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Revista da Bella Vitória

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Legislação para todos

O mês de maio traz uma capa especial para o Primeiro de Maio. Depois de muitos debates, a nova lei para domésticas é uma nova maneira de igualdade de trabalho. Com coloração intensa, crocante por fora e macio por dentro, os macarons com mais de 500 anos de história se espalham pelo Brasil. O fato é que a novidade para os brasileiros é um dos doces mais antigos e tradicionais da França, e o preferido da Rainha Maria Antonieta. Na editoria de decoração trouxemos mais sobre a tendência dos florais. Se antes, as cores limitadas em neutras ou fortes, agora os florais voltam aos poucos

como tendência. Em vários estilos e tamanhos, as estampas deixam o ambiente mais alegre e aconchegante. E que tal transformar a sua experiência de computação pessoal em uma experiência de computação compartilhada? A fabricante de PCs Lenovo mostrou e uma feira em Las Vegas o IdeaCentre Horizon Table PC, o com-putador de mesa com tela de 27 polegadas que pode ser usado por toda a família.

Boa leitura e até a próxima edição!

EdiçãoGrupo Seja Comunicaçã[email protected]

Diretor ExecutivoLeandro [email protected]

JornalismoShayane Servilha - MTb. 68.513/[email protected]

Criação e ArteEric [email protected]

Capa e IlustraçãoShutterstock

AtendimentoLeandro JardimTel.: (11) [email protected]

ColaboradoraMaria [email protected]

Tiragem3.000 Exemplares

A Revista Bella Vitória é uma publi-cação gratuita e mensal. Os artigos assinados não expresam obrigato-riamente a opinião deste veículo, sendo de responsabilidade de seus autores.

Bella Vitória IRua Tuiuti, 39 - Jd. Bela Vista - Sto. André - Tel.: (11) 4468.8770 | 4432.0748Segunda a Domingo - 6h30 às 3h00.

Bella Vitória IIRua Cel. Fernando Prestes, 937 - Vila Assunção - Sto. André - Tel.: (11) 4433.7373Segunda a Domingo - 6h30 às 23h30.

A Bella Vitória apoia e colabora com a Instituição

Amélia Rodrigues

Cinema. Somos tão Jovens conta a emocionante e desafiadora história da transformação de Renato Manfredini Jr. no mito Renato Russo, revelando como um rapaz de Brasília, no final da ditadura, criou canções como Que País é Este? Mú-sica Urbana, Geração Coca-Cola, Eduardo e Mônica e Faroeste Caboclo, verdadeiros hinos da juventude urbana dos anos 80 que continuam a ser cultuadas geração após geração por uma crescente legião de jovens fãs. Elenco: Thiago Mendonça, Marcos Breda, Laila Zaid. Direção: Antônio Carlos da Fon-toura. Classificação: 12 Anos.

SomoS Tão JoVEnS

João BoSCo

Música. Em 2009, João Bosco volta ao estúdio e lan-ça seu primeiro disco de inéditas em seis anos. “Não vou para o céu, mas já não vivo no chão” conta com 13 faixas. Em 2010 “cai na estrada” na turnê de divulgação do mais recente trabalho. Faz vários shows no Brasil e na Europa, sempre com ótima receptividade por parte da crítica e do público. O CD “Senhoras do Amazonas”, gravado com a NDR BIG BAND é lançado na Alemanha. 40 anos de carreira, João Bosco traz músicas de parceiros como Aldir Blanc, Capinam, Abel Silva, seu filho Francisco Bosco e seus clássicos como Corsário, Linha de Passe, Dois Pra Lá Dois Pra Cá e Incompatibilidade de Gênios. No Teatro do Sesc Santo André, rua Tamarutaca, 302, Vila Guiomar. Dia(s) 30 e 31 de maio. Quinta (feriado), às 19h e sexta, às 21h. R$ 32 (inteira).

BrAnCA DE nEVE E oS SETE AnõES

Teatro. Uma rainha que costurava, no inverno, ao lado de uma janela negra Ao lançar o olhar para a neve, picou o dedo com a agulha e três gotas de sangue pingara so-bre a neve, o que a deixou admirada e a fez pensar que, se tivesse uma filha, gostaria que fosse “alva como a neve, rubra como o sangue e negra como o ébano da janela”. O espetáculo tem ainda recursos de gelo seco, telões em 3D,levitações, ilusionismo, explosões , aromas e um sem fim de equipamentos que fazem a plateia ter a sensação de estar dentro do espetáculo o chamado 4D divertindo a toda a família. O teatro será transformado num mundo de fantasia, inspirado nos musicais da Broadway, com di-reção do italiano, Billy Bond, considerado o maior diretor de musicais em atividade no Brasil. Classificação livre. No teatro Municipal de Santo André, Praça IV Centenário, s/n. Centro. Dias 18 e 19 de maio, às 20h.

Cultura

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COMPUTADORCom experiência compartilhada

A fabricante de PCs Lenovo mos-trou em uma feira em Las Vegas o Ide-aCentre Horizon Table PC, o computa-dor de mesa com tela de 27 polegadas que pode ser usado por toda a família. Na divulgação do produto, a compa-nhia anunciou que este é o primeiro PC “interpessoal”, que permite “trans-formar a sua experiência de compu-tação pessoal em uma experiência de computação compartilhada”.

O IdeaCentre é um PC de mesa que pode ser usado por duas ou mais pessoas em qualquer superfície plana. Assim que ele é colocado na horizon-tal, a interface multitouch é automa-ticamente ativada. O aparelho conta com diversos aplicativos projetados para múltiplos usuários, como o clás-sico jogo de tabuleiro Monopoly ou o game de corrida Draw Race 2 HD.

Além de um PC “interpessoal”, o IdeaCentre pode ser instalado como um PC tradicional “tudo em um”, e ser usado com mouse e teclado. O apa-relho tem processador Intel Core i7 e roda Windows 8 e tem tela com re-solução Full HD (1920 x 1080 pixels) e

pesa oito quilos. A máquina é movida a bateria, mas tem somente duas horas de autonomia sem a carga. O PC tem memória de 16 GB e capacidade para até 4 Terabytes de armazenamento em até cinco discos rígidos e um HD externo da Lenovo que pode ser acoplado na parte superior do case. Se quiser criar um “telão” para jogar, o usuário pode acoplar até seis monitores na máquina.

Segundo a marca, o computador deve chegar às lojas no início do verão do hemisfério norte a partir de US$ 1.699. A Lenovo ainda não tem preços sugeridos ou preços estima-dos dos lançamentos para o mercado brasileiro. A companhia ainda começa a dese-nhar seus planos para o Brasil após a compra da CCE. Como a aquisi-ção é recente e envolve diversos segmentos de produtos, se-gundo Reynol-ds, os resulta-dos começarão a aparecer para o mercado em 12 meses.

Tecnologia

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PRAGASingularidade de tradições

Viagens

Com a sua história extensa e lo-calização especial entre o Oriente e o Ocidente, Praga é uma das maiores atrações da Europa Central. Uma sim-biose única de culturas, tradições, esti-los arquitetônicos e um cenário natural aconchegante difícil de encontrar em qualquer outra cidade. Seus 1.215.100 habitantes fazem de Praga uma das menores capitais na Europa.

A origem da cidade de Praga vol-ta até o Paleolítico superior, pois o seu primeiro assentamento urbano tomou forma no século X, quando as tribos eslavas construíram duas fortificações sobre duas colinas opostas, estabele-cendo aí o ponto de controle do pas-so pelo rio Moldava. Essa localização significativa logo transformaria aquele local em um importante cruzamento de trajetos dos povos.

Nestes últimos séculos, a cidade

tem continuado o seu crescimento estreitamente vinculado ao mundo germânico e vienense. Dele provém, em grande medida, a Praga Moderna. Assim, o estilo neo-renascentista pró-prio de importantes edifícios do sécu-lo passado deve-se a arquitetos como Zítek, Schulz, Mocker e Wiehl. O estilo Art Nouveau, união do Jugendstil ale-mão e Art Nouveau vienense dos sé-culos XIX e XX também deixariam seu marco em muitas moradias da Praga dessa época.

A cidade é divida em Cidade Velha (StareMesto), Cidade Pequena (Ma-láStrana), Castelo (Hradcany), Cida-de Nova (Nove Mesto), Vysehrad e a Grande Praga (Velká Praha) são bairros mais conhecidos e visitados que se de-senvolveram em torno do centro his-tórico. Também se destaca com uma identidade própria o bairro Josefov, a

Cidade Judia, com as suas sinagogas, Museu Judaico e o Velho Cemitério Judaico.

A Cidade Velha, com as suas casas e seus edifícios barrocos e góticos cujas fachadas mostram a riqueza de antigas famílias nobres, artesãos e mercado-res foi, desde o século IX, o cenário de intercâmbios comerciais, o centro do mercado. Encontramos aqui, na Praça da Cidade Velha, o relógio astronômico da Câmara Municipal, umas das joias da cidade. Também a Igreja de Sv. Jakub e um dos edifícios góticos mais significa-tivos da cidade, o Templo de Týn. Em uma rua pertinho da praça, encontra-se a casa onde residiu o escritor Franz Ka-fka durante muitos anos. Pelas ruas da Cidade Velha também passeava outra célebre personagem que adorava esta cidade, W.A.Mozart, época na qual Pra-ga foi chamada de Praga Dourada.

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Viagens

A pérola nas águas do rio Moldava é com certeza a Ponte de Carlos, construída no ano de 1357 pelo arquiteto PetrParléř durante o reinado de Carlos IV. O ponte une a Cidade Velha ao bairro Cidade Pequena (MaláStrana), uma zona formosa que se estende aos pés do Castelo de Praga. Nesta parte da cidade encontram-se muitos palácios em vários estilos ar-quitetônicos que são atualmente sedes diplomáticas em sua maioria. Os locais mais visitados são a Igreja de São Nicolau, de estilo barroco e a Igreja de Nossa Senhora da Vitória com o famoso Menino Jesus de Praga.

Um passeio pelo Hradcany, outro bairro nos arredores de hrad (o castelo), encanta com os seus tesouros arquitetô-nicos. A sua praça está rodeada de palácios, sendo o mais importante o palácio Schwarzenberk ou o palácio Sternberk. Um dos lugares mais importantes de peregrinaçăo da Re-pública Tcheca, a Loreta, onde se situam uma igreja, várias capelas e outros edifícios religiosos, encontram-se também neste bairro.

A Cidade Nova, fundada por Carlos IV, abriga numero-sos conventos, mosteiros, igrejas e praças. A maior praça é a Praça Wenceslau, o longo boulevard repleto de restauran-tes, hotéis e lojas onde se celebram múltiplos espetáculos e atividades ao ar livre. Nesta parte de Praga, às margens do rio Moldava (Vltava), encontra-se um destaque da arquitetura contemporânea – o Edifício Dançante, obra dos arquitetos Frank O. Gehry e VladoMilunic, inspirado na saia de cristal de Ginger Rogers. Na colina rio acima, em um bairro chama-do Vysehrad, perto da Cidade Velha, estendem-se os restos da fortaleza bem conservada da época dos séculos XI e XII, quando foi a sede dos príncipes tchecos reinando o país. O local é origem de fábulas com mitos da antiguidade tcheca.

A Grande Praga é composta por vários bairros residenciais e comerciais com casas típicas urbanas das épocas dos dois últimos séculos, lojas, bares e botequins, bem como parques, lojas e outros lugares da vida cotidiana com um sentimento bem tcheco, geralmente com poucas visitas de turistas, em-bora sejam considerados lugares seguros e tranquilos.

