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f ¦**v -M yi*j*~ S}J:i f* ií-í- ...vrí"';; . ^•*** ¦' e ¦ ¦ r-¦."(£ •-• 1 i :^?f.: BRASIL QUINTA-FEIRA 7 DE FEVEREIRO DE 1878 ANNO IV—M- 126 CONDIÇÕES CORTE Anno16S010 Semestre9$000 Trimestre5S1000 PROVÍNCIAS Anno.20(000 Semestre128000 Numero avulss.500 ESCRIPTORIO, RUA DOS OURIVES N. 35, SOBRADO 0 MEQUETREFE (D ?Itomai>flr He JTcras O Gaspar, o Leoncio e o Lafayete, Eram tres javalis, Trez leões, trez panthéras; Tinham n'alma do povo aberto os seus covis. Mas eis que vem um dia, Morok ergue a varinha, toca-as, grita, E ellas deitam-se humildes Nas jaulas da monarchia. Corte, 7 de Fevereiro de 181-9 AO' SR. CONDE DEU Principe. ¦ Tiveste na ultima semana por causa do sr. vosso sogro, a extravagante resolução de não assignar mais a nossa folha, de devolver-nos o Mequetrefe _ crendo talvez que nos farieis mal com isso, que perdêssemos alguma cousa. Nós estamos acostumados a dar traços no livro de assignaturas; muito burguez, muita gente honrada deixa de nos querer ler, sem que disso, porém nos haja resultado até hoje, o menor abalo, menor prejuízo. Vós vos enganastes redondamente prin- cipe. Recebemos o vosso recado com mais calma do que rece- beriamosodo nosso aguadeiro dizendo que não nos podia servir mais; o vosso nome foi riscado com a mesma tinta com que assignamos os nossos recibos e os nossos annuncios. Créde : nem demos cavaco nem. perdemos cousa nenhuma. Por serdcs principe, por serdes conde, por serdes Gastão não é que nos honraveis nem qiie vos ligássemos importância ; pordeixarde* le nos assignar não é que morreremos, nem vestiremos luto. Querieis nos fazer mal; o que devieis ter buscado era conseguir do sr. vosso sogro um mandato de suspensão con- tra nós, e depois de tudo tres mezes de sombra, para nos tapar a boca durante esse tempo. Mas andaste mal aviado... Encolerisaste-vos, íicastes vermelho, rubro, nervoso, ti- grino; injectaram-se os vossos olhos, avermelhou-se a penca, batestes com o eo Suzer no assoalho envernisado, e... nada fizestes. Reflecti, si estais calmo, o quanto fostes insensato. Nem uma vez fomos ao vosso palácio pedir-vos a assignatura ; nunca vos pedimos favores nem cousa nenhuma. Fostes vós mesmo quem quiz assignar a nossa folha, somente vós. De repente maçais-vos comnosco, brigais, gritais, vos irritais e nos despedis. Ora, alteza, isso realmente é desfructavel e ri ste. Nós aqui do nosso escriptorio humilde, do nosso aposento modesto, nós os escriptores republicanos mas despretenciosos, nós os pequenos, a canalha,, os plebeos a quem enxotais hoje, nós, ó principe, nos despedimos de vós, vos dando um con- selho : Fazei pura que sejemos processados, para que a nossa fo- lha seja suspensa, e depois, em quanto estivermos na sombra, fechados, trancados, impossibilitados, ide bem tranquillo para o vosso Campo Grande estudar o jogo da guerra, ide. Si alli,' porém, vos atacar ainda o mesmo mal da semana ultima, a veneta, as hemorrhoidas, principe; a França que não tem mais uma coroa para collocar na cabeça de vossa Íamilia, na vossa cabeça, tem muita beterraba plantada para a extracção do assucar. Parti. Somos de vós o que somos de todos 0 Mequetrefe Este é o paiz dos sonhos, das chiméras, O paiz milagroso e deslumbrante! O rei vem para o circo e n'um instante, César é rei e é domador de feras! Tibero. iosiã: Agradecemos: A Cantora Brasileira, collecção de modinhas, recitativos/hymnose lundus, 3 volumes, editado pelo Sr. B. Garnier. Galileo, drama de Caetano de Mouticini e hábil- mente traduzido pelos Srs. Canetto e . Arthur Costa. Jornal das Famílias, Io e 2a números pertencen- tes ao corrente anno. La Saison, n. 1. ¦ A S- M. O IMPERADOR ' PELOS SEOS DOÜS PRESENTES O ministério e o neto cl. Sancho ou d. Cousa O. 1). -C. Foi Milão de Crotonna um comedor distineto Cujo nome passou a cada ministério Que vós chamais, senhor, aqui no vosso império Para o poder, que é sempre anêmico e faminto. Nos destes este anno, ó filho de Tiberio, Depois de parafusar o casco em labyrintho, Um Milão que até'hoje cremos não ser faminto, Econômico, novo e que parece sério. Nasceo c'um vosso neto. Dai-nos constantemente Uns netos illustrados, sábios desde o nascer, -— Vergonteas â florir da excelsa geração. Obrigado. Tivemos assim duplo presente... Um novo principe agora veio de apparecer No seio do paiz, um principe c'o Milão. João Francisco. Acha-se entre nós, de volta á sua viagem a Eu- ropa, o nosso distineto amigo o Sr. Mello Moraes Filho. Sabemos que está em vésperas de publicar alguns trabalhos médicos, fruetos dos estudos feito nesta sua ultima viagem a Europa, concernentes as crianças e as mulheres. Tem também em mão alguns trabalhos literários de grande valor é que com ançiedade esperamos á sua apparição. No dia 2 do corrente fizeram 29 annos que o Sr. Figueira de Mello, senador pela provincia do Ceará, praticou o acto mais heróica de sua vida. No largo da Independência na cidade do Re- cife, levantou, com aponta da sua fina e elegante botina do direito o lenço que cobria o rosto en- sanguentado do cadáver do grande patriota Nunes Machado! !' S. Exc. foi feliz, era apenas um simples chefe de policia nessa epocha e hoje, 29 annos depois, é senador do Império. Entrou na vida com o direito, com aquella mesma fina e elegante botina que S. Exc. calçava na tarde de 2 de Fevereiro de 1829. ..,.''*.'(, ' : , ¦•. . i ..... " « '¦' 4 O Sr. padre João Manoel veio ao nosso escriptorio e pedio-nos que não mais o envolvêssemos com a redaccão do Jornal da Tarde, pois nada mais tinha de commum com essa folha. O que provocou similhante explicação da parte do ex-redactor do Jornal da Tarde foi termos em- pregado em nossa ultima resposta dada a esse jornal as palavras tonsurado e reverendissimo. Perdoe-nos e Sr. padre João Manoel, mas nós con' tinuaremos a ter o Jornal da Tarde nessa conta. S. S. deve ter entretanto uma gloria, e é de ter deixado tão boa semente que depressa vingou, pois que as jaculatorias continuam a ser publicadas com o seu competente calendário Gregoriano.- i MOTO DEO Heide esmagar as creações enormes Que no teu ventre, Amor, diário geras; As hyenas, os montros, as panthéras Esfomeadas, lubricas, disformes! Heide abalar-te o impeto fremente Com que me arrastas, e tremendo imperas; Heide, a punhal, no baile florescente Ferir o seio branco das Chiméras ! Da tua aljava arrancarei as settas, Com que feres até no próprio inferno,, Com que feriste os sanetos e.os praphetas; E ó vencido heróico e sempiterno, Has de ir pedir, errando entre os planetas. Tua exoneração ao Padre-Eterno! Alberto de Oliveira.

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Page 1: iosiã - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709670/per709670_1878_00123.pdf · Tibero. iosiã: Agradecemos: A Cantora Brasileira, collecção de modinhas, recitativos/hymnose lundus,

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BRASIL QUINTA-FEIRA 7 DE FEVEREIRO DE 1878 ANNO IV—M- 126

CONDIÇÕESCORTE

Anno 16S010

Semestre 9$000Trimestre 5S1000

PROVÍNCIASAnno. 20(000Semestre 128000Numero avulss. 500

ESCRIPTORIO, RUA DOS OURIVES N. 35, SOBRADO

0 MEQUETREFE

(D ?Itomai>flr He JTcras

O Gaspar, o Leoncio e o Lafayete,Eram tres javalis,Trez leões, trez panthéras;

Tinham n'alma do povo aberto os seus covis.Mas eis que vem um dia,

Morok ergue a varinha, toca-as, grita,E ellas deitam-se humildesNas jaulas da monarchia.

Corte, 7 de Fevereiro de 181-9

AO' SR. CONDE DEUPrincipe. ¦

Tiveste na ultima semana por causa do sr. vosso sogro, aextravagante resolução de não assignar mais a nossa folha,de devolver-nos o Mequetrefe _ crendo talvez que nos farieismal com isso, que perdêssemos alguma cousa. Nós estamosacostumados a dar traços no livro de assignaturas; muitoburguez, muita gente honrada deixa de nos querer ler, sem

que disso, porém nos haja resultado até hoje, o menor abalo,menor prejuízo. Vós vos enganastes redondamente prin-

cipe.Recebemos o vosso recado com mais calma do que rece-

beriamosodo nosso aguadeiro dizendo que não nos podiaservir mais; o vosso nome foi riscado com a mesma tinta com

que assignamos os nossos recibos e os nossos annuncios.Créde : nem demos cavaco nem. perdemos cousa nenhuma.

Por serdcs principe, por serdes conde, por serdes Gastãonão é que nos honraveis nem qiie vos ligássemos importância ;

pordeixarde* le nos assignar não é que morreremos, nemvestiremos luto.

Querieis nos fazer mal; o que devieis ter buscado eraconseguir do sr. vosso sogro um mandato de suspensão con-tra nós, e depois de tudo tres mezes de sombra, para nos tapara boca durante esse tempo. Mas andaste mal aviado...

Encolerisaste-vos, íicastes vermelho, rubro, nervoso, ti-

grino; injectaram-se os vossos olhos, avermelhou-se a penca,batestes com o pé eo Suzer no assoalho envernisado, e...nada fizestes.

Reflecti, si já estais calmo, o quanto fostes insensato. Nemuma só vez fomos ao vosso palácio pedir-vos a assignatura ;nunca vos pedimos favores nem cousa nenhuma. Fostes vósmesmo quem quiz assignar a nossa folha, somente vós. Derepente maçais-vos comnosco, brigais, gritais, vos irritaise nos despedis. Ora, alteza, isso realmente é desfructavel eri ste.

Nós aqui do nosso escriptorio humilde, do nosso aposentomodesto, nós os escriptores republicanos mas despretenciosos,nós os pequenos, a canalha,, os plebeos a quem enxotais hoje,nós, ó principe, nos despedimos de vós, vos dando um con-selho :

Fazei pura que sejemos processados, para que a nossa fo-lha seja suspensa, e depois, em quanto estivermos na sombra,fechados, trancados, impossibilitados, ide bem tranquillo parao vosso Campo Grande estudar o jogo da guerra, ide. Si alli,'

porém, vos atacar ainda o mesmo mal da semana ultima, aveneta, as hemorrhoidas, principe; a França que não temmais uma coroa para collocar na cabeça de vossa Íamilia, navossa cabeça, tem muita beterraba plantada para a extracçãodo assucar. Parti.

Somos de vós o que somosde todos

0 Mequetrefe

Este é o paiz dos sonhos, das chiméras,O paiz milagroso e deslumbrante!O rei vem para o circo e n'um instante,César é rei e é domador de feras!

Tibero.

iosiã:Agradecemos:A Cantora Brasileira, collecção de modinhas,

recitativos/hymnose lundus, 3 volumes, editadopelo Sr. B. Garnier.

Galileo, drama de Caetano de Mouticini e hábil-mente traduzido pelos Srs. Canetto e . ArthurCosta.

Jornal das Famílias, Io e 2a números pertencen-tes ao corrente anno.

La Saison, n. 1. ¦

A S- M. O IMPERADOR

' PELOS SEOS DOÜS PRESENTES

O ministério e o neto cl. Sancho ou d. Cousa

O. 1). -C.

Foi Milão de Crotonna um comedor distinetoCujo nome passou a cada ministérioQue vós chamais, senhor, aqui no vosso impérioPara o poder, que é sempre anêmico e faminto.

Nos destes este anno, ó filho de Tiberio,Depois de parafusar o casco em labyrintho,Um Milão que até'hoje cremos não ser faminto,Econômico, novo e que parece sério.

Nasceo c'um vosso neto. Dai-nos constantementeUns netos illustrados, sábios desde o nascer,-— Vergonteas â florir da excelsa geração.

Obrigado. Tivemos assim duplo presente...Um novo principe agora veio de apparecerNo seio do paiz, um principe c'o Milão.

João Francisco.

Acha-se entre nós, de volta á sua viagem a Eu-ropa, o nosso distineto amigo o Sr. Mello MoraesFilho.

Sabemos que está em vésperas de publicar algunstrabalhos médicos, fruetos dos estudos feito nestasua ultima viagem a Europa, concernentes ascrianças e as mulheres.

Tem também em mão alguns trabalhos literáriosde grande valor é que com ançiedade esperamos ásua apparição.

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No dia 2 do corrente fizeram 29 annos que o Sr.Figueira de Mello, senador pela provincia do Ceará,praticou o acto mais heróica de sua vida.

— No largo da Independência na cidade do Re-cife, levantou, com aponta da sua fina e elegantebotina do pé direito o lenço que cobria o rosto en-sanguentado do cadáver do grande patriota NunesMachado! !'

S. Exc. foi feliz, era apenas um simples chefe depolicia nessa epocha e hoje, 29 annos depois, ésenador do Império.

Entrou na vida com o pé direito, com aquellamesma fina e elegante botina que S. Exc. calçavana tarde de 2 de Fevereiro de 1829.

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O Sr. padre João Manoel veio ao nosso escriptorioe pedio-nos que não mais o envolvêssemos com aredaccão do Jornal da Tarde, pois nada mais tinhade commum com essa folha.

O que provocou similhante explicação da partedo ex-redactor do Jornal da Tarde foi termos em-

pregado em nossa ultima resposta dada a esse jornalas palavras tonsurado e reverendissimo.

Perdoe-nos e Sr. padre João Manoel, mas nós con'tinuaremos a ter o Jornal da Tarde nessa conta.

S. S. deve ter entretanto uma gloria, e é de lá terdeixado tão boa semente que depressa vingou, poisque as jaculatorias continuam a ser publicadascom o seu competente calendário Gregoriano.-

iMOTO DEO

Heide esmagar as creações enormesQue no teu ventre, Amor, diário geras;As hyenas, os montros, as panthérasEsfomeadas, lubricas, disformes!

Heide abalar-te o impeto frementeCom que me arrastas, e tremendo imperas;Heide, a punhal, no baile florescenteFerir o seio branco das Chiméras !

Da tua aljava arrancarei as settas,

Com que feres até no próprio inferno,,

Com que feriste os sanetos e.os praphetas;

E ó vencido heróico e sempiterno,Has de ir pedir, errando entre os planetas.Tua exoneração ao Padre-Eterno!

Alberto de Oliveira.

Page 2: iosiã - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709670/per709670_1878_00123.pdf · Tibero. iosiã: Agradecemos: A Cantora Brasileira, collecção de modinhas, recitativos/hymnose lundus,

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ANNO IV

0 Dantas Júnior, o famigerado A. Gil encontrou

se ha dias com um amigo que jà o conhece de mais:

Então, disse elle, já leste?Já, e séi que è teu, disse-lhe o amigo.

Como, velhaco, conheces o meu estylo, hen ?

Pois então, quando leio um artigo onde não

encontro nem syntaxe nem ortographia, digo logo:

este è do Dantas.

O mavioso Dantas foi ao Theatro das Variedades

e não apresentando o bilhete ao porteiro este não o

deixou entrar.' O nosso homem encolerisou-se e crescendo para

o pobre porteiro disse-lhe:— Vossê não sabe com quem falia, olhe bem

para mim, eu sou o redactor das Notas Volantes do

Cruzeiro.

O MEQUETREFEN. 123

-

dade que ficara com ella na nião.— Oh !... exclama olle admirado.

E a rapaziada recebe o infeliz com uma onda de vaias.

O dono da casa que é um homem alio gordo e com cara

de càstão de berigengàla de Petropolis quer por força que o

moço vista por momento um paletol branco que elle lem dis-

ponivel; cavalheiro para não ser impolitico acceila o ofíere-

cimento... e eil-o mettido numpalitotbranco que lhe fica a

matar.— a Todo de branco, com sua fronte bella » diz uma moça

ás risadas ao yôl-o passar; mas o moço não faz caso, e vae

continuando a conversar com o dono da cas com quem está

dc braço dado.

* No sofá está um velho e uma velha.

—D. Engracia pôde me dar uma pitada do seu tabaco...— Pois não, seu Chico,maisatú....

Na janella conversão sobre politica : as moças conversão

criticando os vestuários umas das outras.

Tudo i: animarão, e tudo indica falta de juizo.

Alguns dos convidados apezar da animação e dos brindes

feitos na ceia dormem a sonuio solto repiinpados nas ca-

deiras... .

IMPRESSÕES DE UM BAILE

Leitor tomáe o vosso chapéo e vamos vèr contra sensos e

não sei mais o que ..Figurae uma sala meia mobiliada e meia vazia, um famoso

piano ao lado, e uma joven tocando...

Vários convidados estão sentados e conversando...

Vae principiar de novo o sarílho; tudo se levanta, e toca à

dançar— fallar á verdade— parece que o juiz também dança.

Vae um cavalheiro tirar uma moça para dançar:-- Minha senhora... tem par para esta ?...

Jà estou compromettida...E para a outra?Também jà estou...Nesse caso... diz o cavalheiro se retirando meio en-

gasgado.Não senhor, o senhor ha de dançar com minha tia:

diz ella apresentando ao cavalheiro uma senhora gorda, bai-xa, e vermelha que nem um camarão.

Oh! exclama o cavalheiro sorpreuendido.Ah! ah! ah! exclama a moça rindo-se.

E não ha remédio vae o pobre moço dançar com um Ira-

gatão de seus GO annos.Eu te ensino; disse elle entre beiços...

Do outro lado da sala está uma meza de jogo que se entre-

tem alguns jovons a jogarem...Estão em contenda:

Foi eu que ganhei pelos sete de ouroe.Mentira, o que o senhor queria era chupar o meu az

dé copasO senhor é um...O senhor está me insultando !...Acalmem-se msus sonhores; diz o dono da cawjliri-

gindo-se para o lugar da questão : — Não valle a penl^ídn-

gar-se por lão pouco.Dô-nie já o seo az de copas diz um dos contendores

meio pallido de raiva.Não dou, porque eu era de mão. \ yQual de mão... grandecissimo... . *>;

•— Não me insulte! ?Nesse Ínterim vem entrando um creado com uma bandeja

de chocolate.Não me replique... diz um dos jogadores investindo

para o outro, no momento em que elle vae descarregar umterrível murnTno ua.. ivi :>¦; ete- recua, e ella dá em cheio

E* hora da sahida é um barulho que ninguém entende, por

fim de contas um sujeito.magro sahe com um sobretudo de

tuu gordo; um outro traz um ehapéo novo e leva trocado

ura velho todo ensebado que não presta para mais nada; um

terceiro de cabeça pequena atola-se n'úm chapéo de um cabe -

çudo qne parece uma fàlúà exclamando assustado :

Será este ?!<

E' o meu... parece que não é esto...

E o baile acaba-se como principiou, isto é, com um pouco

de dilíerença... è que os couvidados sahem sempre mais ale-

gres do que quando entrarão... Cá por mim como não gosto

de reboliços, não sou.amautelico de bailes.

Cassunos.

