tribuna cidade nova - ed 80

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Ano VIII - Edição N. 80 - Belo Horizonte, 20 de janeiro a 20 de fevereiro de 2015 www.tribunabh.com.br OPINIÃO OPINIÃO Página 2 Transparência na publicidade Página 2 Página 8 Por uma real reforma no Brasil Vale a Pena Conferir N a foto, o empresário Hilário, do Hilário’s Beer, restaurante do Nova Floresta e seu filho Lucas, quando comemorou seu ani- versário em grande estilo. Confira na Página 8 Arquivo Trib Educação Talento e musicalidade de Gabrielle Costa G abrielle Costa, a Gaby do Sax, com apenas 16 anos, apresenta muito talento e mu- sicalidade, encan- tando a todos com sua voz grave e seu saxofone (foto). Surge, assim, no mercado musical uma instrumentista e cantora de estilo versátil, cantando e tocando Samba, MPB e Sertanejo Universitário. Inter- pretando e tocando vários estilos musi- cais a jovem tem-se apresentado em eventos públicos, festas, em casa de shows e em bares da capital. Página 8 Arquivo/Trib Batista abre inscrições para o EJA PBH inicia as obras da Via 710 Depois de quase cinco anos, finalmente a Prefeitura de Belo Horizonte deu início às obras da Via 710, que vai ligar os corredores viários das avenidas Cristiano Machado (Nordeste) e Andradas (Leste). Objetivo da Via 710 é ampliar a mobilidade regional, criar acesso alternativo à Cidade Administrativa, na Linha Verde, e diminuir os impactos na área central da cidade, especialmente em dias de eventos como jogos ou shows no Mineirão. Detalhe na página 3

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PBH inicia obras da Via 710

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Ano VIII - Edição N. 80 - Belo Horizonte, 20 de janeiro a 20 de fevereiro de 2015

www.tribunabh.com.br

OPINIÃOOPINIÃO

Página 2Transparência na publicidade

Página 2

Página 8

Por uma real reforma no Brasil

Vale a Pena Conferir

Na foto, o empresário Hilário, do Hilário’sBeer, restaurante do Nova Floresta e seufilho Lucas, quando comemorou seu ani-

versário em grande estilo. Confira na Página 8Arquivo Trib

Educação

Talento e musicalidadede Gabrielle Costa

GabrielleCosta, aGaby do

Sax, com apenas16 anos, apresentamuito talento e mu-sicalidade, encan-tando a todos comsua voz grave e seusaxofone (foto).Surge, assim, nomercado musicaluma instrumentistae cantora de estiloversátil, cantando etocando Samba,MPB e SertanejoUniversitário. Inter-pretando e tocandovários estilos musi-cais a jovem tem-seapresentado emeventos públicos,festas, em casa deshows e em baresda capital.Página 8

Arquivo/Trib

Batista abre inscrições para o EJA

PBH inicia asobras da Via 710Depois de quase cinco anos, finalmente a Prefeitura de Belo Horizonte deu início

às obras da Via 710, que vai ligar os corredores viários das avenidas Cristiano

Machado (Nordeste) e Andradas (Leste). Objetivo da Via 710 é ampliar a

mobilidade regional, criar acesso alternativo à Cidade Administrativa, na Linha

Verde, e diminuir os impactos na área central da cidade, especialmente em dias

de eventos como jogos ou shows no Mineirão. Detalhe na página 3

Page 2: Tribuna Cidade Nova - Ed 80

POLÍTICA & OPINIÃO Belo Horizonte, 20 de janeiro a 20 de fevereiro, 2015 - Edição N. 80 - Ano VIII

www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity2

TRIBUNA DA CIDADE NOVAEDIÇÃO N. 80

Editores:Luiz Lucas MartinsReg. Prof. MG 02485 JPEugênio OliveiraReg. Prof. MG 03478 JPFotografia: Santos FilhoColaboradores: Guilherme Nunes Avelar, Már-cio Paschoal.Redação:

Rua Irmãos Kennedy, 114/06Cidade Nova - Belo Horizonte M. Gerais -31170-130Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447.E-mail Redação:[email protected]: www.tribunabh.comTwitter: @tribunabhEdição Digital: www.issuu.com/tribucity- O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma pu-blicação da Logos Editora Ltda. – Registradono Cartório Jero Oliva, documentação arqui-

vada naquela Serventia em 12/09/2007, no Re-gistro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda.Reg. na JUCEMG sob o nº 3120431497 -CNPJ 25.712.977/0001-62. Inscrição Estadcualnº 62.881.449.00-81.Circulação:O jornal é distribuído de casa em casa, na Pa-róquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtoresda Cidade Nova, bancas de revistas, padarias,lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Sil-veira, Nova Floresta, partes da Renascença, Ipi-ranga, União e adjacências.

Periodicidade:20, janeiro a 20 fevereiro, 2015 .

è è èEste jornal foi editado seguindo a Nova

Ortografia da Língua Portuguesa.

è è è

Os artigos assinados não espelham,necessariamente, a opinião do jornal, sendo de

inteira responsabilidade de seus autores.

Arquivo/Trib

Por uma realreforma do Brasil

Uma vez mais,nossos represen-tantes em Brasí-

lia falam, àsescâncaras, em fazer achamada “mãe detodas as reformas”, asaber, a que alterariaas regras políti- cas dopaís.

Pessoalmente,acho uma balela essasupervalorização dareforma política!

É claro que há mui-tos pontos de nossalegislação (e, maisimpor- tante ainda, denossas práticas) queprecisam ser revistos;daí, no entanto, a fazersuportar nos ombrosdessa empreitada aresponsabilidade portornar o Brasil minima-mente sério, aí temuma distância enor-meentre lenda e verdade.

Grande parte dosmalefícios políticos eadministrativos brasi-leiros não está na faltade regras, mas no puroe simples desprezodas autoridades paracom elas.

Nesse diapasão,mudar as leis apenassignificará mudar asleis que passarão a serdescumpridas.

Vejamos um únicoe-xemplo: o financia-men-to público dascampa- nhas políticas.

Ora, onde está oproblema atual do fi-nanciamento? É naforma como são feitasas doações oficiais àscampanhas?

Não, não é, e de-monstra isso a recenteconstatação de que asempreiteiras cujos do-nos foram presos emmais uma limpa no es-cândalo envolvendo aPetrobrás doaram re-cursos para PT, PMDBe PSDB, dentre outros.

Isso é público.O problema, pois,

não está nisso, mas noque essas empresas etantas outras doampor debaixo dospanos, e a que preço ofazem.

O financiamentopúblico não alteraráem nada essa relaçãosubalterna, pois os cai-xas 2, 3 e por aí vaicontinuarão existindo,

fora da lei, tal comohoje.

Se os partidos polí-ticos realmente que-rem começar a alteraras re-alidades pútridasno Brasil, eles têm quepromover, isso sim, arefor-ma judicial e judi-ciária.

Faz-se imprescindí-vel mudar a formacomo os tribunais sãocompostos, acabandocom todas as formasde nomeação políticapara eles; faz-se im-prescindível tornar osprocessos ágeis, paraque as decisões pos-sam de fato alcançar,em vida, as pes- soaspassíveis de seremcondenadas; é impres-cindível que juízes,promotores e policiaiste- nham remuneraçãoà altura da grande ta-refa que pesa sobreseus ombros; é im-prescindível que as po-lícias judiciárias saiamda barra do PoderExecutivo e passem aestar subordinadasexatamente a quemcoordena a investiga-ção, que é o MinistérioPúblico; é impres- cin-dível que o Judiciário eo Ministério Público te-nham real autonomiapara definir suas priori-dades administrativas.

Por fim e mais im-portante até: é impres-cindível que osTribunais de Contasdeixem de ser o ca-bide de emprego paraex-políticos e passema ser tribunais fora dequalquer alçada doExecutivo e do Legisla-tivo, tornando-se umbraço judiciário, sob asmesmas condiçõesacima defendidas.

