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' ¦ ¦.".'.'-''¦'.'¦'•' '-'¦''¦'--í' ' •*-' " ' '-¦ .' æt ' 10*000 5$000 •gao dos interesses do u mWmW^ScWíÊ0M e.oLa, Ln<"ii*sT>irm . - CONDIÇÕES DA ASSIGN ATURA PÉOVINCrA» Pon A.KNO.. -,...»-......>.......*.-V»V 248000 Pob seis mezes . v .'¦... í ....«»?*-• - ••.».. 121000 Por trer mezes - •. •. * 61000 Os oriífin!iw »sp •jjliSwf'*--.-«••"••*.•** ratiSafe"-.-.,.'..: .;":'-¦'-: ' 0 ftLOB.0 •¦ proBirM&d* *?$ "nas associação "^Qnysia. fl AMPUTA NSÜTRALÍDABS M LUTA DOS PiRTIDOS POLÍTICOS ii Qffioinaa i Radas-jão ~~ Rna dos Gürim» el fri. TELEGRAMMAS .A GEN0TA H AVAS-REUTEF Lisboa, 3 de junho Entrou dos portos do * Rio da Prata e Brazil o vapor francez Bquateur. Segue para BordÓ08.''*"^-''>:"'-'* Entrou igualmento dos portos da Ame- rica do Sul, o vapor inglez Olbers, da linha de Liverpool.j, -... ' m^^m^mmmmmm^mm^i^immm^mmmm^^mmmmtmm O Sr. visconde de Inhomorim O telegrapho acaba de tranBmittir-ncs a infausta noticia do fallecimento, em Pariz, do Sr. visconde de Inhomerim. Partira, "havia pouco,em uma dessas via- gens que costumava fazer de tempos a tempos á Europa e ao abraçar os amigos e ao despedir-se dos pátrios lares, mal sabia que a todoB dava o adeus eterno. Profundo deve ser o pezar de todos os "brazileiros. Desce ao túmulo um homem que por mais de um titulo tornou-se notável, quer seja considerado em relação a seus talentos e illuBtração, quer a seus serviços ao paiz Na imprensa jornalística, na tribuna parlamentar, no alto funccionalismo e nos» conselhos da coroa, o Sr. Visconde de Inhomerim occupou lugar conspicuo, fir- mando trabalhos importantíssimos. Publicista distinctiasimo e não menos eminente orador, o finado estadista deixa ¦um nome que se pôde inscrever com honra entre os dos homens illustres dos paizes mais adiantados. Dedicara-se especial- mente ao estudo das questões economi- cas, em que a sua palavra era ouvida com respeito, e o seu voto esperado com an- ciedade. Ultimamente parece pesar sobre o Brazil a mão da morte, abatendo justamente aquelles homens, que por seus elevadisái- mos predicados mais pediam concorrer para a resolução~dos innumeros problemas em qua se involve a nossa vida social. 'Síontem, pranteámos o desappareci- jaento de um moço, cujo vasto talento e profundos estudoB presagiavam-lhe ex- plendido futuro de gloria para si, de gran- diosos serviços ao paiz. No vigor da moer dade, com pouco mais de trinta annos, cheio de seiva e de vida, quando mais ri_ sonha* esperanças pro2*»»"ttia, reclina-se Tavares BaBtos sobre o túmulo. Hoje é um velha lidador, que em tremen" dos combates na imprensa e na tribuna mostrou -a pujança de uma alta intelligen cia, alenta ia e esclarecida pelo estudo dos variados ramos dos conhecimentos hu- ,D^0FrancÍBCO de Salles Torres Homem, que muito havia dado á pátria, mas de quem -ella muito podi* ainda-esperar. . i^.;. j Quando somente fossem flBtas dous pro- eminentes cida iãos os feridos pela foice im - placa vel, não seria sobeja a nossa triateza, •nem menos justificado o nosso pezar, po- Tém, infelizmente assim não o. Outros par- tiram antes, deixando, como elles, indele- veis vestígios de Baa passagem pela terra., e legando-nos o seu exemplo para nos ediíi- car e a sua obra para a terminarmos. Não repetiremos seus nomes. Com o illustre visconde de Inhomerim deaapparece o ultimo dos três estadistas que nas questSes relativas ás finanças do paiz, haviam assumido a posição culmi- nante. Precederam-n'o os Srs. Itaborahy e Souza Franco. A geração dos velhos vai-se occültando no sf.pulchro; algrus golpifs mais, e terá de todo desapparecido. Nós, que a substituímos e a quem toca o pesado encargo de continuar o gigantesco trabalho, teremos forças para a luta in, gente ? Seremos dignos suecessores deeseB ho- mana hercúleos, que foram nossos pais e ¦nossos mestres ? A posteridade o dirá. A. corrupção eleitoral Servindo-se do pseudonymo Cremutius Cordus, historiador romano, victima daty- Xíinnia de Tiberio e cujaB obras foram quei- madas pelo verdugo, acaba um magistrado francês de publicar um livro curioso com o titulo A corrupção eleitoral dos romanos. Este ensaio sobre o suffragio universal, não é propriamente uma obra politica; mas os usos e processos communa aos tempos antigos e aos presentes, influíram para que se mostrem claramente ob numerosos e in- Btinctivos pontos de contacto. As allusões abundam no correr do livro, a é preciso ler inais do que está escri pto. O autor quiz justificar sua divisa: Nihil novum sub sole, e o conseguio; como ao terminar a leitura da obra ficámos na firme convicção de que nada temos inventado em - tricas de politica, nem mesmo o suffrayio universal. O titulo do livro prometia muito, e por felicidade o leitor não se enganado. As origens desta instituição qua conBti- tue hoje a força da democracia, têm sum- sao interesse para os que defendem a, causa ... Vem depois o candidato; o modo como se .•.reparava uma eleição ; manobras em uso ; pedidos, serviços, promessas, empregos, e o que mais diremos ! A esses capituloB seguem-se os que têm por titulo: Guia pratica dos candidatos. Recommendamol-o aos interessados. Em seguida trata o autor das qualidades necessárias do candidato : segundo Cicero deve ser flexível como um cnbelloOs candidatos romanos eram exímios no que toca á arte eleitoral; nada lhes escapava, todos os meios eram acceitaveis, eram bons O papel dos amigos e dos protectores está assim descripto : E' summamente ne- cessaria crear-se amigos e muitos amigos de toda a rspecie (diz tambem CiceroJ, si se quer chegar ao bom êxito de sua canãida- tura. Tinham os romanos numerosos agentes eleitoraes, e este eerviço estava sabiamente organisado : o distribuidor do dinheiro, o nomenclator, encarregado de indicar ao candidato os nomes dos eleitores que en- contrava, o que tinha por missão tratar da compra de votos Não teve o ultimo império nem se quer o mérito de ser o inventor da candidatura official, pois ella existia em Roma, e a este respeito lemos detalhes chistosos que noa fazem volvar a attenção aos tempos que atravessamos.... Occupa-se o autor em seguida doB pro- cessos que constituíam o crime de corrup- ção eleitoral. A compra de suffragios: tal era o grande meio de que se valiam os patrícios e romã- nos ricos para alcançarem o poder. Tudo isto abunda em fecundas liçõ88. Depois do dinheiro se offerecia ao povo banquetes, presentes e espectaculos ou íVs- tas, etc... César, mais generoso, convidava seuB eleitores para esplendidos fastins. A organisação dos clubs eleitoraes nada deixava a desejar, Os candidatos tinham em cada cidade um representante, e forma- vam entre si associações para forjar um segundo escrutínio. A corrupção eleitoral deu origem a sce- naB violentas e a sangninolentas lutas nos comícios. Nos capítulos seguintes estuda o autor asi eleições propriamente ou aa votações: a época,hora e lugar; omododesuffragar; os escrutínios e maneiras de veriücal-os ; (.«reclamação dos votos e distribuição dos boletins destes; suspensão das operações eleitoraes, casos de nullidade, incidentes » condições de idade e de pessoa; moratórias ; formalidades da inscripçao exigidas pelo candidato, etc. Ha um capitulo interessante, consagrado ao papel da religião n*.s eleições : os sacer- dotes s.ervjam-de compadres aos nobres, e fizendo intervir os '"deuses, annullavam as eleições que não eram do agrado dos reacciona«os da ppoen.... Nihil novum sub sole! Mala do Norte Pelo paquete nacional Espiilo-Sanio, recebemos folhas das provincias do norte do Império. Ara azo ei as» Ls datas alcançam a 9 de Maio ultimo. —Continuava em seus trabalhos a aa- spjnbléa legislativa provincial. Na sessão de 8 foi resolvida a questão pendente da decisão da assembléa legislativa provin- ciai a respeito da navegação directa. O parecer mandando destituir ao com- mendador Alexandre Paulo de Brito Amo- rim do encargo àe empresário dessa nave- gação foi apresentado pelos deputados Antônio DiaB dos Santos e Pedro de Souza Marques. —Além, diz o Commercio do Amazanas, dos Srs. J ão "Wilkens de Mattos, Ângelo Thomaz do Amaral, Dr. Domingos Mon- teiro Peixoto, Hnrique do Rego Barros. Antônio José Moreira e padre José Manoel dos Santos Pereira, apresentam-se candi- datos á deputação geral por esta provincia oa Srs. brigadeiro Jobó df? Miranda da Silva Reis, tenente-coronel Francisco da Cosia Araujo e Silva e -capitão-tenente Pedro Leitão da Cunha. velho e honrado portuguez estabelecido alli ha mais de 20 annos, o qusl. sabendo do facto com a circumstancia de que a mestra tinha sido ameaçada com um processo pelo próprio raptor da sua aft- lhada, e que nenhuma reparação, teria o crime por parte da justiça, deixou-se asso- berbar pela dôr e p^lfi 'deshonrn da su» protegida,adoeceu e está em risco de per- der a razão l « Os moradores á vista disto entenderam que não eátavam garantidos pelas autori- dades, desde que ellas se mostravam in diff'rentes á deshonrade uuua menina cujo protector. que lhe servia de pai, clamando pela reparação delia, a justiça publica fez se surda para não ouvil-o por isso, recor- rem á protecção dás pessor.s mais antigas e mais sensatas e criteriosas do lugar, para que estaslhe façam ver que tambem as^ia- te ao homem povo igual direito que a ellas quanto ao respeite quo exigem st ja consagrado á suss familias é á sua honra! « O vigário padre Maneol Raymun o Al veB, que nunca se mostrara digno daquelle povo, fazendo-se aeomp-nhar do pr. motor publicu, foi á casa do juiz municipal i-up plente em exercício, o ahi apresentou-lhe uuia petição para que Antonia lhe fosse ^ada por termo de tutella, pelo que o juiz lhe declarou, que embora perdida a menor como se achava, a casa menos competente para recolhei a era a eua, e como ainda ti vesse mãi, que ia mandal-a para o seu po- der afim de que por sua vez viesse reclamar da justiça publica a reparação da deshonra da sua lilha cujo autor é o curador geral dos orphãos! a O Dr. juiz de direito mostrou-se sem- pre estranho a este« factos que se deram a poucos pas-sos distantes de sua casa, re- ceaodo corrprometter-se, entretanto reti- ra-ae para Manáos deixando Bsrcellos entregue ás mãos do vigar.o, do promotor publico e de um 2C sargento do 3.* de ar- tiiharia a pé, aindi b>istantá criançi, com- mandando seis praças do mesmo batalhão. « A conseqüência de tudo isto foi, al- guns dias depi..is, o sargento, mal aconsa- Ihado pelo pidre, promttter ao juiz de direito interino, aquelle mesmo que na vara do juizo municipal negara-lhe dar Antonià por termo da tutella, um psr da machos para os pés ; m?-is tarde distribuir cartuchos embalados por suas praçaa e trazer em plena liberdade, nas ruas da villa, um criminoso de morte que estava recolhido á cadêa. « Este estado de cousas trazia a todos em sobresalto e ninguém alli andava sem seu caceta, re-wolver, faca. ou carabioa. « Na sexta feira da P.iixã> o promotor publico Barros Cardoso sahio á rua á meia noite e foi ao quartel buscar o sargento e o preso: a essas mesmas horas ouvío-se um grito pedindo soecorro, subir ao ar um foguete, sahir uma canoa com correspon- dencia do vig-irio, promotor e sargento para Manaus, o povo corre armado nas ruas da villa e o destacamento recebeu car tuxos embalados no quartel 1 « Este facto teve origem de uma repre- hen.-ão que recebeu o sargento âóàigavel,- mente do referido juiz de dire.to interino, e da qual souberam tirar proveito o vigário e o promotor publico com lisongeiras pala- vras á elle ditas á laia de conselhos, L.-ar.t lhe exaltar o amor próprio no qunl se jul- giVH ferido com a reprehenf-ão qu« toffíera. íx Depois disto conveaceram-n'o de que devia prevenir-se contra o seureprehensor, municiando as praças'sob seu commando, nunca mais sahir á rua senão armado, mostrar-se tão independente, quanto po- dem ser as autoridades judiciarias e osten- tar sua influencia sobre a força de que dis- punha_._,_.__._ «r A pouquidade do sargento e a na nhuma "experiência do que são os homens que servnm-fae de todos os meios baix» » e vis, comtanto que cheguem a seus fina, arr'astaram-n'0 paira o caminho do crime como um instrumento daquelles que sup- punha capazes do somente guiai-o para o caminho üo dever o da bom:*.. - y nrudencia povo de Barcellos a á nada mais, deve-se a terminação desse é3 tado de insurreição sem ha?er sangue ! eComprometteram se todos com o juiz de direito interino Vo cidadão Cândido Pereira não quiz acceitar qualquer luta a qua os provocassem, emquanto viessem ambos a Manáos reclamar de S Ex. o Sr. Dr. Passos Miranda aa providencias necessa- rias a bem da segurança e ordem pubiica daquella villa ; epóde-se*dizer que o povo foi o gariihts da ordem no correr dos dias 15 até 25 do cadente mesL « S. Ex o Sr. Dr. Passos Miranda, at- tendendo as reclamações que lhe foram di- rigidus por tidas í»s autoridades de Bar- cellos no dia 22. fez com que no dia seguinte o yapor Tcamiaba paatisse para aquella localidade, le.v&nrio a seu bordo nove praçHs do 3" batalnão de artilharia a e nm official do mesmo corpo. « A' chegada do vapor em Barc- llos.com o juiz de direito iriterino e Cândido Pereira, o desembarque das 9 praças, a presença official e depois as prisões do sargento, de mais 2 soldados que são indigitados como seos co-réis, ado crimino-io de morte que andava solto na villa,fjram o completo res- tabelecimento de paze da tranquillidsde e ordem publica que ha muito alli ninguém gozava. a A demissão abem do serviço publico, que recebeu o promotor Francisco de Barros Cardoso, em vista da denuncia dada pela imprensa de tôr elle raptado edefl..'- rado a menor Antonia, foi em Barcellos ap- plaudida geralmente. » O Commercio do Amasonas deu ainda sobre, éstè assumnto a seguinte noticia: ' a. dia 28'entrou de Barcellos (Rio Ne - gro) o vapor nacional Tcamiaba. trazendo ....a seu bordo o 2o sargento do 3" batalhão da - A presidência da província nomeou Ja^-^ a üé Silv! Lopes, motor da des urdem que "houve naquella villa e seus co-réos Arruda e Bez8ira praças do mesmo batalhão. «O promotor publico da comarca Fran- cisco de Barros Cardoso", demittido a bein do serviço publico, em vista dn seu crimi- noso acto de ter raptado e deflorado a me- nor Antonia, até á nora da sahida do vapor ainda não tinha recebi o communicação do povu. Começa o autor pela& ós patrícios e plebeus, lutas que "quinze séculos e das quaes sahio o povo J-rictorioso. Essas conquistas da igualdade . fivil e politica, do direito do suffragio, são referidas com grandes raBgos, sem que por isso deixem de instruir bastante o leitor. Vemos ahi qúe as classes privilegiadas U- sempre opprimiram o débil e sempre res- tringiram a liberdade, e que o povo com -om valor igual á Buà perseverança ja- maiB se deixon abater e pelo contrario en- tregou-8e; sem repouso nem trégua á de- feBa de seus direitoB. DepoiB de explicar a constituição das di- versas assembléas e Bua maneira de func- cionar, mostra-noè o autor o que era a po- pulação de Roma, de que modo exercia o (direito de suflragio.e dá-nos a conhecer ao esmo teiõopo o gráo de moralidade dos candidatos é eleitores. A. ambição desem- penbava grande papel entre os romanos ; e por ahi vemos tambs|n que os ineptos e ^Hiciosos abundaví^ntgo como hoje. para oeorpo da guarda policial, commaa- dante Severino Eusebio Cordeiro, e aju- dante Marcello José Pereira Guimarães. —O vaper Amazonas., da linha entre Li- verpool e Manáos, conduzira para Manáos 1,H6 volumes de diversas mercadorias, sendo : de Liverpool 112, do Havre 20, de Lisboa 1,344. .•5-TJo dia*7. diz um jornal, as 4 horas da ard e, pouco mais ou menos, alagou-Be com uma grande refrega de vento que hou- ve, e immediatamente foi para o fundo uma eanOa.de Lúcio José Antônio do9 San- tos,do que resultou morrer a mulher e filho deste, Balvando-se elle e mais douB remei- ros, com o auxilio que lhes prestou Ber- uard,o de^SanfAnna, que casualmente por alli passava. A canoa trazis peixe e borracha e tudo e perdeu : vinha do lugar denominado o"»luta!" deste contra.^açarico, e p sinistro 4en-so defronte do - durftram j fiepoajto de lenha, quando infelizmente -'«da esfcavarn no meip do rio. T-pm «ido ° Rio Negro, diz a folha ,,m^rParta0da provi:"* $£*3$& zido sérios cuidados a S. Ex. o Sr. Dr. r «.o- sos Miranda, devidos á discórdia que reina i.lli entre os moradores de Barcellos e o iuiz de direito, bacharel Felippe Honorsto Cunha Mininéa, o promotor publico Francisco de Barros Cardoso e o vigário padre Manoel Raymundo Alves I E'aquelle povo o mais pacifico, mais prudente, mes- mo mais sofredor'dos. de toda província, inas é indubitavelmente o que vive menoB ompenhado cora ó commejcio e por isso o que com mais*'facilidade despresa todos os <fommodos da*vlda civilisada, quando sen- re-se opprimido pela independência e pela oàz que vái encontrar nas margens de um »-io central, ou no meio das florestas vir- ;?ens na vida selvagem;" sujeito as febres, h nudez e á miséria. a Deu se ultimamente em Barcellos nas /esperas de retirar-se com licença para «sta capital o Dr. juiz de direito da comarca, í» faeto de ter Sido raptada e deflorada a menor de nome Antonia, peto - promotor public*o indo eBte arrancai a ha casa da sua mesiml*, « A. fljejEtor^afilb.adae-protegida de nm da sua demissão por ter ficado talvez por esquecimoute na secretaria da presidência a respectiva portaria » ²O Sr. tenente-coronel José Clarindõ de Queiroz, inspector das fortifiçações daB fronteiras da provincia, no dia 19 segpio para o rio Içá, aflm de dar principio á obra do novo quartel que sob a sua in- speç.ção tenj de ser construído no porto mi- litar de nossa fronteiça naquelle rio. ²No dia 23, teve lugar na capella de 3. Sebastião o ^Te-Deum laudamus, que em acção de graça, pela elevação do Exm. Sr. D- Joaquim Gonçalves de Azevedo ao cargo de Primaz da igreja brazileira, man- daram celebrar os Sra. tenente -coronel José Coelho de Miranda Leão, capitães Jogr» Antondo Pará e Joaquim J. Paes da Silva Sarmento. O acto esteve muito concorrido. Com- pareceu a elle o Dr. Passos Miranda, o presidente da assembléa, o Io vice-presi- 'dente da provincia, uma commissão de cinco membros por parte da assembléa provincial, outra da câmara municipal composta de três vereadores, o reitor do seminário com ob alumnos, o coroman- dante da companhia de aprendizes mari- nheiros, diversoB ofliciaes Jo exercito e da guarda nacional, e gr^#é numero de cidadãos; nacionaes e e^píngeiros, Uma guarda de honra do 3o batalhão de artilharia, postada ao lado da capella, fez ás honras do estylo."U:., ' Uma carta de Santo Antônio, de 21,; "Bstasnoticias do Madeira : «Acaba de fundear no porto desta fre- guezia, o vapor Jurua' de volta de sua via- gem á Santo Antônio ». A' obsequiosidade de um nosso amigo devemos a seguinte noticia : Tendo os commerciantes D. Antônio Chaves e D. Santos Mercado explorr.do, ha pouco tempo, o rio—Machado—nffluente do Madeira, ahi descobriram grandes se- ringues, e no futuro fabrico para vão trabalhar. Ao vapor Juruá coube a gloria de pri- meiro sulcar as aguaB daquelle fértil e pit- toresco rio, navegindo sessenta e tantas milhas, conduzindo o pessoal do Sr. An- tonio Chaves, o qual se eleva a mais dedu- zentas pessoas. Navegou livremente o vapor até próximo á primeira cachoeira, onde assentou o Sr. Chaves, com antecedência, grandes barra- cões, e a este lugar foi dado, pel js passs- geiros, o nome de —Juruá— e.m memória do nome do vapor que primeiro navegou ó rio Machado. A exeursão dos Srs. Chaves e Santos Mer- eado aquella rio, vem trazer um considera- vel augmento na exportação da borracha, podendo-se afflrmar desde que subirá a mais de vinte mil arrobas a aeringa ahi fa- bricadá. E' pena que o Machado seja navegável a vapor sómeute pela enchente. Tambem temos noticia de que no dia 15 deste mez os indios acangas-pirangas foram viatos em Sanfco Antônio, atacando, quasi no porto, uma eanôa em que vinham al- guns bolivianos. Acossados estes, pelas flechas dos indi. s, iançar&m-se á água, abandonando a canoa, que f. i saqueada pelos indios, que condu- ziram terçados, machados, iemos, etc. Estiveram quasi dentro da povoaçâo. Cada V6z mais âfflue paro os saringass que se tem descjbarto nas cachoeiras o pessoal boliviano do Rio Madeira. Esta circurnstincia tem dado lugar a que álgun- desses nossos hospedes, menos escrupulosos, a pretexto de alli irem tra- balhar em borracha, se retirem definiti- vãmente para a Bolívia, sem sojverem seus débitos, alguns dos quaes bem avultados. Na etchoeira de Santo Antônio morreu de asuhyxia por submersão o boliviano Vi- dal Bravo. No dia 17 do corrente no lugar Exalta- ção assassinara o portuguez João Ferreira Faleavu a Honorato da Cruz com nm tiro ie espingar.ia. O assassino não fora ainda preso, e im- punementa conserva-se naquelle luga-, sem que a autoridade policial respectiva que fora requisitada pelo Sr. Peixoto pro- prietario do lugar, até ao dia 20, quando passou o vapor, tivesse alli apparecido. ²Do Rio Purús deu o Jornal do Amazo-, nas estas noticias tf Do lugar d«no ninado— Mamoriá—es- çreveu-nos um dos nossos correspondentes, e p-la surpreza feita pelo vaper Teixeira Sf R>iz, levando sua navegação acima desse ponto, apenas duf>s linhas*nos pôde escre- var. rfão ellas incompletas, mas de inte- resse para o publico, e por isso não duvi- datnoç publical-aç- « O Sr. Andréas, de quem ha um anno a esta parte, 0-40 tínhamos noticias, acaba da envS*.r a lancha eóà que subio, sob a di- reeção de um/dos officiaes da mesma, com o rim de levar-lhes vivares, « O apparecimento desse pequeno barco- vapor causou a maicr satisfação que é im- pOásivel imaginar-se, poia bem poucas eram ss esperanças de que. elle ainda exis- tisse. Coca effeito foi a luochinha ató Hyu- 'cananham, e ahi abasteceu-se da gêneros fazendo o mais rápido regresso. « Deb ;lde procuramoB saber os resul- tados da importante, oi.-mmisfcão do Sr. An- dréis; quanto ao official encarregado da lancha, apenas limitou-se em dizer-nos que tinham feito a exploração em três rios, cujos nbmes não osi disse, e que fai- tavam ainda deus mais que havia toda tsperança de ser encontrado o tão desejado caminho para a Bolívia. ' « O Sr. Andréas officia ao governo da provincia, e é de suppor que. não seja tão mysterioso, quanto o foi o seu encarre- gado. « Pelo próximo vapor lhe enviarei mais aleuns pormanoras acerca 4esss explora- ção, que, eongeguindo-se o íim áesejüdo, lémoB dever o caudaloso Purús navegado por centenares de barcos a vapor. a—O estado sanitário ó agrada»?el. «—A enchente se bem não seja muito pequena, todavia nutrimos esperanças de um bom fabrico. «— As chegadas dos vapores aHyut.na- nhan estão sendo feitas com toda regulari- áade. «— O fibrico do óleo, este anno, foi immenso; o maior que se tem feito neste rio! «— A creação do gado vaceum se es- tende por essas regiões, se bem que ainda em pequena escala. « Limito-me por hoje a estas poucas linhas, aguardando-me para a primeira op- portunidade. » ²A racebedoria provincial arrecadou no mez de Abril findo a quantia de24-.882g481 sendo para a provincia a de 20:442$759 e para a Amazon Steam Navigation Com- pany Limited proveniente dos 3 por cento addici naes com que è, subvencionada para fazer a navegação dos rios Madeira, Purús e Negro a de 4:439-3722, Np exercício passado nessa me^mo mez rendeu 14:386j5íl20, sendo para a compa- nhia 2:230g20ô. ²A alfândega de Manáos arrecadou no mez de Abril ultimo 1Q:09 §205, sendo; Importação.5:9l?gl35 Exportação° 2:'*i95$480 Interior,....,,.I:3a2gll0 Extraordinária..."Í0§4S0 Fundo de emancipação12g000 Pará..—As datas dessa provincia vão a 17 do mez passado. A. presidência da província, por acto de 15, nomeou o Dr. João Raulino de Souza Ushóa para servir os cargos dc inspector da saúde publica e do porto, e de medico do collegio de Nossa (Senhora do Amparo, du- rante o impedimento do Dr. José Ferreira Cantão, que se aeha doente. —Sob o titulo A Reacção diz o Diário do Gr ampara de 12 o seguinte : « A ex-ubição, em nr*8So theatro, ^odrat ma Qs maçoint e os jecuiias áo Sr Dr. Car-. neiro "Villela levantou nas altas regiõeB ad- ministrativas uma questão, de qyie damos a histori.ano-j documentos officií'e'3 ineer}- dos em seguida. O ordinário da diocese conderrnou odrami,sem lêl.-o nem ouvil-o e não quer que elle seja rçDr*;Bntado aqui apezar de havel-o sido nos theatros da ca- pitai do Império, da Bah^a e de Pe-anam- "b.uco.E como, parece, não basta o bispo, querer para o seu dêeejo ser lei, volta 9 -¦¦' '-*--:. -.'.'-.¦.'¦' -- .¦"'**¦-."-,•-'*- ¦"''-;- ¦--.••'¦ ¦.'•"...-/'.•- "-.¦";*¦'-¦-.:--.---.-'¦...;- ¦-.-.¦ -, -. •-¦'.,..¦¦¦.. .. ¦ '¦-- - - ;.æ-.-¦'»: ',¦¦ > -'í..--, ¦ ¦>:-' idráma ao scenario do Providencia, e o pre- lado paraense fornece á historia da nóss-a actualidade o documento que encerra a se- rie peças officiaes que repraduzimos, e que caracterisa a reacção que campêa maia ousada do que nopériododa luta, a que poz termo a clemência imperial. Em que paiz estamos nós ? Areacção doutrina, descaradanospulpi- tos das igrejas, combate hypocrita e perver- semente no seio da familia pelo conflssiona- rio e as devoções ascéticas, luta de Viatico em punho na cabeceira dos moribundos, e conquista na escola a geração que cresce com cathecismos de que monopolisa a con- facção ; pois não lhe bastam tantos meios de domínio ? Parece que não. A sociedade, como o Ajax lendário, ainda reage, ainda vive. Q padre exhuma então dos archivos da sinistra Companhia de Jesus o manual, a physiologia ou antes a fôVmula da exis - tencia a que quer sujeitar o povo, e em pleno 1876, na livre America, pretende con- tinuar o ideal da doutrina de Loyola, que enbaiára com tanto êxito na Republica dos Guaranys, onde durante quasi dous seCulos, —com o breviario em uma máo e a disci- plina na outra— manteve as multidões em sua dependência pueril, as instituições em sua autoridade de direito divino. Para onde tentam conduzir-nos? O púlpito não tem controle e espalha no animo do povo doutrinas perigosas. Uni minente orador sagrado, o Rev. bispo diocesano, abandona os diamantinos pri- mores daquella eloqüência qua lhe con- quistou o cognome de—B^ssuet Brazile e diz da cadeira da verdade, da tribuna que lhe foi dada para evangelisar, que fia da febre amarella a punição dos rebeldes ao clero. E se o auditório commove-se, se agi- ta-se anta a perversidade da apostrophe, se ratrae se espavorido ante a malvadezda concepção de tal praga, e foga do templo, e deserta o altar, arma a milícia negra com todvi3 as armas que lhe fornece a ignoran- cia popular, e vomita no código de nossas liberdades um desafio humilhante, como o do officio de 6 do corrente do bispo dio- cesano. Porque é a luta a todo transe, a luta deshumana e cruel, a que recomeça dopois desse cartel que ahi fica registrado . Açen- de-se nas consciências e ha para alimentar o incêndio todos os thesouros do coração. A criança loura que vai á escola, a mulher casta que frequanta o confíssioaariOj o &p- cião decrépito que bebe n* V" .. ' ¦-¦¦*¦_¦/?',¦ palavra do director espiritual, .-.".}¦ , U. a esperança da vida -' ~, todos vão colligar-se para a tre- menda campanha, em que o homem terá contra si a esposa, as filhas e os pais/ Que futuro se nos prepara ? O paiz atravessa uma criss pavorosa, precisa de braços, precisa de capitães es- tranhos.^a Chegastes » diz—em uma carta ao Globo um distineto publicista, o Sr. Felix Belly « chegaftes a esta limite ex- tremo em que um Estado deve-se transfor- m,a-r radicalmente ou morrer » e começamos a transformação resuscitando as mais ve- lhas e as mais condemnsdas fôrmas da theocracia, e preparamo-nos para não morrer vasando a modalidade de nossa existência politica pelos Exercícios espiri- tuaes da Companhia de Jesus. Que importa que o finado Luiz Agassiz dissesse com toda a autoridade de &ua palavra que uma das influencias desfavoráveis ao progresso do Brazil é caracter do clero ?.... O clero ha de. salvar-nos, pela influencia do prelado paraense, e o mais prodigioso agente para o milagre ô o attentado contra a liberdade de pensamento. aE" grave tudo isto. muito mais grave mesmo do que o que se afigura a muitos desBos espíritos distinetissimos que sa in- teressam pela causa publica O veto episcopa* opposto á representação do drama do Sr. Dr. Carneiro Villela é apenas um pretexto futil" O fim é mais importante. Sa ainda ha quem o desconheça, que medite como se pratica aqui a reconciliação tão recommendada pelo Vaticano, depois de abartos os carce- res dos bispos de Olinda e do Pará e com- mente a situação peculiarissima deita diocese. Álea jacta est. fjo dia seguinta disse a mesma folha : « Grande tem sido a concurrencia ao th eatro nestes últimos espectaculos, cçE'hoJe a quarta enchente que tem dado a representação do drama—Os maçons e »' j rsuitas. «No espectaculo ultimo os applausos to- caram ao delírio, sendo o 5o acto O templo maçonico, recebido coca uma salva de palmas e u.m chuveiEo de flores que cahiarn dps camarotes e platéa « E- o thea.tro a ordem do dia, desde que alguém, menos reflectido, entendeu en- cravar a roda do carro triumphal do pro- gresso. a De tudo se lançou mão, até de ameaça para afugentar o publico do theatro l «Insensatas, que hão se lembraram, que o frúcto prohibido é o mais desejado «ç A censura prévia nas peças destinadas ao theatro ó um absurdo que o bom senso repelle neBte século onde tudo se encami- nha para o progresso e para a civilisação. Juntem-lhe a esta monstruosidade da lei o voto intruso da autoridade eeclesiástica, a digam a que íica reduzida a iatelligeqcia humana l « Q publico, esse juiz severo e conscian- cioso, o arbitro daB grandes questOes e dos grandes movimentos, o soberano' que de- cide ez-catheãra dos destinos de um paiz; que julga o magistrado, o governo, a mo- narchia, é uma espécie de pupillo nas questões theátraes l « Pôde fa,zer cahir um throno, e falta-lhe a coragem pata fazer cahir um máo dra- mal Pôde escolher deputados, 'expor seu peito a bala para desáffrontar a honra do, paiz, e não sabe applauáii* ou patear uma. comedia I." .vBBXha3a P°rt"2aÍqueacaboucom esse " r-*^ : a peça destinada ao theatro. boa. má, ó julgada unicamente pçlo publico! x —A Câmara municipal de Bélóna foi au- torisada em,sl,Q, pela presidência ^da pro-! vineta, a contractar o calçamento da cida- de pelo svstema de paj*altolipipedos,nft ájrei| limitada pela rua de Belém e travessa das Gaivotas, rua do General Gurjão e traves- sa da S. Matheus, arrematado om sessão de 1" de Julho do anno passado, por Manoel de Coelho aos preços-de : calçamento de parallelipipedoB a 11$880 o m.q.í; lagedo nos passeio s 9#240 idem; bordadura de 0.22-*1 a 3P00 o m. c.; dita de 0,16"** a 2>J980 idem. A presidência recommendou á Câmara que o minimo do calçamento a eff .ctuar-se annualmente seja de TO-OOOflOOO. ²O negociante Luiz de La Roque por- ticipou ao Sr. Dr. chefe de policia, que mandara no dia 21 do mez passado uma montaria com algum mantimento para a serraria do hespanhol Fernando Lopes de Azevedo, situada no rio Pirajúpara, na fregutzia do Mosqueiro, deste município, a qual ia tripolada por um preto de nome Aniceto, um menor hespanhol de nome José e um portuguez Francisco da Costa Braga Depois de terem passado a fortaleza da Barra, o portuguez Braga, que tinha em- barcado bastante embriagado, pôz se em pé, e principiando a dançar, o que durou pouco tempo, em razão de um desequilíbrio que teve, cahio ao rio e desappareceu. A canoa demorou-se algum tempo a vêr se elle boiava para o salvarem, o que inftliz- mente não suecedeu. ²Tentou suicidar-se, ingerindo uma dose de phosphoros e pós de joanne o al- faiate portuguez Agostinho José de Miran da. estabelecido á rua do Espirito Santo. O desventurado procurou pôr termo a seus dias, desgostoso pelo máo estado de seus negócios. ²No Mojú. Igarapé Camaritubs, suici dou se em29 do passado, desfecharão uu, tiro de espingarda sobre o coração, Ray- mundo do Nascimento Ferreira Ferrão, moço ainda e filho do Sr. capitão Antônio Ferreira Ferrão Ignora-se a causa deste acto de desespero. No dia 4 foi julgado no tribunal do jury da villa de Soure, Manoel Justino Amador, um dos assassinos do capitão Manoel Jcsé de Mello Freire Barata; foi condemnado a 20 annòs de prisão com trabalhos, Este Manqel Amador era um doa nr". audazes ladrõas do gado de J*- ., ... /„..traio. Ainda estão nor **- . , " r >t julgados os seguin- tea agsasslir»'"-.,*L -_.-vT ¦?.. -,.s do capitão Barata: Domin- 00S Pascoal e Peregrino de tal. ²Da Cachoeira, Itabocas, rio Tocan- t>n8, recebeu a supracitada folha uma carta datada de 3 do corrente, que estas curiosas noticias daquelles sertões. « Em dias de Março findo, no rio Tocan- tins, lugar denominado Janauquara, perto da ilha do Arco, em uma casa de forno, á alguma distancia da margem, achava-se. entre outras pessoas, o inenor de nome Olympio, üiho de Manoel Soares do Nisci- mento e Anna Soares, o oual, pelas 9 ho- ras da noite, foi acommettido por uma enorme onça, que arrebatou o dito Oly.-ts- pie envolvido na própria rede em que dor- mia . cujas cordas partiram-ae. sendo o infeliz arrastado até ao meio do terreiro, onde, ao grito do m.-mor e acudindo um homem que tambem alli dormia, a fera deixou a pre8a : «Transportado ode=graçado Olympio p*ra a caaa de Apolinario dos Santos, aflm de ser curado, reconheceram ahi que o infeliz tinha as carn88 é membros dilacerados desde os joelhos até aos pés, apresentando enormes buracos no craneo produzidos pel03 dentes do animal. Falleceu no dia seguinte. « Emquanto conduziam Olympio para casa de Apolinario, uma velha que havia ficado no rancho, acompanhada unicamente porumatapuinha, foi acom mettidatambem pela fera, que nao logrou «eu intento, em conseqüência de existir entre ella e a velha uns paneiros de farinha, que embaraçavam- lhe o puto. «Nessa mesma noite e nas que se tem se- guido, em diversos ranchos, têm sido arrancados cães, mesmo debaixo da rtde de seus donos. « Apenas tem sido morto um*des3es ani- mães. «Mo dito mez de Março,na praia dos Ar- royos, Igarapé Araramiry, o indivíduo de nome Gualdiano, m rador no lugar Bella- Flor, próximo a Baião,achando se naquella praia olhendo castanhas , acordou-se alta, noite, com dores horríveis nos dedos do direito, estando com os pés para fora da rede, qua ern pequena, e vio qne uma onça, muito a seu commodo estava devorando-lhe o pó! Aos gritos de horror de Gualdiano a fera deu um grande pulo e sumio-8e na matta. « O pobre homem, que foi visto por um nosso amigo, estava em. risco de per^ o pó. «Quem conhece ashab*'*1caeg_ nossos homens pob**; *" * qu=5 são Eis a quanti iade e valor dos gêneros ex- portados em Abril findo : 184 4?8 kilos de borracha...245:993j*n25 397.636 ditos de cacáo.167:587g6(i0 429.960 ditos de castanha...6*3:140)^80 9,245 couros seccos43:40«g910 33 63:3 kilos de couros verdes7:255j?665 1,700 ditos de arroz pilado30t*g000 8.345 ditos de algodão4:7õ5j?á50 6 838 chapéos do Chile...12:30"7$400 4,106 kilos de cravo8 3?J080 984 ditos de grude de peixe...!2:855#200 7,345 ditos de óleo de eu- pahyba9:956$259 70,244 ditos de piassava...11:728J? 154 3 769 ditos. de salsa6:407S300 11,1*77 ditos de urucú4:424$ 13'5 outros artigos...13:5í3g458 Somma 594:4*70$817 E-ta exportação teve o seguinte destino : 272 753JJ310, para Inglaterra ; 214:301$ 192. «Franca; 69:5358545, » /Portugal; 23:094$034. » Sul do i perio : e 14:7S6g536, » Estados-Unidos. A borracha, cacáo e castanhi exportada* no mez de Abril findo, offerecem os sí- guintes algarismos para comparação da exportação nos mezes de Abril de 1875 e 1874: Abril ãe 1876 de 1875 de 1874 Gêneros Borracha.. Cacáo.... Ct.stanha. 184,428 kilos 336 918 319 021 391.635 » 202 600 160,807 429.960 » 463,254 543 758 A borracha exportada noB quatro pri- meiros mezes deste anno apres»e.ntr* as se- guintes diffaranças, em numero da kilo, grammas com a exportada nos quatro pri- meiros mezes de 1875. Em 1876 Pira. Inglaterra.. 1,495 43*"! -Est dos-Uaidos.573 421 França134,141 —outros portos..1.650 Em 1875 2 152,761 464 165 21,741 711 Total 2 203,250 2 639,281 Blaranhão. Dat.&s/até 19 do cor- rente, —A reunião da assembléa legislativa provincial foi adiada parao dia 16 de Ju- nho próximo. ²No dia 20 deveriam tar lugar na ca- thedral as exéquias pelo fallecido hj'lSD0 D, L»iiz. ²O. cabido etoerftu vi'" -j. i '"'""<-»""'"* *** ^ario capitular, por estar a sóie vaco-^^ Q Sr< Arceditig0 Ma. noelT,var'as da Silva. —No dia 5, á tarde, inclo alguns pretos em uma canoa buscar água no sitio doLy- rio, no rio Bacanga, suecedeu enrolar-se ao leme da canoa um cabo, e procurando o preto Luiz livrar-se desse embaraço, dea- equilibrou-se e cahio no mar. Os seu3 companheiros empregaram to dos os meios para salval-o, o que nâo con- seguiram, apezar de app*-.recer oeorpo por duas ou três vezes á flor d'agua. —Fallecersm na capital, o negociante Manoel Antônio dos Santos, em Curupurú, o capitão Antcnio José Pires da Fonseca Ceara.—Datas até 22 do passado : —Na Imperatriz estão grassando febres de mSo caracter. Têm faito algamas victima?. ²Foi designado para servir o lugar de procurador da corôi e soberania nacional, no tribunal da relação, durante a ausenci" do effrtctivo, o Sr. Dasemba*gador Ferncn- des Vieira. ²Na cadêa da capital morreu o crimi- hoso Antônio Alves Brandão, sentenciado a 9 annos de prisão, em virtude do espan- camento praticado no juiz municipal de Canindé, Dr. Jo3é Thomé da Silva. ²O vapor inglez Bemard conduzio para Liverpool com escala, pelo porto do Ara- caty, o seguinte : 192 saccas de algodão, 125:855 k ; 2 de café, 120 k ; 78 couros, 7 214 k; os~oa.50 000 k. ²O brigue inglez Fanny, sahio para Liverpool conduzindo tambem : 996 saccas de algodão, 2 509 de assucar, 80 de cera de, caríiaúba e 70 fardos de raiz decarrapicho pesando tudo 228,^*85,5 kilos. A via-ferrea da Baturité rendeu no mez ultimo 4:2488009.. ;; ²Falleceram: na capital, o cidadão José Baptista Leite,"e noSaboeiro, o coro- uel Ignacio Bastos Oliveira. Rio Grande do Nu-riíe 24 de. Mr.ío, ütterar"a dos acadêmicos do primeiro anno da faculdade de direito. São seus redacto- res os Srs. Júlio César Ltal, José Maria de Albuquerque Mello, Manoel do Nascimento Costa e Silva, Manoel Antero de Medeiros Furtado, Manoel do Rego Mello e Nilson. Falleceu no dia 23 o Sr. Minarvino de Souza Leão, um dos redactores da Pro- vincia. Bahia.—As datas alcançam a 30. A presidência nomeou obacharal Durval de Menezes Fraga para o cargo de promo- tor publico do U-ubú. No dia 28 o Gabinete Portuguez de Lei- tura procedeu á eleição de sua directoria, cuja escolha recahio nos seguintes Srs.: ' Mesa. - Presidente. Antônio Joaquim Gomes; 1* secretario, Manoel Joaquim do Souza Vianna; 2" secretario, Álvaro da Araujo Ramos. , Commissão ãe contas.—]0Bé Alves Pereira de Asevelo, Francisco José Rodrigues Pe- dreira e Joaquim José Pinto Moreira. Direcção.— Joaquim Francisco de Al- meiia Brandão, José Ferreira Cardozo, Agostinho Cândido de Souza Ribeiro, Au- gusto de Carvalho. José da Nova Monteiro, Joaquim José Rodrigues Chaves e Manoel Barboza Ferreira. Lê-se no Diário ãe Noticiasz « Em additamento ao que em outro lu- ^»^m^80b^e a <lues^o do patacho tomeliji Abramma, tsuíps a acerescentar que João Stw-.r, capitão do mesmo, pre.-o uo tfavre, declarou no acto de serinterro- ¦íado, que n-coohe.cia f atarem 1,500 sar- QVi com esfó e 4.000 couros, quee'le sabiá nao tarem sido embarcadas na Bihia e prestou-se a dar a sua assignatura falsa, mente nos conhecimentos a inatigaçõas d?, um Hasselmann. fornecedor de navioa. hô- mam de 30 annos pouco msis ou menos que tam armazam eammdü8'a6v mi» recebeu para f,zer perder o rfàvlo 200 li- &M? dmhíeiI0 ? ••«".aqaedeMO.as- SSfíáS T Aat0ni° àe A-'*™** Castro, ™r„°,dQ «"^ador do café, couros ê Irtcarand""-. o u-;al tern Rrma2eai e um pe- que.no et-c**"ptorio perto ^ porto * ^ Q amo up amorim Castro foi o próprio que '•""* sua m.8sa a em seu escriptorio, em pre- sença de G»-st.ro, deu-lhe o dinheiro e o s.'ique referido. « Declarou mais qua o mesmo carrega- Jor, amo de Castro, foi mui ias vazas ao navio e tratou com elle (capitão) sobre os conhecimentos falsos servindo Hasselmann de intermediário. » Falleceu na capital o Sr. Cornelio César, porteiro da thesouraria de fazenda. Hygie-ne publica CARTAS AO SR. DR. JOSÉ MARTINS DA CRUZ JOBIM EM RESPOSTA A* QUE POR ELLE FOI DIRI IDA AO EXMO. SR. CONSELHEIRO MI- NISTRO DO IMPÉRIO SOBRE A PKBRE AMA- RELLA CAUSAS QUB A PR JDUZEM,ETC. ETC. DO «DIÁRIO DE PERNAMBUCO» CARTA I Illm. e Exm. Sr. conselheiro, Dr. José Martins da Cruz Jobirr-,. '•-. Li com a devida attenção a carta que V. Ex acaba de dirigir ao Exm. Sr. ministro do império, attenção que inspira o respiro e acatamento que merece um come conhe- cido como o de V. Ex., e qua tão nobili- t«do foi pelo talento não vulgar, e petob variados e profundos conhecimentos de. que tão satisfactorias e exhuberantes pr&- vas ha exhibido constantemente V Ex. O velho soldado, apezar de alquebrado de forças p-1? muito pisado sarviço que. soffreu, que o obrigaram a pedir sua refor- ma, nem por isso deixa de conservar limpa a sua granadeira de adarme 17 e fei^ xea de pedra, e quando a pátria está em oerigo, elle é o primeiro que se apresenta;. a mnis temido é pela certeza da pontaria e i do maaejc d'armas, do que um Chassepot, Remington, Spencer ou qualquer outro des- ses modernos inventos, manejado por mão pouco exercitada de recruta. Assim o escri pto que sane da-, mãos de V. Ex. tem quadruplica**1' -, . , A** ..o valor pe o prestigio de seu nonje *'. ¦ . . , .,.'.;- .tao vantajosamente ides do ensino e da tri- —Datas até _dr fixas dos '.<±s do interior, sabe .Aquasi todiis abertas, por isso não .^mira que esses ranchos provisórios não apresentem o menor resguardo contra a investida de taça feras. . « Acauza destes lamentáveis aconteci - men,tos tem assento no seg-uinte facto. O anno passado não sd os habitantes do alto e baixo Tocantins, com os tripolantes dos botes que desçam por esse rio, os indios Anambés, Cupeloubos e Meranhaes foram victimas da mais cruel epidemia da vario- la. Muito cadáver ficou insepulto^ espe- cialmente dos indios que foram abando- nados dos seus e dos tripolantes dos bote3, que horrorizados desamparavam o patrão, tomavara a estrada de Alcobaça e morriam de miséria peto eaminho, onde eram ata- eado? do-mal. o Estes cadáveres, cuja ossada ainda se encontra por esses lugares, foram devora- doa pelos abutres.e pelas onças. Esta3, ra- conhecendo agora que era â mesma eáta- ção, desceram a margem, e como não acham cadáveres atiram-se aos vivos «Um bote dejGoyaz^que.p.assou ás medo- nhas cachoeiras da Itahoca a 3 do corrente, noticia de haver encontrado alli subindo as ditas cachoeiras o distineto Sr. alferes de policia Fidelis Satyro de Mattos Leite, subdelegado da villa de Baião, .j « Um facto de muita gravidade para a causa publica faria aquelle funecionario" arriscar-se a tão perigosa viagem, máxima nesta época em que a corrente do fio é mais intensa, e indo as águas a baixar, ha o grande risco de não podar descobfir -se com facilidade esaeB enormes rochedos espalh dos nas secções enGachoeirada,*]. «Os indios,Gaviões,já conhecidos no To- eantins pelas suas sei vagerias, têm appare- cido. ultimam ente nas cachoeiras do Jacua- e Capitafiquára, de onde retiraram se á toda prensa algumas pessoas <inè alj.i -çst%- vam colhendo castanhas.0- « O. indio Manoe} B**ançp., da tr-iTaq âó»í Anamhe^, 'e,-í-iB;te re.co/hyio % çAüâ? - -"_ de Carhçtá, nor cçitgô àt*.'"»*- ' - publica mdiolíeraáasu æ^omicidio em um -.n ob habitantes das margens do Tò- cantinai que Manoel Branco, além daquelle crime, quasi tem exterminado os poucos indios Copelouhos.que andavam entre Ita- boca e aB cachoeiras dos Guaribas; sendo .recebida por estes com ni dito especial t grado a noticia da prisão do fáceinora. » A exportação do Pará no mez de Abril findosommou em..594:470g818 Contra, èm Abril de 1875..;568.:20"5jij53l E em Abril de 1874.....iUV70i;f3ô5S3Õl —Os agricultores e v % ¦ . , æ-dgociantes do mu- nicipio do Pr- --,"__. , .-,¦¦¦ Y_,eara-minm acabam de dirigir presidente da provincia um voto de agradecimento pelos serviços relevantes prestados ao mesmo município com as im portanteB obras de esnalipação emprehen- didasno valle daquelís nome. —Da cidade do Jardim communicaram o seguinte:. oMaria Bezerra de Vasconcellos matou, involuntariamente um seu filho de nome Rozendo, de 4 annos de idade I Esse de- sastrado acontecimento deu-se ho di» 24 do mez passado. Estava essa infeliz mãi traba- lhando em um canteiro de hortaliça, com uma faca de ponta, e sendo-lhe esta pedi- da por um seu irmão, Muria Bezerra enfs- sou-se e arremessou a faca com tanta pre- eipitação, que ella fora encravar-se sobre teu. tilhinho, que nessa oceasião vinha sa- hindo da dentro de casa para fora do quin- tal. ;¦;.-¦"' « Depois de cruéis soffrimentos suecum- bio a desditosa criança no dia 26. « Sua mãi foi processada e está pro- nunciada no art 19 da lei n. 2,033 de 20 ds Setembro da 1871.» Fallecera em Sant'A nna do Mattos o pa- dre Elias Barbalho Bezerra. , *- Parahyba.—Datas até 25 de Maio ul- timo. A* 1 hora da tarde de 21, installou-se a assembléa legislativa provincial. Por acto da presidência datado, de lõ, fo1 ordenada a remoção da repartição do con- sulado provincial: para uma das salas do edificio em que funeciona o thesouro pro- vincial. , Comecou-.se a.publicar na capital VJ_ novo periódico. Denomina-se (*w e é orgao da sooie. dade I^g* ^olastiCfc parahybana,, SP© rnambaca.-D atas até 27 ie Maio. No dia 25 chegara do Ceará o desembar- gador Caetano Estellita Cavalcante PeuEoaf preèidente nomeado para as Alagoas, para onde pretendia seguir em poucos dias. Foi apresentado na sessão de 24 da as- Sembléa provincial um projecto isentando a Companhia Pernambucana de Navega- cáo do píigamehto de impostos proviuciaes por espaço de 3 annos, Sòb o titulo 4 lEstréa pubüèou-sè o pri- meiro numerj de uma revista scientifica e conhecido nas " buna. ^.as, porque assim seja, Exm. Sr., será vedado a outro soldado velho, que não tem um nome glorioso pelas Cimpanhas vencidas, vir collocar-se na retaguarda de V. Ex. para ajudal-o a defender-se se fôr atacado por tracoeiTo inimigo ? Venho pedir a V. Ex.: Licença para, como soldado velho, porém, sem glorias» comparecer com minha granadeira velha e obrir a sua retaguarda. Exm. Sr. tenho muito medo de dizer, que acho muita razão no que escreve V. Ex. ro Exm. Sr ministro do império a ress- peito de deseccamento de pântanos e outras medidas, que a trouxe-mouxe, sem. ordem, nem nexo se estão tomando, e se tomam ordinariamente. quando apparece alguma epidemia, ou suspeita-se seu apparecí- mento : Tenho medo, porque V. Éx. como homem da grande saber, e vantajosamente: conhecido no mundo das lettras, póde-me dizer ,com bastante superioridade: Quem ós tu para avaliarea meus trabalhos seiec- tifleos? Outr'oraum pobre padre resador de mementos foi fazer um grande elogio a um padre que gozava das honras de^ grande pregador, e teve a infelicidade de ouvir essa humilhante pergunta. Supponho que V. Ex. como sabia mo- demo ha de ser generoso comigo, e dSo ma tratará com tanta descortesia: e me relevará a minha afoutéza> Mas vamos á matéria- ; *5*xm. Sr., üo noBso-páiz até ao preaen'^ bem pouco ou nada se hão oocupado òs noBsoB governa- dores de saúda publica - ;e por conse- guinte quando se manifesta uma epidemia ou sa receia que ella venha a apparecer, quer-se de chofre tomar quantas medidas: se lembram na oceasião,algumas das quaes: peccám por incoDgruentas, absurdas e até mesmo.'i dr materialmente inexequiveis. Fazem o mesmo que as nossas tias ou*ma- tronas um pouco adiantadas em, anncs, quando coiieça a trovejár: —- abren* o Oratório, acendpm as velas bentas, r^sam com todo 0 fervor, pedem misericórdia por-f todos os modos imagináveis; "mas assim * qua se perde iuâménBÍdad-e do ihfinito o Òcho do ultimo trovão, apagam as'vóias^.. fecham o oratório e tooa a fallar da vi- sinha.'¦-1 -v Assim ee ha feito entre nós. Attribue-eé á epidçn-jia, qualquer que seja auá natu- * '¦ÜSmmm *-.-:-,. .* '¦¦' ' '. Í«S U ¦¦ -U^Êé$^^^ ÉjjrJ ; WÊÈÈmK%^----:~:~-':'''-' - '¦''¦¦¦¦¦¦ ¦' ~i'¦"¦ '

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Segunda-feira 5 de Junho de IS^6 — Wi- 154

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•gao dos interesses do u mWmW^ScWíÊ0M e.oLa, Ln<"ii*sT>irm

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- CONDIÇÕES DA ASSIGN ATURA

PÉOVINCrA»

Pon A.KNO.. -,...»-......>.......*.-V»V 248000

Pob seis mezes . v .'¦... í ....«»?*-• - ••.».. 121000

Por trer mezes - • •. • • • •. * 61000

Os oriífin!iw »sp •jjliSwf'*--.-«••"••*.•** ratiSafe"-.-.,.'..:

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0 ftLOB.0 •¦ proBirM&d* *?$ "nas associação "^Qnysia. fl AMPUTA NSÜTRALÍDABS M LUTA DOS PiRTIDOS POLÍTICOS ii Qffioinaa i Radas-jão ~~ Rna dos Gürim» el fri.

TELEGRAMMAS.A GEN0TA H AVAS-REUTEF

Lisboa, 3 de junhoEntrou dos portos do * Rio da Prata e

Brazil o vapor francez Bquateur. Seguepara BordÓ08.''*"^-''>:"'-'*

Entrou igualmento dos portos da Ame-rica do Sul, o vapor inglez Olbers, da linhade Liverpool. j, -... • '

m^^m^mmmmmm^mm^i^immm^mmmm^^mmmmtmm

O Sr. visconde de Inhomorim

O telegrapho acaba de tranBmittir-ncs a

infausta noticia do fallecimento, em Pariz,do Sr. visconde de Inhomerim.

Partira, "havia

pouco,em uma dessas via-

gens que costumava fazer de tempos atempos á Europa e ao abraçar os amigos eao despedir-se dos pátrios lares, mal sabia

que a todoB dava o adeus eterno.Profundo deve ser o pezar de todos os

"brazileiros.

Desce ao túmulo um homem que pormais de um titulo tornou-se notável, querseja considerado em relação a seus talentose illuBtração, quer a seus serviços ao paiz

Na imprensa jornalística, na tribuna

parlamentar, no alto funccionalismo e nos»

conselhos da coroa, o Sr. Visconde deInhomerim occupou lugar conspicuo, fir-mando trabalhos importantíssimos.

Publicista distinctiasimo e não menoseminente orador, o finado estadista deixa¦um nome que se pôde inscrever com honraentre os dos homens illustres dos paizesmais adiantados. Dedicara-se especial-

mente ao estudo das questões economi-cas, em que a sua palavra era ouvida com

respeito, e o seu voto esperado com an-

ciedade.Ultimamente parece pesar sobre o Brazil

a mão da morte, abatendo justamenteaquelles homens, que por seus elevadisái-

mos predicados mais pediam concorrer

para a resolução~dos innumeros problemasem qua se involve a nossa vida social.

'Síontem, pranteámos o desappareci-

jaento de um moço, cujo vasto talento e

profundos estudoB presagiavam-lhe ex-

plendido futuro de gloria para si, de gran-diosos serviços ao paiz. No vigor da moer

dade, com pouco mais de trinta annos,

cheio de seiva e de vida, quando mais ri_

sonha* esperanças pro2*»»"ttia, reclina-se

Tavares BaBtos sobre o túmulo.Hoje é um velha lidador, que em tremen"

dos combates na imprensa e na tribuna

mostrou -a pujança de uma alta intelligen

cia, alenta ia e esclarecida pelo estudo dos

variados ramos dos conhecimentos hu-

,D^0FrancÍBCO de Salles Torres Homem,

que muito havia dado á pátria, mas de quem-ella muito podi* ainda-esperar. . i^.;. j

Quando somente fossem flBtas dous pro-eminentes cida iãos os feridos pela foice im -

placa vel, não seria sobeja a nossa triateza,•nem menos justificado o nosso pezar, po-

Tém, infelizmente assim não o. Outros par-tiram antes, deixando, como elles, indele-

veis vestígios de Baa passagem pela terra., e

legando-nos o seu exemplo para nos ediíi-car e a sua obra para a terminarmos.

Não repetiremos seus nomes.

Com o illustre visconde de Inhomerim

deaapparece o ultimo dos três estadistas

que nas questSes relativas ás finanças do

paiz, haviam assumido a posição culmi-

nante.Precederam-n'o os Srs. Itaborahy e Souza

Franco.A geração dos velhos vai-se occültando

no sf.pulchro; algrus golpifs mais, e terá

de todo desapparecido.Nós, que a substituímos e a quem toca o

pesado encargo de continuar o gigantescotrabalho, teremos forças para a luta in,

gente ?Seremos dignos suecessores deeseB ho-

mana hercúleos, que foram nossos pais e¦nossos mestres ?

A posteridade o dirá.

A. corrupção eleitoral

Servindo-se do pseudonymo Cremutius

Cordus, historiador romano, victima daty-

Xíinnia de Tiberio e cujaB obras foram quei-madas pelo verdugo, acaba um magistrado

francês de publicar um livro curioso com o

titulo A corrupção eleitoral dos romanos.

Este ensaio sobre o suffragio universal,

não é propriamente uma obra politica; mas

os usos e processos communa aos tempos

antigos e aos presentes, influíram para quese mostrem claramente ob numerosos e in-

Btinctivos pontos de contacto. As allusões

abundam no correr do livro, a é preciso ler

inais do que está escri pto.O autor quiz justificar sua divisa: Nihil

novum sub sole, e o conseguio; como ao

terminar a leitura da obra ficámos na firme

convicção de que nada temos inventado em- tricas de politica, nem mesmo o suffrayio

universal.O titulo do livro prometia muito, e por

felicidade o leitor não se vê enganado.

As origens desta instituição qua conBti-

tue hoje a força da democracia, têm sum-

sao interesse para os que defendem a, causa

... Vem depois o candidato; o modo como se.•.reparava uma eleição ; manobras em uso ;pedidos, serviços, promessas, empregos, eo que mais diremos ! A esses capituloBseguem-se os que têm por titulo: Guiapratica dos candidatos. Recommendamol-oaos interessados.

Em seguida trata o autor das qualidadesnecessárias do candidato : segundo Cicerodeve ser flexível como um cnbello Oscandidatos romanos eram exímios no quetoca á arte eleitoral; nada lhes escapava,todos os meios eram acceitaveis, erambons

O papel dos amigos e dos protectoresestá assim descripto : E' summamente ne-cessaria crear-se amigos e muitos amigos detoda a rspecie (diz tambem CiceroJ, si sequer chegar ao bom êxito de sua canãida-tura.

Tinham os romanos numerosos agenteseleitoraes, e este eerviço estava sabiamenteorganisado : o distribuidor do dinheiro, onomenclator, encarregado de indicar aocandidato os nomes dos eleitores que en-contrava, o que tinha por missão tratar dacompra de votos

Não teve o ultimo império nem se quero mérito de ser o inventor da candidaturaofficial, pois já ella existia em Roma, e aeste respeito lemos detalhes chistosos quenoa fazem volvar a attenção aos temposque atravessamos....

Occupa-se o autor em seguida doB pro-cessos que constituíam o crime de corrup-ção eleitoral.

A compra de suffragios: tal era o grandemeio de que se valiam os patrícios e romã-nos ricos para alcançarem o poder. Tudoisto abunda em fecundas liçõ88.

Depois do dinheiro se offerecia ao povobanquetes, presentes e espectaculos ou íVs-tas, etc... César, mais generoso, convidavaseuB eleitores para esplendidos fastins.

A organisação dos clubs eleitoraes nadadeixava a desejar, Os candidatos tinhamem cada cidade um representante, e forma-vam entre si associações para forjar umsegundo escrutínio.

A corrupção eleitoral deu origem a sce-naB violentas e a sangninolentas lutas noscomícios.

Nos capítulos seguintes estuda o autorasi eleições propriamente ou aa votações:a época,hora e lugar; omododesuffragar;os escrutínios e maneiras de veriücal-os ;(.«reclamação dos votos e distribuição dosboletins destes; suspensão das operaçõeseleitoraes, casos de nullidade, incidentes »condições de idade e de pessoa; moratórias ;formalidades da inscripçao exigidas pelocandidato, etc.

Ha um capitulo interessante, consagradoao papel da religião n*.s eleições : os sacer-dotes s.ervjam-de compadres aos nobres, efizendo intervir os

'"deuses, annullavamas eleições que não eram do agrado dosreacciona«os da ppoen....

Nihil novum sub sole!

Mala do NortePelo paquete nacional Espiilo-Sanio,

recebemos folhas das provincias do nortedo Império.

Ara azo ei as» — Ls datas alcançam a9 de Maio ultimo.

—Continuava em seus trabalhos a aa-spjnbléa legislativa provincial. Na sessãode 8 foi resolvida a questão pendente dadecisão da assembléa legislativa provin-ciai a respeito da navegação directa.

O parecer mandando destituir ao com-mendador Alexandre Paulo de Brito Amo-rim do encargo àe empresário dessa nave-gação foi apresentado pelos deputadosAntônio DiaB dos Santos e Pedro de SouzaMarques.

—Além, diz o Commercio do Amazanas,dos Srs. J ão "Wilkens de Mattos, ÂngeloThomaz do Amaral, Dr. Domingos Mon-teiro Peixoto, Hnrique do Rego Barros.Antônio José Moreira e padre José Manoeldos Santos Pereira, apresentam-se candi-datos á deputação geral por esta provinciaoa Srs. brigadeiro Jobó df? Miranda da SilvaReis, tenente-coronel Francisco da CosiaAraujo e Silva e -capitão-tenente PedroLeitão da Cunha.

velho e honrado portuguez estabelecidoalli ha mais de 20 annos, o qusl. sabendodo facto com a circumstancia de que amestra já tinha sido ameaçada com umprocesso pelo próprio raptor da sua aft-lhada, e que nenhuma reparação, teria ocrime por parte da justiça, deixou-se asso-berbar pela dôr e p^lfi

'deshonrn da su»protegida,adoeceu e está em risco de per-der a razão l

« Os moradores á vista disto entenderamque não eátavam garantidos pelas autori-dades, desde que ellas se mostravam indiff'rentes á deshonrade uuua menina cujoprotector. que lhe servia de pai, clamandopela reparação delia, a justiça publica fezse surda para não ouvil-o por isso, recor-rem á protecção dás pessor.s mais antigase mais sensatas e criteriosas do lugar, paraque estaslhe façam ver que tambem as^ia-te ao homem dò povo igual direito que aellas quanto ao respeite quo exigem st jaconsagrado á suss familias é á sua honra!

« O vigário padre Maneol Raymun o AlveB, que nunca se mostrara digno daquellepovo, fazendo-se aeomp-nhar do pr. motorpublicu, foi á casa do juiz municipal i-upplente em exercício, o ahi apresentou-lheuuia petição para que Antonia lhe fosse^ada por termo de tutella, pelo que o juizlhe declarou, que embora perdida a menorcomo se achava, a casa menos competentepara recolhei a era a eua, e como ainda tivesse mãi, que ia mandal-a para o seu po-der afim de que por sua vez viesse reclamarda justiça publica a reparação da deshonrada sua lilha cujo autor é o curador geraldos orphãos!

a O Dr. juiz de direito mostrou-se sem-pre estranho a este« factos que se derama poucos pas-sos distantes de sua casa, re-ceaodo corrprometter-se, entretanto reti-ra-ae para Manáos deixando Bsrcellosentregue ás mãos do vigar.o, do promotorpublico e de um 2C sargento do 3.* de ar-tiiharia a pé, aindi b>istantá criançi, com-mandando seis praças do mesmo batalhão.

« A conseqüência de tudo isto foi, al-guns dias depi..is, o sargento, mal aconsa-Ihado pelo pidre, promttter ao juiz dedireito interino, aquelle mesmo que navara do juizo municipal negara-lhe darAntonià por termo da tutella, um psr damachos para os pés ; m?-is tarde distribuircartuchos embalados por suas praçaa etrazer em plena liberdade, nas ruas davilla, um criminoso de morte que estavarecolhido á cadêa.

« Este estado de cousas trazia a todos emsobresalto e ninguém alli andava sem seucaceta, re-wolver, faca. ou carabioa.

« Na sexta feira da P.iixã> o promotorpublico Barros Cardoso sahio á rua á meianoite e foi ao quartel buscar o sargento eo preso: a essas mesmas horas ouvío-seum grito pedindo soecorro, subir ao ar umfoguete, sahir uma canoa com correspon-dencia do vig-irio, promotor e sargentopara Manaus, o povo corre armado nasruas da villa e o destacamento recebeu cartuxos embalados no quartel 1

« Este facto teve origem de uma repre-hen.-ão que recebeu o sargento âóàigavel,-mente do referido juiz de dire.to interino,e da qual souberam tirar proveito o vigárioe o promotor publico com lisongeiras pala-vras á elle ditas á laia de conselhos, L.-ar.tlhe exaltar o amor próprio no qunl se jul-giVH ferido com a reprehenf-ão qu« toffíera.

íx Depois disto conveaceram-n'o de quedevia prevenir-se contra o seureprehensor,municiando as praças'sob seu commando,nunca mais sahir á rua senão armado,mostrar-se tão independente, quanto po-dem ser as autoridades judiciarias e osten-tar sua influencia sobre a força de que dis-punha_._ ,_.__._«r A pouquidade do sargento e a nanhuma

"experiência do que são os homens

que servnm-fae de todos os meios baix» » evis, comtanto que cheguem a seus fina,arr'astaram-n'0 paira o caminho do crimecomo um instrumento daquelles que sup-punha capazes do somente guiai-o para ocaminho üo dever o da bom:*..- y nrudencia dó povo de Barcellos a ánada mais, deve-se a terminação desse é3tado de insurreição sem ha?er sangue !

eComprometteram se todos com o juiz dedireito interino Vo cidadão Cândido Pereiranão quiz acceitar qualquer luta a quaos provocassem, emquanto viessem ambosa Manáos reclamar de S Ex. o Sr. Dr.Passos Miranda aa providencias necessa-rias a bem da segurança e ordem pubiicadaquella villa ; epóde-se*dizer que só o povofoi o gariihts da ordem no correr dos dias15 até 25 do cadente mesL

« S. Ex o Sr. Dr. Passos Miranda, at-tendendo as reclamações que lhe foram di-rigidus por tidas í»s autoridades de Bar-cellos no dia 22. fez com que no diaseguinte o yapor Tcamiaba paatisse paraaquella localidade, le.v&nrio a seu bordonove praçHs do 3" batalnão de artilharia apé e nm official do mesmo corpo.

« A' chegada do vapor em Barc- llos.como juiz de direito iriterino e Cândido Pereira,o desembarque das 9 praças, a presença dòofficial e depois as prisões do sargento, demais 2 soldados que são indigitados comoseos co-réis, ado crimino-io de morte queandava solto na villa,fjram o completo res-tabelecimento de paze da tranquillidsde eordem publica que ha muito alli ninguémgozava.

a A demissão abem do serviço publico,que recebeu o promotor Francisco deBarros Cardoso, em vista da denuncia dadapela imprensa de tôr elle raptado edefl..'-rado a menor Antonia, foi em Barcellos ap-plaudida geralmente. »

O Commercio do Amasonas deu aindasobre, éstè assumnto a seguinte noticia:'

a. Nó dia 28'entrou de Barcellos (Rio Ne -gro) o vapor nacional Tcamiaba. trazendo

.... a seu bordo o 2o sargento do 3" batalhão da- A presidência da província nomeou Ja^-^ a üé Silv! Lopes, motor da desurdem que

"houve naquella villa e seusco-réos Arruda e Bez8ira praças do mesmobatalhão.

«O promotor publico da comarca Fran-cisco de Barros Cardoso", demittido a beindo serviço publico, em vista dn seu crimi-noso acto de ter raptado e deflorado a me-nor Antonia, até á nora da sahida do vaporainda não tinha recebi o communicação

do povu.Começa o autor pela&

ós patrícios e plebeus, lutas que"quinze séculos e das quaes sahio o povo

J-rictorioso. Essas conquistas da igualdade. fivil e politica, do direito do suffragio, são

referidas com grandes raBgos, sem que por

isso deixem de instruir bastante o leitor.

Vemos ahi qúe as classes privilegiadas

U- sempre opprimiram o débil e sempre res-

tringiram a liberdade, e que o povo com-om valor bó igual á Buà perseverança ja-maiB se deixon abater e pelo contrario en-

tregou-8e; sem repouso nem trégua á de-

feBa de seus direitoB.DepoiB de explicar a constituição das di-

versas assembléas e Bua maneira de func-

cionar, mostra-noè o autor o que era a po-

pulação de Roma, de que modo exercia o(direito de suflragio.e dá-nos a conhecer ao

esmo teiõopo o gráo de moralidade dos

candidatos é eleitores. A. ambição desem-

penbava grande papel entre os romanos ;

e por ahi vemos tambs|n que os ineptos e

^Hiciosos abundaví^ntgo como hoje.

para oeorpo da guarda policial, commaa-dante Severino Eusebio Cordeiro, e aju-dante Marcello José Pereira Guimarães.

—O vaper Amazonas., da linha entre Li-verpool e Manáos, conduzira para Manáos1,H6 volumes de diversas mercadorias,sendo : de Liverpool 112, do Havre 20, deLisboa 1,344.

.•5-TJo dia*7. diz um jornal, as 4 horas daard e, pouco mais ou menos, alagou-Becom uma grande refrega de vento que hou-ve, e immediatamente foi para o fundouma eanOa.de Lúcio José Antônio do9 San-tos,do que resultou morrer a mulher e filhodeste, Balvando-se elle e mais douB remei-ros, com o auxilio que lhes prestou Ber-uard,o de^SanfAnna, que casualmente poralli passava.

A canoa trazis peixe e borracha e tudoe perdeu : vinha do lugar denominado

o"»luta!" deste contra.^açarico, e p sinistro 4en-so defronte do- durftram j fiepoajto de lenha, quando infelizmente

-'«da esfcavarn no meip do rio.

T-pm «ido ° Rio Negro, diz a folha,,m^rParta0da provi:"* $£*3$&zido sérios cuidados a S. Ex. o Sr. Dr. r «.o-sos Miranda, devidos á discórdia que reinai.lli entre os moradores de Barcellos e oiuiz de direito, bacharel Felippe Honorstolà Cunha Mininéa, o promotor publico

Francisco de Barros Cardoso e o vigáriopadre Manoel Raymundo Alves I E'aquellepovo o mais pacifico, mais prudente, mes-mo mais sofredor'dos. de toda província,inas é indubitavelmente o que vive menoBompenhado cora ó commejcio e por isso oque com mais*'facilidade despresa todos os<fommodos da*vlda civilisada, quando sen-re-se opprimido pela independência e pelaoàz que vái encontrar nas margens de um»-io central, ou no meio das florestas vir-;?ens na vida selvagem;" sujeito as febres,h nudez e á miséria.

a Deu se ultimamente em Barcellos nas/esperas de retirar-se com licença para

«sta capital o Dr. juiz de direito da comarca,í» faeto de ter Sido raptada e deflorada amenor de nome Antonia, peto - promotorpublic*o indo eBte arrancai a ha casa da suamesiml* ,

« A. fljejEtor^afilb.adae-protegida de nm

da sua demissão por ter ficado talvez poresquecimoute na secretaria da presidênciaa respectiva portaria »

O Sr. tenente-coronel José Clarindõde Queiroz, inspector das fortifiçações daBfronteiras da provincia, no dia 19 segpio

para o rio Içá, aflm de dar principio áobra do novo quartel que sob a sua in-speç.ção tenj de ser construído no porto mi-litar de nossa fronteiça naquelle rio.

No dia 23, teve lugar na capella de

3. Sebastião o ^Te-Deum laudamus, queem acção de graça, pela elevação do Exm.Sr. D- Joaquim Gonçalves de Azevedo aocargo de Primaz da igreja brazileira, man-daram celebrar os Sra. tenente -coronel

José Coelho de Miranda Leão, capitãesJogr» Antondo Pará e Joaquim J. Paes da

Silva Sarmento.

O acto esteve muito concorrido. Com-

pareceu a elle o Dr. Passos Miranda, o

presidente da assembléa, o Io vice-presi-'dente da provincia, uma commissão decinco membros por parte da assembléa

provincial, outra da câmara municipal

composta de três vereadores, o reitor do

seminário com ob alumnos, o coroman-dante da companhia de aprendizes mari-nheiros, diversoB ofliciaes Jo

exercito e

da guarda nacional, e gr^#é numero de

cidadãos; nacionaes e e^píngeiros,

Uma guarda de honra do 3o batalhão deartilharia, postada ao lado da capella, fezás honras do estylo. "U:., '

Uma carta de Santo Antônio, de 21,; dá"Bstasnoticias do Madeira :

«Acaba de fundear no porto desta fre-

guezia, o vapor Jurua' de volta de sua via-gem á Santo Antônio ».

A' obsequiosidade de um nosso amigodevemos a seguinte noticia :

Tendo os commerciantes D. AntônioChaves e D. Santos Mercado explorr.do,ha pouco tempo, o rio—Machado—nffluentedo Madeira, ahi descobriram grandes se-ringues, e no futuro fabrico para lá vãotrabalhar.

Ao vapor Juruá coube a gloria de pri-meiro sulcar as aguaB daquelle fértil e pit-toresco rio, navegindo sessenta e tantasmilhas, conduzindo o pessoal do Sr. An-tonio Chaves, o qual se eleva a mais dedu-zentas pessoas.

Navegou livremente o vapor até próximoá primeira cachoeira, onde assentou o Sr.Chaves, com antecedência, grandes barra-cões, e a este lugar foi dado, pel js passs-geiros, o nome de —Juruá— e.m memóriado nome do vapor que primeiro navegou ório Machado.

A exeursão dos Srs. Chaves e Santos Mer-eado aquella rio, vem trazer um considera-vel augmento na exportação da borracha,podendo-se afflrmar desde já que subirá amais de vinte mil arrobas a aeringa ahi fa-bricadá.

E' pena que o Machado seja navegável avapor sómeute pela enchente.

Tambem temos noticia de que no dia 15deste mez os indios acangas-pirangas foramviatos em Sanfco Antônio, atacando, quasino porto, uma eanôa em que vinham al-guns bolivianos.

Acossados estes, pelas flechas dos indi. s,iançar&m-se á água, abandonando a canoa,que f. i saqueada pelos indios, que condu-ziram terçados, machados, iemos, etc.

Estiveram quasi dentro da povoaçâo.Cada V6z mais âfflue paro os saringass

que se tem descjbarto nas cachoeiras opessoal boliviano do Rio Madeira.

Esta circurnstincia tem dado lugar aque álgun- desses nossos hospedes, menosescrupulosos, a pretexto de alli irem tra-balhar em borracha, se retirem definiti-vãmente para a Bolívia, sem sojverem seusdébitos, alguns dos quaes bem avultados.

Na etchoeira de Santo Antônio morreude asuhyxia por submersão o boliviano Vi-dal Bravo.

No dia 17 do corrente no lugar Exalta-ção assassinara o portuguez João FerreiraFaleavu a Honorato da Cruz com nm tiroie espingar.ia.

O assassino não fora ainda preso, e im-punementa conserva-se naquelle luga-,sem que a autoridade policial respectivaque fora requisitada pelo Sr. Peixoto pro-prietario do lugar, até ao dia 20, quandopassou o vapor, tivesse alli apparecido.

Do Rio Purús deu o Jornal do Amazo-,nas estas noticias •

tf Do lugar d«no ninado— Mamoriá—es-çreveu-nos um dos nossos correspondentes,e p-la surpreza feita pelo vaper Teixeira SfR>iz, levando sua navegação acima desseponto, apenas duf>s linhas*nos pôde escre-var. rfão ellas incompletas, mas de inte-resse para o publico, e por isso não duvi-datnoç publical-aç-

« O Sr. Andréas, de quem ha um annoa esta parte, 0-40 tínhamos noticias, acabada envS*.r a lancha eóà que subio, sob a di-reeção de um/dos officiaes da mesma, como rim de levar-lhes vivares,

« O apparecimento desse pequeno barco-vapor causou a maicr satisfação que é im-pOásivel imaginar-se, poia bem poucaseram ss esperanças de que. elle ainda exis-tisse. Coca effeito foi a luochinha ató Hyu-'cananham, e ahi abasteceu-se da gênerosfazendo o mais rápido regresso.

« Deb ;lde procuramoB saber os resul-tados da importante, oi.-mmisfcão do Sr. An-dréis; quanto ao official encarregado dalancha, apenas limitou-se em dizer-nosque tinham já feito a exploração em trêsrios, cujos nbmes não osi disse, e que fai-tavam ainda deus — mais que havia todatsperança de ser encontrado o tão desejadocaminho para a Bolívia.' « O Sr. Andréas officia ao governo daprovincia, e é de suppor que. não seja tãomysterioso, quanto o foi o seu encarre-gado.

« Pelo próximo vapor lhe enviarei maisaleuns pormanoras acerca 4esss explora-ção, que, eongeguindo-se o íim áesejüdo,lémoB dever o caudaloso Purús navegadopor centenares de barcos a vapor.

a—O estado sanitário ó agrada»?el.«—A enchente se bem não seja muito

pequena, todavia nutrimos esperanças deum bom fabrico.

«— As chegadas dos vapores aHyut.na-nhan estão sendo feitas com toda regulari-áade.

«— O fibrico do óleo, este anno, foiimmenso; o maior que se tem feito nesterio!

«— A creação do gado vaceum já se es-tende por essas regiões, se bem que aindaem pequena escala.

« — Limito-me por hoje a estas poucaslinhas, aguardando-me para a primeira op-portunidade. »

A racebedoria provincial arrecadou nomez de Abril findo a quantia de24-.882g481sendo para a provincia a de 20:442$759 epara a Amazon Steam Navigation Com-pany Limited proveniente dos 3 por centoaddici naes com que è, subvencionada parafazer a navegação dos rios Madeira, Purúse Negro a de 4:439-3722,

Np exercício passado nessa me^mo mezrendeu 14:386j5íl20, sendo para a compa-nhia 2:230g20ô.

A alfândega de Manáos arrecadou nomez de Abril ultimo 1Q:09 §205, sendo;Importação. 5:9l?gl35Exportação ° 2:'*i95$480Interior ,....,,. I:3a2gll0Extraordinária ... "Í0§4S0Fundo de emancipação 12g000

Pará..—As datas dessa provincia vão a17 do mez passado.

A. presidência da província, por acto de15, nomeou o Dr. João Raulino de SouzaUshóa para servir os cargos dc inspector dasaúde publica e do porto, e de medico docollegio de Nossa (Senhora do Amparo, du-

rante o impedimento do Dr. José FerreiraCantão, que se aeha doente.

—Sob o titulo A Reacção diz o Diário doGr ampara de 12 o seguinte :

« A ex-ubição, em nr*8So theatro, ^odratma Qs maçoint e os jecuiias áo Sr Dr. Car-.neiro "Villela levantou nas altas regiõeB ad-ministrativas uma questão, de qyie damosa histori.ano-j documentos officií'e'3 ineer}-dos em seguida. O ordinário da dioceseconderrnou odrami,sem lêl.-o nem ouvil-oe não quer que elle seja rçDr*;Bntado aquiapezar de havel-o sido nos theatros da ca-pitai do Império, da Bah^a e de Pe-anam-"b.uco.E

como, parece, não basta o bispo,querer para o seu dêeejo ser lei, volta 9

-¦¦ ' '-*--:. -.'.'-.¦.'¦' -- .¦"'**¦-."-,•-'*- ¦"''-; - ¦--.••'¦ ¦.'•"...-/'.• - "-.¦";*¦'-¦-.:--.-- -.-'¦...;- ¦-.-.¦ -, -. •-¦'.,..¦¦¦.. .. ¦ '¦-- - - ;. -.-¦'»: ',¦¦ > -'í..--, ¦ ¦>:-'

idráma ao scenario do Providencia, e o pre-lado paraense fornece á historia da nóss-aactualidade o documento que encerra a se-rie dé peças officiaes que repraduzimos, eque caracterisa a reacção que campêa maiaousada do que nopériododa luta, a quepoz termo a clemência imperial.

Em que paiz estamos nós ?Areacção doutrina, descaradanospulpi-

tos das igrejas, combate hypocrita e perver-semente no seio da familia pelo conflssiona-rio e as devoções ascéticas, luta de Viaticoem punho na cabeceira dos moribundos, econquista na escola a geração que crescecom cathecismos de que monopolisa a con-facção ; pois não lhe bastam tantos meiosde domínio ? Parece que não. A sociedade,como o Ajax lendário, ainda reage, aindavive. Q padre exhuma então dos archivosda sinistra Companhia de Jesus o manual,a physiologia ou antes a fôVmula da exis -tencia a que quer sujeitar o povo, e empleno 1876, na livre America, pretende con-tinuar o ideal da doutrina de Loyola, queenbaiára com tanto êxito na Republica dosGuaranys, onde durante quasi dous seCulos,—com o breviario em uma máo e a disci-plina na outra— manteve as multidões emsua dependência pueril, as instituições emsua autoridade de direito divino.

Para onde tentam conduzir-nos?O púlpito não tem controle e espalha no

animo do povo doutrinas perigosas. Uniminente orador sagrado, o Rev. bispo

diocesano, abandona os diamantinos pri-mores daquella eloqüência qua lhe con-quistou o cognome de—B^ssuet Brazile —e diz da cadeira da verdade, da tribunaque lhe foi dada para evangelisar, que fiada febre amarella a punição dos rebeldes aoclero. E se o auditório commove-se, se agi-ta-se anta a perversidade da apostrophe, seratrae se espavorido ante a malvadezdaconcepção de tal praga, e foga do templo, edeserta o altar, arma a milícia negra comtodvi3 as armas que lhe fornece a ignoran-cia popular, e vomita no código de nossasliberdades um desafio humilhante, comoo do officio de 6 do corrente do bispo dio-cesano.

Porque é a luta a todo transe, a lutadeshumana e cruel, a que recomeça dopoisdesse cartel que ahi fica registrado . Açen-de-se nas consciências e ha para alimentaro incêndio todos os thesouros do coração.A criança loura que vai á escola, a mulhercasta que frequanta o confíssioaariOj o &p-cião decrépito que bebe n* V".. ' ¦-¦¦*¦_¦/?', ¦ palavra dodirector espiritual ,.-.".}¦ , . a esperança da vida-' ~, todos vão colligar-se para a tre-menda campanha, em que o homem terácontra si a esposa, as filhas e os pais/

Que futuro se nos prepara ?O paiz atravessa uma criss pavorosa,

precisa de braços, precisa de capitães es-tranhos.^a Chegastes » diz—em uma cartaao Globo um distineto publicista, o Sr.Felix Belly — « chegaftes a esta limite ex-tremo em que um Estado deve-se transfor-m,a-r radicalmente ou morrer » e começamosa transformação resuscitando as mais ve-lhas e as mais condemnsdas fôrmas datheocracia, e preparamo-nos para nãomorrer vasando a modalidade de nossaexistência politica pelos Exercícios espiri-tuaes da Companhia de Jesus. Que importaque o finado Luiz Agassiz dissesse comtoda a autoridade de &ua palavra que umadas influencias desfavoráveis ao progressodo Brazil é caracter do clero ?.... O cleroha de. salvar-nos, pela influencia do preladoparaense, e o mais prodigioso agente parao milagre ô o attentado contra a liberdadede pensamento.

aE" grave tudo isto. muito mais gravemesmo do que o que se afigura a muitosdesBos espíritos distinetissimos que sa in-teressam pela causa publica O veto episcopa*opposto á representação do drama do Sr. Dr.Carneiro Villela é apenas um pretexto futil"O fim é mais importante. Sa ainda ha quemo desconheça, que medite como se praticaaqui a reconciliação tão recommendadapelo Vaticano, depois de abartos os carce-res dos bispos de Olinda e do Pará e com-mente a situação peculiarissima deitadiocese.

Álea jacta est.fjo dia seguinta disse a mesma folha :« Grande tem sido a concurrencia ao

th eatro nestes últimos espectaculos,cçE'hoJe a quarta enchente que tem dado

a representação do drama—Os maçons e »'j rsuitas.

«No espectaculo ultimo os applausos to-caram ao delírio, sendo o 5o acto — Otemplo maçonico, recebido coca uma salvade palmas e u.m chuveiEo de flores quecahiarn dps camarotes e platéa

« E- o thea.tro a ordem do dia, desde quealguém, menos reflectido, entendeu en-cravar a roda do carro triumphal do pro-gresso.

a De tudo se lançou mão, até de ameaçapara afugentar o publico do theatro l

«Insensatas, que hão se lembraram, queo frúcto prohibido é o mais desejado

«ç A censura prévia nas peças destinadasao theatro ó já um absurdo que o bom sensorepelle neBte século onde tudo se encami-nha para o progresso e para a civilisação.Juntem-lhe a esta monstruosidade da lei ovoto intruso da autoridade eeclesiástica, adigam a que íica reduzida a iatelligeqciahumana l ?¦

« Q publico, esse juiz severo e conscian-cioso, o arbitro daB grandes questOes e dosgrandes movimentos, o soberano' que de-cide ez-catheãra dos destinos de um paiz;que julga o magistrado, o governo, a mo-narchia, é uma espécie de pupillo nasquestões theátraes l

« Pôde fa,zer cahir um throno, e falta-lhea coragem pata fazer cahir um máo dra-mal Pôde escolher deputados, 'expor seupeito a bala para desáffrontar a honra do,paiz, e não sabe applauáii* ou patear uma.comedia I."

.vBBXha3a P°rt"2aÍqueacaboucom esse" r-*^ : a peça destinada ao theatro. boa.

má, ó julgada unicamente pçlo publico! x—A Câmara municipal de Bélóna foi au-torisada em,sl,Q, pela presidência ^da pro-!vineta, a contractar o calçamento da cida-de pelo svstema de paj*altolipipedos,nft ájrei|

limitada pela rua de Belém e travessa dasGaivotas, rua do General Gurjão e traves-sa da S. Matheus, arrematado om sessão de1" de Julho do anno passado, por Manoelde Sá Coelho aos preços-de : calçamentode parallelipipedoB a 11$880 o m.q.í; lagedonos passeio s 9#240 idem; bordadura de0.22-*1 a 3P00 o m. c.; dita de 0,16"** a2>J980 idem.

A presidência recommendou á Câmaraque o minimo do calçamento a eff .ctuar-seannualmente seja de TO-OOOflOOO.

O negociante Luiz de La Roque por-ticipou ao Sr. Dr. chefe de policia, quemandara no dia 21 do mez passado umamontaria com algum mantimento para aserraria do hespanhol Fernando Lopes deAzevedo, situada no rio Pirajúpara, nafregutzia do Mosqueiro, deste município,a qual ia tripolada por um preto de nomeAniceto, um menor hespanhol de nomeJosé e um portuguez Francisco da CostaBraga

Depois de terem passado a fortaleza daBarra, o portuguez Braga, que tinha em-barcado bastante embriagado, pôz se empé, e principiando a dançar, o que duroupouco tempo, em razão de um desequilíbrioque teve, cahio ao rio e desappareceu. Acanoa demorou-se algum tempo a vêr seelle boiava para o salvarem, o que inftliz-mente não suecedeu.

Tentou suicidar-se, ingerindo umadose de phosphoros e pós de joanne o al-faiate portuguez Agostinho José de Miranda. estabelecido á rua do Espirito Santo. Odesventurado procurou pôr termo a seusdias, desgostoso pelo máo estado de seusnegócios.

No Mojú. Igarapé Camaritubs, suicidou se em29 do passado, desfecharão uu,tiro de espingarda sobre o coração, Ray-mundo do Nascimento Ferreira Ferrão,moço ainda e filho do Sr. capitão AntônioFerreira Ferrão Ignora-se a causa desteacto de desespero.

No dia 4 foi julgado no tribunal do juryda villa de Soure, Manoel Justino Amador,um dos assassinos do capitão Manoel Jcséde Mello Freire Barata; foi condemnado a20 annòs de prisão com trabalhos,

Este Manqel Amador era um doa nr".audazes ladrõas do gado de J*- ., *Í

... /„ -¦ ..traio.Ainda estão nor **- . ," r >t julgados os seguin-tea agsasslir»'"- .,*L -_. -vT ¦?..

-,.s do capitão Barata: Domin-00S Pascoal e Peregrino de tal.

Da Cachoeira, Itabocas, rio Tocan-t>n8, recebeu a supracitada folha umacarta datada de 3 do corrente, que dá estascuriosas noticias daquelles sertões.

« Em dias de Março findo, no rio Tocan-tins, lugar denominado Janauquara, pertoda ilha do Arco, em uma casa de forno, áalguma distancia da margem, achava-se.entre outras pessoas, o inenor de nomeOlympio, üiho de Manoel Soares do Nisci-mento e Anna Soares, o oual, pelas 9 ho-ras da noite, foi acommettido por umaenorme onça, que arrebatou o dito Oly.-ts-pie envolvido na própria rede em que dor-mia . cujas cordas partiram-ae. sendo oinfeliz arrastado até ao meio do terreiro,onde, ao grito do m.-mor e acudindo umhomem que tambem alli dormia, a feradeixou a pre8a :

«Transportado ode=graçado Olympio p*raa caaa de Apolinario dos Santos, aflm deser curado, reconheceram ahi que o infeliztinha as carn88 é membros dilaceradosdesde os joelhos até aos pés, apresentandoenormes buracos no craneo produzidospel03 dentes do animal. Falleceu no diaseguinte.

« Emquanto conduziam Olympio paracasa de Apolinario, uma velha que haviaficado no rancho, acompanhada unicamenteporumatapuinha, foi acom mettidatambempela fera, que nao logrou «eu intento, emconseqüência de existir entre ella e a velhauns paneiros de farinha, que embaraçavam-lhe o puto.

«Nessa mesma noite e nas que se tem se-guido, em diversos ranchos, têm sidoarrancados cães, mesmo debaixo da rtdede seus donos.

« Apenas tem sido morto um*des3es ani-mães.

«Mo dito mez de Março,na praia dos Ar-royos, Igarapé Araramiry, o indivíduo denome Gualdiano, m rador no lugar Bella-Flor, próximo a Baião,achando se naquellapraia olhendo castanhas , acordou-sealta, noite, com dores horríveis nos dedosdo pé direito, estando com os pés parafora da rede, qua ern pequena, e vio qneuma onça, muito a seu commodo estavadevorando-lhe o pó! Aos gritos de horrorde Gualdiano a fera deu um grande puloe sumio-8e na matta.

« O pobre homem, que foi visto por umnosso amigo, estava em. risco de per^o pó.

«Quem conhece ashab*'*1caeg_nossos homens pob**; *" *qu=5 são

Eis a quanti iade e valor dos gêneros ex-portados em Abril findo :184 4?8 kilos de borracha... 245:993j*n25397.636 ditos de cacáo. 167:587g6(i0429.960 ditos de castanha... 6*3:140)^80

9,245 couros seccos 43:40«g91033 63:3 kilos de couros verdes 7:255j?665

1,700 ditos de arroz pilado 30t*g0008.345 ditos de algodão 4:7õ5j?á506 838 chapéos do Chile... 12:30"7$4004,106 kilos de cravo 8 3?J080

984 ditos de grude depeixe...! 2:855#200

7,345 ditos de óleo de eu-pahyba 9:956$259

70,244 ditos de piassava... 11:728J? 1543 769 ditos. de salsa 6:407S300

11,1*77 ditos de urucú 4:424$ 13'5outros artigos... 13:5í3g458

Somma 594:4*70$817E-ta exportação teve o seguinte destino :

272 753JJ310, para Inglaterra ;214:301$ 192. «Franca;

69:5358545, » /Portugal;23:094$034. » Sul do i perio : e14:7S6g536, » Estados-Unidos.

A borracha, cacáo e castanhi exportada*no mez de Abril findo, offerecem os sí-guintes algarismos para comparação daexportação nos mezes de Abril de 1875 e1874:

Abril ãe 1876 de 1875 de 1874GênerosBorracha..Cacáo....Ct.stanha.

184,428 kilos 336 918 319 021391.635 » 202 600 160,807429.960 » 463,254 543 758

A borracha exportada noB quatro pri-meiros mezes deste anno apres»e.ntr* as se-guintes diffaranças, em numero da kilo,grammas com a exportada nos quatro pri-meiros mezes de 1875.

Em 1876Pira. Inglaterra.. 1,495 43*"!-Est dos-Uaidos. 573 421

França 134,141—outros portos.. 1.650

Em 18752 152,761

464 16521,741

711

Total 2 203,250 2 639,281Blaranhão. — Dat.&s/até 19 do cor-

rente,—A reunião da assembléa legislativa

provincial foi adiada parao dia 16 de Ju-nho próximo.

No dia 20 deveriam tar lugar na ca-thedral as exéquias pelo fallecido hj'lSD0D, L»iiz.

O. cabido etoerftu vi'" -j. i'"'""<-»""'"* *** ^ario capitular, porestar a sóie vaco-^^ Q Sr< Arceditig0 Ma.

noelT,var'as da Silva.—No dia 5, á tarde, inclo alguns pretos

em uma canoa buscar água no sitio doLy-rio, no rio Bacanga, suecedeu enrolar-seao leme da canoa um cabo, e procurando opreto Luiz livrar-se desse embaraço, dea-equilibrou-se e cahio no mar.

Os seu3 companheiros empregaram todos os meios para salval-o, o que nâo con-seguiram, apezar de app*-.recer oeorpo porduas ou três vezes á flor d'agua.

