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ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS AUDITOR/SEFAZ-DF- 2018
Prof. Manuel Piñon – Aula DEMO 01
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Aula Demonstrativa 01: Introdução à Economia, Noções de Macroeconomia, Agregados Macroeconômicos e
Contas Nacionais
SUMÁRIO
1– Introdução à Economia
2– Noções de Macroeconomia
2.1 – Introdução à Macroeconomia
2.2 – Agregados Macroeconômicos e Contabilidade Nacional
3 - Resumo da Aula
4 – Questões que foram comentadas em aula
5 – Questões Propostas
6 – Gabarito
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Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
Seja bem-vindo ao Curso Economia e Finanças Públicas voltado
especificamente para o cargo de AUDITOR do concurso da SEFAZ/DF
2018!
Estudar para um concurso como esse, com elevado grau de dificuldade
em suas provas, além do alto nível dos candidatos, não é missão fácil. Por
isso, torna-se necessária uma preparação com planejamento e muita
disciplina.
O nível de preparação dos concorrentes não permite mais que você seja
aprovado em algum certame apenas livrando a nota de corte. É
necessário fazer a diferença em todas as matérias.
E, sem dúvida, a disciplina Economia e Finanças Públicas, tendo em
vista o nível elevado de complexidade, representa um dos diferenciais da
prova.
Nessa linha, buscaremos aqui detalhar todo o conteúdo programático da
matéria, numa linguagem simples e objetiva, sem, contudo, ser
superficial.
Nosso curso atenderá tanto aos concurseiros do nível mais básico, ou
seja, aqueles que estão vendo a matéria pela primeira vez, como àqueles
mais avançados, que desejam fazer uma revisão completa e detalhada da
matéria.
Além disso, resolveremos aqui muitas questões de Provas de
concursos anteriores elaboradas pelas principais bancas
potenciais do nosso certame: CESPE, FCC, ESAF e FGV, de tal forma
que você ficará bastante afiado na matéria, ao ponto de chegar à prova
com bastante segurança.
Antes de iniciar os comentários sobre o funcionamento do nosso curso,
gostaria de fazer uma breve apresentação pessoal.
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Sou Administrador de Empresas com especialização em Finanças pela
Fundação Getúlio Vargas-FGV e Auditor Fiscal da Receita Federal do
Brasil, aprovado no concurso nacional de 2009/2010.
Atuei inicialmente na Área de Arrecadação e Administração Tributária,
passando pelo setor de Planejamento e Controle da Atividade Fiscal até
chegar à atividade de Fiscalização propriamente dita.
Porém, antes de tomar posse no meu atual cargo, eu já o havia exercido
anteriormente entre 1999 e 2001. É que fui aprovado no concurso de
para Auditor Fiscal da Receita Federal (na época AFTN) de 1998, e, após 2
anos de exercício na atividade de fiscalização de empresas da Região
Norte do país, recebi e aceitei um convite para voltar a trabalhar na
iniciativa privada em minha cidade: Salvador.
Após alguns anos na área privada, vivendo momentos de alta satisfação
alternados com momentos de insatisfação, resolvi voltar a estudar para
concursos públicos em 2006.
Essa fase foi muito difícil. Eu tinha uma jornada dura, mas tinha que ser
discreto, já que trabalhava e estudava muito, mas sem “poder dar muita
bandeira” dessa dupla jornada.
Sei que muitos de vocês vivem situações parecidas, mas acreditem que
essa situação é transitória.
No meu caso, fui recompensado com a aprovação para o cargo de
Analista de Finanças e Controle – AFC da Controladoria Geral da União –
CGU no ano de 2008.
Entretanto, mesmo já trabalhando em bom cargo e com um excelente
ambiente de trabalho na CGU, eu não me acomodei.
Continuei com meus estudos rumo ao sonho de voltar a ser Auditor Fiscal
da Receita Federal, que, como já dito, pode ser realizado com a
aprovação no concurso de 2009/2010.
É isso meu amigo!
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Espero dividir com você a experiência adquirida ao longo da minha
preparação, pois sei exatamente o que se passa “do outro lado”: as
angústias, as expectativas, as dificuldades, mas também os sonhos.
Não se esqueça que são os sonhos que nos movem!
Acredite e se esforce ao máximo.
Esse é o segredo!
Feitas as apresentações iniciais, passemos à proposta do nosso curso, que
será de 12 aulas, divididas da seguinte forma:
1
Introdução à
Economia e Macroeconomia
parte 1
ECONOMIA - Introdução geral aos problemas econômicos:
escassez e escolha; Eficiência econômica; fatores de
produção; remuneração dos fatores de produção; livre
mercado; o papel do governo em uma economia em desenvolvimento. Macroeconomia: as contas nacionais;
conceitos de produto e de renda; os agregados
macroeconômicos.
2
Macroeconomia
parte 2
Comércio exterior: Balanço de Pagamentos – conceito e
estrutura das principais contas; equilíbrio e desequilíbrio do balanço de pagamentos; taxas de câmbio; sistemas de taxas
de câmbio fixas e flexíveis.
3
Macroeconomia
parte 3
Macroeconomia: renda e produto de equilíbrio; consumo,
poupança e investimento;
4
Macroeconomia
parte 4
Moeda e crédito: conceitos e funções da moeda; base
monetária e meios de pagamento; o multiplicador monetário; o Banco Central e os instrumentos de controle
monetário; o sistema financeiro nacional.
5
Microeconomia
parte 1
Microeconomia: lei da oferta e da demanda; as curvas de
demanda e de oferta; elasticidade-preço; fatores que afetam
a elasticidade-preço; elasticidade-renda.
6
Microeconomia
parte 2
Microeconomia: noções de teoria da produção; função de
produção; curva de possibilidades de produção.
Produtividade. Conceitos básicos de custos de produção; preço e produto em concorrência e no monopólio.
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7
Tributação e
Política Econômica
Tributação: tipos de tributos; progressividade,
regressividade e neutralidade; teoria da tributação ótima.
Política fiscal: equilíbrio orçamentário; estabilização da moeda; pleno emprego; desenvolvimento econômico;
redistribuição da renda. Instrumentos e recursos da
economia pública (política fiscal, regulatória e monetária).
Bens públicos e falhas no sistema de mercado. O setor governo e a política fiscal; déficits e dívida pública; políticas
de estabilização.
8
Introdução às Finanças Públicas
FINANÇAS PÚBLICAS – Objetivos, metas, abrangência e
definição. Funções do Estado; evolução das funções do
Governo; o financiamento dos gastos públicos: tributação e
equidade. A função do bem-estar; políticas alocativas, distributivas e de estabilização. Conceito de déficit público;
financiamento do déficit; sustentabilidade da política fiscal.
Crédito público: fonte alternativa de financiamento das despesas públicas; pressão do crédito público sobre o
mercado financeiro e monetário; limites do crédito público.
Reforma Administrativa e Reforma Previdenciária.
9
Orçamento Público
Orçamento público: conceitos e princípios orçamentários, tipos de orçamento, técnicas de elaboração orçamentária.
Ciclo orçamentário. Créditos adicionais: conceitos, tipos,
requisitos para abertura, fontes de recursos, incorporação ao orçamento.
10
Receita Pública
Receita orçamentária: classificação, estágios (etapas) da
receita, regime de execução orçamentária, recursos
orçamentários, deduções da receita orçamentária.
11
Despesa Pública Despesa orçamentária: classificação da despesa orçamentária sob seus diversos enfoques, estágios (fases)
da despesa orçamentária. Ordenador de despesa: conceito;
ordenador primário; delegação de competência.
12
Lei de
Responsabilidade
Fiscal
Tópicos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar
federal 101/00): princípios, objetivos; limites para dívida; “regra de ouro” (Constituição Federal, art. 167, III);
renúncia de receita; geração de despesas; transferências
voluntárias: conceito, requisitos; destinação de recursos
para o setor privado: requisitos, vedações.
Analisados todos os itens que nortearão o nosso curso, vamos ao que
interessa!!!
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Ao final dessa aula quero ver tanto eu quanto você com uma sensação
boa, de que estamos no caminho certo.
Como diria Mahatma Gandhi:
“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer
nada, não existirão resultados”.
Então, vamos nessa!
Prof. Manuel Piñon
E-mail: [email protected]
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1 – INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Existem muitas maneiras de conceber a economia como um ramo do
conhecimento.
Mas afinal, o que é isso? O que a economia estuda?
Para os economistas clássicos, que tem como seus expoentes maiores
Adam Smith (e a sua famosa ideia da “mão invisível”), David Ricardo e
John Stuart Mill, a economia é o estudo do processo de produção,
distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza).
A ideia principal desse grupo de economistas é que o mercado é auto
ajustável. Assim, automaticamente qualquer desequilíbrio seria
neutralizado pelas forças naturais desse mercado, sem, portanto, haver
necessidade de intervenção do Governo.
Outro aspecto que merece destaque em relação à teoria econômica
clássica é a ideia de que a oferta agregada cria a sua própria demanda
(Lei de Say).
Já para os autores ligados ao pensamento econômico neoclássico, a
economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das
escolhas.
Neste caso, a economia lidaria com o comportamento humano
enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia
trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para
atingi-los.
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Deste modo, o foco da ciência econômica consistiria em estudar os
fluxos e meios da alocação de recursos para atingir determinado
fim, qualquer que seja a natureza deste último.
A crise de 1929 e o crack da bolsa de Nova York contrariaram a ideia de
que a oferta agregada cria sua própria demanda. Houve naquela época
um excesso de oferta em relação à demanda agregada e as
consequências foram a recessão e o alto desemprego.
Dessa crise surgiu uma nova escola: a keynesiana cuja ideia principal
ara que a demanda agregada cria sua oferta. Assim, cabia ao Governo,
por meio de políticas fiscais que estimulem o aumento da demanda,
especialmente por meio de obras públicas visando o aumento do emprego
e da renda. Daí surgiu o modelo Keynesiano de determinação da Renda
que será objeto de nosso estudo.
De qualquer modo, seja qual for a teoria econômica ou a escola, o certo é
que a Economia é uma Ciência Social, pois se ocupa do
comportamento humano e estuda como as pessoas e as organizações na
sociedade se empenham na produção, troca e consumo de bens e
serviços.
É isso mesmo galera! A economia não é uma ciência exata!
Apesar de envolver números, a Ciência Econômica é uma ciência social!
Por isso que os economistas erram tanto em suas previsões...
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Outra ideia que você deve logo ficar atento é que a Economia,
especificamente o estudo da Ciência Econômica, para fins didáticos, divide
seu campo de atuação em 2 áreas específicas principais:
A Microeconomia – que estuda o comportamento das unidades
produtivas (empresas ou firmas), dos indivíduos, de determinados
mercados, etc. Pertence ao campo da Microeconomia, por exemplo, o
estudo de um determinado mercado, as causas do desequilíbrio entre
oferta e procura (se os preços estão altos ou baixos, por exemplo), os
tipos de mercado (por exemplo, se ocorre monopólio ou se existe a
concorrência perfeita), etc.;
E a Macroeconomia – que estuda o comportamento dos grandes
agregados econômicos de forma global: Produto Interno Bruto (PIB),
inflação (evolução dos preços), desemprego, etc.
Uma forma simples de melhor definir essas 2 áreas (Microeconomia e
Macroeconomia) é fazendo-se uma comparação entre ambas, caso o
objeto de estudo fosse, por exemplo, a nossa maravilhosa Floresta
Amazônica.
Assim, enquanto a Microeconomia se ocuparia apenas do estudo de
determinada árvore ou tipo de árvores, a Macroeconomia teria como
objeto de atuação o estudo da floresta como um todo, de uma forma
ampla.
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01) (CESPE/SEFAZ-ES/AFTE/2010) Com relação ao crescimento
econômico, ao consumo e ao investimento, julgue o próximo item.
A macroeconomia estuda as flutuações econômicas e o produto efetivo
em análises de curto prazo. Já em avaliações de longo prazo, ela estuda o
crescimento econômico e produto potencial.
Comentários
É isso mesmo!
Enquanto cabe a Macroeconomia estudar o comportamento dos grandes
agregados econômicos de forma global, como Produto Interno Bruto
(PIB), inflação, desemprego, etc., ou seja, estudar a floresta, cabe à
Microeconomia estudar o comportamento das unidades produtivas
(empresas ou firmas), dos indivíduos, de determinados mercados, etc.
No curto prazo a macroeconomia se ocupa justamente com o estudo das
flutuações dos agregados macroeconômicos, e na visão de longo prazo o
foco é o crescimento da economia e pleno emprego.
O gabarito é C!
02) (ESAF/MPOG/APO/2010-adaptada) Julgue a afirmativa:
A macroeconomia trata os mercados de forma global.
Comentários
Tenho certeza que você marcou certo não é verdade?! Como dito acima a
Macroeconomia estuda o comportamento dos grandes agregados
econômicos de forma global.
Um dos princípios fundamentais da Economia, talvez o seu Princípio
basilar, é a chamada lei da escassez que nos diz que os recursos são
escassos, mas as necessidades são ilimitadas.
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Guarde bem esse “mantra”: RECURSOS ESCASSOS,
NECESSIDADES ILIMITADAS!
Ou seja, as necessidades humanas são ilimitadas, enquanto que os
recursos necessários à produção dos bens capazes de satisfazer a essas
necessidades são escassos (existem em quantidades limitadas).
A Economia é chamada então por muitos como a ciência da escassez!
As necessidades humanas variam desde as mais elementares, tais como
comida, moradia, etc., até as mais sofisticadas, como assistir a um
concerto de música clássica em Viena, fazer uma cirurgia plástica ou
obter determinado conhecimento especializadíssimo (imagine alguém que
faz um curso que aborda a reprodução das girafas na África Oriental).
Essas necessidades humanas são consideradas infinitas, basicamente,
por dois motivos principais:
a) porque se renovam dia a dia, exigindo contínuo suprimento de bens
para atendê-las (por exemplo, alimentação, vestuário, transporte, etc.);
b) porque tendem a seguir uma escala de sofisticação: a cada dia
surgem novos desejos e novas necessidades, motivadas pelas
perspectivas de aumento do padrão de vida da sociedade (por exemplo,
os “smart phones” e seus aplicativos, carros automáticos, roupas da
moda, etc).
Na verdade, a ideia básica aqui é “o homem é um eterno
insatisfeito”.
Para suprir à inúmera quantidade e diversidade de desejos humanos, é
preciso que sejam produzidos certos bens. Entende-se o conceito de bem
de uma forma ampla, sendo tudo aquilo capaz de atender a uma
necessidade humana. Os bens podem ser materiais (quando é possível
atribuir-lhes características físicas, tais como tamanho, forma e cor) e
imateriais (os chamados bens intangíveis como, por exemplo, os diversos
tipos de serviços).
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Como sabemos, a produção dos bens, por sua vez, exige o uso de certo
conjunto de recursos, os chamados fatores de produção, que
usualmente são classificados naqueles três grandes grupos, já vistos por
nós anteriormente:
a) O fator de produção “Terra”, incluindo o solo e as diversas riquezas
naturais: minérios (incluindo o petróleo), florestas, recursos hídricos,
etc);
b) O fator de produção “Trabalho”, representado pela força de trabalho
humano, seja ele físico ou intelectual;
c) O fator de produção “Capital”, que corresponde às máquinas,
equipamentos, ferramentas, instrumentos, infraestrutura, enfim, bens
que foram produzidos anteriormente e que continuam a ser utilizados
durante algum tempo para a produção de outros bens.
Aqui é importante destacar que, num dado momento, toda sociedade
possui um estoque limitado desses recursos ou fatores de
produção. Isto significa que não é possível produzir uma
quantidade infinita de bens, porque os recursos são limitados.
Assim, surge o problema econômico da escassez: de um lado, as
necessidades humanas são ilimitadas; de outro, os
recursos/fatores de produção que devem ser utilizados para
produzir os bens – que irão atender a essas necessidades - são
limitados.
Conclui-se, meu caro amigo, que não é possível produzir todos os
bens de que a sociedade necessita, mas é possível utilizar os
recursos da melhor maneira possível, para produzir o máximo de
bens e desse modo atender ao maior nível possível de necessidades.
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Isso nos leva a uma das ideias-chave na Economia, que é a ideia da
eficiência: maximizar a produção de bens e serviços, dadas as
restrições colocadas pela quantidade limitada de fatores de
produção.
Assim, a sociedade como um todo se organiza e faz escolhas de
modo a tentar produzir os bens e serviços de forma eficiente, ou
seja, empregando de forma racional os recursos disponíveis,
visando otimizar (melhorar) seus resultados, maximizando
(aumentando) o nível de bem-estar da população.
Importante destacar que as escolhas que devem ser realizadas, em
termos econômicos, devem responder às seguintes perguntas:
1 - O que produzir?
Se os recursos são escassos e as necessidades ilimitadas então é preciso
escolher o que produzir dentre as várias alternativas concorrentes. Se eu
sou, por exemplo, um pequeno produtor rural e tenho um pequeno
pedaço de terra, uma questão econômica fundamental para mim é decidir
o que plantar. Planto uvas ou mangas? Ou melhor, crio carneiros ou
planto? Digamos, para fins do nosso exemplo, que eu decida plantar uva.
2 - Como produzir?
É preciso escolher a melhor combinação dos recursos escassos para uma
maior satisfação das necessidades. Assim, voltando ao nosso exemplo,
posso usar irrigação? Quem vai me ajudar na produção? Contratarei
algum empregado ou produzirei sozinho com minha família?
3 - Quando produzir?
É preciso escolher o melhor momento para produzir. Por exemplo,
produzir biquínis antes de chegar o verão para poder vende-los quando
essa estação do ano chegar. No nosso caso, eu preciso saber a se existe a
época para o plantio.
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4 - Onde produzir?
Produzir perto dos consumidores (mercado consumidor) ou junto das
matérias primas (mercado fornecedor)?
Para decidir corretamente é preciso avaliar os custos de transporte dos
produtos finais e das matérias primas para melhor escolher a localização,
por exemplo, de uma fábrica. No nosso exemplo, o ideal é que eu produza
nossas uvas perto do mercado consumidor.
5 - Para quem produzir?
É preciso saber qual é o mercado alvo. No nosso caso, se é para vender
nossas uvas na feira ou para vende-las a um grande produtor de vinho na
região.
Nesse contexto, a Economia se apresenta como a ciência social
que se ocupa da administração dos recursos escassos entre usos
alternativos e fins competitivos.
03) (CESPE/PF/APF/2004) A questão da escolha em situação de
escassez, abordada pela microeconomia, as interações entre governo e
mercados privados e os problemas macroeconômicos são temas
relevantes para a ciência econômica. A esse respeito, julgue o item a
seguir:
O binômio escassez/escolha, que permeia o problema econômico
correlato, ocorre somente quando, dentro do processo produtivo, não
existe possibilidade de substituição entre insumos.
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Comentários
A afirmativa está errada! Na verdade, o binômio escassez/escolha
permeia todo o processo de decisão, desde o que produzir, passando
por como produzir, quando produzir, onde produzir e para quem
produzir.
Assim a palavra “somente” torna a alternativa errada.
Desconfie em prova de palavras como somente, nunca e
sempre.
O examinador as coloca para induzi-lo ao erro!
04) (CESPE/MPU/Perito/2010) Acerca de economia ambiental,
julgue o item a seguir.
Para os economistas ambientais, não há problema de escassez absoluta
de recursos naturais, e sim de escassez relativa. Portanto, desse ponto de
vista, admite-se que determinados tipos de recursos possam se esgotar
temporariamente.
Comentários
Ainda não falamos em escassez absoluta, muito menos em escassez
relativa. Mas essa é a hora de falarmos!
A ideia é conhecer alguns conceitos no contexto de uma questão de
concurso, assim você verá logo sua aplicação e fixará a ideia na cabeça.
A afirmativa está correta! Os economistas ambientais realmente
diferenciam esses dois conceitos. Vejam:
Escassez absoluta: refere-se ao esgotamento propriamente dito dos
estoques desses recursos.
Escassez Relativa: refere-se aos padrões insustentáveis de produção e
consumo, existindo uma tendência de esgotamento dos recursos por
haver excesso de consumo em relação ao que é produzido.
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Para os ambientalistas, em relação aos recursos naturais existe a
necessidade de redução do seu consumo para evitar o seu esgotamento.
Chegou a hora de conhecer um conceito para “amarrar” toda essa teoria
que envolve a escassez e as escolhas. Trata-se do conceito de Custo de
Oportunidade.
A teoria do “custo de oportunidade”, “custo alternativo” ou “custo
implícito”, nada mais é do que se atribuir um custo às várias
oportunidades de uso de recursos sempre limitados.
O Custo de Oportunidade, portanto, é um diretamente relacionado com o
princípio que considera que os recursos (capital, mão de obra, recursos da
natureza e tecnologia) sempre são escassos, pois sempre são
insuficientes para satisfazer todas as necessidades da sociedade como um
todo; de todas as pessoas.
É justamente pela falta de recursos que, por exemplo, as Companhias
optam por direcionar suas disponibilidades para alguns empreendimentos,
abrindo mão de aplica-los em outros, pois a escassez de recursos torna as
alternativas mutuamente excludentes.
Em suma, considera-se como Custo de Oportunidade o que se deixa de
ganhar por não se ter optado pela melhor alternativa.
Em termos práticos, para a firma esse é um custo derivado de sua
escassez de recursos, escassez que a obriga a fazer escolha por esse ou
aquele projeto, a optar por uns empreendimentos em detrimento de
outros, uma vez que o total dos recursos disponíveis é o limite da
possibilidade de investimentos.
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05) (FGV/SEFAZ-RJ/AFRE RJ/2007) Se uma cidade decide construir
um hospital em um terreno vazio de propriedade pública, o custo de
oportunidade dessa decisão é representado:
a) pelo custo exclusivamente contábil dessa decisão.
b) pela oportunidade custosa, porém essencial, de se construir um
hospital público.
c) pelo benefício social que aquele hospital deve gerar aos cidadãos da
cidade.
d) pela renúncia a erguer outras construções naquele terreno.
e) pela oportunidade de aproveitar um terreno vazio que, antes,
apenas gerava custos para a cidade.
Comentários
Essa questão é muito boa para vermos um bom exemplo prático de custo
de oportunidade.
Como vimos o custo de oportunidade é sempre uma comparação entre
alternativas para utilização de um recurso, onde “abre-se mão” de uma
aplicação em detrimento de outra.
No caso da questão em tela, o recurso é o terreno público. A alternativa
escolhida para utilização desse terreno foi a construção de um hospital.
Assim alternativa D faz menção justamente à renúncia, ao “abrir-se mão”
de erguer outras construções naquele terreno para poder erguer o
hospital.
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06) (CESPE/MJ/ECONOMISTA/2013) O Ministério da Justiça (MJ)
tem um montante fixo para gastar na aquisição de dois bens: mesas e
computadores. Ainda, o MJ planeja ocupar um prédio de sua
propriedade, atualmente alugado para profissionais liberais.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.
O aluguel representa um custo de oportunidade da ocupação do prédio.
Comentários
Veja bem, trata-se um imóvel de propriedade do Ministério da Justiça
(MJ) que está sendo alugado, ou seja, o MJ recebe dinheiro por alugar
esse espaço a terceiros.
Desse modo, a ocupação desse imóvel pelo MJ fará com que esse
rendimento de aluguel deixe de ser auferido.
Existe, portanto, um custo de oportunidade para o MJ em ocupar esse
imóvel que equivale ao valor do aluguel.
07) (CESPE/TCU/AUDITOR/2007) Considerando-se que o problema
da escolha em um ambiente de escassez constitui o cerne da análise
econômica, julgue os itens subsequentes.
Nas economias de mercado, a especialização, fundamentada na divisão do
trabalho, apesar de aumentar o custo de oportunidade dos bens, promove
a alocação eficiente dos recursos.
Comentários
A primeira parte da afirmativa está correta, pois a especialização
fundamentada na divisão do trabalho, numa economia de mercado,
realmente aumenta o custo de oportunidade dos bens (e serviços).
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Imagine você um médico neurologista, extremamente especializado em
cirurgias complexas, que seja muito bem remunerado pelas várias
operações que efetua.
Um dia, quando ele está indo para o hospital fazer uma cirurgia
delicadíssima (e muito bem remunerada) sua esposa liga e diz que o
reator da lâmpada da cozinha precisa ser trocado e ela não sabe fazê-lo.
E então o que ele faz?
Volta para casa e deixa de realizar a cirurgia ou chama um eletricista para
fazer esse serviço?
Claro que chama o eletricista, pois o custo de oportunidade face ao nível
de especialização que ele possui é elevadíssimo para ele.
Até aqui beleza! Mas agora vem o erro da afirmativa ... a alocação
eficiente dos recursos não necessariamente é promovida.
Na verdade, aproveitando o mesmo exemplo, nada garante que a esposa
do médico compre o reator correto e contrate o eletricista mais adequado
a esse serviço.
2. NOÇÕES DE MACROECONOMIA
Voltemos agora a falar um pouco mais de Macroeconomia para
formarmos aquela base conceitual importante tanto para entender os
demais assuntos da aula de hoje e do curso como um todo, quanto para ir
bem no dia da sua prova.3.
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2.1 – INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
Agora vamos aprofundar um pouco mais no estudo da Macroeconomia.
Como já visto, a Macroeconomia trata do estudo dos agregados
econômicos, de seus comportamentos e das relações que guardam entre
si.
Aqui o objetivo é avaliar o desempenho da economia no sentido de
satisfazer as necessidades da sociedade como um todo (por isso fizemos
aquela introdução da economia como ciência da escassez).
Um dos aspectos fundamentais da Macroeconomia é a avaliação do
desempenho econômico.
Para avaliar qualquer coisa precisamos medir.
E em economia, como é que se mede?
E outra coisa, medir o quê?
Calma!
O objetivo no caso da Macroeconomia é medir a quantidade total de bens
e serviços que estão sendo disponibilizados à sociedade como um todo, e
verificar as relações econômicas que estão na base desse processo
produtivo.
A Macroeconomia nos fornece um conjunto de variáveis que permitem
saber se a economia de um país, por um período ou num certo momento,
está “crescendo” ou está em “recessão”, se existe “desemprego de
fatores” ou “pleno emprego”, como está o “nível geral de preços”, etc.
O ponto de partida é medir o desempenho da economia através de
algum indicador. Normalmente se utilizam os agregados
macroeconômicos denominados Produto, Renda e Despesa para mensurar
o nível de atividade econômica de um país, de uma região ou cidade.
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Como objetivo hoje aqui é adquirir conhecimentos que servirão de base
para todo o nosso curso, não posso deixar de abordar um tema que
entendo ser muito importante nesse sentido: o fluxo circular da Renda na
economia.
A Macroeconomia parte do princípio de que existem dois grandes
mercados (economia simplificada a 2 setores):
a) O Mercado de Bens e Serviços, correspondente à compra e venda dos
diversos bens produzidos (bebidas, roupas, aparelhos celulares, etc.) e
dos diversos serviços (banda larga, planos de saúde, cursos para
concursos, transportes, etc.) para satisfazer aquelas necessidades
humanas (na verdade não só humanas ... o mercado para “pets” é
gigante ...).
Nesse mercado, as firmas (lembram que falamos das unidades
produtivas/empresas, mas aqui também entram os prestadores de serviço
que atuam como autônomos como, por exemplo, o dentista, a manicure,
etc.) ofertam bens e serviços aos indivíduos (ou famílias);
Uma definição bem básica que gosto muito para conceituar o que significa
a palavra mercado em economia é “o lugar onde oferta e procura se
encontram”.
Assim, nesse mercado, as firmas (lembram que falamos das unidades
produtivas/empresas, mas aqui também entram os prestadores de serviço
que atuam como autônomos como, por exemplo, o dentista, a manicure,
etc.) ofertam bens e serviços aos indivíduos/famílias que representam a
procura (também chamada de demanda);
Portanto, nós, consumidores, procuramos bens e serviços para satisfazer
nossas necessidades que são ofertados/produzidos por empresas. Esse é
o primeiro mercado objeto do nosso estudo.
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b) O Mercado de Fatores de Produção, correspondente à compra e venda
daqueles 3 fatores de produção que vimos que são escassos: terra e
recursos naturais, trabalho e capital.
Nesse mercado, os indivíduos ofertam os fatores de produção às firmas.
Ainda hoje falarei mais sobre os fatores de produção. Por enquanto se
preocupe apenas em ter um entendimento geral.
“Mas como assim professor”?
Meu amigo, você quer consumir, não quer?
E o que você faz para poder comprar aqueles bens e serviços e ter suas
necessidades satisfeitas?
Trabalha!
Ou vai trabalhar depois que passar nesse concurso, certo.
Bom esse então é o fator de produção Trabalho!
“E os outros 2 grupos de fatores de produção”?
Calma!
Vamos falar do fator de produção Terra.
Imagine que você acabou de receber de herança uma fazenda produtora
de uvas na cidade de Caxias do Sul – Rio Grande do Sul.
Você não pretende mudar para lá, pois está estudando e será aprovado
em nosso concurso, certo?
E aí, o que fazer com a fazenda?
Aí você lembra de um primo que se mudou para aquela região e hoje é
um grande produtor de vinhos por lá.
Está resolvida a questão: você então aluga ou arrenda a sua fazenda para
a empresa produtora de vinhos do seu primo!
Então você, indivíduo, ofertou seu fator de produção terra para uma
firma!
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O terceiro grupo de fatores de produção, o Capital, corresponde às
máquinas, equipamentos, ferramentas, instrumentos, infraestrutura,
enfim, bens que foram produzidos anteriormente e que continuam a ser
utilizados durante algum tempo para a produção de outros bens. Em
suma, são bens usados para produzir outros bens (e não simplesmente
aquela ideia que temos de aplicação financeira ...).
Vamos agora visualizar tudo isso que nós conversamos até agora!
É com prazer que lhes apresento o famoso e não menos importante:
Fluxo Circular da Renda!
Esse esquema representa um Fluxo Circular da Renda Simplificado ao
máximo, elemento fundamental para se compreender o funcionamento
macro de um determinado sistema econômico.
E por falar em sistema econômico, aproveito a oportunidade para “deixar”
mais um conceito para vocês: o Sistema Econômico é o que rege as
atividades econômicas de produção, troca e consumo de bens e serviços.
É composto por todas as regras existentes em uma economia.
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Mas voltemos a análise do nosso sistema econômico simplificado ...
vamos lembrar que de um lado estão os indivíduos/famílias, que são os
proprietários da força de trabalho, da terra, dos recursos naturais, das
máquinas, equipamentos, entre outros, que precisam ser utilizados pelas
empresas/firmas no seu processo de produção.
Assim, na parte superior da figura, vemos o que acontece no mercado de
bens e serviços
Por sua vez, do outro lado, as firmas compram o uso dos fatores de
produção dos indivíduos, no mercado de fatores. Na figura, essas
transações são representadas pelas linhas da parte inferior do quadro.
Aí já sei o que você deve estar pensando ...”Professor, até aqui beleza ...
mas cadê a tal da renda”?
Vamos lá!
Para evitar o “decoreba” de setas indo com $ e voltando com outra coisa
e vice-versa, vamos mastigar isso e entender definitivamente, certo?
Imagine agora o seguinte: Quem oferta/produz/vende uma coisa quer o
que em troca?
Isso mesmo, dinheiro!
E quem procura/demanda/compra/consome uma coisa tem que dar o que
em troca?
Dinheiro também!
Vamos combinar uma coisa?
Em prova de concurso não se usa muito o termo dinheiro, mas sim
unidade monetária, $ ou moeda (Reais, Dólares, Euros, etc.).
Então vamos chamar esse fluxo de dinheiro de fluxo monetário, onde
ocorrem as transações monetárias, os pagamentos e recebimentos.
Mas sei que você está louco para visualizar isso na forma de fluxo
monetário, não é?
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Então aí vai o fluxo monetário:
Assim, nessa figura acima, os sentidos das setas indicam para onde o
fluxo monetário segue. Na parte de baixo as famílias recebem dinheiro
das empresas por terem oferecido fatores de produção. E na parte de
cima, as empresas recebem dinheiro por terem fornecido bens e serviços,
produzidos pelas firmas e colocados à disposição dos indivíduos, que em
troca pagam por esses bens e serviços, gerando a contrapartida
monetária da produção.
08) (CESPE/ANTAQ/ERSTA/2009) Com relação aos fundamentos da
economia, julgue o seguinte item.
Os seguintes mercados compõem a estrutura da análise macroeconômica
de uma economia: o mercado de bens e serviços, que reflete o nível de
atividades dessa economia, representada pelos agentes macroeconômicos
— consumidores, empresas e governo —; mercado fiscal, no qual são
relevantes a taxa salarial e a taxa cambial; e o mercado monetário, em
que os agentes econômicos empregam recursos para a produção do
produto interno bruto.
Comentários
A banca CESPE quis pegar os mais afoitos! Como estudamos hoje, em
termos de análise macroeconômica, 2 grandes mercados:
1) mercado de bens e serviços, que reflete o nível de atividades dessa
economia, representada pelos agentes macroeconômicos —
consumidores, empresas e governo, ou seja, que mede o nível de
atividade desses agentes econômicos;
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2) mercado monetário, que está relacionado à demanda e oferta de
moeda, de dinheiro!
O CESPE tentou induzir os candidatos ao erro ao inventar um “mercado
fiscal” que na verdade não existe.
Lembro a você novamente que esse modelo aqui exposto é uma
simplificação, pois ainda não incorpora outros setores importantes tais
como o Governo e o Setor Externo.
Apenas para facilitar o seu entendimento e para que você tenha uma
visão global da economia, demonstramos esse modelo restrito, mas na
prática o que existe de fato é uma Economia Aberta (existem transações
com outros países como, importação e exportação) e com o Governo.
Quero que guarde bem essa ideia da Macroeconomia preocupada com o
todo, com a racionalização no tempo de todo o processo de distribuição
da riqueza (recursos) visando à perpetuidade do sistema econômico com
um todo.
2.2 – Agregados Macroeconômicos e Contabilidade
Nacional
Precisamos agora entrar em mais alguns conceitos que serão
fundamentais para entender a aula de hoje: os Agregados
Macroeconômicos e a Contabilidade Nacional.
Preciso agora fazer com que entendam o primeiro agregado
macroeconômico: O PRODUTO!
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Assim, na nossa economia simplificada, existem apenas o setor “firmas” e
o setor “indivíduos”. Vamos agora nos aprofundar um pouco mais nessa
economia e imaginar como ficam outros componentes econômicos nesse
modelo, seguindo determinadas premissas (também chamadas de
condições).
Tudo tranquilo até aqui?
As premissas iniciais são:
os preços dos diversos bens e serviços são constantes (ou seja, não
existe inflação nem deflação);
a economia é estacionária (ou estagnada), ou seja, sua capacidade
produtiva total (relativa ao máximo de bens e serviços que é
possível produzir) não se expande – não há crescimento econômico,
nem recessão;
não existe, por enquanto, formação de capital, isto é, poupança e
investimento.
Vamos ao que interessa: se somarmos todos os bens e serviços finais
produzidos pelas empresas durante certo período de tempo (normalmente
durante um ano) teremos o valor do Produto:
Produto = Σ(pi.qi)
Produto = Somatório de Preço x Quantidade
Onde “pi” representa o preço do bem ou serviço “i” e
“qi” representa as quantidades do bem ou serviço “i”.
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Isso significa que no cálculo do Produto temos que somar o valor
monetário da produção dos diversos bens e serviços:
Produto = (preço do Arroz x quantidade do Arroz) + (p açúcar x q
açúcar) + (p livro x q livro) + (p computador x q computadore
+pgeladeira.qgeladeiras +.....
Repare que estamos falando de “Produto” como um agregado, um
somatório de todos os bens e serviços gerados pelo nosso sistema
econômico simplificado num certo período de tempo.
Essa noção é fundamental, pois em Macroeconomia estaremos todo o
tempo falando dos Agregados Macroeconômicos, ou seja, medidas que
correspondem a totais globais, somatórios de toda a economia.
O Produto é um dos principais agregados macroeconômicos, ao
lado da Renda e da Despesa (ou Dispêndio), os quais serão
analisados mais adiante.
Outro ponto que Vale aqui destacar é o sentido do conceito de
agregação de valor. Agregar aqui também tem a ver com a ideia de que
a soma das partes é menor do que o todo. Um bom exemplo é o setor
automobilístico. Nele, certamente, a soma das peças de um carro tem
valor inferior ao valor vendido pelas montadoras, que além do seu lucro
também agregam os próprios serviços/custos de montagem.
Só entram no cálculo do Produto os bens finais, isto é, os bens que
não serão mais transformados em outros bens. Isso para evitar o
problema da dupla contagem.
Vamos explicar!
No cálculo do Produto levamos em consideração todas as vendas de bens
e serviços realizadas pelas empresas durante certo período de tempo.
No entanto, muitas dessas vendas acontecem entre as próprias empresas,
pois alguns bens e serviços se constituem em insumos para outros bens e
serviços.
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Tais insumos são chamados bens intermediários e não podem ser
computados no cálculo do Produto, pois senão causarão o
problema da dupla (ou tripla, ou tetra, etc.) contagem.
Assim, no cálculo do Produto, vamos considerar, por exemplo, o valor da
produção de iogurte de morango, mas não podemos somar novamente o
valor da produção do leite, do açúcar, do morango, da embalagem, etc.,
senão estaríamos somando várias vezes os mesmos valores. O valor da
produção de iogurte de morango (bem final) já contém embutido o valor
dos insumos intermediários e matérias-primas utilizadas em fases
anteriores do processo produtivo.
09) (CESPE/TC-DF/ACE/2012) A respeito de macroeconomia, julgue:
O produto interno bruto de um país hipotético que produza somente
veículos automotores será a soma do valor da produção dos veículos, dos
pneus, dos motores automotivos e de todos os demais componentes
desses veículos.
Comentários:
Mesmo sem saber ainda o conceito de PIB – Produto Interno Bruto, já dá
para acertar a questão.
A afirmativa está errada, pois não leva em consideração que os valores da
produção dos bens intermediários não devem ser somados ao valor final
dos bens finais para evitar a dupla contagem.
Assim, se somarmos ao valor da produção dos veículos os valores das
suas peças, incorreríamos em dupla contagem, pois no valor final do
veículo já foram computados os valores dos pneus, dos motores e de
todos os seus componentes.
Guarde, portanto, que no cálculo do PIB são somados apenas os valores
dos produtos finais. Os chamados bens intermediários, assim como as
matérias-primas e insumos, só devem ser computados uma vez, quando
integrantes de um produto final.
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Voltando à nossa teoria, lembram que para gerar o Produto durante certo
ano, as firmas necessitam adquirir fatores de produção?
E que para usar esses fatores, as empresas necessitam remunerar os
proprietários dos mesmos, que são os indivíduos?
Pois é, chegamos ao nosso segundo Agregado Macroeconômico: A
RENDA!
O total de pagamentos que as firmas fazem aos indivíduos, pelo uso dos
fatores de produção, é o que chamamos de Renda:
Renda = w + j + a + l
Onde:
•w = Salários (remuneração do fator de produção "Trabalho”);
• j = juros (remuneração do fator de produção “Capital” na forma
monetária);
• a = aluguéis (remuneração do fator de produção “Terra”);
• l = lucros (remuneração do fator de produção “Capital”, este na forma
de máquinas e equipamentos utilizados no processo produtivo).
Observe que neste modelo os lucros representam uma espécie de “custo”
para as empresas, na medida em que correspondem a valores que as
mesmas devem pagar aos acionistas (indivíduos ou famílias).
Se as empresas de nosso país hipotético, “simplificadópolis”, durante o
ano de 2015, por exemplo, produziram bens e serviços num total de $
100 milhões (100 milhões de unidades monetárias), isto significa que tais
firmas precisaram, durante todo o ano, utilizar fatores de produção e
(como sabemos) para isso tiveram que remunerar os proprietários de tais
fatores, de forma que a soma de todos os salários, aluguéis, lucros e
juros também totalizaram $ 100 milhões. Temos então uma identidade
macroeconômica como abaixo:
Produto = Renda
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Conclui-se que o valor do Produto (total de bens e serviços finais
produzidos durante certo período de tempo) é igual ao valor da Renda
(total de pagamentos feitos pelas firmas aos proprietários dos fatores de
produção).
E você, se lembra como os indivíduos, por sua vez, utilizam suas rendas?
Aí você me responde: “professor, gastando na compra de bens e serviços
para satisfazer suas necessidades”.
Isso mesmo!
0s indivíduos realizam o Consumo, que nesse modelo representa a
DESPESA (ou Dispêndio), NOSSO TERCEIRO AGREGADO
MACROECONÔMICO.
A Despesa corresponde ao total dos gastos realizados pelos indivíduos nas
compras de bens e serviços.
Assim, temos outra identidade para o nosso modelo simplificado:
Despesa = Consumo (C)
E mais, temos agora a identidade macroeconômica fundamental:
Produto = Renda = Despesa
Portanto, se quisermos medir o desempenho de uma economia durante
certo período de tempo, temos três óticas diferentes, gerando o mesmo
resultado:
Sob a ótica da Produção, usando o total de bens e serviços finais
produzidos/vendido/gerados durante o período;
Sob a ótica da Renda, usando o total de recebimentos dos indivíduos, por
terem vendido/cedido os fatores de produção (Terra, Trabalho e Capital)
às empresas e;
Sob a ótica da Despesa, usando o total de pagamentos que os indivíduos
fizeram durante o ano na aquisição/consumo de bens e serviços diversos.
Agora vamos ter que complicar um pouco. Mas não se assuste!
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Você vai continuar entendendo tudo! Esse é o meu objetivo agora.
Avançar um pouco mais na matéria, mas fazer com que você termine a
aula com zero de dúvida!
Lembra que o nosso modelo simplificado é de uma economia estagnada
(estacionária), ou seja, o nível anual de produção não cresce: todo ano é
gerado um Produto no mesmo valor?
É galera, só que agora a economia vai crescer ou decrescer!
Agora nós temos que mudar essa premissa para poder avançar mais na
matéria, de modo a avançar nos assuntos do edital.
Uma verdade é que para haver crescimento econômico (crescimento do
Produto de um ano em relação ao ano anterior) é necessário ampliar a
capacidade produtiva da economia, através do Investimento.
A capacidade produtiva refere-se ao quantitativo de produção
potencial, ou seja, quanto as empresas podem produzir, considerado o
total das suas instalações. Em macroeconomia é o conjunto das
empresas da nossa economia operando em capacidade máxima.
O investimento, que é a ampliação dessa capacidade produtiva, está
muito relacionado às expectativas das empresas em relação ao futuro.
Assim, se os empresários estão otimistas quanto ao ritmo dos negócios
no futuro, eles tendem a realizar gastos com a aquisição de novas
máquinas, equipamentos e instalações, para ampliar seu parque industrial
e dessa forma aumentar a produção de bens e serviços. Por isso, algumas
empresas se dedicarão a produzir tais bens: máquinas, equipamentos,
ferramentas, instrumentos, etc.
Já vou lhes adiantando que esses bens são chamados de bens de
capital ou bens de investimento).
Meu amigo ou minha amiga, não fique desatento agora!
Aí vem uma novidade!
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Agora passamos a considerar que a Produção (o Produto Agregado) é
composta de dois tipos de bens:
Bens de Consumo, destinados a satisfazer as necessidades dos indivíduos,
como alimentação, transporte, vestuário, etc.
Bens de Investimento (ou Bens de Capital), destinados a aumentar a
capacidade de produção das unidades produtivas: máquinas,
equipamentos, instalações, etc.
Os Bens de Investimento são utilizados pelas empresas no seu processo
produtivo ao longo de muito tempo, portanto a cada ano o estoque
acumulado desses bens na economia vai aumentando. Assim, um
aumento nesse estoque de capital leva a um aumento da capacidade
produtiva total da economia.
Observe que é possível definir “Investimento” de duas maneiras:
Investimento como gasto (despesa) com bens para aumentar a
capacidade produtiva da economia (os chamados bens de capital
ou bens de investimento que acabamos de estudar);
Investimento como gasto (despesa) com bens que foram
produzidos, mas que não foram consumidos no período (serão
usados em consumo futuro), ou seja: I = Produto – C
“Espera aí professor”!
Você deve estar pensando ...
“Você falou que toda a renda das famílias era destinada ao consumo e
que o consumo, ou melhor, as quantidades consumidas, era igual a
produção, era igual ao produto! Eu até tinha compreendido aquela
identidade fundamental Produto = Renda = Despesa.“
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Eu lhes digo, você estaria certo se ainda estivéssemos no modelo
passado, em que não existia a formação de capital. Mas agora estamos
numa economia COM FORMAÇÃO DE CAPITAL?
