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BÁSICO Comportamento do fotógrafo e Câmera/objetivas Câmera/diafragma, obturador e fotômetro Fotometria e fotografia digital X Luz Exposição Composição Prática Análise

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Page 1: Ebook

BÁSICO

Comportamento do fotógrafo e Câmera/objetivasCâmera/diafragma, obturador e fotômetroFotometria e fotografia digital

X LuzExposiçãoComposiçãoPráticaAnálise

Os SEGREDOS para uma boa fotografia: APRENDA FOTOGRAFAR EM 2 SEMANAS!

Page 2: Ebook

© 2015 by Thiago Ribeiro

Capa:

Beto Cervantes

Projeto gráfico e diagramação:

EXCLUSIVY fotografias

Revisão e supervisão editorial:

Daiane Mendes dos Santos

Os SEGREDOS para uma boa fotografia: APRENDA FOTOGRAFAR EM 2 SEMANAS! (versão e-book).

Tangará da Serra, MT.

Literatura Independente, 2015.

52p.

Literatura brasileira – Emagrecimento.

® direitos reservados

Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais

ATENÇÃO

Este material é protegido por leis de direitos autorais.

Page 3: Ebook

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Os SEGREDOS para uma boa fotografia: APRENDA FOTOGRAFAR EM 2 SEMANAS

Page 4: Ebook

"Qual das minhas fotografias é a minha favorita?

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Aquela que farei amanhã."

Imogen Cunningham

Indice

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INTRODUÇÃO

Como usar o ebook

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Este ebook parte do pressuposto que nenhuma casa deve ser construída a partir do telhado, no sentido em que a solidez de qualquer conhecimento só existe quando se começa pelas fundações.

Tendo isto em mente, os capítulos estão organizados de forma que o leitor possa aprender fotografia de uma forma sustentada. Assim, começa-se com o seu elemento primordial - a luz-, essa entidade fascinante e sem a qual a fotografia não existiria. Tomar consciência das subtilezas da luz e do que as gera é tão fundamental como escolher as tintas corretas para pintar um quadro.

Em seguida, o ebook irá abordar a forma como a luz é registrada - a exposição -, por um lado o ato fotográfico mais simples, pois 'basta' carregar num botão para que ela ocorra, mas por outro lado o mais complexo, já que está relacionado com o controle da luz, com a seleção das zonas de máxima nitidez e com o modo com o movimento é registrado numa fotografia.

(foto com os metadados)

LUZ

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Mesmo com as melhores técnicas, qualquer fotografia limita-se em captar a luz.A luz é a matéria prima essencial da fotografia e sem boa iluminação não há uma boa imagem. Primeiro devemos aprender a conhecer e interpretar a luz: sua cor, sua direção e outras características que influenciam no resultado das nossas fotos. É importante saber que o uso consciente e criativo de luz e sombras é fundamental para ter qualidade em nossas fotos. Para entender melhor, vamos falar sobre os tipos de luz que temos à disposição.

Luz NaturalEm fotografia, chamamos de luz natural a luz emitida pelo Sol. Luz artificial é a que procede de fontes criadas pelo homem. Por ser tão acessível e gratuita, a luz natural é a mais empregada por amadores e às vezes pode se tornar inconvenientes para fotógrafos profissionais porque o resultado do trabalho se apresenta irregular (quando se trabalha em exteriores, as condições de iluminação da cena costumam variar bastante em poucos minutos).

TIPOS DE LUZAs qualidades mais importantes da luz são: quente, fria, difusa (suave) e dura. Dizemos que a luz é quente ou é fria conforme predominem as cores alaranjadas ou azuladas, respectivamente. A luz solar de manhã cedo ou ao final da tarde possui uma cor quente, enquanto que a luz solar intensa a meio do dia é muito mais azul. Como regra geral, a luz quente fornece para nós fotos mais atraentes, principalmente para fotografias de paisagens e edifícios. Durante suas férias, a hora ideal para fotografar paisagens é de manhã cedo, pouco depois do nascer do sol. Você terá a luz exata e haverá um número menor de pessoas em volta. Outra vantagem de fotografar de manhazinha ou no final da tarde é o ângulo baixo do sol em direção ao solo. Isto deixa as sombras longas, que são um diferencial a mais na sua foto.Dizemos que a luz é difusa (suave) ou dura, segundo a menor ou maior intensidade das sombras que ela produz. A diferença entre LUZ DURA e LUZ DIFUSA é o 1o degrau na compreensão da iluminação para fotografia, pois as sombras influenciam o aspecto do que se fotografa.

LUZ DURAQuando a luz procede de uma fonte de pequeno tamanho relativamente ao tamanho do objeto que fotografamos ela tende a ser dura e direcionada.Isso produzirá uma sombra com contorno nítido no assunto fotografado, onde a passagem de luz para sombra é mais brusca, ou seja, gera um alto contraste. A luz de uma lâmpada ou do flash produzem este tipo de efeito, o sol, que é imensamente maior do que qualquer coisa que nós possamos fotografar, também produz esse tipo de luz. Para reduzir a dureza da luz existe diferentes fórmula, por exemplo utilizar o flash rebatido em uma superfície branca, ou utilizar difusores.Esse tipo de luz é muito utilizado para passar sentimentos como drama ou suspense.

