ebook ii seminário obvie

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eBook II Seminário OBVIEOrganizadoras:Ana MourazPreciosa FernandesAna Cristina TorresOrganizador de Texto:André Freitas SantosCIIE: 2015

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  • ObservatriodaVidanasEscolasdoCentrodeInvestigaoeIntervenoEducativasdaUniversidadedoPortowww.fpce.up.pt/ciie/obvie/[email protected];Oscontedosdapresentepublicaosodainteiraresponsabilidadedosseusautores.OObservatriodaVidanasEscolasnoseresponsabilizaporqualquerusoquepossaserfeitodainformaoaquicontida.

    TTULO

    Sob o signo da Observao e da Avaliao participadas

    ORGANIZADORES

    ORGANIZADORDETEXTOEFORMATAO

    AnaMourazPreciosaFernandesAnaCristinaTorres

    AndrFreitasSantos

    EDIO

    UniversidadedoPorto.FaculdadedePsicologiaedeCinciasdaEducao.CIIECentrodeInvestigaoeIntervenoEducativas.OBVIEObservatriodaVidanasEscolas

    ISBN

    9789898471192

    CAPA

    ManuelFranciscoCosta

    DATADEEDIO Julhode2015

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    SUMRIOI. Introduo|AnaMouraz........................................................................................................5II. Saudao|HenriqueVaz.........................................................................................................7III.ObservatriosdeEducaoeFormaoOlharparaaSociedade;OlharparaaEducao8NotaIntrodutria|AnaCristinaTorres....................................................................................8ObservatriodaCidadaniaeIntervenoSocialOCIS|HelenaDamio...............................9ObservatriodeAmbienteeSociedadeOBSERVA|AnaDelicado.....................................16ObservatriodeAutoAvaliaodeEscolas|JosAugustoPacheco......................................20ObservatriodasPolticasdeEducaoeFormaoOP.Edu|SandraQueiroz,GraaAnbal......................................................................................................................................22ObservatriodaEducaoNacionalOBEDUC|JooMalheiro...........................................26ObservatriodaEducaodeAlagoas|PauloMarinho........................................................33ObservatriodaEducaoOBEDUC/PUCRS/CAPESDEB|CleoniFernandes.....................37

    IV.AvaliaodeEscolas...............................................................................................................40NotaIntrodutria|AnaCristinaTorres..................................................................................40CurrculoeAvaliaodeescolasestudocomparativoentreBrasilePortugal:umensaiocrtico|IsabeladeSouzaMoura;RuteMonteiro;TeresaVitorino........................................41AutoavaliaoUmprocessodeconstruocoletivaOcasodoAgrupamentodeEscolasdeVilela|EmdioBaptista;LeaneteThomasDotta...............................................................46Apoioautoavaliaoorganizacionalemescolasdoalentejo:balanoepropostasdeumaintervenoamiga|JosSaragoa;IsabelFialho;MariaJosSilvestre.................................54RedesdeColaboraoemcreches:parcerias,intersetorialidadeeapoioaosgestoresnocotidiano|ClaudiaMariaSimesMartinez;AnneMarieFontaine;JairLciodosSantos.....61Elegernovoobjeto/instrumentosnodispositivodaautoavaliao:ousodotelemvel|AnabelaAnselmo;ArmindaSantos.........................................................................................68Darvozaosalunos|AnaHelenaSilva;BrunoSoares;BrunoTeixeira;DulcineiaRamos;ElisabeteReimo;JooSampaio;MadalenaGouveia;MariadeFtimaBento;MariadoCarmoRolo;MariaLusaBarros............................................................................................71Esenogostardoquevejo?Vouprocurarfazermelhor!|JosCamiloRuo;MariaAntniaBrando;MartaPereira;SusanaSilva.....................................................................................75Avaliar(con)sentido|AnaNeves;BeatrizMadureira;FtimaCarvalho;FtimaSousa;LurdesBabo;LurdesRibeiro...............................................................................................................78Ciclosdereflexo|LusaPereira;LinaEsteves;FilomenaSantos;ConceioSousa.............82Estratgiasdedevoluo/efeitosdaautoavaliao:arealidadedeumAgrupamentodeEscolas|EquipadeAutoavaliaodoAgrupamentodeEscolasdeCarvalhos......................85Ocontributodasnewslettersparaamelhoriadacomunicao/participao|AndrGuterres;ManuelGonalves;RicardoSantos;SniaSolteiro................................................89ComentrioAvaliaodeEscolas|MnicaVallejo.............................................................93

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    V. FormaodeProfessoreseObservaodePares.................................................................95NotaIntrodutria|AnaCristinaTorres..................................................................................95FormaoContinuadadeProfessores:aescolacomolcusdeformao|EglWanzeler.96Aformaoinicialdeprofessoresportuguesesdo1e2ciclodoensinobsico:daleidebasesdosistemaeducativoaodecretolein79/2014,de14demaio|BrunoRocha.......106ArelaoteoriaprticanaFormaoInicialdeProfessores:ocasodoMestradodeEnsinodeHistriaeGeografiano3ciclodoEnsinoBsicoeEnsinoSecundrio|MariaRaquelLopesTavaresMagalhes.....................................................................................................113SupervisoPedaggicaeTrabalhoColaborativo:ItinerriodeumprojetodedesenvolvimentoprofissionalnoAgrupamentodeEscolasdeVilela|SniaValenteRodrigues;MariaManuelGuedes;PaulaRibeiro;SusanaSoares;LeonorMarques;PaulaLemos;AnaPaulaMachado;IsabelRodrigues......................................................................121Multidisciplinaridade|SlviaAboim;ManuelaDias;AnabelaFigueiredo;MarcoGomes;TeresaMonteiro;NatalinaSilva;MrciaVasconcelos..........................................................125InteragirparaColaborar|AnaMafaldaSousa;AnselmoAlves;CarlaSilva;DanielaOliveira;MariadoCuPereira;MariaEmliaPires;PedroNunes.......................................................129ClimaCerto|AliceCosta;HelenaTavares;JliaBaltazar;MariadoCuCorreia;PaulaSantos;RosaPaulaCosta......................................................................................................132Supervisoentreparesdisciplinaresdoprescolaredo1ciclodoensinobsico|PauloPimenta;ValriaTeixeira;AnaMineiro;CarlaJorge;FernandaSantos;FtimaTrabulo;LauraDias;LdiaTavares.................................................................................................................136OTrabalhocolaborativoeasupervisopedaggicanocontextodasmetascurricularesno1ciclodoensinobsico|PauloPimenta;TeresaVeiga;VandaMeira;EstelaPinto;IldaPereira;OlgaPereira;RaquelMagalhes;AnaMariaCosta;MariaHelenaFerreira;SusanaCarvalho;TeresaRomozinho;TeresaMarques...................................................................139ArticulaoVertical|JosManuelSousa;AnabelaAbrantes;RosaSousa;MarceloTeixeira;MariaManuelEsperano;SofiaDengucho...........................................................................142Qualoefeitodaobservaodeparesmultidisciplinaresnaarticulaocurricularhorizontal|AnabelaRibeiro;AuroraPereira;FtimaPais;InsPinheiro;JosAntnioValente............144PAREDESSEMparedes|AlbinadeFtima;AnaNeves;AnabelaLobo;CliaNeto;CristinaSantos;FtimaCarvalho;JoelGomes;JosLages;LdiaVale;MariaJooFalco;MariaJosCavadas;RaquelMoutinho;RitaDuarte...............................................................................147ComentrioFormaodeProfessoreseSupervisoPedaggica|AmliaLopes...............149

    VI.ResultadosdosProjetosdesenvolvidospeloOBVIE............................................................150AutoavaliaodeEscolasparaproduodecurrculossignificativos|AnaCristinaTorres,CarlaFigueiredo....................................................................................................................150ObservaodeParescomoformadesupervisopedaggica|AnaMouraz......................152

    VII. OBVIEemmente|PreciosaFernandes............................................................................165

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    I. Introduo|AnaMouraz

    Sob o signo da Observao e da Avaliao participadas o ttulo deste ebook que se prope darvisibilidadestrsgrandeslinhasdeaodoOBVIEtalcomoforampostasemprticanesteanoescolarde2014/2015,asaber:omapeamentodoespaoocupadopelosobservatriosdeeducaoeformaonasuarelaocomasescolasdoensinonosuperior;asquestespertinentesassociadasmelhoriadosdispositivos de autoavaliao das escolas e os efeitos da introduo da observao de paresmultidisciplinarcomomodelodeformaocontnuadeprofessoresdoensinobsicoesecundrio.Aprimeira linhadeaodecorredacondiodeobservatrioqueoOBVIE teimaemprosseguiredanecessidadedeaferirasuaatividadepeloqueoutrosobservatriosdeeducaoeformaovofazendo.PartilharedebateraformacomoosobservatriosinteragemcomoutrasinstituiessocioeducativasepartilharestratgiasdecomunicaoedisseminaoutilizadaspelosObservatrios,foramosobjectivosaqueestalinhadeacoseprops.OstextosincludosnesteebookforamproduzidosporresponsveisdoObservatriodaCidadaniaeIntervenoSocialOCIS;deObservatriodeAmbienteeSociedadeOBSERVA;doObservatriodeAutoAvaliaodeEscolas;doObservatriodasPolticasdeEducaoeFormao OP. Edu; doObservatrio da EducaoNacional OBEDUC (Brasil); doObservatrio daEducaodeAlagoas(Brasil)edoObservatriodaEducaoOBEDUC/PUCRS/CAPESDEB(Brasil).DesenhadasparacontribuirparaamelhoriadasescolasassociadasaoOBVIE,asduasoutras linhasdeaoenquadramsenoprincpiogeral advogadoporAntnioBolvardeque aspolticasdemelhoriaresultamdoequilbrioentreaspressesexternaseascapacidadesinternasdemudanaexistentesdentrode cada escola. Assumindo que as Escolas associadas ao OBVIE so agentes, por excelncia, desseequilbrio,aoOBVIErestavaexerceralgumapressoexternaqueconsistiunoreptoquefizemosnoinciodoanoescolaresematerializouemdoisprojetosformativosaautoavaliaodeescolaseaobservaodeparesmultidisciplinar.Comessereptoquisemosdarplenosentidoideiadainvestigaoparticipadaqueassumimos fazer comasescolaseparaelas.Dessemodo,osdoisprojetosem causaede cujosresultadossedcontanesteebook,mobilizaramosprofessoresdasescolasadesenvolverintervenoepesquisa em colaborao estreita com os investigadores do OBVIE. As temticas que abordam sosuficientementepertinenteseabrangentesparapermitiremolhareseenfoquesdiferenteseparanoficaremesgotadasnotratamentoquedelasaquisefazeco.Noentantoasquestesmaislatasaqueseassociampodembrevementecorporizarsenasduasseguintesformulaes:Comopodemasescolascriarcondiespararefletirsobreotipodeautoavaliaoinstitucionalqueacadaumaimporta,demodoapotenciaramelhoriadaqualidadeeducacional?Comopodemosprofessoresabriraportadassuassalasdeaulaeusaressaaberturacomoumdispositivoformativo?primeiraquestooOBVIE respondeu comaorganizaodeumaoficinade formaodestinadascomisses de autoavaliao de escolas, cujos objectivos foram a construo colaborativa deconhecimento sobre a temtica de autoavaliao das escolas, e o desenvolvimento profissional dosprofessoresquetrabalhamnosprocessosdeautoavaliaodasescolasparaoaperfeioamentodestes.

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    segundaquestooOBVIErespondeucomoprojetoAobservaodeparesmultidisciplinarescomoformacolaborativadesupervisopedaggicaqueumprogramadeobservaodeaulasemparceriamultidisciplinarese inspiranumprojetosemelhantedaUniversidadedoPorto.Oprogramatemumaclara finalidade formativa, caraterizase pela multidisciplinaridade resultante da interao deobservadores/observados de diferentes reas disciplinares e pelo carcter voluntrio e simtrico dainclusodosprofessores.Foramseusobjectivos:organizareexperimentarumaestruturadesupervisopedaggica assente na multidisciplinaridade e na proximidade de ciclos escolares; promover umacolaboraoprofissionalmaisarticuladaentreprofessoresdediferentesgruposdisciplinaresedeciclosde escolaridade prximos; identificar eixos demelhoria pedaggica emergentes das observaes depares.No conjunto, nestas duas actividades de pesquisa, o OBVIE mobilizou cerca de uma centena deprofessoresdasescolasassociadas,quesotambmoscoautoresdesteebook.Aideiaqueonorteiasimples:prosprofessoresaescreversobreasprticaspedaggicasobservadas,avaliadas,planeadas,reflectidas,testadas,partilhadas(ouqualqueroutroverboqueevidencieadimensodevisibilidadequeaescritaparaoutroscontm).Organizaramseostextossegundoastrslinhasdeforaenunciadas:OlharparaaSociedade;OlharparaaEducao;AvaliaodeescolaseFormaodeprofessoreseObservaodeparesque,setmemcomumocarcterformativodaobservao,sediferenciamnarespostadequemobservaquemeparaqu.Onossomuitoobrigadaaquemquisparticiparnesteebook.

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    II. Saudao|HenriqueVaz

    EmnomedoDiretordaFaculdade,Prof.JosAlbertoCorreia,queriadaratodoseatodasasparticipantesnesteSeminrioasboasvindasesaudarainiciativadoOBVIEObservatriodaVidanasEscolascomaorganizaodesteIISeminrioInternacionaldeObservatriosdeEducaoeFormao.Permitiame, consultando o programa, acentuar a diversidade de observatrios aqui presentes, quepermitemdiscutirofenmenoeducativonooreduzindo,mecessariamente,aoespaodasinstituiesformaisdeeducao(oquenosignifica,evidentemente,reduziraimportnciadaquelas).Permitiame,poroutrolado,ecorroborandoosobjectivosdoprprioOBVIE,realararelevnciadestesdispositivosderelaocomasociedadenassuasmaisdiversasmanifestaes:Querpelaformalizaodaactividadedeinvestigao,QuerpelocarcterdecontinuidadedainformaoporestesproduzidaQueraindapelaexterioridadedoseuolhar,noderecomendao,massobretudodeinterpelaodeprticas nas instituies e espaos educativos. Se se pode considerar hoje que o espao formal deeducaoqueaescolapadecedeumaduplaperturbaoidentitria:Confrontadaamontantecomnovosmodosdedifusoecirculaodeinformaoquequestionamasuaatualizao,eosquais,concomitantemente,tendemasercolonizadospelasgeraesmaisnovas;Confrontadaajusantecomanaturezadeummandato,nasuaantecipaoaotrabalho,querenquantomododeinserosocial,querenquantogarantedomodeloconsumistadasociedade,oqualpassoudecertezaapromessae,finalmente,aincertezaparecepertinenteaideiacentraldesteSeminrioquandoinvoca,ecito,aideiadeprismaquerefrataossentidosqueasaeseducativassofrem.Poressefacto,queradimensodevisibilizaodaactividadedosobservatrios,inscritanosobjectivosdesteseminrio,querapartilhadeestratgiasentreobservatriosvocacionadosparaoeducativoantecipamumexcelenteeinteressantetrabalhoadecorreraolongodestedia.Efundamentalmenteissoque,emnomedoDiretormepermitodesejarvos,isto,umtrabalhoprofcuoao longodestesbado(emboranopossadeixarderemataroquantoorecursoadiasqueaindaso,legitimamente,denotrabalho,sepodeconverteremespinhosnosnossosprpriospercursos).Obrigado.HenriqueVazPresidentedoConselhoPedaggicodaFaculdadedePsicologiaedeCinciasdaEducaodaUniversidadedoPorto

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    III. ObservatriosdeEducaoeFormaoOlharparaaSociedade;OlharparaaEducao

    NotaIntrodutria|AnaCristinaTorres No seguimentodo ISeminriodeObservatriosdeEducaoeFormaoem2014,tambmem2015aequipadoOBVIEpretendeucolocarasuaatividadenomesmopalcocomoutrosobservatriosquetmalgoadizersobreesinstituieseducativas.Comvistaaoenriquecimentodamissodosobservatrioseafinaodosseusprocessos,oconvitedirigiuse no s a observatrios que tm na escola e na educao os seus focosprivilegiados,mastambmaoutrosqueequacionandooutrasdimensessociais,podemencontrarnaeducaoumimportanteobjetodeinvestigaoeuminstrumentopoderosodedesenvolvimentosocial.Foinotriaadiversidadetantotemticacomogeogrficadosobservatrios aqui representados. Helena Damio respondeu ao desafio do OBVIEapresentando a sua viso analtica dos limites e riscos de doutrinamento da atualeducaoparaacidadanianocurrculoescolar,nombitodo trabalhodesenvolvidonoObservatrio da Cidadania e Interveno Social da Universidade de Coimbra. J AnaDelicadocolocoudiscussoo trabalho,emparticularcomescolas,doObservatriodeAmbiente, Territrio e Sociedade da Universidade de Lisboa, no mbito da educaoambiental. EoObservatrio deAutoavaliao de escolas, ainda em implementao naUniversidadedoMinho,foiapresentadoporJosAugustoPachecocomoumresultadodecontinuidadedeumprojetofinanciadodeinvestigaosobreavaliaoexternadeescolas,a terminarem2015.SandraQueirozeGraaAnbal fizeramumsumriodo trabalhodoObservatriodasPolticasdeEducaoeFormao, resultantedeumaparceriaentreaUniversidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias e a Universidade de Coimbra,destacando resultados obtidos em estudos como o dos efeitos das polticas na vidaorganizativaenasprticasdasescolas,eodasopiniesdeprofessoresdeescolaspblicassobre as polticas educativas de 2011 a 2014. O Brasil esteve representado por JooMalheiro, Paulo Marinho e Cleoni Fernandes que apresentaram 3 dos exemplos deobservatriosbrasileiroscujaatividadefoipossveldevidoaoProgramaObservatriosdeEducaofinanciadopelaCAPESapartirdeumconcursonacionalem2010.OObservatriodaEducaoNacionalOBEDUC ,doPar, temsededicadoeducaocontinuadadeprofessoresparaaimplementaodaaprendizagembaseadaemproblemasnoensinodecincias.JoObservatriodeEducaodeAlagoasfoiapresentadocomoumdispositivoderedes de investigao e de formao focada nas prticas de ensino de professores daeducaobsica (ensino fundamental). E,por fim,Cleoni Fernandes,deu a conhecerotrabalhodesenvolvidopelaequipadoObservatriodaEducaodaFaculdadedeEducao(FACED)daPontifciaUniversidadeCatlicadoRioGrandedoSul (PUCRS),um trabalhovasto em torno da formao continuada de professores para fomentar e melhorarprocessosdealfabetizaonoensinofundamental.

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    ObservatriodaCidadaniaeIntervenoSocialOCIS|HelenaDamio

    EnquadramentoObservatriodaCidadaniaeIntervenoSocial(OCIS)LinhaIPolticasPblicaseCidadania2.ProjectoEducaoparaaCidadanianaEscola(a)ValoreseEducaoparaacidadania(b)EducaoparaosDireitosHumanoseparaaPaz(c)ValordaprivacidadenaEducaoparaacidadania(d)IngernciadeempresasnaEducaoparaacidadania

    EducaoParaACidadaniaNaContemporaniedadeLugarcentralnosdiscursosdeentidadessupranacionaisquetmporvocao(UNESCO)ouporreivindicao(OCDE,UE)responsabilidadesnaeducaoeformaoLinhasorientadoras:Sistemasdeensinotomam(tmdetomar)decisescurricularesemconsonncia

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    Quadro1.EducaoparaaCidadania

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    Aeducaoparaacidadaniavisacontribuirparaaformaodepessoasresponsveis,autnomas,solidrias,queconhecemeexercemosseusdireitosedeveresemdilogoenorespeitopelosoutros,comespritodemocrtico,pluralista,crticoecriativo,tendocomorefernciaosvaloresdosdireitos

    humanos.http://www.dgidc.minedu.pt/educacaocidadania/

    A10dedezembrode1948,aAssembleia Geral da dasNaesUnidas proclamou aDUDH.Assim sereconhecianosaigualdignidadedetodosossereshumanose opapelessencialdaeducaonapromoodosdireitoseresponsabilidades.Linhasorientadorasactuais(ReorganizaoCurricularde2012)AntigaPropostaparaosEnsinosBsicoeSecundrio(2011)http://www.dgidc.minedu.pt/educacaocidadania/index.php?s=directorio&pid=71

    Educaooudoutrinamento?SeraEducaoparaacidadaniaconduzidacomoeducao(acodesinteressadadeensinoque,demodo explcito, prepara os alunos para exercerem, com liberdade e responsabilidade, o direito deescolher)e/oucomodoutrinamento(acointeresseiradealgumque,demododissimulado,conduzosalunosaseguiremopesquepreviamentesedeterminouqueseguissem)?TratasedeumaperguntaclssicaPorexemplo,nasdcadasde1960e1970 Quemdecideocurrculo? Ospoderosos,osquedominam Paraqu? Formaraidentidadeptria(HistriaeGeografia) Estandardizaralngua(Lnguas) Alicerarumamoral,umareligio,umapoltica(Civismo) Manterasclassessociais(Currculomnimo/erudito)MAS,quenotemsidofeitaparaaEducaoparaacidadania

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    RETOMANDOA(NECESSRIA)PERGUNTA

    AnlisedocumentalCorpus:actuaisdocumentoscurricularesdisponibilizadospeloMinistriodaEducaoeCincianasquinzereastemticasInstrumento:Grelhaconstitudapeloseixos:Contedos;Objectivos;Metodologias;Parceirosenvolvidos;Avaliao;Resultados:CaracterizaogeraldosdocumentoscurricularesApresentao;Referenciais/metas;Recursos:guies,powerpointsProtocolosdecolaboraoPlanosdeformaodeprofessoresStiosparaconsultaDivulgaoerecompensas(concursos)ProjectoseparceriasFerramentasdeavaliao(questionrios); Especialistas.

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    Deregistar:OsdocumentossooferecidosporparceiroseducativosAsintenesnosooqueparecemOpapeldasinstnciaseducativasinvertidoNocaso,currculopodeserusado,noparaoBemdosalunos,paraoseducarnosentidodacidadania,masparaoutrosfinsfinsdoutrinais:econmicofinanceirosesocioculturais

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    OlharparaaSociedadeVoltandoatrs:porquequenoperguntamosseaEducaoparaacidadania,talcomoconstanoscurrculosescolares,seaproximadeeducaooudedoutrinamento?Porque,aosnossosolhosAexpressoEducaoparaacidadaniatemumavalnciapositivaAlinguagemusadanocurrculosedutora,dissimuladaQuemquestionavistoevsecomoheregeFazsecrerqueostemaspropostos/impostossoocernedaeducao

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    EducaoeFormaoQualqueranlisedasorientaesparaaEducaoparaacidadanianopodecolocaremcausaoseusentidonocurrculo.Defacto,hmuitoqueentendemosconstituirumdesgniodoqualnopossvelabdicarsobpenadedestruiodepadrescivilizacionaisalcanados.Ocriticismonegativoimportantemas,muitasvezes,nopermiteosentidodaspossibilidades(M.Apple,2000,p.166).

    Aeducaoparaacidadaniaeducaoticaparaosvalores,paraosdireitoshumanosparaovalorsupremodignidadehumana.

    (VictoriaCamps)Sevoltarmosatrsabasequeonossosistemadeensinoestabelece!

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    ObservatriodeAmbienteeSociedadeOBSERVA|AnaDelicado

    OBSERVA Observatrio de Ambiente, Territrio e Sociedade um programa de investigaopermanentedoInstitutodeCinciasSociaisdaUniversidadedeLisboa(ICSUL)Misso:Conhecimentodasrelaesentresociedadeeambiente.Analisasetantoosfenmenossociaisqueresultamousoinfluenciadosporquestesambientais,comoomodocomoasprpriascondiesambientaissomodificadasporfenmenosdenaturezasocial.reastemticas:Participaoecidadaniaambiental;Organizao,governanaeordenamentodoterritrio;Avaliaodaspolticaspblicas;Papeldosmedianoambiente;Educaoambiental;Estudoderepresentaes,atitudesecomportamentosfaceaoambiente

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    Historial:Fundadoem1996,peloISCTEepeloICS;at2009,funcionouemregimedeconsrcioentreasduasinstituies.Desde2010,umprogramapermanenteintegradonoGrupodeInvestigaoAmbienteTerritrioeSociedadedoICSUL,LaboratrioAssociado.Financiamento19962004:IPAMBeInstitutodoAmbiente(ProgramaAmbiente)

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    EducaoAmbientalProjetoEducaoAmbientalBalano,OportunidadesePerspectivasAnodeincio:2006Objectivo:avaliarasituaoactualdosprojectosdeEAedeDesenvolvimentoSustentvelnasescolasportuguesas,numaperspectivadediagnsticoquepermitaajudaradelinearaslinhasdeacopblicanestarea,apartirdaidentificaodeconstrangimentos,potencialidadesecasosexemplaresEquipa:LusaSchmidt,JoaquimGilNaveeJooGuerraFinanciamento:IAPOAAmbienteMetodologia: inqurito a 15.000 estabelecimentos escolares no Universitrios pblicos e privados(N=7.666,N=1380)eaorganizaesnoescolaresqueatuamnestarea(N=434)AspectosNegativos:EAmaisverticaldoquetransversal,tantonoespaodeincidnciadasiniciativas(muitorestritosescolas),comonostpicospredominantesseleccionados(RU,FaunaeFlora)ambientalismomagro.Parceriasfracaseparoquiais;dificuldadedefuncionamentoemredeInfantilizaocomprefernciaporpedagogiasqueprivilegiamoldicoeorecreativo;egruposalvossobretudocrianas);jovenspradultossecundarizadosnosprojectosdeEASectorializaodaquestoambiental,semabordagemdinmicacontemporneaqueremetaparaatransversalidadedassuasrelaescomoscamposeconmicos,socialepolitico(perspectivaDS);carnciadadimensocvicaedadimensoconsumosustentvel/mediaInsustentabilidadedasactividadeseprojectos,comdificuldadesdemobilizaodentroeforadaescola;excessivamobilidadeesangriadocorpodocente,entreoutrasdescontinuidadesBarreiras interministeriaisdesarticulao viciosaentreAmbienteeEducao (exceptuando19972001)AspectosPositivosanosmaisrecentes: Maior abrangncia dos projectos entre escolas e outras entidades (universidades, empresas,associaes,municpios)edostemaseproblemticas(energia,cidades,hortas.)Algunsprojectosganharamdinmica,autonomiaemarca(ex:EcoEscolas)AlargamentodasredesnacionaiseinternacionaisEntusiasmoededicaodemuitosprofessores(voluntarismoresistente)Proliferaodeiniciativas(emboradispersas)VamosLimparPortugal,novosdesportosnuticos(ossurfs),praias(POOCePolisrioselitoral)Impactospositivosnasensibilidade,conhecimentoepredisposioparaacodosjovensosalunosaprendemcoisasquenemsabemqueaprenderam(RolandBarthes)

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    OutrosProjetoscomEscolasEuroLifeNetAnliseSociolgicadosImpactosnosValoresenasAtitudesSociaisdosEstudantessobreaPoluiodoAr Anodeincio:2007Objetivos: testar umametodologia participativa demonitorizao da exposio pessoal a partculas(poluente atmosfrico com graves efeitos na sade) que procura desencadear a mobilizao e asensibilizao ambiental e fortalecer as razes de uma cidadania responsvel e duradoura entre osparticipantesdoprojectoe,atravsdeles,dassuasfamlias.Coordenao:CITIDEPEquipaICS:AnaGonalves,JooGuerra,LusaSchmidtMetodologia: inquritoporquestionrioaosestudantesdecincoestabelecimentosdeensinodaredenacionaldeescolasaderentesaoprojectonoanolectivo2006/2007(AngradoHerosmo,Almada,PontedeLima,PvoadeVarzimeLisboa)sobreimpactedestainiciativaaonveldograudeconhecimentoeinformaoemmatriaambiental,damanifestaodevaloreseatitudesprecolgicos,daperceposocialdoriscoparaasadehumanadecorrentedaexposiopoluioatmosfrica.RISKARLXAvaliaodoRiscoAssociadoPoluioAtmosfricaemLisboaAnodeincio:2009Objetivos:Avaliaodoimpactodapoluioatmosfricanasadehumana(mortalidade,internamentoshospitalareseatendimentosemurgnciahospitalar).WP5(ICS):contribuirparaadefiniodeperfisdevulnerabilidadejuvenilspartculasemsuspenso(PM10)Coordenao:INSAEquipaICS:LusaSchmidt,JooGuerra,AlexandraBaixinhoMetodologia:Inquritoaalunosdo9anode2turmasde1escoladeLisboaparaanlisedeumconjuntovariveissciodemogrficas,cruzadascomaexposiospartculas;bemcomo,deumacaracterizaodediversosaspectosdavidaquotidianadosjovensedassuasfamliasnoexterioreinteriordascasas.

    Outrasatividadescomalunos

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    ObservatriodeAutoAvaliaodeEscolas|JosAugustoPacheco

    Linkdeacesso:webs.ie.uminho.pt/avaliacaoexternaescolasAo longodetrsanos(20122015), investigadoresdeseisuniversidadespblicasportuguesas (Minho,Porto,Coimbra, Lisboa,voraeAlgarve)envolveramsenumprojetode investigao sobreAvaliaoexternadeEscolas,comfinanciamentoFCT.Impactoeefeitos:

    a) namelhoriadaescola,maisanvelorganizacionaldoqueanvelcurricularedosmodosdetrabalhopedaggico;

    b) naconsolidaodaautoavaliaoinstitucional;c)naparticipaodacomunidadenavidasocialdaescolad)naapropriaopelaescoladosreferentesutilizadosnoprocessodeavaliaoexterna;e)nainstitucionalizaodeplanosdemelhoriafocadosnasfragilidadesidentificadaspelaavaliao

    externadeescolas.

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    Umadasquestescentraisdoprojetodeinvestigaoresidiunosprocessoseprticasdeautoavaliaoassimiladoseimplementadospelasescolas,verificandoseaaceitaodomodelo,nageneralidade,pordiretores, (e no tanto pelos professores), bem como a existncia de uma relao forte entre odesenvolvimentodaautoavaliaoeosprocedimentosseguidosnaavaliaoexternadeescolas.

    ObservatriodeAutoavaliaodeEscolas

    OObservatrio de Autoavaliao de Escolas, integrado no Centro de Investigao em Educao, doInstituto de Educao, da Universidade do Minho, no tem fins comerciais e a sua implementaoprocessase numa perspetiva de investigaoao, alicerada numa lgica de formao, com aparticipaode investigadoresquepartilhamentre sio interessepelaautoavaliao,no contextodaavaliaoexternadeescolas.

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    ObservatriodasPolticasdeEducaoeFormaoOP.Edu|SandraQueiroz,GraaAnbal

    OPEduObservatriodePolticasdeEducaoeFormaoPretende:ConcretizarumaobservaosistemticadarealidadedosetordeEducaoeFormao.

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    CompreenderedarvisibilidadeaosprocessosquemarcamocampodaspolticasdeEducaoedeFormao.

    EDUCAO:LEVANTATEELUTA!Surgeemplenacrise!Apresentounmeros,factoserealidadesquetraduzemasituaodaEducaoemPortugalem2013.Numcaminhodescendente,decortesedetransformaes,depobrezaededesigualdadesqueameaamaescolapblica,odocumentoEducao:LevantateeLutaassumesecomoumgritodealertasobrearealidade.

    Portugalhojevistocomoumpasmaisfrgil.Oscortesnasprestaessociais,colocamnomaislongedamdiaeuropeia.

    AEducaonoescapaaessafragilidade! Foramtemasdeanlise:OsmegaagrupamentoseoseuimpactonavidadaEscola.Os(Des)caminhoscurriculares(oreforodoPortugusedaMatemtica;desvalorizamseasreasdasexpressesedaformaocvicacasosdeEVT,FormaoCvicaeEducaoFsica)esuprimeseareadeProjeto;Introduodosexames).

  • 24

    OEnsinoSuperior(2.profissocommaiornveldedesemprego,ascondiesdetrabalhopiorarameaprecariedadechegouprofisso;desconfianaemrelaoaotrabalhodocente)OsProfessores(APobrezanaEscolaenaSociedadeEducaodeAdultos(easmudanasassociadasperdadeopesdedesenvolvimento).OOPEDUtemestadoenvolvidoemvriosprojectos:(peloncleodeLisboa,peloCESdeCoimbrae

    seuparceiros).

    OsConselhosGeraisdasUniversidadesPblicasaLeieaPrtica.Estudoonline,emquesepretenderecolherTESTEMUNHOSdeOPINIESsobreosConselhosGeraisdasUniversidadesPblicas.AticaDosAlunoseaTolernciaDeProfessoreseInstituiesPeranteaFraudeAcadmicanoEnsinoSuperiorFinanciadoFCT tem comoparceiros:FaculdadedePsicologiaeFaculdadedeCinciasdaEducaodaUniversidadeCoimbra.Esteestudo(daresponsabilidadedoCESCoimbra)pretende:Estudaraatitudeeaopiniodealunoseprofessoresperantesituaesdefraudeacadmicanoensinosuperior.Identificar culturas de fraude, padres de tolerncia fraude e os motivos e os inibidores datransgresso. TEMPOThinkingEducationtoMovePoliciesanalisarasdimensesdeparticipaodemocrticanaspolticaseducativaslocais,nacionaiseregionaisempasesderegimesdemocrticos.Interrogaasrelaesentreaintegraonestesespaoseodesenvolvimentodaparticipaodemocrticanaelaboraodaspolticas.SER(Schools,EvidencesandRealities)centradonosefeitosdaspolticasnavidaorganizativaenasprticasdasescolasdediversosgrausdeensino.HISTRIASDEVIDAPROFESSORESinseridonos40anosdoPs25deAbril.

    Estudos/EventosAscondiesdetrabalhodosprofessorespioraram;Aprecariedadechegouprofisso;FOMOSEXPLORAR:Asopiniesdeprofessoresdeescolaspblicassobreaspolticaseducativasde2011a2014.

  • 25

    Verificmosque,aopiniodagrandemaioriadosprofessoressobreoestadodaEducao,negativa.83%dosdocentesfazemumaavaliaonegativadaspolticaseducativas.Maisde82%referemnascomonegativasoumuitonegativas.Poucomaisde17%dosprofessoresavaliam,asPolticasEducativas,comopositivas.

    PerspetivasfuturasDarcontinuidadeaosprojectoseestudosemdesenvolvimento.ContinuaraparticiparemparceriascomaAmricaLatina(Brasil).Colaborarcomomeioacadmicoecientfico,comasadministraescentral,regionalelocal,comossindicatos/movimentossociais,nosmbitodaEducaoeFormao.Participaremeventosvrios(esteumdosexemplos)epromovermomentosdereflexoedebatesobreavidadaEscolaeseusprotagonistaseaspolticasEducativasassociadas.

  • 26

    ObservatriodaEducaoNacionalOBEDUC|JooMalheiro

    ParticipantesdoProjetoBolsistasUmdoutorando;Doismestrandos;SeisprofessoresdaEducaoBsica;SeisalunosdaGraduao.ParticipantesdoProjetoNoBolsistasCercade20participantes(licenciandoseprofessoresdaEd.Bsica)ObjetivogeralImplantaroABP/ABEnoEnsinodeCinciasemescolasdeEnsinoFundamentaleMdiodoEstadodoParatravs de Cursos de Frias e das aes do Grupo de Estudo, Pesquisa e Extenso FormAO deProfessores de Cincias e analisar o impacto pedaggico do processo argumentativo dos sujeitosenvolvidosemnossasaes(professoresdeescolaspblicas),associadometodologiaadotadaduranteos eventos realizados afim de encontrar caminhos para melhorar a prtica docente e,consequentemente,oaprendizadodosestudantes.

  • 27

  • 28

    ObjetivosespecficosRealizaoCursosdeFrias,utilizandoomtododoABPeABE,ofertadosaprofessoresealunosdaEd.Bsica,ES(licenciaturas)ePsGraduao;Contribuir para a formao continuada de professores, visando melhoria do Ensino de Cincias eMatemticanasdiversasregiesdoParatravsdevisitassistemticasasescolaspblicaspararealizaodepalestrassobreasmetodologiasABPeABE;Promover discusses queprocurem articular pesquisa cientfica em Cincias, pesquisa educacional eprticapedaggica;Incentivarareflexocrticasobrepressupostos,contedoseprticasinterdisciplinaresdoEnsinodeCinciaseMatemtica;DiscutirresultadosdepesquisasrecentesemEnsinodeCinciaseEducaoMatemticaduranteasdiscussesdoGrupodeEstudo,PesquisaeExtensoFormAOdeProfessoresdeCincias,comfoconaimplementaodeexperinciaspedaggicasinovadoras;PromoverapreparaodosprofessoresdeCinciasdaRegioNordestedoPar,paraingressoemcursosdePsGraduaoemEducaoemCinciaseMatemtica,emnveldemestradoedoutorado.

  • 29

    PesquisasdemestradoconcluidasAprendizagemBaseadaemProblemaseoRaciocnioHipotticoDedutivonoEnsinodeCincias:anlisedopadroderaciocniodeLawsonemumCursodeFriasemCastanhal(PA);OUsodeAnalogiaseaAprendizagemBaseadaemProblemas:anlisedosDiscursosDocenteeDiscenteemumCursodeFrias.

    PesquisasdemestradoemandamentoACONCEPODEEXPERIMENTAOPARAOENSINODECINCIAS:oquepensamosmonitoreseocoordenadordocursodefriasForma,funoeestilodevidasdosanimais?VIVENDOADOCNCIA:AscontribuiesdosCursodeFriasparaaFormaoInicialdeLicenciandosemFsica;FORMAODEPROFESSORESDEBIOLOGIA:construindoumolharsobreadocnciaatravsdeprticasreflexivasduranteumCursodeFrias.

  • 30

  • 31

    OutrasaesIFrumFormaodeProfessoresdeCinciasdoProjetoObservatriodaEducao(OBEDUC/CAPES);PalestraAPrticaDiscursivaeaSaladeAula,ministradapelaProf.Dra.OdeteTeixeira(PPGEC/UNESP)IVeVCiclodeSeminriosemEnsinodeCincias,MatemticaeEducaoAmbientalIIeIIICiclosdePalestrasUFPAnasEscolasTemticasligadasaformaodeprofessoresecomrelaoaoENEM(paraalunosdoensinomdio)Foramrealizadas40palestrasnasescolaspblicasdeCastanhal(PA)eRegio.I,IIeIIIEscoladeFormaoInicialdePesquisadoresemEducaoemCincias RealizadasemCastanhal,BraganaeCapanema(PA)(emagostoaIVEscola,nacidadedeSourenaIlhadoMaraj(PA).Bragana(PA)IEscoladeFormaodeProfessoresMonitoresparaatuaremnoClubedeCinciasdaUFPA(CampusCastanhal)

    AspectosPositivosDisponibilidadedemuitasescolasemestabelecerparceriascomoOBEDUCatravsdapesquisaao;ParticipaodosprofessoresdeCinciasnosentidode interagircomos investigadoresdoprojetonosentidodeestabelecerparceriasparamelhoramentodesuaprticapedaggica;ApresentaesdetrabalhosemrevistaseeventosdareadaEducaoemCincias;SignificativoaumentodoIDEBdasescolasenvolvidasnoprojeto.

    AspectosnegativosResistnciasdealgumasescolaseprofessoresemparticipardasaespropostas.

    ApresentaodetrabalhosemeventosComodiferenciarhiptesedeprevisoderesultadospodeajudarnaconstruodenovosconhecimentos:anlisedopadrode raciocniode Lawson luzdas teoriasdePiageteAusubel. Evento: IERASEncontroRegionaldeAprendizagemSignificativaERASNORTE2013(RevistaUEPA).HabilidadesCognitivaseaResoluodeProblemasdeBiologia:umaanliseacercadarelaoprofessoralunosemumCursodeFriasnoParBrasil.Evento:IIEncontroLusoBrasileirosobreoTrabalhoDocenteeFormaoFPCEUPUniversidadedoPorto(Portugal).