Pois é, essa é uma novidade: alguns bens que foram produzidos, mas não
foram consumidos no presente, ficaram estocados. Foram produzidos
pelas empresas, mas as famílias não compraram, geraram uma variação
positiva nos estoques das empresas.
Assim, os 2 tipos de bens têm impacto no investimento, quais sejam:
1) Os bens de investimento ou bens de capital: Máquinas,
equipamentos, instalações, infraestrutura, imóveis, etc. – Correspondem
à Formação Bruta de Capital Fixo (FBk), também conhecido como
“investimento planejado”; e
2) Variação de Estoques (ΔE), que representa um “investimento
não-planejado” pelas empresas. São quantidades que foram
produzidas, mas não foram vendidas.
Mas agora sei que você deve estar se perguntando:
“Professor, o que é isso? Por que a variação de Estoques é considerada
também como investimento”?
Caro (a) aluno (a), imagine a seguinte situação hipotética: o setor
produtivo da economia (as empresas) gerou uma produção total igual a
$100.
Como já sabemos, pelo que já estudamos antes, isso significa que foi
gerada também uma renda para os indivíduos no total de $100,
correspondente ao total de salários, aluguéis, lucros e juros.
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Aqui entra a novidade. Suponha que os indivíduos resolveram comprar
mercadorias somente num total de $80. Isto significa que $20
correspondem a mercadorias que foram produzidas, mas não foram
consumidas.
Do ponto de vista das empresas, esse aumento nos seus estoques é uma
espécie de investimento, pois será possível vender mais num período
futuro. Afinal de contas, as empresas tiveram que adquirir os fatores de
produção correspondentes, junto aos indivíduos, portanto as empresas
realizaram a despesa para produzir e vender os $100.
Mas, se só venderam, e consequentemente, só receberam $80 como as
empresas puderam financiar estes estoques parados de $20?
E aí amigo (a), tem alguma ideia?
De onde vieram os $20 restantes?
Estes recursos vêm da Poupança gerada pelos mesmos indivíduos, no
valor de $20, equivalente à renda obtida pelos mesmos $100, menos o
valor gasto em consumo de $80. Se as famílias (da economia como um
todo) tiveram renda de $100, mas só consumiram $80, conclui-se que
pouparam $20.
Tranquilo?
Espero que sim!
Então vamos continuar!
Aqui os indivíduos pouparam (ou seja, não gastaram parte de sua renda)
num valor de $20, e deixaram estes recursos aplicados no mercado
financeiro. Tais recursos foram disponibilizados pelos bancos, na forma de
empréstimos, às empresas (da economia como um todo). É o que ocorre
na prática.
Chegamos agora a uma importante relação entre os conceitos de
Investimento e Poupança.
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Essas duas variáveis econômicas estão inter-relacionadas e correspondem
aos dois “lados” do processo de acumulação de capital: o Investimento
representa as aplicações de recursos, por parte das empresas, e a
Poupança representa as origens desses mesmos recursos, que foram
gerados pelas famílias. Voltaremos a examinar tal relação depois.
Chegamos a seguinte relação para identificar o valor do investimento:
I = Fbk + ΔE
Algumas observações importantes para entender bem os conceitos:
1. A variação de estoques (ΔE) representa a diferença entre o Estoque
no fim do período (normalmente ano) atual e o Estoque no fim do período
(normalmente ano) passado;
2. Investimento no sentido econômico representa gasto, despesa,
com a compra de bens de capital.
10) (CESPE/PF/Agente/2000) A mensuração da produção agregada,
o desenho de políticas macroeconômicas, a análise dos desequilíbrios
externos e o processo de desenvolvimento econômico podem ser mais
bem compreendidos com a ajuda da moderna teoria econômica.
Utilizando os conceitos essenciais dessa teoria, julgue o item abaixo.
Quando um investidor brasileiro compra um lote de ações de empresa
estrangeira no mercado acionário norte-americano, em termos das contas
nacionais, isso representa um aumento do investimento nacional.
Comentários
Quando estamos trabalhando com a contabilidade nacional, o
Investimento é a soma entre formação bruta de capital fixo e a variação
positiva dos estoques.
Esse é o AGREGADO MACROECONÔMICO denominado Investimento!
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Na situação apresentada na assertiva não houve investimento na
atividade produtiva, ou seja, não houve formação bruta de capital fixo
nem variação positiva dos estoques.
11) (CESPE/MJ/Economista/2013) Em relação ao sistema de contas
nacionais e à atual metodologia de balanço de pagamentos, julgue o item
a seguir, considerando que PIB, sempre que usado, refere-se a produto
interno bruto.
Os estoques acumulados no ano de 2012 devem ser contabilizados como
investimento em 2012 e contribuirão para o PIB do ano em que forem
comercializados.
Comentários
O valor do PIB, em uma economia aberta e com governo (a 4 setores) é
medido por meio da seguinte identidade macroeconômica:
Y = C + I + G + (X – M), ou seja:
Produto = Consumo + Investimento + G Governo + Import - Export
Sabemos que os Investimentos - I, por sua vez
I = FBKF + VARIAÇÃO DOS ESTOQUES
Hum .. a variação dos estoques integram o valor dos investimentos!
Sim!
Nessa toada, podemos concluir que os estoques acumulados no ano de
2012 devem ser contabilizados como investimento em 2012 e
contribuirão para o PIB do ano de 2012!
No nosso dia a dia e nos noticiários da TV utilizamos a palavra
investimento como sinônimo de aplicação financeira, compra de ações,
etc., mas, na linguagem da Ciência Econômica, e para fins de prova de
concursos públicos que é o que nos interessa, no que se refere
especificamente à contabilização dos agregados macroeconômicos, as
aplicações financeiras, em ações, títulos, etc., não constituem
“investimento”, mas sim mera “poupança”.
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Cuidado com isso!
Já foi pegadinha de prova e pode pegar os desatentos!
12) (CESPE/TCU/AUFC) A teoria macroeconômica analisa o
desempenho da economia a partir do estudo dos grandes agregados
econômicos. À luz dos conceitos básicos dessa teoria, julgue: se um
agente econômico investir R$ 10.000,00 em ações da TELEBRÁS, o
investimento doméstico privado eleva-se, implicando um aumento
equivalente no produto interno bruto (PIB).
Comentários:
Como dito, a compra de ações de empresas não afeta o Investimento,
portanto a resposta é: Errado!
Voltando a nossa teoria ...
3. O total do investimento num certo ano corresponde à compra de
bens, equipamentos, máquinas, etc., novos, fabricados naquele
ano. Isso significa que a compra de ativos usados, de segunda mão,
não representa investimento, pois não está aumentando a capacidade
produtiva da economia.
13) (ESAF/MDIC/ACE) Identifique a transação ou atividade abaixo que
não seria computada nos cálculos das contas nacionais e do Produto
Interno Bruto.
a) a construção de uma estação de tratamento de água municipal
b) o salário de um deputado federal
c) a compra de um novo aparelho de televisão
d) a compra de um pedaço de terra
e) um decréscimo nos estoques do comércio
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Comentários:
Também ainda não falamos de contas nacionais (mas vamos falar ainda
hoje), mas de novo o bom entendimento dos conceitos macroeconômicos
básicos nos permitiria responder.
A resposta é a letra d), pois a compra de um pedaço de terra seria na
verdade a compra de um ativo usado, não aumentaria a capacidade da
economia.
A terra não foi produzida, nem foi construída. Essa terra já era um fator
de produção que já havia sido computada anteriormente.
Concordam?
Em relação às demais alternativas, temos o seguinte:
a) produção/construção de um bem de capital novo que deve ser
computado no cálculo do Produto, já que agregou valor ao Produto (a
soma das partes é maior que a soma do todo);
b) mesmo que o Deputado em questão não contribua em nada com seu
trabalho para a Sociedade, do ponto de vista da economia seu salário
integra o cálculo do Produto (é gasto/despesa com custeio);
c) a produção de um bem de consumo também deve fazer parte do
Produto;
e) a Variação de estoque negativa é considerada no cálculo do
Investimento, reduzindo o seu valor, também integrando o cálculo do
Produto.
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14) (CESPE/PF/Perito) A macroeconomia analisa o comportamento
dos grandes agregados econômicos, tratando, assim, de questões
relacionadas à inflação, ao desemprego, aos desequilíbrios externos e ao
crescimento econômico. Com base nessa teoria, julgue o item a seguir.
O dinheiro foi depositado por uma família, em uma caderneta de
poupança junto a um banco comercial. Quando utilizado para comprar um
apartamento usado é computado, simultaneamente, como poupança e
como investimento.
Comentários
Em termos de contabilidade nacional, uma família, basicamente, destina
sua renda de duas formas: consome ou poupa.
No caso da assertiva, sendo o dinheiro depositado na caderneta de
poupança, ele não foi consumido, logo ele realmente foi destinado à
poupança, sendo computado como poupança na contabilidade nacional.
Até aqui, beleza!
O erro da assertiva está na segunda parte.
De novo, quando estamos trabalhando com a contabilidade nacional, o
Investimento é a soma entre formação bruta de capital fixo e a variação
positiva dos estoques.
Esse é o AGREGADO MACROECONÔMICO denominado Investimento!
Na situação apresentada na assertiva, compra de apartamento usado,
não houve investimento na atividade produtiva, ou seja, não houve
formação bruta de capital fixo nem variação positiva dos estoques.
Mas você deve me perguntar:
“Professor, onde é contabilizada, na contabilidade nacional, a compra do
imóvel usado, já que o dinheiro saiu da caderneta de poupança”?
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A compra do imóvel usado será registrada como consumo das famílias na
contabilidade nacional.
Tranquilo até aqui?
Percebem que os conceitos aprendidos até aqui já têm bastante utilidade?
Então vamos continuar!
Quem aqui já estudou contabilidade?
Já ouviu falar de depreciação?
Aqui esse conhecimento ajuda também. Mas quem não tem, vamos
explicar, não se preocupe. Entender o conceito de Depreciação é muito
importante agora nesse ponto da matéria.
A depreciação corresponde ao desgaste gradativo do capital físico
(máquinas, equipamentos, veículos, etc.), em função do uso ou do
simples desgaste de um bem. Um trator, que é um exemplo de bem de
capital, vai se desgastando seja pelo uso nas lavouras ou pela simples
exposição ao tempo. Chegará um dia que ele simplesmente deixará de
ser usado, e um novo trator terá que ser adquirido para que essa unidade
produtiva não deixe de produzir.
Anualmente, as empresas necessitam fazer uma reposição de parte dos
seus bens de capital desgastados. Dessa forma, uma parte do
Investimento feito na economia se destina a repor as perdas
correspondentes à depreciação, o que nos leva à diferenciação entre
Investimento Bruto e Investimento Líquido:
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IL = IB – d
Onde:
• IL = Investimento Líquido (aumento efetivo da capacidade produtiva da
economia)
• IB = Investimento Bruto (Formação Bruta de Capital + Variação de
Estoques)
• d = Depreciação no período.
Como já sabemos que IB = Fbk + ΔE (até então só tínhamos tratado de
investimento bruto), temos então a expressão completa para definir o
Investimento Líquido na economia é:
IL = Fbk + ΔE – d
ATENÇÃO
A depreciação nos leva também a alterar o conceito de Produto,
criando a distinção entre Produto Líquido (PL) e Produto Bruto
(PB):
PL = PB – d
Vamos agora completar nosso modelo, considerando também o conceito
de Poupança: aquela parcela da renda que os indivíduos não consomem.
Assim, o ato de poupar representa abrir mão do consumo atual para
desfrutar de um consumo maior no futuro.
Podemos representar essa ideia da seguinte maneira:
S = R – C
Em que:
S = Poupança (do inglês “Saving”)
R = Renda
C = Consumo
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Traduzindo então temos:
ATENÇÃO
POUPANÇA = RENDA - CONSUMO
Nosso modelo agora se apresenta do seguinte modo:
Ótica da Produção: Produto = Somatório pi.qi (preço x quantidade)
Ótica da Renda: Renda = C + S
Ótica da Despesa: Despesa = C + I
Como Produto = Renda = Despesa, temos que:
C + S = C + I
Logo:
S=I
Conclusão:
POUPANÇA = INVESTIMENTO
POUPANÇA BRUTA = INVESTIMENTO BRUTO
POUPANÇA LÍQUIDA = INVESTIMENTO LÍQUIDO
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15) (ESAF/RFB/AUDITOR) Considere os seguintes dados:
Poupança líquida =100;
Depreciação = 5;
Variação de estoques = 50.
Com base nessas informações e considerando uma economia fechada e
sem governo, a formação bruta de capital fixo e a poupança bruta total
são, respectivamente:
a) 100 e 105
b) 55 e 105
c) 50 e 100
d) 50 e 105
e) 50 e 50
Comentários:
Questão meramente numérica, mas se tivermos entendido os conceitos
dá para resolver.
Vamos começar pela segunda pergunta: vamos calcular a poupança bruta
(SB).
Primeira coisa a fazer é vermos os dados o que temos e os dados que
precisamos.
Nós temos:
A Poupança Líquida (SL) e a depreciação (d)
Opa!
De cara podemos ver que temos tudo que precisamos calcular a Poupança
Bruta (SB)!
Nós sabemos que a Poupança Líquida é a diferença entre a Poupança
Bruta e a depreciação não é mesmo?
Então temos:
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SL= SB - d
Se SL (poupança líquida) é 100 e d (depreciação) é 5, então temos:
100 = SB – 5
Então SB = 105
Bom, as alternativas c) e e) já foram eliminadas.
Agora podemos calcular a formação bruta de capital fixo. Mas o que é
mesmo a formação bruta de capital fixo?
É a compra daqueles bens de capital! Lembra que o investimento é igual
a soma da formação bruta de capital fixo mais a variação dos estoques?
Lembra daquela identidade em que a poupança (bruta) é igual ao
investimento?
Ah, então agora podemos resolver:
I = Fbk + ΔE
Se I = SB, temos:
SB= Fbk + ΔE
Ora, nós sabemos que:
SB = 105
ΔE = 50
Logo:
105 = FBK + 50
FBK = 55
Amigo(a)s, com isso já vimos e compreendemos o significado dos
principais agregados macroeconômicos de uma economia simplificada
com formação de capital: Produto, Renda, Consumo (Despesa), Poupança
e Investimento. Mas ainda não vimos como o governo e o resto do mundo
influenciam essa economia.
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Vamos começar pela influência do GOVERNO!
Nosso sistema econômico, portanto, será de uma economia com
formação e de capital e com governo, mas ainda fechada, ou seja,
sem transações com o resto do mundo!
O Setor Público corresponde à presença o Governo nas três esferas: a
União, os Estados e o Distrito Federal, e os Municípios, bem como os
três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).
O Governo interfere na economia por meio da Tributação (T), onde nós
Auditores Fiscais temos atuação determinante, e dos Gastos Públicos (G).
A Tributação (T) compreende:
Impostos Indiretos: aqueles que incidem sobre as transações econômicas
com bens e serviços, a exemplo do ICMS (que certamente será o objeto
principal do nosso trabalho), do IPI e o ISS;
Impostos Diretos: os quais incidem sobre o patrimônio e a renda das
pessoas, físicas e jurídicas, como o Imposto de Renda, o IPTU, o IPVA
(aqui também objeto de trabalho do Auditor Fiscal Estadual);
Contribuições à Previdência Social: aqui devem ser computadas tanto a
parte do empregador quanto a do empregado.
Outras receitas de governo: aqui entrariam, por exemplo, receitas com
taxas e multas diversas.
Por sua vez, os Gastos Públicos (G) compreendem:
Despesas Correntes (ou de Custeio): aqui temos os gastos gerais dos
ministérios, secretarias e autarquias, referentes a despesas correntes (ou
custeio) como: os salários do funcionalismo (somos nós Auditores aqui de
novo), compras de materiais como o “famoso cafezinho” do serviço
público que sempre é ameaçado em épocas de “vacas magras”;
Despesas de Capital (ou de Investimento): aqui temos, por exemplo, os
gastos com a construção de portos, estradas, hospitais, escolas, etc.
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Gastos com Transferências e Subsídios: como exemplo de Transferências
temos o bolsa família, os próprios benefícios previdenciários e o seguro-
desemprego. Já os Subsídios, por exemplo, são para baixar o preço de
certos produtos agrícolas.
ATENÇÃO
Galera, aqui muita atenção: os gastos realizados pelas empresas
públicas e sociedades de economia mista são computados no setor
“firmas”, isto é, são considerados gastos do setor privado. Desse modo já
estavam presentes no modelo anterior – sem governo. A razão disso é
que estas estatais desempenham atividades ligadas ao mercado,
produzindo de bens e serviços para as famílias consumirem.
Outro destaque que não posso deixar passar é que não estamos
considerando aqui gastos com pagamento de juros ou correção
monetária. Aqui somente os gastos “não-financeiros”, ou seja, gastos com
a compra de bens e serviços são considerados.
Fazendo-se um encontro de contas, ou seja, considerando o que o
Governo cobra da sociedade por meio da Tributação (T) em comparação
com o seu retorno por meio dos Gastos Públicos (G) podemos verificar
que o Governo poderá apresentar, durante um determinado período de
tempo, as seguintes situações:
1 - Se os Gastos Públicos forem superiores à Tributação (G > T) teremos
o temido déficit fiscal;
2 – Por sua vez, se os Gastos Públicos forem no mesmo montante da
Tributação (G = T) teremos o equilíbrio no orçamento público (é o
famoso zero a zero);
3 – Mas se os Gastos Públicos forem inferiores à Tributação (G < T)
teremos tão desejado superávit fiscal.
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16) (CESPE/CÂMARA-DEPUTADOS/CONSULTOR-LEG/2014) Com
referência a aspectos macroeconômicos, julgue o item subsecutivo.
As informações referentes a recursos financeiros, institucionais e legais do
governo são irrelevantes e, portanto, dispensáveis em termos de extração
de dados agregados para a análise macroeconômica de um país.
Comentários
Na extração de dados agregados para análise macroeconômica, os dados
do governo devem ser considerados, especialmente por ser o setor
público responsável por parte relevante da composição do produto e das
contas nacionais.
Aqui no Brasil, a carga tributária já é superior a mais de 1/3 do PIB.
ATENÇÃO
Quando introduzimos o Governo no nosso modelo
macroeconômico, veremos que o valor do Produto será alterado.
Lembra que sem a presença do Governo, o valor do Produto é igual à
Renda:
Produto = Renda
Lembraram dessa identidade fundamental?
Então beleza! E como é mesmo que encontramos a Renda?
Isso mesmo, a Renda é a soma da remuneração dos fatores de produção!
Renda = w + j + a + l
Tenho certeza que lembram de cada “letrinha” dessa: W (trabalho –
work), J (juros), a (aluguel) e l (lucros).
Então podemos afirmar também que:
Produto = w + j + a + l
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É o que chamamos em macroeconomia de Produto “a Custo de
Fatores”. Podemos entendê-lo como sendo o Produto mensurado
“a preços de fábrica”.
Então temos:
Pcf = w + j + a + l
“Epa, Professor, é simples assim ”?
Até o modelo anterior, sem Governo, era!
ATENÇÃO
Mas agora, com o Governo entrando em campo, tenho que
destacar que antes de chegar ao consumidor final, os bens e
serviços terão seu preço alterado, sendo tributados, por exemplo,
pelo ICMS, pelo IPI, pelos dois, pelo ISS, etc.
Em suma, como regra geral, os bens vão chegar ao consumidor
por um preço mais elevado. Esse é um dos efeitos da Tributação
(T): elevar os preços dos bens e serviços que compramos!
Por outro lado, algumas empresas receberão subsídios do Governo para
venderem seus bens a um preço mais baixo. Também nesse caso o preço
do bem ao consumidor final vai se alterar, ficando menor. Imagine, por
exemplo, que o Governo resolveu subsidiar a gasolina, dando R$ 1,00 de
subsídio à Petrobrás por litro do produto. Já pensou a gasolina custando
nas bombas algo em torno de R$ 2,? Mas pessoal, “não existe almoço
grátis”! Depois veremos que essa conta um dia chega. Notaram que a
Sociedade de Economia Mista Petrobrás aqui teve tratamento de empresa
normal?
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ATENÇÃO
Com isso chegamos a uma Conclusão Importante: o Produto “a
preços de mercado”, ou o Produto medido através do preço final
praticado para o consumidor será diferente daquele que
calculamos anteriormente (o Produto “a custo de fatores”),
conforme a seguir:
Ppm = Pcf + tributos indiretos -subsídios
17) (CESPE/MJ/Economista/2013) Em relação ao sistema de contas
nacionais e à atual metodologia de balanço de pagamentos, julgue o item
a seguir, considerando que PIB, sempre que usado, refere-se a produto
interno bruto.
O PIB a preço de mercado é equivalente ao PIB a custo de fatores
adicionado dos impostos indiretos e deduzido dos subsídios.
Comentários
Vamos relembrar que para distinguir o Produto a Custo de Fatores de
Produção e o Produto a Preços de Mercado, temos que considerar os
tributos indiretos (ICMS, ISS, IPI, PIS, COFINS – aqueles que incidem
sobre o consumo).
Logo, podemos dizer que entre Custo de Fatores (cf) X Preços de
Mercado (pm), o modificador é a diferença entre Tributos
Indiretos e Subsídios.
Em termos de equação, temos:
PNBpm = PNBcf + Imp Ind – Sub
OU
PIBpm = PIBcf + Imp Ind -Sub
Repare que a assertiva descreve corretamente a segunda equação
acima.
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18) (CESPE/ANTAQ/ERSTA/2009) Em relação aos conceitos básicos
de macroeconomia, julgue o item a seguir.
No sistema de contas nacionais para uma economia fechada com
governo, a destinação da renda das unidades familiares restringe-se ao
consumo e à poupança.
Comentários
Na verdade, o destino da renda das famílias aparentemente é o consumo
ou a poupança/investimento.
Mas isso só vale para uma economia fechada e SEM GOVERNO.
Quando o governo está presente, por meio dos tributos incidentes sobre
o consumo, parte da renda das famílias vai para o governo via
pagamento de tributos.
Tecnicamente falando, numa economia a 3 setores, temos:
Y = C + S + G
ATENÇÃO
Aqui vale uma menção aos tributos diretos, aqueles que incidem sobre o
patrimônio e a renda dos indivíduos e das próprias empresas. Como eles
não são incidem sobre o valor das transações econômicas, não interferem
no valor do Produto de um país como um todo. Portanto os tributos
diretos nada têm a ver com a diferença entre o custo dos fatores e os
preços praticados no mercado.
