divemag | edição 20 | international dive magazine

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades CABO FRIO O PARAÍSO CARIOCA DA MACRO FOTOGRAFIA DIVEMAG International Dive Magazine www.divemag.org Feita por quem mergulha !! REBREATHER MILITAR + Fotógrafo convidado: GIORGIO CAVALLARO Edição 20 - 2013 DIVE EDITORA paixão pelo mar Declínio de espécies de peixe na Bahia Cavernas da Flórida Orange Grove e Peacock

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Revista de mergulho mensal gratuita em formato PDF

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Page 1: DIVEMAG | Edição 20 | International Dive Magazine

Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades

CABO FRIOO pARAísO CARIOCA dA

mACRO FOtOgRAFIA

dIVemAgInternational dive magazine

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Feita por quem mergulha !!

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Fotógrafo convidado:gIORgIO CAVAllARO

edição 20 - 2013

dIVeedItORA

paixão pelo mar

declínio de espécies de peixe na Bahia

Cavernas da FlóridaOrange grove e peacock

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We dIVe !!

divirta-se Informe-se Vivencie experimente

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foto: Kadu Pinheiro

Venha mergulhar em Curaçao. Escolha um destes hotéis e experimente O melhor tratamento à brasileiros em todo o Caribe !!!

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Fotos: Kadu Pinheiro

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Page 5: DIVEMAG | Edição 20 | International Dive Magazine

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Scalefin anthia (13)por Paul Flandinette

dIVemAgInternational dive magazineAgOstO de 2013

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por Montse Grillo

Pregnant Skeleton shrimp portraitpor Piñatel

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Consulte a Validade da Promoção

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dIVemAgInternational dive magazineA DIVEMAG está disponível para ser visua-lizada em qualquer tablet ou smartphone com capacidade de ler arquivos em PDF, iPad, Android e outros. É simples e grátis: baixe a revista no seu device, entre no site da DIVEMAG selecione a edição e faça o donwload, assim que terminar, a revista será exibida no seu navegador e você po-derá optar por gravá-la em sua biblioteca de arquivos. Ex: iBooks ou similar depen-dendo da plataforma que você utiliza.

Agora é só aproveitar a sua edição da re-vista, colecionar ou enviar para os amigos, e o melhor: sem custo e sem limites.

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CONTEÚDO

SOCIAL

EDITOR KADU PINHEIRO

Feita por quem mergulha !!

>> Nesta edição <<

Caros leitores,

Nessa edição trazemos uma super matéria sobre um dos desti-nos mais interessantes e procurados para macro fotografia aqui no Brasil: Cabo Frio no Rio de Janeiro, passamos alguns dias com uma equipe de 3 fotógrafos, muitos e muitos mergulhos, tentan-do reunir todas as “pequenas coisinhas”, que pudemos encon-trar nessa região, essa matéria vai abordar especificamente a parte “macro” do destino.

Contamos também com mais uma matéria da série de mergu-lhos nas cavernas da Flórida, trazendo um pouco da história de um dos lugares mais legendários do mergulho em caverna no mundo: Peacock e Orange Grove, contamos ainda com uma super matéria sobre rebreathers militares do nosso colaborador Alexandre Vasconselos que a partir dessa edição começa a integrar o time do conselho editorial ficando responsável pela parte de mergulho militar e resgate.

Ainda nessa edição: Portfólio do criador de um dos sites mais bacanas sobre fotografia submarina: Giorgio Cavallaro, que nos concedeu uma super entrevista contando um pouco de como surgiu a idéia do Blog UW Photographers.

Tudo isso e muito mais na DIVEMAg desse mês

Águas claras e boa leitura.

Kadu pinheiro>> editor <<

14.CABO FRIO

14 :: Rio de Janeiro >> Cabo Frio 42 :: Cave Dive - Peacock e Orange Grove 56 :: Novidades >> Fotografia 57 :: Ambiente >> Declínio de peixes na Bahia 66 :: Especial Shark Finning >> Parte IX 69 :: Militar >> Rebreather de combate 73 :: Sea Shepherd 77 :: Fotógrafo Convidado: Giorgio Cavallaro 92 :: Certificadoras e mercado

42.Cave DivePEACOCK

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PRESIDENTE: Flávio [email protected]

REDAçãO

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Kadu Pinheiro

Colaboraram nesta Edição: Alexandre Vasconcelos, Ulisses Turati, Raquel Rossa, Giorgio Cavallaro, João Paulo Pavani Franco, Carlos Crow

REVISãO FINAL: Carolina Fukuda PinheiroTRADUçãO ESPANHOL: Hector MañonTRADUçãO INGLÊS: José Truda Palazzo

PUBLICIDADEGERENTE: ReinaldoAlberti [email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR SAC :: [email protected]

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Setembro de 2013. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

dIVemAgInternational dive magazine

Conselho Editorial

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Foto capa: Kadu Pinheiro

Cristian dimitrius

lawrence Wahba

Carolina schrappe

Reinaldo Alberti

Alexandre Vasconcelos

EXPEDIENTE

Setembro 2013

ed.20

[email protected]

ATENDIMENTO

gabriel ganme

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Inverno, período em que a maioria dos mergulhadores acaba buscando as águas mais “calientes” do Caribe ou de alguma paradisíaca ilha na Indo-china, mas para os fotógrafos tarados e ávidos por achar novas e velhas cria-turas a serem registradas, e com pou-co tempo ou $$ para gastar, tem na região dos lagos no estado do Rio de Janeiro, um verdadeiro paraíso para a macro fotografia, para os amantes da vida microscópica, Cabo Frio lo-calizada a apenas 155 km do Rio de Janeiro, 587 km de São Paulo e 581 Km de Belo Horizonte, na Costa do Sol, se destaca no cenário fluminense como uma das mais importantes cidades tu-rísticas do país e além de um dos mais interessantes destinos de mergulho para fotografia macro do Brasil.

CABO FRIO

O paraíso carioca da macro fotografia | Texto: Kadu Pinheiro | Fotos: Kadu Pinheiro e Ulisses Turati

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Foto: Ulisses Turati

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São 411 Km² margeados pela lagoa de Araruama e pelo oce-ano Atlântico, com 19 praias paradisíacas, trilhas, restaurantes, uma rede com mais de 90 meios de hospedagem, entre hotéis e pousadas da moda, muito sol e aventura. Além disso, as pecu-liaridades da fundação da cidade reservam uma experiência ímpar de imersão em séculos de cultura e história.

