direito internacional - aula resumo

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    DIREITO INTERNACIONAL

    Referncias: Aciolli; Valrio Manzuoli;

    Populao: nmero de indivduos que habitam determinadoterritrio em determinado momento conceito quantitativo;

    Povo: lngua comum, carga cultural comum, trao gentico comum

    conceito sociolgico;- Conceito Sociolgico: conjunto de indivduos que possuem umaetnia comum, que possuem uma lngua comum, que possuem umacultura comum;

    - Conceito Poltico: Objeto legitimador- instrumento legitimador dopoder de algum; algum s pode legitimar o seu poder sob a basedo povo CF: o poder emana do povo.

    Na cincia poltica povo aquele indivduo que modifica o Estado instrumento legitimador do poder de algum (iconoclasta).

    - Conceito Jurdico: luz do direito povo aquele a quemordenamento jurdico aponta; Art. 12, CF.

    Na cincia jurdica povo aquele que nacional, aquele indicadopelo ordenamento jurdico, aquele que vota, conforme o art. 14 daCF(brasileiro nato e naturalizado) .

    Nao: conjunto de indivduos que sentem ligados por laoscomuns; transcende a ideia de territrio.

    Estado: h trs elementos indicativos da composio do estado,que so territrio, o povo e a soberania, no existe estado semterritrio.

    - Territrio: o Estado deve ter localizao no globo terrestre;- Soberania: capacidade de se auto-regulamentar no planointernacional e no plano interno.

    PlenaLimitada

    SOBERANIA capacidade de se auto-regulamentar, sem gernciado Estado, na ordem interna e internacional, pode ser plena oulimitada.

    O Direito Internacional estuda as relaes entre os Estados; Objetode estudo: ESTADO; deveria ser chamado de Direito Estatal.

    CONCEITO DE DIREITO INTERNACIONAL:

    Cincia jurdica que regulamenta as relaes entre os diversosEstados e as Organizaes Internacionais, bem como as relaesentre particulares quando estas conflitarem com mais de umordenamento jurdico.Conjunto de regras e princpios que regem as relaes j urdicasentre Estados (Posio clssica-positivista).

    o conjunto de regras que regem as relaes entre os Estados(Ren-Jean Dupuy).

    o conjunto de normas jurdicas que regulam as relaes mtuasdos Estados e, subsidiariamente, as das demais pessoasinternacionais, como determinadas Organizaes, e dosindivduos (Hildebrando Accioly).

    Ramo do Direito Pblico que regula as normas convencionais,pactos e costumes jurdicos, visa o ordenamento atravs de acordorealizado por Estados independentes (Miguel Reale).

    o ramo do direito chamado a regular as relaes entre Estadossoberanos e organismos assimilados (Belfort de Matos).

    Cincia jurdica que regulamenta as relaes entre os

    diversos estados e as organizaes internacionais bem como as

    relaes entre particulares quando estas conflitarem com mais de

    um ordenamento jurdico.As normas de Direito Internacional no

    so normas cogentes e sim normas de cooperao . Ex: Um Estado

    fere a imagem de outro; para se redimir pode juntar seu exercito e

    hastear a bandeira do Estado atingido. Divide-se em Direito

    internacional pblico (relaes entre estados e organizaes

    internacionais tratados, asilo poltico; deportao; extradio;

    diferenas entre os agentes consulares e os agentes diplomatas;

    visto; etc) e direito internacional privado ( famlia, sucesses).

    OBS: As chamadas represlias consistem em uma forma violentade reprimir uma atitude que foi destinada aos cidados de um

    Estado causada pelo estado que criou a primeira barreira. A formamais agressiva de represso a guerra. Toda represlia umaforma de retaliao.

    DIVISO DO DIREITO INTERNACIONAL: DIREITOINTERNACIONAL PBLICO E DIREITO INTERNACIONALPRIVADO

    DIREITO INTERNACIONAL PBLICO

    Marcos Histricosa) Paz de Vesteflia 1648

    1 grande tratado internacional; Poe fim guerra dos 30 anos; atento quando os Estados no se entendiam;

    DA ANTIGUIDADE AT O CONGRESSO DE VESTFLIAAt a Idade Mdia, no existiam os Estados.Realidades histricas: 3 Poderes que se opunham: Roma e seuImprio (Advento do Cristianismo ); Hegemonia Papal ( Reforma );Fim do Feudalismo ( processo unificador do reino, concentrao dopoder no Rei ).Desenvolvimento do Comrcio Martimo e Leis e CostumesMartimos (Novas regras do D.I. ):1)- As Leis de Rhodes sc- VII2)- Consolato del MareElaborado em Barcelona- meados do sc.XIV

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    3)- Liga das Cidades Comerciais para a proteo do Comrcio edos cidados Liga Hansetica.

