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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA Planejando uma vida financeiramente correta Por: THIAGO BARREIRO DA SILVA Orientador Prof. ANA CLAUDIA MORRISSY Rio de Janeiro 2013 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

Planejando uma vida financeiramente correta

Por: THIAGO BARREIRO DA SILVA

Orientador

Prof. ANA CLAUDIA MORRISSY

Rio de Janeiro

2013

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

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Planejando uma vida financeiramente correta

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em FINANÇAS E GESTÃO

CORPORATIVA

Por Thiago Barreiro Da Silva

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais por toda a educação e

apoio aos meus estudos na busca do

conhecimento.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todos aqueles que

planejam criar uma família se

preocupando em manter uma estabilidade

financeira.

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RESUMO

Por trabalhar no setor financeiro e ser um estudioso do assunto venho

por meio deste trabalho apresentar propostas de investimentos que estão

disponíveis no mercado e ao alcance de qualquer pessoa que detenha um

pouco de recursos (dinheiro) disponível. Pois a maioria dos brasileiros ainda

tem dificuldade de planejar uma vida familiar financeira saudável.

Com base nessas propostas poderemos alocar os investimentos de

cada um de acordo com seu perfil, sempre avaliando prazo, os riscos

envolvidos e sua rentabilidade com base em séries históricas.

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METODOLOGIA

Com base em informações tiradas da internet, como o Infomoney.com.br

vemos que o brasileiro ainda tem preferência pela poupança, mas de acordo

com as instituições financeiras existem outros tipos de investimentos que

possuem maior rentabilidade e podem até possuir riscos semelhantes a este.

Primeiramente apresentarei algumas boas opções de investimentos no

mercado e após mostrarei a importância que estas ações tem na educação

familiar e na vida a dois.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Principais Fatores ao Investir 09

CAPÍTULO II - Caderneta de Poupança 13

CAPÍTULO III - Ações 15

CAPÍTULO IV - CDB 19

CAPÍTULO V – Tesouro Nacional 21

CAPÍTULO VI – Letra Hipotecária 24

CAPÍTULO VII – Fundos de Investimentos 25

CAPÍTULO VIII – Política e Cenários 33

CAPÍTULO IX – Rentabilidade 37

CONCLUSÃO – 38

ANEXOS – 39

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA – 46

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INTRODUÇÃO

A decisão de iniciar uma família não é fácil, para isso devemos pensar

bem em como manter está família, e neste caso pensar desde cedo em fazer

um investimento é a melhor maneira. O mercado financeiro nos dá algumas

opções de investimentos para qualquer um ganhar dinheiro.

Lembrando ainda que em qualquer tipo de investimento existe um risco

envolvido e que cada um está mais propenso ou menos a arriscar seu dinheiro.

Ninguém quer passar dificuldade quando se casar, porém para isso

devemos nos planejar muito bem.

Conforme informações tiradas de sites especializados na área de

investimentos a poupança é o principal investimento do brasileiro. Mas nem

sempre é a melhor opção para o investidor. Com base em séries históricas, dos

últimos 10 anos, de rentabilidades de investimentos faremos analises e

comparações sobre as principais alternativas de investimentos no mercado

financeiro.

Ao final do trabalho será apresentado os históricos de rentabilidades de

algumas alternativas expostas e comparadas através de gráficos.

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CAPÍTULO I

Principais Fatores ao Investir

Quando o investidor procura a melhor forma de investir os recursos

poupados, mesmo que intuitivamente, está buscando encontrar uma alternativa

de investimento que melhor combine os 5 atributos básicos:

ƒ

1) Rentabilidade - O conceito de rentabilidade é de ganho nominal, de

valores absolutos e está associado a um evento passado. Existe diferença

entre rentabilidade observada e retorno esperado. O primeiro consiste no

ganho nominal e o segundo diz respeito a expectativa que o investidor tem em

relação a determinado investimento quando associado a um benchmark.

2) Liquidez - A liquidez de um investimento nada mais é do que a

capacidade de transformá-lo em recursos disponíveis novamente, a qualquer

tempo, quando bem quisermos, por um preço justo. E e acordo com o objetivo

do investimento, o investidor terá maior ou menor necessidade de liquidez. Ele

deve procurar produtos com alta liquidez para seus objetivos de curto prazo e

pode, eventualmente, aceitar alternativas de menor liquidez para seus objetivos

de médio e longo prazos.

3) Risco - e é a possibilidade de se ter um retorno diferente do que o

esperado em um investimento. Isto inclui a possibilidade de se ter perda

parcial ou total do valor originalmente investido.

ƒ Pode ser avaliado observando-se o comportamento passado de uma

classe ou ativo específico.

ƒ É a possibilidade de perdas ou menores retornos em um investimento.

Genericamente pode-se definir Risco como sendo a incerteza de se

atingir objetivos para um específico período de tempo.

Os riscos associados a investimentos podem ser:

• Risco de Mercado - O risco de mercado advém da possibilidade de

ocorrerem perdas mediante movimentos desfavoráveis nos valores de

mercado ou no preço de ativos, títulos ou instrumentos do mercado

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financeiro. Os riscos clássicos de mercado estão associados aos

seguintes preços: juros, ações ou índice de ações e taxa de câmbio.

• Risco de Credito - O Risco de Crédito pode ser definido como a perda

potencial que pode ocorrer devido a mudanças na qualidade de crédito

ou até mesmo o default (não pagamento) de uma contraparte. Exemplo:

o governo ao emitir títulos da divida recebe dinheiro da contraparte se

comprometendo em um futuro pagar com a taxa prometida, o risco é de

que esta divida não seja quitada.

• Risco de Liquidez - “Um mercado líquido, é um mercado onde os

participantes podem rapidamente realizar um grande volume de

negócios, com pequeno impacto sobre os seus preços.”

Pode-se afirmar que o risco de liquidez pode se configurar em relação a

um ativo específico, a determinado mercado ou a todo s os mercados de forma

geral, o que, neste último caso, pode dar início ao chamado risco sistêmico.

Quando se trata do risco de liquidez para determinado ativo ou mercado,

pode se dizer que ele pode acarretar as seguintes consequências:

I. Falta de referência de preços para avaliação correta de uma carteira

(marcação à mercado).

II. Problemas na venda de ativos para fazer face a saques de cotistas de

um Fundo de Investimento, por exemplo.

III. Prejuízos inesperados em função de não obtenção de preço justo para

determinado ativo, que, dentre outros motivos, pode ter sido ocasionado

por uma posição maior do que se deveria ter.

IV. Prejuízos no processo de marcação a mercado pela simples falta de

informações confiáveis de mercado para sua precificação.

4) Horizonte de tempo - se resume ao prazo pelo qual o capital deverá

ficar investido.

O investidor deve se conhecer e priorizar, mesmo que intuitivamente,

alguns ou todos os fatores apresentados acima. Com isso o mercado dividiu os

investidores em três perfis possíveis:

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• Conservador – Um investidor conservador possui, por alguma razão,

uma grande aversão a riscos, assumindo assim os menores riscos

possíveis. Um investidor conservador quer ganhar dinheiro, mas o seu

foco na verdade é não perder dinheiro. Obviamente, um investidor

conservador possui seus motivos para não querer arriscar o seu capital

– pode ser um pai (ou mãe) da família e não quer arriscar as suas

reservas financeiras. Pode ser um estudante que está tentando ganhar

algum dinheiro mais, não possui muito tempo ou experiência e não quer

arriscar muito seu suado dinheiro. Pode ser uma pessoa que está

interessada em investir seu capital de forma segura e pretende adquirir

algum bem ou serviço ou investi-lo em outro empreendimento em um

prazo muito curto, o que pode inibir a possibilidade de querer arriscá-lo.

Enfim, você quer ganhar dinheiro, mas sem correr riscos (ou melhor

dizendo, com uma tolerância a riscos a menor possível). Lembre-se que

se você não assume riscos, não pode conseguir grandes prêmios, mas

obviamente você é quem melhor pode dizer se pode ou não suportar tais

riscos, já que o dinheiro é seu e você sabe o que quer fazer com ele. ;)

Geralmente, o investidor conservador prefere aplicar na caderneta de

poupança, investir em papéis e fundos de investimento de renda fixa,

certificados de depósito bancário e outras formas que garantem menor

risco;

• Moderado – O segundo perfil, dos investidores moderados, reserva-se

àqueles capazes de assumir algum risco em busca de alcançar

resultados melhores. Um investidor moderado não está disposto a

assumir altos riscos, mas compreende que precisa correr algum risco se

quiser que seu capital aumente mais rápido. Podemos resumir dizendo

que eles querem ganhar dinheiro e estão dispostos a correr algum risco.

É fácil perceber que esta é uma categoria formada por uma mescla de

algumas características da anterior (investidor conservador) com a

posterior (investidor agressivo). As pessoas com tal perfil investem tanto

em papéis e fundos de investimento de renda fixa como em ações e

outras aplicações mais arriscadas;

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• Agressivo – O investidor agressivo é capaz de arriscar-se bem mais, isto

é, possui uma tolerância a riscos muito mais alta, em busca de

conseguir ganhar mais dinheiro em menos tempo. Os investidores

agressivos são os verdadeiros “jogadores”, assumindo muitas vezes

riscos que poderiam deixar investidores conservadores ou moderados

loucos, tudo em busca de conquistar uma taxa de rentabilidade bem

maior. Ao contrário do que se pode pensar, investidores agressivos

também investem em papéis de renda fixa, entretanto suas principais

opções são aquelas que lhe permitem uma rentabilidade bem maior,

como aquisição de ações, investimentos no exterior ou em imóveis e

compra e venda de moeda estrangeira.

5) Vida familiar estabilizada - Quando iniciamos um namoro temos ali a

chance de futuramente iniciar uma família, quando temos certeza que

encontramos a pessoa certa temos que começar a pensar em como planejar o

futuro, pois tudo depende muito de como você inicia esse planejamento, então

para pessoas com pensamento investidor a chance das coisas acontecerem e

darem certo é maior. Pois quanto mais cedo o casal começar um investimento,

seja ele para pagar a festa de casamento ou comprar uma casa, este casal

teoricamente tem mais chance de dar certo do que um casal que não pensou

em nada. Quem se casa assim muito provavelmente acaba se afundando em

dívidas o que gera pode gerar muito estresse, brigas e até o fim do

relacionamento.

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CAPÍTULO II

Caderneta de Poupança

O CONCEITO

Certamente um dos mais conhecidos pelos brasileiros, e tem como

regras de funcionamento, incluindo a remuneração, são reguladas pelo Banco

Central, de forma que, independente da instituição financeira na qual você

aplicar, a rentabilidade será a mesma. A regra para definir a rentabilidade é

simples: 0,5% ao mês mais a variação da T.R. Para pessoas jurídicas com fins

lucrativos, a rentabilidade é de T.R. mais juros de 1,5% ao trimestre. O governo

tributa a pessoa jurídica com o argumento que o dinheiro deles deve ser usado

para outros tipos de investimentos, em sua atividade fim para fazendo com que

as empresas gerem mais empregos. Tem como característica a remuneração

feita no dia de aniversário, trinta dias após o investidor ter realizado o deposito,

e caso retire antes desta data, o rendimento será perdido. Além disso, conta

com o Fundo Garantidor do Crédito (F.G.C.) e sua remuneração está definida

na Carta-Circular 2.726, de 21.3.1997.

A caderneta ainda conta com a vantagem de que o investidor não

precisa abrir uma conta corrente no banco e os seus rendimentos são isentos

de tributação. A instituição ao captar este recurso, ela utiliza para compor sua

carteira de credito imobiliário ou de credito agrícola (caso do Banco do Brasil)

para emprestar esses recursos para compra de imóveis ou financiamento de

agronegócios.

A partir do dia 04/05/2012, passou a vigorar as novas regras da

caderneta de poupança. A nova poupança terá mudança na remuneração

sempre que o juro básico (Selic), estiver em 8,5% anuais ou menos. Quando

isso acontecer, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a Taxa

Referencial. Atualmente, a Selic é de 9% e, como está acima do patamar da

nova regra, a remuneração segue sendo 0,5% ao mês mais a TR. Depósitos

feitos até dia 3 têm garantido o rendimento antigo até o saque.

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A partir desta data, não é mais possivel realizar depositos nas

cadernetas antigas. Com isso, a poupança "velha" passou a ser movimentada

apenas para resgates.

Nesta nova condição imposta pelo governo, vale lembrar que a

caderneta continua sendo um investimento de liquidez imediata e pode ser

considerado de baixíssimo risco. Sendo que o risco depende principalmente do

banco o qual foi investido os recursos. Além disso, a poupança continua

contando com o F.G.C. até R$ 70 mil por CPF.

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CAPÍTULO III

Ações

Uma empresa tem seu capital social dividido em pequenas parcelas

chamadas ações, também conhecidas como "Papéis", que seria uma unidade

de títulos emitidos por sociedades anônimas. Quando as ações são emitidas

por companhias abertas ou assemelhadas, são negociados em bolsa de

valores ou no mercado de balcão.

Ao comprar uma ação o investidor se torna "sócio" da empresa que

emitiu o papel. No caso, os investidores precisarão optar por uma corretora de

valores para que possa negociar estes papeis na bolsa de valores.

Como o mercado de balcão é menos acessível às pessoas,

trabalhamos apenas com relação às negociadas na bolsa de valores. Estas

ações podem ser de dois tipos: ordinárias (ON), onde o sócio tem o direito a

voto na empresa, ou preferenciais (PN), a qual o acionista tem apenas

preferência no recebimento dos dividendos (remuneração paga por ação ao

acionista devido ao a lucro da empresa) e estes devem ter 10% a mais em

relação as ordinárias conforme previsto em lei.

As ações podem remunerar de quatro formas:

-valor do papel, caso o investidor compre um papel hoje, apostando

que a empresa daqui alguns anos se desenvolverá, o papel poderá estar

custando bem mais que ele pagou;

-dividendos trata-se da remuneração ao acionista devido ao lucro

obtido pela empresa, caso esta tenha lucro declarado, por lei, é obrigada a

dividir, pelo menos, 25% de seu lucro com os acionistas. Por estar relacionada

com lucro da empresa, toda tributação já está paga, o valor creditado ao

acionista é isento de imposto;

-juros sobre o capital de forma semelhante aos dividendos, é um valor

pago, por ação, que a empresa decide dividir aos seus acionistas antes do

lucro, fazendo com que ela diminua o seu resultado bruto e consequentemente

seus impostos a pagar. Com isso, o investidor ao receber os juros, o valor será

descontado em 15% referente ao imposto retido na fonte;

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-bonificação aos acionistas, atualmente é uma forma bem incomum, a

empresa ao invés de pagar em dinheiro seu acionista, ela o dá mais papeis

como forma de remuneração e assim o acionista pode vendê-los no mercado e

resgatar o dinheiro caso queira.

O risco envolvido com as ações está diretamente ligada a empresa em

questão, assim um investidor que optar por uma ação ele deverá avaliar o risco

da empresa, qual tipo de negócio dela, e assim empresas grandes e

consolidadas no mercado tendem a representar menor risco para estes, assim

como Vale, Petrobrás, Banco do Brasil, etc. e por estes papeis representarem

menor risco poderão ter maior liquidez, caso o investidor decida vender suas

ações é necessário que alguém as compre.

O trânsito, das operações de compra e venda, é realizado pelas

corretoras de valores e a liquidação física, o recebimento ou a entrega, desses

papeis ocorrem em D+2 (dois dias após a compra ou venda) e a liquidação

financeira ocorre em D+3 é quando o investidor paga pelo papel ou recebe por

este.

Atualmente a CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) é

a responsável pela guarda dos papeis e onde temos a garantia de que os

negócios sejam feitos.

E esses papeis são negociados através de suas siglas com quatro

letras e um número em seguida que normalmente indica On, se final 3, ou Pn

se final 4 ou 5, em geral. Exemplo: Petr3 significa Petrobras Ordinária e Petr4

significa a preferencial da Petrobras.

Caso o investidor faça opção por ações, ele precisará de uma corretora

e esta cobrará um valor por ordens de compra e/ou venda das ações. Além

disso existe um custo de custodia das ações, e dependendo desse valor

aplicado em bolsa poderá sofrer tributação. Além disso, se o somatório das

vendas ultrapassar a R$ 20 mil o investidor terá que pagar impostos e é o

responsável por este recolhimento.

As ações podem ser obtidas através, além de negociação direta na

BOVESPA, por oferta primária e ou secundarias.

Onde a oferta primária de ações a empresa faz uma emissão de novas

ações para colocação junto ao público. Desta forma, a empresa capta novos

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recursos, impactando a relação capital próprio/capital de terceiros. Neste caso,

os acionistas que não subscreverem as novas ações que estão sendo emitidas

terão a sua participação no capital da empresa diminuída (diluída).

E na oferta secundária de ações não ocorre emissão de novas ações .

A oferta secundária especifica as condições em que um determinado lote de

ações, pertencente a algum acionista , será colocado no mercado. Neste caso,

não existe impacto direto na empresa, uma vez que através da oferta

secundária as ações da empresa simplesmente serão transferidas de um

acionista para outro.

Atualmente o mercado utiliza-se da analise grafista ou da analise

fundamentalista para julgar o preço alvo ou justo de uma ação.

A análise grafista ou técnica parte do principio “Tudo está refletido no

preço de mercado".

O técnico acredita que tudo que possa vir a afetar o preço de mercado

de uma ação ou de uma "commodity", seja algo fundamentalista, político,

psicológico, etc., já está refletido no preço corrente do ativo. O que quer dizer

que a única coisa que interessa é estudar o comportamento desse preço.

Por isso, a afirmação dos “grafistas” de que não se preocupam com os

motivos das altas e das baixas, não é tão simplória como parece - é a lógica

desta primeira premissa: a ação do mercado desconta tudo. Assim, basta

estudar os mercados e deixá-los apontar qual a próxima tendência.

Não se trata de tentar ser mais esperto ou puramente adivinhar e sim

de estudar todo um elenco de ferramentas técnicas que permite um estudo

racional das tendências.

O analista técnico sabe que existem razões para a alta ou a baixa, mas

não acredita que conhecer estas razões seja necessário em seu trabalho.

E também parte do principio que "Os preços se movem em

tendências". Este é um outro ponto essencial à análise técnica: o conceito de

tendência. Sem acreditar nele, não adianta prosseguir, pois justamente o

propósito da análise técnica é identificar as tendências nos seus primeiros

estágios, para recomendar operações que se beneficiem dessas tendências.

Há um corolário à premissa de que os preços se movem em

tendências: uma tendência em curso tem maiores possibilidades de continuar

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do que de reverter, exatamente como enuncia o princípio da inércia,

estabelecido por Isaac Newton. Pode-se também dizer que uma tendência

continuará na mesma direção até que reverta. Parece uma coisa óbvia, mas a

tarefa da análise técnica é identificar a existência de uma tendência e perceber

os sinais de sua reversão.

Já na análise fundamentalista baseia-se na Análise Econômico –

Financeira de uma companhia, partindo do Balanço Geral apresentado pelas

empresas e suas peças contábeis que fazem parte do Relatório Anual ou

Informações Trimestrais (ITR) publicadas e divulgadas ao Mercado de Capitais

ou na CVM – Comissão de Valores Mobiliários, Bolsas de Valores que

negociem com ações ou em jornais de grande circulação.

A partir do Balanço Geral, de acordo com o roteiro estabelecido pelas

Áreas de Pesquisa ou Departamentos Técnicos das Instituições Financeiras,

são reclassificadas as contas num modelo de análise estabelecido por cada

departamento, não diferenciando em muito da classificação das contas

padronizadas conforme a Lei das Sociedades Anônimas.

Esta fase, chama-se de análise de balanço, que serve para montar um

banco de dados histórico e selecionar premissas de indicadores que poderão

ser utilizadas nas projeções de resultados futuros.

A Análise Microeconômica da empresa no seu contexto também será

estudada e incorporado o Cenário Macroeconômico em que vivencia a

economia e o setor onde atua a empresa (segunda fase).

Após escolhidos os cenários micro (quantidade física de venda de

produtos, preços, custos, perfil de endividamento, etc...) ou seja a "Equação da

Empresa", é acoplado o cenário macroeconômico ou indicadores de

conjuntura, tais como: Inflação, Câmbio, Taxa de Juros, Outras Moedas, etc.

Com a ajuda de softwares de análises e projeções são realizadas as

projeções de resultados das empresas.

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CAPÍTULO IV

Certificados de depósitos bancários (CDB)

É um título representativo de depósitos a prazo, emitidos por bancos

múltiplos, de investimentos e comerciais. Tem data predeterminada de

vencimento, data na qual devem ser pagos ao favorecido do título o principal

acrescido dos juros contratados – caso já não tenham sido pagos

periodicamente.

Estes são os verdadeiros empréstimos às instituições financeiras, ao

contratar um CDB, o investidor cede seu recurso a instituição e esta poderá

aplicar o recurso onde ela achar melhor.

São nominativos, negociáveis e transferíveis através de endosso “em

preto” que significa a necessidade de identificar o novo proprietário do título.

Quando negociado antes do vencimento terá seu valor de mercado apurado

em função da atual taxa de mercado.

E segundo a remuneração oferecida, podem ser prefixados ou pós-

fixados.

Os CDBs pós-fixados são remunerados por uma taxa de juros aplicada

sobre o valor do investimento corrigido pelo índice de correção desse depósito,

podendo ser a variação do CDI, da TR, da TBF, IGP-M etc.

A forma mais comum de remunerar o investidor é através do DI

(depósito intrafinanceiro) que corresponde a uma taxa média ponderada das

operações realizadas entre instituições financeiras pelo prazo de um dia, com

lastro em emissão do CDI – Certificado de Depósito Interfinanceiro, que é um

título privado.

A taxa é divulgada em % ao ano e tende acompanhar a taxa SELIC,

que é a taxa que o governo, em geral, remunera os seus títulos, considerando

ano base de 252 dias úteis.

Ao optar por esta forma de investimento, o investidor contrata um

percentual do CDI, ou indexador oferecido pela Instituição, ele fica com uma

parte deste. O risco envolvido é o da própria instituição financeira, ou seja,

quanto mais solida for a instituição o menor risco será menor e

consequentemente a remuneração, mais comum, envolvida é o %CDI, esta

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opção ainda conta com FGC. Além disso, ocorrerá tributação e IOF, até trinta

dias, sobre os rendimentos na hora do resgate, sendo a instituição fica

responsável por este recolhimento.

E tem como prazos mínimos para emissão:

• ƒCDB prefixado ou corrigido pela variação da taxa DI: a partir de

1 dia

• ƒ CDB corrigido pela TR ou TJLP: prazo mínimo de 1 mês

• ƒ CDB corrigido pela TBF: prazo mínimo de 2 meses

• ƒ CBD corrigido pelo IGP-M: prazo mínimo de 1 ano

• ƒ Não há referências a prazos máximos de emissão.

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CAPÍTULO V

Tesouro Nacional

Os títulos públicos são ativos de renda fixa que se constituem em boa

opção de investimento para a sociedade. Os títulos públicos possuem a

finalidade primordial de captar recursos para o financiamento da dívida pública,

bem como para financiar atividades do Governo Federal, como educação,

saúde e infraestrutura.

Esses títulos são negociados de duas formas:

1) Mercado primário (leilões) é o mercado no qual o título é negociado

pela primeira vez, ou seja, é feita a negociação direta entre o emitente dos

títulos (governo) e seus adquirentes.

Sendo assim, é na colocação primária que o governo capta recursos

financeiros do mercado.

O Banco Central coordena a colocação primária de títulos públicos

federais através de leilões periódicos, formais ou informais.

• Leilão formal: Participam todas as instituições financeiras.

• Leilão Informal, também conhecidos por “go around”

Negócios realizados através dos "dealers" e repassados às demais

instituições.