  • 32

    O Raciocnio HipotticoDedutivo e uma anlise do Padro proposto por Lawson na Resoluo deProblemas de Cincias. Evento: II Encontro LusoBrasileiro sobre o Trabalho Docente e Formao FPCEUPUniversidadedoPorto(Portugal).UmolharsobreasaulasdeCinciascombaseemAtividadesExperimentaisemumaEscolaPblicadeRedeno(PA)Evento:IVENPEC.AnalogiasnaAprendizagemBaseadaemProblemas:analisandoodiscursodocente/discenteemumCursodeFrias.Evento:VIIIENPECeICIECAsPrticasPedaggicaseoEnsinodeCincias:discutindoosambientesdeaprendizagembaseadosemProblemas.Evento:VEscoladeFormaodePesquisadoresemEducaoemCinciasIXENPEC

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    ObservatriodaEducaodeAlagoas|PauloMarinho

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    Objetivogeral(inicial)Significareressignificarasprticasdeensinodosprofessoresnoensinobsico

    ObservatriodaEducaodeAlagoas:umdispositivoderedesdeinvestigaoedeformao

    polticascurrculo

    Culturasorganizacionais Avaliao

    Acesso,permannciaesucesso

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  • 36

    ContribuiesEProdues(20112014)OProjetoenvolveu99%estudantesdePedagogia(TrabalhosdeconclusodeCurso;ProjetosPIBIC;ContatoscomoterrenoeEstgios);AmpliouaformaoinicialdosbolsistasdegraduaoemPedagogia,possibilitandoacessoadeterminadasleituras,vivncianoambienteescolar,sobretudo,daprticadocentedeformasistemticaeorientada,incentivandoosparaoexercciodomagistrio;Envolvimentogestorespblicosanveldaformaocontnuadosprofessoresdeeducaobsica;DesenvolvimentodeRedesdeformaocontnuamunicipais;Envolvimentodeprofessoresdaeducaobsicaemcontextodepesquisaformao;Incentivodeprofessoresdeeducaobsicaparaespecializaesemestrados;CulturaColaborativanasescolaslocidainvestigao,demarcadapelaaceitaomtuaentreossujeitosenvolvidos,apontandoanecessidadedeformaodeprofessoresnointeriordaescola;AproximidadesistemticaentreaAcademiaeaEscola;Comunicaesoraisemesasredondaspormeiodeeventoslocaisenacionaiseinternacionais;PublicaodeartigoscientificosemrevistaQualis(6),captulosemlivros(3),publicaodedoislivros(EditoraMercadodeLetraseoutropelaEDUFAL);4doutoramentos(2concludose2emfasedeconcluso);2mestrados;

  • 37

    ObservatriodaEducaoOBEDUC/PUCRS/CAPESDEB|CleoniFernandesOpresenteestudoestvinculadotrajetriadegrupodaFaculdadedeEducao(FACED)daPontifciaUniversidadeCatlicadoRioGrandedoSul (PUCRS)que,atendendoaoEditalCAPES/DEB038/2010,procurouescolas,asquaisrecebemestagiriasdoCursodePedagogia,considerandoadisponibilidadedetaisinstituiesparaapesquisa.

    UNIVERSIDADE ESCOLABSICA Trabalhoinvestigativoem

    parceria

    Ancoragememaescoletivas

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    MetodologiaPercursosmetodolgicos(qualitativosequantitativos).Princpiosdapesquisaparticipante.Ocenriodapesquisacompostoporcincoescolaspblicas(municipaleestadual)localizadasemzonasperifricasdevulnerabilidadesocial.ParticipantesdoProjeto:quatroprofessorasdoProgramadePsGraduaoemEducaodaPUCRS;duasprofessorasdoCursodePedagogiadaPUCRS;BOLSISTASseissupervisoras;trsdoutorandas;cincomestrandasbolsistasdeGraduao(CursodePedagogiaedePsicologiaPUCRS).ObjetivosCompreender a formao continuada de professores alfabetizadores mediada por supervisoraspedaggicas,considerandoaspolticaseducacionaiseareconfiguraodaformaodeprofessorestantodaformaoinicial(CursodePedagogia),quantodacontinuada.AnalisaraformaocontinuadaeotrabalhopedaggicodassupervisorasnaEscolaBsica.FomentararelaoUniversidadeeEscolaBsica:campodaformaoecampoprofissional.Discutirpossibilidadesdeelaboraodeprocessosdealfabetizao.IdentificaranalisadoresdeeducaodequalidadenaEducaoBsicaeainteraoentreoProgramadePsGraduaoeGraduao.CaminhospercorridosReuniesmensaisdeestudonaPUCRS:UniversidadeeEscola:campodaformaoecampoprofissional?AEscolaeaconstruopedaggicadoconhecimento;AEscolaeomundodotrabalho:percursohistricodaescolarizao;VoltaraLer:leituradomundoeleituradaescrita;EscreverprecisoBibliografiafreireana,MagdaSoares,CarlosBrando,lvaroVieiraPinto,AntnioJoaquimSeverino,DermevalSaviani,MarioOsrioMarques,SoniaKramer,WanderleiGeraldi,dentremuitos.

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    Reuniesdetrabalho:ApresentaodecadaEscola;ElaboraodePlanosdeAo;Socializaodaspropostas;Reuniespedaggicasnasescolastematizaesbsicas;Oficinasdealfabetizaoeletramento;numeralizao;PropostapedaggicaparaostrsprimeirosanosdoEnsinoFundamental.SeminriosINTEGRADORI,INTEGRADORII,INTEGRADORIIIeIV2011,2012,2013e2014.OFICINASPEDAGGICASAaprendizageminicialdaleituraeaescritaProfa.Dra.MariaConceioPillonChristfolieDra.MariaInsVitria2011/12AortografianoEnsinoFundamentalProfa.Dra.MariaInsCorteVitria2011/2012NumeralizaoversusAlfabetizaoMatemticaProfa.Dra.RosaneVargas2011/2012SaberesdaArte:desafioscriativospermanentesnaprocessualidadedasaessocioeducativasProf.Me.IvanWebberdosSantos2011OficinaDeCinciasProfa.DraSoniaBonelli2012OficinadeMsicaSandraSeminriosINTEGRADOOBEDUCPUCRS/PPGE/CURSODEPEDAGOGIA/FACED2012/2013ReuniespedaggicasnasescolasSeminrioItineranteI,II,III,IV,V,VIeVIIReuniespedaggicasnasescolasporagrupamentogeogrficoPortoAlegreeViamoeOficinasnaPUCRS1e2semestresde2012/2013/2014;SeminriosIntegradoresI,II,IIIeIV2011/2014;SeminriosIntegrados2012/2013ProfessorRuiTrindadeIntegraocomoOBEDUC/UFPEL/CAPESDEBInterfaceUniversidadeEscolaBsicacoordenadopelaProfessoraDr.DeniseSilveira:oficinaseseminrioPlanejamentodaproduodoslivrosdapesquisa:definieseresponsabilidadesdogrupo.Tcnicasderegistrodasexperinciasetcnicasdecoletadedados.(emfasedeconcluso:equipePUCRS,equipesescolas).

  • 40

    IV. AvaliaodeEscolas

    NotaIntrodutria|AnaCristinaTorresAavaliaodeescolasumtemaquetemestadosoboolhareanliseatentadevriosmembrosdaequipadoOBVIE.Noano letivode2013/2014,oOBVIEencetouumbrevediagnsticocomasuarededeescolas,paraconhecerfinalidadeseprocessospelosquaislevam a cabo a avaliao interna das escolas, obrigatria pela Lei n31/2002, masprincipalmente impulsionadapeloProgramadeAvaliaoExternadeEscolas, iniciadoem2006. Procuraram tambm averiguar, dificuldades, necessidades sentidas, para que setornasse possvel organizar um trabalho de investigao, interveno e formao quealavancasse caminhos de melhoria. Era visivelmente comum o sentido de reduzidasoportunidades de formao sobre autoavaliao de escolas que respondessem snecessidadesdequemcooptadonasescolasparaaorganizar.Assim,aapostadoOBVIEem2014/2015para trabalharasquestesdaautoavaliaodeescolaspendeuparaummodelocomaformaoeainvestigaodemosdadas,emqueosprofessoresnoeramapenas interlocutores,mas sim questionadores das suas prprias prticas profissionais,individuaiseconjuntas.Asessodedicadaaestetema,noseminrio,procurouexpandirecolocar esse questionamento em dilogo com experincias vividas noutras escolas, poroutros profissionais, em contextos de anlise e avaliao institucional. Para alm dosprofessoresdosAgrupamentosdeescolasdeCerco,Carvalhos,D.AfonsoHenriques,DrCostaMatos,Paredes,RioTintoeSouselo,quepartilharamaspropostasconstrudasemcontextodaformaodinamizada,estasessocontoucomprofessoreseinvestigadoresdeVilela,MinasGerais (Brasil),vora,FaroeSoPaulo (Brasil).Discutiusea relaoentredinmicas de avaliao de escolas, de professores e das aprendizagens dos alunos, emPortugalenoBrasil.Apresentouseumaexperinciaemcursodeanlisee(re)construocoletivadeum instrumentode autoavaliaodeum agrupamentode escolas.Deuse aconhecerumprogramadeformaoemcontextoprofissional,paraapoioautoavaliaodeescolas,comointuitodecapacitaratoresescolaresnestesdomnios.E,ainda,analisouseopapeldosgestoresdecrechespblicasnoestabelecimentoderedesdecolaboraodeserviosemcrechesparapromoodaqualidadedasuaao.Umpontocomumsaiuemdestaquenestestrabalhos.Odequeavaliar,aonveldeumaorganizaocomplexacomoumaescola,temqueserumprocessoquesefazemcoletivo,deformacrticaereflexiva,paraamelhoriadaaoeducativa.

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    CurrculoeAvaliaodeescolasestudocomparativoentreBrasilePortugal:umensaiocrtico|IsabeladeSouzaMoura;RuteMonteiro;TeresaVitorino

    UniversidadeFederaldeMinasGeraisFaculdadedeEducao,Brasil

    UniversidadedoAlgarveEscolaSuperiordeEducaoeComunicao,[email protected];[email protected];[email protected]

    ResumoAavaliaodas instituiesescolares,dosprofessoresedosalunosumassuntoqueseencontraemconstantedebate,nosomenteporseruma temticadecontnuasreformulaeseadaptaes,mastambmporestarpresentenasatuaisexignciasdebuscapelaqualidadedacomunidadeeducativa.Osresponsveis educativos trabalham baseados em metas e misses com o intuito de desenvolver aspotencialidadesdasescolasedeseussujeitos.Nestecontexto,almdademandadeinformaessobreoservioprestadopelasescolaseprofessores,vemsefortalecendoanoodaaprendizagemdosalunoscomoindicadordacompetnciadoprofessoredosdemaisalicercesescolares.Entreasestratgiasparagarantirbonsresultados,odesenvolvimentodaautonomiaescolarumdebateaconsiderar.Sabesequeaqualidadenoumprocessoisolado.EmPortugal,aautoavaliaoeaavaliaoexternacompemapolticaeducativanamedidaemquesoapreendidasparaa integraodapromoododesempenho escolar. Tais aspetos so vistos de maneira integrada porque possibilitam olharesdiferenciadosparaaspetosanlogosdacomunidadeeducativa.notvelqueamelhoriadaqualidadeantevemaavaliaodossistemaseducativosedasesferasescolares.Apsumaevoluosignificativadesde2006,Portugalevidenciaumadesacelaraoapartirde2009(OrganizaoparaaCooperaoeDesenvolvimentoEconmico,2013),noqueserefereaosindicadoresapresentadospelosrankings.Deformasimilar,aatualpolticaeducacionaldoBrasilgiraemtornodeconstantesadaptaesporpartedoEstado.ApesardoProjetode Lei6114/09,quedeterminaumexame comoobjetivodeavaliarodesempenhodosprofessoresepormeiodaSecretariadeEstadodaEducao,quepromoveorientaesnormativasparaofuncionamentoescolar,acreditase,muitasvezes,queosresultadosdodesempenhodocenteedasescolasseexpressemnaaprendizagemdeseusalunos.AsLeisdeDiretrizeseBasese,especialmente,osParmetrosCurricularesNacionais,soosprincipaisdocumentosquefuncionamcomosuportesparaaorientaodaprticapedaggicaevisamaaprendizagemdosalunosearegulaodasinstituiesdeensino.TantonoBrasilcomoemPortugal,diversassoasaesdesenvolvidaspelosMinistriosdaEducaoeCincia,eporoutrosrgosresponsveis,comoobjetivodemelhoraraqualidadedaeducaoedosfatoresligadosaesta.Aspolticasavaliativas,almdeapontarem,prioritariamente,paraaaprendizagemdoaluno,realamtambmaimportnciadoprofissionaldeeducaoeodesenvolvimentodavidadasescolas, assumindo, assim, um modelo multidimensional de indicadores que visam a qualidade daeducao.AoinvsdePortugal,oBrasilnopossuiumaestruturanacionaldeavaliaodeescolasquepermitauma regulao sistemticadasorganizaes escolares.Apesardestadiferena, asdinmicasprocessuaisadotadasnosdoispasesaindanoevidenciamafunoreguladoradesejada.Palavraschave:avaliao,aprendizagem,qualidade.

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    ApresentaoCurrculoeAvaliaodeescolasestudocomparativoentreBrasilePortugal:umensaiocrtico|IsabeladeSouzaMoura;RuteMonteiro;TeresaVitorino

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    RefernciasConselhoNacionaldeEducao(2007).AvaliaodasEscolas.ModeloseProcessos.Lisboa:ConselhoNacionaldeEducao.Leite,C.,Fernandes,P.,Mouraz,A.,Sampaio,M.(2014).Avaliaoexternadeescolas:impactoeefeitosnodesenvolvimentodotrabalhodocente.In.Hyplito,M.Cavalcante,A.Lopes,D.Oliveira(Orgs.).Trabalhodocenteeformao:polticas,prticaseinvestigao:pontesparaamudana.Porto:CIIECentrodeInvestigaoeIntervenoEducativas,41694185.Perrenoud,P.(1998).FormaoContnuaeObrigatoriedadedeCompetnciasnaProfissodeProfessor.InSistemasdeAvaliaoEducacional,30,205248.Sousa,L.eVigas,R.(2009).Pesquisaemdebate:AvaliaoescolarnoBrasilepolticaspblicas.PesquisaemDebate,edioespecial.Vitorino,T.eQuintas,H.(2010).Avaliaoexternaeautoavaliao.In:Veloso,L.(Coord.).Escolas.Umolharapartirdosrelatriosdeavaliaoexterna,1,1538.Lisboa:CentrodeInvestigaoeEstudosdeSociologiadoInstitutoUniversitriodeLisboa(CIESIUL).