LUZ DIFUSALuz difusa ou suave, por oposição à dura, é aquela que temos quando o foco de luz é maior do que o elemento a fotografar ou provém de uma fonte não direcionada. Produz uma sombra gradativa Ao contrário da luz dura, a luz difusa transmite outras qualidades narrativas como a tranquilidade, a paz, etc. Ainda, facilita registar todos os detalhes da cena, o que é muito importante em fotojornalismo e em retratos.

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A luz suave é a luz característica dos dias nublados, e também a luz rebatida ou feita passar por difusores, como falei acima. O resultado é sombras menos definidas, cores primárias brilhantes, e um aspecto mais natural, menos dramático.

COMO PODEMOS CRIAR LUZES DURAS E DIFUSAS?Ainda que seja difícil modificar as condições da luz em exteriores, sempre se pode variar a posição da câmera. É diferente ter a luz solar por trás ou pela frente, à direita ou à esquerda. Essas variáveis precisam ser consideradas porque, em exteriores, determinar a posição da máquina significa decidir de onde virá a luz que vai ser utilizada na fotografia, naquele momento. Como você já pode perceber os tipos de luzes naturais dependem da hora do dia, das condições atmosféricas, da época do ano e da localização geográfica do lugar fotografado.Mas podemos controlar a luz e deixá-la dura e difusa ao nosso bel prazer. É simples:O que define se uma luz irá ser dura ou difusa é o tamanho aparente da fonte de luz.Isso mesmo! Super simples de entender: quanto maior for a fonte de luz, mais difusa será sua sombra. Quanto menor ela for, mais dura ficará a sombra.Você deve estar se perguntando: As luzes de quem fotografa têm praticamente o mesmo tamanho?!? O sol também está sempre no mesmo lugar… Como conseguir variação?!? O segredo está na palavra aparente!Conseguimos tantas opções porque podemos colocar a luz mais próxima ou mais afastada do assunto (quanto mais longe menor a luz vai parecer ser), se comparamos o tamanho do objeto a ser fotografado a mesma luz pode parecer maior ou menor (um smartphone perto de uma aliança parecerá enorme!), podemos também colocar um difusor na frente da luz.É por causa do aparente que a luz do sol, mesmo sendo enorme, é considerada uma luz bem pequena, justamente por estar tão longe.

LUZ ARTIFICIAL

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São luzes artificiais todas as formas de iluminação elétrica que temos à nossa disposição, desde luzes contínuas até as luzes do flash.

LUZ AMBIENTE/DISPONÍVEL

É a luz que você tem disponível em determinado ambiente, é aquele que une os dois primeiros, e que nós dificilmente conseguimos controlar. A iluminação ambiente é tudo aquilo que faz parte do local, seja por meio de fontes naturais ou artificiais. Um poste de luz, apesar de ser configurado como fonte artificial, geralmente se enquadra também nesse terceiro tipo de iluminação, já que não podemos simplesmente apagá-lo se estiver atrapalhando.A menos que você fotografe em um estúdio, a luz ambiente sempre vai estar presente, então o melhor a fazer é pensar em soluções criativas para aproveitá-la na cena. Porém, antes disso, é preciso entender e conhecer duas características básicas de qualquer fonte de luz.

DIREÇÃO DA LUZA direção da luz é responsável por produzir as áreas iluminadas e as áreas de sombras em uma foto. As possíveis utilizações das sombras são para criar a sensação de forma e textura dos objetos fotografados. No exemplo abaixo é possível entender como a direção da luz afeta o resultado final de um trabalho.

Luz LateralÉ a luz que ilumina um lado do objeto. Desta forma o outro lado do objeto ficará no escuro. Pode-se iluminar essa área escura mantendo a pessoa ou objeto fotografado próximo a um objetoi claro ou com o uso de um rebatedor.

Luz VerticalÉ a luz natural que acontece próximo ao meio-dia quando o sol está bem acima da cabeça da pessoa. Essa luz produz sombras indesejáveis sob as sobrancelhas e nariz.

Luz FrontalIncide sobre o rosto da pessoa produzindo sombras tão desagradáveis como a luz vertical. Ela também poderá fazer com que a pessoa feche os olhos.

Luz posterior (contra luz)Esse tipo de luz vem por trás do assunto fotografado. Se o sol estiver muito forte, produzirá uma sombra escura na parte frontal do assunto deixando-o como uma silhueta. Neste caso o uso de uma segunda luz irá melhorar a fotografia.

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No exemplo acima, a iluminação que mais me agrada é a da foto 1, que cria uma sensação de profundidade entre a modelo e o fundo e proporciona texturas mais definidas e agradáveis. Na foto 2, a direção da luz é a mesma da câmera (simulando um flash acoplado na sapata da câmera) e distribui luz por todo o rosto da nossa modelo, o que causa a sensação de foto “chapada”, sem profundidade.Para fazer a iluminação acima, usei uma boneca, um flash, uma câmera e um rádio flash para fazer o disparo do flash externo à câmera. Ainda que seja uma simulação com uma boneca e um flash dedicado, o ideal é compreender que você pode usar a mesma técnica fotografando um modelo real sendo iluminado pelo sol, por exemplo. Nesse caso, como não é possível mudar o sol de lugar, mudamos o modelo, para que receba a luz da direção mais adequada.

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EXPOSIÇÃOEste é certamente, o assunto mais importante no aprendizado da fotografia, a exposição é a quantidade de luz que passa pelo sensor de uma câmera digital quando uma foto é feita. Muita luz resulta em uma foto desbotada (super-exposta). Pouca luz a foto será muito escura (subexposta). Ajustes de abertura, velocidade do obturador e ISO da câmera afetam diretamente a exposição, mas, o mais importante é eles permitem que você controle como cada foto. Aposto que você já lidou com situações em que as fotos ficaram muito claras ou muito escuras, certo? As vezes usamos isso a nosso favor como um efeito. Mas a princípio buscamos fotos com uma exposição balanceada. Novamente relembro que a exposição é baseada em três fatores:

1) Abertura do diafragma2) velocidade do obturador3) ISO

Como expor corretamenteAs câmeras possuem mecanismos para nos dizer quando a exposição está correta. Nem sempre a câmera está certa! Mas podemos nos basear nessas informações que ela diz para expor exatamente do jeito que queremos as diferentes situações!A fotometria, trata-se do processo de medir a luz refletida para dentro da câmera através do fotômetro e ajustar seus valores através dos dispositivos diafragma e obturador, de forma a captar uma imagem com qualidade.Ao olhar no visor da câmera conseguimos ver uma régua de exposição. Ela nos conta como está a exposição da nossa imagem com a quantidade de luz que está entrando pelas lentes! Como essa régua funciona ou se parece depende um pouquinho da sua câmera, basicamente funciona assim:

Este pequeno retângulo embaixo mostra a exposição atual da sua imagem! Se ele estiver bem no meio é porque a sua câmera considera que a cena está com a exposição certa, ou seja, pode fazer a foto por que a quantidade exata de luz vai entrar para que criar uma imagem bem exposta.

Agora, se o retângulo estiver mais para a esquerda sua cena está subexposta

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e se estiver mais para a direita, superexposta.

Modos de medição

Se sua câmera possuir a configuração do modo de medição de exposição (ou metering mode) é interessante saber como configurá-lo. Existem vários modos de medição que ajudam a câmera a saber melhor quando a imagem está bem exposta, é um recurso importantíssimo.

Medição matricialA medição matricial faz uma leitura uniforme da cena e é a mais utilizada porque permite uma boa exposição em quase todas as situações. Devemos ter em conta que a medição pode ser enganada devido a motivos com grandes áreas de sombras ou altas luzes intensas.

Medição parcialO modo de medição parcial funciona de forma parecida à medição matricial mas numa área menor do enquadramento. Este é útil para fotografia de grupos grandes, quando as pessoas estão juntas na área central da imagem.

Medição ponderada ao centroA mediação ponderada ao centro é ideal para retratos ou planos fechados de objetos, já que a leitura é feita na parte central da imagem, onde o assunto principal deverá estar.

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Medição pontualEsta medição permite uma leitura precisa de um determinado ponto da imagem. É bastante útil quando se necessita fazer uma leitura precisa de uma cena que se encontra sob luz intensa, à sombra, ou quando a iluminação é bastante diferente da do resto do assunto. O modo de medição pontual é o que nos permite ter mais criatividade.

DIAFRAGMA

Podemos comparar o diafragma com a íris do olhos humano, que se contrai quando recebe uma luz muito intensa, e aumenta de diâmetro quando a luz do ambiente é fraca.O diafragma está localizado no centro da objetiva, como disse antes serve para controlar a quantidade de luz que passa por ela. Ele está formado por sobreposições de várias palhetas que se movem sincronizadamente, aumentando ou diminuindo (abrindo ou fechando) o orifício de passagem da luz para o interior da câmera.

As medidas da abertura da lente são medidas em “f” seguida por um número. Uma lente com abertura f/2.8 por exemplo é uma grande abertura e deixa passar bastante luz, enquanto uma lente com abertura f/22 é mais fechada e permite que menos luz passe para dentro da máquina. Resumindo, quanto menor o numero “f” de abertura (Ex: f/2.8 até f/5.6) mais luz entra, quanto maior o numero “f” de abertura (Ex: f/11 até f/22) menos luz será captada. É por isso mesmo que existe esse “f” na frente do número: para indicar que se trata de uma fração. E fração do quê? Você deve estar se perguntando agora, nada mais simples: fração entre a distância focal da lente e o diâmetro da abertura.