2) Mercado secundário(Open Market) onde títulos públicos adquiridos

no mercado primário pelas instituições financeiras não são necessariamente

mantidos até o vencimento.

Podem eventualmente ser negociados com outras instituições no open

market, mercado secundário.

É neste mercado que ocorre a troca de reservas bancárias lastreadas

em títulos públicos federais.

Podemos observar que no mercado secundário o governo não está

captando recursos novos, mas apenas realizando operações de compra e

venda de títulos já em circulação.

Para o Banco Central o "open market" é um instrumento de política

monetária, já que através dessas operações pode influenciar a taxa de juros,

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vendendo títulos quando é preciso enxugar a liquidez do mercado ou

resgatando-os quando há falta de liquidez.

As instituições financeiras se utilizam do "open market" via operações

“overnight” para fechar diariamente seu caixa, de acordo com a falta ou sobra

de reservas bancárias, vendendo ou comprando títulos públicos federais entre

si.

Essa nova alternativa de aplicação dos recursos permite investimentos

a partir de R$ 100,00, com rentabilidade e segurança. Uma vez comprados os

seus títulos, você pode aguardar o vencimento do papel (data predeterminada

para resgate do título), quando os recursos são depositados em sua conta. Ou,

caso seja do seu interesse, você também poderá vendê-los antecipadamente

ao Tesouro Nacional nas recompras semanais, às quartas-feiras, pelo preço

vigente no mercado.

Temos como os principais títulos públicos federais no mercado:

1) LFT – Letras Financeiras do Tesouro Nacional

• São emitidas na modalidade escritural, nominativas e

negociáveis;

• Prazos mínimos e máximos definidos pelo governo;

• Valor nominal (de emissão): múltiplos de R$ 1.000,00;

• Remuneração: variação da Taxa SELIC;

• Colocação direta em favor do interessado;

• Vendido com ágio ou deságio na emissão primária do título.

2) LTN – Letras do Tesouro Nacional

• São emitidas na modalidade escritural, nominativa e negociável;

• Prazos mínimos e máximos definidos pelo governo;

• Valor de face (resgate): múltiplos de R$1.000,00;

• Remuneração: taxa prefixada;

• Preço Unitário ou PU: Valor presente calculado através do

desconto da taxa de juros;

• São colocadas no mercado por oferta pública, ou direta em favor

do interessado.

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3) Notas do Tesouro Nacional – NTNs

Caracterizam-se por pagar cupom de juros semestralmente e o capital,

ajustado pelo índice de correção do título, somente no vencimento e têm em

comum as seguintes características:

• Prazo: definido pelo Ministro da Fazenda, quando da emissão do

título;

• Taxa de juros (cupom): definida pelo Ministro da Fazenda, quando

da emissão, em porcentagem ao ano, calculada sobre o valor nominal

atualizado;

• São emitidas na modalidade escritural, nominativa e negociável;

• Valor nominal: múltiplos de R$1.000,00;

• O título paga cupom de juros semestralmente;

• O pagamento do principal é feito no vencimento.

E o diferencia uma série da outra, identificada por uma letra, é o índice

de correção do capital:

• NTN-B - Notas do Tesouro Nacional - Série B

Remuneração: variação do IPCA do mês anterior, acrescida de juros

definidos pelo mercado no momento da compra.

• NTN-C - Notas do Tesouro Nacional - Série C

Remuneração: variação do IGP-M do mês anterior, acrescida de juros

definidos pelo mercado no momento da compra.

• NTN-D - Notas do Tesouro Nacional - Série D

Remuneração: variação da cotação de venda do dólar dos Estados

Unidos da América no mercado de câmbio de taxas livres, divulgada pelo

Banco Central do Brasil (PTAX), sendo consideradas as taxas médias do dia

útil imediatamente anterior à data-base e à data do vencimento do título.

• NTN-F - Notas do Tesouro Nacional - Série F

A rentabilidade é prefixada pela taxa interna de retorno (TIR) do fluxo

de pagamentos dos cupons de juros e do deságio ou ágio sobre o valor

nominal do título.

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CAPÍTULO VI

Letras Hipotecárias

São títulos de Renda Fixa emitido com base em lastro de créditos

garantidos por hipoteca de primeiro grau de bens imóveis.

São emitidos, normalmente, pela Caixa Econômica Federal e demais

instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central, com carteira de

créditos imobiliários.

Possuem prazo mínimo de 180 (cento e oitenta) dias, sendo vedada a

emissão de LH de prazo de vencimento superior aos dos créditos hipotecários

que lhe servem de lastro.

Caracteriza-se por ser nominativa, endossável, podendo ser mantida

sob a forma escritural na instituição emissora. Pode contar, ainda, com garantia

fidejussória adicional de instituição financeira. Todos os títulos serão emitidos

sempre sob a forma nominativa, sendo transmissíveis somente por endosso

em preto.

Possuem juros, rentabilidade, a taxas livremente pactuadas e

atualização monetária conforme a prevista para os depósitos de poupança,

atualmente, a TR (Taxa Referencial).

O valor mínimo está vinculado ao valor de um ou mais créditos

hipotecários empenhados, mas a soma do principal da letra hipotecária não

excederá o valor total dos créditos hipotecários em poder da instituição

emitente.

E este tipo de investimento conta com a F.G.C.

O Banco do Brasil S/A está autorizado a emitir Letras de Credito

Agrícola (LCA) devido ao seu lastro das operações de agronegócios realizadas

por todo o país. E a forma de rentabilidade oferecida aos clientes é um % do

CDI . A LCA não conta com o F.G.C. e, no caso, possui rentabilidade e liquidez

diaria.

Vale lembrar que esta opção de investimento não possui tributação.

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CAPÍTULO VII

Fundos de Investimentos

Anteriormente, observamos os principais títulos públicos federais, que

negociados atualmente, e vimos que exigem valores múltiplos de mil, e os

investidores sem muitos recursos possuem dificuldades para comprar esses

títulos públicos no mercado. Mas, de forma indireta, pode fazer aquisição de

cotas de fundos de investimento. Neste tipo de investimento, as instituições

financeiras funcionam como intermediários ao adquirirem os títulos públicos,

que compõem as carteiras dos fundos, com os recursos oriundos de suas

aplicações. Por analogia o mesmo pode acontecer com as ações, alguns ativos

podem ser relativamente caros e dificultam a entrada de alguns investidores no

mercado. Com isso o mercado criou diversos tipos de fundos de investimentos:

os de curto prazo, referenciado, renda fixa, multimercados, ações, cambial,

divida externa, imobiliários e os de previdência.

1) Os fundos classificados como "Curto Prazo" deverão aplicar seus

recursos exclusivamente em:

a) Títulos públicos federais;

b) Títulos privados classificados na categoria baixo risco de crédito, por

agência de classificação de risco;

c) Os títulos serão pré-fixados ou indexados à taxa SELIC ou a outra

taxa de juros, ou títulos indexados a índices de preços;

d) Os ativos terão prazo máximo a decorrer de 375 dias, e o prazo

médio da carteira do fundo será inferior a 60 dias;

e) A realização de operações compromissadas será lastreada em

títulos públicos federais;

f) Será permitida a utilização de derivativos somente para proteção da

carteira.

2) Os fundos classificados como "Referenciados" devem identificar em

seu nome o indicador de desempenho e caracteriza-se por vincular, no mínimo

95% da carteira, direta ou indiretamente a um índice de referência.

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Sendo assim, o investidor que escolhe esse fundo, espera que o

desempenho do fundo seja o mais aderente possível do índice de referência,

ou seu benchmark.

Os fundos mais comuns dessa classe são:

• Fundo Referenciado – DI

Sua política de investimento é aderência mínima de 95% ao índice de

referência sendo que o gestor pode investir em outros ativos, no máximo, 5%

do patrimônio.

Os fundos que optarem por esse “desvio” de 5% tendem a apresentar

desempenho mais “descolado” do benchmark.

O fundo pode investir até 20% do patrimônio do fundo em títulos

privados com risco de crédito maior.

• Fundo de Ações – Índice

A carteira de ações terá, no mínimo, 95% do patrimônio em ações que

compõe a carteira teórica do índice de referência, o Ibovespa ou IBrX por

exemplo.

