disciplina: introdução à oncologia i io1-cecu300416

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Disciplina: Introdução à oncologia I IO1-CECU300416 CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA EDUCAÇÃO CONTINUADA PRIMEIRO MÓDULO DE AULA DIRECIONADA

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CURSO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

FARMACOLOGIA CLÍNICA APLICADA

ESTUDOS TEÓRICOS

FORMAÇÃO CIENTÍFICA

Page 3: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

CENTRO DE ENSINO E CULTURA

UNIVERSITÁRIA

ATIVIDADES EM EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR

Page 4: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

CIÊNCIAS DA SAÚDE

FARMACOLOGIA CLÍNICA - URM

Page 5: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

DISCIPLINA:

INTRODUÇÃO À ONCOLOGIA I

CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Page 6: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

SISTEMA DE CRÉDITOS: SISTEMA

EUROPEU DE TRANSFERÊNCIA DE

CRÉDITOS (ECTS)

DURAÇÃO MÁXIMA: 6(SEIS) MESES.

Carga horária: 120 horas.

Carga de créditos: 4

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PRIMEIRO CURSO INTERNACIONAL PARA PAÍSES DE LÍNGUA

PORTUGUESA

IDIOMAS: PORTUGUÊS DE PORTUGAL/PORTUGUÊS DO BRASIL

Disciplina:

Introdução à oncologia I

CÂNCER: Etiologia

oncogênica.

Page 8: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Professor César Augusto Venâncio da Silva

Especialista em Farmacologia Clínica FACULDADE

ATENEU

Pesquisador em URM

Escritor http://www.bookess.com/profile/profecesar/books/

Page 9: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Livros do Professor César Augusto Venâncio da Silva

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NO ECTS, OS CRÉDITOS APENAS PODEM

SER OBTIDOS NOS CASOS EM QUE SE

VERIFIQUE A APROVAÇÃO DO ESTUDANTE

NOS TRABALHOS REQUERIDOS E UMA

AVALIAÇÃO CORRETA DOS RESULTADOS

DE APRENDIZAGEM ATINGIDOS.

REGRAS PARA ATINGIR OS CRÉDITOS

Page 13: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

PARA CADA CRÉDITO EFETIVADO DAR-SE UM

DEFINIÇÃO DE 30 HORAS DE ATIVIDADES

TRABALHADAS.

“UM CRÉDITO CORRESPONDE A 25-30 HORAS

DE TRABALHO”.

HTTP://EC.EUROPA.EU/

Page 14: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM SÃO

CONJUNTOS DE COMPETÊNCIAS QUE

EXPRIMEM O QUE O ESTUDANTE DEVERÁ

SABER COMPREENDER E FAZER DEPOIS

DE COMPLETAR O PROCESSO DE

APRENDIZAGEM.

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O VOLUME DE TRABALHO NO ECTS CONSISTE

NO TEMPO REQUERIDO PARA A REALIZAÇÃO

DE TODAS AS ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM

PREVISTAS, TAIS COMO AULAS PRESENCIAIS,

AULAS VIRTUAIS, SEMINÁRIOS, ESTUDO

INDEPENDENTE EM GRUPO DE ESTUDOS,

PREPARAÇÃO DE PROJETOS, EXAMES, ETC.

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OS CRÉDITOS SÃO ATRIBUÍDOS A TODAS

AS COMPONENTES EDUCACIONAIS DE UM

PROGRAMA DE ESTUDOS (UNIDADES

CURRICULARES, MÓDULOS, ESTÁGIOS,

PROJETOS, DISSERTAÇÕES, ETC.) E

REFLETEM A QUANTIDADE DE TRABALHO

REQUERIDO.

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O SISTEMA EUROPEU DE TRANSFERÊNCIA E

ACUMULAÇÃO DE CRÉDITOS É UM SISTEMA

CENTRADO NO ESTUDANTE E BASEADO NO

VOLUME DE TRABALHO REQUERIDO AO

ESTUDANTE PARA QUE ESTE ALCANCE OS

OBJETIVOS DE DETERMINADO PROGRAMA DE

ESTUDOS. ESTES OBJETIVOS SÃO DEFINIDOS

PREFERENCIALMENTE EM TERMOS DE

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM E

COMPETÊNCIAS.

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O ECTS BASEIA-SE NO PRINCÍPIO DE QUE 60

CRÉDITOS MEDEM O VOLUME TOTAL DE

TRABALHO DE UM ESTUDANTE A TEMPO

INTEIRO. NA EUROPA, ESSE VOLUME DE

TRABALHO SITUA-SE ENTRE AS 1500 E 1800

HORAS POR ANO E NESSES CASOS UM

CRÉDITO CORRESPONDE A 25-30 HORAS DE

TRABALHO. REGRA GERAL, 30 CRÉDITOS

EQUIVALERÃO A UM SEMESTRE E 20 CRÉDITOS

A UM TRIMESTRE DE ESTUDOS.

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Professor César AugustoVenâncio da Silva

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CURSO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

FARMACOLOGIA CLÍNICA APLICADA

ESTUDOS TEÓRICOS

FORMAÇÃO CIENTÍFICA

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Professor César AugustoVenâncio da Silva

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CENTRO DE ENSINO E CULTURA

UNIVERSITÁRIA

ATIVIDADES EM EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR

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CIÊNCIAS DA SAÚDE

FARMACOLOGIA CLÍNICA - URM

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DISCIPLINA:

INTRODUÇÃO À ONCOLOGIA I

CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

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PRIMEIRO CURSO INTERNACIONAL PARA PAÍSES DE LÍNGUA

PORTUGUESA

IDIOMAS: PORTUGUÊS DE PORTUGAL/PORTUGUÊS DO BRASIL

Disciplina:

Introdução à oncologia I

CÂNCER: Etiologia

oncogênica.

