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Vítor Cruz (Vampiro) Direito Constitucional na Visão da FCC ”Coleção Visão das Bancas” Especialmente criada para você gabaritar os concursos mais rápido que seus concorrentes. Uma seleção das 1302 melhores assertivas extraídas na história da FCC em concursos públicos, separadas por assunto e dispostas em ordem lógica para construção de conhecimento, e ainda com: Uso de técnicas de superaprendizagem na formatação; Comentários cirúrgicos; Esquemas; Macetes exclusivos do Prof. Vítor Cruz (Vampiro). VERSÃO BETA

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Vítor Cruz (Vampiro)

Direito Constitucional na Visão da FCC

”Coleção Visão das Bancas”

Especialmente criada para você gabaritar os concursos mais rápido que seus concorrentes.

Uma seleção das 1302 melhores assertivas extraídas na história da FCC em concursos públicos, separadas por assunto e dispostas em ordem lógica para construção de conhecimento, e ainda com:

• Uso de técnicas de superaprendizagem na formatação;

• Comentários cirúrgicos;

• Esquemas;

• Macetes exclusivos do Prof. Vítor Cruz (Vampiro).

VERSÃO BETA

Direito Constitucional na Visão da FCC – Versão BETA Vítor Cruz (Vampiro) - www.nota11.com.br

A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 2

Apresentação

Olá futuro servidor. Tudo certo?

Que prazer poder estar aqui com você, você não imagina...

Se você ainda não me conhece: eu sou o Prof. Vítor Cruz, também conhecido no mundo dos concursos como Vampiro (desde muito antes dessa modinha de crepúsculo, diga-se de passagem...). Então, se você ouvir por aí alguém falar em “Resumão do Vampiro”, “Constituição do Vampiro”... Já sabe, né? ;)

Costumo dizer que eu tenho 3 missões bem claras nesse mundo dos concursos:

1- A primeira é lhe mostrar que o direito constitucional, mesmo os seus temas mais complexos, é ridiculamente fácil. Para isso vou lhe ajudar a quebrar qualquer barreira no aprendizado;

2- A minha segunda missão é fazer com que você tire a nota 10 em Constitucional na prova, e por esse motivo vou lhe capacitar para buscar o 11;

3- A terceira missão é lhe convencer que você não só pode, como certamente será aprovado em qualquer concurso que deseje, basta ficar firme aqui comigo.

Estamos juntos?

Primeiro, deixa eu te contar um pouquinho sobre mim, para estreitarmos a amizade... Eu me casei com o Direito Constitucional há mais de 10 anos. Já são 12 anos “respirando concursos públicos”, sendo que sou servidor público federal há 18 anos, trabalhando como Militar e nos Poderes Executivo e Judiciário.

Sou ex-Oficial da Marinha do Brasil, graduado em Ciências Navais pela Escola Naval e Pós-graduado em Direito Constitucional.

Sou também criador e diretor do Nota11 Concursos, fundado em 2012 e também atuo como coordenador editorial, escritor e palestrante nas áreas de concursos públicos, negócios, aprendizagem, comunicação e desenvolvimento pessoal.

Entre os 12 livros que eu escrevi, destaca-se a "Constituição Federal Anotada para Concursos" publicada pela Editora Ferreira, que persistiu firme pela crise editorial e já está em sua 11ª Edição, além também da coordenação de dezenas de livros pela Editora Método, em especial a coleção 1001 questões comentadas, onde fui autor de 5 obras.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 3

Voto de Confiança

Mesmo com uma bela e importante história no mundo dos concursos, eu comecei a me afastar da produção massiva de material há alguns anos.

Um dos motivos foi o seguinte: PIRATARIA!

Era muito chato passar centenas de horas acordado de madrugada, produzindo materiais, e após 5 ou 10 compradores já encontrarmos milhares de downloads gratuitos nos sites de compartilhamento.

Isso é muito triste! Você não imagina...

Certa vez, cheguei a encontrar 1 milhão e 400 mil downloads de um único livro meu, em um único link, sendo que eu não tinha vendido nem 0,01% disso.

Assim ficava difícil...

Hoje, felizmente, eu tenho uma rede de dezenas de alunos que me comunicam imediatamente dos criminosos que compartilham ou receptam meus materiais infringindo a leis, e assim posso exigir a cessação deste crime, bem como tomar as providências necessárias quanto ao tema.

Mas, o principal mesmo é que voltei a confiar no brasileiro e hoje gostaria de externar minha CONFIANÇA. Confiança em VOCÊ que valoriza o meu trabalho e quer que eu continue produzindo ainda mais e com mais qualidade.

VOCÊ fez com que eu voltasse, depois de anos afastado, e faz com que eu continue!

Assim, assumo o compromisso de sempre oferecer um valor justo, pois sei o quão sofrida é a vida de concurseiro, mas que seja algo que valorize o meu trabalho e as horas que passei afastado de minha família ou do conforto da minha cama para confeccioná-lo.

Afinal, tenho certeza que você sabe que pesquisar 20 anos de questões, selecioná-las, formatá-las, comentá-las, e ainda expor nos comentários teoria, esquemas, dicas e macetes que adquiri e desenvolvi ao longo de mais de 10 anos de trabalho foi extremamente cansativo e tem algum valor, certo?

Por isso eu NÃO VOU COLOCAR NENHUMA PROTEÇÃO ESPECIAL NESSE MATERIAL! Além disso, eu só tenho a lhe agradecer... Muito obrigado por estar comigo nessa jornada. Farei o possível para que seja a mais rápida e agradável possível.

Grande abraço

Vítor Cruz (Vampiro)

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Como usar esse material Este material tem potentes armas de aprendizagem nos seus “bastidores”, que você poderá verificar ao longo do estudo.

Mas, basicamente, eu estruturei o conteúdo da seguinte forma:

1- PARTE I – (121 páginas) Primeiramente, eu apresentarei para você as assertivas secas, sem nenhum elemento de distração, para que você possa marcar verdadeiro ou falso e, assim, deixar que seu cérebro entre em um “modo atenção”.

2- PARTE II – Segundo, eu indicarei o gabarito, de forma que você verifique o quão afiado você está.

3- PARTE III – (342 páginas) Terceiro, eu irei apresentar novamente as assertivas, com a indicação da fonte da prova de que foi retirada, seguida dos comentários, de forma que possa se tornar um verdadeiro “livro de teoria” na visão da FCC.

Nessa fase, apresentarei as peculiaridades da FCC, dicas, macetes e esquemas.

Assim, temos:

a) Se você já tem certa bagagem, comece o estudo testando seus conhecimentos, marcando certo ou errado em cada uma das assertivas (Parte I), depois confira o gabarito (Parte II) e depois os comentários (Parte III) daquelas questões que você errou ou acertou com insegurança.

b) Se você é iniciante, você tem duas opções, veja qual se sai melhor: a primeira é ir direto para a parte III e estudar as assertivas seguidas de comentários como se fosse um livro de teoria, dessa forma você aprenderá o Direito Constitucional já da forma que a ESAF aborda.

c) Se você já estudou esse material inteiro, sugiro uma coisa muito legal. Em uma segunda ou terceira rodada de estudo, estude as questões aleatoriamente, ou então, pulando de 10 em 10, 20 em 20, 100 em 100, pois dessa forma, você irá rodar todos os assuntos e se manter sempre atualizado e com o conhecimento permanente na sua cabeça.

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Sumário Apresentação .................................................................................................................... 2

Voto de Confiança ........................................................................................................... 3

Como usar esse material.............................................................................................. 4

PARTE I: Lista de assertivas em modo certo / errado (Marque certo ou

errado ao lado de cada assertiva!) ........................................................................ 10

Capítulo 1 - Constituição - Conceito .............................................................................. 11

Capítulo 2 - Noções básicas sobre os principais atos normativos .................... 12

Capítulo 3 - Constitucionalismo....................................................................................... 13

Capítulo 4 - Sentidos (concepções) das Constituições.......................................... 15

Capítulo 5 - Poder Constituinte ....................................................................................... 16

Capítulo 6 - Classificação, Estrutura e Normas Constitucionais ........................ 20

Capítulo 7 - Estrutura e elementos da Constituição ............................................... 22

Capítulo 8 - Normas, Regras, Princípios e Postulados .......................................... 23

Capítulo 9 - Interpretação Constitucional .................................................................. 24

Capítulo 10 - Eficácia e aplicabilidade das normas ................................................. 26

Capítulo 11 - Princípios Fundamentais (Literalidade) ........................................... 29

Capítulo 12 - Princípios Fundamentais (Doutrina e Jurisprudência) .............. 32

Capítulo 13 - Teoria Geral dos Direitos e Garantias Fundamentais ................. 35

Capítulo 14 - Direitos e Deveres Individuais e Coletivos ..................................... 39

Capítulo 15 - Teoria geral sobre os direitos sociais ............................................... 50

Capítulo 16 - Direitos Sociais na Constituição .......................................................... 51

Capítulo 17 - Direitos da Nacionalidade ...................................................................... 55

Capítulo 18 - Direitos Políticos ........................................................................................ 57

Capítulo 19 - Partidos Políticos: ...................................................................................... 60

Capítulo 20 - Organização Políticoadministrativa ................................................... 61

Capítulo 21 - Bens Públicos: ............................................................................................. 63

Capítulo 22 - Competências Administrativas e Legislativas ............................... 64

Capítulo 23 - Estados-membros ...................................................................................... 66

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Capítulo 24 - Municípios ..................................................................................................... 67

Capítulo 25 - Distrito Federal ........................................................................................... 68

Capítulo 26 - Territórios Federais ................................................................................... 69

Capítulo 27 - Da Intervenção ........................................................................................... 70

Capítulo 28 - Das Regiões .................................................................................................. 71

Capítulo 29 - Administração Pública – Disposições Gerais ................................. 72

Capítulo 30 - Servidores Públicos ................................................................................... 75

Capítulo 31 - Poder Legislativo ........................................................................................ 76

Capítulo 32 - Processo Legislativo ................................................................................. 80

Capítulo 33 - Fiscalização contábil financeira e orçamentária .......................... 86

Capítulo 34 - Poder Executivo .......................................................................................... 88

Capítulo 35 – Poder Judiciário - Disposições Gerais .............................................. 91

Capítulo 36 - Supremo Tribunal Federal ...................................................................... 95

Capítulo 37 - Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ................................................ 100

Capítulo 38 - Superior Tribunal de Justiça ............................................................... 102

Capítulo 39 - Justiça Federal .......................................................................................... 104

Capítulo 40 - Justiça do Trabalho ................................................................................. 106

Capítulo 41 - Justiça Eleitoral ........................................................................................ 108

Capítulo 42 - Justiça Estadual ........................................................................................ 109

Capítulo 44 - Controle de Constitucionalidade ....................................................... 110

Capítulo 45 - Funções Essenciais à Justiça .............................................................. 113

Capítulo 46 - Da Defesa do Estado e Das Instituições Democráticas ........... 117

Capítulo 47 – Sistema Tributário na Constituição ................................................. 119

Capítulo 48 - Finanças Públicas - Normas gerais e Orçamentos ..................... 120

Capítulo 49 - Ordem Econômica e financeira .......................................................... 122

Capítulo 50 - Seguridade Social .................................................................................... 124

PARTE II: GABARITOS .............................................................................................. 127

Capítulo 1 - Constituição - Conceito ............................................................................ 128

Capítulo 2 - Noções básicas sobre os principais atos normativos .................. 128

Capítulo 3 - Constitucionalismo..................................................................................... 128

Capítulo 4 - Sentidos (concepções) das Constituições........................................ 128

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desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

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Capítulo 5 - Poder Constituinte ..................................................................................... 128

Capítulo 6 - Classificação, Estrutura e Normas Constitucionais ...................... 129

Capítulo 7 - Estrutura e elementos da Constituição ............................................. 129

Capítulo 8 - Normas, Regras, Princípios e Postulados ........................................ 129

Capítulo 9 - Interpretação Constitucional ................................................................ 130

Capítulo 10 - Eficácia e aplicabilidade das normas ............................................... 130

Capítulo 11 - Princípios Fundamentais (Literalidade) ......................................... 130

Capítulo 12 - Princípios Fundamentais (Doutrina e Jurisprudência) ............ 131

Capítulo 13 - Teoria Geral dos Direitos e Garantias Fundamentais ............... 131

Capítulo 14 - Direitos e Deveres Individuais e Coletivos ................................... 132

Capítulo 15 - Teoria geral sobre os direitos sociais ............................................. 133

Capítulo 16 - Direitos Sociais na Constituição ........................................................ 133

Capítulo 17 - Direitos da Nacionalidade .................................................................... 134

Capítulo 18 - Direitos Políticos ...................................................................................... 134

Capítulo 19 - Partidos Políticos: .................................................................................... 135

Capítulo 20 - Organização Políticoadministrativa ................................................. 135

Capítulo 21 - Bens Públicos: ........................................................................................... 135

Capítulo 22 - Competências Administrativas e Legislativas ............................. 136

Capítulo 23 - Estados-membros .................................................................................... 136

Capítulo 24 - Municípios ................................................................................................... 136

Capítulo 25 - Distrito Federal ......................................................................................... 136

Capítulo 26 - Territórios Federais ................................................................................. 137

Capítulo 27 - Da Intervenção ......................................................................................... 137

Capítulo 28 - Das Regiões ................................................................................................ 137

Capítulo 29 - Administração Pública – Disposições Gerais ............................... 137

Capítulo 30 - Servidores Públicos ................................................................................. 138

Capítulo 31 - Poder Legislativo ...................................................................................... 138

Capítulo 32 - Processo Legislativo ............................................................................... 138

Capítulo 33 - Fiscalização contábil financeira e orçamentária ........................ 139

Capítulo 34 - Poder Executivo ........................................................................................ 139

Capítulo 35 – Poder Judiciário - Disposições Gerais ............................................ 140

Capítulo 36 - Supremo Tribunal Federal .................................................................... 141

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Capítulo 37 - Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ................................................ 141

Capítulo 38 - Superior Tribunal de Justiça ............................................................... 141

Capítulo 39 - Justiça Federal .......................................................................................... 142

Capítulo 40 - Justiça do Trabalho ................................................................................. 142

Capítulo 41 - Justiça Eleitoral ........................................................................................ 142

Capítulo 42 - Justiça Estadual ........................................................................................ 142

Capítulo 44 - Controle de Constitucionalidade ....................................................... 143

Capítulo 45 - Funções Essenciais à Justiça .............................................................. 143

Capítulo 46 - Da Defesa do Estado e Das Instituições Democráticas ........... 144

Capítulo 47 – Sistema Tributário na Constituição ................................................. 144

Capítulo 48 - Finanças Públicas - Normas gerais e Orçamentos ..................... 144

Capítulo 49 - Ordem Econômica e financeira .......................................................... 144

Capítulo 50 - Seguridade Social .................................................................................... 145

PARTE III: Questões Comentadas ....................................................................... 146

Capítulo 1 - Constituição - Conceito ............................................................................ 147

Capítulo 2 - Noções básicas sobre os principais atos normativos .................. 148

Capítulo 3 - Constitucionalismo..................................................................................... 150

Capítulo 4 - Sentidos (concepções) das Constituições........................................ 154

Capítulo 5 - Poder Constituinte ..................................................................................... 156

Capítulo 6 - Classificação, Estrutura e Normas Constitucionais ...................... 173

Capítulo 7 - Estrutura e elementos da Constituição ............................................. 183

Capítulo 8 - Normas, Regras, Princípios e Postulados ........................................ 185

Capítulo 9 - Interpretação Constitucional ................................................................ 188

Capítulo 10 - Eficácia e aplicabilidade das normas ............................................... 192

Capítulo 11 - Princípios Fundamentais (Literalidade) ......................................... 203

Capítulo 12 - Princípios Fundamentais (Doutrina e Jurisprudência) ............ 212

Capítulo 13 - Teoria Geral dos Direitos e Garantias Fundamentais ............... 222

Capítulo 14 - Direitos e Deveres Individuais e Coletivos ................................... 236

Capítulo 15 - Teoria geral sobre os direitos sociais ............................................. 275

Capítulo 16 - Direitos Sociais na Constituição ........................................................ 279

Capítulo 17 - Direitos da Nacionalidade .................................................................... 295

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Capítulo 18 - Direitos Políticos ...................................................................................... 302

Capítulo 19 - Partidos Políticos: .................................................................................... 314

Capítulo 20 - Organização Políticoadministrativa ................................................. 316

Capítulo 21 - Bens Públicos: ........................................................................................... 322

Capítulo 22 - Competências Administrativas e Legislativas ............................. 324

Capítulo 23 - Estados-membros .................................................................................... 334

Capítulo 24 - Municípios ................................................................................................... 337

Capítulo 25 - Distrito Federal ......................................................................................... 338

Capítulo 26 - Territórios Federais ................................................................................. 341

Capítulo 27 - Da Intervenção ......................................................................................... 342

Capítulo 28 - Das Regiões ................................................................................................ 344

Capítulo 29 - Administração Pública – Disposições Gerais ............................... 345

Capítulo 30 - Servidores Públicos ................................................................................. 356

Capítulo 31 - Poder Legislativo ...................................................................................... 358

Capítulo 32 - Processo Legislativo ............................................................................... 377

Capítulo 33 - Fiscalização contábil financeira e orçamentária ........................ 397

Capítulo 34 - Poder Executivo ........................................................................................ 403

Capítulo 35 – Poder Judiciário - Disposições Gerais ............................................ 413

Capítulo 36 - Supremo Tribunal Federal .................................................................... 425

Capítulo 37 - Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ................................................ 441

Capítulo 38 - Superior Tribunal de Justiça ............................................................... 446

Capítulo 39 - Justiça Federal .......................................................................................... 450

Capítulo 40 - Justiça do Trabalho ................................................................................. 454

Capítulo 41 - Justiça Eleitoral ........................................................................................ 460

Capítulo 42 - Justiça Estadual ........................................................................................ 465

Capítulo 44 - Controle de Constitucionalidade ....................................................... 468

Capítulo 45 - Funções Essenciais à Justiça .............................................................. 478

Capítulo 46 - Da Defesa do Estado e Das Instituições Democráticas ........... 491

Capítulo 47 – Sistema Tributário na Constituição ................................................. 494

Capítulo 48 - Finanças Públicas - Normas gerais e Orçamentos ..................... 496

Capítulo 49 - Ordem Econômica e financeira .......................................................... 501

Capítulo 50 - Seguridade Social .................................................................................... 509

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PARTE I: Lista de assertivas em modo certo / errado (Marque certo ou errado ao lado de cada assertiva!)

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Capítulo 1 - Constituição - Conceito

1. O conjunto de regras concernentes à forma do Estado, à forma do governo, ao modo de aquisição e exercício do poder, ao estabelecimento de seus órgãos e aos limites de sua ação corresponde a um dos possíveis conceitos de Constituição.

2. Em que pese parte da doutrina atribuir força normativa à Constituição, ainda predomina, sobretudo na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o entendimento de que a norma constitucional possui natureza apenas programática.

3. As Constituições que se apresentam em textos esparsos, fragmentadas em vários instrumentos normativos, são incompatíveis com o modelo de bloco de constitucionalidade.

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Capítulo 2 - Noções básicas sobre os principais atos normativos

4. A lei ordinária e a lei complementar guardam relação de hierarquia entre si, porque a primeira subordina-se à segunda.

5. A lei ordinária se distingue da lei complementar pela maioria requerida para aprovação parlamentar (maioria absoluta e maioria simples, respectivamente) e pela repartição constitucional de matérias confiadas a uma e a outra.

6. A lei ordinária e a lei complementar são igualmente atos normativos primários, mas a segunda tem prazo diferenciado para sanção ou veto presidencial.

7. A lei complementar não pode dispor sobre a matéria de lei ordinária.

8. Tanto a lei ordinária como a lei complementar podem veicular normas nacionais, isto é, que repercutem para todos os entes federados.

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Capítulo 3 - Constitucionalismo

9. No Constitucionalismo moderno, tivemos os pactos de poder entre soberanos e súditos que garantem àqueles privilégios, poderes e prerrogativas sem a contrapartida de deveres e responsabilidades exigíveis por estes.

10. As Constituições modernas se caracterizam por um rol de direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais e regime presidencialista de governo.

11. O Constitucionalismo moderno se caracterizou pelo princípio do governo limitado pelas leis, separação de poderes e proteção de direitos e garantias fundamentais.

12. As Constituições modernas se caracterizam pelo controle de constitucionalidade difuso das normas realizado por qualquer membro do Poder Judiciário.

13. Constituições modernas são cartas constitucionais escritas, formais, dogmáticas, dirigentes, analítica e outorgadas.

14. O que assegura aos cidadãos o exercício dos seus direitos, a divisão dos poderes e, segundo um dos seus grandes teóricos, a limitação do governo pelo direito é: o constitucionalismo.

15. Não obstante a força normativa da Constituição e o novo rol de direitos fundamentais consagrado pela Constituição Federal de 1988, o ordenamento jurídico brasileiro ainda se encontra assentado normativamente em um paradigma ou tradição liberal-individualista

16. A Carta Magna, de 1215 pode ser denominada como uma Constituição Liberal.

17. Do ponto de vista histórico, o denominado conceito de Constituição liberal foi expresso pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789.

18. Do ponto de vista histórico, o denominado conceito de Constituição liberal foi expresso pela Constituição mexicana revolucionária, de 1917 e pela Constituição de Weimar, de 1919.

19. A Lei Fundamental de Bonn, de 1949, foi o marco do conceito de Constituição liberal.

20. A nova ordem constitucional inaugurada em 1988 tratou de consolidar a força normativa e a supremacia da Constituição, muito embora mantida a centralidade normativo-axiológica do Código Civil no ordenamento jurídico brasileiro.

21. A “despatrimonialização” do Direito Civil, conforme sustentada por parte da doutrina, é reflexo da centralidade que o princípio da dignidade da pessoa humana e os direitos fundamentais passam a ocupar no âmbito do Direito Privado, notadamente após a Constituição Federal de 1988.

22. Fruto do neoconstitucionalismo, a constitucionalização do direito consiste na irradiação dos valores abrigados nos princípios e regras da constituição para todo o ordenamento jurídico, notadamente por via da jurisdição constitucional, em seus diferentes níveis. As normas constitucionais, caracterizadas por especificidades no que se refere aos meios de tutela e às sanções jurídicas, denominam-se normas perfeitas, já que, em caso de violação, há sanção jurídica suficiente para repor sua força normativa.

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23. "A Constituição tem compromisso com a efetivação de seu núcleo básico (direitos fundamentais), o que somente pode ser pensado a partir do desenvolvimento de programas estatais, de ações, que demandam uma perspectiva não teórica, mas sim concreta e pragmática e que passe pelo compromisso do intérprete com as premissas do constitucionalismo contemporâneo." Este enunciado diz respeito à implementação de políticas públicas e ao neoconstitucionalismo.

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Capítulo 4 - Sentidos (concepções) das Constituições

24. É necessário falar da Constituição como uma unidade e conservar, entretanto, um sentido absoluto de Constituição. Ao mesmo tempo, é preciso não desconhecer a relatividade das distintas leis constitucionais. A distinção entre Constituição e lei constitucional só é possível, sem dúvida, por que a essência da Constituição não está contida numa lei ou numa norma. No fundo de toda a normatividade reside uma decisão política do titular do poder constituinte, ou seja, do povo na democracia e do monarca na monarquia autêntica. O trecho acima transcrito expressa o conceito de Constituição de Ferdinand Lassalle, na obra “A essência da Constituição”.

25. Todos os países possuem, possuíram sempre, em todos os momentos da sua história uma constituição real e efetiva. Esse é o pensamento de Carl Schmitt. Sentido político.

26. Constituição significa, essencialmente, decisão política fundamental, ou seja, concreta decisão de conjunto sobre o modo e a forma de existência política. Esse é o pensamento de Ferdinand Lassale. Sentido político.

27. Constituição é a norma fundamental hipotética e lei nacional no seu mais alto grau na forma de documento solene e que somente pode ser alterada observando-se certas prescrições especiais. Esse é o pensamento de Jean Jacques Rousseau. Sentido lógico-jurídico.

28. A verdadeira Constituição de um país somente tem por base os fatores reais do poder que naquele país vigem e as constituições escritas não têm valor nem são duráveis a não ser que exprimam fielmente os fatores do poder que imperam na realidade. Esse é o pensamento de Ferdinand Lassale. Sentido sociológico.

29. Todas as constituições pretendem, implícita ou explicitamente, conformar globalmente o político. Há uma intenção atuante e conformadora do direito constitucional que vincula o legislador. Esse é o pensamento de Jorge Miranda. Sentido dirigente.

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Capítulo 5 - Poder Constituinte

30. Existe Poder Constituinte na elaboração de qualquer Constituição, seja ela a primeira Constituição de um país, seja na elaboração de qualquer Constituição posterior.

31. O Movimento Revolucionário não é considerado uma das formas básicas de expressão desse Poder.

32. As Assembleias Constituintes confundem-se com o processo de outorga que estabelece a Constituição, por declaração bilateral.

33. A titularidade do poder constituinte se deposita sobre a nação de um Estado.

34. Para parte da doutrina, a titularidade do Poder Constituinte pertence ao povo, que, entretanto, não detém a titularidade do exercício do poder.

35. As Assembleias Constituintes titularizam esse Poder, enquanto o povo ou a nação é seu exercente.

36. O titular desse Poder é o povo, e seu exercente é aquele que, em nome do povo, cria o Estado, editando a nova Constituição.

37. A titularidade e o exercente desse Poder são sempre o Legislativo e o Executivo, auxiliados pelo Judiciário.

38. Dentre as possíveis classificações existentes, o Poder Constituinte classifica-se em originário e derivado.

39. O Poder Constituinte denominado originário pode se manifestar por meio de emendas pontuais ou mediante ampla revisão da Constituição preexistente.

40. O poder constituinte derivado é subdivido em:reformador e decorrente.

41. O Poder Constituinte originário caracteriza-se por ser inicial, ilimitado, autônomo e incondicionado.

42. Poder Constituinte derivado é sempre ilimitado.

43. As Emendas à Constituição de 1988 são frutos do Poder Constituinte derivado.

44. A manifestação do Poder Constituinte originário é condicionada às regras procedimentais estabelecidas para a reforma da Constituição.

45. O Poder Constituinte Originário é limitado pelas normas expressas e implícitas do texto constitucional vigente, sob pena de inconstitucionalidade.

46. O Poder Constituinte Originário é incondicionado, porque não tem ele que seguir qualquer procedimento determinado para realizar sua obra de constitucionalização.

47. O Poder Constituinte Originário é autônomo, pois não está sujeito a qualquer limitação ou forma prefixada para manifestar sua vontade.

48. O Poder Constituinte Originário caracteriza-se por ser ilimitado, autônomo e incondicionado.

49. O Poder Constituinte Originário se diz inicial, pois seu objeto final - a Constituição, é a base da ordem jurídica.

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50. O poder constituinte revisor é incondicionado e ilimitado.

51. O poder constituinte dos Estados-membros é incondicionado e ilimitado juridicamente.

52. O poder constituinte reformador pode suprimir cláusulas pétreas.

53. O poder constituinte decorrente é o conferido aos Estados-membros tendo sido estendido aos municípios, no caso brasileiro.

54. O poder constituinte originário é aquele que instaura uma nova ordem jurídica, provocando uma ruptura com a ordem jurídica anterior.

55. O poder constituinte originário envolve processos cognitivos e questões complexas sobre teoria política, filosofia, ciência política e Teoria da constituição, já que dispõe, de maneira derivada, sobre a principal lei de um Estado, sua organização e os direitos e garantias fundamentais.

56. Os positivistas admitem que o poder constituinte originário é um poder de direito que se funda num poder natural, do qual resultam regras anteriores ao direito positivo e decorrentes da natureza humana e da própria de justiça da comunidade.

57. A teorização do Poder Constituinte Originário precedeu historicamente a primeira constituição escrita, tendo como grande colaborador a figura do Abade Emmanuel de Sieyès que alguns meses antes da Revolução Francesa publicou um panfleto intitulado "A Essência da Constituição".

58. A atividade do poder constituinte originário se dá nos casos de necessária evolução constitucional, onde o texto poderá ser modificado através de regras e limites jurídicos contidos na norma hipotética fundamental idealizada por Hans Kelsen.

59. Na sua atuação, o poder constituinte originário poderá encontrar implicações circunstanciais impositivas como por exemplo as pressões econômicas, sociais e de grupos particulares, mas fundará sua legitimidade numa pauta advinda da de direito da comunidade e de sua tradição cultural.

60. O Presidente da República propôs projeto de emenda à Constituição Federal para que fosse alterada a idade mínima para a aposentadoria dos servidores públicos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, tendo a proposta sido aprovada, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, em dois turnos, pelo voto de 3/5 dos respectivos membros. Nessa situação, a emenda constitucional daí decorrente é fruto do Poder Constituinte derivado, mas não poderia ter alterado as regras para a aposentadoria dos servidores públicos dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios.

61. Ao disciplinar a possibilidade de alteração de seu texto, a Constituição de determinada República estabelece, entre outras regras, a possibilidade de reforma constitucional decorridos cinco anos da última lei revisão, podendo, contudo, o Poder Legislativo exercer a qualquer momento poderes de revisão extraordinária, observados neste último caso quórum de maioria qualificada. Considerando exclusivamente esse fato, podemos dizer que há, neste ordenamento, há incidência de limite temporal para o exercício regular do poder de reforma, diferentemente do que se tem no sistema brasileiro, que somente o previu para a hipótese de realização de revisão constitucional extraordinária, já exercida e com quórum menos exigente do que a prevista para a reforma regular.

62. Ao disciplinar a possibilidade de alteração de seu texto, a Constituição de determinada República estabelece, entre outras regras, a impossibilidade de prática

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de atos de reforma constitucional na vigência de estado de sítio ou de estado de defesa. Neste caso, estamos diante dos chamados limites circunstanciais, a exemplo do que se tem no sistema brasileiro, embora em hipóteses apenas em parte coincidentes com as deste.

63. Ao disciplinar a possibilidade de alteração de seu texto, a Constituição de determinada República estabelece, entre outras regras, a necessidade de a reforma constitucional respeitar as matérias que especifica, dentre as quais: a forma republicana de governo; a separação e a interdependência dos órgãos do Poder; e o sufrágio universal, direto, secreto e periódico. Estamos diante, então, da existência de limites materiais, a exemplo do que se tem no sistema brasileiro, embora, dentre as matérias elencadas, a Constituição brasileira trate de modo distinto a relativa à repartição do exercício funcional do poder.

64. À luz do direito vigente, as emendas à Constituição Federal, aprovadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, são atos normativos que decorrem do poder constituinte derivado, podendo alterar a Constituição desde que sejam respeitados os limites jurídicos nela originariamente previstos.

65. As emendas constitucionais são hierarquicamente inferiores às normas constitucionais originariamente editadas pelo poder constituinte.

66. “...se o poder constituinte se destina a criar uma constituição concebida como organização e limitação do poder, não se vê como esta ‘vontade de constituição’ pode deixar de condicionar a vontade do criador. Por outro lado, este criador, este sujeito constituinte, este povo ou nação, é estruturado e obedece a padrões e modelos de condutas espirituais, culturais, éticos e sociais radicados na consciência jurídica geral da comunidade e, nesta medida, considerados como ‘vontade do povo’. Além disto, as experiências humanas vão revelando a indispensabilidade de observância de certos princípios de justiça que, independentemente da sua configuração (como princípios suprapositivos ou como princípios supralegais mas intra-jurídicos) são compreendidos como limites da liberdade e omnipotência do poder constituinte. Acresce que um sistema jurídico interno (nacional, estadual) não pode, hoje, estar out da comunidade internacional. Encontra-se vinculado a princípios de direito internacional (princípio da independência, princípio da autodeterminação, princípio da observância de direitos humanos).” (CANOTILHO, Joaquim José Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição)

No excerto acima transcrito, o autor discorre sobre a compreensão da doutrina clássica do poder constituinte e a inexistência de condicionantes materiais à sua atuação.

67. No âmbito da teoria do poder constituinte, considera-se que o poder de aprovar emendas às constituições estaduais configura exercício de poder constituinte decorrente de segundo grau, pois deve observar, como regra geral, as limitações materiais impostas ao poder constituinte decorrente inicial, além daquelas estatuídas pela própria Constituição Estadual.

68. O poder constituinte pode ser caracterizado como uma energia ou força social com natureza pré-jurídica que, a partir da sua manifestação, inaugura uma ordem jurídica, não admitindo que qualquer lei ou constituição que lhe preceda continue a produzir efeitos.

69. Admite-se que a Constituição originária, que decorre dos trabalhos do poder constituinte originário, tenha suas normas declaradas inconstitucionais em função de violação da Constituição anterior.

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70. No caso brasileiro, a partir da manifestação do poder constituinte na modalidade originária, que não encontra na ordem jurídica anterior qualquer controle, inaugura-se uma nova ordem jurídica, para a qual o relacionamento com a ordem anterior pode ser regulado mediante o conceito de recepção.

71. O poder constituinte derivado reformador, que elabora as constituições estaduais nos estados federais, tem as mesmas características do poder constituinte originário, exceto a desvinculação constitucional da ordem jurídica anterior.

72. O Poder Constituinte genuíno estabelece a Constituição de um novo Estado, organizando-o e criando os poderes que o regerão.

73. O Poder Constituinte derivado decorre de uma regra jurídica constitucional, é ilimitado, subordinado e condicionado.

74. Quando os Estados-Federados, em razão de sua autonomia políticoadministrativa e respeitando as regras estabelecidas na Constituição Federal, auto organizam-se por meio de suas constituições estaduais estão exercitando o chamado Poder Constituinte derivado decorrente.

75. O poder constituinte decorrente é próprio das federações (Certo/Errado).

76. Considerando que o Código Penal foi editado por uma espécie normativa denominada Decreto-Lei, não previsto na atual Constituição da República Federativa do Brasil, embora o referido diploma penal continue plenamente em vigor, tanto no aspecto material, como formal, e desta feita sob uma roupagem de "lei ordinária", ocorreu o fenômeno caracterizado como desconstitucionalização (Certo/Errado).

77. No Brasil, o Poder Constituinte Reformador realiza a modificação da Constituição por meio de Emendas Constitucionais, cujo projeto deverá ser aprovado em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos, pelo voto de três quintos dos respectivos Membros e, posteriormente, sancionado pelo Presidente da República.

78. O Poder Constituinte Reformador legitima as Assembleias Constituintes Estaduais bem como as Câmaras Municipais a produzirem a legislação local das respectivas unidades federativas, desde que respeitada a Constituição Federal.

79. O Poder Constituinte Reformador determina limites formais para o caso de revisão constitucional, como a exigência de dupla votação e voto da maioria absoluta do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

80. No Brasil, o Poder Constituinte Reformador pode se transformar em Assembleia Constituinte segundo disposição expressa da Constituição Federal mediante aprovação popular por meio de referendo.

81. O Poder Constituinte Reformador possui limites circunstanciais, como a impossibilidade de a Constituição Federal ser emendada em caso de intervenção federal, estado de sítio e estado de defesa.

82. A mutação constitucional caracteriza-se, entre outros aspectos, pela alteração do significado de determinada norma da Constituição sem que tenha ocorrido qualquer modificação do seu texto.

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Capítulo 6 - Classificação, Estrutura e Normas Constitucionais

83. Em relação à sua mutabilidade ou alterabilidade, as Constituições podem ser classificadas em flexíveis, rígidas, semirrígidas ou semiflexíveis, e superrígidas.

84. A Constituição Brasileira de 1988 é democrática, rígida (ou super rígida), prolixa e ortodoxa.

85. As constituições-garantia se caracterizam por conterem em seu corpo um conjunto de normas que visam garantir aos cidadãos direitos econômicos, sociais e culturais, estabelecendo metas de ações para o Estado.

86. As constituições cesaristas, normalmente autoritárias, partem de teorias preconcebidas, de planos e sistemas prévios e de ideologias bem declaradas.

87. As constituições escritas são caracterizadas por um conjunto de normas de direito positivo.

88. As constituições históricas são concebidas a partir de evento determinado no tempo, esvaziando a influência dos demais períodos e costumes de determinado povo.

89. É possível classificar a Constituição Federal Brasileira de 1988 como outorgada, histórica, formal e rígida.

90. A Constituição flexível exclui a forma escrita.

91. A Constituição flexível prescinde de alguma forma de controle de constitucionalidade.

92. A Constituição flexível não se sujeita a usos e costumes institucionais.

93. A Constituição flexível requer elaboração e modificação por uma Assembleia Nacional Constituinte.

94. A Constituição flexível exclui a possibilidade de exibir estabilidade no tempo assemelhada a de uma constituição tecnicamente rígida.

95. A Constituição rígida dispensa forma escrita.

96. A Constituição rígida dispensa cláusulas pétreas.

97. A Constituição rígida pode ser modificada por lei complementar.

98. Constituição flexível pode ser mais estável no tempo do que uma Constituição tecnicamente rígida.

99. Constituição flexível requer base documental formal.

100. As constituições dirigentes têm, entre seus objetivos, a transformação social a partir do direito, tendo em vista que vinculam o estado com programas que devem ser seguidos e objetivos que devem ser alcançados.

101. As constituições dirigentes são espécies criadas a partir do constitucionalismo liberal, típico do século XIX, com o objetivo de reduzir o estado a um ente restrito e controlado pelo direito.

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102. As constituições dirigentes apresentam, entre as suas características, a necessidade de que os estados que as adotam procedam a uma estatização dos meios de produção e da propriedade privada por consequência.

103. As constituições dirigentes são resultado dos pactos neoliberais da década de 1990, quando estados centrais adotaram novas vias para reduzir o impacto da intervenção estatal em algumas áreas da economia.

104. As constituições dirigentes adotam, como pressuposto, textos constitucionais enxutos, que se limitam a fixar princípios, deixando o restante da sua regulamentação ao legislador ordinário, de modo a não vincular exageradamente futuras gerações.

105. Quando a constituição formaliza a existente situação do poder político, atuando como instrumento de estabilização voltado a perpetuar nele seus detentores de fato, que dominam o aparato coercitivo do Estado, ela é chamada de constituição heterônoma.

106. A constituição semântica formaliza a existente situação do poder político, atuando como instrumento de estabilização voltado a perpetuar nele seus detentores de fato, que dominam o aparato coercitivo do Estado.

107. A classificação "ontológica" das Constituições (normativas, nominais e semânticas), radicada na relação das normas constitucionais com a realidade do processo do poder, é da autoria de Carl Schmitt.

108. A constituição codificada apresenta incompatibilidade com a ideia de bloco de constitucionalidade.

109. A constituição aberta é aquela que não apresenta mecanismos efetivos de controle de constitucionalidade das leis.

110. A constituição flexível não apresenta mecanismos efetivos de controle de constitucionalidade das leis.

111. As Constituições que se apresentam em textos esparsos, fragmentadas em vários instrumentos normativos, são incompatíveis com o modelo de bloco de constitucionalidade.

112. As Constituições que se apresentam em textos esparsos, fragmentadas em vários instrumentos normativos, são as Constituições balanço.

113. As Constituições que se apresentam em textos esparsos, fragmentadas em vários instrumentos normativos, são as constituições legais ou inorgânicas.

114. Em relação à sua mutabilidade ou alterabilidade, as Constituições podem ser classificadas em analíticas ou sintéticas.

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Capítulo 7 - Estrutura e elementos da Constituição

115. São considerados elementos orgânicos as normas que revelam o compromisso da Constituição entre o Estado individualista e o Estado Social.

116. Os elementos orgânicos da Constituição são aqueles que regulam a estrutura do Estado e do Poder.

117. Os elementos formais de aplicabilidade de uma Constituição são as normas destinadas a assegurar a solução de conflitos constitucionais, a defesa da Constituição, do Estado e das instituições democráticas.

118. Os elementos de estabilização constitucional são os que estabelecem regras de aplicação de outras normas constitucionais.

119. Os elementos orgânicos da Constituição são aqueles que compõem o elenco dos direitos e garantias fundamentais, limitando a atuação dos Poderes estatais.

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Capítulo 8 - Normas, Regras, Princípios e Postulados

120. As regras e os princípios são espécies de normas jurídicas, ressalvando-se a maior hierarquia normativa atribuída aos princípios.

121. Os princípios possuem um grau de abstração maior em relação às regras, aplicando-se pela lógica do “tudo ou nada”.

122. Diante da colisão entre princípios, tem-se o afastamento de um dos princípios pelo princípio da especialidade ou ainda pela declaração de invalidade.

123. Os princípios por serem vagos e indeterminados, carecem de mediações concretizadoras (do legislador, do juiz), enquanto as regras são suscetíveis de aplicação direta.

124. Na hipótese de conflito entre regras, tem-se a ponderação das regras colidentes.

125. Os postulados normativos não se confundem com os princípios e as regras, sendo qualificados como metanormas ou normas de segundo grau voltadas a estabelecer critérios para a aplicação de outras normas. 126. É correto afirmar, em face da Constituição brasileira de 1988, que são formalmente constitucionais todas as normas contidas em seu corpo articulado, mesmo as destituídas de rigidez.

127. É correto afirmar, em face da Constituição brasileira de 1988, que nela existem algumas normas que são apenas formalmente constitucionais.

128. O conceito de normas materialmente constitucionais é antagônico ao de normas formalmente constitucionais.

129. O conceito de normas materialmente constitucionais importa na atribuição de rigidez às normas que versem sobre matéria tipicamente constitucional.

130. O conceito de normas materialmente constitucionais foi utilizado pela Constituição do Império (1824) para flexibilizar parcialmente a Constituição.

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Capítulo 9 - Interpretação Constitucional

131. Trata-se de um dos princípios de interpretação constitucional a unidade da constituição, que orienta a interpretação de maneira a evitar contradições entre as normas constitucionais.

132. Trata-se de um dos princípios de interpretação constitucional o efeito integrador que orienta o intérprete a dar primazia aos critérios favorecedores da integração política e social.

133. Trata-se de um dos princípios de interpretação constitucional a concordância prática ou a harmonização, que orienta a coordenação e combinação dos bens jurídicos em conflito.

134. Trata-se de um dos princípios de interpretação constitucional a força normativa da constituição, segundo o qual o interprete deve adotar a interpretação que garanta maior eficácia e permanência das normas constitucionais.

135. O princípio da concordância prática objetiva, diante da hipótese de colisão entre direitos fundamentais, impedir o sacrifício total de um em relação ao outro, estabelecendo limites à restrição imposta ao direito fundamental subjugado, por meio, por exemplo, da proteção do núcleo essencial.

136. O princípio da unidade da Constituição determina que a norma constitucional deva ser interpretada à luz de todo o sistema constitucional vigente, ou seja, na sua globalidade e de forma sistemática.

137. No entendimento de doutrinadores, NÃO é considerado, como princípio e regra interpretativa das normas constitucionais, a adoção da contradição dos princípios, ou seja, os preceitos exigem uma interpretação explícita, excluindo-se a implícita.

138. Com relação aos princípios interpretativos das normas constitucionais, aquele segundo o qual a interpretação deve ser realizada de maneira a evitar contradições entre suas normas é denominado de: máxima efetividade.

139. A harmonização é um dos princípios de interpretação constitucional.

140. Após grave crise energética, o Governo aprova lei que disciplina o racionamento de energia elétrica, estabelecendo metas de consumo e sanções pelo descumprimento, que podem culminar, inclusive, na suspensão do fornecimento. Questionado judicialmente, se vê o Supremo Tribunal Federal - STF com a missão de resolver a questão, tendo, de um lado, a possibilidade de interrupções no suprimento de energia elétrica, se não houver economia, e, de outro, as restrições a serviço público de primeira necessidade, restrição que atinge a igualdade, porque baseada em dados de consumo pretérito, bem como limitações à livre iniciativa, ao direito ao trabalho, à vida digna etc.

O controle judicial neste caso envolve a aplicação da regra da proporcionalidade, que, segundo a jurisprudência constitucional alemã, tem estrutura racionalmente definida – análise da adequação, da necessidade e da proporcionalidade em sentido estrito.

141. O método de interpretação das normas constitucionais segundo o qual se procura identificar a finalidade da norma, levando-se em consideração o seu fundamento racional, é o método teleológico.

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142. Em ocorrendo colisão de direitos fundamentais consagrados por normas constitucionais de eficácia plena, não sujeitos, portanto, a restrições legais, o intérprete constitucional poderá adotar, para solução de caso concreto, o princípio da interpretação conforme a Constituição.

143. Por força da Emenda Constitucional no 52, de 8 de março de 2006, foi dada nova redação ao § 1o do artigo 17 da Constituição da República, estabelecendo-se inexistir obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas dos partidos políticos em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal. Referido dispositivo foi objeto de impugnação por meio de ação direta de inconstitucionalidade, ao final julgada procedente, pelo Supremo Tribunal Federal, para o fim de declarar que a alteração promovida pela referida emenda constitucional somente fosse aplicada após decorrido um ano da data de sua vigência (ADI 3685-DF, Rel. Min. Ellen Gracie, publ. DJU de 10 ago. 2006). Na hipótese relatada, o Supremo Tribunal Federal procedeu à interpretação, conforme a Constituição, sem redução de texto normativo.

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Capítulo 10 - Eficácia e aplicabilidade das normas

144. Em relação a sua eficácia jurídica, as normas de eficácia contida produzem efeitos plenos na ausência de lei que contenha sua eficácia. 145. Uma das classificações das normas constitucionais quanto a sua aplicabilidade foi proposta por José Afonso da Silva. Segundo a classificação desse autor, entende-se por norma constitucional de eficácia contida aquela que possui aplicabilidade direta e imediata, produzindo de logo todos os seus efeitos, os quais, no entanto, podem ser limitados por outras normas jurídicas, constitucionais ou infraconstitucionais.

146. As normas constitucionais de eficácia contida são dotadas de aplicabilidade direta e imediata, mas não integral, porque sujeitas a restrições. Observa-se que tais restrições podem ser impostas pelo legislador constitucional, por outras normas constitucionais e como decorrência do uso de conceitos ético-jurídicos consagrados.

147. Na célebre e acatada classificação das normas constitucionais segundo sua aplicabilidade elaborada por José Afonso da Silva, a categoria das normas constitucionais de eficácia limitada compreende as normas definidoras de princípio programático e as normas definidoras de princípio institutivo. Pode ser apontado, como exemplo desse último tipo de norma de eficácia limitada, o seguinte dispositivo constitucional: ‘Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar”.

148. O conceito segundo o qual as normas de aplicação diferida, que explicitam comandos-valores e conferem elasticidade ao ordenamento constitucional e têm como destinatário primacial − embora não único − o legislador, a cuja opção fica a ponderação do tempo e dos meios em que vem a ser revestidas de plena eficácia, correspondem a normas programáticas.

149. Utilizando-se a classificação de José Afonso da Silva no tocante a eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais, a norma constitucional inserida no artigo 5°, XII: "é inviolável o sigilo de correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal", pode ser classificada como norma de eficácia contida, isto é, de aplicabilidade direta, imediata, porém não integral, ou seja, a lei infraconstitucional poderá restringir sua eficácia em determinadas hipóteses.

150. Em conformidade com o art. 113 da Constituição Federal: A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho. A presente hipótese trata de uma norma constitucional de eficácia limitada, definidora de princípio institutivo ou organizativo. 151. Dispõe o artigo 14, § 9º, da Constituição Federal: "Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta." Quanto à capacidade de produção de efeitos, a norma constitucional em questão é de eficácia limitada e, portanto, aplicabilidade mediata.

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152. Ao julgar arguição de descumprimento de preceito fundamental tendo por objeto lei editada anteriormente à entrada em vigor da Constituição Federal (CF) de 1988, considerada não recepcionada em face do regime constitucional da liberdade de imprensa, o Supremo Tribunal Federal consignou que “o direito de resposta, que se manifesta como ação de replicar ou de retificar matéria publicada, é exercitável por parte daquele que se vê ofendido em sua honra objetiva, ou então subjetiva, conforme estampado no inciso V do art. 5° da CF”, segundo o qual é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. Nesse sentido, o direito de resposta está consubstanciado em norma constitucional de aplicabilidade imediata e eficácia plena.

153. A norma constitucional que diz “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” é uma norma de eficácia plena.

154. A norma constitucional que diz “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada é uma norma de eficácia contida.

155. A norma constitucional que diz “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer” é uma norma de eficácia limitada.

156. A norma constitucional que diz “são brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira” é uma norma de eficácia limitada.

157. A norma constitucional que diz “são direitos dos trabalhadores a participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei” é uma norma de eficácia limitada.

158. “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei”. Esse é um exemplo de norma constitucional de eficácia limitada definidora de princípio institutivo.

159. “Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos”. Trata-se de um exemplo de norma de eficácia limitada.

160. Dispõe o artigo 18, § 2° , da Constituição Federal: “Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar". De acordo com a classificação de aplicabilidade das normas constitucionais, o art. 18, § 2° da Constituição Federal de 1988 é uma norma de eficácia contida.

161. O dispositivo da chamada “PEC da Bengala” (Emenda Constitucional no 88/2015), que prevê que os servidores públicos em geral, com exceção dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e Tribunal de Contas da União, serão aposentados “compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta ) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar”, é classificado pela doutrina como norma constitucional de eficácia plena.

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162. O direito de greve no serviço público, a inadmissibilidade de provas obtidas por meios ilícitos no processo e a liberdade de exercício de qualquer profissão constituem, respectivamente, normas constitucionais de eficácia limitada, plena e contida.

163. A norma constitucional “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino” caracteriza-se por ser uma normas constitucional de eficácia plena.

164. A norma constitucional “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer” caracteriza-se por ser de eficácia contida.

165. Os remédios constitucionais são tidos por normas constitucionais de eficácia limitada.

166. Em fevereiro de 2010, o artigo 6º da Constituição Federal foi alterado para que, ao rol dos direitos fundamentais que prevê, fosse acrescentado o direito à alimentação. A eficácia desse direito é classificada como limitada de princípio institutivo.

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Capítulo 11 - Princípios Fundamentais (Literalidade)

167. A República Federativa do Brasil, formada pela união dissolúvel dos Estados e dos Municípios, constitui-se em Estado Democrático de Direito.

168. Segundo a Constituição Federal, a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal.

169. Segundo a Constituição Federal, a República Federativa do Brasil é formada pelos cidadãos dos quais emana o poder exercido por meio de representantes eleitos.

170. O bicameralismo é um dos fundamentos constitucionais expressos da República Federativa do Brasil.

171. Nos termos da Constituição de 1988, são fundamentos da República Federativa do Brasil, dentre outros, a dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e função social da propriedade.

172. São fundamentos constitucionais expressos da República Federativa do Brasil a dignidade da pessoa humana; valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; centralismo político e democrático.

173. São fundamentos da República Federativa do Brasil: a soberania; cidadania; dignidade da pessoa humana; valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; pluralismo político.

174. A dignidade da pessoa humana e a livre iniciativa estão entre os princípios fundamentais expressamente previstos na Constituição.

175. Um dos fundamentos da República Federativa do Brasil é a vedação ao pluralismo político.

176. O plebiscito, o referendo e a iniciativa popular não estão entre os princípios fundamentais expressamente previstos na Constituição.

177. Todo o poder emana do povo, que o exerce diretamente conforme determina a legislação eleitoral.

178. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil.

179. São Poderes da União, dependentes entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

180. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Ministério Público.

181. Dentre os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil está o de reduzir as desigualdades regionais.

182. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, dentre outros, a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a garantia do desenvolvimento nacional.

183. Constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil erradicar as desigualdades econômicas, sociais e culturais.

184. Constitui um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, de acordo com a Constituição Federal de 1988, a garantia do desenvolvimento nacional.

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185. Na Constituição Federal está previsto que “A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.” Para tanto, ela traz como princípios pelos quais se rege nas relações internacionais, expressamente a prevalência dos direitos humanos, a solução pacífica dos conflitos e o repúdio ao terrorismo e ao racismo.

186. A República Federativa do Brasil rege-se, nas suas relações internacionais, pela observância das decisões dos organismos internacionais e defesa da paz.

187. A República Federativa do Brasil rege-se, nas suas relações internacionais, pelos seguintes princípios: concessão de refúgio e asilo político.

188. A cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e autodeterminação dos povos estão entre os princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais.

189. A independência nacional está entre os princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais.

190. A não-intervenção está entre os princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais.

191. O pluralismo político entre os princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais.

192. A Prevalência dos direitos humanos está entre os princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais.

193. Entre os princípios que regem, segundo a Constituição Federal, a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais, encontram-se a defesa da paz, a solução pacífica dos conflitos, a não-intervenção e o repúdio ao terrorismo e ao racismo.

194. A Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos, assinada por Estados do continente africano em 1981, enuncia, em seu artigo 20, que todo povo tem um direito imprescritível e inalienável, pelo qual determina livremente seu estatuto político e garante seu desenvolvimento econômico e social pelo caminho que livremente escolher.

Na Constituição da República Federativa do Brasil, o teor de referido enunciado encontra equivalência no princípio de regência das relações internacionais de: repúdio ao terrorismo e ao racismo.

195. Quanto às relações internacionais, o Brasil rege-se, segundo expressamente disposto no artigo 4º da Constituição Federal brasileira pelo princípio: da igualdade entre os Estados

196. Constitui um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, de acordo com a Constituição Federal de 1988, a não intervenção.

197. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política e cultural dos povos da América Latina, da Europa e da África, visando à formação de uma comunidade de nações.

198. a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelo princípio da não intervenção.

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199. Sobre os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil, é correto afirmar que foi acolhido, além de outros, o princípio da intervenção para os conscritos.

200. O Brasil rege-se nas suas relações internacionais, pela dependência nacional.

201. A política internacional brasileira veda a integração política que vise à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

202. A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelo princípio da concessão de asilo político.

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Capítulo 12 - Princípios Fundamentais (Doutrina e Jurisprudência)

203. Os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil previstos no artigo 3o da Constituição Federal são reveladores de uma axiologia, uma antevisão de um projeto de sociedade mais justa esposado pelo constituinte.

204. Os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil previstos no artigo 3o da Constituição Federal possuem enunciados em forma de ação verbal (construir, erradicar, reduzir, promover), que implicam a necessidade de um comportamento ativo pelos que se acham obrigados à sua realização.

205. Como os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil previstos no artigo 3o da Constituição Federal possuem enunciado principialista e generalista não possuem valor normativo, daí porque o estado brasileiro descumpre-os sistematicamente.

206. O repúdio ao terrorismo e racismo está dentre os objetivos fundamentais mais importantes, pois respalda outra norma regra objetiva que é a dignidade da pessoa humana.

207. Além de outras normas constitucionais, encontramos vários instrumentos e disposições para efetivação dos objetivos fundamentais nos títulos que tratam da ordem econômica e da ordem social.

208. O art. 1º da Constituição Federal, ao afirmar que “a (I) República (II) Federativa do Brasil (...) constitui-se em (III) Estado Democrático de Direito”, definiu, respectivamente, os seguintes aspectos do Estado brasileiro: sistema político, forma de Estado e forma de governo.

209. O princípio republicano, que traduz a maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e a relação entre governantes e governados, mantém-se na ordem constitucional mas hoje não mais protegido formalmente contra emenda constitucional.

210. É uma característica da forma republicana de governo a elegibilidade dos representantes, ou seja, as autoridades são investidas no poder pela eleição, que poderá ser direta ou indireta.

211. É uma característica da forma republicana de governo a temporariedade do mandato.

212. É uma característica da forma republicana de governo a responsabilidade dos governantes, os quais devem prestar contas de seus atos.

213. A forma republicana se trata da mais antiga forma de governo ainda em vigor.

214. As finalidades básicas do princípio da indissolubilidade do vínculo federativo são a unidade nacional e a necessidade descentralizadora.

215. Confederação é a união permanente de dois ou mais Estados-membros, os quais, conservando sua autonomia político-administrativa, abrem mão de sua soberania, em favor do Estado Federal.

216. Estado simples é aquele formado por mais de um Estado com alguns ou vários poderes públicos internos funcionando ao mesmo tempo.

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217. No sistema parlamentarista, o Parlamento não poderá destituir o Gabinete (conjunto de Ministros) por razões exclusivamente de ordem política.

218. No sistema parlamentarista, o Poder Legislativo, representado pelo Parlamento Nacional, além de fazer leis, também é responsável pelo controle do governo, tomando posições políticas fundamentais.

219. No sistema parlamentarista, as funções executivas serão desempenhadas por um Primeiro-Ministro, que poderá ou não ser escolhido pelo partido com maior representação no Poder Legislativo.

220. Os países com sistemas parlamentares são sempre monarquias constitucionais, não se admitindo, no parlamentarismo, a forma de governo republicana.

221. No sistema parlamentarista, Chefe de Estado e Chefe de Governo são cargos exercidos necessariamente pela mesma pessoa.

222. Parlamentarismo é a forma de governo em que há profunda independência entre os Poderes Legislativo e Executivo, que são exercidos por pessoas diferentes, podendo o Primeiro-Ministro indicado pelo Chefe do Executivo, ser destituído por decisão da maioria do Legislativo, através da aprovação de moção de desconfiança.

223. Sistema diretorial de governo, é aquele no qual existe total subordinação do Poder Legislativo ao Executivo, que concentra, em sua totalidade, o poder político estatal, sendo que o colegiado de governantes é indicado pelo Chefe do Executivo, para exercício do mandato com prazo indeterminado.

224. A separação do poderes foi um dos princípios extraídos de Montesquieu, em sua obra O Espírito das Leis, mais especificamente no capítulo sobre a Constituição da Inglaterra, que se acha expresso na Constituição de 1988 e que é considerado cláusula pétrea:

225. O mecanismo pelo qual os Ministros do Supremo Tribunal Federal são nomeados pelo Presidente da República, após aprovação da escolha pelo Senado Federal, decorre do princípio constitucional da separação de poderes

226. Considera-se função atípica do Poder Executivo, sob a ótica do princípio da separação de poderes, a previsão constitucional segundo a qual compete ao Presidente da República vetar e sancionar projetos de lei.

227. Considera-se função atípica do Poder Executivo a previsão constitucional segundo a qual compete ao Presidente da República editar decretos e regulamentos para a execução de leis.

228. Considera-se função atípica do Poder Executivo editar leis delegadas e medidas provisórias.

229. Os princípios da independência e do desenvolvimento nacional, da justiça social e o de não discriminação, dizem respeito aos princípios relativos à prestação positiva do Estado.

230. Nosso federalismo prevê a atuação do poder constituinte derivado decorrente, por meio de instituições que correspondam à idéia centralizadora de afirmação do estado que atua em bloco único.

231. A teoria da 'tripartição de poderes' confirma o princípio da indelegabilidade de atribuições, por isso qualquer exceção, mesmo advinda do poder constitucional originário, deve ser considerada inconstitucional.

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232. O princípio do pluralismo político refere-se à ideologia unitária da preferência político-partidária, já que nesse terreno é imperativa a aplicação da reserva da constituição.

233. Nas relações internacionais aplica-se o princípio constitucional da intervenção, com repúdio ao terrorismo e defesa da paz, além da solução pacífica dos conflitos.

234. O princípio republicano, que traduz a maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e a relação entre governantes e governados, mantém-se na ordem constitucional mas hoje não mais protegido formalmente contra emenda constitucional.

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Capítulo 13 - Teoria Geral dos Direitos e Garantias Fundamentais

235. São consideradas garantias fundamentais, dentre outras, a inafastabilidade da jurisdição, o devido processo legal e o mandado de segurança.

236. A Constituição Federal compreende os direitos fundamentais como sendo os direitos individuais e os direitos coletivos previstos no artigo 5o, excluindo dessa categoria os direitos sociais e os direitos políticos.

237. Os direitos e garantias expressos na Constituição Federal constituem um rol taxativo.

238. Em matéria de direitos e garantias fundamentais, a Constituição de 5 de outubro de 1988 estabelece um amplo, porém taxativo, rol de direitos públicos subjetivos.

239. Os direitos e garantias expressos na Constituição Federal somente podem ser ampliados por força de Tratado Internacional de Direitos Humanos aprovado em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros.

240. Os direitos e garantias expressos na Constituição Federal não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, entre os quais o Estado Democrático de Direito e o princípio da dignidade humana.

241. Em matéria de direitos e garantias fundamentais, a Constituição de 1988 demonstrou acentuada preocupação com a efetividade de suas disposições.

242. Em matéria de direitos e garantias fundamentais, a Constituição de 5 de outubro de 1988 pouco inovou em relação às Constituições brasileiras anteriores.

243. Em matéria de direitos e garantias fundamentais, a Constituição de 5 de outubro de 1988 é de inspiração socialista, dependendo a plena fruição dos direitos que consagra da planificação total da economia.

244. Uma das principais características dos direitos fundamentais é a inalienabilidade. Diante disso, haveria nulidade absoluta por ilicitude do objeto de um contrato em que uma das partes se comprometesse a se submeter à esterilização irreversível.

245. Os direitos fundamentais são absolutos, não sendo suscetíveis de limitação no seu exercício.

246. A Constituição Federal deu enorme relevância aos direitos fundamentais, assegurando-os de maneira quase absoluta, mas certas conturbações sociais podem desencadear a necessidade de supressão temporária de certos direitos no atendimento do interesse do Estado e das instituições democráticas.

247. As pessoas jurídicas, por serem distintas das pessoas físicas, têm direito a indenização por danos materiais, mas não por danos morais.

248. A Constituição Federal vigente assegura a existência de direitos fundamentais somente às pessoas físicas, mas não às pessoas jurídicas.

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249. A dimensão subjetiva dos direitos fundamentais resulta de seu significado como princípios básicos da ordem constitucional, fazendo com que os direitos fundamentais influam sobre todo o ordenamento jurídico e servindo como norte de ação para os poderes constituídos.

250. Não há dimensão objetiva na esfera dos direitos fundamentais, os quais têm como característica defender de forma singular o espaço de liberdade individual.

251. Dentre as características da perspectiva objetiva dos direitos fundamentais, compreende-se o conjunto de metas traçadas com fins diretivos de ações positivas dos poderes públicos, com o fim de outorgar-lhes eficácia dirigente.

252. A representação dos interesses individuais sob a ótica negativa perante o Poder Público é uma características da perspectiva objetiva dos direitos fundamentais.

253. É características da perspectiva objetiva dos direitos fundamentais que eles tenham sempre a natureza princípio, nunca de regra.

254. A perspectiva objetiva dos direitos fundamentais impossibilita a agregação do ponto de vista axiológico da comunidade em sua interpretação.

255. No julgamento do Recurso Extraordinário n° 201.819/RJ, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, sob a relatoria para o acórdão do Ministro Gilmar Mendes, decidiu acerca da impossibilidade de exclusão de sócio, por parte da União Brasileira de Compositores, sem garantia da ampla defesa e do contraditório. O caso em questão representa um leading case inovador da nossa Corte Constitucional atinente ao seguinte ponto da Teoria Geral dos Direitos Fundamentais: a Eficácia dos direitos fundamentais nas relações privadas.

256. No âmbito do Direito Privado, a eficácia entre particulares (ou vertical) dos direitos fundamentais é um exemplo significativo da força normativa da Constituição e da “constitucionalização” do Direito Civil.

257. Liberdade, Igualdade e Fraternidade, ideais da Revolução Francesa, podem ser relacionados, respectivamente, com os direitos humanos de primeira, segunda e terceira gerações.

258. Os chamados direitos de primeira geração (ou dimensão) surgiram no século XVIII, como consequência do modelo de Estado Liberal. São exemplos de direitos de primeira geração ou dimensão o direito à liberdade e direito à propriedade.

259. Em matéria de direitos e garantias fundamentais, a Constituição de 5 de outubro de 1988 manteve-se atrelada ao padrão liberal clássico, refratário aos direitos fundamentais de cunho prestacional.

260. O direito à igualdade e direito à cultura são exemplos de direitos de primeira geração ou dimensão.

261. São exemplos de direitos de primeira geração ou dimensão o direito à saúde e direito ao meio ambiente saudável.

262. São direitos fundamentais classificados como de segunda geração os direitos econômicos e culturais.

263. Os direitos de solidariedade e os direitos difusos são direitos fundamentais classificados como de segunda geração.

264. O direito do consumidor e o direito ao meio ambiente equilibrado são direitos de segunda geração

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265. O direito à paz inclui-se entre os direitos humanos de segunda geração.

266. Os direitos humanos de primeira geração foram construídos, em oposição ao absolutismo, como liberdades negativas; os de segunda geração exigem ações destinadas a dar efetividade à autonomia dos indivíduos, o que autoriza relacioná-los com o conceito de liberdade positiva e com a igualdade.

267. Os direitos republicanos têm surgido na doutrina como uma nova categoria onde o cidadão passa a pensar no interesse público explicitamente para fazer frente à ofensa à coisa pública, como o nepotismo, a corrupção, bem como às políticas de Estado que, a pretexto de se caracterizarem como públicas, na verdade podem atender a interesses particulares indefensáveis.

268. Em determinada decisão de sua relatoria no Supremo Tribunal Federal, Ministro da referida casa assim se pronunciou: o Tribunal não chega a ser um “elaborador” de políticas públicas, e sim um coordenador institucional, produzindo um “efeito desbloqueador”. Na mesma decisão disse, ainda, que naquele caso caberia ao Judiciário catalisar ações e políticas públicas, coordenar a atuação dos órgãos do Estado na adoção dessas medidas e monitorar a eficiência das soluções. Os efeitos mencionados pelo Ministro são característicos da decisão que reconhece o Estado de Coisas Inconstitucional.

269. As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais não têm aplicação imediata, submetendo-se à regulamentação legislativa.

270. As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

271. No que concerne aos Tratados Internacionais de proteção dos direitos humanos e sua evolução constitucional no direito brasileiro à luz da Constituição Federal, eles são caracterizados como sendo de hierarquia supraconstitucional constitucional, dependendo de aprovação pelas duas casas do Congresso Nacional, pelo quorum mínimo de 3/5, em dois turnos, em cada casa.

272. Tratados Internacionais de direitos humanos são caracterizados como sendo de hierarquia supraconstitucional, independentemente de aprovação pelo Congresso Nacional.

273. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por dois quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

274. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados pelo Presidente da República serão equivalentes à Medida Provisória e serão levados à Câmara dos Deputados, para, mediante aprovação por maioria dos votos, serem convertidas em Leis ordinárias.

275. Nos termos da Constituição Federal, serão equivalentes às emendas constitucionais, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, pelo Congresso Nacional, em dois turnos, por dois terços dos votos dos respectivos membros.

276. Na hipótese de a República Federativa do Brasil vir a ser signatária de tratado internacional em que se vede a prisão civil por dívidas, sem quaisquer ressalvas, o referido tratado será equivalente a emenda constitucional, desde que aprovado, em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos votos de seus respectivos membros.

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277. O Brasil se submete à jurisdição do Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.

278. Conforme previsto na Constituição Federal de 1988, os direitos e garantias fundamentais são definidos por normas de aplicação imediata.

279. Os direitos e garantias fundamentais são enunciados em rol fechado e taxativo, dado seu caráter de cláusula pétrea.

280. Os direitos e garantias fundamentais são alteráveis apenas por emendas à Constituição, decorrentes de iniciativa popular.

281. Os direitos e garantias fundamentais são revogáveis apenas sob intervenção federal.

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Capítulo 14 - Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

282. A Constituição Federal, ao classificar os direitos enunciados no artigo 5º, quando assegura a inviolabilidade do direito à vida, à dignidade, à liberdade, à segurança e à propriedade, adota o critério do objeto imediato do direito assegurado.

283. A inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade são garantias previstas na Constituição Federal aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País.

284. Conforme previsto na Constituição Federal de 1988, os direitos e garantias fundamentais são garantidos apenas aos brasileiros, em face do princípio da soberania nacional.

285. O jurista espanhol Antonio Perez Luño define os direitos fundamentais como um conjunto de faculdades e instituições que, em cada momento histórico, concretizam as exigências da dignidade, igualdade e liberdade humanas, devendo obrigatoriamente ser reconhecidos no ordenamento jurídico positivo e por este garantidos, em âmbito internacional e nacional, gozando no ordenamento nacional de tutela reforçada em face dos poderes constituídos do Estado (Los derechos fundamentales. 5. ed. Madrid: Tecnos, 1993, p. 46-47, tradução livre). No ordenamento brasileiro, a tutela reforçada a que se refere o autor decorre da impossibilidade de o Congresso Nacional deliberar sobre proposta de emenda à Constituição tendente a abolir os direitos fundamentais.

286. É assegurada na Constituição Federal a seguinte garantia fundamental: homens e mulheres são absolutamente iguais em direitos e obrigações.

287. Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.

288. O princípio da isonomia deflui, em termos conceituais, de um dos fundamentos constitucionalmente expressos da República Federativa do Brasil e que é a ivre iniciativa. 289. O princípio da igualdade estabelece que se deve tratar de maneira igual os que se encontram em situação equivalente e de maneira desigual os desiguais, na medida de suas desigualdades.

290. O princípio da isonomia, por sua natureza, veda sempre o tratamento discriminativo entre indivíduos, mesmo quando há razoabilidade para a discriminação.

291. O princípio da igualdade vincula os aplicadores da lei, face à igualdade perante a lei, entretanto não vincula o legislador, no momento de elaboração da lei.

292. Não há falar em ofensa ao princípio da isonomia se a discriminação é admitida na própria Constituição.

293. É garantia constitucional da liberdade a previsão segundo a qual ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei.

294. É assegurada na Constituição Federal a seguinte garantia fundamental: É livre a manifestação do pensamento, inclusive pelo anonimato.

295. É livre a manifestação do pensamento, permitido o anonimato.

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296. A inviolabilidade do sigilo de dados complementa a previsão ao direito à intimidade e à vida privada, sendo ambas as previsões regidas pelo princípio da exclusividade.

297. A dor sofrida com a perda de ente familiar não é indenizável por danos morais, porque esta se restringe aos casos de violação à honra e à imagem.

298. A indenização, na hipótese de violação da honra e da intimidade, não responde cumulativamente por danos morais e materiais.

299. A condenação por danos morais face à divulgação indevida de imagem, exige a ocorrência de ofensa à reputação da pessoa.

300. O Estado também responde por atos ofensivos (morais) praticados pelos agentes públicos no exercício de suas funções.

301. As pessoas jurídicas, por serem distintas das pessoas físicas, têm direito a indenização por danos materiais, mas não por danos morais.

302. O Ministério Público, por dispor de poderes investigatórios, pode quebrar o sigilo bancário dos investigados após a instauração de inquérito civil que irá instruir provável Ação Civil Pública, independentemente de autorização judicial.

303. Segundo a jurisprudência do STF, as Comissões Parlamentares de Inquéritos, por terem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, podem ter acesso aos dados bancários das pessoas, independentemente de autorização judicial.

304. A polícia judiciária, como integrante da segurança pública, não necessita de autorização judicial para a quebra de sigilo bancário.

305. É vedada a assistência religiosa nas entidades militares de internação coletiva, salvo nas civis.

306. Por força de previsão expressa no Código de Processo Penal (CPP), o serviço do júri é obrigatório, sujeitando-se ao alistamento os cidadãos maiores de 18 anos de notória idoneidade. O artigo 438 do mesmo diploma legal, a seu turno, estabelece que "a recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto". A previsão contida no artigo 438 do CPP é compatível com a Constituição da República.

307. Para os fins da proteção constitucional a que se refere o art. 5º, XI, da Constituição Federal (inviolabilidade domiciliar), o conceito normativo de 'casa' deve ser interpretado como abrangente, estendendo-se a qualquer aposento ocupado de habitação coletiva ou compartimento privado onde alguém exerce profissão ou atividade, compreendendo, inclusive, os consultórios profissionais de médicos e cirurgiões dentistas.

308. É possível entrar na casa de um indivíduio, sem seu consentimento, por determinação judicial, a qualquer hora.

309. É possível entrar na casa de um indivíduio, sem seu consentimento, em caso de desastre, somente no período diurno.

310. É possível entrar na casa de um indivíduio, sem seu consentimento, para prestar socorro, desde que a vítima seja criança ou adolescente.

311. É possível entrar na casa de um indivíduio, sem seu consentimento, em caso de flagrante delito, sem restrição de horário.

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312. É possível entrar na casa de um indivíduio, sem seu consentimento, por determinação da autoridade policial, inclusive no período noturno.

313. A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou, por determinação judicial até às 22:00h (Certo ou Errado).

314. Medida Provisória que estabelecesse a possibilidade de a autoridade policial efetuar buscas e apreensões na casa de indivíduos investigados pela prática de atos de terrorismo, a qualquer hora do dia ou da noite, independentemente de mandado judicial, seria incompatível com a Constituição da República, porque a inviolabilidade de domicílio somente é excepcionada, sem restrição de horário, em caso de flagrante delito, desastre ou para prestar socorro, ou ainda, durante o dia, mediante determinação judicial.

315. A inviolabilidade de domicílio pode ser mitigada para prestação de socorro, desde que haja consentimento expresso do morador.

316. É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal (Certo ou Errado).

317. É assegurado, em qualquer hipótese, o acesso à informação e a sua fonte.

318. Servidores públicos ocupantes de cargos efetivos em órgão legislativo de determinado Estado, reunidos em praça pública para se manifestarem contra a falta de ética na política, deliberaram constituir um sindicato, bem como promover uma paralisação de suas atividades, tão logo organizados em associação sindical. Nos termos da Constituição Federal, referidos servidores públicos poderiam estar reunidos para a manifestação, independentemente de autorização, desde que pacífica e mediante aviso prévio à autoridade competente, assim como estão autorizados a constituir sindicato e, observados os termos e limites definidos em lei, a realizar greve.

319. Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

320. Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em qualquer local, independentemente de autorização ou de prévio aviso à autoridade competente.

321. Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, mediante prévia autorização do Poder Público.

322. Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, mediante autorização da autoridade competente, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.

323. Em se tratando da liberdade de reunião, na hipótese de algum dos manifestantes, isoladamente, estiver portando arma de fogo, o fato não autoriza a dissolução da reunião pelo Poder Público.

324. O instrumento jurídico adequado para a tutela da liberdade de reunião, caso ocorra lesão ou ameaça de lesão, ocasionada por ilegalidade ou arbitrariedade, é o habeas corpus.

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325. A liberdade de reunião, desde que atendendo aos requisitos de praxe, não está sujeita a qualquer suspensão por conta de circunstâncias excepcionais como no estado de defesa.

326. No que diz respeito à liberdade de reunião, o prévio aviso à autoridade para realizar uma reunião limita-se, tão-somente, a impedir que se frustre outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local. 327. A autoridade pública dispõe de competência e discricionariedade para decidir pela conveniência, ou não, da realização da reunião.

328. João, Carlos, Tício, Libero e Tibério se uniram e fundaram uma associação de vigilantes de bairro, todos armados e uniformizados, sob a alegação que não treinavam com finalidade bélica. Porém, para se afastar de forma absoluta o caráter paramilitar dessa associação não poderão estar presentes os seguintes requisitos: organização hierárquica e princípio da obediência.

329. Todos deverão ser compelidos a associar-se ou a permanecer associado a sindicato na vigência do contrato de trabalho.

330. As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado (Certo ou Errado).

331. A liberdade de associação é absoluta, sendo necessária, porém, a prévia comunicação à autoridade competente.

332. As entidades associativas somente têm legitimidade para representar seus filiados extrajudicialmente.

333. A liberdade de associação para fins lícitos é plena, vedada a de caráter paramilitar.

334. A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas, dependem de autorização do Estado.

335. As associações só poderão ser compelidas a suspender as suas atividades, após decisão tomada por seus filiados.

336. As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial que haja transitado em julgado.

337. Ulisses foi obrigado a desocupar sua residência porque o Corpo de Bombeiros a requisitou para acessar e apagar um incêndio no imóvel dos fundos que se alastrava com rapidez e tomava enormes proporções, e que poderia queimar o referido imóvel, aniquilar todo o restante do quarteirão, causar a morte de um grupo indeterminado de pessoas e danos à comunidade. Porém, os bombeiros no manuseio das mangueiras de água danificaram todos os móveis e eletrodomésticos que se encontravam no interior do imóvel. Segundo a Constituição Federal, ao Ulisses está assegurada indenização ulterior de todos os danos causados pelo Corpo de Bombeiros no combate ao incêndio.

338. A Constituição Federal, ao disciplinar o direito fundamental à propriedade, ao mesmo tempo estabelece mecanismos de proteção, e enumera algumas situações de intervenção do Estado na propriedade privada, regime esse que compreende a regra segundo a qual a desapropriação poderá ocorrer por necessidade, utilidade pública ou por interesse social, tendo como requisito constitucional inafastável a ulterior indenização em dinheiro.

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339. No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, vedada ao proprietário indenização ulterior na ocorrência de dano.

340. A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

341. A desapropriação por necessidade ou utilidade pública ou por interesse social será efetuada mediante prévia e justa indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos na Constituição.

342. A pequena propriedade rural, definida em lei e desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora, salvo para assegurar pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva.

343. A propriedade particular poderá ser objeto de uso pela autoridade competente, em caso de iminente perigo público, assegurada indenização posterior, independentemente da ocorrência de dano.

344. Ao autor pertence o direito exclusivo de reprodução de sua obra, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar.

345. A lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País.

346. Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, não transmissível aos herdeiros, por seu caráter personalíssimo.

347. A sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.

348. A sucessão de bens de estrangeiros situados no país será sempre regulada pela lei brasileira, independentemente do que estabelecer a lei pessoal do de cujus.

349. Determinado indivíduo requer, perante Secretaria Municipal de Educação, que lhe seja informado o número de faltas ao trabalho, nos últimos 12 meses, dos servidores públicos ocupantes de cargos efetivos lotados na escola junto à qual funciona Associação de Pais e Mestres de que faz parte. Nessa situação, à luz da Constituição Federal, cabe ao órgão da Administração atender ao pedido, que pode ser formulado independentemente de justificativa, por se tratar de informação de interesse geral, a que todos têm acesso assegurado.

350. A Constituição Federal garante a todos, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para a defesa de direitos ou esclarecimento de situação de interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, a serem fornecidas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade.

351. O princípio segundo o qual a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, denomina-se legalidade.

352. Dentre os direitos assegurados na Constituição Federal que regem os processos judiciais está o direito à inafastabilidade do controle jurisdicional de lesão ou ameaça a direito.

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353. A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

354. Direito adquirido é a situação fática consumada independentemente de previsão na legislação.

355. Direito adquirido é o mesmo que expectativa de direito.

356. Direito adquirido é o que emana diretamente da lei em favor de um titular.

357. Direito adquirido é o direito que já se integrou ao patrimônio e que já foi exercido.

358. Direito adquirido é o ato jurídico stricto sensu.

359. A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

360. Magda, professora de introdução ao estudo do Direito da Faculdade Águas Raras, está ensinando para sua filha Claudete quais são os direitos e deveres individuais e coletivos previstos na Constituição Federal brasileira. Magda deverá ensinar a Claudete que para determinadas penas privativas de liberdade apenadas com reclusão haverá juízo ou tribunal de exceção.

361. Não haverá juízo ou tribunal de exceção.

362. É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a soberania dos veredictos e a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

363. É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a soberania dos veredictos e a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

364. Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal, sendo que a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

365. A lei penal somente retroagirá em prejuízo do réu.

366. Marinete ficou extremamente chateada ao chegar na sua empregadora, a empresa H, para mais um dia normal de trabalho e encontrar seu computador com uma nova tela de descanso. Esta tela possuía diversos macacos segurando placas com dizeres racistas. Inconformada com o fato, resolveu descobrir tudo a respeito do racismo do qual foi vítima. Assim, começando pela Constituição Federal, Marinete descobriu que a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, previsto no capítulo inerente aos direitos e deveres individuais e coletivos.

367. De acordo com a Constituição Federal, dentre os direitos e garantias individuais e coletivos, considera-se crime inafiançável e imprescritível a prática do racismo e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

368. Segundo a Constituição Federal, constitui crime imprescritível a prática de tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.

369. O crime de tortura é inafiançável e imprescritível.

370. A Constituição Federal estabelece que o racismo é um crime imprescrtível.

371. A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de detenção, nos termos da lei.

372. A lei considerará crime inafiançável e suscetível de graça ou anistia a prática da tortura.

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373. Constitui crime inafiançável e prescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

374. Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, independentemente do valor do patrimônio transferido.

375. Pitágoras foi condenado a reparar os danos morais que causou à Libero por racismo. Porém, Pitágoras faleceu sem pagar a dívida, o que motivou Libero a pleitear de Tibério, filho do falecido, o pagamento. No tocante aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos previstos na Constituição Federal, tal cobrança em face de Tibério é possível, desde que Pitágoras tenha deixado bens, ressalvando que a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.

376. Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, extinguindo-se com sua morte a obrigação de reparar danos e a decretação do perdimento de bens.

377. A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, a perda de bens e a suspensão ou interdição de direitos.

378. A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, a privação de liberdade e o trabalho forçado em colônia agrícola ou industrial.

379. A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, a prestação social alternativa e o banimento.

380. Em nenhuma circunstância haverá penas cruéis ou de morte, de caráter perpétuo, de trabalhos forçados e de banimento.

381. No tocante aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, é correto afirmar que a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as penas de privação ou restrição da liberdade, perda de bens, multa, prestação social alternativa e suspensão ou interdição de direitos.

382. Ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória, desde que mediante pagamento de fiança.

383. Às presidiárias serão asseguradas as condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.

384. A pessoa que tiver cometido um ato no exterior considerado como crime pelo Estado estrangeiro e como contravenção penal pelo ordenamento jurídico do Brasil não será extraditada, face ao não preenchimento do requisito da dupla tipicidade.

385. A espécie de extradição requerida por um Estado soberano estrangeiro ao Brasil é classificada de passiva.

386. À luz da Constituição da República, brasileiro naturalizado que, comprovadamente, esteja envolvido em tráfico ilícito de entorpecentes, na forma da lei, poderá ser extraditado, ainda que o envolvimento com o tráfico ilícito de entorpecentes seja posterior à naturalização.

387. Brasileiro naturalizado que, comprovadamente, esteja envolvido em tráfico ilícito de entorpecentes, na forma da lei, poderá ser extraditado, desde que haja condenação pelo cometimento de crime comum praticado anteriormente à naturalização.

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388. Silmara, brasileira naturalizada, verificou a Constituição Federal brasileira a respeito de possível extradição de brasileiro naturalizado. Assim, constatou que, dentre os direitos e deveres individuais e coletivos, está previsto que nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

389. Estado estrangeiro requer, à República brasileira, a extradição de indivíduo ao qual aquele reconhece a condição de nacionalidade originária por lei, pelo comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes. Ocorre que o indivíduo em questão nasceu em território brasileiro, em ocasião em que seus pais, nacionais do Estado requerente, aqui estavam em viagem de turismo, tendo residido desde a adolescência no Brasil. Nesta hipótese, considerada a disciplina da matéria na Constituição da República, a extradição não será concedida em hipótese alguma, por ser o indivíduo brasileiro nato.

390. Homero obteve a cidadania brasileira, após processo de naturalização, porém seu país de origem, Jamaica, requereu ao Brasil sua extradição por crime comum. Segundo a Constituição Federal, sua extradição só será concedida no caso de crime político praticado antes do processo de naturalização.

391. A lei não poderá restringir a publicidade dos atos processuais.

392. Nos termos da Constituição da República, exige-se ordem judicial para efetuar a prisão de alguém em flagrante delito.

393. Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo, além de outra hipótese, no caso de transgressão militar, definida em lei.

394. Bernardino foi preso, porém os policiais que o prenderam estavam encapuzados sendo impossível identificá-los. Segundo a Constituição Federal, Bernardino tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão.

395. No tocante aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, conforme prevê o artigo 5º da Constituição Federal, não poderá ser restringida a publicidade dos atos processuais, inexistindo exceções.

396. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal.

397. Nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei, o militar só será preso em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente.

398. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre não serão comunicados imediatamente à família do preso ou à pessoa por ele indicada, cuja comunicação só será realizada após o preso prestar depoimento perante a autoridade policial.

399. O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada apenas a assistência de advogado, vedada à da família.

400. Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.

401. Os chamados "remédios constitucionais" previstos no art. 5º, da C.F., constituem-se como normas de eficácia limitada, pois exigem normatividade processual que lhes desenvolva a aplicabilidade.

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402. Rômulo se acha ameaçado de sofrer coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade e abuso de poder. A Constituição Federal prevê como Direito Individual para garantir a sua liberdade, o manejo do mandado de segurança.

403. Sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, será concedido habeas corpus.

404. Não cabe mandado de segurança contra nenhuma espécie de lei, mas tão somente em face de ilegalidade ou abuso de poder, como previsto na Constituição, evidenciando a intenção do legislador constituinte de afastar a possibilidade de controle da juridicidade das leis por meio de mandado de segurança, opção feita em razão da construção de sistemas próprios de controle da constitucionalidade das leis e atos normativos.

405. A Associação “QQ” legalmente constituída e em funcionamento há oito meses poderá impetrar mandado de segurança coletivo em defesa dos interesses de seus associados.

406. A ameaça à liberdade de locomoção é um dos requisitos para que seja impetrado mandado de segurança.

407. A ausência de norma regulamentadora de direitos e liberdades constitucionais é um dos requisitos para que seja impetrado mandado de segurança.

408. A recusa de fornecimento de informações constantes de bancos de dados do governo relativas ao lesado, é um dos requisitos para que seja impetrado mandado de segurança.

409. Ato lesivo, desde que, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural é um dos requisitos para que seja impetrado mandado de segurança.

410. A ofensa a direito líquido e certo do lesado, não amparado por habeas corpus ou habeas data é um dos requisitos para que seja impetrado mandado de segurança.

411. Segundo a Constituição Federal, o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no mínimo em três Assembleias Legislativas de três Estados.

412. Está legitimada a impetrar mandado de segurança coletivo em defesa dos interesses de seus associados, a associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano.

413. O mandado de injunção será admissível sempre que ato de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público tornar inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

414. O mandado de injunção objetiva tornar viável o exercício de direitos inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, não sendo cabível quando a obrigação de prestar o direito deva ser cumprida por particulares.

415. A decisão proferida em mandado de injunção terá eficácia erga omnes, podendo, no entanto, excepcionalmente, ter sua eficácia subjetiva limitada às partes, quando restar comprovado que a eficácia erga omnes causaria grave lesão à ordem, economia e segurança públicas.

416. a decisão proferida em mandado de injunção determinará prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora e estabelecerá as

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condições em que se dará o exercício dos direitos, liberdades ou prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não suprida a mora legislativa no prazo determinado, salvo se comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma, quando então se deixará de fixar prazo, estabelecendo-se de imediato as condições de exercício do direito, liberdade ou prerrogativa reclamado.

417. De acordo com a Constituição Federal brasileira, conceder-se-á mandado de injunção para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

418. A empresa pública federal Y inscreveu os dados de Tício no órgão de proteção ao crédito governamental, sendo que ele, ao ter acesso às informações no banco de dados, notou que estavam incorretas. Para retificar as informações restritivas Tício terá que propor ação popular.

419. Um cidadão pretende ter assegurado o conhecimento de informações relativas à sua pessoa, constantes de registros de determinada entidade governamental. Para isso, a Constituição Federal garante a ele a impetração de habeas data.

420. A ação popular poderá ser proposta por qualquer pessoa, física ou jurídica, assim como pelo Ministério Público, na defesa do patrimônio público, da moralidade administrativa, do meio ambiente e do patrimônio histórico e cultural.

421. Cassio tomou conhecimento que a praça pública próxima à sua residência será fechada por interesses escusos, posto que no terreno, cuja propriedade foi transferida ilegalmente para o particular, será erguido um complexo de edifícios de alto padrão, que beneficiará o Prefeito Municipal com um apartamento. Segundo a Constituição Federal, visando anular o ato lesivo que teve notícia, Cassio poderá propor ação de arguição de descumprimento de preceito fundamental.

422. O cidadão que pretenda questionar ato considerado lesivo à moralidade administrativa, praticado pelo Prefeito do Município em que reside, pleiteando sua anulação, tem legitimidade para propor ação popular, ficando isento de custas judiciais e ônus da sucumbência, salvo comprovada má-fé.

423. Nos termos da Constituição Federal é garantido a aquele que se achar ameaçado de sofrer coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder e a qualquer cidadão que vise anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade, entre outros, respectivamente, o mandado de segurança e o habeas corpus.

424. São gratuitas as ações habeas corpus, habeas data e, na forma da lei, aos atos necessários ao exercício da cidadania.

425. A Constituição Federal, ao disciplinar direitos e garantias fundamentais, assegura gratuidade às ações de habeas data e mandado de injunção.

426. São gratuitas as ações de habeas corpus, habeas data, mandado de injunção, mandado de segurança, e, na forma da lei, aos atos necessários ao exercício da cidadania.

427. A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente, assistência jurídica integral, a ser prestada pelo Estado, por meio das Defensorias Públicas da União e dos Estados.

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428. A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente, a ação de habeas data, para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

429. A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente, prática dos atos necessários ao exercício da cidadania, por meio da ação de mandado de injunção, na hipótese de lesão ou ameaça a direito dessa natureza por ato do Poder Público.

430. A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente, a ação civil pública, com vistas a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, salvo comprovada má-fé do autor.

431. A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente, o direito de oposição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder, incluída a obtenção de certidões para esclarecimento de situações de interesse pessoal ou coletivo.

432. Dentre outras, são gratuitas as ações de habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

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Capítulo 15 - Teoria geral sobre os direitos sociais

433. A norma do caput do artigo 6º da Constituição Federal, que inclui, dentre os direitos sociais, o direito à moradia, é dotada de eficácia jurídica, porém limitada, dependendo a sua plenitude eficacial de providências de cunho exclusivamente normativo.

434. A proibição de retrocesso é considerado pela doutrina um princípio constitucional implícito.

435. A aplicação do princípio da proibição de retrocesso está restrita ao âmbito dos direitos sociais, não alcançando outros direitos fundamentais.

436. A vinculação ao princípio da proibição de retrocesso é restrita à figura do legislador, não alcançando outros poderes ou entes estatais.

437. A fundamentação constitucional do princípio da proibição de retrocesso pode ser extraída, entre outros, dos princípios da dignidade da pessoa humana e da segurança jurídica, bem como das garantias constitucionais da propriedade, do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada.

438. Para doutrina majoritária, a vedação ao retrocesso é garantido como cláusula pétrea (Artigo 60, Parágrafo 4°, inciso IV).

439. Em uma cidade, diversas mães têm comparecido no atendimento inicial da Defensoria Pública para se queixarem de que não têm conseguido vaga em creche municipal para seus filhos. O Defensor Público deve ajuizar ação judicial com base no direito à educação que compreende o atendimento em creche e pré-escola, pois a "reserva do possível" não pode ser oponível à realização do "mínimo existencial".

440. Os direitos sociais são liberdades negativas, de observância facultativa em um Estado Social de Direito.

441. Os direitos sociais são normas de ordem pública, com a característica de imperativas, sendo invioláveis, portanto, pela vontade das partes da relação trabalhista.

442. Os direitos sociais são liberdades negativas, de observância obrigatórias em um Estado Social de Direito.

443. Os direitos sociais são insubordinadas à regra constitucional da auto aplicabilidade.

444. Os direitos sociais são insuscetíveis à impetração ao mandado de injunção no caso de omissão do poder público na regulamentação de alguma norma que preveja um direito social e inviabilize seu exercício.

445. Os direitos sociais previstos na Constituição Federal têm características de normas imperativas e invioláveis.

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Capítulo 16 - Direitos Sociais na Constituição

446. De acordo com a Constituição Federal, NÃO constitui direito fundamental social o trabalho.

447. O lazer é um direito social expressamente consagrado no texto constitucional.

448. Constituem direitos sociais a educação, a saúde e a segurança.

449. Relação de emprego é protegida, com direito a indenização compensatória, somente nos casos de dispensa sem justa causa.

450. É assegurado o direito ao seguro desemprego, em qualquer hipótese de término da relação de trabalho.

451. É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais a relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei delegada, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos.

452. O trabalhador poderá optar por fundo de garantia ou estabilidade.

453. Segundo a literalidade constitucional, o salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, deve ser capaz de atender às necessidades vitais básicas dos trabalhadores urbanos e rurais e às da sua família, dentre as quais a higiene, vestuário, transporte, saúde, previdência social, turismo e felicidade.

454. É garantido salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável.

455. Dentre outros a Constituição Federal prevê como direito social a ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais., até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

456. Há proibição de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de treze anos.

457. É assegurada a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso (Certo/Errado).

458. O piso salarial garantido pela Constituição é aquele proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.

459. A irredutibilidade do salário é garantia absoluta dos trabalhadores urbanos e rurais.

460. A garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, não alcança aqueles que percebem remuneração variável.

461. O prazo de prescrição da ação quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho é de cinco anos, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

462. O auxílio alimentação e a cesta básica são direitos constitucionais dos trabalhadores.

463. É direito constitucional dos trabalhadores o piso salarial proporcional à extensão e complexidade do trabalho.

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464. É direito constitucional dos trabalhadores a pensão por morte e o seguro de vida.

465. De acordo com a Constituição Federal de 1988, dentre os direitos sociais assegurados ao trabalhador, NÃO está a introdução do terço constitucional sobre as férias.

466. De acordo com a Constituição Federal de 1988, dentre os direitos sociais assegurados ao trabalhador, NÃO está a proteção em face de automação, na forma da lei.

467. De acordo com a Constituição Federal de 1988, dentre os direitos sociais assegurados ao trabalhador, NÃO está criação dos turnos ininterruptos de revezamento com jornada especial de 6 horas diárias.

468. De acordo com a Constituição Federal de 1988, dentre os direitos sociais assegurados ao trabalhador, NÃO está criação de licença paternidade, de cinco dias.

469. De acordo com a Constituição Federal de 1988, dentre os direitos sociais assegurados ao trabalhador, NÃO está irredutibilidade do salário, independentemente de disposição em convenção ou acordo coletivo, salvo em caso de força maior ou prejuízos devidamente comprovados.

470. No tocante aos Direitos Sociais, é INCORRETO afirmar que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais a assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até os 10 anos de idade em creches e pré-escolas.

471. Nas empresas com mais de cinquenta empregados, é assegurada a eleição de um representante, com a finalidade exclusiva de promover o entendimento direto entre empregadores e empregados.

472. O direito à eleição de um representante dos empregados com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores é assegurado no caso de empresa com mais de duzentos empregados.

473. Em caráter excepcional, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei.

474. É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, a remuneração do serviço extraordinário superior, no máximo, em vinte por cento a do normal.

475. É assegurada à categoria dos trabalhadores domésticos a proteção em face da automação, na forma da lei.

476. Conforme previsto no artigo 7º da Constituição Federal, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, a assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento em creches e pré-escolas até 6 (seis) anos de idade.

477. É direito do trabalhador urbano e rural assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até cinco anos de idade em creches e pré-escolas.

478. É direito do trabalhador urbano e rural o seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, com exclusão da indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.

479. É direito do trabalhador urbano e rural a ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de dois anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de cinco anos após a extinção do contrato de trabalho.

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480. É direito do trabalhador urbano e rural a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de quinze anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

481. É direito do trabalhador urbano e rural a ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de três anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de cinco anos após a extinção do contrato de trabalho.

482. É INCORRETO afirmar que é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei delegada, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos.

483. É INCORRETO afirmar que é direito dos trabalhadores urbanos e rurais o salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei.

484. É garantida a distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual, bem como entre os profissionais respectivos.

485. A remuneração do serviço extraordinário deve ser superior, no mínimo, em 50% a do normal.

486. A remuneração do trabalho noturno deve ser superior à do diurno.

487. A retenção dolosa do salário constitui crime.

488. O décimo terceiro salário deve ser calculado com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.

489. As férias anuais serão remuneradas com, no máximo, um terço a mais do que o salário normal.

490. É garantido salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável.

491. O repouso semanal remunerado deverá ser aos domingos.

492. O salário é irredutível, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

493. A remuneração do serviço extraordinário deverá ser superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal.

494. O aviso prévio é proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.

495. É assegurada, nas empresas de mais de cem empregados, a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

496. É garantido o seguro-desemprego em caso de desemprego voluntário ou involuntário.

497. Para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, a jornada é de seis horas, salvo negociação coletiva.

498. A Constituição brasileira de 1988 assegura à categoria dos trabalhadores domésticos o piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.

499. A Constituição brasileira de 1988 assegura à categoria dos trabalhadores domésticos a remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal.

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500. A Constituição brasileira de 1988 assegura à categoria dos trabalhadores domésticos participação nos lucros ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei.

501. A Constituição brasileira de 1988 assegura à categoria dos trabalhadores domésticos a jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.

502. A Constituição brasileira de 1988 assegura à categoria dos trabalhadores domésticos a proteção em face da automação, na forma da lei.

503. A lei poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical. 504. Os direitos sociais dos trabalhadores compreendem seu direito de filiação a entidades sindicais, que devem observar o princípio da unicidade, que veda a constituição de mais de uma organização sindical, na mesma base territorial, que poderá ser inferior à área de um município.

505. Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, exceto em questões administrativas.

506. É garantida a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial.

507. O aposentado filiado não terá direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.

508. Só será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato o trabalhador que se enquadrar nas previsões legais.

509. O direito que impõe aos sindicatos diversos requisitos que se coadunem com os princípios constitucionais, sendo que deverão os estatutos estabelecer eleições periódicas e por escrutínio secreto para seus órgãos dirigentes, quorum de votações para assembleias gerais, inclusive deflagração de greves, controle e responsabilização dos órgãos dirigentes, é classificado como democrático

510. O aposentado tem o direito de votar nas organizações sindicais, salvo o de ser votado.

511. É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo, exceto nos casos de serviços ou atividades essenciais, em que a Constituição proíbe sua realização.

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Capítulo 17 - Direitos da Nacionalidade

512. De acordo com a Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República Federativa do Brasil será considerado estrangeiro, em qualquer situação.

513. De acordo com a Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República Federativa do Brasil será considerado brasileiro nato, desde que seus pais não estejam a serviço de seu país.

514. A nacionalidade que se adquire por vontade própria, após o nascimento, e em regra pela naturalização, é classificada de secundária.

515. João reside em Portugal e é filho de um casal formado por pai estrangeiro e mãe nascida no estrangeiro de pais que estavam a serviço da República Federativa do Brasil. Para o ordenamento jurídico brasileiro, em relação à nacionalidade, João é considerado brasileiro nato, desde que seja registrado em repartição brasileira competente ou venha a residir na República Federativa do Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

516. São brasileiros natos, nos termos da Constituição, os nascidos no estrangeiro, filhos de pais brasileiros, desde que ambos estejam a serviço da República Federativa do Brasil.

517. São brasileiros natos, nos termos da Constituição, os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

518. São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de dez anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

519. São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes estejam a serviço de seu país.

520. São brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro e mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

521. São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente.

522. São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigida dos originários de países de língua portuguesa apenas residência por cinco anos ininterruptos e idoneidade moral.

523. A naturalização extraordinária tem por requisitos residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; ler e escrever em português; e bom procedimento.

524. No que diz respeito à nacionalidade, é correto afirmar que são considerados brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

525. No que diz respeito à nacionalidade, é correto afirmar que são considerados brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

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526. São considerados brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

527. São considerados brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

528. O português com residência permanente no Brasil não pode ter acesso a cargos públicos, mediante concurso público.

529. O português com residência permanente no Brasil não pode ocupar cargo de oficial das Forças Armadas.

530. Ao português com residência permanente no Brasil, é vedado sob quaisquer circunstâncias, ocupar cargo de Ministro de Estado.

531. O português com residência permanente no Brasil não pode exercer função de magistério em Universidade pública.

532. O português com residência permanente no Brasil não pode candidatar-se a mandato de Deputado Federal ou Senador.

533. S Constituição Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter mais direitos do que o brasileiro naturalizado, caso a Constituição estabeleça a distinção.

534. As irmãs Catarina e Gabriela são brasileiras naturalizadas. Ambas possuem carreira jurídica brilhante, destacando-se profissionalmente. Catarina almeja ocupar o cargo de Ministra do Supremo Tribunal Federal e Gabriela almeja ocupar o cargo de Ministra do Tribunal Superior do Trabalho. Neste caso, com relação ao requisito nacionalidade, apenas Gabriela poderá alcançar o cargo almejado

535. Juliana, brasileira nata, obteve a nacionalidade norte-americana, de forma livre e espontânea. Posteriormente, Juliana fora acusada, nos Estados Unidos da América, da prática de homicídio contra nacional daquele país, fugindo para o Brasil. Tendo ela sido indiciada em conformidade com a legislação local, o governo norte-americano requereu às autoridades brasileiras sua prisão para fins de extradição. Neste caso, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, Juliana, poderá ter cassada a nacionalidade brasileira pela autoridade competente e ser extraditada para os Estados Unidos para ser julgada pelo crime que lhe é imputado.

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Capítulo 18 - Direitos Políticos

536. Constitui meio de exercício da soberania popular, previsto na Constituição Federal, dentre outros, o plebiscito.

537. Percebe-se que o sufrágio universal, o voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria dos direitos políticos positivos e a idéia nuclear da democracia.

538. A alistabilidade se trata de capacidade eleitoral classificada por ativa.

539. O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os analfabetos.

540. A Constituição vigente permitiu aos analfabetos o direito ao voto e à elegibilidade.

541. Os analfabetos, embora sejam inelegíveis, podem votar.

542. Podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

543. O alistamento eleitoral e o voto são obrigatório os maiores de dezoito anos. 544. O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de setenta anos.

545. O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.

546. O alistamento eleitoral é facultativo para os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.

547. Segundo a Constituição Federal, a nacionalidade brasileira é uma das condições de elegibilidade.

548. Ter domicílio eleitoral na circunscrição do mandato é, segundo a Constituição Federal, uma das condições de elegibilidade.

549. A idade mínima para assumir o cargo de Presidente é de trinta e cinco anos.

550. A idade mínima para assumir o cargo de Presidente é de trinta anos.

551. Dentre as condições de elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade mínima de vinte e um anos. 552. É uma das condições de elegibilidade, de acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer aos cargos de Vice-Governador, Senador, Deputado Estadual e Vice- Prefeito possuir, respectivamente, a idade mínima de 30, 35, 21 e 21 anos.

553. Mário tem 28 anos de idade e preenche todas as condições necessárias para elegibilidade. De acordo com a Constituição Federal de 1988, Mário poderá concorrer, em um pleito eleitoral, aos cargos de Senador, Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador (Certo/Errado).

554. No próximo ano haverá eleição para os cargos de Presidente da República, Vice-Presidente da República, Senador, Deputado Federal, Governador de Estado, Vice-Governador de Estado e Deputado Estadual. Assim, Ahmed Abdel (brasileiro naturalizado, com 37 anos de idade); YokamaYoshi ( brasileiro naturalizado, com 30 anos de idade ) e Tício Brutus ( brasileiro nato, com 29 anos de idade ) poderão além de outros cargos candidatar-se, respectivamente, a Deputado Federal; Vice-Governador de Estado e Presidente da República.

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555. Dentre as condições de elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade mínima de vinte e um anos.

556. De acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Deputado Estadual, é necessário a idade mínima de 21 anos.

557. De acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-Governador, é necessário a idade mínima de 30 anos.

558. Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

559. Perseu, Prefeito Municipal de Poseidon, está terminando seu segundo mandato, decorrente de uma reeleição. Nesse caso, sua inelegibilidade, em geral, é relativa.

560. O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até quatro meses antes do pleito.

561. O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até quatro meses antes do pleito (Certo/Errado).

562. Para concorrerem a outros cargos, os Chefes do Poder Executivo e os parlamentares devem renunciar a seus respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

563. Cunhado de Prefeito, que não seja vereador, bem como candidato à reeleição, não poderá concorrer para eleições à vereança nesta mesma circunscrição municipal.

564. Vice-Presidente da República que tenha assumido o cargo de seu titular definitivamente no máximo seis meses antes do término do mandato poderá disputar a reeleição subsequente como Presidente, e, se eleito, poderá concorrer para o mesmo cargo na próxima eleição.

565. João, Vereador que possuía a idade mínima para candidatura quando eleito para a função no pleito de 2008, pretende concorrer nas eleições que se realizarão em 2012 para Prefeito do Município em que exerce a vereança. Maria, sua irmã gêmea e também Vereadora do mesmo Município, pretende candidatar-se à reeleição. Nessa hipótese, em tese, ambos preenchem as condições de elegibilidade para concorrer aos cargos pretendidos respectivamente.

566. Para concorrer a outros cargos, o governador do Distrito Federal não está obrigado a renunciar o respectivo mandato.

567. O militar alistável elegível, se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

568. O militar alistável que contar mais de dez anos de serviço é elegível desde que se afaste da atividade.

569. Benedito, militar alistável, com menos de dez anos de serviço, deseja concorrer ao cargo de vereador nas eleições Municipais, porém, para ser considerado elegível, deverá afastar-se da atividade.

570. O Vice-Governador que tenha assumido o cargo de Governador por falecimento do titular não poderá concorrer à reeleição, mesmo que para um único período subsequente.

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571. O Presidente da República, para concorrer a outros cargos, não precisa renunciar a seu mandato até seis meses antes do pleito.

572. O militar alistável é elegível e, se contar com mais de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade. 573. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, no prazo de 15 dias contados da posse no cargo eletivo. 574. Além dos casos de inelegibilidade expressamente previstos na Constituição, lei ordinária poderá estabelecer outros para a proteção da probidade administrativa.

575. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

576. A ação de impugnação de mandato tramitará publicamente.

577. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão poderá ocorrer, entre outros, no caso de incapacidade civil relativa.

578. A Constituição Federal NÃO admite a perda ou suspensão dos Direitos Políticos no caso de cancelamento de naturalização por sentença transitada em julgado.

579. É permitida a cassação de direitos políticos, no caso de improbidade administrativa.

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Capítulo 19 - Partidos Políticos:

580. No que diz respeito à criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, é exigida a observância de princípios constitucionais e de preceitos, entre outros, a possibilidade de recebimento de verbas financeiras de entidades estrangeiras, desde que por todos os partidos.

581. Considerando a disciplina constitucional da matéria, é correto dizer que os partidos políticos adquirem personalidade jurídica independentemente de registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

582. É vedada a fusão de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.

583. É de incumbência do Tribunal Regional Eleitoral definir as estruturas internas dos partidos políticos.

584. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

585. Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.

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Capítulo 20 - Organização Políticoadministrativa

586. A República Federativa do Brasil é composta pela união indissolúvel dos seguintes entes federados: União, Estados, Territórios, Distrito Federal e Municípios.

587. Os territórios federais não são dotados de autonomia política.

588. A organização políticoadministrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal, sendo que somente o último não possui autonomia.

589. Os entes integrantes da Federação, em determinadas situações, à exceção dos Territórios, têm competência para representar o Estado federal frente a outros Estados soberanos.

590. A União é pessoa jurídica de direito público interno e externo sendo o único ente formador do Estado Federal, uma vez que os demais entes são divisões administrativo-territoriais.

591. A República Federativa do Brasil representa o Estado Federal nos atos de Direito Internacional, porque quem pratica os atos desse Direito é a União Federal e os Estados federados.

592. À União cabe exercer as prerrogativas de soberania do Estado brasileiro, quando representa a República Federativa do Brasil nas relações internacionais.

593. As regras básicas do processo legislativo federal são de absorção compulsória pelos Estados-membros em tudo aquilo que diga respeito ao princípio fundamental de independência e harmonia dos poderes, como delineado na Constituição da República.

594. No que concerne à Organização do Estado, se um Estado for dividido em vários novos Estados-membros, todos com personalidades diferentes, desaparecendo por completo o Estado-originário, ocorrerá a hipótese de alteração divisional interna denominada fusão.

595. Não poderão ser criados novos Estados-membros além dos já previstos na Constituição Federal.

596. Os Estados-Membros da Federação podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais. A afirmação apresentada, segundo a disciplina constitucional relacionada à organização políticoadministrativa, é correta, exigindo-se para tanto a aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por meio de lei complementar.

597. A criação de territórios federais é vedada.

598. A incorporação de Municípios far-se-á por Lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

599. Em dezembro de 2009, foi aprovado pelo Senado Federal projeto de Decreto Legislativo que autoriza a realização de plebiscito sobre a criação do chamado Estado de Carajás. O novo Estado seria formado por 38 Municípios do sul e sudeste do atual Estado do Pará, com extensão total de 285.000 km²e 1.300.000 habitantes. O plebiscito seria realizado nesses Municípios, seis meses após a publicação do Decreto

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Legislativo. A referida proposta de criação do Estado de Carajás é compatível com a Constituição desde que, ademais da consulta à população interessada, mediante plebiscito, seja aprovada pelo Congresso Nacional, por lei complementar.

600. O desmembramento de Município far-se-à por lei municipal, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, sem necessidade de divulgação prévia dos Estudos de Viabilidade Municipal na imprensa oficial.

601. A fusão de Municípios far-se-à por lei municipal, dentro do período determinado por Lei Ordinária Federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

602. Os Estados podem desmembrar-se para se anexarem a outros Estados, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei ordinária.

603. Os Estados podem incorporar-se entre si para formarem novos Estados, mediante emenda constitucional, dependente de plebiscito nacional e da aprovação do Senado Federal.

604. Os Estados podem incorporar-se entre si para formarem novos Estados, mediante emenda constitucional, dependente de plebiscito nacional e da aprovação da Câmara dos Deputados.

605. A fusão de Municípios far-se-á por emenda constitucional.

606. A criação de Territórios Federais será regulada em lei complementar.

607. A anexação de municípios para formarem Estados ou Territórios Federais, autorizada por resolução do Congresso Nacional, dependerá de referendo popular.

608. A formação de Estados ou Territórios Federais será feita por meio de referendo e por ato normativo do Senado Federal.

609. O desmembramento de Municípios far-se-á por lei municipal da respectiva localidade e das limítrofes.

610. Aos Estados é permitida, na forma da lei, a subvenção a cultos religiosos ou igrejas.

611. É permitida à União manter, com representantes de igrejas, e em quaisquer hipóteses, relações de aliança.

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Capítulo 21 - Bens Públicos:

612. A faixa de fronteira deve observar a medida de até cento e oitenta quilômetros de largura.

613. São bens da União, dentre outros, os potenciais de energia hidráulica e os sítios arqueológicos.

614. São bens dos Estados as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

615. Entre os bens dos Estados incluem-se as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União.

616. São bens dos Estados as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros.

617. São bens dos Estados as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União.

618. São bens dos Estados o mar territorial e os potenciais de energia hidráulica.

619. Incluem-se entre os bens dos Estados as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, incluídas, em regra, as decorrentes de obras da União. Emergentes e em depósito, incluídas, em regra, as decorrentes de obras da União (C/E).

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Capítulo 22 - Competências Administrativas e Legislativas

620. Em matéria de competência legislativa concorrente relacionada à União, Estados e Distrito Federal, a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

621. No âmbito da legislação concorrente, a competência da União estende-se ao estabelecimento de normas específicas.

622. No âmbito da legislação concorrente, a superveniência de lei federal sobre normas gerais não suspende, em qualquer hipótese, a eficácia da lei estadual.

623. Em se tratando de matérias de legislação concorrente, a competência da União para legislar sobre normas gerais ou específicas exclui a competência suplementar dos Estados.

624. Em se tratando de matérias de legislação concorrente, inexistindo lei federal sobre normas de qualquer natureza, os Estados só podem exercer a competência limitada para atender suas peculiaridades.

625. A propósito do modelo de repartição de competências adotado na Constituição Federal, pode-se afirmar que aos Estados foram asseguradas apenas competências residuais.

626. As competências materiais são sempre de exercício concorrente por todos os entes federativos.

627. Todas as competências privativas legislativas da União Federal podem ser exercidas pelos Estados naquilo que for necessário para atender a suas peculiaridades, mas não pelos Municípios.

628. Ao Distrito Federal não foi assegurado o exercício de competências legislativas em regime de concorrência com a União

629. Certa lei estadual dispôs sobre contrato de trabalho firmado com empregados públicos estaduais, contratados sob o regime celetista, tratando da jornada de trabalho, férias e rescisão do contrato de trabalho, divergindo da legislação trabalhista aplicável aos empregados de modo geral. À luz da Constituição Federal, a matéria objeto da referida lei insere-se no âmbito da competência legislativa dos Estados, uma vez que versa sobre contrato de trabalho firmado com servidores da Administração pública estadual, cabendo ao Estado dispor sobre o regime de trabalho do empregado público independentemente daquele previsto na legislação trabalhista.

630. Aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios foi assegurado o exercício das competências legislativas e administrativas atribuídas à União.

631. A União possui competência legislativa privativa, a qual não pode ser delegada aos Estados, ao Distrito Federal e nem aos Municípios.

632. A União é dotada de competência administrativa remanescente ou residual para suprir a inércia legislativa dos Estados e Municípios.

633. A União pode avocar uma competência estadual ou municipal sempre que o interesse público exigir.

634. A União suplementa a atuação dos Estados e Municípios quando exerce a competência legislativa concorrente.

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635. A União possui competência comum, juntamente com Estados, Distrito Federal e Municípios, para fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar.

636. Determina a Constituição que Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. Esta regra constitucional aplica-se no caso de competência comum.

637. Os Estados não possuem competência legislativa residual, sendo-lhes vedado atuar em áreas que não lhe forem expressamente atribuídas pela Constituição Federal.

638. O Distrito Federal possui competência legislativa residual, estando subtraídas do seu campo de atuação apenas as matérias expressamente atribuídas pela Constituição Federal à União.

639. Aos Estados cabe explorar, diretamente ou mediante permissão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, cuja regulamentação se fará mediante medida provisória.

640. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre direito do Trabalho.

641. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre previdência social, proteção e defesa da saúde.

642. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre seguridade social.

643. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre custas dos serviços forenses.

644. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre proteção à infância e à juventude.

645. Compete privativamente à União legislar sobre direito comercial.

646. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre águas e energia.

647. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre águas e energia.

648. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre procedimentos em matéria processual.

649. Compete privativamente à União legislar sobre orçamento.

650. Compete privativamente à União legislar sobre produção.

651. Compete privativamente à União legislar sobre desporto.

652. Compete privativamente à União legislar sobre transferência de valores.

653. Entre as competências legislativas dos Municípios se inclui a de suplementar a legislação federal e a estadual, no que couber.

654. Dentre as tarefas do Município, insere-se a promoção da educação, apresentando o caráter constitucional de atribuição explícita, em se tratando do campo do ensino fundamental.

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Capítulo 23 - Estados-membros

655. Um Estado que tenha cinquenta representantes na Câmara dos Deputados deverá eleger para sua Assembleia Legislativa cento e cinquenta Deputados.

656. O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

657. Em relação ao Poder Legislativo dos Estados-Membros da federação brasileira, é correto asseverar que apresenta uma estrutura bicameral decorrente da obrigatoriedade de haver simetria entre os órgãos legislativos da Federação.

658. O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa do Congresso Nacional, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais.

659. As regras sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidade, remuneração, perda de mandato, licença e impedimentos, aplicadas aos Deputados Federais, não se aplicam aos Deputados Estaduais.

660. As Assembleias Legislativas poderão criar comissões parlamentares de inquérito, desde que autorizadas pelo Congresso Nacional.

661. Aos Estados cabe explorar, diretamente ou mediante permissão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, cuja regulamentação se fará mediante medida provisória.

662. Incluem-se, dentre outros bens dos Estados, as águas emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União.

663. A iniciativa popular é privativa do processo legislativo federal, não cabendo, portanto, na esfera estadual.

664. Compete às Assembleias Legislativas dispor, entre outras situações, sobre sua polícia e prover os respectivos cargos.

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Capítulo 24 - Municípios

665. Os Municípios estão sujeitos às normas da Constituição Federal, mas não às da Constituição do seu respectivo Estado.

666. Para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de quatorze Vereadores, nos Municípios com mais de trinta mil habitantes e de até cinquenta mil habitantes.

667. Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal se da receita gastar com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores, mais de sessenta por cento.

668. Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês ou enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária.

669. O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

670. O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

671. As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

672. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Estadual, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Legislativo Municipal, na forma da lei.

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Capítulo 25 - Distrito Federal

673. O Distrito Federal reger-se-á por lei orgânica.

674. O Distrito Federal é governado por Deputado Federal escolhido pela Câmara dos Deputados.

675. É permitida a divisão do Distrito Federal em Municípios.

676. O Distrito Federal não possui competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.

677. No Distrito Federal, lei estadual disporá sobre a utilização por seu Governo das polícias civil e militar.

678. O Distrito Federal é governado por um interventor, nomeado pelo Presidente da República, pelo fato de ser a sede da capital federal.

679. O Distrito Federal: é regido por uma Constituição Distrital.

680. O Distrito Federal possui Poder Legislativo próprio denominado Assembleia Legislativa Distrital.

681. Distrito Federal não pode ser dividido em Municípios.

682. O Distrito Federal possui competências legislativas reservadas à União e aos Estados-Membros.

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Capítulo 26 - Territórios Federais

683. Os Territórios Federais integram a organização políticoadministrativa da República Federativa do Brasil, juntamente com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos nos termos da Constituição.

684. Os Territórios Federais podem integrar a União ou os Estados, conforme dispuser a lei complementar que os criar.

685. Os Territórios Federais gozam de autonomia organizacional, uma vez que lhes cabe instituir sua própria lei orgânica.

686. Os Territórios Federais podem ser subdivididos em Municípios.

687. Os Territórios Federais gozam de autonomia política, uma vez que elegem seu próprio governador.

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Capítulo 27 - Da Intervenção

688. Em observância ao princípio do equilíbrio federativo, a Constituição da República não contempla hipótese de intervenção da União em Municípios, mas apenas em Estados e no Distrito Federal.

689. Segundo a Constituição Federal Brasileira, o decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas. Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembleia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.

690. A União poderá intervir nos Estados ou no Distrito Federal para assegurar a observância do princípio constitucional da autonomia municipal. Neste caso, a decretação da intervenção dependerá de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República.

691. A União poderá intervir nos Estados e no Distrito Federal no caso de desobediência à ordem ou decisão judicial desde que haja requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral.

692. Segundo expressamente disposto na Constituição Federal, o Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal. Porém, poderá acontecer intervenção quando deixar de ser paga por dois anos consecutivos a dívida fundada, sem que haja motivo de força maior.

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Capítulo 28 - Das Regiões

693. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais. As condições para integração de regiões em desenvolvimento serão estabelecidos em Lei Ordinária.

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Capítulo 29 - Administração Pública – Disposições Gerais

694. Os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência devem ser obedecidos pela Administração pública direta, mas não pela indireta, de qualquer dos Poderes da República.

695. A Constituição menciona expressa e especificamente cinco princípios que devem ser observados pela Administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. São eles: legalidade, igualdade, moralidade, publicidade e eficiência.

696. O princípio, que determina que o administrador público seja um mero executor do ato, é o da impessoalidade.

697. O conteúdo do princípio constitucional da legalidade, não exclui a possibilidade de atividade discricionária pela Administração Pública, desde que observados os limites da lei, quando esta deixa alguma margem para a Administração agir conforme os critérios de conveniência e oportunidade.

698. O princípio da segurança jurídica impede que novas leis atinjam atos jurídicos aperfeiçoados com base na legislação precedente, sem que isso importe afronta ao princípio da legalidade.

699. A supremacia do interesse público, pela sua maior relevância, pode sempre ser invocada para afastar o princípio da transparência.

700. A economicidade se sobrepõe ao princípio da legalidade, na medida em que é um princípio finalístico.

701. A moralidade, embora detenha o status de princípio constitucional, não comporta aplicação autônoma, só podendo ser invocada em conjunto com a legalidade.

702. A razoabilidade autoriza a Administração a afastar o princípio da legalidade, vedando a imposição de restrições a direitos individuais.

703. A administração pública tem natureza de múnus público para quem a exerce, isto é, de encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da coletividade.

704. A No desempenho dos encargos administrativos o agente do Poder Público tem liberdade de procurar qualquer objetivo, ou de dar fim diverso do previsto em lei, desde que atenda aos interesses do Governo.

705. A Dentre os princípios básicos da Administração não se incluem o da publicidade e o da eficiência.

706. A O princípio da legalidade significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito a mandamentos da lei e às exigências do bem comum.

707. A Enquanto no Direito Privado o poder de agir é uma faculdade, no Direito Público é uma imposição, um dever para o agente que o detém, traduzindo-se, portanto, num poder-dever.

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708. O importante princípio da legalidade, que foi inserido expressamente pela EC 19/98, indica que os gestores da coisa pública deverão desempenhar seus encargos de modo a otimizar legalmente o emprego dos recursos que a sociedade lhes destina.

709. A obrigatoriedade da realização de concurso público aplica-se para preenchimento de cargo eletivo e emprego público.

710. Lei estadual criou vários cargos em comissão de médico, de livre provimento pelo Secretário de Saúde, para atender a necessidade imediata da população. Segundo a lei, os titulares dos cargos devem exercer suas atividades no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, prestando seus serviços diretamente aos pacientes necessitados, por prazo indeterminado. A referida lei estadual é incompatível com a Constituição Federal, uma vez que os cargos em comissão somente podem ser criados para as atribuições de direção, chefia e assessoramento, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

711. A nomeação de irmão de Secretário de Estado para exercer cargo de confiança de assessoria na Secretaria de que este é titular é passível de impugnação por qualquer cidadão, por meio de ação popular, em virtude de ofensa à moralidade administrativa.

712. As pessoas portadoras de deficiência não podem ser submetidas a concurso público para provimento de cargos públicos.

713. A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

714. sendo permitida sua sindicalização, é lícita a fixação de vencimentos por meio de convenção coletiva.

715. É garantida a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

716. Determinado Município estabelece por meio de lei que os cargos de Fiscal de Tributos Municipais são de provimento em comissão, percebendo os seus ocupantes a mesma remuneração dos Fiscais de Renda do Estado respectivo. Essa lei municipal é duplamente inconstitucional, tanto em relação à forma de provimento, quanto em relação à vinculação remuneratória estabelecida.

717. Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fim de concessão de acréscimos ulteriores.

718. Os acréscimos pecuniários percebidos por servidores públicos civis ativos ou inativos, inclusive o estatutário, serão computados e acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.

719. É permitida a acumulação remunerada de dois cargos públicos de professor, quando houver compatibilidade de horário.

720. Independe de autorização legislativa, a criação de subsidiárias de autarquias, empresas públicas e de fundação.

721. As administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma separada, dividindo-se em três órgãos multidisciplinares, controladores dos cadastros e de informações fiscais em âmbito nacional, estadual e municipal.

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722. Tendo em vista a importância de se tutelar a probidade administrativa, a Constituição determinou que não prescrevem os ilícitos praticados contra a administração pública.

723. O cargo de professor em Universidade pública estadual pode ser cumulado com o exercício do mandato de Prefeito, sendo facultado ao servidor optar pela remuneração do cargo, havendo compatibilidade de horários.

724. O emprego de auxiliar administrativo em empresa pública federal pode ser acumulado com o cargo de professor do ensino fundamental, observado o teto remuneratório da Administração Municipal, havendo compatibilidade de horários.

725. Havendo compatibilidade de horários, o emprego de auxiliar administrativo em empresa pública federal pode ser acumulado com o cargo de professor de ensino fundamental, observado o teto remuneratório da Administração Federal.

726. O cargo de professor do ensino fundamental pode ser acumulado com o exercício do mandato de Vereador, percebendo o servidor as vantagens do cargo, sem prejuízo da remuneração pelo exercício do mandato eletivo.

727. O cargo de professor em Universidade pública estadual pode ser cumulado com o exercício do mandato de Vereador, contando-se o tempo de serviço para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

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Capítulo 30 - Servidores Públicos

728. A Administração Pública pode submeter-se a regime jurídico de direito privado ou regime jurídico de direito público.

729. A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.

730. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão mensalmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.

731. Nos termos da Constituição Federal de 1988, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão os valores dos subsídios e da remuneração dos cargos e empregos públicos trimestralmente.

732. Em relação aos servidores públicos, estabelece a Constituição Federal, dentre outras situações, que as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo que serviu de referência para a sua concessão.

733. A estabilidade dos servidores públicos nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público se dará após três anos da sua posse.

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Capítulo 31 - Poder Legislativo

734. O Senador Brutus questionou a deliberação do Senado Federal porque, segundo ele, não teria respeitado o quorum mínimo previsto no artigo 47 da Constituição Federal, prevendo expressamente que, salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas, presente a maioria absoluta de seus membros, por maioria dos votos.

735. Os Senadores representam os Estados e o Distrito Federal e possuem mandato de oito anos, embora a legislatura do Congresso Nacional dure, apenas, quatro anos.

736. Os Deputados Federais representam o povo e possuem mandato de quatro anos, embora a legislatura do Congresso Nacional dure oito anos.

737. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

738. Cada Estado e o Distrito Federal elegerão quatro Senadores, com mandato de oito anos.

739. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio proporcional.

740. O número total de Deputados Federais, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei ordinária.

741. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio minoritário.

742. A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por três e quatro oitavos.

743. O Senado Federal compõe-se de representantes do povo, eleitos segundo o princípio majoritário.

744. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos pelo sistema majoritário.

745. A renovação da composição do Senado Federal ocorre a cada quatro anos, alternadamente, por um terço e dois terços dos membros da Casa.

746. Cada Senador será eleito com um suplente, para um mandato de quatro anos.

747. Cada Senador será eleito com dois suplentes.

748. No Congresso Nacional, cada legislatura terá a duração de quatro anos.

749. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal, sendo certo que o número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei ordinária, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de sete ou mais de setenta e cinco Deputados.

750. Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.

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751. Compete privativamente à Câmara dos Deputados processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles.

752. Compete privativamente à Câmara dos Deputados aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente.

753. Compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

754. Compete privativamente à Câmara dos Deputados fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

755. Julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo é da competência exclusiva da Câmara dos Deputados

756. É certo que, dentre outras competências, cabe privativamente à Câmara dos Deputados aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente.

757. O Senado Federal autoriza, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente da República por crime de responsabilidade.

758. O Senado Federal aprova previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de Presidente e Diretores do Banco Central.

759. O Senado Federal aprecia os atos de concessão para funcionamento de emissoras de rádio e televisão.

760. O Senado Federal procede à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

761. O Deputado Federal ou Senador pego em flagrante durante prática de crime poderá ter sua prisão decretada, independentemente de o crime ser inafiançável ou não.

762. Recebida a denúncia, por crime de Deputados Federais ou Senadores ocorrido antes da diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto de um terço de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

763. Desde os resultados das eleições, Deputados Federais e Senadores não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, sendo que nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

764. Desde a expedição do diploma, Deputados Federais e Senadores serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

765. O pedido de sustação do processo contra Deputados Federais e Senadores será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de trinta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.

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766. Deputados Federais e Senadores serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato e sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

767. A incorporação às Forças Armadas de Deputados Federais, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença do Supremo Tribunal Federal.

768. É correto afirmar que os Deputados e Senadores não poderão, desde a expedição do diploma, patrocinar causa em que seja interessada empresa de economia mista ou concessionária de serviço público.

769. Os Deputados e os Senadores NÃO poderão, desde a expedição do firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes.

770. Os Senadores não poderão, desde a expedição do diploma, ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

771. Perderá o mandato Deputado ou Senador que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada.

772. Perderá o mandato Deputado ou Senador for licenciado pela respectiva Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa.

773. Perderá o mandato Deputado ou Senador for proprietário, controlador ou diretor de empresa, desde a posse, que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada.

774. Perderá o mandato Deputado ou Senador firmar ou manter, desde a expedição do diploma, contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes.

775. Perderá o mandato Deputado ou Senador abusar das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou auferir vantagem indevida.

776. O Congresso Nacional reúne-se, anualmente, na Capital Federal, de 2 de janeiro a 30 de junho e de 1o de agosto a 22 de dezembro.

777. A Câmara dos Deputados reunir-se-á em sessão única no primeiro dia do primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e mandatos de quatro anos.

778. A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

779. Depende de deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a rejeição de veto presidencial a projeto de lei.

780. Depende de deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, o julgamento do Presidente da República por crime de responsabilidade.

781. A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente da Câmara dos Deputados.

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782. A convocação extraordinária do Congresso Nacional será feita pelo Presidente da Câmara dos Deputados em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal.

783. A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á pelo Presidente da República em caso de intervenção federal com a aprovação de um terço do Senado Federal.

784. Havendo leis complementares em vigor na data de convocação extraordinária, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação.

785. As comissões parlamentares de inquérito são permanentes e possuem poderes para apurar fatos de relevância política, bem como para aplicar sanções.

786. É correto afirmar que as comissões parlamentares de inquérito possuem, dentre outros, poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.

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Capítulo 32 - Processo Legislativo

787. Quanto ao processo legislativo, o fenômeno consistente na ocorrência de uma norma revogadora de outra anterior, que tenha revogado uma mais antiga, e que recoloque esta última novamente em estado de produção de efeitos é denominado repristinação.

788. A Constituição Federal poderá ser emendada na vigência do estado de defesa, mediante proposta de dois quintos do Congresso Nacional.

789. A emenda à Constituição será promulgada pelo Presidente da República.

790. A Emenda à Constituição será promulgada pelo Presidente do Congresso Nacional, após votada, em único turno, pela maioria absoluta dos seus membros.

791. Depende de deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a aprovação de emenda constitucional, em dois turnos de votação.

792. A proposta de emenda constitucional será aprovada se obtiver, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

793. Poderá ser objeto de deliberação a proposta de emenda à Constituição Federal referente a abolir a instalação da justiça itinerante. 794. As cláusulas pétreas têm como significado último prevenir a erosão da Constituição Federal, inibindo a tentativa de abolir o projeto constitucional deixado pelo constituinte.

795. É possível que uma reforma constitucional crie novas cláusulas pétreas segundo entendimento pacífico da doutrina constitucional.

796. Proposta de emenda à Constituição, de iniciativa de 27 Senadores, visando instituir o voto facultativo, inicia seu trâmite no Senado e obtém, em primeiro turno, voto favorável de 61 e, em segundo turno, voto favorável de 57 de seus membros. Nessa hipótese, à luz da disciplina constitucional do processo legislativo, referida proposta deverá ser encaminhada à Câmara dos Deputados, para discussão e votação, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos Deputados Federais.

797. A mera alteração redacional de uma norma originária componente do rol de claúsulas pétreas não importa em inconstitucionalidade.

798. Seria possível uma emenda à Constituição de 1988 que suprimisse a competência do Conselho Nacional de Justiça de controlar a atuação financeira do Poder Judiciário.

799. Seria possível uma emenda à Constituição de 1988 que atribuísse aos Estados a competência para legislar sobre registros públicos.

800. Seria possível uma emenda à Constituição de 1988 que alargasse o cabimento de habeas data, de modo a viabilizar a obtenção de informações relativas aos familiares do impetrante.

801. Seria possível uma emenda à Constituição de 1988 que reinstituísse o sistema eleitoral da Constituição do Império (1824), em que delegados de eleitores de primeiro grau elegiam os representantes políticos em nível nacional e regional.

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802. Ao petrificar o voto cristalizou-se a impossibilidade do poder constituinte derivado excluir o voto do analfabeto ou do menor entre 16 e 18 anos.

803. Ao disciplinar a possibilidade de alteração de seu texto, a Constituição de determinada República estabelece, entre outras regras, a possibilidade de reforma constitucional decorridos cinco anos da última lei revisão, podendo, contudo, o Poder Legislativo exercer a qualquer momento poderes de revisão extraordinária, observados neste último caso quórum de maioria qualificada. Considerando exclusivamente esse fato, podemos dizer que há, neste ordenamento, há incidência de limite temporal para o exercício regular do poder de reforma, diferentemente do que se tem no sistema brasileiro, que somente o previu para a hipótese de realização de revisão constitucional extraordinária, já exercida e com quórum menos exigente do que a prevista para a reforma regular.

804. Ao disciplinar a possibilidade de alteração de seu texto, a Constituição de determinada República estabelece, entre outras regras, a impossibilidade de prática de atos de reforma constitucional na vigência de estado de sítio ou de estado de defesa. Neste caso, estamos diante dos chamados limites circunstanciais, a exemplo do que se tem no sistema brasileiro, embora em hipóteses apenas em parte coincidentes com as deste.

805. Ao disciplinar a possibilidade de alteração de seu texto, a Constituição de determinada República estabelece, entre outras regras, a necessidade de a reforma constitucional respeitar as matérias que especifica, dentre as quais: a forma republicana de governo; a separação e a interdependência dos órgãos do Poder; e o sufrágio universal, direto, secreto e periódico. Estamos diante, então, da existência de limites materiais, a exemplo do que se tem no sistema brasileiro, embora, dentre as matérias elencadas, a Constituição brasileira trate de modo distinto a relativa à repartição do exercício funcional do poder.

806. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada somente poderá ser objeto de nova proposta na legislatura subseqüente à da rejeição.

807. A Constituição da República veda que matéria constante de proposta de emenda constitucional rejeitada ou havida por prejudicada seja objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. Considerando a classificação doutrinária das limitações ao poder constituinte reformador, esta vedação constitucional caracteriza-se como limitação de ordem circunstancial.

808. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

809. Proposta de emenda à Constituição da República tendo por objeto a introdução do direito ao afeto familiar dentre os direitos individuais é apresentada por Deputado Federal, sendo aprovada por dois terços dos membros da Câmara dos Deputados e três quintos do Senado Federal, em dois turnos de votação, em cada uma das Casas legislativas. A proposta assim aprovada é promulgada pelas Mesas das Casas do Congresso Nacional. Referida proposta é incompatível com a Constituição, pois padece de vício de iniciativa.

810. A matéria constante de proposta de emenda constitucional rejeitada ou havida por prejudicada poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa, mediante pedido da maioria absoluta dos membros de uma das Casas do Congresso Nacional.

811. Proposta de emenda à Constituição visando acrescer o direito à alimentação ao rol dos direitos fundamentais é apresentada pelo Presidente da República ao

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Congresso Nacional. Iniciada a votação pela Câmara dos Deputados, a proposta obtém a aprovação de 365 e 290 membros, em primeiro e segundo turnos, respectivamente. Nessa hipótese a proposta é considerada rejeitada, não podendo a matéria ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

812. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

813. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

814. As Leis complementares e ordinárias que versem sobre servidores públicos da União, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria são de iniciativa privativa do Congresso Nacional.

815. Deputado federal pode propor projeto de lei que verse sobre direitos e obrigações de servidores públicos.

816. Deputado federal pode propor projeto de lei que verse sobre redução da jornada de trabalho semanal de servidores públicos.

817. Deputado federal pode propor projeto de lei que verse sobre provimento de cargos públicos.

818. Deputado federal pode propor projeto de lei que verse sobre criação de cargos públicos.

819. Deputado federal pode propor projeto de lei que verse sobre hipóteses de isenção de pagamento de contribuição previdenciária devida por servidores públicos.

820. Tratando-se de projeto de lei de iniciativa do Presidente da República sobre aumento de remuneração dos servidores públicos da administração direta da União, é vedada qualquer proposta de emenda parlamentar.

821. Projeto de Lei de Iniciativa do Chefe de Poder Executivo Estadual versando sobre vencimentos de servidores da Administração Pública direta foi objeto de emenda parlamentar para majorar vencimentos iniciais de uma determinada categoria. No caso em tela, a norma resultante da emenda parlamentar é inconstitucional por acarretar aumento de despesa.

822. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação ao Congresso Nacional de projeto de lei subscrito por, no mínimo, dois por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por sete Estados, com não menos de dois décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

823. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

824. A Casa na qual tenha sido iniciada a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

825. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa dos Tribunais Superiores terão início no Senado Federal, observada a obrigatoriedade de dois turnos de votação e quorum qualificado.

826. Quanto ao Processo Legislativo, é correto afirmar que o projeto de lei, após ser revisto em um só turno de discussão e votação, será enviado pela Casa do Congresso

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Nacional, na qual tenha sido concluída a votação, ao Presidente da República, cujo silêncio importará sanção caso decorridos dez dias.

827. Não cabe o veto por inconstitucionalidade em razão da análise prévia da Comissão legislativa competente e por ser passível de rejeição.

828. A sanção é competência privativa do Chefe do Executivo, salvo nos casos de lei delegada, cuja sanção é legislativa.

829. A ausência de sanção expressa no prazo de 15 (quinze) dias implica na caducidade ou prescrição do projeto de lei.

830. O veto constitui ato político do Chefe do Executivo, sendo insuscetível de controle judicial, restrição aplicável tanto no veto político como no jurídico.

831. A promulgação da lei é ato exclusivo do Chefe do Executivo, inclusive nos casos de sanção tácita e de rejeição do veto.

832. O vício de iniciativa para a propositura de projeto de lei é convalidado pela sanção presidencial, caso a matéria nele versada seja de competência do Poder Executivo.

833. É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.

834. O veto presidencial a projeto de lei pode ser fundado em vício de inconstitucionalidade.

835. É vedada a reedição, na mesma legislatura, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

836. Projeto de lei ordinária de iniciativa do Presidente da República, visando à criação de cargos e empregos públicos na administração direta e autárquica federal, tramita em regime de urgência, em atendimento à solicitação do próprio Chefe do Poder Executivo federal. Nessa hipótese, terão as Casas do Congresso Nacional o prazo de quarenta e cinco dias, cada qual, para se manifestar sobre a proposição, sob pena de sobrestamento das demais deliberações legislativas da Casa respectiva, exceto as que tenham prazo constitucional determinado, até o fim da votação.

837. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

838. Se a medida provisória não for apreciada em até trinta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.

839. A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias não dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.

840. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

841. Prorrogar-se-á por duas vezes por iguais períodos a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contados de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

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842. Caberá à comissão exclusiva de Deputados examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

843. O Presidente da República pode pedir a retirada da medida provisória remetida ao Congresso Nacional a qualquer momento, mesmo após a sua publicação no Diário Oficial.

844. Tanto a medida provisória, quanto a lei delegada, atos normativos de competência primária do Presidente da República, têm validade temporária e limitada à sessenta dias, prorrogáveis por igual prazo, a contar de sua edição.

845. Os Estados e os Municípios não podem editar medida provisória, ato excepcional previsto pela Constituição Federal com validade no âmbito da União.

846. O Estado pode editar medida provisória em caso de relevância e urgência, desde que a Constituição Estadual preveja expressamente a possibilidade.

847. eventuais questões sobre vícios de inconstitucionalidade dos fundamentos de relevância e urgência alegados judicialmente.

848. Governador de Estado, ainda que respaldado pela Constituição estadual, não pode editar medidas provisórias em face da excepcionalidade desta espécie normativa deferida exclusivamente ao Presidente da República em casos de relevância e urgência.

849. As medidas provisórias terão sua votação iniciada no Senado Federal.

850. A deliberação do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias independerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.

851. Depende de deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a aprovação de medida provisória, após o parecer de comissão mista de Deputados e Senadores.

852. Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de noventa dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

853. Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional.

854. As leis delegadas serão elaboradas pela Mesa do Congresso Nacional, que deverá solicitar a delegação ao Presidente da República.

855. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar delegação ao Senado Federal.

856. Não serão objeto de lei delegada, dentre outras, a matéria reservada à lei complementar.

857. Depende de deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a delegação ao Presidente da República da competência para legislar sobre nacionalidade e direitos políticos.

858. Se uma constituição estadual estabelece que o processo legislativo no âmbito estadual compreende a elaboração de leis delegadas pelo Governador, que, para tanto, deverá solicitar delegação à Assembléia Legislativa. Seria esta disposição

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incompativel com a Constituição da República, que prevê a lei delegada como instrumento excepcional de uso exclusivo do Presidente da República.

859. Não serão objeto de delegação as leis relacionadas à nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais; matéria relacionada a direito tributário, financeiro e atividades policiais.

860. Não serão objeto de delegação as leis de organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; matéria relacionada a direito ambiental e do consumidor.

861. Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

862. Não serão objeto de delegação a matéria reservada à lei complementar, as leis relacionadas à organização do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da atividade policial e direito urbanístico.

863. Não serão objeto de delegação planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos; carreiras de Estado e serviço público em geral.

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Capítulo 33 - Fiscalização contábil financeira e orçamentária

864. Compete ao Tribunal de Contas da União apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.

865. Compete ao Tribunal de Contas da União julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo.

866. Compete ao Tribunal de Contas da União tomar as contas nacionais e internacionais das empresas supranacionais de cujo capital acionário a União não participe, de forma direta ou indireta, desde que aforadas há mais de doze meses.

867. A empresa JJPTO Ltda. firmou contrato administrativo com a União, após participar de processo de licitação fraudulento do qual saiu vencedora, para o fornecimento de cartuchos de tintas para as impressoras das repartições públicas. Segundo a Constituição Federal, no caso desse contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

868. No tocante à fiscalização contábil, financeira e orçamentária, segundo a Constituição Federal, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União. O Tribunal encaminhará relatório de suas atividades ao Congresso Nacional, bimestralmente.

869. O Tribunal de Contas da União encaminhará à Câmara dos Deputados, semestralmente, o relatório de suas atividades.

870. Em razão da sua natureza meramente administrativa, o TCU não poderá exercer o controle de constitucionalidade incidental de uma lei ou de atos do poder público quando do julgamento de seus processos.

871. Foi inovação trazida pela Emenda Constitucional no 45, de 8 de dezembro de 2004 a ampla reforma das competências do Tribunal de Contas da União.

872. O Tribunal de Contas da União será integrado por quinze Ministros com mais de trinta e menos de setenta anos de idade.

873. Os Ministros do Tribunal de Contas da União, em número de sete, serão escolhidos um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Congresso Nacional, e dois terços pelo Senado Federal.

874. No que se refere à fiscalização contábil, financeira e orçamentária é certo que, o auditor, quando em substituição a Ministro do Tribunal de Contas, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de Juiz de Tribunal de Justiça de Estado.

875. O Tribunal de Contas da União é integrado por onze Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional.

876. ) As decisões do Tribunal de Contas da União de que resulte imputação de débito ou multa deverão ser submetidas ao crivo do Congresso Nacional em sessão

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legislativa por ambas as Casas, sendo que a decisão do Senado Federal terá eficácia de título executivo.

877. No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

878. O auditor do Tribunal de Contas da União, quando em substituição a Ministro não terá as mesmas garantias e impedimentos do titular.

879. O auditor do Tribunal de Contas, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos e vantagens dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

880. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

881. A Constituição Federal falhou em não prever expressamente a participação popular no controle da administração pública junto ao Tribunal de Contas da União.

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Capítulo 34 - Poder Executivo

882. Se nenhum candidato a Presidente da República alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

883. Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato a Presidente da República, convocar-se-á novas eleições no prazo máximo de sessenta dias corridos.

884. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, e do Supremo Tribunal Federal.

885. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

886. No processo eleitoral do Presidente e do Vice-Presidente da República, se, depois de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.

887. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de apenas defender e cumprir a Constituição Federal.

888. se, decorridos trinta dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

889. em caso de impedimento do Presidente e do Vice- Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal.

890. Será considerado eleito o candidato a Presidente da República que obtiver a maioria absoluta de votos, computando os em branco e excluindo os nulos.

891. Se, havendo cinco candidatos, antes de realizado o segundo turno, ocorrer a morte, desistência ou impedimento legal de um dos candidatos que disputam o segundo turno, será considerado eleito o mais votado.

892. A eleição do Presidente importará a do candidato a Vice-Presidente com ele registrado.

893. Se, decorridos trinta dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

894. O Presidente da República tem competência privativa para nomear, após aprovação pelo Supremo Tribunal Federal, os Ministros dos Tribunais Superiores.

895. Cabe ao Presidente da República prestar contas, anualmente, à Câmara dos Deputados, dentro de noventa dias, após abertura da sessão legislativa preparatória.

896. Cabe ao Presidente da República convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional.

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897. Cabe ao Presidente da República designar os Ministros do Tribunal de Contas da União e os Conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados.

898. O Presidente da República tem competência privativa para criar e extinguir cargos, funções e empregos públicos de qualquer esfera governamental.

899. Compete ao Ministro de Estado conferir condecorações e distinções honoríficas.

900. Considere as situações hipotéticas abaixo.

I. Tércio é Presidente da República.

II. Carmem é Advogada-Geral da União.

III. Wagner é Procurador-Geral da República.

De acordo com a Constituição Federal, compete privativamente a Tércio, mediante decreto, dispor sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos, podendo delegar essa atribuição tanto a Carmem quanto a Wagner, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

901. A infração políticoadministrativa, definida em Lei, praticada pelo Presidente da República no desempenho da função que atente contra o livre exercício dos Poderes do Estado é classificada de crime comum.

902. Presidente da República que tenha praticado crime que atente contra a lei orçamentária será submetido, após admitida a acusação, a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

903. Nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, a acusação feita contra o Presidente da República deverá ocorrer por um terço do Supremo Tribunal Federal e um terço do Congresso Nacional, respectivamente.

904. É correto afirmar que o Presidente da República ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal.

905. Com relação às atribuições e responsabilidades do Presidente da República, compete-lhe privativamente permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente.

906. Com relação às atribuições e responsabilidades do Presidente da República, ele ficará suspenso de suas funções, nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Superior Tribunal de Justiça.

907. Com relação às atribuições e responsabilidades do Presidente da República, ele ficará suspenso de suas funções, nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pela Câmara dos Deputados.

908. São considerados crimes de responsabilidade aqueles que, contrariando leis complementares, atentarem contra o patrimônio público e social.

909. Admitida a acusação de infração penal comum contra o Presidente da República por três quintos da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Senado Federal.

910. Nos casos de crime de responsabilidade, admitida a acusação contra o Presidente da República, compete o julgamento ao Supremo Tribunal Federal.

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911. Na vigência de seu mandato, poderá o Presidente da República ser responsabilizado por atos não correlatos ao exercício de suas funções, desde que autorizada a acusação pelo Congresso Nacional.

912. Admitida a acusação contra o Presidente da República por infrações penais comuns ou por crime de responsabilidade, ficará ele suspenso de suas funções pelo prazo de até cento e oitenta dias.

913. Se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente da República, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

914. Compete ao Ministro de Estado expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos.

915. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República.

916. Compete ao Conselho da República estudar iniciativas para garantir a independência nacional e defesa do Estado democrático.

917. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal.

918. Compete ao Conselho de Defesa Nacional opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos da Constituição Federal.

919. Compete ao Conselho de Defesa Nacional exercer a coordenação dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República.

920. Compete ao Conselho de Defesa Nacional opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal.

921. Compete ao Conselho de Defesa Nacional propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo.

922. Compete ao Conselho de Defesa Nacional estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.

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Capítulo 35 – Poder Judiciário - Disposições Gerais

923. São órgãos do Poder Judiciário os tribunais e Juízes Militares.

924. No tocante ao Poder Judiciário, o Estatuto da Magistratura é disposto por Lei Ordinária, de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça.

925. As Constituições estaduais podem reduzir o rol das garantias da magistratura estadual previstas na Constituição da República.

926. Não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.

927. A promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quarta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago.

928. Aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência, sendo dispensável aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento.

929. Na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de um terço de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo- se a votação até fixar-se a indicação.

930. É obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento.

931. As decisões disciplinares dos tribunais serão tomadas pelo voto da maioria simples dos presentes à sessão.

932. O princípio da motivação é tido pela doutrina como princípio que rege a administração pública, ainda que não esteja mencionado no caput do artigo 37 da Constituição Federal. Entretanto, a necessidade de motivação das decisões administrativas está expressamente prevista no texto constitucional no que toca às decisões dos tribunais.

933. Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por merecimento.

934. Considere a seguinte situação hipotética:

- O Tribunal de Justiça Militar do Estado A possui vinte e três julgadores.

- O Tribunal Regional do Trabalho B possui cem julgadores.

- O Tribunal Regional Federal C possui duzentos julgadores e

- O Tribunal de Justiça D possui centro e vinte julgadores.

De acordo com a Constituição Federal brasileira, poderão constituir órgão especial, apenas os Tribunais A, C e D, com o mínimo de sete membros.

935. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus

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advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

936. As decisões administrativas dos tribunais dispensam a motivação, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada a ampla defesa e o contraditório.

937. Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno.

938. Pode a lei estabelecer período de férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, desde que determine a manutenção de juízes em plantão permanente durante o período.

939. O ato de remoção do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria simples do respectivo tribunal, assegurada ampla defesa.

940. Os servidores do judiciário receberão delegação para a prática de atos da administração e atos de mero expediente sem caráter decisório.

941. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados, dentre outros, o ingresso na carreira, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério Público em todas as fases.

942. As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria relativa de seus membros.

943. A promoção, de entrância para entrância, por merecimento, pressupõe um ano de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago.

944. A atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos Juízos e Tribunais de Segundo Grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente.

945. Os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório.

946. O juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do Tribunal, e a distribuição de processos será imediata em todos os graus de jurisdição.

947. As decisões administrativas dos Tribunais serão motivadas e em sessão secreta, sendo a disciplinar tomada pelo voto da maioria simples de seus membros.

948. O acesso aos Tribunais de Segundo Grau far-se-á por antiguidade e merecimento, alternadamente, apurados na última ou única entrância.

949. Entende-se por quinto-constitucional a parcela máxima que pode ser deduzida dos vencimentos do servidor público efetivo caso este venha a ser colocado em disponibilidade em razão de interesse público.

950. Um quinto dos lugares dos Tribunais dos Estados será composto de membros do Ministério Público, com mais de 10 anos de carreira, e de advogados, com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

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951. É vedado a magistrados receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais, diferentemente do que ocorre em relação a membros do Ministério Público, para os quais se admitem exceções previstas em lei.

952. É assegurada, tanto a magistrados quanto a membros do Ministério Público, inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, hipótese em que a remoção poderá ser determinada, desde que mediante decisão do órgão colegiado competente, pelo voto de dois terços de seus membros.

953. É vedado, tanto a magistrados quanto a membros do Ministério Público, exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastaram, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

954. Juízes estaduais e membros do Ministério Público dos Estados serão julgados perante os Tribunais de Justiça, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

955. Nos termos da Constituição Federal, aos juízes é permitido dedicar-se à atividade político-partidária.

956. Segundo a Constituição, os juízes podem receber, a qualquer título, participação em processo.

957. Nos termos da Constituição, é vedado ao magistrado exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos dois anos do afastamento por exoneração, salvo por motivo de aposentadoria.

958. Aos juízes é permitido, nos termos da Constituição Federal, perceber, em qualquer hipótese, contribuições de pessoas físicas ou entidades públicas.

959. É competência do Supremo Tribunal Federal propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de cargos da Secretaria do Tribunal.

960. Compete privativamente aos tribunais organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva.

961. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os Tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

962. Compete originariamente ao Plenário ou órgão especial dos Tribunais o julgamento de todos os feitos que importem a declaração de constitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

963. Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados pelo Poder Executivo na lei de diretrizes orçamentárias.

964. O encaminhamento da proposta orçamentária compete, no âmbito dos Estados, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.

965. O encaminhamento da proposta orçamentária compete, no âmbito da União, ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, ouvidos os outros tribunais interessados.

966. Se as propostas orçamentárias do Poder Judiciário forem encaminhadas em desacordo com os limites da lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Legislativo

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procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

967. Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

968. Conforme prevê a Constituição Federal, no tocante ao Poder Judiciário, durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.

969. Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

970. Ao Poder Judiciário é assegurada parcial autonomia administrativa e financeira, sendo que os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

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Capítulo 36 - Supremo Tribunal Federal

971. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de Ministros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria relativa do Senado Federal.

972. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

973. Em razão do recente falecimento de Ministro do Supremo Tribunal Federal, o Presidente da República indicou determinado jurista para ocupar o referido cargo. Neste caso, a nomeação de novo Ministro pelo Presidente da República depende da aprovação da referida escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

974. Rivanildo, Ministro de Estado das Relações Exteriores, cometeu, no exercício de suas funções, crime de responsabilidade. Em tal hipótese, o julgamento respectivo competirá ao Supremo Tribunal Federal.

975. É competência do Supremo Tribunal Federal julgar os seus próprios Ministros no caso de acusação pela prática de infração penal comum.

976. Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal.

977. Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, quaisquer causas envolvendo os Governadores dos Estados.

978. Compete originariamente ao Supremo Tribunal Federal julgar as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público.

979. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de nove Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

980. O Supremo Tribunal Federal tem competência para processar e julgar originariamente os membros dos Tribunais Superiores nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade.

981. O Supremo Tribunal Federal tem competência para processar e julgar originariamente os habeas corpus, quando o coator for Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica.

982. Compete ao Supremo Tribunal Federal, além de outras, processar e julgar, originariamente os mandados de segurança e o habeas data contra ato de Ministro de Estado.

983. Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores ou entre estes e qualquer outro tribunal.

984. Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União.

985. Os Estados Unidos da América solicitaram a extradição de “A”, cidadão americano atualmente residente no Estado de Mato Grosso, por participação em crime de terrorismo nos Estados Unidos da América. O órgão competente para processar e julgar o feito é o Supremo Tribunal Federal.

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986. Compete ao Superior Tribunal de Federal processar e julgar, originariamente, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição.

987. Compete ao Superior Tribunal de Federal processar e julgar, originariamente, o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão.

988. Compete ao Superior Tribunal de Federal processar e julgar, originariamente, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivo da Constituição Federal.

989. Compete ao Superior Tribunal de Federal processar e julgar, originariamente, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal.

990. Compete ao Superior Tribunal de Federal processar e julgar, originariamente, a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados.

991. Compete ao Supremo Tribunal Federal, conforme expressa previsão constitucional, processar e julgar, originariamente, a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.

992. Dentre as principais inovações trazidas pela Emenda Constitucional nº 45 pode-se afirmar que a competência para apreciar os pedidos de homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias passou do Superior Tribunal de Justiça para o Supremo Tribunal Federal.

993. Compete ao Supremo Tribunal Federal processar a homologação de sentença estrangeira e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.

994. Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, a extradição solicitada por Estado estrangeiro.

995. Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, o habeas corpus decidido em última instância pelos Tribunais Regionais Federais.

996. Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, o habeas corpus decidido em única instância pelos Tribunais Regionais Federais.

997. Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, o crime político.

998. Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município.

999. Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, as causas decididas, em única instância, pelos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal quando a decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal.

1000. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, processar e julgar, originariamente, os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória.

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1001. Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, as causas em que forem parte Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no país.

1002. Compete ao Supremo Tribunal Federal, processar e julgar os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão.

1003. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe julgar em recurso ordinário o crime político.

1004. Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, mediante recurso especial, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

1005. É competência do Supremo Tribunal Federal rever, mediante recurso extraordinário, decisões de única ou última instância que julguem válida lei local contestada em face de lei federal.

1006. Processar e julgar originariamente o mandado de segurança contra atos da Mesa da Câmara dos Deputados é competência do Supremo Tribunal Federal.

1007. Compete ao Supremo Tribunal Federal, originariamente processar e julgar o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República, de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e do próprio Supremo Tribunal Federal.

1008. Compete ao Supremo Tribunal Federal, originariamente processar e julgar nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República.

1009. Compete ao Supremo Tribunal Federal, originariamente processar e julgar nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no artigo 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente.

1010. Compete ao Supremo Tribunal Federal, originariamente processar e julgar o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância.

1011. Compete ao Supremo Tribunal Federal, originariamente processar e julgar o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal.

1012. O Supremo Tribunal Federal julga, originariamente, as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público.

1013. O Supremo Tribunal Federal julga, em recurso ordinário, os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais.

1014. O Supremo Tribunal Federal julga, originariamente, os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado.

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1015. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade.

1016. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal.

1017. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

1018. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, os habeas corpus quando o coator for Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

1019. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União.

1020. Tanto a Súmula Vinculante quanto a ação direta de inconstitucionalidade podem ser adotadas pelo Supremo Tribunal Federal e pelos Tribunais de Justiça dos Estados. 1021. Tanto a Súmula Vinculante quanto a ação direta de inconstitucionalidade produzem efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário, aos órgãos do Poder Legislativo e à Administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

1022. A adoção da Súmula Vinculante e da ação direta de inconstitucionalidade tem como pressuposto constitucional a existência de grave insegurança jurídica e a relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.

1023. Apenas pelo voto da maioria absoluta de seus membros o Supremo Tribunal Federal poderá aprovar súmula vinculante e declarar, em ação direta de inconstitucionalidade, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual.

1024. Os legitimados para ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, ação direta de inconstitucionalidade, também são legitimados para propor a aprovação de súmula vinculante pelo mesmo Tribunal.

1025. A súmula vinculante não abrangerá matéria constitucional, a qual está subordinada à contínua interpretação do Supremo Tribunal Federal.

1026. É competência do Supremo Tribunal Federal expedir súmulas contendo orientação, em matéria constitucional, sobre a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, vinculativas de todos os Poderes e níveis federativos.

1027. A súmula vinculante poderá ser elaborada pelos Tribunais Superiores para uniformizar sua jurisprudência, a fim de evitar grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.

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1028. A súmula vinculante poderá ser cancelada pelos Tribunais Superiores, mediante solicitação do Advogado-Geral da União.

1029. A súmula vinculante não poderá ser aprovada de ofício pelo Supremo Tribunal Federal, em decorrência do princípio da inércia do Poder Judiciário.

1030. No caso de órgão da administração direta estadual praticar ato que contrarie enunciado de súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, após esgotamento das vias administrativas.

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Capítulo 37 - Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

1031. O controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes compete ao Conselho Nacional de Justiça.

1032. De acordo com a Constituição Federal, as ações contra o Conselho Nacional de Justiça são processadas e julgadas, originariamente, pelo Supremo Tribunal Federal.

1033. Com exceção do Presidente e do Vice-Presidente, os demais membros do Conselho Nacional de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, após a escolha ser aprovada pela maioria absoluta da Congresso Nacional.

1034. No que concerne à organização do Conselho Nacional de Justiça, faz parte da sua composição um juiz do Trabalho indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho.

1035. Dentre as principais inovações trazidas pela Emenda Constitucional nº 45 pode-se afirmar que se criou o Conselho Nacional de Justiça, composto de treze membros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e seis anos de idade, com mandato de dois anos, admitida uma recondução.

1036. O Conselho Nacional de Justiça, compõe-se de dezessete membros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade.

1037. Os membros do Conselho Nacional de Justiça exercerão mandato de dois anos, vedada a recondução.

1038. O Conselho Nacional de Justiça será presidido pelo Ministro do Superior Tribunal de Justiça.

1039. Os integrantes do Conselho Nacional de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha por um terço do Congresso Nacional.

1040. O Estado não pode criar órgão administrativo de controle administrativo do Poder Judiciário do qual participem outros Poderes ou entidades, por ser inconstitucional diante do princípio da separação dos Poderes e do caráter orgânico unitário da magistratura.

1041. Um magistrado foi acusado de prática de infração disciplinar, tendo sido punido pelo Tribunal competente com a sanção de disponibilidade. Após dois anos do julgamento do processo disciplinar, o magistrado requereu ao Conselho Nacional de Justiça − CNJ a revisão do julgamento, o que foi rejeitado pelo Conselho. Considerando a Constituição Federal, a decisão do Conselho foi correta, uma vez que não pode o CNJ rever os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há mais de um ano.

1042. Junto ao Conselho Nacional de Justiça oficiará o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

1043. O exercício de funções executivas do Conselho Nacional de Justiça, entre outras, é da atribuição do Ministro do Superior Tribunal de Justiça que exercerá a função de Ministro-Corregedor.

1044. O Conselho Nacional de Justiça não dispõe de funções jurisdicionais; porém, é órgão de controle externo, constituindo-se como instância máxima do Poder Judiciário.

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1045. O Procurador-Geral da República, dentre outros, é considerado membro nato e representante do Ministério Público, porque oficia junto do Conselho Nacional de Justiça.

1046. Os membros do Conselho Nacional de Justiça serão designados pelo Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal.

1047. O rol de competências do Conselho Nacional de Justiça é estritamente taxativo, por força da segurança jurídica, cabendo à lei qualquer outra atribuição.

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Capítulo 38 - Superior Tribunal de Justiça

1048. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros brasileiros, com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos.

1049. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

1050. A competência para processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns, os membros dos Tribunais Regionais do Trabalho é do Superior Tribunal de Justiça.

1051. Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados.

1052. Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, os desembargadores dos Tribunais Regionais Eleitorais, nos crimes comuns e de responsabilidade.

1053. Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros.

1054. Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

1055. Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, os conflitos de competência entre Tribunais Superiores, ou entre estes e outro tribunal.

1056. Compete originariamente ao Superior Tribunal de Justiça julgar os mandados de segurança contra ato de Governador de Estado.

1057. Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar originariamente mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República.

1058. Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão do exequatur às cartas rogatórias.

1059. Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar originariamente os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão.

1060. Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar originariamente as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

1061. É assegurado constitucionalmente caráter vinculante às decisões do Conselho da Justiça Federal, que funciona junto ao Superior Tribunal de Justiça.

1062. Funcionará junto ao Superior Tribunal de Justiça o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter bilateral.

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1063. Conselho da Justiça Federal funciona junto ao Superior Tribunal de Justiça e lhe cabe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante.

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Capítulo 39 - Justiça Federal

1064. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no máximo, sete juízes nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional dentre brasileiros natos com mais de trinta e menos de sessenta anos de idade.

1065. Pamela é Juíza Federal da Seção Judiciária de Alagoas; Brunetti é Juíza Federal da Seção Judiciária de São Paulo; Apolo é membro do Ministério Público da União atuante em primeira instância e Giselle é Juíza Federal da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte. De acordo com a Constituição Federal brasileira, compete ao Tribunal Regional Federal da 5a Região processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral, Pamela, Apolo e Giselle, apenas.

1066. Considere as situações abaixo.

I. Samuel é Governador de determinado Estado e deve ser processado por crime comum.

II. Demétrio impetrou mandado de segurança contra ato de Frederico, que é juiz federal.

III. Tadeu é desembargador do Tribunal de Justiça de determinado Estado e deve ser processado por crime de responsabilidade.

A competência para processar e julgar, originariamente, as ações acima apontadas, cabe ao Superior Tribunal de Justiça; ao Tribunal Regional Federal da Região correspondente; e ao Superior Tribunal de Justiça, respectivamente. b) Supremo Tribunal Federal; ao Tribunal Regional Federal da Região correspondente; e ao Tribunal de Justiça que Tadeu integra, respectivamente.

1067. Compete aos Tribunais Regionais Federais julgar, em recurso ordinário, causas em que forem partes Estados estrangeiros, de um lado, e de outro Município ou pessoa residente ou domiciliada no país.

1068. Compete aos Tribunais Regionais Federais processar e julgar os juízes federais da área de sua jurisdição nos crimes comuns e de responsabilidade, excluídos os da Justiça Militar e os da Justiça do Trabalho.

1069. Compete aos Tribunais Regionais Federais julgar os habeas corpus quando a autoridade coatora for juiz federal ou órgão fracionário do próprio Tribunal.

1070. Compete aos Tribunais Regionais Federais processar e julgar conflitos de competência entre juízes estaduais e juízes federais vinculados ao próprio Tribunal.

1071. Compete aos Tribunais Regionais Federais julgar, em grau de recurso, causas decididas pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.

1072. É competência dos juízes federais, processar e julgar contravenções penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas.

1073. É competência dos juízes federais, processar e julgar causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País.

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1074. É competência dos juízes federais, processar e julgar mandado de segurança e habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados casos de competência dos tribunais federais.

1075. É competência dos juízes federais, processar e julgar disputa sobre direitos indígenas.

1076. É competência dos juízes federais, processar e julgar causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização.

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Capítulo 40 - Justiça do Trabalho

1077. São órgãos da Justiça do Trabalho: o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, as Juntas de Conciliação e Julgamento e os Juízes do Trabalho.

1078. O Tribunal Superior do Trabalho é composto por Ministros, sendo que 1/5 da sua composição é de advogados e membros do Ministério Público que atenderem os requisitos constitucionais, indicados em lista tríplice pelos órgãos de representação das respectivas classes.

1079. O Tribunal Superior do Trabalho é composto por Ministros, sendo que 1/3 da sua composição é de advogados e membros do Ministério Público que atenderem os requisitos constitucionais, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

1080. O Tribunal Superior do Trabalho não possui advogados em sua composição, havendo expressa vedação Constitucional neste sentido, bem como vedação em lei federal. 1081. O Tribunal Superior do Trabalho é composto por Ministros, sendo que 1/5 da sua composição é de advogados e membros do Ministério Público que atenderem os requisitos constitucionais, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

1082. A Constituição Federal prevê que farão parte da composição do Tribunal Superior do Trabalho, advogados e membros do Ministério Público do Trabalho que preencherem os requisitos legais e constitucionais específicos. Dentre o número total de Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, os advogados e membros do Ministério Público do Trabalho representam 1/6.

1083. O Tribunal Superior do Trabalho é composto de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional.

1084. Funciona junto ao Tribunal Superior do Trabalho exercendo a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

1085. Cabe ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira, bem como exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.

1086. Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.

1087. Considere:

I. Marta, quarenta e cinco anos, é juíza do trabalho da 14ª Região.

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II. Soraya, trinta e quatro anos, é advogada com sete anos de efetiva atividade profissional, de reputação ilibada e atuação na cidade de Porto Velho.

III. Camila, sessenta e seis anos de idade, é juíza do trabalho da 14a Região.

IV. Doralici, trinta e oito anos, é Promotora de Justiça do Estado de Rondônia, com oito anos de efetiva atividade profissional.

De acordo com a Constituição Federal, poderá compor o Tribunal Regional do Trabalho da 14a Região, apenas Marta.

1088. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de juízes nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

1089. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, nove juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

1090. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

1091. Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, através de Câmaras regionais.

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Capítulo 41 - Justiça Eleitoral

1092. Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos mediante eleição, pelo voto secreto, sendo, dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. 1093. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral

dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

1094. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral.

1095. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, por nomeação do Presidente da República, três juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

1096. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos, dentre outros, mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

1097. Fazem parte da composição dos Tribunais Regionais Eleitorais dois juizes, dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça, escolhidos mediante eleição e voto secreto pelo Tribunal de Justiça.

1098. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos Tribunais, dos Juízes de Direito e das Juntas Eleitorais.

1099. Os membros dos Tribunais, os Juízes de Direito e os integrantes das Juntas Eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão removíveis.

1100. Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por três anos, no mínimo, e nunca por mais de três triênios consecutivos.

1101. Os Tribunais Regionais Eleitorais elegerão seus Presidentes e Vices-Presidentes dentre os representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público Federal e da Ordem dos Advogados.

1102. Lei ordinária disporá sobre a organização e competência dos Tribunais Regionais Eleitorais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.

1103. Os membros dos Tribunais Regionais Eleitorais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias, mas serão removíveis.

1104. Os Tribunais Regionais Eleitorais também são compostos por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

1105. Em regra, são recorríveis todas as decisões do Tribunal Superior Eleitoral.

1106. Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais caberá recurso quando anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais.

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Capítulo 42 - Justiça Estadual

1107. Os Estados federados organizarão sua justiça, observados os princípios estabelecidos em suas leis estaduais e municipais.

1108. Os Tribunais de Justiça estaduais terão sua competência será definida na Constituição do Estado e na lei de organização judiciária, sendo esta de iniciativa privativa do Governador do Estado.

1109. Os Tribunais de Justiça estaduais terão competência para o julgamento de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição da República.

1110. Compete originariamente ao Tribunal de Justiça julgar o Prefeito pela prática de crimes comuns, ainda que possam se enquadrar na competência da Justiça Federal.

1111. Os Tribunais de Justiça estaduais poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras Regionais, para assegurar aos jurisdicionados acesso a todas as fases do processo.

1112. Os Tribunais de Justiça estaduais instalarão justiça itinerante, exclusivamente para a realização de audiências, nos limites territoriais das respectivas jurisdições.

1113. A justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, deve ser instalada pelo Tribunal de Justiça, e nos limites territoriais da respectiva jurisdição.

1114. O juiz não está obrigado a atuar no interior do fórum local, porque sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, far-se-á presente no local do litígio.

1115. Os Tribunais de Justiça estaduais proporão a criação de varas especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias, devendo em tais casos o juiz estar sempre presente no local do litígio.

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Capítulo 44 - Controle de Constitucionalidade

1116. A Constituição flexível prescinde de alguma forma de controle de constitucionalidade.

1117. São mecanismos de controle preventivo de constitucionalidade existentes no Direito brasileiro: comissões parlamentares de constituição e justiça; sanção e veto; e mandado de segurança contra proposta de emenda constitucional questionada em face de cláusula pétrea.

1118. Acórdão de órgão fracionário de Tribunal de Justiça que, ao conferir intepretação conforme à Constituição Federal a determinado diploma legal, afasta sua incidência no caso concreto, sem que exista prévia decisão do colegiado ou órgão especial do Tribunal sobre a matéria, será incompatível com a Constituição Federal, na medida em que ofende a cláusula de reserva de plenário, estando sujeito a reclamação perante o Supremo Tribunal Federal. 1119. Os juízes singulares não podem exercer o controle de constitucionalidade, uma vez que a Constituição Federal determina que somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os “tribunais” declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

1120. O Superior Tribunal de Justiça não pode exercer o controle de constitucionalidade de leis e atos normativos, uma vez que lhe compete o controle da legalidade dos atos jurídicos.

1121. Na via de exceção, a pronúncia do Judiciário, sobre a inconstitucionalidade, não é feita enquanto manifestação sobre o objeto principal da lide, mas sim sobre questão prévia, indispensável ao julgamento do mérito.

1122. O Supremo Tribunal Federal não pode exercer o controle de constitucionalidade de leis e atos normativos municipais, cabendo apenas aos Tribunais de Justiça dos Estados fazê-lo.

1123. O Governador do Estado tem legitimidade para ajuizar ação declaratória de constitucionalidade, em face de lei estadual, perante o Supremo Tribunal Federal.

1124. Independe da demonstração de pertinência temática a ação direta de inconstitucionalidade ajuizada por Governador de Estado.

1125. Independe da demonstração de pertinência temática a ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

1126. Independe da demonstração de pertinência temática a ação direta de inconstitucionalidade ajuizada por confederação sindical.

1127. Independe da demonstração de pertinência temática a ação direta de inconstitucionalidade ajuizada por entidade de classe de âmbito nacional.

1128. A ação declaratória de constitucionalidade, junto ao Supremo Tribunal Federal, NÃO poderá ser proposta pelo Prefeito Municipal.

1129. Dentre outros, pode propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, o Advogado-Geral da União.

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1130. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, além de outros, o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil e o Controlador-Geral da República.

1131. Sobre a ação direta de inconstitucionalidade, podemos afirmar que estão legitimados para sua propositura, dentre outros, o Procurador-Geral da República e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

1132. O Prefeito Municipal está presente no rol de legitimados à propositura de Ação Declaratória de Constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, nos termos da Constituição Federal de 1988.

1133. A Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal é legitimada à propositura de Ação Direta de Inconstitucionalidade.

1134. A legitimação para propor ação direta de inconstitucionalidade é de um terço dos membros do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados.

1135. O Advogado-Geral da União não tem legitimidade para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade.

1136. Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Procurador- Geral da República, que defenderá o ato ou texto impugnado.

1137. O Advogado-Geral da União deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

1138. É competência do Supremo Tribunal Federal suspender, total ou parcialmente, a eficácia de lei ou ato normativo federal ou estadual, mediante a concessão de

1139. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF, segundo o Supremo Tribunal Federal, é um tipo de ação, ajuizada exclusivamente no STF, que tem por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

1140. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF, segundo o Supremo Tribunal Federal, é um tipo de ação, não pode ter natureza equivalente às ações declaratórias de inconstitucionalidade.

1141. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF, segundo o Supremo Tribunal Federal, é um tipo de ação, pode questionar a constitucionalidade de uma norma perante a Constituição Federal, mas tal norma deve ser federal e posterior à Constituição vigente.

1142. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF, segundo o Supremo Tribunal Federal, é um tipo de ação, possui os mesmos legitimados para ajuizá-la que os da ação declaratória de inconstitucionalidade, salvo o Presidente da República.

1143. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF, segundo o Supremo Tribunal Federal, é um tipo de ação, é cabível, por ser autônoma, mesmo quando existir outro tipo de ação que possa ser proposta.

1144. Não será admitida arguição de descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade. Essa norma, constante do § 1º do art. 4º da Lei no 9.882/99, consagra, segundo o entendimento doutrinário sobre o tema, o princípio da subsidiariedade.

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1145. Súmula vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal não pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade.

1146. Em relação às similaridades e diferenças entre as ações ADI e ADPF, podemos dizer que a constitucionalidade de leis estaduais e municipais somente pode ser questionada por meio de ADPF.

1147. Em relação às similaridades e diferenças entre as ações ADI e ADPF, podemos dizer que a constitucionalidade de leis municipais e de leis anteriores à promulgação da Constituição de 1988 somente pode ser questionada por meio de ADPF.

1148. Em relação às similaridades e diferenças entre as ações ADI e ADPF, podemos dizer que a constitucionalidade de emendas constitucionais e leis complementares somente pode ser questionada por meio de ADI.

1149. Em relação às similaridades e diferenças entre as ações ADI e ADPF, podemos dizer que a constitucionalidade de tratados internacionais e de leis que envolvem direitos fundamentais somente pode ser questionada por meio de ADPF.

1150. A ação direta de inconstitucionalidade, no âmbito do controle concentrado, em respeito à legalidade, constitui instrumento hábil para controlar a compatibilidade de atos normativos infralegais em relação à lei que se referem.

1151. De acordo com a jurisprudência do STF, uma ação direta de inconstitucionalidade, tendo como parâmetro a Constituição Federal, pode ter por objeto legislação revogada.

1152. De acordo com a jurisprudência do STF, uma ação direta de inconstitucionalidade, tendo como parâmetro a Constituição Federal, pode ter por objeto tratado internacional incorporado ao ordenamento interno.

1153. Ao julgar arguição de descumprimento de preceito fundamental ajuizada em face de determinados dispositivos do Código Penal que tipificam o crime de aborto, considerando possuírem sede constitucional os direitos à liberdade sexual e reprodutiva, saúde, dignidade e autodeterminação da mulher, o Supremo Tribunal Federal − STF declarou ser inconstitucional a interpretação segundo a qual a interrupção da gravidez de feto anencéfalo é conduta tipificada nos dispositivos em questão. Nessa hipótese, relativamente aos dispositivos legais impugnados, o STF procedeu à interpretação conforme à Constituição.

1154. Dentre as principais inovações trazidas pela Emenda Constitucional nº 45 pode-se afirmar que as decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

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Capítulo 45 - Funções Essenciais à Justiça

1155. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis.

1156. São princípios institucionais do Ministério Público, previstos na Constituição Federal, unidade, indivisibilidade e estabilidade.

1157. São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

1158. Ninguém será processado senão pela autoridade competente.

1159. O Ministério Público tem como princípios institucionais, a indivisibilidade e a independência funcional, assegurada a sua autonomia funcional e administrativa.

1160. O Ministério Público está financeiramente subordinado à Secretaria de Estado da Justiça, à qual apresentará a sua proposta orçamentária, após ter sido aprovada pelo Colégio de Procuradores de Justiça e pelo Conselho Superior do Ministério Público.

1161. O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, vedada a recondução.

1162. Sobre o Procurador-Geral da República, a aprovação do seu nome se dará pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal.

1163. A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria aboluta do Congresso Nacional.

1164. O Procurador-Geral da República deverá ter mais de trinta e cinco anos de idade.

1165. O Procurador-Geral da República terá mandato de dois anos, permitida a recondução.

1166. De acordo com a Constituição Federal brasileira, os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos,vedada a recondução.

1167. Os Procuradores-Gerais nos Estados poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

1168. A Constituição brasileira de 1967, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 1, de 1969, em seu artigo 95, § 1º, estabelecia garantias aos membros do Ministério Público na seguinte conformidade: "Os membros do Ministério Público da União, do Distrito Federal e dos Territórios (...) após dois anos de exercício, não poderão ser demitidos senão por sentença judiciária ou em virtude de processo administrativo em que se lhes faculte ampla defesa, nem removidos a não ser mediante representação do Procurador-Geral, com fundamento em conveniência do serviço". Em comparação com a disciplina atual da matéria na Constituição brasileira vigente, tem-se que houve mudanças tanto no que se refere à garantia de vitaliciedade como à de inamovibilidade dos membros do Ministério Público.

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1169. A vitaliciedade de membro do Ministério Público se dará após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado.

1170. Os membros do Ministério Público são inamovíveis, salvo motivo de interesse público ou administrativo, mediante decisão do Conselho Nacional do Ministério Público, pelo voto da maioria simples de seus membros.

1171. É permitido aos membros do Ministério Público exercer atividade político-partidária.

1172. É permitido aos membros do Ministério Público exercer a advocacia.

1173. Nos crimes comuns e nos de responsabilidade, os membros do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul serão processados e julgados, originariamente, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.

1174. A norma constitucional que atribui aos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas importa na correspondente vedação ao Ministério Público do exercício dessa atividade, mesmo a título supletivo, em caso de inexistência de Procuradores na Comarca-sede do órgão consulente.

1175. No que toca às funções essenciais à justiça, a promoção do inquérito civil e da ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, é função institucional do Ministério Público.

1176. O Ministério Público tem como funções institucionais, dentre outras, a de promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição.

1177. A destituição do Procurador-Geral da República é feita pela Câmara dos Deputados, com autorização do Senado Federal.

1178. É vedado aos membros do Ministério Público, em qualquer hipótese, o exercício de outra função pública.

1179. No que diz respeito ao Ministério Público, é correto afirmar que é absoluta a garantia da vitaliciedade e relativa a da inamovibilidade.

1180. O princípio da indivisibilidade não se aplica ao Ministério Público e nem a seus membros.

1181. Dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, também integram o Conselho Nacional do Ministério Público.

1182. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de onze membros, nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional.

1183. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

1184. O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, oficiará junto ao Conselho Nacional do Ministério Público.

1185. Dentre seus membros, o Conselho Nacional do Ministério Público contará com dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

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1186. O Conselho Nacional do Ministério Público tem, dentre seus membros, dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

1187. O Conselho Nacional do Ministério Público escolherá, em votação pública e aberta, um Corregedor nacional, dentre os membros que o integram, permitida a recondução.

1188. O Conselho Nacional do Ministério Público é presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal.

1189. O Conselho Nacional do Ministério Público é composto por 14 membros, dentre os quais se incluem dois juízes indicados, um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça.

1190. A competência para processar e julgar os membros do Conselho Nacional do Ministério Público nos crimes de responsabilidade é privativa do STF.

1191. O Conselho Nacional do Ministério Público tem dentre outras competências, a de efetuar o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.

1192. O Conselho Nacional do Ministério Público tem competência para rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados, julgados há mais de um ano.

1193. Dentre as atribuições do Conselho Nacional do Ministério Público está a de rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano.

1194. O Conselho Nacional do Ministério Público pode avocar processos disciplinares em curso, para conhecimento e parecer opinativo, devendo restituílos aos órgãos de origem para decisão final, em respeito à competência disciplinar da instituição do Ministério Público.

1195. O Conselho Nacional do Ministério Público tem competência para rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados, julgados há mais de um ano.

1196. Além de outras é de competência exclusiva do Congresso Nacional, a escolha do Advogado-Geral da União.

1197. A Defensoria Pública da União é organizada por lei Ordinária.

1198. Tanto os integrantes das carreiras da Advocacia Pública e quanto da Defensoria Pública ingressam nas classes iniciais das carreiras mediante concurso público de provas e títulos, sendo vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.

1199. Tanto os integrantes das carreiras da Advocacia Pública e quanto da Defensoria Pública exercem, nos termos da lei complementar que dispuser sobre a organização e o funcionamento da instituição que integram, as atividades de consultoria e assessoramento do Poder Executivo.

1200. Tanto os integrantes das carreiras da Advocacia Pública e quanto da Defensoria Pública gozam das garantias de inamovibilidade e vitaliciedade, adquiridas após três anos de efetivo exercício da função, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.

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1201. Tanto os integrantes das carreiras da Advocacia Pública e quanto da Defensoria Pública farão jus a um abono de permanência, previsto para os servidores titulares de cargo efetivo, caso completem as exigências para aposentadoria voluntária com proventos integrais e optem por permanecer em atividade.

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Capítulo 46 - Da Defesa do Estado e Das Instituições Democráticas

1202. O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

1203. Na vigência do estado de defesa é permitida a incomunicabilidade do preso, havendo dispositivo constitucional expresso.

1204. Na vigência do estado de defesa, em regra, a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a sessenta dias.

1205. Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Senado Federal.

1206. Na vigência do Estado de Defesa é vedada, em qualquer hipótese, restrição aos direitos de sigilo de correspondência e de comunicação telegráfica e telefônica.

1207. Em 7 de novembro de 2007, o Presidente da Geórgia decretou estado de exceção restrito à Capital do país, Tbilisi, em virtude de manifestações e protestos capitaneados por oposicionistas ao governo que resultaram em violentos confrontos ao longo de uma semana com a polícia local. Durante o período de vigência do estado de exceção, ficaram proibidos manifestações e motins, assim como incitações à tomada violenta do poder por parte dos meios de comunicação. O estado de exceção foi ratificado pelo Parlamento da Geórgia no prazo de 48 horas estabelecido pela Constituição daquele Estado e em quorum superior ao necessário para tanto, correspondente ao voto de 118 dos 225 Deputados do legislativo georgiano. O Parlamento determinou, ainda, que o estado excepcional ficaria em vigor até o dia 22 de novembro seguinte. Caso não fosse ratificado pelo Parlamento, o estado de exceção decretado pelo Presidente teria imediatamente cessados os seus efeitos. Considerando os aspectos de decretação e vigência do estado de exceção na Geórgia acima apontados, é correto afirmar que esses se assemelham às previsões, na Constituição brasileira vigente, relativas ao estado de defesa, quanto à hipótese de decretação pelo Chefe de Estado, à necessidade de ratificação pelo Poder Legislativo e à possibilidade de restrição à liberdade de reunião.

1208. É previsão constitucional comum ao estado de sítio e ao estado de defesa o acompanhamento e a fiscalização da execução de suas medidas por Comissão composta por membros do Congresso Nacional. 1209. É previsão constitucional comum ao estado de sítio e ao estado de defesa a necessidade de autorização prévia dos Conselhos da República e de Defesa Nacional para sua decretação.

1210. É previsão constitucional comum ao estado de sítio e ao estado de defesa a submissão do decreto respectivo à ratificação do Congresso Nacional dentro de 24 horas, sob pena de nulidade da decretação.

1211. É previsão constitucional comum ao estado de sítio e ao estado de defesa a possibilidade de restrição relativa à liberdade de locomoção, consistente na obrigação de permanência em localidade determinada.

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1212. É previsão constitucional comum ao estado de sítio e ao estado de defesa a irresponsabilidade por eventuais ilícitos cometidos pelos respectivos executores ou agentes, diante da excepcionalidade das medidas autorizadas pela Constituição.

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Capítulo 47 – Sistema Tributário na Constituição

1213. É vedado aos entes da Federação instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, admitida apenas distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, conforme denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.

1214. É vedado aos entes da Federação cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, o que não se aplica, no entanto, em alguns casos, como o do imposto sobre a renda ou proventos de qualquer natureza.

1215. É vedado aos entes da Federação cobrar tributos antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, exceto para casos expressamente referidos na Constituição, como o do imposto sobre produtos industrializados.

1216. A vedação constitucional de cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que publicada a lei que os criou ou instituiu NÃO se aplica ao imposto sobre produtos industrializados.

1217. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios utilizar tributo com efeito confiscatório, efeito esse cuja identificação deve ser feita em função da totalidade da carga tributária, mediante verificação da capacidade de o contribuinte suportar a incidência de todos os tributos que ele deverá pagar, dentro de determinado período, à mesma pessoa política que os houver instituído.

1218. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir tributos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros.

1219. É vedado aos entes da Federação instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, estendendo-se esta vedação às autarquias e às fundações instituídas ou mantidas pelo poder público, no que se refere a patrimônio, renda e serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes.

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Capítulo 48 - Finanças Públicas - Normas gerais e Orçamentos

1220. Só uma lei complementar poderá dispor sobre a concessão de garantias pelas entidades públicas.

1221. Em face do princípio constitucional da programação orçamentária não é permitido aos parlamentares a apresentação de emendas aos projetos de leis orçamentárias.

1222. A lei orçamentária anual deve compreender o orçamento do Poder Executivo, somente.

1223. A abertura de créditos suplementares ou especiais somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de comoção interna ou calamidade pública, mediante delegação legislativa.

1224. Compete ao Tribunal de Contas da União, dentre outras atribuições, apresentar o projeto de lei orçamentária anual ao Poder Legislativo.

1225. O Relatório resumido da execução orçamentária abrangendo todos os Poderes e o Ministério Público será publicado até trinta dias após o encerramento de cada quadrimestre.

1226. A lei orçamentária anual deve compreender o orçamento dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o orçamento da Seguridade Social.

1227. A lei orçamentária anual deve compreender o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

1228. Compete ao Tribunal de Contas da União, dentre outras atribuições, emitir parecer sobre o projeto de lei orçamentária elaborado pelo Presidente da República.

1229. Nos termos da Constituição Federal, o exame e a emissão de parecer sobre os projetos do Plano Plurianual, de Lei de Diretrizes Orçamentárias e de Lei Orçamentária Anual cabe a uma comissão especial formada por membros do Congresso.

1230. Nos termos da Constituição da República, eventual emenda ao projeto de lei do orçamento anual, que indique os recursos necessários, provenientes de anulação de despesa, e incida sobre transferência tributária constitucional para Estados e Municípios, não poderá ser aprovada, por expressa vedação constitucional.

1231. Independe de autorização legislativa específica a utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.

1232. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

1233. Ao dispor sobre matéria de finanças públicas, prevê a Constituição da República que os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, excetuados os créditos suplementares e especiais, destinados a órgãos dos Poderes Legislativo e

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Judiciário ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma estabelecida em lei.

1234. Segundo a Constituição Federal é possível a concessão de vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos ou alteração de estrutura de carreiras sem autorização especifica da lei de diretrizes orçamentárias, que é apenas uma recomendação administrativa.

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Capítulo 49 - Ordem Econômica e financeira

1235. A Constituição da República assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, sem ressalvas.

1236. O tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte é incompatível com a Constituição da República, em decorrência da vedação de estabelecimento de distinção entre contribuintes em razão de sua ocupação profissional ou função por eles exercida.

1237. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

1238. Excetuadas hipóteses previstas na Constituição da República, o Estado somente poderá explorar atividade econômica quando necessária aos imperativos da segurança nacional, conforme definido em lei.

1239. Relativamente à sociedade de economia mista e suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou prestação de serviços, prevê a Constituição da República que caberá à lei dispor sobre sua sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, exceto no que se refere aos direitos e obrigações trabalhistas.

1240. Em se tratando de sociedade de economia mista e suas subsidiárias que explorem atividade econômica caberá à lei dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

1241. As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

1242. As empresas públicas e as sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

1243. Em se tratando de sociedade de economia mista e suas subsidiárias que explorem atividade econômica caberá à lei dispor sobre o estabelecimento de benefícios fiscais próprios, não extensivos às empresas do setor privado.

1244. É vedada a concessão às sociedades de economia mista e empresas públicas de privilégios fiscais que não sejam extensivos às empresas do setor privado.

1245. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

1246. A lei não poderá estabelecer condições para o exercício de atividade econômica, salvo para disciplinar, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro.

1247. Pertencem à União as jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais, bem como o solo em que localizados, para efeito de exploração ou aproveitamento.

1248. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.

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1249. Dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida.

1250. A União, ao atuar no domínio econômico, tem o monopólio da refinação do petróleo nacional ou estrangeiro.

1251. A União, ao atuar no domínio econômico, não pode instituir contribuição de intervenção no domínio econômico em relação às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados.

1252. A União, ao atuar no domínio econômico, realiza o planejamento da atividade econômica, o qual é determinante para o setor público e para o setor privado.

1253. A União, ao atuar no domínio econômico, explora diretamente a atividade econômica por meio de órgãos da administração pública direta e indireta.

1254. A União, ao atuar no domínio econômico, pode conceder privilégios fiscais, não extensivos ao setor privado, às empresas públicas e às sociedades de economia mista.

1255. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.

1256. O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira à pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no País, não dependerá de autorização do Poder competente.

1257. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

1258. Os imóveis rurais que não estiverem cumprindo sua função social, cujo atendimento deve observar as exigências fundamentais de ordenação da cidade, expressas no plano diretor, se sujeitam à desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária.

1259. Cabe à lei estadual específica estabelecer procedimento contraditório especial, de rito sumário, para o processo judicial de desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária.

1260. Não se sujeitam à desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária, a pequena e a média propriedade rural, assim definidas em lei, que lhes assegurará tratamento especial e fixará normas para o cumprimento dos requisitos relativos à sua função social.

1261. A desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária se dá mediante prévia e justa e indenização, em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de dez anos, a partir do ano subseqüente ao de sua emissão.

1262. São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

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Capítulo 50 - Seguridade Social

1263. A seguridade social compreende um conjunto de ações dos Poderes Públicos dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência, à assistência social, à educação e à cultura.

1264. A seguridade social compreende um conjunto de ações dos Poderes Públicos, mas não da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

1265. A seguridade social compreende um conjunto de ações dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

1266. A seguridade social, além de outros, tem como objetivos a centralização da administração mediante gestão única.

1267. O financiamento da seguridade social por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como de contribuições sociais enumeradas na Constituição da República, esteia-se no princípio constitucional da diversidade da base de financiamento. 1268. Dentre os princípios da Seguridade Social encontra-se o da universalidade da cobertura e do atendimento, o que significa que todas as ações abrangidas pela seguridade social independem de contraprestação do beneficiário.

1269. Dentre os princípios da Seguridade Social encontra-se o da uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços entre as populações urbanas e rurais, ainda quando o sistema de contribuição de cada qual seja distinto.

1270. Dentre os princípios da Seguridade Social encontra-se o da irredutibilidade do valor dos benefícios, de modo que os índices de atualização monetária dos valores das contribuições devem também ser aplicados aos valores dos benefícios.

1271. Dentre os princípios da Seguridade Social encontra-se o da criação, majoração ou extensão de benefício ou serviço da seguridade social independentemente de indicação da correspondente fonte de custeio total.

1272. Dentre os princípios da Seguridade Social encontra-se o da diversidade da base de financiamento, de modo que a seguridade social seja financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como das contribuições previstas na Constituição Federal e legislação com ela conforme.

1273. O financiamento da seguridade social por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como de contribuições sociais enumeradas na Constituição da República, esteia-se no princípio constitucional da universalidade da cobertura e do atendimento.

1274. Embora a organização da seguridade social seja de competência do Poder Público, deverá ser observado, em sua administração, caráter democrático e descentralizado, mediante gestão tripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores e do Governo nos órgãos colegiados.

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1275. As contribuições da seguridade social incidentes em cada situação podem ser instituídas por lei ordinária, medida provisória, decreto do Chefe do Executivo, vedadas as de portaria ministerial.

1276. Os recursos para o financiamento da seguridade social serão provenientes, dentre outros, dos orçamentos dos Municípios e de contribuições sociais sobre a receita de concursos de prognósticos.

1277. As contribuições sociais destinadas ao financiamento da seguridade social, como tributos, só poderão ser exigidas após decorrido um ano da lei que as houver instituído, conforme o princípio da anterioridade do exercício financeiro.

1278. O parceiro, o meeiro e o pescador artesanal, ainda que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, mas que não tenham moradia própria, são isentos de contribuição para a seguridade social.

1279. As contribuições de seguridade social do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada não poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica ou de condição estrutural do mercado de trabalho.

1280. A Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, na forma da lei. Sendo assim, a fonte de financiamento da Seguridade Social abrange os recursos provenientes dos orçamentos da União, do Distrito Federal e dos Municípios, além de contribuições sociais.

1281. Os benefícios e os serviços da seguridade social poderão ser criados, majorados ou estendidos, na forma da lei, ainda que sem a correspondente fonte de custeio.

1282. São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

1283. As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

1284. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais do empregador incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados à pessoa física que lhe preste serviços, mesmo sem vínculo empregatício.

1285. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada, que poderá, inclusive, participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo, no entanto, preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

1286. Diferentemente da previdência social, organizada em regime geral de caráter contributivo e filiação obrigatória, a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social.

1287. Diferentemente da previdência social, organizada em regime geral de caráter contributivo e filiação obrigatória, a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social.

1288. A Constituição Federal estabelece que o ensino fundamental é de competência exclusiva dos Estados e Municípios.

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1289. A Constituição Federal exclui a competência dos Municípios para prestar o ensino médio e o superior.

1290. A Constituição Federal exclui a competência dos Estados para prestar a educação infantil.

1291. A Constituição Federal estabelece o dever de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

1292. A Constituição Federal atribui ao ensino médio e gratuito o status de direito público subjetivo.

1293. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, nunca menos de 25% da receita resultante de impostos na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

1294. A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, Distrito Federal e Municípios será considerada receita do governo federal, para efeito do cálculo do mínimo constitucional de destinação de recursos para a educação.

1295. Os Estados deverão aplicar, no mínimo, vinte e cinco por cento da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e no desenvolvimento do ensino, sob pena de intervenção federal.

1296. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, sendo vedada, contudo, sua destinação a bolsas de estudos.

1297. A distribuição de recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, nos termos do plano nacional da educação, a ser definido por Decreto do Presidente da República, de duração trienal.

1298. A educação básica terá como fonte adicional de financiamento a contribuição do salário-educação, recolhida, na forma da lei, pelas empresas, que dela poderão deduzir a aplicação realizada na educação fundamental de seus empregados e dependentes.

1299. As cotas estaduais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica na respectiva rede de ensino.

1300. As cotas municipais da contribuição do salário-educação e a parcela da arrecadação de impostos transferida pelos Estados aos respectivos Municípios serão consideradas receita dos Municípios para fins da aplicação mínima de recursos na educação.

1301. A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino fundamental e do médio, de responsabilidade de Estados e Municípios, respectivamente, nos termos do plano nacional da educação.

1302. Os recursos públicos destinados à educação serão aplicados prioritariamente em escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias que atendam requisitos fixados em lei, mas não à concessão de bolsas de estudo.

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PARTE II: GABARITOS

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Capítulo 1 - Constituição - Conceito

1. Correto. 2. Errado. 3. Errado.

Capítulo 2 - Noções básicas sobre os principais atos normativos

4. Errado.

5. Errado.

6. Errado.

7. Errado.

8. Correto

Capítulo 3 - Constitucionalismo

9. Errado.

10. Errado.

11. Correto.

12. Errado.

13. Errado.

14. Correto.

15. Errado.

16. Errado.

17. Correto.

18. Errado.

19. Errado.

20. Errado.

21. Correto.

22. Correto.

23. Correto.

Capítulo 4 - Sentidos (concepções) das Constituições

24. Errado.

25. Errado.

26. Errado.

27. Errado.

28. Correto.

29. Errado.

Capítulo 5 - Poder Constituinte

30. Correto.

31. Errado.

32. Errado.

33. Errado.

34. Correto.

35. Errado.

36. Correto.

37. Errado.

38. Correto.

39. Errado.

40. Correto.

41. Correto.

42. Errado.

43. Correto.

44. Errado.

45. Errado.

46. Correto.

47. Correto.

48. Correto.

49. Correto.

50. Errado.

51. Errado.

52. Errado.

53. Errado.

54. Correto.

55. Errado.

56. Errado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 129

57. Errado.

58. Errado.

59. Correto.

60. Errado.

61. Correto.

62. Correto.

63. Correto.

64. Correto.

65. Errado.

66. Errado.

67. Correto.

68. Errado.

69. Errado.

70. Correto.

71. Errado.

72. Correto.

73. Errado.

74. Correto.

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76. Errado.

77. Errado.

78. Errado.

79. Errado.

80. Errado.

81. Correto.

82. Correto.

Capítulo 6 - Classificação, Estrutura e Normas Constitucionais

83. Correto.

84. Errado.

85. Errado.

86. Errado.

87. Correto.

88. Errado.

89. Errado.

90. Errado.

91. Correto.

92. Errado.

93. Errado.

94. Errado.

95. Errado.

96. Correto.

97. Errado.

98. Correto.

99. Errado.

100. Correto.

101. Errado.

102. Errado.

103. Errado.

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107. Errado. 108. Correto.

109. Errado.

110. Correto.

111. Errado.

112. Errado.

113. Correto.

114. Errado.

Capítulo 7 - Estrutura e elementos da Constituição

115. Errado.

116. Correto.

117. Errado.

118. Errado.

119. Errado.

Capítulo 8 - Normas, Regras, Princípios e Postulados

120. Errado.

121. Errado.

122. Errado.

123. Correto.

124. Errado.

125. Correto.

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128. Errado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 130

129. Errado 130. Correto.

Capítulo 9 - Interpretação Constitucional

131. Correto.

132. Correto.

133. Correto.

134. Correto.

135. Correto.

136. Correto.

137. Errado.

138. Errado.

139. Correto.

140. Correto.

141. Correto.

142. Errado.

143. Correto.

Capítulo 10 - Eficácia e aplicabilidade das normas

144. Correto.

145. Correto.

146. Correto.

147. Correto.

148. Correto.

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150. Correto.

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166. Errado.

Capítulo 11 - Princípios Fundamentais (Literalidade)

167. Errado.

168. Correto.

169. Errado.

170. Errado.

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173. Correto.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 131

Capítulo 12 - Princípios Fundamentais (Doutrina e Jurisprudência)

203. Correto.

204. Correto.

205. Errado.

206. Errado.

207. Correto.

208. Errado.

209. Correto.

210. Correto.

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230. Errado.

231. Errado.

232. Errado.

233. Errado.

234. Correto.

Capítulo 13 - Teoria Geral dos Direitos e Garantias Fundamentais

235. Correto.

236. Errado.

237. Errado.

238. Errado.

239. Errado

240. Correto.

241. Correto.

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255. Correto.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 132

Capítulo 14 - Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

282. Correto.

283. Correta.

284. Errado.

285. Correto.

286. Errado.

287. Correto.

288. Errado.

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290. Errado.

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298. Errado.

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300. Correto.

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320. Errado.

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329. Errado.

330. Correto.

331. Errado.

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341. Correto.

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358. Errado.

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360. Errado.

361. Correto.

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365. Errado.

366. Correto.

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368. Errado.

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370. Correto.

371. Errado.

372. Errado.

373. Errado.

374. Errado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 133

375. Correto.

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432. Correto.

Capítulo 15 - Teoria geral sobre os direitos sociais

433. Errado.

434. Correto.

435. Errado.

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437. Correto.

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Capítulo 16 - Direitos Sociais na Constituição

446. Errado.

447. Correto.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 134

458. Correto.

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510. Errado.

511. Errado.

Capítulo 17 - Direitos da Nacionalidade

512. Errado.

513. Correto.

514. Correto.

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516. Errado.

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535. Correto.

Capítulo 18 - Direitos Políticos

536. Correto.

537. Errado.

538. Correto.

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540. Errado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 135

545. Errado.

546. Errado.

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550. Errado.

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Capítulo 19 - Partidos Políticos:

580. Correto.

581. Errado.

582. Errado.

583. Errado.

584. Correto.

585. Correto.

Capítulo 20 - Organização Políticoadministrativa

586. Errado.

587. Correto.

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589. Errado.

590. Errado

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593. Correto.

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600. Errado.

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610. Errado.

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Capítulo 21 - Bens Públicos:

612. Errado.

613. Correto.

614. Correto.

615. Correto.

616. Correto.

617. Correto.

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desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 136

Capítulo 22 - Competências Administrativas e Legislativas

620. Correto.

621. Errado.

622. Errado.

623. Errado.

624. Errado.

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653. Correto.

654. Correto.

Capítulo 23 - Estados-membros

655. Errado.

656. Correto.

657. Errado.

658. Errado.

659. Errado.

660. Errado.

661. Errado.

662. Correto.

663. Errado

664. Correto.

Capítulo 24 - Municípios

665. Errado.

666. Errado.

667. Errado.

668. Correto.

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670. Correto.

671. Correto.

672. Errado.

Capítulo 25 - Distrito Federal

673. Correto.

674. Errado.

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677. Errado.

678. Errado.

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desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 137

679. Errado.

680. Errado.

681. Correto.

682. Errado.

Capítulo 26 - Territórios Federais

683. Errado

684. Errado.

685. Errado.

686. Correto.

687. Errado.

Capítulo 27 - Da Intervenção

688. Errado.

689. Correto.

690. Correto.

691. Correto.

692. Correto.

Capítulo 28 - Das Regiões

693. Errado.

Capítulo 29 - Administração Pública – Disposições Gerais

694. Errado.

695. Errado.

696. Correto.

697. Correto.

698. Correto.

699. Errado.

700. Errado.

701. Errado.

702. Errado.

703. Correto.

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705. Errado.

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720. Errado.

