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Ano II • Edição 14 • Maio/2012

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Especial noivas

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Ano II • Edição 14 • Maio/2012

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2 Jornal Design | Serra vida

Maio é sempre um mês mágico que lembra, inevitavelmente, as noivas - sonho de (quase) todas as mulheres. O cuidado em pensar dos mínimos detalhes, a emoção de cada momento, a alegria de reunir todas aquelas pessoas que te fazem bem e que torcem pela sua felicidade. Enfim para explicar melhor esta sensação de ser noiva, convidamos Carine Reis para nos contar detalhes de sua recente união com Adriano Salton, bem como a importância de uma cerimonialista para condução desta data tão especial, sem esquecer nenhum detalhe.

Aproveitando este tema tão comentado neste mês – o casamento, preparamos uma pauta muito interessante com a terapeuta de casais Bernadete Dallonder que nos conta um pouco sobre a arte de conviver, dicas de como manter um relacionamento saudável, apesar do estresse constante dos dias atuais.

Para os futuros casais ou aqueles que procuram uma renovação de seu lar, contamos também com as novidades do iSaloni através de nossos colunistas que estiveram em Milão buscando novidades, inovação, design e sofisticação afim de atender as necessidades mais exigentes de nossa região. Além de uma entrevista exclusiva com o renomado arquiteto Luiz Eduardo Indio da Costa que esteve em Bento Gonçalves transmitindo um pouco de seu conhecimento e experiência para mais de 130 profissionais especificadores.

Silvana AibelSilvia Perusso

A noiva desta edição, Bruna Tubiana veste os

modelos da Ycastelie Noivas, Calçados Horos e Acessórios Mel de Assis. A produção ficou por conta de Iva Vivan e make Andreia Giovanella by Iva Espaço da Beleza.

O noivo, Leonardo Scopel veste modelos da Huomem Moda Masculina e encena com a motocicleta estilo custom da Motolife Honda, Bento Gonçalves.

O cenário magico do ensaio foi o Armazém Vivatto, localizado no Vale dos Vinhedos, e fotografado por Zeto Teloken.

Realização: S&S Editora LtdaCoordenação: Silvia Perusso | Silvana AibelEquipe: Dirce Heuser e Camila Cervieri Diagramação: Berrô Design de IdeiasJornalista Responsável: Marlove dos SantosREG. 6668/28/57Abrangência: Bento Gonçalves | Garibaldi | Carlos BarbosaCirculação Dirigida: Vida | Casa | EstiloContato: 54 2621 3134 | [email protected]

O Jornal Design | Serra não se responsabiliza por artigos assinados.

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Editorial

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Nos contos infantis há sempre uma donzela à espera do príncipe encantado, que chega montado no seu ca-valo branco. Todos nós, homens e mulheres, sonhamos encontrar a pessoa perfeita, alguém que nos comple-te e com ela possamos ter uma vida plena e feliz para sempre. Infelizmente, esse alguém não é real, ou me-lhor, é real e passível de defeitos e imperfeições.

Os problemas entre os casais começam no momen-to em que não existe a aceitação do outro como ele é mesmo, ou seja, quando começamos a exigir do outro aquilo que nós queremos sem perguntar se ele quer ou não, se ele está ou não disposto a fazer o que quere-mos. A tarefa de tentar transformar a pessoa real na ide-alizada traz conflitos e sofrimentos, começam as brigas, as chantagens, as confusões e mal entendidos.

É possível viver bem com as diferenças, aprender e

fazer delas uma fonte de crescimento e de amadureci-mento.

A famosa DR (discutir a relação) pode até assustar muita gente, mas é o caminho para acertar as diferen-ças e aprender a conviver em parceria com alguém di-ferente de nós. O objetivo da DR é chegar a um acordo que seja bom para ambas as partes e não para ver quem tem razão. No começo era “tudo de bom”. Quantas ve-zes você já ouviu alguém casado dizer isso? Nunca é completamente natural a convivência com uma pessoa do sexo oposto, cheia de experiências e valores dife-rentes do seu. Tudo depende de você se preparar para não se decepcionar mais tarde.

Confira algumas dicas para preservar a sua relação antes ou depois do casamento:

• Aprenda a falar dos seus sentimentos de forma clara e com a certeza de que o outro vai enten-der;

• Estabeleça os limites. O ideal é colocar os pin-gos nos “is” o quanto antes;

• Alimente a relação com carinho, conversa e brincadeiras;

• Manter o bom humor é fundamental;• Perdoe;• Tirem um tempo para vocês;• Converse, converse, converse...

O sucesso do casamento depende dos dois!

Jaqueline BarrettiPsicóloga, especialista em psicoterapia psicanalítica para adultos, adolescentes e terapeuta sexual

Felizes para sempre

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Muitos são os preparativos para o tão sonhado dia: o casamento, que iniciam desde a escolha do vestido, dos convidados, da igreja, do salão de festas, da lua de mel e de uma infindável lista escolhida com muito amor nos mínimos detalhes. Porém, antes de todos esses pre-parativos é necessário que exista uma escolha sincera de renúncia, onde muito é deixado de lado e a esco-lha passa a ser selada por um novo projeto: a constru-ção de uma vida a dois. Neste próximo passo somada à bagagem genética, cada um dos cônjuges leva con-sigo uma história emocional e psicológica, pautada nas origens familiares, nas crenças, nos valores éticos e pessoais, norteadores da nova estrutura que irá se constituir. Também nessa nova vida a dois, iniciada muito antes da troca de alianças, ainda no namoro, se fazem necessários a preservação de espaços que favoreçam a expressão da individualidade, como por

exemplo, momentos vividos com amigos. Importante considerar uma adequada dose de respeito e maturi-dade, evitando ciúmes e discussões desnecessárias, preservando ainda mais a admiração do parceiro.

Num casamento saudável, importante que cada um possa trazer a tona muito além da intimidade física, a intimidade emocional/psicológica, evitando quanto possível o uso de máscaras, propiciando que as diferenças possam ser expressas com confiança e com o tempo minimizadas. A nova etapa é re-cheada de encontros e desencontros, que precisam de trocas e partilha, a fim de buscar apoio um no outro, especialmente nos momentos de crise, marcados por desempregos, doenças, perdas, que fazem parte de cada novo ciclo vital. Em contrapartida, a vida a dois traz esperança, realização de sonhos e projetos, a pos-sibilidade de uma nova família traduzida na chegada

de um bebê, enfim, expectativas que bem conduzi-dos traduzem de forma harmoniosa o quanto o casal aposta na instituição familiar.

Enfim, todo casal precisa para manter-se saudável, de cuidados com a saúde física e sexual, que envolve uma boa dose de auto-estima e amor próprio. O equilíbrio e planejamento quanto aos investimen-tos financeiros, visando a segurança e o bem estar social. Cuidados com a saúde emocional/psicológica, que denunciam mudanças especialmente de compor-tamento e humor, de sentimentos e emoções. Final-mente, o cuidado que o casal precisa ter com a es-piritualidade, preservando e valorizando momentos de reflexão, que tem o papel de serem integradores tais como o diálogo, a paciência, a renúncia, o perdão e muito amor.

Bernardete Miazzi Dall’Onder Psicóloga Clínica e OrganizacionalEspecialista em Terapia de Casal e Família

O tão sonhado dia: um novo recomeço

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Mães que trabalhamsão mais saudáveis

Mulheres que são mães e que têm uma vida profis-sional são mais saudáveis do que mães que não tra-balham. De acordo com um novo estudo, mães com empregos têm menos chances de terem depressão e apresentam melhor saúde, de uma forma geral, quando comparadas a mães que ficam em casa.

De acordo com os pesquisadores, os danos à saúde das mulheres que ficam em casa com seus filhos po-dem ocorrer porque elas são mais socialmente isoladas, o que aumenta os riscos de depressão. Essas mulheres podem também sofrer mais estresse, por passarem muito tempo em casa com as crianças. As diferenças entre a saúde desses dois estilos de maternidade são significativas apenas para mulheres que têm filhos pe-quenos. Quando eles passam a frequentar a escola, a saúde das mães que ficam em casa se iguala à das mães trabalhadoras, já que quando os filhos começam a ir às aulas as mulheres se estressam menos.

Ter filhos pode turbinar o cérebro

Um estudo do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos sugere que as novas mamães apre-sentam modificações no cérebro que podem ajudá-las a enfrentar essa nova fase da vida. Avaliando imagens de exames de ressonância magnética do cérebro de 19 mulheres que tiveram filhos, os cientistas descobriram que o cérebro das “mães de primeira viagem” tem um aumento significativo de volume em áreas associadas à motivação materna, ao processamento das emoções, à integração sensorial e a razão e julgamento.

A comparação das imagens retiradas do cérebro das novas mães de duas a quatro semanas e de três a qua-tro meses após o nascimento mostrou que a massa cin-zenta havia crescido um pouco - mas significativamente - em diversas regiões do cérebro. E aquelas que classi-ficavam seu bebê como especiais, bonitos, ideais e per-

feitos eram mais propensas a desenvolver mais a região central do cérebro do que as mães “menos corujas”.

Segundo os cientistas, mudanças hormonais após o nascimento e o estímulo sensorial do contato com o bebê podem ser os fatores responsáveis pelo desen-volvimento em algumas áreas do cérebro dos adultos - o que permite que as novas mães “orquestrem um novo e maior repertório de comportamentos interativos com-plexos com os bebês”.

“A motivação para cuidar de um bebê e os traços característicos da maternidade podem ser menos uma resposta instintiva e mais um resultado da construção ativa do cérebro”, escreveu o neurocientista Craig Kins-ley, em editorial da revista Behavioral Neuroscience, onde o estudo foi publicado.

Ana Cláudia XavierBlog da Boa Saúde

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Luiz Eduardo Indio da CostaEntrevista com um dos arquitetos mais conceituados do Brasil.

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No mês de abril, mais de 130 profissionais puderam conferir a palestra proferida por um dos arquitetos mais conceituados do país: Luiz Eduardo Indio da Costa.

O Jornal Design Serra, recebeu o arquiteto para um bate papo exclusivo. Indio da Costa é gaúcho, radicado em Petrópolis, Rio de Janeiro, formou-se como arquite-to pela UFRJ e iniciou as atividades em 1962, quando montou seu próprio escritório.

O sobrenome forte, também acompanha o filho Guto Indio da Costa, que desde 1996 atua junto ao pai na empresa, que conta com uma estrutura interdisciplinar.

A Indio da Costa A.U.D.T. (sigla que indica suas qua-tro áreas de atuação: Arquitetura, Urbanismo, Design e Transporte), acumula prêmios e cases de sucesso.

Indio da Costa foi o primeiro arquiteto a receber o prêmio Comenda Niemeyer, em 2006, do Instituto de Arquitetos do Brasil e acumula uma experiência úni-ca, além de uma visão ímpar sobre as disciplinas que cercam o universo da arquitetura. Confira aqui, com exclusividade, um pouco da história e da opinião do arquiteto.