3) Fundo de Renda Fixa

Os principais fatores de risco da carteira de um fundo classificado

como "Renda Fixa" devem ser:

• A variação da taxa de juros;

• A variação de índice de preços;

• Ambos

- Renda Fixa com política de investimento em taxa de juros

Esse fundo tentará superar a variação da taxa CDI/Selic assumindo

posições de investimento em títulos públicos ou privados de taxa pré-fixada ou

pós-fixada. É recomendado para investidores moderados, dispostos a correr

risco da oscilação da taxa de juros em busca de melhor retorno. Esse risco é

acentuado nas posições de taxa pré-fixada, especialmente quando a carteira

do fundo for de longo prazo.

Adequado para investidores com recursos de médio/longo prazo e que

buscam alternativas para diversificar seus investimentos. O cenário favorável

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27

para esse fundo é aquele que apresenta queda na taxa de juros de

médio/longo prazo.

-Renda Fixa com política de investimento em índice de preços

Esse fundo busca acompanhar a variação de determinado índice de

preço que reflete a inflação dos preços ocorrida no período segundo certo

índice. O mais comum no mercado é o IGP-M, composto pela média

ponderada de 3 outros índices de preços:

IPA – peso de 60%

IPC – peso de 30% e

INCC – peso de 10%

É recomendado para investidores moderados, que buscam preservar o

poder de compra de seu patrimônio em Reais (R$) ao longo do tempo.

O cenário mais favorável para esse fundo é aquele que apresenta

elevação na taxa de inflação medida pelo índice de referência do fundo e

também, pela queda do cupom de juros prefixado dos títulos que compõem a

carteira do fundo.

-Renda Fixa com política de investimento em taxa de juros e índice de

preços

Um fundo poderá combinar as duas estratégias em uma mesma carteira

objetivando o melhor resultado possível para o cotista desse fundo.

Por combinar os dois riscos simultaneamente, o perfil de risco dessa

carteira é superior aos 2 outros fundos descritos nos itens anteriores.)

4) Fundo Cambial

O principal fator de risco da carteira de um fundo classificado como

"Cambial" é a variação de preços de moeda estrangeira e/ou a variação do

cupom cambial. É recomendado para investidores moderados, que buscam

preservar o poder de compra de seu patrimônio na moeda estrangeira ao longo

do tempo.

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Indicado para empresas ou pessoas físicas que possuem dívida na

moeda estrangeira e desejam proteger (fazer hedge) esse risco.

Indicado também para investidores que desejam acumular uma reserva

financeira para uma futura despesa em moeda estrangeira.

Os Fundos Cambiais mais comuns encontrados no mercado investem

em títulos atrelados à variação da taxa de câmbio do real frente ao dólar norte-

americano.

Entretanto, existem outros fundos que oferecem proteção em relação a

outras moedas, o euro, por exemplo.

O cenário mais favorável para esse fundo é aquele que apresenta

elevação na taxa de câmbio, ou seja, desvalorização do Real frente à moeda

estrangeira e também, pela queda do cupom de juros prefixado dos títulos que

compõem a carteira do fundo.

5) Fundo Multimercado

Os fundos classificados como "Multi mercado" devem possuir políticas

de investimento que envolvam vários fatores de risco, sem o compromisso de

concentração em nenhum fator em especial ou em fatores diferentes das

demais classes previstas.

Cada fundo determinará em seu regulamento e prospecto sua política de

investimento, estabelecendo percentuais mínimos e máximos de atuação em

cada um dos mercados que irá investir.

É recomendado para investidores de perfil moderado e/ou agressivo que

buscam alternativas de investimentos para diversificar seu patrimônio.

6)Fundo de Dívida Externa

O principal fator de risco da carteira de um fundo classificado como

“Dívida Externa” é a variação de preços dos títulos da dívida externa soberana,

representada pelos títulos emitidos pela União no exterior para captação de

recursos em moeda estrangeira.

Os fundos classificados como "Dívida Externa" deverão aplicar, no

mínimo, 80% de seu patrimônio em títulos representativos da dívida externa de

responsabilidade da União, sendo permitida a aplicação de até 20% do

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patrimônio líquido em outros títulos de crédito transacionados no mercado

internacional.

7) Fundo de Ações

O principal fator de risco da carteira de um fundo classificado como

"Ações" deve ser a variação de preços de ações admitidas à negociação no

mercado à vista de bolsa de valores ou entidade do mercado de balcão

organizado.

Cada fundo determinará em seu regulamento e prospecto sua política de

investimento. Os fundos de ações mais comuns são:

• Fundos Índices: que buscam acompanhar a variação de um índice de

ações (Ibovespa ou IBX, por exemplo);

• Fundos Ativos: que buscam superar determinado benchmark.

• Fundos Setoriais: que concentram seus investimentos em ações de

empresas de um setor da economia em particular (siderurgia, por

exemplo).

É recomendado para investidores de perfil agressivo que estão

dispostos a correr maior risco em busca de maior retorno, por se tratar de

investimentos indiretos em ações.

8) Fundo de Investimento Imobiliário - FII

O fundo de investimento imobiliário é uma comunhão de recursos,

captados por meio do sistema de distribuição de valores mobiliários e

destinados à aplicação em empreendimentos imobiliários.

É constituído sob a forma de condomínio fechado, onde o resgate de

quotas não é permitido. Para liquidar seu investimento o investidor deve

aguardar a data de encerramento do fundo ou negociar suas cotas no mercado

secundário.

O patrimônio do Fundo é formado pelos bens e direitos adquiridos pelo

Administrador, em caráter fiduciário. Não se confunde com o patrimônio geral

do Administrador, mas sim, trata-se de patrimônio especial, totalmente distinto

e separado do primeiro, que abrange os direitos e obrigações relativos ao

Fundo detidos pelo Administrador em caráter fiduciário.

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Desta forma, tais bens e direitos não integram o ativo do Administrador,

nem respondem por qualquer obrigação do Administrador. Além disso, não

podem ser dados em garantia de débito, nem ser executados por qualquer

credor do Administrador, nem são atingidos por sua liquidação extrajudicial.

Caso o Administrador entre em liquidação, ou, que por qualquer outro motivo,

fique impedido de exercer suas funções, a assembléia dos quotistas elegerá

outra instituição financeira para sucedê-lo. Em tais casos, a propriedade

fiduciária dos bens pertencentes ao Fundo é transmitida à instituição financeira

nomeada pela assembléia dos quotistas para suceder o Administrador.

O Fundo deve aplicar no mínimo 75% de seus recursos em bens e

direitos imobiliários. O restante pode ser destinado à aplicação em outros

ativos de renda fixa, para fazer face às despesas ordinárias necessárias à

manutenção do Fundo.

Existe disposição legal obrigando que o Administrador distribua a seus

quotistas, no mínimo, 95% do lucro eventualmente auferido pelo Fundo.

Resgate e Negociação de Cotas Por ser constituído como condomínio fechado,

não é admitido ao Fundo de Investimento Imobiliário o resgate de quotas. No

entanto, é admitida sua negociação em mercado.

As quotas podem ser transferidas tanto em transações privadas quanto

no mercado secundário de valores mobiliários, nos mercados de balcão ou

bolsas de valores.

9) Fundo de Investimento em Direitos Creditórios

A recente edição da Instrução CVM 356, que disciplina a matéria sobre

os fundos de investimento em direitos creditórios já regulada pela Resolução

CMN 2907/01, tornou mais claras as regras e procedimentos a serem adotados

pelos fundos, mais conhecidos como Fundo de Recebíveis.

Os recursos obtidos através da distribuição das cotas deverão ser

necessariamente, aplicados em direitos creditórios e/ou títulos representativos,

desses direitos, originários de operações realizadas nos segmentos financeiro,

industrial, imobiliário, de hipotecas, de arrendamento mercantil e de prestação

de serviço, respeitados os seguintes critérios de concentração:

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• Mínimo de 50% aplicado em direitos creditórios, podendo o restante ser

aplicado em outros ativos;

• Direitos creditórios contra uma mesma pessoa física ou jurídica não

podem exceder 10% do patrimônio do fundo.

É permitido ao Fundo de Recebíveis, emissão de cotas com

classificação de risco distinta:

• Cotas Seniores: são aquelas que possuem prioridade no recebimento

em relação às cotas subordinadas quando da amortização ou resgate

(liquidação), e devem ter apenas uma única classe, ou seja, todas com as

mesmas características; e,

• Cotas Subordinadas: são aquelas que subordinam-se às cotas

seniores, podendo ser de diversas classes, com características e prioridades

distintas entre elas.

A Tributação dos FIDC – Fundos de Recebíveis – idêntica à dos demais

Fundos de Investimentos.

10) Fundos de previdência

Inicialmente foi autorizada pelo governo a criação de fundos de

previdência com o objetivo de complementar a renda em paralelo ao INSS, que

dispensa comentários.

A previdência privada divide-se em dois segmentos: o fechado e o

aberto. As entidades fechadas de previdência complementar — mais conhecida

como fundos de pensão, como a PREVI, PETROS, etc.— são criadas por

empresas preocupadas com o bem-estar de seus empregados até durante a

aposentadoria. São as patrocinadoras do plano, como as empresas do Banco

do Brasil e Petrobras.

O segmento que nos interessa são os fundos de previdência aberto, pois

há a possibilidade de qualquer um aplicar seus recursos neste tipo de fundo. E

planos do tipo VGBL, onde a tributação ocorre apenas sobre os rendimentos.

Entre as principais vantagens, temos:

• A inclusão de clausula beneficiaria, onde em caso de falecimento do

investidor, o recurso será transferido aos beneficiários indicados sem

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necessidade de inventário e sem incidência de impostos envolvidos neste tipo

de transmissão de recursos;

• A incidência do imposto de renda ocorre apenas no resgate e possui

duas opções para tributação: progressiva compensativa, onde ocorre a

tributação de 15% na fonte e deverá ser feito ajuste no fim do ano de acordo

com a faixa tributaria que o individuo se encontra; ou regressiva definitiva, onde

a trituração obedece uma relação entre tempo e alíquota (até 2 anos incidência

de 35%, de 2 a 4 com 30%, de 4 a 6 com 25%, de 6 a 8 com 20%, de 8 a 10

15% e acima de 10 anos com 10% fixo).

Como principais desvantagens desse tipo de investimento, temos:

• Carência, em geral este tipo de investimento não é possível ser

resgatado antes de dois meses;

• Taxa de carregamento, as instituições financeiras cobram esta taxa pela

aplicação feita e normalmente cobrada na hora de se fazer a aplicação ou na

hora de retirar o investimento.

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CAPÍTULO VIII

Política e Cenários

Falando de investimentos, o governo não pode ser esquecido. Atua de

forma tempestiva para regular os mercados. Aqui, neste capitulo, vale ressaltar

a importância da política monetária, quais os seus instrumentos, a fiscal e

cambial e de que maneira elas podem afetar os investimentos de acordo com a

estratégia adotada pelo governo.

Podemos definir três instrumentos para política monetária entrar em

pratica:

1) Open Market - O mercado aberto funciona com base numa rede

nacional de negociadores de títulos federais. Semanalmente, o Tesouro

Nacional emite títulos, cujo montante, é leiloado pelo Banco Central do Brasil

às instituições financeiras participantes do sistema financeiro nacional.

O mercado aberto permite ao Banco Central: adequar continuamente o

volume dos meios de pagamento às necessidades da economia, atuando no

curto prazo com títulos de efeito quase-moeda e regular a taxa de juros

praticada pelos agentes econômicos.

2) Redesconto - É uma concessão de assistência financeira do Banco

Central do Brasil a instituições do Sistema Financeiro Nacional na forma de

empréstimos de liquidez destinados a atender eventuais problemas de liquidez,

de natureza circunstancial e de curto prazo.

O mercado interbancário pode realizar operações para suprir suas

necessidades normais através do CDI – Certificado de Depósito Bancário. A

utilização do redesconto da autoridade monetária se restringe aos casos mais

graves ou a valores que o sistema não pode auto financiar.

O redesconto tem um caráter punitivo já que opera com taxa de juros

mais altas que as praticadas pelo mercado. Os efeitos do redesconto se fazem

sentir no médio prazo já que os bancos que estão utilizando essa assistência

financeira procuram reformular suas posições em busca do equilíbrio na

liquidez.

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3) Deposito Compulsório - Trata-se de um recolhimento feito pela rede

bancária de determinado percentual sobre seus depósitos à vista e/ou a prazo,

de acordo com a política estabelecida pelo Banco

Central do Brasil. Onde o recolhimento é feito em moeda ou em títulos federais

da dívida pública.

A política de reservas compulsórias afeta indistintamente todos os

bancos e reflete diretamente na quantidade de dinheiro que cada banco pode

ofertar ao mercado via operações de crédito. É considerado um instrumento de

política monetária de longo prazo.

Através desta política, o governo pode mexer na taxa de juros no

mercado, favorecendo ou não aos fundos ou títulos atrelados ao CDI, que

tomam a taxa SELIC como benchmark.

Já na política fiscal se entende como administração e adequação das

receitas (tributos) e dos gastos do governo para regular a atividade econômica.

Ela é usada para neutralizar as tendências à recessão e à inflação.

Pode vir de duas formas no mercado:

• Política fiscal expansiva - É usada quando há uma insuficiência de

demanda agregada em relação à produção de pleno - emprego. Isto

acarretaria o chamado "hiato deflacionário“,onde estoques excessivos se

formariam, levando empresas a reduzir a produção e seus quadros de

funcionários, aumentando o desemprego. As medidas nesse caso

seriam: o aumento dos gastos públicos, a diminuição da carga tributária

que acaba estimulando despesas de consumo e investimentos,

estímulos às exportações, elevando a demanda externa dos produtos,

tarifas e barreiras às importações, beneficiando a produção nacional.

• Política fiscal restritiva - É usada quando a demanda agregada supera a

capacidade produtiva da economia, no chamado "hiato inflacionário",

onde os estoques desaparecem e os preços sobem. As medidas seriam:

diminuição dos gastos públicos,ƒ elevação da carga tributária sobre os

bens de consumo, desencorajando esses gastos, elevação das

importações, por meio da redução de tarifas e barreiras.

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Política Cambial, aqui no Brasil, se apresentou de três formas:

1) Regime de Cambio Fixo - Onde ocorre a fixação da taxa de

câmbio é responsabilidade das autoridades monetárias - e não do

mercado.

ƒ O Banco Central precisa dispor de reservas internacionais para intervir

no mercado de câmbio e com isso garantir a manutenção da paridade

fixa.

ƒ Ela visa principalmente o controle de preços e inflação, barateando a

entrada de produtos importador para fazer concorrência aos nacionais

ou até mesmo suprir demandas eventuais.

E possui gastos elevados para que possa manter o cambio no

patamar desejado.

2) Regime de Cambio Flutuante - O Brasil se declara com este

regime ativo, a taxa de câmbio é determinada, exclusivamente, através

da operação das forças de mercado.

ƒ Este regime visa basicamente o equilíbrio das contas externas, onde o

mercado, baseado nas necessidade ou excesso de divisas do país, é

quem determina o nível adequado da taxa de câmbio.

ƒ Conhecido por trazer um nível maior de volatilidade à taxa de câmbio

utilizada nas transações internacionais. E quem dita o preço do cambio

é o mercado.

3) Regime de Cambio Sujo - Esta é a política que o Brasil

realmente tem praticado nos últimos anos. No Memorando de Política

Econômica enviado ao Fundo Monetário Internacional em 1999 o Banco

Central justifica eventuais intervenções no mercado para manter o

câmbio próximo a um nível considerado de equilíbrio.

O estabelecimento, em julho de 1999, da política de metas

inflacionárias, juntamente com a avaliação, pelo Banco Central, de que

variações na taxa de câmbio constituem um fator importante na

determinação da inflação esperada, ampliou o leque de justificativas

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para intervenções no mercado de câmbio, a partir de determinadas

cotações, não explicitadas pelo governo.

