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Projeto Pedagógico do curso de Medicina

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA, INTERESSANTE COM DISCIPLINAS DO CURSO E EMENTAS.

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Projeto Pedagógico do curso de Medicina

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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

PPPrrrooofffaaa... SSSTTTEEELLLLLLAAA dddeee SSSOOOUUUZZZAAA MMMAAARRRQQQUUUEEESSS GGGOOOMMMEEESSS LLLEEEAAALLL Presidente

PPPrrrooofff... MMMAAAGGGNNNOOO dddeee AAAGGGUUUIIIAAARRR MMMAAARRRAAANNNHHHÃÃÃOOO Superintendente

ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

PPPrrrooofff... DDDrrr... AAANNNTTTÔÔÔNNNIIIOOO PPPAAATTTRRROOOCCCÍÍÍNNNIIIOOO LLLOOOCCCOOOSSSEEELLLLLLIII Diretor

PPPrrrooofff... DDDrrr... RRRAAAYYYMMMUUUNNNDDDOOO MMMAAANNNNNNOOO VVVIIIEEEIIIRRRAAA Diretor Acadêmico

PPPrrrooofffaaa... DDDrrraaa... YYYAAARRRAAA CCCUUURRRVVVAAACCCHHHOOO MMMAAALLLVVVEEEZZZZZZIII Coordenadora de Ensino

PPPrrrooofff... DDDrrr... FFFEEERRRNNNAAANNNDDDOOO AAANNNTTTOOONNNIIIOOO PPPIIINNNTTTOOO NNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO Coordenador na Santa Casa

PPPrrrooofffaaa... LLLEEEOOOPPPOOOLLLDDDIIINNNAAA DDDEEE SSSOOOUUUZZZAAA MMMAAARRRQQQUUUEEESSS Secretária Geral

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CURSO DE MEDICINA

ÍNDICE Breve Notícia Histórica 7 Introdução à Programação 13 Apresentação 15

1. Dos Compromissos 15 2. Do Ideal de Saúde 15 3. Das Responsabilidades 17 4. Das Proposições 17 5. Dos Objetivos 17 6. Da Síntese 17

Parâmetros da Programação 19

1. Dos Critérios para o Perfil dos Objetivos 21 2. Dos Critérios para o Perfil do Graduando 22

Organização Curricular 23

1. Do Ciclo de Formação 25 1. A. Dos Fundamentos de Medicina Social 25 1. B. Dos Fundamentos de Medicina Curativa 25

2. Do Ciclo de Internato 26

Currículo: Referências Conceituais 27 1ª Referência: do Estudo da Saúde 29

1. Da Concepção da Promoção da Saúde 29 2. Do Estudo da Saúde Humana: A Higiologia 31 3. Da Atenção Primária à Saúde 32 4. Da Medicina Social 33

2ª Referência: da Formação do Médico 34 5. Das Bases da Formação Médica 34 6. Da Morfologia Funcional 35 7. Dos Mecanismos de Agressão e de Defesa 35

3ª Referência: da Prática Médica 36 8. Da Medicina Curativa 36 9. Da Iniciação à Prática Médica 36 10. Da Propedêutica e da Semiologia 37 11. Da Medicina Clínica 39

Medicina Interna 39 Pediatria 39 Tocoginecologia 40

12. Especialidades 40 13. Terapêutica 41

4ª Referência: da Educação Médica 42

Da Educação Médica 45 Da Educação Médica 47 Portaria nº07/2008 50

Referências Bibliográficas 53 Referências Bibliográficas 53

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Programação 55 Programação Curricular 57

Critérios Adotados 57 Programação do 1º Ano 59 Programação do 2º Ano 59 Programação do 3º Ano 59 Programação do 4º Ano 60 Programação do 5º Ano 60 Programação do 6º Ano 61 Consolidação das Cargas Horárias 62 Organização Curricular: Estrutura Matricial 62

Ementas 63 Ementas 1º ano 65

Iniciação à Prática Médica 1 67 Iniciação Científica 68 Linguagem Médica 69 Medicina Social 1 70 Morfologia Funcional 1 74 Orientação e Tutoria 76

Ementas 2º ano 77 Farmacologia Básica 79 Fisiopatologia 80 Iniciação à Prática Médica 2 82 Medicina Social 2 83 Morfologia Funcional 2 85 Patógeno Hospedeiro: Interrelações 87

Ementas 3º ano 89 Diagnóstico Médico 91 Farmacologia Clínica 93 Infectologia 94 Iniciação à Prática Cirúrgica 95 Medicina Social 3 96 Psicologia 99 Puericultura 100 Semiologia e Propedêutica Especial 101 Semiologia e Propedêutica Geral 104

Ementas 4º ano 107 Especialidades 109 Medicina Interna 111 Medicina Social 4 114 Pediatria 118 Terapêutica 119 Tocoginecologia 120

Ementas Internato 123 Internato 125 Ciclo de Internato: Normas Gerais 126

Bibliografia Indicada 129

Bibliografia Indicada 131 Bibliografia Complementar 139

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Organização Administrativa 143 Organização Administrativa 145

Avaliação do Desempenho Escolar 147

Avaliação do Desempenho Escolar: Regulamento Interno 149 Avaliação do Internato: Regulamento Interno 153 Complemento aos Critérios de Avaliação 155 Deliberações Complementares 157 Internato: Ficha de Avaliação 164

Código de ética 167 Introdução 169 Da Moral 169 Da Ética 169 Da Universidade 170 Da Área da Saúde: da Medicina 171 Código de Ética 172 Capítulo 1: Dos Preceitos Fundamentais 172 Capítulo 2: Dos Preceitos Universitários 172 Secção I - Dos Bens Comuns 172 Secção II – Das Tradições 173 Secção III – Do Convívio Humano 173 Secção IV – Das Produções 173 Secção V – Do Ensino e da Docência 173 Secção VI – Da Pesquisa e do Saber 174 Secção VII – Da Extensão e dos Serviços 174 Secção VIII – Dos Docentes 174 Secção IX – Dos Discentes 175 Secção X – Dos Técnicos 175 Secção XI – Dos Pacientes 175 Secção XII – Da Atenção ao Humano 175 Capítulo 3: Das Disposições Gerais 176

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Breve Notícia Histórica

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CURSO DE MEDICINA BREVE NOTÍCIA HISTÓRICA

01. A ideia de criação de uma Escola de Medicina pela Fundação Técnico-Educacional Souza

Marques resultou de uma proposta apresentada em abril de 1967 na Congregação da Escola de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas, fundada pela Associação de Livre-Docentes da Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro.

Os membros dessa Congregação, todos com titulação de livre-docência e com larga experiência de magistério, na sua maioria, chefes de enfermarias da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, julgaram oportuno o momento para a criação de uma escola médica tendo em vista o grande número de jovens aprovados nos vestibulares sem que existissem vagas para que pudes-sem se matricular. Eram os denominados excedentes.

O fato da existência de excedentes criava problemas políticos preocupantes para o Mi-nistério da Educação e para a própria Presidência da República.

Assim a iniciativa da criação da Escola de Medicina Souza Marques foi tida como uma ideia fe-liz por ir ao encontro da política do governo, interessado em aumentar o número de vagas oferecidas pelas poucas escolas de medicina então existentes. 02. Uma vez aprovada a sugestão, foi constituída uma comissão que iniciou as negociações junto

ao então Conselho Federal de Educação (CFE), presidido na ocasião pelo Professor Deolindo Augusto de Nunes Couto, ao Ministro da Educação, Professor Tarso de Moraes Dutra e fi-nalmente junto ao Presidente da República, General Artur da Costa e Silva. A ideia teve boa receptividade por parte de todas as autoridades consultadas e foi iniciada a ela-

boração do Projeto Pedagógico da nova escola médica. Desde o início definiu-se com precisão o perfil do profissional que se desejava formar. Respeita-

do o Currículo Mínimo de Medicina (CFE Resolução nº 8/69 de 8 de outubro de 1969), nascente a esta época, a metodologia de ensino projetada obedecia a mais moderna orientação para a época, com de-terminação de objetivos para cada uma das disciplinas e com um esquema que, sem realizar a plena integração interdisciplinar, o que seria impossível numa escola de professores em tempo parcial, organi-zava de modo lógico e concatenado o ensino entre as disciplinas do ciclo básico e, sempre que possível, entre estas e as do ciclo profissional.

Foram constituídas duas comissões: uma, para a redação do Regimento e outra, para a elabo-ração do Projeto Pedagógico, as quais em setembro de 1969 deram o trabalho por concluído.

Para enfatizar o valor da proposta efetivada, basta dizer que nessa ocasião, fim da década de sessenta, quando poucas faculdades pensavam em recorrer ao auxílio de especialistas em ensino médi-co, já organizava a Escola Souza Marques, mesmo antes do início de seu funcionamento, cursos de didática médica e tecnologia educacional para a área da saúde.

Foram ministrados cursos de organização de currículos, formulação de objetivos, de avaliação e muitos outros ministrados pelos poucos especialistas que, à época, atuavam na área. Entre os professo-res que participaram desses cursos importa citar Agnelo Collet, consultor de Educação Médica da Or-ganização Mundial de Saúde, um dos precursores (se não o precursor) dos que se dedicaram à nova especialidade da Pedagogia Médica.

O Projeto Pedagógico da nova Escola ficou pronto e acordos com a Santa Casa da Misericór-dia do Rio de Janeiro, que por tantos anos já havia abrigado a antiga Faculdade Nacional de Medicina, asseguraram as enfermarias do tradicional Hospital como o ambiente propício e apropriado para o ensi-no da escola médica nascente. 03. Era, como ainda é, exigência legal a existência de uma entidade mantenedora a qual seria a

pessoa jurídica responsável pela Escola. Após vários entendimentos foi firmado um pacto entre os fundadores da Escola e o Professor José de Souza Marques, então presidente da Funda-ção Técnico-Educacional Souza Marques, que já possuía vários cursos de nível superior, o

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que tornava a FTESM na entidade mantenedora da nova Escola. Então, já com a denominação de Escola de Medicina da Fundação Técnico-Educacional

Souza Marques, faltava, no entanto, a base física para instalação de sua administração e para o ensino das disciplinas do ciclo básico.

Novamente a Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro veio apoiar a ideia, colocando à dis-posição da Escola o histórico prédio da rua do Catete nº 6, no Bairro da Glória.

Esse prédio, que havia sido a residência de uma figura tradicional do império, fora deixado por morte de seu proprietário à Santa Casa, com a cláusula que restringia seu uso a finalidades educacio-nais.

Nele havia sido instalado e funcionou durante anos um asilo para jovens órfãs: o Asilo São Cor-nélio. A dificuldade em manter o asilo levou a Santa Casa a desativá-lo e, assim, nesta ocasião, o edifí-cio estava desocupado.

Necessitava de reformas, construção de novas instalações e equipamentos para as cadeiras bá-sicas. O Ministério da Educação, interessado ainda em resolver o problema dos alunos excedentes, prontificou-se em custear as obras necessárias, com a condição de que a Escola absorvesse 192 exce-dentes do último vestibular que há pouco se realizara e que criava um difícil problema político para o governo.

Deve ser destacado este fato, pois muitas vezes a Escola tem sido citada por ter número exces-sivo de alunos, mas as 192 vagas resultaram de uma imposição do Ministério da Educação. 04. Em 15 de outubro de 1969, o Conselho Federal de Educação (CFE) autorizou, através do

Parecer CFE nº 795/69, o funcionamento da Escola e em 29 de janeiro de 1970 o DOU publicou o Decreto nº 66.141 que legitimou a autorização de funcionamento da Escola de Medicina Sou-za Marques. No dia 15 de maio de 1971 foi proferida a aula inaugural da Escola de Medicina da Fundação

Técnico-Educacional Souza Marques. Em 1976, antes de formar a primeira turma, a Escola de Medicina obteve o seu reconhecimen-

to oficialmente pelo Parecer CFE nº 2937/76 de 02 de setembro de 1976 e o Decreto nº 78665/76, pu-blicado no DOU em 05 de novembro de 1976, legalizou o reconhecimento da Escola de Medicina Souza Marques.

Sucessivamente a Escola de Medicina Souza Marques tem tido o seu reconhecimento de funcionamento renovado, sendo que o último ocorreu em 2008 (Portaria SESu no 1180/05 de 23 de dezembro de 2008, publicada no DOU de 26 de dezembro de 2008).

ÁREAS DE ATUAÇÃO

A Escola de Medicina da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques é Instituição de Ensino Superior fundamentalmente voltada ao ensino de graduação da medicina.

Desde o seu reconhecimento, há trinta e três anos, já graduou acima de 5.000 médicos, dos quais, hoje, muitos ensinam a medicina, praticam com eficiência a arte médica e desenvolvem conheci-mentos e técnicas que auxiliam a evolução dos procedimentos médicos.

Porém, a atuação da Escola de Medicina Souza Marques não tem se limitado ao ensino de graduação, pois, promove, em convênio com o Hospital Aristarcho Pessoa da Secretaria de Estado da Defesa Civil – SEDEC-RJ (Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro), programa de Resi-dência Médica nas áreas de clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria, tocoginecologia e ortopedia. E mais, estudos estão sendo realizados para a implantação de programa de Residência Médica na área da Saúde da Família em colaboração com o Hospital Central do Exército.

A Escola de Medicina Souza Marques atua ainda no ensino de pós-graduação lato senso, por meio de programas de especialização como os de Especialização em Dermatologia, Especialização em Medicina Estética e outros

Estão sendo desenvolvidos Projetos para a futura implantação de programas de pós-graduação, estrito senso, com áreas de concentração no campo das ciências morfológicas, da medicina experimen-tal e da cirurgia experimental.

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Como atividade essencial ao ensino de graduação e pós-graduação, programas sociais de atenção à saúde são promovidos para a comunidade que acorre aos seus serviços e serviços conveni-ados.

No Pólo de Atendimento Itanhangá (Pólo Comunidade Sítio do Pai João), na Creche Casulo

Padre Aleixo (Paróquia da Santíssima Trindade) e mais recentemente no Pólo de Saúde da Família:

Unidade Souza Marques (Comunidade do Fubá) em Cascadura são exercidas atividades de extensão

pela Escola de Medicina como programas docentes e discentes assistenciais em colaboração aos servi-

ços de saúde municipais e estaduais.

Cabe dizer, enfim, que a Escola de Medicina Souza Marques, tem mantido, nesses anos,

continuado processo de desenvolvimento e atualização da consecução de suas precípuas finalidades de Escola Médica.

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Introdução à Programação

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CURSO DE MEDICINA INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO

APRESENTAÇÃO

1. DOS COMPROMISSOS

Três são os compromissos que norteiam as diretivas principais da programação do curso da Escola de Medicina Souza Marques.

A. O Compromisso Educacional: O qual é o fundamento dos seus objetivos de centro formador de recursos humanos, habilitados e qualificados, para atuar com proficiência na promoção da saúde humana, em todos os seus diferen-tes níveis;

B. O Compromisso Social: O qual é o fundamento dos seus objetivos de centro de atenção à saúde, prestador de serviços de manutenção, recuperação e prevenção da saúde humana, como ação de extensão assistencial à comunidade da localidade geopolítica na qual se insere, para contribuir, com isto, na elevação da qualidade de vida desta comunidade;

C. O Compromisso Cultural: O qual é o fundamento dos seus objetivos de um centro produtor de conhecimentos, científicos e filosóficos, e de tecnologias, que almejam não só o desenvolvimento do saber sobre a realidade do homem nas suas dimensões: física, mental, sócio-cultural e política, quanto a produção de recursos e meios para melhorar a saúde e a qualidade de vida do ser humano.

Como Instituição de Ensino Superior, a preocupação com a formação integral do homem e a colaboração na transformação sócio-cultural da realidade de seu contexto geopolítico são, naturalmente, partes integrantes dos seus compromissos.

2. DO IDEAL DE SAÚDE

Assim, os três compromissos, como fundamentos, que emergem em todas as intenções de a-tuação, delineadas nos objetivos do Curso da Escola de Medicina Souza Marques, se reúnem na pro-posta de que o ensino médico, a atenção à saúde e a pesquisa para o desenvolvimento das ciên-cias da saúde são interdependentes e interativos nos seus processos de consecução e de evolução.

Por isto, cabe à Escola Médica um papel de centralizador na convergência do aprendizado, da assistência e da ciência que almejam o mais alto ideal da saúde humana, como o proposto pela Orga-nização Mundial de Saúde:

“Saúde, um direito humano fundamental, é um estado de completo bem-estar físico, mental, sócio-cultural e político, e não simplesmente a ausência de doença ou enfer-midade”.

3. DAS RESPONSABILIDADES

Os três compromissos, o educacional, o social e o cultural, assumidos para argumentos de base das diretrizes do Curso desta Escola de Medicina, por serem, na sua realização e implementação, convergentes e interdependentes, fundamentam, na formulação dos propósitos e finalidades da progra-mação pedagógica, a valorização de três responsabilidades:

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A. No Campo da Educação: A de formar o aluno com preparo para uma atuação consciente da realidade, tanto da saúde da po-pulação, quanto do sistema de saúde do Brasil, e disso, a de o qualificar para prestar serviços mé-dicos que contribuam para a elevação do nível de saúde do cidadão brasileiro;

B. No Campo da Assistência: A de implementar, desenvolver e consolidar, em consonância com as diretrizes do Sistema Único de Saúde, SUS, um modelo de serviços de atenção à saúde para a comunidade geopolítica, na qual se insere. Este modelo deve propiciar, pelo padrão de sua estruturação, uma Promoção da Saúde transformada e diferenciada, como decorrência da prestação de serviços médicos, biomédicos e pa-ramédicos, mais adequados, qualificados e atualizados;

C. No Campo da Pesquisa Científica: A de ajustar o seu processo de ensino-aprendizagem, viabilizando a inter-relação entre a erudição e a técnica, no sentido de, por um lado, recuperar, proteger e manter a saúde humana cada vez de modo mais efetivo e, por outro, promover conhecimentos para a educação integral do homem e para uma qualidade de vida humana cada vez melhor.

4. DAS PROPOSIÇÕES

Como consequência, o Curso de Medicina da Escola Souza Marques se realiza, assim, co-mo um núcleo real de progresso comunitário, pois tem inserido nos seus propósitos a função de centrali-zar, como um intermediário ativo, toda a integração que a educação médica, a atenção à saúde e as ciências da saúde pressupõem.

Em decorrência, este curso médico valoriza como seus propósitos:

I. De Ensino: Qualificar profissionais médicos habilitados a atuar nas diferentes instâncias da promoção da sa-úde e nos diferentes níveis de atenção à saúde e que priorize os atendimentos primários e secundá-rios. Objetiva, deste modo, graduar um médico com formação geral capaz de atuar nas necessi-dades mais básicas de saúde do homem brasileiro; Educar profissionais médicos para procedimentos que valorizem uma continuada preocupação com o ideal de saúde do homem, na sua plena realização de “bem-estar físico, mental, sócio-cultural e político”, preparando-o, em virtude disto, para um continuado aprimoramento e atualização de suas qualificações profissionais.

II. De Assistência: Atuar, por integração e interação, nos sistemas promotores de saúde da região geopolítica na qual se localiza, pois, com isso, propiciará, pela atuação de seus docentes e discentes, uma colaboração de serviços médicos qualificados à comunidade da região; Interagir, como co-participante, as suas estruturas com as dos sistemas promotores de saúde da sua localização geopolítica para não só realizar seu compromisso social, como também gerar condi-ções de adequar o ensino que ministra às necessidades básicas de saúde da sociedade na qual se insere. Este propósito almeja promover uma continuada evolução da atenção à saúde humana em todos os seus diferentes níveis, como também, colaborar na melhoria dos níveis da saúde humana e nas transformações exigidas pelos níveis de saúde do seu contexto sócio-cultural.

III. De Pesquisa: Desenvolver conhecimentos, científicos e filosóficos, e tecnologias que, fundamentados nas priori-dades das questões de saúde da comunidade, na qual atua em interação com os sistemas locais promotores de saúde, objetivem a elevação do nível de atenção à saúde, e, com isto, a melhor qua-lidade de vida, nesta coletividade; Implementar um núcleo de desenvolvimento voltado a contribuir nas grandes questões de saúde, que afligem a sociedade da região geopolítica na qual se insere. Esse núcleo deve se prestar, por um lado, para adequar melhor o ensino ministrado e, por outro, para melhor ajustar a prestação de serviços na assistência à saúde realizada.

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Assim, promover uma atenção integral ao ser humano almejando o ideal do “bem-estar físico, mental, sociocultural e político” é a mais importante das proposições do curso da Escola de Medicina Souza Marques.

5. DOS OBJETIVOS

Agora, ao se apreciar estes que devem ser os propósitos e metas do Curso de Medicina da Escola Souza Marques, quando são avocados os seus compromissos, educacional, social e cultural, infere-se que todos eles convergem para uma participação atuante, interativa e integrativa, da escola médica na atenção à saúde e no sistema de saúde local, por ter esta escola preocupação em qualificar médicos com uma formação geral e abrangente.

Então, por meio dessa inserção, integração e interação, no sistema de saúde local e na atenção à saúde, é que este Curso poderá então, abranger os objetivos de:

A. Graduar futuros médicos, com formação geral, para atuar na atenção primária e secundária à saúde, sem esquecer a terciária, pois poderá treiná-los, com currículos adequados, em programas de integração docente-discente-assistencial;

B. Prestar serviços médicos mais qualificados à comunidade, visando à elevação do nível de saúde dessa, pois, através de seus recursos estruturais, de seus servi-ços e de seus programas de integração docente-discente-assistencial, poderá cum-prir o seu papel de núcleo transformador da realidade de sua localidade;

C. Contribuir com conhecimentos, científicos e filosóficos, e tecnologias, não só pa-ra a solução das grandes questões de saúde da população, mas, também para a qualificação mais completa e efetiva em medicina de seus docentes e discentes e, ainda, dos membros do sistema de saúde local.

E deste modo, a elevação do nível de saúde e, por extensão, da qualidade de vida da comuni-dade na qual se insere a Instituição, estão contidos nos objetivos deste Curso de Medicina.

6. DA SÍNTESE

Em síntese, a formulação dos objetivos do Curso da Escola de Medicina Souza Marques é delineada tendo como fundamentos, por um lado, os compromissos educacional, social e cultural que, necessariamente, devem ser assumidos por uma Instituição de Ensino Superior, e, por outro, a intenção de uma ação integrada e interativa a qual a Instituição deve realizar com o Sistema de Saúde da localidade geopolítica de sua inserção.

Disto decorre que os objetivos do Curso de Medicina da Escola Souza Marques são estabele-cidos valorizando a formação do médico generalista, por um lado, preparado para uma prestação de serviços de promoção da saúde qualificados, atualizados e diferenciados, e, por outro, do médico ha-bilitado a atuar nas diferentes instâncias do sistema de saúde do país (Sistema Único de Saúde).

Além disto, este curso está estruturado com a proposição de graduar médicos empenhados tanto na melhoria dos níveis da saúde da sociedade, quanto da qualidade de vida da população brasileira.

Em suma, a intenção que contém a esperança e o ideal que pretendem um profissional médico que promova com competência e atualidade a atenção integral à saúde do homem, almejando o seu mais completo estado de “bem-estar físico, mental, sociocultural e político”, é o fundamento mais intrínseco na formulação dos objetivos do Curso da Escola de Medicina Souza Marques.

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Parâmetros da Programação

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CURSO DE MEDICINA PARÂMETROS DA PROGRAMAÇÃO

O curso da Escola de Medicina Souza Marques pretende com a sua programação, por um lado, estar fundamentado na Resolução CNE nº 4, de 7 de novembro de 2001 que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para Curso de Medicina e, por outro, valorizar as muitas proposições que ao longo dos anos têm emanado da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), da Comissão de Ensino Médico do MEC e mesmo da Declaração de Edimburgo e, ainda que incorpore algumas inovações e visões da modernidade, ter a intenção fundamental de resgatar valores da formação ética, humanística e cívica para o médico que pretende graduar.

Para isto, a estruturação de seu Currículo Pleno, o planejamento de sua seriação e das se-quências, programações e matérias de suas disciplinas têm referência em alguns critérios que, de início, merecem ser destacados.

Numa apresentação ordenada, estes critérios podem ser categorizados em:

1. Critérios para o perfil dos objetivos;

2. Critérios para o perfil dos graduandos.

1. DOS CRITÉRIOS PARA O PERFIL DOS OBJETIVOS

Para a estruturação do currículo pleno e programação do curso médico da Escola de Medi-cina Souza Marques, respeitados os objetivos já propostos para a IES, os quais decorrem de seus compromissos educacionais, sociais e culturais, utilizados como argumento, para ser a primeira referência no estabelecimento do projeto de organização deste currículo (composição, seriação, sequên-cias, conteúdos), a intenção de cumprir a propósito de:

Graduar médicos de formação geral, médicos generalistas.

E este propósito subentende que:

A Medicina é profissão que tem como vocação:

Contribuir com a expectativa da sociedade em saúde e em qualidade de vida; Educar o ser humano para o seu bem-estar físico, mental, sócio-cultural e político; Respeitar ao ser humano valorizando o direito à vida de cada homem; Proteger e salvaguardar a vida humana; Acompanhar a gestação, o crescimento, o desenvolvimento e a maturação da pes-soa; Manter, promover e recuperar a saúde humana; Compreender, controlar e erradicar as enfermidades; Amparar, acolher e solidarizar com quem padece enfermo; Aliviar as dores e amainar os sofrimentos; Protelar e dignificar a morte do homem.

Assim, o perfil de um médico de formação geral (o médico generalista) é o de um profissional de saúde habilitado e treinado para:

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B. Atuar na atenção à saúde humana principalmente com os procedimentos preventivos e curativos exigidos pela atenção em nível primário e secundário, porém com conhecimentos dos procedimentos do nível terciá-rio;

C. Atuar nos agravos à saúde estando habilitado às ações de pronto atendimento e de emergência e a reali-zar os procedimentos cirúrgicos básicos;

D. Atuar como médico da família estando preparado, por seu treinamento, para os diagnósticos e tratamentos corretos das principais enfermidades do ser humano e para as ações preventivas e curativas que garantam um acompanhamento do crescimento, desenvolvimento e vitalidade dos membros da família;

E. Atuar na Promoção da Saúde, no seu nível de competência, e atuar com proficiência na manutenção, pro-teção e recuperação da saúde humana tanto em nível individual quanto em nível coletivo;

F. Atuar nas questões da saúde coletiva e ser um agente educador da sociedade para uma melhoria da qualidade de vida desta, no que é pertinente à saúde;

G. Atuar profissionalmente sempre com ética, humanismo, civilidade e atualidade científica.

2. DOS CRITÉRIOS PARA O PERFIL DO GRADUANDO

Graduado o futuro médico, observados os princípios aqui formulados, este deverá, então, estar apto a:

A. Atuar no sistema hierarquizado de saúde, Sistema Único de Saúde, SUS, obedecendo aos princípios de referência e contrarreferência;

Praticar a medicina de forma a garantir a integralidade da atenção à saúde;

Atuar como médico generalista e como médico da família;

Comunicar-se adequadamente com os colegas, os pacientes e os familiares destes;

Atuar, com cooperação, em equipe multidisciplinar de saúde;

Considerar a relação custo-benefício nas suas decisões, solicitações e indicações médicas;

B. Realizar com proficiência a anamnese e a consequente construção da história clínica;

Dominar a arte e a técnica semiológica e propedêutica e o uso dos recursos propedêuticos especiais;

Utilizar adequadamente recursos complementares de diagnóstico;

Ser capaz de diagnosticar, a partir da anamnese, da semiologia e propedêutica, as principais enfermida-des que acometem ao homem;

Indicar adequadamente recursos terapêuticos;

Realizar com proficiência procedimentos cirúrgicos básicos; C. Atuar profissionalmente sempre com compromisso ético;

Ter uma visão crítica do papel do médico tanto social quanto nos procedimentos de promoção da saúde;

Lidar judiciosamente com o mercado de trabalho e com as políticas de saúde;

Informar e educar para a saúde seus pacientes, os familiares desses e a coletividade;

Promover e contribuir com estilos de vida saudável;

Atualizar continuamente os seus conhecimentos profissionais;

Zelar sempre pela própria saúde, apresentação e por sua pulcritude.

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Organização Curricular

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CURSO DE MEDICINA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Em decorrência do propósito de graduar o médico de formação geral, a programação do cur-so da Escola de Medicina Souza Marques, se organiza com a seguinte estrutura:

Duração de seis anos, divididos em dois ciclos de estudos, com atividades di-dático-pedagógicas em tempo integral:

1. Ciclo de Formação (com duração de quatro anos);

2. Ciclo de Internato ou de Estágios (com duração de dois anos).

1. DO CICLO DE FORMAÇÃO

O Ciclo Formativo nas suas atividades de ensino, como seus fundamentos, tem nas suas fi-nalidades integrar os conhecimentos da medicina social e os conhecimentos da medicina curativa.

1. A Dos Fundamentos de Medicina Social:

Estas atividades de ensino têm por objetivo orientar o aluno para:

1. Compreender o ser humano como um indivíduo, a sua origem, sua história evolutiva, as su-as principais características de pessoa física, mental e espiritual;

2. Conhecer o corpo como o instrumento da vida humana, a vida física, ambiental, comunitá-ria, sociocultural e política do homem;

3. Compreender a saúde, os seus determinantes, os seus principais meios de manutenção, de prevenção e recuperação, a educação em saúde e sua importância na qualidade de vida do homem;

4. Compreender as funções da medicina na evolução e história humana, na atualidade, nos seus compromissos científicos e filosóficos, nos seus princípios humanísticos e éticos, no seu papel na qualidade da vida humana;

5. Compreender os conhecimentos que embasam os saberes e as práticas médicas e promo-ver a iniciação científica do futuro médico;

6. Conhecer as funções da medicina na Promoção da Saúde, nos diferentes níveis de aten-ção à saúde, na assistência aos agravos à saúde e aos traumas mais frequentes.

1. B Dos Fundamentos de Medicina Curativa:

Estas atividades de ensino têm por objetivo orientar o aluno para:

1. Conhecer a morfologia e a fisiologia, normal e patológica, do corpo humano e os mecanis-mos de agressão e defesa do organismo, como argumentos para o aprendizado dos princí-pios da proteção, manutenção e recuperação da saúde humana e das ações médicas de di-agnóstico e tratamento das enfermidades;

2. Conhecer as bases físico-químicas e biológicas dos recursos do diagnóstico médico (diag-nósticos laboratoriais, por imagem e por exames gráficos), seus níveis de confiabilidade, custos e as bases e princípios dos tratamentos médico e cirúrgico;

3. Assimilar os conhecimentos que garantam os saberes e as habilidades requeridas de um médico de formação geral, para que possa promover a proteção, a manutenção e a recupe-ração da saúde de seus pacientes;

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4. Adquirir as habilidades da elaboração da história clínica, da coleta de informações e dos in-terrogatórios para compor a anamnese;

5. Apreender as técnicas da relação médico-paciente e apreender a ética do ato médico e o compromisso profissional do médico;

6. Adquirir as habilidades para realizar o exame físico dos pacientes (inspeção, palpação, per-cussão e ausculta) e para interpretar sinais e sintomas das enfermidades;

7. Apreender as habilidades para a formulação de diagnósticos diferenciais e de diferenciação do diagnóstico principal;

8. Desenvolver a proficiência em tratamentos e condutas clínicas e procedimentos cirúrgicos básicos para ações de atenção básica, pronto atendimento e de emergência;

9. Adquirir os conhecimentos das clínicas: cirúrgica, médica, pediátrica e tocoginecológica e das especialidades e ainda da medicina social, para o desenvolvimento da proficiência nas ações de diagnóstico e tratamento que são utilizadas principalmente na atenção à saúde em níveis primário e secundário, porém, sem esquecer os procedimentos do nível terciário.

2. DO CICLO DE INTERNATO:

O Ciclo de Internato ou de Estágios tem por finalidade precípua proporcionar ao aluno da graduação médica, as condições para que desenvolva, por meio do treinamento prático em serviço, po-rém com supervisão docente, as habilidades que lhe garantam uma efetiva utilização dos conhecimentos e das competências, que fundamentam os saberes e os procedimentos médicos, para:

1. Praticar, como um profissional, nas estruturas de diferentes serviços de saúde, as compe-tências requeridas de um médico de formação geral;

2. Praticar em serviços do SUS como centros de saúde, unidades básicas de saúde, ambulató-rios, enfermarias e serviços diversos, a desenvoltura requerida do médico geral;

3. Praticar as ações curativas e preventivas das clínicas: cirúrgica, médica, pediátrica e tocogi-necológica e de especialidades médicas e ainda da medicina social;

4. Praticar a solicitação criteriosa e a utilização coerente dos diferentes recursos complementa-res de diagnósticos médicos;

5. Praticar os procedimentos de prevenção e de educação em saúde da Promoção da Saúde e do Programa de Saúde da Família;

6. Praticar, objetivando a maior eficiência, as ações médicas de atenção integral à saúde que propiciem a proteção, a manutenção e a recuperação da saúde humana, principalmente as que são utilizadas na atenção à saúde em níveis primário e secundário, porém se valendo também dos conhecimentos e procedimentos do nível terciário.

OBSERVAÇÕES

Nesta estrutura geral que valoriza a qualificação do médico generalista, estão compre-endidos ensinamentos fundamentais da ética médica, sempre almejando o humanismo e a ur-banidade pressupostos na arte médica.

Cabe observar, ainda, que a divisão da estrutura do curso em ciclos e atividades de en-sino está estabelecida tão só para uma apresentação sistemática de objetivos em paradigmas conceituais, uma vez que as várias propostas de conteúdos das disciplinas a serem lecionadas se entrecruzam, em longitude, com esses paradigmas para resultando numa estruturação matri-cial para o Curso de Medicina.

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Currículo: Referências Conceituais

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CURSO DE MEDICINA CURRÍCULO PLENO

REFERÊNCIAS CONCEITUAIS

Para estabelecer a organização do novo currículo pleno do curso da Escola de Medicina Souza Marques foram adotadas quatro referências conceituais como norteadoras dos objetivos, conteú-dos e distribuição das disciplinas do curso.

1ª Referência: do Estudo da Saúde Compreendendo a Medicina Social enquanto os conhecimentos que abrangem o estudo da concepção da saúde humana, da atenção básica à saúde e da promoção da saúde.

2ª Referência: da Formação Médica Compreendendo as bases da Medicina contidas nos conhecimentos da morfologia funcional, dos mecanismos de agressão e defesa do organismo humano e da fisiopatologia e, ainda, conti-das nos fundamentos dos diagnósticos e dos procedimentos médicos.

3ª Referência: da Prática Médica Compreendendo a Medicina Curativa constituída, por um lado, pelo estudo da Propedêutica e da Semiologia e, por outro, pelo estudo da Medicina Clínica e da Terapêutica.

4ª Referência: da Educação Médica Compreendendo a fundamental preocupação com a Educação Médica, a continuidade da for-mação profissional, a formação ética e humanística do futuro médico e com a valoração dos princípios e compromissos do Profissionalismo Médico.

1ª REFERÊNCIA: DO ESTUDO DA SAÚDE

1. DA CONCEPÇÃO DA PROMOÇÃO DA SAÚDE

A Promoção da Saúde é um processo abrangente e contínuo que almeja idealizar e desenca-dear ações que possibilitem o ideal de saúde, como direito humano fundamental, para todos os homens.

É também o processo que busca efetivar pela prevenção, manutenção e recuperação da saúde a melhor qualidade de vida humana.

Assim sendo, a Promoção da Saúde deve ser entendida como a resultante da participação de diferentes setores da sociedade numa elaboração de estratégias que permitam a consecução da saúde plena para todos os seres humanos.

Sendo a prevenção baseada na concepção do risco, ou probabilidade, do homem se tornar en-fermo e que toda e qualquer ação para evitar a enfermidade ou agravos à saúde deve ser olhada como preventiva e sendo a educação em saúde a transmissão de informações relativas à saúde que objetiva a mudança de comportamentos e a adoção de estilos e hábitos de vida saudáveis, nos quais cada indi-víduo é o principal agente pela manutenção de seu estado de saúde, depreende-se que a Promoção da Saúde transcende as atividades e decisões individuais para tornar-se numa atividade coletiva quando a abrangência das medidas preventivas é considerada.

O modelo tradicional de saúde, o Modelo Biomédico, tem o seu foco principal na etiologia, di-agnóstico e tratamento das enfermidades e dos agravos à saúde e dá uma grande importância à atua-ção, contribuição e desenvolvimento da assistência médica.

O moderno modelo de saúde, o Modelo Social, entende a Promoção da Saúde como um pro-cesso amplo e complexo de parcerias, de atuações intersetoriais e de participação popular que envolve a sociedade civil organizada, as instituições públicas e privadas e as organizações internacionais e que objetiva a soma de esforços no sentido de atuação conjunta que possibilite alcançar resultados que se traduzam em mais e melhores condições e qualidade de vida para os seres humanos.

A Promoção da Saúde, portanto, é a modo moderno e eficaz de enfrentar os desafios referen-tes à saúde e à qualidade de vida, introduzindo a noção de responsabilidade civil dos gestores, compar-tilhada com a sociedade organizada.

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A concepção da Promoção da Saúde compreende:

1. lidar com as condições socioeconômicas dos segmentos populacionais mais carentes; 2. lidar com a pobreza e toda a desestruturação no seu entorno marcada pela falta de em-

prego, de infra-estrutura adequada às necessidades humanas (água potável, esgoto, des-tino adequado do lixo e dejetos), pela poluição dos ambientes, pelas carências alimenta-res e educacionais;

3. lidar com estilos de vida e as formas de viver constituídas nas sociedades modernas, onde mesmo os segmentos mais favorecidos da população perdem de vista o que é uma vida saudável, adaptando-se à vida sedentária e estressante, geradora de angústia, ansi-edade e depressão, sentimentos que expressam legítimas insatisfações e que têm como consequência o uso de drogas, lícitas ou não;

4. lidar com a mobilização comunitária, combatendo o individualismo que se tornou uma das principais características das sociedades modernas, industrializadas, e que nos atinge igualmente, desmobiliza as pessoas para a luta coletiva por melhores condições de vida, atualizando a necessidade de resgatar e reforçar valores como a solidariedade e a ética;

5. lidar com o meio ambiente uma vez que as noções prevalentes de progresso vêm esti-mulando agressões constantes aos rios, mares, terra, floresta, ar etc.;

6. lidar com os ambientes de trabalho muitas vezes não adequados às condições míni-mas de salubridade;

7. lidar com ambientes escolares nos quais há grandes e persistentes dificuldades para conter a violência e o desrespeito às regras básicas da convivência social;

8. lidar com a política e a administração pública cuja gestão estatal é geralmente frag-mentada e burocratizada.

Portanto Promover Saúde é aceitar o imenso, incomensurável, desafio de desencadear um proces-so amplo e complexo de parcerias, atuações intersetoriais e participação do cidadão que otimize os recursos disponíveis e garanta a aplicação destes em políticas que respondam mais efetiva e integradamente às ne-cessidades de vida das diversas comunidades humanas, principalmente as mais carentes.

Cabe lembrar que na Conferência de OTTAWA (Canadá, 1986) foi proposto o processo da Promo-

ção da Saúde, o qual germinou da Conferência de Alma-Ata (Cazaquistão, 1978) de atenção primária de saúde com a proposição de saúde para todos.

Estas propostas evoluíram nas Conferências: de Adelaide (Austrália, 1988) para as políticas públicas saudáveis; de Sundswall (Suécia, 1991) para ambientes favoráveis à saúde; de Jakarta (Indonésia, 1997) e México (México, 2000) para a saúde no século XXI. Na América Latina, na Conferência de Bogotá (Colôm-bia, 1992) como promoção da saúde e igualdade e com a Carta do Caribe (Port Spain, 1993) na declaração sobre a saúde da comunidade caribenha. Em síntese, estas propostas evoluíram para os conceitos de vida, comunidade, ambientes e cidade saudáveis.

Para a Conferência de Alma-Ata as condições e requisitos para a saúde, que estariam contidas na atenção primária à saúde, seriam:

1. Educação em saúde; 2. Alimentos e nutrição apropriada; 3. Abastecimento de água potável; 4. Saneamento básico; 5. Assistência materno-infantil; 6. Imunização; 7. Prevenção de enfermidades endêmicas; 8. Tratamento apropriado das enfermidades e traumatismos comuns; 9. Disponibilidade de medicamentos.

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A atenção primária à saúde compreende, assim, três grandes campos para as ações que obje-tivam a saúde:

1º o campo das ações sociais: o abastecimento de água potável, o saneamento básico, o favorecimento de alimentos e nu-trição apropriada, como também as ações de educação em saúde;

2º o campo das ações preventivas: a assistência materno-infantil, as campanhas de imunização e de prevenção de enfermida-des endêmicas;

3º o campo das ações clínicas: os procedimentos para o tratamento apropriado das enfermidades e traumatismos comuns, sustentados pela disponibilidade de medicamentos.

A partir de Ottawa, as Conferências Internacionais de Saúde seguintes acrescentaram a es-tas condições outras circunstâncias de vida como requisitos da saúde:

A paz; a escolaridade; a moradia; a renda; ecossistema estável; o uso sustentável dos recursos naturais; segurança; relações e justiça sociais; igualdade de direito para as mulheres, respeito aos diretos dos homens e à equidade humana. Assumindo-se ser a pobreza, acima de tudo, a maior ameaça à saúde.

Com isto, para o Modelo Social, a saúde brota, vinga e se desenvolve na vida cotidiana, nos centros educacionais, no trabalho e no lazer.

A saúde é, pois, o resultado dos cuidados que cada um dispensa a si mesmo e aos demais, é a capacidade de tomar decisões e controlar a própria vida e assegurar que a sociedade em que vive ofe-reça a cada um dos seus membros a possibilidade de ser saudável.

Deste modo entende-se que o Modelo Social não invalida o Modelo Biomédico da Saúde, pois estão contidas nas ações coletivas e, além delas, continua existindo nas condições para a saúde, sem-pre, a necessidade de atenção aos agravos à saúde e à ocorrência de enfermidades. Ou seja, para a proteção, manutenção e recuperação da saúde humana continua havendo a necessidade da prevenção de epidemias, da vigilância sanitária e epidemiológica, da imunização, da assistência materno-infantil, das ações de pronto-atendimento nos traumas frequentes, a assistência às enfermidades endêmicas, os procedimentos terapêuticos e indicações de medicamentos etc.

E mais, na atualidade ainda são tidas como ameaças à saúde: a urbanização, o aumento no número de pessoas idosas, a prevalência de doenças crônicas, o comportamento mais sedentário, a resistência a antibióticos e a outros medicamentos, o uso abusivo de drogas, a violência civil e doméstica e o mal-estar de centenas de milhões de pessoas. As doenças infecciosas novas e re-emergentes e um maior conhecimento sobre os problemas de saúde mental, que requerem uma providência urgente, tam-bém fazem parte deste quadro.

Por tudo isto, entende-se que o ensino moderno da medicina deva privilegiar, com igual impor-tância, o papel do médico na Promoção da Saúde, como também o seu papel na atenção primária à saúde, como ainda todos os recursos da assistência médica às enfermidades e aos agravos à saúde humana. Isto é, o ensino moderno da medicina deve privilegiar tanto o Modelo Social quanto o Modelo Biomédico de Promoção da Saúde.

2. DO ESTUDO DA SAÚDE HUMANA: A HIGIOLOGIA

Assim, a primeira referência para a estruturação do currículo pleno deste curso, respeitados os compromissos institucionais, e respeitados os modelos da Promoção da Saúde, está fundamentada no conceito de saúde e na valorização da atenção à saúde em nível primário como proposta na Confe-

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rência de Alma-Ata (1978) reiterando a concepção de saúde da Organização Mundial de Saúde:

Saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausên-cia de doenças ou enfermidades.

Assim sendo, à ideia mais primitiva de que o estado de saúde é um pólo oposto ao daquele em que estão presentes moléstias e doenças, ou ao originário conceito de que, para que haja saúde deve existir uma ausência de enfermidades, se estabeleceu, modernamente, a concepção de que a saúde é uma disposição, uma propensão, um modo de ser. Disto saúde ser o conjunto das condições que garan-tem ao homem um estado de bem-estar, isto é, um estar de bem, um sentir-se bem, com a realidade do seu organismo, do seu psiquismo, com a realidade da sua vida e do seu mundo.

Pode-se até afirmar que, quando o ser humano, apesar da sua constituição física e psíquica e das suas circunstâncias ambientais, sociais e culturais de vida, é feliz, isto é, demonstra ter proficuidade e satisfação, o prazer de viver, tem, então, saúde.

Neste enfoque, a saúde é concebida mais como um estado existencial subjetivo, do que como um estado natural no qual não ocorrem doenças e moléstias, pois que, apesar do homem ser portador destas, ou de seqüelas das mesmas, é possível que se sinta bem consigo mesmo, com a sua vida e com as circunstâncias de seu mundo.

Mas, é claro que as condições orgânicas e funcionais de normalidade e as da ausência de doen-ças, enfermidades e moléstias, ou mesmo de sequelas dessas, são as que facilitam o estado de saúde, muito embora se possa aceitar que estas condições não sejam as indispensáveis para que a saúde se manifeste, ou exista.

Deste modo, fundados nesta concepção de saúde, os procedimentos para uma educação em saúde, assim como os de reabilitação e reeducação ganham importância e destaque e complementam ou substituem os procedimentos curativos, nas ações de proteção, manutenção e de recuperação da saúde humana, tornando-se assim indispensáveis.

Em decorrência desta concepção, então, o propósito de formar médicos generalistas, que, a-lém de toda uma boa formação nas práticas curativas para a promoção da saúde, tenham também uma visão mais abrangente da saúde humana, norteou a programação desse Curso de Medicina para se estruturar com esta referência como um dos seus eixos de sua construção.

3. DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Reiterando, neste curso toda prioridade e ênfase são dadas, na sua programação, ao estudo da saúde humana. Antecedendo a preocupação com o ensino das enfermidades, o ensino da saúde ocupa posição de destaque no projeto pedagógico do curso da Escola de Medicina Souza Marques.

Compreendida, ainda que de um modo simplificado, a atenção primária para a Promoção da Saúde como o conjunto das ações que, “procurando modificar as circunstâncias de vida de populações humanas, objetivam permitir aos membros destas conquistarem melhor qualidade de vida e, em decor-rência disto, terem maiores probabilidades de alcançar o estado de bem-estar que é a saúde”, o saber promover saúde por meio das ações de atenção primária se torna um conhecimento imprescindível na formação do médico generalista, o qual deve ter no seu perfil profissional a competência para atuações de sanitarista e de agente educador em saúde.

“A atenção primária à saúde é a assistência sanitária essencial baseada em métodos e tecnologias práticas, cientificamente fundamentadas e socialmente aceitáveis, postas ao al-cance de todos os indivíduos e famílias da comunidade mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e o país possam suportar”. [A atenção primária] “... representa o primeiro nível de contato do indivíduo, da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde... e é o primeiro elemento de um processo permanente de atenção à saúde”.

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Assim, muitas das ações de atenção primária, além de outras, se constituem na educação do homem para a importância da higiene pessoal, dos cuidados com o corpo, da alimentação balanceada, do uso da água tratada e dos esgotos, da construção e localização da moradia, da escolaridade, da cor-reção da poluição e contaminação do ambiente de vida e de trabalho etc.

Estas ações, de modo geral, objetivam melhorar, como já dito, a qualidade da vida humana e, disto, a expectativa de saúde para garantir um melhor crescimento, desenvolvimento e maturidade para o ser humano.

Numa realidade como a brasileira, estes recursos devem ser do conhecimento de um médico generalista, que está sendo formado para atuar como agente modificador da realidade de saúde da loca-lidade na qual se insere a escola médica ou na qual irá exercer futuramente as funções de médico.

Em síntese, apesar da abrangência das ações da Atenção à Saúde e da diversidade das ações médicas o curso, ainda, objetiva inserir o aluno no contexto mais amplo da participação da medicina no processo da Promoção da Saúde, quer caracterizada como a assistência à saúde do modelo biomédi-co, quer caracterizada como a prevenção e manutenção da saúde e a educação em saúde do modelo social.

4. DA MEDICINA SOCIAL

Além do aprendizado da história natural das doenças e moléstias, o qual deve possibilitar os argumentos para as ações preventivas e recursos para as ações curativas, existe na programação do Curso Médico da Escola de Medicina Souza Marques, um empenho em difundir os conhecimentos e os procedimentos que venham a permitir ao futuro médico atuar como um real agente de saúde o qual saberá educar o homem para a saúde, entendida esta como “um estado de bem-estar físico, mental, sócio-cultural e político”.

Por tudo isto se justifica a Medicina Social no projeto pedagógico e o seu ensino se distribuir por todas as séries letivas deste curso de medicina.

Compete, então, ao Departamento de Medicina Social preparar o futuro médico a ser gradua-do no curso, para os conhecimentos sobre a moderna concepção de saúde e educá-lo nos conhecimen-tos e procedimentos requeridos nas ações de atenção à saúde em nível primário e das ações de educa-ção em saúde e preventivas compreendidas no modelo coletivo de promoção da saúde.

Ainda que não seja desconhecida e nem mesmo desmerecida a importância e o valor das ações curativas para a proteção, manutenção e recuperação da saúde humana, as disciplinas que compõem este departamento ocupam uma posição de eixo longitudinal de referência na programação do curso, almejando, assim, garantir ao Projeto Pedagógico uma unidade de objetivos e finalidades.

Compõem o ensino da Medicina Social os tópicos:

Fundamentos das Ações de Saúde (Medicina Social 1) Que compreende conhecimentos: da Antropologia Médica; da Higiologia; de uma Iniciação à Sa-úde Coletiva; da Educação em Saúde; da Ética e Bioética Médica; da Promoção da Saúde.

Organização dos Serviços de Saúde (Medicina Social 1) Que compreende conhecimentos: dos Sistemas de Atenção à Saúde; do Sistema Único de Saú-de: SUS; da Organização do Sistema Único de Saúde: SUS.

Epidemiologia (Medicina Social 2) Que compreende conhecimentos: da Epidemiologia; do Método Epidemiológico; da Medicina Preventiva.

Atenção à Saúde (Medicina Social 3) Que compreende conhecimentos: do Planejamento em Saúde; das Políticas Brasileiras de Saú-de; dos Programas de Saúde; dos Sistemas de Atenção à Saúde.

Medicina Sanitária e Ações de Saúde (Medicina Social 4) Que compreende conhecimentos: da Medicina Legal; da Medicina Ocupacional; do Programa de Saúde da Família; da Vigilância em Saúde.

Cabe ainda ao Departamento de Medicina Social a programação das atividades práticas de a-ções sanitaristas, as quais estarão distribuídas por todas as séries, inclusive no Internato, deste Curso de Medicina.

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A formação em atenção primária à saúde se fará centrada em atividades práticas constituídas principalmente por: visitas domiciliares que objetivarão a educação em saúde por meio do acompanha-mento das condições sanitárias locais e da qualidade de vida dos moradores; levantamento e ordena-mento dos problemas da comunidade e propostas de soluções a estes; das atuações em prevenção pela participação em programas de profilaxia, vacinação e erradicação de endemias e epidemias; das atua-ções em pronto atendimento por meio de estágios e plantões em centros de saúde ou unidades básicas de saúde; do pronto atendimento e primeira consulta pelas participações nas diferentes ações do Pro-grama de Saúde da Família.

2ª REFERÊNCIA: DA FORMAÇÃO MÉDICA

5. DAS BASES DA FORMAÇÃO MÉDICA

Utilizando o modelo dos “Campos de Saúde”, proposto em 1973 por Laframboise, se entende ser o estado de saúde determinado por um conjunto de fatores que podem ser agrupados em quatro grandes categorias:

1. Fatores Biológicos [constituição orgânica do indivíduo]: Fatores que abrangem a estruturação normal do corpo humano; sua herança genética, seus processos de desenvolvimento, crescimento e maturação e suas funções;

2. Fatores Ambientais [circunstâncias ambientais]: Fatores que abrangem as circunstâncias externas ao organismo humano, isto é, os ambientes em suas dimensões física (geográfica), humana (ecologia, etologia e etnologia), sociocultural e política, sobre os quais o indivíduo, de per si, exerce pouco ou nenhum controle;

3. Fatores dos Estilos de Vida [qualidade e atividades da vida diária]: Fatores que abrangem o conjunto das atividades da vida humana como o asseio corporal, a a-limentação, a educação, o trabalho e o lazer, parcialmente sob o controle do indivíduo;

4. Fatores da Atenção à Saúde [recursos para cuidados com a saúde]: Fatores que abrangem a quantidade, a qualidade e a disponibilidade dos recursos destinados aos cuidados com a saúde, principalmente os assistenciais.

Reiterando concepções já referidas, o estado de saúde é decorrente da qualidade da vida hu-mana que resulta da interação da constituição individual com as circunstâncias ambientais e das dispo-nibilidades de condições e recursos de manutenção, recuperação e promoção da saúde, compreenden-do-se entre estas as ações de Atenção à Saúde.

Cabe lembrar que os estudos dos fatores ambientais e dos relativos aos estilos de vida são considerados, com mais propriedade, pelas disciplinas que compõem o ensino da medicina social, co-mo já visto atrás.

Já o estudo dos fatores biológicos (constituição orgânica do indivíduo), quer na sua normalida-de, quer nas suas alterações determinadas, ou pelos agravos ao organismo, ou pelos agentes etiológi-cos das enfermidades, constituem o objeto do campo de conhecimento que pode ser qualificado como Fundamentos Biomédicos da formação médica.

Deste modo, a formação do médico deve compreender, integrado ao aprendizado da Medicina Social, com igual ênfase, também o aprendizado da normalidade da Morfologia Funcional do corpo humano e o aprendizado dos diferentes Mecanismos de Agressão e de Defesa do organismo envolvi-dos nos processos das enfermidades.

Já o estudo dos procedimentos, das condições e recursos de manutenção, recuperação e pro-moção da saúde, relativos às responsabilidades dos médicos, que são compreendidos na Atenção à Saúde, enquanto procedimentos de assistência à saúde compõem o aprendizado dos fundamentos e dos procedimentos da Medicina Curativa.

Assim a formação em Medicina Curativa deve compreender o aprendizado e o treinamento prá-tico nas ações que compõem o ato médico como: a anamnese, a semiologia e propedêutica; os raciocí-

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nios para os procedimentos médicos de diagnóstico e tratamento das principais enfermidades; a indica-ção, valor e custo de exames complementares; as condutas médicas mais efetivas de pronto atendimen-to e primeiros socorros; as técnicas dos atos cirúrgicos, dos procedimentos anestésicos e cirúrgicos bá-sicos; as bases da terapêutica e a indicação dos medicamentos mais comuns, baratos e efetivos.

6. DA MORFOLOGIA FUNCIONAL

A Morfologia Funcional abrange o ensino da estruturação e organização normais do corpo humano (conhecimentos de anatomia, citologia, embriologia, histologia) e da função dos órgãos e dos sistemas (conhecimentos de fisiologia), objetivando uma visão integrada da forma e da função do orga-nismo, tendo como referência a integridade equilibrada do corpo humano, quer como meio interno (ho-meostase), quer com o meio externo (adaptação), a ser considerada como um único todo distinto e individualizado.

Compõem o ensino da Morfologia Funcional (1 e 2) os tópicos:

O Homem Introdução à antropologia física e cultural. A evolução do homem.

O Corpo Humano O corpo como órgão da vida humana. Funções biológicas básicas.

A Construção do Corpo Humano Estruturação somática: planos e eixos; posição anatômica. Biotipologia humana.

A Estruturação do Corpo Humano Organização celular e tissular: morfologia funcional geral. Morfologia funcional dos órgãos e sistemas.

A Homeostase A equilibração do meio interno: os mecanismos da homeostase.

A Adaptação O equilíbrio com o meio externo: os mecanismos da adaptação.

Os Sistemas de Controle da Equilibração Os controles da homeostase: morfologia funcional. Regulação da homeostase: humoral, endócrina e nervosa.

Os Mecanismos de Proteção do Corpo O sistema retículo-endotelial; os órgãos linfóides. A pele e seus anexos. A regulação térmica do organismo.

As Funções Básicas da Vida Funções vitais básicas: morfologia funcional. Funções: energética, de assimilação e excreção, reprodutiva.

O Crescimento e o Desenvolvimento Os códigos da vida: a herança genética. Embriogenia e nascimento. Maturação morfológica e funcional: crescimento e desenvolvimento.

As Idades da Vida Humana Diferenças etárias e sexuais. As diferentes fases da vida. Do útero a senilidade. O processo da morte.

7. DOS MECANISMOS DE AGRESSÃO E DE DEFESA

O ensino dos Mecanismos de Agressão e de Defesa compreende os conhecimentos das a-gentes etiológicos, vivos ou não, das alterações morfológicas e funcionais dos tecidos, órgãos e siste-mas, dos processos fisiopatológicos, dos mecanismos de estabelecimento dos sinais e sintomas das enfermidades mais freqüentes que acometem o ser humano, bem como o conhecimento dos recursos laboratoriais para o diagnóstico destas.

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Esses conhecimentos são os fundamentos para o posterior aprendizado, pelo futuro médico, dos sinais e sintomas clínicos e do diagnóstico e tratamento das mais diversas enfermidades.

Compõem o ensino dos Mecanismos de Agressão e de Defesa do organismo humano os tópi-cos:

Fisiopatologia O estudo das enfermidades: doenças, moléstias e síndromes. Etiologia e fisiopatologia dos processos patológicos gerais. Fisiopatologia dos sinais e sintomas nos processos patológi-cos gerais. As bases moleculares e genéticas das enfermidades. Alterações orgânicas e sistêmicas decorrentes de processos fisiopatológicos especiais (or-gânicos e sistêmicos). Procedimentos anatomopatológicos de diagnóstico. Principais entida-des patológicas.

Patógeno Hospedeiro: Inter-relações Fundamentos da Infectologia. Noções de doenças infecciosas e parasitárias. Noções de en-demias e epidemias. Infecções, infestações e parasitismo. Microorganismos e parasitas causadores de doenças infecciosas endêmicas. Fisiopatologia das principais enfermidades de origem viral, microbiana, parasitária e por animais peçonhentos. Resposta imune humoral e celular. Mecanismos de defesa do organismo. Mecanismos imunológicos de defesa do or-ganismo.Transmissão das doenças infecciosas e parasitárias.

3ª REFERÊNCIA: DA PRÁTICA MÉDICA

8. DA MEDICINA CURATIVA

O modelo tradicional de saúde é o Modelo Biomédico, o qual tem como foco principal: a histó-ria clínica, o diagnóstico e o tratamento das principais enfermidades, endêmicas e epidêmicas, e a assis-tência aos agravos à saúde e aos traumas.

Esse é o modelo que não só dá grande importância à formação médica dirigida para a assistên-cia curativa, cada vez mais especializada, e que se vale de recursos diagnósticos de alto custo, quanto dá importância enfática à atuação do médico junto a cada enfermo, numa relação individualizada.

No currículo deste curso de medicina, o aprendizado dos principais procedimentos da assistên-cia curativa, ainda que observem princípios do Modelo Biomédico procuram, no entanto, abarcar os meios e recursos de diagnóstico e tratamento das enfermidades mais comuns, que devem ser valorados na formação de um médico generalista.

São valorizados ainda e principalmente os procedimentos a serem realizados nas diferentes ins-tâncias do Sistema Único de Saúde (SUS), do nível de menor até o de maior complexidade. São valora-das também as ações de pronto atendimento e os cuidados que devem compor a atenção primária e secundária à saúde, introduzindo conhecimentos relativos aos cuidados de nível terciário.

9. DA INICIAÇÃO À PRÁTICA MÉDICA

A programação do curso prevê para o aluno, desde o início do seu aprendizado, além das prá-ticas da medicina social, uma iniciação à prática médica curativa enfatizando a importância dos contatos iniciais do aluno com pacientes e destacando a postura e a ética do médico, envolvidas nestes contatos. O objetivo é dar aos discentes uma introdução à medicina como profissão, como prática e como voca-ção.

Compõem o ensino da Iniciação à Prática Médica os tópicos: Iniciação à Prática Médica 1

Homeostase e balanço hidroeletrolítico. Bases bioquímicas e biofísicas das funções orgâni-cas e dos principais exames complementares. A lógica do diagnóstico médico. Os exames complementares e o laboratório clínico. Enzimas e diagnóstico laboratorial. Clínica e labora-tório das principais enfermidades. Laboratório e clínica da dieta. Noções de exame de san-gue, de urina, por imagem e gráficos.

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Iniciação à Prática Médica 2 Iniciação ao ato médico. A relação médico-paciente: a postura médica. A abordagem do pa-ciente. Iniciação ao raciocínio clínico. Iniciação à propedêutica e à semiologia. O exame físi-co do paciente. A participação do médico em equipes de saúde. O ato médico e o Código de Ética. Noções de primeiros socorros e de suporte básico de vida. Princípios básicos de tera-pêutica.

Iniciação à Prática Cirúrgica Bases biológicas da cirurgia. Princípios da técnica cirúrgica. A equipe, instrumental e centro cirúrgico. Anti-sepsia, assepsia e degermação. Intubação e extubação. Fios e suturas. Tem-pos fundamentais da técnica operatória. Feridas e cicatrização. Drenagem. Acesso venoso periférico. Noções básicas de anestesiologia. Anestesia local e geral, Anestesia loco-regional, raquiana e peridural. Monitoração anestésica. Recuperação pós-anestésica.

10. DA PROPEDÊUTICA E DA SEMIOLOGIA

O diagnóstico é, tanto para a Medicina Curativa quanto para a Medicina Social, assim como o é para outras profissões da saúde, o pré-requisito básico e fundamental para o estabelecimento dos pro-cedimentos necessários.

Mas, sem o reconhecimento dos sinais e dos sintomas, o processo lógico de diagnosticar não pode acontecer. Assim as atividades e os conhecimentos mais nobres da medicina são os da Semiolo-gia e da Propedêutica que fundamentam primeiro, a obtenção dos diagnósticos e depois, a formulação das condutas de tratamento.

Deste modo, prioridade e ênfase são dadas, na programação, ao ensino da Semiologia e da Propedêutica, que ocupa, por isto, uma posição chave no currículo, pois, este currículo entende que a boa prática médica é feita fundamentada na semiologia e propedêutica bem realizadas e que, para o bem diagnosticar é preciso saber-se bem semiologia e propedêutica.

E mais, para a Escola de Medicina Souza Marques o ensino e a prática da Semiologia e da Propedêutica sempre foram uma das suas marcas diferenciais e de excelência.

O ensino da Propedêutica é desenvolvido em atividades práticas, na beira do leito do enfermo e abrange, por um lado, a arte da anamnese e do interrogatório que desencadeiam os procedimentos lógi-cos dos diagnósticos e, por outro, as técnicas dos exames físicos e das avaliações dos sinais que permi-tem distinguir o diagnóstico principal dos diferenciais.

O ensino da Semiologia médica, realizado principalmente a partir do estudo e da discussão de casos clínicos, objetiva não só o conhecimento dos sinais e sintomas das enfermidades, como também a utilização dos recursos dos exames físicos e dos exames subsidiários para auxiliar o médico nos seus diagnósticos. Assim, o estudo da Semiologia é acima de tudo um treinamento prático no raciocínio e na lógica médica para a formulação dos diagnósticos que permitam a proposição de condutas apropriadas.

A programação voltada à formação do médico geral tem grande preocupação em preparar os a-lunos na prática da Semiologia e Propedêutica que garantam os raciocínios que o possibilitem, quando graduado, mesmo não dispondo de grandes recursos de exames complementares, a levantar hipóteses de diagnósticos confiáveis, válidas e seguras.

Semiologia Anamnese e sinais vitais. A importância da anamnese para o clínico. Os principais sinais e sintomas clínicos. Semiologia das síndromes respiratórias, cardíacas e vasculares. Semiolo-gia dos principais sinais e sintomas gastrintestinais. Semiologia da insuficiência renal. Semi-ologia da perda e ganho de peso. Sinais e sintomas das glândulas endócrinas. Semiologia das artropatias. Semiologia das cefaléias, das alterações da consciência e da linguagem.

Propedêutica Inspeção geral. Exame físico geral. Exame da cabeça e pescoço. Propedêutica respiratória. Propedêutica cardíaca. Exame segmentar do aparelho cardiovascular. Propedêutica do ab-dômen. Exame segmentar do abdômen. Propedêutica dos membros (ossos e articulações). Propedêutica neurológica: postura e marcha; movimentos e força muscular; tônus e coorde-nação motora; reflexos; sensibilidades.

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Além da Semiologia e Propedêutica gerais são ensinadas a Semiologia e a Propedêutica Es-peciais, complementares e relativas às especialidades médicas da cardiologia, gastroenterologia, neurologia e pneumologia.

Na Semiologia e Propedêutica Especiais além da ênfase nos sinais e sintomas mais distinti-vos das enfermidades são também focalizados os exames complementares mais específicos destas especialidades. O estudo compreende os tópicos:

Semiologia e Propedêutica Cardiológica A importância da anamnese e do exame físico em cardiologia. A indicação apropriada e os resul-tados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em cardiologia. Indica-ções da cinecoronariografia, do estudo eletrofisiológico, do ultra-som coronário e de biópsias.

Semiologia e Propedêutica Gastrenterológica A importância da anamnese e do exame físico em gastroenterologia. A indicação apropriada e os resultados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em gas-troenterologia. Indicações das endoscopias, das punções, de biópsias e anatomopatológi-cos.

Semiologia e Propedêutica Neurológica Correlação clínica da morfologia funcional do sistema nervoso. A importância da anamnese e do exame físico em gastroenterologia. A indicação apropriada e os resultados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em gastroenterologia. Indicação da eletrencefalo-grafia e eletromiografia, do exame do líquido cérebro espinhal.

Semiologia e Propedêutica Pneumológica A importância da anamnese e do exame físico em pneumologia. A indicação apropriada e os re-sultados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em pneumologia. In-dicação das provas de função respiratória, da gasometria, do exame de escarro, das punções e biópsias em pneumologia.

Consolidam o ensino da Semiologia e da Propedêutica as atividades e atribuições da disciplina de Diagnóstico Médico que orienta os alunos nas discussões de casos clínicos, objetivando a integra-ção dos conhecimentos necessários para o estabelecimento da etiologia, da fisiopatologia, do diagnósti-co do quadro clínico. A disciplina acompanha também os alunos na interpretação e correlação dos exa-mes subsidiários com os resultados dos exames físicos objetivando a lógica da formulação das proposi-ções de condutas de tratamento das enfermidades mais comuns. Compreende o ensino dos tópicos:

Diagnóstico Médico A importância da associação de conhecimentos semióticos, de medicina interna e de métodos complementares na lógica do diagnóstico clínico. A interpretação do resultado de exames labora-toriais (exames de sangue, urina e fezes, provas funcionais hepática e renal) e de exames por imagem (a imagem radiográfica, a radiologia do tórax, noções fundamentais de ultra-sonografia e tomografia computadorizada). Formulação de diagnósticos diferenciais, apreciando a indicação apropriada e os resultados válidos dos exames subsidiários mais genéricos.

Completam este ensino as noções da Semiologia e Propedêutica da Puericultura, aplicável em particular à Pediatria, a Psicologia e a Infectologia.

Puericultura Ações básicas de puericultura e sua importância para a prevenção, manutenção e recupera-ção da saúde do neonato e do recém-nascido. Ações de atenção integral à saúde da crian-ça. Imunizações: cartão vacinal. Aleitamento Materno. Indicações nutricionais. Assistência ao recém nascido. Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento sadio das crianças. Prevenção de acidente e de maus tratos.

Psicologia Importância da Psicologia para o médico geral. Neurociência e mente humana. Inconsciente e consciente: mecanismos de defesa. A dinâmica do psiquismo. Introdução à psicopatologia, à psicossomática. A relação médico-paciente. O atendimento psicológico. Aplicações da psi-cologia médica: na educação em saúde, na saúde mental.

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Infectologia Controle das doenças transmissíveis. Exames complementares nas infecções. Diagnóstico em infectologia. Uso clínico de antimicrobiano, antiparasitário e de quimioterapia. Antibióti-cos e quimioterápicos. Quimioterapia antiparasitária, antiviral, anti-retroviral. O Programa Nacional de Imunizações. Diarreias infecciosas e parasitoses intestinais. Síndrome febril. Doenças respiratórias agudas. Acidentes por animais peçonhentos. Mordeduras por mamífe-ros. Tétano e raiva.

Vale reforçar que as atividades do ensino da Propedêutica são eminentemente práticas e são realizadas preferencialmente junto a pacientes internados em enfermarias, mas, também junto a pacien-tes usuários de ambulatórios de clínicas gerais ou especializadas.

Cabe considerar também que a discussão de Casos Clínicos é atividade fundamental nesta programação, pois objetiva o treinamento do aluno no raciocínio médico de integração de conhecimentos fisiopatológicos, semiológicos, propedêuticos e clínicos para a formulação de diagnósticos principais e diferenciais e para as sugestões de condutas de tratamento.

11. DA MEDICINA CLÍNICA

A medicina clínica é ensinada através de quatro grandes áreas da erudição médica que con-centram os conhecimentos médicos a serem assimilados pelos alunos: a clínica cirúrgica, a clínica médica, a pediatria e a tocoginecologia (ginecologia e obstetrícia).

Cada uma destas áreas valoriza os conhecimentos e as práticas médicas que importam a um generalista, porém, sem perder de vista os avanços dos conhecimentos nas diversas especialidades que compõem a sabedoria da medicina. Para que isto ocorra, as programações dessas áreas são estabele-cidas a partir das grandes questões de saúde e das ocorrências mórbidas de maior incidência e preva-lência, bem como nos procedimentos e técnicas que um médico de formação geral, ao se graduar, deva estar apto a realizar.

Ainda, que o concurso de especialistas e recursos especializados sejam necessários para que a formação mais plena do médico geral se faça, nem a organização departamental e nem a programação do curso destacarão as muitas especialidades que, hoje, os avanços científicos da medicina promovem.

Em síntese, o ensino da medicina se fará objetivando os conhecimentos e práticas que um mé-dico recém-formado deva estar qualificado e habilitado a realizar com proficiência para poder, com isto, recuperar, manter e proteger a saúde de seus pacientes.

DA MEDICINA INTERNA

A Medicina Interna é ensinada, não só fundamentalmente a partir da discussão de casos clí-nicos, como também com atividades que envolvem a participação conjunta de clínicos e cirurgiões, na intenção de garantir ao estudante uma visão abrangente da medicina atual.

O ensino da Medicina interna se organiza em quatro blocos que compreendem o ensino de:

Bloco I: enfermidades e síndromes do sistema digestivo; Bloco II: enfermidades e síndromes cardiovasculares e respiratórias; Bloco III: enfermidades e síndromes do sistema urinário, das glândulas endócrinas, do co-

lágeno e neoplasias; Bloco IV: enfermidades e síndrome neurológicas e ortopédicas; traumatologia e suporte

básico de vida.

O ensino da Clínica Cirúrgica e o da Clínica Médica abrangem os sinais e sintomas e o quadro clínico das enfermidades prevalentes cujos procedimentos de seus tratamentos operatórios e medica-mentosos são da competência do médico geral.

Nesse curso o ensino da clínica cirúrgica e da clínica médica é desenvolvido de forma integrada, no que se denomina Medicina Interna.

