enem aulao

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PROFESSORA RITA JUSSARA SERRA TALHADA-PE

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Page 1: Enem aulao

PROFESSORA RITA JUSSARASERRA TALHADA-PE

Page 2: Enem aulao

O ENEM quer avaliar se você é capaz de:

Dominar linguagens, Compreender fenômenos,

Enfrentar situações-problema,

Page 3: Enem aulao

Para isso você tem que ter Habilidades Qualidade de quem é hábil;

capacidade de fazer alguma coisa bem:

Competências: Capacidade de realizar algo de modo

satisfatório O conhecimento que leva um indivíduo

a falar e compreender a sua língua

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Habilidade 1 – Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos decaracterização dos sistemas de comunicação.

Concordo plenamente com o artigo "Revolucione a sala de aula". É preciso que valorizemos o serhumano, seja ele estudante, seja professor. Acredito na importância de aprender a respeitarnossos limites e superá-los, quando possível, o que será mais fácil se pudermos desenvolver acapacidade de relacionamento em sala de aula. Como arquiteta, concordo com a postura devalorização do indivíduo, em qualquer situação: se procurarmos uma relação de respeito ecolaboração, seguramente estaremos criando a base sólida de uma vida melhor.

Tania Bertoluci de Souza Porto Alegre, RSDisponível em: <:http://www.kanitz.com.br/veja/cartas.htm>.

Acesso em: 2 maio 2009 (com adaptações).Em uma sociedade letrada como a nossa, são construídos textos diversos para dar conta dasnecessidades cotidianas de comunicação. Assim, para utilizar-se de algum gênero textual, épreciso que conheçamos os seus elementos. A carta de leitor é um gênero textual que(A) apresenta sua estrutura por parágrafos, organizado pela tipologia da ordem da injunção(comando) e estilo de linguagem com alto grau de formalidade.(B) se inscreve em uma categoria cujo objetivo é o de descrever os assuntos e temas quecircularam nos jornais e revistas do país semanalmente.(C) se organiza por uma estrutura de elementos bastante flexível em que o locutor encaminha aampliação dos temas tratados para o veículo de comunicação.(D) se constitui por um estilo caracterizado pelo uso da variedade não-padrão da língua e temaconstruído por fatos políticos.(E) se organiza em torno de um tema, de um estilo e em forma de paragrafação, representando,em conjunto, as ideias e opiniões de locutores que interagem diretamente com o veículo decomunicação.

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Resposta letra e

Page 6: Enem aulao

Compreender fenômenos A EmaO surgimento da figura da Ema no céu, ao leste, no

anoitecer, na segunda quinzena de junho, indica o início do inverno para os índios do sul do Brasil e o começo da estação seca para os do norte. É limitada pelas constelações de Escorpião e do Cruzeiro do Sul, ou Cut'uxu. Segundo o mito guarani, o Cut’uxu segura a cabeça da ave para garantir a vida na Terra, porque, se ela se soltar, beberá toda a água do nosso planeta. Os tupisguaranis utilizam o Cut'uxu para se orientar e determinar a duração das noites e as estações do ano. A ilustração a seguir é uma representação dos corpos celestes que constituem a constelação da Ema, na percepção indígena.

Almanaque BRASIL,

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A próxima figura mostra, em campo de visão ampliado, como povos de culturas não indígenas percebem o espaço estelar em que a Ema é vista

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Considerando a diversidade cultural focalizada no texto e nas figuras acima, avalie as seguintes afirmativas.

I A mitologia guarani relaciona a presença da Ema no firmamento às mudanças das estações do ano.

II Em culturas indígenas e não-indígenas, o Cruzeiro do Sul, ou Cut'uxu, funciona como parâmetro de orientação espacial.

III Na mitologia guarani, o Cut'uxu tem a importante função de segurar a Ema para que seja preservada a água da Terra.

IV As três Marias, estrelas da constelação de Órion, compõem a figura da Ema.

É correto apenas o que se afirma em

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A I. B II e III. C III e IV. D I, II e III. E I, II e IV.

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Resposta d

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Enfrentar situações-problemaJosé Dias precisa sair de sua casa e chegar até o trabalho, conforme mostra o Quadro 1. Ele vaide ônibus e pega três linhas: 1) de sua casa até o terminal de integração entre a zona norte e azona central; 2) deste terminal até outro entre as zonas central e sul; 3) deste último terminal

atéonde trabalha. Sabe-se que há uma correspondência numérica, nominal e cromática das linhasque José toma, conforme o Quadro 2.

QUADRO 1 QUADRO 2ZONA NORTE (CASA) Linha 100 circular zona sul Linha AmarelaZONA CENTRAL Linha 101 circular zona centralLinha VermelhaZONA SUL (TRABALHO) Linha 102 circular zona norte Linha Azul

José Dias deverá, então, tomar a seguinte sequência de linhas de ônibus, para ir de casa ao trabalho:

(A) L. 102 – Circular zona central – L. Vermelha.(B) L. Azul – L. 101 – Circular zona norte.(C) Circular zona norte – L. Vermelha – L. 100.(D) L. 100 – Circular zona central – L. Azul.(E) L. Amarela – L. 102 – Circular zona sul.

