e-mag, acesso para todos. o uso da tecnologia orientado ao cidadão departamento de governo...
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e-MAG, acesso para TODOS.
O uso da tecnologia
orientado ao cidadão
Departamento de Governo EletrônicoSecretaria de Logística e Tecnologia da Informação
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Contextualização
• 135 milhões com algum nível de deficiência visual no mundo (2/3 são mulheres) • deficiência visual: 16,5 milhões, 200 mil cegos, 1.2 milhão com baixa visão• deficiência auditiva: 5,7 milhões Fonte: IBGE (último censo)
• leitores de tela: virtual vision, dos vox, jaws, sinal (SERPRO) iniciativas: Acesso Brasil (Da Silva e Acerta Silva), Rede SACI (UFRJ) CTS Rybená (línguas de sinais), ABNT (padrões), SERPRO
Parâmetros Conceituais e-MAG
• garantir o acesso à informação e serviços de governo a todos os cidadãos;
• a primeira versão está focada na disponibilização deconteúdo na Internet;
• o segmento específico desta primeira versão são usuários portadores de deficiência visual ou auditiva;
• compreender acessibilidade como um conjunto de premissas que garantam a oferta de conteúdo em linguagem acessível ao conjunto da população.
Parâmetros Conceituais e-MAG
• Acessibilidade diz respeito a locais, produtos, serviços ou informações efetivamente disponíveis ao maior número e variedade possível de pessoas, independente de suas capacidades físico-motoras, perceptivas, culturais e sociais;
• Acesso ao computador sem mouse, acesso ao computador sem teclado, acesso ao computador sem monitor, acesso ao computador sem áudio;
• W3C (World Wide Web Consortium), WAI (Web Accessibility Initiative), WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) 1.0 e 2.0, Section 508, e-Europe 2002, Irish National Disabitily Authority IT Accessibility Guidelines – Version 1.1, comitê CB-40 da ABNT, Acessibilidade Brasil, Rede SACI, entre outros;
• Decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as leis 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com necessidades especiais, e dá outras providências.
Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico
• Promove a inclusão digital;
• Busca a não discriminação na entrega de
informações e serviços;
• Condiz com as principais referências e
tendências nacionais e internacionais;
• Disponibiliza diversos caminhos para a
percepção, o entendimento e a
acessibilização dos conteúdos;
• Inicialmente focado nas necessidades
para deficientes visuais e auditivos;
• Internet como escopo inicial.
Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico
• Partiu da necessidade de melhoria e democratização na entrega dos conteúdos
(informações, serviços, etc) do Governo Federal;
• Instrumentaliza o decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004;
• Baseou-se principalmente nas iniciativas do W3C (WCAG1.0 e WCAG2.0) e do e-
Europe 2002, nos trabalhos do comitê CB-40 (da ABNT), da Rede SACI (da USP) e
da ONG Acessibilidade Brasil;
• Adapta as recomendações às necessidades e características brasileiras;
• Possibilita uma visão diferenciada do domínio do problema, oferecendo
alternativas especializadas para a segmentação e interpretação das
Recomendações de Acessibilidade de Governo Eletrônico;
Evolução Histórica e Arquitetura de Segmentação
• WCAG1.0 e as Recomendações de Acessibilidade de Governo Eletrônico;
• WCAG2.0, ABNT e a Visão do Cidadão;
• DGE e o Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico;
• Recomendações de Acessibilidade: base para a segmentação;
• Áreas de Acessibilização da Visão do Cidadão: nível gerencial e do usuário final;
• Diretrizes (Técnicas) de Acessibilidade: foco no aprendizado do desenvolvedor e
no resultado da publicação;
• Níveis de Prioridades: foco na velocidade da acessibilização;
• Segmentação por Conhecimento Tecnológico: foco na origem da publicação.
Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico
Visãodo
CidadãoRecomendações de Acessibilização
Visão Técnica
Percepção
Operação
Entendimento
Compatibilidade
Recomendações de Acessibilidade de e-Gov
• Formam a base para a acessibilização dos conteúdos, informações e serviços;
• São em número de 60;
• Podem ser segmentadas conforme os Níveis de Prioridades, as Diretrizes de
Acessibilidade, as tecnologias envolvidas, etc;
• Possuem uma ordenação e numeração lógica, compatível com a segmentação
por Níveis de Prioridades;
• “Recomendação 1.1 - Fornecer um equivalente textual a cada imagem (isso
abrange: representações gráficas do texto, incluindo símbolos, GIFs animados,
imagens utilizadas como sinalizadores de pontos de enumeração, espaçadores e
botões gráficos). Isso se resolve utilizando “alt” ou “longdesc” em cada imagem.”;
Diretrizes Técnicas de Acessibilidade
• Organizam as recomendações conforme os resultados percebidos;
• Facilitam o entendimento, a aprendizagem e a fixação de conteúdos principalmente para os técnicos desenvolvedores;
“Diretriz 1. Forneça alternativas equivalentes para o conteúdo gráfico e sonoro. Recomendações: 1.1, 1.11 ,1.21, 1.22.”
