direitos internacional pÚblico nacionalidade. da nacionalidade: conceito: É o liame jurídico e...
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DIREITOS INTERNACIONAL PÚBLICONACIONALIDADE
Da Nacionalidade: Conceito: É o liame jurídico e político que une
o indivíduo a um Estado e, por sua vez, estabelece deveres e obrigações recíprocas.
Obs: A nacionalidade pode ser estudada tanto no âmbito do Direito Internacional Público quando do Direito Internacional Privado.
Obs: O elemento povo remete à ideia de nacionalidade e, sendo assim, concretiza-se por meio do exercício dos direitos políticos.
Continuação: Princípios Gerais: A nacionalidade é regulada pelo Direito
Interno do Estado, em razão da sua soberania.
É vista como um direito humano. (art. VX, § 1º, da DUDH e art. 20, § 2º do Pacto de San José da Costa Rica).
O nacional tem o direito de ser acolhido no território do Estado que lhe conferiu a nacionalidade.
Continuação: É assegurado o direito de mudança da
nacionalidade. Direito a penas uma nacionalidade,
exceto o polipátrida. A nacionalidade da mulher não se
relaciona com a do marido.
Continuação: Do conflito de nacionalidade:a) Polipapatridia: ocorre quando o indivíduo
possui mais de uma nacionalidade.Da ausência de nacionalidade:a) Apátrida: é quando o indivíduo não
obtém nenhum liame jurídico e político com nenhum Estado. (Convenção sobre o Estatuto dos Apátridas, 1954), Protocolo relativo aos casos dos apátridas, 1930.)
Continuação: Dos tipo de nacionalidade: A) originária (primária) a.1) jus solis (critério territorial) a.2) jus sanguinis (nacionalidade atribuída em
função dos pais ou um dos ascendentes) B) Secundária (adquirida) É decorrente do processo de naturalização. É fruto da manifestação da vontade do
postulante. É ato discricionário e gera apenas a expectativa
de aquisição da nova nacionalidade, ainda que o estrangeiro atenda aos requisitos exigidos em lei.
Continuação: Obs: O Brasil não adotou o casamento como
meio de aquisição de nova nacionalidade, ou seja, o estrangeiro casado com mulher brasileira não é faz jus, entretanto, tem REDUÇÃO do lapso temporal de residência exigido pela lei para fins de processo de naturalização. ( de 4 para 1 ano)
Obs: No caso de diplomatas este prazo passa a ser de 30 dias. (de permanência no país).
Obs: O vinculo funcional é utilizado pelo Vaticano.
Continuação: Art. 12 - São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; obs.dji.grau.4: Jus Soli; Território do Estado
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
obs.dji.grau.4: Jus Sanguinis
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Alterado pela EC-000.054-2007)
Continuação: II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a
nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (Alterado pela ECR-000.003-1994)
Continuação: 1º - Aos portugueses com residência permanente
no País, se houver reciprocidade em favor dos brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. (Alterado pela ECR-000.003-1994)
§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
§ 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:
Continuação: 4º - Será declarada a perda da
nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Alterado pela ECR-000.003-1994)
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela forma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.
Continuação: Da competência: A justiça federal é competente para
processar e julgar os casos relativos ao processo de naturalização e aquisição de nacionalidade. (art. 109,X, da CF).
Do processo de Naturalização: É uma faculdade exclusiva do Estado. É ato discricionário.
Continuação: Obs: a propositura do pedido de naturalização
impede o processamento da deportação de estrangeiro com visto de permanência vencido quando do exame do pedido de obtenção da nacionalidade secundária brasileira estiver atrasado. A sua deportação confira constrangimento ilegal.
Obs: Pessoas oriundas de países de língua portuguesa, apenas necessitam residir por um ano de forma ininterrupta e desde que tenham idoneidade moral, em regra adquirem podem adquirir a nacionalidade brasileira.
Continuação: Obs residentes estrangeiros com mais de
15 anos no país ininterruptamente e que não possuam condenação penal podem adquirir a nacionalidade brasileira pela via de nacionalização extraordinária.
Obs: A naturalização só opera efeitos após a entrega do certificado de naturalização. Não se transmite a nacionalidade brasileira ao cônjuge e os filhos do naturalizado.
Continuação: