100anosmcluhan ebook

Upload: camila-nunes

Post on 02-Apr-2018

232 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    1/148

    mcLuHanmcluhAnMcluhaN

    MCLUHANMCLUHAN

    MCLUHAN

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    2/148

    2012, Braslia: Casa das Musas

    Projeto grfico e diagramao

    Rodrigo Farhat

    i

    100 anos de McLuhan

    Este livro resultado do debate realizado durante o Seminrio Internacional 100 anos de McLuhan, financiadopela Capes e pelo Decanato de Ps-Graduao, da Universidade de Braslia (UnB).

    O evento, ocorrido nos dias 10 e 11 de novembro de 2011 e organizado pela linha de pesquisaTeorias e Tecnologias da Comunicao do Programa de Ps-Graduao em Comunicao da Faculdade de Co-

    municao da UnB, tambm teve apoio da Universidade Catlica de Braslia.

    C394 100 anos de McLuhan / organizadores Janara Sousa, Joo Curvello,Pedro Russi Braslia, DF: Casa das Musas, 2012.

    148 p.ISBN 978-85-98205-80-9

    1. Comunicao pesquisa. 2. Meios de comunicao - estudos.3. Meio e Mensagem. 4. Transformaes sociais. I. Sousa, Janara

    (Org.), II. Curvello, Joo (Org.), Russi, Pedro (Org.).

    316.77 - CDU

    Ficha elaborada pela bibliotecria Paloma Guimares Correa de Oliveira CRB1/1774

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    3/148

    INTRODUO

    O contedo de um meio como a bolade carne que o assaltante leva consigo paradistrair o co de guarda da mente. O efeitode um meio se torna mais forte e intensojustamente porque o seu contedo umoutro meio (MCLUHAN, 1964, p. 33)

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    4/148

    O meio mensagem certamente um dos aforismos mais co-

    nhecidos do autor canadense Herbert Marshall McLuhan

    (1911-1980). Para alm do jogo de palavras e da evidente provo-

    cao, essa afirmao, que tambm foi ttulo de uma das suas

    principais obras, trazia um contedo completamente novo e di-

    ferente para a pesquisa em Comunicao; outra forma de enten-

    der (significar) o mundo relacionada aos processos e dinmicas

    anteriores, no como uma episteme do tipo ponto zero que

    desconhece todo o anterior, seno, muito pelo contrrio. Assim,

    pode-se compreender que o destaque para a importncia do ca-

    nal no processo de comunicao desperta a pesquisa na rea do

    perodo marcado pelos estudos dos efeitos globais e do conte-

    do e acusa a tecnologia de ser responsvel por efeitos muito

    mais peremptrios e revolucionrios do que qualquer contedoque a primeira pgina de um jornal ou as notcias de ltima

    hora de um canal de televiso poderia trazer.

    O estudo dos meios de comunicao marcava tambm uma

    ruptura na forma de ver a tecnologia, fato que j estava sendo

    pautado em outras reas. O meio no era neutro, nem um mero

    instrumento, nem somente o transmissor. O meio o contedo

    porque cada canal criava um novo ambiente diferente do an-terior que demandava esforos diferentes, organizao social

    diferente, respostas diferentes e outras interaes entre os r-

    gos dos sentidos. Para McLuhan, o estudo dos meios de comu-

    nicao poderia trazer a luz essa mensagem que consistia nas

    transformaes sociais muito mais profundas que as transfor-

    maes que os contedos transmitidos poderiam causar.

    A pesquisa em Comunicao no passou inclume pela obra de

    McLuhan. A dcada de 60 foi marcada pela polmica e admira-

    o que o pensamento desse autor causou. Porm, vale desta-

    car: polmicas lamentavelmente contaminadas por dicotomias

    (favor/contra; certo/errado; integrado/apocalptico; esquer-

    da/direita e assim por diante), favorecendo uma defesa da posi-

    o poltica defendida, em detrimento do conhecimento apro-

    fundado, do contedo apresentado pelo autor canadense.

    Ao ser traduzido em diversos idiomas, McLuhan conquistou a

    faanha de em pouco tempo ser conhecido, citado, amado e

    odiado. O contexto social e poltico eram conturbados. Se por

    um lado, para uma parte do mundo pairava o medo da corrida

    armamentista, da Guerra Fria e quem sabe at de uma nova guer-ra mundial; por outro, a Amrica Latina, por exemplo, alm des-

    sas questes, sofria com ditaduras militares sangrentas e voltava

    o foco da sua pesquisa para as questes polticas-prticas.

    A recepo da obra de McLuhan no Brasil tambm no foi

    diferente. No final da dcada de 60 e at o incio dos anos 70,

    trs das principais obras de McLuhan j haviam sido traduzi-

    das para o portugus: Os Meios de Comunicao como Ex-tenses do Homem, O Meio a Mensagem e A Galxia

    de Gutenberg. Embora o momento poltico conduzisse para

    o debate das polticas da Comunicao, a rpida traduo do

    pensamento de McLuhan revela que as questes sobre a tec-

    nologia e os meios de comunicao tambm reverberavam

    no ambiente intelectual e acadmico brasileiro.

    3

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    5/148

    Como em outros pases do mundo, a obra de McLuhan provo-

    cou dicotomia no Brasil. Por um lado, admirado e at diciona-

    rizado, por outro tido como o ingnuo capaz de, num momen-

    to poltico to delicado para o mundo, voltar seu foco para o

    debate sobre a tecnologia. O fato que, embora houvesse dico-

    tomia, era impossvel no mencionar o pensamento instigante

    e provocador de McLuhan.

    As dcadas que se seguiram foram de abertura democrtica

    para o Brasil e para Amrica Latina, abertura de perspectivas

    para a pesquisa em Comunicao e fortalecimento dessa pes-

    quisa evidenciado pelo aumento dos cursos de graduao e

    ps-graduao. Esse momento marcou tambm um longo si-

    lncio com relao obra de McLuhan. Menos citado e maisesquecido, o autor se tornou o captulo perdido, o pensamen-

    to extico. Algum para o qual no valia o esforo de olhar ou

    entender, os resultados j estavam definidos e os fatores deter-

    minados, i.e., alea jacta est.

    Mas, aproximadamente no final dos anos 90, tanto no Bra-

    sil quanto em diversos pases do mundo, que o pensamento

    mcluhaniano passa a ser outra vez relembrado, revisitado ecelebrado. O fenmeno da rede mundial de computadores

    pode ter sido o estopim para que o papel do meio de comuni-

    cao fosse outra vez revisto no processo comunicacional. As

    evidncias das profundas transformaes que esse novo ca-

    nal causou fizeram com que os pesquisadores da rea da Co-

    municao se voltassem outra vez para obra do Sbio de

    Aqurios, como McLuhan foi jocosamente apelidado, para

    buscar chaves de compreenso.

    As comemoraes do centenrio de McLuhan, no ano de

    2011, deixaram claras as provas do respeito e da importn-

    cia seminal do pensamento do autor para a pesquisa em Co-

    municao e de que nem tudo estava to claro como foi pre-tendido, dessa forma, a sorte no estava lanada. Diversos

    pases do mundo programaram eventos para celebrar o ani-

    versrio do autor, aprofundar o debate sobre sua obra e, cla-

    ro, construir mais material de estudos sobre o tema. O reco-

    nhecimento da obra do terico, desde a popularizao da

    Internet, torna evidente a capacidade desse pensamento dis-

    tinto e peculiar de resistir ao tempo e continuar podendoexplicar fenmenos que acontecem tempos depois da morte

    desse destacado pensador.

    Este livro resultado das apresentaes que aconteceram duran-

    te o Seminrio Internacional 100 Anos de McLuhan, nos dias

    10 e 11 de novembro, na Faculdade de Comunicao FAC, da

    Universidade de Braslia UnB. O Seminrio, organizado pela

    linha de pesquisa Teorias e Tecnologias da Comunicao, do Pro-grama de Ps-Graduao da FAC/UnB, teve como objetivo parti-

    cipar dos eventos de comemorao obra desse autor e aquecer

    o debate sobre o papel dos meios de comunicao.

    Os autores que compem esta obra foram convidados pelo Co-

    mit Cientfico do evento para participar do debate e escrever

    artigos para coroar e eternizar o Seminrio com esta publica-

    4

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    6/148

    o. Os 10 artigos aqui presentes, seguramente, traduzem a ri-

    queza dos dois dias de debate travados entre os autores e os

    alunos de graduao e ps-graduao, professores, jornalistas

    e outros tanto que participaram do Seminrio.