Dessa forma, pode-se considerar a política cambial brasileira instaurada

em 1999 situando-se entre um Regime de Flutuação “suja” e um

Regime de Câmbio Flutuante.

De posse das políticas adotadas pelo governo é possível traçar

uma estratégia para realização dos investimentos. Pois dependendo da

política dada, como foi vista acima, o governo pode favorecer alguns

investimentos.

Em um cenário com a taxa SELIC baixa, os títulos pré-fixados,

ações ou até mesmo a poupança (pela regra antiga), devido a

remuneração baixa oferecida pelo governo, os investidores "correm" por

alternativas que podem ser mais rentáveis e neste cenário estas duas

opções são favorecidas, caso contrário em um patamar alto os pós

fixados são mais atraentes e em paralelo a isso o governo pode estar

combatendo a inflação que indicaria compra para títulos indexados a

esta. Como o Brasil, historicamente, apresentou altos patamares de

taxas, comparadas ao resto do mundo, os títulos/fundos atrelados ao

CDI, pós-fixados, são ditos como conservadores no mercado.

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CAPÍTULO IX

Rentabilidade

Nesta sessão será apresentado o histórico de rentabilidade liquida

acumulada a cada doze meses (em %) de alguns investimentos abordados,

que são mais tradicionais no mercado financeiro e apontar qual o principal titulo

envolvido (caso tenha) na composição do fundo, acima com a data base de

02/01/2007 a 02/01/2011, prazo de cinco (05) anos, vale lembrar que os

indicadores dos fundos de ações ficaram prejudicados devido a crise

internacional de 2008, conhecida como “subprime” e que o calculo da

rentabilidade liquida do fundo de previdência foi levado em consideração a

tributação regressiva definitiva que acabou prejudicando a rentabilidade em até

35% desta.

Poupança CDB(95

% CDI)

BB RF

LP Índice

de

preços

20 mil

(NTNs)

BB RF

Pré LP

Estilo

(LTNs)

BB RF

LP Plus

Estilo

(LFTs)

BB Ações

dividendos

(Ações)

BB

Ações

Energia

(Ações)

BB Ações

Petrobras

(Ações)

BB

Ações

Vale

(Ações)

Fundo de

previdên

cia FIX II

(LTNs e

LFTs)

Rentabili

dade (%)

7,71 8,38 9,83 9,98 13,03 32,44 17,6 78,33 77,18 6,79

16,02 17,41 25,84 30,21 24,11 3,4 5,82 36,65 29,25 13,6

24,16 25,5 40,83 35,33 32,69 50,61 57,68 85,57 100,47 21,21

32,68 35,52 62,41 48,66 43,78 60,7 68,57 63,01 111,79 29,66

42,56 45,12 81,56 68,08 57,5 64,46 86,15 42,86 90,58 37,87

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CONCLUSÃO

Se você deseja casar ter filhos e uma vida tranquila, deve pensar muito

bem antes de começar a investir suas economias, pois, não precisa manter

apenas seus recursos em poupança. Na verdade conforme demonstrado nos

capítulos acima o mercado, atualmente, oferece uma serie de produtos que

podem manter seus investimentos seguros e buscar maiores rentabilidades ou

até mesmo proteger o capital de algumas situações inesperadas.

Vale lembrar que, recentemente, o governo fez mudanças nas regras

dos depósitos em poupança. A partir do dia 05/05/2012, os depósitos

realizados terão rendimentos limitados em duas situações. Caso a SELIC

esteja acima de 8,5% a.a. o rendimento corre pela regra antiga e se estiver

abaixo desta taxa, a nova regra diz que corrigirá 70% da taxa SELIC, naquele

mês acrescida da T.R.

Cabe ainda, você como investidor buscar essas alternativas juntamente

com um consultor financeiro, ou buscar informações pela própria internet. Com

isso é possível maximizar os ganhos e evitar que o dinheiro se deteriore ao

longo do tempo.

Com estas alternativas oferecidas no mercado podemos afirmar que é

possível se adaptar as necessidades com o tipo de investimento adequado.

Mantendo seu dinheiro tão seguro quanto estaria em uma poupança e assim

tendo condições de viver uma vida tranquila, podendo encaminhar um bom

futuro para os filhos e concretizar realizações pessoais dentro do casamento, o

que é de suma importância para sua vida profissional quanto pessoal.

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 >> http://www.evoluinfo.net/caderneta-de-poupanca-entenda-como-

funciona/;

Anexo 2 >> http://www.infomoney.com.br/onde-investir/noticia/2502417/Saia-

poupanca-ganhe-mais#

ANEXO 1

Caderneta de Poupança. Entenda como funciona!

Um dos investimentos mais procurados e utilizados pela maioria das

pessoas que tem contas em bancos é a caderneta de poupança. No entanto,

apesar de muito procurada, muitos não sabem como a mesma funciona,

apenas sabem que ao colocar parte do seu capital na poupança o mesmo

ficará rendendo todo mês, e isso para muitas pessoas é o que basta. No

entanto há se conhecer a forma como a poupança remunera o capital investido

para que seja possível avaliar se o investimento realmente será lucrativo.

Muitas vezes, o rendimento da poupança é ilusório, mantendo apenas o valor

do dinheiro no tempo, ou seja protegendo o capital da inflação. Vamos ver

então como funciona a caderneta de poupança.

A aplicação em caderneta de poupança é considerada uma aplicação de

baixo risco, ou seja, o capital investido muito dificilmente será perdido, ao

contrário de alguns outros tipos investimentos onde o retorno, e até mesmo o

capital investido, pode ser perdido. A característica que faz com que este tipo

de aplicação se enquadre nesta classificação se resume a uma só:

Transparência nas regras de remuneração que são fixas e controladas pelo

Banco Central do Brasil.

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Por ter uma taxa de risco baixa, a caderneta também possui um

rendimento que quando comparado a outros tipos de aplicações pode ser

considerado baixo.

Como é remunerado o capital aplicado na poupança? Por lei, os capitais

aplicados na caderneta são remunerados mensalmente a uma taxa de 0,5% +

TR sobre o valor aplicado. Isso dá um rendimento de 6% ao ano + TR. A TR

(Taxa Referencial) é uma taxa média de juros calculada através de uma média

ponderada do rendimento dos CDBs (Certificados de Depósito Bancário) das

principais instituições financeiras do país.

Quais as desvantagens deste tipo de investimento?

No nosso exemplo, no mês de junho ganhamos 0,62 centavos de real de

rendimento, certo? No entanto, para verificar se este rendimento realmente foi

bom, devemos analisar a inflação no mesmo período, ou seja, analisar a

desvalorização do capital desde o inicio da aplicação até a data do rendimento.

No mês de junho de 2008, a inflação medida pelo IBGE foi de 0,74%, ou seja, o

rendimento do mês de junho da poupança não foi suficiente para manter o

valor do dinheiro. Para entender melhor, vou dar um exemplo hipotético.

Digamos que em maio com R$ 100,00 você compraria um celular novo. Em

junho, você precisaria de R$ 100,74 para comprar o mesmo celular, e o seu

resultado final foi de R$ 100,62, faltando 0,12 centavos de real para comprar o

celular. Este é o principal cuidado que se deve ter ao aplicar na poupança. Se a

inflação for muito alta, a poupança não é um bom investimento, pois servirá,

quando muito, para manter o valor do seu dinheiro no tempo. Se a inflação for

baixa, não ultrapassando os 6% ao ano, aí sim será um bom investimento.

Quais as vantagens deste tipo de investimento?

A caderneta de poupança possui basicamente dois atrativos. O primeiro

é a isenção de imposto de renda, ou seja, os rendimentos ganhos na aplicação

não são tributáveis, ficam integralmente com a pessoa, ao contrário de outros

tipos de investimentos onde o imposto de renda chega a 27,5% sobre os lucros

obtidos. O segundo atrativo é a liquidez diária, ou seja, o seu dinheiro é

corrigido diariamente, ao contrário de outros investimentos onde a liquidez é

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mensal, por exemplo, ou seja, o valor aplicado só é corrigido no final do mês.

