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Sindiavipar

Sumário

Novas certificações para exportação de frango ao México animam a cadeia produtiva paranaense

Ministra Tereza Cristina comenta metas e desafios à frente do Mapa em entrevista à Revista Sindiavipar

26

10

Capa

Entrevista

Norberto Ortigara retorna ao comando da SEAB com objetivo de reforçar o caráter do agronegócio no Paraná

32 Entrevista

06 Observatório

06 Agenda

08 Pensando em você

10 Entrevista

12 Radar

14 Sanidade

16 Na mídia

18 Finanças

20 Logística

22 Evento

24 Mercado de Ovos

26 Capa

32 Entrevista

34 Evento

36 Inovação

40 Segurança

44 Artigo

46 Notas e Registros

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Diretoria

Presidente:Domingos MartinsVice-presidente:Claudio de OliveiraSecretário: Olavio Lepper Tesoureiro:Roberto Pelle Suplentes:Paulo Cesar da Silva, Renato Braga Fortes, Valter Pitol, e Roberto KaeferConselheiros fiscais efetivos:Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro, Dilvo Grolli e Ciliomar Tortola Suplentes:Rogerio Wagner Martini Gonçalves, Sérgio Rodrigo Ruiz Guimarães e Marcos Aparecido BatistaDelegados representantes efetivos:Domingos Martins e Claudio de OliveiraSuplentes:Ciliomar Tortola e Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro

Sindicato das Indústrias de ProdutosAvícolas do Estado do ParanáAv. Cândido de Abreu, 140 - Salas 303/304 - Curitiba/PR - CEP: 80.530-901Tel.: 41 3224-8737 | sindiavipar.com.br | [email protected]

Se você tem alguma sugestão, crítica, dúvida ou deseja anunciar na Revista Sindiavipar, escreva para nós:[email protected].

Fale conosco

Expediente

ProduçãoCentro de Comunicaçãocentrodecomunicacao.com.br

Jornalista responsávelGuilherme Vieira (MTB-PR: 1794)

ColaboraçãoBruna Robassa, Camila Castro, Jorge de Sousa e Suelen de Paula

Design e diagramaçãoCleber Brito

Comunicação e MarketingMônica Fukuoka

ImpressãoOptagraf

Anuncie na Revista SindiaviparMônica Fukuoka

Comunicação e [email protected]

(41) 3224-8737

Domingos MartinsPresidente do Sindiavipar

EditorialInício de ano é sempre o momento de traçar expec-

tativas e aumentar a motivação para os 365 dias que estão por vir. A avicultura paranaense entra em 2019 com otimis-mo, tendo confiança no trabalho realizado, de ponta à ponta em nosso setor, desde o avicultor até os frigoríficos. Todos conectados para oferecer um produto de qualidade ímpar e reconhecido pelos principais mercados do mundo.

Prova desse reconhecimento é a ampliação das certifi-cações brasileiras para exportação ao México, país latino-ame-ricano e com uma economia em crescimento. Contaremos nessa edição como a avicultura paranaense tem trabalhado para atender essa demanda, visto que os mexicanos são o maior consumidor per capita de ovos do mundo e tem au-mentado seu consumo de carne de frango nos últimos anos.

Dentro das expectativas para esse ano, é importan-te darmos espaço para as novas lideranças do agronegócio paranaense e nacional. Por isso, entrevistamos a ministra do Mapa, Tereza Cristina, e o secretário da Seab, Norberto Orti-gara, para que eles pudessem explanar as metas e os desafios para a locomotiva da economia brasileira.

Informações sobre mercado, tecnologia, indústria, meio ambiente, segurança, logística e sanidade também con-templam a primeira edição do ano. Aproveito para desejar os mais sinceros votos de prosperidade e sucesso aos nossos associados, parceiros do setor avícola e demais leitores para esse novo ano que se inicia.

Um abraço e boa leitura!

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Sindiavipar

As matérias desta publicação podem ser reproduzidas, desde que citadas as fontes.

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ObservatórioObservatório

Data07 e 08 de novembro de 2019

LocalFoz do Iguaçu (PR)

RealizaçãoSindiavipar

Telefone(41) 3224-8737

Sitesindiavipar.com.br

Data02 a 04 de abril de 2019

LocalChapecó (SC)

RealizaçãoNucleovet

Telefone(49) 3329-1640

Sitenucleovet.com.br

VI Workshop SindiaviparSimpósio Brasil Sul de Avicultura

A indústria de transformação do Paraná contratou

mais jovens em 2018. É o que revela um levantamento reali-

zado pelo departamento econômico da Federação das Indús-

trias do Estado do Paraná (Fiep-PR), com base nos dados do

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Foram contratadas pelo setor 210 mil e 600 pessoas, de janei-

ro a novembro do ano passado, e desligadas 200 mil no mes-

mo período. Com isso, o saldo de empregos na indústria ficou

positivo, com cerca de 10.600 trabalhadores ativos. A maioria

dos admitidos, quase 73 mil, está na faixa de 18 a 24 anos.

Experiência no trabalho

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Ajuda ao produtorA ministra da Agricultura, Pecuária e Abas-

tecimento (Mapa), Tereza Cristina, defendeu que o

Congresso Nacional deve debater formas de sub-

sídio nas tarifas de energia aos produtores rurais.

Atualmente o setor tem um desconto entre 10% e

30%, mas decreto assinado pelo então presidente

da República, Michel Temer, sancionou que em até

2023 essa benefício seria zerado. Representantes do

agronegócio defen-

dem a manutenção

desse auxílio, prin-

cipalmente para au-

xiliar na diminuição

dos custos de pro-

dução.

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6 sindiavipar.com.br Sindiavipar

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Desde 25 de janeiro, todos os produtos de ori-

gem animal exportados ou importados pelo Brasil, estão

sendo despachados por apenas 21 pontos do país, con-

forme determina a Portaria 183 do Sistema de Vigilân-

cia Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Mapa. Es-

tes locais (aeroportos,

portos e outros)

r e s p o n d e m

por 95% das

operações

envolvendo

tais produ-

tos.

Segurança no transporte

Retomada dos embarques

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O Mapa fixou uma meta para reabilitar os frigoríficos de carne de frango e fábricas de pescados que estão embargados pela União Europeia desde o ano passado por questões sanitárias. A intenção é reabrir o mercado europeu este ano. No fim de 2018, o então Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, já havia feito uma indicação positiva sobre as negociações com os europeus. Em dezembro, o bloco anunciou que visitará o Brasil para fazer auditorias em frigoríficos, provavelmente no primeiro semestre. A data exata ainda não foi marcada.

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Pensando em Você

Com o objetivo de melhorar

a experiência e permitir

que os usuários acessem

em diversas plataformas o seu

conteúdo, o Sindiavipar lançou

no mês de fevereiro o seu novo

site. Com melhor visualização em

dispositivos como smartphones e

tablets, o portal manterá seu foco

em informar os seus associados,

seja com a atualização diária de

notícias ou com a edição online

da Revista Sindiavipar, além de

disponibilizar informações à im-

prensa como dados do setor aví-

cola. O endereço continua sendo

sindiavipar.com.br.

“Decidimos realizar essa

mudança a partir de uma pesquisa

de satisfação que realizamos com

nossos associados. Os resultados

mostraram a necessidade de aper-

feiçoar o site e inovar na comu-

nicação com o usuário. Com isso

esperamos aumentar a leitura da

Revista Sindiavipar em seu forma-

to online, impulsionada pela me-

lhor visualização nos celulares”,

explica a gerente de marketing do

Sindiavipar, Mônica Fukuoka.

Diversificação do conteúdoPara facilitar ainda mais a

experiência do usuário, o Sindiavi-

par irá criar um site próprio para

o Workshop Sindiavipar, evento

bienal criado pelo sindicato e refe-

rência nacional no setor. Outra mu-

dança é na comunicação nas redes

sociais, com o Facebook se tornan-

do um canal direto com o consu-

midor de frango, passando infor-

mações como os benefícios dessa

proteína animal e desmistificando

mitos sobre esse consumo. O sin-

dicato também estará presente no

Linkedin, plataforma voltada para

o mercado de trabalho, para atuar

com conteúdos diversificados aos

associados e entidades do setor.