Jornal Design - Que motivos o levaram a escolher a arquitetura como profissão?

Indio da Costa - Eu na realidade gostava muito de arte, música, literatura, gostava de desenhar, pintar e no momento de escolher uma profissão, optei por algo que gostasse de fazer, pois a pior coisa do mundo é passar a vida inteira trabalhando em algo de que não se gosta. Não há compensação para isso, então a arquitetura foi uma forma de profissionalizar o que eu sentia prazer, mas fui fazer arquitetura sem muita noção do que era.

JD – Nessa época, quais eram as suas principais re-ferências?

IC – Conhecia Oscar Niemeyer e também ouvia falar de Maurício Roberto, afinal o movimento moderno es-tava na rua. Antes de eu entrar na faculdade, Niemeyer havia feito a Pampulha e Maurício Roberto projetado al-gumas obras no Rio de Janeiro, como o Aeroporto Santos Dumont, além de outros arquitetos que me comoveram. Então me entusiasmei um pouco, mas não posso dizer que tive uma influência direta de algum profissional.

JD - Durante o período de faculdade o senhor traba-lhou com algum desses arquitetos?

IC - Trabalhei pouco durante a faculdade, pois meu pai tinha um conceito que ainda hoje considero válido e que me orientou: para ele, o trabalho era necessário para a prática da profissão, mas a prática se podia obter com muita facilidade. O que distingue um profissional do outro não é a prática, mas a teoria. É exatamente a qualidade do pensamento que está atrás do projeto ar-quitetônico. Então, não há período melhor para estudar arquitetura a fundo do que a época em que cursamos a faculdade. Nessa fase viajei para a Europa para traba-lhar com Le Corbusier, que foi algo fantástico. Trabalhei um pouco no escritório de Saturnino de Brito, que na época fazia projetos de urbanismo. Tive contato com muitos arquitetos, mas só fui trabalhar mesmo depois de formado.

JD – Como foi o início da sua carreira? Quais os pri-meiros trabalhos como profissional?

IC - Alguns dias depois de formado me ofereceram um emprego numa construtora chamada Cobe, a Com-panhia Brasileira de Estrutura. Eu queria abrir o meu escritório, mas como não tinha praticamente nenhum serviço e me ofereceram um trabalho, aceitei. O diretor da Cobe era um homem muito inteligente, um aprecia-dor da arquitetura moderna, por isso foi enriquecedor ter trabalhado na Cobe durante dois anos. Depois que saí de lá, montei meu escritório, uma espécie de estú-dio fundo de quintal, na casa onde meus pais moravam. Como no início não era rentável e eu precisava sobre-viver, também porque estava querendo casar, consegui emprego como arquiteto da prefeitura, onde trabalhei durante muitos anos e aprendi a arquitetura por um lado mais ecológico, orgânico e paisagístico. Mais tarde,

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meu escritório tinha crescido e eu precisava escolher entre uma coisa ou outra, por isso acabei por me de-mitir.

JD - Existe a preocupação de procurar seguir sempre uma linha em seus projetos?

IC - Não tenho propriamente uma linha definida, eu tenho uma influência muito grande do modernismo, muito comum nos arquitetos da minha geração. Claro que todos os profissionais têm elementos individuais que colocam nos seus projetos, mas alguns deles aca-bam se tornando reféns de uma linguagem. Eu sempre tive preocupação com espaço, fluidez, luxo, bom senso e ecologia, que são muito importantes, pois fazem par-te da premissa da boa arquitetura.

JD - Como o senhor analisa a questão da arquitetura autossustentável?

IC - Acho interessantíssimo o assunto e acredito que a humanidade precisa fazer as pazes com a natureza, portanto a arquitetura tem que estar casada com o meio ambiente, precisamos tirar proveito do que ele nos ofe-rece. Quem é razoavelmente informado está entenden-do que esse é um caminho inevitável. Há que se respei-tar a natureza, tentar usar materiais recicláveis e fazer a reutilização da água. Existe uma série de aspectos e um tipo de preocupação que inserimos nos projetos de hoje, que não se apresentavam 40 anos atrás. À época, tínhamos a sensação - um pouco infantil e totalmente fantasiosa - de que tudo era para sempre. Atualmente, está muito clara a noção de que a água não é infinita, que poluímos o ar, etc. A arquitetura de hoje é mais rica, um desafio bem maior que há 40 anos, porque aumen-taram suas condicionantes e suas complexidades.

JD - Em alguns projetos, o senhor trabalhou em co-laboração com seu filho Guto Índio da Costa, que é de-signer. Como é essa parceria?

IC - É uma parceria muito interessante e enriquece-dora para os dois lados, porque se trata de atividades complementares. No projeto Rio-Cidade Leblon, tam-bém atuamos juntos, depois também trabalhei com Guto no Rio-Cidade Ti-juca, o segundo concur-so desse mesmo tipo que ganhamos.

Às vezes, o fato de um filho ter a mesma profissão que o pai di-ficulta um pouco as coisas - se o pai for mais conhecido, o espaço do filho pode ficar sombreado. Não é o caso aqui, pois temos trabalhos que se complementam. Ele tem a linguagem dele, eu tenho a minha e trocamos ideias. Às vezes dou

opiniões no trabalho dele e ele faz o mesmo com o meu e no fim somamos.

JD - O senhor participa com frequência de concur-sos. Como os encara: é algo que amplia as ideias do arquiteto ou mais uma oportunidade de trabalho?

IC - É muito mais que uma experiência, porque nin-guém promove um concurso arquitetônico para cons-truir uma casa. Os concursos públicos referem-se a te-mas que não pertencem ao cotidiano, não se lida com

eles no dia a dia, então eu adorava participar porque eu me exercita-va, praticava arquitetu-ra baseada em diversos temas e situações.

JD - No cenário da arquitetura internacional, em quais profissionais o se-nhor costuma prestar maior atenção?

IC – Costumo acompanhar o trabalho de diversos

O que distingue um profissional do outro não é a prática, mas a teoria. É exatamente a qualidade do pensamento que está atrás do projeto arquitetônico.

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profissionais, afinal de contas em qualquer profissão você precisa estar antenado do que acontece no mun-do. Mas existem alguns que respeito muito pelo con-junto da obra. Considero Renzo Piano um arquiteto bri-lhante, com obras evolutivas e grande capacidade de não se repetir.

JD – O senhor já projetou algo que não gostaria de ter feito, mas respeita e considera que tenha algum in-teresse?

IC – Na verdade nunca fica exatamente como a gente gostaria, tem sempre os 10% de margem que já espe-ramos não resultar da maneira pensada, mas eu conti-nuo brigando pelos 100%. Porque o arquiteto é muito obsessivo, as vezes um rodapé pode invalidar o proje-to, os detalhes possuem uma importância muito grande para o sucesso da obra.

JD - Queremos saber como é estar em Bento Gonçal-ves, na região Sul, sente-se em casa?

IC – Me sinto completamente à vontade. Eu mudei pro Rio ainda garoto, mas voltava pra visitar minha avó e me marcou muito. Aliás, todo lugar que a gente passa a infância e um lugar mágico, então estar no sul pra mim é o paraíso.

Mais informações sobre o trabalho do arquiteto po-dem ser conferidas através do site:

www.indiodacosta.com

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Na verdade nunca fica exatamente como a gente gostaria, tem sempre os 10% de margem que já esperamos não resultar da maneira pensada.

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Nossos corpos são corpos marcados, cobertos de marcas Tenho pintas e cicatrizes, fruto da reação de resistência da pele ao sol e a fortuitos cortes e

pancadas que a vida nos traz. Não tenho celulites, mas somente algumas estrias provocadas pelo rápido cres-cimento muscular (minhas medalhas particulares).

Não tenho tatuagens, embora queira muito fazer. Po-deria já ter feito? Sim, sem dúvida. Por que não fiz? Por-que não sei qual desenho ou inscrição levarei na pele a vida toda. Uma coisa são as marcas do acaso, outra totalmente diferente é a forma que podemos projetar e voluntariamente, decidir seu destino.

Já pensei em frases de Nietzsche e Fernando Pessoa, palavras de ordem dos gladiadores romanos, símbolos hindus e budistas, notações matemáticas, formas da natureza como fractais e flocos de neve, símbolos do zodíaco, da alquimia, da umbanda, laços celtas, anjos e arcanjos (meu preferido é São Miguel), fora os tradi-cionais desenhos maoris e toda a ordem de pictogra-mas tribais. Já pensei inclusive em delinear e destacar as veias azuis que a pele encobre. Acho que começarei tatuando meu próprio símbolo “dop”.

Porém, entre as marcas da vontade e do acaso, nos-

so corpo serve de suporte para outras marcas. Elas também cobrem o corpo, articulam-no, mobilizam-no, porém, não como conjunto móvel de órgãos sujeito às intempéries, mas como tela, tela movente, outdoor ambulante. Somos marcados não pelo acaso nem pela nossa vontade, mas pela vontade de outrem.

Aceitamos passivamente essa marcação como ani-mais de corte? Caso sim, essas marcas agem como for-ças da natureza contra as quais não há reação possível – elas se tornam marcas do acaso. Caso não, ativamos nossa vonta-de em participar dessa marca-ção e, deliberadamente, tor-namo-nos co-produtores dessas marcas.

Toda marca sabe que a melhor forma de publici-dade é o próprio produto, pois, além de ser compra-do, ele é ostentado, bri-lhando aos olhos não só de quem o possui, mas de quem é atingido em seu raio de per-

cepção pela reluzente marca que este produto traz.Assim, as ruas se tornam passarelas, os corpos se tor-

nam modelos, os produtos, placas, e a realidade, uma supertela, vitrine onde a vida passa.

Portanto, a pergunta que não quer calar: entre as marcas do acaso, da nossa vontade e da vontade dos outros, desejamos, no fundo, viver em Matrix?

Sobre tatuagens e servidão voluntária

Douglas PastoreCoord. Design Gráfico UCS

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O programa de excelência da Todeschini tem como objetivos avaliar, orientar e motivar as lojas em busca de melhores resultados de vendas, incremento de par-ticipação de mercado, maior lucratividade e gerar maior satisfação ao consumidor.

O instrumento de avaliação das lojas possibilita, me-diante critérios de pontuação numérica, a elaboração de um diagnóstico sobre as condições estruturais da loja, bem como sua forma de atuação e os resultados por ele obtidos, ao mesmo tempo em que fornece, atra-vés de seus conceitos, as orientações para que sejam implementadas as correções detectadas como neces-sárias.

Um programa dinâmico, detalhado e enriquecido ano a ano, essencial como insumo para as lojas atuarem

em busca de aprimoramento no nível de prestação de serviços oferecidos pela rede ao mercado.

