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Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

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Page 1: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Direito Societário II

Prof. Marta Viegas

MBA de Governança Corporativa – Turma II

23 de outubro de 2012

Page 2: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Como trabalharemos?1. Aulas:

2. Avaliações: 30% de participação (pontualidade, assiduidade e participação em sala e/ou com materiais) e 70% do trabalho conjunto

3. Dinâmica: leitura prévia, participação, exercícios de fixação e total liberdade para interagir com colegas e professor

Aula Dia Tema Atividade Leitura prévia

1 23.10.2012 Deveres Fiduciários e Responsabilidade dos

Administradores

Apresentação e discussões

LIVROCódigo das Melhores Práticas em Governança Corporativa do IBGC

Guia de Orientação Jurídica de Conselheiros de Administração e

Diretores do IBGC

2 25.10.2012 Relacionamento entre Sócios

Apresentação e discussões

LIVROCódigo das Melhores Práticas em Governança Corporativa do IBGC

Caderno IBGC de Boas Práticas para Assembleias de Acionistas

3 6.11.2012 Restruturações Societárias

M&A

Apresentação e discussões

LIVROMinutas de MOU e de Contrato de

Compra e Venda de Ações

4 8.11.2012 Documentos de Governança

Apresentação e discussões

Minutas de Contrato Social, Estatuto Social e Acordos de Acionistas

5 13.11.2012 Encerramento Prova Toda a matéria – textos, slides e anotações em sala

Page 3: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Deveres Fiduciários e Responsabilidade dos

Administradores

Page 4: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Introdução

Os deveres e responsabilidades dos administradores na lei societária

Ações societárias contra administradores

Outras responsabilidades – tributária, trabalhista, consumidor, ambiental

Seguro de Responsabilidade do Administrador (D&O)

Agenda

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RESPONSABILIDADE SOCIETÁRIA

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• S/As são regidas pela Lei das S.A. (Lei 6.404/76)

• Conselho de Administração

• Diretoria Executiva

• Conselho Fiscal

• Comitês

• Limitadas são regidas pelo Código Civil (Lei 10.406/02) e supletivamente

pela Lei das S.A.

• Diretoria Executiva

• Conselho Fiscal

• Flexibilidade para criação de órgãos e comitês

Administração de S/As e Ltdas.

Page 7: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Administrador pode responder com seus próprios

bens por prejuízos causados pela companhia contra

terceiros?

Responsabilidade pessoal: para discussão

Page 8: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Autonomia jurídica e patrimonial

a sociedade tem personalidade jurídica e patrimônio próprios e

independentes de seus sócios, acionistas e administradores (origem

UK, século XIX)

Caráter orgânico da representação da sociedade

a sociedade atua por intermédio de seus administradores, que são

manifestantes da própria vontade da sociedade. Todos os atos dos

administradores são atos da própria sociedade

Responsabilidades - Introdução

Page 9: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

A responsabilidade dos administradores será determinada em virtude de

suas específicas atribuições, poderes de deliberação, gestão e

representação

Normas relativas aos deveres e responsabilidades dos administradores

são extensivas aos membros do conselho fiscal e aos membros de órgãos

técnicos e consultivos criados pelo estatuto, tais como o comitê de

auditoria estatutário e o conselho consultivo

Deveres e Responsabilidades dos Administradores (art. 158 e 165 da Lei 6.404/76)

Page 10: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

O administrador da companhia deve empregar, no exercício de

suas funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e

probo costuma empregar na administração de seus próprios

negócios

Mas o que significa na prática esse dever?

Dever de Diligência (art. 153 da Lei 6.404/76)

Page 11: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Dedicar tempo à função e comparecer regularmente às reuniões

Atuar de maneira informada e refletida (estar preparado)

Agir, inquirir e avaliar alternativas e consequências

Delegar com responsabilidade e supervisão

Acompanhar o desenvolvimento de temas críticos

Assessorar-se com especialistas

Compartilhar conhecimento e discutir com os demais conselheiros

Dever de Diligência (art. 153 da Lei 6.404/76)

Page 12: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Não há violação ao dever de diligência, quando o

administrador toma (ou deixa de tomar) uma decisão, se sua

decisão é informada, refletida e desinteressada

Page 13: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• O administrador deve servir com lealdade à companhia e manter reservas sobre

seus negócios, sendo-lhe vedado:

usar as oportunidades de que tenha conhecimento em razão do cargo

omitir-se no exercício ou proteção de direitos da companhia

deixar de aproveitar oportunidades de negócio de interesse da companhia

visando à obtenção de vantagens, para si ou para outrem

adquirir, para revender com lucro, bem ou direito que sabe necessário à

companhia, ou que esta tencione adquirir

Dever de Lealdade (art. 155 da Lei 6404/76

Page 14: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe

conferem para lograr os fins e no interesse da companhia, satisfeitas as

exigências do bem público e a função social da empresa

O administrador eleito por grupo ou classe de acionistas tem, para com a

companhia, os mesmos deveres que os demais, não podendo, ainda que

para defesa do interesse dos que o elegeram, faltar a esses deveres

Finalidade das Atribuições e Desvio de Poder (art. 154 da Lei 6.404/76

Page 15: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

É vedado ao administrador:

praticar ato de liberalidade à custa da companhia

sem prévia autorização da assembleia geral ou do conselho de

administração, tomar por empréstimo recursos ou bens da companhia,

ou usar, em proveito próprio, de sociedade em que tenha interesse ou de

terceiros, os seus bens, serviços ou créditos,

receber de terceiros, sem autorização estatutária ou da assembléia

geral, qualquer modalidade de vantagem pessoal, direta ou indireta, em

razão do exercício do seu cargo

Finalidade das Atribuições e Desvio de Poder (art. 154 da Lei 6.404/76)

Page 16: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

É vedado ao administrador intervir em qualquer operação social

em que tiver interesse conflitante com o da companhia

É dever do administrador cientificar os demais administradores do

seu impedimento e fazer consignar em ata, a natureza e a

extensão do seu interesse

Ainda que observado as regras acima: somente pode contratar

com a companhia em condições razoáveis e eqüitativa, idênticas

às que prevalecem no mercado ou que a companhia contrataria

com terceiros

Conflito de Interesses (art. 156, Lei 6.404/76)

Page 17: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Companhia aberta

Dever de informar valores mobiliários de emissão da

companhia e de sociedades controladas ou do

mesmo grupo, de que seja titular.

Dever de informar o mercado sobre atos e fatos

relevantes, que possa influir na decisão dos

investidores do mercado de vender ou comprar

valores mobiliários

Dever de Informar (art. 157, Lei 6.404/76)

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• Para discussão: Processo Administrativo n. 2009-2610, julgado em 28/9/10,

contra membros do CA e CF

• Aumento de capital. Deliberação em fevereiro. Demonstrações financeiras

auditadas relativas ao exercício anterior ainda não prontas. Fixação de

preço de emissão com base em valor patrimonial de 30/9 do exercício

anterior.

• Aumento significativo, quase 100%.

Dever de Diligência e Business Judgment RuleCase

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• Violação do Dever de Diligência

• PL da companhia havia triplicado no quarto trimestre do ano; aumento de

capital integralmente subscrito pelo controlador, com diluição injustificada

do minoritário

• Multas aplicadas totalizaram R$1,25 milhão

Dever de Diligência e Business Judgment RuleCase

Page 20: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• “Não será intenção da CVM pretender entrar no mérito do preço de

emissão de ações, interferindo, deste modo, no mercado. O que a CVM

exigirá, no entanto, é que o preço de emissão das novas ações seja

sempre justificado, de maneira clara e precisa, por ocasião da assembléia

geral que deliberar sobre a autorização do aumento de capital. Se atribuída

à fixação de tal preço ao conselho de administração da companhia, a

justificativa do preço deverá constar, igualmente clara e precisa, do parecer

que vier a ser expedido pelo Conselho.”

Dever de Diligência e Business Judgment RuleCase

Page 21: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• “Decisão informada: a decisão informada é aquela na qual os administradores basearam-se nas

informações razoavelmente necessárias para tomá-la. Podem os administradores, nesses casos, utilizar,

como informações, análises e memorandos dos diretores e outros funcionários, bem como de terceiros

contratados. Não é necessária a contratação de um banco de investimento para a avaliação de uma

operação”.

