doenças fúngicas na cultura da soja: como controlar? · introdução. 3 principais doenas fngicas...

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Como controlar? Doenças Fúngicas na Cultura da Soja: O pesquisador Carlos Alberto Forcelini explica como a ferrugem asiática e outros fungos evoluíram no Brasil e hoje estão entre as principais ameaças à produtividade E-book complementar ao webinar “Manejo preventivo de doenças fúngicas” www.portalsyngenta.com.br

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Comocontrolar?

Doenças Fúngicas na Cultura da Soja:

O pesquisador Carlos Alberto Forcelini explica como a ferrugem asiática e outros fungos evoluíram no Brasil e hoje estão entre as principais ameaças à produtividade

E-book complementar ao webinar“Manejo preventivo de doenças fúngicas”

www.portalsyngenta.com.br

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INTRODUÇÃO

As doenças fúngicas representam uma grande ameaça para o agricultor, pois limitam os rendimentos, a lucratividade e são responsáveis por grandes variações de produtividade de uma safra para outra. Em especial no caso da soja, que é a mais importante oleaginosa cultivada no mundo inteiro e o principal produto agrícola da economia brasileira, com 33 milhões de hectares de área plantada.

Segundo o fitopalogista e professor da Universidade de Passo Fundo, Carlos Alberto Forcelini, mais de cem doenças na cultura da soja já foram relatadas no mundo inteiro. No Brasil, as prin-cipais são: ferrugem asiática (hoje, o maior dos problemas), an-tracnose, mancha-alvo, mofo-branco e oídio. “Esses inimigos já estão presentes no campo aguardando pela cultura desde antes do plantio”, diz o pesquisador.

Introdução

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PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS QUE AMEAÇAM A AGRICULTURA

Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi)

SINTOMAS

É hoje a principal ameaça à cultura da soja no Brasil e pode apa-recer em qualquer estágio de desenvolvimento da planta. Tem fácil adaptação ao ambiente e se reproduz com rapidez. Os primeiros sintomas são caracterizados por pequenos pontos mais escuros do que o tecido sadio da folha, vistos como bolhas na face inferior. CONDIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO

Alta umidade e temperaturas entre 18°C e 26,5°C são favoráveis para a infecção. Quanto mais cedo ocorrer a desfolha, menor será o tamanho dos grãos e maior a perda do rendimento e da quali-dade. A ferrugem americana (Phakopsora meibomiae) é reconhe-cida como de pouco impacto sobre o rendimento, enquanto a P. pachyrhizi é mais agressiva e pode causar perdas significativas.

Principais doençasfúngicas que ameaçam a agricultura

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PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS QUE AMEAÇAM A AGRICULTURA

Antracnose (Colletotrichum truncatum)

SINTOMAS

A antracnose surgiu no Brasil no final dos anos 80 e se espalhou rapidamente pela região Centro-Oeste. Segundo o pesquisador Luís Henrique Carregal, a doença resulta em perdas de até 20% na produtividade, dependendo das condições climáticas. A an-tracnose causa a morte de plântulas e manchas negras nas ner-vuras das folhas, hastes e vagens, de acordo com informações da Embrapa Soja.

CONDIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO

A antracnose afeta a fase inicial de formação das vagens e acon-tece com maior frequência na região do Cerrado, por causa do grande volume de chuvas e das altas temperaturas. Em anos mais chuvosos, pode resultar em perda total da produção, mas normal-mente provoca a redução do número de vagens.

Uso de sementes infectadas e deficiência nutricional, principal-mente de potássio, também contribuem para maior ocorrência da doença. Sementes de lavouras que tiveram atraso de colheita, de-vido a chuvas, podem ter índices mais altos de infecção.

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PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS QUE AMEAÇAM A AGRICULTURA

Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum)

SINTOMAS

No Cerrado, os primeiros relatos de mofo-branco em soja foram feitos há 20 anos. Sua disseminação se dá principalmente por sementes infectadas, pois o patógeno sobrevive no solo por tem-po indefinido por meio de estruturas de resistência (escleródios), cuja população aumenta a cada plantio de espécie hospedeira.

O fungo é capaz de atingir qualquer parte da planta, mas nor-malmente as infecções começam a partir das pétalas caídas nas axilas das folhas e dos ramos laterais. Os escleródios variam em tamanho e podem ser formados tanto na superfície quanto no interior da haste e das vagens infectadas.

CONDIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO

A fase mais vulnerável da planta vai do estágio da floração plena ao início da formação das vagens. Alta umidade relativa do ar e temperaturas amenas, entre 10°C e 21°C, favorecem o desenvolvi-mento da doença.

