alfacon maria super aulao mpu e inss gratuito ao vivo varios professores 1o enc 20130910192316

Upload: silvanopeniel

Post on 14-Apr-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    1/14

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    2/14

    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de c omunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    1 BLOCO ......................................................................................................................................................................................2I. Lngua Portuguesa - Pablo Jamilk ......................................................................................................................................2

    Regncia Verbal e Nominal ............................................................................................................................................22 BLOCO ......................................................................................................................................................................................6

    I. Informtica - Joo Paulo ....................................................................................................................................................6 Editor de Planilhas .........................................................................................................................................................6

    3 BLOCO ....................................................................................................................................................................................10I. Direito Constitucional - Adriano Marcon ............................................................................................................................ 10

    Direitos Fundamentais ................................................................................................................................................. 10 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos ....................................................................................................................11 Atribuies do Presidente da Repblica ....................................................................................................................... 12

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    3/14

    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de c omunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    I. LNGUA PORTUGUESA - PABLO JAMILK

    REGNCIA VERBAL E NOMINAL

    Regncia a parte da Gramtica Normativa que estuda a relao entre dois termos, verificando se um termo

    serve de complemento a outro e se nessa complementao h uma preposio.Dividimos a Regncia em:

    Regncia Verbal (ligada aos verbos). Regncia Nominal (ligada aos substantivos, verbos ou advrbios).

    Regncia Verbal - deve-se analisar, nesse caso, a necessidade de complementao, a presena ou ausncia dapreposio e a possibilidade de mudana de sentido do texto.

    Vamos aos casos:

    Aspi rar : transitivo indireto (preposio a), nos sentidos de desejar, pretender ou almejar.

    Sempre aspirei a um cargo pblico. Manoel aspirava a ver novamente a famlia na Holanda.

    Aspi rar : transitivo direto na acepo de inalar, sorver, tragar, ou seja, mandar para dentro.

    Aspiramos o perfume das flores. Vimos a empregada aspirando a poeira do sof.

    Assist ir : transitivo direto, no sentido de ajudar, socorrer etc.

    O professor assistia o aluno. Devemos assistir os mais necessitados.

    Assist ir : transitivo indireto (complemento regido pela preposio a) no sentido de ver ou presenciar:

    Assisti ao comentrio da palestra anterior. Voc deve assistir s aulas do professor Pablo!

    Assist ir : transitivo indireto (complemento regido pela preposio a) no sentido de ser prprio de,pertencer a:

    O direito vida assiste ao ser humano. Esse comportamento assiste s pessoas vitoriosas.

    Assist ir : intransitivo no sentido de morar ou residir:

    Maneco assistira em Salvador.

    Chegar: verbo intransitivo e possui os adjuntos adverbais de lugar introduzidos pela preposio a:

    Chegamos a Cascavel pela manh. Este o ponto a que pretendia chegar.

    Caso a expresso indique posio em um deslocamento, admite-se a preposio em:

    Cheguei no trem estao.

    Obs.: Os verbos ir e vir tm a mesma regncia de chegar.

    Ns iremos praia amanh.

    Eles vieram ao Alfacon para estudar.

    Esquecer / lembrar: possuem a seguinte regra - se forem pronominais, tero complemento regido pela

    preposio de, se no forem, no haver preposio.

    Lembrei-me de seu nome. / Esqueci-me de seu nome. Lembrei seu nome. / Esqueci seu nome.

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    4/14

    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de c omunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    Implicar: pode ser:

    Transitivo d ireto (sentido de acarretar): Cada escolha implica uma renncia.

    Transitivo di reto e indireto (sentido de envolver algum em algo): Implicou a irm no crime. Transitivo indireto (sentido de rivalizar): Joana estava implicando com o irmo menor.

    Obedecer um verbo transitivo indireto:

    Os filhos obedecem aos pais. Obedea s leis de trnsito.

    Obs.: Embora transitivo indireto, admite forma passiva:

    Os pais so obedecidos pelos filhos. O antnimo desobedecer tambm segue a mesma regra.

    Perdoar: transitivo direto e indireto, com objeto direto de coisa e indireto de pessoa:

    Jesus perdoou os pecados aos pecadores.

    Perdoava-lhe a desconsiderao.