• “Decisão refletida: a decisão refletida é aquela tomada depois da análise das diferentes alternativas ou

possíveis consequências ou, ainda, em cotejo com a documentação que fundamenta o negócio. Mesmo

que deixe de analisar um negócio, a decisão negocial que a ele levou pode ser considerada refletida, caso,

informadamente, tenha o administrador decidido não analisar esse negócio”.

• ”Decisão desinteressada: a decisão desinteressada é aquela que não resulta em benefício pecuniário ao

administrador. Esse conceito vem sendo expandido para incluir benefícios que não sejam diretos para o

administrador ou para instituições e empresas ligadas a ele. Quando o administrador tem interesse na

decisão, aplicam-se os standards do dever de lealdade (duty of loyalty).”

Dever de Diligência e Business Judgment RuleCase

Page 22: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• O que fazer quando a empresa não observar os princípios básicos

da boa governança?

( ) Adoecer e não comparecer a reunião

( ) Abster-se do processo de votação

( ) Renunciar

( ) Insistir

O que fazer?

Page 23: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• Processo 08/05: reclamações de acionistas minoritários de

empresa de capital aberto que foi incorporada por outra empresa

listada.

• Um conselheiro se absteve de votar sob a alegação de que o

material elaborado pela administração para a reunião foi

disponibilizado sem tempo hábil para análise.

• Foi acusado de: “ter violado o disposto no artigo 153, ao não ter

empregado a diligência necessária na operação de incorporação,

abstendo-se de votar na reunião do Conselho de Administração

que aprovou a proposta de incorporação, não tendo se

posicionado, mesmo que posteriormente, a seu respeito”.

Abster-se

Page 24: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• O conselheiro fiscal que se absteve, mesmo registrando que

solicitou prazo para um melhor exame da matéria (no que não foi

atendido), foi acusado de “ter violado o disposto no artigo 153 c.c.

165 da Lei 6.404/76, ao não ter empregado a diligência necessária

na operação de incorporação e ao não comunicar aos órgãos da

administração e à assembleia geral o motivo de sua recusa em

opinar sobre a incorporação, consignada em sua declaração de

voto na reunião do Conselho Fiscal, exigida pelo artigo 165, da

mesma lei”.

Abster-se, cont.

Page 25: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• Processo 04/99 – Bombril S.A. julgado em 17/04/2002)

• “ A abstenção de voto não elide a responsabilidade de conselheiro. O conselheiro

que se abstém de votar em matéria tão relevante, na verdade, não está exercendo

a sua função adequadamente, pois a abstenção, no caso, equivale à omissão. Nem

se diga que o fato de o conselho ter encomendado a emissão de um novo laudo

significa que seu voto foi nesse sentido, pois a função do conselho, nos termos do

artigo 142, inciso I, da Lei nº 6.404/7610, é de fixar a orientação geral dos negócios

da companhia. Diante disso, é fundamental o voto do conselheiro e inadmissível

que aquele a quem cabe traçar a política da companhia se abstenha de votar uma

matéria que representava 66% do patrimônio líquido da companhia. Não consta da

ata justificativa para a omissão do Sr. FFFF ter deixado de votar.

Abster-se, cont.

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• Valor Econômico 29/12/2008: Conselho renuncia em disputa na XTYZ

• Disputa entre o conselho de administração e o presidente executivo levou à saída de

cinco conselheiros e do diretor financeiro da Companhia XTYZ, empresa que detém cerca

de 85% das reservas de “determinado composto metálico” do país.

• Representante dos minoritários, "manifestou sua opinião sobre as gestões de governança

da companhia" e também renunciou, segundo a ata da reunião. Disse que "vinham

ocorrendo reuniões paralelas para decisões alheias à orientação do conselho", além do

descumprimento de suas determinações.

• Estopim para a debandada do conselho foi a aprovação de uma auditoria interna na

companhia, que, dias depois, foi suspensa pelo controlador, o que tornou a situação

insustentável.

