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Ano VII - Edição N. 74 - Belo Horizonte, 26 de maio a 21 de junho, de 2014

Editorial: Fim ao ‘Complexo de Vira-latas’ ......................................................................................Página 2

Opinião

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OParque Li-near nadamais é queo canteirocentral da

Avenida José Cândidoda Silveira e divide vá-rios bairros da Regio-nal Nordeste de BeloHorizonte. Como ocanteiro tem uma boalargura foi criado ali,em janeiro de 2006, oprimeiro Parque Linearde BH. É um espaçocom centenas de ár-vores, onde as milha-res de pessoas que alicaminham estabele-ceram, naturalmente,uma pista neste im-portante corredorverde, utilizado diáriae intensamente. Oproblema é que esteespaço de Lazer corresério risco. A BHTransresolveu suprimir mi-lhares de metros qua-drados da coberturavegetal para implantaruma ciclovia. Morado-res não aceitam estaagressão contra suaárea verde e protesta-ram junto à Secretariade Meio Ambiente daPBH, que embargou aobra.Detalhes na pág. 3

BHTrans degradaParque Linear JCSBHTrans degradaParque Linear JCS

Meio Ambiente: Pista de caminhadada José Cândido da Silveira corre riscocom projeto da BHTrans de implantar,contra ba vontade de moradores, umaciclovia dentro do Parque Linear

Escola Renascença,um exemplo a seguir

A Escola Municipal Renascença, primeiraescola Infantil da Capital Mineira, é uma dasreferências na Rede Pública de Ensino deBH, além de um patrimônio para a comuni-dade local e a municipalidade, está hoje soba coordenação e responsabilidade das dinâ-micas diretoras Eliane Bicalho, e de suavice-diretora Gláucia Torres (foto).Veja mais na página 5

Mestres da Cultura PopularAFundação Municipal de

Cultura (FMC), em ini-ciativa inédita, irá sele-

cionar e premiar até trêscidadãos reconhecidos comomestres da cultura popular deBelo Horizonte com o valor deR$ 15.000,00 (quinze milreais). A intenção é identificartradições referentes à identi-dade belo-horizontina e pro-mover ações de valorização eperpetuação da cultura popu-lar. Para isso, os interessadosdevem se inscrever até o dia25 de julho na Diretoria dePatrimônio Cultural (DIPC)que fica na rua Professor Es-tevão Pinto, 601, bairro Serra.

Família Silveira comemora o XVIII Silveirando na C. NovaOs bairro Cidade Nova e

Silveira, localizados na Re-gião Nordeste de Belo Hori-zonte, tiveram suas origensligadas ao loteamento daFazenda Retiro SagradoCoração de Jesus de pro-

priedade da Família Cân-dido da Silveira, que anual-mente se reúne paracomemorar a união e frater-nidade entre seus mem-bros. Veja em Vale a PenaConferir, na página 7

Cultura Popular: Bonecas de barro são tradiçõesde mestres da cultura popular de Minas Gerais

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POLÍTICA & OPINIÃO Belo Horizonte, 26 de maio a 21 de junho, 2014 - Edição N. 74

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Fim ao complexode vira-latas

TRIBUNA DA CIDADE NOVAEDIÇÃO N. 74

Editores:Luiz Lucas MartinsReg. Prof. MG 02485 JPEugênio OliveiraReg. Prof. MG 03478 JPFotografia: Santos FilhoColaboradores: Guilherme Nunes Avelar.Redação:Rua Irmãos Kennedy, 114/06

Cidade Nova - Belo Horizonte M. Gerais -31170-130Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447.E-mail Redação:[email protected]: www.tribunabh.comTwitter: @tribunabhEdição Digital: www.issuu.com/tribucity- O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma pu-blicação da Logos Editora Ltda. – Registradono Cartório Jero Oliva, documentação arqui-vada naquela Serventia em 12/09/2007, no Re-

gistro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda.Reg. na JUCEMG sob o nº 3120431497 - CNPJ25.712.977/0001-62. Inscrição Estadcual nº62.881.449.00-81.

Circulação:O jornal é distribuído de casa em casa, na Pa-róquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtoresda Cidade Nova, bancas de revistas, padarias,lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Sil-veira, Nova Floresta, partes da Renascença, Ipi-ranga, União e adjacências.

Periodicidade:26, maio a 21, junho de 2014.

