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DOCUMENTOS MÉDICOS DOCUMENTOS MÉDICOS DR. CARLOS ALBERTO MONTE GOBBO DR. CARLOS ALBERTO MONTE GOBBO Prof. Assist. Dr. Dpto Urologia – Unesp Prof. Assist. Dr. Dpto Urologia – Unesp Conselheiro do Cremesp Conselheiro do Cremesp

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Page 1: DOCUMENTOS MÉDICOS DR. CARLOS ALBERTO MONTE GOBBO DR. CARLOS ALBERTO MONTE GOBBO Prof. Assist. Dr. Dpto Urologia – Unesp Prof. Assist. Dr. Dpto Urologia

DOCUMENTOS MÉDICOSDOCUMENTOS MÉDICOS

DR. CARLOS ALBERTO MONTE GOBBODR. CARLOS ALBERTO MONTE GOBBO

Prof. Assist. Dr. Dpto Urologia – UnespProf. Assist. Dr. Dpto Urologia – Unesp

Conselheiro do CremespConselheiro do Cremesp

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DECLARAÇÃO

Ato ou efeito de declarar

Aquilo que se declara; afirmação formal; asserção explícita

RELATÓRIO

Descrição minuciosa e circunstanciada de fatos ocorridos

LAUDO

Documento que contém a decisão de peritos ou árbitros

Emissão de parecer e resposta a quesitos propostos

por juiz ou partes interessadas

BOLETIMPequeno escrito noticioso (aurélio) no qual o médico Pequeno escrito noticioso (aurélio) no qual o médico

presta presta informações sobre as condições de um informações sobre as condições de um pacientepaciente

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EMISSÃO DE ATESTADOS E DECLARAÇÕES MÉDICAS

As emissões de atestados médicos e de declarações médicas constituem atos profissionais privativos dos graduados e habilitados em Medicina.

O dever poder de emissão é previsto e regulamentado no ordenamento jurídico brasileiro e no Código de Ética Médica vigente.

O direito e a obrigação de emitir atestados e declarações médicas

decorrem da prática de um ato médico: Consulta tratamento, perícia, exame, etc.

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AUTORIA DE ATESTADOS E DECLARAÇÕES MÉDICAS

A emissão de atestados e declarações médicasé prerrogativa de Médico habilitado, que deve

se identificar com nome completo e legível, endereço, número de inscrição no CRM da jurisdição,

local e data da emissão do documento,citando a data dos fatos certificados

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FÉ PÚBLICA e PRESUNÇÃO DE VERDADE

A validade e os efeitos do documento decorrem de lei federal que confere ao médico o poder de atestar, com fé pública, os

atos profissionais pertinentes ao exercício da Medicina. O Código de Ética Médica confere a competência e a obrigação

quando legitimamente requerido.

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CONTEÚDO IDEOLÓGICO DOS DOCUMENTOS MÉDICOS

O texto deve materializar a constatação pessoal da ocorrênciade fatos médicos, suas possíveis conseqüências, podendo gerar

direitos e obrigações.

A declaração deve conter e descrever integralmente a verdade fática verificada, sem omitir ou extrapolar seus limites.

O conteúdo do documento não deve conter opiniões pessoaisou ilações, mas tão somente o que possa ser provado

ou cientificamente defendido.

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FALSIDADE IDEOLÓGICA NOS ATESTADOS E NAS DECLARAÇÕES MEDICAS PERANTE O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO (1940)

“Art. 302 – É crime: Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

Pena - detenção, de um mês a um ano.

Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.

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FALSIDADE IDEOLÓGICA NOS ATESTADOS E NAS DECLARAÇÕES MEDICAS PERANTE O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO (1940)

Falsidade IdeológicaArtigo 299 – Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou

nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa, se o documento é particular.

Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta

parte.

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CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO

Reparação de danos por atos ilícitos.