    CONGRESSO E RESPECTIVO TRATADO DE VESTFLIA DE 24DE OUTUBRO DE 1648Ps fim guerra dos 30 anos ( 1618-1648 ).Hugo Grcio participou do Congresso representando o rei daSucia.Conseqncias:1)- Princpio do Equilbrio Europeu ( Pela primeira vez, os Estadoseuropeus reuniram-se para deliberar )2)- Princpio da Igualdade Jurdica dos Estados Artigo 2, inciso 1da CONU, diz: A Organizao baseada no princpio daigualdade soberana de todos os seus membros. 3)- Primeiros Ensaios de uma Regulamentao Internacionalpositiva.4)- O Tratado acolheu muitos dos ensinamentos de Hugo Grcio,surgindo da o DIREITO INTERNACIONAL tal como se conhecehoje.

    Marca o fim de um perodo e o incio de outro.

    DO CONGRESSO DE VESTFLIA AO CONGRESSO DE VIENASculo XV e XVI: Os Descobrimentos ( Portugal e Espanha )J havia na Europa alguns Estados independentes.Pais do D.I.:FRANCISCO DE VITRIA ( 1480-1456 )Fundador da Cincia do DI. Professor de teologia em Salamanca (3 universidade da Europa em antiguidade )H o Jus inter gentes: regido por um direito natural acima davontade individual dos Estados independentes. Outros: Domingo

    Soto, Fernando Vazques Menchaca, Baltazar de Ayala.FRANCISCO SUREZ ( Jesuta de Granada ) Lecionou emCoimbra (1549-1617 ) Conceito de uma Comunidade Universalsupra-Estadual.HUGO GRCIO ( 1583-1645 )Fundador e sistematizador do DI ( o caso de Gentille)

    Jurista, Filsofo, Telogo, Msico, Poeta, Historiador.OBRAS: Mare Liberum ( 1609 ) parte da obra DE JUREPREADAE)- 22 anos. Companhia Holandesa das ndias Orientais.Obra prima: DE JURE BELLI AC PACIS 1625) onde o autorsistematizou o Direito Internacional na sua viso.

    G.I. Tunkin: S Hugo Grcio tornou o DI numa cincia jurdica independente Emancipou o DI da doutrina puramente teolgicaOutros: Richard Zouch, Samuel Puffendorf, John Selden, Serafimde Freitas ( Portugus: De Justo Imperio Lusitanorum Asitico ).Sc. XVIII Internacionalistas mais famosos: Corneliu vanBynkershoek, Christian de Wolff, J.J. Burlamaqui, Emerich Vatel,G.F. von Martens. Fim do sculo trouxe a Revoluo Francesa e o2 Congresso europeu.

    b) Tratado de Viena 18152 grande tratado multilateral

    No se limitou apenas a consagrar a queda de Napoleo eestabelecer uma nova ordem poltica na Europa. Teve um espritoconservadorConsequncias:

    1)- Princpio da Proibio do Trfico de Escravos2)- Princpio da Liberdade de Navegao em certos riosinternacionais (Reno, Mosa, Escalda, etc. )3)- Neutralidade Perptua da Sua4)- Surgimento da Doutrina Monroe

    Doutrina Monroe James Monroe enviou uma mensagem em02/12/1823 ao Congresso dos EUA.

    1)- O Continente Americano no pode ser sujeito no futuro aocupao por parte de nenhuma potncia europeia;2)- inadmissvel a interveno de potncias europeias nosnegcios internos ou externos de qualquer pas americano.3)- os EUA no intervir nos negcios pertinentes a qualquer paseuropeu. Sntese: A AMRICA PARA OS AMERICANOS!5)- Classificao para os Agentes Diplomticos

    DO CONGRESSO DE VIENA PRIMEIRA GUERRA MUNDIALMeados do Sculo XIX, fatos favorveis ao progresso do DIP:CONGRESSO DE PARIS DE 1856 Normas relativas Guerra noMar Aboliu o corso1 CONVENO DA CRUZ VERMELHA ( 1864 ) Decidiu sobre asorte dos militares feridos e doentes na guerra terrestre. ( HojeCOMIT INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA: CICV )DECLARAO DE GENEBRA DE 1868 contra o uso de projteisexplosivos e inflamveis e contra o uso de drogas asfixiantes.1 Conferncia Internacional dos Pases Americanos ( Washington,outubro de 1889 a abril de 1890 ).1 Conferncia de Paz de Haia em 1899Criao da Corte Permanente de Arbitragem de Haia, aindahoje existente. No propriamente uma Corte. visando a soluopacfica dos Litgios Internacionais. Seus julgados foram citadospela CPJI E CIJ.

