alfacon tecnico do inss fcc direito constitucional daniel sena 3o enc 20131010233928

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  • 8/11/2019 Alfacon Tecnico Do Inss Fcc Direito Constitucional Daniel Sena 3o Enc 20131010233928

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    1 BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 2

    I. Direitos e Garantias Fundamentais: Direitos Individuais ........................................................................................................ 2

    Direito Propriedade ........................................................ .................................................................. ............................... 2

    Limitaes ............................................................. .................................................................. ........................................... 2

    2 BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 5

    I.

    Direito Segurana ............................................................... .................................................................. ............................... 5

    Conceito ................................................................ .................................................................. ........................................... 5

    Princpio da Segurana nas Relaes Jurdicas .......................................................... ...................................................... 5

    Devido Processo Legal ...................................................................................................................................................... 5

    Ampla Defesa e Contraditrio ................................................................ .................................................................. .......... 5

    Proporcionalidade e Razoabilidade ................................................................................................................................... 6

    Inadmissibilidade das Provas Ilcitas ................................................................................................................................. 6

    3 BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7

    I.

    Continuao de Direito Segurana...................................................................................................................................... 7

    Inviolabilidade Domiciliar ................................................................................................................................................... 7

    Princpio da Inafastabilidade da Jurisdio ........................................................ ................................................................ 8

    Gratuidade das Certides de Nascimento e de bito ............................................................. ........................................... 9

    Celeridade Processual ................................................................ .................................................................. ..................... 9

    4 BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10

    I. Continuao de Direito Segurana.................................................................................................................................... 10

    Sigilo das Comunicaes ............................................................ .................................................................. ................... 10

    Tribunal do Jri ................................................................................................................................................................ 10

    Principio da Anterioridade ............................................................ .................................................................. .................. 11

    Princpio da Irretroatividade ............................................................................................................................................. 11

    Crimes Imprescritveis, Inafianveis e Insuscetveis de Graa e Anistia ................................................................ ........ 11

    5 BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 13

    I.

    Exerccios Relativos ao Encontro ................................................................ .................................................................. ....... 13

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    I. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS: DIREITOS INDIVIDUAIS

    DIREITO PROPRIEDADE

    CONCEITO

    Quando se fala em direito propriedade, alguns atributos que lhe so inerentes aparecem imediatamente.Propriedade a faculdade que uma pessoa tem de usar, gozar ou fruir de um bem. O texto constitucional garanteeste direito de forma expressa:

    XXII. garantido o direito de propriedade.

    Apesar deste direito aparentar possuir um carter absoluto, quando investigamos mais a fundo este tema,percebemos que ele possui vrios limitadores no prprio texto constitucional. E isso que passamos a analisaragora.

    LIMITAES

    Dentre as limitaes existentes na Constituio vejamos algumas:

    Funo Social a Constituio exige em seu artigo 5 que a propriedade atenda a sua funo social:

    XXIII. a propriedade atender a sua funo social;

    Isso significa que a propriedade no to individual quando pensamos. A necessidade de observncia da funosocial demonstra que a propriedade muito mais que uma titularidade privada. Este direito possui reflexos em toda asociedade. s imaginar uma propriedade imvel, um terreno urbano, que, apesar de possuir um proprietrio, ficaabandonado. Cresce o mato, as pessoas comeam a jogar lixo naquele lugar, alguns criminosos comeam a utilizaraquele ambiente para prtica de atividades ilcitas. Veja quantas coisas podem acontecer numa propriedade e queimportaro em consequncias gravosas para o meio social mais prximo. por isso que a propriedade tem queatender a sua funo social.

    Requisio Administrativa veja o inciso XXV do artigo 5:

    XXV. no caso de iminente perigo pblico, a autoridade competente poder usar depropriedade particular, assegurada ao proprietrio indenizao ulterior, se houver dano;

    Esta a chamada RequisioAdminist rat iva. Este instituto permite que a propriedade seja limitada pelanecessidade de se solucionar situao de perigo pblico. No se trata de uma forma de desapropriao, pois o donoda propriedade requisitada no a perde, apenas a empresta para uso pblico sendo garantido posteriormente,havendo dano, direito a indenizao. Este instituto limita o carter absoluto da propriedade.