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Resposta c

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Habilidade 13 – Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas,padrões de beleza e preconceitos.

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Comparando as figuras, que apresentam mobiliários de épocas diferentes, ou seja, a figura 1corresponde a um projeto elaborado por Fernando e Humberto Campana e a figura 2, a ummobiliário do reinado de D. João VI, pode-se afirmar que(A) os materiais e as ferramentas usados na confecção do mobiliário de Fernando e HumbertoCampana, assim como os materiais e as ferramentas utilizados na confecção do mobiliáriodo reinado de D. João VI, determinaram a estética das cadeiras.(B) as formas predominantes no mobiliário de Fernando e Humberto Campana são complexas,enquanto que as formas do mobiliário do reinado de D. João VI são simples, geométricas eelásticas.(C) o artesanato é o atual processo de criação de mobiliários empregado por Fernando eHumberto Campana, enquanto que o mobiliário do reinado de D. João VI foi industrial.(D) ao longo do tempo, desde o reinado de D. João VI, o mobiliário foi se adaptando consoanteas necessidades humanas, a capacidade técnica e a sensibilidade estética de umasociedade.(E) o mobiliário de Fernando e Humberto Campana, ao contrário daquele do reinado de D. JoãoVI, considera primordialmente o conforto que a cadeira pode proporcionar, ou seja, a funçãoem detrimento da forma.

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Resposta d

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O poema de Manoel de Barros será utilizado para resolver as questões 4 e 5.O apanhador de desperdícios

Uso a palavra para compor meus silêncios.Não gosto das palavrasfatigadas de informar.Dou mais respeitoàs que vivem de barriga no chãotipo água pedra sapo.Entendo bem o sotaque das águasDou respeito às coisas desimportantese aos seres desimportantes.Prezo insetos mais que aviões.Prezo a velocidadedas tartarugas mais que a dos mísseis.Tenho em mim um atraso de nascença.

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Eu fui aparelhadopara gostar de passarinhos.Tenho abundância de ser feliz por isso.Meu quintal é maior do que o mundo.Sou um apanhador de desperdícios:Amo os restoscomo as boas moscas.Queria que a minha voz tivesse um formatode canto.Porque eu não sou da informática:eu sou da invencionática.Só uso a palavra para compor meus silêncios.

BARROS, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In. PINTO, Manuel da Costa.

Antologia comentada da poesia brasileira do século 21. São Paulo: Publifolha, 2006. p. 73-74.

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Habilidade 15 – Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situandoaspectos do contexto histórico, social e político.

É próprio da poesia de Manoel de Barros valorizar seres e coisas considerados, em geral, de menor importância no mundo moderno. No poema de Manoel de Barros, essa valorização é expressa por meio da linguagem

(A) denotativa, para evidenciar a oposição entre elementos da natureza e da modernidade.

(B) rebuscada de neologismos que depreciam elementos próprios do mundo moderno.

(C) hiperbólica, para elevar o mundo dos seres insignificantes.

(D) simples, porém expressiva no uso de metáforas para definir o fazer poético do eu-lírico poeta.

(E) referencial, para criticar o instrumentalismo técnico e o pragmatismo da era da informação digital.

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Resposta d

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Habilidade 17 – Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes nopatrimônio literário nacional.

Considerando o papel da arte poética e a leitura do poema de Manoel de Barros, afirma-se que

(A) informática e invencionática são ações que, para o poeta, correlacionam-se: ambas têm o mesmo valor na sua poesia.

(B) arte é criação e, como tal, consegue dar voz às diversas maneiras que o homem encontra para dar sentido à própria vida.

(C) a capacidade do ser humano de criar está condicionada aos processos de modernização tecnológicos.

(D) a invenção poética, para dar sentido ao desperdício, precisou se render às inovações da informática.

(E) as palavras no cotidiano estão desgastadas, por isso à poesia resta o silêncio da não comunicabilidade.

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Resposta b

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Habilidade 18 – Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização eestruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.

Aumento do efeito estufa ameaça plantas, diz estudo.O aumento de dióxido de carbono na atmosfera, resultante do uso de combustíveis fósseis e das

queimadas, pode ter consequências calamitosas para o clima mundial, mas também pode afetar diretamente o crescimento das plantas. Cientistas da Universidade de Basel, na Suíça, mostraram que, embora o dióxido de carbono seja essencial para o crescimento dos vegetais, quantidades excessivas desse gás prejudicam a saúde das plantas e têm efeitos incalculáveis na agricultura de vários países.

O Estado de São Paulo, 20 set. 1992, p.32.

O texto acima possui elementos coesivos que promovem sua manutenção temática. A partir dessa

perspectiva, conclui-se que

(A) a palavra “mas”, na linha 3, contradiz a afirmação inicial do texto: linhas 1 e 2.(B) a palavra “embora”, na linha 4, introduz uma explicação que não encontra complemento norestante do texto.(C) as expressões: “consequências calamitosas”, na linha 2, e “efeitos incalculáveis”, na linha 6,reforçam a ideia que perpassa o texto sobre o perigo do efeito estufa.(D) o uso da palavra “cientistas”, na linha 3, é desnecessário para dar credibilidade ao texto,uma vez que se fala em “estudo” no título do texto.(E) a palavra “gás”, na linha 5, refere-se a “combustíveis fósseis” e “queimadas”, nas linhas 1 e2, reforçando a ideia de catástrofe.

