divemag | edição 16 | international dive magazine

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades MALDIVAS LIVEABOARD: OCEAN DIVINE DIVEMAG International Dive Magazine www.divemag.org Feita por quem mergulha !! EGITO: NAUFRÁGIO: SALEM EXPRESS + Fotógrafo Convidado: ERICK HIGUERA Edição 16 - 2013 Foto Sub Campeonato Mundial 2013 CUBA DIVE EDITORA paixão pelo mar A história de um dos mais trágicos naufrágios do Egito

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Revista de mergulho mensal gratuita em formato PDF

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades

MALDIVAS LIVeAboArD: oceAn DIVIne

DIVeMAGInternational Dive Magazine

www.divemag.org

Feita por quem mergulha !!

eGITo: nAuFráGIo: SALeM expreSS+Fotógrafo convidado:erIcK HIGuerA

edição 16 - 2013

Foto Subcampeonato Mundial 2013 cubA

DIVeeDITorA

paixão pelo mar

A história de um dos mais trágicos naufrágios do egito

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UW swim brezen_230313_0371por Petr Kleiner

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Scalefin anthia (13)por Paul Flandinette

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AbrIL De 2013 Top 05

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IMG_7245por Joaquin Gutierrez Fernandez

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AbrIL De 2013

DIVeMAGInternational Dive MagazineTop 05

Follow mepor Montse Grillo

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DIVeMAGInternational Dive MagazineA DIVEMAG está disponível para ser visua-lizada em qualquer tablet ou smartphone com capacidade de ler arquivos em PDF, iPad, Android e outros. É simples e grátis: baixe a revista no seu device, entre no site da DIVEMAG selecione a edição e faça o donwload, assim que terminar, a revista será exibida no seu navegador e você po-derá optar por gravá-la em sua biblioteca de arquivos. Ex: iBooks ou similar depen-dendo da plataforma que você utiliza.

Agora é só aproveitar a sua edição da re-vista, colecionar ou enviar para os amigos, e o melhor: sem custo e sem limites.

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CONTEÚDO

SOCIAL

EDITOR KADU PINHEIRO

Feita por quem mergulha !!

>> nesta edição <<

Caros leitores,

Como sempre uma edição cheia de fotos lindas e estonteantes, com matérias sobre o Ocean Divine, um dos live aboards mais requintados em operação nas ilhas Maldivas, cortesia de nosso colaborador Gabriel Ganme, que aliás nos brinda com sua coluna sobre Medicina do Mergu-lho, diretamente das discussões mantidas em sua lista no Facebook de mesmo nome.

Erick Higuera, nos apresenta seu portfólio de grandes encontros, com ex-clusividade e muitas imagens incríveis da Baja California, Guadalupe e Revillagigedo, onde tem o previlégio de trabalhar como staff do Solmar V e registrar imagens da mega fauna desses locais.

Ainda nessa edição para os amantes de naufrágios uma matéria super completa sobre o mergulho no Salem Express no Egito, um dos naufrágios mais controversos e cheio de histórias do mar vermelho.

Novidades em equipamentos de fotografia, o resultado do 14o campeo-nato mundial de fotosub, realizado em Cayo Largo, Cuba e que contou com uma participação brilhante do time Brasileiro.

Veja também a parte 5 da matéria de shark finning com Raquel Rossa que fala da polêmica dos tubarões em Fernando de Noronha.

Tudo isso e muito mais nessa edição da Divemag.

Águas claras e boa leitura.

Kadu pinheiro>> editor <<

15.MALDIVAS

15 :: Ocean Divine >> Maldivas 34 :: Salem Express >> Egito 54 :: Equipamentos >> foto sub 55 :: Foto Sub >> Campeonato mundial 2013 57 :: Medicina do mergulho 63 :: Meio Ambiente >> Tubarões Brancos 67 :: Especial Shark Finning >> Parte V 71 :: Sea Shepherd 75 :: Fotógrafo Convidado: Erick Higuera 89 :: Certificadoras e mercado

35.EGITO

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PRESIDENTE: Flávio [email protected]

REDAÇãO

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Kadu Pinheiro

Colaboraram nesta Edição: Erick Higuera, Raquel Rossa, Gabriel Ganme, Kadu Pinheiro, Dan Brasil, Reinaldo Alberti. Alexandre Huber,

REVISãO FINAL: Reinaldo AlbertiTRADUÇãO ESPANHOL: Hector MañonTRADUÇãO INGLÊS: José Truda Palazzo

PUBLICIDADEGERENTE: ReinaldoAlberti [email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR SAC :: [email protected]

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Maio de 2013. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

DIVeMAGInternational Dive Magazine

Conselho Editorial

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Foto capa: Gabriel Ganme

cristian Dimitrius

Lawrence Wahba

carolina Schrappe

reinaldo Alberti

rodrigo Figueiredo

EXPEDIENTE

Maio 2013

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ATENDIMENTO

Gabriel Ganme

Page 13: DIVEMAG | Edição 16 | International Dive Magazine

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Page 14: DIVEMAG | Edição 16 | International Dive Magazine

Arte| Novidades| Por: Alexandre Huber

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Alexandre Huber ( arte) e o biólogo marinho Eric Joelico ( textos), um dos responsáveis pela preservação do Parque Marinho Laje de Santos, iniciaram o primeiro guia do País de identificação da Vida Marinha, voltado para as crianças. “A criançada se interessaria no processo de identificação das espécies por meio de desenhos co-loridos que seguem perfeitamente os padrões de cores e formatos dos peixes, arraias, tubarões e tartarugas espalhados pelos oceanos do mundo todo! O texto é super atraente e consegue, além de en-volver as crianças, passar conhecimento e diversão. O objetivo é finalizar 100 animais e editar o livro ainda no final deste ano.” Os dois ainda estão atrás de apoiadores para realizar este Projeto. Mais Informações na FanPage do Facebook:

http://www.facebook.com/media/set/?set=a.527014480650517.127683.278895845462383&type=3

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Depois de 30 anos de mergulhos em viagens por quase todo o planeta, al-guns lugares ainda despertam minha curiosidade e imaginário, na busca do spot perfeito. E embora “perfeito” seja um conceito extremamente pessoal e relativo, para mim, sempre teve a ver com muitos tubarões!!

MALDIVASAbordo do Ocean Divine | Texto e Fotos: Gabriel Ganme e Ocean Divine

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Enquanto aguardava minha próxima Shark Expedition (final de abril e início de maio nas Bahamas), recebi um convite de Gaelle e Da-vid Mesnard, o casal que construiu o excelen-te Ocean Divine, um dos Live Aboards mais luxuosos das Maldivas, aquele famoso arqui-pélago cuja montanha mais alta tem 7 metros de altura!!! Com mais de 1.100 ilhas no belo e quente oceano índico, as Maldivas são um paraíso para amantes da natureza, mergu-lhos, praias paradisíacas, surfe e afins.

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DESTINO | Maldivas - Ocean Divine | Texto e fotos: Gabrile GanmeDIVeMAGInternational Dive Magazine

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Entretanto, havia uma condição para o convite: que eu não me incomodasse com a presença da pequena Duni, sua filha de 3 anos, que mora no barco com eles. Divertidíssima, a pequeninha acabou me causando um problema grave, as saudades da mi-nha Luiza, da mesma idade. Agitadíssima, falando inglês, francês, divehi (ou maldivense) e bahasa indonésia (sua babá vem de lá), que deixava a gente atordoado com tanta energia.

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DESTINO | Maldivas - Ocean Divine | Texto e fotos: Gabrile GanmeFo

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cHeGAnDo àS MALDIVASPara os brasileiros, a viagem não é simples nem direta, e as ro-tas podem variar desde vôos através do Oriente Médio (Dubai ou Doha, cerca de 15 h) ou de alguma capital da Europa (de 9 a 11 h) e mais um vôo até Male, capital das Maldivas, totalizando cer-ca de 20 horas voadas para o paraíso. No meu caso, passei uma tarde em Londres para descansar na ida e parei uma noite na vol-ta. Ainda aconselho pelo menos uma noite numa ilha próxima à Male, antes de embarcar.

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DESTINO | Maldivas - Ocean Divine | Texto e fotos: Gabrile Ganme

Foto: Divulgação Ocean Divine

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Male tem desde hotéis muito simples até resorts lu-xuosos de praia relativamente próximos, onde se pode descansar mais um pouco, e começar a se ajustar ao fuso de (+)7 horas. Para os mais agitados, um bom calmante pode resolver, pois não vi nada de interessante fora do hotel, apesar da cidade te-ralgum comércio de artesanato, camisetas, e até lojas com equipamentos de fotografia.

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DESTINO | Maldivas - Ocean Divine | Texto e fotos: Gabrile Ganme

Foto: Divulgação Ocean Divine

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InDo Ao oceAn DIVIneO divemaster recolhe a moçada no final do dia aos domingos, e navega-se cerca de 15 minutos do píer adjacente ao aeroporto, até o Ocean Divine, usan-do o Dhoni, nome local dos barcos de apoio, utiliza-dos para a operação de mergulho. No caso do Oce-an Divine, o Dhoni se chama Duni (nome da filha dos donos) com mais de 40 pés e muito espaço de sobra, servindo café, chá e água.

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Foto: Divulgação Ocean Divine

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El Faro: Mergulho típico caribenho com muita vida, corais e esponjas. Mergulho noturno aqui é obrigatório!

Blue Hole: Um dos melhores mergu-lhos de San Andres, formado por um pequeno canion, que desemboca em uma espetacular parede, normal-mente se avista tubarões caribenhos de recife saindo do canion, e em nos-so mergulho ainda tivemos a oportu-nidade de ver um enorme grupo de golfinhos nariz de garrafa que ficou nos rodeando e brincando conosco mais da metade do mergulho, dica não vá em grupos muito grande se deseja ter um encontro mais íntimo com os tubas, grupos grandes com muitas bolhas intimidam os animais.

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Com 110 pés de comprimento, 9 metros de largura e 3 decks, sobra espaço no Di-vine. No deck inferior, o barco tem 8 cabi-nes luxuosas, com 2 camas (1 de casal e 1 de solteiro), banheiro privativo e ar con-dicionado individual. Uma das cabines foi transformada em SPA, para os interessa-dos em massagens. Massagens??? Sim, o barco tem massagista à bordo, com um cardápio variado de procedimentos.

DIVeMAGInternational Dive MagazineDESTINO | Maldivas - Ocean Divine | Texto e fotos: Gabrile Ganme

Fotos: Divulgação Ocean Divine

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No deck central, a sala de estar tem sofás e poltronas super confortáveis, essen-ciais para aquela dormi-dinha entre mergulhos, ou para assistir filmes ou ou-vir música no equipamen-to multimídia. Ainda há um botequim, para coquetéis e sucos, e sala de refeições na popa e um terraço aber-to na proa. O deck superior tem um solarium, cabines da tripulação e de coman-do. Como toda a área de mergulho (inclusive com-pressores de nitrox) fica no Dhoni, sobra bastante es-paço no barco, que embo-ra pudesse operar normal-mente com 16 passageiros, recebe apenas 14.

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A comida é excelente, interna-cional e variada, e o Chef do Sri Lanka, Maheesh, faz sempre uma introdução dos pratos no jantar, embora eu não tenha entendido metade do que ele falava...

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Fotos: Divulgação Ocean Divine

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MerGuLHAnDoO dia começa com um café da manhã “frio”, a base de cere-ais e frutas, seguido do primeiro mergulho, e então café da ma-nhã completo, segundo mergu-lho, almoço, terceiro mergulho, lanche da tarde e jantar. Basica-mente todos os mergulhos são feitos no lado oeste do Atol de Ari, com temperatura da água entre 28 e 29 graus Celsius, mas com visibilidades e correntes bastante variadas

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DESTINO | Maldivas - Ocean Divine | Texto e fotos: Gabrile Ganme

Fotos: Divulgação Ocean Divine

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Os mergulhos fora da porção interna dos atóis (chamados de lagoons) costumam ter excelente visibilidade e mais corrente, enquanto que os mergulhos dentro da lagoa são mais tranquilos, mas a visibilidade pode estar prejudicada. Diversos mergulhos são feitos em Thylas (montanhas submarinas no idioma local), onde a diversidade de corais e peixes é sensacional. Na faixa de 30 metros, encontram-se gorgônias gigantes, tubarões cinzentos e galha-branca de recife, e atuns (e seus primos) à espreita de uma boquinha. Alguns mergulhos são feitos do lado de fora do atol, e frequentemente o uso do Hook (um cabo com gancho, para prender o mergulhador a um coral morto) se faz necessário, enquanto os peixes param contra a corrente, na frente da moçada. Vou evitar mencionar todos os pontos de mergulho, mas merecem menção especial os seguintes:

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Foto: Divulgação Ocean Divine

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ponToS De MerGuLHo:Dhigurah Arches and Lagoon: o recife tem bastante vida e o snorkel com raias--manta na lagoa é sensacional. O interes-sante é que neste ponto, o que funciona bem é ficar na superfície, pois toda vez que afundava para fotografar, as raias se afastavam.

A costa do aeroporto de Kuda Rah onde a procura é pelo tubarão-baleia (snorkel também, embora possamos encontrar o pintado com scuba).

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DESTINO | Maldivas - Ocean Divine | Texto e fotos: Gabrile Ganme

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Rangali Madivaru (ou Manta Point), onde mergulhamos por mais de uma hora com mantas que adoram as nossas bolhas. Considero o spot um dos melhores pontos de mergulho do mundo, para raias-manta.

Fish Head, um recife incrível, considerado um dos melhores pontos de mergulho do mundo. No fundo se encontram tubarões cinzentos de recife e cações-viola, e a medida que vamos subindo os soft corals e esponjas fazem um show de cores, junto aos cardumes de batfishes, xiras, e uma verdadeira carreata de tartarugas.

No topo do recife, pode-se encontrar anêmonas com as mais diversas espécies de palhacinhos e moréias nadando, ou entocadas. Para fina-lizar o show, atuns e xaréus ficam atacando um cardume de sardinhas.

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DESTINO | Maldivas - Ocean Divine | Texto e fotos: Gabrile Ganme

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O Ocean Divine opera mergulho de no-vembro a maio, e de maio a outubro faz a temporada de surfe, na busca das me-lhores ondas da região. Excelente apneis-ta, David fornece a bordo um curso de apneia para os surfistas, que passam a su-portar muito melhor os caldos (ou vacas) que levam das ondas. Um guia de surfe acompanha todo o roteiro, achando os melhores picos e evitando os perigos.

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DESTINO | Maldivas - Ocean Divine | Texto e fotos: Gabrile Ganme

Fotos: Divulgação Ocean Divine

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Enfim, o Ocean Divine é um barco para todos os gostos, e inclusive excelente para acomodar famílias, até porque é a moradia de uma.

