revista dinâmica | edição 14

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Revista brasileira de variedades.

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Editorial

Colaboradores

Concurso “Aniversário da Revista Dinâmica”

Crônicas e Contos Me dá uma moedinha?

Educação e Formação Construção da identidade da Revista Dinâmica

Mitologia Perseu e Andrômeda

Tecno+ Feliz aniversário! Aqui está seu presente!

Embates e Debates Entre balas e buracos

Fazendo Direito Revista Dinâmica, um ano fazendo direito

Imagem e Ação Um ano que começa agora

MP2 Parabéns, Revista Dinâmica!

Saúde e Beleza Para você!

Com Água na Boca E vai rolar a festa...

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( ÍNDICE )

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4 Revista Dinâmica

Amigos Leitores

É com muita alegria que inicio pela 14ª vez o Editorial da Revista Dinâmica. A cada edição, uma nova emo-

ção.

O novo Projeto da Revista Dinâmica nasceu no dia 16 de junho de 2008. Um grupo de pessoas interessadas

no novo projeto da revista, em estados diferentes, comunicando-se através de e-mail, MSN e telefone

passaram a integrar a Equipe RD.

Somos uma produção interestadual que vem provar que estamos vivendo realmente numa Aldeia Global,

como dizia McLuhan, na década de sessenta, do sécu-lo XX. A Rede de Informações, socializada pela Web, nos possibilita integrar pessoas de vários lugares do

mundo.

A Equipe Dinâmica: Tereza, Fernanda, Christian, Mário, Liz, Liana, Kiko, Priscila, Leila e Clarissa, agradecem a

todos os seus leitores, numa média de dez mil acessos neste primeiro ano e reitera seu propósito de continu-ar buscando o diferencial nas informações veiculadas

pela RD.

A Revista Dinâmica faz aniversário, mas quem ganhará o presente será você, caro leitor. Participe do concurso

comemorativo de 1º aniversário da Revista Dinâmica, escrevendo uma frase sobre a revista. As três melhores frases, escolhidas pela Equipe Dinâmica, ganharão um

prêmio.

Na próxima edição, serão divulgadas as dez melhores frases e os respectivos ganhadores do concurso. Parti-

cipe!

Boa leitura! Tereza Machado

( EDITORIAL )Diretora de redaçãoTereza Machado

Redatora-chefeFernanda Machado

Diretor de arteChris Lopo

EditoresChris Lopo, Fernanda Machado e Tereza Machado

Projeto gráficoBonsucesso Comunicação

DiagramaçãoChris Lopo

Jornalista responsávelThiago Lucas

Imagens não creditadasJupiter Images

Projeto inicialAntônio Poeta

[email protected]

O conteúdo das matériasassinadas, anúncios e informes publicitários é de responsabilidade dos autores.

Site www.revistadinamica.com

[email protected]

Próxima edição02 de julho de 2009

( EXPEDIENTE )

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Revista Dinâmica 5

Mario Nitsche([email protected])Curitibano, dentista por profissão, filósofo por opção. Publicou o livro Descanso do Homem em novembro de 2005.

Liz Motta([email protected])Baiana e historiadora. Especialista em políticas públicas, produz artigos sobre violência contra a mulher.

Liana Dantas([email protected])Carioca. Estudante de jornalismo. Começou cursando Letras e hoje pensa na possibilidade de vender cosméticos.

Fernanda Machado([email protected])Carioca. Cientista da computação e apaixonada por design. Trabalha em sua própria empresa de comunicação.

Kiko Mourão([email protected])Mineiro de Belo Horizonte. Estudante de direito. Além de fazer estágio na área também trabalha com sua maior paixão: a música.

Tereza Machado([email protected])Cearense. Professora universitária, psicopedagoga e consultora educacional.

Chris Lopo([email protected])Gaúcho. Trabalha com web design desde 1997. Hoje é, além de web designer, designer gráfico, ilustrador e tenta emplacar sua banda de rock.

Priscila Leal([email protected])Carioca. Atriz e estudante de danças. Apaixonada pelo estudo da filosofia, da anatomia humana e de tudo que constitua o ser humano e suas possibilidades de expressão.

( COLABORADORES )

Clarissa Leal([email protected])Carioca. Biomédica apaixonada por leitura, teatro, cinema e boa comida. Amante das Ciências da Saúde, estuda para Mestrado em Biofísica.

Leila Mendes([email protected])Carioca. Professora, Psicopedagoga e Mestre em Educação.

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6 Revista Dinâmica

Aniversário da Revista DinâmicaCONCURSO

O aniversário pode ser da revista, mas quem ganha presente é você, leitor! Participe do nosso concurso e ganhe um prêmio exclusivo!

Tudo para comemorar um ano de Revista Dinâmica!

Para participar deste concurso, escreva uma frase (em até 5 linhas) sobre o que você acha da Revista Dinâmica e mande-a, junto com seu nome e endereço completos, além de telefone, para [email protected]. As três melhores frases receberão um prêmio exclusivo da Revista Dinâmica, além de serem publicadas aqui, na próxima edição.

Mais frases também serão publicadas, então fique de olho!

Observações:

1. Os prêmios serão distribuídos após a divulgação dos ganhadores na próxima edição da revista (15).

2. Os autores das frases dão direito à Revista Dinâmica de publicá-las nas próximas edições.

Revista Dinâmica: um novo conceito em informação e conhecimento

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Revista Dinâmica 7

Leila Mendes

Um carro atravessa a cida-de. É noite. Não há reten-ção no trânsito. Os faróis

dos carros dão um espetáculo à parte junto com todas as outras luzes que iluminam a cidade: os sinais, as luzes dos postes, a ilumi-nação dos túneis, as luzes amarelas, esmaecidas das casas que tomam os morros, a lua, quase despercebi-da, teima em continuar ocupando seu lugar no céu.Meu cabelo toca levemente meu rosto, já não tão jovem, marcado pelo tempo, chamando-me à aten-ção para a brisa fresca que corre lá fora. Respiro fundo. Sinto o cheiro do verde, da mata, que umedecida, exala um delicioso perfume. Minha memória olfativa me leva para

lugares indizíveis.O carro para. Desperto de minhas lembranças. Há meninos no sinal. Descalços. Seus pés, já não tão pequenos, lembram pinturas de Portinari. Suas roupas desbotadas, descuidadas, são apenas parte daquilo que é necessário usar. Ven-dem balas, oferecem uma limpeza no parabrisas, fazem malabaris-mos. Por um instante tenho medo. Recuso-me a fechar o vidro. Um deles se aproxima: - “Ae” tia, me arranja uma moedi-nha...” Desconcertada, fico sem saber o que fazer. Tá certo que estou “dura”... mas um real não vai fazer diferença... Mas e seu der um real para todos os meninos dos sinais em que parar? Bem, aí vai fazer di-ferença..., mas me incomoda tanto

esses meninos nos sinais... o que será do futuro deles? Que oportu-nidade terão? Meus pensamentos são interrompidos: – “Aee” tia, me dá uma moedinha... só uma... Ele pede insistentemente, dife-rentemente do outro que invade o meu espaço jogando água com sabão no pára-brisas e esfregando meu carro sem o meu consenti-mento. Abro mais o vidro, indig-nada.Ei, você deveria ter pedido! Essa água mancha o carro. Não quero isso! Reclamo eu. – “Pô” tia, só uma moedinha... Ele não se defende. Apenas pede um moedinha... O sinal abre, o carro avança deixando pra trás os meninos que agora, se esquivam dos carros que

( CRÔNICAS E CONTOS )

Me dá uma moedinha?