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Santo André: Av. Portugal, 1417 - CEP: 09040-011 - Fone: (11) 4436-3131 crissair.com.br twitter.com/crissaireletros facebook.com/crissaireletros youtube.com/crissaireletros

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MACAROnSDoce digno de realeza

Gastronomia

Com coloração intensa, crocante por fora e macio por dentro, os macarons com mais de 500 anos de história se espalham pelo Brasil. São conhecidos também por: mini casadinhos, merenguinho, bolachinha colorida ou mini hamburguinho. O fato é que a novidade para os brasileiros é um dos doces mais antigos e tradicionais da França, e o preferido da Rainha Maria Antonieta. Reza a lenda, que sua invenção é italiana, mas foram os franceses que os trans-formaram em mania mundial.

Considerado predominantemente um doce francês, existe uma disputa pela origem do macaron. Uma das his-tórias mais conhecidas de sua invenção é que os macarons foram criados na Itália, no século XVI, e eram confecciona-dos como biscoitos de amêndoas sem recheios. Eles de-ram as caras na corte francesa apenas em 1533 (200 anos antes de Maria Antonieta), trazidos pelos chefs da Rainha Catarina de Médici para o seu casamento com Henrique II.

Maria Antonieta só entrou no vício anos depois e caiu de amores pelo doce. E devido a sua popularidade, os macarons ficaram conhecidos como “o doce da Rainha”. O filme Maria Antonieta retrata bem essa paixão dela pelo doce. Em diversas cenas vemos os macarons fazendo par-te importante das composições dos cenários. Em entrevis-tas, a diretora do longa, Sofia Copolla, conta que se inspirou nas cores pastéis do doce para harmonizar toda a fotogra-fia e figurinos do filme.

O doce só ficou popular ao final da Revolução Francesa quando duas freiras que guardavam a receita a sete chaves começaram a comercializar a guloseima. Nessa época, o doce ficou conhecido como Souers Macaron (Irmãs Macaron).

Porém, o macarons como conhecemos hoje, que são dois biscoitos com recheio no meio, foram criados no início do século XX, pelo chef francês, Pierre Desfontaines. E, com eles, surgiram uma das mais famosas pâtisseries (padarias francesas especializada em bolos e doces), a Ladurée, que até hoje possui os melhores e mais famosos macarons.

Mas o doce não é simples de ser feito. Eles são consi-derados trabalhosos para se fazer. Atingir a perfeição em textura, cor e forma é um trabalho exaustivo. Segundo os chefs de cozinha, é necessário ter mãos de artesão, paci-ência de monge e disciplina militar, porque se trata de um doce temperamental.

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Gastronomia

Indo bem mais longe com relação a prestigiosas regiões produtores de vi-nhos do planeta e abordando os seus principais aspectos de qualidade dos seus vinhos, este mês começarei a es-crever sobre os vinhos da Nova Zelân-dia que há muito tempo produz vinhos. Mas assim como outros países produ-tores de vinhos do novo mundo, so-mente agora tem ganhado destaque na produção de vinhos finos de alta quali-dade no cenário internacional.

Infelizmente não temos muitos exemplares de vinhos deste grande produtor qualitativo em nosso país, mas o que dispomos no mercado já o sufi-ciente para termos a certeza de que a Nova Zelândia produz um dos melho-res ou talvez o melhor Sauvingon Blanc e Pinot Noir do novo mundo.

Somente no final do século 20, precisamente da década de 1980, este país começou a figurar no cenário in-ternacional de produção de vinhos de qualidade, porém a produção de vinhos começou mesmo no século 19.

Claro que nem sempre os vinhos Neozelandeses foram grandes vinhos complexos e ricos como os de hoje, no começo da história. Tudo começou com a produção de vinhos bem mais simples do que os de hoje. O plantio de varietais (uvas) nobres grande qua-lidade, sobretudo a Suvignon Blanc e

isso aliado a uma evolução na vinifica-ção, melhorou muito a qualidade dos vinhos de todas as regiões, mas uma em especial brilhou ainda mais, esta é a Marlborough.

O trabalho sério de viticultura e vi-nificação, mais o investimento forte de produtores europeus, impulsionaram a produção dos vinhos da Nova Zelândia ao patamar que estão hoje. Vinhos de caráter europeu também são produzi-dos e estes são muito parecidos aos de Bordeaux na França, são vinhos pro-duzidos basicamente com as uvas Ca-

bernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc. Os vinhedos estão situados ba-sicamente nas duas ilhas North Island (Ilha Norte) e South Island (Ilha Sul) e uma pequena parcela de vinhedos si-tua-se na pequena ilha de Waiheke.

∞ Geografia e Solo

Os vinhedos obedecem quase em sua totalidade a plantação em terrenos planos com pequena elevação, isso ajuda muito no cultivo das uvas, pois o manejo no vinhedo pode ser quase que 100% mecanizado, e algumas poucas regiões apresentação orientação norte o que proporciona grande drenagem do solo com maior exposição solar diária.

Os vinhedos situados em terrenos mais íngremes estão na Ilha Sul e os so-los são variados sendo estes uma mescla de argila com areia ou pedregulho, com subsolo vulcânico em algumas regiões específicas.

Nova Zelândia vinícola, continua no próximo capítulo...

Referências bibliográficas: Apostilas do curso pro-fissional da ABS – SP, Atlas Mundial do Vinho, A Biblía do Vinho, Vinho “Joana Simon”.

Rodolfo Chaves é Professor da Associação Brasileira de Sommelier (ABS-SP) e sommelier profissional a mais de 10 anos. É Embaixador dos Vinhos de Bordeaux no Brasil pelo CIVB e colunista da revista Bella Vitória.

nOVA ZELÂnDIA VInÍCOLA

VInHoS Do mêS∞ Brancos: One Tree Chardonnay Hawkes Bay e Grey Walke Sauvignon Blanc Marlborough.∞ Tintos: One Tree Pinot Noir - Central Otago e One Tree Merlot Hawkes Bay.