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CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA DE 2009

Capítulo XDOCUMENTOS MÉDICOS

É vedado ao médico:Art. 80. Expedir documento médico sem ter praticado ato profissional que o justifique, que seja tendencioso ou que não corresponda à verdade.Art. 81. Atestar como forma de obter vantagens.Art. 82. Usar formulários de instituições públicas para prescrever ou atestar fatos verificados na clínica privada.Art. 91. Deixar de atestar atos executados no exercício profissional, quando solicitado pelo paciente ou seu responsável legal.

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RESOLUÇÃO CFM Nº 1.659 DE 13/12/2002 RESOLUÇÃO CFM Nº 1.659 DE 13/12/2002 REFORMULADA PELA CFM 1851/2008REFORMULADA PELA CFM 1851/2008

– – Trata de atestados médicos para fins Trata de atestados médicos para fins previdenciários (aposentadoria, auxílio “doença”, previdenciários (aposentadoria, auxílio “doença”, acidentes do trabalho e reabilitação (médicos acidentes do trabalho e reabilitação (médicos assistentes, médicos do trabalho e peritos da assistentes, médicos do trabalho e peritos da Previdência)Previdência)

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RESOLUÇÃO CFM Nº 1.659 DE 13/12/2002 RESOLUÇÃO CFM Nº 1.659 DE 13/12/2002 REFORMULADA PELA CFM 1851/2008REFORMULADA PELA CFM 1851/2008

• ART. 3 – Na elaboração do atestado médico, ART. 3 – Na elaboração do atestado médico, o médico assistente observará os seguintes o médico assistente observará os seguintes procedimentos:procedimentos:

I- especificar o tempo concedido de dispensa à I- especificar o tempo concedido de dispensa à atividade, necessária para a recuperação do atividade, necessária para a recuperação do paciente;paciente;

II- estabelecer o diagnóstico, quanto II- estabelecer o diagnóstico, quanto expressamente autorizado pela paciente;expressamente autorizado pela paciente;

III- registrar os dados de maneira legível;III- registrar os dados de maneira legível;

Iv- identificar-se como emissor, mediante Iv- identificar-se como emissor, mediante assinatura e carimbo ou numero de registro assinatura e carimbo ou numero de registro no Conselho Regional de Medicina.no Conselho Regional de Medicina.

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RESOLUÇÃO CFM Nº 1.659 DE 13/12/2002 RESOLUÇÃO CFM Nº 1.659 DE 13/12/2002 REFORMULADA PELA CFM 1851/2008REFORMULADA PELA CFM 1851/2008

Paragrafo único. Quando o atestado for solicitado Paragrafo único. Quando o atestado for solicitado pelo paciente ou seu representante legal para fins pelo paciente ou seu representante legal para fins de perícia médica deverá observar:de perícia médica deverá observar:

I- o diagnóstico;I- o diagnóstico;

II- os resultados dos exames complementares;II- os resultados dos exames complementares;

III- a conduta terapêutica;III- a conduta terapêutica;

IV- o prognóstico;IV- o prognóstico;

V- as conseqüências à saúde do paciente; V- as conseqüências à saúde do paciente;

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RESOLUÇÃO CFM Nº 1.659 DE 13/12/2002 RESOLUÇÃO CFM Nº 1.659 DE 13/12/2002 REFORMULADA PELA CFM 1851/2008REFORMULADA PELA CFM 1851/2008

VI- o provável tempo de repouso estimado VI- o provável tempo de repouso estimado necessário para a sua recueração, que necessário para a sua recueração, que complementará o parecer fundamentado do complementará o parecer fundamentado do médico perito, a quem cabe legalmente a decisão médico perito, a quem cabe legalmente a decisão do benefício previdenciário, tais como: do benefício previdenciário, tais como: aposentadoria, invalidez definitiva, reabilidação;aposentadoria, invalidez definitiva, reabilidação;

VII- registrar os dados de maneira legível;VII- registrar os dados de maneira legível;

VIII- identificar-se como emissor, mediante VIII- identificar-se como emissor, mediante assinatura e carimbo ou numero de registro no assinatura e carimbo ou numero de registro no Conselho Regional de Medicina.Conselho Regional de Medicina.

