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Disciplina: ECN001 Tema: Economia Brasileira Universidade Federal de Itajubá

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Disciplina: ECN001

Tema: Economia Brasileira

Universidade Federal de Itajubá

Anos 1930-1970 (Brasil e AL)

•Crise de 1929: redução do nível de atividade em quase todos os países do

mundo, redução do comércio mundial e dos empréstimos internacionais;

rompimento com nosso modelo primário exportador em favor de um

modelo voltado para o mercado interno

•Significativo período de industrialização, urbanização, fortalecimento de

partidos e organizações populares, construção de ideologias e culturas

nacionais

Longo ciclo de expansão

Governos

3

•Estado Getulista (1930-1945): projeto nacional desenvolvimentista, Estado como

indutor do desenvolvimento industrial, legislação trabalhista.

•Governo Dutra (1945-1950): governo baseado em princípios liberais, contrapondo-

se ao intervencionismo de Vargas, investimentos diretos estrangeiros.

•Período Vargas (1950-1954): proposta nacionalista de desenvolvimento,

fortalecimento de movimentos anti-colonialistas, segunda fase do processo de

industrialização (indústria de base: bens de K), sem participação de capitais

estrangeiros na forma de investimentos diretos. Petrobrás; CSN, declaração do

monopólio estatal. Divergências entre trabalhadores industriais e a burguesia

nacional, falta de sustentação política da burguesia industrial a Vargas.

Governos

4

•Governo JK (1955-1960): desenvolvimento industrial acelerado, clara aceitação do

capital externo, capital nacional como sócio menor do processo de industrialização,

opção pela indústria de bens de consumo. Indústria nacional relegada à própria sorte,

modelo que buscava atrair empresas estrangeiras, multinacionais. Atendia aos anseios

da burguesia cosmopolita. Política monetária expansionista, não se preocupava com a

inflação, grandes déficits fiscais

•Governos Jânio e Jango (1960-1964): país em recessão, inflação. Tentativa de

retomar a linha nacionalista, contudo interesses do capital estrangeiro resistem

(interesse das multinacionais), com apoio da burguesia nacional (contra participação dos

trabalhadores no capital, gestão e lucros), da classe média influenciada por manobras

publicitárias e pelos latifundiários

•Regime Militar (1964-1985): discurso desenvolvimentista, retomada do crescimento

econômico, normalização das relações com organismos financeiros internacionais

Ditadura Militar

5

•Foi só com a crise da dívida que o Brasil abandonou projetos de desenvolvimento, sob

impacto do crescimento das dívidas e dos acordos com o Fundo Monetário

Internacional (FMI)

•O regime conseguiu, mediante a repressão aos sindicatos e o arrocho salarial, imprimir

um ritmo expansivo à economia

•Integração com países capitalistas desenvolvidos (especialmente EUA), aprofundamento

do modelo dependente e associado, predomínio das multinacionais

Anos 1980: crise e inflação

•Brasil e países da AL diminuíram seu ritmo de

crescimento econômico , com penosos anos de

estagnação

•Transferência para os credores internacionais da

riqueza nacional para pagamentos da dívida

externa

•Condições de vida das camadas sociais mais

pobres pioraram

Fim do governo militar (1985) – A onda

neoliberal

•Governo Sarney: direitos cidadãos tornariam o Estado brasileiro ingovernável e

seriam impossíveis de serem cumpridos sem agravar a recessão econômica

•Governo Collor: Centrou seu discurso na crítica às carroças – uma defesa da

abertura da economia brasileira ao mercado internacional – e aos marajás – para cortar

gastos públicos e impor arrocho aos servidores

•Governo FHC: disse que iria “virar a página do getulismo”. Buscou desarticular o

Estado regulador, reduzindo-o ao Estado Mínimo, a favor da centralidade do mercado.

Abriu o mercado interno, promoveu a precarização das relações de trabalho

(terceirizações), privatizou o patrimômio público a preços mínimos, submeteu a política

externa às orientações dos Estados Unidos

Instabilidade Monetária

8

A economia brasileira foi marcada por um processo de crescimento

permanente da taxa de inflação, interrompido por curtos períodos de

tempo, por meio de congelamentos de preços e salários.

