desportos nÁuticos

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1 DESPORTOS NÁUTICOS Disciplinas intervenientes Língua Portuguesa, Educação Física, Educação Visual e Tecnológica. 1 Motivação . Leitura de notícias sobre desportos náuticos (ver Anexo 1). ou . Exibição de um programa de televisão relacionado com um ou mais desportos náuticos (Exemplos: Extreme Radical – TV Cabo, Fuel TV – Meo). Troca de impressões sobre o programa que viram. ou . Visita a um clube náutico/escola de surf /escola de vela do concelho (ver sites das respec- tivas Federações).

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Page 1: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS

Disciplinas intervenientes Língua Portuguesa, Educação Física, Educação Visual e Tecnológica.

1 Motivação

. Leitura de notícias sobre desportos náuticos (ver Anexo 1).

ou

. Exibição de um programa de televisão relacionado com um ou mais desportos náuticos

(Exemplos: Extreme Radical – TV Cabo, Fuel TV – Meo). Troca de impressões sobre o

programa que viram.

ou

. Visita a um clube náutico/escola de surf /escola de vela do concelho (ver sites das respec-

tivas Federações).

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DESPORTOS NÁUTICOS

2 Definição do Tema

Sugestão de questões a abordar:

1. Porque não praticamos mais desportos náuticos em Portugal?

2. Que desportos náuticos se praticam no concelho?

3. Porque não constam do Desporto Escolar algumas actividades realizadas no mar?

4. Quais os benefícios dos desportos náuticos?

5. Que fi guras do desporto nacional se têm salientado no desporto náutico?

Tema: Desportos náuticos

3 Planificação

3.1. Objectivos

. Identifi car e divulgar os diferentes desportos náuticos;

. Refl ectir sobre os benefícios da prática de desportos náuticos;

. Alertar para a necessidade de se praticar desporto num ambiente saudável.

3.2. Materiais

Os materiais terão de ser seleccionados de acordo com as iniciativas que se desenvolverão

ao longo do projecto, de acordo com os recursos da escola, a imaginação dos intervenien-

tes e o resultado pretendido.

Page 3: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS

Material para as actividades propostas:

. Bloco de notas

. Lápis

. Material áudio-visual (ex: gravador de voz, máquina fotográfi ca e câmara de video)

3.3. Informação de Apoio

Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas: http://www.fpas.pt/links_ent_

fi liadas.asp

Federação Portuguesa de Canoagem: http://www.fpcanoagem.pt/

Federação Portuguesa de Kite: http://www.apkite.pt/

Federação Portuguesa de Natação: www.fpnatacao.pt

Federação Portuguesa de Remo: http://www.remoportugal.pt/

Federação Portuguesa de Surf: www.surfi nportugal.com

Federação Portuguesa de Vela: www.fpvela.pt

Revista Vega: www.revista-vega.com

Para mais informação sobre alguns desportos náuticos praticados em

Portugal consultar o Anexo 2 e a bibliografi a.

Page 4: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS

3.4. Preparação

Consoante as actividades seleccionadas da etapa 4, haverá a necessidade de diferen-

tes metodologias de preparação, por exemplo:

. Elaborar uma fi cha tipo para a entrevista; planifi car as visitas de estudo;

. Pesquisar bibliografi a em bibliotecas, sites de Internet e livrarias referente a cada

modalidade;

. Recolher informação junto de organismos nacionais como as federações desportivas

ou em associações regionais (clubes naúticos, etc.)

4 Desenvolvimento

Propostas de Actividades

1. Entrevista a um atleta ou a um treinador.

Reprodução da entrevista no jornal da escola.

2. Visita de estudo a um Clube Náutico e/ou a uma loja de desporto; Escolher um

desporto náutico, descrevê-lo sucintamente, e efectuar uma estimativa dos custos

económicos inerentes à sua prática. Produção de textos com todas as informações

recolhidas.

3. Passeio num barco à vela. Recolha de informações sobre esta modalidade, entrevista a

um velejador. Produção de um relatório sobre a visita de estudo.

Page 5: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS

4. Preparação do Dia dos Desportos do Mar com os familiares – divulgação dos resultados

das actividades desenvolvidas ao longo do projecto.

Elaboração de cartazes de divulgação, folhetos e convites para os familiares.

5 Sugestões de Produto Final

. Publicação da entrevista no jornal da escola

. Apresentação oral ou em posters ou dos trabalhos relacionados com as visitas e resulta-

dos do trabalho efectuado com as entrevistas

. Dia dos Desportos do Mar – apresentação dos trabalhos desenvolvidos ao longo do

projecto

. Sugere-se que o produto fi nal seja divulgado no jornal/ site da escola

6 Avaliação

Preenchimento das fi chas de auto-avaliação e hetero-avaliação.

Discussão/debate sobre o projecto.

Page 6: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS

Bibliografia

Manual de Kayak Polo. Federação Portuguesa de Canoagem. Disponível em:

http://www.fpcanoagem.pt/Especialidades/KayakPolo/Apresenta%C3%A7%C3%A3o/tabid/80/

Default.aspx

Manual de Vela Adaptada. Federação Portuguesa de Vela. Disponível em:

http://www.fpvela.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=635232&att_

display=n&att_download=y

180 anos de Remo em Portugal. Federação Portuguesa de Remo. Disponível em:

http://www.remoportugal.pt/LinkClick.aspx?fi leticket=obglPybJZGg%3d&tabid=62

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DESPORTOS NÁUTICOS ANEXO 1 Remo: Europeu2010 - Montemor-o-Velho vence candidatura

Marathonas, Grécia, 20 Set (Lusa) - Montemor-o-Velho foi a cidade escolhida hoje em

Assembleia Geral da comissão da Federação Internacional de Remo (FISA) para os assuntos europeus

para organizar o Campeonato de 2010, com 15 votos a favor de um total de 29 países.

A cidade portuguesa ganhou a candidatura a organizar o Campeonato da Europa de Remo, em

Setembro de 2010, derrotando a cidade alemã de Duisburg e a lituana de Trakkai.

“Estou muito feliz. Trabalhámos muito para este projecto, a federação, o governo e a câmara

(municipal de Montemor-o-Velho). Conseguimos a maioria absoluta dos votos e derrotámos a cidade

alemã, que para mim era a mais forte e com mais experiência”, afi rmou à Agência Lusa Rascão

Marques, presidente da Federação Portuguesa de Remo.

Para o responsável federativo, que se encontra na Grécia, Portugal “nunca organizou um evento

deste nível” e, pelo feedback que recebeu até ao momento, “está toda a gente encantada”.

“Agora temos de acabar as obras (do Centro de Alto Rendimento) no próximo ano. Não podemos

relaxar, não só pelo prestígio da federação, mas também do país”, avançou Rascão Marques.

A candidatura portuguesa foi declarada apta em Fevereiro deste ano pelos representantes máximos

da FISA, uma vez que o projecto de Montemor-o-Velho reúne todas as condições exigidas.

Rascão Marques explicou ainda que o facto de Portugal ter marcado presença no remo nos Jogos

Olímpicos e Paraolimpicos de Pequim2008 também deu visibilidade ao país e contou para “a vitória

na política desportiva internacional”.

“A FISA não está a dormir. Compara dados, analisa-os. E o nosso esforço em convencer os

responsáveis europeus de que tínhamos condições para acolher o Europeu deu frutos”, afi rmou,

satisfeito.

A pista de Montemor-o-Velho foi reconhecida como classe A, o que signifi ca que pode receber

campeonatos da Europa, do Mundo e Jogos Olímpicos.

Montemor-o-Velho acolheu em 2001 a Coupe de la Jeunesse, competição juvenil e júnior, mas

esta é a primeira vez que Portugal vai organizar um evento de remo com esta dimensão em termos

de participantes (cerca de 500 atletas).

RCP.

In Jornal de Notícias , 02 - 09- 2008 ( http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1015815)

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DESPORTOS NÁUTICOS Alunos com defi ciência aprendem a velejar

Ria acolhe semanalmente lições de espírito de grupo e de responsabilidade

Alunos com defi ciência aprendem vela. Aulas no âmbito de um protocolo com o Clube de

Vela da Costa Nova. É uma forma de estimular o sentimento de responsabilidade em jovens com

difi culdades de aprendizagem.

Alunos com defi ciência aprendem vela. Aulas no âmbito de um protocolo com o Clube de

Vela da Costa Nova. É uma forma de estimular o sentimento de responsabilidade em jovens com

difi culdades de aprendizagem.

A sexta-feira é o dia mais desejado pelo grupo de cinco alunos do Centro de Acção Social

do Concelho de Ílhavo (CASCI) que participam nas aulas de vela, ao abrigo de um protocolo com

o Clube de Vela da Costa Nova. Os rostos sorridentes e a boa disposição compravam o prazer que

estes jovens (três com Síndrome de Down e dois com difi culdades de aprendizagem) sentem. “É

uma forma de aprendermos coisas novas e de espairecer”, diz Mariana Cardoso, de 20 anos, que

se intitula como “a engenheira do grupo”. Carlos Martins, 30 anos, assume-se como “o capitão do

barco”. É com esta boa disposição que os cinco jovens se equipam e começam a carregar o material

para aparelhar o barco, antes de irem para a ria. “Hoje está pouco vento, não sei se vai dar para

velejar”, diz Henrique Santos, monitor do CASCI.

Para o professor, estas aulas, mais do que “espairecer” como diz a Marina, servem para os

ajudar a “cultivar um sentimento de responsabilidade e de trabalho em equipa”. “Eles nestas aulas

são obrigados a cumprir certas rotinas e isso é muito importante quando falamos de jovens que

apresentam algumas difi culdades”, acrescenta.

Opinião partilhada por José Teixeira, monitor do Clube de Vela. “Apesar de serem alunos

com difi culdades, cumprem um programa de treino como os restantes, mas com o treinador dentro

do barco, o que acaba por ser uma aprendizagem mais personalizada”, sublinha.

Mas voltemos aos alunos que já começaram a içar as velas. “Puxa ai, com força”, ordena

Mariana. E vestindo a pele de líder, lá vai conseguindo, em conjunto, com os restantes colegas

aparelhar o barco.

É a parte que mais agrada a Carlos, de 30 anos, que sofre de Síndrome de Down. “O que mais gosto

é mexer nas peças e montar as coisas para o barco ir para a água”, diz, acrescentando que também

Page 9: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS sabe fazer nós e que não tem medo de cair à água. “Sei nadar, se caísse sabia vir para terra. Mas

nunca caímos...”. Mariana é a aluna mais antiga destas aulas e por isso é das poucas que já sabe

conduzir a embarcação e, diz com grande orgulho, que também sabe “fazer viragens de bordo”.

O objectivo desta jovem, de 20 anos, é aprender a velejar para “um dia ir sozinha para a ria no meu

barco”.