Por: Rodolfo Chaves*

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Capa

LEGISLAçãOPela igualdade de trabalho

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Antes da PEC

(em R$)

Depois da PEC

(em R$)

Salário médio nas grandes cidades 1.000 1.000

Horas extras (2h por dia) zero 327,27

Vale transporte (para 24 dias)* 144 144

INSS** 200 265,45

FGTS*** zero 106,18

1/12 do 13º salário 83,33 110,61

1/12 do INSS sobre o 13º salário 16,67 22,12

1/12 do 1/3 de férias 27,78 36,87

1/12 de FGTS sobre o 13º salário 0 8,85

1/12 do FGTS sobre o 1/3 de férias 0 2,95

FGTS 40% (em caso de rescisão) salário 0 42,47

FGTS 40% (em caso de rescisão) 13º salário 0 3,54

FGTS 40% (em caso de rescisão) férias 0 1,18

Custo mensal 2.071,49

Custo anual 24.857,88

Diferença em um ano antes e depois da PEC R$ 7.196,52

CuSToS Do TrABALHADor DoméSTICo pArA o EmprEgADor

Capa

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) das Do-mésticas, lei que muda os benefícios da categoria, está em vigor desde abril e ainda gera dúvida e algumas discussões. A nova lei aumenta também as despesas dos patrões. De acordo com cálculos de especialistas, os empregadores que pagam R$ 1.000, o salário médio nas grandes cidades, pas-sarão a ter uma despesa mensal de R$ 2.071,49 com custos que inclui horas extras, FGTS (Fundo de Garantia por Tem-po de Serviço), contribuição ao INSS, vale-transporte, entre outros.

Críticos da PEC das domésticas afirmam que a nova lei poderá gerar inúmeras demissões e aumentar a informali-dade no setor, em razão do aumento dos encargos traba-lhistas, além das dificuldades de fiscalização. Sem condições de manter a antiga empregada doméstica, a nutricionista Juliana Castro optou por contratar duas diaristas e contar com a participação da família dentro de casa. “Fica muito caro manter um empregado. Escolhi ser assim para não ter problemas de trabalho futuramente. Entramos em um acordo e todos vão ajudar, já que agora teremos empregada apenas quatro vezes na semana”, relata.

Segundo o advogado trabalhista Leonardo Macedo, as demissões depois da vigência da lei, seguidas de novas contratações para duas ou mais diaristas serão comuns. “Os benefícios vão deixar o patrão com mais gastos. Será uma prática comum e que merece ser vista com mais cuidado. Muitas empregadas antigas serão demitidas devido a nova lei. Importante ressaltar que a prática não é ilegal”, diz.

Ele ainda salienta a importância de denúncias a sindica-tos e ao Ministério do Trabalho para irregularidades. “A lei é uma traz igualdade de direitos no trabalho para a categoria. Não deve ser burlada. Estamos vivendo um momento de transformação da sociedade. Maio será o mês que a profis-são tem muito a comemorar se a lei for realmente cumpri-da”, diz o advogado.

Ao contrário da nutricionista, a psicóloga Viviane Martins decidiu contratar a doméstica Maria Silva depois de três anos de trabalho. “Foi uma decisão difícil de ser tomada, mas ela fez muito por nós e hoje não vemos nossa vida longe dela. Ela faz muita diferença aqui. Sabemos que vamos ter gasto extra e por isso planejamos a vida financeira para poder ter a

comodidade que temos com o trabalho dela”, avaliou. Para que as demissões não cresçam, o Governo e o Con-

gresso estudam medidas para reduzir o custo da lei das do-mésticas para os patrões. Uma das medidas é diminuir a por-centagem do que é recolhido para a Previdência, que hoje é de 12%. A outra proposta é criar o Simples da Doméstica, que recolhe um único imposto mensal, com alíquota reduzida. O Ministério do Trabalho prevê que a regulamentação dos pontos que ficaram faltando definir na lei deve demorar uns três meses.

* Considerando o transporte ida e volta a R$ 6,00 por dia na cidade de SP** 20% do salário. Não deduzimos a parte do empregado, pois é costume o patrão absorver o custo total *** Valor já considerando as horas extras

Fontes: Direto Contabilidade, Gestão e Consultoria e Granadeiro Guimarães Advogados

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Capa

A diferença entre as duas categorias para efeito de apli-cação das novas regras da emenda que amplia direitos dos empregados domésticos – ainda deve ser tema de ques-tionamentos de patrões e trabalhadores por algum tempo. Para o advogado Leonardo Macedo, há necessidade de criar uma nova legislação para esclarecer de forma mais objetiva as diferenças entre as duas atividades.

Ele conta que a diferenciação é feita por posições dou-trinárias e jurisprudenciais. “Isso pode gerar dúvidas, espe-cialmente com essa nova emenda, que amplia somente os direitos dos empregados domésticos. Os casos são di-

versos e demanda uma apuração para que direitos sejam cumpridos”, diz.

De acordo com a Lei 5.858/1972, empregado doméstico é aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalida-de não lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial. No entanto não há menção ao mínimo de dias que um traba-lhador deve estar em atividade. O que gera dúvidas é o víncu-lo de diaristas que trabalham três vezes por semana em uma residência. “Uma dica é observar se o empregado trabalha em outras residências ou mantém outra atividade. Caso sim, ele é autônomo e não um empregado doméstico”, destaca.

DOMéSTICA x DIARISTA

1 - Salário mínimo: O valor pode variar de Estado para Estado.2 - Jornada de trabalho: Não pode ser superior a 8 horas por dia e 44 horas semanais.3 - Hora extra: O que exceder a jornada estabelecida deverá ser pago como hora extra, desde que a jornada máxima diária seja de 10 horas. 4 - Descanso: Mínimo de uma hora e máximo de duas horas para jornada superior a 6 horas. Para jornadas inferiores, o descanso mínimo é de 15 minutos.

-Empregada doméstica- Babá- Cozinheira- Faxineira- Jardineiro

- Motorista particular- Cuidadora- Mordomo- Governanta- Caseiro, entre outros

5 - Convenções: Reconhecimento de convenções e acordos coletivos de trabalho. 6 - 13º salário: Reconhecido por lei antes da PEC. 7 - Férias anuais remuneradas: Reconhecido por lei ante da PEC. 8 - Vale transporte: Assegurado por lei. 9 - Maternidade e paternidade: Estabilidade de emprego na gravidez, licença à gestante e no caso de licença-paternidade com direito a cinco dias. 10 - Folga obrigatória: Em feriados civis e religiosos.