Com isso, e apenascom isso, realmentecomeçaremos a refor-mar as nossas terrí-veis, dolorosas, carase inúteis práticasatuais.

Por Guilherme NunesAvelar – Advogado

Nos governostucanos deAécio Ne-ves e Anto-nio Anas-

tasia os gastos compublicidade triplica-ram. Saltaram de R$75 milhões, em 2003, eultrapassaram os R$254 milhões em 2013,de acordo com dadosoficiais do Tribunal deContas do Estado(TCE) apenas divulga-dos no final do anopassado. Nos dois pe-ríodos de governosAécio/Anastasia osgastos com publicida-de ultrapassaram R$2,1 bilhões. Recursossuficientes para seconstruir outra CidadeAdministrativa ou refor-mar duas vezes o Mi-neirão para outra Copado Mundo.

A revista de econo-mia “Mercado Co-mum” fez uma longareportagem sobre oassunto, a qual a reda-ção do Tribuna con-corda plenamente.

É certo que o Go-verno estadual precisausar a publicidadepara divulgar suasações, é um direitoconstitucional. O pro-blema é que apenasmeia dúzia de veículosamigos é que levaramo grosso desta verba.Os jornais de bairro,por exemplo, ficaram aver navios. O Tribunaesteve por várias vezesna Cidade Administra-tiva, levou dezenas deedições para compro-var sua circulação, de-claração de tiragemregistrada em cartório,comprovante de tem-po em atividade – hojecom oito anos de pu-blicações – e nada.

Faltaram transpa-rência e democratiza-ção das verbas de pu-blicidade. Esperemosque o atual GovernoFernando Pimentel nãosiga os mesmos pas-sos e trate os veículos

de comunicação comisonomia.

Segue trechos dareportagem do Mer-cado Comum.

Gastos com publi-cidade mais que tri-plicaram durante osgovernos Aécio/Anastasia

Durante o períododos governos Aécio/Anastasia – (2003 a2014) foram gastoscom publicidade, emvalores atualizados, R$2.172,58 bilhões. Re-vela o Relatório sobrea Macrogestão e Con-tas do Governo do Es-tado de Minas Gerais,do Tribunal de Contasde Minas Gerais (dis-ponível em seu sitewww.tce.mg.gov.br).

Estes gastos envol-vem a AdministraçãoDireta – 50,19%; Au-tarquias e Fundações,0,71%; Fundos, 6,03%e empresas controla-das pelo Estado,43,07%.

O valor despendidonesta rubrica seriamais do que o sufici-ente para se construirum outro Estádio doMineirão ou, simples-mente, custear o equi-valente à metade detudo o que se gastouna construção da Ci-dade Administrativa, aíjá incluídas, também,as suas benfeitorias eacréscimos posterio-

res.FALTA TOTAL DE

T R A N S PA R Ê N C I AMais uma vez, o Tribu-nal de Contas do Es-tado de Minas Geraisnão informa nem di-vulga os veículos decomunicação e as a-gências de publicidadedestinatárias de tãoexpressiva fonte de re-cursos públicos. Osvalores destinados aosmesmos sequer forammencionados e, tam-bém, não houve qual-quer menção às cam-panhas publicitáriasdesenvolvidas duranteo referido período.

O Tribunal de Con-tas do Estado, a quemcompete fiscalizar eapontar os erros e des-vios na aplicação da leirelativamente à maté-ria, resigna-se simples-mente a afirmar, emsuas conclusões sobreos gastos com publici-dade do governo deMinas Gerais que “ainobservância, princi-palmente por parte dasempresas públicas eestatais dependentes,de todos os quesitosda legislação que regea matéria impede aapuração do montanteexato, gasto ou execu-tado, no exercício.

Cabe salientar oque dispõe o art. 17,parágrafo único, daConstituição de Minas

Gerais: “A publicidadede ato, programa, pro-jeto, obra, serviço ecampanha de órgãopúblico, por qualquerveículo de comunica-ção, somente pode tercaráter informativo,educativo ou de orien-tação social, e delanão constarão nome,símbolo ou imagemque caracterizem apromoção pessoal deautoridade, servidorpúblico ou partido po-lítico”.

Para se ter tambémuma ideia mais ampla,sobre o que significaesse colossal gasto,basta dizer que ele é27% superior ao patri-mônio líquido doBDMG (instituição quecompletou 52 anos defundação), de R$ 1,714bilhão, em 31.12.201.

A média anual dosgastos de publicidadedo governo mineiro, noreferido período, atingea impressionante cifrade R$ 197,51 milhões.

Mais uma vez, ne-nhum valor ou nomedos veículos de comu-nicação – emissorasde rádio, TVs, revistas,jornais etc. atendidoscom as faustosas ver-bas publicitárias dogoverno mineiro foi di-vulgado e, muito me-nos o critério usadopara a sua distribuiçãoou definição.

Mais transparência napublicidade do Governo

Nos governos Aécio/Anastasiaverbas publicitárias foram gastassem qualquer transparência

Foto: Reprodução site Mercado Comum

Page 3: Tribuna Cidade Nova - Ed 80

MOBILIDADEBelo Horizonte, 20 de janeiro a 20 de fevereiro, 2015 - Edição N. 80 - Ano VIII 3www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

VIA 710: AGORA VAI?

Ocorredorviário Via710 final-mente co-

meça a sair do papel,com o início de obrasna confluência daAvenida José Cân-dido da Silveira comRua Conceição doPará. O Estudo dessesistema viário foi fezparte do Plano Diretorde Belo Horizonte de1996, quase três dé-cadas atrás. Para asua implantação,parte dos recursos,R$ 78 milhões de umtotal de R$ 159 mi-lhões, foram liberadospelo Governo Federalem 2010, recursos doPAC (Programa deAceleração do Cres-cimento) através daCaixa Econômica Fe-deral. Quatro anosdepois, em setembrode 2014, a ordem deserviço da Prefeiturade Belo Horizontepara execução da Via710 foi assinada, masas obras somente co-meçaram, de fato, emjaneiro de 2015. Aobra está bem atra-sada e uma das ale-

gações foi a retiradada Via 710 do escopoda Matriz de Respon-sabilidade da Recopa– ações de mobili-dade para a Copa doMundo.

A implantaçãodesse corredor viárioterá forte participaçãodos governos federale estadual, este úl-timo principalmentenas indenizações pordesapropriações noentorno da Via. A pre-

visão de conclusãoda 710 é o primeirosemestre de 2016.

Com extensão de5,20 km, este corre-dor viário de alta ca-pacidade será oprimeiro sistema de li-gação regional sempassagem pelo cen-tro da cidade, promo-vendo o acesso entreas regiões Leste eNordeste da Capital.Terá início na Avenidados Andradas e final

na Avenida CristianoMachado, ao lado doMinas Shopping. Ob-jetivo da Via 710 éampliar a mobilidaderegional, criar acessoalternativo à CidadeAdministrativa do Go-verno Estadual, naLinha Verde, e dimi-nuir os impactos naárea central da ci-dade, especialmenteem dias de eventoscomo jogos ou showsno Mineirão.

Prefeitura dá início as obras de ligação entreas avenidas Cristiano Machado e Andradas

Máquinas retiram os últimos tocos de árvores epreparam o terreno às margens da Av. José Cân-dido da Silveira para as intervenções da Via 710

Objetivo das obras na Via 710:- Implantação de via com duas a quatro faixasde rolamento por sentido, com ciclovia, pas-seios, canteiro central e sinalização vertical e ho-rizontal;- Construção de passagem em trincheira nasproximidades da Avenida Contagem com as ruasGustavo da Silveira e Conceição do Pará – entreo bairro Santa Inês e o Instituto Agronômico;- Alargamento e construção de passarela de pe-destres em pré-moldado, anexo ao viaduto daRua Minduri – bairro Santa Inês;- Construção de viadutos, alças de acesso epassarelas de pedestres no cruzamento da Via710 com Avenida José Cândido da Silveira;- Construção de viaduto na Rua Bolívar (bairroUnião), sobre a linha do metrô, Via 710 e ruasLauro Gomes Vidal e Arthur de Sá, ligando osbairros União e Dom Joaquim;- Construção de túnel e galerias celulares paraimplantação da rede de drenagem;- Implantação de paisagismo e sistema de irriga-ção;- Recuperação de pavimento asfáltico e alarga-mento de pista;- Recuperação do pavimento asfáltico nas viasutilizadas para desvio de tráfego;- Prolongamento da passarela na Rua Quaqua-rema – bairro Fernão Dias.

Sistema viário da 710 vai interli-gar os corredores radiais daCristiano Machado e Andradas

Fotos: Arquivo/Trib

Page 4: Tribuna Cidade Nova - Ed 80

DEBATE4 Belo Horizonte, 20 de janeiro a 20 de fevereiro, 2015 - Edição N. 80 - Ano VIII

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A palavra educaçãotem duas definições. Aprimeira é a instruçãopara você saber andar,caminhar, produzir nomundo e a outra é vocêsaber se comportar deuma maneira a respeitaras pessoas e as coisas domundo, como a natureza.Então, a educação temesses dois lados. É o seucomportamento na polí-tica dessa sociedade e asua alternativa funcionalde ser capaz de produzir.

É a solução de qual-quer país. Todos os paí-

ses que hojesão desen-v o l v i d o sp a s s a r a mpor umaforte mu-dança nae d u c a ç ã odos seuspovos, emgeral no sé-culo XIX,todos semexceção ne-nhuma. Mas,hoje, é aindamais impor-tante, pois aeconomia é

baseada no conheci-mento, o emprego exigeformação educacional.

Estamos atrasadosem tudo. Não tem comoestar atrasado em umacoisa e em outra não. Porexemplo, a Universidadebrasileira é ‘melhorzinha’se comparada com asoutras universidades domundo, do que nossaeducação de base com-parada com a educaçãode base de outros paísesdo mundo. Estamos maisatrasados na educaçãode base, e esse atraso faz

com que as nossas uni-versidades não tenhamcapacidade de concorrerinternacionalmente.

Falta mais dinheiro naeducação, melhor gestãoe mais dedicação. Faltamas duas coisas: mais di-nheiro e gastar melhor.Não falta dinheiro no Bra-sil se a gente quiser.

Se pagássemos R$9,5 mil por mês a um pro-fessor, íamos conseguirtrazer os melhores jovensda sociedade para a edu-cação. Hoje, não os atraí-mos. Atualmente essesjovens vão para áreas doDireito ou da Engenharia.Para isso, o custo decada aluno por ano é deR$ 9 mil. Se fizéssemosum programa federali-zando a educação ondecada aluno teria estecusto – hoje não chega aR$ 3 mil –, em 20 anosisso iria custar 6,4% doProduto Interno Bruto(PIB), não é muito. Exis-tem muitas famílias quegastam mais do que issoda sua renda na educa-ção de três filhos.

Não falta dinheiro noBrasil, mas hoje falta di-

nheiro na educação. E odinheiro que está indopara a educação, que jánão é muito, está sendodesbaratado, mal gasto,desperdiçado. Se jogarmais dinheiro no atual sis-tema educacional ele nãomelhora. Ele está degra-dado, sem condições deabsorver muito mais di-nheiro do que ele já tem.

Hoje, se listarmos asdez melhores escolas doBrasil elas devem sertodas particulares. Mas amédia de qualidade dasescolas particulares estáabaixo da média das es-colas públicas federais,porém acima da médiadas escolas municipais eestaduais. Isso se devepor uma razão muito sim-ples: com a falência doensino público mesmo ascamadas pobres da po-pulação estão tirando osseus filhos das escolaspúblicas e colocando nasescolas particulares semqualidade.

Então me perguntama razão disso. Respondoque é porque não temgreve. Essa é a primeirarazão que eu ouço dos

pais: “Eu quero que meusfilhos saibam quando co-meça e quando termina aaula. Quero que os meusfilhos saibam em que anovão concluir o curso se-cundário”, dizem.

Dessa forma, levamos filhos para uma escolaparticular muitas vezes demá qualidade, muitasvezes pior que uma es-cola pública perto dacasa dele, porque os paissabem que o professorvai dar aula.

Por fim, avaliem esteestudo realizado em2013, onde foi feita umapesquisa numa das maisrespeitadas consultoriassobre sistemas de ensinono mundo, Economist In-telligence Unit, que co-loca o Brasil empenúltimo lugar em umranking sobre a qualidadeda educação. A consulto-ria analisou habilidadescognitivas e desempenhoescolar dos alunos em 40países. A Finlândia e Co-réia do Sul aparecem nosprimeiros lugares e o Bra-sil e a Indonésia nos últi-mos lugares. Essesdados demonstram que

as políticas pedagógicasque norteiam a educaçãono Brasil são equivoca-das. Nos últimos anos oensino foi fortemente in-fluenciado pela reestrutu-ração produtiva, uma vezque as inovações tecno-lógicas, a nova organiza-ção do trabalho e aglobalização dos merca-dos exigiam novos perfisprofissionais. Criou-seassim uma educação vol-tada ao mercado de tra-balho, entendida pelalógica do capital, visandocontribuir para o projetopolítico pedagógico daburguesia.

Traduzindo tudo issovem aqui o meu livre esincero pensamento... Osideais de uma educaçãohumanista foram aban-donados e presumo, semmuito otimismo, que nãoconseguiremos em curtoespaço de tempo resga-tar a tão sonhada e dese-jada educação que vemdo berço... Passar bem!

“Quanto mais ins-truído o povo, tanto maisdifícil de governá-lo”(provérbio Taoista).

Nossa educação, sobretudoa de base, é tão ruim...Em 2004, em Brasília, tive a honra de

ouvir por mais de duas horas uma pa-lestra do senador Cristóvão Buarque,do PDT, e vou tentar aqui reproduzir

na liturgia de suas palavras o porquê...

Por Marcos Maracanã

Arquivo Trib

Page 5: Tribuna Cidade Nova - Ed 80

GERALBelo Horizonte, 20 de janeiro a 20 de fevereiro, 2015 - Edição N. 80 - Ano VIII 5www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

Conside-rando suacapaci-dade debom Ges-

tor do GovernadorFernando Pimentel,e saber escolher adedo os melhoresquadros para com-por sua equipe detrabalho - basta re-lembrar seu períodocomo Prefeito deBelo Horizonte,onde chegou a serconsiderado umdos melhores Pre-feitos do mundo –pode-se dizer que aAdministração Pi-mentel à frente aoGoverno Estadualnão irá fugir à regrae ao seu estilo, poisjá começou emritmo acelerado, co-brando resultadosimediatos.

Apenas para

exemplificar seu es-forço e a orientaçãodada a seus auxilia-res nas diversasáreas, basta acom-panhar a intensa ati-vidade doSecretário de Es-tado da Casa Civil ede Relações Institu-cionais de MinasGerais, Dr. MarcoAntônio RezendeTeixeira que,mesmo com sua in-tensa atividade in-terna inerente à suapasta, faz questãode receber a todosque o procuramcom a educação,gentileza, determi-nação e simplici-dade de sempre,uma das suas gran-des virtudes, desdequando atuava naSuperintendênciade Desenvolvimentoda Capital (Sude-

cap), ou na Procura-doria da Prefeiturade Belo Horizonte.

Quem lá estevenos primeiros diasde Governo e pôdeconstatar esseritmo, foi o ex-presi-dente da CâmaraMunicipal de BeloHorizonte, BetinhoDuarte. Ele esteveacompanhado dorenomado Dr. Ro-manelli. SegundoBetinho Duarte,“pela primeira vezna história visitamosum secretário donosso governo de-mocrático e popular.Foi emocionante. Aconversa foi muitointeressante e agra-dável. Romanelli es-tava muito felizporque completaria87 primaveras nodia seguinte”, expli-cou Betinho.

Governo de Pimentelcomeça a entrar no ritmo

Marco Antonio Teixeira, Be-tinho Duarte e Dr. Romanelli

Arquivo Trib

Page 6: Tribuna Cidade Nova - Ed 80

CLASSIBOX TribunaBH

Page 7: Tribuna Cidade Nova - Ed 80

EM TEMPOBelo Horizonte, 20 de janeiro a 20 de fevereiro, 2015 - Edição N. 80 - Ano VIII 7www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

Wbmf!b!Qfob!DpogfsjsWbmf!b!Qfob!Dpogfsjs

Éde parar o trânsito. Isso mesmo. A come-moração do aniversário do Hilário se tor-nou um acontecimento muito especial.

Com o seu restaurante Hilário’s Beer, lotado deparentes e amigos, está lá o Hilário, recebendoa todos com a gentileza e educação de sem-

pre, característica dos grandes homens e em-presários de sucesso.

Hilário é uma pessoa muito estimada e que-rida por todos que o conhece. Do alto de suasimplicidade e competência está à frente deseu Restaurante Hilário's Beer no bairro nova

Floresta, em BH, sempre fazendo a diferença,considerado o melhor da região.

Parabéns Hilário. Que Deus o ilumine sem-pre com saúde e alegria junto a seus familiares.Nas fotos com sua mãe, nossa querida amigaD. Tereza, seu filho Lucas e muitos amigos.

Aniversário do Hilário, em grande estilo

Tribunabh pelo mundo nas mãos de talentosos brasileiros

Os leitores do TribunaBH não abremmão da boa informação e das notí-cias de nossa região, mesmo estando

bem longe.Direto de Orlando e Miami, USA, os jo-

vens empresários Daniela Torres e JoãoLanza junto a José Renato e Lucas Torresem merecidas férias, se divertindo e bem in-formados.

Da China, o futuro engenheiro de Metalur-gia Lucas Araújo, na cidade de Changsha, li-gado no TribunaBH. Lá esteve na companhiade seu pai o empresário José Ângelo que foia negócios e turismo, aproveitando para co-nhecer a impressionante Muralha da China.

Fotos: Arquivo Trib

Fotos: Arquivo Trib

Hilário comemorou o seu aniver-sário com parentes e amigos

Lucas Araújo lendoo Tribuna pela web

Em Orlando, Danielefaz uma pausa paraler o Tribuna

Page 8: Tribuna Cidade Nova - Ed 80

BONS EXEMPLOS8 Belo Horizonte, 20 de janeiro a 20 de fevereiro, 2015 - Edição N. 80 - Ano VIII

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CURSOS GRATUITOS

EJA do Colégio Batista está com inscrições abertasA Educação de Jovens e Adultos (EJA) do

Colégio Batista Mineiro, unidade Floresta, abriunovas vagas para o Ensino Médio e QualificaçãoProfissional. Totalmente gratuito, a EJA ofereceainda um grande diferencial: a chance de realizarum curso profissionalizante de Administração

ou Informática integrado ao Ensino Médio. Aproveite esta oportunidade! As vagas são li-

mitadas. Para se matricular na Educação de Jo-vens e Adultos, o candidato deve ser maior de18 anos e possuir renda familiar de até 1,5 salá-rio mínimo por pessoa.

Para se inscrever basta comparecer na RuaPonte Nova, 665, Bairro Floresta (veja mapa), nohorário de 7h às 16h e solicitar os documentosnecessários. Mais informações pelos telefones(31) 34297200 ou 3429 7226 ou pelo e-mail:[email protected].