Um olhar sobre os meninos que vivem nos sinais

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8 Revista Dinâmica

atravessam o sinal. Se esquivam da morte. Da morte matada e da morte em vida. Se esquivam do dia a dia enfadonho e miserável e da noite sorrateira. Trabalham, sim, trabalham. Trabalham no sinal. Produzem capital vendendo seus serviços, expondo a sua arte. Estão inseridos na lógica da sociedade capitalista! Utilizam recursos para deixar seus produtos mais bonitos: enrolam os limões em papéis laminados, forram latões também com papel laminado. Por instantes, você pensa estar num espaço circense. O brilho do papel, iluminado pelas luzes é mágico. É o circo de rua! Divertem-se, divertem-nos. Mantêm-se ativos. Mantêm viva a esperança, o tônus, a energia para enfrentar a dureza da exclusão do mercado capitalista.

Veem os carros de luxo, as crianças bem vestidas, as tecnologias de última geração. Nada, nada lhes é acessível... “Ae”, tia, só uma moedi-nha... O que ele pede? O que eles pedem? Só uma moedinha?Meus pensamentos são inter-rompidos. Mais um pouco seria possível sentir o cheiro do mar. Da maresia. Não sei exatamente onde estou. Basta saber que atravesso as vias expressas num carro. Breve poderei apreciar o mar... as ondas iluminadas que se repetem, uma após a outra, incansavelmente me trazem a lembrança os meninos. Sinal após sinal, um após outro, incansavelmente se repete: “Ae”, tia, só uma moedinha... “Ae”, tia, só uma moedinha.Já posso ver o mar e o que ouço não é o marulhar das ondas. O que

ouço são as vozes uníssonas dos meninos: “Ae”, tia, só um moedi-nha... tia, só uma moedinha... só uma moedinha... uma moedinha... moedinha... dinha... inha... O que eles pedem? O que querem de mim? O que posso efetivamen-te dar?O constante marulhar das ondas me ensurdece. Já não ouço outras vozes. Minha cabeça gira. Tudo parece longe. Tudo o que ouço são sons que se repetem numa cadência... constante, inabalável, ensurdecedora, enlouquecedora. Continuo. A água do mar está fria. Minha cabeça gira. Aonde andam as ondas? Já não escuto as ondas, sou como elas: me dá uma moedi-nha?

( Crônicas e Contos )

“Por instantes, você pensa estar num espaço circense. O brilho do papel, iluminado pelas luzes é mágico. É o circo de rua!”

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Revista Dinâmica 9

Tereza Machado

Nós, educadores, temos a conscientização da importância que é a

construção da identidade de uma criança.

Ao nascer, a criança já inicia o armazenamento de dados que farão parte de sua personalidade, de sua individualização como ser humano.

Em seu primeiro aniversário, ela já descrimina rostos e funções, sabe diferenciar o papai, a mamãe, os

avós, tios, irmãos, primos.

Um ser único, não há outro igual na face da Terra, mesmo que seja gêmeo univitelino.

Nesta décima quarta edição, estamos festejando o primeiro aniversário da Revista Dinâmica que teve seu nascimento oficial no dia dezesseis de junho de dois mil e oito. Nasceu cercada de amigos e uma família, a Equipe da Revista Dinâmica. Seus editores e colunis-tas, durante este seu primeiro ano, de tudo fizeram de tudo para que a Dinâmica fosse independente, autônoma, interessante, criativa,

inteligente e aceitasse o desafio de ser lida e comentada por seus inú-meros leitores. Estamos batendo a casa das dez mil visitas.

Com uma proposta de revista de entretenimento cultural, a revista dinâmica possui colunas fixas, que mensalmente enriquecem sua edição.

Contamos com Chris Lopo, um gaúcho de Porto Alegre, na edição gráfica e na coluna “Tecno +”; Cla-rissa Leal, carioca, com a coluna “Com água na boca”; Fernanda Machado, carioca, da equipe de edição gráfica com “MP2”; Kiko

( EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO )

A criatividade dos colunistas e equipe de produção gráfica constrói a cara da revista: tudo para transmitir uma agradável leitura aos leitores da

Revista Dinâmica

Construção da identidade da Revista Dinâmica

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10 Revista Dinâmica

( Educação e Formação )Mourão, mineiro, em “Fazendo Direito”; Liana Dantas, carioca, em “Imagem e Ação” e “MP2”; Leila Mendes, carioca, “Contos e Crôni-cas”; Liz Motta, baiana, “Embates e Debates”; Mario Nitsche, curi-tibano, “Mitologia”; Priscila Leal, carioca, “Saúde e Beleza e Tereza Machado, cearense, da equipe de edição, “Educação e Formação”.

Cada membro desta equipe tem sua história, sua atuação fabulosa nesses doze meses. A criativida-de dos colunistas constrói a cara da revista, enquanto a equipe de produção gráfica batalha novas for-matações, buscam ilustrações que possam transmitir uma agradável leitura ao leitor especial da Revista Dinâmica.

Este ano passou rapidamente, pois além das edições mensais, cada colunista possui o seu blog e pode atualizá-lo quantas vezes quiser. Os comentários postados pelos leitores, e-mails recebidos pelos colunistas e pela Redação da Re-vista, atestam que o objetivo da re-vista foi alcançado. Há um público certo, diria fiel, aguardando a cada início de mês, uma nova edição.

Além disso, as colunas já possuem leitores certos, há uma estatística realizada diariamente das visi-tas que deixam um traçado das preferências, do perfil do visitante. Analisar essa estatística e concluir que há leitores que repetem sua visita várias vezes ao mês, aponta para o sucesso dos blogs.

Buscamos surpreender o leitor, levar informação, entretenimento num formato bem ilustrado, agra-dável e de fácil manuseio, oferecen-do dois formatos: flash e PDF.

Um pouco dos bastidores da RD para você leitor: a cada edição o frisson ocupa os e-mails, na troca mensagens falando sobre a beleza da nova edição, comentários de ar-tigos e compartilhamento de-mails recebidos. Tudo isso num clima de festa, de alegria.

Quando iniciei o texto desta edi-ção, falando da identidade, quero afirmar que a Revista Dinâmica já ocupou o seu espaço, dentro da In-ternet. São muitos os leitores que já têm seu link nos Favoritos.

Tudo isso nos alegre e enche de orgulho, mas, ao mesmo tempo amplia muito a nossa responsabili-dade de melhorar cada vez mais.

O Projeto da RD ainda está em sua primeira fase, há muito ainda a desenvolver e oferecer a nossos leitores maiores serviços. É uma questão de tempo para que se pos-sa desenvolvê-lo por completo.

Não fazemos propaganda da revista, apenas realizamos uma divulgação que diria informal, o crescimento da RD deve-se ao boca-a-boca.

São várias as surpresas agradáveis relatadas por nossos colunistas, não só no Rio de Janeiro, mas também em outros estados, que ao falarem que pertencem à Equipe da RD, ouvem de algumas pessoas que já são leitores.

Parabéns a toda equipe da Revista Dinâmica e a seus inúmeros leito-res, espero que o Projeto continue firme e que possa contar com um contingente cada vez maior de leitores.

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Revista Dinâmica 11

Perseu e Andrômeda

Mário Nitsche

A aventura e o amor!

Lareira acesa, friozinho... Um ano da Revista Dinâmica!... É tempo de falar sobre

Perseu e Andrômeda.

O avô de Perseu, Acrísio, um rei, tinha uma filha cuja beleza estava acima da beleza de muitas mulhe-res: Dánae, divina. Mas, ele não estava muito feliz não. Queria um filho! Tentou de tudo quanto é jeito. Médicos, clínicas, exercícios vários...simpatias, chazinhos. Nada. Cansou. Um dia encetou uma lon-ga viagem para Delfos, falou com a pitonisa e recebeu uma notícia chocante do deus. Não só ele nun-ca teria um filho como o filho da sua filha iria matá-lo! Só isso.

Pelo menos não foi enrolado...

Acrísio mandou construir uma câmara de bronze subterrânea e lá

encerrou Dánae acompanhada de uma serva. Todos os detalhes de segurança observados com esmero. Mas por uma fenda, Zeus, sob for-ma de uma tênue – mais eficiente e sensual – chuva de ouro entrou e seduziu a jovem que estava há tempos sem fazer nada de interes-sante. Ela fez e muito bem. Nasceu um garoto forte, saudável. Perseu. Durante meses ela cuidou do menino ajudada pela ama. Um dia tudo foi descoberto. Acrísio não acreditou que fora um deus o autor do garoto... Imagine! Subestimou Zeus! Temos que ter mais fé nos deuses eu acho!

Acrísio matou a ama e num gesto “benigno” colocou a filha e o neto numa urna de madeira e os lançou ao mar.

Dánae e Perseu enfrentaram a vo-ragem das ondas rumo à aventura e a mãe, abraçada ao garoto, todo o tempo, esperava a onda que iria

levá-los para muito além da vida.

Mas o mar os encaminhou para as praias da Ilha de Serifo onde foram recolhidos por um pescador cha-mado Díctis que os acolheu em sua casa cuidando dos dois náufragos em sua família.

E os anos passaram e Perseu cresceu forte e corajoso. Tomava conta carinhosamente de sua mãe e companheira da aventura da sua vida, até ali.

Aconteceu que Díctis era irmão de Polidectis o tirano da ilha e este, desde o começo pôs em Dánae um olho enorme, libidinoso e logo inflamou-se de paixão por ela... Paixão essa que quebrava na praia onde Perseu segurava os avanços do chefe. O primeiro inimigo do jovem foi gente muito graúda... Mas o tirano decidiu não usar a violência para possuir Dánae... Pelo menos até aquele momento. Mas a

( MITOLOGIA )

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12 Revista Dinâmica

camarilha de puxa sacos... aliás de conselheiros do tirano o ajudou a pensar numa solução para resol-ver aquela contingência nacional. Polidectis ofereceu um jantar onde Perseu foi um dos convidados. Papos, um vinhozinho; ambien-te... Numa hora chave alguém perguntou a todos que presente cada um gostaria de ofertar ao rei. Vários sugeriram que um cavalo seria próprio para uma autoridade como ele. Perseu, jovem, ingênuo e imprudente disse que ele traria para o rei até a cabeça da Górgona! Polidectis sorriu. O moço tinha assinado a sua sentença de mor-te. No dia seguinte os príncipes trouxeram cavalos. Perseu que não tinha um gato para puxar pelo rabo não trouxe nada. Foi chamado e Polidectis comunicou que ou viria a cabeça da Górgona como ele pro-metera... Ou sua mãe na bandeja! No ar um sorriso real impregnado da ameaça surda. Estava dito.

Perseu de novo no caminho da aventura.

Mas, nesse ponto o surpreendente aconteceu. Quando Perseu co-meçou a estrada para honrar sua palavra e proteger a mãe, Hermes e Atena vieram para junto dele. Uma ajuda fundamental! Pela influência de ambos, as ninfas entregaram ao herói um par de sandálias aladas, um alforge e o elmo de Hades que deixava invisível quem o usasse. Hermes deu a ele uma lâmina de aço afiadíssima e resistente. Atena o presenteou com seu escudo de bronze polido como um espelho; e de informação em informação ele chegou ao antro onde elas mora-vam.

As Górgonas eram três, Esteno,

Euriale e Medusa. As duas pri-meiras eram imortais e Medusa a mortal. Viviam no extremo Oci-dente, próximo ao Hades e o antro era uma casa imensa, soturna, mal cheirosa. Corredores úmidos e sinistros e uma luz insana, fraca, tétrica que vinha das paredes e mostrava mais sombras do que os corpos que eventualmente as produziam. Perseu precisou de coragem para simplesmente por os pés naquele horror e continuar. Ele estava crescendo!

As meninas eram de uma horripi-lância à toda a prova. Feias de doer, de matar, de assustar o próprio pesadelo! E fatais. Tinham asas de ouro, garras de bronze e dentes como os de um javali. O toque de mestre: um olhar cintilante, fortís-simo que transformava qualquer coisa viva em pedra. Coroando o quadro, os cabelos das dondocas eram serpentes. Um horror para mortais e imortais E pasme... Posídom o deus do mares e irmão de Zeus, “ficou” com Medusa e a engravidou! Credo que porre que ele tomou para o “ato”. Imagine o dia seguinte pobre deus, que dó!

Perseu chegou à câmara onde elas dormiam. Escolheu Medusa que era mortal, elevou-se com as sandálias que diminuíam a atração da gravidade e olhou-a no reflexo do escudo de Hera. As serpentes acordaram e ficaram excitadíssi-mas... alguma coisa ia “rolar, falô”. Mais um segundo e a hiperbaranga acordaria também, mas os silvos da cobras foram menores do que o da lâmina de Perseu que cortou a cabeça da coisa feia. Pegou-a – pelo pescoço é claro – e a enfiou no alforge! E levou um susto.

Logo ao tocar o chão, o sangue da Medusa produziu um cavalo com asas e muito bonito, Pégaso. E um gigante, Crisaor que já nasceu com uma espada de ouro na mão e antes do primeiro hausto de ar, já sabia como usá-la com perfeição. Ambos filhos de Posídom.

Nosso herói saiu do mocó, invisível com o elmo de Hades, escapando assim das duas outras mocréias e começou o longo caminho de volta.

Passando pela Etiópia ele viu, presa a um rochedo junto ao mar, a mulher da sua vida. Andrômeda. Absolutamente linda. A beleza no seu estado de virtuose é indescrití-vel. Desnecessário tentar explicá-la ou criar parâmetros de comparação tipo “mais bela que isso ou aque-la...” A beleza se discerne em exis-tir, e ser vista, sentida. Ela dá uma dimensão estética e espiritual que preenche a vida. A Beleza simples-mente... É. A jovem estava ali para expiar as palavras imprudentes de sua mãe, Cassiopéia.

Falar sem pensar naqueles tem-pos tinha implicações chocantes. Perseu sabia muito bem! Era fundamental honrar o que se dizia. Mudamos muito hoje com rela-ção ao peso das palavras. Parte do desastre nosso de cada dia...

Perseu – que entre a degola de uma medusa e outra – era um bom negociante, fez um pacto com o pai da moça. Ele enfrentaria a serpente do mar e se vencesse traria An-drômeda para casa e teria a mão da moça em casamento. Se mor-resse, morreria com ela. Mas ele cria na vitória! A vitória faz parte do espírito humano! Trato feito e

( Mitologia )

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Revista Dinâmica 13

ele entrou em mais um combate mortal com a criatura para o qual Andrômeda fora destinada. Venceu e levou a musa de volta a seus pais. E para ele!

Um pepino... Ela, antes, estava pro-metida a um tio que ficou muito brabo em perder a gata e urdiu um plano diabólico, político, contra o moço. Ao descobrir, Perseu educa-damente tirou do alforge a cabeça da Medusa e a curiosidade do tio de Andrômeda o transformou, jun-to com os seus asseclas em interes-santes estátuas de pedra. Ficaram muito bem até. Artísticos.

Perseu e Andrômeda viajaram para Serifo e lá encontraram a crise. Na ausência de Perseu, Polidectis ten-tou apoderar-se de Dánae à força! Comum numa mentalidade tirana. Mas a família do jovem tinha se

refugiado junto ao um altar consi-derado asilo inviolável.

Perseu foi ao palácio do governo onde Polidectis estava com seus amigos bolando um modo de baixar uma lei mudando a inviola-bilidade do altar e contando piadas de brasileiro no carnaval. O moço cumpriu a sua palavra e deu a cabe-ça da Medusa... pelo lado do olhar dela! Ficaram estátuas grotescas comunicando na pedra das suas faces o momentum de atitudes como:

“E esse moleque safado voltou... Que coisa!”.

“Vou mandar olhar o imposto de renda dele”

“Ele não sabe com quem está lidando!”.

( Mitologia )

“Vou mandar abrir uma CPI contra as Górgonas. Não se pode mais confiar em ninguém! Como man-dar nesse povo assim?”.

“Que saco, pô!”.

E outras inescrevíveis!

Perseu foi buscar Díctis e o co-locou como governador da ilha. Com o seu caráter provado pelo modo com que cuidou de sua família e depois de Dánae e Perseu, Díctis foi um rei de bom senso e governou com sobriedade, cuidan-do dos interesses dos indivíduos e a coletividade. Melhorou a vida deles e administrou as finanças com clareza e discernimento. Após a morte de Díctis, anos depois, tudo voltou ao óbvio e a politica-gem recrudesceu. O normal.

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14 Revista Dinâmica

Perseu devolveu a Hermes todos os presentes. Hermes levou-os as suas legítimas proprietárias, as ninfas. Hera colocou a cabeça da Medusa em seu escudo. Ficou legal.

Agora Perseu tinha a experiência do caminho percorrido, suas mãos, força e honra e uma mulher muito bonita! Suficiente para continuar num mundo complexo e difícil. Resistiu à tentação de ficar com as armas mágicas. Com elas, e o tempo & poder, ficaria muito pior que os Polidectis da vida.

Com Andrômeda, Perseu foi para Argos, sua cidade. Queria ver Acrí-sio seu avô. Mas este se mandou. Prudência e caldo de galinha não faziam mal a ninguém pensou ele,

pegou o helicóptero e foi para a região de Pelasgos. Mais tarde o rei de Larissa, Teutâmides, organizou lá jogos fúnebres em honra a seu pai. Perseu quis participar. E Acrí-sio foi ver os jogos!

Perseu lançou o disco magistral-mente! Alto, bem alto; passou pelo campo e foi cair na assistência atin-gindo Acrísio num pé. Ele rolou pelos degraus e quebrou a coluna dorsal morrendo na ambulância a caminho de um hospital particular.

Perseu ficou atormentado ao saber que matara, o seu avô. Prestou-lhe as honras fúnebres e o enterrou fora de Larissa. O bom senso ga-nho até ali no caminho e batalhas o ajudou a não voltar a Argos re-clamar o trono do avô. Foi para Ti-rinte onde seu primo Megapentes

reinava. Negociaram. Megapentes foi para Argos e tornou-se rei lá e Perseu assumiu o trono em Tirinte. Perseu reinou com sabedoria com a ajuda de um grupo de amigos, dos deuses e da sua linda mulher.

E por isso e por outras que quan-do findaram os dias deles aqui na terra, foram levados aos céus. Ela mora numa constelação que to-mou o seu nome, Andromedae, no hemisfério celeste norte e o nosso herói é o seu vizinho mais próximo na Constelação de Perseus!

Mas os dois sempre dão um jeitinho de fugir das novas casas e passeiam juntos de mãos dadas por outros céus...

Namorar é muito bom!

“Mas os dois sempre dão um jeitinho de fugir das novas casas e passeiam juntos de mãos dadas por outros céus...”

( Mitologia )

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Revista Dinâmica 15

Chris Lopo

:Dicas de presentes atuais e tecnológicos (ou nem tanto) para quem está completando mais 1 ano de vida

Aniversário é uma data que possui um sinônimo: pre-sentes. Todos que come-

moram a data de seus nascimentos esperam uma lembrança de seus familiares e amigos, por mais fútil que isso possa parecer. Quem não gosta de ganhar um presente numa data tão especial, como o próprio aniversário?

Pensando nisso e também para celebrar o aniversário de 1 ano

Feliz aniversário! Aqui está seu presente!

da Revista Dinâmica, selecionei alguns presentes (tecnológicos) que farão sucesso na hora de sua entrega, durante o desembrulhar do pacote e depois de descoberto o seu conteúdo. E espero que faça o aniversariante feliz por muito tem-po, ou até o próximo aniversário!