• FGTS: 8% sobre a remuneração. Falta definir o modelo de pagamento. • Demissão sem justa causa falta definir se a multa será de 40% do FGTS.• Seguro-desemprego: Serão cinco parcelas, mas falta publicação da regra.• Creche e pré-escola para filhos de até 5 anos falta definir quando será validada.

• Salário-família pago ao dependente precisa de definição da Previdência.• Seguro contra acidente do trabalho precisa de definição da Previdência. • Adicional noturno de 20% sobre a hora trabalhada das 22h às 5h. Falta definir em que situação será computado para trabalhadores que dormem no trabalho.

SÁLARIO MÍNIMO01 | DESCANSO04 | FÉRIAS ANUAIS

REMUNERADAS07 | FOLGAOBRIGATÓRIA10JORNADA DE

TRABALHO02 | CONVEÇÕES05 | VALE TRANSPORTE08 |13° SÁLARIO06 | MATERNIDADE

E PATERNIDADE09 |

DIREITOS JÁ ASSEGURADOS POR LEIQUE JÁ DEVEM SER CUMPRIDOS

PROFISSIONAISSERÃO BENEFICIADOS

LEGISLAÇÃOPELA NOVA

DIREITOS QUE PRECISAM DE REGULAMENTAÇÃOSÓ VALEM DEPOIS QUE AS DECISÕES FOREM PUBLICADAS

HORA EXTRA03 |

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FLORESPara que te quero

Se antes, as cores limitadas em neutras ou fortes, agora os florais voltam aos poucos como tendência. Na decora-ção não é diferente. Em vários estilos e tamanhos, as es-tampas deixam o ambiente mais alegre e aconchegante. “É uma forma de estar em contato com a natureza, mesmo sendo um motivo estático. Essas estampas dão um tom mais familiar para a casa”, fala a administradora Roseli da Rocha.

Apesar de serem pouco usadas nos projetos da arquite-ta Leila Nucci, os motivos florais são usados apenas em de-talhes. “Uma casa toda decorada com estampa floral dá um caráter mais antigo e fica carregado. Por isso, o aconse-lhável é usar em detalhes até mesmo em uma decoração mais moderna. Então eleja um objeto para colocar um tipo de estampa e o restante use cores neutras”, recomenda.

Para a decoradora, os florais são bem utilizados nos quartos, principalmente, de casal. “Um adesivo de parede com flores deixa o ambiente romântico e acolhedor. Um jogo de cama cai muito bem as estampas florais. Prefira cores candy, pois elas não cansam tão facilmente e não precisam ser mudadas depois que passar a estação.”

Na sala, por exemplo, Leila recomenda a estampa nas almofadas ou tapetes. “Como é tendência de moda colo-que capas nas poltronas, sofás e cadeiras porque se enjoar pode ser trocada. O floral bem colorido em uma única pol-trona dá destaque para a sala e não corre o risco de enjoar. O tapete de centro também é uma boa opção. É impor-tante lembrar que tons escuros diminuem o ambiente e os claros aumentam.”

Na cozinha ou banheiro, como os objetos são mais fi-xos, utilize opte por componentes que possam ser subs-tituídos e não tenham tanto gasto. “Toalhas, panos, porta

sabonete, e até um sabonete desenhado com motivos flo-rais. Nesses dois espaços o melhor é investir em objetos que sejam simples”, fala.

Além das estampas, ela lembra que as flores naturais são bem-vindas para compor a decoração. “A primavera nos dá mais opções, então prefira as naturais. Arranjos ficam bem em qualquer parte da casa. Somente na cozinha utilize pe-quenos vasos, com violetas ou pequenas folhagens”, conta.

Decoração

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Beleza

Com nova tendência de corte e cor, a troca da estação é uma boa opção para quem quer mudar o visual. Para o inverno deste ano a palavra chave é naturalidade. Dominan-te no nosso país, os cabelos em tons escuros estão em alta para essa temporada. “Apostar em penteados simples, como coque, cabelo semi solto ou um rabo de cavalo, fazem toda diferença no visual”, fala o personal hair Wagner Mendonça. Há 25 anos na área, ele trouxe algumas dicas para o seu cabelo ficar na moda.

• Franja, símbolo femininoA opção é para este inverno é uma franja lateral que

valoriza mais o rosto da mulher. Ela cai bem para cabelos cumpridos e longos. Para as mulheres de cabelo crespo ou ondulado o corte não é recomendado.

• Medianos, o curinga Nem muito curto e nem muito longo. Fáceis de manter

e modelar, os cortes médios são sinônimos de praticidade.

Lisos, ondulados e volumosos, o corte mediano é curinga para todos os tipos de cabelo e, normalmente, para todo tipo de rosto. Os cortes podem ser tanto repicados quanto retos.

• Cores para esquentarAs cores surgem mais quentes. Tons em chocolate e

avelã estão em alta, além de serem mais fáceis de manter. Os cabelos castanhos naturais podem optar por luzes em tons de loiro escuro. As loiras que não largam mão dos fios claros podem optar por luzes mais escuras em tons acobre-ados, por exemplo. O loiro cinza também é uma forma de escurecer sem largar mão do loiro.

• Mantenha a corOs cabelos com tinturas devem ter cuidados básicos

para manter a cor. Por isso, invista em uma máscara de hi-dratação uma vez na semana. Mesmo no frio, utilize protetor solar (leave-in) todos os dias nas madeixas. Não esqueça de retocar a coloração de 25 a 30 dias.

CABELOSCom naturalidade

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Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística) revelam que a população engordou nos últimos anos. A parcela de brasileiros acima do peso passou de 28,7% para 48% nos últimos 10 anos. “O mercado plus size cresceu não só para atender uma demanda reprimida, mas também porque o perfil do brasileiro mudou. As lojas estão se enquadrando a esta nova demanda e criando coleções modernas para rou-pas de tamanhos grandes”, diz a consultora de moda Mariana Guimarães.

E o preto básico deixou de ser a única opção para os ma-nequins maiores. A consultora de moda Mariana Guimarães aconselha um visual colorido para dia e noite. “Cores escuras são boas companheiras e ótimas para disfarçar o volume. En-tão, aposte em peças bases, que tenham cores escuras, e com-bine com peças de cores claras e vivas. Tons em roxo, azul, rosa, verde e nude estarão em alta nas próximas estações”, conta.

E quem pensa que as estampas estão fora do guarda-roupa dos mais cheinhos, está enganado. “O ideal é dar preferência para estampas menores, porque a possibilidade de criar volu-me é menor. No caso das listras, o recomendado são as verti-cais, pois alongam a silhueta. As horizontais podem ser usadas em detalhes, como mangas e golas. As estampas de animais também podem ser usadas a vontade.”

Mariana também recomenda dispensar as alças no guarda--roupa dos tamanhos GG. “Elas marcam os braços e eviden-ciam as gordurinhas. Os formatos largos dão mais segurança e sustentação ao seio, por exemplo. O tomara que caia também não ficam bem para as mais cheinhas. Quanto ao decote, para quem tem busto grande, escolha modelos quadrados. E para seios médios, está livre para usar o decote em “V”. Esses dois tipos, direcionam o olhar para o colo e rosto, tirando o foco da barriga”, finaliza.

PLUS SIZEO momento em alta

Moda

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ORTODOnTIAna melhora da estética facial

Ortodontia é a especialidade odonto-lógica que corrige a posição dos dentes e dos ossos maxilares. Dentes tortos ou que não se encaixam corretamente além de prejudicar a aparência do paciente podem causar vários problemas bucais e até dores de cabeça ou nos ombros.

O tratamento ortodôntico elimina es-ses riscos e melhora a estética facial. O especialista dessa área é chamado orto-dontista. O dentista pode determinar se o paciente tem necessidade de tratamento ortodôntico. O diagnóstico inclui históri-co médico e dentário completo, exame clínico, moldes de gesso dos dentes e ra-diografias.

Os casos mais comuns de problemas ortodônticos são:

• Sobremordida: os dentes anterio-res superiores recobrem quase 100% dos dentes inferiores, conferindo um sorriso desagradável e problemas mastigatórios. Os dentes inferiores podem até tocar o palato ou a gengiva do arco superior.

• Mordida cruzada anterior: a arcada inferior está projetada muito à frente ou a arcada superior muito atrás.

• Mordida cruzada: a arcada superior não fica ligeiramente à frente da inferior. Os dentes frontais de cima tocam os de baixo.

• Mordida aberta: fica espaço na mordida dos dentes anteriores ou laterais quando os dentes posteriores se juntam.

• Desvio de linha mediana: o centro da arcada superior não se alinha com o centro da arcada inferior.

• Diástema: falhas ou espaços entre os dentes como resultado de dentes au-sentes ou dentes que não preenchem a boca.

• Apinhamento: quando há dentes demais para uma arcada dentária pe-quena.

O tratamento ortodôntico é feito por meio de aparelhos fixos ou móveis (de acordo com o problema), que são utiliza-dos para movimentar os dentes, retrair os músculos e alterar o crescimento man-dibular. Esses aparelhos imprimem leve pressão nos dentes e nos ossos maxilares para ajustá-los.

Atualmente, os aparelhos fixos são bem mais discretos e há, inclusive, téc-

nicas que os deixam praticamente invi-síveis. Consulte seu dentista, veja se está tudo bem com a sua boca e, no caso de necessidade, peça para seu ortodontista apresentar novas opções de aparelho. Os valores, que antigamente assustavam, hoje são praticamente irrisórios diante de todo o benefício que o tratamento orto-dôntico pode proporcionar.

*Glauber Coltri Guerreiro é diretor clínico da Titanium Odontologia

Saúde

Por: Glauber Coltri Guerreiro*

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FEIJãO TROPEIROO bom do sertanejo

Bellas Receitas

O mês de maio nos leva há celebrar um dia muito especial destinado de maneira única e exclusiva para as genitoras da vida. Por este motivo, não poderíamos deixá-las de fora. Então antes de decidirmos a receita deste mês, pergun-tamos para as mães que trabalham na Bella Vitória, qual o prato que elas gostariam de saborear no Dia das Mães. E o preferido das mães Bella Vitória foi uma receita sertaneja, cheia de sabor: O Feijão Tropeiro!

rECEITA

Elaborado por: Suelen Leão de BritoExecutado por: Eudete Pereira & Cícero Oliveira

Ingredientes

150g feijão branco450 ml de água para o cozimento150g bacon150g calabresa1 colher (sobremesa) óleo vegetal2 ovos inteiros2 colheres de (sobremesa) manteiga (para o ovos e para a farofa)1 xícara (chá) farofa de flocos de milho3 folhas médias de couve manteiga (cortada bem fininha)¼ unidade pimentão verde¼ unidade pimentão vermelho¼ unidade pimentão amarelo2 unidades de tomate sem sementes100 gramas de manteiga1 unidade pequena de cebola1 dente de alho1 colher (chá) de óleo vegetal2 colheres (sopa) de coentro picado150g de queijo coalho picado em cubos pequenosSal a gosto

modo de preparo

• Pré-Preparo do Feijão Branco: Realize o remolho do fei-jão deixando de molho em um recipiente com água suficiente para cobri-lo. Leve ao fogo médio até iniciar a pressão aguarde mais 20 minutos. Escorra o caldo e reserve.

• Pré-Preparo Calabresa e Bacon: Frite a calabresa e o ba-con em uma frigideira com o óleo vegetal por aproximada-mente 4 minutos. Reserve.

• Pré-Preparo dos Ovos: Em uma frigideira aqueça 1 colher (sobremesa) da manteiga e adicione os ovos mexa até fritá--los. Reserve.

• Pré-Preparo da Farofa: Em uma panela adicione 1 colher (sobremesa) de manteiga deixe aquecer em seguida coloque a farofa de flocos de milho e a couve manteiga, misture até obter uma farofa homogênea. Reserve.

• Preparo Feijão Tropeiro: Refogue em uma panela grande os pimentões e o tomate nos 100 gramas de manteiga por aproximadamente 5 minutos. Em seguida adicione o feijão branco escorrido, o alho e a cebola refogados em uma 1 co-lher (chá) de óleo, acrescente a calabresa e o bacon, os ovos mexidos e a farofa com couve, misture bem estes ingredientes e adicione o queijo coalho e o coentro por último acrescente o sal a gosto, misture por mais 1 minuto. Retire do fogo e sirva ainda quente.

Bom Apetite!

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BMW ActiveHybrid 3Tecnologia de ponta

Em simultâneo com a apresentação da nova geração Série 3, a BMW divulgou as primeiras imagens e informações ofi-ciais do ActiveHybrid 3, a versão híbrida do novo Série 3. Este híbrido tem a força de 306 cavalos e um binário de 400 Nm entre as 1200 e as 5000 rpm, com um motor eléctrico de 55 cavalos e uma cai-xa automática de 8 velocidades e por um chassis que mesmo com o peso extra das baterias, continua a ser super com-petente e equilibrado.

Acoplado a uma transmissão auto-mática de oito velocidades, promete um consumo médio de 6,4 litros aos cem, uma redução de consumo na ordem dos 12,5% em relação a berlinas de igual potência. Tal como no ActiveHybrid 5, o sistema híbrido permitirá ao quarto mo-delo híbrido da marca alemã percorrer, em modo cem por cento eléctrico, cerca de quatro quilômetros a uma velocidade de até 35 km/h.

As baterias de íon de lítio que ali-mentam o motor elétrico ficam alojadas

na parte traseira do carro (sob o porta--malas). A recarga é efetuada pelo bloco a explosão e os freios regenerativos, que aproveitam a energia cinética gerada nas frenagens. Segundo a BMW, o consumo médio do ActiveHybrid 3 é de 16,9 km/litro, razoável para um híbrido, mas ganha (muito) se compararado a alguns carros pupulares nacionais. Caso acabe a gasoli-na, a carga das baterias garantem apenas 4 km de autonomia com a velocidade máxima de 70 km/h.

Para o tornar ainda mais eficiente e econômico a marca alemã incluiu o sis-tema EcoPro, que tem um botão coloca-do na consola central junto à alavanca da caixa. Quando o programa liga aparecem muitas informações em gráficos que mostram quanto o condutor conseguiu poupar. Além disso, ainda oferece conse-lhos de condução para poupar combus-tível e também perceber até que ponto está a usar o motor elétrico.

O preço da novidade ainda não foi di-vulgado pela BMW, mas obviamente fica-

rá acima do cobrado na versão 335i, que atualmente é oferecida por R$ 294.950. Com isso, é de se esperar valores próxi-mos a R$ 350 mil, já que no Brasil não há incentivos por parte do governo para car-ros ecologicamente corretos, como exis-te na Europa, por exemplo, onde o BMW Active Hybrid 3 é oferecido por 39.800 euros (cerca de 3 mil euros a menos que o 335i).

Motors

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terminavam ao pôr-do-sol. Eram segui-dos por tratamento aos feridos e gran-des festas e banquetes. Porém, essa era de justas e torneios chegou ao fim após a morte de Henrique II, da França, pe-rante sua própria corte, tendo o próprio Papa proibido sua continuação. Daí em diante, não se veria mais lanças, espadas e cavalos nos campos de batalha.

Com isso, a esgrima perdeu sua ca-racterística bélica, ficando restrita ao ca-ráter esportivo. Todavia, ainda persistiam os duelos, moda naquela época, mas que foram extintos no início do século XIX. Portanto, a ferida, que antes deter-minava o vencedor, foi substituída pelo árbitro, tornando necessário o toque com bastante nitidez e clareza de mo-vimentos. Com isso, a esgrima se tor-nou mais acadêmica, sendo a agilidade e a velocidade, fatores antes primordiais para a sobrevivência, relegadas a um segundo plano, nessa nova esgrima de desporto, estática e sofisticada.

Em 1896, a esgrima foi introduzi-da nos Jogos Olímpicos de Atenas, sendo, até os dias atuais, um esporte olímpico. Em 1913, surgiram as regras internacionais de esgrima, alcançado, enfim, seus objetivos atuais: a educa-ção física e mental de seus praticantes. Em 1936, nos Jogos Olímpicos de Ber-lim, surgiu o primeiro aparelho elétri-co de esgrima para a arma de espada, eliminando, dessa forma, a antiga vo-tação dos juízes sobre a materialidade do toque nessa arma.

Aumento da força, da agilidade, da capacidade de raciocínio e de concen-tração. Estes são só alguns dos muitos benefícios que a esgrima oferece a quem opta pela prática deste tipo de esporte. Com movimentos rápidos e precisos, a esgrima é perfeita para quem busca aliar a preparo físico à saúde mental.

Inicialmente, a esgrima era utilizada para caça e sobrevivência. Entretanto, com a evolução das armas e da hu-manidade, passou a se tornar arma de combate, sendo abolida com o surgi-mento das armas de fogo. Atualmente, existe apenas a esgrima esportiva, que é dividida em três diferentes tipos de ar-mas: espada, florete e sabre, represen-tando os antigos armamentos utilizados em combate e treino.

Da pré-história ao século XVI, estão os primeiros relatos de esgrima em do-cumentos egípcios, apresentando uma esgrima de impacto, onde eram utiliza-das armas de percussão. Este foi o em-prego dado às armas brancas por muito tempo, até que o já decadente Império Romano foi invadido pelos hunos, em 450 d.C., o que modificou o uso do ar-mamento e iniciou o emprego do ca-valo, com arqueiros constituindo a elite guerreira nos campos de batalha.

