edição 08 - revista de agronegócios - fevereiro/2007

28

Upload: revista-agronegocios

Post on 28-Mar-2016

219 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Edição 08 - Revista de Agronegócios - Fevereiro/2007

TRANSCRIPT

1

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

2

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

3

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

Lauriston Bertelli FernandesLauriston Bertelli FernandesLauriston Bertelli FernandesLauriston Bertelli FernandesLauriston Bertelli Fernandes11111

Ana Vera Martins FrancoAna Vera Martins FrancoAna Vera Martins FrancoAna Vera Martins FrancoAna Vera Martins Franco11111

Raul FranzolinRaul FranzolinRaul FranzolinRaul FranzolinRaul Franzolin22222

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

O desempenho adequado eeficiente de bovinos de corte empastejo de gramíneas tropicaisdepende de vários fatores liga-dos à interação animal:planta:solo:ambiente.

O cobalto é um microelementomineral de grande relevância para asreações químicas que ocorrem no meta-bolismo dos ruminantes atuando comoparte integrante da molécula de Vita-mina B12 que é sintetizada pelos mi-crorganismos do rúmen.

Concentrações de cobalto entre0,07 e 0,11 % na dieta têm sido rela-tadas como adequadas para bovinos(Smith, Smith, Smith, Smith, Smith, 1987). Porém, Schwarz et alSchwarz et alSchwarz et alSchwarz et alSchwarz et al.(2000) estimaram um nível de 0,20 mg/kg MS da dieta como adequado parabovinos em crescimento.

Deficiências de cobalto foram asmais freqüentes entre os micromineraisobservadas em levantamento em bovi-nos e ovinos no Brasil por Torkania etTorkania etTorkania etTorkania etTorkania etal. al. al. al. al. (1999).

Por outro lado, dentre os ele-mentos minerais, o cobalto é um dosmais caros utilizados na suplementaçãomineral dos animais e, portanto, deveser suplementado em níveis adequados.

Efeitos da suplementação com diferentes níveis de cobalto sobreEfeitos da suplementação com diferentes níveis de cobalto sobreEfeitos da suplementação com diferentes níveis de cobalto sobreEfeitos da suplementação com diferentes níveis de cobalto sobreEfeitos da suplementação com diferentes níveis de cobalto sobreo desempenho e glicose sangüínea em bovinos em pastejoo desempenho e glicose sangüínea em bovinos em pastejoo desempenho e glicose sangüínea em bovinos em pastejoo desempenho e glicose sangüínea em bovinos em pastejoo desempenho e glicose sangüínea em bovinos em pastejo

OBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOO objetivo do experimento foi ava-

liar o ganho em peso e níveis de glicosesanguínea em bovinos de corte empastejo de Brachiaria brizantha suple-mentados com diferentes níveis decobalto.

MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOSAnimais e PastagensAnimais e PastagensAnimais e PastagensAnimais e PastagensAnimais e Pastagens

• 30 bovinos da raça Nelore, machosinteiros, com peso vivo e idade médiainicial de 260 kg e 10 meses.

• 6 grupos de 5 animais cada em 6piquetes cobertos com Brachiariabrizantha, de um hectare cada.

Local e PeríodoLocal e PeríodoLocal e PeríodoLocal e PeríodoLocal e Período• Centro de Pesquisa da Premix, no

município de Patrocínio Paulista (SP),Brasil;

• Período de 06/12/2004 à 05/04/2005.

TratamentosTratamentosTratamentosTratamentosTratamentos• Mistura comercial suplemento

mineral, Phós 40®:• T70 (70 mg/kg)

• T140 (140 mg/kg)• T210 (210 mg/kg)

Pesagens e Glicose SanguíneaPesagens e Glicose SanguíneaPesagens e Glicose SanguíneaPesagens e Glicose SanguíneaPesagens e Glicose Sanguínea• 04 pesagens a cada 28 dias

(jejum de 12 horas), com colhei-tas de sangue para determinaçãoimediata da concentração deglicose sanguínea.

RESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o experimento, o capimBrachiaria apresentou valor nutritivosatisfatório com teor médio de proteínabruta de 9,38% e desvio padrão de 0,86,fósforo com 0,19 ± 0,02%, cálcio com0,55 ± 0,07% e cobalto 0,07 ± 0,01 mg/kg.

O consumo médio do suplementomineral foi de 51, 68 e 68g para os tra-tamentos T70, T140 e T210, respectiva-mente. Os valores médios de ganho depeso vivo e de glicose sangüínea encon-tram-se na Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1 e as diferençasentre eles na Figura 1Figura 1Figura 1Figura 1Figura 1.

Não houve diferenças significativas(P>0,05) no desempenho dos animaisdurante 92 dias de experimento, entre-tanto, foram observadas diferenças naconcentração sanguínea de glicoseentre os tratamentos.

CONCLUSÕESCONCLUSÕESCONCLUSÕESCONCLUSÕESCONCLUSÕESA suplementação de cobalto em 140

e 210 mg/kg aumenta o ganho em pesode bovinos Nelore sobre pastejo em3,13 e 5,02% e os níveis de glicose san-guínea de 4,79 e 27,85% em relação a70 mg/kg .

Figura 1Figura 1Figura 1Figura 1Figura 1 - - - - - Diferencial no desempenho e teores de glicose sanguínea(%) em novilhos nelore suplementados a pasto com diferentes níveisde cobalto.

• Ganho de Peso Kg (92 dias)

• Ganho de Peso g/dia (92 dias)03/01/05 - 30/01/0531/01/05 - 27/02/0528/02/05 - 05/04/05

MÉDIA

Valores seguidos por letras diferentes na mesma linha dentro da mesmagramínea diferem entre si (P<0,05)

ITENST 70 T 140

TRATAMENTOS

60,60

65863,20b

60,9054,40

• Glicose

59,50b

61,60

67067,67b

64,1055,10

62,35b

Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1 - - - - - Desempenho (ganho de peso vivo kg e g/dia) econcentração de glicose sanguínea (mg%) de novilhos Neloreem pastagem suplementados com níveis crescentes de cobalto.

{Sanguínea(mg/dL)

1 - Premix Técnica em Suplementação. Email:[email protected] - Faculdade de Zootecnica e Engenharia deAlimentos da Universidade de São Paulo. Email:[email protected]

FO

TO

: D

ivul

gaçã

o

4

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

CADASTROCADASTROCADASTROCADASTROCADASTRO... Sou estudante de agronomia da Faculdade Dr. Fran-cisco Maeda e gostaria de efetivar o meu cadastro parareceber a revista.

Saulo Strazeio CardosoSaulo Strazeio CardosoSaulo Strazeio CardosoSaulo Strazeio CardosoSaulo Strazeio CardosoEstudante - Ituverava (SP)

...Gostaria de parabenizá-los pela excelente idéia dedivulgar o agronegócio de nossa região.

Maurício Cesar AndreoliMaurício Cesar AndreoliMaurício Cesar AndreoliMaurício Cesar AndreoliMaurício Cesar AndreoliMédico Veterinário - Franca (SP)

Cartas ou e-mails para a revista, com críticas,sugestões e agradecimentos devem ser enviadoscom: endereço, município, número de RG etelefone, para Editora Attalea Agronegócios:- RuaEduardo Garcia, 1921, Residencial Baldassari.CEP 14.401-260 - Franca (SP) ou através do [email protected]

A Revista Attalea Agronegócios, registrada noRegistro de Marcas e Patentes do INPI, é

uma publicação mensal, com distribuição gratuita,reportagens atualizadase foco regionalizado

na Alta Mogiana paulista eno Sudoeste de Minas Gerais.

TIRAGEM3 mil exemplares

EDITORA ATTALEAREVISTA DE AGRONEGÓCIOS LTDA.

CNPJ nº 07.816.669/0001-03Inscr. Municipal 44.024-8

Rua Eduardo Garcia, 1921, Resid. BaldassariFranca (SP) - Tel. (16) 3723-1830

[email protected]

DIRETOR E EDITOREng. Agrº Carlos Arantes Corrêa

[email protected]

DIRETORA COMERCIALAdriana Silva Dias

[email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELRejane Alves MtB 42.081 - SP

PUBLICIDADESérgio Berteli Garcia (16) 9965-1977Adriana Silva Dias (16) 9967-2486

ASSESSORIA JURÍDICARaquel Aparecida Marques

OAB/SP 140.385

FOTOS e PROJETO GRÁFICOEd. Attalea Revista de Agronegócios

COLABORADORESMéd. Vet. Josiane Hernandes OrtolanEngº Agrº Paulo de Souza Gonçalves

Jorn. Cibele CostaAdriana H. C. Nogueira

Lauriston Bertelli FernandesRoberto Raia

CTP E IMPRESSÃOCristal Gráfica e Editora

Rua Padre Anchieta, 1208, CentroFranca (SP) - Tel/Fax (16) 3711-0200

www.graficacristal.com.br

CONTABILIDADEEscritório Contábil Labor

Rua Campos Salles, 2385, Centro,Franca (SP) - Tel (16) 3722-3400

REPRESENTANTES

Guerreiro Agromarketingwww.guerreiroagromarketing.com.br

[email protected]. (44) 3026-4457 / Cel. (44) 9979-0111

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTALDE QUALQUER FORMA, INCLUINDO OS MEIOS

ELETRÔNICOS, SEM PRÉVIAAUTORIZAÇÃO DO EDITOR.

Os artigos técnicos e as opiniões e conceitosemitidos em matérias assinadas são de

inteira responsabilidade de seus autores,não traduzindo necessariamente a opinião da

REVISTA ATTALEA AGRONEGÓCIOS.

Núcleo de criadores organizacapacitação de mão-de-obra

7

Foto da Capa:

Matrizes da raçaSanta Inês, emRestinga (SP)

Artigo: Controle da Mastite e aDiminuição de Células Somáticas

...Sou estudante do primeiro semestre docurso de Agronegócios da Unifran e gostariade receber a revista.

Arthur José Figueira Avezum SilvaArthur José Figueira Avezum SilvaArthur José Figueira Avezum SilvaArthur José Figueira Avezum SilvaArthur José Figueira Avezum SilvaEstudante - São Joaquim da Barra (SP)

...Gostaria de receber a revista.Roberto Leopoldino MeiraRoberto Leopoldino MeiraRoberto Leopoldino MeiraRoberto Leopoldino MeiraRoberto Leopoldino Meira

Cafeicultor - São José da Bela Vista (SP)

Mariana Soletti BeckheuserMariana Soletti BeckheuserMariana Soletti BeckheuserMariana Soletti BeckheuserMariana Soletti BeckheuserEmpresária - Paranavaí (PR)

LEITE

12 OVINOS

14 HEVEICULTURATecnologia de adubação daseringueira

CAFÉ17

Excesso não eleva produçãobrasileira de café

Agromen Sementes realiza dia decampo em Orlândia (SP)

18 GRÃOS

22 ORGÂNICOSAgricultura Orgânica é temade seminário em Franca (SP)

25 MEIO AMBIENTECriado sistema de avaliação desolo para gestão ambiental

5

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

Parâmetros para produção de uma boa silagem de milhoJosiane OrtolanJosiane OrtolanJosiane OrtolanJosiane OrtolanJosiane Ortolan11111

A qualidade de alimentosvolumosos é apontada constan-temente como aspecto limitantea produtividade animal. Para seproduzir leite com mais eficiênciadurante o período de seca, o usode volumosos de boa qualidade setorna imprescindível na alimen-tação dos animais.

Alguns fatores justificam o usodo milho como forrageira eleitapara a produção de silagem:

a) - Boa produção de massaverde;

b) - Facilidade no cultivo do milho;c) - Bom rendimento de matéria seca;d) - Vários cultivares disponíveis no

mercado;e) - Volumoso com alto teor de

energia;

f) - Facilidade de fermentação, dis-pensando o uso de aditivos;

g) - Alimento facilmente consumidopelos animais.

Os ganhos na produtividade demilho são decorrentes de cultivaresmais modernos, produtivos e adaptadosas condições locais.

Historicamente, a busca por cultiva-res que determinem alta produção de

massa tem sido a principal preo-cupação do produtor, sendo es-quecido o aspecto do valor nutri-tivo da massa ensilada, geral-mente traduzida pela escolha decultivares com baixa porcenta-gem de grãos na massa a ser ensi-lada. No entanto, a produção desilagens de baixa qualidade é re-sultante de outros fatores que po-dem ou não interagir entre si,como:

a) - Dificuldade da determina-ção correta do ponto de colheita;

b) - Processos de ensilagemexcessivamente demorados;

c) - Praticas de enchimento e vedaçãodo silo inadequada permitindo a entra-da de ar e água de chuva na massaensilada;

d) - Abertura e descarregamento dosilo sem critérios.

Esse artigo visa demonstrar arelação entre vários fatores envolvidosna elaboração de uma silagem de milhode qualidade superior.

1 - Médica Veterinária, mestre em Qualidade eProdutividade Animal e Doutoranda emQualidade e Produtividade Animal FZEA-USP,Promotora de rações Premix. Patrocínio Paulista(SP). Email: [email protected]

FO

TO

: R

evis

ta A

ttale

a

6

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

Qualidade nutricionalQualidade nutricionalQualidade nutricionalQualidade nutricionalQualidade nutricional

A qualidade da silagem demilho geralmente está relacio-nada com a porcentagem degrãos na matéria seca do mate-rial ensilado e com a qualidadede colmos e folhas.

Muitos híbridos de milhoaumentam a proporção de grãosna massa ensilada conforme amaturidade avança, porém àmedida que o material sofrematuração, ocorre uma perda naqualidade da haste.

Pesquisas relatam a importância domanejo da maturidade da cultura demilho, para se ter uma boa produçãode grãos sem ocorrer perdas na partevegetativa, assim a escolha de bonshíbridos podem garantir a produção desilagem de alta qualidade nutricional.

Pontos importantes para se obterPontos importantes para se obterPontos importantes para se obterPontos importantes para se obterPontos importantes para se obterprodutividade e qualidade naprodutividade e qualidade naprodutividade e qualidade naprodutividade e qualidade naprodutividade e qualidade nalavoura e na silagem de milholavoura e na silagem de milholavoura e na silagem de milholavoura e na silagem de milholavoura e na silagem de milho

1. Terreno1. Terreno1. Terreno1. Terreno1. TerrenoPara se iniciar o plantio de qualquer

lavoura, deve-se levar em consideraçãoprimeiramente a escolha do terreno,que deve ser de solo fértil, plano oulevemente inclinado, facilitando aomáximo o rendimento das maquinasdurante o plantio e a colheita. Tambémse possível de facil acesso ao silo paraevitar perdas de material e gastos como transporte.

