diretora do departamento de doenças e agravos não transmissíveis e...

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Deborah Carvalho Malta Diretora do Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde Brasília, Novembro de 2014

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Deborah Carvalho Malta

Diretora do Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde

Brasília, Novembro de 2014

• Transição epidemiológica

• Plano DCNT no Brasil 2011 – 2022

• Ações realizadas no Eixo I – Vigilância Monitoramento

• Ações realizadas no Eixo II – Promoção à Saúde

• Ações realizadas no Eixo III – Assistência Integral

• Avanços nas ações intersetoriais

• Metas do Plano de DCNT

• Avanços e desafios

• Próximos passos

Sumário

As DCNT são responsáveis por 63% de todas as 36 milhões

de mortes ocorridas no mundo em 2008 (WHO, 2011) e

72,4% no Brasil.

A hipertensão e do diabetes tem altas prevalências no

país e com elevado consumo de medicamentos

A garantia do acesso aos medicamentos representa uma

das responsabilidades fundamentais do Estado

(Bermudez & Luiza, 2004).

Contexto

DCNT no Brasil

*2011- Resultados preliminares. Dados sujeitos à alterações

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1930 1940 1950 1960 1970 1980 1988 2000 2010 2011*

%

ANO

Infecciosas e Parasitárias Neoplasmas

Aparelho Circulatório Externas

Mortalidade Proporcional (%) por alguns Grupos de Causas. Municípios de Capital,

1930-2011*.

DCNT

Tabagismo

Alimentação

Uso nocivo do álcool

Inatividade Física

•Vigilância, monitoramento e avaliação

Eixo I

•Prevenção e Promoção da SaúdeEixo II

•Cuidado IntegralEixo III

Plano de Ações Estratégicas para o

Enfrentamento das DCNT no Brasil 2011- 2022

CDGANT/DVSANTPS/SVS

Domiciliar Escolares

PeNSE

VIVA

Inquérito

Vigilância de fatores de risco e proteção para DANT

Telefônico

Vigitel

2003 – SVS/INCA

2008 – PNAD/GATS

2013 - PNS

2009

2012

2015

2006/2007

2009

2011

2014

2006 - 2014

5 anos 3 anos Contínuo

(anual) 3 anos

Eixo I: Vigilância, informação, avaliação e

monitoramento

Tamanho de amostra: 80000 domicílios no Brasil; pelo menos 900 domicílios em cada desagregação geográfica Foram visitados 1600 municípios Aproximadamente 1000 entrevistadores

Representação: Regiões, estados, regiõesmetropolitanas, capitais, áreas urbanas e ruraisMedidas físicas: antropometria e PAEntrevistas finalizadas em fevereiro de 2014

Subamostra: acima de 10.000Coleta material biológico (sangue e urina)Colesterol, Hemogl. Glicada, CR.,sorol. Dengue, Sal (urina)

Pesquisa Nacional de Saúde – 2013 (parceria com IBGE)

Eixo I: Vigilância, informação, avaliação e

monitoramento

Objetivo: Mensurar a prevalência de fatores de

risco e proteção para doenças não transmissíveis

nas 27 capitais do país e subsidia planejamento e

gestão da Promoção da Saúde e da Prevenção de

Doenças.

População monitorada: adultos (18 anos e mais)

residentes em domicílios com telefone fixo nas

capitais dos 26 estados brasileiros e DF.

Parceria: MS, NUPENS/USP

Vigitel - Sistema de Monitoramento de Fatores de Risco e Proteção

para Doenças Crônicas não Transmissíveis por meio de Inquérito

Telefônico

Eixo I: Vigilância, informação, avaliação e

monitoramento

Objetivos

• Determinar a prevalência de fatores de risco

comportamentais junto à população de

adolescentes

• Acompanhar as tendências destas prevalências

ao longo do tempo

• Gerar evidências para orientar e avaliar

intervenções

PeNSE - Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar

Periodicidade: a cada três anos (2009, 2012)

