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1850 •CiMaS SEGUNDA FEIRA 25 DE FEVEU1Í1HO N. 2-2 Áaj xs 9 mâkm o V..J' ANNUNCIADOR *, á**9 Publica-se diariamente ás 5 horas da tarcle.na typ. da rua dos Ou- ves n. 21, dirigida pelo Em.preza.rio - A. M.-Morando. (Ef* Serão publicados os annunctos recebidos, alè ás 2 horas. - Assignatura por mes. Avulso Annuncios, por linha ••••? 600 4-0 " 40 ' ® ™4S No domingo 24 do corrente ouvimos o segundo sermão da presente Quaresma, que na freguezia de Santa Anna pregou o respectivo vigário monsenhor Miranda. A pratica religiosa deste dia versou sobre a ulili- dade do christianismo. Tratando dos immensos be- neficios que o christianismo tem feito á humanidade, monsenhor Miranda narrou os benefícios que a religião tem feito á mulher; e estabelecendo um parallelo entre as mulheres dos paizes ci- vilisados e cbristãos , e as mulheres dos paizes onde ainda nâo tem penetrado a luz do chris- tianismo, como a Turquia etc., mostrou, que as mu- lheresdestesi últimos paizes erão entes verdadeira- mente infelizes, que nem ao menos tinhão direito ao pudor, entretanto que as mulheres dos paizes christãos erão entes felizes, graças aos benefícios da lei christa. Confessamos que ainda nenhum pregador nos •agradou tanto como monsenhor Miranda: suas pa- lavras levão sempre a convicção ao fundo de nossa alma. Novamente convidamos aos nossos leitores a irem nos domingos da presente Quaresma, pelas 10 horas da manhã, ouvir o vigário de Santa Anna. ^1#k^ ~i. m *Tf* ¦**.- l*f.< -*i* m UARMOTA. O n. 48, de terça feira, traz as seguin- tes vistas:— Os cabellos e sua importa n- cia; a constância e seu valor; revista so- bre as~. nossas cousas, a febre amarella, theatros, etc. despedida da Sra. D. H. C. D. da S.; lições do cathecismo de todos; definições da mulher; asBemaventuranças no Brasil; o —CHARUTO sua impor- tancia,l3sua,s virtudes; um motte amante- tico; a morte da actriz Joanninha em Ben- guello, e o epitaphio que se acha na sua campi; questões a premio; charada etc. Yende-sê a 80 rs, nas lojas sabidas. :'íí~ •fei m wê&mmmm MEDITAÇÃO* JFRAGMKNTO. Que doce não é* fugir dos liomens para viver cora as plantas! Garrett (Flores sera frueto) ' Era n'uma noute linda, formosa, cm que o céo se achava vestido de um azulado manto de brilhantes estrellas, em que um hello luar como que parecia entrar até á devassar os mysterios do cora- ção— q prescrutar o intimo sei.o d'alma do que folga na solidão, do que medita no ermo, do que vive quando se acha a sós no descampado ! E era tão lindo o estar a vêr bailar as estrellas; o vô-lasapparecer, $umir, brilhar! Era tão sublime o estar a sós áqijella hora tão melancholiça da noute, revolveüdo as paginas tristgs e desbotadas do livro do ROGA-SE ao Sr. Pescoço da Moringa haja de declarar por esta folha, se o motté dado ao Sr. B. F. S., e assignado por o outro seu colega, éseu. como afirmou. OS EFFEITOS DO CAFÉ', opusculodo Dr. Hahnemann, traduzido por João Ignacio Ribeiro, acha-se á venda nas casas dos Srs, A. de F! Guimarães e C.\ rua do Srbâo n. 26; Albino Jordão, rua do Ouvidor n. 121; Paula Brito; largo do Rocio n. 64; Albino e Dutra, no mesmo largo n. 44; Morando, rua dós Ourives n. 21; e em Nitheroy. largoMunicipal n. 2. Este livrinho deve ser lido por todos os bebedores de café ; preçd 500 rs. •IIMáBaglaaaè*'''-'^^ coração ! Era tão delicioso o pensar então no pas- sado, como que acordar de um somno pesado e profundo jfa:bi meditar no presente, como que tornar a adoniHTt! para cuidar no futuro!. Uma in,vem negra surgiu no céu— era osymboio da maldade dos homens que entra alô na morada da virtude ! As estrellas como que fugiram amedron- tadasá nuvem que as seguia. Era o demônio p querer reduzir os anjos docéu! jMasa nuvem des- fez-se as estrellas cQnti;nuaram a fulgurar lon- ge muito ao louge! to ' Q t a ¦ •> o t « ... .,.«. •?• i• . •.. .... .-.. . » . . . . ... Um homeií) estqLVí\,jpncostado a um rochedo fe bordas do uuir. Errava^Ihe de ve?* em quando nos lábios um sorriso desbotado corno o alvo lyrio do seus amores pendido como a rosa branca de stias tão lindas esperanças às bordos do abysmo ! Era o sorriso do sepulehro *— era o rir da campa quando &». © o &