    Obs.: Perdoar admite a voz passiva: Os pecadores foram perdoados por Deus.

    Preferir um verbo bitransitivo, ou seja, transitivo direto e indireto, sempre exigindo a preposio a(preferir alguma coisa a outra):

    Adelaide preferiu o fil ao risoto. Prefiro estudar a ficar em casa descansando.

    Prefiro o sacrifcio desistncia.

    Obs.: incorreto reforar o verbo preferir ou utilizar a locuo do que

    Proceder intransitivo na acepo de ter cabimento.

    Suas crticas so vazias, no procedem.

    Proceder tambm intransitivo na acepo de portar-se.

    Todas as crianas procederam bem ao lavarem as mos antes do lanche.

    Procederno sentido de ter procedncia utilizado com a preposio de:

    Acredito que a dvida proceda do corao dos curiosos.

    Proceder transitivo indireto exigindo a preposio a no sentido de dar incio:

    Os investigadores procederam ao inqurito rapidamente.

    Visar transitivo direto na acepo de mirar. O atirador visou o alvo e disparou um tiro certeiro.

    Visar transitivo direto tambm no sentido de dar visto, assinar.

    O gerente havia visado o relatrio do estagirio.

    Visar transitivo indireto, exigindo a preposio a, na acepo de ter em vista, pretender, almejar.

    Pedro visava ao amor de Mariana. As regras gramaticais visam uniformidade da expresso lingustica.

    REGNCIA NOMINAL

    Alguns nomes (substantivos, adjetivos e advrbios) so comparveis aos verbos transitivos indiretos: precisam deum complemento introduzido por uma preposio.

    Acompanhemos os principais termos que exigem regncia especial.

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    5/14

    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de c omunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    Tabela:

    Substantivos:

    Adjet ivos

    Advrbios :

    provvel que voc encontre um grande nmero de listas com palavras e suas regncias, porm a maneira maiseficaz de se descobrir a regncia de um termo fazer uma pergunta para ele e verificar se, na pergunta, h umapreposio. Havendo, descobre-se a regncia. Fcil!

    Exemplo: A descoberta era acessvel a todos.

    Faz-se a pergunta: algo que acessvel acessvel? (a algo ou a algum). Descobre-se, assim, a regncia de

    acessvel.

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    6/14

    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de c omunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    EXERCCIOS

    1. No trecho essa propenso tender acelerao o uso do sinal indicativo de crase no obrigatrio, haja vistaque o verbo tender, com o sentido empregado no texto, pode ter complementao direta ou indireta, isto , comou sem preposio.

    2. Em que ele chama metafsica dos costumes (L.1-2), o trecho em itlico, que exerce, na orao, a funo de

    complemento verbal, deveria estar precedido da preposio de.3. A retirada da preposio de em A indicao inicial a de que, sim, a rede (...) (L.11-12) no implicaria

    alterao do texto, quer do ponto de vista semntico, quer sinttico.

    4. Redes sociais que moldaram o pensamento...

    O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima est empregado em:

    a) ... que nada mais so do que as velhas redes sociais...b) Nessas populaes, as redes operavam por meio de conversas face a face...c) Desde que nossos ancestrais andavam em bandos pelas estepes africanas...d) ...na ltima dcada surgiu a comunicao digital...

    e) ...as novas redes sociais influenciam comportamentos e crenas...GABARITO

    1 - ERRADO2 - ERRADO3 - ERRADO4 - E

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    7/14

    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de c omunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    I. INFORMTICA - JOO PAULO

    EDITOR DE PLANILHAS

    Quebrar Texto Automaticamente

    A opo permite distribuir o contedo de uma clula em vrias linhas de texto dentro da mesma clula.Assim quando inserimos um contedo dentro de uma clula, por padro o contedo ocupa apenas uma linha, no

    entanto muitas vezes necessitamos imprimir vrias colunas em uma mesma pgina e apenas aumentar a largura dacoluna fora a criao de outras pginas.

    Para resolver o problema podemos usar o recurso quebrar texto automaticamente, a opo em questo fica naAba Pgina Inicial do Excel 2010 juntamente ao bloco alinhamento, conforme ilustrado a seguir.

    Outro caminho pelo qual encontramos a opo pela janela Formatar Clulas pela aba alinhamento conformeilustrado na figura a seguir.

    Acompanhe as imagens:

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    8/14

    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de c omunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    Observe que foi inserido na clula B2 um contedo maior do que a largura da coluna:

    Agora perceba que a clula selecionada a clula B4 tanto pela observao do contorno na prpria clula, comopela indicao no campo endereo de clula.

    Identifique, ainda, que o contedo inserido ocupa o espao que seria das clulas B2, C2 e D2, no entanto nopodemos afirmar se consiste em uma clula mesclada ou no, pois a clula em questo no est selecionada. Masna prxima figura foi selecionado a referida clula.

    Observe que apenas a clula B2 est selecionada e que o boto Mesclar e Centralizar est desabilitado oque implica que a clula em questo no foi mesclada, mas mesmo assim o contedo vaza para as prximas

    clulas simplesmente porque no existe contedo nas clulas direita.

    No passo ilustrado acima foi inserido um dado na clula direita, com isso o contedo sobressalente da clula B2foi ocultado. Para exibir o contedo podemos aumentar a largura da coluna o que no convm em algumassituaes, ento possvel utilizar a opo quebrar texto automaticamente para distribuir o contedo em vrias linhasde texto, conforme ilustrado a seguir.

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    9/14

    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de c omunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    Ala de Preenchimento:

    A ala de preenchimento um dos recursos que mais possui possibilidades de uso e por consequncia respostasdiferentes.

    Antes de entend-la vamos ver quem ela. Veja a figura a seguir:

    Observe que quando uma ou mais clulas est selecionada sempre no canto direito inferior ilustrado umquadrado um pouco mais destacado, essa a ala de preenchimento.

    Ela possui esse nome porque utilizada para facilitar o preenchimento de dados que obedeam a uma regra oupadro.

    O Excel possui uma situao cujo comportamento diferente do Calc quando uma nica clula esta selecionadae o seu contedo um valor numrico. Ao clicar sobre a ala de preenchimento e arrastar seja na horizontal ouvertical em qualquer sentido, exceto diagonal, no Excel o valor presente na clula copiado para as demais sobre asquais foi arrastada a ala. J no Calc ao arrastar para a direita ou para baixo ser preenchido com uma ProgressoAritmtica (PA) de razo 1, caso seja arrastado para esquerda ou para cima a razo -1. A figura a seguir ilustra ocomportamento no Excel.

    A figura a seguir ilustra o resultado no Calc:

    J em uma situao em que existem duas clulas adjacentes selecionadas contendo valore numricos diferentesentre si, tanto no Calc quanto no Excel ao se arrastar pela ala de preenchimento as clulas ser preenchidas comuma PA cuja razo a diferena entre os dois valores selecionados. A figura a seguir ilustra esse comportamento.Podemos observar que o valor quer ir ser exibido na clula B6 ser o nmero 30, com isso observamos que a clulaB4 receber o valor 20, enquanto que B5 receber 25, conforme vemos na figura da direita.

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    10/14

    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de c omunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    Mas devemos lembrar-nos da exceo do Excel, em que se forem duas clulas selecionadas uma abaixo daoutra, ao arrastar na horizontal as clulas so preenchidas com o mesmo valor, caso sejam duas clulas uma ao ladoda outra as selecionadas, ao arrastar na vertical tambm apenas ser copiado o valor das clulas selecionadas. Vejaa figura a seguir ilustrando esse comportamento.

    Quando o contedo de uma nica clula selecionada for um texto esse, ser copiado para as demais clulas tantono Calc como no Excel. Mas se o contedo mesmo sendo um texto fizer parte de uma srie conhecida pelo programaas clulas sero preenchidas com o prximo valor da srie, por exemplo, se Janeiro for o contedo inserido na clulaento ao arrastar pela ala de preenchimento para a direita ou para baixo a clula adjacente ser preenchida comFevereiro por outro lado se for arrastado para cima ou para a esquerda a clula adjacente ser preenchida com

    Dezembro. O mesmo vale para as sequencias Jan, Seg e Segunda-feira. Ateno: A, B, C no so conhecidoscomo srie nos programas, mas o usurio pode cria-las.

