398 070912 atualizacao juridica trabalho aula 01

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    SEMANA DE ATUALIZAO JURDICADireito Civil

    Thiago Godoy

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    Slide 2

    DIREITO DO TRABALHO

    Prof. Vlia Bomfim

    [email protected]

    voliabomfim.blogspot.com.br

    www.vbca.com.br

    Tel. 21.2292.9252

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    REQUISITOS DO VNCULO DE EMPREGO:

    a) Pessoalidade;

    b) Subordinao;

    c) Onerosidade;

    d) No-eventualidade;

    e) O empregado no corre o risco doempreendimento.

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    Art. 6o No se distingue entre o trabalho

    realizado no estabelecimento do empregador, oexecutado no domiclio do empregado e orealizado a distncia, desde que estejamcaracterizados os pressupostos da relao deemprego. (Redao dada pela Lei n 12.551, de2011)Pargrafo nico. Os meios telemticos einformatizados de comando, controle esuperviso se equiparam, para fins de

    subordinao jurdica, aos meios pessoais ediretos de comando, controle e superviso dotrabalho alheio. (Includo pela Lei n 12.551, de2011)

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    Antes da tecnologia:

    -Trabalhado externo, trabalho emdomiclio e teletrabalhadores =SUBORDINAO TNUE (leve) pouca ou nenhuma fiscalizao.

    -Art. 62, I da CLT excludos doCaptulo Da Durao do Trabalho

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    TELETRABALHADORES

    Perante a tela do computador eoutros equipamentos modernos -Amauri dentro ou fora, empregadoou no

    Trabalho

    distncia

    Trabalho

    distncia

    Teletrabalhadores

    -Desde que permita ocontato Rod. Pinto

    -Telemtica/informtica Pinho*, Carrion

    -Perifrico, remototelecom./informat

    Joo Hilrio*-Modernas tecnologias

    Alice

    *Pinho Pedreira e Joo Hilrio excepcionalmente dentro da empresa

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    Tempo outrabalhoalm dolimite legalou docontrato

    Trabalho almda jornada

    Tempo disposio

    art. 4 da CLT;

    Horas in itinere;

    Sobreaviso Prontido

    Intervalos noprevistos em lei;

    Compensado

    Tempo disposio

    Intervalo

    noconcedido No compensado

    TRABALHO EXTRAORDINRIO OU ALM DOLIMITE LEGAL OU CONTRATUAL

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    - Art. 4 da CLT

    Art. 4 - Considera-se como de servioefetivo o perodo em que o empregado esteja

    disposio do empregador, aguardando ou

    executando ordens, salvo disposio especial

    expressamente consignada. .

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    SOBREAVISO E PRONTIDO

    Art. 244 da CLT

    Art. 244 - As estradas de ferro podero ter

    empregados extranumerrios de sobreaviso e

    de prontido, para executarem servios

    imprevistos ou para substituies de outros

    empregados que faltem escala organizada.

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    2 - Considera-se de "sobreaviso" o empregadoefetivo, que permanecer em sua prpria casa,

    aguardando a qualquer momento o chamado para

    o servio. Cada escala de "sobreaviso" ser, no

    mximo, de 24 (vinte e quatro) horas. As horas de

    "sobreaviso", para todos os efeitos, sero

    contadas razo de 1/3 (um tero) do salrio

    normal.

    Slide 12

    3 - Considera-se de "prontido" oempregado que ficar nas dependncias da

    Estrada, aguardando ordens. A escala de

    prontido ser, no mximo, de 12 (doze) horas.

    As horas de prontido sero, para todos os

    efeitos, contadas razo de 2/3 (dois teros) do

    salrio-hora normal.

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    Outros casos: .

    - Petroleiro art. 5, pargrafo 1 da Lei 5.811/72= hora extra; .- Aeronauta art. 25, da Lei 7.183/84 = mximo

    12 horas = 1/3 e no pode ultrapassar 2 porsemana ou 8 por ms;

    - art. 26 da Lei 7.183/84 (reserva)= hora normal(local de trabalho);

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    Smula n 428 do TST.