O evento reuniu todos os lojistas da rede, a nível nacional, na Praia do Forte em Salvador – BA para enal-tecer os empresários que se destacaram em todos os quesitos de avaliação, sendo eles: visual externo, am-bientação interna, pessoas, relacionamento, volume de vendas e pós-vendas.

Os sócios-proprietários, Thiago e Diego Trevisan co-mentaram sobre o reconhecimento e a satisfação em receber este prêmio, agradecem a toda a equipe da loja pelo empenho e determinação que já resultaram em vários prêmios nos últimos anos e finalizam con-vidando o público para conferir o conceito Todeschini de atender.

Todeschini recebePrêmio ExcelênciaA equipe premiada da loja Todeschini Bento Gonçalves recebeu holofotes em evento na Bahia.

Rua Gomes Carneiro nº 130Fone: 3454.1499

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Crise econômica, consciência ambiental ou ambos. No Salão do Móvel de Milão, de 17 a 22 de abril, in-dústrias moveleiras e designers falaram uma mesma língua em que menos é mais e a grande protagonista é a sustentabilidade. Quem se habituou a testemunhar experimentações, lançamentos audaciosos e estandes arrojados viu um evento diferente, em que o fator sur-presa deu lugar ao incremento da excelência. Mesmo as grandes marcas preferiram retrabalhar conceitos já existentes, apostando em novas versões, revestimentos e acabamentos, exaltando o processo criativo e produ-tivo.

Para a presidente do Sindmóveis, Cátia Scarton, os lançamentos do Salão Internacional do Móvel e Fuori-salone Milano Design Week estavam alinhados com a produção brasileira de móveis. Em comum, a humani-zação do mobiliário e uma relação de aproximação ain-da maior entre móveis e moda no que diz respeito às cores. A presidente cita que as maiores fabricantes do mundo procuraram dar um ar artesanal a produtos que

são absolutamente industrializados, numa tentativa de tornar os ambientes cada vez mais aconchegantes. “Reutilizar, reciclar, reeditar foram conceitos muito pre-sentes, porque o consumidor está exigente e os recur-sos, cada vez mais escassos. Essa é uma tendência que já se fez presente na Casa Brasil 2011”, relaciona.

O Sindmóveis esteve presente em Milão em diferentes ações do projeto Brazil S/A, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil). Na mostra Metro Cúbico, por exemplo, designers brasileiros expuseram suas criações no Palazzo Giuresconsulti, região central de Milão. Participaram desta ação os estúdios de Alfio Lisi, Carlos Alcantarino, Em2 Design, Eulália Anselmo, Flávia Pagotti Silva, Gallina&Visentini, Ilse Lang, Marcenaria Llussá, Luiz Pedrazzi, Tina & Lui e Projeto 3. Além dessa exposição, o design brasileiro ainda compôs o espaço institucional da Apex-Brasil, através de empresas par-ticipantes do projeto Orchestra Brasil e um lounge da agência, ambientado por associadas ao Sindmóveis.

A presidente do Sindmóveis, Cátia Scarton, com o presidente da Cosmit, Carlo Guglielmi, empresa promotora da feira de Milão

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Uma nova forma de ver o designNo Salão do Móvel de Milão, empresas valorizaram o processo criativo e construtivo, mostrando todas as fases de concepção de seus produtos.

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Na mesma semana em que o princi-pal evento de design do mundo aconte-cia em Milão, na Italia, o Jornal Design Serra também voltou os olhos para o Brasil. Para ilustrar a força que design tem tido por aqui, procuramos os de-signers cariocas da Lattoog Design, que tem se destacado de forma significativa no mercado nacional. Confira aqui, algu-mas questões abordadas junto aos pro-fissionais, que já são figuras conhecidas até por aqui no nosso polo moveleiro.

Jornal Design | Como é o desafio de posicionar o design entre o livre exer-cício de expressão e ao mesmo tempo como uma disciplina que visa gerar ne-gócios?

Leonardo Lattavo | Desde o inicio da Lattoog cultivamos a ideia de projetar livremente e experimentalmente, mas nunca deixamos de lado o rigor técnico e a consciência industrial. Rapidamente percebemos que isso era uma maneira de pensar correta e que naturalmen-te gerou muitos negócios. Procuramos sempre que nossas criações combinem, com igual ênfase, características cultu-rais, funcionais e industriais. Quando isso não acontece, o produto não é ple-no.

JD | Quais as principais manifesta-ções que tem engrandecido o design brasileiro?

LL | Dentro do Brasil, foi a recente aceitação dos valores da nossa cultura no campo do design. Aqui, por exemplo, a música nacional tem admiração que vêm de longa data. Disciplinas como o design, moda, começam somente ago-ra a ganhar um real tom brasileiro, dei-xando cada vez mais de importar ideias, para exportá-las. Fora do Brasil, o design nacional foi beneficiado pelo crescente interesse geral pelo nosso país. Especi-ficamente no campo do design, a incor-poração do artesanato brasileiro ao pro-duto industrial é um dos fenômenos que mais repercutiu.

JD | Quais os movimentos que deve-riam estar sendo observados no Brasil e que seriam tão importantes como o que acontece em Milão?

LL | É cedo para termos uma macro visão disso. Na Itália o movimento em prol do design industrial foi pioneira e já dura várias décadas e teve a ADI (As-sociação italiana do desenho industrial) como principal articulador. No Brasil, ainda é um processo recente, mas que tem amadurecido rapidamente. Obser-vem a criação da recente Associação Brasileira de Designers Industriais que começou no Rio de Janeiro. Feita nos

mesmos moldes da ADI, seus afiliados não são apenas designers industriais, mas também fabricantes, empresários, lojistas, jornalistas – que cobrem todo o espectro dessa cadeia produtiva.

JD | Quais as principais fontes de ins-piração para o trabalho de vocês?

LL | Tudo a nossa volta pode nos dar ideias – assim funciona o olhar treinado do designer. Sem dúvida o Rio de Janei-ro tem sido uma das maiores fontes de inspiração para nós desde as primeiras peças, mas procuramos buscar respos-tas em outras disciplinas, como litera-tura, artes plásticas, música, arquitetura, gastronomia. Essas referências são me-nos processadas - se buscássemos ins-piração diretamente em outros móveis, atingiríamos resultados menos originais.

JD | Na sua opinião, como tem sido a relação entre o profissional de design e a indústria?

LL | No Brasil essa relação ainda deve amadurecer, mas esse processo já come-çou. Os industriais começam a dar valor ao design por perceber os vantajosos ganhos, tangíveis e intangíveis, que es-ses investimentos têm gerado para seus negócios. Muita coisa ainda precisa me-lhorar, mas vemos esse processo de uma perspectiva bastante otimista.

JD | Para vocês, qual o principal desa-fio do Design Brasileiro?

LL | É um dever de todos os profissio-nais ligados ao design procurar levantar a qualidade do produto industrial bra-sileiro e contribuir para o estabeleci-mento de novos patamares críticos da população em relação ao design, arte, sustentabilidade, arquitetura e cultura em geral.

JD | Para vocês, qual é a contribuição do polo de Bento Gonçalves para o de-sign brasileiro?

LL | O Polo moveleiro de Bento Gon-çalves vem se afirmando como o maior e mais importante do Brasil. Essa posição traz também a responsabilidade tomar a dianteira no cenário do design nacional. Temos visto inúmeras iniciativas posi-tivas em relação a isso, principalmente o Salão Casa Brasil, que apresenta in-críveis melhorias a cada edição. Ainda faltam muitas empresas de Bento en-tenderem a cultura do design e imple-mentá-la dentro de suas fábricas. Mas é uma questão de tempo até que todas as empresas comprem a causa, já que são visíveis os resultados positivos das empresas que tomaram a dianteira no investimento em design.

Inspirado na obra de Hélio Oiticica, como os Penetráveis e o Parangolés, este armário faz uso de uma cortina de fios sintéticos que substituem as con-vencionais portas e cria uma nova re-lação do usuário com o armário – uma relação mais tátil, mais sensual.

Série de móveis constituída por mesa lateral, mesa de centro e aparador tem como referência os gradis de janelas encontrados nas casas e subúrbios de diversas cidades do Brasil.

Os gradis de janela, como os utiliza-dos nesta série foram muito difundidos durante os anos 60 e 70 e são uma de-rivação das grades e guarda-corpos de ferro fundido presentes na arquitetura dos períodos precedentes. Hoje eles que são associados aos subúrbios das cidades brasileiras e à classe média-bai-xa. Neste projeto acreditamos ter con-seguido elevar a estética desses gradis a ponto de serem considerados objetos de desejo. Esperamos também poder ter dado alguma contribuição para a recu-peração de um precioso valor estético local que, como muitos outros, está cain-do em esquecimento.

Foi selecionada para a mostra Brasil é Cosi que aconteceu durante o salão do móvel de Milão de 2009.

Esta poltrona é resultado de experi-ências diversas com tramados de fibra de taboa. No projeto da Poltrona Vidi-gal, procuramos explorar as inúmeras possibilidades de texturas e contrastes que o manuseio da trama de taboa pode oferecer. A peça foi projetada para uso em varandas e faz parte de uma coleção desenvolvida para a empresa carioca Vi-moso que leva os nomes das praias do estado do Rio de Janeiro.

Outras peças da coleção ´Praias Ca-riocas´ são o Sofá Itaguaçu, cadeira Ma-rambaia, Poltrona Joatinga, cadeira Urca.

A taboa (Typha domingensis) é uma planta aquática abundante no Brasil e típica de manguezais, várzeas e outros espelhos de águas. É uma planta depu-radora de águas poluídas, que absorve metais pesados e é altamente adaptável, encontra-se espalhada por todo o mun-do, e em algumas partes é até mesmo considerada uma praga.

Design: Leonardo Lattavoe Pedro Moog, 2007

Design: Leonardo Lattavoe Pedro Moog, 2007

Design: Leonardo Lattavoe Pedro Moog, 2007

CortinaAparador

São Cristóvão Mesa de Centro

Vidigal Poltrona

Esta poltrona foi projetada para uso em varandas e se apresenta em duas versões, ambas inspiradas em dois dos maiores ícones da arquitetura carioca: Os calçadões de pedra portuguesa das praias de Ipanema e Copacabana.

As poltronas são constituídas por 3 partes: A base de tubo de aço virado; as duas faixas de couro que sustentam as peças de madeira e os módulos de ma-deira maciça que constituem o assento e encosto.

O sistema completo, depois de mon-tado, resulta em uma poltrona de assen-to e encosto flexíveis.

