divemag | edição 27 | international dive magazine

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades PALAU MICRONÉSIA DIVEMAG International Dive Magazine www.divemag.org Feita por quem mergulha !! Portfolio Ellen Cuylaerts Edição 27 - 2014 DIVE EDITORA paixão pelo mar + Nudibrânquios O pequeno mundo colorido

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Revista de mergulho mensal gratuita em formato PDF

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades

PALAUMicronésiA

DiVEMAGinternational Dive Magazine

www.divemag.org

Feita por quem mergulha !!

PortfolioEllen cuylaerts

Edição 27 - 2014

DiVEEDiTorA

paixão pelo mar

+nudibrânquioso pequeno mundo colorido

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WE DiVE !!

Divirta-se informe-se Vivencie Experimente

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foto: Kadu Pinheiro

Venha mergulhar em Curaçao. Escolha um destes hotéis e experimente O melhor tratamento à brasileiros em todo o Caribe !!!

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Fotos: Kadu Pinheiro

Page 4: DIVEMAG | Edição 27 | International Dive Magazine

Participe, as melhores fotos serão publicadas na revista, é fácil e grátis!

ToP 05Crie uma conta no flickr.com, faça o upload de suas fotos preferidas, busque nosso grupo divemag.org e solicite participar, o grupo é público e aberto, você pode subir 5 fotos por dia, depois é só torcer para sua foto ser selecionada, boa sorte !!!

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Morey and shrimppor Mike.J.S

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Lefty Ray #1 MPRFpor bodiver

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Scalefin anthia (13)por Paul Flandinette

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MArÇo DE 2014

ToP 05Pico Pato

por Mike.J.S

The Sharks & Men in B&Wpor iska.itriago

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MArÇo DE 2014

A Fragile Beautypor Soul Diver

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DiVEMAGinternational Dive MagazineA DIVEMAG está disponível para ser visua-lizada em qualquer tablet ou smartphone com capacidade de ler arquivos em PDF, iPad, Android e outros. É simples e grátis: baixe a revista no seu device, entre no site da DIVEMAG selecione a edição e faça o donwload, assim que terminar, a revista será exibida no seu navegador e você po-derá optar por gravá-la em sua biblioteca de arquivos. Ex: iBooks ou similar depen-dendo da plataforma que você utiliza.

Agora é só aproveitar a sua edição da re-vista, colecionar ou enviar para os amigos, e o melhor: sem custo e sem limites.

Aproveite e baixe agora o seu exemplar:

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INFO

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| Fun Dive

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CONTEÚDO

SOCIAL

EDITOR KADU PINHEIRO

Feita por quem mergulha !!

>> nesta edição <<

Caros leitores,

É com muito prazer que anuncio a estréia nas páginas da revista como colaborador o renomado fotógrafo submarino: Ary Amarante, com uma matéria sensacional sobre os mergulhos em Palau na Micronésia.

Ainda nessa edição nosso colaborador Francesco Pacienza nos brin-da diretamente da Itália com uma matéria sobre os nudibrânquios do Mediterrâneo, criaturas minúsculas e cheias de cores e mistérios que habitam nossos oceanos.

Matéria sobre os Narco Submarinos, escrita por nosso conselheiro em assuntos militares e policiais Alexandre Vasconcelos.

Ainda tenho o prazer de compartilhar com vocês o portfólio de uma das fotógrafas submarinas que mais tem se destacado recentemente no cenário mundial, com fotos de tirar o fôlego, ganhadora de diver-sos concursos, Ellen Cuylaerts, uma Belga que vive nas Ilhas Cayman e dedica sua vida a registrar as maravilhas do fundo do mar.

Tudo isso e muito mais na DIVEMAG de Abril. Águas claras e boa leitura.

Kadu Pinheiro>> Editor <<

14.PALAU

14 :: Micronésia >> Palau 40 :: Seres Marinhos >> Nudibrânquios 53 :: Meio Ambiente >> Projeto Conservação Recifal 57 :: Mundo >> Narco Submarinos 60 :: Meio Ambiente >> Projeto Cavalos Marinhos 67 :: Sea Shepherd 71 :: Portfolio: Ellen Cuylaerts

40.NUDIBRANqUIOS

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PRESIDENTE: Flávio [email protected]

REDAçãO

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Kadu Pinheiro

Colaboraram nesta Edição: Ary Amarante, Ellen Cuylaerts, Alexandre Vasconcelos, Francesco Pacienza

REVISãO FINAL: Carolina Fukuda

PUBLICIDADEGERENTE: Rodrigo [email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR SAC :: [email protected]

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Abril de 2014. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

DiVEMAGinternational Dive Magazine

Conselho Editorial

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Foto capa: Ary Amarante

cristian Dimitrius

Lawrence Wahba

carolina schrappe

reinaldo Alberti

Alexandre Vasconcelos

EXPEDIENTE

Abril 2014

ED.27

[email protected]

ATENDIMENTO

Gabriel Ganme

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cAMPEonATo BrAsiLEiro DE FoToGrAFiA sUBMArinA 2014 AconTEcEU EM sALVADor-BA

O Evento

O Campeonato Brasileiro de Fotografia Submarina é realizado anu-almente com a participação de 40 atletas, sendo 20 fotógrafos e 20 modelos-assistentes. Estes atletas classificaram-se a partir da seletivadenominada GP Brasil de Fotosub e pelo Ranking Nacional.

A representação dos atletas por estados foi distribuída da seguinte forma: Rio de Janeiro (6), São Paulo (6), Recife (3), Brasília (1), Espirito Santo (1), Bahia (2) e Ceará (1). Durante o campeonato osfotógrafos e seus modelos apresentam imagens em cinco catego-rias: Grande Angular Ambiente, Grande Angular com Modelo, Ma-cro Livre, Macro Temática e Peixe.

Aguarde resultados e cobertura completa do evento na próxima DIVEMAG.

As fotos e resultados de campeonatos realizados em anos anterio-res se encontram no website da CNFVS: www.imagemsub.com.br

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quatro vôos, entra e sai de avião, mais de 20 horas no ar além das esca-las, um pernoite no meio do caminho, uma mudança drástica de 11 horas no fuso horário; será que vale tudo isso pra mergulhar?

Se o destino final for Palau, vale! Ainda mais se a viagem for compartilhada com um grupo animado e amigável, como foi a aventura “Palau & Hawaii” da Phototravel em Novembro de 2013.

PALAU coM EMoÇão Micronésia, texto e fotos: Ary Amarante

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A República de Palau (em palauano: Beluu er a Belau) é um país insular da Micronésia, no Oce-ano Pacífico, ligeiramente acima do Equador, com as Filipinas a Oeste, Indonésia e Papua-No-va Guiné a Sul e Estados Federados da Microné-sia a Leste. Em uma vasta área do oceano há vários atóis com diversas ilhas circundadas por recifes de coral.

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DESTINO | PALAU | Por: Ary Amarante DiVEMAGinternational Dive Magazine

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O principal cartão postal do país mostra bem essas formações geológicas peculia-res; é o arquipélago chamado de Rock Is-lands, um parque muito bem conservado que mostra uma conjunção de ilhas co-bertas de verde, normalmente erodidas na linha d’água, em meio a praias brancas e áreas rasas de águas claras que contras-tam com o azul escuro e profundo do Pa-cífico após a barreira de corais.

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DESTINO | PALAU | Por: Ary Amarante

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Palau foi descoberta por nativos vindos da Ásia em torno de 4500 anos atrás, e o mundo ocidental tomou conhecimento destas ilhas quando os ingleses as visitaram no século XVIII. No início do século XIX a Espanha au-mentou sua influência na região, e acabou colonizando o arquipélago.

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DESTINO | PALAU | Por: Ary Amarante

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DESTINO | PALAU | Por: Ary Amarante

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Foto: Raquel RossaDiVEMAGinternational Dive Magazine

Em 1899 a Espanha vendeu Palau para a Alemanha e, quando do início da Primeira Grande Guerra Mundial em 1914, os ale-mães se retiraram de Palau e o domínio pas-sou para os japoneses. Nas décadas de 1920 e 1930 o Japão desenvolveu Palau como um importante centro de agricultura, e por lá instalou diversas bases militares que foram muito importantes para a expansão japo-nesa sobre as Filipinas e Papua-Nova Guiné quando da Segunda Guerra Mundial.

DESTINO | PALAU | Por: Ary Amarante

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Em 1944 os Estados Unidos tomaram as ilhas após a sangrenta batalha de Peliliu e Angaur, quando mais de 2.000 soldados americanos e 10.000 japoneses morreram. Atualmente Palau é uma nação independente, mas com fortes ligações com os EUA.

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DESTINO | PALAU | Por: Ary Amarante

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A topografia de Palau, com muitas ilhas em seus atóis e extensas e profundas lagunas, oferece excelentes condições para a vida recifal, e o histórico de combates aero navais acrescentou a estas belezas naturais um parque de naufrágios dentre os mais variados e bonitos do mundo.

DESTINO | PALAU | Por: Ary Amarante

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Os pontos de mergulho variam desde forma-ções coralinas rasas e tranquilas até espeta-culares mergulhos profundos em mar aberto (fora das barreiras de recifes), passando por cavernas, naufrágios de navios e aviões.

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Para se mergulhar em Palau pode-se partir de hotéis bem localizados e confortáveis (ficamos em um que outrora foi uma base japonesa de hidroaviões) ou a partir de live aboards; nos dois casos os mergulhos são feitos com trans-porte por lanchas rápidas, que cruzam as águas das lagu-nas e canais por entre as maravilhosas formações rocho-sas, sendo o caminho para os pontos de mergulho por si só uma atração.

DESTINO | PALAU | Por: Ary Amarante

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Ao chegarmos no hotel em Palau, uma ines-perada notícia já deixou o grupo aguardan-do por fortes emoções: havia a previsão da chegada de um tufão dali a dois dias! Era o Hayan, também conhecido como Yolanda, que se mostrou devastador e atingiu as Fili-pinas com ventos que chegaram a incríveis 315 km/hora e causaram mais de 6000 mor-tos e mais de 1000 desaparecidos.

A rota dos tufões pode ser prevista, mas é incerta, eles podem mudar de direção de uma hora pra outra, assim como podem au-mentar ou diminuir de intensidade; pois o Hayan estava aumentando a cada instante, e se aproximando perigosamente do Norte de Palau, deixando toda a população apre-ensiva, assim como nós.

Lembrei dos passeios de buggy no NE do Bra-sil quando o motorista pergunta se quer com ou sem emoção; ninguém perguntou pra nós, mas com certeza seriam dias e noites de emoção além do esperado...

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O primeiro dia de mergulho trans-correu normalmente; visitamos dois pontos em canais de entrada de atol; belíssimas formações recifais com predominância dos corais du-ros do gênero Acropora.

Diversos tubarões cinza de recife (não é a mesma espécie do Cari-be, embora o nome popular seja igual) passavam perto de nós, assim como cardumes de peixes diversos.

O mar calmo e com águas claríssi-mas não dava ideia da tormenta que estava por vir; no segundo dia, com a previsão da rota do tufão cada vez mais próxima a Palau, fi-zemos dois mergulhos rápidos pela manhã dentro da laguna.

O Iro, um naufrágio belíssimo e enor-me, que precisaria de pelo menos 3 mergulhos para ser bem explorado, e depois uma enseada bem rasa onde a atração eram os peixes mandarim, exoticamente coloridos.

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Tudo bem corrido porque os barcos, a operadora e as ca-sas dos funcionários precisa-vam ser preparados para a chegada do tufão que seria nesta noite.

Após o jantar o pessoal que estava no primeiro andar do hotel de dois andares foi convidado a subir para o se-gundo andar, para o caso do mar subir; e foi pedido aos hóspedes que não saíssem de seus quartos até a manhã seguinte.

Por volta de meia noite o vento começou a ganhar força, e em pouco tempo o zumbido era fortíssimo, e ou-víamos a chuva bater com força nos telhados e janelas; ao amanhecer os ventos fo-ram perdendo força, e pude-mos respirar aliviados ao no-tarmos que o “olho”do tufão Hayan passou ao Norte de onde estávamos, e que pe-gamos “apenas” uma borda do mesmo.

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No hotel algumas árvores caíram, houve alguns danos materiais mas foi só; mais ao Norte em Palau houve mais danos e casas ruíram, árvores seculares foram arrancadas mas nada perto do que aconteceu pouco depois nas Filipinas, onde uma extensa área foi atingida frontalmente pelo tufão. E o terceiro dia em Palau foi passado no hotel, sem mergulhos, mas todos felizes por termos passado ilesos por esse momento de fúria da natureza.

Daí pra frente começamos a fazer mais mergulhos por dia para compensarmos o tempo perdido, e embora a visibilidade da água dentro das lagunas tenha ficado bem ruim, no lado de fora das barreiras de coral estava ótima, e ainda tivemos excelentes mergulhos. Faltou visitarmos alguns pontos interessantes e recomendados, mas olhando pelo lado bom, é uma razão pra voltar!

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ALGUns PonTos DE MErGULho DE DEsTAqUE:Caverna Chandelier

Em inglês chandelier quer dizer candelabro, e o nome é bem adequado face à grande quantidade de estalactites no interior da caverna. Os mergulhos em caverna normalmen-te requerem treinamento especial, mas na Chandelier há diversos pontos com bolsões de ar com comunicação com o exterior, e é bem ampla, sem passagens estreitas, e não é sinuosa a ponto de um mergulhador se perder; basta buscar as áreas mais centrais para que se veja a luz do dia na entrada, orientando a saída.

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Na entrada da Chandelier, que fica entre 6 e 8 metros de profundidade, a água não é muito clara, e não dá pra se esperar o cenário belíssimo que vai se encontrar pela frente.

Uma vez dentro da caverna a água clareia, e a profundidade chega a 18 metros; mas é beirando o teto que estão as formações mais interessantes, e o guia local nos leva de bolsão em bolsão de ar (são três); fotografar em caverna é um desafio muito interessante, já que a câmera precisa de luz pra focar, e depende-se de flash para iluminar o cenário; uma lente grande--angular é importantíssima para que se capture a imponência do ambiente, e o posicionamento dos flashes (uso dois) é crucial para se fugir da eventual suspensão liberada do teto pelas bolhas de ar, e para espalhar a luz o me-lhor possível para cobrir o “ângulo de visão” da lente. O uso de sensibilidade mais alta na câmera (ISO) ajuda a se obter mais alcance para os flashes.

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nAUFráGio iroFica a apenas 10km de Koror (capital de Palau), 15 minutos de barco rápido. O Iro é o mais popular naufrágio de Palau, pela facilidade de acesso, ausência de correntes (está no meio de uma lagu-na) e beleza.

Está em posição de navegação e tem 143 metros de comprimento em um fundo de 40 metros de profundidade mas o mergulho é feito principalmente sobre seu deck, a 27 metros, e parte de suas estruturas chegam bem raso, a 8 metros.

Navio construído em 1922 e afundado pelos americanos em 1944. O Iro tem um canhão na proa, difícil de identificar por causa da grande quantidade de corais e esponjas nele incrustrados.

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JAKE sEAPLAnEPertíssimo do hotel em que fica-mos, apenas 3 km de Koror, mer-gulho ótimo para iniciantes; o avião está a 15 m de profundida-de sobre um rico recife de corais, partido em dois.

A visibilidade normalmente é muito boa e normalmente se vê o avião já da superfície, fato que infelizmente não presenciamos já que fomos lá depois do tufão e a visibilidade ainda estava bem comprometida por causa da sus-pensão levantada pela agitação do mar com os fortes ventos.

É um hidroavião Aichi de reco-nhecimento da marinha, de dois lugares, conhecido entre os alia-dos como Jake (na época da guerra havia apelidos para todos os modelos de aviões japoneses, mais simples de se guardar do que os nomes originais). O avião é pequeno e rapidamente ex-plorado, mas a área ao redor é muito interessante, e boa para se buscar pequenos seres para ma-crofotografia.

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BLUE cornErPonto famoso de Palau; em mar aberto, em frente à ilha Ngemelis; há diversos perfis de mergulho, mas o mais conhecido é se nadar até uma “esquina” na beira do paredão, entre 15 e 20 metros de profun-didade, e literalmente se ancorar com ganchos ao fundo de corais, com colete semi-cheio. A forte cor-renteza no local é propícia para que peixes grandes como tubarões e raias fiquem planando enquanto recebem limpeza, e os mergulhadores ficam assistindo a cena; depois é soltar o gancho e se deixar levar pela correnteza até uma área mais tranquila onde o barco estará esperando. No caminho há frequente-mente um grande peixe napoleão que gosta de se aproximar dos mergulhadores, a ponto de ficar difícil fotografá-lo de tão perto que chega da câmera.

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BLUE hoLEsFica bem próximo ao Blue Corner, com mesmo tipo de fundo. A dife-rença maior é que há na parte rasa do recife, em torno de 12 metros, 3 grandes buracos que levam a uma caverna com saída no paredão em torno de 28 metros. Esta caverna recebe a luz que entra pelos bu-racos no teto, é muito ampla, e o efeito da luz é espetacular. Por estar do lado de fora da laguna, em mar aberto, a visibilidade é maravilho-sa; ao sair da caverna pela fenda no paredão o mergulho continua em meio a novas fendas, corais duros e gorgônias, muitos peixes. De-pendendo da corrente dá pra se chegar ao Blue Hole, mas o melhor é fazer os dois pontos em mergulhos separados.

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BiG DroPoFFUm paredão vertical ao largo da ilha Ngemelis, em um canal de entrada da laguna; uma grande quantidade de nutrientes circula pelo canal, prin-cipalmente na maré vazante, e isso faz com que uma grande quantidade de corais cresça nas pa-redes, principalmente octocorais (gorgônias). Com os corais vem diversas espécies de peixes coloridos, e o paredão começa muito raso, cai de um ou dois metros verticalmente para 300...

German channelFantástico ponto de mergulho que é estação de limpeza de mantas; mantas e tubarões cinza de recife passam a toda hora pelos mergulhadores, além de cardumes extensos de diversos peixes. Em termos de diversidade de vida e quantidade de peixes o ponto que mais me agradou. No fundo, próximo à entrada do canal, há alguns cabeços de recife onde as mantas e até os tubarões vem para receberem os cuidados de limpeza de diversos pei-xes pequenos.

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JELLyFish LAKEEm algumas ilhas de Palau há lagos de água salga-da, que se comunicam de alguma forma com a área de laguna no entorno. Em um deles, conhecido como “Jellyfish Lake”, nadar com medusas (águas vivas) dou-radas é uma atração incrível e imperdível. Uma cami-nhada em torno de 800 metros com subidas e descidas tranquilas separa o cais da laguna, onde se chega de barco, do cais que há dentro do lago.

Neste só é permitido entrar com snorkel, já que as bo-lhas do equipamento autônomo podem destruir as frá-geis águas vivas, que não tem células urticantes que causem dor em seres humanos.

A luz solar é essencial na vida dessas criaturas, que “cul-tivam” algas em seus tecidos; essas algas dão a energia e a cor dourada que dá o nome popular às medusas, e para manter as algas saudáveis as medusas buscam sempre a luz do sol; na parte da manhã elas se loco-movem para o lado Oeste do lago, oposto ao cais de entrada, para fugirem da sombra do morro que circun-da o lago; à tarde voltam para o lado do cais, e isso faz com que este seja o horário mais procurado pelos visitantes, já que tem que nadar menos para encontrar as densas formações.

Visitamos o lago na parte da manhã, nadamos algo como 300 a 400 metros até encontrarmos as águas vi-vas aos milhares (ou milhões), mas para fotos valeu a pena, só nosso grupo estava na água.

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DESTINO | PALAU | Por: Ary Amarante

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E a parte do Hawaii? Mergulho noturno com mantas em Kona é imperdível, mas fica para a próxima edição.

ARy AMARANTE é instrutor de mergulho PADI com especialização em cursos de fotografia subaquática; é autor dos li-vros “Foto Sub básica & Avançada”, do “Guia de Identificação de Peixes Brasil e Caribe”, do guia de campo “De Olho no Peixe” e do coffe-table book “Vida Mari-nha”, além de ter publicado diversos ar-tigos e fotos em diversas revistas.jornais e outros livros. Através da sua empresa Phototravel dá aulas, organiza e guia grupos de mergulho para os mais inte-ressantes destinos ao redor do mundo; em Outubro de 2014 o destino é a Indo-nésia, Wakatobi, com complemento em Bangkok, Tailândia.

Contatos através do email:

[email protected]

DESTINO | PALAU | Por: Ary Amarante

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nUDiBrÂnqUios Texto e Fotos: Francesco Pacienza

Os nudibrânquios são moluscos gastró-podes marinhos da ordem Opistobrân-quia, que inclui mais de 7.000 espécies descritas. O nome da sub-ordem, que é derivado da palavra latina “nudus” (nu) e do grego “brankhia” (brânquias – seus órgãos respiratórios), significa: com as brânquias nuas.

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Janolus cristatus

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Além da definição cien-tífica, os nudibrânquios são animais marinhos que possuem várias formas e diversas cores. Mesmo as suas dimensões são va-riadas e vão desde ape-nas minúsculos 1cm de comprimento até outros exemplares com mais de 30 ou 40 centímetros.

Esses pequenos animais são conhecidos por se-rem os mais coloridos en-tre todos os animais que habitam a Terra. Olhar o seu corpo desprovido de concha, é como olhar para a tela de um pintor onde a mãe natureza foi generosa em imagina-ção e criatividade.

VIDA MARINHA | NUDIBRÂNQUIOS | Por: Francesco Pacienza

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Trapania maculata

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Suas formas, por vezes bizarras e aparentemente confusas, juntamente com inúmeros tons de cores e desenhos, os tornam fascinantes e muito procurados pelos fotógrafos subaquáticos.

VIDA MARINHA | NUDIBRÂNQUIOS | Por: Francesco PacienzaDiVEMAGinternational Dive Magazine

Janolus cristatus

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Falando sobre o mar, não se pode deixar de falar de suas cores e de seus habitantes das profundezas. Cores infini-tas com sombras delicadas mas carregadas de emoções e sentimentos: azul, turquesa, verde, esmeralda e preto.

As cores assumem significados diferentes e nos mostram mui-tas coisas.

Uma prerrogativa do mundo marinho, em contraste com a dos animais terrestres, é o de se comunicar através de co-res, sendo a emissão de sons li-mitada a poucas espécies. No fundo do mar a explosão de cores é a expressão máxima, que desempenha um papel importante nos estágios de se-leção da corte e do acasala-mento, bem como a proteção contra os predadores.

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VIDA MARINHA | NUDIBRÂNQUIOS | Por: Francesco Pacienza

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Flabellina affinis com ovas dentro

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O par de cores amarelo com preto é um sinal de perigo e essas cores devem ser o menos discretas possíveis, para que os predadores logo aprendam a reconhecê-las, lem-brar delas e temê-las.

No mar a cor também serve como um elemento de ca-muflagem, para esconder os indivíduos em meio ao am-biente em que vivem, mas os nudibrânquios têm um tipo de camuflagem ao contrário: as cores berrantes servem para ser imediatamente visíveis e avisar aos potenciais agressores de seu perigo e nocividade.

Uma característica bastante singular de alguns nudibrân-quios como as flabelinas (Flabellina affinis), molusco pere-grino (Cratena peregrina) ou o elegante Calorie elegans, que se alimentam de hidróides urticantes e outros orga-nismos, é incorporar em especial bolsas chamadas cni-dócitos. Eles usarão essas células urticantes para defesa pessoal contra seus agressores.

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Fotos: George Almeida

VIDA MARINHA | NUDIBRÂNQUIOS | Por: Francesco Pacienza

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Trapania lineata

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Outros, como o Discodoris atro-maculata (“vaca do mar”) cujo corpo é branco com notável presença de manchas negras (originando seu próprio nome popular), possuem a aparên-cia de perfil de um corpo desa-gregado, protegendo-os con-tra predadores. A isso deve ser acrescentada mais uma forma de defesa que consiste em tu-bérculos espinhosos que os tor-nam pouco atraentes para os predadores incautos.

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VIDA MARINHA | NUDIBRÂNQUIOS | Por: Francesco Pacienza

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Cratena peregrina com ovasHypselodoris picta

Page 46: DIVEMAG | Edição 27 | International Dive Magazine

Os nudibrânquios são encontrados em todos os mares do mundo, alguns observados mesmo em lugares com pouca profundidade acessíveis em um simples mergulho livre com mascara e snorkel, enquanto outros vivem em profundidades superio-res aos 50 metros.

quase todos os nudibrânquios vivem perto de sua fonte de alimento principal: flabelinas e cratenas alimentam-se de pólipos de hidróides e usam seu corpo, semelhante a uma haste, para atacar seus ovos fertilizados.

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VIDA MARINHA | NUDIBRÂNQUIOS | Por: Francesco Pacienza

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Cratena peregrina em uma esponja negra

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As “vacas do mar” vivem es-sencialmente sobra esponjas (Petrosia ficiformis) atacando com suas rádulas (estrutura re-trátil de quitina em forma de fita, com fileiras de dentes cur-vos e duros) a cobertura su-perficial de cor marrom-aver-melhada.

A elevada especialização destes animais lhes permitem alimentar-se de outras espé-cies com proteções químicas através de um mecanismo complexo de alteração da sua estrutura molecular e pelo armazenamento de substân-cias tóxicas em seus corpos. Muitos deles, como o Dondice banyulensis. São carnívoros e se alimentam de outros nudibrânquios.

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CowSea, detalhes das Branquias

Caloria elegans

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Os nudibrânquios têm ambos os órgãos repro-dutores, masculino e fe-minino, sendo chama-dos de hermafroditas, mas não podem fertilizar a si próprios, como ocor-re em outras espécies. Por esta razão, eles pre-cisam se acasalar com outro exemplar de sua espécie, obedecendo a uma posição lateral de seus corpos conforme a disposição dos órgãos reprodutores.

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Cratena peregrina

Aplysia dactilomela

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Para muitos deles a reprodução não requer um ritual de corte (“namoro” caracterizado por exibições das cores, formas, gestos, etc). É uma ação que dura alguns segundos, com o principal propósito de fertilizar os ovos.

Os ovos, uma vez fecundados, são colocadas formando fitas características e singulares de muitas formas e que podem con-ter milhares de embriões. Os ovos, uma vez estabelecidos, não es-tão sujeitos a qualquer cuidado parental, a única forma de defe-sa é constituída pelas substâncias tóxicas e nocivas contidas nos embriões e em sua variada colo-ração, para advertir predadores de sua toxicidade.

Dissemos que o nome das lesmas do mar (ou nudibrânquios) vem de ter suas brânquias, ou seja, os órgãos utilizados para respiração, nus, descobertos, sem qualquer tipo de proteção.

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Melibe viridis nadando

Aplysia dactilomela Bursatella leachii

Hypselodoris tricolor acasalando

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Em alguns espécimes, como Hypselodoris picta, Astrodoris atromaculata e Hypselodoris tri-color, são claramente visíveis como alguns tufos de penas extravagantes. Em outros espéci-mes aparece do lado de fora ou por baixo da cobertura corpórea, como na lebre do mar (Aplysia depilans), em Umbraculum mediterraneum, em Bursatella leachi e Melibe viridis.

Em outros exemplos, tais como Flabellina sp, Cratena pilgrim e Calpria elegans, suas brân-quias não são distintas, mas são substituídos pela cerata: longas estruturas localizadas sobre o corpo, que servem para absorver o oxigênio da água, além de terem função defensiva.

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CowSea - Discodoris atromaculata

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Estes habitantes bonitos e coloridos do fundo do mar são equipados com os cinco sentidos, mas eles desenvolveram a capacidade de “sentir” seus arredores através dos rinóforos, que que têm boas antenas em suas cabeças que lhes permitem sentir as mudanças na pressão da água e as vibrações causadas por corpos em movimento.

Seus olhos são muito pequenos, muito parecidos com pontos negros, que permitem apenas “ver” as variações de luz. O ouvido, que também é de um tipo primitivo, desempenha a função de ajudar na orientação espacial.

Estas criaturas coloridas e bizarras atraem a atenção do homem para uma outra característica: a presença de subs-tâncias ativas eficazes no tratamento farmacológico de determinadas patologias humanas.

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Trapania lineata

Acasalamento

Umbraculum em naufrágio no Mediterrâneo

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Em uma semana num dos melhores Live Aboards do Planeta, no qual fomos os únicos grupos de brasileiros neste Yacht, que é exemplo de excelente atendimen-to, faremos uma rota especial, diferencia-da, pelos naufrágios visitados (incluindo os melhores e excluindo alguns “tradicio-nais, mas sem tempero”), com mergulha-dores diferenciados e acompanhamento de Instrutores Maramar, especialistas em naufrágios, fazendo os briefings e com possibilidade de instrução de diferen-tes especialidades e sub-especialidades desta intrigante atividade subaquática, o mergulho em naufrágios.

Possibilidades: Naufrágios recreacional, Side Mount em naufrágio, e Technical Wreck (penetrações e mergulhos des-compressivos). Com cursos com parte teórica e prática de piscina aqui no Brasil e conclusão no Mar Vermelho.

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ProJETo consErVAÇão rEciFAL (Pcr)O Projeto Conservação Recifal (PCR) visa garantir a preservação do complexo recifal de Tamandaré, litoral Sul do estado de Per-nambuco, Nordeste do Brasil e tem como foco principal a praia dos Carneiros. Possui no momento apoio financeiro da instituição Rufford Small Grant (RSG) e apoio logístico de Idea Wild (ID).

O projeto realiza ações de conservação em uma área de grande importância para a biodiversidade marinha.

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O Nordeste do Brasil possui as únicas formações recifais de todo o Oceano Atlântico Sul. O projeto objetiva especifica-mente: 1) Capacitar os membros da comunidade para atu-ar como agentes de campo e para supervisão da área dos recifes, 2) Fiscalizar e monitorar a área para evitar impactos causados pelo turismo; 3) Divulgar material de educação ambiental para projetos de conservação entre eles “Con-duta Consciente em Ecossistemas recifais”, 4) Realização de mergulhos para censo visual analisando peixes e corais para acompanhar possíveis modificações na estrutura da comu-nidade relacionadas às mudanças climáticas (por exemplo, branqueamento de corais).

Além de tudo, no momento o projeto planeja iniciar ações de ordenamento da área da Praia dos Carneiros para evitar impactos causados pelo turismo excessivo. Serão delimita-das área de ancoragem para os barcos e catamarans e também organização e fiscalização da visitação as piscinas naturais da área.

http://www.conservacaorecifal.com/

MEIO AMBIENTE | Projeto Conservação Recifal (PCR) DiVEMAGinternational Dive Magazine

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55MEIO AMBIENTE | Projeto Conservação Recifal (PCR)

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os nArco sUBMArinos Por: ALEXANDRE VASCONCELOS

Durante a década de 90 após o fim da guerra fria, alguns navios da guarda costeira ameri-cana relataram a detecção de possíveis sub-marinos em seus instrumentos de sonares. Porém esses objetos além de pequenos, so-mem dos instrumentos com a mesma facilida-de com que aparecem, fazendo levar a crer que se trata de vida marinha (Baleias na maio-ria das vezes).

No entanto em 2006 as autoridades america-nas capturam o primeiro desses objetos, trata--se de um pequeno submarino que carregava drogas em seu interior.

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A necessidade foi o território fértil para o desenvolvimento de meios para atravessar a fronteira Americana. Com a intensa campanha de repressão ao narcotráfico por terra, destruição de pistas de vôo clandestinas e inten-sificação das patrulhas aéreas realizada pela força Aérea Americana, os narcotraficantes foram obrigados a se adaptarem buscando novas tec-nologias.

Com o fim da Guerra Fria engenheiros Russos foram contratados para de-senvolverem embarcações submarinas que fossem pequenas e de baixo custo, em média US$ 500.000,00.

Os Narco Submarinos ou BIGFOOTS são geralmente fabricados na selva Colombiana, em locais pobres e de pouca fiscalização pelas das auto-ridades locais e podem ser construídos em até três meses, com relação custo x benefício tão grande que na maioria das vezes após chegar a seu destino o submarino é propositalmente posto a pique pela sua guarnição que regressa por terra para o local de origem.

As viagens realizadas pelos BIGFOOTS em geral tem partida da Colômbia para descarregar drogas em países da América Central de onde as dro-gas atravessam a fronteira Norte Americana novamente pelo mar ou por terra.

Acredita-se que 120 Narco submarinos sejam construídos por ano.

Um Narco submarino pode ser projetado para descer até 20 metros de profundidade.

Alguns desses equipamentos são feitos de fibra de vidro o que dificulta a sua detecção pelos sonares das embarcações de patrulha.

Os Narco Submarinos são responsáveis por aproximadamente 32% da co-caína que entra na América Latina e Estados Unido, totalizando por via-gem um lucro após a venda das drogas que pode chegar a US$ 4 Milhões. Estima-se que apenas 10% dos Narco submarinos sejam interceptados pe-las autoridades, no entanto esse número pode ser maior, já que muitas ve-zes a tripulação afunda seus próprios submarinos na eminência de serem capturados.

O maior problema enfrentado pelos países que tem suas fronteiras violadas por esses veículos é que além do uso pelos cartéis de drogas, existe ainda o perigo desses engenhos serem utilizados com finalidades terroristas.

MUNDO | Os Narco Submarinos | Por Alexandre Vasconcelos

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INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Atlantis Divers

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Os cavalos-marinhos fascinam pessoas ao longo dos séculos, presentes em lendas e superstições, habitando o imaginário popular desde a Grécia Anti-ga, onde eram descritos como criaturas metade peixe e metade cavalo, que transportavam os deuses do mar.

Em termos científicos, todos os cavalos-marinhos são peixes ósseos, do gêne-ro Hippocampus e família Syngnathidae. São exclusivamente encontrados em águas salgadas, mas ocorrem também em estuários, ambientes cuja sa-linidade é reduzida.

Provavelmente, a característica mais intrigante dos cavalos-marinhos é o fato de o macho “engravidar”, ou seja, incubar os ovos – que fertiliza dentro de sua bolsa incubadora - até o nascimento dos filhotes, miniaturas dos adultos (alevinos).

Os cavalos-marinhos sofrem ameaças intensas em todo o mundo: destruição de habitats; bycatch (fauna acompanhante no arrasto do camarão); turis-mo desordenado; poluição; coleta; aquarismo e comércio, principalmente para atender ao mercado asiático. Desse modo, estão incluídos nas listas de espécies ameaçadas e sobre-explotadas da IUCN (2012) e CITES (2012), e do IBAMA/MMA (2004), respectivamente.

ProJETo cAVALos-Do-MArPesquisa e conservação de cavalos-marinhos.

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A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico.Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria.Mergulhos com golfinhos, tubarões,tartarugas, naufrágios e milhares depeixes. Passeios a cavalo, caiaque,passeios pela selva, canopy ousimplesmente relaxar embaixo daspalmeiras. No AKR, as aventurassurgem naturalmente. Roatan • Bay Islands

Honduras

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Suas sonhadas férias viram realidadeem um lugar maravilhoso.

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O Projeto Cavalos-do-Mar:

Implantado no fim de 2013, por meio de uma parceria com o Instituto So-cioambiental Serra do Mar (ISASM), o Projeto Cavalos-do-Mar possui raízes desde 2009, quando sua fundadora, Suzana Ramineli, iniciou suas pesqui-sas, pós-graduações e leituras sobre o tema, além de ministrar cursos na Naturaulas, projeto de educação ambiental.

O Projeto Cavalos-do-Mar atua, mensalmente, em 3 municípios do Estado do RJ: Arraial do Cabo, Paraty e Angra dos Reis, além de outras investiga-ções esporádicas.

As parcerias com a operadora de mergulho Dive Point e com as unidades de conservação ESEC Tamoios, APA Cairuçu e RESEX-Mar de Arraial do Cabo vêm sendo fundamentais para a realização dos trabalhos.

O principal objetivo do Projeto Cavalos-do-Mar é contribuir para a con-servação e proteção dos cavalos-marinhos e seus ambientes, através de pesquisas não invasivas, informações, registros etnobiológicos, relatos de ocorrência e atividades socio educativas.

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Algumas iniciativas já realizadas e/ou em fase de preparação: • Mergulhos mensais em Arraial do Cabo, Paraty e Angra dos Reis;• Fotos, medição e diversas anotações científicas sobre os cavalos-marinhos encontrados;• Levantamento de outros possíveis pontos de pesquisa, de acordo com relatos recebidos;• Palestras e cursos para divulgar informações sobre cavalos-marinhos e sua conservação;• Concurso de fotos “Cada Cavalo 1 Click”, criando banco de dados para novos trabalhos;• Avaliação do “saber de pescadores”, mergulhadores e estudantes sobre cavalos-marinhos;• Capacitação de monitores para sensibilização quanto às ameaças ao ambiente marinho;• Criação de cartilha sobre os cavalos-marinhos e seus ambientes, com linguagem simples;• Eventos de limpeza de praias (maio de 2014).

Contatos: [email protected]

Tel: 22 98131-2153

www.cavalos-do-mar.blogspot.comFan Page: www.facebook.com/cavalosdomar

Por: Suzana RamineliCoordenadora Geral do Projeto Cavalos do Mar

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ACQUAMAR: acquamar.com.br | BAHIA SCUBA: bahiascuba.com.br | BELLSUB: bellsub.com.br | DIVING COLLEGE: divingcollege.com.br | KEEP DIVING: keepdiving.com.br |

LITORAL SUB: litoralsub.com.br | MAR A MAR: maramar.com.br | MARSUB: marsubsantos.com.br | OCEAN: ocean.com.br |

POSEIDON MERGULHO: poseidonmergulho.com.br | SCAFO (São Paulo): scafo.com.br/sp/ | SCUBALAB: scubalab.com.br |

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A Sea Shepherd Conservation Society está orgulhosa em anunciar que a frota baleeira japonesa deixou as águas do Tratado da Zona Antártica (ATZ), encerrando a temporada de pesca de baleias no local durante o ano de 2014. Em 13 de março de 2014, às 0215 AEDT, o Sistema de Identificação Automático (AIS) sinalizou a saída do navio fábrica japonês – Nisshin Maru – da zona de pesca e ultrapassando o limite de 60ºS. Pode-mos confirmar que o navio segue rumo ao norte com seu destino marcado: Japão. À velocidade de 10 a 11 nós, o navio deve chegar no seu destino em aproxima-damente três semanas.

Desde a última visualização do navio japonês, os na-vios da Sea Shepherd, The Steve Irwin e The Bob Barker, navegaram e ocuparam as únicas áreas cujo tempo era propício para a caça. Durante esse tempo, o navio Nisshin Maru foi acompanhado por apenas um navio arpoador. Isso apenas confirmou a desastrosa temporada de caça japone-sa. Na terça-feira, os arpoadores Yushin Maru No. 2 e Yushin Maru No. 3 começaram a deixar suas posições, a sair de trás dos navios da Sea Shepherd, indicando que estavam ficando sem combus-tível, por tanto, incapazes de perseguir os nossos navios. Sem ter a posição informada para o navio--fábrica, os navios The Steve Irwin e The Bob Barker seguiram para o norte na tentativa de pressionar o navio fábrica a sair da zona de caça e da zona do tratado antártico.

Em uma década de campanhas, este foi o primeiro ano em que os baleeiros permaneceram com seus AIS ativados, permitindo assim, que a Sea Shepherd soubesse a localização de cada um dos barcos. Com o sistema ativado, foi possível descobrir as auto-designadas zonas de caça e os “es-conderijos” utilizados para evitar serem interceptados pela Sea Shepherd. O Capitão Siddharth Chakravarty disse: “Ao entregarem suas localizações e sinalizarem o claro fim da campanha, os baleeiros sinalizaram uma certa rendição. Após um trabalho duro, não lhes sobrou opção se não retornarem para casa e abandonarem a caça. Eu estou imensamente orgulhoso dos nossos esfor-ços e de termos atrapalhado a caça japonesa durante toda a temporada.”

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TEMPorADA DE cAÇA Do Ano DE 2014 EsTá EncErrADA: BALEiAs rEsiDEnTEs Do ocEAno AnTárTico EsTão A sALVo

Os capitães da Operação Relentless: Sid Chakravarty, Peter Hammarstedt e Adam Meyerson. Foto: Eliza Muirhead

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Desde de a primeira vez em que localizamos a frota baleeira em 5 de Janeiro, a frota da Sea Shepherd perseguiu arduamente os pescadores japoneses, localizando o Nisshin Maru em quatro gravações diferente e perseguindo-o. A expectativa de uma boa tem-porada foi quebrada após as perseguições e intervenções da Sea Shepherd continu-arem. As ações resultaram na filmagem de duas baleias Minke sendo processadas no convés do navio fábrica. O Capitão Peter Hammarstedt falou: “a tardia partida da frota baleeira japonesa é uma prova de que eles tiveram uma temporada desastrosa, e a partida somente na segunda semana de março é um sinal de desespero; o clima já está extremamente impróprio para a caça. Antes de iniciarmos essa campanha, fizemos uma promessa aos nossos clientes – às baleias e aos voluntários ao redor do mundo – de que iríamos conduzir os pescadores para fora da zona de caça. Nós cumprimos a promessa! Nós somos implacáveis, não temos piedade!”

O navio Sam Simon retornou para sua doca em Williamstown, Melbourne, para as boas vindas de um herói. O Bob Barker segue, agora, rumo a Wellington. O Steve Irwin irá retor-nar a Hobart para honrar o lider da Sea Shepherd e co-lider da campanha relentless, Bob Brown. Ambos os navios deverão chegar por volta de 22 de março. A Sea Shepherd conti-nua a única organização comprometida a proteger o Santuário Antártico Oceânico das Baleias, intervindo diretamente contra as operações ilegais da frota baleeira japonesa.

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Tripulação da Operação Relentless. Foto: Tim Watters

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Mergulhe no fantástico mundo subaquático de Curaçao

Curaçao é uma ilha formada originalmente por pedras vulcânicas onde os corais se formaram ao longo dos séculos. Isto pode ser visto imediatamente no primeiro mergulho. Na costa do lado direito da ilha os mergulhadores poderão observar belos recifes de corais. Essa é uma das razões que tornou Curaçao um dos destinos mais populares de mergulho do mundo. Fauna e flora subaquática de rara beleza formada ao longo de milhões de anos.

• Destino top para mergulhadores – você não achará no mundo um local de tamanha beleza e variedades para prática de mergulho.

• Seleção de três grandes áreas para mergulho – Curaçao é cercada por fantásticas áreas para mergulho.

• Curaçao também é um fantástico destino para a prática de snorkel – até mesmo da superfície pode-se observar as belezas do mundo subaquático de Curação.

• Um destino para todos – Além do fantástico mundo subaquático, Curaçao oferece muita diversidade para os que preferem ficar em terra – compras, lazer, esportes, praias, cultura e gastronomia.

www.curacao.com

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Fotógrafa convidada: Ellen cuylaerts

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Ellen Cuylaerts mudou-se da Bélgica para as Ilhas Cayman em 2009. Estu-dou história em Antuérpia e Leuven e conseguiu seu mestrado em história e educação moderna. Decidiu assumir o mergulho em Junho de 2011 e logo se tornou Master Scu-ba Diver e passou a levar a fotografia a sério, combinando a isso as mara-vilhas do mundo subaquático, vendo seu sonho de infância ser realizado.

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Após mergulhar alguns meses ela se inscreveu para um curso na ilha com o renomado fotógrafo subaquático e biólogo marinho Dr. Alex Mustard e deci-diu usar as habilidades que aprendeu para espalhar a consciência e contribuir para a conservação e preservação do frágil ambiente marinho.

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Sua preocupação básica é a decadência dos oceanos de-vido a poluição, a sobre pesca, o ato brutal de remoção das barbatanas de tubarões, além do abate de golfinhos e baleias.

Suas imagens podem contribuir para atingir as metas de con-servação da vida marinha e educação sobre a importância dos oceanos, que hoje é a missão de Ellen, registrar imagens que capturem corações e despertem a vontade de agir nas pessoas antes que seja tarde demais.

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Ellen já recebeu inúmeros prêmios por suas fotos e foi a vencedora de 2013, na competição anual do underwaterphotography.com

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No primeiro ano da minha carreira como fotógrafa submarina me concentrei em minhas habilidades. Eu usei uma câme-ra micro 4/3 (Olympus EPL- 2), e após um workshop sobre fotografia de grande an-gular e luz ( trabalhando com um strobe), li um monte de artigos sobre diferentes te-mas e sobre como a luz se comporta na água. Viver nas Ilhas Cayman, com a gran-de visibilidade e suas águas mornas me ajudaram a evoluir muito.

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Eu aprendi que você pode chegar através da fotografia em milhares de pessoas e obtive alguns prêmios em concursos que me fizeram per-ceber o quanto eu poderia real-mente tentar disseminar mais cons-ciência ambiental.

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Depois de um ano, mudei meu equi-pamento para uma câmera DSLR (Ni-kon D800), e continuo trabalhando em minhas habilidades explorando outros ambientes e animais marinhos durante minhas viagens.

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Conservação e educação estão no meu coração e algumas das minhas viagens me trouxeram para os tu-barões das Bahamas. Eu queria ver com meus próprios olhos como os santuários de tubarões foram instalados e o que faz com que o turismo de mergulho com tuba-rões tenha prosperado tanto.

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Gostaria muito de ajudar o país a que chamo de casa (Cayman Is-land) a estabelecer o mesmo para a conservação marinha no futuro. Sei que teremos que alcançar as próximas gerações e se as escolas, permitirem que eu fale sobre a ne-cessidade de manter nossos ocea-nos saudáveis, isso vai ser uma par-te importante da minha missão nos próximos anos.

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Fotógrafa convidada | Ellen Cuylaerts

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Acabo de voltar de alguns dos encontros mais espetaculares do mundo: cachalotes e golfinhos em Dominica e mantas em Kona, Havaí. Como podem ver, eu amo animais de grande porte, mas o melhor foi que eu pude compartilhar essas experiências com a minha família. Vendo meus filhos adolescentes na água interagindo com criaturas muito inteligentes, vivendo em um mundo que ainda é um grande mistério, isso me deixa muito emocionada. O oceano me cura e eu quero retribuir com o que estiver ao meu alcance!

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