Nova identidadeSindiavipar lançou em fevereiro seu novo site, tendo como objetivo ampliar experiência de seus usuários

Os resultados mostraram a

necessidade de aperfeiçoar o site e

inovar na comunicação com o usuário

Mônica Fukuoka, gerente de marketing do Sindiavipar

8 sindiavipar.com.br Sindiavipar

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Simplificar para crescerMinistra Tereza Cristina coloca como principais metas diminuir a burocracia aos empresários e a prospecção de novos mercados

Oagronegócio é a locomotiva

da economia nacional. E se

depender da nova ministra

da Agricultura, Pecuária e Abasteci-

mento (Mapa), Tereza Cristina, o setor

irá se desenvolver ainda mais nesses

próximos quatro anos. A aposta de Cris-

tina é ampliar a desburocratização dos

processos agropecuários, apostando na

fiscalização para beneficiar empresários

e o meio ambiente. Outro foco dessa

equipe do Mapa será a prospecção de

novos parceiros comerciais para o Brasil,

agregando maior valor aos produtos e

colocar o país ainda mais em destaque

no mercado internacional. Em entrevista

à Revista Sindiavipar, a ministra contou

mais sobre objetivos e desafios espera-

dos para sua gestão.

Quais são os principais objeti-vos de sua gestão à frente do Mapa?

Tenho como uma das minhas

metas implantar o autocontrole. O que

é de responsabilidade do empresário,

caberá a ele. A nós cabe normatizar e

desburocratizar, usar bases científicas,

fiscalizar. E trabalhar sempre com trans-

parência de olho no mercado consu-

midor, nas oportunidades do mercado

doméstico e externo para crescer ainda

mais, com responsabilidade. Vamos

aproveitar nossas qualidades que nos di-

ferenciam, como o cuidado com o meio

ambiente, a preservação ambiental, fato-

res que nos diferenciam e favorecem.

A avicultura sofreu alguns per-calços no ano de 2018, mas con-seguiu se recuperar no segundo semestre. Sua expectativa é de retomada no crescimento para 2019?

A expectativa em relação ao

desempenho da economia como um

todo é positiva para este ano (1,4 de

crescimento no Produto Interno Bruto).

E o agronegócio, que inclui a avicultura,

com sua enorme participação – o país

lidera a exportação nesse segmento -

também tende a ser crescente. A expan-

são da produção tem ocorrido graças à

competência e ao intenso trabalho dos

produtores, pequenos e grandes.

O importante é continuarmos

a produzir cada vez com maior qualida-

de e buscar novos mercados e oportu-

nidades, além de assegurar o que já foi

conquistado. Os produtores podem con-

tar com o Mapa naquilo que nos cabe,

desburocratizando ações e defendendo

o produto brasileiro junto a parceiros e

potenciais parceiros internacionais.

O agronegócio brasileiro é refe-rência mundial. Como o Mapa vai trabalhar para manter esse status e prospectar novos par-ceiros comerciais nos próximos anos?

Vamos trabalhar na amplia-

ção de acordos bilaterais, das frentes de

negociações sanitárias e fitossanitárias

necessárias à abertura de mercados im-

portadores para os produtos agrícolas

brasileiros. É importante lembrar que

deve fazer parte da estratégia a inclusão

de novos produtos na pauta exportado-

ra a fim de agregar valor à cadeia pro-

dutiva. Essa iniciativa, geralmente, tem

como resposta a ampliação dos destinos

comerciais.

As oportunidades existentes

em todos os continentes terão especial

atenção. Em relação a países com os

quais não temos instrumentos comer-

ciais vigentes, iremos buscar a superação

de obstáculos que impedem o aumento

do comércio.

Entrevista

10 sindiavipar.com.br Sindiavipar

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Vai e voltaMercadoVamos ocupar maior espaço no mercado mundial de alimentos. De acordo com a FAO, a de-manda aumentará em cerca de 60% até 2050 no mundo todo. Seremos protagonistas no su-primento dessa demanda.

Sanidade A defesa sanitária é pequena para o tamanho do mercado brasileiro. Nós temos que, cada vez mais, tecnificá-la, criar me-canismos com inovação tecno-lógica para fazer os controles.

AviculturaA atividade é muito bem es-truturada no país e continuará a ser um dos segmentos mais importantes do agro brasileiro.

InsumosSementes de qualidade e trata-mento do solo são fundamentais especialmente em determinadas regiões do país. O controle de pragas também deve ser perma-nente, onde ocorrem altas mé-dias de umidade e temperatura, além de cultivos extensivos.

Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias

Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

Líder da bancada ruralista na Câmara dos Deputados em 2018

Deputada federal pelo Mato Grosso do Sul de 2015 à 2018

Secretária de Desenvolvimento Agrário da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul de 2007 à 2014

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Radar

Jair Bolsonaro,presidente da República

Queremos mostrar que o Brasil está tomando medidas pra que o mundo restabeleça a confiança em nós, que os negócios voltem

a florescer entre o Brasil e o mundo sem viés ideológico, que podemos ser um país seguro para investimentos, em especiala questão do agronegócio, que é muito importante para nós,é nossa commodity mais cara. Queremos ampliar esse tipo

de comércio e para isso estamos aqui

Existem problemas e obstáculos que podem ser

resolvidos se tivermos união e o apoio do Estado. Todos saem

ganhando com issoFrancisco Turra, presidente da

Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)

Ratinho Junior,governador do Paraná

O Paraná tem o agronegócio como vocação, mas precisamos

avançar. O poder público tem que criar ambiente para

que a produção rural seja industrializada ao máximo, porque isso acrescenta valor ao produto e

aumenta a renda do produtor

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Sanidade

Alta segurançaLaboratório inaugurado no Brasil está entre os mais modernos do mundo e tem foco na identificação de patógenos avícolas

6 anosfoi o tempo de construção da nova unidade

A avicultura brasileira co-

meçou o ano com o pé

direito no quesito sani-

dade. Desde janeiro, o país con-

ta com o primeiro laboratório da

América do Sul de alta seguran-

ça para diagnóstico de doenças

aviárias, inaugurado pelo Mi-

nistério da Agricultura, Pecuá-

ria e Abastecimento (Mapa), em

Campinas (SP). A nova unida-

de laboratorial, pertencente ao

Laboratório Federal de Defesa

Agropecuária (LFDA), anterior-

mente chamado Lanagro, está

entre as dez mais modernas do

mundo para o diagnóstico da In-

fluenza Aviária.

De acordo com o coor-

denador de Demandas Labora-

toriais, da coordenação Geral

de Laboratórios Agropecuários

Modernização: Brasil ganha laboratório referência para diagnóstico de Influenza Aviária

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CGAL/SDA do Mapa, Leandro

Barbiéri de Carvalho, o local

pode apoiar pesquisas acadêmi-

cas, resultando na descoberta

de novas vacinas e métodos de

detecção de doenças. “A locali-

zação da unidade é estratégica,

devido a sua proximidade com

o Aeroporto Internacional de

Viracopos, que agiliza o rece-

bimento de amostras para aná-

lise laboratorial”, complementa.

Vale destacar que a unidade foi

concebida para ser multipropó-

sito, podendo ser utilizada para

diagnóstico de outros patógenos

de animais, em caso de neces-

sidade.

Estrutura e técnicasO laboratório possui nível

de biossegurança 3 AG (agricul-

tura), o mais alto nível de bios-

segurança para laboratório que

trabalha com patógenos agríco-

las e animais, além de 300 me-

tros quadrados de área bioconti-

da, ou seja, que impede escape

de quaisquer vírus. Dessa ma-

neira, será executado o circuito

completo de isolamento e defini-

ção do grau de multiplicação de

microrganismos. Segundo o Mi-

nistério, a utilização de métodos

moleculares possibilitará a iden-

tificação rápida de doença em

caso de emergência sanitária.

A nova unidade, que

passou por seis anos de obras,

ainda aumenta a capacidade de

diagnóstico do Laboratório Fe-

deral de Defesa Agropecuária

(LFDA), possibilitando melhor

atendimento ao setor produti-

vo nacional e internacional. Em

publicação do Ministério, em

seu site, o secretário de De-

fesa Agropecuária do Mapa,

Luís Rangel, disse que a uni-

dade "é fundamental para dar

continuidade aos trabalhos de

biossegurança e sustentação da

agropecuária brasileira. Um in-

vestimento de muitos anos que

a gente mantém para fortalecer

a avicultura nacional".

Sempre atentosAlém do espaço recém-

-inaugurado em Campinas (SP),

o Mapa também possui outra

unidade laboratorial com nível

de biossegurança 3 AG, locali-

zada em Minas Gerais. “Devido

ao dinamismo da agropecuária,

ao mercado consumidor nacional

e internacional, à epidemiologia

das doenças dos animais, den-

tre outros, são feitas avaliações

constantes das necessidades de

ampliação da oferta laboratorial”,

afirma Barbiéri de Carvalho.

A localização da unidade é

estratégica, devido a sua proximidade com o Aeroporto Internacional de

ViracoposLeandro Barbiéri de Carvalho coordenador de Demandas Laboratoriais da CGAL/SDA

Sistema integradoAtualmente, a Se-

cretaria de Defesa Agrope-

cuária (SDA), pertencente ao

Mapa, trabalha na implan-

tação de um novo sistema

envolvendo seus laborató-

rios: o Hub Laboratorial.

A ideia é reunir todas as

informações de amostras

dos seis Laboratórios Fede-

rais de Defesa Agropecuária

(LFDA) existentes, além da

rede de 450 laboratórios cre-

denciados no país. Segundo

a pasta, aproximadamente

33 milhões de análises são

realizadas por ano, soman-

do todas as unidades e os

laboratórios autorizados.

O Hub laboratorial é

voltado ao combate de frau-

des ou quaisquer desvios

de finalidade em análises

laboratoriais. O Ministério

explica que o funcionamen-

to do sistema vai permitir

rastrear as amostras desde

a coleta na propriedade até

o resultado final da análise.

As informações poderão ser

acessadas em tempo real,

com acompanhamento da

custódia da amostra (guar-

da), manutenção do mate-

rial, insumos aplicados, aná-

lises realizadas, permitindo

o controle e a auditoria de

todas as ações envolvidas.

Fonte: Mapa

15sindiavipar.com.brSindiavipar

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A pós um início de ano

turbulento para a avi-

cultura, o Sindiavipar

novamente mostrou seu prota-

gonismo no setor sendo porta-

voz à imprensa dos momentos

de superação do primeiro se-

mestre, como a greve dos cami-

nhoneiros, mas também duran-

te a retomada do crescimento

das exportações de frango no

segundo semestre. Durante

2018, o t rabalho de assessoria

de imprensa do sindicato foi

atuar em conjunto com as de-

mais entidades do setor, defen-

dendo os interesses da classe e

buscando reforçar a importân-

cia dessa atividade para a eco-

nomia do Paraná e do Brasil.

Para o presidente do Sin-

diavipar, Domingos Martins, essa

recuperação se deve ao trabalho

em conjunto do setor avícola no

Paraná. “Nós somos organiza-

dos. E cada vez mais mantemos

essa unidade. As cooperativas

sempre estiveram conosco, todas

as firmas inde-

pendentes tam-

bém. Desde o

produtor até

as grandes

indústr ias”,

avalia.

A o

todo foram

485 matérias

relacionadas

à avicultura do

estado, soman-

do um retorno de

mídia espontânea de

aproximadamente R$ 5

milhões. Entre os principais

destaques estão publicações nos

jornais impressos O Estado de

São Paulo, Valor Econômico e

Folha de Londrina, nos portais

nacionais e estaduais como Ter-

ra, Dinheiro Rural, Globo Rural,

IstoÉ, Gazeta do Povo e G1 Curi-

tiba, nas emissoras de televisão

RIT TV e RPC TV, além das rá-

dios CBN Curitiba, CBN Casca-

vel, CBN Londrina e Banda B.

16,2%Jornal

30,1%

49,7

Online

Revista

3,9%

0,2%

TV

Rádio

Na mídia

Referência na produçãoSindiavipar manteve seu protagonismo junto à imprensa durante o instável ano de 2018 para a avicultura brasileira

16 sindiavipar.com.br Sindiavipar

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Referência na produção

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Desde o dia 10 de janeiro

de 2019, a adesão ao eSo-

cial (Sistema de Escritura-

ção Digital das Obrigações Fiscais

Previdenciárias e Trabalhistas), que

visa unificar o envio dos dados

sobre trabalhadores em um site e

permitir que as empresas prestem

informações por essa única plata-

forma passou a ser obrigatória para

todos os empregadores optantes

do Simples Nacional (incluindo os

microempreendedores individuais),

empregadores pessoa física (exceto

doméstico), produtor rural pessoa

física e entidades sem fim lucrati-

vos.

De acordo com o presiden-

te do Sindicato das Empresas de

Serviços Contábeis e das Empresas

de Assessoramento do Estado do

Paraná (SESCAP-PR), Alceu Dal

Bosco, o Governo Federal estima

que em todo o Brasil, cerca de 2,4

milhões de pequenas empresas,

empregadores e empreendedores

individuais comecem a prestar in-

formações por meio desse sistema.

Segundo Dal Bosco, o ca-

dastramento das empresas nesse

ambiente permite a garantia dos

direitos previdenciários e traba-

lhistas, a racionalização e simplifi-

cação do cumprimento de obriga-

ções, a eliminação da redundância

nas informações prestadas pelas

pessoas físicas e jurídicas, o apri-

moramento da qualidade de infor-

mações das relações de trabalho,

Finanças

Novas regrasCerca de 2,4 milhões de pequenas empresas, empregadores e empreendedores individuais do agronegócio devem entrar no eSocial

Grupos Datas de adesão FaturamentoGrupo 1 08 de janeiro de 2018 Mais de R$ 78 mi por ano

Grupo 2 16 de julho de 2018 Entre R$ 4,8 e R$ 78 mi por ano

Grupo 3 10 de janeiro de 2019 Até R$ 4,8 mi por ano

Grupo 4 Janeiro de 2020 --

Fase O que fazer Prazos1º Fase Cadastros do empregador e tabelas De 10 de janeiro a 10 de abril

2º FaseEnvio de dados dos trabalhadores:

admissões, afastamentos e desligamentos

A partir de 10 de abril

3º Fase Envio das folhas de pagamento: A partir de 10 de julho

4º Fase

Substituição do Guia de Informações à Previdência Social (Gp) e compensação cruzada. Substituição da GRF e GRRF

para recolhimento do FGTS

A partir de Outubro

5º Fase Transmissão de todos os dados de segurança e saúde do trabalhador A partir de julho de 2020

Fonte: SESCAP-PR

18 sindiavipar.com.br Sindiavipar

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previdenciárias e tributárias, além

de conferir tratamento diferenciado

às micro e pequenas empresas. “O

eSocial é um instrumento de uni-

ficação da prestação de informa-

ções referentes à escrituração das

obrigações fiscais, previdenciárias

e trabalhistas e tem por finalidade

padronizar sua transmissão, vali-

dação, armazenamento e distri-

buição, constituindo um ambiente

nacional”, destaca.

ImplementaçãoO cadastramento das em-

presas está dividido em cinco fases,

sendo que a primeira se iniciou no

dia 10 de janeiro e termina em 10

de abril. Para as empresas que não

aderirem ao novo sistema, serão

aplicadas as mesmas penalidades

a que estão sujeitas hoje pelo des-

cumprimento de suas obrigações

do dia a dia, como a falta de re-

gistro de trabalhador, problemas na

atualização de dados, declarações

apresentadas fora do prazo, entre

outros. O acompanhamento e fis-

calização será feito pelo Ministério

da Fazenda por meio de informa-

ções da Receita Federal e do Minis-

tério da Justiça. “Portanto, para o

contador, é o momento de estreitar

relacionamento com seus clientes e

fazer um acompanhamento pontu-

al, minucioso, para ver se os prazos

de adesão impostos pelo governo

estão sendo cumpridas”, aconselha

Dal Bosco.

O universo total dessas

empresas no Brasil é de 18 mi-

lhões. Porém, a adesão ao eSocial

é exigida somente para quem tem

empregados, antes, era obrigatório

apenas para os patrões de empre-

gados domésticos. “Não se trata

de uma nova obrigação tributária

acessória, mas de uma forma de

cumprir as obrigações trabalhis-

tas, previdenciárias e tributárias já

existentes. Desse modo, deve ficar

claro que o eSocial não altera as le-

gislações específicas de cada área,

apenas cria uma forma única e sim-

plificada de atendê-las”, finaliza o

presidente do SESCAP-PR.

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Não se trata de uma nova obrigação tributária acessória, mas de uma forma

de cumprir as obrigações trabalhistas,

previdenciárias e tributárias já existentes

Alceu Dal Bosco, presidente do SESCAP-PR

Segundo Dal Bosco, o cadastramento das empresas nesse ambiente permite a garantia dos direitos previdenciários e trabalhistas

19sindiavipar.com.brSindiavipar

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Prática já consolidada no

mercado internacional e em

constante crescimento no

Brasil, a terceirização de frotas de

veículos é hoje uma alternativa para

empresas de todos os segmentos e

portes. No caso específico do setor

avícola, existe a possibilidade de lo-

cação tanto de automóveis comuns,

para uso diário com atividades ad-

ministrativas e comerciais, como

de equipamentos específicos para

transporte de carga frigorificada,

por exemplo. Para realizar a ope-

ração basta que a empresa possua

Cadastro Nacional de Pessoa Jurídi-

ca (CNPJ), sendo possível optar por

locação a partir de um veículo.

De acordo com o gerente

de Frotas Leves da Ouro Verde, em-

presa especializada em gestão e ter-

ceirização de frotas, André Scotti, o

mercado de pequenas e médias em-

presas ainda tem uma visão equivo-

cada quanto a alternativa da terceiri-

zação. “Muitos acreditam que para

terceirizar é necessário ter uma gran-

de frota. Isso vem mudando com o

passar do tempo, principalmente

nestes últimos anos de economia di-

fícil para o nosso país”, disse. Segun-

do Scotti, geralmente o setor avícola

utiliza muitos veículos operacionais,

pick-ups leves e pesadas, mas tam-

bém é comum a locação de frotas

para os executivos dessas empresas.

Economia e facilidadeA economia com a alter-

nativa começa com o recurso que

seria destinado ao investimento em

veículos próprios, que nesse caso

pode ser aplicado em inovações na

empresa. Segundo Scotti, a opção

pela terceirização de frotas pode re-

presentar uma economia de até 25%

mesmo em casos nos quais o núme-

ro de veículos é pequeno.

Frota própria ou terceirizada?Locar automóveis e equipamentos específicos para o segmento avícola pode gerar economia de recursos para empresas do setor

20 sindiavipar.com.br Sindiavipar

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Muitos acreditam que para terceirizar

é necessário ter uma grande frota. Isso vem mudando com o passar

do tempoAndré Scotti, gerente de

Frotas Leves da Ouro Verde

De acordo com o gerente-

geral de pesados da Ouro Verde,

Marluz Renato Cariani, a flexibili-

dade no aumento das máquinas, a

disponibilidade destas por ter uma

empresa especializada acompanhan-

do o processo e os períodos de ma-

nutenção, e a diminuição no uso de

limites de crédito com aquisição dos

equipamentos são as principais van-

tagens da terceirização para empre-

sas do agronegócio. Outra facilidade

para o segmento é que, atualmen-

te, já é possível obter, em um único

fornecedor, 100% de gestão e ter-

ceirização de frotas leves, pesadas,

máquinas e equipamentos.

Para empresas que já pos-

suem uma frota própria e desejam

migrar para o modelo terceirizado,

a Ouro Verde conta com um supor-

te que consiste em comprar os veí-

culos do cliente. “Um dos grandes

problemas de quem já tem os ativos

é conseguir vendê-los. Assim, com

esse serviço, o empreendedor pode

receber o valor dos carros à vista

ou abater nas mensalidades da frota

que decidir adotar”, explica Scotti.

GestãoAlém da terceirização, é

possível contratar o serviço de ges-

tão, que torna possível para o admi-

nistrador da frota realizar o cruza-

mento de informações importantes,

como a telemetria, que permite o

monitoramento completo do ativo,

identificando desvios de dirigibili-

dade e o cartão combustível, que

monitora e controla os abasteci-

mentos. Assim, é possível fazer um

diagnóstico do comportamento dos

condutores, muito focado na parte

da segurança e, consequentemente,

traduzindo em uma redução ainda

maior dos gastos.

Vantagens econômicas da terceirização:

• Aumento do índice de liquidez da empresa, ao substituir imobilização de capital por custo de locação;

• Redução da necessidade de capital de giro;

• Vantagens fiscais ao apropriar-se de parte do valor pago como crédito.

21sindiavipar.com.brSindiavipar

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Eventos

R eunindo o poder público,

empresas e produtores

rurais, a 31ª edição do

Show Rural Coopavel, realizada

entre os dias 4 e 8 de fevereiro,

em Cascavel, região oeste do Pa-

raná, movimentou R$ 2,2 bilhões

em negociações durante o evento,

que recebeu 288.802 visitantes e

520 expositores. Entre os presen-

tes estiveram a ministra da Agri-

cultura, Pecuária e Abastecimen-

to, Tereza Cristina e o governador

do Estado do Paraná, Ratinho Jr.

Para o presidente da

Coopavel, Dilvo Grolli, os nú-

meros do evento representam a

retomada da confiança na eco-

nomia e no governo. “Estamos

muito felizes e somos gratos a

todos que contribuíram para tor-

nar esse evento possível”, afirmou

Grolli. Outro destaque apontado

pelo presidente foi o Show Rural

Digital, que reuniu empresas de

referência na área de tecnologia

e inovação como Microsoft, IBM,

HP, entre outras, em um espaço

de 2,8 mil metros quadrados.

Outra atração foi a reali-

zação de um Hackathon, marato-

na de tecnologia que reuniu dez

equipes para resolver problemas

sobre o agronegócio utilizando

ferramentas e recursos inovado-

res. “Essa foi a melhor edição

de todos os tempos e só tenho a

agradecer a todos que deram o

seu melhor para fazer com que

ela fosse um grande sucesso”, ex-

plica Grolli.

A próxima edição do

Show Rural Coopavel já tem data

marcada, sendo realizada entre os

dias 3 e 7 de fevereiro de 2020.

“Devido ao tamanho e às propor-

ções que o evento alcançou, esse

é um trabalho que consome o ano

todo. Terminamos um e já come-

çamos a preparar o seguinte”, fi-

naliza Grolli.

Agronegócio em foco31ª edição do Show Rural Coopavel reuniu o setor em Cascavel e movimentou R$ 2,2 bilhões em negociações no evento

Show Rural Coopavel contou com as presenças da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina e do governador do Estadodo Paraná, Ratinho Jr

Essa foi a melhor edição de todos os tempos e

só tenho a agradecer a todos que deram o

seu melhorDilvo Grolli, presidente da Coopavel

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N os últimos 15 anos, um

nicho de mercado tem

se desenvolvido no Bra-

sil. Algumas granjas brasileiras já

inseriram em seu sistema de pro-

dução a criação de galinhas poe-

deiras fora das gaiolas. O méto-

do busca atender a um crescente

grupo de consumidores brasilei-

ros, que se atentam ao bem-estar

animal.

De acordo com o diretor

executivo da Associação Brasi-

leira de Proteína Animal (ABPA),

Ricardo Santin, esse nicho, caso

aumente a demanda, fará com

que mais produtores se interes-

sem na produção em maior esca-

la. “Esse mercado passará a ser

viável no Brasil a medida que o

consumidor procurar mais pelo

produto e estiver disposto a pa-

gar o preço mais caro por ele”,

explica Santin.

Ainda segundo Santin,

o produtor que deseja ingressar

nesse meio deve ter atenção para

as questões técnicas do processo,

que devem estar de acordo com

os requisitos do mercado como

a escolha da linhagem adaptável

a criação solta, reformulação das

necessidades nutricionais e de

treinamentos técnicos, adapta-

É importante entender, que apesar de uma tendência global,

olhando para o mercado interno, precisa ser tratado como nicho,

e neste sentido cuidarcom a super oferta

deste tipo de produtoAlexandre Pirih Pecoits,gerente de operações da Gralha Azul

Mercado em expansãoBrasileiros têm aumentado sua preocupação com o bem-estar animal e procurado ovos produzidos em sistema livre de gaiolas

24 sindiavipar.com.br Sindiavipar

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ção de novos desafios sanitários,

entre outros requisitos.

InserçãoAtento a esse mercado, a

empresa Gralha Azul é uma das

empresas que trabalham com

esse sistema. A produção é al-

ternada, tanto no Sistema Cai-

pira (Free Range) ou o Sistema

Orgânico (Organic). Em parceria

com 38 produtores rurais das

cidades paranaenses de Francis-

co Beltrão, Salgado Filho, Man-

frinopolis, Flor da Serra Azul e

Pinhal de São Bento, toda a sua

produção é realizada no sistema

livres de gaiolas.

