doenças relacionadas à voz

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  • 7/25/2019 Doenas Relacionadas Voz

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    Doenas relacionadas vozEste captulo dirigido aos profissionais da voz, entre eles os meus ex-colegas

    Professores da UFRRJ. um resumo do trabalo !" #o$ do Professor% rela&'es entretrabalo, sa(de e )ualidade de *ida! +de Regina . Penteado, sabel ./eixeira e 0icudoPereira - Re*. 0ras.de 1a(de 2cupacional, 3445647, *ol.85, p.394-384: e tambm umapanado de artigos encontrados na nternet.

    "lm dos Professores, outros profissionais da *o$ s;o%dicos e "gentes de 1a(de, "ssistentes 1ociais, Extensionistas, Pastores +da alma:, da popula&oeconomicamente ati*a, )ue dela depende todos os dias para alcan&ar o sucesso em suasocupa&'es. Por outro lado, o 0rasil o segundo pas do mundo em incid?ncia de c@ncer dalaringe. Esta doen&a e*itA*el, pois estA associada ao *cio de fumar em aproximadamente45> dos casos. um c@ncer de fAcil diagnBstico e altamente curA*el na fase inicial, )uandose expressa apenas por uma rou)uid;o. as lembre-se%

    Rouquido persistente (que dura mais de dez dias), deixa de ser uma simplesinfeco, precisa de tratamento mdico e considerada um dos 7 sinais de alerta deCncer, segundo a Unio nternacional contra o Cncer ! UCC

    "s rela&'es entre trabalo e sa(de foram abordadas mais claramente a partir daEncclica Pacem in Terris, em 347C, pelo Papa Jo;o DD, )ue prega*a o direito scondi&'es ade)uadas de trabalo )ue n;o fossem lesi*as para a sa(de.

    o 0rasil, a 8a.

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    Estudo reali$ado em 34I4 por . dos Professoresentre*istados sofriam de fadiga *ocal, I7> tinam les'es +fre)uentemente ndulos: e I5>usa*am tcnica *ocal fala.

    1ala com muitos alunos +como a da foto: exige do professor esfor&o extra da laringe,podendo causar disfonias.

    ados de 3445 relati*os a licen&as de sa(de para professores, mostram )ue asdoenas do aparelho respiratriose destacam como a maior causa de afastamento% !entreas doen&as do aparelo respiratBrio est;o as referentes laringe e faringe, Brg;os estesresponsA*eis tambm pela fala, principal instrumento de trabalo do professor!.

    /om de 1ou$a, em 344K, estudando Professores da 1ecretaria unicipal de Ensinode 1;o Paulo, constatou )ue a maior parte n;o sabia a*aliar se suas *o$es necessita*am decuidados, embora K5> apresentassem !irrita&o na garganta!, 78> relatassem rou)uid;o ecansa&o ao falar, GK> pigarro e CK> LA ti*essem !perdido a *o$!.

    " #oz do $rofessor #ulner%#el ao tempo e ao uso inadequado, sem cuidadosespeciais, de#endo ser tratada como #oz profissional& "s condi'es de sua rotina de#ida e traalo, apresentam situa'es estressantes e fatores de risco para a suasa*de #ocal e geral&

    DISTRBIOS VOCAIS E DISFONIAS

    "s DISFONIAS+dist(rbios da *o$: s;o apontadas pelos especialistas como um dosprincipais problemas diagnosticados em Professores. 1;o causadas por altera&'es naprodu&o da *o$ +um dos seus principais instrumentos de trabalo:, responsA*eis peloafastamento e6ou aposentadoria precoce de 8> dos 85.999 professores brasileiros. Existemrela&'es entre a sa(de *ocal, os dist(rbios da *o$ e as condi&'es de trabalo.

