UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

O MODELO DE GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA:

A Via de Integridade pela Resiliência Executiva

Por: CARLOS GABRIEL QUEIROZ MOUTINHO

Orientador

Prof. LUIZ EDUARDO CHAUVET

Rio de Janeiro

2014

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

O MODELO DE GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA:

A Via de Integridade pela Resiliência Executiva

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em GESTÃO PÚBLICA.

Por: . Carlos Gabriel Queiroz Moutinho

3

AGRADECIMENTOS

....aos meus pais, familiares e

amigos......

4

DEDICATÓRIA

.....dedica-se com igual amor aos

bichinhos Safira , Esmeralda,

Ahmadinejad e Pretinha.

5

RESUMO

Este trabalho é o resultado de uma linha de pesquisa na cidade do Rio de Janeiro,

onde algumas instituições de ensino lecionam e compartilham a preocupação

argumentativa com o discurso de reconquista e desenvolvimento sustentável da

liberdade .

Carece-me uma vasta gama de recursos compensados com os esforços próprios

da paternidade responsável.

Assim, a custo do trabalho de meus pais, mantenho acesa a chama e a inquietação;

rogo-me vocação à pesquisa e cada renúncia por horas de estudo tento contribuir e

cooperar com a melhora da realidade brasileira.

Sim, sou brasileiro e aqui sempre estudei.

6

METODOLOGIA

A metodologia foi desenvolvida a partir da interação gradual com os diversos níveis

e nichos sociais.

Adotou-se a preferência pelo método empírico analítico através de modelagem

matricial.

O arranjo argumentativo orientou-se por lógica vetorial em uma busca de

identidade sistêmica das relações funcionais, ou seja, há outros trabalhos

discursivos produzidos e que podem servir de parâmetro relativo ao entendimento .

Assim, em que pese a universalidade do tema, não há na presente monografia o

caráter absoluto.

" Desde Einstein, tudo é relativo "

( Simpósio em Direito e Processo Penal organizado pelo Des. Geraldo Prado -

EMERJ)

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I - Autonomia 13

CAPÍTULO II - Cenário 37

CAPÍTULO III – Indicadores 57

CONCLUSÃO 84

ANEXOS 88

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 91

BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional) 93

ÍNDICE 94

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INTRODUÇÃO

Dita-se que há uma resenha acadêmica comparativa dos modelos de sociedade a

partir dos impactos globais entre as sociedades industrial e tecnológica. Trata-se de um

artigo muito pertinente à escolha que delimitará uma sucinta argumentação sobre a

política fiscais e o custo da liberdade em um cenário de extrema vulnerabilidade (segundo

relatórios PNUD/ONU e FMI sobre o Brasil no ano de 2014)1.

O paradigma é preocupante, mas há fé na resiliência gerencial escorreita como

condição a direções mais resolúveis. É o velho discurso da qualidade e desempenho no

Setor Público, mas agora cobrado pelo PNUD/ONU e FMI em face da sinergia do Sistema

global, aliás sistema que o Brasil faz figuração pouco significante, mas ainda assim muito

preocupante quando sua metodologia acentua a criação global de riscos fisiológicos ( ex:

circulação livre de derivativos, Neoliberalismo Promíscuo com a criação de comitês,

Parcerias Público-Privada que permitem maior incidência de externalidades no ambiente

interno, criação indiscriminada de opções de crédito e financiamento no longo prazo,

justificativa da baixa eficiência no uso racional de recursos com o argumento "gasto

qualitativo", etc...).

Fazendo uma breve retrospectiva ao ano de 1979, momento crítico da história mundial. Nessa época a dependência da sociedade industrial decorria da necessidade fisiológica de obter um insumo chamado petróleo. O petróleo ainda é um recurso escasso, mas hoje busca-se vias alternativas de sustentabilidade da sociedade industrial enquanto a aurora tecnológica faz-se em cada mente, brilhante ou não, mas desde que estrategicamente relevante a um roteiro operacional em nível de decisões globais. O Telejogo2 surgiu em 1977, mas só tivemos um contato mais próximo com ele a partir de 1980, ou seja, havia uma defasagem no acesso a bens de consumo - acredito que ainda hoje tal fato perdure . O Telejogo surgiu de uma parceria entre a Philco-Ford e

1 Disponível no sítio PNUD - http://www.pnud.org.br/HDR/Relatorios-Desenvolvimento-Humano-

Globais.aspx?indiceAccordion=2&li=li_RDHGlobais 2 Telejogo foi um aparelho de videogame simples, consistia basicamente de traços que subiam

ou desciam para rebater um quadrado (bola), o controle era feito através de um dial (como o

sintonizador de rádio). No Brasil ele foi comercializado em 1977 pela Philco/ Ford. - Disponível

no sítio: http://pt.wikipedia.org/wiki/Telejogo

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consisti em uma interface bastante simples entre um ambiente real e um ambiente virtual limitado , restrito e extremamente normado. Posteriormente, em 1979 surgiu o Atari. O Atari foi uma revolução porque tratava-se de um produto elaborado por uma empresa fundada em 1972 chamada Atari Inc. e que utilizou a mesma plataforma do Telejogo para experimentar a receptividade do mercado. A comunicação móvel não era conhecida no início do século XX, mas a partir do final da primeira guerra mundial começou-se uma crescente busca de vantagem competitiva no campo tecnológico. Tratava-se de uma atividade incremental para a eficácia da sociedade industrial, contudo o que era uma atividade de suporte acabou por tornar-se um ambiente complexo. Antes da divulgação do telefone celular e de toda a tecnologia de comunicação móvel, o mundo corporativo criou o telefone sem fio para experimentar o mercado. A evolução tecnológica começava a ganhar autonomia e no fim do século XX, na década de 80, os produtos tecnológicos que direcionavam mísseis e localizavam inimigos também divertiam uma geração de baby-boomers com jogos eletrônicos numa plataforma de 8 bits, vídeo-cassete, micro-computadores e som estéreo. Todos estes ambientes tecnológicos eram normados, e determinísticos pois as interfaces eram muito limitadas, então havia uma rotina compulsivamente repetitiva, típica da sociedade industrial e a droga de preferência do yuppies era a Coca. Lembremo-nos que nesse período vigorava o regime de Guerra Fria . Na década de 90 o avanço tecnológico foi brutal, as plataformas dos games ganharam crescimento constante, as interfaces foram sendo viabilizadas através do transporte de dados do mundo analógico para uma estrutura digital em tempo real que ficou conhecida como internet e, inicialmente, usava uma tecnologia de conexão via telefone. O crime rapidamente adaptou-se e entendeu que na dinâmica imaterial havia possibilidades fatoriais de sucesso e controlou domínios exclusivos. Outros domínios eram governamentais e havia as grande corporações. Isso foi a quebra de barreiras decorrente da revolução tecnológica, mas que precisava de algum tipo de regulação. Nesse sentido foi-se construída uma ideologia Neoliberal que fragilizou a Soberania Nacional, as fronteiras e inviabilizou a competição de diversos participantes da sociedade industrial como vetores de decisão tecnológicos. Um deles é a República Federativa do Brasil. O jogos continuaram evoluindo tais quais a internet, a política Neoliberal e o mercado acabou sofrendo um processo de reorganização a partir de um reengenharia estratégica que mixou Fordismo3 e Toyotismo4 nas premissas dos processos produtivos de massa.

3O fordismo teve seu ápice no segundo pós-guerra (1945-1968), que ficaram conhecidas na

história do capitalismo como os anos dourados. Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fordismo

10

Ocorre que o acesso global a itens elaborados de consumo criou necessidades e comportamentos de consumos locais a partir de um nível decisório tecnológico que anulou a opção de escolha produtiva dos mercados sub-desenvolvidos. Assim começava um cenário complexo onde alguns países estavam mais vulneráveis, pois em que pese a ineficiência produtiva e a mais valia da indústria primária, conservando a estrutura colonial do extrativismo, as decisões de influência global eram possíveis a partir da internet. Surgiam os games em primeira pessoa, onde o jogador era o próprio personagem dentro de labirintos e com necessidade de raciocínio dentro do jogo. Fez-se um integração de jogos de ação com R.P.G - Role Playing Games e surgiu uma nova geração de jogadores. - Isso foi surpreendentemente novo! (Ex: Wolfstein, Doom, Quake...)5 Nos anos 2000, na virada do século XX, o mundo experimentou o surgimento do e-commerce6, as plataformas dos games passaram a ser em tempo real através de "avatres". Assim iniciou-se a compatibilização ou adequação do homem analógico a uma imagem virtual. Essa imagem virtual da realidade deu-se por espelhamento e identidade, porém era preciso conservar as relações funcionais para obter integridade de ambientes ou a interface poderia criar um afastamento que não teria valor estratégico. Na década de 80 a indústria do cinema criou filmes com o enredo da "paranoia" e outros argumentos típico da Guerra Fria como : espionagem, desconfiança, perseguição etc. Alguns filmes que marcaram foram :

Alien - 1979 Terminator - 1982 The Thing - 1982 Tron - 1982 Predator - 1987

Tudo foi digitalizado, o Google Earth7, é o maior exemplo deste tipo de modelagem operacional e, talvez, seja a maior corporação da sociedade tecnológica. Hoje, a empresa

4 O Sistema Toyota de Produção é um sistema de produção desenvolvido pela Toyota entre

1948 e 1975, que aumenta a produtividade e a eficiência, evitando o desperdício. Disponível no

sítio: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Toyota_de_Produção 5 Referência aos jogos em primeira pessoa que foram criados como alternativa interativa aos

jogos com interação exclusivamente em plataforma. 6 Comércio virtual, é um tipo de transação comercial feita especialmente através de um

equipamento eletrônico. Disponível no sítio: http://pt.wikipedia.org/wiki/Comercio_eletronico 7 Google Earth é uma interface digital de diagramas reais, cartografia e arquitetura.

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lança o "Google Eye8" , permitindo que o usuário esteja hiperconectado pois estaria simultaneamente interagindo com os "mundos" digital e analógico em tempo real. O Google Eye é uma plataforma onde o usuário é uma plataforma real orientada a um mundo virtual, porém este mundo virtual torna-se concreto apenas no que for efetivamente digitalizado, ou seja, deve haver legitimidade pelo sistema global de informação. É aí que encontra-se a Residência Sombria ou as zonas cinzentas, pois só conhecemos o que for legitimado, podendo ou não ter o acesso ( linguagem em códigos criptografados, mas decifráveis ). Tudo que for virtual e não estiver digitalizado, não terá legitimidade dentro deste sistema global de informação, logo será uma informação sem integridade válida neste sistema de interface, mas será que existe a possibilidade de fazer-se uma busca através destes nível não estruturado de problematização, ou seja, é possível percorrer modelos caóticos de dados não organizados ? Tais modelos são um nível de informação caótica ? - Teríamos nesse arranjo caótico uma interface informal às zonas cinzentas da nuvem, ou seja, teríamos um novo padrão de linguagem (oculto ou criptografado) ?! Recentemente deu-se o surgimento das salas de cinema 3D, pois o projeto futuro da humanidade precisa do homem que saiba viver nestas interfaces. A industria do cinema criou um filme de baixa bilheteria, mas que irá tornar-se símbolo cult do futuro, pois retrata uma visão em dualidade de protagonistas, ou seja, dois usuários simultâneos de uma mesma interface aplicada a leitura de um cenário complexo a partir de uma matriz binária (digital-analógico). Este tipo de recurso é semelhante a uma conferência quando estivermos usando o Google Eye.

Gamer - 2009 Tron: Legacy - 2010

Assim, aqui na " Terra Tupiniquim9", nestas configurações, pode-se dizer que a maior ameaça é um brasileiro no poder, pois no Brasil poder é dever; afinal presume-se que somos adeptos de patologias corporativas outras antinomias da burocracia. Aliás,parece que há uma forçosa tentativa de adaptar os sistemas a nossos humores diários. O débito nacional também poderia ser somado a integralidade derivada da péssima mobilidade de recursos estratégicos internos, ou seja, todos os fatores de um cenário derivados parecem formar um novo cenário haja vista a condição de "extrema vulnerabilidade " taxativamente relatada pelo FMI e PNUD/ONU em 2014, cujas raízes preservam a natureza quase imutável da cultura clientelista; dos princípios sanguíneos

8 Google Eye é uma interface educativa e introdutória ao ambiente de hiper-conectividade e

hiper-realtaividade. 9 Citação poética do Brasil na linguagem Pindorama, pertinente aos índios nativos do território

brasileiro.

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de convocação ao serviço público. Nepotismo e clientelismo, num cenário tecnológico, seriam as causas de uma República cuja derivação é uma vulnerabilidade extrema ?

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CAPÍTULO I

AUTONOMIA

( AUTO-PERCEPÇÃO E VOLIÇÃO)

" Uma fronteira digital para remodelar a condição humana"

TRON : LEGACY - 2010

.

Onde não está a vontade estará a tecnologia, trata-se de uma premissa condicional do atual modelo decisório da gestão em escala(busca-se padronizar, simplificar e agrupar segmentos de massa). Aliás, este ponto nevrálgico é tido por pernósticos e doutores, inflados por discursos lisérgicos e demasiadamente divinais, como um non sense. Ocorre lembrar mais uma vez o discurso de Dante Pacini10, onde o pensador alertou que a problemática da metafísica dos sentidos era justamente o non sense. O non sense, ao pé da letra, significa sem sentido. Em matemática, especialmente em álgebra vetorial temos que vetores são entes geométricos equipolentes e abstrato com direção, sentido e intensidade. Por vezes, principalmente em organizações militares, o estudo da geometria e da álgebra vetorial é necessário para a compreensão descritiva de um cenário. Todos os atributos normativos são tecidos por uma doutrina entorpecida pelos mais altos valores do gênero humano, contudo, há na carne a putrefação do ideal pela temporalidade e pragmatismo que a realidade encerra. Assim, até a vida vai esvaindo-se. A valoração deve ser exequível, em cada época, pois os períodos da história da civilização são o retrato do que foi feito. A medida de todas as coisas é o homem, mas é o homem intervindo ou reconvindo seus recursos a partir de sua vontade dirigente. Há na soberania e na auto-determinação, previstas em nossa atual Constituição Federal, tais sentidos. Sendo assim, os valores são direções sem sentido, ou como prefere Dante Pacini, é a própria argumentação metafísica dos sentidos: non sense. A direção, aos juízos e decisões de governos estabelecidos implica em presumir a existência de um Estado. O Estado é aquele local com especificidades simbólicas

10 Dante Pacini é um filósofo autor do livro "Problemática de uma nova filosofia metafísica de

comunicação do entendimento humano" ( Editora Record , 1970).

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compartilhadas; com direção sentido de governo e intensidade nacional. Assim, podemos acreditar que o Estado é um vetor quando possui: direção , sentido e intensidade. " Suponha por um momento que você é o gerente de seu restaurante favorito. Está havendo uma grande rotatividade em sua equipe de garçons/garçonetes, e os clientes antigos estão comentando que a atmosfera amigável que historicamente havia no ambiente está mudando. O que você deve fazer? Por onde você deve começar para tentar resolver esse problema ? Tente outro cenário de tomada de decisão: você está falando cm o diretor do departamento acadêmico no qual está se especializando. Essa pessoa dirige o comitê que seleciona os livros para o curso de Metodologia de Pesquisa. Como eles devem começar a avaliar as opções?"

(COOPER, Donald R.; Schindler, Pamela S.; MÉTODOS DE PESQUISA EM ADMNISTRAÇÃO; 7a Edição; Ed. Bookman 2008; pg. 26)

Cada vez atingirmos níveis mais elevados de interação e integração humanística entre ambientes analógicos e virtuais. Imagine que sua mente possa ser desligada de seu cérebro e plugada por meio de aditivos químicos a uma realidade digital. Muitas vezes isso ocorre, porém os agentes de mudança possuem consciência da polaridade ambiental e " visualizam o futuro" através do que Chiavenato chama de Grade Gerencial ou "Managerial Grid". Managerial Grid é um estudo atuarial de competência a partir da co-influência ambiental, onde, a interface é um instrumento cognitivo. Tal instrumento pode ser uma interface ambiental ativa ou passiva dentro da grade ou no próprio ambiente. Hoje, temos o surgimento de novos tipos de jogadores porque há uma resultante total narrada na introdução do presente trabalho. A ciência nos prepara para o futuro porque o futuro depende de nossa maturidade para decifrar um código que seja passível de relato operacional. Se o telefone sem fio nos trouxe a tecnologia dos celulares, o que a Google, com o Google Eye, estará a trazer-nos?! - A ciência talvez seja realmente uma expressão operacional sobre o futuro . Certo é que existem zonas cinzentas11 decorrente de registros não conjugados na dinâmica atuarial de modelos analógicos sem historicidade digital porque seu relato é enfraquecido e ao final corrompe-se a integridade a partir de baixos níveis de informações fidedignas, ou seja, há um crescimento exponencial dos argumentos na

11 Analogia sobre a fisiologia estrutural do funcionamento neurológico aplicada a organização

digital em face de estruturas de "conteúdo límbico" .

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matriz alternativa do conhecimento até integralizar uma nova figura ou cenário(perde-se a identidade) - hoje o investidor global lê como "extrema vulnerabilidade". As tradicionais estratégias de combate militar não serão extintas, mas deverão adaptarem-se aos novos modelos operacionais da tecnologia de modelagem nesta nova linguagem binária (analógica- digital). Hoje, a tecnologia em escala atômica implica na versão real da diagramação biológica, ou seja, caso houvesse uma migração de toda a informação analógica para uma "grade digital" poderíamos redefinir os destinos do homem; a história; poderíamos acabar com a memória de períodos sombrios da humanidade como a escravidão e o nazismo - deixaríamos integralizado nesta matriz digital um legado derivado do que temos de melhor; mas onde ficariam as cinzas e registros sombrios ? O conceito de bi-dialética é funcional quando tem-se no agente de mudança uma via de conhecimento suscetível de pressuposição mental a partir de incidência ambiental de estímulos que, ao tempo da descoberta, modificam o comportamento dos indivíduos, organizações ou nações. Assim, o tema organizacional sobre " Liderança e Comportamento Organizacional" assume um novo faseamento discursivo. Nos setores públicos e privados, tratam-se de movimentações funcionais estratégicas dentro de um quadro organizacional. O sentido de cada movimentação pode ser uma premissa gerencial total, pontual ou individual. " Para se sair bem nesse ambiente, você precisará entender como identificar a qualidade da informação e reconhecer a pesquisa sólida e confiável na qual suas decisões de alto risco, como administrador, podem ser baseadas. Você também precisará saber como conduzir tal pesquisa. O desenvolvimento dessas habilidades exige a compreensão do método científico que se aplica ao ambiente de tomada de decisão gerencial. Este livro atende a suas necessidades como um processador de informações."

(COOPER, Donald R.; Schindler, Pamela S.; MÉTODOS DE PESQUISA EM ADMNISTRAÇÃO; 7a Edição; Ed. Bookman 2008; pg. 27)

A empresas e os governos devem adaptarem-se a este novo prognóstico atuarial, pois os eixos das diretrizes decisórias são conceptivos, interventivos ou contraceptivos dos desejos e necessidades hierarquizadas nos fluxogramas complexos, similares ao corpo humano, pois a orientação biofísica ainda é a referência da engenharia, fenômeno típico da sociedade industrial. Ocorre que essa revolução tecnológica ocorreu na sociedade anterior. Assim podemos realidade do homem complexo, integrante opcional da sociedade tecnológica.

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" A tendência em direção à complexidade aumentou o risco associado às decisões empresariais, destacando ainda mais a importância de ter uma base de informações sólida. "

( apud; pg. 27 ) As empresas e os Governos devem aprender a dimensionar relações a partir de funções, ou seja, devem estar aptos a utilização de garimpagem de dados ( " data mining" 12) e ter inclinação à aprendizagem constante. Nesse ponto é que o ceticismo pernóstico surge como uma orientação de desqualificação da inovação, expropriando a titularidade do criador e tornando o discurso reapropriado às finalidades momentâneas. Assim, nesse projeto simplista de fraude é que deflagramos nossa ambição pela ciência; tão espúria quanto a Gestão Pública. Ocorre que nos tempos de outrora estávamos blindados por um ambiente fechado, mas na aurora dos novos tempos é preciso mais do que os vínculos sanguíneos que adocem a República. Precisamos de competências, habilidades e atitudes compatíveis com as exigências da grade gerencial global. Assim, líderes, governantes e autoridades cujo discurso é parelho com papéis sociais protocolares devem ser enfraquecidos na sua amplitude, principalmente quando retira o sentido do Estado através de Governos com direção viral para a falta de autonomia. A falta de autonomia é a incapacidade de auto-determinar-se, seja como fator com funcionalidade orientada ao perfil de consumidor, decisório ou vetorial; porém tal incapacidade tem dois limites: afirmativo e corrosivo13. Em ambos há uma aparente fissura do modelo em face da total incapacitação de autonomia e auto-determinação. Em qualquer sentido (corrosivo ou afirmativo) poderia criar-se uma premissa alternativa passivelde manipulação, conjugação e integração formando uma derivação integral a partir de taxas ou índices crescentes de autonomia fatorial do(s) sentido(s) alternativo(s) de auto-determinação. Parece razoável acreditar que isso é um processo de fragmentação ou fracionamento dos níveis estruturais de um modelo em homeostase (ex: DEMOCRACIA) criando novos paradigmas sequenciais da organização de dados. Estes argumentos poderiam estar

12 Data Mining é um modelo exploratório de dados organizados e serve para sedimentar a

informação necessária ao processo decisório de problemas com déficit estrutural que

compromete o suporte decisório e a própria tomada de decisão face às incertezas (condições

exponenciais do Risco Sistêmico). 13 Termo usado em Economia para indicar deterioração, degradação ou derivação no sentido

da entropia.

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mais consoantes com novos tipos de processo de decisório, ou seja, formando condições normativas padrões descritivos através de novos arranjos cuja combinação de premissas/argumentos criaria modelos estruturais. Em nível incremental, um modelo estrutural formará uma condição integral derivada e sem restrições funcionais o nível de detalhamento construiria uma derivação integral, ou seja, comprometeria toda base segmentada do comportamento volitivo atual a partir de uma norma hipotético-descritiva( ex: utopia) . Aparentemente sempre há uma migração estrutural do nível vinculado de escolhas compromete, porém quando este nível funcional é responsável pela coesão do sistema, a corrupção crescente dos fatores decisórios não é outra coisa senão uma derivação fatorial. A evolução da garimpagem de dados consiste em entender a coleta de dados a partir da identidade, mapeamento e construção de proposições funcionais. É um estudo aplicado de ciências como a Matemática e a Estatística orientado a busca de padrões. Isso é feito por garimpagem de dados - data mining: " O processo de extrair informações dos dados, vêm sendo realizado há anos em alguns segmentos. As companhias de seguro frequentemente concorrem para localizar pequenos segmentos de mercado nos quais os prêmios pagos superem em muito os riscos. Elas então emitem apólices com preços especiais para um determinado segmento, obtendo resultados lucrativos. Porém, dois problemas limitam a eficácia desse processo: é difícil e caro obter os dados, e transformar os dados em informação leva tempo - tornando-os históricos, e não preventivos. Foi a capacidade da State Farm Insurance de explorar seu amplo banco de dados nacional referente a localização de condições de acidentes nas interseções que permitiu à empresa identificar locais de alto risco e então planejar um estudo dos dados primários que apontasse alternativas para resolver o problema."