Apesar de ter liquidez diária, se o investidor necessitar retirar alguma quantia

antes da data de aniversário, terá o rendimento prejudicado.

Os recursos depositados na poupança são garantidos pelo Fundo

Garantidor de Crédito (FGC). Valores até R$ 70,000 são garantidos. Neste

caso, é bom aplicar no máximo R$ 70,000 na poupança, pois este valor nunca

será perdido. Este valor é por CPF e por instituição, ou seja, você pode ter R$

70,000 em um banco e mais R$ 70,000 em outro e estar garantido pelo fundo.

E possui pouca complexidade no procedimento de investimento.

Conclusão:

Tenha cautela ao investir na caderneta de poupança, sempre avalie se o

rendimento será superior à inflação, senão você pode estar perdendo dinheiro

ao invés de estar ganhando. Se você possui recursos, aplica um pouco em

poupança e considere aplicar outro pouco em fundos de renda fixa, que

garantem um rendimento superior ao da poupança. Leia a respeito da

modalidade onde você está aplicando para saber se realmente é o ideal para o

momento. Tenha bons rendimentos.

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ANEXO 2

Saia da poupança e ganhe mais

Veja investimentos de baixo risco que

são boas opções para quem deseja

ter uma rentabilidade melhor que a da

poupança

Por Gabriella D'Andréa - 27-03-2012

SÃO PAULO - Ainda muito popular no Brasil, a poupança sempre foi a

primeira alternativa da maioria das pessoas quando o assunto é investimento,

por ser segura e de fácil entendimento. Quando sobra algum dinheiro no final

do mês, é normal que boa parte das famílias aproveite para aplicar na

caderneta.

O que muita gente não sabe é que existem investimentos tão seguros

quanto a poupança e que oferecem uma rentabilidade maior, principalmente

agora, depois que o governo mexeu nas regras de remuneração da aplicação.

Desde 4 de maio, a rentabilidade da aplicação mais popular do país passou a

ser atrelada à Selic (taxa básica de juros). Sempre que a taxa estiver em 8,5%

ao ano ou menos (como agora), a poupança renderá 70% da Selic mais TR

(Taxa Referencial). Com isso, os investidores da caderneta terão uma

rentabilidade cada vez menor com a queda da taxa de juros.

Por isso, especialistas insistem em lembrar que é importante olhar para

outras aplicações e repensar a sua maneira de investir, para conseguir otimizar

os ganhos. Uma das opções mais indicadas são os títulos públicos, que podem

ser comprados por meio do Programa Tesouro Direto. Em relação à segurança,

há muito pouco com que se preocupar, já que os títulos emitidos pelo Governo

Federal são considerados os ativos mais seguros que existem. “O nível de

segurança é máximo nesse tipo de investimento”, afirma o especialista em

finanças pessoais da MoneyFit, André Massaro.

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Em relação à rentabilidade, eles têm se mostrado uma alternativa

melhor do que a caderneta de poupança. É importante lembrar que existem

diversas opções de títulos, que podem render mais ou menos dependendo do

cenário econômico.

Entenda quais são os melhores para cada cenário:

• NTN-B

Sua rentabilidade é pós-fixada e indexada ao IPCA (Índice Nacional de

Preços ao Consumidor Amplo), portanto o preço do papel flutua de acordo com

a expectativa da inflação e o investidor que não conseguir mantê-lo até a data

de vencimento pode ter uma rentabilidade maior (ou menor) do que a

acordada. O título é ideal quando se espera um avanço dos índices de preços.

• LFT

Esse título tem rentabilidade pós-fixada baseada na Selic, o que

significa dizer que o investidor só saberá o valor de seu rendimento na data de

vencimento. Este tipo de título é ideal para quem acredita na elevação da taxa

básica de juros, pois assim os ganhos também serão maiores.

• LTN

Sua rentabilidade é definida no momento da compra (prefixada). Este

tipo de título é ideal quando a taxa de juros está alta e existe tendência de

estabilidade ou de queda. Desta maneira, o investidor "trava" a rentabilidade

em um patamar elevado, mesmo que a taxa venha a recuar posteriormente.

“Os títulos do Tesouro Direto são uma boa opção para quem vai

investir a médio e longo prazo. Quanto mais tempo você os mantém, melhor o

retorno”, afirma o consultor financeiro da DSOP, Edward Claudio.

• CDB

Outra opção tão segura quanto a caderneta de poupança mas que

pode ser mais rentável são os CDBs (certificados de depósitos bancários). A

segurança da aplicação vem do FGC, que garante a aplicação até o limite de

R$ 70 mil em caso de “quebra” do banco – a mesma garantia que a poupança

possui.

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No caso dos CDBs pós-fixados, a diferença entre ter uma rentabilidade

satisfatória e uma muito baixa está no percentual que o investidor consegue

captar do CDI. Cada banco oferece uma rentabilidade diferente e por isso é

preciso pesquisar bastante. Nos bancos menores, normalmente você consegue

ter um rendimento maior – muitos oferecem 100% do CDI ou até mais. Como

existe a garantia do FGC, se a aplicação for de até R$ 70 mil, não há com o

que se preocupar em relação à solidez da instituição.

“Os CDBs são bons para quem quer um investimento de curto prazo (1

ano). Mas esse tipo de investimento só vale a pena para quem não pretende

resgatar por pelo menos seis meses, por causa da incidência do Imposto de

Renda e do IOF (cobrado para investimentos com prazo inferior a 30 dias)",

ressalta Claudio.

• LCI / LCA

A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) é outra opção de investimento de

renda fixa interessante para a diversificação do portfólio e que também pode

ser atrativa em relação à rentabilidade. Uma das principais vantagens é a

isenção de Imposto de Renda sobre o rendimento, o que em um cenário de

juros baixos pode fazer grande diferença na rentabilidade líquida.

Assim como no caso do CDB, o FGC assegura aos investidores até R$

70 mil do valor aplicado, em caso de quebra da instituição financeira

contratada, o que também traz mais segurança para o investidor. “A isenção de

imposto de renda e a garantia do FGC são boas vantagens desse investimento.

Mas ela é recomendada para os investidores que possuem prazos maiores do

que 1 ano”, comentou o consultor financeiro da DSOP.

A LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) também é isenta de IR, mas

não conta com garantia do FGC em caso de quebra da instituição, por isso é

preciso ter um pouco mais de cautela.

• Fundos

Outra opção que pode ser mais atrativa do que a caderneta de

poupança são os fundos de renda fixa. Nos últimos anos, os fundos que

investem predominantemente em ativos ligados à inflação têm proporcionado

retornos mais elevados, e muitos gestores ainda acreditam que estes fundos

ainda devem ter uma boa performance. Isso porque a queda da taxa de juros e

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os outros estímulos do governo à economia podem resultar em um aumento da

demanda por produtos, o que pode se traduzir em preços mais altos.

Quem optar por um fundo de investimento, no entanto, deve se atentar

para as taxas de administração cobradas. Há fundos que cobram taxas muito

maiores, o que pode influenciar diretamente na sua rentabilidade. Evite aqueles

com taxas superiores a 2% ao ano.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1 - www.bcb.gov.br/pre/portalCidadao/indecon/poupanca.asp?idpai=PORTALBCB

2 - www.tesouro.fazenda.gov.br

3 - www.fundamentus.com.br

4 - www.infomoney.com.br

5 - http://mercadoagora.com.br/artigos/tudo_sobre_fundos_de_investimento

6 - http://www.fundos.com/fundosdeinvestimento.htm

7 - http://abrilprev.abril.com.br/previdencia/conteudo_199260.shtml

8 – Indicadores de Rentabilidade dos Fundos do Banco do Brasil S/A

9 – Economia Livro Gestão De Riscos Para Fundos De Investimentos, 2010,

Duarte, Antonio Marcos

10 – Macroeconomia, 2008, Mankiw

11 – www.clube-do-dinheiro.com

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Instituto A Vez do Mestre

Título da Monografia: Planejando uma vida financeiramente correta

Autor: Thiago Barreiro da Silva

Data da entrega: Fevereiro/2012

Avaliado por: ANA CLAUDIA MORRISSY

Conceito: