alfacon-2014-01-31-cef-complemento (1)

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    NDICECAPTULO 01 2

    Redao de Correspondncias Oficiais 2As Caractersticas da Correspondncia Oficial 2Caractersticas do Texto Oficial 3Os Vocativos e Pronomes de Tratamento Mais Utilizados 3Os Fechos Adequados para Cada Correspondncia 4Normas Gerais de Elaborao para Documentos Oficiais 4Siglas e Acrnimos 6Enumeraes 6O Padro Ofcio 6Ofcio 8Memorando 8Requerimento 8Ata 9Parecer 9Atestado 10Certido 10Apostila 11Declarao 11Portaria 11

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    CAPTULO 01 Redao de

    Correspondncias OficiaisA redao oficial o meio pelo qual se estabelecem

    as relaes de servio na Administrao Pblica Para que haja eficincia nas comunicaes desse carter, faz-se necessrio observar algumas regras padroni-zadas pela tradio Muito contrariamente ao que se diz, a redao oficial est longe de ser algo embotado, em descontinuidade com a lngua e desvinculada do processo vivo da linguagem

    O rigor adotado pela estrutura e pelas formas de tratamento da redao de expediente serve para garantir que no ocorram ambiguidades, rudos co-municativos e outros problemas que, a longo prazo, poderiam prejudicar as relaes de servio na adminis-trao pblica

    Em nosso programa de estudo, focalizaremos, na primeira parte, as caractersticas da correspondncia oficial para que se possa entender como o texto deve ser escrito e estruturado, bem como os vocativos, pronomes de tratamento e fechos correspondentes s autoridades que redigem e recebem as comunicaes

    O propsito da presente diviso em razo de, es-tatisticamente, a maior parte das questes de concurso pblico relacionadas ao tema de redao de expediente visarem aos temas mencionados A partir do primeiro encontro, tudo j ficar mais fcil para o concursando

    As Caractersticas da Correspon-dncia Oficial

    Em qualquer comunicao, oficial ou no, o pro-psito bsico um s: a transmisso de algum tipo de mensagem Para que a transmisso em foco ocorra, deve-se primar pela linguagem adequada ao contexto comunicativo Em uma circunstncia de informalida-de, o registro lingustico identificado como menos rigoroso, ou seja, no h preocupao grande com a correo gramatical, com a preciso da mensagem etc J, em uma situao comunicativa de maior tenso, ou seja, que exige maior formalidade, o registro do padro culto da lngua exigido, a fim de que a mensagem seja clara e objetivamente transmitida

    A comunicao oficial necessita, sobremaneira, de preciso e clareza comunicativa, entendida, portanto, como situao lingustica de maior tenso Logo, ado-tam-se alguns princpios para a sua constituio, os quais estudaremos a partir de agora

    ImpessoalidadeA finalidade da lngua comunicar, quer pela fala,

    quer pela escrita Para que a comunicao ocorra, so necessrios os elementos do ato comunicativo:

    Emissor Mensagem Receptor

    Ou seja: Algum que comunique (emissor); Algo a ser comunicado (mensagem); e Algum que receba essa comunicao (receptor) No caso da redao oficial, quem comunica o

    Servio Pblico (este ou aquele Ministrio, Secretaria,

    Departamento, Diviso, Servio, Seo); o que se comunica sempre algum assunto relativo s atribui-es do rgo que comunica; o receptor ou destinat-rio dessa comunicao ou o pblico, o conjunto dos cidados, ou outro rgo pblico, do Executivo ou dos outros Poderes da Unio

    Para que o tratamento nas comunicaes oficiais seja considerado, de fato, como impessoal, necessita--se, dentre outras caractersticas:

    Da ausncia de impresses individuais de quem comunica: o que quer dizer que vetado ao emissor da comunicao introduzir interpela-es que pessoalizem o texto, como o pronome de tratamento voc, bem como tambm ficam proibidas sentenas cristalizadas como eu acho, na minha opinio etc Lembre-se de que ningum est preocupado com a sua opinio ela no faz parte da comunicao direta de um aviso ou ofcio, por exemplo;

    Da impessoalidade de quem recebe a comunica-o, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidado, sempre concebido como pblico, ou a outro rgo pblico Nos dois casos, temos um destinatrio concebido de forma homognea e impessoal O que significa que deve ser evitado qualquer tipo de intimidade comunicativa;

    Do carter impessoal do prprio assunto tratado: se o universo temtico das comunicaes oficiais se restringe a questes que dizem respeito ao in-teresse pblico, bvio que no h espao para qualquer tom particular ou pessoal

    Nota-se que, desse modo, no h lugar na redao oficial para impresses pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto liter-rio A redao oficial deve permanecer sempre isenta da interferncia da individualidade quem a elabora

    Uso do Padro Culto de linguagemDevido ao carter impessoal do expediente comu-

    nicativo, deve-se primar (privilegiar) o uso do padro culto da linguagem, ou seja, quando se redige um texto oficial, a correo gramatical e o registro formal da lngua so imprescindveis Forjemos um exemplo para entender melhor a situao Imagine que voc um ministro ou mesmo o reitor de uma universidade e receba a seguinte correspondncia:Exemplo:

    Da meu brother,Lembra aquela parada q vc me pediu pra

    mim faze? Ento tava muito compricado e no deu certo mas fica de boa que eu vou dar um geito no negsio

    Do seu chegado,

    Judson - Chapa quenteFica evidente que a correspondncia anterior, alm

    de ser cmica, uma afronta autoridade de quem a recebe Deve-se, a todo custo, evitar o uso de grias, palavras de baixo-calo ou mesmo o registro informal da linguagem Para que isso ocorra, preciso que o emissor da comunicao domine parcialmente1 os mecanismos lingusticos, a fim de que conhea as mais elementares 1Digo parcialmente, pois ningum, nem mesmo o mais graduado estu-dioso domina toda a lngua

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    regras gramaticais Dentre as mais primordiais para uma boa redao, destacam-se as seguintes:

    Concordncia Acentuao Regncia Emprego dos pronomes demonstrativos Conjugao verbal Ambiguidade (casos)Recomenda-se ao concursando que pratique cons-

    tantemente exerccios relativos lngua e correo gramatical, para que no haja dvidas ou entraves para entender os princpios da redao oficial

    ClarezaConsiste, basicamente, na objetividade da

    mensagem No se concebe um texto oficial obscuro ou de difcil entendimento Para que haja clareza na mensagem, a observao dos itens anteriores im-prescindvel, bem como a formalidade e a padroniza-o, que sero vistos posteriormente

    ConcisoO conceito de conciso exprimvel em poucas

    palavras: consiste em transmitir o mximo de ideias e contedos com o mnimo de palavras Para que o texto fique conciso, sem comprometer a mensagem que se pretende transmitir, preciso que o redator possua co-nhecimento suficiente do tema, tambm necessrio tempo suficiente para fazer a correo do texto

    Diferentemente do que o senso comum pode com-preender, a conciso no consiste em suprimir trechos fundamentais do texto com finalidade de resumi-lo Com efeito, deve-se, apenas, retirar expresses inteis, redundncias e palavras desnecessrias ao propsito da comunicao

    Formalidade e UniformidadeSo dois aspectos irmanados, uma vez que, ao falar

    de Administrao Pblica e redao de documentos que lhe so relativos, preciso entender a necessidade de haver uma padronizao na comunicao oficial

    Pensando nisso, o Manual de Redao da Pre-sidncia da Repblica estabelece uma formatao especifica para cada tipo de correspondncia ou do-cumento Para que no se redija um memorando ou um requerimento sem qualquer tipo de padronizao, estudaremos os elementos estruturantes das mais re-levantes comunicaes de carter oficial Alm da dis-posio do texto, tambm deve-se entender quais so as formas de tratamento e os fechos adequados para cada autoridade que possa receber a correspondncia

    Caractersticas do Texto OficialImpessoalidade

    Evite marcas de impresses pessoais do tipo na minha opinio ou e a, como que vai?, eu acho etc

    Conciso Seja conciso Redija um texto capaz de transmitir um

    mximo de informaes com um mnimo de palavras Para isso, tenha domnio do assunto e no enrole

    Pronomes de TratamentoUse corretamente os pronomes de tratamento

    Consulte a lista que consta neste material

    Expresses Artificiais No confunda respeito e impessoalidade com o uso

    de expresses artificiais e cristalizadas que esto em desuso como Venho por meio desta, Rogo-lhe tal missiva, Tenho a honra de ou Cumpre-me informar que Tais expresses devem dar lugar forma direta, objetividade

    Os Vocativos e Pronomes de Trata-mento Mais Utilizados

    Vamos utilizar o prprio Manual de Redao da Presidncia da Repblica para esmiuar esse assunto Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece secular tradio So de uso consagrado, vejamos suas aplicaes:

    Vossa Excelncia, para as seguintes autoridades: do Poder Executivo;

    Presidente da Repblica; Vice-Presidente da Repblica; Ministros de Estado2; Governadores e Vice-Governadores de Estado

    e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Foras Armadas; Embaixadores; Secretrios-Executivos de Ministrios e demais

    ocupantes de cargos de natureza especial; Secretrios de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais

    do Poder Legislativo: Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da Unio; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Cmaras Legislativas Municipais

    do Poder Judicirio: Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juzes; Auditores da Justia Militar

    O vocativo a ser empregado em comunicaes dirigidas aos Chefes de Poder Excelentssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica, Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso

    Nacional, Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo

    Tribunal FederalAs demais autoridades sero tratadas com o

    vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: Senhor Senador; Senhor Juiz; Senhor Ministro; Senhor Governador

    2Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, pa-rgrafo nico, so Ministros de Estado, alm dos titulares dos Ministrios: o Chefe da Casa Civil da Presidncia da Repblica, o Chefe do Gabinete de Se-gurana Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidncia da Rep-blica, o Advogado-Geral da Unio e o Chefe da Corregedoria-Geral da Unio

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    No envelope, o endereamento das comunicaes dirigidas s autoridades tratadas por Vossa Excelncia ter a seguinte forma:Exemplos 1:

    A Sua Excelncia o SenhorFulano de TalMinistro de Estado da Justia70064-900 - Braslia. DF

    Exemplos 2:A Sua Excelncia o SenhorSenador Fulano de TalSenado Federal70165-900 - Braslia. DF

    Exemplos 3:A Sua Excelncia o SenhorFulano de TalJuiz de Direito da 10 Vara CvelRua ABC, no 12301010-000 - So Paulo SP Em comunicaes oficiais, est abolido o uso do

    tratamento dignssimo (DD), s autoridades arroladas na lista anterior A dignidade pressuposto para que se ocupe qualquer cargo pblico, sendo desnecessria sua repetida evocao

    Vossa Senhoria empregado para as demais au-toridades e para particulares O vocativo adequado :

    Ex: Senhor Fulano de Tal, ()No envelope, deve constar do endereamento:

    Exemplo:Ao SenhorFulano de TalRua das Petnias, no 68912345-000 - Cascavel. PRComo se depreende do exemplo acima, fica dis-

    pensado o emprego do superlativo ilustrssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor

    Acrescente-se que doutor no forma de trata-mento, e sim ttulo acadmico Ou seja, doutor quem possui doutorado No se pode utilizar de maneira in-discriminada, imaginando que se trata de uma forma polida para com o interlocutor da comunicao

    Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificn-cia, empregada por fora da tradio, em comunica-es dirigidas a reitores de universidade Correspon-de-lhe o vocativo Magnfico Reitor

    Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesistica, so:

    Vossa Santidade, em comunicaes dirigidas ao Papa O vocativo correspondente Santssimo Padre