(apud; pg 237) A sociedade tecnológica usou todos os recursos industriais a partir de plataformas padronizadas, ou seja, criaram-se sistemas gerenciais integrados para produzir automação ( " workflow " ) da produção que precisava atender às grandes massas, contudo deveria haver um requisito de validade padronizado. Assim, os setores diferentes setores de Marketing usaram a estratégia de criar ciclos motivacionais a partir da integração de mercados ou nichos com alguma identidade. Isso permitiu construir os pressupostos operacionais da produção em escalas diversificadas ( Ex: produção de Gol; Ferrari, Masserati e Bentley).

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A tecnologia da garimpagem de dados garante duas aptidões únicas ao pesquisador ou administrador: a descoberta de padrão e previsão. Aliás, esses são princípios elaborados por Taylor e Fayol nas abordagens Científica e Clássica do " Pensamento Admnistrativo" - T.G.A. " Descoberta de padrão - As ferramentas de garimpagem de dados podem ser programadas para vasculhar regularmente os bancos de dados e identificar padrões antes escondidos. Um exemplo de descoberta de modelo é a detecção de cartões de crédito roubados com base na análise das transações efetuadas com o cartão. A empresa Master Card processa 12 milhões de transações diariamente e usa a garimpagem de dados para detectar fraudes.Outros usos incluem revelação de padrões de compra no varejo( usado para gerenciar estoque), identificação de flutuações de volume no call center (usado para controlar os funcionários ) e localização de dados anômalos que podem representar erros na entrada de dados ( usado para avaliar a necessidade de treinamento, avaliação de funcionários ou segurança). "

(apud; pg. 237 e 238 ) Ora, nesse contexto é necessário conceber uma interface como um espaço matricial onde serão imputados números fatoriais infinitos (n!) que irão resultar em n possibilidades. Daí, é preciso garimpar os dados e procurar padrões para obter uma pesquisa operacional com maior qualidade na formulação de modelos. ___n!____ = (n) ; M l X c

Modelo de proposição lógica:

Se (n) Possível então~(n) viável; logo (~n) inexiste, mas é verdade que pode ser concebido.

" Redes neurais -As redes neurais ou redes neurais artificiais (RNA), são grupos de nódulos de processamento simples que são conectados. Cada nódulo opera somente seus dados locais e as informações que recebe através

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das conexões. O resultado é um modelo preditivo não-linear, que lembra as redes neurais biológicas e que aprende através de treinamento. O modelo neural tem que treinar sua rede em um conjunto de dados de treinamento. O problema é que não há qualquer explicação dos resultados. As redes neurais são melhor utilizadas quando um modelo preditivo é mais útil do que um modelo explanatório. Para o marketing de banco de dados, podemos construir uma rede neural que preveja se uma determinada pessoa tem probabilidade de comprar um determinado produto. Isso permite às organizações de marketing serem muito específicas no direcionamento de marketing, reduzindo custos e aumentando significativamente os campeões de vendas."

(apud; pg. 239) Ora, o Direito fornece-nos um modelo prescritivo/descritivo através do ordenamento jurídico que fornece autorizações, proibições e sanções. Este ordenamento tem fontes, são as chamadas fontes do Direito (ex: lei, doutrina e jurisprudência), ocorre que quando criamos mecanismos de vinculação funcional dos poderes de um sistema a partir dos " humores" de uma única fonte, cujos titulares podem ser distintamente caracterizados como um agrupamento de fatores decisórios ( Ex: Os ministros do STF são escolhidos pelo Chefe do Executivo). Assim, parece que fica tranquilo e óbvio compreender como podemos reconfigurar este sistema todo momento a partir de um processo de vinculação funcional (ex: súmulas vinculantes) que enfraquecem todas as outras fontes do Direito. Presume-se que a vida em determinados espaços é regulada por relações jurídicas ou padrões juridicamente relevantes, mas precisa haver sempre um parâmetro positivo para existir algum tipo de propriedade funcional e isso é feito através de supressão funcional orientada, criando vinculação dos poderes, perda de autonomia/auto-determinação e ao final esta via de corrosão do modelo constitucional compromete a percepção da República e da Democracia Brasileiros pelo resto do mundo - fato explicitamente relatado pelo PNUD/ ONU e FMI como condição de extrema vulnerabilidade". Um modelo de relatividade construtivista é um modelo de risco e promiscuidade obtido a partir de um parâmetro decisório alternativo. Se é obtido através das derivações de objetivos e fundamentos do modelo original e cuja derivação da argumentações tem a homeostase garantida a partir da vinculação funcional por um grupo de fatores decisórios; ao final o modelo original das Ciências Econômicas, Jurídicas, Sociais passou a ser uma experiência integral do parâmetro alternativo ( ex: Capitalismo >>Socialismo>>Comunismo) O mecanismo de corrupção e corrosão é sutil e dissimulado, ou seja, ocorre com o crescimento dos padrões incrementais de estruturas caóticas de um sistema, mas cuja

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coordenação de tais antinomias permite redefinir o detalhamento sequencial do sistema e criar um prognóstico derivado a partir de arranjos estratégicos combinados. Em nível organizacional, quando há permutação de tais arranjos combinados tem-se nesta relação de identidade o indicativo de que não separação, independência ou harmonia entre si pois não há diferenciação funcional, ou seja, a regra é a vinculação e esta frequência é dada por derivação integral do modelo original que preserva autonomia, auto-determinação e separação de poderes(EX: funções típicas e atípicas). Evita-se a discrepância violenta através do fracionamento de eventos que acentuem a evidência da via de manipulação diretiva destes "arranjos de conhecimento cinzento" (ex: ideologia, cultura, crença, valores, símbolos) cuja força vinculante decorrente de estruturas caóticas com titularidade decisória obtida pela instrumentalidade da legitimidade original servem de timbre da vulneração do modelo gerencial brasileiro - os símbolos nacionais, as características, a identidade e a imagem original dos elementos da Teoria do Estado Brasileiro encontram-se sob ameaça e vulneração presentes neste módulo de Ciência Política - cujos sentidos ditados nos últimos quase 16 anos são relatados pelo PNUD/ONU e FMI como causa resultante de um cenário brasileiro de " extrema vulnerabilidade " no ano de 2014. Parece razoável aceitar o controle informal das vias de controle legítimo como artefato simbólico da tendência afirmativa desta modelagem alternativa do Estado Brasileiro cujas justificativas buscam forçar uma base de informação a partir da manipulação de dados e indicadores que criem um registro ou argumento formal apto a validar um discurso utópico . Em nível incremental, um modelo estrutural alternativo formará uma (nova) condição do modelo, inclusive das restrições originais (ex: pena de morte, escravidão, etc.) . Os níveis funcionais de detalhamento são responsáveis pela construção do argumento formal que resultaria na derivação integral do atual modelo de Estado Brasileiro Constitucional, ou seja, comprometeria toda base segmentada do comportamento volitivo atual a partir de uma norma hipotético-descritiva( ex: utopia) até não restar registro de aplicação empírica. Aparentemente sempre há uma migração estrutural do nível vinculado de escolhas, mas a perda de identidade entre valoração de conceitos positivos (ex: formal) e metalinguísticos (Ex: utópica, valorativa ou hipotética) serve de indício da dispersão a partir do referencial simbólico, ou seja, compromete a própria organização dos dados e a construção da informação é disfuncional para o modelo original(ex: vigente) e funcional para o modelo alternativo(ex: evento, fatorial ou tendência) . É razoável presumir , porém, que este nível funcional é responsável pela coesão do sistema ou pela dispersão funcional a partir de atores cuja influência no sistema dá-se em nível de normalização, ou seja, a corrupção crescente dos fatores decisórios não é outra

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coisa senão uma derivação fatorial da premissa original, mas sempre através de uma alinhamento discreto das derivações - o filme THE THING ,1982, mostra este comportamento na cena quando o personagem "Doc." faz a diagramação do enigma através do computador e usa o termo "digerir" para representar como é feito um processo de modelagem substitutiva a partir de um alinhamento discreto . Assim, a Economia permite criar cenários e ambientes complexos, com sinergia fluente no intercâmbio recíproco das partes conjugados no espaço econômico. Um modelo operacional ou executivo é obtido através da aplicação do Pensamento Administrativo. Assim a Teoria Geral da Administração irá construir padrões de exequibilidade gerencial que serão normados14 pelo Direito nos ambientes econômicos nacionais, regionais ou globais. Técnicas de garimpagem de dados15:

1. visualização de dados 2. redes neurais 3. cluster 4. algoritmos e análise funcional 5. estimativa (modelo Bayesiano) 6. associações (diagrama de Vein) 7. lógica difusa

Os algoritmos complexos usados na garimpagem de dados existem há mais de duas décadas. O governo dos EUA empregou um software personalizado de garimpagem de dados, usando redes nevrálgicas, lógica difusa e reconhecimento de padrões para identificar fraudes em impostos, escuta clandestina nas comunicações estrangeiras e processamento de imagens por satélite. Recentemente houve um incidente entre Brasil e EUA envolvendo quebra de sigilo de comunicação via email, ora em que pese meu fardamento de cidadão sub-desenvolvido, a suposição de que os EUA - a maior potência do mundo - irá quebrar o sigilo de alguém por email. Esse mecanismo foi escrito nas linhas introdutórias do trabalho, mas aqui na "

14 Espaço normado é um segmento de fatores alinhados ou dispersos, mas que "obedecem"

algum tipo de padrão, criando relações, estruturas e até propriedades elementares que

diferenciam o sistema. 15 Consiste em solucionar deficiências estruturais no processo decisório dentro de um espaço

matricial com informações estruturadas através de segmentos expressos ou tácitos( Business

Intelligence - B.I).

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Terra Tupiniquim", onde os laços sanguíneos são mais fortes que a razão ou a inspiração, tais argumentos serão jocosamente vampirizados pela nossa sociedade copista. Uma proposição aos nossos doutores cuja brilhantismo embrutecido robustece mais a vaidade do que razão, aliás esta calou-se antes do mestrado pois os questionamentos tornaram-se convicções ou fraudes. Ainda assim, insistindo na titulação crescente a custo do decréscimo da autonomia intelectual deu-se a primeira lição da academia. Como gosto de acompanhar a história da humanidade através do cinema cito alguns filmes do período que venho fazendo referência:

STAR WARS - 1977 THE LAST STARFIGHTER - 1984 GOONIES - 1985

O que será que há de comum nesses temas? Parece que usando a técnica da garimpagem de dados ou " data mining" percebe-se que é possível discutir, analisar e criar relações funcionais para somente a partir deste ponto agir com minoração de risco. O maior risco de um sistema é o elementar com mobilidade interfaceada pelos diversos ambientes porque é um fatorial da mudança. Tal recurso tenderá a capacidade de adaptação e poderá ser um instrumento de compliance16 pois percorreu inúmeros quadrantes da Grade Gerencial ou tem imagem prospectiva da relações funcionais cinzentas. Até alguns anos atrás " A Máfia17 " não existia, mas atuava no cenário, porém com seus membros sendo presos ou retirados de circulação do sistema mafioso criou-se neles a via de compliance compartilhado por meio da tecnologia do Estado, porém, a Máfia desconhecia tal incidente e permaneceu analógica nos seus mecanismos de " compliance". - esse é um exemplo simplista, mas válido. Se fizermos um estudo dos fatos crimes ocorridos no Brasil usando estes argumentos supra-citados a partir do que dispõe o Código de Processo Penal iremos desvendar uma série de padrões ocultos.

16 No setor público Compliance é um tema abordado pela ótica do Direito Administrativo e

Penal, sempre em relação a algum tipo de norma interna e orientado a modelar uma cultura em

nível comportamento organizacional. 17 Organizações criminosas secretas.

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"Art. 809.CPP - A estatística judiciária criminal, a cargo do Instituto de Identificação e Estatística ou repartições congêneres, terá por base o boletim individual, que é parte integrante dos processos e versará sobre: I - os crimes e as contravenções praticados durante o trimestre, com especificação da natureza de cada um, meios utilizados e circunstâncias de tempo e lugar; II - as armas proibidas que tenham sido apreendidas; III - o número de delinqüentes, mencionadas as infrações que praticaram, sua nacionalidade, sexo, idade, filiação, estado civil, prole, residência, meios de vida e condições econômicas, grau de instrução, religião, e condições de saúde física e psíquica; IV - o número dos casos de co-delinqüência; V - a reincidência e os antecedentes judiciários; VI - as sentenças condenatórias ou absolutórias, bem como as de pronúncia ou de impronúncia; VII - a natureza das penas impostas; VIII - a natureza das medidas de segurança aplicadas; IX - a suspensão condicional da execução da pena, quando concedida; X - as concessões ou denegações de habeas corpus. § 1º Os dados acima enumerados constituem o mínimo exigível, podendo ser acrescidos de outros elementos úteis ao serviço da estatística criminal. § 2º Esses dados serão lançados semestralmente em mapa e remetidos ao Serviço de Estatística Demográfica Moral e Política do Ministério da Justiça." A pesquisa pode ser uma motivação do administrador, mas sua motivação nem sempre será óbvia; haverá casos onde a vontade será uma genuína busca de informações para firmar um ato decisório e outros casos onde o cenário instável fará exigências de pesquisa por razões elementares de proteção. Assim tomemos um exemplo hipotético: Imaginemos um modelo de gestão de recursos humanos onde é feita uma avaliação complexa e adota-se o método de avaliação 360° , porém o avaliando não tem conhecimento de tal projeto gerencial, mas ao perceber seu ambiente com fortes mutável começa a desconfiar e a fazer um controle ambiental através de visualização de dados -

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consistem rever dados agregados em dimensões múltiplas - Ex: mensurar; hierarquizar; criar dimensões de relações funcionais. " O planejamento de pesquisa serve para realizar objetivos e responder a perguntas. A seleção de um planejamento pode ser complicada pela disponibilidade de uma grande variedade de métodos, técnicas , procedimentos, protocolos e planos de amostragem. Por exemplo, você pode decidir por um estudo de dados secundários, um estudo de caso, uma survey, um experimento ou uma simulação."

( apud; pg. 79 ) Assim, vamos supor que o departamento responsável pela avaliação é uma consultoria internacional em Recursos Humanos e ao final emite parecer ou relatório levantando a necessidade de treinamento internacional do avaliando e recomenda uma abordagem por meio do órgão gestor de mão-de-obra que poderá ser público ou privado. Nesse ponto é que está, talvez, a maior condição de vulnerabilidade do Estado Brasileiro no cenário global porque fora do território brasileiro estamos sujeitos a jurisdição internacional ou de outra soberania. Portanto, quando um chefe de Estado do Brasil, seus juízes, Ministros, dirigentes autárquicos ou outras autoridades fazem viagens internacionais com comitivas imensas - a custo do dinheiro público; caso não fiquem residentes em embaixadas brasileiras, estarão sujeitos a total intervenção internacional. Ainda que tenha uma sonoridade grosseira, mas resta-nos cada vez mais conformar-nos de que num cenário competitivo não irão quebrar seu sigilo através de sua conta de email , parece-me mais provável que isso seja feito durante uma visita especial de comissão especializada para proceder entrevista investigativa durante o sono nos hotéis luxuosos que os "tupiniquins" gostam de frequentar. Estas comissões especializadas surgiram nos EUA, fazem parte da doutrina moderna do Direito Administrativo e recebem o nome de " AGÊNCIA". Uma destas agências é a CIA e no Brasil temos a ABIN. A política fiscal, ao ser formulada em um cenário contingente e rico em tecnologias indisponíveis para o Estado Brasileiro, deveria ser ponderada através de uma plano integrado de pesquisa operacional que cria-se vantagem competitiva dos recursos nacionais com autonomia marginal , ou seja, criar uma condição fatorial para um determinante afirmativo da autonomia e soberania nacionais no cenário global.

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Resta-nos usar os modelos de pesquisa de visualização de dados, lógica, amostragem e buscar recordar-nos dos anos de estudo, no ensino médio de uma tradicional Academia Militar da cidade do Rio de Janeiro, argumentos vetoriais - muito bem relembrados pelo professor Moisés Lopes , durante as aulas de álgebra linear em um moderno centro universitário do Rio de Janeiro - que sirvam de certificação epistemológica a uma linguagem que traduz-se em resultantes da pesquisa investigativa sobre a necessidade de um novo comportamento na Gestão Pública da República do Brasil., onde presume-se ter suficiência executiva para mapear um território incerto com recursos totalmente escassos ou indisponíveis . Isso exige solução de problemas através de integração abstrata de dados18 (ex: estimativas, presunções e verossimilhança) A situação é agravada pois a vulnerabilidade individual no cenário global, cuja tecnologia e jurisdição nos parece estranha, cria a possibilidade de intervenção direta nos atores sociais do processo decisório nacional - enfraquecendo-os. Aqui admitimos discursos valorativos e todo tipo de abstração sem muito sentido, mas quando a segurança nacional torna-se suscetível de ameaça por "sequestro da vontade decisória", através de Políticas Públicas incoerentes temos que considerar, ainda que minimamente, a possibilidade de formar-se um exército vazio de pares com parelhas dos sentidos. Lembro-me que aqui, em nosso país de gente brava, tem-se também a cultura do "jeitinho" e a mais valia dos seguintes agravantes: o nepotismo e o clientelismo. Isso significa que é mais fácil agrupar vetores decisório e retirar-lhes a identidade. Portanto, aqui começa a ser traçado o panorama de vulnerabilidade. " À medida que um problema evoca um nível alto de acordo em relação a uma comunidade específica de solucionadores de problemas relativos aos referentes dos atributos no qual ele é dado, às operações que são permitidas e às consequências dessas operações, ele pode ser chamado de não-ambíguo ou bem definido em relação a comunidade. Por outro lado, à medida que um problema evoca um conjunto altamente variável de respostas relativos aos referentes de atributos, às operações permitias e às suas consequências, ele pode ser considerado mal definido ou ambíguo em relação àquela comunidade"

( apud; pg. 79 ) "Algures no futuro, Detroit no estado de Michigan, é quase uma distopia à beira do colapso devido à ruína financeira e à criminalidade descontrolada. Para escapar ao colapso, o presidente da câmara da cidade assinou um acordo com a mega- corporação Omni Consumer Products (OCP), dando-lhes o

18 Há alguns problemas pouco estruturados que exigem do gestor ou executivo uma avaliação analítica

abstrata, criando parâmetros inferenciais de incidência decisória Bayesiana.

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controla das forças policiais arruinadas, em troca de permitir à OCP demolir as secções degradados de Detroit e construir uma cidade utópica, a "Delta City", uma cidade-estado independente gerida pela corporação. No entanto é necessário um policial recém-falecido para o protótipo RoboCop. Com isso em mente a OCP atribui tarefas aos policias para as zonas mais violentas da cidade, à espera que algum morresse no cumprimento do dever. Um desses oficiais é Alex J. Murphy (Peter Weller), que é parceiro de Anne Lewis (Nancy Allen). Na sua primeira patrulha juntos, ambos perseguem um grupo liderado pelo cruel Clarence Boddicker (Kurtwood Smith), seguindo-os para uma fábrica de siderurgia abandonada. Quando Murphy e Lewis são separados, Murphy é morto por Boddicker e o seu grupo. Murphy é rapidamente declarado morto e seus restos mortais são escolhidos para o programa RoboCop. A RoboCop é dadatrês directivas principais: 1. servir o interesse público, 2. proteger os inocentes, e 3. cumprir a lei, no entanto foi colocada uma quarta diretriz na programação de RoboCop sem o conhecimento dos cientistas. RoboCop sozinho é eficiente e limpa Detroit do crime, e Morton é elogiado pelo seu sucesso, atraindo a ira de Jones. Boddicker eventualmente assassina Morton, sobre as ordens de Jones. Enquanto isso, Lewis descobre que RoboCop exibe maneirismos curiosos que o próprio Murphy tinha, e percebe que RoboCop é de fato Murphy. O próprio RoboCop experimenta acontecimentos passados da vida de Murphy, e num determinado momento regressa à sua antiga casa, e encontra a mulher e o filho há muito afastados, acreditando que Murphy estava morto.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/RoboCop "A segurança da informação está relacionada com proteção de um conjunto de informações, no sentido de preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização. São características básicas da segurança da informação os atributos de confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade, não estando esta segurança restrita somente a sistemas computacionais, informações eletrônicas ou sistemas de armazenamento. O conceito se aplica a todos os aspectos de proteção de informações e dados. O conceito de Segurança Informática ou Segurança de Computadores está intimamente relacionado com o de Segurança da Informação, incluindo não apenas a segurança dos dados/informação, mas também a dos sistemas em si." fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_da_informa%C3%A7%C3%A3o O fato de que uma coisa ambígua não é a negação de sua existência, trata-se de um argumento tautológico que implica em existir a coisa; ainda que ambígua. Portanto, com uma péssima estrutura, totalmente independente e hipossuficiente, é possível constatar a existência de um objeto ou ameaça, é possível fazer qualquer tipo de análise, inclusive S.W.O.T, porém fica difícil individualizar os resultados porque tem-se uma infra-estrutura

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operacional independente em um país de Terceiro Mundo. Aqui os recursos humanos presumem-se: violados na formação de sua vontade, faltando-lhes integridade decisória e criando-se uma base de dados a partir de relatórios corrompidos. Temos indícios de um sistema violado que cria uma via direta de manipulação ambiental - vulnerabilidade estratégica. Valeu lembrar do filme Robocop ( 1987), onde a morte física do policial cria a via de intervenção corporativa ativando um novo recurso organizacional,porém isso não implica na supressão da consciência. Seu ego, então sob a armadura de Robocop, passou a viver não como o projeto da OCP, mas face a dualidade entre a consciência do policial e o programa. No filme há um conflito entre as diretrizes da programação do robô, mas acaba por prevalecer a lembrança dos anos da academia de polícia onde ROBOCOP protege e serve a população de Detroit, ou seja, qualquer intervenção determinística da consciência está sujeita às reminiscências ou lembranças( Aristóteles ).

1.1 - COMPORTAMENTO

Seguindo a primeira abordagem, onde buscou-se criar parâmetros lógicos de frequência através de códigos e manifestações no ambiente das artes cênicas, onde, justificou-se o fato que desde a antiga Grécia, o Teatro era o palco da verdade da vida na pólis. As pretensões no modelo de Cidade-Estado da antiguidade, sobretudo na Grécia, era contada através da arte, cujo significado subjetivo era a própria vida política contada por máscaras. Sigmund Freud, no livro " O Mal Estar na Civilização" faz um paralelo entre as formas atemporais de Roma e conclui que determinados simbolismos nunca irão deixar de existir, ou seja, toda e qualquer civilização terá em seu bojo formas atemporais. Na civilização ocidental, uma destas formas é a arte. A Revolução da Informação é um processo de grande instabilidade e dita insegurança porque a transmissão de dados passou a ser feita em tempo real, sem moderação e em muitos casos, com nanotecnologia ou tecnologia digital. Há ainda recursos de coordenação via satélite para construção de roteiros do conhecimento ou " mapas mentais" - estruturas. A abordagem estruturalista e outros padrões de comportamento organizacional são estudados por Idalberto Chiavenato19, onde há um trecho do Livro " Introdução a Teoria Geral da Administração" que servirá de embasamento às próximas linhas.

