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fMé: de Novembro, 1881O MEQUETREFE

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piyy '«':'¦'': Bio, 24 de Novembro de 1881.

Redacção, rua da Quitanda n. 56

O nosso escriptorio acha-se aberto das7 horas da manhã ás 6 da tarde.

jA LIB UM MO. Be r~-~rUlÈlTlRlEiF|E

uuuuumiuami«utmi)uswMMniti!iihuiiiiiriiiiiuiuiU!ui!UMiiuiiiuiuuuuuui!UiiiiuiiiiH!iii

Receba m oa^'py.:p -pp—-P't V

..¦•* .¦".''¦*'*;>¦ ., "'' . V y;— Os ns. 4 e 5 do Pescador.No n. 4, o contemporâneo dá na Ia pagina o retrato do revê-

rendo padre Almeida Martins e na altiraa o Sr. Furtado Coelho,fazendo uma conferência no Largo do Rocio, e o general Osório, in-tdignado, com o sabre em punho, querendo descer da estatua.

O n. .5, na Ia pagina, traz o distineto actor Xisto Bahia, assimcomo quem acabava de levar uma duzia de bolos.

— Prelúdios, collecção de poesias, pela Exma. Sra. D. Julietade Mello Monteiro, de que nos oecupamos em outra secção.

— Revista Brazileira, numero correspondente á Ia quinzenado corrente mez, com o seguinte summario ;

„Um estudo de temperamento," em continuação, por Celsocie Magalhães;

„ Yida e escriptos de José da Silva Lisboa, visconde de Cayrú,"em continuação, por Yalle Cabral;

„ Nota Bibliographica," por Guilherme Bellegarde ;„ Introducção a historia da litteratura Brasileira/' por Silvio

Roméro;„ Reflexões," por Mathias Carvalho ;„ Qs Palmares," por Silvio Roméro ;„ Diversas publicações".

'.-.¦¦"• ¦-.-¦'

. T . ..•-¦.

1

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....— O n. 7 do Archivo das Familias,Com este numero offerece esse contemporâneo uma polka ao

•atimado actor Tasques, com o titulo; O Vasques.

— O Binocub, n. 16.s ¦•

— O Secub, n. 49, periódico illustrado que se publica emPorto Alegre.

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¦ ¦

-r. \ Estação, numero de 15 do corrente.

t^ Porque tão cedoJugiste ? E'o titulo de uma elegia, çom-posta peio Sr. José Maria Gomes, a quem agradecemoso exemplar,que teve a fineza de nos enviar.

Glironi^Tivemos a honra de ir á exposição de café que o

G^ntro do Çomtuereioaè da Lavoura pretende annual-mente effectuar nesta corte.

Chegamos justamente com SS. MM. Jmperiaes, quecontentes e risonhos, cheios de comprimentos com acabeça^ foram recebidos pela commissâo a porta datypographia, onde se acha aquella exposição essencial-mente agricola. -_P\

O Sr. Ramalho Ortigão (commendador) pronunciouum discurso, rico dê idéas praticas e agrícolas, sendoappjaudido, como érá de esperar. „

Serviram-nos upa chicaráde café e uni sorvete dodito, de que ainda hoje;nos lembramos. -

O café foi preparado pelo Sr. Amorim da rua doRozario, que obseqüiosameiíte a isto se prestou.

Os jornaes estrangeiros sabem mais da vidádonoseomonarcha do que os do cá.

Noticia o Soir a próxima viagem de SS. MM. àEuropa, náo sabemos com que fim.

Nós qúe vivemos aqui, que vemos o nosso delicadorei todos os dias, que recebemos ôs seus comprimentos,que ouvimol-o quasi sempre proferir o já sei do estylo,nada sabíamos a este respeito.

Sempre andamos muito atrazados !

. ¦¦ -fl ": ¦, ¦

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Está nomeado o Sr. Joaquim Nabuco correspondentedo Jornal dq Commercio, em Londres.

JJma fatia destas já consola quando se é derrotadoenfurna eleição.

. O Sr. barão do Cattete offereceu ao bello corres-pondente do Jornal, um explendido, opiparo e copiosojantar, em sua residência á rua do Marquez deAbrantes, cujo menu era bastante para fazer desmaiarum gastrpnomo.

fl-.A-vaasa

A questão das carnes verdes tem dado o que fazera meia duzia de reporters, ao medico e ao engenheirocaixa droculos do matadouro.

Esta questão bovina e carnívora é muito importante,porque trata-se sem mais nem menos da nossa vida,dq nosso estômago, dô nosso sangue.

Se nós nos pudéssemos alimentar de perfumes, debrisas balsamicas pomo os beija-flores qu os poetaslyricos, então q negqcio do matadouro seria cousa depouca aponta. Mas nós que temos um estômago, umexigente canalha que gosta de roastbeéf tres vezes aodia, ps^o nos podemos eximir de acompanhar esta qüjes-tão com interesse.

E- verdade que uma salada de pepinos ou mesmo dealface é uma cousa muito boa ; mas não nos podemossó alimentar dei hervas como as preás, a* paccas, e ostatus ; nem tambem eó de peixe, que por conter muitophosphoro, nos torna a toctos uns alhes.

A carne, caro carnis, ^is tudo.Não çodemos passar sem ella ; ella é o alimento

necessário para nos equilibrar as forças.* Maa para que seja ella útil á saude é preciso que osbois (pobres bois!) não sejam tísicos, nào padeçam de

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******* ààèàitlàà .A^Jk-i-JL ÂetbA*4iá&mfaiâtJk.ÍAdAr&i4Atàuiu «W.A ,\ Làm A*ÉJh*l**U-á á-á*á»^U-àj4jji** ,èAA»W^

24 de Novembro, 1881. O MEQUETREFE^*4911

tuberculoses, nem de aneurismas na aorta (se é queos bois tambem têm aorta.)

Estamos doidos para acabar esta chronica. Como hade ser ?

Ah 1 cá temos a chave.Ha muito tempo que andamos procurando um ensejo

para saudar a machina.No século das maravilhas industriaes, do progresso

vertiginoso, é justo que saudemos a I). Machina, estamulher de mais talento do que Sarah Bernard, Rat-tazzi, Maria Amalia Vaz de Carvalho e Lino d7As-sumpçao.

Não ha mil homens .que possam com uma sómachina.

Ella supprime o tempo, o esforço, o trabalho, a gottade suor e os calos.

As rhàchinas já têm appellidos de familia, ellas cha-mam-se Albuquerque, Ávila, Capanema, Ribeiro eSouza. .

;.f Nós cõnhê^eTnõT^umã"machínamuito^em educada,muito séria e discreta, que se chama Taunay-Telles.

É' uma boa rapariga.Comt'Oscar

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*v Prelúdios

(Por D. Julieta de Mello Monteiro)

A inspirada poetisa D. Julieta de Mello Monteiroenviòu^nos um exemplar de seu livro de poesias, sob otitulo acima. -

São poesias lyricas, genuinamente lyricas : conüden-cias intimas do coração, alegres e tristes impressões daalma, lyrios; rosas e violetas, cens de saphira a se remi-raremem lagos chrystalinos, tudo isso suavementeencantador, metrificado com elegância, com aquellacadência rhythmica de que só gabem o segredo os ver-dadeiros talentos poéticos e que não precisam de pedirauxilio ao methodo de Castilho, o Moysés da poesia, naopinião dos Hebreus da litteratura portugueza.

A poetisa rio-grandense pensa com um galantepoeta francez que um dia, discutindo com um seu con-temporaneo, um realista enragé acerca das tendênciasmodernas, perguntou-lhe:

— Vous voulezdonc supprimer lesroses?Ao nosso ver um livro de bons versos, quer sejam

lyricos ou realistas, será sempre applaudido e bem acei-to com tanto que'seja... um livro de bons versos ;principalmente na presente quadra em que as poetaspululama cadacanto,esfomeados de^nome e-d^repu-tação, fazendo gemer os prelos com umas deformidades,quèo critico por mais eompassivo e cheio de boa .soa--tftde que seja, ainda não conseguio classificar em litte-rat.ii rn *

Ha no livro dá Exma. Sra' D. Julieta Monteiro es-tropbes ricas de inspiração, telas de um colorido sor-

pretendente, unido a uraa simplicidade e singeleza qneéncántátn, como sejam : A memória de Castro Alves,somno eterno, Scena vulgar, vida na roça eou traa.

Os nossos parabéns a auctora dos Prelvdm pela suaauspiciosa estréa. ^^

Giros tiieatrae»A noite de sabbado passado foi uma noite de festo

para o Recreio Dramático. Dous motivos jUãtihcavamesta festa : o beneficio do actor Guilherme da Silveirae a primeira representação da Naná, que teve em Parizum suecesso real. Y

O drama, que é extrahidò do celebre romance domesmo titulo, foi cuidadosamente expurgado do queelle tinha de mais nu e crü, dando em resultado um.drama real, cheio de situações verdadeiras e encerran-do, inquestionavelmente, um aproveitável exemplo demoral. t -. ¦>, a

A peça que exige um grande pessoal esta montaaacom muito luxo. _

A actriz Ismenia .dá um vivo realce ao papel de pro-togonista, principalmente na scena onde mais actua aacção da peça, em que Naná apparece atacada da va-riola: é uma fiel interprete daquella verdade horrorosa,que faz arripiar os cabellos.

Guilherme da Silveira no papel de velho pândegoIsaac Steiner,-wm Son vivant de cabellos brancos, fazrir a platéa, que mais ou menos conhece aquellas situa-ções da vida ou por experiência própria ou por terouvido dizer.

O resto dos artistas qúe tomam parte na peça por-taram-se de modo a se fazerem credores de justos ap-plaUS0S* S.ANil7;

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A propósito «das Narrativas do Uno

üm dia, Lino arribado de Portugal como a ave quebuspa melhores climas, ou a folha amarellenta arran-cada á'arvore por tufões violentos, aportou ao Rio deJaneiro,-sem que ninguém soubesse quem era, nemd'onde vinha.

Dias depois andava Lino a procurar emprego. Narua do Rozario, nos armazéns de molhados não havialugar para Lino, os caixeiros já erão de mais, e o nossohomem ficou a ver navios. Atroz decepção !

Dá rua do Rozario passou Lino a do Ouvidor.Alli saudades intimas o assaltaram. Lémbrou-se do

Chiado e... poz-se a roer aa unhas e a piscar osolhos...

Ao passar pela Gazeta notaram n'elle dous reda-ctores que estavam palestrando á porta.

Quem é aquelle typo? fffl o Lino. .¦$.¦*.

Q'Zino? .'*?:' ,Não te lembras do Lino ?

—TIFAsstfinpção. ~~~— Ah!

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A* 1 ¦'*¦'' *»?.'¦•»* ¦:,.' . -:¦'¦¦ ..:"'•¦:¦Psio 1 oh! Lino 1 Vem cá IÁno\

•—Lino virou-se, piscando os olhos e roendo «asunhas.*— ohí

Ahi- -¦'¦:%-. e-Hom^essal

Abraços e scena patética, indiscreptivel.. ..; ¦¦ "7.

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494 O MEQUETKEFE 24 de Novembro, 1881.

Quando chegaste ?Uni dia d'estes.Eo que fazes ?Procuro emprego e nâo acho.Veua escrever aqui na folha.Como assim, se eu não entendo nada dressa coisa!Ora vem...No dia seguinte estava Lino redactor da Gazeta

e d7ahi em diante, oh! admiração I escrevendo sobreartes, sciencias, íettrasre especialmente encarregadode fazer as criticas theatraes.

rSmr

A Gazeta foi quem fez o Lino. 0 Lino foi pura in-venção da Gazeta.

A Gazeta tomou-o em bruto e refinou-o : cortou-lheas Unhas, fez-lhe a barba, banhou-o, ensabuou-o, deu-lheuma carta de doutor, apresentou-o a fazendeiros ricos,de Minas e S. Paulo, e depois casou-o com mulherrica.

Oh ! magnanimidade gazetal!r^j

Lino rico, que mais ficava fazendo cá Lino?E lá se foi elle por mar em fóra, a piscar os olhos e

a roer as unhas.rs^'

. -. . .

Em Lisboa lembrou-se o Eirio de escrever um livrosobre o Brazil afim de produzir sensação e levantarceleuma escandalosa, como o Portugal a vòld'oiseau deMme. Rattazzi.

Como era de esperar-Lino perdeu a letre : As Nar-rativas do Brazil não produziram-o effeito desejadopelo autor, e sita um certo nojo que soem provocar asenxundias do Lino..

Ainda nâo vi um livro qoe fosse a mais fiel photo-graphia do autor como as Narrativas do Lino. Elleestá'alli retratado. W o Lino mesmo que em um capi-tulo cagueja,em outro pisca os olhos e em outro roe asunhas.

rs^

No capitulo que se intitula à Rua do Ouvidor, dizlimo x

; —- Por alli passou o general Osório acclamado e vi-otoriado até o fim da rua onde o enthusiasmo se des-pedio de sua excellencia mandando-o almoçar com a fa-milia, etc., etc.

Presenciou as glorias do Sr. Silveira Martins e doPrincipe Natureza, dous homens que trouxeram presados seus lábios a attenção guanabarina ahi por uns oitodias.

a respectiva provisão que figura em boa letra redondano seguinte numero do Apóstolo, o sujeito vai direitoao Raunier mandar fazer o fato, comprar botas deverniz ao Campas, tomar um banho e cortar os callosno Ravot — ha quem repita o corte e a ablução no diasollemne, etc, etc.

Pois não tem graça o Lino! 0 Lino que nunca eraalém-mar deu um pataco por um barril d'agua e espe-rava, coin uma paciência evangélica ^jue chovessepara tomar um banho !

Decididamente o Lino já não é o Lino, trocaram-meo architecto, não ha duvida nenhuma !

O livreiro Faro, que tem suas fumaças de litte-rato, sociô e vendedor dos livros de Lino, quando seretirar para á terra, a exemplo do seu collega e irmãoem lettras, ha de levar tambem suas notas para es-crever umas narrativas.

Elles todos se parecem uns com os outros.Oscar Flho.

.'.«.

NoticiárioNós estamos no goso da mais perfeita saude e resi

dimos ainda á rua da Quitanda n. 56.•.. -•¦;.. 'X

Affonso Celso Jtiniòr,gpor ter vinte annos, foi eleitadeputado geral pólo vigésimo districto de Minas. |

Signaes característicos "¦'.•¦¦ V-.Affonèo tèm a estatura do Hudson, é um rapaz boni-

to, corado, cheio do corpo, barba fina como a pennúgemque rebuça o pecego, olhos grandes, castanhos e lan-guorosos.

Quando elle pedir a palavra ria camara não se en-ganem.'.... x'

O nosso amigo Pelino Guedes fez acto do 4o annona faculdade de direito, em S. Paulo.

Pelino tem talento, é um moço estudioso, poeta, mastem um defeito.. .o nome d'elle acaba em íino.

. xA Gazeta da Tarde faz umas caretas ao Sr. Franklin

Tavora, que tem a mania inoffeín&iva $e sonhar com alitteratura do Norte; naas publica os „Chromos" doSr. Lopes.

Ora o Lopes!

¦¦•:•¦ '•:¦

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O Sr. França Junior passou das feijoadas aos re-frescos.

Na presente estação os últimos eu preferirei ás pri-meiras.

/v- >.*...O Imperador vae a Europa* segundo diz o Soir, unia

folha muito bem informada;O Lino d'Assumpção espera-o com um copo d'agu& e

umas narrativas para a digestão.Simplicio Anil.

Lino, o infeliz duelista, não teria a coragem de es-crever cousas d?estas aqui. Lino sabe que entre Lis-boa e o Rio de Janeiro, ha centenas de leguas, ha a ex-tensão do Atlântico com as suas vagas e os seus abys-mos, e não ha exemplo de que se tenha mandado aninguém meia duzia de murros, por telegramma.

Mais adiante, no supracitado artigo, diz o Lino com amaior sornõia de desfaçatez de que ha exemplo emnarrativas::

— Mal o noivo trata dò acto symbolico e que obispo, depois de duas ou tres idas a Conceição, lhe dá

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24 de Novembro, 1881.Â-t\mm4à,*\,AAàlè,A 'xMàààààtààààààààiààà

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O MEQÜETJRBFB 495

Primus inter pares

Quando rompeu no azul a orchestra dos fulgoresE as cortinas do Tempo ergueram-se nos ares,O Sol entrou em scena... e a Natureza em floresCantou nas solidões, nos montes e nos mares.