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1850•CiMaS

SEGUNDA FEIRA 25 DE FEVEU1Í1HO N. 2-2Áaj

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mâkm

o V..J'

ANNUNCIADOR

*,

á**9

Publica-se diariamente ás 5 horas da tarcle.na typ. da rua dos Ou-ves n. 21, dirigida pelo Em.preza.rio - A. M.-Morando.

(Ef* Serão publicados os annunctos recebidos, alè ás 2 horas. -

Assignatura por mes.AvulsoAnnuncios, por linha

• ••••? 6004-0 "

40 '

® ™4SNo domingo 24 do corrente ouvimos o segundo

sermão da presente Quaresma, que na freguezia deSanta Anna pregou o respectivo vigário monsenhorMiranda.

A pratica religiosa deste dia versou sobre a ulili-dade do christianismo. Tratando dos immensos be-neficios que o christianismo tem feito á humanidade,monsenhor Miranda narrou os benefícios quea religião tem feito á mulher; e estabelecendoum parallelo entre as mulheres dos paizes ci-vilisados e cbristãos , e as mulheres dos paizesonde ainda nâo tem penetrado a luz do chris-tianismo, como a Turquia etc., mostrou, que as mu-lheresdestesi últimos paizes erão entes verdadeira-mente infelizes, que nem ao menos tinhão direitoao pudor, entretanto que as mulheres dos paizeschristãos erão entes felizes, graças aos benefícios dalei christa.

Confessamos que ainda nenhum pregador nos•agradou tanto como monsenhor Miranda: suas pa-lavras levão sempre a convicção ao fundo de nossaalma.

Novamente convidamos aos nossos leitores a iremnos domingos da presente Quaresma, pelas 10 horasda manhã, ouvir o vigário de Santa Anna.

^1#k^~i.

m*Tf*

¦**.-

l*f.<-*i*m

UARMOTA.O n. 48, de terça feira, traz as seguin-

tes vistas:— Os cabellos e sua importa n-cia; a constância e seu valor; revista so-bre as~. nossas cousas, a febre amarella,theatros, etc. despedida da Sra. D. H. C.D. da S.; lições do cathecismo de todos;definições da mulher; asBemaventurançasno Brasil; o —CHARUTO — sua impor-tancia,l3sua,s virtudes; um motte amante-tico; a morte da actriz Joanninha em Ben-guello, e o epitaphio que se acha na suacampi; questões a premio; charada etc.Yende-sê a 80 rs, nas lojas já sabidas.

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wê&mmmmMEDITAÇÃO*

JFRAGMKNTO.Que doce não é* fugir dos liomens para

viver cora as plantas!Garrett (Flores sera frueto)

' Era n'uma noute linda, formosa, cm que o céo

se achava vestido de um azulado manto debrilhantes estrellas, em que um hello luar como queparecia entrar até á devassar os mysterios do cora-ção— q prescrutar o intimo sei.o d'alma do que folgana solidão, do que medita no ermo, do que só vivequando se acha a sós no descampado !

