euedito mag

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Nº01 | Ano 01 | Trimestral Junho 2011 | Distribuição Gratuíta Propriedade e Impressão: Euedito Coordenação Editorial e Design Cultureprint PRINT-ON-DEMAND MADE IN PORTUGAL A tecnologia que está a democratizar o mercado da edição. Entrevistas, dicas e como se faz. \\ Pág. 1o POD QUIZ \\ Pág. 10 “A Euedito é deveras uma lâmpada de Aladim para quem deseja mostrar ao mundo o que escreve, o que lhe vai na alma.” António Pinheiro Professor Pinto da Costa NÃO HÁ IMPOSSÍVEIS PARA O CSI PORTUGUÊS Novo livro sai em 2012 na Euedito \\ Pág. 06 Literatura do Fantástico UM FENÓMENO QUE CHEGOU PARA FICAR \\ Pág. 08 POETRIA, ONDE MORA A POESIA Livraria especializada em Poesia e Teatro. \\ Pág. 05

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Revista portuguesa sobre print on demand e self-publishng, edição de autor

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Page 1: Euedito Mag

Nº01 | Ano 01 | Trimestral

Junho 2011 | Distribuição Gratuíta

Propriedade e Impressão: Euedito

Coordenação Editorial e Design Cultureprint

PRINT-ON-DEMAND MADE IN PORTUGALA tecnologia que está a democratizar o mercado da edição. Entrevistas, dicas e como se faz. \\ Pág. 1o

POD QUIZ \\ Pág. 10

“A Euedito é deveras uma lâmpada de Aladim para quem deseja mostrar ao mundo o que escreve, o que lhe vai na alma.”

António Pinheiro

Professor Pinto da Costa

NÃO HÁ IMPOSSÍVEIS PARA O CSI PORTUGUÊS

Novo livro sai em 2012 na Euedito \\ Pág. 06

Literatura do Fantástico

UM FENÓMENO QUE CHEGOU PARA FICAR\\ Pág. 08

POETRIA,ONDE MORA A POESIALivraria especializada em Poesia e Teatro. \\ Pág. 05

Page 2: Euedito Mag
Page 3: Euedito Mag

Propriedade e Impressão www.euedito.com | [email protected]érico Soares, Presidente | Paulo Lobo, DirectorDepósito Legal nº 328772/11

Coordenação Editorialwww.cultureprint.pt.vu | [email protected]

LER: Livros Euedito \\ Cuida Bem dos seus Livros? 04

FOLHEAR: Revista “Novos Livros” \\ Dois Anos a Teimar

Cultura \\ Poetria, Onde Mora a Poesia 05

DESCOBRIR: Entrevista a J. Pinto da Costa 06 e 07

CONHECER: Reportagem Literatura do Fantástico 08

PARTILHAR: Euplural \\ + Leituras 09

EDITAR: POD Quiz \\ POD Made in Portugal 10

APONTAR: Agenda Artes e Letras 11íNDICE

EDITORIALO print-on-demand está

para o livro como a Kodak

esteve, em tempos, para a

fotografia. O conceito da

“impressão a pedido” baseia-se na

ideia simples de que é possível democratizar a

produção livreira, aproveitando a tecnologia que já

existe e que se desenvolveu exponencialmente na

última década, para eliminar o intermediário - o

principal factor de encarecimento do livro -

devolvendo o controlo de todo o processo de edição e

publicação a quem interessa, ao autor.

Foi em torno desta ideia que nasceu, em 2009, a

Euedito. E é também para dar a conhecer a tecnologia

ao público e a potenciais escritores que inauguramos,

hoje, a Euedito Mag. A magazine dedicada ao sector do

livro pretende dar voz aos autores que escolheram o

print-on-demand para tornar real o sonho de editar,

criar um espaço de divulgação de actividades e

projectos relevantes para a Literatura e a Cultura que se

fazem em Portugal e, finalmente, desmistificar o

funcionamento da tecnologia de impressão a pedido,

fornecendo um conjunto de informações e dicas sobre

o seu potencial para os novos escritores. Sabemos que

esses têm algo a dizer e um público a quem fazer

chegar as suas ideias. Queremos, por isso, ajudá-los a

fazer o que falta: transformar essas ideias num livro.

Américo Soares, Presidente da Euedito

CULTUREPRINTRedacção: Inês Castanheira, Isabel Rocha, Nassalete Miranda (Secção ”Partilhar”)Fotografia: Rui de Almeida Cardoso (Capa + Secção “Descobrir”)Design: Catarina Rocha

EUEDITOmag 03

Page 4: Euedito Mag

O Anãozinho e o GiganteAutor: Paula Corvo \\ Ilustrador: Júlio VanzelerEuedito \\ P.V.P. €7,00

Era uma vez um gigante que gostava de tartes de maçã. Certo dia, elas começaram a desaparecer e o gigante não descansou enquanto não resolveu o mistério. Depois de encontrar o culpado, tornaram-se amigos e todos ficaram a ganhar.“O Anãozinho e o Gigante” vive da dinâmica criada entre o jogo gráfico do texto e as ilustrações, brincando às palavras e às cores. Recomendado para pré-leitores e crianças que iniciaram as suas primeiras viagens no mundo da leitura autónoma, é um livro delicioso a partilhar entre pais e filhos.