    Desapropriao a perda da propriedade. Este o limitador por excelncia do direito, restringindo o carterperptuo da propriedade. Existem trs desapropriaes que gostaria de compartilhar com vocs:

    Desapropriao por Interesse Pblico esta modalidade utilizada pelo Estado quando o interesse social

    ou a utilidade pblica prevalecem sobre o direito individual. Neste tipo de desapropriao, destaca-se que oproprietrio nada fez para merec-la, contudo, o interesse pblico exige que determinada rea sejadesapropriada. o caso de construo de uma rodovia que exige a desapropriao de vrias propriedadespara o asfaltamento da via. Veja o que diz o texto da Constituio:

    XXXIX. a lei estabelecer o procedimento para desapropriao por necessidade ou utilidadepblica, ou por interesse social, mediante justa e prvia indenizao em dinheiro,ressalvados os casos previstos nesta Constituio;

    Deve ser destacado que esta modalidade de desapropriao gera direito indenizao que deve ser paga emdinheiro, previamente e com valor justo.

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    Desapropriao Sano nesta modalidade, o proprietrio, por algum motivo no observou a funo socialda propriedade. Por este motivo chamada de Desapropriao-sano haja vista ser uma verdadeirapunio. Segundo a CF, esta desapropriao gera direito indenizao, que dever ser paga em ttulos dadvida pblica ou agrria. Vejamos os artigos 182, 4, III e 184 da Constituio:

    Art. 182, 4 - facultado ao Poder Pblico municipal, mediante lei especfica para rea includano plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietrio do solo urbano no edificado,subutilizado ou no utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena,sucessivamente, de:

    I. parcelamento ou edificao compulsrios;II. imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;III. desapropriao com pagamento mediante ttulos da dvida pblica de emisso

    previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de at dez anos, emparcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenizao e os juroslegais.

    Art. 184 - Compete Unio desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrria, oimvel rural que no esteja cumprindo sua funo social, mediante prvia e justa indenizao em

    ttulos da dvida agrria, com clusula de preservao do valor real, resgatveis no prazo de atvinte anos, a partir do segundo ano de sua emisso, e cuja utilizao ser definida em lei.

    Desapropriao Confiscatria por ltimo temos esta modalidade prevista no artigo 243 da Constituio:

    Art. 243 - As glebas de qualquer regio do Pas onde forem localizadas culturas ilegais de plantaspsicotrpicas sero imediatamente expropriadas e especificamente destinadas ao assentamentode colonos, para o cultivo de produtos alimentcios e medicamentosos, sem qualquer indenizaoao proprietrio e sem prejuzo de outras sanes previstas em lei.

    a desapropriao que ocorre com a propriedade utilizada para cultivo de plantas psicotrpicas. Neste caso, nohaver indenizao, alm disso, o proprietrio poder ser processado pela prtica de ilcito penal.

    TPICO ESQUEMATIZADO

    Bem de Famlia

    A Constituio consagra uma forma de proteo s pequenas propriedades rurais chamada de Bem de Famlia:

    XVI. a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela famlia,no ser objeto de penhora para pagamento de dbitos decorrentes de sua atividadeprodutiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

    O mais importante para sua prova se atentar para os requisitos estabelecidos no inciso, quais sejam:

    Pequena propriedade rural no se trata de qualquer propriedade. Definida em lei no em outra espcie normativa. Trabalhada pela famlia no por qualquer pessoa.

    Dbitos decor rentes da atividade produtiva no qualquer dbito.

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    Propriedade Imaterial

    Alm das propriedades sobre bens materiais, a Constituio tambm consagra normas de proteo sobre apropriedade de bens imateriais. So duas as propriedades consagradas: autoral e industrial.