    Vossa Eminncia ou Vossa Eminncia Reveren-dssima, em comunicaes aos Cardeais Corres-ponde-lhe o vocativo:

    Ex: Eminentssimo Senhor Cardeal, ou Ex: Eminentssimo e Reverendssimo Senhor

    Cardeal

    Vossa Excelncia Reverendssima usado em comunicaes dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendssima ou Vossa Senhoria Reve-rendssima para Monsenhores, Cnegos e supe-riores religiosos Vossa Reverncia empregado para sacerdotes, clrigos e demais religiosos

    Lembre-se, sempre, de que a concordncia verbal na correspondncia oficial, independente do vocativo adotado, realizado como se o pronome fosse o voc

    Ex: Vossa Senhoria recebeu o comunicado Ex: Vossa Excelncia no cumpriu a determi-

    nao

    Os Fechos Adequados para Cada Correspondncia

    O fecho das comunicaes oficiais possui, alm da finalidade bvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatrio So divididos, para sintetizar, em apenas dois fechos simples:

    Para autoridades superiores, inclusive o Presiden-te da Repblica:

    Respeitosamente, Para autoridades de mesma hierarquia ou de hie-

    rarquia inferior: Atenciosamente,Ficam excludas dessa frmula as comunicaes di-

    rigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradio prprios, devidamente disciplinados no Manual de Redao do Ministrio das Relaes Exteriores

    Resumo dos Pronomes de Tratamentos

    Vossa Excelncia Poder Executivo; Poder Legislativo;Poder Judicirio

    Vossa Senhoria Demais autoridades e particulares

    Vossa Magnificncia Reitores de Universidade

    Vossa Santidade Papa

    Vossa Eminncia ou Vossa Eminncia Reverendssima Cardeais

    Vossa Excelncia Reverendssima Arcebispos e Bispos

    Vossa Reverendssima ou Vossa Senhoria Reverendssima

    Monsenhores, Cnegos e superiores religiosos

    Vossa Reverncia Sacerdotes, clrigos e demais religiosos

    Resumo Para os Fechos A dica a seguinte: Se o cara superior, voc tem respeito! Se o cara igual ou inferior, voc nem d ateno!

    Normas Gerais de Elaborao para Documentos Oficiais

    Ao se elaborar uma correspondncia com o Padro Ofcio, fique de olho nas seguintes regras:

    Utilize as espcies documentais, de acordo com as finalidades expostas nas estruturas dos modelos que sero expostos

    Utilize os pronomes de tratamento, os vocativos, os destinatrios e os endereamentos corretamente

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    Utilize a fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citaes, e 10 nas notas de rodap

    Para smbolos que no existem na fonte Times New Roman pode-se utilizar as fontes Symbol e Wingdings

    obrigatrio constar, a partir da segunda pgina, o nmero da pgina

    Os ofcios, memorandos e seus anexos podero ser impressos em ambas as faces do papel Neste caso, as margens esquerda e direita tero as distncias in-vertidas nas pginas pares (margem espelho)

    No caso de Comunicao Interna, o destinatrio dever ser identificado pelo cargo, no necessitando do nome de seu ocupante Exceto para casos em que existir um mesmo cargo para vrios ocupantes, sendo necessrio, ento, um vocativo composto pelo cargo e pelo nome do destinatrio em questoExemplo:

    Ao Senhor Assessor,Mariano Silveira,Quando um documento estiver respondendo so-

    licitao de outro documento, deve-se fazer referncia espcie, ao nmero e data ao qual se refere

    O tema ou assunto que motiva a comunicao deve ser introduzido no primeiro pargrafo, seguido do detalhamento e concluso Se houver mais de uma ideia contida no texto, deve-se tratar dos diferentes assuntos em pargrafos distintos

    A referncia ao ano do documento deve ser feita aps a espcie e nmero do expediente, seguido de sigla do rgo que o expedeExemplo:

    Ofcio n 33/2009-DAI/TCEDestaques

    So recursos tipogrficos do texto que possuem o propsito de propiciar pontos de ateno ao que se comunica Vejamos os principais:

    Itlico Por conveno, usa-se o recurso do itlico em ttulos

    de livros, de peridicos, de peas, de peras, de msica, de pintura e de escultura Tambm pode ser usado em nomes de eventos e estrangeirismos citados no corpo do texto Lembre-se, porm, de que, na grafia de nome de instituio estrangeira, no se pode usar o itlico

    Se o texto j estiver todo escrito em itlico, a marcao que destaca as palavras e locues de outros idiomas que no foram adaptadas ao portugus, pode ser feito por meio de um recurso que se chama redondo, ou seja, o contrrio do itlico, grafar a palavra normalmente sem o recurso em questo.

    O itlico utilizado na grafia de nomes cientficos, de animais e vegetais (Exemplos: Oriza Sativa; Apis mellifera) Finalmente, tambm possvel sua utiliza-o, desde que sem exageros, na escrita de palavras e/ou de expresses s quais se queira enfatizar, recurso tal que pode ser substitudo pelas aspas

    Aspas As duplas () so utilizadas para:

    Introduzir citaes diretas cujos limites no ultra-passem trs linhas

    Evidenciar neologismosSentido inusitado de uma palavra ou de uma ex-

    presso seja por um processo de transformao lin-gustica como derivao ou composio, seja pelo des-locamento do sentido no contexto da sentena Por exemplo: bailarinar a cena; printar; cano(para indicar arma de fogo)

    Ressaltar o sentido de uma palavra quando no habitual, principalmente nos casos de derivao imprpria

    Ex: Havia um porm no olhar do diretor Evidenciar o valor irnico ou afetivo de um termo

    Ex: Joozinho o aluninho do professor MrioAs aspas simples () so utilizadas quando,

    qualquer uma das circunstncias mencionadas surge dentro de uma citao que j foi introduzida por aspas

    NegritoMuito comum em transcrio de entrevistas, se-

    parando perguntas e respostas, o negrito tambm pode ser utilizado na indicao de ttulos ou subt-tulos Alm dessas caractersticas, tambm se pode valer do negrito para enfatizar um termo dentro de um segmento textual, embora esse uso deva ser comedido

    Maisculas A regra mais comum indica que a letra maiscula

    utilizada no incio de sentenas, bem como nos ttulos de obras de arte ou de natureza tcnico-cientfica Alm desses usos, convencionou-se o emprego nas se-guintes circunstncias:

    Substantivos que indicam nomes prprios e de so-brenomes (Pablo Jamilk) de cognomes (Pepino, o Breve); de alcunhas (o Caveira); de pseudnimos (Jozinho Trinta); de nomes dinsticos (os Mdici);

    Topnimos (Braslia, Paris); Regies (Nordeste, Sul); Nomes de instituies culturais, profissionais e

    de empresa (Fundao Getlio Vargas, Associa-o Brasileira de Jornalistas, Lojas Americanas);

    Nome de diviso e de subdiviso das Foras Armadas (Marinha, Polcia Militar);

    Nome de perodo e de episdio histrico (Idade Mdia, Estado Novo);

    Nome de festividade ou de comemorao cvica (Natal, Quinze de Novembro);

    Designao de nao poltica organizada, de conjunto de poderes ou de unidades da Federa-o (golpe de Estado, Estado de So Paulo);

    Nome de pontos cardeais (Sul, Norte, Leste, Oeste); Nome de zona geoeconmica e de designaes

    de ordem geogrfica ou poltico-administrativa (Agreste, Zona da Mata, Tringulo Mineiro);

    Nome de logradouros e de endereo (Av Rui Barbosa, Rua Cesrio Alvim); nome de edifcio, de monumento e de estabelecimento pblico (edifcio Life Center, Estdio do Maracan, Aero-porto de Cumbica, Igreja do So Jos);

    Nome de imposto e de taxa (Imposto de Renda);

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    Nome de corpo celeste, quando designativo as-tronmico (A Terra gira em torno do Sol);

    Nome de documento ao qual se integra um nome prprio (Lei urea, Lei Afonso Arinos)

    Minsculas Alm de sempre usada na grafia dos termos que

    designam as estaes do ano, os dias da semana e os meses do ano, a letra minscula (comumente chamada de caixa baixa - Cb), tambm usada na grafia de:

    Cargos e ttulos nobilirquicos (rei, dom); dignit-rios (comendador, cavaleiro); axinimos correntes (voc, senhor); culturais (reitor, bacharel); pro-fissionais (ministro, mdico, general, presidente, diretor); eclesisticos (papa, pastor, freira);

    Gentlicos e de nomes tnicos (franceses, paulis-tas, iorubas);

    Nome de doutrina e de religies (espiritismo, protestantismo);

    Nome de grupo ou de movimento poltico e reli-gioso (petistas, umbandistas);

    Na palavra governo (governo Fernando Henrique, governo de So Paulo);

    Nos termos designativos de instituies, quando esses no esto integrados no nome delas - Exemplos: A Agncia Nacional de guas tem por misso (), no entanto, a referida agncia no exclui de suas metas os compromissos relaciona-dos a;

    Nome de acidente geogrfico que no seja parte integrante do nome prprio: rio Amazonas, serra do Mar, cabo Norte (mas, Cabo Frio, Rio de Janeiro, Serra do Salitre);

    Prefixo: ex-Ministro do meio Ambiente, ex-Presi-dente da Repblica;

    Nome de derivado: weberiano, nietzschiano, keynesiano, apolneo;

    Pontos cardeais, quando indicam direo ou limite: o norte de Minas Gerais, o sul do Par - observe: bom morar na Regio Norte do Brasil, mas muitos preferem o sul de So Paulo

    Siglas e AcrnimosSigla a representao de um nome por meio de

    suas letras iniciais - Exemplo: CPF, CLT, INSS Apesar de obedecer s mesmas regras dispostas para as siglas, os acrnimos so distintos em sua formao, ou seja, so palavras constitudas pelas primeiras letras ou slabas de outras palavras exemplo: Petrobras

    Costuma-se no se colocar ponto nas siglas; So grafadas em caixa alta as compostas apenas

    de consoante: FGTS; So grafadas em caixa alta as siglas que, apesar

    de compostas de consoante e de vogal, so pro-nunciadas mediante a acentuao das letras: IPTU, IPVA, DOU;

    So grafados em caixa alta e em caixa baixa os compostos de mais de trs letras (vogais e con-soantes) que formam palavra: Bacen, Cohab, Ibama, Embrapa

    Siglas e acrnimos devem vir precedidos de respectivo significado e de travesso em sua primeira ocorrncia no texto (Exemplos: Dirio Oficial do Estado - DOE)

    Enumeraes Nas enumeraes, a introduo dos elementos

    deve ser realizada por meio do sinal de dois pontos, seguida dos elementos enumerados que devem aparecer introduzidos por algum tipo de marcador O mais comum o marcador feito com letras minsculas em ordem alfabtica seguidas de parnteses

    Ex: a), b), c) Lembre-se de que outros marcadores tambm

    podem ser utilizadosOs elementos da enumerao so, usualmente,

    concluda com ponto-e-vrgula at o penltimo item, pois o ltimo elemento dever ser finalizado por ponto final Caso o trecho anunciativo termine com um ponto final, os itens que o sucedem sero grafados com a inicial maiscula, bem como sero finalizados com ponto final

    Grafia de NumeraisOs numerais so geralmente grafados com alga-

    rismos arbicos Todavia, em algumas situaes espe-ciais regra graf-los, no texto, por extenso Vejamos algumas dessas situaes:

    De zero a nove: Trs livros, quatro milhes

    Dezenas redondas: Trinta cadernos, setenta bilhes

    Centenas redondas: Trezentos mil, novecentos trilhes, seiscentas

    pessoasEm todos os casos, porm, s se usam palavras

    quando no h nada nas ordens ou nas classes inferiores Ex: 20 mil, mas 20300 e no 20 mil e trezen-

    tos; 123.450 e no 123 mil e quatrocentos e cinquenta)

    Acima do milhar, no entanto, dois recursos so possveis:

    Aproximao de nmero fracionrio, como em 45,8 milhes.

    Desdobramento dos dois primeiros termos, como em 45 milhes e 789 mil.

    Os ordinais so grafados por extenso de primeiro a dcimo, os demais devem ser representados de forma numrica: terceiro, quinto, mas 13, 47 etc.

    O Padro OfcioAntes de passar a qualquer tipo de modelo, im-

    portante entender a estruturao das correspondn-cias oficiais Como o Padro Ofcio o mais utilizado dentro das correspondncias, faz-se necessrio com-preender quais so seus elementos fundamentais e, em quais situaes ele empregado Para isso, vamos utilizar as palavras do prprio Manual de Redao da Presidncia da Repblica

    Estrutura da correspondncia no Padro Ofcio: Tipo e nmero do expediente, seguido da sigla do

    rgo que o expede:Exemplo:Mem. 123/2007-MFAviso 123/2008-SGOf 123/2009-MME

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    Local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento direita:

    Exemplo:Braslia, 20 de abril de 2006.

    Assunto: resumo do teor do documento:Exemplos:Assunto: Desempenho do rgo em 2007Assunto: Necessidade de aquisio de novos uniformes

    Destinatrio: o nome e o cargo da pessoa a quem se dirige a comunicao No caso do ofcio, deve-se incluir tambm o endereo

    Texto: nos casos em que no for de mero enca-minhamento de documentos, o expediente deve conter a estrutura que ser comentada

    IntroduoQue se confunde com o pargrafo de abertura, na

    qual apresentado o assunto que motiva a comunica-o Pelo amor de Deus, no faa uso das formas que j se tornaram figuras de senso comum: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que, empregue a forma direta, pois esse o que correspon-de ao item objetividade

    DesenvolvimentoNo qual o assunto detalhado; se o texto contiver

    mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em pargrafos distintos, o que confere maior clareza exposio

    ConclusoEm que reafirmada ou simplesmente reapresen-

    tada a posio recomendada sobre o assuntoOs pargrafos do texto devem ser numerados,

    exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou ttulos e subttulos

    Quando se tratar de um encaminhamento de do-cumentos a estrutura a seguinte:

    IntroduoDeve iniciar com referncia ao expediente que soli-

    citou o encaminhamento Se a remessa do documento no tiver sido solicitada,

    deve iniciar com a informao do motivo da comunica-o, que encaminhar, indicando a seguir os dados com-pletos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatrio, e assunto de que trata), e a razo pela qual est sendo encaminhado, segundo a seguinte frmula:

    Em resposta ao Aviso n 12, de 1 de fevereiro de 1991, encaminho, anexa, cpia do Ofcio n 34, de 3 de abril de 1990, do Departamento Geral de Admi-nistrao, que trata da requisio do servidor Fulano de Tal.

    ouEncaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cpia do telegrama no 12, de 1 de fevereiro de 1991, do Presidente da Confederao Nacional de Agri-cultura, a respeito de projeto de modernizao de tcnicas agrcolas na regio Nordeste.

    DesenvolvimentoSe o autor da comunicao desejar fazer algum

    comentrio a respeito do documento que encaminha, poder acrescentar pargrafos de desenvolvimento; em caso contrrio, no h pargrafos de desenvolvi-mento em aviso ou ofcio de mero encaminhamento

    Fecho: respeitosamente ou atenciosamente (de-pendendo do destinatrio);

    Assinatura do autor da comunicao; Identificao do signatrioPronto, agora que j vimos a estruturao do

    Padro Ofcio, vamos estudar quais os textos que o utilizam, a saber: o Aviso, o Ofcio e o Memorando

    AvisoOs avisos so atos que competem aos Ministros de

    Estado que dizem respeito a assuntos relativos aos seus ministrios No mbito estadual, segundo o professor Adalberto Kaspari, os Secretrios de Estado e autori-dades de status equiparado tambm podem expedir avisos Quanto ao uso, pode-se dizer que o aviso muito semelhante ao ofcio, chegando a serem consideradas praticamente idnticas Porm, a diferena entre elas se d com relao a quem expede qual comunicao

    Os avisos so expedidos exclusivamente por Minis-tros de Estado, Secretrio-Geral da Presidncia da Re-pblica, Consultor-Geral da Repblica, Chefe do Estado Maior das Foras Armadas, Chefe do Gabinete Militar da Presidncia da Repblica e pelos Secretrios da Pre-sidncia da Repblica, para autoridades de mesma hie-rarquia Segundo Kaspari (1993), no mbito federal, ob-serva-se que, alm dos Ministros de Estado, autoridades de hierarquia equiparada a esses podem expedir avisos

    Modelo de AvisoBaseado no Manual de Redao da Presidncia da Re-pblica

    Aviso n 45/SCT-PRBraslia, 15 de maro de 2005

    A Sua Excelncia o Senhor[Nome e cargo]

    Assunto: Seminrio sobre uso de energia nosetor pblico

    Senhor Ministro, Convido Vossa Excelncia aparticipar da sesso de abertura do PrimeiroSeminrio Regional sobre o Uso Eciente deEnergia no Setor Pblico, a ser realizado em5 de maro prximo, s 9 horas, no auditrioda Escola Nacional de Administrao Pblica -- ENAP, localizada no setor de reas IsoladasSul, nesta capital O Semintio mencionadoinclui -se nas atividades do Programa Nacional das Comisses Internas de Converso de Energia em rgos Pblicos,institudo pelo Decreto n 99.656, de 26 deoutubro de 1990.

    5 cm3 cm1,5 cm

    2,5 cm

    Atenciosamente,

    [nome do signatrio][cargo do signatrio]

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    Ofcio o tipo mais comum de comunicao oficial

    Definido como comunicao escrita que as autoridades fazem entre si, entre subalternos e superiores, e entre a Administrao e particulares, sempre em carter oficial, o ofcio no oferece muitas dificuldades para a redao

    Uma vez que se trata de um documento da cor-respondncia oficial, s pode ser expedido por rgo pblico, em objeto de servio O destinatrio do ofcio, alm de outro rgo pblico, tambm pode ser um particular Comumente, o contedo do ofcio matria administrativa a rigor, entretanto ele pode veicular tambm matria de carter social, proveniente do rela-cionamento da autoridade em virtude de seu cargo ou funo Como sua estrutura j conhecida, passemos ao modelo de ofcio

    [Ministrio][Secretaria/Departamento/Setor/Entidade]

    [Endereo para correspondncia].

    [Endereo - continuao]

    [Telefone e Endereo de Correio Eletrnico]

    Ofcio no 564/1991/SG-PR

    Braslia, 21 de junho de 2001

    A Sua Excelncia o SenhorDeputado [Nome]Cmara dos Deputados70.160-900 Braslia DF

    Assunto: Demarcao de terras indgenas

    Senhor Deputado,

    1. Em complemento s observaes transmitidaspelo telegrama n 154, de 24 de abril ltimo, informo VossaExcelncia de que as medidas mencionadas em sua carta n6708, dirigida ao Senhor Presidente da Repblica, estoamparadas pelo procedimento administrativos de demarca-o de terra indgenas institudo pelo Decreto n 22, de 4 defevereiro de 1991 (cpia anexada).2. Em sua comunicao, Vossa Excelncia ressalva anecessidade de que - na denio e dermarcao das terrasindgenas - fossem levadas em considerao as caractersticasscio-econmicas regionais.3. Nos termos do Decreto n 22, a demarcao de terrasindgenas dever ser procedida de estudos e levantamentostcnicos que atandam ao disposto no art. 231, 1, da Cons-tituio Federal. Os estudos devero incluir os aspectos etno--histricos, sociolgicos, cartogros e fundirios. O examedeste ltimo aspecto dever ser feito conjuntamente com o rgo federal ou estadual competente.4. Os rgos pblicos federais, estaduais e muni-cipais devero encaminhar as informaes que julgarempertinentes sobre a rea em estudo. igualmente asse-gurada a manifestao de entidades representativas dasociedade civil.5. Os estudos tcnicos elaborados pelo rgo fe-deral de proteo do ndio sero publicados juntamentecom as informaes recebidas dos rgos pblicos e dasentidades civis acima mencionadas.

    2,5cm

    3cm

    5cm1,

    5cm

    3,5cm

    6. Como Vossa Excelncia pode vericar, o proce-dimento estabelecido asegura que a deciso a ser baixa-da pelo ministro de estado da Justia sobre os limites e ademarcao de terras indgenas seja informada de todos os elementos necessrios, inclusivedaqueles assinalados em sua carta, com a necessria transparncia e agilidade.

    Atenciosamente,

    [Nome][cargo]

    Memorando uma modalidade de comunicao eminentemen-

    te interna, que ocorre entre unidades administrativas de um mesmo rgo, as quais podem estar hierarqui-camente em mesmo nvel ou em nveis diferentes. Ba-sicamente, o memorando presta-se a comunicaes internas sobre assuntos rotineiros Por isso, devem ser suas caractersticas a rapidez, a simplicidade a clareza e a conciso. OBS: correio eletrnico.

    Quanto forma, o memorando segue o modelo do padro ofcio, com uma ressalva, porm: o destinatrio deve ser mencionado pelo cargo que ocupa Vejamos o modelo de Memorando

    Mem. 118/DJEm 17 de maro de 1999

    Ao Sr. Chefe do Departamento de Administrao

    Assunto: Administrao. Instalao de microcompu-tadores

    1. Nos termos do Plano Geral de informatizao, solocito a Vossa Senhoria vericar a possibilidade de quesejam instalados trs microcomputadores neste Departa-mento.2. Sem descer a maiores detalhes tcnicos, acres-cento, apenas, que o ideal seria que o equipamento fossedotado de disco rgido e de monitor padro EGA. Quantoa programas, haveria necessidade de dois tipos: um pro-cessador de textos, e outro gerenciador de banco de dados.3. O treinamento de pessoal para operao dos mi-cros poderia car a cargo da Seo de Treinamento do De-partamento de Modernizao, cuja chea j manifestouseu acordo a respeito.4. Devo mencionar, por m, que a informatizaodos trabalhaos deste Departamento ensejar racional dis-tribuio de tarefas entre os servidores e, sobretudo, umamelhoria na qualidade dos servios prestados.

    3cm

    1,5c

    m

    Atenciosamente,

    [nome do signatrio][cargo do signatrio]

    5cm

    RequerimentoSegundo Kaspary (1993), o requerimento o ins-

    trumento por meio do qual o signatrio pede, a uma autoridade pblica, algo que lhe parea justo ou

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    legal Qualquer pessoa que tenha interesse no servio pblico pode se valer de um requerimento, que ser dirigido a uma autoridade competente para conhecer, analisar e solucionar o caso, podendo ser escrito ou da-tilografado (digitado)

    Estrutura Os elementos constitutivos do requerimento so: Vocativo: indica a autoridade a quem se dirige a co-

    municao Alinhado esquerda, sem pargrafo, identificando a autoridade e no a pessoa em si;

    Texto: o nome do requerente em maisculas, sua qualificao (nacionalidade, estado civil, idade, residncia, profisso etc), o objeto do reque-rimento com a indicao dos respectivos fun-damentos legais e finalidade do que se requer Quando o requerimento dirigido autoridade do rgo em que o requerente exerce suas ati-vidades, basta, por exemplo, citar nome, cargo, lotao, nmero de matrcula ou registro funcio-nal Deve primar pela conciso;

    Fecho: h frmulas especficas para o fecho do requerimento Algumas delas so:

    Pede a aguardar de ferimento - P e A D Termos em que pede deferimento Espera deferimento - E D Aguarda deferimento - A D

    Local e data; Assinatura

    Modelo de Requerimento:

    Vocativo

    FULANO DE TAL, (nacionalidade,estado civil, idade, liao, naturalidade,domiclio, residncia etc. O nmero de da-dos depende da nalidade do requerimen-to), requer (pedido em questo).