19 Idalberto Chiavenato é um estudioso da Administração, tendo várias obras escritas no Brasil.

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A interação entre burocracia e ambiente criou uma retroação comportamental causada pela tensão entre grupos formais e informais que buscaram meios de transmitir suas necessidades, desejos e ofertas, porém não havia uma via negocial pois os instrumentos eram inequívocos dissipadores da equidade posta a precariedade de recursos. Isso perdurou até o surgimento de canais de ouvidoria interna que foram amplificados em uma causa suscetível de coordenação global, pois já havia impérios corporativos nessas proporções imperialistas e assim criava-se uma demanda complexa que foi rapidamente integrada a satisfação social decorrente de políticas públicas. Ao coordenar estes dois canais de informação, a humanidade vislumbrou o conhecimento pela via estrutural, ou seja, em rede. Os caminhos da rede foram tornando-se um emaranhado através do intercâmbio entre transmissores e receptores ao redor do mundo e a caixa de diálogo ultimou alguma utilidade ao discurso Neoliberal que aproveitou-se do memento para fracionar a soberania do Estados. Assim, o golpe Neoliberal foi um ardil estratégico face ao buffering no Desenvolvimento Organizacional nos ambiente corporativos e público. Ocorre que a necessidade de parceria decorria das rivalidades nacionais; tensões setoriais e dilemas organizacionais. Assim, foi-se definida,em rede, uma estrutura imaterial real time. Nela, os players podiam observar que a despreocupação inicial logo virou uma obsessão pelo controle. Isso chamou-se de: modelo burocrático de Merton. " Merton representa a burocracia por meio de um modelo que se baseia nas consequências não previstas - isto é, nas disfunções da burocracia -de organizar dentro dos princípios da máquina ( sistema fechado), a saber: O modelo começa com a exigência de controle por parte da organização, afim de reduzir a variabilidade do comportamento humano a padrões previsíveis,indispensáveis ao bom funcionamento da organização."

( CHIAVENATO, Idalberto; INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO; ED. CAMPUS; 2003; pg. 257)

Esta estrutura foi concebida a partir da visão matricial decorrente dos espaços vetoriais divididos em quadrantes. O primeiro estudo com notoriedade foi a diagramação de John Maynard Keynes, após a Primeira Guerra Mundial, onde os Estados Unidos da América amargavam a " Grande Depressão" e Franklin Roosvelt acabara por propor o "

Existe um instituto com seu nome cuja proposta é refletir A Administração como ciência cuja

hospedagem está no sítio: http://www.chiavenato.com/ .

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New Deal". Criou-se a premissa de modelagem onde as condições totais trabalho viabilizavam o aumento marginal da racionalidade na manipulação de recursos e escassos e assim haveria o desenvolvimento a partir da eficácia dos Fatores Totais da Produção. Esse arranjo foi feito a partir de uma interface matricial organizada em quatro quadrantes. Observe: Y = PIB = BP + BI + BK + BP Y = PIB = C + I + G - (X- M + RL - T) Y = PIB = C + S - T - NF(SP ou SP) Y = PIB = TERRA + TRABALHO + CAPITAL + TECNOLOGIA Y = PIB = ALUGUEL + SALÁRIO + JUROS + CONHECIMENTO Ora, a respeitável Banca irá questionar se há algo de novo nas equações acima, fatalmente irá afirmar que existem erros grosseiros, contudo a proposição central deste trabalho é típica dos Players ou " Jogadores que surgiram na Revolução Digital". Assim, é irrelevante alguns erros quando há integridade escritural que não incapacite um registro, ou seja, a nova interface dos "games" criou um padrão mental a partir de uma interface matricial para que os jogadores possam estar familiarizados com cenários voláteis. Observe novamente:

M l x c = Y = PIB = BP + BI + BK + BP Y = PIB = C + I + G - (X- M + RL - T) Y = PIB = C + S - T - NF(SP ou SP) Y = PIB = TERRA + TRABALHO + CAPITAL + TECNOLOGIA Y = PIB = ALUGUEL + SALÁRIO + JUROS + CONHECIMENTO Assim é possível criar qualquer espaço descritivo a partir de premissas normativas que irão construir mapas de identidade, surgirão relações funcionais dos padrões ou frequências e teremos o mapa estratégico firmado a partir de um conhecimento vetorial ou descritivo. Repare que todas estas propriedades técnicas remontam os anos da minha juventude púbere no C.M.R.J. Lá era a única instituição de ensino onde estudava-se Geometria Descritiva, Lógica Descritiva, Geometria Espacial, Álgebra como requisito ao conhecimento sobre balística que, em tempos de guerra, consiste em diagramar um espaço normado por funções e sugestionar parâmetros geométricos - "locus geometricus " através de entidades ou rotas vetoriais.

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Há ainda aplicação na tecelagem de rede, aliás, assim o é na internet. Caso desejemos obter parâmetros financeiros dos cenários desdobrados da análise matricial basta multiplicarmos a matriz por um fator financeiro . Veja o exemplo:

M l x c . (1 + i)n

" Embora setores possam ser muito diferentes em suas estruturas, há alguns fatores estruturais comuns que parecem caracterizar muitas indústrias nesse estágio (estrutural) de desenvolvimento. A maioria deles diz respeito à ausência de bases estabelecidas para a competição ou outras regras do jogo ou ao pequeno tamanho inicial e à novidade do setor. Geralmente, há muita incerteza em relação à tecnologia em uma indústria emergente:que configuração de produto acabará sendo melhor? Que tecnologia de produção se mostrará mais eficiente? ( ...) Nenhuma estratégia certa foi claramente identificada, e empresas diferentes estão tentando diferentes métodos para posicionar e comercializar seus produtos e serviços e, também, apostando em diferentes configurações de produto ou tecnologias de produção."

(MINTZBERG, Henry; O PROCESSO DA ESTRATÉGIA; 4a Edição; Editora

Bookman.; pg. 275) Em muitos casos, a padronização comportamental dá-se através de mapeamento de líderes potenciais através de instrumentos teóricos com orientação de traços, comportamento, contingências e resultado heurístico ou 360 graus para criar meios padronizados de controle, detecção e intervenção. Assim, criar um estímulo externo aos processos racionais ou de criação fazem com que iniciemos um gerenciamento ambiental incidente sobre a catarse decisória do Recurso Humano. Suponhamos que o diretor de uma multi-nacional ou o presidente de um país seja "educado" a iniciar o processo decisório a partir de estímulos externos e a manter seus padrões de sua fisiologia cerebral através de estímulos bio-químicos artificiais. Suponhamos ainda que este Recurso Humano tenha ainda " Visões de Futuro" e resolva dirigir uma Mudança corporativa ou implementar algum tipo de política pública. Como saberemos se o caminho percorre o planejamento estratégico sem indicadores de modelagem fatorial da realidade?

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Nesse sentido é que a Teoria Geral da Administração e o Comportamento Organizacional irão definir políticas de uso de compliance ou poder de polícia para que o sistema total percorra a via da homeostase enquanto faz-se o desenvolvimento histórico das bases de dados fatoriais que servirão de parâmetro decisório da Inteligência Competitiva. " Quando surge a necessidade de mudanças, as forças dominantes podem agir para manter a organização no lugar. As outras forças podem ter atrofiado, e assim a organização sai do controle. Por exemplo, a organização máquina que precisa de nova estratégia pode não ter ficado com nenhum empreendedor e nenhum inovador para dar a ela uma nova direção. Miller e Kets Vries (1987) desenvolveram cinco neuroses organizacionais, que correspondem aproximadamente ao que pode acontecer nos casos extremos de contaminação das cinco formas. Cada uma é um exemplo de um sistema que pode um dia ter sido saudável, mas que perdeu o controle. "

( apud; pg. 384 ) São exemplos de comportamento organizacional fora de controle àqueles típicos comuns nos decisores que irão transmitir-se por todos os níveis da organização, sendo compartilhados por departamentos ou órgãos públicos: dramática, compulsiva, paranoica, depressiva e esquizofrênica. " As organizações verdadeiramente eficazes não existem na forma pura. O que mantém uma organização efetiva não é apenas o domínio de uma única força, mas também os efeitos refreadores das outras forças. Isso é refreamento. Administrar a configuração efetivamente é explorar uma forma, mas também reconciliar forças diferentes. As organizações máquina devem aproveitar sua eficiência, mas também devem permitir a inovação. Formas inovadoras podem explorar seu poder de criação, mas devem encontrar uma maneira de permanecer eficiente."

( apud; pg. 384 ) Cada fator de produção corresponde uma remuneração, a saber:

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Fator de Produção Tipo de Remuneração

Trabalho SALÁRIO

Capital JURO

Terra ALUGUEL

Tecnologia CONHECIMENTO

Capacidade AUTONOMIA DECISÓRIA

Podemos, com riscos, acreditar que autonomia decisória é um ato volitivo, mas cuja vontade decorre do conhecimento de opções e escolha - discricionariedade técnica - da melhor oferta, porém, a estratégia está vinculada ao teatro global onde os atores lideram suas plateias através de conhecimento da audiência. Assim, em Roma, fazia-se o refreamento com " Pão e Circo" - aliás Roma é uma aula sobre a Ciência Política ministrada no curso de Direito da Instituição Privada mais tradicional do Rio de Janeiro.

1.2 - VULNERABILIDADE

O capital humano é uma realidade não aplicada ao cenário brasileiro porque os parâmetros das relações profissionais no Brasil não enxergam com " bons olhos" a gestão por competência como ferramenta da modelagem e desenvolvimento organizacional. Isto decorre das estruturas clientelistas dos fatores de produção; da confusão patrimonial entre setores público e privado, sobretudo no uso de recursos; decorre ainda da criatividade para manter nepotismo e outros privilégios. Neste trabalho a ser entregue à presente banca, nunca buscou-se argumentar contra a corrupção ou justificar que a vulnerabilidade era sua consequência. Acredito que a corrupção é saudável a modelagem burocrática ou a qualquer outro desenho organizacional porque os grupos informais são catalisadores de mudanças controladas. Ocorre, que no Brasil recente, a corrupção tornou-se um padrão na Gestão Pública por falta de controle. Isso é muito nocivo ao desenvolvimento sustentável do Estado Brasileiro ou de qualquer sistema porque a padronização de um evento exclui a eventualidade pela via formal. Assim, tem-se que a corrupção foi formalizada como uma regra de conduta e isso decorre da falta de controle dos grupos informais no setor público.

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" O capital humano é composto de dois aspectos principais: talento e contexto (arquitetura; cultura e estilo de gestão) . Cultura organizacional democrática e participativa que inspire confiança, comprometimento, satisfação, espírito de equipe. Uma cultura baseada em solidariedade e camaradagem entre pessoas. Assim, não basta ter talentos para possuir capital humano. É preciso ter talentos que sejam integrados em um contexto acolhedor. Se o contexto é favorável e incentivador, os talentos podem se desenvolver e crescer. Se o contexto não é adequado, os talentos fogem ou ficam amarrados e isolados. O conjunto de ambos - continente e conteúdo - proporciona o conceito de capital humano."

( CHIAVENATO, Idalberto; GESTÃO DE PESSOAS; ed.CAMPUS; 2010; pg. 53) O clientelismo é uma prática secular que estudiosos em Ciência Política do mundo inteiro estudam e são unânimes em afirmá-las como um fenômeno típico do Brasil. Tal fenômeno enfraquece a autonomia, a cidadania e a autodeterminação dos povos porque em um cenário capitalista onde os fatores produtivos são atrelados a uma espécie de " amplitude gerencial", tem-se a formação de cadeias de comando no setor público, por vezes misturadas com o privado, cujas coordenadas são definidas por restrições orçamentárias. Ocorre que quando gerenciamos o orçamento público estamos manipulando recurso público. O professor Doutor Paulo Costa, leciona a disciplina em um Instituto vinculado a instituição de ensino privado mais tradicional do país - situada no Centro do Rio de Janeiro. O brilhante professor defende a necessidade de roteirização e localização dos gastos públicos como modal de controle e equidade entre gerações. " Contexto. É o ambiente interno adequado para que os talentos floresçam e cresçam. Sem esse contexto, os talentos murcham ou fenecem. O contexto é determinado por aspectos como: Arquitetura organizacional com um desenho flexível, integrador e com uma divisão do trabalho que coordene as pessoas e o fluxo dos processos e das atividades de maneira integrada. A organização do trabalho deve facilitar o contato e a comunicação com pessoas. "

(apud; pg. 53 ) É válido citar a doutrina de outro brilhante professor Doutor - Ricardo Lobo Torres, que leciona no Rio de Janeiro, formando expoentes como a Professora Doutora Cláudia Gurgel. Ambos defendem a ideia de que " o Tributo é o preço da Liberdade ", ou seja, o desenvolvimento humano deve ater-se a autonomia do espaço público. O espaço público é a via da " fiscalidade ". Esta é um instrumento das Constituições Financeira e Orçamentária, nutridas pela fisiologia do Sistema Tributário. É neste microambiente

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complexo que será consentido o " locus geometricus" onde serão criadas condições que promovam, efetivamente, a emergência do mínimo existencial , sem, contudo, onerar gerações futuras - Princípio da Equidade entre Gerações: " A equidade entre gerações significa que os empréstimos públicos e as despesas governamentais não devem sobrecarregar as gerações futuras, cabendo à própria geração que deles se beneficia arcar com o ônus respectivo. Outrora prestigiado, o princípio perdeu em parte a sua importância. É que a translação de compromissos financeiros para as gerações futuras se compensa com a transmissão de bens culturais e de equipamentos e obras públicas criados pelas gerações precedentes.Mas é inegável que o endividamento excessivo repercute sobre o futuro, transferindo a carga fiscal para outra geração, motivo por que o artigo 167,III, vedou, em homenagem à equidade, os empréstimos que excedam o montante das despesas de capital."

( CURSO DE DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO; LOBO TORRES, Ricardo; 19a Ed. - Editora RENOVAR; pg. 105 )

Ricardo Lobo Torres e seus mais brilhantes alunos defendem que a ideia de Justiça, em suas projeções para o campo das finanças públicas, teve extraordinária importância na época da constituição do Estado de Direito e da vitória do liberalismo ( final do séc. XVIII ). Antes, ao tempo do Estado Patrimonial, o tributo era cobrado com fundamento só na necessidade do Príncipe e a justiça, comutativa ou privada, apenas lhe servia de justificativa periférica. Com o advento do Estado Fiscal as finanças passaram a se basear no tributo, cobrado agora como fundamento na justiça distributiva e no seu princípio maior da capacidade contributiva, sobre os quais se desenvolveu importante literatura. Comungam os pensadores e juristas na cidade do Rio de Janeiro que com a supremacia dos positivismos, a partir de meados do século XIX até a metade do século XX, aproximadamente, enfraqueceu-se a reflexão sobre a justiça financeira, substituída pelas preocupações com a utilidade. Trata-se de uma percepção marginalista sobre a moeda, recurso, que pode ter suas cores definidas pelo fluxograma econômico, cujas orientações utilitárias serão díspares.O lado monetário da economia terá um arranjo fisiológico diferente da fisiologia fiscal, já que neste ambiente doutrinário tem-se que: " O Estado não deseja riqueza. " " A justiça financeira, portanto, é basicamente distributiva, característica do regime publicístico, consistindo em tratar desigualmente aos desiguais na medida em que se desigualam; mas às vezes, é comutativa, própria das relações de troca, como ocorre com as taxas e as contribuições. Compreende a justiça tributária, a parafiscal, a extrafiscal e a orçamentária e se concretiza através dos princípios que passamos a examinar."

( apud; pg.91 e 92 )

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O professor Paulo Costa leciona na cidade do Rio de Janeiro e defende que o orçamento público tem, tradicionalmente, uma função política, mas sustenta que modernamente assume três diferentes conotações: distributiva, alocativa e estabilizadora. Assim, parece lógico que deva haver algum tipo de preocupação na Gestão Pública em relação ao recursos humanos manipuladores do orçamento público, principalmente quanto ao treinamento, desenvolvimento, remuneração e políticas de controle - compliance, avaliação, etc. Trata-se de uma ferramenta estratégica em um Estado com Governos historicamente corruptos, mas que aos dias atuais limitam-se a discursar sobre valores que desenganem aos indicadores evidenciados sobre a falta de controle dos grupos informais. Tem-se aqui a relevância do controle posta que a atuação incremental de grupos informais em um espaço matricial poderá definir-se como um padrão determinístico. Exemplificando, temos que alguns Governos da América do Sul sempre foram coniventes com o tráfico de drogas, porém, quando perdeu-se o controle tornaram-se " narco governo ". Este tema referente ao ajuntamento do Estado ao mercado por meio de alguns tipos de governos é, detalhadamente, estudado por René Passet em " A Ilusão Neoliberal". " As profundas mudanças tecnológicas, econômicas, políticas e sociais constituem as principais características do mundo atual. Essas condições de mudança e de transformação influenciam fortemente as organizações. Nelas, os gerentes devem ser incumbidos de estimular, apoiar e alcançar a inovação através das pessoas. O processo de inovação ocorre em quatro etapas: CRIAÇÃO DE IDEIAS; EXPERIMENTAÇÃO INICIAL;DETERMINAÇÃO DE VIABILIDADE E APLICAÇÃO FINAL". ( CHIAVENATO, Idalberto; GESTÃO DE PESSOAS; ed.CAMPUS; 2010; pg. 403 ) O cenário nacional é funesto porque tende à manutenção do congelamento organizacional em um mundo dinâmico, com relações e atualizações em tempo real. Aqui reside o maior dano causado pelo clientelismo, pelo nepotismo e outras práticas imorais. Afirmo que são imorais porque a relatividade e as contingências não devem ser confundidas com argumentos gerenciais levianos e voláteis, ou seja, nossa insegurança é tamanha que me questiono, diariamente, sobre a integridade deste concurso. Narra-se aqui, por este processo de comunicação, seguindo in verbis minha interlocução: Sinto-me inseguro no território que já não sei até que ponto é realmente genuinamente brasileiro, afinal até o futebol mudou e o com ele o perfil cultural do

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torcedor não foi respeitado, ou seja, foi-nos imposto um protocolo de como torcer. Isso robustece o argumento que evidencia nossa perda crescente de autonomia, sensível e discreto nas escolhas de consumo, cuja conformidade dá-se por meio de atores sociais que deveriam representar-nos como povo politicamente organizado, ou seja, como nação; mas igualmente violento na vulneração da subjetividade cultural nos estádios ou na vulneração da vontade decorrente do poder popular cuja garantia está no uso alternativo da legitimidade decorrente da Constituição Federal. " É por este e outros motivos que Boaventura Souza Santos, sociólogo português discursa sua desilusão com a Economia Política afirmando que esquerda e direita nos batem da mesma maneira. Não há diferença porque não há controle sobre a corrupção. A corrupção já não é mais um evento típico de grupos informais, mas sim é a verdade, o padrão e o nível de confusão entre Estado, mercado e Governo. Esse tipo de comportamento gerencial cria um cenário de risco, através de agentes vulneráveis e que compartilham um nível de transfusão que só poderia comparar a A.I.D.S. Esse prognóstico em uma interface matricial compromete gerações futuras. Aqui poderia ser encerrado o trabalho, grifo meus pensamentos honestos de que: - " Honestamente, não acredito no valor desta monografia na atual contextualização, onde todos os parâmetros iniciais encontram-se forçosamente relativizados, criando o que o PNUD/ONU e FMI RELATARAM EM 2014 COMO: CENÁRIO DE EXTREMA VULNERABILIDADE".

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CAPÍTULO II

CENÁRIO

1.1 - CENÁRIO

" Existe um debate na literatura acadêmica sobre as causas do baixo nível de renda e produtividade da América Latina em relação aos países desenvolvidos em geral e aos Estados Unidos em particular. Um importante estudo argumentou que a principal razão para o atraso latino-americano é o baixo nível da Produtividade Total dos Fatores ( PTF ), correspondendo a cerce de 50 % da PTF norte-americana. Segundo os autores, essa baixa produtividade por sua vez, decorre de barreiras à competição, como tarifas de importação elevadas e regulação excessiva do ambiente de negócios."

(VELOSO, Fernando; FERREIA, Pedro Cavalcanti e outros; DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - UMA PERSPECTIVA BRASILEIRA; editora Elsevier, 2013; pg. 21)

Provavelmente o estudo foi elaborado por uma notação mental norte-americana situada em território nacional porque o trabalho aparentemente conclui que o baixo nível de produtividade total dos fatores decorre da falta de competição, acredito - honestamente - que competição e figuração são signos linguísticos diferentes porque competidores auto-determinaram suas condições de sobrevivência. Já os figurantes são fonte para a criação de mecanismos facilitadores da simbiose estrutural do sistema. Creio que a produção sem escolha não é oferta, mas ajuste porque há um comportamento passivo e uma conformidade afirmativa da percepção quanto à utilidade do uso do capital. Assim como nas organizações corporativas que tendem a adaptar seus processos aos sistemas de informação existentes, pois são incapacitadas de criar fluxogramas gerenciais do processamento automatizado dos dados coletados em suas atividades, os consumidores tendem a consumir o que podem, não o que escolhem porque é preciso que não haja uma demanda estruturada. A escolha é uma forma de liberdade e o mal uso do tributo torna inviável a plenitude humana em espaço público. O Brasil talvez seja um país corrupto com altas taxas de concentração de renda porque há uma divergência entre alguns índices de gestão pública em face da historicidade econômica. A demanda é uma forma estruturada de comportamento de consumo porque há consciência e vontade de consumir através do exercício de escolha sobre a troca de capital por itens oferecidos no mercado, porém, na via de subsistência e da necessidade não há oferta, mas disponibilidade.

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A disponibilidade crescente faz com que compradores satisfaçam suas necessidades fisiológicas através de um comportamento límbico, cuja inclinação atávica decorre da "oportunidade de crédito". Repare que o acesso ao crédito cria um segmento de "compradores de qualquer coisa" porque há um desejo de consumir, mas para ser consumidor é preciso ter consciência de que escolhe-se o que é útil e compra-se o que se tem vontade. Acredito que os consumidores terão preferência, já os compradores terão oportunidades. No Brasil, somos predadores oportunistas, por vezes carniceiros, pois tendemos a incorporar em nosso patrimônio o hábito ancestral da facilidade - "jeitinho brasileiro". "Uma questão fundamental no estudo do desenvolvimento econômico é por que alguns países são mais ricos do que outros. Em 2009, a renda per capita dos Estados Unidos equivalia a 36 vezes a de Uganda, 13 vezes a da Índia, seis vezes a da China e o dobro da de Portugal. Essas diferenças no padrão de vida, por sua vez, refletem disparidades enormes da produtividade do trabalhador. No mesmo ano, um trabalhador típico norte-americano produzia 30 vezes mais que o de Uganda, quase 10 vezes mais que o indiano, sete vezes mais que o chinês e mais do dobro do trabalhador português"

(apud; pg. 3) Por vezes, este "jeitinho brasileiro" de lutar pela facilidade causa a incapacitação de tomar decisões ou formular juízos. Essa tal preguiça mental aparece descrita em nossa literatura, porém acrescida do hábito feemeiro e indolente com imputação ora senhorial ora serviçal. Assim, aparenta-nos que o vetor antropológico brasileiro decorre desta confusão, afinal, ainda somos um país em formação, mas que como todo adolescente trabalha muito e gasta mal seus recursos por ser gerencialmente incapacitado de auto-determinar-se. A prática do behaviorismo macroambiental fica explícita nos sistemas econômico, eleitoral e tributário - principalmente quando acredita-se que a promoção de um valor sobre o mínimo existencial é uma representação do desenvolvimento. O mínimo existencial pode ter um duplo sentido, dependo da contextualização ambiental, assim o exercício da justificativa assistencialista pode ter uma mobilidade marginal crescente ou decrescente. Aqui é que podemos observar o "mínimo existencial" como uma condição de desenvolvimento ou como uma estabilização da conformidade com a miséria.

"As percepções da mente humana se reduzem a dois gêneros distintos, que chamarei de IMPRESSÕES e IDÉIAS. A diferença entre estas consiste nos graus de força e vividez com que atingem a mente e penetram em nosso

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pensamento ou consciência. As percepções que entram com mais força e violência podem ser chamadas de impressões; sob esse termo incluo todas as sensações, paixões e emoções, em sua primeira aparição à alma. Denomino idéias as pálidas imagens dessas impressões no pensamento e no raciocínio, como, por exemplo, todas as percepções despertadas pelo presente discurso, excetuando-se apenas as que derivam da visão e do tato, e excetuando-se igualmente o prazer ou desprazer imediatos que esse mesmo discurso possa vir ocasionar. Creio que não serão necessárias muitas palavras para explicar essa distinção. Cada um, por si mesmo,percebe imediatamente a diferença de sentir e pensar."

( HUME, David; Tratado da Natureza Humana; Editora UNESP; pg. 25 e 26 )

"Característica importantíssima da atividade financeira é a de ser puramente instrumental. Obter recursos e realizar gastos não é um fim em si mesmo. O Estado não tem o objetivo de enriquecer ou de aumentar seu patrimônio. Arrecada para atingir certos objetivos de índole política, econômica ou administrativa.

Apesar de instrumental, a atividade financeira não é neutra frente aos valores e princípios jurídicos, senão que a eles se vincula fortemente. A liberdade necessita das finanças do Estado para que possa se afirmar, ao mesmo em que limita o exercício da atividade financeira. A justiça na sociedade moderna passa pela fiscalidade20 e pela redistribuição de rendas. Princípios como os da capacidade contributiva, economicidade, legalidade, publicidade, irretroatividade e transparência informam permanentemente a atividade financeira.

Do seu caráter instrumental resulta que a atividade financeira está sempre relacionada com dinheiro, posto que este,como ser de relação que é, constitui o instrumento por excelência para a consecução dos objetivos econômicos"

(LOBO TORRES, Ricardo;Curso de Direito Financeiro e Tributário; pg. 5)

Reparemos que a tributação de grandes fortunas esbarra com o problema da eficácia na Administração Tributária. Desde logo, reafirmamos o entendimento de que o Estado Brasileiro não deseja tornar-se rico, porém precisa exercer sua legitimidade a partir de um Sistema Tributário garantidor de sua finalidade contratual. Ter-se-á no Poder de Tributar o desenrolar da garantia do Estado de tributar tudo o que não lhe for vedado. Tem-se que a maior ou menor eficácia da Teoria de Estado com o germe da visão garantidora da

20 "Fiscalidade" é um conceito usado por Ricardo Lobo Torres, renomado jurista brasileiro e

referência em Direito Tributário e Financeiro.

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permanência do Estado, certamente, deverá debater sobre programas estatais de estabilidade - os serviços públicos e a regulação do mercado.

O planejamento executivo do Estado é feito a partir de uma programação orçamentária fixando uma política pública para o custeio financeiro de dívidas empenhadas a partir da concessão de dotações lastreadas por uma previsão de ingresso de receita financeira em caixa. Acredita-se que a administração tributária consiste nos meios de garantir a maior eficácia quanto a arrecadação e recolhimento de receita derivada, ocorre que devemos ter atenção ao chamado "efeito Laffer".

No âmbito privado, o planejamento corporativo obedece à uma fluência temporal similar ao planejamento orçamentário. Não foi ao acaso que a Lei 4320/64, em seu artigo 34, criou a previsão de que o exercício financeiro teria coincidência com o ano civil. Tanto as empresas quanto o governo planejam suas atividades a partir de um cronograma executivo. Esse procedimento temporal das atividades obedece a um plano executivo dividido em níveis, cuja programação das metas é temporal.

Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

Assim, temos que no planejamento empresarial será de longo prazo(mais de 10 anos), médio prazo ( 5 - 10 anos) ou curto prazo ( até 5 anos ). No governo temos a modelagem do cronograma executivo a partir do planejamento e vigência das Leis orçamentárias. O plano estratégico é fixado no Plano Plurianual (P.P.A) que fixa diretrizes, objetivos e metas. O plano tático é feito pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (L.D.O) que determina os campos ou destinos setoriais da aplicação de recurso para custeio programado da redução regional. Por fim tem-se a Lei de Diretrizes Orçamentárias (L.O.A) que contempla despesas e receitas.

TSCCDTPNBYddisponívelnda

)(Re

Y RL

T C

S Y

RL

T C

S

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PNB – T = C + I + (G – T) + SCC

Yd = Y – T – RL = C + S

S = I + (G – T) + SCC (I – S) + (G – T) + SCC = 0

Na identidade , tem-se os três setores da economia (privado21, governo e externo) isolados, podendo-se agora, identificar as necessidades de financiamento de cada setor. Se o governo gastou mais do que arrecadou (G > T) ele precisa se financiar ou no setor externo (SCC) ou no setor privado (I - S). Daí verifica-se também que o setor privado paga seus investimentos (I) através da poupança (S). Se as empresas desejam investir mais do que a sociedade poupou (I > S), elas precisam buscar financiamento ou no setor público ou no setor externo. Quando falta recurso no setor público a produção irá buscar financiamento no setor externo e acabará indexando sua produção ao aumento da renda enviada ao exterior, logo a produção será maior que o P.I.B real e deverá ser tributada como "grande fortuna " ou o Estado terá perdido sua autonomia de implementação de políticas públicas através de seus próprios recursos.

Dessa forma, as empresas deveriam apresentar seu resultado operacional durante cinco anos e no quinto serem tributados na grande fortuna construída em relação ao P.I.B médio do período porque estaria havendo um controle dos resultados operacionais, ou seja, antes do envio de renda ao exterior que engessa a liquidez monetária, já que as transações internas não se extinguem com a contração da curva L.M - diz-se que adota-se economia desenvolvimentista com expansão da curva I.S , porém a renda enviada ao exterior cria uma distorção do P.I.B. Esse estudo aplicado ao P.P.A cria um risco sistêmico de previsão de arrecadação ou receita sem O recolhimento compatível, porque há um envio de dinheiro nacional ao exterior e para não emitir moeda, criando um processo inflacionário, realizam-se constante reduções do tamanho estratégico do Estado Brasileiro através de privatizações com unicidade de participantes - monopólio e espoliação.

21 O setor privado é formado por famílias e empresas.

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Nessa exposição entendemos o porquê conclusivo de um importante estudo que criou uma argumentação justificando como a principal razão para o atraso latino-americano o baixo nível da Produtividade Total dos Fatores ( PTF ), correspondendo a cerce de 50 % da PTF norte-americana. Segundo os autores, essa baixa produtividade por sua vez, decorre de barreiras à competição, como tarifas de importação elevadas e regulação excessiva do ambiente de negócios - contudo não foram analisados os elementos históricos do mercado a partir de um resultado decorrente da formação antropológica da Teoria do Consumidor em uma estrutura incapacitada de criar roteiros afirmativos da produção de bem-estar.

Assim, em raríssimas ocasiões é que houve algum tipo de percepção da utilidade e um comportamento de escolha, porém o hábito de comprar é crescente porque há um desejo de satisfazer necessidades fisiológicas por novos agentes portadores de crédito que são trocados por itens da produção corporativa global em território nacional; logo não houve dolarização da economia, mas houve incapacitação da Produtividade Total dos Fatores através da decomposição fatorial com incidência microagregados econômicos nacionais até criar uma ruptura com a produção nacional que causou a troca de moeda nacional por itens importados produzidos e disponibilizados no território nacional.

A globalização nos obriga a pensar através de um mapeamento estratégico das notações imateriais que podem modificar os cenários. Os líderes do mundo corporativo logo perceberam isso e os profissionais de marketing criaram o conceito de " share of mind ", ou seja, institui-se uma atitude subliminar para consumir ou comprar. As organização concorrentes seguiram a tendência e fortaleceram a preferência pelo líder ("top pf mind"). Em escala global há uma modelagem padronizada do que deve ou não ser disponibilizado para troca ou consumo.

"Uma questão que se coloca é por que, apesar de inúmeras distorções, como a forte intervenção do Estado na economia e a estratégia de industrialização baseada em substituição de importações, a PTF da América Latina cresceu de forma significativa nas décadas de 1960 e 1970. Uma possível explicação está relacionada a um fenômeno típico do processo de desenvolvimento, conhecido como transformação estrutural.

A transformação estrutural é definida como o deslocamento da atividade econômica entre diferentes setores ao longo do processo de desenvolvimento."

(VELOSO, Fernando; FERREIA, Pedro Cavalcanti e outros; DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - UMA PERSPECTIVA BRASILEIRA; editora Elsevier, 2013; pg. 21)

Talvez tenha sido nesta transformação estrutural que o deslocamento da atividade, por uma ideologia instrumental neoliberal, tenha se deslocado da Necessidade de

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Financiamento da Produção Interna para a estabilidade da Produção internacional em território nacional, ou seja, o que não foi consumido durante a crise foi prolongado por um ato descontínuo que precisou quebrar barreiras para orientar o mundo subdesenvolvido através de uma arquitetura produtiva que disponibiliza meios de troca de bens e serviços pela renda nacional, causando dependência e anestesia competitiva pela desorganização da produção nacional.

Vale lembrar que essa troca de moedas por bens e serviços é o lucro dos modelos corporativos orientados à produção global, então será enviado ao exterior, porém a massa de compradores com acesso a renda nacional continuará efetuando suas transações e caso falte renda haverá duas opções:

emitir moeda

venda de ativos

A venda de ativos tem um alinhamento com discurso liberal justificado na redução do custo do Estado, porém a redução do tamanho Estado para o reingresso de moeda nacional caracteriza um duplo envio de renda ao exterior e a redução da amplitude estratégica do Estado. Repare que o mecanismo é perverso e não aparenta ser casuítico, mas decorrente da reorganização estrutural a partir de um modelo que orienta a produção a custo do acesso ao crédito decorrente da moeda, porém a moeda enviada como lucro não cobre a expansão do crédito, então o lastro nominal fica baixo; o volume de crédito alto e pode haver corrosão do lastro fiduciário. Sem confiança não há investimento, então haverá inversão crescente e Tesouro Nacional estará oco porque há uma taxa crescente das reservas internacionais brasileiras pela via de escoamento criada na transformação estrutural.

"É no mínimo curioso que, em um modelo de crescimento econômico, a decisão de quanto investir em capital físico provenha de uma escolha ótima, enquanto a de investir em avanço tecnológico, não. Tendo como ponto de partida essa constatação , a maior parte dos modelos de crescimento endógeno dos anos 1990 se propões justamente a ideia de incorporartal escolha dentro de sua lógica interna (...) Nessa categoria de modelos em que o investimento e PTF são quase sinônimos, o crescimento é função de tudo o que afeta a taxa de poupança líquida da economia (pois ela tem ligação íntima com o investimento), como: grau de impaciência do agente representativo (ou seja, suas preferências em relação ao consumo futuro e ao consumo presente), tributação, taxa de depreciação etc. Segue-se que medidas de política econômica que incentivem a poupança e o investimento podem nesse universo teórico, afetar permanentemente a taxa de crescimento do P.I.B.

Apesar de inovadores em termos de formulação, os modelos AK não internalizam de fato a decisão de investimento em tecnologia por parte de firmas

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em busca de lucros. A chave que abre a porta para o crescimento de longo prazo é uma externalidade positiva."

(apud;pg. 44 e 45)

Modelo de crescimento endógeno é aquele onde o crescimento econômico é explicado pelo próprio modelo, a partir de uma alteração sobre a percepção do capital e ficou conhecido como Modelo AK - nele o capital da função produção do país é a soma do Capital físico com o capital humano, havendo assim rendimentos constantes à escala, e por consequência, crescimento econômico. Outros modelos, onde se assume que o conhecimento é o motor do crescimento endógeno, como o são os modelos de Romer e de Lucas. Estes modelos foram formulados nos anos 80 e 90. Nestes modelos abre-se espaço à intervenção estatal, pois o ótimo social é superior ao ótimo privado, porém a intervenção para garantir o ótimo social é feita dentro de uma estrutura produtiva internacionalizada através de operadores globais, ou seja, há uma "simbiose" entre Governo e mercado através do Estado ( ver René Passet - Ilusão Neoliberal ) .

O contra-peso é o Modelo de Solow, de caráter neoclássico, onde cria-se uma relação entre o P.I.B (RENDA per capita), também denominado como Produto, ou Y nas fórmulas, e o capital físico. Existem duas versões principais deste modelo: sem progresso técnico e com progresso técnico. Nesta corrente o crescimento é explicado por uma variável exógena (o resíduo de Solow). Nesse modelo renda e capital são coisas presumidamente distintas.

Tem-se que deve haver algum tipo de explicação para o desenvolvimento desigual no globo em função de alguma variável; mas qual?

"Creio que parte desta resposta resida na dinâmica da interação entre a variável poder político e a variável poder econômico. A lógica desse argumento, proposta formalmente por Acemoglu e Robinson, é de natureza mais geral e se centra no tradicional problema da dificuldade de comportamento intertemporal da economia.

(apud; pg. 51)

Essa ideia foi brilhantemente explorada pelo professor Marco Neves, durante o módulo de Política Brasileira, onde ficou acertado que as ideologias políticas e de mercado recorrem ao Poder para taxação de seus interesses na pauta da democracia brasileira, porém o recurso deve ser organizado a partir de uma representação organizada que habilite-se como uma classe; categoria; partido ou grupo com níveis mínimos de estrutura institucionais.

A professora Flávia Martins também refere-se ao tema explicando que o poder não tem dono, contudo há sempre alguém para exercê-lo, logo é saudável existir um debate

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institucional ao invés de criar mecanismos de acesso afirmativo ou estabilidade da supremacia de um grupo ou ator social porque haverá o que Enrique Dussel chama de "discurso hegemônico" - fato social pouco saudável a uma República Federativa constituída em Estado Democrático de Direito. Aliás ter direito não cria o direito à supremacia do seu direito porque há de conservar os pactos federativos e democráticos na forma concebida por Monstesquieu, diga-se presente em nossa Constituição Federal. Quem tem o dever de sua guarda não pode guiá-la, pois a condução constitucional, através de ativismo implica em ter-se a negação do atributo incondicional que pertence ao povo, haverá advocacia funcional e teremos um ameaça explícita às instituições democráticas.

"A idéia é de que grupos politicamente bem organizados barram reformas que têm potencial de aumentar o tamanho do bolo econômico (e, portanto, em tese, poderia também beneficiá-los) porque maior poder econômico por parte dos entrantes os capacita, a posteriori, a tomar de assalto também o poder político formal. E é o que importa para a divisão dos frutos da reforma econômica. Por essa lógica, não haveria resistência a uma reforma pró-crescimento se os ganhadores na arena da economia pudessem de algum modo recompensar os perdedores de modo crível, por exemplo, omprometendo-se a não lhes usurpar o poder político formal ( que inclui a habilidade de usar o monopólio da força para taxar)."

(apud; pg. 51)

Seguindo este argumento onde o ativismo compreende-se como uma esxtensão epistemológica da vontade do constituinte originário, nossos brilhantes ministros estariam causando um crescimento marginal da redução da capacidade eleitoral passiva, afastando a legitimidade funcional do Poder Legislativo e ao final teríamos um regência de massas através do efeito de emenda decorrente do caráter decisório sobre pretensões difusas.

Nesse viés temos inúmeros agentes de representação do interesses coletivos, homogêneos e difusos nas mesmas proporções em que há a competência dos entes federativos para expressar seus interesses locais; regionais ou nacionais sob uma apreciação ou deliberação exclusiva; privativa; comum; concorrente ou residual, porém a judicialização afasta a via de homeostase do sistema porque busca-se antecipar a construção do desenvolvimento histórico através de um ato judicial. Em que pese a sabedoria dos nossos excelentíssimos ministros, não há como prever o futuro, logo a busca antecipada de respostas ao desenvolvimento causa tamanha insegurança

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sistêmica a ponto de quebrar a impessoalidade com a justificativa de que juízes exercem papel político.

Em que pese o discurso atual dos mais louváveis interesses a função de juiz não comporta a dimensão política porque o julgador deve compilar conhecimento técnico-jurídico sob a forma de registros ou escriturações oficiais que irão mensurar e indicar o caminho das escolhas sobre a visão de futuro do povo, porém esta visão é feita por processo eleitoral qualificado entre um relacionamento de sujeitos capazes para o exercício ativo e passivo na via eleitoral.

Ainda reafirmo que o interesse confederado existe na federação e tal ponto fica explícito nas ondas jurisprudenciais dos Tribunais Regionais; nas pautas de deliberação do CONFAZ e sobretudo nas desigualdades regionais que não permitem um tratamento uniforme de situações díspares no mesmo território nacional, cuja dimensão continental faz com que seja exercido o direito de afortunar a via regional de pretensões ou funções.

Lutar pela agremiação geopolítica nacional significa criar adesão ao existencialismo consciente, ouvir o povo, atender o eleitor e julgar com o prestígio de juiz na magistratura de primeiro grau porque não há presunção política na construção racional de uma decisão sob instrução factual pelo argumento positivo da legalidade, esta sim decorre da constituição que quando insegura e irresponsavelmente manipulada autoriza a busca ordem e progresso na dinâmica socialmente pactuada com o poder constituinte originário: forças políticas; econômicas e jurídicas devem ser gerenciadas porque estão em um sistema - neste trabalho destinado a obtenção do título de especialista, por esta tradicional instituição de ensino superior, aborda-se aspectos orientados à GESTÃO PÚBLICA.

"Conforme se viu, as sociedades pré-industriais eram essencialmente pobres. Como exemplo disso, Angus Maddison estima que a renda de um japonês médio em 1886 ( ou seja menos de 20 anos após a Restauração Meiji e o início da industrialização moderna daquele país) fosse cerca de 1/25 daquela observada no início do século XXI. E o que dizer da distribuição dessa renda? Será que, além de pobre, o Japão (e, de modo geral, as sociedades pré-industriais) também era desigual? Ou, ao contrário, a desigualdade de renda seria um subproduto do processo de industrialização e do crescimento econômico moderno a ele associado? "

(apud; pg. 81)

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No Brasil, havia uma formação da mão-de-obra com índole mínima quanto a parâmetros gerenciais de desenvolvimento porque para o escravo não havia qualquer diferença em acabar uma tarefa em duas horas; dois dias ou doze anos - sua condição era a base de um sistema escravocrata, aliás esse argumento serve também para entendermos às raízes do nepotismo, do clientelismo e do comodismo na gestão pública ainda hoje marcantes, sobretudo na Administração Direta.

Costumo dizer que a Administração Pública atual apresenta os três estágios evolutivos da gestão pública no Brasil. Na Administração Direta há uma mentalidade clientelista, burocrática e organicista - sobretudo na inter-relação entre os poderes; na Administração Indireta há fortes traços corporativos, mentalidade competitiva - mas são organizações fechadas porque recebem subvenção protecionista. Por fim temos as parcerias público privadas e os contratos públicos com índole gerencial, termo de adesão e cumprimento de metas - grifo que há alguns convênios de natureza pública e privada com este mesmo escopo gerencial. São organizações abertas cuja formação dá-se através de um "cluster" com finalidade pública através da organização remunerada por preço empresarial de esforço executivo que seguem por conta e risco do parceiro executivo. Ora, isso é bem lógico já é o parceiro executivo o detentor do comando gerencial sobre o escopo público - "res perit in domino."

Nesse novo modelo de prestação de serviço público temos um aglomerado organizacional aberto, caracterizado pela troca incessante durante o prazo de contrato onde a cadeia de comando executivo segue à guisa do parceiro executivo, porém a hierarquia permanece formalizada na natureza escalonada da Administração Direta - portanto, é compreensível a condição de Supremacia da Administração Pública decorrente do atributo cesariano - "imperium."

Este atributo consiste em sinais afirmativos ou negativos do Estado na Administração Pública de sua direção, ou seja, os governos tentam dirigir o Estado, porém o Estado pode sentir-se insuficientemente seguro quanto às habilidades do seu condutor. Nesse caso o Estado mandará o carro para e seguirá no ingresso de outro tipo de compartimento que se preste às vias do Estado, ainda que sem governo - trata-se de um princípio básico da Teoria dos Sistemas, sendo muito bem abordado por Idalberto Chiavenato, em seu Livro: Teoria Geral da Administração - chama-se homeostase ou princípio do equilíbrio dinâmico.

Nesse novo modelo de prestação de serviço público a desigualdade de renda seria um subproduto do processo de industrialização e do crescimento econômico moderno a ele associado? Nesse caso o Estado mandará o carro para e seguirá no ingresso de outro tipo de compartimento ? a Administração Pública atual apresenta realmente os três estágios evolutivos da gestão pública no Brasil ?

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" À primeira vista, pode parecer que tal pergunta é de difícil resposta. Afinal, se, como já argumentado neste capítulo, as estimativas de renda per capita para o período ao século XIX (e mesmo naquele século )devem ser vistas com reservas, o que se dirá de esforços de mensurar a distribuição de renda em sociedades antigas? Na realidade, é possível ter uma razoável aproximação da distribuição de renda em um grupo relativamente extenso e variado de países através dos séculos. Trabalhando com as chamadas tabelas sociais ( social tables )- conjuntos de estimativas de renda média e população de diferentes classes sociais de determinada sociedade, feitas por contemporâneos - , Branko Milanovic, Peter Lindert e Jeffrey Williamson conseguiram estimar indicadores de concentração de renda em 28 economias pré-industriais, em 1947. Seus resultados variam muito, em um espectro que vai de uma distribuição de renda bastante equitativa da China em 1880 (com Gini estimado em 0,245 ) ao Chile de 1861 (apresentado Gini de 0,637 ). Note-se que tais padrões de distribuição de renda não diferem significativamente daqueles observados em economias industriais modernas: o Brasil, por exemplo, apresentava, em 1991, um coeficiente de Gini da distribuição de renda ( 0,612 ) não muito diferente do chileno de 1861, ao passo que um Gini em torno de 0,25, com o da China em 1880, caracterizaria a maior parte dos países escandinavos nos dias atuais."

(apud; pg. 81 e 82)

Curiosamente, o espírito individualista e os valores liberais alimentados durante a Revolução Francesa, em 1789, foram sendo decantados na arquitetura atual do tecido social. Nossos dias são marcados por uma orientação à vida, porém, tal desenvolvimento só será possível dentro das organizações. Idalberto Chiaventao contrapões esse homem ao "homo economicus".

"A Teoria dos Sistemas surgiu com os tabalhos do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy. A TGS não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas produzir teorias e formulações conceituais para aplicação na realidade empírica."

( CHIAVENATO, Idalberto; Introdução à Teoria Geral da Administração; Editora Campus; pg.474, 2004 )

Os pressupostos básicos da TGS são:

tendência à integração

orientação sistemática

constituição universalista

arquitetura unificada

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desenvolvimento cultural da percepção científica

" Não é propriamente a TGS que nos interessa, mas o seu produto principal: a sua abordagem de sistemas. Doravante, deixaremos a TGS de lado para falarmos de Teoria de Sistema. A Teoria de Sistemas se opões ao mecanicismo que divide organismos em agregados de células, células em agregados de moléculas, moléculas em agregados de átomos e o comportamento humano em um agregado de reflexos condicionados e incondicionados. A partir dela , surgem novas denominações como sistema solar em Astronomia, sistema social em Sociologia, sistema monetário em Economia, sistema nervoso,digestivo e respiratório em Fisiologia, e assim por diante, mas dentro de uma visão global e integrada. O conceito de sistemas passou a dominar as ciências e, principalmente a Administração"

( apud; pg. 474 )

Todo o entendimento de sistema envolve um ponto importante, cuja competência é função daquele profissional habilitado à capacitar ou incapacitar determinantes, fatores e componentes para ajustar, modificar ou extinguir funções; partículas ou parcelas de qualquer tipo de fluxograma. Nas sociedades atomizadas os homens e as organizações tendem a complexidade crescente, assim é necessário indicativos quanto aos líderes potenciais para criar aderência através de controle instrutório em, ao menos, níveis interno. assim busca-se conhecer o elo potencial que poderá ser incorporado na manutenção da arquitetura social.

A aplicação de modelagem ao ser humano complexo apresenta um risco porque há nas variáveis comportamentais o caráter decisório. O caráter decisório dos agentes sistêmicos podem fragmentar-se, basicamente, em perfis ativo ou passivo e seus elos históricos pode ser reativos, provocativos ou casuísticos22.

Inicialmente porque o gestor de pessoas tenderá a interpretar o casuísmo como um desafio, mas na verdade trata-se de uma experiência complexa decorrente de estímulos ambientais que amputam a genealogia da vontade ao ponto da externalidade individual manifestar-se como um risco à integridade escritural do gestor. Logo, a monitoração exercida sobre o agente sistêmico passa a ter uma interpretação que irá afastar-se cada vez mais do Desenvolvimento Organizacional e o agente será afastado da organização porque serão criados mecanismos obstativos e barreiras supressivas a repetição do evento fenomenológico.

22 Nos casuísmos é que reside a problemática da modelagem do homem organizacional.

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Isso é feito porque a repetição fenomenológica, quando positivamente percebida poderá causar aderência ao comportamento do agente e haverá um processo organizacional a partir da lâmina organizacional, porém em condições organizacionais não controladas. Nos "tempos modernos" isso é possível e verídico posta a relação entre fenômeno e percepção "real time", quando não criptografadas ou filtradas por níveis de influência, tendem a assumir o aspecto gerencial autônomo. Vejamos, à título de exemplo grosseiro as últimas revoluções e ondas de protestos globais onde as pessoas são individualmente desconhecidas, porém formam blocos regidos por um princípio de equilíbrio dinâmico que pretensamente os habilita a ter a capacidade de interferir na arquitetura de qualquer sistema. ( Vejamos o exemplo: o grupo que emergiu como descontinuidade da onda de protestos, historicamente sufocados na sociedade brasileira, onde através mecanismos de trocas em tempo real criou-se "Black Blocks", no Rio de Janeiro, onde ganharam dimensão nacional por sua estabilidade dinâmica. )

" A compreensão do fenômeno jurídico que envolve aquele campo do Direito que lida com a limitação das liberdades do indivíduo, por meio da efetivação das mais graves medidas de coação previstas no ordenamento jurídico - nas leis e na Constituição - com o emprego de mandatos e proibições, projetando-se na esfera do exercício do poder político, há de demandar em um primeiro momento exame conforme o contexto espaço- temporal em que se encontra inserido, voltados os olhos para a história, apesar de sabermos que as distinções das características predominantes dos sistemas processuais variam não só do ponto de vista histórico como também na perspectiva teórica."

( PRADO, Geraldo; SISTEMA ACUSATÓRIO: A CONFORMIDADE CONSTITUCIONAL DAS LEIS PROCESSUAIS PENAIS; Editora Lumen Iuris; pg.79; 2001 )

Sistema é um signo linguístico cuja nossa construção epistemológica expõe-se a partir de dois tipos de racionalismos: biológico ou tecnológico, porém ambos apresentam uma normatização em fluxograma cuja estrutura real dá-se a partir da arquitetura histórico-descritivo porque há, sempre, limitações na transferência entre o conceito imaterial para o nível operacional, marcadamente escasso na manipulação e disponibilidade de modais para uso e criação de insumos.

" Os sistemas apresentam características próprias. O aspecto mais importante do conceito de sistema é a ideia de um conjunto de elementos interligados para formar um todo. O todo apresenta propriedades e características próprias que não são encontradas em nenhum elemento isolado. É o que chamamos de emergente sistêmico: uma propriedade ou

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característica que existe no sistema como um todo e não existe em seus elementos em particular. As características da água são totalmente diferentes do hidrogênio e do oxigênio que a formam."

( CHIAVENATO, Idalberto; Introdução à Teoria Geral da Administração; Editora Campus; pg.475, 2004 )

Essa argumentação de Idalberto Chiavenato, aliás - é sem dúvida o maior pensador da Teoria Administrativa no Brasil - serve para criarmos indicadores afirmativos da diferença não como um risco, mas como metodologias tendentes ao desenvolvimento organizacional. Devem ser estimuladas com atenção, mas sem pessoalidade na violência dos estímulos porque o preço das barreiras à criatividade, aos casuímos e as individualidade afirmativas deram causa ao atual mal-estar da nossa civilização. Assim dá-se mais crédito a boçalidade pomposamente argumentada que a historicidade violentamente por ela modificada. Pode-se vender qualquer imagem, mas apenas terá valor o que for percepção efetiva da acomodação ambiental entre cenário e sistemas. É por esta razão que Peter Drucker afirma que só podemos administrar o que podemos mensurar. No Brasil a Gestão Pública é forçosamente agnóstica, mas estamos criando um modelo de manipulação de indicadores para não criar heteropercepção dos riscos

Grifo, mui respeitosamente, nova interlocução:

- talvez seja este tipo de índole de sub-desenvolvimento afirmativo, presente em nossas incoerências perpétuas e fraudulentamente escondidas, minorando malefícios no cenário nacional, mas que são facilmente evidenciadas como riscos patológicos para o sistema global. Talvez seja esta índole, modelada em estruturas decisórias, que o PNUD/ONU e FMI tenham se referido como causas de um cenário brasileiro de vulnerabilidade extrema".

"Todos os povos, como se sabe, estão em contínua transformação e a ciência e consciência da sua História, da nossa História, representam a libertação de preconceitos, pela capacitação do indivíduo para perceber o que de latente se encontra no conjunto das relações sociais, objetivando a orientação do seu comportamento, assim como o prisioneiro da caverna, de Platão, preso e subjugado pelo ilusionismo de um teatro de sombras, que lhe parecia a única realidade, pode capacitar-se, orientar-se e libertar-se após converter o seu olhar e se dar conta de que o que via se tratava de sombras, geradas pela fonte de luz artificial às suas costas, que nu momento inicial não pode enxergar. De outra forma, releva notar, estamos condenados a repetir nossos erros, na crença de que inovamos ao voltarmos aos métodos que um dia repudiamos, sendo, pois, a História, a bússola que nos garante, ou tenta garantir, o aprendizado de dolorosas lições e evitar a constatação da

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negação do axioma de Descartes, de que nem o próprio Deus pode fazer com o que aconteceu deixe de ser um acontecimento."

( PRADO, Geraldo; SISTEMA ACUSATÓRIO: A CONFORMIDADE CONSTITUCIONAL DAS LEIS PROCESSUAIS PENAIS; Editora Lumen Iuris; pg. 80; 2001.)

O sistema jurídico brasileiro é um ordenamento com validade decorrente de um principio hierárquico fundamental, assim todos os operadores incidentes nos limites estruturais podem exercer algum tipo força sobre as linhas do desenho sistêmico, ou seja, pode haver - em algum momento - a conjugação necessária e suficiente para romper o sistema.

Na Gestão Pública, sabe-se que deve haver o desenvolvimento do sistema, não sua ruptura, por critérios positivos de eficiência e economicidade é que se tem a legitimidade da defesa do sistema vigente contra suas instabilidades, porém sua estabilidade não pode causar o engessamento ou estagnação de sua existência, ou seja, o sistema deve ser mantido exceto quando não puder sistematizar-se. Nesse caso há dois processos de intervenção: entropia ou negentropia.

A entropia consiste em decidir acabar com o sistema a partir de uma antinomia suficiente para desorganizá-lo até deixá-lo disfuncional. Assim será preciso criar um novo sistema. A outra opção é a negentropia, onde será feita uma remodelagem para reconfigurar suas funções a partir de um parâmetro atual no processo da visão de futuro (artigo. 1º a 3º da CF/88 ) . Essas duas podem ser as escolhas do gestor público no exercício de suas funções típicas e atividades atípicas, mas há ainda uma terceira hipótese.

A terceira via consiste em criar uma estrutura estudada por Mintzberg que concebe desenhos organizacionais individualizados ou customizados para atenderem às contingências e dinâmicas ambientais na formulação de resposta por uma vias orgânica acessórias ao modelo organizacional. Tem-se que assim com alguns indivíduos precisam de suporte e tecnologia pra desenvolverem-se, algumas das organizações complexas podem precisar de recursos especializados para suporte e tecnologia na execução de sua missão.

Arrisco-me a expressar uma premissa teórica sobre o " Desenvolvimento Organizacional na Gestão Pública Brasileira " e usarei como argumento as exposições da doutrina processual penal do Estado do Rio de Janeiro, pois como o ambiente penal é tatuado com o brasão da subsidiariedade, ou seja, é a via residual da solução de conflitos temos que sua dinâmica é lenta e encontra-se nos confins do universo sistêmico.- Basta-nos ver que faltam condições mínimas para a execução penal, aliás, é uma aparente

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antinomia forte o bastante para reflexão do gestor público sobre suas decisões com reflexo estruturais porque essa massa não tem representação, encontra-se alienada e na condição de negação existencial porque não se tem o mínimo no Sistema Penal, pois a execução é a última vaga no último vagão do trem.

" Na linha do que se refere ao autor, ao acusado e ao juiz, considerados estaticamente, são essas a nosso juízo as principais observações. É válido, no entanto, acrescentar, pelo que há de comum ao acusado e acusador, que a modalidade de composição dos respectivos estatutos jurídicos, caracteriza a moderna concepção das partes como sujeitos do processo penal. Com efeito, sobre o acusado deve-se sublinhar, com reservas, que não corresponde ao anseio de justiça qualquer proposta fundada na idéia de que não possa dispor da capacidade de autodeterminação, que não é um direito, mas uma característica inerente à sua condição de ser humano.(...) O limite das possibilidades da autodeterminação no campo jurídico-penal se põe somente se outra característica inerente à condição humana de ser humano puder ser suprimida, tal como, por exemplo, a liberdade pessoal. "

( apud; pg. 145 )

" Com efeito, não há função pública salvo por seres humanos e a liberdade de autodeterminação é, como assinalamos em lance anterior, da natureza humana. É evidente que no exercício da função pública, submete-se o agente ao império da legalidade, que, no campo penal, em consideração à máxima da isonomia, obedece a princípios de moralidade e impessoalidade. Apesar disso, sempre há um espaço no qual é possível a eleição de alternativas e os critérios de escolha, se variam conforme seja o acusador particular ou oficial, para o último hão de levar em conta a moralidade, impessoalidade e, via de consequência, a objetiva isonomia, que não o impedirão de contribuir decisivamente para a implementação da política criminal mais justa."

(apud; pg. 147 )

No discurso jurídico, principalmente na Teoria Geral do Estado, não há um conhecimento técnico sobre aspectos do desenho e desenvolvimento organizacionais. Nessa campo o consenso epistemológico deve ser buscado na via conceitual da Ciência Política porque a ciência política consiste em entender os mecanismos de modelagem, ou seja, como o uso do poder irá criar uma arquitetura de Estado. A partir daí buscam-se princípios, inferências e generalidades Teóricas do Estado.

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" Dois consultores americanos, Blake e Mouton, desenvolveram uma teconologia de mudança organizacional planejada. deram o nome de grade gerencial ( managerial grid) , pelo fato de que todo executivo está sempre voltado para dois assuntos: a produção e as pessoas. A grade gerencial é um gráfico de duas entradas, isto é, composta de dois eixos. "

( CHIAVENATO, Idalberto; RECURSOS HUMANOS: O CAPITAL HUMANO DAS ORGANIZAÇÕES; Editora Campus; pg. 431; 2009 )

Tal como na série "Tron", há um campo regente das variáveis que devem estar alinhadas sob a sintonia do sistema, dessa forma são feitas interrupções e criados mecanismos de incidência indicativa em tempo real nos nódulos suscetíveis de marcação para controle, porém não é feita avaliação correta do recurso porque o gestor tende a interpretar a avaliação do recurso como sendo o recurso o próprio desafio do gestor. Tem-se outra antinomia, aliás, este é um aspecto cultural das organizações globais; logo não há preocupação com a sucessão do sucesso organizacional. Basta-nos ver a Apple, cuja figura de Steve Jobs suprimiu a imagem da empresa porque a empresa nunca preocupo-se em ser Apple onde trabalhava Steve Jobs, mas o notável trabalho de Jobs inverteu os papéis organizacionais.

"O eixo horizontal representa a preocupação com a produção. É uma série contínua de nove pontos, na qual o grau 9 significa elevadíssima preocupação com a produção , enquanto o grau 1 representa uma baixa preocupação com a produção. O eixo vertical representa a preocupação com as pessoas. Também é uma série contínua de nove pontos, onde 9 é um grau elevado e 1 é um grau baixo de produção com as pessoas. "

(apud; pg. 431 )

No Brasil, principalmente na gestão pública, seguimos a linha onde afirmamos que não temos preocupação com a produção porque conservamos raízes extrativistas e vínculos escravistas. Também não temos índole de destinar parcela efetiva às pessoas porque senão teríamos melhores condições prisionais. Assim resta-nos argumentar boçalidades que não têm qualquer ligação com os indicadores reais somente apuráveis com a visita "in loco" ou com a experiência.

É preciso deixar escriturado que o mal uso dos métodos experimentais incidentes sobre os recursos humanos, principalmente àqueles que delimitam e encerram a formação subjetiva da vontade através de mecanismos decisórios viciosos fazendo com que se tenha maior possibilidade gerenciar um cadeia de comando. Tal qual como na série "Tron" no desafio da grade temos programas executando uma cadeia de comando centralizada através de uma competição, porém o usuário é um agente autônomo, fora da cadeia. Hoje temos no cenário I.N.D.I.E está realidade.

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A relevância do cenário I.N.D.I.E é que a vida organizacional do homem complexo desfruta de mecanismos descritivos de seus modelos decisórios, principalmente no comportamento do consumidor, tanto na abordagem do Marketing quanto na de Economia, podemos observar a falta de discricionariedade quanto ao uso da liberdade. Assim habituamos, desde muito cedo, os indivíduos às massas formando anseios genéricos, inclusive de renda, modela-se o macro-processo da gestão de componentes e ambientes agregados.

"A grade gerencial representa essas duas preocupações - com a produção e com as pessoas - e a suas interação para demonstrar que o desempenho excelente é aquele que procura maximizar os resultados de produção e satisfação das pessoas envolvidas. Ou seja, alcançar o estilo 9.9. O grid desempenha um papel importante no modelo de D.O "

( apud; pg. 431 )

A Teoria da Grade Gerencial é um método tecnológico de Desenvolvimento Organizacional e manipulação da Teoria do Sistema através de uma manipulação experimental sobre roteiros possíveis para criar uma segurança ou estabilidade através composição de feedback por nivelamento, porém, resta-me questionar se ambiente da grade gerencial poderá ser aplicado a quem está fora das grades organizacionais?

É importante ter uma resposta porque há na Constituição Federal que:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por

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ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

LXXII - conceder-se-á "habeas-data":

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

Logo, caso ocorra a necessidade de busca ao conhecimento de informação ou ratificação de dados, através da acessibilidade aos repositórios de processo do Estado é preciso que as gestões públicas tenham respostas regimentais quanto às consultas, devem estar sempre preparadas à administração de indicadores para justificativas atuarias coerentes ou que desqualifiquem pessoas - assim como faz-se com os presos.

Para Chiavenato, o programa de D.O23 do tipo "managerial grid" é desenvolvido em seis fases:

Seminários de laboratório

Desenvolvimento de Equipes

Reunião de confrontação intergrupal

Estabelecimento de objetivos organizacionais

Implementação através de equipes

Avaliação de resultados.

23 D.O ou Teoria do Desenvolvimento Organizacional

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CAPÍTULO III

INDICADORES

(POSITIVISMO JURÍDICO APLICADO AOS INDICADORES)

1.1 ORÇAMENTO PÚBLICO

Na primeira parte da presente monografia questionamos, com maneirismos retóricos, se haveria alguma maneira de apontar o baixo desenvolvimento econômico de alguns países sob a determinante cujo sentido figurado poderia comprometer a Gestão Pública e Corporativa. Houve a preocupação introdutória em situar os imperativos constitucionais sobre fundamentos e objetivos da estrutura decorrente de nossa missão como fatores da Teoria Geral do Estado, reafirmo - " Brasil é um adolescente que frequenta círculos sociais de adultos. " Este jovem país, por vezes, não é levado à sério e até ameaçam-lhe de "chutar seu traseiro". Ora, a juventude foge do pseudônimo adoentado das nações velhas, foge ainda da previsão militarizada sobre como gerir, foge ainda da regência porque jovens são imprevisíveis, impetuosos e corajosos. A velhice tira-nos o sono, mas ao final tira-nos também os sonhos. A velhice e a juventude diferenciam-se não pelo atributo temporal, mas como as experiências podem contribuir ao amadurecimento existencial, compartilhado sobre um mesmo pedaço de terra e tendo como pano de fundo um trapo com os dizeres, aliás, bem dizeres "ORDEM E PROGRESSO". Esse sentimento nacionalista e positivista confirmou o desejo de ser brasileiro, mas é preciso ser brasileiro no Brasil. As gerações de pensadores, doutrinadores, juristas e demais acadêmicos anteriores percorreram o mundo atrás do quinhão daqui desquitado, porém à casa tornaram com amargas marcas de rejeição. Essa rejeição à miséria os motivou a buscar uma experiência da "Terra Prometida", mas diferentemente de Bob Marley, que morreu na Jamaica porque era Jamaicano, o nosso sentimento afeiçoou-se à ritualização do que de pior sofremos fora de nossas fronteiras. Saiu-se gigante por natureza, mas retornou-se filhos desta terra; - " sim... desta terra; ò Mãe Gentil, tomai-vos como nosso porque senão formos Vosso não seremos. Não seremos de mais ninguém." Retornar com os cabelos grisalhos e distintamente desfigurados, marcados para sempre com a perpetuidade com que havemos de tratar nosso pedintes à cada sinal. Aliás, estes pedintes e outros esforçados usuários da indignidade em retornar condição que E. Kant chamou de menoridade, pelas vias hedonistas, como ensina Michel Onfray

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em " A Política do Rebelde " - averbo que: " - há exércitos prováveis apodrecendo em manicômios, hospitais e, igualmente, em instituições envelhecidas e doentes." Este jovem país mirou-se na secularização ideológica das nações mais velhas ou mais maduras e na virada do século acredita que chegou à maioridade, contudo, desenganado em sua força produtiva, diga-se crescente, contudo reduzindo sua reserva monetária - é apenas mais uma contradição da via desenvolvimentista nacional. Nela o P.I.B cresce, mas o P.N.B diminui junto com a renda disponível, mas qual seria o escopo da Gestão Pública ? Creio que a produção sem escolha não é oferta, mas ajuste porque há um comportamento passivo e uma conformidade afirmativa da percepção quanto à utilidade do uso do capital. Assim como nas organizações corporativas que tendem a adaptar seus processos aos sistemas de informação existentes, pois são incapacitadas de criar fluxogramas gerenciais do processamento automatizado dos dados coletados em suas atividades, os consumidores tendem a consumir o que podem, não o que escolhem porque é preciso que não haja uma demanda estruturada. A escolha é uma forma de liberdade e o mal uso do tributo torna inviável a plenitude humana em espaço público. O Brasil talvez seja um país corrupto com altas taxas de concentração de renda porque há uma divergência entre alguns índices de gestão pública em face da historicidade econômica. A demanda é uma forma estruturada de comportamento de consumo porque há consciência e vontade de consumir através do exercício de escolha sobre a troca de capital por itens oferecidos no mercado, porém, na via de subsistência e da necessidade não há oferta, mas disponibilidade. A disponibilidade crescente faz com que compradores satisfaçam suas necessidades fisiológicas através de um comportamento límbico, cuja inclinação atávica decorre da "oportunidade de crédito". Repare que o acesso ao crédito cria um segmento de "compradores de qualquer coisa" porque há um desejo de consumir, mas para ser consumidor é preciso ter consciência de que escolhe-se o que é útil e compra-se o que se tem vontade. Acredito que os consumidores terão preferência, já os compradores terão oportunidades. No Brasil, somos predadores oportunistas, por vezes carniceiros, pois tendemos a incorporar em nosso patrimônio o hábito ancestral da facilidade - "jeitinho brasileiro". "Uma questão fundamental no estudo do desenvolvimento econômico é por que alguns países são mais ricos do que outros. Em 2009, a renda per capita dos Estados Unidos equivalia a 36 vezes a de Uganda, 13 vezes a da Índia, seis vezes a da China e o dobro da de Portugal. Essas diferenças no

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padrão de vida, por sua vez, refletem disparidades enormes da produtividade do trabalhador. No mesmo ano, um trabalhador típico norte-americano produzia 30 vezes mais que o de Uganda, quase 10 vezes mais que o indiano, sete vezes mais que o chinês e mais do dobro do trabalhador português"

(VELOSO, Fernando; FERREIA, Pedro Cavalcanti e outros; DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - UMA PERSPECTIVA BRASILEIRA; editora Elsevier, 2013; pg.3)

Onde teríamos praticado outro desengano? Teríamos fixado um padrão na construção organizada do conhecimento antropológico do brasileiro? Teríamos nos inclinado em demasia ao mimetismo da subjetividade nacional norte-americana, europeia ou seria apenas um instinto auto- destrutivo que no cenário agregado firmou pé à desordem a partir da Constituição Federal? A auto-determinação implica na negação de qualquer determinante; é uma argumentação filosófica, mas sobretudo, trata-se de um postulado lógico e de um princípio matemático - não é possível auto-determinar-se a partir de um determinante; logo temos uma antinomia que afeta toda construção atuarial do sistema de Gestão Pública no Brasil; contudo, tem-se as seguintes possibilidades inferenciais:

organizar-se ser organizado

Repare que a possibilidade é uma forma de compensação, ou seja, há presunção de desvio no sentido do vetor e para tentar manter uma direção racionalmente orgânica tem-se a construção de mecanismos, arranjos, justificativas ou argumentos - todas têm o conteúdo epistemológico de inclinação ou desvio porque mudará o sentido do vetor, porém o escopo atuarial é manter a direção. Nesse paradigma, temos que Estado e Governo são coisas diferentes, não podem ser discriminados pela identidade presumidamente conformada com a estabilidade de Governos e o confortavelmente justificada como desenvolvimento do Estado. Ambos são brasileiros, mas apenas um tem brasões, hino e outros signos. Daí podemos perceber como é relevante o a insistência no tema epistemologia ou entendimento dos significados. Significado decorre da coerência, unidade ou conversão de disparidades em um compromisso signo linguístico, permite-nos criar mapas ou roteiros mentais a partir do discurso de atores sociais, agentes de mercado, políticos, de Estado em cenários locas; regionais ou globais. Nessa engrenagem é que são construídos os compartilhamentos ou topografias do processo decisório gerencial em macroambiente. O planejamento executivo do Estado é feito a partir de uma programação orçamentária fixando uma política pública para o custeio financeiro de dívidas empenhadas a partir da concessão de dotações lastreadas por uma previsão de ingresso de receita financeira em

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caixa. Acredita-se que a administração tributária consiste nos meios de garantir a maior eficácia quanto a arrecadação e recolhimento de receita derivada, ocorre que devemos ter atenção ao chamado "efeito Laffer".