721. Errado.

722. Errado.

723. Errado.

724. Errado.

725. Errado.

726. Correto.

727. Errado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 138

Capítulo 30 - Servidores Públicos

728. Correto.

729. Correto.

730. Errado.

731. Errado.

732. Correto.

733. Errado.

Capítulo 31 - Poder Legislativo

734. Correto.

735. Correto.

736. Errado.

737. Correto.

738. Errado.

739. Errado.

740. Errado.

741. Errado.

742. Errado.

743. Errado.

744. Errado.

745. Correto.

746. Errado.

747. Correto.

748. Correto.

749. Errado.

750. Errado.

751. Errado.

752. Errado.

753. Correto.

754. Errado.

755. Errado.

756. Errado.

757. Errado.

758. Correto.

759. Errado.

760. Errado.

761. Errado.

762. Errado.

763. Errado.

764. Correto.

765. Errado.

766. Errado.

767. Errado.

768. Errado.

769. Correto.

770. Errado.

771. Correto.

772. Errado.

773. Correto.

774. Correto.

775. Correto.

776. Errado.

777. Errado.

778. Correto.

779. Correto.

780. Errado.

781. Errado.

782. Errado.

783. Errado.

784. Errado.

785. Errado.

786. Correto

Capítulo 32 - Processo Legislativo

787. Correto.

788. Errado.

789. Errado.

790. Errado.

791. Errado.

792. Correto.

793. Correto.

794. Correto.

795. Errado.

796. Correto.

797. Correto.

798. Correto.

799. Correto.

800. Correto.

801. Errado.

802. Correto.

803. Correto.

804. Correto.

805. Correto.

806. Errado.

807. Errado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 139

808. Correto.

809. Correto.

810. Errado.

811. Correto.

812. Correto.

813. Correto.

814. Errado.

815. Errado.

816. Errado.

817. Errado.

818. Errado.

819. Correto.

820. Errado.

821. Correto.

822. Errado.

823. Correto.

824. Errado.

825. Errado.

826. Errado.

827. Errado.

828. Errado.

829. Errado.

830. Correto.

831. Errado.

832. Errado.

833. Correto.

834. Correto.

835. Errado.

836. Correto.

837. Correto.

838. Errado.

839. Errado.

840. Correto.

841. Errado.

842. Errado.

843. Errado.

844. Errado.

845. Errado.

846. Correto.

847. Errado.

848. Errado.

849. Errado.

850. Errado.

851. Errado.

852. Errado.

853. Correto.

854. Errado.

855. Errado.

856. Correto.

857. Errado.

858. Errado.

859. Errado.

860. Errado.

861. Correto.

862. Errado.

863. Errado.

Capítulo 33 - Fiscalização contábil financeira e orçamentária

864. Correto.

865. Errado.

866. Errado.

867. Correto.

868. Errado.

869. Errado.

870. Errado.

871. Errado.

872. Errado.

873. Errado.

874. Errado.

875. Errado.

876. Errado.

877. Correto.

878. Errado.

879. Errado.

880. Correto.

881. Errado.

Capítulo 34 - Poder Executivo

882. Correto.

883. Errado.

884. Errado.

885. Correto.

886. Errado.

887. Errado.

888. Errado.

889. Errado.

890. Errado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 140

891. Errado.

892. Correto.

893. Errado.

894. Errado.

895. Errado.

896. Correto.

897. Errado.

898. Errado.

899. Errado.

900. Correto.

901. Errado.

902. Errado.

903. Errado.

904. Correto.

905. Correto.

906. Errado.

907. Errado.

908. Errado.

909. Errado.

910. Errado.

911. Errado.

912. Correto.

913. Correto.

914. Correto.

915. Correto.

916. Errado.

917. Correto.

918. Correto.

919. Errado.

920. Correto.

921. Correto.

922. Correto.

Capítulo 35 – Poder Judiciário - Disposições Gerais

923. Correto.

924. Errado.

925. Errado.

926. Errado.

927. Errado.

928. Errado.

929. Errado.

930. Correto.

931. Errado.

932. Correto.

933. Errado.

934. Errado.

935. Correto.

936. Errado.

937. Correto.

938. Errado.

939. Errado.

940. Correto.

941. Errado.

942. Errado.

943. Errado.

944. Correto.

945. Correto.

946. Correto.

947. Errado.

948. Correto.

949. Errado.

950. Correto.

951. Errado.

952. Errado.

953. Correto.

954. Correto.

955. Errado.

956. Errado.

957. Errado.

958. Errado.

959. Correto.

960. Correto.

961. Correto.

962. Errado.

963. Errado.

964. Errado.

965. Errado.

966. Errado.

967. Errado.

968. Correto.

969. Correto.

970. Errado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 141

Capítulo 36 - Supremo Tribunal Federal

971. Errado.

972. Errado.

973. Correto.

974. Correto.

975. Correto.

976. Errado.

977. Errado.

978. Correto.

979. Errado.

980. Correto.

981. Errado.

982. Errado.

983. Correto.

984. Errado.

985. Correto.

986. Errado.

987. Errado.

988. Errado.

989. Errado.

990. Correto.

991. Errado.

992. Errado.

993. Errado.

994. Errado.

995. Errado.

996. Errado.

997. Correto.

998. Errado.

999. Errado.

1000. Errado.

1001. Errado.

1002. Errado.

1003. Correto.

1004. Errado.

1005. Correto.

1006. Correto. 1007. Errado.

1008. Correto. 1009. Correto. 1010. Correto.

1011. Correto. 1012. Correto.

1013. Errado.

1014. Errado.

1015. Correto.

1016. Errado.

1017. Errado.

1018. Errado.

1019. Errado.

1020. Errado.

1021. Errado.

1022. Errado.

1023. Errado.

1024. Correto.

1025. Errado.

1026. Errado.

1027. Errado.

1028. Errado.

1029. Errado.

1030. Correto.

Capítulo 37 - Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

1031. Correto.

1032. Correto.

1033. Errado.

1034. Correto.

1035. Errado.

1036. Errado.

1037. Errado.

1038. Errado.

1039. Errado.

1040. Correto.

1041. Correto.

1042. Correto.

1043. Correto.

1044. Errado.

1045. Errado.

1046. Errado.

1047. Errado.

Capítulo 38 - Superior Tribunal de Justiça

1048. Correto. 1049. Correto. 1050. Correto.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 142

1051. Errado.

1052. Correto.

1053. Errado.

1054. Errado.

1055. Correto.

1056. Errado.

1057. Errado.

1058. Correto.

1059. Errado.

1060. Errado.

1061. Correto.

1062. Errado.

1063. Correto.

Capítulo 39 - Justiça Federal

1064. Errado.

1065. Correto.

1066. Correto.

1067. Errado.

1068. Errado.

1069. Errado.

1070. Errado.

1071. Correto.

1072. Errado.

1073. Correto.

1074. Correto.

1075. Correto.

1076. Correto.

Capítulo 40 - Justiça do Trabalho

1077. Errado.

1078. Errado.

1079. Errado.

1080. Errado.

1081. Correto.

1082. Errado.

1083. Correto.

1084. Correto.

1085. Errado.

1086. Correto.

1087. Correto.

1088. Correto.

1089. Errado.

1090. Errado.

1091. Correto.

Capítulo 41 - Justiça Eleitoral

1092. Correto.

1093. Errado.

1094. Errado.

1095. Errado.

1096. Correto.

1097. Correto.

1098. Correto.

1099. Errado.

1100. Errado.

1101. Errado.

1102. Errado.

1103. Errado.

1104. Correto.

1105. Errado.

1106. Correto.

Capítulo 42 - Justiça Estadual

1107. Errado.

1108. Errado.

1109. Errado.

1110. Errado.

1111. Correto.

1112. Errado.

1113. Correto.

1114. Correto.

1115. Errado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 143

Capítulo 44 - Controle de Constitucionalidade

1116. Correto.

1117. Correto.

1118. Correto.

1119. Errado.

1120. Errado.

1121. Correto.

1122. Errado.

1123. Errado.

1124. Errado.

1125. Correto.

1126. Errado.

1127. Errado.

1128. Errado.

1129. Errado.

1130. Errado.

1131. Correto.

1132. Errado.

1133. Correto.

1134. Errado.

1135. Correto.

1136. Errado.

1137. Errado.

1138. Correto.

1139. Correto.

1140. Errado.

1141. Errado.

1142. Errado.

1143. Errado.

1144. Correto.

1145. Correto.

1146. Errado.

1147. Correto.

1148. Errado.

1149. Errado.

1150. Errado.

1151. Errado.

1152. Correto.

1153. Errado.

1154. Correto.

Capítulo 45 - Funções Essenciais à Justiça

1155. Correto.

1156. Errado.

1157. Correto.

1158. Correto.

1159. Correto.

1160. Errado.

1161. Errado.

1162. Correto.

1163. Errado.

1164. Correto.

1165. Correto.

1166. Errado.

1167. Correto.

1168. Correto.

1169. Correto.

1170. Errado.

1171. Errado.

1172. Errado.

1173. Correto.

1174. Correto.

1175. Correto.

1176. Correto.

1177. Errado.

1178. Errado.

1179. Errado.

1180. Errado.

1181. Correto.

1182. Errado.

1183. Correto.

1184. Correto.

1185. Correto.

1186. Errado.

1187. Errado.

1188. Errado.

1189. Correto.

1190. Errado.

1191. Correto.

1192. Errado.

1193. Correto.

1194. Errado.

1195. Errado.

1196. Errado.

1197. Errado.

1198. Errado.

1199. Errado.

1200. Errado.

1201. Correto.

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desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 144

Capítulo 46 - Da Defesa do Estado e Das Instituições Democráticas

1202. Correto.

1203. Errado.

1204. Errado.

1205. Errado.

1206. Errado.

1207. Correto.

1208. Correto.

1209. Errado.

1210. Errado.

1211. Errado.

1212. Errado.

Capítulo 47 – Sistema Tributário na Constituição

1213. Errado.

1214. Errado.

1215. Correto.

1216. Correto.

1217. Correto.

1218. Correto.

1219. Correto.

Capítulo 48 - Finanças Públicas - Normas gerais e Orçamentos

1220. Correto.

1221. Errado.

1222. Errado.

1223. Errado.

1224. Errado.

1225. Errado.

1226. Errado.

1227. Correto.

1228. Errado.

1229. Errado.

1230. Correto.

1231. Errado.

1232. Correto.

1233. Errado.

1234. Errado.

Capítulo 49 - Ordem Econômica e financeira

1235. Errado.

1236. Errado.

1237. Correto.

1238. Errado.

1239. Errado.

1240. Correto.

1241. Correto.

1242. Errado.

1243. Errado.

1244. Correto.

1245. Correto.

1246. Errado.

1247. Errado.

1248. Correto.

1249. Errado.

1250. Correto.

1251. Errado.

1252. Errado.

1253. Errado.

1254. Errado.

1255. Correto.

1256. Errado.

1257. Correto.

1258. Errado.

1259. Errado.

1260. Errado.

1261. Errado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando

desse material, não cometa esse crime, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores

podem não vir a surgir! ;) 145

1262. Correto.

Capítulo 50 - Seguridade Social

1263. Errado.

1264. Errado.

1265. Correto.

1266. Errado.

1267. Correto.

1268. Errado.

1269. Errado.

1270. Errado.

1271. Errado.

1272. Correto.

1273. Errado.

1274. Errado.

1275. Errado.

1276. Correto.

1277. Errado.

1278. Errado.

1279. Errado.

1280. Correto.

1281. Errado.

1282. Correto.

1283. Correto.

1284. Errado.

1285. Correto.

1286. Correto.

1287. Correto.

1288. Errado.

1289. Errado.

1290. Errado.

1291. Correto.

1292. Errado.

1293. Errado.

1294. Errado.

1295. Correto.

1296. Errado.

1297. Errado.

1298. Errado.

1299. Correto.

1300. Errado.

1301. Errado.

1302. Errado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando desse material,

não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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PARTE III: Questões Comentadas

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando desse material,

não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Capítulo 1 - Constituição - Conceito

1. (FCC/ACE-TCE-MG/2007) O conjunto de regras concernentes à forma do Estado, à forma do governo, ao modo de aquisição e exercício do poder, ao estabelecimento de seus órgãos e aos limites de sua ação corresponde a um dos possíveis conceitos de Constituição.

Comentários:

A questão nitidamente está correta, tratando de um conceito possível de Constituição, já que a função básica de uma constituição é organizar politicamente o Estado (relação entre os poderes, população, governo...) e garantir as liberdades individuais, limitando o poder do Estado.

Gabarito: Correto.

2. (FCC/Defensor-DPE-ES/2016) Em que pese parte da doutrina atribuir força normativa à Constituição, ainda predomina, sobretudo na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o entendimento de que a norma constitucional possui natureza apenas programática.

Comentários:

Programáticas são as normas que estabelecem um “programa de governo”, ou seja, indicam as diretrizes que devem ser buscadas pelos governantes, sem conter mandamentos claros e diretos para serem aplicados. A Constituição possui sim muitas normas programáticas, como a que diz que é um objetivo da República Federativa do Brasil erradicar a pobreza e a marginalização. Porém, o entendimento atual é que a Constituição é uma norma jurídica impositiva e, até mesmo, essas normas programáticas contidas em seu texto não podem ser ignoradas e tratadas como letra morta, mas devem se revestir de caráter mandamental.

Gabarito: Errado.

3. (FCC/Defensor-MA/2015) As Constituições que se apresentam em textos esparsos, fragmentadas em vários instrumentos normativos, são incompatíveis com o modelo de bloco de constitucionalidade.

Comentários:

Pelo contrário. O conceito de Bloco de Constitucionalidade surgiu no Direito Francês justamente pelo fato da existência de diversos documentos esparsos de valor constitucional.

Gabarito: Errado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando desse material,

não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Capítulo 2 - Noções básicas sobre os principais atos normativos

4. (FCC/Procurador-TCM-GO/2015) A lei ordinária e a lei complementar guardam relação de hierarquia entre si, porque a primeira subordina-se à segunda.

Comentários:

Pergunta tradicional. A resposta? Errado! não há qualquer hierarquia entre as leis ordinárias e complementares, a diferenciação reside no âmbito de incidência de casa espécie legal. Ou seja, na matéria que a Constituição reservou a uma e a outra.

Gabarito: Errado.

5. (FCC/Procurador-TCM-GO/2015) A lei ordinária se distingue da lei complementar pela maioria requerida para aprovação parlamentar (maioria absoluta e maioria simples, respectivamente) e pela repartição constitucional de matérias confiadas a uma e a outra.

Comentários:

O erro está na palavra “respectivamente” haja vista que a lei complementar que requer maioria absoluta para aprovação.

Gabarito: Errado.

6. (FCC/Procurador-TCM-GO/2015) A lei ordinária e a lei complementar são igualmente atos normativos primários, mas a segunda tem prazo diferenciado para sanção ou veto presidencial.

Comentários:

Todos os tipos normativos do art. 59 são atos normativos primários, ou seja, que retiram seu fundamento diretamente da Constituição Federal, confira: Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição;II - leis complementares;III - leis ordinárias;IV - leis delegadas;V - medidas provisórias;VI - decretos legislativos;VII - resoluções.

Eles são dito “primários” pois retiram o seu fundamento diretamente da Constituição, sendo os “primeiros atos” a dispor sobre determinada matéria.

Um decreto presidencial que vem regulamentar uma lei, é dito “ato secundário”, pois não regulamenta a Constituição diretamente, mas sim a lei.

Gabarito: Errado.

7. (FCC/Procurador-TCM-GO/2015) A lei complementar não pode dispor sobre a matéria de lei ordinária.

Comentários:

A doutrina entende que leis complementares podem dispor de matérias afetas às leis ordinárias, ao argumento de que como o quórum de aprovação das primeiras é maior

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que a da segunda, não haveria qualquer ilegalidade, mas em hipótese alguma lei ordinária pode tratar de questões que devam ser reguladas por lei complementar.

Gabarito: Errado.

8. (FCC/Procurador-TCM-GO/2015) Tanto a lei ordinária como a lei complementar podem veicular normas nacionais, isto é, que repercutem para todos os entes federados.

Comentários:

Correto. Ambas as leis podem veicular normas com caráter nacional.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 3 - Constitucionalismo

9. (FCC/Defensor Público-PR/2012) No Constitucionalismo moderno, tivemos os pactos de poder entre soberanos e súditos que garantem àqueles privilégios, poderes e prerrogativas sem a contrapartida de deveres e responsabilidades exigíveis por estes.

Comentários:

Esses pactos não guardam relação com o Constitucionalismo Moderno, que se caracteriza justamente pelo estabelecimento de uma texto constitucional que limite o Poder dos Governantes, ao passo que garante direitos ao povo.

Gabarito: Errado.

10. (FCC/Defensor Público-PR/2012) As Constituições modernas se caracterizam por um rol de direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais e regime presidencialista de governo.

Comentários:

Em essência, a Constituição moderna é aquela que garantiu os direitos fundamentais do cidadão em face do Estado, que passa a estar legalmente limitado. Esses direitos fundamentais se restringiam aos direito políticos e civis – os chamados direitos de primeira geração – somente no séc. XX com a Constituição Mexicana de 1917 e a de Weimar em 1919 que tivemos a incorporação dos direitos sociais, econômicos e culturais, daí serem chamados de direitos de segunda geração.

Gabarito: Errado.

11. (FCC/Defensor Público-PR/2012) O Constitucionalismo moderno se caracterizou pelo princípio do governo limitado pelas leis, separação de poderes e proteção de direitos e garantias fundamentais.

Comentários:

Exatamente isso. Essa foi a essência do Constitucionalismo Moderno: submeter o governo ao comando das leis para garantir direitos aos cidadãos. Nesse momento, começam a surgir as Constituições escritas, prevendo a separação dos poderes e os direitos fundamentais do cidadão.

Gabarito: Correto.

12. (FCC/Defensor Público-PR/2012) As Constituições modernas se caracterizam pelo controle de constitucionalidade difuso das normas realizado por qualquer membro do Poder Judiciário.

Comentários:

Não há correlação imediata do Constitucionalismo Moderno (séc. XVIII e XIX) com o controle de constitucionalidade, haja vista que se tratava de um movimento constitucional incipiente que visava instituir as primeiras Constituições Escritas para

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garantir direitos aos cidadãos através da limitação do poder estatal. Apesar disso, não podemos deixar de destacar que o Controle de Constitucionalidade, em sua forma difusa, surgiu ainda em 1803 no caso Marbury vs Madison nos Estados Unidos.

Gabarito: Errado.

13. (FCC/Defensor Público-PR/2012) Constituições modernas são cartas constitucionais escritas, formais, dogmáticas, dirigentes, analítica e outorgadas.

Comentários:

Cartas outorgadas são aquelas impostas, sem a participação popular. O Constitucionalismo moderno veio justamente para dar legitimidade popular e proteção aos cidadãos em face do arbítrio estatal, não havendo o que se falar em Constituição outorgada.

Outra situação é que a Constituição também não era analítica (extensa), ela era sintética (concisa), pois previa somente os fundamentos básicos de ordenação estatal e proteções civis e políticas.

Conforme o tempo foi passando e a sociedade conquistando novos direitos como os sociais, os econômicos e os culturais (início do séc. XX com a Constituição Mexicana e a de Weimar) é que as cartas começaram a ganhar a característica de analíticas.

Gabarito: Errado.

14. (FCC/Defensor Público-SP/2006) O que assegura aos cidadãos o exercício dos seus direitos, a divisão dos poderes e, segundo um dos seus grandes teóricos, a limitação do governo pelo direito é: o constitucionalismo.

Comentários:

Perfeito. O constitucionalismo, em sua essência, é o movimento que gera a limitação do Poder arbitrário dos governantes e o respeito à lei.

Gabarito: Correto.

15. (FCC/Defensor-DPE-ES/2016) Não obstante a força normativa da Constituição e o novo rol de direitos fundamentais consagrado pela Constituição Federal de 1988, o ordenamento jurídico brasileiro ainda se encontra assentado normativamente em um paradigma ou tradição liberal-individualista

Comentários:

O paradigma “liberal-individualista” é aquele formado pela primeira geração das conquistas no âmbito dos direitos da pessoa humana, onde criaram-se normas para proteger os indivíduos do arbítrio do Estado. O Brasil superou esse prisma já na década de 30, quando começou a instituir os direitos sociais, econômicos e culturais, hoje já estamos na era onde foram normatizados direitos difusos e coletivos, com foco na preservação do bem comum da sociedade.

Gabarito: Errado.

16. (FCC/Audtor – TCE-MG/2005) A Carta Magna, de 1215 pode ser denominada como uma Constituição Liberal.

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Comentários:

A Carta Magna de 1215 foi uma das primeiras formas de limitação do poder Estatal na Inglaterra, mas que não chegava a pregar um liberalismo Estatal face aos cidadãos.

Gabarito: Errado.

17. (FCC/Audtor – TCE-MG/2005) Do ponto de vista histórico, o denominado conceito de Constituição liberal foi expresso pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789.

Comentários:

Correta. O conceito de Estado liberal foi iniciado pela “Declaração dos direitos do homem” na Revolução Francesa, inaugurando o que chamamos de Constitucionalismo moderno.

Gabarito: Correto.

18. (FCC/Audtor – TCE-MG/2005) Do ponto de vista histórico, o denominado conceito de Constituição liberal foi expresso pela Constituição mexicana revolucionária, de 1917 e pela Constituição de Weimar, de 1919.

Comentários:

A Constituição Mexicana e a de Weimar. expressam o conceito de Estado social e não de Estado Liberal.

Gabarito: Errado.

19. (FCC/Audtor – TCE-MG/2005) A Lei Fundamental de Bonn, de 1949, foi o marco do conceito de Constituição liberal.

Comentários:

Errada. Após a 2ª Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida na parte oriental e na parte ocidental. Bonn (ou Bona) era a capital da Alemanha Ocidental logo após a divisão, parte que recebia influência marcante dos EUA, Reino Unido e França. A lei fundametal de Bonn era o nome da Constituição Alemã de 1949 que foi marcada por uma retomada de força do constitucionalismo como reação ao período vivido na 2º Guerra. O Estado Liberal tem seu marco inicial muito antes. Este período do Constitucionalismo chamado moderno ou clássico, teve seu início no séc. XVIII com a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos.

Gabarito: Errado.

20. (FCC/Defensor-DPE-ES/2016) A nova ordem constitucional inaugurada em 1988 tratou de consolidar a força normativa e a supremacia da Constituição, muito embora mantida a centralidade normativo-axiológica do Código Civil no ordenamento jurídico brasileiro.

Comentários:

Está corretíssima a parte que diz que a nova ordem constitucional inaugurada em 1988 tratou de consolidar a força normativa e a supremacia da Constituição. Mas, a sentença

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que se segue erra, pois atualmente estamos na fase “neoconstitucionalista” onde a Constituição ocupa a centralidade do ordenamento jurídico brasileiro.

Gabarito: Errado.

21. (FCC/Defensor-DPE-ES/2016) A “despatrimonialização” do Direito Civil, conforme sustentada por parte da doutrina, é reflexo da centralidade que o princípio da dignidade da pessoa humana e os direitos fundamentais passam a ocupar no âmbito do Direito Privado, notadamente após a Constituição Federal de 1988.

Comentários:

Exatamente isso. O Direito Civil nasceu com grande preocupação em regular as relações entre particulares com o objetivo de proteger o patrimônio. Acontece que, atualmente, existem valores que assumem papel de destaque em nosso ordenamento jurídico como a dignidade da pessoa humana, a ética, a isonomia... Assim, neste neoconstitucionalismo, a Constituição e o seu rol de direitos fundamentais assume o centro do ordenamento jurídico, forçando a a “despatrimonialização” do Direito Civil, que precisa se preocupar com aspectos que vão bem além da proteção patrimonial, como o cumprimento da função social.

Gabarito: Correto.

22. (FCC/Juiz- TJ-RN/2013) Fruto do neoconstitucionalismo, a constitucionalização do direito consiste na irradiação dos valores abrigados nos princípios e regras da constituição para todo o ordenamento jurídico, notadamente por via da jurisdição constitucional, em seus diferentes níveis. As normas constitucionais, caracterizadas por especificidades no que se refere aos meios de tutela e às sanções jurídicas, denominam-se normas perfeitas, já que, em caso de violação, há sanção jurídica suficiente para repor sua força normativa.

Comentários:

Corretíssimo, a constitucionalização do direito traduz a concepção da constituição como o centro do ordenamento jurídico, os princípios assumem um caráter normativo em igualdade com as regras, e os direitos fundamentais e princípios constitucionais irradiam-se condicionando a aplicação de todo o ordenamento.

Gabarito: Correto.

23. (FCC/DPE-SP/2009) "A Constituição tem compromisso com a efetivação de seu núcleo básico (direitos fundamentais), o que somente pode ser pensado a partir do desenvolvimento de programas estatais, de ações, que demandam uma perspectiva não teórica, mas sim concreta e pragmática e que passe pelo compromisso do intérprete com as premissas do constitucionalismo contemporâneo." Este enunciado diz respeito à implementação de políticas públicas e ao neoconstitucionalismo.

Comentários:

Isso mesmo. Colocar a Constituição como centro do ordenamento jurídico, dotá-la de força normativa efetiva e promover um compromisso de concretização de seu núcleo básico (direitos fundamentais) são preceitos initmamente relacionados ao neoconstitucionalismo.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 4 - Sentidos (concepções) das Constituições

24. (FCC/Procurador- TCM/2015) É necessário falar da Constituição como uma unidade e conservar, entretanto, um sentido absoluto de Constituição. Ao mesmo tempo, é preciso não desconhecer a relatividade das distintas leis constitucionais. A distinção entre Constituição e lei constitucional só é possível, sem dúvida, por que a essência da Constituição não está contida numa lei ou numa norma. No fundo de toda a normatividade reside uma decisão política do titular do poder constituinte, ou seja, do povo na democracia e do monarca na monarquia autêntica. O trecho acima transcrito expressa o conceito de Constituição de Ferdinand Lassalle, na obra “A essência da Constituição”.

Comentários:

O enunciado fala em decisão política para a formação da constituição, daí temos o sentido político da Constituição, consagrada por Carl Schmitt. Para Schmitt, a decisão política fundamental, que organiza o estado seria a Constituição em si, as demais normas que não versassem sobre isso, ainda que dispostas em um texto escrito chamado de Constituição, seriam apenas “leis constitucionais”.

Gabarito: Errado.

25. (FCC/Defensor Público-SP/2006) Todos os países possuem, possuíram sempre, em todos os momentos da sua história uma constituição real e efetiva. Esse é o pensamento de Carl Schmitt. Sentido político.

Comentários:

Errada. A doutrina que defendia isso era o sentido sociológico de Lassale, já que para ele, não importava qualquer documento escrito para que um país possuísse Constituição. A Constituição real e efetiva seria marcada pelo somatório dos fatores reais de poder, ou seja, as forças dominantes, as quais sempre existem e existiram em qualquer sociedade.

Gabarito: Errado.

26. (FCC/Defensor Público-SP/2006) Constituição significa, essencialmente, decisão política fundamental, ou seja, concreta decisão de conjunto sobre o modo e a forma de existência política. Esse é o pensamento de Ferdinand Lassale. Sentido político.

Comentários:

Errada. Essa é a concepção política de Schimitt não de Lassale, que era a sociológica.

Gabarito: Errado.

27. (FCC/Defensor Público-SP/2006) Constituição é a norma fundamental hipotética e lei nacional no seu mais alto grau na forma de documento solene e que somente pode ser alterada observando-se certas prescrições especiais. Esse é o pensamento de Jean Jacques Rousseau. Sentido lógico-jurídico.

Comentários:

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Errada. Está correto dizer "sentido lógico-jurídico", mas quem disse isso foi Hans Kelsen. Rousseau era quem previa que o Estado derivaria de um "contrato social", nada tem haver com sentido jurídico de Constituição.

Gabarito: Errado.

28. (FCC/Defensor Público-SP/2006) A verdadeira Constituição de um país somente tem por base os fatores reais do poder que naquele país vigem e as constituições escritas não têm valor nem são duráveis a não ser que exprimam fielmente os fatores do poder que imperam na realidade. Esse é o pensamento de Ferdinand Lassale. Sentido sociológico.

Comentários:

Correto. É o que Lassale dizia. Se a Constituição não exprimisse o pensamento das forças dominantes, ela seria uma mera “Folha de Papel”.

Gabarito: Correto.

29. (FCC/Defensor Público-SP/2006) Todas as constituições pretendem, implícita ou explicitamente, conformar globalmente o político. Há uma intenção atuante e conformadora do direito constitucional que vincula o legislador. Esse é o pensamento de Jorge Miranda. Sentido dirigente.

Comentários:

Errada. Jorge Miranda é um professor português cujas obras de direito constitucional são de grande relevância. Porém o sentido dirigente é defendido por Canotilho. Segundo este autor a Constituição deve ser um plano que irá direcionar a atuação do Estado, notadamente através das normas programáticas inseridas no seu texto.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 5 - Poder Constituinte

30. (FCC/Defensor-DPE-RS/2011) Existe Poder Constituinte na elaboração de qualquer Constituição, seja ela a primeira Constituição de um país, seja na elaboração de qualquer Constituição posterior.

Comentários:

Correto. O Poder Constituinte é o Poder Constituinte é o poder de “constituir”, ou seja, criar ou modificar a norma máxima de um Estado. Sempre que se criar uma Constituição há manifestação do chamado poder constituinte originário. Segundo a doutrina o poder constituinte pode ser considerado histórico (quando sua manifestação ocorre para dar origem a um novo Estado) ou revolucionário (quando sua manifestação tem como objetivo instituir uma nova ordem política e jurídica em um Estado já existente).

Gabarito: Correto.

31. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-MG/2007) O Movimento Revolucionário não é considerado uma das formas básicas de expressão desse Poder.

Comentários:

Errada. A revolução é uma das formas de manifestação do PCO. Na história vemos que este poder tem sido manifestado das seguintes formas:

• Convenção ou Assembleia Nacional Constituinte - Reunião de legitimados pelo povo para que se elabore um texto constitucional.

• Revolução - Depõe-se através de uma revolução o poder até então vigente, para que se institua uma nova ordem constitucional.

• Outorga - O governante, unilateralmente impõe uma nova Constituição (ou Carta Constitucional) de observância obrigatória para o povo, sem que este se manifeste.

• Método Bonapartista ou Cesarista - O governante impõe a Constituição ao povo, porém, este ratifica o texto constitucional através de um referendo. Desta forma, não obstante ser uma Constituição outorgada, temos a participação popular para que entre em vigor.

Embora possamos citar esses 4 modelos de manifestação do Poder Constituinte na história, também é correto dizer que, em essência, ele pode, basicamente, ser separado em apenas 2: outorga, quando a carta é imposta e a convenção, quando ocorre democraticamente.

Gabarito: Errado.

32. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-MG/2007) As Assembleias Constituintes confundem-se com o processo de outorga que estabelece a Constituição, por declaração bilateral.

Comentários:

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Errado. Outorga é a imposição unilateral da Constituição, ou melhor da "Carta"! As assembléias são usadas para fazer as constituições promulgadas (ou democráticas).

Gabarito: Errado.

33. (FCC/Conselheiro- TCE-CE/2015) A titularidade do poder constituinte se deposita sobre a nação de um Estado.

Comentários:

Errado. A titularidade do poder constituinte pertence ao povo. Destacando que o exercício, ou seja, o desempenho da função constituinte, por vezes, é atribuída a representantes do povo, como ocorreu com a Assembleia Nacional Constituinte, que elaborou a Constituição de 1988.

Gabarito: Errado.

34. (FCC/Defensor-DPE-RS/2011) Para parte da doutrina, a titularidade do Poder Constituinte pertence ao povo, que, entretanto, não detém a titularidade do exercício do poder.

Comentários:

Correto. A titularidade do Poder não se confunde com o exercício do Poder. O Povo é o titular do Poder, porém, que o exerce é a Assembleia Constituinte que elabora uma Constituição tendo como finalidade os anseios do Povo.

Gabarito: Correto.

35. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-MG/2007) As Assembleias Constituintes titularizam esse Poder, enquanto o povo ou a nação é seu exercente.

Comentários:

Errada. É o contrário, o titular do PCO é o povo, e a assembleia é mero exercente do Poder, e faz esse exercício em nome do povo.

Gabarito: Errado.

36. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-MG/2007) O titular desse Poder é o povo, e seu exercente é aquele que, em nome do povo, cria o Estado, editando a nova Constituição.

Comentários:

Corretíssimo. A titularidade do poder constituinte pertence ao povo, e a Assembléia (seu exercente) exerce esse poder em nome do povo.

Gabarito: Correto.

37. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-MG/2007) A titularidade e o exercente desse Poder são sempre o Legislativo e o Executivo, auxiliados pelo Judiciário.

Comentários:

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Errado. Tem nada a ver com nada essa questão. Titularidade do Poder Constituinte = Povo. Exercente do PC = Assembléia Constituinte (Ou o Poder Legilsativo, no caso de reforma de uma Constituição já instaurada).

Gabarito: Errado.

38. (FCC/Auditor-TCE-AM/2007) Dentre as possíveis classificações existentes, o Poder Constituinte classifica-se em originário e derivado.

Comentários:

Exatamente. O tal do “poder de constituir” (poder constituinte) se divide basicamente em 2: originário e derivado.

Veja, originário vem de “origem” (simples não?!). Assim, o poder originário é o que expressa a vontade inicial do Povo, dá origem a toda a ordenação estatal, constituindo o Estado e, dessa forma, fazendo surgir a Constituição. Ele pode também ser chamado de poder constituinte de primeiro grau.

O poder derivado é o que “deriva” do inicial, ele é criado pelo poder constituinte originário, que lhe dá o poder de modificar as coisas que foram anteriormente estabelecidas ou estabelecendo coisas que não foram inicialmente previstas, é o chamado poder constituinte de segundo grau.

De uma forma mais analítica, podemos elencar 5 poderes constituintes (sempre um único originário e o resto derivando dele):

1- Originário (PCO) - É o poder inicial do ordenamento jurídico, um poder político (organizador). Todos os outros são poderes jurídicos, pois foram instituídos pelo originário, ou seja, já estão na ordem jurídica, enquanto o originário é "pré-jurídico".

2- Derivado Reformador - É o poder de fazer emendas constitucionais. Trata-se da reforma da Constituição, ou seja, a alteração formal de seu texto. (CF, art. 60).

3- Derivado Revisor - É o poder que havia sido instituído para se manifestar 5 anos após a promulgação da Constituição e depois se extinguir. Seu objetivo era restabelecer uma possível instabilidade política causada pela nova Constituição (instabilidade esta que não ocorreu). O poder , então, manifestou-se em 1994, quando foram elaboradas as 6 emendas de revisão, e após isso acabou, não podendo ser novamente criado, segundo a doutrina. O procedimento de revisão constitucional era um procedimento bem mais simples que a reforma (vide CF, art. 3º ADCT).

4- Derivado Decorrente - É o poder que os Estados possuem para elaborarem as suas Constituições Estaduais. É a faceta da autonomia estatal chamada de "auto-organização".

ATENÇÃO

A criação pelos Municípios de suas "leis orgânicas municipais"não é considerada como fruto deste poder constituinte decorrente, já que a lei orgânica não possui aspecto formal de constituição e sim de uma lei ordinária, embora materialmente seja equiparada a uma Constituição. No entanto, alguns doutrinadores costumam dizer que se trata de um "poder constituinte de terceiro grau".

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5- Difuso - Ganha espaço na doutrina recente. É o poder de se promover a mutação constitucional. Mutação constitucional é a alteração do significado das normas constitucionais sem que seja alterado o texto formal. Ela se faz através das novas interpretações emanadas principalmente pelo Poder Judiciário. Assim, diz-se que a mutação provoca a alteração informal da Constituição. Informal porque não altera a “forma”, ou seja, a estrutura do texto, mas somente a sua interpretação.

Gabarito: Correto.

39. (FCC/EPP-SP/2009) O Poder Constituinte denominado originário pode se manifestar por meio de emendas pontuais ou mediante ampla revisão da Constituição preexistente.

Comentários:

Neste caso será um poder derivado. O poder originário é o que dá início ao ordenamento, todos os que vierem para reformá-lo ou revê-lo serão poderes derivados.

Gabarito: Errado.

40. (FCC/AJEM-TRT 7ª/2009) O poder constituinte derivado é subdivido em:reformador e decorrente.

Comentários:

Correto. Questão simples, o poder constituinte é dividido em inicial e derivado. Este, por sua vez, é subdividido em reformador, revisor, decorrente e difuso. Ainda que a questão não tenha trazido todas as hipóteses ela não está incorreta.

Gabarito: Correto.

41. (FCC/AJAJ-TRT SP/2008)O Poder Constituinte originário caracteriza-se por ser inicial, ilimitado, autônomo e incondicionado.

Comentários:

É verdade. O PCO realmente é inicial, ilimitado, autônomo e incondicionado. Vamos então fazer um resumo das características do Poder Constituinte Originário:

1- Poder político - Pois é ele que organiza o Estado e institui todos os outros poderes;

2- Inicial – É ele que dá início a todo o novo ordenamento jurídico;

3- Ilimitado, irrestrito, ou soberano - Não reconhece nenhuma limitação materialao seu exercício (é o que diz a corrente positivista adotada pelo Brasil). Uma parte da doutrina que resgata o pensamento "jusnaturalista" diz que o PCO deve ser limitado pelos direitos humanos supranacionais. Porém, para fins de concurso esta afirmação não é válida, a não ser que se mencione expressamente a doutrina jusnaturalista, já que o Brasil adota majoritariamente a corrente positivista.

ATENÇÃO: Apesar dessa inexistência de limitações defendida pela corrente positivista, existe historicamente nas Constituições (de países democráticos) um respeito dos princípios básicoscomo o da dignidade da pessoa humana e da justiça. A diferença é que para os jusnaturalistas esse respeito seria uma obrigação instransponível,

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enquanto para os positivistas seria apenas um bom senso, um respeito aos direitos conquistados, e decorrência lógica dos regimes que se pretendem instituir.

4- Autônomo - Ele não se submete a nenhum outro poder.

5- Incondicionado – Não existe nenhum procedimento formal pré-estabelecido para que ele se manifeste.

6 - Permanente – Porque não se esgota no momento de seu exercício.

ATENÇÃO: Cada característica possui a sua exclusiva definição. Não se pode definir a uma certa característica usando a definição de outra.

Desta forma, é incorreto, por exemplo, falar que "o PCO é ilimitado, pois não se sujeira a nenhum procedimento pré-estabelecido de manifestação". É errado pois definiu "ilimitado" com o conceito de "incondicionado". Isso é muito comum em concursos.

Gabarito: Correto.

42. (FCC/Auditor-TCE-AM/2007) Poder Constituinte derivado é sempre ilimitado.

Comentários:

Errado. Pelo contrário, ele é limitado, já que não pode tratar de certas matérias. Diferentemente do PC Originário, o PC Derivado possui limitações de conteúdo, por isso é limitado e também limitações procedimentais, por isso é incondicionado.

Vamos então fazer um resumo das características do Poder Constituinte Derivado:

1- Poder jurídico - É instituído pelo originário na dentro ordem jurídica;

2- Derivado – Pois não é o primeiro, que organizamas deriva do originário;

3- limitado e Restrito–Está sujeito a limitações materiais ao seu exercício, conhecidas como “cláusulas pétreas”.

4- Condicionado – Existe um procedimento formal pré-estabelecido para que ele se manifeste, e está sujeito a limitações circunstanciais e formais.

Gabarito: Errado.

43. (FCC/Auditor-TCE-AM/2007) As Emendas à Constituição de 1988 são frutos do Poder Constituinte derivado.

Comentários:

Correto. As emendas constitucionais são fruto do chamado Poder Constituinte Derivado Reformador.

Trata-se de um poder jurídico, que possui seu regramento estabelecido dentro da ordem constitucional, que estabelece diversos limites e condições.

A reforma constitucional, fruto do PCD reformador, está condicionada e limitada no art. 60 da Constituição Federal. Vamos ver quais são as condições e limitações ao seu exercício:

Iniciativa da Emenda Constitucional de Reforma (CF, art. 60)

A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

1. De pelo menos 1/3 dos Deputados ou

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Senadores;

2. Do Presidente da República;

3. De mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

Obs. Maioria relativa = maioria simples (mais da metade dos votos dos presentes);

Limitação circunstancial

(CF, art. 60 §1º)

A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

Limitação Procedimental

(CF, art. 60 §2º)

A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros.

Promulgação

(CF, art. 60 §3º)

A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

Limitação Material Expressa (Cláusulas Pétreas Expressas)

(CF, art. 60 §4º)

Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

1. a forma federativa de Estado;

2. o voto direto, secreto, universal e periódico;

3. a separação dos Poderes;

4. os direitos e garantias individuais.

Obs.Entende-se que não se pode sequer reduzir o alcance destas matérias, mas observe que elas não são imutáveis, pois poderá ser mexido no caso de aumentar o poder de alcance delas.

Obs2. Voto obrigatório não é cláusula pétrea, apenas o fato de ser direto, secreto, universal e periódico.

Limitação Material Implícita (Cláusulas Pétreas Implícitas)

(Reconhecidas pela doutrina e jurisprudência)

1. o povo como titular do poder constituinte;

2. o poder igualitário do voto.

3. o próprio art. 60 (que estabelece os procedimentos de reforma);

Princípio da irrepetibilidade (Limitação Formal)

(CF, art. 60 §5º)

A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

Obs2. Não confunda sessão legislativa (anual) com legislatura (período de 4 anos).

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Limitação Temporal A limitação temporal ocorre quando somente depois de decorrido certo lapso temporal a Constituição poderá ser reformada.

A CF/88 não estabeleceu nenhuma limitação temporal, mas, tal limitação pode ser encontrada em Constituições de outros países.

Demais considerações:

• Veja que a forma republicana não foi protegida pela Constituição de 1988 como uma cláusula pétrea. Expressamente, é apenas um princípio sensível, aquele que se não for respeitado ensejará uma “intervenção federal”. O entendimento sobre isso não é unânime, algumas doutrinas reconhecem a forma republicana como cláusula pétrea implícita, devido à proteção dada ao “voto periódico”, típico dos governos republicanos. Em concursos, se não houver abertura na questão para os pensamentos doutrinários, deve-se indicar que a república não é uma cláusula pétrea.

• Lembre-se que são gravados de forma pétrea apenas os direitos e garantias individuais, mas, estes não se resumem ao art. 5º da CF, estando espalhados ao longo dela.

• Essa vedação à alteração do art. 60 (cláusula pétrea implícita) é o que chamamos de proibição à "dupla revisão", ou seja, é vedado que o legislador primeiramente modifique o art. 60, desprotegendo as matérias gravadas como pétreas, e depois edite outra emenda extinguindo as cláusulas. Alguns entendem que essa vedação de modificação do art. 60 seria absoluta, não podendo o legislador alterar este rito, nem facilitando, nem dificultando o processo.

Gabarito: Correto.

44. (FCC/Auditor-TCE-AM/2007) A manifestação do Poder Constituinte originário é condicionada às regras procedimentais estabelecidas para a reforma da Constituição.

Comentários:

Errado. O PCO é um poder INCONDICIONADO, não fica preso a regras procedimentais de manifestação.

Gabarito: Errado.

45. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) O Poder Constituinte Originário é limitado pelas normas expressas e implícitas do texto constitucional vigente, sob pena de inconstitucionalidade.

Comentários:

Errada. O Poder Constituinte Originário é inicial, ilimitado e incondicionado. Ele não se sujeita a qualquer limitação, muito menos da Constituição, pois ele é a própria origem da Constituição, logo, anterior a ela.

Gabarito: Errado.

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46. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) O Poder Constituinte Originário é incondicionado, porque não tem ele que seguir qualquer procedimento determinado para realizar sua obra de constitucionalização.

Comentários:

Correto. Lembre-se "incondicionado" refere-se ao "procedimento formal de manifestação", ou seja, a inexistência de forma, ou rito, pré-estabelecido para se manifestar.

Gabarito: Correto.

47. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) O Poder Constituinte Originário é autônomo, pois não está sujeito a qualquer limitação ou forma prefixada para manifestar sua vontade.

Comentários:

Correto. Ele é autônomo, não se submete a nenhum outro poder anterior a ele.

Gabarito: Correto.

48. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) O Poder Constituinte Originário caracteriza-se por ser ilimitado, autônomo e incondicionado.

Comentários:

É ilimitado pois não possui barreiras materiais, pode tratar de qualquer matéria, sem estar sujeito a limites. É autônomo pois não deriva nem se submete a nenhum outro poder. Por fim, ele é incondicionado pelo fato de que o procedimento para se manifestar é livre, não há qualquer rito pré-estabelecido para a sua manifestação.

Gabarito: Correto.

49. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) O Poder Constituinte Originário se diz inicial, pois seu objeto final - a Constituição, é a base da ordem jurídica.

Comentários:

Correto. A característica "inicial" do poder constituinte originário é pelo fato de que ele dá início ao novo ordenamento jurídico e faz isso através da Constituição: a base da ordem jurídica.

Gabarito: Correto.

50. (FCC/Agente de Apoio Legislativo – AL-MS/2016) O poder constituinte revisor é incondicionado e ilimitado.

Comentários:

Errado. O único poder incondicionado e ilimitado é o poder constituinte originário. O Poder Revisor é derivado, condicionado e limitado.

Gabarito: Errado.

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51. (FCC/Agente de Apoio Legislativo – AL-MS/2016) O poder constituinte dos Estados-membros é incondicionado e ilimitado juridicamente.

Comentários:

Errado. O poder dos Estados Membros é o derivado decorrente. E por ser derivado, é um poder condicionado e limitado pelo poder originário.

Gabarito: Errado.

52. (FCC/Agente de Apoio Legislativo – AL-MS/2016) O poder constituinte reformador pode suprimir cláusulas pétreas.

Comentários:

Errado. O poder derivado reformador é limitado materialmente pelas cláusulas pétreas constantes no art. 60 da CF. As quais não podem ser suprimidas nem terem sua eficácia reduzida.

Gabarito: Errado.

53. (FCC/Agente de Apoio Legislativo – AL-MS/2016) O poder constituinte decorrente é o conferido aos Estados-membros tendo sido estendido aos municípios, no caso brasileiro.

Comentários:

Trata-se de uma discussão doutrinária. Porém, a doutrina majoritária – e a FCC – entende que os municípios não possuem poder derivado decorrente, pois eles não possuem constituição, somente uma Lei Orgânica que tem o status formal de lei ordinária, diferentemente dos Estados, que possuem Constituições Estaduais.

Gabarito: Errado.

54. (FCC/Agente de Apoio Legislativo – AL-MS/2016) O poder constituinte originário é aquele que instaura uma nova ordem jurídica, provocando uma ruptura com a ordem jurídica anterior.

Comentários:

Correta. É a exata definição do PCO.

Gabarito: Correto.

55. (FCC/Defensor Público-SP/2007) O poder constituinte originário envolve processos cognitivos e questões complexas sobre teoria política, filosofia, ciência política e Teoria da constituição, já que dispõe, de maneira derivada, sobre a principal lei de um Estado, sua organização e os direitos e garantias fundamentais.

Comentários:

Errado. Fala um monte de baboseira, mas na verdade só importa uma coisa: não se pode dizer que o PCO dispõe de maneira “derivada”, pois ele é o inicial, originário na ordem jurídica.

Gabarito: Errado.

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56. (FCC/Defensor Público-SP/2007) Os positivistas admitem que o poder constituinte originário é um poder de direito que se funda num poder natural, do qual resultam regras anteriores ao direito positivo e decorrentes da natureza humana e da própria de justiça da comunidade.

Comentários:

Errado. Poder natural = naturalismo, são os "rivais" do positivistas. Para os positivistas, que pregam somente a força da norma que está instituída, não há o que se falar em fundamentos de direito natural. Esse direito natural, de caráter supranacional, que estaria limitando a ordem jurídica é pregado pelos jusnaturalistas e ignorado pelos positivistas.

Gabarito: Errado.

57. (FCC/Defensor Público-SP/2007) A teorização do Poder Constituinte Originário precedeu historicamente a primeira constituição escrita, tendo como grande colaborador a figura do Abade Emmanuel de Sieyès que alguns meses antes da Revolução Francesa publicou um panfleto intitulado "A Essência da Constituição".

Comentários:

Errado. A questão estava quase perfeita, porém, a obra de Siéyès foi “O que é o terceiro Estado?”. “A Essência da Constituição” foi a obra de Ferdinand Lassale que pregava a Constituição como sendo um fato social, sendo definida pelas forças dominantes da sociedade.

Gabarito: Errado.

58. (FCC/Defensor Público-SP/2007) A atividade do poder constituinte originário se dá nos casos de necessária evolução constitucional, onde o texto poderá ser modificado através de regras e limites jurídicos contidos na norma hipotética fundamental idealizada por Hans Kelsen.

Comentários:

Estas disposições se referem ao Poder Constituinte Derivado e não ao originário.

Gabarito: Errado.

59. (FCC/Defensor Público-SP/2007) Na sua atuação, o poder constituinte originário poderá encontrar implicações circunstanciais impositivas como por exemplo as pressões econômicas, sociais e de grupos particulares, mas fundará sua legitimidade numa pauta advinda da de direito da comunidade e de sua tradição cultural.

Comentários:

Correto. Muito cuidado! A assertiva não fala em limitações, mas em "implicações", ou seja, influências, e isso realmente ocorre. Mas, embora uma Constituição possa sofrer influência e pressões políticas e econômicas das forças dominantes da sociedade, é o povo que a legitimará, devendo então prever os preceitos que irão reger o convívio em sociedade e levar em consideração as tradições e culturas presentes no Estado. Correta a questão.

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Gabarito: Correto.

60. (FCC/Técnico-DPE-RS/2017) O Presidente da República propôs projeto de emenda à Constituição Federal para que fosse alterada a idade mínima para a aposentadoria dos servidores públicos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, tendo a proposta sido aprovada, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, em dois turnos, pelo voto de 3/5 dos respectivos membros. Nessa situação, a emenda constitucional daí decorrente é fruto do Poder Constituinte derivado, mas não poderia ter alterado as regras para a aposentadoria dos servidores públicos dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios.

Comentários:

Primeiramente, temos que o Poder, obviamente, é um poder derivado, no caso o reformador. Pois não é um poder que instaura uma nova Constituição (o que é o papel do PC Originário), mas sim está reformando-a.

Segundo, o presidente é um legitimado possível para propor as emendas constitucionais de reforma, e assim, exercer o Poder Constituinte Derivado Reformador, bem como 1/3 dos membros da Casa Legislativas e mais da metade das Assembleias Legislativas Estaduais.

Terceiro, as aposentadorias dos servidores públicos estão estabelecidas em regras nacionais, diretamente na Constituição Federal, não se trata de objeto que esteja na autonomia dos entes da federação. Assim, não há o que se falar em afronta ao pacto federativo (o que é gravado como cláusula pétrea).

Logo, as informações do enunciado traduzem uma proposta de emenda constitucional seguindo totalmente as regras constitucionais estabelecidas para tal.

Gabarito: Errado.

61. (FCC/AJAJ-TRE-PR/2017) Ao disciplinar a possibilidade de alteração de seu texto, a Constituição de determinada República estabelece, entre outras regras, a possibilidade de reforma constitucional decorridos cinco anos da última lei revisão, podendo, contudo, o Poder Legislativo exercer a qualquer momento poderes de revisão extraordinária, observados neste último caso quórum de maioria qualificada. Considerando exclusivamente esse fato, podemos dizer que há, neste ordenamento, há incidência de limite temporal para o exercício regular do poder de reforma, diferentemente do que se tem no sistema brasileiro, que somente o previu para a hipótese de realização de revisão constitucional extraordinária, já exercida e com quórum menos exigente do que a prevista para a reforma regular.

Comentários:

A questão versa sobre limitação temporal e faz um comparativo com a CF brasileira de 1988. Então, vamos primeiramente entender como a reforma constitucional acontece na CF de 1988:

Em regra (ordinariamente) a Constituição pode e sempre pode ser reformada a qualquer tempo, resguardada as limitações circunstanciais (estado de sítio, defesa ou intervenção federal). Essa reforma é por quórum qualificado de 3/5 dos votos, em dois turnos, em cada Casa do Congresso.

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Além da reforma ordinária, existiu uma revisão extraordinária, mais simples, prevista no art. 3º dos ADCT, na qual só poderia ter ocorrido após 5 anos da promulgação da CF. Essa foi feita pelo quórum qualificado de maioria absoluta em sessão única, unicameral.

Agora, vamos entender a CF hipotética, paradigma da questão:

Ela fala de “lei revisão”, então talvez esteja se referindo a uma Constituição Flexível que possa ser alterada ordinariamente pelo quórum de maioria simples... talvez... foi o que eu entendi.

Para exercer essa lei revisão, precisa esperar 5 anos da última. Se não quiser esperar, há a possibilidade de fazer uma reforma por quórum qualificado de maioria absoluta.

Para a FCC tem-se então uma presença de “limitação temporal”, pois a reforma ordinária está limitada no tempo, diferentemente da Constituição Brasileira, cuja reforma ordinária nunca esteve limitada no tempo, somente a reforma extraordinária.

Sendo assim, está correta a questão.

Gabarito: Correto.

62. (FCC/AJAJ-TRE-PR/2017) Ao disciplinar a possibilidade de alteração de seu texto, a Constituição de determinada República estabelece, entre outras regras, a impossibilidade de prática de atos de reforma constitucional na vigência de estado de sítio ou de estado de defesa. Neste caso, estamos diante dos chamados limites circunstanciais, a exemplo do que se tem no sistema brasileiro, embora em hipóteses apenas em parte coincidentes com as deste.

Comentários:

Exatamente. Limitações circunstanciais são aqueles momentos específicos em que a reforma está “temporariamente bloqueada”. No caso da Brasileira (art. 60 §1º) temos o estado de sítio, o de defesa e a intervenção federal. Na Hipotética do enunciado, não há a intervenção federal.

Gabarito: Correto.

63. (FCC/AJAJ-TRE-PR/2017) Ao disciplinar a possibilidade de alteração de seu texto, a Constituição de determinada República estabelece, entre outras regras, a necessidade de a reforma constitucional respeitar as matérias que especifica, dentre as quais: a forma republicana de governo; a separação e a interdependência dos órgãos do Poder; e o sufrágio universal, direto, secreto e periódico. Estamos diante, então, da existência de limites materiais, a exemplo do que se tem no sistema brasileiro, embora, dentre as matérias elencadas, a Constituição brasileira trate de modo distinto a relativa à repartição do exercício funcional do poder.

Comentários:

Assim como a CF Brasileira, ali estão elencadas “matérias” que devem ser respeitadas pelo Poder Reformador. Porém, na CF de 1988, a redação versa sobre o respeito à “Separação dos Poderes”, enquanto ali temos a redação “a separação e a interdependência dos órgãos do Poder”.

Gabarito: Correto.

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64. (FCC/TJAA-TRE-PR/2017) À luz do direito vigente, as emendas à Constituição Federal, aprovadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, são atos normativos que decorrem do poder constituinte derivado, podendo alterar a Constituição desde que sejam respeitados os limites jurídicos nela originariamente previstos.

Comentários:

Exatamente. Trata-se de exercício de Poder Constituinte, que é o Poder de se “escrever” um texto com status de Constituição. Mais precisamente o Poder Constituinte Derivado Reformador, que é o poder de modificar aquilo que foi primeiramente escrito pelo Poder Constituinte Originário.

Gabarito: Correto.

65. (FCC/TJAA-TRE-PR/2017) As emendas constitucionais são hierarquicamente inferiores às normas constitucionais originariamente editadas pelo poder constituinte.

Comentários:

Não há hierarquia entre normas constitucionais originárias e derivadas, tanto é que uma emenda pode alterar o texto inicialmente escrito. Esse é um princípio chamado de “Princípio da Unidade da Constituição”.

Gabarito: Errado.

66. (FCC/Procurador do Estado–SEGEP-MA/2016) “...se o poder constituinte se destina a criar uma constituição concebida como organização e limitação do poder, não se vê como esta ‘vontade de constituição’ pode deixar de condicionar a vontade do criador. Por outro lado, este criador, este sujeito constituinte, este povo ou nação, é estruturado e obedece a padrões e modelos de condutas espirituais, culturais, éticos e sociais radicados na consciência jurídica geral da comunidade e, nesta medida, considerados como ‘vontade do povo’. Além disto, as experiências humanas vão revelando a indispensabilidade de observância de certos princípios de justiça que, independentemente da sua configuração (como princípios suprapositivos ou como princípios supralegais mas intra-jurídicos) são compreendidos como limites da liberdade e omnipotência do poder constituinte. Acresce que um sistema jurídico interno (nacional, estadual) não pode, hoje, estar out da comunidade internacional. Encontra-se vinculado a princípios de direito internacional (princípio da independência, princípio da autodeterminação, princípio da observância de direitos humanos).” (CANOTILHO, Joaquim José Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição)

No excerto acima transcrito, o autor discorre sobre a compreensão da doutrina clássica do poder constituinte e a inexistência de condicionantes materiais à sua atuação.

Comentários:

Pelo contrário. O texto do ilustre Canotilho fala sobre uma pertinente crítica a teoria clássica do Poder Constituinte, segundo o qual ele é totalmente livre, ou seja, ilimitado e incondicionado. Aponta que, não se pode vislumbrar uma total onipotência desse poder, pois existem valores que estão arraigados na mente e costumes do povo e outros que decorrem da globalização.

Sendo assim, trata-se de um texto sobre a existência de limites materiais que devem

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ser observados pelo Poder Constituinte Originário diferentemente do que prega a clássica doutrina.

Gabarito: Errado.

67. (FCC/Defensor-DPE-MA/2015) No âmbito da teoria do poder constituinte, considera-se que o poder de aprovar emendas às constituições estaduais configura exercício de poder constituinte decorrente de segundo grau, pois deve observar, como regra geral, as limitações materiais impostas ao poder constituinte decorrente inicial, além daquelas estatuídas pela própria Constituição Estadual.

Comentários:

Exatamente. O poder de aprovar emendas nas constituições estaduais é o derivado decorrente, que a FCC divide em inicial (quando faz surgir a CE) e de segundo grau (quando vem para modifica-la. O poder de reforma estadual encontra limites na Constituição da República e na Constituição estadual. Desta forma, emenda à Constituição do Estado-membro não poderá ofender direitos fundamentais (art. 60, § 4.º, IV, CR) nem alterar o tempo de mandato do governador (art. 28 da CR).

Gabarito: Correto.

68. (FCC/Conselheiro- TCE-CE/2015) O poder constituinte pode ser caracterizado como uma energia ou força social com natureza pré-jurídica que, a partir da sua manifestação, inaugura uma ordem jurídica, não admitindo que qualquer lei ou constituição que lhe preceda continue a produzir efeitos.

Comentários:

Errado. Esse treco está correto “Pode ser caracterizado como uma energia ou força social com natureza pré-jurídica que, a partir da sua manifestação, inaugura uma ordem jurídica” o erro está em afirmar que não admite a legislação do ordenamento anterior, o que é equivocado, pois existe a possibilidade de recepção das normas infraconstitucionais compatíveis.

Gabarito: Errado.

69. (FCC/Conselheiro- TCE-CE/2015) Admite-se que a Constituição originária, que decorre dos trabalhos do poder constituinte originário, tenha suas normas declaradas inconstitucionais em função de violação da Constituição anterior.

Comentários:

Errado, as normas da constituição originária são ilimitadas juridicamente, não sendo passível de nenhum controle em relação à constituição anterior.

Gabarito: Errado.

70. (FCC/Conselheiro- TCE-CE/2015) No caso brasileiro, a partir da manifestação do poder constituinte na modalidade originária, que não encontra na ordem jurídica anterior qualquer controle, inaugura-se uma nova ordem jurídica, para a qual o relacionamento com a ordem anterior pode ser regulado mediante o conceito de recepção.

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Comentários:

Correto. Por exemplo, a CF 88 não se vinculou as normas da constituição de 1967.

Gabarito: Correto.

71. (FCC/Conselheiro- TCE-CE/2015) O poder constituinte derivado reformador, que elabora as constituições estaduais nos estados federais, tem as mesmas características do poder constituinte originário, exceto a desvinculação constitucional da ordem jurídica anterior.

Comentários:

Errado. Quem elabora as normas das constituições estaduais é o poder constituinte derivado decorrente. Esta espécie de poder constituinte também encontra limites no próprio texto da Constituição da República.

Gabarito: Errado.

72. (FCC/Defensor-DPE-RS/2011) O Poder Constituinte genuíno estabelece a Constituição de um novo Estado, organizando-o e criando os poderes que o regerão.

Comentários:

Correto. Genuíno está como sinônimo de “originário”. É o poder inicial, criador.

Gabarito: Correto.

73. (FCC/Defensor-DPE-RS/2011) O Poder Constituinte derivado decorre de uma regra jurídica constitucional, é ilimitado, subordinado e condicionado.

Comentários:

Errado. O PCD é realmente subordinado e condicionado, porém ele é “limitado” e não “ilimitado” como diz a assertiva.

Gabarito: Errado.

74. (FCC/Defensor-DPE-RS/2011) Quando os Estados-Federados, em razão de sua autonomia políticoadministrativa e respeitando as regras estabelecidas na Constituição Federal, auto organizam-se por meio de suas constituições estaduais estão exercitando o chamado Poder Constituinte derivado decorrente.

Comentários:

Correto. O PCD decorrente é o Poder que os Estados possuem para se auto organizarem, criando suas constituições.

Gabarito: Correto.

75. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009) O poder constituinte decorrente é próprio das federações (Certo/Errado).

Comentários:

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A afirmação é correta, pois trata-se do poder que os Estados-membros possuem para se auto organizarem.

Gabarito: Correto.

76. (FCC/Assistente – MPE-RS/2008) Considerando que o Código Penal foi editado por uma espécie normativa denominada Decreto-Lei, não previsto na atual Constituição da República Federativa do Brasil, embora o referido diploma penal continue plenamente em vigor, tanto no aspecto material, como formal, e desta feita sob uma roupagem de "lei ordinária", ocorreu o fenômeno caracterizado como desconstitucionalização (Certo/Errado).

Comentários:

Vimos que desconstitucionalização é uma teoria não aceita no direito brasileiro, já que o advento de uma nova Constituição promove a revogação de todas as normas de natureza constitucional da Constituição anterior, não havendo o que se falar em “rebaixamento de status” de normas anteriores através de desconstitucionalização. O que se aproveita são unicamente as normas que não possuem status constitucionais que, se compatíveis materialmente, continuarão válidas pela chamada teoria da recepção.

Gabarito: Errado.

77. (FCC/Assessor Jurídico - TJ-PI/2010) No Brasil, o Poder Constituinte Reformador realiza a modificação da Constituição por meio de Emendas Constitucionais, cujo projeto deverá ser aprovado em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos, pelo voto de três quintos dos respectivos Membros e, posteriormente, sancionado pelo Presidente da República.

Comentários:

Errada pelo fato de que não existe sanção de emenda constitucional. Após a sua aprovação ela será promulgada pelas Mesas das Casas Legislativas do Congresso Nacional.

Gabarito: Errado.

78. (FCC/Assessor Jurídico - TJ-PI/2010) O Poder Constituinte Reformador legitima as Assembleias Constituintes Estaduais bem como as Câmaras Municipais a produzirem a legislação local das respectivas unidades federativas, desde que respeitada a Constituição Federal.

Comentários:

Errada, tal poder atribuído às Assembleias Estaduais é o "Decorrente" e não o "Reformador".

Gabarito: Errado.

79. (FCC/Assessor Jurídico - TJ-PI/2010) O Poder Constituinte Reformador determina limites formais para o caso de revisão constitucional, como a exigência de dupla votação e voto da maioria absoluta do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

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Comentários:

Errada, primeiramente por tratar da "revisão constitucional" e não da "reforma constitucional". Outro erro é o fato de que a revisão constitucional era feita em turno único e não em "dupla votação".

Gabarito: Errado.

80. (FCC/Assessor Jurídico - TJ-PI/2010) No Brasil, o Poder Constituinte Reformador pode se transformar em Assembleia Constituinte segundo disposição expressa da Constituição Federal mediante aprovação popular por meio de referendo.

Comentários:

Errada. Não há nada a respeito disso.

Gabarito: Errado.

81. (FCC/Assessor Jurídico - TJ-PI/2010) O Poder Constituinte Reformador possui limites circunstanciais, como a impossibilidade de a Constituição Federal ser emendada em caso de intervenção federal, estado de sítio e estado de defesa.

Comentários:

Correta. As limitações circunstanciais estão no §1º do art. 60, quando diz que a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

Gabarito: Correto.

82. (FCC/Defensor-DPE-SC/2017) A mutação constitucional caracteriza-se, entre outros aspectos, pela alteração do significado de determinada norma da Constituição sem que tenha ocorrido qualquer modificação do seu texto.

Comentários:

Fruto do Poder Constituinte Difuso, a Mutação constitucional é a alteração do significado das normas constitucionais sem que seja alterado o texto formal. Ela se faz através das novas interpretações emanadas principalmente pelo Poder Judiciário. Assim, diz-se que a mutação provoca a alteração informal da Constituição. Informal porque não altera a “forma”, ou seja, a estrutura do texto, mas somente a sua interpretação.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 6 - Classificação, Estrutura e Normas Constitucionais

83. (FCC/Técnico TRT-4ª Região/2015) Em relação à sua mutabilidade ou alterabilidade, as Constituições podem ser classificadas em flexíveis, rígidas, semirrígidas ou semiflexíveis, e superrígidas.

Comentários:

Ponto 1 – Vamos primeiro fazer um esqueminha para resumirmos como uma

Constituição pode ser classificada:a classificação das

Critério Classificação Conceito No Brasil (CF/88)

Origem

Outorgada Imposta pelo governante.

Promulgada

Promulgada Legitimada pelo povo através de uma Assembleia Constituinte.

Cesarista

Imposta pelo governante, mas posteriormente levada à aprovação popular (não deixa de ser outorgada).

Forma

Escrita Documento Escrito (se único = codificada/se vários = legal).

Escrita e Codificada.

Não-Escrita Consuetudinária (costumeira). O que importa é o conteúdo e não como ele é tratado.

Extensão

Sintética Dispõe apenas sobre matérias essenciais (organização do Estado e limitação do poder).

Analítica

Analítica É extensa tratando de vários assuntos, ainda que não sejam essenciais.

Conteúdo

Formal

Independe do conteúdo tratado. Se estiver no corpo da Constituição será um assunto constitucional, já que o importante é tão somente a forma.

Formal

Material

O importante é apenas o conteúdo. Não precisa estar formalizado em uma constituição para ser um assunto constitucional.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Elaboração Dogmática

Necessariamente escrita. Reflete a realidade presente na sociedade em um determinado momento. Dogmática

Histórica Consolidada ao longo do tempo.

Alterabilidade ou estabilidade.

Flexível

Pode ser alterada por leis de status ordinário. Prescinde de procedimento especial para ser alterada.

Rígida (ou super-rígida já que possui cláusulas pétreas).

Em 1824 era semi-rígida.

Rígida Somente pode ser alterada por um procedimento especial.

Semirrígida ou semi-flexível

Possui uma parte rígida e outra flexível.

Imutável Não podem ser alteradas

Ontológica ou conexão com a realidade

Nominalista É ignorada. Normativa ou nominalista (sem consenso)

Normativa Efetivamente aplicada.

Semântica Criada apenas para justificar o poder de um governante.

Finalidade

Dirigente Possui normas programáticas traçando um plano para o governo.

Dirigente Garantia Constituição negativa, sintética. Não traça planos, apenas limita o poder e organiza o Estado.

Balanço Utilizada para ser aplicada em um determinado estágio político de um país.

Ideologia Ortodoxa Única ideologia

Eclética Eclética Várias ideologias

Decretação Autônoma

Decretada por órgãos próprios do Estado.

Autônoma

Heterônoma Decretada por órgãos externos ao Estado.

Ponto 2 – Voltando à questão:

Exatamente isso... No que se refere à alterabilidade, as constituições podem ser divididas em: flexíveis, rígidas, semirrígidas ou semiflexíveis, e superrígidas, conforme trouxe a questão.

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Gabarito: Correto.

84. (FCC/Defensor-DPE-PR/2017) A Constituição Brasileira de 1988 é democrática, rígida (ou super rígida), prolixa e ortodoxa.

Comentários:

Não não... Primeiramente vamos expor como a CF de 1988 pode ser classificada levando em consideração todos os critérios:

!!!Classificação da Constituição Brasileira de 1988 !!!

Promulgada, escrita, analítica, rígida (ou super-rígida), formal, dogmática, dirigente, eclética, normativa (ou nominalista - sem consenso, neste caso - na classificação de Loewenstein), nominalista (na classificação de resolução dos problemas de Alexandre de Moraes), codificada (para André Ramos Tavares) ou reduzida (para Pinto Ferreira), legal (pelo fato de valer como lei, para Alexandre de Moraes) e autônoma (ou homoconstituição).

Diante disso, a questão está incorreta, já que a Constituição de 1988 não é ortodoxa (aquela baseada em apenas uma corrente ideológica), mas sim uma constituição eclética, formada por várias ideologias. De resto, está certa ao dizer que a CF88 é democrática, rígida (ou super-rígida) e prolixa.

Gabarito: Errado.

85. (FCC/Defensor-DPE-PR/2017) As constituições-garantia se caracterizam por conterem em seu corpo um conjunto de normas que visam garantir aos cidadãos direitos econômicos, sociais e culturais, estabelecendo metas de ações para o Estado.

Comentários:

Errado. A Constituição Garantia é aquela constituição que visa garantir as liberdades individuais (os chamados “direitos de primeira dimensão / geração”) e não os direitos sociais, econômicos e culturais, que são os de segunda dimensão / geração.

Gabarito: Errado.

86. (FCC/Defensor-DPE-PR/2017) as constituições cesaristas, normalmente autoritárias, partem de teorias preconcebidas, de planos e sistemas prévios e de ideologias bem declaradas.

Comentários:

Errada. Não se pode dizer que as Cesaristas partem de teorias preconcebidas, de planos e sistemas prévios e de ideologias bem declaradas. Ou seja, algo consolidado e cristalino para a Sociedade. Bem pelo contrário. A Constituição Cesarista é uma Constituição de ideologia “obscura”, pois é imposta pelo governante ao seu povo, que apenas convoca um referendo para dar certo “ar de legitimidade” à imposição feita.

Gabarito: Errado.

87. (FCC/Defensor-DPE-PR/2017) as constituições escritas são caracterizadas por um conjunto de normas de direito positivo.

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Comentários:

Correto. As constituições escritas são aquelas que se caracterizam pela formalidade das suas normas – direito positivo - e não pela materialidade (conteúdo).

Gabarito: Correto.

88. (FCC/Defensor-DPE-PR/2017) as constituições históricas são concebidas a partir de evento determinado no tempo, esvaziando a influência dos demais períodos e costumes de determinado povo.

Comentários:

Errado. Esse é o conceito de constituição dogmática. A constituição histórica leva em consideração justamente a longa consolidação dos direitos e regramentos ao longo do tempo.

Gabarito: Errado.

89. (FCC/Agente de Apoio Legislativo – AL-MS/2016) É possível classificar a Constituição Federal Brasileira de 1988 como outorgada, histórica, formal e rígida.

Comentários:

A questão erra por dizer que é outorgada, em vez de promulgada (democrática); e histórica quando seria dogmática.

Gabarito: Errado.

90. (FCC/Auditor Fiscal–SEGEP-MA/2016) A Constituição flexível exclui a forma escrita.

Comentários:

Errado. Um dos requisitos para uma constituição ser rígida é que ela seja escrita. Porém, nada impede que uma constituição escrita venha a ser flexível, basta que não preveja nenhuma forma dificultosa de alteração do seu texto. Questão exaustivamente cobrada pela FCC nos últimos anos.

Gabarito: Errado.

91. (FCC/Auditor Fiscal–SEGEP-MA/2016) A Constituição flexível prescinde de alguma forma de controle de constitucionalidade.

Comentários:

Correto. Prescindir significa “dispensar”. A Constituição Flexível não precisa de controle de constitucionalidade, já que está no mesmo nível das demais normas ordinárias do estado. Controlar a Constitucionalidade das leis é atributo inerente às Constituições Rígidas.

Gabarito: Correto.

92. (FCC/Auditor Fiscal–SEGEP-MA/2016) A Constituição flexível não se sujeita a usos e costumes institucionais.

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Comentários:

Errado. A constituição flexível leva muito mais em consideração o conteúdo das normas do que a forma escolhida por elas. Logo, está intrinsecamente ligada aos usos e costumes.

Gabarito: Errado.

93. (FCC/Auditor Fiscal–SEGEP-MA/2016) A Constituição flexível requer elaboração e modificação por uma Assembleia Nacional Constituinte.

Comentários:

Errado. Esse é atributo das rígidas.

Gabarito: Errado.

94. (FCC/Auditor Fiscal–SEGEP-MA/2016) A Constituição flexível exclui a possibilidade de exibir estabilidade no tempo assemelhada a de uma constituição tecnicamente rígida.

Comentários:

Errado. Outra questão já batida da FCC. A rigidez constitucional não garante a permanência e estabilidade de uma Constituição, assim como a falta de rigidez não impede a sua estabilidade no tempo. Não é raro vermos Constituições Rígidas serem substituídas em poucos anos, ou serem reiteradamente alteradas, caso da atual CF 88, que padece de tamanha instabilidade que já foi emendada quase uma centena de vezes. Percebemos que a estabilidade se relaciona muito mais com a maturidade institucional do que da forma de alterabilidade da Constituição em si.

Gabarito: Errado.

95. (FCC/Juiz- PR/2015) A Constituição rígida dispensa forma escrita.

Comentários:

Um dos requisitos para uma constituição ser rígida é que ela seja escrita.

Gabarito: Errado.

96. (FCC/Juiz- PR/2015) A Constituição rígida dispensa cláusulas pétreas.

Comentários:

Essa derrubou muita gente... Segundo a classificação de Alexandre de Morais, as cláusulas pétreas (partes da CF que gozariam de uma proteção especial, não podendo ser abolidas) são características das constituições super-rígidas. As rígidas somente exigem um processo de alteração (emendas) mais dificultosos que o exigido para as leis em sentido amplo, não precisam necessariamente possuir essa parte ainda mais dificultosa chamada de “cláusulas de pedra”.

Gabarito: Correto.

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97. (FCC/Juiz- PR/2015) A Constituição rígida pode ser modificada por lei complementar.

Comentários:

A constituição rígida somente pode ser modificada por emenda constitucional, daí vem a sua rigidez. A lei complementar é uma lei infraconstitucional.

Gabarito: Errado.

98. (FCC-Auditor-TCM-RJ/2015) Constituição flexível pode ser mais estável no tempo do que uma Constituição tecnicamente rígida.

Comentários:

A rigidez constitucional não garante a sua permanência e estabilidade. Não é raro vermos Constituições Rígidas serem substituídas em poucos anos, ou serem reiteradamente alteradas, caso da atual CF 88, que padece de tamanha instabilidade que já foi emendada quase uma centena de vezes. Percebemos que a estabilidade se relaciona muito mais com a maturidade institucional do que da forma de alterabilidade da Constituição em si.

Gabarito: Correto.

99. (FCC-Auditor-TCM-RJ/2015) Constituição flexível requer base documental formal.

Comentários:

A Constituição Flexível pode tanto ser como pode não ser escrita (base formal).

Gabarito: Errado.

100. (FCC/Juiz-AL/2015) As constituições dirigentes têm, entre seus objetivos, a transformação social a partir do direito, tendo em vista que vinculam o estado com programas que devem ser seguidos e objetivos que devem ser alcançados.

Comentários:

Exatamente. A Constituição classificada quanto à sua finalidade como “Dirigente” é aquela que “Dirige” o estado, usando de suas “normas programáticas” para traçar um plano para o governo e diretrizes a serem seguidas pelos diversos órgãos do Estado, justamente para causar uma transformação social a partir do direito.

Gabarito: Correto.

101. (FCC/Juiz-AL/2015) As constituições dirigentes são espécies criadas a partir do constitucionalismo liberal, típico do século XIX, com o objetivo de reduzir o estado a um ente restrito e controlado pelo direito.

Comentários:

Longe disso. O constitucionalismo liberal foi marcado pelas constituições sintéticas, ou seja, as constituições garantia. As Constituições Dirigentes só vieram no séc. XX para direcionar o estado na transformação social, econômica e cultural.

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Gabarito: Errado.

102. (FCC/Juiz-AL/2015) As constituições dirigentes apresentam, entre as suas características, a necessidade de que os estados que as adotam procedam a uma estatização dos meios de produção e da propriedade privada por consequência.

Comentários:

Viagem pura. Constituição dirigente é para direcionar o estado na transformação social, através de normas programáticas.

Gabarito: Errado.

103. (FCC/Juiz-AL/2015) As constituições dirigentes são resultado dos pactos neoliberais da década de 1990, quando estados centrais adotaram novas vias para reduzir o impacto da intervenção estatal em algumas áreas da economia.

Comentários:

Mais uma viagem... As Constituições Dirigentes datam do início do séc. XX com a inclusão de direitos sociais, econômicos e culturais nas Constituições.

Gabarito: Errado.

104. (FCC/Juiz-AL/2015) As constituições dirigentes adotam, como pressuposto, textos constitucionais enxutos, que se limitam a fixar princípios, deixando o restante da sua regulamentação ao legislador ordinário, de modo a não vincular exageradamente futuras gerações.

Comentários:

Pelo contrário. Seus textos não são enxutos, eles são analíticos e, muitas vezes, prolixos.

Gabarito: Errado.

105. (FCC/Juiz-AL/2015) Quando a constituição formaliza a existente situação do poder político, atuando como instrumento de estabilização voltado a perpetuar nele seus detentores de fato, que dominam o aparato coercitivo do Estado, ela é chamada de constituição heterônoma.

Comentários:

Errado. A Constituição que serve apenas para formalizar a dominação é a Constituição Semântica, na classificação ontológica, proposta por Karl Loewenstein.

O item também cobrou outra calssificação, de Miguel Galvão Teles, segundo o qual:

Constituição autônoma, autoconstituição ou homoconstituição– A Constituição é elaborada por órgãos do próprio Estado que irá organizá-la.

Constituição heterônoma ou heteroconstituição – Quando decretada de fora do Estado, seja por uma organização internacional, seja por outros Estados. Podemos citar como exemplos a Constituição do Canadá, Jamaica, Nova Zelândia e Austrália, aprovadas pelo Parlamento Britânico; Constituição da Namíbia de 1990 e do Camboja de 1993 elaboradas pela ONU; a Constituição da Bósnia-Herzegovina após a celebração

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do Acordo de Dayton ou Protocolo de Paris, que é o acordo a que se chegou na Base Aérea Wright-Patterson, perto de Dayton, no estado norte-americano do Ohio, em novembro de 1995, e formalmente assinado em Paris a 14 de dezembro desse mesmo ano.

Gabarito: Errado.

106. (FCC/Juiz-AL/2015) A constituição semântica formaliza a existente situação do poder político, atuando como instrumento de estabilização voltado a perpetuar nele seus detentores de fato, que dominam o aparato coercitivo do Estado.

Comentários:

A questão cobrou a classificação ontológica de Karl Loewstein, e está correta. Vamos ver como é essa classificação:

Ontológica ou conexão com a realidade

Nominalista É ignorada.

Normativa Efetivamente aplicada.

Semântica Criada apenas para justificar o poder de um governante.

Gabarito: Correto.

107. (FCC/Juiz Substituto-TJ-GO/2012) A classificação "ontológica" das Constituições (normativas, nominais e semânticas), radicada na relação das normas constitucionais com a realidade do processo do poder, é da autoria de Carl Schmitt.

Comentários:

Errado. Tal classificação foi criada por Karl Loewenstein

Gabarito: Errado.

108. (FCC/Juiz-AL/2015) A constituição codificada apresenta incompatibilidade com a ideia de bloco de constitucionalidade.

Comentários:

O conceito de bloco de constitucionalidade foi desenvolvido por Louis Favoreu, em referência às normas comstatus constitucional que integram o ordenamento jurídico francês, com o intuito de abranger a Constituição de 1958, o preâmbulo da Constituição de 1946, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, além de outras normas de valor constitucional. Logo, o bloco de constitucionalidade ocorre quando temos documentos esparsos. Já a constituição que não possui documentos esparsos é a “Codificada”, que é incompatível com tal conceito. Isso tem sido bastante explorado pela FCC.

Atualmente, também se usa essa nomenclatura de “Bloco de Constitucionalidade” para falar de todo o arcabouço de princípios e valores que rodeia a nossa Constituição Escrita, mas que também possuem status constitucional, embora não estejam positivados, como por exemplo, o princípio da razoabilidade e proporcionalidade, implícitos na Constituição com status constitucional.

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Gabarito: Correto.

109. (FCC/Juiz-AL/2015) A constituição aberta é aquela que não apresenta mecanismos efetivos de controle de constitucionalidade das leis.

Comentários:

Nada a ver!!! O conceito de Constituição Aberta está relacionado à ideia de coerência da ordem constitucional com a dinâmica mudança das demandas sociais. Sendo assim, a Constituição Aberta é aquela que tem uma flexibilidade na interpretação e adaptação do seu teor de forma a não se esvair de força normativa, ao longo do tempo, pelo excesso de rigidez.

Gabarito: Errado.

110. (FCC/Juiz-AL/2015) A constituição flexível não apresenta mecanismos efetivos de controle de constitucionalidade das leis.

Comentários:

O controle de constitucionalidade só é efetivo em Constituições Rígidas. Em constituições flexíveis não há o que se falar em controlar a constitucionalidade das leis, pois nessas leis têm o mesmo status formal da Constituição, não existe supremacia constitucional formal.

Gabarito: Correto.

111. (FCC/Defensor-MA/2015) As Constituições que se apresentam em textos esparsos, fragmentadas em vários instrumentos normativos, são incompatíveis com o modelo de bloco de constitucionalidade.

Comentários:

O bloco de constitucionalidade é sim compatível com documentos esparsos. Seria incompatível (para a FCC) se estivéssemos diante de uma Constituição Codificada.

Gabarito: Errado.

112. (FCC/Defensor-MA/2015) As Constituições que se apresentam em textos esparsos, fragmentadas em vários instrumentos normativos, são as Constituições balanço.

Comentários:

De forma alguma. Nada a ver uma coisa com a outra. A constituição balanço é aquela que descreve e registra, periodicamente, o grau de organização política e das relações reais de poder. Contrapõe-se à Constituição programática (diretiva ou dirigente) que são as que apresentam normas definidoras de tarefas e programas de ação a serem concretizados pelos poderes públicos. Tal classificação leva em conta a função ou estrutura da Constituição.

Gabarito: Errado.

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113. (FCC/Defensor-MA/2015) As Constituições que se apresentam em textos esparsos, fragmentadas em vários instrumentos normativos, são as constituições legais ou inorgânicas.

Comentários:

Isso aí. Trata-se da classificação quanto à sistemática ou quanto à unidade documental, que pode ser: Codificadas (orgânicas ou unitextuais), Não codificadas (inorgânicas, pluritextuais ou legais) a constituição que se apresenta em vários documentos esparsos é uma constituição legal, inorgânica.

Gabarito: Correto.

114. (FCC/Técnico- TRT- 4ª Região/2015) Em relação à sua mutabilidade ou alterabilidade, as Constituições podem ser classificadas em analíticas ou sintéticas.

Comentários:

No que se refere à alterabilidade, as constituições podem ser divididas em : flexíveis, rígidas, semirrígidas ou semiflexíveis, e superrígidas.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 7 - Estrutura e elementos da Constituição

115. (FCC/Assessor Técnico-AL-PE/2013) São considerados elementos orgânicos as normas que revelam o compromisso da Constituição entre o Estado individualista e o Estado Social.

Comentários:

Errado, os elementos que tratam dos compromissos entre o Estado, olhando como sociedade, e o indivíduo são os sócios ideológicos.

Vamos fazer um resuminho? A Constituição pode segundo José Afonso da Silva ser dividida em elementos. Baseado nas suas definições temos os seguintes elementos na Constituição:

1- Orgânicos: Normas que regulam a estrutura do Estado e do Poder. Organizam a estruturação do Estado. Ex. Título III – Da Organização do Estado; Título IV – Da organização do poderes e do Sistema de Governo; Forças Armadas; Segurança pública; Tributação, Orçamento;

2- Limitativos: Limitam a atuação do poder do Estado, são os direitos e gatantias fundamentais (exceto os direitos sociais = eles são sócio-ideológicos);

3- Sócio-ideológicos: Tratam do compromisso entre o Estado individualista, que protege a autonomia das vontades, com o Estado Social, onde as pessoas fazem parte de uma coletividade a ser respeitada como um todo. Ex. Direitos Sociais, Título VII – Da ordem econômica e financeira; Título VIII – Da Ordem Social;

4-De Estabilização Constitucional: São os elementos que tratam da solução de conflitos constitucionais, defesa do Estado, Constituição e instituições democrátitcas como o Controle de Constitucionalidade, os procedimentos de reforma, o estado de sítio, estado de defesa e a intervenção federal;

5- Formais de aplicabilidade: Regras de aplicação da Constituição, como o ADCT e normas como o art. 5º §1º - “As normas definidoras dos Direitos e Garantias Fundamentais têm aplicação imediata”. Também podemos inserir nesta classificação o "preâmbulo", que embora não tenha força de norma jurídica, pode servir de base para interpretar e aplicar as normas constitucionais.

Gabarito: Errado.

116. (FCC/Assessor Técnico-AL-PE/2013) Os elementos orgânicos da Constituição são aqueles que regulam a estrutura do Estado e do Poder.

Comentários:

Correto. Os elementos orgânicos são os que regulam a estrutura do Estado e do Poder e organizam a estruturação do Estado

Gabarito: Correto.

117. (FCC/Assessor Técnico-AL-PE/2013) Os elementos formais de aplicabilidade de uma Constituição são as normas destinadas a assegurar a solução de conflitos constitucionais, a defesa da Constituição, do Estado e das instituições democráticas.

Comentários:

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Errado. Os elementos que tratam da solução de conflitos constitucionais, defesa do Estado e instituições democráticas são os elementos de estabilização conctitucional.

Gabarito: Errado.

118. (FCC/Assessor Técnico-AL-PE/2013) Os elementos de estabilização constitucional são os que estabelecem regras de aplicação de outras normas constitucionais.

Comentários:

Os elementos que estabelecem regras de aplicação de outras normas constitucionais são os formais de aplicabilidade.

Gabarito: Errado.

119. (FCC/Assessor Técnico-AL-PE/2013) Os elementos orgânicos da Constituição são aqueles que compõem o elenco dos direitos e garantias fundamentais, limitando a atuação dos Poderes estatais.

Comentários:

Errado.. Os compõe o rol de direitos fundamentais são os limitadores do poder do Estado, daí que são chamados de limitativos.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 8 - Normas, Regras, Princípios e Postulados

120. (FCC/Defensor-DPE-ES/2016) As regras e os princípios são espécies de normas jurídicas, ressalvando-se a maior hierarquia normativa atribuída aos princípios.

Comentários:

Errado. Não se pode falar em hierarquia entre princípios e regras.

Gabarito: Errado.

121. (FCC/Defensor-DPE-ES/2016) Os princípios possuem um grau de abstração maior em relação às regras, aplicando-se pela lógica do “tudo ou nada”.

Comentários:

Errado. Realmente os princípios possuem um grau de abstração maior em relação às regras. O erro da questão é pelo fato de que o “tudo ou nada” é característica aplicável às regras, e não aos princípios, justamente por estes serem mais abstratos e permitirem aplicação em diferentes graus. Por isso os princípios são chamados de “mandados de otimização”.

Já as regras, por serem mais concretas, elas são totalmente aplicadas ou totalmente negadas, dificilmente terá como “aplicar em parte”.

Gabarito: Errado.

122. (FCC/Defensor-DPE-ES/2016) Diante da colisão entre princípios, tem-se o afastamento de um dos princípios pelo princípio da especialidade ou ainda pela declaração de invalidade.

Comentários:

Errado. Diferentemente das “regras”, cuja aplicação se dá pelo “tudo ou nada”, os princípios são espécies normativas que podem ser utilizados emdiferentes graus, e ainda, ao colidirem com outros, serem harmonizados no caso concreto, sem que algum deles precise ser afastado ou invalidado.

Gabarito: Errado.

123. (FCC/Defensor-DPE-ES/2016) Os princípios por serem vagos e indeterminados, carecem de mediações concretizadoras (do legislador, do juiz), enquanto as regras são suscetíveis de aplicação direta.

Comentários:

Correto. Exatamente isso. As regras são diretas. Não há muito o que se fazer em relação a elas, ou aplica ou não aplica, por exemplo, as normas que definem a idade para aposentadoria. A idade é aquela e pronto, não há o que tentar relativizar fora do texto normativo. Já os princípios, por exemplo, a razoabilidade, é vago e indeterminado, precisa que algum agente venha a confrontá-lo com o caso em análise e determinar o seu grau de aplicação.

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124. (FCC/Defensor-DPE-ES/2016) Na hipótese de conflito entre regras, tem-se a ponderação das regras colidentes.

Comentários:

Errado. Ponderação se faz com a colisão de princípios. Regras são “tudo ou nada”.

Gabarito: Errado.

125. (FCC/Defensor-DPE-SC/2017) Os postulados normativos não se confundem com os princípios e as regras, sendo qualificados como metanormas ou normas de segundo grau voltadas a estabelecer critérios para a aplicação de outras normas. Comentários:

Correto. Postulados normativos são normas jurídicas que se constituem em verdadeiras diretrizes ou condições para que as normas (regras e princípios) consigam ser corretamente interpretadas e aplicadas. Por serem, então, normas que tratam de outras normas, são chamados de “metanormas” ou normas de segundo grau.

Podemos dividir os postulados normativos em:

• Postulados Normativos Hermenêuticos – Diretrizes que se destinam à obter a correta compreensão das normas jurídicas, tais como a unidade do ordenamento jurídico, a hierarquia entre normas, a coerência entre as normas jurídicas, etc.

• Postulados Normativos Aplicativos – Condições necessárias à correta aplicação da norma ao caso concreto, como a necessidade da “legitimidade”, “ponderação”, “proibição dos excessos”...

Gabarito: Correto.

126. (FCC/EPP-SP/2009) É correto afirmar, em face da Constituição brasileira de 1988, que são formalmente constitucionais todas as normas contidas em seu corpo articulado, mesmo as destituídas de rigidez.

Comentários:

Dizer que são formalmente constitucionais todas as normas contidas em seu corpo está correto. Porém, a questão está errada, pois não existem normas destituídas de rigidez na CF/88. Todas as suas normas são rígidas, somente podendo ser alteradas por um procedimento especial, mais dificultoso do que as leis ordinárias.

Gabarito: Errado.

127. (FCC/EPP-SP/2009) É correto afirmar, em face da Constituição brasileira de 1988, que nela existem algumas normas que são apenas formalmente constitucionais.

Comentários:

Todas as normas da CF/88 são formalmente constitucionais. A doutrina, porém, divide estas normas em dois grupos:

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Normas formalmente e materialmente constitucionais - São as normas da Constituição que, além de formais, tratam de assuntos essenciais a uma Constituição.

Normas apenas formalmente constitucionais - São as normas da Constituição que não tratam de assuntos essenciais a uma Constituição, porém, não deixam de ser formais, apenas não são materiais.

Gabarito: Correto.

128. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) O conceito de normas materialmente constitucionais é antagônico ao de normas formalmente constitucionais.

Comentários:

Nada obsta que uma norma possa ser ao mesmo tempo formalmente e materialmente constitucional. Já que o conceito de formal refere-se ao status hierárquico que ela é tratada e o conceito de material refere-se ao conteúdo o qual a norma veicula.

Gabarito: Errado.

129. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) O conceito de normas materialmente constitucionais importa na atribuição de rigidez às normas que versem sobre matéria tipicamente constitucional.

Comentários:

A rigidez está atrelada tão somente ao aspecto formal. O aspecto material trata tão somente do conteúdo das normas, independente de qualquer status hierárquico.

Gabarito: Errado

130. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) O conceito de normas materialmente constitucionais foi utilizado pela Constituição do Império (1824) para flexibilizar parcialmente a Constituição.

Comentários:

A Constituição de 1824 possuia em seu art. 178 a seguinte disposição: "É só Constitucional o que diz respeito aos limites e atribuições respectivas dos Poderes Políticos e aos Direitos Políticos e individuais dos Cidadãos. Tudo o que não é Constitucional pode ser alterado sem as formalidades referidas, pelas Legislaturas ordinárias". Assim, ela estava dizendo que em seu corpo possuia uma parte que era materialmente constitucional, distitnta das demais. Essa parte seria rígida (parte constitucional) e outra parte da constituição seria flexível (parte não materialmente constitucional), e desta forma, formou-se a chamada constituição semi-rígida ou semiflexível.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 9 - Interpretação Constitucional

131. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-MG /2007) Trata-se de um dos princípios de interpretação constitucional a unidade da constituição, que orienta a interpretação de maneira a evitar contradições entre as normas constitucionais.

Comentários:

Correto. Vimos que por este princípio a constituição se manifesta em um corpo único. Sendo um corpo único, não existe possibilidade de contradição de normas. Assim, segundo este princípio, a Constituição deve ser interpretada buscando a dissipação dasaparentes antinomias e contradições. Importante é dizer que pelo princípio da unidade da Constituição, não há qualquer hierarquia entre normas presentes no corpo da Lei Maior, já que ela se manifesta como única.

Gabarito: Correto.

132. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-MG /2007) Trata-se de um dos princípios de interpretação constitucional o efeito integrador que orienta o intérprete a dar primazia aos critérios favorecedores da integração política e social.

Comentários:

Correto. Segundo a doutrina, o efeito integrador pressupõe a busca pelo sentido que fortaleça a unidade política e a integração social do país.

Gabarito: Correto.

133. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-MG /2007) Trata-se de um dos princípios de interpretação constitucional a concordância prática ou a harmonização, que orienta a coordenação e combinação dos bens jurídicos em conflito.

Comentários:

Correto. Por este princípio, mesmo que, num caso concreto, se verifique a colisão entre princípios constitucionais, um princípio não invalida o outro, já que podem e devem ser aplicados na medida do possível e com diferentes graus de efetivação.Assim, interpreta-se de forma a evitar o sacrifício total de uns em relação a outros, eles são harmonizados.

Gabarito: Correto.

134. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-MG /2007) Trata-se de um dos princípios de interpretação constitucional a força normativa da constituição, segundo o qual o interprete deve adotar a interpretação que garanta maior eficácia e permanência das normas constitucionais.

Comentários:

Correto. O princípio da força normativa da constituição foi defendido por Konrad Hesse. Segundo este princípio, a constituição tem a sua força impositiva e deve ser aplicada efetivamente e não ser ignorada pelos aplicadores.

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Gabarito: Correto.

135. (FCC/Defensor-DPE-SC/2017) O princípio da concordância prática objetiva, diante da hipótese de colisão entre direitos fundamentais, impedir o sacrifício total de um em relação ao outro, estabelecendo limites à restrição imposta ao direito fundamental subjugado, por meio, por exemplo, da proteção do núcleo essencial.

Comentários:

Correto. A concordância prática ou harmonização é quando se analisa a colisão de dois ou mais princípios (como o caso dos direitos fundamentais) diante de um caso concreto, cabendo ao agente decidir pela prevalência de um em detrimento do outro, sem que seja negado totalmente o princípio subjugado, ou seja, havendo a preservação do núcleo essencial daquele direito.

Gabarito: Correto.

136. (FCC/Defensor-DPE-SC/2017) O princípio da unidade da Constituição determina que a norma constitucional deva ser interpretada à luz de todo o sistema constitucional vigente, ou seja, na sua globalidade e de forma sistemática.

Comentários:

Correto. Essa é uma das facetas deste basilar princípio denominado “unidade da constituição”. Segundo o qual, a Constituição é um sistema, um bloco único, indivisível para fins de interpretação. Não havendo hierarquia entre suas normas e também nunca havendo “contradições” entre seus dizeres, apenas “aparentes conflitos” que precisam ser harmonizados diante do caso concreto.

Gabarito: Correto.

137. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-MG /2007) No entendimento de doutrinadores, NÃO é considerado, como princípio e regra interpretativa das normas constitucionais, a adoção da contradição dos princípios, ou seja, os preceitos exigem uma interpretação explícita, excluindo-se a implícita.

Comentários:

Errado. A doutrina não faz qualquer menção a um princípio chamada "contradição dos princípios" até por que, princípios não podem entrar em contradição. Quando se fala de princípios, não se fala em exclusão ou contradição, já que eles podem ser ponderados no caso concreto e assim ser concretizados em graus diferentes. Isto faz com que os chamem de "mandados de otimização". Quando estamos diante de regras constitucionais, ou seja, normas que estabelecem uma conduta específica sem margem para abstrações, pode acontecer de uma excluir a outra, pois não existe cumprimento parcial de regras, ou são cumpridas integralmente ou não são cumpridas.

Gabarito: Errado.

138. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) Com relação aos princípios interpretativos das normas constitucionais, aquele segundo o qual a interpretação deve ser realizada de maneira a evitar contradições entre suas normas é denominado de: máxima efetividade.

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Errado. Máxima efetividade seria o princípio que orienta o intérprete a fazer uma interpretação de forma a conferir uma maior eficácia às normas constitucionais, torná-las mais densas e fortalecidas.

O que a questão cobrou seria o princípio da unidade da Constituição, ou seja, se a constituição é una, não pode haver contradições em seu texto, devendo as normas serem interpretadas em conjunto.

Gabarito: Errado.

139. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A harmonização é um dos princípios de interpretação constitucional.

Comentários:

Correto. O princípio da concordância prática ou harmonização orienta o intérprete a ponderar, diante de um caso concreto, dois ou mais princípios constitucionais, para decidir qual irá prevalecer para aquele caso.

Gabarito: Correto.

140. (FCC/Defensor Público - DPE-SP/2010)Após grave crise energética, o Governo aprova lei que disciplina o racionamento de energia elétrica, estabelecendo metas de consumo e sanções pelo descumprimento, que podem culminar, inclusive, na suspensão do fornecimento. Questionado judicialmente, se vê o Supremo Tribunal Federal - STF com a missão de resolver a questão, tendo, de um lado, a possibilidade de interrupções no suprimento de energia elétrica, se não houver economia, e, de outro, as restrições a serviço público de primeira necessidade, restrição que atinge a igualdade, porque baseada em dados de consumo pretérito, bem como limitações à livre iniciativa, ao direito ao trabalho, à vida digna etc.

O controle judicial neste caso envolve a aplicação da regra da proporcionalidade, que, segundo a jurisprudência constitucional alemã, tem estrutura racionalmente definida – análise da adequação, da necessidade e da proporcionalidade em sentido estrito.

Comentários:

A questão apresenta um caso concreto, onde o intérprete (STF) tem nas mãos a missão de ponderar valores e decidir sobre a necessidade do governo em forçar uma economia energética e o direito da população de fazer uso da sua energia de forma livre.

A questão trata então da averiguação da proporcionalidade da medida, onde deverá ser observado os seguintes critérios (sub-princípios da proporcionalidade):

a) A adequação da medida imposta, se ela realmente está apta a conseguir a finalidade esperada.

b) A necessidade da medida, para averiguar se não existe outra solução menos gravosa.

c) A proporcionalidade em sentido estrito, onde irá se ponderar os benefícios e malefícios que serão causados com o ato.

Desta forma, está correta a questão.

Gabarito: Correto.

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141. (FCC/AFRE-PB/2006) O método de interpretação das normas constitucionais segundo o qual se procura identificar a finalidade da norma, levando-se em consideração o seu fundamento racional, é o método teleológico.

Comentários:

Entre os métodos de interpretação das normas constitucionais, temos o método jurídico ou hermenêutico clássico. Segundo este método, deve-se usar as formas propostas por Savigny para interpretar leis. Entre estas formas, temos a interpretação teleológica que busca a finalidade para qual a norma foi criada.

Gabarito: Correto.

142. (FCC/PGE-PE/2004) Em ocorrendo colisão de direitos fundamentais consagrados por normas constitucionais de eficácia plena, não sujeitos, portanto, a restrições legais, o intérprete constitucional poderá adotar, para solução de caso concreto, o princípio da interpretação conforme a Constituição.

Comentários:

O correto seria o princípio da concordância prática, harmonização ou ponderação de interesses (esses nomes são sinônimos).

Gabarito: Errado.

143. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) Por força da Emenda Constitucional no 52, de 8 de março de 2006, foi dada nova redação ao § 1o do artigo 17 da Constituição da República, estabelecendo-se inexistir obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas dos partidos políticos em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal. Referido dispositivo foi objeto de impugnação por meio de ação direta de inconstitucionalidade, ao final julgada procedente, pelo Supremo Tribunal Federal, para o fim de declarar que a alteração promovida pela referida emenda constitucional somente fosse aplicada após decorrido um ano da data de sua vigência (ADI 3685-DF, Rel. Min. Ellen Gracie, publ. DJU de 10 ago. 2006). Na hipótese relatada, o Supremo Tribunal Federal procedeu à interpretação, conforme a Constituição, sem redução de texto normativo (Certo/Errado).

Comentários:

A interpretação conforme a Constituição, ou simplesmente "interpretação conforme" é uma maneira de salvar uma lei aparentemente inconstitucional. Ou seja, fixa-se uma interpretação à norma para que o sentido esteja de acordo com o texto constitucional, e impede-se também que a norma seja aplicada de uma forma inconstitucional. Foi isso que aconteceu no caso em tela, fixou-se a interpretação de que se devia esperar um ano para ser aplicável, para que a lei se adequasse ao art. 16 da Constituição.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 10 - Eficácia e aplicabilidade das normas

144. (FCC/Juiz do Trabalho Substituto - TST/2017) Em relação a sua eficácia jurídica, as normas de eficácia contida produzem efeitos plenos na ausência de lei que contenha sua eficácia. Comentários:

Questão simples de conceito. De forma bem resumida, as normas podem ser de eficácia plena, contida ou limitada. As plenas são aplicáveis de imediato e não podem ser contidas por lei. As contidas são aplicáveis de imediato, mas podem ser restringidas por uma lei superveniente. As limitadas só serão capazes de serem aplicadas mediante leis que venham dotá-las de concretude.

Gabarito: Correto.

145. (FCC/AJAA-TRF3ª/2016) Uma das classificações das normas constitucionais quanto a sua aplicabilidade foi proposta por José Afonso da Silva. Segundo a classificação desse autor, entende-se por norma constitucional de eficácia contida aquela que possui aplicabilidade direta e imediata, produzindo de logo todos os seus efeitos, os quais, no entanto, podem ser limitados por outras normas jurídicas, constitucionais ou infraconstitucionais.

Comentários:

Correto. Novamente a FCC cobrando conceitos. Resumindo esta teoria: Para José Afonso da Silva, as normas podem ser de eficácia plena, contida ou limitada. As plenas são aplicáveis de imediato e não podem ser contidas por lei. As contidas são aplicáveis de imediato, mas podem ser restringidas por uma lei superveniente. As limitadas só serão capazes de serem aplicadas mediante leis que venham dotá-las de concretude.

Gabarito: Correto.

146. (FCC/APOFP-SP/2010) As normas constitucionais de eficácia contida são dotadas de aplicabilidade direta e imediata, mas não integral, porque sujeitas a restrições. Observa-se que tais restrições podem ser impostas pelo legislador constitucional, por outras normas constitucionais e como decorrência do uso de conceitos ético-jurídicos consagrados.

Comentários:

Mais uma ótima questão. Questão bem incomum, mas nada que assuste meus alunos, que estão ou estarão, mais que preparados para o 100%.

Vamos relembrar o conceito de normas de eficácia contida:

"É aquela norma que, embora não precise de qualquer regulamentação para ser alcançada por seus receptores - também tem aplicabilidade direta e imediata, não precisando de lei para mediar os seus efeitos -, poderá ver o seu alcance limitado pela superveniência de uma lei infraconstitucional. Enquanto não editada essa lei, a norma permanece no mundo jurídico com sua eficácia de forma plena, porém no futuro poderá ser restringida pelo legislador infraconstitucional".

Acabou por aí??? Não, temos uma observação:

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"Em regra, as normas de eficácia contida são passíveis de restrição por leis infraconstitucionais, porém, também se manifestam como normas de eficácia contida as normas onde a própria constituição estabelece casos de relativização (...) A doutrina ainda considera que certos preceitos ético-jurídicos como a moral, os bons costumes e etc. também podem ser usados para conter as normas".

Pronto!!! Fecha a conta e passa a régua!

Gabarito: Correto.

147. (FCC/Técnico da Receita Estadual–SEGEP-MA/2016) Na célebre e acatada classificação das normas constitucionais segundo sua aplicabilidade elaborada por José Afonso da Silva, a categoria das normas constitucionais de eficácia limitada compreende as normas definidoras de princípio programático e as normas definidoras de princípio institutivo. Pode ser apontado, como exemplo desse último tipo de norma de eficácia limitada, o seguinte dispositivo constitucional: ‘Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar”.

Comentários:

Diferentemente das normas de eficácia plena e contida, as normas de eficácia limitada precisam de uma lei para “mediar” sua aplicação, não podemos imediatamente aplicar o que está ali escrito.

Essas normas de eficácia limitada podem ser classificadas como programáticas, quando estabelecerem programas de governos, diretrizes a serem seguidas para que os fins sociais sejam alcançados; ou poderão ser de “princípio institutivo”, quando não podem ser aplicadas até que a lei crie um “instituto” (regulamento, órgão, estrutura...) que permita sua aplicação.

A norma que foi citada pela questão é claramente de princípio institutivo, pois ordena a criação de um regulamento (mediante lei complementar) para disciplinar a criação de territórios.

Gabarito: Correto.

148. (FCC/Técnico de Nível Superior – Prefeitura de Teresina/2016) O conceito segundo o qual as normas de aplicação diferida, que explicitam comandos-valores e conferem elasticidade ao ordenamento constitucional e têm como destinatário primacial − embora não único − o legislador, a cuja opção fica a ponderação do tempo e dos meios em que vem a ser revestidas de plena eficácia, correspondem a normas programáticas.

Comentários:

Exatamente. O enunciado descreveu características das normas programáticas – eficácia diferida (se dá ao longo do tempo... no futuro); cria programas de governo, sendo assim, tem como destinatário o poder público, principalmente o legislativo – que irá regulamentar formas de tornar concretos esses abstratos “programas” -, mas também os demais poderes que devem agir administrativamente para concretizá-las.

Gabarito: Correto.

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149. (FCC/Defensor-DPE-SP/2010) Utilizando-se a classificação de José Afonso da Silva no tocante a eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais, a norma constitucional inserida no artigo 5°, XII: "é inviolável o sigilo de correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal", pode ser classificada como norma de eficácia contida, isto é, de aplicabilidade direta, imediata, porém não integral, ou seja, a lei infraconstitucional poderá restringir sua eficácia em determinadas hipóteses.

Comentários:

Vamos analisar a questão utilizando fluxograma:

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Leia a norma com calma!

Sim Não

Pergunta 1 -Você consegue, só pelo que está ali escrito, aplicar o

preceito?

Então, a norma tem aplicação mediata e será somente de eficácia limitada. Mas poderá

ser programática ou de princípio institutivo.

Pergunta 2b - A norma busca traçar

um plano de governo para direcionar o Estado, ou é uma norma que está

ordenando a criação de órgãos, institutos ou regulamentos?

Traça um plano de governo

Ordena a criação de institutos, órgãos ou

regulamentos

A norma é de eficácia limitada e programática A norma é de

eficácia limitada e definidora de

princípio institutivo

Então, estamos diante de norma que tem

aplicação imediata! Mas a eficácia poderá ser plena ou contida.

Pergunta 2a - Existe a possibilidade de que, caso se

edite uma lei, essa norma fique restringida?

Sim Não

A norma é de eficácia contida

A norma é de eficácia plena

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Passo 1 - ler a norma calmamente:

"é inviolável o sigilo de correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal"

Passo 2 - responder à pergunta 1: Você consegue, só pelo que está ali escrito, aplicar o preceito?

Eu consigo aplicar o preceito? Claro... ele garante a inviolabilidade das comunicações. Pronto, as comunicações estão invioláveis! É garantido o sigilo.

Então, a norma tem aplicação imediata, está pronta para ser aplicável.

Passo 3 - responder à pergunta 2a: Existe a possibilidade de que, caso se edite uma lei, essa norma fique restringida?

Ahhh... mas tem um "porém". A norma traz uma possibilidade de restringir o último caso (comunicações telefônicas), por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer.

Desta forma, pode vir uma lei trazendo hipóteses de restrição, contendo a plena aplicação da norma.

Caramba... Já acabou! Estou diante de uma norma que tem aplicação imediata, porém, de eficácia contida, já que ela é aplicável desde logo, mas pode sofrer limitações posteriores em virtude de lei.

Fácil, fácil...

Gabarito: Correto.

150. (FCC/AJAJ-TRT 3º/2009) Em conformidade com o art. 113 da Constituição Federal: A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho. A presente hipótese trata de uma norma constitucional de eficácia limitada, definidora de princípio institutivo ou organizativo. Comentários:

Utilizando fluxograma:

Passo 1 - ler a norma calmamente:

A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.

Passo 2 - responder à pergunta 1:

Eu não consigo aplicar o preceito, pois a norma diz que a lei é que vai dispor sobre isso, e eu nem sei qual é a lei.

Então, eu sei que a norma não tem aplicação imediata, mas sim "mediata" (precisa de uma lei para mediar os efeitos), sendo, assim, uma norma de eficácia limitada.

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Passo 3 - responder à pergunta 2b: A norma busca traçar um plano de governo para direcionar o Estado, ou é uma norma que está ordenando a criação de órgãos, institutos ou regulamentos?

O objetivo dela é ordenar que uma lei crie regulamentos para o exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.

Ihhh... Matei! Estou diante de uma norma de eficácia limitada, definidora de princípio institutivo ou organizativo.

Gabarito: Correto.

151. (FCC/Assessor - TCE-PI/2009)Dispõe o artigo 14, § 9º, da Constituição Federal: "Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta." Quanto à capacidade de produção de efeitos, a norma constitucional em questão é de eficácia limitada e, portanto, aplicabilidade mediata.

Comentários:

Vamos ao passo a passo?

Passo 1 - ler a norma calmamente:

Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.

Passo 2 - responder à pergunta 1: Você consegue, só pelo que está ali escrito, aplicar o preceito?

Eu não consigo aplicar o preceito, pois para eu saber quais os casos de inelegibilidade, precisarei de uma lei complementar.

Passo 3 - responder à pergunta 2b: A norma busca traçar um plano de governo para direcionar o Estado, ou é uma norma que está ordenando a criação de órgãos, institutos ou regulamentos?

Ela não traça um programa de governo, mas sim, manifesta a necessidade da criação de um regulamento para prever as inelegibilidades.

Nem precisávamos chegar ao passo 3. Fizemos isso só para fins didáticos.

Gabarito: Correto.

152. (FCC/AJAJ-TRE-PR/2017) Ao julgar arguição de descumprimento de preceito fundamental tendo por objeto lei editada anteriormente à entrada em vigor da Constituição Federal (CF) de 1988, considerada não recepcionada em face do regime constitucional da liberdade de imprensa, o Supremo Tribunal Federal consignou que “o direito de resposta, que se manifesta como ação de replicar ou de retificar matéria publicada, é exercitável por parte daquele que se vê ofendido em sua honra objetiva,

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ou então subjetiva, conforme estampado no inciso V do art. 5° da CF”, segundo o qual é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. Nesse sentido, o direito de resposta está consubstanciado em norma constitucional de aplicabilidade imediata e eficácia plena.

Comentários:

Vamos comentar de forma prática: você consegue só pelo que está escrito ali, garantir o direito ou precisa de uma norma para regulamentar?

Consegue aplicar direto! A CF é clara: É assegurado o direito de resposta!

Logo, estamos diante de uma norma de aplicação imediata, que é característica das normas de eficácia plena e contida.

Pergunta dois: Esse direito de resposta previsto constitucionalmente tem margem para contenção por lei?

Não, a CF não abriu esse espaço... a norma não pode ser contida por lei.

Estamos então diante de uma norma de eficácia plena. Simples, não?

Gabarito: Correto.

153. (FCC/Analista-DPE-RS/2017) A norma constitucional que diz “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” é uma norma de eficácia plena.

Comentários:

Correto. É um direito imediato, sem possibilidade de restrição legal. Precisa dizer mais nada. Ninguém pode, nem mesmo a lei, impedir que eu vá ao judiciário proteger meu direito.

Gabarito: Correto.

154. (FCC/Analista-DPE-RS/2017) A norma constitucional que diz “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada é uma norma de eficácia contida.

Comentários:

Errado. É um direito imediato, sem possibilidade de restrição legal: “Não mexam no meu direito adquirido, no meu ato jurídico perfeito nem na coisa julgada. Nem mesmo você Lei!

Gabarito: Errado.

155. (FCC/Analista-DPE-RS/2017) A norma constitucional que diz “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer” é uma norma de eficácia limitada.

Comentários:

Errado. Para ser de eficácia limitada, temos que ler a norma e falar o seguinte: “Hmmm... Só pelo o que está escrito aqui, eu não consigo assegurar o direito. É preciso que uma lei venha criar as condições”.

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Aqui também é um direito imediato, embora seja um direito que possa ser ‘contido” caso venha uma lei criar condições. Mas se não houver lei criando condições, ninguém pode impedir que eu exerça livremente meu trabalho. Essa liberdade é desde já assegurada.

Trata-se então de uma norma de eficácia contida.

Gabarito: Errado.

156. (FCC/Analista-DPE-RS/2017) A norma constitucional que diz “são brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira” é uma norma de eficácia limitada.

Comentários:

Errado. Isso aqui é uma regra constitucional clara. De plena eficácia para garantir a quem se enquadre nessas condições o imediato direito à nacionalidade brasileira.

Gabarito: Errado.

157. (FCC/Analista-DPE-RS/2017) A norma constitucional que diz “são direitos dos trabalhadores a participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei” é uma norma de eficácia limitada.

Comentários:

Hmmm... Como que faz isso, hein? Quanto precisa repartir de lucro? Quem e como irá participar da gestão da empresa?

É vago, certo? Somente quando uma lei regulamentar esses assuntos é que essas dúvidas serão sanadas e esse direito poderá ser exercido. Então, estamos diante de uma norma de eficácia limitada, que tem como característica-chave a sua aplicabilidade MEDIATA (ou seja, mediante a elaboração de uma lei), e não IMEDIATA. Logo está correta a questão.

Gabarito: Correto.

158. (FCC/Técnico da Receita Estadual–SEGEP-MA/2016) “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei”. Esse é um exemplo de norma constitucional de eficácia limitada definidora de princípio institutivo.

Comentários:

Errada. Essa foi uma grande polêmica... Como sabemos normas de eficácia limitada podem ser classificadas como programáticas, quando estabelecerem programas de governos, diretrizes a serem seguidas para que os fins sociais sejam alcançados; ou poderão ser de “princípio institutivo”, quando não podem ser aplicadas até que a lei crie um “instituto” (regulamento, órgão, estrutura...) que permita sua aplicação.

Para a cabeça da FCC, essa norma se trata mais de uma determinação para que o

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Estado Brasileiro busque um fim social criando iniciativas para melhorar as condições do trabalhador, com participação na gestão e resultados de sua empresa, do que a criação de uma “estrutura estatal” para regulamentação. Sendo assim, podemos inferir que a FCC aceita essa norma como sendo de uma norma de eficácia limitada programática!

Cuidado, pois para o CESPE, essa norma não é programática, isso foi cobrado no concurso da Analista do TRE-PI em 2016.

Gabarito: Errado.

159. (FCC/Técnico da Receita Estadual–SEGEP-MA/2016) “Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos”. Trata-se de um exemplo de norma de eficácia limitada.

Comentários:

Errado. Essa é uma norma de eficácia plena.

Gabarito: Errado.

160. (FCC/AJ-Oficial de Justiça Avaliador–TRT 23ª/2016) Dispõe o artigo 18, § 2° , da Constituição Federal: “Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar". De acordo com a classificação de aplicabilidade das normas constitucionais, o art. 18, § 2° da Constituição Federal de 1988 é uma norma de eficácia contida.

Comentários:

Errado. Essa é uma questão batida da FCC... Essa do enunciado é um clássico exemplo de norma de eficácia limitada de princípio institutivo ou organizativo, pois ordena a criação de um regulamento (mediante lei complementar) para disciplinar a criação de territórios.

As normas de eficácia limitada podem ser classificadas como programáticas, quando estabelecerem programas de governos, diretrizes a serem seguidas para que os fins sociais sejam alcançados; ou poderão ser de “princípio institutivo”, quando não podem ser aplicadas até que a lei crie um “instituto” (regulamento, órgão, estrutura...) que permita sua aplicação.

Gabarito: Errado.

161. (FCC/Analista- TRT- 4ª Região/2015) O dispositivo da chamada “PEC da Bengala” (Emenda Constitucional no 88/2015), que prevê que os servidores públicos em geral, com exceção dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e Tribunal de Contas da União, serão aposentados “compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta ) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar”, é classificado pela doutrina como norma constitucional de eficácia plena.

Comentários:

Observe que o dispositivo indicado prevê que os servidores só poderão de aposentar compulsoriamente aos 75 anos de idade se houver lei complementar regulando, logo,

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se não houver a edição de tal lei, o servidor (exceto os especificados na PEC) não poderão se aposentar aos 75, daí porque se trata de norma de eficácia limitada, e não plena.

Gabarito: Errado.

162. (FCC/Analista- TRT- 4ª Região/2015) O direito de greve no serviço público, a inadmissibilidade de provas obtidas por meios ilícitos no processo e a liberdade de exercício de qualquer profissão constituem, respectivamente, normas constitucionais de eficácia limitada, plena e contida.

Comentários:

O direito de greve dos servidores públicos está previsto no art. 37, VII, que diz: “o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica”. Lendo de outra forma, está consignado que o direito de greve somente poderia ser exercido se regulamentado, assim, trata-se de norma de eficácia limitada;

As provas obtidas por meios ilícitas são vedadas de forma direta pela Constituição, sendo regra de aplicação plena (Art. 5º, LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos);

Por fim, diz o art. 5º, XIII que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; é hipótese de norma de eficácia contida, pois o direito nela contido pode ser exercido, mas o exercício deste direito pode ser restringido/ contido posteriormente, daí que a resposta correta é a letra A, pois o cidadão pode exercer qualquer profissão, mas a lei pode vir a exigir alguma qualificação.

Gabarito: Correto.

163. (FCC/AJAJ-TRT 1ª/2011) A norma constitucional “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino” caracteriza-se por ser uma normas constitucional de eficácia plena.

Comentários:

Errado, pois se trata de uma norma que por si só não altera em nada o mundo prático, traz um direcionamento para que se faça algo, uma diretriz para que os órgãos do Estado tomem uma providência. Assim, trata-se de uma norma de eficácia limitada de princípio programático.

Gabarito: Errado.

164. (FCC/AJAJ-TRT 1ª/2011) A norma constitucional “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer” caracteriza-se por ser de eficácia contida.

Comentários:

Exatamente. Este é um exemplo clássico de norma de eficácia contida, já que ela confere a liberdade de profissão de forma ampla, mas se a lei estabelecer qualificações profissionais, nós teremos que nos enquadrar no que a lei diz. Assim, cria-se a possibilidade da lei restringir esta ampla liberdade, sendo, desta forma, uma norma de eficácia contida.

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Gabarito: Correto.

165. (FCC/AJ-Arquivologia-TRT 1ª/2011) Os remédios constitucionais são tidos por normas constitucionais de eficácia limitada.

Comentários:

Pelo contrário. Os remédios constitucionais são ações constitucionais que funcionam como verdadeiros "remédios" contra os abusos cometidos. Por exemplo, se alguém sofrer abuso ao seu direito de locomoção, esse mal será remediado com um habeas corpus, se o abuso for relativo ao direito de informação, será usado um habeas data. Os principais remédios constitucionais são: habeas corpus, habeas data, Mandado de Segurança, Mandado de Injunção e Ação Popular.

A jurisprudência do Supremo indica que estes remédios são dotados de “autoaplicabilidade”, possuindo eficácia plena, pois senão ficariam impedidos de alcançar a sua principal finalidade de proteção do bem jurídico sob ameaça.

Gabarito: Errado.

166. (FCC/Procurador-TCE-RO/2010)Em fevereiro de 2010, o artigo 6º da Constituição Federal foi alterado para que, ao rol dos direitos fundamentais que prevê, fosse acrescentado o direito à alimentação. A eficácia desse direito é classificada como limitada de princípio institutivo.

Comentários:

O rol de direitos sociais do art. 6º traz normas pacificamente reconhecidas como programáticas, já que tais direitos são dependentes de programas de governo, o seja, ações governamentais, legislativas e administrativas, para serem concretizados.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 11 - Princípios Fundamentais (Literalidade)

167. (FCC/TRT 18ª/2009) A República Federativa do Brasil, formada pela união dissolúvel dos Estados e dos Municípios, constitui-se em Estado Democrático de Direito.

Comentários:

Errado. A união é indissolúvel.

Gabarito: Errado.

168. (FCC/Técnico do TRT 7º/2009) Segundo a Constituição Federal, a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal.

Comentários:

Está de acordo com o art. 1º da Constituição: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito [...].

Gabarito: Correto.

169. (FCC/Técnico do TRT 7º/2009)Segundo a Constituição Federal, a República Federativa do Brasil é formada pelos cidadãos dos quais emana o poder exercido por meio de representantes eleitos.

Comentários:

Viajou, misturou um monte de coisa. Vamos ser pragmáticos e ler o que está escrito no art. 1º: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito [...].

Gabarito: Errado.

170. (FCC/Analista- TRT- 3ª/2015) O bicameralismo é um dos fundamentos constitucionais expressos da República Federativa do Brasil.

Comentários:

Questão simples. Os fundamentos expressos são Soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e pluralismo político (SO, CI, DI VAL, PLU).

Gabarito: Errado.

171. (FCC/Téc. Judiciário-TRE-RR/2014) Nos termos da Constituição de 1988, são fundamentos da República Federativa do Brasil, dentre outros, a dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e função social da propriedade.

Comentários:

Mais uma SO-CI- Di-Val-Plu, confira:

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Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V - o pluralismo político.

Gabarito: Errado.

172. (FCC/Analista- TRT- 3ª/2015) São fundamentos constitucionais expressos da República Federativa do Brasil a dignidade da pessoa humana; valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; centralismo político e democrático.

Comentários:

Errado. Fundamentos são o SO, CI, DI VAL, PLU. Realmente são fundamentos a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; mas não são fundamentos o centralismo político e democrático.

Gabarito: Errado.

173. (FCC/Analista- TRT- 3ª/2015) São fundamentos da República Federativa do Brasil: a soberania; cidadania; dignidade da pessoa humana; valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; pluralismo político.

Comentários:

Perfeito. A questão trouxe todo o SO, CI, DI VAL, PLU do art. 1º da Constituição.

Gabarito: Correto.

174. (FCC/Assessor Técnico- ALE-RN/2013) A dignidade da pessoa humana e a livre iniciativa estão entre os princípios fundamentais expressamente previstos na Constituição.

Comentários:

Estão sim... São fundamentos. Quando a questão fala “estão entre os princípios fundamentais”, valeria qualquer coisa do art. 1º ao 4º da CF.

Gabarito: Correto.

175. (FCC/Técnico-TRT 15ª/2009) Um dos fundamentos da República Federativa do Brasil é a vedação ao pluralismo político.

Comentários:

Errado. O pluralismo não é vedado, ele é garantido!

Gabarito: Errado.

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176. (FCC/Assessor Técnico- ALE-RN/2013) O plebiscito, o referendo e a iniciativa popular não estão entre os princípios fundamentais expressamente previstos na Constituição.

Comentários:

Questão polêmica... Porém, embora o plebiscito, referendo e inciativa popular sejam uma decorrência do princípio democrático, não conseguimos inferir esses três institutos diretamente do que está expresso nos princípios fundamentais, mas sim foram uma escolha que o Constituinte foi deixar clara só lá nos Direitos Políticos (art. 14) e não nos primeiros artigos da Constituição.

Ou seja, ao ler que o povo pode exercer diretamente o poder, nos termos da Constituição, ninguém sabe - ainda - que os meios escolhidos pelo constituinte originário foram o plebiscito, referendo e iniciativa popular, pois estes institutos não estão nos princípios fundamentais, só serão vistos à frente.

Gabarito: Errado.

177. (FCC/Ag. Técnico Legislativo - ALESP/2010) Todo o poder emana do povo, que o exerce diretamente conforme determina a legislação eleitoral.

Comentários:

O correto seria "que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".

Gabarito: Errado.

178. (FCC/TRT 18ª/2009) Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil.

Comentários:

Correto. CF, art. 1º, parágrafo único.

Gabarito: Correto.

179. (FCC/TRT 18ª/2009) São Poderes da União, dependentes entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

Comentários:

Errado. Eles são independentes.

Gabarito: Errado.

180. (FCC/Ag. Técnico Legislativo - ALESP/2010) São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Ministério Público.

Comentários:

O Ministério Público, embora seja considerado "na prática" um quarto poder, não é formalmente um dos Poderes do Estado. A Constituição adota à clássica teoria de

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Montesquieu que divide as funções do poder político em 3: Legislativa, Executiva e Jurisdicional.

Gabarito: Errado.

181. (FCC/Técnico-TRT 15ª/2009) Dentre os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil está o de reduzir as desigualdades regionais.

Comentários:

Correto. CF, art. 3º, III.

Gabarito: Correto.

182. (FCC/Técnico-TCE-GO/2009) Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, dentre outros, a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a garantia do desenvolvimento nacional.

Comentários:

Correto. Literalidade do art. 3º, I e II.

Gabarito: Correto.

183. (FCC/Ag. Técnico Legislativo - ALESP/2010) Constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil erradicar as desigualdades econômicas, sociais e culturais.

Comentários:

Pegadinha clássica - O que se quer erradicar é a pobreza e a marginalização. Se quer apenas "reduzir" as desigualdades. Não se pode vislumbrar um país sem desigualdades, isso é mais que utopia. O que se busca é que as desigualdades sejam "mínimas", "reduzidas".

Gabarito: Errado.

184. (FCC/Ass. Legislativo - ALESP/2010)Constitui um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, de acordo com a Constituição Federal de 1988, a garantia do desenvolvimento nacional.

Comentários:

A garantia do desenvolvimento nacional não é um fundamento, é um objetivo fundamental.

Gabarito: Errado.

185. (FCC/Defensor DPE-RS/2014) Na Constituição Federal está previsto que “A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.” Para tanto, ela traz como princípios pelos quais se rege nas relações internacionais, expressamente a prevalência dos direitos humanos, a solução pacífica dos conflitos e o repúdio ao terrorismo e ao racismo.

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Comentários:

Perfeito. Questão cobrando os princípios que regem a RFB em suas relações internacionais previstos no art. 4°, quais sejam:

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados;VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos;VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político.

Gabarito: Correto.

186. (FCC/Auditor- SEFAZ-PE/2014) A República Federativa do Brasil rege-se, nas suas relações internacionais, pela observância das decisões dos organismos internacionais e defesa da paz.

Comentários:

Mais uma questão sobre a literalidade. Vamos por partes.

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;

III - autodeterminação dos povos;

IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

Gabarito: Errado.

187. (FCC/Auditor- SEFAZ-PE/2014) A República Federativa do Brasil rege-se, nas suas relações internacionais, pelos seguintes princípios: concessão de refúgio e asilo político.

Comentários:

Percebeu a pegadinha... o “refúgio” não é um princípio que rege a RFB nas relações internacionais, o asilo político que é um valor a ser observado.

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Gabarito: Errado.

188. (FCC/Auditor- SEFAZ-PE/2014) A cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e autodeterminação dos povos estão entre os princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais.

Comentários:

Certo. Ambos estão no art. 4º, respectivamente nos incisos IX e III.

Gabarito: Correto.

189. (FCC/Juiz- TRT-1/2014) A independência nacional está entre os princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais.

Comentários:

Certo. CF, art. 4º, I.

Gabarito: Correto.

190. (FCC/Juiz- TRT-1/2014) A não-intervenção está entre os princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais.

Comentários:

Certo. CF, art. 4º, IV.

Gabarito: Correto.

191. (FCC/Juiz- TRT-1/2014) O pluralismo político entre os princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais.

Comentários:

Errado. Pluralismo político é um fundamento (art. 1º) e não um princípio das relações internacionais (art. 4º).

Gabarito: Errado.

192. (FCC/Juiz- TRT-1/2014) A Prevalência dos direitos humanos está entre os princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais.

Comentários:

Certo. CF, art. 4º, II.

Gabarito: Correto.

193. (FCC/Juiz-TRT-1/2014) Entre os princípios que regem, segundo a Constituição Federal, a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais, encontram-se a defesa da paz, a solução pacífica dos conflitos, a não-intervenção e o repúdio ao terrorismo e ao racismo.

Comentários:

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Correto. Vejamos: CF, art. 4º - A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;

III - autodeterminação dos povos;

IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

Gabarito: Correto.

194. (FCC/Técnico Judiciário-TRE-PR/2012) A Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos, assinada por Estados do continente africano em 1981, enuncia, em seu artigo 20, que todo povo tem um direito imprescritível e inalienável, pelo qual determina livremente seu estatuto político e garante seu desenvolvimento econômico e social pelo caminho que livremente escolher.

Na Constituição da República Federativa do Brasil, o teor de referido enunciado encontra equivalência no princípio de regência das relações internacionais de: repúdio ao terrorismo e ao racismo.

Comentários:

Errado. Embora o repúdio ao terrorismo e ao racismo realmente sejam princípios que regem o Brasil nas relações internacionais, não é o que guarda relação com o enunciado, ou seja, não é isto que a questão está pedindo.

Claramente o teor da questão se refere à autodeterminação dos povos, conforme descrito no Art. 4º, III da Constituição, que é justamente a independência que um Estado Soberano possui em face dos outros Estados Soberanos, podendo fazer as suas próprias leis, se auto-organizar, auto-governar e auto-administrar.

Gabarito: Errado.

195. (FCC/Técnico Judiciário-TRF-2ª REGIÃO/2012) Quanto às relações internacionais, o Brasil rege-se, segundo expressamente disposto no artigo 4º da Constituição Federal brasileira pelo princípio: da igualdade entre os Estados

Comentários:

Correto. CF, art. 4º, V.

Gabarito: Correto.

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196. (FCC/Ass. Legislativo - ALESP/2010)Constitui um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, de acordo com a Constituição Federal de 1988, a não intervenção.

Comentários:

Não intervenção não é um fundamento, é um princípio que rege as relações internacionais.

Gabarito: Errado.

197. (FCC/Ag. Técnico Legislativo - ALESP/2010) A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política e cultural dos povos da América Latina, da Europa e da África, visando à formação de uma comunidade de nações.

Comentários:

Europa e África??? Viajou! O correto seria apenas "América Latina", nos termos do parágrafo único do art. 4º.

Gabarito: Errado.

198. (FCC/Ag. Técnico Legislativo - ALESP/2010) a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelo princípio da não intervenção.

Comentários:

Perfeito. CF, art. 4º, IV.

Gabarito: Correto.

199. (FCC/Técnico-TRT 15ª/2009) Sobre os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil, é correto afirmar que foi acolhido, além de outros, o princípio da intervenção para os conscritos.

Comentários:

Não existe isso... Conscrito é aquela pessoa que está no serviço militar obrigatório, não há lógica alguma na afirmação.

Gabarito: Errado.

200. (FCC/Técnico-TRT 15ª/2009) O Brasil rege-se nas suas relações internacionais, pela dependência nacional.

Comentários:

O correto seria "independência".

Gabarito: Errado.

201. (FCC/Técnico-TRT 15ª/2009) A política internacional brasileira veda a integração política que vise à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

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Comentários:

Errado. O Brasil deve buscar esta integração (CF, art. 4 parágrafo único)

Gabarito: Errado.

202. (FCC/TRT 18ª/2009) A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelo princípio da concessão de asilo político.

Comentários:

Correto. CF, art. 4º, XI.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 12 - Princípios Fundamentais (Doutrina e Jurisprudência)

203. (FCC/DPU-SP/2009) Os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil previstos no artigo 3o da Constituição Federal são reveladores de uma axiologia, uma antevisão de um projeto de sociedade mais justa esposado pelo constituinte.

Comentários:

Obeservando o rol de objetivos constantes do art. 3º da Constituição vemos claramente que o constituinte estava preocupado em formar uma sociedade menos desigual, sem preconceitos, enfim, mais justa. Axiologia é tudo o que se refere a princípios, valores e etc...

Gabarito: Correto.

204. (FCC/DPU-SP/2009) Os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil previstos no artigo 3o da Constituição Federal possuem enunciados em forma de ação verbal (construir, erradicar, reduzir, promover), que implicam a necessidade de um comportamento ativo pelos que se acham obrigados à sua realização.

Comentários:

São aquilo que a doutrina chama de "normas programáticas", são normas que direcionam a atuação do Estado. Por si só, não são capazes de produzir efeitos no campo prático, mas traçam diretrizes para balizar a conduta dos poderes públicos.

Gabarito: Correto.

205. (FCC/DPU-SP/2009) Como os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil previstos no artigo 3o da Constituição Federal possuem enunciado principialista e generalista não possuem valor normativo, daí porque o estado brasileiro descumpre-os sistematicamente.

Comentários:

Errado. Tudo aquilo que está positivado no corpo da Constituição possui valor normativo, exceção se faz somente ao preâmbulo, que segundo a jurisprudência do STF é despido de força normativa. Assim, embora seus enunciados sejam realmente principialistas e generalistas, não se pode dizer que estão ausentes de força normativa, já que, qualquer ação em sentido contrário ao que ali está, será tida como inconstitucional.

Gabarito: Errado.

206. (FCC/DPU-SP/2009) O repúdio ao terrorismo e racismo está dentre os objetivos fundamentais mais importantes, pois respalda outra norma regra objetiva que é a dignidade da pessoa humana.

Comentários:

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Errado. Primeiro que o repúdio ao racismo e terrorismo não é um objetivo fundamental, segundo porque a dignidade da pessoa humana não é uma norma-regra, e sim uma norma princípio.

Gabarito: Errado.

207. (FCC/DPU-SP/2009) Além de outras normas constitucionais, encontramos vários instrumentos e disposições para efetivação dos objetivos fundamentais nos títulos que tratam da ordem econômica e da ordem social.

Comentários:

Correto. A Constituição brasileira é uma constituição analítica. Em seus artigos iniciais (princípios fundamentais), ela traça diretrizes generalistas a serem alcançadas, verdadeiros princípios a serem observados. Ao longo do texto constitucional, ela traz outros princípios e regras que, na verdade, são, muitas vezes, desdobramentos dos princípios fundamentais. Estes desdobramentos ao ao serem observados irão servir para concretizar os princípios fundamentais.

Gabarito: Correto.

208. (FCC/Auditor- SEFAZ-PI/2014) O art. 1º da Constituição Federal, ao afirmar que “a (I) República (II) Federativa do Brasil (...) constitui-se em (III) Estado Democrático de Direito”, definiu, respectivamente, os seguintes aspectos do Estado brasileiro: sistema político, forma de Estado e forma de governo.

Comentários:

Errado. Vamos seguir o “Macete do Vampiro”?

- A “Forma” encontra-se no nome “República Federativa do Brasil”, sendo que a Forma de Estado é a Federação (só lembrar de “estado federal”) e a Forma de Governo é a República.

- Lembre-se ainda que:

• O “Presidente é Sistemático” (Sistema de Governo = Presidencialismo); e

• O “Regime é Democrático” (Regime de Governo = Democracia mista ou semidireta).

Logo, temos que a ordem correta é forma de governo, forma de Estado e regime de governo.

Gabarito: Errado.

209. (FCC/DPE-SP/2009) O princípio republicano, que traduz a maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e a relação entre governantes e governados, mantém-se na ordem constitucional mas hoje não mais protegido formalmente contra emenda constitucional.

Comentários:

Está correta, pois definiu-se corretamente o que seria a "forma de governo" - no Brasil, a "república" - e corretamente asseverou que esta forma de governo não é mais uma cláusula pétrea, ou seja, é algo que não está protegido contra emendas constitucionais (vide CF, art. 60 §4º). Lembrando que, no entanto, a república continua sendo um

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princípio constitucional sensível (CF, art. 34, VII) ou seja, um princípio que se não observado pelos entes da Federação, poderá ensejar uma "intervenção federal" da União no Estado ou Distrito Federal que esteja ofendendo tal princípio.

Gabarito: Correto.

210. (FCC/Agente de Fiscalização-ARTESP/2017) É uma característica da forma republicana de governo a elegibilidade dos representantes, ou seja, as autoridades são investidas no poder pela eleição, que poderá ser direta ou indireta.

Comentários:

Exatamente. Diferentemente da Monarquia onde temos “Mono + arquia”, ou seja, o poder de um. A república é “res + publica”, coisa de todos.

Se a coisa é de todos, temos que ter eleições, temporariedade dos mandatos e prestação de contas. Vamos ver o esquema do Vampiro:

República (Res – Publica) = a “coisa” é de todos com princípio da igualdade e busca do bem comum, logo:

• Temporariedade do mandato dos governantes;

• Necessidade de transparência e prestação de contas;e

• Necessidade de eleição periódica para a definição dos representantes do povo (eletividade).

Monarquia (mono + arquia) = Poder de um, logo:

• Vitaliciedade; e

• Hereditariedade dos governantes.

Gabarito: Correto.

211. (FCC/Agente de Fiscalização-ARTESP/2017) É uma característica da forma republicana de governo a temporariedade do mandato.

Comentários:

Perfeito, como na república a coisa é de todos, temos que ter eleições, temporariedade dos mandatos e prestação de contas.

Gabarito: Correto.

212. (FCC/Agente de Fiscalização-ARTESP/2017) É uma característica da forma republicana de governo a responsabilidade dos governantes, os quais devem prestar contas de seus atos.

Comentários:

Isso mesmo, na República a coisa é de todos, logo temos que ter eleições, temporariedade dos mandatos e prestação de contas.

Gabarito: Correto.

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213. (FCC/Agente de Fiscalização-ARTESP/2017) A forma republicana se trata da mais antiga forma de governo ainda em vigor.

Comentários:

Não mesmo. A sociedade precisou evoluir muito até conseguir se organizar na forma republicana de governo. O jeito “mais fácil” e mais antigo certamente é a monarquia, que está presente desde os mais longínquos registros históricos.

Gabarito: Errado.

214. (FCC/AJAA-TRT 8ª/2010) As finalidades básicas do princípio da indissolubilidade do vínculo federativo são a unidade nacional e a necessidade descentralizadora.

Comentários:

A Constituição versa logo em seu art. 1º que a República Federativa do Brasil constitui uma “união indissolúvel”. Assim, a “indissolubilidade” é uma característica básica da nossa federação, ou seja, é terminantemente vedada qualquer ação de “secessão”. Os Estados e Municípios não podem se separar do vínculo federativo, eles não possuem esse “direito de secessão”.

Uma das finalidades desse vínculo, que se estabelece na forma de um “federalismo cooperativo”, é a necessidade descentralizadora. Os governos locais (municipais) estão mais próximos da população, conseguindo observar de perto as necessidades da população, estes interesses locais (municipais) são harmonizados pelos governos regionais (Estaduais) e por sua vez pelo governo federal.

Gabarito: Correto.

215. (FCC/TCE-CE/2006)Confederação é a união permanente de dois ou mais Estados-membros, os quais, conservando sua autonomia político-administrativa, abrem mão de sua soberania, em favor do Estado Federal.

Comentários:

Os Estados que formam uma confederação, diferentemente dos que formam uma federação, são soberanos. Eles possuem o direito de secessão, ou seja, de se separar do bloco. A união deles acontece para que se aumente a força representativa internacional.

Gabarito: Errado.

216. (FCC/TCE-CE/2006) Estado simples é aquele formado por mais de um Estado com alguns ou vários poderes públicos internos funcionando ao mesmo tempo.

Comentários:

O Estado simples é aquele unitário, onde não existe descentralizções do poder político. Assim, erra o enunciado ao falar em "formado por mais de um Estado" e "vários poderes públicos internos". Essas característica seria na verdade referentes a Estados complexos (federações e confederações) e não a Estados Unitários.

Gabarito: Errado.

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217. (FCC/Agente de Fiscalização-ARTESP/2017) No sistema parlamentarista, o Parlamento não poderá destituir o Gabinete (conjunto de Ministros) por razões exclusivamente de ordem política.

Comentários:

Excelente questão que nos permite fazer um resumo do sistema parlamentarista de governo, vamos lá:

• Dualidade de chefia – Temos um chefe de governo (Primeiro-ministro) e um chefe de Estado (Rei ou Presidente).

• O Poder Legislativo, por ter legitimidade democrática, é o responsável pelo “controle do governo”, não se limitando a fazer as leis, mas tomando decisões políticas fundamentais para o país.

• Por ser o responsável por controlar o governo, o Parlamento pode destituir o Gabinete (o conjunto dos Ministros), por razões exclusivamente de ordem política. (Diferente do Presidencialismo, onde o impeachment é só para o Presidente e acontece em razão de crimes de responsabilidade).

• O chefe do Executivo não é eleito pelo voto popular. As funções executivas serão desempenhadas por um primeiro-ministro, escolhido pelo partido que detiver a representação majoritária no Poder Legislativo, de forma que ele tenha apoio do Parlamento para governar.

Ou seja, o Legislativo pode sim, destituir o Gabinete, ainda que por razões meramente políticas.

Gabarito: Errado.

218. (FCC/Agente de Fiscalização-ARTESP/2017) No sistema parlamentarista, o Poder Legislativo, representado pelo Parlamento Nacional, além de fazer leis, também é responsável pelo controle do governo, tomando posições políticas fundamentais.

Comentários:

Perfeito. O Poder Legislativo, por ter legitimidade democrática, é o responsável pelo “controle do governo”, não se limitando a fazer as leis, mas tomando decisões políticas fundamentais para o país.

Gabarito: Correto.

219. (FCC/Agente de Fiscalização-ARTESP/2017) No sistema parlamentarista, as funções executivas serão desempenhadas por um Primeiro-Ministro, que poderá ou não ser escolhido pelo partido com maior representação no Poder Legislativo.

Comentários:

Errado. No parlamentarismo, o chefe do Executivo não é eleito pelo voto popular. As funções executivas serão desempenhadas por um primeiro-ministro, escolhido pelo partido que detiver a representação majoritária no Poder Legislativo, de forma que ele tenha apoio do Parlamento para governar.

Gabarito: Errado.

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220. (FCC/Agente de Fiscalização-ARTESP/2017) Os países com sistemas parlamentares são sempre monarquias constitucionais, não se admitindo, no parlamentarismo, a forma de governo republicana.

Comentários:

Não há óbice para termos repúblicas parlamentaristas. República e Monarquia é simples forma de governo, enquanto o parlamentarismo e presidencialismo é sistema política, que fala da maior dependência ou independência entre órgãos do governo.

O que acontecerá necessariamente é a dualidade de chefia – Temos um chefe de governo (Primeiro-ministro) e um chefe de Estado (Rei ou Presidente).

Gabarito: Errado.

221. (FCC/Agente de Fiscalização-ARTESP/2017) No sistema parlamentarista, Chefe de Estado e Chefe de Governo são cargos exercidos necessariamente pela mesma pessoa.

Comentários:

Errado. No parlamentarismo teremos necessariamente a dualidade de chefia – Temos um chefe de governo (Primeiro-ministro) e um chefe de Estado (Rei ou Presidente).

Gabarito: Errado.

222. (FCC/TCE-CE/2006) Parlamentarismo é a forma de governo em que há profunda independência entre os Poderes Legislativo e Executivo, que são exercidos por pessoas diferentes, podendo o Primeiro-Ministro indicado pelo Chefe do Executivo, ser destituído por decisão da maioria do Legislativo, através da aprovação de moção de desconfiança.

Comentários:

Parlamentarismo é sistema de governo e não forma de governo, esta seria Monarquia ou República.

Gabarito: Errado.

223. (FCC/TCE-CE/2006) Sistema diretorial de governo, é aquele no qual existe total subordinação do Poder Legislativo ao Executivo, que concentra, em sua totalidade, o poder político estatal, sendo que o colegiado de governantes é indicado pelo Chefe do Executivo, para exercício do mandato com prazo indeterminado.

Comentários:

No sistema diretorial, ou “governo de Assembléia”, existe um diretório (órgão colegiado) formado por membros do parlamento, e é este diretório que irá exercer o poder. Desta forma, praticamente inexiste o Poder Executivo, já que ele está completamente subordinado ao Parlamento que inclusive é responsável por eleger os membros daquele Poder. Assim, a questão encontrasse completamente às avessas.

Gabarito: Errado.

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224. (FCC/Juiz- TRT-1/2016) A separação do poderes foi um dos princípios extraídos de Montesquieu, em sua obra O Espírito das Leis, mais especificamente no capítulo sobre a Constituição da Inglaterra, que se acha expresso na Constituição de 1988 e que é considerado cláusula pétrea:

Comentários:

A divisão clássica dos poderes, adotada pela Constituição de 1988, foi proposta por Montesquieu, em sua obra “O Espírito das Leis”, que dividiu as funções em Legislativa, Executiva e Judiciária, e esta separação foi gravada como cláusula pétrea pela Constituição de 1988. Ou seja, uma disposição constitucional que não poderá ser abolida por emenda constitucional (CF, art. 60 §4º).

Gabarito: Correto.

225. (FCC/Técnico Judiciário-TRE-SP/2012) O mecanismo pelo qual os Ministros do Supremo Tribunal Federal são nomeados pelo Presidente da República, após aprovação da escolha pelo Senado Federal, decorre do princípio constitucional da separação de poderes

Comentários:

Veja que na escolha de Ministros do Supremo, membros do Poder Judiciário, há a participação de membros do Poder Executivo e do Poder Legislativo, em aplicação da harmonia entre os poderes, o chamado “sistema de freios e contrapesos” (checkand balances), onde um Poder vai sempre atuar de forma a impedir o exercício arbitrário na atuação do outro. Assim, tal mecanismo decorre do princípio da separação dos poderes.

Gabarito: Correto.

226. (FCC/TCE-SP/2011) Considera-se função atípica do Poder Executivo, sob a ótica do princípio da separação de poderes, a previsão constitucional segundo a qual compete ao Presidente da República vetar e sancionar projetos de lei.

Comentários:

Funções típicas do Presidente da República são aquelas atribuições que ele exerce inerentes a sua função de “chefe de Estado” ou “chefe de Governo”, ou seja, administrar a máquina pública, manter relações internacionais e etc.

Quando ele exerce funções que não são inerentes à sua atividade “normal”, mas sim aquelas funções que, em princípio, seriam inerentes a outros Poderes, estamos diante de uma função “atípica”.

Vetar e sancionar leis é o que chamamos de funções “co-legislativas” e são consideradas pela doutrina uma função TÍPICA do Poder Executivo.. Diferentemente ocorre quando o presidente edita uma medida provisória, quando então está assumindo verdadeiramente um papel de legislador.

Gabarito: Errado.

227. (FCC/TCE-SP/2011) Considera-se função atípica do Poder Executivo a previsão constitucional segundo a qual compete ao Presidente da República editar decretos e regulamentos para a execução de leis.

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Comentários:

Para a FCC a competência de editar decretos e regulamentos se constituem em mera atuação administrativa para dar cumprimento a lei, sendo assim uma função TÍPICA do Poder Executivo. Diferentemente ocorre quando o presidente edita uma medida provisória, quando então está assumindo verdadeiramente um papel de legislador.

Gabarito: Errado.

228. (FCC/TCE-SP/2011) Considera-se função atípica do Poder Executivo editar leis delegadas e medidas provisórias.

Comentários:

Quando presidente edita leis delegadas e medidas provisórias, que são atos primários, funções inerentes ao Poder Legislativo, ele está exercendo uma função que não é típica do seu Poder, chamada pela doutrina, então, de função atípica.

Gabarito: Errado.

229. (FCC/Executivo Público – Casa Civil/2010) Os princípios da independência e do desenvolvimento nacional, da justiça social e o de não discriminação, dizem respeito aos princípios relativos à prestação positiva do Estado.

Comentários:

Primeiramente, gostaria de dizer que em 2004, a FCC cobrou uma questão IDÊNTICA a essa para o cargo de Analista do TRT 9ª região. Obviamente não iremos tratar também de tal questão, pois ela é idêntica.

O prof. José Afonso da Silva, citando a doutrina do prof. Canotilho, classifica os Princípios Fundamentais como podendo ser relativos:

(a) à existência, forma, estrutura e tipo de Estado - São aqueles que estão no art. 1º definindo a República Federativa do Brasil (Estado Federal), com Soberania, e sendo um Estado Democrático de Direito;

(b) à forma de governo e à organização dos Poderes – É a definição do Brasil como uma República (art. 1º) e seus poderes sendo independentes e harmônicos entre si (art. 2º);

(c) à organização da sociedade – São os princípios do art. 3º I, que estabelece a sociedade com uma organização livre, justa e solidária;

(d) ao regime político – Por sermos uma democracia, aqui se enquadram os princípios da cidadania, dignidade da pessoa humana, pluralismo político e, conforme o art. 1º parágrafo único, os princípios da soberania popular, representação política e participação popular direta;

(e) à prestação positiva do Estado – Estão no art. 3º, II, III e VI da Constituição, são aqueles princípios que direcionam o Estado a agir ativamente para serem alcançados: independência e desenvolvimento nacional, justiça social (erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais) e não discriminação (promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação); e

(f) à comunidade internacional – São todos aqueles que estão no art. 4º da Constituição, orientando a postura do Brasil em suas relações internacionais.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Diante disso, esta correta a questão.

Gabarito: Correto.

230. (FCC/DPE-SP/2009) Nosso federalismo prevê a atuação do poder constituinte derivado decorrente, por meio de instituições que correspondam à idéia centralizadora de afirmação do estado que atua em bloco único.

Comentários:

Errada. Realmente nosso federalismo prevê a atuação do poder constituinte derivado decorrente, que é o poder que os Estados membros possuem para elaborar as suas constituições. Isso reflete justamente uma idéia "descentralizadora" das atuações em não uma idéia centralizadora, já que os Estados estarão dotados de autonomia própria.

231. (FCC/DPE-SP/2009) A teoria da 'tripartição de poderes' confirma o princípio da indelegabilidade de atribuições, por isso qualquer exceção, mesmo advinda do poder constitucional originário, deve ser considerada inconstitucional.

Comentários:

Errado. Mais uma vez: os "poderes" (Legislativo, Executivo, e Judiciário) são independentes, porém, são harmônicos entre si. Desta forma, cada um deles possui certas atribuições típicas (essenciais), mas também algumas consideradas atípicas (que são essenciais aos outros). Isto não fere o conceito de tripartição funcional do poder.

Gabarito: Errado.

232. (FCC/DPE-SP/2009) O princípio do pluralismo político refere-se à ideologia unitária da preferência político-partidária, já que nesse terreno é imperativa a aplicação da reserva da constituição.

Comentários:

Errada. Questão absurda. Se estamos falando de "pluralismo político" estamos diante de uma ideologia "plural", diversificada, variada, e não uma ideologia unitária.

Gabarito: Errado.

233. (FCC/DPE-SP/2009) Nas relações internacionais aplica-se o princípio constitucional da intervenção, com repúdio ao terrorismo e defesa da paz, além da solução pacífica dos conflitos.

Comentários:

Errada. O correto seria "não-intervenção".

Gabarito: Errado.

234. (FCC/DPE-SP/2009) O princípio republicano, que traduz a maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e a relação entre governantes e governados, mantém-se na ordem constitucional mas hoje não mais protegido formalmente contra emenda constitucional.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Comentários:

Está correta, pois definiu-se corretamente o que seria a "forma de governo" - no Brasil, a "república" - e corretamente asseverou que esta forma de governo não é mais uma cláusula pétrea, ou seja, é algo que não está protegido contra emendas constitucionais (vide CF, art. 60 §4º). Lembrando que, no entanto, a república continua sendo um princípio constitucional sensível (CF, art. 34, VII) ou seja, um princípio que se não observado pelos entes da Federação, poderá ensejar uma "intervenção federal" da União no Estado ou Distrito Federal que esteja ofendendo tal princípio.

Gabarito: Correto.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Capítulo 13 - Teoria Geral dos Direitos e Garantias Fundamentais

235. (FCC/Analista Judiciário- TRE-RR/2015) São consideradas garantias fundamentais, dentre outras, a inafastabilidade da jurisdição, o devido processo legal e o mandado de segurança.

Comentários:

Essa questão mede dois conhecimentos que não podem ser ignorados. Primeiro o domínio do candidato sobre a Constituição, sabendo o que está e ou não elencado no rol de direitos e garantias fundamentais.

Outro ponto que não podemos deixar de passar é o fato de a questão ter pedido somente as “garantias”. E você sabe qual a diferença entre “direito” e “garantia”? Então vamos lá: as garantias, são os meios de acesso a um “direito-fim”, ou seja, enquanto os direitos são a faculdade de ter, agir ou exercer algo, as garantias garantem que os direitos possam ser exercidos.

Dessa forma, foi perfeita a questão ao elencar como garantias fundamentais a inafastabilidade da jurisdição, que é a garantia da proteção judicial para todo aquele que se ache coagido em algum direito; o devido processo legal que é a garantia de não ser processado sob ritos que não estão legalmente previstos; e, por fim, o mandado de segurança que é um remédio constitucional onde se pede ao judiciário a proteção a um direito que é “líquido e certo”.

Gabarito: Correto.

236. (FCC/DPE-SP/2007) A Constituição Federal compreende os direitos fundamentais como sendo os direitos individuais e os direitos coletivos previstos no artigo 5o, excluindo dessa categoria os direitos sociais e os direitos políticos.

Comentários:

Não só os direitos sociais e os políticos, mas também os direitos da nacionalidade e o do funcionamento e existência dos partidos políticos podem ser elencados como direitos fundamentais segundo a CF/88.

Gabarito: Errado.

237. (FCC/Procurador - PGE-SP/2009) Os direitos e garantias expressos na Constituição Federal constituem um rol taxativo.

Comentários:

A relação não é taxativa, mas, sim um rol aberto, exemplificativo, já que a própria Constituição estabelece em seu art. 5º §2º, que os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

Gabarito: Errado.

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238. (FCC/EPP-SP/2009) Em matéria de direitos e garantias fundamentais, a Constituição de 5 de outubro de 1988 estabelece um amplo, porém taxativo, rol de direitos públicos subjetivos.

Comentários:

Errada. O rol é aberto, exemplificativo.

Gabarito: Errado.

239. (FCC/Procurador - PGE-SP/2009) Os direitos e garantias expressos na Constituição Federal somente podem ser ampliados por força de Tratado Internacional de Direitos Humanos aprovado em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros.

Comentários:

Não é somente assim. A Constituição realmente trata sobre esse tema ao dizer que Tratado Internacional de Direitos Humanos aprovado em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, são equivalentes às emendas constitucionais e que eles podem ser usados para ampliar o rol de direitos fundamentais. Porém, essa não é a única forma de ampliar os direitos e garantias fundamentais, já que no seu art. 5º §2º a Constituição deixa claro que essa relação deve ser interpretada de forma ampliativa ao dispor que “os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”.

Gabarito: Errado.

240. (FCC/Procurador - PGE-SP/2009) Os direitos e garantias expressos na Constituição Federal não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, entre os quais o Estado Democrático de Direito e o princípio da dignidade humana.

Comentários:

Exatamente. A Constituição deixa claro que a relação não é taxativa, mas, sim um rol aberto, exemplificativo, ao dizer em seu art. 5º §2º, que os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

Gabarito: Correto.

241. (FCC/EPP-SP/2009) Em matéria de direitos e garantias fundamentais, a Constituição de 1988 demonstrou acentuada preocupação com a efetividade de suas disposições.

Comentários:

Correto, por isso previu expressamente que as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

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Gabarito: Correto.

242. (FCC/EPP-SP/2009) Em matéria de direitos e garantias fundamentais, a Constituição de 5 de outubro de 1988 pouco inovou em relação às Constituições brasileiras anteriores.

Comentários:

Errada. A carta de 1988 marca a restauração da democracia no Brasil após longos anos de ditadura militar, desta forma, teve-se efetiva preocupação em estabelecer um amplo rol de direitos e garantias fundamentais e assegurar a sua efetividade.

Gabarito: Errado.

243. (FCC/EPP-SP/2009) Em matéria de direitos e garantias fundamentais, a Constituição de 5 de outubro de 1988 é de inspiração socialista, dependendo a plena fruição dos direitos que consagra da planificação total da economia.

Comentários:

Errada. A Constituição é claramente capitalista, apoiada em princípios como a livre iniciativa e a livre concorrência. Em nenhum momento visa a planificação total da economia.

Gabarito: Errado.

244. (FCC/Defensor-DPE-PR/2017) Uma das principais características dos direitos fundamentais é a inalienabilidade. Diante disso, haveria nulidade absoluta por ilicitude do objeto de um contrato em que uma das partes se comprometesse a se submeter à esterilização irreversível.

Comentários:

Esterilização é a total ausência de determinada coisa. No contexto da questão, pressupomos um contrato em que a pessoa abdica de forma irreversível de determinado direito. Para o ordenamento jurídico pátrio, isso é impossível, sendo tal cláusula contratual absolutamente nula.

Gabarito: Correto.

245. (FCC/TCE-MG/2007) Os direitos fundamentais são absolutos, não sendo suscetíveis de limitação no seu exercício.

Comentários:

Eles são relativos e não absolutos.

Gabarito: Errado.

246. (FCC/DPE-SP/2007) A Constituição Federal deu enorme relevância aos direitos fundamentais, assegurando-os de maneira quase absoluta, mas certas conturbações sociais podem desencadear a necessidade de supressão temporária de certos direitos no atendimento do interesse do Estado e das instituições democráticas.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Comentários:

Isso aí, não se pode admitir que os direitos fundamentais sejam absolutos, pois existem limites ao seu exercício. A questão fala ainda em "necessidade de supressão temporária". Essa supressão temporária de alguns direitos é expressamente admitida pela Constituição nas hipóteses de Estado de Sítio e de Defesa (CF, art. 135 e 136), quando poderão ser suspensos direitos como a liberdade de reunião e sigilo de comunicações para que não prejudiquem o objetivo de restaurar a ordem pública.

Gabarito: Correto.

247. (FCC/APOFP-SEFAZ-SP/2010) As pessoas jurídicas, por serem distintas das pessoas físicas, têm direito a indenização por danos materiais, mas não por danos morais.

Comentários:

Como vimos, diversos direitos são extensíveis às pessoas jurídicas: pessoa jurídica faz jus a sigilo bancário, sigilo fiscal, direito de propriedade... até mesmo o direito à honra.

Gabarito: Errado.

248. (FCC/ACE-TCE-MG/2007) A Constituição Federal vigente assegura a existência de direitos fundamentais somente às pessoas físicas, mas não às pessoas jurídicas.

Comentários:

Dispensa comentários.

Gabarito: Errado.

249. (FCC/Defensor-DPE-PR/2017) A dimensão subjetiva dos direitos fundamentais resulta de seu significado como princípios básicos da ordem constitucional, fazendo com que os direitos fundamentais influam sobre todo o ordenamento jurídico e servindo como norte de ação para os poderes constituídos.

Comentário:

Essa visão, onde os direitos fundamentais vão além do direito subjetivo em si, mas se tornam verdadeiras referências para a interpretação do direito, irradiando-se para todo o ordenamento jurídico é a dimensão objetiva e não subjetiva dos Direitos Fundamentais.

Gabarito: Errado.

250. (FCC/PGE-RO/2011) Não há dimensão objetiva na esfera dos direitos fundamentais, os quais têm como característica defender de forma singular o espaço de liberdade individual.

Comentário:

De forma alguma... A doutrina atual do Direito Constitucional aceita uma visão dos Direitos Fundamentais sob duas diferentes óticas:

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• Dimensão subjetiva – é a visão clássica dos Direitos Fundamentais. Consiste em enxergá-los como um direito da pessoa em face do Estado, o qual deve exercer um papel negativo (abstenção de intervir para que não viole os direitos previstos, notadamente os direitos e garantias individuais) ou positivo (prestações que o Estado faz para as pessoas de forma a garantir condições mais dignas de sobrevivência, notadamente os direitos sociais).

• Dimensão objetiva – É a nova visão, onde os Direitos Fundamentais devem ser enxergados não só sob a ótica dos “direitos das pessoas frente ao Estado”, mas se tornam verdadeiras referências para a interpretação do direito, irradiando-se para todo o ordenamento. Ocorre então o reconhecimento desses direitos como enunciados que contém alta carga valorativa. Valores, princípios, regras que norteiam a aplicação do ordenamento jurídico e assumem um papel central no constitucionalismo. Podemos desmembrá-la da seguinte forma1:

1- Direitos fundamentais não são meros enunciados, são valores, princípios, possuem carga axiológica que deve ser usada para fins de aplicação, ainda que não estejam sendo titularizados por uma pessoa específica.

2- Os direitos fundamentais se “irradiam” pelo ordenamento jurídico levando a uma ideia de “interpretação conforme os direitos fundamentais”. O Estado passa ainda a ter um dever de proteção dos valores contidos em tais direitos.

3- Eles possuem aplicação imediata, devendo sempre que possível serem aplicados “de pronto”.

4- Os direitos fundamentais possuem caráter mandamental, imperativo e, em especial aqueles de prestações positivas, como os Direitos Sociais, possuem eficácia dirigente, enunciando normas que impõem uma efetiva atuação do Estado, legislativa e administrativa, com o fim de regulamentá-los e concretizá-los.

5- Os direitos fundamentais podem ser reciprocamente condicionados, uns pelos outros, para que seja viável o convívio em sociedade. Lembrando que nesse condicionamento (harmonização, conformação), restringem-se direitos, mas devem ser preservados, ao menos, os núcleos essenciais de cada um.

6- Surge a ideia de que tais direitos devem ser enxergados com eficácia horizontal (proteção do indivíduo em face dos outros indivíduos).

Gabarito: Errado.

251. (FCC/PGE-RO/2011) Dentre as características da perspectiva objetiva dos direitos fundamentais, compreende-se o conjunto de metas traçadas com fins diretivos de ações positivas dos poderes públicos, com o fim de outorgar-lhes eficácia dirigente.

Comentário:

Correta. Um dos aspectos da dimensão objetiva é justamente esse, os Direitos Fundamentais formam um conjunto de metas traçadas com fins diretivos de ações positivas dos poderes públicos, com o fim de outorgar-lhes eficácia dirigente.

1Sobre o tema: DIMOULIS, Dimitri; MARTINS, Leonardo. Teoria Geral dos Direitos Fundamentais. 2ª tiragem. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008, e BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 21ª edição. São Paulo:Malheiros, 2007.

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Gabarito: Correto.

252. (FCC/PGE-RO/2011) A representação dos interesses individuais sob a ótica negativa perante o Poder Público é uma características da perspectiva objetiva dos direitos fundamentais.

Comentário:

Errado. A representação dos interesses individuais sob a ótica negativa perante o Poder Público, é a visão clássica dos Direitos Fundamentais, ou seja, a sua dimensão subjetiva.

Gabarito: Errado.

253. (FCC/PGE-RO/2011) É características da perspectiva objetiva dos direitos fundamentais que eles tenham sempre a natureza princípio, nunca de regra.

Comentário:

Errado. Eles passam a assumir caráter valorativo, principiológico, mas não podemos dizer que nunca enunciarão uma regra a ser seguida.

Gabarito: Errado.

254. (FCC/PGE-RO/2011) A perspectiva objetiva dos direitos fundamentais impossibilita a agregação do ponto de vista axiológico da comunidade em sua interpretação.

Comentário:

Errado. O correto seria “possibilitar” a agregação do ponto de vista axiológico da comunidade em sua interpretação.

Gabarito: Errado.

255. (FCC/Defensor-DPR-SC/2017) No julgamento do Recurso Extraordinário n° 201.819/RJ, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, sob a relatoria para o acórdão do Ministro Gilmar Mendes, decidiu acerca da impossibilidade de exclusão de sócio, por parte da União Brasileira de Compositores, sem garantia da ampla defesa e do contraditório. O caso em questão representa um leading case inovador da nossa Corte Constitucional atinente ao seguinte ponto da Teoria Geral dos Direitos Fundamentais: a Eficácia dos direitos fundamentais nas relações privadas.

Comentários:

Exatamente. Veja que estamos falando de um Direito Fundamental (Contraditório e ampla defesa) protegendo um particular contra pessoa jurídica de direito privado (União Brasileira de Compositores), logo, trata-se da atual visão dos Direitos Fundamentais, chamada de “Dimensão Objetiva”, que possibilitou a eficácia horizontal dos Direitos Fundamentais.

Gabarito: Correto.

256. (FCC/Defensor-DPE-ES/2016) No âmbito do Direito Privado, a eficácia entre

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particulares (ou vertical) dos direitos fundamentais é um exemplo significativo da força normativa da Constituição e da “constitucionalização” do Direito Civil.

Comentários:

A eficácia vertical dos direitos fundamentais é a que se dá na relação “Estado (superior) � Cidadão (inferior)”, quando estamos falando da eficácia entre particulares, dizemos que ela é “horizontal”, pois não há superioridade de nenhuma das partes. Vale ressaltar que o resto da sentença está correta, já que no constitucionalismo contemporâneo (neoconstitucionalismo) tivemos sim um inchaço da norma constitucional, constitucionalizando-se diversos direitos que antes ficavam restritos ao direito privado (como o direito civil).

Gabarito: Errado.

257. (FCC/Procurador-PGE-SP/2009) Liberdade, Igualdade e Fraternidade, ideais da Revolução Francesa, podem ser relacionados, respectivamente, com os direitos humanos de primeira, segunda e terceira gerações.

Comentários:

É isso aí... Grosso modo, podemos fazer uma correlação de que forma esses direitos foram surgindo e a fase pela qual o mundo passava.

ESQUEMATIZANDO:

Fase Marco Mundial

Dimensão dos direitos

Direitos Marco no Brasil

Estado Liberal

Revolução Francesa e Independência dos EUA

1ª Liberdade:

Direitos civis e políticos

Incipiente na CF/1824 e fortalecido na CF/1891

Estado Social Pós 1ª Guerra Mundial - Constituição Mexicana (1917) e Weimar (1919).

2ª Igualdade:

Direitos Sociais, Econômicos e Culturais.

CF/1934

Estado Democrático

Pós 2ª Guerra Mundial.

3ª Solidariedade (fraternidade):

Direitos coletivos e difusos.

CF/1988

MACETE DO VAMPIRO

• As dimensões estão na ordem do lema da Revolução Francesa: liberdade, igualdade, e fraternidade.

• Os direitos Políticos são os de Primeira dimensão.

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• Os direitos Sociais, Econômicos e Culturais (SEC - Lembre-se de "second") são os de segunda dimensão.

• Os direitos de “Todos” (difusos e coletivos) – seriam os de Terceira dimensão.

Gabarito: Correto.

258. (FCC/TJAA- TRT- 23/2016) Os chamados direitos de primeira geração (ou dimensão) surgiram no século XVIII, como consequência do modelo de Estado Liberal. São exemplos de direitos de primeira geração ou dimensão o direito à liberdade e direito à propriedade.

Comentários:

Os direitos de primeira dimensão também são chamados de direitos negativos, haja vista que para que possam valer, basta a abstenção do estado, ou seja, não exigem por parte do estado um fazer. A liberdade e a propriedade são bons exemplos disso: ou seja, basta que o Estado se abstenha que estará garantindo tais direitos.

Gabarito: Correto.

259. (FCC/EPP-SP/2009) Em matéria de direitos e garantias fundamentais, a Constituição de 5 de outubro de 1988 manteve-se atrelada ao padrão liberal clássico, refratário aos direitos fundamentais de cunho prestacional.

Comentários:

Errada. O padrão liberal clássico é a previsão somente das liberdades individuais (direitos de primeira dimensão). A CF/88 previu os direitos de segunda e terceira dimensão.

Gabarito: Errado.

260. (FCC/TJAA- TRT- 23/2016) O direito à igualdade e direito à cultura são exemplos de direitos de primeira geração ou dimensão.

Comentários:

Não mesmo... Os direitos de primeira dimensão são as liberdades clássicas, ou seja, basta que o Estado se abstenha que estará garantindo tais direitos. A cultura e a igualdade são direitos que exigem uma ação positiva do estado a fim de garanti-los, sendo direitos de segunda dimensão ou geração.

Gabarito: Errado.

261. (FCC/TJAA- TRT- 23/2016) São exemplos de direitos de primeira geração ou dimensão o direito à saúde e direito ao meio ambiente saudável.

Comentários:

O direito à saúde é um direito de segunda dimensão e o meio ambiente um direito de terceira dimensão, aqueles que olham para o homem em sociedade (direitos difusos e coletivos)

Gabarito: Errado.

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262. (FCC/Analista TRF 4ª/2010) São direitos fundamentais classificados como de segunda geração os direitos econômicos e culturais.

Comentários:

Olha o macete do Vampiro: segunda dimensão é o "SECond" - sociais, econômicos e culturais.

Gabarito: Correto.

263. (FCC/Analista TRF 4ª/2010) Os direitos de solidariedade e os direitos difusos são direitos fundamentais classificados como de segunda geração.

Comentários:

Os direitos de solidariedade e os direitos difusos são direitos fundamentais classificados como de terceira e não segunda geração. Lembre-se do macete do Vampiro: segunda dimensão é o "SECond" - sociais, econômicos e culturais.

Gabarito: Errado.

264. (FCC/Analista TRF 4ª/2010) O direito do consumidor e o direito ao meio ambiente equilibrado são direitos de segunda geração

Comentários:

O direito do consumidor e o direito ao meio ambiente equilibrado são direitos de terceira geração e não segunda geração. Lembre-se do macete do Vampiro: segunda dimensão é o "SECond" - sociais, econômicos e culturais.

Gabarito: Errado.

265. (FCC/Procurador-PGE-SP/2009) O direito à paz inclui-se entre os direitos humanos de segunda geração.

Comentários:

Não não... direito à paz não é de segunda geração não, é um direito da sociedade, um direito difuso, seria de terceira dimensão.

Gabarito: Errado.

266. (FCC/Procurador-PGE-SP/2009) Os direitos humanos de primeira geração foram construídos, em oposição ao absolutismo, como liberdades negativas; os de segunda geração exigem ações destinadas a dar efetividade à autonomia dos indivíduos, o que autoriza relacioná-los com o conceito de liberdade positiva e com a igualdade.

Comentários:

Exatamente.

Gabarito: Correto.

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267. (FCC/DPE-SP/2007) Os direitos republicanos têm surgido na doutrina como uma nova categoria onde o cidadão passa a pensar no interesse público explicitamente para fazer frente à ofensa à coisa pública, como o nepotismo, a corrupção, bem como às políticas de Estado que, a pretexto de se caracterizarem como públicas, na verdade podem atender a interesses particulares indefensáveis.

Comentários:

Isso aí, tratam-se de direitos de terceira dimensão. O homem pensando em sociedade e agindo contra as políticas chamadas de "patrimonialistas".

Gabarito: Correto.

268. (FCC/Defensor – DPE-PR/2017) Em determinada decisão de sua relatoria no Supremo Tribunal Federal, Ministro da referida casa assim se pronunciou: o Tribunal não chega a ser um “elaborador” de políticas públicas, e sim um coordenador institucional, produzindo um “efeito desbloqueador”. Na mesma decisão disse, ainda, que naquele caso caberia ao Judiciário catalisar ações e políticas públicas, coordenar a atuação dos órgãos do Estado na adoção dessas medidas e monitorar a eficiência das soluções. Os efeitos mencionados pelo Ministro são característicos da decisão que reconhece o Estado de Coisas Inconstitucional.

Comentários:

Exatamente. Trata-se do reconhecimento do Estado das Cosias Inconstitucional, situação onde está ocorrendo uma grave e generalizada violação dos direitos humanos e, assim, o Judiciário age de forma atípica e ativa para tomar medidas para sanar o problema.

No ano de 2015, em virtude do enorme caos do sistema penitenciário brasileiro, o STF recebeu uma demanda, em ADPF (347) ajuizada pelo PSOL, na qual eram pedidas providências judiciais para sanar certos problemas, em virtude da total inércia dos Poderes Executivo e Legislativo diante da questão, fazendo com que fossem violados vários preceitos fundamentais da Constituição Federal e, em especial, os relativos aos presos.

O STF reconheceu parcialmente o pedido e agiu ordenando a participação ativa do judiciário em várias questões, como a realização de audiências de custódia, no prazo máximo de 90 dias e o descontingenciamento do Fundo Penitenciário Nacional.

Um termo chamou a atenção na petição inicial e foi admitido pelo STF: o “Estado das Coisas Inconstitucional”.

Esse Estado das Coisas Inconstitucional seria, então, uma situação em que diversas pessoas estão sofrendo violação generalizada dos seus direitos humanos em virtude de questões estruturais e inércia dos Poderes Públicos.

Ao reconhecer esse Estado das Coisas Inconstitucional, o Poder Judiciário se vê autorizado implicitamente pela Constituição a realizar um atípico e excepcional ativismo para tomar medidas concretas para resolver ou amenizar o problema.

Gabarito: Correto.

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269. (FCC/Técnico-TRE-PI/2009) As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais não têm aplicação imediata, submetendo-se à regulamentação legislativa.

Comentários:

Isso contraria o disposto no art. 5º, §1º da Constituição.

Gabarito: Errado.

270. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

Comentários:

É a literalidade da Constituição Federal em seu art. 5º §1º. Ressalta-se, porém, que esta disposição é somente um apelo para que o Poder Público busque efetivamente concretizar tais normas. Não podemos dizer que pela simples previsão de que elas tenham aplicação imediata, algumas normas venham a ser efetivamente passíveis de aplicação, nem que tais normas constituam, em sua totalidade, normas de eficácia plena.

Gabarito: Correto.

271. (FCC/Procurador do Estado–PGE-MT/2016) No que concerne aos Tratados Internacionais de proteção dos direitos humanos e sua evolução constitucional no direito brasileiro à luz da Constituição Federal, eles são caracterizados como sendo de hierarquia supraconstitucional constitucional, dependendo de aprovação pelas duas casas do Congresso Nacional, pelo quorum mínimo de 3/5, em dois turnos, em cada casa.

Comentários:

Exatamente. Precisamos internalizar essas regras no que tange aos Tratados Internacionais:

1- Regra: Status de lei ordinária. Caso seja um tratado que não verse sobre direitos humanos.

2- Exceção 1: Status Supralegal. Caso seja um tratado sobre direitos humanos não votado pelo rito de emendas constitucionais, mas pelo rito ordinário (o que aconteceu com os tratados anteriores à EC 45/04);

3- Exceção 2: Status constitucional. Caso seja um tratado sobre direitos humanos votado pelo rito de emendas constitucionais (3/5 dos votos, em 2 turnos de votação em cada Casa). Essa possibilidade só passou a existir com a EC 45/04.

Gabarito: Correto.

272. (FCC/Procurador do Estado–PGE-MT/2016) Tratados Internacionais de direitos humanos são caracterizados como sendo de hierarquia supraconstitucional, independentemente de aprovação pelo Congresso Nacional.

Comentários:

Errado. Todos os Tratados Internacionais só vão vigorar no Direito Brasileiro mediante

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aprovação do Congresso via Decreto Legislativo e, após isso, com a edição de um decreto presidencial.

Gabarito: Errado.

273. (FCC/Técnico Judiciário – Área Administrativa/2012) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por dois quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

Comentários:

Para que alcancem esse status precisam de 3/5 dos votos e não 2/5.

Gabarito: Errado.

274. (FCC/Analista Judiciário – Biblioteconomia – TRT 24ª/2011) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados pelo Presidente da República serão equivalentes à Medida Provisória e serão levados à Câmara dos Deputados, para, mediante aprovação por maioria dos votos, serem convertidas em Leis ordinárias.

Comentários:

A questão queria, simplesmente, cobrar do candidato o conhecimento sobre a disposição constitucional do art. 5º, §3º, inserida pela EC 45/04 que passou a admitir tratados internacionais de status constitucional, desde que fossem aprovados pelo mesmo rito de uma emenda constitucional, ou seja, aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

Gabarito: Errado.

275. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Nos termos da Constituição Federal, serão equivalentes às emendas constitucionais, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, pelo Congresso Nacional, em dois turnos, por dois terços dos votos dos respectivos membros.

Comentários:

A questão possui 2 erros, o primeiro é o mais explícito: diz que o voto será de 2/3 dos membros, quando na verdade seria 3/5 o correto. Outra coisa que se deve ter atenção é que não é o Congresso Nacional (reunido como Casa única) que aprova o tratado. Para ter o status de emenda, a votação tem que ser em cada Casa do Congresso em 2 turnos. Estaria correta, então, se dissesse: Nos termos da Constituição Federal, serão equivalentes às emendas constitucionais, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros (CF, art. 5º §3º).

Gabarito: Errado.

276. (FCC/Advogado-ARCE/2006) Na hipótese de a República Federativa do Brasil vir a ser signatária de tratado internacional em que se vede a prisão civil por dívidas,

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sem quaisquer ressalvas, o referido tratado será equivalente a emenda constitucional, desde que aprovado, em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos votos de seus respectivos membros.

Comentários:

Exatamente. Se o tratado cumprir tais requisitos será equivalente às emendas constitucionais.

Gabarito: Correto.

277. (FCC/Analista - TJ-PI/2009) O Brasil se submete à jurisdição do Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.

Comentários:

Isso aí. Literalidade do art. 5º §4º da Constituição.

Gabarito: Correto

278. (FCC/Procurador Pref. Santos/2005) Conforme previsto na Constituição Federal de 1988, os direitos e garantias fundamentais são definidos por normas de aplicação imediata.

Comentários:

Correto. Colocou o que a Constituição expressamente diz em seu art. 5º, §4º:as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

Gabarito: Correto

279. (FCC/Procurador Pref. Santos/2005) Os direitos e garantias fundamentais são enunciados em rol fechado e taxativo, dado seu caráter de cláusula pétrea.

Comentários:

Errado. Trata-se de um rol aberto, exemplificativo. E o status de cláusula pétrea não interfere nisso. Importante salientar também, que o art. 5º da Constituição é uma cláusula pétrea (não pode ser abolido ou ter o seu escopo reduzido por emendas constitucionais), tal proteção não abrange os demais direitos fundamentais.

Gabarito: Errado.

280. (FCC/Procurador Pref. Santos/2005) Os direitos e garantias fundamentais são alteráveis apenas por emendas à Constituição, decorrentes de iniciativa popular.

Comentários:

Errado. As emendas à Constituição não podem ser propostas por iniciativa popular, esta se restringe a propor projetos de leis ordinárias e complementares. Importante salientar também, que o art. 5º da Constituição é uma cláusula pétrea (não pode ser abolido ou ter o seu escopo reduzido por emendas constitucionais), tal proteção não abrange os demais direitos fundamentais.

Gabarito: Errado.

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281. (FCC/Procurador Pref. Santos/2005) Os direitos e garantias fundamentais são revogáveis apenas sob intervenção federal.

Comentários:

Alternativa sem pé nem cabeça. A intervenção federal não pode revogar direitos fundamentais. O que acontece é que alguns dos direitos fundamentais podem sofrer certas restrições no caso de Estado de Sítio e Estado de Defesa.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 14 - Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

282. (FCC/AJ-Arquivologia-TRT-19/2011) A Constituição Federal, ao classificar os direitos enunciados no artigo 5º, quando assegura a inviolabilidade do direito à vida, à dignidade, à liberdade, à segurança e à propriedade, adota o critério do objeto imediato do direito assegurado.

Comentário:

Questão doutrinária e correta. Trata-se realmente do critério foi o do objeto imediato do direito assegurado. Isso quer dizer que eles foram divididos em 5 “objetos imediatos”: vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade. Assim, os diversos incisos presentes no art. 5º são usados para definir direitos e garantias que, não obstante tenham um fim traçado na norma, possuem como “objeto imediato” o alcance do direito à vida, da liberdade, da igualdade, da segurança ou da propriedade.

Gabarito: Correto.

283. (FCC/Analista TRF 4ª/2010) A inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade são garantias previstas na Constituição Federal aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País.

Comentários:

A resposta a essa questão foi correta! Mas Vampiro, você não me disse que esses direitos são assegurados aos brasileiros e quaisquer estrangeiros sob leis brasileiras e, até mesmo, em alguns casos, pessoas jurídicas. Sim. Porém foi uma cobrança de literalidade da Constituição. Precisamos ter esse “feeling”, inclusive a questão foi bem clara ao dizer “previstas na Constituição Federal”.

Se houver qualquer indício que a questão está descambando para a doutrina ou jurisprudência, aí sim você deve se lembrar que o estrangeiro também não precisa ter residência fixa, basta estar sob as leis brasileira

Gabarito: Correta.

284. (FCC/Procurador Pref. Santos/2005) Conforme previsto na Constituição Federal de 1988, os direitos e garantias fundamentais são garantidos apenas aos brasileiros, em face do princípio da soberania nacional.

Comentários:

Errado. São assegurados aos brasileiros e estrangeiros que estiverem no país, sob leis brasileiras.

Gabarito: Errado.

285. (FCC/Defensor Público - MA/2009) O jurista espanhol Antonio Perez Luño define os direitos fundamentais como um conjunto de faculdades e instituições que, em cada momento histórico, concretizam as exigências da dignidade, igualdade e liberdade humanas, devendo obrigatoriamente ser reconhecidos no ordenamento jurídico positivo e por este garantidos, em âmbito internacional e nacional, gozando no

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ordenamento nacional de tutela reforçada em face dos poderes constituídos do Estado (Los derechos fundamentales. 5. ed. Madrid: Tecnos, 1993, p. 46-47, tradução livre). No ordenamento brasileiro, a tutela reforçada a que se refere o autor decorre da impossibilidade de o Congresso Nacional deliberar sobre proposta de emenda à Constituição tendente a abolir os direitos fundamentais.

Comentários:

Exatamente. Para resolver essa questão é importante observar a frase como um todo: "gozando no ordenamento nacional de tutela reforçada em face dos poderes constituídos do Estado" (ou seja, em face do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário). Ele está se referindo ao fato de os poderes não conseguirem abolir ou reduzir o alcance dos direitos individuais, já que são cláusulas pétreas. A questão deslizou, já que não são os direitos fundamentais que são cláusulas pétreas, mas somente os direitos e garantias individuais.

Gabarito: Correto.

286. (FCC/Técnico Judiciário- CNMP/2015) É assegurada na Constituição Federal a seguinte garantia fundamental: homens e mulheres são absolutamente iguais em direitos e obrigações.

Comentários:

Fique atento, a Constituição não fala que são absolutamente iguais, o que diz é que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição, de forma que a CF pode estabelecer diferenciações, como o faz por exemplo em relação ao período de contribuição para aposentadoria.

Gabarito: Errado.

287. (FCC/Técnico- TRT 16ª/2009) Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.

Comentários:

É o princípio da igualdade (uma das facetas) que está disposto no art. 5º, II da Constituição: homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos da Constituição.

Gabarito: Correto.

288. (FCC/Procurador-BACEN/2006) O princípio da isonomia deflui, em termos conceituais, de um dos fundamentos constitucionalmente expressos da República Federativa do Brasil e que é a ivre iniciativa. Comentários:

Não mesmo... São os fundamentos da república federativa do Brasil: Soberania - Cidadania - Dignidade da Pessoa Humana - Valores sociais do trabalho e da livre Iniciativa - Pluralismo político.

O princípio da igualdade entre as pessoas (isonomia), bem como a maioria dos direitos fundamentais, decorre claramente da Dignidade da Pessoa Humana.

Gabarito: Errado.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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289. (FCC/AJAJ-TRT 23ª/2005) O princípio da igualdade estabelece que se deve tratar de maneira igual os que se encontram em situação equivalente e de maneira desigual os desiguais, na medida de suas desigualdades.

Comentários:

Isso aí. Esse é o verdadeiro significado da igualdade (ou isonomia).

Gabarito: Correto.

290. (FCC/AJAJ-TRT 23ª/2005) O princípio da isonomia, por sua natureza, veda sempre o tratamento discriminativo entre indivíduos, mesmo quando há razoabilidade para a discriminação.

Comentários:

Errado. Pode haver tratamento desiguais entre desiguais para que haja uma busca da igualdade material.

Gabarito: Errado.

291. (FCC/AJAJ-TRT 23ª/2005) O princípio da igualdade vincula os aplicadores da lei, face à igualdade perante a lei, entretanto não vincula o legislador, no momento de elaboração da lei.

Comentários:

Errado. A igualdade perante a lei comporta os dois sentidos: a igualdade perante a lei, propriamente dita (direcionando o aplicador) e a igualdade na lei (direcionando o legislador ao elaborar a norma).

Gabarito: Errado.

292. (FCC/AJAJ-TRT 23ª/2005) Não há falar em ofensa ao princípio da isonomia se a discriminação é admitida na própria Constituição.

Comentários:

Correto. O Poder Constituinte Originário é ilimitado, logo, se é a própria Constituição que está admitindo a discriminação, não há o que se falar em ofensa à isonomia.

Gabarito: Correto.

293. (FCC/Procurador - Recife/2008) É garantia constitucional da liberdade a previsão segundo a qual ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei.

Comentários:

Questão direta. O examinador queria que o candidato desse como resposta a “definição para a garantia da liberdade”. A defininção de “garantia da liberdade” é: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei.

Gabarito: Correto.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando desse material,

não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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294. (FCC/Técnico Judiciário- CNMP/2015) É assegurada na Constituição Federal a seguinte garantia fundamental: É livre a manifestação do pensamento, inclusive pelo anonimato.

Comentários:

A manifestação de pensamento é livre, sendo VEDADO o anonimato.

Gabarito: Errado.

295. (FCC/Auxiliar-TJ-PA/2010) É livre a manifestação do pensamento, permitido o anonimato.

Comentários:

A Constituição veda o uso do anonimato através do disposto em seu art. 5º, IV.

Gabarito: Errado.

296. (FCC/TJ Segurança - TRT 1ª/2011) A inviolabilidade do sigilo de dados complementa a previsão ao direito à intimidade e à vida privada, sendo ambas as previsões regidas pelo princípio da exclusividade.

Comentário:

Exato. O princípio que rege a intimidade e a privacidade é notadamente o “princípio da exclusividade”. Ou seja, a pessoa em questão deve ter garantido o seu direito ao acesso de seus dados e da sua vida de forma exclusiva, sem que tenha ingerências externas ou tenha essa sua exclusividade devassada.

Gabarito: Correto.

297. (FCC/APOFP-SEFAZ-SP/2010) A dor sofrida com a perda de ente familiar não é indenizável por danos morais, porque esta se restringe aos casos de violação à honra e à imagem.

Comentário:

Errado. As dores sofridas em aspectos não patrimoniais, causadas por outrem, são indenizáveis por danos morais.

Gabarito: Errado.

298. (FCC/APOFP-SEFAZ-SP/2010) A indenização, na hipótese de violação da honra e da intimidade, não responde cumulativamente por danos morais e materiais.

Comentário:

Errado. Nada impede a cumulação de indenizações, caso seja comprovado o dano. A cumulação é admitida constitucionalmente.

Gabarito: Errado.

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299. (FCC/APOFP-SEFAZ-SP/2010) A condenação por danos morais face à divulgação indevida de imagem, exige a ocorrência de ofensa à reputação da pessoa.

Comentário:

Errado. A imagem é dissociada da honra, logo, independentemente de haver dano à honra, é indenizável a exposição indevida ou reprovável da imagem.

Gabarito: Errado.

300. (FCC/APOFP-SEFAZ-SP/2010) O Estado também responde por atos ofensivos (morais) praticados pelos agentes públicos no exercício de suas funções.

Comentários:

Correto. A conduta do agente público é imputável ao Estado, se este está agindo no exercício de suas funções, já que o agente é o responsável por manifestar a vontade estatal.

Gabarito: Correto.

301. (FCC/APOFP-SEFAZ-SP/2010) As pessoas jurídicas, por serem distintas das pessoas físicas, têm direito a indenização por danos materiais, mas não por danos morais.

Comentários:

Errado. Pessoas Jurídicas podem sofrer danos morais (STJ, súmula 227), bem como materiais e à imagem.

Gabarito: Errado.

302. (FCC/Defensor- RS/2014) O Ministério Público, por dispor de poderes investigatórios, pode quebrar o sigilo bancário dos investigados após a instauração de inquérito civil que irá instruir provável Ação Civil Pública, independentemente de autorização judicial.

Comentários:

Em regra, o Ministério Público necessita de autorização judicial para obter a quebra do sigilo bancário. (STJ HC 160.646/SP, Dje 19/09/2011). Porém, fique de olho, pois tal regra comporta a exceção, pois será lícita a requisição pelo Ministério Público de informações bancárias de contas de titularidade de órgãos e entidades públicas, com o fim de proteger o patrimônio público, não se podendo falar em quebra ilegal de sigilo bancário (STJ. 5ª Turma. HC 308.493-CE, j. em 20/10/2015).

Gabarito: Errado.

303. (FCC/Defensor- RS/2014) Segundo a jurisprudência do STF, as Comissões Parlamentares de Inquéritos, por terem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, podem ter acesso aos dados bancários das pessoas, independentemente de autorização judicial.

Comentários:

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O item foi dado como correto, mas não está completamente certo, visto que, segundo o STF, as CPI’s federais ou estaduais podem (art. 4º, § 1º da LC 105/2001)., no entanto, prevalece que as municipais não podem.

Gabarito: Correto.

304. (FCC/Defensor- RS/ 2014) A polícia judiciária, como integrante da segurança pública, não necessita de autorização judicial para a quebra de sigilo bancário.

Comentários:

Aqui não tem nenhuma exceção, polícia não pode e pronto!!

Gabarito: Errado.

305. (FCC/Auxiliar-TJ-PA/2010) É vedada a assistência religiosa nas entidades militares de internação coletiva, salvo nas civis.

Comentários:

A assistência religiosa é assegurada nas entidades de internação coletiva, sejam elas civis ou militares (CF, art. 5º, VII).

Gabarito: Errado.

306. (FCC/TCE-SP/2011) Por força de previsão expressa no Código de Processo Penal (CPP), o serviço do júri é obrigatório, sujeitando-se ao alistamento os cidadãos maiores de 18 anos de notória idoneidade. O artigo 438 do mesmo diploma legal, a seu turno, estabelece que "a recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto". A previsão contida no artigo 438 do CPP é compatível com a Constituição da República.

Comentário:

É perfeitamente compatível coma Constituição, pois conjuga dois dispositivos presentes no seu texto:

CF, Art. 5º, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

CF, Art.15, IV - No caso de recusa de se cumprir obrigação legal a todos imposta ou prestação alternativa, ensejará a suspensão dos direitos políticos do cidadão.

Gabarito: Correto.

307. (FCC/Procurador- ALPB/2013) Para os fins da proteção constitucional a que se refere o art. 5º, XI, da Constituição Federal (inviolabilidade domiciliar), o conceito normativo de 'casa' deve ser interpretado como abrangente, estendendo-se a qualquer aposento ocupado de habitação coletiva ou compartimento privado onde alguém

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exerce profissão ou atividade, compreendendo, inclusive, os consultórios profissionais de médicos e cirurgiões dentistas.

Comentários:

Perfeito. “Casa”, segundo o STF, tem sentido amplo, aplica-se ao escritório, consultório etc. (qualquer recinto privado não aberto ao público).

Gabarito: Correto.

308. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) É possível entrar na casa de um indivíduio, sem seu consentimento, por determinação judicial, a qualquer hora.

Comentários:

Errado. Pois não é a qualquer hora, mas somente durante o dia.

Gabarito: Errado.

309. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) É possível entrar na casa de um indivíduio, sem seu consentimento, em caso de desastre, somente no período diurno.

Comentários:

Neste caso, pode ser a qualquer horário.

Gabarito: Errado.

310. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) É possível entrar na casa de um indivíduio, sem seu consentimento, para prestar socorro, desde que a vítima seja criança ou adolescente.

Comentários:

Não existe tais condições. A vítima pode ser qualquer pessoa.

Gabarito: Errado.

311. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) É possível entrar na casa de um indivíduio, sem seu consentimento, em caso de flagrante delito, sem restrição de horário.

Comentários:

Exatamente isso. Essa é uma das possibilidades Constitucionais.

Gabarito: Correto.

312. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) É possível entrar na casa de um indivíduio, sem seu consentimento, por determinação da autoridade policial, inclusive no período noturno.

Comentários:

Totalmente equivocada. A autoridade policial não pode determinar violação de sigilo, ainda mais em se tratando de período noturno.

Gabarito: Errado.

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313. (FCC/Secretário-MPE-RS/2008) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou, por determinação judicial até às 22:00h (Certo ou Errado).

Comentários:

Não há fixação de "até as 22:00", e sim a obrigatoriedade de ser durante "o dia", geralmente aceito até as 18:00h.

Gabarito: Errado.

314. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) Medida Provisória que estabelecesse a possibilidade de a autoridade policial efetuar buscas e apreensões na casa de indivíduos investigados pela prática de atos de terrorismo, a qualquer hora do dia ou da noite, independentemente de mandado judicial, seria incompatível com a Constituição da República, porque a inviolabilidade de domicílio somente é excepcionada, sem restrição de horário, em caso de flagrante delito, desastre ou para prestar socorro, ou ainda, durante o dia, mediante determinação judicial.

Comentários:

A Constituição já estabelece taxativamente no seu art. 5º, XI, as possibilidades para se adentrar no domicílio de algum indivíduo. Não poderá, desta forma, a medida provisória inovar criando hipóteses diversas.

Gabarito:Correto.

315. (FCC/Analista-MPU/2007) A inviolabilidade de domicílio pode ser mitigada para prestação de socorro, desde que haja consentimento expresso do morador.

Comentários:

No caso de prestar socorro não precisará de consentimento do morador.

Gabarito: Errado.

316. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal (Certo ou Errado).

Comentários:

Os tipos de comunicação previstos no enunciado são comunicações onde há um destinatário específico, ou seja, só este destinatário está autorizado pelo emissor da mensagem a tomar conhecimento do conteúdo da mensagem. O único caso em que a Constituição permite a relativização, é no caso das comunicações telefônicas, quando poderá o juiz permitir o acesso ao conteúdo da mensagem, mas somente:

• Na forma da lei; e

o Para fins de investigação criminal;

o Para fins de instrução processual penal.

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Gabarito: Correto.

317. (FCC/Técnico- TRT 15ª/2009) É assegurado, em qualquer hipótese, o acesso à informação e a sua fonte.

Comentários:

Segundo o art. 5º, XIV da Constituição, embora seja assegurado a todos o acesso à informação, é resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.

Gabarito: Errado.

318. (FCC/TJAA-TST/2017) Servidores públicos ocupantes de cargos efetivos em órgão legislativo de determinado Estado, reunidos em praça pública para se manifestarem contra a falta de ética na política, deliberaram constituir um sindicato, bem como promover uma paralisação de suas atividades, tão logo organizados em associação sindical. Nos termos da Constituição Federal, referidos servidores públicos poderiam estar reunidos para a manifestação, independentemente de autorização, desde que pacífica e mediante aviso prévio à autoridade competente, assim como estão autorizados a constituir sindicato e, observados os termos e limites definidos em lei, a realizar greve.

Comentários:

Servidor público (exceto militar) pode constituir sindicato e fazer greve normalmente. E a reunião estará lícita se observados os requisitos constitucionais, presentes na CF, art. 5º. XVI, quais sejam:

� Seja pacificamente;

� Sem armas;

� Não frustre outra reunião anteriormente convocada para o local;

� Avise a autoridade competente. (Veja que dispensa autorização, basta simples aviso)

Gabarito: Correto.

319. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

Comentários:

Trata-se da literalidade do direito de reunião, expresso no art. 5º, XVI da Constituição. Percebaque dispensa autorização, basta simples aviso. Importante salientar também que doutrinariamente, entende-se que esse direito também tutela o direito individual de não ser obrigado a reunir-se contra a própria vontade.

Gabarito: Correto.

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320. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em qualquer local, independentemente de autorização ou de prévio aviso à autoridade competente.

Comentários:

Trata-se do direito de reunião, expresso no art. 5º, XVI da Constituição. Percebaque dispensa autorização, porém não dispensa o prévio aviso, daí estar errada.

Gabarito: Errado.

321. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, mediante prévia autorização do Poder Público.

Comentários:

Novamente a banca cobrou do direito de reunião, expresso no art. 5º, XVI da Constituição. Para o exercício deste direito dispensa-se autorização, basta o prévio aviso, daí estar errada.

Gabarito: Errado.

322. (CESPE/MPS/2010) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, mediante autorização da autoridade competente, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.

Comentários:

Questão clássica. O art. 5º XVI da Constituição dispõe que o direito de reunião deve obedecer os seguintes requisitos:

- seja pacificamente;

- sem armas;

- não frustre outra reunião anteriormente convocada para o local;

- avise a autoridade competente.

Logo, não precisa de autorização e sim de um simples "aviso".

Gabarito: Errado.

323. (FCC/AJAA - TRT 3ª/2009) Em se tratando da liberdade de reunião, na hipótese de algum dos manifestantes, isoladamente, estiver portando arma de fogo, o fato não autoriza a dissolução da reunião pelo Poder Público.

Comentários:

Correto. Para que a coletividade de pessoas possam se reunir, deve-se observar os seguintes requisitos constitucionais:

- seja pacificamente;

- sem armas;

- não frustre outra reunião anteriormente convocada para o local;

- avise a autoridade competente.

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O uso isolado de arma por uma única pessoa, com desconhecimento da coletividade, não pode ser motivo para a dissolução da reunião. Caberá às autoridades tomar as providências cabíveis contra ela, sem que o direito coletivo fique prejudicado pela infração individual.

Gabarito: Correto.

324. (FCC/AJAA - TRT 3ª/2009) O instrumento jurídico adequado para a tutela da liberdade de reunião, caso ocorra lesão ou ameaça de lesão, ocasionada por ilegalidade ou arbitrariedade, é o habeas corpus.

Comentários:

Errado. Habeas corpus é remédio que garante a liberdade de locomoção. Ou seja, usa-se habeas corpus quando alguém está sendo privado de seu direito de "ir e vir". O direito de reunião não se confunde com direito de "ir e vir". Trata-se de um direito que a pessoa possui de se concentrar em local determinado, juntamente com outras pessoas. Caso sejam cumpridas as exigências constitucionais, a ofensa a este direito deverá ser tutelada por meio de Mandado de Segurança e não habeas corpus.

Gabarito: Errado.

325. (FCC/AJAA - TRT 3ª/2009) A liberdade de reunião, desde que atendendo aos requisitos de praxe, não está sujeita a qualquer suspensão por conta de circunstâncias excepcionais como no estado de defesa.

Comentários:

Errado. A Constutição admite a restrição destas liberdades em se tratando de Estado de Sítio ou Estado de Defesa (CF, art. 136 e 139).

Gabarito: Errado.

326. (FCC/AJAA - TRT 3ª/2009) No que diz respeito à liberdade de reunião, o prévio aviso à autoridade para realizar uma reunião limita-se, tão-somente, a impedir que se frustre outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local. Comentários:

Errado. Precisa-se avisar a autoridade, para que esta garanta as condições de segurança e manutenção da ordem pública, necessárias ao evento.

Gabarito: Errado.

327. (FCC/AJAA - TRT 3ª/2009) A autoridade pública dispõe de competência e discricionariedade para decidir pela conveniência, ou não, da realização da reunião.

Comentários:

Errado. A autoridade deve receber apenas o aviso que ocorrerá uma reunião em certo local. Não cabe a ela autorizar ou desautorizar o exercício deste direito. O exercício do direito de reunião só poderá ser legalmente frustrado caso não sejam observadas as exigências constitucionais.

Gabarito: Errado.

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328. (FCC/AJ Arquivologia - TRT 1ª/2011) João, Carlos, Tício, Libero e Tibério se uniram e fundaram uma associação de vigilantes de bairro, todos armados e uniformizados, sob a alegação que não treinavam com finalidade bélica. Porém, para se afastar de forma absoluta o caráter paramilitar dessa associação não poderão estar presentes os seguintes requisitos: organização hierárquica e princípio da obediência.

Comentário:

Seria caracterizada como paramilitar qualquer aquela não fosse constituída pelo Poder Público e que, organizada sob os princípios da hierarquia e disciplina, fizesse uso de armas para o alcance de interesses próprios.

Gabarito: Correto.

329. (FCC/Auxiliar-TJ-PA/2010) Todos deverão ser compelidos a associar-se ou a permanecer associado a sindicato na vigência do contrato de trabalho.

Comentários:

Ninguém pode ser compelido a associar-se ou permanecer associado.

Gabarito: Errado.

330. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado (Certo ou Errado).

Comentários:

Para suspender, basta uma decisão judicial. Para dissolver, só quando a decisão "transitar em julgado".

Gabarito: Correto.

331. (FCC/TJAA-TRT 7ª/2009) A liberdade de associação é absoluta, sendo necessária, porém, a prévia comunicação à autoridade competente.

Comentários:

Errado. Nenhum direito fundamental é absoluto, muito menos a liberdade de associação, que só será permitida para fins lícitos e com o cumprimento das demais exigências constitucionais que vimos anteriormente.

Gabarito: Errado.

332. (FCC/TJAA-TRT 7ª/2009) As entidades associativas somente têm legitimidade para representar seus filiados extrajudicialmente.

Comentários:

Errado. Vimos que elas podem, desde que EXPRESSAMENTE autorizadas, representar seus associados:

• Judicialmente; ou

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• Extrajudicialmente.

Gabarito: Errado.

333. (FCC/TJAA-TRT 7ª/2009) A liberdade de associação para fins lícitos é plena, vedada a de caráter paramilitar.

Comentários:

Correto. Literalidade do art. 5º XVII - "é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar".

Gabarito: Correto.

334. (FCC/TJAA-TRT 7ª/2009) A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas, dependem de autorização do Estado.

Comentários:

Errado. Como vimos, é vedada a interferência estatal em seu funcionamento e nem mesmo precisa-se de autorização para criá-las;

Gabarito: Errado.

335. (FCC/TJAA-TRT 7ª/2009) As associações só poderão ser compelidas a suspender as suas atividades, após decisão tomada por seus filiados.

Comentários:

Errado. Mais uma vez a manjada regra. Os filiados podem decidir por suspender ou encerrar as atividades, porém, a associação também poderá sofrer essas interferências de forma compulsória pela autoridade judicial, da seguinte forma:

• para que tenham suas atividades suspensas → só por decisão judicial (simples);

• para serem dissolvidas → só por decisão judicial transitada em julgado.

Gabarito: Errado.

336. (FCC/AJAJ-TRT-23ª/2011) As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial que haja transitado em julgado.

Comentário:

Temos que fixar:

• Para que tenham suas atividades SUSPENSAS� Só por decisão judicial ("simples")

• Para serem DISSOLVIDAS� Só por decisão judicial TRANSITADA EM JULGADO

Gabarito: Correto.

337. (FCC/AJAA-TRE-AP/2011) Ulisses foi obrigado a desocupar sua residência porque o Corpo de Bombeiros a requisitou para acessar e apagar um incêndio no

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imóvel dos fundos que se alastrava com rapidez e tomava enormes proporções, e que poderia queimar o referido imóvel, aniquilar todo o restante do quarteirão, causar a morte de um grupo indeterminado de pessoas e danos à comunidade. Porém, os bombeiros no manuseio das mangueiras de água danificaram todos os móveis e eletrodomésticos que se encontravam no interior do imóvel. Segundo a Constituição Federal, ao Ulisses está assegurada indenização ulterior de todos os danos causados pelo Corpo de Bombeiros no combate ao incêndio.

Comentário:

A questão facilita a vida do candidato, veja que ela usa a expressão: "o Corpo de Bombeiros a requisitou". Lembraram? Ahhhh... trata-se da requisição administrativa.

CF, art. 5º, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

Veja então que a indenização será ulterior, após o ato, e só se houver dano à propriedade.

Como sabemos, não se trata de forma de desapropriação, pois diferentemente do que ocorre nesta, na requisição, o dono da propriedade não perde sua titularidade, mas, apenas fornece a mesma à autoridade competente para que use temporariamente o imóvel no caso de perigo público iminente.

Gabarito: Correto.

338. (FCC/TJAA-TRT-15/2018) A Constituição Federal, ao disciplinar o direito fundamental à propriedade, ao mesmo tempo estabelece mecanismos de proteção, e enumera algumas situações de intervenção do Estado na propriedade privada, regime esse que compreende a regra segundo a qual a desapropriação poderá ocorrer por necessidade, utilidade pública ou por interesse social, tendo como requisito constitucional inafastável a ulterior indenização em dinheiro. Comentário:

Errado. Na desapropriação, a indenização é prévia e não ulterior.

Gabarito: Errado.

339. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, vedada ao proprietário indenização ulterior na ocorrência de dano.