Ipod Touch: tudo bem que a moda do momento seja o Iphone, uma mistura de telefone celular com Ipod, que estreou com tudo no cenário mundial. No entanto, os preços do aparelho andam bas-

tante salgados aqui no Brasil. Só para se ter uma idéia, o Iphone vendido aqui é um dos mais caros do mundo! Mas existe uma opção mais em conta: o Ipod Touch. Apesar de não funcionar como te-lefone celular, o Ipod Touch possui conexão wireless à Internet, além de você poder escutar suas músicas numa boa e de poder utilizar todos os aplicativos comuns ao Iphone, com o atrativo de uma tela sensível ao toque. Basicamente, você pode ter o gostinho de como o Iphone funciona, sem gastar tanto por isso.

( TECNO+ )

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16 Revista Dinâmica

Continuando a lista de presentes úteis, vamos agora para as pessoas que curtem games e música.

A Logitech lançou uma versão da clássica da Stratocaster para Guitar Hero. O modelo serve tanto para Playstation 2 quanto para Playsta-tion 3. O brinquedo nem de perto parece com as outras versões. Feita inteiramente de madeira, com tras-tes de metal, como as guitarras co-muns, a Logitech® Wireless Guitar Controller é o excelente presente para quem quer impressionar os amigos na hora de se transformar no rei da guitarra. O preço está um pouco acima das guitarras comuns para Guitar Hero, mas vale cada centavo para os amantes de música.

Entrando já na área de produtos não tão úteis assim temos o aspira-dor de pó via USB. É bem útil pra quem gosta de fazer uma boqui-nha enquanto usa o computador. Seu funcionamento é igual a de qualquer aparelho USB: ligue ele na porta e sugue toda a sujeira de cima da sua mesa. O único contra é que ele não consegue seu arma-zenamento é bastante limitado por causa do seu espaço minúsculo.

E por último, um utensílio de cozinha que pode afastar algumas pessoas da arte de cozinhar. Se você ainda não ouviu falar do Peter Petrie egg separator, prepare o estômago. Ele é um simples separa-dor das claras de ovo. O que faz ele ser uma ferramenta única é que ele

imita o rosto de uma pessoa gripa-da, e a clara sai através do buraco de suas narinas. Seu uso é bem simples: quebre a casca, despeje o ovo lá dentro, incline ele 45º para a frente e espere a clara inteira sair. Após este procedimento você terá apenas a gema dentro dele. Agora está tudo pronto para você fazer aquele prato maravilhoso que usa apenas a gema, apenas a clara ou que você precisa usar as duas em partes separadas da receita.

Aqui temos um vídeo de como utilizar o Peter Petrie egg separa-tor: http://www.youtube.com/watch?v=TgTExsYgAd0

( Tecno+ )

Aspirador USB e o Peter Petrie Egg Separator: presentes inesquecíveis

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Revista Dinâmica 17

Liz Motta

Entre balas e buracos

O brasileiro está a cada dia mais acuado: ou morre de bala perdida ou pelos acidentes provocados por motoristas imprudentes que trafegam nas

estradas brasileiras, quase sempre esburacadas

Na última semana o Brasil ficou chocado com a brutalidade do acidente

automobilístico que envolveu três pessoas no Paraná. Desses apenas um sobreviveu, o deputado esta-dual Fernando Ribas, e seu estado ainda é muito grave. As outras duas vítimas eram rapazes jovens que tiveram suas vidas ceifadas pela imprudência de Ribas. Após o acidente o carro dos rapazes parecia uma lata de sardinha amas-sada, praticamente triturada; a co-lisão foi tão violenta que a cabeça de um dos jovens foi decapitada e lançada a metros de distância.

Fernando Ribas continua inter-nado e foi submetido a cirurgiãs de reconstrução facial, mas as famílias que perderam seus entes queridos estão inconsoláveis e revoltadas: Ribas já somava mais de 130 pontos na Carteira Nacio-nal de Habilitação, a qual estava suspensa desde junho de 2008. (Portal G1)

Casos como o descrito acima não são raros nas estradas brasileiras. É muito comum encontrarmos motoristas que dirigem há pelo menos dez anos e nunca tirou a CNH. Mais comum ainda é a si-tuação semelhante a do deputado Ribas que tem a CNH, mas está suspensa devido à quantidade de

infrações.

A Lei 11.705/08, mais conhecida como Lei Seca, foi uma resposta a quantidade de motoristas alcoo-lizados que transitam pelas ruas e estradas morrendo e matando indiscriminadamente. Inicial-mente o efeito foi revelador, no primeiro mês da implementação da lei houve uma queda de 63% no número de mortes por aciden-te segundo o IML de São Paulo (Folha OnLine). Embora tenha provocado uma queda visível no número de acidentes, a Lei seca vem perdendo seu brilho com o passar dos meses e, para além e infelizmente, mas não é só o álcool o grande causador de acidentes e

( EMBATES E DEBATES )

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mortes nas estradas.

Segundo o Departamento Nacio-nal de Infra-Estrutura de Transpor-tes (DNIT), o país possui pouco mais de 1,7 milhões de quilôme-tros de estradas, dos quais apenas cerca de 10% são pavimentados, num total de aproximadamente 172.897 quilômetros. A maioria dessas estradas está em condições precárias sem conservação, esbu-racadas e mal sinalizadas aumen-tando o risco de acidentes, muitas vezes fatais.

Não é de hoje que conhecemos este problema, inclusive a forma como os órgãos competentes tentam resolver os buracos e crateras nas pistas têm um nome bem original: Operação tapa Buraco. É incrível como emendas e paliativos são alçados ao patamar de “operação”, sugerindo solução. Mais impressionante ainda é que pagamos um dos impostos sobre veículos mais caros do mundo, o

IPVA (Imposto sobre a Proprie-dade de Veículos Automotores). Sabe-se que 50% deste montante arrecadado anualmente é desti-nado a prefeitura onde o veículo está licenciado e, grosso modo, que o destino deste imposto é para a manutenção e construção das estradas brasileiras. Fora este expe-diente governamental ainda existe várias estradas brasileiras que foram privatizadas e que cobram os olhos da cara para, muitas vezes, transitarmos poucos quilômetros. Não sou contra a privatização das estradas, ao contrário, acredito que se o IPVA não “dá conta” de tantos problemas estruturais melhor mes-mo entregar a empresários; então acaba o IPVA? Torna-se obsoleto? Está mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha.

Está cada dia mais complicado sobreviver no Brasil, de um lado balas perdidas e tráfico crescente de drogas provocando uma guerra não declarada entre polícias e

traficantes com os pobres civis no meio; do outro, buracos e crateras, estradas que cedem e pontes dete-rioradas que sucumbem ao tempo de uso - isso quando a ponte existe de fato.