Os três séculos seguintes vieram a caracterizar bem esse novo período. Por volta de 1560, os exercícios entre cava-leiros eram bastante comuns, os senho-res e seus súditos iam a outras vilas para torneios, que começavam pela manhã e

TOUCHé! O poder da esgrima

Esporte

rEgrAS E ponTuAçõES

Cada arma da esgrima possui sua regra, zona de pontuação e forma de toque, sendo que, na espada e no florete, o toque só pode ser de ponta e, no sabre, com a ponta, o corte e o contra-corte.

A pista de esgrima possui 14 metros de comprimento e dois metros de largura; os pontos são indicados por duas lâmpadas que existem no aparelho marcador de toques, uma verde e outra vermelha, acendendo sempre do lado do atleta que realizou o toque, fazendo com que este receba um ponto.

Atualmente, as competições de esgrima são disputadas em duas fases: uma classificatória, onde os atletas são divididos em grupos e todos do grupo jogam entre si até um deles marcar cinco toques, no tempo máximo de três minutos; e uma eliminatória, que é disputada até quinze pontos, em três tempos de três minutos, com um minuto de repouso entre eles.

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CUIDADOCom os pets no frio

Pets

FIQuE ATEnTo

∞ Evite banhos em dias muito frios e diminua a frequência de banhos no inverno.∞ Mantenha a pelagem do animal mais comprida no inverno, evitando tosas muito baixas.∞ Coloque roupa no cão de pelagem curta, caso ele sinta muito do frio. ∞ Vacine o animal anualmente contra a traqueobronquite, se ele frequenta locais com outros animais, como por exemplo pet shops e hotéis. ∞ Quando der banho em seu animal, use água morna e seque-o bem. Não deixe que ele saia na rua, no mínimo por 30 minutos após o banho. ∞ Leve o animal para passear nos horários mais quentes do dia. ∞ Aumente em 20 a 30% o alimento do seu cão/gato no inverno. ∞ No caso de peixes, regule a temperatura da água e cheque sempre se o termostato está funcionando corretamente. Cubra a gaiola das aves à noite e deixe-as longe de correntes de ar.

Para gatos, o nome do perigo é rinotraqueíte. A transmis-são se dá por via respiratória, sempre entre seres da mes-ma espécie. “Os pets apresentam tosse seca, como se fosse engasgar, nariz escorrendo, infecção ocular, falta de apetite. O tratamento é simples, estruturado em analgésicos e anti--inflamatórios”, diz o veterinário.

Os animais, assim como nós, também têm frio. Mas, en-quanto o homem usa roupa quente para se proteger do frio, os animais têm outras defesas, como a camada espessa de gordura, pêlos ou penas isolantes. Os mais afetados são os de pelagem curta. Algumas raças, como o Husky Siberiano e o São Bernardo, possuem características que os fazem mais resistentes ao frio. Podemos observar que no frio, algumas doenças aparecem com maior frequência. Por isso, deve-mos preparar nossos animais para os dias mais frios.

Os pelos são a proteção natural dos animais e contri-buem para que os bichos sintam menos os efeitos do frio. Mas para os animais, a tosa é uma questão de saúde, mesmo com as temperaturas baixas, deve ser feita como em qual-quer outra estação do ano. “A roupa ajuda o animal sentir menos frio quando está tosado, mas não deixar a veste por semanas. O animal pode ter focos de bactérias e pelos em-baraçados”, diz o veterinário André Mathias Buzzeo.

Além das doenças respiratórias, os animais idosos com problemas osteoarticulares como artrose, calcificações na coluna ou hérnia de disco, passam a sentir mais dor quando expostos a baixas temperaturas. Por isso é necessário que estejam protegidos do frio. Outra dica é providenciar uma casinha, caso ele viva em um quintal, ou deixe-o preso num local abrigado como garagem, lavanderia, ou mesmo dentro de casa, quando a temperatura estiver muito baixa.

Esses cuidados são importantes para que os cães não contraiam doenças. No mundo canino, ela é chamada de traqueobronquite infecciosa canina (ou tosse dos canis).

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no concreto e comprometem sua segurança.Atualmente impermeabilizantes a base de asfalto não

são mais utilizados e entram em cena aqueles que além de garantir estanqueidade, são certificados para não con-taminarem nem transferirem cheiro para água, são agentes facilitadores de limpeza e lavagem e que proporcionam bom acabamento e estética para o reservatório, acrescenta o engenheiro.

Declarado pela ONU como “Ano Internacional pela Co-operação da Água”, vale a pena começar 2013 conferindo como está a conservação da sua caixa d’água.

Amplamente divulgado pela mídia, é de conhecimento público diversos cuidados que devemos ter com a quali-dade da água consumida em nossas casas, condomínios e empresas. Dentre eles, a manutenção e limpeza dos reser-vatórios são os fatores mais importantes para garantir esse consumo com segurança.

Quando passamos a falar em condomínios residenciais, esses cuidados são ainda maiores. A preocupação do sín-dico é explicada pela responsabilidade de garantir água de qualidade para as diversas famílias que são abastecidas por um único reservatório, que geralmente é localizado no alto do edifício e construído em concreto armado.

Por isso, além da limpeza e desinfecção do reservató-rio que devem ser feitas periodicamente, recomenda-se o cuidado com a sua impermeabilização, já que vazamentos e infiltrações podem atacar o concreto externamente ge-rando problemas estruturais, ou até internamente contami-nando a água.

Conforme explica o Engenheiro Civil Henrique Bitu da Casa das Mantas, os cuidados devem começar pela imper-meabilização da laje de cobertura dos reservatórios, a fim de se evitar que a água da chuva infiltre pelo concreto e se misture com a água potável.

Em relação à área interna do reservatório, o erro mais comum praticado pelos condomínios é não impermeabi-lizar o teto do reservatório, já que a evaporação dá água clorada libera gases que atacam o aço estrutural existente

FICA A DICACuidados com a água

Artigo

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