2. Análise e conservação do solo2. Análise e conservação do solo2. Análise e conservação do solo2. Análise e conservação do solo2. Análise e conservação do soloÉ de suma importância que se

conheça o solo onde o milho (ou qual-

quer outra cultura) será plantado, paraisso pode se lançar mão das análises desolo de preferência anualmente. Devese fazer às coletas do solo preferencial-mente após o período as chuvas, respei-tando as normas de coleta para que osresultados das analises sejam confiáveis.

Deve-se levar em consideração aconservação do solo, consultando umtécnico especializado no assunto parafazer as orientações e procedimentosespecíficos.

3. Correção e preparo do solo3. Correção e preparo do solo3. Correção e preparo do solo3. Correção e preparo do solo3. Correção e preparo do soloCom o resultado da análise do solo,

deve se fazer o reparo de nutrientes,principalmente calcário, uma vez quese sabe que os solos brasileiros apresen-tam problemas de acidez. Também,deve ser levado em consideração osteores de alumínio, cálcio e magnésio.Para poder proceder com a correção éde suma importância o acompanha-mento de um técnico para se definir ocorretivo e a quantidade a ser aplicada.

Usualmente o preparo do solo se fazcom arado e grade, permitindo assimum bom ambiente para a germinaçãodas sementes, desenvolvimento dasraízes para posterior crescimento dashastes e folhas, formando a plantacomo um todo.

4. Escolha dos cultivares4. Escolha dos cultivares4. Escolha dos cultivares4. Escolha dos cultivares4. Escolha dos cultivaresDevem-se escolher híbridos que

proporcionem plantas com alta por-centagem de grãos na matéria seca totale também conciliar a presença de parteaérea (haste e folhas) com valor nutri-tivo superior. A escolha certa do culti-var contribui tanto para se conseguiralta produtividade na lavoura comopara se obter um alto valor nutritivona silagem.

Após a escolha do cultivar,é hora de preocupar-se com aquantidade e tipo de fertili-zante a ser utilizado durante oplantio, que será definido apartir da análise de solo eprodutividade que se desejaalcançar.

5. Ponto de colheita5. Ponto de colheita5. Ponto de colheita5. Ponto de colheita5. Ponto de colheitaO milho deve ser cortado

para ensilagem quando apre-sentar 30 a 35% de matériaseca, ou seja, no ponto em queos grãos estiverem variando

entre textura pastosa até farináceo-duro. O corte de milho no ponto depamonha (grão leitoso) com a plantaapresentando 24 a 28% de matéria secaresulta em menor produção de matériaseca e silagem de baixa qualidade,apresentando fermentação indesejável,alta umidade, baixo pH e baixo teor degrãos.

6. Taxa de enchimento e6. Taxa de enchimento e6. Taxa de enchimento e6. Taxa de enchimento e6. Taxa de enchimento ecompactação do silocompactação do silocompactação do silocompactação do silocompactação do silo

Para a produção de silagem de boaqualidade é importante que o enchi-mento do silo seja rápido, estabele-cendo condições de anaerobiose o maisrápido possível. A compactação damassa ajuda a eliminar o oxigênioremanescente, criando um ambienteque seja favorável para o início doprocesso fermentativo desejado.

7. Abertura do silo e descarre-7. Abertura do silo e descarre-7. Abertura do silo e descarre-7. Abertura do silo e descarre-7. Abertura do silo e descarre-gamento da silagemgamento da silagemgamento da silagemgamento da silagemgamento da silagem

O manejo correto do silo evita per-das decorrente da aeração da silagem(contato com o ar). O método maisefetivo de se reduzir as perdas é atravésda remoção diária da silagem emcamadas paralelas de no mínimo 10 a30 cm de espessura.

8. Avaliação da silagem8. Avaliação da silagem8. Avaliação da silagem8. Avaliação da silagem8. Avaliação da silagemO ideal seria analisar uma amostra

da silagem em laboratório, avaliando osseguintes parâmetros:

a) - Matéria secab) - Proteína bruta, NDT (nutri-

entes digestíveis totais), macro emicroelementos

c) - Carboidratosd) - Produtos da fermentação (ácido

lático e AGV)e) - Digestibilidade

FO

TO

: R

evis

ta A

ttale

a

7

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

Roberto Raia Roberto Raia Roberto Raia Roberto Raia Roberto Raia 11111

Luís Ivan Martinhão Souto Luís Ivan Martinhão Souto Luís Ivan Martinhão Souto Luís Ivan Martinhão Souto Luís Ivan Martinhão Souto 11111

José Bráulio de O. Gomes José Bráulio de O. Gomes José Bráulio de O. Gomes José Bráulio de O. Gomes José Bráulio de O. Gomes 11111

A saúde do úbere é essencial pa-ra a produção de leite de boa qua-lidade. Mastite é a inflamação daglândula mamária e afeta direta-mente o rendimento, a segurança ea qualidade do leite produzido.Além disso, o tratamento da mastiteaumenta o risco do leite se tornarcontaminado com resíduos de anti-bióticos.

Sempre que um microrganismoinvade a glândula mamária, causandoum processo infeccioso, há uma respos-ta inflamatória. Esta resposta podeprovocar uma mudança visível noquarto infectado, neste caso observa-se inchaço, aumento de temperatura,dor e vermelhidão. O leite também sealtera, apresentando desde pequenosfilamentos, grumos até sangue ou pus.

Controle da mastite e a diminuição de células somáticasControle da mastite e a diminuição de células somáticasControle da mastite e a diminuição de células somáticasControle da mastite e a diminuição de células somáticasControle da mastite e a diminuição de células somáticas

Muitas vezes as alterações causadaspor microrganismos na glândula nãosão observadas a olho nu. Mesmo assim,ocorrem mudanças na composição doleite. Uma alteração importante é o au-mento no número de células somáticas(glóbulos brancos), responsáveis peladefesa do tecido mamário.

A mastite pode ser classificada comoclínica, quando as alterações do animal,da glândula e/ou do leite são visíveis esubclínica para aquelas que só podemser identificadas por metodologias indi-retas como Contagem de Células Somá-

ticas (CCS) ou Califórnia MastitisTest (CMT).

De acordo com o microrganismoenvolvido na mastite, ela pode serclassificada em contagiosa ouambiental.

Mastite é chamada de contagiosaquando a infecção causada pormicrorganismos é transmitida deuma glândula mamária doente àoutra sadia, e geralmente essa trans-missão ocorre durante a ordenha.Por outro lado, a mastite ambiental

ocorre por microrganismos presentesno ambiente, ou melhor, na lama, noesterco, em lagos, etc.

Mastite contagiosa pode ser tantoclínica como subclínica, mas maisfreqüentemente apresenta-se na formasubclínica.

Os microrganismos que causam amastite contagiosa são mais adaptadospara viver no úbere, do que os consi-derados ambientais.

Como resultado, eles podem sobre-viver por longos períodos de tempo noquarto infectado. Em muitos casos a

1 - SQL - Soluções em Qualidade do Leite. Asso-ciação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro.Tel (11) 9913-2198. Email: [email protected]. Page www.girleiteiro.org.br

FO

TO

: A

BC

GIR

8

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

infecção pode se prolongar pela vidainteira do animal.

Muitas vezes o microrganismo nãocausa nem mastite clínica e nem alte-rações visíveis no leite (identificadas noTeste da Caneca de Fundo Escuro). In-fecções subclínicas podem ser detec-tadas usando informações individuaisde CCS (Contagem de Células Somá-ticas).

Estes testes podem ser usados paradetectar quais animais ou quais quartosdo úbere estão infectados, mas eles nãopodem dizer qual microrganismo é ocausador da mastite. Uma cultura mi-crobiológica do leite do quarto mamá-rio afetado é necessária para deter-minar qual microrganismo é o cau-sador.

Como qualquer doença infecciosa,a mastite contagiosa pode ser carreadapara uma propriedade leiteira isenta dainfecção por determinado agente, pelaintrodução de um animal infectado.

PRÁTICAS ADEQUADASPRÁTICAS ADEQUADASPRÁTICAS ADEQUADASPRÁTICAS ADEQUADASPRÁTICAS ADEQUADAS

DE MANEJODE MANEJODE MANEJODE MANEJODE MANEJO • Usar práticas de sanitização apro-

priadas antes da ordenha para prevenira propagação das bactérias pela água epelos materiais contaminados.

• Adotar práticas de desinfecção dostetos antes do início da ordenha (pré-dipping).

• Garantir que o equipamento deordenha esteja ajustado adequada-mente e receba manutenção regular.

• Usar práticas de desinfecção apósa ordenha (pós-dipping) com produtoseficientes para prevenir a propagaçãode bactérias.

• Implantar planos para investigara causa e tratar os casos de mastite clí-nica de acordo com o seu veterinário.Isso irá garantir que os microrganis-

mos causadores de mastite sejam iden-tificados e apropriadamente tratados.

• Tratar todos os quartos na seca-gem dos animais com medicamentopara vaca seca, como auxiliar no trata-mento das infecções existentes e paraimpedir novas infecções.

• Eliminar as vacas cronicamenteinfectadas com mastite contagiosa paradiminuir o risco de novas infecções norebanho.

• Implantar um plano de biossegu-rança para prevenir a introdução deanimais com mastite contagiosa.

• Realizar diariamente o Teste daCaneca de Fundo Escuro (detecção demastite clínica) e quinzenalmente ou

mensalmente CMT (detecção de masti-te subclínica) e determinar escala deordenha, posicionando os animaisinfectados por último de acordo com aseveridade dos casos.

• Ordenhar vacas em tratamentoseparadamente no balde.

MASTITE AMBIENTALMASTITE AMBIENTALMASTITE AMBIENTALMASTITE AMBIENTALMASTITE AMBIENTAL

Mastite ambiental é a inflamação daglândula mamária, causada por micror-ganismos presentes no ambiente, mui-tas vezes de origem fecal bovina.

Estes microrganismos estão maisfreqüentemente relacionados à mastiteclínica do que os contagiosos, ou seja,

Coonai, Amanco e Banco do Brasil lançam Plano deCoonai, Amanco e Banco do Brasil lançam Plano deCoonai, Amanco e Banco do Brasil lançam Plano deCoonai, Amanco e Banco do Brasil lançam Plano deCoonai, Amanco e Banco do Brasil lançam Plano deAquisição de Equipamentos para IrrigaçãoAquisição de Equipamentos para IrrigaçãoAquisição de Equipamentos para IrrigaçãoAquisição de Equipamentos para IrrigaçãoAquisição de Equipamentos para Irrigação

Em coquetel realizado no final de janeiro, em Franca (SP), a Coonai - CooperativaNacional Agroindustrial lançou oficialmente o Plano de Aquisição de EquipamentosPlano de Aquisição de EquipamentosPlano de Aquisição de EquipamentosPlano de Aquisição de EquipamentosPlano de Aquisição de Equipamentospara Irrigaçãopara Irrigaçãopara Irrigaçãopara Irrigaçãopara Irrigação, em parceria com a Amanco e o Banco do Brasil de Joinville/SC.

O plano garante prazo de 36 meses com taxas que podem variar de 3% a 8,75%a.a., com recurso financeiro liberado pelo Banco do Brasil. A princípio serãodisponibilizados R$ 500 mil, mas de acordo com Marcos Bicudo, presidente da AmancoBrasil, há possibilidade de ampliação da verba.

“Os equipamentos para irrigação oferecidos são de última geração tecnológica,garantindo os resultados em distribuição de água e economia em consumo de energia,o que contribui ganhos significativos nos custos operacionais dos agropecuaristas”,afirmou Eduardo Lopes de Freitas, presidente da Coonai.

Acima, na foto da esquerda: Mauro Brant (diretor administrativo financeiro daAmanco), Andreas Eggenberg (diretor executivo da Amanco), Evandro Delapria (gerentede contas do Banco do Brasil de Joinville/SC), Marcelo Avelar (superintendente daCoonai), Eduardo Lopes de Freitas (presidente da Coonai) e Francisco Nuevo(superintendente da Amanco). Na foto da direita, os produtores participam da palestra.

FO

TO

S:

Rev

ista

Atta

lea

9

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

é mais comum se visualizar as altera-ções do leite no Teste da Caneca deFundo Escuro. Normalmente, o agenteambiental, que não está tão bem adap-tado ao tecido mamário, provoca maislesões que os microrganismos conta-giosos.

A severidade dos danos causados aoúbere pode provocar perdas produtivaspermanentes, não retornando ao índiceprodutivo anterior. O animal que nãoconsegue retornar a mesma condiçãode produção, provoca uma redução deprodutividade do rebanho leiteiro, po-dendo representar ônus para o sistemade produção. Muitas infecções ambien-tais novas ocorrem durante o períodoseco (primeiros 75 dias após o parto).

Práticas que controlam a propa-gação da mastite contagiosa não irãonecessariamente reduzir infecções dosmicrorganismos que causam mastiteambiental.

As fontes de microrganismos quecausam a mastite ambiental incluem:esterco, cama inadequada, piquete malconservado, poeira, sujeira, lama, águae equipamentos contaminados.

As condições que favorecem a ex-posição do úbere aos microrganis-mos

do ambiente incluem: superpopula-ção; áreas de vacas secas e maternidadeúmidas e sujas; ventilação que nãoremova a umidade adequadamente;acúmulo de fezes e umidade nas trilhas,nas áreas de alimentação, nas áreas deexercício, nos pastos e estábulos;piquetes barrentos; acesso a lagoas eaçudes; e ordenha de úberes malenxutos.