    Pede deferimento

    Local e data

    Assinatura

    AtaA ata o documento que possui como finalidade

    o registro de ocorrncias, resolues e decises de as-sembleias, reunies ou sesses realizadas por comis-ses conselhos, congregaes corporaes ou outras entidades

    Estrutura da ata: Dia, ms, ano e hora (por extenso) Local da reunio Pessoas presentes, devidamente qualificadas Presidente e secretrio dos trabalhos Ordem do dia (discusses, votaes, delibera-

    es etc) Fecho

    ATA DA.............(n de ordem)..............(identicao da reunio)..........

    do(a).......(nome da entidade).........

    Aos..........dias do ms de.........do ano.......(extenso).........no(a)...........local...............(pessoas presentes,devidamente qualicadas)................presidente dostrabalhos).................(nalidade da reunio)............nada mais havendo a tratar, o....................declarouencerrada reunio, da qual eu,............na qualidadede secretrio(a), levarei a presente Ata, que dato eassino, aps ser assinada pelo..........e pelos demiasmembros presentes.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

    Observaes No h disposio geral quanto quantidade de

    pessoas que deve assinar a ata, no entanto, em algumas circunstncias ela apenas assinada pelos membros que presidiram a sesso (presi-dente e secretrio) O mais comum que todos os participantes da sesso assinem o documento

    A ata documento de valor jurdico Por isso, deve ser redigida de modo que no sejam poss-veis alteraes posteriores assinatura Os erros so ressalvados, no texto, com a expresso digo e, aps a redao com a expresso em tempo

    No h pargrafos ou alneas em uma ata Deve-se redigir tudo em apenas um pargrafo, evitando os espaos em branco

    A ata deve apresentar um registro fiel dos fatos ocorridos em uma sesso Em razo disso, sua linguagem deve primar pela clareza, preciso e conciso

    ParecerO parecer o pronunciamento fundamentado,

    com carter opinativo, de autoria de comisso ou de relator designado em Plenrio, sobre matria sujeita a seu exame constitudo das seguintes partes:

    Designao: nmero do processo respectivo, no alto, no centro do papel (Processo n) Esse item no est presente em todos os pareceres, neces-sariamente

    Ttulo: denominao do ato, seguido de nmero de ordem (Parecer n)

    Ementa: resumo do assunto do parecer Deve ser concisa, escrita a dois espaos do ttulo

    Texto: que consta de: introduo (histrico); esclarecimentos (anlise do fato); e concluso do assunto, clara e objetiva

    Fecho, que compreende: local e/ou denominao do rgo (sigla); data; assinatura (nome e cargo de quem emite o

    parecer)

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    Modelo de Parecer:

    PARECER N., DE 20...

    DA COMISSO DE CONSTITUIO E JUSTIA, SOBRE OPREJETO DE LEI N...., DE 200...

    O presente parecer tem por objetivo o Proje-to de Lei n....., de 2003, de outoria de ilustre Deputado........, que objetiva...... A proposta em questo esteve em pauta nosdias correspondentes s..........Sesses Ordinrias (de....de.....a....de.....de....20..), nos termos do item 3, pa-rgrafo nico do artigo 148 da XI Consolidao do Regi-mento Interno da Assembleia Legislativa do Estado deSo Paulo, perodo no qual no recebe emendas ou sub-stitutivos. Em continuidade ao processo legislativo, umavez decorrido o prazo regimental, foi a proposio enca-minhada a esta Comisso de Constituio e Justia, paraanlise de seus aspectos constitucionail, legal e jurdico,nos termos do disposto no artigo 31, 1 do j citadoRegimento Interno. Constata-se que a medida de natureza legis-lativa e de inciativa concorrente, em obedincia aos di-tames do artigo 19, 21, inciso III, e 24, caput, da Cons-tituio Estadual, estando ainda de acordo com o artigo146, inciso III, do Regimento Interno, estando, desta for-ma, em condies de ser aprovado no que diz respeito aos aspectos que cumpre a esta Comisso analisar.Contudo, a m de adequar a propossio melhor tc-nica legislativa, sugere-se a seguinte Emenda.......................................................................................................................................................................... Assim sendo, no havendo bices, manifes-tamo-nos favoravelmente aprovao do Projeto lein......, de.....com a emenda ora apresentada. o nosso parecer.

    Sala das Comisses, em(data)Relator

    AtestadoAtestado o documento mediante o qual a autori-

    dade comprova um fato ou situao de que tenha co-nhecimento em razo do cargo que ocupa ou da funo que exerce

    GeneralidadesO atestado comprova fatos ou situaes no ne-

    cessariamente constantes em livros, papis ou do-cumentos em poder da Administrao Destina-se, basicamente, comprovao de fatos ou situaes transeuntes, passveis de modificaes frequentes Tratando se de fatos ou situaes permanentes e que constam nos arquivos da Administrao, o documento apropriado para comprovar sua existncia a certido O atestado mera declarao, ao passo que a certido uma transcrio Ato administrativo enunciativo, o atestado , em sntese, afirmao oficial de fatos

    Partes Ttulo ou epgrafe denominao do ato (atestado) Texto exposio do objeto da atestao Pode se

    declarar, embora no seja obrigatrio, a pedido de quem e com que finalidade o documento emitido

    So perfeitamente dispensveis, no texto do atestado, expresses como nada sabendo em desabono de sua conduta, pessoa de meu co-nhecimento etc, j que s pode atestar quem conhece a pessoa e acredita na inexistncia de algo que a desabone

    Local e data cidade, dia, ms e ano da emisso do ato, podendo se, tambm, citar, preferentemente sob forma de sigla, o nome do rgo onde a auto-ridade signatria do atestado exerce suas funes

    Assinatura nome e cargo ou funo da autoridade que atesta

    Modelos de Atestados:

    ATESTADO

    Atesto que FULANO DE TAL aluno deste Instituto, estandomatriculado e frequentando, nocorrente ano letivo, a primeirasrie do CUrso de Diretor deTeatro.

    Seo de Ensido do Institutode Artes da UFRGS, em PortoAlegre, aos 2 de julho de 1971.

    Assinatura

    ATESTADO

    Atesto, para ns de direito, aten-dendo a pedido verbal da parteinteressada, que FULANO DE TAL ex-servidor docente desta Uni-versidade, aposentado, conformePortaria n 89, de 7-2-1964, pu-blicada no DO de 21-1-1965, deacordo com o artigo 176, incisoIII da Lei n 1.711, de 28-10-1952,combinado com o artigo 178, incisoIII, da mesma lei, no cargo de Pro-fessor de Ensino Superior, do Qua-dro de Pessoal, matrcula n 1-218.683, lotado na Faculdadede Medicina.

    Porto Alegre, 10 de outubro de 1972.Srgio Ormar Fernandes, Diretordo Departamento de Pessoal

    CertidoCertido o ato pelo qual se procede a publicida-

    de de algo relativo atividade Cartorria, a fim de que, sobre isso, no haja dvidas Possui formato padro prprio, termos essenciais que lhe do suas caracters-ticas Exige linguagem formal, objetiva e concisa

    Termos Essenciais da Certido: Afirmao: CERTIFICO E DOU F QUE Identificao do motivo de sua expedio: A

    PEDIDO DA PARTE INTERESSADA Ato a que se refere: REVENDO OS ASSENTAMEN-

    TOS CONSTANTES DESTE CARTRIO, NO LOGREI ENCONTRAR AO MOVIDA CONTRA EVANDRO GUEDES, RG 4025386950, NO PERODO DE 01/01/1990 AT A PRESENTE DATA

    Data de sua expedio: EM 20/06/1999 Assinatura: O ESCRIVO

    Exemplo:C E R T I D O

    CERTIFICO E DOU F QUE, usando a faculdade que me confere a lei, e por assim me haver sido determinado, revendo os assentamentos constantes deste Cartrio, em especial o processo 00100225654, constatei, a folhas 250 dos autos, CUSTAS PROCESSUAIS PENDENTES DE PAGAMENTO, em valor total de R$1.535,98, conforme clculo realizado em 14/05/1997, as quais devero ser

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    pagas por JOAQUIM JOS DA SILVA XAVIER, devidamen-te intimado para tanto em 22/07/1997, sem qualquer manifestao, de acordo com o despacho exarado a folhas 320, a fim de lanamento como Dvida Ativa

    Em 20/06/1998O Escrivo

    ApostilaApostila o aditamento (acrscimo de informa-

    es) a um ato administrativo anterior, para fins de retificao ou atualizao A apostila tem por objeto a correo de dados constantes em atos administrativos anteriores ou o registro de alteraes na vida funcio-nal de um servidor, tais como promoes, lotao em outro setor, majorao de vencimentos, aposentado-ria, reverso atividade etc

    Normalmente, a apostila feita no verso do do-cumento a que se refere Pode, no entanto, caso no haja mais espao para o registro de novas alteraes, ser feita em folha separada (com timbre oficial), que se anexar ao documento principal lavrada como um termo e publicada em rgo oficial

    Partes So, usualmente, as seguintes: Ttulo denominao do documento (apostila) Texto desenvolvimento do assunto Data, s vezes precedida da sigla do rgo Assinatura nome e cargo ou funo da autoridade

    APOSTILAO funcionrio a quem se refere o presente Ato

    passou a ocupar, a partir de 5 de janeiro de 1966, a classe de Professor cdigo EC do Quadro nico de Pessoal Parte Permanente, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de acordo com a relao nominal anexa ao Decreto n 60.906, de 28 de junho de 1967, pu-blicado no Dirio Oficial de 10 de julho de 1967.

    DP, (Dos arquivos da UFRGS)

    APOSTILADiretor

    O nome do membro suplente do Conselho Fiscal da Caixa Econmica Federal (CEF) constante na presente Portaria Joo Alves Silva, e no como est expresso na mesma

    Rio de janeiro (G13),dede (DOU de 31 3 1985, p. 1523)Mauro Costa Grande, Secretrio Geral

    DeclaraoA declarao deve ser fornecida por pessoa creden-

    ciada ou idnea que nele assume a responsabilidade sobre uma situao ou a ocorrncia de um fato Portanto, uma comprovao escrita com carter de documento

    A declarao pode ser manuscrita em papel almao simples (tamanho ofcio) ou digitada/dati-lografada Quanto ao aspecto formal, divide se nas seguintes partes:

    Timbre impresso como cabealho, contendo o nome do rgo ou empresa Atualmente a maioria das empresas possui um impresso com logotipo Nas declaraes particulares usa se papel sem timbre

    Ttulo deve se coloc-lo no centro da folha, em caixa alta

    Texto deve se inici-lo a cerca de quatro linhas do ttulo Dele deve constar:

    Identificao do emissor Se houver vrios emissores, aconselhvel escrever, para facili-tar: os abaixo assinados

    O verbo atestar ou declarar deve aparecer no presente do indicativo, terceira pessoa do singular ou do plural

    Finalidade do documento em geral costuma se usar o termo para os devidos fins, mas tambm pode se especificar: para fins de trabalho, para fins escolares etc

    Nome e dados de identificao do interessado Esse nome pode vir em caixa alta, para facilitar a visualizao

    Citao do fato a ser atestado Local e data devem ser escritos com a distancia

    de trs linhas do texto Assinatura deve-se assim a trs linhas abaixo do

    local e dataModelo de Declarao:

    (papel timbrado com dados da empresa)

    Declarao de Trabalho

    Declaramos para os devidos ns que o Sr(a).(nome), (prosso), incrito no CPF sob o n (informar)e portador da CTPS n (informar) funcionrio destaempresa exercendo atividades no cargo de (informar),sendo que sua contratao ocorreu em (data).