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CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA DE 2009

Capítulo XDOCUMENTOS MÉDICOS

É vedado ao médico:

Art. 83. Atestar óbito quando não o tenha verificado pessoalmente, ou quando não tenha prestado assistência ao paciente, salvo, no último caso, se o fizer como plantonista, médico substituto ou em caso de necropsia e verificação

médico-legal.Art. 84. Deixar de atestar óbito de paciente ao qual vinha prestando assistência,

exceto quando houver indícios de morte violenta.

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ATESTADO DE ÓBITOATESTADO DE ÓBITO

IMPORTANTE INSTRUMENTO DE EPIDEMIOLOGIA, IMPORTANTE INSTRUMENTO DE EPIDEMIOLOGIA, DEMOGRAFIA E ADMINISTRAÇÃO SANITÁRIA.DEMOGRAFIA E ADMINISTRAÇÃO SANITÁRIA.

APRESENTADA EM CARTÓRIO DE REGISTRO APRESENTADA EM CARTÓRIO DE REGISTRO CÍVILCÍVIL

SEPULTAMENTOSEPULTAMENTO

PENSÃOPENSÃO

INVENTÁRIO, ETC.INVENTÁRIO, ETC.

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BOLETIM MÉDICOBOLETIM MÉDICO

DAR NOTÍCIAS À POPULAÇÃO SOBRE UM DOENTE DAR NOTÍCIAS À POPULAÇÃO SOBRE UM DOENTE FAMOSO. É UM MOMENTO DIFÍCIL FACE PRESSÃO FAMOSO. É UM MOMENTO DIFÍCIL FACE PRESSÃO DA IMPRENSA.DA IMPRENSA.

O MÉDICO DEVE ATENDER A IMPRENSA MAS NÃO O MÉDICO DEVE ATENDER A IMPRENSA MAS NÃO PODE INFRINGIR AS “REGRAS”.PODE INFRINGIR AS “REGRAS”.

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BOLETIM MÉDICOBOLETIM MÉDICOCÓDIGO DE ÉTICACÓDIGO DE ÉTICA

É VEDADO AO MÉDICO:É VEDADO AO MÉDICO:

ARTIGO 73: Revelar fato de que tenha conhecimento em ARTIGO 73: Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente.paciente.

Parágrafo único- Permanece esta proibição.Parágrafo único- Permanece esta proibição.

a) mesmo que o fato seja conhecimento público ou o a) mesmo que o fato seja conhecimento público ou o paciente tenha falecido.paciente tenha falecido.

b) Quando de seu depoimento como testemunha. Nesta b) Quando de seu depoimento como testemunha. Nesta hipótese, o médico comparecera perante a autoridade e hipótese, o médico comparecera perante a autoridade e declarará seu impedimento;declarará seu impedimento;

c) na investigação de suspeita de crime, o médico c) na investigação de suspeita de crime, o médico estará impedido de revelar segredo que possa expor o estará impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal.paciente a processo penal.

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BOLETIM MÉDICOBOLETIM MÉDICOCONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (RESOLUÇÃO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (RESOLUÇÃO

1974/2011) 1974/2011)

ART. 11- QUANDO DA EMISSÃO DE BOLETINS MÉDICOS, ART. 11- QUANDO DA EMISSÃO DE BOLETINS MÉDICOS, DEVEM OS MESMOS SER ELABORADOS DE MODO SÓBRIO, DEVEM OS MESMOS SER ELABORADOS DE MODO SÓBRIO,

IMPESSOAL E VERÍDICO, RIGOROSAMENTE FIÉIS AO IMPESSOAL E VERÍDICO, RIGOROSAMENTE FIÉIS AO SEGREDO.SEGREDO.