Design: Leonardo Lattavoe Pedro Moog, 2007

Ipanema Poltrona

Lattoog DesignEntrevista com Leonardo Lattavo

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O Salone Internazionale del Mobile, que ocorreu entre os dias 17 e 22 de abril, na Itália, é refe-rência mundial no setor de móveis. O evento

apresenta e dita as principais tendências em design de mobiliário, que servem de inspiração para as diversas criações em todo o mundo. Em sua 51ª edição, a feira acontece cada vez mais fortalecida, apresentando nes-te ano diversas releituras de produtos já apresentados anteriormente, porém repaginados e com mudanças principalmente na forma. Vale a pena conferir quais são essas tendências!

COZINHASMuito comuns na Itália, as cozinhas gourmets tam-

bém são bastante utilizadas no Brasil. Este ambiente se transformou na sala de estar da casa, onde as pessoas realizam seus encontros, recebem os amigos e man-tém um convívio social. Além de possuir uma bancada que divide os espaços entre a cozinha e a sala de es-tar, as cozinhas gourmets agora apresentam uma nova disposição dos eletrodomésticos, como, por exemplo, as coifas, que não estão mais suspensas no teto, e sim embutidas no interior dos balcões. Há uma grande mis-tura entre formas retas e curvas, presença de volume-tria e simetria tanto na verticalidade, horizontalidade e profundidade dos móveis, e a crescente utilização de gavetões e gavetas internas, embutidas nos balcões. Os móveis apresentam poucos puxadores, geralmente usinados nas próprias portas, ou na forma de perfis de alumínio, acompanhando a cor do móvel. Nas cozinhas, é bastante visível a preocupação com o mobiliário eco-

logicamente correto e a valorização da madeira natural, tanto na forma bruta quanto laminada. Os italianos es-tão buscando transmitir a contemporaneidade através dos aspectos naturais, contrastando modernidade e rusticidade em móveis de visual clean.

A cor que permanece em tendência nas cozinhas é o amarelo. As novidades em cores são os tons de azul e verde petróleo, indicando a tendência de cores mais escuras. O laranja, nestes ambientes, aparece ainda um pouco contido, em detalhes sutis.

A matéria-prima em destaque este ano foi a cerâmi-ca, utilizada em tampos de diversos fabricantes.

BANHEIROSA tendência apresentada no Salão do Banho, em

Milão, é a união de formas retas e curvas, conferindo aos objetos aspecto clean, porém fluido. A iluminação apresenta-se embutida nos móveis e espelhos. Desta-ca-se, também, a sobreposição de cubas, geralmente de grande proporção.

Os tampos, pouco espessos, são constituídos prin-cipalmente de cerâmica ou materiais resinados. Por serem finos, conferem aspecto de leveza ao ambiente.

Quanto às cores utilizadas, observa-se a grande pre-sença dos tons de cinza e marrom escuros, acompanha-dos de cores mais intensas e cítricas, como o vermelho, o laranja e o amarelo.

ESTOFADOS E TECIDOSOs estofados estão muito “fofos” e aconchegantes,

pois utilizam bastante espuma em sua composição. A

sensação que transmitem é que eles convidam a sentar e desfrutar de seu conforto. Este aconchego não é devi-do somente à espuma utilizada, mas também é perce-bido através dos seus revestimentos.

Permanecem em tendência os tecidos rústicos, com tramas e linhas espessas, em tons de bege e marrom. Nota-se a presença intensa também dos tecidos com texturas aveludadas, assim como os próprios veludos e suedes. Além do veludo tradicional, o veludo molhado entra com força no mercado.

A grande maioria dos expositores no Isaloni aposta-ram no couro, a maioria na cor branca. Diversos deles, inclusive, mostraram a mistura do couro com outros te-cidos, fazendo a contraposição das texturas.

O interessante nas formas dos estofados é que es-tão com almofadas de espumas altas e espessas, porém muito macias.

Em relação às cadeiras, a tendência permanece com formas esguias e limpas.

Assim como nas vitrines dos grandes estilistas da moda fashion, os tons neutros e terrosos continuam em grande destaque. Os coloridos mais encontrados conti-nuaram sendo o amarelo, o laranja em menor destaque, assim como diversos tons de azuis e verdes.

Retrospectiva Isaloni 2012Tendências para o design de mobiliário no mundo

Marta ManenteDesigner

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Na 51° edição do Salão do Móvel de Milão, o iSa-loni, pode-se observar projetos inovadores que apresentam uma preocupação na identificação

de tendências da nova moradia. A Eurocucina, este ano, apresentou importantes inovações, a Bienal abre a todos os objetos que contribuem para enriquecer o ritual da comida e do convívio, das cozinhas e dos seus utensílios.

Percorrendo os pavilhões da feira pode-se ver pro-postas que mostram uma tensão empreendedora cons-tante versos a uma pesquisa e desenvolvimento de projetos inovativos e frequentemente revolucionários. Observando as novas coleções pode-se facilmente entender o empenho das empresas em investir contí-nuamente em tecnologia avançada, estudando novos materiais e processos produtivos ecosustentáveis, cap-turando sinais do futuro para propor ao mercado novos modos de viver, que muitas vezes antecipam tenden-cias e expressões de uma sociedade que vive em cons-

tante transformação. A crise chama, as empresas respodem. Nesse cenário

as empresas que se apresentaram no salão mostraram um otimismo cauteloso, proocurando estratégias para combater a concorrência e o risco de cópias e falsifica-ções de seus produtos, apresentavam também ex-ten-sões e um olho muito cuidadoso em países em desen-volvimento. A feira configurou-se um uma roupagem mais comercial do que glamorosa, em oposição aos anos passados, reflexo talvez de toda a instabilidade economica européia.

Tendências sobressalentes do salão foram às inten-ções projetuais apresentadas pelas empresas em ocu-pação de pequenos espaços, com móveis versáteis e intercambiáveis. Entre as cores, os cítricos figuravam em composição com os tons amadeirados. A busca de novos materiais em composição ao emprego de mate-riais oriundos de outras áreas empregava a construção sobre o mesmo tema.

Design + NegóciosNotícias de Milão

Juliana Desconsi Designer

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Na edição de aniversário do Jornal, iniciamos com a seguinte pergunta: O que fazer de novo para criar diferenciais mercadológicos sem compro-

meter os fatores econômicos, objetivos estéticos e fun-cionais do produto?

Pois bem, no início do ano passado, fomos contra-tados para uma missão desafiadora: criar uma coleção de mobiliário arrojada, com identidade, personalidade e que encantasse o seu público consumidor. Em princí-pio, parecia fácil e cômodo, mas tínhamos apenas qua-tro meses para conceituar, desenhar e prototipar todas as peças que viriam a compor a coleção.

Logo, no início de nossas pesquisas e fundamenta-ções, a localização da empresa (próximo ao roteiro tu-rístico Caminhos de Pedra, em São Pedro), serviu-nos

como princípio criativo. Estávamos diante de um cená-rio inspirador, dos contornos da Serra Gaúcha, das ca-racterísticas singulares do nosso povo e dos materiais e objetos que simbolizam esta cultura.

Tudo isso serviu de inspiração para a criação da Coleção Itaiandê: assinada e desenhada especialmen-te para a Sademi Móveis, a coleção revela a essência das formas e a solidez dos materiais ainda presentes na nossa região. Com design exclusivo e cores que se-guem as tendências mundiais da moda e do mobiliário, a coleção foi batizada de itaiandê, que significa “Pedra do Bem”. Um nome que sintetiza o conceito de todos os seus produtos. Entre eles, uma de suas peças vem me-recendo destaque internacional: O banquinho Águia.

Seu desenho lembra uma águia, mas a motivação

nasceu da união das formas dos arcos da Ponte do Rio das Antas, a Ernesto Dorneles, associada à abstração e ao nosso estilo de criar e desenhar. E não é para tan-to. Dois exemplares do banquinho estiveram no Brazil S/A que é um lounge montado para que os visitantes possam conferir criações de grandes nomes do design nacional, durante o Salão Internacional do Móvel.

O espaço, que neste ano foi conhecido como M³ | Metro Cúbico, foi organizado no Palazzo Giureconsulti, construção do século XVIII, localizada ao lado da Duo-mo, na região central de Milão. Esta ação faz parte do Projeto Orchestra Brasil voltada à promoção do serviço de design brasileiro no exterior. Parceria entre o Sind-móveis e a Agência Brasileira de Promoção de Exporta-ções e Investimentos (Apex-Brasil).

Design:Inovação, prática e negócios

Cristiano Gallina GallinaVisentini Designers

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Moderna, descolada e com personalidade. Assim

é a Eko Ambientes que, além de produzir mobília de

qualidade, busca oferecer um conceito inovador de

posicionamento no mercado, preocupando-se com o

papel “transformador” que a composição de um novo

ambiente poderá trazer para a vida do consumidor.

Na última semana, foi inaugurada a 40ª loja exclu-

siva da Eko Ambientes no Brasil, em uma noite glamu-

rosa na Avenida Planalto. O show room conceito rece-

beu prestigio de lideranças, autoridades, profissionais

especificadores e amigos que, na oportunidade, pude-

ram conferir a qualidade, design e funcionalidade dos

produtos, além de desfrutar de um jantar delicioso ao

som de dois grandes músicos de São Paulo que impres-

sionaram o público através do talento ao interagir com

as pessoas.

“A Eko em Bento Gonçalves, além de ser continuida-

de das demais, é um sonho realizado da empresa Mul-

timóveis. A linha Eko Ambientes foi criada para atender

um nicho de consumidores diferentes, estes que estão

cada vez mais exigentes, que buscam personalizar os

seus produtos. Colocamos aqui o que existe de melhor

na modulação, acabamentos, acessórios, enfim, para

este tipo de produto a criatividade é o critério mais uti-

lizado para atender a gama de consumidores em todas

as suas opções.” Afirma Maristela Longhi.

Sobre novas prospecções, os diretores Euclides Lon-

ghi e Ivo Cusin comentam sobre a existência de um pro-

jeto rigoroso para que a abertura de lojas aconteça no

seu tempo afim de atender as expectativas do público

em relação ao produto e a qualidade de atendimento e

adiantam que para este ano buscam novas 20 revendas

exclusivas.

Mais do que uma simples “troca de móveis” a Eko

Ambientes, com design e versatilidade de modulação,

auxilia o cliente na busca da sua qualidade de vida em

seu espaço de viver. A tradução deste conceito, esta

presente em cada projeto, nas revendas exclusivas e na

fábrica, através da busca constante pela excelência dos

serviços prestados.

Inaugurado show room conceito na Avenida Planalto

Eko Ambientes

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valorizando o conhecimento, unindo profissionais nossa obra

A compra de um imóvel é um momento de extrema felicidade. Estamos tão empolgados com esta novidade, que muitas vezes não atentamos para questões de ex-trema importância. Para prevenir-se de possíveis equívo-cos, saiba o que avaliar antes de formalizar sua compra.

Não compare os preços dos imóveis, somente pelo valor total – Para encontrar o valor certo a ser compa-rado, é necessário dividir o valor total do imóvel pela metragem da área privativa. Cabe ressaltar que a área privativa refere-se à área interna do imóvel, diferente da área total, que inclui as áreas de garagens e áreas comuns. Com esse valor obtemos o preço por metro quadrado. Em imóveis de alto padrão, pode-se encon-trar até R$10.000/ m².

Compare os diferenciais que os empreendimentos oferecem- Para isso liste os atrativos proporcionados, que podem ser: massa corrida nas divisórias internas,

forro em gesso, tipo de acabamento nos pisos e janelas, louças e metais que serão utilizados, ou se há esperas para ar-condicionado e água quente. Outro diferencial importante a ser analisado, é o número de vagas de ga-ragem e como esta se inclui no valor do imóvel. Fique atento às ofertas abaixo do preço de mercado, estas não costumam oferecer estes atrativos, e assim novos gastos devem ser contabilizados.

Localização é primordial - Tão importante quanto o preço e os diferenciais, a localização do imóvel é um aspecto de extrema relevância na hora da compra. Pro-cure observar os pontos atrativos que este local pro-porciona. Shoppings, escolas, comércios, restaurantes, bancos e supermercados, valorizam o empreendimen-to, tornando-o mais oneroso. Contudo este diferencial facilitará uma futura revenda ou locação do mesmo. Imóveis bem localizados possuem um potencial de va-

lorização maior. Após definido o imóvel - antes da compra - certifi-

que-se de que o projeto esta aprovado na prefeitura, procure observar se terreno não possui pendências ju-diciais, se a obra esta registrada e se o memorial descri-tivo está condizente com o material publicitário.

Antes de receber o imóvel, faça uma vistoria com-pleta para observar se não existem defeitos visíveis e que tudo esta de acordo com os projetos. Caso apareça algum problema, você tem 90 dias de garantia contra vícios de construção, assegurada pelo Código de Defe-sa do Consumidor.

Lembre-se: é muito importante buscar empresas cer-tificadas, profissionais registrados, e com credibilidade no mercado e procurar referências sobre a construtora. Converse com outros proprietários e visite obras ante-riores, para observar trabalhos já realizados.

Ricardo CobalchiniEngenheiro Civil

Cuidados na hora de comprar e receber seu imóvel

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nossa obra Jornal Design | Serra 25

valorizando o conhecimento, unindo profissionaisnossa obra

Criações inspiradoras em desfile, com soluções in-teligentes apontadas como referência em todo o nosso país, ilustrando como é possível surpreender e inovar em cada projeto – foi assim a apresentação de Luiz Eduardo Indio da Costa, na noite de quinta-feira, 12 de abril, em Bento Gonçalves. O arquiteto exibiu alguns dos traba-lhos mais atuais e expressivos de seu portfólio para uma platéia com cerca de 130 convidados, entre profissionais de arquitetura, decoração e engenharia de toda a região.

Foram destaque, obras residenciais, corporativas, soluções em design e projetos de urbanismo e trans-

porte com a assinatura de seu escritório Indio da Costa AUDT. “Nosso trabalho é resultado das experiências e vivências adquiridas ao longo do tempo. No caso da ar-quitetura, especificamente, temos a missão de realizar o sonho de nossos clientes. É um desafio que se reno-va a cada trabalho”, disse. Para os profissionais, Indio da Costa mostrou alternativas de casas com detalhes diferenciados, criticou a arquitetura espetaculosa que agride pela necessidade exacerbada de ostentar e re-forçou a importância de adequar o formato dos proje-tos às características naturais de cada região. “Está na

hora de aproveitarmos com mais inteligência a natureza em nossas criações, utilizando-a como aliada no traba-lho”, apontou.

A palestra marcou a abertura dos trabalhos da AEARV (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da Região dos Vinhedos) em 2012. “Ficamos muito satis-feitos com a adesão do público, o que sinalizar um ano de grandes realizações para nossa entidade. Mas, acima de tudo, ficamos felizes pela confiança das empresas apoiadores – Evviva e Obispa –, em concretizarem essa parceria conosco”, disse o presidente Marcelo Ticiani.

Encontro promovido pela Aearv, com apoio da Evviva Bertolini e Obispa Design, teve a participação de cerca de 130 profissionais

Noite Inspiradora com Indio da Costa

Roberto Ruaro, diretor da Evviva, Luiz Eduardo Indio da Costa, Ilario de Oliveira, diretor da Obispa e Marcelo Ticiani, presidente da AEARV

Luiz Eduardo Indio da Costa em sessão de autógrafosna Evviva Bertolini

Um brinde comemorando o sucesso do evento, com o lançamento da Don Giovanni - Espumante Dona Bita

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valorizando o conhecimento, unindo profissionais nossa obra

As empresas Evviva Bertolini e Obispa Design uniram--se à AEARV em um projeto com o objetivo de valorizar o talento dos profissionais da região, oportunizando a in-tegração e a troca de experiências em benefício da boa arquitetura e do bom design. “Entendemos como sendo de fundamental importância estreitar essa parceria com nossos especificadores, fortalecendo um relacionamento de colaboração que nos diferencia, amplia nossos conhe-cimentos e acentua a consecução de bons resultados para todos”, disse o diretor da Obispa, Ilario Cruz de Oliveira.

Assim, as marcas reforçam sua proposta de contribuir ativamente para o crescimento dos profissionais atra-vés dessas alianças. “Acreditamos no talento dos nossos profissionais e seremos sempre seus maiores incentiva-dores, apostando no conhecimento e na criatividade das pessoas como ferramentas capazes de fazer a diferença”, destacou o gerente comercial da Evviva Bertolini, Roberto Ruaro.

Após a palestra, os convidados foram recepcionados na loja da Evviva Bertolini, onde puderam acompanhar

a sessão de autógrafos das obras literárias de Indio da Costa, conhecer as soluções em ambientes personaliza-dos exibidas no ambiente e, ainda, conferir os destaques em acessórios para decoração (puxadores para móveis e para portas, maçanetas e cabides) assinados pela Obispa Design.

Na recepção, um dos destaques foi o coquetel temá-tico especialmente preparado por Maurício Crippa, que conciliou o menu com características regionais das princi-pais obras do arquiteto Luiz Eduardo Indio da Costa.

Unidos pela inovação em arquitetura

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Vim morar em Bento Gonçalves em 2002, conheci o Adriano através de um primo, quatro meses de-pois ele me pediu em namoro e então, namora-

mos durante nove anos, sempre à distância, nos víamos a cada 15 dias, nosso principal padrinho foi o celular e as promoções das operadoras. O que nos uniu mesmo, foi o amor mas principalmente a confiança. Costumo dizer que nós dois somos duas crianças grandes, com responsabilidade de adultos e realmente temos muitas coisas em comum.

A decisão do casamento, veio por ele estar morando em Curitiba-PR, com probabilidades de ir morar mais longe, ai resolvemos firmar um compromisso, para que ninguém fugisse...risos! O pedido aconteceu no farol da Ilha do Mel, no Paraná.

Iniciando a organização do evento, procurávamos um

local diferente, que tivéssemos liberdade de escolha, a Novalle foi uma ótima opção. Localizada no coração do Vale dos Vinhedos em meio a montanhas e muito ver-de, a cerimonia foi realizada ao ar livre, finalizada com fogos de artifício ao anoitecer, a iluminação cênica da DWR proporcionou um cenário muito romântico.

A decoração ficou por conta da Linda Flores que, internamente, exploraram flores brancas, rosas, lírios, boca de leão, copos de leite e gipsofila.

As mesas provençais quadradas e cadeiras doura-das deram um toque de requinte único, com souplasts dourados, cristais e águas com velas que decoravam as mesas.

Já para a mesa dos noivos, foi escolhida a mesa pro-vençal branca com cadeiras tifani e a papelaria toda bordada com as iniciais CA.

Experiências de uma noivapor Carine Reis

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A sensação do nosso casamento foi tão gostosa que, ao escrever, me remeto a todos os sentimentos que senti neste dia, aquele “frio na barriga”. A correria foi imensa, foi um ano e dois meses de organização, a con-tratação de uma organizadora / cerimonialista é funda-mental para por nossas ideias em ordem, afinal, qual a noiva que não dá “piti”?! Eu tive vários, por isso a Mó-dulo Eventos tomou conta de todos os detalhes.

O grande dia chegou, tudo parece estranho, sentimos um misto de sensações, que nos causa muita inquietu-de, não sabemos para onde olhar e o que fazer. Uma dica indispensável: no dia da noiva, reserve um espaço com exclusividade para você e leve sua mãe, irmãs e as madrinhas, é muito bom estar com as pessoas que mais gosta, são um porto seguro neste momento tão tenso e divertido. Optei por passar o meu dia de noiva na Jane Beauty Centro Estético, onde Jane cuidou de meu cabe-lo e Patricia Centena, do make. Usei um vestido longo para a cerimônia e outro curto para a festa, com corpete bordado de cristais e o sapato foi escolhido pelo noivo.

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Meu maridão, sempre foi apaixonado por velocida-de, nossos finais de semana na maioria das vezes, eram em autódromos dentro e fora do estado, ele ficava di-vidido entre a pista de arrancada e eu, isso ocorre até hoje... risos! Desta forma, nosso save the date, foi uma caricatura bem peculiar e para a chegada à festa não poderia ser diferente, chegamos em seu carro de arran-cada. Tentamos deixar tudo com o nosso jeitinho.

Um dos momentos mais emocionantes, foi a entra-da na igreja São Bento, ao olhar para as pessoas, que ali estão à sua espera, você pode sentir a felicidade e a alegria que elas tem ao lhe ver, isso não tem preço e não há nada que pague. Um momento único e ines-quecível, por isso, neste dia você precisa estar com as pessoas que mais ama, é simplesmente mágico. A ceri-mônia religiosa foi comandada pelo padre Luiz Conci, primo de Adriano.

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Tudo é muito recente ainda, estamos na escolha dos melhores momentos para o álbum, há fotos muito divertidas. Um pequeno e grande detalhe: escolha muito bem seu fotógrafo, este investimento é um dos principais, fará você reviver tudo nova-mente assim que pegar o álbum, nós optamos por Gustavo Vanassi e estamos muito satisfeitos com o resultado.

Em qualquer escolha que fizer, você precisa ter afinidades com o fornecedor, para que as coisas fluam, pois nem sempre tudo é exatamente como você pensa, mas se estiver cercada de profissionais capacitados e de confiança, você irá aproveitar a fes-ta sem se preocupar com nada, assim como fizemos e estamos muito felizes com o resultado.

A festa foi um sucesso, curtimos muito nossos convidados, dançamos muito e fu-gimos para nossa noite de núpcias no Hotel Villa Michelon. No dia seguinte, partimos para a Lua de Mel em Punta Cana, na Republica Dominicana.