    (localidade), (dia) de (ms) de (ano).

    (assinatura)(Nome do Responsvel pela Declarao)(Cargo)

    Portaria So atos pelos quais as autoridades competentes

    determinam providncias de carter administrativo, do instrues sobre a execuo de leis e de servios, definem situaes funcionais e aplicam medidas de ordem disciplinar

    Basicamente, possuem o objetivo de delegar com-petncias, designar membros de comisses, criar gru-pos-tarefa, aprovar e discriminar despesas, homologar concursos (inscries, resultados etc)

    Partes (estrutura): Numerao (classificao): nmero do ato e data

    de expedio Ttulo: denominao completa (em caracteres

    maisculos, preferencialmente) da autoridade que expede o ato

    Fundamentao: citao da legislao bsica em que a autoridade apoia sua deciso, seguida do termo resolve Eventualmente, pode ser substi-tuda por no uso de suas atribuies

    Texto: desenvolvimento do assunto Assinatura: nome da autoridade que expede o ato

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    PORTARIA N 3.109, DE 13 DE ABRIL DE 1971.O MINISTRO DO TRABALHO E PREVIDNCIA

    SOCIAL, usando de suas atribuies e considerando o nmero insuficiente de Agentes de Inspeo na Delega-cia Regional do Trabalho no Estado do Maranho;

    considerando que a situao peculiar daquele Estado, em relao s condies de produo e trabalho, exige, da parte deste Ministrio, providncias especiais e imediatas;

    considerando, ainda, o que consta no Processo n..................... MTPS/319.974-70,

    RESOLVE:Fica elevado para cinquenta por cento, na Dele-

    gacia Regional do Trabalho no Estado do Maranho, o percentual previsto na Portaria Ministerial d 3144, de 2 de maro de 1970.

    Csar Augusto(DOU de 20-4-1972, p. 2.928)

    PORTARIA N 15, DE 28 DE FEVEREIRO DE 1991.O MINISTRIO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO

    E COORDENAO GERAL, usando de suas atribui-es legais e de acordo com a alnea b do inciso 11 do artigo 1 do Decreto n 66622, de 22 de maio de 1989, resolve:

    Art. 1 Alterar o Anexo A - Plano de Busca - do Plano Setorial de Informaes do Ministrio do Planejamento e Coordenao Geral, aprovado pela Portaria n 131, de 24 de novembro de 1989

    Art 2 A presente Portaria entrar em vigor na data de sua publicao

    Jonas Trindade Lacerda(DOU de 7-3-1996, p. 1.999)

    01. (FCC)A expresso que apresenta um pleonasmo na correspondncia :

    a) entob) alm dissoc) rogamos qued) reiterar outra veze) casualmente

    02. (FCC) Os tipos de correspondncias existentes so:a) particular, jurdica e empresarialb) area, martima e ferroviriac) contbil, previdenciria e tributriad) comercial, martima e tributriae) oficial, comercial e particular

    03. (FCC) Os artigos de um ato oficial so numerados por algarismos cardinais a partir do

    a) dcimob) terceiroc) vigsimod) segundoe) dcimo quinto

    04. (FCC) Expresses que podem causar um efeito negativo na redao so:

    a) prematuro, anteriormente e falhab) conforme entendimento, superficial e anexoc) falha, ineficincia e despreparod) atravs desta, absurdo e pela presentee) apesar de, anexo segue e recebemos

    05. (FCC) A maneira pela qual o poder pblico redige atos normativos e comunicaes denomina-se redao:

    a) empresarialb) oficialc) governamentald) mercadolgicae) estadual

    06. (FCC) A respeito dos padres de redao de um ofcio, INCORRETO afirmar que:

    a) Dever constar, resumidamente, o teor do assunto do documento

    b) O texto deve ser redigido em linguagem clara e direta, respeitando-se a formalidade que deve haver nos expedientes oficiais

    c) O fecho dever caracterizar-se pela polidez, como por exemplo: Agradeo a V Sa a ateno dispen-sada

    d) Deve conter o nmero do expediente, seguido da sigla do rgo que o expede

    e) Deve conter, no incio, com alinhamento direita, o local de onde expedido e a data em que foi assinado

    07. (FCC) Se o convite estiver sendo enviado ao Pre-sidente do Tribunal Superior do Trabalho, as lacunas estaro corretamente preenchidas por

    a) a V Exa - sua - Sua Excelnciab) a V Exa - vossa - Sua Excelnciac) a V Exa - sua - Vossa Excelnciad) a vs - sua - Sua Senhoriae) a vs - vossa - Vossa Senhoria

    Acerca de redaes oficiais julgue os itens a seguir:08. Modalidade de comunicao entre unidades ad-

    ministrativas de um mesmo rgo, que podem estar hierarquicamente no mesmo nvel ou em nveis diferentes Trata-se de uma forma de co-municao eminentemente interna

    Certo ( ) Errado ( )09. Tem como finalidade o tratamento de assuntos

    oficiais pelos rgos da Administrao Pblica entre si e tambm em relao a particulares expedido por Ministros de Estado, para autorida-des de mesma hierarquia

    Certo ( ) Errado ( )10. Exame apurado sobre determinado assunto, com

    apresentao fundamentada de soluo, que tem como objetivo fornecer subsdios para a tomada de decises

    Certo ( ) Errado ( )

    01 D 06 C02 E 07 A03 A 08 ERRADO04 D 09 ERRADO05 B 10 ERRADO

    Referncias BibliogrficaBrasil. Agncia Nacional de guas. Manual de redao e de atos oficiais. Braslia: ANA, SGE, CDOC, 2005.Brasil. Presidncia da Repblica Manual de redao da Pre-sidncia da Repblica. Braslia: Presidncia da Repbli-ca, 2002KASPARY, Adalberto Jos Redao Oficial: normas e modelos Porto Alegre: PRODIL, 1993

  • RACI

    OC

    NIO

    L

    GICO

    13

    NDICECAPTULO 01 14

    Proposies 14Definies 14Tabela-Verdade e Conectivos Lgicos 15Equivalncias Lgicas 17Tautologias, Contradies e Contingncias 18Relao entre Todo, Algum e Nenhum 18

    CAPTULO 02 21Argumentos 21

    Definies 21Mtodos para Classificar os Argumentos 22

    CAPTULO 03 28Teoria de Conjuntos 28

    Definies 28Subconjuntos 29Operaes com Conjuntos 29

    CAPTULO 04 32Anlise Combinatria 32

    Definio 32Fatorial 32Princpio Fundamental da Contagem (PFC) 33Arranjo e Combinao 33Permutao 34

    CAPTULO 05 38Probabilidade 38

    Definies 38Frmula da Probabilidade 38Eventos Complementares 38Casos Especiais de Probabilidade 39

    CAPTULO 06 43Psicotcnicos 43

  • 14Ra

    cioc

    nio

    Lg

    ico

    CAPTULO 01 Proposies

    A matria fcil e, com um pouco de concentrao, consegue-se aprend-la e principalmente dominar a matria e garantir sua aprovao

    DefiniesProposio uma declarao (sentena declarativa,

    com sujeito definido, verbo e sentido completo) que pode ser classificada em valores como verdadeiro e falsoSo exemplos de proposies:

    p: Daniel enfermeiro Q: Leo foi Argentina a: Luiza adora brincar B: Rosrio comprou um carro

    Essas letras p, Q, a, B, servem para representar (simbolizar) as proposies.

    Valores Lgicos das ProposiesUma proposio s pode ser classificada em dois

    valores lgicos, que so o Verdadeiro (V) ou o Falso (F), no admitindo outro valor

    As proposies tm trs princpios bsicos, sendo um deles o princpio fundamental que :

    Princpio da no-contradio: diz que uma propo-sio no pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo

    Os outros dois so: Princpio da identidade: diz que uma proposio

    verdadeira sempre ser verdadeira e uma falsa sempre ser falsa

    Princpio do terceiro excludo: diz que uma propo-sio s pode ter dois valores lgicos, ou o de ver-dadeiro ou o de falso, no existindo um terceiro valor

    Perguntas, exclamaes e ordens no so proposi-es. Exemplos:

    Que dia hoje? Que maravilha! Estudem muito.

    Sentenas Abertas e Quantificadores Lgicos

    Existem algumas sentenas abertas que aparecem com incgnitas (termo desconhecido), como por exemplo: x + 2 = 5, no sendo consideradas pro-posies, j que no se pode classific-las sem saber o valor de x, porm, com o uso dos quantificadores lgicos, elas tornam-se proposies, uma vez que esses quantificadores passam a dar valor ao x

    Os quantificadores lgicos so: : para todo; qualquer que seja; todo; : existe; existe pelo menos um; algum; : no existe; nenhum.

    Veja agora como fica no exemplo: x + 2 = 5 (sentena aberta - no proposio) p: x, x + 2 = 5 (L-se: existe x tal que, x + 2 =5)

    Agora proposio, uma vez que agora possvel classificar a proposio como verdadeira, j que sabemos que tem um valor de x que somado a dois igual a cinco

    01. Entre as frases apresentadas a seguir, identifica-das por letras de A a E, apenas duas so proposi-es.

    A. Pedro marceneiro e Francisco, pedreiro.B. Adriana, voc vai para o exterior nessas frias?C. Que jogador fenomenal!D. Todos os presidentes foram homens honrados.E. No deixe de resolver a prova com a devida

    ateno.CERTO Nessa questo temos as frases B (pergunta), C (exclamao) e E (ordem) que no so proposies, j as frases A e D so, uma vez que tem sujeito, verbo e sentido e podem ser classificadas.

    Negao de Proposio - Modificador Lgico

    Negar uma proposio significa modificar o seu valor lgico, ou seja, se uma proposio verdadeira, a sua negao ser falsa, e se uma proposio for falsa, a sua negao ser verdadeira

    Os smbolos da negao so (~) ou () antes da letra que representa a proposio.

    Exemplo: p: 3 mpar; ~p: 3 no mpar; p: 3 par (outra forma de negar a proposio)

    Lei da dupla negao:~(~p) = p, negar uma proposio duas vezes signifi-

    ca voltar para prpria proposio; vejamos: q: 2 par; ~q: 2 no par; ~(~q): 2 no mpar; portanto; q: 2 par

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    Tipos de ProposioAs proposies so de apenas dois tipos, simples

    ou compostasA principal diferena entre as proposies simples

    e as compostas a presena do conectivo lgico nas proposies compostas; alm disso, tem-se tambm que as proposies compostas podem ser divididas, enquanto as proposies simples no Outro detalhe que as proposies simples tm apenas 1 verbo enquanto as compostas tm mais de 1 verbo Observe o quadro para diferenciar mais fcil os dois tipos de proposio

    Simples (atmicas) Compostas (moleculares)

    No tm conectivo lgico Tm conectivo lgico

    No podem ser divididas Podem ser divididas

    1 verbo + de 1 verbo

    Conectivo lgico:Serve para unir as proposies simples, formando

    proposies compostas So eles: e: conjuno (^) ou: disjuno (v) ou, ou: disjuno exclusiva (v) se, ento: condicional () se, e somente se: bicondicional ()

    Alguns autores consideram a negao (~) como um conectivo, porm aqui no faremos isso, pois os conectivos servem para formar proposio composta, e a negao faz apenas a mudana do valor das pro-posies.