Duas crises do petróleo (1974 e 1979)

Cinco planos de congelamentos de

preços: Cruzado, Bresser, Verão, Collor

I e Collor II

Inflação continuava a ser

um problema da economia

brasileira

Inflação Brasileira

9

O plano Real - Histórico

10

O governo Itamar Franco

o Após impeachment de Collor, Itamar Franco assume em outubro de 1992;

o Instabilidade da equipe econômica: em 6 meses, 3 ministros da Fazenda;

o Quarto ministro da Fazenda: FCH, maio de 1993;

o Economia desfavorável: 25% de inflação ao mês, com tendência de alta.

Plano Real – adotado em fins de 1993, no governo de

Itamar, elaborada pelo então ministro FHC e sua equipe

ELIMINAR A INFLAÇÃO Objetivo

A natureza do Plano Real

11

Não congelamento, mas substituição natural da moeda - existência de duas

moedas: uma moeda forte, a URV, seria indexadora da economia, e substituiria

a moeda fraca, o Cruzeiro Real, ao longo do tempo;

Adoção gradualista - procurou-se alinhar os preços e no momento em que

todos estivessem definidos em URV e a inflação estável (embora em patamar

elevado), seria a ocasião de desindexar a economia, com a substituição da

moeda e extinção do indexador

Planos de estabilização só funcionam se os agentes acreditam

nisso, porque senão continuam a reajustar seus preços.

Fases do Plano Real

12

Diagnóstico na época: PROBLEMA FISCAL.

Medidas iniciais: Políticas fiscais restritivas - CORTE ORÇAMENTÁRIO.

1ª Fase PAI – Programa de Ação Imediata – junho/1993

Buscou-se tornar as ações do governo mais

transparentes para que se aumentasse a credibilidade

para a segunda fase

Fases do Plano Real

13

1ª Fase

Política

fiscal

restritiva

• Equilíbrio do orçamento da União: corte de gastos com despesas com

pessoal e investimentos;

• aumento da carga tributária (impostos): IPMF (0,25% sobre toda

movimentação financeira);

• Criação do Fundo Social de Emergência – imposto temporário visando

arrecadar 15% de todos os impostos, aumentando recursos à disposição

do governo federal;

• diminuição das transferências do governo federal: fazendo com que

educação, saúde e habitação fossem responsabilidade de estados e

municípios.

PAI – Programa de Ação Imediata – junho/1993

Programa

de

privatização

•Acreditava-se na importância do programa de privatização para o

atingimento do equilíbrio financeiro

Fases do Plano Real

14

2ª Fase Indexação da economia – maio/1994

• Criação da Unidade Referencial de Valor (URV): unidade de conversão de uma

moeda para outra – cruzeiros reais para reais

• A URV mantinha uma taxa fixa de um para um com o dólar;

• 1 URV valia inicialmente 647,50 cruzeiros reais;

• Corrigia-se diariamente o valor do Cruzeiro pela taxa de inflação medida pelos

índices oficiais;

• A inflação incidia somente sobre a moeda fraca (Cruzeiro Real)

Fases do Plano Real

15

2ª Fase Indexação da economia – março/1994

• Contratos, salários, impostos e preços oficiais foram convertidos em URV;

• Os demais preços foram convertidos voluntariamente pelos agentes econômicos, ou

seja, no momento da transação convertia-se o preço da mercadoria expressa em

URV em cruzeiros reais pela cotação do dia da URV.

• A sociedade não tinha confiança em troca de moeda, tiveram que agir de forma a

construir essa confiança, e a URV também teve essa função, para além da

conversão.

Fases do Plano Real

16

3ª Fase Reforma monetária – 1º de julho de 1994

• Na véspera do lançamento do real, em 30/6/94, 1 URV valia 2750,00 cruzeiros reais.