A violência nas estradas é uma preocupação que atinge a todos, porém poucos se atentam sobre o problema. É mais uma ques-tão varrida para baixo do tapete nacional. Casos como o do depu-tado que imprudente e acobertado com o manto da impunidade por conta do seu mandato, acumulou mais de uma centena de pontos em sua habilitação e tanto continuou impune que assassinou dois jovens que tinham uma vida inteira pela frente. Seu mandato pode até ser cassado, mas quem devolverá às famílias, as vidas perdidas?

E vamos pra frente que o IPVA/2009 já chegou. Você já pagou o seu?

( Embates e Debates )

“A violência nas estradas é uma preocupação que atinge a todos, porém poucos se atentam sobre o problema É mais uma questão

varrida para baixo do tapete nacional.”

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Revista Dinâmica 19

Kiko Mourão

No próximo dia 15 a Revis-ta Dinâmica chega ao seu primeiro ano, com fôlego

igual ou superior ao que tinha quando começou a caminhar. E nesse um ano, tudo o que a equipe dinâmica fez foi trabalhar para le-var aos leitores o melhor conteúdo. Entre erros e acertos (mais acertos do que erros, eu espero), o time de colunistas da revista dinâmica sempre se destacou pela união. Enquanto os leitores apreciam o trabalho final, os colunistas trocam e-mails nos bastidores, comparti-lhando a ansiedade por uma nova edição e a admiração quando nasce a Dinâmica do mês, e os editores trabalham muito para que tudo fique impecável.

Muitos colunistas não se conhe-cem pessoalmente, mantendo apenas uma relação de amizade virtual, mas que acabou se tornan-do tão válida e importante quanto as amizades físicas que temos. A cumplicidade entre os dinâmicos comprova que, apesar dos contras, a internet tem inúmeros prós. Além disso, a essência da revista é muito rica, pois conta com colunis-tas de todos os cantos do Brasil.

A essa altura você deve estar se perguntando: o que isso tem a ver com Direito? E eu explico. O Direito busca uma sociedade que tenha os mesmos propósitos que encontramos na Revista Dinâmi-ca. Temos como um dos maiores problemas sociais a intolerância. Pessoas perseguem, machucam e

matam outras apenas por terem opiniões diferentes. Apenas por-que enxergam o mundo de outra forma. Países entram em guerras com outros pelo mesmo motivo. E como seria a sociedade ideal? Uma sociedade que acontece como a relação da Revista Dinâmica.

Somos pessoas diferentes, de culturas e valores diferentes, de lu-gares e formações diferentes e, por-tanto, pensamos diferente. Nem por isso entramos em atrito ou ten-tamos a todo custo derrubar um ao outro. A partir do momento que o indivíduo entende essa diferença e passa a respeitá-la e flexibilizar suas opiniões, surge o remédio para a intolerância: o acordo.

Através do acordo a sociedade

( FAZENDO DIREITO )

Revista Dinâmica, um ano Fazendo Direito

Como a união de cabeças diferentes rumo ao mesmo foco deu certo

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20 Revista Dinâmica

pode diminuir a violência e a de-sigualdade. E o acordo nada mais é do que o confronto de vontades e opiniões para se chegar a uma vontade ou opinião comum. Popu-larmente dizendo, é o negócio que fica bom pra todo mundo. Se todos soubessem fazer isso, o egoísmo deixaria de existir. Aprenderíamos a sentir o que o outro sente. E teríamos múltiplos pontos de vista, para sermos mais tolerantes com opiniões diversas.

É o que buscamos na Revista Dinâ-mica. Não só de forma interna, em nosso trabalho em equipe. Mas é também o que buscamos para levar ao maior número de pessoas. Atra-vés de nossa valiosa liberdade de expressão, buscamos deixar escrito todo o material que às vezes surge em nossos pensamentos. Temos pontos de vista diferentes e ao in-vés de brigarmos por eles, compar-tilhamos todos com os leitores.

O nosso primeiro ano de existên-cia fecha com um balanço que, a meu ver, é muito positivo, pois temos cumprido boa parte de nos-sas metas. Em 12 meses, esse que é um projeto pioneiro, realizado em sua totalidade no mundo virtual, mostrou que está aqui para durar. São pessoas que fazem direito (sem trocadilhos) e mostram que é possível, através da união, dar vida a algo bem maior que um projeto, dar vida a um ideal.

Parabéns a toda a equipe Dinâmi-ca pelo primeiro de muitos anos de existência. E muito obrigado pelo primeiro, de muitos anos de convivência.

( Fazendo Direito )

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atinja seu alvo.

A Revista Dinâmica, de circulação gratuita na Internet, quer ajudar você a divulgar sua marca.Entre em contato e saiba como ampliar ainda mais sua exposição na mídia.

Revista Dinâmica: um novo conceito em informação e conhecimento.

Page 22: Revista Dinâmica | Edição 14

22 Revista Dinâmica

Liana Dantas

Lembro que Xuxa, já na Rede Globo, cantava para-béns com suas botas bran-

cas tranca-circulação, pompons, o Praga e o Dengue (já tinha dengue naquela época!) e tudo parecia ser feliz. Eu esperava que aquilo se reproduzisse lá em casa. Esperava até o final da festa, porque era tudo o oposto. O momento mais trágico foi quando um espírito do pântano colocou o pé na frente, enquanto

eu cantava uma música da Simony. Resultado: nunca mais escutei Simony! E ela se tornou essa “coi-sa” que vemos hoje. Deve ter sido culpa daquele ser sem luz!

Passei a entender que a alegria do aniversário era de dentro pra fora e não de fora pra dentro. Quando finalmente entendi isso, já achava tudo chato e sem graça. Não gosto de fazer aniversários. Acho tudo medonho e forçado, equivalente ao Natal, onde as pessoas se tornam católicas de uma hora para outra,

sem saber que isso nada tem a ver como Vaticano.

Ao longo dos anos, vamos apren-dendo do que gostamos, do que queremos e automicaticamente ficamos satisfeitos e até confor-mados com as dificuldades desse mundo. Vemos que nem é tão difí-cil ficar sem TV a cabo quando se tem uma coluna sobre TV em uma revista eletrônica, pois podemos superar essa deficiência consultan-do a internet e também as pessoas – mesmo que às vezes isso seja tão

( IMAGEM E AÇÃO )

Um ano que começa agoraA Revista Dinâmica está pronta para começar a festa

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Revista Dinâmica 23

chato quanto os comerciais do ca-nal da Fox ou Universal Channel.

O programa humorístico Hermes e Renato (MTV Brasil), dos cinco figuras de Petrópolis, comemora com a formação original dez anos este ano. Juro que me senti emo-cionada e velha ao mesmo tempo - não vi esses anos passarem, talvez porque eles não deixaram as idéias envelhecerem. As vinhetas de co-memoração são as melhores e mais cômicas possíveis, mostrando que existe uma forma sem ser piegas de melhorar sempre, cada um respei-tando o espaço do outro.