2012 – Amostra Brasil, regiões e capitais

População: Adolescentes do 9º ano do ensino fundamental em escolas públicas e

privadas, capitais e Brasil

Nova edição 2015

Parceria: Ministério da Saúde, Ministério da Educação e IBGE

Eixo I: Vigilância, informação, avaliação e

monitoramento

Eixo II: Prevenção e Promoção da Saúde

Reunião CNS

Aprovação da metodologia e

da revisão

5 Oficinas Regionais

1 Oficina Conselho

FormSUS

Mais de 1.200

respondentes

Delphi

Intra e Intersetorial e Universisdades

Reunião Intersetorial Secretários

Executivos dos Ministérios

Seminário Nacional

300 participantes

Política Nacional de Promoção da Saúde (PNaPS)

Objetivo Geral: Promover a equidade e a melhoria das condições e modos de viver,ampliando a potencialidade da saúde individual e coletiva, reduzindo vulnerabilidades eriscos à saúde decorrentes dos determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais eambientais

Eixo II: Prevenção e Promoção da Saúde

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/publicacoes-svs

• Implantação Programa Academia da

Saúde

• Espaços para promoçao da saude e

atividade física em municipios. Apoio

construcao e custeio de

profissionais de saude.

• Promover equidade em saúde,

inclusão no programa de (idosos,

mulheres, baixa renda)

• Articulado atenção primária

• Meta apoiar construção de 4000.

Eixo II: Promoção da Saúde

Guia Alimentar para a População Brasileira

Instrumento de Educação Alimentar e Nutricional para promover a saúde de

pessoas, famílias e comunidades.

1ª Edição 2006

Revisão do Guia Alimentar

Fevereiro a maio de 2014

Registros na Plataforma:

3.125 contribuições

(436 indivíduos/instituições)

Lançamento: novembro de 2014

2ª Edição 2014

Eixo II: Prevenção e Promoção da Saúde

Ministério da Saúde, ABIA e ANVISA - acordo voluntário com associações daindústria para a redução da quantidade de sódio

Redução até 2014

• massas instantâneas

• pães (bisnaga e pão de forma, pão francês)

• batatas fritas e batata palha

• bolos prontos e misturas para bolos

• maionese

• biscoitos (doces e salgados)

• salgadinhos

1° Ciclo de monitoramento (2014)

Massas instantâneas, pãesde forma e bisnaguinhas

Pão francês, bolos prontos,biscoitos doces e salgados emaionese, batata frita, batatapalha, mistura para bolos e ossalgadinhos de milho

2° Ciclo de monitoramento (2014)

Eixo II: Prevenção e Promoção da Saúde

MACARRÃO INSTANTÂNEO (ABIA)

94,9% das marcas da Abiaestavam abaixo

da meta em 2013

Monitoramento - rotulagem

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1

Meta 2012 Sódio 2011 - Abia/Abima

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1

Meta 2012 Sódio 2013 - Abia/Abima

2011

2013

Eixo II: Prevenção e Promoção da Saúde

Monitoramento: Rotulagem

Lei no 12.546, de 14 de dezembro de 2011

•Regula o ato de fumar em recintos coletivos

•Portaria 571, de 05 de abril 2013 – tratamento de tabagistas

2013

Decreto nº 8.262, de 31 de maio de 2014 - Altera o Decreto nº 2.018, de 1º de outubro de 1996, que regulamenta a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996.

•Proibe fumar em recintos coletivos fechados

•Taxa cigarros em 85%,

•Define preço mínimo do cigarro

•Aumenta espaço de advertências dos cigarros (100% em face frontal e

30% na outra face)

Tabagismo

Ambientes livres tabaco: onde é proibido fumar

No interior de bares, boates, restaurantes e lanchonetes

Em escolas, universidades, museus, casas de espetáculos, cinemas ebibliotecas

Nas áreas comuns de condomínios, hotéis e pousadas

Açougues, padarias, farmácias, supermercados, shoppings e bancos

Ambientes de trabalho, veículos públicos ou privados de transportecoletivo e taxis

Ambientes livres tabaco: onde é permitido fumar

Em casa, em áreas ao ar livre, parques, praças e vias públicas abertas

Exceções: normatizacao portaria MS/MTE - 4/dez/2014

1. Nas tabacarias (*)

2. Em cultos religiosos, caso isso faça parte do ritual

3. Em estúdios e locais de filmagem quando necessário à produção da obra

4. Nos locais destinados à pesquisa e desenvolvimento de produtos fumígenos

5. Em instituições de tratamento de saúde que tenham pacientes autorizados a

fumar pelo médico que os assista

(*) Estabelecimentos destinados especificamente à comercialização de produtosfumígenos, desde que essa condição esteja anunciada na entrada, e em local reservadopara a experimentação de produtos dotados de condições de isolamento, ventilaçãoou exaustão do ar que impeçam a contaminação dos demais ambientes.

Álcool

• Lei nº 11.705/2008 – proíbe a condução de veículo motorizado após o consumo de

bebidas alcoólicas

• Nova lei - 2012

• Aumentou o valor da multa,

• Além de autorizar o uso de provas como vídeos, prova testemunhal ou “outros

meios de prova em direito admitidos, como forma de comprovar, no processo

criminal, a embriaguez do motorista

Eixo II: Prevenção e Promoção da Saúde

4

3,1

3,5

3,13

3,3

2,1

0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3

2

1,6

1,81,6

1,51,7

1,1

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Masculino

Feminino

Ambos

Evolução da prevalência de consumo abusivo de álcool, segundo sexo VIGITEL, 2007-2013

Operação Lei SecaNova Lei Seca

Eixo III: Cuidado Integral

• Objetivo Estratégico (OE6) Ministério da Saúde e Plano Nacional de Saúde -

Garantir a atenção integral à saúde da pessoa idosa e das pessoas com doenças

crônicas

• Programa Nacional de Melhoria e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ),

construção de novas unidades, reformas, aumento de repasse, protocolos

• Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) no SUS - Saúde em casa

• Ações de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do

câncer de mama e do câncer de colo de útero – SISCAN e RCBP

• Rede de Atenção às Urgências (RAU) - atenção IAM, AVC, DRC

• Saúde Não tem preço - medicamento gratuito para hipertensão arterial, diabetes

e asma

Eixo III: Cuidado Integral

Papel da assistência farmacêutica

Dentre as intervenções voltadas para o cuidado da saúde de grupos específicos o Plano

destaca o programa de assistência farmacêutica:

• Define uma lista de medicamentos básicos (Rename) - instrumento para as ações de assistênciafarmacêutica no SUS

É atualizada constantemente, segundo os protocolos do Ministério da Saúde

• Dispensação de medicamentos - o MS repassa recursos financeiros para a compra de

medicamentos de acordo com o número de habitantes/ano dos municípios, que é

complementado com recursos estaduais e municipais

• 2004: Programa Farmácia Popular, em unidades próprias, que aumentou o acesso da população

a um conjunto de medicamentos com preços reduzidos

• 2006: Ampliação do Programa por meio de convênios com a rede privada chamado “Aqui tem

Farmácia Popular”

• 2011: Campanha “Saúde Não Tem Preço”, com disponibilização de medicamentos anti-

hipertensivos e para diabetes, sem custo, além de fármacos para outras doenças crônicas, como

asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, com descontos de até 90% em

farmácias privadas credenciadas no país

Eixo III: Cuidado Integral

Eixo III: Cuidado Integral

Acesso medicamentosPrograma Farmácia Popular do Brasil• 30.440 farmácias credenciadas e 545 unidades da Rede Própria

• Presente em 75,6 % dos municípios brasileiros (4.210)

Saúde Não tem preço • Cerca de 21,3 milhões de pessoas beneficiadas com medicamentos gratuitos

(Hipertensão, Diabetes e Asma) desde a criação do “Saúde Não Tem Preço –

SNTP”

• Cerca de 6,7 milhões de pessoas atendidas por mês com medicamentos gratuitos

Vigitel: questões• Atualmente, o(a) sr(a) está tomando algum comprimido ou usando

insulina para controlar a diabetes? Atualmente, o(a) Sr(a) está tomandoalgum medicamento para controlar a pressão alta?

• Categorias de respostas foram: Sim; Não; não sabe; não quis responder.

• Onde o(a) Sr(a) consegue a medicação para controlar a pressão alta oupara o diabetes?

• As respostas possíveis eram: Unidade de Saúde do SUS; Farmácia Popular;Outro local; não sabe; não quis responder

18,1

47

66,7

83,590,9

95,6

0

20

40

60

80

100

20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 ou mais

Idade

64,2

76,9

0

20

40

60

80

100

Masculino Feminino

Sexo

73,8

63,3

75,2

0

20

40

60

80

100

0 a 8 9 a 11 12 ou mais

Escolaridade

*

*

*

Percentual de Hipertensos em tratamento medicamentoso, segundo características sociodemográficas.

Fonte: Vigitel 2011 (Sarmento Costa, K. et al, 2014)

15

61,6

77,7 80,585,1 84,6

0

20

40

60

80

100

20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 ou mais

Idade

78,6 77,9

0

20

40

60

80

100

Masculino Feminino

Sexo

78,672,6

84

0

20

40

60

80

100

0 a 8 9 a 11 12 ou mais

Escolaridade

*

*

Percentual de DIABÉTICOS em tratamento medicamentoso, segundo características sociodemográficas.

Fonte: Vigitel 2011 (Sarmento Costa, K. et al, 2014)

42,547,7 51,5

56,6

15,8

15,915,8

16,5

41,736,4 32,7

26,9

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Hipertensão Hipertensão Diabetes Diabetes

US PFPB D&F

Distribuição de HIPERTENSOS e DIABÉTICOS em tratamento, segundo diferentes fontes de obtenção de medicamentos por Sexo

Fonte: Vigitel 2011 (Sarmento Costa, K. et al, 2014)

55,2

33,8

14,5

62,1

45,7

19,7

14,5

19,1

18,8

13,7

18,7

28,2

30,4

47,1

66,7

24,3

35,6

52,1

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0 a 8 9 a 11 12 ou mais 0 a 8 9 a 11 12 ou mais

US PFPB D&F

Distribuição de HIPERTENSOS e DIABÉTICOS em tratamento, segundo diferentes fontes de obtenção de medicamentos por escolaridade

Fonte: Vigitel 2011 (Sarmento Costa, K. et al, 2014)

• Estratégia intersetorial de prevenção de obesidade - MDS; CAISAM; 20 Ministérios

• Programa Nacional de Aquisição de Alimentos - MDS; MDA

• Promoção da saúde para escolares - Programa Saúde na Escola e Mais Educação;

Programa de alimentação escolar/ PNAE – M. Educação

• Apoio aos fumicultores na diversificação da cultura (produção de Frutas, legumes e

verduras) – MDA

• Programa Nacional de Redução do Uso de Agrotóxicos – MMA

• Apoio a editais de pesquisas (FINEP e CNPq: AVC, doenças endócrinas e metabólicas)

- Min. Ciência e Tecnologia

• Participação e liderança nos Fóruns Internacionais para definição das metas de DCNT

- MRE

• Estímulo ao envelhecimento ativo e incentivo ao consumo de

alimentos saudáveis nos destinos turísticos – Turismo

• Campanhas prevenção do álcool - MJ, PRF, Cidades

• Se ligue - aconselhamento e prevenção de uso de drogas – MJ

Avanços nas Ações intersetoriais propostas

no Plano DCNT

• Reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por DCNT em

2% ao ano

• Reduzir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes

• Deter o crescimento da obesidade em adultos

• Reduzir a prevalência de consumo nocivo de álcool

• Aumentar a prevalência de atividade física no lazer

• Aumentar o consumo de frutas e hortaliças

• Reduzir o consumo médio de sal

• Reduzir a prevalência de tabagismo

• Aumentar a cobertura de Papanicolau e mamografia

Metas do Plano de enfrentamento das DCNT

no Brasil 2011- 2022

Meta alcançada.

Meta não alcançada.

Meta estável ou não medida novamente.

Metas do Plano de DCNT Fonte Linha base

Valor da linha de

base

Resultado mais recente

Próxima

medida

Redução da mortalidade prematura (30-69 anos) por DCNT em 2% ao ano

SIM 2010 392,96 368,65 (2012)

- 2,48% (2011/12) 2013

Redução da prevalência de tabagismo em 30%

Vigitel PNS

2010 14,1% 11,3% (2013) 2014 2014

Aumento de mamografia em mulheres de 50-69 de idade anos nos últimos dois anos

para 70%

PNAD

Vigitel 2008

2010

54%

73,4%

78,0% (2013) 2016 2014

Aumento Papanicolau em mulheres de 25-64 de idade anos nos últimos três anos

para 85%

PNAD

Vigitel 2008

2010

78%

82,2%

82,9% (2013) 2016 2014

Aumento da prevalência da prática de atividade física no tempo livre em 10%

Vigitel PNS

2010 30,1% 33,8% (2013) 2014 2015

Contenção do crescimento da obesidade em adultos

Vigitel POF

2010

2008

15,1%

17,5% (2013) –

2014 2015

Redução da prevalência de obesidade em crianças

POF 2008 M

: 16.6%

F: 11.8%

– 2015

Redução da prevalência de obesidade em adolescentes

POF 2008 M: 5.9%

F: 4.0%%

– 2015

Aumento do consumo recomendado de frutas e hortaliças em 10%

Vigitel PNS

2010 19,5% 23,6% (2013) 2014 2014

Redução do consumo médio de sal de 12g para 5g

POF

PNS 2008 12 g –

2015 2014

Redução do consumo abusivo de bebidas alcoólicas em 10%

Vigitel PNS

2010 18,1% 16,4% (2013) 2014 2014

Metas do Plano de enfrentamento das DCNT no Brasil

2011- 2022

Mortalidade (óbitos/100 mil habitantes) pelas principais doenças

crônicas no Brasil, 2000 a 2012

Mortalidade prematura (30 a 69 anos) por DCNT

no Brasil

0

100

200

300

400

500

600

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Ano

Tax

a p

adro

niz

ada

(100

.000

hab

.)

Neoplasias (Redução 0,83%ao ano)

Diabetes Mellitus (Redução2,0% ao ano)

Doenças Cardiovasculares(Redução 3,3% ao ano)

Doenças Respiratórias(Redução 4,5% ao ano)

Crônicas juntas (Redução2,5% ao ano)

74% dos óbitos

Metas do Plano de DCNT a

Fonte

de

dados

Ano

linha

base

linha de base

2010Resultado:

Próxima

medida

Redução da mortalidade prematura (30-69 anos) por

DCNT em 2% ao anoSIM 2010 392,96

378,00

- 3,8%SIM

Redução da prevalência de tabagismo em 30%Vigitel

PNS2010 14,1% 11,3%

Vigitel

PNS

Aumento de mamografia em mulheres de 50-69 de

idade anos nos últimos dois anos para 70%

PNAD

Vigitel

2008

2010

54%

73,4%

78,0%

Vigitel

PNS

Aumento Papanicolau em mulheres de 25-64 de idade

anos nos últimos três anos para 85%

PNAD

Vigitel

2008

2010

78%

82,2%

82,9%

Vigitel

PNS

Aumento da prevalência da prática de atividade física

no tempo livre em 10%

Vigitel

PNS2010 30,1% 33,8%

Vigitel

PNS

Contenção do crescimento da obesidade em adultosVigitel

POF

2010

2008

15,1%

17,5%

Vigitel

PNS

Redução da prevalência de obesidade em crianças POF 2008M b: 16.6%

F: 11.8%

POF

2015

Redução da prevalência de obesidade em adolescentes POF 2008M: 5.9%

F: 4.0%%

POF

2015

Aumento do consumo recomendado de frutas e

hortaliças em 10%

Vigitel

PNS2010 19,5% 23,6%

Vigitel

PNS/POF

Redução do consumo médio de sal de 12 g para 5 gPOF

PNS2008 12 g –

PNS 2013

POF 2015

Redução do consumo abusivo de bebidas alcoólicas em

10%

Vigitel

PNS2010 18,1% 16,4%

Vigitel

PNS

Variação temporal da prevalência de fumantes por sexo,

2006 a 2013

Redução significativa entre homens e mulheres (2006-2013) p <0,01

Vigitel 2013

Meta: OMS: redução - 30%

2010 – 2013: - 19,8%

Avancos

• Vigilância, monitoramento e avaliação

• Avanços nas ações de promoção - legislação contra o tabaco, acordos

sobre a redução de sal, comunicação, Academia da Saúde

•Avanços no alcance das metas (reducao mortalidade, reducao

tabagismo, aumento AF, aumento FLV, outras)

•Articulação com Plano Global e Plano Regional DCNT

•Avanços acesso a medicamentos

•Melhoria no cuidado integral

Convite

Lancamento Pesquisa Nacional de Saude

Dia 10 dez. – 10h Sede do IBGE

Rio de Janeiro

Obrigada!

E-mail: [email protected]

Portal DCNT:

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=c

om_content&view=article&id=10948&Itemid=649