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Não é nada muito simples, mas hoje em dia as regras estão mais maleáveis, o noivo já tem até o

dia dele, momentos antes do casamento para se reunir com os padrinhos, tomar a saideira e dar os retoques finais antes de ir para a igreja. Mas o cuidado maior é estar vestido de acordo com o lugar e horário, seja o casamento na praia, no campo ou na igreja. Se for um casamen-to tradicional, que seja noturno lá pelas 20h ou 21h com toda pompa e majesta-de a que tiver direito.

Outra coisa importante a se levar em conta é saber que tipo de vestido a noi-va vai usar. Porque se ela for usar um super vestido de noiva, não pega bem você usar qualquer coisa do seu armário ou um traje informal só porque o casa-mento não era tradicional.

A única maneira de dar uma desviada nessa é fazer uma festa de casamento temática. Se não for, mesmo que seja só no cartório com um bolinho e espuman-te depois, num restaurante, no campo, no bar da esquina ou até na praia, saiba que usar pelo menos um belo um terno é algo que eu sempre recomendo. Não adianta ficar choramingando, ”terno não é meu estilo”. Encare essa na boa! Ga-ranto que vai valer a pena e você terá fotos pelo resto da vida para provar isso.

Mas voltando ao terno: é a melhor opção sempre, porque é uma boa com-pra que você vai fazer, já que depois do casamento você vai poder usá-lo para outros eventos. Ou seja, é um bom in-vestimento, aposte num escuro, preto, marinho ou chumbo, com ou sem colete. Pode ainda usar um lenço no bolso ou flor na lapela, sapatos de couro, com so-lado de couro preto e de amarrar. Cami-sa branca em algodão egípcio e cetim. A gravata pode ser tradicional de 8cm, ou a slim de 4 ou 6 cm, a cor ideal é prata, ela pode ser lisa da silva ou trabalhada como as de seda com Cristal Swarovski.

Durante o dia, até às 16h, pode-se usar um terno claro. Minha indicação é sempre um cinza. Bege pode ser uma opção, mas não a minha favorita. Se preferir e o tipo de casamento permitir, pode até ir sem gravata.

Aposte em algo atemporal, clássico e clean porque esta é uma das melhores maneiras de ficar bem na foto, literal-mente, anos e anos depois do casamen-to. Do tipo que você vai poder mostrar para os seus filhos com um sorriso es-tampado no rosto. Claro, que pra isso acontecer, tem que estar com o fit mais do que perfeito.

Um noivo bem vestido, pode se dar ainda melhor na lua de mel.

Rodrigo BritzkePersonal stylist

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Maio é conhecido como o mês das noivas, então, nada mais conve-niente do que falar nesse assunto

nesta edição. Por isso, aqui irei tratar das tendências para o vestido de noiva que é, para a maioria das mulheres, o grande dia!

O ano de 2011 foi marcado por gran-des bodas, como o casamento real do Príncipe William e de Kate Middleton. Para 2012, a sofisticação e muito glamour, são tendências na hora do casamento. As silhuetas são ajustadas ao corpo, as saias são volumosas e veremos muitas noivas com modelos de um ombro só.

Para a cerimônia religiosa, pede-se um visual mais elaborado, um tanto mais comportado também e devido a isso, muitas noivas fazem dois vestidos para o casamento: um para ser usado no ato religioso e outro na recepção.

A minha dica, para quem quer usar dois vestidos no grande dia é escolher um modelo com saia removível, uma op-ção prática e econômica. Aproveite que as saias mais volumosas, que permitem esta façanha, estão na moda!

O estilo Vintage, aquele com ar retro, larguinho porém sem muito volume, com ou sem brilho, aplicações em renda e com um toque hippie, é uma opção cheia de charme e está super em voga.

Para as que gostam de um estilo mais sexy, as fendas, sem exageros para não perder a discrição, podem ser usados.

Vamos ver muitos vestidos com a fren-te bem simples, mas quando vira de cos-tas... Tcharam! O detalhe nas costas pode ser feito em renda ou tule. Neste caso, o decote nas costas pode ser bem genero-so. Outra alternativa chique e que está na moda, são os vestidos de noiva com

mangas, geralmente de renda ou com transparências, com o colo mais coberto, mas sem perder a graça ou a sensualida-de. É uma ótima alternativa para os casa-mentos no inverno. Outro detalhe, que está voltando à moda, são os laços, super românticos e femininos, podem ser usa-dos na cintura, nas costas, pequenos ou grandes. O laço já chama a atenção, por-tanto não abuse de aplicações. Uma dica: se você for usar laço colorido no vestido, nada de combinar com a tonalidade da decoração.

O modelo tomara-que-caia ainda são os campeões para os vestidos. Os ombros a mostra são elegantes e sensuais, favo-recendo muitos formatos de corpo.

Quer se casar parecendo uma bailari-na? Use e abuse de tule. O vestido bai-larina tem o corselete ajustado ao corpo, saias longas e rodadas, podendo ser plis-

sada. Muito romântico e delicado.Para as noivas minimalistas, o vesti-

do assimétrico possui ondas e camadas sinuosas por todo o vestido ou pode ser usado em como detalhe. Os tecidos mais usados para confeccionar os vestidos de noiva, são a seda, o cetim de seda, tule e rendas e para aquelas noivas que querem fugir do tradicional branco, a opção é o off-white, ou o champagne. E para as mais ousadas, que tem muita atitude de cora-gem, pode-se usar um vestido de noiva colorido.

Esse momento é tão único e especial na vida de uma mulher, que não dá para errar na escolha do vestido. Procure por vestidos que tenham a ver com o seu es-tilo, personalidade e que seja adequado para o seu tipo físico. O importante é você estar feliz e se sentindo linda no grande dia, com o vestido que tanto sonhou!

Ricardo RamboEstilista

NoivasO Grande Dia

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O anjo que dá asas ao seu grande dia

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Você pode planejar tudo. Investir o valor que jul-gue necessário em bebidas e comidas refinadas, escolher a cor da decoração, opinar na roupa dos

padrinhos, escolher a textura do convite da festa, en-fim, idealizar o momento do sim. Mas você não pode evitar sozinha que imprevistos aconteçam – o risco será iminente e apenas uma organização e um acompanha-mento ímpar pode garantir a você, finalmente, uma noi-te perfeita.

Seus olhos podem tentar manter a atenção em tudo, mas neste dia, o dia da sua vida, não vai depender de você os detalhes que fazem toda a diferença. “É uma sensação estranha. É tanta emoção de ver seu sonho se realizando, estar entre amigos, a felicidade dos seus parentes, tanta mistura de sentimentos que coisas sé-rias do andamento da festa podem passar batido.” Re-vela a publicitária Paula Miranda, que teve o sonho da festa perfeita realizada há dois anos. Ela contratou para a organização e para o dia do evento o serviço de uma cerimonialista.

Considerado por muitos o “anjo da guarda” dos ca-samentos, este profissional vai funcionar como os seus olhos multiplicados. E ainda mais do que isto: emba-sado em técnica, experiência e conhecimento, esta mãozinha vai dar o colorido final e determinante para o sucesso do seu evento. Ele vai dar andamento para sua cerimônia e sincronizar o funcionamento dos ser-viços, controlando a fluência dos acontecimentos. “É como um maestro que dá o tom. Nosso trabalho é foca-do 100% em resultado, e temos que estar prontos para ministrar este concerto sinfônico, tendo dinamismo e molejo para compensar e administrar o desafinar de algum instrumento, ou seja, um imprevisto.” Analisa a cerimonialista e sócia-diretora da empresa carioca de cerimonial e eventos, a Festivité, Gabriela Maçaira.

Para a cinegrafista Ana Cristina Cardoso, que traba-lha especificamente com casamentos, esta assessoria é a peça chave no evento. “Posso afirmar, com absoluta certeza, que todos os casamentos que filmei e que não havia a equipe de uma cerimonialista para organizar o evento e assessorar a noiva, deixaram os noivos e con-

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vidados insatisfeitos. Para mim, a única preocupação dos noivos deve ser aproveitar a sua própria festa, já que ela passa tão rápido.“ Inserida neste mercado há cinco anos, Ana Cristina afirma estar observando uma mudança na consciência das noivas modernas, que têm buscado cada vez mais o serviço de uma cerimonialis-ta. Ela casou em novembro do ano passado e não abriu mão de contratar esse anjo da guarda para administrar todo o processo.

Um cerimonialista pode ser contratado de duas for-mas. Você pode contar com ele para acompanhar e ad-ministrar o dia do seu evento, ou acertar a organização completa da festa. Na segunda opção, os encontros de-vem começar a acontecer com uma média de um ano de antecedência. Neste caso, você pode ter seus próprios fornecedores, ou solicitar a ajuda dele para buscar isso.

A relações públicas Marcela Barreto organizou seu casamento de uma forma inusitada. Ela morava no exte-rior com o noivo, quando decidiram casar. Começou en-tão a organizar sua festa a distância. Ela mesma acertou todos os detalhes, e contratou a cerimonialista apenas para o dia. Porém, ela aconselha esta atitude apenas para as noivas que tem tempo sobrando. Do contrário, a ajuda de uma cerimonialista durante todo o processo é fundamental. “Ter uma cerimonialista depende da se-gurança da noiva. Se ela já tem em mente tudo que pla-neja e se sente à vontade em cuidar de tudo sozinha, maravilhoso! Agora, se não tem tempo disponível para cuidar de cada detalhe, ou não faz ideia sobre por onde começar, a ajuda de uma cerimonialista durante toda a organização é fundamental”, revela Marcela.

Mas escolher o profissional certo não é uma tarefa fácil. Por isso, muitos noivos recorrem ao boca a boca. Outra ferramenta importante é a internet. “Eu achei mi-nha cerimonialista depois de uma longa busca na in-ternet. Após chegar a alguns nomes, busquei saber da experiência das noivas que haviam optado pelo serviço e isso influenciou na minha escolha. O meu conselho para a escolha é buscar indicações da pessoa escolhida, encontrar o melhor custo benefício e, o mais importan-te, sentir-se segura. O profissional tem que entender

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o seu sonho, e realizá-lo em forma de festa”, comenta Marcela.

Entre os serviços que um cerimonialista oferece es-tão encontros periódicos com a noiva, assessoria na escolha dos fornecedores, acompanhamento da mon-tagem da decoração, conferência de presenças, pro-mover ensaios com os noivos, familiares e padrinhos, combinar os roteiros das cerimônias religiosa e social e ser responsável pelas demandas do pós evento.

E você, já escolheu o seu “anjo da guarda” para o grande dia? Confira abaixo um tira dúvidas com a sócia--diretora da Festivité, Gabriela Maçaira.

Gabriela Maçaira tem 29 anos. Casou-se com Lélio Polessa em janeiro de 2011, passo importante na sua vida pessoal e profissional. É formada em Administra-ção de Empresas, pós graduada em Gestão de Negócios pelo IBMEC, fez especialização em Assessoria e Ceri-monial de Eventos com Ênfase em Casamentos. Hoje é sócia-diretora da empresa carioca de cerimoniais e eventos, a Festivité.

Como você definiria uma cerimonialista?

A cerimonialista é a pessoa responsável por cuidar de todo o planejamento do casamento. Ela analisa o perfil dos noivos e, em cima desta análise, traça um planejamento de ação. Vai indicar os fornecedores que melhor se encaixem no perfil financeiro do casal, por exemplo, e sempre discutir as metas do planejamento e ideias com eles. É a pessoa responsável por absorver as preocupações de ambos e passar tranquilidade. Este planejamento pode englobar a organização completa do casamento ou apenas o grande dia, onde o profis-sional fica responsável pela assessoria da cerimônia na igreja e na festa do casamento. Tem noivinhas que já conhecem tudo, são super decididas e só precisam mesmo do cerimonial para o dia do casamento.

Por que este serviço é necessário?

Eu poderia explicar isso em três pontos importantes.

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Primeiro, nós temos a capacidade de indicar fornecedo-res de confiança e qualidade. Este filtro poupa tempo e trabalho da noiva, assim já começamos o trabalho dei-xando-a mais tranquila. Segundo, ela vai ter um apoio para esclarecer 100% das suas dúvidas durante os preparativos, contando com o suporte do profissional o tempo todo. E terceiro, nós estaremos lá no grande dia e com total segurança para garantir sucesso e fluência no evento, do início ao fim do casamento. Nós sabe-remos se o padre já está posicionado, se os padrinhos já chegaram e estão alinhados, se os convidados estão sendo bem servidos, por exemplo.

O que uma pessoa precisa ter para ser cerimonia-lista?

Basicamente, um cerimonialista não precisa de for-mação específica para exercer a função. Porém, é im-portante que tenha realizado pelo menos um curso de especialização na área, o que vai garantir a ele conhe-cimento técnico e teórico do assunto. Porém, de nada adianta um curso sem ter dedicação, calma, criativida-de, organização, planejamento, profissionalismo e, é claro, experiência no ramo.

Além disto, a cerimonialista exerce um papel de psi-cóloga muitas vezes, pois precisa lidar constantemente com a ansiedade e o nervosismo das noivas. Eu parti-cularmente acabo criando um laço mais íntimo com as minhas noivinhas, afinal, passamos bom tempo juntas e estou sempre à disposição delas. Ter paciência, ser carinhosa e atenciosa é muito importante, pois lidamos com sonhos.

Como achar a cerimonialista certa? O mais importante é ver se ela tem a ver com você,

se existe uma empatia. Isso é muito importante. Outra coisa: a cerimonialista não deve impor nada aos noivos. São os noivos os tomadores de decisão. E uma última dica: nos dias de hoje, comunicação é fundamental! Vejam como este profissional comunica-se e que tipo de abertura ele dá a você. Ele retorna as ligações? Res-ponde prontamente os e-mails? Ter uma comunicação eficiente é fundamental.

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Gabriela Maç[email protected]

Como surgiu a ideia de trabalhar como cerimonia-lista?

Sempre gostei e me envolvi na organização de fes-tas e casamentos de família. Ajudava porque gostava de estar envolvida na função, e minhas sugestões eram sempre bem-vindas. Aí, quando decidi casar, organizei tudo com a ajuda de uma profissional, pois eu não tinha tempo só para isto.

Deu tudo certo e depois do casamento, meu interes-se só aumentou. Recebi vários incentivos de amigos, fa-miliares, profissionais da área e principalmente do meu marido. Hoje, este é um trabalho que faço com muito amor e dedicação.

Além disto, antes de entrar de cabeça no negócio fiz uma pesquisa de mercado e identifiquei este mercado extremamente aquecido. O segmento de casamentos é um dos que mais cresce no Brasil, chegando a mo-vimentar quase 4 bilhões de reais por ano, sendo que somente no Rio de Janeiro representa 12% das ativida-des de serviços.

O que é mais difícil para uma cerimonialista? A maior dificuldade é, sem dúvida, resolver proble-

mas de última hora. É sempre um desafio trabalhar os imprevistos no grande dia, e fazer com que isso não atrapalhe este dia tão especial. Neste momento, o pro-fissional deve usar a autonomia lhe dada com seguran-ça e ser capaz de resolver qualquer situação da melhor forma possível.

Que mensagem você deixa para as noivas que estão com o planejamento em andamento ou simplesmente motivaram-se após esta leitura?

Curtir intensamente todos os preparativos com tran-quilidade e equilíbrio. No desenrolar da organização, é natural que a noiva fique ansiosa. Porém, ela deve con-fiar no profissional que escolheu e não perder a alegria. Ela precisa lembrar que está organizando a festa que será, provavelmente, a mais marcante de sua vida. No dia, deve preocupar-se em aproveitar cada momento, pois o tempo passa muito rápido.

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Depois de tanta correria e muito trabalho com to-dos os preparativos da festa de casamento você precisa de um momento para dar aquela arruma-

da no visual, além disso, você deve estar totalmente re-laxada pronta para curtir o grande dia de seu casamen-to. Então você precisa de um dia de noiva, normalmente feito no dia da cerimônia, onde você passará as suas últimas horas de solteira se preparando para o grande momento.

Veja algumas dicas, em contagem regressiva dos me-ses, de como começar a se cuidar para o dia mais feliz da sua vida, com o acompanhamento da Iva Espaço da Beleza.

Seis meses é a hora de decidir como deve ser seu ca-belo no dia do casamento. Se planeja deixar crescer ou mudar de cor, você pode (e deve!) experimentar agora. O que lhe dará tempo de reverter a situação se não for do seu agrado e experimentar outros modelos, além de cuidar da alimentação e do corpo no Miri Fitness.

Dois meses antes, comece a ver modelos de maquia-gens e agende o seu Dia da Beleza. Use cremes de hi-dratação na pele, cotovelos, mãos e joelhos. E se quiser

ter um sorriso brilhante, reduza o consu-mo de café, chás e coca-cola, comece a usar um gel de clareamento dental.

Um mês antes, é o momento de fazer o teste, não só para ver como vai ficar o make--up, como também para verificar possíveis alergias aos produtos.

Duas semanas antes, faça o acabamento nos cabelos: aquele corte para tirar as pontinhas e retocar a cor. Se desejar pode fazer a outra prova de cabelo e maquia-gem.

Uma semana antes, faça sua so-brancelha com uma profissional habilita-da para obter resultado satisfatório. Relaxe com uma massagem e depile-se.

Poucas horas antes, arrume-se com calma e cui-dado para arrasar no dia mais importante de sua vida.

Dia de Noiva

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Costuma-se dizer que a marca não tem consumi-doras, tem fãs. E para elas, a Melissa é uma ver-dadeira religião. Pensando nisso, a criação da co-

leção de inverno da Melissa se baseou no conceito de paraíso para diferentes religiões, em lugares sagrados pelo mundo, um tema que muito atual na moda, no pop e nas artes.

Em busca de referências e cores para o paraíso de plástico da marca, os destinos foram Turquia e Israel.

Dos mosaicos e afrescos turcos saíram os tons de dourado, cujas nuances e brilhos inspiraram o glitter, presente na Melissa Cross, Melissa Ultragirl Glitter e a Anglomania Westwood + Melissa Skycraper.

Ainda em busca de inovação sem fugir do tema, sur-gem modelos como a Melissa Celestial, inspirada nos sapatos estilo Luís XIV, com cadarço de gorgurão, e a Melissa Union, um sneaker retrô.

Mas não foi só a Melissa que explorou a religiosida-de como referência, estilistas que apareceram no SPFW de inverno 2012, também brincaram com o tema.

Reinaldo Lourenço, João Pimenta e Triton também fizerem referência à igrejas, vitrais e padres. Já Alexan-dre Hercovitch foi além e interpretou o vestuário dos judeus ortodoxos.

Já na moda internacional, Kate Moss aparece na re-vista “W” de março de 2012 como beata e Madonna em divulgação de seu novo cd MDNA também aparece cheia de crucifixos.

Mesmo a coleção se inspirando na religião, a Melissa não tem como objetivo pregar a religiosidade ou ape-nas uma viagem de turismo, mas sim provocar em seu público a busca pelo que cada um tem de melhor em sua essência, querendo que cada um descubra e defina o que é paraíso para si.

O paraíso da Melissa

Vale a pena conferir as novidades divinas da Melissa na Drops de Menta!

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A DWR som, luz e imagem é uma empresa especializada em shows, casa-mentos, 15 anos e eventos empresariais, no mercado há mais de 12 anos.

Atualmente focada na área de casa-mentos, a empresa atua com diversas estruturas, proporcionando aos seus

clientes imagens exclusivas para cada evento.

Trabalhando também com estruturas para grandes feiras, a DWR possui um Li-ghtDesign especializado em projetos de iluminação para stands especiais, festas e eventos.

Esse é o momento de render nossas homenagens a todas aquelas que nos permitem

participar de suas vidas e suas histó-rias: as Mães!

Nestes “tempos modernos” geral-mente cheios de horários marcados, com hora de ser mãe, profissional, espo-sa, amiga, mas que sempre arruma uma brecha nesse turbilhão para quem sabe, parar para fazer “maria-chiquinhas”, cantar uma música ou levar o filho para fotografar.

Mulheres que acordam cedo para um dia que é sempre um mistério: talvez seja o dia para a dor de garganta chegar,

talvez tenha que dar um jeito de ajudar na pesquisa sobre os rios que o filho havia esquecido, talvez haja uma briga com o amiguinho ou, talvez, tudo isso ao mesmo tempo. Mas, antes de tudo isso, olhar seu filho dormindo por mais alguns minutinhos e morrer de vontade de poder ficar com ele só por aquela ma-nhã.

Vencer o dia não vendo a hora de vol-tar para abraçar seu filho e talvez assistir pela centésima vez o filminho da Disney, ou contar sua história preferida, porém realizada, feliz!

Mais imagens no site www.retratus-bg.com.br em Mães 2012.

Diferentes estilos, igualmente especiais!

Som, luz e imagempara o seu evento

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Há quatro anos atuando no segmen-to de confecção, as sócias Manoela Ca-valli e Gisele Cavalli sempre estiveram em contato constante com a moda e por conta das experiências anteriores sen-tiram a necessidade fortalecer a marca Colenela que, em maio, completa um ano de contato direto com suas clientes em um dos endereços mais charmosos da cidade.

Segundo as investidoras, “precisá-vamos dar uma cara à Colenela. Nossas clientes foram as maiores incentivado-ras do negócio e essa realidade é vista quando entram na loja, e logo procuram pelas peças de fabricação própria. A Loja foi e está sendo um grande desafio e o bacana desta atividade são as pessoas

que conhecemos, pois nossas clientes viraram amigas, e isto é muito gratifican-te”.