    O e possui alguns sinnimos, que so: mas, porm, nem (nem = e no) e a prpria vrgula. O condicional tambm tem alguns sinnimos que so: portanto, quando, como e pois (pois = condi-cional invertido. Ex.: A, pois B = B A).

    Vejamos alguns exemplos para melhor entender: a: Danilo foi praia (simples) b: Giovanna est brincando (simples) p: Danilo foi a praia se, e somente se Giovanna

    estava brincando (composta) q: se 2 par, ento 3 mpar (composta)

    01. (CESPE) Se P e Q representam as proposies Eu estudo bastante e Eu serei aprovado, respec-tivamente, ento, a proposio P Q represen-ta a afirmao Se eu estudar bastante, ento serei aprovado.

    CERTO A questo est pedindo se a proposio re-presentada est escrita corretamente. Simboliza condicional (se, ento).

    Tabela-Verdade e Conectivos Lgi-cos

    A tabela-verdade nada mais do que um meca-nismo usado para dar valor s proposies compostas (que tambm sero ou verdadeiras ou falsas), por meio de seus respectivos conectivos

    A primeira coisa que precisamos saber numa tabela-verdade o seu nmero de linhas, e que esse depende do nmero de proposies simples que compem a proposio composta

    Nmero de linhas = 2n, em que n o nmero de proposies simples que compem a proposio composta Portanto se houver 3 proposies simples formando a proposio composta ento a tabela dessa proposio ter 8 linhas (23 = 8) Esse nmero de linhas da tabela serve para que tenhamos todas as relaes possveis entre V e F das proposies simples Veja:

    P Q RV V VV V FV F VV F FF V VF V FF F VF F F

    Observe que temos todas as relaes entre os valores lgicos das proposies, que sejam: as 3 verda-deiras (1 linha), as 3 falsas (ltima linha), duas verda-deiras e uma falsa (2, 3 e 5 linhas), e duas falsas e uma verdadeira (4, 6 e 7 linhas) Nessa demonstra-o, temos uma forma prtica de como se pode orga-nizar a tabela, sem se preocupar se foram feitas todas relaes entres as proposiesPara o correto preenchimento da tabela, devemos seguir algumas regras, que so:I Comece sempre pelas proposies simples e suas

    negaes, se houver;II Resolva os parnteses, colchetes e chaves, respec-

    tivamente (igual expresso numrica), se houver;III Faa primeiro as conjunes e disjunes, depois

    os condicionais e por ltimo os bicondicionais;IV A ltima coluna da tabela dever ser sempre a

    da proposio toda, conforme as demonstraes adiante

    O valor lgico de uma proposio composta depende dos valores lgicos das proposies simples que a compem assim como do conectivo utilizado, e o que veremos a partir de agora.

    Valor lgico de uma proposio composta por conjuno (e) = tabela-verdade da conjuno (^)

    Uma proposio composta por conjuno s ser verdadeira se todas as suas proposies simples que a compem forem verdadeiras, caso contrrio, a conjun-o ser falsa

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    Ex: P ^ Q

    P Q P ^ QV V VV F FF V FF F F

    Representando por meio de conjuntos, temos: P ^ Q

    P Q

    Valor lgico de uma proposio composta por dis-juno (ou) = tabela-verdade da disjuno (v)

    Uma proposio composta por disjuno s ser falsa se todas as suas proposies simples que a compem forem falsas, caso contrrio, a disjuno ser verdadeira

    Ex: P v Q

    P Q P v QV V VV F VF V VF F F

    Representando por meio de conjuntos, temos: P v Q

    P Q

    Valor lgico de uma proposio composta por dis-juno exclusiva (ou, ou) = tabela-verdade da dis-juno exclusiva (v)

    Uma proposio composta por disjuno exclusiva s ser verdadeira se as suas proposies simples que a compem tiverem valores diferentes, caso contrrio, a disjuno exclusiva ser falsa

    Ex: P v Q

    P Q P v QV V FV F VF V VF F F

    Representando por meio de conjuntos, temos: P v Q

    P Q

    Valor lgico de uma proposio composta por condicional (se, ento) = tabela-verdade do con-dicional ().

    Uma proposio composta por condicional s ser falsa se a primeira proposio (tambm conheci-da como antecedente ou condio suficiente) for ver-dadeira e a segunda proposio (tambm conhecida como consequente ou condio necessria) for falsa; nos demais casos, o condicional ser sempre verdadei-ro

    Atente bem para esse tipo de proposio, pois um dos mais cobrados em concursos.Dicas:

    P antecedente e Q consequente = P Q P consequente e Q antecedente = Q P P suficiente e Q necessrio = P Q P necessrio e Q suficiente = Q P

    Ex: P Q

    P Q P QV V VV F FF V VF F V

    Representando por meio de conjuntos, temos: P Q

    PQ

    Valor lgico de uma proposio composta por bi-condicional (se e somente se) = tabela-verdade do bicondicional ().

    Uma proposio composta por bicondicional ver-dadeira sempre que suas proposies simples que a compem tm valores iguais, caso contrrio, ela ser falsa

    No bicondicional, P e Q so ambos suficientes e necessrios ao mesmo tempo

    Ex: P Q

    P Q P QV V VV F FF V FF F V

    Representando por meio de conjuntos, temos: P Q

    P = Q

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    Em Resumo:Proposio composta

    Verdadeira quando Falsa quando

    P ^ Q P e Q so verdadeiras Pelo menos uma falsa

    P v QPelo menos uma

    verdadeiraP e Q so falsas

    P v QP e Q tm valores

    diferentesP e Q tm valores iguais

    P QP = verdadeiro, q = ver-

    dadeiro ou P = falsoP = verdadeiro e Q = falso

    P Q P e Q tm valores iguaisP e Q tm valores

    diferentes

    Considerando que os smbolos v, ~, , , ^ repre-sentem as operaes lgicas ou, no, condicio-nal, bicondicional e e, respectivamente, julgue o item a seguir01. (CESPE) Acerca da proposio composta P: (p v

    ~q)(~p ^ r), em que p, q e r so proposies distintas. O nmero de linhas da tabela-verdade de P igual a 16.

    ERRADO Para o clculo do nmero de linhas de uma proposio composta, utilizamos a frmula 2n, em que n representa o nmero de proposies simples que compem a proposio composta. Como na questo n = 3, ento 2 = 8. Portanto, o nmero de linhas da tabela 8.

    Equivalncias LgicasDuas ou mais proposies compostas so ditas

    equivalentes quando so formadas pelas mesmas pro-posies simples e suas tabelas-verdades (resultado) so iguais

    Seguem algumas demonstraes das mais impor-tantes:

    Atente-se para o princpio da equivalncia. A tabela--verdade est a s para demonstrar a igualdade.

    I P ^ Q = Q ^ P (Basta trocar as proposies simples de lugar - tambm chamada de recproca)

    P Q P ^ Q Q ^ PV V V VV F F FF V F FF F F F

    II P v Q = Q v P (Basta trocar as proposies simples de lugar - tambm chamada de recproca)

    P Q P v Q Q v PV V V VV F V VF V V VF F F F

    III P v Q = Q v P (Basta trocar as proposies simples de lugar - tambm chamada de recproca)

    IV P v Q = ~P v ~Q (Basta negar as proposies simples - tambm chamada de contrria)

    V P v Q = ~Q v ~P (Troca as proposies simples de lugar e negam-se - tambm chamada de contra positiva)

    VI P v Q = (P ^ ~Q) v (~P ^ Q) (observe aqui a exclusivi-dade dessa disjuno)

    P Q ~P ~Q P ^ ~Q ~P ^ Q P v Q Q v P ~P v ~Q ~Q v ~P (P ^ ~Q) v (~P ^ Q)V V F F F F F F F F FV F F V V F V V V V VF V V F F V V V V V VF F V V F F F F F F F

    VII. P Q = Q P (Basta trocar as proposies simples de lugar - tambm chamada de recproca)

    VIII. P Q = ~P ~Q (Basta negar as proposies simples - tambm chamada de contrria)

    IX. P Q = ~Q ~P (Troca as proposies simples de lugar e negam-se - tambm chamada de contra- positiva)

    X. P Q = (P Q) ^ (Q P) (observe que condi-cional para os dois lados, por isso bicondicional)

    P Q ~P ~Q PQ QP PQ QP ~P~Q ~Q~P (PQ) ^ (QP)

    V V F F V V V V V V V

    V F F V F V F F F F F

    F V V F V F F F F F F

    F F V V V V V V V V V

    A disjuno exclusiva e o bicondicional so as proposi-es com o maior nmero de equivalncias.

    XI. P Q = ~Q ~P (Troca as proposies simples de lugar e nega-se - tambm chamada de contra- positiva)

    XII. P Q = ~P v Q (Negam-se o antecedente ou mantm o consequente)

    P Q ~P ~Q PQ ~Q~P ~P v QV V F F V V VV F F V F F FF V V F V V VF F V V V V V

    Equivalncias mais importantes e mais cobradas em concursos.

    Negao de Proposio CompostaSo tambm equivalncias lgicas; vejamos

    algumas delas:1) ~(P ^ Q) = ~P v ~Q (Leis de Morgan)

    Para negar a conjuno, troca-se o conectivo e (^) por ou (v) e negam-se as proposies simples que a compem

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    P Q ~P ~Q P ^ Q ~ (P ^ Q) ~P v ~QV V F F V F FV F F V F V VF V V F F V VF F V V F V V

    2) ~(P v Q) = ~P ^ ~Q (Leis de Morgan)Para negar a disjuno, troca-se o conectivo ou

    (v) por e (^) e negam-se as proposies simples que a compem

    P Q ~P ~Q P v Q ~ (P v Q) ~P ^ ~QV V F F V F FV F F V V F FF V V F V F FF F V V F V V

    3) ~(P Q) = P ^ ~Q (Leis de Morgan)Para negar o condicional, mantm-se o anteceden-

    te e nega-se o consequenteP Q ~Q PQ ~(PQ) P ^ ~QV V F V F FV F V F V VF V F V F FF F V V F F

    4) ~(P v Q) = P Q.Para negar a disjuno exclusiva, faz-se o bicondi-

    cional

    P Q P v Q ~( P v Q) P QV V F V VV F V F FF V V F FF F F V V

    5) ~P Q = (P v Q).Para negar a bicondicional, faz-se a disjuno exclu-

    siva

    P Q P Q ~( P Q) P v QV V V F FV F F V VF V F V VF F V F F

    01. (CESGRANRIO) A negao da proposio Alberto alto e Bruna baixa :

    a) Alberto baixo e Bruna alta.b) Alberto baixo e Bruna no alta.c) Alberto alto ou Bruna baixa.d) Alberto no alto e Bruna no baixa.e) Alberto no alto ou Bruna no baixa.

    RESPOSTA E. A negao de (P ^ Q) (~P v ~Q). Con-siderando: P = Alberto alto; e Q = Bruna baixa; temos: ~P = Alberto no alto, e ~Q = Bruna no baixa.

    Tautologias, Contradies e Con-tingncias

    Tautologia: proposio composta que sempre verdadeira independente dos valores lgicos das proposies simples que a compem Vejamos: (P ^ Q) (P v Q)

    P Q P ^ Q P v Q (P ^ Q) (P v Q)V V V V VV F F V VF V F V VF F F F V

    Contradio: proposio composta que sempre falsa, independente dos valores lgicos das pro-posies simples que a compem Vejamos: ~(P v Q) ^ P

    P Q P v Q ~(P v Q) ~(P v Q) ^ PV V V F FV F V F FF V V F FF F F V F

    Contingncia: ocorre quando no tautologia nem contradio Vejamos: ~(P v Q) P

    P Q P v Q ~(P v Q) ~(P v Q) PV V F V VV F V F FF V V F VF F F V F

    01. (CESPE) A proposio (A v B) ^ [(~A) ^ (~B)] sempre falsa.

    CERTO A questo est pedindo, em outras palavras, se a proposio uma contradio. Para saber isso basta desenhar a tabela-verdade dessa proposio e ver se isso acontece.

    A B ~A ~B A v B ~A ^ ~B (AvB) ^ [(~A) ^ (~B)]V V F F V F FV F F V V F FF V V F V F FF F V V F V F

    Observe que a proposio realmente toda falsa (veja a ltima coluna da tabela).

    Relao entre Todo, Algum e Ne-nhum

    Tambm conhecidos como quantificadores uni-versais (quantificadores lgicos), eles tm entre si algumas relaes que devemos saber, so elas:I Todo A B equivale a nenhum A no B, e

    vice-versa Ex: todo amigo bom = nenhum amigo no

    bomII Nenhum A B equivale a todo A no B, e

    vice-versa Ex: nenhum aluno burro = todo aluno no

    burro

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    Essas so as duas relaes de equivalncia mais comuns, porm h uma em que utilizamos o ALGUM.

    Todo A B equivale a algum B A. Ex.: todo professor aluno = algum aluno

    professor.

    III Todo A B tem como negao algum A no B e vice-versa Ex: ~(todo estudante tem insnia) = algum es-

    tudante no tem insnia

    IV Algum A B tem como negao nenhum A B e vice-versa Ex: ~(algum sonho impossvel) = nenhum

    sonho impossvel

    Temos tambm a representao em forma de con-juntos, que :

    TODO A B:

    AB

    ALGUM A B:

    A B

    NENHUM A B:

    A B

    Por fim e de modo geral podemos representar (resumir) as relaes da seguinte forma:

    Equivalncia

    Equivalncia

    Negao

    NegaoA BTODO

    A no B

    A no BALGUM

    A B

    A no BNENHUM

    A B

    01. (FUMARC) Considere a seguinte proposio: Todos os alunos assistiram ao filme. A negao da proposio :

    a) Nenhum aluno assistiu ao filme.b) Algum aluno no assistiu ao filme.c) Alguns alunos assistiram ao filme.d) Todos os alunos no assistiram ao filme.

    RESPOSTA B. A negao de todo A B algum A no B.

    01. (CONSULPLAN) Qual das proposies abaixo verdadeira?

    a) O ar necessrio vida e a gua do mar doceb) O avio um meio de transporte ou o ao molec) 6 mpar ou 2 + 3 5.d) O Brasil um pas e Sergipe uma cidadee) O papagaio fala e o porco voa

    02. (CESGRANRIO) Analise as afirmativas abaixoI. A parte sempre cabe no todo;II. O inimigo do meu inimigo meu amigo;III. Um professor de matemtica afirma que todos os

    professores de matemtica so mentirososDo ponto de vista da lgica, (so) sempre verdadeira(s) somente a(s) afirmativa(s)

    a) Ib) I e IIc) I e IIId) IIe) III

    03. (CESPE) A sentena Maria mais bonita que Slvia, pois Maria Miss Universo e Slvia Miss Brasil representada corretamente pela expres-so simblica (P ^ Q) R.

    Certo ( ) Errado ( )04. (ESAF) Assinale a opo verdadeira

    a) 3 = 4 ou 3 + 4 = 9b) Se 3 = 3, ento 3 + 4 = 9c) 3 = 4 e 3 + 4 = 9d) Se 3 = 4, ento 3 + 4 = 9e) 3 = 3 se e somente se 3 + 4 = 9

    05. (CESPE) Para todos os possveis valores lgicos atribudos s proposies simples A e B, a propo-sio composta {[A ^ (~B)] v B} tem exatamente 3 valores lgicos V e um F

    Certo ( ) Errado ( )06. (CESPE) A negao da proposio O presidente

    o membro mais antigo do tribunal e o corregedor o vice-presidente O presidente o membro mais novo do tribunal e o corregedor no o vi-ce-presidente

    Certo ( ) Errado ( )07. (CESPE) A negao da proposio estes papis

    so rascunhos ou no tm mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos equivalente a estes papis no so rascunhos e tm serventia para o desenvolvimento dos trabalhos

    Certo ( ) Errado ( )

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    08. (FEPESE) A afirmao condicional equivalente a Todos os cangurus usam bolsa :

    a) Se algo usa bolsa, ento um canguru b) Se algo no usa bolsa ento no um canguru c) Se algo uma bolsa, ento usada por um

    canguru d) Se algo no um canguru, ento no usa bolsa e) Se algo no um canguru, tambm no uma

    bolsa 09. (FGV) A negao da sentena Se tenho dinheiro,

    ento sou feliz :a) Se no tenho dinheiro, ento no sou felizb) Se no sou feliz, ento no tenho dinheiroc) No tenho dinheiro e sou felizd) No tenho dinheiro ou sou felize) Tenho dinheiro, e no sou feliz

    10. (CESPE) A negao da proposio se Paulo est entre os 40% dos homens com mais de 30 anos, ento Lusa tem mais de 30 anos se Paulo no est entre os 40% dos homens com mais de 30 anos, ento Lusa no tem mais de 30 anos

    Certo ( ) Errado ( )11. (FCC) Considere a seguinte proposio: Se uma

    pessoa no faz cursos de aperfeioamento na sua rea de trabalho, ento ela no melhora o seu de-sempenho profissional Uma proposio logica-mente equivalente proposio dada :

    a) falso que, uma pessoa no melhora o seu de-sempenho profissional ou faz cursos de aperfei-oamento na sua rea de trabalho

    b) No verdade que, uma pessoa no faz cursos de aperfeioamento profissional e no melhora o seu desempenho profissional

    c) Se uma pessoa no melhora seu desempenho profissional, ento ela no faz cursos de aperfei-oamento na sua rea de trabalho

    d) Uma pessoa melhora o seu desempenho profis-sional ou no faz cursos de aperfeioamento na sua rea de trabalho

    e) Uma pessoa no melhora seu desempenho pro-fissional ou faz cursos de aperfeioamento na sua rea de trabalho

    12. (CESPE) Caso a proposio Se a EMBASA promover aes de educao ambiental, ento a populao colaborar para a reduo da poluio das guas seja V, a proposio Se a EMBASA no promover aes de educao ambiental, ento a populao no colaborar para a reduo da poluio das guas tambm ser V

    Certo ( ) Errado ( )13. (CESGRANRIO) Considere a proposio composta

    Se o ms tem 31 dias, ento no setembro A proposio composta equivalente

    a) O ms tem 31 dias e no setembro b) O ms tem 30 dias e setembro c) Se setembro, ento o ms no tem 31 dias d) Se o ms no tem 31 dias, ento setembro e) Se o ms no tem 31 dias, ento no setembro

    14. Considere como verdadeira a declarao: Ontem, nas cidades litorneas do Brasil, as tem-peraturas aumentaram em at 10 C correto concluir que ontem:

    a) As temperaturas nas cidades do interior do Brasil no aumentaram

    b) As temperaturas nas cidades do interior do Brasil aumentaram mais do que 10 C

    c) Em alguma cidade litornea brasileira, a tempera-tura aumentou atingindo a temperatura de 10 C

    d) Em alguma cidade litornea brasileira, o aumento da temperatura no foi suficiente para atingir os 10 C

    e) Em algumas cidades litorneas brasileiras, a variao da temperatura foi menor do que 10 C

    15. (CESPE) Proposies so sentenas que podem ser julgadas somente como verdadeiras ou falsas A esse respeito, considere que p represente a pro-posio simples dever do servidor promover o atendimento cordial a clientes internos e externos, que q represente a proposio simples O servidor dever instruir procedimentos admi-nistrativos de suporte gerencial e que r repre-sente a proposio simples tarefa do servidor propor alternativas e promover aes para o alcance dos objetivos da organizao Acerca dessas proposies p, q e r e das regras inerentes ao raciocnio lgico, assinale a opo correta

    a) ~(p v q v r) equivalente a ~p ^ ~q ^ ~rb) p q equivalente a ~p ~q.c) p ^ (q v r) equivalente a p ^ q ^ rd) ~(~(~r)) r.e) A tabela-verdade completa das proposies

    simples p, q e r tem 24 linhas 16. (FCC) Uma empresa mantm a seguinte regra em

    relao a seus funcionrios: Se um funcionrio tem mais de 45 anos de idade, ento ele dever, todo ano, realizar pelo menos um exame mdico e tomar a vacina contra a gripe

    Considerando que essa regra seja sempre cumprida, correto concluir que, necessariamente, se um funcio-nrio dessa empresa:

    a) Anualmente realiza um exame mdico e toma a vacina contra a gripe, ento ele tem mais de 45 anos de idade

    b) Tem 40 anos de idade, ento ele no realiza exames mdicos anualmente ou no toma a vacina contra a gripe

    c) No realizou nenhum exame mdico nos ltimos dois anos, ento ele no tem 50 ou mais anos de idade

    d) Tem entre 55 e 60 anos de idade, ento ele realiza um nico exame mdico por ano, alm de tomar a vacina contra a gripe

    e) Tomou a vacina contra a gripe ou realizou exames mdicos nos ltimos dois anos, ento ele tem pelo menos 47 anos de idade

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    17. (FCC) Considere a afirmao: Pelo menos um ministro participar da reunio ou nenhuma deciso ser tomada Para que essa afirmao seja FALSA:

    a) suficiente que nenhum ministro tenha parti-cipado da reunio e duas decises tenham sido tomadas

    b) suficiente que dois ministros tenham partici-pado da reunio e alguma deciso tenha sido tomada

    c) necessrio e suficiente que alguma deciso tenha sido tomada, independentemente da par-ticipao de ministros na reunio

    d) necessrio que nenhum ministro tenha parti-cipado da reunio e duas decises tenham sido tomadas

    e) necessrio que dois ministros tenham partici-pado da reunio e nenhuma deciso tenha sido tomada

    18. (CESPE) A proposio Se x um nmero par, ento y um nmero primo equivalente pro-posio Se y no um nmero primo, ento x no um nmero par

    Certo ( ) Errado ( )19. (CESPE) A negao da proposio O juiz deter-

    minou a libertao de um estelionatrio e de um ladro expressa na forma O juiz no determi-nou a libertao de um estelionatrio nem de um ladro

    Certo ( ) Errado ( )20. (ESAF) X e Y so nmeros tais que: Se X 4, ento

    Y > 7 Sendo assim: a) Se Y 7, ento X > 4. b) Se Y > 7, ento X 4. c) Se X 4, ento Y < 7. d) Se Y < 7, ento X 4. e) Se X < 4, ento Y 7.