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    AutoavaliaoUmprocessodeconstruocoletivaOcasodoAgrupamentodeEscolasdeVilela|EmdioBaptista;LeaneteThomasDotta

    AgrupamentodeEscolasdeVivela,Portugal

    CentrodeInvestigaoeIntervenoEducativasCIIE/[email protected];[email protected]

    Resumo

    Somltiplasasdefiniesdeavaliaonombitodaeducao,sobressaindose,cadavezmais,oseureconhecimentocomoprocessoqueorientaefundamentaatomadadedecises.Aautoavaliao,objetodesta apresentao, aqui assumida, em consonncia com Bolvar (2013), como um processo deaprendizagemorganizativaquetemopotencialdehabilitaracomunidadeeducativaparaaorganizaodeseusprocessosdemelhoria.umcaminhoparaamobilizaodosconhecimentosinternosdaescolapara responder, adequadamente, aos seus objetivos, em especial melhoria das aprendizagens dosalunos(AlvezeCorreia,2008,Fonseca,2010).Assumese,ainda,juntamentecomAlaiz,GoiseGonalves(2003)queaautoavaliaodasescolasdeveserumexercciocoletivo,assentenodilogoenoconfrontode perspetivas sobre o sentido da escola e da educao e um autntico processo de aprendizagemprofissional (Bolvar,2013).Estacomunicaocentrasenumaexperinciadeanlisee (re)construocoletiva,emandamento,deuminstrumentodeautoavaliao,empreendidanoAgrupamentodeEscolasdeVilela(AEV),dodistritodoPorto.OAEV,comopartedoseuprocessodeautoavaliao,propesreasdisciplinares/departamentos,trimestralmente,aanliseereflexosobreosresultadosacadmicosdosalunos,apartirdeummapaestatsticoqueapresentaosndicesdeeficcia,osndicesdequalidade,osfluxos eo intervalo regulador. Essa anlise e reflexo norteadaporum conjuntodequestesquecompeodenominadodispositivodemonitorizaodosresultados(DMR),cujoobjetivopossibilitaroestabelecimentodeligaesentreasdecisesdidticasepedaggicaseasua interdependncianaevoluodasaprendizagens.Aconstatao,pelosprpriosprofessoresegestoresdoagrupamento,dequeodispositivonoestcumprindo integralmenteoseuobjetivomotivouamobilizaodeesforosparaasuareelaborao.Encontrossistemticosestosendorealizadoscomcoordenadoresdasreasdisciplinares/departamentosparapromoveramelhorcompreensodoinstrumentoesuareelaborao.A experincia tem se mostrado enriquecedora para os participantes, mas no livre de tenses ecomplexidades.Nombitodosaspectospositivosestaclaracompressoda importnciaerelevnciadeste tipo de instrumento para a autoavaliao; a valorizao da possibilidade de participao dadiscusso, anlise e reelaborao do DMR e a autntica preocupao com o desenvolvimento deestratgiasdemelhoriadosresultadosdasaprendizagensdosalunos.Astenses,porsuavez,decorremdaprocurapela conciliaodosmomentosdestinadosao trabalho comoDMR comas vriasoutrasatividadesdosprofessores;aconstataodequeoexcessodeatividadespodecomprometeroobjetivodoDMR;adificuldade,porpartedealgunsprofessores,deassumiroDMRcomoumapossibilidadedereflexoemelhoriadaaopedaggicaenocomomaisumdocumentoapreenchere,aliadaaestatensoadificuldadededistinguilodeummeromecanismodecontrolo.Considerandotratarsedeumprocessoemcurso,asconcluses,provisrias,indicamqueestaexperinciacoletivadereelaboraodeum instrumentodeautovaliao refora:oenvolvimentoecomprometimentodosprofessorescomoprocessodeautovaliao,oseudesenvolvimentoprofissional,odesenvolvimentoorganizacionaldoAEV.Logoaexperinciapodesercaraterizadacomoumacomunidadeprofissionaldeaprendizagem.Alaiz,V.;Gis,E.;&Gonalves,C.(2003).AutoAvaliaodeEscolas.Porto:EdiesASA.Alves,M.P.C.;Correia,S.M.T.(2008).Aautoavaliaodeescola:umestudoexploratriosobreosdispositivosdeautoavaliaodasescolaspblicasemPortugal.Olhardeprofessor,PontaGrossa,11(2):355382.Bolvar,A.(2013).Mejorarlosprocesosyresultadoseducativos:Qupodemosaprenderdelainvestigacinyexperiencias?IIICongresoNacionaldeEquiposDirectivosdeCentros:Evaluacin,cambioymejora.CEFIREdeValencia(1416noviembre,2013)

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    ApresentaoAutoavaliaoUmprocessodeconstruocoletivaOcasodoAgrupamentodeEscolasdeVilela|EmdioBaptista;LeaneteThomasDotta

    ContextualizaoO Agrupamento de Escolas de Vilela tem vindo a desenvolver, no mbito das suas prticas deautoavaliao,umdispositivodemonitorizaodoSucessoAcadmico.Tal dispositivo foi consequncia de um plano de melhoria, tendo este ltimo sido desenvolvido nasequncia de um processo de construo de um referencial de autoavaliao dedicado ao SucessoAcadmico.Oprocessode construode referenciaisde autoavaliao resultadeumaparceriaentreoAEVe aUniversidadedoMinho,nombitodoProjetoPARProjetodeAutoavaliaoemRede.OtrabalhodedesenvolvimentoeaplicaodosreferenciaistemestadoacargodaComissodeAvaliaoInterna.ProcessosdeLiderana;OrganizaoeGesto;DesenvolvimentoCurricular;RelaescomoExterior

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    Referencial

    Planodemelhoria

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    Organigramadodispositivo

    Mapadedados

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    GuiodeanliseExiste(m)estratgia(s)/medida(s)estrutural(ais)para(re)colocareficciaequalidadenapartemaisaltadointervaloregulador?CrenanodispositivoTratamentodasdisciplinasatendendosuaespecificidadevscontextualizaohistrica.Sustentaodarealidadeatualdasdisciplinasrelativamenteaumabasehistrica.Utilizaoeorganizaodedadosquehabitavamnasecretaria.Desenvolvimentodeprticascolaborativasemtornodaanlisedosresultados.Maiorgraudeapropriaoedeenvolvimentonaanlisedosresultados.Sistematizao e regularizao de um sistema de monitorizao, com vista a uma anlise maisaprofundada.

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    EnquadramentoNombitodaparceriaentreoAEVeoOBVIEObservatriodaVidanasEscolas.AInvestigadora,empsdoutoramento,ligadaaoOBVIE(ProfessoraDoutoraLeaneteThomas)propesea realizarumametanlise, tendo como referencialaproduoda construo conhecimentoeasprticasdeinvestigaonasorganizaesescolaresOAEVexpeassuasprticas,nestecaso,sobreaanlisedoSucessoAcadmico(SA)emsededereaDisciplinar(AD),disponibilizandoumrelatrioSAporcadaAD,bemcomotodososmapaseguiesquesuportamodispositivo.Dametanlisesurgeaprimeiraproduocomcarterinterpretativoassociadaaumaprimeiraproduodejuzo.Porltimo,sugereseformadeatuao,comvistaaumatentativadeencontrarasrespostasadequadaspotenciaododispositivodeanlisedoSA.ObjetivosValorizarosconhecimentosproduzidospelaescola.ComprometerosparesnapartilhadeboasprticasAprimorarasquestesdidtico/pedaggicas.Promoveraintegraoeotrabalhocolaborativo.Aprimorarodesempenhodasprticasdeliderana(nvelintermdio).SistematizaredivulgarosconhecimentosproduzidosResultadosesperadosProduodetrabalhocolaborativoentreoOBVIEeoAEV.DesenvolvimentodeaesdembitoformativoemmodalidadedeCrculodeEstudos.Seminrio,conferncias,oficinas.Produodematerialdedivulgaosobreresultadosdoprojeto.AnlisesrespostasdoGuioSARespostasdifusas,respostasidnticasouiguaisaquestesdiferentes.(Indciosdedificuldadedacompreensodasquestes?)Existemanlisecoerentes.(notasequeresultamdadiscussodentrodaAD)

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    Existemanlisevagasesuperficiais.(indicaodeinsatisfaocomanecessidadedefazeraanlise?Faltadecompreensodestetipodetrabalho?Problemaconcretodoinstrumento(guio)?)Recorrentesrespostasapenascomamenodeanlisesoudocumentosanteriores(atasdereuniesdeturma,porexemplo).(perceodaredundnciadeespaos/momentosdereflexo?)NotaseumatendnciaemequipararosdoiseixosEficciaeQualidade,ouseja,emmuitoscasosasrespostassosimilares,quandonoiguais.Comfrequnciaasjustificaesparaosbaixosnveisdecadaumdoseixossoasmesmas,bemcomoassugestesparaaalteraodoquadro.Algunsgruposdisciplinaresrestringiramsedescriodosdadosestatsticos.(podedenotarumaausnciadereflexo,queoobjetivodotrabalho?)Nasquestesquesugeremaindicaoderesultadosdeestratgiasdemelhoriautilizadaspelosprofessores,amaiorpartedasrespostasreafirmaestratgias,semmenoespecficaaosresultados.QuestessuscitadasGuiomuitocomplexo?Faltadecompreensodaimportnciadotrabalhocomomecanismodereflexoeconsequentealteraodasprticas?Entendidocomomaisumaburocracia,maispapisparapreencher?Comososintetizadasasrespostasdosdiferentesprofessores,dediferentesdisciplinasdeummesmogrupodisciplinar?.AnlisedosdadosPrevalecemasrefernciasaosalunos:Destacamseasquestesatitudinais(faltaderesponsabilidade,empenho,ateno,concentrao,hbitode leitura,hbitodeestudo,etc.),cognitivas (dificuldadesespecficasexpressooral,escrita,etc.)ecomportamentais(indisciplina)Reiteradasrefernciasausnciadeparticipaoeenvolvimentodosencarregadosdeeducao.Prevalecemas indicaesdemelhoriada iniciativadosprofessores,todaviavinculadasprincipalmenteaosalunosepais;soindicadastambmaesdemelhoriadaresponsabilidadedaescola.

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    IniciativadosprofessoresQuestes cognitivas estratgias diversas (fichas formativas, avaliao formativa, adaptao dasavaliaesaosexamesnacionais,trabalhocooperativo,acompanhamentoindividualizado,utilizaoderecursosdigitais,evidenciasarelaoentrecontedoseocotidiano,realizaodeexercciosprticos,etc.Questesatitudinaisincentivoeestmuloparticipao,compreensodaimportnciadaescola,criaodehbitosdeestudo,responsabilidade,valorizaodaparticipaoemprojetos,valorizaodossucessos,etc.IniciativadaEscolaDefiniodepadresclarosemensurveisaseremseguidosportodososdocentes;organizaodeturmasmaispequenas;disponibilizaodeemanualemtodososcomputadores;disponibilizaodematerialdiversoecompreosacessveisnapapelaria;medidasdeapoiodadireoparaaampliaodarelaoentreescolaefamlias;questescurriculares(cargahorria,avaliao);intervenodosserviosdepsicologiaeorientaoatempadamente;aulasdeapoio.CategoriasemergentesRefernciaamedidasjespecificadasnosconselhosdeturmas,emnovedocumentos(CSH(2);Lnguas(5)eMCE(2))dos17documentosanalisados(podemestarasugerirumaredundncia)Em nove documentos (CSH (2); Lnguas (5) e MCE (2)) encontramse referncias relacionadas aosinteressesdivergentesdasescolasaprofundarosignificadoReferncias relacionadas cultura contexto, alunos e famlias, especialmentedosdocumentosdosdepartamentosdeCSHeLnguas.Expectativasdosalunos:baixasexpectativas,faltadeexpectativasaprofundarosignificadoHeterogeneidadedesigualdadededesempenho;noperfildasturmas; melhoresepioresalunosnumamesmaturma.PassodadoDesenvolvimentodedoiseventosformativosdetrabalho/reflexovoltadotrabalhoproduzidoeasuareconfiguraosistmica.PassoadarPropostadecontinuidadedoaprofundamentodotrabalhoinvestigativo.