Sempre prezando pelo bom atendi-mento a loja dispõe de roupas e acessó-rios femininos, baseados nas tendências internacionais, porém de acordo com a realidade local.

Destinado à mulheres resolvidas, in-dependentes e batalhadoras, que bus-cam beleza, conforto, qualidade e pre-ço justo em uma roupa, as empresárias acreditam que o grande diferencial está no atendimento personalizado junto às suas clientes na decisão do look ideal para cada ocasião, possibilitando a con-fecção das peças de acordo com as ne-cessidades de cada mulher.

Em 2010 uma noticia veiculada em mídia nacional informava o falecimento de um consumidor, após ter uma grave crise de hipertensão, tudo isso após ficar 45 minutos com o inoperante call center de uma famosa operadora de telefonia. A empresa, recordista em processos ju-diciais e reclamações nos órgãos de de-fesa do consumidor, trouxe a baila uma prática comumente adotada.

A questão de angústia e sofrimento vivenciada pelo consumidor não é úni-ca, talvez o evento morte tenha sido o primeiro. Porém, crises de estresse, creio que diversos outros já tiveram, princi-palmente ao tentarem o cancelamento de serviços não contratados e inseridos abusivamente nas faturas mensais de cartões de crédito, telefonia, energia elétrica e água, entre outras.

Basta uma simples pesquisa na juris-prudência para verificarmos que a prá-tica de inserir serviços não contratados nas contas dos consumidores é habitual, gerando inúmeros processos. O cance-lamento via call center, na maioria das vezes não é possível e quando possível, a devolução de valores, atinge apenas os últimos meses da cobrança indevida, compensando economicamente em fa-vor dessas empresas.

Citando trecho do voto do Magistra-do gaúcho Carlos Richinitti em diversos julgados envolvendo os abusos contra os consumidores, evidencia-se com cla-reza a situação de milhares de pessoas.

O autor diz que “o desgaste e o des-caso relatado que acontece com milha-res de pessoas todos os dias envolvendo empresas de grande porte, que dispen-sam a seus clientes um atendimento que só é bom, atencioso e exemplar no mo-

mento da contratação e que gera, sim, indignação a qualquer um que tenha o dissabor de tentar um contato para so-lucionar eventual problema advindo da relação continuada”.

Em um outro processo, caso idêntico de cobranças indevidas, o mesmo Ma-gistrado definiu com muita precisão que “a situação exposta nestes autos é uma das tantas que envolvem o absoluto desrespeito que grandes empresas, têm para com seus consumidores”.

As atitudes de algumas empresas de telefonia, energia elétrica, internet, TV a cabo, cartões de crédito, bancos, de-monstram a conduta ilícita adotada para obter vantagem, lançando na fatura dos clientes cobrança de serviços não auto-rizados e tampouco utilizados.

Diz o Código de Defesa do Consu-midor, em seu artigo 39, que “É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: “enviar ou entregar ao consumidor, sem solicita-ção prévia, qualquer produto, ou forne-cer qualquer serviço”.

O Tribunal de Justiça e as Turmas Recursais do Rio Grande do Sul, aten-tos às ilegalidades cometidas, vêm reconhecendo a prática abusiva de empresas que cobram por serviços não solicitados pelos consumidores, condenando-as a devolverem em do-bro os valores cobrados indevidamen-te nos últimos cinco anos e fixando dano moral com caráter punitivo e dis-suasório por violação ao Código de Defesa do Consumidor, valor esse que reverterá ao usuário em decorrên-cia de todo desgaste.

Sidgrei A. Machado SpassiniAdvogado - OAB/RS 66.077

Cobranças indevidas e o desrespeito ao consumidor

Colenela Moda Feminina

Manoela Cavalli e Gisele Cavalli, sóciasda Colenela Moda Feminina

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Quando estiver pretendendo passar suas fé-rias em Sydney, você provavelmente pen-sa em uma metrópole muito particular.

Um contraste fantástico entre ecossistema e cidade. Possui um sistema de transporte muito eficien-te e extremamente organizado. O povo australiano tem uma conexão muito particular com a natureza. Costuma passar seu tempo extra ao ar livre, em abundantes par-ques e praias que a cidade oferece. O povo australiano também aprecia a pratica esportiva, e muito comum ver muitos deles fazendo exercícios em qualquer hora do dia. Acredito que isso seja em parte uma herança das olimpíadas no ano 2000.

Ao caminhar pelo centro da cidade você terá a sen-sação de estar caminhando em uma cidade Asiática, pela quantidade de imigrantes orientais que se encon-tram ali. Até 1960, 60% dos imigrantes eram europeus. Hoje, a proporção é inversa para o lado do sol nascente. O povo australiano trata muito bem dos imigrantes e turistas, costuma ter paciência com a dificuldade de lin-guagem e tem uma imagem positiva do brasileiro.

O centro da cidade é muito bem organizado. Nessa região você encontrará um famoso bairro da cidade, The Rocks, o primeiro de Sydney, muito tradicional. Ali você encontrará a parte mais cultural dessa jovem ci-dade (200 anos). Vai passar pelo Museum of Contem-porary Art que conta com uma importante coleção de arte contemporânea Australiana e Internacional. Nessa caminhada você não pode deixar de cruzar a Harbour Bridge, a ponte mais famosa de Sydney, muito bonita.

Outra coisa que devera fazer na city é caminhar pelo Botanic Gardens no sentido ao Opera House, um lugar no centro de Sydney com uma natureza exuberante. No final você para no Opera House, uma fantástica constru-ção que possui cinco teatros, estúdios de ensaio, bares e restaurantes. Você ficará surpreendido com a arquite-tura e o seu desenho singular.

Aqui você terá muitas opções gastronômicas, como em qualquer metrópole. Universal, Becasse, Rockpool, WildFire e Sushi Roll são algumas das casas mais famo-sas.

Na Sydney Tower Eye você poderá comer em um dos restaurantes giratórios, com uma visão panorâmica da cidade, sugiro o cenário exuberante da noite.

Em Darling Harbour, possui o cassino da cidade (aus-traliano gosta muito de apostar). Ali o restaurante é ex-celente. Se você é viciado em doces, precisa conhecer uma doceria muito famosa chamada Adriano Zumbo, vale a pena experimentar. Se for do seu gosto, você pode estender sua noite e curtir uma balada, com certe-za será uma experiência muito bacana, mas não espere nada parecido com o Brasil.

Existem shoppings centers famosos na cidade, assim como Westfield, Queens Victoria Building, lojas de de-partamento como Myer ou David Jones, mas se o desti-no for compras, não é aconselhável.

Agora chegou a hora de colocar seu traje de banho, passar filtro solar, pegar o Ferry (tranposte via barco de Sydney, preferido por 10 entre 10 australianos) e ir para Manly. A viagem dura cerca de 30 minutos e você che-

gará nas praias do norte. Em Manly, você vai caminhar pelo Corso (rua do comércio), provavelmente tomar um sorvete e passar um tempo na praia. Vale a caminhada até a pequena praia de Shelly Beach, onde poderá des-frutar de um mar super calmo. No norte também você precisa conhecer Dee Why, Palm Beach e Bondi Beach, com certeza a praia mais famosa e procurada pelos tu-ristas. Prepare-se para ver muito surf, corpos sarados e muita atividade física.

Separe um dia para visitar Blue Montains, um local próximo a Sydney com uma natureza exuberante e uma paisagem fantástica. Para quem gosta do conceito de zoológico, existe o Taroga Zoo, um dos maiores zoológi-cos do mundo, e fica a 15 minutos do centro da cidade (utilizando o Ferry).

O Koala Park também é uma opção de passeio muito bacana, porque quando estiver na Austrália vai querer tirar uma foto com um Koala e um Canguru. Wild Life e o Sydney Aquarium em Darling Harbour são opções bastante procuradas pelos turistas.

Por fim, sugiro que visite a Tasmânia (sim, ela exis-te!) um dos lugares mais bonitos da Austrália e que, de certa forma, lembra as paisagens da Nova Zelândia. Bastante provinciana, com cidades pequenas e gosto-sas. A natureza é o ponto alto, com praias espetaculares apesar da água fria. As montanhas e lagoas são espeta-culares por sua beleza e vida selvagem, sendo que as ruinas dos presídios da época em que traziam convictos para a Austrália, estão parcialmente em pé, e são muito interessantes de se visitar.

Meu roteirode viagem Sydney

por Augusto Milan

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Risoto de Pinhão(4 porções)

Ingredientes Preparo

300g de arroz arbório

1 cebola picada

10 tomates cereja

300g de pinhão cozido em água e sal e descascado

1,5 l de caldo de carne

50g de manteiga + 30g para finalizar

Azeite de oliva

2ooml de vinho branco seco ( Volpi chardonnay)

50g de queijo parmesão ralado

Noz-moscada moída

Sal

Pimenta moída

Refogar a metade da cebola na metade da manteiga com azeite de oliva. Adicionar o arroz e envolver todos os grãos com a manteiga. Juntar o vinho, e assim que o vinho evaporou, juntar aos poucos o caldo, sempre mexendo até que o arroz esteja al dente.

Em uma outra panela,refogar os pinhões, cortados ao meio, na manteiga com azeite de oliva e cebola picada.Temperar. Juntar o arroz e aos poucos finalizar o cozi-mento com o caldo.

Assim que o arroz estiver pronto, juntar a manteiga e o parmesão e misturar bem. Acrescentar os tomates, verificar o tempero novamente e servir.

Idana M. Machado SpassiniChef

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A alegria estampada de Carina e Ivanir confirma o sucesso do evento assinado pela Módulo Eventos

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Kelly Mendonça recepcionando suas clientes em evento na Santa Madre Modas

Luize Faccio e Carmem Silvia Faccio brindando a inaguração da Charm Boutique Nádia e Paulo Lovato com Volnei Dondé, Vanderlei Dondé, Domingos Menegat e Fabricio Menegat na inauguração oficial da Caderode Bento Gonçalves

Cleiton e Kelsion Minussi recepcionando o prefeito Roberto Lunelli e o responsável pela Sherco no Brasil, Juca Villela em noite de inauguração da 100 Limites Off Road

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Rafael Baldassari, da Arc Idealle, com sua noiva Anuskha Mendonça Leandro Santarossa e Solange Pavan prestigiando a Eko Ambientes

O casal Juarez e Marlise Piva conferindo o showroom conceito da Eko Ambientes

Palestra com Indio da Costa reuniu mais de 130 pessoas entre profissionais da arqui-tetura, engenharia e decoração

Ivo Cusin brindando com a família à inauguração da loja Eko Ambientes

Os arquitetos Juliana Ruaro, Márcio Arioli com Sheila Bertolini, da Evviva

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