—Fallecersm na capital, o negocianteManoel Antônio dos Santos, em Curupurú,o capitão Antcnio José Pires da FonsecaCeara.—Datas até 22 do passado :

—Na Imperatriz estão grassando febresde mSo caracter.

Têm faito algamas victima?.Foi designado para servir o lugar de

procurador da corôi e soberania nacional,no tribunal da relação, durante a ausenci"do effrtctivo, o Sr. Dasemba*gador Ferncn-des Vieira.

Na cadêa da capital morreu o crimi-hoso Antônio Alves Brandão, sentenciadoa 9 annos de prisão, em virtude do espan-camento praticado no juiz municipal deCanindé, Dr. Jo3é Thomé da Silva.

O vapor inglez Bemard conduzio paraLiverpool com escala, pelo porto do Ara-caty, o seguinte : 192 saccas de algodão,125:855 k ; 2 de café, 120 k ; 78 couros, 7214 k; os~oa.50 000 k.

O brigue inglez Fanny, sahio paraLiverpool conduzindo tambem : 996 saccasde algodão, 2 509 de assucar, 80 de cera de,caríiaúba e 70 fardos de raiz decarrapichopesando tudo 228,^*85,5 kilos.

A via-ferrea da Baturité rendeu no mezultimo 4:2488009.. ;;

Falleceram: na capital, o cidadãoJosé Baptista Leite,"e noSaboeiro, o coro-uel Ignacio Bastos Oliveira.

Rio Grande do Nu-riíe24 de. Mr.ío,

ütterar"a dos acadêmicos do primeiro annoda faculdade de direito. São seus redacto-res os Srs. Júlio César Ltal, José Maria deAlbuquerque Mello, Manoel do NascimentoCosta e Silva, Manoel Antero de MedeirosFurtado, Manoel do Rego Mello e Nilson.

Falleceu no dia 23 o Sr. Minarvino deSouza Leão, um dos redactores da Pro-vincia.

Bahia.—As datas alcançam a 30.A presidência nomeou obacharal Durval

de Menezes Fraga para o cargo de promo-tor publico do U-ubú.No dia 28 o Gabinete Portuguez de Lei-

tura procedeu á eleição de sua directoria,cuja escolha recahio nos seguintes Srs.:

'Mesa. - Presidente. Antônio Joaquim

Gomes; 1* secretario, Manoel Joaquim doSouza Vianna; 2" secretario, Álvaro daAraujo Ramos. ,

Commissão ãe contas.—]0Bé Alves Pereirade Asevelo, Francisco José Rodrigues Pe-dreira e Joaquim José Pinto Moreira.

Direcção.— Joaquim Francisco de Al-meiia Brandão, José Ferreira Cardozo,Agostinho Cândido de Souza Ribeiro, Au-gusto de Carvalho. José da Nova Monteiro,Joaquim José Rodrigues Chaves e ManoelBarboza Ferreira.

Lê-se no Diário ãe Noticiasz« Em additamento ao que em outro lu-

^»^m^80b^e a <lues^o do patachotomeliji Abramma, tsuíps a acerescentarque João Stw-.r, capitão do mesmo, pre.-ouo tfavre, declarou no acto de serinterro-¦íado,

que n-coohe.cia f atarem 1,500 sar-QVi com esfó e 4.000 couros, quee'le sabiánao tarem sido embarcadas na Bihia eprestou-se a dar a sua assignatura falsa,mente nos conhecimentos a inatigaçõas d?,um Hasselmann. fornecedor de navioa. hô-mam de 30 annos pouco msis ou menosque tam armazam eammdü8'a6v mi»recebeu para f,zer perder o rfàvlo 200 li-&M?

dmhíeiI0 ? ••«".aqaedeMO.as-

SSfíáS T Aat0ni° àe A-'*™** Castro,™r„°,dQ «"^ador do café, couros êIrtcarand""-. o u-;al tern Rrma2eai e um pe-que.no et-c**"ptorio perto ^ porto

* ^ Qamo up amorim Castro foi o próprio que'•""* sua m.8sa a em seu escriptorio, em pre-sença de G»-st.ro, deu-lhe o dinheiro e o

s.'ique referido.« Declarou mais qua o mesmo carrega-

Jor, amo de Castro, foi mui ias vazas aonavio e tratou com elle (capitão) sobre osconhecimentos falsos servindo Hasselmannde intermediário. »

Falleceu na capital o Sr. Cornelio César,porteiro da thesouraria de fazenda.

Hygie-ne publicaCARTAS AO SR. DR. JOSÉ MARTINS DA CRUZ• JOBIM EM RESPOSTA A* QUE POR ELLE FOI

DIRI IDA AO EXMO. SR. CONSELHEIRO MI-NISTRO DO IMPÉRIO SOBRE A PKBRE AMA-RELLA CAUSAS QUB A PR JDUZEM,ETC. ETC.

DO «DIÁRIO DE PERNAMBUCO»

CARTA IIllm. e Exm. Sr. conselheiro, Dr. José

Martins da Cruz Jobirr-,. '•-.

Li com a devida attenção a carta queV. Ex acaba de dirigir ao Exm. Sr. ministrodo império, attenção que inspira o respiroe acatamento que merece um come conhe-cido como o de V. Ex., e qua tão nobili-t«do foi pelo talento não vulgar, e petobvariados e profundos conhecimentos de.que tão satisfactorias e exhuberantes pr&-vas ha exhibido constantemente V Ex.

O velho soldado, apezar de alquebradode forças p-1? muito pisado sarviço que.soffreu, que o obrigaram a pedir sua refor-ma, nem por isso deixa de conservarlimpa a sua granadeira de adarme 17 e fei^xea de pedra, e quando a pátria está emoerigo, elle é o primeiro que se apresenta;.a mnis temido é pela certeza da pontaria e ido maaejc d'armas, do que um Chassepot,Remington, Spencer ou qualquer outro des-ses modernos inventos, manejado por mãopouco exercitada de recruta.

Assim o escri pto que sane da-, mãos deV. Ex. tem quadruplica**1' -,. , ** • ..o valor pe o

prestigio de seu nonje *'. ¦ . ., ., .'.;- .tao vantajosamente

ides do ensino e da tri-

—Datas até

_dr

fixas dos'.<±s do interior, sabe.A quasi todiis abertas, por isso não.^mira que esses ranchos provisórios nãoapresentem o menor resguardo contra ainvestida de taça feras.

. « Acauza destes lamentáveis aconteci -men,tos tem assento no seg-uinte facto. Oanno passado não sd os habitantes do altoe baixo Tocantins, com os tripolantes dosbotes que desçam por esse rio, os indiosAnambés, Cupeloubos e Meranhaes foramvictimas da mais cruel epidemia da vario-la. Muito cadáver ficou insepulto^ espe-cialmente dos indios que foram abando-nados dos seus e dos tripolantes dos bote3,que horrorizados desamparavam o patrão,tomavara a estrada de Alcobaça e morriamde miséria peto eaminho, onde eram ata-eado? do-mal.

o Estes cadáveres, cuja ossada ainda seencontra por esses lugares, foram devora-doa pelos abutres.e pelas onças. Esta3, ra-conhecendo agora que era â mesma eáta-ção, desceram a margem, e como nãoacham cadáveres atiram-se aos vivos

«Um bote dejGoyaz^que.p.assou ás medo-nhas cachoeiras da Itahoca a 3 do corrente,dá noticia de haver encontrado alli subindoas ditas cachoeiras o distineto Sr. alferesde policia Fidelis Satyro de Mattos Leite,subdelegado da villa de Baião, .j

« Só Um facto de muita gravidade para acausa publica faria aquelle funecionario"arriscar-se a tão perigosa viagem, máximanesta época em que a corrente do fio émais intensa, e indo as águas a baixar, hao grande risco de não podar descobfir -secom facilidade esaeB enormes rochedosespalh dos nas secções enGachoeirada,*].

«Os indios,Gaviões,já conhecidos no To-eantins pelas suas sei vagerias, têm appare-cido. ultimam ente nas cachoeiras do Jacua-dá e Capitafiquára, de onde retiraram se átoda prensa algumas pessoas <inè alj.i -çst%-vam colhendo castanhas. -

« O. indio Manoe} B**ançp., da tr-iTaq âó»íAnamhe^,

'e,-í-iB;te re.co/hyio % çAüâ? - -"_de Carhçtá, nor cçitgô àt*.'"»*-

' - publicamdiolíeraáasu ^omicidio em um

-.n ob habitantes das margens do Tò-cantinai que Manoel Branco, além daquellecrime, quasi tem exterminado os poucosindios Copelouhos.que andavam entre Ita-boca e aB cachoeiras dos Guaribas; sendo.recebida por estes com ni dito especialt grado a noticia da prisão do fáceinora. »A exportação do Pará no mezde Abril findosommou em.. 594:470g818Contra, èm Abril de 1875..; 568.:20"5jij53lE em Abril de 1874.....iUV 70i;f3ô5S3Õl

—Os agricultores e v % ¦ . ,-dgociantes do mu-nicipio do Pr- --,"__. , .-,¦¦¦_,eara-minm acabam de dirigir

presidente da provincia um voto deagradecimento pelos serviços relevantesprestados ao mesmo município com as importanteB obras de esnalipação emprehen-didasno valle daquelís nome.

—Da cidade do Jardim communicaram oseguinte: .

oMaria Bezerra de Vasconcellos matou,involuntariamente um seu filho de nomeRozendo, de 4 annos de idade I Esse de-sastrado acontecimento deu-se ho di» 24 domez passado. Estava essa infeliz mãi traba-lhando em um canteiro de hortaliça, comuma faca de ponta, e sendo-lhe esta pedi-da por um seu irmão, Muria Bezerra enfs-sou-se e arremessou a faca com tanta pre-eipitação, que ella fora encravar-se sobreteu. tilhinho, que nessa oceasião vinha sa-hindo da dentro de casa para fora do quin-tal. ;¦;.-¦"'

« Depois de cruéis soffrimentos suecum-bio a desditosa criança no dia 26.

« Sua mãi foi processada e já está pro-nunciada no art 19 da lei n. 2,033 de 20ds Setembro da 1871.»

Fallecera em Sant'A nna do Mattos o pa-dre Elias Barbalho Bezerra. , *-

Parahyba.—Datas até 25 de Maio ul-timo.

A* 1 hora da tarde de 21, installou-se aassembléa legislativa provincial.

Por acto da presidência datado, de lõ, fo1ordenada a remoção da repartição do con-sulado provincial: para uma das salas doedificio em que funeciona o thesouro pro-vincial. ,

Comecou-.se a.publicar na capital VJ_novo periódico.

Denomina-se (*w e é orgao da sooie.dade I^g* ^olastiCfc parahybana,,

SP© rnambaca.-D atas até 27 ie Maio.No dia 25 chegara do Ceará o desembar-

gador Caetano Estellita Cavalcante PeuEoaf

preèidente nomeado para as Alagoas, paraonde pretendia seguir em poucos dias.

Foi apresentado na sessão de 24 da as-Sembléa provincial um projecto isentandoa Companhia Pernambucana de Navega-cáo do píigamehto de impostos proviuciaespor espaço de 3 annos,

Sòb o titulo 4 lEstréa pubüèou-sè o pri-meiro numerj de uma revista scientifica e

conhecido nas "

buna.

^.as, porque assim seja, Exm. Sr., serávedado a outro soldado velho, que nãotem um nome glorioso pelas Cimpanhasvencidas, vir collocar-se na retaguarda deV. Ex. para ajudal-o a defender-se se fôratacado por tracoeiTo inimigo ?

Venho pedir a V. Ex.: — Licença para,como soldado velho, porém, sem glorias»comparecer com minha granadeira velhae obrir a sua retaguarda.

Exm. Sr. tenho muito medo de dizer,que acho muita razão no que escreve V. Ex.ro Exm. Sr ministro do império a ress-peito de deseccamento de pântanos e outrasmedidas, que a trouxe-mouxe, sem. ordem,nem nexo se estão tomando, e se tomamordinariamente. quando apparece algumaepidemia, ou suspeita-se seu apparecí-mento : Tenho medo, porque V. Éx. comohomem da grande saber, e vantajosamente:conhecido no mundo das lettras, póde-medizer ,com bastante superioridade: Quemós tu para avaliarea meus trabalhos seiec-tifleos? Outr'oraum pobre padre resadorde mementos foi fazer um grande elogioa um padre que gozava das honras de^grande pregador, e teve a infelicidade deouvir essa humilhante pergunta.

Supponho que V. Ex. como sabia mo-demo ha de ser generoso comigo, e dSoma tratará com tanta descortesia: e merelevará a minha afoutéza>

Mas vamos á matéria- ; *5*xm. Sr., üo

noBso-páiz até ao preaen'^ bem pouco ounada se hão oocupado òs noBsoB governa-dores de — saúda publica - ;e por conse-guinte quando se manifesta uma epidemiaou sa receia que ella venha a apparecer,quer-se de chofre tomar quantas medidas:se lembram na oceasião,algumas das quaes:peccám por incoDgruentas, absurdas e atémesmo.'i dr materialmente inexequiveis.Fazem o mesmo que as nossas tias ou*ma-tronas um pouco adiantadas em, anncs,quando coiieça a trovejár: —- abren* oOratório, acendpm as velas bentas, r^samcom todo 0 fervor, pedem misericórdia por-ftodos os modos imagináveis; "mas assim *qua se perde ná iuâménBÍdad-e do ihfinitoo Òcho do ultimo trovão, apagam as'vóias^..fecham o oratório e tooa a fallar da vi-sinha.'¦- 1 -v

Assim ee ha feito entre nós. Attribue-eéá epidçn-jia, qualquer que seja auá natu-

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Bio-d® J"a,ii©i_^òè Segunda-feira 5 de Jvmko ídé.'.'is.fiiBBBSB

reza, aos miasmas exhalados pelos panesque existem em roda, e longe das cidades,ás lamas dos quintaes, ás exhalaçSeB daspraias, ás immundicies e cisco existentesnas ruas,- e a muitas outras causas de in-salubridade, que realmente em grandeabundância existem entre nós; e que emoutras eras existiram sempre e em muitomaior quantidade e que não engendraramepidemias e com tanta freqüência, comona época actual em que tem-se empregadoalgum esforço para diminuil-as, sendo in-contestável que ao menos nesta cidade seha conseguido reduzil-as a muito menos deqne d'antes eram.

E o que acabo de referir, Exm. Sr., é tãoverdadeiro, que muitos dos nossos cida-dãos mais carregados de annos,nos lançamem rosto a pugna incessante em que vive-mos para diminuir as causas de infecção;e evitar a repetição das epidemias : o quefal-os dizer que, no seu tempo, não haviatonto.trabalho em limpar ruas e hoje ap-parecem tantas moléstias novas, que pengam elles que são devidas ao aceio muitomaior em quo vivemos actualmente.

Em face do adiantamento que tem con-quiatado os conhecimentos de hygiene,quer publica, quer particular, ninguémcertamente dará ouvidos ¦ a esses precon-ceitos, e outros que denotam atraso e poucodesejo de acreditar na verdade dos factosque se oatentam cada vez com maior bri-lhantismo : mas não é licito contestar queha uma espécie de pertinácia em repetircertas proposições que se acham embuti-daa em livros antiquarios ; e que hoje nãopodem mais ter razão ds ser, á vista dosconhecimentos da actualidade que têm porbase o estudo, a observação, as experien-cias, a analyse chimica, a physica, a as-tronomia e todos os outros meios mais oumenos poderosos de investigação de que asciencia medica faz uso constante e quetam-n'a elevado ao ponto culminante emque bem merecidamente se acha collo-cada.

Dizer, Exm. Sr., que no nosso psiz nãose cuida de maneira alguma de bygienapublica, não é fazer uma aífronta nem umainjuria aquelles quo noa têm governadoaté ao presente.

O mal de muitos é consolo ; é sim ; mssé um triste consolo. Melhor seria que desde1845 que começou a apparecer a febre ca-tharral nesta cidade ; e que com t.nta vio-lencia atacou tão grande numero de indi-viduos, se houve.s. considerado essa epi-demia como aviso precursor de outra, m.isgraves, e se tomassem providencias sériase constantes, attinentes a minorai* as cau-zas de insalubridad. existentes entre nós.

Era favorável admoestnção,porém,passoudesapercebida, e em 1849 tivemos o pri •meiro castigo de nossa imprevideucia ; edahi em diante ou chclera-morbus, ou fa-bre amarella, ou escarlatina, ou bexigasahi e_tão incess-nterseníe a nos dizimar apopulação como so a houvess.mosdemais;e sem duvida temos da vez em quando anzafima, rebates, terrores pânicos expan-didos na população : medidas extravagan-tes, providencias impro.cuas ; e passadaa tempestade 03 nautas, quo então chora-vattí como crianças, invoctivain a divin-dade, desafiam as suaa irai. ; e tudo ficano sieut erat. As tropas recolhem-se a

quartéis; e coliocam as armas nos cabi-des.

Mas eu ia dizando que nâo e.ta aífronta

que se fazia á nossa patria, dizer que aquinão se cuida de estado sanitário : vou verse me explico.

Como todos, que faliam imparcialmente,a Inglaterra é o paiz cia realidude : alíi nãos. sonha nem se phantasia ; pensa-se. es-t ida-se e rednz-se a obras aquillo que éconhecido ser de utilidade pubiica.

E como não ha paiz algum em que aopinião publica tenha t.n.us ensanchas

para se manifestar pacificamente, quandoo governo, por acaso, não trata de provi-danciar sobre certas necessidades publicns,o povo não ee demora muito ea discutirpublicamente a urgancia e o alcance damedida, e o goverüo, se conhece que que ébem fundamentada a opinião publica, nãos . demora em satisfazel-a

Pois bem : quando começou o estudo d«.snecessidades relativa-ient. ás exigênciasfis saúde publica ? Foi por ventura desde

que foTan. edifleadas as primeiras ruas dasuas princip^8 cidades ? Não, de certo

Foram estas cidat_«e construídas sob a ob-servancia dos preceitos _*Mr£?iemc< s hoje emvoga ? Não de certo. Adopt*raín ee °8

princípios de saneamento, d« abu*^'**3*3!circulação de ar, do f-rnecimentos

Organisou-se um. serviço metropolitanode trabalhos ou obras publicas, julgo queem 1858. O defeito principal dos esgotosera não poderem osvasiar-se sanao quandoa maré estava vasia: dahi a demora dossólidos que causava freqüentes entupi-mentos e obrigava a grandes despezas delimpeza. Em cada margem do Tsmi3a con-s-ruiram-se tres galerias que recebem todosos resíduos de 3.2:432 hectares.

Para levantar egsas matérias á altura depoderem ellas ter conveniente sahida, col-locaram-se machinas de 2,380 cavallos deforça, as quae3 fazem passar todas as ma-terias dos esgotos de uma galaria paraoutra e da ultima vão-se distribuir naspraias de B&rking e Crossness no Tâmisamarítimo, em lugar em que o rio não temmenoB da 700 metros de largura e em umaregião absolutamente deserta.

Dessa época em diante,Exm. Sr., não ces-sou a Grã-Bretanha de fazer leia e regula-mentos apropriados a promover tudo quantopossível fos3e em beneficio da saúde uu-blica.

O local government act votado er__ 1858,quando o general board ofhealth que tãoimportantes serviços havia prestado foidissolvido, constitue com o public ivealthact de 1848 a base da legislação sanitáriado paiz. Nelle são definid.s todas as me.didas que possam ser tomadas em favor da.alubridade,da boa ordem, e da segurançageral.

Em 1865, apparece a primeira lei rela-tiva á utilisação daa águas d'esgoto, aqual fez-se extensiva á Eseossia e á Ir-landa.

Em sua segunda secção se acha insti-tuido que— qualquer que seja o trabalhode drenagem, lie-, prohibido construir e_~gotos quo descarreguem directamente emuma água corrente. -

Em 1866, 1868 e 18"!0 foram votadas leissanitárias, todas ellas organisando os di-versos serviços relativos quer ao sanea-mento das habitações, quer á melhora dosrios, quer emfim para prover aea empres-timos das grandes someaa. de dinheiro queeram indispensáveis para emprehendimen-ces de tanta consideração.

Foram creados pequenos conselhos commédicos e engenheiros do3 mais hábeis,tendo a obrigação de examinarem casa porcasa e obrigar os proprietários a fszar asobras precisas não só para a cplloc-çãodos appareihos para fornecimento da água,como também para os watercloset auacommunicação com os encanamentoa ge-raes.

Em um paiz, onde, como em nenhumoutro, se consagra um respeito ao dí.mif.i-lio, em que este é quasi inviolável, abrio-se uma excepção, porque trataf-se de me-dida de salvação publica e ellas não podemdeixar de ser geraes.

O conselho nos seus exames raconheceos serviços que tão necessários na habita-cão ; o engenheiro faz o calculo daa des-pezas e remette ao proprietário, e indica-lhe o prazo que marca a lei. Ou elle faz asobra3 ou as encarrega ao empreiteiro pu-biico; e se não a faz doutro do prazo mar-cado, paga uma multa e o conselho manda

! executar as obras e cobra depois o seuValor.

Esses conselhos, Exm. senhor, têm júris-dicção especial, porém própria, effeetiva :eiies mandam e _ão obedecidos, e assimtem-se conseguido grandes melhoramentosno estado sanitário, alguus admiráveisaté ; a respeito de alguns dellea direi al-gumas palavras, se bem que tenha convic-ção que V. S. cão ignora nenhuma dessasprovidenci;V3, n_-deri_a_nei.t- adoptadaspara meihorar-.e o estado sanitário dascidades, por força das quaes vão cahindoea. desuso e causando tsdio essas proposi-ções carcomidas pelo tempo e que hojerepugnara aos conhecimentos actm.es.

Como V. Ex. i__.be melhor que outroqualquer* o serviço sanitário abrange umaloultiüão de medidas, reunidas as quaesdão ess.s re_u.._Q09 maravilhosos, comeSBíãc se vendo hoje aa sabia Inglr.tarra ; epara conseguir esses importantes resulta-dos ella chamou a si engenheiros d6 grandenomeada, esueciacs e que oceapam posiçãoelevada na sua classe : entre elles citam-se03 nomes de Ste^-henson, Danis3en Bate»man. Hormans, Bazalgette, Uope, Rawlls-son, Baüey Deuton e Baldv. in Latham, esteultimo pela notoriedade de seus trabalhos,eom essas obias e com o pessoal es-olhidod", ntre o mais escolhido, t.m gasto a In-glaterra muitos milhõe.. de libras sterlica.,dos qu.es pouco reemboiça, mas tem con-

»etj/eguido melhorar o estado Banitsrio de

água completos, de esgotos fadeis e prcirp-tos para todos os resíduos dos homens edas casas ? Também não. Empregou se

i populações por maneira digna da tal

m

a drenagem do solo que tantos benefíciostem prodigaliaado ? Também não.

Pelo contrario : ruas estreitas, casasmuito altas, c_vas escuras sem penetra-ção de ar nem de luz, humidade em abun-dancia tornando o ar mais corrupto e mal-

fzejo; esgotos incompletos e imperfeitos,

permeáveis, sem communicação alguns ;outros com diversas inclinações, cloacascavadas no eolo, sumidou-os, ruas immun-das: emfim tudo quanto é c-:piz de con-correr paratornsra a.mosphera imprópriade se viver nella ; e por conseguinte, sendocausa di entretenimento de cert.s moles-tias constantes, especificando-se princi-palmente o typho.ÉgJO augmento sempre crescente das pooulações, e por conseguinte da todas ae in-conveniências que lhe são companheirasinseparáveis, foram causa para qua se tra-tasBe de pôr em pratica o que fosse condu-cente a melhorar o seu bem-estar.pi Quanto a Londres, que ó de que mais sefalia, chegou a infecção do Tâmisa a pontode grande parte de seus h.bitant.s verem-se obrigados a emigrar, e um dia os mem -

bros das duas câmaras foram obrigados aabandonar as eala» de suas sessões em"Westminster por causa do máo cheiro queexhalava o Tâmisa, e que quando a maréenchia fazia refluir para dentro das casas,

que quasi todas tinham water-closer com-municando com as galeria_• geraes. os ga-zes que neataa existiam provenientes daBmatérias fecaeB e águas de serviços paraalli lançadas.

NSto direi como alguns, que como o ne-

gocio incommodou os lords, tomaram-seIqgo providencias com toda a energia. Não.Foi o verdadeiro interesse que naquelle

paiz se tem pelas necessidad.s publicasqua obrigou o governo a tomar uma atti-

tude sobranceira afim de dominar tão triste

estado de cousas.Já havia-se começado a cuidar séria e

activamente em .tfastar tão graves mnles

ein.1856; eos trabalhos executados soba

direccSo do sábio engenheiro o Sr. Bd.

zagette haviam custado 180 milhões de

%m°By . y..Ayyi.Ái<,y,^:yy :fcO Sr. Alfred Durand Claye faz uma inte-

í-ssanfe de.cripçSo desses magníficos tra

_h*Jhosj_03 annaes de pontes e calçadas de I ração

sua.nação.

Ahi n_, côr-".** ^° imPeri° os engenheirosforsm buscar as a^as do rio Trápicheiró ;e quando deram' por P_";^Ptas as obras, as

águas em lugar de correram para à ^""d6»buscaram as suas nasesntes. Isto^não quei"dizer nad.;. São enganos a que está suj-itaa humanidade. ,

abundante a primeira condição de sanea-mento publico.

O que temos feito, Exm. Sr., até hojeem beneficio de nossas principaes ci-dades ?

Nesta do Recife, a água potável, que é amais isenta de saes que talvez se conheça,apenas se pôde contar com um fornecimen-to de dez litros por pes3Ôa. O mais é feitocom águas lodosas, sulfuradas e corruptasdos poços, para onde filtram muitas vezesas immundices dos quintaes, das estriba-rias, dos charcos, etc, etc.

Na corte do imperio, parece que não temhavido maior felicidade, pois em certasépocas ató por aqui retinem ob gemidos dosque pedem água para matar a sede.

A Bahia, tem talvez bem incompletosupprimento d'agua, e quem sabe sergozada pureza necessária para os usos alimen-ticios.

No Maranhão, a que annos se trabalhapara trazer para a cidade as águas doAnil : ma3 ellas são rebeldes e não obede-cem aos encarregados das obras . creio queaté voltam para traz, como aconteceu noRio de Janeiro.

Das outras provincia3 não conheço o esta: o das águas : maB é de suppôr que,quan-do a corte, para ende todas ellas mandamsuas rendas, só agora se procura fornecerágua em abundância, mas por alto preço,ella3 não se achem em mais favoráveiscircumstancias.

Msi3 não é só em dar água bôa e emabundância que consista o saneamento daseidades. Depois daquellas servidas ou der-ramadas, sua demora na terra ou nas ca-sas, é de grande prejuizo, porqua entretema humidade, facilita a decomposição doscorpos orgânicos e empresta ao ar quali-dades que o tornam prejudicial á vida hu-mana I

Para se conseguir que a água servida ouderramada não prejudique, é preciso nãosó o fácil esgoto delia, como a sahida daque se embsbe no solo; e ó para isso quese t9m empregado a drenagem nas ruas ecasas paraextrahir dellas a água carregadados princípios orgânico, que se acham em-bebida, no solo e facilitar _. penetração docxygenio qua tem a propriedade de ata-cal-os, e decumpol-os e convevtel-os emprincípios innoxios.

E' evidente, portanto, que quando se co-gita em remover as causas da infecção deuma cidade, não se pôde esquecer a drena-gem do s.lo.

Já alguam se lembrou entre nós, de pro-pôr essa medida de tão grande alcance, eque tão bons resultados tom dado nos paizeseivilisados I ? Como tem a Inglaterra po-dido extinguir o typho nos quarteirõespobres, e abaixar nell.s a mortalidade cau-aada peia phtysica, senão applicando como maior empenho os tubos de drenagempermeáveis ? Como tem coneeguido quas*extinguir o cholera-morbus, se não tirandoa liuii-i.ade e os princípios orgânicos dosolo e queimando-os com os oxygeno?

Por que V. Ex. não lembra esse meio tãoconhecido hoje no mundo scientifico IV. Ex. não pó.e ignorar 03 trabalhos mo-dernisaimos de sábios médicos e engenhei-ros que têm estudado com a necessáriaprofundeza oa serviços hygieniecs, não sórelativos ao saneamento dfis cidades, comodaa industrias, que hoje abundam tantona França como na Inglaterra, como naAllemanhã. como na Au.tria.

Não é só a drenagem artiâcial que seemprega com es3e magnífico resultado,que _e nota em toda parte : ha uma outradrensgein, e essa natural, e que tem dadoresultados idênticos á drenagem artificial:é a plantação das arvores nas ruas e pra-ças, Em um paiz como o nosso, onde te-moa arvores que se dão até próximo áágua salgada, onde a vegetação é de umafor a admirável, onde a arvore estenta umvige-r e brilhantismo que assombra o ea-tr .ngeiro que a vê pela primeira vez, nemao menos nas nossas praç.s temos ar-vores .'!

Já não é somente o beneficio que ellasfaze-jo. em absorver a humidade do solo eó.ec.mporem os corpos orgânicos que seacham no seio da terra, dando fácil entradaao ar que vai apre3sár a decomposiçãodesses mesmos princípios org.nicos tãodamnesos á nossa saúde , como a modifi-cação que produzam ellas nos ardentesraios solares e na refr«cção da luz tão bri-lhante em certas épocas do anne;.

Além disso, a arvore hoje é consid.radacomo um apparel.o de producção de ozone,

-'_'-¦.' .."- •'."_"_ '.' mmm PT? - . _'**"*.i i i . — j.

fl3caès que fazem o que querem e deixamque os mais façam o que bem lhes parece ;e V. Ex. bem vio ahi mesmo a câmara dacorte dizer ao Ex. Sr. ministro do imperioque 03 seus fiscaes não compriam o seudever, e ella não tinha forca para os demit-tir!!...

Maa isso não prova a insalubridade docortiço. Vejamos onde está ella. E* o cor-tico a reunião de diversos cubículos quasisempre formando um pequeno quadro ondemora, de ordinário, um numero muito au-perior de indivíduos á cubação de ar queahi pôde entrar.

A altura do cortiço quasi sempre é a quebasta para se andar de pé dentro delle, comquanto seja preciso abaixar a cabeça quan-do se entra pela porta.

Aqui no Recife ha quadros bastantementeespaçosos, e as casss com um pouco maisde altura: mas nos que vi no Rio de Janeiroquasi sempre construídos em quintaes decasas, o negocio muda muito de figura parapeior.

O ar não circula mal, qusnto mais livre-mente : os habitantes desses antros quasisempre são dotados de péssimos hábitos,escarram, cospem no chão, derramam água:dahi uma grande quantidade de humidadeaugmentada pela que se exhaia da respira-ção e da pelle, e que não sendo lançadafóra por um ar novo e secco, dá á atmos-phera um cheiro desagradável e que po-deria suffocar a qualquer pessoa que, nãoestando habituada, entrasse em um dessesantros e se demorasse alguns minutos.

Para Be aggravar ainda mais a vicia çãodessa atmosphera infecta, concorre aindapoderosamente a água que se derrama nopateo, de lavagem de pratos, de carne oude peixe que decompondo-se facilmente,constituem uma atmosphera de elementospútridos e destruidores da saúde.

('Deixo de fallarem putras cousas que ásvezes também atiram para o pateo.)

A agglomeração de indivíduos nessescortiço.,onde de ordinário se reúne o vicio,a immorslidade e o crime de parceria, écousa muito difBcil de evitar; e supponhoque ninguém haverá que hoje se atreva acontestar que para matsr ou adoecer umnumero considerável de indivíduos, bastasujeitai-os por algum tempo a respirar umar corrupto e nâo renovado. E quem po-dera determinar o numero de indivíduosque deva habitar cada um desses cortiç-8e que não possa ser excedido ?

Exactamente, Exm. Sr., no meu fracoentender uoaa das causas que mais favo-rece o desenvolvimento das epidemias noRio de Janeiro são esse3 muitos e valentssfocos de emanações humanas, que espa-lhando se na atmosphera humida e poucorenovada da cidade, corrompem-n'aa viciam-a a ponto de tornal-a adversa á oxygana-ção do sangue : não esquecendo a peasimaqualidade dos esgotos, desprovidos deagaa em abundância, dando lugar a ire-quentes entupimentos que exigiram umanno tantas aberturas como a metadedos dias, ou um por dous dias.

E como não concordo com a3 meia. me-did.-.e," isto é aquellaa que parecem nãoproduzir effeito algum, julgo que entreas providencias que V. Ex. ou outro qual-quer que se ache em igual posição, tenh.de lembrar t,o Fxm. Sr. ministro do im-perio, d.ve ser a da adaptar iguaes ás quetêm ultimamente adoptado a França, aInglaterra e a Bélgica, dando poderes es-psci.es 8 attribuições consideráveis ás au-toridades sanitárias não só para se entrarno interior das habitações e obrigar osproprietários a fazer iodas as obras con-cernentss ko melhoramento' do estado aa-nitario, como até para demolir aquell.scasas que, reconhecidamente, são prejudi-ciaes á saúde publica.

Em França, eonheeendo-se que a lei do1." de Julho de 1858 te.via deixado subsis.tir restricções que d .facultavam o direitode desapropriação por utilidade publica,publicou se a lei de 1867, que facilita adesapropiação S6mpre que se tenha de me-lhorar ou sanear em todo ou em parte umbairro ou quartsirão.

Na Inglaterra o Sanits.*y act de' 1886contém aa disposições necessárias para asautoridades poderem exercer a neeoss&ri.vigilância em tudo que diz respeito á saiu-bridade das habitações, e obrigar os mora-dores a executarem todas as medidas quelhes forem indic.das.-

A Bélgica expandiu-se em medidas degr.nde alcance relativamente á salubri-dade. Os poderes competentes publicaram

incumbência de velar pela saúde publica*e providenciar de modo a evitar todas ascausas de insalubridade.

Entendeu-se depois, que se devia tirarpouco a pouco as prerogativas com quehaviam sido dotadas essas importantescorporações, e irrlhes diminuindo a in-fluencia e importância de qua gozovam,

Até deixar-lhes somente a faculdade devarrer as ruas e apurar algumas listas deeleiçõas, a gosto dos fabricantes.

( Continuar-se-ha.)

A. união faz a força,

(Do New-Yohk Hehald)O f&cto de ter-se o presidente Grant

pronunciado a favor da nomeação de M.Ccnkling para a presidência, como um re-publicano cujo triumpho será a garantiamais segura da sua administração, não8orprende aquelles que acompanham anossa marcha politica.

Mr. Conkling é o mais hábil republicano,que se ostenta na estacada. Arrasta com-sigo o poder de um grande Estado, cujopartido está em divida para com um candidato tão prestigioso e autorisado como éMr. Conkling.

Negar ao presidente esse direito é negar-lhe o que foi exigido por Geffarson e Jack-son, o direito de indicar a successão.

Mas o meio que tem o presidente de tor-nar efficaz o sau apoio é dizer, como Jack-son diBse, que elle terá um gabinete s<:upróprio: e não um gabinete de aspiranteseontendentes.

No gabinete ha tres candidatos á presi-dencia—Fish, Jewell e Bristow.

O governador Fish, cavalheiro de carac-ter sisudo e muito experimentado é susten-tado por alguna republicanos, taes comoSchultz, J_y e o attorney general Pier-repont.

Suppoem-se também qne o centenárioDix, granda governador, sustenta o descen-dente dos Stuyvesants.

Jev/ell, tendo ouvido dizer ao mayorWickman, que se apresentaria candidato avice-presidência, propõe se a pagar um tri-buto á sua belleza, que é notável, de modoa 8nírar na liça.

Jewell tem por si todos os empregados,de um e outro sexo, do correio. E o fretode que entrará no pleito, converterá cs darepartição do correio em um club-Jewe.l.

Mas o thesouro é a primeira potência dogoverno, e com a sua c.adjuvaeão Bristowterá por si todos os dttectives e espiões quequizer para sustentarem a sua candidatura.

Tudo isto é possível; mas perguntamos :será decente para o presidente e para o se-nador Conkling?

Não seri:-_ melhor que o primeira dissesseaos seus conselheiros que: si consciencio-Bãmenté não podem su.tentar suas candi-daturas devem retirar-se do gabinete?

Todos elles são cavalheiros honrades ; eestamos convencidos de que lhes seria g.-atolivrar o presidente de semelhantes emba-raços. E si a administração tem ds caber áConkling, será bom que todos oa esforçossejam a seu favor, tanto m-is porque —a união faz a forca.

. _9_ aeaáe__ala de S. Passi o(da consciência)

S. Paulo, 26 de Maio de 1876.Assim como o cedro alteroso gol.eado

pela 2_ião do l.nhador, emquanto recebera luz do sol ha de reverdecer, e novamenteerguer sua copa umbrosa, assim ha insti-tuiçõas, que embora pê.d_,s por um ays-tema ferrenho e esmagador, embora ferida?

estrangeiro ; elles não carecem, disso paraserem luzeiros em suas cadeiras ; nâo exi-gimos importação de mestres e de scien-cias, e tão pouco não carecemos dos lavoresda arte gravados no frontespicio do esta-belecimento.

Mas, temos evidentemente ò direito-deexigir, qúe o Governo Imperial nos libertadesta escravidão a que vivemos condemna-dos pelo regulamento que nos rege; quenos dê uma bibliotheca decente, ondetenhamos livros, revistas e jornaes, para a.Ilustração do espirito, e onde os mais des-favorecidos de fortuna, encontrem emabundanci.-o alimento espiritual,-que ne-gam-lhes os poucos meios; finalmenteque mande aceiar o velho convento deS. Francisco, arvorado por necessidade emtemplo de jurisprudência.

De facto, ós acadêmicos de S. Paulo sãotratados cpm mais rigor do que as praçasde pret nos tempos do Conde de Lipe.

O noaso regulamento enxertado do deCoimbra é um attentado á liberdade, á dig-nidade e aos brios de uma mocidade quese presa.

E' necessário que se repilla sem tar-dança. Consagra em suas disposições me-didas barbaras e cruciante3, e quelongsseria ennumeral-as: Considere bem o go-verno entre outras, a que diz respeito ámatrículas.

Em todas as faculdades do mundo, emesmo nas do Rio de Janeiro, os acade-micos podem sa matricular por procuração .aqui, em S. Paulo, quem não se apresentarpe._soala_e_.ta até ao dia 15 de Março na se-cretaria da faculdade perderá o anno e nãolhe sendo mais facultada matricula nestecaao, sem um bene-placet da congregação*

O acadêmico de S. Paulo não pode adoe-cer no dia 15 de Março.

Horrível barbaridade !...Como esta,muitas outras disposições, que

requerem á bem do pricipiode justiça e deequidade, uma reforma radical.

Faz-se mister, pois, que attento o go-verno de S. Magestada, para a sort. e com-modidade do acadêmico de S. Paulo, paraas necessidades do corpo docente e para asdemais conveniências da Academia.

A' academia de S. Paulo nem um só raiode suas vistas benevolas, nem um auxilio,nem um favor, siquer !..

E é contra este abandono, contra estedescuramenfco, que clamamos indignados ;8 a tal indi-f-rentismo não podemos asais-tir sem lavrarmos um prjtssto solemn9,emquanto em nossas veias circular o san-gue de moços briosos e conscientes deseus direitos.

B.m sabemos que é inútil nosso clamor.Nossss palavras ou sumir-se-hão na im-

mensid.de do Oceano, que nos separ. daCorte, on si lá chegarem, não echoarãonos ouvidos dos altos poderes dó Estado.

Não nos importa isso,porém, havemos declamar, de insistir sempre pela conquÍBtade no3sos direitos; nestes assumptos have-mos de ser mais impertinentes que oremorso.

Quando meno3, teremos a consciênciasalvaguardada por não havermos olvidadonosso dever.

^^^^^"vr^a^^BBtwmwvmmmmmimtwm _i_i_iuuijujj Li_ji_uiijj___j„__BanuMj^ . i "j u mhm

-s_-:eg-o para meninas e__t_S». Paulo

(DA PROVÍNCIA DE S. PAULO)

Ha na historia de cada nação, um perio-do em que, um certo problema, destacnn-do-se de outros que com elle tendem parao progresso da civilisaçao e desenvolvi-mento da sociedade, predomina no pensa--

í mento do povo

nova espécie de oxygenio, de effinidades \ a lei de lõ de Novembro de 1867 que defi-

Muita3 são aa providencias que devemde ser tomadas para _e melhorar o estadosanitário de uma cidade: e é bem claroque não podem sor ellas tomadas de cho-fre, e principalmente sem estudo, semmethodo o que vem a r.-duzir tudo á perdade tempo e principalmente de dinheiro,mas esse não faz falta, porque ha muito ;e se gasta sem dó nem piedade quando épara proteger engraçados ; e faz-se somenteseveras econ.- mias, quando sa trata dacou3as necessárias. E' a economia dos pa-litos, uniea que se resolveu a faser o pro-digo casal.

O primeiro cuid-do que ha hoje em umacidade cujo estado de saúde se quer zelar,.é fornecer lhe água pura e em abundan-cia. E' nesse empenho principalmente quese h*-» esforça-o a Inglaterra; a França, aÁustria e até mesmo o nosso velho Portu-gal, que tem mais medo de p.rder umaquarentena do que uma velha que lha caiaa cabelleira da cabeça e mostre a calva.

V Ex. ha de ter lido necessariamenteum folheto publicado pelo muito conhecidoDr. Bernardino Antônio Gora. s, em quef«z minuciosa exposição do quo foram a3aguaB e os^esgotos em Lisboa, do que sãoactualniehte e do que d .vem ser para pre-encherem completamente seus fins

D. abundância d'agua napceaf_.cilidadede providenciai- a que não hajam faltas re-ativi>8 a aceio e conforto.

E' com muita, água que se diluem aamatéria» f .cães e dissolvem se ob cheirosque ellas desenvolvem, e evita-se a suafermentação.

E' com a abundância d'agua que se lavamsuficientemente ob esgotos, os objectos denosso serviço usual; a nossa roupa, onosso corpo, as casas e até as ruas; queem tempo de calor pqd»m ser abundante-

energicis, e que é conhecido como um poderoao agente de destruição das matériasorgânicas que encontra níi at.ao_p_M.ra,logo qus elle é exhalado pelas folhas.

Sa ha quem conteste o poder das arvo-res em decompor ou absolver o ácido car-bonico existente na atmosphera, nem por*H^Q $e prova que ellas não actuem efficaz-mente e_.*ra as outras causas da viciaçãodo sr; e hoje ninguém dá grande impor-tancia a essa pequena variação de ácidocarbônico que se nota em duas atmosphe-ras livres.

tie não fora indicar o excesBO de ácidocarbônico, contendo em uma atmosphera,em que ha outras causas de viciação, queos reactivos não descobrem, mas que asaude,que é um reactivo mai3 delicado queos outros, dá logo ã conhecer, ninguém sedaria ao trabalho de verificar essa diff -rençá, que nenhum resultado pôde forne-cer ao juizo medico.

Julgo excusado, Exm. Sr., fallar aV. Ex. do que tem feito a maior parta dascidades da Europa e America neste sen-tido, porque em qualquer livro de hygienepublica ou de outras sciencias, se encon-tram minuciosas relações respectivas ao3empenhos que hão sido tomados em plan-tar as praças e passeios, de frondosas ar-vores.

A,arvore, é um instrumento de aspira-ção, de flltração e de desinfecção.

Corno poderoso agente da cooperaçãopara o máo estado da saúde das populaçõesurbanas, e como enérgico subserviente aodesenvolvimento das epidemias.sabe V.Ex.que as habitações insalubres se acham' emprimeira linha.

Que providencias hão sido tomadas até aopresente a tal respeito nas principaes cida-des do imperio ? E como estamos fallandoespecialmente de Pernambuco e Rio deJaneiro, cóúceda-me V. Ex. que faça algu-mus reflexões a tal respeito.

Ha infelizmente no nosso povo uma ten-dencia a fazer aquillo que lhe ó y^dadó:ha um desejo, por outra, de se mostrarsuperior á lei ou á autoridade, desejo esteinnato em certa classe e que se propagapor contagio ás classsB inferiores. . '

Ha muitos annos que ha posturas da camente regadas ysirias vezes ao dia, levando mara muuicipal prohibindo a construcçâocomsigo a poeira, e espalhando frescura 'decortiços ; pois.bem, nunca foram con-,na atmosphera por causa de sua evapo-j struidos tantos cortiços como depois que

foram elles prohibidos: mas quem é cui-

H^w_ ¦ ¦.¦^fó^Ài&«iÊÊÈP'" ¦ -x-\

E*7 portanto, d supprimento d'agua

nitivamente concede da maneira mais terminante o direito de desapropriação dí-todos os immoveis susceptíveis de crearperigos para a saúde publica.

A importância desta lei está em ellapoder ser applicada ás casaa reconhecidasindividualmente insalubres, ou terrenosnecessários para a abertura de ruas pro-jectadas para o saneamento, como tambémpara a superfície íotsl abrangida pelo planogeral de reconstrucção dos antigos quar-teirões, ou edificação de novos.

Desta forma podem as autoridades com-muuaes fazer desapparecer de um mo-mento para outro tod&s as casas de umaporção de cidade, em que a agglomeraçãodos habitantes, a má disposição das con-struceões, ou qualquer outra causa pare-cesse consorrer em sentido contrario á hy-giene publica.

Se nós andamos grande numero de vezesa fazer leis e a adoptar providencias detedo gênero sem applicação alguma aono380 paiz, porque ás vezes ellas são inexe-quiveis somente pela qualidade diversa donosí.0 clima,por que não havemos de refor-mar a nossa legislação sanitária, que peceapela fôrma, pecca psla natureza e peccapelos fundamentos ?

O que é o regulamento de 29 de Setem-bro de 1851 e o de 23 de Janeiro > de 1861V. Fx. não pôde ignorar.

O sábio Horacio, que talvez não so-nhasse com esse monstro, ja havia dito—Ut nec pes neç capnt unce, redãatur forma,quando pensava que houvesse um pintorque quiz-sse fazer um quadro em que sedesenhasse uma figura, nec turpittr alrumãesinat in piscem mulier formpsa supemé.

Um regulamento em que não ha, pelomenos, separação dós assumptos, em quetodos elles se immiscuem uns, com osoutros e formam um embróglio, que nãoha homem por mais perspicaz que seja quoo possa destrinçar, devia acabar comoacabou concedendo toda execução, das me-didas sanitárias ou coercitivas ao delegadode policia ; e uma outra parte ao ph.efe_.depolicia; e por fim collòcándo o inspectordesande na triste condição de servir déjo-guete aquellas autoridades. Feliz ' cón-cepção, feliz desempenho I'!!

Para prova de que até ao presente se nãotem..prestado, entre nós a minimaattençãoao estado sanitário, não precisa senãolembrar que a lei do Io 1 de Outubro de

pado disso ? a câmara municipal que tem 1828 concedeu ás câmaras municipaes a

pela mão do ciúme, hão de vencer todosos óbices, e altear sempre aa franças e.-plen-dorosas dõ suas nobres e justas aspiraçõ-semquanto nellas-houver quem lhe tlê luz ;isto é, animação e vigor.

No numero destas está a _.cademi - de S.Paulo.

Instituição que tem feito jus, á custa deseus ballos e brilhantes esforços, não aoolhar benevolo de animação, mas ao res-pr-ito e á admiração, ella que tanto tem en-riquecido a. paginas d_ Historia, e que porisso tem o direito de exigir a solicitude ao zelo dos poderes pubiicos, vive á mingoada protecção do Est.d_, lutando heróica-mante contra os impecilios quo se lha antolham, arcando herculeamante contra oimpossível, diremos ; e isso para que nãoassista á morte de suas tradições gloriosas,para que não veja sumir-se no abysmo dastrevas do olvido, o seu passado tão cheio deluz e de brilho, para que jamais receba apecha de haver encerrado, eomo desanimo,a sublime Odysséa de seus antepassados !...

Condemnavel abandono a que vivs en-tregue, criminoso descuramento!

Atirada ao acaso, eomo si fôss-. uma en-tidade perdida, de quem nada mais se pôdeesperar, o Governo Imperial não tem tidoum só instante para dispens.r-lht» o mi-nimo auxilio sério.

Todos os seus cuidados concantram-sens. capital do Império, e resumcm-3e emmeihorar as Acídemiss do Rio de Janeiro.

Para ahi, todo o auxilio, toda a vigi-lancia todo o patrocínio ; para cá, todo oabandono, todo o descuido, iodo o esque-cim_nto !...

Dota-se á Escola Politechnica de todasas vantagens ; mandam-se seus mestres áEuropa beber maior cópia de conhecimen-tos e enriquecer seu estudo, na contem-plação doa grandes modelos e exemplos ;mandam-se buscar outros para preenche-rem cadeiras novas e julgadas imprescin-diveis; funda-se uma bibliotheca riquis-sim a cheia de quanto é necessário para afacilidade do estudo : dividem-se os cur-sos; diminuem-se aulas; emfim, tudo sefaz em beneficio já do corpo docente destaescola, já do bemestar de seus alumnos.

MimosêTi-se a faculd.dé de Medicinacom offertas não menos valiosas: pede seao parlamento que vote verbas eBpeciaes;completam-se os seus gabinetes physicos,chimicos, anatômicos, os theologicos comapparelhos, machinas e collecções magni-ficas j e a seus alumnos permitte-se fazeracto em épocas extraordinárias.

Ao Gollegio de Pedro II, o erifant ehérido g9vernò de Sua Magestade, tudo seconcede; para beneficial-o. não se olhamdespezas, não se enxergam difficuldades,crises e compromissos financeiros.

Eo zelo prodigalizado não é só embene-ficio do pessoal, d.q.estudo e dà cómmodi-dade doB estudantes ; estende-se até á exi-gencia de um luxo vaidoso e aziaticovotando-se verbas extraordinárias paraaformoseamento de seus salões !...

'• No entanto, emquanto tal é o procedi-mento, aliás justificável do governo impe-rial, em favor das academiasda côrtó, qualo que tem tido em relação ã gloriosa Fa-culdade de direito de S.. Paulo ?!..:.;

.Esta interrogação é a maior censura quepôde receber um governo que se diz amantedo progresso de seu paiz.

Não exigimos que nossos lentes vão ao

j Em differentes épocas da historia do' mundo, diversos fbram oa problemas pre-

dominantes:—ora, era uma idéa que sub-jugára a outra, ora uma sciencia que usur-pára o direito a outra.

Hoje, na nossa idade, em que, como dizBagehot—um novo mundo de invençõ^a,de estradas de. ferro e de telegraphos noscerca;hoje,que a atmosphera está imp.e;?-nada de um novo mundo de idéas, oqual não podemos vêr comquanto sinta-mo3 que somos por elle affactado,—umoutro problema, um novo elemento quenunca deixou de existir, mas que nuncase apresentou com tanto interesse comoagora, surge msgestoso e com proporçõesanos assegurar estabililade p.ra touos oselementos que contribuem para o augmeu-to e progresso da civilisaçao.

E' á educação, aquillo que é necessário eessencial para o desenvolvimento de umanação, que me refiro.

O Brazil, posto que lentamente, nãodeixa de acompanhar outras nações que sedizem civilisadas ; e o grande ideal da hu-manidsde. encontron nelle um principiode reidis.ção.

Ahi estão as escolas publicas, a escolanormal e a introducção das conferênciaspopulares, onde mutuamente as idéas eseotimentos são trocados.

A* provincia de S. Paulo, compete omaior galardão por esse3 templos da intel-ligencia, porque ella não quiz esperar peladecisão cfficial para erigil-os; as nossasmelhores instituições de instrucção popu-lar assim o attestam.

O collegio para meninas, ultimamentefundado na capital pelo Dr. R. Pestana eD. Damiana Pestana, é mais um elementode prosperidade para a provincia, é maisuma segurança para cs nossos interessespolíticos e para a nossa futura existênciacomo uma nação.

O programma do collegio satisfaz perfei-tamente as nossas necessidades e elle mos-tra á mulher, «cujos pólos de existênciasuo —o lar e o amor—uma estrada longa eampla, que vai ter ao jardim real da cui-tura das sciencias e artes.

E' com o estudo das sciencias que a in^telligencia se desenvolve : é no estudo dassciencias naturaes, na investigação, da pro -pria nrtureza que encontramos a phiioâo-phia da verdade; é ainda com o estudo dageologia que podemos conhecer a historia-do mundo, cujas leis, são as leis do uni-verso.

Dizia ucn naturalista ; a terra, posto queum átomo na immensidade, ó por bí mesmaa' immensidade nas revelações da verdade,e a sciencia, não obstante, colhida de umapequena esphera, ia lei décífradüra detodas as outras espheras. • '

Actualmente; na Europa a Estados-Unidos, não ha collegio ou-escola, que nãoreconheça a alta úecessid^de de estudosdas 8ei_i_ciàs naturaes, como a physica,chimica, physiologia, etc, todas de utili-dade pratica e que nos põe irpinediata-niente ao facto dos phenomenos que dia-riamenfce, a todo o instante se apresentanjdiante de nossos olhos.

Até aqui, a educação qüe se davs á mu-lher, á esBa de quem o futuro bem-estar edesenvolvimento ;doa filhos dependem,.çra.absolutamente insuficiente.

Trabalhos manuaes, conhecimento de al-guinas Üngpas—eis o limita que lhe erapermittido attingir (fallo geralmente e ex-

ceptuo muitas senhoras que fazem real- -mmente honra ao sexo).

O conhecimento da lingua é, com effeitoum lindo complemento para toda e qual-quer .educação ; conhecemos também agrande influencia que elle pôde exercer, jáporque é o vehiculo das grandes obras lit-terarias já porquejó o espelho em que po-demos ler as grandes idéas e adiantamentosscientificos, e já porque rios une social eintellectualmente com outros povos.

MaB, para que a sua influencia seja r>ine-fica, é preciso que tenhamoa desenv.lvi-mento intellectual, que tenhamos base, eisto não se; consegue eó com i a estudodaelínguas — mas com outros estudos, com osestudos taes como se encontram no pro.gramma do collegio do Dr. Pestana. .-

O objecto principal da educação é—des-envolver as faculdades mentaes ; estas sãoentão mais desenvolvidas pelo constanteexercício.

Não sa diga que á mulher faltam habili-tações e intelligencia para hombrear como homem; esqueçamos os erros ou costu-mes dos nossos antepassados, sejamos jus-tos e deixemos que a mulher restabeleçaseus direitos naturaes, dos quaes, até aqui,foi privada.

Para que reconheçamos nella tanta in-telligencia como em nós, não precisamosrevolver a historia do passado, nem mesmosahir da America; volvamos apenas noaaoeolhos para os E8tados-Unidos, onde a mu-lher, na tribuna, nos bancos das Universi-dades, mede Bua intelligencia com a dooutro sexo mais privilegiado.

O próprio escrevinhador destas linhas,teve oocasião de sentar-se noa mesmosbancos que ella, e nunca observou inferio-ridade, e nem o desdém para com ella docollega que se dizia do sexo forte.

Nas aulas de sciencias naturaes e mathe-maticas, de historia, etc, ella hombreavacom o homem.

-Entre os duzentos e tantos essudantesde physiologia e anatomia, o melhor pre-mio que a Universidade costuma dar aoalumno que durante todo o anno mantémo primeiro lugar na aula, e que depois tiradistineção no exame, foi obtido por umamoça de 22 annos de idade. Entretanto onumero de mulheres na aula era apenasde nove!

Nas conferências publicas, quer a tri-buna fosse oecupada por um homem querpor uma mulher, observámos sempre muitnattenção dos ouvintes.

Muitas vezes assistimos á conferênciasaobre assumptos importantíssimos, ondepor uma ou duas horas a mulher sujeitouo auditório arrancando-lhe muitos e me-r.cidos applausos.

E' escusado dizer que á estas conferen-cias compareciam os estudantes e profea-sores da Universidade, os quaes encaravama oradora como se o fizessem a um do sousexo.

Estes e tantos outros factos qua alli dia-riamente tivemos oceasião de observar,nos convenceu da igualdade intellectualentre o homem e a mulher.

Voltando ainda ao programma do colle-gio, sentimentos, visto ser elle tão bonito,não eomprehender elle a physiologia hu-mana e a hygiene.

A primeira ó de alta necessidade e épara o corpo o que a geographia é para aterra; a segunda nos ensina como que apreservar a saúde. Ambas sSo de grandeutilidade para uma mãi de familia. As mãessão o agente motor do desenvolvimento esaúde das filhas; para que ellas se respon-sabilisam por isso, preciso é que forneça-mo-lhes conhecimentos. Eduquemos, pois,as moças para que a geração vindoura re-ceba fruetos immediatcs des-a educação, epara que tantos corpos disformes, e outrosdefeitos que temos, inteiramente devidosá falta de conhecimentos de nossas mães,cassem de apparecer.

Não quero com ia.o censurar o pro-gramma do collegio, não é mesmo possívelconseguir-se tudo de uma só vez. Assimcomo elle está, é o melhor que conhecemosno paiz, e dirigido por duas pessoas muitoillustres e com muita vantagem conhecidasna província, melhor recommendação nãopôde ter.

Concluindo este ligeiro escripto, compri-mento com toda a efmsão da alma sesdignos directores do collegio a quem jámuito devemos, desejando lhes toda a sortede prosperidade porque o 'serviço quoprestam, é real e immenso.

Maio de 1876.E. Jordão.

Estás.. asBembléas administram o paiz.Ixám as taxaB que tem de ser pagas, e de-terminam o seu emprego.

São individuos eleitos pelo povo $8 quepercebem essas taxas muito leves e pagamis pensões de funecionarios.

O governo central não pôde levantarimposto algum nas províncias vascas :Gaipuzcoa e Alava, ellas só, pagam-lhedesde o século XIV uma somma de 15.000francos.por anno, emquanto que a Bi i-caya envia-lhe, de tempos a tempos, e atitulo de presente, somma muito maiorainda.

NSo ha alfândega nem monopólio nasprovíncias vasconças ; não se paga direitode entrada em suas fronteiras; em com-pensação, porém, seus habitantes não pó-lem entreter commercio directo com a_eolonias, eos direitos elevados que pagam•eus produetas entrando nas outras pro-víncias, matam completamente a sua in-dustria.

Os vascongados nSo são sujeitos, comoos castelhanos, á conscripção; mas sim-blesmente obrigados a defender suasfron-ceiras da invasão estrangeira, sem o con-curso de tropas reaes.

Cada districto fornece um certo numerode milicianos, que não são obrigados aservir fóra de sua provincia.

Taes privilégios, escreve o Times, asBe-melham-se muito aquelles cuja existênciaconfirmaram o rei João de Inglaterra eseus cuecessores em proveito das ilhas daMancha, Jersey e Guernesey.

Como dizíamos acima, todas as classesda população vasconça orgulham-se sobre-maneira por possuir esta3 franquias, sãomuito ciosas de sua manutenção, e nadareceiam tanto como a centralisação quetende a aniquillal-as.

Importa, entretanto, dizer que sua oxis-tencia não impediu que D. Curiós e seupai levantassem soldados no paiz vascon-gado, oecupassem as alfândegas hespa-nholas, nesse paiz vascongado percebes-sem direitos de entrada tão altos como 03do governo de Madrid, e que, como aquel-le governo tomassem as mesmas medidascontra o contrabando francez.

LETTRAS E ARTES

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Os fueros va_.coa.ga._osA questão da manutenção ou abolição

dos fueros nas províncias vascongadas tor-na-se tão importante para o governo hes-panhol como a da abolição ou manutençãoda concordata."

Dissemos qus por ordem regia de 6 deAbril, baseada no art. 2.*_da lei de 25 deOutubro de 1839, os delegados das provin-cias vascongadas foram convocados a Ma -drid afim de examinarem as propostas queo governo tem de fazer ás cortes em viBtade modificação dos fueros.

Não será muito fácil ao governo dicidir-se a semelhante respeito no meio das opi-niões extremas que presentemente se ma-nifestam. v

Em Barcelona e nos centros democrati-C08, o sentimento ante-fueristã é pronun-ciadissimô; nas províncias vascas, paiocontrario, liberaes e carlistas parecem es-tar de accordo no intento de sustentaremalli ao extremo as suas liberdades, e nemmesmo querem acreditar que o governtenta aniquilal-as.

Custe o que custar os vasconços parecemdecididos a repellir qualquer enovação cais-telhana.

Para elleiSj com effeito os habitantes doSul do Ebro são castelhanos, cujos reis pro-metteram sempre, no acto de sua-'exalta-ção ao throno, manter as antigas franquiÀsdaa populações vascas. :.

O art. 38 da 7« secç. dos fueros dó Navarra é pree*'so nò que diz respeito ao jura-mento que o rei deve prestar perante ostres Estados, e. o art. 39 determina que,uma vez prestado esta juramento, jurarãoos Estados tomar a; defeza do . soberano,sem coroa e sem território, auxiliando-o amanter e defender ps fmrós; bem como asua autoridade legal.'E* cousa sabida, mas não será mal lem-bral-a, o que são, em que consistem essasliberdades tão caras aos vascongados, equèquasi tornam b território em qu§ elleshabitam, um Estado no Estado. "

Ojs nieipbros dos 'conselhos municipaes

[aguntámientos) nomeados pelo povo, ele-gem os deputados áa asaembléas provin-ciaes, que são biennaes na Bisçaia, an-nuaesem Guipuzcoç, e Wenuaed enuâjaya,o qtie entregam a sua autoridade..durante [temerária dóo inteirado de suas reuniões ou SesstSas, aum funceionario por ellaa. escolhido paraexercer 9 çqdej. essGutivo.

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O Sr. de -?.a___.íe Senve« LeB morta vont vite, et les vivants ne

vont pas lentement»São dous trens de caminho de ferro—

trens expressos—que caminham em sentidoopposto. Um afunda-se no infinito dascousas passadas, o outro precipita-se parao infinito das cousas por vir.

Deixemos momentaneamente este, quelá vai correndo vertiginosamen te., e açora-panhemos o primeiro comboio até ao cerni-terio de Mont-Parnasae perto do túmulo deSainte-Beuve, onde repousa aquelle quedurante toda a sua vida estudou os homenscom o methodo e a paciência de um natu-ralista, acompanhando-os pelas vias maistortuosase sombrias,como um estranho,umcurioso ; conseVvando-se apartado das suaspaixões e de suas crenças, indiff.rente,sceptico, reconhecendo afinal, apoz tãolonga viagem, a trilha recta que cumprepercorrer.

Mas ha em tudo isso o bem e o mal,cousas verdadeiras e cousas falsas; o pen-samento, a palavra, a acção não são, pois,as conseqüências innoeentes de forças,cegas, ha uma verdade, ha uma moral.

Ser Alcestes ou Philinto, jansenistas oujeauita; pobre diabo, honesto, franco, sin-cero ou cortesão, rico, não será a mesmacousa?

Eis um resultado agradável e digno defixar a attenção neste3 dias de incerteza ede duvida. E.não será \para admirar queSainte-Beuve chegasse a esse marco preci-samente na época em que o triumphopretende dominar todoa os princípios, e,ainda mais, ser o uaico principio valiosoda nossa sociedade moderna ?

A incredulidade de Sainte-Beuve foi otexto le muitas declamações antes e depoÍ3da sua morte; mas quantos daquelles queaceusam teriam a coragem de romper coma amizades poderosas por amor da verdadee pela mais generosa necessidade de fran-queza? Certamente, quando os suecessosdo critico applicarem á sua carreira e ás3uas obras a analyse cujo modelo legou,muitas reservas terão para fazer, e muitas,sombras escurecerão o quadro.

O próprio Sainte-Beuve, rectificando-se eesclarecendo sempre assignala essas man-chás e as faz notar, e sem cessar arripiavacarreira para collocar lampeões sobre asmargens dos fossos e os montões de pedrasonde se esbarrara.

E' este o rasgo essencial e verdeiramentebello do seu car.cter: um labor assiduo,um esforço perseverante para chegar emplena luz, e elevar-se depois áa regiões maisimparciaes, mais serenas, mais puras.

Tudo se conserva em equilíbrio; não hadous pesos, nem duas medidas ; o espiritoe a moral não constituem domínios oppos-tos ; tocam-se e confundem-se. Á con-sciencia litteraria d8 Sainta Beuve, tão es-crupulosa, tão delicada, devia leval-o,como realmente o levou, a um sentimentojusto, imperioso, dos direitos eternos; daeonsciencia moral.

Diz-se, e ouvi repetir mais de uma vez,que para ella, como.para outros muito-, Qcódigo penal era a única regra para. unihomem ãe bem. Ignoro si com. effeito esta.doutrina abominável fora proclamada porelle.

Duvido e suspeito daquelles que sa.ábri-gavam com os seus princípios para seusfins sinistros. Em 1834, no seu artigo sobreas Memórias ãe Mirabeau, elle defendiacom energia a idéa moral, já então em des-uso, sobre «a natureza, a qualidade e o di-direito dos grandes homens.» E patentearaentão «a solução de continuidade, a alte-Tração, a interrupção profunda na maneirade julgar-es homens e as cousas » que o.primeiro império impuzera ao mundo.Mas, ah! elle próprio não escapou do con-tagio. Mas souba varrel-o de si.. .Suas con-clusões protestam em favor do direito, dajustiça e da verdade. Tanto mais foi longae tenaz a luta, quan «o __.ais decisi<o otriuinpho, m

« Tudo isto nSo significi» nada. -VSaè-ès-tereis especulações4o espirito. 0.s&nkdornão acreditava em Deus. e o aeade.miconio acreditava no diabo. Atheu e matéria-

Morreu,* e sua

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liBta-era o pobre homem;obra morreu com elle. Um pouco de fumo,dSleP!»n terra é tudo quanto resta

Assim disseram, tão somente os adver- ,8arios, mas também os amigos,e collègasdo morto. O-Sr. Prevost-Párádol, nosi?c-bates, antes de seu túmulo fechar-se, der-ramou lagrimes sobre a sorte funesta dessef_âinigó immôrtal, que duvidava da iminorJ^Éltalidade.

Deverei confessar ?. Nadajnerpareça maisqiudí .essas, condemnações-

dogmáticas. Entra o espiritualismo faljsq-'lpto e o materiaMsmo absoluto, o ho-m em ffuctúa seniraô» procurando o pôat°

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de Archimedes para neile pousar esua alavanca. Deixemos de parte o im-menso rebanho de carneiros que se regula

- pala fé dos outros, e acompanha o visinhopor uma bestial imitação V mas mostrai-medous homens intelligentes, sinceros, quenas suas peEquiza. consigam collocar oseu bastão exactamente eobre o mesmougar nos espaços.ia_men808 e somUimi-tes? Elleshão existem, e talvez nunca exis-tissem.

Os maia santos dos mortaes mancharam-se mntuam_*nte de heresia ; a terra girandodeecolloca constantemente o seu eixo, e ospróprios céos não Bãoiimmoveis. Oh!,fra-gilidade da sciencia 1 Monsenhor Dupan-loup rompe em guerra desabrida contra oSr. Veuillot, que o reprehnnde áspera-mente, porque esse mui íogoao ultramon-tano nSo duvida da infallibilidade do p*pa,que foi decretada e o bispo de Orleanaaccoitou como btse da salvação. Mas, de-poj.3 do concilio, como antes, muitos du-vidaram delia, e, todavia, suppunham-sebons catholicos e bons christãos.

Para nosaos olhos myopes, Bobre esteglobo nebuloso, onde vegetam momenta-neamente os humanos, só podem ser jul-gados pelas suaa acções,

« Pel-i obra se conhece o artista. » Asdoutrinas só" valem por seuB effeitos. Aquantos erros nao ee exporia aquelle quetivesss plena confiança nas fórmulas e nasdeclarações de principios daquelles comquem tivesse de tratar. Quantos crentessão pag&os e archipagãos ntste sentido 1 Equantos pagãos 8ào tambem verdadeiros

• christãosi Demais,acreditamos sempre emalguma cousa, embora haja quem sustenteo contrario; a intelligencia não se moveno ar ; ella carece do alimento e ha misterda fé. Quem negara as chammas ardentesmaa imperceptíveis que esclarecem e abra-sam as grandes e livres intelligencias ?

Quem ousará manchar com uma pr.lavraa memória desses mineiros do pensamento,que, para proveito do seu semelhante, gas-taram dias inteiros, percorrendo vielssestreitas, trilüos desconhuciaos para ondeos atttahia um leve ci&rão ?

A vida de Suiute-Beirn,. fui um esforço

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O GKLobo.- ~ 4:iio de 3aneiro5 Segunáa-feira 5 de Junko <iel876MV^^BçasBessBa^^sBB^czBasaBasBsssssssaxsBsisss^^^

CHflONICA DSÂRSA."Paço Imperial

Comprimentaram á SS. AA. II. na se-mana passada, os Srs. :

Visconde do Rio Branco, barão de Ita-pagipe, visconde e viscondessa de Barba-cena, visconde de Jaguary, Dr. César Au-gusto Marques, tenente Alexandre J<séBarbosa, Di-. João José Moreira, major Mo«rino, capitão Duarte, barão de Maracajú,capitão de mar e guerra João Manael deMoraes e- Valle, Jorge Moreira Junior. ca-pitão Thomaz Rodrigues Pereira, Fran-cisco José de Carvalho Junior, AntônioGonçalves Piragibe, marechal José JoaquimRodrigues Lopes, Dr. José Joaquim Ro-drigues Lopes, barão da Sapucaia, capitãodo porto de Lamare, 1* tenente Rodrigo deLamare, Dr. Pedro Josó Netto Teixeira.conselheiro Teixeira Junior, Dr. Maxi-miano Marques de Carvalho, Dr. Albertode Carvalho, conselheiro Pinto Lima, Dr.José Antônio Rodrigues, engenheiro Ew-bank, Antônio André Lino da Costa, ai-feres Cândido da Fonseca Galvão, enge-nheiro Luiz; Schréiner, barão de Tcffé,D. Rita de Lamare, João José Fagundes deRezende e Silva, alferes Jo^é GonçalvesCarneiro Maia, capitão Belarraino de Cãr-valho Castello Branco, tenente AntônioJosé da Silva e Souza, João de AzevedoJoruena, conselheiro I. C. Galvão, Dr. La-dislau Netto esua senhora, José Guilher-me da Silva Martins, major LeopoldoAmaral, Dr. Luiz Henriques Pereira, Fran-cisco de Paula Motta, Dr. Azevedo Castro,Dr. Penido Junior e Dr. Luiz Caminhuá.

Museu. Naciosaal

Por juato impedimento fica transferidapara sexta-feira próxima, a conferênciaque devia ter lugar hontem.

ChegadaNo paquete nacional Espirito Santo che-

gou hontem da Parahyba o Sr. Dr. ^ilvinoElvidio Carneiro da Cnnha, ex-presidentedaquella provincia.

Engenho central.

Por decreto n. 6150, de 10 de Março ul-timo concedeu-se fiança do juro de7*/.garantido pela Lei da provincia daBahir"n.1385 de 4 de Maio de 1874,aobre 500.000$,á companhia que Marinhes & Comp. e Jou-quim Fernandes Ribeiro organisarem parao ostabeleciinanto de um Engenho Centraldestinado ao fabrico de asaucar de canna,no municipio de Nazareth.

Requerimentos

constante, e não se pôde negar, saus ea-criptoi demonstram o seu progresso cons-tante para tado quauto era grande e me-lhor. Que não sralgf.sae todo o Calvário,que seu pé não tocasse a zona resplande-cente da perfeita verdade pouco importa ;nenhum outro ató agora o tem consaguido.E' bastante, é muito emaranhar-se em tor-tuosos caminho*.

a Tout commenca ici-baa et tout finitailleurs. »

A nossa exiatencia é um bosquejo, osapprestos do uma obra que concluiremosmais tarde. Sem o confessar, Sainte Beuvetalvez, teve es3e presenti mento. No conviteque dirigio aos seus amigos paraacompaa-har seus . s -t... inòrtuts, tervi -se destestermcs:EU lhes ficarei eternamente gra.-to. O hábil escriptor nao era um homem quese servisse de palavras cujo sentido não ti-vestem a devida interpretação. E nella. nãorevelou ell3 a sua secreta esperança?

O enterro seculi-r ordenado pelo senadoracadêmico, sem orações, sem culto, comosem discursos e sem apparato, sorprendeu eescandaliaou a muita gente. Tudo ae toleraem Pariz, menos faltstr ás regras commur.s.Pesaoaa que quando vivas não entram emuma igreja, querem ser para alli levadasdepois de morta3. Elias prescrevera o nu-mero conveniente de curas e cirirs qn«querem ter; designam a classe da cerimo-nia, com ou sem musica; notam o que sepôde supprimir e o que suas posiçõesexigem.

Todo este apparato religioso e mundano

tão miserável, quando frita a fé, repugnava»o Sr. de Sainte-Beuve. Esquivou-se, porassim dizer, deste mundo, e ganhou o maisdirectamente que pôde, o túmulo onde eu-*mãi o esperava. A morte não o soprou-deu, nem o perturbou via-a vir de longe,e acen?.ndo-lhe que estava prompto, cen-tinuoua escrever até ao ultimo momento.

Quantas cousas para rever, para corrigir;

quantos projectos e quautoa trabalhosainda para Berem combinados I .... Nãoimporta í Cumpre partir, adeus, meusamigos! Fis o meu testamento!

Esse testamento oecupou e ainda oecupao publico. Instituio por legatario universr-1o Sr. Troubat seu secretario. Não é umafortuna, sua casinha, alguns vislores quemal chegavam para pagar as pensões d*-quelles que lhe esrvir&m, eis tudo, Buaverdadeira riqueza eram seus livros e seuspapeis; thesouro invejado e disputado.

Uma grande princaza reclama sua co~-reeppndencía, muito philosophica par? asua posição e suas convicções aetunes, A.transacção effectua-se Sua Alteza rebí?,-veria su.s epístolas,o legatario c: heervárraas cópias authenticti.-r. !

A sua paBta estava entulhada de d cen-mentos, notas e autographo3, sobre todosos escriptores da nossa época.

Eis a herança verdadeirameute preciosaque legou á humanidade. Sua publicaçãolhe será em todo o tempo util. E eis tara-bem o pequeno, mas j itto tributo que ps-gamos hoje á memória caquelle que tãoutil foi á sua patrie, e que a.; __io-pa paranão mais voltar.

En. Tall.chét.

Foram despachados:Pelo n.inisterio da marinha:Carlota Rosa Fragozo. — Ao Sr. contador

para informar.Pelo miuisterio da guerra: .Padre Antero Estanisláo Ouriquede Vas

concellos, Manoel João Ferreira de Mello,Luiz Antônio Gonçalves Costa, HenriqueJota da Costa Guimarã.-s, Autonio Carla ,Mancellos,Antônio Curlor. Fernandes Leão.Ângelo Carlos d^ Abreu. João Cnetuno daSilva, Munoel Luiz dos Reis Correi, Mai-eeliuo Rodrigues da Costa Junior, Francisco José da Silva, Gertrudes Carolina ¦-¦ -Carvalho, C»rros Oiympi-. Ferraz, Gil Antonio Marques, companhia City Improve-ments, Theodosio M.-.uricio

"WanderleyManoel Corrêa da Silva, padre Líionaro .Jtião Grego.— Nãot;?m lu^ar-

Joaquim Maria de SanfAnna.—Indefrido.

Jusé Eugênio Cavalcanti.— Requtira hopoder lecit-lítivo.

Brow & Evaristo.—Oa supplicantes d-.;-vem provar o que allegam, para se pod .-attender o que pedem.

João Climaco do Espirito Santo e Jo- «íIgnacio da Conceição e Souza.—Serão &•-sendidos, quando lhes tocar por antigu;-dade

LeonidasBotelho Damazio.—Não existia vaga que o supplicante pretende.

Joáo Josié de _j.rao.jo Lima, Goncalo Muniz Telles, Agnello Pinto de S+ Ribas, Edmundo Castrioto de Oliveira Coutinho,Carlos Marcellino da Silva, Sesot-tres Ccsario César, Antônio D*vid Perneta.—Emtempo competr-.nte eerão attendidos, easatisfizerem aa exigências do regulaniísmda escola.

Miquelina M ria do Sacramento. — Ina-trua a sua petição de conformidade com ...decreto n. 89 de 31 de Julho de 1841.

Cândido Borges Marinho. — Oauppli-cante devia ter interposto o seu recursopor termo no pr. cesso de reclamação ájunta revisora. conforme dispõe o art. 4í)do regulamento de 27 de Fevereiro de 187õ;como, porém, o não fez, cumpre-lhe ago .reclamar perante a junta de sorteio, noatermos do parsgrapho único do art. 63 íocitado regulamento.

Eugênio Catão Mazza e D. Joaquina B-1-thaznr da Silveira.—Em tempo serão sttendidos

L^opoldino José Barbosa e José Thom zda Silva Salgueiro.—Requeiram ao poii-rlegislativo, poia o goven.o não eatá auto-risuüo a augmentar vencimentos.

Antônio Pereira do Pinho—O suppii-cante não t.m direito ao que pede,' _ ore.tar prescripta sua divida.

O _i_.ee a, ambição do dinheiro !Do Constitucional de Mendoza traduzi-

mos o seguinte.«Em uma pobre choupaha situada na

costa do rio Mendoza, teve lugar um acon-tecimento sanguinolento e sobremodo raroem nossos fitctna criminaea.

« Retirado d'eata provincia ha 14 annosum homem do povo, que residio era Bueno8Ayres, voltou trazendo o frueto de suaseconomias em dinheiro eómente. :

«x Chegou a casa de uma irmã, a quemsorprendeo porque não io conhecia, e dis-se lhe que dirigia-se á de sua mãi com amesma intenção.

« Na qualidade de simples transeuntepedio hospitalidade na casa desta, que lhenão foi recusada, com a franqueza que éde eatylo nos lugarea de campo

<- O incógnito, uma vez agasalhado, fezostentação do ouro que trazia, mostrando-oe virando o por todos os lados.

« Chegada a hora de recolher-se, reti-rou-se sem revelar que era filho do dadona da casa, nem irmã > da outra irmã quealli morava, e poz-se a dormir tranquilla-mente.

« Uma copioaa chuva de cacetadas ac-cordaram-no pouco depois, e morren de-baixods tão terríveis tormentos.

« Quem acabava assim com a existênciadaquelle infeliz e apparente passageiro 1"Vai

ja eabel-o o leitor« Horas depois chegou ao theatro do

crime a irmã de que acima falíamos felici-tando a familia pela boa nova da chegadade mais um filho.

«Perguntou por elle: negaram-lhe; in-sistio, dando os signaes delle ; e por ul-timo, as perpetradoraa do crime, mãi efilha, deseapera-ías, cobertos de lagrimas,abraçaram a interpellarit9, exclamando :acaba-nos de assassinal-ol

«O cadáver tinha sido enterrado e appa-gado* os vestigios do crime.

< Não obstante esse hediondo assassinioti.. aou-se publico e as desveaturodas auto-ras delle Cãhiram em poder di justiça. »

ImprensaMais um campeão surge na arena jor-

nal?stica, dedicado porém ao bello sexo.Intitula-se Jornal das Moças e publica-se

aos domingos. "..Como o sen titulo o indica só procurará

« offerecer ao sexo smavel alguns moinen-tos de aprazível distracção.» Conta com acollaboração de suas intêress.nies leitoras:

Desejamos ao coliega longa e brilhanteexistência.

Gd"^.___saaatica portugueza

Mez Mariano

Em diversos templos desta capital fohontem festejado com muita pompa o encerram onto do mez consagrado à Santissima Virgem.

O Sr. ISr. Alvarenga !_?J5m_o

Chegou hontem de Campes e segue hojepara a provinaia de S. Paulo, onde pre-tende demorar-se alguns dias, o Sr. Dr.Domingos de Alvarenga Pinto, distinetoproprieiario e redactor do Monitor Cam-pista.

Desejamos ao illustrado coliega e á suaExma. familia prospera viagem.

O Sr. Philippe Pinto Marques acaba depublicar na provincia do Pará, uma 2* edic-ção de uma Grammatica'elementar ãa lin-gua portugueza.

O methodo que seguio o distineto pro»fessor na classificação de matérias, a cia-reza das definições e a acceitaçâo que me-receu a primeira edição, recommendamesse compêndio, que aliás já fora premiadopelo conselho superior da instrucção pu-blica de sua provincia natal.

' ". "r- . '""*-.¦".._.'''*¦' ''liMJfeí^i. •• 'A' :'¦'':" ¦' ¦. ¦-'"¦' ¦". '-:'- -'¦ -¦¦"- ''''-' '." ¦ ' " ¦¦-''*' ¦ '".('.'*

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' ' l' r:r^~

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Exercito inglez

Bom ordenado!Litton Bellwer, lord de Inglateíira e

filho do grande romancista, com 40 annosapenas de idade, foi nomeado governadorda índia com 40,000 libras esterlinas an-nuaes de ordenado fixo e outras tantaseventuaes, isto é, cerca de oitocentoscontos de réis.

Fazom grandes elogio3 de sua capacidadeintellectual e de sua solida illuatração.

PIaer-_G___eno

seguinte ao Journal ãc

Estrada ãe ferro B». Feá_Po 1U.

Por esta estrada entraramZante-houtemos seguintes ..-eneros: cafó, 194,650 kilois ;fumo, 39 4S1 ditos; toucinho. 5,330 dito* ;queijos, 5,262 ditos ; diversos, 23,053 ditem ;aguardente, 7 pipas.

O «Fígairo»

Distribuio-se hontem o n. 23 deste illus-trario e saíyrico periódico.

Oecupa-se na Ia pagina com a recepçãode SS. MM. em New-York e nas demaiscom questões de actualidade.

Dão conta doBoubaix :

«A mulher de um operário residente emEpeule, d. u hentem á luz duas criançasdo sexo femeniao, qu a formavam um

*sócorpo,com quatro braços, quatro pernas,duas cabeças juntas e um só roüto comquatro orelhas.

« Âpart8 inferior do corpo está perfeita-mente org.misada para formar duas crea-turas. O torso é composto dòs dois abdo-mens e doia thor.x adherentes em senti-do transversal, pela parte anterior e late-ral, de maneira que o abiomen e o thontxde Chda indiviluo entram por metadgpara constituir o ventre e o peito do sermonstruoso.

«Os dous craneos estão unidos pelas partes lateraes; desta maneira a orelha direitade um toca na crelha esquerda do outro, eas duas orelhas estào collocadas por trazda cabeça. Cousa extravagante 1 Ha ape-nas um rosto perfeitamente formado paraaquelles dous craneoa unidos e separadosno vértice par uma chanfradura profunda.

«E.te recern-nuscido viveu alguns minu-tossem soltar os vagidos habit^aes. Se-gundo a affirmativa do doutor Dubroa,siquelift dupio ser só tsva uma vidw intra-mor na, aitendendo a que só havia umcordão umbilical.

«Dasde pe:a manhã,estacionava em frenteda casa uma multidão considerável. A po-licia foi obrigada a intervir e prohibio-se aentrada.»

A quinta-feira santa emLondres

Na quinta-feira santa, na capella de"Whitehall, teve logar, segundo o costume

de todos os annos, a distribuição da carida-ãaãe real, á tantos velhos pobres dos doussexos, quantos annos conta a rainha.

Havia, pois, 57 pares de pobres velhos aquf-m se deu veatuario e algum dinheiro.

Esta cerimonia remonta a Carlos II. Im-pressionou-me profundamente o anno pis-sado quando assistia ella, «íiz o correspon-dente da Inde pendência belga :

O lord gran-esmoler, o deão de "Windsor,

e um pashoal numeroso de membro-* doalto clero, depois do um officio solemnereligioso, distribuíram a cada um dos ein-coenta e sais homens alii presentes umabolsa de seda vermelha e outra b-iisa deseda branca.

As bolsas brancas continham cinco^nt»e seis moed :s de quatro peace em prata eduas moed«.s de um penny tambem deprara.

As bolsas vermelhas continham duas li-bra8 e dez shillings em ouro.

Estas moedas que são cunhadas exclusi-vãmente para esta ceremonia, «ão muitoprocuradas, e os colleccionados r agaram-apor bom preço á3 p._soa3 a qu.;m foi dadaa esmola.

As moedas de prata já não existem le^al-ments, e fó para ser üel á tr. dição é que semandam cunhar todos os annos.

Ha na casa da moeda um balance espe-cíe.1 que só serve para estas moedas e quase chama Maunday press penny.

Cunham-se todo. os annos umas 108 li-bras sterlinas, maa nem todas são dadasaos beneficia ios pelas e*. molas da rainha.

Part." delia? é 1< ví.dapara o baneo, outraparte é dada á rtii nha.

Quando assisti aquelle espetáculo e meaehei nu meio de to«los aquelles toldadosda guarda a cnvallo com cstra'es do tempode Henrique VIII .. julguei-me transportadoa outro século, a imaginação galopandoatravez dos costumes da renascença, repre -sentou-me scenas históricas nas quaes jása não pensa quando se largaram o_s livrosha tempos.

".enío e aioverata e cSneoTantos são os escravos que no Espirito

Sante vieram para ser vendidr? nestacorte,

Pobre lavoura do norte !

FallecâmentoLè-se no Jornal do Aracaju :«Hontem, 23 de Maio, sepultamm-s-

na igrejü matriz do Senhor Bom Jesus desPassos da cidade de Maroim 03 restos -nor-taes do conego honorário da .Sé Metropolitana Jo.é S«itero de Menezes, areipresteda comarca eccle, ia&tica. qus tinha suasede naquella cidade.

« Per; ea a provincia d9 Sergipe e o cleroda archidioce8se um sacerdote illustrado,que vivia cercado da reverencia e estimade aeus juriadiecionados.

« O illustre clérigo desempenhou du-rante sua vida diversas funeções, e nosdous últimos biennios representou a pro-vincia na respectiva assembléa previnciãs.»

úih n*i 'sM

SAHIDAS NO DIA. 4

Bordeaux e escalai—P*q. franc. Senegal,comm. Grou ; pass, ga. os já publicadoa-

Paranaguá—Brig. franc. Oonceplion, 185tons., m. Bernardo, equip. 7 : em lastrode pedra.

Baltimore—Barca americ. Amazon, 233tona., m. C. E. Myrick, equip. 10: c.café.

Buli. River—Brig. tusbo Carl Gustaf, 481tons., m. Carl Julius Limodgren, equip.12: em lastro de pedra.

Ne-w-York — Lugar port. Mentor 2', 227tons. m. Camillo Vieira Ferrinho, equip.9 : em lastro de pedra.

Calháo — Gal ing Minister of Marine,1,709, tons., m. J. Frintz. equip. 29 : emJaBtro de pedra.

Ilha do Sal—Bri. grego Taxiarchis, 244tons. m. C. Mirimette, equip- 6 : em las-tro de pedra.

Victoria—Pat. N. S. da Penha, 162 tons.m. Antônio Maria, equip. 10; c. váriosgêneros.

S. Matheus—Hiat. Rios III, 69 tons., M-.'Manoel Francisco de Castro, equip. 7 : c.

. varies gêneros ; psesg. Francelino-JoséDuarte.

Santos -Barca allemã Ann&c Ltzzy, 338tons., m. George M. N. Cordes, equip 12:..m l:..stru d-^ pedró:'rpassg. a mulh.r dmestr..

Eio S. Fjhancisoo—H»i. Bspi-.cvÁantjr

Testamento die nau banqueiro^Eis alguns pormenores acerca do teste-

mento ao rico banqueiro, barSo Sina. paida duqueza de Cí.stries, ultimamente falle-cido :

«O barão Sina legou á sua esposa um mi-lhão de florins em espécies, uma pensão.snnunl de 30 mil florins, vários castello.-;,todüB as jóias, a mobilia de um palseio emv*'i<mna e de uma casa de campo nos ãrre-dores, cavallos, carruagens, ete.

« Cada uma das quatro filhas do bavão recebeu castellos, terras e outras propriadales. cuj-» valor é avaliado para a condes.tade

"Wimpífsn. filha primogênita, em 6 mi

lhSes e cento e oitenta mil florina ; para oprinceza de Maurocordato em cinco mi-lhões de florins ; para a princeza Ypailantiem 6 milhõss e cento e setenta mil florin,•3 para a duqueza de Castries em 5 milhSese 8etecentos e cincoenta mil florins.

« Alem destas propriedades, a fortuna em•ispecíes. obrigações etc, que resta, dedu-ziDdo diverdos legadas,

"ó divida pel»s

quatro filhas em partes iguaes.« Os pobres de Vienna receberam 30 mií

florins; o medico, o parocho da oropried .de.;m que o barão re.idia durante estes ul-timos estios, receberam tambem penaõe?.vitalícias.»

O. Orieh, equip. 13: c. carvão a JohnBradshaw & C.

Baltimore—42 ds., barc. &meric. Sirene.549 tons., m. T. Segerman, equip. 13;c vários gêneros a John Moore «Sz. C.

Porto do Norte—17ds. (26 horas da Vie-toria), paq. nac. Esoirito Santo, comm.1.* tenente A. Isaac ; passags. : José dnRocha e Silva, sua mulher e 1 criadoF.^k4 fwice -pi»1'

"".ii

i:.'S e i c1./. v ;;h - :•- dC^err.i õ

±}'..]iv,.. Ma|v- i ¦., suf>. mi.lh r3 •• iv:v> f- 2 aí-cr-r.-s,'Jo é P.r.o-*> i.i.r.i'.-r... t ii-. tr- P-.,.«tuoM!^, P- Silvino ''a-nei-odi. Qii-y ¦ ido, Fr«»deri".o Augupto-Rego,

\ daSilv: Llíí.. Ant _$i P.-j-tintos, Manop! }>oé GjuiuÍio,.ugust'. !_-pes, sua roulh ç

O café do BonitoO Sr. Francisco Moreton, superinten-

dente da via-ferrea do Recife ao "8.

Fran-cisco, acaba de dirigir a carta qus abaixopublicamos ro presidente da A^sociacSoCommercial Benei3eante de Pernambuco,Sr. Joaquim Lopi s Machado.

Dizendo ella respeito ao café do muni-cipio do Bonito, cuja exctllecíe qualidadese vê reconhecida por um corretor da praçade Londres, sua leitura sobremodo intê-ressa aos plantadores dè café.

Eis a carta:

Recife & Sayão Francisco Rairway Li-mitpd —Villa do Csbo, 18 de.maio de 1876.—Illm. Sr.—H» poucos dias recebi a se-guinte communicação do secretario destacompanhia, e„ parecendo-m». que este factoserá da utilidade que os agricultores destaprovíncia saibam, rego a V. S. D favor dedar-lhe a publicidade que achar conve-niente.

Um destes dia3 tiva em minhas mãosurna _mostas do café do Bonito, e tenhoo prazer ríc dizer que um corre bor a quemeu submetti a apreeiaçãs d'-lla qualificou-áeomo muito superior, ao geral do café deSantos ou Rio, em razão de ter sido pre-parado com mais cui isdo do que de or-dinario suecede com o café "brazileiro,

epor isso julgava merecer a cotação de 106shillings por 112 libras no mercado.

Deus guardi a V. S. — Illm. Sr. presi-dente d;-. Associação Commercial de Per-nambuco.— Francisco Mordton,

CamposTemos dataa desta cidade até 3 desto

mez.Sob o titulo desastre lê-se nr> Monitor

Camrísta:« H >ntem, pelas 5 horas da tarde, o Sr.

Joaquim de Souza Machado, negociantede molhados, na rua Beira-rio, canto dadoe Andrp.das, estava a limnar ura rewol-ver, quando entra no erm6z;m um pretode nome Bento, do Sr. Antenio JoaquimPereira de Seixas, de S. Jcão da Bnrra. como fim de fazer umas compras, e eis que ca-sualmente aquella arma dispara indo abniiempregar-se no hombro direito do infelizescravo, fazendo ura rombo d p nc* pro-fundidade.

« O Sr. Machado é um home- b.... ¦pacifico e nv.-strou-ss e\n- • . v - t-, czaroso portai acontecimeu;.

* O Sr. Muchado foi rec.iijido á cadêa eo pret.) á casa de saúde S. Salvador. »

CommuQicam á mesma f lha :« A prisão do Sr. Joaquim do Souza Ma-

chf.,io, que no dia 31 do p&suado c-su-l-mente ferira um preto com uma bala de ro-¦wolver, foi um acto illcgal e revoltante.

« A prisão efíeetuada duas horas depois-1ó desastre, pelo substituto do delegado da•licia o Sr. capitão Monteiro, que não se

cáava em exercício, não p'ipsou de um¦<vingança mesquinha, po? uão ter queridoo Sr. Machado comprar uns robalos que omesmo capitão lhe encommi-.ndára, seguii-do dizem, receioso de algum callo.

O Sr. capitão Monteiro, «arrogante e pre-potô:>te como é.nfim ao menos queria con-sentir que o Sr. Machado vssti^s o paletot,e se não fo~3e os rõgoa de um amiíro dnvictima teria elle ido para a cadê. em rmm-gas de camisa 1

O preao, escoltsdo por duas praças, foiremettido pelo Sr. Monteiro ao Sr tenentdco:-onel Costa, delegado em exercício, queachando a prisão illegal não o quiz reco-lher á cadêa.

« A'vista dasta recusa, voltou o Sr. Ma-chado á presençi do Sr. laonteiro, que ofez esperar mdis de duss horas p vra maistarde remettel-o de novo ao Sr. tenentecoronel Costa.

«x Não encontrando o Sr. delegado emcasa, voltava ainda uma vez o pobre doSr. Machado para a casa do Sr. capitar.Monteiro, quando em caminho receberamos pohciaes um recado do Sr. subdelegadoCassalho de Oliveira, msndando qae roço-lhesaem o preso á cadêa, donde >-ahio nodia seguinte, dspois de ter prestado a com-petenta fiança.

« Como se vê, o Sr. Machado andou deHerodes paraPila.toRTé tudo isto porcapri-cho du Sr. capitão Monteiro, que julgouazada a oceasião para ca3ti_rar aquelle querecurára comprar-lhe ca robalo. 1»

Publicou-se ultimamente na Inglaterrao relatório do exercito (irmy estimaies) parao anno que começa a 31 de Março d6 1876e finda a 31 de Março de 1877.

Nesse orçamento g.s de^p^zas foram ava-liadas em

"15,281,000 libras esterlinas, o

que demonstra um augmento do 604,000libras em relação á do anno precedente.

Vê-se no trabalho a que nos referimosque o exercito regular de Inglaterra com-põd-se .ie 186 249 homens, 2õ,711 cavallose318 peças de campanha.

Todfcs°ea8as forças acham-sa distribuídaspela seguinte fórma :

No R._mo-Unido 96 275 homens, sendo68 2-s'3 ur. Inglaterra, 22 414 na Irlanda e3 895 na Escossia (o reato acha-se nas ilhasda'Manchn).

As colônias contam 23,273 soldados, as-sim repartidos .

Em Gibraltar, 4,949 homena; em Malta,5,292 ; no Caoo, 2 501 ; na ilha de Ceylão,1,251; na China, 1.209 ; no Canadá, 1,806;nas Bern_uda8, 1,931.

As outras col«ji ias inglezas, a C^sta deOuro, Santa Helena, as ilhas Figi, têmguarnições de menos de 1,000 homens.

A* tres presidências do Hindostão têm63,105 homens ; sendo em Bengala 40,743 ;11,162 em Bombain, e 11,200 em Madras.

Comprehendem as tropas de reserva :1." A milicia organista para a defeza

interna do reino. Todo o inglez delia fazpirte. a menos que o numero de homensnecdS3--.rio para f rrnal a, não se apresentevoluntíJri,;ment,í.

Cnmpõe-ríc a milicia de 5,063offieiaes. ede 134,556 pold^dos.

° A yeomdnry, corpo da. cavallaria for-mado pelos p quenos proprietários, quaf macem á sua cu-ta cavallos pura si ereunem-se todas as semanas para exerci-cios.

A yeomanry tem 287 offieiaes e 14,791homer.3.

" O corpo de voluntários, qua dá168.750 homens.

4.' Emfim os voluntários da reserva, emnumero de 31.000. homens

Estaa cifras são m.d.o modestas compa-radr.s com os exercit-s formidáveis entre-tides por cettatí nações do continente.

Si a Inglaterra cuida muito pouco deaugmentar o e_FV:ctivo de seu exercito, emcompensação, sua ermada é objecto datoria a sua*solicitude.

Existem prementemente, nos estaleirosde Grã Bretanha nada menos de 40 naviosea. construcção.

Entre ebteã nota-se 6 navios couraçadoso Inflexível, armado de 4 canhões mens-tros, calando 11 165 toneladas e da f .-rçada 8,000 cavallos ; o Temertirio, de 8 ca-nbSes, 8,472 toneladas, e de força de 7,000i.r.vülca; p ãjoxe o âgammeuno-., cad.; umde 4 c^nhõed, 8,492 toneíaáKa, de força d.6.000 cavallos ; o Nelson e o Northamptoti,Cida um de 12 canhões, 7,323 tonaiadao e.ia força de 6,000 cavallos.

A construcção de.-tes quarenta navios eus-tara á Inglaterra uma despeza de 4 270.000libras esterlinas (carca de 39,240:000$,).

A luz do petróleoAttendam as passoas que costumam tra-

balhar com a luz do petróleo para a noticiaque em segiiida publicamos, traduzida deam jornal a!lerr;-ão ;

« Na Aliemaiiha tem-se observado queas pessoas que por sua profissão née-si-tam trabalhar de noite, e«tão constante-mente sofFr.mdo de afiecções infl_,mmato-rias B03 olhos, que a miúdo apresentamsymptomae catarrhaea A causa desta mo-lestia se attnbua á illuminação por meiode petróleo. Até agora tem a da aflveçãosido consideraria incurável por ignorar-aeintéiranií.nte a origem primitiva dalla. s

A. ssisíFE-.eeã_< í_l!__-§§-aâopfia.A instrucção obrigatória exist-n» Suécia

e na Norues-a riesde 186i); -.-•• Din^mhrc ,Prússia, Ausfcria e Suissa, desie 1857; e>'iPortugal, desde 1844 ; e ná li-di» dVadii1859.

Na Turquia a instrucção égratuitaé obrigatoria desde 1846.

À.axi\j ^tes e dèliefos

tinctpsde- passagem pela cidade eterna.E' considerado elevadíssima honra rece-ber-se o Sacramento das próprias mãos doSanto Padre. Estaes, porém, vendo, leito-ra, que é mister comparal-a por um sacri-ficio penosissimo, poia que nesse dia bo-iemne, o fiel é obrigado a levantar-se dacama pelo menos áa cinco horas da manhã-

Toda a gente do Vaticano, criados, guar-ias, suissos, guardas-palatinos, etc, de-vem assistir á essas duas miseaB. '

Terminado o officio, Pio IX dirige-separa a sala de jantar, onde encontra umasopa fumegante, na qual sobrenadam finospasteis de Gênova. O papa, depoia de sa-boreal-a, tempera o paladar com um copode vinho de Orviedo, come quatro ou cincobiscoutos delicados, e, tendo empregadoem tudo isso algum tempo, quasi pelasnove horas vae ter â seu gabinete de tra-balho. Ahi senta-se em frente de um cru-cifixo, e de uma Virgem Santíssima (queem Roma chama-se uma Conceição).

O cardeal Antonelli curvado, exhausfo,a quem as enfermidades reduziram á som-bra de si mesmo, cujos olhos, porém, des-pedem sempre o mesmo brilho singular,entra no gabinete db pontífice, ve te otraje de cortezão do Vaticano: sotaina'Ante-hontr-m á tarde o menor Cândido,

^r^y,°:JD™Jt1 Z-È ^í___* p£dr* a. vJj^í. | Preta orlada de vermelho, com botõesiohostambem vermelhos e um manto de seda da

a barba e retira-ee, deixando»o só até ás rsete horas. í oppressorea dos Piemontezes, e outros bar*

A' essa hora o papa entra para a capella; Ibaros* No ^^Vo da oecupação francês.»diz e ouve missa. E' nesta missa que Sua Ieram

°8 <?eneraes e oa fqnccipíaarios fra^rSantidade dá a communhão aos fieis dis*

CeZ88 que forneciam assumpto á conversa-ção pontificai.

Depois de ter despedido seu povo, o papaentrega-se de novo ao trabalho. Occupa-seentão de negócios religiosos com os secri-tarios da congregação dos breves, e quand»está de máo humor trata-oa assás ríspida,-mente.

• Emfim I terminou o dia.São oito horaadatíoite. - ••''¦•' '-'¦'

E'ocessíão da cêa do papa. E* a côa deum anachoreta; sopa e um prato, delegu-mes. Apenas um copo ds vinho Bordeauxasáigniila a differença que separa o Váti-cano do deserto de Thebaida.

Pio IX não vai logo dèitar-se. Encer-ra-se com um prelado em aua bibliothecaparticular; trata-se de preparar um dis-curso, oecupação á qual ae dedica de bomgosto, pois ó excellente orador. Manda lero Evangelho do dia e apanha'ra-pidamentaa passagem que melhor convém ao;ím-provÍBo.

Nada tendo a fazer, o prelado que saacha'com elle vai á bibliotheea buseSrum livro ecomeça a ler. Depressa ó santopadre sente-se com somno. O preladopám, ajoelha-se: Santo Psdre. diz, vossasanta b;.nção.

O papa levanta a mão abençoa.....São dez horas. .....

¦'.-'.'¦¦

JA^:^iyi- .-¦¦'¦ ;

•«'¦¦"'¦ '¦•¦¦ r.ri;¦

¦'¦¦¦

: •¦.tn:. 'í-Jr-i

um outro menor de nr>rae Esequièi Nieolá-do Araújo, morador á lsdeir.-i do seminari-.d. 29.

O deliquente foi apresentado á autori-dade.

Joaquim Ferreira Barbosa, no mesmodia tendo tomado uma grande t--rca. es-pancou muito uma mulher na rua da Mi-e-riCOrr-i-s.

Foi levado para o xadrez.

Um quarto de hora maia tarde, áex-mes-a cor. O cardealsubmeite á colide- I

eepf °_fos P^l^dos ambiciosos. que velam

j no fundo de seus aposentos, todos dormem'no Vaticano. Nos corredores apenas di vi-

raçSo do papa as questSas mais giav;:8,mostra-lhe os despaches chegados na ves-pera, e retira-se.

Vem depoia outro funecionario leig.', osignor Giacchino Spagna, prefeito dos douspalácios apostólicos, e quo exerça, entreoutras funeções a «je pôr » prêmio os fun-dos provenientes dos dinheiros de S. Pedro.

pagava no meamo dia as I Este_> fundos elevam-se a uns vinte mi-pela ru , do Sacra- j lhões por anno. üm.'. parto é absolvida

Um preto qt4 1/2 horas da t.rde p-Ia ru., '<'¦m-mto, f-ill.c-u repentinamente. ,._._..

O commandante da guarda áo thesouro | Pel° numeroso pcssosl do Vaticano: guar-fê.-o recolher aa corpo d», guarda, remet- das, policiaes, criados; pelas pensões civistendo-.o.ao depois.páfào neeiotèrio.* e pelas dos cardeaes; pelas despezas das

nuncif.turas no estrangeiro. O resto é ca-No mesmo dia á noite na rua do Regente I pite''"s«do, e, stffirma-se, não. está longe o

J: ão José Pereira, Norb-rto de Souza Gui-; di:; em que o Vaticano terá de renda, som-marães e Luiz Dansnar travaram grahdef__ • , •_.'-,. «, .desordem. Um rondante oa. aivnnwci- I mii ]°Uíil a ^ue ° ^VGri!0 italiano pôz arr.íir.do-se

ast=.-_-T- rz^Xtíí^-..

<_!o_?po Slãllíai- «Ie ^olãcisa, <3a eô^íe

O commandante da força eítacic _sdaer.i Catumby recebeu o individuo Luizrioarea de Brito á disposição da i-utoridadelocal, por embriaguez, conduzido p-Ja oa-trulha que, rondou aquellas immediaçõ s

A patrulha que rondou o Campo da Ac-clamsção, dss 11 1/2 horas da m.ite aoamanhe er da hoje. cor.d,zio para a 8a.

tí.ção da guarda urbana "fim de serementadcí- á nutoridade lncal os indivi-Manoel Antouio Accioli, João Fabri-

i_,t»i-- êa e Raymundo Sourcs de Oli^frira,pur serem alli encontrados a dormiremfora de horas, tornando-se por isso sus-peites.

Na prsift do Ssceo do Alferes ainda n-mssmo dia ás 10 1[2 horas da noite foisnc-ntrad. Jcão d;; Visitação de NossaSenhora, com -. cabeça viaitida por um.cacetada.

O eí-siasMsrcío ã& eEaá em;v_i.--.v3el__.a

O I_ii.at!»o

m. Jc. o -.ifl ira4f

JS:»'T;?;A-C'\{? NT¦¦'-¦''¦'-jáSL--

¦ .:ÊA:-'-'':

aSÜttfn;- . ^vão a"Bej»«ck Sc

— 42dí.,bt.rc.

\'ffi,iát'f"r

e i «l,->- S ratiaí Be\nA.-á «; F-a-ci-e. P.15 «'iio. •'í-ci itho P. dos S. utòs Joae jí ftnizT.--1 í aliti*: E-stanibláo da Silva, Bsneair-t ...íB;.,.- I ijop Sor-to55, .Tr.ão S'^»a

"Bit>: Cl' im, Dr. Antônio «loré PachecoD' H nriqu Al-r- dé Crqu.íiri. Li;n^A ator io Francisco de Souza, ZacariasAnt. i.io T ocado, Dr. Jo:.é Francisco deF;-'. èís. iVanoel Gr,mK> d;- Silva Alves,L-r. t o'f>

"Lindpnberg, João da R"cb»«

Pro? L iuieiro, Jpsé Tavares Pinto, Dr.H*in ít.ue de C«ír«jue)ra: o hespanholJiaüõtl-'Cfiinpóa y Fr&ncigop; o peruanoE. y"rúU«-o dei Aquiia, 88 praças dee?Áráto, 19 praçng de marinha e 195 es-c-ãv.e a «.ntregar.

Vijxa de santa cbüz. —-da., í^iat. SantaC. u», lt8 ioí?=., m. jofio RibVicTorrtsGuitüane. equip. 10, c. madeira, aJon-quino v/>- '!-Oliveira Mat'(.s. psiísyfjp ositalianud J. K&puBta -Piuzigher e 3 lllhas.

Iar.APB por Cananéa —4 ds , pat. gulmfra,132 tóDs., m. Manoel Francisco Lagoa,equip. 8. c. arroz^ a Mendts e Garcia.

PARA/ry e Angra — 9 hs. vap. nac. Para-tyense, 146 tons., comm. Jo8é Antôniode O iveira Caix*, equip. 20: c. váriosgêneros a D mingos Antônio de Góes

: Pacheco: passags. Francisco Ayres da-Gam» Bastos, José dos Ssntos Ferreira,João J^ree Sobrinho, Luiz Ayrés So-brin* ímBpnedíctp Ayres da Gama,D, Mártá Zeferina Moreira Dias e 2filhos,^enoej. }'&$. lípieirá; João gap-

f> iSban 1«- j¦¦ '¦' "im. 1v'-«G. :>' U Í- -i

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tista Ferraz, Antônio Jraquim da SilvaMiranda, Joaquim Gonçalves dà RochaMattos, Arthur S. N. de* Souza, ManoelAffonso Neves de Souza, Eduardo Olym-pio de Souza, Maria José (ia Silva, D.Tiiereza Maria de Jesus, D. FranciscaMa ia do Nascimento, Dom.na.o8 Ferrei-ra do Nascimento, Domingos Ferreira deMacedo, 1 policial, 1 alienado e 2 escra-vo.» a entre "»r.

Imbetiba - 10 hr_ . «--p r-.ã.ir. 7i...ns., con'.-.. o !• teri-.-i.-pes M iitinh '-'}¦.-' . 2'\ _¦-. ¦ner p á c '-i*'' -nhi*. M-ra'.é s-pnasaga. Sebastião Ma quu3 |l«Manoel Anton?r> Jj.-fioo -Tl-ííCrmt.ni. Tinir«¦ '•'. cc;. v.i.i't ¦•.C?»tr.n<.h;i. 1) E l.i K ¦?. !,-¦,

"yiyr

Cesx.r .Jts /Vhr. <:. 1} R ka. ;.i;.. ;„Beja.iuiü^ Jo qOTui -:íí Si):.-quim da Silva Ferreira, A n ¦:F-írrrirs Martins. Dr Franc c ¦ie!!-, B ai.ci . L •oca.íi'' J de • -nardo de 01iv>iirn P aro Ç. ;;

; Ai.-t h.o-ÍX dâ íjlpr-e:*, Joãot«"s. Gracisno ífe -í. Çftfdbsí.d Ft.ria, D. An».», .'oi^uirrii «!- Soi z í,Arthur José tíoares, Dr. Jo3.u G aç «1 obGomes de Souza, João fic|í?}>;'u_è Poi-xoto, Fruncisio R. driguesPe-xo;o. JcnéAiyes Barboi-a, D «n'n Msuii. d.i"M.a-carenhasr !p. ^ritoniádeFreithS' Brif;; '•-to, Alfredo GuimarãeB, Josó Dümingr i, ;s0'ivo-ira Mí-io, . Iz-b.-.l Adrts.de N ->-

gueira M-ia, Alberto iífiia, Fí-Ijx 'e

Houza, Juvenel G da Costa, Dr. J.i od^1 táí.rapdíi § ráou.zit, FiRnciaco d« Wl-rfin<ièk\ Jt. eé 'd--: M'ri..pdfi.

"pesi'1-4(: r,\.-

- uh iro Di-. Dür-:.ingo'3.Alyar'.'j._i»v PiutòD. Izabel Almeida Alvarenga, D. Csro-lina Almeida AlVes, D, Attila d'Alva-renga Pinto, D. Giòtilde Evangalisfca deAlvarenga; osinglezes TJxoiüazDattonJunior, Bernardo Mengafdoh : b italianoFraneisco Onofre : oa portugueses Joa-quim Soseto, João Roseto, Matioel An-

. tonio No>ro, Henrique forquato. Gomeã""'"Pereirae3 escravos a entregar.Ahacaju'—11 ds,. barc. port Luzitanã,

201 t.ns., m. José Antônio Teixeira Ju-nior, equip. 8: c. assucar a Manoel Fran-cisco da Silva Novaes; passagã. 33 es-cravos e 6 ingênuos a entregar.

A convite de Rusten Pachá foi a Beysouto professor de Stuttgard, Dr. Frass, paraestudar geológica e mineralogrcamente oLíbano e levantar um mappa geológicodaquella systema de montanhas.

RelatórioFomos obaequiado3 comum exeranlard'-"

Relatório annual do presid nfc- <!• s'vjdade Mantenedora da Escoli SqctúVni. d'.-Artistas So Laboratório Pyrotec-hno daMarinha apresentado á assembléa geral no«üa 2 de Maio próximo passado.

Relação ã~>s patsngeiros que seguiram ho,:-tem para Imbetiba no vapor nacionalBezeraa de Menezes.Antônio Josó Bernardes, Custodio Mar"

tins, Luciano de Araújo, Silvestre José Pe-reira .Guimarãea, José Augusto Tixeira,João Luiz dos Santos, José Franei-eo daSilva, José Pereira da Silva, Hou.iio An-tonio de .Andrade. Jo?é Joaquim Soare?,Eugreni-> Cnavaen, Antônio Manoel daFr.gí, Henrique José Esteves, J6ão daRoclif-, Jcâo AlfX--.ndre Calazans. Bene-dicto Augusto.dr« Barroa Cerqueira, Tibur-cio José Corrêa, D. Rif.a Maria d' s Dores,Antônio Fernandes Guimarães, ManuelAntônio V".lho, João Gonçalves da Vailinhi, JsédoaS. Ma}ta, T)avid C, João'Duarte dás Neves, Manoel Vieira da Siiva,Josó da Fonseca, Leonel Rodrigues dasNevea, Manoel Cardozo Medales, ManoelFrancisco Sn ntiago, Manoel Pinto da SüvaPovoa, Manoel Machado Guimarães, Eduar-do Coata, Pedro Pascoal, Miguel Granada,Miguel Pado, Jardim Ferreira do Carmo,Felix da Costa; os portúgs. José FranaiscoMigueia, José-Maria. José de Oliveira, JoséMartins Lourenço e 2 immigrantes.

Vapores esperadosCervantes (nacional} dos portos do,

suL hoje.Po&tbna (franeez) do Rio da Prata, até 6

do corrente., John Elder (inglez; de Liverpool e ee-,

calas até 8 d i corrente.Mondego (inglez) do Rio da Prata, até 6

dp eorrenttj.America (nacional} de Santos, no dia^

do corrente. ' ¦_£Pernambuco Cnacional) dos portos do

norte, até o dia 9 do corrente.

Lê-se no Zomal de Marseille:« Ha vinte annos, em 1656, o porto de

Marselha só recbbia 11,733 kilogrammas dechá, cujü maior parte p-oviaha de váriosnc-6rcadoa, com especialidade das cidadesanseatícas e do império de Londres.

Dez annos mais tarde em 1866, not/sasrelações direetas com o extremo Orientecomeçaram a fazer da Marselíia ponto depásijiagèm para o chá, cuja quantidade re-cebida em nosso porto já se elevava entãoa 229 211 kilogramn.as, dos quaea 813 vm-dos directamente da China.

Hojp, estamos >.m plena posse do com-serem de chá e tó de nós depende íixul-oem no3sa praça.

Em 1874 "reeebeu-sa

em Marselha,3 940.885; kilogrammas de chá. em 1875,3,077.892, dos quaes nos forneceu o Japão2,920 226 e a China 121,017.

A exportação de chá Delo porto de Mar-3elha subio, em 1875, e 2,98S,227 kilogram-mas, das quaes 2 933,544, em transito quasique todas para Inglaterra.

Tambem enviou-se 9.822 kilogrammssde chá p?rs a Rússia (Mar-N-gro), 7,743para a Algeria, 4.276 para a Turqui»., 4,060p.u-a.a Suissa, 3.-175 para a Allemanha,2,470 para a Hespanha e 1,367 para a Ifcalia.

Para se apreciar toda a importância dodesenvolvimento do trsfico ds chá por Mar-selha, qne recebeu em 1875 3.077,892 kilo-grammns d^ssu gênero, basta acerescentár-se que a importação do chá para toda aFrança em 1875 incluindo a cifrada Mar-selha foi de 3,430.000 kilofrrrammas.

Está portanto demonstrado que o mo-vimento do commercio de chá na Françaparte quasi todo de Marselha, que pôdevir á ser um grande empório da nos30commercio local nesse gan^ro.

Comquanto o consumo do chá na Fran-ça esteja omita long-i de dar o que dá emInglaterra, nem por isso deixa de mani-fest.r constante augmento sobretudo deuns annos á eata pirte.

E* assim que em 873 a França consu-mio de chá 261.598kd. grammas,*cifra queem 1875 subio 344.712 kilogrammas.

Esta progressão demonstra-se ainda nospííiz.js nossos visinhos e que seriam nossostribrita i ¦ • t-i ru- c-.instit-uia-ae em Marselhaura 0jiàde mercado paira Q commercio dochá.

CartlaR <t«3 se mão leyaisísi

(Do Mosquito)

Com o titulo : Clinica cirúrgica do Dr.Carolina Francisco de Lima Santos, vem p:;-biicado na sucção dos—A pedidos—do Jor-nal do Conipiercio de 30 <!• passado; um ar-tigo que exceda tudo qua ,to s: pôde ima-giasr ds leviandade e dascortrzia.

Que ciida um íV.ça oàtehtagíxo dãaconquisf s ão seu talento, que a façam perelie os seus a.çrysp^ad.samigos~.é qdestãçd ¦. ma.s ou mí-.nos modéstia em ^ue nãentramos, porque nãi vem a pello nem rpropósito d.- assumpto .^e qu: tçatai (.-s.

O que nos vexv, o que noa f--.z c- riar a uintempo de vergonha e d° tédio, é que. parai^uppeclaneo das glorias pcientiíiçaa, sprofane ò. familia, e que venham nia co-lumnas da um jocíí&I, di-serôver minueics mente o que. na maior parte d*is veze-,irrnora o pai, os par.-nte. ca.aia ch.giidosaté mesmo o marido, ae elle é «ducad •entre genta quese p é a e qu? çónheca •respeito queelh» próprio deve á su: esposa

Vir, a pretexto de faxer s_arad?i da euperícia cirúrgica, ou da dos r--us amigos,contar minuciosamente toda3 as parüculà'-ridades, que se dersm entre a pírturient?e ... op.erad._r ;—descraVõTCom um re&lisr.....a eclipsür Co.ujrb.it, »« íórman do qu \ nopr.»prio amphithest'ro'_ nãp s- poderia íàzt ra .i.escripçrio, bonião còm uma;, certas reserv s ; é um_ proçédimanto abaixa de toda ¦cri Sica e merece r- censu-a enérgica da im-prensa e me3m<_ aié um castigo mais brutale .erduravel.

que approxipara cnntríl os foi sgeredido ei so* dispOBÍçãò; scmma que avulta a 3 mi-

ferido na cabeça pelos desordeiros. | ih0oa 0s |üaes nunca o papa quiz aceitar.Foram por nm presos e apresentados a „ ._ . , „ „-. _,, ,autoridade. Então chegi o correm.-,.Sua Santidade

abre algumas cartas, e com o auxilio deuns óculos de presbyta, percorre rápida-mente os jornaes.

Dão as horas de audiência. Momento so-lemne para muitos que chegam de longeeom o fim de ver o papa.

A sala da condessa Mathilde ^8tá re-i plecta de senhoras eetrii^geiraa e'm traj-Qf de rigor, isto ó-. Vestido de seda preta, veu

da mesma cor ; nada de luvas, nam joiaa.Os homens trajam casaca e gravata

branca.Faz-se movimento _i;_ sala ; entram os

guardas, seguidos de meio mundo de pre-lades: apparece o papa.

Estas audiências são muitas vezes as-3ignalada3 por incidentes, ora cômicos,ora commovedores. Ha a devota exhaltadaque escolta o papa no momento em queelle passa ante as pessoas admittidos ásua presença, dirigindo uma phrase acada uma, sujeito ás extravagâncias quepôde suggerir uma devoção ultra-exsge-rada. Ha a que atira-se-lhe aos pés, ro_

jando no chão. Pio IX, que não gosta muitodestas scenas, volta as costas, e segue oseu caminho. Algumas vezsa outras de-votas tiram-lhe o solidéo ou a cinta, sub-&tituindo-os por outros que ellas própriasbordaram.

Nestas circumstancias o papa nunca seesquece do gracejo próprio para esfrair ozelo de suas admiradoras : « Um, diz elle,o solidijo que me tiraram ora mais lindo íeu perco natroes. »

P&ra se fazer idéa do ponto a que chegaa idolatria nesta matéria, basta dizer quePio IX ordenou que toda sua roupa im-prestavel e usada fôase queimada, e istocom o flm de impedir o indecente mercadoque se fazia das peças as mais intimas do3eu traje. .

Sahimoa da audiência. Sôa meio dia

sam-ae ns as sentinellas suiasas, vestidasde val&tsa de ouro, que montam guardacom a remivgton ao hombro.

Lá fora o vento sopra atravez doa im-mensos pórticos da praça de S. Pedro, fa-zendo sacudir o verde peunacho dos õersa-glieri, que de arma descançada rondam delonge a entrada do Vaticauo. Ouve-se devez em quando o tropel das rondas de po-licia encarregadas de capturar os bebaV.osque fc nham a phantaBia de ir cantar sobssjimeil.s do palácio pontificai.

Catholicos, dormi tranquillo*,, nosso paicommum repousa pacificamente. A barcade S. Pedro dsu fundo....''5SS!*f5^S*_____j_____gpMB'JBBBM

TRIBUNAES

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Vapores a sabfrS. José' (nacional) para Santos, hcjé

$. ig. horas, " * Y:

Rio Grandb (nacional) para Montevideoé escalas, no dia 11 ao meio dia.

Portena (francez) para o Havre eTene-rife logo que chegue. í-

Mondego (inglez) para Southampton eescalas, no dia 9 ás 8 horas . V

Vingança bo^rlvelEscrevem de Turin para um jornal de

Pans :O engenheiro Andréa Maggia tinha,

havia alguns annos, ao seu serviço umarapariga chamada Orsola Verney,"linda,intelligente, e que desde a morte de suaespoaa, dirigia a casa com acerto c dedica-ção-

Madame Andréa tinha deixado dr.us fi-lhos. Orsola tratava .'elLs csrinhoi-amer-te,maso.ea^enheiro'<ies;>e«.!io-ado .sen serviçodesignando-lhe p»ra a subida o di:i 22 dopassado.

No dia 21. depuis do mei.-- d'"^, hora a queAndo*, entrava oi d nr. ri am ente ea csaa,a creada sahio de cata e postóu-sè á «jr_tra-da da porta para esperarar pela. derrad iravez seu amo. O seu semblante àlterauo. osseus olhos injectados de sar gua dão na vist*de um sapateiro chamado Borelli Abei-rou-se.della e descohrindo-lhe um punhalescondido em uma das mangas arranca-lh'oe corre a prevenir a policia. Orsola entraem caBa precipitadamente e fecha a portasobre si.

O commissario chega e manda abrir. A*segunda intimação, Orsola apparece corauma daa eriangas nos braços, sobre á ia-nella e lança-sé com ella no espaço.

Açodem, mas quando aa erguem dochão eram cadáveres. Para cumulo de hor-ror, a outra er?r_T.çadesete annos de idadejazia agonis-.ute no leito, estranguladacom a ajuda de um l6nço.• ° Ç- ,_he8a ne5^ oceasião. Psocurainimpedir-lhe a entrada. Dizem-lhe qúe »enada ^acaba de se suicidar e que seusfilhos foram recolhidos pela autoridade.E necessário empregar a forca para -o áfas-tar momentaneamente. No*dia seguinteignorava ainda a sorte dos filhos, queamava extremosamente.

Uma carta que se encontrou no cadáverda "criada

explica as causas deste, horriveldrama. Estuva grávida de seu amo e via-se«abandonada por elle.-

A autoridade judiciaria fez ..proceder iaútop^a^do cadáver dã infelizi Averiguou •se qu«PÍ_8tava g. ávida de trez mezes ; èx-trahifi^^e-lhe dous fetos machos, queserão conservados ho museu anatômico.t

i '..-- :me:«A- '¦¦:'¦ ¦¦•'- -

Sa a isto todo acrescentarm«)B que, holado des-a indiseripéSo srnn .x mulo,—de-ise pdloarinho ridículo, nã j e^ijiifcí d;-se declarar & ru& a o numero ia casa d.vic;ima; Veremosvq'ue nã-. ó sipenas um.Ie.viat!d?>d3, siesi uma simulas fa^íí). aosmis cometi òhos prihçipios-de :ivüidí.d3 ;mi,3 um verdadeiro attenctido enntr.. r.hoara da? fímili-'H.

Na v.-.rdade ponsar u gnate qu.-', depoisde haver we rrido ao t-len'r.o da um sa -cardote da sciencia, ficamos expostos aque, nas columnas da imprensa, s-jampublicas a:-j mtds minuciosas informa-çórja, que põa todo o mundo ao fücto decousas, que o pudor e a decência mandamcalar; pensar qua pe leva ainda a descor-te zia a ponto da indicar o numero da cas.:o nome da rua, onde mora nm». ihMizsenhora, que teve a desgraça de servir _/eassumpto á? irrcor.vonie^-te,'. do-»órircõ3s donosso enthasiu&ta da. sciencift; lembrar-mo-nos que ss nossas f.iiuiliaa ficam su-jeitas pela indiscrição, dos que mais doque ninguém devem ser dis o retos, a queos que passam se sor asm, mostrando -seiniciados em segredes, que os mais inti-mos desconhecem ; é horrivel, é indigno edeve evitar-se por todos oa maios? legaesou illegaea.

A própria meretriz trm direto a quenão venham a publico fazer a enumerfeçáodos saus desastres pathologicos !

Os castigos infamántea já não são dosnossos dias ; e reatabalecel-os, a pretextode cantar as victorias da sciencia cirur-gica, é procedimento egoistico dos maisGondemnaveÍ8.

Façam a apotheose do Sr. Dr. Carolino,pois que elle a merece, como homem hon-rado e medico distineto ; mas, para isso*parece que é desnecessário vir pára as folhasdizer ao publice' o feitio dàa nossas ínãis.das nossas irmãs, ou de nossas filhas.

Dá. Cai/lado.llr3B»»,l-.«-^.|.MW.HUMIÜl-.LW_

SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA32» SESSÃO ORDINÁRIA EM 3 DE JUNHO

pk 1876 . .Presidência do Exm. Sr. conselheiro

« o»<7",'.«í Marcellino ãe BritoSecretario interino, no impedimento doSr. Dr. Píídreirr., o Sr. offlcial maior da3ecretnria, Pedro d'01iveira Coalho".A'n 9 horas e meia foi aberta a sessão

presentes i.s Exms. Srs. conselheiros Brito*presidenta, Veiga, baróes de Pirapam.a é*de Montatirrat, Simões da Silva, Measiasdn Leão, Villares,Vatdetario, AlbuquerqueC<uto, Costa Pinto, Pereira Monteiro/Fi-gueira de Mello, Vasconcflllns, D. Fran-cisco Balthazar «1a Silveira e Custodio Ma-noel da Silva Guimarães ; faltando ó Sr.conselheiro Barbosa.com causa.

Foi lida a acta da antecede ote e ao Dro-vada. . *v

O expediente foi o seguinte :Oito u.iicios do presidente da provinciade: Sergipe, em datas dü 13, 16, 20, 22, 23e 24 do mez próximo passado, fazendo ásseguintes communicaçõas :Quo o promot r da comarca de Japára-

tuba, bacharel Braz Bsrnardino LiureiroTavares entrou no goso da licença dè 30dir.squea presidência lhe concedeu pVmtrarar de sua saúde.—Tome-se nota. *Qua o promotor publico da comarca doRio Real bacharel Olyrnoio da Silva Costareassumiu o exercicio da seu C8rgo. depois

que regressou da assembléa provincial —Tomei-e nota. "

Que o bacharel Raymundo MaurícioLobo, depois de ter completado o seu ma-tnennio de juiz municipal e de orphãos dotermo da capital, assumiu o exercício dr.mesmo ergo por ter sido reconduzido porDecreto de 12 de abril ultimo.—Mandou-se «nnotar.

Que o juiz de direito, Dr. Angeio Pires 'Kamos assumiu o exercicio do cargo de-chefe de policia da província, para cui©cargo fora nomeado por decreto de 26 deAbril ultimo.—Mandou-se averbarQue o bacharel Rosendo Maurício Lobo <

deixou o exercicio interino de chefe dèpoue-a, por ter-se apresentado o magis-orado ultima u e.utí-. nomeado, reassumindoo exercício de s«u cargo de juiz municipalede orphãos do term» da capital.—Man-dou ne annotar.

Que o bacharel Lourenço Freire de Mes-f quita Dantas, juiz municipal e de orphãos

. U,;-?° fc.ermo de Simão Dias, reassumiu no dia.papa desce aos jardins, rodeado de oinco | io oe Maio o exercício de suaB fuaccSes,ou aeis cardeaes e de outros familiares do' ("iué hufí* deixado para tomar assento napalácio. E' então que Pio IX sabe de tado

: Saf1^ P^Xg 1

^^cu-se aQ-

que se passou na cidade.Nada se lhe cala, e elle fica aeieaie da

todas as novidades.Por exemplo, que a princeza X..., fll

do Vaticano, deu, ás oceultas, um baile,apezar do luto da igreja ; qus a municipa-lidade fez uma tolice; que os negócios datal ou tal familia importante vão mal, eri se da tolice, lastimando á desgraça.

Nesse ínterim, batem duas horas. A cortarecondu-z o papa aoa gabinetes reservados esepara-se delle*

Annuneiam o jantar. Quer o leitor co-nhecera lista do» pr&toB. quasi invariaVel:? Jyri-.V-

Levarei a indisíripção ao ponto da revelal-a.

Ouvi; ó ga.troaomos das cinco partea d -mundo :

Sopa de arroz. (O ealdo desta sopa éj . .... _.. „ . ,;preparada com especialcuidado. Leva dous) Sn^^

"rovfncia*"^^

i A* íi»; :___J""'>'-'_*^ttio,;e_a.datavde-

wS«r/ ^esid.enciTa teslgnoxi o bacharel?pnnílMTf° L°b0' ju!z ««nicipal ede orphãos do termo aa capital, para exer-cer interinamente o cargo decheía de po-hcia da província.-Mandou-se annótar.

Qua o bscharel Eaperidião Loureiro r>u:'5 Lopes, juiz municipal e de ido termo de Itahaiana reassumio no .dis.

. ©Papa 8*ã« I_g..eiia,'easa -

(D) Figdro)

Pio IX, como a maior parte dos eccie-siasticos, é muito; madrugador./A* horaém qtie em Roma ainda tudo dosme, per-caba-Be já o brilho dss luzes por detrazdas altas janellas do "Vaticano.

São apenascinco e meia da manhã, e Sua Santidadeapparece á porta da alço va dando em vozalta o bom dia aseu «(ajudante de quarto»0 signor Zangolini, que por alli anda. á es-pera, de samarra violeta, fungando con-^scienciosamente uma pitada. 0;signor Zàh-

golini vae ter- com Pio IX; veste-o, faz-lhe

kilos de filet o duas gallinhas ;—creio serexacto e estar bom informado).

Fricandó de figadoa e. de uiiollos decordeiro, ou dt. legumes colhidos nas hor-tas do Vaticano. _

Carne estufada. _.Assado.Legumes.FilhoseB. .Fruetos.Csfé,O único vinho que 0'pápa bebe ao jantar

á o Bordeaux branco, que lhe dão de pre-sente aa fieis bordelenses.

Pio IX come sdsinho e com o appetite deúm homem cuja vida é regular.

Terminado o jantar começa a festa, quedura cerca de uma hora.

A's quatro horas.dirige-se o papa á bi-bliotheca, acompanhado então por pessoas»;intimas ; entre essas .figura-em. Torneiralugar, desde a morte do D_rqp.eMass.mo,

que tinha um pé AO Vaticano.*é_putro noQuirinal. o archeolego "Visconti,

não me-noa famoso -por seuB bons ditos do que porseus doutos conhecimentos acerca dos mo-ndm&ntos antigos.

' .E* no caminho da bibliotheca que o papa

com um gesto, abençoa ao.passar os mon"tes de rosários, coroas,cruzes, eucapularioa,que todos os diaa são. levados de Romapara as cinco partes do mundo.

Na bibliotheca o séquito de Pio IX esfof-ça-se por entretel-o;o que aliás é fáciljporque o papa tem o gênio alegre. Sua Santi-dade não detesta os epigrammas. sobre-.tudo quando delicadamente accommodadoseni-verso, e não deixa de concorrer com oseu dito picante para as pequenas malda

3 daquelle mez o exercicio das reapsetivasfuneções, depois que regressou da assem-bléa proymcjal. - Mandou-se.ahnofcar.Um officio do presidente dn..provincia deMinas-Geraes, em dat-i de 27 do mez pro-ximopassaoo, communicando que ,oTba-

coarei João Emílio de Resende Costajuiz de direito .da comarca de Jequitahvrenunciou a licença de 3 mezes que lhefora concâdida. _>».¦"«&

Outro do presidente daprovincia do àiode Janeiro em data de 30 de Maio nro-ximo passado, communicando que ^ ba-charel José da Motta Azevedo Corrêa iuizde direito^da comarca.de Cabo-.Frio re"s-aumio.a 19 daquelle mez as funcçSas leaeu. cargo, renunciando o resto da licença-Mandou-se averbar. «¦» «<-ença.O Sr. conselheiro Barboza de Oliveira

29 de Maip próximo pasBado^mmniS:cando ainda nao poder comparecer ás eea-pSe. por continuarem os.seüaincommodos—Inteirado. Mandou-se archivac.

O juiz de direito de Jequitahy apresen-tou a carta imperial-qué* o nomeou paiaaquella comarca,com certidão de setf^êxer-cicio,-Mandou-se averbar _« matricula.Naa havendo mais expediente, o Sr. con-selheiro Villares como*j úiz relator daReclamação ãe antigüidade. ReclamanteO barão de Ans dia, juiz de direito da colmerca da Cachoeira, ,na,Bahia. - Mandouidar vista ap Sr. procurador da coroa. ^' *O Sr.; conselheiro Costa Pinto.; expoz befundamentos pro.e contra-dM -

ihS^goúS: ^°8 e^ou'Ao:Sr; cemse-

n ^T Ao Sr ^ J^^ * ™^<"W*8 902 • to % v.fe-S*?- & wtí8*» ciyel.n.n. 8,9(34 ' Talda^ro a *mm . cível,'Julgamentos Revista civel. N. 8877Rgçorfente. Simãp,7Salgadd. Recorrido. Ô

^Ei Ricardo De«io,Sala^ar; juiz^a^relatororjf, Albuquerque, e revisores os Sra,' CostaPmto.e Couto.—Re.l.atado.o,f9itõ,foi negadaa revista, unanimemente.

. Rívísta.civel.N. _;887. Recorrentes Aze-vedo Castro & C, Recorrido João de .Cas-tro da Câmara Barroap..—Relatado e- deba-;tido q.feito, foi concedida unáqimómènte arevista para a Rslacao, do Reéjjfei ¦"•*•: N..8,890, (Da RáTafiSp4& côcte). Recor-rente o procurador da çprÒa„ná côrte./em,cwsa de;liberdaae; Recorrido JacinthoRibeiro do Amarsl. Juizes, relatof o Srjconseihairo Valdetaro,.é-revisòiçéã ós Srs"Albuquerque e Costa Pintó.-^Reiatado êdebatido o feito, foi negada a revidaA*™*^Revista

crime. ¦(*. ii$51. (Dà.Iíelacáo deBelém,) Recorrente Hilário Hohoraío daCâmara Himnóa. Recorrida a justiça -Foinegada a revista. ••'•"*' <>-* >^* ¦

Revistas còm dia. N. 8,883. RelátOíu.f/-oVíÍÍ.lares- N- 8'889- Relator o"Si.'.&&N. 8 880, Reilator o Sc. Figueira'de ]_f«N, 8,893 Relator o Sr; Couta. N. VMlleklator o Sr. Pereira Monteiro. -"* ^*

Não haven.Jo maiá feitos a julgar comjuizes presentes, mandou o Sr. presid-mt-e

des'que correin ;acerca da 9^^:^.p^||^^^t-|^!Í?

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INEDITORIAESO Sr .6. Scully

O Sr. Scully nega positivamente, que omanifíBto liberal publicado no Anglo-Bra-silian Time fosse vertido para o inglez•por mim, a seu pedido,; eu o esperava ^9facto nSo me Borprendeu; aBsim como nãome ha de sorprender se negar que o admi-Uo, creio que por espaço de dous annos,Bas columnas de sua folha as circularesem inglez do Sr. Victor Diss. qua o Sr.Scully sibia que eram escriptas por mim.

5 Eu rffirmo qae a traducção do manifesto

iberal é minha, o Sr. Scully nega o facto;pomos ambos mais ou menos conhecidospela população nacional e estrangeira destacapital; eu acceito a sentença que fôr porella proferida; um de nós ha de ser acre-ditado.

NSo tenho meios de verificar quantosnúmeros do. Anglo-BrazilUn-Times oceu-pou o manifesto, mas o Sr. Scully afllrmaque um folheto de muitas paginas, coubeem uma columna da sua folha ! 1

Com o Sr. Scully uma diBCusBão sériaê imposaivel.

Augusto Fomm.

Rio, 4 de Junho de 1876.

DECLARAÇÕESPolicia da côrte.

Pela secretaria da policia da côrte se fazpublico a bem de quem convier, que ssacha depositada uma moça de 22 annos deidade, encontrada exhauwta de forças nafreguezia do Engenho Velho, a qual dè-clárou ter vindo de S. Paulo com um com-padre de seu pai; e de cuja companhiaextraviara-se ao desembarcar da estradade ferro de Pedro II.

Secretaria da policia da côrte, 24 de Maiode 1876.— F. J. áe Lima.

S. Brasileira de B laeflcenefaRUA DO SACRAMENTO Ü! 12

Hoje ha sessão do conselho, ás 6 horasda tarde.—O 1." secretario, O. Braga.

Companhia BSaealié e Campos

No Jornal de 4, vieram repetindo o quejá disseram no Globo. Disse qne o advo-gado da companhia não julga a companhiano estado de fallencia, essa causa publicanão passa do grupo que se compõe das tes-temunhas que julgo que está fallidda paraencobrir o que não convém que appareçá;este advogado jurista e mais o Sr. da ca-mara que para tudo desafia mais a coopcí*encia delle que lhe responda ou a mobíliavinda da EuTopa para principiar os arranjosmas não conseguiram com que o distinctoaccionista e membro da commis. ão apezarde ser pessoa de muita intimidade como tal advogado dos conventos e do Sr. dacâmara que se juntasse esse grupo mal in-tencionado queria que fosse pagar a um"banco

á sua custa para seguir com elles,mas elle queaepreBa de ser homem de bemnão o fez, por saber que ha um escândalo.

Um gue sobe Monte.

Curas assombrosas de tisica

As dissecções feitas recentemente noshospitaes de Pariz, provam que os tuber-culos dos pulmões podem ser cicatrizadosde um modo permanente, curando-se a ti-sica. Os casos referidos f*ram de pessoasque annos anteB haviam padecido de en-fermidadea dos pulmões, e que depois mor-reram por outras causas. Os bolletms offi-ciaes dizem que foram curados de ulcera-«ão doB pulmões,mediante o uso constantedo Óleo puro do figado de bacalháo. Poremtoda a difficuldade consiste em poder-sealcançar eete inapreciavel especifico. Tor-na-se. pois, da maior importância, que odoente saiba que o Óleo puro medicinai defigado de bacalháo, de Lanman & Kemp,se acha isempto de impurezas, conforme oindica seu nome. Compõe-se elle do prin-cipio salutifero e vital, que se encontranos flgadoe sãos do bacalháo que acaba deser pescado. Na sua composição não entra» mais leve partícula de matéria estranha."E* claro e puro e acha-se isento de ranço,

que geralmente caracterisa aquelle queimmerecidamente se appellida Óleo de fl-sado de bacajháo. O nome da casa que o

prepara é uma garantia mais que sufttcieuteda sua excellencia, e tanto o commerciocomo o publico podem confiar nelle comtoda a segurança, e por isao sómente seacha á venda nas principaes lojaB deidro

gas. W* **S&

Doeas de D. Pedro II

Aos Srs. da directoria recommendamosque no próximo futuro relatório não séesqueçam de tecer bombásticos elogios aoadministrador-modelo, pois que ao tinoaáministrativo de tão zeloso empregado sedeve o não ter descarregado nas referidasdocaa um importante carregamento deGlasgo vr. Não lhe valeram desta vez astricaB em que á fértil para cbter os fins

que almeja, nem mesmo com o auxilio eempenhos de seus poderosos patronos. Lafoi o navio, mesmo áepois de atracaáo a umadas pontes da companhia, descarregar emum trapiche da Gamboa, e a Companhiaperdeu com isto apenas a insigniflc-ntebagatella de um conto e tanto !... E tidoisso devido ás manobras machiavelicas edesmedida ambição desse fatuo e inexpe-riente moço, que* audaz como é, não recuadiante de cousa alguma.

O serviço que acaba de fazer tão vrestx-Vttoso administrador é de tal ordem para osinteresses da Comp&hia que a digna directo-ria nao o olvidará por certo ; ao contrario,dave influir poderosamente para o bon,êxito na pretenção que teve o bom e bonito moço á administração geral dos novoaarmazena. Andar as8im,que é bom andar 1...

i_ construetores de casas,caeiras e oleiros

A Rio de Janeir.i, Gaz Compa-ny Limited, recebe propostaspara a compra -ie cinza e cokemiúdo (Breez). Trata-se no es-criptorio da companhia, a ruada Quitanda n. «49. (•

LEILÕES

M. S. PINTOFAZ .

LEILÃOPOR ORDEM JUDICIAL

__>__S

OBJECTOS DE ESCRIPTORIO

i!c_nfá mm;cora seu competente ma chi-nismo para despolpar, se-parar e brunir café, perlen-cen tes a massa fallida de

ROQUETTE, SILVA & G.HOJE

segunda-feira 5 do corrente_V 1 HORA DA. T_RDE

141 RÜA DOS OURIVES 141

fflPÂHI ICIlilDB

NAVEGAÇÃO*A íkFLINHA DO SUL

O PAQUETE

MO GRANDE

Rio, 4 de Junho de 1877.Um accionista.

s_»

Dialogo entre dons passageirosde um bond

Manoel.—Ouviste a conversa destes douspalermas ?

Joaquim.—Ouvi. . e o que te parecem ?Manoel.—Parece-me simplesmente dous

pedaços de asno, tanto o que pergunta,como o que responde—

Joaquim.—A. tua opinião é demasiadosevera.

Manoel.—E' demasiado indulgente, de-ves dizer. Estes suj eites deprimem o grandeórgão de publicidade fluminense, em be-neficio próprio. Censuram que, elle se nãotenha occupádo da visgem imperissl, comoo faz, não por sympathia, mas por inte-resBe, uns Jornalsinhos ão C<mmerc\o quepor ahi se vendem. Qae pôde interessarno paiz desmoralizado e empobrecido decredito, paralyzado em todos os ramos dainduBtria, estacionado em todas as pai-pitaçOeB do progresso, a viagem de recreioqne faz o monarcha deBta nação infeliz. Amissão do jornalismo não é essa. Em vezde perder columnas, esterilisadas de fuli-lidades deBsa ordem, poderá melhor pre-

* enchel-as de noticias de curiosidade'scientifica e palpitante, acompanhando asagitações do mundo das idéas e deprimin-do oa vicios da nossa organisação, prevê-ruindo a nossa ruina. Infelizmente o queestes dous pretendem não ó que o paizprogrida, équeo aeu negocio rei_da. Fracosystema.*** este de deprimir os outros parase-elevar a si. Este calculo ó mesqui-nho é....

Joaquim, basta; nSo ponhas mais nacavta. A modo que tem razão.

Um ouvinte tombem vassageiro.

commandante o capitão de fragata J. M. deMello Alvim, sahirá no dia 11 do correDte,ao meio-dia, e recebe curga pelo TrapicheSilvino até ao dia 9, para

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O REMÉDIO DE AYER :PARA

FEBRES INTERMITTENTES, SEZÕES, FEBRES PERNICIOSASo toâas. ss febres e orairas _s__«le_.íflas que -

^e_fa3__ae___te são cansadas pelos miasmas© as infeeções que e____w* _n?___ dos lug-nres

linsalubres, impuros e pantaaososEste admirável REMÉDIO descoberto e preparado pelo Dr. Ayer,

dos Estados-Unidos, offerece uma cura prompta e segura nos casosde febres intermi&teEiles, sezões e as outras moléstias qusão causadas pela infecção miasmatica e pelo ar infectado dos luga-res immundos e inealubres. .' '

Nas sezões, sobre tudo, nSo ha noticia de ter falhado uma vezsequer, dos milhares de casos em que- tem sido empregado.

Além das sezões e das febres dtí3ta classe, ha uma variedadade moléstias que provém da mesma causa, taes como____a___U__S__TIS__.0 _nter___--ftíe_ite on periodieo, _____,-

V___-£_£-lAS, DORES »F C.__._-€&, MOLÉSTIASüi-O FÍGADO _t_ BAÇO e <_._.â.-as differeutes

enfe_**__aida.des de lypt.o âatermãtiente,isto é, que voltana.. periodleaniesite on

cosra intervallos.O Remédio de Ayer, expulsando do systema o veneno

miasmatico, cura todas ellas com a mesma promptidão e certeza,possuindo ainda a vantagem de n&o prejudicar a saúde geral, comoacontece com o emprego do sulfato de qutna, o qual, também, jamaisobra com a energia e infallibilidade qae são característicos do

§Remec_lo de AyerHa milhares de pessoas que soffre tn do FIGA-DO sem terem en-

contrado um remédio adequado. Freqüentemente este mal provémde causas que o Remédio de &yer combate promptamente,restabelecendo em seguida a saúde <. un uma rapidez que tem sidobem admirável.

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Paira ficar certo ds conseguir oa nossos produetos legitimos e verdadeiros, e mister dirigir-osia casas abaixo designg.das, as quEiês sè compropjettérao por escrito ejn não vender nem sequer.

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ÁttenCarolina Suzana Cadilla de Almeida Lis-

boa, viuva de João Antonio de AlmeidaLisboa, participa ao respeitável publicoque, no din JO de Junho do anno findo,casou com o Sr. Domingcs Alves da CunhaFortes.

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Premiadas com a medalha de mérito na ExposiçãoNacional de 1875

Tinta roxaTinta azul pretaTinta verde negira

Tinta preta sympatMcaEstas tintas são, ao escrever, de uma côr bellissima, tornando-se em pouco tempo

preta e inalterável.

TINTA PRETA ÂZEVIGHEEXCELLENTE TINTA PRE.TA. E LUSTROSA.

As tintas pretas de Monteiro pddem ser postas a par das melhores tintas estran-g tis para escrever, ainda me.moJas de maior fama, porque lhes não levam desvan-agem ; _ão líquidas em extremo, e sem aquellaimmensa grossura com que geralmente

apresentam as tintas para escrever, em nosso mercado, e sólidas para resistirem atodos os rigores do tempo. As tintas de Monteiro, são, como industria brazileira umadas mais florescentes nesta paiz, e que~em seu gênero tèm por aeus fabricantes subidoao maior grau de apuro e perfeição. -''.

TINTA VIOLETA EXTRAFINÁBELLISSIMA PELA COR E EFFEITO ;

Vendem-se em todas as livrarias da côrte, lojas deferragens, armarinhos e principaes localidades do Im-perio e Rió da rata, por grosso e a varejo.

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RÃ¥iLHÂ DOS TEMVgf rsb_ k.*•*_ twj?mm

fuSmWUdaÊu "S wi-»J_l_í_u1__Ii_1Ha

falsificações™^*^^Ba^uta^*UC**mmV*\^Maam^B*mmmV^^mm^^mmmim^mmim^^mÊãMmamzjmmÊmmm ——_•--.«-___.«

Com o auxilio d'este dentefricio bem conhecido empregado em simples fricções sobre as gengivas dasllimnt.A íi flPnt.nnn a c^Tiífl__ Ana Anntac affoptii-l.GP .om _rMt-*ía__r-« r-*->*n-ft H_->*-**_--_-_

Ü1B Exigir arjassignaturado

Dr Delabarreiwulu v aujvaiiu ucsic ueuteniciu oeni COnfieciuu ü_ii|Jiegauu cui -3imj/_c_? inaucs

crianças, durante a dentiçáo, a sabida dos dentes effectua-se sem crises, nem dores.nota explicativa mandada franqueada.-T-PARIS, Deposito central, 4, rue Montmartre.No Uio-Janeiro:F.RODDE; VIEIRA LIMAè^*"*;A. SOARES DIAS e O*.BERRINI; T.DÜPOKCHELLE.

POS MODERÜGSEstas famosas e incomparaveis Pilulas purificam O SANGUE, obram suavemente,

mas com efficacia, sobre O FIG_DO E O ESTÔMAGO, dando tom, energia e vigor aeBtes grandes mananciaes da vida. Elias curara as doenças próprias do sexo feminino«m. todas as idades, ao passo que reduzido a pó, este medicamento constitue um reme-dio summam."*6 apropriado para as crianças O emigrado, o militar e o marinheiroaconhecem em todos os cümas o valor das Pilulas Holloway.

DE HOLLOWAYK um remédio infallivel pata as moléstia_ das PERNAS E Í>Ô PEITO, PARA AS

FERIDAS antigas e chagas, untando-se abundantemente com o Unguento a partemolesta. Este Unguento cura a dôr de GARGANTA, diphteria,bronchites; tosse, cons-tipacões e asthma. Este balsamo é especialmente efficaz para as inch&ções glandulosas,gota* e RHEUMATISMO. Além disto, todas a., affecções cutnneas cedem ao poder cudrativo deste remédio, com tanto que se tomer simultaneamente as Pilulas Hollowaysuppttriflcar o sangue.

C__l IS IIOSÍ.PRECAUÇÃO 1FALSIFIGAÇjbSS FEITAS

PÍLULAS E ft GUENTO DEHOLLOWAY

Os Droguistas J. F. Henry, Cur_sob o nome de «Holloway & C, » eassim—amas falsas pilulas, que mui-nem consciência, obtendo-as dos ditostratam de vender ao publico, como eee Unguento, quando aliás aquellas suas

Rogo, pois, muito encarecid_mente

(lODURETO DE FERRO e MANGANÊS) approvadas peta Academia de ..edieiut da Parij_ *¦____««;_«_____-___- _._»___' _• __ _. - _ _. -: :. • _ . . - _. .A inefücâcia tSo freqüente das pilulas'de ioduréto de ferro provém de que nSo entra n'ellaamánganez, corpo que sempre se acha unido ao ferro no organismo, como provSo os traba-

Ir1__ft fins rT.Cl'3 H*_c**H*n_^ _-_-iir>- ___V_ *•_><_. X __.__._—

%>_-. _ i\___áí'__ /'¦ i: __^

SalsaparrilhaDE BRISTOL

O GRANDE PURIFICABORDO SANGUEGarantida coiíio remédio infallivecon-

tra a èscroíula. em todas as suas fôrmas,chagas perniciosas e• inveteradas, syphilis,tumores, érupçSes cütaueaia, mèTimãtis-mo chronico, debilidade geral áo' gystema e todas as moléstias que têm a suorigem na impureza do sangue e doshua

——c- , —u_2-u *!_,_. _cii4jjio oo _Inos aos mais distinetos chymicos.Aa pilulas de ioduréto de ferro e mánganez de Burin du Buisson, apns-ovat-Sis pela Aca-aemia ae medicina satisfazem estas condicÃes, e é este o motivo pelo qua! os seus effeitossao maravilhosos, seguros e ínfalliveis em tofr*-» as affecções iympfiaticas, escrofalosat.,raemueas e tuberculosas, nos enfartes r«s glândulas, irregularidades da zaext_.->truaçao, • nos accidentes de sipbilis constitucional,

D'-Ct_3N^aH#-òB»i^§_M_l^^_t**ÜÍy]_II_^^^^ Ss^j

.__, *4_J fa,

Hoje e sabido que o phosphoro e a cal são as bases essenciaes de qualquer producto desti<nado a reconstituir o organismo e a cicatrizar os tuberculos dos pulmões,ComtudÕ deva ra nntar m» .__,•_ rme. _aof_ia nrp.n_ra_.ofi!. nrnHniAm _ nff.--- --^---w___,_-v____ _»_»_sanismo e a eiçainzi__r o» »u_«3í«í_u-io ugo yuuwjcs,Comtudo deve so notar qüe, para què estas preparações produzem o effeito desejado, he ne»taunente puras, condição que nenhuanacasa pode realijiar taelhor do

—r.^. _« __v,w_i 4UD, P-_t_ UU-eeseano que sejao absolutamente nuras,que a nossaOs Snra médicos e os doentes.que quizerem comparar o nosso xarope com os demais»s darão certamente a preferencia, sendo a sua efficacia superior 4 de

fatiürt Hoc <iffai_-»_^.__ta nnlmnnarAS. ~-' -'"...

de Nova York, manipulam e vendemcom a supposta marca de patente—tos negociantes, 'sem escrúpuloDroguistas por mui inflmos preços,foram as minhas verdadeiras Pilulas

composições nenhuma efficacia e valor temtodas as pessoas, residentes no Império do

Brazil, a cujas mãos este meu aviso possa chegar, e principalmente ás mães de fami-lia e outras senhoras, que se dignem prestar-me todo ò auxilio que lhes seja possivel,para que façam publica a fraude usada em Nova York, prevenindo todos os seusamigos, para não serem enganados comprando aquellas composições debaixo dotitulo de « Pilulas e Unguento de Holloway », que levem algum-rotulo de Nova York.

Antes de effectuar a compra deve examinar-se com muita attenção o Rotulo ouLetreiro contido nos Frascos ou caixas, certiücando-se cada pessoa se elles tem aseguinte declaração, 533, Oxford títreet, l_ohdon, porque a não a conterem estámanifesta uma descarada falsificação.

Gada frasco ou Vidro das Pilulas e Unguento levam o séllo do ThôSôüro Inglezcom as palavras.»: Hollowa^s Pills and Omtment», London, nelles gravadas Norotulo está declarada a direcção, 533, Oxford Street, -London, local em que única-mente se fabricam.Roga-ae ás pessoas-que forem enganadas pelos vendedores das falsas Pilulas edo falso Unguento, que me çòmmunjquem as part|çula*fidades, afim de que eu im-mediatamente possa perseguir os falsificadores, retribuindo liberalmente as pessoasque me descobrirem a falsificação, pelo seu trabalho e incommodo, comprometten-do-me a. não divulgar os seUs nomes. :

ABsignado t. - fiü^t^a __.;_ ., , ,«-_ i'"..'fii': fhomas Holloway.Londres, 15 de Março de 1876.

E__!__3a_^ig!_^j___èSi_g^

MONUMENTODO

YPIRÂNGÀAttendendo a que o pensamento de levara effeito o monumento do Ypiranga á In-dependoncia do Brazil por meio de subs-cripções abertas em todo o Império estásendo favoravelmente acolhido, e convindocurar desde já da obra, afim de havertempo quer para chegar ao conhecimentodaquelles que a ella se proponham, e querpara poderem proceder ao estudo do as-sumpto e organizar o plano, a commissãa

abaixo assignada, á quem está aiíecta es-pecialmente a obra, publica o seguinte;

1.As pessoas profissionaes ou não.e üô tíui-zerem apresentar o plano da obra o poderáfa. er remettendo-o á esta cidade ao secro-.tario da commiBESo abaixo assignado. atddi de Julho do corrente anno,

2., O piano n5,o COnterá o nome do autor, <si ta unas éenha particular desconhecida, eC_c7ar» ser acompanhada de carta fechadaascendo esse nome, e pela dita senha, odeclaração do plano que lhe pertencer.

3.fPrecedendo parecer de pessft.. profissi.»nal, a commissãò procederá a approvaç_.-|

de 5 das propostas, e de entre estas deli--berará a que prefere.'¦fii-*'-~:ifi :

Tomada essa de^beração, seríto abertas-em reunião publica as cartas referidas naart. 2* para a.verificação dos autoreB dsproposta preferida e das approvndas.

5. ¦

Um mez antes de findo o praio do con-curso, a commisBão publicará pelos jornaeiida corte o prêmio á proposta preferida o,que deixa de o fazer já por dependei áuresultado daB subscripçõeB.

6.»_Não se eceitão propostas cujos autores

não sejam brazileiros natos ou naturalisa-do», visto haver a intenção de serem osmateriaes, operários, e em uma palavra,toda a obra. nacional.

7_.Importando e obra sem duvida em mui-to elevada quantia, e podendo acontecer

que nas primeiras subscripçõeB abertas nãose obtenham os.fundos precisos á sua com-pleta execução, a commissãò, não obstantea encetará levando-a a effeito por partessegundo os fundos que fôr arrecando.

8.*A obra consta: do monumento, vasta

praça onde elle tem de ser levantado, e ruacommunicando-o á cidade.9\

O plano dq Monumento deverá g§ 1* Corre_ipo_ia«r pui sua. elevação, ele-gancia e explendor á magnitude do aa-sumpto a commemorar.§2* Conter as estatuas de todos aquellesque como qhofes tentaram a Independênciado Brasil, embora fossem mal suecedidos adelia martyres,e doB que cooperaram directa6 e£ec£[xvament9 P**111 « Independência

| 3/ Se figuras allegoricaa tiverem deAdornar o monumento, não as mesclaráessaB personagens históricas, afim de quenáo fiquem confundidas umas com aB ou-trás. .§ 4.* Não ser confeccionado de modo aimpossibilitar a construcção parcial domonumento na fôrma declarada no art,. Ty§ 5.* Designar a matéria de que bo com-

põs cada uma das aecç.es ou neça9 do mo-*namente.10

O plano da praça deve expressa*:§ I.* Sua vastidão, a qual deve ser pro-porcionadá á grandeza da magestosa obra—prima ahi á levantar-se, de modo a nãocomprometter sua perspectiva.§ 2* Ab ruas que a ella devem ter, attes-dendo a que a da communicação com a ci-dade ficará no meio da face da praça, cor-respondente á frente principal do Monu-mento com a largura de metro 26,40.§ 3* No meio da face direita da praça dé*-verá ficar espaço designado para um tem*-*

pio em situação, isolada a conatruir-se nofuturo.§ 4° O systema de calçamento da praça.§5" Desenho da fachada doB prédios quese nouver de construir na praça.

Q plaao da rua deve conter desenhos difrachadaados prédios particulares que nellase tiverem de construir, com declaração-**>-suas dimensões, visto a rua >>»** •»•»-*-' - •>5 secções. - «-ivididacm

13cãf !_ ^Um* Proposta merecer approvaSo'«.« «ommi88a*> contratará a organisa-São do plano com profissional habilitado.

conhecidos até hoje nos u<u_iu ceiTameuie a tire_.cn au¦*°5L08 Or" outros, no curativo das affeições pulmonares.Elle calmada tosse, faz desapparecer oaf^suores nõcturnps, cura a bronchite. os catajptíkmpulmonares, a tisica, e corta a febre lenta que destros as forças do doanta.v Pára ficar certo de_consegui- os nossoifproductos le^timos e verdadeiros, é mister dirigir-seas casas abaixo designadas, as quaês se còmpromettéráo por escrito em hão vender, nem sequerter nos seus armazems generos falsificados: DOTOHCH_t_.LB b Cí» ; Bbr**_õ.i __ Cü; A. Soabbs, Diasf Giy.Sn-VA Vianhá-í. @t; 7.-P. Sav-V^ÓNTS-Ro- b C»', Alvss Visuu. fi Serzedello; VlglTt*Im?*9*. lmAsMa» baBftVA v ¦'ki:çj&i1,VQm * -. v:#*5l

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n_»2_?éí2,?le?té * aào,Peaodp Plano, serál_^íí-^mJConcur80 a Qbra ** nãt> fôr ellaoontractada com autor do mesmo plano^Exceptuar-se-ha, porem, do coácurso á |fie. de que trata o art. V—-furto não ser &áexpenaas dos habitantes do Império.'' Ufir :'0daík l„dm«S^tem v5° ^ *nno corrente sadwáa começo a obra por partes, na fórma

S. Paulo 31 de Janeiro de 1876.Pr2Sí1^!>a,iuim Ignacio ;&**»

ür. Antohio de Aguiar Barros.JJr. Clemente Falcão de Souza Filho^

Conuneudador Francisco Martins da

fi&*M — Espera-se tdo patriotismo ' dasredacçSes da imprensa pêi.*iodica brazileúí,s*.cuJ--Conhecimento éhegar •1 cio. a4nseççãa em;e -

ry__i . este ar.*.*_._;.-.joraaea.

•»U4.»09 OUWVrs 1.51

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