Chucrian (obrigado em maldivense) Gabriel Ganme

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DESTINO | Maldivas - Ocean Divine | Texto e fotos: Gabrile Ganme

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DESTINO | Maldivas - Ocean Divine | Texto e fotos: Gabrile Ganme

Surf e mergulho nas Maldivas uma verdadeira perdição

Fotos: Divulgação Ocean Divine

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POSEIDON MERGULHO: poseidonmergulho.com.br | SCAFO (São Paulo): scafo.com.br/sp/ | SCUBALAB: scubalab.com.br |

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nAuFráGIo SALeM expreSSA história de um dos mais trágicos naufrágios do egito | Texto e fotos: Kadu pinheiroNaufragado em 15 dezembro de 1991 - com pelo menos 470 mor-tos, o Salem Express, um navio de bandeira egipcia é um dos naufrágios mais controversos do mar vermelho, até hoje se discu-te se mergulhadores recreativos devem ou não visitar esse ponto que é considerado um grande túmulo para as vítimas que ali perderam suas vidas.

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Originalmente construído nos estaleiros franceses de La Seyne, em 1964 e conhecido por vários nomes diferentes ao longo da sua vida, o Salem Express era um ferry boat de 100 metros de com-primento e 18 de largura que possuía uma rampa de embarque de veículos em seu nariz, estava baseado no porto de Safaga, no Egito, e na noite de 15 dezembro de 1991, estava retornando de Jeddah, Arábia Saudita, quando naufragou em aguas egipcias próximo ao porto de Safaga.

DESTINO | EGITO SAFAGA | Naufrágio Salem Express | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Seus passageiros eram em sua maioria peregrinos retornando de santa-Hajj em Meca, empresários e trabalhadores egipcios que retornavam para vi-sistar a família. O Navio estava sob o comando do Capitão Hassan Moro que era bem experiente e conhecia muito bem a região e que naquela noi-te tomou a decisão de usar um atalho por entre os rasos recifes de Hyndman com a intenção de reduzir o tempo de viagem em algumas horas.

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DESTINO | EGITO SAFAGA | Naufrágio Salem Express | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Infelizmente, nesta ocasião, ocorreu uma tempestade inesperada, com fortes ventos e ondas que causaram o acidente, jogando a proa do navio com força surpreendente con-tra os Recifes Hyndman rasgando seu casco e forçando a abertura da rampa de carga frontal o que causou a inundação imediata do compartimento de carga.

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DESTINO | EGITO SAFAGA | Naufrágio Salem Express | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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DESTINO | EGITO SAFAGA | Naufrágio Salem Express | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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O navio teria afundado muito rápido, cer-ca de 10-20 minutos após bater no recife, o que impediu uma evacuação ordena-da usando os botes salva-vidas, e que re-sultou na morte de mais de 470 passagei-ros, com apenas 180 sobreviventes.

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DESTINO | EGITO SAFAGA | Naufrágio Salem Express | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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o MerGuLHo:O navio repousa entre 12 e 30 metros de profundidade e encontra-se inteiro e com pouca cobertura de corais, imensos cardumes, barracudas e peixes coloridos diversos habitam o entorno e o interior do naufrágio, tornando a vista desse imenso tumulo um pouco menos fúnebre, confesso que foi um dos naufrágios mais sombrios que já visitei, creio que em parte pela história trágica de seu afundamento e a quantidade de vítimas que ali perderam suas vidas, apesar da agua cla-ra e da boa visibilidade a visão do navio causa um impacto tremendo, encontra-se deitado de lado no fundo arenoso, como um imenso gigante adormecido.

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DESTINO | EGITO SAFAGA | Naufrágio Salem Express | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Descemos pelo cabo logo acima da ponte de comando, avistando a proa inteira e todo o casário. Nosso plane-jamento prévio era descer por dentro da cabine de co-mando e seguir pelo convés tombado até o helice, nesse trajeto passamos pelos botes-salva vidas que ainda se en-contram presos as gruas que deveriam ter sido baixados e usados no resgate das vítimas, esse trajeto é forrado de ob-jetos pessoais espalhados pelo fundo, subimos pelo helice e adentramos no corredor lateral procurando a entrada para o restaurante do navio, nosso próximo destino a ser explorado seguindo nosso planejamento.

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DESTINO | EGITO SAFAGA | Naufrágio Salem Express | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Entramos por uma janela quebrada e começa-mos a explorar o interior do navio, diversos escom-bros e restos de mesas espalhados pelo interior do refeitório, fiquei imaginando minutos antes da tragédia as pessoas ali sentadas anciosas pela chegada que estava tão próxima e agora tão distante ao porto de Safaga, as luzes da costa já eram visíveis daquela posição tornando a certe-za de uma chegada segura quase que tangível, isso nos faz refletir profundamente sobre a brevi-dade e inconstância da vida, em um momento sentados calmos e relaxados e no segundo se-guinte, o caos instalado, e uma multidão tentan-do evacuar o barco em busca da salvação.

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Mergulhos em naufrágios históricos são sempre emocionantes, para quem gosta e aprecia este tipo de mergulho é impossível comparar a sensação de visistar um naufrágio artificial, onde tudo foi planejado e “fabricado” no intuito de criar uma atmosfera de aventura para o mergulhador, e um naufrágio real, onde além da vida agrega-da e do recife criado, o valor emo-cional e histórico torna o mergulho muito mais vibrante e interessante, desde a pesquisa histórica até o planejamento dos mergulhos com objetivos definidos de se chegar até alguma parte específica do navio e poder reconstruir ou recu-perar algum detalhe que ajude a desvendar o quera cabeças do afundamento e suas causas.

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DESTINO | EGITO SAFAGA | Naufrágio Salem Express | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Olhei para meu dupla, amigo e companheiro de tantos mergulhos e percebi que ele também estava pensativo e tocado pela atmosfera do ambiente, se-guimos para fora do navio e rumamos para a proa para fazer uma foto da ancora e seguir para o cabo onde iniciamos nossa parada de segurança.

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É possível realizar um outro perfil de mergulho e explorar os porões do navio, é um mergulho mais complicado e requer experiência, pois existe apenas uma entrada e uma saída e todo o mergulho é feito sem luz natural, um exelente controle de flutuabilidade e treinamento apro-priado para esse tipo de penetração são obri-gatórios. Nos porões é possível avistar carros e outros entulhos como televisores, radios, bici-cletas e toda a sorte de objetos pessoais que se encontravam armazenados ali.

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Dois mergulhos no Salem são o ideal para connhecer o naufrágio de forma mais completa, para quem não sabe ou não se sente confiante em penetrar nas areas internas do navio seu exterior é riquissímo em vida e detalhes interessantes que me-recem ser explorados.

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O navio pode ser visitado a partir de uma operação de praia ou abordo de um live aboard, consulte os des-tinos e roteiros de liveaboards da região para saber se o Salem faz parte de seu intinerário.

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DESTINO | EGITO SAFAGA | Naufrágio Salem Express | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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O Egito é um país que respira história, não deixe de conhecer as grandes pirâmides em uma parada obrigatória na cidade do Cairo

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DESTINO | EGITO SAFAGA | Naufrágio Salem Express | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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DESTINO | EGITO SAFAGA | Naufrágio Salem Express | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

As luzes da iluminação de vídeo parecem dois olhos em meio ao grande salão de refeições.