“Essa é uma tendência

universal, onde consumidores

aumentam seus níveis de exigên-

cia, passam das meras questões

primárias de alimento em si,

para questões complementares

de qualidade deste alimento, e

seguindo para questões mais am-

plas de como ele é produzido”,

explica o gerente de operações

da Gralha Azul, Alexandre Pirih

Pecoits.

Para Pecoits, a grande

dificuldade desse mercado está

nos custos de produção, que são

significativamente maiores que

os do modelo convencional. Esse

fator, agregado as baixas escalas

produtivas e de distribuição, faz

com que as margens de trabalho

sejam mais apertadas. “É impor-

tante entender, que apesar de

uma tendência global, olhando

para o mercado interno, precisa

ser tratado como nicho, e neste

sentido cuidar com a super ofer-

ta deste tipo de produto”, alerta

o gerente da Gralha Azul.

DesafiosPecoits alerta que houve

um aumento no número de pro-

dutores a partir de 2017, o que

acabou gerando até uma supero-

ferta, fazendo com que se tor-

nasse necessário rever alguns

pontos e fazer alguns ajustes

neste sentido. Segundo ele, mui-

tos produtores irão se atentar em

rever suas estratégias, pois o se-

tor ainda não possui uma grande

rentabilidade.

”A expectativa de migrar

totalmente para as aves livres de

gaiola é absolutamente imprová-

vel. Precisamos entender que o

contexto sócio-econômico bra-

sileiro é drasticamente diferente

do europeu ou americano, que

está em um estágio muito dife-

rente em relação às exigências

com sua alimentação. Algumas

iniciativas de rede de varejistas

ou empresas de alimentação são

muito mais mercadológicas do

que ideológicas, o que não ga-

rante sustentação a esses com-

promissos assumidos pessoal-

mente”, finaliza Santin.

Sistemas deprodução

Cage Free: No Brasil, o sistema é chamado de “Livres de Gaiola”. Nele as aves são alojadas em áreas do mesmo sistema de frangos ou reprodutores. Podem ser também colocadas em sistemas multiníveis.

Free Range: No Brasil é conhecido como sistema “Caipira”. São aves que além de ter este espaço protegido possuem pastoreio ou piquetes externos.

Organic: Esse é o sistema mais sofisticado de todos. Com baixíssima densidade e grandes áreas de pastoreio, além de complemento de alimentação com certificação orgânica, sendo essa necessidade obrigatória.Fonte: Gralha Azul

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Rota douradaAmpliação das exportações para o México aproximam o frango nacional de um mercado importador de 640 mil toneladas da proteína anualmente

CapaCapa

26 sindiavipar.com.br Sindiavipar

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Aavicultura brasileira tem

um potencial a ser ex-

plorado pelo setor nos

próximos anos. E o destino é

também um país latino-ameri-

cano, com economia emergente

e apaixonado por futebol. Trata-

-se do México, que em novembro

de 2018 habilitou 26 frigoríficos

brasileiros a exportarem carne de

frango, resultando em um aumen-

to de 130% nos embarques nacio-

nais do produto aos mexicanos.

Segundo o Departamento das Na-

ções Unidas para Assuntos Eco-

nômicos e Sociais (United Nations

Department of Economic and So-

cial Affairs – DESA), a nação da

América do Norte tem uma po-

pulação de 133,4 milhões de ha-

bitantes. Por isso, a importação

dessa proteína animal gira na casa

de 640 mil toneladas anualmente,

visto que a produção local fica em

3,9 milhões de toneladas por ano.

Segundo o Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abasteci-

mento (Mapa), as receitas oriun-

das das importações de frango

mexicanas cresceram 36,6% nos

últimos dois anos, saltando de

US$ 101 milhões em 2016 para

US$ 138 milhões entre os meses

de janeiro e outubro de 2018. Para

o presidente da Associação Brasi-

leira de Proteína Animal (ABPA),

Francisco Turra, as recentes habi-

litações devem impactar positiva-

mente na balança comercial ainda

em 2019.

“Anteriormente tínhamos

20 plantas habilitadas para expor-

tar ao México, e os embarques

cresceram 11% nos 11 primeiros

meses de 2018, passando de 94

mil toneladas no mesmo período

de 2017 para 104,5 mil toneladas.

Isto é uma manifestação clara de

interesse em incrementar as alter-

nativas para as importações de

carne de frango brasileira, espe-

cialmente neste momento de acir-

ramento das questões políticas

junto ao principal fornecedor da

proteína ao México: os EUA”, ava-

lia Turra.

Dentro desse cenário de

instabilidade entre México e Es-

tados Unidos, principalmente

pela política diplomática adotada

pelo presidente norte-americano,

Donald Trump, em relação ao seu

vizinho hispânico, abre-se uma

porta interessante não somente

ao frango brasileiro, mas também

para outros produtos nacionais.

Para o presidente da Câmara Méxi-

co-Brasil (Camebra), Miguel Ruiz,

o Brasil deve buscar estreitar ainda

mais suas relações com os mexi-

canos, visando a criação de novos

tratados e alianças comerciais.

27sindiavipar.com.br

Mesmo após um ano atípico, conseguimos

retomar nosso crescimento e

terminamos o ano exportando 37% de

todo o frango brasileiroDomingos Martins, presidente do Sindiavipar

27sindiavipar.com.brSindiavipar

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“A possibilidade de alcan-

çar os volumes das negociações

avícolas entre Estados Unidos e

México ainda é um caminho lon-

go para o Brasil, principalmente

pela parceria já estabelecida, dis-

tância curta entre os países, a não

existência de cotas de importação

e, principalmente, por campanhas

constantes de divulgação da qua-

lidade do produto norte-ameri-

cano em nosso país. Por isso, o

Brasil tem que buscar maior par-

ticipação em fóruns e exposições,

ampliar parcerias com cadeias co-

merciais locais, além de ampliar

os acordos comerciais em temas

de interesse as duas nações”, ex-

plica Ruiz

Um motivo de maior tran-

quilidade à avicultura brasileira

é a reconhecida qualidade dos

seus produtos, principal motivo

apontado pela ABPA para a am-

pliação das habilitações nacionais

para embarque de frango ao país

latino-americano. “Em meio aos

diversos concorrentes internacio-

nais, foi junto ao Brasil que bus-

caram novas parcerias, com mais

habilitações de plantas. Além da

qualidade dos produtos, temos fa-

tores que nos favorecem na cor-

rida internacional, como o nosso

status sanitário, já que nunca re-

gistramos Influenza Aviária em

nosso território”, discorre Turra.

A população mexicana é

reconhecida mundialmente pelo

seu consumo de ovos, tendo cada

habitante do país consumido 370

unidades dessa proteína em 2018,

segundo dados do Departamento

de Agricultura dos EUA (USDA).

Por isso, o estreitamento das re-

lações comerciais entre Brasil e

México pode beneficiar outro

setor da avicultura nacional. “As

expectativas dessa parceria são

positivas. Um fator que benefi-

cia o futuro dessas negociações

é a flexibilização do acordo en-

tre México, Estados Unidos e Ca-

nadá, que nos permitiu ampliar

nossos parceiros comerciais, com

os brasileiros tendo a possibilida-

de de serem nossos aliados nesse

aspecto. Mas para isso é preciso

uma maior estabilidade dos go-

vernos dos dois países, embora as

recentes certificações garantem

maior presença brasileira por aqui

e ajudam o consumidor mexicano

a apreciar cada vez mais a quali-

dade do produto brasileiro, geran-

do maior lealdade e continuidade

desse consumo”, pontua Ruiz.

Esse otimismo também é

compartilhado por Turra, até pe-

las já citadas relações diplomá-

Problemas diplomáticos entre EUA e México podem ser a porta de entrada para ampliar ainda mais as relações comerciais brasileiras com o país hispânicos

Em meio aos diversos concorrentes

internacionais, foi junto ao Brasil que buscaram novas parcerias, com

mais habilitaçõesde plantas

Francisco Turra, presidente da ABPA

CapaCapa

28 sindiavipar.com.br Sindiavipar

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As recentes certificações garantem

maior presença brasileira por aqui e

ajudam o consumidor mexicano a apreciar

cada vez mais a qualidade do produto

brasileiroMiguel Ruiz, presidente Camebra

ticas turbulentas entre México

e Estados Unidos. “Em meio às

tensões do ‘Norte’, o Brasil pode

fortalecer sua posição como par-

ceiro confiável para a garantia

de segurança alimentar e oferta

de produtos aos mexicanos. Mas

independentemente da situação

política entre os países, o Brasil

já conquistou a confiança deste

mercado antes mesmo dessa si-

tuação e o fez pela qualidade e

sanidade de nossa produção. As-

sim entendemos que independen-

temente do panorama político, há

espaço para fortalecer ainda mais

as relações comerciais entre os

dois países no mercado de carne

de aves.

Participação paranaenseO maior produtor e ex-

portador do frango nacional não

poderia ficar de fora desse estrei-

tamento da parceria entre Brasil e

México. E uma das empresas para-

naenses que foram recentemente

habilitadas para embarcar seus

produtos é a Frangos Pioneiro, lo-

calizada no município de Joaquim

Távora, região norte-pioneira do

estado. O sócio-diretor da empre-

sa, Fabio Thibes, confirmou a im-

portância da abertura do mercado

mexicano para o crescimento das

atividades do grupo.

“O México, é um mercado

em crescente importação de pro-

teína. Em 2018 teve um incremen-

to de 8% no volume importado se

comparado a 2017 e com perspec-

tivas maiores para 2019. Isto é um

ótimo sinal para a receita da em-

presa na diversidade de mercados

de atuação, trazendo efeitos posi-

tivos na exportação. É um merca-

do de atuação mais estratégico e

uma das parcerias melhores esta-

belecidas que temos, sendo hoje

um de nossos clientes mais anti-

gos”, indica Thibes.

Para o presidente do Sin-

diavipar, Domingos Martins, a

qualidade do frango paranaense

permite que o estado continue a

manter suas exportações, mes-

mo com a saída de algum par-

ceiro comercial, como o caso da

União Europeia em 2018. “Temos

que sempre estarmos atentos ao

mercado internacional, principal-

mente em novas oportunidades.

Quando se tem para oferecer um

produto com qualidade reconhe-

cida e preço competitivo você já

consegue sair na frente de seus

rivais. Sempre buscamos atender

da melhor forma nossos parceiros

29sindiavipar.com.brSindiavipar

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comerciais, mas caso a avaliação

comercial dele seja por encerrar

esse vínculo, conseguimos encon-

trar novas alianças sem precisar

diminuir nossa produção”, contex-

tualiza Martins.

Prova dessa competitivi-

dade é a projeção do Sindiavipar

de crescimento entre 4% e 5%

para a avicultura paranaense em

2019. “Mesmo após um ano atí-

pico, conseguimos retomar nosso

crescimento e terminamos o ano

exportando 37% de todo o fran-

go brasileiro”, disserta Martins. A

expectativa também é alta para

a Frangos Pioneiro, que além do

México, espera explorar novas

oportunidades comerciais nesse

ano. “Precisamos pensar em ex-

pandir para mercados exigentes,

já que nossa planta atualmente é

formada por uma extensa área e

capacidade para desossa, o que

nos coloca em condições de bus-

car acordos com a Europa, Chi-

na e Rússia, além de fortalecer

nossa atuação com os parceiros

conquistados nos últimos anos”,

coloca Thibes.

Atualmente os principais

parceiros comerciais da avicultura

paranaense são a África do Sul,

que assumiu o posto de maior

importador do frango paranaen-

se em 2018, com 212,3 mil to-

neladas recebidas. Em sequência

aparece a China, que registrou o

maior crescimento de importação

no ano (14,1% de alta e 168,7 mil

toneladas recebidas). E fechando

o pódio está a Arábia Saudita,

que foi líder nas importações em

2017, com 162,4 mil toneladas no

total. Será que ao final de 2019,

o México irá desbancar esse trio?

A ABPA também encara

com otimismo o cenário avíco-

la para 2019, principalmente nas

possibilidades comerciais para

esse ano. “Acreditamos que as

vendas para a China, que sofre

um problema de oferta de produ-

tos suínos no mercado interno de-

vido às ocorrências de Peste Suína

Africana, o que deve influenciar

também a demanda por frango,

para os países das Américas e da

África devam seguir em bom rit-

mo ao longo de 2019. Confiamos

ainda que nossas parcerias co-

merciais com o mercado halal se-

guirão sólidas, como também os

negócios com os países da Ásia”,

finaliza Turra.

130 %

640 mil

é a expectativa de crescimento dos embarques de frango aos

mexicanos

toneladas são importadas pelo México anualmente

Frangos Pioneiro tem a meta de buscar novos mercados em 2019. Europa, China e Rússia

estão no radar da empresa

30 sindiavipar.com.br Sindiavipar

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Apoio aos negóciosSecretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, fala sobre metas da nova gestão para o agronegócio

D esde o primeiro dia do ano, o

Paraná está sob novo coman-

do. Em 2019, o governador

eleito, Ratinho Junior, assumiu a admi-

nistração do Estado e indicou Norberto

Ortigara como secretário de Agricultu-

ra e Abastecimento, nome que já havia

liderado a pasta entre 2011 e março de

2018. Na gestão, Ortigara ressalta que

a busca e o desejo são de um ambiente

favorável à produção e aos negócios,

facilitando a vida de quem atua no se-

tor. Para isso, foi definido um conjun-

to de atitudes, que a equipe entende

como importantes para o agro, e que

serão implementadas ao longo do go-

verno. O secretário conversou com a

Revista Sindiavipar e contou um pouco

mais sobre essas ações.

Quais são as principais metas para a nova gestão?

O governo do Estado deixou

claro que entre suas grandes priori-

dades está a infraestrutura. No nosso

caso, ela é fator fundamental de com-

petitividade. Por isso, é importante um

porto eficiente, rodoviais menos con-

gestionadas, pedágio mais barato e, a

longo prazo, ferrovias. É preciso buscar

redução de custos. Além disso, toda

força que puder ser articulada para fo-

mentar, facilitar e ampliar a produção

e o processamento com agregação de

valor, será implementada. É necessário

apresentarmos segurança jurídica, ca-

pacidade de ação, orientação e assis-

tência. Tudo será feito no sentido de

fortalecer aquilo que é nossa expertise

paranaense, ser bom em agro. Dentro

disso, claro, vamos continuar agindo,

por exemplo, na sanidade, uma das

pernas fundamentais do sucesso do

setor.

Como tecnologia e ciência se-rão aplicadas ao agronegócio?

Vivemos em tempos de altas

tecnologias. O que se chama de 4.0 vai

chegar com muita ênfase no agro. Te-

mos que nos acostumar, mas também

investir. Todas as formas de aproveita-

mento: inteligência artificial, sensores,

drones, mecanismos de TI, funcionam

no incremento de práticas poupadoras

de custo. O estado dará força a elas,

seja diretamente pelos seus órgãos de

pesquisa, mas também pelo apoio de

todas as formas de desenvolvimen-

to de facilidade para o agronegócio.

Além disso, a agricultura e a criação de

precisão precisam se tornar muito mais

ativas e evoluídas, pois busca-se baixar

custo, aumentar eficiência, enfim, tra-

zer mais resultado para quem produz,

em uma visão de avanço econômico.

Na avicultura, o que podemos destacar como metas e desa-fios?

Nós, como líderes na expor-

tação e produção de carne de frango,

não podemos descuidar um milímetro.

Por isso, a questão sanitária é funda-

mental, aumentar a nossa biossegu-

rança. Também temos o objetivo de

articular as politicas e, eventualmente,

atrair novos ou fortalecer mecanismos

para ampliar os investimentos de quem

busca aumentar a produção aqui no

estado, através do Paraná Competitivo,

financiamentos pelo BRDE, agência de

fomento e outros. Além de buscarmos,

junto com o setor privado interessado,

a abertura e consolidação de merca-

dos. Queremos que o governo esteja

como um todo junto com o setor aví-

cola, que é tão importante e funda-

mental, continuar com esse processo

de fortalecimento.

Entrevista

32 sindiavipar.com.br Sindiavipar

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Vai e voltaMercado Temos que zelar sempre pela re-gularidade de oferta e qualidade da produção para que o mercado seja sempre aberto à produção parana-ense. Devemos ter zelo total com o acesso e manutenção pelos merca-dos já conquistados.

Sanidade Nesse aspecto, você tem qualidade dentro da sanidade ou você não tem. Os acessos aos mercados hoje em dia depende muito de demons-tração cabal de que nossa forma de produzir é isenta de problemas sa-nitários.

AviculturaÉ o segundo produto da economia agrícola paranaense, importante fonte de renda, de oportunidades, que modificou o PIB regional, es-tadual. Hoje o setor é um grande contribuidor para a arrecadação de tributos.

