direito previdenciário - plano de benefícios do rgps

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Page 1: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS
Page 2: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PLANO DE BENEFÍCIOS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA

SOCIAL

Page 3: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO DOENÇA

Page 4: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO-DOENÇA

AUXÍLIO-DOENÇA – RPS, art. 71 a art. 80

Benefício devido ao segurado incapacitado para o trabalho por motivo de doença ou acidente de qualquer natureza, por mais de 15 dias consecutivos.

Comprovação da incapacidade em exame realizado pela perícia médica da Previdência Social.

Segurado empregado - cabe à empresa que dispuser de serviço médico próprio ou em convênio o exame médico e o abono das faltas correspondentes aos primeiros 15 dias de afastamento.

Page 5: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO-DOENÇA

Trabalhando

Inicio afastamento

Empresa Remunera o Empregado /15 D

16º Dia /Auxílio - Doença

Page 6: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

Será devido:

Empregados – a partir do 16º dia, consecutivo ou não, do afastamento do trabalho, sendo os 15 primeiros dias de responsabilidade do empregador.

Contribuintes Individuais, empregados domésticos, avulsos, especiais e facultativos – a partir do início da incapacidade.

Deve ser requerido em até trinta dias da data do afastamento (para empregados a partir do 16º dia), se não o benefício será pago a partir da data do requerimento.

AUXÍLIO-DOENÇA

Page 7: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO-DOENÇA

Trabalhando Inicio afastamento

15 DIAS

16º Dia /Auxílio - Doença

2 Meses 2 Dias

Novo afastamento Pela Mesma causa

Reabre o Auxílio - Doença

Page 8: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO-DOENÇA

Trabalhando Início Afastamento

15 DIAS

Auxílio - Doença

4 Dias

Volta ao Trabalho

Novo Afastamento Pela Mesma Causa

Page 9: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO-DOENÇA

Trabalhando Afastamento

10 DIASEmpresa

Auxílio - Doença

4 Dias

Volta ao Trabalho

Empresa

5 Dias

Page 10: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

Segurados empregados – afastamento do trabalho por mais de uma vez dentro de 60 dias, decorrente da mesma doença:

se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de 60 dias contados da cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento relativo aos 15 primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso.

AUXÍLIO-DOENÇA

Page 11: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

se o segurado empregado, por motivo de doença, afastar-se do trabalho durante 15 dias, retornando à atividade no 16º dia, e se dela voltar a se afastar dentro de 60 dias desse retorno, fará jus ao auxílio-doença a partir da data do novo afastamento. Retornando à atividade antes de quinze dias do afastamento, o benefício será devido a partir do dia seguinte ao que completar aquele período.

AUXÍLIO-DOENÇA

Page 12: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

o segurado empregado em gozo de auxílio-doença é considerado pela empresa como licenciado.

NOTA: a empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada a pagar-lhe durante o período de auxílio-doença a eventual diferença entre o valor deste e a importância garantida pela licença.

AUXÍLIO-DOENÇA

Page 13: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

RMB = 91% SB

Carência: 12 contribuições

Isenção de carência: Acidente de qualquer natureza (dentro ou fora do trabalho), acidente do trabalho, doença profissional ou doença do trabalho e moléstias que constam da lista de doenças (art. 151 da Lei 8.213/91), desde que a doença apareça após a filiação.

Considera-se acidente do trabalho se sofrido no trajeto (sem parar para resolver assuntos particulares).

AUXÍLIO-DOENÇA

Page 14: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

Não é devido o auxílio-doença se ao se filiar à Previdência Social, o segurado já seja portador da doença ou lesão invocada como causa do benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de agravamento da doença ou lesão.

Se a doença é anterior à filiação e é cumprida a carência de 12 meses, considera-se agravamento da doença e a pessoa tem direito ao benefício.

Obrigação de submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, de participar de processo de reabilitação profissional, se insusceptível de retornar para a atividade habitual e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e transfusão de sangue, que são facultativos.

AUXÍLIO-DOENÇA

Page 15: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

O benefício não cessa até que o segurado seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência

Cessação do auxílio doença: falecimento, alta médica, volta voluntária ao trabalho ou transformação em aposentadoria por invalidez ou auxílio acidente, se resultar sequela para a atividade que habitualmente exercia.

Acidente do trabalho - estabilidade no emprego de 12 meses após o término do auxílio.

AUXÍLIO-DOENÇA

Page 16: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

Múltipla atividade:

O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pelo RGPS será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo estiver exercendo. Neste caso, o valor do benefício poderá ser inferior ao salário mínimo, desde que somado às demais remunerações recebidas resultar valor superior a este, além do que observar-se-ão as seguintes regras:

AUXÍLIO-DOENÇA

Page 17: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

a) o auxílio-doença será concedido em relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado, considerando-se para efeito de carência somente as contribuições relativas a essa atividade

b) se nas várias atividades o segurado exercer a mesma profissão, será exigido de imediato o afastamento de todas

c) constatada, durante o recebimento do auxílio-doença, a incapacidade do segurado para cada uma das demais atividades, o valor do benefício deverá ser revisto com base nos respectivos SC

AUXÍLIO-DOENÇA

Page 18: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

d) quando o segurado que exercer mais de uma atividade se incapacitar definitivamente para uma delas, deverá o auxílio-doença ser mantido indefinidamente, não cabendo sua transformação em aposentadoria por invalidez, enquanto essa incapacidade não se estender às demais atividades

Regulamentando a expressão “enquanto ele permanecer incapaz”, contida no final do art. 60 da Lei nº 8.213/91, o Decreto nº 5.844, de 13-7-2006, acrescentou os seguintes parágrafos ao art. 78 do Regulamento da Previdência Social:

AUXÍLIO-DOENÇA

Page 19: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

§ 1º O INSS poderá estabelecer, mediante avaliação médico-pericial, o prazo que entender suficiente para a recuperação da capacidade para o trabalho do segurado, dispensada nessa hipótese a realização de nova perícia.

§ 2º Caso o prazo concedido para a recuperação se revele insuficiente, o segurado poderá solicitar a realização de nova perícia médica, na forma estabelecida pelo Ministério da Previdência Social.

AUXÍLIO-DOENÇA

§ 3º O documento de concessão do auxílio-doença conterá as informações necessárias para o requerimento da nova avaliação médico-pericial.

Page 20: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Page 21: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Benefício devido ao segurado que ficar incapacitado para qualquer trabalho, independentemente de ter recebido auxílio-doença.

Obrigação de submeter-se a reavaliação de 2 em 2 anos.

É indefinida, mas não é definitiva

RMB = 100% SB

Carência e concessão: mesmas regras do auxílio-doença.

Page 22: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Pode ser acrescido de 25% caso o beneficiário necessite de auxílio permanente de outra pessoa, observada a relação constante do anexo I do RPS (atestado por perícia do INSS). Cessa com a morte do segurado, não sendo incorporado ao valor da pensão por morte.

Cessação da aposentadoria por invalidez: falecimento, alta médica, volta voluntária ao trabalho ou transformação em aposentadoria por idade.

Page 23: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Segurado que se julga apto a retornar à atividade:

Page 24: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Realizada a perícia, se concluir pela recuperação, a aposentadoria será cancelada: Benefício cessa Recuperação total dentro de cinco anos*

De imediato Se o segurado empregado tem direito a voltar para a mesma função que exercia antes

Após tantos meses quantos forem os anos de duração do benefício por incapacidade

Para demais segurados

Benefício é mantido por Valor do benefícioRecuperação parcial ou recuperação total após cinco anos

6 meses Valor integralNo período seguinte de 6 meses

50%

No período seguinte de 6 meses

25%

Page 25: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

os cinco anos são contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu, ou seja, da data do início da incapacidade.

Page 26: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO ACIDENTE

Page 27: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO-ACIDENTE

Trabalhando

AcidenteReabilitação Profissional

Auxílio - Doença

Reabilitado

Auxílio - Acidente

Salário

Page 28: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO-ACIDENTE

Trabalhando1º Acidente

RP

AD 1 Auxílio - Acidente

SalárioAA 1

AD 2

Reabilitado

AA 1

AA 2

Salário

2º Acidente

OU

Page 29: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO-ACIDENTE

Trabalhando

1º Acidente

RP

AD 1 Auxílio–Acidente

Salário

Novo Afastamento pelo mesmo acidente

Reabre o auxilio doença

Page 30: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO ACIDENTE

Benefício devido como indenização ao segurado empregado, trabalhador avulso, segurado especial e empregado doméstico que sofram lesões definitivas de acidentes de qualquer natureza, que diminuam a sua capacidade para o trabalho, até que se aposente definitivamente.

Situações discriminadas no anexo III do RPS.

Necessidade de ter recebido o auxílio-doença.

O segurado retorna ao trabalho, recebe o salário do empregador e o auxílio-acidente.

Page 31: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO ACIDENTE

RMB = 50% SB (SB que deu origem ao auxílio-doença), podendo ser inferior ao salário mínimo.

Pode ser cumulado com os demais benefícios, exceto aposentadoria ou outro auxílio-acidente.

Se o auxílio-doença por acidente que tenha dado origem ao auxílio-acidente for reaberto, suspende o auxílio-acidente.

Seu valor é computado como salário de contribuição quando for concedida a aposentadoria.

Cabe a concessão de auxílio-acidente oriundo de acidente de qualquer natureza ocorrido durante o período de manutenção da qualidade de segurado.

Page 32: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO ACIDENTE

Não será devido o benefício quando do acidente:

a) resultarem danos funcionais ou redução da capacidade funcional sem repercussão na capacidade laborativa.

b) houver mudança de função do acidentado, mediante readaptação profissional promovida pela empresa, como medida preventiva, em decorrência de inadequação do local de trabalho.

Page 33: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO ACIDENTE

A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente, quando, além do reconhecimento do nexo de causa entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que o segurado habitualmente exercia.

Page 34: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO – RPS, ART. 56 A ART. 63

Page 35: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

A aposentadoria por tempo de contribuição é irreversível e irrenunciável: a partir do primeiro pagamento, o segurado não pode desistir do benefício.

O trabalhador não precisa sair do emprego para requerer a aposentadoria.

Carência de 180 contribuições (15 anos) ou a tabela.

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Page 36: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

Será devida:

Ao empregado e ao empregado doméstico:

a) a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até noventa dias depois dela.

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

b) a partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após 90 dias dele.

Page 37: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Para os demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento.

Considera-se tempo de contribuição o tempo, contado de data a data, desde o início até a data do requerimento ou do desligamento de atividade abrangida pela previdência social, descontados os períodos legalmente estabelecidos como de suspensão de contrato de trabalho, de interrupção de exercício e de desligamento da atividade.

Page 38: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

NOTA: o segurado especial que contribui também, facultativamente, na condição de contribuinte individual, fará jus à aposentadoria por idade, tempo de contribuição e especial, depois de cumpridas as carências exigidas para estes benefícios, não sendo considerado, para esse fim, o tempo de atividade rural não contributivo.

Page 39: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

*não é aposentadoria especial, é aposentadoria por tempo de contribuição com tratamento especial.

Benefício integral(RMB = SB x FP) Homem Mulher

Requisito 35 anos de contribuição 30 anos de contribuição

Professor* até ensino médio em efetivo magistério

30 anos de contribuição 25 anos de contribuição

Page 40: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

NOTA: Conforme o art. 1º da Lei nº 11.301, de 10 de maio de 2006, considera-se função de magistério não apenas o exercício da docência, mas também as atividades de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico.

Professor de ensino superior, converte o tempo até a EC20 (acréscimo de 17% para homens e de 20% para mulheres), desde que continue em atividade de efetivo magistério.

O tempo de atividade exercido em condições especiais (que daria direito à aposentadoria especial) poderá ser convertido para atividade comum.