Ultrajes na Guerra ColonialAutor: Leonel OlheroEuedito

Todas as vidas merecem ser contadas, mas a de Leonel Olhero não podia deixar de acabar por se transformar num livro. Foi combater para a Guiné, regressou vivo. É mais do que se pode dizer sobre muitos que conheceu. Durante a guerra, acordava todos os dias com a música dos Beatles a tocar num despertador improvisado pelo companheiro de camarata. “Ultrajes na Guerra Colonial” resume a vida de um “furriel de cavalaria”, nas palavras do próprio autor, até ao momento em que despe a farda para contar com um olhar irónico tudo o “que nunca alguém ousou contar”.

A Pronúncia do NorteAutor: A. Santos SilvaEuedito \\ P.V.P. €13,00

“O Povo do Norte é diferente? Dizem que sim. (…) Porquê?”Ao longo deste romance, de A. Santos Silva, percorremos factos, lugares, estórias e história de um Povo que, dizem, é diferente. Diferente como?António José Silveira, professor de História desempregado e seus amigos da “desgraça”, Xiquinho de S. Nicolau e Joãozinho Coxo da Sé, arrumadores e consumidores “da passa” viajam pelas suas vidas, pelas dos outros e pela História do Condado portucalense tendo como cenário a nossa bem conhecida “Abenida dos Aliados”. É pela voz das três personagens centrais deste novo romance de a. santos silva que conhecemos o protagonismo do Povo do Norte na construção do país que de pequeno se tornou “grande, enorme, imenso, dominando a vastidão dos mares”.

LER

Conheça aqui alguns títulos que pode encontrar na livraria on-line www.euedito.com onde poderá comprar livros e recebê-los no local que desejar.

Cuida Bem dos seus Livros?Segundo Cícero, “uma casa sem

livros é como um corpo sem alma”, mas como fazer para garantir que a pequena biblioteca que temos em casa sobreviva às provações do tempo? Maria do Céu Ferreira ensina, em Coimbra, os princípios básicos da conservação e do restauro do livro e conta aos leitores da Euedito Mag como devem ser mantidas as obras que temos nas estantes lá de casa. Porque o desgaste dos livros é inevitável e positivo, já que é um sinal de que são utilizados, existem alguns cuidados no manuseio dos livros que podem fazer a diferença. Por exemplo, nunca se deve humedecer os dedos com saliva para virar as páginas de um livro. A forma correcta de o fazer é “virar a página pela parte superior da folha”, explica a profissional. Outra dica útil é não “apoiar os cotovelos sobre os livros durante a leitura, pois este procedimento provoca uma pressão nas costuras dos cadernos e nas lombadas, podendo favorecer o rompimento e o desdobramento dos cadernos do volume”.

A forma como se arrumam os livros é igualmente decisiva na sua conservação: é preciso que as estantes não causem danos às obras, que sejam limpas com frequências e que haja espaço entre os volumes para a circulação de ar. Hábitos a evitar são vários, desde a colocação de clips, fazer dobras nos livros ou anotações a caneta para marcar páginas, até usar fitas adesivas para tapar rasgões nas folhas ou tirar fotocópias, passando pela elaboração de refeições junto dos livros. “Os livros encadernados com peles, estes devem ser alvo de uma hidratação pelo menos 1 vez por ano”, acrescenta.Neste momento, Maria do Céu Ferreira está a restaurar um conjunto de obras, do qual as mais antigas datam de 1600, mas o restauro mais interessante que lhe passou pelas mãos foi “um manuscrito do século XIV, que se caracterizava por ser um inventário dos bens de uma família nobre”. “O que torna um livro raro e valioso é a quantidade de exemplares que existem do mesmo, o estado de conservação em que ele se encontra e, simultaneamente, a procura que existe por esse livro”, conta-nos. O facto de terem pertencido a personalidades famosas é também um dos factores de peso nesta equação. Da lista dos livros mais raros do mundo fazem parte obras como “Antiquities of the Russian State” de Fyodor Solntsev, “The Gutenberg Bible”, “First Folio” de Shakespeare, entre outros.

Textos SoltosAutor: Vários

Euedito \\ P.V.P. €3,00

“Textos Soltos” é uma compilação de participações dos vários escritores da Euedito. Com este livro a Euedito deseja agradecer aos seus autores a confiança e lealdade que têm demonstrado ao longo deste percurso.

EUEDITOmag 04

Page 5: Euedito Mag

FOLHEAR “Tal como Ulisses, na sua atormentada

viagem, teve de enfrentar os mares terríveis e os caprichosos deuses só com a força do anseio de alcançar a pátria amada, assim a Poetria tem enfrentado a penosa tarefa de existir, resistindo a todos os obstáculos, guiada pelas palavras do poeta: "pelo sonho é que vamos". É desta forma que Dina Silva, rosto da única livraria dedicada exclusivamente a Poesia e Teatro no Porto, nos conta o percurso atribulado e cheio de capítulos emocionantes - como são, aliás, os capítulos-chave de todas as boas histórias - da Poetria. O projecto nasceu em 2003, na baixa portuense, e rapidamente a livraria se transformou numa casa de portas abertas a leitores de todas as idades, escritores estreantes e consagrados e jovens (muitos!) com o sonho de escrever. Por causa deles e porque em poucos ambientes se misturam tantos sorrisos com páginas de livros, a Poetria “escapou a todas as lógicas e estatísticas” sem que se abrandasse toda a intensa actividade da livraria dentro e fora de portas. Todos os meses há sessões de poesia e teatro de autores nacionais e estrangeiros ou temáticas acompanhadas de música, canto, dança, cinema, teatro, workshops dedicados às crianças, conferências, concursos, apresentações e feiras de livros, em vários locais e instituições da cidade e até noutras cidades do país. Entraram leitores, fizeram-se autores, contaram-se histórias, partilharam-se projectos, celebraram-se os livros como se abraçam os amigos, mantendo sempre o conceito de que “a Poetria deve ser ponto de encontro, de troca de informação entre pessoas e livros e de divulgação da poesia e do teatro.” Na livraria que partilha a rua com o Teatro de Carlos Alberto, “a grande prioridade é ter ou vir a ter o mais rapidamente possível o livro que o cliente procura, utilizando meios e instrumentos de pesquisa bibliográfica altamente eficazes, fiáveis e actualizados”, conta-nos Dina Silva. Nas estantes da livraria, mas sobretudo, na memória desta livreira, cabem os livros das grandes chancelas, mas também as publicações de editoras independentes e de edições de autor. O espaço tem uma programação variada e para os próximos meses estão já agendados serões dedicados à Filosofia, à poética camoniana e à poesia visual, com iniciativas pensadas para vários públicos.

O workshop de Produção de Escrita Poética, que a Poetria iniciou em Maio e que termina no final do mês de Junho, sob orientação do escritor Nuno Brito, destina-se a trabalhar técnicas poéticas a partir do subjectivismo em Emily Dickinson, da poesia universal de Whitman ou da análise de questões de métrica e de recursos estilísticos. Os resultados mais interessantes desta oficina serão publicados na segunda Edição da Euedito Mag.

Visite a Livraria Poetria em:

www.livrariapoetria.com | [email protected]

Rua das Oliveiras, 70 r/c, loja 12 | 4050-448 Porto

Tel: 222 023 071

Segunda a Sexta: 09h30 às 19h00

Sábado: 09,30 às 13,00 e das 14,30 às 16,30

São dois anos a preencher uma lacuna que existia no panorama da imprensa cultural, com uma postura editorial irrepreensível. Nascido em 2009 para “florir entre debates de ideias, da História, do Património, das Artes Plásticas e da Arquitectura, da Música e da Ciência, da Filosofia e da Literatura, do Teatro e do Cinema, da Dança e da Fotografia, mas também da Lusofonia e do Ensino e Educação”, o jornal quinzenal “As Artes entre As Letras” pôs a Cultura como meio e como fim de cada página, dando espaço à opinião e à crítica, quando este se fecha em quase todo o lado. A palavra impressa bate-se aqui pela promoção da cultura e pelos leitores que se interessam por conteúdos tratados com profundidade e rigor. ”Faremos do passado o nosso futuro, num exercício permanente de criatividade e de inovação sem perder o vínculo às nossas raízes”, promete o jornal que tem a sua Mátria na Lusofonia, a sua Pátria em Portugal, o seu Mundo na Cultura e o Porto como berço.

Leitura Independente

Revista “Novos Livros”http://novoslivros.blogspot.com/

Se fosse um livro era um de cabeceira. Como se trata de uma revista, podemos dizer que é daquelas de leitura obrigatória. A cumprir dez anos de existência, a “Novos Livros” é uma publicação online independente que procura informar os leitores e fazer deles consumidores mais críticos.Quem escreve, o que escreve, o que se anda a escrever sobre quem escreve são temas de artigos diários, onde cabem curtas entrevistas aos autores das mais variadas chancelas e se partilha o que vai sendo editado. “No mundo real, o que fazemos quando lemos um livro e gostamos? Dizemos aos amigos aos colegas de trabalho. Na “Novos Livros” apenas fazemos isso de forma digital e comunicamos muito para além dos amigos, uma vez que estamos na Internet”. Assim resume José Augusto Nunes Carneiro, editor e criador da revista digital, um projecto que, afirma, nasceu “quase por acaso” para permitir um espaço “onde leitores comunicassem com outros leitores sobre o que tinham lido”. Hoje, a “Novos Livros” conta com uma equipa de mais de uma dezena de colaboradores e os leitores, de Portugal e do Brasil, ultrapassam os 4 mil. Pela conhecida secção “3 Perguntas a...” passaram mais de cem autores de língua portuguesa, falando dos seus livros e do que os move. Partilhar leituras continua a ser o mote para o futuro, até porque o trabalho é para continuar.

Dois Anos a Teimar Cultura

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Poetria,Onde Mora a Poesia

Page 6: Euedito Mag

O que motivou a publicação do livro “Curso Básico de Medicina Legal”?

Este livro foi uma necessidade que nasceu de muitas solicitações. Diziam-me “o Professor não tem direito a não publicar, a não deixar escritas as suas considerações” sobre estes temas.

Que vantagens encontrou um Professor, que quer reunir e organizar capítulos das suas aulas, com materiais que foi reunindo ao longo da sua carreira como docente, no Print-on-demand?

Eu sou muito prático e com a Euedito é fácil: eu digo como quero o livro, a formatação dos títulos, tudo. A maioria dos leitores compra directamente à Euedito. Acaba por ser mais fácil dizer aos alunos que o vão lá buscar, com uma simples referência. Isso é uma vantagem, porque não há problemas com a distribuição ou de estar com a preocupação de fazer um número mínimo de exemplares. Os leitores vão a uma livraria qualquer pedir o livro e se eles não o têm, basta fazerem o pedido à Euedito, que eles imprimem esse exemplar.

Este livro pode ser lido pelo

Este livro foi uma necessidade que nasceu de muitas

solicitações. Diziam-me “o Professor não tem direito a

não publicar” (...)

público geral ou destina-se a um público especializado?

A minha preocupação é, dentro do possível escrever para que todas as pessoas percebam. O que mais me gratifica é constatar que pessoas quase, analfabetas percebem o que eu digo, é ver esse esforço de clareza ser reconhecido pela peixeira do Bolhão, que me diz “gostei muito de o ouvir falar”, porque entende o que eu digo. No caso dos meus alunos, como eu lido com o Direito, com a Medicina, com a Psicologia, com a Medicina Dentária, além de outras intervenções a nível pedagógico e universitário em todo o país, estou numa posição única para falar sobre a actualidade, e por esse motivo, pedem-me sempre materiais de apoio escritos por mim.

Há quem se refira ao Professor como “O CSI português”. Como reage a um apelido destes?

Já não reajo, nem me espanto com essas coisas. (risos) Eu anulei do meu léxico a palavra “impossível”, substituía-a pela expressão “improvável”, portanto...

Tinha passado a manhã numa escola onde mais de duas centenas de alunos do secundário tiveram que se sentar como puderam no chão na sala, quando já não cabiam nas cadeiras, para o ouvir falar sobre sexualidade. Sabe que poucas pessoas são capazes de prender, assim, uma audiência. Recebeu-nos na Universidade Lusíada, no Porto, onde é professor, com o “Curso Básico de Medicina Legal”, obra que quis deixar escrita para os alunos, entre os papéis soltos da pasta. Chamam-lhe o CSI Português, título que recebe com risos e que não o surpreende, porque também já nada o surpreende - há muito que cortou do dicionário a palavra “impossível”. J. Pinto da Costa é o rosto da Medicina Legal em Portugal, um estatuto que se deve não só à extraordinária carreira como docente, como conferencista e como investigador na área, mas também à presença mediática que tem assumido ao longo das últimas décadas. A vida real não é como nas séries de televisão, mas os cursos de Criminologia estão cheios de jovens que descobriram o mundo da medicina legal através do pequeno ecrã e só por isso os investigadores a fingir já merecem a sua aprovação. É a favor da democratização do conhecimento e da simplicidade na transmissão do saber. O “Curso Básico de Medicina Legal”, que publicou com a Euedito foi, desde o início, um recorde de vendas. É uma figura prática e frontal e, por isso, preferiu uma editora à medida. Fomos descobrir porque escolheu

Professor Pinto da Costa

NÃO HÁ IMPOSSÍVEISPARA O CSI PORTUGUÊS

EUEDITOmag 06

a única empresa de Print-on-demand em Portugal para fazer chegar aos outros o que tem escrito e pensado nos últimos anos como professor.

Page 7: Euedito Mag

Na televisão, participa como comentador para ajudar a traduzir um pouco do lado médico que não é tratado com pormenor nos meios de comunicação social. Acha que é por esse motivo que o consideram o rosto da Medicina Legal em Portugal? Por comunicar de forma clara e simples aos vários públicos que o ouvem?

Criminalidade, sexualidade, problemas de droga, etc, são temas muito difíceis de abordar e eu abordo-os com toda a clareza. Quando aqui há uns anos me perguntaram na televisão se eu era a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo e eu perguntei: “mas vai ser obrigatório? Se não vai ser, então, não há problema.“ (risos).

Acredita que séries populares como o CSI, contribuíram para desmistificar este ramo da medicina ou, pelo contrário, têm perpetuado mitos sobre a forma como actuam os investigadores?

O sucesso dessas séries tem a ver com o interesse que as pessoas hoje têm pelo crime. Nós somos mais atraídos por uma cena de violência, por um crime, por um acontecimento esquisito do que por uma história romanceada. Porquê? Em regra, o negativo atrai-nos muito mais. Isto vem tudo da estruturação da nossa personalidade, que é um processo de vinculação. Quando morre alguém, fazemos um processo de luto extremamente complicado, porque nos falta algo a que nós nos agarrámos durante o processo de vinculação. Se alguém disser “nasceu ali uma criança”, isso não é notícia. Se, pelo contrário, disserem “morreu fulano”, já o é. Nós somos assim, não é bom nem mau, mas é assim que somos.

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“Eu sou muito prático e com a Euedito é fácil: eu digo como quero o livro, a formatação

dos títulos, tudo.”

Há posições bastante críticas relativamente a esta onda criminalista nas televisões, que afirmam que estas séries contribuem para difundir falsas verdades.

No cômputo geral, contrariamente à opinião de muitos que criticam a série, dizendo que tudo aquilo é mentira, eu acho que a série é altamente positiva, precisamente porque obriga os polícias e os investigadores a tentarem fazer o impossível. Porque é preciso que se diga que aquilo que lá está não é possível. Por exemplo, por meio de uma simples base de dados saber logo quem foi o autor do crime é algo que, na realidade, é impossível, mas numa série televisiva tem mesmo de ser assim! Não íamos aplicar um

reagente a uma prova e estar três semanas à espera para saber os resultados! (risos) No geral, estas séries de televisão têm mais aspectos positivos do que negativos. O CSI é o grande responsável por ter interessado os jovens pelos cursos de Criminologia.

Para quando o próximo livro?

Em Janeiro de 2012, talvez. E será publicado através da Euedito, naturalmente. Terá como título “Introdução à Criminologia” e nesse volume eu compilei e actualizei todas as versões do material que tenho dado ao longo de vários anos relativamente à Criminologia, e onde, sem quebra de sigilo, refiro inclusivamente alguns casos que passaram pela comunicação social. Alguns destes casos eu já tenho comentado na televisão, outros nem por isso, mas são situações que considero relevantes mesmo que não tenham sido notícia. Este livro analisa, com humildade, primeiro o que é o terreno da criminalidade hoje e depois quais as propostas para melhorar a situação. Se se quiser acabar com o crime de vez é fácil: pega-se no Código Penal e rasga-se. Só é crime o que estiver considerado como tal no Código Penal. Desde que Caim matou Abel que o crime existe. E a criminalidade sexual, desde que Adão e Eva ferraram a maçã. O ser humano teve, desde sempre, um conjunto de comportamentos de reacção ao espaço, ao tempo, ao meio. Não somos só nós a influenciar o meio, ele também nos influencia bastante.

E o próximo livro será públicado respeitando o Novo Acordo Ortográfico?

Tem de ser! O próximo livro tem de ser já publicado com a grafia do Novo Acordo para estar actualizado, já que também os conteúdos são sempre actualizados segundo as novas leis e os acontecimentos recentes na sociedade.

“A minha preocupação é, dentro do possível escrever para que todas as pessoas

percebam.”

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Page 8: Euedito Mag

Perguntámos-lhe quando se interessou pelas letras, respondeu-nos “desde sempre”. Diana Tavares começou a escrever ainda na Escola Primária e foram os livros da saga “Harry Potter” do irmão, que lhe despertaram o gosto por um género, que, desde então, nunca mais largou. Aos catorze anos encontrou no mito das Horae a inspiração para criar, dois anos depois, a narrativa de “Donzela Sagrada”, o primeiro volume de uma duologia, publicado pela Euedito, uma obra do género Fantástico, com que Diana Tavares dá os primeiros passos na sua carreira de escritora. Um fenómeno que chegou a Portugal com duas décadas de atraso em relação à tradição inglesa, onde é já uma das tendências da literatura contemporânea em franca expansão, o Fantástico encontrou junto dos leitores portugueses, em particular dos mais jovens, mercado para crescer. Desenganem-se, no entanto, os mais cépticos, porque o mundo dos vilões e da fantasia não é apenas para os mais novos. O livro Fantástico é hoje um produto de massas cada vez mais transversal, e se o amor não olha a idades, este género literário muito menos.

“A maioria dos leitores portugueses descarta o “Fantástico como género para crianças”, diz-nos a jovem autora. Segundo Diana Tavares, estes autores “enfrentam ainda muitas barreiras sociais”. No entanto, explica, além da superfície de “monstros, armas, grandes castelos, roupas extravagantes, criaturas estranhas, explosões”, o género “permite abordar questões morais, mais emocionais e universais”. E deixa o aviso à navegação: “se abrirmos a nossa mente ao pegar num livro considerado pouco importante e o lermos com novos olhos, encontramos lições que, às vezes, nem sabíamos que precisávamos”, referindo-se a algumas ideias pré-concebidas que associam estes livros a um tipo de Literatura menor.

Um género literário que estimula a leitura

Em Portugal, os escritores e os leitores assumidos do género são cada vez mais. Encontros nacionais e websites temáticos promovem o convívio e o debate sobre a escrita; um número razoável de prémios literários estimulam novos autores a criarem o seu próprio universo fantasioso; as comunidades web geram grupos de leitura atenta e, por vezes, bastante crítica, tanto das obras, como dos caminhos que segue o Fantástico. São plataformas que assistem ao nascer do gosto por um novo género literário, que é considerado por muitos como um dos movimentos que mais tem contribuído para despertar o gosto pelo livro e estimular hábitos de leitura. Os escritores do género são também eles ávidos leitores do Fantástico. Juliet Marillier, Sandra Carvalho, Stephenie Meyer, SarahAddison Allan, Dorothy Koomson,

CONH

ECER

Nicholas Sparks, são apenas alguns dos nomes que mais influenciaram a Diana Tavares e que ajudaram a jovem autora a encontrar a sua própria voz e narrativa. “Aprendendo com cada um, encontrei a minha própria forma de comunicar a minha história às pessoas”, conta-nos.

O livro de eleição em tempos de desencanto

A preferência por um tipo de narrativa que cria universos alternativos para o ser humano, onde a imaginação é o limite, pode ser visto como forma de escapismo em tempos de desencanto ou de crise social e económica. Será por esse motivo também, confirmam as grandes editoras, que os leitores do Fantástico não param de aumentar. Nas palavras da autora, “o Bem e o Mal, a Vida e a Morte, toda a espécie de dilemas que podemos criar podem ser abordados até ao mais profundo nível”, temáticas que a Literatura do Fantástico permite explorar como mais nenhum género narrativo.Os sub-géneros passarão despercebidos ao observador menos atento, mas nas estantes dedicadas à Literatura Fantástica das livrarias, convivem produtos de ficção científica, magos, reinos encantados, criaturas mitológicas, guerreiros e guardiões, em edições que fazem fronteira com o Policial ou o Romance Gótico. Em “Donzela Sagrada”, volume inaugural da história que Diana Tavares publicou na Euedito, encontramos “mitos de várias mitologias e eventos reais de várias épocas históricas”, que a autora juntou a personagens criadas pelo seu próprio imaginário. A obra foi escrita a pensar nas leitoras entre os 13 e os 30 anos e agradou, desde logo, ao seu público-alvo.

“É uma óptima forma de começar a nossa jornada como escritores.”

“Mostraram-me que vários grandes escritores tinham começado por edições de autor”, conta-nos a autora de “Donzela Sagrada”, “e que era talvez a melhor forma de me iniciar”. Depois de analisar as opções existentes, Diana Tavares contactou a Euedito e a marca de print-on-demand proporcionou-lhe todas as condições para realizar o seu sonho a um preço acessível. “É uma óptima forma de começar a nossa jornada como escritores”, não hesita dizer, porque “podemos escolher como o nosso livro vai ficar, capa, apresentação dos capítulos...tudo, e torná-lo num objecto sólido, exactamente como o imaginámos na nossa mente”. O segundo volume da história a que Diana dá início com “Donzela Sagrada” encontra-se em revisão e tem publicação prevista para Novembro deste ano. Enquanto uma editora comercial não reparar nesta jovem escritora, ela continuará a dar cartas na Euedito.

Donzela Sagrada Vol. I- O Segredo de Thunderland

Existe um mito esquecido no tempo uma batalha apagada da história povos escondidos aos nossos olhos, deuses, criaturas, demónios. e a donzela sagrada, guerreira, anjo, demónio? Nenhum dos mundos sobreviverá se ela ceder. O mito tem de terminar.

www.euedito.com/livraria >> P.V.P €15,00

“Mostraram-me que vários grandes escritores tinham começado por edições de

autor”, (...) “e que era talvez a melhor forma de me iniciar”.

Literatura do Fantástico

Um Fenómeno que Chegou para Ficar

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Page 9: Euedito Mag

Donos do VentoAutor: António PinheiroEuedito \\ P.V.P. €10,00

Haverá melhor sensação que sentir o vento no rosto? Que outro sentimento nos desperta senão a intensa força da liberdade? Uma visão da possível convivência entre culturas e tradições diferentes e de como estas são inevitavelmente alteradas pelas gerações.

EupluralPor Nassalete Miranda Directora do Jornal “As Artes Entre As Letras”www.artesentreasletras.com.pt

O bom senso manda que não se fale do que não se conhece – no caso presente e como não conheço a revista (esta é o primeiro número) talvez fosse prudente ter recusado o simpático convite da Inês, mas acontece que a vida é feita de riscos, de afectos e de incentivos, pelo que aqui estou a dizer “presente” no número um da Euedito Mag.Gosto do título desta nova revista que agora nasce para trimestralmente trazer novas de novos autores.Euedito é sinal mais, é um “eu” de fazer, um “eu” plural de três jovens que se atrevem no mundo editorial, que é difícil o suficiente para desafiar o “engenho e a arte”.Mas é também um “eu” de cada um e de todos os que quiserem publicar .Euedito arrisca na divulgação das edições formatadas e criadas nas novas tecnologias que agora dão pelo nome de “Print on Demand”, ou, abreviando, POD – uma forma de editar, publicar e distribuir já muito comum no mundo anglo-saxónico e que entre nós, portugueses, começou recentemente a dar os primeiros passos.“Declaro aos costumes”, parafraseando Miguel Veiga, que sou uma dependente dos livros em papel. Tenho uma necessidade quase primária de os possuir, de os sentir como meus deixando-lhes o meu ADN em páginas marcadas por quebras e sublinhados, testemunhos de sensações diversas, revisitadas em cada regresso à sua leitura.Tenho, assim, uma assumida dependência de livros e regozijo-me de cada vez que aparece uma publicação que se propõe à sua divulgação.Dou as boas vindas à Euedito, que certamente contribuirá para revolucionar ainda mais o mercado dos livros, ao abrir de par em par, e de forma inovadora, rápida e acessível, as portas da edição, possibilitando a entrada de muitos mais autores no mundo fascinante das letras para onde jorram diariamente 40 novos títulos!

PARTILHAR

Reflexões de Maria RitaAutor: Maria RitaEuedito \\ P.V.P. €13,24

Primeira obra de Maria Rita sobre as suas reflexões e momentos de fé. Fala-nos de assuntos bíblicos e do coração. Coisas de todos nós, seres pensantes.

Bala SantaAutor: Luis Miguel RochaEuedito \\ P.V.P. €18,00

Que forças ocultas gerem os destinos da igreja católica e conseguem nomear e destronar Papas, ocultando impunemente as suas acções? Livro de leitura obrigatória para quem gosta de conspirações religiosas.

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Page 10: Euedito Mag

António Pinheiro

Obras produzidas pela EUEDITO

“Deus já não Vai à Igreja” e “Dono do Vento”

Porque escolheu a Euedito para publicar as suas obras?

Depois de anos a mostrar o meu trabalho a editoras, levando respostas negativas ou nem sinal de resposta, numa conversa com o meu amigo cartoonista e poeta Ricardo Campus, ele mostrou-me essa fábrica de sonhos e num ápice resolvi editar, dar vida ao meu sonho.

Como foi a experiência de publicar com a Euedito?

Encontrei portas abertas, simpatia, solicitude e facilidade em ser editor do meu próprio trabalho. Foi sem dúvida uma belíssima experiência que conto em pormenor no livro "TEXTOS SOLTOS" de comemoração do Dia Internacional do Livro.

Que meios utilizou para divulgar as suas obras depois?

Os possíveis... facebook, sms, cartazes (poucos), o meu blogue, a imprensa local da Póvoa de Varzim. Como sou Poveiro, embora a viver em Sintra, na minha terra não tive dificuldade de divulgação, mas aqui em Sintra estou a começar a entrar no circuito. Em breve farei uma apresentação dos dois livros em Queluz.