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PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS QUE AMEAÇAM A AGRICULTURA

Mancha-alvo(Corynespora cassiicola)

SINTOMAS

As lesões começam com pontuações pardas, com halo amarela-do, que evoluem para grandes manchas circulares e de cor cas-tanha, com cerca de 2 cm de diâmetro. Geralmente, as manchas têm uma pontuação escura no meio, semelhante a um alvo. O fun-go pode causar desfolha severa da planta e infectar as raízes.

CONDIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO

Encontrada em praticamente todas as regiões de cultivo de soja do Brasil, a mancha-alvo pode sobreviver em restos de cultura e sementes infectadas. A alta umidade relativa é favorável à infecção.

Mancha-alvo(Corynespora cassiicola)

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PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS QUE AMEAÇAM A AGRICULTURA

Oídio (Microsphaera diffusa)

SINTOMAS

Mais comum em regiões altas e amenas, com o Sul do país. É um parasita que se desenvolve em toda a parte aérea da planta e apre-senta uma fina cobertura esbranquiçada. Com o passar do tempo, a coloração branca do fungo muda para castanho-acinzentada e, em condições de infecção severa, pode causar seca e queda pre-matura das folhas.

CONDIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO

A infecção pode ocorrer em qualquer estágio de desenvolvimento da planta, porém, é mais comum no início da floração. Condições de baixa umidade relativa do ar e temperaturas amenas (18°C a 24°C) são favoráveis ao fungo.

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PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS QUE AMEAÇAM A AGRICULTURA

Ferrugem asiática,inimiga número um

Embora seja bastante antiga no mundo, a ferrugem asiática surgiu no Brasil em 2002. Apesar de ser uma doença relativamente re-cente, apenas nos primeiros dez anos o custo da ferrugem supe-rou a cifra de US$ 15 bilhões no país, de acordo com relatório do Instituto de Estudos do Agronegócio (IEag). “A doença evolui muito rápido e as condições climáticas predominantes no Brasil ofere-cem ambiente favorável”, afirma Forcelini.

Uma das principais estratégias para enfrentar o problema é o con-trole químico. “Áreas de soja tratadas podem produzir de 20 a 30 sacas a mais por hectare em comparação às que não recebem nenhum tipo de tratamento”, diz o professor.

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FERRUGEM ASIÁTICA, INIMIGA NÚMERO UM

BA

3217

9 2

64

34

6

87

115

3 4

41

10

50

100

150

POR ESTADO

GO MA MG MS MT PI PR RO RS SC SP TO

MAPA DE DISPERSÃO DA FERRUGEM ASIÁTICA NO BRASILFonte: Consórcio Antiferrugem

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EVOLUÇÃO DE RESISTÊNCIA

Evoluçãoda resistência

O produtor brasileiro faz em média três aplicações de fungicidas por safra, que multiplicadas pelo tamanho da área total de soja (33 milhões hectares) resultam em aproximadamente 100 milhões de aplicações ao ano. Isso exerce uma pressão de seleção sobre a população do fungo, que acaba se modificando geneticamente e cria resistência aos fungicidas.

Esta redução de sensibilidade começou a ser percebida na safra 2006/2007, com o grupo químico dos triazóis, depois em 2013/2014, com as estrobilurinas, e mais recentemente, em 2015/2016, com a identificação de populações com menor sensibilidade às carboxa-midas em algumas regiões do Brasil.

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EVOLUÇÃO DE RESISTÊNCIA

Para Forcelini, a adaptação do fungo aos fungicidas ameaça o controle da doença e a sustentabilidade da soja no Brasil. “Se não mudarmos a maneira como é feito o manejo de doenças, o problema para todos os grupos químicos pode se agravar”, diz. O desenvolvimento de compostos com ação diferente dos atuais é caro e demorado. Por isso, o manejo da ferrugem e de outras doenças nos próximos anos depende das atuais ferra-mentas disponíveis – o que inclui o uso das carboxamidas e to-dos os demais compostos.

2006 / 2007 2013 / 2014 2015 / 2016

Triazóis EstrobilurinasCarboxamidas:

presença de populações com menor sensibilidade

em algumas regiões

REDUÇÃO DA SENSIBILIDADE A FUNGICIDAS

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COMO CONTROLAR?

Segundo Forcelini, por ser a principal ameaça, a ferrugem asiática é prioridade no momento de definir o melhor manejo de doen-ças. O controle adequado das doenças fúngicas envolve melho-rias de manejo como um todo. Isso inclui evitar a safrinha de soja, enfatizar o vazio sanitário, eliminar soja guaxa e tiguera, escolher cultivares resistentes e de ciclo mais curto, manejar época de se-meadura e fazer aplicação adequada dos fungicidas. “A primeira aplicação de fungicida não deve demorar muito, caso contrário, pode haver um grau de infecção de ferrugem já bastante elevado. Sempre que possível, as aplicações devem ser preventivas”, diz o fitopatologista. Ele listou quatro cuidados essenciais:

Como controlar?