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DESTINO | Brasil - Cabo Frio, Rio de Janeiro | Texto: Kadu PinheirodIVemAgInternational dive magazine

Foto: Kadu Pinheiro

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Cabo Frio oferece aos amantes de aventura trilhas, grutas, rios, paisagens e ilhas, enquanto os pesquisadores e amantes da natureza são brindados pelos sambaquis com dunas e sítios históricos.

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DESTINO | Brasil - Cabo Frio, Rio de Janeiro | Texto: Kadu Pinheiro

Foto: Kadu Pinheiro

Foto: Kadu Pinheiro

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Tudo isso sem falar na hospita-lidade dos quase 200 mil habi-tantes que recebem os visitantes como parte da família.

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DESTINO | Brasil - Cabo Frio, Rio de Janeiro | Texto: Kadu PinheiroFoto: Kadu Pinheiro

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OlhOsComeçamos uma brincadeira, uma gincana para achar os olhos mais estranhos e coloridos de peixes e crustáceos, formas e texturas diferentes, uma maneira diferente e curiosa de retratar al-guns dos animais que geralmente fotografamos durante nossos mergulhos.

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Fotos dá página: Kadu Pinheiro

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Foto: Raquel Rossa

Descoberta em 1503 pelos portu-gueses, a cidade foi colonizada a partir de 1615, sendo a sétima cidade mais antiga do Brasil.

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Foto: Ulisses Turati

Foto: Ulisses Turati

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Com mais de 500 anos de história, Cabo Frio teve sua eco-nomia baseada na atividade pesqueira e, principalmen-te na produção de sal durante muito tempo. A partir da construção da Ponte Rio Niterói (década de 70) a cidade começou a despertar para o desenvolvimento através da atividade turística.

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Foto: Ulisses Turati

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Na década de 80, com a descoberta de petróleo na chamada “Bacia de Cam-pos”, o município passou a receber recursos substanciais de “royalties”, o que permitiu ao poder público estabele-cer diretrizes para um cres-cimento ordenado e a reor-ganização da cidade, com consideráveis investimentos em infra-estrutura.

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DESTINO | Brasil - Cabo Frio, Rio de Janeiro | Texto: Kadu Pinheiro

Foto: Ulisses Turati

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DESTINO | Brasil - Cabo Frio, Rio de Janeiro | Texto: Kadu PinheiroFoto: Kadu Pinheiro

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Atualmente a atividade turística comanda a economia do município, seguida da pes-ca e da confecção de moda praia. Já o Parque Salineiro, dá sinal de exaustão por causa da concorrência do produto nor-destino e pela especulação imobiliária ao longo da Lagoa de Araruama.

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DESTINO | Brasil - Cabo Frio, Rio de Janeiro | Texto: Kadu PinheiroFoto: Kadu Pinheiro

Foto: Kadu Pinheiro

Foto: Kadu Pinheiro

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geOgRAFIA:Situado na baixada litorânea a sudeste do Rio de Janeiro, onde a linha de costa muda bruscamente de direção, o município de Cabo Frio estende-se por uma superfície de 410.693 km². As coordenadas geográficas da sede municipal são: 22052’24” de latitu-de sul e 42000’54” de longitude oeste, numa altitude média de 4m. O município limita-se ao norte com Casimiro de Abreu, ao sul com Arraial do Cabo, a oeste com São Pedro da Aldeia e Araruama e a leste com o Oceano Atlântico e Búzios.

DESTINO | Brasil - Cabo Frio, Rio de Janeiro | Texto: Kadu Pinheiro

Foto: Kadu Pinheiro

Foto: Kadu Pinheiro

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DESTINO | Brasil - Cabo Frio, Rio de Janeiro | Texto: Kadu Pinheiro

Foto: Kadu Pinheiro

Foto: Kadu Pinheiro

Foto: Ulisses Turati

Foto: Kadu Pinheiro

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sOBRe Os meRgulhOsIlha dos Papagaios

É a ilha mais próxima e com pelo menos seis opções distintas de mergulho, com destaque para as três enseadas na face oeste, 1,2 e 3 que propiciam operações com excelente abrigo aos ventos predominantes da região, e consequentemente torna-se palco de al-guns dos melhores pontos para realizar foto-grafias macro, e por todos esses motivos é o ponto mais visitado da região, apresentando uma fauna variada e rica.

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DESTINO | Brasil - Cabo Frio, Rio de Janeiro | Texto: Kadu PinheiroFoto: Ulisses Turati

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Em alguns pontos, a profundidade varia en-tre 18 e 40m ao largo de Papagaios, com ra-zoável abrigo ao vento Leste, e com fundo de areia e lodo. Primeira, Segunda e Terceira Enseadas.

Ideais para iniciantes e aulas de mar, pois oferecem sempre mar calmo e poucas pro-fundidades. Estes três pontos de mergulho fo-ram agrupados devido à sua proximidade e características bastante similares.

DESTINO | Brasil - Cabo Frio, Rio de Janeiro | Texto: Kadu PinheiroFoto: Kadu Pinheiro

Foto: Kadu Pinheiro

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Foto: Ulisses Turati Foto: Ulisses Turati

Foto: Ulisses Turati

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O destaque fica para o ponto que divide a segunda e a terceira enseadas. Neste pe-queno cabo, encontramos uma formação rochosa que vai até 21m, onde na área mais rasa, apresentam belas entradas com pequenas grutas.

Na terceira enseada encontramos algu-mas manilhas colocadas no fundo, uma tentativa de criar um recife artificial, que até obteve um sucesso parcial, sendo co-mum encontrar mangangás e badejos em seu interior. Profundidade: 12 a 21m.

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Foto: Kadu Pinheiro

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Ponta Oeste / Terceira enseada

É considerado o melhor mergulho de Pa-pagaios. Iniciando por esta face da ilha, pode-se alcançar até os 21m e nadar em direção a terceira enseada, onde encon-tram-se profundidades entre 3 e 6m.

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DESTINO | Brasil - Cabo Frio, Rio de Janeiro | Texto: Kadu PinheiroFoto: Ulisses Turati

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Foto: Kadu Pinheiro Foto: Ulisses Turati

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Normalmente são vistos peixes de médio porte como frades e badejos e tartarugas. Atenção às reentrâncias nas paredes, pois normalmente for-mam um refluxo, oferecendo certa dificuldade. Profundidade: 12 a 21m.

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Foto: Kadu Pinheiro

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Face Nordeste / Corisco

Características bastante se-melhantes às enseadas da face oeste, porém, com abri-go menos eficaz e um fundo mais pobre, e frequentemen-te com fortes correntezas. Profundidade: 8 a 18m.

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Foto: Kadu Pinheiro

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Para mergulhar em Cabo Frio contamos com a operação da Litoral Sub Operadora de mergulho local, que conta com excelente infra es-trutura, embarcação própria, e pousada com todo o conforto para grandes e pequenos grupos, sob a supervisão do “Edu” que nos levou nos melhores pontos e nos deu dicas importantes para achar as melho-res paredes e enseadas onde encontramos toda a sorte de criaturas.

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Foto: Kadu Pinheiro

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Encontramos desde nudibrân-quios e cavalos marinhos, até minúsculos caranguejos e outros crustáceos que nos deleitaram durante horas de mergulho, com profundidade média de 10 a 12 metros durante nossas imersões não saiamos da água antes de 1:30 de fundo, e testando a pa-ciência de nossos companheiros de mergulho, pois a variedade e quantidade de pequeninas cria-turas não nos deixava voltar ao barco antes de quase zerar nos-sos cilindros.

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Fotos: Kadu Pinheiro

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o resultado de 6 mergulhos onde 3 fotógrafos fizeram juntos mais de 27 horas de mergulho em 3 dias estão nessas páginas, divirta-se e inclua Cabo Frio na sua listinha de lugares preferidos, é pura diversão.

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Mais informações:

http://www.litoralsub.com.br/site/ http://www.pousadaportocanal.com.br/

Foto: Ulisses Turati

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Voltando a nossa sequência de matérias sobre mergulho em cavernas, nes-sa edição vamos falar sobre um sistema mundialmente conhecido, uma das cavernas da Flórida com mais histórias e tradição, além de berço da ex-ploração e do desenvolvimento das técnicas modernas de mergulho em caverna: Peacock Springs, que há alguns anos tornou-se o Parque Estadual Wes Skiles, em homenagem ao famoso explorador e fotógrafo da National Geographic, que foi um dos pioneiros exploradores de cavernas da Flórida e faleceu há alguns anos em um acidente de mergulho Palm Beach, FLórida.

peACOCK e ORANge gROVe CAVe system Flórida: Parque estadual Wes Skiles Peacock Springs | Texto e Fotos: Kadu Pinheiro

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O sistema é composto por diversas cavernas, e vamos falar em particular sobre 2 das principais, Peacock I e Orange Grove.O sistema de caverna Peacock Springs foi explorado pela primeira vez por Vasco Murray em 1956, e o primeiro mapa do sistema foi concluído em 1995 pela equipe do então Team Leader da National Speological Society - SNS - Sheck Exley (fa-lecido em 1994 em Zacaton - México). A equipe de Exley fez mais de 521 mergulhos para completar o mapeamento, e a verificação do sistema foi concluída em 1996 por uma equipe liderada por Michael Poucher. Em 13 de junho de 2008, o sis-tema de cavernas Peacock era a vigésima quarta maior caverna subaquática do mundo com 7.408 metros de extensão.

DESTINO | Peacock e Orange Grove Cave System - Flórida | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Hoje Peacock é uma das maiores cavernas sub-marinas no território continental dos Estados Uni-dos, com mais de 28.000 pés (8.500 m) de pas-sagens exploradas. O sistema de cavernas é composto por sete grandes nascentes e sinkholes (dolinas), seis dos quais estão localizados dentro do parque. Peacock Springs é um destino muito popular entre os mergulhadores de cavernas de todo o mundo, e é amplamente utilizada para treinamento de mergulho em caverna.

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DESTINO | Peacock e Orange Grove Cave System - Flórida | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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lOCAlIzAçãO: O parque está localizado a duas milhas a leste de Lura-ville. De Luraville, vire à direita na via 180 para ir direto para o parque. Você vai ver os sinais na estrada.

Em algumas entradas são permitidos mergulhadores recreativos desde que acompanhados de um Instru-tor, mas no geral o parque recebe mais mergulhadores de caverna. O parque ainda permite natação e lazer para o público em geral, e existem algumas comodi-dades, como mesa de piquenique, sanitários portáteis e escadas de acesso a água.

DESTINO | Peacock e Orange Grove Cave System - Flórida | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Como na maioria das cavernas e parques na Flórida, há uma caixa logo na entrada da caverna (parecida com uma caixa de cor-reio), onde você retira um envelope e deposita uma taxa de US$ 10 (em dinheiro) para cada veículo que vai entrar na área do parque. Você também deve deixar no painel do carro as certificações de caverna de todos os mergulhadores que estarão na água, para que os guardas parque possam verificar.

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DESTINO | Peacock e Orange Grove Cave System - Flórida | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

Sempre que vamos para as cavernas na Flórida iniciamos os trabalhos neste sistema, por ser uma caverna com pouco fluxo (corrente) e fácil acesso.

Dentro d’água temos um portal bem amplo que permite um bom ajuste de técnica e equipamento. Existem vários percursos para serem feitos no parque. Exem-plo One Mile que consiste sair de Orange até Peacok I pas-sando por Challenge, Olsen, Pote Hole e Peacok I.Alem destas entradas mencionadas tem ainda o percurso de Peacok I à Water Hole e a boca de Peacok III (insurgen-cia). A boca de Peacok II colapsou a muitos anos.

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ORANge gROVeOrange Grove Sink está localizado perto da entrada do parque, ge-ralmente possui um fluxo moderado e a boca da caverna apresen-ta boa visibilidade, mas em determinadas épocas do ano (verão e meses mais quentes) pode apresentar uma infestação de algas que prejudica a visibilidade na entrada. é muito comum ter uma vegetação na superfície chamada de Duck Weed.

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Um detalhe e uma singularidade desse sistemas de cavernas é que as entradas no parque de Peacock possuem 2 cabos principais, o que requer muita atenção na hora de sair da caver-na, para não tomar o caminho errado rumo a outra saída, lembrando-nos que mergulho em caverna é uma atividade que envolve riscos e necessita plena atenção e foco por parte de quem a pratica.

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DESTINO | Peacock e Orange Grove Cave System - Flórida | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Outro episódio interessante de nossa aventu-ra ocorreu durante nosso mergulho em Peaco-ck I: antes de entrarmos na caverna um grupo grande de mergulhadores chineses já estava ini-ciando seu mergulho, imaginei que os mesmos estivessem em treinamento, pela atitude e grau de nervosismo aparente ao entrarem na água. Bom... Após o grupo submergir demos um tempo, terminando de revisar nosso equipamento.

DESTINO | Peacock e Orange Grove Cave System - Flórida | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Iniciamos nosso mergulho uns 15 ou 20 minutos depois, e planejáva-mos fazer uma travessia, então seguimos adiante com o combinado. A caverna não apresentava um fluxo forte e tirando o grupo grande de chineses imaginamos que teríamos um mergulho bem tranquilo. Seguindo no conduto principal já a quase 700 metros da entrada en-contramos uma restrição que seguia para baixo nos levando a um longo túnel com profundidade maior. 15 ou 20 minutos após entrar nesse conduto a visibilidade começou a cair bastante e observa-mos muita suspenção a partir desse ponto, e qual nossa surpresa ao encontrarmos o enorme grupo de chineses vindo em nossa direção, rumo a saída da caverna, completamente desequilibrados e esbar-rando nos 4 cantos do conduto, fazendo uma verdadeira lambança e deixando a visibilidade próximo a zero ao passarem.

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DESTINO | Peacock e Orange Grove Cave System - Flórida | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Seguimos adiante com péssima condição e não che-gamos a completar a travessia, tendo um de nossos membros da equipe atingido o terço (creio que o ner-vosismo devido a baixa visibilidade tenha afetado um pouco o consumo de todos) iniciamos imediatamen-te o retorno, com a mão no cabo e visibilidade zero, não conseguia ver a lanterna na minha mão. Fizemos uma navegação as cegas tocando o cabo até a res-trição onde havíamos ganhado profundidade, muita calma e técnica na retorno tentando manter a calma e com extremo cuidado para não bater a cabeça em alguma pedra, carregando a câmera junto ao corpo (eu ainda tinha um desafio adicional de não bater o domo de vidro em alguma rocha).

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DESTINO | Peacock e Orange Grove Cave System - Flórida | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Após a restrição o túnel voltou a ter condições aceitáveis de visibilidade, pois o fluxo da caverna aumentou limpando a mesma até nossa saída. Realmente um grande alívio e con-tentes por ter efetuado todos os pro-cedimentos que nos trouxeram em segurança para fora da caverna. E isso pessoal é treinamento e calma !!!

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A entrada em Peacock I é facilitada pela presença de um deck e uma grande escada, construídos com materiais doados pelos NSS-CDS, NACD e outros, e construído por Dell Motes, Bill Rennaker e outros amigos. Uma escada maciça e uma plataforma torna a entrada em Orange Grove mais fácil, que também, foi construí-da com materiais doados pelos NSS-CDS, NACD e outros, e nessa entrada construída pelo Estado.

Hoje os esforços voluntários no parque são supervisionados pelo Peacock Springs State Park OSC (Organização Apoio ao Cida-dão) do Comitê, cujos esforços resultaram em inúmeras melhorias para as instalações do parque.

DIVEMAGTechnical Dive

DESTINO | Peacock e Orange Grove Cave System - Flórida | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

53Foto: Luiz Augusto Pedro IANTD

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Agradecimentos a toda a Equipe Diving College e DIVEMAGJoão Paulo Pavani Franco, Reriton Gomes, André Damasceno, Delton Croce, Ana Rosa, Yumi Ito e Kadu Pinheiro

Você pode saber mais visitando os sites :

http://www.floridacaves.com/http://floridastateparks.org/peacocksprings/

DIVEMAGTechnical Dive

DESTINO | Peacock e Orange Grove Cave System - Flórida | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Page 56: DIVEMAG | Edição 20 | International Dive Magazine

INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Atlantis Divers FOTOGRAFIA | COMPETIçãO | Redação

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dIVemAgInternational dive magazine

Abertas as inscrições para o concurso de fotografia:

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Mais de $75,000 em prêmios !E são os ganhadores que escolhem o que vão ganharSão 3 Categorias dedicadas a usúarios de câmeras compactas, e 12 categorias no total

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Estudo inserido na Rede de Pesquisas Coral Vivo foi publicado em revista científica internacional Realizado a partir de entrevistas com quatro gerações de pescadores locais vizinhos ao Parque Municipal Marinho do Recife de Fora, em Porto Seguro (BA), estudo que acaba de ser publicado na “Fisheries Management and Ecology” sinaliza inclusão de peixes de ambientes recifais nas avaliações de espécies ameaçadas de extinção. Ele foi desenvolvido pelos biólogos Mariana Bender, Sergio Floeter e Natalia Hanazaki, da Universidade Federal de Santa Catarina, e faz parte da rede de pesquisas do Pro-jeto Coral Vivo, que é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental, e pelo Arraial d’Ajuda Eco Parque. O lugar foi escolhido por ser uma das regiões mais ricas da costa brasileira em biodiversidade marinha.

pesquIsAdORes CONstAtAm deClíNIO de sete espéCIes de peIxes NA BAhIA

57dIVemAgInternational dive magazine

Foto: Porto Seguro, Mariana Bender

Foto: Porto Seguro Mônica Ulysséa

Foto: Badejo, Heraldo Carvalho

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Com o objetivo de ajustar os referenciais ambientais relativos aos impactos humanos nos ecossistemas marinhos, 53 pescadores foram perguntados sobre o maior peixe de cada espécie que já capturaram e o ano que isso ocorreu. Os da faixa etária com mais de 50 anos pescaram animais maiores comparados às gerações mais jovens. O badejo quadra-do (Mycteroperca bonaci), por exemplo, há quarenta anos era pescado com 49 quilos, e atualmente com 17 quilos. “Alguns pescadores com menos de 31 anos não reconheceram espécies de peixes como o mero-gato e o cherne quando apresentados às fotos na entre-vista”, relata a bióloga Mariana Bender. O cherne (Hyporthodus nigritus) já está na lista vermelha global da IUCN (Internatio-nal Union for Conservation of Nature) como espécie ameaçada. “Além deles, detectamos que estão em declínio capturas de mero-gato (Epinephelus adscensionis), garoupa (Epi-nephelus morio), cioba (Lutjanus analis), dentão (Lutjanus jocu) e guaiúba (Ocyurus chrysu-rus)”, afirma a pesquisadora. Vale destacar que esses nomes populares são atribuídos aos peixes na região, mas podem variar ao longo da costa brasileira.

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dIVemAgInternational dive magazine

MEIO AMBIENTE | REDE DE PESqUISAS CORAL VIVO |

Foto: Porto Seguro Mônica Ulysséa

Foto: Porto Seguro, Mariana Bender

Foto: Balistes Vetula (peroa) Carlos Eduardo L. Ferreira

Page 59: DIVEMAG | Edição 20 | International Dive Magazine

CONSUMO CONSCIENTE PARA RECUPERAçãO

Bender explica que todo o problema do declínio de peixes em escala global está diretamente ligado ao consumo pela população humana, como é o caso dos grandes atuns, tubarões, marlins, e também, dessas espécies de peixes que utilizam os recifes como habitat. “Os ba-dejos e garoupas, particularmente, são muito apreciados na culinária pela sua carne. Dessa forma, é necessário pro-mover o consumo consciente para que os estoques dessas espécies possam se recuperar”, ressalta Mariana Bender. 36% dos pescadores consideraram que suas atividades contribuíram para o de-clínio dos recursos pesqueiros. “Eles lem-braram da época em que pescavam nos recifes do atual parque marinho - que agora é uma área de proteção integral - e retornavam com as canoas cheias de peixes”, relata Bender. Ela ob-serva que enquanto os de idade mais avançada reconhecem o declínio de espécies de peixe e que a pescaria na região mudou consideravelmente nas últimas décadas, os mais jovens desco-nhecem que os peixes que hoje são ra-ros já foram abundantes. Essas diferen-ças na percepção das quatro gerações de pescadores em relação ao meio ambiente e à conservação de recursos pesqueiros é um fenômeno conhecido como “referenciais dinâmicos” (em in-glês, Shifting baseline syndrome).

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A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico.Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria.Mergulhos com golfinhos, tubarões,tartarugas, naufrágios e milhares depeixes. Passeios a cavalo, caiaque,passeios pela selva, canopy ousimplesmente relaxar embaixo daspalmeiras. No AKR, as aventurassurgem naturalmente. Roatan • Bay Islands

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Suas sonhadas férias viram realidadeem um lugar maravilhoso.

MEIO AMBIENTE | REDE DE PESqUISAS CORAL VIVO |

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Foto: Porto Seguro, Sandro Parrudo

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REDE DE PESqUISAS CORAL VIVO

O Projeto Coral Vivo, realizado através da Associação Amigos do Mu-seu Nacional (Sanm), apoia pesquisadores e propostas de estudos voltados para a conservação de ambientes recifais ou coralíneos por meio da Rede de Pesquisas Coral Vivo, também patrocinada pela Pe-trobras. São disponibilizadas a estrutura da base em Arraial d’Ajuda (BA), com viveiros, aquários, bancada de microscopia, embarcação e veículo em terra, assim como apoio financeiro para custeio direto de serviços necessários para a realização do experimento, como passa-gens, alimentação, estada, e materiais de uso de campo, por exem-plo. As propostas são avaliadas de acordo com critérios como: conte-údo, viabilidade, relevância para o meio ambiente, possibilidade de interação com outras pesquisas da Rede, custo estimado do apoio solicitado, e custo estimado de outras despesas realizadas pelo solici-tante com recursos próprios. Mais informações:

www.coralvivo.org.br.

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MEIO AMBIENTE | REDE DE PESqUISAS CORAL VIVO | dIVemAgInternational dive magazine

Foto: lutjanus jocu (dentão) Carlos Eduardo L. FerreiraFoto: lutjanus jocu (dentão Cardume) Carlos Eduardo L. Ferreira

Foto: Mero, Athila BertonciniFoto: Porto Seguro, Mariana Bender

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INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Curaçao

Mergulhe no fantástico mundo subaquático de Curaçao

Curaçao é uma ilha formada originalmente por pedras vulcânicas onde os corais se formaram ao longo dos séculos. Isto pode ser visto imediatamente no primeiro mergulho. Na costa do lado direito da ilha os mergulhadores poderão observar belos recifes de corais. Essa é uma das razões que tornou Curaçao um dos destinos mais populares de mergulho do mundo. Fauna e flora subaquática de rara beleza formada ao longo de milhões de anos.

• Destino top para mergulhadores – você não achará no mundo um local de tamanha beleza e variedades para prática de mergulho.

• Seleção de três grandes áreas para mergulho – Curaçao é cercada por fantásticas áreas para mergulho.

• Curaçao também é um fantástico destino para a prática de snorkel – até mesmo da superfície pode-se observar as belezas do mundo subaquático de Curação.

• Um destino para todos – Além do fantástico mundo subaquático, Curaçao oferece muita diversidade para os que preferem ficar em terra – compras, lazer, esportes, praias, cultura e gastronomia.

www.curacao.com 63

CRISTIAN DIMITRIUS, LANçA DVD EM SãO PAULO

Cristian Dimitrius, cinegrafista da vida natural, documentarista, apresentador do quadro “Domingão Aventura” e Embaixador do Mar da Sea Shepherd lan-çou DVD dia 13/08, em São Paulo.

A semana começou bem para este embaixador do Instituto Sea Shepherd Brasil, Cristian Dimitrius, e seus companheiros de trabalho, o também cinegra-fista e documentarista, João Paulo Krajewski e o diretor Cris Gomes.

O trio reuniu em um DVD “As 10 Missões Inesquecíveis do Domingão Aventura”, e o lançamento aconteceu na Livraria Saraiva do Shopping Morumbi, com uma apresentação do material e uma conversa informal com os convidados.

NOVIDADES | LANçAMENTOS | Por: Por Claudia Hallage | Fotos: Carlos Crow

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Page 64: DIVEMAG | Edição 20 | International Dive Magazine

Na plateia, amigos, familiares, co-legas de trabalho e admiradores ficaram sabendo mais da rotina dos dois aventureiros, que levam as belezas da vida selvagem para os lares dos brasileiros.

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NOVIDADES | LANçAMENTOS | Por: Por Claudia Hallage | Fotos: Carlos Crow

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Page 66: DIVEMAG | Edição 20 | International Dive Magazine

shARK FINNINg parte Ix por: RAquel ROssA

suBstÂNCIAs tÓxICAs pReseNtes em tuBARÕes Um dos maiores apelos ao consumo de produtos derivados de tubarões está na questão medicinal. “Tubarões não têm câncer”, exalta um comerciante chinês, William Goh, diretor da Rabbit Brand Shark Fin, distribuidora de produtos à base de cartilagem de tubarão. “A maior mentira da face da terra é a ideia de que tuba-rão não tem câncer”, afirma Carlos “Crow”, do Sea Shepherd. Por serem animais topo de cadeia, tubarões sofrem com o que chamamos de bioacumulação. To-das as substâncias tóxicas acumuladas ao longo dos níveis tróficos marinhos vão diretamente para os tubarões. Justamente por serem predadores, são responsáveis pela saúde dos oceanos. Os tubarões alimentam-se, entre outras coisas, de pre-sas doentes e injuriadas de alguma maneira. Até chegar aos tubarões, um animal alimentou-se de outro animal e, assim por diante, inúmeras vezes. Eles são, portanto, os animais que mais concentram substâncias tóxicas e contaminantes nos oceanos. Entre essas substâncias, vários metais pesados, como o mercúrio.

Segundo a USEPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA), o limite saudável de consumo de mercúrio por um indivíduo adulto é de 0,1 micrograma por quilo. Estu-dos recentes da Hong Kong Baptist University e da WildAid, Organização Internacio-nal em prol da vida selvagem, indicam que as nadadeiras de tubarãos analizadas continham altos índices de mercúrio, em torno de 1,4 microgramas por quilo. Além do mercúrio, nadadeiras e carne de tubarão também podem conter arsênio e for-maldeídos, como o formol, que é cancerígeno. Entre alguns dos riscos associados ao consumo de mercúrio, estão: danos no desenvovimento cerebral no feto, in-terferências no desenvolvimento cerebral de crianças, aumento da incidência de autismo em crianças, interferência na regulação da pressão arterial em adultos, au-mento do risco de problemas cardíacos, problemas neurológicos como a perda da memória e fadiga crônica, queda no índice de espermatozóides, disfunçãos erétil e até esterilidade (USFood and Drug Administration, FDA). Em fevereiro deste ano, um grupo de pesquisadores da Universidade de Miami divulgou um estudo sobre a presença de altas concentrações de uma neurotoxina (BMAA, ß-metilamino-L-ala-nina) ligada a doenças neurodegeneradoras, como o Alzheimer, nas nadadeiras de 7 espécies de tubarão. As quantias da neurotoxina detectadas nas espécies de tubarão estudadas foram até sete vezes mais elevadas do que as verificadas em

Foto: Kadu Pinheiro

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MEIO AMBIENTE | ShARK FINNING | RAQUEL ROSSA

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Foto: Kadu Pinheiro

pessoas diagnosticadas com Alzheimer.Sob o ponto de vista reprodutivo, tu-barões não têm rivais no reino animal. Nenhum outro grupo possui uma maior diversidade reprodutiva e tantas formas de nutrir um embrião.

Contudo, são animais de crescimento lento, maturidade sexual tardia e bai-xa fecundidade, produzindo poucos filhotes após uma gestação usualmente longa. Segundo o pesquisador Otto Gadig, este “histórico de vida faz com que sejam muito mais vulneráveis à sobrepesca do que os demais peixes, uma vez que não são capazes de se recuperar e repovoar as áreas de onde foram removidos pela pescaria”.

Nas últimas décadas, várias espécies vêm sofrendo um declínio vertiginoso, principalmente devido à pesca predatória e ao finning. Otto Gadig destaca que por serem predadores do topo da cadeia alimentar, os tubarões desem-penham papel fundamental na manutenção da saúde e equilíbrio do ecos-sistema marinho. “Esse delicado e complexo mecanismo deixará de existir com a extinção total ou regional de muitas espécies de tubarão”, afirma.

Page 68: DIVEMAG | Edição 20 | International Dive Magazine

ACQUAMAR: acquamar.com.br | BAHIA SCUBA: bahiascuba.com.br | BELLSUB: bellsub.com.br | DIVING COLLEGE: divingcollege.com.br | KEEP DIVING: keepdiving.com.br |

LITORAL SUB: litoralsub.com.br | MAR A MAR: maramar.com.br | MARSUB: marsubsantos.com.br | OCEAN: ocean.com.br |

POSEIDON MERGULHO: poseidonmergulho.com.br | SCAFO (São Paulo): scafo.com.br/sp/ | SCUBALAB: scubalab.com.br |

Page 69: DIVEMAG | Edição 20 | International Dive Magazine

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ReBReAtheRs pARA meRgulhO mIlItAR por: AlexANdRe VAsCONCelOs

“Em campo de batalha não se varre com vassoura, se varre com granada, fuzil e me-tralhadora”

Situações extremas requerem medidas ex-tremas. Por isso é comum que órgãos de segurança pública e forças armadas do mundo a fora utilizem equipamentos, que embora não sejam conhecidos por seu conforto e visual, não deixam a desejar de maneira alguma no quesito Resistência e Durabilidade. È o caso do Rebreather utili-zado pela maioria das Tropas de Mergulha-dores de Combate, o LAR (Lung Automatic Rebreather), fabricado pela Dräger. Esse equipamento é comumente utilizado por diversas marinhas no mundo inteiro, inclu-sive por Mergulhadores de Combate Brasi-leiros (GRUMEC) e Norte-Americanos (Navy Seals). Ele consiste de um sistema Frontal, que deixa as costas livres para que seja pos-sível utilizar uma mochila com equipamen-tos, ou pára-quedas. Seu formato compac-to o deixa ligeiramente mais fino na parte superior, permitindo melhor manuseio do armamento, assim como seus instrumentos localizados na parte superior, permitem se-rem checados com um simples movimento de cabeça.

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MERGULhO MILITAR | Rebreather Faca na Caveira | Texto e fotos: ALEXANDRE VASCONCELOS

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O equipamento é fabricado em material não magnetizável, para reduzir as chances de ser detectado.

A Principal diferença para os equipamentos de mergulho Scuba é a sua utiliza-ção no modo de circuito fechado, cujo ar exalado pelo mergulhador é filtrado e absorvido pelo sistema, sendo retido o CO2 e reaproveitado o O2 que é no-vamente respirado pelo mergulhador, o resultado é uma eliminação completa das bolhas expelidas e aumento na autonomia respiratória o que o torna ideal para operações anfíbias de infiltração e evasão, sendo essas suas principais vantagens no emprego de Operações Especiais.

Page 71: DIVEMAG | Edição 20 | International Dive Magazine

Esse equipamento possibilita mergulhos tanto no modo de circuito fe-chado que permitem mergulhos até 8 metros, quanto semi-fechado que possui limite de 24 metros. Podendo oferecer autonomia de mergulho de até 240 minutos ou 4 horas, dependendo da temperatura da água e consumo de ar do mergulhador. Essa autonomia permite ao Mergulha-dor de Combate cobrir uma área maior em suas operações.

O rebreather LAR possuí o sistema front mounted (Contrapulmão locali-zado na parte frontal), que proporciona um esforço inspiratório passivo, já que o ar flui naturalmente do contrapulmão para as vias respiratórias do mergulhador.

O LAR, normalmente é vendido apenas para militares, no entanto há no mercado esportivo equipamentos (Hollis, Poseidon, Kiss, Revo e Megalo-don) com maior autonomia e recursos além de mecanismos capazes de identificar o percentual de cada gás componente da mistura respirató-ria, tornando-os mais sofisticados e seguros, além de permitir mergulhos mais fundos utilizando mistura como trimix, a mesma utilizada por mergu-lhadores técnicos.

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MERGULhO MILITAR | Rebreather Faca na Caveira | Texto e fotos: ALEXANDRE VASCONCELOS

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Page 72: DIVEMAG | Edição 20 | International Dive Magazine

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seA shepheRd e gAlápAgOs

Localizado há cerca de

960 quilômetros da costa do Equa-

dor, o arquipélago de Ga-lápagos é famoso em todo o mundo por suas espécies animais e vegetais únicas.

A Sea Shepherd sempre considerou Galápagos um dos últimos lugares selva-gens intocados do mundo. Mas, mesmo nesta parte remota do mundo, a inva-são humana está causan-do um pesado tributo sobre este ecossistema frágil. A Sea Shepherd Galápagos considera esta campanha em curso e, possivelmente, uma dos mais importantes da nossa história, bem como para a sobrevivência da raça humana. Afinal, se não podemos proteger algo tão único como as ilhas Galápagos, estamos condenados como espécie.

Neste pequeno filme, produzido em 2011, nós apresentamos a você o trabalho que temos realizado, a fim de auxiliar na proteção da Reserva Marinha de Galápagos e a vida dentro dela.

“A Sea Shepherd Galápagos está usando uma variedade de táticas para combater a pesca ilegal e a caça furtiva no interior do Parque Nacional de Galápagos. Desde 1999, quando o Serviço Nacional do Parque nos convidou primeiro para ajudar a proteger a Reserva Marinha de Galápagos, a nossa presença tem tido um grande impacto. Nós auxiliamos na apreensão de caçadores; fornecemos o equipamento essencial para as autoridades locais para ajudá-los a melhorar os resultados de seu trabalho; ajudamos na perseguição de caçadores e contrabandistas; iniciamos a primeira unidade de cães treinados para detectar contrabandistas ilegais de animais silvestres na América Latina, e muito mais e mais”.

“Nosso trabalho é uma batalha constante para se adaptar às constantes mudanças na caça furtiva e operações de contrabando dentro da Reserva Marinha de Galápagos, sempre tentando ficar um passo à frente dos criminosos que estão tentando destruir este lugar lindo.

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Foto: Kadu Pinheiro

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Guiga Pirá. Foto: Carlos CrowdIVemAgInternational dive magazine

Galápagos é um verdadeiro paraíso, um dos últimos remanescentes no planeta, e nós continuamos a fazer tudo o que pudermos para pro-teger as espécies endêmicas.

Este pequeno vídeo é um resumo do trabalho que temos feito ao longo dos últimos cinco anos, e continuamos a fazer hoje”, disse o capitão Alex Cornelisson, Diretor Sea Shepherd Global e Diretor de Operações da Sea Shepherd Galápagos.

80Por: Instituto Sea Shepherd Brasil

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Foto: Kadu Pinheiro

Equipe da Sea Shepherd Galápagos. Fotos: Sea Shepherd/Tim Watters

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DiveMagj-Agosto-2013.pdf 1 09/Aug/13 11:52:02 AM

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Fotógrafo convidado: giorgio Cavallaro

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Giorgio sempre viveu perto do oce-ano, na Sicília (Itália), e sempre foi fascinado pelo mar e pelo mundo subaquático, é o criador e editor do site:

http://www.uwphotographers.net que reune o portfólio dos mais im-portantes fotógrafos submarinos do mundo.

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DIVEMAG: Conte um pouco sobre você:

Giorgio: Eu sou um grande amante do mergulho livre e participei de vários cam-peonatos italianos, mas agora estou de-dicado a fotografia subaquática e faço quase todos os meus mergulhos usando equipamento scuba.

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FOTóGRAFO CONVIDADO | GIORGIO CAVALLARO

DIVEMAG: Como nasceu o UWPhotografers ?

GIORGIO: Como também sou apaixonado por computação gráfica, tentei combinar a mi-nha paixão pela fotografia minha habilidade na computação e criei um pequeno jogo e um blog sobre fotografia subaquática no começo envolvendo apenas meus amigos para com-partilhar e mostrar ao mundo a beleza de seus registros sobre o mundo submarino.

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FOTóGRAFO CONVIDADO | Fábio Freitas

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O blog http://www.uwphotographers.net tornou-se imediatamente um grande sucesso e desde que a internet nos permite abordar qualquer pessoa no planeta, eu comecei a convidar os grandes fotógrafos de todo o mundo para mostrar a seu trabalho em galerias de fotos no site.

FOTóGRAFO CONVIDADO | GIORGIO CAVALLARO

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Este blog acabou se transforman-do em uma grande base de da-dos com acesso ao trabalho dos grandes fotógrafos subaquáticos do mundo.

FOTóGRAFO CONVIDADO | GIORGIO CAVALLARO

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Para divulgar o blog e a fim de agre-gar e compartilhar as melhores fotos diariamente para o mundo, eu tive a idéia de criar um grupo no facebook que tornou-se bem grande, assim nas-ceu o grupo do facebook “UWphoto-graphers” https://www.facebook.com/groups/218438264935377/ que tem cer-ca de 10.000 membros, e permite que todos os fotógrafos subaquáticos do mundo compartilhem suas fotos e divul-guem seu trabalho para a comunidade.

FOTóGRAFO CONVIDADO | GIORGIO CAVALLARO

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FOTóGRAFO CONVIDADO | GIORGIO CAVALLARO

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dIVemAgInternational dive magazine Lancei outro grupo em seguida com o in-

tuito de ajudar a todos na venda e troca de equipamentos de fotografia sub usados “BUY & SELL UWP equipment” https://www.facebook.com/groups/273948869393071/

Giorgio Cavallaro http://www.uwphotographers.net

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FOTóGRAFO CONVIDADO | GIORGIO CAVALLARO

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INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | SSI Campanha | Alexandre huber

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esseNtIAls dIVeREste nível intermediário de educação contínua é desenhado para permitir que mergu-lhadores certificados melhorem sua performance no mergulho, revisem e coloquem em prática o essencial aprendido em qualquer programa de mergulho da IANTD. As técnicas e conhecimentos adquiridos neste programa preparam o mergulhador para mergulhos mais avançados. O programa de Essentials Diver é recomendado para todos os mergu-lhadores que desejam melhorar a performance e competência durante seus mergulhos. Este programa não qualificará o mergulhador a mergulhar mais fundo do que é permiti-do pela sua certificação prévia.

quem pode lecionar este programa?

Um Advanced EANx Instructor ou de graduação maior e certificado como IANTD Essen-tials Diver É requerido um instrutor de rebreather para que um mergulhador seja certifica-do como rebreather diver neste nível.

Pré-requisitos:

Certificação de Open Water (Nitrox) Diver ou equivalenteIdade mínima de 15 anos com autorização dos pais ou responsáveis legais, ou um mínimo de 12 anos para qualificação de Junior Diver, ou 18 anos sem autorização prévia

Limites do programa:

• Nenhum mergulho pode ser conduzido em profundidades maiores que a qualificação do aluno

• Todos os mergulhos devem enfatizar o trabalho em equipe e a interação com o dupla

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Aguarde a cobertura completa na próxima edição da DIVEMAG

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Data e Local: O 3º Encontro Nacional de Profissionais SSI será reali-zado nos dias 20, 21 e 22 de Setembro de 2013, em Jundiaí – SP, no Quality Hotel Jundiaí.

O Hotel fica em frente a Rod. Anhanguera, ao lado do Hipermer-cado Carrefour, a cerca de 25 minutos do aeroporto Internacional de Viracopos (VCP / Campinas, SP) com toda infraestrutura neces-sária. Tudo com fácil acesso ao lazer e compras para aqueles que queiram trazer a família para um final de semana diferente. Objetivo do Encontro: • Incrementar o treinamento para formação de Profissionais de

Mergulho SSI,• Aumentar a ênfase na parte organizacional, administrativa e co-

mercial dos Centros de Mergulho,• Mostrar a necessidade do aumento da segurança e responsabi-

lidade corporativa,• Fazer um intercâmbio dos Profissionais de diversas regiões do país

com os Patrocinadores, • Atualização dos Padrões de Treinamento,• Iniciar novas parcerias comerciais e de cooperação entre cen-

tros e fornecedores da Indústria do Mergulho. Será também um final de semana semana para dividir experiên-cias, conhecer novas pessoas e comemorar a consolidação da SSI no Brasil nos últimos anos.

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www.danbrasil.org.brwww.danbrasil.org.br

Bahia

Shark Dive

Apecatu Expedições

O� Way

Atlantes Guarapari Cia do Mergulho

Acqua Sub

County Divers DiveLife

Mergulho Ambiental

Aquaticos

Acquanauta Mergulho

Deep Trip

GMES

X Divers

Caju Divers Corais de Maracajau

Mathaaus Adventure

Jornada Sub Mergulho CNM Dive

Overdive Rota Sub Scubadodive Adventure

Subaquática

Dive TechDiving College

Narwhal Mergulho

Scafo - São Paulo Scuba Point

Viajan

Underwater Bahia

Mergulhadores ajudando mergulhadores Associe-se a DAN Brasil

Distrito Federal

Espírito Santo

Minas Gerais

Pernambuco

Paraná

Rio Grande do Norte

Santa Catarina

São Paulo - Grande São Paulo

São Paulo - Interior

Paraíba

Estas Empresas são parceiras da DAN Brasil

Horizonte AbertoBahia Scuba

Mato Grosso do SulLagoa Misteriosa - Rio da Prata

Atlantis Divers

Scubasul

Barracuda - Cabo Frio

DiversTec

Litoral SubMar do MundoOcéanSandMar Nitrox

Rio de Janeiro

Amigos do JoeAqualander MergulhoAquaventuraBaritur Viagens

Mergulhando na Estrada

Oxigenação Turismo

ScubalabSea Way

Koka SubMar & Ar

Scubapura

Portal Maracajau

AcquacampCaptain Dive

Scuba Du

Planeta MergulhoRio Grande do Sul

Blue Shark Dive

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A DIVEMAG e a Webventure tem o prazer de anunciar uma parceria, que vai trazer para você leitor, conteúdos exclusivos, mais informações sobre mergulho e muitas fotos exclusivas. Nosso editor Kadu Pinheiro está assumindo a coluna so-bre mergulho no site da webventure, aguardem muitas novidades em breve !

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gABRIel gANme - # 83730 CAROlINA sChRAppe - # 1526322

www.danbrasil.org.br • 19-3707-1569A DAN Brasil é a única organização sem fins lucrativos dedicadas à segurança do mergulho e registrada no Ministério da Justiça como

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP (reconhecida em 2012).

*Todos os benefícios de transporte aéreo de emergência serão considerados somente entre instalações médicas ou de um aeroporto a outro, não estão inclusos salvamento marítimo ou onde não haja aeroporto ou instalações médicas no local. O benefício do transporte será considerado somente caso haja necessidade médica e com a prévia aprovação da DAN.

Você sabia que?O seu Plano de Saúde pode não cobrir os custos de um tratamento hiperbárico,

E a maioria dos planos não cobre transporte aéreo*

“Final de domingo, no final do terceiro mergulho apaguei ao chegar á superfície. A DAN foi acionada e recebemos ajuda até a minha ida a Câmara Hiperbárica. Eu me senti seguro e amparado no dia e nos tratamentos posteriores ao episódio. Recomendo fortemente a associação a DAN Brasil!”

— Paulo Francisco da Silva (Big Paul)

Benefícios para Associados da DAN Brasil:•Remoçãoaéreainter-hospitalar*tantoparaemergências

de mergulho quanto para outras emergências; •Benefíciosparadespesasmédicascomtratamento

em Câmara Hiperbárica em todo o mundo;

•DANHotline24horas,7diasporsemana;•Informaçõessobresegurançanomergulho;•EMUITOMAIS!

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