    U+" -./0" R1$R1-102" 3U"43U1R .CU4"1 0" 1+--5/6/C"4 3U1 +$1" " $R/U5/ 0"2UR"4 " 6/8&

    Essa dificuldade pode se manifestar por meio de uma srie de altera&'es%

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    1. pigarros

    2. ardncia na garganta

    3. esforo emisso da voz

    4. dificuldade em manter a voz

    5. cansao ao falar

    6. variaes na freuncia !a"itual

    #. rouuido

    $. falta de volume e pro%eo

    &. perda da eficincia vocal

    1'. pouca resistncia ao falar

    11. tenso na musculatura cervical

    " disfonia , na *erdade, apenas um sintoma presente em *Arios e diferentesdist(rbios, ora se manifestando como sintoma secundArio, ora como principal. "lm deexpressarem as condi&'es fsicas dos professores, os problemas *ocais tambm est;orelacionados a aspectos emocionais, como o ambiente de trabalo e a organi$a&o dotrabalo, )ue s;o temas da Ergonomia.

    2 indi*duo )ue padece de um dist(rbio *ocal sofre limita&'es de ordens fsica,emocional e profissional. " figura abaixo mostra a anatomia da garganta e a locali$a&o dalaringe.

    A SNDROE DE B!RNO!T

    " ocorr?ncia do estresse ocupacional tem sido obser*ado em todas as partes domundo, como fator causal de mortalidade, morbidade e ruptura na sa(de mental e bem-estar dos trabaladores. 2 impacto dosfatores estressantessobre profiss'es )ue re)uerem

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    grau ele*ado de contato com o p(blico, recebe o nome deSndrome de Burnout. e origeminglesa, este termo significa% queimar, ferir, estar excitado, ansioso.

    Essa doen&a uma resposta emocional em conse)u?ncia de rela&'es intensas noambiente de trabalo do Professor. /rata-se de uma resposta ao estresse emocional crHnico,sentimentos relati*os ao desempeno da profiss;o, representado por%

    1. e(austo f)sica e emocional *contrastes entre tenso e t+dio,

    2. a falta de recon!ecimento- peso da cr)tica social e "ai(o salrio

    3. "ai(a auto/estima e ausncia de resultados perce"idos no tra"al!o

    4. diminuio da realizao pessoal no tra"al!o *competncia- sucesso- depresso,

    5. despersonalizao *distanciamento- separao- coisificao- insensi"ilidade-

    cinismo,

    6. envolvimento *pessoas- pro(imidade- ateno diferenciada,

    9UR0/U2 : " R1"5/ .0"4 / 06;U/ 1+ ."C1 "-1

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    2s nBdulos resultam de% fatores anatHmicos predisponentes +fendas triangulares:,personalidade +ansiedade, agressi*idade, perfeccionismo: e do comportamento *ocalinade)uado +uso excessi*o e abusi*o da *o$:. 2 tratamento dos nBdulos fonoterpico. "indica&o cir(rgica, toda*ia, pode ser feita )uando os mesmos apresentam caractersticaesbran)ui&ada, dura e fibrosada, ou ainda )uando existe d(*ida diagnBstica.

    $?lipos

    2s pBlipos s;o inflama&'es decorrentes de traumas em camadas mais profundas dal@mina prBpria da laringe, de apar?ncia *asculari$ada. 2 tratamento cirrgico. " *o$tpica rouca. "s causas podem ser% abuso da *o$ ou agentes irritantes, alergias, infec&'esagudas, etc.

    1demas das pregas (cordas) #ocais

    2s edemas relacionam-se com o uso da voz. ormalmente s;o locali$ados e agudos.2 tratamento medicamentoso ou atra*s de repouso *ocal. 2s edemas generali$ados ebilaterais representam a laringite cr!nica, denominada Edema de ReinNe. encontrada empessoas expostas a fatores irritantes externos, especialmente o tabagismo +fumo: e o

    elitismo, sendo o mais importante fator associado ao uso excessivo e a"usivo da voz.

    Ouando discretos, os edemas podem ser tratados com medicamentos e fonoterapia,assegurando-se a elimina&o de seu fator causalM )uando *olumosos, necessitam deremo#o cirrgica, seguida de reabilita&ofonoaudiolgica.

    nfec'es

    2s fatores infecciosos, incluindo as sinusites, diminuem a resson@ncia e alteram afun&o respirstBria, produ$indo modifica$es na voz.