Page 41: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO COMO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição, entre outros:

a) Contagem do tempo como tempo de contribuição para segurado que recebeu auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez:

Doença O tempo é considerado se o benefício foi pago entre períodos de atividade (RPS, art. 60, III e art. 61, II)

Acidente o tempo é considerado (RPS, art. 61, III)

Page 42: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO COMO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

b) Contagem recíproca (artigos 125 a 134 do RPS) – compensação financeira entre o RPPS e RGPS, ou seja, contagem do tempo de contribuição para o RPPS para fins de benefícios do RGPS ou emissão de certidão de tempo de contribuição pelo INSS, para utilização no RPPS.

c) tempo de serviço militar

d) período em que a segurada recebeu salário-maternidade

e) conversão de períodos exercidos em atividades especiais

f) período de contribuição como facultativo

Page 43: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO COMO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Para segurados contribuinte individual e doméstico, o reconhecimento de filiação somente será feito mediante indenização das contribuições (RPS, art. 122).

Para o trabalhador rural (Lei 8.213/91, art. 55, §2º e RPS, art. 123), que optou por contribuir na condição de contribuinte individual, o tempo de serviço anterior a 11/1991 será computado independentemente de recolhimento, exceto para efeito de carência.

Page 44: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO COMO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Para cumprir a carência, deve haver 180 contribuições. Logo, se o período for anterior a 11/91 e o segurado precisar de parte dele para compor as 180 contribuições, tem que indenizar o período.

Se for segurado especial, basta comprovar o exercício da atividade por 180 meses (independe de contribuição).

Ex. Aposentadoria por idade, tempo de contribuição ou especial

A partir de 11/91 – comprovar contribuições na atividade rural

Page 45: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR IDADE - RPS, ART. 51 A ART. 55

Page 46: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR IDADE

É irreversível e irrenunciável.

Benefício proporcional Homem Mulher

Trabalhadores urbanos 65 anos de idade 60 anos de idade

Trabalhadores rurais* 60 anos de idade 55 anos de idade

*tem que comprovar 180 meses de exercício de atividade rural.

Page 47: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR IDADE

RMB = 70% SB + 1% por grupo de 12 contribuições até o máximo de 30%

Ex:. Homem aposenta aos 65 anos de idade com 20 anos de contribuição

RMB = (70%+20%) do SB = 90% SB

Este benefício pode ser calculado com o fator previdenciário, o que for mais vantajoso para o segurado.

No exemplo acima, FP = 0,603, logo, não vale a pena.

Em 2009, vale a pena considerar o FP para homens aos 65 anos de idade com tempo de contribuição de, no mínimo, 33 anos.

Page 48: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA ESPECIAL - RPS, ART. 64 A ART. 70

Page 49: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA ESPECIAL

Lei 8.213/91, art. 57 e ss.

Concedida aos segurados (empregado, avulso, contribuinte individual quando cooperado filiado à cooperativa de trabalho ou de produção) que tenham trabalhado permanentemente em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física durante 15, 20 ou 25 anos, de acordo com o nível de exposição a agentes nocivos. Relação de agentes nocivos considerados para fins de concessão dessa aposentadoria – RPS, anexo IV.

O anexo IV do RPS é exaustivo quanto aos agentes e exemplificativo quanto às atividades, exceto agentes biológicos.

Page 50: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA ESPECIAL

Requisitos: nocividade e permanência.

Agente nocivo (art. 157, §1o da IN20/07):

Qualitativo – nocividade independe de mensuração;

Quantitativo – nocividade caracterizada pela ultrapassagem dos limites de tolerância.

Ruído se acima de 85 dB.

Page 51: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA ESPECIAL

RMB = 100% SB

A comprovação da exposição será feita mediante formulário emitido pela empresa com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho (LTCAT), elaborado por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

A empresa deverá ainda elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico previdenciário (PPP) abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste documento.

Page 52: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA ESPECIAL

Será devida:

Ao empregado:

a) a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até noventa dias depois dela.

b) a partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após 90 dias dele.

Para os demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento.

Page 53: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA ESPECIAL

Conversão do tempo de trabalho em condições especiais:

Para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos períodos serão somados após conversão, conforme tabela abaixo, considerada a atividade preponderante:

MultiplicadoresTempo a

converterPara Mulher Homem

15 20 25 30 3515 1 1,33 1,67 2 2,3320 0,75 1 1,25 1,5 1,7525 0,6 0,8 1 1,2 1,4

Page 54: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA ESPECIAL

10 20

X 35

X =10 X 35

20 = 1,75 x 10 17,5=

Page 55: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA ESPECIAL

Ao segurado que recebe aposentadoria especial é vedado retornar ao exercício de atividade ou operações que o sujeitem aos agentes nocivos definidos no Regulamento, ou nele permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de prestação do serviço, ou categoria de segurado, sob pena de cessação do benefício.

Page 56: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, LC 142/2013, RPS, ART. 70-A E SS.

Page 57: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

Têm direito os segurados empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual e facultativo, e os segurados especiais que contribuam facultativamente.

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

GRAU DE DEFICIÊNCIA HOMEM MULHERGRAVE 25 20

MODERADA 29 24LEVE 33 28

A carência é de 180 contribuições.

Exige-se comprovação da condição de pessoa com deficiência na data da entrada do requerimento ou na da implementação dos requisitos para o benefício.

Page 58: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

Segurado que pretende contar tempo misto, ou seja, com e sem deficiência, ou caso exista mais de um grau de deficiência, os períodos são somados após aplicação da conversão, observado o grau preponderante (de maior tempo):

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

MULHERTEMPO A

CONVERTERMULTIPLICADORES

Para 20 Para 24 Para 28 Para 30DE 20 ANOS 1 1,2 1,4 1,5DE 24 ANOS 0,83 1 1,17 1,25DE 28 ANOS 0,71 0,86 1 1,07DE 30 ANOS 0,67 0,8 0,93 1

Page 59: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

HOMEMTEMPO A

CONVERTERMULTIPLICADORES

Para 25 Para 29 Para 33 Para 35DE 25 ANOS 1 1,16 1,32 1,4DE 29 ANOS 0,86 1 1,14 1,21DE 33 ANOS 0,76 0,88 1 1,06DE 35 ANOS 0,71 0,83 0,94 1

Page 60: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

Requisitos:

APOSENTADORIA POR IDADE

Idade: 60 anos para homens e 55 anos para mulheres.

Carência: 180 contribuições. Se trabalhador rural, 180 meses de atividade.

Tempo na condição de pessoa com deficiência: 15 anos.

Comprovação da condição de pessoa com deficiência na data da entrada do requerimento ou da implementação dos requisitos para o benefício.

Page 61: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

Admite-se a conversão do tempo de contribuição em condições especiais se o resultado for mais favorável ao segurado.

APOSENTADORIA ESPECIAL

Tabelas de conversão:

MULHERTEMPO A

CONVERTERMULTIPLICADORESPara 15 Para 20 Para 24 Para 25 PARA 28

DE 15 ANOS 1 1,33 1,6 1,67 1,87DE 20 ANOS 0,75 1 1,2 1,25 1,4DE 24 ANOS 0,63 0,83 1 1,04 1,17DE 25 ANOS 0,6 0,8 0,96 1 1,12DE 28 ANOS 0,54 0,71 0,86 0,89 1

Page 62: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

APOSENTADORIA ESPECIAL

HOMEMTEMPO A

CONVERTERMULTIPLICADORESPara 15 Para 20 Para 25 Para 29 PARA 33

DE 15 ANOS 1 1,33 1,67 1,93 2,2DE 20 ANOS 0,75 1 1,25 1,45 1,65DE 25 ANOS 0,6 0,8 1 1,16 1,32DE 29 ANOS 0,52 0,69 0,86 1 1,14DE 33 ANOS 0,45 0,61 0,76 0,88 1

Page 63: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

SALÁRIO-FAMÍLIA – RPS, ART. 81 A ART. 92

Page 64: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

SALÁRIO-FAMÍLIA

Benefício pago a trabalhadores empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos, inclusive se recebendo auxílio-doença, salário maternidade ou aposentados por invalidez ou demais aposentadorias, desde que tenham 65 anos ou 60 anos, se homem ou mulher, respectivamente. Ao trabalhador rural aposentado por idade aos 60 anos, se do sexo masculino, ou 55 anos, se do sexo feminino.

Têm direito ao benefício:

Segurado empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso que tenham filho até completar 14 anos de idade ou inválido, com remuneração mensal menor ou igual a R$ 1.089,72 (Portaria Interministerial MPS/MF no 13, de 09/01/2015, DOU de 12/01/2015).

Page 65: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

SALÁRIO-FAMÍLIA

O segurado empregado e trabalhador avulso deve apresentar atestado anual de vacinação para crianças até 6 anos e declaração semestral de frequência escolar para as crianças com 7 anos ou mais. O empregado doméstico deve apresentar apenas a certidão de nascimento.

Uma cota para cada filho ou equiparado (enteado e tutelado). Tanto o trabalhador quanto a trabalhadora podem receber o benefício para o mesmo filho.

Remuneração mensal a partir de 01/01/2015 Valor do benefícioaté R$ 806,80 R$ 41,37de R$ 806,80 a 1.212,64 R$ 29,16

Page 66: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

SALÁRIO-FAMÍLIA

O direito ao SF cessa automaticamente:

a) por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito.

b) quando o filho ou equiparado completar 14 anos de idade, salvo se inválido, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário.

c) pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido maior de 14 anos de idade, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade.

d) pelo desemprego do segurado.

Page 67: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

SALÁRIO-FAMÍLIA

As cotas do SF não serão incorporadas, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.

Page 68: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

SALÁRIO-MATERNIDADE - RPS, ART. 93 A ART. 103

Page 69: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

SALÁRIO MATERNIDADE

Benefício concedido à segurada gestante por 120 dias (até 28 dias antes do parto + 1 do parto + 91 dias depois). Pode ser prorrogado por 2 semanas antes do parto e ao final do período de licença, mediante atestado médico específico

Page 70: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

Valor do benefício:Segurada Valor do benefício

Empregada e trabalhadora avulsa

= última remuneração recebida* (sal. Fixo)= média 6 últimas remunerações (sal. Var)

Empregada doméstica = último salário de contribuição, sujeito ao teto

Segurada especial = 1 SM

Segurada CI, facultativa e em período de graça

= 1/12 da soma dos doze últimos salários de contribuição, apurados em um período não superior a 15 meses, limitado ao teto.

*limitada ao subsídio de ministro do STF (CF88, art. 37)

SALÁRIO MATERNIDADE

Page 71: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

SALÁRIO MATERNIDADE

2 Mês 4 Mês 6 Mês

8 Mês 10 Mês 12 Mês

14 Mês

1 Mês 23Mês 5 Mês

7 Mês 9 Mês 11 Mês

13 Mês 15 Mês

Page 72: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

SALÁRIO MATERNIDADE

1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês

7 Mês 8 Mês 9 Mês 10 Mês 11 Mês 12 Mês

13 Mês 14 Mês 15 Mês

8 Contribuições nos últimos 15 Meses

RMB = SC1 + SC3 + SC5 +SC7 + SC9 + SC11 + SC13 + SC15

12

Page 73: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

Nota: único benefício previdenciário sobre o qual incide contribuição previdenciária.

Carência:

Contribuinte IndividualFacultativoSegurado especial*

10 contribuições*

EmpregadasEmpregadas domésticasTrabalhadoras avulsas

Sem carência

SALÁRIO MATERNIDADE

Page 74: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

O salário maternidade pode ser cumulado com aposentadoria, para a aposentada que retornar à atividade.

O SM não pode ser acumulado com benefício por incapacidade.

NOTA: quando ocorrer incapacidade em concomitância com o período de pagamento do SM, o benefício por incapacidade, conforme o caso, deverá ser suspenso enquanto perdurar o referido pagamento, ou terá sua data de início adiada para o 1º dia seguinte ao término do período de 120 dias

SALÁRIO MATERNIDADE

Page 75: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

Parto a partir da 23a semana de gravidez. Antes é aborto.

Se natimorto, tem direito ao salário maternidade. Aborto espontâneo: salário maternidade por 2 semanas.

No caso de segurada adotante ou que obtiver a guarda judicial para fins de adoção, o SM será devido ainda que a mãe biológica também tenha recebido o benefício quando do nascimento da criança.

No caso de salário-maternidade por adoção, o benefício será pago, sempre, diretamente pela previdência social, ainda que a beneficiária se trate de segurada empregada.

SALÁRIO MATERNIDADE

Page 76: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 dias.

SALÁRIO MATERNIDADE

Em situação de adoção de mais de uma criança, simultaneamente, a(o)segurada(o) terá direito somente ao pagamento de uma salário maternidade. Não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social.

No caso de salário-maternidade por adoção, o benefício será pago, sempre, diretamente pela previdência social, ainda que o beneficiário se trate de segurado empregado.

Page 77: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PAGAMENTO DO SALÁRIO MATERNIDADE

Segurada empregadaParto – empresaAdoção – INSSMEI - INSS

Demais seguradas INSS

Page 78: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE - RPS, ART. 105 A ART. 115

Page 79: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

Benefício pago aos beneficiários quando o segurado falecer. É necessária a qualidade de segurado.

Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do segurado.

Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou sua formalização com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.

Page 80: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

Para o cônjuge ou companheiro (a), o benefício será pago depois de vertidas 18 contribuições pelo segurado e houver comprovação de dois anos de casamento ou de união estável, da seguinte forma:

Idade do cônjuge ou companheiro Período de pagamento (anos)

Menos de 21 anos 3

Entre 21 e 26 anos 6

Entre 27 e 29 anos 10Entre 30 e 40 anos 15Entre 41 e 43 anos 2044 anos ou mais Vitalícia

Page 81: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

As regras acima serão aplicadas se o óbito decorrer de acidente de qualquer natureza, independentemente do recolhimento de 18 contribuições pelo segurado ou da comprovação de dois anos de casamento ou de união estável.

PENSÃO POR MORTE

Page 82: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

Caso o cônjuge ou companheiro (a) seja inválido ou deficiente, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitado os períodos de pagamento de acordo com a idade.

A pensão por morte será paga por quatro meses se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha recolhido 18 contribuições ou houver menos de dois anos de casamento ou de união estável.

Page 83: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

Se o óbito ocorrer após a perda da qualidade de segurado, os dependentes terão direito a pensão desde que o trabalhador tenha cumprido, até o dia da morte, os requisitos para obtenção de aposentadoria, concedida pela Previdência Social.

RMB = valor da aposentadoria, se segurado era aposentado;

RMB = valor caso se aposentasse por invalidez na data do óbito, para segurado não aposentado.

A pensão por morte deixada por segurados especiais é de um salário mínimo.

Page 84: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

Havendo mais de um dependente, o benefício é repartido em partes iguais entre os dependentes.

Reverterá em favor dos demais dependentes a parte daquele cujo direito à pensão cessar.

A pensão por morte será devida a contar:

a) da data do óbito, quando requerida até 90 dais depois deste.

b) da data do requerimento, quando requerida após 90 dias da data do óbito.

c) da decisão judicial, no caso de morte presumida.

Page 85: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

A concessão de PPM não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente, e qualquer habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente somente produzirá efeito a contar da data da habilitação

Um novo casamento não anula o benefício. Caso o novo companheiro (a) venha a falecer, a viúva (o) poderá escolher a pensão de maior valor.

A PPM somente será devida ao dependente inválido se for comprovada pela perícia médica a existência de invalidez na data do óbito do segurado.

Page 86: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

NOTA: o dependente inválido está obrigado, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.

Page 87: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, que recebia pensão de alimentos, receberá a PPM em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso I do art. 16 da Lei nº 8.213/91 (cônjuge, companheira ou companheiro e filhos não emancipados, de qualquer condição, menores de 21 anos ou inválidos).

Page 88: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

A pensão poderá ser concedida, em caráter provisório, por morte presumida:

a) mediante sentença declaratória de ausência, a contar de sua emissão, ou

b) em caso de desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, a contar da data da ocorrência, mediante prova hábil.

NOTA: verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da PPM cessa automaticamente, ficando os dependentes desobrigados da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé.