    Esta publicao est divida em trs partes que agrupam os tex-

    tos conforme a leitura da obra de McLuhan que eles foram tra-zendo. A primeira parte fundamentos traz reflexes sobre

    aspectos e/ou conceitos da obra do autor e mergulham pro-

    fundamente nesse debate. Neste sentido, o escrutnio e anlise

    da obra do autor foi o foco principal destes trabalhos. As ou-

    tras duas partes Aproximaes I e II nos trazem leituras de

    fenmenos ou de conceitos a partir do aporte terico constru-

    do por McLuhan. Esses artigos buscam aproximar, discutir ecomparar aspectos do pensamento mcluhaniano com outros

    autores, temas e conceitos.

    Aproveitamos a oportunidade para agradecer aos alunos da

    graduao e ps-graduao da FAC, especialmente, os que

    compuseram o Comit Cientfico e Organizador e tornaram

    possvel a realizao desse evento. Agradecemos tambm o

    apoio e os recursos de suma importncia concedidos peloPrograma de Ps-Graduao em Comunicao, Faculdade

    de Comunicao, Decanato de Pesquisa e Ps-Graduao, da

    UnB, e Universidade Catlica de Braslia UCB. Reservamos

    tambm um agradecimento especial Coordenao de Aper-

    feioamento de Pessoal de Nvel Superior - CAPES que con-

    tribui com os recursos para realizao do Seminrio e desta

    publicao. Finalmente, gostaramos de agradecer a todos

    que participaram do Seminrio Internacional 100 Anos de

    McLuhan e tornaram possvel o debate e a celebrao do

    pensamento de Herbert Marshall McLuhan.

    JANARA SOUSA, JOO JOS CURVELLO E PEDRO RUSSI

    BRASLIA, 2012

    5

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    7/148

    PARTE 1

    FUNDAMENTOS

    McLuhan en el espacio acsticoJESS O. ELIZONDO MARTNEZ

    Contribuio de McLuhan para uma viso

    de mundo global e inclusivaIRENE MACHADO

    Explorations e Probes (Encontrando McLuhan)A. R. TRINTA

    McLuhan e as extensesRODRIGO MIRANDA BARBOSA

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    8/148

    McLuhan en el espacio acstico

    Resumen

    Este trabajo expone los resultados de una investigacin acerca del con-cepto espacio en la obra de H. Marshall McLuhan a cien aos de su

    natalicio. Creemos que este es un concepto clave que nos permite en-

    tender su obra desde una perspectiva innovadora, especialmente atrac-

    tiva para artistas y desarrolladores de tecnologas locativas. Discutire-

    mos acerca de la forma en que un proyecto artstico desarrollado en el

    espacio abierto (acstico) ayuda a la orientacin espacial en contextos

    dramticos de supervivencia. Observaremos los efectos de las tecnolo-

    gas locativas en la creacin de nuevas prcticas contraculturales en el

    contexto de la frontera Mxico-Estados Unidos. Nos referimos especfi-

    camente al caso de la Herramienta del Inmigrante Transfronterizo de-

    sarrollada por el profesor y artista Ricardo Domnguez.

    Palabras claveespacio, frontera, arte pblico, medios locativos, medios mviles, GPS,

    TransborderImmigantToo

    7

    JESS O. ELIZONDO MARTNEZ

    UNIVERSIDAD AUTNOMA METROPOLITANA, CUAJIMALPA, MXICO

    MCLUHAN FELLOW, UNIVERSIDAD DE TORONTO, CANAD

    [email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]
  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    9/148

    McLuhan, terico del espacio

    Uno de los acercamientos ms innovadores y coherentes pro-

    puestos recientemente en el estudio de la obra de Herbert Mar-

    shall McLuhan (1911- 1980) tiene que ver con el concepto de

    espacio. Este concepto aparece en el pensamiento de

    McLuhan desde el comienzo de su trabajo y evoluciona a la

    par que su obra se ampla en temas y complejidad, superando

    los lmites naturales de la literatura, por un lado y la teora de

    la comunicacin, por el otro. El concepto establece un puente

    entre la teora del espacio visual, el cual caracteriza la primera

    etapa de su investigacin y la teora del espacio aural (audio-

    tctil) de su ltima fase. Representa una de las contribuciones

    menos analizadas, an cuando se encuentra entre los aspectos

    ms reveladores del trabajo del erudito canadiense.

    Nuestro punto de partida es la hiptesis de que el espacio es

    la categora conceptual ms consistente en el trabajo de

    McLuhan, y que ese espacio es la nocin que enlaza una mul-

    tiplicidad de elementos propuestos a lo largo de su pensami-

    ento. El inters inicial de McLuhan por el alfabeto -concebi-do como una tecnologa que entre otros efectos, tuvo el de

    haber transformado la concepcin de espacio- fue comple-

    mentado por el hallazgo de la idea de espacio abierto como

    en arquitectura- y espacio acstico como lo usan los invi-

    dentes- as como por los conceptos de tendencias o sesgos es-

    paciales y temporales propuestos por Innis para el estudio

    de los medios de comunicacin. Esto deja ver el inters que

    el canadiense mostr por los problemas espaciales - manifes-

    tado inclusive durante eventos traumticos de su vida- y en

    su carrera intelectual. En cuanto a la naturaleza del espacio

    acstico en particular, es esencial entender que estamos tra-

    tando aqu con un concepto hbrido, resultado de lo oral y

    literario modos de ser alfabticas-, y de que la nocin es

    ms material que abstracta. Esta visin materialista es resul-

    tado de la influencia de Innis. No obstante, veremos una se-

    paracin entre las dos, originada desde la naturaleza misma

    de la relacin entre espacio y tiempo. Sin embargo, si consi-

    deramos a McLuhan un terico del espacio, como lo hace

    Cavell (2003, 4), puede ser ste un enfoque innovador, inven-

    tivo, pero sobre todo creativo. Desde que McLuhan descu-briera las ideas de SiegfriedGiedion sobre arquitectura: el es-

    pacio abierto y cerrado, asumira que el espacio visual era

    slo una de las mltiples formas del espacio (Cavell); tal es

    el caso de la experiencia sensorial que una persona invidente

    experimenta en espacios abiertos. Tomando como ejemplo

    ste caso, McLuhan desarrollara ms tarde el concepto del

    espacio acstico. Y es que haba encontrado al fin la forma

    de incorporar el tiempo en un modo relacional, dentro de la

    configuracin espacial a travs de las dinmicas de lo acsti-

    co. Si el espacio es considerado como el mundo creado por

    el sonido, entonces tenemos que estar conscientes de que

    sus caractersticas sern totalmente diferentes de aquellas

    del espacio visual. Este espacio no tendr lmites fijos o cen-

    tro, ni un limitado sentido de la orientacin. Adems, estar

    8

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    10/148

    ms eficientemente conectada al sistema nervioso central

    que cualquier otro elemento visual: la imagen nunca es tan

    fuerte como lo es la sensacin espacial directa.

    En una segunda etapa de este trabajo discutiremos acerca de

    la forma en que un proyecto artstico desarrollado en el espa-

    cio abierto - territorio y mapa - ayuda a la orientacin espaci-al en contextos dramticos de supervivencia. Abundaremos

    en el estudio de los efectos que las tecnologas locativas tie-

    nen en la construccin de nuevas concepciones culturales en

    el contexto de la frontera Mxico- Estados Unidos. Nos referi-

    mos especficamente al caso de la llamada Herramienta para

    el Inmigrante Transfronterizo (TransborderImmigrantTool) desa-

    rrollada por el profesor y artista Ricardo Domnguez. El pro-

    fesor Domnguez y su equipo en la Universidad de Califor-

    nia en San Diego, haba venido trabajando sobre la idea de

    orientacin en el territorio. Domnguez haba encontrado ins-

    piracin en el proyecto llamado ExcursionistaVirtual (Virtual

    Hiker) de BrettStalbaum. El Excursionista Virtual es un apa-

    rato basado en tecnologa GPS que lee el porttil del ta-

    mao de una reloj de pulsera, que lee el terreno para lue-

    go proponer una ruta a seguir sobre la topografa de lazona en cuestin. Con esto en mente Domnguez se pregun-