§§ 1º - OS BOLETINS MÉDICOS PODERÃO SER 1º - OS BOLETINS MÉDICOS PODERÃO SER DIVULGADOS ATRAVÉS DO CONSELHO REGIONAL DE DIVULGADOS ATRAVÉS DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA QUANDO O MÉDICO ASSIM O ACHAR MEDICINA QUANDO O MÉDICO ASSIM O ACHAR CONVENIENTECONVENIENTE

§§ 2º - OS BOLETINS MÉDICO NOS CASOS DE PACIENTES 2º - OS BOLETINS MÉDICO NOS CASOS DE PACIENTES INTERNADOS EM ESTABELECIMENOS DE SAÚDE, DEVERÃO INTERNADOS EM ESTABELECIMENOS DE SAÚDE, DEVERÃO SEMPRE SER ASSINADOS PELO MÉDICO RESPONSÁVEL E SEMPRE SER ASSINADOS PELO MÉDICO RESPONSÁVEL E SUBSCRITOS PELO DIRETOR TÉCNICO DA INSTITUIÇÃO OU SUBSCRITOS PELO DIRETOR TÉCNICO DA INSTITUIÇÃO OU EM SUA FALTA PELO SEU SUBSTITUTO.EM SUA FALTA PELO SEU SUBSTITUTO.

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PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS RELACIONADAS À PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS RELACIONADAS À EMISSÃO DE ATESTADOS E DECLARAÇÕES MÉDICASEMISSÃO DE ATESTADOS E DECLARAÇÕES MÉDICAS

  

  

1. ATESTADOS DE ÓBITO1. ATESTADOS DE ÓBITO

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA

MORTE DE CAUSA EXTERNA - IMLMORTE DE CAUSA EXTERNA - IML

SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITOSERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITO

SEM A CONSTATAÇÃO DO ÓBITO SEM A CONSTATAÇÃO DO ÓBITO

MORTE SEM ASSISTÊNCIA MÉDICAMORTE SEM ASSISTÊNCIA MÉDICA

VERIFICAÇÃO DO CADÁVERVERIFICAÇÃO DO CADÁVER

IDENTIFICAÇÃO DO FALECIDOIDENTIFICAÇÃO DO FALECIDO

ÓBITO DISTANTE DE CAUSA VIOLENTA ÓBITO DISTANTE DE CAUSA VIOLENTA

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PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS RELACIONADAS À PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS RELACIONADAS À EMISSÃO DE ATESTADOS E DECLARAÇÕES MÉDICASEMISSÃO DE ATESTADOS E DECLARAÇÕES MÉDICAS

2. ATESTADOS DE NASCIDOS VIVOS NO DOMICILIO2. ATESTADOS DE NASCIDOS VIVOS NO DOMICILIO

3. ATESTADOS DE VIDA3. ATESTADOS DE VIDA

4. ATESTADOS PARA JUSTIFICATIVA DE FALTAS4. ATESTADOS PARA JUSTIFICATIVA DE FALTAS

   NO TRABALHONO TRABALHO

EM ATOS JUDICIAISEM ATOS JUDICIAIS

5. ATESTADOS/DECLARAÇÕES SEM A AUTORIZAÇÃO DO 5. ATESTADOS/DECLARAÇÕES SEM A AUTORIZAÇÃO DO PACIENTEPACIENTE

6. RELATÓRIOS DE SEGURADORAS6. RELATÓRIOS DE SEGURADORAS

7. ATESTADOS PARA SI E PARA PARENTES7. ATESTADOS PARA SI E PARA PARENTES

8. LOCAL E DATA DO ATESTADO8. LOCAL E DATA DO ATESTADO

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PRONTUÁRIO MÉDICOPRONTUÁRIO MÉDICOConceitoConceito: É um conjunto de documentos : É um conjunto de documentos

médicos padronizados e ordenados, médicos padronizados e ordenados, destinados ao registro dos cuidados destinados ao registro dos cuidados profissionais prestados ao paciente pelos profissionais prestados ao paciente pelos serviços de saúde pública ou privadoserviços de saúde pública ou privado

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PRONTUÁRIO MÉDICOPRONTUÁRIO MÉDICO

ObjetivosObjetivos: É meio indispensável para manter : É meio indispensável para manter um histórico clínico do assistido, aferir a um histórico clínico do assistido, aferir a

assistência médica prestada, elemento valioso assistência médica prestada, elemento valioso para o ensino, a pesquisa e os serviços de saúde para o ensino, a pesquisa e os serviços de saúde

pública e por fim elemento fundamental pública e por fim elemento fundamental probatório servindo como instrumento de defesa probatório servindo como instrumento de defesa

legal.legal.