Esta matéria tem incorreções, mas vamos tratá-la como hipotética pelo aprendizado

Renunciar

Page 27: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• Sempre registre, com voto em separado, uma posição

discordante ou de abstenção “forçada” (como falta de

informações ou de tempo hábil para análise),

investigando a matéria após a votação e em última

instância, denuncie à AG, CF e/ou CVM

Lição

Page 28: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Os administradores

Não são pessoalmente responsáveis pelas obrigações que

contraírem em nome da Companhia em virtude de ato regular de

gestão

A responsabilidade não deve ser auferida pelos resultados

produzidos, mas antes pelos cuidados adotados para a

tomada da decisão e/ou fiscalização

“Business Judgement Rule”

Responsabilidade dos administradores (art. 158 da Lei 6.404/76

Page 29: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Os administradores

São pessoalmente responsáveis por prejuízos causados,

quando procederem:

com culpa ou dolo dentro de suas atribuições ou

poderes ou

com violação de lei ou estatuto (presunção de culpa)

Responsabilidade dos administradores (art. 158 da Lei 6.404/76

Page 30: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Os administradores

Não respondem por atos ilícitos praticados por outros

administradores, salvo quando:

com eles for conivente

negligenciar em descobri-los

deles tendo conhecimento, deixar de agir para impedir a sua

prática.

Responsabilidade dos administradores (art. 158, § 1º da Lei 6.404/76)

Page 31: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Exime-se de responsabilidade o administrador que consignar /

comunicar sua divergência em ata ou documento apartado ou,

não sendo possível, dela dê ciência e por escrito ao órgão de

administração, ao conselho fiscal, se em funcionamento, ou à

assembleia geral

Responsabilidade dos administradores (art. 158, § 1º da Lei 6.404/76)

Page 32: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Nas companhias fechadas os administradores são solidariamente responsáveis:

pelos prejuízos causados em virtude do não-cumprimento dos deveres impostos por lei para assegurar o funcionamento normal da companhia, ainda que, pelo estatuto, tais deveres não caibam a todos eles

Nas companhias abertas, somente serão solidariamente responsáveis os membros designados pelo estatuto a cumprir estes deveres

Responsabilidade dos administradores (art. 158 §2º e §3º da Lei 6.404/76

Page 33: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

O administrador que, tendo conhecimento do não cumprimento

desses deveres por seu predecessor, ou pelo administrador

competente, deixar de comunicar o fato à assembleia geral,

tornar-se-á por ele solidariamente responsável

Responsabilidade dos administradores (art. 158 §2º e §3º da Lei 6.404/76

Page 34: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

AÇÕES CONTRA ADMINISTRADORES

Page 35: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Ação de responsabilidade civil (ação social): é a ação prevista

para ser ajuizada, pela Companhia contra os administradores, para

indenização/reparação dos prejuízos causados aos seu patrimônio.

Depende de prévia deliberação da assembléia geral

Ação individual: é a ação que pode ser ajuizada por um acionista

ou terceiro diretamente prejudicado por ato de administrador,

independentemente da propositura ou não da ação social

Ações contra administradores (art. 159 da Lei 6.404/76

Page 36: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Os administradores contra os quais deva ser proposta a ação de

responsabilidade civil ficarão impedidos de exercer a

administração da companhia e deverão ser substituídos

na mesma assembleia que deliberar sobre a propositura da ação

Os administradores permanecerão impedidos até decisão final

que os isentem da responsabilidade que lhes foi atribuída

Ações contra administradores (art. 159 da Lei 6.404/76

Page 37: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

O juiz poderá reconhecer a exclusão da responsabilidade do

administrador, se convencido de que este agiu de boa-fé e

visando ao interesse da companhia

Ações contra administradores (art. 159 da Lei 6.404/76

Page 38: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• A aprovação, sem reserva, das demonstrações financeiras e das contas,

pela assembleia geral ordinária da companhia, exonera de

responsabilidade perante a companhia e os acionistas os administradores

e membros do conselho fiscal, salvo erro, dolo, fraude ou simulação.

• Acórdão n. REsp 1313725/SP do Superior Tribunal de Justiça, Terceira

Turma, de 26 de junho de 2012, referente à ação de ação de

responsabilidade movida pela Sadia S.A. contra o ex-diretor financeiro

Adriano Lima Ferreira.

Ações contra administradores (art. 134 da Lei 6.404/76

Page 39: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

OUTRAS RESPONSABILIDADES

Page 40: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

A simples falta de pagamento de tributo

equivale a uma infração à lei, com a

conseqüente responsabilidade dos

administradores ?

Page 41: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a

obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso

de poderes, ou infração de lei, contrato social ou

estatutos:

(...)

III – os diretores, gerentes ou representantes de pessoas

jurídicas de direito privado

Código Tributário Nacional (Art. 135 da Lei nº 5.172/96

Page 42: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pacífica no

sentido de excluir a responsabilidade quando não estiverem

presentes os requisitos do art. 135 do CTN (atos praticados com

excesso de poderes, infração de lei, contrato social ou estatutos.)

(Recurso Especial 622880 / RS; Relator Ministro Castro Meira, 2ª

turma, julgado em 03.02.2005)

Jurisprudência Tributária

Page 43: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

“Súmula n.º 430/STJ – “O inadimplemento da obrigação tributária

pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do

sócio-gerente.”

Súmula n.º 435/STJ – “Presume-se dissolvida irregularmente a

empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem

comunicação aos órgãos competentes, legitimando-se o

redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.”

Jurisprudência Tributária

Page 44: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• Para fins de responsabilização com base no inciso III do art. 135 do CTN, a

inclusão do responsável solidário na Certidão de Dívida Ativa da União

somente ocorrerá após a declaração fundamentada* acerca da ocorrência

de ao menos uma das quatro situações a seguir:

excesso de poderes

infração à lei

infração ao contrato social ou estatuto

dissolução irregular da pessoa jurídica

* Declaração fundamentada da autoridade competente da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), do

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) ou da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)

Portaria PGFN n. 180/2010

Page 45: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Civil: abuso da personalidade jurídica - desvio de finalidade ou confusão patrimonial (Art. 50 do CC)

Ambiental (Art. 4 da Lei 9.605/98) Trabalhista (Art. 2, § 2º da CLT) Consumidor (Art. 28 do CCons)

na eventualidade da pessoa jurídica ser considerada um obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados (insuficiência de bens)

Desconsideração da Personalidade JurídicaCível / Trabalhista / Consumidor / Ambiental

Page 46: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• Jurisprudência Trabalhista – Artigo 2º, §2º da CLT - Desconsideração da

Personalidade Jurídica

•“Execução trabalhista. Responsabilidade objetiva dos sócios.

Despersonalização do empregador. No processo do trabalho, a

responsabilidade dos sócios é objetiva, respondendo os mesmos com seus

respectivos patrimônios no caso de descumprimento das obrigações

trabalhistas, de forma a obstar o locupletamento indevido do trabalho

alheio.

Trabalhista

Page 47: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

É facultado ao juiz, nesse caso, adotar a teoria da despersonalização do

empregador, insculpida no caput do artigo 2º da Consolidação das Leis do

Trabalho, de modo que o crédito trabalhista persegue o patrimônio para

onde quer que vá, com um direito de sequela. Se o patrimônio da empresa

desaparecer, pouco importando a causa, os sócios, diretores e dirigentes

respondem com seus próprios patrimônios particulares.” (TRT/SP, Processo

nº 029603117006, Ac. nº 02970004580, 8ª., DOJ 16/01/1997)

Trabalhista

Page 48: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Ambiental

Page 49: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

“A desconsideração da pessoa jurídica consiste na possibilidade de se

ignorar a personalidade jurídica autônoma da entidade moral para chamar à

responsabilidade seus sócios ou administradores, quando utilizam-na

com objetivos fraudulentos ou diversos daqueles para os quais foi

constituída. Portanto, (i) na falta do elemento "abuso de direito"; (ii)

não se constituindo a personalização social obstáculo ao cumprimento

da obrigação de reparação ambiental; e (iii) nem comprovando-se que

os sócios ou administradores têm maior poder de solvência que as

sociedades, a aplicação da disregard doctrine não tem lugar e pode

constituir, na última hipótese, obstáculo ao cumprimento da obrigação.

STJ RECURSO ESPECIAL Nº 647.493 - SC (2004/0032785-4)

Ambiental

Page 50: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Ambiental

Page 51: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Consumidor

Page 52: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

• STJ, 3ª Turma, Resp. 279.273-SP, DJ 29/03/04, Explosão em Shopping Center em Osasco – São Paulo

• Julgamento por um voto de diferença, prevalecendo a tese de que a desconsideração poderia ocorrer pelo simples fato de a empresa ser incapaz de assumir o prejuízo

•  

• Tragédia pública, outros julgados não tão drásticos

Consumidor

Page 53: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

SEGURO DE RESPONSABILIDADE DO

ADMINISTRADOR (D&O)

Page 54: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Seguro contratado e pago pela empresa

Seguro coletivo

Cobertura extensiva à cônjuges, herdeiros, representantes legais e espólio

Principais Características

Page 55: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Cobre reclamações de terceiros contra os segurados, relacionados

aos atos de gestão praticados no exercício das atribuições do

administrador da sociedade

A cobertura se divide em duas etapas:

Custos de defesa: custos de processos e honorários advocatícios

Condenações Pecuniárias

Principais características

Page 56: Direito Societário II Prof. Marta Viegas MBA de Governança Corporativa – Turma II 23 de outubro de 2012

Principais Exclusões

Atos Dolosos (mantidas as despesas de defesa)

Reclamações Pré-Existentes no momento da contratação.

Multas e Garantias (Salvo com relação à defesa)

Reclamações sobre fatos não inerentes ao cargo de

Administrador

Principais características

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Um administrador estará em melhores condições de se defender se,

dentre outras medidas:

Atuar dentro de suas atribuições, poderes e competência

Tomar decisões informadas, refletidas e desinteressadas

Adotar sistemas de controles internos e de compliance com leis e

regulamentos, incluindo canais de denúncias

Reunir-se periodicamente e participar ativamente das reuniões

Agir, inquirir e avaliar alternativas e consequências

Conclusão

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Indicar / eleger profissionais aptos técnica e moralmente

Delegar com responsabilidade e supervisão

Adotar políticas e códigos de conduta e ética

Utilizar-se de comitês especializados, auditorias internas e

externas e pareceres de especialistas

Registrar seus votos / divergências em ata

Conclusão

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”And though in 1969, as in previous years, your company had to contend with spiraling labor costs, exorbitant interest rates, and unconscionable government interference, management was able once more, through a combination of deceptive marketing practices, false advertising, and price fixing, to show a profit which, in all modesty, can only be called excessive.” (THE NEW YORKER)

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Obrigada!Palestrante: Marta Viegas

E-mail: [email protected]

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Ao utilizar a maior parte dos recursos captados pelas referidas

emissões para fins diversos daqueles negociados nos

respectivos prospectos, e ao invés disso, conceder empréstimos

ao acionista controlador, os Diretores Presidente e Financeiro,

bem como os membros do Conselho de Administração e do

Conselho Fiscal tiveram conhecimento dos empréstimos e a eles

anuíram, não agindo portando no melhor interesse da

Companhia e com cautela que todo o homem ativo e

probo costuma empregar na administração de seus

próprios negócios (IA CVM 12/97)

Importantes Decisões da CVM

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É inaceitável que os conselheiros aleguem desconhecer matérias de

tamanha relevância para a companhia aberta, sob o argumento de

não terem sido as mesmas levadas ao seu conhecimento

Compete-lhes diligenciar pela obtenção de tal conhecimento. Ainda

que os empréstimos ao Estado do Mato Grosso do Sul não tivessem

sido levados ao Conselho de Administração, cumpria aos seus

membros acompanhar os passos da companhia, a partir dos

lançamentos das emissões públicas, fiscalizando a entrada e

utilização de recursos, como, o fizeram, os conselheiros designados

pela Eletrosul e pela Eletrobrás (IA CVM 12/97)

Importantes Decisões da CVM

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Não se pode admitir a tese de que fiscalizar a Diretoria seja

uma faculdade dos integrantes do Conselho de Administração,

e não uma obrigação. Os conselheiros têm a obrigação de

fiscalizar, e, em caso de não se empenhem em tal atividade,

adotando, assim, uma postura indiferente, podem vir a ser

responsabilizados, nos termos da lei (IA CVM 12/97)

• Não há violação ao dever de diligência, quando o administrador

toma (ou deixa de tomar) uma decisão, se sua decisão é

informada, refletida e desinteressada (Processos 2005/1443 e

2005/0097)

Importantes Decisões da CVM

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• Quando a decisão não for desinteressada, aplicam-se as regras

do dever de lealdade (arts. 154 e 155), a partir das quais é

possível analisar o mérito da decisão negocial (em outras

palavras, o ônus da prova da legitimidade e justeza do ato passa

a ser de quem agiu sem observância do dever de lealdade)

(Processo 2005/1443)

Importantes Decisões da CVM

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• O administrador não pode alegar falta de competência ou

conhecimento técnico (Processo 2005/1443)

• O administrador não pode alienar-se do processo decisório

(Processo 2005/8542)

• Decisões tomadas sem boa-fé, ou com o intuito de fraudar a

companhia ou os investidores não estão protegidas pela

regra da decisão negocial (Processo 2005/1443 e Inquérito

Administrativo 03/02)

Importantes Decisões da CVM

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• “Se por um lado não acredito que o amplo e irrestrito conhecimento

técnico acerca das mais diversas e complexas matérias envolvendo as

atividades operacionais de uma companhia aberta seja pré-requisito

para alguém assumir o cargo de membro do Conselho de Administração,

por outro, verifico, no caso em concreto, que não existem nos autos

evidências que esses conselheiros esgotaram tudo o que estava ao

alcance de uma pessoa mediana para avaliar a legalidade dos fatos

registrados no processo em pauta, o que, na minha opinião, deixa claro

que o dever de diligência não foi rigorosamente seguido.” (Processo

Administrativo Sancionador CVM Nº 07/02. Voto proferido pelo Diretor

Relator Eli Loria)

Importantes Decisões da CVM

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• "Entendo que o exercício permanente do controle de legitimidade dos

atos dos diretores que cabe aos conselheiros dever ser encarado com

certa temperança, uma vez que não se lhes pode exigir

determinados conhecimentos técnicos que são inerentes à função

dos diretores de companhia. O dever de supervisão dos

conselheiros encontra, portanto, certos limites, não podendo

estes serem responsabilizados por atos praticados pelos

diretores que sejam sonegados ao seu conhecimento, de

difícil ou impossível constatação, especialmente em se

tratando de questões eminentemente técnicas.” ("Processo

Administrativo Sancionador CVM Nº 32/99 - Voto do Presidente José

Luiz Osório)

Importantes Decisões da CVM

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• Demonstrações financeiras de companhia aberta elaboradas

em desacordo com a legislação pertinente - Inexistência, na

companhia, de controles internos sobre os bens do

ativo imobilizado, que, por sua magnitude,

importariam em limitação na extensão dos trabalhos

de auditoria independente. – Responsabilidade da diretoria

pela elaboração, e responsabilidade dos conselheiros

pela aprovação das DF’s produzidas em desacordo com

a legislação. Multa.” (Processo Administrativo Sancionador

CVM Nº RJ2007/3613)

Importantes Decisões da CVM

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Lei do Mercado de Capitais (Lei nº 6.385/76):

art. 27-C Crime de Manipulação do Mercado

art. 27-D Uso Indevido de Informação Privilegiada

art. 27-E Exercício Irregular de Cargo, Profissão, Atividade ou Função

Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/96):

art. 195 - Crimes - Concorrência Desleal

Outras Responsabilidades

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• Código Penal:

art. 177 - Fraudes e Abusos na Fundação ou Administração da

Sociedade por Ações

• Lei da Ordem Financeira (Lei 8.137/90):

arts. 1º e 2º - Crimes contra a Ordem Tributária

arts. 4º, 5º e 6º - Crimes contra a Ordem Econômica

art. 7º - Crimes contra as Relações de Consumo

Outras Responsabilidades

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• Lei do Sistema Financeiro Nacional (Lei nº 7.492/86):

arts. 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10, 11, 12, 14, 17, 9, 20, 21 e 22 - Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional

• Lei da Economia Popular (Lei nº 1.521/51):

art. 3º - Crimes contra a economia popular

• Lei do Meio Ambiente (Lei 9.605/98):

art. 2º e 3º - Crimes contra o meio ambiente

art. 4º - Desconsideração da personalidade jurídica

Outras responsabilidades

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• Lei de Recuperação Judicial de Empresas

(Lei nº 11.101/2005):

art. 168 - Fraude a Credores

art. 169 - Violação de sigilo empresarial

art. 170 - Divulgação de informações falsas

art. 171 - Indução a erro

art. 172 - Favorecimento de credores

art. 173 - Desvio, ocultação ou apropriação de bens

art. 174 - Aquisição, recebimento ou uso ilegal de bens

art. 175 - Habilitação ilegal de crédito

art. 176 - Exercício ilegal de atividade

art. 177 - Violação de impedimento

art. 178 - Omissão dos documentos contábeis obrigatórios

Outras Responsabilidades