Comentários:

Trata-se do instituto da requisição administrativa. Essa requisição é feita por autoridades públicas em caso de iminente perigo público e se houver dano à propriedade, haverá ulterior indenização. A questão erra ao dizer que não haverá indenização (CF, art. 5º, XXV).

Gabarito: Errado.

340. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora

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para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

Comentários:

Teor do art. 5º, XXVI: Como vimos, a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

Gabarito: Correto.

341. (FCC/Técnico - TCE-MG/2007) a desapropriação por necessidade ou utilidade pública ou por interesse social será efetuada mediante prévia e justa indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos na Constituição.

Comentários:

Veja que a assertiva fala "ressalvados os casos previstos na Constituição". Por que isso? Pois na Constituição existem vários casos de desapropriação além desta do art. 5º, XXIV.

Gabarito: Correto.

342. (FCC/Técnico - TCE-MG/2007) a pequena propriedade rural, definida em lei e desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora, salvo para assegurar pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva.

Comentários:

A Constituição assegura em seu art. 5º, XXVI: a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objetode penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

Gabarito: Errado.

343. (FCC/Técnico - TCE-MG/2007) a propriedade particular poderá ser objeto de uso pela autoridade competente, em caso de iminente perigo público, assegurada indenização posterior, independentemente da ocorrência de dano.

Comentários:

Aqui não se trata mais de forma de desapropriação, pois diferentemente do que ocorre nesta, na requisição, o dono da propriedade não perde sua titularidade, mas, apenas fornece a mesma à autoridade competente para que use temporariamente o imóvel no caso de perigo público iminente. Segundo a CF em seu art. 5º, XXV: no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; (A indenização será ulterior, após o ato, e só se houver dano à propriedade).

Gabarito: Errado.

344. (FCC/TJAA-TRE-PE/2011) Ao autor pertence o direito exclusivo de reprodução de sua obra, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Comentários:

A questão se limitou a cobrar a literalidade do art. 5º, XXVII da Constituição: aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar.

Gabarito: Correto.

345. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País.

Comentários:

Teor do art. 5º, XXIX - veja que o direito de propriedade industrial é temporário, enquanto o direito autoral é vitalício e ainda pode ser transferido aos herdeiros pelo tempo em que a lei fixar.

Gabarito: Correto.

346. (FCC/Técnico - TCE-MG/2007) aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, não transmissível aos herdeiros, por seu caráter personalíssimo.

Comentários:

O direito autoral é transmissível aos herdeiros, embora somente pelo tempo que a lei venha a fixar.

Gabarito: Errado.

347. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.

Comentários:

Teor do art. 5º, XXXI: "a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus"

Gabarito: Correto.

348. (FCC/Técnico - TCE-MG/2007) a sucessão de bens de estrangeiros situados no país será sempre regulada pela lei brasileira, independentemente do que estabelecer a lei pessoal do de cujus.

Comentários:

O termo "de cujus" é usado como sinônimo de "falecido". Assim, de acordo com a Constituição (CF, art. 5°, XXXI), a sucessão de bens (transmissão da herança) pertencentes à estrangeiros, quando os bens estejam situados no Brasil, será regulada

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pela lei BRASILEIRA, de modo que venha a beneficiar o seu cônjuge ou seus filhos brasileiros. Esta regra não é aplicável se a lei do país do falecido (de cujus) for mais benéfica do que a lei brasileira para o cônjuge ou filhos brasileiros.

Gabarito:Errado.

349. (FCC/TJAA-TST/2017) Determinado indivíduo requer, perante Secretaria Municipal de Educação, que lhe seja informado o número de faltas ao trabalho, nos últimos 12 meses, dos servidores públicos ocupantes de cargos efetivos lotados na escola junto à qual funciona Associação de Pais e Mestres de que faz parte. Nessa situação, à luz da Constituição Federal, cabe ao órgão da Administração atender ao pedido, que pode ser formulado independentemente de justificativa, por se tratar de informação de interesse geral, a que todos têm acesso assegurado.

Comentários:

Trata-se do Direito de Informação, previsto na CF. Art. 5°: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

Gabarito: Correto.

350. (FCC/Analista Judiciário – TRE-PR/2017) A Constituição Federal garante a todos, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para a defesa de direitos ou esclarecimento de situação de interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, a serem fornecidas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade.

Comentários:

A questão ia bem... reproduzia a CF, art. 5º, XXXIV, b. Porém, no final, misturou o direito de obter certidões, com o direito de obter informações, ao dizer no final: “...interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, a serem fornecidas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade”.

Para as certidões, tem que ser somente de interesse pessoal.

Gabarito: Errado.

351. (FCC/Analista- PGE-BA/2013) O princípio segundo o qual a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, denomina-se legalidade.

Comentários:

Errado. Trata-se do princípo da inafastabilidade do controle judicial.

Gabarito: Errado.

352. (FCC/TJAA- TRT 1ª/2013) Dentre os direitos assegurados na Constituição Federal que regem os processos judiciais está o direito à inafastabilidade do controle jurisdicional de lesão ou ameaça a direito.

Comentários:

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Correto. Tal direito estrá previsto na Constituição, art. 5º, XXXV.

Gabarito: Correto.

353. (FCC/Auxiliar-TJ-PA/2010) A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

Comentários:

Teor do art. 5º, XXXVI da Constituição: a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

Segundo o art. 5º, XXXVI da Constituição, a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

Segundo o art. 6º da Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro (LINDB – antiga Lei de Introdução ao Código Civil - LICC):

• (§1º) Reputa-se ato jurídico perfeito: o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

• (§2º) Consideram-se adquiridos: assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo ("data") pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.

• (§3º) Chama-se coisa julgada ou caso julgado: a decisão judicial de que já não caiba recurso.

Gabarito: Correto.

354. (FCC/AJEM-TRT 20/2011) Direito adquirido é a situação fática consumada independentemente de previsão na legislação.

Comentários:

Errado. A coisa que já foi consumada não é direito adquirido, é ato jurídico perfeito (ato que já se consumou, logo, não pode ser alterado).

Segundo o art. 5º, XXXVI da Constituição, a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

Segundo o art. 6º da Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro (LINDB – antiga Lei de Introdução ao Código Civil - LICC):

• (§1º) Reputa-se ato jurídico perfeito: o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

• (§2º) Consideram-se adquiridos: assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo ("data") pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.

• (§3º) Chama-se coisa julgada ou caso julgado: a decisão judicial de que já não caiba recurso.

Gabarito: Errado.

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355. (FCC/AJEM-TRT 20/2011) Direito adquirido é o mesmo que expectativa de direito.

Comentários:

Expectativa de direito é aquele direito que ainda não foi adquirido, mas que a pessoa espera que um dia possa alcançar por haver alguma previsão normativa para tal.

Gabarito: Errado.

356. (FCC/AJEM-TRT 20/2011) Direito adquirido é o que emana diretamente da lei em favor de um titular.

Comentários:

Correto. Direitos adquiridos são os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, já possa exercer, pois cumpriu todos os requisitos previstos na lei.

Gabarito: Correto.

357. (FCC/AJEM-TRT 20/2011) Direito adquirido é o direito que já se integrou ao patrimônio e que já foi exercido.

Comentários:

Errado. O direito adquirido realmente é aquele que já se incorporou ao patrimônio da pessoa, porém “já foi exercido” dá ideia de algo consumado! O direito adquirido é algo que está em fruição ou que se adquiriu o direito para exercer.

Gabarito: Errado.

358. (FCC/AJEM-TRT 20/2011) Direito adquirido é o ato jurídico stricto sensu.

Comentários:

Errado. ato jurídico stricto sensu é um conceito muito amplo. Trata-se de qualquer comportamento, previsto em lei, do qual decorram efeitos jurídicos. Não pode ser usado para definir “direito adquirido”.

Gabarito: Errado.

359. (FCC/Auxiliar-TJ-PA/2010) A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

Comentários:

Teor do art. 5º, XXXVI da Constituição: a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

Gabarito: Correto.

360. (FCC/AJTI- TRT 9ª/2013) Magda, professora de introdução ao estudo do Direito da Faculdade Águas Raras, está ensinando para sua filha Claudete quais são os direitos e deveres individuais e coletivos previstos na Constituição Federal brasileira.

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Magda deverá ensinar a Claudete que para determinadas penas privativas de liberdade apenadas com reclusão haverá juízo ou tribunal de exceção.

Comentários:

Errado, em nenhuma hipótese haverá Tribunal de exceção.

Gabarito: Errado.

361. (FCC/Auxiliar-TJ-PA/2010) Não haverá juízo ou tribunal de exceção.

Comentários:

Vimos que pelo art. 5º, XXXVII: Não haverá juízo ou tribunal de exceção. E vimos também que Tribunal de exceção é aquele que é

criado especificamente para julgar um crime, sem que existisse previamente. Também é chamado de tribunal "ad hoc".

Gabarito: Correto.

362. (FCC/AJ Contador- TRE-AM 2012) É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a soberania dos veredictos e a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

Comentários:

Correto, é o que diz o art. 5°, XXXVIII.

Gabarito: Correto.

363. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a soberania dos veredictos e a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

Comentários:

Teor do art. 5º, XXXVIII:"É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

a) a plenitude de defesa;

b) o sigilo das votações;

c) a soberania dos veredictos;

d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;"

Gabarito: Correto.

364. (FCC/TMAA-MPE-PB/2015) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal, sendo que a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

Comentário:

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Trata-se do princípio da legalidade penal, previsto no inciso XXXIX do art. 5º da Constituição

Gabarito: Correto.

365. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª/2008) A lei penal somente retroagirá em prejuízo do réu.

Comentário:

Justamente o contrário. A lei penal não poderá retroagir, a não ser que seja para beneficiar o réu (CF, art. 5º, XL).

Gabarito: Errado.

366. (FCC/AJOA-TRT 24ª/2017) Marinete ficou extremamente chateada ao chegar na sua empregadora, a empresa H, para mais um dia normal de trabalho e encontrar seu computador com uma nova tela de descanso. Esta tela possuía diversos macacos segurando placas com dizeres racistas. Inconformada com o fato, resolveu descobrir tudo a respeito do racismo do qual foi vítima. Assim, começando pela Constituição Federal, Marinete descobriu que a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, previsto no capítulo inerente aos direitos e deveres individuais e coletivos.

Comentários:

Questão de simples aplicação do disposto na CF, art. 5º, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

Gabarito: Correto.

367. (FCC/TM-MPE-PB/2015) De acordo com a Constituição Federal, dentre os direitos e garantias individuais e coletivos, considera-se crime inafiançável e imprescritível a prática do racismo e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

Comentários:

Isso mesmo. Estas são as únicas hipóteses de crimes imprescritíveis, segundo a Constituição. Não confunda com os demais crimes constitucionalmente previstos: os “3TH” (Tortura, Tráfico, Terrorismo e Hediondos) – que não são imprescritíveis, mas sim insuscetíveis de graça ou anistia.

Gabarito: Correto.

368. (FCC/Técnico - TRT 8º/2010) Segundo a Constituição Federal, constitui crime imprescritível a prática de tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.

Comentários:

Errado. Os “3TH” (Tortura, Tráfico, Terrorismo e Hediondos) que não são imprescritíveis, mas sim insuscetíveis de graça ou anistia.

Gabarito: Errado.

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369. (FCC/Técnico - TRT 8º/2010) O crime de tortura é inafiançável e imprescritível.

Comentários:

Errado. Os “3TH” (Tortura, Tráfico, Terrorismo e Hediondos) que não são imprescritíveis, mas sim insuscetíveis de graça ou anistia.

Gabarito: Errado.

370. (FCC/Técnico - TRT 8º/2010) A Constituição Federal estabelece que o racismo é um crime imprescrtível.

Comentários:

Perfeito. E vamos além: o racismo é crime inafiançável, imprescritível e que ainda sujeita o infrator à pena de reclusão.

Gabarito: Correto.

371. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de detenção, nos termos da lei.

Comentários:

Errado. O "R" de racismo deve ser associado ao "R" de reclusão. Assim, está errado falar que sujeita o infrator à pena de detenção, já que o correto seria reclusão.

Gabarito: Errado.

372. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) A lei considerará crime inafiançável e suscetível de graça ou anistia a prática da tortura.

Comentários:

Errado. Todo o crime que começa com T ou H (3TH - Tortura, Tráfico, Terrorismo, ou Hediondo), é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. O erro da questão é falar que é "suscetível" de graça ou anistia.

Gabarito: Errado.

373. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) Constitui crime inafiançável e prescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

Comentários:

Errado. Trata-se de crime inafiançável e imprescritível, nos termos do art. 5º, XLIV.

Gabarito: Errado.

374. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos

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termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, independentemente do valor do patrimônio transferido.

Comentários:

Errado. A execução (perdimento dos bens) ocorrerá somente até o limite do patrimônio transferido (CF, art. 5º, XLV).

Gabarito: Errado.

375. (FCC/AJAJ-TRE-AP/2011) Pitágoras foi condenado a reparar os danos morais que causou à Libero por racismo. Porém, Pitágoras faleceu sem pagar a dívida, o que motivou Libero a pleitear de Tibério, filho do falecido, o pagamento. No tocante aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos previstos na Constituição Federal, tal cobrança em face de Tibério é possível, desde que Pitágoras tenha deixado bens, ressalvando que a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.

Comentário:

A questão tentava extrair do candidato o conhecimento sobre o teor do art. 5º, XLV da Constituição:

Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

Assim, a pena é intransferível, deve ser aplicada somente àquele que cometeu a infração, não podendo ser passada aos seus sucessores. A Constituição, no entanto, admite que haja uma “sanção patrimonial” a estes sucessores (filhos, herdeiros e etc.) que consiste na obrigação de reparar danos e no perdimento de bens limitado ao valor que foi recebido pela sucessão, para o caso de penas com consequências patrimoniais (multas, indenizações e etc.).

Gabarito: Correto.

376. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, extinguindo-se com sua morte a obrigação de reparar danos e a decretação do perdimento de bens.

Comentários:

A Constituição diz em seu art. 5º, XLV que nenhuma pena passará da pessoa do condenado, mas, poderá a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.

Gabarito: Errado.

377. (FCC/Auditor-TCM-RJ/2015) A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, a perda de bens e a suspensão ou interdição de direitos.

Comentários:

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Exato. De acordo com a CF,art. 5º, XLVI, temos que a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

a) privação ou restrição da liberdade;

b) perda de bens;

c) multa;

d) prestação social alternativa;

e) suspensão ou interdição de direitos.

Gabarito: Correto.

378. (FCC/Auditor-TCM-RJ/2015) A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, a privação de liberdade e o trabalho forçado em colônia agrícola ou industrial.

Comentários:

Errado. Embora possa haver pena de privação de liberdade, não há a possibilidade de pena de trabalhos forçados no Brasil.

Gabarito: Errado.

379. (FCC/Auditor-TCM-RJ/2015) A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, a prestação social alternativa e o banimento.

Comentários:

Errado. Embora possa haver pena de prestação social alternativa, não há possibilidade de pena de banimento no Brasil.

Gabarito: Errado.

380. (FCC/Técnico Judiciário-CNMP/2015) Em nenhuma circunstância haverá penas cruéis ou de morte, de caráter perpétuo, de trabalhos forçados e de banimento.

Comentários:

Pode haver, excepcionalmente, pena de morte. Já em hipótese alguma haverá pena perpétua, trabalho forçado, cruel ou banimento.

Gabarito: Errado.

381. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) No tocante aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, é correto afirmar que a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as penas de privação ou restrição da liberdade, perda de bens, multa, prestação social alternativa e suspensão ou interdição de direitos.

Comentários:

Correta. Pelo art. 5º, XLVI, temos que a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

a) privação ou restrição da liberdade;

b) perda de bens;

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c) multa;

d) prestação social alternativa;

e) suspensão ou interdição de direitos.

Gabarito: Correto.

382. (FCC/AMAJ- CNMP/2015) Ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória, desde que mediante pagamento de fiança.

Comentários:

O erro está em dizer que somente poderá ser concedida a liberdade provisória mediante o pagamento de fiança, o que não é verdade.

Gabarito: Errado.

383. (FCC/Defensor-DPE-AM/2013) Às presidiárias serão asseguradas as condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.

Comentários:

Literalidade da CF, art. 5º, L.

Gabarito: Correto.

384. (FCC/TJ Segurança - TRT 1ª/2011) A pessoa que tiver cometido um ato no exterior considerado como crime pelo Estado estrangeiro e como contravenção penal pelo ordenamento jurídico do Brasil não será extraditada, face ao não preenchimento do requisito da dupla tipicidade.

Comentário:

A extradição geralmente é efetuada observando tratados bilaterais, mas está condicionada a observância de 3 requisitos básicos, de ordem geral:

1- Não ser crime político nem crime de opinião;

2- O crime a ele imputado deve ter dupla tipificação (ou seja, tem que ser algo que seja considerado crime tanto no país que pede a extradição quanto no Brasil);

3- A pena imposta ao extraditado não pode ser superior ao máximo da lei brasileira (30 anos).

Desta forma, como o ato cometido pela pessoa não é considerado crime no Brasil, ela não poderá ser extraditada.

Gabarito: Correto.

385. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A espécie de extradição requerida por um Estado soberano estrangeiro ao Brasil é classificada de passiva.

Comentários:

Exatamente. A extradição pode ser ativa ou passiva:

• ativa – quando solicitada pelo Brasil a outro Estado (Brasil fez o pedido = ativa);

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• passiva – quando requerida por outro Estado ao Brasil (o Brasil recebeu o pedido = passiva);

Lembrando que a Constituição só previu regras para a extradição passiva, ou seja, os casos de um país estrangeiro pedir a extradição de alguém que se encontra no território nacional, essa extradição passiva será julgada pelo STF, nos termos da Constituição, art. 102, I, g: "Compete ao STF, julgar a extradição solicitada por Estado estrangeiro".

Não compete ao STF julgar, porém, a extradição ativa, que deve ser pedida diretamente pelo Presidente da República sem intervenção do Judiciário.

Gabarito: Correto.

386. (FCC/AJAA-TRE-SP/2017) À luz da Constituição da República, brasileiro naturalizado que, comprovadamente, esteja envolvido em tráfico ilícito de entorpecentes, na forma da lei, poderá ser extraditado, ainda que o envolvimento com o tráfico ilícito de entorpecentes seja posterior à naturalização.

Comentários:

Brasileiro naturalizado pode ser extraditado? Sim. Se cometer:

� crime comum antes da naturalização;

� tráfico ilícito a qualquer tempo, na forma da lei.

O enunciado fala que o naturalizado se envolveu em crime de tráfico, independente do tempo. Logo está correta.

Gabarito: Correto.

387. (FCC/AJAA-TRE-SP/2017) Brasileiro naturalizado que, comprovadamente, esteja envolvido em tráfico ilícito de entorpecentes, na forma da lei, poderá ser extraditado, desde que haja condenação pelo cometimento de crime comum praticado anteriormente à naturalização.

Comentários:

Essa questão suscitou muitas dúvidas, mas veja que ela está condicionando “desde que haja condenação pelo cometimento de crime comum praticado anteriormente à naturalização”.

A regra constitucional é que o naturalizado pode ser extraditado se cometer:

� crime comum antes da naturalização;

� tráfico ilícito a qualquer tempo, na forma da lei.

Não são hipóteses condicionantes, é um ou outro, as duas hipóteses foram albergadas pela Constituição.

Gabarito: Errado.

388. (FCC/TJAA-TRT 24ª/2017) Silmara, brasileira naturalizada, verificou a Constituição Federal brasileira a respeito de possível extradição de brasileiro naturalizado. Assim, constatou que, dentre os direitos e deveres individuais e coletivos, está previsto que nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de

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crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

Comentários:

Mera aplicação da literalidade da CF, art. 5º, LI.

Gabarito: Correto.

389. (FCC/Julgador Adm.-SEFAZ/2015) Estado estrangeiro requer, à República brasileira, a extradição de indivíduo ao qual aquele reconhece a condição de nacionalidade originária por lei, pelo comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes. Ocorre que o indivíduo em questão nasceu em território brasileiro, em ocasião em que seus pais, nacionais do Estado requerente, aqui estavam em viagem de turismo, tendo residido desde a adolescência no Brasil. Nesta hipótese, considerada a disciplina da matéria na Constituição da República, a extradição não será concedida em hipótese alguma, por ser o indivíduo brasileiro nato.

Comentários:

Vamos lembrar as regras sobre extradição:

Extradição passiva de brasileiro:

• nato → nunca;

• naturalizado → pode, se cometer:

� crime comum antes da naturalização;

� tráfico ilícito a qualquer tempo, na forma da lei.

• Extradição passiva de estrangeiro: pode ser extraditado, salvo se o motivo for crime político ou de opinião;

Gabarito: Correto.

390. (FCC/AJEM-TRT-23ª/2011) Homero obteve a cidadania brasileira, após processo de naturalização, porém seu país de origem, Jamaica, requereu ao Brasil sua extradição por crime comum. Segundo a Constituição Federal, sua extradição só será concedida no caso de crime político praticado antes do processo de naturalização.

Comentário:

Homero é um cidadão brasileiro! É naturalizado, mas é brasileiro. Como é a Extradição passiva de brasileiro?

• nato → nunca;

• naturalizado → pode, se cometer:

� crime comum antes da naturalização;

� tráfico ilícito a qualquer tempo, na forma da lei.

Lembrando que, seja brasileiro ou estrangeiro, não se pode extraditar ninguém se o motivo for crime político ou de opinião;

Gabarito: Errado.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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391. (FCC/Defensor-DPE-AM/2013) A lei não poderá restringir a publicidade dos atos processuais.

Comentários:

Errado, pode sim, desde que para preservar a defesa da intimidade ou o interesse social.

Gabarito: Errado.

392. (FCC/TJAA-TRF 4ª/2014) Nos termos da Constituição da República, exige-se ordem judicial para efetuar a prisão de alguém em flagrante delito.

Comentários:

O flagrante não necessita de ordem judicial...

Gabarito: Errado.

393. (FCC/TJAA-TRF1ª/2011) Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo, além de outra hipótese, no caso de transgressão militar, definida em lei.

Comentários:

Na Constituição, art. 5º, LXI temos uma proteção que garante que ninguém seja preso, a não ser que tenha sido pego em flagrante ou que uma autoridade judiciária competente para tal, através de ordem escrita e fundamentada, ordene a sua prisão. Porém, essa regra admite uma única exceção, é o caso dos militares. Os militares possuem algumas regras especiais de conduta e estão sujeitos a prisão, ordenada pelo superior hierárquico, caso cometam transgressões a determinados pontos de seus regulamentos.

Vale lembrar, que essa prisão “especial” dos militares, por expressa disposição constitucional (CF, art. 142 §2º) não se sujeita (em regra) à habeas corpus, pois ela se insere no poder disciplinar de seus superiores. No entanto, atualmente, alguns tribunais já estão admitindo este habeas corpus quando o pedido se fundar em ilegalidades.

Gabarito: Correto.

394. (FCC/AJAJ-TRE-AP/2011) Bernardino foi preso, porém os policiais que o prenderam estavam encapuzados sendo impossível identificá-los. Segundo a Constituição Federal, Bernardino tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão.

Comentários:

Isso mesmo. Essa questão nos remete aos direitos dos presos, vamos relembrá-los:

• XLVIII - ter a sua pena cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

• XLIX - ter respeitada a sua integridade física e moral;

• L - No caso de "presidiárias", devem ter condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

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• LXII - ter a sua prisão comunicada imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

• LXIII → Ser informado sobre seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, e ser assistido pela família e pelo advogado;

• LXIV → Identificação dos responsáveis por sua prisão ou interrogatório policial;

• LXV → Ter sua prisão relaxada imediatamente se ela for ilegal;

• LXVI → Não ser levado à prisão, ou não ser mantido nela, caso a lei admita liberdade provisória, seja com ou sem fiança;

• LXXV → Receber indenização por erro judiciário, ou se ficar preso além do tempo fixado na sentença;

Veja que a Constituição garante ao preso o direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou interrogatório policial e não faz para isso nenhuma ressalva ou condição.

Dessa forma a resposta é seca: Segundo a Constituição Federal, Bernardino tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão.

Gabarito: Correto.

395. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) No tocante aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, conforme prevê o artigo 5º da Constituição Federal, não poderá ser restringida a publicidade dos atos processuais, inexistindo exceções.

Comentário:

Errado. A assertiva nos remete ao art. 5º da Constituição, quando ele diz no seu inciso LX: a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.

Gabarito: Errado.

396. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal.

Comentário:

Correto. Essa é a "ação privada subsidiária da pública". Em regra, os crimes são de ação penal pública. A ação penal pública é privativa do Ministério Público (art. 129, I), mas esta deve ser intentada no prazo legal, se excedido este prazo, o particular poderá agir com a ação privada subsidiária da pública, já que a Constituição estabelece em seu art. 5º, LIX: será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal.

Gabarito: Correto.

397. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei, o militar só será preso em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente.

Comentário:

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Errado. Vejam só o que diz a Constituição estabelece em seu art. 5º, LXI: ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

Gabarito: Errado.

398. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre não serão comunicados imediatamente à família do preso ou à pessoa por ele indicada, cuja comunicação só será realizada após o preso prestar depoimento perante a autoridade policial.

Comentário:

Errada. Vejamos os direitos do presos:

• XLVIII - ter a sua pena cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

• XLIX - ter respeitada a sua integridade física e moral;

• L - No caso de "presidiárias", devem ter condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

• LXII - ter a sua prisão comunicada imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

• LXIII → Ser informado sobre seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, e ser assistido pela família e pelo advogado;

• LXIV → Identificação dos responsáveis por sua prisão ou interrogatório policial;

• LXV → Ter sua prisão relaxada imediatamente se ela for ilegal;

• LXVI → Não ser levado à prisão, ou não ser mantido nela, caso a lei admita liberdade provisória, seja com ou sem fiança;

• LXXV → Receber indenização por erro judiciário, ou se ficar preso além do tempo fixado na sentença;

Gabarito: Errado.

399. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada apenas a assistência de advogado, vedada à da família.

Comentário:

Errada. Vejamos os direitos do presos:

• XLVIII - ter a sua pena cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

• XLIX - ter respeitada a sua integridade física e moral;

• L - No caso de "presidiárias", devem ter condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

• LXII - ter a sua prisão comunicada imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

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• LXIII → Ser informado sobre seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, e ser assistido pela família e pelo advogado;

• LXIV → Identificação dos responsáveis por sua prisão ou interrogatório policial;

• LXV → Ter sua prisão relaxada imediatamente se ela for ilegal;

• LXVI → Não ser levado à prisão, ou não ser mantido nela, caso a lei admita liberdade provisória, seja com ou sem fiança;

• LXXV → Receber indenização por erro judiciário, ou se ficar preso além do tempo fixado na sentença;

Gabarito: Errado.

400. (FCC/MPE–RS/2008) Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.

Comentários:

O gabarito desta questão foi dado como correto pela banca. Mas, hoje ele estaria errado! Por que isso, professor?

Este concurso foi em Novembro de 2008. Em Dezembro de 2008, o Supremo passou a entender não ser mais possível no Brasil a prisão civil por dívida do depositário infiel, o que motivou inclusive a edição da súmula vinculante 25:

Súmula Vinculante nª25 → É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.

Gabarito atual: Errado.

401. (FCC/Técnico- TRT 15ª/2009) Os chamados "remédios constitucionais" previstos no art. 5º, da C.F., constituem-se como normas de eficácia limitada, pois exigem normatividade processual que lhes desenvolva a aplicabilidade.

Comentários:

Em que pese a existência de doutrina em contrário, segundo a jurisprudência do STF, os remédios constitucionais possuem aplicabilidade imediata, podendo ser invocados independentemente de estarem regulamentados ou não por diploma infraconstitucional.

Gabarito: Errado.

402. (FCC/Técnico- TRT 15ª/2009) Rômulo se acha ameaçado de sofrer coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade e abuso de poder. A Constituição Federal prevê como Direito Individual para garantir a sua liberdade, o manejo do mandado de segurança.

Comentários:

Neste caso, o correto seria o uso do habeas corpus, remédio constitucional previsto no art. 5º, LXVIII da Constituição. Lembrando que, segundo o art. 5º, LXVIX, não poderá

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ser impetrado mandado de segurança quando for possível impetrar habeas corpus ou habeas data.

Gabarito: Errado.

403. (FCC/Técnico-TCE-GO/2009) Sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, será concedido habeas corpus.

Comentários:

Exatamente... O remédio constitucional usado para assegurar liberdade de “ir e vir” é o habeas corpus.

Gabarito: Correto.

404. (FCC/AJAA – TRT21ª/2017) Não cabe mandado de segurança contra nenhuma espécie de lei, mas tão somente em face de ilegalidade ou abuso de poder, como previsto na Constituição, evidenciando a intenção do legislador constituinte de afastar a possibilidade de controle da juridicidade das leis por meio de mandado de segurança, opção feita em razão da construção de sistemas próprios de controle da constitucionalidade das leis e atos normativos.

Comentários:

Segundo o STF – Súmula nº 266 - não cabe mandado de segurança contra lei em tese, que é a lei dotada de generalidade e abstração. Não se pode usar o MS para impugnar diretamente uma lei, pois isto é privativo da ação direta de inconstitucionalidade. Porém, existem leis que são de efeitos concretos, não são abstratas e gerais. Contra essas cabe MS.

Gabarito: Errado.

405. (FCC/ Técnico Ministerial- MP-PB/ 2015) A Associação “QQ” legalmente constituída e em funcionamento há oito meses poderá impetrar mandado de segurança coletivo em defesa dos interesses de seus associados.

Comentários:

Errado. Para tal a associação precisa estar legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 ano.

Gabarito: Errado.

406. (FCC/Oficial -DPE-SP/2010) A ameaça à liberdade de locomoção é um dos requisitos para que seja impetrado mandado de segurança.

Comentários:

Errado. Nesse caso se trata de habeas corpus.

Gabarito: Errado.

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407. (FCC/Oficial -DPE-SP/2010) A ausência de norma regulamentadora de direitos e liberdades constitucionais é um dos requisitos para que seja impetrado mandado de segurança.

Comentários:

Errado. Nesse caso se trata de mandado de injunção.

Gabarito: Errado.

408. (FCC/Oficial -DPE-SP/2010) A recusa de fornecimento de informações constantes de bancos de dados do governo relativas ao lesado, é um dos requisitos para que seja impetrado mandado de segurança.

Comentários:

Errado. Nesse caso se trata de habeas data.

Gabarito: Errado.

409. (FCC/Oficial -DPE-SP/2010) Ato lesivo, desde que, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural é um dos requisitos para que seja impetrado mandado de segurança.

Comentários:

Errado. Nesse caso se trata de ação popular.

Gabarito: Errado.

410. (FCC/Oficial -DPE-SP/2010) A ofensa a direito líquido e certo do lesado, não amparado por habeas corpus ou habeas data é um dos requisitos para que seja impetrado mandado de segurança.

Comentários:

Correto. É justamente essa a violação que enseja o mandado de segurança.

Gabarito: Errado.

411. (FCC/AJAJ-TRE-AP/2011) Segundo a Constituição Federal, o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no mínimo em três Assembleias Legislativas de três Estados.

Comentário:

Essa é a típica questão pra ninguém tirar zero na prova. O partido político tem que ter representação no Congresso!

Gabarito: Errado.

412. (FCC/AJAJ-TRE-AP/2011) Está legitimada a impetrar mandado de segurança coletivo em defesa dos interesses de seus associados, a associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano.

Comentários:

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A associação, segundo o art. 5º, LXX da Constituição, para que possa impetrar um MS coletivo, precisa estar legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano.

Gabarito: Correto.

413. (FCC/AJAA-TRT 21ª/2017) O mandado de injunção será admissível sempre que ato de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público tornar inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

Comentários:

Questão capciosa. O mandado de injunção não é contra ação (ato) de nenhum agente, mas contra omissão (falta da norma regulamentadora). Tirando essa casca de banana, o resto está correto.

Gabarito: Errado.

414. (FCC/Juiz do Trabalho - TST/2017) O mandado de injunção objetiva tornar viável o exercício de direitos inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, não sendo cabível quando a obrigação de prestar o direito deva ser cumprida por particulares.

Comentários:

Muita gente errou essa... veja que não se fala em “edição da norma por particular”, mas sim “obrigação de prestar o direito por particular”. Ora, é plenamente possível um MI para atacar a falta de uma norma que preveja a obrigação de que um particular preste determinado direito.

Gabarito: Errado.

415. (FCC/AJAA-TRT 21ª/2017) A decisão proferida em mandado de injunção terá eficácia erga omnes, podendo, no entanto, excepcionalmente, ter sua eficácia subjetiva limitada às partes, quando restar comprovado que a eficácia erga omnes causaria grave lesão à ordem, economia e segurança públicas.

Comentários:

É o contrário. Segundo o art. 9º da Lei 13.300, a decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos até o advento da norma regulamentadora. § 1o Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou erga omnes à decisão, quando isso for inerente ou indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou da prerrogativa objeto da impetração.

Gabarito: Errado.

416. (FCC/AJAA-TRT 21ª/2017) a decisão proferida em mandado de injunção determinará prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora e estabelecerá as condições em que se dará o exercício dos direitos, liberdades ou prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não suprida a mora legislativa no prazo determinado, salvo se comprovado que o impetrado deixou de

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atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma, quando então se deixará de fixar prazo, estabelecendo-se de imediato as condições de exercício do direito, liberdade ou prerrogativa reclamado.

Comentários:

Exatamente. A regra, segundo o art. 8º, I da Lei 13300/16 é que a decisão de MI irá determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora; ou II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.

Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I do caput quando comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma.

Gabarito: Correto.

417. (FCC/AJAA-TRE-PE/2011) De acordo com a Constituição Federal brasileira, conceder-se-á mandado de injunção para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

Comentários:

Nesse caso seria habeas data.

O mandado de injunção está previsto no art. 5º, LXXI da Constituição. Vejamos: conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

Gabarito: Errado.

418. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A empresa pública federal Y inscreveu os dados de Tício no órgão de proteção ao crédito governamental, sendo que ele, ao ter acesso às informações no banco de dados, notou que estavam incorretas. Para retificar as informações restritivas Tício terá que propor ação popular.

Comentários:

O correto seria impetrar o habeas data, já que este é o remédio constitucional que tem por objeto:

a) conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante (após ter pedido administrativamente e ter sido negado);

b) retificar dados, caso não prefira fazer isto por meio sigiloso administrativamente ou judicialmente.

Lembrando que a questão foi falha. Ele não "terá" que impetrar um HD, mas sim pedir que retifiquem administrativamente. Somente caso se neguem a retificar seus dados é que ele poderá ajuizar o referido remédio constitucional.

Gabarito: Errado.

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419. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Um cidadão pretende ter assegurado o conhecimento de informações relativas à sua pessoa, constantes de registros de determinada entidade governamental. Para isso, a Constituição Federal garante a ele a impetração de habeas data.

Comentários:

Neste caso, o remédio a ser utilizado é realmente o habeas data, já que a Constituição prevê, em seu art. 5º, LXXII, que conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. Lembrando que ainda pode ser usado no caso de retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. É importante ressaltar, que segundo a jurisprudência, só poderá ser ajuizado o habeas data depois de haver uma negativa de fornecimento das informações por parte da administração.

Gabarito: Correto.

420. (FCC/AJAA – TRT21ª/2017) a ação popular poderá ser proposta por qualquer pessoa, física ou jurídica, assim como pelo Ministério Público, na defesa do patrimônio público, da moralidade administrativa, do meio ambiente e do patrimônio histórico e cultural.

Comentário:

Somente o cidadão pode propor ação popular.

Gabarito: Errado.

421. (FCC/AJEM-TRT-23ª/2011) Cassio tomou conhecimento que a praça pública próxima à sua residência será fechada por interesses escusos, posto que no terreno, cuja propriedade foi transferida ilegalmente para o particular, será erguido um complexo de edifícios de alto padrão, que beneficiará o Prefeito Municipal com um apartamento. Segundo a Constituição Federal, visando anular o ato lesivo que teve notícia, Cassio poderá propor ação de arguição de descumprimento de preceito fundamental.

Comentário:

Trata-se daquele remédio constitucional que serve para anular ato lesivo:

� ao patrimônio público ou de entidade a qual o Estado participe;

� à moralidade administrativa;

� ao meio ambiente;

� ao patrimônio histórico e cultural.

Qual é ele? Isso aí... Ação popular.

Gabarito: Errado.

422. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) O cidadão que pretenda questionar ato considerado lesivo à moralidade administrativa, praticado pelo Prefeito do Município em que reside, pleiteando sua anulação, tem legitimidade para propor ação popular, ficando isento de custas judiciais e ônus da sucumbência, salvo comprovada má-fé.

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Comentários:

É o remédio constitucional previsto no art. 5º, LXXIII da Constituição. Este remédio só pode ser interposto pelo cidadão que está em pleno gozo de seus direitos políticos.

Gabarito: Correto.

423. (FCC/Técnico- TRT 16ª/2009) Nos termos da Constituição Federal é garantido a aquele que se achar ameaçado de sofrer coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder e a qualquer cidadão que vise anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade, entre outros, respectivamente, o mandado de segurança e o habeas corpus.

Comentários:

Errado. O remédio que garante a liberadade de locomoção é o habeas corpus (CF, art. 5º, LXVIII) e o que pode ser interposto pelo cidadão para anular ato lesivo ao patrimônio público e à moralidade é a ação popular (CF, art. 5º, LXXIII).

424. (FCC/AJAA-TRF 5ª/2017) São gratuitas as ações habeas corpus, habeas data e, na forma da lei, aos atos necessários ao exercício da cidadania.

Comentários:

É a literalidade da CF, art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

• habeas corpus e habeas data → Gratuitos.

• Atos necessários ao exercício da cidadania → Gratuitos, na forma da lei.

Gabarito: Correto.

425. (FCC/AJAA-TRF 5ª/2017) A Constituição Federal, ao disciplinar direitos e garantias fundamentais, assegura gratuidade às ações de habeas data e mandado de injunção.

Comentários:

Mandado de injunção não é uma ação gratuita.

Gabarito: Errado.

426. (FCC/AJAA-TRF 5ª/2017) São gratuitas as ações de habeas corpus, habeas data, mandado de injunção, mandado de segurança, e, na forma da lei, aos atos necessários ao exercício da cidadania.

Comentários:

Mandado de injunção e mandado de segurança não são ações gratuitas.

Gabarito: Errado.

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427. (FCC/Analista – DPE-RS/2017) A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente, assistência jurídica integral, a ser prestada pelo Estado, por meio das Defensorias Públicas da União e dos Estados.

Comentários:

Errado. Tal assistência só se presta a quem comprove insuficiência de recursos.

Gabarito: Errado.

428. (FCC/Analista – DPE-RS/2017) A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente, a ação de habeas data, para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

Comentários:

É a literalidade da CF, art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

• habeas corpus e habeas data → Gratuitos.

• Atos necessários ao exercício da cidadania → Gratuitos, na forma da lei.

Gabarito: Correto.

429. (FCC/Analista – DPE-RS/2017) A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente, prática dos atos necessários ao exercício da cidadania, por meio da ação de mandado de injunção, na hipótese de lesão ou ameaça a direito dessa natureza por ato do Poder Público.

Comentários:

Errado. Mandado de injunção não é gratuito, nem mesmo se presta a reparar lesão ou ameaça de lesão à direito por ato, mas sim por omissão.

Gabarito: Errado.

430. (FCC/Analista – DPE-RS/2017) A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente, a ação civil pública, com vistas a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, salvo comprovada má-fé do autor.

Comentários

Errado. A questão tentou confundir com a ação popular. E nem mesmo esta seria gratuita, mas sim isenta de custas e ônus de sucumbência.

Gabarito: Errado.

431. (FCC/Analista – DPE-RS/2017) A Constituição Federal assegura a todos, gratuitamente, o direito de oposição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder, incluída a obtenção de certidões para esclarecimento de situações de interesse pessoal ou coletivo.

Comentários:

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Errado. Direito de “oposição” nem é citado pela Constituição. De qualquer forma, o direito de “certidão” é para situações de interesse particular, apenas, nunca para interesse coletivo, como o direito de informação. Essa é uma pegadinha clássica de concursos.

Gabarito: Errado.

432. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Dentre outras, são gratuitas as ações de habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

Comentários:

Trata-se da disposição do art. 5º, LXXVII da Constituição Federal. É importante observar o seguinte detalhe:

• habeas corpus e habeas data → Gratuitos.

• Atos necessários ao exercício da cidadania → Gratuitos, na forma da lei.

Gabarito: Correto.

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275

Capítulo 15 - Teoria geral sobre os direitos sociais

433. (FCC/EPP-SP/2009) A norma do caput do artigo 6º da Constituição Federal, que inclui, dentre os direitos sociais, o direito à moradia, é dotada de eficácia jurídica, porém limitada, dependendo a sua plenitude eficacial de providências de cunho exclusivamente normativo.

Comentários:

A questão estava perfeita. Pecou apenas no final, ao dizer: "cunho exclusivamente normativo". Não é somente uma norma que irá fazer com que se concretizem os direitos ali previstos. Precisam-se de providências não só legislativas, mas também administrativas para isto.

Gabarito: Errado.

434. (FCC/Defensor – DPE-SC/2017) A proibição de retrocesso é considerado pela doutrina um princípio constitucional implícito.

Comentários:

Correto. A proibição do retrocesso não está expressa no texto constitucional. Decorre principalmente dos princípios do Estado Democrático de Direito, da Dignidade da Pessoa Humana e da Segurança Jurídica.

Embora os direitos sociais, diferentemente do art. 5º (direitos e garantias individuais), não sejam reconhecidos pacificamente como cláusulas pétreas, a jurisprudência e doutrina os albergam em uma outra espécie de garantia: a “Proibição do retrocesso no domínio dos direitos fundamentais e sociais”.

O princípio da “Proibição do retrocesso” é um princípio implícito, que tem respaldo constitucional nos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil como o Estado Democrático de Direito, a Dignidade da Pessoa Humana, a Segurança Jurídica, etc.Sendo assim, a doutrina considera que se trata de uma garantia individual gravada como cláusula pétrea da Constituição.

Este princípio se manifesta de duas formas:

1- Impedindo que o Poder Público venha retirar a regulamentação de algo já concretizado.

2- Autorizando a impetração da ADI por omissão e mandado de injunção e até mesmo, em alguns casos, mandado de segurança a fim de se cobrarem providências legislativas e/ou administrativas para a concretização de tais direitos.

A proibição do retrocesso também é conhecida, principalmente fora do Brasil como Efeito Cliquet, esse termo “cliquet” é em alusão ao alpinismo, se referindo ao movimento que permite apenas o movimento de subida, nunca descida.

Gabarito: Correto.

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435. (FCC/Defensor – DPE-SC/2017) A aplicação do princípio da proibição de retrocesso está restrita ao âmbito dos direitos sociais, não alcançando outros direitos fundamentais.

Comentários:

Errado. Embora ele seja mais visível e aplicável no âmbito dos Direitos Sociais, ele é um princípio amplo, que visa proteger a dignidade da pessoa humana de uma forma geral.

Gabarito: Errado.

436. (FCC/Defensor – DPE-SC/2017) A vinculação ao princípio da proibição de retrocesso é restrita à figura do legislador, não alcançando outros poderes ou entes estatais.

Comentários:

Errado. Ela protege contra o Poder Público em geral, não só dos legisladores.

Gabarito: Errado.

437. (FCC/Defensor – DPE-SC/2017) A fundamentação constitucional do princípio da proibição de retrocesso pode ser extraída, entre outros, dos princípios da dignidade da pessoa humana e da segurança jurídica, bem como das garantias constitucionais da propriedade, do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada.

Comentários:

Correto. A proibição do retrocesso não está expressa no texto constitucional. Decorre principalmente dos princípios do Estado Democrático de Direito, da Dignidade da Pessoa Humana e da Segurança Jurídica.

Gabarito: Correto.

438. (FCC/Defensor – DPE-SC/2017) Para doutrina majoritária, a vedação ao retrocesso é garantido como cláusula pétrea (Artigo 60, Parágrafo 4°, inciso IV).

Comentários:

Isso mesmo. Trata-se de uma garantia individual, ainda que implícita, que decorre de diversos outros direitos fundamentais e princípios basilares do Estado Brasileiro, como oEstado Democrático de Direito, a Dignidade da Pessoa Humana e a Segurança Jurídica.

Gabarito: Correto.

439. (FCC/Defensor-DPE-SP/2010) Em uma cidade, diversas mães têm comparecido no atendimento inicial da Defensoria Pública para se queixarem de que não têm conseguido vaga em creche municipal para seus filhos. O Defensor Público deve ajuizar ação judicial com base no direito à educação que compreende o atendimento em creche e pré-escola, pois a "reserva do possível" não pode ser oponível à realização do "mínimo existencial".

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Comentários:

Exatamente. Questão muito interessante, a resposta dela traz exatamente o entendimento do STF: a "reserva do possível" não pode ser oponível à realização do "mínimo existencial".

Gabarito: Correto.

440. (FCC/TJAA - TRT 1ª Região/2011) Os direitos sociais são liberdades negativas, de observância facultativa em um Estado Social de Direito.

Comentários:

Liberdades negativas são aquelas que não exigem ação do estado, o que elas exigem é uma "não-ação"! Ou seja, são as proteções individuais... O Estado não precisa fazer nada, o que ele precisa é não "invadir" a órbita individual.

Já quando se usa o termo “positivas”, aí seriam aquelas onde o estado precisa agir ativamente, tomar providências.

Os direitos sociais são negativos ou positivos? São positivos! Precisam de uma ação estatal. Os negativos são aqueles do art. 5º, que se constituem de proteções ao indivíduo.

Gabarito: Errado.

441. (FCC/TJAA - TRT 1ª Região/2011) Os direitos sociais são normas de ordem pública, com a característica de imperativas, sendo invioláveis, portanto, pela vontade das partes da relação trabalhista.

Comentários:

Correto. Eles são normas de ordem pública, e impõe o dever de ação ao Poder Público, nem que para isso precisemos entrar no Judiciário para fazer valer esse direito. Os direitos sociais, segundo o Supremo, embora sejam programáticos, possuem caráter mandamental, imperativo.

A questão toca no ponto de "inviolabilidade das normas", embora exista a autonomia do contrato de trabalho, essas "normas" dos direitos sociais, em especial do trabalhador, não podem ser violadas, a autonomia das partes está limitada aos casos em que a Constituição autoriza que eles atuem.

Gabarito: Correto.

442. (FCC/TJAA - TRT 1ª Região/2011) Os direitos sociais são liberdades negativas, de observância obrigatórias em um Estado Social de Direito.

Comentários:

Liberdades negativas são aquelas que não exigem ação do estado, o que elas exigem é uma "não-ação"! Ou seja, são as proteções individuais... O Estado não precisa fazer nada, o que ele precisa é não "invadir" a órbita individual.

Já quando se usa o termo “positivas”, aí seriam aquelas onde o estado precisa agir ativamente, tomar providências.

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Os direitos sociais são negativos ou positivos? São positivos! Precisam de uma ação estatal. Os negativos são aqueles do art. 5º, que se constituem de proteções ao indivíduo.

Gabarito: Errado.

443. (FCC/TJAA - TRT 1ª Região/2011) Os direitos sociais são insubordinadas à regra constitucional da auto aplicabilidade.

Comentários:

Os direitos sociais são uma “classe” dos direitos fundamentais, e a Constituição ordena que as normas definidoras dos Direitos e Garantias Fundamentais tenham aplicação imediata (CF, art. 5º, §3º). Obviamente, isso é a mesma coisa de dizer “sempre que possível, tente aplicá-los”. Sabemos que os direitos sociais são normas programáticas, dependem de uma regulamentação, mas o aplicador da norma deve efetivamente tentar aplicá-los e não ignorar a sua aplicação. Não podemos dizer que eles estão insubordinados à regra constitucional da auto aplicabilidade.

Gabarito: Errado.

444. (FCC/TJAA - TRT 1ª Região/2011) Os direitos sociais são insuscetíveis à impetração ao mandado de injunção no caso de omissão do poder público na regulamentação de alguma norma que preveja um direito social e inviabilize seu exercício.

Comentários:

Essa questão é muito legal, fala da ação do Judiciário como ativista, impondo as concretizações desses direitos, para que eles não se tornem utópicos. Ela está errada, pois fala que não se pode recorrer ao Judiciário para concretizarmos os direitos sociais! Podemos sim, pois para o STF, os direitos sociais têm um caráter mandamental, impositivo ao Poder Público, devendo ser cumpridos, ainda que para isso precise de uma providência judicial.

Gabarito: Errado.

445. (FCC/AJEM-TRT-23ª/2011) Os direitos sociais previstos na Constituição Federal têm características de normas imperativas e invioláveis.

Comentário:

Isso mesmo. O STF já decidiu sobre a imperatividade das normas dos Direitos Sociais, pois embora sejam programáticas, têm caráter mandamental, impondo uma ação do Poder Público com o fim de concretizá-los.

Tais normas são também “invioláveis”, pois não podem ser alteradas pela autonomia das partes, elas são de ordem pública.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 16 - Direitos Sociais na Constituição

446. (FCC/Téc. Judiciário- TRE-RR/2015) De acordo com a Constituição Federal, NÃO constitui direito fundamental social o trabalho.

Comentários:

Errado. Segundo a Constituição, em seu art. 6º: São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

MACETE DO VAMPIRO

Uma historinha para ajudar a gravar os Direitos Sociais previstos no art. 6º da Constituição:

Nossa sociedade não muda... Passou a INFÂNCIA, chegou a MATERNIDADE, e até hoje:

EDU – MORA – ALI

SAÚ – TRABALHA – LÁ

ASSIS – SEG – TRANSPORTANDO – PRESO

Tradução:

EDU (Educação);

MORA (Moradia);

ALI (Alimentação);

SAÚ (Saúde);

TRABALHA (Trabalho);

LÁ (lazer);

ASSIS (Assistência aos desamparados);

SEG (Segurança);

TRANSPORTANDO (transporte);

PRESO (PREvidência. SOcial)

+ Proteção à Infância e Maternidade, totalizando 12 Direitos.

Gabarito: Errado.

447. (FCC/TJ-AA- TRT-8/2013) O lazer é um direito social expressamente consagrado no texto constitucional.

Comentários:

Correto, conforme art. 6º caput da CF.

Gabarito: Correto.

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448. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) Constituem direitos sociais a educação, a saúde e a segurança.

Comentários:

Correto, conforme art. 6º caput da CF.

Gabarito: Correto.

449. (FCC/Analista- SPPREV/2012)Relação de emprego é protegida, com direito a indenização compensatória, somente nos casos de dispensa sem justa causa.

Comentários:

A indenização compensatória poderá ocorrer nos casos de despedida sem justa causa ou arbitrária, de forma que erra a questão ao afirmar que somente na hipótese de despedida sem justa causa haverá demissão.

Gabarito: Errado.

450. (FCC/Analista- SPPREV/2012)é assegurado o direito ao seguro desemprego, em qualquer hipótese de término da relação de trabalho.

Comentários:

O erro é afirmar que o seguro desemprego será assegurar qualquer hipótese término de relação de trabalho, haja vista que somente protege os casos de desemprego Involuntário.

Gabarito: Errado.

451. (FCC/AJAJ-TRT 7ª/2009) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais a relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei delegada, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos.

Comentários:

Como vimos este é o único direito dos trabalhadores expressos na CF que será nos termos de lei complementar, logo, está errado dizer "nos termos de lei delegada".

Ah, só uma observação, não existe nenhuma disposição constitucional que diga "nos termos de lei delegada". Veremos que a lei delegada não é regra de nada, é sempre exceção, pois é uma lei que o Presidente da República usa para "desafogar" os trabalhos legislativos do Congresso.

Gabarito: Errado.

452. (FCC/Analista- SPPREV/2012)o trabalhador poderá optar por fundo de garantia ou estabilidade.

Comentários:

Não há possibilidade de opção, nenhum trabalhador (celetista) tem estabilidade no emprego como possui os servidores públicos.

Gabarito:

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Errado.

453. (FCC/Juiz - TRT 18ª/2012) Segundo a literalidade constitucional, o salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, deve ser capaz de atender às necessidades vitais básicas dos trabalhadores urbanos e rurais e às da sua família, dentre as quais a higiene, vestuário, transporte, saúde, previdência social, turismo e felicidade.

Comentários:

Turismo e felicidade estão fora... Segundo a CF, em seu art. 7º, IV, é direito do trabalhador o salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

Gabarito: Errado.

454. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) É garantido salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável.

Comentários:

Correto. Pela Constituição, em seu art. 7º, VII, observa-se que o trabalhador, ainda que tenha a sua remuneração variável, possui a garantia do recebimento, ao menos, do salário mínimo.

Gabarito: Correto.

455. (FCC/AJAJ - TRF 5ª/2008) Dentre outros a Constituição Federal prevê como direito social a ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais., até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

Comentários:

O direito a receber o crédito trabalhista nasce independentemente do seu exercício em lapso temporal. Com o direito já existente, o que se inicia é um prazo prescricional para cobrar tal direito. Este prazo prescricional ocorre da seguinte forma:

O direito de pleitear créditos, mediante ações trabalhistas é de 5 anos após a origem dos créditos. Porém, após a extinção do contrato de trabalho a prescrição é de somente 2 anos após este término, embora possa retroagir e alcançar os créditos referentes aos 5 anos antecedentes (CF, art. 7º, XXIX).

Assim temos:

• 5 anos → se o contrato de trabalho estiver em vigor;

• 2 anos → após a extinção do contrato.

Embora tenha de propor a ação em 2 anos, sob pena de prescrição, poderá reclamar direitos dos cinco anos anteriores a propositura.

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Importante é salientar que o prazo para pleitear é prescricional e não decadencial, já que o direito de receber o crédito trabalhista nasce independentemente de condição exercida em lapso temporal. Assim, com o direito já existente, o que se inicia é um prazo prescricional de cobrança e este prazo ocorre da seguinte forma:

Gabarito: Correto.

456. (FCC/Técnico-TRT9ª/2010)Há proibição de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de treze anos.

Comentários:

O correto seria 14 anos.

Gabarito: Errado.

457. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) É assegurada a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso (Certo/Errado).

Comentários:

Literalidade do art. 7º, XXXIV.

Gabarito: Correto.

458. (FCC/AJAA- TRT- 23/2016) O piso salarial garantido pela Constituição é aquele proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.

Comentários:

Correto, é o que diz o art. 7º, inciso V.

Gabarito: Correto.

459. (FCC/AJAA- TRT- 23/2016) A irredutibilidade do salário é garantia absoluta dos trabalhadores urbanos e rurais.

Comentários:

Errado, art. 7º, VI prevê a irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

Término do contrato de

trabalho

2 ANOS

para reclamar

Origem do

crédito

5 ANOS para reclamar

5 ANOS para retroagir

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283

Gabarito: Errado.

460. (FCC/AJAA- TRT- 23/2016) A garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, não alcança aqueles que percebem remuneração variável.

Comentários:

Errado, o art. 7º, VII prevê o direito ao salário, nunca inferior ao mínimo, justamente para os que percebem remuneração variável.

Gabarito: Errado.

461. (FCC/AJAA- TRT- 23/2016) O prazo de prescrição da ação quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho é de cinco anos, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

Comentários:

Correto, é o teor do art. 7º, XXIX.

Gabarito: Correto.

462. (FCC/AJAJ- TRT-4ª Região/2015) O auxílio alimentação e a cesta básica são direitos constitucionais dos trabalhadores.

Comentários:

Cesta básica não é um direito social.

Gabarito: Errado.

463. (FCC/AJAJ- TRT-4ª Região/2015) É direito constitucional dos trabalhadores o piso salarial proporcional à extensão e complexidade do trabalho.

Comentários:

Correto, é a previsão do art. 7°, V.

Gabarito: Correto.

464. (FCC/AJAJ- TRT-4ª Região/2015) É direito constitucional dos trabalhadores a pensão por morte e o seguro de vida.

Comentários:

Seguro de vida não é um direito social.

Gabarito: Errado.

465. (FCC/TJAA- TRT-3ª Região/2015) De acordo com a Constituição Federal de 1988, dentre os direitos sociais assegurados ao trabalhador, NÃO está a introdução do terço constitucional sobre as férias.

Comentários:

Errado. Tal direito encontra-se na CF, art. 7º, XVII.

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284

Gabarito: Errado.

466. (FCC/TJAA- TRT-3ª Região/2015) De acordo com a Constituição Federal de 1988, dentre os direitos sociais assegurados ao trabalhador, NÃO está a proteção em face de automação, na forma da lei.

Comentários:

Errado. Tal direito encontra-se na CF, art. 7º, XXVII.

Gabarito: Errado.

467. (FCC/TJAA- TRT-3ª Região/2015) De acordo com a Constituição Federal de 1988, dentre os direitos sociais assegurados ao trabalhador, NÃO está criação dos turnos ininterruptos de revezamento com jornada especial de 6 horas diárias.

Comentários:

Errado. Tal direito encontra-se na CF, art. 7º, XIV.

Gabarito: Errado.

468. (FCC/TJAA- TRT-3ª Região/2015) De acordo com a Constituição Federal de 1988, dentre os direitos sociais assegurados ao trabalhador, NÃO está criação de licença paternidade, de cinco dias.

Comentários:

Errado. Tal direito encontra-se na CF, art. 7º, XIX que diz que é direito do trabalhado a licença-paternidade, nos termos fixados em lei. Combinado com a CF, ADCT, art. 10 § 1º que diz “Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias”.

Gabarito: Errado.

469. (FCC/TJAA- TRT-3ª Região/2015) De acordo com a Constituição Federal de 1988, dentre os direitos sociais assegurados ao trabalhador, NÃO está irredutibilidade do salário, independentemente de disposição em convenção ou acordo coletivo, salvo em caso de força maior ou prejuízos devidamente comprovados.

Comentários:

Realmente, não está, especificamente na parte que afirma ser possível a redução de salário independentemente de convenção ou acordo coletivo, pois sabemos que somente por negociação coletiva poderia haver redução de salários.

Gabarito: Correto.

470. (FCC/Téc. Ministerial- MP-PB/2015)No tocante aos Direitos Sociais, é INCORRETO afirmar que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais a assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até os 10 anos de idade em creches e pré-escolas.

Comentários:

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Exatamente, este é um item incorreto, logo “está correta a questão” pois pede justamente se seria incorreto afirmar.

A questão fala em 10 anos para a assistência em creches, ao contrário do que prevê o art. 7°, XXV, que fala em 5 anos, confira: “assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas”;

Gabarito: Correto.

471. (FCC/TJ-AA- TRT-8/2013) Nas empresas com mais de cinquenta empregados, é assegurada a eleição de um representante, com a finalidade exclusiva de promover o entendimento direto entre empregadores e empregados.

Comentários:

Errado, haverá um representante nas empresas com mais de 200 empregados.

Gabarito: Errado.

472. (FCC/AJAA – Biblioteconomia – TRT 24ª/2011)O direito à eleição de um representante dos empregados com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores é assegurado no caso de empresa com mais de duzentos empregados.

Comentários:

A questão cobra o conhecimento sobre o art.11 da Constituição, que dispõe que as empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

Gabarito: Correto.

473. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) Em caráter excepcional, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei.

Comentários:

Isso. CF, art. 7º, XI - É garantida a participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei.

Gabarito: Correto.

474. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) É um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, a remuneração do serviço extraordinário superior, no máximo, em vinte por cento a do normal.

Comentários:

Errado. Deverá ser, pelo menos, em 50%, nos termos da Constituição em seu art. 7º, XVI.

Gabarito: Errado.

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475. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) é assegurada à categoria dos trabalhadores domésticos a proteção em face da automação, na forma da lei.

Comentários:

Errado. A automação é a substituição do trabalho humano pelo trabalho das máquinas, isto é uma grande causa de desemprego. Desta forma, já prevendo esta dificuldade para os trabalhadores a Constituição previu tal garantia de proteção para os trabalhadores urbanos e rurais, nos termos da lei (CF, art. 7º XXVII), porém, não o fez para os dométicos segundo o parágrafo único do art. 7º.

Gabarito: Errado.

476. (FCC/TJTI-TRT-19/2011) Conforme previsto no artigo 7º da Constituição Federal, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, a assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento em creches e pré-escolas até 6 (seis) anos de idade.

Comentário:

A Constituição, em seu art. 7º, XXV, diz que é um direito do trabalhador urbano e rural a assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas. Lembrando que esse dispositivo tem a sua redação dada pela EC 53/06, que reduziu a idade de 6 anos para 5 anos.

Gabarito: Errado.

477. (FCC/Técnico - TRT 8º/2010)É direito do trabalhador urbano e rural assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até cinco anos de idade em creches e pré-escolas.

Comentários:

Correto. Art. 7º XXV.

Gabarito: Correto.

478. (FCC/Técnico - TRT 8º/2010)É direito do trabalhador urbano e rural o seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, com exclusão da indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.

Comentários:

Errado. O correto seria "sem excluir a indenização quando incorrer em dolo ou culpa" - Art. 7º XXVIII.

Gabarito: Errado.

479. (FCC/Técnico - TRT 8º/2010)É direito do trabalhador urbano e rural a ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de dois anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de cinco anos após a extinção do contrato de trabalho.

Comentários:

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Errado. Houve uma inversão. Deveria ser "prazo prescricional de 5 anos" e "até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho" - Art. 7º XXIX.

Gabarito: Errado.

480. (FCC/Técnico - TRT 8º/2010)É direito do trabalhador urbano e rural a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de quinze anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

Comentários:

Errado. o correto seria dizer 16 anos, em vez de 15. Art. 7º XXXIII.

Gabarito: Errado.

481. (FCC/Técnico - TRT 8º/2010)É direito do trabalhador urbano e rural a ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de três anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de cinco anos após a extinção do contrato de trabalho.

Comentários:

Errado. . O correto é "prazo prescricional de 5 anos" e "até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho" - Art. 7º XXIX.

Gabarito: Errado.

482. (FCC/AJAJ-TRT 7ª/2009) É INCORRETO afirmar que é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei delegada, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos.

Comentários:

Ele é o único nos termos de lei complementar. Como a questão pediu se seria “incorreto”, logo está correta.

Gabarito: Correto.

483. (FCC/AJAJ-TRT 7ª/2009) É INCORRETO afirmar que é direito dos trabalhadores urbanos e rurais o salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei.

Comentários:

Está previsto na CF, art. 7º, XII. Perceba que a razão de se pagar este benefício são os dependentes, e, atualmente, só para quem for de baixa-renda, nos termos da lei. Mas como a questão pediu se seria “incorreto” e o conteúdo foi “correto”, está errada a questão.

Gabarito: Errado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando desse material,

não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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484. (FCC/TJ-PA/2009) É garantida a distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual, bem como entre os profissionais respectivos.

Comentários:

Errado. É vedada a distinção. Art. 7º XXXII.

Gabarito: Errado.

485. (FCC/TJ-PA/2009) A remuneração do serviço extraordinário deve ser superior, no mínimo, em 50% a do normal.

Comentários:

Correto. Art. 7º XVI.

Gabarito: Correto.

486. (FCC/TJ-PA/2009) A remuneração do trabalho noturno deve ser superior à do diurno.

Comentários:

Correto. Art. 7º IX.

Gabarito: Correto.

487. (FCC/TJ-PA/2009) A retenção dolosa do salário constitui crime.

Comentários:

Correto. Art. 7º X.

Gabarito: Correto.

488. (FCC/TJ-PA/2009) O décimo terceiro salário deve ser calculado com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.

Comentários:

Correto. Art. 7º VIII.

Gabarito: Correto.

489. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) As férias anuais serão remuneradas com, no máximo, um terço a mais do que o salário normal.

Comentários:

Errado. Será pelo menos um terço. Art. 7º XVII.

Gabarito: Errado.

490. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) é garantido salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável.

Comentários:

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Correto. Art. 7º VII.

Gabarito: Correto.

491. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) O repouso semanal remunerado deverá ser aos domingos.

Comentários:

Errado. Será preferencialmente aos domingos Art. 7º XV.

Gabarito: Errado.

492. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) O salário é irredutível, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

Comentários:

Correto. Art. 7º VI.

Gabarito: Correto.

493. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) A remuneração do serviço extraordinário deverá ser superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal.

Comentários:

Correto. Art. 7º XVI.

Gabarito: Correto.

494. (FCC/Técnico - TRT 15ª/2009) O aviso prévio é proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.

Comentários:

Correto. Art. 7º XXI.

Gabarito: Correto.

495. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) É assegurada, nas empresas de mais de cem empregados, a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

Comentários:

Errado. Isso é garantido em se tratando de empresas com mais de 200 empregados, nos termos do art. 11 da Constituição.

Gabarito: Errado.

496. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) É garantido o seguro-desemprego em caso de desemprego voluntário ou involuntário.

Comentários:

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Errado. O seguro-desemprego, garantido pelo art.7, II da Constituição, só será percebido no caso de desemprego involuntário.

Gabarito: Errado.

497. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) Para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, a jornada é de seis horas, salvo negociação coletiva.

Comentários:

Correto. O art. 7º, XIV garante a jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. Informamos ainda, que no entendimento do STF, em sua súmula nº 675: os intervalos fixados para descanso e alimentação durante a jornada de 6h não descaracterizam o sistema de turnos ininterruptos de revezamento para o efeito do art. 7º, XIV, da CF.

Gabarito: Correto.

498. (FCC/Procurador-TCE-CE/2015) A Constituição brasileira de 1988 assegura à categoria dos trabalhadores domésticos o piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.

Comentários:

Errado. Vejamos... Com a promulgação da EC 72, em Abril de 2013, modificou-se o parágrafo único do art. 7º e a classe de trabalhadores domésticos, antes desprivilegiada, passou a possuir os mesmos direitos dos demais trabalhadores urbanos e rurais. Isso facilitou a vida do estudante, que antes devia decorar diversas exceções.

Devemos, no entanto, fazer uma ressalva que pode ser cobrada em concursos: Da relação dos direitos previstos para os domésticos,nem todos puderam, de imediato, serem usufruídos, já que a EC 72 prevê expressamente a necessidade de uma regulamentação legal, em virtude de certas peculiaridades. Vejamos:

Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social”.

Desta forma, os direitos que dependiam de regulamentação eram os seguintes:

I – relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

II – seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

III – fundo de garantia do tempo de serviço;

IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

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XXV – assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;

XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

OBS – Embora a EC 72 tenha garantido uma “igualdade de direitos”, há obviamente alguns direitos que seque foram citados pela emenda por serem totalmente incompatíveis com a situação de doméstico. Ex: Participação nos lucros; participação na gestão da empresa; proteção em face da automação... São direitos inimagináveis à condição de doméstico.

Desta forma devemos entender a EC 72 como “igualdade de direitos aos domésticos, desde que compatíveis com a sua condição”.

Direitos NÃO assegurados constitucionalmente aos trabalhadores domésticos

• V piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

• XI participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

• XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

• XX proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

• XXIII adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

• XXVII proteção em face da automação, na forma da lei;

• XXIX ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

• XXXII proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

• XXXIV igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

Gabarito: Errado.

499. (FCC/Procurador-TCE-CE/2015) A Constituição brasileira de 1988 assegura à categoria dos trabalhadores domésticos a remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal.

Comentários:

Correto esse direito foi expressamente estendido aos domésticos, pela CF, art. 7º, parágrafo único.

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Gabarito: Correto.

500. (FCC/Procurador-TCE-CE/2015) A Constituição brasileira de 1988 assegura à categoria dos trabalhadores domésticos participação nos lucros ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei.

Comentários:

Lucros de onde? Gestão de que empresa? Casa não é empresa... não tem lucro.

Gabarito: Errado.

501. (FCC/Procurador-TCE-CE/2015) A Constituição brasileira de 1988 assegura à categoria dos trabalhadores domésticos a jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.

Comentários:

Esse direito não foi estendido aos domésticos pela CF, art. 7º, parágrafo único.

Gabarito: Errado.

502. (FCC/Procurador-TCE-CE/2015) A Constituição brasileira de 1988 assegura à categoria dos trabalhadores domésticos a proteção em face da automação, na forma da lei.

Comentários:

Casa não é empresa... não tem automação suficiente que seja um risco ao trabalho doméstico.

Gabarito: Errado.

503. (FCC/Técnico- MPE-MP/2015) A lei poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical. Comentários:

A lei não poderá... Pela CF, art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

Gabarito: Errado.

504. (FCC/Auditor- TCE-PI/2014) Os direitos sociais dos trabalhadores compreendem seu direito de filiação a entidades sindicais, que devem observar o princípio da unicidade, que veda a constituição de mais de uma organização sindical, na mesma base territorial, que poderá ser inferior à área de um município.

Comentários:

O erro está em afirmar que a base territorial poderá ser inferior a um município.

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293

Gabarito: Errado.

505. (FCC/Téc. MPE-PB/2014) Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, exceto em questões administrativas.

Comentários:

Errado, abrange sim a defesa nos processos administrativos.

Gabarito: Errado.

506. (FCC/TJ-AA- TRT-8/2013) É garantida a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial.

Comentários:

Errado. A Constituição veda a existência de mais de um sindicato por base territorial (CF, art. 8º, II), caso isto ocorra, deverá prevalecer o mais antigo.

Gabarito: Errado.

507. (FCC/ TJ-AA- TRT-8/ 2013) O aposentado filiado não terá direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.

Comentários:

Errado, segundo o artigo 8º, VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.

Gabarito: Errado.

508. (FCC/ TJ-AA- TRT-8/ 2013) Só será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato o trabalhador que se enquadrar nas previsões legais.

Comentários:

Errado, nenhum trabalhador poderá ser obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato.

Gabarito: Errado.

509. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010)O direito que impõe aos sindicatos diversos requisitos que se coadunem com os princípios constitucionais, sendo que deverão os estatutos estabelecer eleições periódicas e por escrutínio secreto para seus órgãos dirigentes, quorum de votações para assembleias gerais, inclusive deflagração de greves, controle e responsabilização dos órgãos dirigentes, é classificado como democrático

Comentários:

Trata-se do direito democrático, pois é aquele que impõe ao sindicado a observância dos princípios constitucionais da democracia, como a transparência, responsabilidade, decisão por maioria, eleições periódicas.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Gabarito: Correto.

510. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) O aposentado tem o direito de votar nas organizações sindicais, salvo o de ser votado.

Comentários:

Errado. Isso afronta o art. 8º, VII da Constituição que garante ao aposentado filiado o direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.

Gabarito: Errado.

511. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo, exceto nos casos de serviços ou atividades essenciais, em que a Constituição proíbe sua realização.

Comentários:

A Constituição não proíbe a greve em se tratando de serviços e atividades essenciais, mas estabelece no art. 9 § 1º que a lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 17 - Direitos da Nacionalidade

512. (FCC/Técnico Ministerial- MPE-CE/2013) De acordo com a Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República Federativa do Brasil será considerado estrangeiro, em qualquer situação.

Comentários:

Errado, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; (art. 12, I, “a”); Seria estrangeiro se um de seus pais estivessem a serviço de seu país de origem.

Gabarito: Errado.

513. (FCC/Técnico Ministerial- MPE-CE/2013) De acordo com a Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República Federativa do Brasil será considerado brasileiro nato, desde que seus pais não estejam a serviço de seu país.

Comentários:

Correto. É isso aí, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; (art. 12, I, “a”);

Gabarito: Correto.

514. (FCC/TJ Segurança - TRT 1ª/2011) A nacionalidade que se adquire por vontade própria, após o nascimento, e em regra pela naturalização, é classificada de secundária.

Comentário:

A nacionalidade pode ser de 2 formas:

Originária ou Primária – Adquirida “por nascimento”, independente da vontade da pessoa.

Derivada ou Secundária – Acontece independente do nascimento, pela vontade da pessoa, com a “naturalização”.

Gabarito: Correto.

515. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) João reside em Portugal e é filho de um casal formado por pai estrangeiro e mãe nascida no estrangeiro de pais que estavam a serviço da República Federativa do Brasil. Para o ordenamento jurídico brasileiro, em relação à nacionalidade, João é considerado brasileiro nato, desde que seja registrado em repartição brasileira competente ou venha a residir na República Federativa do Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

Comentários:

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Questão bem interessante, pois faz uma pergunta "2 em 1". Primeiro, o candidato teria que ler o enunciado e saber que a mãe de João é considerada brasileira nata, já que seus pais estavam a serviço da República Federativa do Brasil. Sabendo disso, deveria saber a outra regra - já que um dos seus pais é brasileiro, ele também será se:

� Ocorrer registro em repartição competente; ou

� Vier a residir no Brasil e optar por ser brasileiro após completar a maioridade.

Gabarito: Correto.

516. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) São brasileiros natos, nos termos da Constituição, os nascidos no estrangeiro, filhos de pais brasileiros, desde que ambos estejam a serviço da República Federativa do Brasil.

Comentários

Errado. Ao falar "desde que ambos", a questão exagerou, basta 1 deles.

Gabarito: Errado.

517. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) São brasileiros natos, nos termos da Constituição, os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

Comentários

Essa é uma hipótese de naturalização, e a questão quer somente os "natos".

Gabarito: Errado.

518. (FCC/TJAA-TRT 15/2018) São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de dez anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

Comentários:

Errado, a naturalização de estrangeiros de qualquer nacionalidade é a quinzenária, ou seja, precisa de 15 anos e não dez. Vejamos:

1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua portuguesa. Requisitos:

• Residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e

• Ter idoneidade moral.

2- Extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros oriundos de qualquer outro país. Requisitos:

• Residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e

• Não ter condenação penal; e

• Requerer a nacionalidade brasileira.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Gabarito: Errado.

519. (FCC/TJAA-TRT 15/2018) São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes estejam a serviço de seu país.

Comentários:

Errado. Pelo contrário, eles não podem estar a serviço de seu país, pois assim irá afastar a regra.

Gabarito: Errado.

520. (FCC/TJAA-TRT 15/2018) São brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro e mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

Comentários:

Errado. Estando um dos pais a serviço do Brasil no exterior, isso irá permitir que seu filho seja brasileio nato e não naturalizado.

Gabarito: Errado.

521. (FCC/TJAA-TRT 15/2018) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente.

Comentários:

Correto. Essa é uma das hipóteses de ainda que o filho nasça no exterior venha ser considerado Brasileiro Nato.

522. (FCC/TJAA-TRT 15/2018) São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigida dos originários de países de língua portuguesa apenas residência por cinco anos ininterruptos e idoneidade moral.

Comentários:

Errado. O correto seria:

• Residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e

• Ter idoneidade moral.

Gabarito: Errado.

523. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A naturalização extraordinária tem por requisitos residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; ler e escrever em português; e bom procedimento.

Comentários:

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Só de lembrar que a naturalização extraordinária também é chamada de quinzenária, respondia-se à questão - o prazo é de 15 anos, os demais requisitos estão errados também, o correto é “não ter condenação penal”. Vamos relembrar como a naturalização funciona:

1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua portuguesa. Requisitos:

• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e

• ter idoneidade moral.

2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros oriundos de qualquer outro país. Requisitos:

• residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e

• não ter condenação penal; e

• requerer a nacionalidade brasileira.

Gabarito: Errado.

524. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) No que diz respeito à nacionalidade, é correto afirmar que são considerados brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

Comentários:

Errado. Precisaria de 15 anos e não de 5 anos.

Gabarito: Errado.

525. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) No que diz respeito à nacionalidade, é correto afirmar que são considerados brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

Comentários:

Exatamente. Trata-se da naturalização ordinária, que vale para os estrangeiros oriundos de países de língua portuguesa. Requisitos:

• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e

• ter idoneidade moral.

Gabarito: Correto.

526. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

Comentários:

Errado. Neste caso eles serão natos, nos termos da Constituição em seu art. 12, I, b.

Gabarito: Errado.

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527. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

Comentários:

Correto. Diferentemente dos originários de outras nacionalidades, que precisam esperar 15 anos (nos termos da Constituição), os originários de países de língua portuguesa necessitam de apenas 1 ano ininterrupto de residência no Brasil, caso comprovem idoneidade moral, para adquirir a nacionalidade brasileira (CF, art. 12, II,a).

Gabarito: Correto.

528. (FCC/Procurador-São Luís-MA/2016) O português com residência permanente no Brasil não pode ter acesso a cargos públicos, mediante concurso público.

Comentários:

Não só ao Português, o qual possui os mesmos direitos de brasileiros. Mas ao estrangeiro é permitido acesso aos cargos públicos, na forma da lei (art. 37, I), ressalva-se os cargos privativos de brasileiros natos, como, por exemplo, o de Oficial das Forças Armadas.

Gabarito: Errado.

529. (FCC/Procurador-São Luís-MA/2016) O português com residência permanente no Brasil não pode ocupar cargo de oficial das Forças Armadas.

Comentários:

Correto. Embora o português residente do Brasil tenha os mesmos direitos de um brasileiro, caso haja reciprocidade em Portugal, segundo a Constituição, ressalva-se os cargos privativos de brasileiros natos, como, por exemplo, o de Oficial das Forças Armadas, Ministro de Estado da Defesa, Carreira Diplomática, Presidente da República, Presidente do STF e Presidente da Câmara e Senado.

Gabarito: Correto.

530. (FCC/Procurador-São Luís-MA/2016) Ao português com residência permanente no Brasil, é vedado sob quaisquer circunstâncias, ocupar cargo de Ministro de Estado.

Comentários:

Ele pode sim, desde que não seja Ministro de Estado da Defesa.

Gabarito: Errado.

531. (FCC/Procurador-São Luís-MA/2016) O português com residência permanente no Brasil não pode exercer função de magistério em Universidade pública.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

300

Comentários:

Tal cargo é permitido ao estrangeiro independente da nacionalidade, ainda mais se for Português, que tem os mesmos direitos do Brasileiro.

Gabarito: Errado.

532. (FCC/Procurador-São Luís-MA/2016) O português com residência permanente no Brasil não pode candidatar-se a mandato de Deputado Federal ou Senador.

Comentários:

É permitida a eleição para tais cargos, não podendo, no entanto, ocupar a presidência da Câmara nem do Senado.

Gabarito: Errado.

533. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter mais direitos do que o brasileiro naturalizado, caso a Constituição estabeleça a distinção.

Comentários:

Correto. Pois segundo a Constituição, em seu art. 12 §2º, a lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos na própria Constituição.

Gabarito: Correto.

534. (FCC/TJAA-TRT 14ª/2016)As irmãs Catarina e Gabriela são brasileiras naturalizadas. Ambas possuem carreira jurídica brilhante, destacando-se profissionalmente. Catarina almeja ocupar o cargo de Ministra do Supremo Tribunal Federal e Gabriela almeja ocupar o cargo de Ministra do Tribunal Superior do Trabalho. Neste caso, com relação ao requisito nacionalidade, apenas Gabriela poderá alcançar o cargo almejado

Comentários:

O único cargo do judiciário que não pode ser ocupado por brasileiro naturalizado é o de Ministro do Supremo, de forma que somente Gabriela poderá alcançar seu sonho de ser Ministra do Superior Tribunal do Trabalho.

Gabarito: Correto.

535. (FCC/Procurador do Estado- PGJ-CE/2016) Juliana, brasileira nata, obteve a nacionalidade norte-americana, de forma livre e espontânea. Posteriormente, Juliana fora acusada, nos Estados Unidos da América, da prática de homicídio contra nacional daquele país, fugindo para o Brasil. Tendo ela sido indiciada em conformidade com a legislação local, o governo norte-americano requereu às autoridades brasileiras sua prisão para fins de extradição. Neste caso, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, Juliana, poderá ter cassada a nacionalidade brasileira pela autoridade competente e ser extraditada para os Estados Unidos para ser julgada pelo crime que lhe é imputado.

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando desse material,

não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

301

Comentários:

Esse foi um caso real abordado pela FCC em questão de concurso. A “brasileira” alegava que não poderia ser extraditada, porém, ela agiu de forma espontânea para incorrer em hipótese de perda de nacionalidade, não havendo incidência da exceção prevista na alínea “b” do § 4º do art. 12 da CF/88, de forma que Juliana perderá a nacionalidade brasileira e será extraditada, conforme decidido no julgamento do MS 33864/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 19/4/2016, Info 822.

Gabarito: Correto.

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302

Capítulo 18 - Direitos Políticos

536. (FCC/AJAA - TRE-AM/2010) Constitui meio de exercício da soberania popular, previsto na Constituição Federal, dentre outros, o plebiscito.

Comentários:

A democracia brasileira é mista ou semidireta. Ele tem traços de democracia representativa (ou indireta) já que temos representantes eleitos para agir em nome do povo. Mas, temos também traços de democracia direta, que é o uso dos instrumentos "Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular".

Destes 3 instrumentos, a questão elencou o plebiscito.

Gabarito: Correto.

537. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Percebe-se que o sufrágio universal, o voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria dos direitos políticos positivos e a idéia nuclear da democracia.

Comentários:

Errado. A doutrina costuma diferenciar tais institutos. Assim, o voto seria o exercício da manifestação da vontade, o sufrágio seria o direito ao voto, e o escrutínio o modo pelo qual se exerce o voto (secreto, aberto...).

Gabarito: Errado.

538. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A alistabilidade se trata de capacidade eleitoral classificada por ativa.

Comentários:

O alistamento eleitoral é o procedimento pelo qual a pessoa se torna eleitora, e assim, adquire a sua capacidade eleitoral ativa - capacidade de votar.

Gabarito: Correto.

539. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os analfabetos.

Comentários:

Para os analfabetos, o alistamento e voto são facultativos.

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303

Esquematizando o direito-dever do voto

1. Também é facultativo para os analfabetos;

2. São inalistáveis como eleitores:

� Estrangeiros;

� Conscritos (aqueles que forem alistados ou recrutados) enquanto estiverem no serviço militar obrigatório;

Gabarito: Errado.

540. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) A Constituição vigente permitiu aos analfabetos o direito ao voto e à elegibilidade.

Comentários:

Errado. Os analfabetos, embora possam votar, não podem ser votados já que são inelegíveis.

Gabarito: Errado.

541. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Os analfabetos, embora sejam inelegíveis, podem votar.

Comentários:

Correto.Os analfabetos são alistáveis (facultativamente) por força do art. 14 §1º da Constituição, porém, eles são inelegíveis, de acordo com o §4º do mesmo artigo.

Gabarito: Correto.

542. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) Podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

Comentários:

Tanto os analfabetos quanto os inalistáveis, são também inelegíveis. E os outros casos de inelegibilidade serão estabelecidos em uma lei complementar que trará também os prazos da cessação deste impedimento.

Facultativo Obrigatório Facultativo

16 anos 18 anos 70 anos

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304

Totalmente errado. Nem os estrangeiros e nem os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório, podem se alista como eleitores.

Gabarito: Errado.

543. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatório os maiores de dezoito anos. Comentários:

Correto. Só tome cuidado ao fato de que, embora esta seja a regra, não são todos os maiores de 18 anos que possuem voto obrigatório, já que os maiores de 70 anos possuem o voto facultativo. Isso já foi explorado em concursos.

Gabarito: Correto.

544. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de setenta anos.

Comentários:

Errado. O voto é obrigatótio apenas para aqueles que estão na faixa de 18 a 70 anos. Após os 70 anos, é facultativo (CF, art. 14 §1º).

Gabarito: Errado.

545. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.

Comentários:

Errado. Os conscritos, durante o serviço militar obrigatório, são inalistáveis, logo não podem votar nem serem votados (CF, art. 14 §2º).

Gabarito: Errado.

546. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é facultativo para os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.

Comentários:

Errado. Não se tratada de faculdade e sim de proibição. Durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos são inalistáveis (CF, art. 14 §2º).

Gabarito: Errado.

547. (FCC/Técnico Controle Externo- TCE-CE/2015) Segundo a Constituição Federal, a nacionalidade brasileira é uma das condições de elegibilidade.

Comentários:

Segundo o art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o pleno exercício dos direitos políticos;

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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III - o alistamento eleitoral;

IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

V - a filiação partidária; Regulamento;

VI - a idade mínima de (...vai variar com o cargo).

Gabarito: Correto.

548. (FCC/Técnico Controle Externo- TCE-CE/2015) Ter domicílio eleitoral na circunscrição do mandato é, segundo a Constituição Federal, uma das condições de elegibilidade.

Comentários:

Isso mesmo. Segundo o art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o pleno exercício dos direitos políticos;

III - o alistamento eleitoral;

IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

V - a filiação partidária; Regulamento;

VI - a idade mínima de (...vai variar com o cargo).

Gabarito: Correto.

549. (FCC/Técnico Controle Externo- TCE-CE/2015) A idade mínima para assumir o cargo de Presidente é de trinta e cinco anos.

Comentários: Correto. A Constituição exige 35 anos, pois é um “cargo de sabedoria”. Vejamos:

MACETE DO VAMPIRO:

Idades mínimas para os cargos!

Como dica, podemos reunir as seguinte informações:

• 18 anos = só vereador;

• 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-Governadores.

• 35 anos = É necesário aos cargos que demandam experiência, sabedoria... Senador, Presidente e Vice-Presidente da República.

• O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz.

Gabarito: Correto.

550. (FCC/Técnico Controle Externo- TCE-CE/2015) A idade mínima para assumir o cargo de Presidente é de trinta anos.

Comentários: A Constituição exige 21 anos:

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MACETE DO VAMPIRO:

Idades mínimas para os cargos!

Como dica, podemos reunir as seguinte informações:

• 18 anos = só vereador;

• 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-Governadores.

• 35 anos = É necesário aos cargos que demandam experiência, sabedoria... Senador, Presidente e Vice-Presidente da República.

• O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz.

Gabarito: Errado.

551. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade mínima de vinte e um anos. Comentários: Exatamente. A Constituição exige neste caso: 21 anos. É a regra geral.

Gabarito: Correto.

552. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) É uma das condições de elegibilidade, de acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer aos cargos de Vice-Governador, Senador, Deputado Estadual e Vice- Prefeito possuir, respectivamente, a idade mínima de 30, 35, 21 e 21 anos.

Comentários:

Exatamente. Essa faz um grande resumão!

• 18 anos = só vereador;

• 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-Governadores.

• 35 anos = É necesário aos cargos que demandam experiência, sabedoria... Senador, Presidente e Vice-Presidente da República.

• O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz.

Gabarito: Correto.

553. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Mário tem 28 anos de idade e preenche todas as condições necessárias para elegibilidade. De acordo com a Constituição Federal de 1988, Mário poderá concorrer, em um pleito eleitoral, aos cargos de Senador, Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador (Certo/Errado).

Comentários:

Para Senador exige-se 35 anos (CF, art. 14 §3º, a).

Gabarito: Errado.

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554. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) No próximo ano haverá eleição para os cargos de Presidente da República, Vice-Presidente da República, Senador, Deputado Federal, Governador de Estado, Vice-Governador de Estado e Deputado Estadual. Assim, Ahmed Abdel (brasileiro naturalizado, com 37 anos de idade); YokamaYoshi ( brasileiro naturalizado, com 30 anos de idade ) e Tício Brutus ( brasileiro nato, com 29 anos de idade ) poderão além de outros cargos candidatar-se, respectivamente, a Deputado Federal; Vice-Governador de Estado e Presidente da República.

Comentários:

Errado. Ahmed pode ser Deputado, Yokama pode ser Vice-governador, mas Tício NÃO pode ser Presidente já que precisaria de 35 anos de idade.

Gabarito: Errado.

555. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade mínima de vinte e um anos.

Comentários:

Correto. O art. 14 §3º, VI da Constituição traz as idades mínimas que devem possuir os candidatos ao cargos políticos. Neste dispositivo, podemos observar que a idade mínima para Deputado Estadual é de 21 anos.

Gabarito: Correto.

556. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Deputado Estadual, é necessário a idade mínima de 21 anos.

Comentários:

Correto.

• 18 anos = só vereador;

• 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-Governadores.

• 35 anos = É necesário aos cargos que demandam experiência, sabedoria... Senador, Presidente e Vice-Presidente da República.

• O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz.

Gabarito: Correto.

557. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-Governador, é necessário a idade mínima de 30 anos.

Comentários:

Correto. O cargo de Governador e de Vice-Governador exige uma idade mínima de 30 anos, segundo o art. 14 §3º, VI, b da Constituição.

Gabarito: Correto.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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558. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

Comentários:

Correto. É a chamada "desincompatibilização". Sempre que o chefe do executivo quiser concorrer a outros cargos (não se aplica à reeleição) ele precisa se desincompatibilizar em até 6 meses antes do pleito, nos termos da Constituição em seu art. 14 §6º.

Gabarito: Correto.

559. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Perseu, Prefeito Municipal de Poseidon, está terminando seu segundo mandato, decorrente de uma reeleição. Nesse caso, sua inelegibilidade, em geral, é relativa.

Comentários:

Correto. No caso em tela, Perseu será inelegível para o cargo de Prefeito de Poseidon, já que a reeleição só pode ocorrer para um único período subsequente. Porém, ele poderá concorrer a outros cargos, não sendo para estes inelegível, desde que se desincompatibilize em até 6 meses antes do pleito.

Gabarito: Correto.

560. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até quatro meses antes do pleito.

Comentários:

Errado. A desincompatibilização deve ocorrer em até 6 meses antes do pleito e não quatro meses (CF, art. 14 §6º).

Gabarito: Errado.

561. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até quatro meses antes do pleito (Certo/Errado).

Comentários:

A desincompatibilização deve ocorrer em até 6 meses antes do pleito e não quatro meses (CF, art. 14 §6º).

Gabarito: Errado.

562. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) Para concorrerem a outros cargos, os Chefes do Poder Executivo e os parlamentares devem renunciar a seus respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

Comentários:

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Errado. A desincompatibilização é necessária somente aos chefes do Executivo, não é aplicável aos parlamentares (CF, art. 14 §6º).

Gabarito: Errado.

563. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) Cunhado de Prefeito, que não seja vereador, bem como candidato à reeleição, não poderá concorrer para eleições à vereança nesta mesma circunscrição municipal.

Comentários:

Correto. O cunhado (parente de segundo grau por afinidade) incorre em inelegibilidade reflexa para cargos dentro da circunscrição do chefe do Executivo. Como ele não é candidato a reeleição, não pode se candidatar então a vereador deste município (CF, art. 14 §7º).

Gabarito: Correto.

564. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) Vice-Presidente da República que tenha assumido o cargo de seu titular definitivamente no máximo seis meses antes do término do mandato poderá disputar a reeleição subsequente como Presidente, e, se eleito, poderá concorrer para o mesmo cargo na próxima eleição.

Comentários:

Errado. O vice-presidente que assumir o cargo definitivamente pode concorrer a apenas um mandato subsequente, pois esta já será dada como a sua reeleição. Caso ele viesse a se candidatar novamente para o cargo de Presidente, seria o seu 3º mandato consecutivo, o que não é permitido (CF, art. 14 §5º).

Gabarito: Errado.

565. (FCC/TCE-SP/2011) João, Vereador que possuía a idade mínima para candidatura quando eleito para a função no pleito de 2008, pretende concorrer nas eleições que se realizarão em 2012 para Prefeito do Município em que exerce a vereança. Maria, sua irmã gêmea e também Vereadora do mesmo Município, pretende candidatar-se à reeleição. Nessa hipótese, em tese, ambos preenchem as condições de elegibilidade para concorrer aos cargos pretendidos respectivamente.

Comentário:

A questão tenta cobrar do candidato o conhecimento sobre a inelegibilidade reflexa, que é prevista no art. 14 §7º da Constituição. A inelegibilidade reflexa impede a eleição de parentes de Prefeitos, Governadores e Presidente da República, dentro do território que exerce o mandato. Para que uma mesma família não fique como chefe do Poder Executivo por diversos mandatos consecutivos, e nem que se use a máquina estatal em prol de suas candidaturas.

Veja que no caso da questão, não há qualquer impedimento para a candidatura de nenhuma das duas pessoas citadas, pois ambas são vereadores. Não foi citado, em momento algum, que são parentes do Prefeito, Governador ou Presidente, mas sim que uma delas quer “concorrer ao cargo de prefeito”.

Gabarito: Correto.

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566. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) Para concorrer a outros cargos, o governador do Distrito Federal não está obrigado a renunciar o respectivo mandato.

Comentários:

Errado. Versa o art. 14 §6º da Constituição que, para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. Assim, caso fosse concorrer "ao mesmo cargo" (reeleição), ele não precisaria se "desincompatibilizar", mas para concorrer a outros cargos precisa.

Gabarito: Errado.

567. (FCC/Analista Judiciário – Biblioteconomia – TRT 24ª/2011) O militar alistável elegível, se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

Comentários:

É importante fixar a disposição constitucional que encontramos no art. 14 §8º:

• Se < 10 anos de serviço � deverá afastar-se da atividade;

• Se > 10 anos de serviço � será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

Gabarito: Correto.

568. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) O militar alistável que contar mais de dez anos de serviço é elegível desde que se afaste da atividade.

Comentários:

Errado. Temos que fixar:

• Se < 10 anos de serviço � deverá afastar-se da atividade;

• Se > 10 anos de serviço � será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

Gabarito: Errado.

569. (FCC/AJEM-TRT-23ª/2011) Benedito, militar alistável, com menos de dez anos de serviço, deseja concorrer ao cargo de vereador nas eleições Municipais, porém, para ser considerado elegível, deverá afastar-se da atividade.

Comentário:

É a regrinha que tem que ser decorada:

• Se < 10 anos de serviço � deverá afastar-se da atividade;

• Se > 10 anos de serviço � será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

Gabarito: Correto.

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570. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) o Vice-Governador que tenha assumido o cargo de Governador por falecimento do titular não poderá concorrer à reeleição, mesmo que para um único período subsequente.

Comentários:

Errado. O chefe do executivo tem direito a concorrer a reeleição, desde que para um único período subsequente Já que segundo a Constituição em seu art. 14 § 5º os chefes do Executivo e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente.

Gabarito: Errado.

571. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) o Presidente da República, para concorrer a outros cargos, não precisa renunciar a seu mandato até seis meses antes do pleito.

Comentários:

Errado. Essa é a chamada "desincompatibilização". Sempre que o chefe do executivo quiser concorrer a outros cargos (não se aplica à reeleição) ele precisa se desincompatibilizar em até 6 meses antes do pleito, nos termos da Constituição em seu art. 14 §6º.

Gabarito: Errado.

572. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) o militar alistável é elegível e, se contar com mais de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade. Comentários:

Errado. O erro é que, nos termos da Constituição em seu art. 14 §8º, o afastamento só é necessário se o militar contar com menos de 10 anos de serviço. Caso o militar conte com mais de 10 anos de serviço ele ficará agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

Gabarito: Errado.

573. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, no prazo de 15 dias contados da posse no cargo eletivo. Comentários:

O prazo para propositura da ação de impugnação de mandato eletivo (AIME) será de 15 dias contados da diplomação, que é o ato da justiça eleitoral atestando que o candidato realmente foi eleito para o referido cargo (CF, art. 14 §10).

Gabarito: Errado.

574. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) Além dos casos de inelegibilidade expressamente previstos na Constituição, lei ordinária poderá estabelecer outros para a proteção da probidade administrativa.

Comentários:

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Errado. Isso é papel da lei complementar (CF, art. 14 §9º).

Gabarito: Errado.

575. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

Comentário:

Correto. Literalidade da CF, art. 14 §10.

Gabarito: Correto.

576. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) A ação de impugnação de mandato tramitará publicamente.

Comentário:

Errado. Ela corre em segredo de justiça segundo o art. 14 §11 da Constituição Federal.

Gabarito: Errado.

577. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão poderá ocorrer, entre outros, no caso de incapacidade civil relativa.

Comentários:

A questão resolveu cobrar do candidato o conhecimento do art. 15 da Constituição que veda a cassação direitos políticos, admitindo, no entanto, a perda ou suspensão dos mesmos, desde que ocorra uma das 5 hipóteses previstas em seus incisos, quais são:

I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

II - incapacidade civil absoluta;

III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

Vemos assim, que a incapacidade civil deve ser absoluta para fazer cessar os direitos políticos da pessoa.

Gabarito: Errado.

578. (FCC/ Téc. Judiciário- TRE-RR/ 2015) A Constituição Federal NÃO admite a perda ou suspensão dos Direitos Políticos no caso de cancelamento de naturalização por sentença transitada em julgado.

Comentários:

O art. 15 da Constituição estabelece a vedação à cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

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I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

II - incapacidade civil absoluta;

III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

Gabarito: Errado.

579. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) é permitida a cassação de direitos políticos, no caso de improbidade administrativa.

Comentários:

Errado. Nunca poderá haver a cassação (retirada arbitrária) dos direitos políticos. No Brasil, temos somente casos de perda ou suspensão, nos termos do art. 15 da Constituição.

Gabarito: Errado.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

314

Capítulo 19 - Partidos Políticos:

580. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) No que diz respeito à criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, é exigida a observância de princípios constitucionais e de preceitos, entre outros, a possibilidade de recebimento de verbas financeiras de entidades estrangeiras, desde que por todos os partidos.

Comentário:

Eles não podem receber recursos financeiros de entidades ou governos estrangeiros ou subordinarem-se a estes.

Gabarito: Correto.

581. (FCC/PGE-AM/2010) Considerando a disciplina constitucional da matéria, é correto dizer que os partidos políticos adquirem personalidade jurídica independentemente de registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

Comentário:

Errado. Eles adquirem personalidade jurídica independentemente de registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

Que isso professor?! Eles não são obrigados a registrar seus estatutos no TSE?

Sim! Porém, o registro não tem relação com a “aquisição de personalidade jurídica”. A Constituição diz: os partidos devem registrar seus estatutos no TSE após adquirirem personalidade jurídica conforme a lei civil. Ou seja, primeiro eles adquirem a personalidade jurídica, normalmente, com o registro em cartório. Depois, já com a personalidade jurídica adquirida, é que se dirigem ao TSE para concluir a etapa de regularização. Este registro é independente da aquisição da personalidade jurídica.

Gabarito: Errado.

582. (FCC/TRE-AL/2010) É vedada a fusão de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.

Comentários:

Errado. Partidos políticos são de livre criação, fusão, incorporação e extinção. Devendo, obviamente, resguardar a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana;

Gabarito: Errado.

583. (FCC/TRE-AL/2010) É de incumbência do Tribunal Regional Eleitoral definir as estruturas internas dos partidos políticos.

Comentários:

Errado. Partidos políticos são livres para definir sua estrutura, organização e funcionamento;

Gabarito: Errado.

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584. (FCC/TRE-AL/2010) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

Comentários:

Correto. É isso aí. A Constituição determina que os partidos devem registrar seus estatutos no TSE após adquirirem personalidade jurídica conforme a lei civil.

Gabarito: Correto.

585. (FCC/TRE-AL/2010) Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.

Comentários:

Correto. São direitos dos partidos políticos.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 20 - Organização Políticoadministrativa

586. (FCC/Auditor- SEGEP-MA/2016) A República Federativa do Brasil é composta pela união indissolúvel dos seguintes entes federados: União, Estados, Territórios, Distrito Federal e Municípios.

Comentários:

Segundo o caput do artigo 18, a RFB é formada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Gabarito: Errado.

587. (FCC/Analista Controle Externo- TCE-AM/2012) os territórios federais não são dotados de autonomia política.

Comentários:

Segundo o art. 18 da Constituição 4 entes têm autonomia política: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Portanto,a caso seja criados territórios, estes não terão autonomia.

Gabarito: Correto.

588. (FCC/AJAJ-TRF4º/2010)A organização políticoadministrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal, sendo que somente o último não possui autonomia.

Comentários:

O DF é autônomo, ele possui todas as facetas da autonomia (autogoverno, auto-organização, autolegislação e auto-administração). Os territórios federais é que não são autônomos, não confunda isso.

Gabarito: Errado.

589. (FCC/AJAJ - TRT-3ª/2009) Os entes integrantes da Federação, em determinadas situações, à exceção dos Territórios, têm competência para representar o Estado federal frente a outros Estados soberanos.

Comentários:

Errada. Somente a União pode representar a Federação, por força da exclusividade conferida pelo art. 21, I da Constituição Federal.

Gabarito: Errado.

590. (FCC/AJAJ - TRT-3ª/2009) A União é pessoa jurídica de direito público interno e externo sendo o único ente formador do Estado Federal, uma vez que os demais entes são divisões administrativo-territoriais.

Comentários:

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Errada. A União é pessoa jurídica de direito público apenas interno, não é pessoa de direito público externo.

Gabarito: Errado

591. (FCC/AJAJ - TRT-3ª/2009) A República Federativa do Brasil representa o Estado Federal nos atos de Direito Internacional, porque quem pratica os atos desse Direito é a União Federal e os Estados federados.

Comentários:

Errado. Não é isso não... O representante é a União. A União, e somente ela, é que representa a República Federativa do Brasil.

Gabarito: Errado

592. (FCC/AJAJ - TRT-3ª/2009) À União cabe exercer as prerrogativas de soberania do Estado brasileiro, quando representa a República Federativa do Brasil nas relações internacionais.

Comentários:

Perfeito!!! A União não é soberana, mas "pega emprestado" as prerrogativas da soberania com a República Federativa do Brasil para poder representá-la.

Gabarito: Correto

593. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009) As regras básicas do processo legislativo federal são de absorção compulsória pelos Estados-membros em tudo aquilo que diga respeito ao princípio fundamental de independência e harmonia dos poderes, como delineado na Constituição da República.