A13º edição doEncontro Mineirode Educação,

evento realizado peloSindicato das EscolasParticulares de MinasGerais (SINEP MG),acontecerá de 10 a 12de abril de 2015, emCaeté – MG. Com omote “Educando rumoà plenitude humana.Por uma educaçãoque: conscientize esensibilize, capacite eecologize, dialogue egere amorosidade”, oencontro abordarátemas referentes à es-sência humana, pro-movendo sentimentospuros e positivos nabusca de melhorar acondição humana daspessoas. Com mais de

500 participantes, oevento é destinado adirigentes de escolasparticulares, familiarese professores de todoo país.

Inspirado na esco-lha da ONU, que ele-geu 2015 como o AnoInternacional da Luz, o

SINEP MG decidiu uti-lizar a luz como sím-bolo do XIII EncontroMineiro de Educação,emblema que repre-sentará o tema doevento. Focado naquestão educacional,o encontro contarácom uma programa-

ção completa com pai-néis, mesa redonda,fóruns e confraterniza-ções, além de pales-tras com profissionaisda área, como: AdrianaFóz, Celso dos Santos

Vasconcellos, LeandroMalloy, Thereza Bor-doni, Paulo Volker eoutros especialistas.Os interessados emparticipar devem reali-zar inscrição por meio

do email encontromi-n e i r o @ s i n e p e -mg.org.br ou por (031)3291 5844.

Mais informaçõespelo site www.sinepe-mg.org.br.

Luz - O símbolo do XIIIEncontro será a luz,aproveitando a deixa daONU que elegeu 2015como o “Ano Internacio-nal da Luz”, o emblemaescolhido para simboli-zar o tema e ornamentaras peças publicitárias e olocal do XIII Encontro Mineiro de Educação.

SÍMBOLO DO ENCONTRO

XIII Encontro Mineiro de Educação

Foto: J Durhan-morgueFile

De tempos emtempos surge nomercado musicalbrasileiro instru-mentista de es-

tilo versátil. Este é o casode Gabrielle Costa, conhe-cida como Gaby do Sax.Ela também demonstramuito talento e musicalida-de e encanta a todos comsua voz grave, cantandoSamba, MPB e SertanejoUniversitário.

A instrumentista e can-tora tem apenas 16 anos –iniciou sua trajetória na mú-sica com oito anos de idade,quando foi selecionada parao Projeto Parque Escola Ca-riúnas, idealizado e dirigidopela pianista Tânia Cançado.Desde então, Gaby se tor-nou uma artista versátil. Es-tudou Musicalização, CantoCoral e Dança, escolhendo,mais tarde, o saxofone

como instrumento.Gabrielle Costa tem um

vasto currículo musicalcomo a participação emgrandes eventos, musicaise shows. Participou atravésdo Cariúnas de vários mu-sicais como “Rio Mar – Osmistérios do velho Chico”; e“Brasil, O país do futebol”;que levaram centenas depessoas ao SESC Palla-dium. Ela também faz parteda “Banda Cariúnas”,quese apresenta em diversoseventos em BH e RegiãoMetropolitana. A Bandagravou o seu primeiro CD“Banda Cariúnas – Bus-cando sonhos através damúsica”, gravado pela pró-pria instituição .

Ela fala de sua paixão pormúsicas e instrumentos:“Gosto de qualquer estilomusical e fico feliz podendolevar a música às pessoas,

tocando seus corações esuas almas. A cada diaquero dedicar-me mais emais ao estudo da música”.Gaby do Sax se preparapara fazer uma faculdade demúsica.

Cantando e tocando vá-rios estilos musicais a jovemtem-se apresentado em e-ventos públicos, festas fe-chadas, em casa de showse em bares da capital. ComoSaxofonista passou pelogrupo de samba “PegadaDiferente”, e atualmente temparticipação especial comocantora de samba em umgrupo musical renomado deBH, o “Nó Na Gravata”, quetem como violonista e cantorseu professor de Musicaliza-ção e Banda: ReginaldoCosta, sambista tradicionalde BH. Contatos parashows: (31) 8201 8774 -8870 3227 ou 8321 9999.

O talento jovem de Gaby do SaxDivulgação

Gabrielle Costa, cantora esaxofonista mostra talentoe musicalidade na alma