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DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

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DIREITOS FUNDAMENTAIS

DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

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“A essência da vida humana não é a luta de todos contra todos e a teoria política não pode ser uma teoria do poder, mas uma teoria da autoridade legítima.”

Louis Dumont, Essais sur l’individualism

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CONSTITUIÇÃO NORMATIVA

• Consciência

• Direito: técnica de humanização da técnica

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REGULAMENTAÇÃO E REGULAÇÃO

• Teorias da informação e comunicação

– Representantes• Antropologia: Bateson• Sociologia: Goffman• Psicologia: Watzlawick

– Fundamento• Feedback

– Vínculo social

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REGULAÇÃO

• Controle da entropia– Retroação

• Direito– Informação (transparência)– Procedimento (autopoiese)– Negociação

» Regular: observar as regras necessárias ao funcionamento homeostático de uma organização

» Regulamentar: ditar as regras do exterior

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TEORIA CIBERNÉTICA

• Apenas uma regulação adequada, não uma regulamentação rígida, pode proteger a sociedade da desordem entrópica

– Governo por objetivos (não é Estado Mínimo)• Eficácia: dependente da qualidade das

comunicações– Direito: humaniza as técnicas

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DO GOVERNO À GOVERNANÇA

• Governo soberano governo eficaz– Declínio da soberania

• 1914-1945: questionamento sobre a idéia de poder soberano

• Poder discricionário Poder funcional• Centralização do poder Distribuição dos

poderes• Igualdade • Subsidiaridade• Comunitarização• Regionalização

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DESREGULAMENTAÇÃO JURÍDICA

Normas técnicas com pretensão universal Normas técnicas com pretensão de qualidade

• Dicotomia global – local• Separação poder – autoridade

– Potestas: faculdade de agir– Auctoritas: faculdade de fundar a ação de outra pessoa

• Distinção de funções– Operador: tem poder de agir– Regulador: tem autoridade sobre o poder de agir

» Abertura dos mercados: florescência de autoridades de regulação» Legitimidade: tecnocrática

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GOVERNANÇA• Técnica de normatização dos comportamentos que tende

a preencher a distância entre a lei e o sujeito de direito

– Obter comportamento conforme as necessidades da ordem estabelecida

• Ritualismo– GovernoGovernança– RegulamentaçãoRegulação – Dura lex Soft law– MoralÉtica– ImposiçãoAdesão

» Normalização do indivíduo» Contratualização de objetivos individuais» PAP: projeto de ação personalizado

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GOVERNO E GOVERNANÇA

Lógica de controle da aplicação da lei Lógica de acompanhamento de realização de (sanção) um projeto definido conjuntamente

(revisão regular dos direitos e obrigações das partes)

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GOVERNANÇA

• Cultura de governança– Condução de ação direcionada à realização

de objetivos auto-definidos• Prestação de contas da eficácia

– Critérios objetivos e quantificados» Contratualização da ação pública» Aumento do poder das técnicas contratuais» Partes na negociação como agentes de execução

de políticas de interesse geral» Planos de ajuste estrutural

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DIREITOS HUMANOS

EVOLUÇÃO DOCUMENTOS

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DISTNÇÃO CONCEITUAL

• Direitos Humanos

• Direitos Fundamentais

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GERAÇÕES

ESPÉCIE TITULARIDADE VALOR TUTELA

PRIMEIRA CIVIS E POLÍTICOS INDIVIDUAL LIBERDADE EUA

SEGUNDASOCIAIS, ECONÔMICOS E CULTURAIS

SOCIAL IGUALDADE URSS

TERCEIRA COLETIVOS E DIFUSOS COLETIVA FRATERNIDADE TERCEIRO

MUNDO

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DIREITOS HUMANOSEXEMPLOS

Primeira Geração (civis e políticos) 

- Direitos da Liberdade - Igualdade - Segurança - Propriedade - Direitos de votar (homens) - Direitos individuais 

Segunda Geração (sociais, econômicos e culturais)

- Direitos sociais - relações trabalhistas - saúde - educação - Direitos econômicos - Direitos culturais 

Terceira Geração - transindividuais

- Direitos dos Povos e da Solidariedade: paz,- auto-determinação desenvolvimento - Direitos Coletivos e Difusos: consumidor, meio-ambiente, criança

