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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades Especial Puerto Madryn - Patagônia Argentina DIVEMAG International Dive Magazine www.divemag.org Edição 08 - 2012 Feita por quem mergulha !! Entrevista especial: Lawrence Wahba Mergulho do bem em Paraty + Portfolio: MIMMO ROSCIGNO

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Revista de mergulho mensal gratuita em formato PDF

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades

Especial Puerto Madryn - Patagônia Argentina

DiVEMAginternational Dive Magazine

www.divemag.org

Edição 08 - 2012

Feita por quem mergulha !!

Entrevista especial: Lawrence Wahba Mergulho do bem em Paraty+

Portfolio: MiMMo Roscigno

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CONTEÚDO

SOCIAL

EDITOR KADU PINHEIRO

Feita por quem mergulha !!

>> nesta edição <<

Caros leitores, nessa edição trazemos uma matéria bem gelada para vocês. Fomos até a Patagônia argentina na região de Puerto Ma-dryn e literalmente “entramos numa fria”, mas provamos que nem só de água quente vivem os mergulhadores. Nessa aconchegante re-gião do planeta degustamos uma enogastronomia impecável, aten-dimento vip, paisagens lindíssimas e de quebra ainda mergulhamos com mais de 200 lobos marinhos... numa experiência única no plane-ta ! Ainda desbravamos alguns naufrágios da região e convivemos com baleias francas a apenas alguns metros de distância, muita vida colorida e diferente de tudo o que já tínhamos visto. Nossos “herma-nos” nos convidam a conhecer mais nessa fantástica matéria. Ainda nessa edição fomos conferir como anda o mergulho em Pa-raty no litoral do Rio de janeiro. A convite da Scuba Point, acompa-nhamos o evento anual “Mergulho do Bem” que reuniu mais de 40 mergulhadores e contou com a participação de Lawrence Wahaba e Cristian Dimitrius, com palestras e sorteios de prêmios. E duas pessoas incríveis vão fazer vocês quererem mergulhar assim que “folhearem” seus artigos. O portfólio do Italiano Domenico Ros-cigno, com imagens estupendas, e matéria especial sobre os 20 anos da carreira de nosso amigo e colaborador Lawrence Wahba, já uma lenda do mergulho brasileiro ! Tudo isso e mais, nessa edição da sua revista de mergulho !

Águas claras e boa leitura.

Kadu Pinheiro>> Editor <<

15.PUERTO

MADRyN

15 :: Puerto Madryn - Argentina 43 :: Projeto mantas do Brasil 51 :: Um mergulho especial em Paraty 68 :: Lawrence wahba, 20 anos de carreira 78 :: Nós Usamos >> Testes de equipamentos 87 :: Sea Shepherd 90 :: Fotógrafo Convidado: Mimmo Roscigno106 :: Certificadoras e mercado

51.PARATy

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PRESIDENTE: Flávio [email protected]

REDAçãO

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Kadu Pinheiro

Colaboraram nesta Edição: Eric Joelco, Joe Botero, Kadu Pinheiro, Reinaldo Alberti, Lawrence Wahba, Domenico Roscigno

REVISãO FINAL: Reinaldo AlbertiTRADUçãO ESPANHOL: Hector MañonTRADUçãO INGLÊS: José Truda Palazzo

PUBLICIDADEGERENTE: ReinaldoAlberti [email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR SAC :: [email protected]

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Agosto de 2012. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

ENDEREçORua da Consolação, 3483º andar :: São Paulo :: SPCEP 01302-000 :: Tel.: 55 11 3259.4263

DiVEMAginternational Dive Magazine

Conselho Editorial

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Foto capa: Kadu Pinheiro

cristian Dimitrius

Lawrence Wahba

carolina schrappe

Reinaldo Alberti

Rodrigo Figueiredo

EXPEDIENTE

Agosto 2012

ED.08

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ATENDIMENTO

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Como comparar o mergulho na Patagônia a qualquer outro no planeta, e o que é melhor na Patagônia, a natureza ou a comida? Bem, na Argentina hoje “los hermanos” se perguntam qual o melhor jogador de futebol do mundo, Maradona ou Messi ? A resposta: eles têm o melhor mergulho com lobos marinhos do planeta. Sobre a comida e a natureza, façamos nossas as “5 palavras” que usou o simpático Mário, mêitre de um dos fantásticos restaurantes de Puerto Madryn, ao apresentar a sobremesa para nossa mesa, e que serve para a natureza, incluindo os mergulhos, e a enogastronomia local: IM – PRES – SIO – NAN – TE !

Essa história começa na Adventure Sport Fair deste ano, quando fomos convidados para visitar o belo stand da Argentina e trocar idéias sobre mergulho com o pessoal de turismo da cidade patagônica de Puerto Madryn. De lá veio o convite, aceito na hora por mim e pelo Kadu Pinheiro, autor das fotos que ilustram a matéria. Montamos o “time de avaliação do destino”, convidando ao Joaquim “Quim” Poianas, da Narwhal Tatuapé, e ao Wagner “Joe” Botero da Amigos do Joe, que junto comigo assina este artigo. Nos encontramos em Buenos Aires, e a partir daí, fomos totalmente e muito bem conduzidos pelo pessoal da Cidade de Puerto Madryn, na Península de Chubut, o time deles composto pelo maior operador turístico local (Argentina Vision), a empresa mista que faz a ligação entre Secretaria de Turismo e o setor privado, e a Associação de Operadores de Mergulho de Puerto Madryn.

Puerto Madryn Patagonia Mergulhamos nas águas frias e cheias de vida da Argentina | Texto: Por Joe Botero e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro

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A Patagônia é uma região muito extensa, começando aproximadamente na Latitude 42 Sul, e terminando no ponto mais extremo ao sul das Américas. É banhada pelo Oceano Pacífico no Chile e Atlântico na Argentina, com regiões a beira mar, em grandes extensões de pradarias e cerros, e com as montanhas geladas e nevadas da Cordilheira dos Andes. Nós desembarcamos em Puerto Madryn, principal destino turístico da Península de Valdés, há mais de 1.500km de Buenos Aires.

DESTINO | Puerto Madryn - Argentina | Por Joe Botero e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro

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Os moradores da Patagônia a chamam de “terra do fim do mundo”. Para nós brasileiros, está mais próximo que muitos pontos turísticos de nosso próprio país, apesar de quase completamente desconhecida do grande público. Certa ou não, essa definição é muito bem empregada se considerarmos a magia deste lugar. Um refúgio de grandes mamíferos, escolhido a dedo e abençoado para ser na Terra, um espaço único de encontros e acontecimentos ímpares, sem precedentes e sem igual.

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DESTINO | Puerto Madryn - Argentina | Por Joe Botero e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro

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Na chegada, logo no caminho entre o aeroporto e nosso primeiro hotel, o visual era deslumbrante. Do lado esquerdo a maior fonte econômica da região - ALUAR - em-presa que beneficia alumínio, principalmente o brasileiro da Alcoa, a nossa direita um deserto semi-árido que contorna toda a península e a nossa frente o Atlântico Sul em suas calmas águas do Golfo Nuevo. Ali já avistamos, a poucos metros da praia, um ponto negro que aparentemente se movia. Nosso motorista e guia terrestre dos próximos dias, o jovem Matheu, aponta, e com a naturalidade de quem mostra um pardal no jardim, diz: “bajena”. Estávamos a menos de meia hora no chão, após um vôo muito tranqüilo, e já avistávamos a primeira baleia. Joe comenta: sorte é para quem tem! No dia seguinte já saberíamos que esse encontro não teve nada de sorte.

DESTINO | Puerto Madryn - Argentina | Por Joe Botero e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro

O nosso time estava ancio-so para confirmar o que todo mundo já viu um dia em docu-mentários da National Geogra-phic, ou, viajando no tempo e espaço, em alguns filmes de Jacques Cousteau que acom-panhamos na juventude.

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A cortesia e simpatia de nossos hermanos nos impressionava. Discutíamos: onde está a arrogância argentina de que tanto falamos? Em todos os lugares éramos recebidos por um gentileza ímpar. Direto do aeroporto para o hotel e para a sala de reunião. Começava a nos impressionar também, o profissionalismo dos envolvidos na viagem. Literalmente não nos deixaram sem atividades durante todos os dias em que estivemos em terras patagônicas. O esforço no trabalho era um dos exemplos maravilhosos sobre atendimento e hospitalidade no turis-mo que todo mundo que viaja espera.

Após a reunião, onde nos apresentaram em linhas gerais o que era o destino Patagônia naquela região, e nos apresentamos e nos foram apresentados os operadores de mergulho locais, um pulo no quarto para desfazer as malas e “bora” jantar. Todos os restaurantes onde iríamos nos deliciar já estavam reser-vados pelos nossos anfitriões. Puerto Madryn começava a mostrar outra face de seus tantos atrativos. É uma capital gastronômica. De culinária requintada e

excelente qualidade. E, como não poderia deixar de ser, regado a deliciosos vinhos Ar-gentinos. Tudo o que o Joe e o Quim gostam (bobos eles, não?).

Comentário do Joe: “Me esbaldei com 13 ótimas garrafas ao longo dos 5 dias. Um de-les um MALBEC da região que leva o nome pelo qual seus moradores a chamam: Bode-ga Del Fin Del Mundo. Envelhecido em barri-cas de carvalho francês e americano por 12 meses. Vermelho-granada profundo com re-flexos violáceos. Frutado com aroma de vio-letas, nos remete ao figo seco, tabaco, cho-colate e baunilha. Na boca, sua entrada é doce, de taninos suaves, bem balanceado, pleno, amável, muito saboroso e de longo fi-nal. Simplesmente “dos deuses”. Devo essa a Mário, o simpático contador de histórias e que definiu a sobremesa acima, que nos recomendou a garrafa”.

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Na primeira manhã de trabalho, apesar de ser 8:30 h, ainda esta-va escuro quando nos encontra-mos com Jorge da Master Divers e Carolina da Scubaduba, que num atendimento em conjunto, tiveram a missão de nos mos-trar os 2 primeiros dos 6 mergu-lhos que faríamos na Península. Novamente a hospitalidade im-pressionou. Muita atenção aos nossos equipamentos, nossas ne-cessidades, e regados a um bom mate (nosso chimarrão) para aquecer.

No caminho, Carolina, proprie-tária da embarcação, nos con-ta sobre o comportamento dos Lobos Marinhos da região, com uma aula sobre reprodução, co-lônias do loca, etc. Informa que iremos atracar em uma bóia pró-ximo uns 80 metros de distância da Loberia - uma praia de pedra ao pé de uma falésia gigantes-ca de cor vermelha que reflete um tom laranja sob o mar com o sol ainda no horizonte, levan-tando preguiçosamente. Os “80 metros” de distância nos dei-xou meio preocupados quanto a ter realmente tanta interação com os lobos marinhos como nos “venderam” na tarde anterior. Então Jorge, sempre muito bem humorado diz para não nos pre-ocuparmos: “eles vão lhes mor-discar todinhos”.

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LoBERiA DE PunTA LoMANem paramos a embarcação e, como se tivéssemos combinado, começa uma avalan-che de centenas de lobos marinhos entrando na água. Fêmeas e filhotes, em questão de segundos, estão cercando a embarcação. Para cair na água era preciso pedir licença. O mergulho não passa de 7 metros sendo a maior parte feito a 4 metros de profundidade. Não é preciso nadar para se divertir. Basta ficar parado que o “ataque” se inicia. Os lobos carinhosamente vem até sua máscara, te olham nos olhos, mordiscam seu capuz, sua rou-pa, puxam suas nadadeiras. E começamos a rir um com os outros.

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Um deles brinca com a válvula da roupa seca do Joe. Um a abre, Joe a fecha, ele abre novamente, Joe fecha, ele abre, Joe lhe pega pelo queixo e faz sinal de não. Ao soltar bolhas o lobito olha de um lado, de outro e repete o que acaba de ver, soltando dezenas de bolhas. Joe cai em riso sozinho, se sentindo criança de novo. “O senti-mento pelo qual me faz ir para água sempre. E que fazia alguns meses não sentia. A vontade, nessas horas, é de esquecer o mundo lá em cima e ficar aqui... Onde a paz ainda reina em nosso planeta”.

As vezes é difícil encontrar o companheiro de mergulho. Estão atrás da parede de “lobitos” que os circundam. Kadu é o que mais sofre, pois para tirar as fotos tem que ficar tirando os leões que brincam com seu equipamen-to. Um deles descobre o interruptor do flash. Ele acen-de. Kadu desliga. Ele acende. Kadu desliga. Parecem cãezinhos domesticados que fazem de tudo para ter sua atenção, e sua inteligência impressiona. O fundo cober-to de seixos é um playground para os pequenos mamí-feros. Eles capturam as pedras e a soltam da superfície. Repetem o ritual dezenas de vezes. O tempo voa. Saímos da água após 1 hora de magia.

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DicA PREciosATodos se sentindo crianças. Nem o frio nas mãos de quem caiu sem luvas, ou entrou com as luvas comuns no mercado brasileiro, finas, com couro nas palmas, nos incomodaram embaixo d´água. Na superfície é que sentimos o impacto de ter mergulhado sem proteção adequada nas mãos. Quatro “baita” Instrutores, mergulhadores de situações extremas como as caver-nas, todos de roupas secas... Aí vai a primeira dica, a água é fria. Em junho pegamos entre 9 e 10 graus, a partir de novembro vai pra 12, 14 graus.

Usar luvas grossas, 5 mm, ofe-recidas por eles, não tem preço. Jorge, jogando água quente em nossas mãos (mais uma vez, hospitaleiros e preo-cupados com nosso conforto) não perde a oportunidade: “Joe... Quando você caiu sem luva pensei: que brasileiro ma-cho. Agora te vendo assim, penso: que brasileiro burro”.

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O próximo mergulho foi feito no Naufrágio Emma, que afundou devido a um encalhe se-guido de incêndio. Isso deixou várias estruturas abertas, por onde a luz penetra e o visual fica espetacular. As penetrações são fabulosas, repletas de passagens e restrições, mas simples de fazer, sempre com luz vindo de todos os lados, o que garante a segurança na saída e um festival de cores e tons. A água dentro do naufrágio é ainda mais limpa e ao seu redor, o que mais nos chamou a atenção foram os salmões. Acostumados a vê-los apenas nas mesas de “sashimi”, quando avistamos os primeiros até lembramos que eles têm cabeça...! Bem, na navegação de volta, baleia aqui, balei ali, baleia lá.

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Na varanda do hotel, andando pelas ruas, almoçando em res-taurantes, enfim, em todos os lu-gares, basta dirigir seu olhar para o mar e lá estão elas. As Baleias Francas Austrais. Às dezenas. Machos, fêmeas e filhotes. Se acasalando, nadando livremen-te, saltando. A população lo-cal as tratam como nós quando vemos um cão na rua. Ou seja, a coisa mais normal do mundo. Elas fazem parte do dia a dia da cidade. Demorou uns 4 dias para não ficarmos prestando atenção a cada vez que ouvíamos um novo esguicho. Sensacional. Todos os dias revezamos mergu-lhos matutinos com visitas a outras partes da Província, próximas de Madryn. Nesta tarde fomos fazer um passeio de 4 x 4 pelas dunas em Punta Loma para visitar uma Estação Ecológica, a Lomeria, onde do alto das falésias, pode--se admirar os Lobos Marinhos e as Francas. Reconhecemos a Lo-beria lá do alto. Pode-se fazer passeios neste Parque de 4 x 4, quadriciclos, a cavalo ou de bici-cleta. A escolha é sua, a diversão e o espetáculo é garantido.

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No dia seguinte, mais dois mergulhos. Novamente, Jorge, agora no bar-co sua operadora, foi ajudado por Fernando, outro proprietário de Dive Center, o Abramar Buceo, em mais uma operação cooperada, exem-plo de bom entendimento entre concorrentes que estão ali mais para mostrar o potencial do destino que suas proezas pessoais. Novamente um naufrágio, desta vez o Miralles, afundado propositalmente para ser um parque de diversões para os mergulhadores. Está repousando com pouquíssima inclinação, em posição natural, aos 24m de profundidade. São 40 metros de diversão e penetrações. Como as fotos mostram, os naufrágios neste pedaço de água fria do planeta, e por isso repleta de nutrientes, são de um colorido deslum-brante. Mas a proteção da baía torna os pontos quase sem correntes, e então uma camada muito fina de sedimentos, especialmente dentro dos naufrágios, torna qualquer proximidade de suas nadadeiras, e prin-cipalmente, contato direto com o fundo ou paredes, potencialmente perigoso para levantar suspensão e baixar a visibilidade. Então só pe-netre nos naufrágios do local se for treinado para isso. Lembre-se que mesmo do lado de fora, a diversão é garantida !

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nAuFRágio Do MiRALLEsPreste atenção nas cores incríveis de toda a vida “co-lada” ao naufrágio. Por ser um dos primeiros locais nas Américas a ser uma área de preservação ambiental, os peixes se deixam aproximar e muito. Garoupas, chernes e budiões “vem na mão”. A proximidade lem-bra aqueles noturnos mais tranqüilos que fazemos, realmente com uma proximidade muito grande dos peixes. Isto aqui não é o Caribe, não tem tanto peixe, mas isso torna o ponto muito, muito atrativo.

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Para o segundo ponto, como estávamos só entre Ins-trutores, nos levaram para conhecermos um dos pon-tos mais abrigados, um conjunto de pequenas plata-formas, dispostas próximo à praia, numa profundidade que variava de 9 a 12 metros, que utilizam para a prática de aulas de mar de cursos básicos e algumas especialidades. Afinal, Puerto Madryn é a “capital ar-gentina de mergulho”. Muitas escolas de mergulho, de Buenos Aires, Córdoba e outras cidades argentinas descem até Madryn para realizar seus check outs. Um mergulho simples, incomparável aos lobitos e naufrá-gios, mas para conhecermos uma estrutura diferen-ciada e preparada para este fim específico.

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A tarde foi a vez de visitarmos Playa El Do-radillo para ver baleias na praia. Cabe aqui mais uma historinha bacana. Joe e nosso jovem guia Matheu:- Para quê ir a uma praia para ver baleias? Olha as baleias aí...- Aqui não tem “bajena” Joe...- Não...? O que é isso então?- Você verá Joe... Você verá. - Tá bom...

Lá fomos nós para El Doradillo. Uma praia de tombo, toda de pedra. Ao chegar olhamos para o mar e “conferimos”: É.. não tem baleia na cidade. O mar esta-va repleto delas. E o melhor, a praia de tombo permite que elas cheguem a 3, 4 metros de distância. De acordo coma di-reção do vento é possível se molhar com os esguichos. Inacreditável. Insuperável. Maravilhoso. No topo da montanha um observatório. Na placa de contagem de quantidade de baleias avistadas no último turno dos observadores, estava anotado o número 42 diferentes.

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No dia seguinte, continuou o “rodízio” de operadores, agora com o Fer-nando e com Mariano, este proprietário da Operadora Aquatours. Uma coisa interessante. Como todos os pontos a exceção da “loberia” são mui-to próximos, nossos equipamentos são levados de carro até o estaciona-mento onde ficam as embarcações de mergulho.

Os guias montam os equipos no barco e vêm até a praia, onde embarca-mos já vestidos com as roupas de mergulho, e nas mãos apenas o básico, e claro, equipamento fotográfico. Mais um naufrágio artificial, agora o Albatros. Novamente aos 24 metros, como nos explicaram, profundidade ideal para um avançado, ou especialidade de profundo e de naufrágio, e para não trazer perigo algum as embarcações que passam por ali. Este barco, apesar de um pouco menor, apenas 28 m de comprimento, tam-bém na posição de navegação e com pontos bons de penetração, sen-do que se deve tomar os mesmos cuidados explicados anteriormente.

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Quando saímos da água, uma boa surpresa, um grupo de quatro baleias machos tentando cruzar com uma fêmea, muito próximos. Os guias, en-quanto nos davam uma aula sobre o procedimento de reprodução das francas, falavam baixinho e nos explicavam. Não podemos entrar na água para mergulhar com elas onde elas estão, mas se elas se aproximarem de nosso ponto de mergulho (ainda estávamos amarrados ao naufrágio que acabáramos de conhecer)... água. Não precisa dizer que nunca torce-mos tanto para os ventos, os deuses, a sorte... trazer estas baleias para cima dos naufrágios, mas não ocorreu. Fica pra próxima.

Aí o Kadu quis voltar para o mesmo segundo ponto de ontem, o local dos check outs, pois apesar da simplicidade do ponto para nós outros três, ele insistiu que o lugar era o que ele precisava para fazer as fotos macros para esta matéria. Bem... o resultado, está estampado aqui !

DESTINO | Puerto Madryn - Argentina | Por Joe Botero e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro

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DESTINO | Puerto Madryn - Argentina | Por Joe Botero e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro DiVEMAginternational Dive Magazine

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No quarto dia viajamos com destino a Puerto Pirámides, no extre-mo norte do Golfo Nuevo. Aproximadamente 1:15 horas de carro. No trajeto, já dentro do Parque avistamos dezenas de Guanacos - um camelídio – primo mais distante dos dromedários, e mais pró-ximo das Lhamas. Ágeis e tímidos sempre saíam aos pulos da es-trada quando nos aproximávamos. Quando já protegidos pela cerca, que pulam com facilidade, se voltam à nós, para observar e permitirem que tiremos fotos.

Chegamos a Puerto Pirámides e embarcanos em uma enorme lancha na praia. Praia é na areia mesmo. A lancha ainda está sob a carreta quando dezenas de pessoas embarcam. Somos leva-dos à água por um trator gafanhoto. Muito confortável e prático. A lancha percorre a orla e nos leva ao encontro de dezenas de Francas. Tão próximos que, quando estávamos observado uma mãe e filhote, nossa embarcação foi sacudida por duas que imer-giram sem perceber que estávamos acima delas. O barco balan-ça e as gigantes voltam a imergir. Pela reação do capitão e da guia parecia a coisa mais normal do mundo ser atropelado por duas baleias. O passeio é espetacular. Depois um almoço em um restaurante cujo proprietário morou no Rio de Janeiro. Engraçado, boa praça, só falava conosco em gírias cariocas... era um tal de “é merrmo”, ‘ixcass di peixi”, “esse é café de padaria de portu-guêix”, entre outras. Bem, comida boa aqui, já era praxe.

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Em nosso último dia, ainda pela manhã, sem a luz do sol, fomos recepcionados por um novo guia na porta do hotel. Um senhor simpático, trajando boina e cachecol muito característicos. Avisou-nos que iria nos levar a Rawson, capital da província de Chubut, e a colônia galesa de Gaiman. A cultura galesa é tão forte na região, que a Princesa Diana estabeleceu um intercâmbio para que cidadãos britânicos do País de Gales, recuperassem as tradições visitando Gaiman. Isso porque quando os gale-ses desembarcaram nesta região da Argentina, o local era tão isolado, que por muitas décadas, eram só eles, e seus costumes, trajes típicos, alimentação, religiosidade e demais tradições, estão preservadas até hoje. Pausa para um “chá típico galês”, o que resultou na maior “comilança” da viagem: tortas negras, de morango, cereja, chocolate, uma variedade enorme de pães doces e salgados, além de café, chocolate quente e claro, o chá inglês. Esta foi nossa experiência na Patagônia, em junho, especial e com muita vida selvagem. Mas note o quadro a seguir, e veja que ainda tem mais. Lobos marinhos estão presentes basicamente o ano todo, o que garante um dos melhores mergulhos do planeta, sem dúvida. Entre os meses de junho e dezembro, as baleias Francas Austrais também “recheiam” as águas como tivemos oportunidade de ver.

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Entre outubro e abril, em Punta Norte, na Península Valdés, as Orcas freqüentam uma loberia, e a poucos metros da praia, os visitantes podem ser brindados com cenas incríveis, que todo mergulhador já viu em algum programa de na-tureza, onde orcas vem até a beira da praia para capturar um filhote de lobo marinho desprevenido. Incrível não por ver um animal simplesmente sendo pre-dado, mas pela força da natureza em um dos seus momentos mais selvagens. Isso é o que fez nosso time se comprometer a voltar neste período. Também muito próximo da Punta Norte, encontramos outro espetáculo, entre os meses de setembro a abril, em torno de 500 mil Pinguins de Magalhães, entre filhotes e adultos, freqüentam a praia da Estância San Lorenzo para reprodu-ção, um patrimônio da Unesco. A interatividade é total, pois há caminhos onde os visitantes convivem com os milhares de pingüins com uma regra apenas, se alguma família dos pássaros estiver caminhando ou atravessando o cami-nho demarcado para os visitantes, os primeiros tem prioridade de passagem. E estamos dentro de uma das principais fazendas de criação de carneiros da Patagônia. Então faz parte deste passeio conhecer a criação, e saborear um churrasco fogo de chão onde se degusta o que é segundo os argentinos, o melhor cordeiro assado do planeta. Neste quesito sim, eles têm razão.

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Foto: Bruno Pepitone

Foto: Bruno PepitoneFoto: Adrian Gelves

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Todos os passeios, todas os mergulhos e todas as reservas ou estações ecológicas contam com guias muito especializados no que fazem. Sempre muito dispostos a explicar o ciclo de vida dos animais, as circunstâncias para as melhores avista-gens. Complete aí uma disposição igual nos restaurantes e hotéis, e temos uma aula de turismo bem ordenado e coo-perativo com a natureza.

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VAi Lá & AgRADEciMEnTos Nossa equipe foi pra lá pelos esforços da Arribatur, que organi-za pacotes completos para este destino. A Arribatur não ven-de viagens diretamente aos mergulhadores, e os interessados devem procurar seu Centro de Mergulho para tal. Na Argentina contamos com total apoio da Argentina Vision, operador receptivo local que organizou tudo para que co-nhecêssemos o melhor de Puerto Madryn e a Península Valdés. Além disso, um órgão chamando Entre Mixto de Promoción Turística de Puerto Madryn, que faz o “meio de campo” en-tre a Secretaria de Turismo local e a iniciativa privada, foi o responsável pelos nossos contatos iniciais, passagens aéreas a partir de Buenos Aires e quase todas nossas refeições, que foram aulas a parte de boa enogastronomia. Também nossos agradecimentos aos hotéis Península Valdés e Rayentray, que nos acomodaram em vistas deslumbrantes.

DESTINO | Puerto Madryn - Argentina | Por Joe Botero e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro

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Vá em qualquer época do ano. Para mergulhar a água é realmente fria, nos meses de maio a setembro, entre 10 e 12 graus. Entre outubro e abril sobe até 4 graus a mais. Isso sig-nifica roupa semi-seca, ou as roupas que tem sobre-peças, com boas vedações nos punhos, tornozelos e ao redor do rosto, ou claro, roupas secas. Luvas de neoprene no mínimo de 3 mm, idealmente de 5mm, como o capuz. Os operado-res cedem sem custo estas luvas e capuz, se o mergulhador não as possuem. Não tente dar uma de “macho”, vai na deles. O cuidado da galera das operadoras é muito bom, aguinha quente pra depois do mergulho nas luvas e botas, chocolate quente, sopas, tudo para manter o calor. Nos me-ses de água mais fria não esqueça do gorro de lã. Nos me-ses de água mais quente a temperatura do ar é muito boa, podendo passar dos 30 graus no verão, o que ajuda muito (e não esqueça do protetor solar e boné nesta época). Pela tabela de vida selvagem da matéria, note que os me-ses de outubro, novembro e dezembro, é onde “tem de tudo um monte”! Além disso, levar a criançada e não mergulhadores é uma excelente pedida. Tem muita atividade ao ar livre, não teve um restaurante que “deu errado”, preços são muito bons para roupas, comidas e bebidas, especialmente os “mal-becs”, realmente a melhor uva local. Fiquem na Luz !Joe Botero Vão mergulhar. Vocês merecem !Reinaldo Alberti

MELhoR éPocA:BALEiA – junho A DEZEMBRo

Pinguin – sETEMBRo A MARÇo

LoBos MARinhos – Ano ToDo

ELEFAnTEs MARinhos – Ano ToDo

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A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico.Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria.Mergulhos com golfinhos, tubarões,tartarugas, naufrágios e milhares depeixes. Passeios a cavalo, caiaque,passeios pela selva, canopy ousimplesmente relaxar embaixo daspalmeiras. No AKR, as aventurassurgem naturalmente. Roatan • Bay Islands

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Suas sonhadas férias viram realidadeem um lugar maravilhoso.

EVENTO | ANIVERSÁRIO 18 ANOS STAFF DIVE | Por Redação

A sTAFF DiVERs FEZ 18 Anos coM uMA suPER FEsTA. Entre as mais tradicionais escolas de mergulho de São Paulo a Staff Divers completou 18 Anos nessa quarta-feira 08 de agosto e reuniu clientes e ami-gos no OCTO STREET bar na Vila Madalena em São Paulo, a festa contou com sorteios de brindes, mui-ta música boa, diversão, casa cheia e uma galera bem animada.

A Festa foi OPEN BAR, salgadinhos e bebidas foram servidos durante toda a noite, a DIVEMAG esteve presente e fez a cobertura fotográfica do evento, confiram nas imagens ao lado:

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WoRKshoP MAnTAs Do BRAsiL no DiVing coLLEgE Na Quarta-feira dia 08 de Agosto foi realizado em São Paulo no Diving College o curso sobre identificação e tagueamento de raias mantas do Projeto Mantas do Brasil (Patrocínio Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental), a palestra foi ministrada pelo biólogo marinho Eric Joelco, um dos responsáveis pelo projeto. Foram sorteados DVDs e livros do documentário “Laje dos Sonhos” além de uma camiseta exclusiva da DIVEMAG entre os participantes do curso, noite de casa cheia o evento contou com a participação de mais de 50 pessoas, de-mostrando que cada vez mais nossos mergulhadores estão engajados e preocupados com o meio ambiente.

Confira as imagens de como foi a palestra:

EVENTO | WORKSHOP MANTAS DO BRASIL | Por Redação

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sobre o projeto Mantas do Brasil: A raia-jamanta, apesar de não explorada como re-curso pesqueiro, representa um grande potencial para uso não destrutivo, na forma de utilização tu-rística pelo mercado de mergulho recreativo. Co-nhecidos como “megafauna carismática”, grande animais marinhos são importantes atrativos para a indústria do mergulho em todo o mundo. No Brasil, outros exemplos deste tipo de turismo podem ser en-contrados na observação de baleias, como das Ju-bartes em Abrolhos, Francas em Santa Catarina e de golfinhos-rotadores em Fernando de Noronha. Entre-

tanto, a observação de raias-jamantas no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos ainda care-ce de dados científicos sobre a biologia da espécie para que possa ser efetuada uma utilização sustentável destes animais como um recurso da biodiversidade marinha brasileira. A ampliação do conhecimento técnico sobre a biologia da raia-jamanta, além de uma importante contribuição para a ciência, tem aplicação direta na utilização deste recurso pelo mercado do mergulho recre-ativo.

A presença das raias-jamantas em uma unidade de conservação é um grande fator que promo-ve a visitação do local por mergulhadores. Entretanto, para que seja efetuada uma visitação de mínimo impacto é necessário que o comportamento e rotas migratórias destes animais seja bem conhecido.

Muitas perguntas surgiram durante os anos: Porque elas ocorrem no parque apenas nos meses de inverno? Para onde elas se deslocam no decorrer no ano? O que faz elas voltarem todos os anos para o Parque ?

Com o intuito de responder estas perguntas, o Instituto Laje Viva, órgão não governamental sem fins lucrativos, criou o projeto “Mantas do Brasil”. O projeto consiste basicamente na atuação de duas frentes metodológicas de ação, a continuação do trabalho já em andamento de “Foto-identifica-ção de indivíduos”, e o início do estudo através da marcação de indivíduos com transmissores de posicionamento remoto via satélite. O projeto de foto-identificação, realizado em parceria com os mergulhadores recreativos que visitam o Parque, tem trazido informações básicas sobre a taxa de retorno destes animais, estimativa de tamanho populacional, mortalidade e tempo de vida. Já a marcação via satélite, objetivo do Projeto Mantas do Brasil, nos responderá para onde estes gigan-tes migram nos meses em que não estão no Parque. Isso ainda nos permitirá fazer importantes in-ferências sobre qual a razão desta migração, se para fins de alimentação, acasalamento ou outro objetivo ainda desconhecido.

A mencionada marcação se dará, inicialmente, em seis (6) animais por meio de Mini-tags eletrôni-cos com leitura via satélite (telemetria via satélite) e assim nos possibilitará conhecer as rotas migra-tórias destes gigantes pelo litoral brasileiro e ao redor do mundo.

Visando a projeção e a obtenção de resultados internacionais para o projeto, o ILV buscou parceria técnica com a Doutora Andrea Marshall, PHD em Ecologia Marinha pela Universidade de Queensland, Austrália, expert e pioneira no estudo sobre a espécie, atualmente baseada em Moçambique. Os dados aqui colhidos pelo Projeto Mantas do Brasil e aqueles colhidos por ela em Moçambique serão cruzados entre si, de uma for-ma inédita no mundo, aumentando o conhecimento mundial acerca desse gigante marinho.

EVENTO | WORKSHOP MANTAS DO BRASIL | Por Redação

Saiba mais: http://mantasdobrasil.lajeviva.org.br/

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Mergulhe no fantástico mundo subaquático de Curaçao

Curaçao é uma ilha formada originalmente por pedras vulcânicas onde os corais se formaram ao longo dos séculos. Isto pode ser visto imediatamente no primeiro mergulho. Na costa do lado direito da ilha os mergulhadores poderão observar belos recifes de corais. Essa é uma das razões que tornou Curaçao um dos destinos mais populares de mergulho do mundo. Fauna e flora subaquática de rara beleza formada ao longo de milhões de anos.

• Destino top para mergulhadores – você não achará no mundo um local de tamanha beleza e variedades para prática de mergulho.

• Seleção de três grandes áreas para mergulho – Curaçao é cercada por fantásticas áreas para mergulho.

• Curaçao também é um fantástico destino para a prática de snorkel – até mesmo da superfície pode-se observar as belezas do mundo subaquático de Curação.

• Um destino para todos – Além do fantástico mundo subaquático, Curaçao oferece muita diversidade para os que preferem ficar em terra – compras, lazer, esportes, praias, cultura e gastronomia.

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cuRAÇAo DE oLho no TuRisMo BRAsiLEiRo A Associação de Turismo e Hotéis de Curaçao (CHATA), em parceria com o (CTB) Conselho de Turismo de Curaçao, promoveram entre os dias 13 e 15 de agosto um encontro com as operadoras de turismo brasileiras. A pro-gramação encerrou-se com uma coletiva de imprensa durante um almo-ço no hotel Hyatt São Paulo, onde a associação revelou algumas ações para a promoção do destino no Brasil.

De acordo com a presidente da CHATA, Lizanne Dindial, o objetivo dos encontros é incrementar o turismo brasileiro na ilha e capacitar as opera-doras em relação a infra-estrutura turística, além das opções de lazer e en-tretenimento presentes em Curaçao. “Queremos estreitar as negociações com o trade, criando pacotes diferenciados ao turista brasileiro”, disse ela. “A finalidade de todos os encontros realizados é promover a cooperação e auxiliar a promoção dos negócios”, completou.

EVENTOS | Encontro de negócios | Redação

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Na ocasião, a dirigente apresentou os principais hotéis e operadores da ilha e revelou como o mercado vem crescendo nos últimos anos. “Em 2008, recebemos quatro mil turistas brasileiros. Quatro anos de-pois, em 2011, o número de brasileiros mais que dobrou e fechamos com nove mil visitantes”, afirmou.

Participaram das reuniões com os operadores do Brasil, os represen-tantes dos hotéis Hyatt Regency Curaçao, Kura Hulanda, Lions Dive, Clarion, TMC, San Marco Hotel & Casino, Living Stone e a operadora receptiva especializada em mergulho, Ocean Encounter. Hoje o Bra-sil voa para Curaçao com Avianca e Copa Airlines. A Gol deixa de voar para o destino no próximo dia 25.

De acordo com Paulo Assumpção, responsável pela divulgação do destino no Brasil, um plano de divulgação e promoção está sendo desenvolvido. Nesta ação, grandes investimentos para o mercado corporativo estão previstos. Com uma ampla infra-estrutura para re-ceber convenções, incentivos e o turista de negócios em geral e a futura ampliação na oferta de assentos, esperam ter nos próximos anos, 25 mil turistas brasileiros na ilha.

EVENTOS | Encontro de negócios | Redação

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foto: Kadu Pinheiro

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Fotos: Kadu Pinheiro

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uM MERguLho EsPEciAL EM PARATY Mergulho do bem promovido pela Scuba Point | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

Entre os dias 03 e 05 de agosto de 2012, a escola de mergulho paulista Scuba Point realizou na cidade de Paraty no Rio de Janeiro o evento anual “Mergulho do Bem”, que contou com a presença de várias persona-lidades do mergulho como Lawrence Wahba e Cris-tian Dimitrius, participação especial da Sea Shepherd Brasil além da cobertura exclusiva da DIVEMAG, com a presença de nosso editor Kadu Pinheiro.

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Um pouco sobre Paraty: uma cidade histórica e pi-toresca no litoral do Rio de Janeiro. Em 1667, a cidade adquiriu o status de vila, separando-se de Angra dos Reis. A região foi um importante porto e centro comercial do Brasil durante os ciclos do ouro e do café. Paraty é um Patrimônio His-tórico Nacional, tombada pelo Iphan em 1958.

O litoral do município pos-sui várias ilhas e praias be-líssimas como a praia de Trindade, Iriri, Tarituba e São Gonçalo.

Paraty pode ser conside-rada a capital do mergu-lho brasileiro, pois com suas águas calmas e claras é um eterno convite para conhecer suas belezas sub-mersas. Por ser “uma baía dentro da baía da Ilha Grande”, dificilmente há cancelamento de uma sa-ída para o mar devido ao mau tempo. Várias escolas de mergulho operam na re-gião, sendo Paraty o pon-to favorito para batismo e operações de check-out, e para mergulhadores mais experientes, a região ainda oferece uma boa dose de diversão, pequenos nau-frágios, tocas, grutas e pas-sagens fazem a alegria do mergulhador.

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PARATY | MERGULHO DO BEM DA SCUBA POINT | Por: Kadu Pinheiro

iLhA Dos MERos: Os melhores mergulhos de Paraty estão localizados nas proximidades desta ilha. Na ponta sul a profundidade atinge os 21metros com gran-des pedras de granito for-mando tocas e passagens.

A vida marinha é muito inten-sa sendo frequente a presen-ça de peixes como o tricolor, casais de peixes-frades, gran-des estrelas dos mar e peque-nos crustáceos. No centro da ilha, as pedras formam túneis recobertos por diversas espé-cies de corais.

Na ponta norte existe um par-cel com mais de 300 metros de comprimento com gran-des tocas, onde é comum a presença de peixes de pas-sagem e grandes cardumes, além disso a ilha conta com um naufrágio de um peque-no avião bimotor, e uma ré-plica da estátua do cristo re-dentor, diversão garantida.

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PRinciPAis PonTos DE MERguLho DA iLhA:

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iLhA Dos RATos: Preferida para mergu-lhos noturnos com uma profundidade máxima de 11 metros. Neste lo-cal já foram avistadas raias-jamantas e gran-des peixes de passa-gem. Peixes- frades na fase juvenil, badejos miras e pequenas ga-roupas estão presen-tes em todos os mer-gulhos, assim como pequenos celentera-dos vermelhos, espon-jas e ascídias negras.

Outros pontos de mer-gulho de Paraty: Ilha dos Ganchos, Ilha De-serta, Ilha Comprida, Parcel do Meros, Laje dos Meros, Ilhote dos Meros, Ilha dos Cocos, e o Naufrágio Paulista

PARATY | MERGULHO DO BEM DA SCUBA POINT | Por: Kadu Pinheiro

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No primeiro dia os mergulhos fo-ram realizados na Ilha dos Meros, com mar de brigadeiro e céu en-solarado, os quase 60 participan-tes, acompanhados pelo Staff da Scuba Point, e divididos em dois barcos, mergulharam nas águas calmas do mar de Paraty.

Cristian Dimitrius acompanhou parte do grupo que desejava aperfeiçoar suas técnicas foto-gráficas durante os mergulhos, além de participar de um mini concurso de fotografia subaquá-tica, realizado durante os dias do evento.

PARATY | MERGULHO DO BEM DA SCUBA POINT | Por: Kadu Pinheiro

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PARATY | MERGULHO DO BEM DA SCUBA POINT | Por: Kadu Pinheiro

O concurso premiou com camisetas do Instituto Sea Shepherd Brasil as cinco melhores imagens captadas na Ilha dos Meros, no primeiro dia de mergulho.

O núcleo carioca do Instituto Sea Shepherd Brasil, representado por Luiz André Albu-querque e Gisele Pontes, marcou presença neste mergulho, conversando e esclare-cendo dúvidas de todos a respeito do trabalho desenvolvido pela ONG.

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PARATY | MERGULHO DO BEM DA SCUBA POINT | Por: Kadu PinheiroDiVEMAginternational Dive Magazine

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No início da noite, Lawrence Wah-ba fez uma palestra para os parti-cipantes do evento, com o tema “Pare, pense e aja”, relatando uma experiência recente em que preci-sou relembrar dos conhecimentos da época de mergulhador básico para escapar de um problema, além de presentear a todos com belas imagens de suas expedições ao redor do mundo.

Lawrence que no mês de setem-bro comemora 20 anos de carreira, afirma que estas instruções básicas são extremamente valiosas mesmo após toda a experiência adquirida em anos de mergulho.

PARATY | MERGULHO DO BEM DA SCUBA POINT | Por: Kadu Pinheiro

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PARATY | MERGULHO DO BEM DA SCUBA POINT | Por: Kadu Pinheiro

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Durante a palestra na noite de sábado, as crianças presentes puderam divertir--se com educação ambiental. É sem-pre importante cuidar da percepção da nova geração e fazê-los crescer cientes de quão valiosa é nossa vida marinha, é só investindo neles que nosso mundo terá algum futuro.

PARATY | MERGULHO DO BEM DA SCUBA POINT | Por: Kadu Pinheiro

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PARATY | MERGULHO DO BEM DA SCUBA POINT | Por: Kadu Pinheiro

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PARATY | MERGULHO DO BEM DA SCUBA POINT | Por: Kadu Pinheiro

Ricardo “Lalo” Meurer e Daniel Fernandez, proprietários da Scu-ba Point, fizeram muitos sorteios após a palestra e gentilmente agraciaram o Instituto Sea She-pherd Brasil com uma doação do percentual de 10% do valor arrecadado no evento.

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INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Mar a MarLANÇAMENTO | Fotografia | Por: Redação

iGills lança case profissional de mergulho para iPhone, que transforma seu cel em computador de mergulho e central multimídiaTodas as pessoas que possuem smartphones levam os seus aparelhos para todo lugar, entretanto fica difícil levarmos o aparelho para a piscina, para o mar, etc. Existem até alguns cases específicos para isso, mas o case iGills SE-35 é literal-mente uma caixa estanque para o seu iPhone, possibilitando que você leve o seu iPhone em mergulhos de até 40 metros.

O case possui alguns botões, que possibilitam utilizar o iPhone através de um app específico da própria iGills. Esse app permite que você grave vídeos, tire fo-tos, monitore a sua profundidade, tempo embaixo d’agua, níveis de nitrogênio e até temperatura da água, tudo isso através dos sensores existentes no próprio case. Além disso o app também possui uma bússola e lanterna (através do flash do aparelho).

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LANÇAMENTO | Fotografia | Por: Redação

É obvio que toda essa tecnologia não custa pouco, e o case custa US$ 329.99 e está em pré-venda no próprio site da iGills.

http://www.igills.com/igills-se-35/

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Lawrence Wahba: há 20 anos pelo mundo registrando a natureza

Sensibilizar as pessoas para a necessidade de preservar a natureza é o que o esti-mula a viajar o mundo com sua câmera. ”Conhecer os animais que vivem distante da realidade das pessoas é importante para despertar o desejo de protegê-los, e os filmes são o caminho mais curto para isso”, explica Lawrence que é um dos embaixadores no Brasil da renomada ONG Sea Shepherd (criada em 1977, pelos fundadores do Greenpeace).

Conscientizar para a preservação é o seu objetivo

Série inédita na TV, com estreia marcada para 15 de setembro, comemora as duas décadas de trabalho

Lawrence tem 43 anos e é um documentarista de na-tureza reconhecido internacionalmente. Há 20 traba-lha como mergulhador, cinegrafista, produtor e diretor, registrando a natureza e os animais selvagens em todo mundo. Para comemorar a data, será lançada em 15 setembro, no canal NatGeo, a série inédita “Reino Animal: Diários de Lawrence Wahba”, produzida pela Bossa Nova Filmes.

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Foto: Cristian Dimitrius

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A DecoStopaumentou seu tempo

de fundo.

A revista DecoStop jáestá disponível no AndroidMarket, e a partir de marçona Apple Store.

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Dos 20 anos de carreira, Lawrence passou oito anos e meio em expedições pelo mun-do para filmar animais em todos os continentes e em todos os oceanos. Foram mais de 3.500 mergulhos que geraram o mais completo banco de imagens submarinas da América Latina. Lawrence considera que o registro de animais fora da água foi uma evolução natural de seu trabalho. Suas cenas incríveis deram origem a documentá-rios exibidos em mais de 160 países nos canais National Geographic, NatGeo Wild, BBC, Discovery Channel, Animal Planet, Rede Globo, Arte (França/ Alemanha), TBS (Japão), TV Cultura, Record , GNT, FOX, Cartoon Network, entre outros.

Seus registros de animais raros- como a foca siberiana de água doce, os ariscos cães selvagens africanos, além de 50 espécies de tubarão- foram premiados em festivais internacionais como Antibes (o mais importante do mundo para filmes subaquáticos) e Amazon Film Festival.

Mesmo tendo gravado mais 50 espécies de tubarões sem utilizar gaiola de proteção, Lawrence nunca foi atacado por animais selvagens: “Meu trabalho é documentar os bichos interferindo o mínimo em seu comportamento, se eu conseguir ficar “invisí-vel” melhor ainda. Não tenho medo, tenho respeito, meu medo é colocar um animal numa situação de estresse em que ele me machuque e o acidente vire um aconte-cimento midiático contra o próprio animal. Detesto esses programas de TV em que apresentadores ficam se exibindo e manuseando animais. Acho falta de respeito”.

Foto: Divulgação

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DiVEMAginternational Dive Magazine

Entre os animais perigosos que já registrou estão tubarões galha branca oceânico, ca-beça chata, tigre e branco; crocodilos de água salgada; focas-leopardos; sucuris de até oito metros; elefantes africanos, hipopótamos e rinocerontes. A onça-pintada foi o mais difícil de gravar por ser um animal arisco, ameaçado de extinção e que se escon-de em florestas. “Todo mundo me pergunta se levo arpão para filmar tubarões, revólver para filmar onça... não, não, não. Nunca ando armado. Minha maior arma de defesa para evitar acidente é minha experiência e o conhecimento prático dos meus guias... Ao contrário de humanos, animais selvagens costumam ser previsíveis, sendo assim, res-peitando seus limites não devem nos atacar”.

O documentarista fez mergulhos realmente extremos, como naufrágios abaixo de 60m; cavernas (modalidade mais perigosa); deep air (mergulho profundo com uso de ar comprimido). Dominar as técnicas de mergulho são fundamentais para gravação su-baquática. “Seu corpo é sua grua, seu tripé, etc... Depois a luz que é filtrada no mar e oferece desafios técnicos”, explica Wahba. “Como faço gravação do comportamento animal, o desafio é se aproximar o máximo para fazer a melhor imagem sem se por em risco e sem assustar o animal”.

Para cada projeto de documentário, Lawrence dedica-se entre um ano e meio e três anos, desde a pesquisa passando pela pré-produção e filmagens até a pós-produção. “Acho que sempre a parte mais difícil é captar recursos para os projetos, pois o Brasil ainda não dá valor aos documentários”, conta. “Pantanal, meu último projeto, levou quase quatro anos para levantar recursos”.

Para Lawrence, a superpopulação humana e o modo de vida consumista são os principais entraves para a preservação da natureza. “No geral sou pessimista, mas como pai me forço a acreditar num futuro melhor”, confessa. “Passei quase um ano (dividido em quatro viagens) tra-balhando na Nova Zelândia, país que me faz acreditar na humanidade. É o único local ver-dadeiramente inteligente que conheci, onde o governo reflete o espírito do povo, com valores éticos e ambientais”.

HALL DA FAMA | Lawrence Wahba: há 20 anos pelo mundo registrando a naturezaFoto: Kadu Pinheiro

Foto: Marcelo Skaf70

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Wahba esteve em 53 países, mas não filmou em todos. Em sua lis-ta de locais a serem registrados estão o município de Alta Floresta (MT); o parque nacional Ranthambore (Índia), as Florestas do Ne-pal e países como Madagascar e Namíbia. Seus próximos projetos são na Amazônia e no Pantanal.

Na televisão

De 1991 a 2004 foi cinegrafista freelancer ou personagem de mais de 200 matérias de TV para programas como Fantástico; Globo Re-pórter; Globo Esporte; Caldeirão do Huck; Eliana & Alegria e canais como GNT; SPORTV; ESPN BRASIL; AXN; Globo News; MTV; TV Cultu-ra; TV Bandeirantes; SBT; TV Manchete; Futura; Paramount TV (USA); Discovery; TBS (Japão); Canal 13 (Argentina); entre outros

De maio de 2004 a maio de 2005, foi repórter do “Domingo Espe-tacular” da Rede Record, apresentando 52 matérias consecutivas. De junho de 2005 a dezembro de 2011, apresentou o quadro “Do-mingão Aventura” no Domingão do Faustão, com mais de 60 re-portagens sobre animais filmadas em todos os continentes. Entre as matérias de destaque estão a gravação dos ursos polares acam-pando com innuits (habitantes locais) no Ártico; da montanha dos gorilas de Ruanda e dos templos na Índia e na Tailândia. Em 2011, Wahba foi diretor de fotografiano Brasil da série “Untamed Ameri-cas”, a maior produção da Natgeo nesse ano.

Trabalhou também para o Domingão do Faustão, o que gerou muita visibilidade para o seu trabalho.” Acho louvável abrir espaço para falar de animais e ecologia num programa de variedades, e gostava da oportunidade de exibir minhas imagens para um publi-co que não tinha acesso a elas”, afirma Lawrence.

Lawrence cursou Cinema na FAAP. Como mergulhador, fez desde o curso básico aos 14 anos até os mais avançados incluindo pri-meiros socorros, resgate, guia de mergulho, mergulho em caverna e mergulho técnico. Também tem formação de Instrutor na CBPDS (Confederação Brasileira de Pesca e Desportos Subaquáticos) e CMAS (Confederação Mundial das Atividades Subaquáticas – França) e PADI (Professional Association of Diving Instructors – EUA)

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Foto: Divulgação

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Começou a trabalhar com vídeo em 1985, aos 16 anos, na produtora do seu tio. Entre 1989 e 1990, passou um ano dan-do a volta ao mundo de mochila, foi guia de mergulho em Sharm El Sheik (Mar Vermelho) e Cozumel (Caribe), onde co-meçou a filmar clientes mergulhando. Em 1991, importou sua primeira câmera submarina e passou a fazer a matérias de TV para o programa “Vitória” da TV Cultura.

Em setembro de 1992, filmou sua 1a Grande Expedição: “Crossing American Coast”, quando foi de carro de Los An-geles a São Paulo. Em 1993, organizou a Expedição “Se-gredos Submersos do Atlântico”, indo de Santos até Ilhas Canárias na África. Esta jornada foi tema de seu primeiro do-cumentário, que retratou a aventura e mergulhos em locais remotos da costa brasileira. Em 1995, passou cinco meses dando a volta ao mundo sozinho, coletando imagens para desmitificar a imagem dos tubarões. Desta viagem nasceu a série “Em Busca dos Grandes Tubarões” que o tornou co-nhecido nacionalmente.

Entre 1996 e 1998, fez duas séries sobre mergulho para o ca-nal GNT, que incluíram mergulhos pioneiros no Atol de Bikini – palco de testes nucleares após a 2a Guerra Mundial – e no Lago Baikal na Sibéria. Entre 1999 e 2003, passou a dirigir documentários para a NHNZ – produtora neozelandesa es-pecializada em filmes de natureza – e entrou no mercado internacional.

Recentemente, Lawrence também iniciou um trabalho como palestrante. As primeiras apresentações foram com temática ecológica em escolas de mergulho e universida-des. Aos poucos, Wahba passou para as palestras empresa-riais nas quais fala sobre dificuldades do cotidiano por meio de analogias com suas experiências. Nos ambientes remotos e inóspitos, onde costuma filmar, os desafios são concretos e os erros não apenas afetam resultados, mas podem levar à morte

Lawrence é autor do livro “Dez Anos Em Busca dos Grandes Tubarões”, Editora Nobel-2006. Está escrevendo seu segun-do livro com lançamento previsto para 2013.

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Foto: Cristian Dimitrius

Foto: Cristian Dimitrius

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QuAnDo não EsTá gRAVAnDoPara aguentar o ritmo do trabalho e manter a forma física, La-wrence pratica natação, musculação, pilates e yoga, mas atu-almente suas horas de folga são dedicadas aos filhos Lorenzo, de 8 anos, e Luca, de 5. “Sempre que posso levo os meninos para natureza. Eles já conheceram as belezas do Brasil de Bonito, Fer-nando de Noronha e do Pantanal. Falta Amazônia e depois se-guiremos por outros países da América do Sul, como a região da Patagônia, as Ilhas Galápagos”, conta. “Quero que conheçam o mundo, mas valorizando o Brasil e a América do Sul, que é o lugar deles”.

“Quando trabalho, eles me inspiram a ficar 50 dias, 14 horas por dia, atrás de um animal”, reconhece. “Fico pensando: tenho de conseguir a cena da onça para mostrar para os meninos”. Wah-ba também passa aos filhos a paixão pelo time do Santos que herdou de seu pai: “Ensino a torcer e vibrar, mas sem fanatismo”.

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Foto: Kadu Pinheiro

Foto: Kadu Pinheiro

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LAWREncE WAhBA

ASSESSORIA DE IMPRENSA 11 3796 6087/ 21 2705 0664Cris Brito | [email protected]áudia Hataro | [email protected] Peres | [email protected]

Foto: Kadu Pinheiro

DiVEMAginternational Dive Magazine

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O SMS Hollis 50 é um sistema de “sidemount” simplificado que é fácil de usar e muito confortável. O SMS 50 está equipado com uma célula slimline que pode fornecer até 10 kg de sustentação. O harnês incorpora bolsos integrados na asa e outro na parte su-perior para ajustes finais de estabilidade

Em tamanho único de fácil ajuste, o harnes garante um design limpo e perfil aerodinâmico e reduzindo o arrasto.

Características:

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ques, (2) bandas SS Cam, (4) mos-quetões & corda incluídos no Kit

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Especificação:

• 10 kg de células de transporte aéreo • Mateiral robusto Cordura 1000 denier • Harnes uso apenas para Sidemount • Um tamanho mais • Pesa apenas 2,5 kg

SMS 50 Harness Sidemount

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Novas roupas Hollis Neo Tek

Aproveite o calor da nossa nova rou-pa semi-seca para água fria Neotek com capuz. Construída a partir de uma compressão de neoprene resistente 8/7/6mm (tronco, membros, capuz) e um forro exclusivo Hollis LavaSkin. In-clui um revolucionário selo com zíper frontal Glock horizontal para abrir / fe-char e uma barreira contra a intrusão de água. Braços e pernas também são selados contra vazamentos com uma barragem interna. Todas as cos-turas são coladas em banda dupla, juntou-se com uma construção stich cego que é todo coberto por uma costura. Equipado com bolsos cargos, tanto na coxa esquerda como na di-reita e vem em 9 tamanhos diferentes.

Disponível tamanho L para test Dive.

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NOVIDADE | Equipamentos | Por: Reinaldo Alberti

LAVA RouPAs sinTéTicAs E EsPoRTiVAs.

O mercado brasileiro agora conta com uma nova solução para lavagem de roupas de mergulho. Trata-se do Sport Clean, fabrica-do em São Paulo e já encontrado em alguns Dive Centers no Brasil para venda. O lava roupa foi fabricado para lavar, hi-gienizar e conservar tecidos sintéticos, que incluem o neoprene e seus revestimentos sem agredira as fibras que compõe espe-cialmente o nylon. O produto inibe a proli-feração de micro organismos, previne odo-res e pode ser usado sem necessidade de enxágüe, diferentemente das maiorias dos sabões ou amaciantes, que se ficarem com resíduo nas roupas de mergulho, podem até apodrecê-las. O produto é bem concentrado, vem em em-balagem de 300ml, e pode ser usado uma tampinha em cada 5 L de água, o suficiente para higienizar sua roupa de neoprene ao menos umas 20 vezes. O produto ainda pro-mete remover pequenas manchas se usado puro para estas condições. Em São Paulo encontramos na Claumar, a um preço de R$ 30,00

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Calendário-divemag agosto de 2012.pdf 1 8/8/2012 11:43:52 AM

INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Scuba Point

nÓs usAMos !Olá leitores, Nossa equipe aproveita vários de seus mergulhos para usar equipamen-tos cedidos por nossos anunciantes. Vamos nesta seção passar a vocês nossas percepções sobre os produtos que são novidades, os mais ven-didos e cobiçados do mercado e os que nos parecem ser muito interes-santes para mergulhadores livres, recreativos ou técnicos. Não trata-se de um teste didático, rigoroso, mas sim, ver se o equipamento manda tão bem na água como descrito em seus manuais ou sites. Espalhados pela revista, numa linguagem simples e objetiva vamos contar por que gostamos, porque usaríamos sempre ou qualquer informação que um mergulhador experiente gostaria de passar para um amigo que deseje ou precise de tal item.

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RouPA sEcA sEA suB PoLAR

NOSSA OPINIÃO: Aproveitando a viagem a Patagônia descrita nesta edição da Dive-mag, testamos a roupa seca Polar da Sea Sub, um traje seco que tem um excelente custo x benefício. Sem dúvida o menor preço do mercado. Sobre as vantagens de custo eu já a conhecia, agora era hora de testar os benefícios. A roupa vem com selos de grande resistência nos punhos, e um pouco mais finos, e por isso mais confortáveis no pescoço. Para os punhos há uma proteção em nylon, o mesmo que é fabricada toda a roupa. Sem dúvida os protege bem, mas dificulta um pouco o manuseio na hora de colocar luvas. Isso eu resolvi fazendo um corte em “V” na parte interna dos punhos, uma adaptação que elimina este problema. Para o pescoço também há uma faixa externa de neoprene (Warm Neck) que acondiciona bem o capuz. A roupa veste muito bem, pois tem suspensórios para ajustar a “altura” dela, além de uma fita entre pernas, para ajustar externamente o que foi bem regula-do internamente com os suspensórios. Completam o traje protetores de borracha nos joelhos (bem utilizados na Patagônia, especialmente nos mergulhos com os lobitos, onde passamos muito tempo deitados ou de joelhos no fundo), e válvulas de entrada e exaustão da Si-Tech, talvez as mais utilizadas e consagradas no mundo todo. Ah... e claro, um detalhe importante que ajuda no custo benefício desta escolha, já vem com dois bolsos de bom tamanho, com um D’ring interno em cada um para clipar o que ali é carregado. Eu estava acostumado com botas e zíper nas costas na minha roupa seca particular. Então foi uma adaptação rápida utilizar o zíper frontal, muito simples e prático, pois eu mesmo podia fechar e abrir a roupa sem necessidade de ajuda do meu dupla. O zíper é duplo, onde o interno é o zíper seco, e o externo um zíper em nylon, apenas para proteção do interior. Tranquilo de entrar e sair da roupa. Já nos pés, a roupa é confeccionada com meias de neoprene prensado, espesso o suficiente para segurar bem o calor de uma água que chegou a 9 graus, mas que exige, para aumentar sua durabilidade, o uso de uma bota, resolvida também com um modelo da própria Sea Sub de 5mm. Aqui tem que ter atenção a nadadeira, que deve ser compatível em tamanho com o “aumento” do volume do seu pé. Bem, a roupa vale todo o benefício, pois é simples de vestir, segurou muito bem a água do “lado de fora”, todos os movimentos de braços e pernas são feitos de forma confortável. Ao sair da água escorre rapidamente e retem pouca água, o que a deixa mais leve para transportar após o uso. Pontos para a Sea Sub com a iniciativa de trazer este modelo para o país. Resistiu muitíssimo bem as passagens mais apertadas, onde invariavelmente ela foi “esfregada” nos naufrágios patagônicos, e passou por um tes-te que poucas no mundo passaram: até 11 lobos marinhos mordiscando a roupa !

EQUIPAMENTOS | NÓS USAMOS | Por: Reinaldo Alberti

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cusTo x BEnEFício

Encontrada nos melhores Dive Centers do país, a um preço que varia de R$ 2.200,00 até R$ 2.5000,00.

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ÓTiMA PERFoRMAncE EM águA FRiA

unDERgARMEnT FouRTh ELEMEnT ARTic

NOSSA OPINIÃO: Nada mais coerente que para testar uma roupa seca, testar também um undergar-ment (a roupa de baixo que vai proporcionar o conforto térmico quando usamos esta roupa seca). Há pouco tempo no Brasil, importada e distribuída pela Scuba Du de Brasília, a marca é fortíssima na Europa, onde mergulhadores das Marinhas norueguesa, francesa, dinamarquesa e inglesa testaram e usam seus produtos. O undergarment tem 3 peças, uma blusa, uma calça e uma meia, fabricada com dois tipos de ma-teriais, proporcionando realmente uma grande retenção de calor na parte interna e bom ajuste ao corpo e deslize na roupa seca proporcionada pela parte externa. Em seu site está descrito que o Artic pode ser usado em águas entre 2 e 18 graus, ou seja, ideal pra média de 10 graus que pegamos na Patagônia. Resultado, não saí com frio em nenhum dos mergulhos. Além disso, quem já fez a pequena besteira de deixar água na roupa seca, não necessáriamente por falha na roupa, mas um selo de punho ou pescoço mal ajustado, garante que a roupa consegue reter calor mesmo molhado. Nas águas frias da Patagônia não foi o caso de fazer este teste... ainda bem ! E uma última notícia interessante. Como no site da Fourth Element diz que o Artic pode ser la-vado em máquina, foi o que fiz. Resultado, roupa cheirosa e com as mesmas características de antes de ter ido para a máquina de lavar. Fiquei feliz com estes testes, do under Artic e a roupa Sea Sub. Com uma combinação que chama POLAR e ARTIC, frio não foi o caso ! A venda nas boas lojas de mergulho, especialmente as que vendem roupa seca, por um preço médio de R$ 1.200,00.

EQUIPAMENTOS | NÓS USAMOS | Por: Reinaldo Alberti

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A Litoral Sub facilita a vida de quem gosta de aventuras, disponibilizando uma estrutura que une hospedagem, alimentação, lazer e operações de mergulho no mesmo local. Tudo isso para você aproveitar ao máximo as maravilhas da biodiversidade marinha da Região dos Lagos, com muito conforto e segurança, em um ambiente descontraído e saudável.

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Operação Paciência Infinita: Guardiões da Enseada 2012-2013Você quer praticar a paciência infinita em Taiji? Escreva para Scott West no [email protected],

e solicite os formulários do Guardião da Enseada.

Os golfinhos precisam de você. A Sea Shepherd está se preparando para a nossa campanha anual em defesa dos golfinhos, Operação Paciência Infinita, 2012-2013. Guardiões da Enseada

voluntários são necessários. Precisamos de voluntários para viajar para Taiji, no Japão, e precisa-mos de voluntários ao redor do globo para envolver o governo japonês.

A matança de golfinhos continua em Taiji. Temos reduzido a sua velocidade nos últimos dois anos, mas os golfinhos continuam sendo levados para a Enseada, para a sua captura e abate. Até que esta matança termine, nós não vamos parar! Vamos mostrar a nossa paciência infinita.

A temporada de caça está prevista para começar em 1 de setembro de 2012, e continuar até fevereiro ou março de 2013. Aqui está sua chance de participar! Precisamos de voluntários para se juntar a nós em Taiji. Quer ser um Guardião da Enseada? Sabemos que a nossa presença tem um custo significativo ao governo japonês, e maior será a nossa pre-sença, se tornando ainda mais caro para eles.

As autoridades japonesas estão ficando desesperadas. Na temporada passada, o Guardião da Enseada, Erwin Ver-meulen, foi detido pelo Governo japonês por 64 dias, e forçados a enfrentar um julgamento por um crime que não cometeu. Isto custou ao governo japonês uma quantia significativa de dinheiro. O juiz considerou Vermeulen inocente, e o governo do Japão foi obrigado a pagar-lhe dez mil dólares pelo encarceramento ilegal. Absolvições são extrema-mente incomuns no Japão, o que demonstra como existiu poucas provas neste caso. Vermeulen doou todos os fundos para a Sea Shepherd.

Mesmo que você não possa se tornar um Guardião da Enseada em Taiji, sua participação ainda é muito importante. Precisamos de apoiadores dedicados e apaixonados em todo o mundo, nos acompanhando pela hashtag tweets4taiji no Twitter, e outras informações da campanha que são divulgadas. Seus esforços contínuos para contactar as embai-xadas e consulados japoneses e informá-los sobre o quão ofensivo este massacre é, e como danifica a reputação do Japão, é muito importante, como sempre.

Sabemos que a nossa presença e as comunicações com as embaixadas e consulados japoneses reduziram o número de golfinhos mortos nos últimos dois anos.

Nem todo mundo que quer fazer parte da tripulação da Sea Shepherd pode ter o tempo necessário para uma cam-panha na Antártica, nem é possível para todos os voluntários serem chamados para compor a tripulação do navio. No entanto, com poucas exceções, os voluntários que se candidatam para ser um Guardião da Enseada são aceitos. Embora esta seja uma campanha relativamente fácil de participar, esteja ciente de que pode ser emocionalmente difícil e financeiramente caro. Não é algo para fazer por impulso. É um trabalho importante, e devemos nos manter fortes para enfrentar este terrível abate até o fim. Muitos voluntários Guardiões da Enseada retornaram a Taiji, e outros passaram a fazer parte da tripulação dos navios das outras campanhas.

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FoTÓgRAFo conViDADo: MiMMo Roscigno

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Eu amo o mar e comecei a mergulhar quando tinha 13 anos de idade. A foto-grafia veio após uns 6 ou 7 anos, quan-do comecei a ter minha independên-cia financeira. Antes do mundo digital eu usei praticamente toda linha de câ-meras Nikonos e câmeras Nikon em cai-xas estanques; nos anos 90 eu comecei a usar uma Rolleiflex com a caixa origi-nal Rolleimarin, e também uma Hassel-blad em várias caixas estanques dese-nhadas para ela, especialmente uma Gates H38, e com esse equipamento, consegui formar um grande arquivo de cromos de imagens em médio formato.

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FOTÓGRAFO CONVIDADO | MIMMO ROSCIGNO |

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Recentemente eu mudei para o sistema digital, com uma Nikon D70s e logo em seguida passei para a D700 e finalmente para a D3x. Há poucos dias chegou minha nova D800, e todas elas em caixas da SEACAM. Eu costumo viajar com todo meu equipa-mento, do mar vermelho no Egito ao Sudão, nas Maldivas onde fui várias vezes e por longos meses, até a Indonésia e Malasia, chegando a Papua Nova Guiné, lugar que considero um dos melhores do mundo para a fotografia submarina.

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Sou muito entusiasmado com o mar mediterrâneo, um lugar que visito desde que sou garo-to, e que para mim continua misterioso e empolgante, em-bora quase sem vida e com sua fauna e flora marinha mui-to degradada. Mas continua sendo um bom lugar para ob-ter boas imagens submarinas.

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Eu pretendo continuar trabalhando com o que eu fiz nos últimos 25 anos da minha vida, ensinando fotografia em uma Facul-dade na cidade onde eu vivo, o que me dá a oportunidade de continuar no que eu chamo de minha atividade principal: a fotografia submarina.

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FOTÓGRAFO CONVIDADO | MIMMO ROSCIGNO | DiVEMAginternational Dive Magazine

Durante os últimos 15 anos eu mostrei meu trabalho em várias exposições na Italia, cooperando com renomados parceiros como Valtur e Mares. Não mais que 1 ano atrás estimulado por alguns amigos fotógrafos eu comecei a par-ticipar de alguns concursos, nacionais e internacionais, obtendo mais de 20 colocações de destaque.

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FOTÓGRAFO CONVIDADO | MIMMO ROSCIGNO |

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INFORMATIVO MENSAL | IANTD |

www.iantd.com.br

EssEnTiALs DiVEREste nível intermediário de educação contínua é desenhado para permitir que mergu-lhadores certificados melhorem sua performance no mergulho, revisem e coloquem em prática o essencial aprendido em qualquer programa de mergulho da IANTD. As técnicas e conhecimentos adquiridos neste programa preparam o mergulhador para mergulhos mais avançados. O programa de Essentials Diver é recomendado para todos os mergu-lhadores que desejam melhorar a performance e competência durante seus mergulhos. Este programa não qualificará o mergulhador a mergulhar mais fundo do que é permiti-do pela sua certificação prévia.

Quem pode lecionar este programa?

Um Advanced EANx Instructor ou de graduação maior e certificado como IANTD Essen-tials Diver É requerido um instrutor de rebreather para que um mergulhador seja certifica-do como rebreather diver neste nível.

Pré-requisitos:

Certificação de Open Water (Nitrox) Diver ou equivalenteIdade mínima de 15 anos com autorização dos pais ou responsáveis legais, ou um mínimo de 12 anos para qualificação de Junior Diver, ou 18 anos sem autorização prévia

Limites do programa:

• Nenhum mergulho pode ser conduzido em profundidades maiores que a qualificação do aluno

• Todos os mergulhos devem enfatizar o trabalho em equipe e a interação com o dupla

www.naui.com.br

INFORMATIVO MENSAL | NAUI |

16º EnconTRo DE insTRuToREs nAui MERcosuLA NAUI Mercosul realizou entre os dias 14 e 19 de agosto, em Jundiaí São Paulo, seu 16º En-contro Anual de Instrutores, e neste ano de 2012, dando um grande destaque para discus-sões sobre os acidentes no mergulho acontecidos recentemente.A mais importante reunião de profissionais de mergulho recreativo da América do Sul.O evento contou com cursos, workshops, feira de equipamentos de mergulho, palestras, mesa redonda, premiações e muito mais …

veja algumas fotos do evento e confira matéria completa na próxima edição da DIVEMAG

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VOCÊ

SABIA

13ª Edição

CLIQUE AQUI PARA LER O ARTIGO COMPLETO

Existem mais de 400 espécies de tubarões!

São cerca de 480 espécies, dentre elas estão as mais conhecidas são: tubarão Branco,Martelo, Lixa, Tigre, Cabeça chata e o Baleia.

Sua idade na Terra é incerta embora acreditam-se em mais de 200 milhões de anos, ou seja, bem antes de nós Homo Sapiens (ser humano moderno) surgirem.

OutOutras curiosidades sobre esse animal são que:

• Eles têm um super olfato, capaz de sentir o cheiro de uma gota de sangue em 2 mi-lhões de litros de água (mais ou menos a quantidade de água que há em uma piscina olímpica) - ou seja, uma gota de sangue a 300 metros de distância dele.

• Os dentes dos tubarões não possuem raízes e sempre que um dente cai ou se que-bra, é substituído por outro.

• Por motivos de respiração e flutuabilidade, a grande maioria deles nadam incessante-mente, pois, se por algum motimente, pois, se por algum motivo pararem, afundam e/ou morrem por asfixia. No entanto, algumas espécies conseguem permanecer paradas e deitadas no fundo do mar, inclusive dentro de grutas espaçosas.

www.padibr.com.br

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DOENÇAS DO MERGULHOAconselhamento em Emergências

24 horas, 7 dias por semana

■ DOENÇA DESCOMPRESSIVA (DD) São comuns: dores nas articulações, dormência, formigamento, fraqueza muscular,

descoordenação motora, coceira e manchas na pele (cutis marmorata), com ou sem dor. Não tão comuns, mas possivelmente como indicador de maior gravidade: dor intensa nas costas ou abdômen, paralisia dos membros, incontinência ou retenção urinária, distúrbios visuais, confusão mental, tontura, mal estar, falta de ar, dor torácica, tosse ou outros sinais neurológicos incomuns. A desidratação é comum em DD. O quadro pode aparecer em minutos ou até horas após o mergulho e seu desenvolvimento é geralmente progressivo

e gradual.

■ EMBOLIA ARTERIAL GASOSA (EAG) Perturbações sensoriais, paralisia ou paresia das extremidades, distúrbios visuais, dores

de cabeça, convulsões ou outros alterações neurológicas localizadas. O quadro pode ser associado à lesão Pulmonar (pneumotórax, enfisema subcutâneo ou mediastinal). O EAG pode ser o resultado do mergulho a profundidades tão insignificante como um metro de profundidade. Sinais e sintomas geralmente se desenvolvem em poucos minutos após

o termino do mergulho, e sua apresentação é geralmente aguda.

■ BAROTRAUMA (BTP) Dispnéia, dor torácica, pneumotórax, enfisema subcutâneo, pneumomediastino, mudanças no

tom de voz, tosse, escarro sanguinolento, pode haver comprometimento neurológico resul-tado de uma Embolia Arterial Gasosa (EAG). NOTA: A recompressão é contra-indicada em pneumotórax não tratado, já que poderia atuar como um pneumotórax hipertensivo durante a fase de descompressão.

Além de assegurar os primeiros-socorros habituais, o tratamento de emergência para lesões causadas por atividades relacionadas com o mergulho de ar comprimido inclui:1. A administração de Oxigênio em altas concentrações (de preferência em uma fração inspirada de - FiO2 de 100%). 2. Avaliar a necessidade de hidratação. Se necessário, administrar soluções cristalóides isotônicas (não são recomendadas soluções glicosadas). 3. Executar e documentar um exame neurológico completo. 4. Em caso de emergência, ligue para a DAN e peça atendimento em português 0800-684-9111. Este serviço é gratuito e prestado em caráter humanitário para obter orientação imediata sobre o diagnostico, cuidados imediatos, transporte ou remoção para um serviço de medicina hiperbárica apropriado.

Divers Alert Network (DAN)

0800-684-9111 e fora do Brasil +1-919-684-9111

Para informações relacionadas a acidentes de mergulho envie um email para: [email protected] ou visite www.danbrasil.org.br

A Divers Alert Network (DAN) é uma organização sem fins lucrativos dedicada a segurança e saúde de mergulhadores recreativos.

* Em caso de suspeita de qualquer um dos quadros clínicos acima, o mergulhador deve ser imediatamente examinado por um médico, independentemente de sua especialidade. Os sinais e sintomas mencionados não são estranhos e podem ser óbvios para qualquer medico. O reconhecimento precoce dos sintomas, juntamente com a anamnese

compatível fazem o diagnóstico da patologia. Entrar em contato com o Divers Alert Network (DAN) pode ajudar os profissionais que não estão familiarizados com as doenças de mergulho a chegar ao diagnóstico precoce, alem disso a DAN pode oferecer recomendações para um tratamento adequado.

Após um mergulho, os sinais e sintomas abaixo podem indicar a necessidade de tratamento de recompressão em câmara hiperbárica. Em caso de suspeita, o mergulhador deve ser examinado por um Profissional de Saúde*.

INFORMATIVO MENSAL | DAN |

www.danbrasil.org.br

Estas Empresascompartilham anossa preocupação em tornar o mergulho ainda mais seguro!

Bahia

Shark Dive - http://goo.gl/T2NiMApecatu Expedições - http://goo.gl/2ClUO

13° Sul Dive Center - http://goo.gl/XizJoÁguas Abertas - http://goo.gl/IoL5g

Dive Way Adventure - http://goo.gl/CWYrE Scuba Du - http://goo.gl/lh4jL

Atlantes Guarapari - http://goo.gl/sMF1B Cia do Mergulho - http://goo.gl/I4wziAcqua Sub - http://goo.gl/0ncvs

County Divers - http://goo.gl/tqT73 DiveLife - http://goo.gl/sbZyU

Mar Aberto - http://goo.gl/7yyd5

Aquaticos - http://goo.gl/URRvT

Scubasul - http://goo.gl/o7njw

Deep Trip - http://goo.gl/3rU1vGMES - http://goo.gl/l7vz1

Mar do Rio - http://goo.gl/H34V9X Divers - http://goo.gl/Zn3gs

Dive Brasil - http://goo.gl/kI5m3 InAcqua - http://goo.gl/aXHcP

Caju Divers - http://goo.gl/8ARB4Corais de Maracajau - http://goo.gl/pSwmM

Portal de Maracajau - http://goo.gl/20x1o

Mathaaus Adventure - http://goo.gl/ZIvjXPatadacobra Adventures - http://goo.gl/FJcgV

Adventure Travel - http://goo.gl/mAOquBaritur Viagens - http://goo.gl/wYyILJornada Sub Mergulho - http://goo.gl/zK2bj NDS Mergulho - http://goo.gl/Uom90 Overdive - http://goo.gl/B0HwSRota Sub - http://goo.gl/dyLqYScubadodive - http://goo.gl/3wgxPScubalab - http://goo.gl/jkLO9

Sea Way - http://goo.gl/TYzElSubaquática - http://goo.gl/luQzG

Aquadive - http://goo.gl/jG0vC Brasil Scuba - http://goo.gl/krAkHDive Buddy - http://goo.gl/6rjJDDive Tech - http://goo.gl/h9RdQDiving College - http://goo.gl/gk6K0Narwhal Mergulho - http://goo.gl/Snr3m Scafo - São Paulo - http://goo.gl/ZbL8L Scuba Point - http://goo.gl/MBQaj Viajan - http://goo.gl/pY8Ay

Underwater Bahia - http://goo.gl/ZXN7r

Mergulhadores ajudando mergulhadores

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A DIVEMAG e a Webventure tem o prazer de anunciar uma parceria, que vai trazer para você leitor, conteúdos exclusivos, mais informações sobre mergulho e muitas fotos exclusivas, nosso editor Kadu Pinheiro está assumindo a coluna so-bre mergulho no site da webventure, aguardem muitas novidades em breve !

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www.divemag.org