dificuldades do varejo -...
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Nº 253MAR 2018
Varejo Nacional surpreendeu de forma positiva Pág. 36
21 99676-3125
jornalbrasilpecas
Brasilpecasjornalwww.jornalbrasilpecas.com.br
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ulga
ção
Dificuldades do Varejo
Março de 2018 | N° 25302 Março de 2018 | N° 253 51
Março de 2018 | N° 253 03
Tecn
olo
gia
50 Março de 2018 | N° 253
Novidades high-tech para carros em 2018
A inda não será neste ano que teremos
um cenário como o do filme O Quinto
Elemento (1997), com carros voan-
do no céu, ou um automóvel como aqueles do
agente 007 James Bond, que desaparecem e
possuem ações de evacuação.
Mas, calma que não há motivo para ficar triste!
Ainda não chegamos lá, mas já temos alguns avan-
ços sendo anunciados. O mercado automobilístico
preparou muitas novidades high-tech para 2018.
Essas inovações destacam duas tendên-
cias que devem dominar o setor de automóveis
esse ano: as tecnologias autônomas e os car-
ros elétricos e híbridos.
Tecnologias autônomasFrenagem automática de emer-
gência e possibilidade também de di-
reção automática em uma velocida-
de de até 130km/h. Esses são apenas
alguns dos benefícios oferecidos pelas tec-
nologias autônomas, que chegaram para ficar.
Essas novidades são tidas como tão pro-
missoras pelo mercado de automóveis que até
empresas que não são da área automobilística,
como Google e Intel, estão desenvolvendo tec-
nologias autônomas, permitindo aos veículos que
cada vez mais operem sem a necessidade de in-
tervenção humana.
Seguem abaixo as principais novidades
high-tech para você conhecê-las melhor:
LidarO sistema LiDAR é uma tecnologia que utiliza
laser infravermelho e é capaz de criar uma visão
tridimensional, permitindo que o próprio automó-
vel, sem ajuda humana, localize-se no ambiente e
detecte outros veículos, pedestres e ciclistas, po-
dendo inclusive evitar acidentes.
BiometriaPor meio da biometria, será possível medir
o estresse dos condutores de veículos e reco-
nhecer se estiverem distraídos ou cansados.
Essa tecnologia também é capaz de medir os
batimentos do coração e outros sinais do corpo
humano que possibilitem descobrir se o motorista
está tendo problemas de saúde emergenciais.
O veículo, ao medir os níveis de estresse, seria
capaz de ajustar as cores e níveis de iluminação
automaticamente. Tudo para incentivar o relaxa-
mento e oferecer uma maior segurança na con-
dução do automóvel.
EviyosUma experiência muito chata no trânsito é
quando um motorista vem na direção contrária com
aquela luz alta que chega a desorientar. O protótipo
Eviyos, primeiro LED híbrido do mundo, foi criado
exatamente para acabar com esse problema.
Quando um automóvel vindo na direção opos-
ta é detectado, essa tecnologia faz com que os
pixels necessários sejam desligados na hora, de
maneira que não cause ao outro condutor dificul-
dades de visualização do trânsito.
Carros elétricos e híbridosComo a preocupação com o meio ambiente
vem aumentando, também cresce o número de
carros elétricos e híbridos.
A Toyota já está construindo um mercado para
o Prius Hybrid, enquanto que a Nissan tem pla-
nos de finalmente colocar à venda seu modelo
Leaf (o carro elétrico mais vendido do mundo).
A Volkswagen, por sua vez, também quer lançar
uma versão elétrica do Golf (o e-Golf) e uma híbri-
da (o Golf GTE).
A BMW tem planos de lançar em 2018 a nova
geração do i8, um modelo híbrido, compacto e
com um visual bem esportivo. O carro, que tem
portas do tipo tesoura, possui autonomia de 53
km e um motor movido a eletricidade de 145 ca-
valos instalado nas rodas dianteiras e outro turbo a
gasolina de 234 cv no eixo traseiro.
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Março de 2018 | N° 253
Março de 2018 | N° 253 49
Nº 253 | Março 2018 | Ano 22Tiragem: 15.000 (15.000 + 1.000 Distribuição interna)
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O Brasil Peças é um jornal de publicação mensal, com Distribuição
Gratuita e dirigido ao segmento automotivo do Brasil. Seu objetivo é o
de promover a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes,
distribuidores e importadores, veiculando informações para melhor
nutrir e valorizar o segmento no varejo.
Os artigos publicados nas colunas específicas não traduzem a
opinião do jornal, nem do Editor-chefe.
Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com
a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do
setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâneos, concernente
à reflexão sobre os temas.
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“Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirávelé o teu nome sobre toda a terra!” Salmos 8.9
Azamor D. Azamor
Ed
ito
rial
04
Atuamos há 22 anos como uma das principais mídias da Reposição de peças do
Brasil e, nesses anos de atuação, adquirimos experiências que nos fizeram vencer
os anos difíceis que toda a cadeia Automotiva enfrentou.
As empresas do setor que investiram, empregando novas ações e mantendo
suas marcas na mídia, ganharam forças para superar a crise e continuam a avançar,
mesmo em um cenário um tanto sombrio politicamente. O número de automóveis
circulantes vem aumentando ano a ano, o que nos leva a crer que aí estão os poten-
ciais clientes do futuro imediato, pois vários são os fatores que os levam às lojas em
busca de autopeças. Por uma quebra de lanternas, faróis ou outras questões com o
carro, o número de proprietários nessa busca é bem expressivo. Hoje, a reposição
atende a demanda crescente do mercado nacional com absoluta qualidade, logísti-
ca, com distribuição em toda a cadeia de forma rápida.
Isso se chama superação, por isso fico feliz de participar desse fabuloso merca-
do, por mais de duas décadas. Quando dizem que a distribuição vai acabar, penso
e considero que um dia talvez sim, mas, neste ano, já se conta, agregado ao número
do ano anterior, com mais algumas dezenas de novos distribuidores atuando regio-
nalmente ou nacionalmente.
O que vale dizer é que esse nosso mercado é absoluto em mostrar que pre-
visões de esquerda não prosperam nesse meio, o que fica para os políticos, pois
temos muitos assuntos a tratar em 2018, sendo o principal deles o de produzir,
distribuir e varejar peças e, por fim, aplicá-las nos automóveis que não deixam de
encher as oficinas de reparação todos os dias.
Vamos aos negócios, com otimismo e efetiva ação, o que produzirá em breve um futuro de esperança e de conquistas, das quais não ficaremos de fora!
UM BOM ANOSE CONSTRÓICOM TRABALHO E ESFORÇO
Hu
mo
r
Março de 2018 | N° 25348 Março de 2018 | N° 253 05
CAPA
Nesta ediçãoAnunciantesdesta edição
Agel/Micronair ................... 02
Rainha das Sete .................. 03
AUTOP ...................................... 06
Filrio ............................................ 07
NAT ............................................. 08
NGK ............................................ 09
Convert ...................................... 10
Spaal ......................................... 11
Wisa ............................................. 12
Elastopur .................................. 13
Riolub ........................................ 15
Feiras ......................................... 16
D’Paula / Truck ..................... 17
Vetor ............................................ 21
New Route ............................ 22
AC Araújo ............................... 23
3C Automotive/Rebuilded ..... 24
Cabovel / Fortec .................. 25
Vetor - E-klass ..................... 26
GB ................................................. 27
Seineca .................................... 29
DDA / MLC ............................ 31
Olahbrasil .............................. 32
Universal ................................. 33
Jamaica / Finder ................ 35
Bacurity / Armazém ........ 37
Juntalima / Fixacar ......... 39
Vetor .......................................... 41
Vetor - Teslla ......................... 45
Representantes .................. 47
One Way ............................... 50
Vetor .......................................... 51
PRO .......................................... 52
1819&
22Com fim do Inovar-Auto, importações de veículos saltam 58% 44
Puxado pela Fenatran, setor de pesados demonstra força em janeiro
“Nunca é tarde demais para ser aquilo que você sempre desejou ser”(George Eliot, pseudônimo de Mary Ann Evans, escritora britânica)
– Nome? – André Figueira.
– Escolaridade? – Terceiro grau
completo!
– Pois bem, seu André,
vamos começar com
perguntas simples, sobre
conhecimentos gerais,
história, geografia, ciências,
personalidades... – Certo,
pode começar.
– Quem foi Stalin? - Um cara
que cantava estalando os dedos. –
E Lênin? – Tocava nos Beatles. - O senhor
não quer dizer Lennon? – Não! Esse fazia dupla com a Lilian.
– Ah,... Leno! – Não... Cantano.
– Vamos mudar de assunto. O que é equação? – É a arte de
montar uma égua. – E equitação? – É quando a gente paga
todas a nossas dívidas.
– O que é um quelônio? – É um tipo de mineral radioativo. –
Não seria plutônio? – Não, não... esse é o nome completo do
cachorro do Mickey.
– O que é fotossíntese? – Denominação técnica para um
retratinho 3 x 4!!!
– O que é um símio? – Um cara que nasceu na Símia. – Na
Símia... Certo. E qual é a capital da Símia? – Nessa tu me
pegou: não me lembro agora...
– Quem era Pancho Villa? – Companheiro de Dom Caixote.
– O que é um caudilho? – É um ossinho que tem na ponta da
coluna e que, segundo os cientistas, comprova que o homem
tinha rabo e é descendente do macaco.
– Onde fica a vesícula? – Debaixo da clavícula.
– Onde ficam os glúteos e para que servem? – Ficam na
garganta e servem para engolir.
– Onde fica o baço? – Não é baço. É braço. São dois e ficam
antes das mãos.
– Para que servem as fibras óticas? – Para movimentar os olhos.
– Onde fica o Triângulo das Bermudas? – Qualquer boa
costureira sabe: entre o cós e o gavião.
– Quem descobriu a Lei da Gravidade? – Um médico
ginecologista francês, o Dr. Jeckyll. – Putz!!!
– E quem foi Sócrates? – Sócrates? U DOTÔ? Jogou na
seleção...! Tá vendo? Eu também conheço de futebol... não é
porque sou inteligente que não conheço de futebol...
Bate-Bola
Brasilito
Imag
ens:
div
ulga
ção
Você sabe por que o Zorro foi expulso
da Associação dos Super-Heróis?
Porque ele era muito mascarado.
É Hora
de rir
Cartao Vermelho
Na final de um importante campeonato, os dois times se enfrentam
no primeiro jogo e o time A vence por 4x2.
Nessa situação, juntou-se ao técnico o presidente do time B e
foram ver o treino do time A tentando captar algo que ajudasse no
jogo da volta; o time treinava com bonecos.
O presidente do time B mandou que comprassem bonecos para o próximo treino.
E assim foi, ao fim do primeiro treino com as novas aquisições, os
jogadores com a cabeça abaixada, passa o presidente e pergunta: – O que foi? E os jogadores responderam: – 2 a 0 para os bonecos.
Show de Bola
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Março de 2018 | N° 25306 Março de 2018 | N° 253 47
Março de 2018 | N° 253
Ven
da
Mai
s
46 Março de 2018 | N° 253 07
A pergunta acima é apresentada aos partici-
pantes no slide de encerramento do curso de
férias na Faculdade onde leciono sobre Téc-
nicas de Vendas.
A intenção nessa hora é abrir espaço aos alunos
para uma reflexão mais ampla abrangendo as técnicas
discutidas nas diversas modalidades de vendas estu-
dadas. Pretende também provocar uma visão de futuro,
avaliar os por quês da escolha da carreira de vendas.
A discussão gira em torno de dois pontos:
1. Quais são os comportamentos que dão
superpoderes aos vendedores de sucesso?
2. Quais alternativas de crescimento profissional
e pessoal apresenta a atividade de vendas,
seja como vendedor do varejo, do atacado ou
representante de vendas?
Nessa reflexão participam alunos que atuam pro-
fissionalmente em vendas há pouco tempo, com idade
entre 22 e 25 anos, como também pessoal experien-
te, com longa história de vida comercial. O conflito de
gerações fica evidente. Os métodos, as abordagens
contrastantes, as ferramentas persuasivas se mistu-
ram. No entanto, quando discutimos as cinco atitudes
provocativas do slide, instigando o desenvolvimento
de competências individuais, entra em campo a moti-
vação e a confiança em si.
VAMOS AOS COMENTÁRIOS DE CADA IDEIA:
Batendo a meta
Bater a meta é, e sempre será, o grande desafio
dos profissionais de vendas. O vendedor talento-
so convive naturalmente com metas – diárias, se-
manais –, seja lá o que for. Metas estarão sempre
associadas a algum nível de pressão, embora de-
vam ser realistas e exequíveis. A meta mexe com a
automotivação, promove entusiasmo, gera vontade
de enfrentar coisas novas. Funciona como um lindo
horizonte a ser tocado.
Meta é oportunidade de superação. Bater a sua
meta ou da empre-
sa é como percor-
rer o caminho que
leva o vendedor
a descobrir que é
melhor do que ima-
ginava ser. Bater a
meta dá segurança e
satisfaz o ego, sempre!
Narrando histórias de sucesso
Vendedores protagonizam
histórias diariamente, conhecendo
pessoas, ouvindo suas necessidades e
expectativas, elaborando soluções para os clientes,
fechando pedidos, recebendo nãos e desaforos tam-
bém. Tudo isso é matéria prima para a criatividade.
“Do limão façamos uma limonada!”
Prospects e clientes ativos, independentemen-
te da modalidade da venda – venda direta, indireta,
consultiva ou complexa – adoram conhecer relatos e
histórias que os ajudem nas decisões. Histórias que
os auxiliem na experiência com o produto ou serviço
a ser comprado.
Histórias de sucesso empolgam, desafiam. Des-
de que tenham legitimidade e autenticidade, perma-
necem na mente do cliente e provocam situações
semelhantes.
Considero obrigatório a todo vendedor candida-
to a superpoderes, criar o seu próprio repertório de
histórias. Com ou sem final feliz, mas que estabeleça
rapport com o seu interlocutor.
Imaginando um objetivo “fora da caixa”
Isso significa olhar depois da curva, ousar, provo-
car inéditas alternativas de compra, descobrir clientes
em mercados desconhecidos, avançar por caminhos
inexplorados. Perceber um nicho lucrativo.
Pensar fora da caixa fecha as portas para nossos
pensamentos sabotadores, que inibem nossa criativi-
dade. É desapegar-se de hábitos antigos, que já tive-
ram valor no passado, mas que no presente tornam-se
irrelevantes. É imaginar situações que façam a diferença
para você,
para o cliente e
para a empresa.
O objetivo ousado é aque-
le que tira o nosso sono – no bom sentido – e nos
empurra para a quebra de paradigmas. Imaginar o
objetivo “fora da caixa” é colocar força nas ofertas
inéditas, é alimentar nossa criatividade. É estabelecer
condições inovadoras de negociação, é agir com in-
ventividade e manter-se aberto às particularidades de
cada cliente.
Evoluindo como lídere inspirador de pessoas
Atuar em vendas nos tempos de hoje exige uma
mudança de perspectiva.
O líder em vendas deverá criar uma visão que
conecte o que os clientes desejam ardentemente re-
ceber, com o que desejamos ardentemente dar, se-
gundo o consultor norte-americano Stephen Covey
(1932-2012), autor do clássico de 1989 “Os Sete
Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”.
Vendedores se preocupam com seus próprios
empenhos para vender e atender clientes. Em contra-
partida, deverão estar focados em desenvolver e co-
ordenar esforços dos outros. Alcançar resultados tem
força persuasiva, inspira e injeta vida nas pessoas. O
principal objetivo é sempre alcançar o melhor.
Para bons vendedores, a prática da liderança
é como um músculo. Deve ser exercitado sempre,
senão atrofia.
Por Gilberto Cavicchioli
Técnicas de vendas: como quero estar em 2019?
Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.
Março de 2018 | N° 253 45
Alt
a R
od
a
08Março de 2018 | N° 253
O FUTURO E A REALIDADE
da escolheriam os combustíveis tradicionais, 13%, os híbri-
dos e 21%, outras alternativas.
“Os preços de híbridos e elétricos ainda estão em pa-
tamar elevado, o que justificaria esse quadro em nível mun-
dial. No Brasil, esta realidade torna-se mais marcante pela
falta de infraestrutura e de uma rede para reabastecimento
de carros elétricos em todo o país”, acrescentou Ayub.
Apesar de direção autônoma, mobilidade flexível e al-
ternativa elétrica ocuparem todas as cabeças pensantes na
indústria ao redor do mundo, sem ainda se saber se haverá
dinheiro para financiar tudo isso ao mesmo tempo, uma
enquete simples do Google nos EUA sobre o que os ame-
ricanos querem nos carros de hoje foi divulgada pelo site
Verge. Além do interesse pela vida a bordo dos cãezinhos
de estimação, a busca frenética é por câmeras.
A procura inclui opções além de câmeras dianteira, tra-
seira e de 360°. Agora, a demanda é grande pelas que gra-
vam tudo à frente e atrás do veículo e mesmo o movimento
periférico enquanto está rodando ou estacionado. Em caso
de acidente, ajuda a descobrir os culpados, útil também
para seguradoras. Tecnologia à mão e relativamente barata,
pois muitos modelos já possuem telas no painel.
O futuro? Que fique para o futuro...
A aceitação de novas tecnologias que vão sacudir
a indústria automobilística mundial nas próximas
décadas ainda é motivo de incerteza em vários
mercados. Para aferir a evolução de como os motoristas
encaram o cenário por vir de carros autônomos e meios de
propulsão alternativos, a consultoria Delloite atualizou uma
pesquisa com 22.000 consumidores de 17 países. Além
do Brasil, África do Sul, Alemanha, Bélgica, Canadá, China,
Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia,
Itália, Japão, Malásia, México, Reino Unido e Tailândia.
O estudo chamado Consumidor Automobilístico Glo-
bal 2018 apontou um aumento de confiança sobre o grau
de segurança dos veículos que dispensam a atuação de
um motorista para se locomoverem (nível 4 de automação)
em relação à mesma pesquisa realizada em 2017. Deve-se
notar que se trata apenas de percepção, pois a tecnologia
não está pronta, nem se sabe quanto custará (consequen-
temente sua aceitação), como será aplicada (segregada
ou aberta) e, acima de tudo, regulamentada por órgãos de
trânsito e judiciais.
O balanço geral apontou que, no ano passado, 67%
dos participantes, em média, acreditam que automóveis
totalmente autônomos não seriam seguros. Esse percen-
tual recuou para 41% no relatório compilado este ano. No
entanto, até 71% dos entrevistados disseram que a com-
provação de um histórico de segurança na operação dos
veículos é fator essencial para garantir a confiança. Em ou-
tras palavras, “quero ver, para crer”.
Na média, 45% dos participantes confiam nos fabrican-
tes de veículos tradicionais para a direção autônoma, 30%
apontam novas companhias dedicadas a essa tarefa e 25%
acreditam nas empresas de tecnologia existentes (Waymo,
Apple e outras). De acordo com Carlos Ayub, sócio da De-
loitte especializado em indústria automobilística, “52% dos
brasileiros (acima da média global) são mais confiantes nos
produtores de veículos já conhecidos”.
O estudo também apontou algum conservadorismo
quanto ao meio de propulsão nos veículos. Na média mun-
dial, 64% dos entrevistados preferem os motores a com-
bustão para os próximos anos. Outros 24% optariam por
veículos híbridos ou híbridos plugáveis e 12% apostam em
elétricos a bateria ou pilha a hidrogênio. No Brasil, 66% ain-
• • • • • • • • • • • • • • • • •
Fernando CalmonAutor da Coluna Alta Roda.
www.fb.com/fernando.calmon2
Março de 2018 | N° 25344 Março de 2018 | N° 253 0944
A Mercedes-Benz liderou as vendas de ônibus
no mercado brasileiro em janeiro. A marca
emplacou 500 unidades e alcançou 61% de
participação, percentual três vezes maior que o segun-
do colocado no ranking de vendas. Os estados de São
Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os que mais
compraram ônibus no País no último mês.
“Em comparação ao volume de vendas de janeiro
deste ano, o crescimento é de 200% ante o mesmo
período de 2017, quando registramos o emplaca-
mento de 166 unidades”, ressalta Walter Barbosa,
diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-
-Benz do Brasil. “Nos segmentos urbano e rodoviá-
rio, as vendas foram estimuladas pela renovação e
ampliação de frota das empresas de ônibus”.
O executivo destaca também o excelente desem-
penho de vendas da marca no segmento de urbanos.
“Emplacamos 304 unidades e atingimos 81% de parti-
cipação em janeiro. O chassi de ônibus mais vendido foi
o modelo OF 1721”.
A Mercedes-Benz se destacou, ainda, nos rodovi-
ários com 70% de participação neste mês ao emplacar
139 unidades. O chassi de ônibus mais vendido foi o
modelo O 500 RSD, chassi de 3 eixos para operações
de médias e longas distâncias.
Soluções completasaos clientes
A Mercedes-Benz oferece aos clientes o mais
abrangente portfólio de produtos e serviços de pré e
de pós-venda, o que inclui os financiamentos do Banco
Mercedes-Benz e do Consórcio Mercedes-Benz, três
linhas de peças de reposição (genuínas Mercedes-
-Benz, remanufaturadas Renov e Alliance Truck Parts),
contratos de manutenção e assistência 24 horas, entre
outros. Este portfólio é disponibilizado pela rede de con-
cessionários, presente em todos os estados do País.
A s vendas de caminhões demonstra-
ram força em janeiro, e registraram
crescimento de 54,8% sobre as
de janeiro do ano passado, o pior mês
desde 1996. Foram vendidas 4 mil 561
unidades, volume obtido em função
da concretização de negócios si-
nalizados na Fenatran, em outubro.
Segundo a Anfavea este ano será
marcado pela alta nas vendas de
pesados, em função das demandas
do agronegócio, e nas de semipesa-
dos, modelo requisitado pelo setor de
distribuição ao varejo.
Em janeiro foram produzidos 7 mil 45 ca-
minhões, volume que cresceu 57,2% na com-
paração com o que saiu das linhas em janeiro do
ano passado. Ainda que as exportações sigam
como principal combustível das fábricas insta-
ladas aqui o mercado interno tem se mostrado
favorável às vendas a alguns setores específicos.
É o caso do extrativista – grãos, cana, minera-
ção – e outros ligados à indústria química, o qual,
segundo Luiz Carlos Moraes, vice-presidente da
Anfavea, serve de termômetro dos negócios no
País: “É um segmento que abastece a todos os
outros, e se ele vai bem significa que o País voltou
a crescer do ponto de vista dos negócios”.
No primeiro mês do ano, segundo dados da
entidade apresentados na terça-feira, 6, algumas fa-
bricantes apresentaram crescimento expressivo na
comparação com o mesmo mês do ano passado
em função das vendas fechadas durante a Fenatran.
Na categoria dos pesados as vendas chegaram a 1
mil 750 unidades, crescimento de 74,5%.
A Mercedes-Benz, por meio de comuni-
cado, disse que as consultas realizadas pe-
los clientes a partir do segundo semestre do
ano passado, que continuaram durante a Fe-
natran, ganharam efetivação em dezembro,
garantindo emplacamentos expressivos ago-
ra, em janeiro: “Aliado a isso a maior deman-
da nos segmentos de semipesados e pe-
sados foi puxada pelas vendas do varejo”.
A companhia vendeu 570 caminhões pesados
no mês passado, o maior volume das fabricantes
e mais do que o dobro do volume registrado ano
passado, quando vendeu 270 unidades. A MAN
também registrou desempenho importante sobre a
base pequena de 2017: 230 caminhões pesados
vendidos contra 73 no ano passado.
A Iveco teve crescimento parecido: 103 ca-
minhões em janeiro ante 33 unidades em 2017,
a Scania vendeu 418 unidades, alta de 52,6%, e
a Volvo apresentou crescimento de 14,3% ante
2017, com 312 unidades vendidas.
Na categoria de semipesados, em janeiro, o
maior volume de vendas registrado foi o da MAN,
com 230 unidades, 66,4% a mais do que em ja-
neiro do ano passado. Em seguida vem a Mer-
cedes-Benz, com 409 unidades, 50,9% a mais.
Fonte: AutoData
Puxado pela Fenatran, setor de pesados demonstra força em janeiro
Mercedes-Benz emplaca 500 ônibus no mercado brasileiro em janeiro
O s carros elétricos e híbridos estão ganhan-
do cada vez mais espaço em cidades im-
portantes do mundo, como Paris, Londres,
Munique, entre outras. E o Brasil parece não querer
ficar para trás. Seguindo o movimento internacional,
o Governo brasileiro deve anunciar em breve a redu-
ção do IPI da taxa máxima de 25% para 7%, que ficará
igual ao imposto atual dos carros tradicionais com mo-
tor 1.0. O objetivo é incentivar a compra deste tipo de
veículo no Brasil, já que, consequentemente, o valor de
venda será menor.
Segundo estudo recente realizado pela Fundação
Getulio Vargas, a frota mundial de veículos para passa-
geiros foi de 2 milhões em 2016, um número pequeno,
mas com grande potencial de crescimento em virtude
das ações governamentais ao redor do mundo. Em
2020, a previsão é que o número chegue a 13 milhões
e, em 2030, a 140 milhões, ou 10% da frota total de car-
ros. A França e Reino Unido, por exemplo, anunciaram
recentemente que pretendem acabar com a frota de
veículos novos movidos a gasolina e a diesel até 2040.
Além do incentivo do Governo, os consumidores
e empresários do setor ganharam mais um incentivo
para investir em carros elétricos. É que a cidade de
São Paulo vai sediar em setembro o Salão Latino Ame-
ricano de Veículos Híbridos e Elétricos. Esta não é a
primeira edição da feira de negócios, mas, este ano, o
evento será realizado por uma das maiores produtoras
de feiras do mundo, a NürnbergMesse Brasil. Também
será a primeira vez que o evento abrirá as portas para
o público final e terá um congresso sobre infraestrutu-
ra, mobilidade e motores elétricos, organizado por uma
empresa especializada em conteúdo e pesquisas de
mercado, a Hiria.
O evento promete trazer toda a estrutura e as tec-
nologias que estão a caminho da indústria automo-
bilística e que vão invadir as cidades brasileiras que
buscam mais mobilidade e menos emissão de gás
carbônico. O Salão Latino Americano de Veículos Hí-
bridos e Elétricos será realizado de 18 a 20 de setem-
bro de 2018, no Transamerica Expo. Os profissionais
do setor terão a oportunidade de assistir palestras e
participar de debates sobre “Marcos regulatórios, re-
gulamentos e políticas de incentivo”, “Cenários e ex-
pectativas para o mercado brasileiro de veículos e
mobilidade elétrica”, “Geopolítica e novo modelo de
cooperação entre indústrias e setores”, “Matéria-prima
e baterias”, “Novos paradigmas para a nova geração
de baterias”, entre outros assuntos importantes para a
atualização do mercado brasileiro de veículos elétricos.
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Março de 2018 | N° 25310 Março de 2018 | N° 253 43
Com possível redução do IPI, carros elétricos ganham fôlego no Brasil
Aguardando o anúncio do Governo de redução para 7% do imposto sobre produtos industrializados, veículos sem combustão são tema de evento em São Paulo
Divulgação
Os gastos médios do proprietário de um
modelo 1.0 novo com combustível por
ano, é em torno de R$ 900 menor em
comparação há cinco anos. A economia é de-
corrente, basicamente, da melhora na eficiência
energética dos automóveis brasileiros, medida es-
tabelecida no programa Inovar-Auto e que passou
a ser obrigatória a partir do ano passado. O efeito
é sentido, não só no bolso, como também no meio
ambiente. Com base nos mesmos cálculos, anual-
mente um modelo novo deixa de queimar mais de
200 litros de combustível.
Só neste ano, a estimativa é de que R$ 2 bi-
lhões deixarão de ser gastos em combustível,
montante que, no acumulado de seis anos, atin-
girá economia de cerca de R$ 44 bilhões, segun-
do cálculos da consultoria Bright, que assessora o
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Servi-
ços (Mdic) na discussão de políticas automotivas.
O dado da economia total leva em conta o au-
mento médio de 15% na eficiência energética dos
automóveis (exceto os movidos a diesel), porcen-
tual que deverá ser cumprido pelas fabricantes até
2022, quando novas metas de redução entrarão
em vigor. A conta também inclui a projeção de ven-
das de carros e comerciais leves flex nesse período.
No caso dos modelos compactos com motor 1.0,
o rendimento médio na estrada era de 14 km por litro
de gasolina em 2012, média que hoje é de 16,6 km/l.
Com isso, um automóvel que percorreu 20 mil km em
um ano consumiu 224 litros a menos, deixando de
gastar R$ 896, cálculo que considera o preço atual do
combustível, de cerca de R$ 4 por litro.
Com novas metas a serem estabelecidas no pro-
grama Rota 2030 (substituto do Inovar-Auto, que aguar-
da aprovação do Ministério da Fazenda), para valerem a
partir de 2022 em uma das etapas, e a partir de 2027,
na etapa seguinte, “o carro brasileiro terá condições de
competir em qualquer mercado global em termos de
legislação de emissões e consumo”, afirma Paulo Car-
damone, chefe de estratégia da Bright.
Modelos eficientes devem economizarR$ 2 bi em combustível em 2018
Au
tom
óve
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42 Março de 2018 | N° 253 11Março de 2018 | N° 253
A Jaguar Classic está reiniciando a produção do
icônico D-type, exatos 62 anos após o último
exemplar sair da linha de produção da fábrica
da marca em Coventry, em 1956. O modelo, primeiro
de uma série limitada a 25 unidades, acaba de ser apre-
sentado durante o salão Retromobile, em Paris.
Cada uma das 25 unidades do lendário carro de
corrida será meticulosamente construída por um pro-
cesso totalmente artesanal, desenvolvido pela divisão
Jaguar Land Rover Classic Works, em Warwickshire.
A série limitada é o complemento de uma ambição
original da empresa que, em 1955, planejou a constru-
ção de 100 unidades do modelo, das quais apenas 75
foram finalizadas. As 25 restantes estão sendo produ-
zidas a partir de agora, mais de seis décadas depois.
O D-type, modelo que entre 1955 e 1957 venceu
três vezes uma das mais famosas corridas de todos os
tempos – as 24 horas de Le Mans – traz debaixo do
capô um motor XK de seis cilindros. Essas 25 unidades
serão produzidas em acordo com especificações au-
tênticas e originais vigentes na Jaguar naquela época.
Tim Hannig, Diretor da Jaguar Land Rover Classic,
disse: “O Jaguar D-type é um dos carros de competi-
ção mais emblemáticos e belos de todos os tempos,
com um registro notável nas corridas de automóveis
mais difíceis do mundo. E ele continua sendo tão es-
petacular hoje. A oportunidade de continuar a história
de sucesso do D-type, ao completar sua produção
planejada em Coventry, é um daqueles projetos úni-
cos que nossos especialistas de primeira classe da
Jaguar Land Rover Classic se orgulham de cumprir”.
O D-type é o terceiro veículo de continuação da
Jaguar Classic, complementando os seis E-types Li-
ghtweight concluídos em 2014 e 2015, e nove XKSSs
construídos em 2017 e 2018.
A produção das 25 unidades do D-TYPE é possível
graças a uma pesquisa minuciosa feita pelos especialis-
tas da Jaguar Classic, que contam com acesso exclu-
sivo aos desenhos e registros de engenharia originais
da época.
Todo esse material garante que cada novo
D-type seja construído com as especificações
autênticas estabelecidas pelo gerente da equi-
pe de corrida da Jaguar na década de 1950,
Lofty England, e seu time de engenheiros.
Imag
ens:
Div
ulga
ção
Jaguar recomeça produção do
lendário D-TYPE
SsangYong Brasil anuncia Rexton e Rexton Sports para o 2º semestre
P restes a iniciar as vendas no varejo dos mode-
los Actyon Sports, Korando, Tivoli e XLV, em
março, a SsangYong Brasil, por meio de impor-
tadora oficial Venko, anuncia oficialmente a importação
do utilitário esportivo Rexton e da picape Rexton Sports
para segundo semestre do ano.
Com isso, a marca de origem coreana, que já
contará a com a picape média Actyon Sports em
sua gama de produtos a partir de março, passará a
oferecer simultaneamente dois modelos de picapes,
atendendo com maior abrangência o mercado bra-
sileiro. “A decisão em trazer a nova picape Rexton
Sports para o Brasil faz parte do nosso compromis-
so com o consumidor brasileiro. Iremos manter o
mercado atualizado no que se refere a lançamen-
tos, tecnologia e eficiência”, afir-
ma Marcelo Fevereiro, diretor de
Operações da SsangYong Brasil.
Ainda de acordo com o exe-
cutivo, “a vinda da nova picape
não irá impactar na estratégia de
vendas da Actyon Sports, dis-
ponível a partir de março nas lojas
SsangYong Brasil. Ambas as picapes serão ven-
didas no País de forma simultânea a partir de ou-
tubro e, por isso, ainda estamos definindo as
melhores configurações do modelo derivado do
SUV Rexton no que diz respeito a pacote de equi-
pamentos, capacidade de carga e combustível”.
A Rexton Sports foi anunciada na Coreia do Sul, em
Janeiro, pela SsangYong Motor Company, montadora
pertencente ao Grupo Mahindra, e será lançada oficial-
mente na 88ª edição do Salão de Genebra, na Suíça,
entre 8 e 18 de março deste ano, ocasião em que serão
divulgados mais detalhes técnicos. O modelo é todo
inspirado Novo Rexton, SUV de sete lugares que tam-
bém desembarca no mercado brasileiro ainda este ano.
Março de 2018 | N° 253 41A
uto
peç
as12 Março de 2018 | N° 253
Sindipeças estimula a internacionalização do setor
O projeto Brasil Auto Parts – Trusted
Partners, parceria do Sindicato Nacional da In-
dústria de Componentes para Veículos Auto-
motores (Sindipeças) e da Agência Brasileira
de Promoção de Exportações e Investimentos
(Apex-Brasil), teve papel relevante no aumento
das exportações brasileiras de autopeças em
2017, que somaram US$ 7,41 bilhões. Esse re-
sultado foi 12,9% superior ao de 2016. A partir
deste ano, as autopeças para o segmento agrí-
cola terão destaque nas ações do projeto.
Sobre os negócios realizados pelas 257 empresas integrantes do Brasil Auto Parts em 2017:
• Totalizaram US$ 1,09 bilhão, 31% mais que
no anterior e cerca de 27% do total exportado;
• Os embarques destinaram-se a 124 países, de
todos os continentes;
• Foram exportados 194 diferentes produtos.
Ações previstas para 2018
Feiras internacionais para o segmento de reposição
• Automechanika Dubai, maio, Emirados Árabes
• INA Paace Automechanika, julho, México
• Automechanika Frankfurt, setembro, Alemanha
• AAPEX, outubro, Estados Unidos
• Automechanika Buenos Aires, novembro, Argentina
• Autotech Cairo, dezembro, Egito
Missão prospectiva parao segmento agrícola
• Missão Prospectiva Nampo, maio, África do Sul
Missões comerciais
• Missão comercial para a Colômbia, em abril
• Missão comercial para Costa Rica, em agosto
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As exportações de autopeças totalizaram US$ 635,9
milhões em dezembro, o que representou incremento
de 8,4% em relação a dezembro de 2016 e de 3,5%
em comparação ao mês imediatamente anterior. Em
comparação com a série histórica, dezembro regis-
trou o melhor desempenho desde 2014, mostran-
do sinais de que as exportações estão caminhan-
do para um processo de crescimento após a crise.
Mesmo com expressa parcela sendo feita in-
tercompany, é necessário ressaltar que as expor-
tações de autopeças crescem a dois dígitos des-
de junho na comparação interanual. Entre junho e
dezembro, as vendas apresentaram crescimen-
to médio de 19,4% frente a igual período de 2016.
Pelo lado das importações, contabilizaram-se
aquisições de US$ 942,2 milhões em dezembro, re-
sultado muito próximo ao de dezembro de 2016,
variação de -0,002%. Já em relação ao mês ime-
diatamente anterior, houve retração de 16,3% devi-
do a fatores sazonais. Com as exportações em alta,
o déficit comercial apresentou reversão ao longo de
2017 em relação a 2016 desde abril, quando passou
de 40,2% no acumulado do primeiro trimestre para
1,5% no encerramento do ano, em US$ 5,3 bilhões.
Quando o recorte geográfico é utilizado, nota-se que
as exportações de 2017 superaram os resultados de
2016 nos principais parceiros comerciais – aqueles que
representam mais de 70% do total. A expansão das ven-
das atingiu 21,6% na Argentina; 14,8% nos EUA; 3,2% no
México; 6,5% na Holanda; 10,3% na Alemanha e 17,6%
no Chile. Mesmo a Turquia, décimo nono destino das
nossas exportações, duplicou as aquisições dos fabri-
cantes brasileiros. Com base nas informações do minis-
tério, identificam-se apenas dois países, dentro da sele-
ção dos vinte principais destinos, em que houve redução
das vendas no ano: Tailândia (-14,2%) e Suécia (-12,8%).
Do lado das importações, é notória a ascensão da
China, México e Coreia do Sul dentre os principais mer-
cados de origem das aquisições de autopeças. Embora
os volumes sejam menores, não se pode desconsiderar
o crescimento das importações provenientes da Índia
(26,2%); Paraguai (60,9%) e República Tcheca (29,8%).
Os vinte principais mercados de exportações do se-
tor, cuja representatividade atingiu 91,4% do total, acu-
mularam vendas de US$ 6,8 bilhões em 2017. Por sua
vez, os vinte principais países de origem das importa-
ções de autopeças somaram US$ 11,9 bilhões (93,6%
do total) em 2017. Pode-se notar que o mercado in-
ternacional de autopeças prossegue altamente con-
centrado, ainda mais do que foi contabilizado em 2016.
Balança comercial de autopeças tem resultados positivos
Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 13
A venda de bebidas alcoólicas em postos de
combustíveis e em lojas de conveniência ane-
xas poderá ser proibida. É o que pretende o Pro-
jeto de Lei 8487/17, do deputado Sergio Vidigal
(PDT-ES), que altera a Lei Seca (11.705/08).
Pelo texto, o descumprimento da me-
dida será punido com multa de R$ 1.500,
aplicada em dobro no caso de reincidên-
cia no prazo de 12 meses. O projeto pre-
vê que a fiscalização da nova lei será feita
por estados, Distrito Federal e municípios.
Segundo o autor, a Lei Seca promoveu
avanços na segurança do trânsito ao pre-
ver penalidades mais severas para o con-
dutor que dirigir sob a influência de álcool.
Atualmente, essa lei já proíbe a venda de
bebidas alcoólica ao longo das rodovias fe-
derais. Entretanto, alerta Vidigal, muitos mu-
nicípios enfrentam resistência à proibição
da venda de bebidas alcoólicas em postos
de combustível dentro do perímetro urbano.
Tramita na Câmara dos Deputados o Proje-to de Lei 8159/17, do deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), que proíbe a veiculação de mensagens subliminares em meios de comunicação que pos-sam causar acidentes.
Segundo Cruvinel, há anúncios que usam si-nais sonoros como buzinas, que induzem reações e podem desconcentrar o motorista ou pedestre. “Idosos e crianças estão ainda mais sujeitos a rea-ções intempestivas, que podem trazer consequên-cias desastrosas”, afirmou.
A vedação vale para qualquer meio de comuni-cação e qualquer suporte de mídia, incluída a pu-blicidade. O produtor da mensagem que descum-prir a regra estará sujeito à multa diária de até R$ 100 mil. “Muitas vezes não é possível aos veicu-ladores a identificação de conteúdos que possam ser prejudiciais aos cidadãos”, afirmou Cruvinel.
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 8216/17, que aumenta de 65 para 70 anos a idade a partir da qual se torna obrigatória a renovação a cada três anos do exame de aptidão física e mental neces-sário à habilitação.
Apresentado pelo deputado Simão Sessim (PP--RJ), o projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).
Para ele, a idade pode ser estendida para 70 anos sem prejuízos à segurança do trânsito. “Essa alteração estará mais condizente com a realidade atual de inúme-ros idosos que, cada vez mais, chegam aos 65 anos es-banjando saúde”, disse.
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto
de Lei 8198/17, que isenta taxistas e empresas de
transporte de passageiros do pagamento da Con-
tribuição de Intervenção no Domínio Econômico
(Cide) incidente sobre combustíveis.
Para conseguir a isenção, o taxista ou a empre-
sa deverá estar previamente habilitada junto à Re-
ceita Federal. A redução fiscal deverá obrigatoria-
mente refletir em uma diminuição idêntica do preço
do combustível cobrado do consumidor final.
Segundo o texto, caso o combustível adquirido
com a redução de preço não seja utilizado no trans-
porte de passageiros, a habilitação do adquirente
junto à Receita deverá ser cassada por dois anos.
A proposta também prevê multa equivalente a três
vezes o valor do desconto obtido.
Fim de propagandas que possam causar acidentes de trânsito
Alteração na renovação de CNH para idoso
Projeto isenta taxistas do pagamento de Cide
Po
lític
a
Fim das bebidas alcóolicas em postos
de combustíveis
40
14 Março de 2018 | N° 253 39F
abri
can
tes.
114 Março de 2018 | N° 253
Nakata lança bandejas de suspensão para veículos Honda
Cummins adquire divisão de baterias
NTK lança kit de sensores para veículos de competição no Brasil
juntalima
A Nakata, um dos principais fabricantes de componen-
tes para suspensão, freio, direção, transmissão e motor para
o mercado de reposição, com mais de 60 anos de atuação
no Brasil e líder em cobertura de componentes undercar, lança
bandejas de suspensão para os veículos Honda City e Fit.
O item com código NBJ7006DP atende o modelo City e Fit
(2009 a 2013), posição dianteira direita, com pivô, bucha e co-
xim. Já a bandeja com código NBJ7006EP é indicada para os
mesmos modelos City e Fit, sendo dianteira do lado esquerdo.
Conhecida também como braço oscilante, esta bandeja
trabalha em conjunto com outros componentes da suspensão,
ligando a roda ao chassi do veículo. Esta bandeja deve ser
substituída quando empenada, trincada, por desgaste de bu-
chas ou do pivô, que neste caso é embutido na própria peça.
A Cummins Inc. anunciou a aquisição da divisão de sistemas de ba-
terias elétricas automotivas Johnson Matthey do Reino Unido, subsidiária
da Johnson Matthey, especializada em sistemas de bateria de alta tensão
para veículos elétricos e híbridos. Como parte do acordo, a Cummins e a
Johnson Matthey irão colaborar com o desenvolvimento de materiais de
bateria de alta energia para aplicações em veículos comerciais pesados.
Empresas irão expandir esforços em eletrificação; obje-
tivo é desenvolvimento de novos produtos com característi-
cas de desempenho aprimoradas para aplicações comerciais
com base na experiência única e profunda de cada empresa
O acordo de aquisição e colaboração é um passo importan-
te para ambas as empresas, sendo que o novo negócio irá permitir
com que a Cummins expanda suas capacidades em eletrificação e
armazenamento de energia, contribuindo com seus esforços em se
tornar um líder global em energia eletrificada. A Johnson Matthey tem
alto potencial para desenvolver materiais de alta energia, incluindo
melhorias na fabricação da bateria de óxido de níquel e níquel (eLNO)
para aplicações de transporte dentro de seu portfólio de tecnologias.
A partir de agora, o mercado de preparação de veículos
passa a ter à disposição toda a tecnologia e qualidade da
NTK, marca da NGK do Brasil, para carros de competição,
equipados com turbos, compressores, injeção eletrônica pro-
gramável ou motores aspirados. Trata-se do lançamento de
sua linha de sensores de banda larga, também conhecidos
como sensores lineares, para o aftermarket brasileiro.
Esse componente indica em qual relação ar/combus-
tível, mistura necessária para a combustão, o motor está
trabalhando. Com isso, o preparador pode ajustar de for-
ma mais precisa essa combinação associada à rotação
do motor e outros parâmetros.
Produzido no Japão, o componente da NTK não tem apli-
cação específica, podendo ser utilizado em todos os veículos.
Componentes são destinados a modelos City e Fit fabricados de 2009 a 2013
Marca do grupo NGK é referência na fabricação de sensores para o mercado automotivo
Março de 2018 | N° 25338 Março de 2018 | N° 253 15
Esp
ecia
l A corrida pela preferência do
motorista em 2018As apostas das montadoras e os modelos que
devem se destacar na busca pelas vendas
O reaquecimento do mercado automotivo é mais um adicional para a já dis-
putada corrida, das montadoras, pela preferência dos motoristas no Bra-
sil. E com a retomada gradual das vendas, não é só o preço que passa a
ser fundamental. O brasileiro tem, cada vez mais, dado atenção a itens como ino-
vação tecnológica, design, conforto e eficiência dos modelos. Por isso, trazemos
uma lista, separada pelo portal Carro de Aluguel, dos veículos que prometem fazer
bonito em 2018. Confira os destaques:
EcoSport Freestye 4x4O novo EcoSport Freestyle 4x4 chega
ao mercado para disputar o segmento
de SUV’s compactos de entrada. Conta
com 7 airbags, central multimídia, ar-con-
dicionado digital, monitor de pressão de
pneus, sistema de posicionamento diur-
no em LED e porta-malas de 365 litros,
tudo vindo de série. Conta ainda com
motor Dragon 1.5 Flex de três cilindros,
chegando a 130/137 cv de potência.
Além de transmissão automática de con-
versor de torque de seis marchas.
Citroen C4 CactusO modelo conta com motor 1.6 aspirado
de 122 cv ou 1.6 THP (turbo com injeção
direta) e câmbio automático de seis mar-
chas da Aisin.
Primeiro SUV compacto da Citroen, o
Cactus será lançado no Brasil com de-
sign semelhante ao do modelo francês.
Enquanto na Europa, o C4 Cactus é um
modelo simples, no Brasil, ocupará a fai-
xa de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Por isso,
o modelo deve passar por algumas mu-
danças que o deixarão mais convidativo.
BMW X2 e X3 A BMW X2 é quase um modelo cupê da
X1. Espaço interno de 470L (para pas-
sageiros e bagagem), câmbio automáti-
co de dupla embreagem e sete marchas
com tração dianteira. Com o seu motor
2.0 Turbo é capaz de gerar 192 cv de
potência fazendo com que vá de 0 a 100
km/h em 7,7 segundos.
O X3 tem previsão de lançamento
para março, mas já pode ser reservado
online. Possui três versões. Na de entra-
da, o motor alcança de 0 a 100 km/h em
6,3 segundos. Já na versão mais poten-
te, faz o mesmo em 4,8 segundos.
Volvo Hybrid XC60O novo XC60, que parece ser um
XC90, mais compacto, tem uma ver-
são híbrida plug-in com tração integral,
um motor a gasolina e um motor elétri-
co, o que gera uma potência combi-
nada de 407 cavalos, indo de 0 a 100
km/h em pouco mais de 5 segundos.
Além disso, a Volvo adiciona ao SUV
a tecnologia City Safety, cujo sistema
é capaz de dar alertas, travar automa-
ticamente ou intervir na direção para
ajudar o condutor a evitar obstáculos.
Golf GTE e e-GolfO Golf GTE é um híbrido e a nomen-
clatura vem da mesma ideia utilizada
pelos motelos GT’s e GTI’s, trazen-
do uma identificação particular para
a linha híbrida da série. Já o e-Golf,
movido exclusivamente a eletricida-
de, possui motor elétrico de 136 cv
e 29 kgfm de torque instantâneos,
chegando de 0 a 100 km/h em 9,6
segundos, o Golf GTE une um motor
1.4 TSI de 150 cv e outro elétrico de
102 cv, o que dá uma combinação de
204 cv, levando-o de 0 a 100 km/h
em 7,6 s, além de uma bateria com
autonomia para percorrer cerca de 60
km somente movido a eletricidade.
BMW i3 FaceliftEsta é mais uma modificação do mo-
delo. Conta com motor com 14 cv a
mais de potência do que o modelo
anterior e 2 kgfm extra de torque.
Este elétrico vai de 0 a 100 km/h em
6,9 segundos.
Nissan LeafEssa é a segunda geração do carro
elétrico da Nissan. O novo Leaf con-
ta com autonomia de quase 400 km
com uma carga, além de direção se-
miautomática e a nova tecnologia do
e-Pedal, na qual o motorista pode
usar um único pedal que funciona
como acelerador e freio ao mesmo
tempo: conforme você tira o pé do
pedal, o carro vai parando
CR-VConsiderado o SUV mais vendido do
mundo, chegou ao Brasil em meados
de fevereiro com versão ainda maior
e mais luxuosa. Tem capacidade para
levar sete pessoas, vem com quase
toda tecnologia mecânica do Civic,
porém com design próprio. O novo
CR-V oferece 190 cv de potência e
24,7 kgfm de torque, chegando de 0
a 100 km/h em 7,8 segundos.
Março de 2018 | N° 25316 Março de 2018 | N° 253 37
Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 17
Eco
no
mia
36
A ssociação Comercial de
São Paulo (ACSP) reper-
cute os dados do co-
mércio brasileiro divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE)
“A alta de 2% em 2017, no vare-
jo restrito, surpreendeu de forma po-
sitiva, superando ligeiramente nossa
expectativa, que era de aumento de
1,5%. É um resultado para ser co-
memorado. Contudo, não podemos
nos esquecer de que esse desem-
penho não supera as perdas dos
últimos dois anos, quando o varejo
caiu mais de 10%”, analisa Marcel
Solimeo, superintendente institucio-
nal da ACSP.
Black FridayEm relação às vendas de dezembro,
que cresceram 3,3% sobre o mesmo
mês do ano anterior, Solimeo destaca que
é consequência da introdução da Black
Friday no calendário varejista. “A Black
Friday mudou definitivamente a sazonali-
dade do comércio no fim de ano. Dezem-
bro costuma ser o mês mais forte para o
setor, mas cresceu menos do que em no-
vembro, quando as vendas subiram 6%
na mesma base de comparação. A Black
Friday redesenhou ― aparentemente de
maneira irreversível ― a sazonalidade do
varejo no último trimestre do ano”.
O superintendente acrescenta que
a Black Friday não é necessariamente
um problema para as vendas de Natal.
“Para o varejo, o que interessa é ven-
der. A Black Friday vem antecipando
vendas do Natal, fazendo com que ele
seja mais fraco. Mas não houve prejuí-
zos, e isso é importante ressaltar”, diz.
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito
(SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas
(CNDL) revela que sete em cada dez brasileiros (70%) deixaram
de pagar ou pagaram com atraso pelo menos uma conta em
2017. As contas mais comprometidas no ano passado foram:
cartão de crédito (39%), plano de internet (28%) e plano de celular
e/ou telefone fixo (26%).
De acordo com o levantamento, quase metade dos brasileiros
(47%) estão ou tiveram nos últimos 12 meses o nome incluído em
algum serviço de proteção ao crédito, sobretudo entre as classes
C, D e E (50%).
Segundo o último índice de inadimplência divulgado pelo SPC
Brasil e CNDL, cerca de 39% da população brasileira adulta está re-
gistrada em listas de inadimplência. Segundo o educador financeiro
do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, o endivida-
mento não deve impedir a pessoa de pagar todas as suas contas fi-
xas, caso contrário, corre o risco de resultar em inadimplência. “Além
disso, é recomendável poupar uma parte dos ganhos e deixar uma
quantia para arcar com as despesas variáveis do mês. E sempre
que o consumidor se vir obrigado a pagar juros, o certo é recorrer à
reserva financeira ou fazer atividades extras para aumentar a renda e
se livrar dessa situação o mais rápido possível”, orienta.
Oito em cada dez brasileiros mudam a forma de administrar os gastos após serem negativados
Dos entrevistados que já estiveram com nome sujo pelo menos
uma vez nos últimos 12 meses, 80% garantem ter mudado alguma
atitude na forma de administrar as finanças.
As principais medidas foram controlar todos os gastos (49%),
pensar melhor antes de comprar algo (39%), comprar somente quan-
do puder pagar à vista (34%), passar a economizar para lidar com im-
previstos (32%), evitar o uso do cartão de crédito (28%), não empres-
tar o nome para terceiros (23%) e cancelar o cartão de crédito (17%).
Varejo nacional surpreendeu de forma positiva
70% dos brasileiros atrasaram alguma conta em 2017
Inflação oficial é a mais baixa para janeiro desde o início do Plano Real
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Am-
plo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em
0,29% em janeiro deste ano.
Inflação para famílias com renda mais baixa fica em
0,23% em janeiro
Em dezembro de 2017, a taxa havia sido de 0,44%.
Já em janeiro de 2017, foi de 0,38%. Essa é a inflação
mais baixa para os meses de janeiro desde o início do
Plano Real, em 1994.
Os dados foram divulgados no Rio de Janeiro, pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em
12 meses, a inflação acumulada é de 2,86%.
Em janeiro, as principais altas vieram dos grupos de
transportes (1,10%) e alimentos (0,74%). Também tiveram
alta de preços os grupos de saúde e cuidados pessoais
(0,42%), despesas pessoais (0,22%), educação (0,22%),
artigos de residência (0,14%) e comunicação (0,11%).
Ao mesmo tempo, os gastos com habitação (com
deflação, ou seja, queda de preços de 0,85%) e com
vestuário (-0,98%), contribuíram para segurar a inflação
de janeiro e torná-la a menor taxa para meses de janeiro
dentro da série histórica iniciada com o Plano Real.
Fonte: Agência Brasil de Comunicação
CA
PAMarço de 2018 | N° 25318 Março de 2018 | N° 253 35
Já se foi a época
em que era uma
tarefa “simples”
abrir e manter um
varejo de autopeças. Ter
um ponto com boa movi-
mentação e dois funcioná-
rios no balcão eram o pon-
to de partida. O resto, ia
se aprendendo na prática.
Hoje, se destacam os ges-
tores mais preparados e as
lojas e fornecedores que se
mantiverem de acordo com
os padrões mais profissio-
nais exigidos pelo merca-
do. Nos tempos modernos,
o varejo não se limita ao
balcão e traz a necessida-
de de eficiência também
de distribuidoras e trans-
portadoras que precisaram
se ajustar para atender as
novas demandas.
As principais mudanças são resultado de um
avanço do setor automotivo que dispensa explica-
ções mais profundas: os poucos modelos – e por
consequência peças – que dominavam o mercado,
se transformaram em centenas e até milhares com
ainda mais componentes e funções. Aquela loja que
atendia os principais modelos, hoje já não o faz mais.
A boa loja é aquela que é especializada. Seja em uma
montadora, seja em um sistema. A grande variedade
trouxe novas exigências.
Mesmo com lojas cada vez mais especializa-
das, os estoques cresceram. Os esforços para
atenderem as necessidades dos clientes englobam
um distribuidor com bom preço, bom portfólio e
confiável, o que depende de uma transportadora
com preço, serviço e que vai realizar as entregas.
As peças na loja: é fundamental um sistema de
gestão eficiente que vá te auxiliar na hora da venda
e não te deixar na mão com erros que gerem pre-
juízo. E na ponta, é essencial contar com um cola-
borador que não seja um balconista, mas sim um
especialista em venda de autopeças, que entenda
o seu estoque, suas aplicações e o aplique ao que
o cliente precisa.
O varejo de autopeças tem dificuldades que não ti-
nha há 20, 30 anos. Porém, são passíveis de correção.
Dificuldades do VarejoE COMO RESOLVER
CONFIRA OS 6 PRINCIPAIS EXEMPLOS:
Valores visuais paraaumentar as vendas
Um bom exemplo de conceitos visuais que alavancam
as vendas, o chamado Visual Merchandising, são as
grandes farmácias. Os produtos são organizados
minuciosamente para fazer o cliente comprar o que o
levou até a loja e também aquilo que ele não lembrava
que precisava. Desde a iluminação até os banners na
fachada da autopeça podem guiar a uma compra de
um filtro de ar ou um óleo lubrificante, por exemplo.
Veja algumas dos principais diferenciais que uma loja de autopeças pode ter para se manter competitiva
Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 19
A província de Ontário, no Canadá, vem concentrando grandes esforços e in-
vestimentos para apoiar a inovação do setor automobilístico, para garantir que
continue ocupando posição de relevância internacional no setor, sendo o único
mercado subnacional a contar com cinco grandes montadoras (Fiat-Chrysler, Ford, Ge-
neral Motors, Honda e Toyota).
Desta vez o governo firmou parceria com o Instituto de Tecnologia da Universidade
do Ontário (UOIT), investindo C$ 4 milhões, em conjunto com C$ 1 milhão oferecido pela
empresa Magna, além de mais C$ 500 mil da própria instituição de ensino. Esta quantia
servirá para ampliar o Centro de Excelência Automotiva (ACE) da universidade, ao fim de
torná-lo o centro mais abrangente do mundo em testes aerodinâmicos e térmicos.
Por meio desta parceria, aumentará sua instalação, adicionando um Moving Grou-
nd Plane - um cinto gigante que atua como uma estrada movendo-se sob um veículo,
simulando as forças aerodinâmicas que agem contra os carros em movimento e me-
dindo as características físicas em condições do mundo real.
O Moving Ground Plane proporcionará aos alunos as ferramentas necessárias
para treinar e realizar pesquisas em um ambiente de alta tecnologia, tornando-os mais
bem preparados para inovar no mercado.
Além de ajudar empresas e pesquisadores a criar novos produtos eficientes em ter-
mos de energia, como ressalta Dave Pascoe, vice-presidente de Engenharia e Inovação e
Desenvolvimento da Magna International Inc. “O acesso a ferramentas de engenharia so-
fisticadas como esse túnel de vento permitirá que empresas como a Magna desenvolvam
produtos aerodinâmicos passivos e ativos melhores que reduzem o uso de combustível
automotivo e as emissões de CO2 no meio ambiente”.
Setor automotivo global recebe apoio do governo de Ontário
Mu
nd
o
50
Na reta final das negociações do acordo de livre
comércio entre Mercosul e União Europeia, os
europeus intensificaram a pressão por abertu-
ra do setor automotivo. Os negociadores do Cone Sul
flexibilizaram sua posição e aceitaram zerar as tarifas de
importação de carros, hoje em 35%, em 12 anos. Pela
oferta anterior, a abertura total do setor só ocorreria em
15 anos.
Os europeus, no entanto, querem um prazo ainda
mais curto: oito anos. Segundo pessoas que acom-
panham de perto o processo, pode ser uma estraté-
gia para tentar fechar em dez anos. Existe também um
embate em torno da regra de origem do setor. Hoje, os
países do Mercosul exigem que 60% das peças dos
veículos sejam fabricadas dentro do bloco.
Essa regra é resultado das características da in-
dústria local, que é bastante verticalizada. Já os eu-
ropeus, que produzem peças em vários lugares do
mundo e agregam apenas tecnologia e design nos
países de origem, querem uma regra mais frouxa.
As conversas sobre o setor automotivo domina-
ram a nova rodada de negociações, que termina hoje
em Bruxelas, na Bélgica. Depois do fracasso de fe-
char o acordo em dezembro, os dois blocos estão se
esforçando para concluir as conversas no fim deste
mês durante uma reunião em Assunção, no Paraguai.
Mas ainda há muitas resistências a serem vencidas.
Sob condição de anonimato, representantes das mon-
tadoras reclamam que o acordo vai afugentar investi-
mentos no Mercosul. Segundo eles, a Europa tem muita
capacidade ociosa e fará mais sentido exportar de lá do
que produzir aqui.
As negociações entre Mercosul e União Europeia se
arrastam há 17 anos, mas agora existe vontade política de
fechar o acordo. Tradicionalmente refratária, a Argentina
hoje é uma das maiores entusiastas. O presidente Maurí-
cio Macri quer mandar um sinal de que seu país está no-
vamente aberto ao mundo, após o período dos Kirchner.
Para o presidente Michel Temer, o acordo tam-
bém seria considerado uma vitória política. O ministro
da Fazenda, Henrique Meirelles, é a favor da abertura
do mercado, mas outros membros do governo temem
prejudicar a ainda tênue recuperação da economia.
Fonte: Folha de S. Paulo
União Europeia e Mercosul debatem setor automotivo
34
Pré-venda e Venda por telefone A porta de entrada do cliente na loja de autopeças deixou de ser, muitas vezes, a porta
da frente. Com uma busca na internet o telefone da sua loja está disponível e, a partir dali,
ele já está em processo de compra. Por isso, é primordial o atendimento com qualidade e
conhecimento para impulsionar a concretização da venda ou a ida do cliente à loja.
Controle de estoqueFazer uma análise precisa dos componentes mais vendidos é a melhor forma de antecipar a
necessidade do cliente. Além disso, o controle do que entra na loja e sai é fundamental para
minimizar custos, evitar desvios e garantir a melhor margem. A organização do estoque também
interfere na qualidade do atendimento ao cliente. Um estoque organizado e controlado permite
ao vendedor a noção exata do produto e o menor tempo para localizá-lo no sistema e na loja.
Comércio EletrônicoVocê pode não querer (ou não saber como) transformar o seu negócio do ponto físico para
o virtual. A boa notícia é que você não precisa. Mas, com as novas tecnologias e a internet
disponível para todos os potenciais compradores, é bom que você saiba que, geralmen-
te, a primeira busca para a compra é feita pela internet. Ou seja, o comprador procura
lojas, endereços e telefones, essencialmente. Nesse momento, diversos resultados com
a possibilidade de realizar a compra online vão ser apresentados. Mais uma vez: por mais
que não seja uma má ideia, você não precisa fazer a venda online. Mas, seria um grande
impulso que você elaborasse um site funcional ou até uma página em alguma rede social
para apresentar melhor seus produtos e sanar dúvidas.
Rodrigo Carvalho, diretor da Speed Work Transportes
“Uma pequena dificuldade que
enfrentamos é com a dificuldade de
embalagem de produtos com baixo valor
agregado, normalmente inadequada.
Agora, o principal problema enfrentado
envolve o número de assaltos de cargas.
A falta de segurança impacta nos custos.
Para se ter uma ideia, pagamos, à seguradora, franquia de
10% em caso de roubo da carga transportada. Em caso de
autopeças, essa franquia dobra indo para 20%”.
SegmentaçãoComo citado anteriormente, hoje há uma in-finidade de modelos e marcas e com isso, o número de componentes automotivos au-mentou muito ao longo dos anos. Por isso, há maior chance de sucesso daqueles que souberem segmentar seus serviços. Seja por importado ou nacional, marca específi-ca, ou por partes do veículo, a segmentação traz benefícios na captação do cliente e até na especialização dos colaboradores.
Alfredo Corapi, sócio proprietário da Altese Autopeças
“A maior dificuldade que encontramos no varejo é com mão de obra. O profissio-
nal não pode ser mais só um balconista, é praticamente um consultor técnico.
A diversificação dos modelos dificulta muito o trabalho no dia a dia. Há algum
tempo eram 100 modelos, hoje há 1500.
Quando há o despreparo do profissional sofremos muito com erros e
devolução de peças. Por isso, investimos em treinamentos específicos, atualização constante
e até em um curso de mecânica básica para o profissional entender o funcionamento dos
componentes que vai vender.
Outra dificuldade que encontramos é com relação aos catálogos. Pela grande variedade de mo-
delos e diferenças de peças empregadas em cada um, quando há um material mais completo é um
grande ganho no balcão na hora da venda. Um sistema de gestão eficiente da loja e um catálogo bem
feito são de grande ajuda no dia a dia”.
Colaboradores bem preparadosAí entra uma das maiores dificuldades dos va-rejos. Com o intenso e constante avanço do mercado automotivo, a necessidade de um colaborador no balcão que conheça o produ-to que está vendendo é fundamental. Além de aumentar a produtividade da loja, traz valores que não podem ser precificados como, por exemplo, a segurança que o cliente sente ao confiar na indicação da loja.
Logística ajustadaEm qualquer negócio o fornecimento é uma preocu-pação. No varejo de autopeças é fundamental que o estoque esteja em dia e pronto para a demanda dos clientes. E nesse sentido devem ser tomadas medi-das que garantam a chegada das peças encomenda-das sem sustos e no prazo. A distribuidora e a trans-portadora são fatores importantes para cumprir esses quesitos. Mas, há coisas menores e maiores que fo-gem ao controle e são rotina no Setor.
André Luiz Bastos, diretor Comercial da Riolub Distribuidora de Lubrificantes
“A maior dificuldade é saber quem realmente é seu cliente. As dificuldades nascem
desses equívocos de entendimento, pois, atender a tudo e a todos é impossível. Tanto
acredito nisso que vejo cada vez mais forte o crescimento dos especialistas por seg-
mento. Depois vem, na minha opinião, a maior dificuldade de todos os distribuidores,
a parte humana. Nosso mercado é residual, isto é, ninguém se forma para trabalhar em nosso segmento.
Sendo assim, o distribuidor precisa ter a capacidade de contratar bem e, acima de tudo, treinar bem esse
profissional. Naturalmente a capacidade intelectual e tecnológica fará toda a diferença. Cada vez mais
temos que utilizar a tecnologia para nos aproximarmos do varejo, com informações e projeções. Acredito
nas pessoas e na tecnologia para diminuirmos e melhorarmos nossas relações comerciais com o varejo”.
Div
ulga
ção
Março de 2018 | N° 25320 Março de 2018 | N° 253 33
Março de 2018 | N° 253Março de 2018 | N° 253 2132
22 Março de 2018 | N° 253 31In
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R.1
Março de 2018 | N° 253
A s importações de auto-
móveis para passageiros
saltaram 58 por cento
em janeiro sobre igual mês do ano
passado, a 272 milhões de dó-
lares, num movimento que pode
guardar reflexo com o fim do Ino-
var Auto, divulgou o Ministério da
Indústria, Comércio Exterior e Ser-
viços (MDIC) nesta quinta-feira.
Concebido no governo da
ex-presidente Dilma Rousseff, o
Inovar Auto elevou em 30 pontos
percentuais o Imposto sobre Pro-
dutos Industrializados (IPI) sobre
veículos importados, com prazo
de vigência até dezembro. Em ja-
neiro, portanto, os veículos impor-
tados passaram a não arcar mais
com a sobretaxa.
Segundo o diretor de Estatís-
ticas e Apoio às Exportações do
MDIC, Herlon Brandão, a expira-
ção do programa pode explicar
parte do avanço na compra de
automóveis vindos de fora.
“Ele pode estar relacionado
com o fim do IPI do Inovar Auto,
e também com a maior deman-
da interna”, disse. Na véspera, o
vice-presidente de assuntos go-
vernamentais e de estratégia para
América do Sul da Ford, Rogelio
Golfarb, afirmou que as vendas
de veículos novos no Brasil em
janeiro até o dia 29 subiram qua-
se 23 por cento sobre o mesmo
período de 2017.
Na comparação com janeiro
do ano passado, a importação de
veículos da Alemanha, por exem-
plo, subiu de 8,8 milhões para
26,8 milhões de dólares.
Em relação aos automóveis
vindos da Coreia do Sul, o au-
mento foi de 4,4 milhões para
24 milhões de dólares. As com-
pras de veículos do Japão, por
sua vez, cresceram de 7,6 mi-
lhões para 21 milhões de dóla-
res em janeiro deste ano. As da
Suécia passaram de 1,2 milhão
para 6,1 milhões de dólares e,
da China, de 1,6 milhão para 3
milhões de dólares.
Brandão ressalvou, por outro
lado, que em termos de unidades,
foram comprados 4.292 veículos
a mais em janeiro sobre um ano
antes, sendo mais da metade --
2.415 -- vindos da Argentina, que
não é afetada pelo fim do Inovar
Auto, pois, assim como o México,
é um país com o qual o Brasil já
Com fim do Inovar-Auto, importações de veículos saltam 58%
possui acordo automotivo.
Diante do aumento do Pro-
duto Interno Bruto (PIB) e cres-
cimento da renda, “é natural
que aumente a demanda por
importação de automóveis”,
ressaltou Brandão.
Em 2017, a fatia dos impor-
tados nas vendas de veículos
novos no Brasil caiu a 10,9 por
cento, menor nível desde pelo
menos os 10 anos anteriores.
A expectativa da associação de
montadoras, Anfavea, é que a
participação cresça para 15 por
cento neste ano.
Brandão lembrou que ape-
sar da expansão da importação
sobre janeiro de 2017, as com-
pras de veículos importados na
realidade caíram em relação a
dezembro, quando somaram
291,1 milhões de dólares, e
novembro, quando alcançaram
328,7 milhões de dólares. Nes-
tes meses, o Inovar Auto ainda
seguia em vigência.
O governo do presidente
Michel Temer iniciou discus-
sões sobre um novo regime
automotivo, o Rota 2030, de
mais longo prazo que o Inovar
Auto, mas até agora não con-
seguiu acordo sobre as novas
diretrizes em meio a críticas do
Ministério da Fazenda, que ten-
ta controlar o quadro de dese-
quilíbrio fiscal do país.
O Inovar-Auto foi consi-
derado fora das regras pela
Organização Mundial do Co-
mércio (OMC) por diferenciar
veículos produzidos no Brasil
e importados.
Fonte: Reuters
Div
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ção
Magneti Marelli Cofap Aftermarket lança velas de ignição para motocicletas
Hipper Freios amplia portfólio
A Loja Virtual do Grupo Universal/Univel proporciona facilidade para
quem precisa repor o estoque com produtos de qualidade, rápida en-
trega, segurança e excelente atendimento. Tudo isso é possível e está
disponível 24h por dia!
Comprar pela internet é muito simples e, há um ano, o Grupo Uni-
versal/Univel revolucionou o mercado junto aos seus clientes propor-
cionando um novo comportamento de compras B2B. Através da Loja
Virtual, qualquer pessoa jurídica do mercado de reposição automotiva
pode comprar. É uma ferramenta simples e facilitadora para quem pre-
cisa atender seus clientes com maior rapidez.
O resultado positivo chegou logo no segundo semestre 2017. É
possível consultar o maior portfólio de produtos de reposição auto-
motiva da América Latina com mais de 22.000 itens, comprar, acom-
panhar os pedidos e abastecer o estoque sempre que necessário.
Além disso, os preços são os mesmos negociados com os agentes
comerciais que atendem presencialmente. O site divulga ainda os lan-
çamentos de novos veículos e produtos exclusivos.
Neste ano a Loja Virtual vem crescendo e conquistando a prefe-
rência dos clientes, o Grupo Universal/Univel alcançou mais de 1.300
clientes comprando regularmente e já faturou mais de R$ 2 milhões
pela plataforma. “Estamos aperfeiçoando cada vez mais o processo
de compras para manter a segurança e satisfação dos clientes”, co-
menta Deise Nóbrega, gestora do projeto.
A Hipper Freios acaba de lançar no merca-
do 17 novos itens de cubos de roda que aten-
dem a mais de 40 modelos de veículos das
montadoras Honda, Toyota, Mitsubishi, Land
Rover, Nissan, GM, Ford, Fiat e Volkswagen.
Com isso, a fabricante fortalece sua marca e
segue pioneira na oferta de discos, tambores
e cubos com o mais alto padrão de qualida-
de. Seu portfólio de produtos soma mais de
1.100 itens fabricados pela própria empresa.
O novo pacote já está disponível para os pe-
didos da rede de distribuidores. O lançamento
de vários produtos exclusivos na reposição, con-
firma a Hipper Freios como o pacote mais com-
pleto de cubos de roda no Brasil, além de refor-
çar a disposição da empresa em fazer de 2018
um ano de muitas novidades e consolidação da
marca como sinônimo de tecnologia de ponta.
A Magneti Marelli Cofap Aftermarket, empresa do segmento de re-
posição automotiva no Brasil, aproveitou o reaquecimento do mercado
de motocicletas para lançar uma nova linha de produtos dedicada aos
veículos de duas rodas: as velas de ignição Magneti Marelli. O catálogo
de velas para motos da marca chega ao mercado com 22 códigos, que
são suficientes para atender a mais de 95% da frota circulante nacional.
Disponíveis nas versões Resistiva e Standard, as velas de ignição
Magneti Marelli – marca tradicional nas competições de motovelocida-
de - são produzidas com as mais avançadas tecnologias disponíveis
atualmente, para oferecer ao mercado um produto com alto padrão de
qualidade e confiabilidade.
De aparência simples, a vela de ignição é um componente funda-
mental para o funcionamento do motor, responsável por conduzir a alta
voltagem gerada pelas bobinas de ignição para o interior da câmera de
combustão, convertendo-a na faísca elétrica – também chamada cente-
lha – necessária para inflamar a mistura de ar/combustível e garantir um
funcionamento harmônico do motor. A utilização das velas com as ca-
racterísticas corretas, indicadas pelo fabricante da motocicleta, garante
o adequado consumo de combustível e, consequentemente, redução
nos índices de emissões.
Todas as linhas de produtos com as marcas Cofap e Magneti Marelli
podem ser encontradas em todo o território nacional. Mais informações
em www.mmcofap.com.br.
E-commerce do Grupo Universal/Univel conquista o mercado de reposição
Março de 2018 | N° 25330 Março de 2018 | N° 253 23
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Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 29N
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A recuperação da produção de
veículos seguiu consistente
em janeiro, apontam os dados
divulgados pela Anfavea, associação
que representa as montadoras insta-
ladas no Brasil. Segundo a entidade,
foram fabricadas 216,8 mil unidades no
mês passado, volume 1,5% superior ao
de dezembro e o maior patamar para
o mês desde 2014. “O crescimento na
comparação mensal é pequeno, mas
ainda assim é um número bom”, apon-
ta Antonio Megale, presidente da enti-
dade. Sobre janeiro do ano passado a
evolução foi ainda maior, de 24,6%.
Os avanços mais expressivos
aconteceram na produção de veículos
pesados. O ritmo das fábricas de cami-
nhões encolheu 5,3% na comparação
com dezembro, mas acelerou 57,2%
sobre o mesmo mês de 2017, soman-
do 7 mil unidades. Já no segmento de
ônibus a alta foi de 37,5% na compara-
ção mensal e de 70,1% na anual, para
1,8 mil chassis.
O aumento da produção de veículos
atendeu à demanda do mercado interno
e das exportações, que seguem aque-
cidas e tiveram janeiro recorde. Ainda
assim, os estoques subiram e chegaram
a 38 dias, com 228,7 mil unidades arma-
zenadas nos pátios das fábricas e con-
cessionárias. “O patamar ideal é de 30
dias. As empresas fizeram recomposição
dos estoques, que deve ser regularizado
nos próximos meses”, estima Megale.
Emprego sobe, mas ociosidade segue elevada
A retomada da produção automoti-
va impulsionou também o nível de em-
prego no setor. Foram contratadas 676
pessoas, elevando o número de fun-
cionários das montadoras para 128,9
mil trabalhadores. Ainda que de forma
lenta e gradual, as montadoras estão
em processo de aumentar o ritmo das
duas plantas, diz Megale. “Cinco em-
presas adicionaram um novo turno de
produção nos últimos meses”, conta.
Este é o caso da MAN, da Volkswagen,
Renault, General Motors e Toyota.
Segundo a Anfavea, está em queda
o número de funcionários com jornada
de trabalho reduzida pelo PSE (Progra-
ma de Sustentação ao Emprego) ou
afastados em regime de layoff. Em ja-
neiro 1,7 mil pessoas estavam afetadas
por esta medida. Durante a fase mais
aguda da crise este número chegou a
passar de 36 mil profissionais.
Mesmo com as boas notícias, no
entanto, Megale lembra que as fábricas
automotivas ainda estão bem distantes
do patamar ideal. O executivo calcula
de que a capacidade instalada no Bra-
sil varie entre 4,5 milhões e 5 milhões
de veículos por ano. Assim, a indústria
mantém 40% de seu potencial ocioso
– 37% no caso das plantas de leves e
70% para as unidades de pesados. “O
ideal é que a ociosidade fique em torno
de 20%, algo que só deve acontecer
na próxima década, quando o mercado
interno voltar ao patamar de 3 milhões
de unidades por ano”.
Produção de veículos tem o melhor janeiro desde 2014
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Março de 2018 | N° 25328 Março de 2018 | N° 253 25
Março de 2018 | N° 25326 Março de 2018 | N° 253 27
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A recuperação da produção de
veículos seguiu consistente
em janeiro, apontam os dados
divulgados pela Anfavea, associação
que representa as montadoras insta-
ladas no Brasil. Segundo a entidade,
foram fabricadas 216,8 mil unidades no
mês passado, volume 1,5% superior ao
de dezembro e o maior patamar para
o mês desde 2014. “O crescimento na
comparação mensal é pequeno, mas
ainda assim é um número bom”, apon-
ta Antonio Megale, presidente da enti-
dade. Sobre janeiro do ano passado a
evolução foi ainda maior, de 24,6%.
Os avanços mais expressivos
aconteceram na produção de veículos
pesados. O ritmo das fábricas de cami-
nhões encolheu 5,3% na comparação
com dezembro, mas acelerou 57,2%
sobre o mesmo mês de 2017, soman-
do 7 mil unidades. Já no segmento de
ônibus a alta foi de 37,5% na compara-
ção mensal e de 70,1% na anual, para
1,8 mil chassis.
O aumento da produção de veículos
atendeu à demanda do mercado interno
e das exportações, que seguem aque-
cidas e tiveram janeiro recorde. Ainda
assim, os estoques subiram e chegaram
a 38 dias, com 228,7 mil unidades arma-
zenadas nos pátios das fábricas e con-
cessionárias. “O patamar ideal é de 30
dias. As empresas fizeram recomposição
dos estoques, que deve ser regularizado
nos próximos meses”, estima Megale.
Emprego sobe, mas ociosidade segue elevada
A retomada da produção automoti-
va impulsionou também o nível de em-
prego no setor. Foram contratadas 676
pessoas, elevando o número de fun-
cionários das montadoras para 128,9
mil trabalhadores. Ainda que de forma
lenta e gradual, as montadoras estão
em processo de aumentar o ritmo das
duas plantas, diz Megale. “Cinco em-
presas adicionaram um novo turno de
produção nos últimos meses”, conta.
Este é o caso da MAN, da Volkswagen,
Renault, General Motors e Toyota.
Segundo a Anfavea, está em queda
o número de funcionários com jornada
de trabalho reduzida pelo PSE (Progra-
ma de Sustentação ao Emprego) ou
afastados em regime de layoff. Em ja-
neiro 1,7 mil pessoas estavam afetadas
por esta medida. Durante a fase mais
aguda da crise este número chegou a
passar de 36 mil profissionais.
Mesmo com as boas notícias, no
entanto, Megale lembra que as fábricas
automotivas ainda estão bem distantes
do patamar ideal. O executivo calcula
de que a capacidade instalada no Bra-
sil varie entre 4,5 milhões e 5 milhões
de veículos por ano. Assim, a indústria
mantém 40% de seu potencial ocioso
– 37% no caso das plantas de leves e
70% para as unidades de pesados. “O
ideal é que a ociosidade fique em torno
de 20%, algo que só deve acontecer
na próxima década, quando o mercado
interno voltar ao patamar de 3 milhões
de unidades por ano”.
Produção de veículos tem o melhor janeiro desde 2014
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Magneti Marelli Cofap Aftermarket lança velas de ignição para motocicletas
Hipper Freios amplia portfólio
A Loja Virtual do Grupo Universal/Univel proporciona facilidade para
quem precisa repor o estoque com produtos de qualidade, rápida en-
trega, segurança e excelente atendimento. Tudo isso é possível e está
disponível 24h por dia!
Comprar pela internet é muito simples e, há um ano, o Grupo Uni-
versal/Univel revolucionou o mercado junto aos seus clientes propor-
cionando um novo comportamento de compras B2B. Através da Loja
Virtual, qualquer pessoa jurídica do mercado de reposição automotiva
pode comprar. É uma ferramenta simples e facilitadora para quem pre-
cisa atender seus clientes com maior rapidez.
O resultado positivo chegou logo no segundo semestre 2017. É
possível consultar o maior portfólio de produtos de reposição auto-
motiva da América Latina com mais de 22.000 itens, comprar, acom-
panhar os pedidos e abastecer o estoque sempre que necessário.
Além disso, os preços são os mesmos negociados com os agentes
comerciais que atendem presencialmente. O site divulga ainda os lan-
çamentos de novos veículos e produtos exclusivos.
Neste ano a Loja Virtual vem crescendo e conquistando a prefe-
rência dos clientes, o Grupo Universal/Univel alcançou mais de 1.300
clientes comprando regularmente e já faturou mais de R$ 2 milhões
pela plataforma. “Estamos aperfeiçoando cada vez mais o processo
de compras para manter a segurança e satisfação dos clientes”, co-
menta Deise Nóbrega, gestora do projeto.
A Hipper Freios acaba de lançar no merca-
do 17 novos itens de cubos de roda que aten-
dem a mais de 40 modelos de veículos das
montadoras Honda, Toyota, Mitsubishi, Land
Rover, Nissan, GM, Ford, Fiat e Volkswagen.
Com isso, a fabricante fortalece sua marca e
segue pioneira na oferta de discos, tambores
e cubos com o mais alto padrão de qualida-
de. Seu portfólio de produtos soma mais de
1.100 itens fabricados pela própria empresa.
O novo pacote já está disponível para os pe-
didos da rede de distribuidores. O lançamento
de vários produtos exclusivos na reposição, con-
firma a Hipper Freios como o pacote mais com-
pleto de cubos de roda no Brasil, além de refor-
çar a disposição da empresa em fazer de 2018
um ano de muitas novidades e consolidação da
marca como sinônimo de tecnologia de ponta.
A Magneti Marelli Cofap Aftermarket, empresa do segmento de re-
posição automotiva no Brasil, aproveitou o reaquecimento do mercado
de motocicletas para lançar uma nova linha de produtos dedicada aos
veículos de duas rodas: as velas de ignição Magneti Marelli. O catálogo
de velas para motos da marca chega ao mercado com 22 códigos, que
são suficientes para atender a mais de 95% da frota circulante nacional.
Disponíveis nas versões Resistiva e Standard, as velas de ignição
Magneti Marelli – marca tradicional nas competições de motovelocida-
de - são produzidas com as mais avançadas tecnologias disponíveis
atualmente, para oferecer ao mercado um produto com alto padrão de
qualidade e confiabilidade.
De aparência simples, a vela de ignição é um componente funda-
mental para o funcionamento do motor, responsável por conduzir a alta
voltagem gerada pelas bobinas de ignição para o interior da câmera de
combustão, convertendo-a na faísca elétrica – também chamada cente-
lha – necessária para inflamar a mistura de ar/combustível e garantir um
funcionamento harmônico do motor. A utilização das velas com as ca-
racterísticas corretas, indicadas pelo fabricante da motocicleta, garante
o adequado consumo de combustível e, consequentemente, redução
nos índices de emissões.
Todas as linhas de produtos com as marcas Cofap e Magneti Marelli
podem ser encontradas em todo o território nacional. Mais informações
em www.mmcofap.com.br.
E-commerce do Grupo Universal/Univel conquista o mercado de reposição
Março de 2018 | N° 25330 Março de 2018 | N° 253 23F
abri
can
tes.
2
22 Março de 2018 | N° 253 31
Info
BR
.1
Março de 2018 | N° 253
A s importações de auto-
móveis para passageiros
saltaram 58 por cento
em janeiro sobre igual mês do ano
passado, a 272 milhões de dó-
lares, num movimento que pode
guardar reflexo com o fim do Ino-
var Auto, divulgou o Ministério da
Indústria, Comércio Exterior e Ser-
viços (MDIC) nesta quinta-feira.
Concebido no governo da
ex-presidente Dilma Rousseff, o
Inovar Auto elevou em 30 pontos
percentuais o Imposto sobre Pro-
dutos Industrializados (IPI) sobre
veículos importados, com prazo
de vigência até dezembro. Em ja-
neiro, portanto, os veículos impor-
tados passaram a não arcar mais
com a sobretaxa.
Segundo o diretor de Estatís-
ticas e Apoio às Exportações do
MDIC, Herlon Brandão, a expira-
ção do programa pode explicar
parte do avanço na compra de
automóveis vindos de fora.
“Ele pode estar relacionado
com o fim do IPI do Inovar Auto,
e também com a maior deman-
da interna”, disse. Na véspera, o
vice-presidente de assuntos go-
vernamentais e de estratégia para
América do Sul da Ford, Rogelio
Golfarb, afirmou que as vendas
de veículos novos no Brasil em
janeiro até o dia 29 subiram qua-
se 23 por cento sobre o mesmo
período de 2017.
Na comparação com janeiro
do ano passado, a importação de
veículos da Alemanha, por exem-
plo, subiu de 8,8 milhões para
26,8 milhões de dólares.
Em relação aos automóveis
vindos da Coreia do Sul, o au-
mento foi de 4,4 milhões para
24 milhões de dólares. As com-
pras de veículos do Japão, por
sua vez, cresceram de 7,6 mi-
lhões para 21 milhões de dóla-
res em janeiro deste ano. As da
Suécia passaram de 1,2 milhão
para 6,1 milhões de dólares e,
da China, de 1,6 milhão para 3
milhões de dólares.
Brandão ressalvou, por outro
lado, que em termos de unidades,
foram comprados 4.292 veículos
a mais em janeiro sobre um ano
antes, sendo mais da metade --
2.415 -- vindos da Argentina, que
não é afetada pelo fim do Inovar
Auto, pois, assim como o México,
é um país com o qual o Brasil já
Com fim do Inovar-Auto, importações de veículos saltam 58%
possui acordo automotivo.
Diante do aumento do Pro-
duto Interno Bruto (PIB) e cres-
cimento da renda, “é natural
que aumente a demanda por
importação de automóveis”,
ressaltou Brandão.
Em 2017, a fatia dos impor-
tados nas vendas de veículos
novos no Brasil caiu a 10,9 por
cento, menor nível desde pelo
menos os 10 anos anteriores.
A expectativa da associação de
montadoras, Anfavea, é que a
participação cresça para 15 por
cento neste ano.
Brandão lembrou que ape-
sar da expansão da importação
sobre janeiro de 2017, as com-
pras de veículos importados na
realidade caíram em relação a
dezembro, quando somaram
291,1 milhões de dólares, e
novembro, quando alcançaram
328,7 milhões de dólares. Nes-
tes meses, o Inovar Auto ainda
seguia em vigência.
O governo do presidente
Michel Temer iniciou discus-
sões sobre um novo regime
automotivo, o Rota 2030, de
mais longo prazo que o Inovar
Auto, mas até agora não con-
seguiu acordo sobre as novas
diretrizes em meio a críticas do
Ministério da Fazenda, que ten-
ta controlar o quadro de dese-
quilíbrio fiscal do país.
O Inovar-Auto foi consi-
derado fora das regras pela
Organização Mundial do Co-
mércio (OMC) por diferenciar
veículos produzidos no Brasil
e importados.
Fonte: Reuters
Div
ulga
ção
Março de 2018 | N° 253Março de 2018 | N° 253 2132
Março de 2018 | N° 25320 Março de 2018 | N° 253 33
Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 19
A província de Ontário, no Canadá, vem concentrando grandes esforços e in-
vestimentos para apoiar a inovação do setor automobilístico, para garantir que
continue ocupando posição de relevância internacional no setor, sendo o único
mercado subnacional a contar com cinco grandes montadoras (Fiat-Chrysler, Ford, Ge-
neral Motors, Honda e Toyota).
Desta vez o governo firmou parceria com o Instituto de Tecnologia da Universidade
do Ontário (UOIT), investindo C$ 4 milhões, em conjunto com C$ 1 milhão oferecido pela
empresa Magna, além de mais C$ 500 mil da própria instituição de ensino. Esta quantia
servirá para ampliar o Centro de Excelência Automotiva (ACE) da universidade, ao fim de
torná-lo o centro mais abrangente do mundo em testes aerodinâmicos e térmicos.
Por meio desta parceria, aumentará sua instalação, adicionando um Moving Grou-
nd Plane - um cinto gigante que atua como uma estrada movendo-se sob um veículo,
simulando as forças aerodinâmicas que agem contra os carros em movimento e me-
dindo as características físicas em condições do mundo real.
O Moving Ground Plane proporcionará aos alunos as ferramentas necessárias
para treinar e realizar pesquisas em um ambiente de alta tecnologia, tornando-os mais
bem preparados para inovar no mercado.
Além de ajudar empresas e pesquisadores a criar novos produtos eficientes em ter-
mos de energia, como ressalta Dave Pascoe, vice-presidente de Engenharia e Inovação e
Desenvolvimento da Magna International Inc. “O acesso a ferramentas de engenharia so-
fisticadas como esse túnel de vento permitirá que empresas como a Magna desenvolvam
produtos aerodinâmicos passivos e ativos melhores que reduzem o uso de combustível
automotivo e as emissões de CO2 no meio ambiente”.
Setor automotivo global recebe apoio do governo de Ontário
Mu
nd
o50
Na reta final das negociações do acordo de livre
comércio entre Mercosul e União Europeia, os
europeus intensificaram a pressão por abertu-
ra do setor automotivo. Os negociadores do Cone Sul
flexibilizaram sua posição e aceitaram zerar as tarifas de
importação de carros, hoje em 35%, em 12 anos. Pela
oferta anterior, a abertura total do setor só ocorreria em
15 anos.
Os europeus, no entanto, querem um prazo ainda
mais curto: oito anos. Segundo pessoas que acom-
panham de perto o processo, pode ser uma estraté-
gia para tentar fechar em dez anos. Existe também um
embate em torno da regra de origem do setor. Hoje, os
países do Mercosul exigem que 60% das peças dos
veículos sejam fabricadas dentro do bloco.
Essa regra é resultado das características da in-
dústria local, que é bastante verticalizada. Já os eu-
ropeus, que produzem peças em vários lugares do
mundo e agregam apenas tecnologia e design nos
países de origem, querem uma regra mais frouxa.
As conversas sobre o setor automotivo domina-
ram a nova rodada de negociações, que termina hoje
em Bruxelas, na Bélgica. Depois do fracasso de fe-
char o acordo em dezembro, os dois blocos estão se
esforçando para concluir as conversas no fim deste
mês durante uma reunião em Assunção, no Paraguai.
Mas ainda há muitas resistências a serem vencidas.
Sob condição de anonimato, representantes das mon-
tadoras reclamam que o acordo vai afugentar investi-
mentos no Mercosul. Segundo eles, a Europa tem muita
capacidade ociosa e fará mais sentido exportar de lá do
que produzir aqui.
As negociações entre Mercosul e União Europeia se
arrastam há 17 anos, mas agora existe vontade política de
fechar o acordo. Tradicionalmente refratária, a Argentina
hoje é uma das maiores entusiastas. O presidente Maurí-
cio Macri quer mandar um sinal de que seu país está no-
vamente aberto ao mundo, após o período dos Kirchner.
Para o presidente Michel Temer, o acordo tam-
bém seria considerado uma vitória política. O ministro
da Fazenda, Henrique Meirelles, é a favor da abertura
do mercado, mas outros membros do governo temem
prejudicar a ainda tênue recuperação da economia.
Fonte: Folha de S. Paulo
União Europeia e Mercosul debatem setor automotivo
34
Pré-venda e Venda por telefone A porta de entrada do cliente na loja de autopeças deixou de ser, muitas vezes, a porta
da frente. Com uma busca na internet o telefone da sua loja está disponível e, a partir dali,
ele já está em processo de compra. Por isso, é primordial o atendimento com qualidade e
conhecimento para impulsionar a concretização da venda ou a ida do cliente à loja.
Controle de estoqueFazer uma análise precisa dos componentes mais vendidos é a melhor forma de antecipar a
necessidade do cliente. Além disso, o controle do que entra na loja e sai é fundamental para
minimizar custos, evitar desvios e garantir a melhor margem. A organização do estoque também
interfere na qualidade do atendimento ao cliente. Um estoque organizado e controlado permite
ao vendedor a noção exata do produto e o menor tempo para localizá-lo no sistema e na loja.
Comércio EletrônicoVocê pode não querer (ou não saber como) transformar o seu negócio do ponto físico para
o virtual. A boa notícia é que você não precisa. Mas, com as novas tecnologias e a internet
disponível para todos os potenciais compradores, é bom que você saiba que, geralmen-
te, a primeira busca para a compra é feita pela internet. Ou seja, o comprador procura
lojas, endereços e telefones, essencialmente. Nesse momento, diversos resultados com
a possibilidade de realizar a compra online vão ser apresentados. Mais uma vez: por mais
que não seja uma má ideia, você não precisa fazer a venda online. Mas, seria um grande
impulso que você elaborasse um site funcional ou até uma página em alguma rede social
para apresentar melhor seus produtos e sanar dúvidas.
Rodrigo Carvalho, diretor da Speed Work Transportes
“Uma pequena dificuldade que
enfrentamos é com a dificuldade de
embalagem de produtos com baixo valor
agregado, normalmente inadequada.
Agora, o principal problema enfrentado
envolve o número de assaltos de cargas.
A falta de segurança impacta nos custos.
Para se ter uma ideia, pagamos, à seguradora, franquia de
10% em caso de roubo da carga transportada. Em caso de
autopeças, essa franquia dobra indo para 20%”.
SegmentaçãoComo citado anteriormente, hoje há uma in-finidade de modelos e marcas e com isso, o número de componentes automotivos au-mentou muito ao longo dos anos. Por isso, há maior chance de sucesso daqueles que souberem segmentar seus serviços. Seja por importado ou nacional, marca específi-ca, ou por partes do veículo, a segmentação traz benefícios na captação do cliente e até na especialização dos colaboradores.
Alfredo Corapi, sócio proprietário da Altese Autopeças
“A maior dificuldade que encontramos no varejo é com mão de obra. O profissio-
nal não pode ser mais só um balconista, é praticamente um consultor técnico.
A diversificação dos modelos dificulta muito o trabalho no dia a dia. Há algum
tempo eram 100 modelos, hoje há 1500.
Quando há o despreparo do profissional sofremos muito com erros e
devolução de peças. Por isso, investimos em treinamentos específicos, atualização constante
e até em um curso de mecânica básica para o profissional entender o funcionamento dos
componentes que vai vender.
Outra dificuldade que encontramos é com relação aos catálogos. Pela grande variedade de mo-
delos e diferenças de peças empregadas em cada um, quando há um material mais completo é um
grande ganho no balcão na hora da venda. Um sistema de gestão eficiente da loja e um catálogo bem
feito são de grande ajuda no dia a dia”.
Colaboradores bem preparadosAí entra uma das maiores dificuldades dos va-rejos. Com o intenso e constante avanço do mercado automotivo, a necessidade de um colaborador no balcão que conheça o produ-to que está vendendo é fundamental. Além de aumentar a produtividade da loja, traz valores que não podem ser precificados como, por exemplo, a segurança que o cliente sente ao confiar na indicação da loja.
Logística ajustadaEm qualquer negócio o fornecimento é uma preocu-pação. No varejo de autopeças é fundamental que o estoque esteja em dia e pronto para a demanda dos clientes. E nesse sentido devem ser tomadas medi-das que garantam a chegada das peças encomenda-das sem sustos e no prazo. A distribuidora e a trans-portadora são fatores importantes para cumprir esses quesitos. Mas, há coisas menores e maiores que fo-gem ao controle e são rotina no Setor.
André Luiz Bastos, diretor Comercial da Riolub Distribuidora de Lubrificantes
“A maior dificuldade é saber quem realmente é seu cliente. As dificuldades nascem
desses equívocos de entendimento, pois, atender a tudo e a todos é impossível. Tanto
acredito nisso que vejo cada vez mais forte o crescimento dos especialistas por seg-
mento. Depois vem, na minha opinião, a maior dificuldade de todos os distribuidores,
a parte humana. Nosso mercado é residual, isto é, ninguém se forma para trabalhar em nosso segmento.
Sendo assim, o distribuidor precisa ter a capacidade de contratar bem e, acima de tudo, treinar bem esse
profissional. Naturalmente a capacidade intelectual e tecnológica fará toda a diferença. Cada vez mais
temos que utilizar a tecnologia para nos aproximarmos do varejo, com informações e projeções. Acredito
nas pessoas e na tecnologia para diminuirmos e melhorarmos nossas relações comerciais com o varejo”.
Div
ulga
ção
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Março de 2018 | N° 25318 Março de 2018 | N° 253 35
Já se foi a época
em que era uma
tarefa “simples”
abrir e manter um
varejo de autopeças. Ter
um ponto com boa movi-
mentação e dois funcioná-
rios no balcão eram o pon-
to de partida. O resto, ia
se aprendendo na prática.
Hoje, se destacam os ges-
tores mais preparados e as
lojas e fornecedores que se
mantiverem de acordo com
os padrões mais profissio-
nais exigidos pelo merca-
do. Nos tempos modernos,
o varejo não se limita ao
balcão e traz a necessida-
de de eficiência também
de distribuidoras e trans-
portadoras que precisaram
se ajustar para atender as
novas demandas.
As principais mudanças são resultado de um
avanço do setor automotivo que dispensa explica-
ções mais profundas: os poucos modelos – e por
consequência peças – que dominavam o mercado,
se transformaram em centenas e até milhares com
ainda mais componentes e funções. Aquela loja que
atendia os principais modelos, hoje já não o faz mais.
A boa loja é aquela que é especializada. Seja em uma
montadora, seja em um sistema. A grande variedade
trouxe novas exigências.
Mesmo com lojas cada vez mais especializa-
das, os estoques cresceram. Os esforços para
atenderem as necessidades dos clientes englobam
um distribuidor com bom preço, bom portfólio e
confiável, o que depende de uma transportadora
com preço, serviço e que vai realizar as entregas.
As peças na loja: é fundamental um sistema de
gestão eficiente que vá te auxiliar na hora da venda
e não te deixar na mão com erros que gerem pre-
juízo. E na ponta, é essencial contar com um cola-
borador que não seja um balconista, mas sim um
especialista em venda de autopeças, que entenda
o seu estoque, suas aplicações e o aplique ao que
o cliente precisa.
O varejo de autopeças tem dificuldades que não ti-
nha há 20, 30 anos. Porém, são passíveis de correção.
Dificuldades do VarejoE COMO RESOLVER
CONFIRA OS 6 PRINCIPAIS EXEMPLOS:
Valores visuais paraaumentar as vendas
Um bom exemplo de conceitos visuais que alavancam
as vendas, o chamado Visual Merchandising, são as
grandes farmácias. Os produtos são organizados
minuciosamente para fazer o cliente comprar o que o
levou até a loja e também aquilo que ele não lembrava
que precisava. Desde a iluminação até os banners na
fachada da autopeça podem guiar a uma compra de
um filtro de ar ou um óleo lubrificante, por exemplo.
Veja algumas dos principais diferenciais que uma loja de autopeças pode ter para se manter competitiva
Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 17E
con
om
ia36
A ssociação Comercial de
São Paulo (ACSP) reper-
cute os dados do co-
mércio brasileiro divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE)
“A alta de 2% em 2017, no vare-
jo restrito, surpreendeu de forma po-
sitiva, superando ligeiramente nossa
expectativa, que era de aumento de
1,5%. É um resultado para ser co-
memorado. Contudo, não podemos
nos esquecer de que esse desem-
penho não supera as perdas dos
últimos dois anos, quando o varejo
caiu mais de 10%”, analisa Marcel
Solimeo, superintendente institucio-
nal da ACSP.
Black FridayEm relação às vendas de dezembro,
que cresceram 3,3% sobre o mesmo
mês do ano anterior, Solimeo destaca que
é consequência da introdução da Black
Friday no calendário varejista. “A Black
Friday mudou definitivamente a sazonali-
dade do comércio no fim de ano. Dezem-
bro costuma ser o mês mais forte para o
setor, mas cresceu menos do que em no-
vembro, quando as vendas subiram 6%
na mesma base de comparação. A Black
Friday redesenhou ― aparentemente de
maneira irreversível ― a sazonalidade do
varejo no último trimestre do ano”.
O superintendente acrescenta que
a Black Friday não é necessariamente
um problema para as vendas de Natal.
“Para o varejo, o que interessa é ven-
der. A Black Friday vem antecipando
vendas do Natal, fazendo com que ele
seja mais fraco. Mas não houve prejuí-
zos, e isso é importante ressaltar”, diz.
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito
(SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas
(CNDL) revela que sete em cada dez brasileiros (70%) deixaram
de pagar ou pagaram com atraso pelo menos uma conta em
2017. As contas mais comprometidas no ano passado foram:
cartão de crédito (39%), plano de internet (28%) e plano de celular
e/ou telefone fixo (26%).
De acordo com o levantamento, quase metade dos brasileiros
(47%) estão ou tiveram nos últimos 12 meses o nome incluído em
algum serviço de proteção ao crédito, sobretudo entre as classes
C, D e E (50%).
Segundo o último índice de inadimplência divulgado pelo SPC
Brasil e CNDL, cerca de 39% da população brasileira adulta está re-
gistrada em listas de inadimplência. Segundo o educador financeiro
do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, o endivida-
mento não deve impedir a pessoa de pagar todas as suas contas fi-
xas, caso contrário, corre o risco de resultar em inadimplência. “Além
disso, é recomendável poupar uma parte dos ganhos e deixar uma
quantia para arcar com as despesas variáveis do mês. E sempre
que o consumidor se vir obrigado a pagar juros, o certo é recorrer à
reserva financeira ou fazer atividades extras para aumentar a renda e
se livrar dessa situação o mais rápido possível”, orienta.
Oito em cada dez brasileiros mudam a forma de administrar os gastos após serem negativados
Dos entrevistados que já estiveram com nome sujo pelo menos
uma vez nos últimos 12 meses, 80% garantem ter mudado alguma
atitude na forma de administrar as finanças.
As principais medidas foram controlar todos os gastos (49%),
pensar melhor antes de comprar algo (39%), comprar somente quan-
do puder pagar à vista (34%), passar a economizar para lidar com im-
previstos (32%), evitar o uso do cartão de crédito (28%), não empres-
tar o nome para terceiros (23%) e cancelar o cartão de crédito (17%).
Varejo nacional surpreendeu de forma positiva
70% dos brasileiros atrasaram alguma conta em 2017
Inflação oficial é a mais baixa para janeiro desde o início do Plano Real
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Am-
plo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em
0,29% em janeiro deste ano.
Inflação para famílias com renda mais baixa fica em
0,23% em janeiro
Em dezembro de 2017, a taxa havia sido de 0,44%.
Já em janeiro de 2017, foi de 0,38%. Essa é a inflação
mais baixa para os meses de janeiro desde o início do
Plano Real, em 1994.
Os dados foram divulgados no Rio de Janeiro, pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em
12 meses, a inflação acumulada é de 2,86%.
Em janeiro, as principais altas vieram dos grupos de
transportes (1,10%) e alimentos (0,74%). Também tiveram
alta de preços os grupos de saúde e cuidados pessoais
(0,42%), despesas pessoais (0,22%), educação (0,22%),
artigos de residência (0,14%) e comunicação (0,11%).
Ao mesmo tempo, os gastos com habitação (com
deflação, ou seja, queda de preços de 0,85%) e com
vestuário (-0,98%), contribuíram para segurar a inflação
de janeiro e torná-la a menor taxa para meses de janeiro
dentro da série histórica iniciada com o Plano Real.
Fonte: Agência Brasil de Comunicação
Março de 2018 | N° 25316 Março de 2018 | N° 253 37
Março de 2018 | N° 25338 Março de 2018 | N° 253 15E
spec
ial A corrida pela
preferência do motorista em 2018As apostas das montadoras e os modelos que
devem se destacar na busca pelas vendas
O reaquecimento do mercado automotivo é mais um adicional para a já dis-
putada corrida, das montadoras, pela preferência dos motoristas no Bra-
sil. E com a retomada gradual das vendas, não é só o preço que passa a
ser fundamental. O brasileiro tem, cada vez mais, dado atenção a itens como ino-
vação tecnológica, design, conforto e eficiência dos modelos. Por isso, trazemos
uma lista, separada pelo portal Carro de Aluguel, dos veículos que prometem fazer
bonito em 2018. Confira os destaques:
EcoSport Freestye 4x4O novo EcoSport Freestyle 4x4 chega
ao mercado para disputar o segmento
de SUV’s compactos de entrada. Conta
com 7 airbags, central multimídia, ar-con-
dicionado digital, monitor de pressão de
pneus, sistema de posicionamento diur-
no em LED e porta-malas de 365 litros,
tudo vindo de série. Conta ainda com
motor Dragon 1.5 Flex de três cilindros,
chegando a 130/137 cv de potência.
Além de transmissão automática de con-
versor de torque de seis marchas.
Citroen C4 CactusO modelo conta com motor 1.6 aspirado
de 122 cv ou 1.6 THP (turbo com injeção
direta) e câmbio automático de seis mar-
chas da Aisin.
Primeiro SUV compacto da Citroen, o
Cactus será lançado no Brasil com de-
sign semelhante ao do modelo francês.
Enquanto na Europa, o C4 Cactus é um
modelo simples, no Brasil, ocupará a fai-
xa de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Por isso,
o modelo deve passar por algumas mu-
danças que o deixarão mais convidativo.
BMW X2 e X3 A BMW X2 é quase um modelo cupê da
X1. Espaço interno de 470L (para pas-
sageiros e bagagem), câmbio automáti-
co de dupla embreagem e sete marchas
com tração dianteira. Com o seu motor
2.0 Turbo é capaz de gerar 192 cv de
potência fazendo com que vá de 0 a 100
km/h em 7,7 segundos.
O X3 tem previsão de lançamento
para março, mas já pode ser reservado
online. Possui três versões. Na de entra-
da, o motor alcança de 0 a 100 km/h em
6,3 segundos. Já na versão mais poten-
te, faz o mesmo em 4,8 segundos.
Volvo Hybrid XC60O novo XC60, que parece ser um
XC90, mais compacto, tem uma ver-
são híbrida plug-in com tração integral,
um motor a gasolina e um motor elétri-
co, o que gera uma potência combi-
nada de 407 cavalos, indo de 0 a 100
km/h em pouco mais de 5 segundos.
Além disso, a Volvo adiciona ao SUV
a tecnologia City Safety, cujo sistema
é capaz de dar alertas, travar automa-
ticamente ou intervir na direção para
ajudar o condutor a evitar obstáculos.
Golf GTE e e-GolfO Golf GTE é um híbrido e a nomen-
clatura vem da mesma ideia utilizada
pelos motelos GT’s e GTI’s, trazen-
do uma identificação particular para
a linha híbrida da série. Já o e-Golf,
movido exclusivamente a eletricida-
de, possui motor elétrico de 136 cv
e 29 kgfm de torque instantâneos,
chegando de 0 a 100 km/h em 9,6
segundos, o Golf GTE une um motor
1.4 TSI de 150 cv e outro elétrico de
102 cv, o que dá uma combinação de
204 cv, levando-o de 0 a 100 km/h
em 7,6 s, além de uma bateria com
autonomia para percorrer cerca de 60
km somente movido a eletricidade.
BMW i3 FaceliftEsta é mais uma modificação do mo-
delo. Conta com motor com 14 cv a
mais de potência do que o modelo
anterior e 2 kgfm extra de torque.
Este elétrico vai de 0 a 100 km/h em
6,9 segundos.
Nissan LeafEssa é a segunda geração do carro
elétrico da Nissan. O novo Leaf con-
ta com autonomia de quase 400 km
com uma carga, além de direção se-
miautomática e a nova tecnologia do
e-Pedal, na qual o motorista pode
usar um único pedal que funciona
como acelerador e freio ao mesmo
tempo: conforme você tira o pé do
pedal, o carro vai parando
CR-VConsiderado o SUV mais vendido do
mundo, chegou ao Brasil em meados
de fevereiro com versão ainda maior
e mais luxuosa. Tem capacidade para
levar sete pessoas, vem com quase
toda tecnologia mecânica do Civic,
porém com design próprio. O novo
CR-V oferece 190 cv de potência e
24,7 kgfm de torque, chegando de 0
a 100 km/h em 7,8 segundos.
14 Março de 2018 | N° 253 39
Fab
rica
nte
s.1
14 Março de 2018 | N° 253
Nakata lança bandejas de suspensão para veículos Honda
Cummins adquire divisão de baterias
NTK lança kit de sensores para veículos de competição no Brasil
juntalima
A Nakata, um dos principais fabricantes de componen-
tes para suspensão, freio, direção, transmissão e motor para
o mercado de reposição, com mais de 60 anos de atuação
no Brasil e líder em cobertura de componentes undercar, lança
bandejas de suspensão para os veículos Honda City e Fit.
O item com código NBJ7006DP atende o modelo City e Fit
(2009 a 2013), posição dianteira direita, com pivô, bucha e co-
xim. Já a bandeja com código NBJ7006EP é indicada para os
mesmos modelos City e Fit, sendo dianteira do lado esquerdo.
Conhecida também como braço oscilante, esta bandeja
trabalha em conjunto com outros componentes da suspensão,
ligando a roda ao chassi do veículo. Esta bandeja deve ser
substituída quando empenada, trincada, por desgaste de bu-
chas ou do pivô, que neste caso é embutido na própria peça.
A Cummins Inc. anunciou a aquisição da divisão de sistemas de ba-
terias elétricas automotivas Johnson Matthey do Reino Unido, subsidiária
da Johnson Matthey, especializada em sistemas de bateria de alta tensão
para veículos elétricos e híbridos. Como parte do acordo, a Cummins e a
Johnson Matthey irão colaborar com o desenvolvimento de materiais de
bateria de alta energia para aplicações em veículos comerciais pesados.
Empresas irão expandir esforços em eletrificação; obje-
tivo é desenvolvimento de novos produtos com característi-
cas de desempenho aprimoradas para aplicações comerciais
com base na experiência única e profunda de cada empresa
O acordo de aquisição e colaboração é um passo importan-
te para ambas as empresas, sendo que o novo negócio irá permitir
com que a Cummins expanda suas capacidades em eletrificação e
armazenamento de energia, contribuindo com seus esforços em se
tornar um líder global em energia eletrificada. A Johnson Matthey tem
alto potencial para desenvolver materiais de alta energia, incluindo
melhorias na fabricação da bateria de óxido de níquel e níquel (eLNO)
para aplicações de transporte dentro de seu portfólio de tecnologias.
A partir de agora, o mercado de preparação de veículos
passa a ter à disposição toda a tecnologia e qualidade da
NTK, marca da NGK do Brasil, para carros de competição,
equipados com turbos, compressores, injeção eletrônica pro-
gramável ou motores aspirados. Trata-se do lançamento de
sua linha de sensores de banda larga, também conhecidos
como sensores lineares, para o aftermarket brasileiro.
Esse componente indica em qual relação ar/combus-
tível, mistura necessária para a combustão, o motor está
trabalhando. Com isso, o preparador pode ajustar de for-
ma mais precisa essa combinação associada à rotação
do motor e outros parâmetros.
Produzido no Japão, o componente da NTK não tem apli-
cação específica, podendo ser utilizado em todos os veículos.
Componentes são destinados a modelos City e Fit fabricados de 2009 a 2013
Marca do grupo NGK é referência na fabricação de sensores para o mercado automotivo
Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 13
A venda de bebidas alcoólicas em postos de
combustíveis e em lojas de conveniência ane-
xas poderá ser proibida. É o que pretende o Pro-
jeto de Lei 8487/17, do deputado Sergio Vidigal
(PDT-ES), que altera a Lei Seca (11.705/08).
Pelo texto, o descumprimento da me-
dida será punido com multa de R$ 1.500,
aplicada em dobro no caso de reincidên-
cia no prazo de 12 meses. O projeto pre-
vê que a fiscalização da nova lei será feita
por estados, Distrito Federal e municípios.
Segundo o autor, a Lei Seca promoveu
avanços na segurança do trânsito ao pre-
ver penalidades mais severas para o con-
dutor que dirigir sob a influência de álcool.
Atualmente, essa lei já proíbe a venda de
bebidas alcoólica ao longo das rodovias fe-
derais. Entretanto, alerta Vidigal, muitos mu-
nicípios enfrentam resistência à proibição
da venda de bebidas alcoólicas em postos
de combustível dentro do perímetro urbano.
Tramita na Câmara dos Deputados o Proje-to de Lei 8159/17, do deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), que proíbe a veiculação de mensagens subliminares em meios de comunicação que pos-sam causar acidentes.
Segundo Cruvinel, há anúncios que usam si-nais sonoros como buzinas, que induzem reações e podem desconcentrar o motorista ou pedestre. “Idosos e crianças estão ainda mais sujeitos a rea-ções intempestivas, que podem trazer consequên-cias desastrosas”, afirmou.
A vedação vale para qualquer meio de comuni-cação e qualquer suporte de mídia, incluída a pu-blicidade. O produtor da mensagem que descum-prir a regra estará sujeito à multa diária de até R$ 100 mil. “Muitas vezes não é possível aos veicu-ladores a identificação de conteúdos que possam ser prejudiciais aos cidadãos”, afirmou Cruvinel.
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 8216/17, que aumenta de 65 para 70 anos a idade a partir da qual se torna obrigatória a renovação a cada três anos do exame de aptidão física e mental neces-sário à habilitação.
Apresentado pelo deputado Simão Sessim (PP--RJ), o projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).
Para ele, a idade pode ser estendida para 70 anos sem prejuízos à segurança do trânsito. “Essa alteração estará mais condizente com a realidade atual de inúme-ros idosos que, cada vez mais, chegam aos 65 anos es-banjando saúde”, disse.
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto
de Lei 8198/17, que isenta taxistas e empresas de
transporte de passageiros do pagamento da Con-
tribuição de Intervenção no Domínio Econômico
(Cide) incidente sobre combustíveis.
Para conseguir a isenção, o taxista ou a empre-
sa deverá estar previamente habilitada junto à Re-
ceita Federal. A redução fiscal deverá obrigatoria-
mente refletir em uma diminuição idêntica do preço
do combustível cobrado do consumidor final.
Segundo o texto, caso o combustível adquirido
com a redução de preço não seja utilizado no trans-
porte de passageiros, a habilitação do adquirente
junto à Receita deverá ser cassada por dois anos.
A proposta também prevê multa equivalente a três
vezes o valor do desconto obtido.
Fim de propagandas que possam causar acidentes de trânsito
Alteração na renovação de CNH para idoso
Projeto isenta taxistas do pagamento de Cide
Po
lític
a
Fim das bebidas alcóolicas em postos
de combustíveis
40
Março de 2018 | N° 253 41
Au
top
eças
12 Março de 2018 | N° 253
Sindipeças estimula a internacionalização do setor
O projeto Brasil Auto Parts – Trusted
Partners, parceria do Sindicato Nacional da In-
dústria de Componentes para Veículos Auto-
motores (Sindipeças) e da Agência Brasileira
de Promoção de Exportações e Investimentos
(Apex-Brasil), teve papel relevante no aumento
das exportações brasileiras de autopeças em
2017, que somaram US$ 7,41 bilhões. Esse re-
sultado foi 12,9% superior ao de 2016. A partir
deste ano, as autopeças para o segmento agrí-
cola terão destaque nas ações do projeto.
Sobre os negócios realizados pelas 257 empresas integrantes do Brasil Auto Parts em 2017:
• Totalizaram US$ 1,09 bilhão, 31% mais que
no anterior e cerca de 27% do total exportado;
• Os embarques destinaram-se a 124 países, de
todos os continentes;
• Foram exportados 194 diferentes produtos.
Ações previstas para 2018
Feiras internacionais para o segmento de reposição
• Automechanika Dubai, maio, Emirados Árabes
• INA Paace Automechanika, julho, México
• Automechanika Frankfurt, setembro, Alemanha
• AAPEX, outubro, Estados Unidos
• Automechanika Buenos Aires, novembro, Argentina
• Autotech Cairo, dezembro, Egito
Missão prospectiva parao segmento agrícola
• Missão Prospectiva Nampo, maio, África do Sul
Missões comerciais
• Missão comercial para a Colômbia, em abril
• Missão comercial para Costa Rica, em agosto
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As exportações de autopeças totalizaram US$ 635,9
milhões em dezembro, o que representou incremento
de 8,4% em relação a dezembro de 2016 e de 3,5%
em comparação ao mês imediatamente anterior. Em
comparação com a série histórica, dezembro regis-
trou o melhor desempenho desde 2014, mostran-
do sinais de que as exportações estão caminhan-
do para um processo de crescimento após a crise.
Mesmo com expressa parcela sendo feita in-
tercompany, é necessário ressaltar que as expor-
tações de autopeças crescem a dois dígitos des-
de junho na comparação interanual. Entre junho e
dezembro, as vendas apresentaram crescimen-
to médio de 19,4% frente a igual período de 2016.
Pelo lado das importações, contabilizaram-se
aquisições de US$ 942,2 milhões em dezembro, re-
sultado muito próximo ao de dezembro de 2016,
variação de -0,002%. Já em relação ao mês ime-
diatamente anterior, houve retração de 16,3% devi-
do a fatores sazonais. Com as exportações em alta,
o déficit comercial apresentou reversão ao longo de
2017 em relação a 2016 desde abril, quando passou
de 40,2% no acumulado do primeiro trimestre para
1,5% no encerramento do ano, em US$ 5,3 bilhões.
Quando o recorte geográfico é utilizado, nota-se que
as exportações de 2017 superaram os resultados de
2016 nos principais parceiros comerciais – aqueles que
representam mais de 70% do total. A expansão das ven-
das atingiu 21,6% na Argentina; 14,8% nos EUA; 3,2% no
México; 6,5% na Holanda; 10,3% na Alemanha e 17,6%
no Chile. Mesmo a Turquia, décimo nono destino das
nossas exportações, duplicou as aquisições dos fabri-
cantes brasileiros. Com base nas informações do minis-
tério, identificam-se apenas dois países, dentro da sele-
ção dos vinte principais destinos, em que houve redução
das vendas no ano: Tailândia (-14,2%) e Suécia (-12,8%).
Do lado das importações, é notória a ascensão da
China, México e Coreia do Sul dentre os principais mer-
cados de origem das aquisições de autopeças. Embora
os volumes sejam menores, não se pode desconsiderar
o crescimento das importações provenientes da Índia
(26,2%); Paraguai (60,9%) e República Tcheca (29,8%).
Os vinte principais mercados de exportações do se-
tor, cuja representatividade atingiu 91,4% do total, acu-
mularam vendas de US$ 6,8 bilhões em 2017. Por sua
vez, os vinte principais países de origem das importa-
ções de autopeças somaram US$ 11,9 bilhões (93,6%
do total) em 2017. Pode-se notar que o mercado in-
ternacional de autopeças prossegue altamente con-
centrado, ainda mais do que foi contabilizado em 2016.
Balança comercial de autopeças tem resultados positivos
Au
tom
óve
is42 Março de 2018 | N° 253 11Março de 2018 | N° 253
A Jaguar Classic está reiniciando a produção do
icônico D-type, exatos 62 anos após o último
exemplar sair da linha de produção da fábrica
da marca em Coventry, em 1956. O modelo, primeiro
de uma série limitada a 25 unidades, acaba de ser apre-
sentado durante o salão Retromobile, em Paris.
Cada uma das 25 unidades do lendário carro de
corrida será meticulosamente construída por um pro-
cesso totalmente artesanal, desenvolvido pela divisão
Jaguar Land Rover Classic Works, em Warwickshire.
A série limitada é o complemento de uma ambição
original da empresa que, em 1955, planejou a constru-
ção de 100 unidades do modelo, das quais apenas 75
foram finalizadas. As 25 restantes estão sendo produ-
zidas a partir de agora, mais de seis décadas depois.
O D-type, modelo que entre 1955 e 1957 venceu
três vezes uma das mais famosas corridas de todos os
tempos – as 24 horas de Le Mans – traz debaixo do
capô um motor XK de seis cilindros. Essas 25 unidades
serão produzidas em acordo com especificações au-
tênticas e originais vigentes na Jaguar naquela época.
Tim Hannig, Diretor da Jaguar Land Rover Classic,
disse: “O Jaguar D-type é um dos carros de competi-
ção mais emblemáticos e belos de todos os tempos,
com um registro notável nas corridas de automóveis
mais difíceis do mundo. E ele continua sendo tão es-
petacular hoje. A oportunidade de continuar a história
de sucesso do D-type, ao completar sua produção
planejada em Coventry, é um daqueles projetos úni-
cos que nossos especialistas de primeira classe da
Jaguar Land Rover Classic se orgulham de cumprir”.
O D-type é o terceiro veículo de continuação da
Jaguar Classic, complementando os seis E-types Li-
ghtweight concluídos em 2014 e 2015, e nove XKSSs
construídos em 2017 e 2018.
A produção das 25 unidades do D-TYPE é possível
graças a uma pesquisa minuciosa feita pelos especialis-
tas da Jaguar Classic, que contam com acesso exclu-
sivo aos desenhos e registros de engenharia originais
da época.
Todo esse material garante que cada novo
D-type seja construído com as especificações
autênticas estabelecidas pelo gerente da equi-
pe de corrida da Jaguar na década de 1950,
Lofty England, e seu time de engenheiros.
Imag
ens:
Div
ulga
ção
Jaguar recomeça produção do
lendário D-TYPE
SsangYong Brasil anuncia Rexton e Rexton Sports para o 2º semestre
P restes a iniciar as vendas no varejo dos mode-
los Actyon Sports, Korando, Tivoli e XLV, em
março, a SsangYong Brasil, por meio de impor-
tadora oficial Venko, anuncia oficialmente a importação
do utilitário esportivo Rexton e da picape Rexton Sports
para segundo semestre do ano.
Com isso, a marca de origem coreana, que já
contará a com a picape média Actyon Sports em
sua gama de produtos a partir de março, passará a
oferecer simultaneamente dois modelos de picapes,
atendendo com maior abrangência o mercado bra-
sileiro. “A decisão em trazer a nova picape Rexton
Sports para o Brasil faz parte do nosso compromis-
so com o consumidor brasileiro. Iremos manter o
mercado atualizado no que se refere a lançamen-
tos, tecnologia e eficiência”, afir-
ma Marcelo Fevereiro, diretor de
Operações da SsangYong Brasil.
Ainda de acordo com o exe-
cutivo, “a vinda da nova picape
não irá impactar na estratégia de
vendas da Actyon Sports, dis-
ponível a partir de março nas lojas
SsangYong Brasil. Ambas as picapes serão ven-
didas no País de forma simultânea a partir de ou-
tubro e, por isso, ainda estamos definindo as
melhores configurações do modelo derivado do
SUV Rexton no que diz respeito a pacote de equi-
pamentos, capacidade de carga e combustível”.
A Rexton Sports foi anunciada na Coreia do Sul, em
Janeiro, pela SsangYong Motor Company, montadora
pertencente ao Grupo Mahindra, e será lançada oficial-
mente na 88ª edição do Salão de Genebra, na Suíça,
entre 8 e 18 de março deste ano, ocasião em que serão
divulgados mais detalhes técnicos. O modelo é todo
inspirado Novo Rexton, SUV de sete lugares que tam-
bém desembarca no mercado brasileiro ainda este ano.
O s carros elétricos e híbridos estão ganhan-
do cada vez mais espaço em cidades im-
portantes do mundo, como Paris, Londres,
Munique, entre outras. E o Brasil parece não querer
ficar para trás. Seguindo o movimento internacional,
o Governo brasileiro deve anunciar em breve a redu-
ção do IPI da taxa máxima de 25% para 7%, que ficará
igual ao imposto atual dos carros tradicionais com mo-
tor 1.0. O objetivo é incentivar a compra deste tipo de
veículo no Brasil, já que, consequentemente, o valor de
venda será menor.
Segundo estudo recente realizado pela Fundação
Getulio Vargas, a frota mundial de veículos para passa-
geiros foi de 2 milhões em 2016, um número pequeno,
mas com grande potencial de crescimento em virtude
das ações governamentais ao redor do mundo. Em
2020, a previsão é que o número chegue a 13 milhões
e, em 2030, a 140 milhões, ou 10% da frota total de car-
ros. A França e Reino Unido, por exemplo, anunciaram
recentemente que pretendem acabar com a frota de
veículos novos movidos a gasolina e a diesel até 2040.
Além do incentivo do Governo, os consumidores
e empresários do setor ganharam mais um incentivo
para investir em carros elétricos. É que a cidade de
São Paulo vai sediar em setembro o Salão Latino Ame-
ricano de Veículos Híbridos e Elétricos. Esta não é a
primeira edição da feira de negócios, mas, este ano, o
evento será realizado por uma das maiores produtoras
de feiras do mundo, a NürnbergMesse Brasil. Também
será a primeira vez que o evento abrirá as portas para
o público final e terá um congresso sobre infraestrutu-
ra, mobilidade e motores elétricos, organizado por uma
empresa especializada em conteúdo e pesquisas de
mercado, a Hiria.
O evento promete trazer toda a estrutura e as tec-
nologias que estão a caminho da indústria automo-
bilística e que vão invadir as cidades brasileiras que
buscam mais mobilidade e menos emissão de gás
carbônico. O Salão Latino Americano de Veículos Hí-
bridos e Elétricos será realizado de 18 a 20 de setem-
bro de 2018, no Transamerica Expo. Os profissionais
do setor terão a oportunidade de assistir palestras e
participar de debates sobre “Marcos regulatórios, re-
gulamentos e políticas de incentivo”, “Cenários e ex-
pectativas para o mercado brasileiro de veículos e
mobilidade elétrica”, “Geopolítica e novo modelo de
cooperação entre indústrias e setores”, “Matéria-prima
e baterias”, “Novos paradigmas para a nova geração
de baterias”, entre outros assuntos importantes para a
atualização do mercado brasileiro de veículos elétricos.
Su
sten
tab
ilid
ade
Março de 2018 | N° 25310 Março de 2018 | N° 253 43
Com possível redução do IPI, carros elétricos ganham fôlego no Brasil
Aguardando o anúncio do Governo de redução para 7% do imposto sobre produtos industrializados, veículos sem combustão são tema de evento em São Paulo
Divulgação
Os gastos médios do proprietário de um
modelo 1.0 novo com combustível por
ano, é em torno de R$ 900 menor em
comparação há cinco anos. A economia é de-
corrente, basicamente, da melhora na eficiência
energética dos automóveis brasileiros, medida es-
tabelecida no programa Inovar-Auto e que passou
a ser obrigatória a partir do ano passado. O efeito
é sentido, não só no bolso, como também no meio
ambiente. Com base nos mesmos cálculos, anual-
mente um modelo novo deixa de queimar mais de
200 litros de combustível.
Só neste ano, a estimativa é de que R$ 2 bi-
lhões deixarão de ser gastos em combustível,
montante que, no acumulado de seis anos, atin-
girá economia de cerca de R$ 44 bilhões, segun-
do cálculos da consultoria Bright, que assessora o
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Servi-
ços (Mdic) na discussão de políticas automotivas.
O dado da economia total leva em conta o au-
mento médio de 15% na eficiência energética dos
automóveis (exceto os movidos a diesel), porcen-
tual que deverá ser cumprido pelas fabricantes até
2022, quando novas metas de redução entrarão
em vigor. A conta também inclui a projeção de ven-
das de carros e comerciais leves flex nesse período.
No caso dos modelos compactos com motor 1.0,
o rendimento médio na estrada era de 14 km por litro
de gasolina em 2012, média que hoje é de 16,6 km/l.
Com isso, um automóvel que percorreu 20 mil km em
um ano consumiu 224 litros a menos, deixando de
gastar R$ 896, cálculo que considera o preço atual do
combustível, de cerca de R$ 4 por litro.
Com novas metas a serem estabelecidas no pro-
grama Rota 2030 (substituto do Inovar-Auto, que aguar-
da aprovação do Ministério da Fazenda), para valerem a
partir de 2022 em uma das etapas, e a partir de 2027,
na etapa seguinte, “o carro brasileiro terá condições de
competir em qualquer mercado global em termos de
legislação de emissões e consumo”, afirma Paulo Car-
damone, chefe de estratégia da Bright.
Modelos eficientes devem economizarR$ 2 bi em combustível em 2018
Março de 2018 | N° 25344 Março de 2018 | N° 253 0944
A Mercedes-Benz liderou as vendas de ônibus
no mercado brasileiro em janeiro. A marca
emplacou 500 unidades e alcançou 61% de
participação, percentual três vezes maior que o segun-
do colocado no ranking de vendas. Os estados de São
Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os que mais
compraram ônibus no País no último mês.
“Em comparação ao volume de vendas de janeiro
deste ano, o crescimento é de 200% ante o mesmo
período de 2017, quando registramos o emplaca-
mento de 166 unidades”, ressalta Walter Barbosa,
diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-
-Benz do Brasil. “Nos segmentos urbano e rodoviá-
rio, as vendas foram estimuladas pela renovação e
ampliação de frota das empresas de ônibus”.
O executivo destaca também o excelente desem-
penho de vendas da marca no segmento de urbanos.
“Emplacamos 304 unidades e atingimos 81% de parti-
cipação em janeiro. O chassi de ônibus mais vendido foi
o modelo OF 1721”.
A Mercedes-Benz se destacou, ainda, nos rodovi-
ários com 70% de participação neste mês ao emplacar
139 unidades. O chassi de ônibus mais vendido foi o
modelo O 500 RSD, chassi de 3 eixos para operações
de médias e longas distâncias.
Soluções completasaos clientes
A Mercedes-Benz oferece aos clientes o mais
abrangente portfólio de produtos e serviços de pré e
de pós-venda, o que inclui os financiamentos do Banco
Mercedes-Benz e do Consórcio Mercedes-Benz, três
linhas de peças de reposição (genuínas Mercedes-
-Benz, remanufaturadas Renov e Alliance Truck Parts),
contratos de manutenção e assistência 24 horas, entre
outros. Este portfólio é disponibilizado pela rede de con-
cessionários, presente em todos os estados do País.
A s vendas de caminhões demonstra-
ram força em janeiro, e registraram
crescimento de 54,8% sobre as
de janeiro do ano passado, o pior mês
desde 1996. Foram vendidas 4 mil 561
unidades, volume obtido em função
da concretização de negócios si-
nalizados na Fenatran, em outubro.
Segundo a Anfavea este ano será
marcado pela alta nas vendas de
pesados, em função das demandas
do agronegócio, e nas de semipesa-
dos, modelo requisitado pelo setor de
distribuição ao varejo.
Em janeiro foram produzidos 7 mil 45 ca-
minhões, volume que cresceu 57,2% na com-
paração com o que saiu das linhas em janeiro do
ano passado. Ainda que as exportações sigam
como principal combustível das fábricas insta-
ladas aqui o mercado interno tem se mostrado
favorável às vendas a alguns setores específicos.
É o caso do extrativista – grãos, cana, minera-
ção – e outros ligados à indústria química, o qual,
segundo Luiz Carlos Moraes, vice-presidente da
Anfavea, serve de termômetro dos negócios no
País: “É um segmento que abastece a todos os
outros, e se ele vai bem significa que o País voltou
a crescer do ponto de vista dos negócios”.
No primeiro mês do ano, segundo dados da
entidade apresentados na terça-feira, 6, algumas fa-
bricantes apresentaram crescimento expressivo na
comparação com o mesmo mês do ano passado
em função das vendas fechadas durante a Fenatran.
Na categoria dos pesados as vendas chegaram a 1
mil 750 unidades, crescimento de 74,5%.
A Mercedes-Benz, por meio de comuni-
cado, disse que as consultas realizadas pe-
los clientes a partir do segundo semestre do
ano passado, que continuaram durante a Fe-
natran, ganharam efetivação em dezembro,
garantindo emplacamentos expressivos ago-
ra, em janeiro: “Aliado a isso a maior deman-
da nos segmentos de semipesados e pe-
sados foi puxada pelas vendas do varejo”.
A companhia vendeu 570 caminhões pesados
no mês passado, o maior volume das fabricantes
e mais do que o dobro do volume registrado ano
passado, quando vendeu 270 unidades. A MAN
também registrou desempenho importante sobre a
base pequena de 2017: 230 caminhões pesados
vendidos contra 73 no ano passado.
A Iveco teve crescimento parecido: 103 ca-
minhões em janeiro ante 33 unidades em 2017,
a Scania vendeu 418 unidades, alta de 52,6%, e
a Volvo apresentou crescimento de 14,3% ante
2017, com 312 unidades vendidas.
Na categoria de semipesados, em janeiro, o
maior volume de vendas registrado foi o da MAN,
com 230 unidades, 66,4% a mais do que em ja-
neiro do ano passado. Em seguida vem a Mer-
cedes-Benz, com 409 unidades, 50,9% a mais.
Fonte: AutoData
Puxado pela Fenatran, setor de pesados demonstra força em janeiro
Mercedes-Benz emplaca 500 ônibus no mercado brasileiro em janeiro
Março de 2018 | N° 253 45
Alt
a R
od
a
08Março de 2018 | N° 253
O FUTURO E A REALIDADE
da escolheriam os combustíveis tradicionais, 13%, os híbri-
dos e 21%, outras alternativas.
“Os preços de híbridos e elétricos ainda estão em pa-
tamar elevado, o que justificaria esse quadro em nível mun-
dial. No Brasil, esta realidade torna-se mais marcante pela
falta de infraestrutura e de uma rede para reabastecimento
de carros elétricos em todo o país”, acrescentou Ayub.
Apesar de direção autônoma, mobilidade flexível e al-
ternativa elétrica ocuparem todas as cabeças pensantes na
indústria ao redor do mundo, sem ainda se saber se haverá
dinheiro para financiar tudo isso ao mesmo tempo, uma
enquete simples do Google nos EUA sobre o que os ame-
ricanos querem nos carros de hoje foi divulgada pelo site
Verge. Além do interesse pela vida a bordo dos cãezinhos
de estimação, a busca frenética é por câmeras.
A procura inclui opções além de câmeras dianteira, tra-
seira e de 360°. Agora, a demanda é grande pelas que gra-
vam tudo à frente e atrás do veículo e mesmo o movimento
periférico enquanto está rodando ou estacionado. Em caso
de acidente, ajuda a descobrir os culpados, útil também
para seguradoras. Tecnologia à mão e relativamente barata,
pois muitos modelos já possuem telas no painel.
O futuro? Que fique para o futuro...
A aceitação de novas tecnologias que vão sacudir
a indústria automobilística mundial nas próximas
décadas ainda é motivo de incerteza em vários
mercados. Para aferir a evolução de como os motoristas
encaram o cenário por vir de carros autônomos e meios de
propulsão alternativos, a consultoria Delloite atualizou uma
pesquisa com 22.000 consumidores de 17 países. Além
do Brasil, África do Sul, Alemanha, Bélgica, Canadá, China,
Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia,
Itália, Japão, Malásia, México, Reino Unido e Tailândia.
O estudo chamado Consumidor Automobilístico Glo-
bal 2018 apontou um aumento de confiança sobre o grau
de segurança dos veículos que dispensam a atuação de
um motorista para se locomoverem (nível 4 de automação)
em relação à mesma pesquisa realizada em 2017. Deve-se
notar que se trata apenas de percepção, pois a tecnologia
não está pronta, nem se sabe quanto custará (consequen-
temente sua aceitação), como será aplicada (segregada
ou aberta) e, acima de tudo, regulamentada por órgãos de
trânsito e judiciais.
O balanço geral apontou que, no ano passado, 67%
dos participantes, em média, acreditam que automóveis
totalmente autônomos não seriam seguros. Esse percen-
tual recuou para 41% no relatório compilado este ano. No
entanto, até 71% dos entrevistados disseram que a com-
provação de um histórico de segurança na operação dos
veículos é fator essencial para garantir a confiança. Em ou-
tras palavras, “quero ver, para crer”.
Na média, 45% dos participantes confiam nos fabrican-
tes de veículos tradicionais para a direção autônoma, 30%
apontam novas companhias dedicadas a essa tarefa e 25%
acreditam nas empresas de tecnologia existentes (Waymo,
Apple e outras). De acordo com Carlos Ayub, sócio da De-
loitte especializado em indústria automobilística, “52% dos
brasileiros (acima da média global) são mais confiantes nos
produtores de veículos já conhecidos”.
O estudo também apontou algum conservadorismo
quanto ao meio de propulsão nos veículos. Na média mun-
dial, 64% dos entrevistados preferem os motores a com-
bustão para os próximos anos. Outros 24% optariam por
veículos híbridos ou híbridos plugáveis e 12% apostam em
elétricos a bateria ou pilha a hidrogênio. No Brasil, 66% ain-
• • • • • • • • • • • • • • • • •
Fernando CalmonAutor da Coluna Alta Roda.
www.fb.com/fernando.calmon2
Março de 2018 | N° 253
Ven
da
Mai
s46 Março de 2018 | N° 253 07
A pergunta acima é apresentada aos partici-
pantes no slide de encerramento do curso de
férias na Faculdade onde leciono sobre Téc-
nicas de Vendas.
A intenção nessa hora é abrir espaço aos alunos
para uma reflexão mais ampla abrangendo as técnicas
discutidas nas diversas modalidades de vendas estu-
dadas. Pretende também provocar uma visão de futuro,
avaliar os por quês da escolha da carreira de vendas.
A discussão gira em torno de dois pontos:
1. Quais são os comportamentos que dão
superpoderes aos vendedores de sucesso?
2. Quais alternativas de crescimento profissional
e pessoal apresenta a atividade de vendas,
seja como vendedor do varejo, do atacado ou
representante de vendas?
Nessa reflexão participam alunos que atuam pro-
fissionalmente em vendas há pouco tempo, com idade
entre 22 e 25 anos, como também pessoal experien-
te, com longa história de vida comercial. O conflito de
gerações fica evidente. Os métodos, as abordagens
contrastantes, as ferramentas persuasivas se mistu-
ram. No entanto, quando discutimos as cinco atitudes
provocativas do slide, instigando o desenvolvimento
de competências individuais, entra em campo a moti-
vação e a confiança em si.
VAMOS AOS COMENTÁRIOS DE CADA IDEIA:
Batendo a meta
Bater a meta é, e sempre será, o grande desafio
dos profissionais de vendas. O vendedor talento-
so convive naturalmente com metas – diárias, se-
manais –, seja lá o que for. Metas estarão sempre
associadas a algum nível de pressão, embora de-
vam ser realistas e exequíveis. A meta mexe com a
automotivação, promove entusiasmo, gera vontade
de enfrentar coisas novas. Funciona como um lindo
horizonte a ser tocado.
Meta é oportunidade de superação. Bater a sua
meta ou da empre-
sa é como percor-
rer o caminho que
leva o vendedor
a descobrir que é
melhor do que ima-
ginava ser. Bater a
meta dá segurança e
satisfaz o ego, sempre!
Narrando histórias de sucesso
Vendedores protagonizam
histórias diariamente, conhecendo
pessoas, ouvindo suas necessidades e
expectativas, elaborando soluções para os clientes,
fechando pedidos, recebendo nãos e desaforos tam-
bém. Tudo isso é matéria prima para a criatividade.
“Do limão façamos uma limonada!”
Prospects e clientes ativos, independentemen-
te da modalidade da venda – venda direta, indireta,
consultiva ou complexa – adoram conhecer relatos e
histórias que os ajudem nas decisões. Histórias que
os auxiliem na experiência com o produto ou serviço
a ser comprado.
Histórias de sucesso empolgam, desafiam. Des-
de que tenham legitimidade e autenticidade, perma-
necem na mente do cliente e provocam situações
semelhantes.
Considero obrigatório a todo vendedor candida-
to a superpoderes, criar o seu próprio repertório de
histórias. Com ou sem final feliz, mas que estabeleça
rapport com o seu interlocutor.
Imaginando um objetivo “fora da caixa”
Isso significa olhar depois da curva, ousar, provo-
car inéditas alternativas de compra, descobrir clientes
em mercados desconhecidos, avançar por caminhos
inexplorados. Perceber um nicho lucrativo.
Pensar fora da caixa fecha as portas para nossos
pensamentos sabotadores, que inibem nossa criativi-
dade. É desapegar-se de hábitos antigos, que já tive-
ram valor no passado, mas que no presente tornam-se
irrelevantes. É imaginar situações que façam a diferença
para você,
para o cliente e
para a empresa.
O objetivo ousado é aque-
le que tira o nosso sono – no bom sentido – e nos
empurra para a quebra de paradigmas. Imaginar o
objetivo “fora da caixa” é colocar força nas ofertas
inéditas, é alimentar nossa criatividade. É estabelecer
condições inovadoras de negociação, é agir com in-
ventividade e manter-se aberto às particularidades de
cada cliente.
Evoluindo como lídere inspirador de pessoas
Atuar em vendas nos tempos de hoje exige uma
mudança de perspectiva.
O líder em vendas deverá criar uma visão que
conecte o que os clientes desejam ardentemente re-
ceber, com o que desejamos ardentemente dar, se-
gundo o consultor norte-americano Stephen Covey
(1932-2012), autor do clássico de 1989 “Os Sete
Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”.
Vendedores se preocupam com seus próprios
empenhos para vender e atender clientes. Em contra-
partida, deverão estar focados em desenvolver e co-
ordenar esforços dos outros. Alcançar resultados tem
força persuasiva, inspira e injeta vida nas pessoas. O
principal objetivo é sempre alcançar o melhor.
Para bons vendedores, a prática da liderança
é como um músculo. Deve ser exercitado sempre,
senão atrofia.
Por Gilberto Cavicchioli
Técnicas de vendas: como quero estar em 2019?
Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.
Março de 2018 | N° 25306 Março de 2018 | N° 253 47
Hu
mo
rMarço de 2018 | N° 25348 Março de 2018 | N° 253 05
CAPA
Nesta ediçãoAnunciantesdesta edição
Agel/Micronair ................... 02
Rainha das Sete .................. 03
AUTOP ...................................... 06
Filrio ............................................ 07
NAT ............................................. 08
NGK ............................................ 09
Convert ...................................... 10
Spaal ......................................... 11
Wisa ............................................. 12
Elastopur .................................. 13
Riolub ........................................ 15
Feiras ......................................... 16
D’Paula / Truck ..................... 17
Vetor ............................................ 21
New Route ............................ 22
AC Araújo ............................... 23
3C Automotive/Rebuilded ..... 24
Cabovel / Fortec .................. 25
Vetor - E-klass ..................... 26
GB ................................................. 27
Seineca .................................... 29
DDA / MLC ............................ 31
Olahbrasil .............................. 32
Universal ................................. 33
Jamaica / Finder ................ 35
Bacurity / Armazém ........ 37
Juntalima / Fixacar ......... 39
Vetor .......................................... 41
Vetor - Teslla ......................... 45
Representantes .................. 47
One Way ............................... 50
Vetor .......................................... 51
PRO .......................................... 52
1819&
22Com fim do Inovar-Auto, importações de veículos saltam 58% 44
Puxado pela Fenatran, setor de pesados demonstra força em janeiro
“Nunca é tarde demais para ser aquilo que você sempre desejou ser”(George Eliot, pseudônimo de Mary Ann Evans, escritora britânica)
– Nome? – André Figueira.
– Escolaridade? – Terceiro grau
completo!
– Pois bem, seu André,
vamos começar com
perguntas simples, sobre
conhecimentos gerais,
história, geografia, ciências,
personalidades... – Certo,
pode começar.
– Quem foi Stalin? - Um cara
que cantava estalando os dedos. –
E Lênin? – Tocava nos Beatles. - O senhor
não quer dizer Lennon? – Não! Esse fazia dupla com a Lilian.
– Ah,... Leno! – Não... Cantano.
– Vamos mudar de assunto. O que é equação? – É a arte de
montar uma égua. – E equitação? – É quando a gente paga
todas a nossas dívidas.
– O que é um quelônio? – É um tipo de mineral radioativo. –
Não seria plutônio? – Não, não... esse é o nome completo do
cachorro do Mickey.
– O que é fotossíntese? – Denominação técnica para um
retratinho 3 x 4!!!
– O que é um símio? – Um cara que nasceu na Símia. – Na
Símia... Certo. E qual é a capital da Símia? – Nessa tu me
pegou: não me lembro agora...
– Quem era Pancho Villa? – Companheiro de Dom Caixote.
– O que é um caudilho? – É um ossinho que tem na ponta da
coluna e que, segundo os cientistas, comprova que o homem
tinha rabo e é descendente do macaco.
– Onde fica a vesícula? – Debaixo da clavícula.
– Onde ficam os glúteos e para que servem? – Ficam na
garganta e servem para engolir.
– Onde fica o baço? – Não é baço. É braço. São dois e ficam
antes das mãos.
– Para que servem as fibras óticas? – Para movimentar os olhos.
– Onde fica o Triângulo das Bermudas? – Qualquer boa
costureira sabe: entre o cós e o gavião.
– Quem descobriu a Lei da Gravidade? – Um médico
ginecologista francês, o Dr. Jeckyll. – Putz!!!
– E quem foi Sócrates? – Sócrates? U DOTÔ? Jogou na
seleção...! Tá vendo? Eu também conheço de futebol... não é
porque sou inteligente que não conheço de futebol...
Bate-Bola
Brasilito
Imag
ens:
div
ulga
ção
Você sabe por que o Zorro foi expulso
da Associação dos Super-Heróis?
Porque ele era muito mascarado.
É Hora
de rir
Cartao Vermelho
Na final de um importante campeonato, os dois times se enfrentam
no primeiro jogo e o time A vence por 4x2.
Nessa situação, juntou-se ao técnico o presidente do time B e
foram ver o treino do time A tentando captar algo que ajudasse no
jogo da volta; o time treinava com bonecos.
O presidente do time B mandou que comprassem bonecos para o próximo treino.
E assim foi, ao fim do primeiro treino com as novas aquisições, os
jogadores com a cabeça abaixada, passa o presidente e pergunta: – O que foi? E os jogadores responderam: – 2 a 0 para os bonecos.
Show de Bola
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Março de 2018 | N° 253 49
Nº 253 | Março 2018 | Ano 22Tiragem: 15.000 (15.000 + 1.000 Distribuição interna)
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O Brasil Peças é um jornal de publicação mensal, com Distribuição
Gratuita e dirigido ao segmento automotivo do Brasil. Seu objetivo é o
de promover a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes,
distribuidores e importadores, veiculando informações para melhor
nutrir e valorizar o segmento no varejo.
Os artigos publicados nas colunas específicas não traduzem a
opinião do jornal, nem do Editor-chefe.
Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com
a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do
setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâneos, concernente
à reflexão sobre os temas.
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Impressão: Gráfica
Tiragem: Aferida pelos E-DIRETA
“Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirávelé o teu nome sobre toda a terra!” Salmos 8.9
Azamor D. Azamor
Ed
ito
rial
04
Atuamos há 22 anos como uma das principais mídias da Reposição de peças do
Brasil e, nesses anos de atuação, adquirimos experiências que nos fizeram vencer
os anos difíceis que toda a cadeia Automotiva enfrentou.
As empresas do setor que investiram, empregando novas ações e mantendo
suas marcas na mídia, ganharam forças para superar a crise e continuam a avançar,
mesmo em um cenário um tanto sombrio politicamente. O número de automóveis
circulantes vem aumentando ano a ano, o que nos leva a crer que aí estão os poten-
ciais clientes do futuro imediato, pois vários são os fatores que os levam às lojas em
busca de autopeças. Por uma quebra de lanternas, faróis ou outras questões com o
carro, o número de proprietários nessa busca é bem expressivo. Hoje, a reposição
atende a demanda crescente do mercado nacional com absoluta qualidade, logísti-
ca, com distribuição em toda a cadeia de forma rápida.
Isso se chama superação, por isso fico feliz de participar desse fabuloso merca-
do, por mais de duas décadas. Quando dizem que a distribuição vai acabar, penso
e considero que um dia talvez sim, mas, neste ano, já se conta, agregado ao número
do ano anterior, com mais algumas dezenas de novos distribuidores atuando regio-
nalmente ou nacionalmente.
O que vale dizer é que esse nosso mercado é absoluto em mostrar que pre-
visões de esquerda não prosperam nesse meio, o que fica para os políticos, pois
temos muitos assuntos a tratar em 2018, sendo o principal deles o de produzir,
distribuir e varejar peças e, por fim, aplicá-las nos automóveis que não deixam de
encher as oficinas de reparação todos os dias.
Vamos aos negócios, com otimismo e efetiva ação, o que produzirá em breve um futuro de esperança e de conquistas, das quais não ficaremos de fora!
UM BOM ANOSE CONSTRÓICOM TRABALHO E ESFORÇO
Março de 2018 | N° 253 03Te
cno
log
ia50 Março de 2018 | N° 253
Novidades high-tech para carros em 2018
A inda não será neste ano que teremos
um cenário como o do filme O Quinto
Elemento (1997), com carros voan-
do no céu, ou um automóvel como aqueles do
agente 007 James Bond, que desaparecem e
possuem ações de evacuação.
Mas, calma que não há motivo para ficar triste!
Ainda não chegamos lá, mas já temos alguns avan-
ços sendo anunciados. O mercado automobilístico
preparou muitas novidades high-tech para 2018.
Essas inovações destacam duas tendên-
cias que devem dominar o setor de automóveis
esse ano: as tecnologias autônomas e os car-
ros elétricos e híbridos.
Tecnologias autônomasFrenagem automática de emer-
gência e possibilidade também de di-
reção automática em uma velocida-
de de até 130km/h. Esses são apenas
alguns dos benefícios oferecidos pelas tec-
nologias autônomas, que chegaram para ficar.
Essas novidades são tidas como tão pro-
missoras pelo mercado de automóveis que até
empresas que não são da área automobilística,
como Google e Intel, estão desenvolvendo tec-
nologias autônomas, permitindo aos veículos que
cada vez mais operem sem a necessidade de in-
tervenção humana.
Seguem abaixo as principais novidades
high-tech para você conhecê-las melhor:
LidarO sistema LiDAR é uma tecnologia que utiliza
laser infravermelho e é capaz de criar uma visão
tridimensional, permitindo que o próprio automó-
vel, sem ajuda humana, localize-se no ambiente e
detecte outros veículos, pedestres e ciclistas, po-
dendo inclusive evitar acidentes.
BiometriaPor meio da biometria, será possível medir
o estresse dos condutores de veículos e reco-
nhecer se estiverem distraídos ou cansados.
Essa tecnologia também é capaz de medir os
batimentos do coração e outros sinais do corpo
humano que possibilitem descobrir se o motorista
está tendo problemas de saúde emergenciais.
O veículo, ao medir os níveis de estresse, seria
capaz de ajustar as cores e níveis de iluminação
automaticamente. Tudo para incentivar o relaxa-
mento e oferecer uma maior segurança na con-
dução do automóvel.
EviyosUma experiência muito chata no trânsito é
quando um motorista vem na direção contrária com
aquela luz alta que chega a desorientar. O protótipo
Eviyos, primeiro LED híbrido do mundo, foi criado
exatamente para acabar com esse problema.
Quando um automóvel vindo na direção opos-
ta é detectado, essa tecnologia faz com que os
pixels necessários sejam desligados na hora, de
maneira que não cause ao outro condutor dificul-
dades de visualização do trânsito.
Carros elétricos e híbridosComo a preocupação com o meio ambiente
vem aumentando, também cresce o número de
carros elétricos e híbridos.
A Toyota já está construindo um mercado para
o Prius Hybrid, enquanto que a Nissan tem pla-
nos de finalmente colocar à venda seu modelo
Leaf (o carro elétrico mais vendido do mundo).
A Volkswagen, por sua vez, também quer lançar
uma versão elétrica do Golf (o e-Golf) e uma híbri-
da (o Golf GTE).
A BMW tem planos de lançar em 2018 a nova
geração do i8, um modelo híbrido, compacto e
com um visual bem esportivo. O carro, que tem
portas do tipo tesoura, possui autonomia de 53
km e um motor movido a eletricidade de 145 ca-
valos instalado nas rodas dianteiras e outro turbo a
gasolina de 234 cv no eixo traseiro.
Div
ulga
ção
Março de 2018 | N° 253
Março de 2018 | N° 25302 Março de 2018 | N° 253 51
Nº 253MAR 2018
Varejo Nacional surpreendeu de forma positiva Pág. 36
21 99676-3125
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Dificuldades do Varejo