Cuidado, pode ser uma pegadinha em sua prova! Se ligue!
Com a entrada em campo do Governo temos também ampliar
nosso conhecimento conceitual de economia. Preste atenção nos
seguintes conceitos:
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Carga Tributária Bruta: Total da arrecadação fiscal do Governo.
Carga Tributária Líquida: Diferença entre a arrecadação fiscal do Governo
e as transferências e subsídios ao setor privado.
Observação: como parâmetro de avaliação da carga tributária é utilizado
o Produto Interno Bruto - PIB a preços de mercado. Calma! Vamos
estudar e explicar exatamente o que é PIB ainda hoje. Por enquanto
visualize PIB simplesmente como o nosso velho conhecido Produto.
Beleza?
Comparando-se a carga tributária com o PIB podemos ter dois índices:
Índice de Carga Tributária Bruta (ICTB) e Índice de Carga
Tributária Líquida (ICTL)!
Você desconfia como calculamos e qual o diferencial entre ambos?
Calculamos da seguinte forma:
ICTB = Tributos Indiretos + Tributos Diretos x 100
PIBpm
ICTL =Trib Ind + Trib Diretos – Transf. - Subsídios x 100
PIBpm
Como pode-se perceber, a diferença está na consideração ou não de 2
tipos de Gastos Públicos: as Transferências e os Subsídios.
Esses 2 tipos de Gastos Públicos devem der diminuídos do cálculo do
índice da Carga Tributária Líquida pois são verdade “tributos negativos”.
Em termos de influência do Governo ficamos por aqui. Na verdade, em
momento oportuno vamos nos aprofundar um pouco mais nesse tema.
Até agora estamos numa economia fechada, isto é, o nosso sistema
econômico não tinha transações com o resto do mundo. Éramos quase
uma Coréia do Norte ...
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ATENÇÃO
Agora, finalmente, vamos ver como os demais países influenciam
em nossa economia! Vamos ver como funciona uma economia
aberta!
Agora teremos que considerar as transações feitas com empresas e
pessoas não-residentes, ou seja, residentes em outros países. Aqui o que
vale não é nacionalidade da pessoa (física ou jurídica) mas o local
definido como de sua residência. Assim, um brasileiro que resida na China
e uma multinacional Holandesa serão tratados como não-residentes.
Usualmente se chama o conjunto dos “outros países” como “resto do
mundo” ou “setor externo”. As variáveis a serem incorporados agora ao
nosso modelo são a seguir conceituadas:
Exportações (X): representam as compras de nossos bens e serviços
pelos estrangeiros, ou seja, são gastos do setor externo com as nossas
empresas.
Importações (M): representam nossas compras relativas a bens e
serviços produzidos por empresas de outros países, ou seja, do setor
externo.
ATENÇÃO!
As Exportações e as Importações se referem à compra e venda de
bens e “serviços não-fatores”, ou seja, serviços que não
representam “remuneração”.
Complicou?
Explico melhor: estamos na verdade falando de fretes, seguros, turismo,
etc., que são pagamentos (ou recebimentos) feitos a firmas pela compra
(ou venda) de serviços não-fatores.
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Outros pagamentos de serviços, tais como assistência técnica,
consultorias, honorários, lucros, são feitos das empresas aos indivíduos, a
título de remuneração, e nesse caso são chamados de “serviços de
fatores”, sendo considerados nas seguintes variáveis:
Renda Enviada ao Exterior (REE): representa uma parcela da renda
gerada internamente, nos limites territoriais do nosso país, mas que não
pertence aos nacionais. Como exemplo, temos a remessa de lucros de
uma empresa estrangeira para sua matriz no exterior, o pagamento de
uma consultoria internacional, o pagamento de assistência técnica, etc.
Renda Recebida do Exterior (RRE): representa exatamente o fluxo
contrário, ou seja, trata-se de uma parcela da renda gerada em outro
país, que se agrega à renda nas mãos dos nacionais. Por exemplo,
recebimento de lucros obtidos por filiais de uma empresa nacional situada
em outro país.
Renda Líquida de Fatores Externos (RLFE): constitui-se na diferença
entre a Renda Recebida do Exterior e a Renda Enviada ao Exterior:
RLFE = RRE -REE
Quando um país recebe mais renda do exterior do que envia, a Renda
Líquida de Fatores Externos é positiva.
Em situação inversa, ou seja, se um país recebe menos renda do exterior
do que envia, a Renda Líquida de Fatores Externos é negativa.
Na situação de Renda Líquida de Fatores Externos negativa, é muito
comum se usar a expressão “Renda Líquida Enviada ao Exterior”:
RLEE = REE – RRE
Fique ligado que se a Renda Líquida Enviada ao Exterior é positiva, isso
significa que REE > RRE, quer dizer, o país envia mais renda para o
exterior do que recebe.
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Por outro lado, quando a RLEE é negativa, acontece exatamente o oposto,
ou seja, o país na verdade recebeu de fora mais “unidades monetárias”
do que mandou.
Essas remessas e recebimentos de renda vão provocar um ajuste no
conceito de Produto.
Lembra que eu anteriormente falei que íamos explicar o significado de
PIB?
É chegada a hora!
ATENÇÃO
Começaremos pela diferenciação do Produto Nacional do Produto
Interno.
Vamos aos conceitos:
Produto Interno: corresponde de fato ao total de bens e serviços finais
produzidos por um determinado país, num certo período de tempo, dentro
de suas fronteiras territoriais.
Um dos conceitos mais utilizados na Macroeconomia é exatamente o do
PIB - ou Produto Interno Bruto, que corresponde à Renda Interna Bruta,
originada na produção de bens e serviços que se deu dentro dos limites
territoriais de um país.
Porém, parte desse PIB (dessa Renda Interna Bruta) vai remunerar
indivíduos que estão fora do país: remessa de lucros, pagamentos de
assistência técnica, royalties, etc. Isto significa que nem toda a renda
gerada internamente vai de fato pertencer aos residentes no país.
E aí, galera?
“Agora temos que abater do PIB a Renda Enviada ao Exterior”!
Beleza, mas lembre-se também que os residentes no país recebem
remuneração por serviços prestados em outros países. Assim, devemos
somar ao PIB a Renda Recebida do Exterior.
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Portanto, teremos a seguinte situação:
PIB – REE + RRE = PNB
“O que é esse tal de PNB, professor?
Calma que vou explicar.
Vamos então a mais um conceito?
Produto Nacional Bruto – PNB: corresponde à renda que pertence
efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida por nossas
empresas no exterior e excluindo a renda enviada por nossas empresas
para o exterior.
19) (CESPE/MTE/ECONOMISTA/2008) A teoria macroeconômica
analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos. Utilizando
os conceitos básicos dessa teoria, julgue item que se segue.
A renda auferida pelos brasileiros que trabalham no Japão é contabilizada
no PIB e na renda nacional bruta.
Comentários
Lembre-se que, enquanto o PIB registra tudo que produzido dentro do
país, o PNB registra tudo que é produzido por brasileiros.
Bem, seguindo essa linha de raciocínio, podemos concluir que a renda
auferida pelos brasileiros que trabalham no Japão é contabilizada apenas
no PNB, ou seja, na renda nacional bruta.
Como é gerada e auferida fora do país não integra o PIB.
Vamos então ver uma forma diferente de visualizar a relação entre PNB e
PIB:
PIB – (REE – RRE) = PNB
PIB – RLEE = PNB
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Agora já temos o nosso modelo completo!
Vamos ver como fica uma das principais equações vistas anteriormente: a
da Despesa Interna Bruta – DIB:
DIB = C + I + G + X – M = PIB
Onde:
C = Despesas de Consumo dos indivíduos, ao comprar os bens e serviços
finais;
I = Despesas de Investimento das empresas, ao comprar
máquinas/equipamentos, etc.
G = Despesas do Governo, ao gastar com a aquisição de bens de
consumo ou bens de investimento;
X = Despesas do setor externo com os nossos produtos, mandados ao
exterior através das exportações;
M = as importações entram com o sinal negativo porque representam
deduções da despesa nacional. Isto ocorre pelo fato de que quando
realizamos importações estamos gastando menos com nossos próprios
produtos (menos despesa nacional) e gastando mais com o produto
gerado no exterior (contribuindo, desse modo, com a despesa nacional do
outro país).
20) (CESPE/PF/Agente/2000) A mensuração da produção agregada,
o desenho de políticas macroeconômicas, a análise dos desequilíbrios
externos e o processo de desenvolvimento econômico podem ser mais
bem compreendidos com a ajuda da moderna teoria econômica.
Utilizando os conceitos essenciais dessa teoria, julgue o item abaixo.
Ao se mensurar o produto interno bruto (PIB) a partir da óptica da
despesa, devem-se excluir as exportações porque elas não representam
gastos dos agentes econômicos domésticos.
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Comentários
Importante ter em mente que quando falamos em despesa agregada,
estamos na verdade falando do destino dado ao produto de uma
economia, ou seja, onde é gasto o dinheiro gerado pela produção.
Estamos falando da Despesa Interna Bruta – DIB:
DIB = C + I + G + X – M = PIB
Onde:
C = Despesas de Consumo dos indivíduos, ao comprar os bens e serviços
finais;
I = Despesas de Investimento das empresas, ao comprar
máquinas/equipamentos, etc.
G = Despesas do Governo, ao gastar com a aquisição de bens de
consumo ou bens de investimento;
X = Despesas do setor externo com os nossos produtos, mandados ao
exterior através das exportações;
M = as importações entram com o sinal negativo porque representam
deduções da despesa nacional. Isto ocorre pelo fato de que quando
realizamos importações estamos gastando menos com nossos próprios
produtos (menos despesa nacional) e gastando mais com o produto
gerado no exterior (contribuindo, desse modo, com a despesa nacional do
outro país).
Como demonstrado acima, as exportações não devem ser excluídas,
integrando o cálculo do PIB pela ótica da despesa.
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O quadro a seguir resume as diferenças entre os vários conceitos de
Produto:
Critério de Diferenciação e variáveis:
Bruto (B) X Líquido (L): o diferenciador é a depreciação (d), veja:
PNL = PNB – d
IL = IB -d
Custo de Fatores (cf) X Preços de Mercado (pm) : o modificador é a
diferença entre Tributos Indiretos e Subsídios
PNBpm = PNBcf + Imp Ind – Sub
PIBpm = PIBcf + Imp Ind -Sub
Interno (I) X Nacional (N): o diferencial é a Renda Líquida Enviada ao
Exterior (REE – RRE)
PIB – RLEE = PNB
PIL – RLEE = PNL
21) (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2009) Considerando a contabilidade
do balanço de pagamentos do Brasil e das contas nacionais, julgue (C ou
E) o item seguinte.
A diferença entre a renda nacional bruta e a renda interna bruta é obtida
por meio do somatório dos saldos da conta de renda e da conta de
transferências unilaterais.
Comentários
Temos uma boa questão para revisarmos os conceitos de interno e
nacional! Vamos aproveitar então e revisar aquele quadro que resume as
diferenças entre os vários conceitos de Produto:
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Critério de Diferenciação e variáveis:
Bruto (B) X Líquido (L): o diferenciador é a depreciação (d), veja:
PNL = PNB – d
IL = IB -d
Custo de Fatores (cf) X Preços de Mercado (pm) : o modificador é a
diferença entre Tributos Indiretos e Subsídios
PNBpm = PNBcf + Imp Ind – Sub
PIBpm = PIBcf + Imp Ind -Sub
Interno (I) X Nacional (N): o diferencial é a Renda Líquida Enviada ao
Exterior (REE – RRE)
PIB – RLEE = PNB
PIL – RLEE = PNL
Sim, o diferencial entre NACIONAL e INTERNO é RENDA LÍQUIDA
ENVIADA AO EXTERIOR!
Com as informações que temos até aqui já podemos avançar no estudo
da Contabilidade Nacional propriamente dita. Mas preciso lhes dizer que
muito do que já vimos já pode ser considerado por muitos também como
parte do estudo da Contabilidade Nacional.
O estudo da Macroeconomia, ou seja, o estudo dos agregados
macroeconômicos é apoiado em dados estatísticos dos principais fluxos da
produção e da renda de um país. Este registro estatístico dos dados
macroeconômicos de uma nação é chamado Contabilidade Nacional.
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Os sistemas de Contabilidade Nacional (também chamada de
Contabilidade Social ou Pública) têm como objetivo não somente revelar o
total dos agregados macroeconômicos, mas também proceder ao registro
sistemático das diversas relações entre os setores que compõe a
economia de um país.
Essa Contabilidade Nacional segue normas e princípios definidos, cada vez
mais uniformizados em escala internacional. A partir do ganho de
importância adquirido com o reconhecimento da sua importância pela
teoria keynesiana, os países desenvolvidos e, a seguir, todos os países
que se empenhavam na busca do desenvolvimento econômico em moldes
capitalistas, passaram a sistematizar esses registros de modo cada vez
mais uniformizado, com a função principal de permitir a comparação dos
dados entre os países.
Na verdade, já conceituamos e já estudamos os principais agregados
macroeconômicos que são objeto da contabilidade nacional, suas
derivações e as identidades fundamentais, quais sejam: Produto, Renda,
Consumo (Despesa), Investimento, Poupança, Gastos do Governo,
Tributação, Exportações e Importações.
Por meio do Sistema de Contas Nacionais pode-se ter uma boa noção da
realidade econômica de um país em um determinado período de tempo.
É por meio da análise das suas contas, que podemos “visualizar” a forma
como um setor institucional, como por exemplo a indústria ou a
agropecuária, participa da geração, apropriação, distribuição e uso da
renda nacional e da acumulação de ativos não-financeiros.
Outra utilização muito importante do Sistema de Contas Nacionais, é a
evidenciação das relações entre a economia nacional e o resto do mundo.
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O famoso Balanço de Pagamentos, entendido como o registro sistemático
das transações entre residentes e não residentes de um país durante
determinado período de tempo, é um belo exemplo.
Por meio dos Sistemas de Contas Nacionais podemos comparar, por
exemplo, o PIB do Brasil com o PIB dos Estados Unidos. Como sabemos,
na verdade estamos comparando a produção de bens e serviços que se
deu dentro dos limites territoriais de cada um desses países.
Mas esse na verdade é ponto de partida para a análise propriamente dita
das contas nacionais de um país. Somente com essas informações iniciais
sobre os agregados macroeconômicos e das formas de medição do
produto e da renda nacionais é que estamos aptos à analisar
efetivamente as contas nacionais, ou melhor, o Sistema de Contas
Nacionais de um país.
No Brasil o órgão responsável pelas Contas Nacionais é o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Vamos ver como o próprio
IBGE define o funcionamento do nosso Sistema de Contas Nacionais
(http://www.ibge.com.br/home):
“O Sistema de Contas Nacionais apresenta informações sobre a geração,
distribuição e uso da renda no País. Há também dados sobre a
acumulação de ativos não financeiros e sobre as relações entre a
economia nacional e o resto do mundo.
O IBGE traz a público o Sistema de Contas Nacionais cujas
informações estão apresentadas na Tabela de Recursos e Usos,
em Contas Econômicas Integradas e em um conjunto de tabelas
sinóticas adicionais.
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A Tabela de Recursos e Usos contém os resultados a preços correntes
e a preços constantes do ano anterior, e mostra os fluxos de oferta e
demanda dos bens e serviços e, também, a geração da renda e do
emprego em cada atividade econômica.
As Contas Econômicas Integradas, núcleo central do Sistema,
oferecem uma visão do conjunto da economia, descrevendo, para cada
setor institucional, seus fenômenos essenciais – produção, consumo e
acumulação – e suas inter-relações no período considerado.
As tabelas sinóticas reúnem as principais grandezas calculadas no
Sistema de Contas Nacionais permitem identificar, para cada ano, o
Produto Interno Bruto - PIB; composição da oferta e da demanda
agregada; geração, distribuição e uso da renda nacional; acumulação de
capital; capacidade ou necessidade de financiamento; transações
correntes com o resto do mundo; renda per capita; e evolução da carga
tributária, entre outros agregados da economia brasileira.”
Amigo(a), sugiro que, após o final da aula, ou no dia seguinte, você de
uma navegada no site do IBGE http://www.ibge.com.br/home/.
Certamente isso vai contribuir para a fixação dos conceitos estudados e
para o enriquecimento dos seus conhecimentos.
Mas agora temos que estudar as 4 contas que compõem o Sistema de
Contas Nacionais do Brasil:
1 – Conta de Produção;
2 – Conta de Apropriação;
3 – Conta das transações correntes com o resto do mundo;
4 – Conta de Acumulação.
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1 – Conta de Produção
Essa conta também é chamada de conta Produto Interno Bruto e
identifica as transações das atividades produtivas das empresas.
DÉBITO CRÉDITO
1.1 PIB a custo de fatores 1.4 consumo final das famílias
1.1.1 remuneração
empregados
1.5 consumo final das APUs
1.1.2 excedente operacional
bruto
1.6 Formação bruta de cap. fixo
1.1.3 rendimento misto 1.7 Variação de estoques
1.2 Impostos Indiretos 1.8 Exportações de b/s não
fatores
1.3 Menos Subsídios 1.9 Menos Importação b/s não
fatores
PIB a preços de mercado Despesa interna bruta a preços
de mercado
Essa conta apresenta do lado do débito os pagamentos das empresas
relativos ao fator de produção trabalho (remuneração empregados) e aos
demais fatores de produção (excedente operacional bruto). Também
computa no lado do débito os Impostos Indiretos deduzindo aí os valores
subsidiados pelo Governo. Seu resultado é o PIB a preços de mercado.
Já do lado do crédito, por exemplo, temos os valores que as empresas
receberam pelas vendas de seus bens e serviços às família e ao Governo
(APUs = Administrações Públicas – Federal, Estaduais e Municipais e do
DF também!).
O total dos créditos representa a Despesa Interna Bruta, também a
preços de mercados e é igual ao o PIB a preços de mercado (a nossa
velha conhecida identidade fundamental).
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2 – Conta de Apropriação
Essa conta também é chamada de conta Renda Nacional Disponível Bruta
e identifica o resultado da apropriação e da utilização da renda pelas
famílias e pelo Governo.
DÉBITO CRÉDITO
2.1 consumo final das famílias 2.4 PIB a custo de fatores
2.2 consumo final das APUs 2.5 Impostos Indiretos
2.3 Saldo: Poupança Bruta 2.6 Menos Subsídios
Subtotal: PIB a preços de
mercado
2.7 Menos renda enviada ao
exterior
2.8 Renda recebida do exterior
Utilização da renda nacional
disponível
Apropriação da renda nacional
disponível
Essa conta demonstra, do lado do débito, como foram aplicadas as
remunerações recebidas seja em consumo (despesa) ou em poupança.
Em suma, podemos ver como foi usada a renda nacional disponível.
Já do lado do crédito, essa conta demonstra a apropriação das
remunerações recebidas pelas famílias e pelo Governo (Impostos menos
Subsídios) somada às compensações dos movimentos de
remessa/recebimento de renda entre o Brasil e o resto do mundo.
3 – Conta das Transações com o resto do mundo
Essa conta revela os valores das transações de um país com os demais
países e inclui as transações realizadas entre os residentes e os não
residentes de um país.
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DÉBITO CRÉDITO
3.1 Exportação de bens e serviços 3.4 Importação de bens e
serviços
3.2 Renda Recebida do Exterior 3.5 Renda Enviada para o
Exterior
3.3 Saldo: Poupança Externa 3.6 Saldo das transações
correntes com o resto do mundo
Total de recebimentos Utilização dos recebimentos
Essa conta demonstra, do lado do débito, os gastos dos não residentes
com a compra de bens, serviços e ativos nacionais (exportações do
Brasil), bem como os valores recebidos do setor externo.
Já do lado do crédito, essa conta demonstra as compras feitas pelos
residentes na forma de importações de bens e serviços e os valores
enviados para o exterior pelos agentes domésticos. Aqui também é
lançado o saldo do balanço de pagamentos em conta corrente.
4 – Conta de Acumulação
Essa conta também é chamada de conta consolidada de capital e
identifica o resultado da formação da poupança bruta interna e de como
essa formação da poupança bruta interna foi financiada.
DÉBITO CRÉDITO
4.1 Formação Bruta de Capital
Fixo
4.3 Poupança Interna
4.2 Variação dos estoques 4.4 Poupança Externa
Acumulação Bruta Interna Financiamento Acumulação Bruta
Interna
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Essa conta demonstra, do lado do débito, as aplicações (usos) de recursos
na formação bruta de capital fixo (investimento bruto) e nas variações de
estoques.
Já do lado do crédito, essa conta demonstra as fontes de financiamento
das mencionadas aplicações de recursos, sendo segregada a poupança
interna da poupança externa.
Vale destacar que a poupança interna é a soma da poupança bruta do
setor privado com a poupança do governo em conta corrente. Já a
poupança externa é o valor que o país recebe do exterior para financiar
seus gastos a maior.
QUESTÕES DE CONCURSOS
22) (CESPE/TCU/Auditor/2007) Considerando-se que o problema da
escolha em um ambiente de escassez constitui o cerne da análise
econômica, julgue o item subsequente.
A redução do consumo corrente constitui um dos custos de oportunidade
associados ao crescimento econômico.
Comentários
Em outras palavras, a questão perguntou o seguinte: para que uma
economia cresça, é necessário fazer uma escolha entre consumir e
poupar. Ou melhor, para que o crescimento econômico ocorra, o custo de
oportunidade de crescer é diminuir o consumo.
Vamos entender o motivo?
Para que uma economia cresça é preciso haver investimento. Para haver
investimento tem que haver poupança. E para haver poupança, parte da
renda deve deixar de ser usada para o consumo e ser canalizada para a
poupança.
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Logo consumir é concorrente de poupar/investir já que a renda é escassa
e não dá para ambos, sendo uma situação o custo de oportunidade da
outra e vice-versa.
23) (CESPE/ANTAQ/ERSTA/2009) Com relação aos fundamentos da
economia, julgue o seguinte item.
A macroeconomia não se ocupa da formação dos preços de um produto
especificamente, mas, sim, do comportamento das unidades econômicas
individuais e de mercados específicos.
Comentários
A Macroeconomia estuda o comportamento dos grandes agregados
econômicos de forma global, como Produto Interno Bruto (PIB), inflação,
desemprego, etc., ou seja, estudar a floresta.
Quem estuda as árvores é a Microeconomia que estuda o
comportamento das unidades produtivas (empresas ou firmas), dos
indivíduos, de determinados mercados, etc.
24) (CESPE/SEFAZ-ES/Consultor/2010) Acerca dos conceitos de
macroeconomia, julgue o item que se segue.
A macroeconomia, que estuda o índice geral de preços e a determinação
da renda nacional, também se ocupa do estudo de como é gerado e de
como é possível um aumento no nível agregado de recursos da economia.
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Comentários
Sem dúvida, os objetos de estudo da macroeconomia são os agregados e
as variáveis macroeconômicas, ou seja, o produto, a renda, a inflação, o
emprego, juros, dentre outros.
A assertiva fala em índice geral de preços, ou seja, cita um indicador da
variação da inflação, e o aumento agregado no nível agregado de
recursos da economia, que sem dúvida pertencem ao campo de estudo
macroeconômico.
25) (ESAF/MPOG/APO/2015) Os seguintes dados foram extraídos do
Sistema de Contas Nacionais do Brasil, em unidades monetárias:
Rendimento misto bruto: 260.424
Excedente operacional bruto: 1.075.844
Remuneração dos empregados: 1.414.217
Impostos sobre a produção e a importação: 495.944
Subsídios à produção: 5.807
Rendas de propriedade enviadas ao resto do mundo: 83.459
Rendas de propriedade recebidas do resto do mundo: 18.165
Com base nestes dados, a Renda Nacional Bruta será de:
a) 2.312.112
b) 2.477.406
c) 3.175.328
d) 3.533.209
e) 3.357.823
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Comentários
Questão com um pouco de cálculo! Vamos a ela! Usando os dados da
questão, nosso primeiro passo é calcular o PIB (ou a RIB) usando a
fórmula do Excedente Operacional Bruto:
EOB + RMB = RIB – RE – Imp + Sub
RIB = 3.240.622
Em seguida vamos converter RIB em RNB:
RIB = RNB + RLEE (onde RLEE = REE – RRE)
RNB = 3.175.328
26) (ESAF/MPOG/APO/2015) Considere:
A = Produto Interno Bruto
B= Remuneração dos empregados
C = Impostos sobre a produção e a importação
D = Subsídios à produção
E = Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto
É correto, então, afirmar que:
a) A = B + C – E
b) A = B + C – D
c) A = B – E
d) A – B + C – D = 0
e) A = B + C – D + E
Comentários
Galera, vamos usar a mesma fórmula que usamos na questão anterior, a
fórmula do EOB:
EOB + RMB = RIB – RE – Imp + Sub
E = A – B – C + D
A = E + B + C – D
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27) (CESPE/CÂMARA-DEPUTADOS/Consultor-Leg/2014) Com
referência a aspectos macroeconômicos, julgue o item subsecutivo.
A diferença básica entre o Produto Interno Bruto (PIB) e o Produto
Nacional Bruto (PNB) é que o PIB mede o produto gerado dentro das
fronteiras do país tanto por cidadãos quanto por estrangeiros, ao passo
que o PNB mede o produto gerado pelos cidadãos do país,
independentemente de sua localização no mundo.
Comentários
Vamos relembrar esse trecho de nossa aula?
Começaremos pela diferenciação do Produto Nacional do Produto Interno.
Produto Interno: corresponde de fato ao total de bens e serviços finais
produzidos por um determinado país, num certo período de tempo, dentro
de suas fronteiras territoriais.
Um dos conceitos mais utilizados na Macroeconomia é exatamente o do
PIB - ou Produto Interno Bruto, que corresponde à Renda Interna Bruta,
originada na produção de bens e serviços que se deu dentro dos limites
territoriais de um país.
Porém, parte desse PIB (dessa Renda Interna Bruta) vai remunerar
indivíduos que estão fora do país: remessa de lucros, pagamentos de
assistência técnica, royalties, etc. Isto significa que nem toda a renda
gerada internamente vai de fato pertencer aos residentes no país.
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E aí?
“Agora temos que abater do PIB a Renda Enviada ao Exterior”!
Beleza, mas lembre-se também que os residentes no país recebem
remuneração por serviços prestados em outros países. Assim, devemos
somar ao PIB a Renda Recebida do Exterior.
Portanto, teremos a seguinte situação:
PIB – REE + RRE = PNB
“O que é esse tal de PNB, professor?
Calma que vou explicar. Vamos então a mais um conceito?
Produto Nacional Bruto – PNB: corresponde à renda que pertence
efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida por nossas
empresas no exterior e excluindo a renda enviada por nossas empresas
para o exterior.
Vamos então ver uma forma diferente de visualizar a relação entre PNB e
PIB:
PIB – (REE – RRE) = PNB
PIB – RLEE = PNB
E aí?
Depois dessa revisão podemos afirmar sem pestanejar que a definição
dada pela assertiva está correta e foi bem didática!
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28) (FGV/DPE-MT/ECONOMISTA/2015) Considere as seguintes
siglas:
PIB = Produto Interno Bruto, PNB = Produto Nacional Bruto,
PIL = Produto Interno Líquido e PNL = Produto Nacional Líquido.
Se o governo impedir o envio ou recebimento de rendimentos do exterior
e zerar os impostos indiretos e os subsídios, pelas identidades
macroeconômicas básicas teremos:
a) PIB a preços de mercado = PNB a custo de fatores.
b) PIB a preços de mercado = PNL a custo de fatores.
c) PIL a preços de mercado = PNB a custo de fatores.
d) PIL a preços de mercado > PNL a custo de fatores.
e) PIB a preços de mercado > PIB a custo de fatores.
Comentários
Nesse tipo de questão temos que ter muito cuidado com o joguete de
palavras!
Para começar, devemos nos lembrar que o Produto Líquido é igual ao
Produto Bruto deduzido da depreciação.
Mas e agora?
A questão não fala nada sobre depreciação ...
Hum ....
Vamos ver depois se essa falta de informação sobre a depreciação vai nos
fazer falta.
Mas antes temos que diferenciar o Interno – I do Nacional – N!
O Produto Nacional é o Produto Interno deduzido dos rendimentos
enviados ao exterior e somado dos rendimentos recebidos do exterior.
Como no caso em tela o governo impediu os envios e recebimentos do
exterior, para fins de resolução desta questão temos que Nacional =
Interno!
Bem, mas ainda falta um aspecto!
Temos que diferenciar Produto a preços de mercado – Ppm do Produto a
custo dos fatores – Pcf.
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Lembre-se que o Ppm = Pcf + impostos indiretos – subsídios!
Nessa questão temos a terceira “colher de chá”!
O Governo zerou os impostos indiretos e subsídios!
Portanto temos que PIB = PNB seja a custo dos fatores, seja a preços de
mercado.
Agora ficou fácil!
É só dar uma olhada e escolher a alternativa que não contradiz a
sequência apresentada.
Logo na alternativa a temos PIB pm = PNB cf
Assim, o GABARITO é A! Repare que as demais alternativas apresentam
erros seja no sinal (>) ou ao comprar Bruto com Líquido.
29) (FGV/DPE-MT/ECONOMISTA/2015) Um aumento do PIB
(Produto Interno Bruto) a custo de fatores, mantido constante o PIB a
preços de mercado, deve ser compensado por:
a) redução da depreciação;
b) aumento dos subsídios e redução dos impostos indiretos;
c) redução dos impostos diretos;
d) redução da renda líquida enviada ao exterior e aumento dos impostos
diretos e indiretos;
e) redução do Produto Nacional Bruto a custo de fatores.
Comentários
Para resolver essa questão temos que diferenciar Produto a preços de
mercado – Ppm do Produto a custo dos fatores – Pcf.
Lembre-se que o Ppm = Pcf + impostos indiretos – subsídios!
Agora já podemos ver com clareza que para que haja um aumento no PIB
a custo dos fatores, considerando o PIB a preços de mercado constante,
precisamos apenas que um aumento dos subsídios/redução dos impostos
indiretos.
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30) (FGV/TCM-SP/Agente-Fiscal/2015) Considere as seguintes
informações:
Poupança do setor privado = 50
Subsídios = 10
Impostos Indiretos = 10
Impostos Diretos = 30
Exportações = 50
Importações = 25
Saldo da Balança de Serviços = 0
Saldo da Conta de Rendas = 0
Transferências Unilaterais = 0
Variação dos estoques = 5
Formação Bruta de Capital Fixo = 5
Transferências do governo = Outras Receitas Líquidas
A partir dessas informações (medidas em bilhões de reais) e dos
conceitos de contas nacionais, o gasto do governo é igual a:
a) 35;
b) 40;
c) 45;
d) 50;
e) 60.
Comentários
Vamos começar lembrando da identidade fundamental em que o
Investimento é igual à poupança!
Lembremos também que a poupança na verdade é a soma da poupança
interna com a externa e que a poupança interna é obtida pela soma da
poupança privada com a poupança pública.
Assim temos:
I = S privada + S pública + S externa
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Por sua vez, o investimento é a soma da formação bruta de capital fixo
com a variação dos estoques.
Logo, temos:
I = FBKF + Var estoques
Vamos agora dar números às identidades apresentadas.
I = FBKF + Var estoques
I = 5 + 5 = 10
Bem, já sabemos o valor do Investimento e já temos o valor da poupança
privada, ou seja, já sabemos até aqui que:
10 = 5 + S pública + S externa
Sabemos que a poupança externa ne verdade corresponde ao saldo de
transações correntes com o sinal invertido. Nesta questão só integra esse
saldo o valor da balança comercial.
Então temos:
S externa = Importações – Exportações
S externa = 25 – 50 = - 25
Agora já podemos calcular a poupança pública!
10 = 50 + S pública – 25
S pública = -15
Amigo(a), a questão nos deu a receita do governo, logo já podemos
calcular seus gastos.
S pública = receita pública – gasto público
S pública = Impostos Diretos + Impostos Indiretos - subsídios – gasto
público
- 15 = 30 + 10 – 10 + gasto público
Gasto Público = 45
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31) (FGV/TCM-SP/Agente-Fiscal/2015) Considere o Sistema de
Contas Nacionais, baseado em quatro contas: produção, utilização da
renda, formação de capital e das operações da economia com o resto do
mundo. A estática comparativa de acordo com tal sistema é:
a) um aumento da renda nacional líquida a preços de mercado pode ser
compensado por uma redução do consumo do governo;
b) um aumento do excedente operacional bruto pode ser decorrente do
aumento das exportações de bens e serviços de não-fatores;
c) uma redução dos recebimentos correntes pode levar a um aumento da
renda recebida do exterior;
d) um aumento do investimento em bens de capital, com aumento da
depreciação, leva à elevação do total da formação de capital;
e) um aumento dos impostos indiretos e redução dos subsídios leva a
uma redução da apropriação da renda nacional disponível líquida.
Comentários
A correta é letra B e vamos logo comentá-la.
Como sabemos, o Produto pode ser mensurado pelas óticas da demanda,
renda ou produção, e renda é a remuneração dos fatores de produção, ou
seja, é composta pelos juros, os aluguéis, os lucros e os salários.
Nessa toada, temos que o chamado excedente operacional bruto é a
remuneração desses fatores de produção, mas excluídos os salários.
Ora, um aumento do excedente operacional bruto pode ser decorrente do
aumento das exportações de bens e serviços de não-fatores, já que pode
gerar um aumento no produto e na renda, desde que não seja
compensado totalmente por aumento de salários.
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32) (FCC/MANAUSPREV/ECONOMISTA/2015) Considere uma
economia aberta em que o governo recolha impostos e efetue gastos.
A Contabilidade Nacional pode ser sucintamente representada pela
seguinte relação: Y = C + I + G + X − M, em que as variáveis
representam, respectivamente, a renda interna bruta, o consumo
agregado, o investimento, os gastos do governo, as exportações e as
importações. Essa equação
a) indica o produto interno líquido, pois os impostos não estão
contabilizados, isto é, já foram deduzidos dos valores brutos.
b) denota o produto nacional bruto, uma vez que desconta o valor das
importações.
c) representa o equilíbrio macroeconômico fundamental, em que a
diferença entre o valor dos investimentos e do consumo sinaliza a
remessa de rendas de residentes estrangeiros para suas famílias no
exterior.
d) revela a necessidade de poupança externa como o diferencial entre os
valores das importações e exportações, indicado pela relação, após algum
rearranjo algébrico, S − I = X − M, em que S contempla tanto a
poupança pública quanto a privada.
e) exprime a mensuração do PIB pela ótica da renda, uma vez que o
consumo apenas pode existir se houver renda.
Comentários
Vamos analisar as alternativas e escolher a correta, sempre tendo em
mente a equação PIB = C + I + G + X – M.
a) errada, já que a equação em tela representa o PIB pela ótica da
Despesa Agregada.
b) errada, já que a equação em tela representa o PIB pela ótica da
Despesa Agregada.
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c) errada, sendo falsa a afirmação de que a diferença entre o valor dos
investimentos e do consumo sinaliza a remessa de rendas de residentes
estrangeiros para suas famílias no exterior. Nada impede um indivíduo,
ou mesmo todos eles, consumir, poupar e ainda mandar renda para o
exterior.
d) correta!
e) errada, já que a equação em tela representa o PIB pela ótica da
Despesa Agregada. Pela ótica da Renda é Y = Salários + Lucros + Juros +
Aluguéis.
33) (CESPE/TCU/Auditor/2015) Acerca das relações teóricas
estabelecidas pelas contas nacionais e do balanço de pagamentos, julgue
o item.
A renda agregada é sempre igual ao produto agregado.
Comentários
Apesar da palavrinha “sempre” aparecer na assertiva, causando arrepios,
e de merecer SEMPRE uma atenção especial do concurseiro, a assertiva
está correta.
Em termos de identidades macroeconômicas é isso mesmo!
Renda e produto são sempre iguais!
Um é o avesso do outro, um não vive sem o outro! São 2 lados da mesma
moeda!
Não há renda sem despesa correspondente e não há despesa sem renda
correspondente, quando falamos em agregados macroeconômicos.
Guarde que a renda agregada (ótica da renda) é sempre igual à despesa
agregada (ótica da despesa) e ao produto agregado (ótica do produto)!
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34) (FGV/TCM-SP/AGENTE FISCAL/2015) A situação a seguir
que NÃO descreve corretamente uma estática comparativa envolvendo a
identidade macroeconômica correspondente é:
a) um aumento da remessa de dinheiro de residentes fora do Brasil para
residentes de dentro do Brasil eleva a Renda Nacional Bruta;
b) um aumento da produção de bens e serviços feitos a partir de fatores
de produção nacionais eleva o Produto Nacional Bruto;
c) um aumento da soma dos salários com o excedente operacional bruto
eleva o Produto Interno Líquido a custo de fatores;
d) um aumento dos impostos indiretos conjuntamente com uma redução
dos subsídios eleva o Produto Interno Bruto a preços de mercado e a
custo de fatores;
e) um aumento da depreciação reduz a Renda Nacional Líquida e o
Produto Nacional Líquido a custo de fatores.
Comentários
Atente que a banca quer a ERRADA! A única errada é a letra D, pois,
como sabemos, o objetivo do Produto medido a custo dos fatores é
eliminar os efeitos diretos do governo na economia na medição Produto,
ou seja, exclui-se os impostos indiretos e os subsídios.
Dessa forma, o mencionado aumento da alternativa não traria efeito no
PIB a custo de fatores.
35) (CESPE/MJ/Economista/2013) Em relação ao sistema de contas
nacionais e à atual metodologia de balanço de pagamentos, julgue o item
a seguir, considerando que PIB, sempre que usado, refere-se a produto
interno bruto.
O país que, em determinado ano, envie liquidamente rendas ao exterior
terá o produto nacional bruto maior que o PIB no período
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Comentários
O diferencial entre Produto NACIONAL e Produto INTERNO é RENDA
LÍQUIDA ENVIADA AO EXTERIOR.
O Produto Interno Bruto diminuído da Renda Líquida enviada ao exterior é
igual ao Produto Nacional Bruto.
Em termos de equação de identidade macroeconômica temos:
PIB – RLEE = PNB
Ou
PIB = PNB + RLE
Assim, caso o país envie Renda Líquida ao exterior (RLEE positiva),
teremos o PIB será maior que o PNB.
36) (CESPE/MDIC/ACE/2008) A teoria macroeconômica analisa o
comportamento dos grandes agregados econômicos. Com base nessa
teoria, julgue o item a seguir.
Os lucros auferidos pelas empresas estrangeiras instaladas no Brasil,
assim como a importação de matérias-primas industriais dessas
empresas, são computados no PIB brasileiro.
Comentários
É bom sempre ter em mente que, enquanto o PIB registra tudo que
produzido dentro do país, o PNB registra tudo que é produzido por
brasileiros.
Partindo desse raciocínio básico, a primeira parte da assertiva está
correta, pois os lucros auferidos pelas empresas estrangeiras instaladas
no Brasil realmente integram o PIB, embora não integrem o PNB.
Até aqui beleza!
Mas na parte final a assertiva comete um erro!
E qual o erro?
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A importação de matérias-primas são insumos de produção, só sendo
contabilizada no PIB por meio dos bens e serviços finais gerados com a
sua utilização.
37) (FCC/TCM-AM/Auditor/2015) Em macroeconomia, sabendo que:
Y é o Produto Interno Bruto (PIB), C é o consumo das famílias, I é
investimento privado, G são os gastos do governo, X são as exportações
e M são as importações, a identidade macroeconômica básica, também
conhecida como equação do PIB pelo lado da demanda, é dada por:
a) Y=C+G+I
b) Y=C+G+I−(X−M)
c) Y=C+G+I+(X−M)
d) Y=C+G+I+(M−X)
e) Y=C+X+I−(G−M)
Comentários
Agora vamos a uma questão da FCC sobre identidades fundamentais da
macroeconomia. Essa questão é para acertar!
É só lembrar da equação da demanda agregada Y=C+G+I+(X−M)
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38) (FCC/ICMS-RJ/AUDITOR/2014) De acordo com a teoria da
ciência econômica, referem-se a conceitos econômicos, levados em conta
nas decisões individuais:
I. O trade off entendido como termo que define uma situação de escolha
conflitante, ou seja, quando uma ação econômica, visando à resolução de
determinado problema acarreta, inevitavelmente, outros problemas.
II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve ter de
recompensa para abrir mão de algum consumo.
III. A mudança marginal que é um pequeno ajuste incremental em um
plano de ação não revestido de racionalidade econômica.
IV. O incentivo que é algo que induz os indivíduos a agir, tal como a
perspectiva de uma punição ou recompensa.
Está correto o que se afirma em
(A) I, II, III e IV.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I e IV, apenas.
(E) III e IV, apenas.
Comentários
Vamos lá, matar mais uma da FCC!
Vamos começar pelas erradas e comentar os erros!
Saiba que a proposição II está equivocada, já que custo de oportunidade
é o que se perde (ou o que se deixa de ganhar) em função da escolha
realizada.
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Nessa toada, nada a ver com recompensa tem o custo de oportunidade,
mas sim uma perda, ou melhor, algo que se deixa de ganhar.
Outra equivocada é a afirmativa III! Ela erra já que a mudança marginal é
um ajuste incremental em um plano de ação racional do ponto de vista
econômico, um princípio sempre levado em conta.
Guarde a ideia de que sempre partimos da premissa que os indivíduos são
racionais, caso contrário, não seria possível sistematizar os
comportamentos dos agentes econômicos.
39) (FCC/ICMS-RJ/AUDITOR/2014) O Produto Interno Bruto − PIB a
preços de mercado mede o total dos bens e serviços produzidos pelas
unidades residentes que têm como destino um uso final (exclui consumo
intermediário).
Considerando-se a ótica de mensuração do PIB pela demanda, é
correto afirmar que o seu cômputo é dado
(A) pela despesa de consumo final mais o total de impostos, líquidos de
subsídios sobre a produção e a importação, mais a formação bruta de
capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e
serviços, menos as importações de bens e serviços.
(B) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da
produção.
(C) pela remuneração dos empregados mais o total dos impostos, líquidos
de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto
bruto, mais o excedente operacional bruto.
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(D) pela despesa de consumo final mais a formação bruta de capital fixo,
mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços,
menos as importações de bens e serviços.
(E) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da
produção, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações
de bens e serviços.
Comentários
Vamos começar analisando a correta, que é a letra D!
De acordo com a ótica da demanda/despesa, temos:
PIBpm = C + G + I + X – M
Por sua vez, sabendo que: Cfinal = C + G; e que: I = FBKF + varE, então
temos:
PIBpm = Cfinal + FBKF + varE + X – M
Vamos agora ver os erros das outras assertivas:
A) O erro foi ter feito menção aos impostos líquidos dos subsídios.
B) O erro foi apresentar o PIB pela ótica do produto, em detrimento da
ótica da despesa. Para concertá-la teríamos ainda que somar os impostos
sobre produtos incluídos no valor da produção.
C) Errou ao mostrar o PIB pela ótica da renda (e não pela ótica da
despesa).
E) Erra ao misturar as óticas do produto e da despesa, fazendo uma
bagunça danada nas fórmulas!
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40) (FCC /MPU/ANALISTA/2007) Instruções: Utilize as seguintes
informações, e somente elas, para responder à questão.
Importações de bens e serviços não fatores ............. 1.700
Consumo Final...................................................... 6.900
Variação de estoques................................................ 900
Formação bruta de capital fixo................................. 2.800
Renda líquida recebida do exterior ............................. 100
Déficit do balanço de pagamentos em transações c....... 300
O Produto Interno Bruto dessa economia é
a) 9.900
b) 10.000
c) 10.100
d) 10.200
e) 10.300
Comentários
Galera, vamos usar a fórmula pela ótica da despesa.
DIB = C + I + G + X – M = PIB
Onde:
C = Despesas de Consumo dos indivíduos, ao comprar os bens e serviços
finais;
I = Despesas de Investimento das empresas, ao comprar
máquinas/equipamentos, etc.
G = Despesas do Governo, ao gastar com a aquisição de bens de
consumo ou bens de investimento;
X = Despesas do setor externo com os nossos produtos, mandados ao
exterior através das exportações;
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M = as importações entram com o sinal negativo porque representam
deduções da despesa nacional. Isto ocorre pelo fato de que quando
realizamos importações estamos gastando menos com nossos próprios
produtos (menos despesa nacional) e gastando mais com o produto
gerado no exterior (contribuindo, desse modo, com a despesa nacional do
outro país).