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PRONTUÁRIO MÉDICOPRONTUÁRIO MÉDICOConteúdo:Conteúdo:

Identificação do paciente;Identificação do paciente;

Evolução médica diária;Evolução médica diária;

Evoluções de enfermagem e outros profissionais Evoluções de enfermagem e outros profissionais assistentes;assistentes;

Exames laboratoriais, radiológicos e outros;Exames laboratoriais, radiológicos e outros;

Raciocínio médico;Raciocínio médico;

Hipóteses diagnósticas e diagnóstico definitivo;Hipóteses diagnósticas e diagnóstico definitivo;

Conduta terapêutica;Conduta terapêutica;

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PRONTUÁRIO MÉDICO PRONTUÁRIO MÉDICO

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Resolução CFM n.º 1.605, de 15 de setembro de Resolução CFM n.º 1.605, de 15 de setembro de 2000.2000.

Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 29 set. 2000. Seção 1, p. 30Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 29 set. 2000. Seção 1, p. 30

RESOLVE:RESOLVE:

Art. 1ºArt. 1º - O médico não pode, sem o consentimento do paciente, - O médico não pode, sem o consentimento do paciente, revelar o conteúdo do prontuário ou ficha médica.revelar o conteúdo do prontuário ou ficha médica.

Art. 2ºArt. 2º - Nos casos do art. 269 do Código Penal, onde a - Nos casos do art. 269 do Código Penal, onde a comunicação de doença é compulsória, o dever do médico restringe-comunicação de doença é compulsória, o dever do médico restringe-

se exclusivamente a comunicar tal fato à autoridade competente, se exclusivamente a comunicar tal fato à autoridade competente, sendo proibida a remessa do prontuário médico do paciente.sendo proibida a remessa do prontuário médico do paciente.

Art. 3ºArt. 3º - Na investigação da hipótese de cometimento de crime o - Na investigação da hipótese de cometimento de crime o médico está impedido de revelar segredo que possa expor o paciente médico está impedido de revelar segredo que possa expor o paciente

a processo criminal.a processo criminal.

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Resolução CFM n.º 1.605, de 15 de setembro de Resolução CFM n.º 1.605, de 15 de setembro de 2000.2000.

Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 29 set. 2000. Seção 1, p. 30Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 29 set. 2000. Seção 1, p. 30

Art. 4º Art. 4º - Se na instrução de processo criminal for requisitada, por - Se na instrução de processo criminal for requisitada, por autoridade judiciária competente, a apresentação do conteúdo do autoridade judiciária competente, a apresentação do conteúdo do

prontuário ou da ficha médica, o médico disponibilizará os prontuário ou da ficha médica, o médico disponibilizará os documentos ao perito nomeado pelo juiz, para que neles seja documentos ao perito nomeado pelo juiz, para que neles seja

realizada perícia restrita aos fatos em questionamento.realizada perícia restrita aos fatos em questionamento.

Art. 5ºArt. 5º - Se houver autorização expressa do paciente, tanto na - Se houver autorização expressa do paciente, tanto na solicitação como em documento diverso, o médico poderá encaminhar solicitação como em documento diverso, o médico poderá encaminhar

a ficha ou prontuário médico diretamente à autoridade requisitante.a ficha ou prontuário médico diretamente à autoridade requisitante.

Art. 6ºArt. 6º - O médico deverá fornecer cópia da ficha ou do prontuário - O médico deverá fornecer cópia da ficha ou do prontuário médico desde que solicitado pelo paciente ou requisitado pelos médico desde que solicitado pelo paciente ou requisitado pelos

Conselhos Federal ou Regional de Medicina.Conselhos Federal ou Regional de Medicina.

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RESOLUÇÃO CFM Nº 1.821, DE 11 JULHO DE 2007RESOLUÇÃO CFM Nº 1.821, DE 11 JULHO DE 2007Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 23 nov. 2007. Seção I, p. Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 23 nov. 2007. Seção I, p.