As melhores práticas de manejopara conter e prevenir mastite am-biental são:

a) - Garantir a minuciosa limpezae secagem das tetas;

b) - Manter os ambientes das vacasem lactação e das vacas secas o maislimpo quanto possível para reduzir aincidência de bactérias ambientais;

FO

TO

: A

BC

GIL c) - Realizar o pré-dipping com

produtos aprovados para reduzir novoscasos de mastite ambiental;

d) - Todos os germicidas pré-ordenha devem entrar em contato coma teta por no mínimo 30 s e devem sercompletamente removidos antes decolocar o insuflador. Isso reduzirá onúmero de microrganismos ambientaissobre a teta;

e) - Garantir que o equipamento deordenha tenha tamanho apropriado emanutenção adequada. Isso irá auxiliarna redução da incidência de bactériasque entram no canal da teta;

f) - Seguir os procedimentos deprática de ordenha recomendados parareduzir a incidência de bactérias;

g) - Realizar práticas adequadas depós-dipping para reduzir a propagaçãode bactérias;

h) - Tratar todos os quartos commedicamento de vaca seca na secagempara eliminar infecções existentes eauxiliar na prevenção de novas;

i) - Garantir rações com concen-trações adequadas de vitaminas E e A,betacarotenos, selênio, cobre, zincopara auxiliar na manutenção da resis-tência dos animais a mastite.

10

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

A 4ª edição da Feinco - Feira Inter-nacional de Caprinos e Ovinos estáprogramada para os dias 13 a 17 demarço, no Centro de Exposições Imi-grantes, em São Paulo (SP).

Nesse ano, o Agrocentro, organiza-dor do evento, ampliou o período derealização da feira em mais um dia,contribuindo para que empresários,investidores e interessados na caprino-ovinocultura tenham excelentesoportunidades de negócios.

A organizadora reservou ainda umasurpresa aos participantes com acriação de uma nova ala no pavilhão: aAlameda dos CriadoresAlameda dos CriadoresAlameda dos CriadoresAlameda dos CriadoresAlameda dos Criadores, um corredordestinado só aos criadores onde todosos estandes terão baias. Outra novidadeserá a Vitrine dos Campeões,Vitrine dos Campeões,Vitrine dos Campeões,Vitrine dos Campeões,Vitrine dos Campeões, onde ocriador poderá expor seu animal deelite no corredor central do evento,aumentando sua visibilidade e seupotencial de comercialização.

Serão realizados os julgamentos dasraças ovinas Santa Inês, Dorper, WhiteDorper, Ile de France, Suffolk, Hamp-shire Down, Texel e Poll Dorset, ecaprinas Alpina, Saanen, Toggenburg,Anglo Nubiana, Boer e Savana.

A Aspaco - Associação Paulista deCriadores de Ovinos e a Capripaulo -Associação Paulista dos Criadores deCaprinos esperam levar para a feiracerca de 3,5 mil animais, superando amarca de animais inscritos para oevento no ano passado, que foi de 3 mil.

Além dos julgamentos, a organiza-ção destaca para os leilões, a CozinhaCozinhaCozinhaCozinhaCozinhaInterativaInterativaInterativaInterativaInterativa focada na promoção dasqualidades dos produtos e subprodutosda caprino-ovinocultura, o CongressoCongressoCongressoCongressoCongressoInternacionalInternacionalInternacionalInternacionalInternacional, cursos e workshops.

Em 2006, a Feinco encerrou suaterceira edição com números recordes.Em uma área de 22 mil m², o evento

FEINCO - FeiraFEINCO - FeiraFEINCO - FeiraFEINCO - FeiraFEINCO - FeiraInternacionalInternacionalInternacionalInternacionalInternacionalde Caprinosde Caprinosde Caprinosde Caprinosde Caprinose Ovinose Ovinose Ovinose Ovinose Ovinos

obteve faturamento de R$ 2,6 milhõescom venda de animais (seis leilões) ereuniu mais de 120 expositores, 3 milanimais, 200 criadores e cerca de 21 milvisitantes, inclusive estrangeiros, comoas comitivas do Canadá, México eUruguai.

“A terceira edição da Feinco atingiuseus principais objetivos e atraiunúmero expressivo de pecuaristas,criadores e investidores ao Centro deExposições Imigrantes. Acompanhan-do os excelentes números deste ano,com certeza, em 2007, a Feinco cres-cerá ainda mais, tanto no número departicipantes quanto baias e estandes,ampliando as possibilidades de inves-timento no setor, apresentando solu-ções práticas e modernas para odesenvolvimento da caprino-ovinocul-tura”, completa Décio Ribeiro, diretordo Agrocentro.

FO

TO

: D

ivul

gaçã

o

11

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

Feinco 2007 oferece cursos de capacitaçãoFeinco 2007 oferece cursos de capacitaçãoFeinco 2007 oferece cursos de capacitaçãoFeinco 2007 oferece cursos de capacitaçãoFeinco 2007 oferece cursos de capacitação

PISTA 1

TERÇA (13/03) 14hCampeonato das Américas daraça Santa Inês

QUARTA à SÁBADO(14, 15, 16 e 17/03) 8hCampeonato das Américas daraça Santa Inês

PISTA 2 TERÇA (13/03) 14hraça Texel

QUARTA (14/03) 8hraça White Dorper

QUINTA (15/03) 8hraça Dorper

SEXTA (16/03) 8hraça Dorper, Ile de France e PollDorset

SÁBADO (17/03) 8hraça Suffolk, Hampshire Down eoutras raças

TATERSAL I

TERÇA (13/03) 20hLeilão Mumbuca QUARTA (14/03) 20h3º Leilão VPJ Doadoras - Dorper QUINTA (15/03) 20h1° Leilão Campeões Dorper SEXTA (16/03) 20hLeilão Santa Inês Integração SÁBADO (17/03) 13hLeilão Estância Estér SÁBADO (17/03) 20hLeilão 3 Ases e 1 Coringa

TATERSAL II

QUARTA (14/03) 17h as 20hLeilão Prenhezes OvinogenInternacional QUINTA (15/03) 20hLeilão Santa Inês de Valor

CALENDÁRIO OFICIAL FEINCO 2007JULGAMENTO OVINOS LEILÕES

PROGRAMAÇÃODOS CURSOS

“Construção de Cerca para“Construção de Cerca para“Construção de Cerca para“Construção de Cerca para“Construção de Cerca paraCaprinos e OvinosCaprinos e OvinosCaprinos e OvinosCaprinos e OvinosCaprinos e Ovinos”””””Palestrante: Belgo Bekaert AramesData: 13,14,15,16 e 17 de marçoHorário: 17h - 18h “Tosquia”“Tosquia”“Tosquia”“Tosquia”“Tosquia”Palestrante: Patrick NienhuysData: 13,14,15,16 e 17 de marçoHorário: 16h - 17h “Casqueamento”“Casqueamento”“Casqueamento”“Casqueamento”“Casqueamento”Palestrante: Judicael de AfetalSouza (Barberinho)Data: 13, 14, 15, 16 e 17 de marçoHorário: 17h - 18h “Cães de Pastoreio”“Cães de Pastoreio”“Cães de Pastoreio”“Cães de Pastoreio”“Cães de Pastoreio”Palestrante: Liliane MorriellloData: 13, 14, 15, 16 e 17 de marçoHorário: 11h -12h

“Uso do Ultra-Som para Avaliação“Uso do Ultra-Som para Avaliação“Uso do Ultra-Som para Avaliação“Uso do Ultra-Som para Avaliação“Uso do Ultra-Som para AvaliaçãoIn Vivo de Carcaças de Ovinos /In Vivo de Carcaças de Ovinos /In Vivo de Carcaças de Ovinos /In Vivo de Carcaças de Ovinos /In Vivo de Carcaças de Ovinos /Avaliação de Carcaças deAvaliação de Carcaças deAvaliação de Carcaças deAvaliação de Carcaças deAvaliação de Carcaças deCordeiros pelo Método Europeu”Cordeiros pelo Método Europeu”Cordeiros pelo Método Europeu”Cordeiros pelo Método Europeu”Cordeiros pelo Método Europeu”Palestrante: Mauro Sartori BuenoData: 17 de março - Horário: 9h30

A 4ª edição da Feinco contará emsua programação com cinco cursos queoferecem ferramentas e informaçõespara auxiliar o dia-a-dia de criadores,tratadores e futuros investidores dosetor da caprino-ovinocultura, visandoà redução de custos e soluções quefacilitem ações rotineiras na proprieda-de. Os temas são: construção de cercas,tosquia, casqueamento e cães depastoreio.

De acordo com Décio Ribeiro dosSantos, criador e diretor do Agrocentro,um dos empecilhos para o crescimentoda caprino-ovinocultura no Brasil é afalta de mão-de-obra qualificada e comexperiência na atividade. Hoje, orebanho nacional de ovinos e caprinoschega a 30 milhões de cabeças, oequivalente a quase 3% do efetivomundial, estimado em 990 milhões deanimais.

“A mão-de-obra qualificadapara a criação decaprinos e ovinosé escassa, princi-palmente no Es-tado de São Paulo.Os cursos daFeinco 2007 fo-ram preparados

justamente para suprir esta neces-sidade. Os temas vão abordar cuidadosessenciais que o criador deve ter com afazenda e com a criação para aumentara produção e obter mais lucro”, afirmaSantos.

FO

TO

: R

evis

ta A

ttale

a

12

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

Núcleo incentiva criadores e implantaNúcleo incentiva criadores e implantaNúcleo incentiva criadores e implantaNúcleo incentiva criadores e implantaNúcleo incentiva criadores e implantaPrograma de Ovinocultura em FrancaPrograma de Ovinocultura em FrancaPrograma de Ovinocultura em FrancaPrograma de Ovinocultura em FrancaPrograma de Ovinocultura em Franca

O Núcleo de Criadores de Ovinosde Franca e Região alcançou sua pri-meira conquista em pouco mais de doismeses de vida. A partir de março serãorealizados módulos de capacitação demão-de-obra para criadores de ovinose funcionários.

Contando com o apoio do Senar-SP- Serviço Nacional de AprendizagemRural, as datas para a realização dosmódulos do Programa de Ovinoculturaserão definidas no começo do mês.

O treinamento foi uma das primei-ras solicitações dos participantes donúcleo, buscando a introdução de no-vas tecnologias, bem como a uniformi-zação das informações.

De acordo com Marcos AntonioCarrijo Filho, presidente do núcleo, acapacitação é a primeira de muitasações previstas ainda para este ano.“Vamos promover uma avaliação dorebanho de todas as propriedades dosassociados, buscando conhecer a situa-ção individual de cada um e, assim,definir estratégias em grupo”, afirmou.

MÓDULO 1 “Sistema de Produção”MÓDULO 2 “Forragem (pastagens e capineiras)”MÓDULO 3 “Conservação de Forragem (silagem e feno)”MÓDULO 4 “Alimentação”MÓDULO 5 “Manejo Reprodutivo”MÓDULO 6 “Manejo de Cria, Recria e Terminação”MÓDULO 7 “Manejo Sanitário: verminoses e ectoparasitas”MÓDULO 8 “Manejo Sanitário: principais doenças”MÓDULO 9 “Custo de Produção”

PROGRAMAÇÃO DO CURSO

O Núcleo de Criadores de Ovinos de Franca e Região quando de sua fundação. Da esquerda paraO Núcleo de Criadores de Ovinos de Franca e Região quando de sua fundação. Da esquerda paraO Núcleo de Criadores de Ovinos de Franca e Região quando de sua fundação. Da esquerda paraO Núcleo de Criadores de Ovinos de Franca e Região quando de sua fundação. Da esquerda paraO Núcleo de Criadores de Ovinos de Franca e Região quando de sua fundação. Da esquerda paraa direita: Méd. Veter. Gabriel Villela Rosa (Restinga/SP), Eduardo Alves e Marcos Antonio Carrijoa direita: Méd. Veter. Gabriel Villela Rosa (Restinga/SP), Eduardo Alves e Marcos Antonio Carrijoa direita: Méd. Veter. Gabriel Villela Rosa (Restinga/SP), Eduardo Alves e Marcos Antonio Carrijoa direita: Méd. Veter. Gabriel Villela Rosa (Restinga/SP), Eduardo Alves e Marcos Antonio Carrijoa direita: Méd. Veter. Gabriel Villela Rosa (Restinga/SP), Eduardo Alves e Marcos Antonio CarrijoFilho (Franca/SP), Luis Prior (São José da Bela Vista/SP), Zootecnista Sérgio Bertelli GarciaFilho (Franca/SP), Luis Prior (São José da Bela Vista/SP), Zootecnista Sérgio Bertelli GarciaFilho (Franca/SP), Luis Prior (São José da Bela Vista/SP), Zootecnista Sérgio Bertelli GarciaFilho (Franca/SP), Luis Prior (São José da Bela Vista/SP), Zootecnista Sérgio Bertelli GarciaFilho (Franca/SP), Luis Prior (São José da Bela Vista/SP), Zootecnista Sérgio Bertelli Garcia(Patrocínio Paulista/SP), José Mário Marcolino Alves (Patrocínio Paulista/SP), Marcelo Lopes(Patrocínio Paulista/SP), José Mário Marcolino Alves (Patrocínio Paulista/SP), Marcelo Lopes(Patrocínio Paulista/SP), José Mário Marcolino Alves (Patrocínio Paulista/SP), Marcelo Lopes(Patrocínio Paulista/SP), José Mário Marcolino Alves (Patrocínio Paulista/SP), Marcelo Lopes(Patrocínio Paulista/SP), José Mário Marcolino Alves (Patrocínio Paulista/SP), Marcelo LopesDavid (Guaranésia/MG); e Luis Henrique Neves Freitas (Patrocínio Paulista/SP).David (Guaranésia/MG); e Luis Henrique Neves Freitas (Patrocínio Paulista/SP).David (Guaranésia/MG); e Luis Henrique Neves Freitas (Patrocínio Paulista/SP).David (Guaranésia/MG); e Luis Henrique Neves Freitas (Patrocínio Paulista/SP).David (Guaranésia/MG); e Luis Henrique Neves Freitas (Patrocínio Paulista/SP).

O Núcleo de Ovinocultores está organizandoO Núcleo de Ovinocultores está organizandoO Núcleo de Ovinocultores está organizandoO Núcleo de Ovinocultores está organizandoO Núcleo de Ovinocultores está organizandouma caravana para visitar a FEINCO 2007uma caravana para visitar a FEINCO 2007uma caravana para visitar a FEINCO 2007uma caravana para visitar a FEINCO 2007uma caravana para visitar a FEINCO 2007

A raça Santa Inês (acima) e a Dorper são asA raça Santa Inês (acima) e a Dorper são asA raça Santa Inês (acima) e a Dorper são asA raça Santa Inês (acima) e a Dorper são asA raça Santa Inês (acima) e a Dorper são asraças preferidas dos criadores da região.raças preferidas dos criadores da região.raças preferidas dos criadores da região.raças preferidas dos criadores da região.raças preferidas dos criadores da região.