Page 89: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

O pagamento da cota individual da PPM cessa:

a) pela morte do pensionista;

b) para o filho (ou equiparado) ou irmão, ao completar vinte e um anos, salvo se inválido ou com deficiência;

c) para o filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez;

d) para o filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo afastamento da deficiência, nos termos do regulamento (vigente a partir de 06/2017);

Page 90: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

Se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitado os períodos de pagamento de acordo com a idade;

e) para o cônjuge ou companheiro:

Page 91: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

Após transcorridos os seguintes períodos, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 contribuições pelo segurado e houver comprovação de dois anos de casamento ou de união estável:

Idade do cônjuge ou companheiro Período de pagamento (anos)

Menos de 21 anos 3

Entre 21 e 26 anos 6

Entre 27 e 29 anos 10Entre 30 e 40 anos 15Entre 41 e 43 anos 2044 anos ou mais Vitalícia

Page 92: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

As regras acima serão aplicadas se o óbito decorrer de acidente de qualquer natureza, independentemente do recolhimento de 18 contribuições pelo segurado ou da comprovação de dois anos de casamento ou de união estável.

A pensão por morte será paga por quatro meses se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha recolhido 18 contribuições ou houver menos de dois anos de casamento ou de união estável.

Page 93: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

O exercício da atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual, não impede a concessão ou manutenção da parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental ou com deficiência grave.

Page 94: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

PENSÃO POR MORTE

O valor da PPM devida aos dependentes do segurado recluso que, nesta condição, exercia atividade remunerada será obtido mediante a realização de cálculo com base no novo tempo de contribuição e salários-de-contribuição correspondentes, neles incluídas as contribuições recolhidas enquanto recluso, facultada a opção pela pensão com valor correspondente ao do auxílio-reclusão, se mais vantajoso.

Page 95: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO RECLUSÃO - RPS, ART. 116 A ART. 119

Page 96: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO RECLUSÃO

Também é devido em caso de recolhimento do segurado à prisão sem que tenha sido prolatada sentença condenatória.

O segurado não pode receber remuneração de empresa, nem estiver em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço.

Benefício devido aos dependentes durante o período de detenção ou reclusão do segurado (cumprimento da pena em regime fechado ou semi-aberto), desde que seja de baixa renda.

Page 97: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO RECLUSÃO

Os dependentes devem apresentar à Previdência Social, de três em três meses, atestado de que o segurado continua preso.

Concessão igual à pensão por morte. No caso de qualificação de dependentes após e reclusão ou detenção do segurado, é necessário comprovar a preexistência da dependência econômica.

NOTA: se houver exercício de atividade dentro do período de fuga, o mesmo será considerado para a verificação da perda ou não da qualidade de segurado.

A data de início do benefício será fixada na data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até trinta dias depois desta, ou na data do requerimento, se posterior.

Page 98: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

AUXÍLIO RECLUSÃO

Embora mantenha a qualidade de segurado no período da reclusão, o segurado não fará jus ao auxílio-doença ou a qualquer aposentadoria, enquanto seus dependentes perceberem o auxílio-reclusão, ainda que contribua como contribuinte individual ou facultativo. Permite-se, no entanto, a opção pelo benefício mais vantajoso, desde que os dependentes também estejam de acordo.

Na hipótese de morte do segurado que efetuar, no período de reclusão, recolhimentos na condição de contribuinte individual ou facultativo, o cálculo da pensão levará em conta aqueles recolhimentos, permitindo-se aos dependentes optar pelo valor do auxílio-reclusão que já vinham recebendo, se mais vantajoso.

Page 99: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

ABONO ANUAL

Page 100: Direito Previdenciário - Plano de Benefícios do RGPS

ABONO ANUAL

É devido ao segurado ou dependente que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, salário maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a gratificação natalina (13º salário) dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano.

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EQUAÇÃO LÓGICA DO BENEFÍCIO

Salário Família e Auxilio Reclusão – segurado de baixa renda

B = Q + C + CAT + Req

B : Benefício

Q: Qualidade

C: Carência

CAT: Categoria

Req: Requisito do benefício