In Jornal de Notícias, 17-01-2009 (http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1073059)

Page 10: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS Surf: Circuito Mundial - Tiago Pires qualifi cado para confronto com ex-

campeão Mundo

Victoria, Austrália, 07 Abr (Lusa) -- Tiago Pires qualifi cou-se hoje para a segunda ronda do Rip

Curl Pro, segunda etapa do Circuito Mundial ASP de surf, ao derrotar o havaiano Dustin Barca na

primeira eliminatória.

Na próxima ronda, “Saca” vai defrontar o australiano Mick Fanning, oitavo do “ranking”

mundial em 2008 e campeão do Mundo em 2007.

No 16º e último “heat” da eliminatória inaugural, o português alcançou os registos de 7,17 e

6,33, somando 13,5 pontos, enquanto o adversário, que faz este ano a estreia no circuito, obteve

apenas 11,17, resultado das pontuações de 6 e 5,17.

Com a vitória alcançada hoje, Tiago Pires, 31º do circuito em 2008, vai defrontar na segunda

eliminatória um dos 16 melhores do “ranking” do ano passado, que, com o novo modelo competitivo

do Rip Curl Pro, entraram directamente para a segunda ronda.

Também na primeira eliminatória, destinada aos restantes 32 surfi stas, o luso-alemão Marlon

Lipke, com 7,6, foi batido na praia de Bells Beach, Victoria, pelo australiano Dayyan Neve, que somou

14 pontos.

Em 2008, a prova australiana foi ganha pelo norte-americano Kelly Slater, detentor do título

e nove vezes campeão do Mundo.

In Jornal de Notícias, 07-04-2009 (http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1193896)

Page 11: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS Veleiros robóticos: Portugal sagra-se vice-campeão do Mundo

Porto, 10 Jul (Lusa) - O barco da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) terminou

em segundo lugar o Campeonato do Mundo de Veleiros Autónomos (robôs não tripulados), que

decorreu no Porto de Leixões, Matosinhos, anunciou hoje a organização.

O campeonato foi conquistado pelo barco austríaco, que venceu as quatro regatas, realizadas

quarta e quinta-feira ao largo do Porto de Leixões, refere a FEUP, em comunicado.

“Pela primeira vez em Portugal, esta iniciativa da FEUP revelou que é possível criar sistemas

robóticos 100 por cento autónomos, capazes de orientar embarcações à vela em alto-mar, mesmo

com o vento forte e condições de navegabilidade adversas”, salienta a organização.

In Jornal de Notícias, 10-07-2009, (http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1304628)

Page 12: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS Mundiais de canoagem: Portugal em grande

Canoístas portugueses apuraram-se todos para as meias-fi nais

A selecção portuguesa de canoagem conseguiu esta quinta-

feira o pleno de apuramentos para as meias-fi nais dos 500 metros

nos Mundiais, que decorrem até domingo em Dartmouth, Canadá.

“Foi um dia normal, pois o nível exigido a Portugal obriga

os atletas a cumprir este objectivo. No primeiro dia toda a gente

costuma estar nervosa, mas acredito que sexta-feira, onde têm

de superar uma exigência maior, vão provar de que material são feitos”, disse à Agência Lusa o

seleccionador Ryszard Hoppe.

O destaque da jornada foi para o K2 Leonel Correia/João Ribeiro, que venceu a sua eliminatória,

impondo-se com 1.38,80 minutos, batendo as poderosas República Checa e Lituânia.

“O barco andou bem, equilibrado. Sentimos uma energia positiva. Vencemos adversários difíceis e

isso é sempre estimulante. Agora é importante estarmos ao mesmo nível nas meias-fi nais, pois é à

fi nal que queremos chegar, mesmo sabendo do quão complicado isso é”, resumiram Leonel Correia

e João Ribeiro.

As duas tripulações olímpicas femininas - K1 Teresa Portela (2.07,208 minutos) e K2 Helena

Rodrigues/Beatriz Gomes (1.54,114) -- cumpriram o objectivo, ambas com o quarto lugar.

“O primeiro dia nunca me corre muito bem. Sempre foi assim em todas as provas. Acredito

que posso melhorar. Sei que é quase utópico entrar na fi nal, mas espero sair daqui pelo menos com

o mesmo 14º que obtive nos Jogos Olímpicos”, disse Teresa Portela.

Helena Rodrigues e Beatriz Gomes (11ª em Pequim2008) geriram a prova com “tranquilidade”,

especialmente depois do incidente com a primeira, que feriu dois dedos ao fechar uma janela.

“Estiveram com gelo toda a tarde e não sinto muitas dores. Vou fazer um raio X e ver a

extensão do problema. Espero estar em pleno no resto da competição”, disse Helena Rodrigues.

As três olímpicas, juntamente com Joana Sousa, integraram o K4 que foi quinto classifi cado,

quando os três primeiros entravam para a fi nal.

“Era uma série muito equilibrada. Na meia-fi nal queremos ter sucesso e manter o pleno de

fi nais”, resumiu Beatriz Gomes.

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DESPORTOS NÁUTICOS Programa para sexta-feira, meias-fi nais 500 metros (horas de Lisboa):

14:31 K4 Helena Rodrigues/Teresa Portela/Joana Sousa/Beatriz Gomes.

19:05 K1 Teresa Portela.

19:20 K2 Leonel Correia/João Ribeiro.

19:50 K2 Helena Rodrigues/Beatriz Gomes.

In SCN, 13-08-2009 (http://www.scn.pt/outras/noticia.php?id=ic0tIKTYsuI&menu=23)

Page 14: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS Bronze para Portugal na canoagem

Vinte anos depois de José Garcia

ter sido medalha de bronze na Bulgária,

País volta a celebrar um terceiro lugar.

É a segunda medalha de sempre

ganha por Portugal num Campeonato

do Mundo de canoagem. As canoístas

lusas Helena Rodrigues, Teresa Portela,

Joana Sousa e Beatriz Gomes formaram

o K4 200 metros no sector feminino que

ontem, no Canadá, país onde tem palco o Mundial, terminou a fi nal em que participou numa honrosa

e destacada terceira posição da geral.

Apesar de Portugal ter conquistado nos últimos anos inúmeras medalhas em competições

internacionais - só no corrente ano de 2009 já somou um total de dez medalhas -, a medalha garantida

ontem é, somente, a segunda da história para Portugal em mundiais de canoagem. A primeira,

também de bronze, havia sido assegurada por José Garcia (K1 1000 metros) na Bulgária, em 1989, há

20 anos.

“Foi perfeito. Tudo! Estamos radiantes. É o reconhecimento do nosso valor e trabalho ao

longo destes últimos anos e um tónico para continuarmos”, disse Joana Sousa, uma das portuguesas

medalhadas na classe K4 200 metros.

Já no entender de Ryszard Hope, o seleccionador de Portugal, a medalha de bronze é “mais

do que merecida e uma prova do valor, determinação e dedicação de quatro mulheres exemplares

enquanto atletas”, sublinhou.

In Diário de Dotícias, Agosto 2009 (http://dn.sapo.pt/desporto/outrasmodalidades/interior.aspx?content_id=1336894)

Page 15: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS Canoagem

Modalidades

Estilo livre

É uma das mais recentes variantes da canoagem.

Foi ofi cialmente reconhecida pela Federação

Internacional de Canoagem (ICF) em Outubro de 2004.

O objectivo da competição de Estilo Livre é

realizar num determinado tempo várias manobras com

a embarcação numa onda ou rolo de rio, e obter uma

pontuação com base na quantidade de movimentos

e variedade de fi guras conforme uma tabela

preestabelecida.

São pontuadas todas as manobras executadas a montante da espuma do rolo ou do pico da onda.

A pontuação é atribuída ao atleta conforme a variedade de manobras realizadas na onda.

No nosso país começam a aparecer bastantes adeptos desta nova especialidade. Os locais

privilegiados para a sua prática são os rios.

Fundo

Aqui estão incluídos o Campeonato Nacional de Fundo, bem com a Taça de Portugal de

Tripulações de Fundo. Estas provas são disputadas habitualmente em rios e compreendem as

distâncias de 5000 metros.

Os clubes decidiram em Assembleia Geral transformar o antigo Campeonato de Promessas

no Campeonato Nacional de Esperanças que vai ser composto por três provas, com as distancias de

6 km para as categorias de Cadetes, 4 Km para os Infantis e 2 Km para os Iniciados.

Os Torneios Abertos vão manter-se, mas foram abolidas as distâncias de 200 e agora só vão

ser disputados os 2.000 metros: a competição principia com as fases regionais e zonais e termina

com uma fi nal nacional que agora inclui, além dos monolugares K1 e C1, as embarcações K2, K4, C2 e

C4.

ANEXO 2

Page 16: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS Kayak

O Kayak Polo é uma disciplina de Canoagem que se disputa numa área de jogo de 40 por

20 metros, delimitada em piscinas, rios ou lagos, e cujo objectivo consiste na marcação do maior

número de golos na baliza adversária, que tem dimensões 1,5 metros e está suspensa a dois metros

da superfície da água.

Os encontros têm duas partes de 10 minutos e são disputados por duas equipas de cinco

elementos (três suplentes com substituições ilimitadas), podendo a bola ser jogada com a mão ou a

pagaia.

Nos mundiais de 2004 do Japão e 2006 da Holanda Portugal obteve brilhantes oitavos

lugares, enquanto no Campeonato da Europa 2005, realizado em Madrid, os lusos foram sétimos.

Em Portugal o campeonato é decidido pelo somatório dos resultados em cinco torneios autónomos.

Em 2006 registou-se um “boom” desta especialidade com 20 equipas em competição.

A Federação promove também a Taça de Portugal. Anualmente tem-se realizado ainda o

Setúbal Cup Kayak-Polo, a principal prova de carácter internacional a decorrer no país.

Kayak Surf

É uma especialidade de exibição em tudo semelhante ao Surf, mas realizada num Kayak. O

atleta recebe pontos pelas manobras que for realizando ao longo da onda.

Esta é a especialidade mais recente da Canoagem: em 2006 realizou-se a primeira prova

organizada em Portugal pela FPC, nomeadamente a 1ª Taça de Portugal, disputada em Peniche.

Em Assembleia-geral os clubes aprovaram a criação do novo regulamente proposto pela

Federação, que contempla a organização do Campeonato Nacional , composto por diversas provas.

Longa Distância

A 28 de Outubro, os clubes aprovaram em Assembleia Geral um conjunto de alterações às

competições, pelo que, a partir de agora, a Longa Distância inclui as Maratonas e o Kayak-Mar.

Espírito de sacrifício, persistência, tenacidade são características fundamentais a quem se quer

impor nestas especialidades.

Page 17: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS Maratona

A Maratona é a variante em que Portugal tem grande tradição internacional, com alguns

dos seus melhores especialistas. Em 2005, Beatriz Gomes (K1) foi vice-campeã do Mundo, tal

como a dupla José Sousa/Nuno Barros (C2). Em 2006 conquistaram ambos a medalha de bronze.

Actualmente Beatriz é vice-campeã europeia, enquanto Sousa e Barros são bronze. Estes atletas,

claramente da elite internacional, venceram também a Taça do Mundo 2005.