    J na situao em que haja duas clulas que contenham textos diferentes selecionadas, ao arrastar ser preenchidocom o padro encontrado, veja o exemplo abaixo:

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    11/14

    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de c omunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    I. DIREITO CONSTITUCIONAL - ADRIANO MARCON

    DIREITOS FUNDAMENTAIS

    Os direitos fundamentais so direitos que buscam assegurar patamares mnimos necessrios para a garantia

    de uma vida digna a todos, cumprindo com o princpio fundamental da dignidade da pessoa humana, previsto noart. 1, inciso III, da CF.

    Segundo dispe o pargrafo 2, do art. 5, da Constitu io Federal:

    Os direitos e garantias expressos nesta Constituio no excluem outros decorrentes do regime edos princpios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a Repblica Federativa doBrasil seja parte.

    O rol , portanto, exemplificativo.

    O art. 5, caput, da CF dispe que:

    Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros

    e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes.

    Segundo o texto constitucional so titulares dos direitos fundamentais, ento, os brasileiros (natos enaturalizados) e os estrangeiros residentes no Brasil.

    No entanto, segundo entendimento j pacfico no Supremo Tribunal Federal (STF), guardadas as peculiaridadesde alguns direitos, os quais exigem uma qualidade especfica da pessoa - como, por exemplo, ser nacional -, osdireitos fundamentais devem ser garantidos, tambm, aos estrangeiros no residentes.

    Ainda, apesar de os direitos fundamentais dirigirem-se, em princpio, s pessoas fsicas, naturais, o nossoordenamento jurdico tambm reconhece s pessoas jurdicas a titularidade de alguns deles, desde quecompatveis com a sua natureza, como os direitos de propriedade e de imagem.

    O pargrafo 3, do art. 5, da CF prev que Os tratados e convenes internacionais sobre direitos humanosque forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por trs quintos dos votos dosrespectivos membros, sero equivalentes s emendas constitucionais.

    S os tratados e as convenes de direitos humanos que forem aprovados sob este rito especial que passam aocupar o status de Emenda Constitucional.

    Mas,Ateno! A partir do julgamento do Recurso Extraordinrio n. 466.343, em 1 de dezembro de 2008, em quese discutia a possibilidade da priso civil do depositrio infiel em vista do art. 7, pargrafo 7, da ConvenoAmericana sobre Direitos Humanos (CADH), o STF passou a entender que todos os demais tratados e convenesde direitos humanos, aprovados pelo rito comum (arts. 49, inciso I e 84, incisos IV e VIII, da CF) possuem statussupra legal.

    Desta forma, os t ratados de direitos humanos j aprovados ou que vierem a ser aprovados pelo rito comum

    integram o ordenamento jurdico brasileiro com status de norma supra legal. Os tratados de direitos humanosaprovados pelo rito especial do pargrafo 3, do art. 5, da CF assumem o status de Emenda Constitucional.

    EXERCCIOS

    1. Sero considerados equivalentes s emendas constitucionais os tratados internacionais sobre direitos humanosreferendados em ambas as Casas do Congresso Nacional em dois turnos de votao e por um tero dosrespectivos membros.

    2. Somente aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no pas assegurado o direito de petio em defesa dedireitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

    GABARITO

    1 - ERRADO2 - ERRADO

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    12/14

    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de c omunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    No Captulo I, do Ttulo II, da Constituio Federal (CF) vamos encontrar inmeros direitos de primeira dimenso,decorrentes dos cinco direitos raiz previstos no art. 5, caput, ou seja, a vida, a liberdade, a igualdade, asegurana e a propriedade.

    O direito vida assegura o direito de estar vivo, de no ser privado da vida (art. 5, caput, da CF) e, tambm, odireito integridade fsica e moral (art. 5, incisos III e XLIX, da CF).

    Apesar de ser, sem sombra de dvidas, o direito mais importante, o direito vida no absoluto, havendohipteses de exceo ao mesmo no texto da Constituio Federal e na legislao infraconstitucional.

    Assim, prev o art. 5, inciso XLVII, da CF que no haver pena de morte, salvo em caso de guerra declarada,nos termos do art. 84, XIX.