    A propriedade autoral encontra-se protegida nos incisos XXVII e XXVIII do artigo 5:

    XXVII. aos autores pertence o direito exclusivo de utilizao, publicao ou reproduo de suasobras, transmissvel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

    XXVIII. so assegurados, nos termos da lei:

    a) a proteo s participaes individuais em obras coletivas e reproduo da imagem evoz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

    b) o direito de fiscalizao do aproveitamento econmico das obras que criarem ou de queparticiparem aos criadores, aos intrpretes e s respectivas representaes sindicais eassociativas;

    J a propriedade industrial encontra-se protegida no inciso XXIX:

    XXIX. a lei assegurar aos autores de inventos industriais privilgio temporrio para sua

    utilizao, bem como proteo s criaes industriais, propriedade das marcas, aosnomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e odesenvolvimento tecnolgico e econmico do Pas;

    Uma relao muito interessante entre a propriedade autoral e a industrial est no tempo de proteo previsto naConstituio. Observe que na propriedade autoral, o direito do autor vitalcio tendo em vista a previso depossibilidade de transmisso desses direitos aos herdeiros. Contudo, quando nas mos dos sucessores a proteoser pelo tempo que a lei fixar, ou seja, temporrio.

    J na propriedade industrial, a proteo do prprio autor j possui carter temporrio.

    TPICO ESQUEMATIZADO

    Direito Herana

    De nada adiantaria tanta proteo propriedade se este bem jurdico no pudesse ser transmitido por meio dasucesso de bens aos herdeiros aps a morte. O direito herana, consagrado expressamente na Constituio,traduz-se no coroamento do direito de propriedade. a grande fora motriz deste direito. S faz sentido ter direito propriedade se este direito pode ser transferido aos herdeiros.

    XXX. garantido o direito de herana;XXXI. a sucesso de bens de estrangeiros situados no Pas ser regulada pela lei brasileira

    em benefcio do cnjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que no lhes seja mais

    favorvel a lei pessoal do "de cujus";Destaque especial deve ser dado ao inciso XXXI que prev a possibilidade de aplicao de lei estrangeira no pas

    em casos de sucesso de bens de pessoa estrangeira desde que estes bens estejam situados no Brasil. AConstituio Federal permite que seja aplicada a legislao mais favorvel aos herdeiros, quer seja a lei brasileira,quer seja a lei estrangeira.

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    I. DIREITO SEGURANA

    CONCEITO

    Ao se referir segurana como direito individual, o artigo 5, quis dizer segurana jurdica as quais so normas

    de pacificao social e que produzem uma maior segurana nas relaes sociais. Este o ponto alto dos direitosindividuais. Sem dvida, aqui est a maior quantidade de questes cobradas em prova. Comecemos o estudo pelodispositivo principal da segurana jurdica.

    PRINCPIO DA SEGURANA NAS RELAES JURDICAS

    Este princpio tem como objetivo garantir a estabilidade das relaes jurdicas. Veja o que diz a Constituio:

    XXXVI. a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada;

    Os trs institutos aqui protegidos encontram seu conceito formalizado na Lei de Introduo do Cdigo Civil:

    Art. 6, 1 - Reputa-se ato jurdico perfeitoo j consumado segundo a lei vigente ao tempo emque se efetuou.

    2 - Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou algum por ele, possaexercer, como aqueles cujo comeo do exerccio tenha termo pr-fixo, ou condio pr-estabelecida inaltervel, a arbtrio de outrem.3 - Chama-se coisa julgadaou caso julgado a deciso judicial de que j no caiba recurso.

    Em linhas gerais podemos assim conceitu-los:1) Direito Adquirido direito j incorporado ao patrimnio do titular;2) Ato Jurdico Perfeito ato jurdico que j atingiu seu fim, j produziu seus efeitos. Ato jurdico acabado,

    aperfeioado, consumado;3) Coisa Julgada - sentena judicial transitada em julgado. Aquela sentena da qual no cabe mais recurso.

    Uma coisa no se pode esquecer. A proibio de retroatividade da lei nos casos aqui estudados no se aplica sleis mais benficas, ou seja, uma lei mais benfica poder produzir efeitos em relao ao direito adquirido, ao ato

    jurdico perfeito e a coisa julgada.

    DEVIDO PROCESSO LEGAL

    O devido processo legal possui como objetivo principal limitar o poder do Estado. Este princpio condiciona arestrio da liberdade ou dos bens de um indivduo existncia de um procedimento estatal que respeite todos osdireitos e garantias processuais previstos na lei. o que diz o inciso LIV do artigo 5:

    LIV. ningum ser privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

    A exigncia constitucional de existncia de processo aplica-se tanto aos processos judiciais quanto aosprocedimentos administrativos.

    Deste princpio surge a garantia constitucional proporcionalidade e razoabilidade. Da mesma forma, durante o

    devido processo legal que podero ser exercidos os direitos ao contraditrio e a ampla defesa que sero analisadosa seguir.

    AMPLA DEFESA E CONTRADITRIO

    Estas garantias constitucionais, conforme j salientado, decorrem do Devido Processo Legal. So utilizadas comoferramenta de defesa diante das acusaes impostas pelo Estado ou por um particular nos processos judiciais eadministrativos:

    LV. aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral soassegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    Mas o que significam o contraditrio e a ampla defesa?Contraditrio o direito de contradizer, contrariar, contraditar. Se algum diz que voc ou fez alguma coisa, o

    contraditrio te permite dizer que no e que no fez o que lhe foi imputado. simplesmente o direito de contrariar.J a ampla defesa a possibilidade de utilizao de todos os meios admitidos em direito para se defender de uma

    acusao.

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    Em regra, o contraditrio e a ampla defesa so garantidos em todos os processos judiciais ou administrativos,contudo, a legislao brasileira previu alguns procedimentos administrativos incompatveis com o exerccio destedireito:1) Inqurito policial;2) Inqurito civil;3) Sindicncia investigativa;

    Em suma, nos procedimentos investigatrios que no possuem o condo de punir o investigado no serogarantidos o contraditrio e a ampla defesa.

    Atentem para as Smulas Vinculantes do Supremo Tribunal Federal que versam sobre este tema:

    SV n 3- Nos processos perante o Tribunal de Contas da Unio asseguram-se o contraditrio e aampla defesa quando da deciso puder resultar anulao ou revogao de ato administrativo quebeneficie o interessado, excetuada a apreciao da legalidade do ato de concesso inicial deaposentadoria, reforma e penso.SV n 5 - A falta de defesa tcnica por advogado no processo administrativo disciplinar noofende a Constituio.SV n 14- direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos

    de prova que, j documentados em procedimento investigatrio realizado por rgo comcompetncia de polcia judiciria, digam respeito ao exerccio do direito de defesa.SV n 21- inconstitucional a exigncia de depsito ou arrolamento prvios de dinheiro ou benspara admissibilidade de recurso administrativo.

    PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE

    Eis uma garantia fundamental que no est expressa no texto constitucional apesar de ser um dos institutos maisutilizados pelo Supremo em suas decises atuais. Trata-se de um princpio implcito, cuja fonte o Princpio doDevido Processo Legal. Estes dois institutos jurdicos so utilizados como parmetro de ponderao quandoadotadas medidas pelo Estado, principalmente no que tange a restrio de bens e direitos dos indivduos. Duaspalavras esclarecem o sentido destas garantias: necessidade e adequao.

    Para saber se um ato administrativo observou os critrios de proporcionalidade e razoabilidade, deve-sequestionar se o ato foi necessrio e se foi adequado a situao.Para exemplificar, imaginemos que um determinado fiscal sanitrio, ao inspecionar um supermercado, se depara

    com um potinho de Danoninho com a data de validade vencida h um dia. Imediatamente, ele prende o dono domercado, d dois tiros para cima, realiza revista manual em todos os clientes e funcionrios do mercado e aplica umamulta de dois bilhes de reais. Eu pergunto: ser que a medida adotada pelo fiscal foi necessria? Foi adequada?Certamente que no. Logo a medida no observou os princpios da razoabilidade e proporcionalidade.

    INADMISSIBILIDADE DAS PROVAS ILCITAS

    Uma das garantias mais importantes do direito brasileiro a inadmissibilidade das provas ilcitas. Encontra-seprevisto expressamente no inciso LVI do artigo 5:

    LVI. so inadmissveis, no processo, as provas obtidas por meios ilcitos;

    Em razo desta garantia, proibida a produo de provas ilcitas num processo sob pena de nulidade processual.Em regra, a prova ilcita produz nulidade de tudo o que ela estiver relacionado. Este efeito decorre da chamadaTeoria dos Frutos da rvore Envenenada. Segundo a teoria, se a rvore est envenenada, os frutos tambm osero. Se uma prova foi produzida de forma ilcita, as demais provas dela decorrentes tambm sero ilcitas (ilicitudepor derivao). Contudo, deve-se ressaltar que esta teoria aplicada de forma restrita no direito brasileiro, ou seja,encontrada uma prova ilcita num processo, no significa que todo o processo ser anulado, mas apenas os atos edemais provas que decorreram direta ou indiretamente daquela produzida de forma ilcita. Caso existam provasautnomas produzidas em conformidade com a lei, o processo deve prosseguir ainda que tenha sido encontradas eretiradas as provas ilcitas. Logo, possvel afirmar que a existncia de uma prova ilcita no processo no anula depronto todo o processo.

    Deve-se destacar ainda, a nica possibilidade j admitida de prova ilcita nos tribunais brasileiros: a produzida emlegtima defesa.

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    I. CONTINUAO DE DIREITO SEGURANA

    INVIOLABILIDADE DOMICILIAR

    Esta garantia protege o indivduo em seu recinto mais ntimo: a casa. A Constituio diz:

    XI. a casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrar semconsentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou paraprestar socorro, ou, durante o dia, por determinao judicial;

    Como regra, para entrar na casa de algum necessrio o consentimento do morador. Veja que a autorizao no do proprietrio, e sim do morador. Excepcionalmente, a Constituio Federal admite a entrada sem consentimento domorador nos casos de:1) Flagrante delito2) Desastre3) Prestar socorro4) Determinao judicial s durante o dia

    Importante no esquecer que, no caso de determinao judicial, a entrada se dar apenas durante o dia. Nosdemais casos a entrada ser permitida a qualquer hora.

    Alguns conceitos importantes: O que dia? Dois so os posicionamentos adotados na doutrina:1) Das 6 s 182) Da aurora ao crepsculo

    Na prtica utiliza-se o critrio das 6 s 18. Entretanto a jurisprudncia tem permitido uma interpretao maisflexvel, consideradas as peculiaridades do territrio nacional onde num local dependendo do horrio de vero ououtros fatores, o dia pode ser estendido para alm desses limites. Dependendo do caso concreto possvel utilizaros dois critrios para fixao do dia.

    Outra questo relevante saber o que casa? O que pode ser entendido como caso para efeito de inviolabilidade? A

    jurisprudncia tem interpretado o conceito de casa de forma ampla, em consonncia com o disposto nos artigos 245e 246 do Cdigo de Processo Penal:

    Art. 245 - As buscas domiciliares sero executadas de dia, salvo se o morador consentir que serealizem noite, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostraro e lero o mandado aomorador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.Art. 246 - Aplicar-se- tambm o disposto no artigo anterior, quando se tiver de proceder a buscaem compartimento habitado ou em aposento ocupado de habitao coletiva ou em compartimentono aberto ao pblico, onde algum exercer profisso ou atividade.

    O STF j considerou como casa, para efeitos de inviolabilidade, oficina mecnica, quarto de hotel ou escritrioprofissional.

    Segundo a jurisprudncia, isto deve ser resolvido no caso concreto, tendo em vista variao de fusos horriosexistente em nosso pas bem como a ocorrncia do Horrio de Vero. Na prtica possvel entrar na casaindependente do horrio, desde que seja durante o dia.

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    TPICO ESQUEMATIZADO

    PRINCPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIO

    Este princpio, tambm conhecido como Principio do Livre Acesso ao Poder Judicirio ou Direito de Ao garante,nos casos de necessidade, o acesso direto ao poder judicirio. Tambm, decorre deste princpio a idia de que no necessrio o esgotamento das vias administrativas para ingressar com uma demanda no Poder Judicirio. Assimprev a Constituio Federal:

    XXXV. a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito;

    Perceba que a proteo possui sentido duplo: leso ou ameaa leso. Significa dizer que a garantia pode ser

    utilizada tanto de forma preventiva como de forma repressiva. Tanto para prevenir a ofensa a direito como parareprimir a ofensa j cometida.

    Quanto ao acesso ao Judicirio independente do esgotamento das vias administrativas, temos algumaspeculiaridades previstas na legislao brasileira:

    Habeas data O artigo 8 da lei 9.507/97 exige, para impetrao do habeas data, a comprovao da recusaao acesso a informao. Parte da doutrina no considera isso como exigncia de prvio esgotamento da viaadministrativa, mas condio da ao. Veja a smula n 2 do STJ:

    No cabe habeas data se no houve recusa de informaes por parte da autoridade administrativa JustiaDesport iva A Constituio Federal prev no artigo 217:

    Art. 217, 1 - O Poder Judicirio s admitir aes relativas disciplina e s competies

    desportivasaps esgotarem-se as instncias da justia desportiva, regulada em lei.Apesar do nome justia desportiva no se trata de Poder Judicirio, mas de uma esfera administrativa, ou seja, o

    acesso ao Poder Judicirio est condicionado ao esgotamento das vias administrativas.

    Laudo arbitral A lei 9.307/96 prev que as partes, quando em discusso patrimonial, podero optar pelaarbitragem como forma de resoluo de conflito. No se trata de uma instncia administrativa de cursoforado, mas de uma opo facultada s partes.

    Reclamao Constitucional O artigo 7, 1 da lei 11.417/2006, que regula a edio de SmulasVinculantes, prev que s ser possvel a Reclamao Constitucional nos casos de omisso ou ato daadministrao pblica que contrarie ou negue vigncia Smula Vinculante, aps o esgotamento das viasadministrativas.

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    I. CONTINUAO DE DIREITO SEGURANA

    SIGILO DAS COMUNICAES

    Uma das normas mais importantes da Constituio Federal que versa sobre segurana jurdica esta:

    XII. inviolvel o sigilo da correspondncia e das comunicaes telegrficas, de dados edas comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso, por ordem judicial, nas hipteses ena forma que a lei estabelecer para fins de investigao criminal ou instruo processualpenal;

    Este dispositivo prev quatro formas de comunicao que possuem proteo constitucional:1) Sigilo da correspondncia2) Comunicao telegrfica3) Comunicao de dados4) Comunicaes telefnicas

    Destas quatro formas de comunicao, apenas uma obteve autorizao de violao do sigilo pelo texto

    constitucional: as comunicaes telefnicas. Cuidado com este tema em prova. Segundo o texto expresso, s ascomunicaes telefnicas podero ter o seu sigilo violado. E mais, s o juiz poder faz-lo com fins definidos tambmpela Constituio, os quais so para investigao criminal e instruo processual penal.

    Entretanto, considerando a inexistncia de direito fundamental absoluto, a jurisprudncia tem considerado apossibilidade de quebra dos demais sigilos desde que seja determinada por ordem judicial.

    No que tange ao sigilo dos dados bancrios, fiscais, informticos e telefnicos, a jurisprudncia tem permitido suaquebra por determinao judicial, determinao de Comisso Parlamentar de Inqurito, requisio do MinistrioPblico, solicitao da autoridade fazendria.

    TRIBUNAL DO JRI

    O Tribunal do Jri uma instituio pertencente ao poder judicirio que possui competncia especfica para julgardeterminados tipos de crime. O Jri formado pelo Conselho de Sentena que presidido por um Juiz Togado e porsete jurados que efetivamente faro o julgamento do acusado. A ideia do Tribunal do Jri que o acusado seja

    julgado pelos seus pares.

    A Constituio Federal apresenta alguns princpios que regem este tribunal:

    XXXIII. reconhecida a instituio do jri, com a organizao que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;b) o sigilo das votaes;c) a soberania dos veredictos;d) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

    Segundo este texto, o Tribunal do Jri regido pelos seguintes princpios:

    Plenitude de defesa - este princpio permite que no jri sejam utilizadas todas as provas permitidas emdireito. Aqui, o momento probatrio bastante explorado haja vista a necessidade de se convencer osjurados que so pessoas comuns da sociedade, que s vezes no conhecem nada de direito;

    Sigilo das votaes o voto sigiloso. Durante o julgamento no permitido que um jurado converse como outro sobre o julgamento sob pena de nulidade;

    Soberania dos veredictos - o que for decidido pelos jurados ser considerado soberano. Nem o Juizpresidente poder modificar o julgamento. Aqui quem decide so os jurados;

    Competncia para julgar os crimes dolosos contra a vida muito cuidado com isso aqui em prova. O jrino julga qualquer tipo de crime, mas apenas os dolosos contra a vida. Crimes dolosos, em singelaspalavras, so aqueles praticados com inteno, com vontade. diferente dos crimes culposos, os quais sopraticados sem inteno. No necessrio haver morte para que o julgamento se d no tribunal do jri haja

    vista se competente para julgar crimes tentados ou consumados.

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    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    TPICO ESQUEMATIZADO

    PRINCIPIO DA ANTERIORIDADE

    O inciso XXXIX apresenta o chamado Princpio da Anterioridade Penal:

    XXXIX. no h crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prvia cominao legal;

    Este princpio decorre da necessidade de se prever antes da aplicao da pena, a conduta que consideradacomo crime e a pena que dever ser cominada. Mais uma regra de segurana jurdica.

    PRINCPIO DA IRRETROATIVIDADE

    Este princpio tambm possui sua importncia ao prever que a lei penal no poder se voltar para trs, salvo sefor para beneficiar o ru.

    XL. a lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o ru;

    CRIMES IMPRESCRITVEIS, INAFIANVEIS E INSUSCETVEIS DE GRAA E ANISTIA

    Os dispositivos abaixo esto entre os mais cobrados em prova. O ideal que sejam memorizados na ordem propostano quadro abaixo:

    XLII. a prtica do racismo constitui crime inafianvel e imprescritvel, sujeito pena derecluso, nos termos da lei;

    XLIII. a lei considerar crimes inafianveis e insuscetveis de graa ou anistia a prtica datortura, o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos comocrimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que,podendo evit-los, se omitirem;

    XLIV. constitui crime inafianvel e imprescritvel a ao de grupos armados, civis ou militares,contra a ordem constitucional e o Estado Democrtico;

    Mas o que um crime imprescritvel? aquele crime que no prescreve. Em regra o Estado tem prazo para punirum criminoso e isso chamado de prescrio a qual est regulada no Cdigo Penal. Quando o crime prescreve oEstado no pode mais punir o criminoso. Contudo, se digo que o crime imprescritvel, significa dizer que o Estadopoder perseguir o criminoso por todo o tempo. So apenas dois crimes considerados imprescritveis: racismo e aode grupos armados.

    Ns temos ainda os crimes inafianveis que so os crimes onde o criminoso no pode ficar solto enquantoresponde ao processo. Para o STF um crime insuscetvel de liberdade provisria.

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    Por ltimo, esto os crimes insuscetveis de graa ou anistia. A graa e anistia so consideradas pelo Direito Penalcomo excludentes de punibilidade. So verdadeiras formas de perdo concedido pelo Estado. Se o criminoso beneficiado por estes institutos ele no poder ser mais punido por aquele crime. Dizer que os crimes soinsuscetveis de graa e anistia dizer que so imperdoveis. Apesar da Constituio no ter includo o Indulto nesteinciso, o STF entende que o Indulto espcie de graa e sua concesso tambm estaria proibida pelo dispositivoconstitucional. Decore os crimes previstos nesse quadro abaixo:

    TPICO ESQUEMATIZADO

    Ateno:1) Os crimes inafianveis englobam todos os crimes previstos nos incisos XLII, XLIII e XLIV.2) Os crimes que so insuscetveis de graa e anistia no so imprescritveis, e vice e versa. Desta forma nunca

    pode existir na sua prova uma questo que trabalhe com as duas classificaes ao mesmo tempo.3) Nunca na sua prova pode haver uma questo em que apresente as trs classificaes ao mesmo tempo.

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    I. EXERCCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO

    1. No que diz respeito ao direito inviolabilidade de domiclio, correto afirmar que:

    a) ningum pode violar a casa, noite, mesmo que munido de autorizao judicial.

    b) a casa asilo inviolvel e em nenhuma hiptese se pode nela ingressar sem o consentimento do morador.c) o conceito de casa restrito e abrange, apenas, a residncia com nimo definitivo.d) a casa, noite, torna-se violvel nas hipteses de flagrante, desastre e prestao de socorro, porm

    necessria autorizao judicial.e) a casa violvel no caso de flagrante, desastre ou para prestar socorro.