    c) 1 Guerra Mundial 1418/19 Liga das NaesAps a 1 Guerra, percebeu-se que o sistema de freios econtrapesos no funcionava mais, necessitava-se criar uma grandeinstituio que buscasse evitar a ocorrncia de uma segundagrande guerra. Embora no tenha conseguido evitar a 2 Guerra,em 1919 foi criada a liga das naes importante para se iniciar umequilbrio entre os Estados ;

    d) 1945 criao da ONU com a assinatura da Carta dasNaes Unidas

    Evitar a 3 guerra, objetiva manter a paz mundial e nosimplesmente evitar a ocorrncia de guerras. A ONU busca umapositivao do Direito Internacional por meio da assinatura detratados pelos Estados.

    Sociedade Internacional

    1. Sujeitos conjunto de seres regidos pelo dto internacionalpblico.

    So sujeitos da sociedade internacional:

    a)

    Estados dotados de personalidade internacional(capacidade que a pessoa tem de contrair direitos eobrigaes frente sociedade internacional)

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    criador do Direito internacional, que surge a partir da experinciados Estados, dotado de personalidade internacional

    OBS: Entende-se por personalidade internacional a capacidadeque um ser tem de contrair direitos e obrigaes perante outrosEstados; quando um chefe de uma nao assina um tratado, esteter validade para o prximo chefe da nao porque foi assinadono pessoalmente e sim, pela entidade federativa.

    b) Organizaes Internacionais ou Interestatais ouIntergovernamentais

    - figuras derivadas, pois tem como marco caractersticonascer da vontade de outros povos;- dotadas de personalidade internacional;

    Entendidas em seu sentido estrito; so derivadas porque parasurgir precisam da soma de interesses de um grupo de Estados,por interestatismo as quais passam a ter soberania tal qual osEstados; dotada de personalidade internacional. Ex: ONU, OTAN;

    c) Organizaes no estatais- dotadas de personalidade internacional

    - aquelas que no se enquadram nem como Estado, nemcomo Organizao Internacional.

    O que no estado ou organizao internacional, logo umcontra-conceito, no-criadas pelo interesse dos Estados, masmuitas vezes adquiriram personalidade internacional. Ex: Santa S(Igreja Catlica), Cruz Vermelha

    d) Comunidades Regionais- dotadas de personalidade internacional

    Grupos de pases que se renem para se apoiarem financeira epoliticamente. Ex: Unio europia e MERCOSUL. Para saber seuma comunidade regional tem ou no personalidade internacional preciso se analisar se o tratado que o criou. O Mercosul temporque foi criado com personalidade independendte dos Estadosque a criaram. Atualmente a Unio Europia tambm tempersonalidade internacional.

    e) ONGs; Empresas Transnacionais; Pessoa Humana.No tem personalidade internacional. Por exemplo, se um indivduosofre alguma leso em um Estado que no seu, no pode fazernada pessoalmente, precisa de proteo de algum sujeito compersonalidade internacional para defend-lo. Ex: caso de JeanCharles, a indenizao paga ao Estado brasileiro, em face da lesosofrida, foi repassada famlia embora no fosse obrigado porquetratava-se de ato de direito internacional.Note-se que a famlia dobrasileiro moveu uma ao civil no Reino Unido exigindo

    indenizao, o que no se trata de direito internacional e sim,direito civil ingls, em busca de ressarcimento mediante lesosofrida individualmente.

    2. Caractersticasa) Universalidade

    Abrangem todo o globo terrestre.

    b) AbertaIncorpora novos seres (sujeitos), novos Estados.

    c) ParitriaFormada entre pares todos so iguais perante o direitointernacional - Estados.

    d) Destituda de Organizao FormalNo h rgos supranacionais que regulamente osEstados, ou seja, que estariam acima dos estados, comoos poderes Legislativo, Executivo, Judicirio.

    FONTES DO DIREITO INTERNACIONALa) Tratado / ConvenoAcordo entre sujeitos de direito internacional dotados depersonalidade.

    Mais importante (contrato celebrado pelas pessoas de dtointernacional)

    b) Costume- Prtica reiterada com carter de compulsoriedade.- O costume internacional: se praticado por toda sociedadeinternacional; por parte da sociedade internacional; por pelo menosduas pessoas internacionais.- Maior fonte do direito internacional, internacional se ele praticado por toda sociedade internacional.

    c) Princpios Gerais- Cooperao Internacional;

    - Autodeterminao dos povos;

    - No interveno em assuntos internos;

    - No utilizao de fora militar no justificada.

    d) AnalogiaS poder ser utilizada se for expressamente autorizado pelo pasa ser julgado.

    e) EquidadeCom utilizao restrita, s podem ser adotadas mediante expressaautorizao dos Restados participantes dos tratados;

    S poder ser utilizada se for expressamente autorizado pelo pasa ser julgado.

    f) Doutrinag) Jurisprudncia

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    Decises das cortes internacionais (Tribunal de Haia), construodas decises de cortes internacionais;

    g) Atos unilaterais deciso de determinada pessoa dedireito internacional que a vincula perante a sociedadeinternacional.