Quando se faz um ano de vida, não se tem a noção do que é aniversá-rio, muito menos do que é vida. Achamos tudo esquisito, agitado e com muita gordura hidrogenada mergulhada na anilina! Olhando hoje, detecto que eu estava possi-velmente angustiada, pois a boa vida iria acabar. Minha mãe conta que eu sorria muito e apontava para o bolo. Certas coisas não mudam.

Agora já podemos andar sozinhos, bater palmas, dar tchau, falar uma ou duas palavras e balançar a cabeça para um lado e para outro expressando um “não às drogas”, quando a Márcia Goldsmith apare-cer na TV. Também começamos a criar mais artimanhas para chamar mais atenção dos adultos. A Revis-ta Dinâmica está puxando a toalha da mesa e os docinhos a qualquer hora podem cair. E quando caírem, aí sim a festa vai começar.

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24 Revista Dinâmica

Primeiramente, queremos regis-trar os nossos parabéns à Revista Dinâmica, que está completando 1 ano de vida!

Bom, todos nós, em alguma época de nossas vidas, já passamos por uma comemoração de aniversário, tanto de crianças, como de adultos (ou aquelas “famosas” festas de 15 anos). Sabemos que algumas músicas nunca podem ficar de fora deste tipo de festa! Sem falar nos docinhos de praxe (brigadeiro, ca-juzinho, doce de côco, bolo reche-ado), bexigas coloridas espalhadas

Fernanda Machado e Liana Dantas

(Ou músicas para serem escutadas em festas de aniversário)

Parabéns, Revista Dinâmica!

( MP2 )

pelos 4 cantos do salão de festas (ou da sala de casa mesmo) e os chapeuzinhos de aniversário, que ocupam a cabeça de todos durante a cantoria dos “Parabéns”.

Já que estamos em clima de festa pela comemoração de 1 ano de vida da nossa querida revista, sele-cionamos aquelas músicas que não podem faltar nessa comemoração. Quem quiser usar essa lista para sua própria festa, fique à vontade!

1. Início de festa

Os convidados estão começando a chegar na festa. Ainda tímidos e com receio de chegar à mesa e

roubar alguns docinhos, começam a se sentar e esperar que alguém tome a iniciativa para ir até a pista de dança (improvisada ou não). Então, é bom começar a festa com sucessos dos anos 80, super-dançantes. Bizarre Love Triangle, do New Order, é uma boa pedida. Com certeza alguém, depois de ter cumprimentado o aniversariante, começará a dançar e a animar os outros convidados!

2. Meio de festa

Os salgadinhos e bebidas estão sendo oferecidos aos convidados de maneira a deixar todos satisfei-tos (menos aqueles mais esfome-

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Revista Dinâmica 25

( MP2 )ados). A mesa de docinhos ainda parece intacta, mas é possível per-ceber que alguns brigadeiros sim-plesmente sumiram. Tudo bem, estamos no meio da festa. Para manter a animação, é bom investir em músicas que estão tocando nas rádios atualmente, apesar de pen-sarmos que nem sempre isso faz bem à digestão de algumas pessoas. No entanto, o que importa mesmo é que os convidados continuem se divertindo! Coloque na vitrola ou em seu mp3 player plugado ao som de gente como Rihanna (sim, po-lêmica faz sucesso, mas sem Chris Brown) e Fergie, mas não esqueça das décadas passadas. Anos 70, 80 e 90 sempre fazem a cabeça de DJs de festas e de quem gosta de dançar. Não esqueça de colocar alguma música lenta para os casais apaixonados.

3. Cantando “Parabéns” ao ani-versariante

Finalmente aquele bolo com recheio de doce-de-leite vai ser cortado e distribuído! Todo mun-do sabe que a hora de cortar o bolo é só depois de cantar “Parabéns” à pessoa que ficou 1 ano mais velha neste dia, ou seja, o aniversariante. Enquanto o bolo é cortado, é claro que haverá um avanço nos doci-nhos deliciosos! Salve-se quem puder! Além da música-chave nessa hora (“Parabéns pra você, nessa data querida...”), uma música é sempre lembrada e até tocada, para ajudar os convidados a desejar tudo de bom ao aniversariante: o “Parabéns da Xuxa”. Quem nunca acompanhou esses versos? “Hoje vai ser uma festa, bolo e guaraná, muito doce pra você! É o seu ani-

versário...”.

4. Final de festa

As pessoas estão indo embora. A festa foi ótima, todos estão satis-feitos. Mas ainda existe um grupo que se recusa a ir. Afinal, ainda existem salgadinhos remanescen-tes, sem contar as bebidas! Se você, anfitrião da festa, não aguenta aquela bolha no seu pé, coloque músicas para espantar a freguesia! Time After Time, da Cyndi Lauper ou qualquer uma do cinquentão Roberto Carlos são boas pedidas para ajudar neste momento difícil.

Espero que esta lista de músicas ajude você a fazer aquela festa! E feliz aniversário para a Revista Dinâmica!

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Para você!A celebração como um ato de reafirmação da vida

Priscila Leal

Podemos considerar que a vida tem início no momen-to da fecundação. Mesmo

antes de colocarmos nossos olhi-nhos no mundo, muitas de nossas características já estão definidas e algumas relações, estabelecidas. Não há como, por exemplo, fugir das alergias, essas são determi-nadas na concepção; ou negar a especial conexão entre mãe e filho, construída a partir de cada nova e pequenina sensação durante a gestação.

O milagre da conquista da vida às vezes esconde a superação que esse momento representa. Todo nascimento é tão mágico quanto doloroso. Sofre quem gera, sofre quem se expõe pela primeira vez ao mundo. Nada mais natural que esse instante merecesse uma cele-bração cíclica, embora sempre com o gostinho do efêmero.

Diz-se que o nosso costume de acender velas nos bolos de aniver-sário é uma tradição grega; bolos redondos como a Lua e iluminados com velas que seriam dotadas de magia especial para atender pedi-

dos, pois nesse dia a pessoa estaria mais perto do mundo espiritual.

Na importância do primeiro ani-versário, festeja-se a raridade de se conseguir completar um ciclo. Seja nas condições insalubres em que vivia uma criança há séculos atrás, seja na instantaneidade de objeti-vos, conquistas, desejos e pessoas atuais.

Mudanças em busca de satisfação pessoal acontecem todos os dias, a cada passo dado em direção às nossas metas. Há que se es-tabelecer metas! Seja conseguir

( SAÚDE E BELEZA )

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Revista Dinâmica 27

( Saúde e Beleza )um emprego, ganhar um salário melhor, chegar ao final daquele tra-tamento desagradável, finalmente fazer aquele regime e iniciar aquele exercício físico ou até mesmo ter coragem para realizar aquela plástica que dará um salto em sua auto-estima. Então, se o podium ainda não chegou, não significa que não há razões para comemorar. Se o dia passou e você teve fé em si e caminhou para frente, você está matematicamente mais perto de seu objetivo.

