tribuna cidade nova - ed 40

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Ano III - Edição N. 40 - Belo Horizonte, 22 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011 N unca na história de nossa cidade a Re- gião Nordeste de Belo Horizonte tem sido tão visada pela Administra- ção Municipal. Aqui pa- rece que pode tudo. Bas- Passados quase seis me- ses, e após as seguidas cobranças do TCN, fi- nalmente a Administra- ção Municipal resolveu recuperar parte do gra- deamento do Parque Fá- bregas nos bairros Nova Floresta e Silveira. Isto é bom, mas muito pouco perto do que as famílias Betinho Duarte poderá partici- par da Administração Municipal Hebelardo Magalhães lança mais três livros Giuliana Oliveira, da Cidade Nova para o circuito cultural nacional e crianças e jovens da re- gião merecem. Precisa- mos de um parque bem cuidado, seguro, bem sinalizado, com pista de skate reformada, vigiado 24 horas, para se manter longe os desocupados e marginais. ta sobrar algum recurso para se identificar alguma área livre na região, pro- videnciar o discurso e um release para a imprensa. Lá vem nossos gestores e anunciam a constru- ção de um novo Centro Administrativo, sem se importar com o aumento violento do fluxo de veí- culos. Da mesma forma, projeta-se um novo centro de convenções, uma nova rodoviária, a duplicação de lojas de um shopping e por aí afora.Infelizmente, a comunidade ainda não viu qualquer informação sobre compensações para a região. Onde estão o Administrador Regional Nordeste, os vereadores, deputados e lideranças da região, para cobrar alguma manifestação do Executivo Municipal e Es- tadual? Páginas 6 e 7 Tudo é permitido Abandono ameaça o Parque Fábregas VALE A PENA CONFERIR na Regional Nordeste Nova expansão do Minas Shopping deverá aumentar fluxo de veículos na região XICO DA CARNE: 12 ANOS DE SUCESSO Página 5 BHTRANS PERMITE PRIVILÉGIOS NA CRISTIANO MACHADO Página 12 Página 9 BELEZA & SAúDE – PILATES Página 4 A INSEGURANçA PúBLICA NA REGIãO Página 3 PADRE WALDEMAR: 25 ANOS DE SACERDÓCIO Página 8 Arquivo TCN Mais detalhe na página 3 Grade do Parque Fábregas ficou meses para ser reparada

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Jornal da Cidade Nova e Região, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

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Page 1: TRIBUNA CIDADE NOVA - Ed 40

Ano I I I - Edição N. 40 - Belo Horizonte, 22 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011

Nunca na história de nossa cidade a Re-

gião Nordeste de Belo Horizonte tem sido tão visada pela Administra-ção Municipal. Aqui pa-rece que pode tudo. Bas-

Passados quase seis me-ses, e após as seguidas cobranças do TCN, fi-nalmente a Administra-ção Municipal resolveu recuperar parte do gra-deamento do Parque Fá-bregas nos bairros Nova Floresta e Silveira. Isto é bom, mas muito pouco perto do que as famílias

Betinho Duarte poderá partici-par da Administração Municipal

Hebelardo Magalhães lança mais três livros

Giuliana Oliveira, da Cidade Nova para o circuito cultural nacional

e crianças e jovens da re-gião merecem. Precisa-mos de um parque bem cuidado, seguro, bem sinalizado, com pista de skate reformada, vigiado 24 horas, para se manter longe os desocupados e marginais.

ta sobrar algum recurso para se identificar alguma área livre na região, pro-videnciar o discurso e um release para a imprensa. Lá vem nossos gestores e anunciam a constru-

ção de um novo Centro Administrativo, sem se importar com o aumento violento do fluxo de veí-culos. Da mesma forma, projeta-se um novo centro de convenções, uma nova

rodoviária, a duplicação de lojas de um shopping e por aí afora.Infelizmente, a comunidade ainda não viu qualquer informação sobre compensações para a região. Onde estão o

Administrador Regional Nordeste, os vereadores, deputados e lideranças da região, para cobrar alguma manifestação do Executivo Municipal e Es-tadual? Páginas 6 e 7

Tudo é permitido

Abandono ameaça o Parque Fábregas

VALE A PENA CONFERIR

na Regional Nordeste

Nova expansão do Minas Shopping deverá aumentar fluxo de veículos na região

Xico da carne: 12 ANOs De suCessO

Página 5

BHTrans peRMite pRiviléGiOs NA CRistiANO MACHADO

Página 12Página 9

Beleza & saúde – PilaTes

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a insegurança PúBlica na região

Página 3

Padre Waldemar: 25 ANOs De sACeRDóCiO

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Mais detalhe na página 3Grade do Parque Fábregas ficou meses para ser reparada

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Opinião

EDIÇÃO N. 40 Editores:Lucas Martins - Reg. Prof. MG 02485 JPEugênio Oliveira - Reg. Prof. MG 03478 JP

Reportagem: Júlio Emílio Tentaterra – Reg. Prof. MG 02.845 JPFotografia: Santos FilhoColaboradores: Fernando Lanza, Fernando Joly, Guilherme Avelar, Luciana Sampaio, Pe. João de Deus Dantas e Rodrigo Denúbila.

Redação:Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, 913 - Cidade Nova - Belo Horizonte - Minas Gerais - CEP: 31170-200

Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447.Email Redação: [email protected]: www.tribunadacidade.xpg.com.br

O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda., regis-trado no Cartório Jero Oliva, arquivada na-quela Serventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Registrada na JUCEMG sob o nº 3120431497 CNPJ 25.712.977/0001-62.Insc. Estadual nº 62.881.449.00-81.

Circulação:O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Pro-

dutores da Cidade Nova, bancas de revis-tas, padarias, postos de combustíveis, lo-jas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, e partes da Renas-cença, Ipiranga, União e adjacên cias.

Periodicidade: 22 de janeiro a 10 de feve-reiro de 2011Impressão: Sempre Editora

Esta edição foi editada seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa

Os artigos assinados não espelham, neces-sariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

Desde o início deste ano, o Brasil está sob o comando de Dilma Rous-seff, eleita em outubro de 2010.

Trata-se de uma incógnita, a ser desvendada no caminhar de sua gestão; afinal, o fato de nun-ca ter exercido um cargo efetivamente político a torna uma desconhecida em termos de postura e valores na área.

Apesar disso, os primeiros dias têm trazido gratas informações.

Primeiro, tem exigido ação concreta e ativa de seus ministros, mediante estabelecimento de metas a serem alcançadas e planos executivos para que elas efetivamente o sejam, deixando de ser apenas promessas retóricas.

Se ela vai conseguir realmente fazer disso uma re-gra rotineira e concreta de seu governo, abando-nando a complacência com o erro e a inércia de seu antecessor imediato, é algo a se conferir nos próximos meses e anos.

De qualquer forma, é alvissareira a notícia de que alguém que trabalha e gosta de trabalhar está na Presidência da República!

Ainda que parte significativa da mídia tenha optado pelo silêncio anos a fio, de 2003 a 2010, seduzida pela bonomia ou sabe-se lá pelo que, a herança maldita desse lapso temporal tem as-sombrado o governo.

São os números do próprio governo que o revelam...

O Tribunal de Contas da União, analisando esses números, revelou que houve um aumento de nada menos de 252% de despesas orçamentárias não efetivadas de 2005 a 2010; ou seja, apesar de haver dinheiro e de as demandas sociais serem imensas, o Governo Federal simplesmente não soube traba-lhar e executar seus serviços.

São obras que não saíram do papel ou andaram a passo de tartaruga, como, por exemplo, a du-plicação da Rodovia 381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares (já apelidada de Rodovia da Morte), o tenebroso Anel Rodoviário da capital mineira e também o seu metrô.

O mesmo ocorreu em todo o País, gerando aque-le volume assustador de recursos não executados por absoluta incompetência.

Além disso, segundo Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central, o (des)gover-no federal findo em 2010 (já foi tarde...) deixou outros problemas estruturais, como o aumen-to acintoso de gastos permanentes de custeio (como o inchaço da máquina para empregar apadrinhados) e a volta de utilização de ban-cos públicos para patrocinar gastos duvidosos em todos os sentidos.

Ou seja, no período enfim encerrado aumen-tou-se por demais os gastos com a manuten-ção da máquina e pouco se fez em termos de investimentos.

Reverter esse cenário é o grande desafio da nova presidente.

Pelo que ela tem dito (até confirmando, com deli-cadeza, esses problemas!), há intenção verdadeira em se resolver tais mazelas.

Tomara que não seja só promessa entusiasmada de início de governo; o Brasil precisa e merece um período de trabalho efetivo e produtivo.

Por Guilherme Nunes Avelar - AdvogadoPor Luiz Lucas Martins – Jornalista

o governo dilmaPara a viúva, as batatasA moralidade das pensões vitalícias para ex-governadores, suas prováveis viúvas e filhas solteiras ou descasadas – mesmo que somente no papel –, é um tema que está ocupando a atenção dos brasileiros. A pensão, paga por todos os contribuintes, favorece àqueles que já ocuparam o posto de governador – mesmo que o beneficiário tenha ficado apenas alguns dias como chefe do Executivo do seu Estado. Como a grita contra o ataque aos cofres públicos é geral, espertamente, o senador tucano Álvaro Dias, ferrenho moralista da ética e dos costumes palacianos, exigiu do governo do Paraná que lhe depositasse imediatamente a módica quantia de R$ 1.600.000,00. Vou soletrar para que se entenda bem o montante desta pensão imoral: um milhão e seiscentos mil reais. O digníssimo senador diz que a lei está do seu lado, pois foi governador do Paraná entre 1986 e 1991 e justifica que irá doar todo o valor da pensão para uma entidade filantrópica; “até os centavos”, ironiza. Ora bolas, isso é querer fazer caridade com o chapéu dos outros. O nobre senador deveria abrir mão da famigerada pensão, como assim o fizeram em Minas Gerais, os ex-governadores Itamar Franco e Aécio Neves. Mesmo porque a Constituição Federal de 1988 eliminou as pensões para ex-presidentes e ex-governadores, que somente continuam recebendo este benefício imoral baseados em leis estaduais, flagrantemente inconstitucionais. O volume dessa farra pelo Brasil ultrapassa a casa dos R$ 30 milhões anuais.

Paradoxalmente, o governador Antonio Augusto Anastasia sancionou, no dia 13 de janeiro, projeto de lei que impede que a população mineira saiba quanto ganha nossos ex-governadores, suas viúvas ou filhas se for o caso. O artigo impeditivo entrou de gaiato num projeto do Poder Legislativo que regulamentava legislação anterior, sobre a consignação em folha de pagamento de servidores públicos ativos e inativos e pensionistas do Estado. O projeto original tinha apenas três artigos. Depois de transformado na Lei 19.490/2011, sem vetos do governador, a novíssima lei passou a ter 23 artigos, entre eles o Art. 16, que impede a transparência das pensões de ex-governadores. Apesar de todo ex-governador ser um agente político e não um servidor público, para o governo de Minas ele se transforma em “servidor público inativo”, amparado na citada lei estadual.

Importante articulista político da época em que nas redações vicejavam o bom jornalismo, dizia que o tesouro público, seja federal, estadual ou municipal, era como uma “viúva”, pois toda vez que lhe davam botes saqueadores, não aparecia ninguém para lhe defender.

Como diz Machado de Assis, pela boca de Quincas Borba: – aos perdedores as batatas! A população não pode permi-tir que somente reste à viúva as batatas. Necessário se faz que se inicie um mo-

vimento nacional para que a cons-tituição federal seja respeitada e

que todos os centavos, como tri-pudia o senador tucano, sejam

devolvidos aos cofres dos tesouros estaduais.

TRIBUNA - BH 2Belo Horizonte, 22 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011 – Edição N. 40

Page 3: TRIBUNA CIDADE NOVA - Ed 40

Ninguém pode negar que o parque Fábregas é uma importante área de lazer para nossa comu-nidade. Também ninguém pode negar e deixar de ver a falta de atenção do poder público para com aquele espaço. O Parque foi todo cercado com verba pública e teve até o apoio de uma construtora na construção de sua guarita. Está sujo, mal conservado, abandonado. O mínimo que se espera da Administração Municipal é zelar e manter a área em bom estado de conser-vação, segura para a utilização da comunidade. Resumindo, está faltando respeito para com o erário público, com a comunidade e com o meio ambiente. Como se encontra, tudo leva a crer que os valores ali investidos estão indo pelo ralo também.

regional nordeste da PBH dar mais atenção às nossas área verdes

Região Nordeste

A antiga Praça do Bowl, no Bairro Nova Flo-

resta, tornou-se um sonho de lazer, tranquilidade e área verde quando, em 1999, foi criado o Parque Municipal Ismael de Oli-veira Fábregas pela Pre-feitura de belo Horizonte, entre as ruas Salgueiro, José Geraldo Bessa e Hor-ta Barbosa.

Os 10.200m2 com o pas-sar dos anos tornou-se um pesadelo para os mo-radores do bairro. O mo-tivo é a falta de um pro-grama da PBH nas áre-as de esporte e lazer. O parque abriga a primeira pista de skate da Capital, desde a década de 1980.

O bairro Ipiranga tem sido palco, nos úl-

timos meses, de uma sé-rie de roubos, assaltos e tentativas de assassina-tos. Os moradores estão assustados com a cres-cente falta de Seguran-ça Pública.

A pista e a quadra polies-portiva estão abandona-das, sendo utilizado por usuários de drogas que parecem ter tomado con-ta do espaço.

Os usuários de drogas conseguiram destruir boa parte do cercamen-to da Rua José Geral-do Bessa, depois que os portões foram fechados pelo porteiro noturno. Os moradores dizem que o parque melhorou mui-to com a reforma, mas continua com problemas, principalmente à noite. Falta inclusive segurança armada para poder en-frentar os desocupados que por ali se encontram.

Os casos aumentaram, a partir de novembro de 2010, quando o circuito interno de uma drogaria registrou um assalto à mão armada, de apenas 15 segundos, com um prejuízo de R$500. Duas semanas depois, uma

A opinião unânime é de que o parque é mal ex-plorado, mas tem tudo para ser um bom local de descanso e lazer se hou-vesse maior compromis-so da administração mu-nicipal em preservar seu patrimônio.

O parque Fábregas é di-vidido em dois níveis, um esportivo e outro de convivência. De acordo com a Gerência de Co-municação da Fundação Municipais de Parques, este último espaço “foi reformado de dezem-bro de 2009 até início de 2010. Com o valor pre-visto de R$41.750,00 cus-teado pela Construtora Vésper. Nesta reforma incluiu a construção da guarita com aproxima-damente 30m, ligando a parte superior à área inferior do parque. O cercamento foi anterior a essa obra, concluído em maio de 2009”. Esta obras tiveram o acompa-nhamento da Associação Comunitária dos Bairros Nova Floresta e Silveira (Acobanfs) e gerencia-mento da Fundação de Parque Municipais de Belo Horizonte.

moto foi roubada de um trabalhador, que ainda estava pagando as presta-ções do veículo.

Uma pessoa foi ferida a facadas no final da ma-nhã, do dia 19 de de-zembro, ao reagir a um assalto na loja que tra-balhava. A vítima foi so-corrida e não corre risco de morrer. A Polícia Mi-litar conseguiu prender o assaltante.

O caso, que mais cha-mou a atenção, foi o assalto a uma loja de motocicletas na tarde do dia 12 de janeiro, na Rua Jacuí com Avenida Cristiano Machado. Um trio de bandidos entrou no estabelecimento co-mercial e em seguida trancou todos os pre-

sentes no banheiro. O dono da loja e seu filho de 14 anos se liberta-ram, mas os assaltantes ainda estavam no local. Ao vê-los soltos, um dos suspeitos atirou no ado-lescente, acertando-o no abdômen. Ele foi enca-minhado para o Hospi-tal Odilon Behrens e não corre o risco de morrer.

Por seu lado, o Coman-dante da 22ª Companhia de Polícia, Othon Flávio de Souza, declarou que nos primeiros 17 dias deste ano, houve redu-ção de 33% nos crimes do bairro Ipiranga.

Já nos bairros Nova Floresta e Silveira, que não diferem muito dos outros bairros, os mora-dores, sempre atentos e

preocupados com a se-gurança, não se cansam de perguntar à Polícia Militar e à Associação Comunitária dos bair-ros Nova Floresta e Sil-veira (Acobanfs), que fim levou o trailer da Polícia Militar, cedido pela comunidade, e que deveria estar em ple-no funcionamento nas proximidades da Dro-garia Araújo, no bairro Silveira e da padaria Forno D’oro, no bairro Nova Floresta. É certo que ele foi acidentado, mas já se passou muito tempo para seu reparo. Não custa perguntar: e a motocicleta, os rádios comunicadores, bici-cletas, telefone e o Fiat Uno? Com a palavra a Acobanfs e a Policia Militar.

Parque Fábregas precisa de atenção

Falta de segurança pública preocupa

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Parque Fábregas é uma das áreas nobres de nossa região, mas não recebe os devidos cuidados

O trailer móvel da PM sumiu da região do Silveira e Nova Floresta

TRIBUNA - BH3Belo Horizonte, 22 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011 – Edição N. 40

Page 4: TRIBUNA CIDADE NOVA - Ed 40

Geral

a importância dos programas para jovens

Por Luciana Sampaio - EsteticistaBeleza & saúdeEsqueça os planos nos

quais você gasta uma for-tuna para ter direito a fre-qüentar diversas aulas, de axé, jump, hidroginástica entre muitas outras op-ções, entretanto, acaba usando apenas a sala de musculação. Atualmente, temos um novo perfil de alunos, estes procuram por ambientes menores, mais tranqüilos e silenciosos, onde a atenção é pratica-mente individualizada. Es-tamos falando de Pilates.

O que é o Pilates?

Pilates é um método revo-lucionário de condiciona-mento físico desenvolvido por um alemão chamado Joseph Pilates (1880-1967), que busca através de mo-vimentos harmoniosos, a integração entre corpo e mente. Pode-se dizer tam-bém que é um sistema de exercícios que possibilita maior integração do indi-víduo no seu dia-a-dia. Em cada sessão se trabalha o corpo como um todo, pre-servam-se e restauram-se as curvas fisiológicas da co-luna, corrige e reposiciona a postura global e realinha a musculatura, desenvolven-do a estabilidade corporal necessária para uma vida mais saudável e longeva. O praticante deste método redescobre seu próprio cor-po com mais coordenação, equilíbrio e flexibilidade, além de potencializar sua força e controle muscular.

Qual é o perfil do profis-sional habilitado no de-senvolvimento do método Pilates?

Em função da formação técnica voltada ao enten-dimento do movimento humano através da anato-mia humana, cinesiologia, fisiologia e biomecânica, tão logo voltada para o de-senvolvimento de progra-mas de condicionamento físico e de atividades vol-tadas para a reabilitação de uma forma geral, os únicos profissionais que estão habilitados à prescrição e orientação do método, são

os profissionais gradua-dos em Educação Física e Fisioterapia, ambos com registro junto aos seus con-selhos - CREF e CREFITO respectivamente, além do curso teórico/prático de formação em Pilates.

Quais os benefícios do método Pilates?

Aumento da força e tônus muscular, integra corpo e mente, melhora a capaci-dade respiratória, aumenta a energia, dá maior flexibi-lidade, alongamento e de-finição muscular, corrige postura e ameniza as dores musculares e articulares, reestrutura o corpo num todo, aumentando o equi-líbrio e a coordenação. Sem falar na melhora do condi-cionamento mental e no alívio do estresse.

Qual o perfil do aluno praticante do Pilates?

Não se tem restrições aos usuários do método, qual-quer pessoa pode usufruir dos seus benefícios, inde-pendentemente da idade, sexo, credo e costumes, no entanto, é apenas recomen-dado a crianças com mais 12 anos de idade. Método altamente recomendado para gestantes, idosos, sedentários e indivíduos com alguma patologia ins-talada, como por exemplo, enfermos da coluna e ou-tras articulações.

Qual a diferença entre o método Pilates e a muscu-lação convencional?

O Pilates se divide em exercícios de solo e em aparelhos. Estes aparelhos foram desenvolvidos pelo próprio criador do méto-do, a qual se utiliza de mo-las que assistem e resistem aos movimentos. Os exer-cícios de solo são feitos no chão, sobre um colchonete ou tatame – de pé, sentado ou deitado. Usa-se tam-bém alças de apoio para tronco e membros, fai-xas elásticas, rolos, bolas suíças e discos infláveis, discos rotadores de equilí-brio, anéis tonificadores de musculatura entre outros,

além de pequenos acessó-rios para massagem, que geralmente são utilizados no final de cada sessão a fim de relaxar o praticante.

Como se atinge a máxima eficácia através do método Pilates?

