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Código de Acervo Acadêmico 121.1 DIRETORIA DE GRADUAÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO ARQUITETURA E URBANISMO ARACAJU/SE 2018

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  • Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    DIRETORIA DE GRADUAO

    PROJETO PEDAGGICO DE CURSO

    ARQUITETURA E URBANISMO

    ARACAJU/SE

    2018

  • Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    SUMRIO

    1. APRESENTAO..............................................................................................................06

    2. DADOS GERAIS SOBRE A UNIVERSIDADE TIRADENTES...................................09

    2.1 Histrico da Instituio.......................................................................................................09

    2.1.1 Campi, Infraestrutura e Cursos........................................................................................11

    2.2 Misso, Valores, Princpios e Objetivos da Unit................................................................12

    2.3 Organograma da Instituio................................................................................................14

    2.4 Estrutura Acadmica Administrativa..................................................................................15

    3. ASPECTOS FSICOS, ECONMICOS E EDUCACIONAIS DE SERGIPE.............17

    3.1. Aspectos Fsicos e Demogrficos......................................................................................17

    3.2. Aspectos Econmicos 1......................................................................................................19

    3.3. Aspectos Educacionais2.....................................................................................................21

    3.4 Dados sobre a Sade...........................................................................................................23

    3.5 A Unit frente ao desenvolvimento do Estado e da Regio..................................................27

    3.6 Polticas Institucionais no mbito do Curso.......................................................................27

    3.7 Polticas de Ensino..............................................................................................................28

    3.8 Polticas de Pesquisa...........................................................................................................29

    3.9 Polticas de Extenso..........................................................................................................30

    4. DADOS FORMAIS DO CURSO.......................................................................................33

    5. DADOS CONCEITUAIS DO CURSO.............................................................................35

    5.1 Contextualizao e justificativa da oferta do curso.............................................................35

    5.2 Objetivos do Curso..............................................................................................................40

    5.2.1 Objetivo Geral..................................................................................................................40

    5.2.2 Objetivos Especificos.......................................................................................................40

    5.3 Perfil Profissiogrfico.........................................................................................................41

    5.4 Campo de Atuao..............................................................................................................43

    6. ORGANIZAO CURRICULAR E METODOLGICA DO CURSO......................44

    6.1 Outras caractersticas da estrutura curricular.....................................................................47

    6.1.1 Acessibilidade Metodolgica...........................................................................................47

    6.1.2 Flexibilizao na Estrutura Curricular.............................................................................48

    1 Site: www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php 2 BRASIL. Ministrio da Educao - MEC. Censo Escolar 2012. Braslia, DF.

    Site: www.seed.se.gov.br/

  • Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    6.1.3 Interdisciplinaridade na Estrutura Curricular...................................................................49

    6.1.4 Educao das Relaes tnico-Raciais e o Ensino Da Histria e Cultura Afro-Brasileira,

    Africana e Indgena ..................................................................................................................50

    6.1.5 Educao Ambiental .......................................................................................................50

    6.1.6 Educao em Direitos Humanos......................................................................................51

    6.2 Estrutura Curricular.............................................................................................................51

    6.3 Eixos Estruturantes.............................................................................................................57

    6.3.1 O Eixo de Fenmenos e Processos Bsicos.....................................................................57

    6.3.2 O Eixo de Formao Especfica.......................................................................................58

    6.3.3 O Eixo de Prticas Pesquisas ..........................................................................................59

    6.3.4 O Eixo de Prticas Profissionais......................................................................................59

    6.3.5 O Eixo de Formao Complementar................................................................................59

    6.4 Temas Transversais.............................................................................................................60

    6.5 Atividades Complementares...............................................................................................61

    6.6 Atividades Prticas Supervisionadas APS ......................................................................63

    6.7 Integrao Ensino/ Pesquisa/ Extenso / Ncleos de Pesquisa e Geradores de Extenso..64

    6.8 Programas/ Projetos/ Atividades de Iniciao Cientfica....................................................68

    6.9 Interao Teoria e Prtica - Princpios e Orientaes quanto as Prticas Pedaggicas......70

    6.10 Prticas Profissionais e Estgio.........................................................................................74

    6.10.1 Estgio Curricular Supervisionado Obrigatrio.............................................................74

    6.10.2 Estgio No Obrigatrio ...............................................................................................75

    6.11 Trabalho de Concluso de Curso .....................................................................................76

    6.12 Sistemas de Avaliao .....................................................................................................79

    6.12.1 Procedimentos e acompanhamento dos processos de avaliao de ensino e

    aprendizagem............................................................................................................................79

    6.12.2 Avaliao do processo ensino/aprendizagem ...............................................................81

    6.12.3 Articulao da Auto Avaliao do curso com a Auto Avaliao Institucional .............83

    6.12.4 ENADE .........................................................................................................................87

    7. PARTICIPAO DOS CORPOS DOCENTE E DISCENTE NOPROCESSO..........88

    7.1 Ncleo Docente Estruturante - NDE...................................................................................90

    7.2 Colegiado de Curso.............................................................................................................92

    8. CORPO SOCIAL................................................................................................................94

    8.1 Corpo Docente....................................................................................................................94

  • Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    8.2 Administrao Acadmica do Curso...................................................................................97

    9. FORMAS DE ATUALIZAO E REFLEXO.............................................................99

    9.1 Modos de Integrao entre a Graduao e a Ps Graduao............................................101

    10. APOIO AO DISCENTE................................................................................................103

    10.1 Ncleo de Atendimento Pedaggico e Psicossocial - NAPPS........................................103

    10.2 Programa de Formao Complementar e de Nivelamento Discente .............................105

    10.3 Programa de Integrao de Calouros .............................................................................106

    10.4 Monitoria.........................................................................................................................107

    10.5 Internacionalizao.........................................................................................................108

    10.6 Unit Carreiras .................................................................................................................109

    10.7 Programa de Bolsas ........................................................................................................109

    10.8 Ouvidoria .......................................................................................................................110

    10.9 Acompanhamento dos Egressos .....................................................................................110

    10.10 As Tecnologias de Informao e Comunicao TICs no processo ensino

    aprendizagem..........................................................................................................................113

    10.11 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).................................................................114

    11. CONTEDOS CURRICULARES ...............................................................................117

    11.1 Adequao e Atualizao................................................................................................117

    11.2 Dimensionamento da Carga Horria das Disciplinas......................................................117

    11.3 Adequao e Atualizao das Ementas e Planos de Ensino...........................................117

    11.4 Adequao, Atualizao e Relevncia da Bibliografia...................................................118

    11.4.1. Bibliografia Bsica......................................................................................................118

    11.4.2 Bibliografia Complementar..........................................................................................119

    11.4.3 Peridicos Especializados............................................................................................120

    11.5 Planos de Ensino e Aprendizagem..................................................................................120

    12. PLANOS DE AO E DESENVOLVIMENTO DO CURSO...................................325

    13. INSTALAES DO CURSO........................................................................................317

    13.1 Salas de Aula...................................................................................................................331

    13.2 Instalaes Administrativas............................................................................................331

    13.3 Instalaes para docentes Sala de Professores, Salas de Reunies e Gabinetes de

    Trabalho..................................................................................................................................331

    13.3.1 Espao de trabalho para docentes em Tempo Integral TI.........................................332

    13.3.2. Espao de trabalho para o coordenador......................................................................332

  • Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    13.3.3. Sala coletiva de professores........................................................................................333

    13.4 Auditrio/Sala de Conferncia........................................................................................333

    13.5 Instalaes Sanitrias Adequao e limpeza ...............................................................334

    13.6 Condies de acesso para portadores de necessidades especiais....................................334

    13.7 Infraestrutura de Segurana............................................................................................335

    14. BIBLIOTECA.................................................................................................................338

    14.1 Estrutura Fsica...............................................................................................................339

    14.2 Informatizao da Biblioteca..........................................................................................342

    14.3 Acervo Total da Biblioteca.............................................................................................343

    14.4 Poltica de Aquisio, Expanso e Atualizao do Acervo............................................348

    14.5 Servios...........................................................................................................................350

    14.6 Servio de Acesso ao Acervo..........................................................................................352

    14.7 Servios Oferecidos........................................................................................................354

    14.8 Indexao........................................................................................................................358

    14.9 Apoio na Elaborao de Trabalhos Academicos............................................................359

    15. LABORATRIOS ESPECFICOS..............................................................................360

    15.1 Espao Fsico dos Laboratrios......................................................................................360

    16. CONDIES DE CONSERVAO DAS INSTALAES.....................................366

    16.1. Manuteno e Conservao dos Equipamentos.............................................................367

    REFERNCIAS....................................................................................................................368

    file:///C:/Documents%20and%20Settings/Luzia%20Cristina/Meus%20documentos/Nova%20pasta/Roteiro%20PPC%2012%20-%2011-09/QuestaoDado.asp%3favaliacao=11857&questao=174&instrumento=2200

  • 6 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    1. APRESENTAO

    O Projeto Pedaggico do Curso (PPC) de Arquitetura e Urbanismo da Universidade

    Tiradentes Unit resultado da construo das diretrizes organizacionais, estruturais e

    pedaggicas, com a participao do corpo docente do curso por meio de seus representantes

    no Ncleo Docente Estruturante (NDE) e Colegiado. Encontra-se articulado com as bases

    legais e a concepo de formao profissional que favorea o desenvolvimento de

    competncias e habilidades necessrias ao exerccio profissional da Arquitetura e Urbanismo,

    como a capacidade de observao, criticidade e questionamento, sintonizada com a dinmica

    da sociedade nas suas demandas locais, regionais e nacionais, assim como com os avanos

    cientficos e tecnolgicos.

    O Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura da Universidade Tiradentes Unit est

    em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduao em

    Arquitetura e Urbanismo, Projeto Pedaggico Institucional da Unit PPI e seu Plano de

    Desenvolvimento Institucional PDI, fundamentado nas necessidades socioeconmicas,

    polticas, educacionais, demanda do mercado de trabalho no Estado de Sergipe e as condies

    institucionais da IES para expanso da oferta de cursos.

    Cnscia de sua responsabilidade com a sociedade e com o desenvolvimento de Sergipe

    e do Nordeste, a Unit mantm o Curso de Arquitetura e Urbanismo tendo por base os

    princpios preconizados na Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que enfatiza a

    importncia da construo dos conhecimentos mediante polticas e planejamentos

    educacionais, capazes de garantir o padro de qualidade no ensino, flexibilizando a ao

    educativa, valorizando a experincia do aluno, respeitando o pluralismo de ideias e princpios

    bsicos da democracia.

    O PPC est organizado de modo a contemplar os critrios indispensveis formao

    de um arquiteto e urbanista dotado das competncias essenciais para o exerccio profissional

    frente ao contexto scio-econmico-cultural e poltico da regio e do pas.

    A proposta conceitual e metodolgica entendida como um conjunto de cenrios em

    que h a construo do perfil do estudante a partir da aprendizagem significativa, que

    promove e produz sentidos. Esta proposta est em conformidade com os princpios da

    UNESCO, isto , educar para fazer, para aprender, para sentir e para ser; busca-se a

    construo de uma viso da realidade e de situaes excepcionais e singulares na qual atuar o

    futuro profissional com o compromisso de transformar a realidade em que vive.

  • 7 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Nesse contexto, a Unit se compromete com a oferta de um curso de relevncia social

    que assegura a qualidade na formao acadmica, para atender as necessidades tanto da

    cidade de Aracaju quanto da regio circunvizinha considerando a educao como um dos

    pilares essenciais para a construo da cidadania.

    A proposta do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tiradentes

    educar o ser humano para o exerccio consciente e crtico da cidadania, preparando-o para a

    liderana e contribuindo para o desenvolvimento da sociedade por meio do ensino, da

    pesquisa e da extenso de servios comunidade, indo ao encontro da necessidade de

    contribuir para que paradoxos sociais, econmicos e tecnolgicos existentes em um pas de

    dimenses continentais, sejam, se no totalmente solucionados, no mnimo atenuados por

    meio de proposies urbanstico-arquitetnicas conscientes e comprometidas com os valores

    de uma sociedade mais justa e fraterna.

  • 8 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Contexto Institucional

  • 9 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    2. DADOS GERAIS SOBRE A UNIVERSIDADE TIRADENTES

    2.1 Histrico da Instituio

    A Universidade Tiradentes - Unit mantida pela Sociedade de Educao

    Tiradentes S/S Ltda., tambm identificada pela sigla SET, sociedade simples, com sede e foro

    na cidade de Aracaju/SE, registrada no Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas do 10

    Ofcio na mesma Cidade sob n 2232, Livro A-15, fls. 42 a 45, em 9 de dezembro de 1971.

    Localizada na Avenida Murilo Dantas, 300 Bairro Farolndia. A Universidade Tiradentes

    iniciou a sua histria com o Colgio Tiradentes em 1962, ofertando o Ensino Fundamental e

    Mdio Profissionalizante: Pedaggico e Contabilidade. Em 1972, a Instituio foi

    autorizada pelo Ministrio da Educao e do Desporto a ofertar os cursos de Graduao em

    Cincias Contbeis, Administrao e Cincias Econmicas, sendo cognominada Faculdade

    Integrada Tiradentes (FITs), mantida pela Associao Sergipana de Administrao ASA,

    na poca entidade de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecida pela comunidade

    sergipana. Em 25 de agosto de 1994, a FITs foi reconhecida como Universidade atravs da

    Portaria Ministerial n 1.274 publicada no Dirio Oficial da Unio n.164 em 26 de agosto de

    1994, denominando-se Universidade Tiradentes Unit.

    Em 2000, a Universidade Tiradentes passou a ofertar Educao a Distncia -

    EAD, com a finalidade de proporcionar formao superior de qualidade s comunidades que

    dela necessitam. Desde ento, desenvolve aes no sentido de dispor cursos de graduao, de

    extenso e disciplinas nos cursos presenciais (Portaria n 2253/MEC/2003) nessa modalidade

    de ensino. Com esse credenciamento e visando necessidade de qualificar profissionais do

    interior do Estado, atravs de convnios com prefeituras municipais, a Unit vem implantando,

    desde outubro de 2004, polos de Educao Distncia em Sergipe, nas cidades de: Aracaju,

    Carmpolis, Estncia, Nossa Senhora da Glria, Itabaiana, Lagarto, Nepolis, Poo Verde,

    Porto da Folha, Propri, Simo Dias, Nossa Senhora do Socorro, Tobias Barreto e Umbaba

    alm dos polos em outros Estados.

    No ano de 2004, a IES foi credenciada para ofertar o Programa Especial de

    Formao Pedaggica para Portadores de Diploma de Educao Superior PROFOPE,

    destinado aos professores da Educao Bsica, nas reas de Letras/Portugus e Matemtica,

    que quisessem obter o registro profissional equivalente licenciatura.

  • 10 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Atualmente, a Instituio, com 55 (cinquenta e quatro) anos de existncia,

    disponibiliza um portflio com 44 (quarenta e quatro) opes de cursos nas reas de

    Humanas e Sociais, Exatas e Biolgicas e da Sade, dos quais 29 (vinte e nove) so

    bacharelados, 06 (seis) licenciaturas e 09 (nove) so tecnolgicos, ministrados em cinco

    campi: Aracaju - capital (Centro e Farolndia) e interior do Estado de Sergipe: Estncia,

    Itabaiana e Propri.

    A autonomia universitria permitiu a expanso da IES tambm no campo da Ps-

    Graduao. Na modalidade Lato Sensu, a comunidade sergipana dispe de 40 (quarenta)

    cursos nas mais diversas reas de conhecimento; 05 (cinco) cursos Stricto Sensu nas reas de

    Engenharia de Processos, Sade e Ambiente, Educao, Direitos Humanos e Biotecnologia,

    alm de 04 (quatro) doutorados em Engenharia de Processos, Educao, Sade e Ambiente e

    Biotecnologia Industrial em parceria com a Associao de Instituies de Ensino e Pesquisa

    da Regio Nordeste do Brasil.

    A Universidade Tiradentes, em sua macroestrutura, dispe do Centro de Sade e

    Educao Ninota Garcia, do Laboratrio Central de Biomedicina, do Centro de Memria

    Lourival Batista, do Memorial de Sergipe, do Instituto Tobias Barreto de Menezes, da

    Farmcia-Escola e da Clnica de Odontologia, com o objetivo de apoiar as atividades de

    ensino, pesquisa e extenso, possibilitando aos acadmicos os conhecimentos indispensveis

    sua formao, alm de despertar e fomentar habilidades e aptides para a produo de cultura.

    A IES ainda conta com o Complexo de Comunicao Social - CCS, que faz parte

    da estrutura do campus da Farolndia, disponibilizado para os alunos dos cursos de

    Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Design Grfico um dos mais completos centros de

    udio e vdeo das escolas de comunicao do pas; a Clnica de Psicologia, que objetiva

    oferecer orientao de estgio aos alunos, prestar servios na rea organizacional e no

    atendimento comunidade; e com o Ncleo de Prticas Jurdicas do Curso de Direito, que

    funciona como escritrio modelo, oportunizando aos discentes a prtica profissional na rea

    jurdica, atravs da prestao de servios jurdicos gratuitos sociedade. O curso de

    Arquitetura e Urbanismo conta com o NUPPE (Ncleo de Projetos, Pesquisa e Extenso) um

    espao acadmico que se apresenta, no somente como agente na elaborao de projetos de

    edificaes ou de intervenes urbanas, mas tambm como um ambiente de produo de

    conhecimento, pesquisa, extenso e integrao entre os diversos segmentos do ensino da

    Arquitetura e do Urbanismo.

  • 11 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Para atender ao contexto apresentado, a Unit mantm um amplo quadro de

    colaboradores distribudos em diversos departamentos e setores, alm dos docentes; todos

    empenhados em promover um ensino de qualidade, prestar atendimento acadmico aos

    discentes e manter em andamento os diversos projetos sociais, culturais e esportivos da

    Instituio, visando sempre o desenvolvimento regional.

    2.1.1. Campi, Infraestrutura e Cursos.

    Campus Aracaju Centro Localizado rua Lagarto n 264, Centro, CEP:

    49010-390, telefax: (79) 3218-2100, Aracaju/SE; tem Biblioteca Setorial, Teatro Tiradentes,

    laboratrios de Informtica e laboratrios de ltima gerao para os cursos de Licenciatura em

    Letras- Ingls, Pedagogia e Histria.

    Campus Aracaju Farolndia Localizado av. Murilo Dantas, 300, Farolndia,

    CEP 49032-490, telefax: (79) 3218- 2100 - Aracaju/SE. Foi implantado em 1994; tem uma

    Vila Olmpica com quadras poliesportivas, pista de atletismo, campo de futebol, piscinas;

    laboratrios de Informtica; Complexo Laboratorial Interdisciplinar para as reas de Cincias

    Biolgicas e da Sade, Cincias Humanas e Sociais Aplicadas e Cincias Exatas e

    Tecnolgicas. Nesse campus tambm est localizado, o Instituto de Tecnologia e Pesquisa

    ITP, integrante do seleto grupo dos Institutos do Milnio/CNPq, que facilita o

    desenvolvimento da pesquisa e tecnologia da Instituio.

    Atualmente o campus tem em funcionamento os seguintes cursos: Bacharelado

    em Engenharia Civil, Engenharia de Petrleo, Engenharia Qumica, Engenharia de Produo,

    Engenharia Mecatrnica, Engenharia Mecnica, Engenharia Eltrica, Engenharia Ambiental,

    Cincias da Computao, Sistema de Informao, Administrao, Servio Social, Arquitetura

    e Urbanismo, Cincias Contbeis, Comunicao Social - Jornalismo, Comunicao Social -

    Publicidade e Propaganda, Design Grfico, Direito, Medicina, Biomedicina, Cincias

    Biolgicas, Enfermagem, Farmcia, Fisioterapia, Nutrio, Odontologia, Psicologia e

    Educao Fsica, Licenciatura nas reas de: Pedagogia, Histria, Letras, Cincias Biolgicas,

    Educao Fsica e Matemtica, alm dos cursos Tecnolgicos em: Design de Interiores,

    Gastronomia, Petrleo e Gs, Esttica e Cosmtica, Jogos Digitais, Radiologia, Redes de

    Computadores, Sistemas para Internet e Design de Moda, todos na modalidade presencial.

  • 12 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Na modalidade a distncia os cursos de Administrao, Gesto de Recursos

    Humanos, Letras Portugus/Espanhol, Cincias Contbeis, Gesto Pblica, Pedagogia, Gesto

    Comercial, Histria e Servio Social, na rea de Humanas e Sociais e ainda os cursos de

    Informtica e Segurana no trabalho, estes da rea de exatas.

    Campus Estncia Localizado Travessa Tenente Eloi, s/n CEP: 49200-000,

    telefax: (79) 3522-3030 e (79) 3522-1775, Estncia/SE (a 68 km de Aracaju). Foi implantado

    no segundo semestre de 1999. Dispe de uma sede que privilegia uma ampla infraestrutura

    composta por: mini shopping com lojas de convenincia e lanchonetes; biblioteca setorial;

    laboratrios; auditrio; amplas salas de aula e rea de convivncia. Oferta os cursos de

    Direito, Administrao, Nutrio e Enfermagem.

    Campus Itabaiana Localizado rua Jos Paulo Santana, 1.254, bairro Stio

    Porto, CEP: 49500-000, telefax: (79) 3431-5050, Itabaiana/SE (a 57 km de Aracaju), foi

    implantado em 25 de fevereiro 2002. Tem uma sede constituda por uma ampla infraestrutura

    composta por: mini shopping com lojas de convenincia e lanchonetes; biblioteca setorial;

    laboratrio de informtica; amplas salas de aula e rea de convivncia. Os cursos em

    funcionamento so: Direito e Enfermagem.

    Campus Propri Localizado praa, Santa Luzia, n 105, Centro, CEP: 49900-

    000, telefax: (79) 3322-2774, Propri/SE, foi implantado no 1 semestre de 2004. Oferta dos

    cursos de Direito e Administrao. E a sua infraestrutura contempla mini shopping com lojas

    de convenincia e lanchonetes; biblioteca setorial; laboratrio de informtica; amplas salas de

    aula, auditrio e rea de convivncia.

    2.2 Misso, Valores, Princpios e Objetivos da Unit

    Misso da Instituio

    Inspirar as pessoas a ampliar horizontes por meio do ensino, pesquisa e extenso, com

    tica e compromisso com o desenvolvimento social.

    Valores

    Valorizao do Ser Humano;

  • 13 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    tica;

    Humildade;

    Inovao;

    Cooperao;

    Responsabilidade Social.

    Seus princpios norteadores expressam-se por meio das seguintes diretrizes:

    a) Autonomia universitria;

    b) Fomento indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extenso;

    c) Gesto participativa e eficiente;

    d) Pluralidade de ideias;

    e) Compromisso com a qualidade da oferta educacional;

    f) Interao constante com a comunidade;

    g) Insero regional, nacional e internacional;

    h) Respeito diversidade e direitos humanos;

    i) Atuao voltada ao desenvolvimento sustentvel.

    Objetivos da Unit

    A Universidade Tiradentes est apta para ministrar cursos de graduao nas

    modalidades presencial e Educao a Distncia (EAD), sequenciais, superiores de tecnologia,

    de psgraduao Lato Sensu (presencial e EAD), Stricto Sensu e de extenso,

    fundamentados no desenvolvimento de pesquisas, estmulos criao cultural e ao

    desenvolvimento cientfico, embasados no pensamento reflexivo, que propicie a promoo de

    intercmbio e cooperao com instituies educacionais, cientficas, tcnicas e culturais,

    nacionais e internacionais. Em seu Estatuto, no Art. 2, estabelece como objetivos:

    - formar profissionais e especialistas em nvel superior;

    - promover a criao e transmisso do saber e da cultura em todas as suas

    manifestaes;

    - participar do desenvolvimento socioeconmico do pas, em particular do Estado

    de Sergipe e da Regio Nordeste.

  • 14 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    2.3 Organograma da Instituio

  • 15 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    2.4 Estrutura Acadmica Administrativa

    IDENTIFICAO QUALIFICAO

    ACADMICA

    Reitor: Jouberto Ucha de Mendona Especialista em Administrao e Gerncia de

    Unidade de Ensino FITs/SE/1992.

    Vice-Reitora: Amlia Maria Cerqueira

    Ucha

    Especialista em Administrao e Gerncia de

    Unidade de Ensino - FITs/SE/1992.

    Vice-Reitora Adjunta: Marlia Cerqueira

    Ucha Santa Rosa

    Especialista em Medicina Preventiva e Social

    HCFMRP/USP/1995.

    Superintendente Acadmico: Temisson

    Jos dos Santos

    Doutor em Engenharia Qumica pela

    Universidade Federal do Rio de Janeiro,

    2000

    Diretora de Graduao Arleide Barreto

    Silva

    Mestre em Administrao pela Universidade

    Federal da Paraba, 2003.

    Diretora de Pesquisa: Juliana Cordeiro

    Cardoso

    Doutora - Cincias Farmacuticas

    Universidade de So Paulo (2005).

    Coordenao de Extenso: Geraldo

    Calasans Barreto Jnior

    Especialista em Gestores de Instituies de

    Ensino Tcnico (UFSC/2000)

    Diretora do Sistema de Bibliotecas: Maria

    Eveli Pieruzi de Barros Freire

    Especialista em Administrao /

    Universidade So Judas Tadeu SP, 1988.

    Diretor de Sade: Hesmoney Ramos de

    Santa Rosa Mestre em Sade e Ambiente Unit, 2009

    Coordenador da Clnica Odontolgica:

    Guilherme de Oliveira Macedo

    Doutor em Periodontia, 2009

    Diretora da Clnica de Psicologia:

    Jacqueline Maria de Santana Caldeira

    Especialista em Didtica do Ensino Superior

    - Faculdade Pio Dcimo, 2010.

    Coordenadora dos Laboratrios da rea

    de Cincias Biolgicas e da Sade: Lilian

    Lima de Barros

    Tcnica em Qumica

    Responsvel Tcnica do Laboratrio

    Central de Biomedicina: Aline Cristina

    Santos Reis

    Especialista em Gesto Laboratorial

    Universidade Tiradente, 2014.

    Coordenadora do Curso de Arquitetura e

    Urbanismo: Dora Neuza Leal Diniz

    Coordenador Adjunto do Curso de

    Arquitetura e Urbanismo: Gabriel

    Mendona Franco

    Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela

    Universidade de So Paulo, USP, 2009.

    Especialista em Didtica e Metodologia do

    Ensino Superior pela Faculdade So Luis de

    Frana, 2014.

    Quadro 01: Estrutura Acadmica e Administrativa da UNIT

  • 16 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Contexto Regional

  • 17 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    3. ASPECTOS FSICOS, ECONMICOS E EDUCACIONAIS DE SERGIPE.3

    3.1. Aspectos Fsicos e Demogrficos

    O Estado de Sergipe, localizado no Nordeste do Brasil, tem uma rea de 21.910,3

    km, o equivalente a 0,26% do territrio nacional e 1,4% da regio Nordeste. Limita-se ao

    norte com o Estado de Alagoas, separado pelo Rio So Francisco, ao sul e a oeste pelo Estado

    da Bahia e ao leste com o Oceano Atlntico. O Estado possui 75 municpios agrupados pelo

    IBGE em 13 microrregies poltico administrativas, que fazem parte de 3 mesorregies.

    Aracaju, capital sergipana, conta com 35 km de litoral. beira-mar, sobretudo

    nos bairros Atalaia e Coroa do Meio e nas praias do litoral sul, esto os hotis e casas de

    veraneio. Os prdios baixos no litoral facilitam a circulao de ar por toda a cidade.

    Sergipe se caracterizou pela mestiagem resultante de presena de vrios

    elementos tnicos. Assim pode-se dizer que sua populao no possui um nico elemento

    tnico j que em seu histrico esto presentes indivduos de cor brancas, indgenas e negros,

    alm de tipos humanos vindos do mundo inteiro.

    Algumas vantagens do Estado o potencializam como o porto de entrada para o

    turismo no Nordeste, tais como: posio geogrfica, riqueza de patrimnio histrico e

    construdo, beleza natural e paisagstica e variada cultura popular. A vegetao predominante

    o manguezal, que se concentra s margens dos rios. Alm de mangues, tambm so

    consideradas reas de preservao ambiental algumas restingas e o Morro do Urubu, um dos

    ltimos remanescentes de Mata Atlntica que atraem turistas de todas as partes do Brasil e do

    mundo.

    3 Site: www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=se

  • 18 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Fonte: Sergipe em Dados

    O Estado de Sergipe possui como caracterstica climtica principal a distribuio

    espacial da precipitao pluviomtrica decrescente do Litoral Leste para o Serto Semirido.

  • 19 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    3.2. Aspectos Econmicos 4

    Apesar de sua pequena dimenso territorial Sergipe um estado diferenciado

    dentro do Nordeste e possui os melhores indicadores econmicos e sociais da regio. Nos

    ltimos anos, tem apresentado desempenho superior mdia do Brasil e do Nordeste em

    vrias dimenses do desenvolvimento devido ao importante processo de transformao por

    que vem passando.

    Sergipe, conforme dados censitrios divulgados pelo IBGE, tem nos setores de

    servios e indstria, sua principal fonte de gerao de riqueza. A participao destes setores

    no Valor Adicionado Bruto VAB respectivamente, de 66,8% e 28,6%. O setor

    agropecurio, com menor expressividade, aparece com um percentual de 4,6%.