è è è

Este jornal foi editado seguindo a NovaOrtografia da Língua Portuguesa.

è è èOs artigos assinados não espelham,

necessariamente, a opinião do jornal, sendo deinteira responsabilidade de seus autores.

Não é sempre quese tem, para con-firmar uma deter-

minada linha decomentários, o próprioalvo de tais comentáriose, mais relevante ainda,que esse “alvo” sejauma das mais impor-tantes lideranças políti-cas do país.

Pois bem, este colu-nista teve essa sortem!

O ex-presidente Lu-la, em evento realizadono início do mês demaio de 2014, para opré-lançamento da can-didatura Dilma Rou-sseff à reeleição, foi pordemais claro em um de-sabafo público.

Disse ele: “Nós cria-mos um partido políticofoi para ser diferente detudo o que existiaquando nós criamosesse partido. Esse par-tido não nasceu parafazer tudo o que os ou-tros fazem. Esse partidonasceu para provar queé possível fazer políticade forma mais digna,fazer política com ‘P’maiúsculo. (...) Nós pre-cisamos, então, voltar arecuperar o orgulho quefoi a razão da existênciadesse partido em mo-mentos muito difíceis(...). (...) Hoje, pareceque o dinheiro resolvetudo. (...) É tudo umamáquina de fazer di-nheiro, que está fa-zendo o partido ser umpartido convencional”.

Tenho falado, desdeo início dessa coluna,que o grande mal quemarca o PT é exata-mente isso: ele se ofe-receu, no início de suatrajetória, de sua exitosahistória, como um ele-mento de diferença,mas tão logo chegou aopoder, se revelou exata-mente igual a tudo oque (pelo menos apa-rentemente, da bocapara fora) condenava.

Retrata melhor issodo que ele ter hoje, den-tre seus mais destaca-dos aliados, o mes-moJosé Sarney que, hámuito pouco tempo, elechamou de chefe dos“metralhas” acreditadosao Congresso.

Como perguntavaMachado de Assis:quem mudou? Todomundo ou só Lula e os

seus asseclas?O quanto o dinheiro

resolveu dessa equa-ção?

No mesmo discurso,Lula disse mais à frente:“nós temos que fazerum processo de recu-peração da imagem doPT, mas, sobretudo,precisamos fazer umacampanha para cons-truir uma nova utopia nacabeça de milhões emilhões de jovens brasi-leiros”.

Concordo plena-mente com ele; aliás,esse deveria ser o pro-pósito de todos os par-tidos.

Lamentavelmente,não confio na sinceri-dade dessa afirmativa,desse rogo que Lula di-rigiu a seus companhei-ros.

Afinal, ainda nomesmo discurso, Lulavoltou a ser o Lula desempre, soltando bra-vatas imbecis e vãs, asmesmas bravatas quemachucam a lógica dequalquer pessoa mini-mamente sã da cabeça.

Disse ele: “Pareceque é uma coisa pes-soal contra o José Dir-ceu, contra o JoséGenoino, contra o JoãoPaulo, contra o Delúbioou contra qualquercompanheiro”.

O que seria essa“coisa pessoal contra”?

Tais pessoas foramcondenadas por um Tri-bunal composto pordois terços de juízesnomeados por Lula epor Dilma, acatando de-núncia de um procura-dor também nomeadopor eles, só por eles!

E, lembremos, fo-ram condenados porassaltar os cofres públi-cos para garantir, no mí-nimo apoio político aogoverno dele próprio,Lula.

No mínimo paraisso, se não para outrosinteresses menos, diga-mos, “institucionais”!

Arquivo/Trib

Por Guilherme NunesAvelar – Advogado

Lula confirma essa coluna

Salvem a José CândidoConvido-os a visitar a cicloviada Lagoa da Pampulha.Quem sabe podem evitar oestrago na Av. José Cândidoda Silveira? É preciso fazer

um movimento pela saída dopresidente da BHTrans.O malque sua arrogância faz estáassumindo proporções de-sastrosas. Espero que consi-gam pelo menos salvar asimpática bananeira da Carol.Abraços e boa sorte.Ana – por e-mail

Sugestão de reportagemOs bairros Nova Floresta, Sil-veira e Cidade Nova estão vi-rando depósitos de carros

abandonados. Somente naRua Carlos Turner tem trêsveículos, na Rua Vicente dePaula tem um veículo, na RuaEngenheiro Correa outro veí-culo, na Rua Professor Pi-menta da Veiga mais umveículo abadonado. Essesveículos, além de contribuí-rem para o acumulo de sujei-ras e bichos, também setornam abrigos de margi-nais”.Renata – por e-mail

Em um texto antológico, escrito em 1958,o jornalista e dramaturgo Nélson Rodri-gues previu a vitória da seleção brasileirano Mundial da Fifa daquele ano, antesmesmo de a bola rolar em campo. Bus-

cando dar uma espanada no pessimismo que rei-nava no País, em relação à Seleção Canarinho,desde a derrota para o Uruguai em 1950, na finalda Copa do Mundodisputada no Mara-canã, Rio de Janeiro;bem como em relaçãoaos governantes daépoca. Para espantaras hienas de plantãocriou a expressão“Complexo de vira-lata”. Para Nélson, es-tava mais que na horade o brasileiro levar oBrasil a sério abando-nando o complexo deinferioridade que vice-java das classes maisaltas para a classepobre, com grande re-percussão na mídia,que lhes fazia eco.Suas palavras naquelacrônica foram visioná-rias. O Brasil ganhou aprimeira das cincoCopas do Mundo e setornou potência no fu-tebol mundial.

Agora, 56 anos de-pois, se vivo fosse e estivesse à frente do seucomputador para redigir mais uma crônica sobreo ‘escrete nacional’, como gostava de dizer, o jor-nalista certamente reescreveria que “o Brasil va-cila entre o pessimismo mais obtuso e aesperança mais frenética”. O que o jornalista eescritor teria que completar é que parte dessespessimistas vêm de fileiras partidárias que que-rem que tudo dê errado para derrotar o GovernoDilma Rousseff e torcem para que os ‘BlackBlocs’, em parceria com o PCC – Primeiro Co-mando da Capital, organização criminosa insta-lada em presídios Paulista – promovam o caos eenvergonhem o Governo.

Para esse pessoal, o Brasil jamais poderia terpensado em fazer uma Copa do Mundo de Fute-

bol. Dizem que não estamos preparados e quenada ficará de legado após a Copa. Ora, existemmuitas obras atrasadas, mas algo já mudou.Quem vai do centro da Capital mineira para oAeroporto Internacional Tancredo Neves, emConfins fica encantado com o novo acesso cons-truído pelo governo estadual. Até mesmo osBRTs, que deveriam estar prontos há seis meses

e que funcionam par-cialmente, já são con-quistas da populaçãobelo-horizontina. NoRio de Janeiro, a popu-lação ganhou um cor-redor de transportecom 39 km que passapor 27 bairros ligandoo Aeroporto do Galeãoà Barra. Brasília teveseu aeroporto am-pliado e modernizado.Outras cidades sedesreceberam obras demobilidade que trarãobenefícios para suaspopulações.

O pessimista diráque muito ainda faltapara terminar. E daí?Essas obras terão queser concluídas e elasficarão para os brasi-leiros.

Trazemos aqui opróprio Nélson paraexplicar o que é esse

tal complexo: “Por complexo de vira-latas en-tendo eu a inferioridade em que o brasileiro se co-loca, voluntariamente, em face do resto domundo. Isto em todos os setores”. A Copa estáaí e nos resta torcer, mesmo sem pôr muita fé naSeleção do Felipão. Temos que jogar nosso com-plexo de vira-latas na lata de lixo e, como o Nél-son, acreditar mais no brasileiro. O brasileirodeveria ser como o Nélson Rodrigues, “de umpatriotismo inatual e agressivo, digno de um gra-nadeiro bigodudo”. É claro que precisamos me-lhorar nossos planejamentos, mas também éverdade que muito se fez para que esta Copadesse errado. É hora de mudar isso! Vamos fazeruma Copa do Mundo boa dentro do campo e emtodo o País.

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REGIÃO NORDESTEBelo Horizonte, 26 de maio a 21 de junho, 2014 - Edição N. 74 3www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

Ciclovia vai reduzir áreaverde no Parque Linear

Oito anos depois,o Parque LinearJosé Cândidoda Silveira conti-nua sendo um

projeto no papel. Criadopela Lei Municipal nº 9.159,de 16 de janeiro de 2006, aárea verde de 51 mil metrosquadrados não recebe o de-vido cuidado da Fundaçãode Parques Municipais(FPM) da Prefeitura de BeloHorizonte. Talvez porque es-teja fora da Zona Sul da Ca-pital mineira. Faltam lixeirassuficientes para atender ascentenas de pessoas quepercorrem os 3,3 Km de suapista de caminhada; apesardos recursos já disponibili-zados, ainda é apenas umapromessa o projeto de ilu-minação pública, que possi-bilitaria aumentar a se-gurança do Parque à noite;a pista de Cooper precisade reparos; e as árvores, deações urgentes contra as in-festações de cupins e ou-tros parasitas, sem as quaisas supressões de dezenasde árvores, como ocorremperiodicamente, serão irre-versíveis.

Como este importanteespaço verde da região pa-rece abandonado, a Em-presa de Transportes eTrânsito de Belo Horizonte(BHTrans) resolveu, semconsultar a Secretaria Muni-cipal do Meio Ambiente, im-plantar uma ciclovia dentrodo Parque Linear. Chegoumesmo a retirar parte da co-

bertura vegetal e cortar raí-zes de dezenas de árvoresno local. A comunidade rea-giu. Através do “MovimentoCidadão”, acionou a Secre-taria do Meio Ambiente queembargou a obra e determi-nou uma reunião para a re-solução do problema.

REUNIÃO – No dia 20de maio, às 18h30, na Es-cola E. Modesta Cravo, daRua Dr. Júlio Otaviano Fer-reira, os representantes daAdministração RegionalNordeste, da FPM e daBHTrans se surpreenderamcom dezenas de cidadãosda comunidade que foramlá para exigir a total interrup-ção dessa ciclovia, até queo projeto definitivo do Par-que Linear José Cândidoseja apresentado pela Pre-feitura. Os moradores fazemquestão de afirmar que nãosão contra qualquer ciclo-via, “desde que não mexamcom a área verde do ParqueLinear, que já é limitada”. Al-guém, na reunião, fez umaconta rápida: “se a tal ciclo-via prevê pista de rolamentode 2,5 metros de largura,em toda a extensão do Par-que, cerca de 8.250 metrosquadrados serão suprimi-dos, o que é inadmissível”,reclamou o cidadão.

O pessoal do Movimentocobrou o compromisso as-sumido pelo então secretá-rio Municipal Adjunto deGestão Compartilhada, PierGiorgio Senesi Filho – hoje àfrente da Secretaria Munici-

pal de Serviços Urbanos.Segundo o Movimento Ci-dadão, no dia 21 de novem-bro de 2013, o secretárioPier Giorgio prometeu “quenenhuma obra no ParqueLinear José Cândido da Sil-veira seria iniciada sem a-presentação prévia do pro-jeto para aprovação da co-munidade, fato que aindanão ocorreu”. Um represen-tante da BHTrans chegou adizer que a ciclovia tinhaque sair de qualquer jeito,pois “existe o comprometi-

mento de uma verba rece-bida e a meta é completaros 200 km de ciclovias nacidade”. Esta informação éuma demonstração da faltade cuidado com as áreasverdes de Belo Horizonte,valendo lembrar, também,que a maioria das cicloviascriadas na região central, nobairro Funcionários e na Sa-vassi estão praticamenteabandonadas, servindo atépara estacionamento deveículos.

Uma nova reunião foi

agendada para o dia 5 dejunho, às 18h30, na EscolaModesta Cravo. Os mora-dores esperam mais res-peito e participação. Que-rem ser ouvidos previa-mente, para que todos osimpactos de intervençõesno Parque Linear José Cân-dido da Silveira sejam ava-liados. Dizem que “de nadaadianta a Regional Nordesteda PBH fazer obras a toquede caixa, quando, em futuropróximo, a população po-derá ser prejudicada”.

OBRA DA BHTRANS FOI EMBARGADA, MAS MORADORES TEMEM QUE CICLOVIA SEJA IMPLANTADA MESMO CONTRA A VONTADE DA COMUNIDADE

Parque Linear: Espaço na pista de caminhada daJosé Cândido da Silveira já é reduzido e pode piorarse ciclovia for implantada na área verde da região

Santos Filho

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EDUCAÇÃO4 Belo Horizonte, 26 de maio a 21 de junho, 2014 - Edição N. 74

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Na rotina da cri-ança, entre tro-ca de fraldas,

banho, papinha e soni-nho, chega a profes-sora de educação fí-sica com a estimulaçãopsicomotora.