    t si podra adaptar esta herramienta basada en el GPS

    para ayudar a los migrantes a cruzar la frontera Mxico- Es-

    tados Unidos. As las cosas, desarrollo su propia versin. La

    herramienta deba ser lo ms sencilla posible como para po-

    der ser usada por cualquier tipo de usuario (letrado o no, ha-

    blante de la lengua ingles a o no). La interface fue diseada

    de tal manera que se parece a una brjula y en la manera en

    que despliega la informacin en su pantalla es ms pictrica

    o icnica que textual. La herramienta tambin funciona

    como detector de zonas de peligro (o elemento localizador),

    ya que se activa - vibra - cuando el usuario se acerca a pozos

    de agua o carreteras. La orientacin es ciertamente un proble-

    ma real para los sujetos en la frontera entre dos pases, lugar

    donde las autoridades llevan a cabo un monitoreo constante

    de los movimientos y conductas de los individuos. La herra-

    mienta para Inmigrantes trans-fronterizos deja ver algo im-

    portante: que conocer la propia ubicacin dentro del espacio

    es de vital importancia, y tambin subraya la relevancia de

    la elaboracin de un mapa mental de la propia ubicacin y laruta a seguir. Mientras Domnguez y su equipo definen y de-

    fienden el proyecto como una la herramienta de carcter hu-

    manitario que ayuda a salvar vidas, no es de sorprenderse

    que la extrema derecha norteamericana lo haya interpretado

    como una declaracin de guerra y ha tomado acciones con-

    tra l. As las cosas su nombre salt a los medios de comuni-

    cacin cuando fuera nombrado como una de las personas

    ms interesantes en 2009 por la cadena de noticias CNN. l

    no slo ha tenido que enfrentar la amenaza de un juicio le-

    gal, sino que tambin ha sido vctima de amenazas contra su

    vida, como resultado del proyecto. Ms adelante volveremos

    sobre este tema.

    9

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    11/148

    Sobre el rigor de la ciencia, la geografa y la cartografa

    El cuento de Jorge Luis Borges, Sobre el rigor de la ciencia, cuen-

    ta la historia de un mapa increblemente detallado y de ta-

    mao real que eventualmente se rasg en jirones a lo largo

    de todo del territorio que cubra. Corner especialista en car-

    tografa , dice al respecto que esta historia es citada frecuente-mente en ensayos cientficos, de cartografa y mapeo . El cuen-

    to no solamente captura bellamente la imaginacin cartogrfi-

    ca, sino que va hasta el corazn de la tensin que se establece

    entre realidad y representacin. Esta premisa deja ver otro

    punto que Corner declara muy claramente en su ensayo El

    quehacer de la Cartografa: La realidad, entonces, en concep-

    tos tales como paisaje o espacio, no es algo externo ydado para nuestra comprensin; ms bien est constituido,

    o formado, a travs de nuestra participacin con cosas: obje-

    tos materiales, imgenes, valores, cdigos culturales, luga-

    res, esquemas cognitivos, eventos o mapas. (Corner). Esta

    cosa que ha sido formada constituyen el mapeo y la carto-

    grafa. Desde el punto de vista de los Estudios culturales po-

    demos decir que estamos ante nuevas relaciones entre cultu-

    ras y tecnologas; entre el concepto de lo nacional y lo trans-

    nacional, territorios y migraciones. Este nuevo contexto de-

    manda un nuevo acercamiento a nuevos fenmenos; son ne-

    cesarias nuevas herramientas para pensar nuevos proble-

    mas. A menudo el problema de la migracin aparece en de dis-

    cusiones polticas, econmicas y artsticas. Como Canclini

    (2009) lo expresa es difcil de explicar lo que est pasando

    con migraciones o con naciones, sin tomar en cuenta los proce-

    sos culturales. Ciencia, tecnologas, territorios, mapas, arte,

    gente: Vivimos en medio de tensiones entre la concepcin ter-

    ritorial de nacin y otros conceptos de nacin que no son ya

    territoriales. Dnde estn los nuevos lmites? Existe alguno

    entre arte y poltica? Por ejemplo, cmo emergen estas tensio-

    nes cuando se hace arte (Augmentedreality) y la aplicacin de

    la ley? stas son algunas de las preguntas que nos interesan.

    10

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    12/148

    Del espacio visual al espacio acstico

    Uno de los acercamientos ms innovadores y coherentes para

    examinar los trabajos de McLuhan tiene que ver con el estudio

    del espacio. Este concepto aparece desde el principio en el pen-

    samiento de McLuhan y evoluciona a lo largo de su trabajo in-

    cluso cuando crece hacia cuestiones ms amplias y ms comple-jas; ms all de los lmites naturales de la literatura por un lado,

    y la teora de la comunicacin por el otro. Este concepto propor-

    ciona un puente entre la teora de lo visual caracterstica del

    primer perodo y el espacio auditivo del ltimo perodo. Es

    tambin uno de los conceptos menos explorados y uno de los

    ms enriquecedores.

    Tanto McLuhan mismo como su trabajo acadmico han sido es-

    tudiados y criticados desde muchas perspectivas, pero slo al-

    gunos han puesto nfasis en la importancia que la nocin del

    espacio ha tenido en la totalidad de su trabajo. Lo atractivo acer-

    ca de la idea del espacio acstico es que describe un espacio

    abierto y por lo tanto, permite discutir la cuestin de la medi-

    cin y el movimiento a travs de espacio-tiempo y la veloci-

    dad. La nocin del espacio acstico desarrollada por McLuhanse deriva de la descripcin del espacio auditivo de la psicolo-

    ga conductista de E. A. Bott en la Universidad de Toronto. La

    idea de Bott dibuja en un espacio auditivo que no tiene centro o

    mrgenes, de manera similar a cuando escuchamos sonidos

    que provienen de todas direcciones al mismo tiempo. Esta idea

    atrajo la atencin de McLuhan inmediatamente, quien ya esta-

    ba trabajando con las ideas de SigfriedGiedion sobre el tema.

    Como veremos ms adelante, McLuhan desarrollar primero la

    idea de espacio auditivo hasta conformar la nocin de espa-

    cio acstico, con el fin de hacer su naturaleza abstracta ms

    dramtica, tal como Theall (2002) lo sugiere.

    McLuhan in Space A cultural Geographyes el ttulo del libro escri-to por Richard Cavell (2003). En l Cavell plantea la hiptesis

    de que el espacio es la categora conceptual ms consistente a

    lo largo de todo el trabajo de McLuhan, y que es la nocin que

    entrelaza una multiplicidad de elementos a lo largo de toda

    su obra. Nosotros estamos de acuerdo con esta idea y la usa-

    mos en este trabajo como premisa bsica. Para comenzar la

    bsqueda de los orgenes de esta idea debemos echar un vista-

    zo al influente libro del escritor, artista y crtico cultural

    Wyndham Lewis Time and Western Man (1927). Cabe mencio-

    nar aqu que el pensamiento de Lewis estaba alejado de la filo-

    sofa analtica de la poca con Alfred N. Whitehead y Ber-

    trand Russell la cabeza, as como del pragmatismo psicologis-

    ta de William James. Durante sus estudios de posgrado,

    McLuhan conoci las ideas post einsteinianas acerca del espa-

    cio, el tiempo y la energa, que comenzaban a revolucionartoda la disciplina de la fsica moderna. Tambin se familiariz

    con el trabajo del historiador y arquitecto Suizo SiegfriedGie-

    dion, particularmente con el concepto de espacio cerrado

    (citado en Elizondo, 2009). El entusiasmo por estos estudios

    se vio reforzado con la lectura de la obra de Harold A. In-

    nis, quien impuls la idea de tendencias o sesgos tanto

    11

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    13/148

    espaciales como temporales en los medios de comunicacin

    atrayendo as, la atencin de McLuhan al campo del trans-

    porte y las tecnologas de comunicacin.

    Cavell sugiere que se llev a cabo algn tipo de colaboracin

    entre McLuhan y Edmund Carpenter -quien entonces estudia-

    ba el sentido de espacio en comunidades Inuit de Canad-.Theall seala la importancia de esta colaboracin para las ar-

    tes, poesa, geometra y fsica: Carpenter contribuy con las con-

    cepciones que los indgenas Inuit, tenan sobre el espacio acstico;

    McLuhan elabor su visin sobre la relacin de las artes contempo-

    rneas y la poesa, con la geometra cuatri-dimensional y la nueva

    fsica. (Theall, 2002). Creemos que la colaboracin con Car-

    penter fue esencial para McLuhan pues lo puso en contacto

    con grupos indgenas y su modo de vidaen donde el espa-

    cio acstico adquiere una dimensin esencial y deton la vi-

    sin idealizada de la vida (oral) tribal, que se convirti en una

    referencia constante en toda su obra.

    Sobre la naturaleza del espacio acstico, Cavell enfatiza que

    se trata de un concepto hbrido entre los modos orales y letra-

    dos o literarios, y que es una nocin ms material que abs-

    tracta (Cavell, 2002, xiv). Este argumento difiere de la percep-

    cin general que eruditos tienen sobre este tema. El materialis-

    ta punto de vista de Cavell se debe a la influencia de Harold

    A. Innis. De cualquier modo, una ruptura entre los dos emer-

    ge debido a las diferencias en la naturaleza de espacio-tiem-

    po. Incluso as, tratando las obras de McLuhan y considern-

    dolo como un terico del espacio como lo hace Cavell (Ca-

    vell, 2003, 4), provee un acercamiento fresco y especialmente

    creativo, dado por el hecho de que el trabajo de McLuhan ha

    sido estudiado casi exclusivamente dentro del marco de las

    ciencias de la comunicacin y los medios electrnicos, muy le-

    jos del campo propio de la geografa. El inters inicial de

    McLuhan en el efecto del alfabeto como tecnologa que

    transform el concepto de espacio, vino a ser complementa-

    do con el descubrimiento de la nocin de espacio acstico.

    Adems, los conceptos de sesgos o tendencias a lo espacial

    o temporal expuestas por Innis, nos deja ver el amplio inte-

    rs de McLuhan por los problemas del espacio en particu-

    lar. Cavell dice

    la evolucin de estos intereses hacia una preocupacin ms amplia

    por la espacializacin es coherente con la trayectoria total de su

    carrera intelectual, as como con las ms amplias corrientes cultura-

    les de su tiempo (Cavell, 2003, 4).

    En el campo de la literatura, McLuhan puntualiz que el

    movimiento modernista representaba la transicin desde

    una cultura orientada por lo visual y la palabra escrita, ha-cia una cultura electrnica con una tendencia a lo acstico.

    De manera similar, el Renacimiento fue el paso de transi-

    cin entre la palabra hablada caracterstica de la sociedades

    tribales, al nacimiento de una cultura alfabetizada en la

    que el ojo sera llamado a dominar. Ah hay una tendencia

    a enfatizar la simultaneidad en textos lineales, como en las

    12

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    14/148

    obras de James Joyce (Ulysses, 1992, Finnegans Wake, 1939)

    y Stphane Mallarm (Un coup de dsjamaisn'abolira le ha-

    sard, 1897). Estos autores y sus escritos son una referencia

    constante en el trabajo de McLuhan.

    De acuerdo a Cavell, McLuhan tuvo una revelacin cuando

    entr en contacto con las ideas de Gideon en arquitectura, es-pacio abierto y el espacio cerrado. Despus de esto, asumi

    que el espacio visual es slo una forma de espacio. Por lo tanto, la

    experiencia sensorial experimentada por una persona inviden-

    te en espacios abiertos, como por ejemplo en estadios, es una

    en la que un espacio auditorio no tiene lmites fsicos y es ade-

    ms, multi-lineal. Desde esta idea, McLuhan desarrollar el

    concepto de espacio acstico. Este concepto ser despus ajus-

    tado en La Aldea Global al concepto de espacio audio-tctil. Si

    observamos el espacio como el mundo creado por el soni-

    do, entonces debe estar claro que sus caractersticas son

    completamente diferentes al espacio visual. Carece de lmi-

    tes fijos, no hay centro y hay un muy limitado sentido de di-

    reccin. Adicionalmente, el espacio visual est ms directa-

    mente conectado con el sistema nervioso central que cual-

    quier otro estmulo visual: la imagen no es tan poderosacomo la directa sensacin espacial. Cuando en el contexto de

    las tecnologas electrnicas McLuhan dice que la fuerza audi-

    tiva aniquila el espacio, en realidad se est refiriendo al espa-

    cio visual. Esta perspectiva se aproxima a la concepcin post

    einsteniana del espacio-tiempo (donde ambas colapsan).

    Para Cavell, la obra de McLuhan Comprendiendo a los Medios,

    es la afirmacin de que tiempo y espacio desaparecen en la

    era electrnica de informacin instantnea. As, el espacio

    acstico encapsula al tiempo en una dinmica de flujo cons-

    tante (Cavell, 2003, 22).

    Ambos McLuhan e Innis fueron crticos de la modernidad y

    para sostener esta crtica inventaron una versin particular deteora crtica con un fuerte rasgo canadiense: la fusin de la

    poltica econmica y algunos de los crticos racionales de la

    Escuela de Frankfurt. McLuhan, sin embargo, no abog por el

    retorno de valores de la palabra hablada / temporalidad

    como Innis hubiese deseado. Al contrario, trat de difundir la

    idea Inniana de que la caracterstica de la sociedad contempo-

    rnea es el espacio; se trata entonces de reconfigurar el espa-

    cio (visual) en trminos de lo acstico, el cual es el efecto de la

    tecnologa electrnica en la cultura visual. De hecho, Cavell

    cita un enunciado de Comprendiendo los Medios donde

    McLuhan dice que el efecto de la tecnologa contempornea

    es dejarnos sin habla, mudos (Cavell, 2003, 25).

    La crtica marxista a la teora del espacio resalta el argumento

    de que el estudio del espacio deja el concepto de tiempo que organiza el trabajo humano en segundo plano,

    McLuhan estara entonces, superponiendo el entorno material

    a la evolucin histrica.Este nfasis en el entorno material (es-

    pacial) es lo esencial para la produccin social y cultural con-

    temporneas (Cavell, 2003, 24). El entorno no es otra cosa ms

    que el contexto creado por los medios electrnicos que aparen-

    13

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    15/148

    temente no percibimos. Parece que McLuhan fue criticado por-

    que su idea de espacio puede sonar esttica, y slo el trabajo,

    el dinero y la accin social pueden ser procesos dinmicos. Pe-

    ro esta crtica [argumenta Cavell] revela que la naturaleza di-

    nmica del espacio planteada por McLuhan no ha sido com-

    prendida adecuadamente. Era espacio visual, por consiguiente,

    lo que McLuhan criticaba. Era el espacio visual el que era esttico,

    no per se el espacial () l se vio a s mismo trabajando dentro

    de las tendencias espaciales, pero en contra del espacio visu-

    al. (Cavell, 2003, 26). McLuhan desarroll su crtica desde las

    cualidades espaciales del sonido; un espacio que incorpora lo

    temporal como una de sus dimensiones. Para l, la Aldea glo-

    bal estaba constituida por una paradoja fundamental; est

    situada en una dinmica simultnea y en un lugar espacial,lo que implica concebir un concepto cosificado y situado en

    un espacio y tiempo. De este modo, si el espacio en la Moder-

    nidad era sincrnico, en el Post-Modernismo el espacio es dia-

    crnico, debido a que que la yuxtaposicin de historias ser

    su caracterstica principal. A partir de aqu podemos decir que

    la Naturaleza pasa a pertenecer a la Cultura, por el que ya no

    es posible hablar de ambas nociones como fenmenos separa-

    dos. sta ser la dinmica caracterstica de la Aldea global.

    McLuhan busc analizar no slo la forma en que la sociedad

    produce espacios sino tambin cmo las tecnologas espacia-

    les producen a la sociedad misma.

    Arte, el artista y el territorio

    Si la pregunta bsica que McLuhan hizo fue "Qu efectos tiene

    cualquier medio, como tal, en nuestra vida sensorial?" (Nevitt,

    1995, 143), la respuesta se encuentra en los cambios que se

    generan en la percepcin del espacio y en la idea de que el

    espacio es el medio en el que la comunicacin se realiza.Las relaciones espaciales son ms que simplemente relaciones

    perceptuales entre objetos pues adems implican la nocin de

    perspectiva. McLuhan afirma que los efectos de la tecnologa

    no se producen a un nivel de opiniones o conceptos, sino que

    modifican las relaciones de sentido o patrones de percepcin

    constantemente y sin ninguna resistencia (1964, 33). Los artis-

    tas, a diferencia de otras personas, ven esto claramente. De

    acuerdo a l, ellos son la nica gente que domina las transicio-

    nes tecnolgicas porque tienen un entendimiento innato de la

    mecnica de la percepcin sensorial. (1964, 33). Para

    McLuhan, fue la imprenta no el contenido impreso lo que

    produjo una divisin entre el sentido auditivo y las experienci-

    as visuales. ste medio produjo un sentido de individuacin y

    un sentido de continuidad entre espacio y tiempo (1964, 86-

    87). Para otra persona interesada en la teora cultural sobre elespacio y el tiempo, la novelista GertrudeStein, el nico aspec-

    to que ella crea que cambia de una generacin a otra, es nues-

    tra percepcin sensorial, o lo que ella llam nuestro sentido

    del tiempo (time-sense). Ella defini visin como lo dinmi-

    co en el sistema creativo que transform nuestro sentido del

    tiempo y que produjo nuevas escuelas de pensamiento y arte

    14

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    16/148

    (Composition 513). McLuhan tambin atribuye un lugar es-

    pecial al rol del artista en la transgresin y subversin del or-

    den establecido: Es posible relacionarnos con el entorno

    como una obra de arte, escribi. Cmo es que la funcin

    del artista atenta contra el orden espacial? En el Renacimien-

    to, el arte, la arquitectura y la horticultura usaron un punto fo-

    cal nico como medio para representar la perspectiva, peroeste nico punto de vista anula el movimiento. Las tecnolog-

    as ms recientes tienen un efecto continuo en nuestras nocio-

    nes de perspectiva como algo dinmico y a la vez localizado.

    La ciencia del cuerpo en movimiento en los espacios del mun-

    do crea mltiples, cambiantes puntos de vista, y trayectorias

    del sujeto, el cual, por definicin, no puede quedar fijo excep-

    to en un lugar y un tiempo; ese lugar particular es ahora. Poresto los nuevos medios no usan la perspectiva como elemento

    para la orientacin, sino que eligen en su lugar la desorienta-

    cin y la desvinculacin. Un punto de vista, por definicin, ha

    sido siempre fijado en un tiempo dado, pero la dinmica de la

    naturaleza de la desorientacin implica dimensiones transfor-

    madoras espaciales a momentos ilimitados en el espacio. El

    movimiento es una forma de perspectiva desorientada en los

    nuevos medios de comunicacin.

    El dominio del espacio geogrfico a travs de la manipulacin

    de sus datos es algo que damos por hechoy que incluso cele-

    bramosen un mundo rico en informacin. La historia nos

    ha enseado que sin embargo que la sistematizacin de la in-

    formacin geogrfica resulta comn en una centralizacin del

    control y en la prdida de autodeterminacin local (Butt 30).

    Michel Foucault (1923- 1984) le dio al clavo cuando propuso

    que el panptico contemporneo operaba desde dentro de no-

    sotros. Vivimos ahora en la cultura de la cmara de vigilan-

    cia, culturas donde todo es observado, monitoreado, graba-

    do, supervisado y controlado. En el periodo comprendido en-

    tre el ao 1989 y 1993, los militares estadounidenses lanzaron24 satlites a rbitas alrededor de la Tierra para establecer un

    sistema global posicional o GPSsistema de mapeo- ahora

    aparentemente considerado inocuo por la mayora de las per-

    sonas y felizmente abrazado por individuos en movimiento

    alrededor del mundo con tecnologas mviles. En mayo de

    2010, el primer sustituto de esa red fue enviado al espacio ex-

    terior. Si los satlites originales daban una fidelidad cartogrfi-ca tridimensional exacta hasta 6,096 metros (20 pies), las nue-

    vas y mejoradas versiones incrementarn nuestra habilidad

    para ver de forma precisa hasta 0,091 metros (3 pies) (Ver Goo-

    gle Earth Blog). No es fortuito que sta ltima tecnologa carto-

    grfica fuese un dispositivo militar. La experiencia de ser en-

    contrado o ser seguido son muy diferentes a la de orientar-

    se uno mismo en el espacio geogrfico

    15

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    17/148

    Una herramienta porttil para el inmigrante

    transfronterizo

    El artista Ricardo Domnguez y su equipo en la ciudad de San

    Diego, California se interesaban por el desplazamiento y la ori-

    entacin como aspectos del trabajo artstico. Inspirado en el

    proyecto Excursionista Virtual de BrettStalbaum, que lee el ter-reno de un rea va satlite- y genera una propuesta de cami-

    no a seguir en la topografa, Domnguez se preguntaba si po-

    dra adaptar esta herramienta mvil para ayudar a la los mi-

    grantes que cruzan diariamente la frontera Mxico-Estados

    Unidos. Lo que crearon lo bautizaron con el nombre de Herra-

    mienta para el Inmigrante Transfronterizo. Domnguez seleccion

    un telfono celular barato que tuviera la funcin GPS sin unabase de datos. Adapt el Motorola i455 y lo us para interferir

    el sistema GPS. La herramienta deba ser tan universal que

    cualquier usuarioletrado o analfabeta, mexicano o chicano,

    hispanohablante o nopudiera usarla. Tena una interface ic-

    nica visual que se asemeja a una brjula. La herramienta tam-

    bin acta como detector de agua, que vibra cuando se acerca

    al agua o a refugios, y alerta al usuario cuando se acerca a una

    carretera. El grupo contaba con fondos para ensamblar 500unidades y estuvo trabajando con el grupo de un conocido

    grupo de apoyo a migrantes, los ngeles de la Frontera (Borde-

    rAngels) y otras organizaciones humanitarias que provean de

    agua y otros enseres necesarios a los caminantes en el desier-

    to, adems de informarles de la existencia de esta herramienta

    de navegacin.

    La herramienta cuenta con mltiples usos y funciones que

    han sido desarrolladas una por una por el grupo de Domn-

    guez. Ellos estn adquiriendo datos geogrficos de la zona

    que les permitir mapear la frontera Mexicano-Estadouniden-

    se para que el GPS los pueda usar; est investigando la ubica-

    cin de las redes de apoyo e infraestructuras actuales de vigi-lancia trans-fronteriza; est ubicando los lugares con alimen-

    tos y pozos de agua comunitarios; escribe el cdigo y prueba

    la precisin de los mapas y unidades; crea interfaces duales

    en Ingls y en Espaol; prueba la herramienta; y la distribuye

    a las comunidades ms susceptibles a cruzar la frontera (Ho).

    Interfiriendo datos de satlites y robando esa informacin

    (hacking) y hacindolos disponibles, la Herramienta para el Inmi-

    grante Transfronterizo

    aade una nueva capa de recursos a esta geografa virtual

    que permitir a segmentos de la sociedad global, que habi-

    tualmente estn fuera de este emergente enrejado de poder

    hper-poder-geogrfico de mapeo alcanzar un rpido y simple

    acceso con el sistema GPS. Herramienta del Inmigrante

    Transfronterizo no slo ofrece acceso a este emergente seg-

    mento de la economa del mapeo sino que aadir un nue-vo elemento un algoritmo inteligente que podr analizar

    las mejores rutas y senderos de ese da y hora para inmi-

    grantes a cruzar este accidentado paisaje, de la forma ms

    segura posible (thing.net).

    La orientacin, el movimiento en el espacio, es un problema

    permanente en esta zona fronteriza entre los dos pases donde

    16

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    18/148

    la vigilancia es el modusoperandi. Todos los movimientos son

    vigilados y el movimiento es monitoreado incesantemente. La

    Herramienta para el Inmigrante Transfronterizorevela que sim-

    plemente conocer el lugar donde uno mismo se ubica es un

    privilegio (Ho) y demuestra lo realmente vital y peligroso

    que es hacerse cargo uno mismo de su ubicacin y su ruta a

    seguir. Mientras Domnguez y su equipo definen el aparatoen especfico y al proyecto en general como una herramienta

    humanitaria diseada para ayudar a salvar vidas, no es de sor-

    prender que haya sido interpretada por la extrema derecha Es-

    tadounidense conservadora como un acto blico y una afrenta

    a la seguridad nacional. Nombrado por CNN como una de las

    personas ms interesantes de 2009 Domnguez, quien es

    profesor invitado del departamento de Artes visuales de laUniversidad de California en San Diego, no slo ha sido ame-

    drentado con acciones penales en su contra, sino que ha recibi-

    do amenazas de muerte y est en peligro de que su posicin

    en la universidad sea revocado debido a este delicado asunto

    y a otros proyectos similares. Esta herramienta sostiene no

    obstante, es completamente legal; esgrime los siguientes ar-

    gumentos y premisas:

    Una larga historia en el arte de caminar, disturbios fronteri-

    zos y medios locativos de comunicacin. El tema aqu es

    un interesante vnculo formado entre valores humanita-

    rios y valores artsticos. Mientras Domnguez declara que

    Todos los inmigrantes que de algn modo pudieran parti-

    cipar en este proyecto, de cierta manera contribuiran a

    crear un vasto paisaje de naturaleza esttica dadas las

    mltiples capas de comunicacin (icnicas, sonoras, vibra-

    torias) y la forma en que el algoritmo de la herramienta

    puede ayudar al usuario a encontrar una ruta ms estti-

    ca, [l dice], yo sugerira que el valor artstico emergiera

    desde su ms profundo vnculo con el aspecto humanita-

    rio. La Herramienta del Inmigrante Transfronterizo subviertelos modismos habituales de los medios locativos e interac-

    tivos (tales como realidad virtual) para revelar lo virtual

    virtual en el sentidoDeleuziano (el cual es bastante dife-

    rente) de los medios locativos de comunicacin. Y lo vir-

    tual, aqu, esguerra (Ho).

    Actualmente en muchas ciudades, artistas de medios digitales

    siguen interesndose por el sentido del espacio (y los lugares)y por este entramado complejo, constituido en buen aparte pe-

    ro nicamente, por los dispositivos que compran, reescriben,

    reinventan, acoplan, dividen y reasignan informacin perma-

    nentemente. Algunas ciudades tienen un pasado tan complejo

    que mapear su historia se ha vuelto el tema de obras de me-

    dios digitales, de medios locativos de comunicacin y del arte

    in situ. Los medios digitales poseen habilidades nicas para

    trascender los lmites de tiempo, espacio y hasta de lengua-

    je para mediar rupturas producidas histricamente que vin-

    culan pasado y presente (FayeGinsberg, citado enMeek 21).

    17

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    19/148

    Prcticas Geo-espaciales y arte pblico

    El estudio del espacio se est volviendocada vez ms impor-

    tante para el arte, los negocios y el pensamiento contempo-

    rneo. Conforme nuestro entrono urbano se vuelve cada vez

    ms complejo, debido en parte a que nuevas capas de informa-

    cin se sobreponen en nuestro entorno cotidiano, los medioslocativos pueden servir como estrategias para nuestra reinser-

    cin en el paisaje citadino. McLuhan sita el nacimiento de la

    ciudad a la par del de la escritura (1964, 99), y Bruno Latour

    ve los mapas como una forma de anotar el mundo. En el nue-

    vo espacio de la informacin, no obstante, los mapas basados

    en texto e imagen se han fusionado ya para dar origen a un

    nuevo tipo de coordinacin: un sujeto en movimiento que va

    escribiendo en el espacio. Si bien la cartografa busc fijar la

    ciudad sobre un soporte fsico, ahora mediante encuentros ur-

    banos se explora ms bien los flujos, su fluidez. Los movimien-

    tos contraculturales caractersticos de los espacios urbanos

    desde el grafiti hasta los juegos de geocaching y el movimien-

    to contracultural a favor de los peatones llamado psychogeo-

    graphicwanderings hasta el Parkour (arte de trepar por objetos

    y mobiliario urbano) han hecho del espacio pblico una for-ma radicalmente nueva para pensar la vinculacin creativa y

    activa en entre cuerpos, tecnologas y relaciones dinmicas.

    A pesar de la mala reputacin de los medios digitales comouna forma que niega el cuerpo y valora la dispersin de lainformacin en la Red, ahora hay una tendencia hacia re-

    pensar la importancia del lugar y el hogar, ambos como pa-rmetros geo-imaginarios y socio-culturales (Thielmann 5).Los medios locativos de comunicacin son la anttesis de la fi-losofa Vivir sin Lmites eslogan publicitario que compaastrasnacionales como LG y otras compaas multinacionalesnos quieren hacer creer que deseamos. Los medios locativos

    se han erguido en la ltima dcada como una respuesta a lainmaterialidad del net.art basado en cdigos y la desregula-cin del mundo bajo la globalizacin. Abundantes datos geo-espaciales y tecnologas mviles manufacturadas de forma ba-rata han hecho de la informacin cartogrfica un bien accesi-

    ble de forma gratuita. Durante mucho tiempo, una de las pala-bras de moda era la llamada realidad virtual de la cual, lagente acu el concepto de simulacin y de la creacin de

    mundos alternativos. Ahora la moda es todo lo que tenga quever con realidad aumentada (augmentedreality); un mundo re-al pero con informacin adicional desplegada sobre la pan-talla del dispositivo mvil en tiempo real. Este es un mundosobre en el que nos podemos inscribir nosotros mismos. Deforma opuesta a la World Wide Web, el centro aqu est localiza-do espacialmente, y centrado en cada usuario individual; unacartografa colaborativa del espacio y las mentes individuales,los lugares y las conexiones entre ellos (citado TutersyVarne-lis 357). De hecho, en algunos crculos, la red geo-espacial hasido anunciada como el prximo gran espacio tecnolgico, es-pacio donde los artistas de medios locativos fungirn comolos grandes detonadores de la nueva tercera ola de las tecnolo-gas de Internet (TutersyVarnelis 358). Lo medios locativosusan tres formas diferentes de mapeo: 1. La anotacin, queaade algo al mundo; 2. La fenomenolgica, que ubica algo en

    18

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    20/148

    el espacio identificando el movimiento de un objeto o sujetoen el mundo; y 3. El movimiento o desempeo en medios loca-tivos puede ser claramente conectado a la prctica situacionis-ta de vagar hasta perderse, un acto psicogeogrfico. Marc Tu-ters y KazysVarnelis equiparan los dos primeros tipos de ma-peoanotacin y fenomenologacon las otras prcticas si-

    tuacionistas de dtournementy la derive (359). Los situacionis-tas fueron un grupo de artistas radicales y filsofos que vivie-ron en y cerca de Pars durante los aos 50 hasta los 70. Su l-der pensador GuyDebord defini el movimiento como unproyecto efmero: antiesttico, no-objeto, basado en lo no-arte-facto, de creacin colectiva con un nuevo nfasis en el ego. Sufinalidad es la creacin de un nuevo t politizado (Debord99). En su manifiesto Sociedad del Espectculo, Debord llama aun arte participativo que liberar las masas del entumecimien-to que los medios masivos de comunicacin les han impuesto.Debido a que la meta del situacionismo era romper el cuartomuro (el pblico) de la cultura del espectculo, sus ideas estnen boga como cultura participativa y a la para de la cultura-Web 2.0 (user-generated).

    Si bien estas tres prcticas geo-espaciales no necesariamente

    se ajustan perfectamente a la definicin de actividades medi-tico-locativas, s al menos nos liberan de la lgica Cartesiana

    (cartografa clsica) y permiten que nos familiaricemos con

    la lgica que implica pensar en mapas dinmicos. Los mapas

    estticos del pasado privilegiaron al espacio (visual) en detri-

    mento del tiempo. Los nuevos mapas de datos, sin embargo,

    plantean tambin problemas especficos, como Coco Fusco

    ha observado en una crtica sobre los peligros de los medios

    locativos de comunicacin, el acto mismo de mirar el mun-

    do como un mapa elimina el tiempo, se enfoca desproporcio-

    nalmente en el espacio y deshumaniza la vida (2004, citado

    en Mitew 5). Los medios locativos pueden permitirnos re-

    correr un camino donde podamos volver a poner la aten-

    cin en su sito adecuado, es decir en la informacin, los da-tos. De tal suerte que podamos abrir un intervalo temporal

    (time-lag) entre la geografa real y nuestras interacciones con

    el espacio de informacin; un intervalo donde podramos in-

    sertar estrategias contraculturales en forma de contrama-

    peos (countermappings) frente a las narraciones oficiales e

    historias fijas tradicionales. Es en este contexto de apertura

    que podramos volvernos no slo simples participantes, sinoautores de nuestro propio espacio. Bruno Latour y otros tericos

    dan un paso ms all al preguntarse si no ser ms bien, que

    los mapas preceden al territorio que representan o bien lo

    producen? (Noviembre 2)Ellos argumentan que las tecnolog-

    as digitales han reconfigurado la experiencia del mapeo en

    una plataforma de navegacin (Noviembre 4). Todas las inter-

    faces digitales, que incluyen bases de datos, pantallas tcti-

    les y telfonos mviles, actan como tablero[s] de mando per-mitindonos navegar a travs de grupos de informacin total-

    mente heterogneos que son actualizados en tiempo real y lo-

    calizados de acuerdo a nuestras consultas especficas. (Novi-

    embre 4). Algunos de estos argumentos resultan convincen-

    tes y hay que considerar que han sido elaborados para dar

    cuenta de los aspectos fuera de la Web, demostrando esto la

    19

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    21/148

    capacidad de funcionar como lo hace el viejo grafiti en espa-

    cios urbanos. Un tipo de arte pblico, contracultural, crudo,

    indisciplinado polticamente y situado:

    Los intercambios entre el grafiti contemporneo y los nue-

    vos medios de comunicacin abarcan un amplio rango de

    tecnologas (fotografa digital y video, sitos Web, telfonosmviles, medios locativos, juegos digitales) [] Como prc-

    tica cultural, el grafiti tambin permite una reasignacin del

    espacio urbano, abasteciendo los nuevos medios de comuni-

    cacin con fructferos modelos para la negociacin de los

    actuales espacios urbanos y redes de informacin descentra-

    lizadas. (MacDowall 138).

    Conclusiones

    Los das cuando el arte pblico consista en un monumento des-

    cuidado o en una fuente solitaria en una plaza se han ido desde

    hace tiempo. La escultura social, los medios locativos de comu-

    nicacin y el arte pblico, rompen los lmites tradicionales en-

    tre el arte-objeto, su uso y sus nuevas propiedades, de modo talque nacen nuevas estticas relacionales. Es reconfortante saber

    lo que Domnguez public el 12 de Noviembre de 2010 en la p-

    gina de internet laboratorio b.a.n.g (Bits.Atoms.Neurons.Genes):

    Estimadas comunidades de apoyo, Nosotros (EDT/b.a.n.g.

    lab/yo) nos complacemos en reportar que la Cyber-divisin del

    FBI ha terminado su investigacin el 4 de Marzo de 2010 VR

    Sit-In performance. [] Ciertamente [es] algo que nosotros en las

    comunidades de la UC [Universidad de California] debemos

    tomar en cuenta la prxima vez que creemos cualquier arte ha-

    ga una crtica al orden institucional institucional en la forma de

    crtica-como-accin-directa (al menos en los mundos de las rea-

    lidades aumentadas). Una vez ms agradecemos a todas las co-

    munidades por su apoyo tanto en la UCSD / UC como alrede-

    dor del mundo. Mucha [sic] gracias, EDT/b.a.n.g. lab y yo. P.D.

    La Lucha Sigue! Ciertamente.

    La informacin nos rodea de manera dinmica todos los das

    en cada aspecto de nuestras vida. La video-vigilancia, los me-

    dios locativos o medios inalmbricos as como las pantallas de

    computadora y el video son ya fenmenos ubicuos en los cen-

    tros urbanos y sobre grandes territorios. Los entornos urbanos

    20

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    22/148

    son cada vez ms ricos en informacin, estn conectados en

    red y contienen y generan mltiples historias que cruzan a lo

    largo de muy diversos mbitos identitarios: raciales, de gne-

    ro, geopolticos y culturales. stas son las redes de informa-

    cin que constituyen el espacio psicogeogrfico. Cmo pue-

    de esta riqueza informacional del espacio urbano relacionarse

    con el individuo urbanita para crear posibles estrategias parasalvar vidas? Debord vio en las psicogeografas el potencial

    para la contra-accin de los efectos antiestticos de los medios

    masivos de comunicacin porque son el punto en el que la

    psicologa y la geografa colindan, [proveyendo] el instrumen-

    to para explorar el impacto que el espacio urbano tiene en la

    conducta humana (Debord). En trminos contemporneos, el

    compromiso psicogeogrfico no es diferente a la cultura parti-cipativauna cultura que elimina la nocin y condicin de au-

    diencia ( la Alan Kaprow) y nos reinserta en los espacios de

    la historia como autores y sujetos interactuantes. En su obra

    de 1966 titulado Notas sobre la Eliminacin de la Audien-

    cia, Kaprow explora su invencin de los happenings, even-

    tos artsticos en los que la audiencia participa. Estos eventos

    fueron propuestos para crear una experiencia intensa, incre-

    mentada donde los interactuantes pudieran fusionarse con elespacio-tiempo del performance. l abogaba por que todas las

    audiencias deberan ser completamente eliminadas y los indi-

    viduos deberan volverse participantes. Para no confundirse

    con el teatro o el performance, los Happenings de Kaprow eran

    improvisados en el momento como los nios imaginativamen-

    te juegan al tiempo que siguen los parmetros de un guin pre-

    definido. Las tecnologas digitales podran permitir este tipo de

    vinculacin con un lugar o evento de forma personal y virtual.

    Las tecnologas mviles que han surgido desde 2008 estn

    ahora posibilitando que los medios locativos, el mapeo de rea-

    lidad aumentada as como las herramientas de las redes socia-

    les queden al alcance de cada individuo conectado en red entodo momento. Su potencial como un vehculo para navega-

    cin espacial es muy importante. Los medios locativos nos do-

    tan con la capacidad de formar y organizar el mundo real y

    el espacio real (Ben Russell citado enTutersyVarnelis 357).

    Las fronteras reales, los lmites y el espacio se vuelven flexi-

    bles y maleables, la fuerza del Estado se vuelve fragmentada

    y global; la geografa se vuelve interesante [atractiva]; los tel-

    fonos celulares tiene cada vez mayor conexin a Internet y alos sistemas localizadores; todo en el mundo real puede ser se-

    guido, etiquetado, codificado en barras y asignado. (Ben Rus-

    sell citado enTuters and Varnelis 357). El novelista Peter

    Ackroyd habla de la resonancia cronolgica de las ciuda-

    des, el espacio donde el lugar, historia e identidad convergen.

    Mediante la mezcla de informacin, la identificacin de histo-

    rias en lugares geo-etiquetados, la creacin de diarios persona-les, la creacin de historias interconectadas en espacio real con-

    tinuar acumulndose en formas mltiples y podr ser legi-

    ble y a la vez reescrito para todo aquel que se proponga nave-

    gar en un espacio rico en informacin. El artista es una perso-

    na experta en el entrenamiento de la percepcin, escribi

    McLuhan. La definicin es probablemente adecuada para Do-

    21

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    23/148

    mnguez y muchos otros quienes, como ellos, han transforma-

    do las formas en que concebimos el entorno, el territorio y las

    relaciones espaciales que los individuos construyen en su trn-

    sito constante a travs de diversas formas de fronteras y lmi-

    tes, fsicas o culturales.

    Referencias

    Bourriaud, N 2006, RelationalAesthetics. In:Participation: Docu-ments of Contemporary Art. Claire Bishop, Ed. Whitechapel/MIT,London and New York.

    Canclini, N 2009, El modo rizomtico: cultura, sociedad y tecnolo-ga in Transitio_02, CONACULTA, Mexico.

    Cavell, R 2003,McLuhan in Space. A Cultural Geography, Universityof Toronto Press, Toronto.

    Crdenas, M, &Domguez, R, (et. al.) TheTransborderImmigrant-Tool: Violence, Solidarity and Hope in Post-NAFTA Circuits of Bodie-sElectr(on)/ic,University of Siegen, Germany.

    Corner, J 1999, The Agency of Mapping: Speculation, Critique andInvention. In Cosgrove, D (ed.),Mappings, ReaktionBooks, London.

    Debord, G 1995, Society of the Spectacle. Donald Nicholson-Smith,Trans. ZoneBooks, New York.

    Dominguez, R &Stalbaum, B TransborderImmigrantTool,accessed 11 April 2011, http://post.thing.net/node/1642

    Elizondo, JO 2009, La escuela de comunicacin de Toronto. Comprendiendolos efectos del cambio tecnolgico, Siglo XXI Editores, Mexico.

    Google Earth Blog, http://www.gearthblog.com/

    Guertin, C 2008, BeyondtheThreshold: TheDynamic Interface asPermeable Technology. Transdisciplinary Digital Art: Sound, Visionand the New Screen. CCIS (Communications in Computer andCommunicationScience) Series. Randy Adams, Steve Gibson & Ste-fan MullerArisona, Eds. Germany: SpringerPublishers. 313-325.

    22

    http://www.gearthblog.com/http://www.gearthblog.com/http://www.gearthblog.com/http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://post.thing.net/node/1642http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fpost.thing.net&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFAUNi6cNsH-253tIIQqo5IddAVMghttp://post.thing.net/http://post.thing.net/http://post.thing.net/http://post.thing.net/http://post.thing.net/
  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    24/148

    Ho, S 2008, Locative Media As War,post.thing.net , accessed 27October 2010, http://post.thing.net/node/2201

    TheInstituteforComparativeModernities. Participants: Rafael Lozeno-Hemmerhttp://www.icm.arts.cornell.edu/conference_2011/participants.html#

    Kaprow, A 2001 UntitledGuidelinesfor Happenings.Multimedia:From Wagner to Virtual Reality. Randall Packer and Ken Jordan,Eds. New York: W.W. Norton & Co., 307-314

    Latour, B 2008, FromRealpolitiktoDingpolitik orHowto-MakeThingsPublic. In MakingThingsPublic: Atmospheres of De-mocracy. Cambridge: MIT Press, 2005. (Fromanexcerptpu-

    blished in Timen, Tjerk. Dingpolitik and an internet ofthings.Masters of Media: University of Amsterdam, accessed 20September 2010,

    http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/

    Lozano-Hemmer, R 2011, Project Alpha: AlphaBlend. Platformsfor Alien Participation. http://www.lozano-hemmer.com/

    Lozano-Hemmer, R 2001, BodyMovies, Installation, Rotterdam.

    Lozano-Hammer, R Video,http://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.html

    MacDowall, L 2008, TheGraffiti Archive and the Digital City, Place: Local Knowledge and New Media Practice. Eds. Danny Butt,J onBywater, and Nova Paul, 138

    Massey, D 2005, ForSpace,SAGEPublications, London.McLuhan, M 1964, Understanding Media: Extensions of Man, NewYork: Signet.

    Meek, A 2008, IndigenousVirtualities. in Place: Local Knowledgeand New Media Practice, Eds. Danny Butt, Jon Bywater and NovaPaul. Newcastle: Cambridge Scholars Publishing, 20-34

    Mitew, T 2008, RepopulatingtheMap: WhySubjects and Thingsare NeverAlone. Fibreculture13. Eds. CarolineBassett, MarenHartmann, Kate O'Riordan, Accessed 24 July 2010

    Mumford, L 1934, Technics and Civilization.HarcourtBrace, New York.

    Nevitt, B y McLuhan, M 1995, WhoWas Marshall McLuhan?,Stoddart, Toronto.

    November, V, Camacho-Hbner, E &Latou, B . Entering A Risky Terri-tory: Space in theAge of Digital Navigation.Acceptedforpublication in En-vironment and Planning D. Accessed 03 August 2010,http://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdf

    Peuquet, DJ 2002, Representations of Space and Time, TheGuilfordPress,New York.

    Ramey, C 2007, "Artivists and Mobile Phones: The Transborde-rImmigrant Project", accessed 14 April 2011,http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388

    Stalbaum, B "OntheEdge of theInternalFringe: Virtual Hiker Pro-ject", accessed 14 April 2011,http://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=en#

    Theall, D 1984, McLuhan and the Toronto School of Communica-tions in Understanding 1984, OccasionalPaper 48, CanadianCommissionfor UNESCO, Ottawa.

    23

    h

    http://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://video.google.com/videoplay?docid=-1909033690060374290&hl=enhttp://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://va-grad.ucsd.edu/~drupal/node/388http://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.bruno-latour.fr/articles/article/117-MAP-FINAL.pdfhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.lozano-hemmer.com/video/bodymovies.htmlhttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lozano-hemmer.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFBhwJCOmSKPxHU9kui6n297fP0kghttp://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://mastersofmedia.hum.uva.nl/2008/09/11/dingpolitik-and-an-internet-of-things/http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.icm.arts.cornell.edu%2Fconference_2011%2Fparticipants.html%23&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNELmwnqVnDBbDOUJ3fewZGtS9Y2wghttp://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://post.thing.net/node/2201http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fpost.thing.net&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFAUNi6cNsH-253tIIQqo5IddAVMghttp://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fpost.thing.net&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFAUNi6cNsH-253tIIQqo5IddAVMghttp://post.thing.net/http://post.thing.net/http://post.thing.net/http://post.thing.net/http://post.thing.net/http://post.thing.net/http://post.thing.net/http://post.thing.net/http://post.thing.net/http://post.thing.net/
  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    25/148

    Thielman, T 2010, Locative Media and MediatedLocalities: AnIn-troductionto Media Geography in Aether: TheJournal of Media Geo-

    graphy, Vol. V.A. 1-17

    Tuters, M &Karys V 2006, BeyondLocative Media. Leonardo, Volu-me 39, Issue 4

    Stein, G 1926, Composition as Explanation, Selections: Writings1903-1932. New York: The Library of America.

    Wyndham, L 1957/1927, Time and Western man. Boston: BeaconPress.

    24

  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    26/148

    Contribuio de McLuhan para umaviso de mundo global e inclusiva

    Resumo

    O ensaio examina as contribuies de M.McLuhan no sentido de promo-

    ver uma viso conjunta dos meios de comunicao do ponto de vista per-

    ceptual e cognitivo. Para isso, busca na histria da formao do pensa-mento relacional de percepes apresentado como mtodo de observa-

    o e anlise hipottico-potico. Percorre os exemplos de anlise e leitu-

    ra das produes de meios, bem como da formao conceitual e histri-

    ca que entende os meios em suas interaes e no como sucesses.

    Palavras chave

    percepo, cognio, leitura, envolvimento, sensrio, histria

    25

    IRENE MACHADO

    PESQUISADORA DO CNPQ (PQ-2), PROFESSORA DA ESCOLA

    DE COMUNICAES E ARTES E DO PROGRAMA DE PS-GRADUO

    EM MEIOS E PROCESSOS AUDIOVISUAIS

    UNIVERSIDADE DE SO PAULO (USP), SO PAULO, BRASIL

    [email protected]

    Treino de percepo e mtodo analtico de observao t t l U t t ib b i d t i

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 7/27/2019 100anosMcLuhan eBook

    27/148

    Treino de percepo e mtodo analtico de observao

    No incio de sua carreira docente, McLuhan se aproximou da

    antropologia cultural travando contato com Edward T. Hall e

    Edmund Carpenter. O primeiro, desenvolveu um estudo sobre

    a linguagem silenciosa (the hidden language) do espao; o segun-

    do, da gramtica dos meios em processos de leitura. O conjuntodas formulaes de McLuhan, Hall e Carpenter trouxe luz os

    trabalhos das chamadas exploraes: investigaes e anlises

    de carter experimental sobre a vida cultural sob o domnio

    dos meios de comunicao. Sem a pretenso de constituir uma

    teoria, as exploraes abriram caminho para o desenvolvimen-

    to de um mtodo de anlise apoiado, evidentemente, nos fir-

    mes pressupostos dos meios como formas culturais.

    Os experimentos analticos de McLuhan desta fase do ori-

    gem ao material reunido em seu primeiro livro, The Mechani-

    cal Bride: Folklore of Industrial Man, publicado em 1951. Nele

    exercita um mtodo de anlise orientado por aquilo que

    McLuhan denominou treino de percepo. Trata-se de um m-

    todo deduzido de experincias vividas no Canad e em Cam-

    bridge. No seu pas natal aprendeu a exercitar a viso panor-

    mica: de qualquer ponto do pas, parecia-lhe ser possvel de

    senvolver percepes formando um horizonte como num am-

    plo panorama. Em Cambridge, na poca de seu doutorado,

    aprendeu a exercitar a viso para as profundezas nos exerc-

    cios literrios conhecidos como close reading ou, leitura concen-

    trada, aprofundada sobre o texto, fora de qualquer foco extra-

    textual. Um e outro contriburam para a abrangncia do trei-

    no de percepo que, no contexto dos meios de comunicao,

    abriu caminho para a considerar a importncia das transfor-

    maes culturais em curso.

    O treino de percepo assim vivenciado constri um eixo que

    une percepo e cognio, desdobrando-se em duas linhas:uma de aprofundamento e outra de relaes contrastivas.

    Esse treino ns vamos encontrar com diferentes graus de des-

    envolvimento em seus livros. Em The Mechanical Bride, h um

    fechamento (close reading) em anncios em contraste com tex-

    tos literrios; em The Gutenberg Galaxy, fecha-se no alfabeto,

    em contraste com os desenvolvimentos culturais tanto da

    prensa, das cidades, dos transportes, quanto da oralidade ou

    do sensrio; em Understanding Media, exploraes sobre osmeios a partir da eletricidade em contrastes entre si graas ao

    movimento das extenses. Em todos eles, o treino de percep-

    o ponto de partida para alcanar o processo cognitivo so-

    bre os meios e processos culturais de representao e entendi-

    mento do mundo.

    Assim podemos sintetizar os comportamentos de anlise que

    viam nos meios de comunicao processos amplos co