    2 efeito primArio das infec&'es das *ias areas superiores t?m efeito direto sobre afaringe e a laringe, podendo pro*ocar irrita&o e edema das pregas *ocais. Estes processos

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    infecciosos podem gerar ati*idades danosas, como o pigarro e a tosse)ue, por sua *e$,podem causar traumatismos nas pregas *ocais.

    A tambm fatores imunolBgicos, endBcrinos, auditi*os e emocionais, )ue podemcausar transtornos na emiss#o da voz.

    4"R0>21 CR@0C"

    2 agra*amento das irrita&'es crHnicas da laringe denominada laringite cr!nica. 2ssintomas s;o% rou)uid;o e tosse, com sensa&o de corpo estrano na garganta, aumento desecre&o, pigarro e, ocasionalmente, dor de garganta.

    2 tratamento en*ol*e a elimina&o dos fatores )ue pro*ocam a irrita&o da laringe+exposi&o a produtos )umicos e tBxicos, n*el ele*ado de rudos, maus Abitosalimentares, refluxo alimentar de*ido a gorduras, pigarro crHnico, etc.:, alm da promo&ode Abitos )ue meloram a igiene *ocal, e*itando os abusos da *o$.

    O %!E & BO "ARA A S!A SADE VOCA#1. 0e"er # a $ copos de gua por dia

    2. rocurar atendimento especializado se usar a voz na profisso

    3. astil!as- spraysou medicamentos- s indicados por +dicos

    4. vitar automedicao e solues caseiras *gengi"re- rom- etc.,

    5. epouso da voz- aps cada apresentao p7"lica

    6. 8sar roupas leves e evitar refrigerantes- gorduras e condimentos

    #. ealizar e(erc)cios regulares de rela(amento- avaliaes auditivas efonoaudiolgicas peridicas

    $. anter a mel!or postura da ca"ea e do corpo durante a aula- a fala ou o canto.

    O %!E & A! "ARA A S!A SADE VOCA#

    1. 9umo- lcool- drogas e poluio

    2. :ossir- gritar muito ou pigarrear

    3. ;antar ou gritar uando gripado

    4. 9alar em locais "arul!entos *

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    Problemas com a *o$ s;o melor condu$idos por um grupo de profissionais )ueincluao dico otorrinolaringologista e um fonoaudiBlogo.

    1e *oc? )uiser saber mais sobre o assunto, consulte o resultado de uma Reuni;o/cnicareali$ada recentemente, a)ui no 0rasil.

    "ro'le(as Er)on*(icos

    "lm dos )uadros de sa(de *ocal e mental, outro grande moti*o de adoecimento dosProfessores, s;o os Problemas ErgonHmicos, de ordem m(sculo-es)uelticas. "s =ER+les'es por esfor&os repetiti*os: e 2R/ +dist(rbios osteomoleculares relacionados aotrabalo:, ligados aos problemas de postura, estresse e trabalo excessi*o, podem sercaracteri$ados por%tendinite, bursite e outras doen&as do g?nero.

    bom lembrar, )ue os dist(rbios ps)uicos influenciam tambm na estrutura fsica.

    2 trabalo por tempo prolongado, em p, gera sobrecarga na coluna e fadiga na

    musculatura. esmo sentado em seu escritBrio6sala para preparar as aulas, o usoinade)uado do computador na Escola +falta de apoio para os punos, monitor n;o ao n*elda *ista, cadeira sem regulagem de altura, reflexo, etc.:, pode causar problemas de nature$aergonHmica.

    2 trabalo do Professor tambm caracteri$ado pela corre&o de centenas de pro*ase trabalos escolares. ;o raro *?-lo pelos corredores, carregado de li*ros e papis. aconselA*el )ue ele condu$a esse material escolar em mocilas e n;o nas m;os e bra&os,para e*itar problemas na coluna *ertebral.

    2utro problema de mA postura em sala de aula, o Abito de escre*er no )uadro em@ngulo superior a 49 graus. este caso, pode-se usar um )uadro mB*el ou uma plataforma

    http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/reuniao.htmhttp://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/reuniao.htmhttp://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/reuniao.htmhttp://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/reuniao.htm
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    de madeira para ele*ar o Professor. Em *e$ de escre*er no )uadro todo o conte(do da aula,ditar ou fornecer um resumo impresso da matria aos alunos, pode ser uma alternati*amenos desgastante. 2 uso de material de apoio como retroproLetor, datasoQ e *deo,tambm s;o indicados.