Quarta Geração- Direitos à Vida das gerações futuras - Direitos a uma vida saudável e emharmonia com a natureza  - Desenvolvimento sustentável - Bioética - Manipulação genética - Biotecnologia e Bioengenharia - Direitos advindos da Realidade Virtual

 

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DIREITOS HUMANOSDOCUMENTOS

PRINCÍPIOS DE CONVIVÊNCIA DE JUSTIÇA E A PRÓPRIA IDÉIA HUMANACódigo de Hammurabbi Os Profetas Judeus Buda, Confúcio Os Gregos e os Romanos O Cristianismo

Primeira Geração DIREITOS INDIVIDUAIS: DIREITOS DA LIBERDADEDeclaração da Virgínia (Estados Unidos -1776) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (França - 1789)

Segunda Geração DIREITOS SOCIAIS: DIREITOS DA IGUALDADESéculo XIX início do Século XX Direitos Sociais, Econômicos e Culturais Constituição Mexicana (1917) Constituição Russa (1919)

Terceira Geração DIREITOS DOS POVOS: DIREITOS DA SOLIDARIEDADEDimensão Internacional Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU- 1948) Declaração Universal dos Direitos dos Povos (1976)

Quarta Geração DIREITOS À VIDA: DIMENSÃO PLANETÁRIADireitos a uma vida saudável, em harmonia com a natureza Princípios ambientais e de desenvolvimento sustentável Carta da Terra ou Declaração do Rio (1992)

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CÓDIGO DE HAMURABI

• Babilônia 1694 a.C.

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CÓDIGO DE MANU

• Índia 1500 a.C.

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LEI DAS XII TÁBUAS

• Roma 450 a.C.

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CRISTIANISMO

• Doutrina Social da Igreja

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ISLAMISMO

•Declaração Islâmica Universal dos Direitos Humanos 1981

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JUDAÍSMO

• Bíblia Hebraica (Velho Testamento)

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MAGNA CARTA

• Rei João Sem Terra – Inglaterra 1215

– Proteção dos privilégios dos barões e os direitos dos homens livres

– Documento básico das liberdades inglesas

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PETIÇÃO DE DIREITOS• Inglaterra 1628

– Meio de transação entre o Parlamento e o Rei– Reconhecimento das liberdades dos súditos– Garantia do due process of law ou devido processo

legal 

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LEI DE HABEAS CORPUS• Inglaterra 1679

– Liberdade individual

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DECLARAÇÃO DE DIREITOS• Inglaterra 1689

– Monarquia constitucional na Inglaterra

– Declara ilegal os atos da autoridade real que, sem permissão do parlamento:

• Suspendessem as leis ou sua execução e mandassem arrecadar dinheiro pela ou para a coroa real, além do permitido pelo parlamento;

• A perseguição a pessoa por motivo de petição dirigida ao rei, pois esta era direito de todos;

• Proclama a liberdade de palavra de discussão e de procedimento no seio do Parlamento e veda que fosse ela impedida ou questionada em qualquer corte ou lugar;

• Eleições livres para o parlamento; • Veda a imposição de penas

cruéis.

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DECLARAÇÃO DE VIRGÍNIA• Estados Unidos 1776

– Primeira declaração de direitos fundamentais no sentido moderno– Consagra:

• Princípio da isonomia• Tripartição do poder• Eleições livres para os representantes do Executivo e Legislativo• Devido processo legal• Juiz imparcial• Liberdade de imprensa e de religião

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CONVENÇÃO DE GENEBRA

• Direito Humanitário 1864

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DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO

• França 1789

– Emerge da Revolução Francesa

– Sintetiza o pensamento político, moral e social do século XVIII (Rosseau, Locke e Montesquieu)

– Princípios: • Isonomia• Liberdade• Propriedade• Reserva legal• Anterioridade da lei penal• Presunção de inocência• Liberdade religiosa• Livre manifestação do pensamento

– Características: • a) intelectualismo• b) mundialismo • c) individualismo

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CONSTITUIÇÃO MEXICANA

• 1917

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CONSTITUIÇÃO SOVIÉTICA

• Rússia 1918

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CONSTITUIÇÃO ALEMÃ

• 1919

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PACTO DA SOCIEDADE DAS NAÇÕES

• 1919

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CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS

• 1945

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DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

• ONU 1948

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DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS E GARANTIAS

CONSTITUCIONAIS

BRASILEVOLUÇÃO

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Constituição Política do Império do Brasil

• D. Pedro I • 1824-1889• Influência francesa

– Declaração 1789• Inviolabilidade

– liberdade– igualdade– segurança individual– dignidade– privacidade– propriedade

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Constituição dos Estados Unidos do Brasil

• 1889• República• Regime democrático

representativo– Presidencialismo

• Divisão tripartita dos poderes• Autonomia dos municípios• Acrescenta o direito de

associação e de reunião • Não apresentoa grande

diferença em relação à Constituição do Império

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Constituições Posteriores

• 1934: democrática

• 1937: ditatorial

• 1946: democrática

• 1967: ditatorial

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Constituição de 1988

• Estado democrático• Direitos fundamentais• Jurisdição constitucional de liberdade

– Garantias constitucionais• Habeas corpus• Mandado de segurança• Ação popular• Mandado de injunção• Habeas data• Ação civil pública

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CONSTITUIÇÃO DE 1988DIREITOS FUNDAMENTAIS

Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

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HABEAS CORPUS

Art. 5.°, LXVIII – conceder-se-á habeas-corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

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MANDADO DE SEGURANÇAArt. 5.°, LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Congresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.

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MANDADO DE INJUNÇÃO

Art. 5.°, LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

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HABEAS DATA

Art. 5.°, LXXII – conceder-se-á habeas-data:

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

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AÇÃO POPULAR

Art. 5.°, LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

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AÇÃO CIVIL PÚBLICA• Função institucional do Ministério Público

• Outros legitimados ativos– pessoas jurídicas, públicas ou privadas

• Proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos

– Interesses difusos• Transindividuais• natureza indivisível• titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato

– interesses coletivos • Transidividuais• natureza indivisível• titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte

contrária por uma relação jurídica-base

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DIREITOS HUMANOS

LEIS NACIONAISFederaisEstaduaisMunicipais

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LEGISLAÇÃO FEDERAL

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Constituição Federal

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Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre

iniciativa; V – o pluralismo político. Parágrafo único – Todo o poder emana do povo,

que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

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Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

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Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização

e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Page 55: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

I – independência nacional; II – prevalência dos direitos humanos; III – autodeterminação dos povos; IV – não-intervenção; V – igualdade entre os Estados; VI – defesa da paz; VII – solução pacífica dos conflitos; VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX – cooperação entre os povos para o progresso

da humanidade; X – concessão de asilo político.

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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

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I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

Page 58: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

Page 59: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

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IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

Page 61: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

Page 62: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

Page 63: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

Page 64: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Page 65: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

Page 66: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

Page 67: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

Page 68: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

Page 69: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

Page 70: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

Page 71: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

Page 72: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

Page 73: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

Page 74: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

Page 75: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

Page 76: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

Page 77: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

Page 78: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

XXII – é garantido o direito de propriedade;

Page 79: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

XXIII – a propriedade atenderá a sua função social;

Page 80: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

DIREITO À PAZ

Page 81: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

ONU: 61 ANOS

Page 82: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

CULTURA DE PAZ• Origem:

– Fim da Guerra Fria

• Conceito:– Congresso Internacional pela Paz, 1989

• África, Yamoussoukro, Côte d’Ivoire

• Principal agente:– UNESCO

Page 83: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

CULTURA DE PAZINSPIRAÇÃO

• 1986, Peru:

– Iniciativa Cultura de Paz

• 1986, Estudo da Violência:

– Estudos científicos sobre a influência genética, natureza humana e instintos

• “A mesma espécie que inventou a guerra é capaz de inventar a paz.”

Page 84: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

CULTURA DE PAZDESENVOLVIMENTO

• Valores– Vida– Liberdade– Justiça– Solidariedade– Tolerância– Direitos Humanos– Igualdade entre homens e mulheres

Page 85: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

CULTURA DE PAZPROGRAMAS

• 1992, América Central, África

– Peacekeeping

– Post-conflict peace-building

Page 86: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

CULTURA DE PAZTERMO ESTRATÉGICO

• 1995, Conferência Geral da UNESCO

– Plano 1996-2001

– Transição

» Cultura de guerra -> Cultura de paz

Page 87: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

CULTURA DE PAZPROJETO UNESCO

• Projeto interdisciplinar

– Educação

– Cultura

– Comunicação

– Ciências Sociais

Page 88: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

NAÇÕES UNIDASASSEMBLÉIA GERAL

• RESOLUÇÃO 53/243 (06/10/1999)

– DECLARAÇÃO E PROGRAMA DE AÇÃO PARA UMA CULTURA DE PAZ

Page 89: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

ANO INTERNACIONAL POR UMA CULTURA DE PAZ - 2000

• CONSELHO ECONÔMICO E SOCIAL (ECOSOC)

Page 90: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

DÉCADA INTERNACIONAL POR UMA CULTURA DE PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

PARA AS CRIANÇAS DO MUNDO (2001-2010)

• UNESCO

Page 91: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

PROGRAMA DE AÇÃO PARA UMA CULTURA DE PAZ

• EDUCAÇÃO

• ECONOMIA SUSTENTÁVEL

• DESENVOLVIMENTO SOCIAL

• OBSERVÂNCIA DOS DIREITOS HUMANOS

• IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES

• PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA

• ENTENDIMENTO, TOLERÂNCIA E SOLIDARIEDADE

• COMUNICAÇÃO E LIVRE CIRCULAÇÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO

• SEGURANÇA E PAZ INTERNACIONAL

Page 92: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

DIA INTERNACIONAL DA PAZ 2006CUSTOS DA GUERRA E DA PAZ

• Gastos militares: US$1.1 trilhões/ano

• Contribuições para programas humanitários: US$10.5 bilhões/ano

• Operações de paz: US$5 bilhões/ano

Page 93: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

RAZÃO E VIOLÊNCIA

• Símbolo

– Identificação

– Estranhamento

Page 94: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

DIREITO E VIOLÊNCIA

• Agressividade adaptativa

• Violência

• Criminalidade

Page 95: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

DIREITO À PAZORIGEM

• Direito humano de terceira geração

– Direito de solidariedade

Page 96: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

DIREITO À PAZFORMALIZAÇÃO

• ONU / UNESCO

• Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos– 1966

• Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos – 1981

• Carta de Paris para uma nova Europa– 1990

Page 97: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

DIREITO À PAZPLANO CONSTITUCIONAL

• Constituição do Brasil– 1988

• Art. 4º., VI

• Constituição da Nicarágua– 1987

• Art. 46

Page 98: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

DIREITO À PAZ

• Matriz ética de gestão

– Relações internacionais

– Segurança interna

Page 99: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

POLÍTICA E ÉTICA

• Satisfação humana

– Obediência

– Organização

Page 100: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

PAZCONCEITO

• Definição negativa– Ausência de violência

• Definição positiva– Condição de integridade psicofísica– Situação de integração

• Cooperação– Distribuição igualitária

» Bens imateriais» Bens materiais

Page 101: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

CONVENÇÃO DE VIENA/1993ARTIGO 8º.

A democracia, o desenvolvimento e o respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais são conceitos interdependentes que se reforçam mutuamente. A democracia se baseia na vontade livremente expressa pelo povo de determinar seus próprios sistemas políticos, econômicos, sociais e culturais e em sua plena participação em todos os aspectos de suas vidas.Neste contexto, a promoção e proteção dos direitos humanos e liberdades fundamentais, em níveis nacional e internacional, devem ser universais e incondicionais. A comunidade internacional deve apoiar o fortalecimento e a promoção de democracia e o desenvolvimento e respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais no mundo inteiro.

Page 102: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

PAZ E DIREITO

• Paz– Ordem de liberdade

• Equilíbrio entre direitos e deveres

• Direito– Ordem para preservação da paz

Page 103: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

CONFLITOSDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

• Prevenção– Planejamento– Educação

• Precaução– Planejamento– Flexibilidade– Cautela

• Solução pacífica– Prudência– Existência– Alteridade

Page 104: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

DIREITO À PAZ

• Sujeito ativo– Estado Ético

• Sujeito passivo– Coletividade– Indivíduo

• Objeto– Fazer– Não-fazer

Page 105: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

“E talvez o grande dia haverá de chegar em que um povo, famoso por guerras, vitórias e pelo mais alto grau de desenvolvimento da inteligência e da organização militares, e acostumado a fazer os maiores sacrifícios por estas coisas, exclamará, de sua livre vontade: ‘Nós quebramos a espada’ _ e com isto esmagará suas organizações militares até os seus fundamentos mais profundos. Tornar-se desarmado, quando foi o mais bem-armado _ este é o caminho para a paz real. “

NIETZSCHE

Page 106: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

PARADIGMAS CONSTITUCIONAIS

Page 107: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO
Page 108: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

ESTADO DESENVOLVIDODefinição

• Estado cujo poder dominante deverá ter o caráter de poder jurídico.

Page 109: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

FORMA DE GOVERNODefinição

• Modalidade de governo quanto a origem e natureza do Estado.

– De fato / de direito– Despótico / legal– Absolutista / constitucional

Page 110: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

MONARQUIADefinição

• Governo hereditário e vitalício

Page 111: DIREITOS FUNDAMENTAIS DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

REPÚBLICADefinição

• Governo temporário e eletivo

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MONARQUIAEspécies

• Absoluta

• Limitada:

–Estamentária (Suécia)–Constitucional (Brasil)–Parlamentar (Inglaterra)

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REPÚBLICAEspécies

• Direta (Grécia Antiga)

• Semi-direta (Suíça):

– Referendum– Iniciativa popular– Veto popular

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ESTADO UNITÁRIOCentralização

• Uma só ordem jurídica, política e administrativa a todo país;

• Considerável fortalecimento da autoridade;• Unidade nacional;• Corpo burocrático único, menor despesa

para os cofres públicos; • Impessoalidade e imparcialidade no

tocante a prerrogativas do governo.

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ESTADO FEDERALDefinição

• Formado por vários Estados-membros, que perdem a sua soberania em favor da União, a qual aparece no plano das relações internacionais como um Estado único.

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SISTEMA DE GOVERNODefinição

• Modo de exercício do poder estatal

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PRESIDENCIALISMODefinição

• Sistema de governo no qual o Poder Executivo cabe ao Presidente da República, que também exerce a chefia do Estado, ficando o Poder Legislativo com a atribuição de formular as leis e fiscalizar a administração pública.

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PARLAMENTARISMODefinição

• Sistema de governo no qual o poder político e administrativo é exercido por um Gabinete de Ministros, escolhidos entre os membros do partido ou da coalizão de partidos que conquistou a maioria das cadeiras do Parlamento, e chefiado pelo Primeiro-Ministro.

• O chefe de Estado no parlamentarismo - monarca ou presidente - tem poderes limitados e está obrigado a convocar o líder da maioria para formar o governo.

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PARLAMENTARISMODefinição

• É típico das Monarquias Constitucionais, de onde se estendeu às Repúblicas européias;

• O Poder Executivo se divide em duas partes: um Chefe de Estado (Pessoa Jurídica de Dir. Público Externo), normalmente exercido pelo Monarca ou pelo Presidente da República, e um Chefe de Governo, exercido por um Primeiro Ministro ou Presidente do Conselho de Ministros;

• O Primeiro Ministro é indicado ou mesmo nomeado pelo Presidente da República, mas sua investidura definitiva, bem como sua permanência posterior no cargo, depende da confiança da Câmara dos Deputados e às vezes até do próprio Senado;

• O governo é assim exercido por um corpo coletivo e orgânico de modo que as medidas governamentais implicam na atividade de todos os Ministros e seus ministérios;

• O governo é responsável ante o Parlamento (Câmara dos Deputados), o que significa que o governo depende de seu apoio e confiança para governar.

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REGIME POLÍTICODefinição

• Forma com que são investidos os titulares do poder, pela natureza e extensão dos respectivos mandos e pelas suas relações com os cidadãos.

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AUTOCRACIA• Do Grego: autós, si mesmo, e cratein, governar.

• É o regime político em que todas as prerrogativas e todas as responsabilidades estão concentradas nas mãos de uma só pessoa.

• Também denominado de pessoal ou absoluto.

• Historicamente, se subdivide em duas formas principais: a monarquia absoluta e a ditadura.

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MONARQUIA ABSOLUTA• Regime em que o soberano exerce o poder governamental

em toda sua plenitude (executivo, legislativo e judiciário), sem depender de qualquer assembléia.

• Neste regime o monarca ou rei provém de uma família real. O poder não é atribuído ao soberano em função de sua pessoa, mas sim de sua linhagem, de sua dinastia.

• A história conheceu numerosas formas de monarquia absoluta, como por exemplo: os faraós do Egito; os grandes reis da Pérsia; os imperadores romanos, depois de Augusto; os imperadores bizantinos; os tzares da Rússia; as monarquias absolutas dos séculos XVI, XVII e XVIII (na Espanha, França, Prússia e Áustria). Uma das últimas grandes monarquias absolutas foi a do Japão (Micado).

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DITADURA• A palavra ditador provém do latim dictator, aquele que dita a sua vontade.

• Exemplos próximos, nos tempos modernos: Führer (Alemanha), Duce (Itália), Conducator (Romênia), Caudilho (Espanha), Vodj (Rússia).

• Caracteriza-se pela concentração de todos os poderes numa única pessoa, cuja autoridade é total e ilimitada.

• O poder é outorgado a uma pessoa em razão mesma da sua pessoa, de suas qualidades ou porque ela se apoderou do governo pela força, e não pela razão de direitos familiares ou dinásticos.

• Principais formas históricas: – a tirania das cidades gregas;– a ditadura, legal e limitada, admitida pelos costumes romanos para os momentos de graves crises; – as ditaduras das comunas italianas na Idade Média e no Renascimento, que se transformaram em

monarquias hereditárias (os Medici em Florença e os Sforza em Milão); – as ditaduras napoleônicas, na França; – as ditaduras sul americanas do século XIX (Rosas, na Argentina; López, no Paraguai; Melgarejo, na

Bolívia); – as ditaduras totalitárias do século XX: Mussolini e o fascismo na Itália; Hitler e o nazismo na Alemanha;

Stalin e o bolchevismo , na Rússia; as ditaduras comunistas de Mao-Tsé Tung, na China e de Fidel Castro, em Cuba.

• Ao contrário da maioria das ditaduras anteriores, estas últimas são doutrinárias e sistemáticas, isto é, estão baseadas numa filosofia social e política.

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DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO

EVOLUÇÃO HISTÓRICAConstituição de 1891

•Forma de Estado: federalismo- Poderes do Estado: Legislativo, Executivo e Judiciário

•Forma de governo: república

•Sistema de governo: presidencialista

•Fonte imediata: Constituição dos Estados Unidos (1787)

•Reforma de 1926:- Disciplinamento maior da intervenção federal.- Criação do veto parcial.- habeas corpus

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Constituição dos Estados Unidos do Brasil 1891

•Autonomia dos municípios•Acrescenta o direito de associação e de reunião •Não apresenta grande diferença em relação à Constituição do Império

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Constituições Posteriores

• 1934: democrática

• 1937: ditatorial

• 1946: democrática

• 1967: ditatorial

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DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO

EVOLUÇÃO HISTÓRICA Constituição de 1934

• Conseqüência da revolução de 1930

• Inspiração: constituição alemã

• Democracia social:- intervenção do governo no campo

econômico- representação profissional.

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DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO

EVOLUÇÃO HISTÓRICA Constituição de 1937

•Constituição outorgada

•Fortalecimento exagerado do Executivo

•Previsão de plebiscito

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DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO

EVOLUÇÃO HISTÓRICA Constituição de 1946

•Popular•Federação •República•Inspiração:

– Constituição norte-americana 1848 – Constituição alemã 1919

•Emenda constitucional nº 4/1961 (sistema parlamentarista)

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DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO

EVOLUÇÃO HISTÓRICA Constituição de 1967

•Antecedentes: movimento militar 1964•Características:

– fortalecimento do Executivo– elaboração pelo Congresso– sem poderes constituintes – preocupação com a segurança nacional

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DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO

EVOLUÇÃO HISTÓRICA Constituição de 1988

•Forma de Estado: federação

•Forma de governo: república

•Sistema de governo: presidencialismo

•Regime político: democrático

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CF / 88Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana;IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V – o pluralismo político.

Parágrafo único – Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

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EMENDA CONSTITUCIONAL N.2/92

• Plebiscito 21/04/1993

• Manutenção:

– República Presidencialista