Mas, essa voz não tinha um echo nos palmares,Nem o timbre que agita as pombas e os condores ;E' que faltava ainda a Esposa dos cantaresQue ensina aos corações a lenda dos amores.

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•-¦•-..

Um dia o creador absorto em vagas scismasSonhou um ideal decambiantes prismasSentindo que o ser Deus é ser também Poeta !

E assim de um ceu aberto afugentou as brumas,Como a Venus paga molhada das espumasSurge a Mulher... mostrando a creação completa !

Mucio Teixeira..

Política

Commenta-se a derrota do, Sr. Silveira Martins noRio Grande do Sul e alguns jornaes daquella provinciacongratulam-se por este facto que causou grande admi-ração a todos aquelles que, por mais de uma vez, ouvi-ram aquelle tribuno de palavras gordas dizer : o RioGrande é meu!

O Sr. Silveira Martins está furioso e como Gengis-kan ameaça de amontoar cadáveres, Quer resignarasua cadeira no senado, quer estrafegar, quer bebersangue, está damnado, louco furioso.

Aâ' \ •Já não acontece o mesmo com o Sr. Pedro Luiz, que

voltou a tanger a lyra ha tanto tempo pendurada, de-solada e triste. Pobre poeta, pobre sonhador! Agoraeil-o a sombra dos cafezaes da fazenda (sub tegmi-nefagi) entoando na tênue avena :

Serena estrella, no meu ceu não viste ?Pallida e triste, se obumbrou por fim...Oh! seu Saraiva, meu soffrer não basta ?Foi-se-me a pasta, o que ficou de mim ?

Pobre trovador!

AO Sr. Joaquim Nabuco é o Scipião Africano da poli-

tica. Berrotado, amargurado, desalentado, estrangei-rado, era pastelado, estrangulado, despede-se para Lon-dres murmurando estas memoráveis palavras :

-^Ingrata pátria, não possuirris meus ossos !

i ADosséis companheiros de jornada só restam : Fran-

klin Doria, genro do sieu sogro ; Dantas dos abraços,

Lima Duarte, o bom ; Saraiva o pai da pátria, que estadoudo para descançar das fadigas, á sombra dos jequi-tibás da floresta, ao murmúrio dos canaviaes do en-genho.

AConsta-nos que teremos champagne a deitar fóra ao

dia era que o Sr, conselheiro Affonso de Carvalhofizer o seu primeiro discurso na camara.

Seguro o homem no parlamento, o chá com torradasnão terá mais razão de ser,

AO Sr. Souza Carvalho foi despejado no Parahyba da

Parahyba. Este. senhor fez mal em se metter comquebra-kilos.

Outro dia dizia elle entre desilludido e esperançoso :— Este paiz é dos meninos bonitos, oxalá que eu

o fora! Olhem, o Affonso Júnior, não está deputadopor Minas ?

.

Os afilhados do Sr. Octaviano Rosa, bem como os doSr. Silveira Martins, tiveram bem má estrella, ficarama ver navios e ao mesmo tempo convencidos de qúeos taes apregoados chefes do partido liberal não valemuma#pitada de airaonte.

Nós, perante o que se passa no mundo phantasticodas miragens políticas, dizemos como Dirceu :

Minha bella Marilia tudo passaA sorte d'este mundo é mal segura,Se vem depois dos malles a venturaVem depois dos prazeres a desgraça.

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O. Filho.

«i$A Empreza do Mequetrefe agradece a

todos os Srs. assignantes do interior quemandaram satisfazer o importe de suas as-signatiiras e aproveita a oceasião para ro-gar aos que ainda não o fizeram o favor denão se fazerem esperar por muito tempo.

A importância pode ser enviada ou emcarta registrada com valor declarado oupor intermédio de seus correspondentesn7esta côrte.

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Pedimos aos nossos assignantes do in-terror, que soffrem interrupção na entregad'esta folha, o obséquio de apresentaremas suas reclamações aos agentes do correio.

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