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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS 2010 ECONOMIA DO MAR AUTOMÓVEL E TRANSPORTES AERONÁUTICA E ESPACIAL ENERGIA

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RELATÓRIO DEACTIVIDADES E CONTAS

2010

ECONOMIA DO MAR AUTOMÓVEL E TRANSPORTES

AERONÁUTICA E ESPACIALENERGIA

Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial | Relatório de Actividade e Contas 2010

MENSAGEM DA DIRECÇÃOO ano de 2010 caracterizou-se por um agravamento da situação económico-financeira mundial com repercussões na economia portuguesa. O INEGI é uma Instituição de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) com uma forte relação e dependência do tecido empresarial nacional. Apesar desta conjuntura, o INEGI atingiu em 2010 o seu maior volume de negócios de sempre e registou uma subida nos volumes de facturação e apoios a projectos de IDI, relativamente a 2009.

Para fazer face aos desafios crescentes e dar uma melhor resposta ao tecido empresarial foram levadas a cabo impor-tantes reformas estruturais. O modelo de gestão do Instituto foi revisto, passando a funcionar uma Comissão Execu-tiva composta por 4 elementos com pelouros atribuídos.

Por outro lado, fruto de uma profunda reflexão interna, implementou-se um novo modelo de gestão, em que a ac-tividade do INEGI passou a ser organizada em três Pilares: Investigação, Inovação e Transferência de Tecnologia, e Consultoria e Serviços.

O INEGI deve continuar a consolidar o seu posicionamento, como Instituto de Interface entre o mundo académico e o meio económico, reforçando a sua importância quer para a Universidade quer para o tecido empresarial.

Para vencer os grandes desafios que enfrentamos teremos que conseguir uma maior produtividade, através do esforço dos seus quadros superiores numa racionalização e optimização dos seus recursos humanos, na extinção de áreas de intervenção ineficientes e na clara aposta em novos domínios tecnológicos e científicos emergentes.

Em 2010 o Mar foi eleito tema de um Projecto Especial que pretende aplicar as competências interdisciplinares do Instituto a áreas que directa ou indirectamente estejam relacionadas com o conhecimento e economia do Mar. A energia “offshore”, o desenvolvimento de equipamentos náuticos e os veículos não tripulados são exemplos de temas que passarão a estar nas preocupações do Instituto dentro deste Projecto.

O INEGI prossegue a sua actividade com a meta de atingir maiores níveis de profissionalismo e eficiência na relação com os seus clientes e com a Universidade do Porto.

O INEGI enfrenta actualmente grandes desafios. É necessário que todos os quadros e colaboradores do INEGI os interiorizem para que a organização funcione de modo eficiente e produtivo. É também necessário, em cada área de negócio, encontrar zonas de valor acrescentado elevado na cadeia de valor e ter a coragem de abandonar áreas de menor rentabilidade ou de tecnologia obsoleta.

A Direcção do INEGI está confiante no futuro, apesar de consciente das ameaças com que todos os dias nos confrontamos.

Este é o momento de reformar, de repensar o futuro e de tomar decisões estratégicas. É tempo de apostar em novas áreas e novos desafios. Continuamos a contar com os nossos colaboradores, clientes e associados para levar o INEGI a patamares de excelência internacionais.

Augusto Barata da Rocha

Presidente da Direcção

01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI

NATUREZA E OBJECTIVO

MISSÃO

VISÃO

EIXOS DE INTERVENÇÃO

MODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS SOCIAIS

ASSOCIADOS

APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS

PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES, REDES DE COOPERAÇÃO, PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS

ESTRUTURA ORGANIZATIVA

RECURSOS HUMANOS

COMPETÊNCIAS, SECTORES, OFERTA DE IDI E SERVIÇOS

MEIOS DE SUPORTE À ACTIVIDADE

ÍND

ICE

02. ACTIVIDADES ESTRUTURANTES

MODELO DE GESTÃO E ESTRUTURA ORGANIZATIVA

PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA

APOSTA ESTRATÉGICA NO MAR

INVESTIMENTO NA INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA

6 20

03. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA

ENERGIA

METALOMECÂNICA E BENS DE EQUIPAMENTO

AUTOMÓVEL E TRANSPORTES

AERONAÚTICA E ESPACIAL

ECONOMIA DO MAR

SAÚDE

CONSULTORIA E SERVIÇOS

LISTA DE PROJECTOS EM CURSO EM 2010 COM CO-FINANCIAMENTO PÚBLICO

04. OUTRA ACTIVIDADE

FEIRAS E EXPOSIÇÕES

PUBLICAÇÕES

DOUTORAMENTOS E MESTRADOS

05. CONTAS

MAIORES CLIENTES DE 2010

APRECIAÇÃO GLOBAL DAS CONTAS

ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

ANÁLISE DO BALANÇO

APLICAÇÃO DE RESULTADOS

24 52 56

6

01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI

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NATUREZA E OBJECTIVO

O INEGI é um Instituto de novas tecnologias vocacio-nado para a realização de actividade de inovação de base tecnológica e transferência de tecnologia. Nasceu em 1986 no seio do Departamento de Engenharia Me-cânica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Mantém ainda hoje essa ligação insubs-tituível à FEUP, em particular com os Departamentos de Engenharia Mecânica e de Engenharia Industrial e Gestão, que constitui uma das principais fontes de co-nhecimento e competências científicas e tecnológicas. Ao longo dos seus 24 anos de existência desenvolveu e consolidou uma posição de parceiro da indústria em projectos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), sendo que presentemente mais de 60% da sua actividade resulta de projectos de IDI e Consultoria contratados por empresas. Com a figura jurídica de As-sociação Privada Sem Fins Lucrativos e com o estatuto de Utilidade Pública assume-se como um agente com responsabilidade no desenvolvimento do tecido eco-nómico e social nacional, contribuindo para o desen-volvimento e consolidação de um modelo competitivo baseado no conhecimento, densidade tecnológica dos produtos e processos e na inovação de base tecnológica.

MISSÃO

O INEGI participa activamente no desenvolvimento da indústria nacional contribuindo com conhecimento e competências distintas na área da Engenharia Mecâni-ca e Gestão Industrial, assumindo a missão de: “Con-tribuir para o aumento da competitividade da indústria nacional através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e formação nas áreas de concepção e projecto, materiais, produção, energia, manutenção, gestão industrial e ambiente”.

VISÃOSer uma Instituição de referência, a nível nacional, e um elemento relevante do Sistema Científico e Tecno-lógico Europeu, com mérito e excelência na Inovação de base Tecnológica e Transferência de Conhecimento e Tecnologia.

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EIXOS DE INTERVENÇÃO

■ Realização de acções de formação especializada de-senhadas à medida das necessidades das empresas;

■ Participação em redes de cooperação no âmbito do Sistema Nacional e Europeu de Inovação que visem a promoção do desenvolvimento científico e tecnológi-co e a promoção da inovação;

■ Participação em Pólos de Competitividade e Clus-ters, no âmbito das Estratégias de Eficiência Colecti-vas que visam inovação, qualificação e modernização de vários sectores, estimulando a cooperação e o fun-cionamento em rede entre as empresas e entre estas e os centros de conhecimento e formação;

■ Colaboração com organismos públicos, nacionais e regionais, de promoção da investigação, do desenvol-vimento tecnológico e da inovação;

■ Participação em Comissões Técnicas de Normaliza-ção em domínios adstritos à actividade da Instituição;

■ Apoio à criação de empresas para exploração e de-senvolvimento comercial de tecnologias desenvolvi-das ou em desenvolvimento no Instituto.

Consubstancia a sua missão através do desenvolvimen-to de actividade nas seguintes vertentes: ■ Projectos de investigação que visam a criação de co-

nhecimento e desenvolvimento tecnológico a mon-tante da aplicação industrial, tipicamente financia-dos por programas de apoio à investigação científica e tecnológica como os promovidos pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e Comissão Europeia;

■ Projectos de IDI em parceria com empresas utilizan-do os programas de incentivo ao desenvolvimento da economia, nomeadamente o QREN, Programas Quadro da UE e os programas regionais;

■ Projectos de IDI financiados pelas empresas, numa lógica de parceria, através da qual o Instituto se cons-titui como parceiro das empresas nas actividades de IDI, promovendo a transferência de conhecimento e tecnologia para o tecido económico e contribuindo para o desenvolvimento de novos produtos, proces-sos e modelos de negócio;

■ Consultoria científica e tecnológica nas áreas de en-genharia e desenvolvimento de produtos, processos tecnológicos, energia, ambiente e gestão industrial;

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MODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS SOCIAIS

O INEGI é governado por uma Direcção constituída por cinco elementos, dos quais, três são representantes dos Associados Privados e dois representam a Universidade do Porto, garantindo assim, um modelo de governo consis-tente com o seu posicionamento de Instituição vocacionada para a valorização económica e social do conhecimento e da tecnologia. A Direcção reporta a uma Assembleia Geral constituída pelos Associados públicos e privados. Os actuais Órgãos Sociais do INEGI foram eleitos em 2010 para o biénio 2010-2011. A sua composição é a seguinte:

DIRECÇÃO1. Professor Doutor Augusto Duarte Campos Barata da Rocha | UP [Presidente]2. Professor Doutor Alcibíades Paulo Soares Guedes | UP [Vogal]3. Eng. Rui Manuel Macedo Ferreira Marques | AIMMAP [Vogal]4. Dr. Rui Manuel Gonçalves Correia | SONAE INDÚSTRIA [Vogal]5. Eng. Jorge Vasco Cerqueira Pinto | CAETANOBUS [Vogal]

ASSEMBLEIA GERAL1. Professor Doutor José Marques dos Santos | UP [Presidente]2. Professor Doutor Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo | FEUP [1º Secretário]3. Eng. António Lobo Gonçalves | ENERNOVA [2º Secretário]

CONSELHO FISCAL1. Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva | BPI [Presidente]2. Professor Doutor António Torres Marques | UP [Relator]3. Eng.º Mário Emanuel Hermann Pais de Sousa | APGEI [Vogal]

1

1

2

2

3

3 4 5

1 2 3

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ASSOCIADOSO Instituto conta com 62 Associados nos quais estão representadas todas as partes interessadas, Universidade, Associações Empresariais de sectores afins com a actividade do INEGI, entidades públicas e empresas privadas.

ASSOCIADOS FUNDADORES QUOTA1 UNIVERSIDADE DO PORTO 33,00%2 ADEMEC – Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Engenharia Mecânica 16,23%3 APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial 2,50%4 AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal 2,37%

ASSOCIADOS EFECTIVOS QUOTA5 SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA 7,44%6 FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO 6,76%7 ENERNOVA – Novas Energias, SA 4,23%8 BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, SA 3,38%9 APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA 1,69%

10 BANCO BPI, SA 1,69%11 CORTICEIRA AMORIM, SGPS, SA 1,69%12 PORTCAST – Fundição Nodular, SA 1,69%13 AMTROL-ALFA – Metalomecânica, SA 1,35%14 SOCITREL – Sociedade Industrial de Trefilaria, SA 1,35%15 EDF EN Portugal, Lda 1,01%16 CMP - Câmara Municipal do Porto 0,80%17 BOSCH TERMOTECNOLOGIA, SA 0,68%18 CIFIAL – Centro Industrial de Ferragens, SA 0,68%19 FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda 0,68%20 SALVADOR CAETANO – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, SA 0,68%21 ZOLLERN & COMANDITA 0,68%22 CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e do Vestuário 0,44%23 Laboratório Nacional de Energia e Geologia 0,41%24 ADIRA, SA 0,34%25 ALSTOM PORTUGAL, SA 0,34%26 ANTÓNIO MEIRELES, SA 0,34%27 CAETANO BUS – Fabricação de Carroçarias, SA 0,34%28 CIN – Corporação Industrial do Norte, SA 0,34%29 FERPINTA – Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA 0,34%30 FICOSA Internacional, Lda 0,34%31 FLUPOL – Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda 0,34%32 FREZITE – Ferramentas de Corte, SA 0,34%33 F. RAMADA - Aços e Indústrias, SA 0,34%34 LÚCIO DA SILVA AZEVEDO & FILHOS, SA 0,34%35 METRO DO PORTO, SA 0,34%36 SILAMPOS – Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA 0,34%37 STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA 0,34%38 SUNVIAUTO – Indústria de Componentes de Automóveis, SA 0,34%

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43 CLEVER REINFORCEMENT IBÉRICA 0,17%44 EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA 0,17%45 EMÍLIO DE AZEVEDO CAMPOS, SA 0,17%46 FELINO – Fundição e Construções Mecânicas, SA 0,17%47 FUCHS Lubrificantes, Unipessoal, Lda 0,17%48 GENERG – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA 0,17%49 M. J. AMARAL – Equipamentos Industriais, Lda 0,17%50 PLASTICUM – Tecnologia de Plásticos, Lda 0,17%51 FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda 0,15%52 A. BRITO – Indústria de Engrenagens, Lda 0,14%53 FASE – Estudos e Projectos, SA 0,14%54 OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA 0,14%55 PLASTIDOM – Plásticos Industriais e Domésticos, SA 0,10%56 VIDROPOL – Estratificados de Fibra de Vidro, SA 0,10%57 A. SILVA MATOS – Metalomecânica, SA 0,07%58 ENERVENTO – Energias Renováveis, SA 0,07%59 TEGOPI – Indústria Metalomecânica, SA 0,07%60 TOMORROW OPTIONS – Microelectronics, SA 0,07%61 ALCO – Indústria de Óleos Alimentares, SA 0,03%62 ARTAME - Indústria Metalúrgica, SA 0,03%

SÓCIOS HONORÁRIOSProfessor Doutor Albertino SantanaProfessor Doutor Luís Valente de OliveiraDr. Jorge SampaioProfessor Doutor Rui Guimarães

39 FERREIRA MARQUES & IRMÃO, Lda 0,34%40 PALVIDRO – Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda 0,30%41 QUINTAS & QUINTAS - Condutores Eléctricos, SA 0,24%42 AEP – Associação Empresarial de Portugal 0,17%

APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESASEmbora não possua uma actividade estruturada e direccionada para a criação de empresas, o INEGI tem, sempre que tal se revele importante, apoiado a criação e desenvolvimento de novas empresas. Apresentamos alguns exem-plos de colaborações bem sucedidas na criação e desenvolvimento de empresas que se estabeleceram parafomentar negócios a partir de tecnologias dominadas ou desenvolvidas no Instituto.

PARTICIPAÇÃO EM EMPRESAS

MERCATURA – Tecnologia de Informação, Lda | Negócio: Informática e Sistemas de Informação

OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA | Negócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação

HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, Lda | Negócio: Soluções estruturais de para aplicações aeroespaciais

PETsys – Medical PET Imaging Systems, SA | Negócio: Sistemas de diagnóstico por emissão de positrões

PREWIND, Lda | Negócio: Serviços de previsão de produção de electricidade baseada em fontes renováveis de energia

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PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES, REDES DE COOPERAÇÃO, PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERSO Instituto mantém uma intensa actividade de cooperação com outras entidades do Sistema Nacional e Europeu de Inovação com vista a potenciar o seu impacto. Apresenta-se de seguida a lista das principais entidades com as quais o INEGI colabora no âmbito do exercício da sua missão.

INSTITUIÇÕES NACIONAIS AdEPorto – Agência de Energia do PortoAPGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia IndustrialCATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria MetalomecânicaCITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de PortugalDANOTEC – Associação das Empresas de Defesa, Armamento e Novas TecnologiasIDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do MarNET – Novas Empresas e Tecnologias, SAPeMA – Associação de PMEs para a Área AeroespacialAPREN – Associação Portuguesa de Energias RenováveisRELACRE – Associação de Laboratórios Acreditados de PortugalPRIA - Portuguese Railway Industry Association

REDES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAIS HARMONAC – Rede Temática de Auditorias Energéticas FRAUNHOFER PRODUCTION ALLIANCE, VPMIT PORTUGALMNAA – Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area RICAI – Rede Ibérica de Centros de Apoio à InovaçãoCOST - European Cooperation in Science and TechnologyEuropean Concept – Rede europeia de colaboração com vista à criação de uma plataforma tecnológica na área do desenvolvimento de produto.IBM CAS PORTUGAL - O Centro de Estudos Avançados (CAS) em Engenharia e Gestão de Empresas (EEM) da IBM em Portugal tem como objectivo ser um centro de pesquisa aplicada de excelência em Ciência, Gestão e Engenharia de Serviços (SSME).

PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS COMO ASSOCIADOPRODUTECH – Associação para as Tecnologias de Produção Sustentáveis Pool-net – Pólo de Competitividade Engineering & ToolingOCEANO XXI - Cluster do Conhecimento e da Economia do MarPólo de Competitividade para Área da SaúdeAIFF – Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira FlorestalTICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica

PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE ATRAVÉS DE REDES DE COOPERAÇÃOPólo de Competitividade e Tecnologia da EnergiaPólo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias da Mobilidade

INSTITUIÇÕES INTERNACIONAISEARTO – European Association of Research and Technology Organizations EWEA – The European Wind Energy AssociationVTI – Virtual Tribology Institute

REDES DE COOPERAÇÃO NACIONAISFORUM MANUFUTURE PORTUGALRCM – Rede de Competência em MobilidadeREDIA – Rede de Excelência para a Indústria AutomóvelPAM – Portuguese Alliance for Manufacturing

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ESTRUTURA ORGANIZATIVA

Em 2010 foi implementada uma nova estrutura organizativa centrada na criação de três pilares de especialização da sua actividade, Investigação, Inovação e Transferência de Tecnologia e Consultoria e Serviços, e na alteração do modelo de gestão executiva, com a criação de uma Comissão Executiva constituída por quatro elementos. Foi ainda instituída uma Comissão Científica para dar suporte à gestão da actividade de investigação.

A estrutura organizativa mantém um forte pendor matricial. Tem na sua base um conjunto de unidades especia-lizadas por tipo de área científica e tecnológica, suportando a actividade de investigação. Transversalmente a estas funciona a actividade de IDI e Consultoria direccionada ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta estrutura organizacional revela-se particularmente ajustada a projectos de desenvolvimento e Inovação cuja comple-xidade tecnológica requer a integração de conhecimentos e competências multidisciplinares.

As unidades científicas e tecnológicas estão agrupadas em duas unidades de Financiamento Plurianual no âmbito da Fundação para a Ciência e Tecnologia, a Unidade de Novas Tecnologias e Processos Avançados de Produção e a Unidade de Mecânica Experimental e Novos Materiais, constituindo a base do Pilar de Investigação da Instituição.

O INEGI é uma Unidade de Investigação do LAETA – Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica, que agrega também o Instituto de Engenharia Mecânica - Pólo IST, o Instituto de Engenharia Mecânica - Pólo FEUP, o Centro de Ciência e Tecnologia em Aeronáutica e Espaciais do IST e o Laboratório de Aeronáutica Industrial da Universidade de Coimbra.

O Instituto mantém também relações privilegiadas com outras Unidades de Investigação nomeadamente o CEsA – Centro de Estudos de Energia Eólica e Escoamentos Atmosféricos e o CEFT – Centro de Estudos de Fenómenos de Transporte, ambos, formalmente sedeados na FEUP.

1

Outros

NOTEPAP

CETECOP

LAETA

EXPMAT

LAB. Ens. Mecânicos

Energia Eólica

Energia e Ambiente

Ensaios FF

Gestão e Engenharia Industrial

Formação

Comissão Executiva do INEGI ABR + APG

JCS + RS

SUPORTE

Serviços Informáticos e Sistemas

Serviços Administrativos e Financeiros

Gestão de Instalações

Direcção

Conselho Fiscal

Qualidade

Assembleia Geral

Comunicação Projectos Especiais

UMEC

DPS - Desenvolvimento de Produto e Sistemas

CETECOFF

INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

UAI

LAB. Ens.

Comissão Científica

APG

ABR

APG

Recursos Humanos

APG

ABR

ABR/JCS

JCS

JCS

RS

(AA)

(SC)

(EB)

Projectos MAR (TM)

(NC) (JCM)

(JPP)

(RN)

(HN)

(JR)

(RS)

(AR)

(JL) (MV)

(SG)

Proj. SAIECT JCS

(FF)

(NP)

Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho

JCS (JR)

(RP)

MATCOMP (AF) CETECOFF (RN)

INVESTIGAÇÃO JCS

Poliméricos

LOME (MV)

CETRIB (JS)

LAB. ENS. Metrológ. & Normalização UMAPO

LAB. Ens. Materialográf.

LAB. Prototipag/ Rápida

CONSULTORIA E SERVIÇOS RS

Organograma do INEGI

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CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGICONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano

Contratados 93 81 95 52 24 9Bolseiros de Investigação

60QUADRO TOTAL 153

Colaboradores Universitários74

Outros (estágios, avenças e acolhimentos)

34 TOTAL 261

Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano

11 76 40 23 10

Grupos  de  FunçãoAdministrativos 9

Técnicos de Laboratório/Oficinas22

Quadros Superiores 128Outros 27

Estagiários 1TOTAL

187

2006 2007 2008 2009 2010Contratados 68 75 87 92 93Bolseiros 34 50 61 63 60Colaboradores  Universitários 56 57 59 70 74

39%

61%

ContratadosBolseiros de Investigação

13%

28%

23%

36%

CONJUNTO DOS COLABORADORES

ContratadosBolseiros de InvestigaçãoColaboradores UniversitáriosOutros

81%

14%

6%

DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI)

AdministrativosTécnicos de Laboratório/OficinasQuadros Superiores

3%

9%

20%

36%

31%

QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS)

DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

6%

14%

25%48%

7%

QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS)

DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

0

25

50

75

100

Contratados Bolseiros Colaboradores Universitários

74

60

93

7063

92

5961

87

5750

75

56

34

68

20062007200820092010

CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGICONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano

Contratados 93 81 95 52 24 9Bolseiros de Investigação

60QUADRO TOTAL 153

Colaboradores Universitários74

Outros (estágios, avenças e acolhimentos)

34 TOTAL 261

Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano

11 76 40 23 10

Grupos  de  FunçãoAdministrativos 9

Técnicos de Laboratório/Oficinas22

Quadros Superiores 128Outros 27

Estagiários 1TOTAL

187

2006 2007 2008 2009 2010Contratados 68 75 87 92 93Bolseiros 34 50 61 63 60Colaboradores  Universitários 56 57 59 70 74

39%

61%

ContratadosBolseiros de Investigação

13%

28%

23%

36%

CONJUNTO DOS COLABORADORES

ContratadosBolseiros de InvestigaçãoColaboradores UniversitáriosOutros

81%

14%

6%

DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI)

AdministrativosTécnicos de Laboratório/OficinasQuadros Superiores

3%

9%

20%

36%

31%

QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS)

DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

6%

14%

25%48%

7%

QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS)

DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

0

25

50

75

100

Contratados Bolseiros Colaboradores Universitários

74

60

93

7063

92

5961

87

5750

75

56

34

68

20062007200820092010

RECURSOS HUMANOS

O conjunto de colaboradores do INEGI é constituído por 261 pessoas, das quais, cerca de 28% são Quadros Universitários que colaboram na actividade do INEGI a tempo parcial, ao abrigo de protocolos estabelecidos entre o INEGI e a respectiva Universidade. Uma parte dos colaboradores universitários desenvolve a sua ac-tividade de investigação no INEGI, nomeadamente no âmbito do LAETA. Do quadro próprio de 153 colabora-dores, cerca de 61% possuem um contrato de trabalho e os restantes 39% desenvolvem a sua actividade em pro-jectos de I&D ao abrigo de contratos de Bolsas de In-vestigação atribuídas pelo INEGI, pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ou no âmbito de projectos de I&D co-financiados pelo QREN.

CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGIContratados 93Bolseiros de Investigação 60TOTAL QUADRO 153Colaboradores Universitários 74Outros (estágios, avenças e acolhimentos) 34TOTAL 261

O INEGI possui um quadro composto por três cate-gorias principais de colaboradores que dão resposta às necessidades do Instituto nas suas áreas fundamentais de actividade. O quadro de contratados garante uma dinâmica de resposta adequada às necessidades das empresas e os Bolseiros de Investigação suportam a actividade nos projectos de investigação sob orien-tação dos quadros contratados ou dos colaboradores universitários. Os colaboradores universitários são, na sua maioria, investigadores do Departamento de En-genharia Mecânica da FEUP. Contudo, o INEGI conta também com a participação regular de colaboradores universitários de outros departamentos da FEUP, ou-

tras faculdades da Universidade do Porto e de outras Universidades e Institutos Politécnicos. O Instituto acolhe ainda alunos finalistas de cursos universitários ou cursos tecnológicos, para a realização de estágios curriculares ou profissionais, e alunos que estão a fre-quentar o ensino superior, quer do primeiro quer do segundo ciclo, que pretendem iniciar-se na actividade científica e tecnológica.

CONJUNTO DOS COLABORADORES

QUADRO PRÓPRIO(excluíndo os colaboradores universitários)

15

Considerando apenas o quadro próprio do INEGI, ve-rificamos que o corpo de doutorados representa 7% do seu total, cerca de 48% dos Colaboradores possuem for-mação pós-graduada, Especializações ou Mestrados, cerca de 25% possuem o grau de licenciatura ou bacha-relato e os restantes 20%, têm habilitações académicas ao nível da especialização profissional, ensino secundá-rio ou inferior. Tendo em consideração a participação dos colaboradores universitários na actividade do INE-GI, o corpo de doutorados aumenta substancialmente passando de 7 para 31%.

O quadro próprio de colaboradores do INEGI é com-posto na sua maioria por quadros superiores, 80%, 14% são técnicos de laboratório e os restantes 6% são técni-cos administrativos.

A média das idades dos colaboradores do quadro da Instituição encontra-se nos 32 anos. Grande parte dos colaboradores tem menos de 35 anos, faixa etária onde se regista uma elevada rotação, fruto de um número significativo de jovens licenciados que, iniciando a sua vida profissional no INEGI, decidem, passados alguns anos, enveredar por uma carreira profissional nas em-presas. O INEGI funciona também como plataforma de formação e lançamento de técnicos superiores para a indústria, sendo esta mais uma forma de consubstan-ciar a sua missão.

No final de 2010 o quadro próprio regista variações me-nores em relação a Dezembro de 2009, com mais um contratado e menos três Bolseiros

QUALIFICAÇÕES DO QUADRO PRÓPRIO(excluindo os colaboradores universitários)

CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGICONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano

Contratados 93 81 95 52 24 9Bolseiros de Investigação

60QUADRO TOTAL 153

Colaboradores Universitários74

Outros (estágios, avenças e acolhimentos)

34 TOTAL 261

Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano

11 76 40 23 10

Grupos  de  FunçãoAdministrativos 9

Técnicos de Laboratório/Oficinas22

Quadros Superiores 128Outros 27

Estagiários 1TOTAL

187

2006 2007 2008 2009 2010Contratados 68 75 87 92 93Bolseiros 34 50 61 63 60Colaboradores  Universitários 56 57 59 70 74

39%

61%

ContratadosBolseiros de Investigação

13%

28%

23%

36%

CONJUNTO DOS COLABORADORES

ContratadosBolseiros de InvestigaçãoColaboradores UniversitáriosOutros

81%

14%

6%

DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI)

AdministrativosTécnicos de Laboratório/OficinasQuadros Superiores

3%

9%

20%

36%

31%

QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS)

DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

6%

14%

25%48%

7%

QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS)

DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

0

25

50

75

100

Contratados Bolseiros Colaboradores Universitários

74

60

93

7063

92

5961

87

5750

75

56

34

68

20062007200820092010

16

CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGICONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano

Contratados 93 81 95 52 24 9Bolseiros de Investigação

60QUADRO TOTAL 153

Colaboradores Universitários74

Outros (estágios, avenças e acolhimentos)

34 TOTAL 261

Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano

11 76 40 23 10

Grupos  de  FunçãoAdministrativos 9

Técnicos de Laboratório/Oficinas22

Quadros Superiores 128Outros 27

Estagiários 1TOTAL

187

2006 2007 2008 2009 2010Contratados 68 75 87 92 93Bolseiros 34 50 61 63 60Colaboradores  Universitários 56 57 59 70 74

39%

61%

ContratadosBolseiros de Investigação

13%

28%

23%

36%

CONJUNTO DOS COLABORADORES

ContratadosBolseiros de InvestigaçãoColaboradores UniversitáriosOutros

81%

14%

6%

DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI)

AdministrativosTécnicos de Laboratório/OficinasQuadros Superiores

3%

9%

20%

36%

31%

QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS)

DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

6%

14%

25%48%

7%

QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS)

DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

0

25

50

75

100

Contratados Bolseiros Colaboradores Universitários

74

60

93

7063

92

5961

87

5750

75

56

34

68

20062007200820092010

QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO(inclui os colaboradores universitários)

DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI)

CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGICONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano

Contratados 93 81 95 52 24 9Bolseiros de Investigação

60QUADRO TOTAL 153

Colaboradores Universitários74

Outros (estágios, avenças e acolhimentos)

34 TOTAL 261

Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano

11 76 40 23 10

Grupos  de  FunçãoAdministrativos 9

Técnicos de Laboratório/Oficinas22

Quadros Superiores 128Outros 27

Estagiários 1TOTAL

187

2006 2007 2008 2009 2010Contratados 68 75 87 92 93Bolseiros 34 50 61 63 60Colaboradores  Universitários 56 57 59 70 74

39%

61%

ContratadosBolseiros de Investigação

13%

28%

23%

36%

CONJUNTO DOS COLABORADORES

ContratadosBolseiros de InvestigaçãoColaboradores UniversitáriosOutros

81%

14%

6%

DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI)

AdministrativosTécnicos de Laboratório/OficinasQuadros Superiores

3%

9%

20%

36%

31%

QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS)

DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

6%

14%

25%48%

7%

QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS)

DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

0

25

50

75

100

Contratados Bolseiros Colaboradores Universitários

74

60

93

7063

92

5961

87

5750

75

56

34

68

20062007200820092010

CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGICONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano

Contratados 93 81 95 52 24 9Bolseiros de Investigação

60QUADRO TOTAL 153

Colaboradores Universitários74

Outros (estágios, avenças e acolhimentos)

34 TOTAL 261

Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano

11 76 40 23 10

Grupos  de  FunçãoAdministrativos 9

Técnicos de Laboratório/Oficinas22

Quadros Superiores 128Outros 27

Estagiários 1TOTAL

187

2006 2007 2008 2009 2010Contratados 68 75 87 92 93Bolseiros 34 50 61 63 60Colaboradores  Universitários 56 57 59 70 74

39%

61%

ContratadosBolseiros de Investigação

13%

28%

23%

36%

CONJUNTO DOS COLABORADORES

ContratadosBolseiros de InvestigaçãoColaboradores UniversitáriosOutros

81%

14%

6%

DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI)

AdministrativosTécnicos de Laboratório/OficinasQuadros Superiores

3%

9%

20%

36%

31%

QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS)

DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

6%

14%

25%48%

7%

QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS)

DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano

0

25

50

75

100

Contratados Bolseiros Colaboradores Universitários

74

60

93

7063

92

5961

87

5750

75

56

34

68

20062007200820092010

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE COLABORADORES

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COMPETÊNCIAS, SECTORES, OFERTA DE IDI E SERVIÇOS

A capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvi-mento de soluções para as empresas, está suportada num conjunto alargado de competências ligadas à área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial e à ino-vação de produtos e processos. Sempre que necessário, incorpora competências externas, numa lógica de com-plementaridade, por via da participação de quadros de outros departamentos da FEUP, de outras Faculdades da UP ou de outras Instituições de investigação e en-sino superior. Frequentemente realiza parcerias com outras Instituições de I&D complementares em termos de competências. Na sua relação com as empresas, nor-malmente são criadas equipas de projecto com partici-pação de quadros das empresas de modo a maximizar a partilha de conhecimento.

COMPETÊNCIAS.Análise de Vibrações e Ruído

.Análise Experimental de Tensões e Ensaios não Destrutivos

.Combustão

.Desenho Técnico

.Energia e Térmica Industrial

.Energias Renováveis

.Gestão de Energia

.Gestão e Engenharia Industrial

.Integridade e Simulação Estrutural

.Materiais e Estruturas Compósitas

.Medição e Tratamento de Efluentes Industriais

.Metodologias e Ferramentas de Desenvolvimento de Produto

.Novas Tecnologias de Fundição

.Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas

.Reacção dos Materiais ao Fumo e Fogo

.Simulação Processos de Fabrico

.Tribologia e Manutenção Industrial

Para além das capacidades científicas e tecnológicas, o Ins-tituto possui outras capacidades igualmente importantes para ser bem sucedido na sua missão, nomeadamente no domínio das auditorias tecnológicas e gestão da inovação, quer ao nível das empresas, quer ao nível de agregados de maior dimensão, como o sectorial ou regional.

O INEGI é ainda Organismo de Normalização Sec-torial (ONS) para a área do Desenho Técnico (CT1) e Elementos de Ligação (CT9). Como ONS, realiza acti-vidade em duas vertentes principais: elaboração de ver-sões portuguesas de normas europeias e internacionais e colaboração na criação de novas normas.

O Instituto tem uma intervenção transversal abrangen-do um grande leque de sectores industriais. Há, contu-do, alguns sectores em relação aos quais o INEGI tem tido uma acção mais expressiva e que são considerados estratégicos para o desenvolvimento do tecido eco-nómico. Estão neste grupo os sectores da ENERGIA, METALOMECÂNICA, BENS DE EQUIPAMENTO, AUTOMÓVEL E TRANSPORTES, AERONÁUTICA E ESPACIAL, ECONOMIA DO MAR, AMBIENTE, SECTOR PÚBLICO, SERVIÇOS e SAÚDE.

18

INVESTIGAÇÃO INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA CONSULTORIA E SERVIÇOS

•Projectos de Investigação (europeus e nacionais)

•Investigação Contratualizada para Clientes

•Desenvolvimento de Produtos e Sistemas

•Estruturas em Compósitos•Processos de Fabrico de Materiais Compósitos

•Novos Materiais•Desenvolvimento de Equipamentos•Processos de Fabrico de Metais e Cerâmicos

•Sistemas de Energia•Construção de Protótipos e Pré-Series

ENERGIAMETALOMECÂNICABENS DE EQUIPAMENTOAUTOMÓVEL E TRANSPORTESAERONÁUTICA E ESPACIALECONOMIA DO MARAMBIENTESECTOR PÚBLICOSERVIÇOSSAÚDEOUTROS

MERCADOS/SECTORES

CONSULTORIA• Energias Renováveis• Gestão e Engenharia Industrial• Formação à Medida• Auditorias Ambientais e Eficiência Energética• Auditorias Tecnológicas

SERVIÇOS• Prototipagem rápida• Caracterização dos Materiais e Estruturas • Análise de Vibrações e Ruído• Caracterização Ambiental• Análise de lubrificantes• Sala Limpa (10K – ISO7)• Comportamento dos Materiais ao Fumo e Fogo

OFERTA

Quadro de Oferta e Sectores de Actividade

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MEIOS DE SUPORTE À ACTIVIDADEO INEGI possui um conjunto muito completo de meios para suportar a sua actividade, nomeadamente laboratórios, destinados à realização de trabalho experimental, oficinas para desenvolvimento de componentes e pré-séries e um vasto conjunto de ferramentas informáticas para suportar o trabalho de engenharia como sejam CAD 3D (Com-puter Aided Design), CAE (Computer Aided Engineering), ferramentas de simulação estrutural, IDEAS, COSMOS e ABACUS, simulação de processos de fundição, conformação plástica, injecção de polímeros, CAM (Computer Aided Manufacturing) e ferramentas de suporte ao trabalho do Instituto na área da energia eólica, simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer) e sistemas de informação geográfica (ArcGIS).

LABORATÓRIOS— Automação Industrial— Metrologia— Ensaios Mecânicos de Metais, cerâmicos, Polímeros e Compósitos— Sala Limpa— Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas— Tribologia e Manutenção Industrial— Materialografia— Óptica e Mecânica Experimental— Combustão— Pilhas de Combustível— Polímeros— Energia Eólica — Caracterização Ambiental (acreditado pelo IPAC)— Reacção ao Fumo e Fogo (acreditado pelo IPAC)

FERRAMENTAS INFORMÁTICAS— CAD (Computer Aided Design) 3D: modelação em sólidos e uperfícies avançadas, SOLIDWORKS e CATIA— CAE (Computer Aided Engineering): simulação estrutural inear e não linear, IDEAS, COSMOS, ABAQUS— Simulação de processos de produção: fundição, injecção de Polímeros, conformação plástica e maquinagem.— Simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer)— SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS

MEIOS OFICINAIS PARA O DESENVOLVIMENTO E FABRICO DE PRÉ-SÉRIES— Processos Avançados de Fundição— Trabalho de Metais em Chapa— Maquinagem CNC por arranque de apara— Produção de Materiais Compósitos

02. ACTIVIDADES ESTRUTURANTES

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MODELO DE GESTÃO ESTRUTURA ORGANIZATIVA

As alterações estruturais no contexto em que a Institui-ção desenvolve a sua actividade e as dificuldades finan-ceiras e económicas que o País atravessa têm aumenta-do de forma significativa o grau de exigência ao nível da sustentabilidade económica do Instituto.

A adaptação a esta nova realidade obrigou a encontrar novas soluções ao nível do modelo de gestão e da es-trutura organizativa da Instituição. O novo modelo de gestão, e a correspondente estrutura organizativa, im-plementados durante o ano transacto, visam criar as condições estruturais, no plano interno, para o cresci-mento do volume de actividade, o aumento da eficiên-cia nas actividades de na utilização da estrutura labora-torial de suporte, o aumento do grau de especialização nos três pilares de actividade – Investigação, Inovação e Transferência de Tecnologia e Consultoria e Serviços e facilitar o investimento em áreas estratégicas para a sustentabilidade futura da Instituição.

O novo modelo de gestão inclui a criação e uma Co-missão Executiva constituída por quatro elementos que repartem entre si a responsabilidade directa pelas acti-vidades de suporte e pelos três pilares de actividade. Foi ainda criada a Comissão Científica para dar suporte às decisões estratégicas na área da investigação.

Paralelamente iniciou-se a afinação dos processos de gestão mais críticos para o sucesso da Instituição. Refira-se a título de exemplo, o alargamento da utili-zação de inquéritos á qualidade do serviço a todas as áreas de prestação de serviços e a afinação do sistema de avaliação de desempenho por forma a fazer reflectir na avaliação de desempenho dos Colaboradores os re-sultados da avaliação por parte dos Clientes. No plano interno foram introduzidas ferramentas para avaliação do desempenho das actividades de suporte.

Este processo de reestruturação no plano estrutural continuará em 2011 com o aprofundamento deste novo modelo e com a implementação de novos processos de gestão da actividade.

PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA

Os Pólos de Competitividade e Tecnologia (PCT) são hoje agentes incontornáveis na estrutura de gestão e promoção dos investimentos em IDI nos sectores considerados estratégicos para o desenvolvimento da economia nacional. O INEGI tem participado activamente na actividade dos PCT que se enquadram na sua esfera de acção, com particular destaque para o PRODUTECH, Pool_net, Cluster do Mar - OCEANO XXI, PCT da Energia e PCT da Mobilidade. O envolvimento activo nos PCT requer um investimento muito significativo em termos de meios humanos e materiais mas tem um impacto estruturante no sentido em que envolve todas as áreas tecnológicas da Instituição e proporciona a participação em redes de criação de valor, envolvendo as empresas, que são essenciais para a aproximação ao mercado e para a definição a oferta.

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INVESTIMENTO NA ACTUALIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA

Iniciou-se a execução do projecto de investimento co--financiado pelo Sistema de Apoio às Infra-estrutu-ras Científicas e Tecnológicas (SAIECT), gerido pela CCDRN, que contempla um investimento total na or-dem dos 4,4 milhões de euros, com um apoio não reem-bolsável na ordem dos 3 milhões de euros.

Trata-se de um projecto que proporcionará a renova-ção das capacidades sendo, por isso, um instrumento essencial para a sustentabilidade da Instituição. A sua execução prolongar-se-á pelos próximos dois anos.

O programa de investimentos abrange as principais áre-as tecnológicas do Instituto e visa reforçar a sua capaci-dade de intervenção em domínios chave para o desen-volvimento da indústria nacional em sectores de elevado valor acrescentado e de elevada exigência em termos de conteúdo tecnológico como é o caso dos sectores aero-náutico, espacial, bens de equipamento, saúde e energia.

Este programa de investimentos contempla ainda a im-plementação de ferramentas de suporte aos processos de gestão, quer no plano estratégico quer no plano ope-racional, com o objectivo de melhorar a eficiência da actividade e consequentemente melhorar a competiti-vidade da Instituição.

APOSTA ESTRATÉGICA NO MAR

O novo modelo organizacional inclui a criação de um estrutura para o lançamento de projectos estratégicos que funcionam na dependência directa da Comissão Executiva. O Mar constitui a primeira aposta estratégi-ca no contexto deste novo modelo.

O INEGI possui um conjunto de capacidades que po-dem ser diferenciadoras e de grande alcance no desen-volvimento do conhecimento e da economia do mar e tem já alguma tradição neste domínio, sobretudo através de parcerias com outras Instituições. Com o enquadramento do Mar como mercado estratégico pre-tende-se reforçar a capacidade da Instituição no apro-veitamento das oportunidades que este proporciona, criar massa crítica específica para a resposta a este mer-cado e posicionar o INEGI como Instituição líder no desenvolvimento de soluções para a economia do Mar.

24

03. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA

25

Apresenta-se de seguida uma visão sintética da actividade de IDI e consultoria desenvolvida pelo Instituto no período em apreço. Tentamos transmitir uma visão tão completa quanto possível sobre a actividade desenvolvi-da, através da apresentação dos projectos mais representativos das capacidades do Instituto. Contudo, a divul-gação dos projectos que estão em curso está limitada por compromissos de confidencialidade, particularmente no que respeita a projectos com empresas, que nos impede de divulgar alguns dos projectos que seriam bons exemplos das capacidades da Instituição.

03. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA

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GESTÃO DE ENERGIA

No final de 2010 foi comunicada a aprovação formal de dois projectos internacionais na área da Gestão de Energia, E4R e GE2C’S.

PROJECTO E4R

Consórcio: AIDICO – Associación de Investigation de las industrias de la Construccion (Valencia, Espanha), INEGI, ITG – Fundación Instituto Tecnológico de Galícia, Junta da Extremadura, EIGSI – Ecole D’ Ingénieurs en Génie des Systemes Industriels (La Rochele, França).

O projecto “E4R – Ferramentas de Avaliação da Efici-ência Energética de Edifícios. Reabilitação no Espaço SUDOE”, visa avaliar as dificuldades existentes na im-plementação de estratégias de poupança energética no domínio da reabilitação de edifícios, viu a sua candida-tura a financiamento aprovada no âmbito do Programa SUDOE – Interreg IV, que integra os territórios de Por-tugal, Espanha e sudoeste de França.

PROJECTO GE2C’S

Consórcio: INEGA - Instituto Enerxético de Galícia, INEGI, ITG - Fundación Instituto Tecnológico de Galícia, Confederación de Empresarios de Pontevedra, Fundación CEO para el Desarrolho Empresarial, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Associação Empresarial de Viana do Castelo.

O projecto “GE2C’S – Eficiência, Co-geração e Gestão Energética no Sector dos Serviços”, cuja candidatura mereceu a aprovação no âmbito do POCTEP – Pro-grama Operacional de Coordenação Tranfronteiriça Espanha-Portugal, tem como principal objectivo con-tribuir para a redução do consumo de energia e para a produção sustentável de energia no sector de serviços.

ENERGIA

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O INEGI manteve uma forte aposta na área da efici-ência energética, procurando reforçar a diferenciação da sua oferta através da incorporação de competências científicas e tecnológicas avançadas e de uma aborda-gem sistémica na procura das soluções mais eficientes.

Esta oferta pretende dar resposta às necessidades das empresas e outras entidades no campo da eficiência energética, desde o cumprimento da legislação vigente até ao desenvolvimento de novas soluções tecnológicas.

PROJECTO HARMONAC

Parceiros: Cardiff University, National and Kapodistrian University of Athens, Politecnico di Torino, MacWhirter, ARMINES, INEGI, Université de Liège, Univerza v Ljubljani, Austrian Energy Agency, Building Research Establishment.

Em Setembro de 2010 concluiu-se o Projecto HARMO-NAC – Harmonizing Air Conditioning Inspection and Audit Procedures in the Tertiary Building. Este projec-to, apoiado pelo programa Intelligent Energy Europe (IEE) juntou parceiros de 8 países europeus (Portugal, França, Itália Bélgica, Reino Unido, Eslovénia, Áustria e Grécia), sendo o INEGI a única instituição nacional. O objectivo do projecto foi o de abordar as questões práticas decorrentes da necessidade de inspecções re-gulares a sistemas de Ar Condicionado com capacidade de arrefecimento superior a 12 kW, como exigido pela Directiva Europeia de Desempenho Energético em Edifícios (EPBD).

27

ENERGIA EÓLICA

Desde de que iniciou actividade na área da Energia Eó-lica, o INEGI tem procurado, por um lado, dar uma res-posta às necessidades do meio empresarial e, por outro, antecipar a capacidade de resposta a solicitações futuras.

Com uma equipa dedicada exclusivamente a esta área desde 1991, o Instituto tem vindo a prestar desde então um conjunto alargado de serviços de apoio a promoto-res, fabricantes, entidades financiadoras e outras envol-vidas em projectos de aproveitamento da energia eólica para a produção de energia eléctrica.

Desde que iniciou as suas actividades na área, e fruto da confiança depositada pelos seus clientes, o INEGI tem vindo a construir a mais extensa rede de medições das características meteorológicas em território nacional, através das várias campanhas de medição das carac-terísticas do vento que efectua. Trata-se de uma fonte assinalável de experiência que permite, inclusive, que o INEGI opere estações no estrangeiro. Actualmente e para além do território nacional, o INEGI opera esta-ções localizadas em Espanha, França, Itália, Hungria, Bulgária, Brasil e África do Sul.

No campo das medições, destacam-se os processos site calibration de medição da curva de potência, condu-zidos de acordo com a norma IEC elaborada para esse efeito e com as indicações da rede MEASNET, que em 2010 tiveram um contributo muito significativo para o volume de actividade nesta área.

Registou-se, novamente, uma expansão na internacio-nalização das medições das características do vento e da actividade de consultoria abarcando novas geogra-fias como África do Sul.

Prosseguiu o trabalho com vista ao aumento da capa-cidade de intervenção na fase de operação dos parques, com o arranque de novos serviços, nomeadamente o acompanhamento e avaliação do desempenho de par-ques eólicos que abrange cerca de 500 MW. Em matéria de processos de verificação das garantias de produção e

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de acompanhamento de parques eólicos, o INEGI possui uma experiência única com uma carteira de 800 MW, cerca de um quinto da potência instalada em Portugal. Em 2010, este serviço foi alargado a outras geografias, nomeadamente França e Polónia.

Merece especial destaque em 2010 a concretização do projecto EPREV em empreendimento empresarial, numa empresa denominada PreWIND, participada do INEGI. O projecto EPREV – Previsão da Produção Eléctrica de Base Eólica, executado por um consórcio composto pelo INEGI, INESC-Porto, FEUP e CGUL e o Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, para um agrupamento complementar de empresas, constituído pela ENERNOVA, FINERGE, GALP PO-WER, GENERG, EDF EN, TECNEIRA e TELENER, teve como propósito o desenvolvimento de modelos de previsão da produção de energia eléctrica em par-ques eólicos para horizontes temporais inferiores a 72 horas. A PreWIND fornece actualmente as previsões

de produção a um conjunto já muito significativo de Promotores de parques eólicos. Tratando-se de um projecto já concluído cuja liderança foi assumida pelo INEGI e encontrando-se PreWIND sedeada nas insta-lações do INEGI, não deixa de ser com muito carinho e alegria que se assiste ao percurso muito interessante que esta empresa está a trilhar.

Dando seguimento a uma estratégia de reforço das ca-pacidades de investigação e na sequência da aprovação de diversas candidaturas no âmbito da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e no âmbito do QREN, 2010 foi um ano marcado por uma nova dinâmica na Unidade de Eólica na matéria da investigação e desen-volvimento. Os projectos actualmente em curso garan-tem, por um lado, ainda mais visibilidade ao instituto no tema da energia eólica e, por outro lado, permitem a aquisição de novas competências que permitirão à Uni-dade de Eólica estender a sua actividade a áreas diferen-tes da cadeia de valor da energia eólica.

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Potê

nci

a [M

W]

Potência ligada à rede

Intervenções do INEGI

Campanhas de medição

Estudos de recurso

Apoio a concursos

Verificação de garantias / acompanhamento de parques

Auditorias

Intervenção do INEGI na potência eólica instalada em Portugal no final de 2010

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ENERGIA SOLAR

Portugal pretende atingir os 1.500 MW de potência ins-talada em 2020 através da concretização de diversos pro-gramas, o que significa aumentar em 10 vezes a potência actual de 150 MW. De forma a ser possível atingir esta ambiciosa meta é fundamental que as instituições do Sis-tema Científico e Tecnológico Nacional sejam capazes de responder às expectáveis necessidades de parcerias por parte de empresas da fileira da energia solar (promotores de parques solares, tecnólogos, ESCO’s- Energy Services Companies, entre outras) em projectos de transferência de tecnologia e de investigação em áreas tão distintas como a avaliação do recurso solar e o desenvolvimento de componentes de tecnologias de suporte nas áreas de solar fotovoltaico, térmico e termoeléctrico.

Neste contexto, e para corresponder a este imperativo nacional, o INEGI desenvolveu competências nesta área, tendo apostado na formação dos seus quadros técnicos e investido em infra-estruturas e equipamentos especiali-zados, para além de ter estabelecido parceria com os prin-cipais actores (nacionais e internacionais) deste sector.

CENTRAL TERMOELÉCTRICA COM CONCENTRAÇÃO

Consórcio: Grupo Enhol, Qeficiência, INEGI

O INEGI integra o consórcio promotor de uma central termoeléctrica com concentração, de demonstração da tecnologia de paineis parabólicos a instalar em Évora. Este projecto, a quem foi atribuído um PIP de ligação à rede eléctrica no âmbito do concurso aberto pela DGEG, permitirá a instalação de uma central com 4Mw de potência, assumindo o INEGI a responsabilidde pela componente de investigação e demonstração.

HIBRELEC

Consórcio: Fundación Cartif (líder) (ES), CIEMAT (ES), Grupo termodinámica aplicada y energías alter-nativas – Facultad de Minas, Universidad Nacional de Colombia (COL), Cuba Energia (CU), Universidad An-tioquia (COL), Instituto Superior Politécnico José An-tonio Echeverría (CU), Universidad Austral de Chile (CH) e INEGI.

Este projecto tem como objectivo o desenvolvimento de uma unidade híbrida com capacidade para utili-zar duas fontes de energia renováveis, biomassa sólida e energia solar fotovoltaica, que permita a geração de energia eléctrica e térmica, proporcionando uma so-lução para o abastecimento energético, de qualidade em zonas isoladas, da Região Ibero-Americana (o local exacto será definido com base em mapeamento solar e biomássico, durante o primeiro ano de actividade).

Adicionalmente, o projecto estudará o processo de de-gradação térmica, numa escala laboratorial, a fim de determinar diversos parâmetros fluidodinâmicos en-volvidos na tecnologia de gasificação.

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BIOENERGIAA bioenergia é uma das energias renováveis mais ver-sáteis por possibilitar a produção de electricidade e ca-lor (ou mesmo a sua co-geração) com emissões de CO2 nulas, bem como a síntese de combustíveis líquidos ou gasosos alternativos aos fósseis.

Desde a sua constituição, o INEGI tem vindo a trabalhar na área da optimização de processos de combustão de biomassa e em trabalhos de consultoria de utilização de biomassa e vectores bioenergéticos em processos indus-triais, tendo adquirido uma significativa experiência e alargado as suas competências a praticamente todos os tipos de bioenergia. Esta experiência associada a inves-timentos realizados em equipamento especializado, tor-na o INEGI capaz de oferecer serviços de reconhecida qualidade de consultoria, transferência de tecnologia e investigação e desenvolvimento na área da bioenergia.

ENERCORK

Cliente: SEDACOR

O projecto ENERCORK avaliou a potencialidade da empresa se auto-sustentar, energeticamente, median-te a queima de resíduos de cortiça. Foram realizadas auditorias energéticas para avaliar as necessidades de

energia eléctrica e os consumos de vapor da empresa. O resíduo foi caracterizado por meio de análise de di-ferentes parâmetros físico-químicos. A nível laborato-rial, foram efectuados ensaios de combustão do resíduo em leitos fluidizados de forma a avaliar o seu potencial energético. Com base nas conclusões destas avaliações

propuseram-se alternativas de co-geração, tais como ci-clos orgânicos de Rankine, ciclos de turbinas de vapor ou gasificação, tendo como base a utilização de pó de cortiça. Adicionalmente foi efectuado o estudo de via-bilidade económica da utilização desse resíduo.

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METALOMECÂNICA E BENS DE EQUIPAMENTO

O INEGI dispõe de competências em Engenharia Mecâ-nica, quer na vertente de Desenvolvimento de Produto e sua abordagem metodológica, quer no domínio das ferramentas e competências para a realização técnica do Desenvolvimento de Produto. O INEGI tem como um dos seus pontos fortes a capacidade para reunir um con-junto alargado de competências tecnológicas no domínio da engenharia. Essa característica permite-lhe constituir equipas multidisciplinares de projecto à medida das ne-cessidades dos clientes e possibilita o desenvolvimento de produtos que integram várias especialidades tecnológi-cas de engenharia e de produção. Assim, o INEGI encon-tra-se qualificado para o desenvolvimento de produtos, desde a especificação até ao lançamento em produção e para prestar serviços de consultoria especializada na área do Desenvolvimento de Produto. Nesta área, as compe-tências do INEGI vão desde a concepção e projecto de sistemas mecânicos, electro-mecânicos, pneumáticos e hidráulicos, cálculo por elementos finitos, simulação estrutural de processos, análise de mecanismos, até ao fabrico e teste de protótipos.

Os principais projectos realizados nesta área enqua-dram-se em duas linhas principais:

■ Projectos de cálculo estrutural e optimização de equipamentos.

■ Desenvolvimento e implementação de metodologias e ferramentas de Eco-Design e Eco-Eficiência apli-cadas na concepção e desenvolvimento de Bens de Equipamento.

Apresentam-se de seguida quatro projectos exemplifi-cativos da actividade desenvolvida.

GREENBENDER

Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN.

Co-promotores: ADIRA S.A. e INEGI

Este projecto tem como objectivo principal a plena in-tegração de práticas de Ecodesign na concepção e de-

senvolvimento de uma máquina-ferramenta do tipo quinadora. Esta máquina pretende ser referência na implementação do Ecodesign na indústria das máqui-nas-ferramenta, assumindo as vantagens competitivas inerentes ao desenvolvimento de novos produtos, e an-tecipando a provável entrada das máquinas-ferramenta na lista de produtos utilizadores de energia (EuP, do in-glês ‘Energy-using Products), a considerar pela Comis-são Europeia para a implementação de medidas com vista ao cumprimento da Directiva Ecodesign.

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FLEXI-OPTIMA

Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN.

Co-promotores: TECMACAL – Equipamentos Indus-triais, S.A., Centro Tecnológico do Calçado e INEGI.

O objectivo principal deste projecto foi o desenvolvimen-to de um conceito inovador de sistemas de maquinagem. Trata-se de um sistema flexível numa concepção modu-lar, capaz de dar resposta às necessidades de diferentes mercados, diferentes indústrias e diferentes clientes.

NOPROMATCliente: CIFIAL.

O projecto visa o desenvolvimento de processos de ob-tenção de lavatórios e de torneiras em materiais e usan-do processos não convencionais como pedras naturais aglomeradas com resinas, fibras naturais de coco e de sizal aglomeradas com resinas e betões convencionais. Fruto dos resultados do projecto, neste momento a em-presa já comercializa lavatórios com duas geometrias em betões cinzentos e brancos e está prestes a inicializar a comercialização de lavatórios em fibras naturais de coco aglomeradas com resinas.

O sistema a desenvolver pretende ocupar, mais do que um nicho, uma faixa de mercado, de equipamentos com um desempenho superior ao das máquinas de estrutura ligeira, mercado onde a TECMACAL já actua e comer-cializa os seus produtos.

THERPLACAS

Cliente: ARSOPI-THERMAL

O projecto visa responder às necessidades de desenvol-vimento e expansão da ARSOPI-THERMAL, através do desenvolvimento de cinco placas para permutadores de calor, e respectivo método de cálculo, devidamente validado em laboratório, diminuindo assim, fortemen-te, a sua dependência de uma empresa estrangeira, e aumentando o nível de conhecimento sobre o produto e sua diversidade. Para a concretização dos objectivos a metodologia de trabalho, a decorrer, envolve a orienta-ção e coordenação da montagem do laboratório, arran-que e supervisão da sua operação e ainda o projecto de placas, realização de testes de avaliação e desenvolvi-mento do respectivo programa de cálculo.

O objectivo é que a empresa tenha produtos diferen-ciados que a ajude a diferenciar da concorrência c de maneira a aumentar a sua agressividade no mercado e a sua competitividade.

Um dos resultados deste projecto foi ainda destacado pelo The Chicago Athenaeum: Museum of Architecture and Design and The European Centre for Architecture Art Design and Urban Studies premiou o designer Car-los Aguiar com o GOOD DESIGN 2010, na categoria “Bath and Accessories”.

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AUTOMÓVEL E TRANSPORTES

A área dos materiais compósitos constitui um dos mais importantes pilares de actividade. O Instituto possui meios e capacidades ímpares a nível nacional, e mesmo a nível internacional, neste domínio, com uma extensa infra-estrutura laboratorial, meios técnicos para o desen-volvimento de novos materiais, produtos e processos e uma equipa constituída por dezenas de pessoas altamente qualificadas. As capacidades e competências do INEGI são particularmente relevantes para o sector automóvel e dos transportes. Apresenta-se de seguida projectos exemplifi-cativos da actividade desenvolvida neste sector.

AUTOCARRO ELÉCTRICO

Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN.Co-promotores: CaetanoBus , EFACEC, PAUL, CON-TRAC e INEGI

Acompanhando as novas necessidades e expectativas de mobilidade dos seus parceiros e clientes, a Caetano-Bus retomou em 2010 o desenvolvimento do autocarro eléctrico, com a proposta Caetano 2500EL, assumindo--se, no contexto actual, uma proposta viável e com po-tencial de procura crescente. Esta retoma surge na sequência do projecto do Governo Mobi.E para a mobilidade eléctrica e para a criação de infra-estruturas de carregamento de veículos eléctricos e do investimento de Portugal na produção de energias de fontes renováveis.O INEGI assume um papel de relevância no projec-to, desenvolvendo componentes em materiais com-pósitos de forma a reduzir o peso do veículo, tor-nando-o mais eficiente e aumentado a autonomia. O autocarro terá capacidade para 70 passageiros, uma autonomia superior a 100 km e um tempo de recarga rápida de 4h.

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COMTICAST

Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN.

Co-promotores: Zollern & Comandita Portugal e INEGI.

Este projecto consiste no desenvolvimento do processo de fabrico de impulsores para turbocompressores em ligas de titânio no desenvolvimento de um processo de fundição sob vácuo e atmosfera controlada de peças complexas em ligas de titânio, nomeadamente impul-sores para turbocompressores.

COMPINTEGRA

Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN.

Co-promotores: Zollern & Comandita Portugal e INEGI.

Este projecto visa o desenvolvimento de tecnologia para integrar todas as operações necessárias à produção de impulsores. O objectivo é integrar nas capacidades da empresa a brasagem, a maquinação e a equilibragem por forma a poder fornecer o componente completo e, assim, abranger uma maior parcela da cadeia de valor deste tipo de componentes.

I-SEAT

Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN.

Co-promotores: CORTICEIRA AMORIM, Caetano Components, Couro Azul, INEGI, Almadesign, ALSTOM Portugal.

O projecto i-seat - Investigação e Desenvolvimento inte-grado de componentes para bancos ferroviários - é um projecto de investigação que visa o desenvolvimento de bancos ferroviários pela integração de novos materiais e utilização de processos inovadores. O projecto tem como objectivo principal a agregação de competências para a concepção e desenvolvimento de soluções técni-cas e funcionais a partir de materiais orientados para a sustentabilidade, mais eco-eficientes, mais leves, mais confortáveis e com um design inovador, destinados a bancos de comboios.

Novos materiais como compósitos de cortiça, outros compósitos avançados, couros de baixa toxicidade e ele-vada resistência ao fogo, tendo por base tecnologias de ponta, são alguns dos principais produtos que integram o projecto.

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AERONÁUTICA E ESPACIAL

A participação do INEGI em projectos de investigação e desenvolvimento na área da engenharia Aeronáutica e Es-pacial tem tido um crescimento consistente nos últimos anos, encontrando-se alicerçada essencialmente nas com-petências na área dos Materiais Compósitos, Mecânica Experimental, e Desenvolvimento de Produto. Apresenta-se de seguida uma descrição de alguns dos projectos mais representativos da intervenção do Instituto nestes sectores.

NAREMA

Cliente: ESA – European Space Agency

Parceiros: HPS-GmbH (Líder) (DE), UPatras (GR), DLR (DE), Kayser-Trade (DE), Arianespace (FR), OHB Systems (DE), ICOTEC (SW) e INEGI (PT).

O principal objectivo deste projecto é a produção de compósitos poliméricos reforçados com fibras e na-notubos de carbono (CFRP e CNT) para melhoria de propriedades e aplicação em estruturas de lançadores e veículos espaciais.

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PROJECTO PAIC - PORTUGUESE AEROSPACE INDUSTRY

Consórcio nacional, liderado pela PEMAS – Associação Nacional da Indústria Aeronáutica, em colaboração com a americana Lockheed Martin.

Parceiros: Active Space, SETsa (Iberomoldes) e Spin.Works, PIEP e INEGI, responsáveis pelo desenvolvimento da aeronave, e Edisoft, Critical Software, Tekever, GMV, Empordef TI e Centi, responsáveis pelo desenvolvimento e incorporação dos sistemas embarcados, de comunicação, comando e controlo, gestão de missão e estações de solo.

O projecto tem como objectivo o desenvolvimento, num processo em espiral, de sistemas civis de aviação não tri-pulados (UAS) para desempenho de missões de vigilância marítima de monitorização de incêndios.

Durante a primeira espiral de desenvolvimento foi cons-truída a aeronave Império SP1-01 com base em materiais compósitos de fibras de carbono e fibras de vidro, com um peso máximo de 65 quilos à descolagem. Aeronave tem uma envergadura de cinco metros, um motor de 17 cavalos e uma autonomia prevista de seis horas de operação para uma carga útil de 24 quilos. O voo inaugural realizou-se em Agosto de 2010 no aeródromo municipal de Coimbra.

A participação INEGI no PAIC englobou o projecto estru-tural e a produção da fuselagem da aeronave e do suporte do motor e a realização dos ensaios estruturais e de voo.

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ECONOMIA DO MAR

Portugal e as suas regiões possuem uma forte ligação ao Mar. Esta ligação é histórico e cultural, tem uma dimensão económica e social e tem evoluído ao longo dos anos.

O mar é um espaço de descoberta, de trabalho, de negócio e de lazer. A exploração do mar tem interesses para as áreas da saúde, pesca, indústrias navais, transporte marítimo e energia.

É um recurso que apresenta um potencial de valorização económica relevante quer através da modernização e ino-vação das actividades marítimas ditas tradicionais quer através da emergência de novas actividades económicas de elevado valor acrescentado (nos domínios da biotecnologia, da energia, da robótica, etc.).

Neste sector, o INEGI continuou em 2010 a sua acção em conjunto com a empresa Martifer para o desenvolvimento de sistemas para aproveitamento da energia das ondas e arrancou dois novos projectos, um no âmbito do programa INTERREG, denominado RAIA, com parceiros do Norte de Portugal e da Galiza, no qual tem como missão o de-senvolvimento de um novo tipo de bóia oceânica que melhore a determinação de potencial eólico off-shore e outro designado por Ecopiscis no domínio da aquicultura.

PROJECTO ECOPISCIS

Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN.

Co-promotores: Quinta do Salmão, ICBAS, Palvidro, INEGI, CIMAR, Tekbox.

O sucesso da aquicultura em jangadas depende da ma-nutenção de uma boa qualidade da massa de água onde estas se encontram instaladas não só como forma de promover o bem-estar animal mas acima de tudo como forma de garantir a viabilidade a longo prazo da explo-ração. É portanto vital o controlo e monitorização dos eventuais impactos provocados pelos resíduos orgâni-cos gerados na exploração. As tecnologias disponíveis de recolha e tratamento destes detritos estão ainda in-cipientes ou a ser avaliadas, com este projecto temos por objectivo encontrar uma solução que possa vir a ser aplicada em qualquer piscicultura flutuante. Os princi-pais objectivos deste projecto são:

■ Criar um sistema e uma metodologia de recolha, ar-mazenamento e tratamento de resíduos adaptado a qualquer tipo de jangadas flutuantes;

■ Garantir que a estrutura criada seja capaz de resis-tir às condições mais adversas, sem por em causa a viabilidade da produção e o bem-estar dos peixes;

■ Permitir a substituição da tela de recolha de resídu-os com rapidez e segurança em caso de rompimento ou para efectuar ensaios de manutenção preventiva condicionada;

■ Desenvolver na área da componente estrutural e física do alimento composto, rações que maximizem a in-tegridade das fezes dos peixes, de modo a aumentar a capacidade de recolha e tratamento dos mesmos, sem reduzir o desempenho de crescimento dos animais.

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PROJECTO RAIA

Projecto co-financiado pelo INTERREG.

Parceiros: MeteoGalicia, INTECMAR, IEO, CSI-IIM, CETMAR, GOFUVI,CIIMAR, INESCP, INEGI, FEUP, IH, UA, FCUP .

Este projecto - Observatorio Oceánico del Margen Ibé-rico - visa o desenvolvimento de um observatório oce-anográfico constituído por uma extensa infra-estrutura transfronteiriça de observação do oceano, de modelos numéricos de previsão e de uma nova plataforma ocea-no-meteorológica. Os principais objectivos são:

■ Desenvolvimento de novas tecnologias que per-mitam construir, complementar e consolidar uma infra-estrutura de observação transfronteiriça;

■ Estabelecer uma plataforma de interoperabilidade transfronteiriça para a gestão e distribuição de dados;

■ Adaptar e validar modelos de oceanografia operacio-nal que reproduzam a dinâmica oceânica regional;

■ Desenvolvimento e implementação de uma ampla gama de produtos, tais como: modelos de correntes, agitação e propagação de vertidos e deriva de larvas, previsão do estado do mar e previsão da qualidade das águas;

■ Desenvolvimento de um modelo de gestão do obser-vatório oceânico transfronteiriço.

A participação do INEGI neste projecto desenvolve-se a dois níveis:

■ Ao nível tecnológico da engenharia mecânica das bóias, com o projecto e construção de uma nova bóia do tipo “SPAR”;

■ Ao nível do desenvolvimento de “downstream servi-ces” para aplicações de previsão da energia do vento e das ondas.

A principal função da bóia, será medir a velocidade do vento a uma altura de 10 metros acima do nível do mar. Assim sendo, optou-se pelo projecto e construção de uma bóia SPAR, devido à sua inerente estabilidade, o que melhora consideravelmente as condições de medição.

GSM-GPRS

Reflector Radar

Anemómetro Sónico

Sinalização luminosa

Data Logger

Modem GPS

Módulo de protecção

Controlador solar

Plataforma de Sensores

Extensómetros

Painéis solares

Sensor multi-paramétrico

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Baterias

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SAÚDE

O INEGI possui um conjunto de capacidades com elevado potencial de aplicação no sector da saúde. Sendo este um sector em franco crescimento e com necessidades crescentes o INEGI tem vindo a investir neste domínio. Para além de ter dado continuidade ao trabalho desenvolvido no âmbito do consórcio que tem vindo a desenvolver tecnologias de diagnóstico para ensaios clínicos e diagnósticos clínicos, tem também vindo a investir no desenvolvimento de novos materiais para aplicações médicas e no desenvolvimento de tecnologias para a realização de próteses e impantes médicos. Apresentam-se de seguida alguns exemplos de projectos neste domínio.

CLEARPEM-SONIC

Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN.

Co-promotores: PETsys, CERN, Crystal Clear Colla-boration, LIP, IPO-Porto, TagusParque, IBEB, IBILI, INOV, INESC-ID e INEGI.

No âmbito deste projecto o INEGI foi responsável pelo projecto e montagem do manipulador, pela componente mecânica dos detectores PET e respectivo sistema de con-trolo de temperatura, assim como a integração no equi-pamento dos componentes desenvolvidos pelos parceiros.

PRÓTESES E IMPLANTES MÉDICOS

O INEGI tem a decorrer um projecto interno, de natu-reza estratégica na área de fundição de ligas de titânio. O objectivo é desenvolver tecnologias que permitam ao Instituto aceder a conhecimentos para processar ligas de titânio para próteses e implantes médicos.

O processo de produção de próteses à medida parte das imagens médicas obtidas por equipamentos de imagio-logia que são transformados em modelos de engenharia por forma a ser possível modelizar as soluções a aplicar. A partir dos modelos de engenharia são concebidas na for-ma de modelo computorizado as soluções a adoptar que depois são materializadas em próteses em ligas de titânio.

O ClearPEM-Sonic, é um scanner baseado em tecnolo-gia PET - “Positron Emission Tomography” desenvolvido pelo consórcio e que foi instalado com sucesso no depar-tamento de radiologia do CHU - Hopital Nord Marseille, em França. Este equipamento irá realizar testes clínicos para detecção de cancro da mama no hospital francês du-rante dois anos procurando, com isso, comprovar as suas capacidades técnicas em ambiente clínico.

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CONSULTORIA E SERVIÇOS

FORMAÇÃO O INEGI manteve a sua oferta na área da formação profissional que consiste na realização de acções de formação desenhadas à medida das necessidades das empresas. Para além desta oferta na área da formação profissional, o INEGI tem vindo a ter uma colaboração crescente com Instituições de ensino superior nomea-damente Institutos Politécnicos e Universidades.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Decorreram dois cursos de formação profissional dese-nhados à medida: um na empresa Bosch Termotecnolo-gia, sobre Torneamento e Fresagem, e outro na empresa SOMA – Sociedade de Montagem de Automóveis, SA, na área da melhoria de processos (5S).

COLABORAÇÃO NO ENSINO UNIVERSITÁRIO E CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA

Para além da colaboração regular em várias unidades curriculares dos Mestrados Integrados em Engenharia Mecânica e em Engenharia Industrial e Gestão e do Mestrado em Design Industrial da Faculdade de En-genharia da Universidade do Porto, o INEGI mantém também uma colaboração regular com a Universidade Lusíada na Licenciatura em Design Industrial, nas dis-ciplinas de Oficinas II, Prototipagem e Design. No ano de 2010 foi alargada a participação do INEGI neste do-mínio com a celebração de um protocolo de cooperação com o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave para a colaboração em várias Unidades Curriculares da Licen-ciatura em Design Industrial.

Aproveitando a sua infra-estrutura laboratorial e competências tecnológicas o INEGI disponibiliza também uma oferta alargada de serviços de consultoria e ensaios com vista a satisfazer necessidades do tecido empresarial. Apre-senta-se de seguida alguns exemplos da oferta nesta área.

AUDITORIAS ENERGÉTICASEm 2010 concluíram-se as auditorias energéticas e ela-boração do PREn – Plano de Racionalização dos Con-sumos de Energia que o INEGI estava a realizar, no âm-bito do SGCIE – Sistema de Gestão de Consumidores Intensivos de Energia, às instalações das empresas RE-SULIMA – Valorização e Tratamento de Resíduos Sóli-dos, SA, Central de Valorização Orgânica da LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto (instalação gerida pela HIDURBE CVO, ACE), FEPSA – Feltros Portugueses, SA.

Concluiu-se, também, a auditoria energética e o plano de racionalização de consumos energéticos do edifício dos Paços do Concelho de Matosinhos e o projecto re-lativo à realização de auditorias energéticas efectuadas no âmbito do RSECE a diversos edifícios da Universi-dade do Porto (Faculdades, Institutos, e outras institui-ções). Este último projecto, que abrangia 15 edifícios (cerca de 40 mil metros quadrados de área útil), incluiu, para além da auditoria energética e à Qualidade do Ar Interior, a elaboração dos respectivos Planos de Racio-nalização Energética (PREn) e de Acções Correctivas de QAI (PACQAI), as componentes de elaboração de planos de manutenção, planos comportamentais e defi-nição das características de equipamentos de medição.

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LABORATÓRIO DE REACÇÃO AO FUMO E FOGONo âmbito da sua actividade regular, enquanto labora-tório acreditado pelo IPAC, o LFF manteve a colabora-ção em projectos de investigação do INEGI e na presta-ção de serviços à indústria nas vertentes de certificação e desenvolvimento de produto.

Os principais clientes do laboratório, em volume de facturação, foram a Monteiro Ribas - Revestimentos, a Amorim Cork Composites, a Vicaima, a Termipol e a Caetanobus. A actividade global do laboratório superou os 450 ensaios.

LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO AMBIENTALO Laboratório de Caracterização Ambiental, enquanto la-boratório acreditado pelo IPAC, manteve a sua actividade nas áreas da caracterização dos efluentes gasosos, da me-dição de ruído ambiente e de ruído ocupacional, e na ava-liação das condições ambientais nos postos de trabalho.

Na área da consultoria foram realizadas auditorias à qua-lidade do ar em edifícios de serviço no âmbito do RSECE, estudos de determinação das alturas das chaminés, elabo-ração de um plano de gestão de solventes e uma auditoria interna da qualidade aos requisitos técnicos de um labora-tório de emissões gasosas.

No início do ano o laboratório foi auditado e acredita-do pela entidade inglesa VCA - Vehicle Type Approval para a realização de ensaios de “Comportamento ao fogo de materiais utilizados na construção do interior de veículos a motor.”

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃOProssegui a linha de desenvolvimento de soluções para a indústria do vinho iniciada há vários anos com o desen-volvimento de sistemas de informação para a divulgação e promoção dos vinhos do Douro.

WINES OF PORTUGAL

O portal Wines of Portugal insere-se na estratégia de promoção do governo português que almeja dotar os vinhos portugueses de uma maior competitividade. Neste contexto, foi criada a marca Wines of Portugal para transmitir uma imagem inequívoca de qualida-de dos vinhos portugueses, baseada numa diversidade única de castas e de uma forma cuidada de fazer vinho, só possível pela tradição e história dos portugueses.

O principal objectivo do portal é difundir informação actualizada sobre vinhos, regiões, castas e toda a cultu-ra associada ao sector vitivinícola português, capaz de preencher a necessidade de informação dos consumido-res de mercados nacionais e internacionais.

Cliente: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P. e Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, I.P.

Wines of Portugal é um portal dedicado à divulgação e promoção dos vinhos portugueses e de Portugal como um país produtor de vinhos de qualidade.

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LISTA DE PROJECTOS EM CURSO EM 2010COM CO-FINANCIAMENTO PÚBLICO

PROJECTOS FINANCIADOS PELA FCT – FUNDAÇÃO PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Financiamento Plurianual - Novas Tecnologias e Processos Avançados de ProduçãoCoordenador: Barbedo de MagalhãesInstituições: INEGI

Financiamento Plurianual - Mecânica Experimental e Novos MateriaisCoordenador: Mário VazInstituições: INEGI

MODEFIL - Modelação numérica do processo de enrolamento filamentar usando o método dos elementos finitosCoordenador: António Torres MarquesInstituições: INEGI

NM-RTM - Modelação e controlo do processo de moldação por transferência de resina usando nanofluidos magnéticosCoordenador: Nuno CorreiaInstituições: INEGI

MADCOMP - Reparação de estruturas de madeira recorrendo aos compósitos artificiaisCoordenador: Marcelo MouraInstituições: INEGI; UTAD

TELIGACOMBIO - Desenvolvimento de reforços para tecidos ligamentosos em material compósito biodegradávelCoordenador: Rui Miranda GuedesInstituições: INEGI; U. Aveiro; Fac. Medicina

HUMENDURAPOL - Avaliação experimental dos efeitos da humidade no envelhecimento e na durabilidade de polímeros termoendurecíveisCoordenador: Rui Miranda GuedesInstituições: INEGI; UTAD

Hip Femoral Prosthesis For In Vivo Loosening Data AcquisitionCoordenador: António Torres MarquesInstituições: INEGI;U. Aveiro; INESC Porto; CETAV; U. Évora

Comportamento à fractura do tecido ósseo corticalCoordenador: Marcelo MouraInstituições: INEGI; UTAD

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Furação de estruturas em compósitos de matriz poliméricaCoordenador: Marcelo MouraInstituições: INEGI; ISEP

Massas lubrificantes de baixo atrito, biodegradáveis e de baixa toxicidade para rolamentosCoordenador: Armando CamposInstituições: INEGI;

Modelo de fadiga de Contacto para a previsão do “Micropitting” em EngrenagensCoordenador: Jorge CastroInstituições: INEGI;

Engrenagens de Alto Rendimento em Ferro Nodular AustemperadoCoordenador: Luis MagalhãesInstituições: INEGI;

Um modelo constitutivo viscoelástico dependente da frequência temperatura: desenvolvimento, identificação experimental e implementação de uma base de dados de materiais viscoelásticosCoordenador: Dias RodriguesInstituições: INEGI; U. Aveiro

Rectificação de Novos MateriaisCoordenador: Renato NatalInstituições: INEGI; ISEP

Avaliação do comportamento de um material intumescente na protecção passiva de elementos estruturais submetidos a incêndioCoordenador: Mário VazInstituições: INEGI; U. Aveiro; Instituto Politécnico de Bragança

Implantes Inteligentes utilizando bionanocompósitos Coordenador: Torres MarquesInstituições: INEGI; U. Minho; FC/UP; FEUP; FM/UP; U. Aveiro; U. Évora

Fisiologia da regulação de iões e ferro na lampreia marinha (Petromyzon marinus) – um parasitaCoordenador: João Paulo PereiraInstituições: INEGI; CIMAR

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Simulação Computacional do sistema cardiovascular tendo em vista aplicação hospitalarCoordenador: João TavaresInstituições: INEGI, IDMEC

Metodologias para Análise de Órgãos a partir de Imagens Médicas Complexas – Aplicações à Cavidade Pélvica FemininaCoordenador: João TavaresInstituições: INEGI; IDMEC Porto

Estudo bio-computacional do zumbidoCoordenador: João TavaresInstituições: INEGI; IDMEC

Desenvolvimento de uma ferramenta de aplicação geral para a caracterização global do dano em laminados compósitosCoordenador: Hernani LopesInstituições: INEGI

Influência da actividade física na qualidade do tecido ósseo de ratos fêmea Wistar com deficiência estrogénicaCoordenador: Mário VazInstituições: INEGI; IDMEC

SFL, optimização e previsão do comportamento mecânico de juntas através do método de Taguchi e Redes NeuronaisCoordenador: Pedro MoreiraInstituições: INEGI

Compósitos Multiestaveis para aplicação em estruturas aeronauticas morfologicasCoordenador: Pedro CamanhoInstituições: INEGI; IST

SensEFil - Monitorização de Reservatórios Produzidos por Enrolamento Filamentar Usando Sensores Ópticos Embebidos no ReforçoCoordenador: António Torres MarquesInstituições: INEGI; INESC PORTO

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Sistemas de protecção ao fogo para perfis Pultrudidos de GFRP - FIRE-FRPCoordenador: Celeste PereiraInstituições: INEGI; IST

Desenvolvimento do método sem malha das funções de base radial com aplicação a materiais compósitosCoordenador: Carla RoqueInstituições: INEGI

Propriedades ao longo prazo do compósitos adaptativos com fios de ligas de memória de forma embebidasCoordenador: Rui OliveiraInstituições: INEGI

SMARTCOAT - Utilização das propriedades do material anfitrião para realçar capacidades de sensorização de redes de Bragg em fibra ópticaCoordenador: Rui OliveiraInstituições: INEGI; INESC

Desenvolvimento de sistemas microelectromecânicos por gelcasting - GELMENSCoordenador: Jorge LinoInstituições: INEGI; U. Aveiro

Modelação multi-escala de materiais com estrutura cristalográfica hexagonal compacta (HCP)Coordenador: Abel SantosInstituições: INEGI; U. Aveiro

Engrenagens e lubrificantes de elevada eficiência para multiplicadores planetários de turbinas eólicas”Coordenador: Ramiro MartinsInstituições: INEGI

AMIC - A transição climática no Séc. XXI: contribuição para um ensemble de simulações decadais globais e regionais Coordenador: José Carlos MatosInstituições: INEGI; FCUL

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PROJECTOS CO-FINANCIADOS PELO QREN

Green Bender – Concepção e Desenvolvimento de Quinadora EcológicaCoordenador: João Paulo PereiraInstituições: ADIRA; INEGI

COMTICAST - Desenvolvimento de Tecnologia de Fundição de Ligas de TitânioCoordenador: Rui NetoInstituições: ZOLLERN & COMANDITA; INEGI

Stress-less Shoe - Projecto para o desenvolvimento de ortóteses plantares e calçado minimizadores do stress mecânico da locomoção para utentes com sobrepesoCoordenador: Mário VazInstituições: KBRINKA; KLAVENESS; CALAFE; CTCP; FADEUP; ESTSP-IPP; INEGI

STeP UAV - Fabrico de aeronave não tripuladaCoordenador: Nuno CorreiaInstituições: Spin.Works; INEGI

FIBERPLAS - Produção de semiprodutos compósitos de matriz termoplástica e fibras sintéticasCoordenador: Celeste PereiraInstituições: Exporplás; INEGI

NGHTF - New Generation Hibrid Fuel TankCoordenador: João Paulo PereiraInstituições: SODÉCIA; INEGI

I-BUS - Investigação e Desenvolvimento integrado de componentes para interiores e exteriores de carroça-rias de autocarros de turismoCoordenador: João Paulo Pereira/Nuno CorreiaInstituições: Caetano Components, S.A; Amorim Cork Composites, S.A; Couro Azul; SETSA; INEGI

I-SEAT - Investigação e Desenvolvimento integrado de componentes para bancos ferroviários.Coordenador: João Paulo Pereira/Nuno CorreiaInstituições: Caetano Components, S.A; Amorim Cork Composites, S.A; Couro Azul; INEGI

TRANSPLANPME - Sistema de Apoio ao Planeamento Operacional de Transportes Públicos para Pequenas e Médias EmpresasCoordenador: Maria Teresa GalvãoInstituições: OPT; INEGI

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COMPINTEGRA - Desenvolvimento de um processo integrado de produção de impulsores em ligas de alumínio; aços e ligas de titânioCoordenador: Rui NetoInstituições: Zollern & Comandita; INEGI

LI.F.E - Investigação p/ Concepção; Desenvolvimento; Integração e Aplicação de novos materiaisCoordenador: Nuno CorreiaInstituições: Amorim Cork Composites, S.A; Couro Azul; SETSA; INEGI

ECOPISCIS - Gestão e controlo de emissões: tecnologia aplicada à aquiculturaCoordenador: Nuno CorreiaInstituições: Quinta do Salmão; ICBAS-UP; Palvidro; INEGI

FLEXI OPTIMA - Sistema CNC flexível de funções modularesCoordenador: João Paulo PereiraInstituições: Tecmacal; CTCP; INEGI

Remobi - Rede de Excelência para a MobilidadeCoordenador: João Paulo Pereira/Rui NetoInstituições: CEIIA; PIEP_INESC-Porto; INTELI; FEUP; INEGI

WindMeter - Sistema de Monitorização Estrutural para Aerogeradores de Elevada PotênciaCoordenador: José Carlos MatosInstituições: INEGI; FIBERSENSING

C5 ELÉCTRICOCoordenador: Nuno CorreiaInstituições: INEGI; CAETANOBUS; EFACEC

TOOLING EDGE - Produção sustentável de elevado desempenhoCoordenador: Rui NetoInstituições: INEGI; F. RAMADA; ANÍBAL H. ABRANTES; CENTIMFE; IPL- Instituto Politécnico de

Leiria; outros

ONS - Apoio á actividade de Normalização do Organismo de Normalização SectorialCoordenador: João Paulo PereiraInstituições: INEGI

49

SIG LOG - Sistema Integrado de Gestão e Logística de Medicamentos; Dispositivos Médicos e Outros Pro-dutos Farmacêuticos para o Sistema Alargado da SaúdeCoordenador: João Paulo PereiraInstituições: INEGI; MedLog

FLASERPRO - Cocepção de uma Nova Máquina para Processamento de Materiais recorrendo à Tecnologia de Laser de Fibra Óptica com plena Integração de Práticas de EcoDesignCoordenador: João Paulo PereiraInstituições: INEGI; ADIRA

PET II B - Desenvolvimento de Tecnologia PET Mamagrafia - BCoordenador: João Paulo PereiraInstituições: TagusPark; LIP; IBEB; IBILI; INOV; INESC-ID; INEGI e Hospital Garcia da Orta

NOPROMAT - Novos Processos e MateriaisCoordenador: Rui Neto/João P. Pereira/Nuno CorreiaInstituições: CIFIAL; INEGI

COQUIROT - Desenvolvimento do processo de vazamento de ligas de alumínio com coquilhas rotativasCoordenador: Rui NetoInstituições: Zollern; INEGI

C5 DIESEL - Desenvolvimento da estrutura frontal e embaladeiras de autocarros em materiais compósitos.Coordenador: Nuno CorreiaInstituições: Caetanobus; INEGI

POLIGHT - Desenvolvimento de postes de iluminação em materiais compósitos a realizar pelo processo enrolamentoCoordenador: Clara FriasInstituições: Polight; INEGI

COMET HIGH - fabrico de reservatórios para armazenamento de gás sobre pressão; com recurso aos materiais compósitos.Coordenador: Hugo FariaInstituições: AMTROL; INEGI

ENERCORK - Valorização Energética do Resíduo Pó de CortiçaCoordenador: Ricardo BarbosaInstituições: Enercork; INEGI

50

Red Incopyme - Cooperação entre Centros de Investigação e PME’Spara a Inovação e Melhoria da CompetitividadeCoordenador: João Paulo PereiraInstituições: Universidade de Vigo; CEP; CEO; ITG;Tecminho; AEP; INEGI

RAIA - Observatorio oceánico del margen ibéricoCoordenador: Nuno CorreiaInstituições: MeteoGalicia; INTECMAR; Instituto Español de Oceanografía (IEO); Instituto de

Investigaciones Mariñas (CSIC-IIM); CETMAR; Univ. Vigo; Puerto de Vigo/Puertos del Estado; CIIMAR; INESC; Univ. Porto; IH; Univ. Aveiro; INEGI

HARMONAC - Project Harmonizing Air Conditioning Inspection and Audit Procedures in the terciary building sectorCoordenador: José Luís AlexandreEntidade Financiadora: Comissão EuropeiaContracto n.º: EIE/07/132/SI2.466705Instituições: Cardiff University (UK); NKUA (GR);Politecnico di Torino (IT); MacWhirter (UK); AR-

MINES (FR); Université de Liège (BE); University of Ljubljana (SI); Austrian Energy Agency (AT)

PROJECTO COM O CO-FINANCIAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA

PROJECTO COM O CO-FINANCIAMENTO DO PROGRAMA CYTED

PROJECTOS COM O CO-FINANCIAMENTO DO PROGRAMA INTERREG

HIBRELEC - Prototipo de Generación de Energía Eléctrica y Térmica en Nucleos Aislados de IberiaméricaCoordenador: Rui SáInstituições: Fundación Cartif (líder) (ES), CIEMAT (ES), Grupo termodinámica aplicada y energías

alternativas – Facultad de Minas, Universidad Nacional de Colombia (COL), Cuba Energia (CU), Universidad Antioquia (COL), Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría (CU), Universidad Austral de Chile (CH); INEGI.

52

04. OUTRA ACTIVIDADE

53

FEIRAS E EXPOSIÇÕES

INEGI NO PORTUGAL TECNOLÓGICO

O Instituto esteve presente na Mostra “Portugal Tecno-lógico 2010”, promovida no âmbito do Plano Tecnológi-co, que teve lugar entre os dias 22 e 26 de Setembro na FIL - Parque das Nações, em Lisboa.

O INEGI apresentou na Mostra várias áreas de acti-vidade, como as da indústria aeroespacial, automóvel e sistemas de informação. Estiveram expostos alguns projectos de cariz tecnológico que representam a diver-sidade da actividade do Instituto, tais como o desenvol-vimento de componentes para autocarros de turismo, uma antena para satélites de comunicações e o sistema de protecção térmica para satélites da European Space Agency (ESA).

FARNBOROUGH AIRSHOW INTERNACIONAL 2010

O Instituto esteve presente, entre os dias 19 e 25 de Julho, no Reino Unido, na Farnborough International Airshow (FIA), um dos eventos da aviação mais emble-máticos do mundo.

Com lugar de destaque nos eventos subordinados à temática da indústria aeroespacial, a edição de 2010 contou com salas de exposição, uma mostra dedicada a Veículos Autónomos Não Tripulados (UAV) ou confe-rências temáticas, entre outras actividades.

O INEGI esteve presente com um stand no âmbito do PEMA’s - Portuguese Association for the Aerospace Industry, onde apresentou algumas das suas activida-des no âmbito da indústria aeronáutica e espacial, com especial destaque para o trabalho que tem desenvolvi-do na temática dos UAV.

54

TEKTONIKA

O Instituto participou neste evento em parceria com a empresa EIDT e no âmbito de uma colaboração tecno-lógica que deu origem ao Sifão A++, produto apresenta-do na TEKTONIKA e que consiste num sistema capaz de recuperar parte da energia dispendida no aqueci-mento de águas para banhos.

A TEKTONIKA, Feira Internacional de Construção e Obras Públicas, que decorrereu na FIL, Lisboa, entre 11 e 15 de Maio, foi o evento escolhido pela empresa EIDT para a apresentação do seu novo produto, o Sifão A++, um sistema que permite recuperar uma parte da ener-gia dispendida no aquecimento de águas para banhos. De acordo com o investigador do INEGI, Vitor Ferrei-ra, isto é possível “através da utilização da própria água quente do banho, que é usada para transferir calor para a água fria da rede que, nesse caso, é aquecida e im-plicando uma menor necessidade de consumo de água quente no banho e, consequentemente, significativas poupanças energéticas”.

8ª MOSTRA U.PORTO

Instituto participa na Mostra de Ciência, Ensino e Ino-vação da Universidade do Porto (Mostra U.Porto) que decorreu no Pavilhão Rosa Mota entre 25 e 28 de Março.

A 8ª Mostra de Ciência, Ensino e Inovação da U.Porto, ao longo de quatro dias, levou a Ciência e o Conheci-mento que se produzem na Universidade à sociedade, num espaço pensado para as famílias, os curiosos e também as escolas e estudantes do ensino secundário.

Assim, as 14 faculdades e 14 dos mais importantes cen-tros de investigação da Universidade do Porto levaram os seus laboratórios e salas de aula para o Pavilhão Rosa Mota, com o apoio de centenas de professores, investi-gadores e estudantes, procurando dar a conhecer as ac-tividades de ensino e investigação realizadas na maior universidade do país e permitindo aos visitantes assistir a várias dezenas de demonstrações de Ciência e Tecno-logia e participar pessoalmente em outros tantos testes, experiências e ensaios.

55

PUBLICAÇÕES

Publicações 2010Livros 4Artigos Internacionais 72Artigos Nacionais 21Comunicações 2010Encontros científicos internacionais 48Encontros científicos nacionais 14

DOUTORAMENTOS E MESTRADOS

No contexto da sua actividade no Pilar da Investigação o INEGI promove a realização de Mestrados e Dou-toramentos com vista ao aumento da qualificação dos seus quadros. Por outro lado o INEGI é também enti-dade de acolhimento de Mestrados e Doutoramentos promovidos por quadros da FEUP e de outras Institui-ções de ensino superior. Os valores quantitativos rela-tivos Mestrados e doutoramentos em curso no ano de 2010 são apresentados na tabela seguinte.

Teses de Doutoramento 16Teses de Mestrado 20

56

05. CONTAS

57

MAIORES CLIENTES DE 2010No conjunto dos 30 maiores clientes de 2010 estão representadas as áreas de actividade do INEGI com maior expressão em termos de volume de actividade, a saber:

■ Desenvolvimento de novos processos de produção; ■ Desenvolvimento de novos produtos; ■ Desenvolvimento de bens de equipamento; ■ Energia eólica, eficiência energética e desenvolvimento de novas tecnologias para produção de energia; ■ Gestão Industrial.

A. Silva Matos - Metalomecânica, S.A.ENEOP 2 - Exploração de Parques Eólicos,S.A.Ventominho-Energias Renováveis,S.A.Universidade do PortoBosch Termotecnologia,S.A.STA-Sociedade Transformadora de Aluminios,S.A.Amtrol-Alfa, Metalomecânica,S.A.Zollern & ComanditaLIP-Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de PartículasEólica do Alto Douro,S.A.Lactogal-Produtos Alimentares, S.A.Estaleiros Navais de PenicheEólica da Arada-Empreendimentos Eólicos da Serra da Arada,S.A.Eólica das Serras das Beiras,S.A.Cifial Si-Serviços de Consultoria e Informação, LdaSakthi Portugal, S.A.Enercon Sucursal PortugalCifial, S.A.OPT - Optimizaçäo Planeamento Transportes, S.A.Ciemat Centro de Investigacines Energeticas Medio Ambientales TecnologicasEólica da CoutadaNovenergia Itália S.p.A.Inesc Inovação - Instituto de Novas Tecnologias (INOV)Ricardo & Barbosa, LdaCaetanobus-Fabricação de Carroçarias,S.A.Wipro Portugal,S.A.Adira - A.Dias Ramos, Maquinas Ferramentas, LdaHPS - High Performance Structures Gestão e Engenharia, LdaInduse-Design Industrial, LdaInstituto dos Vinhos do Douro e Porto

05. CONTAS

58

CUSTOS 2007 2008 2009 2010

Amort. + Provisões - Sub. Investimento 206 225,79 330 370,27 397 275,92 485 312,89

Resultado Liquido do Exercicio 340 846,74 693 038,31 -214 678,84 -92 311,11

CUSTOS 2007 2008 2009 2010

Reint. + Ajustam. - Sub. Invest. 0,21 0,33 0,40 0,49

Resultado Liquido do Exercicio 0,34 0,69 -0,21 -0,09

TOTAL 0,55 1,02 0,18 0,39

547 072,53 1 023 408,58 182 597,08 393 001,78

-0,38

0

0,38

0,75

1,13

1,50

2007 2008 2009 2010

Cash Flow

Reint. + Ajustam. - Sub. Invest.Resultado Liquido do ExercicioTOTAL

2007 2008 2009 2010ITT, Consultoria 2 629 784 3 119 746 3 040 390 3 482 467Formação 36 718 35 696 35 377 44 855Contratos de I&D 1 656 666 1 869 167 1 811 676 1 943 473Contratos de Formação 0 0 0 0Volume de Negócios 4 323 168 5 024 608 4 887 443 5 470 795

16,2% -2,7% 11,9%

2007 2008 2009 2010ITT, Consultoria 2,6 3,1 3,0 3,5Contratos de IDI 1,7 1,9 1,8 1,9Formação 0,0 0,0 0,0 0,0Total 4,3 5,0 4,9 5,5

2007 2008 2009 2010Volume de Negócios 4,32 5,02 4,89 5,47

0

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

2007 2008 2009 2010

5,474,895,02

4,32

Volume  de  Negócios

Milh

ões  d

e  Eu

ros

 

0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

2007 2008 2009 2010

Volume  de  Negócios  Por  Actividade

ITT, Consultoria Contratos de IDI Formação

APRECIAÇÃO GLOBAL DAS CONTAS

As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os seus aspectos materiais, em conformidade com as disposições do Sistema de Nor-malização Contabilística (SNC) e respectivas Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF).

O Resultado Líquido do Exercício foi negativo em 92.311 Euros, melhor do que os 214.679 Euros negati-vos de 2009 e que incluíam 92.696 Euros de mais-valias obtidos com alienação de património (parte das antigas instalações).

O Cash-Flow do exercício foi de 393.002 Euros, supe-rior em 115% ao valor de 2009, que foi de 182.597 Euros.

Durante o ano de 2010, apesar da conjuntura económi-ca negativa, o INEGI apresentou uma evolução muito positiva face a 2009. Contudo, ainda não atingiu o Volu-me de Negócios mínimo que sustente a nova realidade de custos de estrutura que as novas instalações vieram criar (acrescido do facto de ainda não se ter consegui-do alienar parte relevante das antigas instalações com os necessários reflexos nos custos de funcionamento e de financiamento) e do fim das medidas específicas de apoio às infra-estruturas tecnológicas.

Cash Flow

ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

RENDIMENTOS

A Prestação de Serviços subiu 11,9% de 4.887.443 Eu-ros para 5.470.795 Euros, atingindo o mais alto valor de sempre na história do INEGI.

Os Serviços de Inovação, Transferência de Tecnolo-gia e Consultoria subiram 14,5%, de 3.040.390 para 3.482.467 Euros, o maior valor registado até à data, o que é um resultado de assinalar tendo em conta os tem-pos difíceis que se viveram em 2010 e que, infelizmente, continuam em 2011.

Os Contratos de Investigação, Desenvolvimento e Ino-vação financiados por organismos nacionais e interna-cionais subiram 7,3%, de 1.811.676 para 1.943.473 Eu-ros, que é também o maior valor de sempre na história do INEGI. Significa que o INEGI, na parte dos Rendi-mentos, conseguiu compensar a perda em 2008 de uma medida de apoio específica para estas organizações, de-vido a um significativo número de projectos QREN e do apoio da FCT para o financiamento de grande parte dos custos com contratação de doutorados. Este incremento teve, contudo, um reflexo negativo na componente dos custos que analisaremos no respectivo ponto.

Volume de Nogócios

2007 2008 2009 2010ITT, Consultoria 2 629 784 3 119 746 3 040 390 3 482 467Formação 36 718 35 696 35 377 44 855Contratos de I&D 1 656 666 1 869 167 1 811 676 1 943 473Contratos de Formação 0 0 0 0Volume de Negócios 4 323 168 5 024 608 4 887 443 5 470 795

16,2% -2,7% 11,9%

2007 2008 2009 2010ITT, Consultoria 2,6 3,1 3,0 3,5Contratos de IDI 1,7 1,9 1,8 1,9Formação 0,0 0,0 0,0 0,0Total 4,3 5,0 4,9 5,5

2007 2008 2009 2010Volume de Negócios 4,32 5,02 4,89 5,47

0

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

2007 2008 2009 2010

5,474,895,02

4,32

Volume  de  Negócios

Milh

ões  d

e  Eu

ros

 

0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

2007 2008 2009 2010

Volume  de  Negócios  Por  Actividade

ITT, Consultoria Contratos de IDI Formação

59

Volume de Nogócios por Actividade

2007 2008 2009 2010ITT, Consultoria 2 629 784 3 119 746 3 040 390 3 482 467Formação 36 718 35 696 35 377 44 855Contratos de I&D 1 656 666 1 869 167 1 811 676 1 943 473Contratos de Formação 0 0 0 0Volume de Negócios 4 323 168 5 024 608 4 887 443 5 470 795

16,2% -2,7% 11,9%

2007 2008 2009 2010ITT, Consultoria 2,6 3,1 3,0 3,5Contratos de IDI 1,7 1,9 1,8 1,9Formação 0,0 0,0 0,0 0,0Total 4,3 5,0 4,9 5,5

2007 2008 2009 2010Volume de Negócios 4,32 5,02 4,89 5,47

0

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

2007 2008 2009 2010

5,474,895,02

4,32

Volume  de  Negócios

Milh

ões  d

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ros

 

0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

2007 2008 2009 2010

Volume  de  Negócios  Por  Actividade

ITT, Consultoria Contratos de IDI Formação

2007 2008 2009 2010ITT, Consultoria 2 629 784 3 119 746 3 040 390 3 482 467Formação 36 718 35 696 35 377 44 855Contratos de I&D 1 656 666 1 869 167 1 811 676 1 943 473Contratos de Formação 0 0 0 0Volume de Negócios 4 323 168 5 024 608 4 887 443 5 470 795

16,2% -2,7% 11,9%

2007 2008 2009 2010ITT, Consultoria 2,6 3,1 3,0 3,5Contratos de IDI 1,7 1,9 1,8 1,9Formação 0,0 0,0 0,0 0,0Total 4,3 5,0 4,9 5,5

2007 2008 2009 2010Volume de Negócios 4,32 5,02 4,89 5,47

0

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6,00

2007 2008 2009 2010

5,474,895,02

4,32

Volume  de  Negócios

Milh

ões  d

e  Eu

ros

 

0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

2007 2008 2009 2010

Volume  de  Negócios  Por  Actividade

ITT, Consultoria Contratos de IDI Formação

Rótulos  de  Linha Soma  de  01.Factura  /ReceitaSoma  de  01.Factura  /ReceitaAmbiente 267  080,62Desenvolvimento  de  Produtos  e  Tecnologias 754  518,74Energia 1  474  412,33Materiais  Compósitos 906  584,28Novos  Processos  de  Fundição 460  247,85Outros 1  024  599,47Total  Geral 3  130  145,03

Actividade ValorAmbiente 349  807,65 6%Novos  Processos  de  Fundição 631  697,71 12%Desenvolvimento  de  Produtos  e  Tecnologias 1  030  984,52 19%Outros 1  058  032,65 19%Materiais  Compósitos 1  130  843,79 21%Energia 1  269  429,01 23%Total 5  470  795,33

23%

21%

19%

19%

12%

6%

Area  de  Actividade

AmbienteNovos Processos de FundiçãoDesenvolvimento de Produtos e TecnologiasOutrosMateriais CompósitosEnergia

GASTOS

Os Gastos com Pessoal subiram 11,5% face a 2009, parte relevante justificado pelas contratações de Doutorados no âmbito do programa Ciência e o restante devido ao investimento na consolidação de equipas em áreas es-tratégicas que, tendo sido implementadas no segundo semestre de 2009 tiveram impacto pleno a partir de 2010.

A redução de 2,5% nos Fornecimentos e Serviços Ex-ternos é justificado pelo esforço efectuado pela orga-nização para contenção de custos, em especial os de estrutura.

Ocorreu uma subida nas Amortizações 15,3% justifi-cado pelo facto de em 2009, e em especial 2010, se ter investido valores significativos no âmbito de projectos financiados (QREN e SAIECT).

Como reflexo das dificuldades económicas e financei-ras do país foi necessário efectuar um ajustamento re-lativo a cobranças duvidosas no valor de 42.347 Euros.

Gastos

Gastos

Rótulos  de  Linha Soma  de  ValorServiços  Formação 44  855,49 0,02Investigação 877  838,30 0,36ITT  Financiada  por  Empresas 1  019  202,39 0,41ITT  Financiada 1  065  634,66Serviços  &  Consultoria 2  463  264,49 1,00

7212 ITT  Financiada  por  Empresas 813  202,46 0,00 376  229,45 22  850,80 217  002,21 192  000,00 5  120,00 813  202,467213 Serviços  &  Consultoria 2  262  564,45 256  642,72 106  343,83 1  407  100,01 10  726,38 33  819,49 412  555,44 2  227  187,877214 Serviços  Formação 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00 6  430,00 28  446,58 35  376,587221 Investigação 942  316,73 0,00 64  455,05 0,00 423  331,92 24  433,85 430  095,91 942  316,737222 ITT  Financiada 869  359,65 10  437,90 207  490,41 44  461,52 255  023,77 203  564,51 148  381,54 869  359,65

11  226,38 40  249,49 441  002,02 2  262  564,45

35%

34%

29%

1%Tipo  de  Actividade    (%  Volume  de  Negocios)

Serviços FormaçãoInvestigaçãoITT Financiada por EmpresasITT Financiada

2%

CUSTOS 2007 2008 2009 2010GASTOS COM PESSOAL 2 279 965 2 635 753 2 973 399 3 307 342FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER. 1 509 551 1 820 104 1 814 848 1 768 900AMORTIZ. + AJUSTAMENTOS 446 439 686 151 776 691 896 820JUROS E GASTOS SIMILARES 57 559 98 059 42 980 27 260OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 44 857 95 687 59 415 84 075

4 338 371 5 335 754 5 667 333 6 084 397

CUSTOS 2007 2008 2009 2010Gastos com pessoal 2,3 2,6 3,0 3,3Fornecimentos e serviços externos 1,5 1,8 1,8 1,8Depreciação e Imparidades 0,4 0,7 0,8 0,9Juros e gastos similares 0,1 0,1 0,0 0,0Outros gastos e perdas 0,0 0,1 0,1 0,1

2007 2008 2009 2010

GASTOS 4,3 5,3 5,7 6,1

CUSTOS 2007 2008 2009GASTOS COM PESSOAL 2 279 965 2 635 753 2 973 832FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER. 1 447 698 1 720 878 1 676 467AMORTIZ. + AJUSTAMENTOS 446 439 686 151 775 388IMPOSTOS 242 14 038 596OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 65 617 105 263 146 800

4 239 960 5 162 082 5 573 082 0

0

1,0

2,0

3,0

4,0

2007 2008 2009 2010

Gastos

Gastos com pessoalFornecimentos e serviços externosDepreciação e ImparidadesJuros e gastos similaresOutros gastos e perdas

0

1,2

2,3

3,5

4,7

5,8

7,0

2007 2008 2009 2010

GASTOS

2007 2008 2009 2010ITT, Consultoria 2 629 784 3 119 746 3 040 390 3 482 467Formação 36 718 35 696 35 377 44 855Contratos de I&D 1 656 666 1 869 167 1 811 676 1 943 473Contratos de Formação 0 0 0 0Volume de Negócios 4 323 168 5 024 608 4 887 443 5 470 795

16,2% -2,7% 11,9%

2007 2008 2009 2010ITT, Consultoria 2,6 3,1 3,0 3,5Contratos de IDI 1,7 1,9 1,8 1,9Formação 0,0 0,0 0,0 0,0Total 4,3 5,0 4,9 5,5

2007 2008 2009 2010Volume de Negócios 4,32 5,02 4,89 5,47

0

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

2007 2008 2009 2010

5,474,895,02

4,32

Volume  de  Negócios

Milh

ões  d

e  Eu

ros

 

0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

2007 2008 2009 2010

Volume  de  Negócios  Por  Actividade

ITT, Consultoria Contratos de IDI Formação

CUSTOS 2007 2008 2009 2010GASTOS COM PESSOAL 2 279 965 2 635 753 2 973 399 3 307 342FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER. 1 509 551 1 820 104 1 814 848 1 768 900AMORTIZ. + AJUSTAMENTOS 446 439 686 151 776 691 896 820JUROS E GASTOS SIMILARES 57 559 98 059 42 980 27 260OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 44 857 95 687 59 415 84 075

4 338 371 5 335 754 5 667 333 6 084 397

CUSTOS 2007 2008 2009 2010Gastos com pessoal 2,3 2,6 3,0 3,3Fornecimentos e serviços externos 1,5 1,8 1,8 1,8Depreciação e Imparidades 0,4 0,7 0,8 0,9Juros e gastos similares 0,1 0,1 0,0 0,0Outros gastos e perdas 0,0 0,1 0,1 0,1

2007 2008 2009 2010

GASTOS 4,3 5,3 5,7 6,1

CUSTOS 2007 2008 2009GASTOS COM PESSOAL 2 279 965 2 635 753 2 973 832FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER. 1 447 698 1 720 878 1 676 467AMORTIZ. + AJUSTAMENTOS 446 439 686 151 775 388IMPOSTOS 242 14 038 596OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 65 617 105 263 146 800

4 239 960 5 162 082 5 573 082 0

0

1,0

2,0

3,0

4,0

2007 2008 2009 2010

Gastos

Gastos com pessoalFornecimentos e serviços externosDepreciação e ImparidadesJuros e gastos similaresOutros gastos e perdas

0

1,2

2,3

3,5

4,7

5,8

7,0

2007 2008 2009 2010

GASTOS

2007 2008 2009 2010ITT, Consultoria 2 629 784 3 119 746 3 040 390 3 482 467Formação 36 718 35 696 35 377 44 855Contratos de I&D 1 656 666 1 869 167 1 811 676 1 943 473Contratos de Formação 0 0 0 0Volume de Negócios 4 323 168 5 024 608 4 887 443 5 470 795

16,2% -2,7% 11,9%

2007 2008 2009 2010ITT, Consultoria 2,6 3,1 3,0 3,5Contratos de IDI 1,7 1,9 1,8 1,9Formação 0,0 0,0 0,0 0,0Total 4,3 5,0 4,9 5,5

2007 2008 2009 2010Volume de Negócios 4,32 5,02 4,89 5,47

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4,00

5,00

6,00

2007 2008 2009 2010

5,474,895,02

4,32

Volume  de  Negócios

Milh

ões  d

e  Eu

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3,0

4,0

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2007 2008 2009 2010

Volume  de  Negócios  Por  Actividade

ITT, Consultoria Contratos de IDI Formação

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ANÁLISE DO BALANÇO

ACTIVO

O Total do Activo em 2010 foi de 11.723.567 Euros, des-cendo 1,4% em relação a 2009. Esta redução é justifi-cada essencialmente pela diminuição do valor líquido do Activo Não Corrente, o que significa que apesar do importante investimento efectuado este foi inferior às reintegrações do exercício.

Os Activos Correntes desceram 0,7% devido essencial-mente à redução de Caixa e Depósitos Bancários, uma vez que as Dividas de Terceiros (Clientes e Outras) su-biram 3%, devido, essencialmente, ao aumento do vo-lume de negócios.

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

O Capital Próprio regista uma redução de 1,95%, em virtude do Resultado Líquido do Exercício que foi nega-tivo em 92.311 Euros e de uma diminuição nas Outras Variações de Capital de 1,66% (que reflecte a utilização no exercício de Subsídios ao Investimento Diferidos)

O valor do Passivo desceu 0,5% face a 2009, devido essencialmente à redução do total dos Financiamen-tos Obtidos em 8,5%. Esta redução está relacionada com a amortização parcial do Empréstimo obtido para o financiamento da construção das instalações sede do INEGI.

APLICAÇÃO DE RESULTADOSPropõe-se a transferência para Resultados Transitados de todo o Resultado Líquido do Exercício.

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