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DESTINO | EGITO SAFAGA | Naufrágio Salem Express | Texto e fotos: Kadu Pinheiro A bordo do live aboard Blue Force que foi nossa base de mergulhos no Salem Express

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Fotos: João Paulo Cauduro Filho

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cAMpeonATo MunDIAL De FoTo Sub 2013 FOTOGRAFIA | EQUIPAMENTOS | Redação

Saiu o resultado do décimo quarto campeonato mundial de fotografia submarina realizado em Cayo Largo Cuba, destaque para o Brasileiro João Paulo Cauduro Filho que obteve a 9o colocação no resul-tado geral e foi prêmiado em terceiro lugar na cate-goria Grande Angular com Modelo, com sua Dupla e modelo a Brasileira Ilona Szabó

Parabéns JP e Ilona Por mais essa conquista.

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Caros, assunto muito discutido, e um tremendo calcanhar de Aquiles no mergulho, vamos discutir o barotrauma da orelha média. Nossos otorrinolaringologistas, André Luiz Woitech e Fabrizio Ricci Romano deram uma série de insights, bem como alguns mergulhadores experientes e alguns novatos.Num estudo que fiz, informalmente, quando era médico do mergulho no Projeto Aqua, entre 1989 e 1990, percebi que mais de 40% dos alunos de curso básico tinham algum grau de barotrauma da orelha média, ao fim das sessões de pis-cina. Muitos, apenas visíveis no exame de otoscopia, sem relato de sintomas. Outros, saiam surdinhos da água, e alguns precisavam interromper temporariamente o curso. Algumas considerações sobre este estudo:

1. Estamos falando de novatos aprendendo a mergulhar, que não tem uma idéia exata das coisas, muito menos do fee-ling de quando equalizar.2. O Projeto Aqua tinha uma piscina com 3 metros de profundidade, ideal para treinamento, mas que cai numa faixa de profundidade onde as pessoas descem, mesmo equalizando mal. Muitos saiam da piscina sem dor, e sem ouvir, com a orelha média cheia de líquidos. Vamos lembrar que na superfície temos uma pressão de 1 ATM sobre nossos tímpanos, enquanto que aos 3 metros, temos 33 % mais, ou seja, 1,3 ATAs.Não pude reproduzir esta experiência nos checkouts, mas tenho a polêmica impressão que os números seriam menores, pois as maiores profundidades obrigam a uma maior atenção na equalização, e os instrutores ficam grudados nos alunos, que descem pelo cabo (ou deveriam) de maneira bem controlada.

MeDIcInA Do MerGuLHo e Do exercícIo o que Se FoFocA por Aí??Assunto do mês: barotrauma da orelha média

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VEjAM A PONDERAçãO DO DR ANDRé:

Andre Luiz Woitech Hecksher. Sem sombra de dúvida, barotrauma de orelha media (OM) é a queixa mais freqüente de quem está co-meçando no mergulho. Costumo dizer que a prevenção começa no consultório médico e continua com uma orientação bem dada pelo instrutor.

Geralmente , mesmo em pacientes normais, tenho uma estatística gi-rando em torno de 30% dos novos mergulhadores com barotrauma de OM (geralmente TED 1). Alem de não equalizar direito , temos ai o efeito “ioiô” e várias subidas e descidas tanto na piscina quanto no check out.

Friso sempre na consulta pré curso que este problema ocorre muito freqüentemente, para que, se realmente acontecer, o paciente não fique desestimulado.

Outra coisa que ocorre muito é o instrutor querer acabar logo a pisci-na ou o check out com frases: “é normal, pode descer de novo”... Ou então: “force um pouquinho que você consegue”...Temos que lembrar que o paciente é leigo, mas os instrutores não !Em caso de TED 0,1 ou 2 o paciente volta para a água em torno de 15 dias.

Só para lembrar os não médicos, os barotraumas vão desde uma sim-ples vermelhidão na membrana do tímpano, sem sintomas, até rup-tura da membrana. Existem algumas classificações, mas na essência o melhor cenário (se existe um bom cenário) é a vermelhidão sem sintomas, e o pior é a ruptura timpânica, e lesões associadas. Fabrizio Ricci Romano. Para os mergulhadores iniciantes, são muitas coisas novas ao mesmo tempo... roupa, máscara, flutuabilidade, etc. E com isso a equalização fica comprometida. Uma coisa que eu con-sidero OBRIGATÓRIA em check out de basico é a descida pelo cabo. Isto diminui muito a chance de barotrauma de OM. Outra coisa que ajuda a prevenir, é antes de mergulhar, simular uma equalização, en-quanto se realiza a otoscopia. Se conseguimos visualizar a movimen-tacao da membrana timpânica, é porque a equalização está ocor-rendo. Parece brincadeira mas aconteceu comigo em casa (minha esposa). Ela teve um barotrauma no seu primeiro mergulho... Depois fui atender, ela apertava o nariz com toda a força... Mas não sabia

que era pra assoprar junto... rsrs (bom, isto vai dar briga em casa, hehehe).Tivemos também a colaboração dos mergulhadores Mar-cos Bernardo e Celina Azevedo:

Marcos Bernardo Apenas uma contribuição de leigo. Quando minha esposa começou a mergulhar sofreu muito durante o seu check out. Apesar de termos feito o exame pré-curso não identificamos nenhum problema e as quei-xas só apareceram durante o checkout. Duas dicas:

- Para os instrutores: No caso de seu aluno reclamar na hora da descida, ou mesmo estar demorando para descer, não assuma que é um problema de flutuabilidade e EMPUR-RE o coitado para baixo. Ele pode estar apenas com di-ficuldade de equalizar e precisa de um tempo diferente da maioria das pessoas, ou mesmo, ainda não aprendeu corretamente o procedimento e é sua responsabilidade ajudá-lo.

- Para aqueles que encontram problemas: Procurem LOGO um OTORRINO que conheça a atividade e explique o problema. Ele certamente irá orientar/ajudar na solução do problema e você, na quase maioria dos casos, poderá exercer a atividade de forma segura e sem dor. Foi isso o que eu fiz e o Doc Fabrizio Ricci Romano deu 100 % conta do recado.

Celina Azevedo. Legal... Seria interessante falar do baro-trauma reverso tb... Vi ocorrer uma vez... Me pareceu bas-tante dolorido!!!

Minha resposta pra Celina Azevedo: o bloqueio reverso é uma encrenca, já vi vários, e inclusive rupturas timpânicas, por bloqueio reverso. Mas quase sempre estava envolvido o uso de descongestionantes tópicos com vasoconstrito-res. Para aqueles que precisam de medicações, uma boa orientação com o otrrino pode ajudar a prevenir, com o

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foto: Kadu Pinheiro

Venha mergulhar em Curaçao. Escolha um destes hotéis e experimente O melhor tratamento à brasileiros em todo o Caribe !!!

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Fotos: Kadu Pinheiro

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eventual uso de medicações mais apropriadas e, eventualmente, não mergulhar em períodos onde o uso de medicações se faz muito necessário.Complementado pelo Andre Luiz Woitech Hecksher: Barotrauma reverso de OM ocorre quando o paciente esta com secreção e usou (ou não) algum vasocons-trictor nasal tópico ou sistêmico. A secreção se acumula na OM e a tuba auditiva “fechou” (traping door). Quando o mergulhador vai subir esta secreção dentro da OM não tem com sair e o ar que está lá vai se expandir, se a tuba não abre, tenho que forçar a membrana timpânica! O mergulhador sobe um pouco dói, ai desce e fica nisso até ter que subir...