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Pesquisador em URM

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OBRAS DO PROFESSOR CÉSAR AUGUSTO VENANCIO DA SILVA

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ANEXO COMPLEMENTAR AO TEXTO APRESENTADO

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DROGAS MONOCLONAIS

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Anticorpos monoclonais ou mAb (do

inglês Monoclonal antibodies)

são anticorpos produzidos por um único clone de

um único linfócito B parental, que é clonado e

imortalizado, produzindo sempre os mesmos

anticorpos, em resposta um agente patogênico.

Esses anticorpos apresentam-se iguais entre si

em estrutura, propriedades físico-químicas e

biológicas, especificidade e afinidade, ligando-se

por isso ao mesmo epítopo no antigênio.

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O TRATAMENTO DO CÂNCER INCLUI:

• os sintomas

• o tumor

• a dor

• as metástases

• outras

complicações

• emocional

EQUIPE

MULTIDISCIPLINAR

TERAPIAS COMBINADAS

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RESPOSTA AO TRATAMENTO

•Os pacientes são avaliados para se verificar se o câncer está respondendo à

terapia. O tratamento mais eficaz é aquele que produz a cura.

•Cura: definida como uma remissão completa, na qual desaparece toda

evidência de câncer (resposta completa).

•Taxas de Sobrevida de 5 a 10 anos sem a doença: o câncer desaparece

completamente e não recorrem dentro de um período definido,

•Resposta parcial: o tamanho de um ou mais tumores reduz mais de 50%.

Indivíduos com resposta parcial: duração da resposta é medida a partir do

momento da resposta parcial até o momento em que o câncer volta a crescer.

• O tratamento menos eficaz é aquele que não produz qualquer resposta.

Page 69: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Tempo de sobrevida livre da doença: compreende o intervalo entre o

desaparecimento completo do câncer e seu reaparecimento posterior.

Tempo total de sobrevida: intervalo entre a resposta completa até o

momento da morte.

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TERAPIAS DO CÂNCER

CIRURGIA

QUIMIOTERAPIA

RADIOTERAPIA

TERAPIA

MOLECULAR

IMUNOTERAPIA

TERAPIA GÊNICA

NANOTECNOLOGIA

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CIRURGIA

É uma forma local de tratamento, através da

retirada de um tumor. Pode ser:

• Curativa: remoção do tumor primário com

margem de segurança. Ex.: câncer de pele

(melanoma)

• Paliativa: visando reduzir o tumor, retardar a

evolução da doença ou controlar sintomas e

complicações

• Reconstrutiva: reconstrução e/ou restauração

de aparência ou função. Ex.: câncer de mama,

quando utilizada a mastectomia

Page 72: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Em casos selecionados, os cirurgiões vêm fazendo apenas a retirada do

quadrante da mama onde se localiza o tumor, juntamente com o esvaziamento

cirúrgico da axila do mesmo lado.

http://www.gamasaude.com.br/usuario_informacoes_saude_template.php3?pagina=cancer_

mama

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http://www.ceramed.pt/pt/projectos.html

http://www.brachiterapia.it/ita/html/carci.htm

Próteses e implantes Laparoscopia: cirurgia miniinvasiva -

câncer de próstata

Page 74: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

http://www.msd-

brazil.com/msdbrazil/patients/manual_Merck/mm_sec15_166.html#section_2

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RADIOTERAPIA

Consiste na utilização de radiações ionizantes para destruir células

tumorais.

• A radiação destrói preferencialmente as células que se dividem

rapidamente células cancerosas

•Aa radiação também pode lesar tecidos normais especialmente os

tecidos nos quais as células normalmente se reproduzem rapidamente,

como:

• a pele,

•os folículos capilares,

• o revestimento dos intestinos,

•os ovários ou os testículos

•a medula óssea.

Page 76: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

RADIOTERAPIA

Radiação Ionizante

Cél. Tumorais Déficit de proteínas reparadoras do DNA

Morte

Cél. Normais Reparam dano causado pela RI

Sobrevivem

Lesão no DNA

Ionização do meio Formação de radicais livres

Inviabilização da reprodução celular

Page 77: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Resposta dos tumores às radiações depende de:

Sensibilidade do tumor à radiação

Localização e oxigenação do tumor

Qualidade e quantidade da radiação

Tempo de administração

Efeitos Colaterais Imediatos :

Tardios :

Azooapermia,anovulação, leucopenia,plaquetopenia

Atrofias e fibroses

Page 78: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

RADIOTERAPIA

• curativa - quando se busca a cura do tumor

• remissiva - quando o objetivo é a redução do tumor

• profilática - quando apenas existem células cancerosas dispersas

• paliativa - quando busca remissão ou diminuição de sintomas, como dor

intensa

• ablativa - para suprimir a função de um órgão, como, por exemplo, o ovário

Geralmente, a radioterapia é realizada com um equipamento

denominado acelerador linear. Os raios são direcionados com bastante

precisão sobre o tumor.

Page 79: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

•Em geral, o tratamento é feito de maneira fracionada.

•A radioterapia pode ser realizada basicamente

de duas formas:

Teleterapia ou

radioterapia externa:

Quando uma fonte externa é

colocada à distância do paciente,

através de um aparelho emissor

de radiação. É a forma mais

comum de tratamento

radioterápico.

Page 80: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

http://www.lip.pt/experiments/medica/radioterapia.html

Page 81: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Braquiterapia ou radioterapia de contato

Quando utiliza isótopos radioativos em contato direto com o tumor.

http://www.brachiterapia.it/ita/html/carci

.htm

Infusão transperitoneal semi radioativa na

próstata controlada por ecografia transretal

Múltiplos catéter

Page 82: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

RADIOTERAPIA

Direciona os raios para atingir somente células tumorais

Radioembolização em microesferas de vidro injetadas nos vasos sanguíneos do tumor

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http://www.msd-

brazil.com/msdbrazil/patients/manual_Merck/mm_sec15_166.html#section_2

Page 84: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

ALGUNS EFEITOS COLATERAIS NA

RADIOTERAPIA: Os efeitos indesejáveis costumam, na maioria das vezes, desaparecer logo

após o término do tratamento.

•vermelhidão na pele

• diarréia

• dor para urinar

• boca seca

• cansaço

• perda de apetite

Exemplos:

-radiação de tumores de cabeça e pescoço causa inflamação das

membranas mucosas do nariz e boca feridas e ulcerações.

-radiação sobre o estômago ou o abdômen causa inflamação do estômago

(gastrite) e da parte inferior do intestino (enterite), resultando em diarréia.

Page 85: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

QUIMIOTERAPIA

Utilização medicamentos chamados de quimioterápicos ou antineoplásicos

Atuam no organismo combatendo as células doentes, destruindo ou

controlando o seu desenvolvimento. A maioria dos pacientes toma uma

combinação de medicamentos.

Por exemplo: drogas que destroem células tumorais combinadas

com drogas que estimulam o sistema imune do organismo contra o câncer.

Page 86: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

QUIMIOTERAPIA

São agrupados em várias categorias:

•agentes alquilantes: mostarda nitrogenada

•antimetabólitos: interferem na síntese de DNA/RNA

• alcalóides vegetais: interrompem a divisão celular

•antibióticos antitumorais: lesam o DNA

•enzimas: asparaginase,

•hormônios: elevam ou reduzem a concentração de determinados hormônios

antiestrógenos (Tamoxifeno câncer de mama ), antitestosterona (câncer de

próstata)

•modificadores da resposta biológica: interferon sarcoma de Kaposi

Page 87: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416
Page 88: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

QUIMIOTERAPIA

Indicações: • curativa - para eliminar o tumor

• adjuvante - utilizada após cirurgia curativa para prevenção de metástases

• neoadjuvante ou prévia - para redução parcial do tumor, como preparação

para cirurgia ou radioterapia

• paliativa - para amenizar efeitos e complicações da doença

Page 89: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

QUIMIOTERAPIA

Formas de administração:

A quimioterapia pode ser administrada de diferentes maneiras.

• oral - pílula, cápsula ou líquido, ingerido pela boca

• intramuscular - por injeção no músculo do braço, perna ou nádegas

• intravenosa - aplicada numa veia periférica (mãos ou braços) ou por um

cateter.

Aplicações podem ser: diárias, semanais ou mensais, com intervalos

programados pelo médico.

Page 90: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

A quimioterapia também pode ser combinada com outros métodos de

tratamento como cirurgia e radioterapia.

Page 91: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

QUIMIOTERAPIA

A quimioterapia pode também atingir as

células normais e provocar efeitos colaterais,

como:

• queda de cabelo

• feridas na boca

• dificuldades para engolir

• náuseas e vômitos

• constipação ou diarréia

• anemia

• aumento de sangramentos

Page 92: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

IMUNOTERAPIA

Tratamento imunoterápico: se baseia na ativação do sistema imune

contra a célula maligna.

•Ela produz alguns tipos de proteínas que passariam a ser

reconhecidas pelas células de defesa do organismo destruição das

células do tumor.

MECANISMOS:

•inoculação de bactérias: BCG

•anticorpos monoclonais: contra proteínas específicas encontradas nas

paredes das células neoplásicas

•vacinas: separam antígenos específicos da célula tumoral reinjetam no

paciente, que teria seu sistema imune ativado

Page 93: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

IMUNOTERAPIA

A resposta imune regular não é suficiente para erradicar células tumorais

CÉLULAS CANCEROSAS ESCAPAM DO SISTEMA IMUNE:

•Secreção de fatores imunossupressivos

•Baixa expressão de antígenos ou moléculas MHC (principal complexo de

histocompatibilidade)

•Falta de co-estimulação

Page 94: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

INIBIDORES DE ANGIOGÊNESE

Representação esquemática da angiogênese normal

Angiogênese: essencial no desenvolvimento de órgãos, cicatrização de

ferimentos e processos inflamatórios

(VEGF)

Page 95: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

INIBIDORES DE ANGIOGÊNESE

•Bloqueio da angiogênese inibição de fatores de crescimento

angiogênicos bloqueio do crescimento do tumor Angiostatina e

Endostatina

•Alvos:

-fator de crescimento endotelial vascular (VEGF)

-receptor do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF)

-integrinas: reguladoras da angiogênese mediadoras de adesão celular, migração e indução de eventos sinalizadores

Inibidores de integrinas:

•Vitaxin: anticorpo monoclonal humanizado

•Cilengitida: antagonista de integrinas

Page 96: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Antes do tratamento, com a

irrigação sangüínea normal

Depois: Com a irrigação sangüínea

bloqueada, o tumor diminui de tamanho

TERAPIA ANTIANGIOGÊNESE

http://www.hospcancer-icc.org.br/conteudo.php?cid=35

Page 97: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

TERAPIA MOLECULAR

Alvos de estudo: proteínas tirosina-quinases transferem grupos fosfatos

do ATP para aminoácidos específicos fosforilação de proteínas

transmissão de sinais crescimento, diferenciação e morte celular

Desregulação níveis de expressão aumentado câncer

Alvos para inibidores farmacológicos

Drogas alvo-dirigidas

Page 98: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

ESTRATÉGIAS PARA TERAPIA

MOLECULAR

Page 99: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

TERAPIA MOLECULAR: Leucêmia mielóide crônica (LMC)

Gleevec= imatinib

-Resposta hematológica: no.

células T anormais

-Resposta citológica: remove as

células c/ cromossomos anormais

Page 100: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

CÂNCER DE MAMA HERCEPTIN (TRASTUZUMAB): ANTICORPO MONOCLONAL

HUMANIZADO BLOQUEADOR DO HER-2/NEU CÂNCER DE MAMA METASTÁTICO

http://www.gene.com/gene/products/information/oncology/herceptin/moa.jsp

http://www.roche.com/pages/facets/9/herc.htm

em combinação com paclitaxel

Page 101: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

TERAPIA MOLECULAR

•Gefitinibe (Iressa) inibidor do receptor do fator de crescimento

epidérmico (EGFR) inibe ligação do ATP da tirosina quinase ao

receptor intracelular câncer de pulmão

•Erlotinib (Tarceva) inibidor potente de EGFR câncer de pulmão

associado a quimioterapia

•Cetuximab ou C225 (Erbitux) anticorpo monoclonal contra sítio

de ligação extracelular do EGFR câncer de cólon

•Bevacizumab (Avastin) anticorpo humanizado ação

antiangiogênica bloqueio do fator de crescimento endotelial

vascular circulante (VEGF) câncer de pulmão

•Combrestatina A-4 fosfato (CA4P) induz supressão seletiva da

vascularização do tumor pela apoptose de células endoteliais e

necreose hemorrágica

Page 102: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

TERAPIA MOLECULAR

•Drogas que promovem apoptose: TRAIL recombinante humano (ligante via

extrínseca da apoptose) ativação das caspases carcinoma tireoidiano

•Inibidores do Htert (telomerase): nucleotídeo AZT redução da atividade

da telomerase e comprimento dos telômeros câncer de mama

desvantagem lentidão na obtenção de resultados

OBJETIVOS:

•Bloqueio de vias de sinalização que favorecem o crescimento do

tumor

•Destruição específica das células malignas

•Modificações genéticas corretivas inibição da expressão de

genes anormais ou reexpressão de genes silenciados

Page 103: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

TERAPIA GÊNICA

Page 104: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

TERAPIA GÊNICA DO CÂNCER

2/3 dos protocolos de terapia gênica em estudo envolvem cânceres não herdados: inativar oncogenes e repor genes supressores de tumor

introdução de genes supressores de tumor para

restaurar a função perdida. Ex.: inserção gene TP53 normal em tumores de pulmão bloquear a progressão tumoral e apoptose

Imunoterapia: introdução de lipossomos com

DNA para HLA-B27 em melanoma: expressão de HLA-B27 na superfície das células e destruição pelas células T citotóxicas regressão do melanoma em alguns casos

Page 105: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

TERAPIA GÊNICA DO CÂNCER

Tripla hélice: TFO ligam-se ao DNA duplex → bloqueia expressão gênica

Terapia "antisense“: bloqueia a tradução de mRNA transcritos por genes tumorais (Ex:VEGF, c-Fos)

Ribozima: moléculas de RNA → clivam RNA

Terapia pró-droga ou gene suicida: transferência de um gene (HSV-tk) → tirosina quinase → que ativam pró-drogas → tornam as células em divisão sensíveis a drogas selecionadas

Page 106: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

TFO

TFO: polipurina ou poliadenina ligam-se a cadeia rica em purina no sulco

principal do DNA através de pontes de hidrogênio região de regulação de

transcrição gênica

Mudança

conformacional do

sulco: bloqueio

interação DNA-proteína

Ex.: TFO

promotor c-Myc,

H-Ras,Her-2/neu

Page 107: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

AS

AS: 15-20 pb ou complementar ao mRNA inteiro bloqueiam os fatores de iniciação da

tradução ou interação do mRNA e ribossomos. Ex.: AS complementar ao VEGF

Oligos nucleases-

resistentes

Page 108: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Ribozimas: moléculas de RNA que catalizam a clivagem sítio-específica de RNA

(geralmente sítio 3’- códon GUN do mRNA)

Ex.: fusão BCR-ABL: trinca GUU extremidade 3’ adjacente ao sítio de

fusão →ribozima cliva mRNA quimérico

mRNA H-Ras: (mutação códon 12) GGU→GUU

Page 109: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

TERAPIA PRÓ-DROGA

Page 110: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

NANOTECNOLOGIA

•minúsculas partículas: variadas formas tubos, conchas,

espirais

•nano: um bilionésimo de metro.

Nanoconchas: cheias de partículas de ouro destroem células

tumorais quando aquecidas com a luz de um raio laser interagem

com a luz de forma específica "configuradas" para destruir sob a

ação de comprimentos de onda específicos

Nanotubo: combinado com anticorpos monoclonais, detecta células

cancerosas alternativa barata para diagnosticar se células são

cancerosas ou não, em minutos.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010165051

205

Page 111: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

NANOTECNOLOGIA

Nanoconchas - esferas microscópicas núcleo de sílica, recoberto com

uma finíssima camada de ouro e, em segundo lugar, luz com comprimento

de onda na faixa do infravermelho.

•injetaram nanoconchas na corrente sangüínea de camundongos com

câncer de cólon as nanoconchas se acumulam preferencialmente nos

tumores (vasos mal formados e permeáveis) irradiação dos tumores com

fonte de laser 82% dos camundongos sobreviveram

Page 112: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

NANOTECNOLOGIA

”Imunonanoconchas”: nanoconcha direcionável possa encontrar um

tipo específico de câncer, onde quer que ele possa estar escondido

•conectaram anticorpos anti-HER2 em nanoconchas aplicaram essas

imunonanoconchas sobre células de câncer de mama (em laboratório)

utilizaram raios laser para aquecer o agente.

•coraram as células somente morreram as células de expressão do

HER2 que tinham sido ligadas a nanoconchas

•Células que não foram expostas ao câncer também sobreviveram,

sugerindo que o tratamento anticorpo-nanoconcha efetivamente destrói as

células cancerosas HER2.

Page 113: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

NANOTECNOLOGIA ”Nanocomplexo”: liposomo + anticorpo, junto com terapia genética irá

tanto detectar quanto alvejar células metastatizadas de câncer, destruindo-

as.

•liposomo encapsula o gene p53 ativa apoptose nas células com danos

genéticos.

•O complexo liposomo-anticorpo encontra a célula cancerosa ligando-

se ao receptor transferrina (presente em grande número na superfície das

células cancerosas).

• Gene p53 transferido para a célula tumoral.

•Terapia nanopartícula-p53: melhorou o tratamento do câncer por

quimioterapia e radiação morte as células danificadas nanocomplexo

atinge somente as células cancerosas

Page 114: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

NANOTECNOLOGIA Nanotubos de carbono: de parede única com anticorpos monoclonais

adsorvidos detectam células do câncer de mama

•Os anticorpos eram específicos para os receptores do fator crescimento 1

(IGF1R) comuns em células cancerosas.

•A técnica poderá ser utilizada para detecção de células tumorais

recorrentes ou micrometástases remanescentes de um tumor já tratado

•estudos em animais, analisando a sensibilidade do sistema anticorpo-

nanotubo na detecção de células cancerosas no sangue e para detectar

tipos específicos de células cancerosas lançadas na corrente sangüínea

pelos tumores

Page 115: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

OUTRAS TERAPIAS

Outras formas de tratamento, chamadas de tratamento complementar e

alternativo existem há muitos séculos, mas apenas no ano 2.000 foi

publicado um guia sobre o assunto da Sociedade Americana do Câncer.

Terapia complementar:

São métodos de suporte que podem complementar o tratamento

clássico, ajudando a promover o equilíbrio emocional e a reintegração

psicossocial do paciente. Ex. acumpuntura, fisioterapia,

fonoaudiologia,

psicoterapia, musicoterapia etc.

Page 116: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

OUTRAS TERAPIAS Terapia alternativa:

As terapias alternativas não tem comprovação científica e, por isso, os médicos

são proibidos de utilizá-las para tratar o câncer, pelo Conselho Federal de

Medicina.

Existem mais de 122 métodos alternativos e complementares

• cristais

• cogumelo do sol

• lavagem intestinal

• hidroterapia

• curandeirismo

• uso de vitaminas e chás

• alguns alimentos

• picada de abelha

• babosa

• cartilagem de tubarão / boi (etc)

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01/05/2016

117

Professor César AugustoVenâncio da Silva

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01/05/2016

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Professor César AugustoVenâncio da Silva

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Professor César AugustoVenâncio da Silva

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Professor César AugustoVenâncio da Silva

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Professor César AugustoVenâncio da Silva

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01/05/2016

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Professor César AugustoVenâncio da Silva

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EMENTA DA DISCIPLINA

01/05/2016

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Professor César AugustoVenâncio da Silva

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EMENTA DA DISCIPLINA

01/05/2016

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Professor César AugustoVenâncio da Silva

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EMENTA DA DISCIPLINA

01/05/2016

125

Professor César AugustoVenâncio da Silva

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EMENTA DA DISCIPLINA

01/05/2016

126

Professor César AugustoVenâncio da Silva

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ANEXO COMPLEMENTAR AO TEXTO APRESENTADO

01/05/2016

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Professor César AugustoVenâncio da Silva

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GENÉTICA(ONCOLÓGICA?)

01/05/2016

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Professor César AugustoVenâncio da Silva

Page 129: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

CAUSAS DO CÂNCER

Desenvolvimento

MUTAÇÃO

Regulação

Proliferação

Page 130: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

TIPOS DE GENES QUE CAUSAM CÂNCER

Oncogenes

Supressores de Tumores

Reparo do DNA

Page 131: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER.

Principal causa de morte entre 45-60 anos.

Incidência no Brasil em 2003 (INCA).

126.290 mortes.

402.190 casos novos.

Page 132: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

CÂNCER E SÍNDROMES

Macrossomia

Microdeleção

Alteração de metilação

Page 133: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

IDENTIFICAÇÃO DE GENES DO CÂNCER

Análise de ligação

de famílias

Perdas

cromossômicas

associadas a genes

supressores de

tumores

Page 134: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

DOENÇA GENÉTICA

Padrão Familiar - 5%

CÂNCER

Page 135: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

CÂNCER

Fatores genéticos

Fatores epigenéticos

Fatores ambientais

Page 136: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

FATORES AMBIENTAIS

fumo = 50 carcinógenos

CA tireóide & acidente radioativo em Chernobyl

CA cólon/reto & gordura saturada e carne vermelha

Frutas/vegetais = agentes protetores

CA mama & estrógenos exógenos ou endógenos

Page 137: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

MUDANÇA DA PROGRAMAÇÃO GENÉTICA CELULAR

Alteração do crescimento e

proliferação

Desdiferenciação celular

Instabilidade cromossômica

Clonagem celular

Mutação-agentes

cancerígenos

Page 138: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416
Page 139: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416
Page 140: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Proto-Oncogenes Crescimento e

proliferação celular

Transformação Maligna

Perda ou mutação em gene de supressão

tumoral

Page 141: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

PROTEÍNA

CITOPLASMÁTICA

DE TRANSDUÇÃO DE SINAIS

(ras, abl, src)

RECEPTOR

FATOR DE CRESCIMENTO

PROTEÍNAS NUCLEARES

(myc)

GENES DE FATOR DE

CRESCIMENTO

Page 142: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

TRIAGEM DE PESSOAS COM PREDISPOSIÇÃO

GENÉTICA PARA O CÂNCER

importante para a prevenção da doença

devem ser realizados por laboratório especializado

o médico que solicita o exame deve saber interpretá-lo

deve ser realizado após informação e conhecimento prévio do paciente

o teste deve ser seguido de aconselhamento

o paciente não deve tirar suas próprias conclusões sobre o exame

o resultado do exame deve ser sigiloso.

Page 143: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

TEORIZAÇÃO

COMPLEMENTAR

Page 144: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Ciclo celular normal e pontos de checagem:

-os eventos do ciclo celular ocorrem em uma ordem

fixa

-Deve ativar enzimas no tempo correto e desativá-las

logo após o término do processo

-deve assegurar que cada estágio do ciclo tenha

terminado antes de iniciar o próximo

de tamanho: crescimento da

célula antes da replicação G1

G2

de tamanho:verificar

a replicação DNA Estapas da Proliferação Celular:

Estímulo mitogênico: ligação do

fator de crescimento-receptor

Ativação do receptor de fator de

crescimento ativa proteínas

transdutoras de sinal

Transmissão do sinal pelas

proteínas de transdução de sinal

para o núcleo

Indução e ativação de fatores de

transcrição iniciam trasncrição

DNA

Progressão G1-S divisão

celular

Page 145: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Caminhos da célula durante a divisão celular

Page 146: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

CONTROLE DO CICLO CELULAR

Proteíno-quinases: ativadas ciclicamente →

fosforilação → transferência de um grupo

fosfato do ATP → aa na proteína alvo

(treonina, serina)

Ciclinas: varia de concentração de

maneira cíclica durante o ciclo celular

(↑ intérfase e ↓ mitose) → não

possuem atividade enzimática por si.

-função: ativar as Cdk

Quinases dependentes de ciclinas: (Cdk)

→ são ativadas após fosforilação pelas

ciclinas → conduzem o ciclo celular pela

fosforilação de proteínas alvo para

progressão das células no ciclo celular

Regulação das CDK pela degradação das ciclinas

Ciclina D

Cdk4

Ciclina D-Cdk4

Cdk2

Ciclina A

Ciclina A-Cdk2

Page 147: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Controle do Ciclo Celular Proteínas Inibidoras de Cdk:

-se algum estágio do ciclo celular for

retardado o sistema controle atrasa a

ativação do estágio seguinte → ação de

proteínas que podem parar o ciclo

celular nos pontos de checagem →

inibidores de Cdk) bloqueiam a

montagem ou atividade dos complexos

de Ciclina-Cdk

-famílias Cip/Kip: p21, p27 e p57 e

INK4/ARF : p16 e p14

-Ponto de checagem G1: regulado pela

proteína p53 → estimula a transcrição

de um gene responsável por uma

proteína inibidora de Cdk → p21 → liga-

se ao complexo ciclina-Cdk de fase S →

bloqueando sua ação

Como a p53 bloqueia o Ciclo Celular

Page 148: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Controle do Ciclo Celular Decisões no Ponto de Checagem G1:

-Parar ou Continuar divisão: diferente da pausa em

G1-S para acertos da célula como reparo

-a célula pode progredir para completar um outro

ciclo celular

-pode parar temporariamente até atingir condições

corretas

-ou retirar-se do ciclo totalmente e entrar em G0 (dias

, semanas ou anos): Ex.: células nervosas e músculo

esquelético não sofrem divisão → entram em G0 →

desaparecimento de Cdk e ciclinas

-células hepáticas: sofrem divisão uma vez a cada

1-2 anos

-células epiteliais do intestino: dividem-se mais de

2 vezes por dia

-Após G1: avança ciclo celular rápido: 12-24horas

Page 149: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Proliferação Celular: Fatores de Crescimento

Proliferação Celular: controlada,

cada célula sofre divisão apenas

quando necessário →

crescimento ou

reposição

Sinal químico

estimulador → Fator

de Crescimento

Ligam-se a receptores

específicos da

membrana celular →

estimulam o

crescimento e divisão

celular

Exemplos:

PDGF: fator de crescimentos de plaquetas

FGF: fator de crescimento de fibroblastos

EGF: fator de crescimento epidérmico

HGF: fator de crescimento de hepatócitos

Page 150: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Proliferação Celular Estimulada pelos Fatores de Crescimento

Page 151: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Proliferação Celular Normal x Descontrolada (Oncogene)

Page 152: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

BASE MOLECULAR DO CÂNCER

Page 153: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Base Genética do Câncer

Mutações gênicas

Desregulação do ciclo celular

Proliferação celular

descontrolada

Câncer

- Oncogenes

- Genes supressores

de tumor

- Genes de reparo do

DNA

Page 154: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

MUTAÇÕES GÊNICAS E CÂNCER

A- Genes que controlam o ciclo celular e apoptose:

Proto-oncogenes : ativação do ciclo celular

proliferação celular

Genes supressores: bloqueio do ciclo celular: perda de função

proliferação celular

B- Genes de reparo do DNA:

mutações em genes celulares (oncogenes e genes supressores) INSTABILIDADE GENÔMICA

Page 155: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

CLASSES DE GENES ASSOCIADOS COM O CÂNCER

Page 156: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Décadas 70-80: estudo citogenético em tumores

sólidos identificação de cromossomos e regiões

cromossômicas diferentes alterações

•Perda:

deleção

monossomia

•Ganho:

duplicação, amplificação

trissomia, poliploidia

•Relocação:

translocação

inversão

inserção

t(9;22): LMC

t(8;14): Linfoma de Burkitt

t(11;22): sarcoma de Ewing

t(3;8): adenoma pleomorfo

Page 157: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

CULTURA CELULAR E BANDA G

Page 158: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

LESÕES RETARDAM PROGRESSÃO

DO CICLO CELULAR

Danos DNA

Bloqueio do

ciclo celular

(Checkpoint)

Reparo do DNA

Apoptose

Proteína ATM Identifica lesão

no DNA

Sinal p/ p53 → Ativar

Genes Reparo DNA

Page 159: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Esquema geral para mecanismos de oncogênese:

-pela ativação de proto-oncogene,

-mutação ou perda de genes supressores tumorais,

-ativação de genes anti-apoptóticos ou perda de genes pró-apoptóticos

Page 160: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

O QUE SÃO ONCOGENES?

Proto-oncogene: genes promotores do crescimento e

diferenciação celulares contraparte normal de um

oncogene (sem mutação).

Mutação Dominante Ganho de função

Oncogene: genes mutados cuja expressão alterada

estimula a proliferação celular de forma anormal.

Page 161: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Quais são as funções dos produtos

dos oncogenes?

componentes da maquinaria que coordenam

o ciclo celular: estimulam

a proliferação celular:

•fatores de crescimento

•receptores

•transdutores de sinais

•fatores de transcrição

Page 162: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Oncogenes frequentemente alteram a função das vias dos

fatores de crescimento

Fatores de crescimento: super produção

crescimento continuado. Ex.: TGF-a,

PDGF, HGF, FGF Receptores: mutação ou amplificação de

genes que codificam receptores aumenta

a sinalização. Ex.: ErbB-1,2, c-MET

Transdução de sinal: mutações em

genes que codificam mensageiros

secundários.

Ex.: Ras, Raf, ABL induz ativação

constitutiva e promove o crescimento.

Fatores de transcrição : mutação induz

ativação constante de genes imediatos e

crescimento celular.

Ex.: Jun, Fos, c-MYC

Page 163: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

COMO OS ONCOGENES TORNAM-SE

ATIVADOS E CAUSAM CÂNCER EM

CÉLULAS HUMANAS?

•Mutação de Ponto: proteína

estrutural e funcionalmente

aberrante

•Aberrações Cromossômicas

(Rearranjos Cromossômicos):

proteína quimérica ou expressão

elevada

•Amplificação Gênica: super

expressão de proteína

estruturalmente normal

•Inserção de DNA viral: inserção

de oncogenes-virais

Page 164: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

MUTAÇÃO DE PONTO: ONCOGENE H-RAS

•Mutação do aminoácido 12: glicina valina (câncer bexiga, mama, cólon)

•Causa mudança na conformação da proteína ras que não pode converter

GTP GDP, que permanece ativado induzindo a proliferação celular

progressão para o câncer

GDP

Ras inativa

GTP

Ras ativa

x Oncoproteína bloqueada: sinal

permanece ligado – ativa

continuamente a quinase seguinte

Page 165: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

MODELO DE AÇÃO DO GENE RAS

Page 166: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

REARRANJOS CROMOSSÔMICOS

• Espressão desregulada

de proto-oncogenes

Translocação

cromossômica:

Leucemia mielóide

crônica: t(9;22)(q34;q11)

proteína quimérica

(truncada) abl/bcr

atividade de quinase

aumentada

Page 167: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

REARRANJOS CROMOSSÔMICOS

Linfoma de Burkitt:

t(8;14): gene c-myc é

ativado expressado em

níveis elevados

contribue para o câncer

Page 168: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

AMPLIFICAÇÃO

Aumento do número de cópias (dezenas-centenas de vezes) de

oncogenes (erros de replicação do DNA): c-Myc, Her-2/Neu, CCND1

Double minutes (DM): DNA circular extracromossômico

Regiões Homogeneamente Coradas (HSR): intracromossômico

Page 169: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

GENES SUPRESSORES DE TUMOR

•Regulam negativamente o crescimento celular e desenvolvimento do

tumor: quando mutados ou deletados o controle do ciclo celular é perdido.

Padrão Recessivo Perda de Função •Experimentos com fusão celular:

células normais x células tumorais

células tumorais híbridas voltam ao estado normal.

Page 170: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Funções Bioquímicas dos Genes Supressores de

Tumor

Produção de moléculas de superfície: proteínas transmembranas

transmissão de sinais negativos inibição por

contato: DCC (inibição por contato)

Moléculas que regulam a transdução de sinais: enzimas que

impedem a fosforilação das proteínas da membrana relacionadas

com a emissão de sinais para o núcleo: NF1 (inativa ras)

Moléculas que regulam a transcrição nuclear: p53 e RB

Page 171: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

RETINOBLASTOMA – RB – 13q14

•Primeiro gene supressor de tumor descoberto tumor de retina

•Atuam recessivamente: ambas as cópias devem ser perdidas para a perda da

função celular

• Teoria de Knudson: “Dois Eventos de Mutação”

• primeiro alelo herdado com mutação (1o. Evento)

• alelo normal perdido ou mutado na infância (2o. Evento) células da retina •Perda de Heterozigose (LOH): perda do alelo

(frequentemente por deleção ou monossomia)

•RB: controla a entrada do ciclo celular regula

o ponto de restrição G1 S

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Ação do produto do gene RB1:

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Hipótese de dois Eventos Mutacionais

Page 174: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Retinoblastoma bilateral

•Hereditário (40%)

•Mutação da linhagem germinativa

•Início precoce

Retinoblastoma unilateral

•Esporádico (60%)

•Mutação somática

•Início tardio

Tumor maligno de

retina

Incidência: 1:20.000

Page 175: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

GENE TP53 – GUARDIÃO DO GENOMA

•TP53 : (17p13) segundo principal gene supressor de tumor descoberto

•Mutado em ~ 50 % dos tumores humanos

Mutagênese aumentada:

quando a célula perde TP53

ela também perde o controle

do ciclo celular que é

necessário para reparo do

DNA lesado aumento de

células com mutações

Perda da apoptose:

importante ativador da morte

celular programada

muitas células falham em

entrar em apoptose em

resposta a lesões no DNA.

Page 176: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

p53 E ESTABILIDADE GENÔMICA

célula normal

lesão do DNA Bloqueio em G1

APOPTOSE

REPARO DO DNA p53 p53

Ativação da transcrição

Page 177: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

PAPEL DO TP53 E INTEGRIDADE DO GENOMA

Page 178: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Atuação da p53 no ciclo celular mutação herdada do TP53 : Síndrome de Li-Fraumeni (sarcomas,

osteossarcomas, tumores de mama, cérebro, córtex adrenal e

leucemia).

Page 179: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

CÂNCER HEREDITÁRIO CAUSADO POR

MUTAÇÕES EM GENES SUPRESSORES

Polipose adenomatosa do cólon (FAP): APC (5q21)

Câncer hereditário cólon não-poliposo (HNPCC): MSH2, MLH1 (2p16, 3p21)

Câncer de mama e ovário: BRCA1 (17q21)

Câncer de mama de início precoce: BRCA2 (13q12)

Síndrome de Li-Fraumeni: TP53 (17p13)

Retinoblastoma: RB1 (13q14)

Ataxia telangiectasia: ATM (11q22)

Tumor de Wilms: tumor renal – WT1 (11p13)

•Mutação da linhagem germinativa

•5-10% tumores sólidos

•Tumores múltiplos e bilaterais

•Início precoce

Page 180: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

CÂNCER DE MAMA

• 20% mulheres até 50 anos e ~10% até 80 anos

•Prevalência (EUA): 180.000 casos novos/ano e 46.000

óbitos/ano

•5-10% - forma hereditária da doença

•Início precoce (pré-menopausa) e bilateral

•Associado a risco elevado de câncer de ovário

• metade: mutações em BRCA1 (17q21) e BRCA2 (13q12-13)

•BRCA1 e BRCA2 –proteínas nucleares

• abundantes na fase S do ciclo celular: reparo de quebras duplas

(reparo recombinacional)

• BRCA1 ou BRCA2 defeituosos – desenvolvimento de câncer

de mama ou ovário

Page 181: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

O Câncer desenvolve por evolução clonal

•Desenvolve de uma única célula alterada (cerca de 10

ou mais mutações → seleção) •Iniciação: alteração genética de uma célula (mutação)

vantagem de crescimento ou sobrevivência

•Promoção do tumor: agentes como hormônios ou

trauma, ou mudanças que aumentam a evolução

clonal, estimulam o crescimento celular.

• Evolução Clonal: base para o desenvolvimento do

câncer (anos). Evolução continuada de mais células

malignas que crescem ou sobrevivem melhor

desenvolvimento e progressão tumoral.

•Progressão tumoral: desenvolvimento do câncer

requer pequenos múltiplos passos (mutação e seleção).

Cada passo confere a célula uma vantagem adicional

de sobrevivência ou crescimento (necessidade

reduzida para fatores de crescimento ou resistência a

apoptose)

Page 182: Disciplina:  Introdução à oncologia I IO1-CECU300416

Câncer de Cólon desenvolve por

progressão de múltiplos passos

•Iniciação: pode ser causada por carcinógenos

da dieta (nitrosaminas) mutação de APC

•células iniciadas vantagem proIiferativa: uma

via de fator de crescimento pode ser

constantemente ligada por mutação no gene K-

Ras células crescem sobre as vizinhas

(hiperplasia adenoma)

•Mutações adicionais seleção de células com

vantagem proliferativa e de sobrevivência:

inativação do gene TP53 permite uma taxa

mais rápida de mutagênese (adenoma inicial

adenoma tardio)

•Outra mutação converte adenoma em

carcinoma: mutação na produção de proteases

invasão de outros tecidos.

Ex. -18 (DCC), -17 e outros cromossomos

APC

K-Ras

TP53, DCC

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PRIMEIRO MÓDULO

CONCLUSÃO