InsumosComo o segundo maior Estado pro-dutor de soja, segundo maior pro-dutor de milho, devemos usar isso como elementos impulsionadores para uma nova dinâmica na econo-mia. Transformar esses insumos em proteína animal, com maior valor agregado.

Norberto Anacleto Ortigara

Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná

Secretário municipal do Abastecimento de Curitiba (2006-2010)

Servidor público da Seab-PR por 40 anos

Formado em Economia na Universidade Federal do Paraná (1974-1977)

Pós-graduações em Economia Rural e Segurança Alimentar

33sindiavipar.com.br

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Evento

Uma parceria entre a Ges-

sulli Agribusiness, reali-

zadora da AveSui Amé-

rica Latina, e a DLG (Deutsche

Landwirtschafts Gesellschaft –

Sociedade Agrícola Alemã), or-

ganizadora da EuroTier, vai levar

até Medianeira, região oeste do

Paraná, de 23 a 25 de julho de

2019, a maior feira de aves, su-

ínos, peixes e leite da América

Latina. A AveSui EuroTier South

America.

A iniciativa em conjunto

se deve à expertise de ambas as

instituições na organização de

eventos do agronegócio. A Ges-

sulli Agribusiness, empresa res-

ponsável pela centenária revista

Avicultura Industrial, organiza

a feira AveSui há 18 anos. Já a

DLG, organiza a EuroTier desde

1993, de forma bienal, no Parque

de Exposições de Hannover, na

Alemanha.

A união entre as empre-

sas nesta empreitada atende ao

objetivo de ambas em ampliar o

ambiente de negócios para pro-

dutores, agroindústrias e em-

presas expositoras. No ano pas-

sado, a Gessulli Agribusiness já

deu um passo importante nessa

direção ao levar a AveSui para

o principal centro produtivo de

proteínas animais do país, a re-

gião do oeste paranaense, que se

destaca principalmente por meio

das cooperativas e que desenvol-

veu uma intensa e pujante pro-

dução de aves, suínos, peixes e

leite. Outro fator determinante é

que o Paraná é um dos maiores

produtores nacionais de grãos,

como milho e soja. Nesse cená-

rio, a identificação de uma forte

sinergia entre as companhias fo-

ram fundamentais para o fecha-

mento dessa aliança na organiza-

ção da feira em 2019.

Encontro internacionalMaior feira de proteína animal da América Latina, AveSui EuroTier South America acontecerá entre os dias 23 e 25 de julho

23 a 25de julho de 2019 será realizada

a feira

34 sindiavipar.com.br Sindiavipar

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Desburocratizar para aprimorarABPA e MAPA reúnem forças para reduzir burocracias para o melhoramento genético do plantel avícola nacional

Nos últimos dois anos, a As-

sociação Brasileira de Pro-

teína Animal (ABPA), as

casas genéticas de avicultura asso-

ciadas e o Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento (MAPA),

têm trabalhado para reduzir burocra-

cias que envolvam o melhoramento

genético do plantel avícola no Brasil.

Um dos principais avanços conquis-

tados foi a revogação da Instrução

Normativa nº46/2008 (ocorrida em

outubro de 2018), que agiliza e faci-

lita a importação de material genéti-

co e desburocratiza os atendimentos

tanto no mercado interno, quanto no

mercado externo, para as exporta-

ções dos produtos avícolas.

“O melhoramento genético

trabalhado nas casas genéticas pro-

porciona ao Brasil a possibilidade

de manter sua produção, que é bas-

tante privilegiada hoje internacional-

mente, e garantir a elevação de sua

qualidade, atendendo aos mercados

cada vez mais exigentes e suas par-

ticularidades”, destaca a diretora do

Departamento de Saúde Animal do

MAPA, Judi da Nóbrega.

AvançosAlgumas melhorias fo-

ram destacadas pela área técnica

Inovação

É essencial para o nosso setor

ganhar agilidade na renovação do plantel e reduzir as entraves

dos processos de importação. Esse é

um dos alicerces para a produtividade e

competitividade no setor produtivo

Judi da Nóbrega, diretora do Departamento de Saúde Animal do MAPA

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da ABPA, como sendo essenciais

para a desburocratização dos pro-

cedimentos a serem realizados na

importação de material genéti-

co avícola, como a publicação do

Memorando-Circular n° 11/2018.

Ainda para facilitar a abertura de

novos mercados e o crescimento

das exportações, foi publicado o

Memorando-Circular n°12 que sim-

plifica os procedimentos para a ex-

portação desses materiais.

“É essencial para o nosso

setor ganhar agilidade na renovação

do plantel e reduzir os entraves dos

processos de importação. Esse é um

dos alicerces para a produtividade e

competitividade no setor produtivo”,

finaliza a diretora do MAPA.

Melhoramento Genético

O que é: Resultado de um processo de direção dos acasalamentos

efetuados na raça ou linha pura para a obtenção de ganho genético

e fenotípico, em características de interesse da zootecnia.

Material Genético: Na avicultura de corte, o material genético cons-

titui-se nas aves procedentes de linhas puras ou dos cruzamentos

destinados à produção de carne.

Critérios: Os animais são escolhidos com base no seu potencial ge-

nético para as características de interesse a serem utilizados como

reprodutores e assim produzirem a geração seguinte.

Benefícios: Por meio do cruzamento entre linhagens intensivamen-

te selecionadas é possível obter o crescimento rápido das aves, efi-

ciência alimentar e melhor rendimento da carne, entre outros.

Fonte: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)

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Com o objetivo de incremen-

tar a fiscalização do trânsi-

to agropecuário no estado,

a Agência de Defesa Agropecuária

do Paraná (Adapar) e o Batalhão

da Polícia Rodoviária (BPRv) fir-

maram parceria em janeiro de 2018

para supervisionar cargas animais e

vegetais, além de produtos dessas

matérias-primas.

Para 2019, as instituições

esperam analisar juntas aproxima-

damente 140 mil cargas, sendo es-

tas em Postos de Fiscalização do

Trânsito Agropecuário (PFTA) da

Adapar, além das fiscalizações vo-

lantes e Postos da Polícia Rodoviária

Estadual.

O coordenador do Progra-

ma de Controle do Trânsito Animal

da Adapar, Gilmar Neves, explica

que a parceria entre ambas as partes

já existia, a diferença é que agora se

reuniram oficialmente para padro-

nizar a comunicação e as aborda-

gens. “O que muda é que a partir de

agora a Polícia Rodoviária Estadual

passa a fiscalizar rotineiramente as

cargas vivas, o que contribui para o

trânsito regular dos animais”, decla-

ra Neves.

Ações Em 2018, as fiscalizações su-

peraram as expectativas, com 4,77%

de ações a mais do que o esperado.

Com uma estimativa de atingir 115

mil fiscalizações, fecharam o ano

com 131 mil. “Isso é importantíssi-

mo para a população, pois resulta

na garantia do cumprimento da le-

gislação em vigor, evitando fraudes e

garantindo melhora na qualidade dos

Unindo forçasAção conjunta da Adapar e do Batalhão da Polícia Rodoviáriaauxilia na garantia da segurança no trânsito agropecuário no Paraná

Segurança

Somente em 2018, foram fiscalizadas 131 mil cargas no estado do Paraná

Quando se ampliam os horizontes da fiscalização

e ela é realizada de forma séria e

responsável, a sociedade só tem a ganhar

Gilmar Neves, coordenador do Programa de Controle do Trânsito Animal da Adapar

40 sindiavipar.com.br

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produtos consumidos pela população

paranaense”, diz o major do BPRv,

Márcio Antônio Machado Pereira.

Pereira ainda explica que as

fiscalizações são realizadas nos pos-

tos ou em locais nas rodovias onde

haja segurança para uma aborda-

gem. Enquanto os fiscais da Adapar

realizam as verificações os policiais

fazem a segurança. “Porém, com o

novo decreto agora em vigor, nada

impede que o próprio Policial Rodo-

viário faça a fiscalização, menos a

autuação, que fica a cargo do fiscal

da Adapar”, complementa o major.

Neves avalia que essa parce-

ria também é uma forma de valori-

zar os produtos paranaenses perante

o mercado nacional e internacional.

“Quando se ampliam os horizon-

tes da fiscalização e ela é realizada

de forma séria e responsável, a so-

ciedade só tem a ganhar. Com isso

evitamos que ocorra o transporte de

animais em veículos sem condições

adequadas de segurança, e a fisca-

lização sanitária permite uma maior

credibilidade do produto”, destaca.

IrregularidadesEntre as irregularidades ma-

is comuns encontradas na estrada

se destaca o transporte de animais

sem Guia de Trânsito Animal (GTA),

que corresponde a 75% do total das

infrações. “Este documento (GTA)

é de fundamental importância para

ação da Defesa Agropecuária em

qualquer foco de doença, além de

atualizar o saldo de animais nas pro-

priedades de origem e destino, ele

viabiliza o rastreamento de animais

doentes e o estudo da sua movimen-

tação, permitindo uma ação efetiva e

racional do Serviço Veterinário Ofi-

cial no controle da disseminação da

enfermidade”, finaliza Neves.

Transporte irregular (sem GTA ou problemas relacionados)Demais

irregularidades

Transporte irregular (sem outros documentos sanitários)

Evasão em Postos de Fiscalização ou fiscalizações volantes

Irregularidades relacionadas a profissionais habilitados para emissão de GTAs

Irregularidades em eventos agropecuários

75%

7%

5%

5%

3%

5%

Irregularidades identificadas e relacionadas ao Trânsito Agropecuário

Fonte: Adapar

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Artigo

OGrupo Orffa é conhecido

mundialmente por suas ino-

vações baseadas em pesqui-

sas técnicas na área de nutrição ani-

mal, tendo iniciado suas operações na

Europa em 1967. A empresa possui

parcerias com as principais univer-

sidades e centros de pesquisa euro-

peus, com investimentos na ordem

de €$ 1 milhão por ano nas áreas de

pesquisa e desenvolvimento, além do

marketing. O Grupo ainda trabalha

em colaboração junto de líderes de

mercado, servindo como uma plata-

forma de conhecimento, tendo res-

paldo de uma equipe de profissionais

especializada no setor.

O Grupo Orffa tem presença

direta nos principais mercados euro-

peus, bem como no Oriente Médio,

na Índia e nas Américas. A partir da

sede da empresa na Holanda, espe-

cialistas operam em mercados-chave

para apoiar os distribuidores e par-

ceiros, garantindo a qualidade dos

produtos e serviços oferecidos. Atu-

almente o Grupo tem atividades co-

merciais com 75 países em todo mun-

do. “Pensamento global com ações

locais. Esta é a filosofia do Grupo Or-

ffa”, explica o gerente geral da Orffa

do Brasil, Marcos Banov

E desde 2013, o Grupo Orffa

está investindo no mercado brasileiro.

Com uma subsidiária e seu Centro de

Distribuição localizados em São Pau-

lo (SP), a empresa veio ao país por

verificar o potencial nacional na pro-

dução de proteína animal, atualmente

um dos líderes mundiais de exporta-

ção de frangos, suínos e carne bovina.

A estratégia do Grupo Orffa

é continuar atuando nos principais

mercados brasileiros, almejando a

mesma liderança obtida na Europa

em marketing e vendas de aditivos de

valor agregado para nutrição animal.

Para isso, a empresa lança um novo

produto por ano, apostando no co-

nhecimento adquirido em seus mais

de 50 anos de atuação para auxiliar

no desenvolvimento do setor de pro-

teína animal no país.

Referência globalConsolidado na Europa e Ásia, Grupo Orffa atua desde 2013 no Brasil dentro da área de nutrição animal

A estratégia do Grupo Orffa é continuar atuando nos principais mercados brasileiros, almejando a mesma liderança obtida na Europa

Pensamento global com ações locais. Esta é a

filosofia do Grupo OrffaMarcos Banov, gerente geral da Orffa do Brasil

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Notas e registros

A melhoria da qualidade das

rações e produtividade das fábricas é

um desafio constante para empresas

envolvidas na cadeia de suprimentos

da produção animal. O sistema de

dosagem AMINOSys® oferecido pela

Evonik já é reconhecido no mercado

de produção de rações como uma das

mais precisas e eficientes soluções de

microdosagem de aminoácidos em pó.

Agora a solução conta com

uma nova plataforma na IoT - Internet

of Things (internet das coisas), desen-

volvida especialmente para esse fim. A

ferramenta permite monitorar o nível

de silos e o consumo de aminoácidos

online - a estação de dosagem faz

isso enviando um fluxo constante de

dados de medição para um banco de

dados na nuvem. Um aplicativo anali-

sa e plota os dados e envia ao cliente

um e-mail indicando quando é hora de

reabastecer. Nos próximos anos, esta

plataforma na IoT conectará estações

de dosagem e ainda trará um leque

de outras ferramentas para ajudar os

clientes na dosagem de aminoácidos

como metionina, lisina e treonina com

a maior precisão possível - essencial

para uma nutrição animal ideal. Mais

informações em corporate.evonik.com

Evonik desenvolve plataforma para monitoramento da qualidade de rações

BRDE terá US$ 100 milhões do BID para investir no Sul

O Banco Regional de Desen-

volvimento do Extremo Sul (BRDE)

terá US$ 100 milhões (mais de R$ 370

milhões) do Banco Interamericano de

Desenvolvimento (BID) para aplicação

em projetos nas áreas de saúde, turis-

mo e mercado de trabalho nos muni-

cípios dos três estados do Sul.

Os recursos serão investidos

em projetos dos municípios e elabo-

rados em parceria entre os setores

público e privado.

A carta-consulta do BRDE

para captação de recursos foi apro-

vada pelo governo federal em setem-

bro de 2018. Nesta semana, tiveram

início as reuniões entre os técnicos

das duas instituições para formatação

da proposta de investimento nos três

estados.

O presidente do BRDE,

Orlando Pessuti, destacou a robustez

do banco, que passou de um capital

social de R$ 85 milhões para R$ 1,2

bilhão em oito anos e os resultados

de 2018, que alcançaram R$ 23,6

bilhões em investimentos no Paraná,

Santa Catarina e Rio Grande do Sul,

mesmo com a lenta recuperação da

economia. “Parte desses bons resul-

tados atribuímos à busca por novas

fontes de recursos”, disse. Mais infor-

mações em brde.com.br

46 sindiavipar.com.br Sindiavipar

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Vaccinar apresenta nova diretoria

A Vaccinar está se preparando

para o seu crescimento de forma sus-

tentável, por isso está adequando sua

estrutura para enfrentar os novos desa-

fios do mercado. A principal mudança

envolve a Diretoria de Negócios Aves

da Diretoria de Nutrição, que foi des-

membrada. Agora, o diretor Geraldo

José Francisco assume a Diretoria Co-

mercial de Negócios Aves, responden-

do diretamente à Presidência, e Julio

Pinto passa a ter o foco de seu trabalho

na função de Diretor Técnico de Nutri-

ção, acumulando com a Diretoria Co-

mercial de Aqua&Pet.

Geraldo é graduado em Zoo-

tecnia pela UNESP de Botucatu/SP

e pós graduado em Marketing pela

ESPM de Campinas/SP. Com 38 anos

de experiência no segmento de nutrição

animal, está há 14 anos na Vaccinar.

Mais informações em vaccinar.com.br

Palco de importantes avan-

ços, tecnologias e descobertas o Sim-

pósio Brasil Sul de Avicultura comple-

ta duas décadas de encontros técnicos

com uma edição histórica, que reuni-

rá pesquisadores, especialistas, médi-

cos veterinários, zootecnistas e equi-

pes técnicas das principais regiões

produtoras de toda a América Latina,

em Chapecó, na primeira semana de

abril. O evento realizado anualmente

pelo Núcleo Oeste de Médicos Ve-

terinários e Zootecnistas (NUCLEO-

VET) terá tradução simultânea para

o espanhol e espera receber mais de

dois mil participantes para simpósio e

feira de negócios. Reconhecido como

um dos mais importantes fóruns de

difusão de tecnologias para avicultu-

ra, o evento chega a vigésima edição

com uma programação rica em de-

bates com palestrantes nacionais e in-

ternacionais que trarão a visão global

de uma avicultura moderna, liderada

pelo Brasil, quando o assunto é mer-

cado mundial.

Ainda durante o SBSA

2019 será realizada a Poultry Fair,

feira de negócios que já está 90%

comercializada e 5 eventos paralelos

realizados por empresas apoiadoras

do evento. Mais informações em

www.nucleovet.com.br

Simpósio Brasil Sul de Avicultura completa 20 anos e reúne a elite da avicultura em Chapecó

47sindiavipar.com.brSindiavipar

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