ANNUNCIOS

na mão de uma senuuiu h,.ò oitava bebendo chocolate, ella

te^te.'- •',.'-¦' •'

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Principia o redomoinho.Tudo vae inui/o serio, de repente grila um amanteliço:

Grande galope!?... e principião todos no galope. A velhajà sentindo calafrias pelas pernas por que soffre de incha-ções...

Basta?! basta!?! exclama a desgraçada já perdendo oequilíbrio.

Passeio na roça exclama um pândego d'entre as turbas.Passeio... repetem os outros.

E a velha sem passear vae a reboque... e acontece umadesgraça que ninguém previa.

O cavalheiro enthusiasmado pelo passeio na roça não virauma cadeira que esteva na fronte, e dá um grande trumbicão.

De repente ouve-se um gemido que era mais um berro doque um gemido, e a lal senhora r-stirada no chão :

Minha tia !!!.

Que foi?... não é nada...Machucou-se, exclamão as pessoas presentes, e de to-

dos os lados ouvém-seiguaes exclamações; finalmente levan-ta-se a tal senhora com um enorme gallo na testa e o cavai-heiro sem uma aba de casaca...

No momento em que ella cahira procurando apoio, segu-rara na aba da casaca do cavalheiro; mas cora tanta infelici-

com a dôr vae por a chicarã no soplia e entorna o chocoiatefervendo pelo collo nú manchando o vestido degotado.

Só se ouvio um berro, e a tal senhora sahir ventando parao gabinete das senhoras.

Ai 1 ai,.1-ai!.... estou queimada !... eu morro.Não é nada D. Ghiquinha!

—• Qual não é nada, pois não Vê como está empolado diz nieida & Comp

D. Ghiquinha em suores frios.Dahi a 5 minutos restabelece-se a ordem c continuãò a con-

versar, dançar e a jogar.

AOZDAHK1UMR13 -RTJ-A. IDO IHE-A-TUO 3XT- 1

O Srs. Rosário, Almeida & Comp. donos do ele-

gante estabelecimento da rua do Theatro n. 1, aca-

bam de chegar da Europa onde fizeram aquisição

de um grande sortimento de artigos os melhores

possiveis, tanto no gosto como na qualidade.Além de uma excéilente e mimosa collecção de

objectos de phantasia, de todos os gostos e qualida-

des, para tocadores, gabinete, salas e etc, tem

também vestidos feitos para senhoras e crianças.

Este estabelecimento, incontestavelmente o pri-meiro no seu gênero, deve ser franqueado ao pu-blico por todo o corrente mez.

A concorrência á elle deve ser grande, pois aobom

gosto com que está montado ajtmta-se a affabili-dade e o trato cor tez e lhano dos Srs, Rosário Al-

Do outro lado é uma senhora que sò* leva a rir-se quandoconversa...

D'ahi a pouco chega o filho, que é um malcriadão dechapa.

Mamãe... depois que poz. os dentes postiços só leva aarreganhar a bocea.

Calla a bocea menino diz a mãe em voz surda atacandono braço do menino um terrível belliscão.

A' CESTA FLORIDA

UJ

* :

Ao pé da janella são duas velhas que conversão.Que diz, comadre, isso no nosso tempo! hein !E' verdade D. Maria aquillo é que era tempo, veja Sü-

d'antes a gente era capaz de vira bailes com vestidos dego-tados d'aquella maneira..., hojeludoé assim, não ha o menorrespeito...

ULTIMA PRODUCÇÃOperfumaria de

XORA SEEOffXED. PINAUD

Sabonete .. ,de SxoraEssência do SxoraÁgua de Toilelle... .de SxoraFornada de SxoraÓleo para os cabellos de...'. .SxoraPós dearroz de..... SxoraCosmético... de SxoraVinagre de......Sxora

37 6onk0aríí to jètras torarç

A casa Ed. Pinaud data do começo d'este século;ella dedicou-se de uma maneira exclusiva á fabri-cação das perfumadas íinas, procurando sempreattingir o íim de uma boa hygiene e proscrevendopois dos seus laboratórios toda e qualquer substan-cia nociva e perniciosa.T.G.P.P.

Typ. Cosmopolita, rua Gonçalves Dias n. 19.

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