    01 B 11 E02 A 12 ERRADO03 CERTO 13 C04 D 14 E05 CERTO 15 A06 ERRADO 16 C07 CERTO 17 A08 B 18 CERTO09 E 19 ERRADO10 ERRADO 20 A

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    CAPTULO 02 Argumentos

    Os argumentos so uma extenso das proposies, mas com algumas caractersticas e regras prprias Vejamos isso a partir de agora

    DefiniesArgumento um conjunto de proposies, dividi-

    das/separadas em premissas (proposies iniciais - hi-pteses) e concluses (proposies finais - teses)So exemplos de argumento:

    Ex:p1: Toda mulher bonitap2: Toda bonita charmosap3: Maria bonitac: Portanto, Maria charmosa Ex:

    p1: Se homem, ento gosta de futebolp2: Mano gosta de futebolc: Logo, Mano homem

    p1 , p2 , p3 , pn , correspondem s premissas, e c con-cluso.

    Representao dos argumentosOs argumentos podem ser representados das se-

    guintes formas:

    Tipos de argumentosExistem vrios tipos de argumento Vejamos alguns:

    Deduo:O argumento dedutivo parte de situaes gerais

    para chegar a concluses particulares Esta forma de argumento vlida quando suas premissas, sendo ver-dadeiras, fornecem uma concluso tambm verdadei-ra

    Ex:p1: Todo professor alunop2: Daniel professorc: Logo, Daniel aluno

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    ico

    Induo:O argumento indutivo o contrrio do argumento

    dedutivo, pois parte de informaes particulares para chegar a uma concluso geral Quanto mais informa-es nas premissas, maiores as chances da concluso estar correta

    Ex:p1: Cerveja embriagap2: Usque embriagap3: Vodca embriagac: Portanto, toda bebida alcolica embriaga

    Analogia:As analogias so comparaes (nem sempre verda-

    deiras) Neste caso, partindo de uma situao j conhe-cida verificamos outras desconhecidas, mas semelhan-tes Nas analogias, no temos certeza

    Ex:p1: No Piau faz calorp2: No Cear faz calorp3: No Paran faz calorc: Sendo assim, no Brasil faz calor

    Falcia:As falcias so falsos argumentos, logicamente in-

    consistentes, invlidos ou que no provam o que dizem Ex:

    p1: Eu passei num concurso pblicop2: Voc passou num concurso pblicoc: Logo, todos vo passar num concurso pblico

    Silogismos:Tipo de argumento formado por trs proposies,

    sendo duas premissas e uma concluso So em sua maioria dedutivos

    Ex:p1: Todo estudioso passar no concursop2: Beatriz estudiosac: Portanto, Beatriz passar no concurso

    Classificao dos argumentosOs argumentos s podem ser classificados em, ou

    vlidos, ou invlidos, vejamos a diferena: Vlidos ou bem Construdos:

    Os argumentos so vlidos sempre que as pre-missas garantirem a concluso, ou seja, sempre que a concluso for uma consequncia obrigatria do seu conjunto de premissas

    Ex:p1: Toda mulher bonitap2: Toda bonita charmosap3: Maria mulherc: Portanto, Maria bonita e charmosaVeja que, se Maria mulher, e toda mulher

    bonita, e toda bonita charmosa, ento Maria s pode ser bonita e charmosa

    Invlidos ou mal construdos:Os argumentos so invlidos sempre que as pre-

    missas no garantirem a concluso, ou seja, sempre que a concluso no for uma consequncia obrigatria do seu conjunto de premissas

    Ex:p1: Todo professor alunop2: Daniel alunoc: Logo, Daniel professorNote que, se Daniel aluno, nada garante que ele

    seja professor, pois o que sabemos que todo profes-sor aluno, no o contrrio

    Alguns argumentos sero classificados apenas por meio desse conceito. Fique atento para no perder tempo.

    O sustentculo da democracia que todos tm o direito de votar e de apresentar a sua candidatura. Mas, enganoso o corao do homem. Falhas admi-nistrativas e maior tempo no poder andam de mos dadas. Por isso, todos precisam ser fiscalizados. E a al-ternncia no poder imprescindvel.Considerando o argumento citado, julgue o item.01. (CESPE) Esse um argumento vlido.ERRADO Observe que no existe nenhuma garantia de que essas concluses decorrem dessas premissas. Sem garantias, no h como dizer que o argumento valido.

    Mtodos para Classificar os Argu-mentos

    Os argumentos nem sempre podem ser classifica-dos da mesma forma, por isso existem os mtodos para sua classificao, uma vez que dependendo do argu-mento, um mtodo ou outro, sempre ser mais fcil e principalmente mais rpidoFalaremos dos mtodos por ordem de facilidade:

    1 mtodo: diagramas lgicos (ou mtodo dos conjuntos)

    Utilizado sempre que no argumento houver as ex-presses: todo, algum ou nenhum, e seus respectivos sinnimos

    Representaremos o que for dito em desenhos (con-juntos) e verificaremos se isso, que est sendo pedido, est certo ou no

    Esse mtodo muito utilizado por diversas bancas de concursos e tende a confundir o concurseiro, principal-mente nas questes em que temos mais de uma opo de desenho para o mesmo enunciado. Lembrando: quando isso ocorrer (mais de um desenho para o mesmo argumento), a questo s estar certa se todos os desenhos corresponderem mesma condio.

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    o23

    As representaes genricas so: TODO A B:

    BA

    ALGUM A B:

    A B

    NENHUM A B:

    A

    B

    01. (CESPE) Suponha que um argumento tenha como premissas as seguintes proposies.

    Alguns participantes da PREVIC so servidores da Unio.

    Alguns professores universitrios so servidores da Unio.

    ERRADO Nesse caso, se a concluso for Alguns par-ticipantes da PREVIC so professores universitrios, ento essas trs proposies constituiro um argu-mento vlido.Basta representar as premissas e verificar se a conclu-so estar garantida por essas premissas.Alguns participantes da PREVIC so servidores da Unio.

    Unio PREVIC

    Alguns professores universitrios so servidores da Unio.

    Prof. Univ Unio

    Concluso: alguns participantes da PREVIC so pro-fessores universitrios

    Prof. Univ Unio

    PREVIC

    Prof. Univ Unio PREVIC

    OU

    Veja, pelos desenhos que representam a concluso, que ela no est garantida, uma vez que podem ou no, os participantes da PREVIC serem professores universitrios.

    2 mtodo: premissas verdadeiras (proposio simples ou conjuno)

    Utilizado sempre que no for possvel utilizar os diagramas lgicos e quando nas premissas houver uma proposio simples ou uma conjuno

    A proposio simples ou a conjuno sero os pontos de partida da resoluo, j que teremos que considerar todas as premissas verdadeiras e elas pro-posio simples ou conjuno s admitem um jeito de serem verdadeiras

    O mtodo consiste em, considerando todas as pre-missas como verdadeiras, darmos valores s propo-sies simples que a compem e no final avaliaremos a concluso; se a concluso tambm for verdadeira o argumento vlido, porm se a concluso for falsa o argumento invlido

    Premissas verdadeiras e concluso verdadeiras = ar-gumento vlido.Premissas verdadeiras e concluso falsa = argumento invlido.

    01. (CESPE) correto o raciocnio lgico dado pela sequncia de proposies seguintes:

    Se Clia tiver um bom currculo, ento ela conse-guir um emprego.

    Ela conseguiu um emprego. Portanto, Clia tem um bom currculo.

    ERRADO Simbolizando o argumento, considerando: A = Clia tem um bom currculo, e B = Clia conseguir um bom emprego; temos:

    P1: A B

    P2: B

    c: A

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    Como nas premissas temos uma proposio simples, podemos trabalhar com o mtodo das premissas ver-dadeiras; e considerando B = V, no podemos garantir que A seja verdadeiro, nem falso.

    P1: A* Bv

    P2: B = Vc: A*

    Portanto, o argumento invlido.

    Esses dois mtodos (1 e 2) so os mais utilizados para a resoluo das questes de argumento. Cerca de 70% a 80% das questes sero resolvidas por um desses dois mtodos.

    3 mtodo: concluso falsa (proposio simples, disjuno ou condicional)

    Utilizado sempre que no for possvel utilizar um dos dois mtodos citados anteriormente e quando na concluso houver uma proposio simples, uma disjun-o ou um condicional

    Pelo mesmo motivo do mtodo anterior, a propo-sio simples, a disjuno ou o condicional sero os pontos de partida da resoluo, j que teremos que considerar a concluso como sendo falsa e elas pro-posio simples, disjuno e condicional s admitem um jeito de serem falsas

    O mtodo consiste em: considerar a concluso como falsa, dar valores s proposies simples, que a compem, e supor as premissas como verdadeiras, a partir dos valores das proposies simples da conclu-so No final, se assim ficar a concluso falsa e as pre-missas verdadeiras o argumento ser invlido; porm se uma das premissas mudar de valor, ento o argu-mento passa a ser vlido

    Concluso falsa e premissas verdadeiras = argumento invlido.Concluso falsa e pelo menos 1 (uma) premissa falsa = argumento vlido.

    01. (CESPE) Suponha que as proposies Edu tem um laptop ou ele tem um celular e Edu ter um celular condio necessria para Edu ter um laptop sejam verdadeiras. Nesse caso, consi-derando essas proposies como premissas e a proposio Edu tem um laptop como conclu-so de um argumento, ento esse argumento vlido.

    ERRADO Simbolizando o argumento, considerando: P = Edu tem um laptop, e Q = Edu tem um celular; temos:

    P1: P v Q

    P2: P Q

    c: P

    Veja que no d para trabalhar com o mtodo das premissas verdadeiras, pois no temos nas premis-sas nem proposio simples, nem conjuno. Na con-cluso, porm, temos uma proposio simples, o que possibilita trabalhar como mtodo da concluso falsa. Partindo ento da concluso falsa e supondo as pre-missas verdadeiras, temos que P = F e Q = V (de P1), ento as premissas ficaram verdadeiras e a concluso falsa. Quando isso acontece, temos um argumento invlido.

    P1: Pf v Qv

    P2: Pf Qv

    c: P = F

    Para esses dois mtodos (2 mtodo e 3 mtodo), podemos definir a validade dos argumentos da seguinte forma:

    PREMISSAS CONCLUSO ARGUMENTOVerdadeiras Verdadeira Vlido Verdadeiras Falsa Invlido

    Pelo menos 1 (uma) falsa Falsa Vlido

    4 mtodo: tabela-verdade

    Mtodo utilizado em ltimo caso, quando no for possvel usar qualquer um dos anteriores

    Dependendo da quantidade de proposies simples que tiver o argumento, esse mtodo fica invivel, pois temos que desenhar a tabela-verdade No entanto, esse mtodo um dos mais garantidos nas re-solues das questes de argumentos

    Consiste em desenhar a tabela-verdade do ar-gumento em questo e avaliar se as linhas em que as premissas forem todas verdadeiras ao mesmo tempo a concluso tambm ser toda verdadeira Caso isso ocorra, o argumento ser vlido, porm se em uma das linhas em que as premissas forem todas verdadeiras e a concluso for falsa, o argumento ser invlido

    Linhas da tabela - verdade em que as premissas so todas verdadeiras e concluso, nessas linhas, tambm todas verdadeiras = argumento vlido.

    Linhas da tabela - verdade em que as premissas so todas verdadeiras e pelo menos uma concluso falsa, nessas linhas = argumento invlido.

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    Um entrevistador obteve de um suspeito a seguinte declarao: Ora, se eu fosse um espio, ento eu no amaria o meu pas, pois eu amo o meu pas, ou sou um traidor da ptria, j