    Parte desses problemas ergonHmicos seriam resol*idos, atra*s de um ou mais dos

    seguintes procedimentos%a: exerccios fsicos, alongamentos e relaxamentosMb: ginAstica laboralM ec: sess'es de massagem.

    Doenas relacionadas Er)ono(ia

    =ordose lombar, *ari$es, =ER62R/ +escolioses e problemas nas articula&'es docoto*elo e das m;os:, inca&os dos ombros e bursiteM sndrome do t(nel do carpo. E outras.

    "reven+o na ro,ina de ,ra'al-o

    " doutora em fisioterapia e ergonomia e coordenadora do rupo /cnico de =es'es(sculo-Es)uelticas da "bergo +"ssocia&o 0rasileira de Ergonomia:, Rosimeire1imprine Padula, preparou um guia com algumas a&'es pre*enti*as )ue podem serseguidas pelos Professores durante sua rotina de trabalo. Fi)ue atento a estasorienta&'es S

    restar ateno e no ignorar os sintomas de dor ou desconforto na coluna-

    om"ros- cotovelo e pun!o. =ssim ue eles surgirem + importante desco"rir a

    causa.

    9icar muito tempo em p+ provoca dores nas pernas e p+s- ento reveze a postura

    em p+ com a postura sentada e no fiue apoiado sempre na mesma perna.

    rocure no permanecer per)odos prolongados com o "rao elevado-

    principalmente em posio superior a &' graus- uando for escrever no uadro.

    ara diminuir o risco do surgimento de dores e desconfortos + preciso

    reorganizar a din>mica das atividades de sala de aula.

    ;ontrole o tempo de tra"al!o no microcomputador para preparao das aulas-

    faa intervalos para descansar? sempre ten!a um am"iente de tra"al!o adeuado

    *cadeira- mesa- altura do monitor- posio do teclado e mouse,.

    ;uidado com a uantidade de materiais ue carrega durante o dia- procure

    dei(ar parte dele em seu armrio ou distri"u)/lo para transport/lo.

    < diagnstico precoce e as aes preventivas so fundamentais para o sucesso

    no tratamento e eliminao das causas do pro"lema- fiue atento.

    @o%e muitos profissionais- fisioterapeutas- m+dicos e especialistas em ergonomia

    podem "uscar solues para minimizar ou eliminar a causa do pro"lema.

    "ro'le(as F.ncionais

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    2s principais Problemas Funcionais )ue afetam, direta ou indiretamente, a sa(de doProfessor s;o os seguintes%falta de reaLuste salarial, carga orAria de trabalo docente, meloria das condi&'es detrabalo +a superlota&o das salas de aula uma das mais comuns:, e reforma do ensino.Essas s;o, segundo a reportagem de capa da Revista Proteo+a )ue LA nos referimos:,algumas das mais conecidas pautas discutidas pelos professores em nosso Pas.

    " des*alori$a&o e a falta de auto-estima do Professor, um dos principais problemasfuncionais. o )ue se refere qualidade do ensino+)ue compro*adamente precAria:,alm do bom currculo e do li*ro didAtico, influiria na sa(de do Professor, a escola de)ualidade, bem construda +com base em princpios funcionais, ar)uitetHnicos e ac(sticos:e bem e)uipada.

    Entre as SOLUESpara esses problemas, recomendam-se%

    1. uso de microfones para os rofessores

    2. uso de produtos de limpeza no irritantes

    3. controle dos ru)dos *internos e e(ternos,

    4. uso de audiovisuais ue no e(i%am a voz

    5. su"stituir o giz por caneta tipo !idrocor

    6. fazer e(erc)cios para o uso correto da voz

    #. promover atividades f)sicas e de lazer

    $. fazer levantamentos epidemiolgicos peridicos

    &. divulgar informaes so"re a voz *como as a"ai(o,

    Dicas /ara 0i)ienizar a Voz

    1eguem-se algumas dicas para utili$ar a *o$ ade)uadamente e pre*enir traumas nas pregas+cordas: *ocais. 2 material fa$ parte da artil!a de "i#ieni$ao %o&aldistribuida aosdocentes do 1inepe6F.

    0eba bastante Agua durante as aulas0eba a Agua em pe)uenos goles de 35 em 35 minutos

    Procure n;o pigarrear ou tossir sem necessidadeescubra um tom de *o$ para )ue possa falar sem grande esfor&oantena o corpo relaxado en)uanto fala, principalmente a regi;o do pesco&o

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    =embre-se de respirar o suficiente para completar o )ue )uer di$erFale de frente para a classe, articule bem as pala*ras, deixe seu corpo falar tambm"limente-se bem, com )ualidade, e*itando longos perodos de LeLum"pague o )uadro de gi$ sempre de cima para baixo com pano (midoFa&a sempre repouso *ocal entre uma aula e outra2rdene as cadeiras em forma de meia lua para )ue recebam bem o som de sua *o$ +*eLa

    figura abaixo:;o fa&a uso de drops, pastilas ou spraTs para melorar a rou)uid;ounca se automedi)ueE*ite for&ar a *o$ em outras ati*idades alm de lecionarE*ite falar en)uanto fa$ exerccios fsicosE*ite co)ues trmicos +caf )uente e Agua gelada:Jamais griteE*ite cigarro, Alcool e drogas ilcitas2pte por alimentos n;o congelados e pouco condimentadosUtili$e recursos audio*isuais para poupar a *o$E*ite falar muito )uando esti*er resfriado ou gripado;o cante ou fale fora de seu tom

    ;o tente usar de forma profissional uma *o$ )ue n;o seLa a sua, e*ite imita&'es.

    F2/E% Re*ista Prote&o

    Ac1s,ica ar2.i,e,*nicarande parte dos problemas relacionados *o$ do Professor, di$em respeito aos

    detales ac(sticos da sala de aulas. 2 te'(o de rever)erao influenciado pelo*olume da sala +tamano e altura do teto:, suas propor&'es +paredes paralelas: e acapacidade dos materiais usados nas paredes, piso e teto, absor*erem a energia sonora. "rela&o Fonte* Ru+dodi$ respeito capacidade do timbre e pot?ncia da *o$ do Professorserem capa$es de ultrapassar o rudo existente na sala de aula. E finalmente, a Dist,n&iaProfessor*Aluno )ue, )uanto maior, mais difcil fica para o aluno entender o )ue oProfessor estA falando.

    2 /empo de Re*erbera&o, definido como o tempo necessArio para o abaixamento daintensidade sonora de 79 decibis +d0:, LA conecido para *Arios ambientes escolares. 2!reflexo! das ondas sonoras +representadas na figura abaixo como setas: nas paredes, piso eteto, aumentam o n*el de rudo na sala a tal ponto, )ue podem tornar impraticA*el aleciona&o nesse ambiente.

    http://www.protecao.com.br/http://www.protecao.com.br/
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    dist@ncia +Professor-"luno: de 3 m, a energia ou intensidade da *o$ mede cerca de79 d0. Entretanto, cada *e$ )ue essa dist@ncia dobrada, o som diminui 7 d0. "ssim, paraum aluno sentado a 8 m do Professor, a intensidade do som de 5G d0 mas, a G m, deapenas GI d0 +*ide figura abaixo, mas seguindo as linas ori$ontais )ue partem da escala*ertical e n;o a lina *ermela:.

    " lina pontilada ori$ontal representa o ru+do de fundo+bacNground noise: e alina *ermela, o n*el sonoro da *o$ do Professor. Para )ue os alunos ou&am com clare$a a

    *o$ do Professor, o som percebido por cada aluno, de*e estar acima da lina pontiladaM os*alores da intensidade sonora, neste caso, s;o precedidos pelo sinal positi*o +V35d0,significa )ue a intensidade da *o$ do Professor estA 35 decibis acima da lina )uerepresenta o Rudo de fundo:. 2bser*e )ue, no caso do pen(ltimo e o (ltimo aluno, os maisdistantes do Professor, a lina *ermela estA abaixo da pontilada e o sinal em decibis negati*o +-Cd0:, indicando )ue eles n;o est;o ou*indo bem o )ue o Professor est di$endoMo )ue seria poss*el se a lina *ermela esti*esse acima da preta-pontilada.

    /odos sabemos )ue o som *ai se estinguindo com a dist@ncia da fonte +)ue o emite:mas, n;o custa relembrar )ue essa redu&o relati*amente drAstica. #eLa o deseno abaixo.

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    "s causas desses problemas podem ad*ir da ar)uitetura da sala e6ou dos rudosexternos. o primeiro caso, est;o as salas com paredes finas e paralelas, materiaisreflexi*os +n;o absor*entes do som: e e)uipamentos ruidosos +ar refrigerado ou*entilador:. Em seguida, surgem os rudos externos% a proximidade de aeroportos, estradasmo*imentadas, estacionamentos de *eculos, par)ues infantis, campos de Logos,e)uipamentos mec@nicos, Areas de coleta de lixo, cortadores de grama e mA)uinas

    barulentas de ind(strias ou constru&'es prBximas.

    Al).(as Sol.3es Ar2.i,e,*nicas

    Para os fonoaudiBlogos importante%

    3 - a caracteri$a&o do tipo de rudo predominanteM8 - a caracterstica da *o$ do ProfessorMC - a dist@ncia do Professor ao alunoMG - a distribui&o das cadeiras na salaM e5 - as caractersticas da sala +dimens'es, piso, paredes, *entila&o, etc.:

    " figura ao lado mostra uma solu&o ar)uitetHnica para o caso do tempo dere*erbera&o ele*ado, comum nas salas grandes ou com altura +p-direito: ele*ada% ore)ai-a'ento do teto. "lm de diminuir o *olume da sala e aumentar o n*el deilumina&o pelo abaixamento das luminArias, podem ser usadas placas absor*entes de som,)ue diminuem ainda mais o tempo de re*erbera&o.

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    2utra solu&o inteligente, principalmente nas salas grandes +como no caso doauditBrio mostrado na foto ao lado:, o uso de (ain.is sus(ensos, em se)u?ncia,pendurados no teto com G cabos metAlicos +cada um: e com inclina&o proLetada paradirecionar o sompara certas Areas do auditBrio. 2 efeito ac(stico serA aumentado, se essespains forem feitos com material ade)uado para os fins a )ue se prop'em. Umacuriosidade, no caso da coloca&o de pains ac(sticos nas paredes laterais, )ue de*e-sedar prefer?ncia, por exemplo, a G painis de 3 metro )uadrado cada +3m8: do )ue um (nicode G m8M a explica&o )ue as laterais ou bordas tambm contribuem para a atenua&o do

    som.

    C4lc.lo do Te(/o de Rever'era+o Ade2.ado

    #oc? tambm poderA entender melor sobre o real significado do /empo deRe*erbera&o em sala de aula, assistindo ao *deo +Re*erberation emonstration: contidona pAgina da firma1olu&'es "c(sticas,dos Estados Unidos.

    nteressa-nos no momento o /empo de Re*erbera&o ade)uado para as salas deaula, )ue situa-se entre os limites de 9,G e 9,7 segundos.

    2 /empo de Re*erbera&o real pode ser calculado pela fBrmula de 1"0E, )ue le*aem conta as dimens'es da sala e o material de sua constru&o.

    2R B (,DE&6)F-oma(-&alfa)

    http://www.acousticalsolutions.com/education/architectural_acoustics.asphttp://www.acousticalsolutions.com/education/architectural_acoustics.asphttp://www.acousticalsolutions.com/education/architectural_acoustics.asphttp://www.acousticalsolutions.com/education/architectural_acoustics.asp
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    ondeA

    : B :empo de ever"erao *s,

    C B volume da sala *m3,

    D B rea do piso- paredes e teto *m2,? e

    alfa B coef. a"osoro dos materiais *ta"ela a"ai(o,