Comentários:

Estes estão entre os chamdos princípios constitucionais extensíveis que devem ser observados pelos Estados-membros. Os Estados-membros, embora tenham auto-organização, esta sofre limites, reconhecidos pela Jurisprudência e pela Doutrina, além de ter de observar certas diretrizes. Estes limites e diretrizes se coligem na observância dos seguintes princípios:

1- Os princípios sensíveis - são aqueles presentes no art. 34, VII da Constituição Federal, que se não respeitados poderão ensejar a intervenção federal.

2- Os princípios federais extensíveis - são aqueles princípios federais que são aplicáveis pela simetria federativa aos demais entes políticos, como por exemplo, as diretrizes do processo legislativo, dos orçamentos e das investiduras nos cargos eletivos.

3- Os princípios estabelecidos - são aqueles que estão expressamente ou implicitamente no texto da Constituição Federal limitando o poder constituinte do Estado-membro.

Gabarito: Correto.

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594. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) No que concerne à Organização do Estado, se um Estado for dividido em vários novos Estados-membros, todos com personalidades diferentes, desaparecendo por completo o Estado-originário, ocorrerá a hipótese de alteração divisional interna denominada fusão.

Comentários:

Isso será caso de cisão e não de fusão, que é quando dois ou mais entes se agregam para formar um ente novo.

Gabarito: Errado.

595. (FCC/Analista Controle Externo- TCE-AM/2012) Não poderão ser criados novos Estados-membros além dos já previstos na Constituição Federal.

Comentários:

A Constituição prevê a possibilidade tanto de criação quanto reorganização territorial de Estados-membros e Municípios (CF, art. 18 §§3º e 4º).

Gabarito: Errado.

596. (FCC/Analista Controle Externo- TCE-AP/2012) Os Estados-Membros da Federação podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais. A afirmação apresentada, segundo a disciplina constitucional relacionada à organização políticoadministrativa, é correta, exigindo-se para tanto a aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por meio de lei complementar.

Comentários:

Exatamente. Em conformidade com o art. 18, §3º da Constituição, os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

Gabarito: Correto.

597. (FCC/Analista Controle Externo- TCE-AM/2012) A criação de territórios federais é vedada.

Comentários:

A criação de territórios é perfeitamente possível, desde que por lei complementar, nos termos do art. 18 §2º da Constituição Federal.

Gabarito: Errado.

598. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) A incorporação de Municípios far-se-á por Lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

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Comentários:

Nos termos da CF, art. 18 §4º a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

E Lembrem-se:estudo de viabilidade é só no caso de Municípios!

Gabarito: Correto.

599. (FCC/Procurador-TCE-AP/2010) Em dezembro de 2009, foi aprovado pelo Senado Federal projeto de Decreto Legislativo que autoriza a realização de plebiscito sobre a criação do chamado Estado de Carajás. O novo Estado seria formado por 38 Municípios do sul e sudeste do atual Estado do Pará, com extensão total de 285.000 km²e 1.300.000 habitantes. O plebiscito seria realizado nesses Municípios, seis meses após a publicação do Decreto Legislativo. A referida proposta de criação do Estado de Carajás é compatível com a Constituição desde que, ademais da consulta à população interessada, mediante plebiscito, seja aprovada pelo Congresso Nacional, por lei complementar.

Comentários:

Pode haver reorganização dos Estados na vigência da atual constituição. Logo, é incorreta a letra A e B da questão. Porém, para que ocorra, precisamos de:

• Aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito; e

• Elaboração de uma lei complementar pelo Congresso Nacional.

Assim, a assertiva é correta.

Gabarito: Correto.

600. (FCC/TJAA-TRT 8ª/2010) O desmembramento de Município far-se-à por lei municipal, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, sem necessidade de divulgação prévia dos Estudos de Viabilidade Municipal na imprensa oficial.

Comentários:

Errado. Precisa divulgar os estudos de viabilidade.

Gabarito: Errado.

601. (FCC/TJAA-TRT 8ª/2010) a fusão de Municípios far-se-à por lei municipal, dentro do período determinado por Lei Ordinária Federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

Comentários:

Errado. Ela se faz por lei ESTADUAL.

Gabarito: Errado.

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602. (FCC/TJAA-TRT 8ª/2010) Os Estados podem desmembrar-se para se anexarem a outros Estados, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei ordinária.

Comentários:

Errado. Seria Lei complementar, segundo a disposição do art. 18 §3º da Constituição.

Gabarito: Errado.

603. (FCC/TJAA-TRT 8ª/2010) Os Estados podem incorporar-se entre si para formarem novos Estados, mediante emenda constitucional, dependente de plebiscito nacional e da aprovação do Senado Federal.

Comentários:

Errado. Não precisa de emenda constitucional, nem de plebiscito nacional, e nem de aprovação do Senado.

Gabarito: Errado.

604. (FCC/TJAA-TRT 8ª/2010) Os Estados podem incorporar-se entre si para formarem novos Estados, mediante emenda constitucional, dependente de plebiscito nacional e da aprovação da Câmara dos Deputados.

Comentários:

Errado. Não precisa de emenda constitucional, nem de plebiscito nacional, e nem de aprovação da Câmara.

Gabarito: Errado.

605. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A fusão de Municípios far-se-á por emenda constitucional.

Comentários:

Será por lei estadual e dentro de período estabalecido por lei complementar federal.

Gabarito: Errado.

606. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A criação de Territórios Federais será regulada em lei complementar.

Comentários:

Correto. Os Territórios Federais não são entes autônomos, eles integram a União. A sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar (CF, art. 18 §2º).

Gabarito: Correto.

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607. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A anexação de municípios para formarem Estados ou Territórios Federais, autorizada por resolução do Congresso Nacional, dependerá de referendo popular.

Comentários:

Esta assertiva está completamente errada. O primeiro erro é que a Constituição não prevê anexação de Municípios para formarem Estados. Outro erro é o fato de que, ainda que encarando isso como "desmenbramento de Estado", não será por resolução do CN, mas por lei complementar do Congresso, e o útimo erro é que se fará um plebiscito à população e não um referendo.

Gabarito: Errado.

608. (FCC/TJAA-TRT 3ª/2009) A formação de Estados ou Territórios Federais será feita por meio de referendo e por ato normativo do Senado Federal.

Comentários: Errado. Será por plebiscito e por lei complementar no Congresso.

Gabarito: Errado.

609. (FCC/TJAA-TRT 3ª/2009) O desmembramento de Municípios far-se-á por lei municipal da respectiva localidade e das limítrofes.

Comentários:

É feito por Lei Estadual, no período de lei complementar federal.

Gabarito: Errado.

610. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Aos Estados é permitida, na forma da lei, a subvenção a cultos religiosos ou igrejas.

Comentários:

Não só aos Estados, mas a todos os entes políticos é vedada esta subvenção, ressalvada somente, como vimos, a colaboração de interesse público nos termos da Constituição, art. 19, I.

Gabarito: Errado.

611. (FCC/TJAA-TRT 3ª/2009) É permitida à União manter, com representantes de igrejas, e em quaisquer hipóteses, relações de aliança.

Comentários:

Errado. Isso é vedado a todos os entes pelo art. 19.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 21 - Bens Públicos:

612. (FCC/TJAA-TRT 3ª/2009) A faixa de fronteira deve observar a medida de até cento e oitenta quilômetros de largura.

Comentários:

Errada. A faixa é de 150 e não 180 Km e lembramos que é só em relação às fronteiras terrestres.

613. (FCC/TJAA-TRT 3ª/2009) São bens da União, dentre outros, os potenciais de energia hidráulica e os sítios arqueológicos.

Comentários:

Correto. É o que encontramos na CF, art. 20, VIII e X.

Gabarito: Correto.

614. (FCC/AJAJ-TRE-AL/2010) São bens dos Estados as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

Comentários:

Correto. As terras devolutas são bens dos ESTADOS. A não ser que sejam indispensáveis:

� À defesa das fronteiras, fortificações e construções militares ou vias federais; ou

� À preservação ambiental.

Neste caso serão da União! Desta forma, é correto falar que "se não for da União, será dos Estados".

Gabarito: Correto.

615. (FCC/AJAJ-TRE-AL/2010) Entre os bens dos Estados incluem-se as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União.

Comentários:

As águas são bens dos Estados, mas se elas foram decorrentes de obras da União, irá pertencer a ela já que, em se tratando de águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, temos:

Regra � Estados;

Exceção � União, se na forma da lei, decorrerem de obras da União.

Gabarito: Correto.

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616. (FCC/AJAJ-TRE-AL/2010) São bens dos Estados as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros.

Comentários:

Correto. As ilhas COSTEIRAS e OCEÂNICAS, podem pertencer a terceiros, ou:

aos Municípios � Quando for sede do Município, salvo se for afetada por serviço público ou unidade ambiental federal (nestes casos será da União);

aos Estados � Quando estiverem em seu domínio;

à União � As demais, inclusive o caso acima (afetação da ilha municipal).

Gabarito: Correto.

617. (FCC/AJAJ-TRE-AL/2010) São bens dos Estados as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União.

Comentários:

Correto. Em se tratando de ilhas FLUVIAIS e LACUSTRES, temos:

Regra � Estados;

Exceção � União, se fizer limite com outros países.

Gabarito: Correto.

618. (FCC/AJAJ-TRE-AL/2010) São bens dos Estados o mar territorial e os potenciais de energia hidráulica.

Comentários:

Errado. Essa foi muito fácil, não foi? Mar territorial é obviamente da União, mais óbvio ainda são os potencias de energia hidráulica, pois tudo que é recurso energético, mineral e etc. está sob o cuidado da União.

Gabarito: Errado.

619. (FCC/Técnico-TRE-AL/2010) Incluem-se entre os bens dos Estados as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, incluídas, em regra, as decorrentes de obras da União. Emergentes e em depósito, incluídas, em regra, as decorrentes de obras da União (C/E).

Comentários:

As águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, são:

Regra � Estados;

Exceção � União, se na forma da lei, decorrerem de obras da União.

Desta forma, erra a questão, pois deve-se "excluir" as que decorrerem de obras da União.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 22 - Competências Administrativas e Legislativas

620. (FCC/TJAA - TRE-AC/2010) Em matéria de competência legislativa concorrente relacionada à União, Estados e Distrito Federal, a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

Comentários:

Exatamente. Vamos entender um pouco mais sobre a legislação concorrente, revisitando os parágrafos do art. 24:

• §§1º e 2º - Na competência concorrente caberá à União estabelecer tão somente as normas gerais, e os Estados/DF vão suplementar essas normas com as peculiaridades de cada ente.

• §3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, ou seja, vão legislar de forma completa para que possa atender às suas necessidades.

• §4º Mas, se após o exercício pelo Estado/DF da competência plena, for editada lei federal sobre normas gerais, esta irá suspendera eficácia da lei estadual, naquilo que lhe for contrário.

Gabarito: Correto.

621. (FCC/TJAA - TRE-AC/2010) No âmbito da legislação concorrente, a competência da União estende-se ao estabelecimento de normas específicas.

Comentários:

Errado. Ela se limita às normas gerais.

Gabarito: Errado.

622. (FCC/TJAA - TRE-AC/2010) No âmbito da legislação concorrente, a superveniência de lei federal sobre normas gerais não suspende, em qualquer hipótese, a eficácia da lei estadual.

Comentários:

Errado. Ela suspende a lei estadual naquilo que lhe for contrário.

Gabarito: Errado.

623. (FCC/TJAA - TRE-AC/2010) Em se tratando de matérias de legislação concorrente, a competência da União para legislar sobre normas gerais ou específicas exclui a competência suplementar dos Estados.

Comentários:

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Errado. A questão faz uma "dobradinha" de exclusão com a letra A. Somente uma das duas poderia estar correta, essa está errada já que não exclui a competência suplementar estadual.

Gabarito: Errado.

624. (FCC/TJAA - TRE-AC/2010) Em se tratando de matérias de legislação concorrente, inexistindo lei federal sobre normas de qualquer natureza, os Estados só podem exercer a competência limitada para atender suas peculiaridades.

Comentários:

Errado. Inexistindo normas gerais, eles legislam de forma plena.

Gabarito: Errado.

625. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) A propósito do modelo de repartição de competências adotado na Constituição Federal, pode-se afirmar que aos Estados foram asseguradas apenas competências residuais.

Comentários:

Errado. Embora as competências estaduais sejam em regra residuais ou remanescentes, eles possuem 2 competências expressas:

• Art. 25 § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.

• Art. 25§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

Gabarito: Errado.

626. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) As competências materiais são sempre de exercício concorrente por todos os entes federativos.

Comentários:

Errado. Primeiro que a competência material é exclusiva ou comum. A competência legisaltiva é que pode ser chamada de privativa ou concorrente. Segundo que mesmo se empregado o termo "concorrente" no sentido de "comum" ela estaria errada.

Gabarito: Errado.

627. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) Todas as competências privativas legislativas da União Federal podem ser exercidas pelos Estados naquilo que for necessário para atender a suas peculiaridades, mas não pelos Municípios.

Comentários:

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Questão com vários erros. As competências privativas não são em regra exercíveis pelos Estados. Para que os Estados possam exercê-las precisa haver uma lei complementar federal autorizado aquela questão específica, o que nem sempre vai ocorrer. O outro erro da questão é o fato de que os municípios poderão também, em certos casos exercer alguma daquelas competências, pois ao Município compete (segundo a CF, art. 30, II) suplementar a legislação federal e estadual naquilo que lhe couber, ou seja, naquilo que for necessário para adequar a legislação às peculiaridades do Município.

Gabarito: Errado.

628. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) Ao Distrito Federal não foi assegurado o exercício de competências legislativas em regime de concorrência com a União

Comentários:

Errado. Tanto os Estados quanto o Distrito Federal legislam concorrentemente com a União sobre as matérias do art. 24 da Constituição.

Gabarito: Errado.

629. (FCC/AJAJ- TRT-5/2013) Certa lei estadual dispôs sobre contrato de trabalho firmado com empregados públicos estaduais, contratados sob o regime celetista, tratando da jornada de trabalho, férias e rescisão do contrato de trabalho, divergindo da legislação trabalhista aplicável aos empregados de modo geral. À luz da Constituição Federal, a matéria objeto da referida lei insere-se no âmbito da competência legislativa dos Estados, uma vez que versa sobre contrato de trabalho firmado com servidores da Administração pública estadual, cabendo ao Estado dispor sobre o regime de trabalho do empregado público independentemente daquele previsto na legislação trabalhista.

Comentários:

Segundo o inciso I, art. 20 da Constituição, trata-se de hipótese de legislação privativa da União (Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho), que nos termos do parágrafo único do mesmo artigo, lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

Gabarito: Errado.

630. (FCC/Analista Controle Externo- TCE-AM/2012) aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios foi assegurado o exercício das competências legislativas e administrativas atribuídas à União.

Comentários:

As competências da União e dos Municípios foram distinta e taxativamente enumeradas pela Constituição Federal. Os Estados podem fazer tudo aquilo que não lhes forem vedados, não podendo entrar em assuntos de competência federal ou municipal. Já ao Distrito Federal foram atribuídas competências de Estados e Municípios (competência híbrida).

Gabarito: Errado.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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631. (FCC/Analista TRT-6ª/2012) A União possui competência legislativa privativa, a qual não pode ser delegada aos Estados, ao Distrito Federal e nem aos Municípios.

Comentários:

Errado. De fato a União possui competência legislativa privativa, conforme previsto no Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre (...). No entanto, o parágrafo único prevê a possibilidade de autorizar o Estados legislar, veja: (...) Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

Gabarito: Errado.

632. (FCC/Analista TRT-6ª/2012) A União é dotada de competência administrativa remanescente ou residual para suprir a inércia legislativa dos Estados e Municípios.

Comentários:

Errado. A competência remanescente ou residual não é atribuída à União, mas sim aos Estados-membros (e ao DF que é híbrido de Estado e Município). No âmbito da União e Municípios as competências foram "enumeradas" no texto constitucional, o que não aconteceu com os Estados, atribuindo-lhes tudo aquilo que não lhes fossem vedado. Uma observação cabe aqui: a União, no entanto, possui competência remanescente somente no que tange à matéria tributária.

Gabarito: Errado.

633. (FCC/Analista TRT-6ª/2012) A União pode avocar uma competência estadual ou municipal sempre que o interesse público exigir.

Comentários:

Errado. Não há previsão constitucional para avocação de competências.

Gabarito: Errado.

634. (FCC/Analista TRT-6ª/2012) A União suplementa a atuação dos Estados e Municípios quando exerce a competência legislativa concorrente.

Comentários:

Errado. A União nestas hipótese editará normas gerais, conforme previsto no art. 24, § 1º, No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

Gabarito: Errado.

635. (FCC/Analista TRT-6ª/2012) A União possui competência comum, juntamente com Estados, Distrito Federal e Municípios, para fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar.

Comentários:

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Correto, é o teor do Art. 23- É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar.

Gabarito: Correto.

636. (FCC/Analista TRT-6ª/2012) Determina a Constituição que Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. Esta regra constitucional aplica-se no caso de competência comum.

Comentários:

A resposta está no Art. 23 -“É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.

Gabarito: Correto.

637. (FCC/AJAJ-TRF4º/2010) Os Estados não possuem competência legislativa residual, sendo-lhes vedado atuar em áreas que não lhe forem expressamente atribuídas pela Constituição Federal.

Comentários:

A Constituição fez justamente o contrário. Atribuiu competência residual aos Estados, dando-lhes o poder de legislar sobre tudo aquilo que não seja lhes seja vedado, ou seja, aquilo que ficou atribuído expressamente à União ou aos Municípios.

Gabarito: Errado.

638. (FCC/AJAJ-TRF4º/2010) O Distrito Federal possui competência legislativa residual, estando subtraídas do seu campo de atuação apenas as matérias expressamente atribuídas pela Constituição Federal à União.

Comentários:

Questão bem interessante. Sabemos que o Distrito Federal tem competência híbrida, atua como Estado e como Município. Assim, como os Estados possuem a competência residual, o DF também a tem. Veja então que o DF pode legislar sobre tudo aquilo que está expressamente elencado para os Municípios, sobre as duas competências expressas dos Estados e sobre as competências remanescentes estaduais, sendo-lhes vedado somente aquilo que é expressamente atribuído à União.

A questão está correta. Lembrando que, se a questão falasse em "Estados", em vez de "Distrito Federal", deveria ressalvar tanto as competências da União quanto as dos Municípios, porém, ao falar em Distrito Federal, não precisou ressalvar a dos Municípios, pois estas são exercidas também pelo DF.

Gabarito: Correto.

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639. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010)Aos Estados cabe explorar, diretamente ou mediante permissão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, cuja regulamentação se fará mediante medida provisória.

Comentários:

Questão de dois erros, o correto seria "concessão" e é vedada a medida provisória para regulamentar esse serviço.

Gabarito: Errado.

640. (FCC/AJAJ- TRT-14/2016) Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre direito do Trabalho.

Comentários:

Questão muito simples para quem é meu aluno. Trata-se de um Macete do Vampiro: Existem 5 que são de legislação concorrente, e 10 que são de legislação privativa da União - gravem somente os 5 concorrentes. Assim temos:

Concorrentes- Tributário, Financeiro, Penitenciário, Econômico e Urbanístico - (Mnemônico: Tri - Fi - Penit - EC - Ur);

Privativos da União - O que sobrou!

Como direito do Trabalho não é está no Tri-Fi-Penit-Ec-Ur, não é concorrente.

Gabarito: Errado.

641. (FCC/AJAJ- TRT-14/2016) Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre previdência social, proteção e defesa da saúde.

Comentários:

Realmente previdência social, proteção e defesa da saúde são de competência concorrente (art. 24, XII). Não confunda com legislar sobre seguridade social, que é de competência privativa da União, essa é uma pegadinha clássica de concursos. Sendo assim, nunca se esqueça:

Seguridade social = é o conjunto de Saúde + Previdência Social + Assistência Social = Esse conjunto, como um todo, é de competência legislativa privativa da União (CF, art. 22, XXIII).

X

Previdência Social, bem como a proteção e defesa da saúde = A legislação é concorrente, pois cada ente possui o seu regime próprio de previdência (CF, art. 24, XII) e proteger e defender a saúde é algo que merece união de forças dos entes públicos.

Gabarito: Correto.

642. (FCC/AJAJ- TRT-14/2016) Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre seguridade social.

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Comentários:

Seguridade social = é o conjunto de Saúde + Previdência Social + Assistência Social = Esse conjunto, como um todo, é de competência legislativa privativa da União (CF, art. 22, XXIII).

X

Previdência Social, bem como a proteção e defesa da saúde = A legislação é concorrente, pois cada ente possui o seu regime próprio de previdência (CF, art. 24, XII) e proteger e defender a saúde é algo que merece união de forças dos entes públicos.

Gabarito: Errado.

643. (FCC/AJAJ- TRT-14/2016) Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre custas dos serviços forenses.

Comentários:

Isso mesmo. Trata-se de competência concorrentes a legislação sobre custas e serviços forenses (Art. 24, IV), lembrando que isso é uma decorrência de termos a justiça federal e a estadual, logo, a União faz as normas gerais, mas cada estada faz a sua legislação específica devido ao seu poder Judiciário próprio.

Gabarito: Correto.

644. (FCC/Analista Ministerial-MP- PE/2012) Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre proteção à infância e à juventude.

Comentários:

As matérias de legislação concorrente e as de execução comum constituem-se em temas coletivos e difusos, onde todos os entes devem se imbuir para, em conjunto, alcançar o fim desejado. Este é o caso da proteção à infância e à juventude.

Gabarito: Correto.

645. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) Compete privativamente à União legislar sobre direito comercial.

Comentários:

Existem 5 que são de legislação concorrente, e 10 que são de legislação privativa da União - grave somente os 5 concorrentes. Assim temos:

Concorrentes- Tributário, Financeiro, Penitenciário, Econômico e Urbanístico - (Mnemônico:Tri - Fi - Penit - EC - Ur);

Privativos da União - O que sobrou!

Gabarito: Correto.

646. (FCC/AJAA– Biblioteconomia– TRT 24ª/2011)Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre águas e energia.

Comentários:

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A questão pede legislação concorrente, logo, devem ser assuntos não privativos da União. Águas, energia, recursos minerais e etc. são coisas em dais quais só a União pode tratar.

Gabarito: Errado.

647. (FCC/AJAA– Biblioteconomia– TRT 24ª/2011)Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre águas e energia.

Comentários:

A cidadania, bem como a nacionalidade, deve ficar na esfera federal, pois se trata de conceitos que precisam estar uniformes em todo o território nacional, envolve exercício de direitos políticos. Não há lógica termos legislações diversas sobre os conceitos inerentes à cidadania.

Gabarito: Errado.

648. (FCC/TJAA-TRT 8/2010)Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre procedimentos em matéria processual.

Comentários:

Tá aí a pegadinha clássica:

Direito Processual - Competência legislativa privativa da União (CF, art. 22, I), já que não está no Tri-Fi-Penit-Ec-Ur;

X

Procedimentos em matéria processual- Competência legislativa concorrente (CF, art. 24, XI) - ou seja, observada as normas gerais da União, cada ente poderá estabelecer no seu âmbito, como serão os procedimentos a serem usados nos andamentos dos seus processos.

Gabarito: Correto.

649. (FCC/AJAA-TRT-9ª/2010) Compete privativamente à União legislar sobre orçamento.

Comentários:

Errado. Orçamento é de competência concorrente (CF, art. 24, II). Todos os entes possuem orçamento. Temos um orçamento da União, um orçamento para o Estado, um Orçamento para o DF, e um para o Município... Caberá à União, porém, fazer as normas gerais, típicas da legislação concorrente.

Gabarito: Errado.

650. (FCC/AJAA-TRT-9ª/2010) Compete privativamente à União legislar sobre produção.

Comentários:

Errado. Legislar sobre produção e consumo é concorrente (CF, art. 24, V) já que se trata de uma matéria que não fica restrita ao âmbito de um só ente público e sim

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"passa pelas barbas" de todos. Tanto que logo abaixo, no inciso VIII do mesmo art. 24, a Constituição estabelece que também será da legislação concorrente a responsabilidade por danos ao consumidor. Lembrando ainda que as normas gerais são da União e cada Estado faz a sua norma específica.

É importante também é notar que caberá de forma comum, a todos os entes fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar (CF, art. 23, VIII).

Gabarito: Errado.

651. (FCC/AJAA-TRT-9ª/2010) Compete privativamente à União legislar sobre desporto.

Comentários:

Errado. Desporto é uma atividade de muita relevância para a sociedade como um todo. O desporte se une ao ensino e a cultura para formar bases de uma sociedade que busca o desenvolvimento e inibição da marginalização dos jovens. Assim, a Constituição elencou como competência concorrente legislar sobre educação, cultura, ensino e desporto (CF, art. 24, IX), bem como instituiu como competência comum a todos os entes: proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência (CF, art. 23, V).

Gabarito: Errado.

652. (FCC/AJAA-TRT-9ª/2010) Compete privativamente à União legislar sobre transferência de valores.

Comentários:

Correto. Tudo que envolver sistema monetário, medidas, títulos, metais, crédito, câmbio, seguros, valores, etc... é tudo da competência da União, privativa, veja o art. 22, VI e VII. Assim, a União possui o Banco Central e controla de forma uniforme no território nacional a legislação referente a essas políticas.

Gabarito: Correto.

653. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) Entre as competências legislativas dos Municípios se inclui a de suplementar a legislação federal e a estadual, no que couber.

Comentários:

Correto. É a competência atribuída pelo art. 30, II da Constituição.

Gabarito: Correto.

654. (FCC/Procurador-Prefeitura de São Paulo/2008) Dentre as tarefas do Município, insere-se a promoção da educação, apresentando o caráter constitucional de atribuição explícita, em se tratando do campo do ensino fundamental.

Comentários:

Segundo a Constituição, em seu art. 30, VI, compete aos Municípios manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental.

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Gabarito: Correto.

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Capítulo 23 - Estados-membros

655. (FCC/AJAJ-TRE-SP/2017) Um Estado que tenha cinquenta representantes na Câmara dos Deputados deverá eleger para sua Assembleia Legislativa cento e cinquenta Deputados.

Comentários:

A resposta está Art. 27, que diz: “O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze”.

Temos 50 na Câmara, que é 12 + 38

Os 12 primeiros multiplicam por 3 e viram = 36, depois soma apenas 1 para cada deputado que passa de 12.

36+38 = 74

Gabarito: Errado.

656. (FCC/ALESP/2010) O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

Comentários:

Correto. Exatamente isso. O número de deputados estaduais é o triplo do número de federais, só que isso só funciona até chegar ao número de 36. Após 36 deputados estaduais, só se acrescenta 1 deputado estadual a cada deputado federal acima de 12.

Gabarito: Correto.

657. (FCC/ALESP/2010)Em relação ao Poder Legislativo dos Estados-Membros da federação brasileira, é correto asseverar que apresenta uma estrutura bicameral decorrente da obrigatoriedade de haver simetria entre os órgãos legislativos da Federação.

Comentários:

Errado. O Legislativo estadual é unicameral, formado apenas pela Assembleia Legislativa.

Gabarito: Errado.

658. (FCC/ALESP/2010)o subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa do Congresso Nacional, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais.

Comentários:

Errado. Quem fixa o subsídio dos deputados estaduais é uma lei de iniciativa da Assembleia Legislativa.

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Gabarito: Errado.

659. (FCC/ALESP/2010)as regras sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidade, remuneração, perda de mandato, licença e impedimentos, aplicadas aos Deputados Federais, não se aplicam aos Deputados Estaduais.

Comentários:

Errado. Elas são aplicáveis (CF, art. 27 §1º).

Gabarito: Errado.

660. (FCC/ALESP/2010)as Assembleias Legislativas poderão criar comissões parlamentares de inquérito, desde que autorizadas pelo Congresso Nacional.

Comentários:

Errado. Elas podem criar CPI´s, porém, são autônomas, não precisam de autorização do Congresso para tal.

Gabarito: Errado.

661. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) Aos Estados cabe explorar, diretamente ou mediante permissão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, cuja regulamentação se fará mediante medida provisória.

Comentários:

Errado. 2 erros: seria concessão e não permissão; e também não poderá usar medida provisória para regulamentar.

662. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) Incluem-se, dentre outros bens dos Estados, as águas emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União.

Comentários:

Correto. As águas pertencem ao Estados, mas ressalvam-se aquelas que decorrerem de obras da União.

663. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) A iniciativa popular é privativa do processo legislativo federal, não cabendo, portanto, na esfera estadual.

Comentários:

Errado. A iniciativa popular é possível em todas as esferas da federação.

664. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) Compete às Assembleias Legislativas dispor, entre outras situações, sobre sua polícia e prover os respectivos cargos.

Comentários:

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Essa questão é uma literalidade da Constituição. Segundo o art. 27 §3º Compete às Assembleias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.

Isso é uma amostra da prolixidade da Constituição, pois como os Poderes do Estado são autônomos, é óbvio que todas as competências "interna corporis" serão executadas diretamente pelo órgão.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 24 - Municípios

665. (FCC/Analista Controle Externo- TCE-AM/2012) os Municípios estão sujeitos às normas da Constituição Federal, mas não às da Constituição do seu respectivo Estado.

Comentários:

Os municípios devem observar uma dupla regulamentação. A Constituição Federal traz em seu corpo normas nacionais, que devem ser observadas por todos os Estados e todos os Municípios do país. Já a Constituição Estadual dispõe sobre normas com força para todo o território do referido Estado.

Gabarito: Errado.

666. (FCC/Técnico Ministerial-MP-PE/2012) Para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de quatorze Vereadores, nos Municípios com mais de trinta mil habitantes e de até cinquenta mil habitantes.

Comentários:

A EC 58/09 alterou todo o inciso IV do art. 29. Antes ele contava com apenas 3 faixas para estabelecer o número de vereadores em razão dos habitantes. Atualmente esse número está fixado, não é mais proporcional e constam 24 valores diferentes.

Assim, é humanamente impossível decorar todas as faixas. Para concursos devemos apenas observar que:

A faixa mínima para o número de vereadores é 9, depois temos outras 23 faixas que se escalonam de 2 em 2 até chegar ao número máximo de 55.

Professor, o que eu tenho que decorar então? 4 coisas:

• faixa mínima -até 9 vereadores para até 15 000 habitantes;

• faixa máxima -até 55 vereadores para mais de 8 milhões de habitantes;

• O escalonamento vai de 2 em 2.

• Veja que, em decorrência disso, todas as faixas são números ímpares (9, 11, 13... até 55).

Gabarito: Errado.

667. (FCC/TJAA-TRE-AM/2010) Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal se da receita gastar com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores, mais de sessenta por cento.

Comentários:

O Limite de despesa da Câmara Municipal com folha de pagamento (serviços internos + vereadores), se não observado constituirá crime de responsabilidade do Presidente da Câmara. Esse limite é de 70% DA RECEITA DA CÂMARA.

Gabarito: Errado.

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668. (FCC/AJEM-TRF1ª/2011) constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês ou enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária.

Comentários:

Correto. Trata-se da disposição que consta no art. 29-A §2, II da Constituição Federal.

Gabarito: Correto.

669. (FCC/AJEM-TRF1ª/2011) o controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

Comentários:

Correto. CF, art. 31 §1º.

Gabarito: Correto.

670. (FCC/AJEM-TRF1ª/2011) o parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

Comentários:

Correto. CF, art. 31 §2º.

Gabarito: Correto.

671. (FCC/AJEM-TRF1ª/2011) as contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

Comentários:

Correto. CF, art. 31 §3º.

Gabarito: Correto.

672. (FCC/AJEM-TRF1ª/2011) a fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Estadual, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Legislativo Municipal, na forma da lei.

Comentários:

Errado. O Município é um ente autônomo da Federação. Logo, é seu próprio Poder Legislativo que irá fazer a fiscalização, e não o Poder Legislativo Estadual. A atuação do Estado será, no máximo, através do uso do Tribunal Contas ou Conselho de Contas Estadual, onde não houver Tribunal de Contas dos Municípios.

Gabarito: Errado.

Capítulo 25 - Distrito Federal

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673. (FCC/TJAA-TRE-AL/2010) O Distrito Federal reger-se-á por lei orgânica.

Comentários:

Correto. O DF rege-se por Lei Orgânica que possui o mesmo DDD que encontramos para os Municípios.

Gabarito: Correto.

674. (FCC/TJAA-TRE-AL/2010) O Distrito Federal é governado por Deputado Federal escolhido pela Câmara dos Deputados.

Comentários:

Errado. O DF é governado por um governador, eleito pelo povo.

Gabarito: Errado.

675. (FCC/TJAA-TRE-AL/2010) É permitida a divisão do Distrito Federal em Municípios.

Comentários:

Errado. É expressamente vedada pela Constituição a divisão do DF em municípios.

Gabarito: Errado.

676. (FCC/TJAA-TRE-AL/2010) O Distrito Federal não possui competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.

Comentários:

Errado. O DF é um ente híbrido age legislativamente tanto como Estado quanto Município.

Gabarito: Errado.

677. (FCC/TJAA-TRE-AL/2010) No Distrito Federal, lei estadual disporá sobre a utilização por seu Governo das polícias civil e militar.

Comentários:

Errado. Isso é papel da lei federal, já que é competência da União no DF (CF, art. 21, XIII c/c 32 §4º) organizar e manter:

� Polícias civil e militar;

� Corpo de bombeiros militar;

� Poder Judiciário;

� Ministério Público;

Gabarito: Errado.

LEI FEDERAL disporá sobre a utilização destes serviços pelo Governo do DF

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678. (FCC/Téc.-MPE-SE/2009) O Distrito Federal é governado por um interventor, nomeado pelo Presidente da República, pelo fato de ser a sede da capital federal.

Comentários:

Errado. Interventor é o responsável por agir durante uma intervenção federal em algum Estado da Federação. O DF é governado por um GOVERNADOR.

Gabarito: Errado.

679. (FCC/Téc.-MPE-SE/2009) O Distrito Federal: é regido por uma Constituição Distrital.

Comentários:

Errado. Nós temos Constituições apenas "Federal" e "Estaduais". No DF e nos Municípios, nós temos a chamada "LEI ORGÂNICA", que possui o conhecido DDD = votada em Dois turnos, com interstício de Dez dias e aprovada por Dois terços dos votos.

Gabarito: Errado.

680. (FCC/Téc.-MPE-SE/2009) O Distrito Federal possui Poder Legislativo próprio denominado Assembleia Legislativa Distrital.

Comentários:

Errado. Diferentemente do Poder Judiciário (que é mantido pela União), o DF tem Executivo e Legislativo próprios. Como o DF é uma mistura entre Estado e Município, teremos a Câmara Legislativa e não Assembleia Legislativa Distrital.

Gabarito: Errado.

681. (FCC/Téc.-MPE-SE/2009) Distrito Federal não pode ser dividido em Municípios.

Comentários:

Correto. Difernetemente dos Territórios Federais, o Distrito Federal não pode ser dividio em municípios (CF, art. 32).

Gabarito: Correto.

682. (FCC/Téc.-MPE-SE/2009) O Distrito Federal possui competências legislativas reservadas à União e aos Estados-Membros.

Comentários:

Errado. A competência do DF é de Estados e Municípios e não de União e Estados.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 26 - Territórios Federais

683. (FCC/PGE-AM/2010) Os Territórios Federais integram a organização políticoadministrativa da República Federativa do Brasil, juntamente com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos nos termos da Constituição.

Comentários:

Errado. Os territórios não integram a organização políticoadministrativa do República Federativa do Brasil, esta compreende apenas a União, Estados, DF e Municípios, nos termos do art. 18 da Constituição.

684. (FCC/PGE-AM/2010) Os Territórios Federais podem integrar a União ou os Estados, conforme dispuser a lei complementar que os criar.

Comentários:

Errado. Eles integram somente a União, por isso são "federais".

Gabarito: Errado.

685. (FCC/PGE-AM/2010) Os Territórios Federais gozam de autonomia organizacional, uma vez que lhes cabe instituir sua própria lei orgânica.

Comentários:

Errado. Eles não possuem auto-organização. Eles pertencem à União que deverá regulamentar a sua organização.

Gabarito: Errado.

686. (FCC/PGE-AM/2010) Os Territórios Federais podem ser subdivididos em Municípios.

Comentários:

Correto. Questão clássica: diferentemente do DF, os Territórios podem se dividir em Municípios.

Gabarito: Correto.

687. (FCC/PGE-AM/2010) Os Territórios Federais gozam de autonomia política, uma vez que elegem seu próprio governador.

Comentários: Errado. Eles não tem autonomia, e nem elegem seu governador. O Governador do Território é nomeado pelo Presidente da República, tal qual os dirigentes de autarquias federais (CF, art. 84, XIV).

Gabarito: Errado.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Capítulo 27 - Da Intervenção

688. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Em observância ao princípio do equilíbrio federativo, a Constituição da República não contempla hipótese de intervenção da União em Municípios, mas apenas em Estados e no Distrito Federal.

Comentários:

A União poderá intervir no caso de Municípios de Territórios Federais.

Gabarito: Errado.

689. (FCC/Analista - INFRAERO/2011) Segundo a Constituição Federal Brasileira, o decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas. Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembleia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.

Comentários:

Vamos rever as formalidades da intervenção (tanto federal quanto na estadual). Quando a intervenção é decretada pelo Chefe do Poder Executivo (Presidente ou Governador), este decreto de intervenção será submetido à apreciação do Poder Legislativo (CN ou da Assembleia Legislativa do Estado), no prazo de 24 horas e especificará:

� A amplitude;

� O prazo;

� As condições de execução; e

� Se couber, nomeará o interventor.

o Se não estiver funcionando o CN ou a Assembleia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de 24 horas.

o Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.

Gabarito: Correto.

690. (FCC/AJAJ-TRE-RN/2011) A União poderá intervir nos Estados ou no Distrito Federal para assegurar a observância do princípio constitucional da autonomia municipal. Neste caso, a decretação da intervenção dependerá de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República.

Comentários:

Autonomia municipal é princípio constitucional sensível, pois está lá no art. 34, VII da Constituição. Vejamos:

a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

b) direitos da pessoa humana;

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c) autonomia municipal;

d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

A observância dos princípios constitucionais sensíveis é caso da ADI Interventiva, ou seja, precisa que o PGR peça a intervenção no Supremo e que este dê o provimento a essa representação do PGR.

Gabarito: Correto.

691. (FCC/Procurador-TCE-RO/2010) A União poderá intervir nos Estados e no Distrito Federal no caso de desobediência à ordem ou decisão judicial desde que haja requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral.

Comentários:

Se o que queremos é fazer cumprir uma decisão judicial, temos uma requisição do Tribunal Superior referente (TSE, se matéria eleitoral ou STJ, se matéria comum) ou então do STF (se matéria trabalhista ou militar), de forma que o Presidente fica obrigado a fazer a intervenção.

Gabarito: Correto.

692. (FCC/TJAA-TRT 20/2011) Segundo expressamente disposto na Constituição Federal, o Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal. Porém, poderá acontecer intervenção quando deixar de ser paga por dois anos consecutivos a dívida fundada, sem que haja motivo de força maior.

Comentários:

Vamos rever as hipóteses que ocorrerá uma intervenção estadual. O Estado irá intervir em um Município do seu território ou a União intervirá em um Município do Território Federal no caso de:

� Deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por 2 anos consecutivos, a dívida fundada (salvo, obviamente, motivo de força maior).

� Não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

� Não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

� O Tribunal de Justiça der provimento à representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 28 - Das Regiões

693. (FCC/TJAA-TRT 20/2011) Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais. As condições para integração de regiões em desenvolvimento serão estabelecidos em Lei Ordinária.

Comentários:

Trata-se de matéria reservada à lei complementar pelo art. 43, §1º da Constituição Federal.

Gabarito: Errado..

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Capítulo 29 - Administração Pública – Disposições Gerais

694. (FCC/TJAA- TRT- 1ª/2013) Os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência devem ser obedecidos pela Administração pública direta, mas não pela indireta, de qualquer dos Poderes da Comentários:

Os princípios abrangem tanto a administração direta quanto a indireta e todos os entes federativos.

Gabarito: Errado.

695. (FCC/Agente MPE-AM/2013) A Constituição menciona expressa e especificamente cinco princípios que devem ser observados pela Administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. São eles: legalidade, igualdade, moralidade, publicidade e eficiência.

Comentários:

Errado. A questão cobra o famoso mnemônico LIMPE: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

A banca quis astutamente confundir os candidatos trocando impessoalidade por “igualdade”. Não caia nesta casca de banana, ok?!

Gabarito: Errado.

696. (FCC/AJAA-TRT 8º/2010) O princípio, que determina que o administrador público seja um mero executor do ato, é o da impessoalidade.

Comentários:

A questão trata claramente da impessoalidade, segundo à qual o agente público é um mero executor do ato, ato este que deve ser imputado ao órgão e não ao administrador, que não pode deixar as suas subjetividades influenciar em sua função.

Gabarito: Correto.

697. (FCC/AJAJ-TRT 4º/2011) O conteúdo do princípio constitucional da legalidade, não exclui a possibilidade de atividade discricionária pela Administração Pública, desde que observados os limites da lei, quando esta deixa alguma margem para a Administração agir conforme os critérios de conveniência e oportunidade.

Comentários:

Legalidade é um conceito amplo que significa agir conforme a lei, ou dentro dos limites traçados pela lei. Diante disso, surgem as duas espécies de poderes dos administradores públicos:

Poder vinculado – quando o administrador público deve cumprir exatamente os mandamentos traçados pela lei, sem margem de atuação por sua conveniência e oportunidade.

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Poder discricionário – quando a lei traça apenas as linhas gerais, os limites, do mandamento, deixando margem para uma atuação de acordo com a conveniência e oportunidade do administrador público.

Gabarito: Correto.

698. (FCC/Analista da DPE-AM/2018) O princípio da segurança jurídica impede que novas leis atinjam atos jurídicos aperfeiçoados com base na legislação precedente, sem que isso importe afronta ao princípio da legalidade.

Comentários:

Exatamente isso. Bebendo do art. 5º do texto constitucional, a segurança jurídica é o impedimento de que novas leis venham a causar impacto sobre os atos jurídicos perfeitos, a coisa julgada e os direitos adquiridos.

Gabarito: Correto.

699. (FCC/Analista da DPE-AM/2018) A supremacia do interesse público, pela sua maior relevância, pode sempre ser invocada para afastar o princípio da transparência.

Comentários:

De forma alguma. Os princípios da administração pública são hierarquicamente idênticos, já que possuem respaldo constitucional, e devem ser utilizados em conjunto, harmonizando-os, sem que um venha a negar o outro.

Gabarito: Errado.

700. (FCC/Analista da DPE-AM/2018) A economicidade se sobrepõe ao princípio da legalidade, na medida em que é um princípio finalístico.

Comentários:

Não mesmo. Economicidade direciona o administrador público que deve sempre, ao pesar duas ou mais opções igualmente legais e morais, escolher com base na mais vantajosa economicamente. Isso não é uma sobreposição, mas uma complementação.

Gabarito: Errado.

701. (FCC/Analista da DPE-AM/2018) A moralidade, embora detenha o status de princípio constitucional, não comporta aplicação autônoma, só podendo ser invocada em conjunto com a legalidade.

Comentários:

A moralidade é um princípio constitucional expresso da Administração pública. Não há o que se falar da inaplicabilidade deste princípio de forma autônoma, basta certo ato ser imoral que ele será tido como inconstitucional, independente de ser legal ou não. Logo é um princípio independente dos demais.

Gabarito: Errado.

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702. (FCC/Analista da DPE-AM/2018) A razoabilidade autoriza a Administração a afastar o princípio da legalidade, vedando a imposição de restrições a direitos individuais.

Comentários:

De forma alguma... Não se pode afastar a legalidade, pois o administrador público só pode fazer aquilo que a lei permite ou autoriza. Dentro dessa legalidade (sem afastá-la) é que o administrador, no exercício do seu pode discricionário, poderá e deverá pesar a sua decisão de acordo com o caso concreto.

Gabarito: Errado.

703. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A administração pública tem natureza de múnus público para quem a exerce, isto é, de encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da coletividade.

Comentários:

Correto. Cabe ao administrado público o zelo com o patrimônio e a defesa do interesse público ao exercer sua atividade.

Gabarito: Correto.

704. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A No desempenho dos encargos administrativos o agente do Poder Público tem liberdade de procurar qualquer objetivo, ou de dar fim diverso do previsto em lei, desde que atenda aos interesses do Governo.

Comentários:

Errado. O objetivo será sempre a satisfação do interesse público.

Gabarito: Errado.

705. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A Dentre os princípios básicos da Administração não se incluem o da publicidade e o da eficiência.

Comentários:

Errado. Trata-se do LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade e Publicidade e Eficiência), logo, se incluem os princípios da publicidade e da eficiência.

Gabarito: Errado.

706. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A O princípio da legalidade significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito a mandamentos da lei e às exigências do bem comum.

Comentários:

Correto. A legalidade possui dois enfoques:

1- Na visão do cidadão - ninguém precisa fazer ou deixar de fazer coisa alguma, se a lei não obrigar. Na ausência de lei, pode fazer tudo.

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2- Na visão do administrador público - só se pode fazer aquilo que a lei permite ou autoriza. Na ausência de lei, não pode fazer nada.

Gabarito: Correto.

707. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A Enquanto no Direito Privado o poder de agir é uma faculdade, no Direito Público é uma imposição, um dever para o agente que o detém, traduzindo-se, portanto, num poder-dever.

Comentários:

Correto. Trata-se de um desdobramento do princípio da legalidade. A lei serve para conter os particulares e para direcionar a atividade pública. Os particulares tem a faculdade de agir, sendo-lhes vedado aquilo que estiver em lei. O administrador público tem o dever legal de agir quando deparado com as situações da lei, e não poderá fazer nada que não esteja permitido ou autorizado por lei.

Gabarito: Correto.

708. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O importante princípio da legalidade, que foi inserido expressamente pela EC 19/98, indica que os gestores da coisa pública deverão desempenhar seus encargos de modo a otimizar legalmente o emprego dos recursos que a sociedade lhes destina.

Comentários:

Tudo que o enunciado trouxe estaria correto se o princípio indicado fosse o da "eficiência" e não o da "legalidade". O princípio da eficiência que foi expressamente inserido pela EC 19/98 e que direciona o administrador na otimização dos gastos.

Gabarito: Errado.

709. (FCC/Oficial - DPE-SP/2010)A obrigatoriedade da realização de concurso público aplica-se para preenchimento de cargo eletivo e emprego público.

Comentários:

Sabemos que pelo art. 37, II da Constituição, a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público. Assim, não importa se estamos diante de um "cargo efetivo" - cargo estatutário, no qual poderemos após 3 anos nos tornarmos estáveis - ou "emprego público" - cargos de regime privado, regidos pela CLT -, ambos precisam de aprovação em concurso público, principalmente para atender ao princípio da impessoalidade na administração pública.

A pegadinha começa quando a FCC me vem com um cargo "eletivo", no lugar de "efetivo"... casca de banana pura!

Gabarito: Errado.

710. (FCC/ Procurador- PGE-RN/ 2014) Lei estadual criou vários cargos em comissão de médico, de livre provimento pelo Secretário de Saúde, para atender a necessidade imediata da população. Segundo a lei, os titulares dos cargos devem exercer suas atividades no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, prestando seus serviços diretamente aos pacientes necessitados, por prazo indeterminado. A referida

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lei estadual é incompatível com a Constituição Federal, uma vez que os cargos em comissão somente podem ser criados para as atribuições de direção, chefia e assessoramento, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Comentários:

Exatamente. Tanto os Cargos em Comissão, quanto as funções de confiança, só podem ser criadas para as atribuições DCA (Direção, Chefia e Assessoramento).

Gabarito: Correto.

711. (FCC/Serviço de Notas e Registro - TJPA/2011)A nomeação de irmão de Secretário de Estado para exercer cargo de confiança de assessoria na Secretaria de que este é titular é passível de impugnação por qualquer cidadão, por meio de ação popular, em virtude de ofensa à moralidade administrativa.

Comentários:

A questão trata da súmula vinculante 13, a qual proíbe o nepotismo na administração pública, vedando a nomeação de parentes até o 3º grau para os cargos de confiança.

Não confunda essa questão que fala de um secretário nomeando o seu irmão para um cargo de confiança com a decisão do STF sobre a inaplicabilidade da súmula vinculante 13, onde disse ser lícita um governador nomeando o seu irmão para ser secretário.

Segundo o STF, a nomeação para os cargos de Ministros e Secretários, por serem cargos políticos, não precisam observar a súmula vinculante 13.

Gabarito: Correto.

712. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) As pessoas portadoras de deficiência não podem ser submetidas a concurso público para provimento de cargos públicos.

Comentários:

Elas têm direito à participação no certame, inclusive com reserva específica de vagas, já que a Constituição traz o mandamento em seu art 37, VIII de que a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

Gabarito: Errado.

713. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

Comentários:

Trata-se de uma das exceções à regra da obrigatoriedade do concurso público (CF, art. 37, II e IX), tal como as nomeações para cargos em comissões (CF, art. 37, V).

Gabarito: Correto.

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714. (FCC/Procurador- TCM/2015) sendo permitida sua sindicalização, é lícita a fixação de vencimentos por meio de convenção coletiva.

Comentários:

Errado, somente lei específica pode conceder aumento aos servidores públicos.

Gabarito: Errado.

715. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009)É garantida a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

Comentários:

É vedada a equiparação ou vinculação de quaisquer espécies remuneratórias, isso por força do art. 37, XIII da Constituição.

Gabarito: Errado.

716. (FCC/EPP-SP/2009) Determinado Município estabelece por meio de lei que os cargos de Fiscal de Tributos Municipais são de provimento em comissão, percebendo os seus ocupantes a mesma remuneração dos Fiscais de Renda do Estado respectivo. Essa lei municipal é duplamente inconstitucional, tanto em relação à forma de provimento, quanto em relação à vinculação remuneratória estabelecida.

Comentários:

A forma de provimento é inconstitucional, pois a Constituição estabelece em seu art. 37, V, que os cargos em comissão (bem como as funções de confiança) devem se restringir às atividades de " direção, chefia ou assessoramento". A outra inconstitucionalidade repousa sobre a vedação à vinculação remuneratória (CF, art. 37, XIII)

Gabarito: Correto.

717. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fim de concessão de acréscimos ulteriores.

Comentários:

Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em cascata”, que pode ser encontrada no art. 37, XIV da Constituição.

Gabarito: Correto.

718. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os acréscimos pecuniários percebidos por servidores públicos civis ativos ou inativos, inclusive o estatutário, serão computados e acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.

Comentários:

Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em cascata”, que pode ser encontrada no art. 37, XIV da Constituição.

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Gabarito: Errado.

719. (FCC/TM-MPMA/2014) É permitida a acumulação remunerada de dois cargos públicos de professor, quando houver compatibilidade de horário.

Comentários:

A CF realmente permite essa hipótese, caso haja compatibilidade de horários (CF, art. 37, XVI).

Gabarito: Correto.

720. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Independe de autorização legislativa, a criação de subsidiárias de autarquias, empresas públicas e de fundação.

Comentários:

Contraria o disposto no art. 37, XX da Constituição o qual impõe que depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada.

Gabarito: Errado.

721. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011)As administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma separada, dividindo-se em três órgãos multidisciplinares, controladores dos cadastros e de informações fiscais em âmbito nacional, estadual e municipal.

Comentários:

Essa questão é brincadeira, né?!

A Constituição Federal toda preocupada em estabelecer um federalismo cooperativo, onde as 3 esferas da Federação atuem de forma integrada, com repartição de receitas e colaboração de esforços, e a questão me vem com “separada”, “dissociada”... Deixa disso!

A resposta seria atuar de “forma integrada”! Segundo a CF, art. 37, XXII: as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.

Gabarito: Errado.

722. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Tendo em vista a importância de se tutelar a probidade administrativa, a Constituição determinou que não prescrevem os ilícitos praticados contra a administração pública.

Comentários:

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A Constituição estabelece em seu art. 37 § 5º que a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. Ou seja, somente as ações de ressarcimento ao erário seriam imprescritíveis, mas em relação à punição dos atos ilícitos poderá ocorrer prescrição conforme a lei fixar.

Gabarito: Errado.

723. (FCC/Auditor-TCE-AM/2015) O cargo de professor em Universidade pública estadual pode ser cumulado com o exercício do mandato de Prefeito, sendo facultado ao servidor optar pela remuneração do cargo, havendo compatibilidade de horários.

Comentários:

Errado, mandato de prefeito não é acumulável com cargo público. Vamos esquematizar:

ESQUEMATIZANDO TUDO SOBRE ACUMULAÇÃO DE CARGOS E REMUNERAÇÕES:

Regra 1→ É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos;

Exceção → Se houver compatibilidade de horários, poderá se acumular:

• professor + professor;

• professor + cargo técnico ou científico;

• profissional de saúde + profissional de saúde.

(Entenda-se: cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, que possuam profissões regulamentadas).

Regra 2→ É vedado acumular cargos ou empregos públicos com proventos públicos de aposentadoria:

Exceção → Pode acumular da seguinte forma:

• provento + provento ou remuneração de cargos acumuláveis, conforme visto acima;

• provento + mandato Eletivo;

• provento + cargo em comissão

Jurisprudência:

Para o STF, o teto constitucional deve ser considerado em relação a cada uma das remunerações isoladamente, e não quanto à soma delas, pois do contrário, seria como “o Estado dar com uma das mãos e retirar com a outra”. (REs 602043 e 612975)

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Cargo técnico "é aquele que requer conhecimento específico na área de atuação do profissional, com habilitação específica de grau universitário ou profissionalizante de 2º grau" (STJ. 2ª Turma. RMS 42.392/AC, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 10/02/2015) Segundo já decidiu o STJ, somente se pode considerar que um cargo tem natureza técnica se ele exigir, no desempenho de suas atribuições, a aplicação de conhecimentos especializados de alguma área do saber.

Cargo científico "é o conjunto de atribuições cuja execução tem por finalidade a investigação coordenada e sistematizada de fatos, predominantemente de especulação, visando a ampliar o conhecimento humano." (STJ. 5ª Turma. RMS 28.644/AP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 06/12/2011).

É possível a acumulação de um cargo público de professor com outro de intérprete e tradutor da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). STJ. 2ª Turma. REsp 1.569.547-RN, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 15/12/2015 (Info 575).

Ainda segundo o STJ: “É inconstitucional a acumulação de um cargo de natureza burocrática com outro de professor.” “O cargo ocupado deve ter natureza técnica para os fins de acumulação com o cargo de professor”.

Segundo o STJ, é vedada a acumulação de dois cargos públicos quando a soma da carga horária referente aos dois cargos ultrapassar o limite máximo de 60 horas semanais.

(No caso concreto, a servidora acumulava dois cargos públicos privativos de profissionais de saúde e a soma da carga horária semanal de ambos era superior a 60 horas. A servidora foi notificada para optar por um dos dois cargos, tendo se mantido inerte. Diante disso, foi demitida de um deles por acumulação ilícita de cargos públicos. A servidora impetrou mandado de segurança, mas o STJ reconheceu que a demissão foi legal - STJ. 1ª Seção. MS 19.336-DF, julgado em 26/2/2014).

Outras Hipóteses de Acumulação de Cargos Públicos

• Um cargo de vereador com outro cargo, emprego ou função pública (art. 38, III);

• Um cargo de magistrado com outro no magistério (art. 95, parágrafo único, I);

• Um cargo de membro do Ministério Público com outro no magistério (art. 128, § 5º, II, d).

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Por fim, podemos dizer que não se submetem ao teto constitucional:

• parcelas de caráter indenizatório previstas em lei (§ 11 do art. 37);

• verbas que correspondam aos direitos sociais previstos no art. 7º c/c o art. 39, § 3º da CF/88, tais como 13º salário, 1/3 constitucional de férias etc. quantias recebidas pelo servidor a título de abono de permanência em serviço (§ 19 do art. 40);

• remuneração em caso de acumulação legítima de cargos públicos (RE 612975/MT).

Gabarito: Errado.

724. (FCC/Auditor-TCE-AM/2015) O emprego de auxiliar administrativo em empresa pública federal pode ser acumulado com o cargo de professor do ensino fundamental, observado o teto remuneratório da Administração Municipal, havendo compatibilidade de horários.

Comentários:

Auxiliar administrativo é cargo burocrático, não é técnico nem científico, logo é inacumulável.

Gabarito: Errado.

725. (FCC/Auditor-TCE-AM/2015) Havendo compatibilidade de horários, o emprego de auxiliar administrativo em empresa pública federal pode ser acumulado com o cargo de professor de ensino fundamental, observado o teto remuneratório da Administração Federal.

Comentários:

Auxiliar administrativo é cargo burocrático, não é técnico nem científico, logo é inacumulável.

Gabarito: Errado.

726. (FCC/Auditor-TCE-AM/2015) O cargo de professor do ensino fundamental pode ser acumulado com o exercício do mandato de Vereador, percebendo o servidor as vantagens do cargo, sem prejuízo da remuneração pelo exercício do mandato eletivo.

Comentários:

Correto... Vamos esquematizar o que ocorre quando estivermos falando de mandato eletivo + cargos públicos:

Esquematizando:

� Se o mandato for federal, estadual ou distrital: ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

� Se for mandato de Prefeito: será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando desse material,

não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

355

� Se for mandato de Vereador:

o Havendo compatibilidade de horários: Perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

o Não havendo compatibilidade: Será aplicada a norma referente ao prefeito.

Gabarito: Correto.

727. (FCC/Auditor-TCE-AM/2015) O cargo de professor em Universidade pública estadual pode ser cumulado com o exercício do mandato de Vereador, contando-se o tempo de serviço para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

Comentários:

Errado. Conta-se o tempo de contribuição inclusive para promoção por merecimento, pois o servidor continua no cargo.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 30 - Servidores Públicos

728. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) A Administração Pública pode submeter-se a regime jurídico de direito privado ou regime jurídico de direito público.

Comentários:

A EC 19/98 extinguiu o chamado "regime jurídico único" que era estabelecido para a administração pública. Após tal emenda, a administração pública estaria autorizada a fazer provimento dos seus cargos tanto sob regime de direito público (regime estatutário) quanto sob regime de direito privado (CLT). É importante salientar que tal emenda é alvo de discussões sob sua constitucionalidade. Devido a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, a redação do caput do art. 39 da CF, dada pela EC 19/98, está cautelarmente suspensa, desta forma, atualmente temos a vigência da disposição relativa ao regime jurídico único. Esta, no entanto, não foi a posição adotada pela banca, diferentemente de outros examinadores, como o CESPE.

Gabarito: Correto.

729. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.

Comentários:

A EC 19/98, além de inserir o princípio da eficiência no caput do art. 37 da Constituição, criou institutos para incentivar essa eficiência. Assim, a Constituição passa a trazer no seu art. 39 §2º o mandamento de que a União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.

Gabarito: Correto.

730. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão mensalmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.

Comentários:

Essa publicação deve ser anual e não mensal, de acordo com o art. 39 §6º da Constituição.

Gabarito: Errado.

731. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) Nos termos da Constituição Federal de 1988, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão os valores dos subsídios e da remuneração dos cargos e empregos públicos trimestralmente.

Comentários:

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Será anualmente, de acordo com o art. 39 §6º da Constituição.

Gabarito: Errado.

732. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Em relação aos servidores públicos, estabelece a Constituição Federal, dentre outras situações, que as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo que serviu de referência para a sua concessão.

Comentários:

Correto. A questão retira seu fundamento da literalidade do art. 40 §2º, segundo o qual, os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. Assim, em que pese haver um cálculo próprio para saber o valor dos proventos da aposentadoria ou pensão, há um limite intransponível, que é a remuneração que o servidor possuía em atividade e que serviu como base para conceder o benefício.

Gabarito: Correto.

733. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) A estabilidade dos servidores públicos nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público se dará após três anos da sua posse.

Comentários:

Serão 3 anos após a entrada em efetivo exercício e não da posse (CF, art. 41).

Gabarito: Errado.

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Capítulo 31 - Poder Legislativo

734. (FCC/AJAJ-TJ-PE/2012) O Senador Brutus questionou a deliberação do Senado Federal porque, segundo ele, não teria respeitado o quorum mínimo previsto no artigo 47 da Constituição Federal, prevendo expressamente que, salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas, presente a maioria absoluta de seus membros, por maioria dos votos.

Comentários:

Bastava ao candidato conhecer a literalidade do art. 47 da Constituição, que prevê que salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas, presente a maioria absoluta de seus membros, por maioria (simples) dos votos.

Gabarito: Correto.

735. (FCC/Técnico Jud.- TRT 6ª Região/2012) Os Senadores representam os Estados e o Distrito Federal e possuem mandato de oito anos, embora a legislatura do Congresso Nacional dure, apenas, quatro anos.

Comentários:

É exatamente isso, os mandatos dos Senadores passam por duas legislaturas.

Gabarito: Correto.

736. (FCC/Técnico Jud.- TRT 6ª Região/2012) Os Deputados Federais representam o povo e possuem mandato de quatro anos, embora a legislatura do Congresso Nacional dure oito anos.

Comentários:

Realmente os Deputados Federais representam o povo e possuem mandato de quatro anos. O erro, porém, é dizer que a legislatura dura oito anos, quando o correto seria quatro anos.

Gabarito: Errado.

737. (FCC/TJAA-TRE-AL/2010) a Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

Comentários:

Correto. Vamos esquematizar:

Esquematizando os Cargos do Legislativo Federal

DEPUTADOS FEDERAIS:

Conceito: representantes do POVO.

Mandato: de 4 anos.

Eleição: sistema proporcional.

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Quantidade por Estado: o número de deputados e a representação por Estado/ DF será proporcional a população, e estabelecido em lei complementar. Sendo que cada Estado/DF contara com:

Mínimo – 8 deputados;

Máximo – 70 deputados; e

Cada Território Federal – 4 deputados.

Serão procedidos ajustes necessários, no ano anterior as eleições, para que estes números sejam mantidos.

SENADORES

Conceito: representantes dos ESTADOS/DF.

Mandato: de 8 anos sendo que a eleição será feita de 4 em 4 anos, modificando-se alternadamente 1/3 e 2/3 dos membros do Senado.

Eleição: se dará pelo sistema majoritário.

Número: 3 senadores por cada Estado/DF eleitos com 2 suplentes.

OBS - Território Federal não elege Senadores, pois estes são representantes dos Estados/DF. TF não é Estado.

Gabarito: Correto.

738. (FCC/TJAA-TRE-AL/2010) Cada Estado e o Distrito Federal elegerão quatro Senadores, com mandato de oito anos.

Comentários:

Errado. Os senadores são eleitos em número de 3. O mandato, realmente é de 8 anos.

Gabarito: Errado.

739. (FCC/ALESP/2010) O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio proporcional.

Comentários:

Errado. O Senado se compõe pelo sistema majoritário e não pelo princípio proporcional.

Gabarito: Errado.

740. (FCC/TJAA-TRE-AL/2010) O número total de Deputados Federais, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei ordinária.

Comentários:

Errado. Isso é papel de uma lei complementar.

Gabarito: Errado.

741. (FCC/TJAA-TRE-AL/2010) o Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio minoritário.

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Comentários:

Errado. O princípio é o majoritário (quem tiver mais votos ganha) e não o "minoritário".

Gabarito: Errado.

742. (FCC/TJAA-TRE-AL/2010) A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por três e quatro oitavos.

Comentários:

Errado. O correto seria 1/3 e 2/3.

Gabarito: Errado.

743. (FCC/Téc. MPE-SE/2009) O Senado Federal compõe-se de representantes do povo, eleitos segundo o princípio majoritário.

Comentários:

Errado. São representantes dos Estados/DF, embora realmente seja o sistema majoritário (aquele sistema igual ao do Presidente, ganha quem alcançar o maior número de votos).

Gabarito: Errado.

744. (FCC/Téc. MPE-SE/2009) A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos pelo sistema majoritário.

Comentários:

Errado. Na Câmara realmente são representantes do povo, mas o sistema não é o majoritário (ganha quem tiver mais votos), mas sim o proporcional (tem que fazer os cálculos de legenda, e saber quantos cargos cada partido político terá direito de acorodo com o número de votos que o partido recebeu).

Gabarito: Errado.

745. (FCC/Téc. MPE-SE/2009) A renovação da composição do Senado Federal ocorre a cada quatro anos, alternadamente, por um terço e dois terços dos membros da Casa.

Comentários:

Exatamente isso.

Gabarito: Correto.

746. (FCC/Téc. MPE-SE/2009) Cada Senador será eleito com um suplente, para um mandato de quatro anos.

Comentários:

Errado. São dois suplentes por Senador.

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Gabarito: Errado.

747. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) Cada Senador será eleito com dois suplentes.

Comentários:

Dispositivo constitucional encontrado no art. 46 §3º.

Gabarito: Correto.

748. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) No Congresso Nacional, cada legislatura terá a duração de quatro anos.

Comentários:

Não se deve cofundir o termo "legislatura" com "sessão legislativa", esta é a reunião anual do Congresso, aquela é o corpo de parlamentares que se renova de 4 em 4 anos. Desta forma, correto o enunciado.

Gabarito: Correto.

749. (FCC/Técnico-TRT 15ª/2009) A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal, sendo certo que o número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei ordinária, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de sete ou mais de setenta e cinco Deputados.

Comentários:

O erro repousa sobre a necessidade de ser uma lei complementar e não uma lei ordinária que estabelecerá o teor trazido pelo enunciado (CF,art. 45 §1º).

Gabarito: Errado.

750. (FCC/AJAJ - TRF 4ª/2010) Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.

Comentários:

Errado. Tudo que mexe com finanças públicas é competência do Senado e não da Câmara. Vamos passar um macete do Vampiro!!!

Atenção!!!

1- Muita atenção às competências das Casas Legislativas que estão nos art. art. 48 ao 52 da Constituição e são exaustivamente cobrados em concurso. A cobrança se dá principalmente nos art. 49, 51, e 52, esses são cartas certas em concursos.

O art. 49, então, deve estar muito bem fixado, leia e releia este artigo. O tema é um pouco extenso, mas, vocês não precisam se preocupar! Eu estou aqui justamente para poder jogar ao chão a dificuldade de acertar questões desse tema. Vamos às noções iniciais e macetes.

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2- Comecemos com o art. 48 da CF. Ali você verá uma relação de matérias nas quais a CF ordena que sejam discutidas através de leis. Quem irá propor estas leis? Isso é indiferente, pode ser o Presidente, Parlamentar, STF... o que importa, e o que é exigido pela Constituição, é que estas matérias sejam levadas através de lei ao Congresso para deliberação. Após essa deliberação o Presidente da República irá sancionar ou vetar a lei.

3- Os art. 49, 51 e 52 trazem matérias que são reservadas ao trato exclusivo das Casas Legislativas- Câmara dos Deputados (art. 51), Senado (art. 52), ou se reunidos em Casa Única, ao Congresso - (art. 49). Nestes 3 artigos não há a participação de nenhum outro Poder, seja na iniciativa ou seja para sanção/veto.

MACETE DO VAMPIRO

1- Tudo que for assunto de extrema importância, ou relevância nacional ou internacional, ou ainda assuntos delicados (atividade nuclear, índios...) ficou à cargo do Congresso Nacional (em casa única) - art. 49. Ex: resolver definitivamente sobre tratados internacionais, autorizar guerra ou que forças estrangeiras transitem em solo brasileiro fora dos casos da lei complementar, autorizar o Presidente da Rep. a se ausentar do país, bem como julgar as suas contas, autorizar atividades nucleares a explorações em terras indígenas e etc.

2- Ao Senado, reservou-se as matérias referentes a:

a) Aprovação (e em alguns casos, exoneração) de autoridades. Ex. Procurador Geral da República, Ministros do STF, Governador de Território, Presidente do Banco Central, Chefe de Missão Diplomática Permanente, entre outros. - O Senado é o único órgão do Legislativo Federal que aprova a nomeação de autoridades.

b) Julgamento de autoridades por crimes de responsabilidade- O Senado é o único órgão do Legislativo Federal que faz julgamentos de autoridades.

c) Finanças Públicas. Ex. Avaliar o Sistema Tributário Nacional, fixar limites de dívidas e condições de créditos e etc.

3-À Câmara dos Deputados não foram elencadas muitas competências relevantes. Apenas competências internas (elaborar o regimento interno e etc.) e devemos fazer destaque a apenas 2 competências:

a) autorizar que o Senado instaure o processo contra o Presidente da Rep. , seu Vice e seus Ministros.

b) Tomar as contas do Presidente da Rep., caso este não apresente as contas para o julgamento do Congresso em 60 dias.

Obs. Nestes casos onde a Câmara dos Deputados atua de forma a autorizar o processo de julgamento pelo Senado enquanto este atua como a efetiva Casa julgadora, a lei 1079/50 – que define crimes de responsabilidade e seu processo – denomina a Câmara como sendo “Tribunal de Pronúncia” e o Senado como sendo “Tribunal de Julgamento”. Lembrando que tal autorização somente se faz necessária nos casos de Presidente da República, Vice-Presidente e Ministros.

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Jurisprudência:

Vale lembrar uma importante jurisprudência do STF que aplicou simetria federativa a essa competência do Congresso: É constitucional norma da Constituição estadual que preveja que “compete privativamente à Assembleia Legislativa autorizar e resolver definitivamente sobre empréstimo, acordos e convênios que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio estadual.” STF. Plenário. ADI 331/PB, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 3/4/2014.

Gabarito: Errado.

751. (FCC/AJAJ - TRF 4ª/2010) Compete privativamente à Câmara dos Deputados processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles.

Comentários:

Errado. No processo e julgamento de autoridades, a função da Câmara é "autorizar" e não processar e julgar, isto é função do Senado - único órgão do Legislativo que julga pessoas (autoridades).

Lembrando que a necessidade de autorização da Câmara para que o Senado faça o julgamento, só ocorre em 3 casos:

- Presidente da República;

- Vice-Presidente da República; e

- Ministro de Estado

Gabarito: Errado.

752. (FCC/AJAJ - TRF 4ª/2010) Compete privativamente à Câmara dos Deputados aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente.

Comentários:

Errado. Só o Senado é que faz sabatina para aprovação de autoridades. Aproveito a oportunidade para chamar à atenção de um detalhe muito importante. Vejamos a competência do Senado:

III – Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de:

a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

c) Governador de Território;

d) Presidente e diretores do banco central;

e) Procurador-Geral da República;

f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

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IV – aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;

No inciso III nós temos a regra, ou seja, a arguição em sessão pública. Aqui no inciso IV temos a exceção, ou seja, a arguição secreta para os "chefes" de missão diplomática permanente, note que esta é a única exceção à regra de arguição pública disposta no inciso III.

Gabarito: Errado.

753. (FCC/AJAJ - TRF 4ª/2010) Compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

Comentários:

Tá certo. O macete é decorar apenas as 2 competências relevantes da Câmara: autorizar que o Senado julgue o presidente e proceder à tomada de contas não apresentadas. Logo, essa é uma delas. Como essa questão ainda é "introdutória", vou explicar o que acontece na verdade pra vocês:

O Congresso é o órgão que é o responsável pelo controle externo, ou seja, o controle das contas dos outros poderes. Seu órgão auxiliar e "carregador de piano" é o TCU, que faz quase tudo para o Congresso e entrega o serviço "mastigado".

Bom, o TCU julga as contas de quase todo mundo, mas, as contas do Presidente não podem ser julgadas pelo TCU, somente pelo Congresso.

Assim, da abertura da sessão legislativa o Presidente terá sessenta dias para apresentar contas ao Congresso Nacional, que passarão por um parecer prévio do TCU (que deve ser emitido também em 60 dias). Se decorrido este prazo de sessenta dias e o Presidente não apresentar suas contas ao Congresso, ai é que entra a Câmara na história: caberá à Câmara dos Deputadostomar as contas do Presidente. (CF, art. 51, II). entendeu?

Gabarito: Correto.

754. (FCC/AJAJ - TRF 4ª/2010) Compete privativamente à Câmara dos Deputados fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Comentários:

Errado. Essa é só pra completar, como já foi dito: falou em finanças, falou em Senado.

Gabarito: Errado.

755. (FCC/AJEM - TRF 1ª/2011) Julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo é da competência exclusiva da Câmara dos Deputados

Comentários:

Essa é fácil né...

Só o Congresso que julga as contas do Presidente. Ele faz isso após um parecer emitido pelo TCU. Lembrando que, se o Presidente não enviar as contas para

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julgamento (em 60 dias da abertura da sessão legislativa), caberá à Câmara dos Deputados fazer a “tomada” das contas.

Gabarito: Errado.

756. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) É certo que, dentre outras competências, cabe privativamente à Câmara dos Deputados aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente.

Comentários:

Errado. Aprovar nomeações e destituições é papel somente do Senado. Lembrando que os chefes de missão diplomática permanente são os únicos que são nomeados em sessão secreta, todos os outros são em sessão pública (embora o voto seja sempre secreto). A Câmara só tem 2 competências que merecem nossa atenção:

a) autorizar que o Senado instaure o processo contra o Presidente da Rep. , seu Vice e seus Ministros.

b) Tomar as contas do Presidente da Rep., caso este não apresente as contas para o julgamento do Congresso em 60 dias.

Gabarito: Errado.

757. (FCC/ALESP/2010) O Senado Federal autoriza, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente da República por crime de responsabilidade.

Comentários:

Errado. Quem faz isso é a Câmara. O Senado é quem vai julgar o Presidente.

Gabarito: Errado.

758. (FCC/ALESP/2010) O Senado Federal aprova previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de Presidente e Diretores do Banco Central.

Comentários:

Correto. Quem aprova autoridades no Legislativo é o Senado. E em se tratando do Banco Central, estamos falando da regra: voto secreto em arguição pública.

Gabarito: Correto.

759. (FCC/ALESP/2010) O Senado Federal aprecia os atos de concessão para funcionamento de emissoras de rádio e televisão.

Comentários:

Errado. Isso aí é competência do Congresso. É um assunto delicado, de alta relevância já que emissora de rádio e televisão faz a cabeça da maioria da população, não é verdade? Tem que ter cuidado na hora da concessão.

Gabarito: Errado.

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760. (FCC/ALESP/2010) O Senado Federal procede à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

Comentários:

Errado. Essa é a outra competência da Câmara que precisa ser decorada.

Gabarito: Errado.

761. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) O Deputado Federal ou Senador pego em flagrante durante prática de crime poderá ter sua prisão decretada, independentemente de o crime ser inafiançável ou não.

Comentários:

Questão direta, para ser preso tem que ser um flagrante de crime inafiançável.

Gabarito: Errado.

762. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) Recebida a denúncia, por crime de Deputados Federais ou Senadores ocorrido antes da diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto de um terço de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

Comentários:

Errado. A questão tentou cobrar a o teor do art. 53 § 3º da Constituição, mas cometeu diversos erros. O correto seria “recebida a denúncia, por crime ocorrido após a diplomação” e “pelo voto dada maioria (absoluta) de seus membros”.

Gabarito: Errado.

763. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) Desde os resultados das eleições, Deputados Federais e Senadores não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, sendo que nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

Comentários:

Errado. Essa imunidade formal dos parlamentares ocorre a partir da “expedição do diploma” e não desde o resultado das eleições.

Gabarito: Errado.

764. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) Desde a expedição do diploma, Deputados Federais e Senadores serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Correto. Agora sim! Com a expedição do diploma, o parlamentar conquista a sua prerrogativa especial de foro perante o STF.

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Gabarito: Correto.

765. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) O pedido de sustação do processo contra Deputados Federais e Senadores será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de trinta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.

Comentários:

Errado. Que isso?! 35 dias? Não existe esse prazo para nada... Não que eu tenha conhecimento. O correto seria 45 dias, nos termos do art. 53 §4º da Constituição.

Gabarito: Errado.

766. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) Deputados Federais e Senadores serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato e sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

Comentários:

Errado. Segundo o art. 53 §6º da Constituição, eles não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

Gabarito: Errado.

767. (FCC/TJAA-TRF4/2010) A incorporação às Forças Armadas de Deputados Federais, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença do Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

A Constituição dispõe em seu art. 53 § 7º que a incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva. Como estamos tratando de "Deputados Federais", precisa-se de licença da Câmara dos Deputados.

Gabarito: Errado.

768. (FCC/AJEM-TRF 4º/2010) É correto afirmar que os Deputados e Senadores não poderão, desde a expedição do diploma, patrocinar causa em que seja interessada empresa de economia mista ou concessionária de serviço público.

Comentários:

Essa questão é típica de concursos, e é um terror para candidatos "normais". Ela embola um artigo já confuso, que é o art. 54 da Constituição Federal. Mas, os meus alunos não têm problema algum com este tipo de questão, pois sabe que temos um "pulo do gato" para acertá-la:

Veja pela leitura do art. 54 que "a partir da expedição do diploma" só há 2 impedimentos a serem decorados:

1- Firmar ou manter contrato...

2- Aceitar ou exercer cargo...

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando desse material,

não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

368

Como a questão não trouxe esses verbos, está errada. Vamos esquematizar:

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando desse material,

não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

369

OBS.: Cargos ad nutum são aqueles de livre nomeação e exoneração, como os cargos em comissão.

Contrato com "cláusulas uniformes" são aqueles contratos de adesão que podem ser firmados por qualquer pessoa, como contratos de telefonia e TV por assinatura.

MACETE DO VAMPIRO

Veja que "a partir da expedição do diploma" só há 2 impedimentos a serem decorados:

1- Firmar ou manter contrato...

2- Aceitar ou exercer cargo... (remunerado)

Todos os outros são apenas a partir da posse. Com isso já se resolve várias questões!

Gabarito: Errado.

769. (FCC/AJAJ-TRE-AL/2010) Os Deputados e os Senadores NÃO poderão, desde a expedição do firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes.

Comentários:

Aí sim... é o macete para acertar essa questão: "a partir da expedição do diploma" só há 2 impedimentos a serem decorados:

1- Firmar ou manter contrato...

A partir daqui, não poderá:

� Firmar ou manter contrato com entidades da adm. pública ou concessionárias de serviço público (salvo contratos de cláusulas uniformes).

� Aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os demissíveis "ad nutum" em entidades da adm. pública ou concessionárias de serviço público.

A partir daqui, não poderá:

� Ocupar cargo ou função "ad nutum" em entidades da adm. pública ou concessionárias de serviço público.

� Patrocinar causa em que seja interessada entidades da adm. pública ou concessionárias de serviço público.

� Ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com PJ de direito público, ou exercer função remunerada em tal empresa.

� Ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

Expedição do diploma:

Posse

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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2- Aceitar ou exercer cargo...

Gabarito: Correto.

770. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Os Senadores não poderão, desde a expedição do diploma, ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

Comentários:

meus alunos sabem que "a partir da expedição do diploma" só há 2 impedimentos a serem decorados (vide art. 54):

1- Firmar ou manter contrato...

2- Aceitar ou exercer cargo...

Como não usou as frases "firmar ou manter contrato", nem "aceitar ou exercer cargo", não pode falar em "a partir da expedição do diploma".

Gabarito: Errado.

771. (FCC/Técnico-TRT 18ª/2008) Perderá o mandato Deputado ou Senador que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada.

Comentários:

Correto. É caso de perda (CF, art. 55). Vamos esquematizar:

O Deputado ou Senador NÃO irá perder o seu mandato:

1- se for investido no cargo de:

� Ministro de Estado;

� Governador de TF;

� Secretário de Estado/DF ou de TF;

� Secretário de Prefeitura de CAPITAL; ou

� Chefe de missão diplomática TEMPORÁRIA;

Observe que se o parlamentar não perderá o mandato se for chamado para cargos de livre nomeação e exoneração como Ministros e seus simétricos federativamente, mas temos que ter cuidado no caso de Secretário Municipal, pois será lícito assumir sem a perda apenas em Capitais e no caso de missão diplomática, apenas se for o chefe e a missão for temporária.

2- Se for licenciado pela respectiva Casa:

� Por motivo de doença; ou

Podendo optar pela remuneração do mandato.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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� Para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse 120 dias por sessão legislativa.

O suplente será convocado no caso de:

� Vaga;

� Investidura nas funções previstas acima; ou

� Licença superior a 120 dias.

Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se faltarem mais de 15 meses para o término do mandato.

Vamos organizar as hipóteses em que o Deputado ou Senador poderá perder o seu mandato, segundo a Constituição:

1- Incorrer em qualquer dos impedimentos vistos anteriormene;

2- Praticar ato incompatível com o decoro parlamentar (sendo que, além dos casos definidos no regimento interno, é incompatível com o decoro parlamentar: o abuso das prerrogativas asseguradas ou a percepção de vantagens indevidas);

3- Sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

Obs1. Antes da EC 76/2013, essa perda seria decidida por “voto secreto”, após a EC 76 no entanto, a votação secreta foi abolida.

Obs2. Lembrando que, embora a Constituição literalmente expresse que a Casa Legislativa deva decidir sobre a perda no caso de condenação criminal em sentença transitada em julgado, o STF decidiu que neste caso a perda deve ser automática (declarada) quando a natureza do delito tornar a sua permanência no cargo incompatível.

4- Que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

Nestes 3 casos, a perda do mandato será "decidida" pela Casa respectiva, por "maioria absoluta", mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no CN, assegurada ampla defesa.

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5- Que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, a 1/3 das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão autorizada pela Casa;(desinteresse equiparado à renúncia2).

6- Quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na CF;

Observe que quando se fala em quebra de decoro, infração a impedimentos e até mesmo condenação criminal transitada em julgado (sem levar em conta a decisão do STF do final de 2012), a Casa irá decidir pela perda ou não do mandato do parlamentar, diferentemente do que ocorre por faltas ou por requisição da justiça eleitoral, onde caberá a Mesa da Casa simplesmente declarar a perda do mandato.

MACETE DO VAMPIRO

Veja que temos 3 hipóteses onde a perda do mandato é decidida (pode perder ou não, depende do voto da Casa), e outras 3 hipóteses onde a perda é declarada (não cabe à Casa decidir, apenas cumprir).

A Casa declara a perda do cargo (não cabendo fazer juízo) sobre coisas que foram determinadas externamente, independentes de uma ação do parlamentar,são elas: perda/suspensão dos direitos políticos e decisão da Justiça Eleitoral. Ocorrerá ainda no caso de faltas excessivas (mais de 1/3 das sessões ordinárias), pois isso demonstra desinteresse equiparado à renúncia do cargo e, se ele decidiu “renunciar”, não cabe à Casa Legislativa decidir a respeito.

Agora, quando estamos diante de uma ação do parlamentar que acaba incorrendo em impedimentos funcionais ou ferindo o decoro, a Casa respectiva irá decidir (por maioria absoluta) se a ofensa foi relevante o suficiente para declarar a perda de seu cargo.

Vamos esquematizar:

A Casa "decide" se ele perde o mandato ou não, quando:

� Incorrer nos impedimentos;

� Atentar contra o decoro;

� Sofrer condenação criminal transitada em julgado (em regra).

A Casa "declara" a perda do cargo quando:

� Seus direitos políticos forem perdidos ou suspensos;

2Como salienta SILVA, José Afonso da.Curso de Direito Constitucional Positivo 33ª ed. Pg. 540.

Nestes 3 casos, a perda será "declarada" pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no CN, assegurada ampla defesa.

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� A Justiça Eleitoral determinar;

� Faltar injustificadamente a 1/3 das sessões ordinárias;

� Sofrer condenação criminal transitada em julgado por crimes cuja natureza torne a sua permanência no cargo incompatível (jurisprudência não pacífica no STF) / Condenação em regime fechado por mais de 120 dias.

A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, nos termos vistos acima, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais sobre a decisão ou declaração, ou não, da perda do mandato.

Algumas questões de concurso tentam confundir o candidato associando tal disposição ao Presidente da República, porém, somente em relação aos parlamentares se aplica a disposição de que "de nada adianta pedir a renúncia se o processo de cassação do mandato já estiver aberto".

Gabarito: Correto.

772. (FCC/Técnico-TRT 18ª/2008) Perderá o mandato Deputado ou Senador for licenciado pela respectiva Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa.

Comentários:

Errado. Isso não é caso de perda (CF, art. 56).

Gabarito: Errado.

773. (FCC/Técnico-TRT 18ª/2008) Perderá o mandato Deputado ou Senador for proprietário, controlador ou diretor de empresa, desde a posse, que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada.

Comentários:

Correto. É caso de perda (CF, art. 54 c/c art. 55).

Gabarito: Correto.

774. (FCC/Técnico-TRT 18ª/2008) Perderá o mandato Deputado ou Senador firmar ou manter, desde a expedição do diploma, contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes.

Comentários:

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Correto. É caso de perda (CF, art. 54 c/c art. 55).

Gabarito: Correto.

775. (FCC/Técnico-TRT 18ª/2008) Perderá o mandato Deputado ou Senador abusar das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou auferir vantagem indevida.

Comentários:

Correto. É caso de perda (CF, art. 54 c/c art. 55).

Gabarito: Correto.

776. (FCC/Técnico Jud.- TRT 6ª Região/2012) O Congresso Nacional reúne-se, anualmente, na Capital Federal, de 2 de janeiro a 30 de junho e de 1o de agosto a 22 de dezembro.

Comentários:

A sessão legislativa começa no dia dois de fevereiro e não no dia dois de janeiro, e o recesso de meio de ano começa no dia 17 de Julho e não no dia 30 de junho.

Gabarito: Errado.

777. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A Câmara dos Deputados reunir-se-á em sessão única no primeiro dia do primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e mandatos de quatro anos.

Comentários:

Segundo a Constituição em seu art. 57 § 4º, cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente.

Gabarito: Errado.

778. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

Comentários:

Pela Constituição Percebemos que a CF protegeu tal projeto, não prevendo a sua rejeição, dispondo que a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias(CF, art. 57, §2º).

Gabarito: Correto.

779. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a rejeição de veto presidencial a projeto de lei.

Comentários:

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Correto. Segundo a Constituição, em seu art. 66 §4º, o veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de 30 dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto. Também seria possível acertar a questão com o conhecimento sobre o art. 57 §3º da Constituição.

Gabarito: Correto.

780. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, o julgamento do Presidente da República por crime de responsabilidade.

Comentários:

O Presidente da República não é julgado, em seus crimes de responsabilidade, pelo Congresso. O julgamento é realizado pelo Senado Federal, isoladamente.

Gabarito: Errado.

781. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente da Câmara dos Deputados.

Comentários:

O Presidente do Congresso e, consequentemente, o Presidente da Mesa do Congresso será o Presidente do Senado Federal (CF, art. 57. §5º).

Gabarito: Errado.

782. (FCC/Técnico Jud.- TRT 6ª Região/2012) A convocação extraordinária do Congresso Nacional será feita pelo Presidente da Câmara dos Deputados em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal.

Comentários:

Neste caso, nos termos do art. 57 §6º, I da Constituição, a convocação será feita pelo Presidente do Senado. A única hipótese em que outras autoridades (Presidente da República, Presidentes da Câmara dos Deputados, ou maioria absoluta dos membros de ambas as Casas) poderão convocar extraordinariamente o Congresso será em caso de urgência ou interesse público relevante (art. 57 §6º, II).

Gabarito: Errado.

783. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á pelo Presidente da República em caso de intervenção federal com a aprovação de um terço do Senado Federal.

Comentários:

Trata-se de hipótese de convocação pelo Presidente do Senado e não pelo Presidente da República, e independe da aprovação de um terço do Senado Federal (CF, art. 57 §6º).

Gabarito: Errado.

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784. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) Havendo leis complementares em vigor na data de convocação extraordinária, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação.

Comentários:

Essa é uma prerrogativa das medidas provisórias e não das leis complementares (CF, art. 57 §8º).

Gabarito: Errado.

785. (FCC/Técnico Jud.- TRT 6ª Região/2012) As comissões parlamentares de inquérito são permanentes e possuem poderes para apurar fatos de relevância política, bem como para aplicar sanções.

Comentários:

Segundo o art. 58, §3º, As CPI’s são criadas para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores, não aplicando ela própria sanções.

Gabarito: Errado.

786. (FCC/AJAJ-TRE-AL/2010) É correto afirmar que as comissões parlamentares de inquérito possuem, dentre outros, poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.

Comentários:

Questão simples. Está na própria definição da CPI trazida pelo art. 58 § 3º: As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros (...).

Gabarito: Correto.

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Capítulo 32 - Processo Legislativo

787. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Quanto ao processo legislativo, o fenômeno consistente na ocorrência de uma norma revogadora de outra anterior, que tenha revogado uma mais antiga, e que recoloque esta última novamente em estado de produção de efeitos é denominado repristinação.

Comentários:

A repristinação é o fenômeno em que uma norma que havia sido revogada volta a vigorar, após a norma que a revogou também ter sido, por sua vez, revogada por uma terceira norma. Porém, este fenômeno não é aceito no Brasil de forma tácita, apenas de forma expressa. Ou seja, imaginemos uma lei "A" que é revogada pela lei "B". Se uma lei "C" vier a revogar a lei "B", não podemos dizer que a lei "A" será automaticamente repristinada (voltará a vigorar), isso só ocorrerá caso a lei "C" diga expressamente que "volta a vigorar as disposições da lei A", caso contrário, não se admite a repristinação.

Gabarito: Correto.

788. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A Constituição Federal poderá ser emendada na vigência do estado de defesa, mediante proposta de dois quintos do Congresso Nacional.

Comentários:

Segundo a Constituição, em seu art. 60 § 1º, a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. Trata-se de uma "limitação circunstancial" ao poder de reforma da Constituição.

Gabarito: Errado.

789. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A emenda à Constituição será promulgada pelo Presidente da República.

Comentários:

Não existe fase de emenda constitucional que passe pelo Poder Executivo, ela nasce no Legislativo e por ali é promulgada. A Constituição, então, dispõe em seu art. 60 §3º que a emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas de ambas as Casas, com o respectivo número de ordem.

Gabarito: Errado.

790. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) A Emenda à Constituição será promulgada pelo Presidente do Congresso Nacional, após votada, em único turno, pela maioria absoluta dos seus membros.

Comentários:

A Constituição, então, dispõe em seu art. 60 §3º que a emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas de ambas as Casas, com o respectivo número de ordem. Além disso, deverá ser votada em 2 turnos, em cada Casa do Congresso, e aprovada pelo voto de 3/5 dos membros da Casa em cada um deles.

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Gabarito: Errado.

791. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a aprovação de emenda constitucional, em dois turnos de votação.

Comentários:

A emenda constitucional não é votada em sessão conjunta, ela é votada em cada Casa do Congresso separadamente em dois turnos de votação em cada uma delas.

Gabarito: Errado.

792. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A proposta de emenda constitucional será aprovada se obtiver, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

Comentários:

A proposta de emenda deverá ser discutida e votada em cada Casa do Congresso, em 2 turnos de votação em cada uma, e será aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros, tudo isso nos termos do art. 60 § 2º da Constituição.

Gabarito: Correto.

793. (FCC/TJAA-TJ-PI/2009) Poderá ser objeto de deliberação a proposta de emenda à Constituição Federal referente a abolir a instalação da justiça itinerante. Comentários:

Questão simples, trata-se das cláusulas pétreas ou "limitação material" ao poder de reforma da Constituição. Segundo a Constituição, em seu art. 60, §4º, a única assertiva não traz hipótese de impedimento.

Gabarito: Correto.

794. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) As cláusulas pétreas têm como significado último prevenir a erosão da Constituição Federal, inibindo a tentativa de abolir o projeto constitucional deixado pelo constituinte.

Comentários:

Diz-se que as cláusulas pétreas são a essência do pensamento constituinte, protegidas de qualquer redução para que os fins inicialmente pensados não sejam descaracterizados.

Gabarito: Correto.

795. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) É possível que uma reforma constitucional crie novas cláusulas pétreas segundo entendimento pacífico da doutrina constitucional.

Comentários:

O erro básico é dizer "entendimento pacífico", isso não é pacífico, há divergências sobre o tema. Adotamos porém a posição de que assim como não se pode enfraquecer

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o art. 60, também não se pode dificultar os procedimentos ali estabelecidos, já que o Constituinte estabeleceu de forma taxativa o procedimento para se reformar a Constituição.

Gabarito: Errado.

796. (FCC/Assistente Técnico - DPE-AM/2018) Proposta de emenda à Constituição, de iniciativa de 27 Senadores, visando instituir o voto facultativo, inicia seu trâmite no Senado e obtém, em primeiro turno, voto favorável de 61 e, em segundo turno, voto favorável de 57 de seus membros. Nessa hipótese, à luz da disciplina constitucional do processo legislativo, referida proposta deverá ser encaminhada à Câmara dos Deputados, para discussão e votação, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos Deputados Federais.

Comentários:

Exatamente isso. Pois o voto facultativo não é um cláusula pétrea, logo a proposta não deve ser indeferida. Como o quórum do Senado é de 81 senadores, e 27 fizeram a propositura, também cumpriu-se corretamente esta fase. E a aprovação também foi ok, pois precisava de 3/5 dos 81 em cada turno, ou seja, 49.

Gabarito: Correto.

797. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A mera alteração redacional de uma norma originária componente do rol de claúsulas pétreas não importa em inconstitucionalidade.

Comentários:

O que não se pode é abolir ou reduzir o alcance dos institutos e princípios protegidos. Alterá-los de forma meramente formal ou fortalecê-los não são hipóteses vedadas.

Gabarito: Correto.

798. (FCC/EPP-SP/2009) Seria possível uma emenda à Constituição de 1988 que suprimisse a competência do Conselho Nacional de Justiça de controlar a atuação financeira do Poder Judiciário.

Comentários:

Não há qualquer limitação material (cláusula pétrea) expressa no art. 60 §4º da Constituição, nem implícita, que impeça a modificação das competências e estrutura do Conselho Nacional de Justiça.

Gabarito: Correto.

799. (FCC/EPP-SP/2009) Seria possível uma emenda à Constituição de 1988 que atribuísse aos Estados a competência para legislar sobre registros públicos.

Comentários:

Entre as cláusulas pétreas da Constituição, não encontra-se qualquer limitação para a alteração das competências legislativas dispostas para os entes públicos.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

380

Gabarito: Correto.

800. (FCC/EPP-SP/2009) Seria possível uma emenda à Constituição de 1988 que alargasse o cabimento de habeas data, de modo a viabilizar a obtenção de informações relativas aos familiares do impetrante.

Comentários:

Embora o habeas data seja protegido por cláusula pétrea, segundo o art. 60 §4º da Constituição, por se enquadrar na relação de "direitos e garantias individuais", a jurisprudência admite a alteração das cláusulas pétreas quando feitas para fortalecê-las. Seria vedada, então, apenas a abolição ou redução de seu alcance.

Gabarito: Correto.

801. (FCC/EPP-SP/2009) Seria possível uma emenda à Constituição de 1988 que reinstituísse o sistema eleitoral da Constituição do Império (1824), em que delegados de eleitores de primeiro grau elegiam os representantes políticos em nível nacional e regional.

Comentários:

Segundo o art. 60 §4º da Constituição, é inviável uma emenda que altere as características do voto de ser "direto, secreto, universal e periódico". Lembrando que a qualidade de "obrigatório" não foi protegida como cláusula pétrea.

Gabarito: Errado.

802. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Ao petrificar o voto cristalizou-se a impossibilidade do poder constituinte derivado excluir o voto do analfabeto ou do menor entre 16 e 18 anos.

Comentários:

As características do voto que são protegidas como cláusulas pétreas são o seu caráter direto, secreto, universal e periódico. Assim, por ser o voto obrigatoriamente universal, não se pode excluir parcela da população autorizada pelo legislador constituinte originário do exercício do voto.

Gabarito: Correto.

803. (FCC/AJAJ-TRE-PR/2017) Ao disciplinar a possibilidade de alteração de seu texto, a Constituição de determinada República estabelece, entre outras regras, a possibilidade de reforma constitucional decorridos cinco anos da última lei revisão, podendo, contudo, o Poder Legislativo exercer a qualquer momento poderes de revisão extraordinária, observados neste último caso quórum de maioria qualificada. Considerando exclusivamente esse fato, podemos dizer que há, neste ordenamento, há incidência de limite temporal para o exercício regular do poder de reforma, diferentemente do que se tem no sistema brasileiro, que somente o previu para a hipótese de realização de revisão constitucional extraordinária, já exercida e com quórum menos exigente do que a prevista para a reforma regular.

Comentários:

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

381

A questão versa sobre limitação temporal e faz um comparativo com a CF brasileira de 1988. Então, vamos primeiramente entender como a reforma constitucional acontece na CF de 1988:

Em regra (ordinariamente) a Constituição pode e sempre pode ser reformada a qualquer tempo, resguardada as limitações circunstanciais (estado de sítio, defesa ou intervenção federal). Essa reforma é por quórum qualificado de 3/5 dos votos, em dois turnos, em cada Casa do Congresso.

Além da reforma ordinária, existiu uma revisão extraordinária, mais simples, prevista no art. 3º dos ADCT, na qual só poderia ter ocorrido após 5 anos da promulgação da CF. Essa foi feita pelo quórum qualificado de maioria absoluta em sessão única, unicameral.

Agora, vamos entender a CF hipotética, paradigma da questão:

Ela fala de “lei revisão”, então talvez esteja se referindo a uma Constituição Flexível que possa ser alterada ordinariamente pelo quórum de maioria simples... talvez... foi o que eu entendi.

Para exercer essa lei revisão, precisa esperar 5 anos da última. Se não quiser esperar, há a possibilidade de fazer uma reforma por quórum qualificado de maioria absoluta.

Para a FCC tem-se então uma presença de “limitação temporal”, pois a reforma ordinária está limitada no tempo, diferentemente da Constituição Brasileira, cuja reforma ordinária nunca esteve limitada no tempo, somente a reforma extraordinária.

Sendo assim, está correta a questão.

Gabarito: Correto.

804. (FCC/AJAJ-TRE-PR/2017) Ao disciplinar a possibilidade de alteração de seu texto, a Constituição de determinada República estabelece, entre outras regras, a impossibilidade de prática de atos de reforma constitucional na vigência de estado de sítio ou de estado de defesa. Neste caso, estamos diante dos chamados limites circunstanciais, a exemplo do que se tem no sistema brasileiro, embora em hipóteses apenas em parte coincidentes com as deste.

Comentários:

Exatamente. Limitações circunstanciais são aqueles momentos específicos em que a reforma está “temporariamente bloqueada”. No caso da Brasileira (art. 60 §1º) temos o estado de sítio, o de defesa e a intervenção federal. Na Hipotética do enunciado, não há a intervenção federal.

Gabarito: Correto.

805. (FCC/AJAJ-TRE-PR/2017) Ao disciplinar a possibilidade de alteração de seu texto, a Constituição de determinada República estabelece, entre outras regras, a necessidade de a reforma constitucional respeitar as matérias que especifica, dentre as quais: a forma republicana de governo; a separação e a interdependência dos órgãos do Poder; e o sufrágio universal, direto, secreto e periódico. Estamos diante, então, da existência de limites materiais, a exemplo do que se tem no sistema brasileiro, embora, dentre as matérias elencadas, a Constituição brasileira trate de modo distinto a relativa à repartição do exercício funcional do poder.

Comentários:

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382

Assim como a CF Brasileira, ali estão elencadas “matérias” que devem ser respeitadas pelo Poder Reformador. Porém, na CF de 1988, a redação versa sobre o respeito à “Separação dos Poderes”, enquanto ali temos a redação “a separação e a interdependência dos órgãos do Poder”.

Gabarito: Correto.

806. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A matéria constante de proposta de emenda rejeitada somente poderá ser objeto de nova proposta na legislatura subseqüente à da rejeição.

Comentários:

O correto seria "sessão legisaltiva" e não legislatura.

Gabarito: Errado.

807. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) A Constituição da República veda que matéria constante de proposta de emenda constitucional rejeitada ou havida por prejudicada seja objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. Considerando a classificação doutrinária das limitações ao poder constituinte reformador, esta vedação constitucional caracteriza-se como limitação de ordem circunstancial.

Comentários:

Trata-se de uma limitação formal. As limitações circunstanciais são as que impedem que a CF sofra emendas em determinadas circunstâncias (vigência de intervenção federal, estado de sítio ou estado de defesa).

Gabarito: Errado.

808. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

Comentários:

Trata-se do "princípio da irrepetibilidade" para as emendas constitucionais, disposto no §5º do art, 60, sendo uma limitação formal ao procedimento de reforma da Constituição.

Gabarito: Correto.

809. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-SP/2011) Proposta de emenda à Constituição da República tendo por objeto a introdução do direito ao afeto familiar dentre os direitos individuais é apresentada por Deputado Federal, sendo aprovada por dois terços dos membros da Câmara dos Deputados e três quintos do Senado Federal, em dois turnos de votação, em cada uma das Casas legislativas. A proposta assim aprovada é promulgada pelas Mesas das Casas do Congresso Nacional. Referida proposta é incompatível com a Constituição, pois padece de vício de iniciativa.

Comentários:

Precisamos desmembrar o enunciado:

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383

Iniciativa – Proposta por Deputado Federal... Isso pode? Não! O parlamentar não pode isoladamente propor uma emenda constitucional. Ele precisa reunir pelo menos 1/3 da Casa Legislativa.

Objeto - Introdução do direito ao afeto familiar dentre os direitos individuais. Isso pode? Sim! Pois está ampliando direitos individuais e não os enfraquecendo, aí pode!

Aprovação -Dois terços dos membros da Câmara dos Deputados e três quintos do Senado Federal, em dois turnos de votação, em cada uma das Casas legislativas. Ai tá certo?

Sim, pois a Constituição exige 3/5 em dois turnos.

3/5 = 60% dos votos.

A Câmara dos Deputados aprovou com 2/3, o que é 66% dos votos, é mais do que 3/5.

Promulgação - Pelas Mesas das Casas do Congresso Nacional. Tá certinho!