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Resposta c

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Habilidade 25 – Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam asvariedades linguísticas sociais, regionais e de registro.

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O personagem Chico Bento pode ser considerado um típico habitante da zona rural, comumente chamado de “roceiro” ou “caipira”. Considerando a sua fala, essa tipicidade é confirmada primordialmente pela

(A) transcrição da fala característica de áreas rurais.

(B) redução do nome “José” para “Zé”, comum nas comunidades rurais.

(C) emprego de elementos que caracterizam sua linguagem como coloquial.

(D) escolha de palavras ligadas ao meio rural, incomuns nos meios urbanos.

(E) utilização da palavra “coisa”, pouco frequente nas zonas mais urbanizadas.

Page 29: Enem aulao

Ao contrário do “decoreba”, a prova do Enem faz com quem o

aluno pense, raciocine e formule respostas de

acordo com o que aprendeu (leu ) e

vivenciou.

Page 30: Enem aulao

A Língua Portuguesa no ENEM

O Enem quer saber até onde vai a sua capacidade para

entender as várias formas de linguagem, seja um texto em português, um gráfico, uma

tira de história em quadrinhos ou fórmulas científicas.

Page 31: Enem aulao

Você tem de demonstrar que

conhece e entende os códigos verbais

e não-verbais.

Page 32: Enem aulao

Aproveite ao máximo cada aula, faça bem feito tudo o

que os professores lhe propuserem, e leia, leia

muito e de tudo:

Interpretar textos é o coração do ENEM.

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A gramática discreta

CONCORDÂNCIA VERBAL

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No trecho “ A era digital trouxe para o homem inovações e facilidades que superou de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás”, há desvio em relação à concordância verbal. Para que não apresente problema de concordância ( e não tenha seu sentido alterado) ele pode ser escrito da seguinte maneira.

A) A era digital trouxeram para o homem inovações e facilidades que superou de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás.

B) A eras digital trouxe para o homem inovação e facilidade que superou de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás.

C) A era digital trouxe para o homem inovações e facilidades que superou de longe o que a ficção preveria ate pouco tempo atrás.

D) A era digital trouxe para o homem inovações e facilidades que superaram de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás.

E) A era digital trouxe para o homem inovações e facilidades que superou de longe o que a ficção previam até pouco tempo atrás.

Page 35: Enem aulao

CONCORDÂNCIA VERBALCONCORDÂNCIA VERBAL

A vida não é feita de rosas.A vida não é feita de rosas.

Atualmente, os médicos já operam Atualmente, os médicos já operam utilizando tubos de fibras óticas.utilizando tubos de fibras óticas.

O O verbo concorda em número e verbo concorda em número e pessoa com o sujeito simples.pessoa com o sujeito simples.

Page 36: Enem aulao

2- A maioria dos trabalhadores recebe / 2- A maioria dos trabalhadores recebe / recebem o salário no quinto dia útil de recebem o salário no quinto dia útil de cada mês.cada mês.

Grande parte dos desenhos não serve / Grande parte dos desenhos não serve / servem mais.servem mais.

A maior parte de / O menor número A maior parte de / O menor número de / A maioria de + nome no plural, de / A maioria de + nome no plural, o verbo fica no singular / pluralo verbo fica no singular / plural

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3- Cerca de vinte homens foram à festa.3- Cerca de vinte homens foram à festa. Mais de um já me avisou do acidente Mais de um já me avisou do acidente

ocorrido na estrada.ocorrido na estrada.

Mais de / menos de / perto de / Mais de / menos de / perto de / cerca de + numeral, o verbo cerca de + numeral, o verbo concorda com o numeral. concorda com o numeral.

Page 38: Enem aulao

Obs 1: Mais de um carro se chocaram.Obs 1: Mais de um carro se chocaram. ““Mais de um” indicando Mais de um” indicando

reciprocidade, o verbo vai para o reciprocidade, o verbo vai para o plural.plural.

Obs 2: Mais de um aluno, mais de um Obs 2: Mais de um aluno, mais de um professor visitaram o teatro.professor visitaram o teatro.

““Mais de um”: expressão repetida, Mais de um”: expressão repetida, o verbo vai para o plural.o verbo vai para o plural.

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4- Fui eu que vi o Cruzeiro erguer-se no 4- Fui eu que vi o Cruzeiro erguer-se no mar.mar.

Acaso somos nós que temos a Acaso somos nós que temos a responsabilidade de ficar aqui?responsabilidade de ficar aqui?

Sujeito sendo o pronome QUE, o Sujeito sendo o pronome QUE, o verbo concorda com o antecedente verbo concorda com o antecedente desse pronome.desse pronome.

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4- Sou eu quem falo / fala agora.4- Sou eu quem falo / fala agora. Serão eles quem enviarão / Serão eles quem enviarão /

enviará o programa.enviará o programa.