Precisam-se observar alguns princípios fundamentais: relaxe sempre por alguns minutos antes de começar as aulas, libere suas tensões físicas e psíquicas e logo es-tará preparando seu corpo para a execução correta do método. Controle e observe sua respiração durante todo o programa de exercícios, sempre inspirando pelo na-riz, e expirando pela boca no momento de maior esforço. A cada movimento, a respi-ração correta permite uma maior percepção do nosso próprio corpo. Concentre--se nos músculos que estão sendo solicitados naquele determinado movimento, mantenha-se consciente do que se está fazendo com cada parte do seu corpo. A postura correta ou o ali-nhamento postural também devem ser observados aten-tamente, respeitando assim, durante um determinado movimento ou exercício, uma harmonia biomecânica perfeita entre ossos, mús-culos e articulações do seu corpo. Pilates é qualidade de movimento, e não quan-tidade - faça menos repeti-ções. Pratique o método de forma lenta e harmoniosa e descubra a integração per-feita entre corpo e mente.

A drenagem linfática é um bom coadjuvante?

Sem dúvidas alguma. Pois além de todos os benefícios supracitados do Método Pi-lates, na Drenagem Linfática os ganho como: Aumento da velocidade e transporte da linfa; Aumento da captação de oxigênio pelos tecidos; Melhora da defesa e ação an-tiinflamatória, indicada para estética como a acne. Além de ser um tratamento de reju-venescimento e revitalização são gerados por esta técnica de massagem. Resultado: Uma imagem sensacional.

Luciana Sampaio – (31) 3023 7783Mário Sérgio Araújo

Personnali Pilates & Fitness Studio(31) 3286 0198 e 8748 5070

TRIBUNA - BH 4Belo Horizonte, 22 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011 – Edição N. 40

Page 5: TRIBUNA CIDADE NOVA - Ed 40

Sala de Visitas

O administrador de empre-sas, Rodrigo Nascimento

e Marlene Sena, têm uma par-ceria de sucesso! Além de ma-rido e mulher eles gerenciam o grupo Xico da Carne, que está há 12 anos no mercado.

Tudo começou com o in-centivo feito pelo amigo e diretor da marca “Chico do Churrasco”, Francisco de Assis, para a abertura de uma casa de churras-

co diferenciada no bairro Santa Inês, especificamen-te, na Avenida Contagem – um dos pontos mais mo-vimentados da região.

A iniciativa deu tão certo que, dois anos depois, Ro-drigo e Marlene compra-ram e reformaram o antigo Chico do Churrasco, locali-zado na Rua Guajajaras, no Barro Preto. Após um ano, eles escolheram a cidade de Divinópolis para abrir outra unidade, onde a casa fun-cionou durante sete anos.

O investimento acerta-do rendeu outro fruto. A inauguração, há dois anos, do Xico da Carne Cida-de Nova, na Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, que tem atraído clientes de toda a região. Nos dias de maior movimento, a casa recebe cerca de mil pessoas, o que, segundo Rodrigo Nasci-mento, é um termômetro de que o Xico da Carne che-gou para ficar na região.

Um dos diferenciais está na decoração, com visual rústico, que lembra o acon-chego e a hospitalidade das cidades do interior, casa-rões com grandes janelas e varanda decorados com mesas de madeira de de-molição e lamparinas. Pe-ças antigas como moedor de café, roda d’ água, pilão, ferro à brasa e barris de ca-chaça fazem parte da deco-ração das unidades Cidade Nova e Santa Inês que con-tam ainda com mais uma atração: carros modelos Ford 29 e Chevrolet 28, que ficam pendurados entre as peças de madeira vindas de antigas fazendas.

De acordo com Rodrigo Nascimento e Marlene Sena, em breve, a unidade Barro Preto será reforma-da e mais um restaurante será inaugurado, em outro bairro da Capital.

Vale ressaltar que no Xico da Carne há diversão para

toda a família. Todas as uni-dades possuem fliperama e playgrounds com monito-ras especializadas que cui-dam das crianças enquanto os pais curtem o cardápio.

O cardápio é uma atração a parte! Preparados por quem entende de carnes, os pratos do Xico da Car-ne têm atraído pessoas que fazem questão em apreciar carne de primeira quali-dade. Os clientes podem escolher entre mais de 10 sugestões, além das várias opções de guarnições. Os pratos são servidos a La Carte e em porções.

“Para acompanhar os pratos e porções, traba-lhamos com as principais marcas de cerveja do Bra-sil que, são servidas estu-pidamente geladas, além de vinhos e cachaças de marcas tradicionais como Germana, Acuruy e Lucas Batista”, acrescenta Mar-lene Sena.

empreendedores de sucesso

Para Marlene Sena, o sucesso do Xico da Carne está em sua grande parceria com Rodrigo

Nascimento e na fidelidade dos clientes, que prestigiam todas as casas do grupo

Xico da carne – 12 anos de excelente parceria

TRIBUNA - BH5Belo Horizonte, 22 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011 – Edição N. 40

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na regional nordeste pode... e a comunidade, como fica?tamos bem perto do caos urbano na região, em espe-cial no tocante ao tráfego e trânsito de veículos. Nada contra o progresso e melho-rias em nossa comunidade. No entanto, causa espanto a passividade como que tudo acontece. A Câmara Municipal não se manifes-ta, muitas associações se contentam com as costu-meiras reuniões e explica-ções paliativas. E por aí vai. Escolhe-se uma área dispo-nível na Nordeste e leva-se o que puder para lá.

