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ISBN 9788547231002

Goncalves, Carlos RobertoDireito civil 2 : esquematizado : contratos em espcie, direito das coisas / Carlos Roberto Gonalves. 6. ed.

Sao Paulo: Saraiva Educao, 2018. (Colecao esquematizado / coordenador Pedro Lenza)1. Direito civil 2. Direito civil - Brasil I. Ttulo. II. Lenza, Pedro. III. Serie.17-1366 CDU 347(81)

ndices para catlogo sistemtico:

1. Brasil : Direito civil 347(81)

Vice-presidente Claudio Lensing

Diretora editorial Flvia Alves Bravin

Conselho editorial

Presidente Carlos Ragazzo

Consultor acadmico Murilo Angeli

Gerncia

Planejamento e novos projetos Renata Pascoal Mller

Concursos Roberto Navarro

Legislao e doutrina Thas de Camargo Rodrigues

Edio Liana Ganiko Brito Catenacci | Patricia Quero

Produo editorial Ana Cristina Garcia (coord.) | Luciana Cordeiro Shirakawa | Rosana Peroni Fazolari

Arte e digital Mnica Landi (coord.) | Claudirene de Moura Santos Silva | Guilherme H. M. Salvador | Tiago Dela Rosa| Vernica Pivisan Reis

Planejamento e processos Clarissa Boraschi Maria (coord.) | Juliana Bojczuk Fermino | Kelli Priscila Pinto | MarliaCordeiro | Fernando Penteado | Tatiana dos Santos Romo

Novos projetos Laura Paraso Buldrini Filognio

Diagramao (Livro Fsico) Fabricando Ideias Design Grfico

Reviso Juliana Bormio de Sousa

Comunicao e MKT Elaine Cristina da Silva

Capa Aero Comunicao/Danilo Zanott

Livro digital (E-pub)

Produo do e-pub Guilherme Henrique Martins Salvador

Data de fechamento da edio: 5-12-2017

Dvidas?

Acesse www.editorasaraiva.com.br/direito

Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prvia autorizao da EditoraSaraiva.

A violao dos direitos autorais crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