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COMO CONTROLAR?

Posicionar os grupos químicos de maneira correta

No momento de posicionar o programa de manejo das doenças, é importante respeitar as características de cada grupo químico. Os produtos à base de carboxamidas são essencialmente pre-ventivos, devendo ser usados no início do ciclo do programa de aplicações. Mais ao final do ciclo, quando é maior a chance da ferrugem já estar presente na planta, fungicidas com maior efeito curativo, como os triazóis e as morfolinas, são mais indicados.

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Tratamento de sementes

Escolher uma semente de qualidade e tratada com bons fungici-das é fundamental para o controle de doenças iniciais, como an-tracnose, mofo-branco e mancha-alvo. Esse é um primeiro ponto muito importante para controlar fungos que estão na semente e também proteger a planta jovem de inimigos que estão no solo.

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COMO CONTROLAR?

Garantir um intervalo adequado para reaplicações

Hoje, considerando a capacidade de proteção das plantas pelos fungicidas, o intervalo seguro para reaplicação deve ser de até 15 dias, conforme orientação do Ministério da Agricultura. Desta for-ma, é possível ter melhor controle no início do processo e garantir uma manutenção segura. A quantidade de aplicações depende da região e do ciclo da variedade do cultivar de soja. A média bra-sileira é de 3,3 aplicações por safra.

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Aplicação preventiva de fungicidasnas entrelinhas

Após a cultura estabelecida no campo, a recomendação é fazer a primeira aplicação de fungicida enquanto o produto consegue atingir o terço inferior das plantas. Isso acontece antes do chama-do fechamento das entrelinhas, ou das ruas, como o produtor cos-tuma dizer. Vindas do solo, as doenças se alojam no terço inferior e depois que a lavoura fecha as entrelinhas, há grande dificuldade para deposição dos fungicidas nesta parte da planta.

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COMO CONTROLAR?

Uso de reforços

Outra recomendação muito importante é o uso de reforços nas aplicações. São produtos complementares aos fungicidas que, por causa da resistência, permitem um controle mais seguro. Es-ses reforços normalmente são os chamados protetores multissí-tios (os mais usados) ou podem ser feitos com outros produtos, como triazóis, ou ainda morfolina.

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COMO CONTROLAR?COMO CONTROLAR?

DOENÇAS FÚNGICASDOENÇAS FÚNGICAS

Tratamento de sementes

O produtor deve seguir quatro passos essenciais

1 Posicionar grupos químicos

Intervalo seguro4

Escolher sementes de qualidade e tratadascom bons fungicidas

A reaplicação do fungicida deve ser feita em 15 dias

Produtos complementares que permitem controle mais eficiente e proteção das moléculas

Multissítios, triazóise morfolinas

Carboxamidas são preventivas e devem ser usadas no início do ciclo para ter eficácia

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Aplicação de fungicidas3Primeira aplicação deve atingir

o terço inferior da planta

INÍCIO DO CICLO

Uso de reforços5

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EVOLUÇÃO DE RESISTÊNCIA

Segundo Carlos Alberto Forcelini, não há alternativas eficazes para lidar com o problema já instalado. “Os fungicidas disponíveis são mais preventivos do que curativos. Efetivamente, há apenas o plano A, que é a prevenção”, afirma.

Caso seja necessária aplicação ao final do ciclo, já com a presen-ça da doença, o produtor deve optar por compostos com alguma ação curativa, como os triazóis e morfolinas, evitando o uso de produtos preventivos, como as carboxamidas e estrobilurinas.Forcelini acredita que o agricultor tem informações sobre o perigo das doenças para a cultura, mas nem sempre adota as recomen-dações, o que é preocupante. “A não adoção de medidas efe-tivas de controle pode levar a danos de produtividade e perdas econômicas muito maiores do que a economia que o produtor teria ao diminuir o uso destas soluções”.

Uma das sugestões apontadas pelo pesquisador é o Programa Manejo Consciente da Syngenta, criado em parceria com institui-ções de pesquisa para garantir o controle adequado e sustentá-vel de doenças na cultura da soja.

Problema instalado:o que fazer?

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PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS QUE AMEAÇAM A AGRICULTURA

Quem éCarlos Alberto Forcelini

Professor titular da Universidade de Passo Fundo (RS). Tem expe-riência na área de Agronomia, com ênfase em Epidemiologia, atu-ando principalmente nos seguintes temas: controle, epidemiologia, tecnologia de aplicação e doenças em cereais de inverno e soja.

• Doutorado em Fitopatologia pela University of Florida (EUA)

• Mestrado em Fitopatologia pela Universidade de São Paulo (USP)

• Graduação em Agronomia pela Universidade de Passo Fundo (RS)

Produção e tecnologia