• Serviu para eliminar a memória inflacionária

• Criação do Real – R$

• Quando praticamente todos os preços estavam convertidos em URV, ocorreu a

substituição da moeda fraca pela forte, ou seja, o valor do dólar do dia – CR$

2.750,00, instituindo-se a nova moeda, o Real, valendo um dólar;

• Todos os preços em cruzeiros foram transformados em Reais, dividindo-se o valor

pela URV do dia 1º de julho (2.750,00).

Inflação Brasileira

17

IPCA: Inflação Anual depois de 1994

Plano Real - Controle

18

Política Monetária

Âncora monetária: consiste no compromisso das autoridades monetárias não

emitirão moeda para financiar seus déficits públicos

O Banco Central determina e controla a quantidade de moeda e a taxa de juros

pode variar para garantir o equilíbrio entre oferta e demanda de moeda

Plano Real - Controle

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Taxa cambial

Necessidade de

manutenção do câmbio

apreciado – meta de

câmbio

• Manter uma relação firme entre a

moeda interna e uma moeda forte.

• Moeda forte, comparada ao dólar,

não poderia se desvalorizar

Quando o plano foi lançado o país possuía um volume de

reservas internacionais da ordem de 40 bilhões de dólares.

Plano Real - Estratégias

20

Altas taxas de

juros

o Demanda por moeda ˃ oferta de moda → controle inflação

o Menos dinheiro, menos investimentos produtivos, menos gastos

o Freia a atividade econômica, ao desestimular o consumo e o

investimento produtivo, pois estimula aplicações especulativas.

Câmbio

apreciado

o Abertura comercial

o Aumenta a importação → queda dos preços dos produtos

importados, em reais

o Aumento da concorrência no mercado doméstico

Aumento da

carga tributária o Início do governo: carga tributária sobre os brasileiros de 28,9%

sobre o PIB , término do governo: carga tributária de 35,86%

Privatizações o Implantação do programa de privatização a preços

mínimos, calcula-se cerca de 2 bilhões de recursos

desviados

Plano Real - Consequências

21

Queda da inflação → ambiente econômico mais estável, mas sem crescimento

Política restritiva → não houve crescimento na fase pós real, pois este não era

o objetivo da política econômica

Reestruturação produtiva: aumento do coeficiente de importação, reduzida

capacidade de criação de empregos; capacidade instalada não cresceu.

Taxa de juros alta → encarece o crédito e o financiamento, adia decisões de

investimento, reduz nível de atividades. Encarece o financiamento da dívida

pública. Atrai capital especulativo em excesso

Plano Real - Consequências

22

Privatização: transferiu patrimônio público equivalente a 15% do PIB ao setor

privado, sobretudo estrangeiro

Entrada de novos concorrentes por meio dos investimentos diretos em novos

empreendimentos;

Crescimento do consumo abortado: medidas de restrição ao crédito e aumento

aos juros, crescimento tornou-se um subproduto, não o objetivo principal

A combinação “redução das alíquotas de importação + valorização da moeda

local (cambial) + falta de mecanismos de proteção às práticas ilegais de

comércio internacional”: substituição da produção local por importações, mesmo

em setores com boa capacidade produtiva

Herança de FHC

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Estabilidade Monetária: controle da inflação

Finaceirização da economia: investimentos especulativos se tornaram muito mais

atraentes do que os produtivos, gerando uma brutal transferência de renda de uma

esfera para outra. O Estado se tornou refém do capital financeiro, com a multiplicação

do déficit público e seu endividamento.

Precarização das relações de trabalho: relações de trabalho foram submetidas a

informalização, com a expropriação de direitos dos trabalhadores, fazendo com que

deixassem de ser cidadãos do ponto de vista social, isto é, deixassem de ser sujeitos de

seus direitos.

O Neoliberalismo

24

O neoliberalismo chegou no Brasil pela luta contra a inflação e, por meio

dela, da crítica ao Estado, apontado responsável pelo desequilíbrio

monetário, alem de outras mazelas, como o bloqueio à livre circulação de

capitais, a ineficiência administrativa, a corrupção, o atraso, a excessiva

tributação.

O Neoliberalismo

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Fracassou o projeto que havia pregado que a estabilidade monetária, por si

mesma, geraria modernização econômica e distribuição de renda

(estabilidade monetária como um fim em si mesma)

•1980: Brasil 8ª Economia Mundial, com 2 milhões de desempregados (13⁰

posto no ranking global)

•2000: Brasil 13ª Economia Mundial, com 11 milhões de desempregados (3 ⁰

posto no ranking global)

O pós Neoliberalismo no Brasil (2003-2014)

26

Priorizaram as políticas sociais e não o ajuste fiscal

Priorizaram o papel do Estado como indutor do crescimento econômico e da

distribuição de renda, em vez do Estado mínimo e da centralidade do mercado

Priorizaram os processos de integração regional e não os tratados de livre comércio

com os Estados Unidos

Combinou-se estabilidade monetária e retomada do

desenvolvimento econômico e políticas de

distribuição de renda, que assumiu centralidade nas

políticas de governo.

Gasto social

27

•Gasto social agregado: 23% do PIB

•De cada 4 reais gastos no país um vinculou-se diretamente à economia

social

Efeito multiplicador: quase a metade de toda a produção de riqueza nacional se

encontrava relacionada direta ou indiretamente à dinâmica da economia social

A economia social sustentou parcela significativa do comportamento geral da

demanda agregada nacional, além de garantir uma elevação considerável do

padrão de vida da população, sobretudo daqueles situados na base da pirâmide

social.

Gasto social

28

O impacto econômico do Estado de bem estar social no Brasil não foi

bem percebido. Tanto assim que continua a reinar a visão liberal

conservadora que considera o gasto social como algo secundário,

associado ao paternalismo de governantes e, por isso, passível de

cortes.

29

Planejamento dos investimentos

30

•Uso de recursos públicos, liderado pelo BNDES, para a reestruturação

patrimonial nos setores privado e estatal. Quase 2/3 do total dos recursos

(R$286 bilhões) para grandes corporações nacionais privadas e estatais.

•O país formou suas grandes corporações transnacionais (nas áreas da

construção civil, alimentos, energia, siderurgia e transportes).

Redução da dependência e subordinação do capitalismo brasileiro

Planejamento dos Investimentos

31

•Energia (elétrica, fóssil, eólica), de

Saneamento e habitação popular

(programa Minha Casa Minha Vida)

•ferrovias, aeroportos, portos, estradas

• tecnologias,

Recursos públicos na reconstituição econômica e social, abandonada

pelo neoliberalismo e depauperada por anos de desinvestimentos.

•PDP: Política de

Desenvolvimento Produtivo

•PAC: Política de Aceleração

do Crescimento

A roda da economia começou a se movimentar, com importantes

impactos regionais e locais derivados da volta dos grandes projetos

nacionais de reforço à integração nacional.

32

Plano Real e Governo Lula

33

A ascensão de Lula ao poder não trouxe mudança na política

macro econômica do governo

Tripé Macroeconômico

o Meta de inflação

o Superávit primário (responsabilidade fiscal)

o Câmbio flutuante

Plano Real e Governo Lula

34

Meta de Inflação

• Controle da inflação, aumentando a taxa de juros

• Outros países enviam dinheiro em busca de rendimentos lucrativos;

• Com mais dinheiro entrando, há uma valorização da nossa moeda

Perseguido por técnicas

Taxas de juros altas

35

Taxas altas faz com que haja um desvio de renda para uma

elite financista improdutiva.

Quem ganha: o capital,

Quem perde: o trabalho

36

Plano Real e Governo Lula

37

Superávit primário

• Quanto o governo gasta e quanto arrecada. Equação R-G;

• É o resultado da arrecadação do governo menos os gastos, exceto os juros da dívida

• É a economia para reduzir o endividamento, mostra se as contas estão em alta ou

não;

• Resultado primário positivo: mostra contas sob controle e mostra que a dívida não

seguirá uma trajetória explosiva

Superávit

nominal

o Equivale à arrecadação de impostos menos os gastos,

incluindo os juros da dívida;

o É a medida mais completa, já que o número representa o total

da necessidade de financiamento do setor público

Por que o superávit? Sustentabilidade da dívida

Plano Real e Governo Lula

38

Câmbio flutuante

O governo não se compromete a controlar o câmbio, PORÉM:

O câmbio flutuante é inevitável num regime de metas de controle da inflação, isso porque

quando se fixa uma taxa de juros (como no Brasil, que é alta) outros países vão enviar

dinheiro em busca de mais rendimentos, e com mais dinheiro de fora, há uma valorização

da nossa moeda.

Câmbio fixo

• Atrela-se a moeda nacional a uma moeda estrangeira e o governo só

pode colocar mais moeda na economia trazendo mais moeda de fora.

• Como: exportações, investimentos externos e empréstimos externos

Plano Real e Governo Lula

39

Câmbio flutuante

Com a apreciação do câmbio:

prejudica-se a indústria nacional: as empresas industriais brasileiras

passam a não ter condições de exportar nem de enfrentar a concorrência

no mercado nacional das importações,

facilita a vida dos importadores

aumento do consumo é suprido pelas importações.

A construção do pós neoliberalismo

40

•21 anos de ditadura militar; 12 anos de governo neoliberal → 12 anos de

governo pós neoliberal

O país conseguiu resistir à recessão, contudo teve que se adaptar aos

retrocessos impostos pelo neoliberalismo: a desindustrialização, o

protagonismo de exportador primário, uma sociedade fragmentada, as

ideologias consumistas.

Estratégia de mudança social pós neoliberal

41

•A superação do subdesenvolvimento brasileiro não ocorre de forma natural e

espontânea pela livres forças do mercado, conforme anteriormente defendido

pelos governos neoliberais dos anos 1990.

•Abandono da perspectiva neoliberal de que bastaria alcançar a estabilidade

monetária para que, com a abertura produtiva, comercial, tecnológica e

trabalhista, ocorressem automaticamente a expansão econômica e os avanços

sociais

Governos pós neoliberais em números

42

Aumento de quase 54% em termos reais do salário mínimo

Endividamento público: caiu de mais de 55% do PIB, em 2002, para cerca de 40% do

PIB em 2010

Queda da pobreza: cerca de 30%

Empregos gerados: 14,7 milhões de empregos gerados em 8 anos de governo Lula,

contra 10,4 milhões de empregos em 15 anos (FHC, Itamar e Sarney).

• Quase dobrou a taxa de crescimento;

• Diminuiu a desigualdade social;

• Melhorou o padrão de vida dos brasileiros

• Alcançou prestígio internacional

43

O que é ainda necessário fazer dentro desse

modelo: tarefas centrais

44

1. Quebrar o papel hegemônico do capital financeiro, que canaliza

investimentos para especulação (atividade econômica antissocial), que

não cria nem bens nem empregos.

2. Acentuar as formas de tributação do capital financeiro, levar adiante

uma reforma tributária socialmente justa

3. Reforçar um papel mais atuante dos bancos públicos

4. Exigir contrapartidas a todas as formas de isenção e de subsídios do

governo na direção de investimentos produtivos e da criação de empregos

O que é ainda necessário fazer dentro desse

modelo

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5. Promover uma agricultura que náo seja meramente voltada à exportação,

mas garanta autossuficiência alimentar, gerando emprego e acesso à terra

aos milhões de trabalhadores ainda sem terra, fortalecendo a agricultura

familiar, a que realmente produz alimentos para o mercado interno e gera

empregos no campo.

6. Democratizar a formação da opinião pública, quebrar o monopólio dos

meios de comunicação, com a multiplicação dos espaços de informação,

discussão, intercâmbio e criação cultural, com meios de comunicação

pluralistas.

O que é ainda necessário fazer dentro desse

modelo (resumo)

46

•Quebra do monopólio do dinheiro

•Quebra do monopólio da terra

•Quebra do monopólio dos meios de comunicação