    SOBREAVISO. O uso de aparelho deintercomunicao, a exemplo de BIP, pagerou aparelho celular, pelo empregado, por sis, no caracteriza o regime de sobreaviso,uma vez que o empregado no permanece emsua residncia aguardando, a qualquermomento, convocao para o servio.

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    TERCEIRIZAO

    RESPONSABILIDADE DO TOMADOR PBLICOLei 8666/93:

    -Art. 71. O contratado responsvel pelosencargos trabalhistas, previdencirios, fiscais ecomerciais resultantes da execuo do contrato.

    - 1 A inadimplncia do contratado comreferncia aos encargos trabalhistas, fiscais ecomerciais no transfere Administrao Pblica

    a responsabilidade por seu pagamento, nempoder onerar o objeto do contrato ou restringir aregularizao e o uso das obras e edificaes,inclusive perante o Registro de Imveis.

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    -Primeira corrente:

    -Inconstitucional o pargrafo 1o do art. 71 daLei 8666/93, pois viola o art. 37, 6, que assimdispe:

    As pessoas jurdicas de direito pblico eas de direito privado prestadoras de serviospblicos respondero pelos danos que seusagentes, nessa qualidade, causarem a

    terceiros, assegurado o direito de regressocontra o responsvel nos casos de dolo ouculpa

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    Segunda corrente:

    -Ignora o art. 71, p. 1o da Lei 8666/93 e aplicaos artigos 186, 942 e 947 do CC culpa ineligendo, in contrahendo e in vigilando.

    Terceira corrente (STF):

    -Constitucional a administrao pblicano responde quando fizer regular licitao, naforma da lei;

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    - Constitucional mas, o art. 71, 1, deveguardar sintonia com dispositivos outros daLei 8.666/93, tais como: art. 29, inciso IV, art.55, inciso XIII, 58, III e art 67, caput e 1, osquais impem ao contratado a obrigao demanter, durante a execuo do contrato, todasas condies de habilitao e qualificaoexigidas na licitao, assim como afiscalizao de todas as obrigaes assumidaspelo vencedor da licitao.

    Neste caso, ser possvel a aplicao daculpa in vigilando.

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    ADC 16/DF CONTRA O ART. 71, 1., da Lei8.666/93.

    O STF declarou constitucional:

    Segundo o presidente do STF, isso noimpedir o TST de reconhecer a responsabilidade,com base nos fatos de cada causa. O STF nopode impedir o TST de, base de outras normas,dependendo das causas, reconhecer aresponsabilidade do poder pblico, observou opresidente do Supremo. Ainda conforme o

    ministro, o que o TST tem reconhecido que aomisso culposa da administrao em relao fiscalizao - se a empresa contratada ou noidnea, se paga ou no encargos sociais - geraresponsabilidade da Unio.

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    Sumula 331 V do TST:

    V - Os entes integrantes da AdministraoPblica direta e indireta respondemsubsidiariamente, nas mesmas condies doitem IV, caso evidenciada a sua condutaculposa no cumprimento das obrigaes da Lein. 8.666, de 21.06.1993, especialmente nafiscalizao do cumprimento das obrigaescontratuais e legais da prestadora de serviocomo empregadora. A aludida responsabilidadeno decorre de mero inadimplemento dasobrigaes trabalhistas assumidas pelaempresa regularmente contratada.

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    MOTORISTAEMPREGADO

    Lei 12.619/12

    de 30 abril de 2012

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    Lei 12.619/12

    Aplicao: todo motorista empregado,cuja conduo exija formaoprofissional:

    I - transporte rodovirio depassageiros;

    II - transporte rodovirio de cargas;

    Art. 1, pargrafo nico da Lei12.619/12.

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    JORNADA

    A) Externos - controlados pelo empregador.