252252Art. 2º Art. 2º Autorizar a digitalização dos prontuários dos pacientes, desde que o Autorizar a digitalização dos prontuários dos pacientes, desde que o

modo de armazenamento dos documentos digitalizados obedeça a norma modo de armazenamento dos documentos digitalizados obedeça a norma específica de digitalização contida nos parágrafos abaixo e, após análise específica de digitalização contida nos parágrafos abaixo e, após análise

obrigatória da Comissão de Revisão de Prontuários, as normas da Comissão obrigatória da Comissão de Revisão de Prontuários, as normas da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos da unidade médico-hospitalar geradora Permanente de Avaliação de Documentos da unidade médico-hospitalar geradora

do arquivo.do arquivo.

§ 1º § 1º Os métodos de digitalização devem reproduzir todas as informações dos Os métodos de digitalização devem reproduzir todas as informações dos documentos originais.documentos originais.

§ 2º § 2º Os arquivos digitais oriundos da digitalização dos documentos do Os arquivos digitais oriundos da digitalização dos documentos do prontuário dos pacientes deverão ser controlados por sistema especializado prontuário dos pacientes deverão ser controlados por sistema especializado

(Gerenciamento eletrônico de documentos - GED), que possua, minimamente, as (Gerenciamento eletrônico de documentos - GED), que possua, minimamente, as seguintes características:seguintes características:

a) a) Capacidade de utilizar base de dados adequada para o armazenamento dos Capacidade de utilizar base de dados adequada para o armazenamento dos arquivos digitalizados;arquivos digitalizados;

b) b) Método de indexação que permita criar um arquivamento organizado, Método de indexação que permita criar um arquivamento organizado, possibilitando a pesquisa de maneira simples e eficiente;possibilitando a pesquisa de maneira simples e eficiente;

c) c) Obediência aos requisitos do "Nível de garantia de segurança 2 (NGS2)", Obediência aos requisitos do "Nível de garantia de segurança 2 (NGS2)", estabelecidos no Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em estabelecidos no Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em

Saúde;Saúde;

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RESOLUÇÃO CFM Nº 1.821, DE 11 JULHO DE 2007RESOLUÇÃO CFM Nº 1.821, DE 11 JULHO DE 2007Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 23 nov. 2007. Seção I, p. Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 23 nov. 2007. Seção I, p.

252252

Art. 3º Art. 3º - Autorizar o uso de sistemas informatizados para a guarda e - Autorizar o uso de sistemas informatizados para a guarda e manuseio de prontuários de pacientes e para a troca de informação manuseio de prontuários de pacientes e para a troca de informação

identificada em saúde, eliminando a obrigatoriedade do registro em papel, identificada em saúde, eliminando a obrigatoriedade do registro em papel, desde que esses sistemas atendam integralmente aos requisitos do "Nível de desde que esses sistemas atendam integralmente aos requisitos do "Nível de

garantia de segurança 2 (NGS2)", estabelecidos no Manual de Certificação garantia de segurança 2 (NGS2)", estabelecidos no Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde;para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde;

Art. 4º Art. 4º - Não autorizar a eliminação do papel quando da utilização somente - Não autorizar a eliminação do papel quando da utilização somente do "Nível de garantia de segurança 1 (NGS1)", por falta de amparo legal.do "Nível de garantia de segurança 1 (NGS1)", por falta de amparo legal.

Art. 5º Art. 5º - Como o "Nível de garantia de segurança 2 (NGS2)", exige o uso de - Como o "Nível de garantia de segurança 2 (NGS2)", exige o uso de assinatura digital, e conforme os artigos 2º e 3º desta resolução, está assinatura digital, e conforme os artigos 2º e 3º desta resolução, está autorizada a utilização de certificado digital padrão ICP-Brasil, até a autorizada a utilização de certificado digital padrão ICP-Brasil, até a

implantação do CRM Digital pelo CFM, quando então será dado um prazo de implantação do CRM Digital pelo CFM, quando então será dado um prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias para que os sistemas informatizados 360 (trezentos e sessenta) dias para que os sistemas informatizados

incorporem este novo certificado.incorporem este novo certificado.