Dessa forma, o único vício foi na iniciativa.

Gabarito: Correto.

810. (FCC/Assessor - TCE-PI/2009) A matéria constante de proposta de emenda constitucional rejeitada ou havida por prejudicada poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa, mediante pedido da maioria absoluta dos membros de uma das Casas do Congresso Nacional.

Comentários:

Errado. Trata-se do "princípio da irrepetibilidade", que ocorre para projetos de leis (ordinárias e complementares), propostas de emendas constitucionais, e medidas provisórias. A diferença entre eles é que, em se tratando de emendas constitucionais e medidas provisórias, este princípio é absoluto, veja:

• Emendas Constitucionais (CF, art. 60 § 5º) – A matéria constante de proposta de emendarejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

• Medidas provisórias (CF, art. 62 § 10) -É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

• Leis ordinárias e complementares (CF, art. 67) - A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional

Gabarito: Errado.

811. (FCC/TCM-CE/2010) Proposta de emenda à Constituição visando acrescer o direito à alimentação ao rol dos direitos fundamentais é apresentada pelo Presidente da República ao Congresso Nacional. Iniciada a votação pela Câmara dos Deputados, a proposta obtém a aprovação de 365 e 290 membros, em primeiro e segundo turnos, respectivamente. Nessa hipótese a proposta é considerada rejeitada, não podendo a matéria ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

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Comentários:

A questão faz um resumo sobre as emendas constitucionais. Vamos analisar cada ponto:

1º - iniciativa: Presidente da República. Pode ou não? Sim.

2º - Objeto: Acrescentar "alimentação" nos direitos fundamentais. Pode ou não? Sim.

3º - Aprovação: deveria ser 3/5 em dois turnos. A câmara tem atualmente 513 deputados, logo, 3/5 seriam 308 votos. Desta forma, embora tenha alcançado 3/5 no primeiro turno, não alcançou no segundo turno da Câmara, devendo ser considerada rejeitada.

Como consequência da rejeição, temos o princípio da irrepetibilidade: a matéria constante não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

Gabarito: Correto.

812. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

Comentários:

O que diferencia uma lei ordinária de uma lei complementar é basicamente o quórum exigido para aprovação. Estas serão aprovadas por maioria absoluta (CF, art. 69) enquanto aquelas serão aprovadas por maioria simples. Outra diferença é que o conteúdo da lei complementar já é imposto pelo próprio texto constitucional como reservado somente a esta lei. Já em se tratando da lei ordinária, dizemos que é de matéria residual, ou seja, é a lei genérica, qualquer matéria que não seja reservada a outro tipo de lei poderá ser disposto por lei ordinária.

Gabarito: Correto.

813. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

Comentários:

A regra é que todos os projetos devem ter a votação iniciada na Câmara dos Deputados. Isso só não ocorre quando o projeto for apresentado por Senador ou Comissão de Senadores, neste caso, o início da votação se dá no Senado.

Gabarito: Correto.

814. (FCC/TJAA-TRT 8/2010) As Leis complementares e ordinárias que versem sobre servidores públicos da União, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria são de iniciativa privativa do Congresso Nacional.

Comentários:

Em regra, tudo que fala "de servidores públicos" atrai a competência privativa do presidente da República (CF, art. 61 §1º). Desta forma, só o Presidente é que poderá tomar a iniciativa de tais leis, sejam elas complementares ou ordinárias.

Gabarito: Errado.

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385

815. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) Deputado federal pode propor projeto de lei que verse sobre direitos e obrigações de servidores públicos.

Comentários:

Em regra, tudo que fala "de servidores públicos" atrai a competência privativa do presidente da República (CF, art. 61 §1º). Desta forma, só o Presidente é que poderá tomar a iniciativa de tais leis, sejam elas complementares ou ordinárias.

Gabarito: Errado.

816. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) Deputado federal pode propor projeto de lei que verse sobre redução da jornada de trabalho semanal de servidores públicos.

Comentários:

Em regra, tudo que fala "de servidores públicos" atrai a competência privativa do presidente da República (CF, art. 61 §1º). Desta forma, só o Presidente é que poderá tomar a iniciativa de tais leis, sejam elas complementares ou ordinárias.

Gabarito: Errado.

817. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) Deputado federal pode propor projeto de lei que verse sobre provimento de cargos públicos.

Comentários:

Em regra, tudo que fala "de servidores públicos" atrai a competência privativa do presidente da República (CF, art. 61 §1º). Desta forma, só o Presidente é que poderá tomar a iniciativa de tais leis, sejam elas complementares ou ordinárias.

Gabarito: Errado.

818. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) Deputado federal pode propor projeto de lei que verse sobre criação de cargos públicos.

Comentários:

Em regra, tudo que fala "de servidores públicos" atrai a competência privativa do presidente da República (CF, art. 61 §1º). Desta forma, só o Presidente é que poderá tomar a iniciativa de tais leis, sejam elas complementares ou ordinárias.

Gabarito: Errado.

819. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) Deputado federal pode propor projeto de lei que verse sobre hipóteses de isenção de pagamento de contribuição previdenciária devida por servidores públicos.

Comentários:

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Em regra, tudo que fala "de servidores públicos" atrai a competência privativa do presidente da República (CF, art. 61 §1º). Desta forma, só o Presidente é que poderá tomar a iniciativa de tais leis, sejam elas complementares ou ordinárias.

No entanto. O que esta questão está, na verdade falando, é de matéria tributária. O que está se querendo instituir é uma "isenção tributária" da contribuição previdenciária. Sabemos que matéria tributária só é privativa do Presidente quando estamos falando de "territórios federais". Logo, é uma matéria de iniciativa concorrente.

Gabarito: Correto.

820. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Tratando-se de projeto de lei de iniciativa do Presidente da República sobre aumento de remuneração dos servidores públicos da administração direta da União, é vedada qualquer proposta de emenda parlamentar.

Comentários:

O que se veda é que a proposta de emenda parlamentar importe aumento de despesa (CF, art. 63). Segundo o STF, não havendo aumento de despesa, o Poder Legislativo poderá emendar o projeto de iniciativa privativa do Presidente, mas esse poder não é ilimitado, já que não se estende a emendas que não guardem estreita pertinência com o objeto do projeto encaminhado ao Legislativo pelo Executivo e que digam respeito à matéria que também é da iniciativa privativa daquela autoridade.

Gabarito: Errado.

821. (FCC/Procurador- MT/2016) Projeto de Lei de Iniciativa do Chefe de Poder Executivo Estadual versando sobre vencimentos de servidores da Administração Pública direta foi objeto de emenda parlamentar para majorar vencimentos iniciais de uma determinada categoria. No caso em tela, a norma resultante da emenda parlamentar é inconstitucional por acarretar aumento de despesa.

Comentários:

Responde todas as letras. Segundo o STF, "As normas constitucionais de processo legislativo não impossibilitam, em regra, a modificação, por meio de emendas parlamentares, dos projetos de lei enviados pelo chefe do Poder Executivo no exercício de sua iniciativa privativa. Essa atribuição do Poder Legislativo brasileiro esbarra, porém, em duas limitações: a) a impossibilidade de o parlamento veicular matérias diferentes das versadas no projeto de lei, de modo a desfigurá-lo; e b) a impossibilidade de as emendas parlamentares aos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, ressalvado o disposto no § 3º e no § 4º do art. 166, implicarem aumento de despesa pública, veja que o caso se amolda nesta segunda hipótese, daí a sua inconstitucionalidade.

Gabarito: Correto.

822. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação ao Congresso Nacional de projeto de lei subscrito por, no mínimo, dois por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por sete Estados, com não menos de dois décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

Comentários:

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Primeiro erro: a apresentação será à Câmara dos Deputados. Segundo erro: a subscrição deverá ser por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional. Terceiro erro: deverá ser de pelo menos 5 estados. Quarto erro: não pode haver menos de três décimos por cento do eleitorado de cada um (CF, art. 61 §2º).

Gabarito: Errado.

823. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

Comentários:

O enunciado dispõe com perfeição a iniciativa popular em âmbito federal. Sobre a iniciativa popular, podemos fazer a seguinte esquematização:

Esfera Federal� será proposta na Câmara dos Deputados e subscrito por, no mínimo:

- 1% do eleitorado nacional;

- de pelo menos 5 estados;

- e com ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles;

Esfera Estadual� deverá ser regulada por uma Lei Ordinária;

Esfera Municipal� será subscrita por no mínimo 5% do eleitorado.

Gabarito: Correto.

824. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) A Casa na qual tenha sido iniciada a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

Comentários:

A Casa responsável pelo envio será aquela onde a votação tiver sido concluída, nos termos da Constituição em seu art. 66.

Gabarito: Errado.

825. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa dos Tribunais Superiores terão início no Senado Federal, observada a obrigatoriedade de dois turnos de votação e quorum qualificado.

Comentários:

A questão está completamente errada. Vamos listar os erros:

1- Inicia-se no Senado apenas os projetos de iniciativa de Senador ou de comissão de Senadores.

2- Não há necessidade de 2 turnos de votação, pois se trata de uma lei e não de uma emenda constitucional.

3- O quórum qualificado (maioria absoluta, 2/3, 3/5...) não é necessário para os projetos de lei, a não ser que estivessemos falando de uma lei complementar, quando, então, haveria a necessidade de maioria absoluta para aprovação.

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Gabarito: Errado.

826. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Quanto ao Processo Legislativo, é correto afirmar que o projeto de lei, após ser revisto em um só turno de discussão e votação, será enviado pela Casa do Congresso Nacional, na qual tenha sido concluída a votação, ao Presidente da República, cujo silêncio importará sanção caso decorridos dez dias.

Comentários:

O silêncio importará em sanção após decorridos 15 dias úteis (CF, art. 66 §3º, combinado com o §1º do mesmo artigo).

Gabarito: Errado.

827. (FCC/Analista - MPE-SE/2010) Não cabe o veto por inconstitucionalidade em razão da análise prévia da Comissão legislativa competente e por ser passível de rejeição.

Comentários:

Errado. Existe sim o veto por inconstitucionalidade, é o chamado "veto jurídico" do presidente.

Gabarito: Errado.

828. (FCC/Analista - MPE-SE/2010) A sanção é competência privativa do Chefe do Executivo, salvo nos casos de lei delegada, cuja sanção é legislativa.

Comentários:

Errado. Não há sanção sobre leis delegadas, pois ela é elaborada pelo Presidente da República, que a promulga e envia para publicação.

Gabarito: Errado.

829. (FCC/Analista - MPE-SE/2010) A ausência de sanção expressa no prazo de 15 (quinze) dias implica na caducidade ou prescrição do projeto de lei.

Comentários:

Errado. A ausência de sanção ou veto nos 15 dias úteis implica em sanção tácita, restando precluso o poder de exercício do veto em momento posterior.

Gabarito: Errado.

830. (FCC/Analista - MPE-SE/2010) O veto constitui ato político do Chefe do Executivo, sendo insuscetível de controle judicial, restrição aplicável tanto no veto político como no jurídico.

Comentários:

Correto. A questão obviamente trouxe a "regra". O veto em si, como ato político, não se submete ao controle jurisdicional, pois está no âmbito da discricionariedade do Presidente da República. A exceção seria no caso do veto intempestivo (feito fora do

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prazo constitucional), quando, por ser nulo, poderia ser submetido ao controle jurisdicional.

Gabarito: Correto.

831. (FCC/Analista - MPE-SE/2010) A promulgação da lei é ato exclusivo do Chefe do Executivo, inclusive nos casos de sanção tácita e de rejeição do veto.

Comentários:

Errado. A promulgação não é ato exclusivo do Chefe do Executivo, pois Constituição estabelece no seu art. 67, § 7º que se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos de sanção tácita e de rejeição do veto, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.

Gabarito: Errado.

832. (FCC/PGE-AM/2010)O vício de iniciativa para a propositura de projeto de lei é convalidado pela sanção presidencial, caso a matéria nele versada seja de competência do Poder Executivo.

Comentários:

Errado. Na jurisprudência do STF, O vício de iniciativa não é convalidado pela sanção presidencial.

Gabarito: Errado.

833. (FCC/PGE-AM/2010)É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.

Comentários:

Correto. Previsão do art. 62, §1º, IV.

Gabarito: Correto.

834. (FCC/PGE-AM/2010)O veto presidencial a projeto de lei pode ser fundado em vício de inconstitucionalidade.

Comentários:

Correto. Trata-se do veto jurídico do Presidente.

Gabarito: Correto.

835. (FCC/PGE-AM/2010)É vedada a reedição, na mesma legislatura, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

Comentários:

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Errado. A pegadinha clássica dos concursos, o certo seria "sessão legislativa" e não legislatura.

Gabarito: Errado.

836. (FCC/Juiz Substituto - TJ - RR/2008) Projeto de lei ordinária de iniciativa do Presidente da República, visando à criação de cargos e empregos públicos na administração direta e autárquica federal, tramita em regime de urgência, em atendimento à solicitação do próprio Chefe do Poder Executivo federal. Nessa hipótese, terão as Casas do Congresso Nacional o prazo de quarenta e cinco dias, cada qual, para se manifestar sobre a proposição, sob pena de sobrestamento das demais deliberações legislativas da Casa respectiva, exceto as que tenham prazo constitucional determinado, até o fim da votação.

Comentários:

Correto. Segundo a Constituição em seu art. 64 § 2º: se a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa, com exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação.

Gabarito: Correto.

837. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

Comentários:

Esse é o chamado "princípio da irrepetibilidade", presente no art. 67 da Constituição.

Gabarito: Correto.

838. (FCC/AJEM-TRF1ª/2011) Se a medida provisória não for apreciada em até trinta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.

Comentários:

Errado. Não existe prazo constitucional de 35 dias...! O correto seria 45 dias.

Gabarito: Errado.

839. (FCC/AJEM-TRF1ª/2011) A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias não dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.

Comentários:

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Errado. As Casas Legislativas, antes de iniciarem o julgamento do mérito da medida provisória, devem deliberar se o Presidente realmente atendeu aos requisitos constitucionais para a edição da medida.

Gabarito: Errado.

840. (FCC/AJEM-TRF1ª/2011) É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

Comentários:

Correto. Diferentemente das leis, o princípio da irrepetibilidade para medidas provisórias ocorre de forma absoluta, da mesma forma que temos para as Emendas Constitucionais. Eu digo que é diferente das leis (complementares e ordinárias), pois, para elas este princípio é relativizado se houver iniciativa da maioria absoluta dos membros da Casa.

Gabarito: Correto.

841. (FCC/AJEM-TRF1ª/2011) Prorrogar-se-á por duas vezes por iguais períodos a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contados de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

Comentários:

Errado. A prorrogação é uma única vez (60 + 60 dias).

Gabarito: Errado.

842. (FCC/AJEM-TRF1ª/2011) Caberá à comissão exclusiva de Deputados examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

Comentários:

Errado. Será uma comissão mista, nos termos do art. 62 §9º da Constituição Federal.

Gabarito: Errado.

843. (FCC/PGE-RO/2011) O Presidente da República pode pedir a retirada da medida provisória remetida ao Congresso Nacional a qualquer momento, mesmo após a sua publicação no Diário Oficial.

Comentários:

Errado. Segundo o STF, o presidente da República não poderá “voltar atrás”, retirando a MP editada.

844. (FCC/PGE-RO/2011) Tanto a medida provisória, quanto a lei delegada, atos normativos de competência primária do Presidente da República, têm validade temporária e limitada à sessenta dias, prorrogáveis por igual prazo, a contar de sua edição.

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Comentários:

Errado. Somente a MP, por ser “provisória”, tem prazo de vigência fixado. A lei delegada é uma lei permanente como qualquer lei ordinária, só deixando de viger caso venha a ser revogada.

845. (FCC/PGE-RO/2011) Os Estados e os Municípios não podem editar medida provisória, ato excepcional previsto pela Constituição Federal com validade no âmbito da União.

Comentários:

Errado. Segundo o STF, é perfeitamente legítima a adoção de MP pelos Estados e Municípios (através de ato do Governador e Prefeito, respectivamente), desde que para tanto haja previsão na Constituição do Estado ou na lei orgânica do Município.

846. (FCC/PGE-RO/2011) O Estado pode editar medida provisória em caso de relevância e urgência, desde que a Constituição Estadual preveja expressamente a possibilidade.

Comentários:

Correto. Este é o pensamento do STF.

847. (FCC/PGE-RO/2011) A conversão de medida provisória em lei faz com que sejam sanadas automaticamente eventuais questões sobre vícios de inconstitucionalidade dos fundamentos de relevância e urgência alegados judicialmente.

Comentários:

Errado. A lei de conversão não supre os vícios de inconstitucionalidade cometidos pela Medida Provisória que a originou.

Gabarito: Errado.

848. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009) Governador de Estado, ainda que respaldado pela Constituição estadual, não pode editar medidas provisórias em face da excepcionalidade desta espécie normativa deferida exclusivamente ao Presidente da República em casos de relevância e urgência.

Comentários:

Segundo o STF, tanto os governadores quanto os prefeitos podem adotar as MPs desde que autorizados pelas respectivas constituições ou leis orgânicas.

Gabarito: Errado.

849. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) As medidas provisórias terão sua votação iniciada no Senado Federal.

Comentários:

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

393

Segundo a Constituição em seu art. 62 § 8º, as medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.

Gabarito: Errado.

850. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) A deliberação do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias independerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.

Comentários:

O correto seria "dependerá", de acordo com a Constituição, art. 62 §5º. Antes de se iniciar a deliberação sobre o mérito (aquilo que a MP efetivamente trata), deverá se verificar se os pressupostos de relevância e urgência foram respeitados, pois, do contrário, sequer haverá análise sobre o mérito das medidas.

Gabarito: Errado.

851. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a aprovação de medida provisória, após o parecer de comissão mista de Deputados e Senadores.

Comentários:

A medida provisória é apreciada separadamente por cada Casa do Congresso, iniciando-se a deliberação na Câmara dos Deputados, por força do art. 62, §§5º,6º e 8º da Constituição.

Gabarito: Errado.

852. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de noventa dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

Comentários:

O prazo será de 60 dias, e não de 90 (CF, art. 62 §3º).

Gabarito: Errado.

853. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional.

Comentários:

É o que chamamos de trancamento da pauta. Este trancamento está previsto no art. 62 §6º.

Gabarito: Correto.

854. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) As leis delegadas serão elaboradas pela Mesa do Congresso Nacional, que deverá solicitar a delegação ao Presidente da República.

Comentários:

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394

Justamente o contrário. A lei delegada é uma lei instituída para dar celeridade ao processo legislativo. Ou seja, o Presidente diretamente procede à feitura da lei, bastando apenas um prévio pedido de delegação feito ao Congresso, o qual delegará os poderes ao Presidente através de uma resolução, nos termos do art. 68 §2º da Constituição.

Gabarito: Errado.

855. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar delegação ao Senado Federal.

Comentários:

A delegação é solicitada ao Congresso Nacional, o qual delegará os poderes ao Presidente através de uma resolução, nos termos do art. 68 §2º da Constituição.

Gabarito: Errado.

856. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Não serão objeto de lei delegada, dentre outras, a matéria reservada à lei complementar.

Comentários:

Existem matérias na Constituição que a Carta Magna submeteu ao exclusivo tratamento da lei complementar, geralmente devido a sua relevância. Tais matérias não poderão ser objeto de nenhum outro diploma legal que não a lei complementar. A Constituição resolveu ratificar isto em seu texto dizendo que a medida provisória nem a lei delegada poderão tratar de matéria reservada à lei complementar (CF, art. 62, III e art. 68 §1º).

Gabarito: Correto.

857. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a delegação ao Presidente da República da competência para legislar sobre nacionalidade e direitos políticos.

Comentários:

Nacionalidade e direitos políticos são matérias insuscetíveis de regulação através de leis delegadas, por força do art. 68, §1º, II.

Gabarito: Errado.

858. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Se uma constituição estadual estabelece que o processo legislativo no âmbito estadual compreende a elaboração de leis delegadas pelo Governador, que, para tanto, deverá solicitar delegação à Assembléia Legislativa. Seria esta disposição incompativel com a Constituição da República, que prevê a lei delegada como instrumento excepcional de uso exclusivo do Presidente da República.

Comentários:

A doutrina considera as normas gerais do processo legislativo como um "princípio federal extensível", ou seja, um princípio previsto na Constituição em âmbito federal, que deve ser aplicado de forma simétrica, guardadas as respectivas peculiaridades, aos demais entes da federação. Desta forma, poderá o Governador de um Estado proceder

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395

à feitura dos mesmos atos legislativos que são previstos para o Presidente, como a lei delegada, a medida provisória e, até mesmo, o decreto autônomo (CF, art. 84, VI). Desde que, obviamente a Constituição Estadual faça previsão destes institutos.

Gabarito: Errado.

859. (FCC/AJAA-TRF 3ª/2015) Não serão objeto de delegação as leis relacionadas à nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais; matéria relacionada a direito tributário, financeiro e atividades policiais.

Comentários:

Organizando o art. 68, §1º que trata das leis delegadas, temos que não serão objeto de delegação temos:

� Os atos de competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional;

� Os atos de competência PRIVATIVA da Câmara ou do Senado;

� A matéria reservada à lei complementar;

� Legislação sobre:

� Organização do PJ e do MP, a carreira e a garantia de seus membros;

� Nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais; e

� Planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

Gabarito: Errado.

860. (FCC/AJAA-TRF 3ª/2015) Não serão objeto de delegação as leis de organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; matéria relacionada a direito ambiental e do consumidor.

Comentários:

O erro está em incluir matéria relacionada a direito ambiental e do consumidor.

Gabarito: Errado.

861. (FCC/AJAA-TRF 3ª/2015) Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

Comentários:

Correto. Todas as matérias do enunciado não podem ser delegadas segundo a CF art. 68, §1º.

Gabarito: Correto.

862. (FCC/AJAA-TRF 3ª/2015) Não serão objeto de delegação a matéria reservada à lei complementar, as leis relacionadas à organização do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da atividade policial e direito urbanístico.

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396

Comentários:

O erro está em incluir normas relativas àda Defensoria Pública, da atividade policial e direito urbanístico.

Gabarito: Errado.

863. (FCC/AJAA-TRF 3ª/2015) Não serão objeto de delegação planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos; carreiras de Estado e serviço público em geral.

Comentários:

O erro está em incluir carreiras de Estado e serviço público em geral.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 33 - Fiscalização contábil financeira e orçamentária

864. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal de Contas da União apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.

Comentários:

Esta competência é atribuída pela Constituição Federal, em seu art. 71, I. Perceba que o TCU apenas aprecia as contas, e emite um parecer em 60 dias. Não cabe ao TCU julgar as contas do Presidente, julgamento este que será feito pelo Congresso.

Gabarito: Correto.

865. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Tribunal de Contas da União julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo.

Comentários:

O TCU não tem competência para julgar as contas do Presidente, apenas "apreciá-las" e emitir um parecer prévio. A Competência para o julgamento será do Congresso Nacional, bem como a apreciação dos relatórios sobre a execução dos planos de governo (CF, art. 49, IX).

Gabarito: Errado.

866. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal de Contas da União tomar as contas nacionais e internacionais das empresas supranacionais de cujo capital acionário a União não participe, de forma direta ou indireta, desde que aforadas há mais de doze meses.

Comentários:

Tudo errado. Pelo art. 71, V da Constituição, a fiscalização ocorre sobre as contas nacionais. As contas internacionais das empresas supranacionais não são fiscalizadas. Além de necessitar da participação acionária da União, ainda que indireta.

Gabarito: Errado.

867. (FCC/AJAJ TRT 23ª/2011) A empresa JJPTO Ltda. firmou contrato administrativo com a União, após participar de processo de licitação fraudulento do qual saiu vencedora, para o fornecimento de cartuchos de tintas para as impressoras das repartições públicas. Segundo a Constituição Federal, no caso desse contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

Comentários:

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

398

Questão bem simples se lembrássemos daquela regrinha muito cobrada em concursos, decorrente da combinação do art. 71, X com o art. 71 §1º:

X

Gabarito: Correto.

868. (FCC/TJAA-TRT-24ª/2017) No tocante à fiscalização contábil, financeira e orçamentária, segundo a Constituição Federal, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União. O Tribunal encaminhará relatório de suas atividades ao Congresso Nacional, bimestralmente.

Comentários:

Art. 71, §4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

Só lembrar do macete:

O TCU é um TRI-BU-NAL

Ele encaminha ao Congresso um relatório TRI-mestral e um anu-AL

Gabarito: Errado.

869. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O Tribunal de Contas da União encaminhará à Câmara dos Deputados, semestralmente, o relatório de suas atividades.

Comentários:

Por força da Constituição em seu art. 71,§ 4º O TCU encaminhará ao Congresso Nacional (e não à Câmara), trimestral e anualmente, relatório de suas atividades. Lembre do macete:

O TCU é um TRI-BU-NAL

Ele encaminha ao Congresso um relatório TRI-mestral e um anu-AL

Gabarito: Errado.

870. (FCC/AJAJ-TRE-PI/2016) Em razão da sua natureza meramente administrativa, o TCU não poderá exercer o controle de constitucionalidade incidental de uma lei ou de atos do poder público quando do julgamento de seus processos.

Sustação de atos

Sustação de contratos

O TCU pode sustar diretamente a execução dos atos impugnados, se não atendido, e deverá comunicar esta decisão à Câmara ou ao Senado.

(§ 1º) Somente o Congresso pode sustar diretamente a execução dos contratos impugnados, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

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399

Comentários:

O STF tem entendimento pacífico que o tribunal de contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público (Súmula 347, STF).

Note que esse controle será sempre “incidental”, mediante um caso concreto.

Gabarito: Errado.

871. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Foi inovação trazida pela Emenda Constitucional no 45, de 8 de dezembro de 2004 a ampla reforma das competências do Tribunal de Contas da União.

Comentários:

A EC 45 trouxe importantes inovações no que se refere ao Poder Judiciário. Quanto ao TCU, não houve qualquer inovação trazida por tal emenda.

Gabarito: Errado.

872. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O Tribunal de Contas da União será integrado por quinze Ministros com mais de trinta e menos de setenta anos de idade.

Comentários:

Lembrem-se que a idade da sabedoria em nossa Constituição é 35 anos... Somente com 35 é que podemos exercer os cargos de alta responsabilidade: Senador, Presidente, Ministro de Trbunal Superior, Ministro do TCU e etc...

O correto seria 9 ministros, com idade entre 35 e 65 anos, nos termos do art. 73 da Constituição.

O limite de 65 anos se justifica pelo fato de que aos 70 anos se dá a aposentadoria compulsória, e seria razoável que se ficasse ao menos 5 anos no cargo.

Gabarito: Errado.

873. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os Ministros do Tribunal de Contas da União, em número de sete, serão escolhidos um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Congresso Nacional, e dois terços pelo Senado Federal.

Comentários:

O primeiro erro é o fato de serem 9 Ministros. Outro erro, é que a "aprovação" das nomeações de autoridades, como vimos, é competência sempre do Senado. Estará errado, assim, sempre que se falar em "Câmara ou Congresso" aprovando nomeações de autoridades. Outro erro, é que a escolha dos outros 2/3, por sua vez, é do Congresso e não do Senado (CF, art. 73 §2º).

Gabarito: Errado.

874. (FCC/TJAA-TRE-AP/2011) No que se refere à fiscalização contábil, financeira e orçamentária é certo que, o auditor, quando em substituição a Ministro do Tribunal de Contas, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de Juiz de Tribunal de Justiça de Estado.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

400

Comentários:

Se observarmos o art. 73, §§3º e 4º, percebemos uma importante disposição que precisa estar decorada: em se tratando de garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens:

� Ministros do TCU = Ministros do STJ;

� Auditores do TCU = Juízes de TRF.

� Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e impedimentos destes.

Gabarito: Errado.

875. (FCC/AJAJ TRT 14ª/2011) O Tribunal de Contas da União é integrado por onze Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional.

Comentários:

Errado. Ele é integrado por 9 ministros.

Gabarito: Errado.

876. (FCC/AJAJ TRT 14ª/2011) As decisões do Tribunal de Contas da União de que resulte imputação de débito ou multa deverão ser submetidas ao crivo do Congresso Nacional em sessão legislativa por ambas as Casas, sendo que a decisão do Senado Federal terá eficácia de título executivo.

Comentários:

Errado. As próprias decisões do TCU, por si próprias já terão eficácia de título executivo (extrajudicial) não precisando ser submetidas ao Congresso, o próprio art. 71 §3º garante isso: As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

Gabarito: Errado.

877. (FCC/AJAJ TRT 14ª/2011) No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

Comentários:

Correto. Regra básica, exaustivamente cobrada:

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401

X

Gabarito: Correto.

878. (FCC/AJAJ TRT 14ª/2011) O auditor do Tribunal de Contas da União, quando em substituição a Ministro não terá as mesmas garantias e impedimentos do titular.

Comentários:

Errado. Outra regra básica muitíssimo cobrada:

� Ministros do TCU = Ministros do STJ;

� Auditores do TCU = Juízes de TRF.

� Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e impedimentos destes.

Gabarito: Errado.

879. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O auditor do Tribunal de Contas, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos e vantagens dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

• Ministros do TCU = Ministros do STJ;

• Auditores do TCU = Juízes de TRF;

• Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e impedimentos destes.

Gabarito: Errado.

880. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

Comentários:

A questão extraiu o conhecimento sobre a lliteralidade do § 2º do art. 74 da Constituição.

Gabarito: Correto.

Sustação de atos

Sustação de contratos

O TCU pode sustar diretamente a execução dos atos impugnados, se não atendido, e deverá comunicar esta decisão à Câmara ou ao Senado.

(§ 1º) Somente o Congresso pode sustar diretamente a execução dos contratos impugnados, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

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402

881. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A Constituição Federal falhou em não prever expressamente a participação popular no controle da administração pública junto ao Tribunal de Contas da União.

Comentários:

A Constituição é expressa ao prever, em seu art. 74 §2º, que qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

Gabarito: Errado.

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403

Capítulo 34 - Poder Executivo

882. (FCC/AJAA-TRE-TO/2011) Se nenhum candidato a Presidente da República alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

Comentários:

Correto. Exatamente o que preceitua o art. 77 da Constituição em seu §3º.

Gabarito: Correto.

883. (FCC/AJAA-TRE-TO/2011) Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato a Presidente da República, convocar-se-á novas eleições no prazo máximo de sessenta dias corridos.

Comentários:

Neste caso basta chamar para concorrer aquele candidato que se segue na classificação.

Gabarito: Errado.

884. (FCC/AJAA-TRE-TO/2011) Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, e do Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Errado. Primeiramente chama o Presidente da Câmara dos Deputados.

Gabarito: Errado.

885. (FCC/AJAA-TRE-TO/2011) Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

Comentários:

Correto. Porém a questão devia especificar que se trata de dupla vacância nos primeiros dois anos do mandato. Caberia recurso, mas a FCC volta e meia manda uma dessa!

Gabarito: Correto.

886. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) No processo eleitoral do Presidente e do Vice-Presidente da República, se, depois de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.

Comentários:

Errado. Isso vai ocorrer “antes de realizado o segundo turno” e não “depois”.

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404

Gabarito: Errado.

887. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de apenas defender e cumprir a Constituição Federal.

Comentários:

Errado. Defender e cumprir a Constituição é um dos compromissos a serem assumidos, porém, não é “apenas” esse (conforme diz a questão), segundo o art. 78 da Constituição, o Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bemgeral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.

Gabarito: Errado.

888. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) se, decorridos trinta dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

Comentários:

Errado. O prazo é de 10 dias e não 30 (CF, art. 78 parágrafo único).

Gabarito: Errado.

889. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) em caso de impedimento do Presidente e do Vice- Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Errado. O primeiro a ser chamado é o Presidente da Câmara, só então chama o do Senado. Conforme a Constituição, art. 80:

Gabarito: Errado.

890. (FCC/AJ-Engenharia Civil - TRE-AL/2010) Será considerado eleito o candidato a Presidente da República que obtiver a maioria absoluta de votos, computando os em branco e excluindo os nulos.

Comentários:

Errado. Não serão computados os brancos e nulos.

891. (FCC/AJ-Engenharia Civil - TRE-AL/2010) Se, havendo cinco candidatos, antes de realizado o segundo turno, ocorrer a morte, desistência ou impedimento legal

Pres. da Câmara Pres. do Senado Pres. do STF

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405

de um dos candidatos que disputam o segundo turno, será considerado eleito o mais votado.

Comentários:

Errado. Será chamado para concorrer no segundo turno, aquele que se segue na classificação.

892. (FCC/AJ-Engenharia Civil - TRE-AL/2010) A eleição do Presidente importará a do candidato a Vice-Presidente com ele registrado.

Comentários:

Correto. O Vice é atrelado ao Presidente, só será eleito se o seu Presidente for eleito. Não há votos para vice.

Gabarito: Correto.

893. (FCC/TJAA - TRE-AL/2010) Se, decorridos trinta dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

Comentários:

Errado. O prazo para tal é de 10 dias e não 30 dias.

Gabarito: Errado.

894. (FCC/AJ-Enfermagem-TRT-9º/2010) O Presidente da República tem competência privativa para nomear, após aprovação pelo Supremo Tribunal Federal, os Ministros dos Tribunais Superiores.

Comentários:

O erro é pelo fato de que tal aprovação é uma atribuição do Senado (CF, art. 84, XIV).

Gabarito: Errado.

895. (FCC/AJ-Enfermagem-TRT-9º/2010) Cabe ao Presidente da República prestar contas, anualmente, à Câmara dos Deputados, dentro de noventa dias, após abertura da sessão legislativa preparatória.

Comentários:

Errado. O Presidente presta contas ao Congresso, e no prazo de 60 dias. Caso essas contas não sejam prestadas, aí a Câmara entra na história, tomando-as (CF, art. 84, XXIV).

Gabarito: Errado.

896. (FCC/AJ-Enfermagem-TRT-9º/2010) Cabe ao Presidente da República convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional.

Comentários:

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406

Tá certo. Esses são os dois conselhos constitucionalmente expressos que servem para auxiliar o Presidente dando seu parecer opinativo em diversas questões de relevância nacional.

Gabarito: Correto.

897. (FCC/AJ-Enfermagem-TRT-9º/2010) Cabe ao Presidente da República designar os Ministros do Tribunal de Contas da União e os Conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados.

Comentários:

De acordo com o art. 84, XV, Cabe ao Presidente nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União. O TCU possui 9 ministros e o Presidente escolhe 3 deles. Porém o Presidente não faz nada em relação ao TCE, que é órgão estadual, fora de sua órbita.

Gabarito: Errado.

898. (FCC/AJ-Enfermagem-TRT-9º/2010) O Presidente da República tem competência privativa para criar e extinguir cargos, funções e empregos públicos de qualquer esfera governamental.

Comentários:

Absurdo! Cada esfera possui a sua autonomia própria, o Presidente não pode invadir a autonomia de outros entes.

Gabarito: Errado.

899. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) Compete ao Ministro de Estado conferir condecorações e distinções honoríficas.

Comentários:

Trata-se de um atribuição do Presidente da República, conferida pelo art. 84, XXI da Constituição.

Gabarito: Errado.

900. (FCC/TRT-11/2017) Considere as situações hipotéticas abaixo.

I. Tércio é Presidente da República.

II. Carmem é Advogada-Geral da União.

III. Wagner é Procurador-Geral da República.

De acordo com a Constituição Federal, compete privativamente a Tércio, mediante decreto, dispor sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos, podendo delegar essa atribuição tanto a Carmem quanto a Wagner, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

Comentários:

Questão muito recorrente em provas, a literalidade do art. 84, parágrafo único, que autoriza o Presidente a delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV,

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

* (VI – dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei);

Gabarito: Correto.

901. (FCC/AJEM TRT 23ª/2011) A infração políticoadministrativa, definida em Lei, praticada pelo Presidente da República no desempenho da função que atente contra o livre exercício dos Poderes do Estado é classificada de crime comum.

Comentários:

Questão simples, que seria acertada por aquele candidato que tivesse conhecimento do art. 85 da Constituição Federal:

Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

(...)

II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

(...)

Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

Gabarito: Errado.

902. (FCC/AJAJ-TRF 4º/2010)Presidente da República que tenha praticado crime que atente contra a lei orçamentária será submetido, após admitida a acusação, a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Primeiro teríamos que saber que trata-se de um crime de responsabilidade, pois está no inciso VI da lista exposta pelo art. 85 da Constituição.

O Presidente assim, seria julgado pelo Senado. Obviamente após a admissão pela Câmara, por 2/3 dos seus membros.

Gabarito: Errado.

903. (FCC/TJAA-TRT 9º/2010) Nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, a acusação feita contra o Presidente da República deverá ocorrer por um terço do Supremo Tribunal Federal e um terço do Congresso Nacional, respectivamente.

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Comentários:

O Presidente é processado no STF em se tratando de crimes comuns. No caso de crimes de responsabilidade o processo correrá no Senado Federal. Em ambos os casos necessita-se de autorização de 2/3 da Câmara dos Deputados.

Gabarito: Errado.

904. (FCC/AJEM-TRF 4º/2010) É correto afirmar que o Presidente da República ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Questão muito boa! Muito cobrada em concursos e que demanda muita atenção. Vamos esquematizar:

Suspensão das funções do Presidente:

- O Presidente ficará suspenso (por 180 dias) de suas funções:

� Nas infrações penais comuns -quando o STF receber a denúncia ou queixa-crime;

� Nos crimes de responsabilidade - após o Senado instaurar o processo.

- Se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

Gabarito: Correto.

905. (FCC/AJEM TRT 14ª/2011) Com relação às atribuições e responsabilidades do Presidente da República, compete-lhe privativamente permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente.

Comentários:

Correto. É a competência atribuída pela Constituição, art. 84, XXII: Compete ao Presidente da República permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente. Nos demais casos, que não sejam previstos nessa Lei Complementar: caberá ao Congresso autorizar o Presidente da República a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, isto segundo o art. 49, II.

Gabarito: Correto.

906. (FCC/AJEM TRT 14ª/2011) Com relação às atribuições e responsabilidades do Presidente da República, ele ficará suspenso de suas funções, nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Superior Tribunal de Justiça.

Comentários:

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Errado. O STJ sequer é citado em processos do Presidente da República. Em se tratando de Presidente da República só mexemos com 3 órgãos: Câmara dos Deputados (autoriza julgamento), Senado (Julga por crimes de responsabilidade) e STF (julga por crimes comuns). Desta forma o correto seria: ficará suspenso de suas funções, nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal.

Gabarito: Errado.

907. (FCC/AJEM TRT 14ª/2011) Com relação às atribuições e responsabilidades do Presidente da República, ele ficará suspenso de suas funções, nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pela Câmara dos Deputados.

Comentários:

Errado. Não é a Câmara que instaura o processo, é o Senado Federal. A Câmara apenas autoriza que o Senado instaure o processo. Vamos decorar essa regrinha:

(CF, art. 86 §1º) - o Presidente da República será suspenso de suas funções, pelo prazo máximo de 180 dias, no seguinte momento:

� Nas infrações penais comuns -quando o STF receber a denúncia ou queixa-crime;

� Nos crimes de responsabilidade - após o Senado instaurar o processo.

Gabarito: Errado.

908. (FCC/TJAA-TRT 15/2018) São considerados crimes de responsabilidade aqueles que, contrariando leis complementares, atentarem contra o patrimônio público e social.

Comentários:

Errado. A questão tentou confundir o candidato, usando as “leis complementares”, em vez de colocar que são crimes de Responsabilidade do Presidente aqueles que atentem contra a Constituição. Vejamos o art. 85: São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

I - a existência da União;

II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

IV - a segurança interna do País;

V - a probidade na administração;

VI - a lei orçamentária;

VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

Gabarito: Errado.

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909. (FCC/TJAA-TRT 15/2018) Admitida a acusação de infração penal comum contra o Presidente da República por três quintos da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Senado Federal.

Comentários:

Errado. O julgamento compete ao Senado em se tratando somente de crimes de responsabilidade. No caso de crime comum competirá ao STF.

Gabarito: Errado.

910. (FCC/TJAA-TRT 15/2018) Nos casos de crime de responsabilidade, admitida a acusação contra o Presidente da República, compete o julgamento ao Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Errado. O julgamento compete ao Senado. Competirá ao STF no caso de crimes comuns.

Gabarito: Errado.

911. (FCC/TJAA-TRT 15/2018) Na vigência de seu mandato, poderá o Presidente da República ser responsabilizado por atos não correlatos ao exercício de suas funções, desde que autorizada a acusação pelo Congresso Nacional.

Comentários:

Errado. O correto seria: na vigência de seu mandato, NÃO poderá o Presidente da República ser responsabilizado por atos não correlatos ao exercício de suas funções.

Gabarito: Errado.

912. (FCC/TJAA-TRT 15/2018) Admitida a acusação contra o Presidente da República por infrações penais comuns ou por crime de responsabilidade, ficará ele suspenso de suas funções pelo prazo de até cento e oitenta dias.

Comentários:

Exatamente isso, conforme a CF, art. 86 §1º.

Gabarito: Correto.

913. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) Se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente da República, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

Comentários:

Assim que o STF recebe a denúncia ou queixa-crime, nos casos de crimes comuns, ou o Senado instaura o processo, nos crimes de responsabilidade, o Presidente fica suspenso de suas funções (CF, art. 86 §1º). Porém, se decorrido o prazo de 180 dias e o julgamento não estiver concluído, ele retomará ao exercício do cargo, nos termos do art. 86 §2º da Constituição.

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411

Gabarito: Correto.

914. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) Compete ao Ministro de Estado expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos.

Comentários:

Atribuição outorgada pelo art. 87, II da Constituição.

Gabarito: Correto.

915. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República.

Comentários:

Segundo o art. 89 da Constituição o conselho terá entre seus componentes6 cidadãos brasileiros natos que devem ter mais de 35 anos, pois 35 anos é a idade da sabedoria para a nossa Constituição. Somente aos 35 anos é que se pode exercer os cargos que demandam muita responsabilidade como Senador, Presidente da República, Ministro de Tribunal Superior, Ministro do TCU e etc.

Esses 6 cidadãos são indicados da seguinte forma:

• Dois pelo Senado;

• Dois pela Câmara;

• Dois pelo Presidente da República.

Gabarito: Correto.

916. (FCC/AJAJ TRT 23ª/2011) Compete ao Conselho da República estudar iniciativas para garantir a independência nacional e defesa do Estado democrático.

Comentários:

Errado. Isso cabe ao Conselho de Defesa Nacional.

Gabarito: Errado.

917. (FCC/AJAJ TRT 23ª/2011)Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal.

Comentários:

Correto. Pela literalidade dos art. 90 e 91.

Gabarito: Correto.

918. (FCC/AJAA -TRE-AM/2010) Compete ao Conselho de Defesa Nacional opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos da Constituição Federal.

Comentários:

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Correto. Pela literalidade dos art. 90 e 91.

Gabarito: Correto.

919. (FCC/AJAA -TRE-AM/2010) Compete ao Conselho de Defesa Nacional exercer a coordenação dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República.

Comentários:

Quando a questão diz "exercer a coordenação dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República" - trata-se de uma competência dos Ministros de Estado, sendo assim a resposta é errada.

Gabarito: Errado..

920. (FCC/AJAA -TRE-AM/2010) Compete ao Conselho de Defesa Nacional opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal.

Comentários:

Correto. Pela literalidade dos art. 90 e 91.

Gabarito: Correto.

921. (FCC/AJAA -TRE-AM/2010) Compete ao Conselho de Defesa Nacional propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo.

Comentários:

Correto. Pela literalidade dos art. 90 e 91.

Gabarito: Correto.

922. (FCC/AJAA -TRE-AM/2010) Compete ao Conselho de Defesa Nacional estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.

Comentários:

Correto. Pela literalidade dos art. 90 e 91.

Gabarito: Correto.

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413

Capítulo 35 – Poder Judiciário - Disposições Gerais

923. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) São órgãos do Poder Judiciário os tribunais e Juízes Militares.

Comentários:

Os órgãos do Poder Juciário estão elencados no art. 92 da Constituição (com exceção das juntas eleitorais, que embora sejam órgãos do Judiciário, só foram elencadas pelo art. 118). Desta forma, por estar no rol do art. 92, está correto o enunciado.

Gabarito: Correto.

924. (FCC/TJAA-TRT 24/2011) No tocante ao Poder Judiciário, o Estatuto da Magistratura é disposto por Lei Ordinária, de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça.

Comentários:

Se estamos falando de um estatuto, competências, organizações... Lembrem-se da lei complementar. Essa tá no art. 93: Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura (...).

Gabarito: Errado.

925. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) As Constituições estaduais podem reduzir o rol das garantias da magistratura estadual previstas na Constituição da República.

Comentários:

A Constituição da República é uma norma nacional, ou seja, é de observância obrigatória a todos os entes da federação. A Constituição Estadual não tem força para reduzir as garantias previstas pela Constituição da República.

Gabarito: Errado.

926. (FCC/AJAJ TRT 14ª/2011) Não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.

Comentários:

Errado. Contraria o art. 92, II, “e” da Constituição, pois o juiz não pode devolver os autos ao cartório sem o devido despacho ou decisão.

Gabarito: Errado.

927. (FCC/AJAJ TRT 14ª/2011) A promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quarta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago.

Comentários:

Errado. Contraria o art. 92, II, “b” da Constituição. O correto seria “primeira quinta parte” e não “quarta parte”.

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414

Gabarito: Errado.

928. (FCC/AJAJ TRT 14ª/2011) Aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência, sendo dispensável aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento.

Comentários:

Errado. Contraria o art. 92, II, “c” da Constituição. Não é dispensável aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento.

Gabarito: Errado.

929. (FCC/AJAJ TRT 14ª/2011) Na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de um terço de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo- se a votação até fixar-se a indicação.

Comentários:

Errado. Contraria o art. 92, II, “d” da Constituição. O voto que rejeita o juiz mais antigo tem que ser dado por “2/3” dos membros.

Gabarito: Errado.

930. (FCC/AJAJ TRT 14ª/2011) É obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento.

Comentários:

Correto. É a disposição encontrada na Constituição Federal em seu art. 92, II, “a”.

Gabarito: Correto.

931. (FCC/ Analista - TRT 15ª/2009) As decisões disciplinares dos tribunais serão tomadas pelo voto da maioria simples dos presentes à sessão.

Comentários:

O art. 93, X da Constituição determina que as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros.

Gabarito: Errado.

932. (FCC/Procurador - Recife/2008) O princípio da motivação é tido pela doutrina como princípio que rege a administração pública, ainda que não esteja mencionado no caput do artigo 37 da Constituição Federal. Entretanto, a necessidade de motivação das decisões administrativas está expressamente prevista no texto constitucional no que toca às decisões dos tribunais.

Comentários:

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415

A questão aborda o dispositivo encontrado no art. 93, X da Constituição, o qual impõe que as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros.

Gabarito: Correto.

933. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por merecimento.

Comentários:

Questão muito maliciosa. Ela traz em seu enunciado exatamente o procedimento para a formação do órgão especial, porém, comete um falha: metade das vagas serão providas por antigüidade e a outra metade por eleição do tribunal pleno e não por merecimento (CF, art. 93, XI).

Gabarito: Errado.

934. (FCC/Analista Processual- MPE-MA/2013) Considere a seguinte situação hipotética:

- O Tribunal de Justiça Militar do Estado A possui vinte e três julgadores.

- O Tribunal Regional do Trabalho B possui cem julgadores.

- O Tribunal Regional Federal C possui duzentos julgadores e

- O Tribunal de Justiça D possui centro e vinte julgadores.

De acordo com a Constituição Federal brasileira, poderão constituir órgão especial, apenas os Tribunais A, C e D, com o mínimo de sete membros.

Comentários:

Para respondermos esta questão precisamos conhecer o art. 93, XI da Constituição que possui a seguinte redação:

Art. 93, XI nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno;

Do exposto, somente o tribunal militar do Estado A não pode constituir órgão especial.

Gabarito: Errado.

935. (FCC/AJAJ-Taquigrafia- TST/2012) Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

Comentários:

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416

Correto, transcreve o art. 93, IX da Constituição.

Gabarito: Correto.

936. (FCC/AJAJ-Taquigrafia- TST/2012) As decisões administrativas dos tribunais dispensam a motivação, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada a ampla defesa e o contraditório.

Comentários:

O art. 93, X da Constituição determina que as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros. Assim:

• Todos os julgamentos → Serão públicos, mas a lei pode limitar a presença às partes e a seus advogados, ou somente a estes para preservar a intimidade;

• Todas as decisões → Serão fundamentadas, sob pena de nulidade;

• Se decisão for administrativa:

� será em sessão pública;

� se disciplinar → voto da maioria absoluta;

Gabarito: Errado.

937. (FCC/AJAJ-Taquigrafia- TST/2012) Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno.

Comentários:

Correto, é a previsão do art. 93, XI da CF.

Gabarito: Correto.

938. (FCC/AJAJ-Taquigrafia- TST/2012) Pode a lei estabelecer período de férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, desde que determine a manutenção de juízes em plantão permanente durante o período.

Comentários:

Errado, após a EC 45/04, o art. 93, XII, ao estabelecer que a atividade jurisdicional será ininterrupta, vedou expressamente as férias coletivas.

Gabarito: Errado.

939. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) O ato de remoção do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria simples do respectivo tribunal, assegurada ampla defesa.

Comentários:

Está errado. Os requisitos para o ato de remoção de magistrado são os seguintes:

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� Precisa de decisão da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ;

� Deve-se assegurar ampla defesa;

Gabarito: Errado.

940. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) Os servidores do judiciário receberão delegação para a prática de atos da administração e atos de mero expediente sem caráter decisório.

Comentários:

Correto. Literalidade do inciso XIV do art. 93.

Gabarito: Correto.

941. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados, dentre outros, o ingresso na carreira, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério Público em todas as fases.

Comentários:

Errado. Embora seja necessária a participação da OAB em todas as fases, não é necessária a participação do MP. Veja os requisitos:

• concurso público de provas e títulos, com a participação da OAB em todas as fases;

• bacharelado em direito;

• no mínimo, 3 anos de atividade jurídica; e

• obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação.

Gabarito: Errado.

942. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria relativa de seus membros.

Comentários:

Errado. Essa questão é muito cobrada em concursos. Trata do inciso X do art. 93. Se juntarmos o inciso X ao IX:

• Todos os julgamentos → Serão públicos, mas a lei pode limitar a presença às partes e a seus advogados, ou somente a estes para preservar a intimidade;

• Todas as decisões → Serão fundamentadas, sob pena de nulidade;

• Se decisão for administrativa:

� será em sessão pública;

� se disciplinar → voto da maioria absoluta;

Gabarito: Errado.

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943. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) A promoção, de entrância para entrância, por merecimento, pressupõe um ano de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago.

Comentários:

Errado. Segundo o art. 93, II, b: a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago.

Gabarito: Errado.

944. (FCC/Analista Enfermagem - TRT 9ª/2010) A atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos Juízos e Tribunais de Segundo Grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente.

Comentários:

Correto. Literalidade do inciso XII do art. 93.

Gabarito: Correto.

945. (FCC/Analista Enfermagem - TRT 9ª/2010) Os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório.

Comentários:

Correto. Literalidade do inciso XIV do art. 93.

Gabarito: Correto.

946. (FCC/Analista Enfermagem - TRT 9ª/2010) O juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do Tribunal, e a distribuição de processos será imediata em todos os graus de jurisdição.

Comentários:

Correto. Relacionou o inciso VII (o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal) com o inciso XV.

Gabarito: Correto.

947. (FCC/Analista Enfermagem - TRT 9ª/2010) As decisões administrativas dos Tribunais serão motivadas e em sessão secreta, sendo a disciplinar tomada pelo voto da maioria simples de seus membros.

Comentários:

Errado. Esquematizando os dispositivos do inciso X ao IX:

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A pirataria, além de crime, impede que materiais como esse sejam elaborados. Se você está gostando desse material,

não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

419

• Todos os julgamentos → Serão públicos, mas a lei pode limitar a presença às partes e a seus advogados, ou somente a estes para preservar a intimidade;

• Todas as decisões → Serão fundamentadas, sob pena de nulidade;

• Se decisão for administrativa:

� será em sessão pública;

� se disciplinar → voto da maioria absoluta;

Gabarito: Errado.

948. (FCC/Analista Enfermagem - TRT 9ª/2010) O acesso aos Tribunais de Segundo Grau far-se-á por antiguidade e merecimento, alternadamente, apurados na última ou única entrância.

Comentários:

Correto. É a literalidade do inciso III.

Gabarito: Correto.

949. (FCC/TJAA – TRE-PB/2015) Entende-se por quinto-constitucional a parcela máxima que pode ser deduzida dos vencimentos do servidor público efetivo caso este venha a ser colocado em disponibilidade em razão de interesse público.

Comentários:

Errado. Quinto Constitucional é a reserva de um-quinto das vagas dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Estaduais e do Distrito Federal, e Territórios, que deverão ser ocupadas por membros do Ministério Público e por Advogados, observada a proporcionalidade entre eles.

Gabarito: Errado.

950. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) Um quinto dos lugares dos Tribunais dos Estados será composto de membros do Ministério Público, com mais de 10 anos de carreira, e de advogados, com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

Comentários:

Trata-se do "quinto constitucional", previsto no art. 94 da Constituição.

Gabarito: Correto.

951. (FCC/TRE-SP/2017) É vedado a magistrados receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais, diferentemente do que ocorre em relação a membros do Ministério Público, para os quais se admitem exceções previstas em lei.

Comentários:

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420

O Erro está em dizer que tais vedações não são extensíveis aos membros do Ministério Público, haja vista que são, conforme previsto no art. 128, §5°.

Gabarito: Errado.

952. (FCC/TRE-SP/2017) É assegurada, tanto a magistrados quanto a membros do Ministério Público, inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, hipótese em que a remoção poderá ser determinada, desde que mediante decisão do órgão colegiado competente, pelo voto de dois terços de seus membros.

Comentários:

Errado, a regra exige somente maioria absoluta, confira redação da norma que disciplina a matéria: art. 93, VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.

Gabarito: Errado.

953. (FCC/TRE-SP/2017) É vedado, tanto a magistrados quanto a membros do Ministério Público, exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastaram, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

Comentários:

Esta está correta, veja o que diz o parágrafo único, inciso V do art. 95, aos juízes é vedado exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. Segundo o art. 128, § 6º, CF/88, referida regra também se aplica aos Membros do Ministério Público.

Gabarito: Correto.

954. (FCC/TRE-SP/2017) Juízes estaduais e membros do Ministério Público dos Estados serão julgados perante os Tribunais de Justiça, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

Comentários:

Correto também, nos termos do art. 96, III, da CF/88, compete privativamente aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

Gabarito: Correto.

955. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Nos termos da Constituição Federal, aos juízes é permitido dedicar-se à atividade político-partidária.

Comentários:

Trata-se de vedação imposta pela Constituição Federal em seu art. 95, parágrafo único, III.

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421

Gabarito: Errado.

956. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Segundo a Constituição, os juízes podem receber, a qualquer título, participação em processo.

Comentários:

Assim como o recebimento de custas, o recebimento de participação em processo constitui vedação imposta pela Constituição Federal em seu art. 95, parágrafo único, II.

Gabarito: Errado.

957. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Nos termos da Constituição, é vedado ao magistrado exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos dois anos do afastamento por exoneração, salvo por motivo de aposentadoria.

Comentários:

A questão cobrou a chamada "quarentena" que se aplica aos Juízes e aos membros do Ministério Público. Porém, tal quarentena é de 3 anos e não 2 anos (CF, art. 95, parágrafo único, V).

Gabarito: Errado.

958. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Aos juízes é permitido, nos termos da Constituição Federal, perceber, em qualquer hipótese, contribuições de pessoas físicas ou entidades públicas.

Comentários:

Está incorreto, pois, em regra, quaisquer auxílios ou contribuições, oriundos de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, não podem ser recebidos pelos juízes por expressa disposição Constitucional (CF, art. 95, parágrafo único,IV). Deve ser observado, porém, que a Constituição faz expressa ressalva às exceções previstas em lei.

Gabarito: Errado.

959. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do Supremo Tribunal Federal propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de cargos da Secretaria do Tribunal.

Comentários:

De acordo com a Constituição, em seu art. 96, II, b. Competirá ao STF a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares. No caso dos demais órgãos do judiciário federal essa competência caberá ao respectivo tribunal superior. E no caso da justiça estadual competirá ao TJ. Lembrando que nos termos da CF, art. 96, I, competirá privativamente aos tribunais organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva.

Gabarito: Correto.

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960. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Compete privativamente aos tribunais organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva.

Comentários:

Nos termos da Constituição, art. 96, I, competirá privativamente aos tribunais organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva. Lembrando que de acordo com a Constituição, em seu art. 96, II, b, competirá ao STF a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares. No caso dos demais órgãos do judiciário federal essa competência caberá ao respectivo tribunal superior. E no caso da justiça estadual competirá ao TJ.

Gabarito: Correto.

961. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os Tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

Comentários:

Essa é a chamada "Cláusula da reserva de plenário", está no art. 97 da Constituição, que determina que a declaração da inconstitucionalidade de leis ou atos normativos não podem ser feitas pelo órgão fracionário do tribunal, somente pelo órgão especial ou pleno e com o voto da maioria absoluta de seus membros. Assim, para que um TRIBUNAL (não vale para juízos, apenas para os tribunais) declare uma lei como inconstitucional, ele só poderá fazer isso através de seu pleno, ou então de seu órgão especial. Além disso, depende ainda da maioria absoluta dos votos do referido pleno ou órgão especial (OE).

Gabarito: Correto.

962. (FCC/Procurador - Recife/2008) Compete originariamente ao Plenário ou órgão especial dos Tribunais o julgamento de todos os feitos que importem a declaração de constitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

Comentários:

Declarar a "constitucionalidade" pode ser feito por órgãos fracionários. O que existe reserva de plenário (CF, art. 97) é para a declaração de "inconstitucionalidade".

Gabarito: Errado.

963. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-SP/2011) Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados pelo Poder Executivo na lei de diretrizes orçamentárias.

Comentários:

Errado. Não é o Executivo que estipula os limites. Os limites são estipulados em conjunto com todos os Poderes. Assim versa a CF, no seu art. 96§ 1º: Os tribunais

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elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

964. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-SP/2011) O encaminhamento da proposta orçamentária compete, no âmbito dos Estados, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.

Comentários:

Correto. É a seguinte regra para a competência do encaminhamento das propostas orçamentárias dos tribunais:

Na esfera federal:

• O Presidente do STF (em se tratando da proposta do STF);

• Os Presidentes dos Tribunais Superiores (em se tratando das propostas deles próprios e de seus órgãos vinculados - ex. O TST envia ao Executivo a sua proposta, as propostas dos TRT´s).

Na esfera estadual.

• O Presidente do TJ.

Gabarito: Errado.

965. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-SP/2011) O encaminhamento da proposta orçamentária compete, no âmbito da União, ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, ouvidos os outros tribunais interessados.

Comentários:

Errado. O STF só encaminha em se tratando das propostas do próprio STF, no caso dos demais tribunais da esfera federal competirá ao respectivo tribunal superior.

Gabarito: Errado.

966. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-SP/2011) Se as propostas orçamentárias do Poder Judiciário forem encaminhadas em desacordo com os limites da lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Legislativo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

Comentários:

Errado. A competência de tais ajustes é do Executivo e não do Legislativo.

Gabarito: Errado.

967. (FCC/Procurador do MP junto ao TCE-SP/2011) Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

Comentários:

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Errado. Em regra, isso que a assertiva disse até está certo! Porém, a banca deu como errada por haver uma exceção no art. 99 § 5º da Constituição: “exceto se forem previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais”.

Gabarito: Errado.

968. (FCC/AJ-Arquivologia TRT 19ª/2011) Conforme prevê a Constituição Federal, no tocante ao Poder Judiciário, durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.

Comentários:

Correto, pois é a exceção prevista no art. 95 §5º da Constituição.

CF, art. 99 § 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.

Gabarito: Correto.

969. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

Comentários:

Trata-se da literalidade do art. 99 §1º da Constituição, onde percebe-se que embora o Judiciário tenha autonomia para definir seu orçamento, deve respeitar os limites traçados na LDO, lei que serve de base para a elaboração do orçamento anual.

Gabarito: Correto.

970. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Ao Poder Judiciário é assegurada parcial autonomia administrativa e financeira, sendo que os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

Comentários:

O erro da questão é falar em "parcial autonomia". O fato da elaboração do orçamento, nos limites da LDO, não se configura restrição da autonomia, mas sim uma exigência constitucional a todos os Poderes Públicos.

Gabarito: Errado.

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425

Capítulo 36 - Supremo Tribunal Federal

971. (FCC/AJAA – TRF 1ª/2011) O Supremo Tribunal Federal compõe-se de Ministros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria relativa do Senado Federal.

Comentários:

Errado. A escolha da aprovação se faz por maioria absoluta (CF, art. 101) e não relativa.

Gabarito: Errado.

972. (FCC/AJAA – TRF 1ª/2011) O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

Comentários:

Errado. Todos os cargos do alto escalão dos poderes (PGR, Senadores, Presidente da República, Ministros do STF e Tribunais Superiores... – exceção: Deputado) exigem que o ocupante tenha 35 anos de idade mínima. 35 anos é a “idade da sabedoria” para nossa Constituição.

Gabarito: Errado.

973. (FCC/AJAA - TRT-24ª/2017) Em razão do recente falecimento de Ministro do Supremo Tribunal Federal, o Presidente da República indicou determinado jurista para ocupar o referido cargo. Neste caso, a nomeação de novo Ministro pelo Presidente da República depende da aprovação da referida escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

Comentários:

Literalidade, atenção ao quorum de aprovação que é de maioria absoluta do Senado, e não do Congresso, confira: “Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal”.

Gabarito: Correto..

974. (FCC/TJAA-TRF-3ª/2016) Rivanildo, Ministro de Estado das Relações Exteriores, cometeu, no exercício de suas funções, crime de responsabilidade. Em tal hipótese, o julgamento respectivo competirá ao Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Segundo o Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas

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da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; Como Rivalnildo ocupa o cargo de Ministro de Estado, deverá ser julgado no STF.

Gabarito: Correto.

975. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do Supremo Tribunal Federal julgar os seus próprios Ministros no caso de acusação pela prática de infração penal comum.

Comentários:

O STF é a instância máxima do Judiciário. Como somente o Judiciário possui competência para o julgamento de crimes comuns, caberá ao STF julgar os seus próprios ministros (CF, art. 102, I, b). Lembrando que se o crime fosse de responsabilidade, seriam eles julgados pelo Senado, como todas as demais autoridades de cúpula dos Poderes.

Gabarito: Correto.

976. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal.

Comentários:

Essa competência será do STJ, nos termos do art. 105, I, a.

Gabarito: Errado.

977. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, quaisquer causas envolvendo os Governadores dos Estados.

Comentários:

A questão, ao generalizar, acaba incorrendo em erro. Por exemplo: os Governadores são julgados pelo Tribunal de Justiça nos mandados de segurança contra seus atos. No caso de crimes de responsabilidade, eles serão julgados conforme definido na Constituição Estadual, entre outras hipóteses que fogem da alçada do STJ.

Gabarito: Errado.

978. (FCC/Procurador - Recife/2008) Compete originariamente ao Supremo Tribunal Federal julgar as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público.

Comentários:

Tal competência é atribuída expressamente pela Constituição Federal, em seu art. 102, I, r.

Gabarito: Correto.

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979. (FCC/AJAA-TRE-TO/2011) O Supremo Tribunal Federal compõe-se de nove Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

Comentários:

Errada. O STF é composto por 11, e não por 9 ministros.

Gabarito: Errado.

980. (FCC/AJAA-TRE-TO/2011) O Supremo Tribunal Federal tem competência para processar e julgar originariamente os membros dos Tribunais Superiores nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade.

Comentários:

Correto. O órgão de cúpula do Poder Judiciário é o STF, todos os órgãos de cúpula seguem a regra de:

• Julgamento do crime de responsabilidade no Senado.

• Julgamento do crime comum pelo STF.

Os tribunais superiores, por sua vez, estão logo abaixo na "cadeia hierárquica", em relação ao STF. Assim, o que muda é que tanto nos crimes de responsabilidade quanto nos crimes comuns, o STF será o responsável pelo julgamento.

Gabarito: Correto.

981. (FCC/AJAA-TRE-TO/2011) O Supremo Tribunal Federal tem competência para processar e julgar originariamente os habeas corpus, quando o coator for Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica.

Comentários:

Errado. O STF só é capaz de julgar o habeas corpus envolvendo ministros de Estado e comandantes das Forças quando eles forem os pacientes da Coação, e não quando forem os coatores.

Gabarito: Errado.

982. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Compete ao Supremo Tribunal Federal, além de outras, processar e julgar, originariamente os mandados de segurança e o habeas data contra ato de Ministro de Estado.

Comentários:

Em se tratando de ministros de Estado. Sempre que eles forem "pacientes" eles terão as suas ações de mandado de segurança e habeas data julgadas pelo STF, porém, quando eles forem "coatores" (ações contra os seus atos), as ações serão julgadas no STJ.

Gabarito: Errado.

983. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, os conflitos de competência entre o Superior

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Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores ou entre estes e qualquer outro tribunal.

Comentários:

Conflitos de competência são resolvidos por instâncias superiores aos órgãos conflitantes, desta forma, somente ao STF competirá resolver tal conflito, quando um dos órgãos for o STJ ou Tribunal Superior.

Gabarito: Correto.

984. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União.

Comentários:

A competência será do STJ (CF, art. 105, I, g):

• Quando falar em conflito de "competência" = conflito entre órgãos do Judiciário:

- Se entre tribunais superiores, a competência é do STF

- Se entre tribunais de segundo grau, competência do STJ.

• Quando falar em conflitos de "atribuições" = conflito entre autoridades administrativas X autoridade judiciárias de entes diversos. Neste caso, o competente é o STJ.

• Quando falar em conflito entre União X Estado, Estado X Estado, ou Estado X DF = conflito federativo, o competente é o STF.

Gabarito: Errado.

985. (FCC/TJAA- TRT-23/2016) Os Estados Unidos da América solicitaram a extradição de “A”, cidadão americano atualmente residente no Estado de Mato Grosso, por participação em crime de terrorismo nos Estados Unidos da América. O órgão competente para processar e julgar o feito é o Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

A extradição solicitada por estado estrangeiro será de competência do STF, conforme previsto no Art. 102, I, “g” da Constituição, confira: Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;

Gabarito: Correto.

986. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal de Federal processar e julgar, originariamente, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição.

Comentários:

Questão típica de concurso. O segredo desta questão está no enunciado - palavra "originariamente".

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A competência do tribunal, como vimos, pode ser de 2 tipos:

Originária - quando ele é o primeiro a conhecer da causa.

Recursal - quando ele conhece da causa de forma derivada, advinda de outro órgão.

Voltando

Voltando à questão, ela está errada. Sempre que decisões estiverem versando sobre "afrontas à Constituição", caberá R.Ex ao Supremo (CF, art. 102, III, "a" e "c"). Assim, trata-se de competência do STF, porém, recursal e não originária.

Gabarito: Errado.

987. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal de Federal processar e julgar, originariamente, o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão.

Comentários:

Errado. Mais uma vez, trata-se de competência do STF, porém, que será exercida através de recurso ordinário (CF, art. 102, II, a). Assim, trata-se de competência do STF, porém, recursal e não originária.

Gabarito: Errado.

988. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal de Federal processar e julgar, originariamente, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivo da Constituição Federal.

Comentários:

Errado. Mais uma vez, trata-se decisões emanadas por outros órgãos com "afronta à Constituição". Desta forma, caberá R.Ex ao Supremo (CF, art. 102, III, "a" e "c"). Assim, trata-se de competência do STF, porém, recursal e não originária.

Gabarito: Errado.

989. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal de Federal processar e julgar, originariamente, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal.

Comentários:

Errado. Mais um caso de R. Ex. agora para que o supremo julgue a manutenção do ordenamento federal (CF, art. 102, III, "b")

Gabarito: Errado.

990. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal de Federal processar e julgar, originariamente, a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados.

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430

Comentários:

Correto. Esta é uma competência que o supremo exercerá diretamente, sem receber o feito de nenhum outro órgão. Trata-se do teor da Constituição Federal em seu art. 102, I, "n".

Gabarito: Correto.

991. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Compete ao Supremo Tribunal Federal, conforme expressa previsão constitucional, processar e julgar, originariamente, a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.

Comentários:

Com a EC 45/04, tais competências, que antes eram do Supremo, passaram ao STJ.

Gabarito: Errado.

992. (FCC/Analista- TRT-AL/2008) Dentre as principais inovações trazidas pela Emenda Constitucional nº 45 pode-se afirmar que a competência para apreciar os pedidos de homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias passou do Superior Tribunal de Justiça para o Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Foi o contrário. Com a EC 45/04, tais competências, que antes eram do Supremo, passaram ao STJ.

Gabarito: Errado.

993. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Supremo Tribunal Federal processar a homologação de sentença estrangeira e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.

Comentários:

Errado. Com a EC 45/04, tais competências, que antes eram do Supremo, passaram ao STJ.

994. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, a extradição solicitada por Estado estrangeiro.

Comentários:

Trata-se de competência do STF, de acordo com a Constituição, art. 102, I, g.

Gabarito: Errado.

995. (FCC/TJAA - TRT-24ª/2017) Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, o habeas corpus decidido em última instância pelos Tribunais Regionais Federais.

Comentários:

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Errado, tal competência é do Superior Tribunal de Justiça (art. 105, II “a”, que diz competir ao STJ “julgar, em recurso ordinário: a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;

Gabarito: Errado.

996. (FCC/TJAA - TRT-24ª/2017) Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, o habeas corpus decidido em única instância pelos Tribunais Regionais Federais.

Comentários:

Errado. Como destacamos, será julgado mediante recurso ordinário pelo Supremo, somente o habeas corpus decidido em única instância, pelos Tribunais Superiores, e se denegatória a decisão. Art. 102, II "a”.

Gabarito: Errado.

997. (FCC/TJAA - TRT-24ª/2017) Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, o crime político.

Comentários:

A competência recursal ordinária é fácil de decorar, pois são apenas 2 casos:

1- Remédio constitucional denegado por um T. Superior em única instância;

2- Crime político.

Gabarito: Correto.

998. (FCC/TJAA - TRT-24ª/2017) Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município.

Comentários:

Errado. As causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município serão julgadas, mediante recurso ordinário, pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme art. 105, II, "c".

Gabarito: Errado.

999. (FCC/TJAA - TRT-24ª/2017) Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, as causas decididas, em única instância, pelos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal quando a decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal.

Comentários:

Errado, s causas decididas, em única instância, pelos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal quando a decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal serão julgadas pelo STJ (art. 105, III, "a").

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Gabarito: Errado.

1000. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, processar e julgar, originariamente, os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória.

Comentários:

A questão possui 2 erros. O primeiro erro se refere ao fato de que se trata de uma competência recursal e não uma competência originária. O segundo erro é pelo fato de que quando o remédio constitucional é denegado por tribunais superiores, o competente para o julgamento será o STF. Porém, quando o remédio constitucional é denegado por tribunais de segundo grau (conforme disposto no enunciado), o competente para o julgamento será o STJ.

Gabarito: Errado.

1001. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, as causas em que forem parte Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no país.

Comentários:

O STF só julga o litígio envolvendo entidade internacional se o conflito tiver no outro polo a União, os Estados ou Territórios (CF, art. 102, I, e). Em se tratando de Municípios ou pessoas, a competência será do Juiz Federal, cabendo recurso ordinário ao STJ (CF, art. 109, II c/c 105, II, e). Além disso, só há 2 hipóteses de recurso ordinário no STF:

1- Remédio constitucional denegado por um T. Superior em única instância;

2- Crime político.

Gabarito: Errado.

1002. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Compete ao Supremo Tribunal Federal, processar e julgar os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão.

Comentários:

No caso de o remédio constitucional ser denegado por tribunais superiores, o competente para o julgamento será o STF. Quando o remédio constitucional é denegado por tribunais de segundo grau (conforme disposto no enunciado), o competente para o julgamento será o STJ.

Gabarito: Errado.

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1003. (FCC/TJAA-TRT 4/2010) Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe julgar em recurso ordinário o crime político.

Comentários:

A competência recursal ordinária é fácil de decorar, pois são apenas 2 casos:

1- Remédio constitucional denegado por um T. Superior em única instância;

2- Crime político.

Gabarito: Correto.

1004. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, mediante recurso especial, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

Comentários:

Não existe recurso especial ao Supremo. Recurso especial se faz ao STJ, ao Supremo se faz recurso extraordinário. O Caso em tela, lei local em conflito com lei federal, seria julgado em recurso extraordinário pelo Supremo, já que se trata de um conflito federativo (ordenamentos diferentes). Não confunda com o conflito entre lei federal e "ato de governo local", neste caso, quando se tratar de "ato local", e não de "lei local", o julgamento será do STJ.

Gabarito: Errado.

1005. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do Supremo Tribunal Federal rever, mediante recurso extraordinário, decisões de única ou última instância que julguem válida lei local contestada em face de lei federal.

Comentários:

O caso onde lei local esteja em conflito com lei federal, é julgado em recurso extraordinário pelo Supremo, já que se trata de um conflito federativo (ordenamentos diferentes). Não confunda com o conflito entre lei federal e "ato de governo local", neste caso, quando se tratar de "ato local", e não de "lei local", o julgamento será do STJ.

Gabarito: Correto.

1006. (FCC/TJAA-TRT-24ª/2017) Processar e julgar originariamente o mandado de segurança contra atos da Mesa da Câmara dos Deputados é competência do Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Se você se lembrar que deputados e senadores são julgados pelo supremo, pode associar que os atos das mesas das casas do congresso nacional também será julgado pelo STF, confira:

(Art. 102, I, d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do

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Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal);

Gabarito: Correto.

1007. (FCC/Defensor-DPE-BA/2016) Compete ao Supremo Tribunal Federal, originariamente processar e julgar o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República, de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e do próprio Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Em se tratando de mandado de segurança, a competência do STF se restringe contra os atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal; Não abrangendo de atos de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Gabarito: Errado.

1008. (FCC/Defensor-DPE-BA/2016) Compete ao Supremo Tribunal Federal, originariamente processar e julgar nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República.

Comentários:

Está em consonância com o art. 102, I, “b”.

Gabarito: Correto.

1009. (FCC/Defensor-DPE-BA/2016) Compete ao Supremo Tribunal Federal, originariamente processar e julgar nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no artigo 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente.

Comentários:

Está em consonância com o art. 102, I, “c”.

Gabarito: Correto.

1010. (FCC/Defensor-DPE-BA/2016) Compete ao Supremo Tribunal Federal, originariamente processar e julgar o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância.

Comentários:

Está em consonância com o art. 102, I, “i”.

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Gabarito: Correto.

1011. (FCC/Defensor-DPE-BA/2016) Compete ao Supremo Tribunal Federal, originariamente processar e julgar o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Está em consonância com o art. 102, I, “q”.

Gabarito: Correto.

1012. (FCC/AJAA – TRF 1ª/2011) O Supremo Tribunal Federal julga, originariamente, as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público.

Comentários:

Correto. O CNJ e CNMP são órgãos cujos atos estão sujeitos ao STF, por força do art. 102, I, r.

Gabarito: Correto.

1013. (FCC/AJAA – TRF 1ª/2011) O Supremo Tribunal Federal julga, em recurso ordinário, os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais.

Comentários:

Errado. TRF é tribunal de segundo grau. O recurso dos remédios constitucionais denegados por ele será feito ao STJ. O STF julgaria no caso de recursos advindos de tribunais superiores.

Gabarito: Errado.

1014. (FCC/AJAA – TRF 1ª/2011) O Supremo Tribunal Federal julga, originariamente, os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado.

Comentários:

Errado. Em se tratando de remédios constitucionais envolvendo Ministros de Estado e Comandantes de Força, temos a seguinte regra:

• Se eles forem pacientes (sofrendo a coação) –julgamento no STF

• Se eles forem coatores (o remédio for contra seus atos) – Julgamento no STJ.

Gabarito: Errado.

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1015. (FCC/TJAA-TRE-AP/2011) Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade.

Comentários:

Correto. Cabe ao STF julgar o pedido das ações de constitucionalidade (ADI – Ação Direta de Inconstitucionalidade, ADC – Ação Declaratória de Constitucionalidade e ADPF – Arguição de descumprimento de preceito fundamental). Como é da competência do STF julgar tais ações, obviamente também caberá ao mesmo órgão o julgamento dos pedidos cautelares destas ações.

Gabarito: Correto.

1016. (FCC/TJAA-TRE-AP/2011) Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal.

Comentários:

Errado. O STF julga somente os membros da alta cúpula dos Poderes da União (Presidente, Parlamentares, Ministros do Próprio STF, PGR e etc...).

Gabarito: Errado.

1017. (FCC/TJAA-TRE-AP/2011) Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Comentários:

Errado. Em se tratando de remédios constitucionais envolvendo Ministros de Estado e Comandantes de Força, temos a seguinte regra:

• Se eles forem pacientes (sofrendo a coação) – julgamento no STF

• Se eles forem coatores (o remédio for contra seus atos) – Julgamento no STJ.

Gabarito: Errado.

1018. (FCC/TJAA-TRE-AP/2011) Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, os habeas corpus quando o coator for Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

Comentários:

Errado. O STF só julgaria se eles estivessem sofrendo a coação... Como eles são os próprios coatores, não caberá ao STF.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Gabarito: Errado.

1019. (FCC/TJAA-TRE-AP/2011) Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União.

Comentários:

Errado. Não confunda o conflito de "competência" que se dá entre os órgãos do Judiciário, com o conflito de "atribuições" que se dá entre as "autoridades" (judiciárias ou administrativas). Esse conflito de atribuições é de competência do STJ, e não do STF, ainda que envolva diversos entes da federação. Assim, temos:

• Quando falar em conflito de "competência" = conflito entre órgãosdo Judiciário:

� Se envolver tribunais superiores - Competente é o STF.

� Se envolver tribunais de segundo grau - Competente é o STJ.

• Quando falar em conflitos de "atribuições" = conflito entre autoridades administrativas X autoridade judiciárias de entes diversos. Neste caso, o competente é o STJ.

Gabarito: Errado.

1020. (FCC/TJAA-TRE-PR/2017) Tanto a Súmula Vinculante quanto a ação direta de inconstitucionalidade podem ser adotadas pelo Supremo Tribunal Federal e pelos Tribunais de Justiça dos Estados. Comentários:

Errado. Somente o STF pode editar as súmulas vinculantes.

Gabarito: Errado.

1021. (FCC/TJAA-TRE-PR/2017) Tanto a Súmula Vinculante quanto a ação direta de inconstitucionalidade produzem efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário, aos órgãos do Poder Legislativo e à Administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

Comentários:

Errado. O Poder Legislativo não é vinculado (em sua função típica legislativa) pelas decisões vinculantes do Supremo.

Gabarito: Errado.

1022. (FCC/TJAA-TRE-PR/2017) A adoção da Súmula Vinculante e da ação direta de inconstitucionalidade tem como pressuposto constitucional a existência de grave insegurança jurídica e a relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.

Comentários:

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Errado. A existência de multiplicação de processos idênticos é pressuposto somente para a edição da súmula vinculante. Para fins da ADI, basta que algum dos legitimados entenda que o ato normativo fere a Constituição.

Gabarito: Errado.

1023. (FCC/TJAA-TRE-PR/2017) Apenas pelo voto da maioria absoluta de seus membros o Supremo Tribunal Federal poderá aprovar súmula vinculante e declarar, em ação direta de inconstitucionalidade, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual.

Comentários:

Errado. Para aprovar súmula vinculantes, é necessário 2/3 dos votos, diferentemente da ADI, que precisa somente da Maioria Absoluta.

Gabarito: Errado.

1024. (FCC/TJAA-TRE-PR/2017) Os legitimados para ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, ação direta de inconstitucionalidade, também são legitimados para propor a aprovação de súmula vinculante pelo mesmo Tribunal.

Comentários:

Correto. Segundo a CF, art. 103-A, §2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.

Vale lembrar que a Lei 11417/2006 regulamentou o tema. Na legislação, os legitimados não são coincidentes. Além de o STF poder editar a súmula de ofício,rol de legitimados para propor a SV é maior do que o da ADI. Porém, todos que podem propor ADI podem propor também a súmula vinculante, que foi o que a questão disse... por isso está correta.

Vejamos:

Relação de legitimados ADI x Súmula Vinculante

ADI / ADC / ADPF (CF, art. 103) Súmula Vinculante (Lei 11417/2006, art. 3º)

I – o Presidente da República; I - o Presidente da República;

II – a Mesa do Senado Federal; II - a Mesa do Senado Federal;

III – a Mesa da Câmara dos Deputados; III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

VI – o Procurador-Geral da República; IV – o Procurador-Geral da República;

VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

____ VI - o Defensor Público-Geral da União;

VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;

VII – partido político com representação no Congresso Nacional;

IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;

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IV – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

IX – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

____

XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.

____

§ 1º O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo.

Legenda:

Legitimados universais – Não precisam demonstrar pertinência temática.

Legitimados especiais – Precisam demonstrar a sua pertinência ao tema.

Gabarito: Correto.

1025. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) A súmula vinculante não abrangerá matéria constitucional, a qual está subordinada à contínua interpretação do Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

A súmula vinculante é editada justamente para tratar de matéria constitucional. Edita-se tal súmula para fixar o entendimento do Supremo, de forma obrigatória aos outros órgãos, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional (CF, art. 103-A).

Gabarito: Errado.

1026. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do Supremo Tribunal Federal expedir súmulas contendo orientação, em matéria constitucional, sobre a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, vinculativas de todos os Poderes e níveis federativos.

Comentários:

A abrangência da obrigatoriedade será a mesma das ações diretas: vinculam toda a administração pública, de todas as esferas, e os demais órgãos do Poder Judiciário, nos termos da Constituição, art. 103-A. Ou seja, não vincula o Poder Legislativo, no que tange à sua atividade fim.

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Gabarito: Errado.

1027. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) A súmula vinculante poderá ser elaborada pelos Tribunais Superiores para uniformizar sua jurisprudência, a fim de evitar grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.

Comentários:

A Súmula Vinculante é de uso privativo do STF (CF, art. 103-A).

Gabarito: Errado.

1028. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) A súmula vinculante poderá ser cancelada pelos Tribunais Superiores, mediante solicitação do Advogado-Geral da União.

Comentários:

Somente o STF pode proceder à edição, revisão ou ao cancelamento da súmula vinculante (CF, art. 103-A).

Gabarito: Errado.

1029. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) A súmula vinculante não poderá ser aprovada de ofício pelo Supremo Tribunal Federal, em decorrência do princípio da inércia do Poder Judiciário.

Comentários:

A súmula vinculante, nos termos do art. 103-A da Constituição, pode ser aprovada de ofício (iniciativa própria) ou mediante provocação.

Gabarito: Errado.

1030. (FCC/ACE-TCM-CE/2010) No caso de órgão da administração direta estadual praticar ato que contrarie enunciado de súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, após esgotamento das vias administrativas.

Comentários:

Contra ato que ofenda o disposto em súmula vinculante, a pessoa que for atingida pelo ato poderá fazer uso da reclamação:

CF, art. 103-A, § 3º - Caberá reclamação ao STF do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar. Se o STF julgá-la procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

Mas para que a questão fosse acertada, teria que ter um conhecimento extra: a lei 11417/06 que regulamenta as súmulas vinculantes:

Lei 11.417/06 �Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 37 - Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

1031. (FCC/TJAA-TRT7ª/2009) O controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes compete ao Conselho Nacional de Justiça.

Comentários:

Questão simples, que traz o teor do art. 103-B § 4º - compete ao Conselho Nacional de Justiça o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes (...).

Gabarito: Correto.

1032. (FCC/TJAA-TRT-24ª/2017)De acordo com a Constituição Federal, as ações contra o Conselho Nacional de Justiça são processadas e julgadas, originariamente, pelo Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Como o CNJ é um órgão de controle administrativo de todo o judiciário, naturalmente as ações devem ser julgadas pelo Supremo Tribunal Federal. (Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: (...) I - processar e julgar, originariamente: r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público);

Gabarito: Correto.

1033. (FCC/AJAJ-TRT 4º/2011) Com exceção do Presidente e do Vice-Presidente, os demais membros do Conselho Nacional de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, após a escolha ser aprovada pela maioria absoluta da Congresso Nacional.

Comentários:

Essa questão não pode errar de jeito nenhum! Nomeação de autoridades no Poder Legislativo só o SENADO pode fazer.

Quando estivermos diante de autoridades de alta relevância – Procurador Geral da República, Ministros dos Tribunais Superiores, Conselheiros do CNJ, Diretores de autarquias importantes como o Banco Central, Ministros do TCU... – a nomeação será precedida de aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.

Para ratificar isto, foi disposto no art. 103-B , § 2º: Os demais membros do Conselho (CNJ) serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

Gabarito: Errado.

1034. (FCC/AJAJ-OJA-TRT-24ª/2017)No que concerne à organização do Conselho Nacional de Justiça, faz parte da sua composição um juiz do Trabalho indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho.

Comentários:

Questão que cobra a literalidade do texto constitucional, que vou transcrevê-lo:

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442

Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:

I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal;

II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;

III um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;

IV um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;

V um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;

VI um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;

VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;

VIII um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;

IX um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;

X um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;

XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;

XII dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

XIII dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. (

Fique atento, os membros do CNJ oriundos da Justiça Federal serão indicados pelo STJ, enquanto seus respectivos pares oriundos da Justiça Estadual serão indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

Os membros oriundos da Justiça do Trabalho serão indicados pelo TST e tanto os membro do Ministério Público da União quanto os dos Ministérios Públicos dos Estados, serão indicados pelo Procurador Geral da República.

Gabarito: Correto.

1035. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Dentre as principais inovações trazidas pela Emenda Constitucional nº 45 pode-se afirmar que se criou o Conselho Nacional de Justiça, composto de treze membros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e seis anos de idade, com mandato de dois anos, admitida uma recondução.

Comentários:

O CNJ compõe-se de 15 membros e não 13 e, atualmente, após a EC 61/09, não existe mais a limitação de idade.

Gabarito: Errado.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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1036. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) O Conselho Nacional de Justiça, compõe-se de dezessete membros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade.

Comentários:

O CNJ compõe-se de 15 membros e, atualmente, após a EC 61/09, não existe mais a limitação de idade.

Gabarito: Errado.

1037. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) Os membros do Conselho Nacional de Justiça exercerão mandato de dois anos, vedada a recondução.

Comentários:

O CNJ segue a regra de "mandato de dois anos, admitida uma recondução" (CF, art. 103-B).

Gabarito: Errado.

1038. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) O Conselho Nacional de Justiça será presidido pelo Ministro do Superior Tribunal de Justiça.

Comentários:

Será pelo Presidente do STF (CF, art. 103-B §1º).

Gabarito: Errado.

1039. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) Os integrantes do Conselho Nacional de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha por um terço do Congresso Nacional.

Comentários:

A questão possui 3 erros. O primeiro é que o único órgão do Poder Legislativo que aprova nomeações é o Senado. Desta forma, erra a questão ao dizer que será o Congresso o responsável pela aprovação. Outro erro, é que o voto será da maioria absoluta e não de 1/3 (CF, art. 103-B, §2º). E por último, ainda erra a questão ao não ressalvar desta necessidade de aprovação o Presidente do Conselho, o qual será obrigatoriamente o Presidente do STF, não necessitando da nomeação pelo Presidente da República, nem da aprovação do Senado.

Gabarito: Errado.

1040. (FCC/Procurador-PGE-RO/2011) O Estado não pode criar órgão administrativo de controle administrativo do Poder Judiciário do qual participem outros Poderes ou entidades, por ser inconstitucional diante do princípio da separação dos Poderes e do caráter orgânico unitário da magistratura.

Comentários:

Tal questão se baseia na súmula nº 649 do STF, que dispõe: É inconstitucional a criação, por Constituição estadual, de órgão de controle administrativo do Poder Judiciário do qual participem representantes de outros poderes ou entidades.

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Gabarito: Correto.

1041. (FCC/AJAJ- TRT-5/2013) Um magistrado foi acusado de prática de infração disciplinar, tendo sido punido pelo Tribunal competente com a sanção de disponibilidade. Após dois anos do julgamento do processo disciplinar, o magistrado requereu ao Conselho Nacional de Justiça − CNJ a revisão do julgamento, o que foi rejeitado pelo Conselho. Considerando a Constituição Federal, a decisão do Conselho foi correta, uma vez que não pode o CNJ rever os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há mais de um ano.

Comentários:

A Constituição prevê a possibilidade do CNJ rever decisões exofficio em processos disciplinares, independente do mérito destas, confira o inciso V do §4º do Art. 103-B da Constituição: rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano.

Assim, a questão é correta, haja vista que a decisão data mais de dois anos, como informa o enunciado.

Gabarito: Correto.

1042. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Junto ao Conselho Nacional de Justiça oficiará o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Comentários:

Perceba, porém, que o Presidente do Conselho Federal da OAB não é um membro do CNJ, apenas oficiará junto a ele.

Gabarito: Correto.

1043. (FCC/AJAA-TRT 3ª/2009) O exercício de funções executivas do Conselho Nacional de Justiça, entre outras, é da atribuição do Ministro do Superior Tribunal de Justiça que exercerá a função de Ministro-Corregedor.

Comentários:

Correto. É o disposto no art. 103-B, §5º, II da Constituição Federal.

Gabarito: Correto.

1044. (FCC/AJAA-TRT 3ª/2009) O Conselho Nacional de Justiça não dispõe de funções jurisdicionais; porém, é órgão de controle externo, constituindo-se como instância máxima do Poder Judiciário.

Comentários:

Errado. A questão começa correta. O CNJ é um órgão administrativo, sem funções jurisdicionais. Há discussão doutrinária se o CNJ seria órgão de controle externo (já que embora pertença ao Judiciário, não exerce funções jurisdicionais) ou órgão de controle interno (pelo fato de pertencer ao Poder Judiciário, ainda que sem funções jurisdicionais). Deixando essa discussão de lado, não se trata de informação essencial para acertar a questão, já que o erro é afirmar que o CNJ é instância máxima do Poder Judiciário. Sabemos que a instância máxima do Judiciário é o STF e não o CNJ.

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1045. (FCC/AJAA-TRT 3ª/2009) O Procurador-Geral da República, dentre outros, é considerado membro nato e representante do Ministério Público, porque oficia junto do Conselho Nacional de Justiça.

Comentários:

Errado. O PGR, bem como o Presidente do Conselho Federal da OAB oficiarão junto ao Conselho Nacional de Justiça (CF, art. 103-B, §6º), mas não são membros. Membros são apenas aqueles quinze, previstos no art. 103-B da Constituição.

1046. (FCC/AJAA-TRT 3ª/2009) Os membros do Conselho Nacional de Justiça serão designados pelo Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Errado. Cada membro tem a sua forma específica de designação, de acordo com o estabelecido no art. 103-B da Constituição.

1047. (FCC/AJAA-TRT 3ª/2009) O rol de competências do Conselho Nacional de Justiça é estritamente taxativo, por força da segurança jurídica, cabendo à lei qualquer outra atribuição.

Comentários:

Errado. O rol é aberto, pois a Constituição, art. 103-B, §4º, diz: (...) cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura (...).

Gabarito: Errado.

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Capítulo 38 - Superior Tribunal de Justiça

1048. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros brasileiros, com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos.

Comentários:

São disposições que podem ser encontradas literalmente no art. 104 da Constituição, combinado com seu parágrafo único.

Gabarito: Correto.

1049. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

Comentários:

Da mesma forma que ocorre com os Ministros do STF (CF, art. 101, parágrafo único), os Ministros do STJ também serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal (CF, art. 104, parágrafo único).

Gabarito: Correto.

1050. (FCC/Analista Judiciário – TRT 9ª/2015) A competência para processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns, os membros dos Tribunais Regionais do Trabalho é do Superior Tribunal de Justiça.

Comentários:

Segundo a alínea “a” do inciso I do art. 102, compete ao STJ julgar nos crimes comuns e de responsabilidade os membros dos TRT’s.

Gabarito: Correto.

1051. (FCC/Téc. Jud.- Área Administrativa – TRE-SP/2012) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados.

Comentários:

Errado, compete ao STF, art. 102, I, “n” da Constituição.

Gabarito: Errado.

1052. (FCC/Téc. Jud.- Área Administrativa – TRE-SP/2012) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, os desembargadores dos Tribunais Regionais Eleitorais, nos crimes comuns e de responsabilidade.

Comentários:

Correto, tal competência é do STJ e está prevista no art. 105, I, “a” da Constituição.

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Gabarito: Correto.

1053. (FCC/Téc. Jud.- Área Administrativa – TRE-SP/2012) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros.

Comentários:

Errado, compete ao STF, art. 102, I, “f”.

Gabarito: Errado.

1054. (FCC/Téc. Jud.- Área Administrativa – TRE-SP/2012) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

Comentários:

Errado, “pegadinha”...maldade do examinador...veja que o enunciado fala em competência originária, sendo tal competência da Justiça Federal (Art. 109, II), somente em recurso ordinário a competência será do STJ.

Gabarito: Errado.

1055. (FCC/Téc. Jud.- Área Administrativa – TRE-SP/2012) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, os conflitos de competência entre Tribunais Superiores, ou entre estes e outro tribunal.

Comentários:

Correto, é a previsão do art. 102, I “o”. importante notar que o STJ é um tribunal superior, não podendo pois julgas as causas em que ele seria parte no conflito.

Gabarito: Correto.

1056. (FCC/Procurador - Recife/2008) Compete originariamente ao Superior Tribunal de Justiça julgar os mandados de segurança contra ato de Governador de Estado.

Comentários:

O Mandado de Segurança contra ato de governador de Estado deve ser impetrado no Tribunal de Justiça local, sendo incompetente o STJ para proceder ao julgamento originário.

Gabarito: Errado.

1057. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar originariamente mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República.

Comentários:

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Neste caso o competente será o STF, nos termos do art. 102, I, q.

Gabarito: Errado.

1058. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão do exequatur às cartas rogatórias.

Comentários:

Com a EC 45/04, tais competências, que antes eram do Supremo, passaram ao STJ.

Gabarito: Correto.

1059. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar originariamente os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão.

Comentários:

Questão típica da banca FCC. O segredo desta questão está na palavra "originariamente". A competência do tribunal pode ser de 2 tipos:

� Originária - quando ele é o primeiro a conhecer da causa.

� Recursal - quando ele conhece da causa de forma derivada, advinda de outro órgão.

Como a questão fala de um julgamento que já foi decidido por outro tribunal, estamos diante de uma competência recursal e não originária.

Gabarito: Errado.

1060. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar originariamente as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

Comentários:

As causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País, serão julgadas pelo Juiz Federal - CF, art. 109, II -, embora também possam alcançar o STJ, mas somente através de recurso (ordinário) - CF, art. 105, II, "c", e não "originariamente" como pedido pele enunciado.

Gabarito: Errado.

1061. (FCC/Defensor – DPE-CE/2014) É assegurado constitucionalmente caráter vinculante às decisões do Conselho da Justiça Federal, que funciona junto ao Superior Tribunal de Justiça.

Comentários:

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Correto, ao CJF caberá exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante

Gabarito: Correto.

1062. (FCC/TJAA-TRF4/2010) Funcionará junto ao Superior Tribunal de Justiça o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter bilateral.

Comentários:

O caráter é vinculante e não “bilateral”. Vamos fixar os termos chaves do CJF:

• supervisão administrativa e orçamentária (órgão central do sistema);

• Faz isso perante a Justiça Federal de primeiro e segundo graus;

• Tem poderes correicionais e suas decisões são vinculantes.

Gabarito: Errado.

1063. (FCC/TJAA-TRT24ª/2011) Conselho da Justiça Federal funciona junto ao Superior Tribunal de Justiça e lhe cabe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante.

Comentários:

Questão simples, bastava saber que o CJF funciona junto ao STJ (CF, art. 105, parágrafo único). Mas o que o CJF faz mesmo? Lembrem-se dos termos chaves:

• supervisão administrativa e orçamentária (órgão central do sistema);

• Faz isso perante a Justiça Federal de primeiro e segundo graus;

• Tem poderes correicionais e suas decisões são vinculantes.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 39 - Justiça Federal

1064. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no máximo, sete juízes nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional dentre brasileiros natos com mais de trinta e menos de sessenta anos de idade.

Comentários:

O correto seria: no mínimo, sete juízes nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade.

Gabarito: Errado.

1065. (FCC/TJAA – TRF 5ª/2012) Pamela é Juíza Federal da Seção Judiciária de Alagoas; Brunetti é Juíza Federal da Seção Judiciária de São Paulo; Apolo é membro do Ministério Público da União atuante em primeira instância e Giselle é Juíza Federal da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte. De acordo com a Constituição Federal brasileira, compete ao Tribunal Regional Federal da 5a Região processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral, Pamela, Apolo e Giselle, apenas.

Comentários:

Observe o Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

I - processar e julgar, originariamente:

a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

No caso em tela, veja que serão julgados pelo TRF 5 Pâmela, Apolo e Giselle, que atuam na circunscrição respectiva e o membro do MPU que atua junto aos juízes de 1ª instância.

Gabarito: Correto.

1066. (FCC/AJAJ- TRT-11/2017) Considere as situações abaixo.

I. Samuel é Governador de determinado Estado e deve ser processado por crime comum.

II. Demétrio impetrou mandado de segurança contra ato de Frederico, que é juiz federal.

III. Tadeu é desembargador do Tribunal de Justiça de determinado Estado e deve ser processado por crime de responsabilidade.

A competência para processar e julgar, originariamente, as ações acima apontadas, cabe ao Superior Tribunal de Justiça; ao Tribunal Regional Federal da Região correspondente; e ao Superior Tribunal de Justiça, respectivamente. b) Supremo Tribunal Federal; ao Tribunal Regional Federal da Região correspondente; e ao Tribunal de Justiça que Tadeu integra, respectivamente.

Comentários:

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Item I. A competência para o julgamento de governadores por crime comum é do STJ. (Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais);

Item II. A competência para julgar MS oriundo de Juiz federal é do Tribunal Regional Federal respectivo... (art. 108, I, “c”).

Item III. Vide item I, logo, Tadeu será julgado pelo STJ

Gabarito: Correto.

1067. (FCC/Assessor Jurídico - TCE-PI/2009) Compete aos Tribunais Regionais Federais julgar, em recurso ordinário, causas em que forem partes Estados estrangeiros, de um lado, e de outro Município ou pessoa residente ou domiciliada no país.

Comentários:

Tá errado! Litígio com Estado estrangeiro ou Organismo internacional ter dois caminhos diferentes:

• Se o litígio for com a União, Estado, o DF ou Território - Julgado pelo STF

• Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país - Julgado pelos Juízes Federais, cabendo recurso ordinário ao STJ.

Logo, a competência é do Juiz Federal, não do TRF.

1068. (FCC/Assessor Jurídico - TCE-PI/2009) Compete aos Tribunais Regionais Federais processar e julgar os juízes federais da área de sua jurisdição nos crimes comuns e de responsabilidade, excluídos os da Justiça Militar e os da Justiça do Trabalho.

Comentários:

Errado, os crimes excluídos são apenas os eleitorais, os crimes militares e do trabalho são incluídos (CF, art. 108, I, a).

1069. (FCC/Assessor Jurídico - TCE-PI/2009) Compete aos Tribunais Regionais Federais julgar os habeas corpus quando a autoridade coatora for juiz federal ou órgão fracionário do próprio Tribunal.

Comentários:

Errado, segundo o art. 108, I, d o TRF só julgará habeas corpus quando o coator for juiz federal. Não tem essa de "quando o coator for órgão fracionário do próprio TRF" (órgão fracionário é aquele órgão que não é o pleno, ou seja, são as diversas turmas, câmaras e etc. onde se dividem os juízes no "dia-a-dia"). No caso de uma coação feita por um órgão do TRF, ainda que fracionário, o habeas corpus será julgado pelo STJ (CF, art. 105, I, c).

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1070. (FCC/Assessor Jurídico - TCE-PI/2009) Compete aos Tribunais Regionais Federais processar e julgar conflitos de competência entre juízes estaduais e juízes federais vinculados ao próprio Tribunal.

Comentários:

Errado. Segundo o art. 108, I "e", os TRF vão julgar somenteos conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal.

1071. (FCC/Assessor Jurídico - TCE-PI/2009) Compete aos Tribunais Regionais Federais julgar, em grau de recurso, causas decididas pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.

Comentários:

Está correta, isso está lá no 108, II. Existem alguns lugares onde não há juízes federais, então vão ser chamados alguns juízes estaduais para atuar na competência da justiça federal. Este juiz estadual atuando em competência federal vai ficar sujeito ao TRF respectivo, cabendo, assim, a este TRF julgar os recursos contra os julgamentos deste juiz estadual em exercício de competência federal.

Gabarito: Correto.

1072. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) É competência dos juízes federais, processar e julgar contravenções penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas.

Comentários:

Errado. A questão é maldosa, pois o art. 109 IV da Constituição atribui competência para que os juízes federais processem e julguem as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções.

Gabarito: Errado.

1073. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) É competência dos juízes federais, processar e julgar causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País.

Comentários:

Correto. CF, art. 109, II. Lembrando que:

• Se o litígio for com a União, Estado, o DF ou Território – Julgado originariamente pelo STF;

• Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país - Julgado originariamente pelos Juízes Federais, cabendo recurso ordinário ao STJ.