    Art. 2o, V, da Lei 12.619/12

    Jornada de trabalho e tempo de direocontrolados de maneira fidedigna peloempregador, que poder valer-se de anotao emdirio de bordo, papeleta ou ficha de trabalhoexterno, nos termos do 3 do art. 74 da CLT, oude meios eletrnicos idneos instalados nosveculos, a critrio do empregador.

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    Art. 235-C: 1o Admite-se a prorrogao da

    jornada de trabalho por at 2 (duas)horas extraordinrias. salvo acordode compensao.

    2o Ser considerado como trabalhoefetivo o tempo que o motoristaestiver disposio do empregador,excludos os intervalos para refeio,repouso, espera e descanso.

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    -Acordo de compensao de jornada satravs de norma coletiva Art. 235-C, 6 daCLT. Possibilidade de 12x36 art. 235-F CLT.

    -Tempo de espera Art. 235 8 da CLT - Soconsideradas tempo de espera as horas queexcederem jornada normal de trabalho domotorista de transporte rodovirio de cargas queficar aguardando para carga ou descarga doveculo no embarcador ou destinatrio ou para

    fiscalizao da mercadoria transportada embarreira fiscais ou alfandegrias, no sendocomputadas como horas extraordinrias.

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    Valor do Tempo de espera

    art. 235-C, 9 da CLT. As horasrelativas ao perodo do tempo deespera sero indenizadas com baseno salrio-hora normal acrescido

    de 30% (trinta por cento).

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    Direito dos motoristas para as

    viagens de longa distncia acimade 24 horas:

    A) I - intervalo mnimo de 30 (trinta)minutos para descanso a cada 4(quatro) horas de tempo ininterruptode direo, podendo ser fracionadoso tempo de direo e o de intervalode descanso, desde que nocompletadas as 4 (quatro) horasininterruptas de direo;

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    B) Repouso dirio que pode ser o prprio leito do

    veculo art. 235-D, III CLT;C) Viagens superiores a 1 semana descansosemanal de 36 (trinta e seis) horas por semanatrabalhada ou frao semanal trabalhada, e seugozo ocorrer no retorno do motorista base(matriz ou filial) ou em seu domiclio, salvo se aempresa oferecer condies adequadas para oefetivo gozo do referido descanso art. 235-E,

    1 e 2 da CLT, podendo serfracionado em dois,um de 30 e as seis horas na mesma semana dodescanso .

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    -Veculo parado fora da sede por mais de

    8h dispensado do trabalho dia pago?-Tempo de espera tempo excedente da

    jornada que o motorista tiver que ficarjunto ao veculo fora da base art. 235, 4CLT.

    -Tempo de espera - tempo parado alm dajornada normal viagens de longa

    durao ou distncia, operaes de cargae descarga e nas fiscalizaes art. 235-E,5o da CLT

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    Tempo de reserva motorista decarga e de passageiro dupla demotoristas em revezamento descansar no veculo em movimento o tempo que excecer a jornada normal= 30% da hora normal (salrio?).

    Motorista em regime de revezamento descanso de 6 horas fora do veculoou no leito da cabine do parado.

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    Art. 235-E 10 CLT. No ser

    considerado como jornada detrabalho nem ensejar o pagamentode qualquer remunerao o perodoem que o motorista ou oajudante ficarem espontaneamenteno veculo usufruindo do intervalo derepouso dirio ou durante o gozo deseus intervalos intrajornadas.

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    Art. 71 5 da CLT: Os intervalos expressos no

    caput e no 1o podero ser fracionados quandocompreendidos entre o trmino da primeira horatrabalhada e o incio da ltima hora trabalhada,desde que previsto em conveno ou acordocoletivo de trabalho, ante a natureza do servio eem virtude das condies especiais do trabalho aque so submetidos estritamente os motoristas,cobradores, fiscalizao de campo e afins nosservios de operao de veculos rodovirios,

    empregados no setor de transporte coletivo depassageiros, mantida a mesma remunerao econcedidos intervalos para descanso menores efracionados ao final de cada viagem, nodescontados da jornada.