Já este ano, e sem o contributo destes “medalhados”, Portugal colocou 10 das 11 embarcações

que terminaram a Taça do Mundo (nos diferentes escalões) no “top 10”, sinal de que o país é das

principais potências internacionais desta especialidade.

Portugal vai organizar em 2009 o Campeonato do Mundo e em 2008 a Taça do Mundo, com

ambas as provas a decorrer em Crestuma, Vila Nova de Gaia.

A disciplina de Maratona disputa-se com as mesmas embarcações das regatas em linha,

apenas diferindo no facto de serem mais leves. As competições realizam-se em distâncias entre os

36 e os 21 km.

Durante a prova, os atletas são obrigados a realizar um ou mais trajectos em terra correndo

com a embarcação na mão, percurso durante o qual aproveitam para se alimentar e hidratar.

Kayak Mar

A longa distância inclui agora o Kayak Mar, uma disciplina mais recente, mas que já possui um

campeonato nacional devidamente estruturado: esta vertente da Canoagem decorre no mar e/ou

estuários, em embarcações específi cas, nas variantes monolugar e bilugar.

A nível Internacional, a “Volta à Madeira em Canoa” é tradicionalmente a prova mais

concorrida, até porque traz ao país inúmeros atletas de todo o planeta.

Em 2006 Portugal recebeu a Taça do Mundo, uma prova inegável da confi ança que a

Federação Internacional (ICF) deposita nos dirigentes lusos – o evento trouxe ao país competidores

dos vários cantos do mundo e realizou-se a 02 de Julho, em Oeiras.

Regatas em Linha

É a disciplina mais conhecida e decorre habitualmente em canais, construídos artifi cialmente,

com aproximadamente 2.000 metros de comprimento e 03 metros de profundidade, sendo todo o

Page 18: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS percurso balizado, permitindo a montagem de nove pistas.

Em Portugal existe apenas um canal artifi cial vocacionado para a pista, localizado em

Montemor-o-Velho, onde decorrem as principais competições nacionais e onde as várias selecções

habitualmente trabalham.

A pista disputa-se em embarcações muito elegantes e rápidas, mas muito instáveis,

denominadas de: Kayak (K1, K2 e K4) e Canoa (C1 C2 e C4): nas canoas apenas competem os homens.

Esta é a disciplina “rainha” da Canoagem, modalidade Olímpica que atribui 12 medalhas de Ouro.

Concentra a maior parte dos atletas. Em provas internacionais disputa-se nas distâncias olímpicas de

500 e 1.000 metros. Os 200 metros decorrem apenas em mundiais e europeus.

No actual ciclo olímpico, registam-se como principais resultados o sétimo lugar de Emanuel

Silva na fi nal K1 1.000 metros nos Jogos Olímpicos de Atenas: este jovem é bicampeão europeu sub-

23 e foi bronze nos europeus absolutos de 2005.

Em 2006, o K2 Leonel Correia/Pedro Santos conquistou duas medalhas de bronze na Taça do

Mundo e a dupla David Fernandes/ Filipe Duarte Duarte foi prata nos Europeus sub-23.

Em 2005, no Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE), que decorreu em Itália, a Canoagem

portuguesa garantiu cinco das nove medalhas que Portugal conquistou.

Em termos nacionais, destacamos a organização do campeonato, Taça de Portugal e de

várias selectivas e controlos nacionais

A canoagem é modalidade olímpica desde 1936.

Portugal esteve representado nos Jogos Olímpicos de Seul1988, Barcelona1992, Atlanta1996

e Atenas2004.

Slalom

É a outra “modalidade” olímpica e atribui quatro medalhas de Ouro. É a disciplina mais difícil

e espectacular em termos visuais. A comprová-lo está o facto de ter sido a segunda modalidade mais

vista nas televisões mundiais durante os Jogos Olímpicos Atenas’2004, logo a seguir aos 100 metros

do atletismo.

Os jovens Ivan Silva (K1) e José Carvalho (C1), campeões nacionais absolutos com 18 e 17

anos, respectivamente, são as principais esperanças na representação de Portugal no Slalom em

Pequim’2008 – estes atletas têm competido regularmente em Espanha, onde somaram já mais do

Page 19: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS que um pódio cada na Taça do Rei.

Anualmente, disputa-se a Taça do Mundo e os Campeonatos da Europa (sénior, sub-23 e

júnior) e do Mundo (sénior e júnior).

Em termos nacionais, destacamos a realização do campeonato e a Taça de Portugal, bem

como o Slalom Internacional de Fridão (Amarante).

As competições realizam-se para os homens em embarcações kayak monolugar (k1) e canoas

mono e bilugar (C1 e C2). As mulheres competem apenas em embarcações Kayak monolugar.

Cada atleta realiza, em forma de contra-relógio, um percurso de 20 “portas” suspensas sobre

o plano de água, que normalmente é artifi cial.

O resultado fi nal é obtido pelo somatório dos tempos duas manga mais as penalizações

resultantes da transposição incorrecta das portas.

É obrigatório o uso de coletes salva-vidas e capacete de protecção.

Em slalom, Portugal esteve representado nos Jogos Olímpicos de Barcelona1992, Atlanta1996

e Sidney2000.

Dentro das competições de Slalom foi introduzida pela FPC a disciplina

de Rafting. No ano de 2006 foi realizada a 1º Taça de Portugal de Rafting em Melgaço.

Fonte: Federação Portuguesa de Canoagem

http://www.fpcanoagem.pt/

Page 20: DESPORTOS NÁUTICOS

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DESPORTOS NÁUTICOS Remo

História do Remo

Ensina-nos a história que o remo desde os seus

primórdios está repleto de episódios importantes nas

suas derivações, principalmente no comércio e na

guerra onde foi de indiscutível relevância no tocante a

sua utilidade.

Um faraó egípcio conseguiu organizar uma frota

de 400 navios movidos a remo, o que constituiu a sua

esquadra naquela época. Isso mais ou menos nos anos

2000a.C. Desporto náutico popularizado com denominação de remo para mais facilmente diferenciá-

lo do iatismo.

Em inglês chama-se rowing, no francês aviron e em alemão ruder. A canoagem é também uma

forma desportiva a remo.

Utilizado desde que o homem começou a locomover-se sobre a água, o barco a remo foi explorado

como desporto na segunda metade do século XIX. Há notícias de competições que se realizaram

muito antes daquele período, como em Veneza -Itália, no distante ano de 1315 e na Inglaterra em 1715.

Foi neste último país que o remo se organizou pela primeira vez, inclusive através de clubes, de que

é um exemplo o Leander Club (1817), o mais antigo de todo o mundo. Mas o desporto ganhou rumo

defi nitivamente no ambiente universitário. As universidades de Cambrigde e Oxford adoptaram-no

e, em 1829, iniciaram a realização da tradicional regata que anualmente revive, no Rio Tâmisa, os

primórdios do remo.

Da Inglaterra, as regatas rapidamente se espalharam para diversos países da Europa, ganhando

notável impulso. As embarcações, a princípio largas e pesadas, foram aperfeiçoados dentro de uma

técnica que permitiu a obtenção de resultados cada vez melhores, pela rapidez com que deslizavam

na água.

A evolução do desporto implicou na classifi cação das provas de acordo com o número de remadores,

surgindo competições que variavam, como ainda hoje, de um (1) a oito (8) homens, com ou sem

timoneiro (ou patrão) que é o tripulante encarregado de orientar o barco e os companheiros.

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DESPORTOS NÁUTICOS REMO

REMO signifi ca o acto de deslocar um barco com ou sem timoneiro pela força muscular de

um ou mais remadores, usando remos como alavancas e sentados de costas para a direcção do

movimento do barco. Remar num aparelho ou tanque que simulem a acção de remar num barco

também é considerado como REMO.

Num barco a remo, todas as suas partes devem estar fi rmemente fi xadas ao corpo (casco)

incluindo os eixos das partes móveis, mas o carrinho pode-se movimentar, sobre sua linha

longitudinal.

Uma regata de remo é uma competição desportiva que consiste numa série de provas, disputadas

por diversas classes de remadores (as) divididos em diferentes categorias de acordo com o sexo, e

a idade de cada um.

Barcos

SINGLE SKIFF (1X)PESO: 14 Kg.

COMPRIMENTO: 8,20m

DOUBLE SKIFF (2X)PESO: 27 Kg.

COMPRIMENTO: 10,40m

,

FOUR SKIFF (4X)PESO: 52 Kg.

COMPRIMENTO: 13,40m

DOIS SEM TIMONEIRO (2-)PESO: 27 Kg.

COMPRIMENTO: 10,40m

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DESPORTOS NÁUTICOS DOIS COM TIMONEIRO (2+)

PESO: 32 Kg.COMPRIMENTO: 10,40m

QUATRO SEM TIMONEIRO (4-)PESO: 50kg.

COMPRIMENTO: 13,40m

QUATRO COM TIMONEIRO (4+)PESO: 51kg.

COMPRIMENTO: 13,70m

OITO COM TIMONEIRO (8+)PESO: 96kg.

COMPRIMENTO: 19,90m

Fonte: Confederação Brasileira de Remo

http://www.cbr-remo.com.br/

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DESPORTOS NÁUTICOS DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEESPORTOKitesurf

KiteSurf - Vertentes

1- Freestyle

2- Race

3- Speed

4- Wave

Tracção

KiteBuggie

MountainBoard

1- Freestyle

As manobras de Freestyle em Kitesurf são pontuadas tendo em conta vários critérios que estão

expostos no Rule Book correspondente.

Evolução técnica do freestyle em kitesurf:

O Kitesurf, como todos os desportos ditos “radicais”, teve uma evolução técnica relativamente

rápida. Este desporto começou por ser chamado Flysurf. A partir do momento que desportistas de

outras modalidades começaram a ser atraídos por este novo desporto, o Flysurf mudou de nome

passando a ser conhecido como Kitesurf ou Kiteboard.

Os desportistas oriundos de outras modalidades tais como o wakeboard, o snowboard, o

windsurf, o surf e também o skate, trouxeram uma nova dinâmica ao desporto, transferindo a sua

atitude, estilo e todo um novo leque de manobras para o Kitesurf. No início, o objectivo principal de

todo o tipo de manobras era executá-las em altura, com o kite a ser levado para trás relativamente à

direcção da navegação. Esta forma de salto é chamada Whip. Nos campeonatos mundiais, iniciados

em 1998, o salto mais pontuado era o mais alto e com mais rotações do corpo do atleta.

Em meados de 2001 os atletas começaram a executar um novo tipo de manobra - o board-

off , técnica que consiste em tirar a prancha dos pés em pleno salto e voltar a encaixar nos pés antes

de aterrar. Passados 2 anos as manobras do wakeboard começaram a invadir o mundo do Kitesurf.

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DESPORTOS NÁUTICOS Estas manobras davam maior ênfase ao power e velocidade com que eram executadas.

Os Kitesurfi stas chegaram rapidamente a um nível perfeito de execução devido ao facto de

poderem atingir mais altura através da força vertical do kite. Este último estilo ainda hoje está muito

presente nos campeonatos mundiais, mas com um pormenor muito signifi cante que é o facto de

todas as manobras serem executadas e difi cultadas propositadamente pondo o kite na zona de

força máxima, no momento aéreo do salto, manobra essa chamada kite-loop.

Neste momento da história do Kitesurf as manobras mais poderosas e com mais estilo

são as mais pontuadas. Para difi cultar esta manobra é acrescentada outra chamada handle-pass -

desenganchar a barra do arnês e passá-la por detrás das costas durante o salto. As variantes destas

manobras são imensas e traduzir a espectacularidade deste desporto por palavras é difícil, o melhor

é mesmo assistir aos campeonatos ao vivo!

2- Race

O formato de Race em Kitesurf assemelha-se em grande parte às regatas de barcos. Os riders

partem todos da mesma zona, da linha de partida ao mesmo tempo e têm por objectivo, percorrer

um circuito triangular feito por bóias ancoradas no mar, no menor tempo possível. As regras deste

formato encontram-se no Rule Book de Race.

3- Speed

Este formato é dos menos conhecidos por ser o mesmo praticado. É necessário um plano de

água de preferência liso (fl at) para que o rider possa percorrer uma determinada distância (+/-500

metros) no menor tempo possível.

4- Wave

No formato de Ondas (Wave) em kitesurf, o rider tem por objectivo surfar as ondas com a

ajuda do kite, num determinado espaço (área de prova). As regras deste formato encontram-se no

Rule Book de Wave.

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DESPORTOS NÁUTICOS TRACÇÃO

1- Kitebuggie

O Kitebuggy ou, simplesmente Buggy, é um pequeno veiculo, normalmente com três rodas

– havendo modelos de duas e quatro rodas – dirigido pelos pés e puxado por um papagaio (asa)

de tracção que, sob a acção do vento, desenvolve a necessária força para nos levar a passear ao

longo de qualquer espaço livre de obstáculos, sendo as praias, com areia compacta e vento mais

constante, os locais de eleição para a prática desta modalidade.

Dependendo da velocidade do vento e da sua direcção, assim como do tipo de material

usado, conseguem-se percorrer distâncias mais ou menos longas, rolando com mais ou menos

velocidade, aproveitando assim o espaço disponível, normalmente com ida e regresso ao local

de partida. A travessia de desertos e glaciares é um exemplo de grandes distâncias com partida

e chegada em locais diferentes. As praias e campos são exemplos de pequenos “circuitos”. O

contacto com a Natureza é uma constante.

Podemos apenas deixar-nos levar pelo vento e desfrutá-lo, ou aproveitar e desenvolver

algumas habilidades como, andar de marcha-atrás, praticar hotdogs (rodar em apenas duas

rodas), 360º, etc.

Há como em todos os desportos, a vertente competição, de onde normalmente saem os

melhoramentos que nos permite ter acesso a cada vez melhores e mais seguros equipamentos. As

provas de Buggy em Portugal ainda são, muito por via do número de praticantes, apenas mais uma

forma de dinamizar os amantes da modalidade, contribuindo assim para o seu desenvolvimento.

2- Mountain Board

Mountain board é uma das mais recentes e espectaculares modalidades dos desportos de

vento.

A facilidade de aprendizagem e transporte do equipamento, contribuem de forma signifi cativa

para o desenvolvimento da modalidade.

À semelhança do Parakart/Buggy e com uma prancha com rodas (Mountainboard), usa-se um

Papagaio (asa) de tracção para nos impulsionar ao longo dos areais e campos, onde a inexistência

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DESPORTOS NÁUTICOS de obstáculos permitam o passeio.

Os saltos e as suas manobras associadas dão o necessário espectáculo e a respectiva

adrenalina aos praticantes.

Em Portugal o número de praticantes não pára de aumentar, havendo já vários encontros,

prevendo-se para breve a integração em provas desportivas.

Fonte: Federação Portuguesa de Kitesurf

http://www.apkite.pt/

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DESPORTOS NÁUTICOS KITESURF - CURIOSIDADES

1) O kitesurf é um desporto novo. Quando e onde é que surgiu? Resumidamente, qual tem sido

o seu percurso desde então?

Voltemos atrás no tempo, o Kite (papagaio de vento) na sua forma mais simples foi inventado

na China em 478 antes de Cristo pelos mestres de kite Kungshu P’an e Mo Zi e permaneceram sem

grandes alterações até ao Inicio do século XIX.

Em 1826 George Pocock dá a conhecer ao mundo os primeiros kites controláveis com mais

de uma linha. Pela primeira vez um kite era controlado pelo piloto que puxando alternadamente as

linhas de controlo podia modifi car o comportamento do kite.

Ao voar um kite apercebeu-se que a força produzida era proporcional ao tamanho do kite e

nasceram os kites de tracção (papagaios de tracção).

Em meados de 1970 foram vistas algumas pessoas puxadas por kites de tracção com skis

aquáticos.

Gilbertus Panhuise usou uma prancha de windsurf e obteve uma patente em 1977.

Durante os anos 80 Andreas Kuhn é visto na televisão com um wakeboard e um parapente

de 25 metros.

Em 1984 Dominique e Bruno Legaignoux obtêm a patente para kite relançáveis na água (tal como os

conhecemos hoje). Os kites imediatamente começam a ser testados em pranchas e skis aquáticos.

Mas meados dos anos 80 o windsurf estava no auge e nenhuma empresa quis apostar na ideia dos

irmãos Legaignoux, até que estes fundaram a sua própria empresa de kitesurf (Wipika ) em 92-93.

A partir daqui o desporto tem estado em pleno desenvolvimento com o aparecimento de inúmeras

marcas no mercado.

2) E em Portugal, em que altura é apareceram os primeiros praticantes? Mais uma vez, qual tem

sido o seu percurso, desta vez a nível nacional?

A nível nacional os primeiros praticantes apareceram em 97-98 na zona da Lagoa de Albufeira.

A modalidade tem evoluído bastante nas zonas costeiras de Faro, Lagoa Albufeira, Caparica,

Troia, Foz do Arelho, Aveiro e Viana do Castelo.

A nível de competições nacionais apenas há que contar com um campeonato realizado o ano

passado.

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DESPORTOS NÁUTICOS Em fi nais de 2002 foi criada a APKITE – Associação Portuguesa Kite, que veio dar novo apoio

a esta modalidade em plena expansão.

Assim organizou o primeiro campeonato nacional em 2003. Esse trabalho tem vindo a ser

continuado com o campeonato nacional em 2004 e 2005.

3) Têm uma ideia de quantos praticantes de kitesurfi ng existem actualmente em Portugal? (ou

qual o nível de expansão do desporto)

Actualmente deverão existir uns 1000 em todo o país, mas o desporto tem vindo a crescer

exponencialmente de ano para ano.

4) Concretamente, em que consiste o kitesurf e como é que é pode ser defi nido?

O kitesurf é um desporto aquático de tracção. Uma asa de grandes dimensões (papagaio

gigante) puxa com a força do vento sobre a água uma pessoa em cima de uma prancha.

As manobras que se podem realizar dependem apenas da imaginação de um, uma vez que

este desporto combina vários desportos como o Windsurf, Skate, Surf, Snowboard e Wakeboard.

5) A adesão feminina a este tipo de desportos. Têm ideia do número de mulheres a praticá-lo?

Infelizmente existem poucas mulheres a praticá-lo, talvez umas 5 a 10 no país inteiro.

6) As mulheres têm, à partida, difi culdades ou benefícios extra em relação aos homens na prática

de uma modalidade como esta?

A anatomia da mulher adapta-se bem ao Kitesurf, a força que o Kite gera pode perfeitamente

ser controlada, contudo o Kitesurf é um desporto exigente fi sicamente quer para homens ou

mulheres. Exige uma boa forma física.

7) Quais as zonas do corpo que este desporto trabalha mais?

O Kitesurf trabalha bastante as pernas, braços, e abdominais.

8) Qual o equipamento necessário para se praticar kitesurf? Existe(m) alguma(s) recomendações

especiais para quem vá comprar este equipamento?

O equipamento básico de Kitesurf é composto pelos seguintes elementos:

- Kite -> Pagagaio com área entre os 6m2 e os 20m2, com perfi l tubular que é enchido com ar

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DESPORTOS NÁUTICOS para caso caia na agua seja fácil de colocar no ar.

- Linhas -> Prendem o kite à barra e tem geralmente 27m, contudo o tamanho pode oscilar

entre os 20m e 40m.

- Barra -> É a barra que prende as linhas que por sua vez se prendem no Kite. É o volante do

Kite

- Arnês -> Equipamento tipo cinta pós parto, para colocação na zona do estômago. Possui um

gancho que prende na barra. O arnês ajuda a aguentar a tremenda força exercida pelo Kite, sem ele

seria impossível aguentar mais que 10 minutos.

- Prancha -> A prancha é usada para deslizar sobre a água.

A recomendação especial para mulheres tem a ver com o Arnês, este pode ser de cintura ou

“seat” (tipo sentado). Geralmente as mulheres não se dão bem com os arneses cintura pois pode

incomodar o peito. O arnês “seat” fi ca mais baixo e possui umas alças nas pernas o que impede de

subir e causar incomodo, contudo convém comprar um arnês próprio para senhora pois as formas

físicas da mulher diferem da do homem.

9) E em termos de condições (atmosféricas, do mar, ou outras), quais as condições necessárias/

Ideais para se fazer Kitesurfi ng?

O kitesurf deve ser praticado num local livre de obstáculos como cabos eléctricos, pessoas,

casas, arvores, estradas ….

Pode-se praticar com ondas ou em lagoas dependendo dos gostos.

O vento deve ser on-shore ou side-shore (ventos do mar para terra) por razões de segurança,

em caso de queda não somos arrastados para alto mar.

O vento também deverá ser constante pois a prática de kitesurf não se coaduna com ventos

instáveis (com grandes variações de velocidade, rajadas). Antes de ir para a praia convêm consultar

o estado do vento nas praias através do www.off shore.pt que possui medições de vento em tempo

real em várias praias portuguesas.

De referir que o vento no interior é muito “sujo” (com muitas variações) por isso não é

aconselhado a sua prática em barragens.

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DESPORTOS NÁUTICOS 10) Quais as melhores praias do país para se fazer Kitesurfi ng?

As melhores praias são de norte para sul: Viana do Castelo (Cabedelo), Aveiro, Foz do Arelho,

Caparica, Lagoa Albufeira, Tróia, Falésia, Faro e todas as praia amplas e com areal sufi ciente.

11) Que conselho dariam a alguém que queira começar a praticar a modalidade?

Comece por contactar uma escola que tenha as mínimas condições de segurança e que lhe

transpareça alguma credibilidade. Poderá consultar www.apkite.pt e obter uma lista das escolas

existentes.

Fonte: Federação Portuguesa de Kitesurf

http://www.apkite.pt/