    2. De acordo com a Constituio Federal, assegurado, nos processos de competncia do Tribunal do Jri.

    a) o processamento dos crimes patrimoniais dolosos.b) o sigilo das votaes.c) a divulgao das votaes, para garantia da plenitude de defesa.d) a soberania da sentena sobre as votaes.e) o processamento dos crimes dolosos e culposos contra a vida.

    3. No dia 27 de fevereiro de 2008 determinado cidado foi multado em razo de conduzir veculo utilizando telefonemvel. No dia 03 de maro de 2008 foi editada lei federal tipificando como crime a mesma conduta. Pretendeu-se, ento, aditar o auto de infrao lavrado para aplicar ao cidado a pena prevista para o novo tipo penal. Aconduta , de acordo com a Constituio Federal.

    a) constitucional, uma vez que observado o princpio da legalidade.b) constitucional, uma vez que se presta a garantir a segurana da coletividade no trnsito.c) constitucional se a autuao da infrao de trnsito for posterior edio da lei, independentemente da data da

    prtica do ato.d) inconstitucional, porque ofende o princpio da irretroatividade da lei penal.e) inconstitucional, pois, embora observado o princpio da legalidade, restou violado o princpio da ampla defesa.

    4. Os princpios da ampla defesa e do contraditrio:

    a) so garantidos por Lei Complementar especialmente editada para esse fim.b) so inerentes aos processos judicial e administrativo.c) s se aplicam aos processos judiciais na rea penal e na rea civil.d) no se aplicam aos processos administrativos no punitivos.e) no se aplicam em nenhuma espcie de processo administrativo.

    5. garantia especfica do direito integridade fsica e mental dos indivduos a previso constitucional segundo aqual:

    a) no h crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prvia cominao legal.

    b) no haver penas de carter perptuo, salvo em caso de guerra declarada nos termos da Constituio.c) constitui crime inafianvel e imprescritvel a ao de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estadodemocrtico.

    d) a lei considerar crime inafianvel e insuscetvel de graa ou anistia a prtica de tortura.e) nenhuma pena passar da pessoa do condenado, extinguindo-se com sua morte a obrigao de reparar danos e

    a decretao do perdimento de bens.

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    Lei do Direito Autoral n 9 610 de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins

    6. Sobre os direitos e deveres individuais e coletivos previstos na Constituio da Repblica Federativa do Brasil,marque a alternativa INCORRETA:

    a) A lei estabelecer o procedimento para desapropriao por necessidade ou utilidade pblica, ou por interessesocial, mediante justa e prvia indenizao em dinheiro, ressalvados os casos previstos na Constituio daRepblica.

    b) No caso de iminente perigo pblico, a autoridade competente poder usar de propriedade particular, asseguradaao proprietrio indenizao anterior, se houver dano.

    c) Aos autores pertence o direito exclusivo de utilizao, publicao ou reproduo de suas obras, transmissvel aosherdeiros pelo tempo que a lei fixar.

    d) assegurado a todos o acesso informao e resguardado o sigilo da fonte, quando necessrio ao exerccioprofissional.

    e) A propriedade atender a sua funo social.

    7. A Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988 estabelece como crime inafianvel, EXCETO:

    a) Prtica do racismo.b) Prtica de tortura.c) Crime poltico.

    d) Trfico ilcito de entorpecentes.e) Terrorismo.

    8. Uma fazenda destinada plantao de maconha pode ser objeto de desapropriao confiscatria, devendo aindenizao ao proprietrio, nesse caso, ser paga em ttulos da dvida agrria.

    9. O direito durao razovel do processo, tanto no mbito judicial quanto no mbito administrativo, um direitofundamental previsto expressamente na CF.

    10. O sigilo das comunicaes telefnicas inviolvel, podendo ser rompido somente por autorizao judicial ou pordeciso da autoridade policial responsvel pelo inqurito, quando existirem fundados elementos reveladores daprtica de crime.

    GABARITO1 - E2 - B3 - D4 - B5 - D6 - B7 - C8 - ERRADO9 - CORRETO10 - ERRADO