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    Apoioautoavaliaoorganizacionalemescolasdoalentejo:balanoepropostasdeumaintervenoamiga|JosSaragoa;IsabelFialho;MariaJosSilvestre

    CesNova/FCSUNLeUniversidadedevora

    CentrodeInvestigaoemEducaoePsicologiaUniversidadedevoraUniversidadedoAlgarveeCIEPUniversidadedevora

    [email protected];[email protected];[email protected];

    Resumo

    EstetextopretendedarcontadeumprojetodeapoioaalgumasescolasdaregioAlentejo,nombitodasuaavaliaointernaorganizacional.ApesardeaautoavaliaodaescolaserobrigatriaemPortugaldesde2002(Lein.31/2002,de20dedezembro),vriosestudos,projetosde investigao financiados (e.g.AvaliaoExternadeEscolasdoEnsino no Superior http://webs.ie.uminho.pt/avaliacaoexternaescolas/projeto.html; AutoAvaliaoem Agrupamentos: Relao com Qualidade e Melhoria da Educao http://paginas.fe.up.pt/~gei05010/arqme/;Sucessoescolareperfisorganizacionais.Umolharapartirdosrelatriosdeavaliaoexternahttp://www.cies.iscte.pt/projectos/),dissertaesdemestradoetesesde doutoramento, permitiramnos verificar que, emmuitas escolas, a apropriao da inteno e dosentidodaautoavaliao,enquantoprocessosustentadoqueconduzmelhoria,equeempreendidopelaprpriaorganizaoeducativa,aindanoestapropriado.Assim, reconhecida a importncia da autoavaliao como instrumento decisivo para a melhoria daqualidadedoensinoedaaprendizagemecomoestratgiadedesenvolvimentodasescolasepretendendodarrespostasseguintesquestesQuaisasdificuldadesdasescolasnaconceoeimplementaodosprocessosdeautoavaliao?eQuaisasdificuldadesdasescolasnaconcretizaodeplanosdeaoquepossibilitemamelhoria?,umgrupodedocentese investigadoresdaUniversidadedevora temprestadoapoio(tericoeprtico)aalgumasescolas,nalinhadeumparadigmasociocrtico,assumindose que uma investigaoao deve conter em si uma inteno de mudana e de produo deconhecimento emancipatrio, que conduza os sujeitos a operar ativamente na transformao darealidade (Coutinho,2005). Trata se, assim, na perspetiva domodelo de amigo crtico (Leite, 2002;Swaffield,2003,2004),deapoiarainvestigao,aaoeaformao(Coutinhoetal,2009)porpartedosprotagonistasdaavaliao,veiculandoamudanaeamelhoriadaprtica(Latorre,2003).Estacomunicaopretendepartilharerefletirsobreosprocessosdecapacitaodosatoresescolaresemtorno destes temas j experimentados pelos autores em diversos agrupamentos de escolas e,simultaneamente,apresentarediscutir,entrepares,umalinhadeintervenoformativanasescolas,quevisa a capacitao dos atores escolares nestes domnios. Assim, apresentarse um programa deformao em contexto profissional fundado no diagnstico de necessidades realizado a partir daexperinciaconcretadosinvestigadoresenquantoacadmicose/ouperitosexternosdaInspeoGeralda Educao e Cincia no mbito do Programa de Avaliao Externa das Escolas, cujos contedosconvocam saberes da sociologia, da psicologia e das cincias da educao e servem o propsito dereforarascompetnciasdosprincipaisatoresparaparticiparemativaeeficazmentenosprocessosdeautoavaliaoedeavaliaoexternadasuaorganizaoescolar.Coutinho,C.(2005).PercursosdeInvestigaoemTecnologiaEducativaemPortugalumaabordagemtemticaemetodolgicaapublicaescientficas(1985.2000).Braga:UniversidadedoMinho.Coutinho,C.,Sousa,A.,Dias,A.,Bessa,F.,Ferreira,M.,&Vieira,S. (2009). Investigaoaco:metodologiapreferencialnasprticaseducativas.PsicologiaEducaoeCultura,vol.XII (2),455479.Latorre, A. (2003). La InvestigacinAccin. Barcelo: Gra. Leite, Carlinda (2002). A figura do amigo crtico noassessoramento/desenvolvimentodeescolascurricularmente inteligentes, inOparticulareoglobalnovirardomilnio.CruzarsaberesemEducao.Actasdo5.CongressodaSociedadePortuguesadeCinciasdaEducao.SPCE:EdiesColibri,pp.95120.Swaffield,S. (2003).TheLocalEducationAdviserasCriticalFriend:Superman/womanorMission Impossible?16th InternationalCongress for Schoool Effectiveness abd Improvemente (ICSEI): Sydney. http://www.educ.cam.ac.uk/lfl/ICSEI03/swaffield03.pdf.Swaffield,S.(2004).Exploringcriticalfriendshipthroughleadershipforlearning.17thInternationalCongressforSchoolEffectivenessandImprovement(ICSEI):Roterdo.

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    ApresentaoApoioautoavaliaoorganizacionalemescolasdoalentejo:balanoepropostasdeumaintervenoamiga|JosSaragoa;IsabelFialho;MariaJosSilvestre

    Introduo1.Enquadramentoeobjetivos;2.Fundamentosdeumaintervenoamiganasescolas;3.Umapropostadeintervenoamiga;3.1.Procedimentosdeapoioaoprocessodeautoavaliao;3.2.Propostaformativaparaacapacitaodosatores;4.Consideraesfinais;Refernciasbibliogrficas.OIISeminrioInternacionaldeObservatriosdeEducaoeFormaoObservatriosentreaEscolaeaSociedade,umevento()pretende(),emparticular,daraconheceraatividadedeobservatriosqueabordamdiretamentearealidadeeducativaouquetmsobreelaumolharexterno,massignificativo.PartilharedebateraformacomoosobservatriosinteragemcomoutrasinstituiessocioeducativasepartilharestratgiasdecomunicaoedisseminaoutilizadaspelosObservatrios,soosoutrosdoisobjetivosdesteevento.

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    1.ENQUADRAMENTOEOBJETIVOSANOSSAPARTICIPAONOSEMINRIOOBJETIVO:Promoverareflexoeodebatesobreanecessidadedeprocessosqueapelidamosdeintervenoamigaquecontribuaparaaconsolidaoeasustentabilidadedasprticasdeautoavaliaodasescolasportuguesas.

    ONOSSOPROJETOPORQU?Ajudarasescolas/agrupamentosadesenvolveremdispositivosdeautoavaliaoeaintroduziremdinmicasquepotenciassemaaprendizagemcolaborativa,noquerespeitaconceoeimplementaodeprocessosavaliativospromotoresdamelhoria;COMO?Projetodeinvestigao/ao,daUniversidadedevora,sobformadeumapropostadeinterveno,queosautoresdestacomunicaosubmeteram,semxito,afinanciamentopblicoOprojetofundavaseemtrspostulados,assumidospelaequipadeinvestigao,queaquisintetizamos:1.Osagentesexternos(intervenoamiga),emcolaboraocomosagentesinternos,vogerarsinergiasquerespondemsnecessidadesdaescola.2.Pretendemosoferecerumconjuntodemedidasdeapoioqueajudemasescolas/agrupamentosatraaremorumodoseuprocessodeautoavaliaoPrestarapoiocientficoetcnico,garantiraparticipaoeoenvolvimentodacomunidadeeducativaemtodasasfasesdoprocesso3.Umaintervenocontextualizada,queforneaumsuportedecartertcnicoemetodolgico,medianteumaaodiretanasescolas,semretiraracentralidadedosatoreseducativos.

    OSOBJETIVOSDEUMAINTERVENOAMIGAJUNTODASESCOLAS/AGRUPAMENTOSContribuirparaamelhoriadosprocessosdeautoavaliaodasescolas;Disponibilizarsescolas/agrupamentosapoiodiretodenaturezatcnicaecientficanosdomniosconsiderados;Disponibilizarinformaoatualizadaepertinentenombitodaavaliaodeescolas;Facilitaroacessoaferramentasereferenciaisdiversoseplurais,fundamentadosnoconhecimentocientficoeemprticasdesucesso;Acompanharaaplicaodedispositivosdesuporteautoavaliaodasescolas.Colaborartecnicamentenaelaboraodeplanosdemelhoria;Contribuirparaodesenvolvimentodeumaculturadeautoavaliaonasescolas.

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  • 58

    UMAPROPOSTADEINTERVENOAMIGAAautoavaliaoumprocessocomplexoquesuscitamuitasdvidas,entreasquais:Comofazeraautoavaliao?Qualomodelodeautoavaliaomaisadequadoparaanossaescola?Comoorganizaroprocessodeautoavaliao?Comomobilizaracomunidadeeducativa?Oqueavaliar?Queindicadoresutilizar?Que instrumentosutilizar?Quemdeveparticiparnoprocessodeautoavaliao?Comomobilizarosatoresparaestesprocessos?Qualadimensodaamostraaquedevemseraplicadososinstrumentosderecolhadedados?Comotratareanalisarainformaorecolhida?

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    PROPOSTAFORMATIVAPARAACAPACITAODOSATORESdinmicasformativasativasque

    permitam:Capacitar os atores com teorias, mtodos e tcnicas que lhes permitam intervir nasescolas/agrupamentosescolaresemtermosde:planeamento,desenvolvimentoeavaliaodamudanaorganizacional;planeamentoemonitorizaodaautoavaliaoemonitorizaodaqualidadedotrabalhodaescola,nomeadamenteapreparaodosmomentosdeavaliaoexterna;Potenciar a aquisio de conhecimentos e o desenvolvimento de competncias de comunicao,lideranaegestoescolares,bemcomoaconduodamudanaorganizacional;Fomentaropensamentoestratgicoeousode ferramentasdediagnstico, conceodeprojetoseintervenoprospetivanasorganizaes;Facilitarapartilhaeadiscussodeboasprticasexistentesnasorganizaesescolares.

    Programatransdisciplinardeformao/capacitaodosatores

    SociologiadasOrganizaesEscolares;TeoriaseMtodosdePlaneamentoeAvaliaoOrganizacional;ConceoeGestodeProjetosdeIntervenoSocial;Comunicao,LideranaeGestodeEquipasnasEscolas;PolticasEducativaseAdministraoEscolar;RedesInterorganizacionaiseParceriasEducativas;QualidadeeInovaonasOrganizaesEscolares;DiagnsticoSocialeProspetivaEstratgica.

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    RefernciasCoutinho,C.(2005).Percursosde InvestigaoemTecnologiaEducativaemPortugalumaabordagemtemticaemetodolgicaapublicaescientficas(1985.2000).Braga:UniversidadedoMinho. Coutinho, C., Sousa, A., Dias, A., Bessa, F., Ferreira, M., & Vieira, S. (2009). Investigaoaco:metodologiapreferencialnasprticaseducativas.PsicologiaEducaoeCultura,vol.XII(2),455479.Latorre,A.(2003).LaInvestigacinAccin.Barcelo:Gra.Leite, Carlinda (2002). A figura do amigo crtico no assessoramento/desenvolvimento de escolascurricularmenteinteligentes,inOparticulareoglobalnovirardomilnio.CruzarsaberesemEducao.Actasdo5.CongressodaSociedadePortuguesadeCinciasdaEducao.SPCE:EdiesColibri,pp.95120.Swaffield, S. (2003). The Local Education Adviser as Critical Friend: Superman/woman or MissionImpossible?16th InternationalCongress forSchooolEffectivenessabd Improvemente (ICSEI):Sydney.http://www.educ.cam.ac.uk/lfl/ICSEI03/swaffield03.pdf.Swaffield, S. (2004). Exploring critical friendship through leadership for learning. 17th InternationalCongressforSchoolEffectivenessandImprovement(ICSEI):Roterdo.

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    RedesdeColaboraoemcreches:parcerias,intersetorialidadeeapoioaosgestoresnocotidiano|ClaudiaMariaSimesMartinez;AnneMarieFontaine;JairLciodosSantos

    UFSCarUniversidadedoPorto

    [email protected];

    FinanciamentoFAPESPeFundaoMariaCecliaSoutoVidigal/BRASIL

    ResumoDadosdoObservatriodoPlanoNacionaldeEducaoBrasileirorevelamanecessidadedecumprimentode suas metas, particularmente a do desafio da expanso do atendimento de crianas em creche.Paralelamentea istonecessrioquetalexpansoaconteaacompanhadadequalidadeparareduzirdesigualdades regionais presentes no cenrio brasileiro. Redes de colaborao entre servios e acomunidadepodemseconstituirempoderosasferramentasparaqueosgestoresdascrechespossamcumprirasmetasprevistasnosseusprogramasdeateno.Asredespossibilitamodesenvolvimentodeaes integradas numa perspectiva intersetorial. A literatura revela os grandes benefcios de umaeducaointegralscrianas.Nocontextodascrechestalintegralidadetemseconstitudonumdesafio.Nestecenrio,destacaseoimportantssimopapeldodirigentedeumacrechenopapeldecoordenarumconjuntode aesdiretas com crianas, famlias,professores,profissionaiseoutras instituies. Naperspectiva de identificar redes de colaborao de servios em creches e discutir sua insero nosprogramasdeatenodesenvolveuseopresenteestudo.Ametadifundirboasprticasadotadaspelosgestoresapartirdasdemandasdoseucotidiano.Participaramdainvestigao32gestores,diretoresdascrechespblicasdoestadodeSoPaulo(amostra5%).Aentrevistasemiestruturadafoioinstrumentoque abordou um conjunto diversificado de temas do cotidiano dos gestores das creches (diretores)envolvendo aes, relacionamentos com pais e profissionais para identificao das redes.O roteiro,compostopor20tpicosfoielaboradopara identificarospontosdarede,aperiodicidadeemquesoacionados,aformadecomunicaoempregadae,amaneiracomosopactuados.Aanlisedosdados,realizadanumaperspectivaquantiequalitativarevelouosseguintesncleostemticos:cuidado,sade,higiene, formaodeprofissionais,desenvolvimento infantil,aspectossociais, lazer, infraestrutura.Osresultados identificam pontos da rede de colaborao dos 32municpios com distintas parcerias deservios, ora contando com redesmais extensas, oramais curtas. Evidenciase a forte presena daintersetorialidadeadvindadoscamposdaeducao,sadeseguidosdosocialede infraestrutura.Hvariaonaperiodicidadedeacionamentosdospontos,deacordocomasdemandasdecadaunidadeentrevistadaecomarealidadescioculturaldecadamunicpio.Osmeiosdecomunicaoutilizadosparaacionarasredesentreserviosincluemmeioseletrnicos,impressosederelacionamentosinterpessoais.Destaquedadoaousodotelefoneummeiodecomunicaoprimordialseguidodosrelacionamentospresenciais entre diretores e familiares, diretores professores e diretores com outras instnciasadministrativasedeservios.Osdadosrevelamaindaquegrandepartedaspactuaesentreosservioserelacionamentosfeitademodoinformalemsituaesquepoderiamprovermaiorseguranaaogestorse fossem formalizadas. Evidenciouse ainda ausncia de planejamento em situaes passveis depreviso.Acreditasequeapartirda identificaoedadescriodospontosdasredesedadiscussoprincipalmente,dosaspectos referentesmorfologiaeconectividadeosdadosdapresentepesquisapodero constituir subsdios para polticas de educao infantil brasileiras alimentando dados paraobservatriosbrasileirosnaperspectivadeagregarmaisqualidadesaesdo contextodas crechespblicas.

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    ApresentaoRedesdeColaboraoemcreches:parcerias,intersetorialidadeeapoioaosgestoresnocotidiano|ClaudiaMariaSimesMartinez;AnneMarieFontaine;JairLciodosSantos

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    ApesquisaDifundirboasprticasadotadaspelosgestoresapartirdasdemandasdocotidianoIdentificarredesdecolaboraopresentesnascrechesDescreverasestratgiasdecomunicaoadotadaspelosgestores

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    NossashiptesesCrechesfuncionammelhorquandoosdirigentes:(H1)podemcontarcomredesdecolaboraoextensas(H2)tmpossibilidadesdeestabelecerconexesadequadasentreosapoios(H3) tm clarezadas situaesprevisveis eoperam emnveisdiferentesdas situaes commenorprevisibilidadedeatuao(H4)trabalhamsobcontratosclaroscomseusparceiros(h5)investemnacapacitaaodeprofessoresparaaintegralidadedocuidadoAcreditamosqueo estudodas redesde apoiopode levar melhoriadas condioesde trabalhododirigentedaunidadeeaimpactospositivosnapropostadeatenderacriananasuaintegralidade.

    DefiniesdepesquisaOdirigente(diretordascreches)foieleitocomoosujeito/participanteaserouvido.Asredesdeservioecolaboraocomsuascaractersticasforamdefinidascomoosobjetosasereminvestigados.AsPrticasCotidianasenvolvendoafamlia,oeducadoreseaprpriacrianaforamostemasexplorados.

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    ColetadedadosAENTREVISTAOcontedobaseadonumconjuntodesituaesdocotidianododirigentedacrechequeexigemtomadadedecises,comoporexemplo:

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    quandoumacrianacaiesemachucanacreche...SeumacrianachegarcrechecomsinaisnocorpodeviolnciafsicaousexualExploramos:Identificaodospontosdarede;Periodicidadedoacionamento;Meiosdecomunicaoutilizadose,Formasderealizaodoscontratos.ROTEIRO composto por 20 questes sendo a ltima destinada ao desenho da rede pelo diretoridentificadaduranteaentrevista.ResultadosMORFOLOGIA(H1)Extenso(H3)Previsibilidade(H4)Contratos(H5)CapacitaodoEducadorCONECTIVIDADE(H2)ConexesadequadasConsideraesLimitaoselecionamoscrechesemmunicpiosdeacordocomIPRS/optandopelasqueatingiramametade100%escolarizacaonafaixade45anos.Grupos1a5/teracessodiferedeterqualidade.Pesquisaevidenciouqueaodirigenteexigidoumconjuntoconsiderveldehabilidadesinterativasnocotidiano.Parafuturosestudospropeseodesenvolvimentodedetecnologiasparaapoiosatividadesdocotidianoafimdeproduzirconsequnciaspositivasparatodoocontextodascreches.

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    RefernciasBRASIL,MinistriodaEducaoedoDesporto.SecretariadaEducaoFundamental(1997).ReferenciaisCurricularesNacionaispara aEducao Infantil.Documento introdutrio (pp.182).Versopreliminar.Braslia:MEC/SEF/DPE/COEDI.BRONFENBRENNER,U.Aecologiadodesenvolvimentohumano:experimentosnaturaiseplanejados.PortoAlegre:ArtesMdicas,1996.CASTELLS,Manuel.Asociedadeemrede.SoPaulo:PazeTerra,2000.MARTINHO,Cssio.Algumaspalavrassobrerede.In:SILVEIRA,CaioMrcioSilveiraeREIS,LilianedaCosta(orgs).Desenvolvimentolocal:dinmicaseestratgias,RiodeJaneiro:RedeDLIS,2001.COSTA,Larissa;JUNQUEIRA,Viviane;MARTINHO,C.FECURI,J.Redes:umaintroduosdinmicasdaconectividaeedaautoorganizao,1a.Edio,WWF,2003.

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    Elegernovoobjeto/instrumentosnodispositivodaautoavaliao:ousodotelemvel|AnabelaAnselmo;ArmindaSantos

    AgrupamentoEscolaDr.CostaMatos,Portugal

    [email protected];[email protected];

    Resumo

    Verificandoseusoindevidodotelemvelnocontextosaladeaulacolocamosaquestodasuainfluncianasaprendizagens.Demodoqueelegemoscomoobjetodeestudo,ousodotelemvelemsaladeaula.Como estratgiasde recolha e tratamentodedados recorremos adadosdocumentais existentesnoGabinetedeIntegraoEducativa,nomeadamentenasocorrnciasdisciplinares,eaquestionamentosainformanteschavepordepoimentosefocusgroup.OsgruposdefocagemsocompostosporDelegadosdasTurmascommaisocorrnciasdisciplinares,DiretoresdeTurma,RepresentantesdosEncarregadosdeEducaoePresidentedaAssociaodePais.Posteriormente ser feito o tratamento e a anlise dos dados recolhidos, de forma a implementarmedidas reguladorasdousodo telemvelnasaladeaula,aconstarnoRegulamento Interno,paraoprximoanoletivo.Esperasemelhoraroclimadeaprendizagemnasaladeaulaeaqualidadedoensino,paraumamelhoriaefetivadosresultadosedascompetnciasadquiridas.A avaliao da mudana assentar numa anlise comparativa das ocorrncias disciplinares por usoinadequado do telemvel entre o ano 2014/15 e 2015/16,questionrio a professores, alunos eEncarregadosdeEducao.

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    PosterElegernovoobjeto/instrumentosnodispositivodaautoavaliao:ousodotelemvel|AnabelaAnselmo;ArmindaSantos

    ResumoO uso do telemvel em contexto sala de aula surge como novo objeto de estudo no dispositivo daautoavaliao,porseconstatarvriasocorrnciasdisciplinares,conflitosentreprofessoresealunoseentreosprprios alunos,pelo seuuso indevido.Apresentase assim como constrangimento aobomfuncionamentodaaula,impedindoacriaodeumclimafavorvelqualidadedoensinoaprendizagem,necessrioparaamelhoriaefetivados resultados.Parasecombateresteconstrangimentodecidiuseelegeresteobjetodeestudo.Organizaramsevriosgruposdefocagemondesediscutirampontosdevistaeseapresentaramsugestesdeatuaotalcomooestabelecimentoderegrasbemexplcitas,aconstarnoRegulamentoInterno.IntroduoAmonitorizaoda implementaodoPlanodeMelhoriadoAgrupamentopermite fazerumaanlisereflexiva,deformaaidentificarameaaseapromoveraes,paraaconstruodeprocessoscontnuosdemelhoria.Destaformasurgecomoameaaasocorrnciasdisciplinarespelousoindevidodotelemvelqueperturbao climada aula, as relaes interpessoais e consequentemente as aprendizagens. Estetrabalhopretendecontribuirparaatingirosobjetivosdefinidosparaamelhoriadaqualidadedoensinoedasaprendizagens,definindoestratgiasdeatuaoemrelaoaousodotelemvel,deformaamelhoraroclimanasaladeaula.Problema/objetivoseMetodologiaParaimplementaodamelhoriafocamosoestudonousodotelemvelemcontextodesaladeaulaeasua influncianasaprendizagens.Ametodologiausada centrouseemduasestratgias:a recolhadedados em registos documentais do Gabinete de Integrao Educativa (GIE) e questionamento ainformantes chave, por depoimentos e focus group. Esta metodologia permitiunos obter dados dainflunciadotelemvelnosconflitos/indisciplinaeclarificarospontosdevistaeideiasdosparticipantessobretpicosequestesrelevantesparaesteestudo.Definiramsetrsgruposdefocagem:DiretoresdeTurma;Delegadosdasturmascommaiornmerodeocorrnciasdisciplinares;RepresentantesdosEncarregadosdeEducaodasturmasenfoqueePresidentedaAssociaodePais.Pelo confronto de diferentes pontos de vista aferimos que o telemvel constitui um equipamentoindispensvelaosalunoseaospaisnodiaadia.Paraosalunosinimaginvelpassarodiasemotelemveleparaospaisumarespostanecessidadedecoordenao,controloeseguranadistncia.Noentantotodososgruposde focagem referemqueousodo telemvel influenciaas relaes interpessoaiseosucessoeducativo.Paraalmdasopiniesapresentaramvriassugestes:Definirregrasdeutilizaoerigornoseucumprimento.Telemveisdesligadosnasaladeaula!Definirregraseclarificlasnoinciodoanoletivo.Pedeserigor!Resultadosesperados

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    ComasmedidasreguladorasnoRI,aexplicitaodasregraseaexignciadoseucumprimentoaosalunos,encarregados de educao e professores esperase melhorar o clima na sala de aula, diminuir aindisciplina reduzindo o nmero de ocorrncias, de forma a promover a qualidade do ensino e dasaprendizagens.Amonitorizaodestasmedidasserfeitatrimestralmente,paraavaliaroseuimpacto.ConclusesOtelemveladquiriunasociedadeumlugardedestaquenoquotidianodecadaumdens.Osalunospertencemaumageraoquejnasceucomostelemveiseoseudiaadiasemelesinimaginvel.Oseuusoemcontextoescolarprovocaalgumacontrovrsia.HopiniesdivergentesSabemosqueestatecnologiaservedeapoioaoeducativa,masautilizaodesteaplicativoemsalabastantecomplexoeaindanofazpartedaprticadocente,nasuageneralidade.Constatasequenasaladeaulaumelementotentadorqueimpedeaconcentrao,provocaconflitosentreprofessoresealunosealunosentresi,influenciandoorendimentoescolar.Nesteestudoverificamosqueconsensualadefinioderegrasacumpriredeprocedimentosaadotar,emcasodeincumprimento,portodososagenteseducativos,exigindoseresponsabilidadeerigor.BibliografiaEstatutodoAlunoeticaEscolar,Lein.51/2012,de5desetembrowww.conferncias.ulusofona.ptSeguraNet

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    Darvozaosalunos|AnaHelenaSilva;BrunoSoares;BrunoTeixeira;DulcineiaRamos;ElisabeteReimo;JooSampaio;MadalenaGouveia;MariadeFtimaBento;MariadoCarmoRolo;MariaLusaBarros

    AgrupamentodeEscolasdeSouselo,Portugal

    [email protected]

    ResumoSegundoAzevedoetal (2006),umprojetodeautoavaliaodesenvolveseemdiferentespassosnumpercursoquenecessariamentedeveenvolver,dediferentesmodosmasdeformasistemtica,todososmembros da comunidade escolar, individualmente e atravs das estruturas que os enquadram ouorganizam:professores,alunos,funcionriosnodocentes,encarregadosdeeducaoeoutrasentidadesnacomunidadelocal.Dentrodestaperspetivaacreditamosqueaincorporaodosdiferentesgruposqueconstituemacomunidadeeducativaessencialparaosprocessosdemelhoriaedetomadadedeciso.E,deumaformamuitoparticular,encaramososalunoscomovaliososcolaboradoresnacompreensodasdinmicasquegiramemtornodoprocessodeensinoeaprendizagem.Oseuquestionamentopoderassumirsecomoumaestratgiametodolgicadegrandevaloravriosnveis:naidentificaodassuasmotivaesparaasatividadesacadmicasedasexpectativasdassuasfamlias;nacompreensodassuasrepresentaessobreaescolaedasrazesqueoriginamquebrasnoseurendimentoescolar;nadefiniodeplanosdeao.

    Otrabalhoquesepropetemcomoprincipalobjetivoconhecerasexpetativasdosalunossobreasuaescolaridadee,comisso,contribuirparaqueasuavozpossaserumavozimportantenodispositivodeautoavaliao das escolas, demonstrativa da sua cota parte de responsabilidade nas mudanasnecessriasaodesenvolvimentoeaperfeioamentodasprticasexistentesem cada contexto.Foramfeitasentrevistasemmododefocusgrupoaalunosdo7,8e9ano.Depoisdetranscritaseanalisadas,esperaseconhecermelhorasexpetativasdosalunosedaextrairnovoselementos, informaese/ousugestesquepossibilitemoreajustamentodasnossasaesssuasnecessidades.

    Azevedo,etal(2006).RelatriofinaldaatividadedoGrupodeTrabalhoparaAvaliaodasEscolas.Lisboa:Ministrio da Educao. Disponvel em: http://www.ige.minedu.pt/upload/relatorios/aee_06_relatorio_gt.pdf

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    PosterDarvozaosalunos|AnaHelenaSilva;BrunoSoares;BrunoTeixeira;DulcineiaRamos;ElisabeteReimo;JooSampaio;MadalenaGouveia;MariadeFtimaBento;MariadoCarmoRolo;

    MariaLusaBarrosResumoUmprojetodeautoavaliaodesenvolveseemdiferentespassosnumpercursoquenecessariamentedeveenvolver,dediferentesmodosmasdeformasistemtica,todososmembrosdacomunidadeescolar,individualmente e atravs das estruturas que os enquadram ou organizam: professores, alunos,funcionriosnodocentes,encarregadosdeeducaoeoutrasentidadesnacomunidadelocal(Azevedo,2006).Dentrodestaperspetivaacreditamosqueaincorporaodosdiferentesgruposqueconstituemacomunidadeeducativaessencialparaosprocessosdemelhoriaede tomadadedeciso.E,deumaformamuitoparticular,encaramososalunoscomovaliososcolaboradoresnacompreensodasdinmicasquegiramemtornodoprocessodeensinoeaprendizagem.Oseuquestionamentopoderassumirsecomoumaestratgiametodolgicadegrandevaloravriosnveis:naidentificaodassuasmotivaespara as atividades acadmicas e das expectativas das suas famlias; na compreenso das suasrepresentaes sobre a escola e das razes que originam quebras no seu rendimento escolar e nadefiniodeplanosdeao.PalavrasChave:Vozdosalunos,motivao,atividadesacadmicaserendimentoescolar.IntroduoOnossoAgrupamentoest inseridonummeio com condies socioeconmicasbastantedeficitrias,baixaescolarizaoporpartedosprogenitoresereduzidasexpectativasfaceaprendizagemeEscola.Comesteestudopretendemos:1)Estudaramotivaodosalunosparaasatividadesacadmicas.2)Analisaraimportnciadasexpetativasdasfamliasnasrepresentaesdosalunossobreaescola.3)Identificarosfatoresdaescolarizaoqueinterferemnasrepresentaesdosalunossobreaescola.4)Identificarasrazesdasquebrasderendimentoescolarqueocorremnatransiodo2parao3cicloenasequnciadeanosdeescolaridadequecompemesteltimo.5)Analisarocasoespecficodasdisciplinascommaiorestaxasdeprogressonegativaduranteosanosquecompemo3ciclo.6) Identificarpossveisaesadesenvolverpelaescola,comosprofessores,comosalunosecomosEncarregadosdeEducaoquevisemminimizaroproblema.Atravs da recolha das opinies dos alunos esperamos que estes assumam a sua cota parte deresponsabilidadeaonveldasmudanasnecessriasaodesenvolvimentoeaperfeioamentodasprticasexistentes.Problema/objetivoseMetodologia

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    Ametodologiautilizadafoiaentrevistasemiestruturadacomgrupodefocagemprocedendoseaoseuregistoudio.Aescolha recaiu sobreaentrevista,porentendermosqueesteum instrumentoquepermite focar aspetosmuitoparticularesda vidadas escolas, sem as restriesou condicionalismosimpostospeloquestionrio.Emmarofoielaboradooguiodaentrevistaquefoiaplicadanasegundasemanadeabrilaseisalunos,doisdelegados/subdelegadosdecadaanodeescolaridadedo3ciclodoensinobsico,trssodosexofemininoetrsdosexomasculino.Otratamentodosdadosfoirealizadopelaequipadeautoavaliaoentre abril emaio, dividida em grupos que participaram nas diferentes fases de implementao damelhoria.Consideramosimportanteaparticipaodosalunosnosprocessosdemelhoriaedetomadadedeciso.Paransaopiniodosalunosumvaliosocontributonacompreensodasdinmicasquegiramemtornodoprocessodeensinoedeaprendizagem(expectativasdafamlia,respetivoimpactonasrepresentaesdosalunossobreaescola,atividadesqueexercemimpactopositivonamotivaoenosucessoacadmicoedecrscimodorendimentoescolarnatransiodo2parao3ciclo).ResultadosesperadosEsperamosqueosdadosrecolhidosnospermitamconheceraperspetivadosalunos,osseuspontosdevistasobreosassuntosabordados.E,sepossvel,quedapossamosextrairnovoselementos,informaese/ousugestesquepossibilitemoreajustamentodasnossasaesssuasnecessidades.Ainterpretaorealizadaapartirdosdadosrecolhidospermitirrepensarosinstrumentosutilizadosnoprocessodeautoavaliao,nomeadamenteasubstituiooucomplementaodealgunsquestionriosporentrevista.ConclusesMOTIVAOAsexpectativasacadmicasdosalunosedosPaiseEncarregadosdeEducaosobaixas.Os professores tentam consciencializar os alunos para as consequncias das suas atitudes ecomportamentos,deformaamudarmentalidadeseestimularaautorreflexo.Aposturadospaisperanteoinsucessoinfluenciaamotivaodosfilhospodendoasuaindiferenalevarfaltadeempenhoporpartedosseuseducandos.Nosseuspares, identificamdoistiposdeatitudes:asdepreciativasedemenosprezoporaquelesqueestudameasdeentreajudaecooperaoparacomosalunoscommaisdificuldades.ATIVIDADESACADMICASOtipodeatividade,arelaoquesecriacomoprofessoreaaptidoporcertasreasdeterminamasprefernciasdosalunos.Os alunos preferem aulas prticas e/ou experimentais, atividades em grupo, trabalhos deinvestigao/pesquisaevisualizaodefilmes.Asaulasexpositivasealeituradedocumentosparecemsercansativasepoucomotivantes.

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    Os alunos consideramqueosprofessoresdevem sermais assertivos emais severos em relao aoscomportamentosinadequados.Nemtodososalunosaproveitamasmedidasdeapoiodisponibilizadas.Osalunossugeremarealizaodemaisatividadesextracurriculares(visitasdeestudo,peddypapper,)RENDIMENTOESCOLARNa transio do 2 para o 3 ciclo, os alunos encontram maiores dificuldades nas disciplinas deMatemtica,Francs,InglseCinciasNaturais.Asquebrasderendimentoescolardevemsecomplexidadedoscontedos,exignciaporpartedosprofessores,necessidadedeosalunossetornaremmaisautnomoseresponsveiseaoaumentodacargahorria.BibliografiaAzevedo,etal(2006).RelatrioFinaldaAtividadedoGrupodeTrabalhoparaAvaliaodasEscolas.Lisboa:MinistriodaEducao.Disponvelem:http://www.ige.minedu.pt/upload/relatorios/aee_06_relatorio_gt.pdfBardin,L.(2004).AnlisedeContedo(3ed.).Lisboa:Edies70.Costa,E.;Lyra,M.(2002)ComoamentesetornasocialparaBarbaraRogoff?Aquestodacentralidadedosujeito.Psicologia:ReflexoeCrtica.UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul.V.15,n3,637647.Disponvelem:http://redalyc.uaemex.mx/pdf/188/18815317.pdfCorreia,A.etal(2002).Asvozesdosalunos.Osalunoscomocolaboradoresnoprocessodemelhoriadaescola.Lisboa:InstitutodeInovaoEducacional.Guerra,M.(2002).OsDesafiosdaParticipaoDesenvolverademocracianaescola.PortoEditora.Menezes,I.(2007).IntervenoComunitria:UmaPerspetivaPsicolgica.Porto:Livpsic.Pereira,F.;Mouraz,A.(2012).Aparticipaodosalunosnavidadaescola:vozdoalunoedemocraciamitigada.Porto:CentrodeInvestigaoeIntervenoEducativasFPCE.UP.Santos,B.(2002)(org.)AGlobalizaoeasCinciasSociais.SoPaulo:Cortez

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    Esenogostardoquevejo?Vouprocurarfazermelhor!|JosCamiloRuo;MariaAntniaBrando;MartaPereira;SusanaSilva

    AgrupamentodeEscolasD.AfonsoHenriques,ViladasAves,PORTUGAL

    [email protected];[email protected];[email protected];[email protected]

    Resumo

    No Agrupamento de escolas D. Afonso Henriques, recentemente constitudo, constatouse algumadisperso,ausnciadeobjetivosbemdefinidosedeuma linhadeorientaoclaranosdipositivosdeautoavaliaoadotadospelasescolasantesdaagregao.Emconsequncia,sentiusenecessidadedeefetuarajustamentosaessesdispositivosde formaahaverumaapropriaodomodeloporpartedacomunidade.

    Asalteraesefetuarseoaonveldaconstituiodaequipa,daclarificaodoreferencial,dosobjetosaavaliareatdosinstrumentosadotados.

    A escola/agrupamento deve apresentarse como um farol de boas prticas e, um exemplo de boasprticasacapacidadedefazersempremelhor.Nessesentido,afrequnciadaformaotornouseumaexignciaepermitiuodesenhodeumplanodemelhoria.Neste,prevse,acurtoprazo,eentreoutrasmedidas, a reestruturao da equipa com a incluso de outros membros, a criao e aplicao dequestionrioscomofimdeidentificarasreasdeintervenodaautoavaliaoeadivulgaojuntodacomunidadedopapeleimportnciadaautoavaliao.Amdioprazo,apartirdoelencodepontosfortesefracosdoagrupamento,poderpriorizarseaintervenodosalunosemdeterminadasreasdavidadoagrupamento,oabandonodosalunosno12anoeasupervisodaprticaletiva,apardaanlisederesultados.

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    PosterEsenogostardoquevejo?Vouprocurarfazermelhor!|JosCamiloRuo;MariaAntniaBrando;MartaPereira;SusanaSilva

    ResumoEstetrabalhofoidesenvolvidonombitodafrequnciadaaodeformaodeprofessoresintitulada"Aautoavaliaodasescolaseaconstruodecurrculossignificativos"promovidanaFPCEUPem20142015,peloOBVIE.Noprocessodeautoavaliaoadotadopelasescolasantesdaagregaodonossoagrupamento, recentemente constitudo, constatouse algumadisperso,ausnciadeobjetivosbemdefinidosedeumalinhadeorientaoclaranosdispositivosdeautoavaliao.Emconsequncia,sentiusenecessidadedeefetuarajustamentosaessesdispositivosdeformaahaverumaapropriaodomodeloporpartedacomunidade.Apresente formaopermitiuodesenhodeumplanodemelhoria,neste,prevse,acurtoprazo,eentreoutrasmedidas,areestruturaodaequipacoma inclusodeoutrosmembros,acriaoeaplicaodequestionrioscomo fimde identificarasreasde intervenodaautoavaliaoeadivulgao juntodacomunidadedopapele importnciadaautoavaliao.Amdioprazo,apartirdoelencodepontosfortesefracosdoagrupamento,poderpriorizarseaintervenodosalunosnaautoavaliaoemdeterminadasreasdavidadoagrupamento,oabandonodosalunosduranteo12anoeasupervisodaprticaletiva,apardajtrabalhadaanlisederesultados.IntroduoOAgrupamento com cerca de 1700 alunos, 140 docentes e 68 assistentes, est localizado na zonadeprimidadoValedoAve,com6edifciosdispersosnumareade8km2.Noensinosecundriohumaampla oferta formativa abrangendo cursos cientificohumansticos e cursos profissionais. No ensinobsicooagrupamentoofereceaindaumcursovocacional.Aequipadaautoavaliao(nestemomentocom4elementosdereasdiferenciadas)organizouseapartirdoconselhopedaggicoenumaadesodequasevoluntariado centrandose,ataomomento, sobretudonaavaliaode resultados.Recebepontualmenteacolaboraodeoutroselementosparaavaliaodeserviosespecficos.Oobjetivodaparticipaonaformaofoiidentificarmonoscomoequipaedefinirumalinhaorientadoraparaonossotrabalho.ApresenteformaodcontinuidadeparceriainiciadahalgunsanoscomoOBVIEepermitirnosmelhorarodispositivodeautoavaliao.Problema/objetivoseMetodologiaPropomonosefetuaralteraesaonveldaconstituiodaequipa,daclarificaodoreferencialedosobjetosaavaliar.AoperacionalizaodamelhoriapassarpelapromoodeumareflexojuntodasestruturasintermdiasdasnecessidadesdoAgrupamentoem termosdeautoavaliao;ClarificaoedivulgaodomodeloadotadopeloAgrupamento;Divulgaoemreuniesdedepartamentodasconclusesdasistematizaoelaborada no mbito da frequncia da formao; Levantamento atravs de um questionrio dassugestes/opiniesdacomunidadeeducativa sobreaautoavaliao; Reestruturao da equipadeautoavaliaopromovendoainclusodeelementosexterioresaoConselhoPedaggicos.Naimplementaodasmelhoriascomeamosporenvolverosdepartamentosecontamosaindacomumncleo duro constitudo pela equipa inicial, um docente do 1 ciclo e um docente do 2 ciclo comexperincia em avaliao externa. Posteriormente esperamos envolver tambm elementos dacomunidadeeducativa.Queremos melhorar porque sentimos necessidade de nos definirmos porque os dispositivos deautoavaliaoanteriorescareciamdecoerncia,porqueotrabalhodasequipasdeautoavaliaoeram

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    poucovisveisetinhampouco impacto,paraefetuarmosumserviopblicocommaisqualidadeparaolharmoscomgostoparansmesmos,pararespondermosaosdesafiosquenosvosercolocados.

    maro divulgaojuntodosdepartamentosdaequipaexistenteedotrabalhodesenvolvidoeperspetivaodotrabalhofuturo

    abril cooptaodedoisnovoselementosparaaequipa

    maio 1reuniodetrabalhocomanovaequipa

    junho anlisedosrelatriosdaavaliaoexternadoantigoAgrupamentodoAveedaESDAH

    julho criaoeaplicaodeinquritosdestinadosaosdocentes.Triangulaodosresultadosdaavaliaointernaeexterna

    setembro priorizaoedefiniodasreasdeinterveno

    outubroadezembro

    apsdefiniodasreasdeintervenoprocederdelineaodeestratgias

    ResultadosesperadosDa inclusodosnovoselementosesperamoscontributos importantes,umnovoolhar,conhecimentostcnicos e cientficos e uma aproximao aos diferentes ciclos de ensino.Da consulta aos docentesesperamosumadefiniomaisexplicitadoqueseconsideraseremasreasprioritriasdaautoavaliaoao agrupamento. Esperamos ainda ajustar os processos s necessidades detetadas e incluir novasdimensesdeanlisesetalsejustificar.Para avaliarmos a mudana operacionalizada, durante o ano letivo de 2015/2016 solicitaremos comunidadeeducativaumparecersobreotrabalhodesenvolvidopelaequ