Que conselhos daria a quem publica, hoje, a sua primeira obra?

Darei, como já dei, o link da Euedito e conto com que facilidade o meu sonho se tornou realidade. É deveras uma lâmpada de Aladim para quem deseja mostrar ao mundo o que escreve, o que lhe vai na alma.

POD QUIZ

PODMade in Portugal

Os dias de frustração e recusas consecutivas que os novos autores teriam de passar para editar o seu primeiro livro já passaram à história. O autor que queira o seu livro publicado pode fazê-lo pessoalmente e não necessita de recorrer a empresas estrangeiras. O Print-on-demand (POD) já chegou a Portugal e oferece um livro a quem queira experimentar as vantagens de um serviço que não interfere com a criatividade da obra. A Euedito assegura total liberdade ao seu autor.A Euedito, empresa portuguesa que se aventurou no POD em Portugal, garante que nenhuma outra editora ou gráfica tem uma cadeia de valor totalmente concentrada como este novo projecto originário de Vila Nova de Gaia. “O texto entra em formato pdf e sai em formato de livro”, certifica o proprietário, Américo Soares, que atesta a produção do livro em território nacional: “as outras empresas subcontratam no mercado espanhol ou a outras gráficas. Nisso somos únicos.”

“Numa rápida pesquisa na net, encontro a Euedito”

Tânia Seara, 20 anos, invisual, a terminar o 9º ano, é uma das mais recentes autoras da Euedito”. Não encontrou quaisquer obstáculos à edição do seu primeiro livro de poesia “O Amor que Comanda a Minha Vida”: “pedi a um amigo que me ajudasse numa rápida pesquisa na net e encontro a Euedito”. Desde o primeiro contacto, em Janeiro deste ano, até ter o seu livro editado, nem um mês de espera foi necessário: “Enviei um e-mail e recebi logo uma resposta positiva. Passado nem um mês já tinha o livro na mão”.Os escritores recorrem ao POD, muitas vezes porque não recebem qualquer resposta das editoras convencionais. Paula Corvo, professora do 1º ciclo, após ter contactado várias editoras e não ter tido retorno, foi procurar na internet uma forma de concretizar o seu projecto. “Nenhuma delas mostrou interesse em editar “O Anãozinho e o Gigante”, e agora tenho o meu livro à venda no site da Euedito e na Wook”, conta-nos a autora, satisfeita com o apoio que obteve. O projecto da edição deste livro já vinha acompanhando esta professora há muito tempo e o sonho de ter o seu texto ilustrado por Júlio Vanzeler tornou-se realidade por intermédio da Euedito, que a ajudou a encontrar a pessoa ideal para ilustrar esta primeira edição.

VANTAGENSACESSÍVEL

RÁPIDOTIRAGENS A PEDIDO

CONTROLO TOTAL DO AUTOR

+

DICAS>> Procure ajuda profissional para a revisão, paginação, ilustração e fotografia da sua obra.

>> Peça um exemplar para testesantes de adjudicar a impressão.

Editoras convencionais afastam novos autores

Américo Soares resume-nos os testemunhos das pessoas que todos os dias contactam a Euedito: “Já bateram a todas as outras portas e elas estavam fechadas, nomeadamente às das editoras que levam à cabeça a produção do livro e os lucros deles”. Para o autor, o retorno financeiro só se verifica, quando a crítica literária é favorável e muitos deles já pagaram a sua edição: “Este é um negócio que afasta os novos autores. Cobram adiantado 1500 Euros a uma pessoa que quer editar um livro e obrigam os autores a comprar 300 dos seus livros”, acrescenta este empresário do norte.Outra das desvantagens que proprietário da Euedito aponta às editoras convencionais são as tiragens, que exigem uma logística que a maior parte das vezes o autor não possui: “Eu pergunto: onde é que a pessoa vai pôr os 300 livros? Na garagem? Isto desencoraja um futuro bom escritor.”

Autores repetem a experiência

Tânia Seara gostou da experiência com a Euedito e revela que, em breve, irá recorrer novamente à única empresa de POD em Portugal. Sente-se muito feliz por ter conseguido mostrar a sua obra ao mundo e agora já saíram da gaveta mais dois projectos, um livro de poesia, a continuação de “O Amor que Comanda a Minha Vida”, e uma auto-biografia: “apesar de ser invisual gostaria de contar um pouco da minha vida e como comecei a gostar de poesia. (…) Gostava de um amor proibido que me deixou muito em baixo. Isso levou-me a ser assim, dona de mim própria. Escrevo-o em poesia. Acreditem, tudo que sinto está expresso nesse livro.”A Euedito imprime em média 10 novos títulos por mês e esse número tem vindo a crescer. Após uma primeira experiência com o POD, os autores perdem o receio inicial: “Temos muitas pessoas que tiveram a ousadia de editar connosco e que, passado algum tempo, voltam com uma nova obra”. Américo Soares acrescenta, orgulhoso com a satisfação dos seus autores: “Isto só demonstra como é fácil editar, estimulando mesmo o autor a continuar a sua obra, mas também, como os escritores se sentem agradados com o objecto final”.

EDITA

R

“Enviei um e-mail e recebi logo uma resposta positiva.

Passado nem um mês já tinha o livro na mão”.

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APONTARLocal: Museu Nacional da Imprensa

Oficina de ReciclagemNuma oficina improvisada, as crianças reciclam

manualmente papel velho, adicionando-lhe

pétalas, folhas secas e outros materiais, e

transformam-no de novo em papel utilizável.