E era tão lindo o estar a vêr bailar as estrellas; ovô-lasapparecer, $umir, brilhar! Era tão sublime oestar a sós áqijella hora tão melancholiça da noute,revolveüdo as paginas tristgs e desbotadas do livro do

ROGA-SE ao Sr. Pescoço da Moringa haja dedeclarar por esta folha, se o motté dado ao Sr. B.F. S., e assignado por o outro seu colega, éseu.como afirmou.

OS EFFEITOS DO CAFÉ',opusculodo Dr. Hahnemann, traduzido por JoãoIgnacio Ribeiro, acha-se á venda nas casas dos Srs,A. de F! Guimarães e C.\ rua do Srbâo n. 26;Albino Jordão, rua do Ouvidor n. 121; Paula Brito;largo do Rocio n. 64; Albino e Dutra, no mesmolargo n. 44; Morando, rua dós Ourives n. 21; e emNitheroy. largoMunicipal n. 2. Este livrinho deveser lido por todos os bebedores de café ; preçd500 rs.•IIMáBaglaaaè*'''-'^^

coração ! Era tão delicioso o pensar então no pas-sado, como que acordar de um somno pesado eprofundo jfa:bi meditar no presente, como que tornara adoniHTt! para cuidar no futuro!.

Uma in,vem negra surgiu no céu— era osymboioda maldade dos homens que entra alô na moradada virtude ! As estrellas como que fugiram amedron-tadasá nuvem que as seguia. Era o demônio pquerer reduzir os anjos docéu! jMasa nuvem des-fez-se — as estrellas cQnti;nuaram a fulgurar lá lon-ge — lá muito ao louge! to ' Q t a • ¦ • • • • •> o t» • • • • t «

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Um homeií) estqLVí\,jpncostado a um rochedo febordas do uuir. — Errava^Ihe de ve?* em quandonos lábios um sorriso desbotado corno o alvo lyrio doseus amores — pendido como a rosa branca de stiastão lindas esperanças às bordos do abysmo ! Era osorriso do sepulehro *— era o rir da campa quando

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O ANNUNCIADOR

VINHO »0 POB-TC»I)A COMPANHIA.

sas e na rua Bireitaj^JT^ ^^iTTTwèn 60 chegou um grande sor-

• ^.^lifen^s, cansas, luvas de pe-tuncnto de liapeos superiores, lenços de

preçoscon^ —KOVELLAS EM PORTUGUEZ

encadernadas.

Príncipe oUU, A\tnuu recompensada

£ f f 1P™:to"0» ;- M.Í oSC5J« 800;

didas do MateÇVf*M? &W$#Í0;2 000; Vida de D. Joao de Lastro i,^ , ,a Anffpitada aeneroza i f >1. *»-ww,

Joann.nha ou a enge aua g _ ^ ^ ^ ^

j : , „'jsr-rx^"-^-'

G

PARA ENFEITES DE UuÈ.\Q.O*S E DOCES.

Pão de ouro e de prata a 100 — o livrinbo —

papel prateado a 60 rs. o quaderno— dito de pezode cores a 80 rs.

— Para presentes. —

I>as de seda bordadas com nomes etc. a 640 e

800 rs. o par.— Para se dar aos meninos. —

Caixinhas com brinquedos de metal a 200 rs

outros muitos artigos baratos noArmannho do h-mnthfio na rua de S. Pedro n. 10J.~LAVA-Stí, e engomma-so com perfeição na rua

do Aljübè^^ -—" daguerreotypoSOBRE PAPEL, NOVA INVENÇÃO.

Os retratos sobre papel são verdadeiros desenhos

que se enxergão cm qualquer posição, quer col-

locados neste ou na quelle lugar, além Ue que em a

vantagem de tirar um numero infinito de copias.

Estes retratos são inalteráveis e pintados a fumo. W-

«raios aW> F™ cima- 0fficina' ma d° C*m

n. 233.._^*—y—^——— !¦¦—f

OlHUVE^jy

£ mori s de Jo^o Britk 500; Ag^ahia

ir? m&&$®& fmpequeno ptó^ rj3 2,000; Aventuras dem e »f S toOO 4 000; Historia secretaTelemaco 1,41)11, o,wu, ^ ^> >

d0 gabinete deNapoleão 2 500; Dita por Goldsm th

4 foi. 3,000; SS^Sf iStSI

JÈSmis)W&=£lLmu*

ENTRE AS RUAS DE S. PEDRO E VIOLAS.

Pede-se a attençao do publico para este novo ei-

tabeliciménto, affiança-se o bom dezempenhogaperfeiçoamento no fabrico do COLETES, que sen-

do feitos de baixo do meihouo, e por pessoa que tem

k vol. 3,000; Viagenside GibraU. ^800;Jí^lg bastante conhecimento e pratica n'esta orte, olTer -

escolhidas 2 vol. 2,000; ^f|^Jgg| ee grande vantagem ás senhorasque quizerern bon-Etelvina 3 vol. 3,000; O Sin.da; d«™ g sua Cünfn™ça tomando mcd.d1,000; As duas despozadas, 4 vol. 3,000, Piolho r

^^ ^ ^.^ ^ ^ for ch da) sem

viaiante 4 vol. 3,000, e 4,000; Adrianna ou nisto- do (leserem provados, ficando sempre'da

m rqueza de BrianiíMé 3 vol. 2,400; Yen-L ^^C0II1 toda a brevidade, por menos.

em-se na rua do Ou idor n. 121, casa do Livro ^ quo,quer parte.

Azul. JJHM ^j=^=_—J^^^==^^3f5==^SS=^5!^^^J uma rosa.. .olhou-a muitas vezes... sorriu-se. .. |

abre os seus braços de ^^J^g pa o beijou-a... imprimiu-lhe um daquelles beqos ar-

de si a victima que a mao de Deus derrubou p ^ cornprehendem corações que amam,

que só Ipreciam peitos que ardem na chamma abra»

sadora de uma paixão !A rosa era o symbolo dos seus amores: - o sor-

ri,o era o sorriso da campa, morno, triste, me an-

cholico como o ultimo gemido do moribundo ! • - •

O beiioera o beijo do sepulch.ro, fatídico, misteriosocomo a vida do homem ; frouxo, desbotado como o

coração do que vé sumir-se-lhe pwfl o nada a mais

bella e lisongeira esperança cia sua vida- do que

SeÍFra°onÍrarisodo poeta, tão melancholico, tão sau-

nnP não louve um peito que comprehendesse os

S geados - que não hoL na terra um coração

de encontro a >na iuD svmbolo da sauí

%

deliciosos amores se torna em negro cypreste

mOpLtaeKaeu-S,,ch,go^aopêd-um.o,

qu„ »M^âã.wmw aquerles .ogares,

daia! Eram o svmbolo da saudade enraizada no peito1 d()-poeta---saüdSde da mnlher que, pagara amor

;al com indifíerersçã - -carinhos coi^prê*, - que

ie culorrcol!hí-u dera em írceo pelos^ãni^Ua trovador um dff-qiíciíes

Xi th

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O ANNUNCIADOR

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HHHHHMtBÕriiAos amigos do bom gosto

RUA DO HOSPÍCIO, CANTO DA RÜA DA CONCEIÇÃO. N 171.Ha um grande sortimento de gravatas de seiim k. •* i ,1' ,carteiras da moda com retratos- SSlltSS' í°n'tas')engallas do grande tom, ricasde prata, chá, rape de todas asqúa idades"^

e ' í

^T * de massa com aroso tamanho; alugVo-se tochas pal^SSTT í"0^ de HaVana' céra de todopresentes, leques modernos, muito boa, ,,,„'

baPtlsa^os e/uneraes, ricos bonecos para»•*>, hollanda, objectos de;rm„hoTmaTLlP,ellCa * **?$' ^ ^ &t mais miudezas por commodo preço.

ip

—*£!&B&$2f5am*s*sar

i^-i ««-'je-—-•;•..£¦*»---=»...-—Sjjggggsafe

REBOQUES.O Vapor Sarah continua a rebocar navios paradentro e fora da barra. Para tratar, na rua de S.