Temos, portanto:
PIB = 6.900 + 900 + 2.800 + 0 + 1.300 – 1.700
PIB = 10.200
41) (FCC/SEFIN-RO/AFTE/2010) É correto afirmar que
a) o PNL corresponde ao PIB, deduzida a depreciação do estoque de
capital físico da economia.
b) a diferença entre o PIB e o PIL de uma economia é o montante de sua
carga tributária líquida.
c) a Renda Nacional de uma economia é obtida a partir de seu PIB a
preços de mercado, deduzidos a depreciação do estoque de capital, a
renda líquida enviada para o exterior, e os impostos indiretos líquidos dos
subsídios.
d) a Renda Pessoal Disponível de uma economia é obtida a partir de seu
PIB medido a custo de fatores, deduzido o saldo da balança comercial e
sua variação de estoques e adicionada a carga tributária bruta.
e) a Renda Pessoal, em uma economia, corresponde à Renda Nacional,
deduzidos os impostos indiretos e as contribuições previdenciárias, outras
receitas correntes do Governo e os lucros não distribuídos pelas
empresas.
Comentários
Vamos analisar cada uma das alternativas e escolher a correta.
a) está errada já que o PNL corresponde ao PNB menos a depreciação.
b) também errada, já que a mencionada diferença é depreciação.
c) correta definição de Renda Nacional. É O GABARITO!
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d) errada, visto que a renda pessoal disponível é obtida a partir do PIB a
preços de mercado.
e) errada, pois a renda pessoal logicamente depende daqueles lucros que
efetivamente foram distribuídos pelas empresas.
42) (FCC/PREFEITURA DE SP/AFTM/2012) Foram extraídos os
seguintes dados, em milhões de reais, referentes às Contas Nacionais do
Brasil em um determinado ano-calendário:
Consumo Final................................................... 2.666.752
Exportação de Bens e Serviços.............................. 355.653
Consumo Intermediário....................................... 2.686.362
Formação Bruta de Capital Fixo ............................ 585.317
Variação de Estoques (negativa) ............................. (7.471)
Produto Interno Bruto a preços de mercado ......... 3.239.404
O valor da importação de bens e serviços, em milhões de reais, nesse
mesmo ano, correspondeu a
a) 351.479.
b) 353.376.
c) 380.457.
d) 375.789.
e) 360.847.
Comentários
Em primeiro lugar é fundamental termos em mente que o chamado
Consumo Intermediário não deve ser computado no cálculo do PIB, já que
em seu cálculo somente devem ser somados os bens e serviços finais.
Tranquilo?
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Pronto, agora vamos usar a equação básica do PIB a preços de mercado:
PIBpm = C + I + G + X – M
No caso da questão em tela, o examinador juntou o consumo das famílias
ao consumo do governo numa linha denominada consumo final, ou seja,
C + G = 2.666.752.
Em relação aos investimentos, temos:
I = FBCfixo + Variação dos estoques
I = 585.317 – 7.471
I = 577.846
Além desses dados, o examinador nos deu de bandeja o valor das
exportações e do PIBpm, e nos pediu o valor das importações.
Substituindo os valores temos:
3.239.404 = 2.666.752 + 577.846 + 355.653 – M
M = 3.600.251 - 3.239.404
M = 360.847
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43) (FCC/TCE-PR/ACE/2011) Os seguintes dados foram extraídos das
Contas Nacionais de um país (em milhões de unidades monetárias):
Importação de bens e serviços não fatores ........... 1.750
Variação de estoques ..................................................... 250
Formação bruta de capital fixo............................................. 2.300
Produto Interno Bruto, a preços de mercado ....................... 14.700
Exportação de bens e serviços não fatores .....................2.500
Impostos indiretos.............................................................. 2.900
Subsídios ........... ............................................................ 380
O Consumo Final da Economia (das Famílias e da Administração Pública)
nesse país correspondeu, em milhões de unidades monetárias, a
a) 11.020.
b) 11.400.
c) 11.650.
d) 14.300.
e) 13.920.
Comentários
O examinador nos dá algumas variáveis e nos pede a soma do Consumo
das famílias (C) com os Gastos do Governo (G), ou seja, o valor de C +
G!
É só usar nossa velha e boa equação da renda!
Vamos lá!
Y = C + I + G + X – M
Dando nome aos bois, ou seja, usando os dados do enunciado, temos:
14.700 = C + 250 + 2.300 + G + 2.500 – 1750
14.700 = C + G + 3.300
C+G = 11.400
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44) (FCC/SEFAZ-SP/APO/2010) Os impostos indiretos líquidos de
subsídios concedidos ao setor privado são agregados econômicos que
diferenciam os conceitos de
a) PIB a preços de mercado e PIB a custo de fatores.
b) PIL a custo de fatores e PNB a preços de mercado.
c) PIB a custo de fatores e PNL a preços de mercado.
d) PNB a preços de mercado e Renda Pessoal Disponível.
e) PNB a preços de mercado e PNL a preços de mercado.
Comentários
Vamos revisar a parte da aula que estudamos esse assunto.
Lembre-se que o Produto “a preços de mercado - Ppm”, ou o Produto
medido através do preço final praticado para o consumidor será diferente
daquele chamado de “a custo de fatores - Pcf”.
Vamos ver o que os diferencia:
Ppm = Pcf + tributos indiretos -subsídios
Sim, enquanto na medição à preços de mercado os efeitos dos tributos
INDIRETOS e dos SUBSÍDIOS são considerados, eles não são computados
na medição a custo de fatores.
Lembre-se que os tributos INDIRETOS incidem sobre bens e serviços,
enquanto os tributos DIRETOS são aqueles que incidem sobre o
patrimônio e a renda dos indivíduos e das próprias empresas.
Nessa toada, como os tributos DIRETOS não são incidem sobre o valor
das transações econômicas, não interferem no valor do Produto de um
país como um todo.
Cuidado! Pode ser uma pegadinha em sua prova! Se ligue!
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45) (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2013) Em uma economia, a renda
líquida recebida do exterior é superior, em valor absoluto, ao montante
da depreciação do estoque de capital da economia. Portanto, o Produto
a) Interno Bruto é maior que o Produto Nacional Bruto.
b) Nacional Bruto é menor que o Produto Nacional Líquido.
c) medido a preços de mercado é menor que o Produto medido a custo de
fatores.
d) Interno Líquido é maior que o Produto Nacional Bruto.
e) Nacional Líquido é maior que o Produto Interno Bruto.
Comentários
Excelente oportunidade de revisar a diferenciação do Produto Nacional do
Produto Interno.
Vimos que o Produto Interno corresponde de fato ao total de bens e
serviços finais produzidos por um determinado país, num certo período de
tempo, dentro de suas fronteiras territoriais.
Mas tem um detalhe: parte desse PIB (dessa Renda Interna Bruta) vai
remunerar indivíduos que estão fora do país: remessa de lucros,
pagamentos de assistência técnica, royalties, etc.
Isto significa que nem toda a renda gerada internamente vai de fato
pertencer aos residentes no país.
Logo, temos que abater do PIB a Renda Enviada ao Exterior”!
Beleza, mas lembre-se também que os residentes no país recebem
remuneração por serviços prestados em outros países.
Logo também devemos somar ao PIB a Renda Recebida do Exterior.
Portanto, teremos a seguinte situação:
PIB – REE + RRE = PNB
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“E o Produto Nacional”?
Ahhh sim, já ia me esquecendo de conceituar ..
O Produto Nacional corresponde à renda que pertence efetivamente aos
nacionais, incluindo a renda recebida por nossas empresas no exterior e
excluindo a renda enviada por nossas empresas para o exterior.
Assim, temos:
PIB – RLEE = PNB
A questão também exige que estejamos lembrados que a diferença entre
o Produto Bruto e o Produto Líquido decorre da Depreciação.
Como a questão nos informou que a RLRE – Renda Líquida Recebida do
Exterior é maior que a depreciação, podemos concluir que o PNL é maior
que o PIB.
46) (FCC/TCE-CE/ACE/2008) O Produto Interno Bruto de uma
economia é igual ao somatório dos valores de produção de bens e
serviços
a) dessa economia em uma determinada unidade de tempo.
b) finais dessa economia em uma determinada data no ano-calendário.
c) dessa economia em uma determinada data no ano-calendário.
d) finais dessa economia em uma determinada unidade de tempo.
e) finais dessa economia, acrescido do valor das importações, em uma
determinada unidade de tempo.
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Comentários
Vamos analisar as alternativas e escolher a correta, ou melhor, a mais
correta.
a) faltou a palavra finais logo após bens e serviços, já que não soma os
intermediários.
b) o PIB é uma variável “tipo fluxo”, ou seja, é medido em um
determinado período, ou seja, um ano, um mês, etc. Se fosse uma
variável do tipo estoque, aí sim seria numa data.
c) o PIB é uma variável “tipo fluxo”, ou seja, é medido em um
determinado período. Se fosse uma variável do tipo estoque, aí sim seria
numa data.
d) é a melhor opção.
e) as importações são excluídas. Veja a fórmula!
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47) (FCC /TCE-CE/ACE/2008) Suponha uma economia hipotética sem
governo, na qual tenham ocorrido as seguintes transações:
I. A empresa A adquire insumos da empresa C no valor de 100 e produz
bens no valor de 300, sendo 70% da produção vendida para a
empresa B e o restante para consumidores finais.
II. A empresa B, com os insumos adquiridos da empresa A, fabrica bens
no valor de 400, dos quais 20% são vendidos como insumos para a
empresa C e o restante para consumidores finais.
III. A empresa C, com os insumos adquiridos da empresa B, fabrica bens
no valor de 200, dos quais 50% são vendidos para a empresa A e o
restante para consumidores finais.
Considerando essas informações, é correto concluir que o valor agregado
por essa economia é
a) maior que a renda.
b) 900.
c) 760.
d) 530.
e) 510.
Comentários
Vamos calcular os valores agregados de cada uma das três situações e
somá-los.
I) se A comprou 100 e produziu 300, logo agregou 200.
II) se B comprou 210 e fabricou 400, logo agregou 190.
III) se C comprou 80 e fabricou 200, logo agregou 120.
Assim temos o valor agregado = 200+190+120 = 510
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48) (FCC/TCE-CE/ACE/2008) Considere as definições das siglas a
seguir:
C = Consumo privado
I = Investimento privado
G = Gastos totais do Governo
X = Exportação de bens e serviços
M = Importação de bens e serviços
A demanda agregada da economia, supondo-se que a oferta agregada
seja infinitamente elástica, é representada pela seguinte expressão:
a) C + I + G (–) X + M
b) C + I + G + X (−) M
c) C + I (−) G (–) X + M
d) C + I + G + X + M
e) (C + I + G) (–) (X + M)
Comentários
Galera, para fins de FCC está fórmula básica tem que estar em mente:
PIB = C + I + G + X – M
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49) (FCC/SEFAZ-PE/AFTE/2014) No que tange ao cômputo dos
agregados macroeconômicos e ao registro das contas nacionais de um
país, é correto afirmar:
a) O valor de impostos indiretos líquidos de subsídios é o que diferencia a
mensuração do produto em seus conceitos “a preços de mercado” e “a
custo de fatores”.
b) Na conta destinada a registrar as transações com o resto do mundo,
as importações de bens são lançadas a débito e as exportações de bens
são lançadas a crédito.
c) O Produto Interno Bruto será inferior ao Produto Nacional Bruto
quando a Renda Líquida de Fatores de Produção enviada para o exterior
for positiva.
d) Não é possível aferir o valor do Produto Interno Bruto a partir da
análise das contas nacionais, qualquer que seja o modelo de
contabilização adotado.
e) Produto Nacional Bruto e Produto Interno Líquido diferem pelo valor da
depreciação do estoque de capital da economia.
Comentários
Vamos analisar cada uma das opções e escolher a correta.
a) correta, lembre-se que: Ppm = Pcf + tributos indiretos –subsídios.
Logo, enquanto na medição à preços de mercado os efeitos dos tributos
INDIRETOS e dos SUBSÍDIOS são considerados, eles não são computados
na medição a custo de fatores.
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b) errada, já que as exportações são registradas à débito e as
importações são registradas à crédito na conta de transações correntes.
c) errada, é o contrário ...
d) errada, claro que é possível ... vimos hoje ...
e) errada, misturou os conceitos de bruto e líquido, além de interno e
nacional, logo são 2 fatores de diferenciação: depreciação e RLEE – Renda
Líquida Enviada ao Exterior.
50) (FCC/METRO-SP/ADV-JR/2014) O total das remunerações pagas
aos proprietários dos fatores de produção que são residentes no país
corresponde ao agregado macroeconômico denominado:
a) Renda Nacional Líquida a custo de fatores.
b) Produto Nacional Bruto a preços de mercado.
c) Produto Interno Bruto a custo de fatores.
d) Renda Interna Líquida a preços de mercado.
e) Renda Interna Bruta a preços de mercado.
Comentários
A primeira expressão do enunciado que temos que “grifar” é “residentes
no país”. Isso significa que os proprietários são
Fique atento ao fato de que o que vale não é nacionalidade da pessoa
(física ou jurídica) mas o local definido como de sua residência. Assim,
como o enunciado falou em residente, estamos falando de NACIONAL.
Assim, já eliminamos as letras C, D e E.
Ficamos então entra a A que se refere a ótica da Renda e a letra B do
Produto.
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Ora, como o enunciado fala em “remuneração dos proprietários dos
fatores de produção”, estamos falando de RENDA, ou seja, salários, juros,
aluguéis e lucros.
51) (FCC/METRO-SP/ADV-JR/2014) Um estudo divulgado pela
Receita Federal do Brasil informou que a Carga Tributária Bruta brasileira
passou de 35,31% do PIB em 2011 para 35,85% do PIB em 2012.
Considerando os conceitos de Carga Tributária Bruta e Carga Tributária
Líquida, é correto afirmar:
a) É condição necessária para a elevação da Carga Tributária Bruta que a
arrecadação tributária de todas as esferas de governo tenha aumentado
como proporção do PIB.
b) A Carga Tributária Líquida do Brasil deve ser inferior a 35% do PIB,
pois neste conceito não são computados os impostos indiretos como o
Imposto sobre Produtos Industrializados.
c) A medida da Carga Tributária Bruta como percentual do produto da
economia se faz pela razão entre a arrecadação tributária das três esferas
de governo e o PIB medido a preços de mercado, ambos em termos
nominais.
d) Verificar o crescimento da Carga Tributária Bruta entre 2011 e 2012 é
suficiente para concluir que houve decréscimo do PIB brasileiro no mesmo
período.
e) A medida da Carga Tributária Bruta como percentual do produto da
economia se faz pela razão entre a arrecadação tributária federal e o PIB
medido a custo de fatores, ambos em termos nominais.
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Comentários
Vamos analisar as alternativas e escolher a correta.
a) errada, não existe essa condição. O que vale é o total.
b) errada, já que os impostos indiretos são computados.
c) correta. Isso, como contempla impostos indiretos e subsídios, é a
preços de mercado.
d) errada, já que a carga tributária pode subir e o PIB cair, e vice-versa.
e) errada, o certo é o dito na alternativa C.
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3. RESUMO
A Economia é uma Ciência Social, já que se ocupa do comportamento
humano e estuda como as pessoas e as organizações na sociedade se
empenham na produção, troca e consumo de bens e serviços
O estudo da Ciência Econômica, para fins didáticos, divide seu campo de
atuação em 2 áreas específicas principais:
A Microeconomia – que estuda o comportamento das unidades
produtivas (empresas ou firmas), dos indivíduos, de determinados
mercados, etc. Pertence ao campo da Microeconomia, por exemplo, o
estudo de um determinado mercado, as causas do desequilíbrio entre
oferta e procura (se os preços estão altos ou baixos, por exemplo), os
tipos de mercado (por exemplo, se ocorre monopólio ou se existe a
concorrência perfeita), etc.;
E a Macroeconomia – que estuda o comportamento dos grandes
agregados econômicos de forma global: Produto Interno Bruto (PIB),
inflação, desemprego, etc.
Um dos princípios fundamentais da Economia, talvez o seu Princípio
basilar, é a chamada lei da escassez que nos diz que os recursos são
escassos, mas as necessidades são ilimitadas. Isso nos leva a uma
das ideias-chave na Economia, que é a ideia da eficiência:
maximizar a produção de bens e serviços, dadas as restrições
colocadas pela quantidade limitada de fatores de produção.
O “custo de oportunidade”, “custo alternativo” ou “custo
implícito”, nada mais é do que se atribuir um custo às várias
oportunidades de uso de recursos sempre limitados.
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O Custo de Oportunidade, portanto, é diretamente relacionado com o
princípio que considera que os recursos (capital, mão de obra, recursos da
natureza e tecnologia) sempre são escassos, pois sempre são
insuficientes para satisfazer todas as necessidades da sociedade como um
todo; de todas as pessoas.
Em suma, considera-se como Custo de Oportunidade o que se
deixa de ganhar por não se ter optado pela melhor alternativa.
Em termos práticos, para a firma esse é um custo derivado de sua
escassez de recursos, escassez que a obriga a fazer escolha por
esse ou aquele projeto, a optar por uns empreendimentos em
detrimento de outros, uma vez que o total dos recursos
disponíveis é o limite da possibilidade de investimentos.
A Macroeconomia parte do princípio de que existem dois grandes
mercados (economia simplificada a 2 setores):
a) O Mercado de Bens e Serviços, correspondente à compra e venda dos
diversos bens produzidos (bebidas, roupas, aparelhos celulares, etc.) e
dos diversos serviços (banda larga, planos de saúde, cursos para
concursos, transportes, etc.) para satisfazer aquelas necessidades
humanas (na verdade não só humanas ... o mercado para “pets” é
gigante ...).
b) O Mercado de Fatores de Produção, correspondente à compra e venda
daqueles 3 fatores (escassos) de produção: terra e recursos naturais,
trabalho e capital.
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AGREGADOS MACROECONÔMICOS
PRODUTO = Σ(pi.qi) = Somatório de Preço x Quantidade
No cálculo do Produto temos que somar o valor monetário da produção
dos diversos bens e serviços.
RENDA = O total de pagamentos que as firmas fazem aos indivíduos,
pelo uso dos fatores de produção, é o que chamamos de Renda:
Renda = w + j + a + l
DESPESA: 0s indivíduos realizam o Consumo, que nesse modelo
representa a DESPESA (ou Dispêndio). A Despesa corresponde ao total
dos gastos realizados pelos indivíduos nas compras de bens e serviços.
Assim, temos outra identidade para o nosso modelo simplificado:
Despesa = Consumo (C)
Identidade macroeconômica fundamental
Produto = Renda = Despesa
Se quisermos medir o desempenho de uma economia durante certo
período de tempo, temos três óticas diferentes, gerando o mesmo
resultado:
Sob a ótica da Produção, usando o total de bens e serviços finais
produzidos/vendido/gerados durante o período;
Sob a ótica da Renda, usando o total de recebimentos dos indivíduos, por
terem vendido/cedido os fatores de produção (Terra, Trabalho e Capital)
às empresas e;
Sob a ótica da Despesa, usando o total de pagamentos que os indivíduos
fizeram durante o ano na aquisição/consumo de bens e serviços diversos
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POUPANÇA = RENDA - CONSUMO
Nosso modelo agora se apresenta do seguinte modo:
Ótica da Produção: Produto = Somatório pi.qi (preço x quantidade)
Ótica da Renda: Renda = C + S = Consumo + Poupança
Ótica da Despesa: Despesa = C + I = Consumo + Investimento
Como Produto = Renda = Despesa, temos que:
C + S = C + I
Logo:
S=I Conclusão: POUPANÇA = INVESTIMENTO
Critério de Diferenciação e variáveis:
Bruto (B) X Líquido (L): o diferenciador é a depreciação (d), veja:
PNL = PNB – d
IL = IB -d
Custo de Fatores (cf) X Preços de Mercado (pm) : o modificador é a
diferença entre Tributos Indiretos e Subsídios
PNBpm = PNBcf + Imp Ind – Sub
PIBpm = PIBcf + Imp Ind -Sub
Interno (I) X Nacional (N): o diferencial é a Renda Líquida Enviada ao
Exterior (REE – RRE)
PIB – RLEE = PNB
PIL – RLEE = PNL
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Espero que você tenha gostado dessa aula inicial.
Sei que foram muitos conceitos novos, muita informação mesmo.
Mas é para todo mundo!
Quem se esforçar, consegue!
Como diria, Thomas Jefferson:
“Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro
eu trabalho, mais sorte eu tenho”.
Espero você na aula 02!
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4. Questões comentadas durante a aula.
01) (CESPE/SEFAZ-ES/AFTE/2010) Com relação ao crescimento
econômico, ao consumo e ao investimento, julgue o próximo item.
A macroeconomia estuda as flutuações econômicas e o produto efetivo
em análises de curto prazo. Já em avaliações de longo prazo, ela estuda o
crescimento econômico e produto potencial.
02) (ESAF/MPOG/APO/2010-adaptada) Julgue a afirmativa:
A macroeconomia trata os mercados de forma global.
03) (CESPE/PF/APF/2004) A questão da escolha em situação de
escassez, abordada pela microeconomia, as interações entre governo e
mercados privados e os problemas macroeconômicos são temas
relevantes para a ciência econômica. A esse respeito, julgue o item a
seguir:
O binômio escassez/escolha, que permeia o problema econômico
correlato, ocorre somente quando, dentro do processo produtivo, não
existe possibilidade de substituição entre insumos.
04) (CESPE/MPU/Perito/2010) Acerca de economia ambiental,
julgue o item a seguir.
Para os economistas ambientais, não há problema de escassez absoluta
de recursos naturais, e sim de escassez relativa. Portanto, desse ponto de
vista, admite-se que determinados tipos de recursos possam se esgotar
temporariamente.
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05) (FGV/SEFAZ-RJ/AFRE RJ/2007) Se uma cidade decide construir
um hospital em um terreno vazio de propriedade pública, o custo de
oportunidade dessa decisão é representado:
a) pelo custo exclusivamente contábil dessa decisão.
b) pela oportunidade custosa, porém essencial, de se construir um
hospital público.
c) pelo benefício social que aquele hospital deve gerar aos cidadãos da
cidade.
d) pela renúncia a erguer outras construções naquele terreno.
e) pela oportunidade de aproveitar um terreno vazio que, antes,
apenas gerava custos para a cidade.
06) (CESPE/MJ/ECONOMISTA/2013) O Ministério da Justiça (MJ)
tem um montante fixo para gastar na aquisição de dois bens: mesas e
computadores. Ainda, o MJ planeja ocupar um prédio de sua
propriedade, atualmente alugado para profissionais liberais.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.
O aluguel representa um custo de oportunidade da ocupação do prédio.