DA PEDIATRIA

Na formação do médico generalista, assim como daquele que deverá atuar como médico da família, a Pediatria é campo de conhecimento fundamental. E, por isto, o seu ensino deve compreender a neonatologia, a pediatria do recém-nascido e a geral e ainda a infectologia pediátrica, e o pronto aten-

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dimento nas urgências pediátricas. O ensino é desenvolvido essencialmente a partir dos principais sinais e sintomas que se verificam na criança.

Semiologia dos principais sinais e sintomas pediátricos. Desnutrição, desidratação e reidra-tação. Infecções. Insuficiência cardíaca. Distúrbios respiratórios. Dor abdominal. Parasitoses intestinais. Infecções do trato urinário. Síndrome nefrítica e nefrótica. Doenças exantemáti-cas e doenças neoplásicas. Distúrbios do peso e do crescimento.

DA TOCOGINECOLOGIA

O aprendizado da Ginecologia e da Obstetrícia, a Tocoginecologia, deve completar a for-mação do médico geral. Devem ser bem apreendidos pelo médico generalista, graduado neste curso, não só a valorização da atenção à saúde da mulher, quanto os cuidados materno-infantis. A integração dos conhecimentos ginecológicos, obstétricos, concorde com os Programas de Saúde da Mulher, é fun-damental para uma visão diferenciada da atenção à saúde da mulher a ser realizada pelo médico geral e da família.

Obstetrícia Gestação: anamnese, exame físico, cálculo da idade gestacional. Estática fetal. Medicina fe-tal. Pré-natal. Gravidez e enfermidades. Drogas e gravidez. Mecanismo do parto. Cesariana. Fórcipe. Prenhez ectópica. Abortamento. Puerpério normal e patológico. Lactação.

Ginecologia Propedêutica ginecológica: dor pélvica. Malformações genitais. Amenorréia, dismenorreia. Anticoncepção. Climatério. Patologias do ovário, do trato genital inferior, do corpo e colo ute-rino, da mama. Doenças sexualmente transmissíveis na mulher. Reprodução humana.

O ensino prático da Medicina Clínica é realizado preferencialmente em ambulatórios, sem es-quecer o treinamento do futuro médico em unidades básicas de saúde, em centros de saúde, em unida-des de saúde da família e ainda em enfermarias.

Não custa enfatizar, ainda que redundando, que esse Curso Médico pretende preparar futuros médicos com uma formação geral voltada para a atenção primária e secundária à saúde, sem esquecer, no entanto, a importância da atenção terciária nesta formação e, por isto, a importância assumida pela prática no aprendizado da Medicina Clínica.

A discussão de casos clínicos, por outro lado é o caminho adotado para um aprendizado mais dinâmico dos temas teóricos e doutrinários da Medicina Clínica ou Medicina Curativa.

12. DAS ESPECIALIDADES

Para complementar a formação do médico generalista, apesar da programação do ensino da medicina objetivar as grandes áreas de concentração dos conhecimentos médicos, já referidos, algumas especialidades, no que têm importância para ações preventivas, para o diagnóstico e tratamento de endemias e epidemias, para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças, para ações de reabilitação e reeducação, para atenção à saúde dos idosos, para as ações de atenção à saúde de nível primário, compõem o currículo do curso.

Assim, são destacadas para serem discutidas em teorias e práticas de diagnóstico e de tratamento, noções fundamentais de Dermatologia, de Infectologia, de Oftalmologia e Otorrino-laringologia e de Psiquiatria e Saúde Mental.

Dermatologia As doenças sexualmente transmissíveis. Sífilis. Eczemas. Micoses. Hanseníase. Der-matoviroses. Piodermites. Dermatozoonoses.

Infectologia Dengue. Febre Amarela. Malária. Leptospirose. Estreptococcias. Estafilococcias. Me-ningoencefalites. Infecções transfusionais e Aids.

Oftalmologia e Otorrinolaringologia Semiologia em otorrinolaringologia. Sinusites. Otites. Urgências em otorrinolaringolo-gia. Semiologia em oftalmologia. Vícios de refração. Fundo de olho. Urgências em of-

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talmologia. Estrabismo.

Psiquiatria e Saúde Mental Introdução à psicopatologia. Anamnese e diagnóstico em psiquiatria. Terapêutica psi-cofarmacológica. Atendimento para a promoção da saúde mental.

13. DA TERAPÊUTICA

Além das informações que fundamentam o entendimento, a interpretação e valoração dos si-nais e sintomas, da fisiopatologia e quadro clínico das enfermidades estão as informações que subsidi-am a compreensão e a escolha das condutas médicas de tratamentos, principalmente as da terapêutica medicamentosa e as dos procedimentos cirúrgicos.

Como subsídios para o aprendizado do Tratamento Médico, os conhecimentos farmaco-lógicos (farmacologia básica) são as bases (farmacologia clínica) e os princípios da terapêutica medicamentosa (terapêutica), e as já referidas noções da Técnica Cirúrgica são os princípios dos recursos para procedimentos cirúrgicos constituídos pela prática da anestesia e técnicas ci-rúrgicas básicas, os quais devem compor as habilidades do médico geral. A farmacologia básica e a farmacologia clínica também subsidiam os conhecimentos dos anestésicos, suas ações, indica-ções e problemas.

O ensino do emprego e indicação de medicamentos como agentes efetivos da proteção, manutenção e recuperação da saúde humana, também é destacado na programação do Curso, como na disciplina de Terapêutica.

O ensino de terapêutica compreende principalmente as disciplinas:

Farmacologia Básica Princípios da ação dos fármacos e seus destinos no organismo humano. Métodos de ad-ministração e de eliminação de medicamentos. Locais e formas de ação dos medicamen-tos: indicações, efeitos adversos. Interações medicamentosas. Ativadores e inibidores da função adrenérgica e colinérgica. Farmacologia dos músculos e dos neurotransmissores. Farmacologia da inflamação e da dor. Fundamentos farmacológicos da anestesia. Reações alérgicas.

Farmacologia Clínica Bases farmacológicas do tratamento de enfermidades orgânicas e sistêmicas. Usos da te-rapêutica medicamentosa. Corticoides e antibióticos. Interferências farmacológicas nas ati-vidades simpáticas e parassimpáticas. Tratamento farmacológico da dor, das doenças in-flamatórias e auto-imunes, das doenças respiratórias, das cardiopatias, dos transtornos di-gestivos e dos distúrbios psiquiátricos e neurológicos. Farmacologia da anticoncepção e do parto. Dependência e abuso medicamentoso.

O conhecimento das medicações mais comuns do mercado e os seus usos para lidar com as ocorrências mórbidas mais freqüentes estão incluídos neste ensino, bem como os conhecimen-tos sobre os principais medicamentos genéricos que devem ser receitados pelo generalista.

Terapêutica Princípios gerais da terapêutica clínica. As indicações do uso de analgésico. O uso de anti-inflamatórios não hormonais. Princípios gerais do uso de antibióticos. O tratamento medi-camentoso das enfermidades prevalentes e da competência do médico de formação geral.

Além disso, o currículo do curso propõe ampliar o ensino das condutas de tratamento indo além da terapêutica medicamentosa clássica incorporando o ensino de práticas alternativas de tratamento, que já possuam comprovação científica.

Em síntese, o curso da Escola de Medicina Souza Marques espera, com a formação em

medicina clínica, que o aluno se torne competente em:

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Ouvir os queixumes do paciente; Inquirir para obter a história da enfermidade; Perguntar por informações complementares; Construir a história clínica; Examinar fisicamente o paciente (exame geral: inspeção, palpação, percussão, ausculta); Realizar exames físicos especiais básicos; Solicitar exames complementares; Apreciar resultados de exames complementares e avaliações; Consolidar o diagnóstico de síndromes; Estabelecer condutas para terapêutica e tratamento; Acompanhar a evolução do paciente; Buscar auxílio nas dúvidas e necessidades.

Cabe observar que o ensino da Medicina Social e da Medicina Curativa atravessa toda a es-trutura do curso, se dispondo, assim, do primeiro a sexto ano. Deste modo, nesse Curso de Medicina os dois modelos de Promoção da Saúde, o Social e o Biomédico, co-existem e interagem ao longo de todo o curso.

4ª REFERÊNCIA: DA EDUCAÇÃO MÉDICA

Cabe sempre lembrar que a Medicina é a arte e a ciência para promover, com sabedoria e amor, a saúde humana e que, por isto, o ato médico é sempre um ato de respeito pelo ser hu-mano, pela sua vida e sua saúde.

Deste modo a escola médica deve, além de favorecer a instrução médica, buscando ori-entar o aluno nas técnicas e procedimentos, nas informações e conhecimentos os mais hodiernos, desenvolvidos pela ciência médica, prestigiar também a educação médica objetivando formar o aluno na sabedoria da medicina.

A educação médica é mais do que a instrução médica e depende, por isto, da participação ativa do aluno na sua formação, pois, como dizia o professor Renato Locchi, para esta vale o princípio:

“Cada homem consciente é, ainda que orientado, antes de tudo, o resultado do que faz, ele próprio de si mesmo”.

Assim a formação do médico, antes de tudo, é uma autoeducação. Deste modo, sem o compromisso individual e consciente do próprio aluno, a sua educação

médica não se consolidará, embora até possa ocorrer a sua instrução médica. Cabe, pois, à escola médica despertar o aluno para além da sua vocação original, alme-

jando uma motivação interior que o dirija para ter papel ativo na sua instrução e, além desta, na sua educação médica.

É com a educação médica que a moral e a ética, o afeto e o respeito e o humanismo que devem envolver todos os atos da arte médica se consolidam.

E mais, o humanismo esperado na prática da medicina é forjado na educação médica. Assim sendo o estudo da medicina é um acordo que se estabelece no compromisso do a-

luno com a sua família, com a sua sociedade e, antes de tudo, do aluno para consigo mesmo, para viver o ideal humanístico de manter, recuperar e promover a saúde de seus semelhantes, o qual deve desabrochar na orientação recebida no ensino médico.

Portanto, o estudo da medicina é um entendimento que parte do individual e alcança o so-cial o qual, apoiado nos sentimentos e razões íntimas, deve ser norteado pelo amor ao próximo.

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A formação do médico, germinada no sonho do ideal vertido como vocação, é forjada des-de o lar e nas escolas, mas, que só se consolida no compromisso do próprio estudante com a medicina.

A arte que é a medicina pressupõe, pois, o amor à humanidade o qual, germinado na inti-midade da vocação, idealiza o sonho de promover o bem-estar, que é a saúde, para cada ser hu-mano. Assim a prática médica é compromisso sócio-cultural com civilidade, urbanidade e humani-dade.

Uma das principais intenções deste Curso de Medicina está em ir além da instrução do futuro médico, tanto no modelo biomédico, quanto no modelo social da prática da medicina, para procurar educá-lo numa prática médica assentada em procedimentos humanísticos, éticos e de civilidade.

Deste modo, o propósito de além de instruir o aluno na prática médica, educá-lo para a ar-te de uma medicina humanística, permeia todo o processo de ensino do Curso de Medicina da Escola de Medicina Souza Marques.

Para complementar, ainda, a formação do aluno este Curso de Medicina possibilita aos

seus alunos atividades curriculares de Iniciação Científica, com o desenvolvimento de traba-lhos de campo para a coleta de informações e dados e também de atividades extracurriculares com a realização de pesquisa experimental e elaboração de trabalhos científicos em Programa de Iniciação Científica que o permitam aprender a metodologia dos procedimentos e técnicas cientí-ficas para a produção de conhecimentos médicos.

A disciplina de Iniciação Científica compreende os tópicos:

Iniciação Científica O método científico. Modelos de pesquisa médica. O conhecimento dedutivo e induti-vo. Normas de pesquisas científicas e de suas divulgações. Delineamento de um estu-do científico. A elaboração, composição e edição do trabalho científico. Elaboração de uma monografia. Ética e bioética em pesquisa.

A disciplina de Iniciação Científica objetiva ainda favorecer ao aluno a realização inicial de um trabalho científico baseado em pesquisas aplicáveis às disciplinas do curso.

Reforçam os conhecimentos dos discentes, na medida que colaboram no aprendizado de seus colegas, as atividades de Monitoria. Também colaboram na sua formação atividades que o permitam desde o início de sua formação atuar junto à comunidade local nos Programas Sociais como atividades de Extensão à Comunidade do saber universitário.

Para favorecer não só o aprendizado da medicina, como também a formação científica do aluno, e, ainda, acima de tudo, a sua educação médica, é instituído para os primeiros anos curso um Programa de Tutoria realizado pelos docentes.

Está contida na tutoria a preocupação com a saúde do aluno e também o desenvolvimento desta preocupação em nível individual.

Foi instituído, em 2004, como um incentivo à produção científica de alunos, o Prêmio Souza Marques, com edição anual, tendo a finalidade de premiar os três melhores trabalhos de pesquisa desenvolvidos por discentes da Escola.

Por último, cabe ainda lembrar que o Internato, como um tempo de treinamento efetivo em

serviço, é momento fundamental na estrutura deste curso, pois, é nesse tempo que o desenvolvi-mento intensivo do futuro profissional médico ocorre e é que o Internato é o tempo em que se dá o treinamento efetivo deste na proficiência da sua atuação em medicina geral.

Por tudo isto, este Curso de Medicina espera que o egresso esteja preparado para cum-

prir e praticar os três princípios e os dez compromissos do Profissionalismo Médico, proposto na Carta de Princípios da Abim Foundation, ACP-ASSIM Foundation & European Federation of Inter-nal Medicine, publicada sob o título, Medical Professionalism in the new Millennium: a Physician Charter, no Annals of Internal Medicine. v. 136, p.: 243 a 246, ano 2002.

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Princípios e Compromissos do Profissionalismo Médico

Princípios:

1. Priorizar o bem-estar do paciente: estabelecendo com altruísmo uma relação médico-paciente de confiança;

2. Garantir autonomia ao paciente, nas suas opções: informando corretamente e sendo honesto com estes, porém respeitando o código de ética médica;

3. Almejar e promover a justiça social na atenção à saúde: procurando eliminar formas de discriminação das pessoas.

Compromissos:

4. Atuar com competência profissional, sempre crescente; 5. Agir com honestidade com os pacientes, informando-os antes e depois do tratamento; 6. Manter o sigilo profissional; 7. Buscar um relacionamento ético e moral com os pacientes; 8. Garantir qualidade no atendimento; 9. Facilitar sempre o acesso aos cuidados médicos;

10. Distribuir com justiça recursos financeiros para a saúde; 11. Atualizar, continuadamente, conhecimentos científicos; 12. Manter a sua integridade e a integridade da medicina nos conflitos de interesse; 13. Atuar sempre com a maior responsabilidade profissional.

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Da Educação Médica

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Da Educação Médica

Mais do que conhecimento, a arte médica exige atitude adequada e condizente com o respeito que o médico deve ter pela saúde e vida de seu semelhante. E, desde os tempos de Hipócra-tes, sempre tem sido importante a apresentação social do médico a qual vai, desde a sua higiene e ves-tuário, até o seu vocabulário e ética profissional, obviamente compreendendo o seu conhecimento médi-co.

Cabe sempre lembrar que o médico é o profissional responsável pelo nascimento, pela preservação da vida e pela garantia da dignidade a ser dada à morte do homem; profissional que é res-ponsável pela promoção, manutenção e preservação da saúde do ser humano; que luta contra as en-fermidades e doenças; que é guardião de segredos íntimos de seus pacientes; que adentra a intimidade dos lares e aconselha na vida de famílias; enfim, o profissional que é o continuador de uma profissão, de história milenar, que não é só conhecimento, mas, acima de tudo, é sabedoria e cujo exercício é arte, ciência e humanismo; profissão que, por tudo isto, é exercida no amor e no respeito aos semelhantes.

Entende-se, deste modo, que desde os primeiros dias de faculdade até a sua titulação deve ser cobrado do estudante atitude, apuro na aparência e vestuário, vocabulário, enfim, pulcritude ou elegância médica.

Assim, faz parte do aprendizado da medicina o aprender a se apresentar como médico. A escola médica deve, portanto, além de favorecer a instrução médica, buscando ori-

entar o aluno nas técnicas e procedimentos, nas informações e conhecimentos desenvolvidos pela ciên-cia médica, prestigiar também a educação médica objetivando formar o aluno na sabedoria da medici-na.

A educação médica é mais do que a instrução médica e depende da participação ativa do aluno na sua construção. A educação do médico, antes de tudo, é uma autoeducação.

Sem o compromisso individual e consciente do próprio aluno, a sua educação médica não se consolidará, embora até possa ocorrer a sua instrução médica. É com a educação médica que a moral e a ética, o afeto e o respeito, o humanismo e a civilidade, que devem envolver todos os atos da arte médica, se consolidam. E mais, o amor esperado na prática da medicina é forjado na educação médica.

O estudo da medicina é, assim, um acordo que se estabelece no compromisso do aluno com a sua família, com a sua sociedade e, acima de tudo, do aluno para consigo mesmo, para viver o ideal humanitário de manter, recuperar e promover a saúde de seus semelhantes. E este compromisso deve desabrochar com as orientações recebidas no ensino da medicina, na escola médica.

A arte que é a medicina pressupõe, pois, o amor à humanidade o qual, germinado na in-timidade da vocação, idealiza o sonho de promover o bem-estar, que é a saúde, para cada ser humano. A prática médica é compromisso sócio-cultural com civilidade e humanidade.

Portanto, o estudo da medicina é um entendimento que parte do individual e alcança o social o qual, apoiado nos sentimentos e razões íntimas do estudante, deve ser norteado pelo amor ao próximo.

Uma das principais intenções da Escola de Medicina Souza Marques está em ir além da instrução do futuro médico, tanto no modelo biomédico, quanto no modelo social da prática da medi-cina, para procurar educá-lo numa atividade médica assentada em procedimentos humanísticos, éticos e de civilidade.

O propósito, pois, de além de instruir o aluno na prática médica, educá-lo para a arte de uma medicina humanística, permeia todo o processo de ensino do Curso de Medicina Souza Marques.

“Pulcritude” (qualidade do que é “pulcro”, do latim “pulcher”: belo, formoso, elegante) a

elegância que é uma obrigação do médico. O termo elegância advém da raiz latina “elegir”. Ao hábito do reto eleger chamavam os

latinos de “eligentia” e, logo em português, elegância. Por isto, o vocábulo elegância refere-se indisso-luvelmente ao termo eleger, escolher entre.

Observe-se que o vocábulo “inteligência” também provém de “eligencia” e significa, na sua acepção mais própria escolher entre. A inteligência, como a elegância, se desvela na capacidade de bem escolher.

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Eis porque a elegância é uma arte, a arte de escolher o preferível dentre opções. Não é à toa que o termo elegância não possui só a conotação da boa preferência, mas de algo mais, o de uma virtude, pois ao final elegância se confunde com a ética, que também é a escolha justa e adequada de comportamentos, condutas, de atitudes.

Todo médico deve ser elegante (pulcro) não só nas maneiras, no agir, no trajar, mas principalmente no se relacionar com os pacientes, colegas, alunos, professores, subordinados e chefes.

E eleição pressupõe opções de escolha e, para bem escolher, um homem precisa não só saber que opções há à sua disposição, mas principalmente as conseqüências de cada uma delas.

O homem não nasce elegante, ele se faz elegante. Por isto faz parte da elegância, a cul-tura geral, o conhecimento da língua materna, a redação adequada, a proficiência em línguas e, princi-palmente, o conhecimento dos saberes médicos. Além do conhecimento profissional, deve o médico também conhecer história, filosofia, literatura, música, pintura, pois a cultura geral é parte fundamental nas escolhas de opções que resultam na elegância.

Para ser elegante e bem se apresentar e conduzir, o médico deve estar sempre bem as-seado, unhas cortadas e limpas, barbeado, adequadamente vestido, enfim com aparência elegante. Se usar barba, que ela seja bem cuidada, se usar branco que seja bem limpo. Como conquistar a confiança de pacientes se apresentando desleixado e mal arrumado? Podem pensar: “Este doutor não cuida nem de si, como pode cuidar de mim?”

Assim, o aluno, noviço ou o interno, deve aprender a se vestir, a se apresentar e a se conduzir não só nas salas de aula e laboratórios, como em ambulatórios, enfermarias e demais locais de atendimento, como deve aprender a se comportar nestes locais, demonstrando a intenção de vir a ser um bom profissional da saúde.

Mais importante ainda que o aspecto físico é o aspecto moral. O amor pela profissão, sem interesse pecuniário, o interesse pelo bem estar daquele

que o procura para aliviar seus males, o interesse e o carinho verdadeiros pelo doente revelam o médico educado, assim o médico elegante.

Não se pode esquecer, porém, que a família do paciente também merece o carinho do médico, com explicações cuidadosas sobre o estado do paciente e instruções quanto à melhor maneira de cuidá-lo, tanto física quanto psicologicamente.

É bom lembrar ainda que valem mais cinco minutos de atenção à beira do leito do que vinte linhas de prescrição na folha de medicação. E, de acordo com um antigo clínico, uma consulta mé-dica deveria demorar uma hora: 50 minutos de boa conversa e 10 minutos de exame físico.

Sempre cabe enfatizar que a Medicina é a arte e a ciência para promover, com sabedo-ria, civilidade, humanismo e amor, a saúde do homem e que, por isto, o ato médico é sempre um ato de respeito pelo ser humano, pela sua vida e sua saúde.

Ouçamos o que Hipócrates diz em “A Sabedoria do Médico”:

(...) pois as coisas relacionadas à sabedoria estão todas na medicina: desamor ao dinheiro, recato, capacidade de ruborizar, decência, reputação, decisão, tranquilida-de, capacidade de responder, pureza, linguagem sentenciosa, conhecimento das coisas úteis e necessárias à vida, rejeição da impureza, ausência de superstição (...)

Hipócrates nos legou a obra Do Médico (Peri Ietroy), c. 450-375 a.C. É um pequeno tratado, de estilo claro e didático, dirigido aparentemente a iniciantes. O

texto foi escrito provavelmente em algum momento do final do século IV a.C. ou início do século III a.C. Na passagem selecionada são mencionas regras básicas de “etiqueta médica”, essenciais à dignidade da profissão.

A apresentação do médico

O médico deve se apresentar com boa cor e ser também robusto, conforme sua própria natureza, pois os que não têm uma disposição assim boa são por muitos

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considerados incapazes de cuidar bem dos outros; e ter sobre si coisas apropriadas, como vestimentas de boa qualidade e perfumes de odor agradável e insuspeito. Pois acontece que essas coisas são tidas por agradáveis pelos doentes, e é preciso ter isso em vista. Quanto às coisas do espírito, ter sensatez, e não apenas em relação ao silêncio, mas manter também uma vida muito regular, o que é muito importante para a boa reputação. Quanto aos hábitos, deve ser honesto e bom e, assim sendo, também sério e cordial em todas as coisas. Pois a intromissão e o obséquio são desprezados, ainda que muito úteis. (...) Quanto ao aspecto exterior, deve ter um rosto compenetrado, mas sem aspereza, pois o ar irritado dá aparência de misantropia, e ser propenso ao riso e ter ar exces-sivamente alegre é considerado vulgar. Isso deve ser observado, e não pouco. Deve ser correto em todo relacionamento, pois frequentemente é necessário zelar pela correção. Não é pequena a intimidade entre o médico e os pacientes, que se colocam nas mãos de seus médicos; e o tempo todo ele se depara com mulheres, moças e bens de considerável valor. É preciso, portanto, observar todas essas coisas com firmeza e conduzir-se assim, de corpo e alma.

[Hipócrates, Do Médico, 1.] (Tadução de Wilson A. Ribeiro Jr.)]

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PORTARIA Nº 07 / 2008 O Diretor Acadêmico da ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES Prof. Dr. RAYMUNDO MANNO VIEIRA

No uso de suas atribuições e considerando: 1. o documento sobre o vestuário do aluno, aprovado por unanimidade na Reunião de 16 de

abril de 2008 do Conselho Departamental; 2. a necessidade de regulamentar a aplicação deste conteúdo,

Resolve que: Artigo 1º Nas dependências da Escola de Medicina Souza Marques, próprias ou conveniadas como hospitais, enferma-

rias, ambulatórios e demais locais de atendimento médico, em todos os locais nos quais se desenvolve o ensino da Faculdade o aluno deverá se apresentar vestido adequadamente (trajes sociais) e usando avental branco lon-go;

Artigo 2º Fica terminantemente proibido o acesso do aluno às referidas dependências usando bermudas, “shorts” ou qualquer outro traje impróprio a uma apresentação social adequada a estudante de medicina;

Artigo 3º O uso de roupa branca, própria a profissionais da saúde não dispensa o uso do avental; Artigo 4º Será muito bem visto o uso de avental que apresente os logotipos da Escola de Medicina e da Fundação Técni-

co-Educacional Souza Marques. Artigo 5º Esta portaria entra em vigor a partir de 21 de julho de 2008.

Rio de Janeiro, 17 de abril de 2008.

Reedição da Portaria 07/2008 em 10 de março de 2009

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Referências Bibliográficas

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CURSO DE MEDICINA PROJETO PEDAGÓGICO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABIM Foundation; ACP-ASSIM Foundation; European Federation of Internal Medicine-Medical. Profes-sionalism in the new Millennium: a Physician Charter. Annals of Internal Medicine: v. 136, p. 243-246, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. SESu. Comissão de Especialistas do Ensino Médico. Documentos do ensino médico. 3. ed. Brasília, DF: MEC-SESu. 1989. p. 11-27.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Breve histórico da Promoção da Sa-úde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Promoção da Saúde no Brasil. Brasí-lia, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Conferência Internacional sobre Cui-dados Primários de Saúde. Declaração de Alma-Ata (1978). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Primeira Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Carta de Ottawa (1986). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Segunda Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Declaração de Adelaide (1988). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Terceira Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Sundsvall (1991), Ambientes favoráveis à saúde. Brasília, DF: Minis-tério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Bogotá (1992), Carta de Santafé de Bogotá para a América Latina. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Caribe (1993), Carta do Caribe para a Promoção da Saúde. Brasília, DF: Mi-nistério da Saúde, 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Quarta Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Jacarta (1997), Promoção da saúde no século XXI. Brasília, DF: Mi-nistério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Quinta Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. México (2000). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

CHAVES, M.; ROSA, A. R. Educação médica nas Américas: desafio dos anos 90. São Paulo: Cor-tez, 1990.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina: Resolução CES/CNE 4 de 7 de novembro de 2001. Homologada pelo Ministro da Edu-

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cação, em 01 outubro de 2001. Brasília, DF: Diário Ofial da União de 03/10/2001.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina: Parecer da CNE/CES 1.133 de 7 de agosto de 2001. in ABMES: Legislação Atualiza-da. Brasília, DF: Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior. 2001. v. 5.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer da CNE/CES 184 de 7 de julho de 2006. [Encami-nhado para homologação].

COSTA, E. M. A.; CARBONE, M. H. Saúde da Família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Ja-neiro: Rubio, 2004.

GARBIN, W. O Sistema de saúde no Brasil. In Vieira, R. M.; Vieira, M. M.; Ávila, C. R. B. de; Pereira, L. D. Fonoaudiologia e saúde pública. 2. ed. São Paulo: Pró-fono, 2000. p. 23-43.

SOUZA, E. M. de; GRUNDY, E. Promoção da Saúde, epidemiologia social & capital social: inter-relações e perspectivas para a Saúde Pública. In Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Cadernos de Saúde Pública. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

VIEIRA, R. M. A medicina. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.

Observação: As referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde, Estão disponíveis em <http://saudeemmovimento.com.br/>.

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Programação

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CURSO DE MEDICINA PROGRAMAÇÃO CURRICULAR

CRITÉRIOS ADOTADOS

O curso da Escola de Medicina Souza Marques é anual, seriado e em tempo integral. Tem duração de seis anos sendo os dois últimos anos (5o e 6o) destinados ao Internato.

Em cada série (menos na sexta, Internato II) os alunos são divididos em quatro turmas (1 e 2, 3

e 4) cada uma com 48 alunos. Cada turma (1 e 2, 3 e 4) tem a sua própria programação. Cada turma ainda é dividida em subturmas conforme as características do tipo de atividade de

ensino. As programações das subturmas, de modo geral, alternam entre elas as aulas teóricas e as au-

las práticas, ou teórico-práticas, ou seminários, ou de aplicação, ou de discussão de casos clíni-cos.

As aulas teóricas são ministradas para atender a cinquenta (50) alunos no máximo e destinam-

se, em geral, aos assuntos doutrinários, conceituais, sistematizadores e àqueles que requerem a experiência profissional do docente para a sua apresentação.

As aulas práticas, as teórico-práticas, os seminários, as aulas de aplicação ou de discussão de casos clínicos se constituem na maior parte das atividades de ensino do curso e nestas é dada primazia aos modelos didáticos e pedagógicos que privilegiem a participação ativa do aluno no seu aprendizado e na sua educação médica.

Nas aulas práticas, teórico-práticas, ou seminários em assuntos experimentais ministrados em laboratórios e nas aulas de discussão de casos clínicos com a aplicação de fundamentos de co-nhecimentos básicos ou gerais em temas médicos, grupos de no máximo 25 alunos têm o a-companhamento de pelo menos um professor.

Nas aulas práticas, ou teórico-práticas, em assuntos ministrados à beira do leito de pacientes in-ternados ou em consultórios de atendimento ambulatorial, grupos de no máximo 12 alunos, têm o acompanhamento de pelo menos um professor.

No 3º ano, as aulas práticas de Propedêutica Geral são desenvolvidas para grupos de 08 alu-nos. As demais atividades de ensino, as aulas práticas, ou teórico-práticas, ou seminários, ou de casos clínicos, obedecem aos critérios já referidos.

No 4º ano, nas aulas práticas das clínicas, um professor acompanha a grupos de 12 alunos (po-dendo esse número variar de 08 a no máximo 16 alunos).

No 3o e 4o anos a discussão de casos clínicos é privilegiada como modelo didático pedagógico que favorece a participação ativa do aluno na sua formação médica.

Os casos clínicos, para o 4o ano, são selecionados e montados objetivando não só uma aborda-gem que aproxime a clínica e a cirurgia, como também que permitam uma visão da medicina que deva ser do conhecimento do médico generalista. Esses casos clínicos são entregues aos alu-nos com antecedência para que tenham tempo hábil para preparar-se para a discussão do mesmo.

As atividades do Ciclo de Internato são eminentemente práticas, fazendo exceção seminários,

reuniões clínicas, atualizações de conhecimento com leitura de revistas. No Ciclo de Internato, um professor acompanha grupos de 08 a no máximo 12 alunos.

As programações do 1º ao 4º ano, por semestre, contemplam 100 dias letivos, incluídos em 20

semanas, em média, de atividades didáticas sendo destas, de regra, 4 semanas de provas de aproveitamento.

As programações do Ciclo de Internato compreendem 40 horas semanais de atividades e têm a duração de 48 semanas no 5º ano e 40 semanas no 6º ano.

Todos os rodízios programados no Internato são obrigatórios a todos os internos.

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CÓDIGOS

TURMAS SÉRIE

1 2 3 4

1O ANO 111 112 113 114

2O ANO 121 122 123 124

3O ANO 131 132 133 134

4O ANO 141 142 143 144

5O ANO 151 152 153 154

6O ANO 161 / 162 163 / 164

OBSERVAÇÕES:

A carga horária para cada um dos grupos de alunos é a estimada e calculada na sua média por semestre.

Nos quadros a seguir, a carga horária é apresentada por aluno, embora os grupos de a-lunos se sucedam ou se alternem pelos dois semestres letivos.

I. Legendas

C.H. II. CARGA HORÁRIA

T TOTAL

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PROGRAMAÇÃO do 1º ANO

1º e 2º SEMESTRES

CARGAS HORÁRIAS 1º Sem. 2º Sem T

01 Iniciação à Prática Médica 1 80 80 16002 Iniciação Científica 80 80 16003 Linguagem Médica 40 40 8004 Medicina Social 1 240 240 48005 Morfologia Funcional 1 160 160 32006 TUTORIA E ORIENTAÇÃO 80 80 160

TOTAL 540 640 1360

PROGRAMAÇÃO do 2º ANO

1º e 2º SEMESTRES

CARGAS HORÁRIAS 1º Sem. 2º Sem T

01 FARMACOLOGIA BÁSICA 80 80 16002 Fisiopatologia 160 160 32003 Iniciação à Prática Médica 2 80 80 16004 Medicina Social 2 160 160 32005 Morfologia Funcional 2 160 160 32006 Patógeno-hospedeiro Interrelações 160 160 320

TOTAL 800 800 1600

PROGRAMAÇÃO do 3º ANO

1º e 2º SEMESTRES

CARGAS HORÁRIAS 1º Sem. 2º Sem T

01 DIAGNÓSTICO MÉDICO 80 80 16002 FARMACOLOGIA CLÍNICA 80 80 16003 INFECTOLOGIA 40 40 8004 INICIAÇÃO À PRÁTICA CIRÚRGICA 80 80 16005 MEDICINA SOCIAL 3 80 80 16006 PROPEDÊUTICA E SEMIOLOGIA 320 320 64007 PSICOLOGIA MÉDICA 40 40 8008 PUERICULTURA 80 80 160

TOTAL 800 800 1600

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PROGRAMAÇÃO do 4º ANO

1º e 2º SEMESTRES

CARGAS HORÁRIAS 1º Sem. 2º Sem T

01 Especialidades 120 120 24002 Tocoginecologia: Ginecologia 80 80 16003 Medicina Interna 320 320 64004 Medicina Social 4 40 40 8005 Tocoginecologia: Obstetrícias 80 80 16006 Pediatria 120 120 24007 Terapêutica 40 40 80

TOTAL 800 800 1600

PROGRAMAÇÃO do 5º ANO

III. internato i

RODÍZIO 1 RODÍZIO 2 RODÍZIO 3 RODÍZIO 4 meses meses meses meses

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 1 Cl. Cirúrgica 2 Cl. Médica

Ginecologia 3 Obstetrícia 4 Pediatria

RODÍZIO 1 RODÍZIO

2 RODÍZIO 3 RODÍZIO 4

ATIVIDADES clínica CIRÚRGICA

CLÍNICA MÉDICA

GINECOL. OBSTETR. PEDIATRIA

Sub Rodízios G G Ort Enferm.= 6 Gin Obst G Bç AB

Número de alunos 16 16 48 24 24 16 16

C. H. Ativida-des

360 360 180 180 360

C. H. Estudo (*)

120 120 60 60 120

C. H. Total 480 480 480 480

LEGENDAS AB Atividades voltadas à atenção básica

G Geral ORT Ortopedia e traumatologia BÇ. Berçário

(*) Seminário, reunião clínica, clube de revista; Atualização de conhecimentos, variável segundo o rodízio

OBSERVAÇÃO Alguns rodízios comportam plantões.

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PROGRAMAÇÃO do 6º ANO

IV. internato iI

RODÍZIO 1 RODÍZIO 2

meses meses meses

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 1 Especialidades 2 Med. Social 6 3 A Ho Básica 4 PSF 5 Saúde Mental 6 Est. Optativo

RODÍZIO 1 RODÍZIO 2 INF OFT MÉD. SOCIAL ATIVIDADES DER ORL AHB PSF S.M. OPTATIVO

Número de alunos 19 19 19 19 19 96 C. H. Atividades 120 120 120 120 120 600 C. H. Estudo (*) 40 40 40 40 40 200

C. H. Total 160 160 160 160 160 800

LEGENDAS AHB ou AHBásica Atenção Hospitalar Básica

DER Dermatologia INF Infectologia

OFT Oftalmologia ORL Otorrinolaringologia PSF Programa de Saúde da Família SM Saúde Mental (*) Seminário, Reunião Clínica, Clube de Re-

vista; Atualização de conhecimentos, variável segundo o rodízio

OBSERVAÇÃO Alguns rodízios comportam plantões.

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I.CARGAS HORÁRIAS

II.CONSOLIDAÇÃO

III.CONSOLIDAÇÃO DAS CARGAS HORÁRIAS

T 1o Ano 1360 2o Ano 1600 3o Ano 1600 4o Ano 1600 5º Ano 1920 6º Ano 1600

TOTAL GERAL 9680

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: ESTRUTURA MATRICIAL

ORGANIZAÇÃO SERIAL

Ciclo de Formação Internato Fundamentos Biomédicos e Médicos Ciclo de Estágios CAMPOS DO

CONHECIMENTO 1o ano 2o ano 3o ano 4o ano 5o ano 6o ano

Medicina Social Bases da Medicina

Propedêutica & Semiologia

Medicina Clínica

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Ementas

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Ementas – 1º ano

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INICIAÇÃO À PRÁTICA MÉDICA 1

Objetivo Geral

Instruir sobre a lógica do diagnóstico médico. Propiciar conhecimentos sobre as bases bioquími-cas e biofísicas das funções orgânicas e dos principais exames complementares; sobre a home-ostase e a balança hidroeletrolítica; sobre o papel das enzimas no diagnóstico laboratorial; sobre a clínica e o laboratório das principais enfermidades. Desenvolver noções fundamentais sobre exame de sangue, de urina, por imagem e gráficos.

Ementa

Introdução à Prática Médica: os exames subsidiários. As funções vitais dos seres vivos. Noções de bioenergética. Saúde: homeostase e metabolismo. Dieta: água e eletrólitos; digestão das proteínas, dos glicídios, dos lipídios. Clínica da absorção e destino dos aminoácidos, dos glicídios e dos lipídios. Dieta: as vitaminas. Clínica das vitaminas. Clínica do metabolismo do cálcio e fosfato. Exames comple-mentares: a densitometria óssea. Sangue: composição e funções. Avaliação do hemograma. Circulação do sangue: pulso e pressão arterial. Laboratório dos peptídeos e das proteínas. Laboratório das funções das enzimas. Clínica das funções enzimáticas. Enzimas plasmáticas e o diagnóstico laboratorial. Respi-ração: transporte de gases e homeostase. Laboratório dos destinos metabólicos da glicose. Homeostase da glicose no homem. Laboratório do plasma: açúcares redutores e proteínas. Destinos metabólicos dos lipídios: clínica e laboratório. Destinos metabólicos das proteínas: clínica e laboratório. Clínica do balanço nitrogenado e da excreção da uréia. Homeostase: o equilíbrio ácido-básico. Clínica do equilíbrio ácido-básico. Laboratório do plasma: lipidograma. Provas das funções hepáticas. Diabete: clínica e laboratório; curva glicêmica e marcadores plasmáticos. Obesidade: clínica e laboratório. Síndrome metabólica: clíni-ca e laboratório. Exame de urina: diagnóstico de distúrbios metabólicos. Exames por imagens e por mé-todos gráficos.

Bibliografia Básica DEVLIN, T.M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blucher, 2003.

HALL, J.; GUYTON, A. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

LOPEZ, M.; MEDEIROS, L. Semiologia médica: as bases do diagnóstico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.

MURRAY, R. et al. Harper’s Bioquímica. 9. ed. São Paulo: Atheneu, 2002.

Bibliografia de Consulta LENINGHER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de bioquímica. 3. ed. Ribeirão Preto: Sarvier, 2002.

MONTGOMERY, R. et al. Biochemistry: a case oriented approach. 6. th. St. Louis: Mosby-Year Book, 1996.

PORTO, C.C. Semiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

STRYER, L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

VOET, D.; VOET, J.G. Bioquímica. 3. ed. São Paulo: Artmed-Bookman, 2006.

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INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Objetivo Geral:

Propiciar ao aluno o conhecimento do método científico e dos modelos de pesquisa médica. Discutir criterio-samente as normas das pesquisas científicas e de suas divulgações. Ensinar o delineamento de um estudo científico. Ensinar a elaboração, composição e edição do trabalho científico. Analisar criticamente a ética e bioética em pesquisa.

A prática de Iniciação Científica objetiva estimular, no aluno, o desenvolvimento do raciocínio científico e da capacidade de estabelecer hipóteses e adotar decisões cientificamente adequadas; desenvolver o pensa-mento introspectivo voltado à criatividade e respaldado na ética e na lógica científica. Favorecer a realização inicial de um trabalho científico baseado em pesquisas aplicáveis às disciplinas do curso. Favorecer a elabo-ração de monografia a ser apresentada ao final da disciplina. Ementa

O conhecimento: tipos e métodos. O método científico. Dados: tipos e representações. Iniciação à pesquisa médica: exploração de dados. Delineamento de um estudo científico: modelos. A pesquisa científica: modelos. Nor-mas orientadoras para pesquisas científicas. A pesquisa científica: comunicação e apresentação. Ética e bioética da pesquisa científica. Apresentação de dados: tabelas e gráficos; recursos de informática. O conhecimento dedutivo e o indutivo. Medidas de tendência central e de dispersão. O conhecimento indutivo: amostras e probabilidades. Probabi-lidades. Distribuição de probabilidades. Distribuição normal. Hipóteses e erros: tomada de decisão. Análise de variância. Teste de hipóteses. Leitura crítica da literatura médica. Noções básicas da medicina baseada em evidência. Elaboração do trabalho científico: considerações gerais; planejamento; o corpo do trabalho; acessórios; composição e edição; análise; apresentação. Conhecimentos básicos de referências bibliográficas. Normas da Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT). Monografias, dissertações e teses.

Monografia: é obrigatoriedade da disciplina a elaboração de monografia pelo aluno.

Bibliografia Básica ARANGO, H.G. Bioestatística teórica e computacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos da metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

Bibliografia de Consulta JACQUES, S.M.C. Bioestatística: princípios e aplicações. 1. ed. reimpressão. Porto Alegre: Artmed, 2004.

MEDRONHO, R. Epidemiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.

PATACO, V.L.P.; VENTURA, M.M.; RESENDE, E.S. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de apresenta-ção gráfica. 3. ed. Rio de Janeiro: Rio, 2006.

ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003.

SPIEGEL, M.R. Estatística. 3. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1993.

VIEIRA, R.M. A composição e a edição do trabalho científico: dissertações, monografias e teses.São Paulo: Lovise,

1995.

VIEIRA, R.M. Normas gerais para trabalhos científicos Souza Marques.Rio de Janeiro: Souza Marques (FTESM), 2006.

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LINGUAGEM MÉDICA

Objetivo Geral: Proporcionar ao estudante do Curso um maior domínio das técnicas de comunicação tanto oral quanto escrita, dentro das normas gramaticais e ortográficas atuais da língua portuguesa. De-senvolver a capacidade de interpretar textos da área médica e outros tipos diversos de textos. Identificar o uso da linguagem médica como um instrumento de ação social e cultural reconhe-cendo a sua ligação com desenvolvimento da sociedade, da cultura e principalmente da prática médica. Desenvolver e implementar a formação cultural do estudante a partir do contato com o-bras e textos fundadores da cultura universal.

Ementa

A linguagem médica e a educação do médico. Termos médicos: etimologia, histórico e evolução; a grafia e a semântica atuais; as questões gramaticais. Obras de consulta em medicina. Nomenclaturas médicas: princípios gerais. Obras gerais e clássicas que importam na formação cultural educativa do médico. A interpretação de textos médicos e textos gerais. A redação de diferentes documentos médi-cos. Orientação de ortografia e semântica na composição do texto e contexto na produção da monogra-fia a ser apresentada na disciplina de Iniciação Científica.

Bibliografia Básica GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprender a escrever, aprendendo a pensar. Rio

de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2006.

PENNAC, D. Como um romance. Trad. Leny Werneck. 3. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

SCLIAR, M. A Linguagem Médica. São Paulo: Publifolha, 2002.

VIEIRA, R.M. A medicina. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.

Bibliografia Complementar ECO, U. Seis passeios pelos bosques da ficção. Trad. Hildegard Feist. 8. São Paulo. Companhia das

Letras, 1994.

REZENDE, J. M. Linguagem Médica

Disponível em < http://usuarios.cultura.com. br/ jmrezende/>.

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MEDICINA SOCIAL 1

Objetivo Geral:

Possibilitar ao futuro médico o aprendizado dos conceitos fundamentais de saúde, dos determi-nantes do processo saúde-doença. Favorecer o entendimento da saúde coletiva, da atenção à saúde e seus níveis, da Promoção da Saúde, do sistema de saúde e sua organização, da edu-cação em saúde. Oferecer as bases éticas e bioéticas para uma contínua reflexão sobre o papel social do médico e enquanto um dos agentes de saúde na sociedade.

A prática de Medicina Social 1 objetiva propiciar ao aluno o contato inicial com os cenários do sistema de saúde brasileiro (SUS), propiciar um estágio inicial em centros de saúde e unidades básicas de atenção à saúde, o treinamento inicial em atividades de saúde em escola e trabalhos de campo que favoreçam a coleta de informações sobre condições sanitárias de comunidades locais. Ementa

1. Noções de Antropologia Médica. O homem: concepção em medicina. A realidade humana: constituição e circunstâncias; saúde e enfermidade. Introdução à medicina: a vocação da medicina. No-ções de história da medicina. Medicina social e medicina curativa. A medicina na Atenção à Saúde e na Promoção da Saúde. O médico como profissional e cidadão: seu papel sócio-cultural. O ato médico. A relação médico-paciente. Da formação à prática do médico: os gestores. A formação do médico: a edu-cação médica. A medicina hoje: seus recursos, seus custos, suas perspectivas.

2. Noções de Higiologia. O estudo da saúde: concepções e definições. A saúde como bem-estar. Determinantes do processo saúde-doença. Noção de risco e de proteção em saúde e doença. Antecedentes da conferência de Alma-Ata. A Conferência de Alma-Ata. Cuidados primários em saúde e atenção primária. Impacto dos cuidados primários na saúde coletiva. Qualidade de vida e saúde. Ações comunitárias e fortalecimento de habilidades pessoais em saúde. Ambiência e saúde. O movimento “ci-dades saudáveis”.

3. Iniciação à Saúde Coletiva. Saúde coletiva: aspectos históricos. O campo da saúde coletiva e suas práticas. O modelo da história natural da doença. Níveis de prevenção e seus objetivos. Concei-tos gerais sobre sistemas de saúde. “Porta de entrada”: o acesso ao sistema de saúde. Níveis de aten-ção à saúde. Competência da atenção primária, secundária e terciária. Atenção primária e Promoção da Saúde. Cuidado em saúde na atenção primária. Ações de saúde na comunidade. Vigilância e atenção à saúde: Programa de Saúde da Família (PSF) e Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).

4. A Promoção da Saúde. Determinantes de saúde e doenças em grupos populacionais. Indi-cadores de saúde: desigualdade e riscos em populações. Antecedentes históricos da promoção de saú-de. Reorientação dos sistemas de saúde. Atenção integral à saúde: do preventivo ao curativo. Ações programáticas e integralidade. Conferência internacional de Ottawa. Repercussões da carta de Ottawa. Conferências internacionais de Promoção da Saúde. O conceito atualizado de Promoção da Saúde. As conferências nacionais de saúde. A reforma sanitária no Brasil.

5. O Sistema Único de Saúde (SUS). A saúde pública no Brasil. As campanhas e o controle de epidemias. Saúde no estado novo. A criação dos IAPS. Saúde e previdência: o modelo INPS. A crise financeira no modelo de assistência médica. A história da promoção de saúde no país. Abertura política e a VIII Conferência Nacional de Saúde. A constituinte e o movimento sanitário. A constituição de 1988 e a saúde. Lei orgânica da saúde: a criação do SUS. Princípios do SUS e equipe de saúde.

6. A Organização do SUS. Os diferentes cenários de atenção à saúde. O modelo da hierarqui-zação. Princípios e diretrizes do SUS na organização dos serviços. Sistema hierarquizado de saúde. Descentralização da gestão no sistema de saúde. A municipalização na atenção à saúde. Modelos técni-cos de assistência. Organização e interação dos diferentes níveis de atenção. Sistemas de informação e gestão da saúde. Os sistemas do DATASUS: ferramentas para informação e controle. A expansão estra-tégica do PSF e PACS no Brasil. Impacto do PSF na saúde da comunidade.

7. A Educação em Saúde. O papel da educação em saúde. Acesso à informação e saúde. Promoção da qualidade de vida e saúde. Desigualdades sociais e vulnerabilidade. O desafio da inter-venção sobre hábitos e estilos de vida. Fortalecimento de habilidades pessoais. Campanhas de saúde: avaliação critica. Tecnologias e práticas de educação em saúde. O agente comunitário: a visita domicili-

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ar. O papel do médico como educador na saúde. Educação para a saúde e cidadania. A busca pelos direitos em saúde.

8. Iniciação à Ética e Bioética Médicas. Fundamentos e conceitos de moral e ética. Noção de costumes, valores e normas. Da ética à bioética. A bioética como campo de conhecimento. Ética em pesquisa com seres humanos: aspectos históricos. A regulamentação brasileira sobre ética em pesquisa. Princípios da beneficência, não maleficência e autonomia. Temas controversos: eutanásia. Bioética e ciência: até onde avançar sem agredir. Estudo de temas: reprodução assistida. A bioética e saúde públi-ca. A política nacional de humanização da assistência.

Bibliografia Básica BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2001.

CAMPOS, G.W.S. et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006.

COSTA, E.M.A.; CARBONE, M.H. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janei-

ro: Rubio, 2004.

MEDRONHO, R. Epidemiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.

PEREIRA, M.G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Medsi,

2003.

Bibliografia de Consulta CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Código de ética médica.

15. ed. Rio de Janeiro, 2006.

LIBERAL, E.F. (Org.). Construindo escolas promotoras de saúde. Rio de Janeiro: Atheneu, 2003.

ROSEN, G. Uma história da saúde pública. São Paulo: Hucitec, Unesp, Abrasco, 1994.

VIEIRA, R.M. A medicina. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.

VIEIRA, R.M. et al. Fonoaudiologia e saúde pública. 2. ed. São Paulo: Pró-fono, 2000.

Bibliografia Complementar: Documentos Oficiais

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Breve histórico da Promoção da Sa-úde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Conferência Internacional sobre Cui-dados Primários de Saúde: Declaração de Alma-Ata (1978). Brasília, DF: 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Primeira Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Carta de Ottawa (1986). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Segunda Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Declaração de Adelaide (1988). Brasília, DF: Ministério da Saúde,

2003.

Page 72: PPC medicina

72

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Terceira Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Sundsvall (1991), Ambientes Favoráveis à Saúde. Brasília, DF: Minis-

tério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Quarta Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Jacarta (1997), Promoção da Saúde no século XXI. Brasília, DF: Mi-

nistério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Quinta Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. México (2000). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Caribe (1993), Carta do Caribe para a Promoção da Saúde. Brasília, DF: Mi-

nistério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Bogotá (1992), Carta de Santafé de Bogotá para a América Latina. Brasília,

DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Promoção da Saúde no Brasil. Brasí-

lia, DF: Ministério da Saúde, 2003.

Disponíveis em <http://saudeemmovimento.com.br/>.

BRASIL. Ministério da Saúde. Vigilância alimentar e nutricional: SISVAN. Orientações básicas para a coleta, processamento, análise de dados e informação em serviços de saúde. Brasília, DF: Ministé-

rio da Saúde, 2004.

BRASIL, Ministério da Saúde. Vigilância alimentar e nutricional: SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. Normas e manuais técnicos. Série A. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004.

Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 2203 de 1996. Norma operacional básica de aten-ção à saúde: NOB 1/96. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1996.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 373 de 2002. Norma operacional da assistência à saúde. NOAS SUS 01/02. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 399 de 2006. Diretrizes do pacto pela saúde: con-solidação do Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 648 de 2006. Política nacional da atenção básica.

Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 2203 de 1996. Norma operacional básica de aten-ção à saúde: NOB 1/96. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1996.

Page 73: PPC medicina

Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

BRASIL. Anais do Ministério da Saúde. Oitava Conferência Nacional de Saúde: relatório final. Brasí-

lia, DF, Ministério da Saúde, 1986.

BRASIL. Constituição (1988). Título VIII. Da ordem social. Seção II. Da saúde: artigos de 196 a 200.

Brasília, DF.

BRASIL. Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Brasília, DF, 1990.

BRASIL. Lei 8142 de 28 de setembro de 1990. Brasília, DF, 1990.

BRASIL. Emenda Constitucional n° 29 de 13 de setembro de 2000. Brasília, DF, 2000.

Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

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MORFOLOGIA FUNCIONAL 1 Objetivo Geral

Corroborar, num enfoque integrado, no aprendizado do corpo do homem considerado como um único todo, distinto e individualizado. Favorecer conhecimentos integrados, teóricos e práticos, da forma (microscópica e macroscópica) e das funções vitais (respiração e metabolismo, absor-ção e excreção, reprodução e seleção) do organismo humano, tendo como referência a integri-dade equilibrada do corpo humano, quer como meio interno (homeostase), quer com o meio ex-terno (adaptação). Ementa

Noções de antropologia física e cultural. O homem: biologia e zoologia; espécie e indivíduo. O corpo como órgão da vida: as funções vitais. A manifestação da vida: equilíbrio e adaptação. A energia da vida: respiração e metabolismo. A manutenção do corpo: absorção e excreção. A preservação da espécie: reprodução e seleção. Normalidade e saúde. O conceito de normal e variação. A construção do corpo humano: posição anatômica; planos e eixos; a construção tubular. Simetria, metameria, paquime-ria. Noções de biotipologia humana. Morfologia funcional geral: órgãos e sistemas. A estruturação do corpo humano: tecidos e células. Unidades de construção e funcionais. Homeostase: o equilíbrio do meio interno. A composição hídrica e eletrolítica do meio interno: a sua regulação. Os mecanismos de regula-ção do meio interno. Adaptação: mecanismos adaptativos; motilidade. Reflexos, automatismos, volição, conduta e atuação. A regulação do equilíbrio com o meio externo. Os mecanismos de controle da adap-tação. O esqueleto humano. Ossos e cartilagens: arquitetura celular e tissular. Ossos: morfologia funcio-nal. O processo de ossificação. Ossificação e o metabolismo do cálcio. Articulações: arquitetura celular e tissular; morfologia funcional. Músculo: arquitetura celular e tissular; morfologia funcional. A contração muscular; propriedades da contração muscular; funções musculares. A eletromiografia. Morfologia fun-cional das regiões: axial; da cabeça e pescoço; do membro superior; do membro inferior. Aparelho loco-motor: morfologia funcional. Anatomia do coração. Sistema de condução do coração. Débito cardíaco. Pequena e grande circulação. Mecânica cardíaca. O eletrocardiograma. Artérias e veias: arquitetura celular. Circulação sanguínea: circulação arterial e venosa. Hemodinâmica. Micro-circulação: arquitetura celular funcional. Principais artérias e veias. O sangue: composição e funções. O sistema linfático: ór-gãos; circulação e funções da linfa. Morfologia funcional das glândulas endócrinas: hipotálamo; hipófise; tireoide; paratireóide; pâncreas; adrenal.

Bibliografia Básica BERNE, R.M. et al. Manual de fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

COSENZA, R.M. Fundamentos de neuroanatomia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

DRAKE, R.L.; VOGT, W.; MITCHELL, A. Gray Anatomia clínica para estudantes. 1. ed., Rio de Janei-

ro: Elsevier, 2005.

GARDNER, E.; GRAY, D.J.; RAHILLY, R.O. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

JUNQUEIRA, L.C.U. Biologia estrutural dos tecidos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2004.

JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2005.

MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006.

Page 75: PPC medicina

RHOADES, A.R.; TANNER, G.A. Fisiologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

TORTORA, J.G.; GRABOWSKI, S.R. Princípios de anatomia e fisiologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Gua-

nabara Koogan, 2006.

Bibliografia de Consulta BERNE, R.M. et al. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

CORMACK, D.H. Histologia do Ham. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.

GARTNER, L.P.; HIATT, J.L. Tratado de histologia em cores. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2003.

GENESER, F. Histologia com bases biomoleculares. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2003.

MOORE, K.L. Anatomia orientada para a clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

Bibliografia Complementar: Atlas DI FIORI, M.S.H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984.

GARTNER, L.P.; HIATT, J.L. Atlas colorido de histologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2002.

KOPF-MAIER, P. Heidegger-Wolf Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Ko-

ogan, 2006.

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SOBOTTA, J. Atlas de histologia, citologia, histologia e anatomia microscópica. 6. ed. Rio de Ja-

neiro: Guanabara Koogan, 2003.

Page 76: PPC medicina

76

ORIENTAÇÃO E TUTORIA

Objetivo Geral:

O Programa de Tutoria e Orientação tem como finalidades

A tutoria:

• Acompanhar o aluno no desenvolvimento da sua formação médica inicial; • Acompanhar o aluno no aproveitamento do ensino ministrado; • Acompanhar o aluno no seu desempenho nas atividades e avaliações acadêmicas.

A orientação:

• Acompanhar o aluno na proposição e preparo do seu trabalho de campo; • Acompanhar o aluno na coleta de dados e informações para a monografia a ser apre-

sentada na Iniciação Científica; • Acompanhar o aluno na elaboração, composição e redação de sua monografia.

Ementa A assistência por docentes, designados como tutores-orientadores, a alunos para, semanalmen-

te, haver um acompanhamento do desenvolvimento do discente nos seus estudos, no seu aprendizado, na realização de seus trabalhos escolares, nas suas dificuldades acadêmicas e no seu desempenho nas avaliações escolares, e, acima de tudo, orientação na produção da monografia a ser apresentada na disciplina de Iniciação Científica.

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Ementas – 2º ano

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FARMACOLOGIA BÁSICA

Objetivo Geral

Possibilitar ao futuro médico reconhecer os princípios da ação dos fármacos e os seus destinos no organismo humano, os métodos de administração e os mecanismos de eliminação de medi-camentos, esquemas terapêuticos. Possibilitar também o aprendizado, dos principais locais e formas de ação dos medicamentos, assim como, suas cinéticas, indicações e efeitos adversos.

Ementa

Bases farmacológicas da terapêutica. Disponibilidade do fármaco: local de ação; condicionantes. Métodos de administração de fármacos: enteral e parenteral. Mecanismos de eliminação de medicamen-tos. Esquemas posológicos e terapêuticos. Princípios de ação de medicamentos. Consequências das interações medicamentosas. Ativadores e inibidores da função adrenérgica. Modulação farmacológica da transmissão adrenérgica. Usos terapêuticos das aminas simpaticomiméticas, dos bloqueadores adrenér-gicos. Ativadores e inibidores da função colinérgica. Modulação farmacológica da transmissão colinérgi-ca. Farmacologia da excitabilidade celular. Fundamentos farmacológicos da anestesia local. Farmacolo-gia da transmissão neuromuscular. Relaxantes musculares: usos terapêuticos. Modulação farmacológica da dor. Bases farmacológicas da analgesia central e periférica. Modulação farmacológica da inflamação. Antinflamatórios esteroidais e não-esteroidais. Controle farmacológico das reações alérgicas. Modulação farmacológica da excitação cardíaca. Farmacologia da contração e relaxamento do miocárdio e do mús-culo liso. Farmacologia da neurotransmissão central. Modulação das sinapses gabaérgicas e glutama-térgicas; serotoninérgicas; dopaminérgicas e colinérgicas.

Bibliografia Básica KATZUNG, B.G. Farmacologia básica e clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

TRIPALDI, K.D. Farmacologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SILVA, P. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia de Consulta BRUNTON, L.; LAZO. P.; PARKER, K. Goodman & Gilman’s the Pharmacological Basis of Thera-peutics. 11. th. New York: McGraw-Hill, 2005.

DIPIRO, J.T. et al. Pharmacotherapy. 6. th. New York: McGraw-Hill, 2005.

RANG, H.P. et al. Pharmacology. 5. th. New York: Churchill Livingstone, 2003.

Page 80: PPC medicina

80

FISIOPATOLOGIA

Objetivo Geral

Favorecer a compreensão da etiologia e da fisiopatologia dos processos patológicos gerais, da fisiopatologia dos sinais e sintomas manifestos nas enfermidades e síndromes, as bases molecu-lares e genéticas das enfermidades. Analisar as alterações orgânicas e sistêmicas decorrentes de processos patológicos e os procedimentos anatomopatológicos de seus diagnósticos.

Ementa

Fisiopatologia. Fisiopatologia: introdução e objeto do estudo. Alterações celulares. Fisiopatolo-gia e principais alterações: da displasia celular; da degeneração e necrose celular; da inflamação aguda; da inflamação crônica. Regeneração e reparo tissular: fisiopatologia, principais alterações. Fisiopatologia e principais alterações dos distúrbios circulatórios: infarto pulmonar. Neoplasias: fisiopatologia, principais alterações, morfologia, correlação clínico-laboratorial. Fisiopatologia e principais alterações dos distúr-bios hematológicos: anemias. Fisiopatologia e principais alterações dos distúrbios do crescimento: na-nismo; dos distúrbios nutricionais e metabólicos: desnutrição. Envelhecimento e morte: fisiopatologia, laboratório anatomopatológico, correlação clínico-laboratorial. Fisiopatologia e principais alterações da insuficiência cardíaca: infarto do miocárdio; da hipertensão arterial. Fisiopatologia dos distúrbios da tire-oide, da hipófise, da suprarrenal: o diabete melito. Acidente vascular cerebral: fisiopatologia. AVC e me-ningite: correlação clínico-laboratorial. Fisiopatologia e principais alterações da úlcera e gastrite. Neopla-sias do trato gastrintestinal: fisiopatologia. Fisiopatologia da hepatite e da cirrose; correlação clínico-laboratorial. Fisiopatologia da glomerulonefrite; da insuficiência renal aguda e crônica. Fisiopatologia da pneumonia, da tuberculose; da DPOC: correlação clínico-laboratorial. Fisiopatologia das neoplasias do pulmão; do sistema genital feminino e do genital masculino. AIDS: fisiopatologia e correlação clínico-laboratorial.

Biologia molecular e Genética. Ciclo celular: mitose e meiose, gametogênese. O material ge-nético. Estudo de cromossomos metafásicos. Análise de cariótipos. Anomalias cromossômicas. Concei-tos básicos de genética clássica e molecular. DNA: descoberta, caracterização e propriedades. Meca-nismo de replicação. Genes procarióticos e eucarióticos. Síntese e processamento do RNA. Código ge-nético e síntese protéica. Mecanismos e níveis de regulação da expressão gênica. Mutações gênicas. A tecnologia do DNA recombinante. Técnicas de isolamento e separação de DNA. Isolamento de genes específicos: a reação da polimerase em cadeia (PCR). Técnicas de transgênese e terapia gênica. Here-ditariedade, herança monogênica e poligênica: clínica. Análise de heredogramas. Genética bioquímica: erros inatos do metabolismo. Farmacogenética. Grupos sanguíneos. Hemoglobinopatias. Diagnóstico molecular por PCR. Aconselhamento genético. A ética do DNA.

Bibliografia Básica ALBERTS, B. et al. Fundamentos de biologia molecular. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.

FARAH, S.B. DNA: segredos & mistérios. São Paulo: Sarvier, 2001.

JORDE, L.B. et al. Genética Médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran Patologia: bases patológicas das doen-ças. 7. ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2005.

RUBIN, E. et al. Rubin Patologia: bases clinicopatológicas da medicina. 4. ed. Rio de Janeiro: Gua-

nabara Koogan, 2006.

Page 81: PPC medicina

Bibliografia de Consulta BRASILEIRO FILHO, G. (ed.). Bogliolo Patologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

GRIFFITHS, A.J.F. et al. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2005.

NUSSBAUM, R.L.; MCINNES, R.R.; WILLARD, H.F. Thompson & Thompson Genética médica. 6.

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

PORTH, M.C.; KUNNERT, P.M. Fisiopatologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

STRACHAN, T.; READ, A.P. Genética molecular humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed. 2002.

VOET, D.; VOET, J.G. Bioquímica. 3. ed. São Paulo: Artmed-Bookman, 2006.

WESLLER, S.R. Introdução à genética. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara KOOGAN, 2006.

Page 82: PPC medicina

82

INICIAÇÃO À PRÁTICA MÉDICA 2

Objetivo Geral

Promover uma iniciação ao ato médico e ao raciocínio clínico. Entender a relação médico-paciente: a postura médica; a abordagem do paciente. Iniciar o aluno na propedêutica e na se-miologia; no exame físico do paciente; nos princípios básicos de terapêutica; nas ações de pri-meiros socorros e de suporte básico de vida. Considerar a participação do médico em equipes de saúde e analisar o Código de Ética Médica.

Ementa

Iniciação à prática médica. O ato médico. A relação médico-paciente. A postura do médico di-ante do paciente. A história clínica: valor e importância. O interrogatório complementar. Introdução à propedêutica e à semiologia. A pesquisa e a interpretação de sinais e sintomas. Enfermidades: antece-dentes constitucionais e circunstanciais; fatores biológicos, sociais e culturais. Medicina social, medicina preventiva e medicina curativa. O psiquismo humano. A dinâmica do psiquismo e enfermidades. Introdu-ção à medicina psicossomática. Tipos constitucionais: diferenças sexuais e etárias. Biótipos humanos. O exame físico do paciente. A postura médica e o exame físico do paciente. Inspeção, ausculta, percussão e palpação. Inspeção geral. Inspeção da pele e anexos. Inspeção dos segmentos corporais. Ausculta pulmonar, cardíaca e abdominal. Palpação e percussão torácica e abdominal. Estados da consciência. Pesquisa de reflexos. Primeiros socorros. Suporte básico de vida. Princípios básicos da terapêutica.

Ética Médica. A ética no atendimento médico. Princípios gerais da ética médica. Direitos do mé-dico. Responsabilidades profissionais do médico. Direitos humanos e atendimento médico. Relação com pacientes e familiares. Relação entre médicos. O segredo médico. As condutas médicas. A perícia médi-ca. O atestado e o boletim médicos. A ética e a bioética na pesquisa médica. O erro médico e sua pre-venção.

Bibliografia Básica

CANETTI, M.D. (Ed.) Manual básico de emergências pré-hospitalares do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. CANETTI, M.D.; SANTOS, R.R. Manual de socorro de emergência. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005.

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Código de ética médica. 15. ed. Rio de Janeiro:: 2006. LOPEZ, M.; MEDEIROS, L. Semiologia médica: as bases do diagnóstico. 5. ed. Rio de Janeiro:

Revinter, 2004.

PORTO, C.C. Semiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2005.

Bibliografia de Consulta BICKLEY, L.S.; SZILAGYI, P.G. Bates Propedêutica médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2005.

GALVÃO-ALVES, J. Emergências clínicas. Rio de Janeiro: Rubio, 2006.

HALL, J.; GUYTON, A. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2004.

VIEIRA, R.M. A medicina. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.

Page 83: PPC medicina

MEDICINA SOCIAL 2

Objetivo Geral

Discutir a evolução do conceito de doença e seus modelos explicativos; apresentar aos alu-nos os principais indicadores de saúde coletiva; oferecer aos alunos fundamentos teóricos e metodológicos do conhecimento epidemiológico. Possibilitar o aprendizado crítico sobre os principais problemas de saúde pública no Brasil, introduzindo conceitos gerais sobre plane-jamento e programação em saúde; estimular o raciocínio sobre as ações programáticas de saúde na premissa da integralidade das ações, discutindo o modelo assistencial brasileiro e a dicotomia entre as ações curativas e preventivas.

A prática de Medicina Social 2 objetiva propiciar ao aluno estágio em centros de saúde e u-nidades básicas de atenção à saúde, e trabalhos de campo que favoreçam a coleta de in-formações sobre condições sanitárias de comunidades locais. Ementa

1. Epidemiologia. Histórico da epidemiologia: conceituação e aplicações na atenção à saúde. Epidemiologia descritiva: variáveis epidemiológicas. Medidas de saúde coletiva: indicadores de saúde. Fontes de dados e validade de indicadores de saúde. Transição demográfica e epidemiológica. Medidas de freqüência das doenças e óbitos. Epidemiologia de agravos não transmissíveis. Epidemiologia das doenças transmissíveis. Epidemias e endemias. Doenças crônicas e causas externas.

2. Método Epidemiológico. Modelos de fatores de risco. Epidemiologia analítica: associação e causalidade. Estudos descritivos e analíticos. Desenhos de estudos epidemiológicos. Definição e aplica-ção dos estudos de coorte: análise dos estudos. Definição e aplicação dos estudos de caso-controle: análise dos estudos. Ensaios-clínicos: metodologia e ética. Conceitos de eficácia, efetividade e eficiên-cia. Estudo dos erros sistemáticos: tipos de viés. Variáveis de confundimento e análise multivariada. Validade em epidemiologia. Reprodutibilidade e confiabilidade. Importância do diagnóstico em epidemio-logia. Problemas na definição de casos e controles. Avaliação de um teste em relação a um padrão-ouro. Medidas de sensibilidade, de especificidade, de confiabilidade. Estratégias para ampliar a reprodutibili-dade. Escolha de exames por melhor evidência científica. Método epidemiológico e decisões clínicas. Análise crítica de artigos científicos.

3. Promoção da Saúde. Prevenção: modelos individual e coletivo. Diagnóstico de necessidades em saúde. Vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis. Ações preventivas individuais e coleti-vas. Vigilância epidemiológica da doença meningocócica. Vigilância epidemiológica e ações contra a dengue. Ações preventivas e controle do meio ambiente. Saneamento básico. Saneamento e sustentabi-lidade ambiental. Qualidade do ar e da água. Noções de riscos ambientais.

Bibliografia Básica CAMPOS, G.W.S. et al (Org.). Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006.

MEDRONHO, R. Epidemiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004. PEREIRA, M.G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Medsi,

2003.

Bibliografia de Consulta BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2001. COSTA, E.M.A.; CARBONE, M.H. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janei-

ro: Rubio, 2004.

DUNCAN, B.B.; SCHMIDT, M.I.; GIUGLIANI, E.R.J. Medicina ambulatorial: condutas clínicas em

Page 84: PPC medicina

84

atenção primária. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.

ROSEN, G. Uma história da saúde pública. São Paulo: Hucitec, Unesp, Abrasco, 1994.

Bibliografia Complementar: Documentos Oficiais

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Breve histórico da Promoção da Sa-úde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Promoção da Saúde no Brasil. Brasí-

lia, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Textos básicos de saúde.

Série B. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.

Disponíveis em <http://saudeemmovimento.com.br/>.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 648 de 2006. Política nacional da atenção básica.

Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.

Disponível em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

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MORFOLOGIA FUNCIONAL 2

Objetivo Geral

Corroborar, num enfoque integrado, no aprendizado do corpo do homem considerado como um único todo, distinto e individualizado. Favorecer conhecimentos integrados, teóricos e práticos, da forma (microscópica e macroscópica) e das funções vitais (respiração e metabolismo, absor-ção e excreção, reprodução e seleção) do organismo humano, tendo como referência a integri-dade equilibrada do corpo humano, quer como meio interno (homeostase), quer com o meio ex-terno (adaptação). Ementa

Organização morfofuncional do Sistema Nervoso. Vias e centros nervosos. O neurônio e as célu-las da glia. A fibra e o impulso nervoso. A transmissão sináptica. O neuroeixo. Morfologia funcional da medula espinhal. Motilidade: movimento reflexo. Neurônios periféricos: motor e sensitivo. Morfologia funcional do tronco cerebral e do cerebelo. Núcleos da base. Motilidade: movimentação extrapiramidal. Diencéfalo. Sensibilidade: vias e centros. Sistema centrencefálico: ritmos biológicos. Sistema límbico: emoções e instintos. Motilidade: movimentos voluntários. O córtex cerebral: altas funções corticais. Fun-ções corticais integrativas: a linguagem. O eletroencefalograma. Nervos espinhais. Plexos nervosos. Nervos crânicos. Visão: órgão; vias e centros. Audição e equilíbrio: órgãos; vias e centros. SNA: vias e centros simpáticos e parassimpático: funções. Artérias e veias do sistema nervoso. Circulação cerebral. Ventrículos e meninges. Circulação do líquor. O sistema reticuloendotelial. Mecanismos imunológicos de defesa. Superfícies do corpo: a pele e seus anexos; as mucosas. Controle homeotérmico e suas fun-ções: perspiração e transpiração. Morfologia funcional do sistema digestório: boca e faringe; esôfago e estômago; glândulas anexas; fígado e pâncreas. Morfologia funcional do estômago. Sistema digestório: intestinos: motilidade intestinal; absorção intestinal. Vias aéreas superiores e inferiores. Mecânica respi-ratória. Trocas gasosas. Metabolismo basal. Regulação da respiração. Morfologia funcional do sistema urinário. Rim: tubos proximais e tubos distais. Rim: filtração e clearance; controle da tonicidade e volemi-a. Micção. Morfologia funcional dos sistemas genitais masculino e feminino. Geração e embriogênese. Os códigos da vida: a herança genética. Cronologia do desenvolvimento embrionário e do desenvolvi-mento fetal. Modelagem fenotípica: fatores paratípicos. O nascimento: fatores peri-natais. Desenvolvi-mento morfológico e desenvolvimento funcional: etapas e idades. Maturação morfofuncional do organis-mo. Desenvolvimento comportamental e psíquico. Diferenças sexuais e etárias. As idades da vida hu-mana. Comunicação e linguagem.

Bibliografia Básica

BERNE, R.M. et al. Manual de fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

COSENZA, R.M. Fundamentos de neuroanatomia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

DRAKE, R.L.; VOGT, W.; MITCHELL, A. Gray Anatomia clínica para estudantes. 1. ed., Rio de Janei-

ro: Elsevier, 2005.

GARDNER, E.; GRAY, D.J.; RAHILLY, R.O. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

JUNQUEIRA, L.C.U. Biologia estrutural dos tecidos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2004.

JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2005.

MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006.

Page 86: PPC medicina

86

RHOADES, A.R.; TANNER, G.A. Fisiologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

TORTORA, J.G.; GRABOWSKI, S.R. Princípios de anatomia e fisiologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Gua-

nabara Koogan, 2006.

Bibliografia de Consulta BERNE, R.M. et al. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

CORMACK, D.H. Histologia do Ham. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.

GARTNER, L.P.; HIATT, J.L. Tratado de histologia em cores. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2003.

GENESER, F. Histologia com bases biomoleculares. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2003.

MOORE, K.L. Anatomia orientada para a clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

Bibliografia Complementar: Atlas DI FIORI, M.S.H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984.

GARTNER, L.P.; HIATT, J.L. Atlas colorido de histologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2002.

KOPF-MAIER, P. Heidegger-Wolf Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Ko-

ogan, 2006.

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SOBOTTA, J. Atlas de histologia, citologia, histologia e anatomia microscópica. 6. ed. Rio de Ja-

neiro: Guanabara Koogan, 2003.

Page 87: PPC medicina

PATÓGENO HOSPEDEIRO: INTERRELAÇÕES

Objetivo Geral

Propiciar o entendimento dos patógenos infecciosos e parasitários e dos mecanismos de defesa do hospedeiro. Estudar os microorganismos e parasitas causadores de doenças infecciosas en-dêmicas; a resposta imune do organismo; a fisiopatologia das principais enfermidades infeccio-sas, parasitária e causadas por animais peçonhentos. Conhecer os fundamentos da infectologia: as noções de endemias e epidemias; de infecções, infestações e parasitismo; de transmissão das doenças infecciosas e parasitárias. Ementa

Mecanismo de infecção e doenças: parasitárias e microbianas. Conceitos de parasitismo e de microrganismos. Circulação de agentes patogênicos: conceito ecológico. Foco, área endêmica, surto, epidemia, endemia. Monitoração de endemias e epidemias. Controle de endemias: zoonoses; doenças bacterianas. Componentes do sistema imunológico. Resposta imune humoral e celular. Resposta imune inata e adaptativa. Mecanismos efetores do sistema imune nas enfermidades. Sistema imunológico e os mecanismos de infecção e doença. Relação patógeno-hospedeiro (RPH): conceitos; bases genéticas, moleculares e imunológicas. Cepa, mimetismo molecular, escape da resposta imune. Mecanismos de escape do patógeno. Mecanismos de defesa do hospedeiro. Bases genéticas, moleculares e imunológi-cas: doenças infecto-parasitárias. Helmintos, protozoários e fungos: caracterização. Microbiologia: con-ceitos e caracterização. Microrganismos de interesse médico. O laboratório em parasitologia médica: o diagnóstico laboratorial. O laboratório em microbiologia médica: métodos diagnósticos. Exames comple-mentares em parasitologia. Infecções parasitárias de interesse médico. Exame bacteriológico da água e do leite. Patógenos do sistema gênito-urinário. DST: tricomoníase; sífilis; blenorragia e outras DST. Di-agnóstico, epidemiologia e prevenção das DST. Patógenos intestinais: esquistossomose; teníases e cisticercose; enterobiose e tricuríase; shigelose, febre tifóide; cólera; amebíase e criptosporidiose; H. pilori; bacilos Gram+; bacilos Gram−; salmoneloses e shigeloses. cocos Gram+. Patógenos intestinais: enterites, enteroviroses. Patógenos intestinais: ascaridíase; heminolepíase e giardíase; estrongiloidíase e ancilostomose. Diagnóstico das diarréias infecto-parasitárias. Patógenos do sistema linfo-hematopoiético: doença de Chagas; filarioses e toxoplasmose; citomegalovirose; borrelioses e leptospi-rose; malária. Patógenos do sistema linfo-hematopoiético e tecidos: leishmanioses e hanseníase. Gran-des endemias no Brasil. Patógenos da pele: oncocercose; micoses superficiais; esporotricose e coro-momicose; pinta, bouba e riquetsioses. Patógenos da pele: contágio e diagnóstico diferencial. Patógenos do sistema respiratório: micoses profundas; sarampo e outros vírus; tuberculose; hemófilos; coqueluche. Controle das doenças respiratórias infecto-parasitárias. Sistema nervoso central e doenças parasitárias. Patógenos do sistema nervoso central: raiva; encefalites; listeriose. Artrópodes de interesse médico: dípteros; siphonaptera; anoplura e acari. Patógenos transmitidos por artrópodes: arboviroses; dengue e febre amarela; tifo exantemático e murino; febre das trincheiras; doença de Lyme. Animais peçonhentos: serpentes; aranhas e escorpiões. HIV-AIDS. Avanços no controle da epidemia de Hiv. Aids. Infecções microbianas secundárias. Doenças parasitárias de comportamento oportunista. Doenças parasitárias puramente oportunistas. Vacinas em doenças infecto-parasitárias. Calendários de vacinação de crianças e adultos. Medicina dos viajantes.

Bibliografia Básica ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. Imunologia celular e molecular. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

JANEWAY, Jr C.; TRAVERS, P. (Ed.). Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. 2.

ed. São Paulo: Artes Médicas Sul, 1996.

MURRAY, P.R.; ROSENTHAL, K.S.; PFALLER, M.A. Microbiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2006.

Page 88: PPC medicina

88

REY, L. Parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

ZAITZ, C. Compêndio de micologia médica. Rio de Janeiro: Medsi, 1998.

TRABULSI, L.R. Microbiologia. 4. ed, Rio de Janeiro: Atheneu, 2005.

Bibliografia de Consulta ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H.; POBER, J.S. Cellular and Molecular Immunology. 5. th, Philadelphia:

W.B Saunders, 2003.

BATISTA, R.S. et al. Medicina tropical. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001.

BURTON, G.R.W.; ENGELKIRK, E. Microbiologia para as ciências da saúde. 7. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2005.

JAWERTZ, E. Microbiologia médica. 18. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000.

PELCZAR, M.J. Microbiologia. São Paulo: McGraw-Hill, 2003.

POLLARD, T.D.; EARNSHAW, W.C. Biologia celular. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

REY, L. Bases da parasitologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

FERREIRA, U.M. Fundamentos biológicos da parasitologia humana. São Paulo: Manole, 2003.

ROITT, I.; WALKELIND, D. Microbiologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

ROSSETI, M.L.; DORNELLES-SILVA, C.M.; RODRIGUES, J.J.S. Doenças infecciosas. Rio de Janei-

ro: Guanabara Koogan, 2006.

SOUNIS, M. Curso prático de microbiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 1999.

VERONESI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

Page 89: PPC medicina

Ementas – 3º ano

Page 90: PPC medicina

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DIAGNÓSTICO MÉDICO

Objetivo Geral

Praticar o raciocínio clínico procurando associar conteúdos semióticos, conhecimentos de medicina interna e métodos complementares para a formulação de hipóteses diagnósticas. Favorecer a interpretação do resultado de exames laboratoriais e de exames por imagem. Discutir diagnósticos diferenciais apreciando a indicação apropriada e os resultados válidos dos exames subsidiários mais genéricos.

Ementa

1. Radiologia. A formação da imagem radiográfica. Imagem radiográfica: escala de cinzas, inci-dências. A radiografia do tórax: indicações. Radiologia do tórax: compartimentos; estruturas ósseas e partes moles; mediastino, hilo, diafragma; parênquima, cavidade pleural. Noções fundamentais de ultra-sonografia e tomografia computadorizada: terminologia; planos. Lesões fundamentais do pulmão: conso-lidações; atelectasias; cavitações; hiperinsuflações. A radiografia panorâmica do abdômen e seus com-partimentos. A radiografia no abdome agudo obstrutivo e inflamatório; na colecistite e na pancreatite; na apendicite; na diverticulite. Lesões do tubo digestivo superior: métodos de contraste. Lesões do tubo digestivo inferior: o cólon-clister opaco. Lesões fundamentais do trato urinário: urografia excretora, ultra-sonografia e tomografia computadorizada. Avaliação por tomografia computadorizada do SNC; dos seios da face e da coluna.

2. Exame de laboratório. O exame de sangue. O hemograma completo. As anemias. Leucoci-toses. Enzimas miocárdicas. O exame de urina. Elementos anormais e sedimentos urinários. Elementos anormais nas fezes e parasitológico de fezes. Doença úlcero-péptica. Pesquisa de Helicobacter pylori. Provas de função hepática. Avaliação laboratorial em reumatologia. Provas funcionais da tireóide. Labo-ratório nas doenças renais. Avaliação laboratorial da trombofilia. Trombose venosa profunda.

Bibliografia Básica EISENBERG, R.L. Diagnóstico diferencial por imagens. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1999.

WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. 7. ed. Rio de Janeiro: Medsi. 2003.

SANTOS, A.A.S.M.; NACIF, M.S., GALVÃO, M.C. Radiologia e diagnóstico por imagem do abdome.

Rio de Janeiro: Rubio, 2005.

SANTOS, A.A.S.M. et al. Radiologia e diagnóstico por imagem do aparelho respiratório. Rio de

Janeiro: Rubio, 2005.

Bibliografia de Consulta LIMA, A.O. et al. Métodos de laboratório aplicados à clinica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2001.

NACIF, M.S. Radiologia prática para o estudante de medicina. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 2 V.

Bibliografia Geral

Page 92: PPC medicina

92

BICKLEY, L.S.; SZILAGYI, P.G. Bates Propedêutica Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2005.

GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. Cecil Tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier

2005. 2 V.

KASPER, D.L. et al. Harrison Medicina interna. 16. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2006. 2 V.

LOPES, A.C.; AMATO NETO, V. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3 V.

PORTO, C.C. Exame clínico: bases para a prática médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2004.

PORTO, C.C. Semiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

TALLEY, N.J.; O’CONNOR, S. Exame clínico: um guia do diagnóstico físico. 4. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2003.

Page 93: PPC medicina

FARMACOLOGIA CLÍNICA

Objetivo Geral

Possibilitar o aprendizado das bases farmacológicas do tratamento de enfermidades orgânicas e sistêmicas: os fundamentos farmacológicos necessários para a compreensão e uso da terapêuti-ca medicamentosa, os princípios do uso de corticoides e de antibióticos; as interferências farma-cológicas nas atividades simpáticas e parassimpáticas. Compreender a dependência e abuso medicamentoso.

Ementa

Fatores que modificam a ação e os efeitos dos medicamentos. Dependência e abuso medica-mentoso. Fármacos que interferem com as atividades simpáticas e parassimpáticas. Farmacologia clíni-ca dos anestésicos locais e da anestesia geral. Tratamento farmacológico da dor. Farmacologia clínica dos transtornos da ansiedade. Depressão: como tratar farmacologicamente. Tratamento farmacológico dos quadros psicóticos. Farmacologia clínica das disritmias cerebrais. Tratamento farmacológico dos distúrbios do sono. Tratamento farmacológico das coagulopatias. Farmacologia clínica dos transtornos digestivos. Princípios da corticoterapia. Tratamento das doenças inflamatórias e auto-imunes. Farmaco-logia clínica da anticoncepção e do parto. Tratamento farmacológico das doenças respiratórias. Trata-mento farmacológico da insuficiência cardíaca e da hipertensão arterial; das arritmias cardíacas. Princí-pios da terapêutica clínica das cardiopatias isquêmicas. Como tratar farmacologicamente as dislipidemi-as. Antibioticoterapia: farmacologia clínica.

Bibliografia Básica

BRUNTON, L.; LAZO, P.; PARKER, K. Goodman & Gilman’s The Pharmacological Basis of Thera-peutics. 11. th. New York: McGraw-Hill, 2005.

KATZUNG, B.G. Farmacologia básica e clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

TRIPALDI, K.D. Farmacologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia de Consulta DIPIRO, J.T. et al. Pharmacotherapy. 6. th. New York: McGraw-Hill, 2005.

GREEN, B.G. et al. The Washington Manual TM: Manual de terapêutica clínica. 31. th. Rio de Janei-

ro: Guanabara Koogan, 2005.

KODA-KIMBLE, M.A. et al. Applied Therapeutics: the Clinical use of the Drugs. 8. th. London: Lip-

pincott Williams & Wilkins, 2004.

PRADO, F.C.; RAMOS, J.; VALLE, J.R. Atualização terapêutica. 22. ed., São Paulo: Artes Médicas,

2005.

TIERNEY, L.M.; MCPHEE, S.J.; PAPADAKI, M.A. Current Medical Diagnosis & Treatment. 45. th.

New York: McGraw-Hill/Lange Medical Books, 2006.

Page 94: PPC medicina

94

INFECTOLOGIA

Objetivo Geral

Favorecer conhecimentos para o diagnóstico das doenças infecciosas e parasitárias prevalentes. Compreender o controle das doenças transmissíveis. Analisar os usos de medicamentos em in-fectologia. Conhecer o Programa Nacional de Imunizações. Estudar, no enfoque da infectologia, as síndromes febris e diarreicas, as doenças respiratórias agudas, os acidentes por animais pe-çonhentos, as mordeduras por mamíferos.

Ementa

Importância atual das doenças transmissíveis: métodos de controle. Interpretação de exames complementares nas infecções. Métodos de diagnóstico em doenças infecciosas. Introdução ao uso clínico de antimicrobianos e antiparasitários. Quimioterapia antibacteriana e antifúngica. Implicações clínicas da resistência bacteriana. Antibióticos e quimioterápicos: efeitos adversos. Quimioterapia antipa-rasitária; antiviral. antiretroviral: HIV. O Programa Nacional de Imunizações. Imunização em adultos e adolescentes. Infecções relacionadas à assistência à saúde. Acidentes com material biológico e profila-xia pós-exposição. Diarreias infecciosas e parasitoses intestinais. Síndrome febril. Linfadenomegalias febris. Doenças respiratórias agudas: gripe e resfriado. Acidentes por animais peçonhentos. Mordeduras por mamíferos, tétano e raiva.

Bibliografia Básica TAVARES, W. Antibióticos e quimioterápicos para o clínico. São Paulo: Atheneu, 2006.

TAVARES, W.; MARINHO, L.A.C. Rotinas de diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas e parasitárias. São Paulo: Atheneu, 2005.

Bibliografia de Consulta MANDELL, G.L.; BENNETT, J.E.; DOLIN, R. (Ed.). Principles and Practice of Infectious Diseases. 6.

th. New York: Churchill/Livingstone. 2004.

VERONESI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

Bibliografia Geral GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. Cecil Tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier

2005. 2 V.

KASPER, D.L. et al. Harrison Medicina interna. 16. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2006. 2 V.

LOPES, A.C.; AMATO NETO, V. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3 V.

Bibliografia Complementar: Documentos Oficias BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de recomendações para atendimento e acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico. HIV e hepatites B e C. Brasília, DF: Ministério da Saúde,

2004.

[Disponível em <http:://www.aids.gov.br>]

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INICIAÇÃO À PRÁTICA CIRÚRGICA

Objetivo Geral

Promover o conhecimento das bases biológicas da cirurgia; dos princípios da técnica cirúrgica; dos princípios da antissepsia, assepsia e degermação; dos fios e suturas; das feridas e cicatriza-ção; da intubação e exturbação; os tempos fundamentais da técnica operatória. Desenvolver as noções básicas de anestesiologia: da anestesia local e geral, locorregional, raquiana e peridural; da monitoração anestésica; da recuperação pós-anestésica.

O ensino prático tem por finalidade o treinamento inicial do aluno nos procedimentos cirúrgicos e anestésicos básicos.

Ementa

Bases da técnica cirúrgica e sua aplicação. O laboratório de cirurgia experimental. Nomenclatura em técnica cirúrgica. O centro cirúrgico. Anestesia local e loco-regional. A agressão cirúrgica. Bloco ci-rúrgico, equipe cirúrgica. Antissepsia, assepsia e degermação. Tempos fundamentais da técnica opera-tória. Técnica e tática operatória. Fios de sutura e suturas. Procedimento ambulatorial. Drenagem em geral. Classificação das laparotomias. Ficha de anestesia. Bloqueio de nervos periféricos. Bases da ci-rurgia laparoscópica. Prática em caixa preta. Anestesia raquiana e peridural. Aparelho de anestesia. Material anestésico. Feridas e cicatrização de partes moles. Instrumental cirúrgico. Anestesia geral. Ba-ses biológicas da cirurgia. Bloqueio regional. Cirurgia laparoscópica. Intubação e exturbação. Monitora-ção em anestesia. Procedimento sobre via biliar principal e acessória. Acesso venoso periférico. Recupe-ração pós-anestésica. Parada cardíaca. Bases da cirurgia experimental. Autoenxerto e autotransplante. Acesso venoso periférico.

Bibliografia Básica

GOFFI, F.S. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas de cirurgia. 4. ed.

São Paulo: Atheneu, 1996.

MADDEN, J.L. Atlas de técnicas cirúrgicas. 2. ed. São Paulo: Roca, 2005.

MANICA, J. (Org.). Anestesiologia: princípios e técnicas. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Bibliografia de Consulta SABISTON Jr, D.C. Textbook of Surgery: The Biological Basis of Modern Surgical Practice. 4..th.

Philadelphia: Saunders, 2004.

MARQUES, R.G. Técnica operatória e cirúrgica experimental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2005.

MAGALHÃES, H.P. Técnica cirúrgica e cirurgia experimental. São Paulo: Sarvier, 1996.

SCHWARTZ, S.I. Principles of Surgery. 7. th. New York: Mc Graw-Hill, 1998.

Page 96: PPC medicina

96

MEDICINA SOCIAL 3

Objetivo Geral

Discutir criticamente os sistemas de saúde no Brasil e os modelos assistenciais de saúde no mundo. Identificar os grandes problemas assistenciais. Discutir o Pacto da Atenção Básica e seus indicadores. Discutir a regulação do SUS: normas operacionais e normas de assistên-cia à saúde. Debater sobre planejamento, organização e direção de serviços de saúde. In-troduzir conceitos gerais sobre planejamento e programação em saúde; introduzir noções de gestão hospitalar e analisar o papel do hospital no Sistema de Saúde. Apresentar o histórico dos Programas de Saúde no Brasil. Analisar o conteúdo básico dos principais programas de saúde, normalizados pelo Ministério da Saúde.

A prática de Medicina Social 3 objetiva propiciar ao aluno estágio em centros de saúde e u-nidades básicas de atenção à saúde, e trabalhos de campo que favoreçam a coleta de in-formações sobre condições sanitárias de comunidades locais.

Ementa

1. Sistemas de atenção à saúde. Sistemas de Saúde no Brasil. A crise do estado de bem-estar social e a saúde. Modelos assistenciais de saúde no mundo. Os casos dos Estados Unidos e do Cana-dá. Globalização, desigualdade e saúde. Sistemas equitativos e atenção à saúde. Saúde e participação social. Proteção social e prioridades em saúde. Sistema suplementar de saúde no Brasil. A Agência Na-cional de Saúde (ANS). Desenvolvimento e incorporação tecnológica. Impasses técnicos, éticos e direi-tos humanos.

2. Políticas de saúde. Legislação atualizada do SUS. Os princípios e diretrizes no cenário atual. Economia da saúde. Financiamento e crises do SUS. Níveis de gestão e financiamento do SUS. A ges-tão colegiada. Incentivos e recursos para a Atenção Básica. Indicadores do Pacto da Atenção Básica. Financiamento da assistência médica no SUS. Regulação do SUS. Normas Operacionais do SUS. Nor-mas de Assistência à Saúde no SUS.

3. Planejamento em saúde. Noções Básicas de Planejamento em Saúde. Planejamento norma-tivo e estratégico. Conceitos sobre Programas de Saúde: definição de metas e objetivos. Avaliação do impacto de Programas de Saúde. Mecanismos de controle e avaliação de Programas. O Hospital no Sistema de Saúde. Introdução à administração hospitalar. Inovações da gestão hospitalar. A informação na gestão hospitalar. O censo hospitalar. Indicadores de qualidade na assistência hospitalar.

4. Programas de saúde. Histórico dos Programas de Saúde no Brasil. O controle das grandes endemias regionais. Programas de Assistência Materno-Infantil. A história do Programa de Atenção Inte-gral à Saúde da Criança (PAISC) e da mulher (PAISM) no Brasil. Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, à Saúde da Criança, à Saúde do Adolescente. Saúde Mental e Droga adição. Programa de Controle e Assistência da Hipertensão, do Diabete, da Hanseníase, da AIDS.

Bibliografia Básica

CAMPOS, G.W.S. et al (Org.). Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006.

MEDRONHO, R. Epidemiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.

PEREIRA, M.G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Medsi,

2003.

SCHRAIBER, L.B. Programação em saúde hoje. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2000.

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Bibliografia de Consulta BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2001.

DUNCAN, BB.; SCHMIDT, M.I.; GIUGLIANI, E.R.J. Medicina ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.

ROSEN, G. Uma história da saúde pública. São Paulo: São Paulo: Hucitec, Unesp, Abrasco, 1994.

Bibliografia Complementar: Documentos Oficiais BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Conferência Internacional sobre Cui-dados Primários de Saúde: Declaração de Alma-Ata (1978). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Promoção da Saúde no Brasil. Brasí-

lia, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Textos básicos de saúde (Série B). Política nacional de promoção da saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.

Disponíveis em <http://saudeemmovimento.com.br/>.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria executiva: núcleo técnico da Política Nacional de Humanização.

Humaniza SUS: a clínica ampliada. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica.

6. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2005.

Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da Hanseníase. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Ma-nual Técnico para o controle da tuberculose: cadernos de atenção básica. 6. ed. Brasília, DF: Mi-

nistério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa nacional de DST e AIDS: Plano estratégico do Programa Nacional de DST e AIDS 2005. Brasília, DF: Ministério da Saúde,

2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Diretrizes para o controle da sífilis congênita. Brasília, DF: Ministério da Saúde. 2005.

Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 2203 de 1996. Norma operacional básica de aten-ção à saúde: NOB 1/96. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1996.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 312 de 2002. Padronização da nomenclatura do censo hospitalar. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002.

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98

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 336 de 2002. Saúde Mental no SUS: diretrizes de fun-cionamento dos centros de atenção psicossocial. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 373 de 2002. Norma operacional da assistência à saúde. NOAS SUS 01/02. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 399 de 2006. Diretrizes do pacto pela saúde: con-solidação do Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 648 de 2006. Política nacional da atenção básica.

Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 2203 de 1996. Norma operacional básica de aten-ção à saúde: NOB 1/96. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1996.

Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

BRASIL. Anais do Ministério da Saúde. Oitava Conferência Nacional de Saúde: relatório final. Brasí-

lia, DF, Ministério da Saúde, 1986.

BRASIL. Constituição (1988). Título VIII. Da ordem social. Seção II. Da saúde: artigos de 196 a 200.

Brasília, DF.

BRASIL. Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Brasília, DF, 1990.

BRASIL. Lei 8142 de 28 de setembro de 1990. Brasília, DF, 1990.

BRASIL. Emenda Constitucional n° 29 de 13 de setembro de 2000. Brasília, DF, 2000.

Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

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PSICOLOGIA MÉDICA

Objetivo Geral

Apreciar a importância da Psicologia para o médico geral. Favorecer a compreensão da dinâmi-ca do psiquismo e das emoções humanas; do inconsciente e do consciente; dos mecanismos de defesa da mente. Introduzir conhecimentos básicos das neurociências, da psicopatologia e da medicina psicossomática. Analisar de modo prático os resultados do atendimento psicológico e dos testes psicológicos.

Ementa

Introdução à Psicologia Médica. Importância da Psicologia para o médico geral. Neurociência e mente humana. Desenvolvimento e estruturação do comportamento. Inconsciente e consciente: memória implícita e explícita. Dinâmica do psiquismo e das emoções. Teorias psicológicas. Dinâmica do psiquis-mo e mecanismos de defesa. Introdução à psicopatologia. Testes psicológicos: interpretação de resulta-dos. Atendimento multidisciplinar em psicologia médica. Pesquisa em psicologia. Introdução à psicosso-mática: a importância na medicina. As doenças psicossomáticas. A entrevista psicológica: a anamnese. O atendimento psicológico. Aplicações da psicologia médica: a relação médico-paciente; o psiquismo do médico; o médico e a morte. Aplicações da psicologia médica: na educação para a saúde; na saúde mental. Psicologia nas diversas especialidades médicas.

Bibliografia Básica ANDRADE, V.M.; SANTOS, F.H dos; BUENO, O.F.A. Neuropsicologia hoje. Buenos Aires: Artes Médicas,

2004.

CAMON, V.A.A. Psicologia hospitalar: atuação do psicólogo no contexto hospitalar. São Paulo: Traço,

1984.

CAMON, V.A.A (Org.). Psicologia: um novo significado para a prática clínica. São Paulo: Pioneira, 2000.

CAMON, V.A.A (Org.). O doente, a psicologia e o hospital. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 2004.

ANGEMARI, V.A.-CAMON (Org.); CHIATTONE, H.B.C.; MELETI, M.R. A psicologia no hospital. 2. ed. São

Paulo: Thomson Learning, 2003.

Bibliografia de Consulta AIKEN, L.R. Psychological Testing and Assessment. 6. th. Boston: Allyn and Bacon, 1988.

HINTE, R. (Ed.). Nonverbal Communication. New York: Cambridge University Press, 1972.

CONTRADA, R.J. Type A Behavior, Personality and Social. Psychology. n. 57: p. 895-903, 1989.

GOLDSTEIN, R.B.; BLACK, D.W.; NASRALLAH, A.M.; WINOKUR, G. The prediction of suicide. Ar-chives of General Psychiatry. n. 48: p. 418-423, 1991.

KOLB, B. Brain Development, Plasticity, and Behavior. American Psychologist. n. 44: p. 1203-1212,

1989.

KRANTZ, D.S. et al. Environmental Stress and Biobehavioral Antecedents of Coronary Heart Disease.

Journal of Consulting and Clinical Psychology. n. 56: p. 333-341, 1988.

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PUERICULTURA

Objetivo Geral

Considerar a importância das ações básicas de puericultura para a prevenção, manutenção e re-cuperação da saúde do neonato e do recém-nascido. Analisar as ações de atenção integral à saúde da criança. Considerar a importância das imunizações; das indicações nutricionais; da prevenção de acidente e de maus tratos para acompanhamento do crescimento e desenvolvi-mento sadio das crianças.

Ementa

Apresentação da puericultura. Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança (PAISCA): a-ções básicas. Atendimento integral às doenças prevalentes na infância (AIDPI): ações básicas. Imuniza-ções. Cartão vacinal. Crescimento e desenvolvimento. Cartão da criança. Desenvolvimento neuropsico-motor: gráficos de Denver. Assistência ao recém nascido normal: sala de parto. Folha de anamnese ne-onatal. Terminologia da OMS. Maturidade do recém-nascido. Idade gestacional: Capurro. Ballard. “Teste do pezinho”. Icterícia fisiológica. Infecção respiratória aguda: projeto IRA. Desidratação: prevenção. Rei-dratação: planos. Diarreia. Cólica idiopática do lactente. Aleitamento materno. Desmame. Nutrição. Pre-venção de acidentes e maus tratos.

Bibliografia Básica MARCONDES, E. et al (Ed.). Pediatria básica. 9. ed. São Paulo: Sarvier, Vol I. 2002. Vol II. 2003. Vol

III. 2005.

RODRIGUES, Y.T.; RODRIGUES, P.P.B. Semiologia pediátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2003.

ISLER, H.; LEONE, C.; MARCONDES, E. Pediatria na atenção primária. São Paulo: Sarvier. 2002.

DUTRA, A. Medicina neonatal. Rio de Janeiro: Revinter, 2006.

Bibliografia de Consulta BEHRMAN, R.E.; KLIEGMAN, R.M.; JENSON, H.B. Nelson Tratado de pediatria. 17. ed. Rio de Janei-

ro: Elsevier, 2005. 2 V.

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SEMIOLOGIA E PROPEDÊUTICA ESPECIAL

Objetivo Geral

Cardiologia Considerar a importância da anamnese e do exame físico em cardiologia. Analisar a indicação apropriada e os resultados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em cardiologia. Analisar as indicações da cinecoronariografia, do estudo eletrofisiológico, do ul-tra-som coronário e de biópsias em cardiologia.

Gastrenterologia Considerar a importância da anamnese e do exame físico em gastroenterologia. Analisar a indi-cação apropriada e os resultados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por ima-gem em gastroenterologia. Analisar as indicações das endoscopias, das punções, de biópsias e anatomopatológicos em gastroenterologia.

Neurologia Considerar correlação clínica da morfologia funcional do sistema nervoso. Considerar a impor-tância da anamnese e do exame físico em neurologia. Analisar a indicação apropriada e os re-sultados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em neurologia. Ana-lisar a indicação da eletrencefalografia e eletromiografia, do exame do líquido cérebro-espinhal em neurologia.

Pneumologia Considerar a importância da anamnese e do exame físico em pneumologia. Analisar a indicação apropriada e os resultados válidos dos principais exames laboratoriais, gráficos e por imagem em pneumologia. Analisar a importância das provas de função respiratória, da gasometria, do exame de escarro, das punções e biópsias em pneumologia.

Ementa

1. Cardiologia. A importância do exame físico em cardiologia. Anamnese em cardiologia. Mode-lo anátomo-funcional. A eletrocardiografia. Radiologia do tórax. Exames não invasivos em cardiologia: laboratoriais, ergometria, mapa, holter, ecocardiografia, tomografia, ressonância magnética cardíaca e outros. Exames invasivos em cardiologia: cinecoronariografia, estudo eletrofisiológico, ultra-som coroná-rio, biópsias.

2. Gastroenterologia. A importância do exame físico em gastroenterologia. Laboratório em gas-troenterologia. Exame de fezes (cultura de fezes, parasitológico, MIF). Imagens em gastroenterologia: radiologia convencional, esofagografia, trânsito e clister opaco, arteriografia. Tomografia computadoriza-da, ressonância magnética, ultrassonografia, cintilografia. Endoscopia em gastroenterologia: endoscopia alta e baixa. Biópsias, punções, exames anatomopatológicos, phmetria de 24 h e esofagomanometria.

3. Neurologia. Morfologia funcional do SN: correlação clínica. A importância do exame físico em neurologia. O laboratório na neurologia. Imagens em neurologia: radiologia, tomografia computadorizada, ressonância magnética. Angiografia, mielografia, cintilografia. Eletrencefalografia e eletromiografia. O exame do líquido cérebro-espinhal.

4. Pneumologia. A importância do exame físico em pneumologia. O exame de sangue em pneumologia. O exame de escarro: Gram, Baar, cultura e citologia. Exames cutâneos em pneumologia. Imagens em pneumologia: radiologia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultra-sonografia. Endoscopia em pneumologia. Punções e biópsias em pneumologia. Provas de função respi-ratória e gasometria.

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Bibliografia Básica

Cardiologia COUTO, A.A. Semiologia cardiovascular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

GOLDWASSER, G.P. Eletrocardiograma orientado para o clínico. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.

PERLOTT, J.K. Coração, circulação, semiologia. Rio de Janeiro: Revinter, 1984.

SAAD, E.S. Tratado de cardiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

TOPOL, E.J. Tratado de Cardiología. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Volume I, II.

Gastroenterologia CASTRO, L.P.; COELHO, L.G.V. Gastroenterologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

DANI, R. Gastroenterologia essencial. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

GALVÃO ALVES, J.; DANI, R. Terapêutica em gastroenterologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2005.

Neurologia NITRINI, R.; BACHESCHI, L.A. A neurologia que todo médico deve saber. São Paulo: Atheneu,

2003.

Pneumologia BETHLEM, N. Pneumologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2000.

SILVEIRA, I.C. O Pulmão na prática médica. 4. ed. Rio de Janeiro: EPUB, 2005.

TARANTINO, A.B. Doenças pulmonares. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Bibliografia de Consulta

Cardiologia NOBRE, F. Tratado de cardiologia. São Paulo: Manole, 2005.

STEFANINI, E. Guia de medicina ambulatorial. São Paulo: Manole, 2005.

ZIPES, D.P.; BRAUNWALD, E. Braunwald’s Heart Disease. 7. th. Philadelphia: Sauders, 2005.

Gastroenterologia FELDMAN, M.; FRIEDMAN, L.S.; BRANDT, L.J. Sleisenger and Fordtran's Gastrointestinal and Liver Disease. 8. th. Philadelphia; Saunders., 2006. 2 V.

GALVÃO ALVES, J. Emergências em Gastroenterologia. Rio de Janeiro: Rubio, 2002.

Neurologia FOLTIN, J. et al. (Ed.). Adams and Victor’s principles of Neurology. 8. th. New York: McGraw-Hill,

2005.

GOETZ, C.G.; PAPPERT, E.J. Textbook of Clinical Neurology. New York: Saunders, 1999.

Page 103: PPC medicina

Pneumologia FISHMAN, A.P. Pulmonary Disease and Disorders. 3. th. New York: McGraw-Hill, 1998.

BEERS, M.H.; BERKOW, R. (Ed.). Manual Merck. 17. ed. São Paulo: Roca, 2001.

Bibliografia Geral BICKLEY, L.S.; SZILAGYI, P.G. Bates Propedêutica médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2005.

GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. Cecil Tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier

2005. 2 V.

KASPER, D.L. et al. Harrison Medicina interna. 16. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2006. 2 V.

LOPES, A.C, AMATO NETO, V. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3 V.

PORTO, C.C. Exame clínico: bases para a prática médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2004.

PORTO, C.C. Semiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

TALLEY, N.J.; O’CONNOR, S. Exame clínico: um guia do diagnóstico físico. 4. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2003.

Page 104: PPC medicina

104

SEMIOLOGIA E PROPEDÊUTICA GERAL

Objetivo Geral

Semiologia

Considerar a importância do conhecimento dos sinais vitais para a prática médica. Propiciar os conhecimentos sobre os principais sinais e sintomas pelos quais se manifestam as doenças pre-valentes e a semiótica das principais síndromes e enfermidades.

A prática de semiologia objetiva o treino do aluno na identificação dos grandes sintomas e sinais, e o seu adestramento na formulação de diagnósticos sindrômicos e diferenciais.

Propedêutica

Considerar a importância da relação médico-paciente, da anamnese, dos procedimentos prope-dêuticos e do exame físico geral e segmentar dos aparelhos e sistemas orgânicos para a prática médica.

Considerar a importância da prática da abordagem de pacientes, da coleta dos dados de histó-rias clínicas e a realização de exames físicos de forma adequada e sequencial. Objetiva desen-volver o raciocínio clínico a fim de favorecer a formulação de hipóteses diagnósticas acertadas.

A prática de propedêutica objetiva o treinamento do aluno no contato com pacientes, na coleta e registro de dados de histórias clínicas e a realização de exames físicos de forma adequada e se-quencial. Objetiva, ainda, o reconhecimento dos sintomas e sinais que indiquem anormalidade, a avaliação do paciente como um todo.

Ementa

Bloco 1. Propedêutica. Anamnese e sinais vitais. Exame físico geral. Exame da cabeça e pes-coço. Propedêutica respiratória. Semiologia. A importância da anamnese para o clínico. Inspeção geral. Semiologia da cianose; da dispneia; da dor torácica; da hemoptise; da insuficiência respiratória; da tem-peratura corporal e febre; da tosse e expectoração; das anemias. Semiologia da tireoide. Semiologia das pneumonias; das síndromes pulmonares e pleurais; das doenças do mediastino; da tuberculose ganglionar. Semiologia do edema. Semiologia do edema agudo de pulmão. Semiologia dos linfonodos.

Bloco 2. Propedêutica. Propedêutica respiratória. Propedêutica cardíaca. Semiologia. Exame segmentar do aparelho cardiovascular. Semiologia da insuficiência cardíaca; da insuficiência arterial periférica; da insuficiência venosa. Semiologia da pericardite; do derrame pericárdico; das alterações valvulares; da hipertensão arterial sistêmica; da hipertensão arterial secundária. Classificação das cardi-opatias. Semiologia da insuficiência coronariana; do infarto agudo do miocárdio. Semiologia da febre reumática.

Bloco 3. Propedêutica. Propedêutica do abdômen. Semiologia. Exame segmentar do abdômen. Semiologia da disfagia; das náuseas e vômitos; da dor torácica esofagiana; da dor abdominal; da doença do refluxo gastro-esofágico; da diarreia. Semiologia da doença úlcero-péptica; da doença inflamatória intestinal; da icterícia. Semiologia da hipertensão porta; hemorragia digestiva alta e baixa.

Bloco 4. Propedêutica. Propedêutica dos membros (ossos e articulações). Propedêutica neuro-lógica. Semiologia. Semiologia da insuficiência renal aguda e crônica. Semiologia da perda e ganho de peso. Semiologia da hipofunção e hiperfunção tireoideana; das tireoidites. Semiologia das colagenoses; do diabete melito e suas complicações. Semiologia das artropatias inflamatórias e degenerativas. Semio-logia da dor lombar; dos nervos crânicos; das cefaleias; das alterações da consciência e do coma; da linguagem e da consciência. Semiologia do Alzheimer.

Bibliografia Básica

Page 105: PPC medicina

PORTO, C.C. Semiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

REZENDE J. de; MONTENEGRO, C.A.B. Obstetrícia fundamental. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2006.

RODRIGUES, Y.T.; RODRIGUES, P.P.B. Semiologia pediátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2003.

Bibliografia de Consulta BICKLEY, L.S.; SZILAGYI, P.G. Bates Propedêutica médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2005.

PORTO, C.C. Exame clínico: bases para a prática médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2004.

TALLEY, N.J.; O’CONNOR, S. Exame clínico: um guia do diagnóstico físico. 4. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2003.

Bibliografia Geral GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. Cecil Tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier

2005. 2 V.

KASPER, D.L. et al. Harrison Medicina interna. 16. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2006. 2 V.

LOPES, A.C.; AMATO NETO, V. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3 V.

Page 106: PPC medicina

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Page 107: PPC medicina

Ementas – 4º ano

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ESPECIALIDADES

Objetivo Geral

Desenvolver atitudes e hábitos profissionais para a abordagem das patologias da pele e muco-sas, das doenças infecciosas e parasitárias prevalentes, das enfermidades do olho e anexos e otorrinolaringológicas mais frequentes, das enfermidades psiquiátricas; conhecer a importância das medidas preventivas e de pronto atendimento nas urgências; aprender a indicar de forma correta o encaminhamento do paciente ao especialista.

Dermatologia A prática de dermatologia objetiva treinamento do aluno em infecções e infestações da pele e mucosas; em doenças sexualmente transmissíveis; em hanseníase.

Infectologia A prática de dermatologia objetiva treinamento do aluno em doenças endêmicas e epidêmicas; em infecções por transfusão; em Aids.

Oftalmologia e Otorrinolaringologia A prática de oftalmologia e otorrinolaringologia objetiva o treinamento do aluno em semiologia dos olhos e anexos e na semiologia otorrinolaringológica; em urgências oftalmológicas e otorri-nolaringológicas.

Psiquiatria e Saúde Mental A prática de psiquiatria e saúde mental objetiva treinamento do aluno em anamnese e diagnósti-co em psiquiátrica; terapêutica psicofarmacológica; atendimento de promoção da saúde mental. Ementa

Dermatologia. Piodermites. Eczemas. Doenças sexualmente transmissíveis. Sífilis. Hanseníase. Micoses superficiais e profundas. Dermatoviroses. Dermatozoonoses,

Infectologia. Doenças emergentes, reemergentes e negligenciadas. Dengue e Febre Amarela. Leptospirose; hantavirose; outras febres hemorrágicas. Malária. Infecções transfusionais. Estreptococci-as e estafilococcias. Meningoencefalites. Paracoccidioidomicose. Infecção pelo HIV

Oftalmologia e Otorrinolaringologia. Semiologia em otorrinolaringologia: sinais e sintomas. Si-nusites. Otites. Urgências em otorrinolaringologia. Semiologia em oftalmologia. Vícios de refração. Ur-gências em oftalmologia. Fundo de olho normal e nas doenças sistêmicas. Noções de neuro-oftalmologia. Estrabismo.

Psiquiatria e Saúde Mental. Introdução à psicopatologia. Psiquiatria: anamnese, diagnóstico. Transtornos do humor e ansiosos. Esquizofrenia e transtornos psicóticos. Transtornos de personalidade. Saúde mental: prevenção primária, secundária e terciária. Saúde mental: promoção e proteção.

Bibliografia Básica

Dermatologia

AZULAY, D.R.; AZULAY, R.D. Dermatologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Infectologia BATISTA, R.S. et al.. Medicina tropical: abordagem atual das doenças infecciosas. Rio de Janeiro: Cultura

Médica, 2001.

COURA, J.R. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

FERNANDES, A.T. Infecções hospitalares e suas interfaces na área de saúde. São Paulo: Atheneu, 2001. RACHID, M.; SCHECHTER, M. Manual de HIV/Aids. 8. ed. São Paulo: Revinter, 2005.

STRICKLAND, G.T. (Edit.). Hunter´s Tropical Medicine and Emerging Infectious Diseases. 8. th. Philadelphia:

Page 110: PPC medicina

110

W.B. Sauders, 2000.

TAVARES, W.; MARINHO, L.A.C. Rotinas de diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas e parasitá-rias. São Paulo: Atheneu, 2005.

VERONESI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

Oftalmologia DANTAS, A.M. Anatomia funcional do olho e seus anexos. 2. ed. Rio de Janeiro: Colina Editora, 2002.

Otorrinolaringologia

BENTO, R.F.; MINITI, A.; BUTUGAN, O. Otorrinolaringologia: clínica e cirúrgica. 2. ed. São Paulo: Atheneu,

2006.

FUKUDA, Y. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar UNIFESP-Escola Paulista de Medicina – Otorrino-laringologia. Barueri: Manole, 2003.

Psiquiatria e Saúde Mental

CLASSIFICAÇÃO de Transtornos Mentais e de Comportamento. CID 10. 10. ed. Porto Alegre: Artes Medicas,

2003.

MANUAL de Diagnostico e Estatístico de Transtornos Mentais. DSM IV TR. 4. ed. Porto Alegre: Artes Medicas,

2002.

KAPLAN, H.I.; SADOCK, B. Compêndio de psiquiatria. 8. ed. Porto Alegre: Artes Medicas, 2006.

Bibliografia de Consulta Dermatologia

HABIF, T.P. Dermatologia clínica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Infectologia Aids. Tratamento anti-retroviral

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para terapia antiretroviral para adultos e adolescentes infectados pelo HIV. Bra-

sília, DF: Ministério da Saúde, 2006.

Dengue BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Dengue: aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002.

GUZMÁN, M.G.; KURI, G. Dengue. an update. Lancet Infect Dis. n. 2: p. 33-42, 2001.

Estreptococcias MATOS, J.A, Estreptococcias. Material didático da disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias da

FTESM, 2006. p. 12.

MARTIN, M.J.; GREEN, M. Group A Streptococcus. Semin Pediatr Infect Dis. n. 17: p. 140-148, 2006.

Febre amarela RIO DE JANEIRO. Secretaria de Estado de Saúde. Febre amarela: informe técnico. Rio de Janeiro,

RJ: Secretaria de Estado de Saúde, 2000.

VASCONCELOS, P.F.C. Febre amarela. Rev Soc Bras Med Trop. n. 36(2): P. 275-93, 2003.

Page 111: PPC medicina

Infecções associadas a hemoderivados BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 1376 de 1993. Norma técnica para coleta, proces-samento e transfusão de sangue, componentes e derivados. Brasília, DF: Ministério da Saúde,

1993.

Malária BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral do Programa Na-

cional de Controle da Malária. Febre? Cuidado! Pode ser malária. Brasília, DF: Ministério da Saúde,

2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, Marques, AC. Manual de terapêutica da malária. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2001.

ASHLEY, E.; MCGREADY, R.; PROUX, S.; NOSTEN, F. Malaria. Trav Med Infect Dis. n. 4: p,159-73,

2006.

Meningoencefalites TUNKEL, A.R. et al. Practice Guideline for the Manegement of Bacterial Meningitis. Clinical Infectious Diseases. n. 39(9): p. 1267-84, 2004

Paracoccidiodomicose SHIKANAI-YASSUDA, M.A. et al. Consenso em Paracoccidiodomicose. Revista da Sociedade Brasi-leira de Medicina Tropical. n. 39(3): p. 297-310, 2006.

Oftalmologia

KANSKI, J.J. Clinical Ophthalmology. 4. th. London, Butterworth-Heinemann, 1999.

Otorrinolaringologia

CAMPOS, C.A.H,.; COSTA, H.O. Tratado de Otorrinolaringologia ABORL-CCF. São Paulo: Roca,

2002.

FIGUEIREDO, R. Urgências e Emergências em Otorrinolaringologia. Rio de Janeiro: 2006.

HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

SELAIMEN, S.; LAÉRCIO, O.; OLIVEIRA, J.A. Otorrinolaringologia: princípios e prática. 2. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2006.

Psiquiatria e Saúde Mental CORDAS, T.A. Condutas em psiquiatria. 4. ed. São Paulo: Lemos, 2002.

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia psiquiátrica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

MELLO, M.F. Epidemiologia da saúde mental no Brasil. Porto Alegre; Artmed, 2007.

STAHL, S.M. Psicofarmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002.

Page 112: PPC medicina

112

MEDICINA INTERNA

Objetivo Geral

Conhecer a clínica das doenças prevalentes da medicina interna: sua história natural, seus sinais e sintomas, sua fisiopatologia, seu diagnóstico e diagnósticos diferenciais, condutas de tratamen-to e prognóstico. Promover conhecimentos atualizados da medicina interna de enfermidades e síndromes: I. do sistema digestivo; II. cardiovasculares e respiratórias; III. do sistema urinário, das glândulas endócrinas, colágeno e neoplasias; IV. neurológicas e ortopédicas; traumatologia e suporte básico de vida. Conhecer as propostas dos Programas de Saúde para as doenças prevalentes.

A prática da Medicina Interna, realizada no acompanhamento do paciente internado e do ambu-latorial, objetiva a coleta dos dados da história do paciente e a realização do exame físico de forma adequada e sequencial; a solicitação, atentando para os custos e riscos, dos exames sub-sidiários indispensáveis para a confirmação diagnóstica; o desenvolvimento do raciocínio clínico a partir destes dados e a formulação de hipóteses diagnósticas; o treinamento nas propostas de condutas terapêuticas e cirúrgicas, adequadas a cada caso, o reconhecimento das situações de emergências. A prática da Medicina Interna objetiva sempre a avaliação do paciente como um todo, de modo humanizado, integrando procedimentos éticos e noções de medicina psicossomá-tica. Ementa

1. Gastroenterologia. Doença do refluxo gastro-esofagiano. Disfagia. Úlcera e suas complica-ções. Dispepsia. Cirurgia do esôfago, estômago e duodeno. Hepatites. Icterícia. Hérnias. Doença diverti-cular dos cólons. Hemorragia digestiva alta e baixa. Cirrose e suas complicações. Ascite. Colecistite aguda. Cirurgia do reto e ânus. Pancreatites e suas complicações. Síndrome de mal-absorção. Trauma de abdome. Colecistopatias. Doença inflamatória intestinal e suas complicações. Diarreia aguda. Apen-dicite. Abdome agudo. Parasitoses intestinais. Abscesso intra-abdominal. Obstrução intestinal alta e bai-xa.

2. Cardiologia e Pneumologia. Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS). O risco ci-rúrgico. Febre reumática. Insuficiência cardíaca. Insuficiência coronariana. Infarto do miocárdio. Revas-cularização do miocárdio. Lesões oro-valvares. Cardiopatias congênitas. Doença do pericárdio. Derrame pericárdico. Trauma do mediastino. Ressuscitação cárdio-pulmonar. Terapia transfusional. Hipertensão arterial. Vasculopatias periféricas. Aterogênese. Insuficiências venosas. Arteriopatias. Choque. Doenças pulmonares intersticiais. Tuberculose. Ventilação mecânica. Insuficiência respiratória aguda. Pneumonias. Doenças pulmonares obstrutivas. Derrame pleural. Trauma torácico. Complicações pulmonares pós-operatórias. Tromboembo-lia pulmonar.

3. Nefrologia, Oncologia. Glomerulonefrite aguda e crônica. Infecção urinária; pielonefrite. Insuficiência re-nal. Trauma renal. Urolitíase. Pneumatúria. Doenças da bolsa escrotal. Trauma urogenital. Hiperplasia prostática. Poliadenomegalia com esplenomegalia. Esplenopatias. Hemostasias. Artrite reumatoide. Colagenoses: poliartrite. Enfermidades da supra-renal. Diabete melito e suas complicações. O paciente cirúrgico diabético. Nutrição em cirurgi-a. Neoplasia de fígado. Icterícia obstrutiva neoplásica. Ascite neoplásica. Câncer de pulmão. Tumor de estomago. Carcinoma do cólon. Síndrome para-neoplásica. Metástases. Câncer de próstata. Nódulos tireoideanos.

4. Neurologia;Traumatologia. Fraturas em geral. Fraturas e luxações dos membros superiores e dos membros inferiores. Fraturas abertas. Trauma com amputação. Procedimentos em ortopedia. Lombalgia. Osteoporo-se. Enfermidades congênitas em ortopedia. Trauma crânio-encefálico. Fundamentos gerais do Advanced Trauma Life Support (ATLS). Afecções desmielinizantes. Neuropatias periféricas. Fraqueza muscular. Convulsões e epilepsias. Hipertensão intracraniana. Cefaléias. Demências. Parkinsonismos e doença de Parkinson. Doença vascular cerebral. Doenças musculares. Acidente vascular cerebral. Neuroviroses, parasitoses e infecções do Sistema Nervoso. Encefa-lopatias crônicas (PCI, DCM, SDA). Tumores encefálicos. Preparo pré-operatório. Complicações pós-operatórias. Distúrbios hidroeletrolíticos. Queimaduras. Coma. PCI= Paralisia Cerebral Infantil; DCM= Disfunção Cerebral Mínima; SDA= Síndrome do Déficit de Atenção.

Page 113: PPC medicina

Bibliografia Básica BIROLINI, D. Condutas em cirurgia de urgência. Rio de Janeiro: Atheneu, 2003.

GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. Cecil Tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2005. 2 V.

KASPER, D.L. et al.. Harrison Medicina interna. 16. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2006. 2 V.

LOPES, A.C.; AMATO NETO, V. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3 V.

TOWNSEND, S. Tratado de cirurgia. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

WAY, D. Cirurgia: diagnóstico e tratamento. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

Bibliografia de Consulta FERRAZ, A.; MATHIAS, C.A.; FERRAZ, E.M. Condutas em cirurgia geral. Rio de Janeiro: Medsi,

2003.

MAIA, A.M.; IGLESIAS, A.C.R.G. Complicações em cirurgia: prevenção e tratamento. Rio de Janei-

ro: Guanabara Koogan, 2005.

PORTO, C.C. Exame clínico: bases para a prática médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2004.

TALLEY, N.J.; O’CONNOR, S. Exame clínico: um guia do diagnóstico físico. 4. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2003.

VIEIRA, O.M.; CHAVES, C.P.; MANSO, J.E.F. Clínica cirúrgica: fundamentos teóricos e práticos.

Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. 2 V.

VINHAES, J.C. Clínica e terapêutica cirúrgicas. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

Bibliografia de Neurologia CAMBIER, J.; MASSON, M.; DEHEN, H. Neurologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

ROWLAND, L.P. Tratado de Neurologia de Merritt. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia de Ortopedia XAVIER, R.; HERBERT, S.; PARDINI Jr, A.G.; BARROS FILHO, T.E.P. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

LECH, O.; BARROS FILHO, T.E.P. Exame físico em ortopedia. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2001.

BUCHOLZ, R.W.; HECKMAN, J.D. Fraturas em adultos. 5. ed. São Paulo: Manole, 2006.

Page 114: PPC medicina

114

MEDICINA SOCIAL 4

Objetivo Geral

Caracterizar os procedimentos básicos de diagnóstico médico-legal; refletir sobre o compor-tamento, os direitos e deveres do médico; sua responsabilidade civil e penal. Analisar as ba-ses da relação saúde e trabalho através de aspectos conceituais, históricos e metodológicos que caracterizam os efeitos adversos à saúde dos trabalhadores. Apresentar o Programa de Saúde Família e a sua importância para a saúde comunitária; considerar a inserção do mé-dico em equipes de saúde. Apresentar as noções fundamentais da vigilância epidemiológica e sanitária e suas aplicações na promoção da saúde. Ementa

1. Medicina Legal. Histórico da Medicina Legal. A Medicina Legal no Brasil. Conceitos gerais de Medicina Legal. Noções sobre perícia médica. Documentos médicos: prontuários e atestados. Atestados médicos e declaração de óbito. Noções sobre lesões corporais. Conceitos sobre balística. Morte: diag-nóstico e cronologia. Toxicologia: conceitos gerais. Sexologia legal. Atendimento às vítimas de violência sexual.

2. Medicina Ocupacional. Ambiente de trabalho: conceitos gerais. Categorias de risco e organi-zação do trabalho. Determinantes de Saúde no trabalho. Ações de promoção de saúde no trabalho. Se-gurança e Medicina do Trabalho. Acidentes de trabalho e legislação. Força de Trabalho em Saúde. Ris-cos e agravos na equipe de saúde. Saúde e trabalho na economia global. Saúde, informalidade e de-semprego. Vigilância em Saúde Ocupacional. Investigação de ambientes de trabalho.

3. Saúde da Família. Origens da Medicina da Família. Histórico do PSF no Brasil. Objetivos e estratégias do PSF. Conceitos de territorialidade. Definição de área, micro-área e domicílio. Competên-cias da gestão municipal no PSF. O médico de família: formação e perfil. PSF: equipe multidisciplinar; trabalho em equipe. Informações na Atenção Básica. Instrumentos do SIAB.

4. Vigilância em Saúde. Vigilância em Saúde: objetivos e áreas de atuação. Vigilância e Políti-cas de Saúde. Vigilância Epidemiológica: legislação e normas. Responsabilidades do médico e equipe da vigilância epidemiológica. Vigilância Sanitária: áreas de atuação. Vigilância dos serviços e produtos de saúde. Vigilância de riscos ambientais e saúde. Legislação ambiental e sustentabilidade. Vigilância e Controle das Infecções Hospitalares. Normas e procedimentos de controle: a CCIH. Vigilância na Aten-ção Básica. Indicadores e vigilância de agravos no PSF e PACS.

Bibliografia Básica CAMPOS, G.W.S. et al (Org.). Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006.

COSTA, E.M.A.; CARBONE, M.H. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janei-

ro: Rubio, 2004.

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Diretrizes gerais para o exercício da medicina do trabalho. Rio de Janeiro:, 2005.

DUNCAN, B.B.; SCHMIDT, M.I.; GIUGLIANI, E.R.J. Medicina ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.

FRANÇA, G.V. de. Medicina legal. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

FRANÇA, G.V. de. Direito médico. 7. ed. São Paulo: BYK, 2001.

MEDRONHO, R. Epidemiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.

PEREIRA, M.G. Epidemiologia. teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Medsi,

2003.

Page 115: PPC medicina

Bibliografia de Consulta ALCÂNTARA, H.R. Perícia médica judicial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

BERTOLLI Filho, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2001.

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Código de ética médica.

15. ed. Rio de Janeiro:, 2006.

GOMES, L.F. Código Penal, Código de Processo Penal e Constituição Federal. 5. ed. Rio de Janei-

ro: Rev Tribunais, 2003.

HERCULES, H.C. Medicina legal. São Paulo: Atheneu, 2005.

MENDES, R. Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995.

PETROIANU, A. Ética moral e deontologia médicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

ROCHA, L.E. Isto é trabalho de gente. São Paulo: Vozes, 1993.

VIEIRA, R.M. A medicina. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.

VIEIRA, R.M.; VIEIRA, M.M.; ÁVILA, C.R.B. de; PEREIRA, L.D. Fonoaudiologia e saúde pública. 2.

ed. São Paulo: Pró-fono, 2000.

Bibliografia Complementar: Documentos Oficiais

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Breve histórico da Promoção da Sa-úde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Conferência Internacional sobre Cui-dados Primários de Saúde: Declaração de Alma-Ata (1978). Brasília, DF: 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Primeira Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Carta de Ottawa (1986). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Segunda Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Declaração de Adelaide (1988). Brasília, DF: Ministério da Saúde,

2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Terceira Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Sundsvall (1991), Ambientes Favoráveis à Saúde. Brasília, DF: Minis-

tério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Quarta Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Jacarta (1997), Promoção da Saúde no século XXI. Brasília, DF: Mi-

nistério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Quinta Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. México (2000). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Conferência Internacional sobre a

Page 116: PPC medicina

116

Promoção da Saúde. Caribe (1993), Carta do Caribe para a Promoção da Saúde. Brasília, DF: Mi-

nistério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Bogotá (1992), Carta de Santafé de Bogotá para a América Latina. Brasília,

DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Promoção da Saúde no Brasil. Brasí-

lia, DF: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Textos básicos de saúde.

Série B. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.

Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

Bibliografia Complementar: Saúde da Família

BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de saúde da família. Saúde dentro de casa. Brasília, DF:

Ministério da Saúde, 1994.

BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de saúde da família. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1997.

BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de saúde da família. A implantação da Unidade de Saúde da Família. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de atenção básica. Guia prático do Programa de Saúde da Família. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de saúde da família. Avaliação da implementação do Pro-grama de Saúde da Família em dez grandes centros urbanos: síntese dos principais resultados.

Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de saúde da família. O Programa de Saúde da Família e a atenção básica no Brasil. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agenda de compromissos para a Saúde Integral da Criança e redu-ção da mortalidade infantil. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004.

Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

Bibliografia Complementar: Saúde Ocupacional

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 3120 de 1998. Instrução Normativa de Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1998.

Page 117: PPC medicina

BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de segurança e saúde do trabalhador. Brasília, DF:

Ministério da Saúde, 2004.

Disponíveis em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

BRASIL. Anais do Ministério da Saúde. Oitava Conferência Nacional de Saúde: relatório final. Brasí-

lia, DF, Ministério da Saúde, 1986.

BRASIL. Constituição (1988). Título VIII. Da ordem social. Seção II. Da saúde: artigos de 196 a 200.

Brasília, DF.

BRASIL. Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Brasília, DF, 1990.

BRASIL. Lei 8142 de 28 de setembro de 1990. Brasília, DF, 1990.

BRASIL. Emenda Constitucional n° 29 de 13 de setembro de 2000. Brasília, DF, 2000.

Disponível em <http://www.portal.saude.gov.br/saude/>.

Page 118: PPC medicina

118

PEDIATRIA

Objetivo Geral

Reconhecer e tratar as principais enfermidades de crianças e adolescentes prevalentes no Bra-sil. Propiciar os conhecimentos sobre os principais sinais e sintomas pelos quais se manifestam as doenças e a clínica das principais síndromes e enfermidades em pediatria. Reconhecer e ori-entar o tratamento das principais doenças em pediatria. Conhecer as propostas dos Programas de Saúde para as doenças pediátricas prevalentes.

A prática de pediatria objetiva o treinamento do aluno na coleta e registro dos dados da história do paciente e a realização do exame físico de forma adequada e sequencial, o reconhecimento dos sintomas e sinais que indiquem anormalidade, a avaliação da criança e do adolescente co-mo um todo.

Ementa

Desnutrição protéico-calórica. Insuficiência cardíaca congestiva. Enteroparasitores. Infecção do trato urinário. Reanimação cardiorrespiratória. Doenças exantemáticas na criança. Pneumonias. Doen-ças cirúrgicas da infância. Asma brônquica. Diarréia. Dor abdominal. Febre reumática. Infecções congê-nitas. Infecções no período neonatal. Cardiopatias congênitas. Tuberculose. Síndrome nefrítica e nefróti-ca. Principais doenças neoplásicas na infância. Distribuições metabólicas do recém-nascido. Distúrbios respiratórios do recém-nascido. Cetoacidose diabética. Desidratação e reidratação. Síndromes ictéricas. Intoxicações exógenas.

Bibliografia Básica BEHRMAN, R.E.; KLIEGMAN, R.M.; JENSON, H.B. Nelson Tratado de pediatria. 17. ed. Rio de Janei-

ro: Elsevier, 2005. 2 V.

MARCONDES, E. et al. (Ed.). Pediatria Básica. 9. ed. São Paulo: Sarvier, V. I. 2002, V. II. 2003, V. III.

2005.

RODRIGUES, Y.T.; RODRIGUES, P.P.B. Semiologia pediátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2003.

Bibliografia de Consulta MANDELL, G.L.; BENNETT, J.E.; DOLIN, R. (Ed.). Principles and Practice of Infectious Diseases. 6.

th. New York: Churchill/Livingstone, 2004.

KNUPP, S. Reumatologia pediátrica. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.

TARGA, C.F. Gastrenterologia e hepatologia em pediatria: diagnóstico e tratamento. Rio de Janei-

ro: Medsi, 2003.

DUTRA, A. Medicina neonatal. Rio de Janeiro: Revinter, 2006.

Page 119: PPC medicina

TERAPÊUTICA

Objetivo Geral

Apresentar ao aluno os princípios gerais da terapêutica clínica, as indicações do uso de analgé-sico, de antiinflamatórios não hormonais e de antibióticos. Discutir o tratamento medicamentoso das enfermidades prevalentes e da competência do médico de formação geral. Ementa

Princípios gerais da terapêutica clínica. O uso de analgésicos. Como tratar: alterações da pres-são arterial; angina pectoris; infecções das vias aéreas superiores; broncoespasmos; pânico; ansiedade e depressão; febre e suas complicações; alterações da glicemia; hipotireoidismo; hipertireoidismo. Como tratar: enteroparasitoses; parasitoses e infecções cutâneas; infecções urinárias altas e baixas; cólica renal; gastroenterite aguda; refluxo gastroesofagiano; hepatites; doença úlcero péptica; tuberculose pul-monar e extrapulmonar. Profilaxia das hepatites. O uso de anti-inflamatórios não hormonais. Princípios gerais do uso de antibióticos.

Bibliografia Básica PRADO, F.C.; RAMOS, J.; VALLE, J.R. Atualização Terapêutica. 22. ed. São Paulo: Artes Médicas,

2005.

THE WASHINGTON MANUAL. Manual de Terapêutica Clínica. 31. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2005.

TIERNEY, L.M.; MCPHEE, S.J.; PAPADAKI, M.A. Current Medical Diagnosis & Treatment. 45. th.

New York: McGraw-Hill/Lange Medical Books, 2006.

Bibliografia de Consulta GALVÃO ALVES, J.; DANI, R. Terapêutica em Gastroenterologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 2005.

GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. Cecil Tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2005. 2 V.

KASPER, D.L. et al. Harrison Medicina interna. 16. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2006. 2 V.

LOPES, A.C.; AMATO NETO, V. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3 V.

DEF 2005/06. Dicionário de especialidades farmacêuticas. 34. ed. Rio de Janeiro: Jornal Brasileiro

de Medicina (JBM), 2005/06.

Page 120: PPC medicina

120

TOCOGINECOLOGIA

Ginecologia

Objetivo Geral

Diagnosticar as patologias ginecológicas mais comuns; tratar as patologias mais simples e reco-nhecer o momento de encaminhar ao especialista; valorizar a importância da prevenção do cân-cer e das doenças sexualmente transmissíveis na mulher.

A prática de ginecologia objetiva a propedêutica ginecológica e o diagnóstico e tratamento das principais enfermidades que acometem a mulher. Ementa

Órgãos genitais femininos: anatomia e embriologia: fisiologia. Malformações genitais e intersexo. Propedêutica ginecológica. Dor pélvica. Climatério. Anticoncepção. Doenças sexualmente transmissí-veis. Doença inflamatória pélvica. Distopias genitais e incontinência urinária. Síndrome pré-menstrual. Dismenorreia. Reprodução humana. Sangramento uterino anormal. Síndrome dos ovários policísticos. Hirsutismo. Endometriose. Patologias benignas da mama; do colo uterino; do corpo uterino; do ovário. Vulvovaginites e patologias benignas vulvovaginais. Amenorreia. Patologias malignas do trato genital inferior; do ovário; do corpo uterino; da mama.

Bibliografia Básica

CONCEIÇÃO, J.C.J. Ginecologia fundamental. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006.

FREITAS, F.; MENCKE, C.H.; RIVOIRE, W.; PASSOS, E.P. Rotinas em ginecologia. 4. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2001.

VIANA, L.C.; MARTINS, M.M.F.; GEBER, S. Ginecologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001.

Bibliografia de Consulta BEREK J.S. Novak Tratado de ginecologia. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

OLIVEIRA, H.C.; LEMGRUBER, I. Tratado de ginecologia da Febrasgo. 4. ed. Rio de Janeiro: Revin-

ter, 2000.

SMITH, R.P. Ginecologia e obstetrícia de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2004.

SILVEIRA, G.P.G. Ginecologia baseada em evidências. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.

Obstetrícia

Objetivo Geral

Identificar as alterações orgânicas próprias da gravidez, seus comemorativos clínicos e conduta assistencial; conhecer as principais alterações patológicas e conduta terapêutica a elas relacio-nadas; conhecer a conduta na gravidez de pacientes com doenças pré-existentes.

A prática de obstetrícia objetiva propiciar ao aluno conhecer procedimentos de pré-natal, acom-panhar e finalizar o trabalho de parto sem complicações e identificar e indicar conduta nas inter-corrências. Ementa

Gravidez: endocrinologia; modificações do organismo materno. Gestação: anamnese, exame fí-

Page 121: PPC medicina

sico, cálculo da idade gestacional. Estudo da pelve feminina. Estática fetal. Pré-natal. Contratilidade ute-rina. Mecanismo do parto: discinesias. Assistência ao parto e secundamento. Puerpério normal e patoló-gico. Lactação. Cesariana. Fórcipe. Neoplasia trofoblástica gestacional. Prenhez ectópica. Abortamento. Hemorragias do 3º trimestre. Rotura uterina. Laceração do trajeto. Hipertensão crônica e cardiopatia na gravidez. Diabete e gravidez. Toxemia gravídica. Medicina fetal. Toxoplasmose, rubéola, citomegalovirus e sífilis. Gravidez gemelar. Sofrimento fetal: crônico e agudo. Drogas e gravidez. Patologia do liquído aminiótico. Amniorrexe prematura.

Bibliografia Básica

REZENDE, J.; MONTENEGROM, C.A.B. Obstetrícia fundamental. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2006.

Bibliografia de consulta REZENDE, J. Obstetrícia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

REZENDE, J. Operação cesariana. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

MONTENEGRO, C.A.B.; REZENDE Filho, J. Medicina fetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

MONTENEGRO, C.A.B.; REZENDE Filho, J.;, LIMA, M.L.A. Ultra-som tridimensional. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2001.

Page 122: PPC medicina

122

Page 123: PPC medicina

Ementas – Internato

Page 124: PPC medicina

124

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INTERNATO

Objetivo Geral

Propiciar ao futuro médico treinamento prático supervisionado, em exercício como um profissio-nal, nos diferentes setores das estruturas de serviços de saúde como: unidades básicas de saú-de (centro de saúde), pronto atendimento, ambulatórios, enfermarias, berçários, centros cirúrgi-cos e obstétricos, unidades de terapia intensiva, setores de diagnóstico gráficos, laboratoriais e por imagem, para que desenvolva as habilidades que garantam uma efetiva utilização dos co-nhecimentos médicos aprendidos e que possibilite o desenvolvimento dos saberes e das compe-tências requeridas de um médico de formação geral. Ementa:

As atividades do Internato objetivando o treinamento prático do futuro médico:

01. nos procedimentos de anamnese, de exame físico, de propedêutica e semiologia para a avaliação do quadro clínico, da etiologia e fisiopatologia, dos diagnósticos e diagnósticos diferenciais, das condutas de tratamento e o acompanhamento da evolução das principais enfermidades atendidas por um médico de formação geral;

02. para eficiência nas ações médicas de diagnóstico e tratamento que propiciem a proteção, a manu-tenção e a recuperação da saúde humana, principalmente as ações que são utilizadas na atenção à saúde em níveis primário e secundário, sem, no entanto, relegar as de nível terciário;

03. na utilização dos diferentes recursos dos procedimentos médicos, para as ações preventivas e curativas, tanto em nível individual, quanto coletivo, requeridas na Promoção da Saúde;

04. na solicitação coerente de exames complementares e nas adequadas interpretações dos exames laboratoriais, por imagem e gráficos;

05. nos procedimentos: anestésicos básicos, cirúrgicos gerais, de pequenas cirurgias, de traumatolo-gia básica, obstétricos gerais, de berçário, de atenção aos recém-nascidos, de diagnóstico e con-dutas em doenças infecciosas e parasitárias prevalentes, de imunizações, de terapia intensiva, de socorro em urgências, de pronto atendimento, de acompanhamento familiar.

As práticas de internato objetivam ainda desenvolver;

06. a apuração do raciocínio lógico requerido no diagnóstico e condutas médicas; 07. a aquisição de posturas humanísticas; 08. a busca pela atualização científica e evocação da necessidade da atualização continuada do co-

nhecimento médico; 09. a relação médico-paciente em níveis éticos e morais. 10. o treinamento no cumprimento dos compromissos profissionalismo médico.

Internato I: 5º ano

Compreende 4 rodízios de 12 semanas de duração abrangendo práticas em Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, Pediatria e Tocoginecologia (Ginecologia e Obstetrícia).

Internato II: 6º ano

Compreende rodízios de 4 semanas de duração, sendo 3 rodízios com práticas em Medicina So-cial, abrangendo ações de pronto atendimento hospitalar, saúde mental e saúde da família e, ainda, 2 rodízios de especialidades com práticas em Dermatologia e Infectologia e em Oftalmologia e Otorrinola-ringologia.

Compreende ainda um rodízio optativo de 20 semanas de duração.

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CICLO DE INTERNATO

NORMAS GERAIS

Objetivar o bem-estar do Ser Humano em sua abrangência física, mental sócio-cultural e política, é o destino primeiro e último da Promoção da Saúde.

01. DO HORÁRIO:

Assiduidade e interesse

O interno deverá ter sempre em mente que a confiança que outros, principalmente os seus pacientes, depositam nele é gerada pelos seus comportamentos de convívio social e que a pon-tualidade, isto é, a observância e o cumprimento de horários, com que atende e realiza os seus compromissos, é a primeira porta a abrir o crédito para esta confiança.

02. DO VESTUÁRIO:

Exemplo de higiene e asseio

O interno deverá se apresentar sempre, em quaisquer das dependências de centros hospita-lares universitários, usando trajes brancos, completos, bem limpos e adequados. Cabe lembrar que o asseio e a boa higiene são os primeiros dos procedimentos básicos para uma boa promoção da saúde e que o médico, como um agente de saúde, deve dar e servir de exemplo a isto.

03. DAS ATITUDES MORAIS:

Atitudes de dignidade e nobreza

A regra moral fundamental reza pelo respeito de que o semelhante é merecedor nos seus di-reitos, decorrendo disto que, a liberdade de cada um acaba onde começa a do seu próximo; por este motivo, cabe ao interno cuidar de suas posturas enquanto linguagem, atitudes e condutas, pois, assim se apresentará como um futuro profissional da saúde que sabe respeitar não só o am-biente de trabalho, como também a todos aqueles que deste se utilizam, pelos mais diversos e di-ferentes motivos.

04. DOS COMPORTAMENTOS ÉTICOS:

Postura educada para o respeito humano

A ética é um conjunto de princípios, consensuais ou legislados, que regula procedimentos de interação de um grupo de pessoas humanas, em situações de intercâmbio de interesses. Assim as atividades de médicos com os seus pacientes são normalizadas por princípios éticos, os quais, embora dependentes da formação moral dos envolvidos, são estabelecidos por regras tratadas no convívio pessoal, ou fixadas por critérios legais. Deste modo, cabe aos internos, nas práticas diá-rias com seus pacientes, manifestarem responsabilidades éticas, pois, com isso, estarão desve-lando a formação humanística de que, como futuros profissionais da área da saúde, devem ser portadores.

05. DAS RESPONSABILIDADES:

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Esmero e aplicação na formação profissional

Nas atividades de ambulatórios, internações, centro cirúrgico e pronto socorro, as quais en-volverão práticas em procedimentos médicos de responsabilidade como, elaboração de história clínica (própria), proposição de hipóteses diagnósticas, prescrições medicamentosas e outros cui-dados médicos como: exames subsidiários, atos cirúrgicos, curativos etc., a presença do interno será não só obrigatória, como também ética e moral. Pesará na qualificação do interno para a sua titulação, não só a maneira como se relaciona com os pacientes sob seus cuidados, como também a proficiência com a qual procura desenvolver o treinamento nas diferentes práticas de sua futura profissão. Nas visitas aos pacientes internados, realizadas pelos chefes de serviços, as quais de-verão acontecer diariamente, é indispensável a presença do interno. No transcurso dessas, o in-terno deverá demonstrar ser conhecedor da evolução clínica dos pacientes sob a sua responsabi-lidade.

06. DAS OBRIGAÇÕES:

Atuação efetiva e consciente

A realização de procedimentos técnicos como coleta de materiais para exames laboratoriais, punções, drenagens etc., o acompanhamento do paciente em exames subsidiários laboratoriais, gráficos e de imagem, o seguimento da realização dos exames e a coleta dos resultados desses, será da inteira responsabilidade do interno, pois, isso implicará na atenção à evolução clínica dos pacientes sob seus cuidados.

07. DA PARTICIPAÇÃO:

Aprimoramento da competência abrangente

As reuniões clínicas que, semanalmente, ocorrerão em cada uma das clínicas, as quais obje-tivarão a discussão científica de casos clínicos de interesse didático, deverão ser preparadas pelos internos. Em virtude disto, a presença e a participação desses não só serão obrigatórias, como se-rão também demonstrativas de seu interesse e envolvimento na efetiva realização das mesmas.

08. DO INTERESSE:

Preocupação com a especialização e a diferenciação

Deverão ser apresentados pelo interno, durante seus estágios, nos diferentes rodízios do in-ternato, seminários de atualização de conhecimentos médicos sobre temas sugeridos e coordena-dos por professores das disciplinas e preceptores dos rodízios. Os seminários deverão, após a sua apresentação, ter o seu conteúdo composto por datilografia, com boa apresentação e conforme normas técnicas vigentes para os tópicos e referências bibliográficas, a fim de servirem como do-cumentação na avaliação dos conhecimentos médicos do interno.

09. DO ENVOLVIMENTO

Presença comprometida e responsável

O não-comparecimento, ou abandono, de atividades e práticas, desde que não justificados, adequada e consistentemente, serão considerados faltas gravíssimas e pesarão como desabono à aprovação do interno. A presença do futuro médico, bem como o respeito que demonstra por suas atribuições junto aos seus locais de formação, quer próprios da Instituição, quer externos, conve-niados, pesará também na avaliação do desenvolvimento de suas responsabilidades profissionais. Para os plantões constantes da programação do internato, que serão noturnos, com doze horas de duração, programados em escalas com intervalos de três dias (72 horas), o não comparecimento do interno, ou o abandono destes, será considerada falta gravíssima e valerá como desabono à aprovação e graduação do futuro médico.

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10. DA TRADIÇÃO:

Empenho no futuro profissional

O conceito que um profissional desfruta, em boa parte, depende da tradição da Instituição que o formou, a qual, por sua vez, também adquire prestígio na competência e qualificação de-monstradas pelos profissionais que graduou. Deste modo, ao zelarem pela imagem do ensino, da pesquisa e da extensão de serviços da Instituição na qual estudam, os internos estarão favorecen-do, por um lado, os seus futuros profissionais e, por outro, reforçando a tradição da Escola Médica que os gradua. Assim sendo, os internos devem assumir que têm responsabilidade na construção da tradição da escola que os forma e que essa se manifesta pelas condutas que assumem ao pra-ticar as suas obrigações acadêmicas, preparando-se para o futuro exercício da profissão de sua escolha.

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SAÚDE OCUPACIONAL

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BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de segurança e saúde do trabalhador. Brasília, DF:

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Organização Administrativa

Page 144: PPC medicina

144

Page 145: PPC medicina

Curso de Medicina organização administrativa

IINNSSTTÂÂNNCCIIAA DDEELLIIBBEERRAATTIIVVAA ÓÓrrggããoo CCoommppoossiiççããoo FFuunnççõõeess

CONGREGAÇÃO Diretor Diretor Acadêmico Professores Titulares Representantes docentes por cargo Representantes discentes

Política institucional de ensino, pesquisa e extensão; Diretrizes didáticas, pedagógicas, científicas e filosóficas do ensino, da pesquisa e da extensão.

CONSELHO DEPARTAMENTAL

Diretor Diretor Acadêmico Chefes dos Departamentos Representantes discentes

Órgão normativo superior; Planejamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão da Escola; Administração e planejamento das atividades dos departamentos aca-dêmicos.

IINNSSTTÂÂNNCCIIAA EEXXEECCUUTTIIVVAA ÓÓrrggããoo CCoommppoossiiççããoo FFuunnççõõeess

DIRETORIA Diretor Diretor Acadêmico

Órgão executivo superior; Gestão das atividades de ensino, pesquisa e extensão; Direção administrativa; Manutenção da ordem e disciplina no campus.

Coordenação de Curso Coordenação, acompanhamento e avaliação das atividades do ensino de graduação.

SECRETARIA GERAL Secretário Geral Órgão assessor e de apoio da Dire-toria; Secretaria dos Colegiados Superio-res; Administração das instalações e equipamentos.

COMISSÕES DE ASSESSORIA

Comissão Curricular Planejamento e acompanhamento das atividades de ensino de gradu-ação.

Compreende a Comissão de In-ternato.

Comissão Própria de Avaliação Interna

Avaliação interna do ensino da pesquisa e da extensão;

Comissão de Apoio Psico-pedagógico

Apoio e orientação psicopedagógi-

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146

ca a discentes.

Comissão de Ética

Normalização, controle e ajuiza-mento de questões de ética, de bioética e de bio-segurança corre-latas aos projetos de pesquisa.

Comissão de Pós-graduação

Planejamento e gestão das ativida-des de pós-graduação lato e strito sensu.

DEPARTAMENTOS Colegiado do

Departamento

Chefe do Departamento Vice-chefe do Departamento Supervisor de Ensino Supervisor de Internato Docentes do Departamento Representantes discentes

Unidade administrativa e funcional da Escola; Lotação de docentes e técnicos. Disciplinas afins que desenvolvem as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

ÓÓRRGGÃÃOOSS DDEE AAPPOOIIOO

ÓÓrrggããoo CCoommppoossiiççããoo FFuunnççõõeess

SECRETARIA ACADÊMICA

Secretário Acadêmico Auxiliares de secretaria

Órgão de apoio à Diretoria, subor-dinado ao Secretário Geral; Serviços administrativos e esco-lares.

BIBLIOTECA Bibliotecário Chefe Bibliotecários Auxiliares de biblioteca

Serviços de apoio ao ensino, pes-quisa e extensão; Material bibliográfico da área bio-médica; Material de consulta e estudo.

NÚCLEO DE DOCUMENTAÇÃO

CIENTÍFICA E DE RECURSOS INSTRUCIONAIS

Chefe do núcleo NDCRI Docentes (4) Pedagogo Psicólogo

Equipamentos, materiais e recur-sos instrucionais de apoio ao ensi-no e produção de documentações de apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão.

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Avaliação do Desempenho Escolar

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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR:

Regulamento interno

Artigo um - A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina e incide sobre a frequência e o aproveitamento.

§ Único – No Ciclo de Internato a avaliação é feita por rodízio. Artigo dois - A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitidas apenas aos alunos regu-

larmente matriculados, é obrigatória, sendo vedado o abono de faltas. § 1º - A verificação e o registro da freqüência são de total responsabilidade do professor da disciplina

e a Secretaria a documentará e a controlará. § 2º - No Ciclo de Internato o registro da frequência é feita por rodízio e da responsabilidade do pre-

ceptor do interno. Artigo três - O aproveitamento escolar, nas disciplinas constantes do projeto pedagógico, é avaliado

através do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados que este obtém em provas de aproveitamento (PA), provas gerais (PG), trabalhos e exercícios escolares diversos e nos exames.

§ 1º - As provas de aproveitamento (PA) e gerais (PG) objetivam a avaliação sistemática do aprendi-

zado do aluno e devem constar do plano anual de ensino das disciplinas. § 2º - Cabe ao professor da disciplina determinar os diversos trabalhos e exercícios escolares a se-

rem realizados periodicamente pelos alunos, bem como lhes julgar os resultados. § 3º - Em algumas disciplinas, conforme deliberação da Comissão Curricular, o aluno poderá ser

avaliado apenas por trabalhos e exercícios escolares. § 4º - Ao professor da disciplina compete elaborar as avaliações do aluno, duas por semestre letivo,

sob a forma de provas de aproveitamento (PA): escritas (discursivas ou testes de múltipla es-colha) e práticas ou orais, ou, de acordo com o parágrafo anterior, 3º deste artigo, sob a for-ma de trabalhos e exercícios escolares.

§ 5º - As provas gerais (PG), também duas por semestre, compreendem os conteúdos de todas as disciplinas lecionadas no período letivo. Estas provas, organizadas com questões que objeti-vam a correlação e integração de conhecimentos, na forma de testes de múltipla escolha, de-vem ocorrer em data que anteceda de quinze (15) a trinta (30) dias do início das provas de a-proveitamento (PA).

§ 6º - Para cada uma das disciplinas do semestre letivo, a nota obtida pelo aluno na prova geral (PG), transformada em décimos, será somada às notas obtidas como resultado das provas de aproveitamento (PA) escritas.

§ 7º - As disciplinas lecionadas em duas (2) ou mais séries terão avaliações e exames finais em cada série, respectivamente.

Artigo quatro - Ao final do ano letivo, para cada disciplina ocorrerá uma 5a prova de aproveitamento

(5a PA) com as finalidades de: a: ou, propiciar ao aluno que deixou de comparecer a uma prova de aproveitamento, oportunida-

de para a reposição desta prova; b: ou, oferecer ao aluno possibilidade para substituir a pior nota de rendimento obtida em uma

das provas teóricas de uma disciplina. § 1º A 5a prova de aproveitamento (5a PA) ocorrerá em data fixada no calendário escolar.

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§ 2º A 5a prova de aproveitamento (5a PA) deve ser organizada com níveis de complexidade e difi-culdade semelhantes às demais provas de aproveitamento e abrangerá toda a matéria leciona-da na disciplina.

§ 3º A 5a prova de aproveitamento (5a PA) deve ser, explicitada a sua finalidade, requeridas no prazo máximo de sete dias úteis anteriores à data de sua realização.

Artigo cinco - A nota atribuída nas verificações do aproveitamento, provas, trabalhos e exames, variam

de zero (0) a dez (10), sendo permitida uma fração decimal. § 1º Após a realização de qualquer prova deve ser publicado o gabarito, sendo aconselhável a dis-

cussão de seu conteúdo. É permitido ao aluno obter cópia reprográfica de sua prova mediante requerimento.

§ 2º É atribuído grau zero (0) ao aluno que deixar de se submeter a qualquer verificação de aprovei-tamento, bem como ao aluno que nela utilizar meio fraudulento.

§ 3º Pode ser concedida revisão das notas atribuídas às provas de aproveitamento (PA) desde que requerida no prazo de três (3) dias úteis após a sua divulgação. A referida revisão deverá ser realizada com vista da prova.

Artigo seis - Quando das provas de aproveitamento (PA), ao aluno será conferida, por disciplina, uma

nota de aproveitamento (NA) resultante da média entre as notas das provas teórica, prática, oral e dos trabalhos e exercícios, conforme for o caso, às quais, a critério da disciplina e constante do plano de ensino, poderão ser atribuídos pesos.

§ Único – A nota da 5a prova de aproveitamento (5a PA) substituirá uma nota de prova de aproveitamen-

to (PA), conforme finalidade constante do requerimento, substituindo-a no cálculo da nota de a-proveitamento (NA).

Artigo sete - Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o

aluno que não obtenha frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades programadas. § Único – No Internato o aluno que não tenha frequência integral (100%) às atividades de qualquer dos

rodízios, ou num dos sub rodízios destes, estará reprovado no rodízio. Artigo oito - Atendida, em qualquer caso, a frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades

escolares, o aluno é considerado aprovado, na disciplina, quando: I Obtiver na média aritmética das notas de aproveitamento (NA) nota final (NF) igual ou

superior a sete (7), estando dispensado de exame final;

II Tendo conseguido na média aritmética das notas de aproveitamento (NA) nota final (NF) igual ou inferior a seis vírgula nove (6,9), porém, igual ou superior a cinco (5), obtiver, após exames finais da disciplina, na média aritmética entre a nota do exame final e a mé-dia das notas de aproveitamento, nota final de primeira época igual ou superior a cinco (5);

III Tendo conseguido: 1- na média aritmética das notas de aproveitamento (NA), ou 2 - na nota final de primeira época, nota igual ou inferior a quatro vírgula nove (4,9), porém, i-gual ou superior a três (3) - obtenha, após o exame de segunda época da disciplina, na média aritmética entre a nota deste exame de segunda época e a média das notas de a-proveitamento, nota final de segunda época igual ou superior a cinco (5).

§ 1º É permitido exame em segunda época em apenas uma disciplina da série cursada. § 2º A critério da disciplina, os exames finais de primeira e de segunda época podem se constituir

de provas teóricas e práticas e ou orais, sendo que a nota do exame será a média das notas destas provas, às quais, a critério da disciplina, desde que constante do plano de ensino, pode-rão ser atribuídos pesos.

§ 3º Os exames finais de primeira e de segunda época devem abranger, de modo amplo, toda a

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matéria lecionada pela disciplina. § 4º Pode ser concedida revisão das notas atribuídas aos exames finais de primeira e segunda

época, desde que requerida no prazo de três (3) dias úteis após a sua divulgação. A critério do professor da disciplina, a referida revisão poderá ser realizada com vista dos exames.

§ 5º Por nenhuma justificativa é permitida a reposição, aos faltosos, dos exames não frequentados. Artigo nove - O aluno é considerado reprovado, na disciplina, quando: I não obteve frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades programadas, inde-

pendentemente de suas notas;

II mesmo que tenha cumprido a freqüência mínima de 75% às aulas e demais atividades escolares, obteve na média aritmética das notas de aproveitamento (NA), nota final (NF) igual ou inferior a dois vírgula nove (2,9);

III após exame de primeira época da disciplina obteve na média aritmética entre a nota deste exame e a média das notas de aproveitamento, nota final inferior a dois vírgula nove (2,9);

IV após exame de segunda época da disciplina obteve na média aritmética entre a nota deste exame e a média das notas de aproveitamento, nota final inferior a quatro vírgula nove (4,9).

Artigo dez - É promovido à série seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas da série cursada. Artigo onze - Admite-se a promoção para a série seguinte com dependência ao aluno reprovado em

apenas uma disciplina da série anterior. § 1º Não é permitida a dependência a aluno que tenha sido reprovado por falta. § 2º O aluno promovido em regime de dependência deverá matricular-se também na série da disci-

plina da qual é dependente. § 3º É terminantemente proibida a matrícula no Ciclo de Internato a alunos com qualquer depen-

dência. Artigo doze – O aluno dependente está sujeito às seguintes normas: I A frequência do aluno dependente será substituída por exercícios escolares semanais, os

quais na sua seqüência devem cumprir o conteúdo programático da disciplina ou matéria cursada;

II O aluno dependente será arguido, sistematicamente, sobre os conteúdos programáticos dos trabalhos e exercícios escolares, devendo sempre ter uma nota atribuída a estas ar-güições e aos trabalhos e exercícios;

III O aluno dependente deve observar as normas de notas nas provas de aproveitamento (PA), respeitando o que este Regulamento Interno dispõe para as disciplinas regulares;

IV Das valorações parciais atribuídas aos trabalhos e respectivas arguições sobre estes, deverá resultar, por média, uma nota a qual, em observância ao disposto no artigo cinco, será computada na correspondente nota de aproveitamento (NA).

V Na dependência, caso o aluno faça a prova geral (PG) da série desta, a nota obtida, transformada em décimos, será somada à nota obtida como resultado da prova de apro-veitamento (PA) escrita da disciplina da dependência.

Artigo treze - O aluno reprovado em mais de uma disciplina está sujeito às exigências de frequência e

de aproveitamento nestas disciplinas, como estabelecidas neste Regulamento, não podendo se matricular na série seguinte.

§ 1º No caso do aluno ser reprovado na dependência deverá, então, voltar a cursar a disciplina com

obrigatoriedade de frequência às suas aulas e ficando impossibilitado de cursar séries à frente.

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§ 2º Compensação de ausência às aulas, às provas de aproveitamento e aos exames finais, em época especial, somente serão concedidos na forma da lei.

Artigo quatorze - Aspectos específicos da avaliação no Ciclo de Internato obedecem a critérios estabe-

lecidos em Regulamento Interno Próprio. Artigo quinze - Este Regulamento Interno anteriormente aprovado pela Comissão Curricular em 14

de agosto de 2000, pelo Conselho Departamental em 21 de novembro de 2000 e pela Congre-gação em 27 de novembro de 2000, passa a vigorar a partir do início do ano letivo de 2007, ob-servando as modificações aprovadas em reunião do Conselho Departamental em 21 de janeiro de 2007.

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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR:

INTERNATO Regulamento interno

Artigo um - A avaliação do desempenho do aluno no Internato é feita por rodízio e incide sobre a fre-quência e o aproveitamento.

Artigo dois - A frequência às atividades previstas no rodízio é obrigatória, sendo vedado o abono de

faltas. § Único - A verificação e o registro da freqüência são de total responsabilidade do professor preceptor

do interno e a Secretaria a documentará e a controlará. Cabe aos supervisores de internato acompanhar a participação dos internos nos rodízios que gerenciam.

Artigo três - O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e dos

resultados que este obtém nas atividades previstas nos rodízios e em provas de aproveita-mento (PA) e provas gerais (PG).

§ 1º As provas de aproveitamento (PA) e gerais (PG) objetivam a avaliação sistemática do aprendi-

zado do aluno e devem constar do plano geral do Internato. § 2o Provas gerais (PG) somente serão aplicadas para internos do 5o ano. § 3º Cabe ao Supervisor do rodízio determinar as atividades deste e, nestas atividades, o aluno,

será avaliado por: I frequência: a qual demonstrará o seu interesse e aplicação na sua qualificação médica; II conceito do preceptor: o qual apreciará o aprendizado e desenvolvimento, a participa-

ção e envolvimento e os comportamentos éticos e morais do interno; III reuniões clínicas e seminários: que, avaliados, expressarão o seu empenho numa

formação profissional médica teórica atualizada; IV desempenho nas atividades de atendimento: em diferentes unidades de saúde como

ambulatórios, enfermarias, centros cirúrgicos e obstétricos, unidades de terapia intensiva, uni-dades básicas de saúde etc., que revelarão não só o desenvolvimento da educação médica do interno como também a sua formação ética e moral.

§ 4º Ao supervisor do rodízio compete elaborar as avaliações do aluno, uma por rodízio, sob a for-ma de prova de aproveitamento (PA): escritas (discursivas ou testes de múltipla escolha) e de provas práticas ou orais.

§ 5º A prova geral (PG), também uma por rodízio, compreende os conteúdos de todas as disciplinas já lecionadas no curso. Esta prova, organizada com questões que objetivam a correlação de conhecimentos, na forma de testes de múltipla escolha, deve ocorrer em data que anteceda de quinze (15) dias a da prova de aproveitamento (PA).

§ 6º A nota obtida pelo aluno na prova geral (PG), transformada em décimos, será somada à nota obtida como resultado da prova de aproveitamento (PA) escrita.

Artigo quatro - A nota atribuída nas verificações do aproveitamento, provas, exercícios e exame, varia

de zero (0) a dez (10), sendo permitida uma fração decimal. § 1º É atribuído grau zero (0) ao aluno que deixar de se submeter a qualquer verificação de apro-

veitamento, bem como ao aluno que nela utilizar meio fraudulento. § 2º Após a realização de qualquer prova deve ser publicado o seu gabarito, sendo aconselhável a

discussão de seu conteúdo. § 3º É permitido ao aluno obter cópia de sua prova mediante requerimento.

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Artigo cinco - Quando da prova de aproveitamento (PA), ao aluno será conferida, por rodízio, uma nota de aproveitamento (NA) resultante da média entre as notas das provas teórica e prática ou oral e das atividades (§ 3º do art. três).

Artigo seis - O aluno é aprovado ou reprovado por rodízio cursado. Artigo sete - Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado no rodízio o aluno

que não obtenha frequência de 100% nas atividades do rodízio. Artigo oito - Atendidas, em qualquer caso, as exigências de frequência, o aluno é considerado repro-

vado no rodízio, quando, não obtiver no aproveitamento nota (NA) igual ou superior a sete (7). Artigo nove – O aluno reprovado em qualquer rodízio está sujeito às seguintes normas: I Repetir os rodízios nos quais foi reprovado, quando estes forem ofertados e só após ter

completado todo o ciclo de rodízios;

II O aluno reprovado deve observar as normas de freqüência, notas nas provas de aprovei-tamento, respeitando o que este Regulamento Interno dispõe para os rodízios regulares;

III Não há dependência no Internato.

Artigo dez - Este Regulamento Interno aprovado em 14 de agosto de 2000 pela Comissão Curricular, em 21 de novembro de 2000 pelo Conselho Departamental e em 27 de novembro de 2000 pela Congregação passa a vigorar a partir do início do ano letivo de 2001.

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COMPLEMENTO AOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR

1. QUANTO À FREQUÊNCIA:

1. A presença do aluno às aulas é sempre obrigatória; 2. Não há abono de falta sob nenhuma circunstância; 3. Casos excepcionais devem ser apreciados pela Direção Acadêmica, ou então ajuizadas pe-

los Colegiados Superiores da Escola de Medicina; 4. Do primeiro ao quarto ano o aluno que exceder em faltas a 25% do total das aulas registra-

das em qualquer das disciplinas letivas (computadas as aulas teóricas, teórico-práticas, se-minários, práticas etc.) está inexoravelmente reprovado nesta disciplina;

5. As frequências, em contrapartida as faltas, às aulas práticas do 3º e do 4º ano serão integra-lizadas por disciplina ao final do semestre letivo;

6. Quanto à freqüência para o 3º e o 4º ano deve ser observado ainda que, a ausência do aluno a mais de 80% de qualquer das atividades previstas nos rodízios de práticas, o reprova por falta na disciplina que o compreende.

2. QUANTO ÀS PROVAS:

1. As provas gerais (PG) e as provas de aproveitamento (PA) assim como as provas de reposi-ção (PR) são marcadas e agendadas pela Coordenação do Curso e constam do Projeto Pe-dagógico;

2. A data de qualquer prova nunca será alterada, salvo em situações altamente excepcionais e por estrita determinação da Coordenação do Curso ou Diretoria Acadêmica;

3. As PG perdidas não terão reposição; 4. O aluno em dependência pode fazer a PG da série desta e somar o décimo desta nota à PA

da dependência; 5. A confecção das PA fica a critério da disciplina, podendo ser discursiva, ou teste, ou com

composição mista. 3. QUANTO ÀS AVALIAÇÕES DAS PRÁTICAS E DOS TRABALHOS ESCOLARES:

1. Nas atividades práticas e nos trabalhos e exercícios escolares, a avaliação do aluno compre-ende: as provas práticas (PP), as provas orais (PO), seminários, trabalhos monográficos e ou-tros trabalhos e exercícios (TP), sendo estabelecidos pelas disciplinas e devendo constar da proposta de ensino destas;

2. Para cada disciplina que avaliou o aluno nas suas práticas e por trabalhos e exercícios esco-lares, a cada bimestre, quando ocorre a PA, deve ser atribuída ao aluno uma nota (NtP), que é resultante da média das notas das avaliações práticas e dos trabalhos escolares a que foi submetido o aluno na disciplina;

3. Fica a critério das disciplinas, em circunstâncias excepcionais, permitir a alunos faltosos, a reposição de provas práticas, orais ou trabalhos escolares;

4. Para o quarto ano, a avaliação prática do aluno é feita por rodízio e uma nota prática (NtP) é atribuída à disciplina que compreende a este;

5. Para as especialidades (4º ano) a NtP resulta da média das notas obtidas em cada rodízio e sub-rodízio.

4. QUANTO À NOTA DE APROVEITAMENTO (NA):

1. A cada bimestre, deve ser atribuída ao aluno, por disciplina, uma nota de aproveitamento (NA) que resulta da média entre a nota da prova de aproveitamento (PA) acrescida dos déci-mos resultantes da PG, e a nota prática (NtP);

2. No cálculo da nota de aproveitamento (NA), fica a critério da disciplina atribuir pesos às notas da PA e NtP;

3. Para o terceiro e quarto anos, nas disciplinas desenvolvidas na forma de blocos, o aluno é avaliado com provas teóricas por bloco;

4. Para o quarto ano: por disciplina, ao final do ano, é calculada uma nota de aproveitamento (NA) final a partir da média entre as notas de aproveitamento teórico dos blocos e a nota prá-tica (NtP);

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a. a nota de aproveitamento (NA), por disciplina, é estabelecida ao final do ano a partir da mé-dia entre cinco notas: quatro teóricas uma prática (NtP);

b. porém, observa-se que o aluno que obtiver em qualquer dos blocos da disciplina, nas avalia-ções teóricas ou na prática nota igual ou inferior a dois vírgula nove (2,9) estará reprovado na disciplina;

5. Para o internato, ao final de cada rodízio é atribuída ao aluno uma nota de aproveitamento (NA) a qual resulta da média aritmética entre as notas de comparecimento, aproveitamento prático e aproveitamento teórico.

5. QUANTO À DEPENDÊNCIA: 1. Apenas uma dependência é permitida por série; 2. Não é permitido acesso ao internato a alunos com dependência; 3. A dependência, de aluno reprovado em disciplina do quarto ano, se fará na forma de curso de

reposição, considerando até 80% da carga horária da disciplina, com duração mínima de seis semanas, do qual constarão trabalhos (compreendendo os conteúdos lecionados pela disci-plina) e avaliações parciais semanais dos trabalhos e sobre estes;

4. Na dependência a alunos do quarto ano, os trabalhos e avaliações semanais permitirão, com a média das notas atribuídas a estes, uma nota prática (NtP) e, ao final da reposição, o aluno será ainda submetido a uma prova de aproveitamento escrita (PA);

5. Para ser aprovado na dependência do quarto ano o aluno deverá obter na média entre a nota prática (NtP) e a nota de aproveitamento (NA), nota final de aproveitamento igual ou superior a cinco (5,0).

6. Não é permitida a aprovação de aluno que tenha obtido ou na nota prática ou na nota de a-proveitamento, nota igual ou menor do que dois vírgula nove (2,9).

6. QUANTO À REPROVAÇÃO NO INTERNATO:

1. O aluno reprovado em rodízio do internato deverá repetir este logo após o término do último dos rodízios de seu internato;

2. O aluno reprovado em rodízios do internato só colará grau após ter reposto e ter sido aprova-do na reposição dos rodízios em que tenha sido reprovado.

7. QUANTO À SEQUÊNCIA DE RECURSOS:

1. Os alunos, para revisões de provas, questões de avaliações e conteúdos e outras demandas didático-pedagógicas, devem recorrer, como instâncias de recurso, na seguinte seqüência:

1º Responsável pela disciplina ou matéria; 2º Supervisor de ensino; 3º Chefia do departamento.

2. Conforme for ainda o caso, a seqüência de recursos em instâncias superiores, segue por: 1º Coordenação do ciclo; 2º Coordenação do curso; 3º Diretoria Acadêmica.

3. Em situações de grande complexidade e gravidade, em havendo necessidade indiscutível, por deliberação da Diretoria Acadêmica os recursos e deliberações seguem a seqüência:

1º Comissão Curricular ou Comissão de Internato; 2º Conselho Departamental; 3º Congregação.

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DELIBERAÇÕES COMPLEMENTARES AOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

PORTARIA Nº 09 / 2008

Os Diretores da ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES Prof. Dr. ANTÔNIO PATROCÍNIO LOCOSELLI, Prof. Dr. RAYMUNDO MANNO VIEIRA

No uso de suas atribuições e considerando:

1. a necessidade de acompanhar e aperfeiçoar, sistemática e continuamente, o Projeto Pedagógico do Curso de Medicina;

2. a necessidade de promover alterações para atualizar os procedimentos de provas na Escola de Medicina Souza Marques;

3. a deliberação do Conselho Departamental em reunião de 13 de agosto de 2008.

Resolvem: Art. 1º Publicar, na forma de Normas Operacionais, em Anexo a esta Portaria, os novos crité-

rios para Provas na Escola de Medicina Souza Marques. Art. 2º Revogar, a partir da data da assinatura e publicação desta Portaria, todas as Portarias e

Resoluções anteriores sobre procedimentos para confecção, aplicação, correção e revi-são de Provas na Escola de Medicina Souza Marques.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2008.

DAS PROVAS: NORMAS OPERACIONAIS

DAS PROVAS TEÓRICAS 1. As provas teóricas deverão ser confeccionadas em duas partes:

a. O caderno de questões: Devem estar contidas no caderno de questões as orientações necessárias para que os alu-

nos compreendam o que é solicitado nas diferentes questões. b. As folhas de respostas:

2. As provas teóricas deverão comportar obrigatoriamente três componentes: a. Testes de múltipla escolha:

Preconiza-se: 1. No mínimo vinte (20) testes; 2. Que esta parte tenha valor de três (3).

b. Questões dissertativas: Preconiza-se: 1. No mínimo quatro (4) questões; 2. Que sejam questões abrangentes e, quando possível, que integrem conhecimentos; 3. Que esta parte tenha valor quatro (4).

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c. Casos clínicos: Preconiza-se: 1. No mínimo três (3) casos clínicos; 2. Que comportem pelo menos 3 ou 4 questões abrangentes, que solicitem conheci-

mentos integrados e que requeiram o uso de raciocínio lógico; 3. As questões podem ser teste de múltipla escolha, ou solicitação de diagnóstico justi-

ficado, ou solicitação de exames para esclarecimento, ou conduta clínica e cirúrgica etc. dando-se preferência a valoração de condutas e conhecimentos médicos gene-ralistas;

4. Que esta parte tenha valor três (3). Observação: Em situações particulares pode-se aceitar que os testes possam vir a ser substituídos por

questões (3) dissertativas. DAS PROVAS PRÁTICAS E ORAIS

As provas práticas e as provas orais devem procurar avaliar não só os conhecimentos do alu-no, mas, também, as suas habilidades, desempenhos e desembaraços. Devem objetivar a identificação de estruturas, de sinais, de sintomas, conforme for o caso.

Devem possibilitar ao aluno demonstrar a capacidade de examinar um paciente, formular um di-agnóstico, solicitar exames complementares, formular condutas de tratamento. Devem permitir ao aluno demonstrar, como um futuro médico, responsável e ético, linguagem e proficiência médica e também científica.

Preconiza-se: 1. Que, a cada avaliação, sejam feitas provas práticas e ou provas orais; 2. Que, quando possível, sejam feitas provas prático-orais; 3. Que as provas práticas e ou orais, além de avaliadoras, sejam informativas, formativas e educa-

doras. DAS DEMAIS PROVAS

Além das provas teóricas, práticas e ou orais, podem compor o processo de avaliação do aluno: seminários, discussão de casos clínicos, trabalhos monográficos e outros.

Os seminários devem ser avaliados sob os quesitos: 1. Pertinência e atualidade do conteúdo; 2. Cuidado no preparo da apresentação; 3. Proficiência na apresentação; 4. Objetividade e finalidade; 5. Efetividade da comunicação e propriedade da linguagem; 6. Desembaraço e postura do aluno no seminário.

As discussões de casos clínicos devem ser avaliadas sob os quesitos: 1. Valoração e interpretação de dados da anamnese, dos sinais e dos sintomas; 2. Formulação de diagnósticos diferenciais; 3. Propriedade das hipóteses diagnósticas; 4. Indicação e leitura de exames complementares; 5. Lógica e conhecimento na escolha do diagnóstico apropriado; 6. Sugestões de terapêutica; 7. Sugestões de condutas; 8. Conhecimentos médicos; 9. Raciocínio clínico; 10. Raciocínio lógico.

Os trabalhos monográficos devem ser avaliados sob os quesitos: 1. Elaboração, redação, composição e apresentação; 2. Proposição, objetivos e finalidade; 3. Propriedade do conteúdo e das partes do trabalho; 4. Linguagem médica e língua nacional;

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5. Metodologia científica. DA APLICAÇÃO DAS PROVAS DOS PRINCÍPIOS GERAIS

Preconizam-se, como princípios gerais, para a aplicação das provas: 1. A fiel observância das datas e dos horários destas; 2. A presença obrigatória dos examinadores designados para estas, sendo que no caso da impos-

sibilidade de algum deles, que seja feita a substituição imediata, para que não haja falta de do-centes das disciplinas participantes da prova;

3. A indicação pelas disciplinas dos examinadores, sendo pelo menos dois (2) por sala; 4. Fiscalização feita com responsabilidade, observados o respeito aos princípios didáticos e peda-

gógicos e princípios éticos e morais; 5. Real controle de meios escusos utilizados por alunos para burlar a boa mensuração do seu a-

proveitamento. DOS PRINCÍPIOS ESPECIAIS

Para as provas teóricas: 1. Prazo de tolerância de no máximo quinze (15) minutos, após o início da prova, para a entrada de

alunos; 2. Esclarecimentos devidos antes do início da prova; 3. Manutenção da tranquilidade no ambiente da prova;

Para provas práticas e orais: 1. Observar datas e horários; 2. Procurar perguntas coerentes e pertinentes ao conteúdo ensinado; 3. Ser objetivo nos questionamentos; 4. Não prolongar desnecessariamente as avaliações; 5. Compor, quando cabível, pequenas bancas com docentes;

Para as demais provas: Seminários:

1. Observar datas e horários; 2. Controlar o tempo de duração; 3. Coordenar a apresentação e os questionamentos; 4. Apartear com oportunidade e propriedade.

Observação: Cabe a disciplina estabelecer princípios para controlar a participação dos alunos da turma nos seminários e também para a avaliação dos mesmos.

Discussão de Casos Clínicos: 1. Observar datas e horários; 2. Controlar o tempo de duração; 3. Coordenar a apresentação e os questionamentos; 4. Apartear com oportunidade e propriedade; 5. Discutir o fecho do caso, diagnósticos, terapêuticas e condutas.

Trabalhos Monográficos: 1. Observar os prazos de entrega; 2. Corrigir respeitando as normas para trabalhos científicos da Escola de Medicina Souza Marques; 3. Pontuar: elaboração, redação, conteúdo, comentários, conclusões, referências bibliográficas; 4. Fazer a apresentação dos trabalhos, quando possível, para os grupos de alunos.

DA CORREÇÃO DAS PROVAS TEÓRICAS DOS PROCEDIMENTOS GERAIS.

1. Até que todo o processo de correção e revisão das folhas de resposta se encerre, é da total e exclusiva responsabilidade das disciplinas a guarda dos cadernos de questões e das folhas de resposta;

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2. Os resultados serão consolidados em ata devidamente assinada pelos responsáveis pela corre-ção;

3. Após a consolidação da ata com os resultados das provas, a disciplina lançará as notas dos alu-nos, respeitados os prazos institucionais, no sistema informatizado;

4. As folhas de resposta dos alunos, dois ou três exemplares dos cadernos de questões e a ata da correção e notas da prova teórica deverão ser guardadas na disciplina até o término efetivo do ano letivo;

5. Corrigidas as provas, a disciplina poderá dispor dos cadernos de questões, a seu critério, como bem entender, ou seja, destruindo, guardando ou entregando aos alunos.

DOS PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS

1. Cabe à disciplina, logo que encerre a prova, publicar, para divulgação e conhecimento dos alu-nos, o gabarito desta, observando o que devem constar do gabarito os critérios de pontuação de cada questão.

2. É de obrigação da disciplina, logo após o término da prova, ou na primeira aula após a prova, discutir com os alunos a prova.

3. A disciplina terá um prazo máximo de quinze (15) dias, após ter discutido a prova, para a corre-ção desta e lançamento das notas no Sistema Informatizado.

4. Divulgada as notas os alunos terão prazo de uma (1) semana para requerer, junto à disciplina, vista das folhas de respostas corrigidas.

5. A vista das folhas de resposta corrigidas será realizada mediante procedimentos fixados e a-companhados pela disciplina.

6. Os alunos terão prazo de três (3) dias, após a vista das folhas de resposta corrigidas, para solici-tarem, junto à disciplina, revisão da correção da prova. A solicitação de revisão poderá ser de to-da a prova, mas, deverá ser fundamentada, obrigatoriamente, incluindo referências bibliográfi-cas nos casos de divergência com o gabarito divulgado, ou da reavaliação da correção.

7. A disciplina terá um prazo máximo de uma (1) semana para realizar as revisões de provas solici-tadas pelos alunos.

8. Complementados os procedimentos de revisão, cabe à disciplina lavrar a ata da prova e encami-nhá-la para a Secretaria Escolar, observado o disposto nos itens 2 e 3 dos Procedimentos Ge-rais, acima apresentados.

9. Devem ser observados os prazos institucionais para o lançamento das notas no Sistema Infor-matizado;

10. Não serão aceitas formas alternativas de procedimentos para correção e revisão de provas e re-gistros de notas.

DOS PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES

1. Não será permitido, sob nenhuma alegação, cópia das folhas de respostas dos alunos; 2. Dada a complexidade da feitura das provas gerais, não haverá revisão destas; 3. Cabe lembrar que provas são produções intelectuais dos professores. Isto posto cabe a eles a

permissão para cópias das mesmas. Normas aprovadas em Reunião do Conselho Departamental de 13 de agosto de 2008

Revogam-se a partir da data da assinatura e publicação destas Normas Operacionais

todas as Portarias e Resoluções anteriores sobre procedimentos para confecção, aplicação, correção e revisão de Provas na Escola de Medicina Souza Marques.

Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2008

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PORTARIA Nº 07 / 2008 Os Diretores da ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES Prof. Dr. ANTÔNIO PATROCÍNIO LOCOSELLI, Prof. Dr. RAYMUNDO MANNO VIEIRA

No uso de suas atribuições e considerando: 1. o documento sobre o vestuário do aluno, aprovado por unanimidade na Reunião de 16 de

abril de 2008 do Conselho Departamental; 2. a necessidade de regulamentar a aplicação deste conteúdo,

Resolvem que: Artigo 1º Nas dependências da Escola de Medicina Souza Marques, próprias ou conveniadas

como hospitais, enfermarias, ambulatórios e demais locais de atendimento médico, em todos os locais nos quais se desenvolve o ensino da Faculdade o aluno deverá se apre-sentar vestido adequadamente (trajes sociais) e usando avental branco longo;

Artigo 2º Fica terminantemente proibido o acesso do aluno às referidas dependências usando bermudas, “shorts” ou qualquer outro traje impróprio a uma apresentação social adequa-da a estudante de medicina;

Artigo 3º O uso de roupa branca, própria a profissionais da saúde não dispensa o uso do avental; Artigo 4º Será muito bem visto o uso de avental que apresente os logotipos da Escola de Medici-

na e da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques. Artigo 5º Esta portaria entra em vigor a partir de 21 de julho de 2008.

Rio de Janeiro, 17 de abril de 2008.

PORTARIA Nº 01 / 2009 O Diretor Acadêmico da ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES Prof. Dr. RAYMUNDO MANNO VIEIRA

No uso de suas atribuições e considerando: 1. o aprovado na Reunião de 13 de janeiro de 2009 do Conselho de Coordenadores e Di-

retores dos Cursos da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques; 2. a necessidade de regulamentar a aplicação deste conteúdo;

Resolve que: Artigo 1º A partir de 2009, a 5ª Prova só poderá ser solicitada pelos alunos ou para substituir uma

prova teórica perdida ou para substituir a menor nota obtida em prova teórica de uma disciplina;

Artigo 2º Esta Portaria entra em vigor após a sua aprovação no Conselho Departamental e revoga deliberação anterior.

Rio de Janeiro, 04 de fevereiro de 2009.

PORTARIA Nº 02 / 2009 O Diretor Acadêmico da ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES Prof. Dr. RAYMUNDO MANNO VIEIRA

No uso de suas atribuições e considerando: 1. a necessidade de organizar a oferta de provas finais; 2. a necessidade de regulamentar a realização de provas finais; 3. a necessidade de buscar maior empenho dos alunos na realização de suas provas;

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Resolve que: Artigo 1º A partir de 2009 as provas de 2ª época ficam extintas; Artigo 2º A extinção destas provas será progressiva, sendo que, iniciando em 2009 pelo 1º ano, a

cada ano sucessivamente será praticada nas séries seguintes; Artigo 3º Esta Portaria entra em vigor após a sua aprovação no Conselho Departamental e revoga

deliberações anteriores. Rio de Janeiro, 04 de fevereiro de 2009.

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 01 / 2009 O Diretor Acadêmico da ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES Prof. Dr. RAYMUNDO MANNO VIEIRA

No uso de suas atribuições e considerando: 1. a aprovação da Portaria 02 de 2009 pelo Conselho Departamental em 04/02/2009; 2. a necessidade de normalizar a Portaria 02 de 2009; 3. a necessidade de atualizar os critérios de aprovação;

Resolve que:

Artigo 1º Ficam os Artigos 8º e 9º do Regulamento Interno da Avaliação do Desempenho Escolar com a seguinte redação:

Artigo oito - Atendida, em qualquer caso, a frequência mínima de 75% às aulas e demais ativi-dades escolares, o aluno é considerado aprovado, na disciplina, quando: I Obtiver na média aritmética das notas de aproveitamento (NA) nota final (NF) igual ou

superior a sete (7), estando, com isto, dispensado do exame; II Tendo conseguido na média aritmética das notas de aproveitamento (NA) nota final (NF)

igual ou inferior a seis vírgula nove (6,9), porém, igual ou superior a quatro (4), obtiver, após os exames da disciplina, na média aritmética entre a nota do exame e a média das notas de aproveitamento, nota final (NF) igual ou superior a cinco (5).

Artigo nove - O aluno é considerado reprovado, na disciplina, quando: I Não obteve freqüência mínima de 75% às aulas e demais atividades programadas, inde-

pendentemente de suas notas; II Mesmo que tenha cumprido a freqüência mínima de 75% às aulas e demais atividades

escolares obteve na média aritmética das notas de aproveitamento (NA), nota final (NF) igual ou inferior a três vírgula nove (3,9);

III Após o exame da disciplina obteve na média aritmética entre a nota do exame e a média das notas de aproveitamento, nota final (NF) igual ou inferior a quatro vírgula nove (4,9).

Artigo 2º Esta Resolução Normativa entra em vigor após a sua aprovação no Conselho Departa-mental e revoga deliberações anteriores.

Rio de Janeiro, 04 de março de 2009. Aprovada em reunião do Conselho Departamental de 04/03/2009.

PORTARIA Nº 03 / 2009 O Diretor Acadêmico da ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES Prof. Dr. RAYMUNDO MANNO VIEIRA

No uso de suas atribuições e considerando: 1. a necessidade de cumprir e fazer cumprir o calendário escolar; 2. a necessidade de regulamentar a solicitação de mudança de datas de provas; 3. que as datas do calendário escolar devam ser observadas pelos alunos para marcar suas

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eventuais viagens e compromissos; 4. que deve haver maior empenho dos alunos no cumprimento de suas obrigações acadêmi-

cas; Resolve que: Artigo 1º A partir de 2009, por nenhum motivo, salvo em ocorrências coletivas, serão alteradas

datas de provas, principalmente da 5ª prova e provas finais; Artigo 2º Esta Portaria entra em vigor após a sua aprovação no Conselho Departamental e revoga

deliberações anteriores. Rio de Janeiro, 04 de fevereiro de 2009.

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V. VI. INTERNATO VII. FICHA DE AVALIAÇÃO

ORIENTAÇÃO PARA PREENCHIMENTO

1. Todos os itens devem receber uma nota de 0 a 10, permitida a fração deci-mal;

2. O desempenho e a conduta ético-moral se referem à postura e às atitudes do interno enquanto um profissional da saúde preocupado com os seus pa-cientes, numa relação humanitária, ética e moral. Compreende ainda o seu relacionamento com docentes, profissionais não médicos e colegas;

3. O comparecimento deve refletir a presença mental e espiritual do interno nas suas incumbências, isto é, a qualidade desta presença;

4. O cumprimento de obrigações se refere à eficiência na execução das de-terminações que são atribuídas pelos docentes ao interno;

5. A eficiência clínica expressa a capacidade de examinar e avaliar, diagnosti-car, planejar e orientar condutas e tratamentos para os pacientes;

6. O interesse e a iniciativa se referem à capacidade de observar, de atuar, ao seu interesse técnico-científico e preocupação com a sua formação médica;

7. A prova de aproveitamento (PA) será elaborada e aplicada pelo supervisor do rodízio na última semana deste;

8. A prova geral (PG), apenas para o 5º ano, será aplicada pela coordenação do in-ternato e a nota em décimos será enviada ao serviço antes do término do rodízio;

9. A nota de aproveitamento (NA) para a aprovação no rodízio deve ser igual ou maior do que 7,0 (sete) e nenhuma nota parcial pode ser menor do que 5,0 (cin-co);

10. Os três itens têm o mesmo peso. A nota de aproveitamento é assim a média a-ritmética das notas dos três itens;

11. A frequência (expressa em porcentagem) no Internato refere-se ao efetivo com-parecimento do aluno às atividades de cada rodízio. Para ser aprovado no rodízio o interno deve, também, ter freqüência de 100%;

12. A folha de avaliação deverá ser entregue ao supervisor da área (clínica cirúrgica, clínica médica, especialidades, medicina social, pediatria e tocoginecologia).

VIII.

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Código de Ética

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INTRODUÇÃO I. DA MORAL

Cada homem é, na sua existência, apesar de sua origem e de sua circunstancialidade de vida, aquilo que faz de si mesmo.

A moral se constitui em princípios que, quando interiorizados na dinâmica psíquica, dirigem a

manifestação e justificam a valoração das muitas condutas do Homem no dia a dia da sua vida. É pela educação que esses princípios são aprendidos para se tornarem normas e critérios de re-

ferência, para que cada ser humano possa nortear as suas opções de atitudes no mundo e no tempo. As heranças resultantes das histórias das ascendências raciais, os hábitos etológicos desenvol-

vidos nas relações de seres humanos com seus ambientes, as tradições que as estruturas familiares estabelecem, os princípios que decorrem de valores culturais, as medidas de propósitos existenciais atribuídos por fundamentos religiosos, as regras que garantem harmonia no convívio social, que são transmitidos pelas diferentes formas de educação a que cada Homem está submetido no transcurso de sua vida, é o que acaba se interiorizando como os fundamentos da mentalidade que atribui os critérios para que o ser humano dirija e escolha as suas condutas existenciais.

Assim, a moral é aprendida e tem referência em valores que resultam do que, pela educação, é transmitido ao ser humano, principalmente nas suas idades de crescimento e desenvolvimento, no tem-po de vida em que amadurece como uma pessoa, como uma individualidade.

Deste modo, toda e qualquer conduta humana só pode ser apreciada em sua moralidade, no que é relativa aos valores sócio-culturais, religiosos e familiares que são objetos de transmissão da educa-ção, a qual procura nortear, como referência, a formação da personalidade de cada indivíduo humano.

Porém, apesar da educação, que tenta formular referências para conduzir a formação da condu-ta do ser humano, cada Homem, pelo seu livre arbítrio, tem plena liberdade de agir para realizar os seus juízos e deliberações, para alcançar a realização ou a satisfação de suas necessidades e vontades, dos seus desejos e aspirações.

Disto decorre que, para que possa haver harmonia no convívio humano, a sociedade, por meio de seus valores culturais, religiosos e políticos, acaba por estabelecer normas, formuladas como legisla-ções próprias, para que haja uma moral que possa ser comum a todos os seus membros e deste modo, com justiça, se verifiquem nos relacionamentos interpessoais desses, respeito e dignidade.

Em síntese, a moral é aquilo que justifica o mérito e o valor das condutas com as quais cada Homem se manifesta, na sua vida diária, no mundo e no tempo. Desta forma, a apreciação das condutas humanas tem de ser relacionada aos princípios morais que as fundamentam e as governam. II. DA ÉTICA

O principal elo que une grupos de homens em comunidades é o amor. Assim, os grupos humanos, para serem compreendidos nos seus relacionamentos, necessi-tam ser estudados em suas interações afetivas.

A ética se constitui em princípios que procuram normalizar as inter-relações humanas em seus

diferentes grupos de organização. Em todos os níveis de convívio, as relações de seres humanos exi-gem legislações normativas que apreciem os limites, além do livre arbítrio, das condutas humanas para que, nestes grupos, a harmonia e a justiça imperem.

Como, por um lado, o ser humano, por características biológicas próprias, é gregário e, obrigato-riamente, vive em organizações sociais de diferentes complexidades, e por outro, como qualquer ser vivo, o Homem procura realizar e satisfazer aos seus ímpetos e necessidades, para que haja paz nos grupos huma-nos - a qual decorre das garantias que cada um dos membros deve possuir para ter salvaguardada as suas integridades física, mental e espiritual - se fazem necessárias regras que determinem o direito e a liberdade das ações humanas, para que estas não firam o direito e a liberdade dos semelhantes.

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Assim sendo, um código de ética tem que ser entendido como um conjunto de princípios norma-tivos que procuram garantir a todos os indivíduos de um grupo humano terem salvaguardadas as suas integridades e individualidades.

Mas, é fundamentada em princípios morais, que a ética é formulada. Numa sociedade como a nossa, três valores culturais, um grego, outro romano e o terceiro cris-

tão, herança da formação da civilização ocidental, têm sido adotados para servirem de parâmetros às formulações de códigos morais sociais:

- valores de respeito e de dignificação à individualidade do cidadão cosmopolita, do homem políti-co, tais como direito à nobreza, à justiça, à palavra, às opiniões, à participação nas coisas públi-cas etc.;

- valores de respeito e de dignificação à participação do indivíduo, com o seu trabalho, a sua arte, nas diferentes atividades da vida comunitária;

- valores de respeito e de dignificação à igualdade e à liberdade de cada Homem em ser física, mental e espiritualmente o ser humano que deseja ser. Assim na igualdade perante a lei e a justiça, na igualdade do direito ao trabalho e na igualdade

do respeito físico, mental e espiritual, devidos a cada ser humano, se fundamentam os princípios morais que servem de argumento para o estabelecimento dos códigos de ética, os quais procuram regular as inter-relações de Homens nos diferentes grupos sociais de suas convivências diárias.

Em síntese, a ética é um conjunto de referências que servem para legislar a interpelação de se-res humanos na vida em sociedade, para regrar o direito à igualdade e liberdade que cada Homem pos-sui na sua participação nas organizações sociais. III. DA UNIVERSIDADE

É papel da Universidade a formação do homem político, com os conhecimentos e as competências que lhe permitam fazer com que o país evolua e alcance, no âmbi-to das nações, posição de respeito à sua soberania e desenvolvimento.

A Universidade deve ser entendida como uma assembleia que reúne um corpo de recursos hu-

manos de elite que tem, essencialmente, preocupações com a formação de profissionais qualificados e especializados, com o desenvolvimento dos conhecimentos científicos e filosóficos e com a prestação de serviços diferenciados à comunidade, que almejam contribuir para o desenvolvimento social, cultural e político da localidade na qual se insere.

Deste modo, uma Universidade deve ser considerada como uma organização social, um agru-pamento humano gregário, que tem as suas características estabelecidas a partir de seus objetivos de ensino, pesquisa e extensão.

Então, como conseqüência das peculiaridades de suas finalidades, para que as interpelações dos membros da comunidade, que é a Universidade, sejam efetivas na realização dos seus objetivos firmados, se fazem necessários princípios de convívio que, fundamentados e decorrentes de princípios morais e éticos sociais, permitam uma harmonia interna a todos os seus membros, para que se torne profícua.

Assim é que, para garantir a igualdade de respeito ao trabalho e de respeito físico, mental e espi-ritual, de que cada participante do corpo de seres humanos que atuam na Universidade é merecedor, se faz necessária a conceituação de princípios morais que sirvam como argumentos para o estabelecimen-to de um código de ética da Universidade.

Para que uma Universidade cumpra os seus papéis de ensino, de pesquisa e de extensão, são

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necessários recursos humanos que compreendam docentes e pessoal técnico e administrativo, os quais favoreçam, por um lado, que discentes de graduação e de pós-graduação adquiram conhecimentos ne-cessários à profissionalização especializada e, por outro, que pesquisas e serviços sejam desenvolvidos, possibilitando com isto que a Instituição possa vir a cumprir os seus compromissos socioculturais e polí-ticos.

Deste modo, cabe ao código de ética da Universidade estabelecer normas que sirvam na legis-lação que norteie a harmonia de convívio dos docentes, dos discentes, do pessoal técnico e administrati-vo, e dos demais profissionais que labutam na Instituição, o que é indispensável para possibilitar os tra-balhos que devem garantir o ensino, a pesquisa e a extensão, objetivos pretendidos pela Universidade.

Em síntese, o código de ética da Universidade deve ser um referencial que permita legislar a in-terpelação dos seres humanos que nela atuam, para que ela se torne, apoiada em preceitos morais, numa organização social que possibilite a diferenciação cultural do ser humano, o avanço dos conheci-mentos e tecnologias e o desenvolvimento econômico e político da comunidade na qual se insere.

I. IV. DA ÁREA DA SAÚDE: DA MEDICINA

Garantir, com efetivo empenho, a recuperação, a manutenção e a proteção da saú-de do ser humano é o objetivo das ciências da saúde e, por isso, o principal mister das competências dos profissionais que nelas atuam. Uma faculdade de ciências da saúde, e por isso também, as estruturas que servem aos cursos

que ministra, tem, por pertencer à categoria das atividades que pretendem graduar e pós-graduar profissionais da área da saúde, além de seus compromissos universitários de ensino, pesquisa e extensão, também um pa-pel que se define nos seus objetivos de ser um centro promotor de saúde para a comunidade humana do local de sua inserção.

Deste modo, como sede de serviços que almejam atender à saúde humana, em seus diferentes níveis, nas relações morais e éticas que se estabelecem para todas as pessoas que participam dos seus diferentes sistemas, os pacientes atendidos nos seus diversos centros de atenção à saúde, também devem ser considera-dos importantes sujeitos envolvidos nas relações interpessoais, que devem ser definidas no seu código de ética.

Assim sendo, é fundamental considerar a significação moral do respeito à pessoa enferma, a atenção humanitária ao sofrimento dos que são doentes, a reverência pela vida humana, na formulação de um código de ética que pretenda abranger todos os profissionais que atuam num sistema que é do tipo de uma faculdade de ciências da saúde.

Em síntese, o código de ética de uma faculdade de ciências da saúde deve ser um referencial que permita legislar não só a interpelação dos profissionais e alunos que nela trabalham, como também as interpela-ções humanas que abrangem o tratamento que os pacientes atendidos em seus centros de atenção à saúde recebem, para que se torne, fundamentada em preceitos morais, com uma abordagem humanizada da promo-ção de saúde, numa Instituição social que possibilite a diferenciação cultural do Homem, além do avanço dos conhecimentos e dos serviços de saúde na localidade política na qual se insere.

PROF DR. RAYMUNDO MANNO VIEIRA Este Código de Ética foi aprovado em reunião do Conselho Departa-mental de Maio de 2001.

código de ética

CAPÍTULO 1. DOS PRECEITOS FUNDAMENTAIS

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Artigo 1° - Todo ser humano, independentemente de sua ascendência, sua etnia, seu sexo e idade, sua posição sócio-econômica, sua formação cultural, suas crenças e credos, suas preferências parti-dárias, é merecedor de respeito à dignidade de sua individualidade pessoal.

Artigo 2° - A integridade física, mental e espiritual de todo e qualquer Homem não deve ser compungida,

nem por palavras nem por ações, pois é o dote mais precioso de um ser humano com personali-dade e individualidade próprias.

Artigo 3° - A intimidade e o recolhimento aos quais todo Homem tem direito, devem ser considerados

invioláveis como um bem inalienável e intocável. Artigo 4° - O direito e a liberdade de manifestação de qualquer Homem é plena e irrestrita, desde que

não fira o direito e a liberdade de manifestação de qualquer um de seus semelhantes. Artigo 5° - Toda e qualquer ação coercitiva ou autoritária, que almeje benefícios pessoais, ou que pre-

tenda submeter o semelhante às vontades e desejos pessoais, é condenável e deve ser repudia-da em nome da nobreza do ser humano.

Artigo 6° - Toda e qualquer forma de abuso, quer por posição sócio-econômica, quer por intenções se-

xuais, ou, ainda, por diferenças culturais, deve ser considerada desqualificada e, por isso, abomi-nada.

Artigo 7° - Todo Homem deve ser respeitado no seu direito de livre escolha de professar e participar de

credos religiosos, partidos políticos e de outras organizações socioculturais. Artigo 8° - A todo e qualquer ser humano deve ser garantido o direito e a liberdade para cumprir as obri-

gações de trabalho, de estudo, de práticas profissionais, devendo ser respeitada a sua concentra-ção para tal.

Artigo 9° - A utilização de qualquer forma ou meio de constrangimento que coíba a possibilidade de acesso ao trabalho e ao estudo, por ser, ou abuso da força, ou imposição da vontade de minorias, é ofensiva ao direito e à liberdade pessoal de ir e vir e, por isso, sempre condenável.

Artigo 10 - É garantido a cada ser humano o direito de manifestar opiniões, crenças, e opções sociais,

culturais e políticas, desde que, com isso, não fira princípios morais, éticos e socioculturais.

CAPÍTULO 2. DOS PRECEITOS UNIVERSITÁRIOS SECÇÃO I. DOS BENS COMUNS Artigo 11 - As instalações e os recursos de equipamento e bens móveis de uma instituição universitária,

por servirem a uma coletividade de Homens, devem ser respeitados e protegidos, pois, são os meios para que muitos seres humanos possam trabalhar, se beneficiar do estudo, desenvolver pesquisas que façam evoluir os conhecimentos e prestar serviços que auxiliem à comunidade.

Artigo 12 - Toda e qualquer dependência do próprio de uma Universidade, por ser acolhedora das he-

ranças culturais da humanidade, deve ser entendida como um templo do saber humano e, em vir-tude disso, ser preservada de qualquer forma de degradação de seus valores humanísticos.

Artigo 13 - Perante o fundamento de universalidade da Universidade, não há forma mais aviltante de

lesar os patrimônios de sabedoria da humanidade do que danificar livros, estragar equipamentos de estudo e pesquisa e vilipendiar instalações e bens que servem ao ensino, à pesquisa e à pres-tação de serviços à comunidade.

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SECÇÃO II. DAS TRADIÇÕES Artigo 14 - As tradições das instituições universitárias são sempre as resultantes dos trabalhos de mui-

tos seres humanos que dedicaram as suas vidas ao ideal do mais pleno cumprimento das finali-dades destas. Por este motivo, prejudicar, por qualquer forma que seja, as tradições de institui-ções universitárias é crime que, perante a sabedoria humana, não pode ser desculpável.

Artigo 15 - Assim como não há nenhuma dignidade numa história que não gere tradições, não há honra,

ou valor, ou virtude na destruição das tradições que, como memória, recontam esta história. Artigo 16 - Nada é mais ofensivo ao espírito humanístico da natureza mais essencial da Universidade do

que ter o seu patrimônio de tradições de sabedoria ofendido ou corrompido por intenções egoís-tas, interesseiras e tendenciosas.

SECÇÃO III. DO CONVÍVIO HUMANO Artigo 17 - É na deferência mútua e solidária que seres humanos podem conviver em harmonia e paz.

Em virtude disso, cada membro da comunidade universitária deve zelar pelo respeito que cada um de seus pares é merecedor.

Artigo 18 - Na organização da Universidade, a ascendência é, além de funcional, também intelectual.

Cabe então, a cada um dos membros dessa, saber respeitar seus pares não só como pessoas humanas, mas também como profissionais qualificados e diferenciados em seus papéis.

Artigo 19 - Respeitar e honrar as pessoas investidas em cargos e funções é, não só maneira de garantir

a ordem do sistema universitário, como também forma de permitir a harmonia interna imprescin-dível para o ensino, para a pesquisa e para a extensão de serviços à comunidade.

Artigo 20 - Todo e qualquer membro da organização universitária deve ter ciência de que homem algum

nada realiza dependendo só de si mesmo. Assim, é através do concurso solidário de todos os que trabalham na Instituição que, cada um dos seus objetivos, maiores ou menores, se concretiza.

SECÇÃO IV. DAS PRODUÇÕES Artigo 21 - Todo e qualquer trabalho humano, por mais simples ou diferenciado que seja, é digno de ser

respeitado e, por isso, nada mais constrangedor ao espírito da Universidade do que as deprecia-ções gratuitas que só pretendem diminuir os seus méritos.

Artigo 22 - É digna a crítica formulada no espírito do progresso do conhecimento, e indigna a crítica

formulada na intenção de desmerecer aquilo que é o produto do trabalho de qualquer ser huma-no.

Artigo 23 - Dentre as mais abomináveis ações que um Homem pode manifestar, estão aquelas que al-

mejam denegrir o que é produto da elaboração do espírito humano no caminho de seu próprio conhecimento.

SECÇÃO V. DO ENSINO E DA DOCÊNCIA Artigo 24 - O ensino, além de ser uma atividade profissional é também o principal meio para a formação

e a qualificação de profissionais para o mercado de trabalho e, ainda mais, o modo de dar forma-ção a cidadãos responsáveis, profícuos e comprometidos com o desenvolvimento sócio-cultural, econômico e político da comunidade e da nação.

Artigo 25 - As atividades de docência são idealísticas, enquanto uma maneira de auxiliar seres humanos

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a alcançarem a realização de sonhos e anseios de vida; são morais enquanto meio pelo qual possibilitam a formação de seres humanos idôneos; são éticas enquanto qualificadoras de profis-sionais proficientes em suas especialidades. Neste sentido, cabe ao docente ter a consciência de que, ensinar, mais do que cumprir obrigações profissionais, é educar o Homem para a cidadania ativa e efetiva.

SECÇÃO VI. DA PESQUISA E DO SABER Artigo 26 - A pesquisa é o caminho pelo qual os conhecimentos científicos e filosóficos, que compõem

as sabedorias das erudições e das artes, evoluem para servirem ao progresso do ser humano. Neste sentido, toda e qualquer produção de conhecimento deve ser respeitada como um bem que é propriedade da humanidade.

Artigo 27 - Pesquisar é ter compromisso com a utilidade do saber e de suas aplicações para beneficiar a

todos os seres humanos. Assim sendo, toda e qualquer promoção ou utilização de conhecimentos para benefícios de poucos, para a subjugação de Homens, ou para atitudes não condizentes com o respeito à nobreza e integridade humanas é, por ser execrável, indigna e condenável.

Artigo 28 - Ainda que meritórias para o desenvolvimento de conhecimentos, toda e qualquer pesquisa

que se realize em anima nobile, só poderá ser praticada, ainda que respeite preceitos morais, se não macular, ferir, ou prejudicar, nem a liberdade de ser e nem a integridade da pessoa humana.

SECÇÃO VII. DA EXTENSÃO E DOS SERVIÇOS Artigo 29 - É um dever de todos os membros da Universidade garantir que a extensão dos serviços des-

ta à comunidade se faça para possibilitar que a comunidade se beneficie não só culturalmente, como também melhore em atenção à saúde e qualidade de vida, possibilitando, com isso, que a Instituição efetive o seu compromisso social.

Artigo 30 - Quando as atividades de extensão se fizerem extramuros, deverão ser respeitados os princí-

pios de organização e de funcionamento das instituições que as sediam, pois isto é o que garanti-rá à Universidade a consecução de seus compromissos sociais e culturais com o respeito e a dig-nidade que lhe são próprios.

SECÇÃO VIII. DOS DOCENTES Artigo 31 - O docente, por ser um exemplo e um modelo para seus alunos, deve ter sempre em mente

que, com o fiel cumprimento de atribuições de horários, de deveres de ensino, de obrigações de pesquisa e de extensão de serviços, no respeito às determinações institucionais, está efetivamen-te praticando as suas obrigações educacionais.

Artigo 32 - O docente honra aos mais nobres objetivos da Universidade, no respeito ao direito de apren-

der de todos os que com ele convivem, ao se aprimorar e titular para cada vez melhor se qualifi-car para o ensino.

SECÇÃO IX. DOS DISCENTES Artigo 33 - O discente demonstrará saber respeitar e reconhecer a Instituição que lhe propicia aprender

e aprimorar conhecimentos e práticas, assumindo posturas condizentes a um ambiente universitá-

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rio, manifestando atitudes próprias de quem zela pela erudição e respeitando, por sua linguagem, gestos e ações, a todos aqueles que o atendem e colaboram na sua formação, educação e quali-ficação.

Artigo 34 - O discente honra os mais nobres objetivos da Universidade, no respeito ao direito de apren-

der de todos os que com ele convivem, ao estudar com responsabilidade, objetivando se graduar, ou titular, para vir a ser um profissional proficiente nas suas sabedorias e práticas.

SECÇÃO X. DOS TÉCNICOS Artigo 35 - No zelo pela conservação e manutenção de instalações, equipamentos e meios que servem

ao ensino, à pesquisa e à extensão praticadas na Universidade, o técnico demonstrará respeitar a Instituição na qual trabalha.

Artigo 36 - O técnico honra aos mais nobres objetivos da Universidade, no respeito ao direito de apren-

der de todos os que com ele convivem têm, ao garantir, com responsabilidade profissional, o fun-cionamento pleno dos meios que permitem o ensino, a pesquisa e a extensão de serviços prati-cados na Universidade.

SECÇÃO XI. DOS PACIENTES Artigo 37 - Todo e qualquer paciente deve ser sempre merecedor de toda a atenção dos profissionais de

saúde que dele cuidam. Como um ser humano, o paciente é sempre digno do máximo zelo e con-sideração, devendo ser acudido com o melhor da capacidade profissional dos que o atendem.

Artigo 38 - Deve ser sempre garantido, a qualquer paciente atendido nos serviços de saúde da Facul-

dade: I. A utilização de todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento ao alcance; II. As informações sobre o diagnóstico, o tratamento e o prognóstico da enfermidade que o

acomete e o acesso ao seu prontuário, ou ficha clínica; III. O respeito à sua liberdade de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósti-

cas ou terapêuticas, salvo nos casos de iminente perigo de vida ou de grande dano à in-tegridade de seu corpo e mente;

IV. O sigilo sobre revelações de sua intimidade, comunicadas na credibilidade da relação com o profissional de saúde;

V. A preservação de suas integridades física e mental, de sua individualidade e da sua vida. Artigo 39 - Nos múltiplos relacionamentos que se estabelecem entre pacientes e discentes, docentes e

outros profissionais da Universidade, deve sempre ser observado o que os códigos de ética das diferentes profissões da área da saúde dispõem.

SECÇÃO XII. DA ATENÇÃO AO HUMANO Artigo 40 - Nas práticas de ensino e aprendizado dos conhecimentos e dos procedimentos profissionais

da atenção à saúde, o corpo do ser humano, quer vivo, quer morto, deve ser respeitado e honra-do como um santuário que acolhe uma dádiva maravilhosa, o espírito do Homem.

Artigo 41 - A mais pura forma de caridade é manifestada por aquele que, quer como ser humano vivo,

quer como um corpo morto, ainda que um paria da sociedade, ou mesmo um indigente, permite que outros aprendam sobre a vida e a morte, sobre a saúde e a enfermidade, sobre o Homem e sobre as ciências médicas. Assim, todo aquele que permite que profissionais da saúde aprendam sobre as artes de suas práticas profissionais, independentemente de seu nível socioeconômico, é

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merecedor das mais altas honras e respeito por todos aqueles que com isto se beneficiam. Artigo 42 - O profissional da área da saúde deve, por um lado, guardar absoluto respeito pela vida hu-

mana, atuando sempre em benefício dos pacientes e, por outro, jamais se utilizar de seus conhe-cimentos para gerar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do Homem, ou para permitir e acobertar tentativas contra a dignidade e a integridade do ser humano.

CAPÍTULO 3. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 43 - O presente Código de Ética contém normas que devem ser seguidas por todos os que parti-

cipam da Escola de Medicina, quer pelo exercício profissional, quer pelo aprendizado ou prática do ensino, pela pesquisa e prestação de serviços, na atenção à saúde humana, independente-mente de seus papéis, funções ou cargos.

Artigo 44 - Caberá à Comissão de Ética da Escola de Medicina:

I. Fiscalizar o cumprimento das normas estabelecidas neste código; II. Zelar pela ética das pesquisas desenvolvidas na Instituição e pelos serviços de saúde

prestados; III. Revisar e sugerir modificações a este código, e deliberar em suas omissões.

Artigo 45 - Aos infratores deste Código, na observância ao que estabelecem o Estatuto e Regimento

Geral da Escola de Medicina, serão aplicadas penalidades, por sugestão da Comissão de Éti-ca.

Artigo 46 - Este Código de Ética entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Departa-

mental da Escola de Medicina.

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ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

PROJETO PEDAGÓGICO COORDENAÇÃO

PROF. DR. RAYMUNDO MANNO VIEIRA

DIRETO ACADÊMICO

PROF.A DR.A YARA CURVACHO MALVEZZI COORDENADORA DE CURSO

REVISOR DE PORTUGUÊS PROF. DR. LUIZ ANTÔNIO SILVA

1ª REVISÃO - 2009