Dessa forma, as empresas deveriam apresentar seu resultado operacional durante cinco anos e no quinto serem tributados na grande fortuna construída em relação ao P.I.B médio do período porque estaria havendo um controle dos resultados operacionais, ou seja, antes do envio de renda ao exterior que engessa a liquidez monetária, já que as transações internas não se extinguem com a contração da curva L.M - diz-se que adota-se economia desenvolvimentista com expansão da curva I.S , porém a renda enviada ao exterior cria uma distorção do P.I.B. Esse estudo aplicado ao P.P.A cria um risco sistêmico de previsão de arrecadação ou receita sem o recolhimento compatível, porque há um envio de dinheiro nacional ao exterior e para não emitir moeda, criando um processo inflacionário, realizam-se constante reduções do tamanho estratégico do Estado Brasileiro através de privatizações com unicidade de participantes - monopólio e espoliação.

Nessa exposição entendemos o porquê conclusivo de um importante estudo que criou uma argumentação justificando como a principal razão para o atraso latino-americano o baixo nível da Produtividade Total dos Fatores ( PTF ), correspondendo a cerce de 50 % da PTF norte-americana. Segundo os autores, essa baixa produtividade por sua vez, decorre de barreiras à competição, como tarifas de importação elevadas e regulação excessiva do ambiente de negócios - contudo não foram analisados os elementos históricos do mercado a partir de um resultado decorrente da formação antropológica da Teoria do Consumidor em uma estrutura incapacitada de criar roteiros afirmativos da produção de bem-estar.

"Uma questão que se coloca é por que, apesar de inúmeras distorções, como a forte intervenção do Estado na economia e a estratégiade industrialização baseada em substituição de importações, a PTF da América Latina cresceu de forma significativa nas décadas de 1960 e 1970. Uma possível explicação está relacionada a um fenômeno típico do processo de desenvolvimento, conhecido como transformação estrutural.

A transformação estrutural é definida como o deslocamento da atividade econômica entre diferentes setores ao longo do processo de desenvolvimento."

(VELOSO, Fernando; FERREIA, Pedro Cavalcanti e outros; DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - UMA PERSPECTIVA BRASILEIRA; editora Elsevier, 2013; pg. 21)

Tributo é o meio que o Estado tem para desempenhar seu papel pactuado junto aos seus cidadãos. O desenvolvimento da plenitude humana, assim entendida como sua

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felicidade, liberdade e percepção de justiça dependerá de quão eficiente é a repartição da riqueza de uma nação em seu território político-geográfico. Desigualdades regionais são inegáveis, portanto é através de um sistema jurídico orçamentário que teremos a definição dos melhores planos para execução de políticas públicas na medida da receita recolhida pelo Tesouro Nacional. O fluxo orçamentário compreende dotações, despesas e custeio financeiro. Índices excelentes de Desenvolvimento Humano são desejados, mas deve-se ter em mente que o preço da liberdade e da felicidade contratualista24 obedece a um viés utilitário; onde seu preço é o tributo. Portanto admite-se qualquer tipo de planejamento desenvolvimentista, eminentemente democrático, juridicamente relevante; porém o desenvolvimento ocorre quando é compatível com as contas nacionais, o seja, deve caber no bolso da República Federativa do Brasil- ser economicamente viável. Ricardo Lobo Torres define Atividade Financeira do Estado, seus objetivos e finalidades como: " o conjunto de ações do Estado para obtenção de receita e realização dos gastos para o atendimento das necessidades públicas. Os fins e objetivos políticos e econômicos do Estado só podem ser financiados pelos ingressos na receita pública. A arrecadação dos tributos - impostos, taxas, contribuições e empréstimos compulsórios - constitui o principal item da receita." ( Lobo Torres, Ricardo; Curso de Direito Financeiro e Tributário; 19a edição.; Ed.

RENOVAR; pg.3)

Assim, em raríssimas ocasiões é que houve algum tipo de percepção da utilidade e um comportamento de escolha, porém o hábito de comprar é crescente porque há um desejo de satisfazer necessidades fisiológicas por novos agentes portadores de crédito que são trocados por itens da produção corporativa global em território nacional; logo não houve

24 As teorias sobre o contrato social se difundiram entre os séculos XVI e XVIII1 como forma de

explicar ou postular a origem legítima dos governos e, portanto, das obrigações políticas dos

governados ou súditos. Thomas Hobbes (1651), John Locke (1689) e Jean-Jacques Rousseau

(1762) são os mais famosos filósofos do contratualismo. O ponto inicial da maior parte dessas

teorias é o exame da condição humana na ausência de qualquer ordem social estruturada,

normalmente chamada de "estado de natureza". Disponível no sítio :

http://pt.wikipedia.org/wiki/Contrato_social

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dolarização da economia, mas houve incapacitação da Produtividade Total dos Fatores através da decomposição fatorial com incidência microagregados econômicos nacionais até criar uma ruptura com a produção nacional que causou a troca de moeda nacional por itens importados produzidos e disponibilizados no território nacional.

A globalização nos obriga a pensar através de um mapeamento estratégico das notações imateriais que podem modificar os cenários. Os líderes do mundo corporativo logo perceberam isso e os profissionais de marketing criaram o conceito de " share of mind ", ou seja, institui-se uma atitude subliminar para consumir ou comprar. As organização concorrentes seguiram a tendência e fortaleceram a preferência pelo líder ("top pf mind"). Em escala global há uma modelagem padronizada do que deve ou não ser disponibilizado para troca ou consumo.

Vale lembrar que essa troca de moedas por bens e serviços é o lucro dos modelos corporativos orientados à produção global, então será enviado ao exterior, porém a massa de compradores com acesso a renda nacional continuará efetuando suas transações e caso falte renda haverá duas opções:

emitir moeda

venda de ativos

A venda de ativos tem um alinhamento com discurso liberal justificado na redução do custo do Estado, porém a redução do tamanho Estado para o reingresso de moeda nacional caracteriza um duplo envio de renda ao exterior e a redução da amplitude estratégica do Estado. Repare que o mecanismo é perverso e não aparenta ser casuístico, mas decorrente da reorganização estrutural a partir de um modelo que orienta a produção a custo do acesso ao crédito decorrente da moeda, porém a moeda enviada como lucro não cobre a expansão do crédito, então o lastro nominal fica baixo; o volume de crédito alto e pode haver corrosão do lastro fiduciário. Sem confiança não há investimento, então haverá inversão crescente e Tesouro Nacional estará oco porque há uma taxa crescente das reservas internacionais brasileiras pela via de escoamento criada na transformação estrutural.

"É no mínimo curioso que, em um modelo de crescimento econômico, a decisão de quanto investir em capital físico provenha de uma escolha ótima, enquanto a de investir em avanço tecnológico, não. Tendo como ponto de partida essa constatação , a maior parte dos modelos de crescimento endógeno dos anos 1990 se propões justamente a ideia de incorporar tal escolha dentro de sua lógica interna (...) Nessa categoria de modelos em que o investimento e PTF são quase sinônimos, o crescimento é função de t udo o que afeta a taxa de poupança líquida da economia (pois ela tem ligação íntima

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com o investimento), como: grau de impaciência do agente representativo (ou seja, suas preferências em relação ao consumo futuro e ao consumo presente), tributação, taxa de depreciação etc. Segue-se que medidas de política econômica que incentivem a poupança e o investimento podem nesse universo teórico, afetar permanentemente a taxa de crescimento do P.I.B.

Apesar de inovadores em termos de formulação, os modelos AK não internalizam de fato a decisão de investimento em tecnologia por parte de firmas em busca de lucros. A chave que abre a porta para o crescimento de longo prazo é uma externalidade positiva."

(VELOSO, Fernando; FERREIA, Pedro Cavalcanti e outros; DESENVOLVIMENTO

ECONÔMICO - UMA PERSPECTIVA BRASILEIRA; editora Elsevier, 2013; pg. 44 e 45) Diz-se na Constituição Federal:

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

Diz-se na Constituição do Estado do Rio de Janeiro que : Art. 1º - O povo é o sujeito da Vida Política e da História do Estado do Rio de Janeiro. Art. 2º - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Art. 4º - O Estado do Rio de Janeiro é o instrumento e a mediação da soberania do povo fluminense e de sua forma individual de expressão, a cidadania. Conjugando a CF/88 com a CERJ tem-se o seguinte raciocínio jurídico:

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Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Art. 1º - O povo é o sujeito da Vida Política e da História do Estado do Rio de Janeiro. Art. 2º - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Art. 4º - O Estado do Rio de Janeiro é o instrumento e a mediação da soberania do povo fluminense e de sua forma individual de expressão, a cidadania.

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

Com base no módulo "Política Brasileira", ministrado pelo brilhante professor Marcos Neves25 foi abordado o fato do Rio de Janeiro ter sido, sempre a capital nacional, assim questionou-se a possibilidade de ser esse o motivo da insubsistência das elites econômicas no território do Estado do Rio de Janeiro face aos rumos nacionais? Fazendo uma integração entre Constituição Federal e Constituição do Estado do Rio de Janeiro, sob uma orientação sistemática e literal indago-me se todo o poder emana do povo realmente pois há tanta mediação que parece haver um afastamento da titularidade do poder popular.

25 Marcos Neves é professor e estudioso de temas relevantes à ciência política e formação do cenário da

política nacional.

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A argumentação acima em muito mirou-se nas lições de Norberto Bobbio, Miguel Reale e Chiavenato sobre como um fator pode indeterminar um sistema a partir do próprio sistema, ou seja, sem entropia, mas através de um negentropia que implica em um novo ciclo de necessidades ou motivações a serem administradas pelo gestor público. Tal aspecto é resultado da abordagem contingencial dos ambientes integrados a sistemas organizacionais, cuja legitimidade é mobilizar vetores de reengenharia do desenho da República na ordem vigente, porém o progresso é lento. O progresso precisa de indicadores, historicidade e segurança.

" A compreensão do fenômeno jurídico que envolve aquele campo do Direito que lida com a limitação das liberdades do indivíduo, por meio da efetivação das mais graves medidas de coação previstas no ordenamento jurídico - nas leis e na Constituição - com o emprego de mandatos e proibições, projetando-se na esfera do exercício do poder político, há de demandar em um primeiro momento exame conforme o contexto espaço- temporal em que se encontra inserido, voltados os olhos para a história, apesar de sabermos que as distinções das características predominantes dos sistemas processuais variam não só do ponto de vista histórico como também na perspectiva teórica."

( PRADO, Geraldo; SISTEMA ACUSATÓRIO: A CONFORMIDADE CONSTITUCIONAL DAS LEIS PROCESSUAIS PENAIS; Editora Lumen Iuris; pg.79; 2001 )

"Todos os povos, como se sabe, estão em contínua transformação e a ciência e consciência da sua História, da nossa História, representam a libertação de preconceitos, pela capacitação do indivíduo para perceber o que de latente se encontra no conjunto das relações sociais, objetivando a orientação do seu comportamento, assim como o prisioneiro da caverna, de Platão, preso e subjugado pelo ilusionismo de um teatro de sombras, que lhe parecia a única realidade, pode capacitar-se, orientar-se e libertar-se após converter o seu olhar e se dar conta de que o que via se tratava de sombras, geradas pela fonte de luz artificial às suas costas, que nu momento inicial não pode enxergar. De outra forma, releva notar, estamos condenados a repetir nossos erros, na crença de que inovamos ao voltarmos aos métodos que um dia repudiamos, sendo, pois, a História, a bússola que nos garante, ou tenta garantir, o aprendizado de dolorosas lições e evitar a constatação da negação do axioma de Descartes, de que nem o próprio Deus pode fazer com o que aconteceu deixe de ser um acontecimento."

( PRADO, Geraldo; SISTEMA ACUSATÓRIO: A CONFORMIDADE CONSTITUCIONAL DAS LEIS PROCESSUAIS PENAIS; Editora Lumen Iuris; pg. 80; 2001.)

O legalismo jurídico, aparentemente, é uma doutrina ético-política e seu conteúdo consiste em afirmar que as leis enquanto tais são justas, devem ser obedecidas. Sua

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relação com a doutrina decorre da experiência e validade, independente do senso de justiça. Como doutrina ético-política do Direito há uma contraposição entre concepções doutrinárias legalistas e jus naturalistas - nestas, leis válidas serão justas - mas o que é justiça? A Teoria Pura do Direito é também uma teoria epistemológica, uma teoria do conhecimento do Direito como ciência positiva ou descritiva das escolhas ético-políticas com juridicidade. Não é, portanto, uma Teoria da Justiça e não deveria ser parelha às proposições jusnaturalistas ou legalistas, postas ambas como Teorias da Justiça - doutrina sobre às causas de validade da lei por meio de um ideia de justiça. Essa ideia de Justiça, em posição ou status de valor compartilhado orienta às Teorias de Justiça, mas não se encerra na ideia de Justiça a produção da Lei porque o status de valor compartilhado não é uma realidade, mas uma ideia, experiência decorrente da percepção pelos sentidos de uma referência metajurídica. A metafísica dos sentidos apresenta um inconveniente onde através de um afastamento do mundo, o espírito percorre infinitos vetores de apresentação conceitual sobre fenomenologias. A infinidade de conceitos sobre um mesmo objeto pode habilitar o estado de confusão ou non sense, já que haveria validade na expressão metalinguística, bastando que tenha-se legitimado um modal físico de transmissão da linguagem sob a forma de código passível de recepção pelo entendimento humano. O que a Teoria Pura do Direito elimina não é um ou outro problema, mas a confusão de ambos; é exatamente nessa confusão que acabam caindo, por excesso de entusiasmo ético-político, os seus opositores. De fato, observando bem, por trás da reprovação da Teoria Pura do Direito, feita pelos promotores do Direito Natural, não existe somente o desejo, que consideramos perfeitamente legítimo, de que o ordenamento positivo, além de ser examinado em sua objetividade, seja igualmente avaliado em sua maior ou menor adequação a um ideal de justiça, mas também a aspiração de que a avaliação das normas se sobreponha à constatação de validade de se substituir completamente e justificar - a que toda coerente doutrina jusnaturalista é obrigada a tender - de que a norma é válida somente se for justa. Mas a confusão reside justamente aqui; justamente aqui que a doutrina kelseniana tem mil razões para se fazer valer."

( BOBBIO, Norberto; Direito e Poder; Editora UNESP; pg. 26 e 27 ) O Direito e sua relação com a norma, enquanto produção tecnicista do fato social relevante à continuidade do processo civilizatório, tem experimentado críticas quanto à

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metodologia. Argumenta-se que o positivismo é um procedimento que causaria atraso ao desenvolvimento do Direito, defende-se a validade do valor na centralidade da atividade judiciária, porém há uma constituição de aparente falta de foco no âmbito estatal. "Nem a técnica nem a ciência, enquanto operam com a lei, e não poderiam operar de outra forma, são suficientes, por conseguinte, para fazer com que o direito consiga a justiça, e assim não se esgotam a jurisprudência, entendida como a atividade necessária e suficiente não somente para fazer quanto para fazer bem, o direito, ou seja, nem tanto para fazer qualquer direito quanto para direito justo. Mais além da técnica e da ciência está a arte, a qual supera a regra, guiada pela intuição, como dizem os lógicos, também pela inspiração, de acordo com os poetas. Sem a arte não se faz direito, e esta é a maior dificuldade de fazê-lo. Disso os romanos estiveram conscientes, este povo que, dentre os demais, realizou as obras mais altas no campo do direito, já que um deles o definiu - "ars boni et aequi "( arte do bom e do justo), e outro explicou a jurisprudência como - "divinarum atque humanarum rerum notitia" ( conhecimento das coisas divinas e humanas)

( CARNELUTTI, Francesco ;Como Nasce o Direito; 5a Edição - Ed. LÍDER) Parece razoável acreditar que o Direito tem uma dimensão humana que não encerra no homem o objeto do direito, mas que do homem precisa para criação inteligível da própria dimensão humana, porém a tal criação não mais certezas do que garantias ter-se-iam caso não houvessem as atividades exaurientes da transição entre o divino e sua similitude humana. "Por isso, se uma cultura elementar de direito é necessária a todos os cidadãos a fim de que possam colaborar com a ordem social, eles devem saber assim mesmo que, também nesse campo, como em todo outro, a necessidade se resolve na insuficiência. Se o direito é um instrumento da justiça, nem a técnica nem a ciência bastam para saber manejá-lo. Desgraçadamente, a ilusão de sua suficiência tem raízes profundas na alma humana e não é fácil desarraigá-la; mas qualquer um de nós tem o dever de fazer o quanto possa para este objetivo. Exatamente os romanos, quando tiveram de definir o jurisconsulto, disseram antes de tudo - vir bonus [ sem bondade, a ciência do direito poderá sem dúvida fazer com que cresça a árvore do direito, mas esta árvore não dará os frutos de que os homens têm necessidade]."

(apud; pg. 51) Encontra-se aqui a função social das fontes do direito ( fenômeno social), porque há apreço não com a exclusividade humana, mas com o convívio entre seus pares, com o "

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bem comum". A vida em sociedade pressupõe a administração de conflitos por vias legítimas, esse argumento é defendido pelo processualista e jurista Afrânio Silva Jardim, hoje afastado e aposentado, mas que ainda deixa-se claro na instrumentalidade do processo como técnica epistemológica de escriturar o processo judiciário da norma. O processo judiciário da norma é um método técnico e positivo de registro, organização e criação da informação do elemento histórico do Direito, que através de uma sociedade consciente da amplitude de seu ordenamento, escolhe postular ou buscar às vias de acesso à justiça como modal atuarial de suas pretensões civilizatórias. Nesse sentido, temos buscado força na argumentação do brilhante jurista, assim cita-se: "Tudo isso quer dizer que se a instrução de jurista superior deve ser reservada aos juristas, não pode menos ser distribuída a todos os cidadãos um instrução inferior. A posição é análoga no campo do direito e da medicina: os advogados e aos juízes são chamados, como médicos, quando se declaram as doenças; mas afim de que não se declarem, é necessário difundir no povo conhecimentos elementares de higiene. Depois de tudo, uma certa educação jurídica estendida aos não juristas é um meio para combater as duas pragas sociais que são a delinquência e a litigiosidade."

(apud; pg. 9) A litigiosidade é um impedimento ao processo decisório porque causa insegurança ou até mesmo imobilismo. Este é um fator relevante nos cenários contingenciais impregnados por sistemas organizacionais abertos, intercambiando influências sob uma regência competitiva; logo, o imobilismo poderia significar uma condição de figuração na cadeia alimentar - correto? A Constituição Federal parece adotar um viés dissuasório, através de vedações, ao exercício da legalidade, mas caso haja inobservância caberá ao sujeito passivo representar ou buscar o acesso à justiça através do postulado adequado em órgão competente. É nos limites da competência regimental que reveste-se a avocação indicativa da composição dos cenários político-jurídico. O instrumento técnico pode ser um argumento oficiado sob escritura em linguagem técnica (regra); política(princípio) ou ordenadora (valor) - A escolha e o movimento não traduz-se, necessariamente, uma dialética já que há situações indeclináveis no Regime. "Isso não significa, porém, outra coisa senão que a sociedade possui uma força cogente sobre a vontade humana. Há, igualmente, uma mecânica social para adstringir a vontade humana, assim como existe uma mecânica física para forçar a máquina. Esta mecânica social equivale à doutrina das alavancas pela qual a sociedade mobiliza a vontade para seus fins ou , sumarizando, equivale à doutrina das alavancas do movimento social. -

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Dividem-se em inferiores ou egoísticas [remuneração e coação] e regulam relações negociais com caráter individual. "

(A Finalidade do Direito von Ihering, Rudolf; Editora BOOKSELLER; pg. 76 e 77)

Apesar de instrumental, a atividade financeira não é neutra frente aos valores e princípios jurídicos, senão que a eles se vincula fortemente. A liberdade necessita das finanças do Estado para que possa se afirmar, ao mesmo em que limita o exercício da atividade financeira. A justiça na sociedade moderna passa pela "fiscalidade" e pela redistribuição de rendas. Princípios como os da capacidade contributiva, economicidade, legalidade, publicidade, irretroatividade e transparência informam permanentemente a atividade financeira.

Do seu caráter instrumental resulta que a atividade financeira está sempre relacionada com dinheiro, posto que este,como ser de relação que é, constitui o instrumento por excelência para a consecução dos objetivos econômicos. O direito na ontologia do "ser" é um comando hipotético, mas seu devir ontológico é adjetivado pela doutrina, ou até pela jurisprudência. O sentido epistemológico pode ser JURISPRUDENCIAL E METAJURISPRUDENCIAL, ambos podem ser um fonte determinante da escolha de criação racional de uma dinâmica orientada à composição ou fatoração da lógica e argumentação jurídica na operação de validade de um valor. "Assim a jurisprudência, por uma lado, não trata só de normas; por outro quando trata de normas, trabalha sobre matéria muito mais variada e heterogênea do que habitualmente se acredita."

( Direito e Poder; BOBBIO, Norberto; Editora UNESP; pg. 69 ) Assim, as alavancas superiores (morais ou éticas) destinam-se à regulação de fins gerais, interesses de grupos homogêneos, coletivos ou difusos. Podem assumir convocação de um discurso presente em Ética da Libertação, do pensador Enrique Dussel, quanto a liberdade de auto-determinar-se, aliás essa é a função do Estado e o meio é o Tributo - Cláudia Gurgel, pesquisadora e docente da Universidade Candido Mendes, seguindo a melhor doutrina de Ricardo Lobo Torres acredita que: - " O tributo é o preço da liberdade". Essa tal liberdade é uma conquista do indivíduo, mas que precisa da "fiscalidade", ou seja deve haver mecanismos de conscientização da necessidade de fortalecimento da relação fiscal com um ato que envolve três campos jurídico: tributário; econômico-social e financeiro. O conjunto de ações do Estado para obtenção de receita e realização dos gastos para o atendimento das necessidades públicas. Os fins e objetivos políticos e

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econômicos do Estado só podem ser financiados pelos ingressos na receita pública. A arrecadação dos tributos - impostos, taxas, contribuições e empréstimos compulsórios - constitui o principal item da receita.

É no direito à "Fiscalidade" que reside à cidadania dos desvalidos, empobrecidos e miseravelmente desguarnecidos do consumo autônomo, indignos marginalizados por uma menoridade que Emanuel Kant dizia ser sua escolha. É nessa Luta pelo Direito que o signo "FISCALIDADE" assume responsabilidade epistemológica dentro da luta pelo direito. É a luta pelo mínimo. No mundo capitalista só existe quem consome e consumir implica em fazer escolhas - até mesmo a de alienar-se como brasileiro. A liberdade necessita das finanças do Estado para que possa se afirmar, ao mesmo em que limita o exercício da atividade financeira. A justiça na sociedade moderna passa pela "fiscalidade" e pela redistribuição de rendas.