E para não alongarmos demais, na esperança que estes pequenos procedimentos sejam seguidos, outro fator que incomoda novatos e usuários de capuz pela pri-meira vez, é o barotrauma da orelha externa. Vejam o comentário do Dr Fabrizio:Fabrizio Ricci Romano. Não sei se foge do assunto, mas você tambem poderia citar o barotrauma de orelha externa, que ocorre com o uso de capuz muito vedado, formando uma cavidade de ar entre o capuz e o tímpano. Para prevenir, deixar entrar água no capuz ou ter algum daqueles com pequenos furinhos na altura da orelha. Vi um caso bem intenso uma vez em um instrutor de uma escola, com he-matoma no conduto auditivo externo.

Caros, isto é só um apanhado geral das discussões que tivemos, sobre situações que podem ser contornadas com boa técnica, e do mesmo jeito que o instrutor foi meio vilanizado em alguns comentários, também recebemos diversos elogios sobre instrutores que foram extremamente cuidadosos com seus alunos, permitindo que mergulhassem evitando desconforto nas orelhas. Vejam os comentários da Karina:Karina Alvarez. Olha só, posso compartilhar com vocês minha experiência de equa-lização no meu check out de básico. Tive muita sorte de contar com um instrutor ótimo e uma equipe excelente que me ajudou muito a realizá-lo de forma correta. Aqui vai: na primeira descida pelo cabo, o que o instrutor apenas queria de nós iniciantes, era exatamente o treino da equalização. Ao descer senti meu ouvido, sinalizei para o instrutor e juntamente com ele subi. Esperamos um pouco e com treinos repetidos de pulsar o nariz com sopro leve consegui descer corretamente. Dai em diante realizei minhas descidas de forma correta e segura sempre equali-zando previamente, inclusive já em contato com o fundo equalizava devagarinho apertando as narinas. Posso dizer que foi inesquecível meu primeiro contato com o fundo do mar. E pretendo ter novas fascinantes experiências de forma correta e segura com o mar. É isso! Abraços. Boas águas a todos Grupo Medicina do Mergulho e Exercício Físico

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Especialistas em vida selvagem dizem que há agora menos de 3.500 desses animais, tornando-os mais raros do que os tigres.

Biólogos marinhos, pediram um fim na longa batalha da humanidade contra os tuba-rões e exigiram medidas urgentes para evitar que eles sejam completamente extintos.

Grandes tubarões brancos foram transformados em cruéis assassinos pelo cinema, mas a grande verdade é que eles raramente atacam pessoas e quando isso acontece é por engano, quando confundem os seres humanos com suas habituais presas da natureza.

Os grandes tubarões brancos têm uma merecida reputação de caçadores perfeitos, devido a sua grande habilidade de emboscar e atacar suas presas.

Eles podem chegar a mais de 5 metros de comprimento e são encontrados em águas quentes costeiras - desde o Mediterrâneo até a Nova Zelândia. A maioria, no entanto, vive ao largo das costas da Califórnia, México, Austrália e África do Sul.

As novas estimativas de sua população são resultados de um estudo publicado esse ano por cientistas da Universidade de Stanford, que estudam a migração de tubarões marcados com transmissores de rádio.

Eles descobriram que os tubarões brancos são incríveis nadadores, capazes de viajar longas distâncias tendo percorrido 12.000 milhas em nove meses.

GrAnDeS TubArõeS brAncoS AMeAçADoS

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Foto: Raquel Rossa

Os grandes tubarões brancos estão mais ameaçadas de extinção do que os tigres (fe-linos), existem apenas 3.500 desses fabulosos animais em nossos oceanos

Eles são conhecidos como uma das mais mortais criaturas na Terra.Mas, de acordo com um recente estudo os grandes tubarões brancos são também uma das espécies mais ameaçadas de extinção.

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Dr. Ronald O’Dor, cientista sênior do “Washing-ton based Census of Marine life” disse que o número de grandes brancos na natureza é muito menor do que os cientistas avaliaram anteriormente.

“A população total estimada de grandes tu-barões brancos em oceanos do mundo é na verdade menor do que o número de tigres”, disse a Associação Americana para o Avan-ço da Ciência, em San Diego, Califórnia.

“Nós ouvimos muito sobre como os tigres es-tão em perigo, mas, aparentemente, gran-des tubarões brancos estão muito mais perto da extinção do que os próprios tigres.

Apesar de algumas pessoas dizerem que não se importam, por-que eles comem pessoas, a realidade é bem diferente, todos os animais tem sua importância na natureza e a falta de uma deter-minada espécie pode causar sérios desequilíbrios a todo um ecos-sistema marinho que por sua vez afetaria o ser humano também.

“Os australianos possuem agora um sistema de tageamento de grandes tubarões brancos e mantém receptores nas praias, quan-do um grande tubarão branco entra na baía o receptor automati-camente faz uma chamada de telefone celular e diz para o cara no comando para fechar a praia.

Uma maneira mais inteligente de conviver e respeitar a vida mari-nha, afinal os oceanos são o habitat dos tubarões e não o nosso, nós somos a espécie invasora.

No ano passado, pesquisadores de Stanford revelaram que os tu-barões da Califórnia migraram milhares de quilômetros através do Pacífico, enquanto outros nadaram da África do Sul para a Austrá-lia e voltaram em um período de nove meses.

Eles também descobriram que os tubarões se reunem em uma área apelidada de “Café Tubarão” por quase 100 dias ao ano, a meio caminho entre a península de Baja da Califórnia e as ilhas havaianas.

Compreendemos agora que eles são mais móveis do que se pen-sava, e um mesmo tubarão pode aparecer em lugares diferentes e distantes em distintas épocas do ano.

As pessoas pensavam que os tubarões eram ruins e não havia ne-cessidade de salvá-los. Agora as pessoas estão começando a en-tender que eles são raros, maravilhosos e além de tudo necessários para o equilíbrio dos oceanos.

Enquanto nada for feito os Grandes brancos continuaram vítimas da pesca predatória e da caça ilegal.

MEIO AMBIENTE | TUBARõES BRANCOS | POR EDITOR

Foto: Gabriel Ganme65 DIVeMAGInternational Dive Magazine

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SHArK FInnInG parte V por: rAqueL roSSA

FernAnDo De noronHA e o MuSeu DoS TubArõeSNa minha última ida a Fernando de Noronha, o paraíso natural da costa brasileira e lugar onde eu me “criei” como mergulhadora, conversei com Leonardo Veras, engenheiro de pesca e dono do Museu dos Tubarões sobre a polêmica envolven-do o museu.

Os representantes das principais ONGs brasileiras de proteção à vida marinha, dos oceanos e, em especial, dos tubarões, engrossam o coro contra ele. “O Museu dos

Foto: Kadu Pinheiro

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Tubarões é um absurdo total”, afirma Paulo Guilherme Caval-canti, o Pinguim, da D4S sobre o museu noronhense dedicado aos tubarões e criado por Leonardo Veras. Wendell Estol, diretor do ISSB, afirma que “o crime cometido vai além da questão am-biental, pois pelo código nacional do consumidor fabricantes e comerciantes tem o dever de informar ao consumidor que pro-duto está sendo consumido”.

O problema é que o Museu dos Tubarões de Noronha vende o famoso “tubalhau”, um bolinho com aspecto semelhante ao de bacalhau, porém feito com carne de tubarão. Leonardo Veras diz que toda a carne de tubarão comercializada na forma de “tubalhau” é proveniente de Recife. Isso significa que é pescada e processada na capital pernambucana. O folder do Museu, no entanto, destaca que é “pescado e processado artesanalmen-te no Arquipélago de Fernando de Noronha”. Enfim, dentro da legislação brasileira ele não está fazendo nada ilegal. Porém, de qualquer maneira, é contraditório e antiético. Mais do que imoral, é amoral. “No caso do tubarão”, diz Wendell Estol, “se-ria necessário que o consumidor fosse informado sobre a proce-dência e a espécie da qual foi fabricado o “tubalhau”. Afinal de contas, estamos falando de um nome genérico, tubarão, para um animal que tem 400 espécies já reconhecidas.

Paulo Guilherme Cavalcanti, o Pinguim, complementa que “por mais que pescar tubarões não seja proibido no Brasil, lá você faz um tour, aprende e vê dados sobre os tubarões e depois vai para o lado de fora e come um tubarão...”. Ironicamente, “a população tolera e apoia estas práticas por imaginar se tratar de algo artesanal e tradicional da comunidade de Fernando de Noronha”, declara Wendell Estol.

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MEIO AMBIENTE | SHARK FINNING | RAQUEL ROSSA

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Natural de Recife, Leonardo Veras vive em Noronha de 1990. Fascinado por tubarões desde criança, formou-se sob o domínio da escola Japonesa de pesca. “Acre-ditavam que o oceano tinha recursos ilimitados para alimentar a população do mundo todo”, defende-se. Demonstrando arrependimento, Leonardo Veras afirma que já fez finning. “Pesquei tubarão na ilha entre 1992 e 1997”, diz. Segundo ele, todas as partes do tubarão eram aproveitadas: a carne, o óleo do fígado, as carti-lagens, os dentes. Hoje em dia, afirma, os “maiores pa-íses pescadores de barbatanas no Brasil são Espanha, França, Rússia e China”.

O Museu dos Tubarões é iniciativa privada e, como uma catarse, há mais de 10 anos ele realiza uma palestra no auditório do projeto TAMAR da ilha sobre tubarões.

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peScA De KrILL, o próxIMo coLApSo?

As chaminés industriais chegaram à Península Antártica. A área, famosa por suas pai-sagens cênicas e pela abundante vida selvagem Polar do Sul tornou-se o alvo para os navios-fábrica e traineiras da pesca crescente de krill.

A pesca na Antártida é regulada pela Convenção sobre a Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos (CCAMLR). Os objetivos da pesca são as marlongas da Antártida e da

Patagônia, o icefish Mackerel e o krill antártico. A área da convenção abrange todo o Oce-ano Antártico ao sul da Convergência Antártica, cerca de 10% da superfície da Terra, o que faz

com que seja um pouco maior do que o santuário de baleias e a área do Tratado da Antártida de 1 9 5 9 , 60 graus ao sul.

Muitas pessoas pensam no krill como criaturas microscópicas, mas na verdade, cada indivíduo pode crescer até 5 cm de comprimento e viver até 7 anos. Eles formam o zooplâncton. Em um oceano com relativamente poucos peixes, que ocupam o nicho que cardumes de peixes preenchem em outros oceanos, como uma espécie-chave. Eles se ali-mentam de fitoplânctons, ricos em nutrientes, que florescem das águas profundas na Convergência Antártica durante as 24 horas de luz solar do verão austral. O krill é considerado a maior biomassa no planeta, superando a população humana do mundo.

Em 17 de março de 2013, foi encontrado o navio de pesca marítima de krill antártico, como pode ser visto nas fotos anexas, soltando enormes plumas brancas no ar puro da Antártida, na posição de 63 44.7S 060-18.6O, onde os estreitos de Gilbert e Orleans encontram o leste da Ilha de Trindade. O navio reformado de 134 metros e 9.432 toneladas, ante-riormente denominado Thorshovdi e ainda licenciado sob esse nome, é de propriedade da empresa norueguesa Aker BioMarine. A última vez que eu vi um navio-fábrica deste tamanho nas águas antárticas foi a bordo do SSS Steve Irwin, perseguindo o navio-fábrica caçador de baleias japonês, Nisshin Maru, para fora do Santuário de Baleias do Oceano Antártico.

Perto dali, na posição de 63 43.2S 061-15.6O, o Kai Xin esta-va pescando. A traineira de 104 metros e 4.407 toneladas, de propriedade da Shanghai Kaichuang Deep Sea Pescas Co. Ltd., estava pescando o mesmo ouro rosa: krill.

Um pouco mais longe, o navio Adventure, da República da Coreia, estava atrás da mesma coisa. E ele não estava so-zinho. Haviam ainda dois navios poloneses, o Alina e o Sirius, dois outros noruegueses, o Juvel e o Saga Sea, outros dois coreanos, o Kwang Ja Ho e o Insung Ho, mais dois chineses, o Fu Rong Hai e o Lian Xing Hai, e o chileno Betanzos, todos atrás do krill antártico (Euphausia superba). Eles são todos licenciados de 01 de dezembro de 2012 a 30 de novembro de 2013, para uma parte ou a totalidade das regiões 48,1-48,4, basicamente, todo o Oceano Atlântico Sul, 50 graus Sul, excluindo o Mar de Weddell.

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Guiga Pirá. Foto: Carlos Crow

Durante os anos 1970 e início dos anos 1980, os primeiro navios de pesca de krill eram dominados pela União Soviética, pela Europa Oriental e pelo Japão. Com a queda do comunismo, as capturas diminu-íram de um máximo de 500.000 toneladas para 100.000 toneladas por ano, principalmente as captu-ras do Japão. Em 2004, o Japão retirou-se, mas a Coréia, a Noruega e a China entraram em cena, e as capturas subiram novamente para 210 mil toneladas em 2009/10, 178.000 toneladas em 2010/11 e 157.000 toneladas em 2011/12. A Noruega capturou 101 mil toneladas do total da última temporada, a

maioria para a Aker BioMarine.

“Esta nova aquisição demonstra que estamos na pesca de krill por longo prazo”, disse a Aker BioMarine quando comprou o navio Antartic Sea, em outubro de 2011. Ela começou a ‘colheita’ em junho de 2012.

Logo depois, recebeu a certificação da Marine Stewardship Council (MSC), assim como o navio Sea Saga, e a empresa foi abraçada pela WWF Noruega. Segundo a MSC, seu rótulo-eco é construído sobre três princípios bási-

cos: a saúde dos recursos, o impacto ambiental da pesca e a rastreabilidade.

O krill processado é usado principalmente para alimentar os peixes de viveiro. A piscicultura tem muitos problemas bem documenta-dos: poluição dos locais de piscicultura, propagação de doenças e parasitas para as populações selvagens, os níveis de contaminan-tes mais elevados do que os peixes selvagens capturados, fugas de peixes não-nativos, as circunstâncias de vida horríveis dos peixes que se igualam à pior agricultura de fábrica, predadores dos peixes, como focas e leões-marinhos, mortos por serem atraídos para as fazendas de peixes e, especialmente, o desperdício da captura de peixe (e, neste caso, do krill), para alimentar outros peixes, para alimentar as pessoas. Portanto, há um enorme impacto ambiental negativo indireto da pesca do krill. Outra aplicação para o krill é na fabricação de comida de cachorro. Haverá um tempo em que nossos animais de estimação consumirão mais krill que as baleias, como os nossos animais criados em fazendas consomem mais peixes do que tubarões do mundo.

Então, como pode uma pesca cuja essência é farinha e óleo de peixe, uma pesca para alimento para o gado, criação de peixes e produção de ração, merecer um rótulo ecológico? Mesmo que ela esteja tecnicamente abaixo das diretrizes da MSC, não há algo moralmente errado com isso? Não há nenhuma necessidade para a pesca de krill, e não há demanda direta, mas, como em outras indústrias de produtos de consumo, as pescas são iniciadas em primeiro lugar e, em seguida, a demanda é criada. O próprio site qrill.com da Aker BioMarine fala de “usos ainda a serem desenvolvidos”. Uma nova forma para os caçadores do mundo comercializarem os seus produtos está na forma de cápsulas: a cartilagem de tubarão fica disponível porque a remoção das barbatanas de tubarão é proibida e as carcaças têm que ser desembarcadas inteiras, os ácidos graxos ômega 3 das focas canadenses e das focas da Na-míbia mortas com bastões precisam manter esta prática desprezada viável, e agora o krill tem de ser empurrado goela abaixo aos humanos. Comprimidos de óleo de krill são anunciados como “ricos em ômega 3 e teor de antioxidantes” e “livre de toxinas e metal direto das águas antárticas puras e livres de mercúrio”. Estes produtos encontram mercado nos obcecados por saúde, consumidores em massa de pílulas que teriam mais saúde com refeições saudáveis (à base de plantas) e um pouco de exercício.

Como o Pew Environment Group comentou em 2010: como você pode certificar um único operador ou alguns navios se você quiser garantir a “sustentabilidade” de uma pescaria inteira? “Se alguns navios estão agindo de forma responsável, mas a grande maioria não está, a população-alvo ainda pode estar em risco de uma sobrepesca”. A Aker BioMarine orgulha-se de uma política de não--captura acessória, mas alguns cientistas estão profundamente preocupados com as capturas acessórias de larvas de peixe. Os da-dos existentes sobre a abundância de krill, estratégias reprodutivas, história de vida e variáveis populacionais são escassos. Nenhum regime de gestão ou esquema de certificação ecológica pode capturar essas incertezas e indeterminações adequadamente em seus modelos para a afirmação dos instrumentos de gestão da sustentabilidade, e são construídos sobre uma base instável. O impac-to da mudança ambiental a longo prazo também é difícil de incorporar nestes modelos. A indústria pesqueira crescente de krill está aumentando a pressão das mudanças ambientais, que já estão ameaçando o krill. A mudança climática forçada pelos humanos é a mais proeminente. As larvas de krill se alimentam de micro-algas que vivem no fundo do gelo do mar, onde uma pequena camada de água de fusão forma uma creche. O krill adulto vai hibernar lá também. A cobertura de gelo do mar de inverno está diminuindo rapi-damente em torno da Península Antártica, que tem o mais rápido aumento das temperaturas do planeta, 2,5ºC nos últimos 50 anos.

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Um pinguim-Gentoo alimenta seu filhote com krill. Foto: Erwin Vermeulen / Sea Shepherd

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A incapacidade reprodutiva de krill como resultado da diminuição do gelo marinho é um risco real e afetará a reprodução de aves e focas. Alguns destes efeitos são já visíveis. De acordo com uma estimativa de 2004, com base em dados relativos a 40 verões antárticos, a quantidade de krill no Oceano Antártico pode ter reduzido 80% desde 1970. Isso faz com que as avaliações da MSC seja questionável, para dizer o mínimo.

A área onde foram encontrados os navios de pesca de krill fica incrivelmente perto da Península Antártica e das ilhas Shetland do Sul, que são pontilhadas com colônias de pingüins e focas. Isso dá uma sobreposição completa entre a pesca e os intervalos de busca de presas dos predadores terrestres, como os pinguins (Gen-too, barbudo, de Adélia e macaroni), que não podem se mover para outros locais. Mesmo que ainda exista abundância de krill em volta, os predadores e os navios de pesca irão concentrar-se em maiores densidades e, portanto, competir diretamente. As águas circundantes são cruzadas por sete espécies de baleias. Os blocos de gelo nestas águas funcionam como locais de repouso para focas. Todos esses animais dependem direta ou indiretamente do krill como sua fonte de alimento. As focas e os lobos-marinhos foram capazes de se recuperar da quase extinção, quando as águas da Antártida ficaram sem krill durante a época baleeira (início dos anos 1900 até os anos 1980). A competição acabou, mais comida tornou-se disponível para eles, mas um declínio a população de krill acabará por atingir todos os animais na Antártida, mesmo as aves e peixes voadores, e vai impedir que a população das grandes baleias retome os números antes da exploração.

O krill é conhecido como o maior recurso marinho comercial restante subutilizado, porque o conjunto do con-tingente global ainda não é atingido, mas a expansão da pesca parece inevitável. A pesca foi colocada em xeque pela distância e pela falta de hospitalidade das águas da Antártida, o fato de que o krill é altamente perecível, uma vez morto, e que o interesse do consumidor era limitado. A demanda da aquicultura de alimen-tação está em ascensão no entanto, as técnicas de processamento têm lidado com a deterioração rápida e novos produtos estão sendo desenvolvidos. A pesca de krill é a continuação de uma tendência na história da pesca. Nós pescamos mais e mais longe de casa e nós pescamos mais e mais abaixo da cadeia alimentar. Você não pode chegar muito mais longe, como na Antártida, e você não pode ficar muito mais abaixo na cadeia alimentar que o krill. Estamos chegando ao fim.

Ao longo de sua história, a pesca provou que o que pode ser pescado vai ser pescado até o fim. Eles têm se mostrado incapazes de se auto-regulamentar, restringir, além da falta de senso e decência comum. Eles e seus apoiadores políticos sempre evitaram e ignoraram advertências ou recomendações científicas e recusaram as evidências de suas práticas destrutivas. Eles sempre foram conduzidos por um único impulso: a ganância insaciável.

Não há razão para esperar que o destino do krill seja diferente. Assim como outras pescarias em todo o mundo estão sobre exploradas e os lucros diminuem, mais empresas e nações vão procurar novos recursos ‘virgens’ para capturar, e um dia também a quota definida para o krill será atingida. Com mais investimentos, haverá apostas mais altas e a pressão política vai levar ao aumento da quota de pesca e a abertura de novas áreas. As chamadas organizações de conservação vão se tornar industriais, os políticos controlados e as pescarias vão permanecer com os olhos bem fechados para o desastre, como sempre fizeram.

Ainda há tempo de acertar a chance perdida no Tratado da Antártida. Onde o continente está agora seguro de exploração de minerais ou de uso militar, os mares que o rodeiam também devem ser protegidos de toda a exploração. A região CCAMLR deve ser transformada em uma reserva marinha de captura zero.

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peScA De KrILL, o próxIMo coLApSo?

Navio-fábrica de pesca e processamento de krill da BioMarine. Foto: Erwin Vermeulen / Sea Shepherd

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FoTóGrAFo conVIDADo: erIcK HIGuerA

“Eu cresci no centro-sul do México e me mudei para Baja em 1997, onde me gra-duei em Biologia Marinha e adquiri certi-ficação como instrutor de mergulho pela SSI, TDI e PADI Master Scuba Diver Trainer Instructor. Desde então, tenho mergulha-do e explorado as águas de Guadalupe, Mar de Cortés e as ilhas de Revillagigedo.

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Em 2006, consegui um em-prego a bordo do live aboard SolmarV, onde tive a opor-tunidade de conduzir uma pesquisa focada na fidelida-de e abundância das Arraias Mantas do Pacífico das Ilhas de Revillagigedo.

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Desde criança, sempre fui apaixonado pelo oceano e seus habitantes e decidi mostrar a comunidade lo-cal de Baja, México, toda a beleza da vida marinha que existe sob a superfície.

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Uma maneira de fazer isso é através de vídeos e foto-grafias, o que me levou a começar a tirar fotos em 2003.Os melhores lugares onde já mergulhei seriam em Roca Partida, México, El Bajo, no mar de Cortés e nas ilhas de Guadalupe com os Grandes Tubarões Brancos.”

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É imprescindível que intervenhamos rapi-damente para proteger as populações de espécies marinhas que ainda prevale-cem antes que seja tarde demais.

“Eu produzi o curta-metragem “Baja” para mostrar e compartilhar com vo-cês as maravilhosas e belas criaturas que se encontram, em sua maioria, em perigo de extinção.

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Ainda há tempo para agir e é nos-sa responsabilidade se não que-remos que estas maravilhas desa-pareçam, se desejamos que nosso filhos também as conheçam.

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“A conscientização depende de você.”

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INFORMATIVO MENSAL | IANTD |

www.iantd.com.br

enconTro InSTruToreS IAnTD 2013DIAS 04 E 05 DE MAIO

LOCAL: ADVENTURE SPORTS FAIR | BRASIL DIVE EXPO

MERGULHADORES DE TODAS AS AGêNCIAS SãO BEM VINDOS EM NOSSAS PALESTRAS!!!

SÁBADO:

• 13:00hs - Apresentação IANTD – Palestrante: Luis Augusto Pedro IANTD Brasil Licensee Owner• 13:30hs - Advanced Cave Side Mount – Palestrante: João Paulo P. Franco (IANTD IT)• 14:30hs - In Water Recompression Diver – Palestrante: Joseph Dituri (IANTD HQ VP)• 15:30hs - O Desafio de Filmar e Editar os Novos DVDs de Treinamento da IANTD Brasil – Palestran-

te: Fernando Clark (Dolphin Eye)• 16:30hs - Divers Wake Up Call – Dr. Eduardo Vinhaes (IANTD Instructor)

DOMINGO:

• Manhã das 08:00 as 12:00 Update somente para Instrutores Renovados• 13:00hs – Rebreathers Hollis – Palestrante: Luis Augusto Pedro (IANTD ITT)• 14:00hs – Tema a ser definito – Roberto Trindade (IANTD IT)• 15:00hs – Programa de Photo Sub IANTD – Palestrante Kadu Pinheiro (IANTD Instructor)• 16:00hs – Formar Mergulhadores é o que a IANTD faz de Melhor – Palestrante: André Gusson

(IANTD IT)• 17:00hs – Encerramento. Apresentação do mais novo lançamento da Hollis o Rebreather Explorer para Mergulho recreativo.

www.naui.com.br

INFORMATIVO MENSAL | NAUI |

JoSepH DITurI (IANTD HQ VP) em palestra inédita no Brasil

nAuI nA ADVenTure SporTS FAIr Além do estande institucional, a equipe NAUI estará operando o tanque de mergulho na maior feira de esportes de aventura da América Latina.

01 a 05 de Maio - São Paulo SP

http://www.adventurefair.com.br/

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??VOCÊ

SABIA

22ª Edição

Cavalo Marinho: Um pequeno notável.

A natureza em especial o mar está repleto de animais fascinantes que mostram diversasformas de vida. Um dos animais que fascinam a todos desde os tempos antigos é o cavalomarinho.

Apesar do formato de sua cabeça que lembra a de um cavalo (por isso o nome), ele é considerado um peixe e apresenta algumas características e hábitos um tanto curiosos.

EntEntre elas podemos citar a semelhança com os camaleões quando o assunto é defesa.

Os cavalos marinhos mudam de cor para se camuflar e assim se esconder de seu predador.Outra tática de sobrevivência é a incrível capacidade de olhar para dois lugares diferentes aomesmo tempo.

Em contra partida, sua locomoção é um dos seus pontos fracos, eles se movimentam verticalmente o que os tornam lentos.

Já em sua alimentação, ele apresenta uma particularidade muito interessante; não vai atrás do próprio aatrás do próprio alimento. O cavalo marinho prende-se com a ponta da cauda em plantasdo fundo do mar e espera o alimento chegar até ele.

Contudo, a curiosidade mais interessante está relacionada a reprodução.

O ritual de acasalamento dos cavalos marinhos, que acontece durante a primavera é bemdivertido, os machos dão cambalhotas e mais cambalhotas junto com as fêmeas. A fêmea coloca diversos ovos, os quais é o macho que fertiliza e posteriormente guarda em umabolsa na base da cauda. Ele é responsável por cuidar dos filhotes durante toda a “gestação”.

Após dois meses, os ovos rompem-se e o macho faz violentas contorções para que os filhotespossam ser expelidos. Os filhotes assim que nascem são praticamente transparentes, medempouco mais de um centímetro.

Lembrando que um cavalo marinho vive em média cinco anos.

Porém é triste informar que, esse belíssimo animal atualmente está ameaçado de extinçãodevido o alto volume de pesca descontrolada principalmente nos países asiáticos no qual ututilizam eles na culinária por seu sabor exótico.

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Bahia

Shark Dive

Apecatu Expedições

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Atlantes Guarapari Cia do Mergulho

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Mergulhadores ajudando mergulhadores Associe-se a DAN Brasil

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Rio Grande do Norte

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Estas Empresas são parceiras da DAN Brasil

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Mato Grosso do SulLagoa Misteriosa - Rio da Prata

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Barracuda - Cabo Frio

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Litoral SubMar do MundoOcéanSandMar Nitrox

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Amigos do JoeAqualander MergulhoAquaventuraBaritur Viagens

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Koka SubMar & Ar

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Portal Maracajau

AcquacampCaptain Dive

Scuba Du

Planeta MergulhoRio Grande do Sul

Blue Shark Dive

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A DIVEMAG e a Webventure tem o prazer de anunciar uma parceria, que vai trazer para você leitor, conteúdos exclusivos, mais informações sobre mergulho e muitas fotos exclusivas. Nosso editor Kadu Pinheiro está assumindo a coluna so-bre mergulho no site da webventure, aguardem muitas novidades em breve !

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GAbrIeL GAnMe - # 83730 cAroLInA ScHrAppe - # 1526322

www.danbrasil.org.br • 19-3707-1569A DAN Brasil é a única organização sem fins lucrativos dedicadas à segurança do mergulho e registrada no Ministério da Justiça como

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP (reconhecida em 2012).

*Todos os benefícios de transporte aéreo de emergência serão considerados somente entre instalações médicas ou de um aeroporto a outro, não estão inclusos salvamento marítimo ou onde não haja aeroporto ou instalações médicas no local. O benefício do transporte será considerado somente caso haja necessidade médica e com a prévia aprovação da DAN.

Você sabia que?O seu Plano de Saúde pode não cobrir os custos de um tratamento hiperbárico,

E a maioria dos planos não cobre transporte aéreo*

“Final de domingo, no final do terceiro mergulho apaguei ao chegar á superfície. A DAN foi acionada e recebemos ajuda até a minha ida a Câmara Hiperbárica. Eu me senti seguro e amparado no dia e nos tratamentos posteriores ao episódio. Recomendo fortemente a associação a DAN Brasil!”

— Paulo Francisco da Silva (Big Paul)

Benefícios para Associados da DAN Brasil:•Remoçãoaéreainter-hospitalar*tantoparaemergências

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