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Como é do conhecimento geral, as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), que se iniciam no dia 23 de julho e vão até dia 28, têm lugar, este ano, no Rio de Janeiro. Devido à disponibilida-de económica necessária para a participação neste evento e que muitos não possuem, a Dio-cese do Porto convida todos os jovens a parti-cipar no Rio in Douro!

O que é o Rio in Douro? O Rio in Douro pretende ser uma recria-

ção das JMJ: destina-se à comunidade jovem cristã (de salientar que que a “juventude cris-tã” se refere, na realidade, à juventude de es-pírito), vai ter muitos momentos de oração - inclusive uma vigília na noite de sábado, com ligação em direto aos jovens portugueses que estarão no Brasil -, workshops, catequeses com os bispos do Porto, concertos de música…

Onde?

No Cabedelo da Foz do douro, em Vila Nova de Gaia. Quando?

No fim de semana de 27 e 28 de julho de 2013.

O Movimento Juvenil de Massamá irá estar presente e viven-ciar todo o espírito de comunhão, a alegria e a animação, a Fé, a partilha e a união com toda a comunidade cristã e com Deus e ainda celebrar o amor d’Aquele que deu a vida por nós.

Inês Casimiro

Movimento Juvenil

Volume 13 Junho 2013

P A R Ó Q U I A S Ã O B E N T O M A S S A M Á

Relata-se que São

Bento de Núrsia

nasceu a 24 de

Março do ano 480,

tendo falecido a 21

de Março de 547.

Era irmão gémeo

da Santa Escolásti-

ca, tendo por isso

fundado o Mosteiro

de Santa Escolásti-

ca, em Santo Tirso,

que ainda se man-

tém em pé nos dias

de hoje.

Por diversas vezes tentou enveredar por

uma vida solitária, onde apenas se encon-

trava com o Senhor, numa vida de oração

e sacrifício. Viveu durante 3 anos como

ermita, numa gruta, até que uns

pastores o descobriram e divulga-

ram a sua simplicidade e santidade.

Desde essa altura foi visitado cons-

tantemente por pessoas que queri-

am conselhos e direção espiritual. É

eleito abade de um mosteiro em

Vicovaro (Itália), mas por causa do

regime de vida exigente que impu-

nha, os monges tentaram envenena-

lo, mas é aí que se dá um dos mais

conhecidos milagres a ele associa-

do: no momento da bênção do ali-

mento, saiu uma serpente da taça

que continha o vinho envenenado, e

a taça quebrou-se em mil pedaços.

Após este momento, voltou a uma

vida de retiro.

É o fundador de uma das maiores

ordens monásticas existentes, a or-

dem dos Beneditinos. Fundou cerca

de 12 mosteiros, e criou a chamada

Regula Monasteriorum, regra base

Rio in Douro

a que a vida no Mosteiro devia

obedecer. Hoje em dia esta

regra é também conhecida por

regra de São Bento, tendo-lhe

valido as características de

monge zelador de uma vida de

oração, digna e obediente,

própria de quem se entrega ao

Senhor.

Em 1964, o Papa Paulo VI atri-

buí o padroado da Europa a

São Bento, sendo este também

padroeiro da Alemanha.

Este ano, no dia 23 de Junho,

celebramos na nossa paróquia

a festa do nosso padroeiro São

Bento, embora a sua festa litúr-

gica só se celebre a 11 de Ju-

lho. Celebremo-lo na enorme e

bonita procissão da nossa pa-

róquia, pedindo que interceda

por toda a nossa comunidade.

André Graça

São Bento

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www.facebook.com/movjm

Paróquia São Bento de Massamá

O Movimento Juvenil de Massamá (MJM) é for-

mado por jovens crismados, cheios de alegria

e vontade de crescer na fé, no seio da nossa

comunidade da Paróquia de São Bento de Mas-

samá.

A festa dos

santos popula-

res celebra-se

nos dias 13, 24

e 29 de junho,

em homena-

gem a três santos, Santo An-

tónio, São Pedro e São João. Tais

festas correspondem a diferentes

feriados municipais nas cidades de

Lisboa, sendo que, o Santo António

é a alegria do povo, no entanto, o

São João, é o mais festejado, pois,

no Porto as celebrações são feitas

de uma forma muito intensa e ini-

gualável, normalmente utiliza-se

fogos de artifícios, balões de São

João lançados para o ar, entre ou-

tras coisas.

Santo António nasceu a

15/08/1195, em Lisboa, e morreu

no dia 13/06/1231, em Pádua. San-

to António é o santo padroeiro da

cidade de Lisboa, embora nunca

tenha tido nenhuma mulher, nem

os seus milagres tenham a ver com

casamentos, este santo é conheci-

do como o santo casamenteiro,

sendo o santo a quem os jovens

devem pedir ajuda para arranjar

namorada (o) e/ou casar. Em Lis-

boa festeja-se o Santo António des-

de o século XVI. Nestas festas as

pessoas dançavam, faziam cortejos

e procissões. Todos os bairros da

cidade participavam nas festas e

tentavam ser os mais vistosos, des-

te modo, nasceram as marchas

populares, celebrações que ainda

hoje prevalecem. Estas são das

mais antigas tradições portugue-

sas e decorre no dia 12 de junho,

pelas ruas e avenidas de Lisboa. A

tradição manda que no dia de San-

to António, os foliões comam sardi-

nhas assadas, caldo verde, pimen-

to assado e broa, oferecerem-se

manjericos e dar-se com marteli-

nhos de plástico e alho-porro nas

cabeças dos foliões. É costume as

crianças de Lisboa, pedirem nas

ruas um tostãozinho para o santo

António, porque antigamente as

crianças construíam uns altares

onde as pessoas deixavam esmo-

las para o santo. Na véspera do dia

de santo António, existe um jogo

para encontrar a sua “cara meta-

de” para tal, deve encher um al-

guidar com água, em seguida es-

creva em papelinhos o nome da-

queles que gostaria, ou pensa que

será o seu parceiro Ideia. Depois,

enrole-os como se fossem rifas e

ponha-os no alguidar, e por fim

coloca-os debaixo da cama, No dia

seguinte, o papel que estiver mais

Santos Populares

“A linguagem é viva, quando falam

as obras. Calem-se, portanto, as pa-

lavras e falem das obras.”

Santo António

aberto revela-lhe o nome do seu

companheiro ideal.

Em Lisboa, é tradicional haver

uma cerimónia de casamentos

múltiplos do dia de Santo António,

em que chegam a casar-se vários

casais ao mesmo tempo. Esta tra-

dição iniciou-se no tempo de Sala-

zar, desvaneceu-se na revolução

de 1974, mas reapareceu a uns

anos atrás, promovidos especial-

mente por uma cadeia de televi-

são. Segundo diz outra lenda, para

se arranjar marido ou namorado,

basta amarrar uma fita vermelha e

outra branca no braço da imagem

de Santo António, e fazer-lhe um

pedido. Posteriormente, reza-se

um Pai-Nosso e uma Avé-Maria, e

pendura-se a imagem de cabeça

para baixo sob a cama e só deve

desvirar (a imagem), quando a

pessoa alcançar o pedido.

As fogueiras faziam parte da tradi-ção das festas nesse mês, mas caiu em desuso, talvez por fazerem parte de uma antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Em Sintra o seu padroeiro

São Pedro tem honras de grande Festa Popular, onde não faltam arraiais, música, atividades nas zonas histórias e museus, anima-ções de rua e muita festa.

Atilton Silva


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