Preço: 3€ por participante \\ De Janeiro a

Dezembro

Local: Museu Romântico da Quinta da Macieirinha

Poesia no Museu RomânticoRegressamos ao Porto oitocentista pela voz dos

seus Poetas: O Imaginário Popular.

Preço: Entrada Livre \\ 18 de Junho \\ 16.30 Horas

Local: Covelas (Café S. Gonçalo) Trofa

Hoje, vou ao café… ouvir poesia!Promoção da leitura, sobretudo do texto poético,

levando-a aos espaços com gente.

Preço: Entrada Livre \\ 24 de Junho \\ 21.30 Horas

Local: Museu Nacional da Imprensa, Porto

Livros MágicosNesta oficina, as crianças constroem um livro que,

como num passe de mágica, muda de tamanho.

Ora grande ora pequeno, pode ser exibido ao

mundo ou escondido num bolso como um

segredo bem guardado. Por marcação.

Preço: €0,50 \\ De Janeiro a Dezembro

Local: Espaço Porta XIII, V. N. Cerveira

Celebração da PoesiaPoetas celebrados: António Jacinto, Luís de

Camões, Mário Cesariny, Carlos Drummond de

Andrade

Preço: Entrada Livre \\ De Junho a Setembro

Local: Livraria Poetria, Galerias Lumiere, Porto

Workshop de "Filosofia para crianças"Por Tomás Carneiro.

Máximo 10 participantes \\ das 11 Horas às 12 Horas

Preço: €20,00 (Criança+Adulto) \\ 04 de Junho

Local: Restaurante "No Feminino com", Porto

Poetria "Camões Grande Camões"Sessão de poesia sobre o poeta cantado pelos

poetas, às 22h, com jantar poético renascentista às

20h (sujeito a marcação para quem o desejar)

Preço: Variável \\ 08 de Junho

Local: Restaurante "No Feminino com", Porto

Poetria "Poesia Visual"Sessão de poesia com a participação do

marionetista responsável pelo grupo "Trulé", de

Évora que apresentará um espectáculo concebido

por ele (marionetas e textos)

Preço: Variável \\ 13 de Julho

Local: Euedito.com

Dia Mundial da FotografiaTire uma fotografia “artística” ao seu livro. Envie para

o nosso email e à melhor fotografia oferecemos

uma impressão em 30x40cm com moldura.

Email: [email protected] \\ 19 Agosto

Local: Biblioteca Municipal de Gondomar

Declamar PoesiaMomentos em que os amantes da poesia se

reúnem e partilham a palavra e a dimensão

poética.

Preço: Entrada Livre \\ 18 de Junho \\ 17.00 Horas

Local: Fórum da Maia

Maia, Cidade em Performance | ExposiçãoA exposição traça um panorama abrangente da criação

artística na Maia, com 27 criadores de diversas áreas.

Preço: Entrada Livre \\ 06 de Maio a 26 de Junho

Na Maia as Árvores Vão Dar Poemas Até ao dia 26 de Junho, há literatura a nascer das árvores da

Maia. Durante o Festival “Maia, Cidade em Performance”, as árvores da

cidade vão dar poemas, em vez de flores. Os textos, colocados nos dois

sentidos de um corredor de passagem de peões, reflectem um lado

mais diurno ou mais nocturno, conforme o sentido da caminhada, e

são assinados pelo jovem poeta Carlos Ramalhão.

O poeta explica que optou “por poemas com uma ligação à

natureza, ao quotidiano, às ruas e às pessoas que nelas

andam”. E quem passa não fica indiferente à

provocação.

Sessões de Poesia

Lançamentos Euedito

Promoções Euedito

Local: Clube Literário do Porto

“Dono do Vento”Lançamento/apresentação do livro de António

Pinheiro

Preço: Entrada livre \\ 21.30 Horas \\ 06 de Agosto

Oficinas Infantis

Local: Museu da Quinta de Santiago de Matosinhos

Salve a Lingua de CamõesIntercâmbio de dramaturgias em língua

portuguesa (Brasil, Moçambique, Cabo Verde,.

Portugal). Difusão de dramaturgias, inéditas ou

conhecidas, através de leituras dramatizadas cujo

contacto com o público é de uma invulgar

proximidade.

Preço: Entrada Livre \\ 30 de Junho \\ 21.30 Horas

Local: Espaço Porta XIII, V. N. Cerveira

Encontros com PoetasPoetas convidados: Catarina Nunes de Almeida,

Ana Paula Tavares, Vasco Gato

Preço: Entrada Livre \\ De Junho a Setembro

Encontros

Local: Casa Barbot, V. N. Gaia

Indivisíveis Emoções - VIII Encontro de Poesia

Noite de declamação poética. Organização de

Renata Pereira e Marisa Silva, Autoras Euedito.

Preço: Entrada Livre \\ Junho

Local: Palácio Rojão, Évora

“Resgate das Memórias de um Templário”Lançamento/apresentação do livro de Ricardo Louro.

Preço: Entrada Livre \\ 17h00 Horas \\ 18 Junho

Este espaço também é seu. Envie-nos informação sobre o seu evento. [email protected]

Local: Euedito.com

Euedito2ºAniversário

2 anos parecem pouco mas já

percorremos muito e para comemorar esta

data o número 2 é sinonimo de duplo.

Todos os pedidos serão a dobrar. Se

encomendar 1 livro enviamos 2.

Dia 02 de Agosto

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