Não deixe de celebrar suas peque-nas e grandes conquistas, sejam diárias, anuais ou aquelas que só acontecem uma vez na vida. Se precisar de uma maquiagem especial, um corte de cabelo, um

churrasco, uma amiga, vários amigos... Dê a si esse presente! Compressa gelada nos olhos para disfarçar as olheiras do dia-a-dia e vá festejar a vida, porque o tempo é agora! Quem mais pode merecer seu investimento e sua dedicação do que você mesmo?

Cada etapa aumenta nossa experi-ência de vida e muda nossa visão de mundo. Pessoas que passam por situações que imprimem um limite mais próximo entre a vida e a morte, como uma cirurgia, um acidente ou uma grave doença, costumam ter essa data como a representação de um renascimento e, portanto, um segundo aniversá-rio. Muitas vezes um aniversário ainda mais importante que o de

seu real nascimento, pois simboliza a superação de um obstáculo, um momento onde a pessoa poderia ter sucumbido à fraqueza, no en-tanto, foi capaz de pôr em prática uma força que provavelmente ela própria desconhecia.

Conquistas e necessidades circuns-tanciais de tomada de decisões também são transformações ines-quecíveis. E como são importantes esses acontecimentos onde nossa vida se reafirma, ainda que nem sempre pareçam bons no instante em que ocorrem. Além da realiza-ção pessoal, nos trazem a certeza de que “se eu sobrevivi a isso, sou capaz de tudo!”

“Era uma vez uma era Era uma, Era duas, Era três, E o mundo inteiro se fez E agora tudo outra vez

Era outra vez uma era Era uma, Era duas, Era três, E o mundo inteiro se fez E agora tudo de uma vez”

Uma Era Palavra Cantada

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28 Revista Dinâmica

E vai rolar a festa...

Clarissa Leal

Neste mês de Junho, um Feliz Aniversário com gostinho caipira enamorado!

Nossa, este mês de Junho é muito especial para todos nós da Revista Dinâmi-

ca, pois comemoramos nosso 1° aninho! É, o tempo passou rápido demais e num piscar de olhos 14ª edição.

Antes de tudo eu gostaria de pa-rabenizar a todos os responsáveis por esse trabalho lindo e verdadei-ro que a cada mês chega sempre melhor e melhor e melhor ao site. Atingindo um público cativo e cada vez maior.

Equipe Dinâmica, FELIZ ANI-VERSÁRIOOOOOO! E parabéns pelo trabalho de excelência desen-

volvido em cada página!

E em segundo lugar – rasgando só um pouquinho mais de seda... - gostaria de declarar o quanto me sinto honrada de fazer parte de Equipe tão distinta. A cada nova edição me delicio mais e mais com as matérias de cada um dos colu-nistas. É de qualidade assim que a gente sente tanta falta! E escrever aqui não é só um enorme prazer, como também uma realização, pois quantas pessoas têm o luxo de jun-tar duas das coisas que mais ama? Pra mim cozinhar e escrever.

E não bastasse esse motivo mara-vilhoso para “rolar a festa” ainda estamos no mês dos namorados e das festas juninas. É muita come-

( COM ÁGUA NA BOCA )

moração!

E como eu sempre digo, nada melhor do que comer para come-morar!

Imaginando o que esta comemo-ração tripla pediria no cardápio, me aventurei por fazer dois pratos bem tendenciosos: o bom e velho caldo verde que não pode faltar nos comemorações de todas festas juninas e um delicioso pavê de chocolate com morangos especial, que conquista qualquer “estôma-go” apaixonado.

Aventurem-se também por essas delícias!

Bom apetite!

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Revista Dinâmica 29

Caldo verdeIngredientes

8 batatas grandes

6 dentes de alho ralados

400g de lingüiça calabresa em cubos

400g de bacon em cubos

500g de costelinha de porco

500g de lombo em cubos

2 molhos de couve cortados bem finos

Cozinhe as batatas sem casca e sem sal até quase desmancharem. Bata-as aos poucos no liquidificador com a própria água do cozimento. Reserve. Numa panela bem funda doure o alho e em seguida acrescen-te os salgados. Deixe-os fritas bastante com sua própria gordura até re-duzirem de volume. Adicione as batatas batidas aos poucos, mexendo com cuidado. Acrescente água para obter a textura que desejar. Deixe ferver. Por último acrescente a couve cortada.

Modo de preparo

Pavê especial de chocolate com morangosIngredientes 510g de chocolate meio amar-go picado

400g de creme de leite sem soro

1 pacote de biscoite de maise-na

300mL de leite

1 colher de chá de rum

1 colher de sobremesa de achocolatado

1 pacotinho de gelatina sem sabor

geléia de morango

2 caixas de morangos frescos

Em uma panela média coloque o chocolate picado e 200mL de leite e leve ao fogo baixo até o chocolate derreter completamente. Dei-xe esfriar por uns dez minutos então acrescente o creme de leite e misture bem até formar um creme homogêneo. Reserve. Dissolva a gelatina sem sabor de acordo com as instruções do rótulo e adicione-a ao creme de chocolate. Homogenize bem e reserve. Adicione o rum e o achocolatado em 100mL de leite e reserve. Num num refratário forre o fundo com os biscoitos levemente umedecidos no leite. Adicione a geléia de morango e então o creme de chocolate. Repita por mais duas vezes, terminando com o creme de chocolate. A cada camada de creme de chocolate adicionada, leve ao freezer por cinco minutos antes de começar nova camada. Ao terminar as camadas, enfeite com os moran-gos cortados ao meio e leve a geladeira até a hora de servir.

Modo de preparo

( Com Água na Boca )

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Bonsucesso Comunicação: “nós inventamos o pingo no “S””

Ou você acha que só o “i” e o “j” tinham pingo? Então você acha que já sabe tudo?

Lógico que não! E nós também! Mas fazemos de tudo para ir além. Tudo com liber-

dade e criatividade.

Nossa missão

Levar sua marca a um novo patamar, através de estudos e utilização de diferentes

meios, como a criação de web sites, desenvolvimento de identidade visual, material

gráfico e audiovisual, facilitando o processo de comunicação entre empresa e cliente.

Além disso, fazer parcerias com empresas que não tenham um setor de criação

formado, mas que queiram atrair clientes em potencial e produzir trabalhos na área

de design e publicidade.

Nossos serviços

Trabalhamos com mídia impressa, criação de peças gráficas para revistas, outdoors,

comunicação visual e diagramação. Fora do papel trabalhamos com criação de sites

dinâmicos, hotsites e conteúdo multimídia. E, finalmente, criamos conteúdo audiovi-

sual, que vai desde peças publicitárias para TV até produção de documentários e

vídeos musicais.

3. O pingo no “S”

Então, basicamente temos:

...E você achando que a vida era difícil.

1.

2.

+55 21 2425-2843 | [email protected] | www.bscomunicacao.com.br