Sujeito sendo o pronome QUEM, o Sujeito sendo o pronome QUEM, o verbo pode ficar na 3ª pessoa do verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o singular ou concordar com o antecedente desse pronome. antecedente desse pronome.

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5- Os Carvalhos chegarão a Bauru por 5- Os Carvalhos chegarão a Bauru por volta de 1910.volta de 1910.

Os Estados Unidos nunca viram algo Os Estados Unidos nunca viram algo assim.assim.

Sujeito representado por nomes Sujeito representado por nomes próprios no plural, precedidos de próprios no plural, precedidos de artigo o verbo fica no plural.artigo o verbo fica no plural.

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Campinas é uma grande cidade.Campinas é uma grande cidade. Atenas exala história.Atenas exala história. Sujeito representado por nomes próprios no Sujeito representado por nomes próprios no

plural, não precedidos de artigo, o verbo fica no plural, não precedidos de artigo, o verbo fica no singular.singular.

Campinas e Caracas são cidades da América Latina.Campinas e Caracas são cidades da América Latina. Sujeito composto: o verbo fica no plural.Sujeito composto: o verbo fica no plural. Os Lusíadas são / é um grande poema em que Camões Os Lusíadas são / é um grande poema em que Camões

fala da história de Portugal.fala da história de Portugal. Quando se trata de títulos de obras, admite-se o Quando se trata de títulos de obras, admite-se o

plural ou o singular.plural ou o singular.

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Nunca nenhum de nós esqueceu seu Nunca nenhum de nós esqueceu seu nome.nome.

Qual de nós contará a verdade a ela?Qual de nós contará a verdade a ela? Pronome interrogativo singular ou Pronome interrogativo singular ou

indefinido singular + de nós ou de indefinido singular + de nós ou de vós: verbo fica na 3ª pessoa do vós: verbo fica na 3ª pessoa do singular.singular.

Page 44: Enem aulao

6- Quais de nós contaremos / contarão a 6- Quais de nós contaremos / contarão a verdade a ela?verdade a ela?

Muitos dentre vós teriam / teríeis agido Muitos dentre vós teriam / teríeis agido assim.assim.

Pronome interrogativo plural ou Pronome interrogativo plural ou indefinido plural + de nós ou de indefinido plural + de nós ou de vós: verbo fica na 3ª pessoa do vós: verbo fica na 3ª pessoa do plural ou concorda com o pronome.plural ou concorda com o pronome.

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7- Multidão aplaudiu de pé o maestro.7- Multidão aplaudiu de pé o maestro. Um bando de pássaros sobrevoava / Um bando de pássaros sobrevoava /

sobrevoavam a cidade.sobrevoavam a cidade. Sujeito representado por Sujeito representado por

substantivo coletivo: verbo no substantivo coletivo: verbo no singular.singular.

Quando o substantivo estiver Quando o substantivo estiver especificado: verbo poderá ficar no especificado: verbo poderá ficar no singular / pluralsingular / plural

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Concordância do Verbo Concordância do Verbo SERSER

1-Essas dores são o meu sofrimento.1-Essas dores são o meu sofrimento. A compra são uns retalhos coloridos.A compra são uns retalhos coloridos. Sujeito e predicativo representados Sujeito e predicativo representados

por nomes de coisas e, um deles por nomes de coisas e, um deles estiver no plural, o verbo estiver no plural, o verbo concordará com o que estiver no concordará com o que estiver no plural.plural.

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2- Minha vaidade são os meus filhos.2- Minha vaidade são os meus filhos.

Minhas alegrias é esta criança.Minhas alegrias é esta criança.

Um dos elementos referir-se a Um dos elementos referir-se a pessoa, o verbo concordará com pessoa, o verbo concordará com ela.ela.

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3- As crianças e os trabalhadores não 3- As crianças e os trabalhadores não somos nós.somos nós.

Se um dos elementos for pronome Se um dos elementos for pronome pessoal, com este concordará o pessoal, com este concordará o verbo.verbo.

4- Eu não sou ele.4- Eu não sou ele. Sendo ambos os termos Sendo ambos os termos

representados por pronomes representados por pronomes pessoais, o verbo concorda com o pessoais, o verbo concorda com o pronome sujeito.pronome sujeito.

Page 49: Enem aulao

5- Naquela loja, tudo eram 5- Naquela loja, tudo eram quinquilharias.quinquilharias.

No amor nem tudo são alegrias.No amor nem tudo são alegrias. Sujeito representado por pronomes Sujeito representado por pronomes

neutros e o predicativo no plural, o neutros e o predicativo no plural, o verbo concordará, de preferência, verbo concordará, de preferência, com o substantivo. com o substantivo.

Page 50: Enem aulao

6- É uma hora.6- É uma hora. São oito horas.São oito horas. Eram 03 de setembro quando partimos.Eram 03 de setembro quando partimos. Da praia até nossa casa são cinco Da praia até nossa casa são cinco

quadras.quadras.

