Email e Produtividade

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O e-mail, apesar de ter sido concebido para comunicações rápidas, assíncronas, destinadas a múltiplas pessoas à distância, o seu uso se proliferou e se confundiu entre o profissional, comercial, pessoal e o temido spam.

De alguma forma já se tem como crença que e-mail é um

grande detrator de nossa produtividade.

Recentemente um estudo, usando técnicas lean chamou atenção.

Em uma empresa europeia, as lideranças assumiram a sua responsabilidade e reduziram o envio de 20% dos e-mails, que eram em média 56 por dia.

Ao final de 3 meses o resultado do time foi de redução de 54% de e-mails e a estimativa de ganho de produtividade foi de 7% ou 10.400 homens-hora.

Em uma conferência sobre produtividade, Brian Johnson, CEO da em*theos credita ao alto desempenho de sua empresa, uma ação ainda mais radical.

Durante seis meses, ele diz ter coordenado sua equipe apenas através do workflow de uma ferramenta de gestão de projetos e outros meios de comunicação.

Eliminou neste período o envio de e-mails para seus colaboradores, passou a consultar e-mails uma vez por semana. Todos sabiam que urgências não podiam ser tratadas por e-mails.

E o resultado foi incrível, uma das fases de maior produção de resultados da empresa.

Talvez não sejamos TÃO RADICAL. Certamente é claro que juntar fluxo de processo ou gestão da produção de resultados com nossos e-mails NÃO É PRODUTIVO.

Justo pelo contrário, adicionam-se distrações e detratores de produtividade aos processos.

Inclusive, nossa diretora costuma alertar clientes: “Cuidado com ferramentas modernas que se prontificam a enviar e-mails a qualquer evento. Usem com parcimônia.”

Curiosidades

O que fazer?

Em nome da produtividade, empresas começam a banir e-mail

• www.bbc.com

Notícia interessante

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/04/150408_vert_cap_fim_email_ml

Em 2001, a consultora irlandesa Clare Burge voltou de umas férias de dez dias e encontrou 10 mil novos e-mails em sua caixa de entrada.

Em um momento de "loucura", segundo ela, Burge decidiu fazer uma experiência radical: ficar um ano inteiro sem usar o correio eletrônico. Acionou uma resposta automática em suas contas de casa e do trabalho, pedindo para que as pessoas ligassem se precisassem falar com ela. Foi algo que transformou sua vida."O e-mail é uma ferramenta muito egoísta", define Burge, que hoje dirige a consultoria Get Organised, em Dublin. "As pessoas despejam tarefas na caixa de entrada das outras sem nem pensar se estão incomodando". O resultado: "Você se torna um escravo do Inbox, checando seus e-mails da hora que acorda ao momento de se deitar".

Leia a matéria na íntegra em:http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/04/150408_vert_cap_fim_email_ml

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