    OBS: Quando a Frana detonou uma bomba atmica no fundo do

    mar, a Austrlia fez uma reclamao perante as cortesinternacionais, que responderam que a Frana havia dito que noexplodiria bomba atmica na superfcie; como no o fez; nodescumpriu ato unilateral;

    h) Decises polticas -

    FORMAS DE ESTADO

    a) Estado Simples o pode emana de um ncleo central. O Brasilimprio um exemplo de Estado simples, atualmente a Frana Estado Simples. O Uruguai tambm. A Frana tem trs

    departamentos que no se encontram na Europa, a saber GuianaFrancesa. No se associe a idia de Estado simples a totalitrio

    b) Estados compostos surgiram por conta da aglutinao deoutros seres, tem diviso de poderes internamente. Podem ser deduas formas:

    COORDENAO nasceu de ato voluntrio de um dos seres.OBS: Federao (conjunto de Estados que se reuniu);

    SUBORDINAO Estados que se aglutinam por presso de umoutro Estado (mais forte politicamente). Ex: URSS figuras

    histricas;Porto Rico, Ilhas Sul (Austrlia); Protetorados (Mnaco eVaticano).

    OBS: A Federao Americana surgiu a partir da independncia das13 colnias at ento existentes; cada colnia virou um pasindependente; como eles perceberam que eram muito fracospoliticamente, dez anos depois resolveram se unir para ter maisrepresentatividade e soberania. Apesar de atribuir soberania aoestado, resolveram manter autonomia para poder tomar decisesinternamente.

    O Brasil uma Federao que tem muitas caractersticas de

    Estado simples.

    A constituio americana tem apenas 7 artigos porque apenasum pacto federativo.

    No Brasil:

    Senado representam os Estados da Federao;

    Cmara representam o povo brasileiro

    Diferena entre federao e confederao

    Os EUA, at 1973, era uma confederao aglutinao deEstados, por meio de um tratado, com uma finalidade especfica,mas cada Estado conserva sua prpria autonomia.

    Em uma confederao surgida entre dois Estados, A e B, cadaqual tem sua prpria autonomia, seu prprio povo. Ex: Emiradosrabes Unidos; Dubai, sua (Federao Helvtica).

    OBS: A figura do Reino Unido da Gr-Bretanha e da Irlanda doNorte no pode ser classificado nem como composto porcoordenao nem como composto por subordinao. O chefe deEstado do Reino Unido tem influncia sobre os trs Estados

    (Inglaterra, Pases de Gales e Esccia). O primognito do rei daInglaterra o Chefe de Estado do Pas de Gales (atualmenteprncipe Charles), tambm duque da Cornulia (chefe de Estadoda Esccia). O chefe de estado do Canad e da Austrlia arainha da Inglaterra, pois estes guardam vnculo cultural com oReino Unido.

    SURGIMENTO DOS ESTADOS

    Resoluo 1514 da ONU

    Fuso: o Estado nasce pela aglutinao de dois outros. Ex: EUA,

    Alemanha, Itlia;

    Secesso: o Estado surge atravs de o desdobramento de umterritrio em vrios outros (Ex: Sudo: Sudo do Norte e Sudo doSul; Tchecoslovquia: Repblica Tcheca e Eslovquia; Iugoslviase dividiu em seis pases);

    Resoluo 1514 ONU que mostra alguns estadosnascerem: nascem pela fuso de dois ou mais estados que viramum maior como os EUA que de treze estados virou um ou pelasecesso (desmembramento de um territrio em vrios) dosestados. No Brasil vedada a figura da secesso. Tem-se tambma cesso que a entrega de parte do territrio e entrega a outro,pode ser onerosa e gratuita.

    A descolonizao que consiste num ato de umacolnia se tornar independente. o caso do Brasil.

    Cesso: pode ser onerosa (um Estado compra outros territriosEx: EUA comprou a Califrnia do Mxico) ou gratuita (invaso;ilegal);

    Descolonizao: o ato de uma colnia se tornar um Estadosoberano, buscar sua independncia;

    OBS: No Brasil no h possibilidade de ocorrer a cesso.

    Prescrio Aquisitiva: Usucapio; Ocupao pelo decurso dotempo no direito internacional no h prazo definido decididopela corte internacional ou por um juzo arbitral definido pararesolver a questo;

    Ocupao: tomada do territrio de um Estado por outro; invaso;fere a ideia da soberania do Estado Vedada no aceita pelacomunidade internacional; Ex: Irque quando invadiu o Kwait como o Iraque no saiu, a Guerra do Golfo foi considerada legal

    pela comunidade internacional.Servido: direito de passagem dentro de outros Estados/Pases semelhante ao direito das coisas; Ex: Vaticano, cercada de Romapor todos os lados, territrio da Itlia;

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    DIREITO INTERNACIONAL PBLICO E O ESTADOBRASILEIRO

    Art. 4, I, CF Autodeterminao dos povos, independncianacional e prevalncia dos direitos humanos.

    Deve-se analisar se a atitude a tomar pelo Brasil, por exemplo, aoapoiar uma atitude armada (guerra), deve-se averiguar se no se

    est ferindo o art.4, I CF/88. possvel, portanto, apoiar umaguerra armada por legtima defesa, se no for este o caso, aocupao militar no legtima e no pode ser apoiada pelo Brasil.Quem determina se a ocupao militar ou no legtima oconselho de Segurana da ONU.

    Guerra em defesa dos direitos humanos quando houver genocdio legal o Brasil pode apoiar.

    OBS: Ou o pedao pertence ao Brasil ou no pode ser includo porocupao.

    OBS: Quando o Brasil ratifica o tratado internacional, no significaque tenha assinado um tratado no exterior e sim que tenhaadotado o mesmo como lei vlida internamente.

    Dois tipos de conflito armado:

    - Guerra de Legtima Defesa aceita pelo direito internacional;

    - Guerra de Ocupao vedada pelo direito internacional e peloart. 4, I, CF;

    Obs. Bush: criou a chamada guerra defensiva ataco primeiro

    para evitar um futuro ataque a mim rechaado pelo direitointernacional

    Obs. 2 Guerra para proteger direitos humanos, quando h risco degenocdio; aceita;

    Antes de 88- qdo se tem tratados de direitoshumanos, no h trs quintos logo ser formalmenteconstitucional;

    De 88 a 04materialmente constitucionalDepois disso se falar em dtos humanos e

    quorum de trs quintos tratado com fora de emenda

    constitucional.CF Supralegal Lei OrdinriaVer 3 e 4 do art 5 da cf

    OBS: Com a EC 45/2004, todo tratado que versar sobre direitoshumanos e for votado por trs quintos das casas do congresso,deve ser adotado como fora de Emenda Constitucional. Ostratados de direitos humanos antes de 1988 todos tero foraconstitucional mesmo sem a votao de trs quintos pois soformalmente constitucionais.

    REGRA: tratado tem fora de Lei ordinria, excepcionalmente, temfora de Emenda Constitucional quando obedece a EC 45/04. Se otratado est acima da lei ordinria, tem-se a legalidade, digo, supralegalidade do tratado.

    Art.5, 2=clusula ptrea permitiu ser revogadosempre que um tratado internacional se propuser a expandir osdireitos fundamentais j resguardados pela CF/88. Ex: Por talrazo o STF revogou a validade da priso civil por dvida em razodo Pacto San Jos da Costa Rica. S existe uma priso que daconseqente ao no pagamento da penso alimentcia.

    OBS: Na CF/88, o art 4, incisos IV a X, houve um plgio daprescrito na Declarao dos Direitos do Homem.

    OBS: Comunidade latino-americana excluiu-se a participaodos EUA e Canad no Mercosul, pois privilegiou-se a circulao debens e pessoas. No NAFTA (EUA, Canad e Mxico) s se permitea circulao de produtos e no de pessoas.

    Art.3, 4 - o Brasil aceita a jurisdio penal dotribunal Penal Internacional (1 Tribunal Penal Internacional) quetem o poder de julgar, criminalmente, quaisquer cidados quecometam quatro tipos de crimes.

    O brasileiro nato nunca ser extraditado; brasileironaturalizado que no cometa crime de trfico ilcito deentorpecentes no ser extraditado. Entregar um brasileiro paraser julgado pelo TPI no considerado extradio, logo no fere oart.5 CF/88.

    OBS: Art 109, 5 CF/88 permite deslocamento de competnciaterritorial (que em regra absoluta), de lavra exclusiva doProcurador da repblica, em casos que violem direitos humanos.Ex: embora v de encontro teoria clssica do TGP e crie muitadivergncia doutrinria, pode-se, por exemplo, deslocar a

    competncia de processar e julgar inqurito policial da menina queficou presa em uma penitenciria masculina da polcia civil para apolcia federal do Par.

    Art. 4, II, CF prevalncia dos direitos humanos Decreto678/92: Pacto de So Jos da Costa Rica;

    Tratado internacional at 1988 tem fora de lei constitucionalpor ter sido recepcionado no texto da constituio: direitoconstitucional formal;

    Tratado internacional de 1988 at 2004 tem fora de leiconstitucional por ser considerado que altera o art. 5 CF,

    mesmo no estando no texto constitucional: direitoconstitucional material; aqueles tratados que ampliem direitosfundamentais, tero fora constitucional, mesmo queaprovado com qurum de lei ordinria.

    Aps 2005 para ser considerado direito constitucional deverser ratificado obedecendo os mesmos critrios destinados aprovao de texto constitucional;

    Art. 4, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, CF: Tal qual a carta de direitoshumanos;

    Art. 5, 3 e 4:

    3 Os tratados e convenes internacionais sobre direitoshumanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso

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    Nacional, em dois turnos, por trs quintos dos votos dosrespectivos membros, sero equivalentes s emendasconstitucionais. (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de2004) (Atos aprovados na forma deste pargrafo)

    4 O Brasil se submete jurisdio de Tribunal PenalInternacional a cuja criao tenha manifestado adeso. (Includopela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    Art. 5, LI e LII:

    LI - nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o naturalizado,em caso de crime comum, praticado antes da naturalizao, ou decomprovado envolvimento em trfico ilcito de entorpecentes edrogas afins, na forma da lei;

    LII - no ser concedida extradio de estrangeiro por crimepoltico ou de opinio;

    Art. 109, 5, CF:

    5 Nas hipteses de grave violao de direitos humanos, oProcurador-Geral da Repblica, com a finalidade de assegurar ocumprimento de obrigaes decorrentes de tratadosinternacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte,poder suscitar, perante o Superior Tribunal de Justia, emqualquer fase do inqurito ou processo, incidente de deslocamentode competncia para a Justia Federal. (Includo pela EmendaConstitucional n 45, de 2004)

    TRATADO INTERNACIONAL

    Conveno de Viena para os direitos dos tratados ou

    Conveno de Viena de 1969.

    Art 2 Conceito de Tratado: Acordo internacional celebrado porescrito entre Estados e regidos pelo direito internacional, querconste de um instrumento escrito nico, que de dois ou maisinstrumentos conexos, qualquer que seja a sua denominaoparticular.

    Obs: h tratados orais; quando a conveno fala de acordo escrito,est sugerindo que sejam celebrados dessa forma porque assim setorna mais fcil a sua comprovao.

    Pessoas que possuem personalidade internacional firmam tratado.

    No h vedao a tratado internacional ser oral.

    Requisitos de Validade:

    1) Legitimidade dos agentes preciso que quem assine tenha legitimidade para faz-lo.

    Tem legitimidade quem tiver Personalidade Internacional. Ex:Organizaes Internacionais: ONU; OIT; sempre relacionado a seuobjetivo.Obs: Um estado poder firmar tratado internacional, desde que

    autorizado pela CF e via Estado brasileiro. Ex: se o Estado doMaranho firmar um tratado com a Venezuela, no poder sercobrado por ela diretamente, mas sim via Estado Brasileiro, queacabar sendo fiador do estado do maranho.

    2) Capacidade dos AgentesAgente Plenipotencirio: aquele que representa o Brasil em

    um tratado; aquele que assina o tratado.Plenipotencirio Pleno: presidente, chanceler (no Brasil

    apenas o presidente)Plenipotencirio Limitado: credencial; agente acreditado pelo

    Estado Brasileiro. Sempre ser investido dos poderes, que seacabam quando da assinatura do tratado. Ex: presente credenciaministro da fazenda para assinar determinado tratado em nome doEstado.

    3) Objeto Lcito e PossvelObjeto lcito aquele que est em consonncia com as normasde direito internacional pblico e possvel significa que o contratopode ser executado.

    4) Mtuo ConsentimentoVontade conjunta;Vcios de vontade podem macular um tratado, so eles: Dolo: induzimento a erro s existe na teoria; Vcio de

    Anulabilidade; Erro: equvoco no objeto do tratado s existe na teoria;

    Vcio de Anulabilidade; Corrupo: recebimento de vantagem ilcita pelo agente

    plenipotencirio s existe na teoria; Vcio deAnulabilidade;

    Coao Militar Vcio de NulidadeClassificao dos Tratados

    a) Quanto ao nmero de partesBilaterais: assinados por dois seres dotados depersonalidade internacional;Multilaterais: assinados por trs ou mais seres dotados depersonalidade internacional; ex: Pacto de So Jos da CostaRica.

    b) Quanto ao ingressoFechado: barra o ingresso de novos seres. Ex: um paseuropeu no pode entrar na OEA apenas estados

    americanos independentes sem vnculos com paseseuropeus.

    Aberto: permitem o ingresso de outros que no os criadoresdo tratado

    Clusula de adeso: aquele que adere dever, aoingressar, aceitar todos os temos do tratado sem poderdiscut-lo.Obs: regra geral- tratados fechados;

    c) Quanto s obrigaesTratados Lei: traz as mesmas regras para todos ossignatrios.

    Tratados Contrato: traz regramento diferente para as partes;direitos e deveres diversos para as partes. Alguns

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/quadro_DEC.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art109http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art109http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art109http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art109http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/quadro_DEC.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art5
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    doutrinadores afirmam que este tipo de tratado trata apenasde relaes comerciais.

    d) Tratados que versam sobre Direitos HumanosJus Cogens direito cogente; direito que imposto e aceitopor toda a sociedade internacional;

    e) Tratados ConstituioTodo tratado que cria uma organizao internacional; Ex:Tratado de Roma

    Efeitos

    1) Irretroatividade2) Vinculado s Partes

    S faz lei entre as partes. S gera efeitos entre as partessignatrias.Exceo: Tratado Legislativo ou semi-constitutivo: pode atingir

    terceiros. Isso s possvel, atualmente, se o terceiro atingidoder posterior anuncia. Ex: Austria tornou-se neutra;

    Composio

    a) Prembulo: nota introdutria; as motivaes que levaram assinatura daquele tratado; no vincula mas, j h decisesque obrigam a cumprir o prembulo.

    b) Parte Dispositiva: estrutura jurdica propriamente dita dotratado.

    A parte dispositiva pode ser escrita de duas formas:

    civil law (direito romano germnico) common law (direito anglo-saxnico)Obs: os tratados devero ser assinados nos idiomas dos pasessignatrios e em um idioma a mais, considerado idioma deinterpretao, em caso de algum conflito com relao interpretao.

    c) Anexos: facultativoFormao do tratado

    Um tratado tem cinco fases:

    a) Negociao: trataes iniciais que no obrigam as partes;Ata protocolo: divide o tratado por temas e cria comissespara tratar de cada tema. Cada comisso elaborar o textoreferente a o tema que ficou responsvel.Texto nico: aps o texto nico que cada pas poderexercer o direito de reserva afirma se assina ou no otratado ou opta por assinar se reservando o direito de nocumprir artigos especficos.Obs: a possibilidade ou no do direito de reserva e a que

    temas se limita ser estabelecida na ata protocolo.b) AssinaturaMera autenticao do ato.

    c) Ratificao

    Ato de transformar um tratado internacional em lei interna.Um tratado s obriga no plano interno aps a ratificao.

    Ato de transformar um tratado interacional em lei interna;

    Sistemas de Ratificao:

    - Executivo: ex. Reino Unido a Rainha que ratifica os tratado;

    Frana: o executivo que ratifica os tratados.- Popular: ratificado por referendo popular.

    Legislativo: ratificado pelo poder legislativo do Estado.

    - Misto:

    No Brasil: o tratado assinado e enviado a Ministrio das relaesexteriores. Este faz uma exposio de motivos acerca darelevncia do tratado e envia ao Presidente da Repblica, apsisso encaminhado ao Congresso Nacional, passa pela Cmarados Deputados, depois pelo Senado Federal, dali sai um DecretoLegislativo (interna), enviado Presidncia da Repblica -Decreto Presidencial Vigncia.

    Os tratados tero fora de lei ordinria; sero alterados por leiordinria.

    H tratados que tem fora de norma constitucional: que versemsobre direitos humanos e sejam ratificado pelo qurum de emendaconstitucional (3/5); clusula ptrea: inseridos no art. 5;Supralegais alterados apenas por emenda constitucional e paraampliar os direitos ali estabelecidos.

    Tratados que versem sobre dotao de lei oramentria tem forade lei complementar podendo ser alterados por lei complementar.

    d) Sistema de Troca de Notas Diplomticas ou Depsito

    Acontece nos tratados bilaterais.

    A entidade internacional X emite uma nota diplomticapara a entidade internacional Y e a entidade internacional Y emiteuma nota diplomtica para a entidade internacional X. Quandoambas ratificam e trocam as notas diplomticas o tratado passa avaler.

    Nos casos de tratados multilaterais, elege-se umdepositrio e as entidades internacionais signatrias informam aratificao do tratado apenas ao depositrio, que se encarrega decomunicar s demais. O tratado passa a valer quando trsentidades o ratificam.

    e) RegistroPara os Estados signatrios da ONU todos os tratadosprecisam ser registrados na secretaria da ONU.