Page 51: Enem aulao

7- Cinco quilos de arroz é pouco.7- Cinco quilos de arroz é pouco. Trezentos reais pela passagem é muito.Trezentos reais pela passagem é muito. Seis litros de leite é menos do que Seis litros de leite é menos do que

precisamos.precisamos. Sujeito indicando peso, medida, Sujeito indicando peso, medida,

quantidade e for seguido de pouco, quantidade e for seguido de pouco, muito, menos de, mais de, o verbo muito, menos de, mais de, o verbo SER fica no singular.SER fica no singular.

Page 52: Enem aulao

Concordância dos Verbos Concordância dos Verbos ImpessoaisImpessoais

Verbo Haver:Verbo Haver:

1- No sentido de 1- No sentido de EXISTIREXISTIR é impessoal e é impessoal e conjuga-se somente na 3ª pessoa do conjuga-se somente na 3ª pessoa do singular.singular.

Havia(existiam) histórias estranhas Havia(existiam) histórias estranhas sobre a mulher do sobrado.sobre a mulher do sobrado.

Há(existem) pessoas bastante crédulas Há(existem) pessoas bastante crédulas neste mundo!neste mundo!

Page 53: Enem aulao

2 -Com o sentido de 2 -Com o sentido de EXISTIR EXISTIR , formando locução , formando locução verbal, transmite sua impessoalidade ao outro verbal, transmite sua impessoalidade ao outro verbo, ficando ambos na 3ª pessoa do verbo, ficando ambos na 3ª pessoa do singular.singular.

Pode haver propostas mais interessantes.Pode haver propostas mais interessantes.

Deve haver melhores condições este mês.Deve haver melhores condições este mês.

Penso que vai haver eleições para a direção do Penso que vai haver eleições para a direção do clube.clube.

Page 54: Enem aulao

3- O verbo 3- O verbo HAVER HAVER também é também é impessoal quando indica tempo impessoal quando indica tempo decorrido.decorrido.

Há vários meses viajou para o Há vários meses viajou para o exterior.exterior.

Page 55: Enem aulao

Verbo FAZER:Verbo FAZER: 1- É impessoal quando expressa tempo 1- É impessoal quando expressa tempo

decorridodecorrido Faz alguns meses que o nosso Faz alguns meses que o nosso

casamento acabou.casamento acabou. Fazia horas que o congestionamento se Fazia horas que o congestionamento se

iniciara na avenida.iniciara na avenida.

Page 56: Enem aulao

Verbos que exprimem fenômenos da natureza:Verbos que exprimem fenômenos da natureza: Conjugados na 3ª pessoa do singularConjugados na 3ª pessoa do singular Choveu dias e dias na fazenda.Choveu dias e dias na fazenda. Verbos em sentido figurado:Verbos em sentido figurado: Tornam-se pessoais e concordam com o seu Tornam-se pessoais e concordam com o seu

sujeito. sujeito. As lojas amanheceram enfeitadas para o As lojas amanheceram enfeitadas para o

Natal.Natal.

Page 57: Enem aulao

Concordância NominalRegra Geral

O artigo, o pronome, o numeral e o adjetivo devem concordar em gênero e número com o substantivo ao qual se referem.

Ex.: Os nossos dois brinquedos preferidos estão quebrados.

artigo(masc.pl.)

pronome(masc.pl.)

numeral(masc.pl.)

substantivo (masc.pl.) adjetivo

(masc.pl.)

Observe que o artigo os, o pronome nossos, o numeral dois e o adjetivo preferidos referem-se ao substantivo (masculino/plural) brinquedos. Por isso é que eles estão todos no masculino plural.

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Casos especiais de Concordância Nominal

I. Adjetivo referente a vários substantivos:

1. Quando o adjetivo vier depois de dois ou mais substantivos do mesmo gênero, há duas possibilidades de concordância:

O adjetivo assume o gênero do substantivo e vai para o plural, ou concorda em gênero e número com o mais próximo.

Ex.: O governador recebeu ministro e secretário espanhol.

concordou apenas com o mais próximo

Ex.: O governador recebeu ministro e secretário espanhóis.

masculino/plural

Page 59: Enem aulao

2. Quando o adjetivo vier posposto a dois ou mais substantivos de gêneros diferentes, também há duas possibilidades de concordância:

O adjetivo vai para o masculino plural ou concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo.

Ex.: Ele apresentou argumento e razão justos.

masculino/plural

Ex.: Ele apresentou argumento e razão justa.concordou com o substantivo mais próximo

Ex.: Ele apresentou razão e argumento justo.

concordou com o substantivo mais próximo.

Page 60: Enem aulao

3. Quando o adjetivo vier anteposto a dois ou mais substantivos, concordará com o mais próximo, se funcionar como adjunto adnominal; entretanto se funcionar como predicativo, haverá duas possibilidades: poderá ir para o plural ou concordar com o mais próximo.

Ex.: Nunca vi tamanho desrespeito e ingratidão.

adjetivo substantivo substantivo

adjunto adnominal

Ex.: Permaneceu fechada a porta e o portão.

predicativo do sujeito (concorda com o mais próximo)

Ex.: Permaneceram fechados a porta e o portão.

predicativo do sujeito (masculino plural)

Page 61: Enem aulao

II. Dois ou mais adjetivos referentes a um substantivo determinado por artigo:

Admitem duas possibilidades:

a) O substantivo fica no singular e põe-se o artigo também antes do segundo adjetivo.