“Diretriz 2. Assegure-se de que seu sítio seja legível e compreensível mesmo sem o uso de formatações. Recomendações: 1.4, 1.5, 1.7, 1.13, 1.14, 1.15, 2.12, 2.13, 3.2.”
“Diretriz 5. Assegure que as tecnologias utilizadas funcionem - de maneira acessível - independente de programas, versões e futuras mudanças. Recomendações: 1.16, 1.17, 1.20, 1.21.”
“Diretriz 6. Assegure sempre o controle do usuário sobre a navegação no sítio. Recomendações: 1.8, 1.9, 1.24, 2.4, 2.5, 2.6, 2.19, 3.1, 3.3.”
Níveis de Prioridades
• propicia uma acessibilização evolutiva;
• foco na velocidade da acessibilização;
• é recomendado a ser seguido nos processos de acessibilização de conteúdos;
Nível de Prioridade 1: Exigências básicas de acessibilidade. Pontos em que os criadores e adaptadores de conteúdo Web devem satisfazer inteiramente. Se não cumpridas, grupos de usuários ficarão impossibilitados de acessar as informações do documento;
Nível de Prioridade 2: Normas e recomendações de acessibilidade cuja implementação garante o acesso às informações do documento. Se não cumpridas, grupos de usuários terão dificuldades para navegar e acessar as informações do documento;
Nível de Prioridade 3: Normas e recomendações de acessibilidade que sendo implementadas facilitarão o acesso aos documentos armazenados na Web. Se não cumpridas, grupos de usuários poderão encontrar dificuldades para acessar as informações dos documentos armazenados na Web.
Segmentação por Tecnologia
• organiza o processo de acessibilização;
• agrupa as Recomendações de Acessibilidade conforme suas características
técnicas de implementação;
• possibilita a distribuição de atividades baseadas nos conhecimentos
específicos dos técnicos desenvolvedores envolvidos;
• é realizada dentro de cada Nível de Prioridade;
“Casos em que são utilizados applets, objects, scripts e programas
interpretáveis.“
“Casos em que são utilizados frames.”
“Casos em que é utilizada multimídia.”
Áreas de Acessibilização da Visão do Cidadão
• arquitetura de abstração e segmentação da Visão Técnica;
• proporciona uma orientação mais lógica, ampla e intuitiva do modelo
propriamente dito;
• composta por áreas que denotam um tipo específico de benefício;
• possui foco totalmente voltado ao cidadão;
• o cidadão OBSERVA, INTERAGE e ENTENDE;
• preocupa-se com o processo contínuo de aprendizagem e adaptabilidade
através da área de acessibilização chamada Compatibilidade;
• é a porta para a perpetuidade do modelo, totalmente independente de tecnologia.
Consulta Pública: principais sugestões
• melhorar a formatação do texto;
• enriquecer com bibliografias;
• comparar o trabalho com algumas normas ISO;
• aumentar a abrangência do trabalho, definindo um conjunto de regras de negócio;
• melhorar as recomendações para pessoas com deficiência auditiva;
• trabalhar em detalhes a Visão do Cidadão;
• avaliar sugestões para a melhoria da estrutura do Modelo;
• detalhar melhor o processo de validação.
Próximos Passos
• consolidar a versão 2.0 do Modelo de Acessibilidade;
• lançar os cursos de EaD sobre o Modelo e a Cartilha Técnica
(para os funcionários pertencentes aos estabelecimentos
governamentais);
• acompanhar a acessibilização dos principais sítios do governo
federal;
• implementar o modelo de negócios: definir o selo de
acessibilidade, as unidades certificadoras e etc;
Próximos Passos (cont.)
• implantar a estrutura de serviços: os núcleos de gestão de
acessibilidade, a central de acessibilidade, etc;
• lançar os cursos de EaD para toda a sociedade;
• criar proposta de adequação do Modelo à realidade
experimentada e colocá-la em consulta pública (início do 1o
semestre de 2006);
• consolidar a versão 3.0 do Modelo de Acessibilidade, baseado
em ricas experiências práticas com todas as migração e cursos
realizados (final do 1o semestre de 2006).
Patrícia PessiDiretora
Departamento de Governo EletrônicoSecretaria de Logística e Tecnologia da InformaçãoMinistério do Planejamento, Orçamento e Gestão
+55 (61) 3313 1319