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JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA DIREITO PROCESSUAL PENAL I Prof. Ms. Odinei Bueno Gonçalves

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JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA

DIREITO PROCESSUAL PENAL I

Prof. Ms. Odinei Bueno Gonçalves

1. Conceitos

Jurisdição é função do Estado de aplicar o direito. Uma das funções

do Estado mediante a qual esse se substitui a vontade das partes

para aplicar o direito objetivo ao caso concreto.

Competência é o poder conferido ao juiz para conhecer e julgar

determinados litígios. É a medida e o limite da jurisdição, dentro

dos quais o órgão judicial poderá dizer o direito.

Atribuição é o poder conferido a outras autoridades

administrativas.

Princípios da Jurisdição 1. Princípio do Juiz Natural: é o juiz competente

para o processo e julgamento.

Dele decorrem duas garantias:

a) art. 5º, XXXVII, CF - não haverá juízo ou tribunal de exceção - proibição de juízo ou tribunal de exceção.

b) art. 5º, LIII, CF - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

2. Princípio da investidura: a jurisdição só pode ser exercida por quem tenha sido regularmente investido no cargo de juiz e esteja no exercício de suas funções judicantes – Art. 93, I, CF.

3. Princípio do devido processo legal: (“due process of law”) - Art. 5º, LIV, da CF.

4. Princípio da indeclinabilidade da jurisdição: Art. 5º, XXXV, da CF. O juiz competente não pode recusar a jurisdição, por isso não existe sentença branca no direito brasileiro.

5. Princípio da indelegabilidade da jurisdição: o juiz competente não pode delegar sua jurisdição a outro órgão. Pode haver a delegação de atos de administração como prevê o inciso XIV, do art. 93, da CF.

6. Princípio da unidade da jurisdição: no Brasil a jurisdição é única. Segundo Tourinho Filho (op. cit. p. 280): “A divisão que se estabelece entre a “jurisdição penal” e a “jurisdição civil” assenta, única e exclusivamente, na natureza do conflito intersubjetivo .

7.Princípio da improrrogabilidade da jurisdição ou princípio da aderência: cada juiz a exerce nos limites de sua competência. Um juiz não pode invadir a competência de outro.

8. Princípio da inevitabilidade ou irrecusabilidade: salvo os casos de incompetência, impedimento ou suspeição, as partes não podem recusar o juiz.

9. Princípio da independência das jurisdições: a jurisdição criminal é independente da jurisdição civil.

10. Princípio da correlação ou da relatividade: o juiz, ao decidir uma causa penal, deve proferir a sentença levando em conta o pedido formulado pela parte, sob pena de julgamento extra ou ultra petita.

11. Princípio da perpetuação da jurisdição (perpetuatio jurisdicionis): iniciada uma ação em um determinado órgão, ali deve terminar. Há exceções: - criação de varas especializadas; desaforamento – art. 427, CPP; incidente de deslocamento de competência (art. 109, § 5º, CF).

4. Espécies de competência

a) Competência em razão da matéria (ratione materiae)

b) Competência em razão da pessoa (ratione personae)

c) Competência territorial (ratione loci)

5. Competência material e competência funcional Competência material: é a delimitação da competência em razão de três aspectos:1. a competência ratione materiae (CPP, art. 69, III)2. a competência ratione personae (CPP, art. 69, VII)3. a competência ratione loci (CPP, art. 69, I e II)Competência funcional: é determinada também em razão de três aspectos:1. a fase do processo2. objeto do juízo 3. grau de jurisdição

6. Notas complementares sobre competênciaa) crime militar praticado por militar estadual > Súmula 78, do STJb) crime emissão de cheque sem fundos > Súmula 521, STF e Súmula 244, STJc) crimes formais > no lugar onde se deu a ação (Ex.: art. 316, CPB; art. 147, CPB) d) crimes de mera conduta > o tipo penal não descreve nenhum resultado; a consumação se dá com a simples ação ou omissão (CPB, art. 150; art. 269)e) crimes de imprensa > art. 42, da Lei n. 5.250/67f) ato infracional > art. 147, do ECA (Lei 8.069/90)

7. Competência em razão da matéria – ratione materiaeFixação da competência em razão da matéria no âmbito constitucional:

a) Justiça do Trabalho > art. 114, da CF

b) Justiça Eleitoral < art. 121, da CFCrimes eleitorais: arts. 289 a 354, da Lei n. 4.737/65 Concurso de crimes. Ex.: homicídio doloso (justiça comum) + crime eleitoral (justiça especial) = competência da Justiça Eleitoral (CPP, art. 78, IV)

c) Justiça Militar da União: Art. 124, CFCrimes militares: arts. 136 a 408, do CPM (Cód. Penal Militar)

d) Justiça Militar dos Estados: art. 125, 4º, da CF- civil que comete crime contra a instituição da

Polícia Militar estadual: a competência para o processo é da justiça comum, conforme estabelece a Súmula 53, do STJ.

- Militar que comete homicídio doloso contra um civil é julgado pelo Tribunal do Júri da justiça estadual comum. Qualquer outro crime de militar contra civil é julgado pela justiça militar – Art. 125, 4º, CF

8. Competência em razão da pessoa – ratione personae Competência por prerrogativa de função - prevista nos arts. 84 a 87, do CPP.a) Competência do STF: art. 102, I, “b” e “c”, da CF; b) Competência do STJ: art. 105, I, a, CF;c) Competência do Superior Tribunal Militar STM: Art. 6º, I, a, da Lei n. 8.457/92 d) Competência dos TRFs: art. 108, I, a, CFe) Tribunais Regionais Eleitorais – TREs – art. 29, I, d, da Lei 4.737/65

d) Competência dos TJ: art. 96, III e art. 29, X, da CF- competência para processar e julgar juízes

estaduais, promotores de justiça e prefeitos municipais (Súmula 702, do STF).

- OBS: Membros do Congresso Nacional (Deputados e Senadores): art. 53, caput e parágrafo 1º, da CF > crimes comuns, competência do STF. Sobre esta matéria, regras previstas no art. 53, parágrafos 2º a 5º, da CF.

9. Competência em razão do lugara) Pelo lugar em que se consumar a infração penal – Art. 70, caput, primeira parte, CPP.- O CPP adotou a teoria do resultado. Ex.: Súmula 200, do STJ. - No Jecrim > Art. 63, da Lei 9.099/95.b) No caso de tentativa > Art. 70, caput, segunda parte, CPP. c) Execução do crime iniciada no Brasil e consumada fora dele – Art. 70, 1º, CPP. d) Último ato de execução praticado fora do Brasil – Art. 70, 2º, CPP.

e) Quando for incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições – Art. 70, 3º, CPP.A competência, neste caso, fixa-se pela prevenção.

f) Quando se tratar de crime continuado ou permanente praticado em duas ou mais jurisdições – Art. 71, CPPA competência firmar-se-á pela prevenção. Ex.: crime de contrabando ou descaminho – Súmula 151, STJ.

10. Competência pelo domicílio ou residência do réu – Art. 69, II e Art. 72, CPPExceção: Art. 73, CPPOBS: - a) Art. 72, 1º, CPP - competência será fixada pela prevenção (CPP, art. 83). b) Art. 72, 2º, CPP - será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato. Note-se que, neste caso, não se trata de prevenção, pois não há comarcas concorrendo para a apreciação da causa penal.

Súmulas do STJ que tratam de matéria relacionada com competência:Súmula 78, STJ – Compete à justiça militar processar e julgar policial de corporação estadual, ainda que o delito tenha sido praticado em outra unidade federativa. – não importa o local da infração e sim onde está alistado.Súmula 06, STJ - Compete à justiça comum estadual processar e julgar delito decorrente de acidente de transito envolvendo viatura de polícia militar, salvo se autor e vitima forem policiais militares em situação de atividade.

Súmula 53, STJ - Compete à justiça comum estadual processar e julgar civil acusado de pratica de crime contra instituições militares estaduais.Súmula 75, STJ – Compete à justiça comum estadual processar e julgar o policial militar por crime de promover ou facilitar a fuga de preso de estabelecimento penal.Súmula 90, STJ - Compete à justiça estadual militar processar e julgar o policial militar pela pratica do crime militar, e a comum pela pratica do crime comum simultâneo aquele.

Súmula 104, STJ; Súmula 107, STJ;Súmula 122, STJ; Súmula 140, STJ; Súmula 147, STJ; Súmula 165, STJ;Súmula 172, STJ; Súmula 200, STJ; Súmula 208, STJ; Súmula 209, STJ; Súmula 244, STJ; Súmula 374, STJ; Súmula 428, STJ.

COMPETÊNCIA – 2ª PARTE COMPETÊNCIA POR CONEXÃO E CONTINÊNCIA – Art. 76 a 82, CPPConexão: quando duas ou mais infrações estiverem ligadas por um nexo que justifique a união dos processos (juízo prevalente). Espécies de conexão1. Conexão intersubjetiva por simultaneidade ou meramente ocasional – Art. 76, I, 1ª. parte, CPP.2. Conexão intersubjetiva por concurso de pessoas – Art. 76, I, 2ª. parte, CPP

3. Conexão intersubjetiva por reciprocidade – Art. 76, I, 3ª. parte, CPP.

4. Conexão objetiva (material) ou lógica – Art. 76, II, CPP

5. Conexão instrumental ou probatória – Art. 76, III, CPP

Esses dois critérios não firmam competência, eles a alteram. Ocorrem quando há o nexo de dependência recíproca entre pessoas ou crimes.

Competência por Continência: Art. 77, CPPA continência ocorre quando uma causa está contida na outra, não sendo cabível a cisão dos processos.A continência se dá nas seguintes hipóteses:a) por cumulação subjetiva (concurso de pessoas), quando duas ou mais pessoas cometem o mesmo crime – Art. 77, I, CPP.Neste caso, a causa petendi é a mesma.b) por cumulação objetiva: art. 77, II, CPP > nos casos de concurso formal (art. 70, CPB), erro na execução (aberratio ictus - art. 73, CPB) e no resultado diverso do pretendido (aberratio delicti - art. 74, CPB).

Regras para determinar a vis attractiva (foro prevalente ) – Art. 78, CPPDefinidas a conexão e a continência, resta saber qual o foro prevalente para o processo e julgamento. O Art. 78, CPP, contém normas definindo essa questão:a) Art. 78, I – a competência do Tribunal do Júri tem força atrativa, ou seja, havendo a prática de um crime doloso contra a vida (competência do Júri) em conexão com outro crime de competência do juiz singular (por exemplo, crime de ocultação de cadáver), prevalecerá a competência do Júri para o processo e julgamento dos dois crimes.

OBS: Verificar a regra prevista no Art. 74, 3º e Art. 419, do CPP.b) Art. 78, II – concurso de jurisdições da mesma categoria.A solução está definida nas alíneas “a”, “b” e “c”, deste artigo.c) Art. 78, III – no concurso de jurisdições de diversas categorias, prevalecerá a de maior graduação.Ex.: crime praticado por um Prefeito em concurso com outras pessoas, todos serão julgados pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado da Federação.

d) Art. 78, IV – no concurso entre jurisdição comum e especial, a especial tem força atrativa.Ex.: crime eleitoral e corrupção ativa serão julgados pela Justiça Eleitoral (especial). Outro exemplo: um juiz e um gerente de banco praticam um crime em coautoria. Qual o foro competente? - Será o Tribunal de Justiça (CF, art. 96, III). Neste caso, haverá simultaneus processus. Sobre esta matéria, a Súmula 704, do STF.

E se os autores das condutas delituosas forem pessoas que devam ser julgadas pelo TRF (CF, art. 108), pelo STJ (CF, art. 105) ou pelo STF (CF, art. 102)? Neste caso, como as definições de competência estão previstas na Constituição Federal, o entendimento majoritário é de que não haverá simultaneus processus, e, por isso, deve haver a separação dos processos.

No concurso entre a Justiça Federal e a Justiça Estadual, prevalece a competência da Justiça Federal por força da Súmula 122, do STJ.

Exceção à regra da unidade dos processos Mesmo tratando-se de conexão ou continência (em que a unidade dos processos é a regra), o CPP prevê situações em que deva ocorrer a separação dos processos. Essa separação pode ser obrigatória ou facultativa.a) Separação Obrigatória – Art. 79, CPP. Inciso I > crime comum e crime militar conexos ou interligados pela continência: haverá a cisão dos processos. Súmula 90, STJ.. Inciso II > concurso entre a jurisdição comum e a jurisdição da infância e da juventude: haverá a cisão dos processos.

Art. 79, Parágrafo 1º > haverá a cisão dos processos, se sobrevier doença mental no curso do processo (CPP, art. 152).Art. 79, Parágrafo 2º > haverá a cisão dos processos, no caso de corréu foragido que não possa ser julgado à revelia. Exemplo: nos casos em que houve a suspensão do processo na forma do Art. 366, do CPP.Outra hipótese prevista na parte final deste parágrafo segundo, é se não houver coincidência na escolha de jurados, no caso de dois ou mais réus com defensores diferentes, no momento do sorteio dos jurados para comporem o Tribunal do Júri (CPP, Art. 469, 1º e 2º).

b) Separação facultativa – Art. 80, CPPA separação será facultativa, a critério do juiz, nas hipóteses previstas neste artigo. Regras especiais sobre a perpetuatio jurisdictionis – Arts. 81 e 82, CPPa) Primeira regra – Art. 81, caput, do CPPEx.: crimes praticados, em coautoria, por um membro do Ministério Público e um particular (lesão corporal grave). Trata-se de continência (CPP, art. 77, I). Haverá um só processo (CPP, art. 79). Órgão competente para o processo e julgamento: o Tribunal de Justiça (CPP, art. 78, III).

OBS: É importante esclarecer que o Art. 74, 3º, segunda parte e o Art. 492, 2º, do CPP, tratam da hipótese de haver apenas um crime de competência originária do Júri; já o art. 81, trata dos casos de conexão e continência.

b) Segunda regra – Art. 81, parágrafo único, do CPPA desclassificação de que fala o parágrafo único é aquela que ocorre na fase da pronúncia (CPP, art. 413), em que a decisão é do juiz singular e não do Júri na fase de julgamento. Esta regra está contemplada também no art. 419, do CPP.

c) Terceira regra – Art. 82, CPP

Trata-se da avocação dos processos pela jurisdição prevalente. As regras sobre o foro prevalente estão contidas no Art. 78, do CPP. Tourinho Filho (op. cit. p. 364) esclarece que esta regra é aplicável também aos crimes continuados que tenham sido praticados no território de diversas comarcas. A soma ou unificação das penas se dará no Juízo das Execuções Penais (Art. 111, da LEP – Lei 7.210/84)

COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO – Art. 83, CPP

Prevenção é um critério subsidiário de fixação de competência, ou seja, se não houver nenhuma outra forma de fixação da competência, usa-se o critério legal da prevenção, que significa prevenir, antecipar. Tais critérios estão albergados no art. 83, do CPP. A inobservância da prevenção gera uma nulidade relativa, conforme estabelece a Súmula 706, do STF.Exemplos de atos que previnem o juízo: pedido de explicações, busca e apreensão, quebra de sigilo telefônico.

REGRAS ESPECIAIS SOBRE COMPETÊNCIA – Art. 88 a 91, CPPa) crime cometido fora do Brasil – Art. 88, CPPForo competente: o foro da capital do Estado onde o acusado residiu por último. Se nunca morou no Brasil, o for competente é a capital da República.b) crime a bordo de navio – Art. 89, CPPCompetência da Justiça Federal – Art. 109, IX, da CF.Crimes cometidos em qualquer embarcação nas águas territoriais brasileiras, serão processados e julgados pela justiça do primeiro porto brasileiro em que chegar, pouco importando se a embarcação seja nacional ou estrangeira. Exceção: navio de guerra estrangeiro.

c) crimes cometidos no espaço aéreo – Art. 90, CPPA competência para o processo e julgamento é da Justiça Federal (CF, art. 109, IX), ressalvada a competência da Justiça Militar.

E se a infração for cometida a bordo de uma aeronave estrangeira que esteja passando pelo nosso espaço aéreo? Neste caso, a competência é do Estado de matrícula da aeronave, conforme estabelece o artigo III, Capítulo II, da Convenção de Tóquio, promulgada no Brasil pelo Decreto 66.520/70.

Notas complementares 1. crime cometido por índio ou contra índio – Súm. 140, STJ – A competência é da Justiça estadual, salvo se envolver questão indígena (conflitos sobre direitos indígenas), situação em que a competência será da Justiça Federal (RE 419.528).2. crime de genocídio – segundo o STF, não é de competência do júri, porque o bem jurídico principal não é a vida, é a preservação de uma raça, etnia, religião ou cultura.Competência: TPI - Art. 5º, I, “a”, do Estatuto de Roma – Decreto nº 4.388/2002.

3. crime contra a flora e a fauna – Lei 9.605/98: em regra a competência é da Justiça Estadual, porém, será da Justiça Federal se for questão relacionada com reserva ecológica da União.

4. crimes de competência da justiça federal – Art. 109, IV, V, V-A, VI, IX, X, da Constituição Federal.

5. Incidente de deslocamento de Competência Ou Federalização dos Crimes contra os Direitos Humanos - Art. 109, parágrafo 5º, da CFIncidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal poderá ser suscitado pelo Procurador-Geral da República perante o STJ.

6. Tráfico transnacional de drogas ilícitas: competência da Justiça Federal – Art. 70. caput e parágrafo único, da Lei nº 11.343/2006.Ver a SÚMULA Nº 522, STF7. Em caso de conexão (ou continência) entre um crime de competência do JECrim e outro que, por sua gravidade extrapole essa competência, haverá reunião dos processos fora do JECrim, mas mantidas as possibilidades de transação penal e de composição de danos em relação ao delito de menor potencial ofensivo, desde que preenchidos os requisitos legais.8. Competência ratione personae: prevalece o Princípio da Atualidade da Função – Súm. 451/STF.

JURISPRUDÊNCIA Fraude eletrônica em conta bancária deve ser julgada no local da agência da vítima

A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, com base em precedentes, que a competência para julgar crime envolvendo fraude eletrônica em conta bancária é do juízo da localidade onde houve a subtração de bens da vítima, ou seja, onde fica a agência em que ela mantinha sua conta.

Fonte: STJ

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2012. 2. NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. São Paulo: Editora RT, 2012. 3. CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2012.

Prof. Msc. Odinei Bueno GonçalvesURI - Direito Processual Penal IE-mail: [email protected]