A Escola Matemática é um abordagem do pensamento humano através da epistemologia gerencial, assim, surgiu em 1950 a A.P.O ( Administração por Objetivos ) que poderia ser resumida como uma filosofia gerencial onde a Administração e o seus objetivos são um processo de entendimento dos objetivos de uma organização, de maneira que a administração e funcionário desempenhem as suas funções em função desses objetivos e que os compreendam. O termo Administração por Objetivos foi introduzido popularmente por Peter Drucker em 1954 em seu livro " The Practice of Management ". Acredito que esse esforço de Drucker foi precedido pelas ideias de William Edwards Deming, que implementou um novo paradigma gerencial na reconstrução do Japão após a Segunda Guerra Mundial através de um ciclo de qualidade com programação P.D.C.A - plan; do; check. act . A Teoria da Matemática a partir da visão gerencial ou explicitada pela inteleção do administrador cria mecanismos em forma de um roteiro atuarial. Graficamente podemos elaborar um mapa através de fluxogramas dispostos em nivelamento com acessibilidade a faseamentos cíclicos, ou seja, a mudança do sistema é continuidade do próprio sistema ( o estado de negentropia é uma necessidade para estabilidade do sistema); logo dele depende. Basta-nos pensar que os primeiros dados ao saírem das condições inerciais seriam organizados em uma central de processamento, porém o processamento deve respeitar uma condição inercial porque de fora da caixa não sabemos qual a velocidade no interior da caixa, porém, dentro da caixa não sabemos como será o resultado inferencial decorrente da base atuarial de todos os repositórios de processo seguintes. Assim as trocas ou intercâmbios são necessários ao entendimento humano sobre a realidade complexa.

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Seria viável criar um canal de acessibilidade à disponibilidade total dos recursos imateriais através de um fator componente do recursos humanos ? Seria possível que esse fator tivesse um intercâmbio ambiental controlado em tempo real ? Quais seria os reflexos organizacionais, sistêmicos e ambientais? O Japão, ao final da Segunda Guerra Mundial, encontrava-se arrasado e sua recuperação, em boa parte, deu-se através de um filosofia gerencial de obediência produtiva - com ciclos de qualidade - que ao final compuseram um salto de qualidade gerencial total e desenvolvimento mundialmente percebido nas décadas de 80 e 90 do século XX. Neste período o Japão era sinônimo de tecnologia digital. A filosofia gerencial de Deming; Drucker e a Teoria Matemática realmente ajudaram a modelagem de um mundo melhor, portanto havia algum tipo de valor humanístico no pensamento humano sobre a abordagem organizacional da realidade. " A função principal do Estado no mundo contemporâneo - realizada por meio do governo e da administração pública - é a de ampliar de forma sistemática as oportunidades individuais,institucionais e regionais.Deve preocupar-se, também, em gerar estímulos para facilitar a incorporação de novas tecnologias e inovações no setor público que proporcionem as condições exigidas para atender às demandas da sociedade contemporânea." ( PEREIRA, José Matias; GESTÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEA; Editora ATLAS; 4a

edição; 2007; pg 7 ) A Administração Pública é uma estrutura organizacional, ou seja, possui mínima identidade com a Teoria Geral da Administração e Comportamento Organizacional. O estudo da dinâmica organizacional na gestão pública é relevante para compreensão de alguns fenômenos correntes na cultura gerencial brasileira: escravidão, clientelismo e nepotismo são instrumentos de corrupção do tecido social. Diferentemente da máfia que desorganiza o tecido social, este fenômenos nacionais modelam nichos ou "currais" através de uma relação de poder hierárquico. Curiosamente a relação de poder hierárquico é bem visível na Administração Direta, pois há uma estrutura centralizada e vertical. Isso é nítido no planejamento executivo do orçamento público, diz-se que há uma " Constituição Orçamentária" porque há um subsistema constitucional que busca encontrar legitimidade para valores nem sempre válidos - pela ótica do positivismo jurídico puro, mas com aceitação social a partir de um conformismo ético e moralmente justificável. Assim o discurso valorativo ganhou

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proporções nunca imaginadas ao ponto de corroer a estrutura fisiológica do poder prevista no artigo 2º da Constituição Federal. " Ética, em sentido amplo, pode ser entendida como o estudo dos juízos de valor que dizem respeito à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. A ética tem como objeto de estudo uma forma adequada de comportamento humano que os homens julgam valiosa, necessária e obrigatória. Kant, no seu estudo Fundamentação da Metafísica dos Costumes, ensina que os conteúdos éticos nunca são dados do exterior, nesse sentido, o que cada indivíduo tem é a forma do dever, denominada por ele de imperativa categórico. A moral sinaliza normas e valores que balizam a vida do indivíduo na sociedade. Assim, ao procurar identificar o que é certo e o errado, o justo e o injusto, o bem e o mal, o indivíduo está procurando escolher as atitudes e ações mais adequadas na convivência em sociedade ao longo de sua vida pessoal e profissional. A capacidade para analisar uma conduta ética exige que o indivíduo seja uma pessoa consciente. A consciência moral, dessa forma, é capaz de julgar os valores morais, chegando ao ponto central do assunto, que é a consciência e a responsabilidade, condições indispensáveis para um vida ética. "

( apud; pg. 88 ) Vê-se que a individualidade é necessária a vida ética, mas em uma sociedade abolicionista e moralmente vinculante torna-se hercúlea a existência individualizada porque falta-nos respeito à diversidade. Conservamo-nos abolicionistas nominativos, mas sobretudo conservadores metodológicos. O poder, no Brasil, tem traços co-sanguíneos e pouca afinidade popular, existe em território brasileiro mas busca excluir-se do Brasil. Apresenta-se plural, mas é singularmente mantido introvertido no arquétipo coletivo, pois com explica Freud e Jung, há em cada indivíduo o germe da revolução - " mate-o antes que cresça." " A reflexão do indivíduo na busca de responder à pergunta: como devo agir perante os outros? é o ponto inicial do debate sobre ética e moral. Assim, a principal questão da moral e da ética diz respeito à vida em sociedade, que permite que o ser humano conviva com outros seres humanos, tendo como referência um conjunto de normas e valores que regem a sua conduta. "

(apud; pg. 89 )

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No início deste tópico questionamos se haveria como criar um fator de R.H com acessibilidade ao banco de dados, supondo que exista e que seja através de portabilidade em tempo real com integração passiva - seria necessário o controle incidente sobre a formação da intimidade, da convicção e da razão para evitar um desarranjo? Um desarranjo a taxas crescentes contextualizado em uma estratégia de alinhamento poderia reconfigurar um sistema a partir de nichos anestesiados? É nessa argumentação que presume-se o valor dos recursos mais antigos, pois apesar de caducos para o sistema operacional ainda integram o sistema em níveis de reintegração, recondução e influência. Os fluxogramas e diagramas fisiológicos das organizações são instruídos pela geração de recursos anteriores, cujas habilidades e atitudes caducaram, porém há em sua formação epistemológica o insumo atuarial dos sistemas de informação organizacional. Através de desenvolvimento infindo de competências, o criticismo ou o cinismo tornam-se a via escritural do D.O - este é o dilema institucional da aprendizagem. " Os indivíduos, no mundo contemporâneo, vivem sob a égide da denominada sociedade tecnológica ou do conhecimento. As transformações que estão em curso também estão refletindo na ética, que começa a apresentar algumas características específicas, não mais apoiadas na obediência obrigatória à moral que orientou a era moderna. Questiona-se com frequência, na atualidade, sobre a figura do agente consciente, essencial à ética, num contexto onde prevalecem as tecnologias de comunicação e informações de ponta (em particular a Internet ), e da maneira de viver e de posicionar-se do indivíduo, se adaptando e interagindo cada vez mais com a máquina. O desejo do indivíduo de relacionar-se com pessoas com as quais se tem afinidades sempre foi uma constante ao longo da história da humanidade. No mundo atual, entretanto, esses comportamentos e valores começam a ser alterados de forma significativa, com o surgimento da sociedade do conhecimento ou tecnológica. Ela está contribuindo para o aparecimento de microidentidades e de códigos morais específicos, visto que tornoupossível que as pessoas se relacionem com quem se compartilha os mesmos interesses, feito por meio de uma comunicação dialógica, sem a necessidade de sair de seu próprio ambiente. (...) Essas mudanças no comportamento ético e moral também estão impactando no funcionamento da administração pública e exigindo uma nova postura na forma de atuar dos gestores públicos "

(apud; pg. 91 e 92 )

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O avanço tecnológico de nada terá valido caso não exista modelos tecnocráticos. Assim, conservar os hábitos nocivos de corrosão ou desorganização do que chamo de " desejo afirmativo" é transportar toda a insuficiência historicamente negada ao século XXI como um signo de convivência por afinidades; trata-se de outro nome, mas conserva as metodologias do escravismo, do clientelismo e do nepotismo. Assim é o Brasil, dá-se sempre um jeitinho... " É importante ressaltar que existem duas dimensões do conceito de cidadania. A primeira dimensão está relacionada e deriva da experiência dos movimentos sociais, ou seja as lutas por direitos. Nesses embates está encampado o conceito clássico de cidadania, que é a titularidade de direitos. Agrega-se a essa experiência dos movimentos sociais um ênfase mais ampla na consolidação da democracia. Nesse sentido, a construção da cidadania sinaliza para a estruturação e a difusão de uma conduta democrática. A segunda dimensão, além da titularidade de direitos,deriva do republicanismo clássico, enfatizando a preocupação com a coisa pública, com a res publica."

( apud; pg. 93 ) O conceito de Estado pressupõe o conceito do político. Tal afirmação de Carl Smith serve de pano de fundo para tipificar crimes e cominar penas, assim, tem que governança e governabilidade passam a influenciar àquela campo do direito que cuida de proibições e mandados. O exercício do poder e a aptidão política não representam a realização política, sobretudo na gestão pública brasileira onde atuamos anestesiados, desgostosos ou inevitavelmente vinculados a algum tipo de apadrinhamento. O cenário I.N.D.I.E26 surgiu como uma reação dos pequenos produtores culturais ao conglomerado corporativo que detinha o monopólio do mercado, sobretudo musical. Não tardou para que o acaso trabalhasse e com a explosão da comunicação viral o mundo das grandes corporações e do protecionismo à exclusividade começou a ruir. A emergência de novas necessidades de massa sob uma regência globalizada, em homestoase, tal quais os movimentos do Rio de Janeiro, criou um cenário de trocas favoráveis e crescimento das diversidades a partir de experiências sonoras nunca imaginadas. O bom e velho Rock´n roll fundiu-se com texturas progressivas, deu-se ainda o incremento do estilo boogie woogie e não tardou para que às barreiras do inconsciente experimentassem os componentes clássicos em um ambiente de produção eletrônico. O "house" e suas vertentes surgiram, igualmente, de movimentos anteriores compilados sob um ficheiro globalmente compartilhado até chegar-se a uma padronização. Posteriormente, ocorreu uma incorporação subjetiva que definiu estilos de música

26 Referência a cultura independente .

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eletrônica ao redor do mundo. Tal qual nos anos 60 e 70, tem-se na música eletrônica uma linguagem universalmente compreendida. "Assim, enquanto a governabilidade diz respeito às condições do exercício da autoridade política, a governança qualifica o modo de uso dessa autoridade. A capacidade de governança implica na capacidade governamental de criar e assegurar a capacidade de enforcement de regras universalistas nas transações sociais, políticas, sociais e econômicas. Do ponto de vista político, governança implica a capacidade de resistência à captura por grupos de interesse por parte das elites governamentais, a promoção da accountability e a defesa da participação institucionalizada."

(apud; pg. 77 ) A humanidade viveu nos últimos séculos diversas mudanças em relação ao papel do Estado. Tudo isso decorre de transições periódicas sedimentados através de um processo lento de incorporação argumentos hipoteticamente éticos à uma ordem jurídica temporal, mas capaz de sujeitar o Estado, positivamente, à moral ou ao direito. Esse é o fundamento da burocracia nas organizações e na fisiocracia do Poder na Gestão Pública. " É perceptível que a administração pública tende a reagir de forma lenta e insatisfatória às mudanças econômicas e sociais que se processam à sua volta, tornando mais acentuadas suas distorções e ineficiências. A ausência de uma dinâmica organizacional adequada acaba por induzir os membros da organização a aceitar um processo de acomodação de interesses. Isso reflete de forma negativa nas organizações públicas, visto que geram sentimentos de desestímulo e de resistência às mudanças. Explicam-se parcialmente,dessa forma, as razões da pouca preocupação com os resultados nas organizações públicas."

(apud; pg. 56 ) Reafirmo que tudo que vem sendo argumentado neste trabalho sobre a gestão pública não é desonerado dos custos, ou sejam, representam gastos públicos. O descontrole do gasto público e da renda disponível distorce a percepção social da atividade fazendária, em especial a Fazenda Pública sofre com a desídia na administração histórica das variáveis dos cenários econômico. A economia é um setor estratégico, em qualquer sistema de Estado e em qualquer época. Portanto, formar uma cultura organizacional na gestão pública tem um custo e deve haver previsão orçamentária, mas não é possível esquecer que estamos em território brasileiro.

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" Ocupa lugar de destaque no âmbito das organizações o papel da cultura organizacional. Observa-se que essa cultura é apreendida e aprendida por meios de processos de socialização, tanto no nível social como no organizacional. Esse processo impacta a forma de vida, os padrões e os valores das pessoas que, ao longo do tempo, se dedicam intensamente às organizações. Nesse processo as pessoas transportam os seus conhecimentos técnicos, emoções, expectativas e demais características de suas personalidades. Nesse sentido, a cultura organizacional, para Hofstede ( 1991 ), pode ser aceita como universo cultural formado pelos pressupostos, crenças e valores compartilhados pelos membros de uma organização, sendo derivada de um ambiente social específico.(...)

(apud; pg. 58 ) As organizações clientelistas, o nepotismos e outros modais de conservar as estruturas e relações de poder no Brasil não devem permear as organizações públicas pois a custo da historicidade da manutenção dos feudos está a estagnação gerencial. Há, assim, uma necessidade crescente de adaptar os indicadores aos fatos para que se tenha um ambiente aceitável no cenário global. Essa suscetibilidade nas trocas decorre da fragilidade técnica, cujo liâme é, por vezes muitas, os laços sanguíneos ou de afinidade, que perpetuam o engessamento do poder pelas vias de corrosão e desorganização social. Talvez, seja esse um dos motivo que exijam os maiores cuidados possíveis com o preparo da informação na divulgação de dados nos programas de transparência governamental. O poder não pertence ao povo, apesar de sua titularidade. O profissional do cenário I.N.D.I.E ou independente não deve ter vínculos para poder argumentar com maior liberdade. Isto é ensinado por Norberto Bobbio no livro " Os Intelectuais e o Poder." " Cada organização tem uma cultura organizacional específica,apoiada, transmitida e transformada através do processo de interação social dos indivíduos e diferenciados atores que nela atuam. Nesse sentido, as transformações nos padrões culturais das organizações públicas estão relacionadas às aspirações da sociedade, que deseja serviços públicos de melhor qualidade e prestados com maior nível de transparência. Essas mudanças, entretanto, estão sujeitas a encontrar resistência para se consolidarem. Quando isso ocorre, é essencial atuar sobre os pressupostos básicos da organização e suas relações de poder, o que evidentemente provoca resistências muito fortes. As organizações na esfera pública com cultura organizacional considerada estável e madura tendem a estar estruturadas por padrões não escritos, organizadas por um elenco de regras de caráter impessoal que contribui para delimitar formalmente o espaço organizacional. Verifica-se que a cultura organizacional burocrática estável e madura possui um tipo de cultura hierarquizada, na qual existem referenciais nítidos de responsabilidade e autoridade, sendo que o trabalho organizado e sistemático. É oportuno

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ressaltar que a cultura organizacional, para O´Reilly (1989), funciona como um sistema de controle social."

( apud; pg. 58 e 59 ) A gestão pública poderá dotar uma postura favorável à estabilidade das condições de governabilidade; poderá dotar a buscar de maiores resultados na governança através de indicadores verídicos ou democratizar-se pelos valores agnósticos concebidos hipoteticamente como verdade ou imperativo categórico de cada detentor de poder mandamental até normatizar-se o " non sense" como cultura organizacional da Gestão Pública no Brasil, afinal nos ambiente caóticos fica mais difícil ter discernimento; logo as justificativas são viralmente aceitas porque a validade moral independe do positivismo sistêmico, mas cristaliza o distanciamento dos titulares do poder, do povo, daqueles que os exerce pelas vias independentes e harmônicas - A validade moral é uma mentalidade de silo? Pode causar algum prejuízo a inteligência competitiva? Há contradição entre mentalidade de silo e algo independente e harmônico? " A reforma e a modernização do Estado - entendidas aqui como um complexo processo de transição das estruturas políticas, econômicas e administrativas - surgem como tema central da agenda política mundial. Esse processo teve sua origem quando o modelo de Estado estruturado pelos países desenvolvidos no pós-guerra entrou em crise no final da década de 70. Esse modelo de Estado - que primava por estar presente em todas as faces da vida social - contribuiu para modificar e desgastar significativamente suas relações com a sociedade civil e suas instituições. A resposta para esse problema, em princípio, foi a adoção de um modelo neo-liberal (conservador) . As políticas propostas na década de 80, em decorrência da necessidade de reformar o Estado, restabelecer seu equilíbrio fiscal e equilibrar o balanço de pagamentos dos países em crise, foram orientadas com a única preocupação: reduzir o tamanho do Estado e viabilizar o predomínio total do mercado. "

( PEREIRA, José Matias; MANUAL DE GESTÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEA; Ed. ATLAS; 4a ed.; 2007; pg. 103 E 104 )

A reforma do Estado deu-se pelo aparecimento de uma mão-invisível, porém esse manuseio do recursos orientados a um novo modelo gerencial implicou em ameaçar a existência operacional do Estado, porque em não raras vezes alienou-se setores estratégicos para lastrear o mercado monetário e evitar a emissão de moeda pelos Governos, já que houve um aquecimento da economia com metas inflacionária e de emprego ou renda, porém houve também uma invasão logística de setores econômicos que inviabilizaram a competição nacional.

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Ora, setores externos produzidos no Brasil são receita operacional corporativa, engrossam o P.I.B até a remessa ao exterior, pois trata-se de lucro. Então, acredito que, talvez, o imposto previsto na Constituição Federal com incidência sobre "Grandes Fortunas" ( artigo 153 VII da CF/88 - I.G.F ) deva ter incidência para controlar a renda enviada ao exterior. Talvez, o P.I.B pudesse ser definido como indexador percentual para definir uma alíquota em relação ao lucro operacional das empresas, ou seja, antes de qualquer abatimento ou envio de renda ao exterior as empresas devem declara sua renda operacional e incidir o I.G.F27. É um tema árido porque envolve o bem-estar da população. Esse indicador é inversamente proporcional à corrupção sistêmica e aos mecanismos de concentração de renda através de cargos, empregos ou funções públicas - diretamente; indiretamente ou para custeio de desempenho. Vejamos a CF/88: Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...) VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

A Era Moderna experimentou todo desgosto Sartriano em relação à qualidade humana e isso ficou acentuado no Cenário Econômico. A Ciência Econômica é fascinante porque permite vislumbrar dias melhores em um caleidoscópio, assim, sabemos que muita das dúvidas da Modernidade serão respondidas com o Google e outros buscadores, porém, será preciso reconhecer que há insuficiência sistêmica em inúmeros mecanismos modernos porque nesse período havia uma construção dos procedimentos de implementação da visão sistêmica a partir do gerenciamento total. Ainda hoje, vivemos essa descontinuidade, porém modelamos nossas atividades para compatibilizarem-se com os sistemas existentes e reduzimos ou determinamos a dimensão humana. Esse é um defeito da influência de Satre.

Sabemos que o P.I.B é um indicador econômico, porém existem algumas distorções em seu uso, já que o P.I.B alto não ameniza a condição de extrema pobreza do sertão

27 Referência ao Imposto incidente sobre Grande Fortunas, não regulamentado por falta de

edição da Lei Complementar.

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brasileiro ou de Manguinhos, no Rio de Janeiro. Essa distorção decorre da concentração da renda, lamentavelmente o setor público é um canal do "fluxograma sujo" do desenvolvimento nacional porque não há isonomia ou equitatividade de acesso à renda, porém há liberação indistinta de crédito.

É sobre este vetor - com sentido oposto a Constituição Federal - que a doutrina de Ricardo Lobo Torres, notável jurista, ganha força teórica a partir dos conceitos sobre "FISCALIDADE E MÍNIMO EXISTENCIAL" ou seja, é também a fiscalidade que irá, igualmente, garantir uma nova visão de Estado; mais inclusiva, atenta ao Princípio da Equidade entre Gerações. Isso encontra-se contextualizado com indicador econômico chamado I.D.H ( Índice de Desenvolvimento Humano).

Vejamos a CF/88:

Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

§ 1º - A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.

Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros. Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: (...) VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador- Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do

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inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.

“A equidade entre gerações significa que os empréstimos públicos e as despesas governamentais não devem sobrecarregar as gerações futuras, cabendo à própria geração que deles se beneficiar arcar com o ônus respectivo. Outrora prestigiado, o princípio perdeu em parte sua importância. É que a translação de compromissos financeiros para as gerações futuras se compensa com a transmissão de bens culturais e de equipamentos e obras públicas criados pelas gerações precedentes. Mas é inegável que o endividamento excessivo repercute sobre o futuro, transferindo a carga fiscal para outra geração, motivo por que o artigo 167, III, vedou, em homenagem à equidade, os empréstimos que excedam o montante das despesas de capital.”

( Lobo Torres, Ricardo; Curso de Direito Financeiro e Tributário; 19a edição.; Ed.

RENOVAR; pg. 105)

O Estado do Rio de Janeiro é um ente da federação com competência, em regra, residual; poré desde sempre preocupo-se com o Bem-estar de sua população e afirmativamente criou um registro escirtural público que também é uma norma de conduta organizacional. Trata-se do "Fundo Estadual de Combate à Pobreza - F.E.C.P ), sob administração da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro ( SEFAZ / RJ ).

O tema é abordado pelo economista e professor de Legislação Tributária do Estado do Rio de Janeiro com um foco que, felizmente, busca o escapismo jurídico através das aberturas contextuais dos cenários econômicos e permite-se ministrar aulas de altíssimo nível sobre política fiscal a partir da Administração de Espécies Tributárias. Isso decorre da experiência como Auditor Fiscal do Tesouro Estadual, antigo cargo de Fiscal de Rendas, mas que diante da relevância recebeu novo vestuário para que seja explícita sua influência na sistematização operacional do bem-estar. Assim, a fiscalidade precisa de um Estado com braço forte e mão amiga, apto a direção e sensível à condição humana.

Preocupado com às questões sociais ele ensina:

" A partir de 08/01/03, o Estado do Rio de Janeiro, por meio do Decreto 32.646/03, instituiu a cobrança de um adicional na arrecadação do ICMS para integrar a composição de recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP).

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A previsão legal decorre da autorização dada pela Lei 4.056/02, e se baseia nas disposições introduzidas pela Emenda Constitucional 31/00, que passou a permitira criação e utilização deste tipo de fundo com diversas fontes de recursos, inclusive adicionais de tributos. (...)

Os recursos, apesar de sua natureza tributária, não serão repartidos com os municípios, e sobre os mesmos não se aplicam as vedações de vinculação de receita (aplicadas aos impostos em geral), conforme a própria previsão presente nos dispositivos do ADCT, que garantiram a instituição dos fundos de combate à pobreza pela União Estados, DF e Municípios. (...)

Os Municípios e os Estados receberão os recursos do FECP de forma indireta, por meio das aplicações dos recursos realizadas pelo Governo Estadual. Os valores referentes ao adicional não serão computados para efeito dos benefícios fiscais concedidos anteriormente pelo Estado do Rio de Janeiro, inclusive quando se tratar dos financiamentos relativo ao Fundes."

( DINIZ, Pedro; ICMS do Rio de Janeiro Comentado; 3a Ed.; Editora Ferreira; pg.140 a 146)

O tesouro estadual, tal qual uma grande fortuna, não são construídos da noite para o dia. Há muita paridade gerencial sobre estes dois indicadores, assim, não deve haver dificuldade em regulamentar, por Lei Complementar ou via RICMS / RJ :

Regulamento do ICMS do Estado do Rio de Janeiro - Livro I ( Da Obrigação Principal):

Art. 29. O Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral poderá, relativamente ao imposto devido:

V - permitir que seja determinado mediante a aplicação de percentual fixo sobre a receita bruta auferida quando o contribuinte realizar operações com mercadorias tributadas a alíquotas internas diferenciadas.