    Ainda, o art. 128, do Cdigo Penal (CP) prev que no ser punido o aborto praticado por mdico, (a) se no houtro meio de salvar a vida da gestante (aborto necessrio) e, (b) se a gravidez resulta de estupro e o aborto precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal (aborto sentimental ouhumanitrio).

    Por fim, lembremos que no julgamento da ADPF n. 54, em 12 de abril de 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF)admitiu a interrupo da gravidez no caso de feto anenceflico, considerando no estar a conduta tipificada como

    aborto, nos termos do art. 124, do CP. No inciso XV, do art. 5, da CF est assegurado o direito liberdade de locomoo, com a seguinte redao:

    livre a locomoo no territrio nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, neleentrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

    Assegura-se, neste caso, o direito de ir, vir e permanecer, inclusive com os seus bens. Tal direito tambm no absoluto e comporta diversas excees.

    Sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo,por ilegalidade ou abuso de poder, poder se valer da ao constitucional do habeas corpus, nos termos do art. 5,inciso LXVIII, da CF.

    A liberdade de reunio, prevista no inciso XVI, do art. 5, da CF um direito nitidamente coletivo, assegurada

    nos seguintes termos: todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao pblico,independentemente de autorizao, desde que no frustrem outra reunio anteriormente convocada para omesmo local, sendo apenas exigido prvio aviso autoridade competente.

    Mas, Ateno! A Constituio Federal apenas exige prvio aviso autoridade competente e no autorizaodesta.

    O direito propriedade est garantido no inciso XXII, do art. 5, da CF e se constitui da faculdade de usar,gozar ou dispor uma coisa (art. 1228, do Cdigo Civil).

    Esse direito no , contudo, absoluto, impondo a Constituio Federal que a propriedade atenda a sua funo social (art. 5, inciso XXIII), ou seja, de que a mesma tambm esteja voltada, em certa medida, para o bem estar detoda a sociedade.

    Ainda a outras limitaes est sujeito o direito de propriedade, como a requisio administrativa (art. 5, incisoXXV, da CF) e as hipteses de desapropriao (arts. 5, inciso XXIV, 182, 4, inciso III, 184 e 243).

    Nos termos do art. 5, inciso XXV, da CF, no caso de iminente perigo pblico, a autoridade competente poderusar de propriedade particular, assegurada ao proprietrio indenizao ulterior, se houver dano. Podem serrequisitados bens mveis ou imveis e o ato de requisio dotado de auto execuo, no dependendo deautorizao judicial.

    EXERCCIOS

    1. O direito vida protegido de forma absoluta pela CF, razo pela qual em nenhuma hiptese admitida a penade morte no pas.

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    13/14

    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com finscomerciais ou no, em qualquer meio de c omunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    2. O direito de propriedade goza de garantia constitucional, mas no tem natureza absoluta, pois tem que cumprirfuno social. A autoridade Pblica competente, no caso de iminente perigo pblico, poder usar de propriedadeparticular, conforme a interpretao da Constituio Federal, desde que:

    a) A autoridade Pblica competente use mveis e imveis privados, somente de dia, que independem dainterveno do Poder Judicirio, para atender necessidades urgentes, assegurado ao proprietrio indenizaoulterior em decorrncia do uso.

    b) A autoridade Pblica competente use mveis e imveis privados, a qualquer dia e hora com ou sem autorizaodo proprietrio, que assegura o direito a indenizao do uso e do dano, de forma obrigatria, dada a funosocial que a propriedade deve observar.

    c) A autoridade Pblica competente use mveis e imveis privados, a qualquer dia e hora, que independem dainterveno do Poder Judicirio, desapropriado o imvel em caso de perda total, pagando ao proprietrio prvia ejusta indenizao em dinheiro.

    d) Seja declarado o estado de emergncia pela autoridade Pblica, permitindo a livre circulao de servidorespblicos nos prdios particulares, com indenizao apenas pelo uso e se houver dano, cabe a desapropriaoem decorrncia do uso.

    e) A autoridade Pblica competente use mveis e imveis privados, a qualquer dia e hora, que independem dainterveno do Poder Judicirio, para atender necessidades urgentes, assegurado ao proprietrio indenizao

    ulterior se houver dano em decorrncia do uso.