Como se não bastasse o Poder Público, a iniciativa privada também participa ativamente desse proces-so. Para a comunidade, às vezes, pequenas ou até nenhuma compensação. Tudo pode na Nordeste. Vejam o caso do princi-pal Shopping instalado há anos aqui na região. Dian-te de seu grande impacto até agora constatado, a comunidade conseguiu, a muito custo, em função de sua recente expansão, ape-nas uma singela passarela defronte à Feira dos Pro-dutores na Cidade Nova, que está em construção há vários meses.

Está previsto para breve uma nova expansão, que poderá dobrar o número de lojas do shopping. O inte-ressante é que ninguém tem notícia de nenhuma com-pensação para a comunida-de, nem o Poder Público. As lideranças, que tão bem nos representam, também não sabem informar. As ações da comunidade do bairro Calafate deveriam ser refe-rências em como lidar com essas questões...

Nunca se viu tanta mo-vimentação em torno

da Regional Nordeste de Belo Horizonte. O Executi-vo Municipal, que precisa-va dar uma satisfação à sua frustrada tentativa de colo-car a Rodoviária no bairro Calafate – pois aquela co-munidade reagiu de ime-diato, com determinação e afinco –, se viu na obriga-ção de colocá-la, a toque de caixa, na Regional Nordes-te. Também aqui bem pró-ximo será construída uma verdadeira Cidade, na re-serva do Isidoro. O Gover-no do estado, por sua vez, não tendo onde colocar o Centro Administrativo, re-solveu construí-lo na rota da Regional Nordeste.

Como se percebe, mesmo sem muitos desses empre-endimentos dos poderes públicos implantados, es-

TRIBUNA - BH 6Belo Horizonte, 22 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011 – Edição N. 40

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na regional nordeste pode... e a comunidade, como fica?

Ao completar 20 anos, o Minas Shopping inicia novas obras de sua maior expansão, com investi-mento de R$100milhões no prazo de dez anos. “A meta é dobrar a capaci-dade do centro de com-pras e criar novos esta-cionamentos para mais de 400 carros”, esclarece o assessor de comunica-ção, Délio Campos. Ele acrescenta que “o plane-jamento estratégico da expansão prevê a cons-trução de duas torres co-merciais, uma delas com salas, e outra voltada

Por outro lado, as obras de expansão do Minas shopping provocarão impacto ambiental em toda a Região Nordeste e Norte da capital. “As condicionantes da expansão ainda es-tão em negociação” afirma Délio Cam-pos. O presidente da Associação dos Con-domínios do Com-plexo Condominial dos Jardins – Asso-jardins – e integrante da Coordenação da

Comissão Linha Ver-de Humana, Geraldo Magela da Silva, la-menta que “ a contra-partida para a comu-nidade ainda não foi apresentada. Por isso a Comissão não pode emitir opinião”.

Geraldo Magela res-salta: “nossa posição é clara. Não somos contra a expansão, mas queremos uma contrapartida que atenda a todos. Nos-sa preocupação é

que todas as obras sejam executadas sem a devida ade-quação de infraes-trutura de trânsito, entre outras”.

O presidente da As-sojardins conclui dizendo que “não podemos ver estas obras como um caso isolado. Temos que fazer uma análise em conjunto e cobrar do poder público a aná-lise do impacto para toda a região”.

para o segmento hotelei-ro com foco no turismo de negócios”. O início será com “as obras de seis salas de cinema com tecnologia digital e 3D.

Números atuais do Minas shopping e

para 2020

O Minas Shopping atu-almente tem 30 mil me-tros quadrados, e em depois da expansão terá cerca de 153 mi metros quadrados. As vagas de

estacionamento, hoje, de 1.400 passarão para 4.500 vagas. As lojas passam de 300 para 500, mais um hotel com até 250 unidades e uma tor-re comercial.

O fluxo de pessoas, hoje, é de 15 milhões por ano com adição de mais 10 milhões passará para 25 milhões. O Minas Shopping possui 3000 funcionários e em 2020 chegará a 5 mil novos funcionários. O fatura-mento atual é de R$550 milhões por ano.

Nova expansão do Minas Shopping

Impacto para a região

TRIBUNA - BH7Belo Horizonte, 22 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011 – Edição N. 40

Page 8: TRIBUNA CIDADE NOVA - Ed 40

25 anos de sacerdócio

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Padre Waldemar além de um grande amigo, é um verdadeiro líder, estimado por toda nossa comunida-de. Há cinco anos o belo--horizontino, Padre Wal-demar Lopes de Almeida, está à frente da capela Curial Nossa Senhora da Conceição Aparecida, do bairro Ipiranga. Antes, po-rém, estava na Igreja São Vicente de Paulo da Cida-de Ozanam, por 20 anos.

No dia 18 de janeiro, o pa-

dre completou 25 anos de Ministério Sacerdotal com uma celebração de Ação de Graças na Igreja Nos-sa Senhora das dores, do Bairro Floresta, junto com Dom Aloísio Jorge Pena Vitral, de Teófilo Otoni e os padres Antônio de Cas-tro Coutinho; Mário Sérgio Bittencourt de Carvalho; Paulo Sérgio Soares e Pe-dro Lucas Barbosa. Padre Waldemar faz questão de ressaltar que seus estudos foram no Seminário Arqui-

diocesano de Belo Hori-zonte as ordens sacerdotais de Dom João de Resende Costa, em 1986. Também no Bairro Ipiranga, onde está a Capela Curial Nos-sa Senhora da Conceição Aparecida, a comunidade compareceu em grande número para comemorar e mostrar o quanto Padre Waldemar é querido.

O padre declara-se um in-tegrante da Renovação Ca-rismática Católica de Belo Horizonte. É um movi-mento católico que surgiu nos Estados Unidos, na década de 1960, e chegou ao Brasil, em Campinas, SP, no início da década de 1970. É dirigido para a ex-periência individual com Deus, através do Espírito Santo e seus dons. “É um caminho no verdadeiro es-pírito de Deus.

“Jesus é o maior caris-mático que já existiu na Terra. Na verdade vale a pena anunciar Jesus, ele é o senhor da História. Nos meus 25 anos de sa-cerdócio, tenho a alegria de servir a Deus”, diz o padre. Alegria, também, é comandar a Capela Curial Nossa Senhora da Conceição Aparecida, criada em 11 de maio de 1973 por Dona Izaltina Luiza de Lima, já faleci-da, mais conhecida como

Dona Tina (1928 – 2008). O sacerdote explica que uma capela curial per-tence a Cúria Metropoli-tana e “não realiza bati-zado, nem crisma e nem casamento. Só celebra missa e confissão”.

A capela está voltada para os pobres, as orações diá-rias, a adoração, 24 horas, do Santíssimo Sacramento, as novenas, terços e retiros. As missas são diárias e os terços e novenas aconte-cem todos os dias às 15 horas. Cada dia da semana é dedicado a um santo. As

segundas para São Geral-do e Santa Edwiges, as ter-ças para a Sagrada Família. Já as quartas é para Nossa Senhora do Perpetuo So-corro, as quintas para Nos-sa Senhora Aparecida e as sextas tem a Via Sacra. Todos os dias de carnaval é realizado um retiro espiri-tual na cidade de Igarapé.

A Capela Curial Nossa Senhora Aparecida está aberta todos os dias. Fica na Rua São João de Matos, 214, Bairro Ipiranga. Ou-tras informações através do telefone (31) 3442 0187.

Padre Waldemar: simplicidade, fé e compromisso com a comunidade

TRIBUNA - BH 8Belo Horizonte, 22 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011 – Edição N. 40

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Vale a pena conferirGiuliana, da cidade nova para o teatro e cinema nacional

Hebelardo Magalhães lança mais três livros

Reforma na PBH: novas funções em boas mãos

Giuliana Maria iniciou-se nos palcos como bailarina clássica, aos 4 anos de idade, na Aca-demia Harmonia, na Cidade Nova. Estudou no NUPI, na E.M. Maria Modesta Cravo e no Colégio Magnum. Mu-dou-se para o Nordeste e faz teatro desde 1995. Em 1999 fez sua primeira peça profis-sional, “Bodas de Sangue” de Federico García Lorca, dirigi-do por Sidney Cruz (RJ) que ficou em cartaz nos palcos nordestinos por 2 anos.

Fez vários trabalhos publi-citários, alguns no cinema e na TV, até ser aprovada na maior escola de atores da América Latina: Escola de Arte Dramática da USP. Em São Paulo, atuou na peça

O TCN participou do concorrido lançamento, no Café Book, em Belo Horizonte, de três livros de Hebelardo Magalhães. Com seu vasto repertório literário, o reno-mado engenheiro no circuito mineiro abre nova vertente como escritor com temas variados como crônicas, auto--ajuda, filosofia espiritualistas, contos e canções. Theia Dias foi a responsável pela elaboração do projeto gráfico e editorial. Tem sucesso garantido.

“Navalha na Liga”, com poemas e canções da poeta Alice Ruiz, em cartaz por 1 ano na Casa das Rosas em SP, e especialmente convi-dado para participar da ex-posição fotográfica “Mulhe-res do Planeta”, do francês Titouan Lamazou, na OCA do Parque Ibirapuera, even-to em comemoração ao ano da França no Brasil.

Atualmente pode ser vista no filme publicitário “Pro-jeta Brasil” no Cinemark, antes das sessões de cine-ma da rede, interpretando, ao lado de Denise Fraga e Gutto Szuster, uma noiva em fuga; e no longa “Rosa Morena” de Carlos Olivei-ra. Parabéns Giuliana.Giu: trajetória de sucesso

Hebelardo: destacado repertório literário

Theia, Fernando, Elizabeth, Fernanda e Fátima

A se confirmar as pre-visões e expectativas, a nova reforma Adminis-trativa da PBH, que será apresentada pelo Prefei-to em pouco dias, vai re-forçar ainda mais o seu compromisso com a éti-ca, eficiência, ação e re-sultados, fatores que fa-zem a diferença em sua administração.

Dentre muitas novida-des, estaria sendo co-gitado o nome do ex--vereador e Presidente da Câmara Municipal de BH, Betinho Duarte (PSB) para comandar a Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania, como indi-cação do PSB munici-pal. Amigo pessoal do atual prefeito e fiel es-cudeiro do hoje minis-tro Fernando Pimentel, Betinho, leal como pou-cos, tem experiência e competência para des-tacada função.

Também é cogitada a ascensão do atual Se-cretário de Administra-ção Regional Municipal Leste, Pier Giorgio Se-nesi Filho para a nova Secretaria Municipal de Desenvolvimento ou co-ordenador de todas as Administrações regio-nais. A se confirmar as previsões, ponto para o atual prefeito e para BH.

Sala de Visitas

Betinho Duarte

entrega ao arquiteto

Oscar Niemeyer, o Titulo de

Cidadão Honorário

de BH

TRIBUNA - BH9Belo Horizonte, 22 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011 – Edição N. 40

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Sociedade

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TRIBUNA - BH 10Belo Horizonte, 22 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011 – Edição N. 40

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Geral

Ele é engraçado e muito inteligente. Tem memória fantástica e não se esque-ce de nada, mesmo com o passar dos anos. Chico é um macaco prego (cebus apella) que chegou ainda filhote para a família de Seu Geraldo Sanfoneiro, há 40 anos, no Bairro Cidade Nova, proveniente do Nor-te de Minas. A família atu-almente é fiel depositário do macaco junto ao Institu-to Brasileiro do Meio Am-biente e dos Recursos Na-turais Renovados – Ibama.

Chico é um macaco com hábitos humanos e com gostos peculiares. Ele não gosta de mulher de unhas e batom vermelhos e nem de mulher grávida. Tam-bém não gosta de criança com fantasia e mascaras

de super-herói, e tão pou-co gosta de tomar banho com jato de mangueira, mas adora que coloque água em uma bacia para ele próprio se banhar. Chico não gosta, também, de soldado fardado.

O macaco prego fica no ca-tiveiro para não atrapalhar a vizinhança com suas ba-gunças. A sua alimentação é à base de frutas, como maçã, pera, manga, bana-na, sucos e outras gulosei-mas. Um hábito caracterís-tico de Chico é escovar os dentes com a casca de coco verde. Os cuidados com o macaco prego estão sob a responsabilidade dos ir-mãos Elizabeth, Hélio e, principalmente, Élcio. O Número de seu registro no Ibama é 367011 – 128/04.

chico, o macaco esperto: nosso vizinhoprivilégio na cristiano machado

Privilégio! Desta maneira é que se pode qua-lificar a permissão de estacionamento em um quarteirão da Avenida Cristiano Machado, no coração da Cidade Nova. È um dos prin-cipais corredores de trânsito da Capital, com o tráfego diário de milhares de veículos. Com a construção da via expressa Linha Verde, pelo governo do Estado, a situação desta avenida complicou-se mais ainda. É um verdadeiro es-torvo para motoristas e risco para os pedestres.

A situação complica-se no quarteirão da ave-nida, entre a Praça Manuel Bandeira, junto ao viaduto Oswaldo França Jr., e Rua Dr. Jarbas Vidal Gomes. Inexplicavelmente, naquele es-paço é permitido o estacionamento de veícu-los, prejudicando o fluxo do trânsito, porque não pode haver estacionamento em um corre-dor de trânsito. A permissão era por causa da existência no local de sedes da Justiça Eleito-ral e de um Consulado, que já se mudaram do local. De qualquer forma, era um privilégio que não existe em outros países do mundo.

A gerência de Comunicação da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), informa que a comunidade pode

reivindicar as mudanças necessárias, para formalizar as soluções. Mas ressalta que a empresa não pode fazer mudanças somente para atender algumas pessoas. “Não posso fazer uma ação se não tiver acompanha-mento, porque é trocar o problema de lugar. Você proíbe o estacionamento e os motoris-tas, principalmente os preguiçosos, encon-tram outro lugar no entorno”, declara Gilvan Marçal. Pode até atrapalhar os vizinhos da ruas internas do bairro. “O problema migra para outro lugar. É um sistema, uma rede, tudo é conectado. Sai do corredor e vai para dentro do bairro”, tenta esclarecer Marçal.

Ele diz que é preciso saber, porque estacionam veículos neste quarteirão. As primeiras respos-tas são para ir aos bancos Santander e Itaú. É mais confortável. O banco pode criar ponto de estacionamento na calçada em frente, porque pertence a eles. Gilvan Marçal novamente ten-ta justificar o estacionamento, avisando que a comunidade precisa formalizar o pedido à BHTrans através do portal da empresa ou pelo telefone 156. “É preciso criar a demanda, para que os técnicos possam estudar melhor o caso e criar novas soluções”, conclui.

Nota da RedaçãoÉ de se lamentar que o Poder Público, no caso a BHTrans que conhece de perto o problema, vir a público dizer que a comunidade deve se manifestar. O perigo na Cristiano Machado é iminente e faz-se necessário uma ação imediata da Adminis-tração Municipal. A segurança pública deveria se sobrepuser à burocracia e à vonta-de dos tecnocratas, que em muitos casos demonstram pouca vontade para resolver questões simples, mas de grande importância para a comunidade. O macaco prego (cebus apella) é um mamífero onívo-

ro, primata da família cebidae. São 12 espécies conhe-cidas como cebus. Como todos os primatas ele é inte-ligente e ativo. Essa espécie é encontrada na América do Sul, desde a Venezuela até o Rio Grande do Sul, com maior predominância nas florestas tropicais. Vi-vem nos topos de árvores e só descem ao chão para beber água. Vivem em bandos de 30 a 50 indivíduos, com maioria de fêmeas. Tem hábitos diurnos e sua longevidade chega aos 40 anos, aproximadamente. Quando adulto seu peso varia entre 1,1Kg a 3,3Kg.

saiba mais sobre o macaco-prego

Chico, o macaco prego, sendo alimentado pelo

seu proprietário

Estacionamento irregular ocupa uma pista da Av. Cristiano Machado e coloca motoristas e pedestres em risco

TRIBUNA - BH 12Belo Horizonte, 22 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011 – Edição N. 40