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07) (CESPE/TCU/AUDITOR/2007) Considerando-se que o problema
da escolha em um ambiente de escassez constitui o cerne da análise
econômica, julgue os itens subsequentes.
Nas economias de mercado, a especialização, fundamentada na divisão do
trabalho, apesar de aumentar o custo de oportunidade dos bens, promove
a alocação eficiente dos recursos.
08) (CESPE/ANTAQ/ERSTA/2009) Com relação aos fundamentos da
economia, julgue o seguinte item.
Os seguintes mercados compõem a estrutura da análise macroeconômica
de uma economia: o mercado de bens e serviços, que reflete o nível de
atividades dessa economia, representada pelos agentes macroeconômicos
— consumidores, empresas e governo —; mercado fiscal, no qual são
relevantes a taxa salarial e a taxa cambial; e o mercado monetário, em
que os agentes econômicos empregam recursos para a produção do
produto interno bruto.
09) (CESPE/TC-DF/ACE/2012) A respeito de macroeconomia, julgue:
O produto interno bruto de um país hipotético que produza somente
veículos automotores será a soma do valor da produção dos veículos, dos
pneus, dos motores automotivos e de todos os demais componentes
desses veículos.
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10) (CESPE/PF/Agente/2000) A mensuração da produção agregada,
o desenho de políticas macroeconômicas, a análise dos desequilíbrios
externos e o processo de desenvolvimento econômico podem ser mais
bem compreendidos com a ajuda da moderna teoria econômica.
Utilizando os conceitos essenciais dessa teoria, julgue o item abaixo.
Quando um investidor brasileiro compra um lote de ações de empresa
estrangeira no mercado acionário norte-americano, em termos das contas
nacionais, isso representa um aumento do investimento nacional.
11) (CESPE/MJ/Economista/2013) Em relação ao sistema de contas
nacionais e à atual metodologia de balanço de pagamentos, julgue o item
a seguir, considerando que PIB, sempre que usado, refere-se a produto
interno bruto.
Os estoques acumulados no ano de 2012 devem ser contabilizados como
investimento em 2012 e contribuirão para o PIB do ano em que forem
comercializados.
12) (CESPE/TCU/AUFC) A teoria macroeconômica analisa o
desempenho da economia a partir do estudo dos grandes agregados
econômicos. À luz dos conceitos básicos dessa teoria, julgue: se um
agente econômico investir R$ 10.000,00 em ações da TELEBRÁS, o
investimento doméstico privado eleva-se, implicando um aumento
equivalente no produto interno bruto (PIB).
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13) (ESAF/MDIC/ACE) Identifique a transação ou atividade abaixo que
não seria computada nos cálculos das contas nacionais e do Produto
Interno Bruto.
a) a construção de uma estação de tratamento de água municipal
b) o salário de um deputado federal
c) a compra de um novo aparelho de televisão
d) a compra de um pedaço de terra
e) um decréscimo nos estoques do comércio
14) (CESPE/PF/Perito) A macroeconomia analisa o comportamento
dos grandes agregados econômicos, tratando, assim, de questões
relacionadas à inflação, ao desemprego, aos desequilíbrios externos e ao
crescimento econômico. Com base nessa teoria, julgue o item a seguir.
O dinheiro foi depositado por uma família, em uma caderneta de
poupança junto a um banco comercial. Quando utilizado para comprar um
apartamento usado é computado, simultaneamente, como poupança e
como investimento.
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15) (ESAF/RFB/AUDITOR) Considere os seguintes dados:
Poupança líquida =100;
Depreciação = 5;
Variação de estoques = 50.
Com base nessas informações e considerando uma economia fechada e
sem governo, a formação bruta de capital fixo e a poupança bruta total
são, respectivamente:
a) 100 e 105
b) 55 e 105
c) 50 e 100
d) 50 e 105
e) 50 e 50
16) (CESPE/CÂMARA-DEPUTADOS/CONSULTOR-LEG/2014) Com
referência a aspectos macroeconômicos, julgue o item subsecutivo.
As informações referentes a recursos financeiros, institucionais e legais do
governo são irrelevantes e, portanto, dispensáveis em termos de extração
de dados agregados para a análise macroeconômica de um país.
17) (CESPE/MJ/Economista/2013) Em relação ao sistema de contas
nacionais e à atual metodologia de balanço de pagamentos, julgue o item
a seguir, considerando que PIB, sempre que usado, refere-se a produto
interno bruto.
O PIB a preço de mercado é equivalente ao PIB a custo de fatores
adicionado dos impostos indiretos e deduzido dos subsídios.
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18) (CESPE/ANTAQ/ERSTA/2009) Em relação aos conceitos básicos
de macroeconomia, julgue o item a seguir.
No sistema de contas nacionais para uma economia fechada com
governo, a destinação da renda das unidades familiares restringe-se ao
consumo e à poupança.
19) (CESPE/MTE/ECONOMISTA/2008) A teoria macroeconômica
analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos. Utilizando
os conceitos básicos dessa teoria, julgue item que se segue.
A renda auferida pelos brasileiros que trabalham no Japão é contabilizada
no PIB e na renda nacional bruta.
20) (CESPE/PF/Agente/2000) A mensuração da produção agregada,
o desenho de políticas macroeconômicas, a análise dos desequilíbrios
externos e o processo de desenvolvimento econômico podem ser mais
bem compreendidos com a ajuda da moderna teoria econômica.
Utilizando os conceitos essenciais dessa teoria, julgue o item abaixo.
Ao se mensurar o produto interno bruto (PIB) a partir da óptica da
despesa, devem-se excluir as exportações porque elas não representam
gastos dos agentes econômicos domésticos.
21) (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2009) Considerando a contabilidade
do balanço de pagamentos do Brasil e das contas nacionais, julgue (C ou
E) o item seguinte.
A diferença entre a renda nacional bruta e a renda interna bruta é obtida
por meio do somatório dos saldos da conta de renda e da conta de
transferências unilaterais.
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22) (CESPE/TCU/Auditor/2007) Considerando-se que o problema da
escolha em um ambiente de escassez constitui o cerne da análise
econômica, julgue o item subsequente.
A redução do consumo corrente constitui um dos custos de oportunidade
associados ao crescimento econômico.
23) (CESPE/ANTAQ/ERSTA/2009) Com relação aos fundamentos da
economia, julgue o seguinte item.
A macroeconomia não se ocupa da formação dos preços de um produto
especificamente, mas, sim, do comportamento das unidades econômicas
individuais e de mercados específicos.
24) (CESPE/SEFAZ-ES/Consultor/2010) Acerca dos conceitos de
macroeconomia, julgue o item que se segue.
A macroeconomia, que estuda o índice geral de preços e a determinação
da renda nacional, também se ocupa do estudo de como é gerado e de
como é possível um aumento no nível agregado de recursos da economia.
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25) (ESAF/MPOG/APO/2015) Os seguintes dados foram extraídos do
Sistema de Contas Nacionais do Brasil, em unidades monetárias:
Rendimento misto bruto: 260.424
Excedente operacional bruto: 1.075.844
Remuneração dos empregados: 1.414.217
Impostos sobre a produção e a importação: 495.944
Subsídios à produção: 5.807
Rendas de propriedade enviadas ao resto do mundo: 83.459
Rendas de propriedade recebidas do resto do mundo: 18.165
Com base nestes dados, a Renda Nacional Bruta será de:
a) 2.312.112
b) 2.477.406
c) 3.175.328
d) 3.533.209
e) 3.357.823
26) (ESAF/MPOG/APO/2015) Considere:
A = Produto Interno Bruto
B= Remuneração dos empregados
C = Impostos sobre a produção e a importação
D = Subsídios à produção
E = Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto
É correto, então, afirmar que:
a) A = B + C – E
b) A = B + C – D
c) A = B – E
d) A – B + C – D = 0
e) A = B + C – D + E
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27) (CESPE/CÂMARA-DEPUTADOS/Consultor-Leg/2014) Com
referência a aspectos macroeconômicos, julgue o item subsecutivo.
A diferença básica entre o Produto Interno Bruto (PIB) e o Produto
Nacional Bruto (PNB) é que o PIB mede o produto gerado dentro das
fronteiras do país tanto por cidadãos quanto por estrangeiros, ao passo
que o PNB mede o produto gerado pelos cidadãos do país,
independentemente de sua localização no mundo.
28) (FGV/DPE-MT/ECONOMISTA/2015) Considere as seguintes
siglas:
PIB = Produto Interno Bruto, PNB = Produto Nacional Bruto,
PIL = Produto Interno Líquido e PNL = Produto Nacional Líquido.
Se o governo impedir o envio ou recebimento de rendimentos do exterior
e zerar os impostos indiretos e os subsídios, pelas identidades
macroeconômicas básicas teremos:
a) PIB a preços de mercado = PNB a custo de fatores.
b) PIB a preços de mercado = PNL a custo de fatores.
c) PIL a preços de mercado = PNB a custo de fatores.
d) PIL a preços de mercado > PNL a custo de fatores.
e) PIB a preços de mercado > PIB a custo de fatores.
29) (FGV/DPE-MT/ECONOMISTA/2015) Um aumento do PIB
(Produto Interno Bruto) a custo de fatores, mantido constante o PIB a
preços de mercado, deve ser compensado por:
a) redução da depreciação;
b) aumento dos subsídios e redução dos impostos indiretos;
c) redução dos impostos diretos;
d) redução da renda líquida enviada ao exterior e aumento dos impostos
diretos e indiretos;
e) redução do Produto Nacional Bruto a custo de fatores.
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30) (FGV/TCM-SP/Agente-Fiscal/2015) Considere as seguintes
informações:
Poupança do setor privado = 50
Subsídios = 10
Impostos Indiretos = 10
Impostos Diretos = 30
Exportações = 50
Importações = 25
Saldo da Balança de Serviços = 0
Saldo da Conta de Rendas = 0
Transferências Unilaterais = 0
Variação dos estoques = 5
Formação Bruta de Capital Fixo = 5
Transferências do governo = Outras Receitas Líquidas
A partir dessas informações (medidas em bilhões de reais) e dos
conceitos de contas nacionais, o gasto do governo é igual a:
a) 35;
b) 40;
c) 45;
d) 50;
e) 60.
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31) (FGV/TCM-SP/Agente-Fiscal/2015) Considere o Sistema de
Contas Nacionais, baseado em quatro contas: produção, utilização da
renda, formação de capital e das operações da economia com o resto do
mundo. A estática comparativa de acordo com tal sistema é:
a) um aumento da renda nacional líquida a preços de mercado pode ser
compensado por uma redução do consumo do governo;
b) um aumento do excedente operacional bruto pode ser decorrente do
aumento das exportações de bens e serviços de não-fatores;
c) uma redução dos recebimentos correntes pode levar a um aumento da
renda recebida do exterior;
d) um aumento do investimento em bens de capital, com aumento da
depreciação, leva à elevação do total da formação de capital;
e) um aumento dos impostos indiretos e redução dos subsídios leva a
uma redução da apropriação da renda nacional disponível líquida.
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32) (FCC/MANAUSPREV/ECONOMISTA/2015) Considere uma
economia aberta em que o governo recolha impostos e efetue gastos.
A Contabilidade Nacional pode ser sucintamente representada pela
seguinte relação: Y = C + I + G + X − M, em que as variáveis
representam, respectivamente, a renda interna bruta, o consumo
agregado, o investimento, os gastos do governo, as exportações e as
importações. Essa equação
a) indica o produto interno líquido, pois os impostos não estão
contabilizados, isto é, já foram deduzidos dos valores brutos.
b) denota o produto nacional bruto, uma vez que desconta o valor das
importações.
c) representa o equilíbrio macroeconômico fundamental, em que a
diferença entre o valor dos investimentos e do consumo sinaliza a
remessa de rendas de residentes estrangeiros para suas famílias no
exterior.
d) revela a necessidade de poupança externa como o diferencial entre os
valores das importações e exportações, indicado pela relação, após algum
rearranjo algébrico, S − I = X − M, em que S contempla tanto a
poupança pública quanto a privada.
e) exprime a mensuração do PIB pela ótica da renda, uma vez que o
consumo apenas pode existir se houver renda.
33) (CESPE/TCU/Auditor/2015) Acerca das relações teóricas
estabelecidas pelas contas nacionais e do balanço de pagamentos, julgue
o item.
A renda agregada é sempre igual ao produto agregado.
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34) (FGV/TCM-SP/AGENTE FISCAL/2015) A situação a seguir
que NÃO descreve corretamente uma estática comparativa envolvendo a
identidade macroeconômica correspondente é:
a) um aumento da remessa de dinheiro de residentes fora do Brasil para
residentes de dentro do Brasil eleva a Renda Nacional Bruta;
b) um aumento da produção de bens e serviços feitos a partir de fatores
de produção nacionais eleva o Produto Nacional Bruto;
c) um aumento da soma dos salários com o excedente operacional bruto
eleva o Produto Interno Líquido a custo de fatores;
d) um aumento dos impostos indiretos conjuntamente com uma redução
dos subsídios eleva o Produto Interno Bruto a preços de mercado e a
custo de fatores;
e) um aumento da depreciação reduz a Renda Nacional Líquida e o
Produto Nacional Líquido a custo de fatores.
35) (CESPE/MJ/Economista/2013) Em relação ao sistema de contas
nacionais e à atual metodologia de balanço de pagamentos, julgue o item
a seguir, considerando que PIB, sempre que usado, refere-se a produto
interno bruto.
O país que, em determinado ano, envie liquidamente rendas ao exterior
terá o produto nacional bruto maior que o PIB no período
36) (CESPE/MDIC/ACE/2008) A teoria macroeconômica analisa o
comportamento dos grandes agregados econômicos. Com base nessa
teoria, julgue o item a seguir.
Os lucros auferidos pelas empresas estrangeiras instaladas no Brasil,
assim como a importação de matérias-primas industriais dessas
empresas, são computados no PIB brasileiro.
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37) (FCC/TCM-AM/Auditor/2015) Em macroeconomia, sabendo que:
Y é o Produto Interno Bruto (PIB), C é o consumo das famílias, I é
investimento privado, G são os gastos do governo, X são as exportações
e M são as importações, a identidade macroeconômica básica, também
conhecida como equação do PIB pelo lado da demanda, é dada por:
a) Y=C+G+I
b) Y=C+G+I−(X−M)
c) Y=C+G+I+(X−M)
d) Y=C+G+I+(M−X)
e) Y=C+X+I−(G−M)
38) (FCC/ICMS-RJ/AUDITOR/2014) De acordo com a teoria da
ciência econômica, referem-se a conceitos econômicos, levados em conta
nas decisões individuais:
I. O trade off entendido como termo que define uma situação de escolha
conflitante, ou seja, quando uma ação econômica, visando à resolução de
determinado problema acarreta, inevitavelmente, outros problemas.
II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve ter de
recompensa para abrir mão de algum consumo.
III. A mudança marginal que é um pequeno ajuste incremental em um
plano de ação não revestido de racionalidade econômica.
IV. O incentivo que é algo que induz os indivíduos a agir, tal como a
perspectiva de uma punição ou recompensa.
Está correto o que se afirma em
(A) I, II, III e IV.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I e IV, apenas.
(E) III e IV, apenas.
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39) (FCC/ICMS-RJ/AUDITOR/2014) O Produto Interno Bruto − PIB
a preços de mercado mede o total dos bens e serviços produzidos pelas
unidades residentes que têm como destino um uso final (exclui consumo
intermediário).
Considerando-se a ótica de mensuração do PIB pela demanda, é
correto afirmar que o seu cômputo é dado
(A) pela despesa de consumo final mais o total de impostos, líquidos de
subsídios sobre a produção e a importação, mais a formação bruta de
capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e
serviços, menos as importações de bens e serviços.
(B) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da
produção.
(C) pela remuneração dos empregados mais o total dos impostos, líquidos
de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto
bruto, mais o excedente operacional bruto.
(D) pela despesa de consumo final mais a formação bruta de capital fixo,
mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços,
menos as importações de bens e serviços.
(E) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da
produção, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações
de bens e serviços.
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40) (FCC /MPU/ANALISTA/2007) Instruções: Utilize as seguintes
informações, e somente elas, para responder à questão.
Importações de bens e serviços não fatores ............. 1.700
Consumo Final...................................................... 6.900
Variação de estoques................................................ 900
Formação bruta de capital fixo................................. 2.800
Renda líquida recebida do exterior ............................. 100
Déficit do balanço de pagamentos em transações c....... 300
O Produto Interno Bruto dessa economia é
a) 9.900
b) 10.000
c) 10.100
d) 10.200
e) 10.300
41) (FCC/SEFIN-RO/AFTE/2010) É correto afirmar que
a) o PNL corresponde ao PIB, deduzida a depreciação do estoque de
capital físico da economia.
b) a diferença entre o PIB e o PIL de uma economia é o montante de sua
carga tributária líquida.
c) a Renda Nacional de uma economia é obtida a partir de seu PIB a
preços de mercado, deduzidos a depreciação do estoque de capital, a
renda líquida enviada para o exterior, e os impostos indiretos líquidos dos
subsídios.
d) a Renda Pessoal Disponível de uma economia é obtida a partir de seu
PIB medido a custo de fatores, deduzido o saldo da balança comercial e
sua variação de estoques e adicionada a carga tributária bruta.
e) a Renda Pessoal, em uma economia, corresponde à Renda Nacional,
deduzidos os impostos indiretos e as contribuições previdenciárias, outras
receitas correntes do Governo e os lucros não distribuídos pelas
empresas.
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42) (FCC/PREFEITURA DE SP/AFTM/2012) Foram extraídos os
seguintes dados, em milhões de reais, referentes às Contas Nacionais do
Brasil em um determinado ano-calendário:
Consumo Final................................................... 2.666.752
Exportação de Bens e Serviços.............................. 355.653
Consumo Intermediário....................................... 2.686.362
Formação Bruta de Capital Fixo ............................ 585.317
Variação de Estoques (negativa) ............................. (7.471)
Produto Interno Bruto a preços de mercado ......... 3.239.404
O valor da importação de bens e serviços, em milhões de reais, nesse
mesmo ano, correspondeu a
a) 351.479.
b) 353.376.
c) 380.457.
d) 375.789.
e) 360.847.
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43) (FCC/TCE-PR/ACE/2011) Os seguintes dados foram extraídos das
Contas Nacionais de um país (em milhões de unidades monetárias):
Importação de bens e serviços não fatores ........... 1.750
Variação de estoques ..................................................... 250
Formação bruta de capital fixo............................................. 2.300
Produto Interno Bruto, a preços de mercado ....................... 14.700
Exportação de bens e serviços não fatores .....................2.500
Impostos indiretos.............................................................. 2.900
Subsídios ........... ............................................................ 380
O Consumo Final da Economia (das Famílias e da Administração Pública)
nesse país correspondeu, em milhões de unidades monetárias, a
a) 11.020.
b) 11.400.
c) 11.650.
d) 14.300.
e) 13.920.
44) (FCC/SEFAZ-SP/APO/2010) Os impostos indiretos líquidos de
subsídios concedidos ao setor privado são agregados econômicos que
diferenciam os conceitos de
a) PIB a preços de mercado e PIB a custo de fatores.
b) PIL a custo de fatores e PNB a preços de mercado.
c) PIB a custo de fatores e PNL a preços de mercado.
d) PNB a preços de mercado e Renda Pessoal Disponível.
e) PNB a preços de mercado e PNL a preços de mercado.
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45) (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2013) Em uma economia, a renda
líquida recebida do exterior é superior, em valor absoluto, ao montante
da depreciação do estoque de capital da economia. Portanto, o Produto
a) Interno Bruto é maior que o Produto Nacional Bruto.
b) Nacional Bruto é menor que o Produto Nacional Líquido.
c) medido a preços de mercado é menor que o Produto medido a custo de
fatores.
d) Interno Líquido é maior que o Produto Nacional Bruto.
e) Nacional Líquido é maior que o Produto Interno Bruto.
46) (FCC/TCE-CE/ACE/2008) O Produto Interno Bruto de uma
economia é igual ao somatório dos valores de produção de bens e
serviços
a) dessa economia em uma determinada unidade de tempo.
b) finais dessa economia em uma determinada data no ano-calendário.
c) dessa economia em uma determinada data no ano-calendário.
d) finais dessa economia em uma determinada unidade de tempo.
e) finais dessa economia, acrescido do valor das importações, em uma
determinada unidade de tempo.
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47) (FCC /TCE-CE/ACE/2008) Suponha uma economia hipotética sem
governo, na qual tenham ocorrido as seguintes transações:
I. A empresa A adquire insumos da empresa C no valor de 100 e produz
bens no valor de 300, sendo 70% da produção vendida para a
empresa B e o restante para consumidores finais.
II. A empresa B, com os insumos adquiridos da empresa A, fabrica bens
no valor de 400, dos quais 20% são vendidos como insumos para a
empresa C e o restante para consumidores finais.
III. A empresa C, com os insumos adquiridos da empresa B, fabrica bens
no valor de 200, dos quais 50% são vendidos para a empresa A e o
restante para consumidores finais.
Considerando essas informações, é correto concluir que o valor agregado
por essa economia é
a) maior que a renda.
b) 900.
c) 760.
d) 530.
e) 510.
48) (FCC/TCE-CE/ACE/2008) Considere as definições das siglas a
seguir:
C = Consumo privado
I = Investimento privado
G = Gastos totais do Governo
X = Exportação de bens e serviços
M = Importação de bens e serviços
A demanda agregada da economia, supondo-se que a oferta agregada
seja infinitamente elástica, é representada pela seguinte expressão:
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a) C + I + G (–) X + M
b) C + I + G + X (−) M
c) C + I (−) G (–) X + M
d) C + I + G + X + M
e) (C + I + G) (–) (X + M)
49) (FCC/SEFAZ-PE/AFTE/2014) No que tange ao cômputo dos
agregados macroeconômicos e ao registro das contas nacionais de um
país, é correto afirmar:
a) O valor de impostos indiretos líquidos de subsídios é o que diferencia a
mensuração do produto em seus conceitos “a preços de mercado” e “a
custo de fatores”.
b) Na conta destinada a registrar as transações com o resto do mundo,
as importações de bens são lançadas a débito e as exportações de bens
são lançadas a crédito.
c) O Produto Interno Bruto será inferior ao Produto Nacional Bruto
quando a Renda Líquida de Fatores de Produção enviada para o exterior
for positiva.
d) Não é possível aferir o valor do Produto Interno Bruto a partir da
análise das contas nacionais, qualquer que seja o modelo de
contabilização adotado.
e) Produto Nacional Bruto e Produto Interno Líquido diferem pelo valor da
depreciação do estoque de capital da economia.
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50) (FCC/METRO-SP/ADV-JR/2014) O total das remunerações pagas
aos proprietários dos fatores de produção que são residentes no país
corresponde ao agregado macroeconômico denominado:
a) Renda Nacional Líquida a custo de fatores.
b) Produto Nacional Bruto a preços de mercado.
c) Produto Interno Bruto a custo de fatores.
d) Renda Interna Líquida a preços de mercado.
e) Renda Interna Bruta a preços de mercado.
51) (FCC/METRO-SP/ADV-JR/2014) Um estudo divulgado pela
Receita Federal do Brasil informou que a Carga Tributária Bruta brasileira
passou de 35,31% do PIB em 2011 para 35,85% do PIB em 2012.
Considerando os conceitos de Carga Tributária Bruta e Carga Tributária
Líquida, é correto afirmar:
a) É condição necessária para a elevação da Carga Tributária Bruta que a
arrecadação tributária de todas as esferas de governo tenha aumentado
como proporção do PIB.
b) A Carga Tributária Líquida do Brasil deve ser inferior a 35% do PIB,
pois neste conceito não são computados os impostos indiretos como o
Imposto sobre Produtos Industrializados.
c) A medida da Carga Tributária Bruta como percentual do produto da
economia se faz pela razão entre a arrecadação tributária das três esferas
de governo e o PIB medido a preços de mercado, ambos em termos
nominais.
d) Verificar o crescimento da Carga Tributária Bruta entre 2011 e 2012 é
suficiente para concluir que houve decréscimo do PIB brasileiro no mesmo
período.
e) A medida da Carga Tributária Bruta como percentual do produto da
economia se faz pela razão entre a arrecadação tributária federal e o PIB
medido a custo de fatores, ambos em termos nominais.
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5. QUESTÕES PROPOSTAS
52) (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) A respeito dos conceitos
fundamentais de microeconomia, julgue o item a seguir.
A economia é a ciência social na qual se estuda como os indivíduos
tomam decisões sob a hipótese de que os recursos, se produzidos e
distribuídos com eficiência, serão suficientes para suprir todas as
necessidades da coletividade.
53) (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) A respeito dos conceitos
fundamentais de microeconomia, julgue o item a seguir.
Situação hipotética: Um funcionário que atua como gerente na filial de
determinada organização comercial foi convidado a ocupar um cargo na
diretoria dessa organização. Para tanto, ele teria de se mudar da pacata
cidade onde a filial está localizada para a capital do estado, onde fica a
sede da organização. Mesmo ciente de que essa transferência demandaria
um processo de adaptação às condições de deslocamento e de segurança
típicas de uma metrópole, bem como implicaria maiores custos de
moradia, o funcionário aceitou o convite.
Assertiva: Nesse caso, o custo de oportunidade do funcionário foi
ampliado, uma vez que teve de se mudar de uma cidade pacata para uma
metrópole.
54) (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) A respeito dos conceitos
fundamentais de microeconomia, julgue o item a seguir.
O custo de oportunidade será o mesmo para qualquer pessoa que opte
por participar do programa de trainee de uma grande empresa em vez de
trabalhar em uma empresa de menor porte que ofereça melhor
remuneração.
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55) (CESPE/DPU/ECONOMISTA/2016) A respeito da teoria
econômica relacionada às contas nacionais, julgue o item a seguir.
O cálculo da formação bruta de capital fixo inclui o valor da produção de
máquinas e equipamentos.
56) (CESPE/DPU/ECONOMISTA/2016) A respeito da teoria
econômica relacionada às contas nacionais, julgue o item a seguir.
A instalação de bens de capital e o gasto com a transmissão de
propriedade de terreno são calculados, no PIB, como consumo das
famílias.
57) (CESPE/DPU/ECONOMISTA/2016) A respeito da teoria
econômica relacionada às contas nacionais, julgue o item a seguir.
O valor gasto com despesa médica em hospital público faz parte do
consumo das famílias.
58) (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Considerando as identidades
macroeconômicas básicas e os conceitos relacionados ao balanço de
pagamentos, julgue o item a seguir.
A diferença entre produto interno bruto (PIB) a preços de mercado e PIB
a custo de fatores é igual à soma dos impostos diretos menos o total dos
subsídios à produção.
59) (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Considerando as identidades
macroeconômicas básicas e os conceitos relacionados ao balanço de
pagamentos, julgue o item a seguir.
No sistema de contas nacionais, o produto interno bruto a preço de
mercado é igual à despesa interna bruta.
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60) (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Acerca de agregados
macroeconômicos, das contas nacionais e de balanço de pagamentos,
julgue o item subsequente.
Em uma economia simples, em que o fluxo circular da renda ocorre
somente entre as unidades produtoras e consumidoras, o produto
agregado é diferente da renda agregada, ainda que toda a renda obtida
pelas famílias seja destinada ao consumo.
61) (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Acerca de macroeconomia,
julgue o item subsequente.
Considerando-se a perspectiva da renda, o produto interno bruto a preços
de mercado pode ser decomposto em renda pessoal disponível, renda
bruta disponível das empresas, renda líquida do governo e renda líquida
enviada ao exterior.
62) (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Acerca de macroeconomia,
julgue o item subsequente.
Produto agregado consiste na soma de todos os bens e serviços finais
produzidos na economia durante determinado período de tempo.
63) (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Acerca de macroeconomia,
julgue o item subsequente.
As famílias destinam ao consumo e à poupança a renda disponível, e não
a renda total, ainda que o governo não participe da economia.
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64) (CESPE/DPU/ECONOMISTA/2016) A respeito da teoria
econômica relacionada às contas nacionais, julgue o item a seguir.
No cálculo do PIB, produtos importados usados são considerados como
investimentos
65) (CESPE/DPU/ECONOMISTA/2016) A respeito da teoria
econômica relacionada às contas nacionais, julgue o item a seguir.
A produção agropecuária com ciclo de produção de trinta e seis meses é
computada no cálculo do produto interno bruto (PIB) apenas no momento
do abate dos animais.
66) (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Considerando as identidades
macroeconômicas básicas e os conceitos relacionados ao balanço de
pagamentos, julgue o item a seguir.
Na ótica da produção, os serviços domésticos remunerados entram no
cálculo do produto interno bruto brasileiro.
67) (FCC/ARSETE/ECONOMISTA/2016) Considere os seguintes
problemas básicos da Economia:
I. O que produzir.
II. Como produzir.
III. Quanto produzir.
IV. Para quem produzir.
A existência ilimitada de recursos utilizáveis tornaria frágil o caráter
“econômico” dos problemas contidos em
a) I e IV, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) II e III, apenas.
e) III e IV, apenas.
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68) (FCC/SEMPLAN-TERESINA/ANALISTA/2016) Segundo Gilles-
Gaston Granger, a economia é, “simultaneamente e confusamente,
ciência das coisas, ciência das ações e ciência das estruturas sociais”.
(GRANGER, G. G. Méthodologie économique. 1955, p.2). A citação acima
é explicada por:
a) o economista realiza experimentos perfeitamente controlados,
atingindo, em suas previsões, a precisão das ciências da natureza.
b) o conceito de economia exclui a noção de que esta é uma ciência que
trata dos produtos da atividade humana.
c) o conteúdo da economia pode variar segundo o enfoque de cada autor
ou escola: apresenta-se, por exemplo, como amplo sistema contábil que
descreve o circuito dos produtos, em estrita ligação com o funcionamento
de uma sociedade.
d) a economia propõe uma abordagem cujas relações são essencialmente
determinadas por elementos objetivos, externos ao ser humano.
e) a economia não possui caráter científico.
69) (FGV/CODEBA/ANALISTA-ECONOMISTA/2016) João deve
decidir se estuda para a prova do dia seguinte ou se sai com os amigos.
João decide estudar. Sobre o custo de oportunidade dessa decisão,
analise as afirmativas a seguir.
I. Está relacionado ao valor monetário inferido pela satisfação que teria
ao sair com os amigos.
II. Está relacionado ao valor monetário que deixou de gastar na saída
com os amigos.
III. Está relacionado ao valor monetário correspondente ao tempo
dedicado aos estudos.
Está correto o que se afirma em:
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a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.
70) (FGV/IBGE/TECNOLOGISTA/2016) A renda total recebida pelos
brasileiros, tanto no Brasil como no exterior, mas excluindo a parcela
ganha por estrangeiros residentes no Brasil, é definida como:
a) Produto Interno Bruto;
b) Produto Nacional Bruto;
c) Produto Interno Líquido;
d) Produto Nacional Líquido;
e) Renda Nacional.
71) (FGV/IBGE/TECNOLOGISTA/2016) Considere a seguinte
nomenclatura:
RNB = Renda Nacional Bruta
RPD = Renda Privada Disponível
TUR = Transferências Correntes Líquidas Recebidas
C = Consumo Final (gastos correntes das famílias e administrações
públicas)
SD = total da poupança doméstica
RLG = Renda Líquida do Governo
RLEE = Renda Líquida Enviada ao Exterior
A Renda Nacional Disponível Bruta (RDB) pode ser calculada como:
a) C + SD + TUR;
b) RNB + RPD + TUR;
c) RLG + RPD;
d) RLEE – TUR;
e) RNB – RPD.
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72) (FCC/ELETROSUL/ECONOMISTA/2016) Com relação às Contas
Nacionais, considere as seguintes afirmações:
I. O Produto Interno Bruto caracteriza o volume de valor adicionado pelos
residentes no país.
II. A Renda Nacional Bruta define a produção realizada no território
nacional, sem considerar a origem dos fatores de produção.
III. O Produto Interno Líquido é calculado somando-se a depreciação ao
Produto Interno Bruto.
IV. O Investimento Bruto se decompõe em Formação Bruta de Capital
Fixo e Variação de Estoques.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) IV, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
73) (FCC/ARSETE/ECONOMISTA/2016) Uma forma de
compreendermos o funcionamento de uma economia se dá por meio do
chamado “fluxo circular da renda”, onde
a) os bens e serviços finais são fornecidos pelas famílias às empresas.
b) o fluxo monetário fica restrito no sentido das famílias para as
empresas.
c) os agentes da sociedade se organizam como produtores e como
consumidores.
d) o processo de produção que cria bens e serviços é organizado pelas
famílias.
e) o fluxo material depende das famílias e não depende das empresas.
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74) (FCC/ARSETE/ECONOMISTA/2016) Nas contas nacionais, ao
considerarmos a conta de capital em uma economia fechada e sem
governo,
a) a poupança bruta é definida como a poupança líquida menos a
depreciação.
b) a poupança bruta é somada ao resultado das contas externas.
c) a formação bruta de capital fixo é igual à poupança líquida.
d) a variação de estoques é igual à depreciação.
e) a poupança bruta se apresenta como contrapartida das variações
ativas dadas pela formação bruta de capital fixo mais a variação de
estoques.
75) (FCC/ARSETE/ECONOMISTA/2016) Um critério utilizado nas
contas nacionais, no Brasil, é a aplicação do conceito de “preços de
consumidor”, que são iguais aos preços básicos
a) menos impostos sobre produtos e importação e mais margens de
comércio e transporte.
b) mais impostos sobre produtos e importação e mais margens de
comércio e transporte.
c) mais impostos sobre produtos e importação e menos margens de
comércio e transporte.
d) menos impostos sobre produtos e importação.
e) mais margens de comércio e transporte.
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76) (FCC/ARSETE/ECONOMISTA/2016) Considere os resultados
relativos às contas nacionais de 2015, do Brasil, fornecidos pelo IBGE
(valores em R$ 1.000.000.000,00):
Ordenados e salários (líquidos recebidos do exterior) 1
Renda nacional disponível bruta 5.783
Rendas de propriedade (líquidas recebidas do exterior) −130
Produto Interno Bruto − PIB 5.904
Renda nacional bruta 5.775
Despesa de consumo final 4.934
Outras transferências correntes (líquidas recebidas do exterior) 8
O valor da poupança bruta formada no ano foi de (em R$
1.000.000.000,00):
a) 970.
b) 849.
c) 841.
d) 857.
e) 859.
77) (FCC/AL-MS/ECONOMISTA/2016) Nas contas nacionais, o valor
do Produto Interno Bruto − PIB pode ser visto sob as óticas da produção,
da demanda e da renda. Quando expressa a produção, o valor é igual
a) à despesa de consumo das famílias, mais o consumo do governo.
b) ao consumo das famílias menos o consumo do governo, mais o
consumo intermediário, a preços de consumidor.
c) ao valor bruto da produção, a preços básicos, menos o consumo
intermediário, a preços de consumidor, mais os impostos, líquidos de
subsídios, sobre produtos.
d) ao total da renda das empresas, menos o total dos impostos.
e) à remuneração dos empregados, mais o total dos impostos, líquidos de
subsídios, sobre a produção e a importação.
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78) (FCC/AL-MS/ECONOMISTA/2016) Considere as seguintes
conceituações na metodologia das contas nacionais:
I. Renda de propriedade é a renda recebida pelo proprietário e paga pelo
utilizador de um ativo.
II. Unidade residente é a unidade que mantém o centro de interesse
econômico predominante no território econômico, realizando, sem caráter
temporário, atividades econômicas nesse território.
III. Transferências de capital são transferências de recursos, sem
contrapartida de bens e serviços, destinadas a gastos correntes.
IV. Renda disponível bruta é igual ao produto interno bruto mais as
transferências de capital ao resto do mundo.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) III e IV.
b) I e II.
c) II e III.
d) I e IV.
e) II e IV.
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79) (FCC/AL-MS/ECONOMISTA/2016) As contas nacionais do Brasil
relativas ao primeiro trimestre de 2016, conforme dados divulgados pelo
IBGE (valores em R$ milhões), apresentaram os seguintes números:
Ordenados e salários (líquidos recebidos do exterior) .............. 234
Despesa de consumo final ............................... ........................... 1.229.402
Rendas de propriedade (líquidas recebidas do exterior) ......... −35.921
Poupança bruta ............................................................................... 211.430
Renda nacional bruta .................................................................... 1.438.150
Considerando essas informações, o valor do Produto Interno Bruto – PIB
do período, em R$ milhões, foi de
a) 1.473.837.
b) 1.262.407.
c) 2.420.435.
d) 1.018.206.
e) 1.685.267.
80) (FCC/PGE-MT/ECONOMISTA/2016) O conceito de produto
interno bruto
a) incorpora a produção de bens e serviços realizada por residentes, que
são somados aos bens e serviços produzidos pelos não residentes.
b) é dado pelos bens e serviços de consumo intermediário somados aos
bens e serviços produzidos pelos residentes.
c) deduz os impostos sobre o total dos bens e serviços produzidos para o
consumo intermediário.
d) considera, como unidade residente, aquela que mantém o centro de
interesse econômico predominante no território econômico, realizando,
sem caráter temporário, atividades econômicas nesse território.
e) é definido como os bens e serviços produzidos para o consumo final,
deduzida a depreciação.
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81) (FCC/PGE-MT/ECONOMISTA/2016) Ao considerar a igualdade “I
= S + (T – G) + (M – X)”, a expressão “(M − X)” representa
a) o esforço de investimento que é somado à poupança interna.
b) o resultado da balança de bens.
c) uma contribuição positiva ao volume de investimentos quando as
exportações são maiores que as importações.
d) uma transferência de poupança da economia local para o resto do
mundo.
e) uma poupança interna pública menor que a poupança interna privada.
82) (FGV/CODEBA/ANALISTA-ECONOMISTA/2016) Considere as
seguintes nomenclaturas:
PIB = Produto Interno Bruto
PIL = Produto Interno Líquido.
Quando o valor dos impostos indiretos é igual ao valor dos subsídios, a
seguinte relação é válida:
a) o PIB a preços de mercado é igual ao PIL a custo de fatores.
b) o investimento líquido é igual ao investimento bruto.
c) a renda nacional disponível líquida é igual à soma de salários,
excedente operacional bruto e renda líquida recebida do exterior.
d) o PIB a preços de mercado iguala a soma de salários com o excedente
operacional bruto.
e) a receita corrente da administração pública é igual a soma dos
impostos diretos e outras receitas correntes líquidas do governo.
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83) (FGV/IBGE/ANALISTA-CENSITÁRIO/2017) Considere os
principais agregados macroeconômicos e suas identidades.
O impacto inicial de um aumento da alíquota do Imposto Sobre Serviços
(ISS) é de:
a) elevação do PIB a preços de mercado;
b) elevação do PIB a custo de fatores;
c) elevação da renda nacional disponível líquida;
d) redução dos impostos diretos;
e) redução da renda líquida enviada ao exterior.
84) (ESAF/STN/ANALISTA-AFC/2008) Selecione o único item que
deve ser considerado como componente do custo econômico ou custo de
oportunidade de uma empresa associado à sua decisão de
produzir q unidades de seu produto.
a) A recuperação de gastos com publicidade realizados há um ano.
b) O custo histórico de aquisição das matérias-primas em estoque na
empresa que foram adquiridas há um ano, cujos preços de mercado não
se mantiveram constantes e que serão empregadas no processo
produtivo.
c) O valor de mercado do aluguel do terreno no qual será realizado o
processo produtivo, terreno esse de propriedade da empresa.
d) Uma margem destinada à recuperação dos gastos com pesquisa e
desenvolvimento incorridos no desenvolvimento, já concluído, do produto.
e) Uma parcela dos salários da equipe administrativa da empresa que
seria mantida contratada mesmo que as q unidades referidas acima não
fossem produzidas.
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85) (ESAF/TCU/AUFC/2000) O que difere Produto Interno Bruto de
Produto Nacional Bruto:
a) a depreciação dos Investimentos estrangeiros realizados no país
b) o saldo do Balanço de Pagamentos
c) o saldo da Balança Comercial
d) as Importações
e) a renda líquida enviada ou recebida do exterior
86) (ESAF/RFB/AFRFB/2009) Considere as seguintes informações
extraídas de um sistema de contas nacionais, em unidades monetárias:
Poupança privada: 300
Investimento privado: 200
Poupança externa: 100
Investimento público: 300
Com base nessas informações, pode-se considerar que a poupança do
governo foi:
a) de 200 e o superávit público foi de 100.
b) de 100 e o déficit público foi de 200.
c) negativa e o déficit público foi nulo.
d) de 100 e o superávit público foi de 200.
e) igual ao déficit público.
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87) (ESAF/RFB/AFRFB/2009) Considere a seguinte identidade
macroeconômica básica:
Y = C + I + G + (X - M)
Onde:
C = consumo agregado;
I = investimento agregado; e
G = gastos do governo.
Para que Y represente a Renda Nacional, (X - M) deverá representar o
saldo:
a) da balança comercial.
b) total do balanço de pagamentos.
c) da balança comercial mais o saldo da conta de turismo.
d) da balança comercial mais o saldo da conta de serviços.
e) do balanço de pagamentos em transações correntes.
88) (ESAF/MDIC/ACE/2012) Considere os seguintes dados presentes
na "Conta de Alocação da Renda" do Sistema de Contas Nacionais, em
unidades monetárias:
Renda Nacional Bruta: 3.175
Excedente Operacional Bruto e Rendimento Misto Bruto (total): 1.336
Remuneração dos Empregados: 1.414
Impostos sobre a Produção e a Importação: 496
Subsídios à Produção: 6
Rendas de Propriedades Enviadas ao Resto do Mundo: 83
Com base nessas informações, é correto afirmar que, em unidades
monetárias, as "Rendas de Propriedade Recebidas do Resto do Mundo"
foram iguais a:
a) 101.
b) 24.
c) 18.
d) 65.
e) 97.
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89) (ESAF/MDIC/ACE/2012) Considere os seguintes dados presentes
no Sistema de Contas Nacionais em unidades monetárias:
Salários: 681
Contribuições Sociais Diversas: 141
Contribuições Sociais Imputadas: 38
Rendimento Misto Bruto: 201
Rendimento Operacional Bruto: 755
Imposto sobre a Produção e Importação: 335
Para que, em unidades monetárias, o Produto Interno Bruto da Economia
seja de 2.147, os "subsídios à produção e importação" e a "remuneração
dos empregados" deverão ser (em unidades monetárias)
respectivamente:
a) 38 e 822.
b) 4 e 860.
c) 8 e 681.
d) zero e 681.
e) 22 e 898.
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90) (ESAF/ANA/ANALISTA/2009) Considerando os conceitos básicos
e as identidades fundamentais utilizados na análise macroeconômica,
é incorreto afirmar que:
a) numa economia que possui um saldo em transações correntes não
nulo, a poupança interna pode ser maior ou menor do que os
investimentos totais da economia.
b) se a renda recebida do exterior é maior do que a renda enviada ao
exterior, então o Produto Interno Bruto é menor do que o Produto
Nacional Bruto.
c) a dívida pública pode ser maior do que o PIB do país.
d) um aumento no valor nominal do PIB não necessariamente implica em
um aumento na renda real da economia.
e) o total de gastos de um governo não pode ser maior do que o total de
sua arrecadação tributária.
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6 - GABARITO
1 – C 31 – B 61 – C
2 – C 32 – D 62 – C
3 – E 33 – C 63 – E
4 – C 34 – D 64 – C
5 – D 35 – E 65 – E
6 – C 36 – E 66 – E
7 – E 37 – C 67 – C
8 – E 38 – D 68 – C
9 – E 39 – D 69 – A
10 –E 40 – D 70 – B
11 – E 41 – C 71 – C
12 – E 42 – E 72 – D
13 – D 43 – B 73 – C
14 – E 44 – A 74 – E
15 – B 45 – E 75 – B
16 – E 46 – D 76 – B
17 – C 47 – E 77 – C
18 – E 48 – B 78 – B
19 – E 49 – A 79 – A
20 – E 50 – A 80 – C
21 – E 51 – C 81 – A
22 – C 52 – E 82 – D
23 – E 53 – C 83 – A
24 – C 54 – E 84 – C
25 – C 55 – C 85 – E
26 – E 56 – E 86 – B
27 – C 57 – E 87 – E
28 – A 58 – E 88 – C
29 – B 59 – C 89 – B
30 – C 60 – E 90 – E
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Caro aluno,
Com isso chegamos ao final da nossa aula demonstrativa.
Além de apresentar os conceitos iniciais da matéria, esta aula serve,
também, para dar uma ideia de como será o nosso curso.
Até a próxima aula.
Para mim será um prazer acompanhá-lo ao longo do curso.
Um grande abraço e bons estudos!
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais
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