Francisco da Prainha n. 22.

; MANUAL B:k SAUDE.Sahio á luz o Manual da Saude, pelo Sr. Raspai],

traduzido por J. B. de Almeida. Tambem está ávenda regras brevíssimas de Orthographia e Versi-ficação da lingua Portugueza; vende-se nas casas dosSrs. Agostinho de Freitas Guimarães, rua do Sabãon. 26 ; Soares e C.a, rua da Alfândega n. 6 ; Se-ra phim Gonsalves das Neves, rua da Quitanda n. 47;

e nesta typographia, rua dos Ourives n. 21., FOLHINHAS DE SANTO ANTÔNIO.Estas folhinhas, publicadas por Paula Brito pa-ra o corrente anno de 1850, alem do kalendario,

e de tudo o mais que se acha em todas as publi-cações deste gênero, contem de novo:

AS SETE PALAVRAS DE CHRISTObellas poesias extraídas dos jornaes de Lisboa; vidae trezena de Santo Antônio; lista de todos os Mi-nistros e Deputados; passatempo honesto e fami-liar; e muitas outras cousas de interesse: vendem-se na loja desta typographia, rua dos Ourives n.21; na do ^ditor, praça da Constituição n. 64; eem Nitheroy, Lopes & C.a Preço 280 rs.

iiwiiíiiiiiiigJr

BOA DESCOBEBTA. mffl ^assa ^e Jupiter para destruir os ratos, p|

baratas, percevejos, garentido processo, W£§. unico e infallaivel; na rua d'Alfandega ffl*** n. 83. Ma

tim.LEITE DE ROSAS.

O bem conhecido cosmético, optirno remédiopara tirar sardas,espinhas, panos,e amaciara cutisvende-se na pharmacia da rua da Quitanda 1N91

sorrisos insultantes de escarneo e de ironia que des- indifferèntisuiTficára ainda n*alma da mi^h^T""""fo ham mil vidíu— mm mnhm ™;i rtV;nt U1UCI ?¦•.¦•¦•folham mil vidas— que matam mil existências comum só golpe ! Era a tristura que vem sempre apóso prazer—era o martyrio após a alegria—era otúmulo a destruir as illusões da terra — era a mortea cortar com foice terrível os sonhos d'uma çxisten-cia —ora a campa a receber o ultimo gemido d'umpeito —era a lousa do sepulchro a baixar pela vezderradeira sobre a vida d'um homem !...

O RISO.J. C. Massa.

Buffon observa que o riso é a qualidade, que dis-tingue o homem. E' elle o unieo dos animaes quemostra com o riso o prazer de estar com o objectoamado, e a felicidade que lhe inunda o coração.Níío tem raíão Hobbes em dizer que o riso è filho~S J0 ° 'errade,ro ^mmmm<>r c™a p^a *> üm mãi*WSquelles lábios!

O sorriso encerrava amargura — o beijo traziamorte!...

E o poeta morreu!.,E a rosa desfolhf;u-so

o pó da campa!...E ficaram os espinhos...| que morria n@ coração o aéor do poeta. O -

confundio-se toda com

contrario o orgulho é que nunca se digna de sorrire quando o faz é com o sorriso amargo do desprezoc da ironia : um mancebo que não ri, ou que sorriapenas, será infallivelmente frio, dissimulado, e re-traindo. Aquelle que muitas vezes tem rido' é porque tem provado muitas vezes sensações gratas e deleitosas, porque se tem muitas vezes prestado á ale-*.-» cn,,,, g ternura-, c ao amor, e o seu caractergna sócia-,

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LUIZ ANTOMO FERREIM GUIMARÃES,PRAÇA DA CONSTITUIÇÃO

12 Z « 22-Sfc- cn Q .—

*«j _-.Oj fi W

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f| COMPRAM-SE @ VENDEM-SE

^ mobílias e diversos outros ^|# trastes novos, ou com uso, ê »|^ de quaesquer qualidades de w£& madeiras, bem como papelei- &|E ras, cômodas, oratórios, &c; |3^| obra antiga de talba, e todos €âM os mais objectos de ornamen- g|M to de sul Ias, e também tro- |\ÍM cam-se os mesmos por ou- m& tros, fazendo-se qualquer dos |^^ negócios^á vontade, e com fá^ mais vantagem _o que em ^^ outra qualquer parte, isto ||^ todos os dias. ?K.