Ex.: Meu professor ensina a língua inglesa e a francesa.

b) O substantivo fica no plural e omite-se o artigo antes do segundo adjetivo:

Ex.: Meu professor ensina as línguas inglesa e francesa.

Page 62: Enem aulao

Casos particulares de Concordância Nominal

1. As palavras menos, alerta e pseudo são advérbios e ficam invariáveis.

Ex.: Os soldados estavam alerta. Há menos pessoas do que prevíamos.

2. As expressões é proibido, é necessário, é bom, é preciso quando se referem a palavras desacompanhadas de determinantes, tomadas, portanto, em sua generalidade, ficam invariáveis.

Ex.: É proibido entrada. Cerveja é bom. Coragem é necessário.

Porém, se a palavra estiver acompanhada de determinante, com ela devem concordar.

Ex.: É proibida a entrada. A cerveja é boa. A coragem é necessária.

Page 63: Enem aulao

3. As palavras bastante, meio, pouco, muito, caro, barato

a) Quando têm valor de adjetivo, concordam com o substantivo.

Ex.: Serviu-nos meia porção de arroz. Conversamos bastantes vezes a esse respeito. Os automóveis estão caros. As frutas estão baratas. Já é meio-dia e meia.

b) Quando têm valor de advérbio ficam invariáveis.

Ex.: Maria está meio aborrecida. Os alunos são bastante estudiosos. Esses automóveis custam caro. As laranjas custam barato. Estamos muito cansadas.

Page 64: Enem aulao

4. Os adjetivos anexo, obrigado, incluso, mesmo, próprio, só, leso, quite concordam com o substantivo a que se referem.

Ex.: Seguem anexos os documentos da partilha de bens. A carta segue anexa. Os documentos estão inclusos. Ela mesma redigiu a carta. Eles estão sós. Estou quite com você. Muito obrigada – disse ela.

Observação:

Os advérbios só (equivalente a somente), menos e alerta e as expressões em anexo e a sós são invariáveis.

Ex.: Elas só esperam uma nova oportunidade. Leia a carta e veja as fotografias em anexo. As meninas ficaram a sós no quarto.

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Dicas:

1. Quando a palavra só equivaler a sozinho ela será adjetivo e, portanto, concordará com o substantivo.

2. Quando a palavra só equivaler a somente ela será advérbio e ficará invariável.

3. Quando a palavra bastante equivaler a muitos/ muitas ela será adjetivo e, portanto, concordará com o substantivo.

4. A palavra meio equivalente a metade é adjetivo e concorda com o substantivo.

5. A palavra meio equivalendo a um pouco é advérbio e não varia.

Page 66: Enem aulao

Referências bibliográficas

FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática : teoria, sínteses das unidades,

atividades práticas, exercícios de vestibulares: 2º Grau. São Paulo: FTD, 1992. p.

343-352.

SARMENTO, Leila L. Gramática em texto. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2000.

p.470-475.

CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Tereza C. Gramática Reflexiva. São

Paulo: Atual, 1999. p. 334-336.

MAIA, João D. Português: Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática,

2003.

CIPRO NETO, Pasquale & INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa.

São Paulo: Scipione, 1997.

GIACOMOZZI, Gilio & VALÉRIO, Gildete & FENGA, Cláudia R. Estudos de

Gramática. São Paulo: FTD, 1999.

Page 67: Enem aulao

RegênciaRegência

É a relação sintática que se estabelece entre um termo regente ou subordinante (que exige outro) e o termo regido ou subordinado (termo regido pelo primeiro)

Quando o termo regente é um verbo a regência é verbal, quando é um nome, a regência é nominal.

A regência pode ser: verbal ou nominal.

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Regência nominalRegência nominal

A regência nominal estuda os casos em que nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) exi- gem uma outra palavra para completar-lhes o sentido. Em geral a relação entre um nome e o seu complemento é estabelecida por uma preposi-ção.

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Alguns nomes e as preposições que mais comumente eles exigem

adepto a alheio a ansioso para, por, de apto a, para aversão a, por feliz de, por, em,

com favorável a imune a, de contente com, por,

de

indiferente a inofensivo a, para junto a, de, com próximo a, de referente a simpatia a, por tendência a, para paralelo a relativo a

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Mais nomes e as preposições que comumente eles exigem

acessível, adequado, desfavorável, equivalente, insensível, obediente - a

capaz, incapaz, digno, indigno, passível, contemporâneo - de

amoroso, compatível, cruel, cuidadoso, descontente - com

entendido, indeciso, lento, morador, hábil - em

inútil, incapaz, bom - para

responsável - por

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Regência verbalRegência verbal

A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre o verbo (termo regente) e seu complemento (termo re-gido).

Ex.: Isto pertence a todos.

termo regentetermo regido

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AgradarAgradar

a) No sentido de fazer carinho, é transitivo direto.Ex.: A mulher agradava o filhinho.