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    CONFLITOS ENTRE TRATADOS

    Conveno de Viena: quando houver conflitos entre dois ou maistratados sero adotados vrios critrios, quais sejam:

    1) Supremacia da carta da ONU;2) Averiguao da Referncia que o Tratado faz;3) Tratados que tenham as mesmas partes;4) Tratados que tenham partes diferentes;

    CONFLITO ENTRE TRATADO E LEI INTERNA

    Depende da corrente doutrinria:

    - Dualismo:

    Direito Internacional: ESTADOS SOBERANO- COORDENADO;no haver conflito entre lei nacional e tratado internacional porque

    Direito Nacional: HOMEM SUBMISSO IMPERATIVAS

    Para essa teoria o direito interno e o direito internacional seriamduas ordens distinta e autnomas. Assim, no existir conflito denormas entre o ordenamento jurdico interno e o externo, cada qualseria responsvel por campos distintos de atuao, o direito internoresolveria problemas advindos das relaes ocorridas dentro doEstado e o direito internacional tutelaria questes exteriores.Segundo tal teoria, para que o direito internacional valha no mbitointerno ter de ser, antes de sua aplicao transposto,incorporado (teoria da incorporao/transposio).

    Monovem de um; por esta teoria, o ordenamento jurdico interno einternacional constitui uma nica ordem jurdica. Os conflitosadvindos da prtica so sanados pelas suas vertentes:

    1. Monismo Clssico ou Internacionalista: Toda vez quehouver conflito entre uma lei internacional e uma lei ptria,prevalecer a lei internacional, por se entender que se trata deuma lei maior e livre das ideologias governamentais.

    2. Monismo Nacional: um s ordenamento jurdico deverdade; no h necessidade de ratificao; acima dostratados apenas a Constituio, em funo da soberania decada Estado.O que prevalece no conflito o direito nacional.

    3. Corrente Moderada ou Mista: prevalncia da constituio emrelao aos tratados, mas h exceo em relao a algunstratados que versam sobre alguns direitos, por exemplo,direitos humanos, ambientais.- Corrente adotada pelo STF.- A CF conferiu status de norma infraconstitucional aostratados internacionais, portanto todo acordo internacionalratificado pelo Brasil passa a fazer parte do mbito internocomo lei ordinria. Assim, em caso de conflito deve seraplicado o critrio cronolgico norma mais recente prevalecesobre norma mais antiga.

    INTERPRETAO DOS TRATADOS

    LITERAL: Conveno de Viena sugere que os tratadosdevem ser interpretados literalmente por serem escritos de formabem simples, o que no verdadeiro.

    AUTO INTERPRETAO: Deve-se utilizar aInterpretao Sistemtica, analisando todo o tratado e o momento

    histrico em que surgiu; a interpretao deve ser feita pelo prpriotratado.

    AUTNTICA: cria-se um tratado para interpretar otratado.

    JURISDICIONAL: a corte internacional de justiainterpreta o tratado.

    ARBITRAL: a interpretao dada por um arbitro; elege-se um rbitro ou uma corte arbitral.

    EXTINO DOS TRATADOSa) Execuo Integral: quando atinge seus objetivos se

    extingue; o estipulado executado pelos participantes. b) Reduo do Nmero de Membros: se o qurum de

    eficcia cair para abaixo do mnimo o tratado deixa deobrigar os membros.

    c) Denncia: rejeio lateral de um tratado j assinado; oato unilateral pelo qual um Estado signatrio de umtratado, manifesta sua inteno em no mais participardeste acordo, ou seja, exerce seu direito de retirada.Contudo, tal declarao deve ser realizada com

    antecedncia de doze meses, de acordo com o art. 56 daCVDT.Parcial: rejeita apenas um trecho ou artigo do tratado.Total: rejeita o tratado em si.

    d) Ab Rogao ou Derrogao: revogao total; sempre;trata-se de espcies de revogao em razo de outranorma. A revogao total na ab-rogao e parcial naderrogao.

    e) Termo ou Condio: termo- evento futuro e certo;condio ocorre evento futuro e incerto que tenhaaptido de extinguir o tratado.

    f) Teoria da Impreviso: fato superveniente ao contrato,imprevisvel e extraordinrio pode no cumprir o pacto. g) Rompimento das Relaes Diplomticas: segundo o

    art. 74 da CVDT (Conveno de Viena sobre Direitos eTratados), mesmo que um Estado tenha rompidorelaes com outro ou que estes no tenham relaesentre si, nada obsta que os tratados sejam mantidos ecumpridos pelos signatrios.

    h) Guerra