    GABARITO

    1 - ERRADO2 - E

    ATRIBUIES DO PRESIDENTE DA REPBLICA

    Em nosso sistema de governo presidencialista, o Presidente da Repblica (PR) assume todas as funesrelacionadas com a chefia de Estado, chefia de Governo e chefia da Administrao Pblica Federal.

    Como Chefe de Estado o Presidente representa o Estado nas suas relaes internacionais; como Chefe deGoverno o Presidente exerce sua liderana poltica representando e gerindo os negcios internos nacionais e, como

    Chefe da Administrao Pblica o Presidente gerencia a administrao pblica federal.Ateno! A Banca pode considerar que as atribuies de chefe de governo englobam as de chefe da

    administrao pblica.

    Assim, nos termos do artigo 84, da Constituio Federal (CF), compete privativamente ao PR:

    I. Nomear e exonerar os Ministros de Estado;II. Exercer, com o auxlio dos Ministros de Estado, a direo superior da administrao federal;III. Iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos na Constituio;IV. Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos

    para sua fiel execuo;V. Vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

    VI. Dispor, mediante decreto, sobre:a) Organizao e funcionamento da administrao federal, quando no implicar aumento de

    despesa nem criao ou extino de rgos pblicos;b) Extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos;

    VII. Manter relaes com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomticos;VIII. Celebrar tratados, convenes e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso

    Nacional;IX. Decretar o estado de defesa e o estado de stio;X. Decretar e executar a interveno federal;XI. Remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasio da abertura da

    sesso legislativa, expondo a situao do Pas e solicitando as providncias que julgarnecessrias;XII. Conceder indulto e comutar penas, com audincia, se necessrio, dos rgos institudos em

    lei;

  • 7/27/2019 Alfacon Maria Super Aulao Mpu e Inss Gratuito Ao Vivo Varios Professores 1o Enc 20130910192316

    14/14

    Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins

    XIII. Exercer o comando supremo das Foras Armadas, nomear os Comandantes da Marinha,do Exrcito e da Aeronutica, promover seus oficiais-generais e nome-los para os cargosque lhes so privativos;

    XIV. Nomear, aps aprovao pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal edos Tribunais Superiores, os Governadores de Territrios, o Procurador-Geral daRepblica, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando

    determinado em lei;XV. Nomear, observado o disposto no artigo 73, da CF, os Ministros do Tribunal de Contas da

    Unio;XVI. Nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituio, e o Advogado-Geral da

    Unio;XVII. Nomear membros do Conselho da Repblica, nos termos do art. 89, VII, da CF;XVIII. Convocar e presidir o Conselho da Repblica e o Conselho de Defesa Nacional;XIX. Declarar guerra, no caso de agresso estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou

    referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sesses legislativas, e, nas mesmascondies, decretar, total ou parcialmente, a mobilizao nacional;

    XX. Celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;

    XXI. Conferir condecoraes e distines honorficas;XXII. Permitir, nos casos previstos em lei complementar, que foras estrangeiras transitem pelo

    territrio nacional ou nele permaneam temporariamente;XXIII. Enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes

    oramentrias e as propostas de oramento previstos na Constituio;XXIV. Prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias aps a abertura da

    sesso legislativa, as contas referentes ao exerccio anterior;XXV. Prover e extinguir os cargos pblicos federais, na forma da lei;XXVI. Editar medidas provisrias com fora de lei, nos termos do artigo 62, da CF;XXVII.Exercer outras atribuies previstas na Constituio Federal.

    Como se pode ver a partir do dispositivo do inciso XXVII, do artigo 84, da CF, o rol de competncias do PR

    meramente exemplificativo.Nos termos do pargrafo nico, do artigo 84, da CF, o PR poder delegar as atribuies mencionadas nos incisos

    VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da Repblica ou ao Advogado-Geral daUnio, que observaro os limites traados nas respectivas delegaes.

    EXERCCIOS

    1. No presidencialismo adotado no Brasil, sistema de governo previsto na CF, a chefia de Estado e a chefia degoverno no coincidem.

    2. A concesso de indulto atribuio do presidente da Repblica, que pode deleg-la ao ministro da Justia.

    GABARITO

    1 - ERRADO2 - CORRETO