V.T.D objeto direto

b) No sentido de contentar, satisfazer, é transitivo indireto(exige objeto indireto com a preposição a).

Ex.: O desempenho do time agradou ao técnico. V.T.I objeto indireto

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AspirarAspirar

a) No sentido de respirar, sorver (perfume, ar), é transitivo direto.

b) No sentido de pretender/ desejar, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: Os jovens aspiram ao sucesso profissional. V.T.I objeto indiretoObservação: O verbo aspirar não aceita os pronomes lhe, lhes como objeto indireto, por isso você deve substituí-los por a ele, a ela, a eles, a elas.

Ex.: Ele aspirou um gás venenoso. V.T.D objeto direto

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AssistirAssistir

a) No sentido de ver, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a).

Ex.: Todos assistiram ao jogo da seleção. V.T.I objeto indireto

Observação:Usado nesse sentido, assistir não aceita lhe, lhes,

como objeto indireto; por isso, quando necessário, você deverá trocá-lo por a ele, a ela, a eles, a elas.

Ex.: Você assistiu ao jogo? Sim, eu assisti a ele.

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c) No sentido de pertencer/caber, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a).

Ex.: O direito de criticar assiste aos cidadãos. V.T.I objeto indireto

Observação:Nesse sentido, assistir admite lhe, lhes como objeto indireto.

Ex.: Esse direito lhes assiste sempre. O.I V.T.I

b) No sentido de prestar assistência/ajudar, é transitivo direto. Ex.: A enfermeira assistia os acidentados.

V.T.D objeto direto

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Esquecer e lembrarEsquecer e lembrar

Esses dois verbos não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou indiretos.

a) São transitivos diretos quando não são pronominais, isto é,

quando não estão acompanhados de pronome oblíquo (me, te, se, nos, etc.).Ex.: Eu lembrei seu aniversário.

V.T.D objeto direto Jamais esqueceremos esse dia. V.T.D objeto direto

Esses são fatos que ela já esqueceu. OD V.T.D

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b) São transitivos indiretos (exigem preposição de) quandousados como verbos pronominais, isto é, acompanhados depronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).

Ex.: Eu me lembrei de seu aniversário. V.T.I objeto indireto

Jamais nos esqueceremos desse dia. V.T.I objeto indireto

Esses são fatos de que ela já se esqueceu. objeto indireto V.T.I

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Obedecer e desobedecerObedecer e desobedecer

São sempre transitivos indiretos (exigem objeto indireto coma preposição a.

Ex.: Você obedeceu ao regulamento. V.T.I objeto indireto

Os operários desobedecerão às suas ordens. V.T.I objeto indireto

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Pagar e perdoarPagar e perdoar

Não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou

indiretos, dependendo do tipo de objeto que apresentam.a) São verbos transitivos indiretos (exigem a preposição a) quando o

objeto refere-se a gente, pessoa.Ex.: Nós pagamos ao vendedor.

Deus perdoa aos pecadores.b) São verbos transitivos diretos quando o objeto é coisa. Ex.: Nós pagamos o material.

Eu jamais perdoaria seu erro. Observação: Esses dois verbos (pagar e perdoar) podem apresentar, ao mesmo tempo, objeto direto e indireto. Ex.: Nós pagamos o material ao vendedor.

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PreferirPreferir

Exige dois objetos: um direto e um indireto (iniciado pelapreposição a). Esse verbo é, portanto, transitivo direto e indireto. Preferir alguma coisa a outra coisa.

Ex.: Ele sempre preferiu o trabalho ao estudo.

VTDI OD OI

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Chegar - IrChegar - IrHá certos verbos que, no uso popular, ocorrem com uma regência e, no uso culto, com outra. Nesse caso, a Gramática propõe como correto apenas o uso culto.

O verbo chegar e o verbo ir são intransitivos e exigem a preposição a quando indicam lugar.

Uso popular: Eu cheguei em casa cedo.Uso culto: Eu cheguei a casa cedo.

Uso popular: O menino foi no jogo com o pai.Uso culto: O menino foi ao jogo com o pai.

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NamorarNamorar

O verbo namorar é transitivo direto. Quem namora, namora alguém.

Ex.: Paulo namora a Jennifer.

VTD objeto direto

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VisarVisar

a) No sentido de “mirar” e “pôr visto” é transitivo direto.Ex.: O atirador visou o alvo.

O gerente visou o cheque do cliente.

b) Quando significa “ter como objetivo, pretender” é transitivo indireto.

Ex.: Ele visa a uma promoção no emprego. VTI objeto indireto

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Simpatizar/antipatizarSimpatizar/antipatizar

Os verbos simpatizar e antipatizar são transitivos indiretos e exigem a preposição com. Atenção! Esses verbos não são pronominais.

Ex.: Não simpatizo com a idéia. VTI objeto indireto

Antipatizamos com o diretor no primeiro dia. VTI objeto indireto

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“Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles.” (Autor desconhecido)

Bom estudo!

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CraseCraseÉ a fusão (junção) da preposição a exigida pela regência do

verbo ou do nome mais o artigo definido a, os pronomes demonstrativosaquele(s), aquela(s), aquilo e o pronome demonstrativo a. A crase é indicada pelo acento grave (`).