;.!iw»w*^»^^tói

&| e trocam-se mobílias de ja- ^f> carandá (e outras madeiras), ^w/Q — _»!___%_* r.r\w\ rvo/l r_i __>_¦

£* tes diversos e necessários ^IÇ para o guarnecimento de g|W% qualquer casa, assim como |Vá-k bom .òrtimèritó de bastido- ^^ ms para bordar, e tudo o |&ÉS mais que neste gênero for W% preciso, e que não é fácil S|

§| encontrar-se em todas as ?S,

3 - *2 ^H3 ¦(_• S* C8

r_ O .tia- 2 ^S^3 ca g -03 _^ c« t>Ü J2cn V (9 T.s -ocnO Èbõ * 5cnO

Neste antigo e acreditado estabelecimento se fazem todas ke emaesquer obras, á vontade dos freguezes, assim como tudo Ao que ^iz respeito a colxoaria: cortinados para camas, etc, *

TUDO POR PREÇOS COMMODOS. |

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deve por isso tomar naturaimenta uma doce tinturade benevolência, de doçura, ejovialidade. Ah! nóstambém riamos facilmente quando o nosso coraçãoainda noviço se abria facilmente ao prazer, á confiodencia, e deleite; mas quando o conhecimento domundo e dos homens nos amargurou tanto, a almase reconcentrou em si mesma; è certo que rimos ásvezes, mas è com os lábios, e não com o coração. Ri-amos muitas vezes nos dias de amável loucura, dasillusões suaves, naquella aurora da vida. que ostentanfrescura-e pqTumes de huma serena madrugada-•aquella formosa idade em que tudo è vida e felicidade, quando os reflexos do contentamento eramcomo os raios do sol esparzidos sobre a família dasflores

Porém quando vieram as tempestades da vida,

quando a idade cresceu com os achaques, com as

queixas, e os touwfffl.^dêSppaíocea a tranquilh-

dade de mm; [o riso desponta languido e raro so-

bre os lábios do homem que verga com o pezo dos

annos, dos desgostos; o seu rizo é um triste e débil

vraio do sol, que atravessa por entre escuras nuvens.

. -% -'.A V V

[Continua)

BOLETIM DO PORTO

_Sfi' '-if.1'... -¦wm*€kr**

SAHIDAS ESTA MANHÃA.Participação dada atè ás 2 horas.

Campos — Sumaca Estrella, em lastro.— Brigue Escuna Feliz Ventura, cm lastio.Cabo Frio Sr Lancha Piedade, cm lastro; passags. 1

brasileiro.Rio de S. João— Patacho Josephina, em lastro;

passags 1 port.ltapemerim— Sumaca Leocadia carga vários gene-

ros;passag. 1 brasileiro.Capitania — PatachoRpadar.. carga vários gene-

ros; passags. 4 brasileiros, e o 1 portuguez.paraty— Patacho Marianna carga vários gêneros;

líassags. . brasileiros, 1 allemao, c 1 portuguez.' ENTRADAS. :

Ubatuba-Sd., Sumaca Prináza Amélia M. Ma-noel Pimenta Cabral carga <oaíè a Antônio Janua-rio da Siiva; possag. 1 brasileiro, e 1 portuguez.

Pará e Intermédios - 26 d., e!2h. do ultimo .d., e 12 h. Vabor Bahianna corg^ardante o \.Tenente Josè Sfegundino Gomcfisoro; passag. 16brasileiros 1 franc„zAi inglez.Al portuguez, 2

cadetes, 1 ex-sòldi% 1 mariohejro, v3".pr|f s,

Tlv^vfÚ VW&' ' WS OURIVES N. AU e vários escravos dc pa^.igs<!»

*:a : > 0&!W- ' "¦¦) <_*•¦

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