Gabarito: Correto.

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1074. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) É competência dos juízes federais, processar e julgar mandado de segurança e habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados casos de competência dos tribunais federais.

Comentários:

Correto. CF, art. 109, VIII.

Gabarito: Correto.

1075. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) É competência dos juízes federais, processar e julgar disputa sobre direitos indígenas.

Comentários:

Correto. CF, art. 109, XI.

Gabarito: Correto.

1076. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) É competência dos juízes federais, processar e julgar causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização.

Correto. CF, art. 109, X.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 40 - Justiça do Trabalho

1077. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) São órgãos da Justiça do Trabalho: o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, as Juntas de Conciliação e Julgamento e os Juízes do Trabalho.

Comentários:

Do art. 111 da Constituição, podemos inferir que são órgãos da Justiça do Trabalho, apenas o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, e os Juízes do Trabalho.

Gabarito: Errado.

1078. (FCC/AJAJ-TRT-24/2017)O Tribunal Superior do Trabalho é composto por Ministros, sendo que 1/5 da sua composição é de advogados e membros do Ministério Público que atenderem os requisitos constitucionais, indicados em lista tríplice pelos órgãos de representação das respectivas classes.

Comentários:

A indicação é em lista sêxtupla. Após receber é que o tribunal faz a lista tríplice. Pelo art. 111-A da Constituição, “o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de:

� (27) vinte e sete Ministros,

� escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada;

� nomeados pelo Presidente da República;

� após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:

� um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;

� os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.

* Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

Gabarito: Errado.

1079. (FCC/AJAJ-TRT-24/2017) O Tribunal Superior do Trabalho é composto por Ministros, sendo que 1/3 da sua composição é de advogados e membros do Ministério

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Público que atenderem os requisitos constitucionais, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

Comentários:

O correto seria 1/5 e não um 1/3;

Gabarito: Errado.

1080. (FCC/AJAJ-TRT-24/2017) O Tribunal Superior do Trabalho não possui advogados em sua composição, havendo expressa vedação Constitucional neste sentido, bem como vedação em lei federal. Comentários:

Absurdo... Ele é obrigado a cumprir o quinto constitucional, sendo assim, um quinto da sua composição é de advogados e membros do Ministério Público que atenderem os requisitos constitucionais, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

Gabarito: Errado.

1081. (FCC/AJAJ-TRT-24/2017) O Tribunal Superior do Trabalho é composto por Ministros, sendo que 1/5 da sua composição é de advogados e membros do Ministério Público que atenderem os requisitos constitucionais, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

Comentários:

Correto, atende aos requisitos do art. 111-A da Constituição, combinado com o art. 94

Gabarito: Correto.

1082. (FCC/AJAJ-TRT-14/2016) A Constituição Federal prevê que farão parte da composição do Tribunal Superior do Trabalho, advogados e membros do Ministério Público do Trabalho que preencherem os requisitos legais e constitucionais específicos. Dentre o número total de Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, os advogados e membros do Ministério Público do Trabalho representam 1/6.

Comentários:

A previsão da composição do TST está prevista no Art. 111-A da Constituição, que diz: “O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016)

I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;

II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.

Gabarito: Errado.

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1083. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) O Tribunal Superior do Trabalho é composto de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional.

Comentários:

A primeira coisa era saber o número de membros, o que é muiiiito simples, vejamos:

STF (somos time de futebol) 11

STJ (são três juntos) No mínimo, 33

TST (trinta sem três) 27

STM (são todas moças - 15 anos) 15

TSE No mínimo 7

TRE 7

TRT No mínimo 7

TRF No mínimo 7

Veja que todo tribunal tem uma frase pra nos ajudar a decorar, quando não tiver, é porque o número de membros é 7 (no mínimo).

Obs. Segundo a doutrina, o número de membros do TRE pode ser superior a 7. Porém, a Constituição estabeleceu como apenas 7, e o CESPE, em 2010, considerou que este número deva ser taxativamente 7.

Olhem a segunda coisa que deveríamos saber: quem aprova a nomeação dos membros!

Só rindo dessa questão! Preciso dizer quem aprova???

Tá bom, eu digo... APROVAR NOMEAÇÕES E EXONERAÇÕES DE AUTORIDADES É SÓ O SENADO! MAIS NINGUÉM FAZ ISSO!!!

Gabarito: Correto.

1084. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Funciona junto ao Tribunal Superior do Trabalho exercendo a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

Comentários:

Nos termos da Constituição, em seu art. 111-A, §2º, junto ao TST funcionam 2 órgãos:a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, a quem compete, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, a quem compete exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.

Gabarito: Correto.

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1085. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Cabe ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira, bem como exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.

Comentários:

A Constituição em seu art. 111-A, §2º, II estabelece que funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. A questão erra, pois a regulamentação dos cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira, caberá à Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, outra instituição que funciona junto ao TST, de acordo com o art. 111-A, §2º, I da Constituição.

Gabarito: Errado.

1086. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.

Comentários:

É a disposição literal do art. 114 §2º da Constituição Federal.

Gabarito: Correto.

1087. (FCC/AJAJ- Oficial Avaliador- TRT-14/2016) Considere:

I. Marta, quarenta e cinco anos, é juíza do trabalho da 14ª Região.

II. Soraya, trinta e quatro anos, é advogada com sete anos de efetiva atividade profissional, de reputação ilibada e atuação na cidade de Porto Velho.

III. Camila, sessenta e seis anos de idade, é juíza do trabalho da 14a Região.

IV. Doralici, trinta e oito anos, é Promotora de Justiça do Estado de Rondônia, com oito anos de efetiva atividade profissional.

De acordo com a Constituição Federal, poderá compor o Tribunal Regional do Trabalho da 14a Região, apenas Marta.

Comentários:

I- Marta poderá compor o TRT, pois já tem a idade mínina, que é de trinta anos, podendo ser nomeada até sessenta e cinco anos.

II- Marta não poderá compor o Tribunal, pois para advogado e membro do Ministério Público do Trabalho a Constituição exige o tempo mínimo de dez anos de carreira.

III- Camila extrapola a idade máxima de 65 para fazer parte no respectivo TRT.

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IV- Doralici terá que completar dez anos de carreira para poder fazer parte do colegiado do tribunal.

Logo, somente Marta poderá compor o TRT-14.

Gabarito: Correto.

1088. (FCC/Técnico - TRT 7ª/2009) Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de juízes nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

Comentários:

Essa questão da idade é muito legal... Lembram do macete?

MACETE DO VAMPIRO

35 anos é a "idade da sabedoria" para a nossa Constituição. É somente a partir dos 35 anos que a pessoa pode ocupar os cargos de maior responsabilidade da administração pública:

• Senador;

• Presidente ou Vice-Presidente da República;

• Cidadão escolhido para o Conselho da República;

• Ministro do TCU;

• Procurador-Geral da República; ou

• Participar dos tribunais de cúpula: STF, STJ, TST e STM (este, no caso dos ministros civis)

Para o TRT e o TRF, a Constituição resolveu colocar membros "quase sábios", ou seja, estabeleceu como mínimo, os 30 anos.

No que tange à idade máxima, é sempre de 65 anos.

Muito simples não???

Gabarito: Correto.

1089. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, nove juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

Comentários:

O correto seria dizer que os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de , no mínimo, 7 juízes, e não 9 (CF, art. 115).

Gabarito: Errado.

1090. (FCC/AJAA - TRT 23ª/2007) Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do

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Senado Federal, dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

Comentários: EXCELENTE QUESTÂO

Vamos lá pessoal, vamos aplicar tudo aquilo que aprendemos.

1ª coisa - TRT tem frase? Não, então quantos membros possui? Sete!!!

Passamos da primeira fase...

2ª coisa - O senado só precisa aprovar as indicações à "cargos de sabedoria" (STF, STJ, TST, STM e os membros do CNJ escolhidos pelo Presidente!

No caso dos outros órgãos, como o TRT e TRF, que são de "quase sabedoria", não precisa o Senado aprovar.

Gabarito: Errado.

1091. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, através de Câmaras regionais.

Comentários:

Tal como ocorre para os TJ´s e TRF´s, a Constituição permite, em seu art. 115 §2º que os TRT´s possam funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais. Isto tem a finalidade de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 41 - Justiça Eleitoral

1092. (FCC/Analista - TRE - PI/2009) Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos mediante eleição, pelo voto secreto, sendo, dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. Comentários:

Essa é uma questão direta sobre composição do tribunal. Quem for fazer concurso para Tribunais, essa composição deve estar completamente decorada

ESQUEMATIZANDO:

COMPOSIÇÃO DO TSE:

- mediante eleição, pelo voto secreto:

• 3juízes dentre os Ministros do STF

• 2 juízes dentre os Ministros do STJ

- Por nomeação do Presidente da República:

• 2 juízes dentre 6 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF.

COMPOSIÇÃO DO TRE:

- o TJ escolhe mediante eleição, pelo voto secreto:

• 2 juízes dentre os desembargadores do TJ;

• 2 juízes dentre juízes de direito;

- o TRF escolhe:

• 1 juiz do TRF com sede na Capital do Estado/DF, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo TRF respectivo;

- o TJ indica e o Presidente da República nomeia:

• 2 juízes dentre 6 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral.

Destes, o TRE elegerá 1 para

presidente e outro para vice-

presidente.

Destes, o TSE elegerá 1 para

presidente e outro para vice-

presidente.

Destes, o TSE elegerá 1 para

Corregedor Eleitoral.

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NÃO CONFUNDA:

TSE: 02 advogados (STF faz lista sêxtupla e o Presidente da República nomeia).

TRE: 02 advogados (TJ faz lista sêxtupla e o Presidente da República nomeia).

Gabarito: Correto.

1093. (FCC/AJAA-TRE TO/2011) O Tribunal Superior Eleitoral elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Errado. O Corregedor é Ministro do STJ, os Ministros do STF serão escolhidos para Presidente e Vice-Presidente.

Gabarito: Errado.

1094. (FCC/AJAA-TRE TO/2011) O Tribunal Superior Eleitoral elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral.

Comentários:

Errado. O Corregedor será Ministro do STJ.

Gabarito: Errado.

1095. (FCC/AJAA-TRE TO/2011) O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, por nomeação do Presidente da República, três juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

Errado. A composição do TSE é de sete membros:

STF (somos time de futebol) 11

STJ (são três juntos) No mínimo, 33

TST (trinta sem três) 27

STM (são todas moças - 15 anos) 15

TSE No mínimo 7

TRE 7

TRT No mínimo 7

TRF No mínimo 7

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Veja que todo tribunal tem uma frase pra nos ajudar a decorar, quando não tiver, é porque o número de membros é 7 (no mínimo).

Obs. Segundo a doutrina, o número de membros do TRE pode ser superior a 7. Porém, a Constituição estabeleceu como apenas 7, e o CESPE, em 2010, considerou que este número deva ser taxativamente 7.

Gabarito: Errado.

1096. (FCC/AJAA-TRE TO/2011) O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos, dentre outros, mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Comentários:

Exatamente.

Gabarito: Correto.

1097. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Fazem parte da composição dos Tribunais Regionais Eleitorais dois juizes, dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça, escolhidos mediante eleição e voto secreto pelo Tribunal de Justiça.

Comentários:

Exatamente o que dispõe o art. 120 §1º, "a" da Constituição.

Gabarito: Correto.

1098. (FCC/Técnico - TRE - PI/2009) Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos Tribunais, dos Juízes de Direito e das Juntas Eleitorais.

Comentários:

A lei complementar é a lei escolhida pela Constituição para tratar de assuntos "organizatórios". É necessário lei complementar para organizar as competências dos órgãos eleitorais, também para estabelecer o "estatuto da magistratura", o "estatuto do Ministério Público" e diversas outras.

Gabarito: Correto.

1099. (FCC/Técnico - TRE - PI/2009) Os membros dos Tribunais, os Juízes de Direito e os integrantes das Juntas Eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão removíveis.

Comentários:

O correto seria dizer que gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis (CF, art. 121 §1º).

Gabarito: Errado.

1100. (FCC/Técnico - TRE-AL/2010) Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por três anos, no mínimo, e nunca por mais de três triênios consecutivos.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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Comentários:

Errado. Nos termos do art. 121 §2º, o correto seria no mínimo 2 anos, e no máximo 2 biênios.

Gabarito: Errado.

1101. (FCC/Técnico - TRE-AL/2010) Os Tribunais Regionais Eleitorais elegerão seus Presidentes e Vices-Presidentes dentre os representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público Federal e da Ordem dos Advogados.

Comentários:

Errado. Eles escolheram o Presidente entre os desembargadores do TJ.

Gabarito: Errado.

1102. (FCC/Técnico - TRE-AL/2010) lei ordinária disporá sobre a organização e competência dos Tribunais Regionais Eleitorais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.

Comentários:

Errado. Será uma lei complementar que terá essa função.

Gabarito: Errado.

1103. (FCC/Técnico - TRE-AL/2010) os membros dos Tribunais Regionais Eleitorais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias, mas serão removíveis.

Comentários:

Errado. O correto seria dizer que gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis (CF, art. 121 §1º).

Gabarito: Errado.

1104. (FCC/Técnico - TRE-AL/2010) Os Tribunais Regionais Eleitorais também são compostos por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

Comentários:

Correto. Vamos revisar:

COMPOSIÇÃO DO TRE:

- o TJ escolhe mediante eleição, pelo voto secreto:

• 2 juízes dentre os desembargadores do TJ;

• 2 juízes dentre juízes de direito;

Destes, o TRE elegerá 1 para

presidente e outro para vice-

presidente.

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- o TRF escolhe:

• 1 juiz do TRF com sede na Capital do Estado/DF, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo TRF respectivo;

- o TJ indica e o Presidente da República nomeia:

• 2 juízes dentre 6 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral.

NÃO CONFUNDA:

TSE: 02 advogados (STF faz lista sêxtupla e o Presidente da República nomeia).

TRE: 02 advogados (TJ faz lista sêxtupla e o Presidente da República nomeia).

Gabarito: Correto.

1105. (FCC/Técnico - TRE - PI/2009) Em regra, são recorríveis todas as decisões do Tribunal Superior Eleitoral.

Comentários:

A regra é não serem recorríveis, a exceção se faz quando for uma decisão que esteja negando o seguimento de um habeas corpus ou mandado de segurança, quando então caberá recurso ao STF.

Gabarito: Errado.

1106. (FCC/Técnico - TRE - PI/2009) Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais caberá recurso quando anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais.

Comentários:

Embora a regra seja a irrecorribilidade das decisões dos TRE´s, neste caso caberá recurso ao TSE, por expressa permissão do art. 121 §4º, IV da Constituição Federal.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 42 - Justiça Estadual

1107. (FCC/Técnico-MPE-RS/2008) Os Estados federados organizarão sua justiça, observados os princípios estabelecidos em suas leis estaduais e municipais.

Comentários:

O art. 125 da Constituição Federal ordena que os Estados organizem a sua Justiça, observando os princípios estabelecidos da Constituição Federal.

Gabarito: Errado.

1108. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) Os Tribunais de Justiça estaduais terão sua competência será definida na Constituição do Estado e na lei de organização judiciária, sendo esta de iniciativa privativa do Governador do Estado.

Comentários:

Segundo o art. 125 § 1º da Constituição, a competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

Gabarito: Errado.

1109. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) Os Tribunais de Justiça estaduais terão competência para o julgamento de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição da República.

Comentários:

O erro da questão é que segundo o art. 125 § 2º da Constituição, caberá aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, e não em face da Constituição da República. Já que o TJ é o competente para o controle de constitucionalidade em abstrato somente perante a Constitutição Estadual, e somente o STF é que seria o competente para o controle de constitucionalidade em abstrato perante a Constituição da República.

Gabarito: Errado.

1110. (FCC/Procurador - Recife/2008) Compete originariamente ao Tribunal de Justiça julgar o Prefeito pela prática de crimes comuns, ainda que possam se enquadrar na competência da Justiça Federal.

Comentários:

A questão aborda matéria jurisprudêncial, encontrada na Súmula nº 702do STF. Tal súmula dispõe que a Competência do TJ para julgar prefeitos, restringe-se aos crimes de competência comum da justiça estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau.

Gabarito: Errado.

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1111. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) Os Tribunais de Justiça estaduais poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras Regionais, para assegurar aos jurisdicionados acesso a todas as fases do processo.

Comentários:

Trata-se de uma disposição presente também para os TRFs e TRTs, para facilitar o acesso ao Judiciário. Para os Tribunais de Justiça, tal disposição é encontrada no art. 125 §6º da Constituição.

Gabarito: Correto.

1112. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) Os Tribunais de Justiça estaduais instalarão justiça itinerante, exclusivamente para a realização de audiências, nos limites territoriais das respectivas jurisdições.

Comentários:

A justiça itinerante será instalada para a realização de audiências e também para realização das demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição (CF, art. 125 §7º). Essa disposição também é encontrada na Constituição para os TRFs e TRTs, para facilitar o acesso ao Judiciário.

Gabarito: Errado.

1113. (FCC/Técnico-MPE-RS/2008) A justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, deve ser instalada pelo Tribunal de Justiça, e nos limites territoriais da respectiva jurisdição.

Comentários:

É o mandamento extraído do art. 125 §7º do texto constitucional.

Gabarito: Correto.

1114. (FCC/Técnico-MPE-RS/2008) O juiz não está obrigado a atuar no interior do fórum local, porque sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, far-se-á presente no local do litígio.

Comentários:

A Constituição em seu art. 126, parágrafo único estabelece que sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local do litígio. Desta forma, ele não precisará necessariamente atuar no interior do fórum local, já que por certas ocasiões estará no local do litígio.

Gabarito: Correto.

1115. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) Os Tribunais de Justiça estaduais proporão a criação de varas especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias, devendo em tais casos o juiz estar sempre presente no local do litígio.

Comentários:

A Constituição ordena em seu art. 126 que, para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas, com competência exclusiva para

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questões agrárias. Porém, o parágrafo único de tal artigo dispõe que o juiz deverá estar presente no local do litígio, "sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional". Ou seja, erra a questão ao dizer que o juiz deverá estar sempre presente.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 44 - Controle de Constitucionalidade

1116. (FCC/Auditor Fiscal–SEGEP-MA/2016) A Constituição flexível prescinde de alguma forma de controle de constitucionalidade.

Comentários:

Prescindir significa “dispensar”. A Constituição Flexível não precisa de controle de constitucionalidade, já que está no mesmo nível das demais normas ordinárias do estado. Controlar a Constitucionalidade das leis é atributo inerente às Constituições Rígidas.

Gabarito: Correto.

1117. (FCC/Auditor- TCM-RJ/2015) São mecanismos de controle preventivo de constitucionalidade existentes no Direito brasileiro: comissões parlamentares de constituição e justiça; sanção e veto; e mandado de segurança contra proposta de emenda constitucional questionada em face de cláusula pétrea.

Comentários:

A questão acertadamente traz hipóteses de controle preventivo, respectivamente, pelo poder legislativo, executivo e judiciário.

Gabarito: Correto.

1118. (FCC/Analista Processual-DPE-RS/2017) Acórdão de órgão fracionário de Tribunal de Justiça que, ao conferir intepretação conforme à Constituição Federal a determinado diploma legal, afasta sua incidência no caso concreto, sem que exista prévia decisão do colegiado ou órgão especial do Tribunal sobre a matéria, será incompatível com a Constituição Federal, na medida em que ofende a cláusula de reserva de plenário, estando sujeito a reclamação perante o Supremo Tribunal Federal. Comentários:

Importante frisar a frase dita no enunciado: “sem que exista prévia decisão do colegiado ou órgão especial do Tribunal sobre a matéria”,hipótese que afastaria a obrigatoriedade do envio ao pleno ou OE.

Basta agora, aplicar a SV 10: "Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte".

E sempre que existe uma decisão do STF com efeito vinculante (observância obrigatória para os demais órgãos do Poder Judiciário e Adm. Pública), tal qual um julgamento de ADI ou edição de Súmula Vinculante, os órgãos não poderão agir de forma contrária à decisão. Caso haja um desrespeito a isso, caberá reclamação diretamente ao Supremo.

Gabarito: Correto.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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1119. (FCC/Analista FUNAPE/2017)Os juízes singulares não podem exercer o controle de constitucionalidade, uma vez que a Constituição Federal determina que somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os “tribunais” declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

Comentários:

Qualquer juiz pode declarar a inconstitucionalidade de lei diante de um caso concreto. A cláusula de reserva de plenário aplica-se somente aos Tribunais, o juiz singular não precisa observá-la, pois não há o que se falar em pleno ou órgão especial em juízo de primeira instância.

Gabarito: Errado.

1120. (FCC/Analista FUNAPE/2017)O Superior Tribunal de Justiça não pode exercer o controle de constitucionalidade de leis e atos normativos, uma vez que lhe compete o controle da legalidade dos atos jurídicos.

Comentários:

Qualquer juiz ou tribunal pode exercer o controle de constitucionalidade, desde que, no caso dos tribunais, respeitem a cláusula da reserva de plenário (CF, art. 97).

Gabarito: Errado.

1121. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) Na via de exceção, a pronúncia do Judiciário, sobre a inconstitucionalidade, não é feita enquanto manifestação sobre o objeto principal da lide, mas sim sobre questão prévia, indispensável ao julgamento do mérito.

Comentários:

Por isso chamamos o controle de incidental. Discutir a constitucionalidade da norma é apenas um meio de alcançar o objetivo principal: a resolução da lide.

Gabarito: Correto.

1122. (FCC/Analista FUNAPE/2017) O Supremo Tribunal Federal não pode exercer o controle de constitucionalidade de leis e atos normativos municipais, cabendo apenas aos Tribunais de Justiça dos Estados fazê-lo.

Comentários:

O STF pode sim apreciar a constitucionalidade de leis e atos municipais. Fará isso no caso concreto ou mediante ADPF.

Gabarito: Errado.

1123. (FCC/Analista FUNAPE/2017)O Governador do Estado tem legitimidade para ajuizar ação declaratória de constitucionalidade, em face de lei estadual, perante o Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

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Como a ação declaratória é uma ação excepcional, já que os atos normativos gozam de presunção de legitimidade e constitucionalidade, somente se poderá impetrar ADC para leis FEDERAIS (CF, art. 102, I, a) e que estejam sendo alvo de controvérsia judicial relevante (Lei 9868/99, art. 14).

Logo, embora o governando seja um dos legitimados para impetrar ADC, ele não poderá usá-la para leis estaduais.

Gabarito: Errado.

1124. (FCC/Auditor SEGEP-MA/2016) Independe da demonstração de pertinência temática a ação direta de inconstitucionalidade ajuizada por Governador de Estado.

Comentários:

Questão que trata sobre as espécies de legitimação para o ajuizamento de ADI. Os legitimados estão dispostos taxativamente no art. 103 da CF, e se dividem em 2 grupos: os legitimados universais e os legitimados especiais. Estes são chamados especiais pois precisam demonstrar pertinência temática para propor a ação, ou seja, que tenham efetivo interesse na causa.

1- O Presidente da República;

2- O PGR;

3- O CONSELHO FEDERAL da OAB;

4- Partido político com representação no CN;

5- A Mesa de qualquer das Casas Legislativas;

6- A Mesa de Assembleia Legislativa Estadual ou Câmara Legislativa do DF;

7- O Governador de Estado/DF;

8- Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

Observações:

1- Observe que a Mesa do CN não tem legitimidade para propor ADIN e ADECON;

2- A perda da representação do partido político junto ao CN NÃO prejudica a ação já impetrada;

3- O STF reconhece, desde 2004 após rever a sua jurisprudência, a legitimidade ativa das chamadas associação de associações para fins de ajuizamento da ADI.

Gabarito: Errado.

Legitimados Universais: Não precisam demonstrar pertinência temática.

Legitimados Especiais: Precisam demonstrar pertinência temática.

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1125. (FCC/Auditor SEGEP-MA/2016) Independe da demonstração de pertinência temática a ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Comentários:

Isso mesmo... Como a OAB é uma entidade de defesa “genérica” da ordem jurídica, não é preciso demonstrar que ela é pertinente ao tema, pois ela é sempre pertinente a qualquer tema do direto.

Gabarito: Correto.

1126. (FCC/Auditor SEGEP-MA/2016) Independe da demonstração de pertinência temática a ação direta de inconstitucionalidade ajuizada por confederação sindical.

Comentários:

Errado. A Confederação Sindical precisa demonstrar que o objeto da ação é pertinente aos seus interesses para que possa ajuizar uma ADI.

Gabarito: Errado.

1127. (FCC/Auditor SEGEP-MA/2016) Independe da demonstração de pertinência temática a ação direta de inconstitucionalidade ajuizada por entidade de classe de âmbito nacional.

Comentários:

Errado. A entidade de classe precisa demonstrar que o objeto da ação é pertinente aos seus interesses para que possa ajuizar uma ADI. Lembrando ainda, que a tal instituição necessita ser de âmbito nacional.

Gabarito: Errado.

1128. (FCC/AJAA-TRT 9ª/2010) A ação declaratória de constitucionalidade, junto ao Supremo Tribunal Federal, NÃO poderá ser proposta pelo Prefeito Municipal.

Comentários:

Os legitimados para propor ADC encontram-se previstos no art. 103 da Constituição. Da relação ali presente, os Prefeitos Municipais não possuem a legitimidade. Vejamos novamente:

1- O Presidente da República;

2- O PGR;

3- O CONSELHO FEDERAL da OAB;

4- Partido político com representação no CN;

5- A Mesa de qualquer das Casas Legislativas;

Legitimados Universais: Não precisam demonstrar pertinência temática.

Legitimados Especiais: Precisam demonstrar pertinência temática.

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6- A Mesa de Assembleia Legislativa Estadual ou Câmara Legislativa do DF;

7- O Governador de Estado/DF;

8- Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

Gabarito: Errado.

1129. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Dentre outros, pode propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, o Advogado-Geral da União.

Comentários:

O AGU embora participe do processo de controle de constitucionalidade defendendo a lei, não possui legitimidade para interpor ações diretas, pois não foi elencado na relação do art. 103 da Constituição.

Gabarito: Errado.

1130. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, além de outros, o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil e o Controlador-Geral da República.

Comentários:

Somente podem propor tais ações os legitimados pelo art. 103 da Constituição, o qual não elenca os citados na assertiva.

Gabarito: Errado.

1131. (FCC/Analista - MPE-SE/2009) Sobre a ação direta de inconstitucionalidade, podemos afirmar que estão legitimados para sua propositura, dentre outros, o Procurador-Geral da República e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Comentários:

São legitimados presentes no art. 103 da Constituição, neste artigo podemos achar a relação de todos os legitimados ativos para a propositura das ações diretas.

Gabarito: Correto.

1132. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) O Prefeito Municipal está presente no rol de legitimados à propositura de Ação Declaratória de Constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, nos termos da Constituição Federal de 1988.

Comentários:

Este rol está presente no art. 103 da Constituição e dele não consta o prefeito municipal.

Gabarito: Errado.

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1133. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal é legitimada à propositura de Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Comentários:

Observando o rol presente no art. 103 da Constituição, que dispõe sobre os legitimados ativos do controle direto, podemos encontrar a mesa da Câmara Legislativa do DF.

Gabarito: Correto.

1134. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) A legitimação para propor ação direta de inconstitucionalidade é de um terço dos membros do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados.

Comentários:

A questão tentou confundir o candidato com a legitimidade para propor emendas constitucionais (art. 60). Para propor ADI, deve-se observar o rol do art. 103, onde não está presente o disposto no enunciado.

Gabarito: Errado.

1135. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Advogado-Geral da União não tem legitimidade para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade.

Comentários:

Ele não foi contemplado pelo legislador constituinte como um legitimado, através do art. 103 da Constituição Federal.

Gabarito: Correto.

1136. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Procurador- Geral da República, que defenderá o ato ou texto impugnado.

Comentários:

Consoante com a Constituição em seu art. 103 § 1º, o Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. Porém, não se pode falar que o PGR irá defender o texto impugnado. Isto é competência do AGU e não do PGR (CF, art. 103 §3º). Aliás, a questão é a perfeita literalidade do disposto na Constituição, art. 103 §3º.

Gabarito: Errado.

1137. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) O Advogado-Geral da União deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

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Comentários:

Neste caso, não será o AGU e sim o Procurador-Geral da República (CF, art. 103 §1º).

Gabarito: Errado.

1138. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) É competência do Supremo Tribunal Federal suspender, total ou parcialmente, a eficácia de lei ou ato normativo federal ou estadual, mediante a concessão de

Comentários:

Competência atribuída pelo art. 102, I, p da Constituição.

Gabarito: Correto.

1139. (FCC/AJAJ-TRT-23ª/2016) A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF, segundo o Supremo Tribunal Federal, é um tipo de ação, ajuizada exclusivamente no STF, que tem por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

Comentários:

Correto, a questão cobra a literalidade do art. 1° da Lei 9.882/99, confira: Art. 1oAargüição prevista no § 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

1140. (FCC/AJAJ-TRT-23ª/2016) A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF, segundo o Supremo Tribunal Federal, é um tipo de ação, não pode ter natureza equivalente às ações declaratórias de inconstitucionalidade.

Comentários:

Errado. Assim como as demais ações constitucionais, a ADPF tem natureza objetiva, ou seja, busca a análise do ato normativo em sim, e não diretamente resolver uma situação da vida prática.

1141. (FCC/AJAJ-TRT-23ª/2016) A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF, segundo o Supremo Tribunal Federal, é um tipo de ação, pode questionar a constitucionalidade de uma norma perante a Constituição Federal, mas tal norma deve ser federal e posterior à Constituição vigente.

Comentários:

Errado, quanto ao objeto, a ADPF tem o rol bastante abrangente, pode julgar:

a) Ato do poder público;

b)Lei ou ato normativo Federal;

c) Lei ou ato normativo Estadual;

d) Lei ou ato normativo Distrital;

e) Lei ou ato normativo Municipal.

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Importante notar que essas leis ou atos normativos citados podem ter sido editados a qualquer tempo, antes ou depois da Constituição de 1988.

1142. (FCC/AJAJ-TRT-23ª/2016) A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF, segundo o Supremo Tribunal Federal, é um tipo de ação, possui os mesmos legitimados para ajuizá-la que os da ação declaratória de inconstitucionalidade, salvo o Presidente da República.

Comentários:

Errado. Outra questão que a própria Lei estabelece: Art. 2 Podem propor argüição de descumprimento de preceito fundamental: I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade;

1143. (FCC/AJAJ-TRT-23ª/2016) A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF, segundo o Supremo Tribunal Federal, é um tipo de ação, é cabível, por ser autônoma, mesmo quando existir outro tipo de ação que possa ser proposta.

Comentários:

Errado. A ADPF é uma ação subsidiária, só cabível quando nenhuma outra puder ser ajuizada.

Gabarito: Errado.

1144. (FCC/Técnico-SEGEP-MA/2016) Não será admitida arguição de descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade. Essa norma, constante do § 1º do art. 4º da Lei no 9.882/99, consagra, segundo o entendimento doutrinário sobre o tema, o princípio da subsidiariedade.

Comentários:

Exatamente. A ADPF possui um caráter subsidiário, sendo cabível apenas quando não existir outro meio eficaz para sanar a lesividade, justamente fundamentada no princípio da subsidiariedade.

Gabarito: Correto.

1145. (FCC/Analista FUNAPE/2017) Súmula vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal não pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade.

Comentários:

Isso mesmo... Para ser objeto de ADI precisamos que seja uma ato normativo, e para o STF, esse não é o caso das súmulas, nem mesmo as vinculantes.

Gabarito: Correto.

1146. (FCC/Juiz do Trabalho - TST/2017) Em relação às similaridades e diferenças entre as ações ADI e ADPF, podemos dizer que a constitucionalidade de leis estaduais e municipais somente pode ser questionada por meio de ADPF.

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476

Comentários:

Errado. Leis municipais só podem ser impugnadas (NO STF) mediante ADPF, mas leis estaduais podem ser objetos de ADI e ADPF.

Gabarito: Errado.

1147. (FCC/Juiz do Trabalho - TST/2017) Em relação às similaridades e diferenças entre as ações ADI e ADPF, podemos dizer que a constitucionalidade de leis municipais e de leis anteriores à promulgação da Constituição de 1988 somente pode ser questionada por meio de ADPF.

Comentários:

Correto. Para leis municipais, e para leis anteriores à CF, só ADPF. Lembrando que:

Confronto de leis anteriores à CF de 1988

Versus a CF da sua criação: Versus CF de 1988

Só caberá controle concreto Poderá ser usado além do controle concreto, a ADPF

Verifica a compatibilidade tanto material quanto formal entre a lei e a “sua” CF

verifica apenas a compatibilidade materialcom a CF 88

A decisão será: A lei é inconstitucional ou a lei é constitucional

A decisão dirá: A lei foi recepcionada ou a lei não foi recepcionada (foi revogada).Pois, não há inconstitucionalidade superveniente.

Gabarito: Correto.

1148. (FCC/Juiz do Trabalho - TST/2017) Em relação às similaridades e diferenças entre as ações ADI e ADPF, podemos dizer que a constitucionalidade de emendas constitucionais e leis complementares somente pode ser questionada por meio de ADI.

Comentários:

Errado. É possível ADPF para esses objetos tb.

Gabarito: Errado.

1149. (FCC/Juiz do Trabalho - TST/2017) Em relação às similaridades e diferenças entre as ações ADI e ADPF, podemos dizer que a constitucionalidade de tratados internacionais e de leis que envolvem direitos fundamentais somente pode ser questionada por meio de ADPF.

Comentários:

Errado. Segundo o STF, O tratado internacional internalizado vigora com força de lei (em regra, lei ordinária), assim, deve respeitar o ordenamento constitucional, se

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verificada a incompatibilidade entre o tratado e a Constituição, deve ser ajuizada ADI para expurgar a inconstitucionalidade. Ainda que versem sobre direitos humano e sejam incorporados com força de emenda constitucional, eles não ficam afastados do controle por via de ADI.

Gabarito: Errado.

1150. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) A ação direta de inconstitucionalidade, no âmbito do controle concentrado, em respeito à legalidade, constitui instrumento hábil para controlar a compatibilidade de atos normativos infralegais em relação à lei que se referem.

Comentários:

O ato infralegal quando comete ofensa à lei a qual regulamenta comete uma ilegalidade e não inconstitucionalidade, não podendo por este motivo ser objeto de ADI.

Gabarito: Errado.

1151. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) De acordo com a jurisprudência do STF, uma ação direta de inconstitucionalidade, tendo como parâmetro a Constituição Federal, pode ter por objeto legislação revogada.

Comentários:

Não é possivel, segundo o STF, a impugnação de lei revogada através de controle direto de constitucionalidade. Inclusive, se a lei for revogada durante o curso de processo de uma ADI, esta deverá ser paralisada por perda de objeto, já que a problemática da vigência de uma lei inconstitucional estará resolvida. Salientamos, porém, que embora não seja possível o controle direto, nada obsta que a lei revogada seja alvo de controle difuso, mediante a verificação de um caso concreto onde ela esteja envolvida.

Gabarito: Errado.

1152. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) De acordo com a jurisprudência do STF, uma ação direta de inconstitucionalidade, tendo como parâmetro a Constituição Federal, pode ter por objeto tratado internacional incorporado ao ordenamento interno.

Comentários:

O tratado internacional internalizado vigora com força de lei (em regra, lei ordinária), assim, deve respeitar o ordenamento constitucional, se verificada a incompatibilidade entre o tratado e a Constituição, deve ser ajuizada ADI para expurgar a inconstitucionalidade.

Gabarito: Correto.

1153. (FCC/AJAJ-TRE-PR/2017) Ao julgar arguição de descumprimento de preceito fundamental ajuizada em face de determinados dispositivos do Código Penal que tipificam o crime de aborto, considerando possuírem sede constitucional os direitos à liberdade sexual e reprodutiva, saúde, dignidade e autodeterminação da mulher, o Supremo Tribunal Federal − STF declarou ser inconstitucional a interpretação segundo

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a qual a interrupção da gravidez de feto anencéfalo é conduta tipificada nos dispositivos em questão. Nessa hipótese, relativamente aos dispositivos legais impugnados, o STF procedeu à interpretação conforme à Constituição.

Comentários:

Veja que o que foi declarado inconstitucional não foi a norma em si, mas sim determinada “interpretação” de uma norma que admite diversos significados (plurissêmica). Quando o STF diz que determinada “interpretação” de uma norma não está respaldada pela Constituição, ele está fazendo uma “interpretação conforme à Constituição”.

Não se deve confundir com a declaração sem redução de texto que ocorre quando, por uma impossibilidade redacional ou por inconveniência jurídica, o STF declara a inconstitucionalidade da norma, mas não pode retirar o texto do mundo jurídico, já que o Judiciário não pode legislar positivamente (criar textos novos para a norma).

Assim, o texto declarado inconstitucional continua existindo, mas sem poder ser aplicado, letra morta. Diferentemente do que aconteceu no enunciado, quando o texto continuou existindo mas tendo robusta aplicação, afastando-se somente algumas interpretações.

Gabarito: Errado.

1154. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Dentre as principais inovações trazidas pela Emenda Constitucional nº 45 pode-se afirmar que as decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

Comentários:

O enunciado versa sobre o art.102, §2º da Constituição. Antes da EC 45/04 o dispositivo dizia: "As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações declaratórias de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e ao Poder Executivo (EC 03/93)". Após a EC 45/04 passou a prever: “as decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal".

Gabarito: Correto.

Capítulo 45 - Funções Essenciais à Justiça

1155. (FCC/Técnico-MPE-RS/2008) O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis.

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Comentários:

A questão trouxe o teor do art. 127, que nos mostra o conceito do Ministério Público, instituição que atua em nosso sistema jurídico como fiscal da lei e protetor dos interesses da sociedade

Gabarito: Correto.

1156. (FCC/Assessor - TJ-PI/2010) São princípios institucionais do Ministério Público, previstos na Constituição Federal, unidade, indivisibilidade e estabilidade.

Comentários:

Questão que cobra a literalidade do art. 127, §1º da Constituição, que nos traz os 3 princípios básicos da instituição "Ministério Público": a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

Gabarito: Errado.

1157. (FCC/TRT- 9ª- TJAA /2013) São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

Comentários:

Correto, conforme expressa previsão do art. 127, §1º.

Gabarito: Correto.

1158. (FCC/TJAA- TRT-12ª/2013) Ninguém será processado senão pela autoridade competente.

Comentários:

Correto, trata-se do princípio do promotor natural, previsto no art. 5º, LII, juntamente com o princípio do juiz natural. “LIII - ninguém será processado (promotor natural) nem sentenciado (juiz natural) senão pela autoridade competente”.

Gabarito: Correto.

1159. (FCC/ TRF 5ª/2008) O Ministério Público tem como princípios institucionais, a indivisibilidade e a independência funcional, assegurada a sua autonomia funcional e administrativa.

Comentários:

Pelo art. 127, §1º da Constituição são os princípios básicos da instituição "Ministério Público" - a unidade (cada MP integra um único órgão, sob chefia única de seu procurador–geral), a Indivisibilidade (dentro de cada MP, os membros poderão, sem arbitrariedades, ser substituídos uns pelos outros, não há divisibilidade funcional estática de seus membros) e Independência funcional(Não existe vinculação dos órgãos do MP a pronunciamentos processuais anteriores de outros membros que o antecederam). Esegundo o art. 127 § 2º da Constituição, ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado os limites de despesa, propor diretamente ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, a política remuneratória e os planos de carreira.

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480

Gabarito: Correto.

1160. (FCC/Técnico-MPE-RS/2008) O Ministério Público está financeiramente subordinado à Secretaria de Estado da Justiça, à qual apresentará a sua proposta orçamentária, após ter sido aprovada pelo Colégio de Procuradores de Justiça e pelo Conselho Superior do Ministério Público.

Comentários:

O MP é financeiramente autônomo, pois segundo o art. 127 § 2º da Constituição, ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado os limites de despesa, propor diretamente ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, a política remuneratória e os planos de carreira. No que tange à proposta orçamentária, também caberá ao MP levar o pleito ao Executivo, observados os dispositivos constitucionais estabelecidos no art. 127, §§ 3º ao 6º.

Gabarito: Errado.

1161. (FCC/TRT- 9ª- TJAA /2013) O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, vedada a recondução.

Comentários:

Errado, o §1º do art. 128 permite a recondução, inclusive não limita a quantidade de vezes que o PGR pode ser reconduzido.

Gabarito: Errado.

1162. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Sobre o Procurador-Geral da República, a aprovação do seu nome se dará pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal.

Comentários:

O PGR é o Chefe do Ministério Público da União. Ele é nomeado pelo Presidente após aprovação por maioria absoluta do Senado, nos termos do art. 128 §1º.

Gabarito: Correto.

1163. (FCC/ TRT 15ª/2009) A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria aboluta do Congresso Nacional.

Comentários:

O PGR é o Chefe do Ministério Público da União, ele é nomeado pelo Presidente após aprovação por maioria absoluta do Senado. Para destituí-lo antes do término do mandato (que será de 2 anos permitindo-se reconduções), segue-se o caminho inverso, precisa de autorização da maioria absoluta também do Senado, e não do Congresso (CF, art. 128, §2º).

Gabarito: Errado.

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não se torne um criminoso, lembre-se que ele poderia não existir e outros ainda melhores podem não vir a surgir! ;)

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1164. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral da República deverá ter mais de trinta e cinco anos de idade.

Comentários:

Disposição que se encontra na Constituição em seu art. 128 §1º da Constituição.

Lembrando que os cargos de alta cúpula (com exceção de Deputado) exigem 35 anos de idade:

- Presidente e Vice da República;

- Ministro do STF ou Tribunal Superior;

- Senador;

- PGR.

Gabarito: Correto.

1165. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral da República terá mandato de dois anos, permitida a recondução.

Comentários:

Importante é salientar a expressão "permitida a recondução", isso indica que ele poderá reconduzir várias vezes. Diferente ocorre para o Pocurador-Geral dos Estados, onde se permite apenas "uma" recondução.

Gabarito: Correto.

1166. (FCC/Secretário-MPE-RS/2008) De acordo com a Constituição Federal brasileira, os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos,vedada a recondução.

Comentários:

Atenção à regra:

• PGR - É permitida "a" recondução (várias)

• PGE - É permitida "uma" recondução.

• CNMP - É permitida "uma" recondução.

Assim, está errada a questão, pois ela diz que é vedada a recondução.

Gabarito: Errado.

1167. (FCC/TRF 5ª/2008) Os Procuradores-Gerais nos Estados poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

Comentários:

Segundo o art. 128 §4º da Constituição, os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria

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absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva. Esse Poder Legislativo no caso do MPDFT, entenda-se Senado, pois, como já vimos, compete à União manter o MPDFT, e por isso deve seguir as regras do PGR.).

Gabarito: Correto.

1168. (FCC/TCE-AP/2010) A Constituição brasileira de 1967, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 1, de 1969, em seu artigo 95, § 1º, estabelecia garantias aos membros do Ministério Público na seguinte conformidade: "Os membros do Ministério Público da União, do Distrito Federal e dos Territórios (...) após dois anos de exercício, não poderão ser demitidos senão por sentença judiciária ou em virtude de processo administrativo em que se lhes faculte ampla defesa, nem removidos a não ser mediante representação do Procurador-Geral, com fundamento em conveniência do serviço". Em comparação com a disciplina atual da matéria na Constituição brasileira vigente, tem-se que houve mudanças tanto no que se refere à garantia de vitaliciedade como à de inamovibilidade dos membros do Ministério Público.

Comentários:

Primeiro vamos observar o que diz o enunciado:

Vitaliciedade dos Membros do MP na CF 67 - após dois anos de exercício, não poderão ser demitidos senão por sentença judiciária ou em virtude de processo administrativo em que se lhes faculte ampla defesa.

Inamovibilidade dos Membros do MP na CF 67 - salvo por representação do Procurador-Geral, com fundamento em conveniência do serviço.

Ora, se compararmos com a CF de 1988 temos:

vitaliciedade - após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

inamovibilidade - salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.

Percebemos então que ambos institutos se alteraram. Já que a vitaliciedade na CF 67 poderia ser perdida em virtude de processo administrativo, hoje não mais. E a inamovibilidade que poderia ser afastada pelo PGR, agora será mediante decisão do órgão colegiado competente.

Gabarito: Correto.

1169. (FCC/TRT 15ª/2009) A vitaliciedade de membro do Ministério Público se dará após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado.

Comentários:

Os membros do MP gozam de garantias idênticas às dos juízes. Entre elas a vitaliciedade após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado (CF, art. 128 §5, I).

Gabarito: Correto.

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1170. (FCC/TRF 5ª/2008) Os membros do Ministério Público são inamovíveis, salvo motivo de interesse público ou administrativo, mediante decisão do Conselho Nacional do Ministério Público, pelo voto da maioria simples de seus membros.

Comentários:

Os membros do MP gozam da garantida da inamovibilidade (CF, art. 128 §5º, I, b). Essa garantia só é relativizada por motivo de interesse público, e mediante voto da maioria absoluta do órgão colegiado competente do Ministério Público (CNMP) e para isto, é assegurada ampla defesa.

Gabarito: Errado.

1171. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) É permitido aos membros do Ministério Público exercer atividade político-partidária.

Comentários:

Trata-se de vedação imposta pela EC 45/04, que se encontra no art. 128, §5º, II, e.

Gabarito: Errado.

1172. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) é permitido aos membros do Ministério Público exercer a advocacia.

Comentários:

Os membros do MP são fiscais da lei, assim, eles não poderão exercer advocacia nem exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas (art. 128, §5º, II, b, combinado com 129, IX).

Gabarito: Errado.

1173. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Nos crimes comuns e nos de responsabilidade, os membros do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul serão processados e julgados, originariamente, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.

Comentários:

A Constituição estabelece em seu art. 96, III, que compete privativamente aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

Gabarito: Correto.

1174. (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) A norma constitucional que atribui aos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas importa na correspondente vedação ao Ministério Público do exercício dessa atividade, mesmo a título supletivo, em caso de inexistência de Procuradores na Comarca-sede do órgão consulente.

Comentários:

A constituição é exprassa ao vedar aos membros do MP:

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• A representação judicial; e

• A consultoria jurídica de entidades públicas.

Gabarito: Correto.

1175. (FCC/Técnico - TRT-18ª/2008) No que toca às funções essenciais à justiça, a promoção do inquérito civil e da ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, é função institucional do Ministério Público.

Comentários:

Estas funções estão no rol de competências estabelecido pelo art. 129 da Constituição, específicamente no seu inciso II.

Gabarito: Correto.

1176. (FCC/TRF 5ª/2008) O Ministério Público tem como funções institucionais, dentre outras, a de promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição.

Comentários:

Trata-se da chamada "ADI interventiva". Ou seja, a ação proposta pelo Procurador Geral quando um ente da federação está ofendendo os princípios constitucionais sensíveis (CF, art. 34, VII). O que dará ensejo a uma intervenção federal caso o Poder Judiciário dê provimento à representação (CF, art. 129, IV).

Gabarito: Correto.

1177. (FCC/TRT 9/2010) A destituição do Procurador-Geral da República é feita pela Câmara dos Deputados, com autorização do Senado Federal.

Comentários:

Errado. De acordo com o art. 120 § 2º, a destituição do Procurador-Geral da República, será de iniciativa do Presidente da República, devendo no entanto ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

Gabarito: Errado.

1178. (FCC/TRT 9/2010) É vedado aos membros do Ministério Público, em qualquer hipótese, o exercício de outra função pública.

Comentários:

Errado. Os membros do MP tem garantias e impedimentos semelhantes aos juízes. Assim, eles não podem exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, no entanto, ressalva-se uma de magistério.

Gabarito: Errado.

1179. (FCC/TRT 9/2010) No que diz respeito ao Ministério Público, é correto afirmar que é absoluta a garantia da vitaliciedade e relativa a da inamovibilidade.

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Comentários:

Errado. Os membros do MP , assim como os juízes não tem a vitaliciedade absoluta, pois vitaliciedade alcançada após dois anos de exercício pode ser perdida por sentença judicial transitada em julgado. A inamovibilidade também não é absoluta já que pode ser afastada por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.

Gabarito: Errado.

1180. (FCC/TRT 9/2010) O princípio da indivisibilidade não se aplica ao Ministério Público e nem a seus membros.

Comentários:

Errado as funções institucionais do MP, são a unidade, indivisibilidade e independência funcional.

Gabarito: Errado.

1181. (FCC/TRT 9/2010) Dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, também integram o Conselho Nacional do Ministério Público.

Comentários:

Correto. Podemos fazer a seguinte organização dos membros do CNMP:

• Nomeação: Pelo Presidente da Rep., depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

• Mandato: 2 anos, admitida uma recondução.

• Composição: 14 membros, sendo:

� O PGR � que o preside;

4 membros do MPU;

o Assegurada a representação de cada uma de suas carreiras (MPF, MPT, MPM, MPDFT);

� 3 membros do MPE;

� 2 juízes � O STF indica um deles e o STJ indica outro.

� 2 advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB;

� 2 cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada � A Câmara indica um deles e o Senado indica outro;

Gabarito: Correto.

1182. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de onze membros, nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional.

Comentários:

-Serão indicados pelos

respectivos MP ‘s.

-E dentre esses 1 será

escolhido corregedor

nacional.

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Serão quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal (CF, art. 130-A).

Gabarito: Errado.

1183. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

Comentários:

É o teor da disposição constitucional encontrada no caput do art. 130-A.

Gabarito: Correto.

1184. (FCC/TRT 15ª/2009) O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, oficiará junto ao Conselho Nacional do Ministério Público.

Comentários:

É a literalidade do art. 130-A, §4º. É importante salientar que o Presidende do Conselho Federal da OAB não é um membro do CNMP, ele apenas "oficiará" junto ao CNMP.

Gabarito: Correto.

1185. (FCC/ TRT 15ª/2009) Dentre seus membros, o Conselho Nacional do Ministério Público contará com dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

Comentários:

Da mesma forma que ocorre para o CNJ, cada uma das Casas Legislativas indicarão 1 cidadão, de notável saber jurídico e reputação ilibada (formando um total de 2 cidadãos) para serem membros do CNMP (CF, art. 130-A, VI).

Gabarito: Correto.

1186. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público tem, dentre seus membros, dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Comentários:

Eles são indicados pelas Casas Legislativas (Câmara e Senado). Da mesma forma que ocorre para o CNJ, cada uma das Casas Legislativas indicarão 1 cidadão, de notável saber jurídico e reputação ilibada (formando um total de 2 cidadãos) para serem membros do CNMP (CF, art. 130-A, VI).

Gabarito: Errado.

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1187. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público escolherá, em votação pública e aberta, um Corregedor nacional, dentre os membros que o integram, permitida a recondução.

Comentários:

A questão possui 2 erros, o primeiro é que, nos termos da Constituição em seu art. 130-A, § 3º, a escolha do Corregedor nacional será feita, dentre os membros do Ministério Público que o integram, em votação secreta. O outro erro é que, segundo o mesmo dispositivo, fica vedada a sua recondução.

Gabarito: Errado.

1188. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público é presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

O Presidente do STF, autoridade máxima do Judiciário, irá presidir o CNJ. Desta forma, quem preside o CNMP é o PGR, autoridade máxima do Ministério Público.

Gabarito: Errado.

1189. (FCC/Secretário-MPE-RS/2008) O Conselho Nacional do Ministério Público é composto por 14 membros, dentre os quais se incluem dois juízes indicados, um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça.

Comentários:

Segundo o art. 130-A, IV, dois juízes irão compor o CNMP, o STF indica um deles e o STJ indica outro.

Gabarito: Correto.

1190. (FCC/Secretário-MPE-RS/2008) A competência para processar e julgar os membros do Conselho Nacional do Ministério Público nos crimes de responsabilidade é privativa do STF.

Comentários:

O CNMP, junto com o PGR, é órgão de cúpula do Ministério Público, assim, seus membros, tal qual os membros do CNJ serão julgados pelo Senado Federal.

Gabarito: Errado.

1191. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público tem dentre outras competências, a de efetuar o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.

Comentários:

É esta a função báscia do CNMP. Trata-se de um órgão administrativo criado juntamente com o CNJ pela EC 45/04, que ficará incumbido de controlar atividades administrativas e financeiras dentro do MP, além de controlar se os membros estão

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cumprindo os seus deveres funcionais (CF, art. 130-A §2º). Para isto a Constituição elencou uma relação de competências nos incisos do art. 130-A, §2º.

Gabarito: Correto.

1192. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público tem competência para rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados, julgados há mais de um ano.

Comentários:

A competência é somente para aqueles processos julgados há menos de um ano (CF, art. 130-A, §2º, IV).

Gabarito: Errado.

1193. (FCC/TRT 15ª/2009) Dentre as atribuições do Conselho Nacional do Ministério Público está a de rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano.

Comentários:

O CNMP funciona para o MP, assim como o CNJ funciona para o Poder Judiciário. Da mesma forma que a Constituição estabelece (CF, art. 103-B, §4º, V) que cabe ao CNJ rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano, ela também estabelece (CF, art. 130-A, §2º, IV) que cabe ao CNMP rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano.

Gabarito: Correto.

1194. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público pode avocar processos disciplinares em curso, para conhecimento e parecer opinativo, devendo restituílos aos órgãos de origem para decisão final, em respeito à competência disciplinar da instituição do Ministério Público.

Comentários:

O CNMP é o órgão ao qual compete zelar pelas atividades administrativas e funcionais do MP. Desta forma, tem amplo poder para avocar os processos em curso, podendo sobre eles decidir, sem que iso implique ofensa à competência disciplinar dos outros órgãos do MP (CF, art. 130-A, §2º, II).

Gabarito: Errado.

1195. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público tem competência para rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados, julgados há mais de um ano.

Comentários:

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A competência é somente para aqueles processos julgados há menos de um ano (CF, art. 130-A, §2º, IV).

Gabarito: Errado.

1196. (FCC/TRT 15ª/2009) Além de outras é de competência exclusiva do Congresso Nacional, a escolha do Advogado-Geral da União.

Comentários:

O AGU é um cargo ad nutum de livre escolha do Presidente da República, nos termos do art. 131 §1º.

Gabarito: Errado.

1197. (FCC/TRT 8/2010) A Defensoria Pública da União é organizada por lei Ordinária.

Comentários:

Todos os estatutos e organizações (estatuto da Magistratura, MP, defensoria...) são elaborados sob a forma de Lei Complementar.

Gabarito: Errado.

1198. (FCC/TJAA-TRE-SP/2017) Tanto os integrantes das carreiras da Advocacia Pública e quanto da Defensoria Pública ingressam nas classes iniciais das carreiras mediante concurso público de provas e títulos, sendo vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.

Comentários:

Errado. Embora os membros do MP também sejam impedidos de advogar, a Constituição não prevê expressamente, como prevê em relação aos defensores (Art. 134, § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais

Gabarito: Errado.

1199. (FCC/TJAA-TRE-SP/2017) Tanto os integrantes das carreiras da Advocacia Pública e quanto da Defensoria Pública exercem, nos termos da lei complementar que dispuser sobre a organização e o funcionamento da instituição que integram, as atividades de consultoria e assessoramento do Poder Executivo.

Comentários:

Errado. Tanto a Defensoria quanto o Ministério Público não estão vinculados à estrutura do Poder Público, até porque possuem autonomia financeira e administrativa, de forma que não são órgãos consultivos desse poder, que dispõem da AGU e das procuradorias estaduais.

Gabarito: Errado.

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1200. (FCC/TJAA-TRE-SP/2017) Tanto os integrantes das carreiras da Advocacia Pública e quanto da Defensoria Pública gozam das garantias de inamovibilidade e vitaliciedade, adquiridas após três anos de efetivo exercício da função, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.

Comentários:

Errado. Estes agentes públicos possuem estabilidade nos respectivos cargos, e não vitaliciedade. Por seu turno, segundo a Constituição, os defensores públicos possuem inamovibilidade, prerrogativa não extensível aos advogados públicos.

Gabarito: Errado.

1201. (FCC/TJAA-TRE-SP/2017) Tanto os integrantes das carreiras da Advocacia Pública e quanto da Defensoria Pública farão jus a um abono de permanência, previsto para os servidores titulares de cargo efetivo, caso completem as exigências para aposentadoria voluntária com proventos integrais e optem por permanecer em atividade.

Comentários:

Correto. Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. - § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 46 - Da Defesa do Estado e Das Instituições Democráticas

1202. (FCC/PM-BA/2009)O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

Comentários:

Exatamente de acordo com os preceitos constitucionais.

Gabarito: Correto.

1203. (FCC/PM-BA/2009)Na vigência do estado de defesa é permitida a incomunicabilidade do preso, havendo dispositivo constitucional expresso.

Comentários:

Errada pois é vedada a incomunicabilidade do preso.

Gabarito: Errado.

1204. (FCC/PM-BA/2009)Na vigência do estado de defesa, em regra, a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a sessenta dias.

Comentários:

Incorreta pois o prazo máximo para prisão é de 10 dias.

Gabarito: Errado.

1205. (FCC/PM-BA/2009)Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Senado Federal.

Comentários:

Erra, pois o controle político do Estado de Defesa e de Sítio é feito pelo Congresso e não pelo Senado.

Gabarito: Errado.

1206. (FCC/PM-BA/2009)Na vigência do Estado de Defesa é vedada, em qualquer hipótese, restrição aos direitos de sigilo de correspondência e de comunicação telegráfica e telefônica.

Comentários:

Erra pois essas são medidas aceitáveis no Estado de Defesa.

Gabarito: Errado.

1207. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) Em 7 de novembro de 2007, o Presidente da Geórgia decretou estado de exceção restrito à Capital do país, Tbilisi, em virtude de

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manifestações e protestos capitaneados por oposicionistas ao governo que resultaram em violentos confrontos ao longo de uma semana com a polícia local. Durante o período de vigência do estado de exceção, ficaram proibidos manifestações e motins, assim como incitações à tomada violenta do poder por parte dos meios de comunicação. O estado de exceção foi ratificado pelo Parlamento da Geórgia no prazo de 48 horas estabelecido pela Constituição daquele Estado e em quorum superior ao necessário para tanto, correspondente ao voto de 118 dos 225 Deputados do legislativo georgiano. O Parlamento determinou, ainda, que o estado excepcional ficaria em vigor até o dia 22 de novembro seguinte. Caso não fosse ratificado pelo Parlamento, o estado de exceção decretado pelo Presidente teria imediatamente cessados os seus efeitos. Considerando os aspectos de decretação e vigência do estado de exceção na Geórgia acima apontados, é correto afirmar que esses se assemelham às previsões, na Constituição brasileira vigente, relativas ao estado de defesa, quanto à hipótese de decretação pelo Chefe de Estado, à necessidade de ratificação pelo Poder Legislativo e à possibilidade de restrição à liberdade de reunião.

Comentários:

Nas disposições que versam sobre o Estado de Defesa na Constituição Federal, temos que:

- A decretação é competência do Presidente da República (CF, art. 84, IX);

- O Poder Legislativo (Congresso) deve aprovar o ato, tal como ocorre na intervenção federal, e diferentemente do estado de sítio, onde o ato deve ser previamente autorizado);

- Durante a vigência do ato, poderão ser restringidos vários direitos, entre eles o de reunião (CF, art. 136, I).

Gabarito: Correto.

1208. (FCC/Auditor - Jaboatão dos Guararapes/2006) É previsão constitucional comum ao estado de sítio e ao estado de defesa o acompanhamento e a fiscalização da execução de suas medidas por Comissão composta por membros do Congresso Nacional. Comentários:

Vamos rever as similaridades das medidas:

• Tanto o Estado de Defesa, quanto as duas hipóteses do Estado de Sítio são decretados pelo Presidente da República.

• Em ambas as medidas, o decreto só se faz após ouvir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional. O Presidente, porém, não fica vinculado ao parecer dos conselhos, mas precisa ouvi-los.

• A fiscalização das medidas é feita por uma comissão de 5 membros designada pela Mesa do CN, ouvidos os líderes partidários.

• Os efeitos das medidas cessam tão logo cessem o estado de defesa ou de sítio.

• O fim das medidas não interfere em uma possível responsabilidade por ilícitos dos executores ou agentes.

• Ao término das medidas o Presidente deve de imediato relatar ao CN as medidas aplicadas em sua vigência, com especificação e justificação das providências

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adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.

• O Congresso Nacional deve permanecer funcionando até a medida terminar.

Gabarito: Correto.

1209. (FCC/Auditor - Jaboatão dos Guararapes/2006) É previsão constitucional comum ao estado de sítio e ao estado de defesa a necessidade de autorização prévia dos Conselhos da República e de Defesa Nacional para sua decretação.

Comentários:

A questão erra, pois os Conselhos dão um parecer meramente opinativo e não um parecer "autorizativo".

Gabarito: Errado.

1210. (FCC/Auditor - Jaboatão dos Guararapes/2006) É previsão constitucional comum ao estado de sítio e ao estado de defesa a submissão do decreto respectivo à ratificação do Congresso Nacional dentro de 24 horas, sob pena de nulidade da decretação.

Comentários:

A questão erra, já que para decretar o Estado de Sítio, primeiramente deve haver uma autorização do Congresso.

Gabarito: Errado.

1211. (FCC/Auditor - Jaboatão dos Guararapes/2006) É previsão constitucional comum ao estado de sítio e ao estado de defesa a possibilidade de restrição relativa à liberdade de locomoção, consistente na obrigação de permanência em localidade determinada.

Comentários:

Está errada, pois no Estado de Defesa não se pode restringir a locomoção. Apenas o direito de "reunião".

Gabarito: Errado.

1212. (FCC/Auditor - Jaboatão dos Guararapes/2006) É previsão constitucional comum ao estado de sítio e ao estado de defesa a irresponsabilidade por eventuais ilícitos cometidos pelos respectivos executores ou agentes, diante da excepcionalidade das medidas autorizadas pela Constituição.

Comentários:

A questão traz uma medida que não se refere "nem a um nem a outro"... Não existe irresponsabilidade pelos ilícitos cometidos.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 47 – Sistema Tributário na Constituição

1213. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) É vedado aos entes da Federação instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, admitida apenas distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, conforme denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.

Comentários:

Errado. Não é admitida a tal "distinção" mencionada pelo enunciado. Pelo princípio da isonomia tributária, previsto na Constituição, art. 150, II, é vedado aos entes da Federação instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.

Gabarito: Errado.

1214. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) É vedado aos entes da Federação cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, o que não se aplica, no entanto, em alguns casos, como o do imposto sobre a renda ou proventos de qualquer natureza.

Comentários:

Errado. A questão trata inicialmente de forma correta sobre o princípio da "anterioridade" (CF, art. 150, III, b). Porém, erra ao dizer que o imposto de renda seria uma exceção a este princípio. O "IR" é execção à noventena (CF, art. 150, III, c), mas não à anterioridade, por força do art. 150 §1º da Constituição.

Gabarito: Errado.

1215. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) É vedado aos entes da Federação cobrar tributos antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, exceto para casos expressamente referidos na Constituição, como o do imposto sobre produtos industrializados.

Comentários:

Errado. A questão até corria bem, dispondo de forma correta sobre o princípio da "noventena" (CF, art. 150, III, c). Porém, pecou ao dizer que o IPI seria exemplo de "exeção à noventena". Tal tributo é exceção à anterioridade (CF, art. 150, III, b), mas não à noventena, por força do art. 150 §1º da Constituição.

Gabarito: Correto.

1216. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A vedação constitucional de cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que publicada a lei que os criou ou instituiu NÃO se aplica ao imposto sobre produtos industrializados.

Comentários:

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Correto. Embora o IPI não seja um exemplo de exeção à noventena (CF, art. 150, III, c), tal tributo é exceção à anterioridade (CF, art. 150, III, b), por força do art. 150 §1º da Constituição.

Gabarito: Correto.

1217. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009)É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios utilizar tributo com efeito confiscatório, efeito esse cuja identificação deve ser feita em função da totalidade da carga tributária, mediante verificação da capacidade de o contribuinte suportar a incidência de todos os tributos que ele deverá pagar, dentro de determinado período, à mesma pessoa política que os houver instituído.

Comentários:

Correto. O art. 150, IV, institui o princípio do "não confisco". Assim, o Poder Público não pode usar os tributos como forma de absorção indiscriminada do pratimônio ou renda do contribuinte. Segundo a doutrina, para se verificar se o tributo está sendo usado ou não como forma de confisco, a identificação deve ser feita em função da totalidade da carga tributária, verificando a capacidade de o contribuinte, de uma forma geral, suportar a incidência dos tributos instituídos por uma mesma pessoa política.

Gabarito: Correto.

1218. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009)É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir tributos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros.

Comentários:

Errado. A questão tentou cobrar a chamada "imunidade recíproca", ou seja, um ente não pode tributar o outro através de impostos. Porém, errou ao usar o termo "tributos" em vez de "impostos". Já que somente estes é que não poderão incidir, não havendo nenhuma vedação para outros tributos como taxas e contribuições.

Gabarito: Correto.

1219. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) É vedado aos entes da Federação instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, estendendo-se esta vedação às autarquias e às fundações instituídas ou mantidas pelo poder público, no que se refere a patrimônio, renda e serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes.

Comentários:

Correto. Essa é a chamada imunidade recíproca, ou seja, um ente não pode tributar o outro através de impostos (outros tributos podem). Essa imunidade recíproca, que é prevista no art. 150, VI, "a" da Constituição, se estende, por força do art. 150, § 2º, às autarquias e às fundações instituídas ou mantidas pelo poder público, no que se refere a patrimônio, renda e serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 48 - Finanças Públicas - Normas gerais e Orçamentos

1220. (FCC/AJAA-TRE-AM/2003) Só uma lei complementar poderá dispor sobre a concessão de garantias pelas entidades públicas.

Comentários:

Segundo o art. 163, III da Constituição, lei complementar disporá sobre:concessão de garantias pelas entidades públicas.

Entendemos que a banca foi audaciosa em considerar correta a assertiva que diz que “só” uma lei complementar pode versar sobre a matéria. A questão não nos parece de todo correta, pois também poderia fazer isso uma “emenda constitucional”. Porém, a banca ignorou este fato.

Gabarito: Correto.

1221. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Em face do princípio constitucional da programação orçamentária não é permitido aos parlamentares a apresentação de emendas aos projetos de leis orçamentárias.

Comentários:

O princípio da programação apenas diz que os recursos orçamentários deve estar vinculados a um determinado programa de governo, nada tem haver com emendas parlamentares, que podem ocorrer normalmente, desde que observadas as disposições do art. 166 §3º da Constituição.

Gabarito: Errado.

1222. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) A lei orçamentária anual deve compreender o orçamento do Poder Executivo, somente.

Comentários:

Um dos princípios do orçamento é o da unidade, ou seja, o orçamento é único em cada esfera de governo. Desta forma, todos os Poderes deverão ter seus orçamentos compilados na LOA.

Gabarito: Errado.

1223. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A abertura de créditos suplementares ou especiais somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de comoção interna ou calamidade pública, mediante delegação legislativa.

Comentários:

Os créditos adicionais à LOA podem ser de 3 tipos:

• suplementares– usados para reforçar uma dotação prevista na LOA;

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• especiais– usados para criar crédito para despesa sem dotação na LOA;

• extraordinários– para eventos imprevisíveis e urgentes como guerras e calamidades.

Desta forma, o correto seria a abertura de créditos extraordinários e não suplementares ou especiais.

Gabarito: Errado.

1224. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) Compete ao Tribunal de Contas da União, dentre outras atribuições, apresentar o projeto de lei orçamentária anual ao Poder Legislativo.

Comentários:

Quem é o responsável por compilar e propor o projeto de lei orçamentária será o Poder Executivo. No Brasil temos o orçamento misto: o Executivo propõe e o Legislativo delibera sobre o orçamento.

Gabarito: Errado.

1225. (FCC/Técnico-MPE-RS/2008) O Relatório resumido da execução orçamentária abrangendo todos os Poderes e o Ministério Público será publicado até trinta dias após o encerramento de cada quadrimestre.

Comentários:

A elaboração do "RREO" é bimestral, nos termos da Constituição em seu art. 165 §3º. Lembramos que embora não previsto na Constituição, existe um outro relatório segundo a LRF, o chamado "Relatório de Gestão Fiscal - RGF". Este relatório será de elaboração quadrimestral. Desta forma, esta incorreta a questão, pois diferentemente do RGF, o RREO é elaborado bimestralmente.

Gabarito: Errado.

1226. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) A lei orçamentária anual deve compreender o orçamento dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o orçamento da Seguridade Social.

Comentários:

A LOA é formada por três orçamentos: o orçamento fiscal, orçamento de investivmento, e o orçamento da seguridade social, nos termos do art. 165 §5º.

Gabarito: Errado.

1227. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) A lei orçamentária anual deve compreender o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

Comentários:

A questão se refere às sociedades de economia mista e empresas públicas. Assim, segundo o art. 165, §5º da Constituição, a LOA abrangerá o orçamento de

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investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

Gabarito: Correto.

1228. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) Compete ao Tribunal de Contas da União, dentre outras atribuições, emitir parecer sobre o projeto de lei orçamentária elaborado pelo Presidente da República.

Comentários:

Isso caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados, nos termos do art. 166 §1º, I da Constituição.

Gabarito: Errado.

1229. (FCC/Técnico - MPE-RS/2008)Nos termos da Constituição Federal, o exame e a emissão de parecer sobre os projetos do Plano Plurianual, de Lei de Diretrizes Orçamentárias e de Lei Orçamentária Anual cabe a uma comissão especial formada por membros do Congresso.

Comentários:

Caberá a uma comissão mista permanente de Deputados e Senadores.

Gabarito: Errado.

1230. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Nos termos da Constituição da República, eventual emenda ao projeto de lei do orçamento anual, que indique os recursos necessários, provenientes de anulação de despesa, e incida sobre transferência tributária constitucional para Estados e Municípios, não poderá ser aprovada, por expressa vedação constitucional.

Comentários:

Nos termos da Constituição, art. 166 3º para se emendar o projeto de LOA, as emendas precisam obedecer diversos requisitos:

1- Serem relacionadas a erros, omissões ou com os dispositivos já dispostos no texto do projeto (não poderá inovar).

2 - Devem ser compatíveis com o PPA e a LDO.

3 - Devem indicar (dizer de onde vêm) os recursos necessários para cobrir as despesas da emenda. Estes "recursos necessários", porém, só podem estar relacionados com anulação de outras despesas. Embora com anulação de despesa, é vedado indicar recursos que provenham de anulações referentes à:

a) dotações para pessoal e seus encargos;

b) serviço da dívida;

c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal.

Gabarito: Correto.

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1231. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) Independe de autorização legislativa específica a utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.

Comentários:

Segundo o art. 167, VIII da Constituição, é vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.

Gabarito: Errado.

1232. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

Comentários:

A LOA e a LDO possuem vigência anual. Para que possam tratar de créditos que envolvam vários exercícios financeiros (vários anos), é preciso que estes créditos estejam estabelecidos no PPA, e a falta desta inclusão poderá ensejar uma punição por crime de responsabilidade, nos termos do art. 167 §1º.

Gabarito: Correto.

1233. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) Ao dispor sobre matéria de finanças públicas, prevê a Constituição da República que os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, excetuados os créditos suplementares e especiais, destinados a órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma estabelecida em lei.

Comentários:

De acordo com a Constituição, em seu art. 168, os recursos correspondentes às dotações orçamentárias destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública (ou seja, todo o Poder Público, excetuado o Executivo), ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar. Esses recursos, entregues em duodécimos, compreende inclusive os créditos suplementares e especiais.

Gabarito: Errado.

1234. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Segundo a Constituição Federal é possível a concessão de vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos ou alteração de estrutura de carreiras sem autorização especifica da lei de diretrizes orçamentárias, que é apenas uma recomendação administrativa.

Comentários:

A Constituição ordena que haja autorização específica na LDO, ressalvado no caso das empresas públicas e as sociedades de economia mista. Segundo o art. 169 §1º, a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração

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direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas em duas hipóteses

I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;

II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

Gabarito: Errado.

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Capítulo 49 - Ordem Econômica e financeira

1235. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A Constituição da República assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, sem ressalvas.

Comentários:

A Constituição estabelece no seu art. 170, parágrafo único que é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

Gabarito: Errado.

1236. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) O tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte é incompatível com a Constituição da República, em decorrência da vedação de estabelecimento de distinção entre contribuintes em razão de sua ocupação profissional ou função por eles exercida.

Comentários:

O favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País é um princípio da atividade econômica estabelecido pela Constituição da República (CF, art. 170, IX).

Gabarito: Errado.

1237. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

Comentários:

Esta disposição é encontrada na Constituição em seu art. 172. Desta forma, por serem atividades de alta relevância, caberá a lei resguardar o interesse nacional e regular as relações envolvendo o dinheiro e as relações internacionais. Assim, caberá a lei regular de que forma poderá ocorrer as remessas de lucro para o exterior e de que forma ocorrerão os investimentos estrangeiros, incentivando-se os reinvestimentos.

Gabarito: Correto.

1238. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Excetuadas hipóteses previstas na Constituição da República, o Estado somente poderá explorar atividade econômica quando necessária aos imperativos da segurança nacional, conforme definido em lei.

Comentários:

A questão cobrou do candidato o conhecimento sobre o art. 173 da Constituição que adimite que, ressalvados os casos previstos na Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida em dois casos, conforme definidos em lei:

1- quando necessária aos imperativos da segurança nacional; ou

2- para atender a relevante interesse coletivo.

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A questão trouxe apenas o primeiro caso. Por isso está incorreta.

Gabarito: Errado.

1239. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Relativamente à sociedade de economia mista e suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou prestação de serviços, prevê a Constituição da República que caberá à lei dispor sobre sua sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, exceto no que se refere aos direitos e obrigações trabalhistas.

Comentários:

Segundo a Constituição em seu art. 173 §1º,as empresas públicas se sujeitam ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações trabalhistas. Ou seja, elas devem respeitar os direitos e obrigações previstos na "CLT".

Gabarito: Errado.

1240. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Em se tratando de sociedade de economia mista e suas subsidiárias que explorem atividade econômica caberá à lei dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Comentários:

Segundo a Constituição em seu art. 173 §1º, a lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, e entre diversos pontos que deverá dispor, encontramos no inciso III que ela deverá versar sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Gabarito: Correto.

1241. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

Comentários:

Elas não podem ser favorecidas em relação às demais empresas privadas, pois isso iria contrariar a livre concorrência. É o que dispõe a Constituição em seu art. 173 § 2º: as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

Gabarito: Correto.

1242. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) As empresas públicas e as sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

Comentários:

Elas não podem ser favorecidas em relação às demais empresas privadas, pois isso iria contrariar a livre concorrência. É o que dispõe a Constituição em seu art. 173 §2º: as

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empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

Gabarito: Errado.

1243. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Em se tratando de sociedade de economia mista e suas subsidiárias que explorem atividade econômica caberá à lei dispor sobre o estabelecimento de benefícios fiscais próprios, não extensivos às empresas do setor privado.

Comentários:

Dispõe a Constituição em seu art. 173 § 2º: as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

Gabarito: Errado.

1244. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) É vedada a concessão às sociedades de economia mista e empresas públicas de privilégios fiscais que não sejam extensivos às empresas do setor privado.

Comentários:

Elas não podem ser favorecidas em relação às demais empresas privadas, pois isso iria contrariar a livre concorrência. É o que dispõe a Constituição em seu art. 173 § 2º: as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

Gabarito: Correto.

1245. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

Comentários:

Segundo o art. 174 da Constituição, o Estado atuará como agente normativo e regulador da atividade econômica, e exercerá, na forma da lei, as funções de:

� Fiscalização;

� Incentivo; e

� Planejamento, sendo este:

o Determinante para o setor público; e

o Indicativo para o setor privado.

Gabarito: Correto.

1246. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) A lei não poderá estabelecer condições para o exercício de atividade econômica, salvo para disciplinar, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro.

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Comentários:

Embora a também seja papel da lei disciplinar, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro (CF, art. 171), a lei poderá também estabelecer condições para a atividade econômica, pois ao Estado cabe agir como agente normativo e regulador da atividade econômica (CF, art. 174).

Gabarito: Errado.

1247. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Pertencem à União as jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais, bem como o solo em que localizados, para efeito de exploração ou aproveitamento.

Comentários:

A propriedade do recursos, segundo a Constituição em seu art. 176, não se confunde com a propriedade do solo. Desta forma, embora os recuros pertençam a União, o solo pode continuar em propriedade dos terceiros.

Gabarito: Errado.

1248. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.

Comentários:

É a literalidade do art. 176 da Constituição, que garante o domínio da União sobre os recursos naturais, porém, admite a concessão da exploração, bem como do resultado dela decorrente, a empresas concessionárias.

Gabarito: Correto.

1249. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida.

Comentários:

Nos termos do art. 176 §4º, em se tratando de potencial de energia renovável de capacidade reduzida, não será preciso haver a autorização ou concessão para o seu aproveitamento. Diferentemente do que ocorre para os demais potenciais de energia hidráulica e recursos minerais, conforme previsto no caput do art. 176.

Gabarito: Errado.

1250. (FCC/Auditor-TCE-RO/2010) A União, ao atuar no domínio econômico, tem o monopólio da refinação do petróleo nacional ou estrangeiro.

Comentários:

Correto. Tudo que mexe com petróleo é monopólio da União, a única exceção se dá quando estamos falando no "transporte". Em se tratando de transportar o petróleo:

1- Se for transporte marítimo → será monopólio apenas os de origem nacional (ou produzidos no país).

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2- Se for transporte por conduto → será monopólio qualquer que seja a origem.

Como a questão fala sobre "refino", devemos seguir a regra geral: monopólio da União (CF, art. 177, II).

Gabarito: Correto.

1251. (FCC/Auditor-TCE-RO/2010) A União, ao atuar no domínio econômico, não pode instituir contribuição de intervenção no domínio econômico em relação às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados.

Comentários:

Errado. Essa possibilidade é autorizada pelo art. 177 §4º da Constituição.

Gabarito: Errado.

1252. (FCC/Auditor-TCE-RO/2010) A União, ao atuar no domínio econômico, realiza o planejamento da atividade econômica, o qual é determinante para o setor público e para o setor privado.

Comentários:

Errado. Para o setor público é determinante, mas para o setor privado é apenas indicativo (CF, art. 174).

Gabarito: Errado.

1253. (FCC/Auditor-TCE-RO/2010) A União, ao atuar no domínio econômico, explora diretamente a atividade econômica por meio de órgãos da administração pública direta e indireta.

Comentários:

Errado. A exploração de atividade econômica se faz por meio das empresas públicas e sociedades de economia mista. Não será feito pela administração direta.

Gabarito: Errado.

1254. (FCC/Auditor-TCE-RO/2010) A União, ao atuar no domínio econômico, pode conceder privilégios fiscais, não extensivos ao setor privado, às empresas públicas e às sociedades de economia mista.

Comentários:

Errado. As empresas públicas e as sociedades de economia mista não podem ser favorecidas em relação às demais empresas privadas, pois isso iria contrariar a livre concorrência (CF, art. 173 § 2º).

Gabarito: Errado.

1255. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela

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simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.

Comentários:

É a perfeita disposição do art. 179 da Constituição Federal, que visa proteger as empresas de micro e pequeno porte, já que se presume uma maior vulnerabilidade financeira e técnica destas empresas.

Gabarito: Correto.

1256. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira à pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no País, não dependerá de autorização do Poder competente.

Comentários:

Segundo o art. 181 da Constituição, para que as requisições de documentos ou informções de natureza comercial sejam atendidas, depende de autorização do Poder competente. Seja esta requisição feita por autoridade estrangeira administrativa ou judiciária.

Gabarito: Errado.

1257. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

Comentários:

Trata-se do instituto da usucapião. O usucapião pode se dar em imóveis urbanos (CF, art. 183) ou rurais (CF, art. 191). Para que ocorra a usucapião, a pessoa não pode ser proprietário de outro imóvel (urbano e rural), e não pode estar se tratando de um imóvel público. A pessoa deverá estabelecer moradia no local e não poderá ser um imóvel maior que 50 hectares, se rural, ou 250 m2, se urbano.

Esquematizando:

Propriedade urbana:

Área: até 250 m2;

Período da posse: por 5 anos, ininterruptamente e sem oposição;

Objetivo da Posse: utilizar para sua moradia ou de sua família

Restrição:

� Não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

Propriedade rural:

Área: até 50 hectares;

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Período da posse: por 5 anos, ininterruptamente e sem oposição;

Objetivo da Posse: torná-la produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia.

Restrição:

� Não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

Gabarito: Correto.

1258. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Os imóveis rurais que não estiverem cumprindo sua função social, cujo atendimento deve observar as exigências fundamentais de ordenação da cidade, expressas no plano diretor, se sujeitam à desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária.

Comentários:

Plano diretor é o plano de ordenamento urbano. A reforma agrária se faz em imóveis rurais e não em imóveis urbanos.

Gabarito: Errado.

1259. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Cabe à lei estadual específica estabelecer procedimento contraditório especial, de rito sumário, para o processo judicial de desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária.

Comentários:

A desapropriação para fins de reforma agrária é uma desapropiação que cabe à União (CF, art. 184) e assim, será uma lei federal que estabelecerá este procedimento. Esta lei federal ainda deverá ser uma lei complementar, nos termos do art. 184 §3º.

Gabarito: Errado.

1260. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Não se sujeitam à desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária, a pequena e a média propriedade rural, assim definidas em lei, que lhes assegurará tratamento especial e fixará normas para o cumprimento dos requisitos relativos à sua função social.

Comentários:

A pequena e média propriedade rural podem ser desapropriadas. A desapropriação só estará impedida caso o proprietário não possua outra, nos termos da Constituição em seu art. 185, I.

Gabarito: Errado.

1261. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) A desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária se dá mediante prévia e justa e indenização, em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de dez anos, a partir do ano subseqüente ao de sua emissão.

Comentários:

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O erro da questão refere-se ao prazo de resgate. Quando uma propriedade não cumpre a sua função social, está ela sujeita a desapropriação, seja ela urbana ou rural. Este tipo de desapropriação será indenizado mediante títulos da dívida, da segunte forma:

- Imóvel urbano: títulos da dívida pública resgatáveis em 10 anos;

- Imóvel rural: títulos da dívida agrária resgatáveis em 20 anos.

Gabarito: Errado.

1262. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

Comentários:

É a imunidade trazida pelo art. 184 §5º da Constituição. Veja que tal imunidade é apenas para "impostos" e deve ser observada por todos os entes públicos.

Gabarito: Correto.

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Capítulo 50 - Seguridade Social

1263. (FCC/ISS-SP/2007) A seguridade social compreende um conjunto de ações dos Poderes Públicos dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência, à assistência social, à educação e à cultura.

Comentários:

A questão é simples, só para fixar o conceito de seguridade social, lá do art. 194. Seguridade = Saúde + Previdência + Assistência.

Gabarito: Errado.

1264. (FCC/ISS-SP/2007) A seguridade social compreende um conjunto de ações dos Poderes Públicos, mas não da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Comentários:

Erado. Segundo a CF, art. 194: a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Gabarito: Errado.

1265. (FCC/ISS-SP/2007) A seguridade social compreende um conjunto de ações dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Comentários:

Extamente... O conceito de seguridade social está no art. 194 diz: a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Gabarito: Correto.

1266. (FCC/AJEM-TRT-15ª/2009) A seguridade social, além de outros, tem como objetivos a centralização da administração mediante gestão única.

Comentários:

O correto seria descentralização, mediante gestão quadripartite. Para essa questão, bastava saber os nomes, que como eu disse: devem estar decorados!!! Vejamos:

Os objetivos da Seguridade Social são:

I –universalidade da cobertura e do atendimento;

II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

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V - eqüidade na forma de participação no custeio;

VI - diversidade da base de financiamento;

VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão QUADRIPARTITE, com participação, nos órgãos colegiados, dos:

� Trabalhadores;

� Empregadores;

� Aposentados; e

� Governo.

Professor, mas o que significa cada um? Vamos lá:

1- universalidade da cobertura e do atendimento:

Aqui são 2 princípios: Universalidade da cobertura e a universalidade do atendimento.

Universalidade da cobertura quer dizer que a seguridade deve "cobrir" todos os problemas sociais que precisem de uma atenção especial do Estado: doenças, acidentes, reclusão, morte, velhice...

Universalidade do atendimento, por sua vez, significa que todas as pessoas poderão ser acolhidas pela Seguridade Social, desde que se enquadrem nos requisitos constitucionais. Por exemplo: para fazer jus à Previdência Social, ela tem que contribuir! Para fazer jus à assistência social, não precisa contribuir, mas deve ser uma pessoa hipossuficiente, já a saúde é direito de todos, independe de contribuição ou de poder aquisitivo.

2- uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais:

Primeiro, a cobertura das contingências (problemas sociais) devem se dar de forma igualitária, ou seja, a mesma coisa que se tem cobertura na cidade, deve-se ter também para à população rural (velhice, doenças...).

Segundo, os benefícios devem ser equivalentes no que tange ao "valor".

3- seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços:

Aqui temos 2 princípios: seletividade e distributividade.

Ser seletivo significa que irá se estabelecer prioridades (vem de "selecionar"). Mas selecionar o que? Selecionar quais "serviços e benefícios" serão prestados.

A distributividade significa atender prioritariamente as "pessoas" que precisam mais, como forma de se alcançar o bem-estar e a justiça social.

A seletividade e distributividade ocorre devido à limitada capacidade econômica, devendo haver prioridades. Veja que

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este princípio acaba por condicionar e estabelecer limites ao princípio da universalidade da cobertura e do atendimento.

4- irredutibilidade do valor dos benefícios:

Trata-se de uma proibição de que se reduza o valor "NOMINAL" dos benefícios... Muita atenção a isso!!!

Ou seja, se alguém ganhar 100 reais em certo benefício, nunca vai poder passar a ganhar menos de 100 reais, ou seja, o valor nominal. Este princípio, por si só, não protege o valor "REAL" (poder de compra), analisado considerando a inflação.

Assim, se no concurso vier dizendo que este princípio impede que haja uma redução do valor REAL, estará errado! Trata-se apenas de uma proteção ao valor nominal (valor de "número", independentemente do seu poder de compra).

5- eqüidade na forma de participação no custeio:

Ter equidade é "ser justo", ou seja, a equidade na participação do custeio é a justiça no momento de contribuir. Deve-se, assim, levar em consideração a capacidade contributiva no momento de participar do custeio da seguridade. Quem tem mais paga mais, quem tem menos paga menos.

6- diversidade da base de financiamento:

O financiamento deve ser feito por diversas fontes de recursos (várias contribuições sociais e recursos orçamentários), além de uma diversidade de gente para contribuir (cidadão, governo, empresas...). Este princípio é expresso na Constituição pelo art. 195:

A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e das seguintes contribuições sociais (...).

7- caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite:

Aqueles que têm interesse na Seguridade, devem participar da gestão. Assim, nos órgãos colegiados (aqueles que decidem por vontade da maioria) da seguridade social, deve haver representantes dos trabalhadores, empregadores. aposentados e governo.

Gabarito: Errado.

1267. (FCC/ACE-TCE-AM/2008) O financiamento da seguridade social por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como de contribuições sociais enumeradas na Constituição da

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República, esteia-se no princípio constitucional da diversidade da base de financiamento. Comentários:

Trata-se da literalidade do art. 195, que nada mais é do que a expressão do princípio da diversidade da base de financiamento. Ou seja, o financiamento da seguridade deve se dar através de diversas fontes diferentes.

Gabarito: Correto.

1268. (FCC/DPE-PA/2009) Dentre os princípios da Seguridade Social encontra-se o da universalidade da cobertura e do atendimento, o que significa que todas as ações abrangidas pela seguridade social independem de contraprestação do beneficiário.

Comentários:

Está errada, pois universalidade da cobertura e do atendimento faz referência à "abrangência" da seguridade social, a universalidade das contingências e a universalidade das pessoas atendidas. Quando a assertiva fala em "as ações abrangidas pela seguridade social independem de contraprestação do beneficiário" ela traz algo que é característico apenas da assistência social e da saúde, não sendo verdade para fins de previdência social, que é necessariamente contributiva.

Gabarito: Errado.

1269. (FCC/DPE-PA/2009) Dentre os princípios da Seguridade Social encontra-se o da uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços entre as populações urbanas e rurais, ainda quando o sistema de contribuição de cada qual seja distinto.

Comentários:

Não existe essa de "ainda quando o sistema de contribuição de cada qual seja distinto", não há essa distinção pelo simples fato de ser "urbano" ou "rural".

Gabarito: Errado.

1270. (FCC/DPE-PA/2009) Dentre os princípios da Seguridade Social encontra-se o da irredutibilidade do valor dos benefícios, de modo que os índices de atualização monetária dos valores das contribuições devem também ser aplicados aos valores dos benefícios.

Comentários:

Errado. O que eu falei? A irredutibilidade não protege valor real... somente o nominal, então, não tem nada que falar em "deve corrigir monetariamente o benefício". Este princípio não assegura a irredutibilidade do "poder de compra", mas tão-somente do valor do benefício em termos nominais (número).

Gabarito: Errado.

1271. (FCC/DPE-PA/2009) Dentre os princípios da Seguridade Social encontra-se o da criação, majoração ou extensão de benefício ou serviço da seguridade social independentemente de indicação da correspondente fonte de custeio total.

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Comentários:

Errado. Trata-se de uma disposição constante do art. 195 §5º: nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio TOTAL.

Gabarito: Errado.

1272. (FCC/DPE-PA/2009) Dentre os princípios da Seguridade Social encontra-se o da diversidade da base de financiamento, de modo que a seguridade social seja financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como das contribuições previstas na Constituição Federal e legislação com ela conforme.

Comentários:

Essa tá certinha... É o que está lá no art. 195, expressando na Constituição o princípio da diversidade da base de financiamento.

Gabarito: Correto.

1273. (FCC/Analista - TCE - AM/2008) O financiamento da seguridade social por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como de contribuições sociais enumeradas na Constituição da República, esteia-se no princípio constitucional da universalidade da cobertura e do atendimento.

Comentários:

O correto seria dizer "princípio da diversidade da base de financiamento". O princípio da universalidade da cobertura e do atendimento é o princípio que orienta a seguridade social para cobrir todos os riscos sociais (universalidade da cobertura) e cobrir todas as pessoas (universalidade do atendimento).

Gabarito: Errado.

1274. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) Embora a organização da seguridade social seja de competência do Poder Público, deverá ser observado, em sua administração, caráter democrático e descentralizado, mediante gestão tripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores e do Governo nos órgãos colegiados.

Comentários:

Segundo o art. 194, parágrafo único, VII, a gestão é democrática, descentralizada e quadripartite, com participação, nos órgãos colegiados, de representantes:

• dos trabalhadores;

• dos empregadores;

• dos aposentados; e

• do Governo.

Gabarito: Errado.

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1275. (FCC/AJEM-TRT-3ª/2009) As contribuições da seguridade social incidentes em cada situação podem ser instituídas por lei ordinária, medida provisória, decreto do Chefe do Executivo, vedadas as de portaria ministerial.

Comentários:

Está incorreta, pois as contribuições sociais são tributos, e como tais, só podem ser instituídos por LEI (também vale medida provisória), logo, não pode instituir contribuição por decreto presidencial.

Gabarito: Errado.

1276. (FCC/AJEM-TRT-3ª/2009) Os recursos para o financiamento da seguridade social serão provenientes, dentre outros, dos orçamentos dos Municípios e de contribuições sociais sobre a receita de concursos de prognósticos.

Comentários:

Está correta! O art. 195 fala: a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e das seguintes contribuições sociais... (entre elas está a incidente sobre a receita de concursos de prognósticos).

Gabarito: Correto.

1277. (FCC/AJEM-TRT-3ª/2009) As contribuições sociais destinadas ao financiamento da seguridade social, como tributos, só poderão ser exigidas após decorrido um ano da lei que as houver instituído, conforme o princípio da anterioridade do exercício financeiro.

Comentários:

Está errada, pois embora elas sejam realmente tributos, as contribuições não se sujeitam à anterioridade anual, mas apenas a uma anterioridade "nonagesimal" (90 dias) conforme diz o art. 195 §6º: As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, “b” (O art. 150, III, “b” é justamente a anterioridade anual, a qual não se aplica).

Gabarito: Errado.

1278. (FCC/AJEM-TRT-3ª/2009) O parceiro, o meeiro e o pescador artesanal, ainda que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, mas que não tenham moradia própria, são isentos de contribuição para a seguridade social.

Comentários:

Está errada!!! Eles devem contribuir sim... embora sejam "segurados especiais" (ahhh... e não tem essa de "sem moradia própria", isso é irrelevante). O que temos que saber é que segundo a previsão do art. 195 da Constituição em seu § 8º, os "segurados especiais" devem contribuir para a seguridade mediante a aplicação de

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uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e com isso eles farão jus aos benefícios nos termos da lei.

Gabarito: Errado.

1279. (FCC/AJEM-TRT-3ª/2009) As contribuições de seguridade social do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada não poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica ou de condição estrutural do mercado de trabalho.

Comentários:

Errado, pois contraria o disposto no art. 195 § 9º (As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho) conforme foi visto no esquema que fizemos!

Gabarito: Errado.

1280. (FCC/AJAJ-TRT-15ª/2009) A Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, na forma da lei. Sendo assim, a fonte de financiamento da Seguridade Social abrange os recursos provenientes dos orçamentos da União, do Distrito Federal e dos Municípios, além de contribuições sociais.

Comentários:

Exatamente. São duas frases que se completam e, juntas, formam o art. 195 da Constituição, expressão do princípio da "diversidade da base do financiamento". Gabarito: Correto.

1281. (FCC/AJAJ-TRT-15ª/2009) Os benefícios e os serviços da seguridade social poderão ser criados, majorados ou estendidos, na forma da lei, ainda que sem a correspondente fonte de custeio.

Comentários:

Está errada, pois para se criar ou ampliar benefícios, é obrigatório que seja indicada qual será a fonte de custeio TOTAL deles (CF, art. 195, §6º).

Gabarito: Errado.

1282. (FCC/AJAJ-TRT-15ª/2009) São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

Comentários:

A questão traz exatamente a "imunidade" a contribuições prevista no art. 195 §7º: "são isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei".

Gabarito: Correto.

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1283. (FCC/AJAJ-TRT-15ª/2009) As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

Comentários:

Correta. Ao se formar o orçamento da seguridade social, aquilo que o Estado/DF ou Município estiver destinando, será incluído nos próprios orçamentos, não integrará o orçamento da União, por força do art. 195 §1º.

Gabarito: Correto.

1284. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais do empregador incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados à pessoa física que lhe preste serviços, mesmo sem vínculo empregatício.

Comentários:

Olha a pegadinha!!!

O art. 195 §11 da Constituição diz que é vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais incidentes sobre a folha de salário paga pelo empregador e sobre os trabalhadores, mas, isso somente para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar.

Gabarito: Errado.

1285. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) A assistência à saúde é livre à iniciativa privada, que poderá, inclusive, participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo, no entanto, preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

Comentários:

É a perfeita disposição do art. 199 §1º da Constituição, ou seja, a participação será:

• de forma complementar do SUS;

• segundo diretrizes dos SUS;

• através de contrato de direito público ou convênio;

• preferencialmente por entidades filantrópicas e sem fins lucrativos.

Gabarito: Correto.

1286. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) Diferentemente da previdência social, organizada em regime geral de caráter contributivo e filiação obrigatória, a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social.

Comentários:

A assistência social é prestada independentemente de contribuição à seguridade social (CF, art. 203), diferetemente da previdência social (ou seguro social) que só alberga aqueles que contribuem (CF, art. 201).

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Gabarito: Correto.

1287. (FCC/Auditor - TCE-SP/2008) Diferentemente da previdência social, organizada em regime geral de caráter contributivo e filiação obrigatória, a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social.

Comentários:

A assistência social é prestada independentemente de contribuição à seguridade social (CF, art. 203), diferetemente da previdência social (ou seguro social) que só alberga aqueles que contribuem (CF, art. 201).

Gabarito: Correto.

1288. (FCC/Procurador - Recife/2008) A Constituição Federal estabelece que o ensino fundamental é de competência exclusiva dos Estados e Municípios.

Comentários:

Não existe essa exclusividade, apenas uma orientação de atuação prioritária contida no art. 211 §§2ºe3º da Constituição.

Gabarito: Errado.

1289. (FCC/Procurador - Recife/2008) A Constituição Federal exclui a competência dos Municípios para prestar o ensino médio e o superior.

Comentários:

Segundo a Constituição, em seu art. 211§ 2º, os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. Ou seja, apenas direciona uma atuação prioritária na educação fundamental e infantil, não excluindo a possibilidade de atuação nos outros níveis.

Gabarito: Errado.

1290. (FCC/Procurador - Recife/2008) A Constituição Federal exclui a competência dos Estados para prestar a educação infantil.

Comentários:

Segundo a Constituição, em seu art. 211§ 3º, Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio . Ou seja, apenas direciona uma atuação prioritária na educação fundamental e média, não excluindo a possibilidade de atuação nos outros níveis.

Gabarito: Errado.

1291. (FCC/Procurador - Recife/2008) A Constituição Federal estabelece o dever de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

Comentários:

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518

O art. 208 da Constituição estabelece de que forma será efetivado o dever do Estado com a educação. Entre os objetivos a serem alcançados para esta efetivação está o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino (CF, art.208, III).

Gabarito: Correto.

1292. (FCC/Procurador - Recife/2008) A Constituição Federal atribui ao ensino médio e gratuito o status de direito público subjetivo.

Comentários:

A Constituição não é utópica neste ponto. Ciente das limitações do Estado, ela diz que, entre os objetivos a serem alcançados para efetivação do dever do Estado com a educação, está a progressiva universalização do ensino médio gratuito (CF, art. 208, II).

Gabarito: Errado.

1293. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, nunca menos de 25% da receita resultante de impostos na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

Comentários:

Segundo o art. 212 da Constituição, essa porcentagem de 25% se aplica somente aos Estados, DF e Municípios. Em se tratando da União a Constituição ordena que ela aplique, anualmente, nunca menos de dezoito por cento. Assim, somente os Estados, o Distrito Federal e os Municípios é que aplicarão, pelo menos, vinte e cinco por cento. Essas porcentagens se referem ao resultado da receita de impostos, compreendida a proveniente de transferências.

Gabarito: Errado.

1294. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, Distrito Federal e Municípios será considerada receita do governo federal, para efeito do cálculo do mínimo constitucional de destinação de recursos para a educação.

Comentários:

Isso contraria o art. 212 § 1º da Constituição, que estabelece que a parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo da porcentagem, como receita do governo que a transferir. Ou seja, a receita transferida, é considerada receita do governo que recebeu a transferência.

Gabarito: Errado.

1295. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) Os Estados deverão aplicar, no mínimo, vinte e cinco por cento da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e no desenvolvimento do ensino, sob pena de intervenção federal.

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519

Comentários:

A questão faz uma combinação do art. 212 da Constituição, que ordena que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que apliquem, pelo menos, vinte e cinco por cento da receita dos impostos na educação, com o princípio sensível do art. 34, VII, "e", que diz que estará sujeito à intervenção o Estado que deixar de aplica o mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais (compreendida a proveniente de transferências), na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde

Gabarito: Correto.

1296. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, sendo vedada, contudo, sua destinação a bolsas de estudos.

Comentários:

A Constituição permite em seu art. 213 §1º que esta destinação possa ser feita a bolsas de estudos.

Gabarito: Errado.

1297. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) A distribuição de recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, nos termos do plano nacional da educação, a ser definido por Decreto do Presidente da República, de duração trienal.

Comentários:

O Plano Nacional de Educação é definido em lei, e não em decreto (CF, art. 214).

Gabarito: Errado.

1298. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) A educação básica terá como fonte adicional de financiamento a contribuição do salário-educação, recolhida, na forma da lei, pelas empresas, que dela poderão deduzir a aplicação realizada na educação fundamental de seus empregados e dependentes.

Comentários:

Realmente, pelo art. 212 § 5º da Constituição, a educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei. Porém, não há previsão para que as empresas possam deduzir a aplicação realizada.

Gabarito: Errado.

1299. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) As cotas estaduais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica na respectiva rede de ensino.

Comentários:

Esta é a perfeita literalidade do comando do art. 212 §6º da Constituição Federal.

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520

Gabarito: Correto.

1300. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) As cotas municipais da contribuição do salário-educação e a parcela da arrecadação de impostos transferida pelos Estados aos respectivos Municípios serão consideradas receita dos Municípios para fins da aplicação mínima de recursos na educação.

Comentários:

O art. 212 § 1º da Constituição estabelece que para fins da aplicação de recursos no ensino, a receita transferida é considerada receita do governo que recebeu a transferência. Porém, diz isso somente em relação aos impostos, não versando sobre as cotas do salário-educação.

Gabarito: Errado.

1301. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino fundamental e do médio, de responsabilidade de Estados e Municípios, respectivamente, nos termos do plano nacional da educação.

Comentários:

O enunciado retira seu fundamento do art. 212 §3º da Constituição, mas, tal dispositivo não prioriza o ensino fundamental e médio, mas o ensido obrigatório.

Gabarito: Errado.

1302. (FCC/Advogado - Metro - SP/2008) Os recursos públicos destinados à educação serão aplicados prioritariamente em escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias que atendam requisitos fixados em lei, mas não à concessão de bolsas de estudo.

Comentários:

A Constituição permite em seu art. 213 §1º que esta destinação possa ser feita a bolsas de estudos.

Gabarito: Errado.