Condições para ocorrência de crase

1. O termo regente deve exigir a preposição a.

2. O termo regido tem que ser uma palavra feminina que admita artigo a(s).

Ex.: Ele foi a a fazenda ontem depois do almoço. à

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Regra prática Para você saber se há crase antes de uma palavra feminina,

troque essa palavra por uma masculina correspondente e observe:

1. Se antes da palavra masculina aparecer ao(s), use crase antes da feminina.

Ex.: Ela foi à feira ontem.

Ela foi ao mercado ontem.

2. Se antes da palavra masculina aparecer apenas a(s) ou o(s) não use crase.

Ex.: Os jogadores visitaram a cidade.

Os jogadores visitaram o museu.

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Casos em que ocorre crase

Nas locuções adverbiais femininas.

Ex.: O rapaz saiu à tarde e chegou à noite. (locução adverbial de tempo)

Ex.: Ele foi à feira e depois à lavanderia. (locução adverbial de lugar)

Ex.: O governador viajou às pressas. (locução adverbial de modo)

Observação:

Com as locuções adverbiais femininas de instrumento a crase é facultativa.

Ex.: O pai saiu sem fechar a porta à chave.

O pai saiu sem fechar a porta a chave.

Ex.: O soldado foi ferido à baioneta.

O soldado foi ferido a baioneta.

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Nas locuções prepositivas (formadas por a + palavra feminina + de)

Ex.: Meu amigo conseguiu ser aprovado à custa de muito esforço.

Ele saiu à procura de ajuda.

Nas locuções conjuntivas (formada por a + palavra feminina + que).

Ex.: A cidade se acalma, à medida que escurece.

À proporção que chovia, aumentavam os buracos na rua.

Observação:

Nas expressões à moda de, à maneira de, a palavra principal pode ficar oculta. Então o à poderá ficar diante de palavra masculina, como no exemplo:Ex: Usava cabelos à Luís XV. (à moda de Luís XV)

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Casos em que a crase é facultativa

Antes de pronomes possessivos femininos (porque antes desse tipo de pronome o artigo é facultativo).

Ex.: Ele se refere à minha mãe. Ele se refere a minha mãe.

Antes de nomes de mulheres

Ex.: Eu me referi à Maria. Eu me referi a Maria.

Depois da palavra até.

Ex.: Todos os alunos foram até à escola. Todos os alunos foram até a escola.

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Casos em que não ocorre crase

Antes de nomes masculinos (porque essas palavras não admitem o artigo a.

Ex.: Ele adora andar a cavalo, ela prefere andar a pé.

Antes de verbos (porque antes de verbos não aparece artigo)

Ex.: Assim que saíram, começaram a correr.

Antes de pronomes que não admitem artigo.

a) Pronomes pessoais (porque antes deles não se usa artigo)

Ex.: Todos se dirigiram a ela.b) Pronomes de tratamento (porque antes deles não se usa artigo)

Ex.: Dirigi-me a Vossa Excelência para despedir-me.Observação:

Os pronomes de tratamento dona, senhora e senhorita, pelo fato de admitirem o artigo, admitem também a crase.Ex.: Nada disse à senhora.

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c) Pronomes demonstrativos, indefinidos e relativos

Ex.: É hora de dar um basta a essa barbárie.

Não demonstrava sua tristeza a ninguém.

Aquela é a senhora a quem dirigi meus votos de felicidade.

Observação:

Pode ocorrer a crase entre a preposição a e os pronomes relativos a qual

e as quais.

Ex.: Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.

Seria aquela a jovem à qual você se referia?

Quando o a (sem s) aparece antes de uma palavra no plural.

Ex.: Ele se dirigia a pessoas estranhas.

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Em expressões com palavras repetidas

Ex.: O tanque se encheu gota a gota.

Antes de nomes de cidades (que não admitem o artigo feminino a), sem especificativosEx.: Eles pretendem ir a Paris.

Observação:

Quando o nome da cidade apresenta um especificativo, ele passa a

admitir artigo e, nesse caso, pode ocorrer a crase, desde que o termo regente

exija a preposição a.

Ex.: Eles pretendem ir à fascinante Paris.

Antes da palavra casa, no sentido de lar, residência própria da pessoa, se não vier determinada. Se vier determinada aceita a crase.

Ex.: Voltei a casa cedo.

Voltei à casa de meus pais cedo.

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Antes da palavra terra, no sentido de chão firme, tomada em oposição a mar ou ar, se não vier determinada, não aceita o artigo e não ocorre a crase. Se vier determinada, aceita o artigo e ocorre a crase.

Ex.: Os marinheiros já voltaram a terra. Os marinheiros voltaram à terra de seus sonhos.

Observação:Quando a palavra terra for usada no sentido de terra natal ou

planeta, a palavra terra admite artigo, por isso, ocorrerá crase, se o termo regente exigir preposição.Ex.: A espaçonave voltara à Terra, no ano 3000.

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“É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.”

(Theodore Roosevelt)

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Nessa empreitada... Conte sempre

comigo!

Um grande abraço...Profª RITA JUSSARA