Pode-se observar que há uma condição imperativa e vinculante a partir destes microssistema jurídico que, contudo, não irá subverter ou afrontar a hierarquia das normas porque trata-se de um paradigma à reengenharia. Orientado a afirmação,tende a afastar as lacunas integradas ao planejamento das políticas públicas, mas que sendo nefastas ao bem-estar da população devem ser remediadas sob pena de deslocamento

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de competência para a Justiça Federal na forma do artigo 109 § 5º da CF/88. Isso não valerá para o Estado do Rio de Janeiro em vista da fiscalidade vigente na cultura organizacional do Estado do Rio de Janeiro. Assim, presume-se o ente legitimar-se a intervir no desenvolvimento organizacional do Estado Brasileiro; a intervir nos Governos ou em suas políticas porque, apesar de sua condição federativa, defende sua gente brasileira na mais convicta bravura.

Segue a CERJ conjugada com o Código Tributário Nacional:

Art. 1º - O povo é o sujeito da Vida Política e da História do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 4º - O Estado do Rio de Janeiro é o instrumento e a mediação da soberania do povo fluminense e de sua forma individual de expressão, a cidadania.

"Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada o mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

II - a destinação legal do produto da sua arrecadação."

A natureza específica do tributo é jurídica, é uma obrigação legal, cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, presume-se portanto ser irrelevante determinar o tributo a partir de fato gerador sem incidência do sentido estritoi que individualizem seus elementos, sua relação de continência desdobra-se na respectiva obrigação de qualificação fiscal; tributária e fazendária em relação à fiscalidade que contém estes três atributos. Assim pode-se especular que :

sua denominação e demais características formais adotadas pela lei;

a destinação legal do produto da sua arrecadação.

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O tributo é determinado através de uma atividade decorrente da prestação de serviço público típico de Estado chamada Administração Tributária, sendo encontrada na Legislação Tributária. O Código Tributário Nacional conceitua o que seria "Legislação Tributária":

Regulamento do ICMS do Estado do Rio de Janeiro - Livro I ( Da Obrigação Principal):

Art. 29. O Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral poderá, relativamente ao imposto devido:

V - permitir que seja determinado mediante a aplicação de percentual fixo sobre a receita bruta auferida quando o contribuinte realizar operações com mercadorias tributadas a alíquotas internas diferenciadas.

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CONCLUSÃO

Existem diferentes estruturas ou desenhos organizacionais, mas em quase todos haverá uma interface tecnológica. A inevitabilidade tecnológica faz imperiosa a consciência compatível com os recursos da computação já que a programação global desencadeia um espaço matricial total chamado geopolítica28. Geopolítica é o resultado analógico do prognóstico digital através de processos de implementação tecnológica por recursos materiais e imateriais. Nesse ponto afirmo que o comportamento organizacional e a modelagem dos cenários dá-se através de recursos matriciais, outrossim, subsiste a proposição lógica contrária: o que seriam recursos não matriciais ? Esse ponto é fundamental para compreendermos o comportamento organizacional, continuando a retórica anterior e sendo a inevitabilidade tecnológica uma premissa verdadeira, relacionada igualmente com o planejamento estrutural de todas as organizações globais reside um questionamento necessário sobre qual a natureza do comportamento organizacional face à teia global de processos gerenciais ? Isso é o tema central para qualquer trabalho analítico que tenha relação ou desdobramento Geopolítico porque, neste trabalho, abordamos os ambientes, as estruturas, alguns recursos e as pessoas. Assim, podemos manipular qualquer recurso, até mesmo as pessoas, mas isso implica na supressão ou sujeição de sua vontade para que construa-se modelos organizacionais sem identidade sistêmica, ou seja, não se permite a construção do D.N.A da Gestão Pública no Brasil por total falta de autonomia e manutenção de instrumentos com utilidade de conformação, acentua-se o perfil organizacional de estabilidade inercial e adulamos corruptos para comer. É assim em todos os níveis organizacionais. " Uma estrutura organizacional define como tarefas são formalmente distribuídas, agrupadas e coordenadas. Por exemplo, a Johnson & Johnson tradicionalmente agrupa suas atividades em unidades semi-autônomas, cada qual organizada em função de um produto e cujos administradores gozam de razoável liberdade para tomar decisões. Os administradores devem focar seis elementos básicos ao projetar a estrutura organizacional: especialização do trabalho, departamentalização, cadeia de comando, amplitude de controle, centralização e descentralização e formalização."

28 As teorias geopolíticas clássicas pensavam o Estado como um organismo territorial, sendo

que essa comparação do Estado com um organismo foi proposta pelo geógrafo Friedrich Ratzel

em seu livro Geografia Política.

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( ROBBINS, Stephen P.; FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL; Editora PEARSON; 8a edição; 2013; pg. 207 e 208 )

Não seria falacioso entendermos o processo de tomada de decisão no cenário descrito como um processo falacioso porque tomadores de decisão, com autonomia relativa, não possuem canais de auto-determinação, ou seja, haverá vinculação em algum ponto e isso pode significar que o processo de tomada de decisão no espaço público seja feito com know -how privado. Aqui temos apenas mais um exemplo de como a promiscuidade de componentes numa interface matricial podem gerar uma resultante ou conjugado que cause inequidade, risco ou dano a gerações futuras ou atuais. Temos, por óbvio, que essa autonomia-relativa é relativa a algum sistema que incidirá no exteriorização da vontade. Repare que vontade pública e privada sempre terão direções diferentes porque seus ciclos motivacionais são diferentes; suas necessidades são hierarquizadas em departamentos comuns, porém, suas motivações obedecem a fluxogramas díspares. Isso fica evidente nos estudos de Adam Smith e Jonh Maynard Keynes; temos assim que há duas faces no recurso moeda ( privado = lucro; Estado = riqueza). A moeda, como sentido corporativo, é o lucro via de regra contratual e exigível como integrante de relações humanas operacionais. A moeda, no sentido estatal, é a o conteúdo fisiológico do Bem- Estar e desenvolvimento social em uma sociedade capitalista. Riqueza é o conceito histórico da promoção do bem-estar com autonomia decisória, qualquer outra forma de promoção do bem-estar é sujeição. Todo sujeito é vulnerável, mas não necessariamente desprovido de autonomia. " Constata-se que todos os Estados modernos se dedicam à redistribuição da renda, à gestão macroeconômica e à regulação de mercados. A diferença está nas prioridades dadas por cada país na utilização dessas funções, que tendem a variar ao longo da história. É oportuno recordar que, as teorias político-econômicas modernas do Estado identificam três formas de intervenção pública na economia: redistribuição de renda, estabilização macroeconômica e regulação de mercados. O processo de redistribuição de renda abrange todas as transferências de recursos de um grupo de indivíduos, regiões ou países, para um outro grupo, bem como o atendimento de setores específicos e especiais, como, por exemplo, educação primária, seguro social, entre outros, que os governos obrigam os cidadãos a consumir ou utilizar."

PEREIRA, José Matias; MANUAL DE GESTÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEA; Editora ATLAS; 4a ed./ 2007; pg. 105 )

86

Fernando de Holanda Barbosa Filho e Samuel Pessôa anotam no livro "Desenvolvimento Econômico - Uma Perspectiva Brasileira" um capítulo onde: A Educação e Desenvolvimento no Brasil tem relação com a educação, porém, a partir de 1950 consolidou-se o modelo de substituição surgido em 1930. Isso causou grave desequilíbrio macroeconômico e baixos índices de investimentos na educação. Hoje percebemos o malefício histórico no comportamento das nossas organizações. Aparece ainda na versão individual de alguns atores sociais, muito inclinados à defesa seccional de pretensões sem a menor relevância para o desenvolvimento nacional, ou seja, não são objetivos fundamentais e devem ser afastados na prioridade executiva do Estado Brasileiro. Aliás, o Estado Brasileiro não é o governo brasileiro. Um é periódico, volátil e corrupto, porém ninguém nasce corrupto. A corrupção é uma via de mão-dupla, decorre da dialética dos costumes onde afirma-se uma experiência - David Hume observou e racionalizou o processo de corrupção no Tratado da Natureza Humana, mas foi malgrado e condenado à desilusão por seus contemporâneos. " O estudo do Estado, diante da sua complexidade e magnitude, exige o envolvimento e a colaboração de diferentes campos do conhecimento, com destaque para a contribuição da ciência política, direito, economia, sociologia, história, filosofia, antropologia e psicologia. Assim, para compreender o papel do Estado, do governo e da administração pública, é necessário conhecer, em especial, a visão dos teóricos da ciência política, bem como dos autores das teorias gerais do Estado, governo e sociedade; governabilidade, governança e descentralização do poder; estrutura e função da administração pública; novo papel do Estado e da administração pública pós Constituição Federal de 1988, reforma do Estado e da administração pública; pacto federativo e relações intergovernamentais; governança pública: instrumentos gerenciais contemporâneos; política e processo orçamentário; planejamento estratégico;formulação, implementação e avaliação de políticas públicas; meio ambiente e desenvolvimento sustentável."

( PEREIRA, José Matias; GOVERNANÇA NO SETOR PÚBLICO; Editora ATLAS; 2010; pg. 35 e 36 )

Todas estas inovações causam instabilidade porque o homem complexo é o homem das organizações, contudo há meios tecnocráticos em Recursos Humanos, Idalberto Chiavenato explicou o funcionamento de um método de Desenvolvimento Organizacional através da chamada" Grade Gerencial ", porém há outros instrumentos não abordados no presente trabalho ( ex: visão executiva; compliance íntimo, etc ). Vale lembrar até que ponto é possível caracterizar a intervenção organizacional nos fatores determinantes da intimidade componente de cada recurso humano individualizado sem criar uma ditadura dos costumes que em muito lembra mecanismos de corrupção. Dirigir às convicções

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íntimas para que se busque um desenvolvimento justo depende cada vez mais da implementação do compliance no Brasil; sobretudo naqueles que fazem a captação atuarial dos papéis sociais. " Aperfeiçoando-se o monitoramento, é possível que o resultado seja o aprimoramento dos controles e a necessidade de outros. É uma questão de evolução do sistema de controles internos e gestão integrada de riscos "

(MANZI, Vanessa Alessi; COMPLIANCE NO BRASIL - CONSOLIDAÇÃO E PERSPECTIVAS; Editora Saint Paul;2008; pg.95 )

Assim, é injusto criar aparência através da intervenção passional ou comportar-se como gestor público que teoriza suas incertezas por meios experimentais sobre à vida; sobre à liberdade; sobre à felicidade; sobre à sanidade política e orçamentária.

Encerro o presente trabalho citando Eduardo Galeano:

- " A liberdade do dinheiro é inimiga da liberdade das pessoas."

ANEXOS

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ANEXO 1

OPINIÃO

Plano de Voo

Liliana Lavoratti Liliana Lavoratti é jornalista e editora-chefe do jornal DCI 21/03/2014 - 00h00 "Plano de Voo": Compliance age na Lei Anticorrupção"

A vigência da Lei Anticorrupção veio revolucionar as políticas internas das empresas, impondo ajustes administrativo-financeiros e ações sob o viés da ética empresarial

Compliance age na Lei Anticorrupção

A vigência da Lei Anticorrupção veio revolucionar as políticas internas das empresas, impondo ajustes administrativo-financeiros e, principalmente, ações sob o viés da ética empresarial, determinando a adoção de programas de compliance (ferramenta de gestão para monitorar o cumprimento das normas internas e externas).

O maior risco da falta desta prática é a aplicação de multas que podem alcançar R$ 60 milhões ou até 20% do faturamento anual da empresa.

Segundo relatório da GO Associados, a adoção de programas de compliance permite reduzir a exposição da empresa a riscos, devido à rotina de autocorreção das atividades.

As área tributária e de comércio exterior são as mais sensíveis, segundo a consultoria, por lidarem com a administração pública e, na grande maioria das vezes, através de terceiros, como advogados e despachantes aduaneiros.

fonte: http://www.dci.com.br/opiniao/plano-de-voo-compliance-age-na-lei-

anticorrupcao-id388731.html

ANEXO 2

OPINIÃO

30 abril 2013

Direito de Defesa

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O que é compliance no âmbito do Direito Penal?

Assunto frequente nos cursos de administração e de gestão, a figura do compliance começa a mostrar seus contornos na esfera do Direito Penal, em especial após ser citada inúmeras vezes na Ação Penal 470 como fundamento para algumas condenações.

Compliance — do termo inglês comply — significa o ato ou procedimento para assegurar o cumprimento das normas reguladoras de determinado setor. Vogel descreve o compliance como um “conceito que provem da economia e que foi introduzido no direito empresarial, significando a posição, observância e cumprimento das normas, não necessariamente de natureza jurídica.”

Dada a infinidade e complexidade de normas regulatórias para as mais diferentes atividades, empresas e instituições desenvolveram setores voltados única e exclusivamente para tal finalidade: assegurar que as regras a elas destinadas sejam cumpridas, evitando-se problemas jurídicos e de imagem.

O impulso inicial ao compliance partiu das instituições financeiras e tomou corpo após os mundialmente famosos escândalos de governança (Barings, Enron, World Com, Parmalat) e a crise financeira de 2008. A partir de então, diversos documentos foram expedidos por órgãos internacionais recomendando o fortalecimento de políticas de compliance empresarial, bem como inúmeras leis de diversos países instituíram a obrigação da instalação deste mecanismo de monitoramento interno. Nessa última linha, vale mencionar em especial os países que criaram ou incrementaram a responsabilidade penal de pessoas jurídicas, fixando como parâmetro para a pena a existência de sistemas de compliance mais ou menos robustos, como é o caso da legislação espanhola (artigo 31 bis do Código Penal espanhol).

No Brasil, onde a preocupação com o desenvolvimento de setores para o cumprimento de normas teve início há menos de uma década, em especial no setor bancário, e onde a responsabilidade criminal da pessoa jurídica é praticamente restrita à esfera ambiental, o âmbito de abrangência do compliance é menor, voltado às áreas com maior risco de crises institucionais e de imagem, ou cuja regulação exija a criação do setor.

No entanto, a aprovação das novas regras de prevenção e combate à Lavagem de Dinheiro (Lei 9.613/1998, alterada pela Lei 12.683/2012) e a tramitação do Projeto de Lei 6862/2010, que dispõe sobre a responsabilização civil e administrativa da pessoa jurídica por atos contra a administração pública, tem movimentado diversos setores para uma efetiva implementação ou aprimoramento de políticas de compliance. Nessa linha, as empresas tem desenvolvido programas e políticas que agregam (i) a orientação, formação e reciclagem de empregados e diretores sobre políticas de combate à lavagem de dinheiro; (ii) a elaboração de Códigos internos de conduta, organizar a coleta, sistematização e checagem de informações sobre clientes, empregados, parceiros, representantes, fornecedores e operações praticadas com sua colaboração ou assistência; (iii) o desenvolvimento de sistemas de comunicação interna e externa que facilite o repasse de informações sobre atos suspeitos; (iv) a implementação de sistema de controle interno de atos imprudentes ou dolosos, com mecanismos de apuração e sanção disciplinar.

São diversos os modelos de compliance, mais ou menos abrangentes ou estruturados de acordo com o setor e com a complexidade das atividades da empresa. Há setores de

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compliance voltados para assegurar o cumprimento de normas trabalhistas, outros direcionados à regulação tributária, ambiental, do consumidor, etc. Nesse contexto, surge o criminal compliance.

Como dito, o marco regulatório administrativo de diversos setores é detalhado, dinâmico e complexo. Como boa parte de tais normas complementa normas penais em branco, ou é levada em consideração na interpretação de tipos penais abertos, seu descumprimento pode levar — direta ou indiretamente — à responsabilidade penal.

Ademais, em regra tais normas administrativas determinam o risco permitido de uma atividade, sendo fundamentais para a verificação da imprudência (crimes culposos) ou da temeridade de alguns delitos dolosos (como gestão temerária, por exemplo).

Por isso, o cumprimento dos marcos regulatórios se torna importante não apenas para evitar responsabilidades na seara administrativa, mas também para proteção da imputação criminal. A observância das normas de cuidado — através de um sistema de compliance estruturado — é o instrumento que assegura a proteção da empresa e de seus dirigentes da prática de delitos e da colaboração com agentes criminosos, minimizando os riscos de responsabilidade penal e de desgastes perante a opinião pública.

COIMBRA, Marcelo de Aguiar; MANZI, Vanessa Alessi. Manual de Compliance. São Paulo: Atlas, 2010, p. 1. Para uma análise detalhada do tema, ver SILVEIRA, Renato M. J.; SAAD-DINIZ, Eduardo. Noção penal dos programas de compliance e as instituições financeiras na "nova Lei de Lavagem": Lei 12.683/2012. Revista de Direito Bancário, nº 57, jul-set 2012, p. 302 FURTADO, Regina Helena. A importância do compliance. Fonte:http://www.conjur.com.br/2013-abr-30/direito-defesa-afinal-criminal-compliance#autores

91

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1. BOBBIO, Norberto; DIREITO E PODER; Editora UNESP 2. BOLZAN, Marcello; MACROECONOMIA; Editora Ferreira. 3. CARNELUTTI, Francesco; COMO NASCE O DIREITO 5a Edição - Ed. Líder 4. CHIAVENATO, Idalberto; INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO; ED.

CAMPUS; 2003. 5. CHIAVENATO, Idalberto; GESTÃO DE PESSOAS; ed.CAMPUS; 2010 6. COOPER, Donald R.; MÉTODOS DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO; 7a Ediçao;

Editora Bookman. 7. DINIZ,Pedro; ICMS DO RIO DE JANEIRO COMENTADO; 3a Ed.; Editora Ferreira. 8. HUME, David; TRATADO DA NATUREZA HUMANA Editora UNESP 9. LOBO TORRES, Ricardo; CURSO DE DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO 19a Ed. -

Editora RENOVAR 10. MINTZBERG, Henry; O PROCESSO DA ESTRATÉGIA; 4a Edição; Editora Bookman. 11. MANZI, Vanessa Alessi; COMPLIANCE NO BRASIL - CONSOLIDAÇÃO E

PERSPECTIVAS; Editora Saint Paul;2008; 12. OLIVEIRA , José Jayme de Macêdo; ICMS / RJ - REGULAMENTO ANOTADO; 2a ed.;

Editora Forense 13. PEREIRA, José Matias; GOVERNANÇA NO SETOR PÚBLICO; Editora ATLAS 14. PEREIRA, José Matias; MANUAL DE GESTÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEA; Editora

ATLAS; 4a edição; 2007 15. PESSÔA,Samuel e outros ; DESENVOLVIMENTO ECONOMICO: UMA PERSPECTIVA

BRASILEIRA, EDITORA ELSEVIER; 2013.

16. PRADO, Geraldo; SISTEMA ACUSATÓRIO: A CONFORMIDADE CONSTITUCIONAL DAS LEIS PROCESSUAIS PENAIS; Editora Lumen Iuris

17. REALE, Miguel; TEORIA DO DIREITO E DO ESTADO 5a Ed.; Editora Saraiva, 2000; 18. ROBBINS, Stephen P.; FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL;

Editora PEARSON; 8a edição; 2013

19. VASCONCELLOS, Marco Antonio S. e GARCIA, Manuel E.; FUNDAMENTOS DE ECONOMIA.; Editora Saraiva

20. von Ihering, Rudolf; A Finalidade do Direito ; Editora BOOKSELLER 21. www.vezdomestre.com.br. GESTÃO E ORÇAMENTO PÚBLICO

22. www.vezdomestre.com.br DIREITO CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO

23. www.vezdomestre.com.br - TEORIAS DIALÓGICAS (FLÁVIA MARTINS; JOSÉ RIBAS E

OUTRO.).

24. www.vezdomestre.com.br - MÍNIMO EXISTENCIAL (CLÁUDIA GURGEL)

25. www.vezdomestre.com.br ; JUSTIÇA FISCAL E IGUALDADE TRIBUTÁRIA

(HUMBERTO EUSTÁQUIO CÉSSAR MOTA FILHO)

92

26. www.vezdomestre.com.br; DIREITO E DEMOCRACIA ( HUMBERTO EUSTÁQUIO

CÉSAR MOTA FILHO)

27. www.unicarioca.edu.br; INTRODUÇÃO A ECONOMIA (MAURO CASTELLO BRANCO)

28. www.unicarioca.edu.br; ALGEBRA LINEAR (MOISÉS LOPES)

29. http://www.youtube.com/watch?v=_lkCbmysoqc ; às 22:00 em 20/10/2013

30.

93

BIBLIOGRAFIA CITADA

1. BOBBIO, Norberto; DIREITO E PODER; Editora UNESP 2. BOLZAN, Marcello; MACROECONOMIA; Editora Ferreira. 3. CARNELUTTI, Francesco; COMO NASCE O DIREITO 5a Edição - Ed. Líder 4. CHIAVENATO, Idalberto; INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO; ED.

CAMPUS; 2003. 5. CHIAVENATO, Idalberto; GESTÃO DE PESSOAS; ed.CAMPUS; 2010 6. COOPER, Donald R.; MÉTODOS DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO; 7a Ediçao;

Editora Bookman. 7. DINIZ,Pedro; ICMS DO RIO DE JANEIRO COMENTADO; 3a Ed.; Editora Ferreira. 8. HUME, David; TRATADO DA NATUREZA HUMANA Editora UNESP 9. LOBO TORRES, Ricardo; CURSO DE DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO 19a Ed. -

Editora RENOVAR 10. MINTZBERG, Henry; O PROCESSO DA ESTRATÉGIA; 4a Edição; Editora Bookman. 11. MANZI, Vanessa Alessi; COMPLIANCE NO BRASIL - CONSOLIDAÇÃO E

PERSPECTIVAS; Editora Saint Paul;2008; 12. OLIVEIRA , José Jayme de Macêdo; ICMS / RJ - REGULAMENTO ANOTADO; 2a ed.;

Editora Forense 13. PEREIRA, José Matias; GOVERNANÇA NO SETOR PÚBLICO; Editora ATLAS 14. PEREIRA, José Matias; MANUAL DE GESTÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEA; Editora

ATLAS; 4a edição; 2007 15. PESSÔA,Samuel e outros ; DESENVOLVIMENTO ECONOMICO: UMA PERSPECTIVA

BRASILEIRA, EDITORA ELSEVIER; 2013.

16. PRADO, Geraldo; SISTEMA ACUSATÓRIO: A CONFORMIDADE CONSTITUCIONAL DAS LEIS PROCESSUAIS PENAIS; Editora Lumen Iuris

17. REALE, Miguel; TEORIA DO DIREITO E DO ESTADO 5a Ed.; Editora Saraiva, 2000; 18. ROBBINS, Stephen P.; FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL;

Editora PEARSON; 8a edição; 2013

19. VASCONCELLOS, Marco Antonio S. e GARCIA, Manuel E.; FUNDAMENTOS DE ECONOMIA.; Editora Saraiva

20. von Ihering, Rudolf; A Finalidade do Direito ; Editora BOOKSELLER

94

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I - Autonomia 13

CAPÍTULO II - Cenário 37

CAPÍTULO III – Indicadores 57

CONCLUSÃO 84

ANEXOS 88

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 91

BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional) 93

ÍNDICE 94

FOLHA DE AVALIAÇÃO