    4 Site: www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php

  • 20 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Figura 05: Distribuio de riquezas por setores no Estado de Sergipe

    Fonte: Contas Regionais 2010, IBGE (2012)

    A extrao de riquezas minerais como o petrleo e gs natural, alm de outros

    minrios como a silvinita e a carnalita, matrias-primas fundamentais para a fabricao de

    fertilizantes tem sido um dos fatores de crescimento do Estado. Sergipe dispe tambm de

    importantes jazidas de calcrio, que o tornaram o maior produtor de cimento do Nordeste e o

    sexto maior do Brasil. Ao lado da riqueza mineral, que propiciou a formao de uma

    importante cadeia produtiva minero-qumica, Sergipe conta ainda com um parque produtivo

    diversificado, em que se destacam os segmentos de alimentos e bebidas; txtil, calados e

    confeces; produtos metalrgicos e material eltrico.

    Em pesquisa divulgada pelo IBGE, no ano de 2014 Sergipe registrou o maior PIB

    per capita do Nordeste e um crescimento quatro vezes maior que o PIB do pas. Enquanto o

    Brasil obteve um crescimento real de 0,9% no PIB, Sergipe alcanou 3,6%. Comparado ao

    restante dos Estados nordestinos, o PIB per capita de Sergipe, de R$ 13.180. o coloca como o

    maior PIB per capita do Nordeste. importante ressaltar que o PIB per capita do Brasil foi de

    R$ 22.402 e o da Regio Nordeste, de R$ 11.044. Conforme os rgos de estatstica de todas

    as unidades da federao, o estudo sobre a composio do Produto Interno Bruto mostrou que

    o PIB sergipano somou R$ 27,82 bilhes, representando 0,6% do PIB nacional. Os setores

    responsveis pelos bons ndices econmicos do estado foram servios, indstria e

    agropecuria.

    No que se refere ao clculo de tudo o que Sergipe produziu dividido pela sua

    populao os dados mostram que o sergipano obteve a maior renda mdia do Nordeste. Com

    uma populao de 2.110.867 habitantes, o PIB per capita do Estado alcanou R$ 13.180,93,

    sendo superior a dos outros oito Estados do Nordeste e deixando para trs estados maiores

    como Pernambuco (R$ 13.138,48) e Bahia (R$ 11.832,33). O setor industrial foi o maior

  • 21 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    responsvel pelo desempenho de Sergipe, com um valor corrente de R$ 7,08 bilhes e uma

    taxa de crescimento de 5,6%. Dentre as atividades que compem o setor, merece destaque a

    construo civil, com incremento de 12,8%.

    O setor de servios somou R$ 16,41 bilhes, apresentando uma taxa de

    crescimento de 3,0%. Todas as atividades apresentaram avano. A atividade de comrcio

    aumentou 6,4%, registrando um valor de R$ 2,787 bilhes. Esses avanos se refletem na

    expanso do mercado de trabalho com crescimento real da massa salarial expandiu o crdito

    ao consumo, sustentando o crescimento das vendas no comrcio varejista. O Governo do

    Estado, por meio do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), vem

    incentivando a implantao e crescimento do parque industrial de Sergipe. O Conselho de

    Desenvolvimento Industrial (CDI) aprovou mais 6 novas indstrias para Sergipe, alm dos

    novos empreendimentos, foram analisados tambm os processos de ampliao de produtos.

    Visualizamos com isso, que em Sergipe, a proposta da criao do Curso de

    Graduao em Arquitetura e Urbanismo na capital teve a sua concepo na demanda do

    prprio mercado de trabalho que se encontra em plena expanso, bem como das necessidades

    socioeconmicas, polticas, culturais e educacionais da regio.

    3.3 Aspectos Educacionais5

    Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) a

    frequncia do Ensino Mdio entre os adolescentes sergipanos cresceu e que 40,9% deles esto

    cursando o Ensino Mdio. Na faixa etria de 6 a 14 anos, Sergipe est mais prximo da

    universalizao: 98,1% de frequncia escolar. No grupo de 0 a 5 anos, a frequncia maior

    entre aqueles com idade de 4 e 5 anos (87,2%) e muito menor no grupo de 0 a 3 anos (15,2%).

    A proporo de jovens estudantes com idade de 18 a 24 anos que cursavam o nvel superior

    cresceu de 27% em 2001 para 51,3% em 2011. Outra informao registrada pelo estudo que

    jovens estudantes pretos e pardos aumentaram a frequncia no Ensino Superior de 10,2%

    em 2001 para 35,8% em 2011 percentuais muito abaixo da proporo de jovens brancos, de

    39,6% em 2001 para 65,7% em 2011. Tais ndices mostram a democratizao do acesso

    educao e o investimento que vem sendo demandado para rea. Com relao ao ensino

    superior, o Plano Nacional de Educao prope como meta, matricular 33% dos jovens entre

    5 BRASIL. Ministrio da Educao - MEC. Censo Escolar 2012. Braslia, DF.

    Site: www.seed.se.gov.br/

  • 22 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    18 e 24 anos na educao superior at o ano 2016, o que representa mais do que dobrar os

    nmeros hoje existentes.

    Das 20 metas do Plano Nacional de Educao, trs so dedicadas ao tema. Hoje o

    Brasil tem cerca de 11% dos adultos com idade entre 35 e 44 anos, com formao

    universitria, nmero muito defasado em relao a outros pases, no Chile, esse percentual

    de 27% e, nos Estados Unidos, chega a 43%. Conforme pesquisa do Inep, os nmeros abaixo

    apresentam o crescimento das matrculas no Brasil, de 1995 a 2011, o qual se reflete na

    melhora da taxa lquida, que passou de 5,9% para 14,9%.

    O Plano Nacional de Educao - PNE prope como meta universalizar at 2016, o

    atendimento escolar da populao de 4 e 5 anos, e ampliar a oferta de educao infantil de

    forma a atender a 50% da populao de at 3 anos. Trata-se de objetivo imprescindvel para

    assegurar aprendizado efetivo no ensino fundamental e mdio, reduzindo a repetncia e

    aumentando a taxa de sucesso na educao bsica. Ainda na educao bsica, prev-se, como

    meta 2, universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda populao de 6 a 14 anos;

    e, como meta 3, universalizar, at 2016, o atendimento escolar para toda a populao de 15 a

    17 anos e elevar, at o final da dcada, a taxa lquida de matrculas no ensino mdio para

    85%, nesta faixa etria.

    Figura 06: Educao Superior Matrculas por faixa etria

    Fonte: INEP 2011

    Atualmente, segundo dados fornecidos pela Secretaria de Estado da Educao

    SEED, o Estado de Sergipe atendeu ao nmero de 57.582 matrculas no ensino mdio. Desta

  • 23 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    forma, contamos com os inmeros concludentes do ensino mdio que ainda no tiveram

    acesso ao ensino superior. Isso, sem levar em conta os portadores de diploma que j se

    encontram inseridos no mercado de trabalho, mas que buscam outra graduao e/ou ps-

    graduao como forma de requalificao e ascenso na carreira profissional.

    3.4 Dados sobre a Sade

    Segundo dados fornecidos pela Secretaria de Estado do Planejamento a expanso

    da rede de ateno sade e na melhoria da gesto do SUS impactou fortemente nos

    indicadores de sade em Sergipe. O nmero de casos de doenas associadas misria, como

    tuberculose, hansenase, meningite, doenas diarreicas, entre outras, vem diminuindo

    constantemente. A mortalidade infantil sofreu uma queda de 57,2% na ltima dcada, estando

    muito prxima de atingir, antecipadamente, a meta dos Objetivos do Milnio (ODM) at

    2015. A esperana de vida ao nascer do sergipano a segunda maior do Nordeste, atingindo

    72,3 anos, em 2011, um aumento de 3,4 anos comparado a 2001.

    A esperana de vida ao nascer da populao sergipana passou de 68,8 anos em

    2001 para 72,2 anos em 2011, um incremento de 3,4 anos.

  • 24 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Ainda segundo dados fornecidos pela Secretaria de Planejamento, o aumento da

    esperana de vida dos sergipanos consequncia da melhoria nas condies de vida e no

    acesso a servios de sade, observado praticamente em todos os Estados do nordeste, com

    destaque para Bahia e Sergipe que apresentam as maiores expectativas de vida da regio,

    aproximando-se, na ltima dcada, da mdia nacional.

    Aes de preveno e controle desenvolvidas pelas secretarias municipais e

    estadual de sade, com equipes multidisciplinar vem colaborando para mudanas de hbitos

    da populao, tais aes evidenciam a reduo nos ndices de mortalidade por AVC no estado

    que tem como fatores de risco a idade avanada, hipertenso arterial e hbitos no saudveis,

    a mortalidade por AVC - Acidente Vascular Cerebral vem caindo nos ltimos cinco anos. A

    mortalidade por AVC, na faixa etria de at 70 anos, saiu de 8,26 em 2005, para 5,89 em

    2010, representando uma queda de 28,7% no perodo.

  • 25 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    No que se refere reduo da mortalidade infantil no Estado de Sergipe se

    aproxima da meta de reduo da mortalidade definida pelos Objetivos de Desenvolvimento do

    Milnio ODM, a taxa de mortalidade infantil (menores de um ano de idade), recuou de 37,6

    bitos por mil nascidos vivos, em 2001, para 16,1 por mil, em 2011. Com este resultado,

    Sergipe praticamente atingiu a meta da ODM, estipulada em 15,7 bitos por mil nascidos

    vivos.

  • 26 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Fonte: MS/SVS - sistema de informaes sobre nascidos vivos SINASC

    Fonte: MS/SVS - sistema de informaes sobre nascidos vivos SIM

    O declnio na mortalidade infantil pode ser observado em todos os Estados do

    Nordeste. No ano 2001 a mdia de bitos da regio, que girava em torno de 40 por mil

    nascidos vivos, cai para cerca de 15 por mil nascidos vivos em 2011, uma reduo de mais de

    62%. A taxa de reduo mdia em Sergipe ficou em torno de 5,7% (a.a.).

    Tambm muito significativo foi a diminuio no ndice de mortalidade materna

    estadual, o nmero de bitos por mortalidade materna diminui entre os anos de 2002 e 2010,

    a taxa saiu de 79,22 para 67,57, por 100 mil, com queda de 14,7% no perodo. Esta reduo

    ainda mais significativa se considerada a melhora na identificao dos bitos associados

    gravidez no estado, com o expressivo aumento de bitos investigados de mulheres em idade

    frtil entre 2008 e 2010, saindo de 9 casos para 554 casos.

    Diante de tal cenrio, manter e melhorar ainda mais os ndices apresentados torna-

    se um desafio para os administradores municipais e para o governo estadual, identifica-se que

    o Estado de Sergipe vive um momento favorvel para o desenvolvimento de polticas pblicas

    de sade o que torna imprescindvel a necessidade de profissionais capacitados.

  • 27 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    3. 5 A Unit frente ao desenvolvimento do Estado e da Regio

    O Estado de Sergipe, conta com 14 instituies de ensino superior, das quais uma

    universidade pblica, uma universidade particular (Unit) e um Instituto Federal de Educao,

    sendo as demais constitudas por Faculdades.

    Dentro deste cenrio destacamos a atuao da Universidade Tiradentes na

    formao de profissionais das diversas reas do saber, preparando-os para se destacarem pela

    excelncia de sua capacitao. Atualmente so ofertados pela Instituio 29 cursos de

    bacharelado, entre eles o curso de Arquitetura e Urbanismo. Destacamos que a Universidade

    Tiradentes foi a pioneira no Estado de Sergipe a ofertar do curso oportunizando a formao e

    espao nesta rea do mercado de trabalho no s para o municpio de Aracaju como tambm

    para a regio.

    A Unit tem sede na Capital do Estado de Sergipe, onde se localizam os Campi

    Aracaju Centro e Aracaju Farolndia. Atua tambm no interior do Estado atravs de campi

    avanados, na cidade de Estncia, regio sul de Sergipe; no municpio de Itabaiana, leste

    sergipano e em Prpria, cidade fronteiria situada na regio norte do Estado.

    Conforme demonstrado, a Instituio se destaca no cenrio regional e local, na

    medida em que busca atualizar-se constantemente face s demandas requeridas pelo progresso

    e bem-estar da populao, notabilizando-se inclusive como propulsora do desenvolvimento do

    Estado por constituir-se numa agncia de fomento e gerao de emprego e renda no espao

    urbano em que atua. Um exemplo ilustrativo dessa sua vocao empreendedora est na

    prpria instalao de um dos seus campi. O Campus Aracaju - Farolndia provocou uma

    exploso demogrfica no bairro que leva o mesmo nome, dada a construo de diversos

    edifcios e instalao de pontos comerciais, concebidos quase que exclusivamente para

    atender a demanda estudantil da instituio. H indcios de que esse mesmo processo de

    reordenamento urbano vem ocorrendo nas cidades interioranas que sediam outros campi da

    Universidade Tiradentes.

    3.6 Polticas Institucionais no mbito do Curso

    A Universidade Tiradentes - Unit, em consonncia com o contexto atual e atenta

    s novas tendncias educacionais e profissionais, assume em seu Projeto Pedaggico o

    compromisso de formar profissionais dotados de um saber que se alicera nas mais recentes

  • 28 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    teorizaes da cincia, integradas com o desenvolvimento e melhoria das condies de vida

    das comunidades onde atua. Para tanto, busca na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

    extenso, o embasamento para uma atuao pedaggica qualificada. Nesta perspectiva

    concebe:

    Ensino como processo de socializao e produo coletiva do conhecimento.

    Pesquisa como princpio educativo a permear todas as aes acadmicas da

    Universidade, bem como as atividades desenvolvidas no mbito da iniciao

    cientfica.

    Extenso como processo de interao com a comunidade, a partir de aes

    contextualizadas da aprendizagem e o cumprimento da funo social da

    Instituio.

    Ao assumir o desafio de promover a educao para a autonomia, prope o

    questionamento sistemtico, crtico e criativo pelos agentes formadores e em formao dos

    processos e das prticas a serem empreendidas. Em consonncia com o Projeto Pedaggico

    Institucional, que preconiza a articulao entre teoria e prtica, o Bacharelado em Arquitetura

    e Urbanismo contempla, desde os primeiros perodos, aes que visam colocar o aluno em

    contato com a realidade social e profissional em que ir atuar, como forma de promover a

    ao-reflexo-ao sobre esta, a exemplo do eixo integrador e do eixo de prticas

    profissionais previstos na sua estrutura.

    3.7 Polticas de Ensino

    A Universidade Tiradentes, focada numa premissa norteadora, prope uma

    educao capaz da promoo de situaes de ensino e aprendizagem sintonizados na

    construo de conhecimentos e no desenvolvimento de competncias. Nessa perspectiva,

    aliam, na realizao das situaes de ensino e vivncias acadmicas, abordagens que

    propiciem:

    O desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado.

    A busca da unidade entre teoria e prtica.

    A integrao entre ensino, pesquisa e extenso.

    A integrao dos conhecimentos efetivada nos nveis intradisciplinar,

    interdisciplinar e transdisciplinar.

    A construo permanente da qualidade de ensino.

  • 29 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Desse modo, no mbito do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo,

    sero propiciadas situaes que favoream o desenvolvimento de profissionais capacitados

    para atender s necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com

    competncia para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em sua rea de atuao.

    Para tal, sero desenvolvidas aes, dentre as quais: adoo dos princpios pedaggicos da

    educao baseada em competncias, capacitao didtico-pedaggica permanente do corpo

    docente do curso; valorizao dos princpios ticos, flexibilizao dos currculos, de forma a

    proporcionar ao aluno a maior medida possvel de autonomia na sua formao acadmica,

    atualizao permanente do projeto pedaggico, levando em considerao as DCNs, a

    dinmica do perfil profissiogrfico do curso.

    3.8 Polticas de Pesquisa

    A pesquisa na Unit se constitui princpio pedaggico, de modo a incentivar a

    busca de informaes nas atividades acadmicas, assim como a realizao de prticas

    investigativas por meio do Programa de Iniciao Cientfica. Desse modo, visa desenvolver

    uma ao contnua que, por meio da educao, da cultura e da cincia, busca unir o ensino e a

    investigao, propiciando, atravs dos seus resultados, uma ao transformadora entre a

    academia e a populao.

    Neste sentido, sero incentivadas as prticas investigativas que propiciem:

    Fomento ao aprofundamento do conhecimento cientfico, tcnico, cultural e

    artstico por meio do incentivo permanente, em todas as prticas acadmicas, da busca de

    informaes nas mais diversas fontes de consulta disponveis, de modo a desenvolver a

    curiosidade cientfica e o esprito investigativo dos alunos, dentre os quais:

    Estmulo e incentivo ao pensar crtico em qualquer atividade didtico-

    pedaggica.

    Fomento realizao de prticas de investigao focada na temtica da regio

    onde a Unit se insere.

    Manuteno de servios de apoio indispensveis s prticas de investigao,

    tais como, biblioteca, documentao e divulgao cientfica.

    Promoo de iniciao cientfica atravs do Programa de Bolsas de Iniciao

    Cientfica PROBIC e Programa Voluntrio de Iniciao Cientfica PROVIC.

  • 30 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Fomento s parcerias e convnios com organizaes pblicas e privadas para a

    realizao das prticas investigativas de interesse mtuo.

    Incentivo programao de eventos cientficos e participao em congressos,

    simpsios, seminrios e encontros, tais como a Semana de Pesquisa e de Extenso-

    SEMPESQ.

    Apoio divulgao dos trabalhos que foram e/ou esto sendo desenvolvidos

    em parceria entre os alunos e os professores.

    No mbito do curso de Arquitetura e Urbanismo, so incentivadas as atividades de

    pesquisa, por meio de diversos mecanismos institucionais, a exemplo de atribuio pela IES

    de carga horria para orientao das atividades de iniciao cientfica. Ademais, haver

    promoo e incentivo apresentao de produo tcnica e cientfica em eventos a exemplo

    da Mostra de Prticas Integradoras.

    Para o corpo discente, a Universidade Tiradentes oferece bolsas de iniciao

    cientfica, bem como os alunos podero ser beneficiados com bolsas destinadas por rgos

    conveniados. Considerando situaes em que essa oferta no contemple a todos os alunos

    inscritos, a Instituio ir estimular a participao voluntria, sem prejuzo da legitimidade

    institucional do projeto de pesquisa, regida pelo Programa Voluntrio de Iniciao Cientfica

    PROVIC.

    3.9 Polticas de Extenso

    A extenso concebida como processo educativo, cultural e cientfico que se

    articula com o ensino e a investigao de forma indissocivel, viabilizando a relao

    transformadora entre a Instituio e a sociedade. Nessa direo, sero implementadas aes,

    pautadas nas seguintes diretrizes:

    Fomento ao desenvolvimento de competncias de discentes possibilitando

    condies para que esses ampliem, na prtica, os aspectos tericos e tcnicos aprendidos e

    trabalhados ao longo do curso atravs das disciplinas e contedos programticos.

    Estmulo participao dos discentes nos projetos idealizados para o curso e

    para a Instituio de modo geral, possibilitando a interdisciplinaridade e transversalidade do

    conhecimento.

    Garantia da oferta de atividades de extenso de diferentes modalidades.

  • 31 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Estabelecimento de diretrizes de valorizao da participao do aluno em

    atividades extensionistas.

    Concretizao de aes relativas responsabilidade social da Universidade

    Tiradentes.

    Nessa direo, a extenso ocorre mediante articulao com o ensino e a pesquisa,

    sob a forma de atividades em projetos, garantindo a disponibilidade de algumas atividades de

    forma gratuita para a populao de baixa renda, em especial para as comunidades

    circunvizinhas, reafirmando assim seu compromisso com uma incluso social e com o

    desenvolvimento regional.

    Pautada nestas diretrizes sustenta-se que a articulao entre a Instituio e a

    sociedade por meio da extenso um processo que permite a socializao e a transformao

    dos conhecimentos produzidos com as atividades de ensino e a pesquisa, recuperando e (re)

    significando saberes gerados a partir das prticas sociais, contribuindo para o

    desenvolvimento regional. No mbito do curso de Arquitetura e Urbanismo tambm so

    implementadas aes que propiciam a extenso, de modo a aproximar, cada vez mais, os

    estudantes da realidade regional e local, atravs do NUPPE, com exerccios de aes prticas,

    que oferecem s parcelas mais carentes da sociedade, o conhecimento e a tecnologia gerados e

    acumulados na Universidade. O NUPPE atende s comunidades de baixa renda e populaes

    sem possibilidades socioeconmicas de acesso aos trabalhos desenvolvidos por Arquitetos

    Urbanistas, distribuindo eticamente a produo universitria e contribuindo para o

    reconhecimento destes profissionais por parte destas populaes, que vivem margem

    cultural da sociedade. As demandas so provenientes da comunidade externa em geral, que

    aps selecionadas para atendimento so transformadas em projetos de extenso. Para que uma

    demanda seja escolhida, os projetos devem ter carter social, de cunho institucional e

    filantrpico. Um desses projetos o de regularizao fundiria atravs do processo de

    Usucapio, desenvolvido em parceria com o NPJ - Ncleo de Prticas Jurdicas do Curso de

    Direito UNIT, que busca promover a regularizao fundiria de reas urbanas da cidade de

    Aracaju, ocupadas em desconformidade com a lei para fins de habitao. Voltado para a

    populao de baixa renda, pretende-se a integrao destes assentamentos irregulares ao

    contexto legal da cidade, implicando em melhorias no ambiente urbano do assentamento, no

    resgate da cidadania e da qualidade de vida da populao beneficiria.

  • 32 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Proposta Pedaggica do Curso de

    Arquitetura e Urbanismo

  • 33 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    4. DADOS FORMAIS DO CURSO

    INSTITUIO MANTENEDORA

    Nome: Sociedade de Educao Tiradentes

    Endereo: Rua Murilo Dantas, 300 Bairro Farolndia.

    Cidade: Aracaju

    Estado: Sergipe

    CEP: 49032-490

    Tel: (079) 3218-2133 / 3218-2134

    Home Page: http://www.unit.br

    E mail: [email protected]

    INSTITUIO MANTIDA

    Nome: Universidade Tiradentes

    Endereo: Rua Murilo Dantas, 300 Bairro Farolndia

    Cidade: Aracaju

    Estado: Sergipe

    CEP: 49032490

    Tel: (079) 3218-2000, Ramal 2532

    Home Page: http://www.unit.br

    DADOS DE IDENTIFICAO DO CURSO

    Coordenador: Dora Neuza Leal Diniz

    Identificao: Curso de Arquitetura e Urbanismo

    Habilitao: Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo

    Modalidade: Presencial

    Vagas: 420 anuais

    Turno: Matutino e Noturno

    Regime de Matrcula: Semestral

    Durao: 05 anos

    Carga Horria Total: O curso tem 4.200 horas.

    http://www.unit.br/

  • 34 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    TEMPO DE INTEGRALIZAO

    Tempo mnimo: 10 (dez) perodos letivos com durao de 5 (cinco) anos.

    Tempo mximo: 12,5 (doze e meio) perodos com durao de 7,5 ( sete e meio) anos.

    ATO LEGAL DE AUTORIZAO, RECONHECIMENTO E RENOVAO DE

    RECONHECIMENTO.

    Autorizado pelo Decreto Federal S/N de 06/04/1994, D.O.U. n 65 de 07/04/1994.

    Renovao de Reconhecimento pela Portaria MEC/SERES n 286 de 21/12/2012, DOU n

    249 de 27/12/2012.

    LEGISLAO QUE REGE O CURSO

    Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDB Lei 9.394/96);

    Resoluo CNE/CES n 2/2010 - Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de

    graduao em Arquitetura e Urbanismo;

    Resoluo CNE/CES n 2/2007: carga horria mnima e procedimentos

    relativos integralizao e durao dos cursos de graduao, bacharelados, na modalidade

    presencial;

    Lei n 12.378/2010: regulamenta o exerccio da Arquitetura e Urbanismo;

    Resoluo N 2, de 18/06/2007, que dispe sobre carga horria mnima e

    procedimentos relativos integralizao e durao dos cursos de graduao, bacharelados, na

    modalidade presencial.

    O Decreto n 5.296/2004 - Regulamenta as Leis n 10.048/2000, que d

    prioridade de atendimento s pessoas que especifica, e n10.098/2000, que estabelece normas

    gerais e critrios bsicos para promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de

    deficincias;

    O Decreto n 5.626/2005 - Regulamenta a Lei n10436/2002, que dispes sobre

    a Lngua Brasileira de Sinais, Libras, e o artigo 18 da Lei n10098/2000.

    A Resoluo 01/2012 - Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educao em

    Direitos Humanos;

    A Resoluo n 01 de 17/06/2010 da Comisso Nacional de Avaliao da

    Educao Superior - Normatiza o Ncleo Docente Estruturante;

  • 35 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    A Resoluo CNE n 1/2004 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a

    Educao das Relaes tnico-Raciais e para o Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e

    Africana;

    Lei 9.795/99 - Dispe sobre a Educao Ambiental, institui a Poltica Nacional

    de Educao Ambiental e d outras providncias;

    Ainda o Decreto 4.281/2002 - Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de

    1999, que institui a Poltica Nacional de Educao Ambiental, e d outras providncias.

    Projeto Pedaggico Institucional PPI /UNIT;

    Plano de Desenvolvimento Institucional PDI.

    FORMA DE ACESSO AO CURSO

    O acesso s informaes do curso de Arquitetura e Urbanismo ocorrer de diferentes

    formas, atravs do: site da Universidade Tiradentes (http://www.unit.br), no qual ser

    disponibilizado o catlogo do curso, contendo objetivos, perfil do egresso, administrao

    acadmica, campo de atuao, estrutura fsica, e valor da mensalidade etc; do telefone (79)

    3218 2118, ramal 2564; e do e-mail: [email protected], sendo nestes ltimos, atendido

    diretamente pelo Coordenador.

    Com relao ao ingresso no curso, o candidato poder: concorrer ao Processo

    Seletivo semestral desenvolvido pela Comisso Permanente de Processo Seletivo da

    Instituio, em que sero ofertadas 210 (duzentos e dez) por semestre; pleitear vaga como

    portador de diploma ou ainda solicitar transferncia externa ou interna. Essas vagas sero

    definidas por meio de poltica institucional consubstanciada pela Direo da Faculdade e

    Coordenao Acadmica e gerenciadas pelo Departamento de Assuntos Acadmicos e

    Financeiros - DAAF e pela Coordenao de Curso.

    5. DADOS CONCEITUAIS DO CURSO

    5.1 Contextualizao e justificativa da oferta do curso

    A realidade de Aracaju, presente em outras cidades do Nordeste e do Brasil, coloca

    claramente na agenda de discusses da sociedade, a construo da cidade e a qualidade do

    espao pblico, matrias caras aos arquitetos urbanistas, como elementos definidores de aes

  • 36 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    pblicas e privadas, e a decorrente criao de empregos, do consumo de energia, do trnsito

    ou da violncia urbana, entre outros.

    Este movimento de aproximao da Arquitetura e Urbanismo e seu fazer s

    necessidades coletivas, numa condio que supera a resposta singular a questes singulares,

    tem significado sua possibilidade de transformao. Servindo-se das facilidades de

    comunicao e troca de informaes disponveis, a discusso sobre o estado atual da

    Arquitetura e Urbanismo, da profisso e da insero do arquiteto no contexto da produo

    cultural e econmica se aprofunda e simultaneamente se espraia em novas ordens conceituais

    complexas como o paisagismo, o projeto urbano e o planejamento da cidade, que ampliam,

    por si s, o conceito original de urbanismo.

    Vale lembrar que, no plano das cidades, novas demandas trazem novos contedos de

    importncia capital, como a mobilidade urbana, expresso relevante da atribuio de

    qualidade da vivncia cidad nas cidades da atualidade. Ressalvamos ainda que o

    compromisso da garantia da integridade do meio ambiente natural e do meio ambiente

    construdo condio sine qua non para a elevao da qualidade de vida das geraes futuras.

    Diante desse contexto, aumentam-se as perspectivas constantemente da necessidade de

    profissionais arquitetos e urbanistas no Estado, acrescentando o fato de Sergipe possuir vrios

    municpios que esto em processo de elaborao de seus Planos Diretores e o espectro de

    Planos de Desenvolvimento Urbano que necessitam da atuao de Arquitetos e Urbanistas nas

    equipes administrativas desses municpios.

    Sendo assim, o Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tiradentes vem

    suprir a carncia de profissionais com habilitao para o exerccio legal da profisso no

    Estado, ao tempo que vem possibilitando a formao de uma classe profissional constituda

    sob os princpios da realidade local em consonncia com os paradigmas da globalizao,

    evidenciando-se o lema pensar globalmente e agir localmente e incorporando os princpios

    da sustentabilidade e da preservao do patrimnio ecolgico natural e arquitetnico.

    Responsvel pelo surgimento no Estado de Sergipe de uma classe profissional

    formada sob os princpios da realidade e cultura local e aptos a interagir em outras esferas, o

    curso de Arquitetura e Urbanismo da Unit apresenta-se planejado, estruturado e

    operacionalizado para oferecer ao Estado e a Regio Nordeste profissionais habilitados e

    preparados sob a gide de uma formao generalista balizada no compromisso com as

    questes arquitetnicas e urbansticas de nossa regio, levando em conta aspectos como:

    desenvolvimento sustentvel, preservao do meio ambiente, do patrimnio arquitetnico

  • 37 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    histrico e cultural, desenvolvimento de projetos e aes voltadas para o habitat popular

    aspectos que incidem diretamente na construo de cidades mais humanizadas.

    Com base nesta contextualizao, destaca-se que o cenrio educacional

    contemporneo na rea de arquitetura e urbanismo integrado s realidades e demandas da

    sociedade atravs de uma dinmica processual de ensino focada nos enunciados do

    desenvolvimento urbano brasileiro e nos processos mundiais na rea da preservao ambiental

    e na qualidade do ambiente.

    Tomando como foco no s a cidade de Aracaju, mas tambm toda a regio

    observamos o expressivo crescimento do Nordeste brasileiro nos ltimos 10 anos que

    desencadeou a necessidade muito significativa da atuao do Arquiteto e Urbanista. No

    contexto do Estado de Sergipe no diferente, tendo se evidenciado o rpido crescimento

    urbano da capital Aracaju, e de vrios polos no interior do Estado. Nesta perspectiva

    contempornea, atrelada a uma viso de futuro, confirma-se a atuao do Arquiteto Urbanista,

    principalmente focada nas reas de projeto arquitetnico, arquitetura de interiores e

    planejamento urbano, neste ltimo, no que diz respeito construo de planos de

    desenvolvimento urbano.

    Na rea do projeto arquitetnico, enfatizada a elaborao de projetos relacionados

    habitao e equipamentos urbanos. O contexto sergipano das periferias da capital e a

    periferia da periferia evidenciada nas populaes que vivem perifericamente no interior do

    Estado desencadeia uma necessidade latente de planejamento projetual na rea habitacional.

    A periferia cresce na capital desordenadamente com habitaes necessitando de

    habitabilidade, conforto mnimo e espaos necessrios para abrigar as demandas familiares.

    No interior se verifica as relaes de pobreza com o baixo poder aquisitivo das populaes

    configurando um cenrio de sub-habitaes com instalaes precrias. Esta realidade traduz

    uma ampla atuao do arquiteto e urbanista no planejamento e projeto arquitetnico na rea

    habitacional e de equipamentos urbanos para as populaes mais carentes.

    Este desafio amplia um leque dinmico que envolve pesquisa de novos materiais,

    habitaes condizentes com o clima, cultura, arquitetura vernacular, relaes espaciais e

    funcionais e preceitos intrnsecos de sustentabilidade e bioarquitetura. A atuao dos futuros

    profissionais ser decisiva para a pretenso da soluo do dficit habitacional no Estado de

    Sergipe. O aspecto do aumento da demanda por projetos de ambientao de interiores tem

    surtido expressivo envolvimento do profissional arquiteto. Este fator desencadeado pelo

    grande aumento das edificaes verticais que abrem uma necessidade para a articulao dos

  • 38 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    espaos dos apartamentos com dimenses reduzidas de projetos de ambientao para

    qualificao funcional dos compartimentos em um sentido de maior conforto e

    aproveitamento dos espaos internos. O fator custo benefcio de extrema relevncia no

    cenrio atual da arquitetura e urbanismo nacional.

    A rea de planejamento urbano significante e de extrema importncia para o futuro

    desenvolvimento das cidades sergipanas e suas zonas rurais. Com o avanado e rpido

    crescimento da capital, as alteraes na dinmica urbana ocasionaram as necessidades dos

    envolventes dos aspectos ambientais, paisagsticos e funcionais da capital Aracaju. Questes

    como mobilidade urbana, habitao, infraestrutura urbana (saneamento, abastecimento,

    equipamento urbanos), arborizao urbana, tratamento de resduos e demais envolventes

    relacionados qualidade ambiental, passaram a ser uma necessidade e demanda conjuntural

    da configurao urbana socioespacial das cidades exigindo a atuao do arquiteto e urbanista.

    A estruturao do planejamento urbano nacional, desencadeada pelo Ministrio das

    Cidades abarca uma dinmica da elaborao de diversos planos de desenvolvimento urbano.

    Dentre estes, destaca-se o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Plano de Mobilidade

    Urbana, Plano de Saneamento, Plano Local de Habitao de Interesse Social, Plano de

    Arborizao Urbana, Plano de Regularizao Fundiria, dentre outros.

    Na atual conjuntura do Estado de Sergipe evidenciada a presena de muitos

    municpios que no contemplam os Planos Diretores, assim como Planos de Mobilidade,

    Saneamento e Habitao de Interesse Social. Nesta contextualizao, o Curso de Arquitetura e

    Urbanismo da Unit participou da elaborao dos Planos Diretores dos municpios de

    Itabaiana, Propri e Simo Dias e do PLHIS Plano Local de Habitao de Interesse Social

    para o Municpio de Maruim em parceira com o ITP - Instituto de Pesquisa da Universidade

    Tiradentes.

    A partir de todo este cenrio contextualizado, parte-se do princpio que o Curso de

    Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tiradentes tem papel importantssimo dentro desta

    dinmica, por possibilitar a insero de profissionais no mercado de trabalho e no

    planejamento municipal das prefeituras sergipanas e ainda possibilitar o constante

    envolvimento de alunos e professores na pesquisa e parceiras de apoio ao conhecimento, na

    gesto tcnica de planejamento urbano dos municpios e na formao continuada do

    pensamento na rea em questo.

    Outro fator que expresso no contexto das necessidades profissionais do arquiteto e

    urbanista a solicitao de mo de obra dos acadmicos do curso de arquitetura e urbanismo.

  • 39 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Um quantitativo expressivo do corpo discente desenvolve algum tipo de estgio relacionado

    aos rgos pblicos estaduais e municipais, escritrios de arquitetura, empresas da construo

    civil e demais instituies relacionadas rea de arquitetura, urbanismo e paisagismo.

    O projeto pedaggico do curso de arquitetura e urbanismo, aliado s prticas e

    dinmicas que envolvem o ambiente acadmico e seus processos de ensino e aprendizagem,

    leva a crer e configura uma responsabilidade social da atuao dos futuros cidados arquitetos

    e urbanistas na colaborao e construo de cidades mais sustentveis e com mais qualidade

    ambiental e de vida das populaes.

    O curso atender s necessidades da regio onde se insere no se limitando a uma

    determinada rea de concentrao de projetos de edifcios e de interiores, mas adequando-se a

    um leque de atribuies e reas de atuao previstas em lei pouco exploradas, tais como

    execuo de obras e tecnologia de construo, urbanismo e infraestrutura, meio ambiente,

    topografia. Desse modo, a Universidade Tiradentes vislumbra a preparao de profissionais

    para exercer suas atribuies nos campos de atuao acima mencionados ampliando o

    mercado de trabalho, cuja relevncia social e cientfica se traduzir em um curso atualizado

    com o que se faz no mundo, calcado em uma dimenso investigativa, cientfica e, sobretudo

    realista das condies locais para as quais so necessrias propostas de mudana de um

    quadro social adverso.

    Diante do contexto local e das tendncias nacionais e internacionais, o curso buscar

    propiciar uma formao generalista, cobrindo o mximo das atribuies previstas em lei, mas

    elegendo trs focos principais de ensino, pesquisa e extenso:

    I - a construo civil, sobretudo do habitat popular;

    II - o planejamento urbano e regional voltado para o desenvolvimento de pequenas e

    mdias cidades;

    III - a conservao e interveno no patrimnio construdo e natural atravs de

    atuao nas questes infraestruturais.

    Neste contexto, a educao se traduz num fator fundamental para mudanas sociais e

    econmicas. Corroborando com este desafio, a Universidade Tiradentes por meio dos servios

    educacionais vem contribuindo para transformar a sociedade atravs da disseminao de

    conhecimentos culturais, cientficos e tcnicos, consubstanciando-se tanto nas aes de ensino

    e extenso, como tambm em atividades de pesquisa, desenvolvidos por meio da sua insero

    social, mediante a articulao com o contexto local e regional, conhecendo os seus problemas,

  • 40 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    prestando servios especializados e estabelecendo com a comunidade uma relao de

    reciprocidade.

    5.2 Objetivos do Curso

    5.2.1 Objetivo Geral

    Formar profissionais no campo da arquitetura e urbanismo, conscientes da

    responsabilidade social e do comprometimento com o desenvolvimento regional, atravs do

    empreendedorismo, da criatividade, da prtica, da crtica, da reflexo e da transformao em

    consonncia com a realidade na qual est inserido.

    Embora tenha carter generalista, ressalta-se que a formao est orientada para uma

    prtica profissional que englobe tanto o projeto de arquitetura, urbanismo e paisagismo

    (incluindo a conservao do patrimnio construdo e natural atravs de atuao nas questes

    infraestruturais e ambientais) quanto a construo civil (sobretudo do habitat popular). Alm

    disso, o curso enfatizar a formao de um profissional capaz de participar na formulao do

    planejamento urbano e regional, voltado especialmente para o desenvolvimento de pequenas e

    mdias cidades.

    5.2.2 Objetivos Especficos

    - Fornecer ao estudante de arquitetura e urbanismo condies intelectuais e tcnicas

    de exercer a profisso;

    - Habilitar profissionais capazes de exercer um papel social fundamental em prol das

    comunidades carentes e do desenvolvimento regional (PPI), com trabalhos e pesquisas que

    envolvam conhecimentos acerca da produo da habitao popular;

    - Desenvolver os futuros arquitetos e urbanistas com massa crtica em relao ao

    espao urbano construdo na cidade de Aracaju e regio e com capacidade de intervir

    tecnicamente na construo desse espao urbano;

    - Ampliar o campo de conhecimento atravs da pesquisa constante e divulgar

    tcnicas construtivas locais e regionais;

    - Habilitar arquitetos e urbanistas capazes de utilizar conhecimentos universais e

    conhecimentos especficos no campo da arquitetura e urbanismo.

  • 41 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    - Formar arquitetos conscientes da responsabilidade ecolgica e com o

    desenvolvimento sustentvel;

    - Preparar profissionais habilitados a promover a preservao do patrimnio

    arquitetnico;

    - Estruturar profissionais criativos e aptos a se adequar s inconstncias do mercado

    de trabalho, preservando os princpios ticos e legais;

    - Habilitar os futuros profissionais para exercer e atuar profissionalmente nas

    diversas reas que envolvem as habilitaes do arquiteto e urbanista historicamente

    consolidadas no Brasil.

    5.3 Perfil Profissiogrfico

    O perfil profissiogrfico do egresso do curso de Arquitetura e Urbanismo da

    Universidade Tiradentes foi elaborado a partir da concepo e objetivos do curso, em

    consonncia com as Diretrizes Curriculares Nacionais, tendo em vista as peculiaridades

    regionais e a necessidade do profissional em adaptar-se s constantes mudanas na sua rea de

    formao.

    Desta forma, prioridade formar cidados profissionais conscientes dos seus direitos

    e deveres, com amplos e slidos conhecimentos terico-prticos, alicerados em formao

    humanista, com capacidade de desenvolver aes de solidariedade, dialogarem com

    profissionais de outras reas e participarem, com responsabilidade e competncia, do processo

    de desenvolvimento local, regional e nacional. Para tanto, o curso de Arquitetura e Urbanismo

    dever formar profissionais com um perfil generalista, humanista, cientfico e empreendedor,

    capaz de solucionar problemas, aptos a atuar profissionalmente em todos os segmentos da

    arquitetura e do urbanismo com uma viso ampla e global, respeitando os princpios legais,

    ticos, ambientais e culturais do indivduo e da coletividade, com o objetivo de conservar o

    patrimnio natural e cultural, e de atuar na concepo e construo de espaos de vivncia

    mais humanizados.

    Nesse contexto, a Unit, assume plenamente a sua responsabilidade social de formar

    arquitetos e urbanistas comprometidos com o desenvolvimento regional, com atuao

    principalmente no estado de Sergipe e regio Nordeste.

  • 42 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    Essa formao profissional possibilitada pela aquisio de conhecimentos que

    envolvem dimenses distintas, destacando as seguintes habilidades e competncias constantes

    nas DCN do Curso de Arquitetura e Urbanismo:

    I - o conhecimento dos aspectos antropolgicos, sociolgicos e econmicos relevantes e

    de todo o espectro de necessidades, aspiraes e expectativas individuais e coletivas quanto

    ao ambiente construdo;

    II - a compreenso das questes que informam as aes de preservao da paisagem e

    de avaliao dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilbrio ecolgico e ao

    desenvolvimento sustentvel;

    III - as habilidades necessrias para conceber projetos de arquitetura, urbanismo e

    paisagismo e para realizar construes, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de

    manuteno e de especificaes, bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as

    exigncias culturais, econmicas, estticas, tcnicas, ambientais e de acessibilidade dos

    usurios;

    IV - o conhecimento da histria das artes e da esttica, suscetvel de influenciar a

    qualidade da concepo e da prtica de arquitetura, urbanismo e paisagismo;

    V - os conhecimentos de teoria e de histria da arquitetura, do urbanismo e do

    paisagismo, considerando sua produo no contexto social, cultural, poltico e econmico e

    tendo como objetivo a reflexo crtica e a pesquisa;

    VI - o domnio de tcnicas e metodologias de pesquisa em planejamento urbano e

    regional, urbanismo e desenho urbano, bem como a compreenso dos sistemas de

    infraestrutura e de trnsito, necessrios para a concepo de estudos, anlises e planos de

    interveno no espao urbano, metropolitano e regional;

    VII - os conhecimentos especializados para o emprego adequado e econmico dos

    materiais de construo e das tcnicas e sistemas construtivos, para a definio de instalaes

    e equipamentos prediais, para a organizao de obras e canteiros e para a implantao de

    infraestrutura urbana;

    VIII - a compreenso dos sistemas estruturais e o domnio da concepo e do projeto

    estrutural, tendo por fundamento os estudos de resistncia dos materiais, estabilidade das

    construes e fundaes;

    IX - o entendimento das condies climticas, acsticas, lumnicas e energticas e o

    domnio das tcnicas apropriadas a elas associadas;

  • 43 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    X - as prticas projetuais e as solues tecnolgicas para a preservao, conservao,

    restaurao, reconstruo, reabilitao e reutilizao de edificaes, conjuntos e cidades;

    XI - as habilidades de desenho e o domnio da geometria, de suas aplicaes e de outros

    meios de expresso e representao, tais como perspectiva, modelagem, maquetes, modelos e

    imagens virtuais;

    XII - o conhecimento dos instrumentais de informtica para tratamento de informaes

    e representao aplicada arquitetura, ao urbanismo, ao paisagismo e ao planejamento urbano

    e regional;

    XIII - a habilidade na elaborao e instrumental na feitura e interpretao de

    levantamentos topogrficos, com a utilizao de aerofotogrametria, fotointerpretao e

    sensoriamento remoto, necessrios na realizao de projetos de arquitetura, urbanismo e

    paisagismo e no planejamento urbano e regional.

    Ressalta-se ainda a necessidade da formao continuada como atributo

    imprescindvel para o perfil do egresso do curso de arquitetura e urbanismo - nesse contexto,

    a Unit demonstra o seu compromisso com a educao atravs da oferta de ps-graduaes em

    diversas reas do conhecimento, inclusive direcionadas para o campo de atuao do arquiteto

    e urbanista.

    5.4 Campo de Atuao

    O curso de Arquitetura e Urbanismo da Unit busca atender s demandas da

    populao, podendo assim trazer transformaes significativas no mercado de trabalho,

    permitindo uma socializao de conhecimentos e benefcios ocasionada pelo maior acesso aos

    profissionais. Vale ainda ressaltar a necessidade da presena cada vez mais efetiva de

    profissionais qualificados atuando no interior do Estado, disseminando conhecimentos e

    propondo novas alternativas de interveno no espao em suas diversas escalas. Par tal

    adotar um vis centrado nos aspectos construtivos e urbansticos buscando a inovao

    atravs da pesquisa e da extenso, tendo assim uma pertinncia e relevncia social e

    cientfica, ambicionando trazer um novo patamar na arquitetura e no urbanismo do Estado.

    Alm disso, as particularidades do territrio potencialmente abrangido pela Unit representa

    um grande desafio, exigindo criatividade e inovao no enfrentamento dos descompassos

    regionais e locais e uma urbanizao crescente, exigindo, desse modo um profissional com

  • 44 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    formao generalista, capaz de compreender e traduzir as necessidades de indivduos, grupos

    sociais e comunidade.

    O arquiteto e urbanista formado pela Unit desenvolver atividades relevantes,

    aplicando os princpios das habilidades e competncias na construo do conhecimento nos

    seguintes campos de atuao: arquitetura e urbanismo; arquitetura de interiores; arquitetura

    paisagstica; patrimnio histrico, cultural e artstico; planejamento urbano e regional; da

    topografia; da tecnologia; dos sistemas construtivos e estruturais; de instalaes e

    equipamentos; do conforto ambiental e do meio ambiente, estudo e avaliao dos impactos

    ambientais. Nestes setores o arquiteto e urbanista pode realizar as seguintes atividades:

    a) Superviso, coordenao, gesto e orientao tcnica;

    b) Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificao;

    c) Estudo de viabilidade tcnica e ambiental;

    d) Direo de obras e de servio tcnico;

    e) Desempenho de cargo e funo tcnica;

    f) Treinamento, ensino, pesquisa e extenso universitria;

    g) Assistncia tcnica, assessoria e consultoria;

    h) Vistoria, percia, avaliao, monitoramento, laudo, parecer tcnico, auditoria,

    arbitragem e avaliao ps-uso;

    i) Desenvolvimento, anlise, experimentao, ensaio, padronizao, mensurao e

    controle de qualidade;

    j) Elaborao de oramento;

    l) Produo e divulgao tcnica especializada;

    m) Fiscalizao e conduo de obra, instalao e servio tcnico.

    6. ORGANIZAO CURRICULAR E METODOLGICA DO CURSO

    O currculo neste PPC foi concebido como uma instncia dinmica e flexvel,

    alimentada pela avaliao constante do processo de aprendizagem e do curso. Buscou-se,

    superar a ao formativa escolarizada e limitada que prende o currculo em uma ideia de

    grade curricular, concebendo-o como um conjunto de aes que cooperam para a formao

    humana em suas mltiplas dimenses. Desta forma, apresenta uma estrutura que faculta ao

    profissional a ser formado a articulao constante entre ensino, pesquisa e extenso, alm da

    articulao direta com a ps-graduao, especialmente no que se refere s atividades

    acadmico-cientfico-culturais.

  • 45 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1

    O curso contempla atividades tericas e prticas, por meio de disciplinas e aes

    pedaggicas integradoras e complementares, capazes de dinamizar o trabalho acadmico e

    responder de maneira excelente as demandas postas profisso. Os contedos curriculares,

    previstos no PPC, promovem assim o efetivo desenvolvimento do perfil do egresso uma vez

    que a Unit entende que o currculo compreende, em primeiro lugar, o perfil desejado dos

    egressos e que deste emerge a concepo filosfica, pedaggica e metodolgica do curso de

    Arquitetura e Urbanismo. Essa a concepo norteadora que sustenta as prticas educativas

    desenvolvidas ao longo do processo de formao dos estudantes. Nessa direo, o

    dimensionamento da carga horria das disciplinas durante a concepo do currculo levou em

    considerao os conhecimentos necessrios ao desenvolvimento de competncias

    imprescindveis ao profissional Arquiteto e Urbanista.

    Com base nos princpios preconizados pelas DCNs, os contedos encontram-se

    organizados em trs ncleos de formao, I Ncleo de Conhecimentos de Fundamentao, II

    - Ncleo de Conhecimentos Profissionais e III - Trabalho de Curso o que permite ao aluno

    uma aprendizagem integrada com a teoria e prtica numa perspectiva interdisciplinar, alm e

    atividades complementares distribudos harmonicamente para atender a legislao

    educacional vigente no que se refere a distribuio de horas relgios.

    Ultrapassando a abrangncia dos contedos formalmente constitudos, os temas

    transversais so desenvolvidos nas disciplinas e atividades curriculares propostas abordando

    de ordem tica, poltica e pedaggica que transpassam as aes universitrias. Como elemento

    dinamizador no desenvolvimento de atividades que promovam e agreguem competncias

    esto previstas tambm, Atividades Prticas Supervisionadas, como parte integrante das

    metodologias ativas e participativas que promovem a acessibilidade metodolgica tendo em

    vista a sua diversidade, atividades presenciais e/ou no, desenvolvidas sob a orientao e

    avaliao docente e realizadas pelos discentes, dentro e fora da sala de aula, individualmente

    ou em equipe, durante o desenvolvimento dos componentes curriculares/disciplinas dos

    cursos.

    Vale ressaltar que a elaborao, adequao e atualizao das ementas das

    disciplinas e os respectivos programas resultado do esforo coletivo do corpo docente, NDE,

    sob a superviso do Colegiado e Coordenao, tendo em vista a integrao horizontal e