Além disto, os criadores pretendemadquirir insumos em conjunto, redu-zindo o custo de produção.

Outra ação importante previstaainda para o mês de março será a visitaà Feinco 2007, em São Paulo (SP).“Estamos buscando o apoio do Sebrae,no intuito de organizarmos uma cara-vana de criadores para visitarmos aexposição”, afirmou o criador SérgioBertelli Garcia. (Informações (16) 9965-Informações (16) 9965-Informações (16) 9965-Informações (16) 9965-Informações (16) 9965-1977 c/ Sérgio1977 c/ Sérgio1977 c/ Sérgio1977 c/ Sérgio1977 c/ Sérgio)

FO

TO

: R

evis

ta A

ttale

aF

OT

O:

Div

ulga

ção

Fei

nco

FO

TO

: R

evis

ta A

ttale

a

13

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

Adriana H. C. NogueiraAdriana H. C. NogueiraAdriana H. C. NogueiraAdriana H. C. NogueiraAdriana H. C. Nogueira11111,,,,,Clara I. L. FerrariClara I. L. FerrariClara I. L. FerrariClara I. L. FerrariClara I. L. Ferrari11111,,,,,

Vera C. L. M. CurciVera C. L. M. CurciVera C. L. M. CurciVera C. L. M. CurciVera C. L. M. Curci11111

A brucelose é uma doençainfecto-contagiosa, de evoluçãocrônica que se caracteriza comouma enfermidade da reprodução,causada por bactérias do gêneroBrucella.

As bactérias deste gênero sãococobacilos gram-negativos, intra-celulares facultativos, imóveis,podendo apresentar-se em cultivosprimários com morfologia coloniallisa ou rugosa. Esta morfologia estádiretamente associada à composiçãoquímica da parede celular, envol-vida por uma estrutura lipopolis-sacarídica, que em sua porção maisexterna apresenta uma cadeia polis-sacarídica (cadeia O). Bactérias commorfologia colonial rugosa, nãoapresentam a cadeia O.

Para algumas espécies a relaçãocom a virulência está ligada ao tipo decolônias. A B.abortus, B.melitensis eB.suis, consideradas as espécies clás-sicas do gênero Brucella, quando evo-luem da forma lisa para formas rugosas,diminuem sua patogenicidade. Já asespécies B.ovis e B.canis apresentamuma morfologia colonial permanen-temente do tipo rugosa.

As brucelas não apresentam espe-cificidade quanto ao hospedeiro queinfectam, mas existe uma predileção,assim a B. abortus acomete prefe-rencialmente bovinos, enquanto aB.melitensis caprinos, a B. suis suínos,a B.ovis ovinos e a B.canis, canídeos.

Em ovinos a infecção por B. oviscausa uma doença conhecida comoEpididimite dos Carneiros. A enfer-midade foi descrita pela primeira vezna Nova Zelândia sendo posterior-mente reconhecida em vários paísescomo um problema na população deovinos. A amostra foi inicialmente con-siderada como uma mutação estável da

Brucelose ovina (Brucelose ovina (Brucelose ovina (Brucelose ovina (Brucelose ovina (Brucella ovisBrucella ovisBrucella ovisBrucella ovisBrucella ovis)))))

B.melitensis por ter antígenos comunscom as amostras rugosas. Buddle (1955)propôs o nome B. ovis como uma novaespécie e nomeou a enfermidade como“Epididimite infecciosa dos carneiros”.Até hoje a B. ovis não foi isolada dohomem não sendo considerada umazoonose.

A doença, anteriormente relacio-nada na Lista B das enfermidades dedeclaração obrigatória, segundo aOrganização Mundial de Saúde Animal(OIE,2006), está incluída na lista única,que a partir de 2006 substituiu as ListasA e B sendo, portanto, uma enfer-midade de notificação compulsória.

A principal forma de transmissão éa venérea passiva, onde machos sadiosse infectam cobrindo ovelhas previa-mente cobertas por carneiros infec-tados. A transmissão de carneiro para

carneiro também pode ocorrer,quando os machos dominantes“cobrem” os dominados, ou atravésda lambedura do prepúcio. Asfêmeas podem eliminar o agentepelas descargas vaginais ou peloleite, mas, demonstram relativaresistência a infecção.

A bactéria na fêmea não persistepor longos períodos sendo seu papelmenos importante como fonte deinfecção quando comparada com oreprodutor que permanece infecta-do por toda a vida.

Os machos recém infectadostêm como principal lesão a baixaqualidade do sêmen, com baixa naconcentração total e da proporçãode espermatozóides viáveis. Aepididimite pode ser uni ou bilate-ral mesmo sem sinais clínicos visí-veis, possibilitando a palpação dastúnicas da bolsa escrotal, que po-dem apresentar espessamento efibrose, e aderências entre as túni-

cas visceral e parietal. Os testículospodem estar atrofiados. Nas ovelhas aocorrência de placentite, má formaçãofetal, aborto, e natimortos são rara-mente observados.

A lesão do epidídimo ocorre peloedema perivascular e infiltração delinfócitos, monócitos e neutrófilos notecido peritubular. Após a inflamaçãodo epitélio tubular, ocorre hiperplasiapapilar e degeneração hidrópica comsubseqüente formação de cistos intra-epiteliais. A formação de grandesgranulomas espermáticos resulta emobstrução dos canais do epidídimo comsubseqüente degeneração testicular efibrose.

No diagnóstico os melhores resul-tados são alcançados na associação demétodos clínicos e laboratoriais. Oexame clínico pode eventualmente

1 - Pesquisadoras científicas da APTA - AgênciaPaulista de Tecnologia dos Agronegócios, PóloRegional do Extremo Oeste, UPD Araçatuba,órgão pertencente à Secretaria de Agriculturado Estado de São Paulo. Email: [email protected]; [email protected] e [email protected]; Palpação do epidídimoPalpação do epidídimoPalpação do epidídimoPalpação do epidídimoPalpação do epidídimo

FO

TO

: D

ivul

gaçã

o

FO

TO

: D

ivul

gaçã

o

14

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

revelar alterações dos testículos e epidí-dimo e freqüentemente observam-sealterações no espermograma. Os méto-dos laboratoriais de diagnóstico diretopermitem o isolamento do agente e osindiretos a detecção de anticorpos anti-Brucella ovis.

Nem todos os animais infectadosapresentam os sinais clínicos carac-terísticos e a enfermidade deve serdiferenciada de traumas ou de outrosagentes infecciosos como Actinoba-cillus seminis, Actinobacillus actino-mycetemcomitans, Histophilus ovis,Haemophilus spp., Corinebacteriumpseudo-tuberculosis ovis, Chlamydo-phila abortus que também podemcausar epididimite.

Apesar da possibilidade do iso-lamento de Brucella ovis ser realizadode tecidos ou sêmen dos carneiros,descargas vaginais ou leite das ovelhas,o método não permite detectar todosanimais infectados. Animais na fasecrônica podem eliminar o agente deforma intermitente ou mesmo, nãoeliminá-lo.

Os métodos de diagnóstico indiretosão os mais amplamente utilizadossendo a Imuno Difusão em Gel de Agar(IDGA) e a Fixação de Complemento(FC) as técnicas mais utilizadas. OIDGA apresenta sensibilidade seme-lhante à FC e é de mais simplesexecução. Segundo as normas contidasno projeto de Instrução Normativa queinstitui do Plano Nacional de Vigilân-cia e Controle da Epididimite Ovina doMAPA - Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento, para certi-ficação de propriedades livres ou parafins de trânsito, deverão ser testadosmachos não castrados, acima de 6 mesesde idade utilizando-se como teste derotina o IDGA e como teste confirma-tório a FC.

A vacinação é recomendada para ocontrole, em médio prazo, de áreas sobalta incidência de infecção pelaBrucella ovis. A vacina viva Brucellamelitensis Rev. 1 tem sido referidacomo a melhor vacina disponível até omomento, não podendo ser utilizadaem países livres de Brucella melitensiscomo é o caso do Brasil.

A identificação e o sacrifício dosanimais positivos é a medida preco-nizada para o controle, já que não existetratamento para a enfermidade.

A verminose é con-siderada a principaldoença que afeta aovinocultura no Estadode São Paulo. E o seucontrole está cada vezmais difícil. Com a faltade monitoramento atra-vés de exames perió-dicos e com vermifu-gações aleatórias há umamaior tendência ao aparecimento devermes resistentes aos produtosquímicos para seu combate.

A pesquisadora do Instituto deZootecnia de Nova Odessa, CecíliaJosé Veríssimo, alerta aos criadoressobre a importância de exames defezes preventivos para se obter umdiagnóstico preciso e combater o pro-blema com o medicamento correto eeficaz.

Com o resultado do exame, o cria-dor poderá saber o grau da infecção eos tipos de vermes que estão parasi-tando os ovinos e, assim, utilizar oproduto químico específico para ocontrole dos parasitas.

A pesquisadora do IZ cita aindamedidas preventivas a ser utilizadapelo criador, como a rotação dosanimais em piquetes, onde poderãopermanecer no máximo 12 dias emcada piquete, deixando-o pelo menos35 dias em descanso. O pastejo inte-grado ou alternado com bovinos adul-tos, até mesmo com eqüinos, e a rota-ção pasto-cultura são outros proce-dimentos indicados.

As fêmeas devem ser vermifu-gadas pelo menos 30 dias antes daparição. Logo após o parto poderãoser confinadas junto com as crias,durante o período da lactação, cercade 60 dias. Os cordeiros também fi-cam confinados, antes e após o des-mame, sendo progressivamente soltosnos pastos com a idade de seis meses.As ovelhas em lactação e os cordeirosdesmamados, considerados categoriasmais suscetíveis à verminose, deverãoter atenção especial.

Os vermes patogênicos que cau-sam maior mortalidade nos rebanhospertencem aos gêneros Haemonchuse Trichostrongylus. Os parasitos se

alimentam de sangue causando aanemia. Os animais ficam com as mu-cosas pálidas como se estivessem semsangue. A falta de hemácias, leva àfalência vários órgãos vitais acarre-tando rapidamente a morte do animal.

Outro sintoma que aparece emconseqüência à parasitose é o edemasubmandibular, um inchaço que apa-rece na mandíbula inferior, vulgar-mente conhecido como “papeira”.

O Instituto de Zootecnia, atravésdo Laboratório de Ambiência Animal,além de outras instituições de ensinoe pesquisa na área veterinária, realizao exame de fezes com um custo pe-queno e gerando muitos benefícios aoprodutor. O proprietário deverá reali-zar a coleta das fezes no dia da vermi-fugação e sete dias após a dosagem,além de monitoramento mensal oubimensal. A pesquisadora Cecíliaorienta para os seguintes procedi-mentos:

• coletar as fezes em 10% a 20% deanimais de cada categoria do rebanho(jovens e adultos), dando preferênciapara coletar dos mais magros e de pioraparência;

• coletar diretamente do ânus do ani-mal, com um saco plástico, vestindo-o como uma luva;

• fechar e identificar o saco com onúmero, nome e lote do animal;

• encaminhar para o laboratório, nomesmo dia, acondicionado em isoporcom gelo. Para evitar o contato diretodas fezes com o gelo coloque umafolha de jornal entre eles;

• lacrar o isopor e identificar oproprietário dos animais com o nome,endereço e telefone para contato,além de incluir as informações sobrea última data de vermifugação e onome do produto utilizado. (IZIZIZIZIZ)

Pesquisadores alertam para resistênciaPesquisadores alertam para resistênciaPesquisadores alertam para resistênciaPesquisadores alertam para resistênciaPesquisadores alertam para resistênciade parasitas aos vermífugosde parasitas aos vermífugosde parasitas aos vermífugosde parasitas aos vermífugosde parasitas aos vermífugos

FO

TO

: D

ivul

gaçã

o F

EIN

CO

15

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

Tecnologia da adubação da seringueiraTecnologia da adubação da seringueiraTecnologia da adubação da seringueiraTecnologia da adubação da seringueiraTecnologia da adubação da seringueiraPaulo de Souza Gonçalves Paulo de Souza Gonçalves Paulo de Souza Gonçalves Paulo de Souza Gonçalves Paulo de Souza Gonçalves 11111

Adriano Tosoni da Eira Aguiar Adriano Tosoni da Eira Aguiar Adriano Tosoni da Eira Aguiar Adriano Tosoni da Eira Aguiar Adriano Tosoni da Eira Aguiar 11111

Ondino Cleante Bataglia Ondino Cleante Bataglia Ondino Cleante Bataglia Ondino Cleante Bataglia Ondino Cleante Bataglia 22222

A adubação correta da seringueiraé essencial para nutrição equilibrada,crescimento e produtividade. Tem dife-rentes objetivos de acordo com as fasesdo seringal.

Na formação de mudas visa-se osuprimento de nutrientes para o máxi-mo de uniformidade, qualidade do sis-tema radicular e aptidão para enxertia.A adubação deve suprir a remoção denutrientes da parte aérea dos porta-enxertos, 150 kg/ha de N e 100 kg/hade K.

Na fase de formação do seringal, oprincipal objetivo é a antecipação dafase produtiva. Espessura e anatomia dacasca, resistência aos ventos e unifor-midade das plantas são afetadas pelaadubação. Experimentos no Estado deSão Paulo evidenciaram respostas a Ne K.

A adubação fosfatada, precisa serconsiderada para fins de equilíbrionutricional das plantas. Nessa fase deve-se considerar a reposição de zinco emsolos pobres.

Na fase produtiva o objetivo é aprodutividade e qualidade do látex.

Nos experimentos no Estado de SãoPaulo a resposta à adubação está quasesempre associada a K. Em alguns casoshouve efeito depressivo de N e P.Problemas nutricionais com micronu-trientes são pouco freqüentes na faseprodutiva .

As tabelas de recomendação de adu-

bação do Boletim 100 do InstitutoAgronômico são coerentes com osresultados experimentais. Pequenosajustes precisam ser feitos sob o aspectoeconômico e regional.