É isso mesmo! NoBatista Baby do Colé-gio Batista Mineiro, osbebês e crianças têmaulas de educação fí-sica de forma lúdica,alegre e descontraída.A criança é estimuladaa despertar para tudoque a cerca, fazendocom que tome cons-ciência do seu esque-ma corporal. Os estí-mulos são feitos pormeio de mecanismosde exploração senso-rial, repetição, imita-ção, exploração doespaço e de materiaisdiversificados. “Destaforma, de maneiraconsciente e precoce,a estimulação psico-motora proporciona odesenvolvimento da in-dependência, da auto-nomia, e da maturida-de socioemocional, oque favorece uma me-lhor adaptação ao con-

texto escolar”, explicaa professora de educa-ção física, AndréaCruz.

Marina MendesSouza, mãe de PedroMendes Veríssimo, umano, percebe o quantoessa estimulação cor-poral praticada na edu-cação física é essencialpara o desenvolvi-mento do seu filho.“Pedro participa destaatividade desde os

cinco meses, e hoje,percebo nitidamente oavanço significativo noseu desenvolvimentoem relação às outrascrianças da mesmaidade”, conta.

As aulas são minis-tradas uma vez por se-mana com duração de50 minutos. Vários ob-jetos pedagógicos sãousados durante a aulacomo os blocos de en-caixe que são o início

da lógica operacional,material de espumaque estimula a subida edescida, o rolo que for-talece a coluna, a mus-culatura das costas, dotronco e ajuda na pos-tura corporal. Arrastar acriança no lençol pa-rece apenas uma brin-cadeira simples, masde acordo com a pro-fessora Andréa, nestemomento trabalha-se oequilíbrio, a percepçãode espaço além de sermuito divertido. Já comas crianças maiores, otrabalho é realizadocom espaguete, que éusado como um obstá-culo, trabalhando o

equilíbrio no andar e nopular.

Ana Luíza Otoni,mãe de Letícia Otoni,um ano e três meses,observa o quanto aeducação física ajuda àsua filha nas percep-ções cognitivas e na in-teração com objetos ecom quem está a seuredor. “Aqui elaaprende a compartilharos brinquedos, e levaisso para qualquer am-biente, seja em casa,na casa das pessoas,ela não se importa emdividir, inventa brinca-deiras, se diverte como que tem, e com isso,percebo o quanto ela

desenvolve o tato, asensibilidade e a facili-dade em montar e des-montar. Achofantástica esta aula,pois sei que trabalha aforça, o equilíbrio,enfim, trabalha toda aárea corporal e vejo ex-celentes resultados nodesenvolvimento daminha filha”, comenta.

A coordenadora deeducação infantil, Va-núsia Macedo Vieira,explica que no BatistaBaby a comunicaçãocom as crianças é ba-sicamente com ocorpo. Elas estão nomomento da desco-berta do “eu”, da cons-trução da identidade.Por ter consciênciadessa responsabili-dade, o Colégio Batistapossui uma equipe deprofissionais especiali-zados, para atender asdemandas das crian-ças e estimulá-las doponto de vista psico emotor.

• Berçário a partirde 4 meses - Mais in-formações: www.siste-mabatista.com.br.

Educação física para bebês e crianças

Estímulos: criança seexercita enquanto aprende

Exercício: exploraçãodo espaço leva à esti-mulação psicomotora

Fotos: Divulgação

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EDUCAÇÃOBelo Horizonte, 26 de maio a 21 de junho, 2014 - Edição N. 74 5www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

Um verdadeiro exemplode cidadania, intera-ção com a comuni-dade e compromissocom a educação. É a

Escola Municipal Renascença,primeira escola Infantil da Capi-tal Mineira, localizada aqui nobairro Renascença, na RegiãoNordeste da capital mineira.

Como acontece há váriosanos aconteceu no Parque Or-lando de Carvalho Silveira a tra-dicional Festa da Família,reunindo seus educadores, alu-nos, pais, autoridades e amigosda escola.

Hoje, sob a coordenação eresponsabilidade das dinâmicasdiretoras Eliane Bicalho, e desua vice-diretora Gláucia Torres,bem como sua competenteequipe de trabalho, a EscolaMunicipal Renascença se orgu-lha em ser a primeira escola In-fantil da Capital Mineira,inaugurada em 21 de fevereirode 1957, com o nome de JardimMunicipal Renascença.

Atualmente, a Escola Renas-cença conta com cerca de 150crianças de três a cinco anos deidade, sendo atendidas deforma parcial. Seu trabalho foca-liza o desenvolvimento integral

das crianças, para que cons-truam sua autonomia, tenhamacesso aos conhecimentos so-cialmente construídos e intera-jam de forma positiva nos espa-ços onde estão inseridas,através de múltiplas linguagens.

A relação com as famíliastem sido um diferencial no pro-cesso educativo das crianças,especialmente na atual direçãoque, juntamente com as coorde-nadoras, professo- ras e demaisfuncionários, tem planejado eexecutado várias ações queaproximam e acolhem as famí-lias na escola, como Festas da

Família, reuniões periódicas, pa-lestras, mostras culturais e as-sembleias.

A E.M. Renascença pode serconsiderada uma das referên-cias na Rede Pública de Ensinode BH, além de um patrimôniopara a comunidade local e aMunicipalidade, pois faculta umensino de qualidade a centenasde crianças, destacando-setambém pelos seus reconheci-dos, talentosos, experientes ededicados gestores e professo-res, comprometidos de fato coma boa educação. Exemplo a serseguido.

Escola Renascençaexemplo de cidadania

Arquivoi Trib

Sinep-MG mostraatuação dinâmica

Doze dias após, o presidente Emiro Bar-bini, o diretor de Relações de Trabalho MárioLúcio e escolas técnicas particulares do Es-tado de Minas Gerais se reunirem com o sub-secretário de Administração do SistemaEducacional, do governo do Estado de MinasGerais, Leonardo Petrus, para fazer solicita-ções e propor melhoria da execução do Pro-grama de Educação Profissional (PEP), osproblemas começaram a ser resolvidos. Con-soante o prometido pelo subsecretário, o pa-gamento das parcelas em atraso às escolasparticipantes do PEP estão sendo realizados.

Ida do Sindicato ao Governo resolveatrasos de pagamento do PEP

União: equipe da E. M. Renascença -trabalho em equipe em prol da educação

Atraso: Diretoria do Sinep-MG em reunião na Se-cretaria da Educação contra atraso no PEP

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SOCIEDADE6 Belo Horizonte, 26 de maio a 21 de junho, 2014 - Edição N. 74

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No Brasil existeuma crença po-pular em rezar

para Santo Antônio,santo português ecom uma boa fama decasamenteiro. Essasrezas se tornam maisenfáticas na vésperada comemoração dodia do santo e quetambém foi escolhidapara comemorar o diados namorados: 12 dejunho.

Em Minas temosuma história de umamoça que fizera a no-vena com a imagembenta de Santo Antô-nio e que mesmoassim não conseguiunamorado. Com muitaraiva jogou a imagempela janela. Na hora iapassando um belorapaz que pegou aimagem e foi atéaquela casa para de-volver. No momentoambos se olharam ese apaixonaram eacabou-se então asolteirice: milagre dos

bons!Para a sexóloga

Sônia Eustáquia Fon-seca, o dia 12 dejunho é mais um diagostoso para quemtem namorado. “É ba-cana fugir um poucoda rotina, escolher umlugar especial paracomemorar, lem-brando antecipada-mente da reserva,para não ter dor decabeça. Na hora deescolher presentes, omelhor conselho é terfoco na criatividade,para surpreender oamado ou a amada.Para a mulher há umpouco mais de preo-cupação com a esco-lha da roupa, sapatose novidades no cabelopara comemorar odia, e tudo é válido”,diz.

Ainda de acordocom a sexóloga, “omais importante,porém, é lembrar quemuito desse cuidado,carinho e envolvi-mento do dia dos na-morados, deveperdurar em todos osoutros dias do ano e

da vida amorosa. Eisso está valendo paraquem está come-çando, para os jovensque já estão casadose para os que já sãobem experientes nasidas e vindas doamor”, afirma.

12 de Junho: Dia dos Namorados!Por Sônia EustáquiaFonseca*

- Sônia Eustáquia éPsicóloga pós-graduadaem Sexualidade Hu-mana. Membro da So-ciedade Brasileira deEstudos em SexualidadeHumana e Professora deTeoria Psicanalítica daSexualidade.

Clarita-morgueFile

Coordenador de curso de Farmácia orienta acomo evitar o ressecamento

Com o inverno se aproximando, normalmenteocorre a queda de umidade relativa do ar e muitasdoenças podem surgir. Segundo o coordenador docurso de Farmácia da Universidade Cruzeiro do Sul,José Artur Emin, os hábitos de ingerir menos águanessa estação do ano e a consequente reduçãodas secreções naturais deixam a pele susceptível apatologias provenientes do ressecamento cutâneo.“A pele, o maior órgão do corpo humano, mereceatenção especial para que esteja sempre sedosa,nutrida e umectada”, explica Emin. Veja algumasdicas para que a pele não sofra com as baixas tem-peraturas:- Beba bastante água;- Diminua a temperatura do banho e evite que elessejam demorados; - Evite se ensaboar demais e utilizar buchas e pro-dutos com ação esfoliante;, pois eles contribuempara o ressecamento da pele;- Dê preferencia para sabonetes líquidos, por pos-suírem pH mais neutro e próximo da pele;- Utilize cremes com ação hidratante. Além de evitaro ressecamento, impede queimaduras causadaspela baixa temperatura;- Cuidado com o Sol. No inverno, os raios UVA eUVB podem causar ainda mais danos, uma vez quenão apresentam os efeitos perceptíveis, comoa vermelhidão;- Utilize óleos corporais, ele formam um filme sobrea pele preservando a umidade natural da pele;- Proteja os lábios com manteigas e protetor solar.

Como cuidar dapele no inverno

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EM TEMPOBelo Horizonte, 26 de maio a 21 de junho, 2014 - Edição N. 74 7www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

VALE A PENA CONFERIR

Aniversário do Carli-nhos do JaraguáO aniversário do Carli-nhos, do Jaraguá,como sempre, foi co-memorado em grandeestilo no Clube. Muitoestimado e queridopor todos que o co-nhecem, Carlinhos é oproprietário dos me-lhores restaurantes doClube Jaraguá, palcosperfeitos para umagrande comemoraçãoe constatação de queele é um excelenteadministrador. Foipraticamente um diainteiro de comemora-ções. Ali estiverampresente seus queri-dos familiares e mui-tos amigos do Clube

Jaraguá e da cidadede Dores do Indaiá.Parabéns Carlinhos,saúde, alegria e su-cesso.Bar do Chikim: 30anos de tradiçãoUm dos mais tradicio-nais bares da capitalmineira, o Bar do

Chickim, na Rua Qui-xadá, Renascença,BH, comemorou emgrande estilo seus 30anos de existência.Com o bar lotado, boamúsica e tira-gosto deprimeira, estava lá oChikim, recebendocom a simpatia, com-petência e gentilezade sempre seus con-vidados. Marcarampresença o vereadorda nossa região, Leo-nardo Mattos e suaesposa Wadad, o sim-pático casal Isabela eChikim; Hélvio, Jucel-mário e sua esposaIlana, Helinho e muitagente boa e bonita.Com certeza, um dosmelhores bares deBH.

Família Carvalho daSilveira: patrimônioda Cidade NovaA tradicional e esti-mada família Silveiraesteve reunida paramais uma concorridae grande comemora-ção entre seus inúme-ros membros, o XVIIISilveirando. Ali com-pareceram emgrande número paracomemorar a união efraternidade entreseus membros. Nossoespecial abraço paratoda a querida famílianas pessoas dos ami-gos Cláudio, Luiz Car-los, Lúcio e Mônica.

Família Silveira, para-béns. Um exemplo aser seguido.

Valseni Braga: justahomenagemGrande evento foi rea-lizado no Hotel OuroMinas para a entregado “Troféu MG Cul-tura”. Na oportunidadeValseni Braga recebeua justa e merecidahonraria das mãos daJornalista Suely CalaisGuerra, pelos 96 anosdo Colégio Batista Mi-neiro. Valseni Braga éo Diretor-Geral do Sis-tema Batista Mineirode Educação, com re-conhecida atuação nocenário educacional eempresarial de MinasGerais.

Homenagem: Valseni Bragarecebe trófeu de Suely Calais

Aniversário: Carlinhose amigos do Jaraguá

Aniversário: Bar do Chikin

Divulgação

Fotos: Arquivo Trib

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CLASSIBOX TribunaBH


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