http://www.editorasaraiva.com.br/direito

SUMRIO

Histrico da Obra

Carlos Roberto Gonalves

METODOLOGIA ESQUEMATIZADO

PRIMEIRA PARTE - CONTRATOS EM ESPCIE

1. DA COMPRA E VENDA

1.1. CONCEITO

1.2. CARACTERSTICAS

1.2.1. Objeto

1.2.2. Carter obrigacional

1.2.3. Compra e venda internacional

1.2.4. Cdigo de Defesa do Consumidor

1.3. NATUREZA JURDICA

1.4. ELEMENTOS DA COMPRA E VENDA

1.4.1. O consentimento

1.4.2. O preo

1.4.3. A coisa

1.4.3.1. Existncia da coisa

1.4.3.2. Individuao da coisa

1.4.3.3. Disponibilidade da coisa

1.5. EFEITOS DA COMPRA E VENDA

1.5.1. Efeitos principais: gerao de obrigaes recprocas e da responsabilidade pelos vcios redibitrios e pela

evico

1.5.2. Efeitos secundrios ou subsidirios

1.5.2.1. A responsabilidade pelos riscos

1.5.2.1.1. Casos fortuitos ocorrentes no ato de contar, marcar ou assinalar coisas

1.5.2.1.2. Local de entrega

1.5.2.1.3. Expedio da coisa para lugar diverso

1.5.2.1.4. Inverso do risco, quando o comprador est em mora de receber

1.5.2.2. A repartio das despesas

1.5.2.3. O direito de reter a coisa ou o preo

1.6. LIMITAES COMPRA E VENDA

1.6.1. Venda de ascendente a descendente

1.6.2. Aquisio de bens por pessoa encarregada de zelar pelos interesses do vendedor

1.6.3. Venda da parte indivisa em condomnio

1.6.4. Venda entre cnjuges

1.7. VENDAS ESPECIAIS

1.7.1. Venda mediante amostra

1.7.2. Venda ad corpus e venda ad mensuram

1.8. CLUSULAS ESPECIAIS COMPRA E VENDA

1.8.1. Introduo

1.8.2. Da retrovenda

1.8.3. Da venda a contento

1.8.4. Da venda sujeita a prova

1.8.5. Da preempo ou preferncia

1.8.6. Da venda com reserva de domnio

1.8.7. Da venda sobre documentos

1.9. RESUMO

1.10. QUESTES

2. DA TROCA OU PERMUTA

2.1. CONCEITO

2.2. NATUREZA JURDICA

2.3. REGULAMENTAO JURDICA

2.4. RESUMO

3. DO CONTRATO ESTIMATRIO

3.1. CONCEITO

3.2. NATUREZA JURDICA

3.3. REGULAMENTAO LEGAL

3.4. RESUMO

4. DA DOAO

4.1. CONCEITO

4.2. ELEMENTOS PECULIARES DOAo

4.2.1. Primeiro elemento: natureza contratual

4.2.2. Segundo elemento: animus donandi

4.2.3. Terceiro elemento: transferncia de bens

4.2.4. Quarto elemento: aceitao

4.3. OBJETO DA DOAO

4.4. PROMESSA DE DOAO

4.5. ESPCIES DE DOAO

4.5.1. Doao pura e simples ou tpica (vera et absoluta)

4.5.2. Doao onerosa, modal, com encargo ou gravada (donatione sub modo)

4.5.3. Doao remuneratria

4.5.3.1. Conceito

4.5.3.2. Regulamentao legal

4.5.4. Doao mista

4.5.5. Doao em contemplao do merecimento do donatrio (contemplativa ou meritria)

4.5.6. Doao feita ao nascituro

4.5.7. Doao em forma de subveno peridica

4.5.8. Doao em contemplao de casamento futuro (donatio propter nuptias)

4.5.9. Doao entre cnjuges

4.5.10. Doao em comum a mais de uma pessoa (conjuntiva)

4.5.11. Doao de ascendentes a descendentes

4.5.12. Doao inoficiosa

4.5.12.1. Conceito e regulamentao legal

4.5.12.2. Momento em que a inoficiosidade pode ser arguida

4.5.12.3. Objeto do pedido

4.5.13. Doao com clusula de retorno ou reverso

4.5.13.1. Regulamentao legal

4.5.13.2. Ineficcia da clusula de reverso em favor de terceiro

4.5.13.3. Admissibilidade de se convencionar a reverso, estando vivo o donatrio

4.5.14. Doao manual

4.5.14.1. Conceito e regulamentao legal

4.5.14.2. Critrio para se aferir o pequeno valor

4.5.15. Doao feita a entidade futura

4.6. RESTRIES LEGAIS

4.6.1. Doao feita pelo devedor j insolvente, ou por ela reduzido insolvncia

4.6.2. Doao da parte inoficiosa

4.6.3. Doao de todos os bens do doador (doao universal)

4.6.4. Doao do cnjuge adltero a seu cmplice

4.6.4.1. Regulamentao legal

4.6.4.2. A ao anulatria

4.6.4.3. Possibilidade de se ajuizar a ao na constncia do casamento

4.6.4.4. Ilegitimidade do curador do cnjuge inocente para a propositura da ao anulatria

4.7. DA REVOGAO DA DOAO

4.7.1. Casos comuns a todos os contratos

4.7.2. Revogao por descumprimento do encargo

4.7.2.1. Espcies de encargo

4.7.2.2. Legtimo interesse para exigir o cumprimento do encargo

4.7.2.3. Encargo indivisvel

4.7.2.4. Encargo divisvel

4.7.3. Revogao por ingratido do donatrio

4.7.3.1. Atentado contra a vida do doador ou cometimento de crime de homicdio doloso contra ele

4.7.3.2. Ofensa fsica praticada contra o doador

4.7.3.3. Injria grave ou calnia ao doador

4.7.3.4. Recusa de alimentos ao doador

4.7.3.5. Ao revocatria

4.8. RESUMO

4.9. QUESTES

5. DA LOCAO DE COISAS

5.1. CONCEITO

5.2. NATUREZA JURDICA

5.3. ELEMENTOS DO CONTRATO DE LOCAO

5.3.1. Objeto

5.3.2. Preo

5.3.3. Consentimento

5.4. OBRIGAES DO LOCADOR

5.5. OBRIGAES DO LOCATRIO

5.6. DISPOSIES COMPLEMENTARES

5.7. LOCAO DE PRDIOS

5.7.1. Legislao aplicvel

5.7.2. Contrato com prazo determinado

5.7.2.1. Inexistncia de limitao legal do prazo

5.7.2.2. Devoluo do imvel pelo locatrio

5.7.3. Contrato com prazo indeterminado

5.7.4. Sublocao e cesso da locao

5.7.4.1. Distino entre sublocao e cesso da locao

5.7.4.2. Inadmissibilidade de consentimento tcito do locador na sublocao

5.7.4.3. Responsabilidade subsidiria do sublocatrio

5.7.5. Responsabilidade do locador

5.7.5.1. Obrigao de realizar os necessrios reparos urgentes

5.7.5.2. Obrigao de assegurar ao locatrio o uso e gozo do prdio locado

5.7.5.3. Responsabilidade pelo incndio do prdio

5.8. LOCAO DE PRDIO URBANO

5.8.1. Retomada do imvel locado

5.8.2. Morte do locador

5.8.3. Morte do locatrio

5.8.4. Separao de fato, separao judicial, divrcio ou dissoluo da unio estvel

5.8.5. Alienao do imvel locado

5.8.6. Liberdade de conveno do aluguel

5.8.7. Modalidades de garantia

5.8.8. Exigncia de pagamento antecipado do aluguel

5.8.9. Ao de despejo por falta de pagamento

5.8.9.1. Cumulao do pedido de despejo com o de cobrana dos aluguis

5.8.9.2. Hiptese de inadmissibilidade de emenda da mora

5.8.9.3. Despejo por medida liminar

5.8.9.4. Resciso do contrato com a efetiva entrega das chaves do imvel ao locador

5.8.9.5. Efetivao do despejo

5.8.10. Ao renovatria

5.9. RESUMO

5.10. QUESTES

6. DO COMODATO

6.1. CONCEITO

6.2. CARACTERSTICAS DO COMODATO

6.2.1. Gratuidade

6.2.2. Infungibilidade do objeto

6.2.3. Tradio

6.3. NATUREZA JURDICA

6.4. REQUISITOS LEGAIS

6.5. SUBCOMODATO

6.6. DIREITOS E OBRIGAES DO COMODATRIO

6.6.1. Obrigao de conservar a coisa

6.6.2. Obrigao de usar a coisa de forma adequada

6.6.3. Obrigao de restituir a coisa

6.7. DIREITOS E OBRIGAES DO COMODANTE

6.8. EXTINO DO COMODATO

6.9. RESUMO

7. DO MTUO

7.1. CONCEITO

7.2. DIFERENAS ENTRE MTUO E COMODATO

7.3. NATUREZA JURDICA

7.4. REQUISITOS SUBJETIVOS

7.4.1. Mtuo feito a pessoa menor

7.4.2. Excees regra estabelecida no dispositivo anterior

7.4.3. Proibio imposta aos pais

7.5. OBJETO DO MTUO

7.6. DIREITOS E OBRIGAES DAS PARTES

7.7. RESUMO

7.8. QUESTES

8. DA PRESTAO DE SERVIO

8.1. CONCEITO

8.2. CARTER RESIDUAL

8.3. OBJETO DO CONTRATO

8.4. NATUREZA JURDICA

8.5. DURAO DO CONTRATO

8.6. EXTINO DO CONTRATO

8.7. DISPOSIES COMPLEMENTARES

8.8. RESUMO

9. DA EMPREITADA

9.1. CONCEITO

9.2. DIFERENAS ENTRE O CONTRATO DE EMPREITADA E O DE PRESTAO DE SERVIO

9.3. INCIDNCIA DO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

9.4. NATUREZA JURDICA

9.5. ESPCIES DE EMPREITADA

9.6. SUBEMPREITADA

9.7. VERIFICAO E RECEBIMENTO DA OBRA

9.7.1. Responsabilidade do empreiteiro pela perfeio da obra

9.7.2. Justo motivo para o dono negar-se a receber a obra

9.7.3. Aplicao da teoria dos vcios redibitrios

9.8. RESPONSABILIDADE DO EMPREITEIRO

9.8.1. Quanto aos riscos da obra

9.8.2. Quanto solidez e segurana das construes de grande envergadura

9.8.3. Quanto perfeio da obra

9.8.4. Quanto ao custo dos materiais

9.8.5. Quanto aos danos causados a terceiros

9.9. RESPONSABILIDADE DO PROPRIETRIO

9.9.1. Obrigao de efetuar o pagamento do preo

9.9.2. Obrigao de pagar indenizao ao empreiteiro em caso de resciso do contrato sem justa causa

9.9.3. Obrigao de receber a obra

9.10. EXTINO DA EMPREITADA

9.11. RESUMO

9.12. QUESTES

10. DO DEPSITO

10.1. CONCEITO

10.2. CARACTERSTICAS

10.2.1. Guarda de coisa alheia

10.2.2. Exigncia da entrega da coisa

10.2.3. Natureza mvel do objeto

10.2.4. Obrigao de restituir

10.2.5. Gratuidade

10.3. ESPCIES DE DEPSITO

10.4. DEPSITO VOLUNTRIO

10.4.1. Conceito

10.4.2. Requisitos

10.4.3. Natureza jurdica

10.5. OBRIGAES DO DEPOSITANTE

10.6. OBRIGAES DO DEPOSITRIO

10.7. DEPSITO NECESSRIO

10.7.1. Conceito

10.7.2. Espcies

10.7.2.1. Depsito legal

10.7.2.2. Depsito miservel

10.7.2.3. Depsito do hospedeiro

10.8. DEPSITOS IRREGULAR E REGULAR

10.9. PRISO DO DEPOSITRIO INFIEL

10.10. RESUMO

11. DO MANDATO

11.1. CONCEITO

11.2. ESPCIES DE REPRESENTANTES

11.3. NATUREZA JURDICA

11.4. MANDATO E REPRESENTAO

11.5. PESSOAS QUE PODEM OUTORGAR PROCURAO

11.6. PESSOAS QUE PODEM RECEBER MANDATO

11.7. A PROCURAO COMO INSTRUMENTO DO MANDATO. REQUISITOS

11.8. O SUBSTABELECIMENTO DOS PODERES OUTORGADOS NO MANDATO

11.9. ESPCIES DE MANDATO

11.9.1. Quanto ao modo de declarao da vontade

11.9.2. Sob o ponto de vista da forma

11.9.3. Quanto s relaes entre o mandante e o mandatrio

11.9.4. Sob o aspecto da finalidade para a qual o mandatrio assume o encargo

11.9.5. Quanto ao contedo

11.9.6. Quanto aparncia

11.10. MANDATO ESPECIAL E GERAL, E MANDATO EM TERMOS GERAIS E COM PODERESESPECIAIS

11.11. MANDATO OUTORGADO A DUAS OU MAIS PESSOAS

11.12. ACEITAO DO MANDATO

11.13. RATIFICAO DO MANDATO

11.14. OBRIGAES DO MANDATRIO

11.15. OBRIGAES DO MANDANTE

11.16. EXTINO DO MANDATO

11.17. IRREVOGABILIDADE DO MANDATO

11.18. MANDATO JUDICIAL

11.19. RESUMO

11.20. QUESTES

12. DA COMISSO

12.1. CONCEITO

12.2. NATUREZA JURDICA

12.3. REMUNERAO DO COMISSRIO

12.4. CARACTERSTICAS DO CONTRATO DE COMISSO

12.5. DIREITOS DO COMISSRIO

12.6. OBRIGAES DO COMISSRIO

12.7. DIREITOS DO COMITENTE

12.8. OBRIGAES DO COMITENTE

12.9. COMISSO DEL CREDERE

12.10. RESUMO

13. DA AGNCIA E DISTRIBUIO

13.1. CONCEITO

13.2. CONTRATO DE REPRESENTAO COMERCIAL AUTNOMA

13.3. APLICAO SUBSIDIRIA DAS REGRAS DO MANDATO E DA COMISSO

13.4. NATUREZA JURDICA

13.5. CARACTERSTICAS DO CONTRATO DE AGNCIA

13.6. CARACTERSTICAS DO CONTRATO DE DISTRIBUIO

13.7. REMUNERAO DO AGENTE

13.8. DIREITOS DO AGENTE

13.9. OBRIGAES DO AGENTE

13.10. DIREITOS DO AGENCIADO

13.11. OBRIGAES DO AGENCIADO

13.12. RESUMO

14. DA CORRETAGEM

14.1. CONCEITO

14.2. PERSONAGENS

14.3. CONTRATO TPICO E NOMINADO

14.4. LEGISLAO ESPECIAL

14.5. REQUISITOS DE VALIDADE DO CONTRATO DE CORRETAGEM

14.6. NATUREZA JURDICA

14.7. ESPCIES DE CORRETORES

14.8. DIREITOS DO CORRETOR

14.9. DEVERES DO CORRETOR

14.10. A REMUNERAO DO CORRETOR

14.11. RESUMO

15. DO TRANSPORTE

15.1. CONCEITO DE CONTRATO DE TRANSPORTE

15.2. NATUREZA JURDICA

15.3. ESPCIES DE TRANSPORTE

15.4. TRANSPORTE DE BAGAGEM

15.5. DISPOSIES GERAIS APLICVEIS S VRIAS ESPCIES DE TRANSPORTE

15.5.1. O carter subsidirio da legislao especial, dos tratados e convenes internacionais

15.5.2. Transporte cumulativo e transporte sucessivo

15.6. O TRANSPORTE DE PESSOAS

15.7. O TRANSPORTE DE COISAS

15.8. DIREITOS DO TRANSPORTADOR

15.9. DEVERES DO TRANSPORTADOR

15.10. DIREITOS DO PASSAGEIRO

15.11. DEVERES DO PASSAGEIRO

15.12. O TRANSPORTE GRATUITO

15.13. RESUMO

15.14. QUESTES

16. DO SEGURO

16.1. CONCEITO E CARACTERSTICAS

16.2. NATUREZA JURDICA

16.3. A APLICE E O BILHETE DE SEGURO

16.4. O RISCO

16.5. A BOA-F NOS CONTRATOS DE SEGURO

16.6. O PRINCPIO DA MUTUALIDADE DOS SEGURADOS

16.7. ESPCIES DE SEGURO

16.7.1. Seguro de dano

16.7.2. Seguro de pessoa

16.7.2.1. Seguro de vida

16.7.2.1.1. Seguro sobre a vida de outrem

16.7.2.1.2. Modalidades de seguro de vida admitidas

16.7.2.1.3. Escolha do beneficirio

16.7.2.1.4. Substituio do beneficirio

16.7.2.1.5. Morte por suicdio

16.7.2.1.6. Prtica, pelo segurado, de atividades arriscadas

16.7.2.1.7. Beneficirio provocador da morte do segurado

16.7.2.2. Seguro de vida em grupo

16.8. OBRIGAES DO SEGURADO

16.9. OBRIGAES DO SEGURADOR

16.10. O RESSEGURO

16.11. PRAZOS PRESCRITIVOS

16.12. RESUMO

16.13. QUESTES

17. DA CONSTITUIO DE RENDA

17.1. CONCEITO

17.2. NATUREZA JURDICA

17.3. CARACTERSTICAS

17.3.1. Constituio por ato inter vivos ou causa mortis

17.3.2. Tempo de durao da penso

17.3.3. Instituio do benefcio limitada s pessoas vivas

17.3.4. Exigncia de prestao, pelo rendeiro, de garantia real ou fidejussria

17.4. REGRAS APLICVEIS

17.4.1. Obrigao do devedor de pagar as prestaes avenadas

17.4.2. Instituio do benefcio em favor de duas ou mais pessoas

17.4.3. Admissibilidade das clusulas de inalienabilidade e impenhorabilidade da renda constituda a ttulogratuito

17.5. EXTINO DA CONSTITUIO DE RENDA

17.6. RESUMO

18. DO JOGO E DA APOSTA

18.1. CONCEITO

18.2. CONSTITUIO DE OBRIGAO NATURAL

18.3. NATUREZA JURDICA

18.4. ESPCIES DE JOGO

18.4.1. Jogos ilcitos

18.4.2. Jogos lcitos

18.4.3. Jogos tolerados

18.4.4. Jogos autorizados

18.5. CONSEQUNCIAS JURDICAS

18.5.1. Inexigibilidade do pagamento

18.5.2. Excees ao princpio da inexigibilidade do pagamento

18.5.3. Dvida de jogo representada por ttulos de crdito

18.6. CONTRATOS DIFERENCIAIS

18.7. A UTILIZAO DO SORTEIO

18.8. RESUMO

19. DA FIANA

19.1. CONCEITO

19.2. FIANA E AVAL

19.3. FIANA E OUTRAS FORMAS DE GARANTIA

19.4. NATUREZA JURDICA DA FIANA

19.5. ESPCIES DE FIANA

19.6. REQUISITOS SUBJETIVOS

19.6.1. Capacidade para ser fiador

19.6.2. Possibilidade de recusa, pelo credor, do fiador indicado pelo devedor

19.6.3. Direito do credor de exigir do devedor a substituio do fiador

19.6.4. Concesso de fiana por pessoa casada e por convivente

19.6.5. Diferena entre consentimento e fiana conjunta

19.6.6. Fiador do fiador

19.7. REQUISITOS OBJETIVOS

19.7.1. Eficcia dependente da validade da obrigao principal

19.7.2. Fiana de dvidas futuras

19.8. EFEITOS DA FIANA

19.8.1. Efeitos nas relaes entre fiador e credor

19.8.1.1. Benefcio de ordem

19.8.1.2. Solidariedade dos cofiadores

19.8.2. Efeitos nas relaes entre fiador e afianado

19.8.2.1. Sub-rogao legal do fiador

19.8.2.2. Exonerao da obrigao

19.9. EXTINO DA FIANA

19.10. RESUMO

20. DA TRANSAO

20.1. CONCEITO

20.2. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS

20.3. NATUREZA JURDICA

20.4. AO CABVEL PARA IMPUGNAR SENTENA HOMOLOGATRIA DE TRANSAO

20.5. ESPCIES DE TRANSAO

20.6. FORMA DA TRANSAO

20.7. PRINCIPAIS CARACTERSTICAS DA TRANSAO

20.8. OBJETO DA TRANSAO

20.9. EFEITOS EM RELAO A TERCEIROS

20.10. RESUMO

21. DO COMPROMISSO E DA ARBITRAGEM

21.1. CONCEITO

21.2. REGULAMENTAO LEGAL

21.3. CONVENO DE ARBITRAGEM

21.4. QUESTES EXCLUDAS DA ARBITRAGEM

21.5. NATUREZA JURDICA

21.6. CONSTITUCIONALIDADE DA ARBITRAGEM

21.7. CLUSULA COMPROMISSRIA E COMPROMISSO ARBITRAL

21.7.1. Clusula compromissria

21.7.2. Autonomia e eficcia da clusula compromissria

21.7.3. Compromisso arbitral

21.7.4. Renncia justia comum

21.7.5. Forma para a instituio da arbitragem

21.7.6. O procedimento judicial

21.8. ESPCIES DE COMPROMISSO ARBITRAL

21.9. REQUISITOS LEGAIS

21.10. EXTINO DO COMPROMISSO ARBITRAL

21.11. DOS RBITROS

21.12. DO PROCEDIMENTO ARBITRAL

21.13. DA CARTA ARBITRAL

21.14. DA SENTENA ARBITRAL

21.15. IRRECORRIBILIDADE DA DECISO ARBITRAL

21.16. ARBITRAGEM E ADMINISTRAO PBLICA

21.17. ARBITRAGEM E INTERRUPO DA PRESCRIO

21.18. MEDIAO

21.19. RESUMO

21.20. QUESTES

SEGUNDA PARTE - DIREITO DAS COISAS

1. INTRODUO AO ESTUDO DO DIREITO DAS COISAS

1.1. CONCEITO

1.2. CONTEDO

1.3. DIREITOS REAIS E PESSOAIS

1.4. PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DOS DIREITOS REAIS

1.4.1. Princpio da aderncia, especializao ou inerncia

1.4.2. Princpio do absolutismo

1.4.3. Princpio da publicidade ou da visibilidade

1.4.4. Princpio da taxatividade ou numerus clausus

1.4.5. Princpio da tipicidade

1.4.6. Princpio da perpetuidade

1.4.7. Princpio da exclusividade

1.4.8. Princpio do desmembramento

1.5. FIGURAS HBRIDAS OU INTERMDIAS

1.5.1. Obrigaes propter rem

1.5.2. nus reais

1.5.3. Obrigaes com eficcia real

1.6. RESUMO

2. NOES GERAIS SOBRE A POSSE

2.1. FUNDAMENTO DA POSSE

2.1.1. Jus possessionis

2.1.2. Jus possidendi

2.2. TEORIAS SOBRE A POSSE

2.2.1. Teoria subjetiva de Savigny

2.2.2. Teoria objetiva de Ihering

2.2.2.1. Motivo legislativo da proteo possessria

2.2.2.2. Adoo da teoria de Ihering

2.2.3. Teorias sociolgicas

2.2.3.1. Teoria sociolgica de Perozzi

2.2.3.2. Teoria sociolgica de Saleilles

2.2.3.3. Teoria sociolgica de Hernandez Gil32

2.2.3.4. A concepo social da posse na Constituio Federal de 1988 e no Cdigo Civil

2.3. CONCEITO DE POSSE

2.4. POSSE E DETENO

2.4.1. Relao de dependncia do detentor para com o dono

2.4.2. Atos de mera permisso ou tolerncia

2.4.3. Atos violentos ou clandestinos

2.4.4. Ocupao de imvel de pessoa ausente

2.4.5. Deteno de bem pblico

2.4.6. Nomeao autoria do proprietrio

2.5. POSSE E QUASE POSSE

2.6. O OBJETO DA POSSE E A POSSE DOS DIREITOS PESSOAIS

2.7. NATUREZA JURDICA DA POSSE

2.7.1. Posse: fato ou direito?

2.7.2. Posse: direito pessoal, real ou especial?

2.8. RESUMO

3. CLASSIFICAO DA POSSE

3.1. ESPCIES DE POSSE

3.2. POSSE DIRETA E POSSE INDIRETA

3.2.1. Regulamentao no Cdigo Civil

3.2.2. Desdobramentos sucessivos

3.3. POSSE EXCLUSIVA, COMPOSSE E POSSES PARALELAS

3.3.1. Posse exclusiva

3.3.2. Composse

3.3.2.1. Composse simples e composse em mo comum

3.3.2.2. Interdito possessrio de um compossuidor contra outro

3.3.2.3. Composse pro diviso

3.3.2.4. Composse entre companheiros

3.3.3. Posses paralelas

3.4. POSSE JUSTA E POSSE INJUSTA

3.4.1. O vcio da violncia

3.4.2. O vcio da clandestinidade

3.4.3. O vcio da precariedade

3.4.4. Esbulho praticado mediante invaso pacfica de terreno alheio

3.4.5. Vcios da violncia e da clandestinidade ligados ao momento da aquisio da posse

3.4.6. Momento em que se caracteriza o vcio da precariedade

3.4.7. Cessao da violncia e da clandestinidade

3.4.8. O propalado no convalescimento do vcio da precariedade

3.4.9. Esbulho caracterizado pela modificao do nimo da posse

3.5. POSSE DE BOA-F E POSSE DE M-F

3.5.1. Conceito

3.5.2. Teorias a respeito da configurao da m-f

3.5.3. Presuno de boa-f

3.5.4. Transformao da posse de boa-f em posse de m-f

3.6. POSSE NOVA E POSSE VELHA

3.6.1. Origem histrica da distino

3.6.2. Critrios adotados no Cdigo Civil

3.6.3. Critrios adotados no Cdigo de Processo Civil

3.6.4. Ao de fora nova e ao de fora velha

3.7. POSSE NATURAL E POSSE CIVIL OU JURDICA

3.8. POSSE AD INTERDICTA E POSSE AD USUCAPIONEM

3.9. POSSE PRO DIVISO e POSSE PRO INDIVISO

3.10. RESUMO

3.11. QUESTES

4. DA AQUISIO E PERDA DA POSSE

4.1. MODOS DE AQUISIO DA POSSE

4.1.1. Modos originrios de aquisio da posse

4.1.1.1. Apreenso da coisa

4.1.1.1.1. Apreenso de bens mveis

4.1.1.1.2. Apreenso de imveis

4.1.1.2. Exerccio do direito

4.1.1.3. Disposio da coisa ou do direito

4.1.2. Modos derivados de aquisio da posse

4.1.2.1. Tradio

4.1.2.1.1. Constituto possessrio

4.1.2.1.2. Traditio brevi manu

4.1.2.2. Sucesso na posse

4.1.2.2.1. Sucesso mortis causa

4.1.2.2.2. Sucesso inter vivos

4.2. QUEM PODE ADQUIRIR A POSSE

4.2.1. Aquisio da posse pela prpria pessoa que a pretende

4.2.1.1. A exigncia de capacidade

4.2.1.2. A situao do nascituro

4.2.2. Aquisio da posse por terceiro, sem mandato

4.2.3. Presuno legal de posse dos mveis que estejam no imvel possudo

4.3. PERDA DA POSSE

4.4. RECUPERAO DE COISAS MVEIS E TTULOS AO PORTADOR

4.4.1. Furto de ttulo ao portador

4.4.2. Coisa mvel ou semovente

4.4.3. Hipteses de estelionato ou apropriao indbita

4.4.4. Reivindicao de bens imveis

4.5. PERDA DA POSSE PARA O AUSENTE

4.6. RESUMO

4.7. QUESTES

5. DOS EFEITOS DA POSSE

5.1. TUTELA DA POSSE

5.1.1. Introduo

5.1.2. A proteo possessria

5.1.2.1. Interditos possessrios

5.1.2.2. Autotutela da posse

5.1.2.2.1. Legtima defesa

5.1.2.2.2. Desforo imediato

5.1.2.2.3. Requisitos para a utilizao da defesa direta

5.2. AES POSSESSRIAS EM SENTIDO ESTRITO

5.2.1. Legitimao ativa

5.2.1.1. Condio de possuidor

5.2.1.2. Nascituro

5.2.1.3. Possuidores diretos e indiretos

5.2.2. Legitimao passiva

5.2.2.1. O autor da ameaa, turbao ou esbulho e o terceiro

5.2.2.2. Pessoa privada de discernimento ou menor de idade

5.2.2.3. A pessoa que ordenou a prtica da turbao ou esbulho

5.2.2.4. O sucessor mortis causa ou inter vivos

5.2.2.5. Pessoas jurdicas

5.2.2.6. Nomeao autoria e denunciao da lide

5.2.3. Converso de ao possessria em ao de indenizao

5.3. AES POSSESSRIAS NA TCNICA DO CDIGO DE PROCESSO CIVIL

5.3.1. A fungibilidade dos interditos

5.3.2. Cumulao de pedidos

5.3.3. Carter dplice das aes possessrias

5.3.4. Distino entre juzo possessrio e juzo petitrio. A exceo de domnio

5.3.5. Procedimento: ao de fora nova e ao de fora velha. Ao possessria relativa a coisa mvel

5.3.6. A exigncia de prestao de cauo

5.4. RESUMO

6. DA MANUTENO E DA REINTEGRAO DE POSSE

6.1. CARACTERSTICAS

6.2. REQUISITOS

6.2.1. Posse

6.2.2. Turbao

6.2.2.1. Turbao de fato e turbao de direito

6.2.2.2. Turbao direta e turbao indireta

6.2.2.3. Turbao positiva e turbao negativa

6.2.3. Esbulho

6.2.3.1. Emprego da violncia

6.2.3.2. Clandestinidade

6.2.3.3. Precariedade

6.2.4. Data da turbao ou do esbulho

6.2.4.1. Atos reiterados de turbao

6.2.4.2. Incio da contagem do prazo de ano e dia

6.2.4.3. Contagem do prazo no caso de esbulho pacfico

6.2.5. Continuao ou perda da posse

6.3. O PROCEDIMENTO

6.3.1. A petio inicial

6.3.1.1. Delimitao do objeto da ao

6.3.1.2. Identificao das partes

6.3.1.3. Valor da causa

6.3.2. Da liminar

6.3.2.1. Requisitos

6.3.2.2. Indeferimento da liminar

6.3.2.3. Descabimento de medida cautelar e de tutela antecipada nas aes de fora nova

6.3.2.4. Justificao prvia

6.3.2.5. Concesso de liminar contra pessoa jurdica de direito pblico

6.3.2.6. Recurso cabvel

6.3.2.7. Execuo da deciso concessiva de liminar

6.3.3. Contestao e procedimento comum

6.4. EXECUO DA SENTENA

6.5. EMBARGOS DO EXECUTADO

6.6. EMBARGOS DE RETENO POR BENFEITORIAS

6.7. EMBARGOS DE TERCEIRO

6.8. RESUMO

7. DO INTERDITO PROIBITRIO

7.1. CARACTERSTICAS

7.2. REQUISITOS

7.2.1. Posse atual do autor

7.2.2. Ameaa de turbao ou de esbulho

7.2.3. Justo receio de ser concretizada a ameaa

7.3. COMINAO DE PENA PECUNIRIA

7.4. RESUMO

7.5. QUESTES

8. AES AFINS AOS INTERDITOS POSSESSRIOS

8.1. AO DE IMISSO NA POSSE

8.1.1. Caractersticas

8.1.2. Natureza jurdica

8.1.3. Antecipao da tutela

8.1.4. Imisso na posse e reivindicatria

8.2. AO DE NUNCIAO DE OBRA NOVA

8.2.1. Contedo

8.2.2. Pressupostos

8.2.2.1. Necessidade de que a obra seja nova

8.2.2.2. Necessidade de que os prdios sejam vizinhos

8.2.3. Legitimidade para a ao

8.2.3.1. Legitimidade ativa

8.2.3.2. Legitimidade passiva

8.3. EMBARGOS DE TERCEIRO

8.3.1. Introduo

8.3.2. Diferenas entre os embargos de terceiro e as aes possessrias

8.3.3. Caractersticas

8.3.3.1. Embargos de terceiro, senhor e possuidor

8.3.3.2. Oposio dos embargos com carter preventivo

8.3.3.3. Impossibilidade de se discutir, nos embargos, matria prpria da execuo

8.3.4. Pressupostos

8.3.5. Parte equiparada a terceiro

8.3.6. Legitimidade ativa. A legitimidade ativa do cnjuge

8.3.6.1. Legitimidade do assistente simples

8.3.6.2. Oposio dos embargos por scio de sociedade por cotas

8.3.6.3. Oposio dos embargos quando a penhora recai sobre bem de famlia

8.3.6.4. Oposio dos embargos por mulher casada

8.3.6.5. Oposio dos embargos por companheira

8.3.7. Legitimidade passiva

8.3.8. Caso especial: embargos do credor com garantia real

8.3.8.1. Contestao aos embargos do credor com garantia real

8.3.8.2. Efeitos dos embargos do credor com garantia real

8.3.8.3. Sequestro de bem determinado em inqurito policial ou em ao penal

8.3.9. Fraude contra credores e fraude execuo

8.3.10. Procedimento

8.3.10.1. Processo de conhecimento

8.3.10.2. Processo de execuo

8.3.10.3. Perda do prazo

8.3.10.4. Apreenso dos bens por precatria

8.3.10.5. Valor da causa

8.3.10.6. Petio inicial

8.3.10.7. Exigncia de citao pessoal do embargado

8.3.10.8. Prazo para oferecimento da contestao

8.4. Resumo

8.5. Questes

9. OS DEMAIS EFEITOS DA POSSE

9.1. A PERCEPO DOS FRUTOS

9.1.1. Introduo

9.1.1.1. A importncia da boa-f

9.1.1.2. A exigncia de justo ttulo

9.1.2. Conceito de frutos e de produtos

9.1.3. Espcies de frutos

9.1.4. Regras da restituio (CC, arts. 1.214 a 1.216)

9.1.4.1. O art. 1.214 do Cdigo Civil

9.1.4.2. O art. 1.215 do Cdigo Civil

9.1.4.3. O art. 1.216 do Cdigo Civil

9.2. A RESPONSABILIDADE PELA PERDA OU DETERIORAO DA COISA

9.2.1. O possuidor de boa-f

9.2.2. O possuidor de m-f

9.3. A INDENIZAO DAS BENFEITORIAS E O DIREITO DE RETENO

9.3.1. O possuidor e os melhoramentos que realizou na coisa

9.3.2. Espcies de benfeitorias

9.3.2.1. Benfeitorias necessrias

9.3.2.2. Benfeitorias teis

9.3.2.3. Benfeitorias volupturias

9.3.3. Benfeitorias e acesses industriais

9.3.4. Regras da indenizao das benfeitorias (CC, arts. 1.219 a 1.222)

9.3.4.1. O art. 1.219 do Cdigo Civil. O possuidor de boa-f

9.3.4.2. O art. 1.220 do Cdigo Civil. O possuidor de m-f

9.3.4.3. O art. 1.221 do Cdigo Civil. A compensao das benfeitorias com os danos

9.3.4.4. O art. 1.222 do Cdigo Civil. Opo concedida ao reivindicante

9.3.5. Direito de reteno

9.3.5.1. Conceito

9.3.5.2. Fundamento

9.3.5.3. Natureza jurdica

9.3.5.4. Modo de exerccio

9.4. RESUMO

9.5. QUESTES

10. DOS DIREITOS REAIS

10.1. INTRODUO

10.2. A CONCESSO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA

10.3. A CONCESSO DE DIREITO REAL DE USO

10.4. A LAJE

10.5. A EXISTNCIA DE OUTROS DIREITOS REAIS

10.6. CONCEITO

10.7. ESPCIES

10.8. AQUISIO DOS DIREITOS REAIS

11. DA PROPRIEDADE

11.1. CONCEITO

11.2. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA PROPRIEDADE

11.3. AO REIVINDICATRIA

11.3.1. Pressupostos

11.3.2. Objetivo da ao reivindicatria

11.3.3. Efeito da ao reivindicatria

11.3.4. Natureza jurdica

11.3.5. Imprescritibilidade da reivindicatria

11.3.6. Distino entre ao reivindicatria e ao de imisso de posse

11.3.7. Objeto da ao reivindicatria

11.3.8. Legitimidade ativa

11.3.8.1. O proprietrio

11.3.8.2. Os sucessores mortis causa

11.3.8.3. O titular de compromisso de compra e venda

11.3.9. Legitimidade passiva

11.3.9.1. O possuidor sem ttulo e o detentor

11.3.9.2. O ficto possuidor

11.4. OUTROS MEIOS DE DEFESA DA PROPRIEDADE

11.4.1. Ao negatria

11.4.1.1. Caractersticas

11.4.1.2. Diferenas entre a ao reivindicatria e a ao negatria

11.4.1.3. Requisitos e objetivo

11.4.2. Ao de dano infecto

11.4.2.1. Caractersticas

11.4.2.2. Efeitos

11.4.2.3. Legitimidade ativa e passiva

11.5. CARACTERES DA PROPRIEDADE

11.5.1. Direito ilimitado

11.5.2. Direito exclusivo

11.5.3. Direito irrevogvel ou perptuo

11.6. EVOLUO DO DIREITO DE PROPRIEDADE. FUNO SOCIAL DA PROPRIEDADE

11.7. RESTRIES AO DIREITO DE PROPRIEDADE

11.8. FUNDAMENTO JURDICO DA PROPRIEDADE

11.8.1. Teoria da ocupao

11.8.2. Teoria da especificao

11.8.3. Teoria da lei

11.8.4. Teoria da natureza humana

11.9. DA DESCOBERTA

11.9.1. Conceito

11.9.2. Efeitos da restituio da coisa achada

11.9.3. Obrigao e responsabilidade do descobridor

11.9.4. Destinao do bem

11.10. RESUMO

12. DA AQUISIO DA PROPRIEDADE IMVEL

12.1. INTRODUO

12.2. MODOS DE AQUISIO

12.2.1. Classificao quanto causa da aquisio

12.2.2. A usucapio como modo originrio

12.2.3. Classificao quanto ao objeto

12.2.4. Modos peculiares e modos comuns de aquisio da propriedade

12.2.5. Resumo

12.3. DA USUCAPIO

12.3.1. Conceito

12.3.2. Fundamento

12.3.3. Usucapio: palavra do gnero feminino

12.3.4. Espcies

12.3.4.1. Usucapio extraordinria

12.3.4.1.1. Requisitos

12.3.4.1.2. Regulamentao legal

12.3.4.1.3. Reduo do prazo

12.3.4.1.4. Usucapio dos direitos reais sobre coisa alheia

12.3.4.2. Usucapio ordinria

12.3.4.2.1. Requisitos

12.3.4.2.2. Regulamentao legal

12.3.4.3. Usucapio especial

12.3.4.3.1. Usucapio especial rural

12.3.4.3.1.1. Regulamentao legal

12.3.4.3.1.2. Caractersticas

12.3.4.3.1.3. Accessio possessionis

12.3.4.3.2. Usucapio especial urbana

12.3.4.3.2.1. Regulamentao constitucional

12.3.4.3.2.2. Regulamentao no Cdigo Civil

12.3.4.3.2.3. Extenso do imvel

12.3.4.3.2.4. Usucapio especial de apartamento

12.3.4.3.3. Usucapio urbana individual do Estatuto da Cidade

12.3.4.3.4. Usucapio urbana coletiva do Estatuto da Cidade

12.3.4.3.4.1. Principal finalidade

12.3.4.3.4.2. Requisitos

12.3.4.3.4.3. Populao de baixa renda

12.3.4.3.4.4. reas urbanas sem identificao individual dos terrenos ocupados

12.3.4.3.4.5. Legitimidade ativa ad causam

12.3.4.3.4.6. Preponderncia do uso do imvel para fins residenciais

12.3.4.3.4.7. Ao de usucapio

12.3.4.3.5. Usucapio imobiliria administrativa

12.3.4.3.6. Usucapio familiar

12.3.4.3.6.1. Nova modalidade de usucapio especial urbana

12.3.4.3.6.2. Diferenas entre a usucapio especial urbana e a usucapio familiar

12.3.4.3.6.3. Principal crtica inovao

12.3.4.3.6.4. Dies a quo da fluncia do prazo prescricional

12.3.4.4. Usucapio indgena

12.3.4.4.1. Regulamentao legal

12.3.4.4.2. Beneficirio

12.3.4.4.3. rea usucapienda

12.3.4.5. Usucapio extrajudicial

12.3.5. Pressupostos da usucapio

12.3.5.1. Coisa hbil

12.3.5.1.1. Bens fora do comrcio

12.3.5.1.2. Bens pblicos

12.3.5.1.3. Usucapio e sentena declaratria de vacncia

12.3.5.2. Posse

12.3.5.2.1. Primeiro requisito da posse ad usucapionem: o nimo de dono

12.3.5.2.2. Segundo requisito: posse mansa e pacfica

12.3.5.2.3. Terceiro requisito: posse contnua

12.3.5.2.3.1. Prazo para que a posse ad usucapionem seja considerada interrompida

12.3.5.2.3.2. Permisso de soma das posses

12.3.5.3. Tempo

12.3.5.4. Justo ttulo

12.3.5.4.1. Conceito

12.3.5.4.2. Requisitos

12.3.5.4.3. Compromisso de compra e venda como justo ttulo

12.3.5.4.4. Ttulo nulo

12.3.5.4.5. Possuidor com ttulo devidamente registrado

12.3.5.5. Boa-f

12.3.5.5.1. Conceito

12.3.5.5.2. Boa-f e justo ttulo

12.3.5.5.3. Inovao introduzida pelo Cdigo Civil de 2002

12.3.6. Ao de usucapio

12.3.6.1. Requisitos

12.3.6.2. Legitimidade passiva

12.3.6.3. Legitimidade ativa

12.3.6.4. Valor da causa

12.3.6.5. Interveno do Ministrio Pblico

12.3.6.6. Ao publiciana

12.3.6.7. Exigncia de posse atual do imvel

12.3.7. Resumo

12.3.8. Questes sobre usucapio

12.4. DA AQUISIO PELO REGISTRO DO TTULO

12.4.1. Presuno juris tantum decorrente do registro

12.4.2. Princpios que regem o registro de imveis

12.4.2.1. Princpio da publicidade

12.4.2.2. Princpio da fora probante (f pblica) ou presuno

12.4.2.3. Princpio da legalidade

12.4.2.3.1. O procedimento do registro

12.4.2.3.2. A suscitao da dvida

12.4.2.3.3. A dvida inversa

12.4.2.4. Princpio da territorialidade

12.4.2.5. Princpio da continuidade

12.4.2.6. Princpio da prioridade

12.4.2.7. Princpio da especialidade

12.4.2.8. Princpio da instncia

12.4.3. Matrcula

12.4.3.1. Registro efetuado em outra circunscrio imobiliria

12.4.3.2. Princpio da unicidade da matrcula

12.4.3.3. Desmembramento do imvel

12.4.3.4. Fuso de imveis

12.4.4. Registro

12.4.5. Averbao

12.4.6. Livros obrigatrios

12.4.7. Retificao do registro

12.4.7.1. Sistema misto: administrativo e, em alguns casos, judicial

12.4.7.2. Espcies de retificao

12.4.7.3. Interveno judicial

12.4.7.4. Participao do Ministrio Pblico

12.4.7.5. Retificaes que podem ser feitas administrativamente pelo Oficial do Registro de Imveis

12.4.7.6. Remessa das partes s vias ordinrias

12.4.7.7. Pessoas legitimadas a pleitear a retificao do registro imobilirio

12.4.8. Resumo

12.5. DA AQUISIO POR ACESSO

12.5.1. Conceito de acesso

12.5.2. Formas

12.5.3. Acesses fsicas ou naturais

12.5.3.1. Acesso pela formao de ilhas

12.5.3.2. Aluvio

12.5.3.3. Avulso

12.5.3.3.1. Avulso de coisa no suscetvel de aderncia natural

12.5.3.3.2. Regulamentao legal

12.5.3.4. lveo abandonado

12.5.4. Acesses industriais: construes e plantaes

12.5.4.1. Proprietrio que semeia, planta ou edifica em seu prprio terreno com sementes, plantas oumateriais alheios

12.5.4.2. Dono das sementes ou materiais que planta ou constri em terreno alheio

12.5.4.2.1. Acesso inversa

12.5.4.2.2. M-f de ambas as partes

12.5.4.3. Terceiro que, no sendo dono das sementes, plantas ou materiais, emprega-os em solo alheio

12.5.4.4. Invaso de solo alheio por construo

12.5.4.4.1. Requisitos para que ocorra a aquisio da propriedade do solo

12.5.4.4.2. Invaso considervel do solo alheio

12.5.5. Resumo

13. DA AQUISIO DA PROPRIEDADE MVEL

13.1. INTRODUO

13.2. DA USUCAPIO

13.3. DA OCUPAO

13.4. DO ACHADO DO TESOURO

13.5. DA TRADIO

13.5.1. Conceito

13.5.2. Espcies

13.5.3. Hipteses especiais em que se dispensa a tradio

13.5.4. Tradio feita por quem no proprietrio

13.5.5. Tradio com base em negcio nulo

13.6. DA ESPECIFICAO

13.6.1. Matria pertencente ao especificador

13.6.2. Matria no pertencente ao especificador

13.6.3. Hipteses de confeco de obras de arte

13.7. DA CONFUSO, DA COMISTO E DA ADJUNO

13.8. RESUMO

14. DA PERDA DA PROPRIEDADE

14.1. INTRODUO

14.2. MODOS DE PERDA

14.2.1. Perda pela alienao

14.2.2. Perda pela renncia

14.2.3. Perda pelo abandono

14.2.3.1. Efeitos do abandono do imvel em zona urbana

14.2.3.2. Presuno absoluta de abandono

14.2.4. Perda pelo perecimento da coisa

14.2.5. Perda da propriedade mediante desapropriao

14.2.5.1. Fundamento jurdico

14.2.5.1.1. Diferenas entre desapropriao, confisco, compra e venda e servido administrativa

14.2.5.1.2. Modo originrio de aquisio da propriedade

14.2.5.1.3. Momento em que ocorre a transferncia de domnio

14.2.5.2. Pressupostos para a desapropriao

14.2.5.2.1. Sujeitos ativos da desapropriao

14.2.5.2.2. O decreto de desapropriao

14.2.5.2.3. Desapropriao por necessidade pblica

14.2.5.2.4. Desapropriao por utilidade pblica

14.2.5.2.5. Desapropriao por interesse social

14.2.5.3. Objeto da desapropriao

14.2.5.3.1. Bens sujeitos a desapropriao

14.2.5.3.2. Desapropriao de bens imveis

14.2.5.3.3. Desapropriao de bens pblicos

14.2.5.3.4. Desapropriaes para a instituio de servido

14.2.5.4. Retrocesso

14.3. RESUMO

14.4. QUESTES

15. DOS DIREITOS DE VIZINHANA

15.1. INTRODUO

15.1.1. Direito de vizinhana e servides. Diferenas

15.1.2. Obrigaes propter rem

15.1.3. Regras que geram a obrigao de permitir a prtica de certos atos

15.1.4. Regras que determinam uma absteno

15.2. DO USO ANORMAL DA PROPRIEDADE

15.2.1. Espcies de atos nocivos

15.2.1.1. Atos ilegais

15.2.1.2. Atos abusivos

15.2.1.3. Atos lesivos

15.2.2. Critrios para verificar a normalidade ou a anormalidade da utilizao de um imvel

15.2.3. Bens tutelados

15.2.4. Solues para a composio dos conflitos

15.2.5. Medidas judiciais cabveis

15.2.5.1. Ao cominatria

15.2.5.2. Ao demolitria

15.2.5.3. Cauo de dano infecto

15.2.5.4. Ao indenizatria

15.2.5.5. Garantias que podem ser exigidas da pessoa autorizada a realizar obras em propriedade alheia

15.3. DAS RVORES LIMTROFES

15.3.1. Presuno de condomnio sobre a rvore limtrofe

15.3.2. A propriedade dos frutos

15.3.3. Soluo legal para as razes e ramos que ultrapassarem a divisa do prdio

15.4. DA PASSAGEM FORADA

15.4.1. Exigncia de que o encravamento seja natural e absoluto

15.4.2. Imvel com sada difcil e penosa

15.4.3. Indenizao devida ao dono do prdio onerado

15.4.4. Extino da passagem forada

15.4.5. Distino entre servido de passagem e passagem forada

15.5. DA PASSAGEM DE CABOS E TUBULAES

15.5.1. Pagamento, em contrapartida, de justa indenizao

15.5.2. Direito deferido ao dono do prdio onerado de, posteriormente, remover os dutos e cabos

15.5.3. Faculdade de exigir a realizao de obras de segurana

15.6. DAS GUAS

15.6.1. Servido de aqueduto

15.6.2. Servido de guas suprfluas

15.6.3. Obrigao dos prdios inferiores de receber as guas que correm naturalmente dos superiores

15.6.4. guas artificialmente levadas ao prdio superior

15.6.5. Proibio de poluir guas indispensveis aos possuidores dos imveis inferiores

15.6.6. Direito do proprietrio de construir obras para represamento de gua

15.7. DOS LIMITES ENTRE PRDIOS E DO DIREITO DE TAPAGEM

15.7.1. Ao demarcatria

15.7.2. Critrios legais para a demarcao quando os limites so confusos

15.7.3. Direito do proprietrio de cercar o seu imvel

15.7.4. Diviso das despesas

15.7.5. Tapume comum e tapume especial

15.8. DO DIREITO DE CONSTRUIR

15.8.1. Limitaes e responsabilidades

15.8.1.1. Limitaes de ordem pblica

15.8.1.2. Limitaes de direito privado

15.8.1.3. Ao demolitria

15.8.1.4. Ao indenizatria. Responsabilidade objetiva pelos danos causados ao vizinho

15.8.1.5. Responsabilidade solidria do dono da obra e do construtor

15.8.2. Devassamento da propriedade vizinha

15.8.3. guas e beirais

15.8.4. Paredes divisrias

15.8.5. Do uso do prdio vizinho

15.9. Resumo

15.10. Questes

16. DO CONDOMNIO GERAL

16.1. DO CONDOMNIO VOLUNTRIO

16.1.1. Conceito

16.1.1.1. Titularidade de frao ideal da coisa

16.1.1.2. Comunho e condomnio

16.1.2. Espcies

16.1.2.1. Quanto origem

16.1.2.2. Quanto forma

16.1.2.3. Quanto ao objeto

16.1.3. O condomnio fechado

16.1.4. Direitos dos condminos

16.1.4.1. Direito de usar da coisa conforme sua destinao

16.1.4.1.1. Obrigao de pagar aluguel aos consortes. Situao dos casais separados de fato

16.1.4.1.2. Imvel locado a terceiro

16.1.4.1.3. Sujeio do condmino deliberao da maioria

16.1.4.2. Direito de reivindicar a coisa que esteja em poder de terceiro

16.1.4.3. Direito do condmino de defender a sua posse contra outrem

16.1.4.4. Direito de alhear ou gravar a respectiva parte indivisa

16.1.4.4.1. Direito de alhear

16.1.4.4.2. Direito de gravar

16.1.5. Deveres dos condminos

16.1.5.1. Renncia da parte ideal para eximir-se do pagamento das despesas

16.1.5.2. Dvida contrada por todos os condminos

16.1.5.3. Dvida contrada por um dos condminos

16.1.6. Extino do condomnio

16.1.6.1. Extino do condomnio em coisa divisvel

16.1.6.1.1. Ao de diviso

16.1.6.1.2. Usucapio em favor de um dos condminos

16.1.6.2. Extino do condomnio em coisa indivisvel

16.1.7. Administrao do condomnio

16.1.7.1. Opo pela administrao ou locao da coisa comum

16.1.7.2. Opo pela venda da coisa comum

16.2. DO CONDOMNIO NECESSRIO

16.2.1. Preo da obra arbitrado por acordo ou judicialmente

16.2.2. Carter permanente do condomnio necessrio

16.2.3. Compscuo

16.3. RESUMO

17. DO CONDOMNIO EDILCIO

17.1. CONSIDERAES INICIAIS

17.2. NATUREZA JURDICA

17.2.1. Principais teorias

17.2.2. Teoria da inexistncia da personalidade jurdica

17.3. INSTITUIO E CONSTITUIO DO CONDOMNIO

17.3.1. O ato de instituio do condomnio

17.3.2. Os atos de constituio do condomnio: conveno e regimento interno

17.3.2.1. A conveno de condomnio

17.3.2.1.1. Carter estatutrio ou institucional

17.3.2.1.2. Regulamentao da destinao das reas e coisas de uso comum

17.3.2.1.3. Requisitos de validade

17.3.2.1.4. Forma

17.3.2.1.5. Clusulas obrigatrias

17.3.2.2. O regulamento ou regimento interno

17.4. ESTRUTURA INTERNA DO CONDOMNIO

17.4.1. A unidade autnoma

17.4.2. As reas comuns

17.5. DIREITOS E DEVERES DOS CONDMINOS

17.5.1. Deveres dos condminos

17.5.1.1. Contribuir para as despesas de conservao do prdio

17.5.1.1.1. Responsabilidade do adquirente do imvel

17.5.1.1.2. Responsabilidade do compromissrio comprador

17.5.1.1.3. Pagamento de juros moratrios e multa

17.5.1.1.4. Instituio de bonificao ou abono de pontualidade

17.5.1.1.5. Despesas de condomnio e Cdigo de Defesa do Consumidor

17.5.1.2. No realizar obras que possam comprometer a segurana da edificao

17.5.1.3. No modificar a forma ou a cor da fachada

17.5.1.4. Dar unidade autnoma a mesma destinao do prdio e no utiliz-la nocivamente

17.5.1.4.1. Desvio de destinao

17.5.1.4.2. Proibio de uso anormal da propriedade

17.5.1.4.3. Manuteno de animais no prdio

17.5.1.4.4. Imposio de multa ao condmino relapso

17.5.1.4.5. Proibio de conduta antissocial

17.5.2. Direitos dos condminos

17.5.2.1. Usufruir, fruir e livremente dispor de suas unidades

17.5.2.2. Usar das partes comuns, conforme a sua destinao

17.5.2.3. Votar nas deliberaes da assembleia e delas participar, estando quite

17.6. DA ADMINISTRAO DO CONDOMNIO EM EDIFICAES

17.6.1. A representao pelo sndico

17.6.2. Obrigao de prestar contas

17.6.3. A figura do subsndico

17.6.4. Constituio de representante para a prtica de determinado ato

17.6.5. A destituio do sndico

17.6.6. O conselho consultivo

17.6.7. Assembleia geral ordinria

17.6.8. Assembleias gerais extraordinrias

17.7. DA EXTINO DO CONDOMNIO EDILCIO

17.8. DO CONDOMNIO DE LOTES

17.9. RESUMO

17.10. QUESTES

18. DA PROPRIEDADE RESOLVEL

18.1. CONCEITO

18.2. NATUREZA JURDICA

18.3. CAUSAS DE RESOLUO DA PROPRIEDADE

18.3.1. Resoluo pelo implemento da condio ou pelo advento do termo

18.3.2. Resoluo por causa superveniente

18.4. RESUMO

19. DA PROPRIEDADE FIDUCIRIA

19.1. CONCEITO

19.2. BREVE ESCORO HISTRICO

19.3. CARACTERSTICAS

19.4. ALIENAO FIDUCIRIA DE BENS IMVEIS

19.5. MODOS DE CONSTITuIO

19.5.1. Formalidades

19.5.2. Efeitos

19.6. DIREITOS E OBRIGAES DO FIDUCIANTE

19.7. DIREITOS E OBRIGAES DO FIDUCIRIO

19.8. PACTO COMISSRIO

19.9. PROCEDIMENTO NO CASO DE INADIMPLEMENTO DO CONTRATO

19.10. RESUMO

20. DA SUPERFCIE

20.1. CONCEITO

20.1.1. Substituio da enfiteuse pela superfcie

20.1.2. Perfil do novo instituto

20.1.3. Institutos semelhantes

20.1.4. Construir e/ou plantar em terreno alheio

20.1.5. Subsolo e espao areo

20.1.6. Constituio por tempo determinado

20.1.7. Imvel j edificado

20.2. MODOS DE CONSTITUIO

20.2.1. Concesso temporria, gratuita ou onerosa

20.2.2. Surgimento de uma propriedade resolvel

20.2.3. Possibilidade ou no da constituio da superfcie por usucapio?

20.3. TRANSFERNCIA DO DIREITO DE SUPERFCIE

20.4. EXTINO DO DIREITO DE SUPERFCIE

20.4.1. Modos de extino

20.4.2. Efeito da extino

20.5. RESUMO

21. DAS SERVIDES

21.1. CONCEITO

21.1.1. Servides prediais e servides pessoais

21.1.2. Instituio de direito real

21.1.3. Servides prediais e servides legais

21.1.4. Formas

21.1.5. Necessidade de que os prdios sejam vizinhos

21.2. CARACTERSTICAS DAS SERVIDES

21.3. CLASSIFICAO DAS SERVIDES

21.3.1. Quanto ao modo de seu exerccio

21.3.2. Quanto sua visibilidade

21.3.3. Quanto localizao do imvel sobre o qual recaem

21.4. MODOS DE CONSTITUIO

21.4.1. Servido constituda por ato humano

21.4.1.1. Negcio jurdico causa mortis ou inter vivos

21.4.1.2. Sentena proferida em ao de diviso

21.4.1.3. Usucapio

21.4.1.3.1. Usucapio ordinria

21.4.1.3.2. Usucapio extraordinria

21.4.1.3.3. Requisitos essenciais: posse e servido aparente

21.4.1.3.4. Quase posse

21.4.1.3.5. Servido descontnua, mas tornada permanente pela natureza das obras realizadas

21.4.1.4. Destinao do proprietrio

21.4.1.4.1. Requisitos

21.4.1.4.2. Modalidade de servido criada pela doutrina e pela jurisprudncia

21.4.2. Servido constituda por fato humano

21.5. REGULAMENTAO DAS SERVIDES

21.5.1. Obras necessrias sua conservao e uso

21.5.1.1. Obrigao de impor o menor incmodo possvel ao dono do prdio serviente

21.5.1.2. Servido pertencente a mais de um prdio

21.5.1.3. Abandono do prdio em favor do proprietrio do prdio dominante

21.5.2. Exerccio das servides

21.5.2.1. Direito ao exerccio legtimo da servido

21.5.2.2. Limitao do exerccio da servido ao fim para o qual foi instituda

21.5.2.3. Excees referida regra

21.5.3. Remoo da servido

21.5.3.1. Remoo promovida pelo dono do prdio serviente

21.5.3.2. Requisitos

21.5.3.3. Remoo promovida pelo dono do prdio dominante

21.6. AES QUE PROTEGEM AS SERVIDES

21.6.1. Ao confessria

21.6.2. Ao negatria

21.6.3. Ao possessria

21.6.4. Ao de nunciao de obra nova

21.6.5. Ao de usucapio

21.7. EXTINO DAS SERVIDES

21.7.1. Extino pelo cancelamento do registro

21.7.2. Modos de extino previstos no art. 1.388 do Cdigo Civil

21.7.3. Modos de extino elencados no art. 1.389 do Cdigo Civil

21.7.4. Outros modos de extino das servides

21.8. RESUMO

21.9. QUESTES

22. DO USUFRUTO

22.1. CONCEITO

22.2. CARACTERSTICAS DO USUFRUTO

22.2.1. Direito real sobre coisa alheia

22.2.2. Temporariedade

22.2.3. Inalienabilidade

22.2.4. Impenhorabilidade

22.3. MODOS DE CONSTITUIO

22.4. USUFRUTO E FIDEICOMISSO

22.5. ESPCIES DE USUFRUTO

22.5.1. Quanto origem ou modo de constituio

22.5.2. Quanto sua durao

22.5.3. Quanto ao seu objeto

22.5.4. Quanto sua extenso

22.5.5. Quanto aos titulares

22.6. MODALIDADES PECULIARES DE USUFRUTO

22.6.1. Usufruto dos ttulos de crdito

22.6.2. Usufruto de um rebanho

22.6.3. Usufruto de bens consumveis (quase usufruto)

22.6.4. Usufruto de florestas e minas

22.6.5. Usufruto sobre universalidade ou quota-parte

22.7. DA EXTINO DO USUFRUTO

22.8. RESUMO

23. DO USO

23.1. CONCEITO

23.2. CARACTERSTICAS

23.3. OBJETO DO USO

23.4. NECESSIDADES PESSOAIS E DA FAMLIA DO USURIO

23.5. MODOS DE EXTINO DO USO

23.6. RESUMO

24. DA HABITAO

24.1. CONCEITO

24.2. REGULAMENTAO LEGAL

24.3. RESUMO

24.4. QUESTES

25. DO DIREITO DO PROMITENTE COMPRADOR

25.1. CONCEITO

25.2. CARACTERSTICAS

25.3. NATUREZA JURDICA

25.4. EVOLUO DA PROMESSA DE COMPRA E VENDA NO DIREITO BRASILEIRO

25.5. A DISCIPLINA DO DIREITO DO PROMITENTE COMPRADOR NO CDIGO CIVIL DE 2002

25.5.1. O art. 1.417 do Cdigo Civil

25.5.1.1. Forma do contrato

25.5.1.2. Necessidade da outorga conjugal

25.5.2. O art. 1.418 do Cdigo Civil

25.5.2.1. A cesso da promessa

25.5.2.2. A ao de adjudicao compulsria

25.5.2.3. Inadimplncia do compromissrio comprador

25.5.2.4. Direito do compromissrio comprador restituio das importncias pagas

25.6. RESUMO

25.7. QUESTES

26. DA CONCESSO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA

26.1. Conceito

26.2. REGULAMENTAO LEGAL

27. DA CONCESSO DE DIREITO REAL DE USO

27.1. Conceito

27.2. Regulamentao legal

28. DA LAJE

28.1. Conceito

28.2. REGULAMENTAO LEGAL

28.3. Resumo

29. DOS DIREITOS REAIS DE GARANTIA.DISPOSIES GERAIS

29.1. BREVE ESCORO HISTRICO

29.1.1. Garantia fidejussria ou pessoal

29.1.2. Garantia real

29.1.3. Conceito de direito real de garantia

29.2. CARACTERSTICAS E DISTINES

29.2.1. Direitos reais de garantia: acessrios da obrigao

29.2.2. Direitos reais de garantia e direitos reais de gozo

29.2.3. Direitos reais de garantia e privilgios

29.3. REQUISITOS DOS DIREITOS REAIS DE GARANTIA

29.3.1. Requisitos subjetivos

29.3.1.1. Capacidade geral para os atos da vida civil e especial para alienar

29.3.1.2. Os impedidos de hipotecar, dar em anticrese e empenhar

29.3.1.3. Hipoteca de bens de ascendente a descendente

29.3.1.4. Revalidao da garantia em virtude da aquisio posterior do domnio

29.3.2. Requisitos objetivos

29.3.2.1. Bens fora do comrcio

29.3.2.2. Hipoteca da parte ideal do condmino

29.3.3. Requisitos formais

29.3.3.1. A especializao

29.3.3.2. A publicidade

29.3.3.3. Consequncia da ausncia desses requisitos

29.4. EFEITOS DOS DIREITOS REAIS DE GARANTIA

29.4.1. Direito de preferncia

29.4.1.1. Conceito

29.4.1.2. Direito do credor anticrtico

29.4.1.3. Preferncia do crdito real sobre o privilegiado. Excees

29.4.1.4. Preferncias estabelecidas na Lei de Falncias (crditos decorrentes da legislao trabalhista, deacidentes do trabalho e outros)

29.4.1.5. Privilgios

29.4.1.6. Crdito real

29.4.1.7. Ordem de preferncia

29.4.2. Direito de sequela

29.4.3. Direito de excusso

29.4.4. Indivisibilidade

29.4.4.1. Possibilidade de se convencionar a exonerao parcial da garantia

29.4.4.2. Remisso do penhor ou da hipoteca pelos herdeiros

29.4.4.3. Remio pelo devedor

29.4.4.4. Hiptese de desconsiderao do princpio da indivisibilidade da garantia criada pela jurisprudncia

29.5. VENCIMENTO ANTECIPADO DA DVIDA

29.6. GARANTIA REAL OUTORGADA POR TERCEIRO

29.7. CLUSULA COMISSRIA

29.7.1. Conceito

29.7.2. Finalidade da proibio

29.7.3. Clusula comissria e dao em pagamento

29.8. RESPONSABILIDADE DO DEVEDOR PELO REMANESCENTE DA DVIDA

29.9. RESUMO

30. DO PENHOR

30.1. CONCEITO

30.2. CARACTERSTICAS

30.3. OBJETO DO PENHOR

30.3.1. Penhor tradicional

30.3.2. Penhor solidrio

30.3.3. Especificao dos bens

30.3.4. Nulidade do penhor de coisa alheia

30.3.5. Necessidade de que o bem empenhado seja suscetvel de alienao

30.3.6. Subpenhor

30.4. FORMA

30.5. DIREITOS DO CREDOR PIGNORATCIO

30.6. OBRIGAES DO CREDOR PIGNORATCIO

30.7. DIREITOS E OBRIGAES DO DEVEDOR PIGNORATCIO

30.8. ESPCIES DE PENHOR

30.8.1. Penhor rural

30.8.1.1. Introduo

30.8.1.1.1. Espcies

30.8.1.1.2. Caractersticas

30.8.1.1.3. Constituio do penhor rural

30.8.1.1.4. Objeto

30.8.1.1.5. Importncia do registro do contrato

30.8.1.1.6. Dispensa da autorizao do cnjuge

30.8.1.1.7. Emisso de cdula rural pignoratcia

30.8.1.1.8. Prazo de durao do contrato

30.8.1.1.9. Direito assegurado ao credor de verificar o estado das coisas empenhadas

30.8.1.2. Penhor agrcola

30.8.1.3. Penhor pecurio

30.8.2. Penhor industrial e mercantil

30.8.2.1. Caractersticas

30.8.2.2. Disciplina

30.8.2.3. Ligao com o instituto dos armazns gerais

30.8.2.4. Trao distintivo do penhor comum

30.8.2.5. Objeto do penhor industrial

30.8.2.6. Modo de constituio do penhor industrial

30.8.3. Penhor de direitos e ttulos de crdito

30.8.3.1. Penhor de direitos

30.8.3.1.1. Modo de constituio

30.8.3.1.2. Notificao ao devedor

30.8.3.1.3. Crdito objeto de vrios penhores

30.8.3.2. Penhor de ttulo de crdito

30.8.3.2.1. Direitos do credor do penhor de ttulos de crdito

30.8.3.2.2. Proibio imposta ao devedor, depois de intimado, de pagar ao seu credor

30.8.4. Penhor de veculos

30.8.4.1. Permisso restrita aos veculos de transporte

30.8.4.2. Modo de constituio

30.8.4.3. Caracterstica especial

30.8.4.4. Emisso de ttulo de crdito

30.8.4.5. Exigncia de contratao de seguro

30.8.4.6. Permanncia da posse direta do veculo com o devedor

30.8.4.7. Direito de inspecionar o veculo

30.8.4.8. Prazo de durao do contrato

30.8.5. Penhor legal

30.8.5.1. Distino entre penhor legal e direito de reteno

30.8.5.2. Penhor em favor dos hospedeiros

30.8.5.3. Penhor sobre os bens mveis do arrendatrio ou inquilino

30.8.5.4. Efetivao do penhor vista de tabela de preos impressa

30.8.5.5. Apreenso dos bens independentemente de autorizao da autoridade judicial

30.8.5.6. Excusso do penhor independentemente de homologao judicial em caso de perigo na demora

30.8.5.7. A homologao judicial

30.8.5.8. Incio da execuo pignoratcia

30.8.5.9. Prestao de cauo idnea pelo locatrio

30.8.5.10. Outras espcies de penhor legal

30.9. EXTINO DO PENHOR

30.10. RESUMO

31. DA HIPOTECA

31.1. CONCEITO

31.2. CARACTERSTICAS

31.3. REQUISITOS JURDICOS DA HIPOTECA

31.3.1. Requisito objetivo

31.3.1.1. Hipoteca dos imveis e seus acessrios

31.3.1.1.1. Hipoteca de unidade autnoma em condomnio edilcio

31.3.1.1.2. Hipoteca em condomnio tradicional

31.3.1.1.3. Hipoteca restrita aos bens alienveis

31.3.1.1.4. Inadmissibilidade de hipoteca de bens futuros

31.3.1.1.5. Hipoteca de bem de famlia

31.3.1.2. Hipoteca do domnio direto e do domnio til

31.3.1.3. Hipoteca de estradas de ferro

31.3.1.3.1. Continuidade do funcionamento da via frrea hipotecada

31.3.1.3.2. Extenso da hipoteca

31.3.1.3.3. Direito dos credores hipotecrios de impedir a venda da estrada ou de suas linhas

31.3.1.3.4. Preferncia da Unio ou do Estado em caso de arrematao da via frrea

31.3.1.4. Hipoteca de recursos naturais

31.3.1.5. Hipoteca de navios

31.3.1.6. Hipoteca de aeronaves

31.3.1.7. Hipoteca do direito de uso especial para fins de moradia, do direito real de uso e da propriedadesuperficiria

31.3.2. Requisito subjetivo

31.3.2.1. Restries liberdade de hipotecar impostas aos cnjuges

31.3.2.2. Hipoteca de bens do ascendente ao descendente

31.3.2.3. Hipoteca de bens dos menores e dos curatelados

31.3.2.4. Hipoteca dos bens dos prdigos

31.3.2.5. Hipoteca de bens inventariados

31.3.2.6. Hipoteca de bens do falido

31.3.3. Requisito formal

31.3.3.1. O ttulo constitutivo

31.3.3.2. A especializao

31.3.3.3. O registro da hipoteca

31.3.3.3.1. Registro no cartrio do local do imvel

31.3.3.3.2. Prazo de validade do registro

31.3.3.4. Prioridade e preferncia decorrentes da prenotao e do nmero de ordem

31.4. ESPCIES DE HIPOTECA

31.4.1. Segundo a origem ou causa determinante

31.4.2. Quanto ao objeto em que recai

31.4.3. Hipoteca convencional

31.4.4. Hipoteca legal

31.4.4.1. Especializao

31.4.4.2. Registro

31.4.4.3. As pessoas jurdicas de direito pblico interno

31.4.4.4. Os filhos, sobre os imveis do pai ou da me que passar a outras npcias, antes de fazer oinventrio do casal anterior

31.4.4.5. O ofendido, ou seus herdeiros, sobre os imveis do delinquente

31.4.4.6. O coerdeiro, para garantia do seu quinho ou torna da partilha

31.4.4.7. O credor, sobre o imvel arrematado, para garantia do pagamento do restante do preo da

arrematao

31.4.5. Hipoteca judicial

31.5. PLURALIDADE DE HIPOTECAS

31.5.1. A subipoteca

31.5.2. Execuo promovida pelo credor da segunda hipoteca

31.6. EFEITOS DA HIPOTECA

31.6.1. Efeitos em relao ao devedor

31.6.1.1. Limitaes sofridas pelo devedor

31.6.1.2. Direito de alienar o bem hipotecado

31.6.1.3. Incidncia da penhora, preferencialmente, sobre o bem dado em garantia

31.6.2. Efeitos em relao ao credor

31.6.3. Efeitos em relao a terceiros

31.7. DIREITO DE REMIO

31.7.1. O devedor da hipoteca

31.7.2. O credor da segunda hipoteca

31.7.3. O adquirente do imvel hipotecado

31.8. PEREMPO DA HIPOTECA

31.9. PREFIXAO DO VALOR DO IMVEL HIPOTECADO PARA FINS DE ARREMATAO,ADJUDICAO E REMIO

31.10. HIPOTECAS CONSTITUDAS NO PERODO SUSPEITO DA FALNCIA

31.11. INSTITUIO DE LOTEAMENTO OU CONDOMNIO NO IMVEL HIPOTECADO

31.12. CDULA HIPOTECRIA

31.13. EXECUO DA DVIDA HIPOTECRIA

31.14. EXTINO DA HIPOTECA

31.15. RESUMO

32. DA ANTICRESE

32.1. CONCEITO

32.2. REQUISITOS

32.3. CARACTERSTICAS

32.4. EFEITOS DA ANTICRESE

32.4.1. Direitos do credor anticrtico

32.4.2. Obrigaes do credor anticrtico

32.4.3. Direitos do devedor anticrtico

32.4.4. Obrigaes do devedor anticrtico

32.5. MODOS DE EXTINO DA ANTICRESE

32.6. RESUMO

33. DA ENFITEUSE

33.1. CONCEITO

33.2. OBJETO DA ENFITEUSE

33.3. CARACTERSTICAS DA ENFITEUSE

33.4. EXTINO DA ENFITEUSE

33.5. RESUMO

33.6. QUESTES

REFERNCIAS

HISTRICO DA OBRA

1. edio: jan./20132. edio: jan./2014; 2. tir., jul./20143. edio: jan./2015; 2. tir., maio/20154. edio: jan./20165. edio: jan./2017; 2. tir., set./20176. edio: jan./2018

CARLOS ROBERTO GONALVES

Mestre em Direito Civil pela PUC-SP.Desembargador aposentado do Tribunal de Justia de So Paulo.Membroda Academia Brasileira de Direito Civil.

METODOLOGIA ESQUEMATIZADO

Durante o ano de 1999, pensando, naquele primeiro momento, nos alunos que prestariam o exame da OAB,

resolvemos criar uma metodologia de estudo que tivesse linguagem fcil e, ao mesmo tempo, oferecesse ocontedo necessrio preparao para provas e concursos.

O trabalho foi batizado como Direito constitucional esquematizado. Em nosso sentir, surgia ali uma

metodologia pioneira, idealizada com base em nossa experincia no magistrio e buscando, sempre, otimizar apreparao dos alunos.

A metodologia se materializou nos seguintes pilares:

esquematizado: a parte terica apresentada de forma objetiva, dividida em vrios itens e subitens e empargrafos curtos. Essa estrutura revolucionria rapidamente ganhou a preferncia dos concurseiros;

superatualizado: doutrina, legislao e jurisprudncia em sintonia com as grandes tendncias da atualidade ena linha dos concursos pblicos de todo o Pas;

linguagem clara: a exposio fcil e direta, a leitura dinmica e estimulante trazem a sensao de que o autorest conversando com o leitor;

palavras -chave (keywords): os destaques na cor azul possibilitam a leitura panormica da pgina,facilitando a fixao dos principais conceitos. O realce colorido recai sobre os termos que o leitor certamentegrifaria com a sua caneta marca-texto;

recursos grficos: esquemas, tabelas e grficos favorecem a assimilao e a memorizao dos principaistemas;

questes resolvidas: ao final de cada captulo, o assunto ilustrado com questes de concursos ouelaboradas pelos prprios autores, o que permite conhecer as matrias mais cobradas e tambm checar oaprendizado.

Depois de muitos anos de aprimoramento, o trabalho passou a atingir tanto os candidatos ao Exame de

Ordem quanto todos aqueles que enfrentam os concursos em geral, sejam das reas jurdica ou no jurdica, de

nvel superior ou mesmo os de nvel mdio, assim como os alunos de graduao e demais profissionais .

Ada Pellegrini Grinover, sem dvida, anteviu, naquele tempo, a evoluo do Esquematizado. Segundo aProfessora escreveu em 1999, a obra destina-se, declaradamente, aos candidatos s provas de concursos pblicose aos alunos de graduao, e, por isso mesmo, aps cada captulo, o autor insere questes para aplicao da parteterica. Mas ser til tambm aos operadores do direito mais experientes, como fonte de consulta rpida e imediata,por oferecer grande nmero de informaes buscadas em diversos autores, apontando as posies predominantes nadoutrina, sem eximir-se de criticar algumas delas e de trazer sua prpria contribuio. Da leitura amena surge umlivro fcil, sem ser reducionista, mas que revela, ao contrrio, um grande poder de sntese, difcil de encontrarmesmo em obras de autores mais maduros, sobretudo no campo do direito.

Atendendo ao apelo de concurseiros de todo o Pas, sempre com o apoio incondicional da Editora Saraiva,convidamos professores das principais matrias exigidas nos concursos pblicos das reas jurdica e no jurdica

para compor a Coleo Esquematizado.

Metodologia pioneira, vitoriosa, consagrada, testada e aprovada. Professores com larga experincia na rea

dos concursos pblicos. Estrutura, apoio, profissionalismo e know-how da Editora Saraiva. Sem dvida,ingredientes indispensveis para o sucesso da nossa empreitada!

Para o direito civil, tivemos a honra de contar com o trabalho de Carlos Roberto Gonalves , que soube, com

maestria, aplicar a metodologia esquematizado sua vasta e reconhecida trajetria profissional comoprofessor, desembargador aposentado, advogado e autor de consagradas obras.

Carlos Roberto Gonalves , alm de toda a experincia como magistrado de carreira, ministrou aulas de direitocivil no Damsio Educacional por mais de 20 anos, ajudando muitos que hoje so juzes, promotores e advogadospblicos, a realizarem seus sonhos.

O ilustre professor foi pioneiro ao lanar os seus volumes pela Coleo Sinopses Jurdicas da Editora Saraiva,alm de ser autor de vrias obras pela mesma editora, consagradas no meio acadmico e profissional (os setevolumes de Direito civil brasileiro, Responsabilidade civil, entre outras).

O grande desafio, em nossa opinio concretizado com perfeio, foi condensar todo o direito civil em trs nicosvolumes, cumprindo, assim, o objetivo da coleo.

No temos dvida de que este livro contribuir para encurtar o caminho do ilustre e guerreiro concurseiro nabusca do sonho dourado!

Esperamos que a Coleo Esquematizado cumpra o seu papel. Em constante parceria, estamos juntos eaguardamos suas crticas e sugestes.

Sucesso a todos!

Pedro LenzaMestre e Doutor pela USP [email protected]

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PRIMEIRA PARTECONTRATOS EM ESPCIE

1DA COMPRA E VENDA

1.1. CONCEITOO Cdigo Civil de 2002 disciplina vinte e trs contratos tpicos e nominados, em vinte captulos, sendo o

primeiro deles o de compra e venda. E o art. 425 preceitua que lcito s partes estipular contratos atpicos,observadas as normas gerais fixadas neste Cdigo.

A origem histrica e remota do contrato de compra e venda est ligada troca. Efetivamente, numa faseprimitiva da civilizao, predominava a troca ou permuta de objetos.

A princpio, foram utilizadas as cabeas de gado (pecus, dando origem palavra pecnia); posteriormente, osmetais preciosos. Quando estes comearam a ser cunhados com o seu peso, tendo valor determinado, surgiu a

moeda e, com ela, a compra e venda.

Denomina-se compra e venda o contrato bilateral pelo qual uma das partes (vendedor) se obriga a

transferir o domnio de uma coisa outra (comprador), mediante a contraprestao de certo preo em

dinheiro1. O Cdigo Civil o enuncia desta forma:

Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domnio de certa coisa,e o outro, a pagar-lhe certo preo em dinheiro.

1.2. CARACTERSTICAS

1.2.1. ObjetoO contrato de compra e venda pode ter por objeto bens de toda natureza: corpreos , compreendendo mveis e

imveis, bem como os incorpreos . Todavia, para a alienao dos ltimos reserva-se, como mais adequada e

correta tecnicamente, a expresso cesso (cesso de direitos hereditrios, cesso de crdito etc.).

1.2.2. Carter obrigacional

Ressalta do texto retrotranscrito o carter obrigacional do aludido contrato. Por ele, os contratantes apenasobrigam-se reciprocamente. Mas a transferncia do domnio depende de outro ato:

a tradio, para os mveis (CC, arts. 1.226 e 1.267); eo registro, para os imveis (arts. 1.227 e 1.245).

Dispe o art. 1.267 do Cdigo Civil, com efeito, que a propriedade das coisas no se transfere pelos negcios

jurdicos antes da tradio. Do mesmo modo, os direitos reais sobre imveis constitudos, ou transmitidos por atos

entre vivos, s se adquirem com o registro no Cartrio de Registro de Imveis dos referidos ttulos (arts. 1.245 a1.247), salvo os casos expressos neste Cdigo (art. 1.227).

Filiou-se o nosso Cdigo, nesse particular, aos sistemas alemo e romano. O sistema francs , diferentemente,

atribui carter real ao contrato; este, por si s, transfere o domnio da coisa ao comprador. De acordo com o art.1.582 do Cdigo Napoleo, o contrato cria o vnculo obrigacional e, simultaneamente, transfere o domnio da coisavendida (nudus consensus parit proprietatem). O aludido dispositivo considera a transferncia realizada porvirtude do prprio contrato.

O sistema alemo (BGB, art. 433) voltado para a concepo romana, segundo a qual o contrato gera, para o

vendedor, apenas uma obrigao de dar, ou seja, a de entregar a coisa vendida (ad tradendum). Somente com

essa efetiva entrega (traditio) d-se a transferncia do domnio. Em nosso pas, e em outros que tambm seguemo sistema alemo, sofre a perda do veculo o alienante que recebeu o pagamento do preo e convencionou entreg-lo no dia seguinte, se ocorrer noite, por exemplo, o seu perecimento por incndio ou furto, porque a coisa perecepara o dono (res perit domino ), e o fato aconteceu antes da tradio. Na Frana (e, tambm, na Itlia e Portugal,que seguem o mesmo sistema), o prejuzo seria do adquirente, que j se tornara dono pela conveno.

O contrato de alienao fiduciria constitui exceo regra apontada, pois transfere o domnioindependentemente da tradio (CC, art. 1.361).

Entre ns, se o alienante, que assumira a obrigao de efetuar a entrega, no a cumpre e aliena o mesmo bemposteriormente a terceiro, em favor de quem efetua a tradio (procedendo este ao registro da escritura, se se tratarde imvel), no tem o primeiro adquirente, mesmo provando haver concludo o contrato e pago o preo, o direito de

reivindic-lo, mas to somente o de reclamar perdas e danos .

1.2.3. Compra e venda internacionalNo tocante compra e venda internacional, a Lei de Introduo s Normas do Direito Brasileiro

estabelece que, para qualificar e reger as obrigaes, aplicar-se- a lei do pas em que se constiturem (art. 9) eque a obrigao resultante do contrato reputa-se constituda no lugar em que residir o proponente (art. 9, 2).Podem as partes, no entanto, avenar diferentemente, desde que a estipulao no ofenda a soberania nacional, aordem pblica e os bons costumes (art. 17).

1.2.4. Cdigo de Defesa do ConsumidorA respeito da incidncia do Cdigo de Defesa do Consumidor nos contratos de compra e venda,

proclamou a 3 Turma do Superior Tribunal de Justia: Em que pese o contrato de incorporao ser regido pela Lein. 4.591/64, admite-se a incidncia do Cdigo de Defesa do Consumidor, devendo ser observados os princpiosgerais do direito que buscam a justia contratual, a equivalncia das prestaes e a boa-f objetiva, vedando-se olocupletamento ilcito2.

A aludida Corte considera efetivamente o Cdigo de Defesa do Consumidor aplicvel aos contratos de compra e

venda de imveis, desde que o comprador seja o destinatrio final do bem, inclusive em relao corretoraimobiliria responsvel pelo negcio (cf. REsp 1.087.225). Frisou o Egrgio Tribunal em apreo que o Cdigo deDefesa do Consumidor atinge os contratos de compra e venda nos quais a incorporadora se obriga a construirunidades imobilirias mediante financiamento3.

1.3. NATUREZA JURDICAA compra e venda o mais importante dos contratos e a origem de quase todo o direito das obrigaes, bem

como de quase todo o direito comercial4. Na sua caracterizao jurdica, diz a doutrina5 que este contrato :

Bilateral perfeito ou sinalagmtico, uma vez que gera obrigaes recprocas:a) para o comprador, a de pagar o preo em dinheiro;

b) para o vendedor, a de transferir o domnio de certa coisa.

Em regra, consensual, em oposio aos contratos reais, porque se aperfeioa com o acordo de vontades,independentemente da entrega da coisa, consoante dispe o art. 482 do Cdigo Civil, verbis: A compra evenda, quando pura, considerar-se- obrigatria e perfeita, desde que as partes acordarem no objeto e no preo.

Oneroso, pois ambos os contratantes obtm proveito, ao qual corresponde um sacrifcio (para um,pagamento do preo e recebimento da coisa; para outro, entrega do bem e recebimento do pagamento).

Em regra, comutativo, porque de imediato se apresenta certo o contedo das prestaes recprocas. As

prestaes so certas e as partes podem antever as vantagens e os sacrifcios, que geralmente se equivalem,

embora se transforme em aleatrio quando tem por objeto coisas futuras ou coisas existentes, mas sujeitas arisco.

Em regra, no solene , isto , de forma livre ; em certos casos, contudo, como na alienao de imveis, solene, sendo exigida a escritura pblica (CC, art. 108).

1.4. ELEMENTOS DA COMPRA E VENDAO contrato de compra e venda, pela sua prpria natureza, exige, como elementos integrantes, a coisa, o preo e

o consentimento (res, pretium et consensus). Confira-se:

Por se tratar da espcie de contrato mais utilizada no comrcio jurdico e na convivncia social, a lei procurafacilitar a sua celebrao, simplificando-a. O art. 482 do Cdigo Civil, retrotranscrito, nessa ordem, considera-a

obrigatria e perfeita, desde que as partes acordem no objeto e no preo.

Malgrado a observao de Eduardo Espnola6 de que aos elementos coisa, preo e consentimento

acrescenta-se um quarto requisito, a forma, que exigida na compra de bens imveis, no o ltimo requisito,todavia, essencial na generalidade dos casos e, por essa razo, no retira da compra e venda o genrico carterconsensual.

1.4.1. O consentimentoO consentimento pressupe a capacidade das partes para vender e comprar e deve ser livre e espontneo,

sob pena de anulabilidade, bem como recair sobre os outros dois elementos: a coisa e o preo.

No basta a capacidade genrica para os atos da vida civil. Para vender exige-se tambm a especfica para

alienar, pois o cumprimento da obrigao de entregar a coisa pressupe o poder de disposio do vendedor. Notocante ao comprador, basta a capacidade de obrigar-se.

A s incapacidades genricas dos arts. 3 e 4 do Cdigo Civil no impedem, todavia, que os seus portadoresrealizem toda sorte de negcios jurdicos, especialmente os de compra e venda, porque podem ser supridas pela

representao, pela assistncia e pela autorizao do juiz (CC, arts. 1.634, V, 1.691, 1.748 e 1.774).

No tem sido exigido o requisito do consenso na compra e venda feita por incapazes , especialmente quandoestes adquirem produtos no mercado de consumo para sua utilizao pessoal. A doutrina tem enquadrado esses

fatos negociais como relaes contratuais de fato ou como condutas sociais tpicas, que independem de vontade

real ou tcita e de capacidade negocial das partes, em razo do irrefrevel processo de massificao social7.

Assim, por exemplo, no se considera nula a compra de um doce ou sorvete feita por uma criana de sete ouoito anos de idade, embora no tenha ela capacidade para emitir a vontade qualificada que se exige nos contratos de

compra e venda. Em se tratando de ato dotado de ampla aceitao social, deve ser enquadrado na noo de ato-

fato jurdico, que a lei encara como fato, sem levar em considerao a vontade, a inteno ou a conscincia8.

1.4.2. O preoO preo o segundo elemento essencial da compra e venda. Sem a sua fixao, a venda nula (sine pretio

nulla venditio, dizia Ulpiano)9.

Modos de fixao. O preo determinado, em regra, pelo livre debate entre os contraentes, conforme as leisdo mercado, sendo por isso denominado preo convencional. Mas, se no for desde logo determinado, deve ser

ao menos determinvel, mediante critrios objetivos estabelecidos pelos prprios contratantes. O art. 486 doCdigo Civil permite que se deixe a fixao do preo taxa do mercado ou de bolsa, em certo e determinadolugar. Se a cotao variar no mesmo dia escolhido, tomar-se- por base a mdia nessa data, caso as partes no

tenham convencionado de forma diversa, por aplicao analgica do pargrafo nico do art. 488 do Cdigo10.

Vrios outros modos de determinao futura do preo podem ser escolhidos pelos contraentes: o preo do custo, o

preo em vigor no dia da expedio, a melhor oferta, o preo do costume etc. O que no se admite a

indeterminao absoluta, como na clusula pagars o que quiseres, deixando ao arbtrio do comprador a

taxao do preo. O art. 489 a declara nula, por potestativa11.

Fixao por terceiro. Permite a lei que a fixao do preo seja deixada ao arbtrio de terceiro, que oscontratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro no aceitar a incumbncia, ficar sem efeito o

contrato, salvo quando acordarem designar outra pessoa (CC, art. 485). O terceiro age como mandatrio destes,no se exigindo capacidade especial. Se as partes expressamente convencionarem submeter-se ao preo fixado porterceiro que escolherem, implicitamente renunciam ao direito de impugnar o laudo que este apresentar. No tm o

direito de repudiar a sua estimativa, que se torna obrigatria12.

Fixao com base em ndices ou parmetros. O preo pode ser fixado, tambm, em funo de ndices ouparmetros, desde que suscetveis de objetiva determinao (CC, art. 487). ndices so os indicadores de clculoda variao de preos e valores de determinados conjuntos de bens. A inflao tem provocado a criao de ndices

de atualizao monetria, que podem ser adotados pelos contratantes. Parmetros so referenciais que servemcomo indicativos de custo de vida ou de inflao. Paulo Luiz Netto Lbo d o seguinte exemplo, para explicar o seusignificado: o contrato de compra e venda de derivados de petrleo pode ter como parmetro a variao do preo

do petrleo no mercado nacional13.

Inovao do CC/2002: venda sem fixao de preo. Pode ser convencionada, ainda, a venda semfixao de preo ou de critrios para a sua determinao, entendendo-se que, nesse caso, as partes se sujeitaram

ao preo corrente nas vendas habituais do vendedor, se no houver tabelamento oficial (art. 488). Complementao pargrafo nico: Na falta de acordo, por ter havido diversidade de preo, prevalecer o termo mdio. Odispositivo mencionado, inovao do Cdigo de 2002, constitui outra hiptese de determinabilidade do preo da coisa,

a partir de comportamentos habituais dos contraentes. Busca preservar a avena nos casos de ausncia de

fixao expressa do preo, suprindo a omisso pela adoo do preo corrente nos negcios frequentemente

celebrados pelo vendedor. A norma tem carter supletivo, somente incidindo nos casos em que no houver

manifestao expressa14. Veio atenuar o rigor do entendimento de que, sem a fixao do preo, a venda nula. A

expresso vendas habituais do vendedor significa o que costuma constar de seus catlogos ou tabelas ou

ofertas ao pblico. O preo corrente deve representar a mdia aferida pelo conjunto das transaes realizadas15.

Se houver tabelamento oficial, afastada fica a manifestao de vontade expressa ou tcita das partes na fixaodo preo, por se tratar de norma cogente. Enquanto aquele perdurar, no se poder entender que as partes sesujeitaram ao preo corrente nas vendas habituais do vendedor. O que sobejar ao valor tabelado estar eivado denulidade.

Forma de pagamento. O preo deve ser pago em dinheiro, como prescreve o art. 481, in fine, doCdigo Civil, ou redutvel a dinheiro, subentendendo-se vlido o pagamento efetuado por meio de ttulo de crdito,do qual conste o montante em dinheiro estipulado. Se for pago mediante a entrega de algum objeto, teremos contrato

de troca ou permuta; se mediante prestao de servios, o contrato ser inominado. Quando o pagamento estipulado parte em dinheiro e parte em outra espcie, a configurao do contrato como compra e venda ou comotroca definida pela predominncia de uma ou de outra porcentagem.

Caractersticas. O preo deve ser, tambm, srio e real, correspondente ao valor da coisa, e no vil oufictcio. A venda de um edifcio suntuoso pelo preo de R$ 1,00 constitui, na verdade, doao. No se exige,contudo, exata correspondncia entre o valor real e o preo pago, pois muitas pessoas preferem negociar o bem por

preo abaixo do valor real para vend-lo rapidamente. O que no pode haver erro, nem leso, que se configuraquando uma pessoa, sob premente necessidade ou por inexperincia, obriga-se a prestao manifestamentedesproporcional ao valor da assumida pela outra parte (CC, arts. 138 e 157). Quando consta do contrato que a

venda feita pelo justo preo, deve-se entender, segundo a doutrina, haver aluso ao preo normal ou, conformeo caso, ao corrente no mercado ou na Bolsa.

1.4.3. A coisaA coisa, objeto do contrato de compra e venda, deve atender a determinados requisitos, quais sejam, os de

existncia, individuao e disponibilidade .

1.4.3.1. Existncia da coisa nula a venda de coisa inexistente. A lei se contenta, porm, com a existncia potencial da coisa, como a

safra futura, por exemplo, cuja venda se apresenta como condicional (emptio rei speratae) e se resolve se no vier

a existir nenhuma quantidade , mas que se reputa perfeita desde a data da celebrao com o implemento dacondio (CC, art. 459).

So suscetveis de venda as coisas:

a) atuais e as futuras (CC, art. 483);

b) corpreas e incorpreas .

A doutrina fornece vrios exemplos de venda de coisa futura: a do bezerro da vaca prenhe, obrigando-se oalienante a transferir a propriedade aps o nascimento provvel; a do produto que est sendo fabricado em sriepela indstria etc.

A venda de coisas incorpreas , como o crdito e o direito sucesso aberta, por exemplo, denominada

cesso (cesso de crdito, cesso de direitos hereditrios). Mas proibida a venda de herana de pessoa viva, pois

constitui imoral pacto sucessrio (CC, art. 426). Trata-se de preceito de ordem pblica, com origem no direitoromano, que considerava a modalidade verdadeiro votum mortis ou pacta corvina.

1.4.3.2. Individuao da coisaO objeto da compra e venda h de ser determinado, ou suscetvel de determinao no momento da

execuo, pois o contrato gera uma obrigao de dar, consistente em entregar, devendo incidir, pois, sobre coisa

individuada.

Admite-se a venda de coisa incerta, indicada ao menos pelo gnero e quantidade (CC, art. 243), que ser

determinada pela escolha, bem como a venda alternativa, cuja indeterminao cessa com a concentrao (art.

252). Admite-se tambm a determinao por meio de comparao com a amostra, prottipo ou modelo exibido,entendendo-se, nesse caso, como se ver a seguir, no item 1.7.1, infra, que o vendedor assegura ter a coisa asqualidades que a elas correspondem (CC, art. 484).

1.4.3.3. Disponibilidade da coisaA coisa deve encontrar-se disponvel, isto , no estar fora do comrcio. Consideram-se nesta situao as

coisas insuscetveis de apropriao (indisponibilidade natural) e as legalmente inalienveis , sejam estasindisponveis por fora de lei (indisponibilidade legal) ou devido a clusula de inalienabilidade colocada em doao outestamento (indisponibilidade voluntria). So igualmente inalienveis os valores e direitos da personalidade (CC,art. 11), bem como os rgos do corpo humano (CF, art. 199, 4).

A disponibilidade alcana a coisa litigiosa, como se extrai do art. 457 do Cdigo Civil, que impede o adquirentede demandar pela evico se sabia da litigiosidade, quando adquiriu a coisa, pois assumiu voluntariamente o risco de

o alienante sucumbir. Por sua vez, o art. 109 do Cdigo de Processo Civil confirma a possibilidade de ser alienadacoisa litigiosa. Embora a citao vlida torne a coisa litigiosa (CPC, art. 240), tal fato, como visto, no impede a suaalienao.

Nem sempre, porm, a coisa in commercium pode ser transferida ao comprador. No o pode a coisa alheia(venda a non domino), salvo se o adquirente estiver de boa-f, e o alienante adquirir depois a propriedade. Nesse

caso, considera-se realizada a transferncia desde o momento em que ocorreu a tradio (CC, art. 1.268, 1). A

eficcia da venda de coisa alheia depende de sua posterior revalidao pela supervenincia do domnio.

Se se admite a convalidao, a venda em princpio no nula, mas anulvel. No pode ser transferida ao

comprador, pelo aludido contrato, coisa que j lhe pertence . Ningum pode adquirir o que j seu, ainda que odesconhea (Suae rei emptio non valet, sive sciens, sive ignorans emi).

1.5. EFEITOS DA COMPRA E VENDA

1.5.1. Efeitos principais: gerao de obrigaes recprocas e da responsabilidade pelos vciosredibitrios e pela evico

Os principais efeitos da compra e venda so:

gerar obrigaes recprocas para os contratantes:a) para o vendedor, a de transferir o domnio de certa coisa;

b) para o comprador, a de pagar-lhe certo preo em dinheiro (CC, art. 481);

acarretar a responsabilidade do vendedor pelos vcios redibitrios e pela evico.Como j dito, o carter sinalagmtico da compra e venda acarreta:

PARA O COMPRADOR PARA O VENDEDOR

O direito de receber a coisa A obrigao de pagar o preo

O direito de receber o preo A obrigao de entregar a coisa

A principal obrigao do vendedor , pois, a entrega da coisa ou tradio, que o ato pelo qual se consuma acompra e venda. No haver compra e venda, como sublinha Cunha Gonalves, se for feita com a clusula de

nunca se fazer a tradio16.

A tradio pode ser:

real (ou efetiva) quando envolve a entrega efetiva e material da coisa, ou seja, quando o comprador recebea posse material, tendo a coisa em mos ou em seu poder. a entrega propriamente dita.

simblica (ou virtual), quando representada por ato que traduz a alienao, como a entrega das chaves do

apartamento vendido, ou de documentos concernentes coisa, tais como conhecimento de carga, ordem de

remessa, fatura ou qualquer outro que autorize a entrega17.

ficta (ou tcita), no caso do constituto possessrio ou clusula constituti, que se configura, por exemplo,quando o vendedor, transferindo a outrem o domnio da coisa, conserva-a, todavia, em seu poder, mas agora naqualidade de locatrio. A referida clusula tem a finalidade de evitar complicaes decorrentes de duasconvenes, com duas entregas sucessivas. O Cdigo Civil a adotou no pargrafo nico do art. 1.267, segundo oqual a propriedade das coisas no se transfere pelos negcios jurdicos antes da tradio, mas esta se

subentende quando o transmitente continua a possuir pelo constituto possessrio.

1.5.2. Efeitos secundrios ou subsidiriosOutras consequncias ou efeitos a compra e venda acarreta e que podem ser chamados de secundrios ou

subsidirios , destacando-se os que seguem.

1.5.2.1. A responsabilidade pelos riscosAt o momento da tradio dos mveis e o registro dos imveis, a coisa pertence ao vendedor. Os riscos de

a coisa perecer ou se danificar, at esse momento, correm, portanto, por sua conta (res perit domino ); e os de o

preo se perder, por conta do comprador. Preceitua, com efeito, o art. 492 do Cdigo Civil:

At o momento da tradio, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do preo por conta docomprador.

Essa regra uma consequncia da vinculao do nosso Cdigo ao sistema alemo. Se j houve a transferncia

do domnio, pela tradio ou pelo registro, quem sofre as consequ