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICODIAGNÓSTICODIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

Amostragem de solos: Amostragem de solos: Amostragem de solos: Amostragem de solos: Amostragem de solos: Coletaramostra na área de aplicação dosfertilizantes na profundidade de 0 a 20cm.

Amostragem de folhas:Amostragem de folhas:Amostragem de folhas:Amostragem de folhas:Amostragem de folhas: Coletar asfolhas sem pecíolo no verão (janeiro amarço) em 15 a 20 plantas. Em plantasjovens, folhas expostas ao sol, da basedo penúltimo lançamento. Plantas emprodução segunda folha dentro doúltimo lançamento maduro em ramossombreados.

RECOMENDAÇÃORECOMENDAÇÃORECOMENDAÇÃORECOMENDAÇÃORECOMENDAÇÃO

Calagem:Calagem:Calagem:Calagem:Calagem: Aplicar calcário paraelevar a saturação de bases a 50%. Não

1Engº Agrº., Dr. Sc. Pesquisador Científico, ProgramaSeringueira do Instituto Agronômico, Campinas,SP. Cx.Postal 28 CEP: 13012-970 e-mail: [email protected],[email protected] .gov.br.2 Engº Agrº., Dr. Sc. Pesquisador Científico aposentado

Viveiro de porta-enxertos enxertados aos 10Viveiro de porta-enxertos enxertados aos 10Viveiro de porta-enxertos enxertados aos 10Viveiro de porta-enxertos enxertados aos 10Viveiro de porta-enxertos enxertados aos 10meses de idade.meses de idade.meses de idade.meses de idade.meses de idade.

usar mais de 2 ton/ha de calcário a cadatrês anos.

Adubação de plantio: Adubação de plantio: Adubação de plantio: Adubação de plantio: Adubação de plantio: adubar a covacom 30g de P2O5, 30g de K2O. Usar 5g/cova de Zn em solos com teores de Znabaixo de 0,6mg/dm3. Aplicar N emcobertura em 3 parcelas de 30g/plantadurante o primeiro ano.

Adubação de formação eAdubação de formação eAdubação de formação eAdubação de formação eAdubação de formação eexploração:exploração:exploração:exploração:exploração: Aplicar os nutrientes deacordo com a análise inicial do solo e,depois a cada três anos (Tabela 1).

Seringal jovem do clone RRIM 600 com quatro anos de idade no Estado de São Paulo.Seringal jovem do clone RRIM 600 com quatro anos de idade no Estado de São Paulo.Seringal jovem do clone RRIM 600 com quatro anos de idade no Estado de São Paulo.Seringal jovem do clone RRIM 600 com quatro anos de idade no Estado de São Paulo.Seringal jovem do clone RRIM 600 com quatro anos de idade no Estado de São Paulo.

Usar metade da dose no início e metade no fimdas chuvas.

Idadeanos

K2O (kg/ha)

>1,5

K+ trocável(mmolc/dm³)

20

30

3030

Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1 - - - - - Adubação de formação eprodução da seringueira.

40

60

6050

20

30

3020

40

60

5040

40

60

6050

2-3

4-6

7-15>16

P2O5 (kg/ha)

0-1,5>120-12Nitrogênio

(kg/ha)

P resina(mg/dm³)

Seringal adulto em produção do clone RRIMSeringal adulto em produção do clone RRIMSeringal adulto em produção do clone RRIMSeringal adulto em produção do clone RRIMSeringal adulto em produção do clone RRIM600 com 9 anos de idade adubado.600 com 9 anos de idade adubado.600 com 9 anos de idade adubado.600 com 9 anos de idade adubado.600 com 9 anos de idade adubado.

FO

TO

S:

Pau

lo d

e S

ouza

Gon

çalv

es

16

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

1º Levantamento de Safra de Café1º Levantamento de Safra de Café1º Levantamento de Safra de Café1º Levantamento de Safra de Café1º Levantamento de Safra de Caféna Área de Ação da Cooparaísona Área de Ação da Cooparaísona Área de Ação da Cooparaísona Área de Ação da Cooparaísona Área de Ação da Cooparaísoprevê quebra de mais de 50%prevê quebra de mais de 50%prevê quebra de mais de 50%prevê quebra de mais de 50%prevê quebra de mais de 50%

FONTE: Deptº Técnico Cooparaíso, Emater e CATI/SPFONTE: Deptº Técnico Cooparaíso, Emater e CATI/SPFONTE: Deptº Técnico Cooparaíso, Emater e CATI/SPFONTE: Deptº Técnico Cooparaíso, Emater e CATI/SPFONTE: Deptº Técnico Cooparaíso, Emater e CATI/SP

Cafeicultores seCafeicultores seCafeicultores seCafeicultores seCafeicultores sepreparam para o iníciopreparam para o iníciopreparam para o iníciopreparam para o iníciopreparam para o início

da colheita de caféda colheita de caféda colheita de caféda colheita de caféda colheita de caféNo próximo mês, o Brasil inicia a colheita de café,

projetada para 42,5 milhões de sacas de 60 kg, das quais 33milhões (77,6%) serão do tipo arábica. O restante da safra édo tipo robusta, de qualidade inferior. No outro lado do pla-neta, o Vietnã, segundo no ranking mundial dos produtores,colherá ao redor de 20 milhões de sacas do robusta.

No Brasil, estima-se que a atividade da cafeicultura éresponsável por empregar 4 milhões de pessoas na produçãoe cerca de 10 milhões de empregos são gerados quandoconsiderados o agribussines cafeeiro.

Somente no Estado de Minas Gerais (maior produtornacional de café com 51,8% da produção nacional), a cafei-cultura exerce grande influência na economia do Estado, eem vários municípios produtores as suas economias locaissão dependentes diretas da atividade.

A utilização dos serviços de toda família na cultura torna-se relevante sob o ponto de vista sócio-econômico, determi-nando grande aumento na oferta de empregos e contri-buindo de certa forma para aliviar pressões sociais estimu-ladas pelo êxodo rural.

Na atividade cafeeira, um trabalhador cultiva trêshectares de café durante o ano todo, em todas as etapas deprodução, e considerando que Minas Gerais possui uma áreacultivada de café de 892 mil hectares em produção, com2.287.000 cafeeiros, e em formação, no Estado, existem cercade 164.900 hectares com 679.000 cafeeiros, seriamabsorvidos 352.300 trabalhadores apenas no segmento deprodução. Admitindo-se que cada trabalhador tem umafamília de cinco pessoas, pode-se dizer que 1,75 milhão depessoas são dependentes diretos do setor no Estado.

Como característica da atividade no Estado, com exceçãodo Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, predomina apequena produção, sendo que 50% das propriedadesproduzem até 100 sacas de café beneficiado por ano, e 83%produzem menos de 500 sacas. A área média dos cafezais doEstado é de 18,6 hectares e 36.000 cafeeiros por propriedade.

Na Zona da Mata Mineira ou nas Matas de Minas, 71municípios são responsáveis pela produção de café, com áreatotal de 18.704,12 km² e área cultivada em café de 287.350hectares, sendo que 71,78% são de pequenas propriedades;26,27% são de médias; e 1,54%, de grandes áreas cultivadascom cafés. (Extraído do jornal Hoje em DiaHoje em DiaHoje em DiaHoje em DiaHoje em Dia)

17

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

Cibele AguiarCibele AguiarCibele AguiarCibele AguiarCibele Aguiar

Tradicionalmente, existem es-peculações acerca da safra brasileirade café com informações quepodem refletir no preço interna-cional do produto. Recente infor-mação divulgada na imprensanacional de que o excesso de chuvaspoderia elevar a estimativa da safradeixou perplexos produtores eprofissionais ligados ao setor. O temagerou debate sobre os efeitos destasdesinformações e ganhou espaço naComunidade de Manejo da RedePeabirus, na sub-rede do ConsórcioBrasileiro de Pesquisa e Desenvol-vimento do Café (CBP&D/Café), admi-nistrado pela Embrapa Café, comrecursos do Funcafé.

A divulgação de uma possível recu-peração da safra brasileira coincidiucom uma seqüência de baixas das cota-ções na Bolsa de Nova Iorque. A dete-riorização dos preços é justificada pormuitos analistas pelo “Efeito Manada”nas commodities comandada pelo Pe-tróleo e Metais que literalmente des-pencaram, levando consigo outrascommodities como o café. Indepen-dente das questões mercadológicas,especialistas e produtores brasileirosexpuseram os supostos efeitos que aschuvas de verão podem causar na safra.

Diferente do que pensam analistasestrangeiros, o excesso de chuvas podetrazer mais prejuízos do que benefíciosàs lavouras e tão pouco poderia elevara produção nacional, já que a mag-nitude da safra é definida pela floração.O professor de Fisiologia Vegetal da

Universidade Federal de Lavras(UFLA), José Donizeti Alves, quecoordena o Núcleo de Fisiologia doCafeeiro do CBP&D/Café, ensina quecondições climáticas atípicas em 2006impediram o desenvolvimento daspeças florais, mesmo tendo havido aindução floral. “A magnitude da pró-xima safra será muito baixa porqueagora, em janeiro, é impossível revertero fenômeno”, destaca, lembrando quea produção está intimamente ligada àscondições climáticas prevalecentes noano anterior. “O excesso de chuvas,longe de ser benéfico, é sem dúvidaprejudicial ao cafeeiro. As chuvas emexcesso podem, ao contrário do quepensam, diminuir ainda mais a safra decafé nestas regiões”, conclui.

Como se não bastasse a frustraçãoda florada que reduziu as estimativasde produção nas principais regiõesprodutoras, o excesso de chuva veri-ficado nos últimos dois meses dificultaos tratos culturais e o controle de doen-ças. A chuva retarda o tratamento con-tra a ferrugem, o que poderá refletirnegativamente na produção.

Especialista em Agribusiness ecafeicultor, Armando Matielli, ressaltapara a lixiviação anormal dos nutri-entes, principalmente o potássio. “Achuva atrapalha até mesmo o controle

de ervas daninhas, que ganhamainda mais força com as chuvas.Chuvas em excesso, como vemocorrendo, ou chuvas normais, vãocolaborar para não ocorrer umaqueda na produção, mas nunca umaumento produtivo. Esta interpre-tação de aumento de produção pelascondições climáticas, com chuvasabundantes, tem um caráter pura-mente especulativo ou, ainda, existe

a possibilidade de um total desco-nhecimento na interpretação do desen-volvimento da cultura cafeeira”.

O diretor da Cocapec - Cooperati-va de Cafeicultores e Agropecuaristasde Franca (SP), Ricardo Lima deAndrade, demonstra-se preocupadocom a situação da região, que acumulamais de 1100 milímetros de chuvaentre dezembro e janeiro. E questiona:“Como a produção pode estar benefi-ciada, se nas unidades produtoras, ascondições de estradas, pontes, circu-lação de maquinários e acesso àslavouras estão comprometidos?” An-drade também destaca que as condiçõesde pulverizações para doenças, queaumentam com o excesso de umidade,estão muitas vezes inviabilizadas pelaschuvas freqüentes, deixando osagricultores inseguros quanto a eficáciadas aplicações fitossanitárias.

De acordo com Antônio AugustoRibeiro de Magalhães Filho, querepresenta a área de gestão de negóciosda Cooxupé, maior cooperativa decafeicultores do mundo, o efeito doexcesso de chuvas pode até ser dele-tério sobre a produção. A região deGuaxupé, no Sul de Minas, tambémacumula precipitações entre 700 e 1400mm, o dobro da média para o período(dezembro/janeiro).

Excesso de chuvas não eleva produção brasileira de caféExcesso de chuvas não eleva produção brasileira de caféExcesso de chuvas não eleva produção brasileira de caféExcesso de chuvas não eleva produção brasileira de caféExcesso de chuvas não eleva produção brasileira de café

1 - Jornalista. Embrapa. Email:[email protected] . Site: www.embrapa.br/cafe

FO

TO

: D

ivul

gaçã

o

18

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

A Agromen Sementes, maiorempresa de capital 100% bra-sileiro do mercado de sementesde milho híbrido, realizou no co-meço de fevereiro, em Orlândia(SP), dois dias de campo sobreas culturas de milho e soja.

Ao contrário do que se viuno ano passado, o clima de oti-mismo foi o tom do evento, queapresentou ferramentas para am-pliar a produtividade e a lucra-tividade do agricultor. Foramtratados ainda temas diversos comocomercialização - com corretores daBM&F -, genética, produtividade, pragase doenças, com pesquisadores da Agro-men, Embrapa, CTPA e FundaçõesTriângulo e Meridional.

“Hoje, temos um cenário muito dife-rente do que assistimos no ano passado.Os preços das commodities estão em altae os agricultores percebem que é um bommomento de investir em produtividadeaté mesmo para recuperar as perdas dosúltimos anos”, afirma o engenheiro agrô-nomo Sergino Ribeiro de Mendonça

Neto, diretor geral da AgromenSementes.

O híbrido simples superprecoceAGN-30A06 foi uma das novidades daempresa para aumentar a produtividadedo agricultor. Desenvolvido no centro depesquisa da Agromen em Ponta Grossa(PR) e testado em todas as principaisregiões agrícolas brasileiras o híbrido foicampeão de produtividade em diversosensaios oficiais e dias de campo.

Além do AGN 30A06, os agricultorespuderam observar lavouras demonstra-tivas dos milhos híbridos comerciais

AGN-3050, AGN-30A00, AGN-34A11, AGN-3150, AGN-25A23, AGN-35A42, AGN-2012 e de quatro híbridos experi-mentais. Nas lavouras de soja, aAgromen apresentou 14 varieda-des, entre transgênicas e conven-cionais.

O Dia de Campo Agromen écomposto por estações de campodentro da área de lavouras dedemonstração. Nas estações,técnicos, agrônomos e especia-

listas apresentam soluções e inovaçõesque resultem em redução de custos e au-mento de produtividade e lucratividadepara os agricultores. O conteúdo técnicofica por conta da equipe de pesquisa-dores da Agromen e de empresas apoia-doras como: Binova, Centro Tecnológicopara Pesquisas Agropecuárias, Dpas-choal/Goodyear, Embrapa, FundaçãoMeridional, Fundação Triângulo, Herin-ger, Lindsay, Massey Ferguson/Oimasa,Monsoy, Montana, Nitral Urbana, Nu-trion, Semeato e Corretora Spinelli, da(BM&F). (Fonte: Outras Palavras).

Agromen Sementes realiza dia de campo em Orlândia

FO

TO

S:

Div

ulga

ção

19

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

Nos últimos anos, pragas anterior-mente consideradas secundárias, comopor exemplo o pulgão do milho(Rhopalosiphum maidis), passaram aatacar a cultura com maior freqüênciae intensidade, deixando de ser secun-dárias para tornar se um problema realpara alguns produtores em algumasregiões do Brasil, principalmente, nosestados do sul do país.

Essa mudança ocorreu devido a fa-tores como as mudanças nas condiçõesclimáticas, a falta de rotação de culturase o uso inadequado de inseticidas comconseqüente redução do número deinimigos naturais de diversos insetosque atacam diferentes culturas, dentreelas, a do milho.

A origem e o melhoramentoA origem e o melhoramentoA origem e o melhoramentoA origem e o melhoramentoA origem e o melhoramentogenéticogenéticogenéticogenéticogenético

Fósseis de milho, datados de aproxi-madamente 7.000 anos atrás, foramdescobertos no vale do Tehuacan, noMéxico. Desde então, populações indí-genas já faziam instintivamente aper-feiçoamentos no milho, submetendo acultura a um constante processo demelhoramento genético, selecionando

as plantas mais vigo-rosas, produtivas e asque possuíam ascaracterísticas demaior interesse co-mo a maior produ-tividade, a maiorresistência às doen-ças e às pragas e amaior adaptabilidade às condições desolo e de clima. Assim, por meio de umprocesso de seleção contínuo, uma gra-mínea com vários colmos, espiguetaspequenas e poucos grãos evoluiu até setransformar na planta de milho atual.

Hoje, muitas empresas investempesado em seus programas de melho-ramento genético.

Buscam obter híbridos mais produ-tivos, com maior resposta ao manejo,mais adaptados às condições do am-biente e com maiores índices de tole-rância às doenças e às pragas, além deoutras características como melhoriasna qualidade nutricional e menoresíndices de produção de micotoxinas nosgrãos.

A Pioneer é uma das empresas quemais investe em pesquisa genética nomundo. Todos os anos, avalia mais de10.000 linhagens que darão origem aaproximadamente 5.000 híbridos. Estesserão novamente testados por váriosanos nos diversos ambientes do Brasilaté a seleção final.

A importância da rede de ensaios naA importância da rede de ensaios naA importância da rede de ensaios naA importância da rede de ensaios naA importância da rede de ensaios naestabilidade dos híbridosestabilidade dos híbridosestabilidade dos híbridosestabilidade dos híbridosestabilidade dos híbridos

Em média, são gastos de 8 a 10 anospara que um novo híbrido chegue aomercado. Todo esse tempo se faz neces-sário para que se possa avaliar a resposta

desse híbrido quando submetido àspressões ambientais ao longo do tempo.

Os profissionais da área de melho-ramento e desenvolvimento de produ-tos necessitam da ocorrência de varia-ções no ambiente num determinadolocal como doenças, pragas, chuvasexcessivas e seca, para poder avaliar,selecionar e posicionar corretamenteum híbrido.

É por meio das informações obtidasao longo do tempo em determinadosambientes, que se avalia, seleciona eposiciona um novo híbrido com meno-res riscos e maiores chances de sucesso.É com base no estudo de freqüência -número de vezes que um fenômenoocorre num determinado tempo - e deintensidade - severidade da ocorrência- de um ou mais fenômenos que se dá oprocesso de seleção.

Assim, para selecionar um produtopara uma determinada doença (ou inse-to) é importante que ela ocorra e, paraisso, as condições ambientais devem serpropícias para a sua ocorrência. Algu-mas doenças (ou insetos) necessitam detemperaturas mais amenas, outras maiselevadas, algumas têm maior potencialde dano em regiões de cultivos maisintensos e sem rotação de culturas. Aseleção será mais eficiente quantomaior for a representatividade dos en-saios e o período com o qual os híbridos

O Pulgão do MilhoO Pulgão do MilhoO Pulgão do MilhoO Pulgão do MilhoO Pulgão do Milho

FO

TO

: R

evis

ta A

ttale

a

FO

TO

: D

ivul

gaçã

o P

ione

er

20

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

forem submetidos a um ambiente depressão de seleção.

Um bom exemplo foi o que ocorreucom o pulgão do milho na região Sulnesses últimos quatro anos. O pulgãodo milho cresceu em importância cau-sando, principalmente, nesses dois últi-mos anos, danos econômicos a muitaslavouras de milho da região.

Ainda que os híbridos Pioneer nãotivessem sido especificamente selecio-nados e desenvolvidos para apresentarresistência ao pulgão do milho, o quese observou foi que, na maioria dasregiões onde ocorreram severos ata-ques de pulgão, os híbridos Pioneerrecomendados para essas regiões forammenos atacados por esses insetos.

Os produtores e técnicos devemficar atentos a esta praga e monitorá-lapara realizar o controle, se necessário,independente do híbrido, principal-mente, nas regiões de histórico de altaintensidade e freqüência do ataque dapraga. Além disso, recomenda-se tam-bém o monitoramento para a ocorrên-cia de doenças, como as viroses.

O pulgão e suas característicasO pulgão e suas característicasO pulgão e suas característicasO pulgão e suas característicasO pulgão e suas características

O pulgão do milho é um inseto pe-queno, esférico, verde claro, verde azu-lado ou acinzentado. As fêmeas adultasnão ovopositam como a maioria dos ou-tros insetos, mas se reproduzem porpartenogênese (geração de descenden-tes através da transformação de umóvulo não fertilizado em um embrião,sem a participação do macho). As nin-fas são exatamente iguais aos adultos,diferindo apenas em tamanho.

O pulgão desenvolve-se em quatroestádios ninfais. A rapidez de desenvol-vimento das ninfas, o número da pro-gênie e a longevidade do adulto sãograndemente influenciados pela tem-peratura. Quanto mais alta for a tem-peratura, mais rápido se desenvolvem

as ninfas do pulgão. A temperatura óti-ma de desenvolvimento das ninfas vaide 10ºC a 35ºC e, em temperaturas aci-ma ou abaixo desses limites, as ninfasinterrompem o desenvolvimento.Asninfas do pulgão são de coloração verdeclara e, à medida que se desenvolvem,vão se tornando mais escuras.

Os adultos podem ser alados ou não,e medem 1 a 2 mm de comprimento.Existem diferenças no número deninfas produzidas pelas fêmeas aladasou não. As fêmeas não aladas têm umamaior progênie (até 80 ninfas) e asfêmeas aladas se reproduzem em menornúmero (até 50 ninfas).

Os insetos alados aparecem comoresposta a mudanças no clima, nadensidade populacional e dependendodas características da planta hospedeira.Geralmente, a população de insetosalados aumenta em estações chuvosase, em situações de alta pressão de inse-tos. O surgimento de insetos alados per-mite que, em situações de alta pressão,as fêmeas voem para plantas ainda nãoinfestadas e iniciem uma nova colônia.

Os locais mais prováveis de seencontrar as colônias de pulgão, são nabainha das folhas e na parte superiorda planta de milho. As infestaçõestambém podem ocorrer no cartucho eno pendão da planta.

DanosDanosDanosDanosDanos

O pulgão do milho é uma praga queataca diversas gramíneas como milho,sorgo, trigo, milheto, cana-de-açúcar,arroz e culturas como batata e fumo.

O melhoramento específico pararesistência ao pulgão ainda é limitado.Contudo, tem se notado que a intensi-dade do ataque dos pulgões em deter-minados híbridos é maior do que emoutros. Isso se deve à estrutura da plan-ta (plantas com folhas mais eretas e comcartuchos mais fechados protegem maisas colônias, o que favorece o desen-volvimento dos insetos) e à concen-

tração de alguns ácidos, chamadosácidos hidroxâmicos (Dimboa é o maiscomum deles) na planta.

Observou-se que insetos que sealimentam de plantas que possuemaltas concentrações desses ácidos,alimentam-se por um tempo menor,reproduzem-se menos e demoram maispara atingir o estádio adulto de desen-volvimento.

Todos esses fatores fazem com queas colônias de pulgões nessas plantassejam menores e, conseqüentemente,a planta consiga suportar melhor oataque do inseto. Daí a diferença perce-bida por muitos produtores e cientistasna susceptibilidade dos híbridos aoataque do inseto.

Toda a planta de milho está sujeitaao ataque dos pulgões, mas os maioresdanos são observados quando o ataqueé no pendão do milho, o que pode cau-sar falhas na polinização e o apare-cimento de espigas estéreis ou incom-pletas.

Nas plantas muito atacadas podeacontecer a murcha, encarquilha-mento e clorose das folhas.

Trabalhos conduzidos pela Uni-versidade de Alexandria, no Egito,demonstraram que perdas de produ-tividade causadas por pulgões diferemde acordo com o estádio de desen-volvimento em que ocorre a infes-tação. Infestações ocorridas de V10 atéo pendoamento, causaram 28% deperdas com uma média de infestaçãode 818 pulgões/planta. Infestações queocorreram entre R2 e R4 causaram 16%de perdas com uma média de 1.038pulgões/planta.

Além dos danos diretos, o pulgão,ao se alimentar da seiva da planta,excreta uma substância açucarada queserve como substrato para o cresci-mento de fungos. Esses fungos formamuma camada escura, chamada fuma-gina, que cobre a superfície foliar epode reduzir a taxa fotossintética daplanta. Os pulgões também são vetores

Pulgões atacando folha do milho.Pulgões atacando folha do milho.Pulgões atacando folha do milho.Pulgões atacando folha do milho.Pulgões atacando folha do milho. Colônia de pulgões infestam plantas novas.Colônia de pulgões infestam plantas novas.Colônia de pulgões infestam plantas novas.Colônia de pulgões infestam plantas novas.Colônia de pulgões infestam plantas novas.

As joaninhas são os principais inimigos naturaisAs joaninhas são os principais inimigos naturaisAs joaninhas são os principais inimigos naturaisAs joaninhas são os principais inimigos naturaisAs joaninhas são os principais inimigos naturaisdos pulgõesdos pulgõesdos pulgõesdos pulgõesdos pulgões

FO

TO

S:

Div

ulga

ção

Pio

neer

21

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

de diversos vírus que atacam asplantas de milho.

Pulgão transmite o MosaicoPulgão transmite o MosaicoPulgão transmite o MosaicoPulgão transmite o MosaicoPulgão transmite o Mosaico

O Mosaico, comumente deno-minado de Mosaico Comum doMosaico Comum doMosaico Comum doMosaico Comum doMosaico Comum doMilhoMilhoMilhoMilhoMilho, é um complexo viral trans-mitido por mais de 20 espécies deafídeos, sendo que um dos princi-pais transmissores é o pulgão.

A doença se manifesta compontos cloróticos nas folhas e, como tempo, evolui para manchas emverde claro mescladas com áreasnormais da folha, daí o nomemosaico. As plantas atacadas peladoença geralmente são menores etambém produzem menos. Amelhor forma de controle é o plan-tio de híbridos resistentes. O con-trole dos insetos vetores e a elimi-nação de plantas daninhas hospe-deiras do pulgão contribui nocontrole da doença.

Há diferenças quanto ao nívelde resistência entre os materiaiscultivados, mas ainda não existeminformações mais completas sobrerecomendação de cultivares visan-do o controle dessa doença.

Deve-se evitar, se possível,plantios tardios pela maior popu-lação de insetos vetores do vírus.Além disso, devem ser eliminadasgramíneas selvagens hospedeiras(capim massambará, colchão,colonião e capim-arroz) e evitar osplantios nas proximidades deculturas de cana-de-açúcar infecta-das com o vírus, que podem serfontes de inóculo.

Para fazer o monitoramento dapopulação de pulgões, deve-seprocurar as colônias nos cartuchosdas plantas jovens, no pendão e na

bainha das folhas superiores. Observetambém o número de inimigosnaturais exis-tentes nessa mesmaplanta.

Os inimigos naturais mais comunssão as joaninhas, vespas e fungos. Seos pulgões estiverem com aspectodescolorido ou marrom e forem maio-res que os outros insetos é porque jáforam parasitados. Caso, aproxima-damente 50% das plantas da lavouraestejam atacadas, se a pressão deinsetos por planta for alta (mais de100 por planta) e as plantas estejamsob estresse de seca, o controle quími-co pode ser recomendado.

Contudo, até o momento, nãoexistem inseticidas registrados noBrasil para o controle dessa praga nomilho. Dessa forma, o que o produtorpode fazer é programar a aplicação deinseticidas para o controle de outrosinsetos, de forma com que essa coin-cida com o período do pendoamentonas lavouras atacadas pelo pulgão.

Como geralmente, na época deataque dos pulgões, o milho já seencontra em estádios mais avançadosde crescimento, o controle pode serfeito através de pulverizadores tipo“parruda” ou avião.

Devido ao posicionamento dascolônias na planta, geralmente prote-gidas no cartucho, caso se utilize ocontrole químico, deve-se utilizar ummaior volume de calda e posicionaros bicos pulverizadores de forma queo inseticida atinja o alvo.

ConclusãoConclusãoConclusãoConclusãoConclusão

Produtores e profissionais da áreade pesquisa e assistência técnicadevem ficar atentos para o ataque dospulgões e buscar informações sobre oseu manejo na lavoura .

O plantio de hí-bridos resistentes àpraga pode ser umamedida eficiente decontrole cultural. Maso monitoramentoconstante da culturanas fases de poliniza-ção e pendoamento,onde os danos são mai-ores é importantís-simo para o controleda praga. (Extraído eExtraído eExtraído eExtraído eExtraído emodificado do Infor-modificado do Infor-modificado do Infor-modificado do Infor-modificado do Infor-mativo Pioneermativo Pioneermativo Pioneermativo Pioneermativo Pioneer)

FO

TO

: R

evis

ta A

ttale

a

22

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

MANHÃ8h00 - Inscrições9h00 - Abertura (Ana Lúcia Frezzatti Santiago / UODT Sebrae-SP)9h30 - “Alimentação Orgânica” (Méd. Vet. Alexandre Ferreira / Unifran)10h45 - “Princípios e Tecnologias em Agricultura Orgânica” (Engº Agrº José Augusto Maiorano / Cati Dextru)

TARDE13h30 - “Caso de Sucesso” (Luiz Fernando / Arte Orgânica, Guaratinguetá-SP)14h00 - “Adubação Orgânica” (Engº Agrº Sérgio Kenji Homma / Korin)15h15 - “Marketing e Mercado de Produtos Orgânicos” (Engº Agrº Ricardo Cerveira / Instituto Maytenus)16h15 - “Legislação de Produtos Orgânicos” (Marcelo Laurino / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

Agricultura orgânica é tema de seminário em FrancaAgricultura orgânica é tema de seminário em FrancaAgricultura orgânica é tema de seminário em FrancaAgricultura orgânica é tema de seminário em FrancaAgricultura orgânica é tema de seminário em FrancaNo próximo dia 08 de

março, no anfiteatro do SESI,em Franca (SP), será reali-zado o Seminário de Agri-Seminário de Agri-Seminário de Agri-Seminário de Agri-Seminário de Agri-cultura Orgânica da Regiãocultura Orgânica da Regiãocultura Orgânica da Regiãocultura Orgânica da Regiãocultura Orgânica da Regiãode Francade Francade Francade Francade Franca. O evento estásendo realizado pelo Sebrae- Serviço Brasileiro de Apoioàs Micro e Pequenas Empre-sas, através do Escritório Re-gional do Sebrae de Franca,em parceria com a Secretariade Agricultura e Abasteci-mento do Estado de SãoPaulo, através do EDR - Escritório deDesenvolvimento Rural da Cati deFranca.

De acordo com Andréia Montag-nini Bertelli, coordenadora do Progra-ma SAI - Sistema Agroindustrial Inte-grado, o objetivo principal do evento édisseminar a agricultura orgânica parao produtor rural da região. “Acredita-mos que a adoção da tecnologia orgâ-nica nas propriedades propicia reduçãonos custos de produção e agregação devalor ao produto final, aumentando acompetitividade e incentivando a pro-dução de alimentos mais saudáveis”,afirma a coordenadora.

Promover a agricultura orgânica naregião de Franca tem se mostrado im-portante, visto o potencial de consumoda região e o pequeno número de pro-dutores. Mas com o tempo vem se

notando um crescente interesse pelaatividade, tanto entre os produtores ru-rais, como entre os consumidores.

É o caso da “Feira de Produtos Sem-Agrotóxicos”, realizada semanalmenteaos sábados, no estacionamento daFarmácia Oficinal (R. Voluntários daFranca, 1840, Centro, Franca/SP). Aatividade é desenvolvida por 12 famí-lias dos municípios de Itirapuã (SP),Patrocínio Paulista (SP), Franca (SP),Cristais Paulista (SP), Ribeirão Corren-te (SP) e São José da Bela Vista (SP) econtou com a parceria do ProgramaSAI-Franca na organização.

Há de ressaltar, ainda, a contri-buição importantíssima do SindicatoRural de Patrocínio Paulista, através doseu presidente, Irineu de AndradeMonteiro. “Graças à realização do pri-meiro curso de Olericultura Orgânica,organizado pelo Senar em 2005, e mui-to bem ministrado pelo biólogo Lean-dro Faleiros, o grupo foi se formando,ampliando constantemente o númerode produtores e simpatizantes”, afirmao Engº Agrº Carlos Arantes Corrêa,agente de desenvolvimento do Progra-ma SAI-Franca. Neste ano, o SindicatoRural de Patrocínio iniciou mais umcurso de Olericultura Orgânica.

Através do apoio do Sebrae Franca,o grupo de produtores já participou deuma missão empresarial à BiofachAmérica Latina, de um diagnóstico Se-braetec e se prepara agora para arealização de uma Oficina de Plane-jamento Participativo, de onde serãodefinidas todas as ações de organiza-ção, planejamento e introdução de no-vas tecnologias em agricultura orgânicapara os integrantes.

PROGRAMAÇÃO

Grupo de agricultores orgânicos visitam aGrupo de agricultores orgânicos visitam aGrupo de agricultores orgânicos visitam aGrupo de agricultores orgânicos visitam aGrupo de agricultores orgânicos visitam aBiofach América Latina.Biofach América Latina.Biofach América Latina.Biofach América Latina.Biofach América Latina.

Nelson Queiroz e D. Lurdinha, de Franca (SP)Nelson Queiroz e D. Lurdinha, de Franca (SP)Nelson Queiroz e D. Lurdinha, de Franca (SP)Nelson Queiroz e D. Lurdinha, de Franca (SP)Nelson Queiroz e D. Lurdinha, de Franca (SP)

Maria de Lourdes Novaes, Vera Lucia e JonasMaria de Lourdes Novaes, Vera Lucia e JonasMaria de Lourdes Novaes, Vera Lucia e JonasMaria de Lourdes Novaes, Vera Lucia e JonasMaria de Lourdes Novaes, Vera Lucia e JonasBergamini, de Ribeirão Corrente (SP).Bergamini, de Ribeirão Corrente (SP).Bergamini, de Ribeirão Corrente (SP).Bergamini, de Ribeirão Corrente (SP).Bergamini, de Ribeirão Corrente (SP).

Ivair e Regina Giolo Nogueira, de CristaisIvair e Regina Giolo Nogueira, de CristaisIvair e Regina Giolo Nogueira, de CristaisIvair e Regina Giolo Nogueira, de CristaisIvair e Regina Giolo Nogueira, de CristaisPaulista (SP)Paulista (SP)Paulista (SP)Paulista (SP)Paulista (SP)

Fernando Taveira, cafeicultor e engenheiroFernando Taveira, cafeicultor e engenheiroFernando Taveira, cafeicultor e engenheiroFernando Taveira, cafeicultor e engenheiroFernando Taveira, cafeicultor e engenheiroagrônomo de Franca (SP) e Ana Maria Faleiros,agrônomo de Franca (SP) e Ana Maria Faleiros,agrônomo de Franca (SP) e Ana Maria Faleiros,agrônomo de Franca (SP) e Ana Maria Faleiros,agrônomo de Franca (SP) e Ana Maria Faleiros,de Patrocínio Paulista Paulista (SP)de Patrocínio Paulista Paulista (SP)de Patrocínio Paulista Paulista (SP)de Patrocínio Paulista Paulista (SP)de Patrocínio Paulista Paulista (SP)

FO

TO

S:

Rev

ista

Atta

lea

Informações: (16) 3721-6100Informações: (16) 3721-6100Informações: (16) 3721-6100Informações: (16) 3721-6100Informações: (16) 3721-6100

23

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

24

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

No dia 15 de janeiroúltimo, a AAOB (AssociaçãoAgrícola Orgânica de Bebe-douro) - localizada no Natu-ral Spa, formada por sete pro-dutores rurais, dos quais,cinco de Bebedouro (SP) edois de Pirangi (SP) - recebeua carta/diploma do IBD -Instituto Biodinâmico, deliberação de uso do selo orgâ-nico. O selo garante que osprodutos são naturais, semagrotóxico. De acordo comum dos produtores, CássioChebabi, a associação finaliza a confec-ção da embalagem com o selo do IBD,que comprova o não uso de produtosquímicos.

A conversão do produto convencio-nal para o orgânico teve inicio há trêsanos. Há um ano e meio, os produtoresvem sendo capacitados pelo Sebrae,através do Programa SAI - SistemaAgroindustrial Integrado, Adebe -Agência de Desenvolvimento Econô-mico de Bebedouro e Sindicato Rural deBebedouro.

Para certificar a qualidade dos produ-tos, foi contactado o IBD, certificadorade renome internacional. “O Sebrae fezum trabalho muito bom com a gente, paraa criação da AAOB. Ofereceu cursos demanejo de pragas, adubação de solo; tudoo que era necessário para a práticaorgânica foi transmitido, além de capa-citação financeira e da contábil”, afirmaChebabi

As qualidades dos pro-dutos são rastreadas pelasempresas certificadoras, atra-vés de fiscalizações naspropriedades, onde conferemtodo o processo e asseguramque os alimentos são produ-zidos sem o uso de agro-tóxicos, adubos químicos,hormônios de crescimento ouantibióticos. Mudas e semen-tes modificadas genetica-mente também são proibidas,além de seguir as normas depreservação ambiental.

Produtores da região de Bebedouro recebemProdutores da região de Bebedouro recebemProdutores da região de Bebedouro recebemProdutores da região de Bebedouro recebemProdutores da região de Bebedouro recebemselo orgânico do Instituto Biodinâmicoselo orgânico do Instituto Biodinâmicoselo orgânico do Instituto Biodinâmicoselo orgânico do Instituto Biodinâmicoselo orgânico do Instituto Biodinâmico

Cássio comenta o porquê da conver-são do produto convencional para oorgânico. “Como sou proprietário doNatural Spa, resolvi trabalhar comproduto orgânico, pela qualidade de vidaque eles proporcionam a quem oconsome. Inicialmente, estudamos quaisas diferenças de um produto para o outro.Constatei que o orgânico é um alimentomais saudável e, em razão da suaprodução, estamos cuidando mais daterra que, a cada dia que passa, fica maissaudável, sem o uso de pulverizaçãoquímica e veneno”, compara.

O produtor ressalta ainda a preo-cupação social da certificadora. “Elaexige respeito aos direitos sociais dostrabalhadores. Tudo tem de ser legali-zado, os parceiros tem de ser sócios ouregistrados. O mercado orgânico éanalisado não apenas na parte comercial,mas no social e no ambiental”.

Investimentos e Paciência

Cássio confirma que oinvestimento inicial para aconversão de um produtoconvencional para o orgânicoé grande. Mas o custo de pro-dução final do orgânico é mui-to inferior ao do convencional.Contudo, o produtor deve seconscientizar que para a prá-tica orgânica requer mais doque investimentos. “É precisomuita paciência. Para produzirum produto orgânico tem de

preparar muito bem a terra. A produçãoorgânica é diferente da produção conven-cional, que começa com o preparo dosolo, que com um simples adubo a plantaresponde de imediato”, explica

O resultado do orgânico é obtido alongo prazo. O custo da produção é maisbarato do que o convencional. “O difícilé produzir com qualidade, porqueorgânicos se vê muito por aí, mas comqualidade não”. afirma Chebabi.

De acordo com Clávius Bonafim,agente de desenvolvimento do ProgramaSAI-Barretos, o objetivo do selo orgâ-nico é ampliar a comercialização e arentabilidade dos produtores rurais. “Oapelo do produto orgânico é muito gran-de, o cliente que conhece compra,independentemente de ser um poucomais caro em relação ao convencional,pela certeza de que não tem agrotóxicos.É natural”, garante.

Destino

Cássio Chebabi comen-tou ainda que os produtosorgânicos – manga, lichia,limão, goiaba, legumes everduras, entre outros –produzidos pela AAOB, emsua maioria, são destinadosa uma grande rede de mer-cados, em Ribeirão Preto;outra parte é vendida nafeira, aos domingos.(Extraído Informativo SAIVale do Rio Grande)

FO

TO

S:

Rev

ista

Atta

lea

25

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

No Brasil, a diversificação deatividades alternativas agrícolas enão agrícolas, implementadas para-lelamente aos tradicionais usos daterra, configura o que tem sidodenominado recentemente de “No-vo Rural”. Diante dessa nova pers-pectiva de desenvolvimento ruralsustentável, pesquisadores daEmbrapa Meio Ambiente (Jaguari-úna/SP) desenvolveram um Sistemade Avaliação Ponderada do ImpactoAmbiental de Atividades Emer-gentes (APOIA-NovoRural) e, tambémum sistema de avaliação da qualidadedo solo – “Módulo Complementar –Capacidade Produtiva do Solo”.

O sistema APOIA-NovoRuraldesenvolvido por Geraldo StachettiRodrigues e Clayton Campanhola,pesquisadores da Embrapa MeioAmbiente, em 2003, integra 62 indi-cadores de sustentabilidade, aplicado àgestão ambiental de estabelecimentosrurais. A sua aplicação permite me-lhorar a gestão ambiental de atividadesdo meio rural, indicando os pontoscríticos para correção do manejo, bemcomo os aspectos favoráveis dasatividades, que contribuem para odesenvolvimento local sustentável.

Os indicadores estão incorporadosem diferentes aspectos, que passam pelapreservação dos recursos naturais, pelagestão da propriedade e até pelageração de empregos no campo. Tudoé registrado e analisado pelo softwareem conjunto com os indicadores que

compõem o sistema e que pode serutilizado em qualquer área e tanto emproduções orgânicas quanto conven-cionais.

De acordo com os resultados obtidospara o compartimento ambiental solo,percebeu-se que apenas a análisequímica não foi suficiente paradistinguir a qualidade do solo entremanejo orgânico e convencional. Porisso, foi desenvolvido em 2004, pelospesquisadores Geraldo Stachetti Rodri-gues, Pedro José Valarini e ClaytonCampanhola, o Módulo Complemen-tar para avaliação da qualidade do solobaseado em indicadores físicos ebiológicos.

“A partir daí, um novo projeto foielaborado para validação dessesindicadores, financiado pela Fapesp -Fundação de Apoio à Pesquisa doEstado de São Paulo, para o período2006 a 2008, que complementa aavaliação das propriedades químicas dosolo”, diz o pesquisador, Pedro

Valarini, coordenador desse estudo,realizado em duas microregiões doestado de São Paulo: Ibiúna eSocorro. Esses dois sistemas deavaliação da sustentabilidade doestabelecimento rural e da qualida-de do solo, permitem fazer algumasrecomendações ou cuidados demanejo adequado.

O pesquisador, depois de aplicarambos os sistemas em várias propri-edades, constatou várias maneirasde se melhorar a gestão ambiental

dessas propriedades rurais.

GESTÃO AMBIENTALGESTÃO AMBIENTALGESTÃO AMBIENTALGESTÃO AMBIENTALGESTÃO AMBIENTALADEQUADAADEQUADAADEQUADAADEQUADAADEQUADA

Solo –Solo –Solo –Solo –Solo – Antes de estabelecer qual-quer medida de preparo, correção dafertilidade e da estrutura do solo, éaconselhável realizar pelo menos umavez ao ano, uma análise mais completaenvolvendo indicadores químicos,físicos e biológicos. Assim, pode-seevitar desperdícios e reduzir custos deprodução na lavoura. A erosão pode serevitada por meio da cobertura vegetal(viva) como a adubação verde (plantiode leguminosas e gramíneas no inver-no), pois as raízes dessas plantas tornamo solo mais arejado e com aumento damacro e microvida. Por outro lado, acobertura morta (palhas, capins eserragens, por exemplo) também podeser utilizada para esse fim porqueprotege a ação direta dos raios solares,da chuva e do vento. Além disso, a

Criado sistema de avaliação de solo paraCriado sistema de avaliação de solo paraCriado sistema de avaliação de solo paraCriado sistema de avaliação de solo paraCriado sistema de avaliação de solo paragestão ambiental de atividades ruraisgestão ambiental de atividades ruraisgestão ambiental de atividades ruraisgestão ambiental de atividades ruraisgestão ambiental de atividades rurais

FO

TO

S:

Rev

ista

Atta

lea

Solo excessivamente preparado, sem estrutura.Solo excessivamente preparado, sem estrutura.Solo excessivamente preparado, sem estrutura.Solo excessivamente preparado, sem estrutura.Solo excessivamente preparado, sem estrutura.

A falta de cobertura vegetal, associado à declividade do terreno e a exploração excessiva são os principais fatores que provocam a erosão do solo.A falta de cobertura vegetal, associado à declividade do terreno e a exploração excessiva são os principais fatores que provocam a erosão do solo.A falta de cobertura vegetal, associado à declividade do terreno e a exploração excessiva são os principais fatores que provocam a erosão do solo.A falta de cobertura vegetal, associado à declividade do terreno e a exploração excessiva são os principais fatores que provocam a erosão do solo.A falta de cobertura vegetal, associado à declividade do terreno e a exploração excessiva são os principais fatores que provocam a erosão do solo.

26

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

cobertura do solo reduz airrigação, diminuindo os custosde produção.

O plantio precisa respeitara declividade do terreno evi-tando a erosão. Se preciso,deve-se fazer curvas de nívelna propriedade. Nas curvas,aconselha-se plantar arbustoscomo quebra-vento e, assim,evitar a entrada e disseminaçãode doenças e pragas.

É aconselhável plantarespécies com diferentes siste-mas radiculares. Elas diversificam amatéria orgânica, evitam e auxiliam nadescompactação do solo, aumentam amicro e macrovida e colaboram para afertilidade da terra.

A rotação de cultura proporciona adiversidade de sistemas radiculares e oequilíbrio do sistema de produção, poisgarante a ele maior capacidade parareduzir ou mesmo evitar doenças epragas.

Não se deve revolver o solo a maisdo que 20cm para não eliminar oureduzir a população dos microrganis-mos pela exposição à luz solar e altastemperaturas. Por essa razão, é reco-mendado o cultivo mínimo do solo ouo plantio direto, com a semeadura feitaem sulcos ou covas abertas num terrenocoberto de palha e/ou resíduos dacultivo anterior.

É importante manter diferentesáreas arborizadas em meio às pastagens.Elas proporcionam descanso para osanimais e ajuda a fertilidade do solo eaumenta a biodiversidade do sistema.

Água -Água -Água -Água -Água - a preservação e recuperaçãodas nascentes, dos rios, dos lagos erepresas, com mata ciliar, cuja proteçãoé exigida por lei, é fundamental paraque a água não seque ou não sejacontaminada.

A conservação do solo auxilia àpreservação das nascentes, pois sem aerosão não há escorrimento de terra(matéria orgânica, adubos, metaispesados) para a água. A análise perió-dica da água para determinação de ele-mentos indesejáveis a saúde (excesso desais minerais, metais pesados, nitratos,fosfatos) é fundamental uma vez quedependendo do uso que se faz dela podecausar problemas na saúde do homeme do campo.

As fossas sépticas tratam os resíduosdomésticos e evitam a contaminação

das fontes de água existentes napropriedade por coliformes fecais eoutros agentes maléficos à saúdehumana.

A cobertura do solo e as plantas comfunção de quebra-vento ajudam a retera umidade da terra e, por isso, auxiliama economizar água e reduz o custo dapropriedade.

Ar -Ar -Ar -Ar -Ar - a queima de materiais ou derestos de culturas na propriedade ruralé proibida uma vez que produzem gasestóxicos para o ser humano e para anatureza. Por isso, materiais sólidos(plástico, metal e vidro) devem serreciclados. E a matéria orgânica podeser usada como compostagem.

A redução do uso de máquinas pesa-das evita a produção de ruídos exces-sivos, a compactação do solo e a emissãode poeira e gases que provocam e disse-minam doenças e pragas e ocasionam aperda da qualidade de vida.

Paisagem –Paisagem –Paisagem –Paisagem –Paisagem – deve-se conservar oshabitats naturais, como as áreas deproteção permanente (APP) - encostas,morros, mananciais e as áreas deReserva Legal (RL) estabelecidas por lei(20%), que são as matas nativas queabrigam espécies de animais em riscosde extinção, amparadas em lei gover-namental e proibidos de serem explo-rados.

O plantio de árvores melhora aqualidade do ar, o bem-estar dos ani-mais, a fertilidade do solo e a qualidadede vida da zona rural. A preservação damata ciliar recupera a paisagem naturale protege a fauna, a flora e fontesnaturais de água.

Um ambiente equilibrado favorecea permanência das famílias no meiorural. A paisagem recuperada ou intactaproporciona a implantação do turismorural, que é receita complementar nocampo.

O plantio de árvores na pro-priedade, no sistema agrossilvo-pastoril, que integra florestacom a produção vegetal eanimal, favorece simultanea-mente o ambiente (qualidade doar, do solo, da água, do animal eda produção de alimentos) e aqualidade de vida.

VALORESVALORESVALORESVALORESVALORESSOCIOCULTURAIS ESOCIOCULTURAIS ESOCIOCULTURAIS ESOCIOCULTURAIS ESOCIOCULTURAIS E

ECONÔMICOSECONÔMICOSECONÔMICOSECONÔMICOSECONÔMICOS

As melhorias que são realizadas napropriedade, como reforma das mora-dias, atividades de lazer com o estímulode caminhadas ao longo das florestas,das cachoeiras, dos rios favorecem afixação do homem do campo e melhoraa qualidade de vida. Este fenômenoconhecido como turismo rural ouagroturismo surge como nova alterna-tiva de renda, atraindo consumidorespara visitas técnicas, atividades peda-gógicas e de promover maior interaçãoentre produtor e consumidor. Além deser atividade econômica e de lazer,significa maior valorização (valoragregado) e marketing do produtooferecido, isto é, há uma fidelização doconsumidor (compromisso e conscien-tização) para com o produtor. Assim, háum aumento de opções de mercado parao produto, seja orgânico ou conven-cional.

Finalmente, é importante ressaltarque todos esses cuidados estão, de ummodo geral, integrados e são comple-mentares no processo de conservaçãodos recursos naturais e na produção dealimentos mais saudáveis, e além detudo, promovem melhorias para aqualidade de vida dos produtores quese sentem mais felizes e dos consu-midores que aprendem a valorizar oalimento e o homem do campo.(Embrapa Meio Ambiente - (Embrapa Meio Ambiente - (Embrapa Meio Ambiente - (Embrapa Meio Ambiente - (Embrapa Meio Ambiente - www.www.www.www.www.cnpma.embrapa.brcnpma.embrapa.brcnpma.embrapa.brcnpma.embrapa.brcnpma.embrapa.br)))))

FO

TO

S:

Rev

ista

Atta

lea

27

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007

5º CURSO: CLASSIFICAÇÃO EDEGUSTAÇÃO DE CAFÉdias 05 a 09. COCAPEC. Franca(SP). INF. (16) 3711-6272.www.cocapec.com.br

CURSO DE OPERAÇÃO EMANUTENÇÃO DE TRATORESAGRÍCOLASdias 05 a 10. Salão dos Idosos.Cristais Paulista (SP). INF. Casada Agricultura de CristaisPaulista.

LEILÃO LIQUIDAÇÃO TOTALFAZENDA SÃO BENTO DARESSACAdia 10. Embral Leilões. 250fêmeas Girolanda e 30 fêmeas Gir.Frutal (MG) INF. (34) 3423-5015.

LEILÃO LIQUIDAÇÃO TOTALFAZENDA BOA ESPERANÇAdia 11. Embral Leilões. 250fêmeas Girolanda. Nhandeara (SP)INF. www.embral.com.br

LEILÃO DE GADOdia 11. Sindicato Rural. Areado(MG) INF. (35) 3293-1680. Email:[email protected]

523º LEILÃO MISTO DEBOVINOSdia 13. Sindicato Rural.Passos(MG) INF. (35) 3521-8222.Email: [email protected]

XXIX EXPOALdia 13 a 30. Prefeitura. Altinópolis(SP) INF. (16) 3665-2000.

SIMPÓSIO DE PRODUÇÃOINTENSIVA DE OVINOS (IZ)dia 14 a 16. Feinco - Centro deExposições Imigrantes. Instituto deZootecnia. São Paulo (SP) INF.(19) 3466-9440. Email:[email protected]

XI CURSO: NOVOS ENFOQUESNA PRODUÇÃO E REPRODUÇÃODE BOVINOSdias 15 a 16.CONAPEC - UNESPBotucatu. Centro de Convenções.Uberlândia (MG). INF. (14) 3811-7185 / 3811-7189. Email:[email protected]. Site:www.fca.unesp.br/conapecjr

44ª EXPOPASSOSdias 15 a 25. Assoc. Mineira dosCriadores de Nelore. Passos (MG).INF. (31) 3286-5347.

LEILÃO MISTOdia 17. Sindicato Rural. Piumhi (MG)INF. (37) 3371-1355. Email:[email protected]

5º LEILÃO DA FAZENDA SÃOPEDROdia 17. Embral Leilões. 250 fêmeasGirolanda. Fernandópolis (SP). INF.(17) 3442-4376.

LEILÃO DE GADO GERALdia 18. Sindicato Rural. Alfenas(MG)INF. (35) 3292-3101. Email:agronegocios@artefinal. com.br

524º LEILÃO MISTO DE BOVINOSdia 20. Sindicato Rural. Passos(MG)INF. (35) 3521-8222. Email:[email protected]

CURSO:- GERENCIAMENTO DEEMPRESAS RURAISdia 20. FESP/UEMG. Passos (MG).INF. (31) 3264-0312 / (35) 3522-1899 ou 9981-4557 c/ Fernando.www.rehagro.com.br [email protected]

LEILÃO VIRTUAL TONI SALLOUMdia 22. Canal Rural. ProgramaLeilões. INF. (43) 3373-7077

V EXPOSIÇÃO ESPECIALIZADADE GIR LEITEIROdias 22 a 26. ABCGIL e SindicatoRural. Parque de Exposições.Passos (MG). INF. (34) 3521-8222

LEILÃO LIQUIDAÇÃO TOTALFAZENDA ANDORINHAdia 24. Embral Leilões. 510 fêmeasGirolanda. Araxá (MG). INF. (34)3661-1542 / (34) 9986-3020.

LEILÃO DE ELITE GADO LEITEdia 25 Sindicato Rural.Passos(MG)INF. (35) 3521-8222. Email:[email protected]

ORGÂNICA 2007 - Feira Internac.de Negócios Orgânicosdias 26 a 27.FIEP. Centro deConvenções CIETEP. Curitiba (PR).INF. (41) [email protected]

525º LEILÃO MISTO DE BOVINOSdia 27. Sindicato Rural. Passos(MG)INF. (35) 3521-8222. Email:[email protected]

III SIMPÓSIO DE NUTRIÇÃO DERUMINANTESdias 27 a 28. UNESP. Botucatu (SP)INF. Email: [email protected]: www.fca.unesp.br/nutrir

XII ENCONTRO NACIONAL DEIRRIGAÇÃO DA CAFEICULTURANO CERRADOdias 28 a 30. Pica-Pau CountryClub. Araguari (MG) INF. Email: (34)3242-8888 / (34) 9902-4442:[email protected].

CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO EMPECUÁRIA LEITEIRAdia 29. FESP/UEMG. (MG). INF. (31)3264-0312 / (35) 3522-1899 ou9981-4557 c/ [email protected]

VINITALY 2007dias 29/03 a 02/04. Câmara deComércio e Indústria de MinasGerais. Verona. Itália. INF. (31)3287-2211. INF.Email: [email protected]. Site: www.veronafiere.it

LIQUIDAÇÃO TOTAL DOREBANHO HOLANDÊS FAZENDAGUANABARAdia 31. Embral Leilões. 400 fêmeasHolandesas. Viradouro (SP). INF.(17) 3392-1303

III SIMPÓSIO DE PLANTIODIRETOdias 02 a 04. FEALQ/USP.Anfiteatro do Pavilhão deEngenharia. Piracicaba (SP). INF.(19) 3417-6604. Site:www.fealq.org.br. Email:[email protected]

AVE-SUI REGIÕES - Feira daIndústria de Aves e Suínosdias 10 a 12. Gessuli Agribusiness.Expominas. Belo Horizonte (MG).INF. (11) 2118-3133.www.avesui.com.br

TECNOHORT 2007 - Feira deTecnologia em Horticulturadias 11 a 14. Secr. Agricultura.Parque Exposições. Teresópolis(RJ). INF. (16) 3623-8861.www.tecnohort.com.br

73ª EXPOZEBU - ExposiçãoInternacional de Gado Zebudias 29 a 10/05. ABCZ. Pq.Fernando Costa. Uberaba (MG).INF. www.abcz.com.br

AGRISHOW Ribeirão Pretodias 30 a 05/05. Abimaq. EstaçãoExperimental. Ribeirão Preto (SP).INF. (11) 5591-6300. Site:www.agrishow.com.br

A Comissão Organizadora da44ª Exposição Agropecuária dePassos está concluindo as últimasreformas no recinto do Parque deExposições de Passos (MG).Destaque para as exposições de gadoNelore e Girolanda. A Expopassosacontecerá de 15 a 22 de março.Informações: (31) 3286-5347.

FO

TO

S:

Edi

tora

Atta

lea

44ª EXPOPASSOS44ª EXPOPASSOS44ª EXPOPASSOS44ª EXPOPASSOS44ª EXPOPASSOS

28

R E

V I

S T

A

A T

T A

L E

AA

G R

O N

E G

Ó C

I O

SF

ever

eiro

2007