dificuldades do varejo -...

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Nº 253 MAR 2018 Varejo Nacional surpreendeu de forma positiva Pág. 36 21 99676-3125 jornalbrasilpecas Brasilpecasjornal www.jornalbrasilpecas.com.br Divulgação Dificuldades do Varejo

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Nº 253MAR 2018

Varejo Nacional surpreendeu de forma positiva Pág. 36

21 99676-3125

jornalbrasilpecas

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Dificuldades do Varejo

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Março de 2018 | N° 25302 Março de 2018 | N° 253 51

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Março de 2018 | N° 253 03

Tecn

olo

gia

50 Março de 2018 | N° 253

Novidades high-tech para carros em 2018

A inda não será neste ano que teremos

um cenário como o do filme O Quinto

Elemento (1997), com carros voan-

do no céu, ou um automóvel como aqueles do

agente 007 James Bond, que desaparecem e

possuem ações de evacuação.

Mas, calma que não há motivo para ficar triste!

Ainda não chegamos lá, mas já temos alguns avan-

ços sendo anunciados. O mercado automobilístico

preparou muitas novidades high-tech para 2018.

Essas inovações destacam duas tendên-

cias que devem dominar o setor de automóveis

esse ano: as tecnologias autônomas e os car-

ros elétricos e híbridos.

Tecnologias autônomasFrenagem automática de emer-

gência e possibilidade também de di-

reção automática em uma velocida-

de de até 130km/h. Esses são apenas

alguns dos benefícios oferecidos pelas tec-

nologias autônomas, que chegaram para ficar.

Essas novidades são tidas como tão pro-

missoras pelo mercado de automóveis que até

empresas que não são da área automobilística,

como Google e Intel, estão desenvolvendo tec-

nologias autônomas, permitindo aos veículos que

cada vez mais operem sem a necessidade de in-

tervenção humana.

Seguem abaixo as principais novidades

high-tech para você conhecê-las melhor:

LidarO sistema LiDAR é uma tecnologia que utiliza

laser infravermelho e é capaz de criar uma visão

tridimensional, permitindo que o próprio automó-

vel, sem ajuda humana, localize-se no ambiente e

detecte outros veículos, pedestres e ciclistas, po-

dendo inclusive evitar acidentes.

BiometriaPor meio da biometria, será possível medir

o estresse dos condutores de veículos e reco-

nhecer se estiverem distraídos ou cansados.

Essa tecnologia também é capaz de medir os

batimentos do coração e outros sinais do corpo

humano que possibilitem descobrir se o motorista

está tendo problemas de saúde emergenciais.

O veículo, ao medir os níveis de estresse, seria

capaz de ajustar as cores e níveis de iluminação

automaticamente. Tudo para incentivar o relaxa-

mento e oferecer uma maior segurança na con-

dução do automóvel.

EviyosUma experiência muito chata no trânsito é

quando um motorista vem na direção contrária com

aquela luz alta que chega a desorientar. O protótipo

Eviyos, primeiro LED híbrido do mundo, foi criado

exatamente para acabar com esse problema.

Quando um automóvel vindo na direção opos-

ta é detectado, essa tecnologia faz com que os

pixels necessários sejam desligados na hora, de

maneira que não cause ao outro condutor dificul-

dades de visualização do trânsito.

Carros elétricos e híbridosComo a preocupação com o meio ambiente

vem aumentando, também cresce o número de

carros elétricos e híbridos.

A Toyota já está construindo um mercado para

o Prius Hybrid, enquanto que a Nissan tem pla-

nos de finalmente colocar à venda seu modelo

Leaf (o carro elétrico mais vendido do mundo).

A Volkswagen, por sua vez, também quer lançar

uma versão elétrica do Golf (o e-Golf) e uma híbri-

da (o Golf GTE).

A BMW tem planos de lançar em 2018 a nova

geração do i8, um modelo híbrido, compacto e

com um visual bem esportivo. O carro, que tem

portas do tipo tesoura, possui autonomia de 53

km e um motor movido a eletricidade de 145 ca-

valos instalado nas rodas dianteiras e outro turbo a

gasolina de 234 cv no eixo traseiro.

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ção

Março de 2018 | N° 253

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Março de 2018 | N° 253 49

Nº 253 | Março 2018 | Ano 22Tiragem: 15.000 (15.000 + 1.000 Distribuição interna)

4.000 em eventos do Setor

Diretor Responsável: Azamor D. [email protected]

Diretor Comercial: Azamor D. Azamor

Chefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos [email protected]

Coord. Administrativa: Ávila C. F. [email protected]

Editoração Eletrônica: Cristhiano [email protected]

Colaboradores: Humberto Roliz e Ronaldo

Assinatura Estag.: Ávila C. F. Domingos [email protected]

JORNALISMO

Editor-chefe: Azamor D. Azamor - MTB: RJ 02386

Editor Adjunto: Fellipe [email protected]

Assistente de Redação: Vinícius [email protected]

O Brasil Peças é um jornal de publicação mensal, com Distribuição

Gratuita e dirigido ao segmento automotivo do Brasil. Seu objetivo é o

de promover a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes,

distribuidores e importadores, veiculando informações para melhor

nutrir e valorizar o segmento no varejo.

Os artigos publicados nas colunas específicas não traduzem a

opinião do jornal, nem do Editor-chefe.

Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com

a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do

setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâneos, concernente

à reflexão sobre os temas.

REFERENTE À PUBLICIDADE:

A responsabilidade sobre os anúncios publicados é inteiramente dos

anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.

APOIO

ASF Editora Ltda - Administração, Redação e PublicidadeCNPJ. 02.313.903/0001-58 - Rua Rio Apa, 36Cordovil - Rio de Janeiro - RJ - Cep: 21250-570

Tel.: 21 3459-6587 / 3013-4181

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Impressão: Gráfica

Tiragem: Aferida pelos E-DIRETA

“Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirávelé o teu nome sobre toda a terra!” Salmos 8.9

Azamor D. Azamor

Ed

ito

rial

04

Atuamos há 22 anos como uma das principais mídias da Reposição de peças do

Brasil e, nesses anos de atuação, adquirimos experiências que nos fizeram vencer

os anos difíceis que toda a cadeia Automotiva enfrentou.

As empresas do setor que investiram, empregando novas ações e mantendo

suas marcas na mídia, ganharam forças para superar a crise e continuam a avançar,

mesmo em um cenário um tanto sombrio politicamente. O número de automóveis

circulantes vem aumentando ano a ano, o que nos leva a crer que aí estão os poten-

ciais clientes do futuro imediato, pois vários são os fatores que os levam às lojas em

busca de autopeças. Por uma quebra de lanternas, faróis ou outras questões com o

carro, o número de proprietários nessa busca é bem expressivo. Hoje, a reposição

atende a demanda crescente do mercado nacional com absoluta qualidade, logísti-

ca, com distribuição em toda a cadeia de forma rápida.

Isso se chama superação, por isso fico feliz de participar desse fabuloso merca-

do, por mais de duas décadas. Quando dizem que a distribuição vai acabar, penso

e considero que um dia talvez sim, mas, neste ano, já se conta, agregado ao número

do ano anterior, com mais algumas dezenas de novos distribuidores atuando regio-

nalmente ou nacionalmente.

O que vale dizer é que esse nosso mercado é absoluto em mostrar que pre-

visões de esquerda não prosperam nesse meio, o que fica para os políticos, pois

temos muitos assuntos a tratar em 2018, sendo o principal deles o de produzir,

distribuir e varejar peças e, por fim, aplicá-las nos automóveis que não deixam de

encher as oficinas de reparação todos os dias.

Vamos aos negócios, com otimismo e efetiva ação, o que produzirá em breve um futuro de esperança e de conquistas, das quais não ficaremos de fora!

UM BOM ANOSE CONSTRÓICOM TRABALHO E ESFORÇO

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Hu

mo

r

Março de 2018 | N° 25348 Março de 2018 | N° 253 05

CAPA

Nesta ediçãoAnunciantesdesta edição

Agel/Micronair ................... 02

Rainha das Sete .................. 03

AUTOP ...................................... 06

Filrio ............................................ 07

NAT ............................................. 08

NGK ............................................ 09

Convert ...................................... 10

Spaal ......................................... 11

Wisa ............................................. 12

Elastopur .................................. 13

Riolub ........................................ 15

Feiras ......................................... 16

D’Paula / Truck ..................... 17

Vetor ............................................ 21

New Route ............................ 22

AC Araújo ............................... 23

3C Automotive/Rebuilded ..... 24

Cabovel / Fortec .................. 25

Vetor - E-klass ..................... 26

GB ................................................. 27

Seineca .................................... 29

DDA / MLC ............................ 31

Olahbrasil .............................. 32

Universal ................................. 33

Jamaica / Finder ................ 35

Bacurity / Armazém ........ 37

Juntalima / Fixacar ......... 39

Vetor .......................................... 41

Vetor - Teslla ......................... 45

Representantes .................. 47

One Way ............................... 50

Vetor .......................................... 51

PRO .......................................... 52

1819&

22Com fim do Inovar-Auto, importações de veículos saltam 58% 44

Puxado pela Fenatran, setor de pesados demonstra força em janeiro

“Nunca é tarde demais para ser aquilo que você sempre desejou ser”(George Eliot, pseudônimo de Mary Ann Evans, escritora britânica)

– Nome? – André Figueira.

– Escolaridade? – Terceiro grau

completo!

– Pois bem, seu André,

vamos começar com

perguntas simples, sobre

conhecimentos gerais,

história, geografia, ciências,

personalidades... – Certo,

pode começar.

– Quem foi Stalin? - Um cara

que cantava estalando os dedos. –

E Lênin? – Tocava nos Beatles. - O senhor

não quer dizer Lennon? – Não! Esse fazia dupla com a Lilian.

– Ah,... Leno! – Não... Cantano.

– Vamos mudar de assunto. O que é equação? – É a arte de

montar uma égua. – E equitação? – É quando a gente paga

todas a nossas dívidas.

– O que é um quelônio? – É um tipo de mineral radioativo. –

Não seria plutônio? – Não, não... esse é o nome completo do

cachorro do Mickey.

– O que é fotossíntese? – Denominação técnica para um

retratinho 3 x 4!!!

– O que é um símio? – Um cara que nasceu na Símia. – Na

Símia... Certo. E qual é a capital da Símia? – Nessa tu me

pegou: não me lembro agora...

– Quem era Pancho Villa? – Companheiro de Dom Caixote.

– O que é um caudilho? – É um ossinho que tem na ponta da

coluna e que, segundo os cientistas, comprova que o homem

tinha rabo e é descendente do macaco.

– Onde fica a vesícula? – Debaixo da clavícula.

– Onde ficam os glúteos e para que servem? – Ficam na

garganta e servem para engolir.

– Onde fica o baço? – Não é baço. É braço. São dois e ficam

antes das mãos.

– Para que servem as fibras óticas? – Para movimentar os olhos.

– Onde fica o Triângulo das Bermudas? – Qualquer boa

costureira sabe: entre o cós e o gavião.

– Quem descobriu a Lei da Gravidade? – Um médico

ginecologista francês, o Dr. Jeckyll. – Putz!!!

– E quem foi Sócrates? – Sócrates? U DOTÔ? Jogou na

seleção...! Tá vendo? Eu também conheço de futebol... não é

porque sou inteligente que não conheço de futebol...

Bate-Bola

Brasilito

Imag

ens:

div

ulga

ção

Você sabe por que o Zorro foi expulso

da Associação dos Super-Heróis?

Porque ele era muito mascarado.

É Hora

de rir

Cartao Vermelho

Na final de um importante campeonato, os dois times se enfrentam

no primeiro jogo e o time A vence por 4x2.

Nessa situação, juntou-se ao técnico o presidente do time B e

foram ver o treino do time A tentando captar algo que ajudasse no

jogo da volta; o time treinava com bonecos.

O presidente do time B mandou que comprassem bonecos para o próximo treino.

E assim foi, ao fim do primeiro treino com as novas aquisições, os

jogadores com a cabeça abaixada, passa o presidente e pergunta: – O que foi? E os jogadores responderam: – 2 a 0 para os bonecos.

Show de Bola

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Possuímosmais de 4 mil itenscadastrados no nosso catálogo online.

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Março de 2018 | N° 25306 Março de 2018 | N° 253 47

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Março de 2018 | N° 253

Ven

da

Mai

s

46 Março de 2018 | N° 253 07

A pergunta acima é apresentada aos partici-

pantes no slide de encerramento do curso de

férias na Faculdade onde leciono sobre Téc-

nicas de Vendas.

A intenção nessa hora é abrir espaço aos alunos

para uma reflexão mais ampla abrangendo as técnicas

discutidas nas diversas modalidades de vendas estu-

dadas. Pretende também provocar uma visão de futuro,

avaliar os por quês da escolha da carreira de vendas.

A discussão gira em torno de dois pontos:

1. Quais são os comportamentos que dão

superpoderes aos vendedores de sucesso?

2. Quais alternativas de crescimento profissional

e pessoal apresenta a atividade de vendas,

seja como vendedor do varejo, do atacado ou

representante de vendas?

Nessa reflexão participam alunos que atuam pro-

fissionalmente em vendas há pouco tempo, com idade

entre 22 e 25 anos, como também pessoal experien-

te, com longa história de vida comercial. O conflito de

gerações fica evidente. Os métodos, as abordagens

contrastantes, as ferramentas persuasivas se mistu-

ram. No entanto, quando discutimos as cinco atitudes

provocativas do slide, instigando o desenvolvimento

de competências individuais, entra em campo a moti-

vação e a confiança em si.

VAMOS AOS COMENTÁRIOS DE CADA IDEIA:

Batendo a meta

Bater a meta é, e sempre será, o grande desafio

dos profissionais de vendas. O vendedor talento-

so convive naturalmente com metas – diárias, se-

manais –, seja lá o que for. Metas estarão sempre

associadas a algum nível de pressão, embora de-

vam ser realistas e exequíveis. A meta mexe com a

automotivação, promove entusiasmo, gera vontade

de enfrentar coisas novas. Funciona como um lindo

horizonte a ser tocado.

Meta é oportunidade de superação. Bater a sua

meta ou da empre-

sa é como percor-

rer o caminho que

leva o vendedor

a descobrir que é

melhor do que ima-

ginava ser. Bater a

meta dá segurança e

satisfaz o ego, sempre!

Narrando histórias de sucesso

Vendedores protagonizam

histórias diariamente, conhecendo

pessoas, ouvindo suas necessidades e

expectativas, elaborando soluções para os clientes,

fechando pedidos, recebendo nãos e desaforos tam-

bém. Tudo isso é matéria prima para a criatividade.

“Do limão façamos uma limonada!”

Prospects e clientes ativos, independentemen-

te da modalidade da venda – venda direta, indireta,

consultiva ou complexa – adoram conhecer relatos e

histórias que os ajudem nas decisões. Histórias que

os auxiliem na experiência com o produto ou serviço

a ser comprado.

Histórias de sucesso empolgam, desafiam. Des-

de que tenham legitimidade e autenticidade, perma-

necem na mente do cliente e provocam situações

semelhantes.

Considero obrigatório a todo vendedor candida-

to a superpoderes, criar o seu próprio repertório de

histórias. Com ou sem final feliz, mas que estabeleça

rapport com o seu interlocutor.

Imaginando um objetivo “fora da caixa”

Isso significa olhar depois da curva, ousar, provo-

car inéditas alternativas de compra, descobrir clientes

em mercados desconhecidos, avançar por caminhos

inexplorados. Perceber um nicho lucrativo.

Pensar fora da caixa fecha as portas para nossos

pensamentos sabotadores, que inibem nossa criativi-

dade. É desapegar-se de hábitos antigos, que já tive-

ram valor no passado, mas que no presente tornam-se

irrelevantes. É imaginar situações que façam a diferença

para você,

para o cliente e

para a empresa.

O objetivo ousado é aque-

le que tira o nosso sono – no bom sentido – e nos

empurra para a quebra de paradigmas. Imaginar o

objetivo “fora da caixa” é colocar força nas ofertas

inéditas, é alimentar nossa criatividade. É estabelecer

condições inovadoras de negociação, é agir com in-

ventividade e manter-se aberto às particularidades de

cada cliente.

Evoluindo como lídere inspirador de pessoas

Atuar em vendas nos tempos de hoje exige uma

mudança de perspectiva.

O líder em vendas deverá criar uma visão que

conecte o que os clientes desejam ardentemente re-

ceber, com o que desejamos ardentemente dar, se-

gundo o consultor norte-americano Stephen Covey

(1932-2012), autor do clássico de 1989 “Os Sete

Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”.

Vendedores se preocupam com seus próprios

empenhos para vender e atender clientes. Em contra-

partida, deverão estar focados em desenvolver e co-

ordenar esforços dos outros. Alcançar resultados tem

força persuasiva, inspira e injeta vida nas pessoas. O

principal objetivo é sempre alcançar o melhor.

Para bons vendedores, a prática da liderança

é como um músculo. Deve ser exercitado sempre,

senão atrofia.

Por Gilberto Cavicchioli

Técnicas de vendas: como quero estar em 2019?

Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.

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Março de 2018 | N° 253 45

Alt

a R

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a

08Março de 2018 | N° 253

O FUTURO E A REALIDADE

da escolheriam os combustíveis tradicionais, 13%, os híbri-

dos e 21%, outras alternativas.

“Os preços de híbridos e elétricos ainda estão em pa-

tamar elevado, o que justificaria esse quadro em nível mun-

dial. No Brasil, esta realidade torna-se mais marcante pela

falta de infraestrutura e de uma rede para reabastecimento

de carros elétricos em todo o país”, acrescentou Ayub.

Apesar de direção autônoma, mobilidade flexível e al-

ternativa elétrica ocuparem todas as cabeças pensantes na

indústria ao redor do mundo, sem ainda se saber se haverá

dinheiro para financiar tudo isso ao mesmo tempo, uma

enquete simples do Google nos EUA sobre o que os ame-

ricanos querem nos carros de hoje foi divulgada pelo site

Verge. Além do interesse pela vida a bordo dos cãezinhos

de estimação, a busca frenética é por câmeras.

A procura inclui opções além de câmeras dianteira, tra-

seira e de 360°. Agora, a demanda é grande pelas que gra-

vam tudo à frente e atrás do veículo e mesmo o movimento

periférico enquanto está rodando ou estacionado. Em caso

de acidente, ajuda a descobrir os culpados, útil também

para seguradoras. Tecnologia à mão e relativamente barata,

pois muitos modelos já possuem telas no painel.

O futuro? Que fique para o futuro...

A aceitação de novas tecnologias que vão sacudir

a indústria automobilística mundial nas próximas

décadas ainda é motivo de incerteza em vários

mercados. Para aferir a evolução de como os motoristas

encaram o cenário por vir de carros autônomos e meios de

propulsão alternativos, a consultoria Delloite atualizou uma

pesquisa com 22.000 consumidores de 17 países. Além

do Brasil, África do Sul, Alemanha, Bélgica, Canadá, China,

Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia,

Itália, Japão, Malásia, México, Reino Unido e Tailândia.

O estudo chamado Consumidor Automobilístico Glo-

bal 2018 apontou um aumento de confiança sobre o grau

de segurança dos veículos que dispensam a atuação de

um motorista para se locomoverem (nível 4 de automação)

em relação à mesma pesquisa realizada em 2017. Deve-se

notar que se trata apenas de percepção, pois a tecnologia

não está pronta, nem se sabe quanto custará (consequen-

temente sua aceitação), como será aplicada (segregada

ou aberta) e, acima de tudo, regulamentada por órgãos de

trânsito e judiciais.

O balanço geral apontou que, no ano passado, 67%

dos participantes, em média, acreditam que automóveis

totalmente autônomos não seriam seguros. Esse percen-

tual recuou para 41% no relatório compilado este ano. No

entanto, até 71% dos entrevistados disseram que a com-

provação de um histórico de segurança na operação dos

veículos é fator essencial para garantir a confiança. Em ou-

tras palavras, “quero ver, para crer”.

Na média, 45% dos participantes confiam nos fabrican-

tes de veículos tradicionais para a direção autônoma, 30%

apontam novas companhias dedicadas a essa tarefa e 25%

acreditam nas empresas de tecnologia existentes (Waymo,

Apple e outras). De acordo com Carlos Ayub, sócio da De-

loitte especializado em indústria automobilística, “52% dos

brasileiros (acima da média global) são mais confiantes nos

produtores de veículos já conhecidos”.

O estudo também apontou algum conservadorismo

quanto ao meio de propulsão nos veículos. Na média mun-

dial, 64% dos entrevistados preferem os motores a com-

bustão para os próximos anos. Outros 24% optariam por

veículos híbridos ou híbridos plugáveis e 12% apostam em

elétricos a bateria ou pilha a hidrogênio. No Brasil, 66% ain-

• • • • • • • • • • • • • • • • •

Fernando CalmonAutor da Coluna Alta Roda.

[email protected]

www.fb.com/fernando.calmon2

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Março de 2018 | N° 25344 Março de 2018 | N° 253 0944

A Mercedes-Benz liderou as vendas de ônibus

no mercado brasileiro em janeiro. A marca

emplacou 500 unidades e alcançou 61% de

participação, percentual três vezes maior que o segun-

do colocado no ranking de vendas. Os estados de São

Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os que mais

compraram ônibus no País no último mês.

“Em comparação ao volume de vendas de janeiro

deste ano, o crescimento é de 200% ante o mesmo

período de 2017, quando registramos o emplaca-

mento de 166 unidades”, ressalta Walter Barbosa,

diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-

-Benz do Brasil. “Nos segmentos urbano e rodoviá-

rio, as vendas foram estimuladas pela renovação e

ampliação de frota das empresas de ônibus”.

O executivo destaca também o excelente desem-

penho de vendas da marca no segmento de urbanos.

“Emplacamos 304 unidades e atingimos 81% de parti-

cipação em janeiro. O chassi de ônibus mais vendido foi

o modelo OF 1721”.

A Mercedes-Benz se destacou, ainda, nos rodovi-

ários com 70% de participação neste mês ao emplacar

139 unidades. O chassi de ônibus mais vendido foi o

modelo O 500 RSD, chassi de 3 eixos para operações

de médias e longas distâncias.

Soluções completasaos clientes

A Mercedes-Benz oferece aos clientes o mais

abrangente portfólio de produtos e serviços de pré e

de pós-venda, o que inclui os financiamentos do Banco

Mercedes-Benz e do Consórcio Mercedes-Benz, três

linhas de peças de reposição (genuínas Mercedes-

-Benz, remanufaturadas Renov e Alliance Truck Parts),

contratos de manutenção e assistência 24 horas, entre

outros. Este portfólio é disponibilizado pela rede de con-

cessionários, presente em todos os estados do País.

A s vendas de caminhões demonstra-

ram força em janeiro, e registraram

crescimento de 54,8% sobre as

de janeiro do ano passado, o pior mês

desde 1996. Foram vendidas 4 mil 561

unidades, volume obtido em função

da concretização de negócios si-

nalizados na Fenatran, em outubro.

Segundo a Anfavea este ano será

marcado pela alta nas vendas de

pesados, em função das demandas

do agronegócio, e nas de semipesa-

dos, modelo requisitado pelo setor de

distribuição ao varejo.

Em janeiro foram produzidos 7 mil 45 ca-

minhões, volume que cresceu 57,2% na com-

paração com o que saiu das linhas em janeiro do

ano passado. Ainda que as exportações sigam

como principal combustível das fábricas insta-

ladas aqui o mercado interno tem se mostrado

favorável às vendas a alguns setores específicos.

É o caso do extrativista – grãos, cana, minera-

ção – e outros ligados à indústria química, o qual,

segundo Luiz Carlos Moraes, vice-presidente da

Anfavea, serve de termômetro dos negócios no

País: “É um segmento que abastece a todos os

outros, e se ele vai bem significa que o País voltou

a crescer do ponto de vista dos negócios”.

No primeiro mês do ano, segundo dados da

entidade apresentados na terça-feira, 6, algumas fa-

bricantes apresentaram crescimento expressivo na

comparação com o mesmo mês do ano passado

em função das vendas fechadas durante a Fenatran.

Na categoria dos pesados as vendas chegaram a 1

mil 750 unidades, crescimento de 74,5%.

A Mercedes-Benz, por meio de comuni-

cado, disse que as consultas realizadas pe-

los clientes a partir do segundo semestre do

ano passado, que continuaram durante a Fe-

natran, ganharam efetivação em dezembro,

garantindo emplacamentos expressivos ago-

ra, em janeiro: “Aliado a isso a maior deman-

da nos segmentos de semipesados e pe-

sados foi puxada pelas vendas do varejo”.

A companhia vendeu 570 caminhões pesados

no mês passado, o maior volume das fabricantes

e mais do que o dobro do volume registrado ano

passado, quando vendeu 270 unidades. A MAN

também registrou desempenho importante sobre a

base pequena de 2017: 230 caminhões pesados

vendidos contra 73 no ano passado.

A Iveco teve crescimento parecido: 103 ca-

minhões em janeiro ante 33 unidades em 2017,

a Scania vendeu 418 unidades, alta de 52,6%, e

a Volvo apresentou crescimento de 14,3% ante

2017, com 312 unidades vendidas.

Na categoria de semipesados, em janeiro, o

maior volume de vendas registrado foi o da MAN,

com 230 unidades, 66,4% a mais do que em ja-

neiro do ano passado. Em seguida vem a Mer-

cedes-Benz, com 409 unidades, 50,9% a mais.

Fonte: AutoData

Puxado pela Fenatran, setor de pesados demonstra força em janeiro

Mercedes-Benz emplaca 500 ônibus no mercado brasileiro em janeiro

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O s carros elétricos e híbridos estão ganhan-

do cada vez mais espaço em cidades im-

portantes do mundo, como Paris, Londres,

Munique, entre outras. E o Brasil parece não querer

ficar para trás. Seguindo o movimento internacional,

o Governo brasileiro deve anunciar em breve a redu-

ção do IPI da taxa máxima de 25% para 7%, que ficará

igual ao imposto atual dos carros tradicionais com mo-

tor 1.0. O objetivo é incentivar a compra deste tipo de

veículo no Brasil, já que, consequentemente, o valor de

venda será menor.

Segundo estudo recente realizado pela Fundação

Getulio Vargas, a frota mundial de veículos para passa-

geiros foi de 2 milhões em 2016, um número pequeno,

mas com grande potencial de crescimento em virtude

das ações governamentais ao redor do mundo. Em

2020, a previsão é que o número chegue a 13 milhões

e, em 2030, a 140 milhões, ou 10% da frota total de car-

ros. A França e Reino Unido, por exemplo, anunciaram

recentemente que pretendem acabar com a frota de

veículos novos movidos a gasolina e a diesel até 2040.

Além do incentivo do Governo, os consumidores

e empresários do setor ganharam mais um incentivo

para investir em carros elétricos. É que a cidade de

São Paulo vai sediar em setembro o Salão Latino Ame-

ricano de Veículos Híbridos e Elétricos. Esta não é a

primeira edição da feira de negócios, mas, este ano, o

evento será realizado por uma das maiores produtoras

de feiras do mundo, a NürnbergMesse Brasil. Também

será a primeira vez que o evento abrirá as portas para

o público final e terá um congresso sobre infraestrutu-

ra, mobilidade e motores elétricos, organizado por uma

empresa especializada em conteúdo e pesquisas de

mercado, a Hiria.

O evento promete trazer toda a estrutura e as tec-

nologias que estão a caminho da indústria automo-

bilística e que vão invadir as cidades brasileiras que

buscam mais mobilidade e menos emissão de gás

carbônico. O Salão Latino Americano de Veículos Hí-

bridos e Elétricos será realizado de 18 a 20 de setem-

bro de 2018, no Transamerica Expo. Os profissionais

do setor terão a oportunidade de assistir palestras e

participar de debates sobre “Marcos regulatórios, re-

gulamentos e políticas de incentivo”, “Cenários e ex-

pectativas para o mercado brasileiro de veículos e

mobilidade elétrica”, “Geopolítica e novo modelo de

cooperação entre indústrias e setores”, “Matéria-prima

e baterias”, “Novos paradigmas para a nova geração

de baterias”, entre outros assuntos importantes para a

atualização do mercado brasileiro de veículos elétricos.

Su

sten

tab

ilid

ade

Março de 2018 | N° 25310 Março de 2018 | N° 253 43

Com possível redução do IPI, carros elétricos ganham fôlego no Brasil

Aguardando o anúncio do Governo de redução para 7% do imposto sobre produtos industrializados, veículos sem combustão são tema de evento em São Paulo

Divulgação

Os gastos médios do proprietário de um

modelo 1.0 novo com combustível por

ano, é em torno de R$ 900 menor em

comparação há cinco anos. A economia é de-

corrente, basicamente, da melhora na eficiência

energética dos automóveis brasileiros, medida es-

tabelecida no programa Inovar-Auto e que passou

a ser obrigatória a partir do ano passado. O efeito

é sentido, não só no bolso, como também no meio

ambiente. Com base nos mesmos cálculos, anual-

mente um modelo novo deixa de queimar mais de

200 litros de combustível.

Só neste ano, a estimativa é de que R$ 2 bi-

lhões deixarão de ser gastos em combustível,

montante que, no acumulado de seis anos, atin-

girá economia de cerca de R$ 44 bilhões, segun-

do cálculos da consultoria Bright, que assessora o

Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Servi-

ços (Mdic) na discussão de políticas automotivas.

O dado da economia total leva em conta o au-

mento médio de 15% na eficiência energética dos

automóveis (exceto os movidos a diesel), porcen-

tual que deverá ser cumprido pelas fabricantes até

2022, quando novas metas de redução entrarão

em vigor. A conta também inclui a projeção de ven-

das de carros e comerciais leves flex nesse período.

No caso dos modelos compactos com motor 1.0,

o rendimento médio na estrada era de 14 km por litro

de gasolina em 2012, média que hoje é de 16,6 km/l.

Com isso, um automóvel que percorreu 20 mil km em

um ano consumiu 224 litros a menos, deixando de

gastar R$ 896, cálculo que considera o preço atual do

combustível, de cerca de R$ 4 por litro.

Com novas metas a serem estabelecidas no pro-

grama Rota 2030 (substituto do Inovar-Auto, que aguar-

da aprovação do Ministério da Fazenda), para valerem a

partir de 2022 em uma das etapas, e a partir de 2027,

na etapa seguinte, “o carro brasileiro terá condições de

competir em qualquer mercado global em termos de

legislação de emissões e consumo”, afirma Paulo Car-

damone, chefe de estratégia da Bright.

Modelos eficientes devem economizarR$ 2 bi em combustível em 2018

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Au

tom

óve

is

42 Março de 2018 | N° 253 11Março de 2018 | N° 253

A Jaguar Classic está reiniciando a produção do

icônico D-type, exatos 62 anos após o último

exemplar sair da linha de produção da fábrica

da marca em Coventry, em 1956. O modelo, primeiro

de uma série limitada a 25 unidades, acaba de ser apre-

sentado durante o salão Retromobile, em Paris.

Cada uma das 25 unidades do lendário carro de

corrida será meticulosamente construída por um pro-

cesso totalmente artesanal, desenvolvido pela divisão

Jaguar Land Rover Classic Works, em Warwickshire.

A série limitada é o complemento de uma ambição

original da empresa que, em 1955, planejou a constru-

ção de 100 unidades do modelo, das quais apenas 75

foram finalizadas. As 25 restantes estão sendo produ-

zidas a partir de agora, mais de seis décadas depois.

O D-type, modelo que entre 1955 e 1957 venceu

três vezes uma das mais famosas corridas de todos os

tempos – as 24 horas de Le Mans – traz debaixo do

capô um motor XK de seis cilindros. Essas 25 unidades

serão produzidas em acordo com especificações au-

tênticas e originais vigentes na Jaguar naquela época.

Tim Hannig, Diretor da Jaguar Land Rover Classic,

disse: “O Jaguar D-type é um dos carros de competi-

ção mais emblemáticos e belos de todos os tempos,

com um registro notável nas corridas de automóveis

mais difíceis do mundo. E ele continua sendo tão es-

petacular hoje. A oportunidade de continuar a história

de sucesso do D-type, ao completar sua produção

planejada em Coventry, é um daqueles projetos úni-

cos que nossos especialistas de primeira classe da

Jaguar Land Rover Classic se orgulham de cumprir”.

O D-type é o terceiro veículo de continuação da

Jaguar Classic, complementando os seis E-types Li-

ghtweight concluídos em 2014 e 2015, e nove XKSSs

construídos em 2017 e 2018.

A produção das 25 unidades do D-TYPE é possível

graças a uma pesquisa minuciosa feita pelos especialis-

tas da Jaguar Classic, que contam com acesso exclu-

sivo aos desenhos e registros de engenharia originais

da época.

Todo esse material garante que cada novo

D-type seja construído com as especificações

autênticas estabelecidas pelo gerente da equi-

pe de corrida da Jaguar na década de 1950,

Lofty England, e seu time de engenheiros.

Imag

ens:

Div

ulga

ção

Jaguar recomeça produção do

lendário D-TYPE

SsangYong Brasil anuncia Rexton e Rexton Sports para o 2º semestre

P restes a iniciar as vendas no varejo dos mode-

los Actyon Sports, Korando, Tivoli e XLV, em

março, a SsangYong Brasil, por meio de impor-

tadora oficial Venko, anuncia oficialmente a importação

do utilitário esportivo Rexton e da picape Rexton Sports

para segundo semestre do ano.

Com isso, a marca de origem coreana, que já

contará a com a picape média Actyon Sports em

sua gama de produtos a partir de março, passará a

oferecer simultaneamente dois modelos de picapes,

atendendo com maior abrangência o mercado bra-

sileiro. “A decisão em trazer a nova picape Rexton

Sports para o Brasil faz parte do nosso compromis-

so com o consumidor brasileiro. Iremos manter o

mercado atualizado no que se refere a lançamen-

tos, tecnologia e eficiência”, afir-

ma Marcelo Fevereiro, diretor de

Operações da SsangYong Brasil.

Ainda de acordo com o exe-

cutivo, “a vinda da nova picape

não irá impactar na estratégia de

vendas da Actyon Sports, dis-

ponível a partir de março nas lojas

SsangYong Brasil. Ambas as picapes serão ven-

didas no País de forma simultânea a partir de ou-

tubro e, por isso, ainda estamos definindo as

melhores configurações do modelo derivado do

SUV Rexton no que diz respeito a pacote de equi-

pamentos, capacidade de carga e combustível”.

A Rexton Sports foi anunciada na Coreia do Sul, em

Janeiro, pela SsangYong Motor Company, montadora

pertencente ao Grupo Mahindra, e será lançada oficial-

mente na 88ª edição do Salão de Genebra, na Suíça,

entre 8 e 18 de março deste ano, ocasião em que serão

divulgados mais detalhes técnicos. O modelo é todo

inspirado Novo Rexton, SUV de sete lugares que tam-

bém desembarca no mercado brasileiro ainda este ano.

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Março de 2018 | N° 253 41A

uto

peç

as12 Março de 2018 | N° 253

Sindipeças estimula a internacionalização do setor

O projeto Brasil Auto Parts – Trusted

Partners, parceria do Sindicato Nacional da In-

dústria de Componentes para Veículos Auto-

motores (Sindipeças) e da Agência Brasileira

de Promoção de Exportações e Investimentos

(Apex-Brasil), teve papel relevante no aumento

das exportações brasileiras de autopeças em

2017, que somaram US$ 7,41 bilhões. Esse re-

sultado foi 12,9% superior ao de 2016. A partir

deste ano, as autopeças para o segmento agrí-

cola terão destaque nas ações do projeto.

Sobre os negócios realizados pelas 257 empresas integrantes do Brasil Auto Parts em 2017:

• Totalizaram US$ 1,09 bilhão, 31% mais que

no anterior e cerca de 27% do total exportado;

• Os embarques destinaram-se a 124 países, de

todos os continentes;

• Foram exportados 194 diferentes produtos.

Ações previstas para 2018

Feiras internacionais para o segmento de reposição

• Automechanika Dubai, maio, Emirados Árabes

• INA Paace Automechanika, julho, México

• Automechanika Frankfurt, setembro, Alemanha

• AAPEX, outubro, Estados Unidos

• Automechanika Buenos Aires, novembro, Argentina

• Autotech Cairo, dezembro, Egito

Missão prospectiva parao segmento agrícola

• Missão Prospectiva Nampo, maio, África do Sul

Missões comerciais

• Missão comercial para a Colômbia, em abril

• Missão comercial para Costa Rica, em agosto

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breu

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As exportações de autopeças totalizaram US$ 635,9

milhões em dezembro, o que representou incremento

de 8,4% em relação a dezembro de 2016 e de 3,5%

em comparação ao mês imediatamente anterior. Em

comparação com a série histórica, dezembro regis-

trou o melhor desempenho desde 2014, mostran-

do sinais de que as exportações estão caminhan-

do para um processo de crescimento após a crise.

Mesmo com expressa parcela sendo feita in-

tercompany, é necessário ressaltar que as expor-

tações de autopeças crescem a dois dígitos des-

de junho na comparação interanual. Entre junho e

dezembro, as vendas apresentaram crescimen-

to médio de 19,4% frente a igual período de 2016.

Pelo lado das importações, contabilizaram-se

aquisições de US$ 942,2 milhões em dezembro, re-

sultado muito próximo ao de dezembro de 2016,

variação de -0,002%. Já em relação ao mês ime-

diatamente anterior, houve retração de 16,3% devi-

do a fatores sazonais. Com as exportações em alta,

o déficit comercial apresentou reversão ao longo de

2017 em relação a 2016 desde abril, quando passou

de 40,2% no acumulado do primeiro trimestre para

1,5% no encerramento do ano, em US$ 5,3 bilhões.

Quando o recorte geográfico é utilizado, nota-se que

as exportações de 2017 superaram os resultados de

2016 nos principais parceiros comerciais – aqueles que

representam mais de 70% do total. A expansão das ven-

das atingiu 21,6% na Argentina; 14,8% nos EUA; 3,2% no

México; 6,5% na Holanda; 10,3% na Alemanha e 17,6%

no Chile. Mesmo a Turquia, décimo nono destino das

nossas exportações, duplicou as aquisições dos fabri-

cantes brasileiros. Com base nas informações do minis-

tério, identificam-se apenas dois países, dentro da sele-

ção dos vinte principais destinos, em que houve redução

das vendas no ano: Tailândia (-14,2%) e Suécia (-12,8%).

Do lado das importações, é notória a ascensão da

China, México e Coreia do Sul dentre os principais mer-

cados de origem das aquisições de autopeças. Embora

os volumes sejam menores, não se pode desconsiderar

o crescimento das importações provenientes da Índia

(26,2%); Paraguai (60,9%) e República Tcheca (29,8%).

Os vinte principais mercados de exportações do se-

tor, cuja representatividade atingiu 91,4% do total, acu-

mularam vendas de US$ 6,8 bilhões em 2017. Por sua

vez, os vinte principais países de origem das importa-

ções de autopeças somaram US$ 11,9 bilhões (93,6%

do total) em 2017. Pode-se notar que o mercado in-

ternacional de autopeças prossegue altamente con-

centrado, ainda mais do que foi contabilizado em 2016.

Balança comercial de autopeças tem resultados positivos

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Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 13

A venda de bebidas alcoólicas em postos de

combustíveis e em lojas de conveniência ane-

xas poderá ser proibida. É o que pretende o Pro-

jeto de Lei 8487/17, do deputado Sergio Vidigal

(PDT-ES), que altera a Lei Seca (11.705/08).

Pelo texto, o descumprimento da me-

dida será punido com multa de R$ 1.500,

aplicada em dobro no caso de reincidên-

cia no prazo de 12 meses. O projeto pre-

vê que a fiscalização da nova lei será feita

por estados, Distrito Federal e municípios.

Segundo o autor, a Lei Seca promoveu

avanços na segurança do trânsito ao pre-

ver penalidades mais severas para o con-

dutor que dirigir sob a influência de álcool.

Atualmente, essa lei já proíbe a venda de

bebidas alcoólica ao longo das rodovias fe-

derais. Entretanto, alerta Vidigal, muitos mu-

nicípios enfrentam resistência à proibição

da venda de bebidas alcoólicas em postos

de combustível dentro do perímetro urbano.

Tramita na Câmara dos Deputados o Proje-to de Lei 8159/17, do deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), que proíbe a veiculação de mensagens subliminares em meios de comunicação que pos-sam causar acidentes.

Segundo Cruvinel, há anúncios que usam si-nais sonoros como buzinas, que induzem reações e podem desconcentrar o motorista ou pedestre. “Idosos e crianças estão ainda mais sujeitos a rea-ções intempestivas, que podem trazer consequên-cias desastrosas”, afirmou.

A vedação vale para qualquer meio de comuni-cação e qualquer suporte de mídia, incluída a pu-blicidade. O produtor da mensagem que descum-prir a regra estará sujeito à multa diária de até R$ 100 mil. “Muitas vezes não é possível aos veicu-ladores a identificação de conteúdos que possam ser prejudiciais aos cidadãos”, afirmou Cruvinel.

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 8216/17, que aumenta de 65 para 70 anos a idade a partir da qual se torna obrigatória a renovação a cada três anos do exame de aptidão física e mental neces-sário à habilitação.

Apresentado pelo deputado Simão Sessim (PP--RJ), o projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

Para ele, a idade pode ser estendida para 70 anos sem prejuízos à segurança do trânsito. “Essa alteração estará mais condizente com a realidade atual de inúme-ros idosos que, cada vez mais, chegam aos 65 anos es-banjando saúde”, disse.

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto

de Lei 8198/17, que isenta taxistas e empresas de

transporte de passageiros do pagamento da Con-

tribuição de Intervenção no Domínio Econômico

(Cide) incidente sobre combustíveis.

Para conseguir a isenção, o taxista ou a empre-

sa deverá estar previamente habilitada junto à Re-

ceita Federal. A redução fiscal deverá obrigatoria-

mente refletir em uma diminuição idêntica do preço

do combustível cobrado do consumidor final.

Segundo o texto, caso o combustível adquirido

com a redução de preço não seja utilizado no trans-

porte de passageiros, a habilitação do adquirente

junto à Receita deverá ser cassada por dois anos.

A proposta também prevê multa equivalente a três

vezes o valor do desconto obtido.

Fim de propagandas que possam causar acidentes de trânsito

Alteração na renovação de CNH para idoso

Projeto isenta taxistas do pagamento de Cide

Po

lític

a

Fim das bebidas alcóolicas em postos

de combustíveis

40

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14 Março de 2018 | N° 253 39F

abri

can

tes.

114 Março de 2018 | N° 253

Nakata lança bandejas de suspensão para veículos Honda

Cummins adquire divisão de baterias

NTK lança kit de sensores para veículos de competição no Brasil

juntalima

A Nakata, um dos principais fabricantes de componen-

tes para suspensão, freio, direção, transmissão e motor para

o mercado de reposição, com mais de 60 anos de atuação

no Brasil e líder em cobertura de componentes undercar, lança

bandejas de suspensão para os veículos Honda City e Fit.

O item com código NBJ7006DP atende o modelo City e Fit

(2009 a 2013), posição dianteira direita, com pivô, bucha e co-

xim. Já a bandeja com código NBJ7006EP é indicada para os

mesmos modelos City e Fit, sendo dianteira do lado esquerdo.

Conhecida também como braço oscilante, esta bandeja

trabalha em conjunto com outros componentes da suspensão,

ligando a roda ao chassi do veículo. Esta bandeja deve ser

substituída quando empenada, trincada, por desgaste de bu-

chas ou do pivô, que neste caso é embutido na própria peça.

A Cummins Inc. anunciou a aquisição da divisão de sistemas de ba-

terias elétricas automotivas Johnson Matthey do Reino Unido, subsidiária

da Johnson Matthey, especializada em sistemas de bateria de alta tensão

para veículos elétricos e híbridos. Como parte do acordo, a Cummins e a

Johnson Matthey irão colaborar com o desenvolvimento de materiais de

bateria de alta energia para aplicações em veículos comerciais pesados.

Empresas irão expandir esforços em eletrificação; obje-

tivo é desenvolvimento de novos produtos com característi-

cas de desempenho aprimoradas para aplicações comerciais

com base na experiência única e profunda de cada empresa

O acordo de aquisição e colaboração é um passo importan-

te para ambas as empresas, sendo que o novo negócio irá permitir

com que a Cummins expanda suas capacidades em eletrificação e

armazenamento de energia, contribuindo com seus esforços em se

tornar um líder global em energia eletrificada. A Johnson Matthey tem

alto potencial para desenvolver materiais de alta energia, incluindo

melhorias na fabricação da bateria de óxido de níquel e níquel (eLNO)

para aplicações de transporte dentro de seu portfólio de tecnologias.

A partir de agora, o mercado de preparação de veículos

passa a ter à disposição toda a tecnologia e qualidade da

NTK, marca da NGK do Brasil, para carros de competição,

equipados com turbos, compressores, injeção eletrônica pro-

gramável ou motores aspirados. Trata-se do lançamento de

sua linha de sensores de banda larga, também conhecidos

como sensores lineares, para o aftermarket brasileiro.

Esse componente indica em qual relação ar/combus-

tível, mistura necessária para a combustão, o motor está

trabalhando. Com isso, o preparador pode ajustar de for-

ma mais precisa essa combinação associada à rotação

do motor e outros parâmetros.

Produzido no Japão, o componente da NTK não tem apli-

cação específica, podendo ser utilizado em todos os veículos.

Componentes são destinados a modelos City e Fit fabricados de 2009 a 2013

Marca do grupo NGK é referência na fabricação de sensores para o mercado automotivo

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Março de 2018 | N° 25338 Março de 2018 | N° 253 15

Esp

ecia

l A corrida pela preferência do

motorista em 2018As apostas das montadoras e os modelos que

devem se destacar na busca pelas vendas

O reaquecimento do mercado automotivo é mais um adicional para a já dis-

putada corrida, das montadoras, pela preferência dos motoristas no Bra-

sil. E com a retomada gradual das vendas, não é só o preço que passa a

ser fundamental. O brasileiro tem, cada vez mais, dado atenção a itens como ino-

vação tecnológica, design, conforto e eficiência dos modelos. Por isso, trazemos

uma lista, separada pelo portal Carro de Aluguel, dos veículos que prometem fazer

bonito em 2018. Confira os destaques:

EcoSport Freestye 4x4O novo EcoSport Freestyle 4x4 chega

ao mercado para disputar o segmento

de SUV’s compactos de entrada. Conta

com 7 airbags, central multimídia, ar-con-

dicionado digital, monitor de pressão de

pneus, sistema de posicionamento diur-

no em LED e porta-malas de 365 litros,

tudo vindo de série. Conta ainda com

motor Dragon 1.5 Flex de três cilindros,

chegando a 130/137 cv de potência.

Além de transmissão automática de con-

versor de torque de seis marchas.

Citroen C4 CactusO modelo conta com motor 1.6 aspirado

de 122 cv ou 1.6 THP (turbo com injeção

direta) e câmbio automático de seis mar-

chas da Aisin.

Primeiro SUV compacto da Citroen, o

Cactus será lançado no Brasil com de-

sign semelhante ao do modelo francês.

Enquanto na Europa, o C4 Cactus é um

modelo simples, no Brasil, ocupará a fai-

xa de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Por isso,

o modelo deve passar por algumas mu-

danças que o deixarão mais convidativo.

BMW X2 e X3 A BMW X2 é quase um modelo cupê da

X1. Espaço interno de 470L (para pas-

sageiros e bagagem), câmbio automáti-

co de dupla embreagem e sete marchas

com tração dianteira. Com o seu motor

2.0 Turbo é capaz de gerar 192 cv de

potência fazendo com que vá de 0 a 100

km/h em 7,7 segundos.

O X3 tem previsão de lançamento

para março, mas já pode ser reservado

online. Possui três versões. Na de entra-

da, o motor alcança de 0 a 100 km/h em

6,3 segundos. Já na versão mais poten-

te, faz o mesmo em 4,8 segundos.

Volvo Hybrid XC60O novo XC60, que parece ser um

XC90, mais compacto, tem uma ver-

são híbrida plug-in com tração integral,

um motor a gasolina e um motor elétri-

co, o que gera uma potência combi-

nada de 407 cavalos, indo de 0 a 100

km/h em pouco mais de 5 segundos.

Além disso, a Volvo adiciona ao SUV

a tecnologia City Safety, cujo sistema

é capaz de dar alertas, travar automa-

ticamente ou intervir na direção para

ajudar o condutor a evitar obstáculos.

Golf GTE e e-GolfO Golf GTE é um híbrido e a nomen-

clatura vem da mesma ideia utilizada

pelos motelos GT’s e GTI’s, trazen-

do uma identificação particular para

a linha híbrida da série. Já o e-Golf,

movido exclusivamente a eletricida-

de, possui motor elétrico de 136 cv

e 29 kgfm de torque instantâneos,

chegando de 0 a 100 km/h em 9,6

segundos, o Golf GTE une um motor

1.4 TSI de 150 cv e outro elétrico de

102 cv, o que dá uma combinação de

204 cv, levando-o de 0 a 100 km/h

em 7,6 s, além de uma bateria com

autonomia para percorrer cerca de 60

km somente movido a eletricidade.

BMW i3 FaceliftEsta é mais uma modificação do mo-

delo. Conta com motor com 14 cv a

mais de potência do que o modelo

anterior e 2 kgfm extra de torque.

Este elétrico vai de 0 a 100 km/h em

6,9 segundos.

Nissan LeafEssa é a segunda geração do carro

elétrico da Nissan. O novo Leaf con-

ta com autonomia de quase 400 km

com uma carga, além de direção se-

miautomática e a nova tecnologia do

e-Pedal, na qual o motorista pode

usar um único pedal que funciona

como acelerador e freio ao mesmo

tempo: conforme você tira o pé do

pedal, o carro vai parando

CR-VConsiderado o SUV mais vendido do

mundo, chegou ao Brasil em meados

de fevereiro com versão ainda maior

e mais luxuosa. Tem capacidade para

levar sete pessoas, vem com quase

toda tecnologia mecânica do Civic,

porém com design próprio. O novo

CR-V oferece 190 cv de potência e

24,7 kgfm de torque, chegando de 0

a 100 km/h em 7,8 segundos.

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Março de 2018 | N° 25316 Março de 2018 | N° 253 37

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Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 17

Eco

no

mia

36

A ssociação Comercial de

São Paulo (ACSP) reper-

cute os dados do co-

mércio brasileiro divulgados pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE)

“A alta de 2% em 2017, no vare-

jo restrito, surpreendeu de forma po-

sitiva, superando ligeiramente nossa

expectativa, que era de aumento de

1,5%. É um resultado para ser co-

memorado. Contudo, não podemos

nos esquecer de que esse desem-

penho não supera as perdas dos

últimos dois anos, quando o varejo

caiu mais de 10%”, analisa Marcel

Solimeo, superintendente institucio-

nal da ACSP.

Black FridayEm relação às vendas de dezembro,

que cresceram 3,3% sobre o mesmo

mês do ano anterior, Solimeo destaca que

é consequência da introdução da Black

Friday no calendário varejista. “A Black

Friday mudou definitivamente a sazonali-

dade do comércio no fim de ano. Dezem-

bro costuma ser o mês mais forte para o

setor, mas cresceu menos do que em no-

vembro, quando as vendas subiram 6%

na mesma base de comparação. A Black

Friday redesenhou ― aparentemente de

maneira irreversível ― a sazonalidade do

varejo no último trimestre do ano”.

O superintendente acrescenta que

a Black Friday não é necessariamente

um problema para as vendas de Natal.

“Para o varejo, o que interessa é ven-

der. A Black Friday vem antecipando

vendas do Natal, fazendo com que ele

seja mais fraco. Mas não houve prejuí-

zos, e isso é importante ressaltar”, diz.

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito

(SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas

(CNDL) revela que sete em cada dez brasileiros (70%) deixaram

de pagar ou pagaram com atraso pelo menos uma conta em

2017. As contas mais comprometidas no ano passado foram:

cartão de crédito (39%), plano de internet (28%) e plano de celular

e/ou telefone fixo (26%).

De acordo com o levantamento, quase metade dos brasileiros

(47%) estão ou tiveram nos últimos 12 meses o nome incluído em

algum serviço de proteção ao crédito, sobretudo entre as classes

C, D e E (50%).

Segundo o último índice de inadimplência divulgado pelo SPC

Brasil e CNDL, cerca de 39% da população brasileira adulta está re-

gistrada em listas de inadimplência. Segundo o educador financeiro

do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, o endivida-

mento não deve impedir a pessoa de pagar todas as suas contas fi-

xas, caso contrário, corre o risco de resultar em inadimplência. “Além

disso, é recomendável poupar uma parte dos ganhos e deixar uma

quantia para arcar com as despesas variáveis do mês. E sempre

que o consumidor se vir obrigado a pagar juros, o certo é recorrer à

reserva financeira ou fazer atividades extras para aumentar a renda e

se livrar dessa situação o mais rápido possível”, orienta.

Oito em cada dez brasileiros mudam a forma de administrar os gastos após serem negativados

Dos entrevistados que já estiveram com nome sujo pelo menos

uma vez nos últimos 12 meses, 80% garantem ter mudado alguma

atitude na forma de administrar as finanças.

As principais medidas foram controlar todos os gastos (49%),

pensar melhor antes de comprar algo (39%), comprar somente quan-

do puder pagar à vista (34%), passar a economizar para lidar com im-

previstos (32%), evitar o uso do cartão de crédito (28%), não empres-

tar o nome para terceiros (23%) e cancelar o cartão de crédito (17%).

Varejo nacional surpreendeu de forma positiva

70% dos brasileiros atrasaram alguma conta em 2017

Inflação oficial é a mais baixa para janeiro desde o início do Plano Real

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Am-

plo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em

0,29% em janeiro deste ano.

Inflação para famílias com renda mais baixa fica em

0,23% em janeiro

Em dezembro de 2017, a taxa havia sido de 0,44%.

Já em janeiro de 2017, foi de 0,38%. Essa é a inflação

mais baixa para os meses de janeiro desde o início do

Plano Real, em 1994.

Os dados foram divulgados no Rio de Janeiro, pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em

12 meses, a inflação acumulada é de 2,86%.

Em janeiro, as principais altas vieram dos grupos de

transportes (1,10%) e alimentos (0,74%). Também tiveram

alta de preços os grupos de saúde e cuidados pessoais

(0,42%), despesas pessoais (0,22%), educação (0,22%),

artigos de residência (0,14%) e comunicação (0,11%).

Ao mesmo tempo, os gastos com habitação (com

deflação, ou seja, queda de preços de 0,85%) e com

vestuário (-0,98%), contribuíram para segurar a inflação

de janeiro e torná-la a menor taxa para meses de janeiro

dentro da série histórica iniciada com o Plano Real.

Fonte: Agência Brasil de Comunicação

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CA

PAMarço de 2018 | N° 25318 Março de 2018 | N° 253 35

Já se foi a época

em que era uma

tarefa “simples”

abrir e manter um

varejo de autopeças. Ter

um ponto com boa movi-

mentação e dois funcioná-

rios no balcão eram o pon-

to de partida. O resto, ia

se aprendendo na prática.

Hoje, se destacam os ges-

tores mais preparados e as

lojas e fornecedores que se

mantiverem de acordo com

os padrões mais profissio-

nais exigidos pelo merca-

do. Nos tempos modernos,

o varejo não se limita ao

balcão e traz a necessida-

de de eficiência também

de distribuidoras e trans-

portadoras que precisaram

se ajustar para atender as

novas demandas.

As principais mudanças são resultado de um

avanço do setor automotivo que dispensa explica-

ções mais profundas: os poucos modelos – e por

consequência peças – que dominavam o mercado,

se transformaram em centenas e até milhares com

ainda mais componentes e funções. Aquela loja que

atendia os principais modelos, hoje já não o faz mais.

A boa loja é aquela que é especializada. Seja em uma

montadora, seja em um sistema. A grande variedade

trouxe novas exigências.

Mesmo com lojas cada vez mais especializa-

das, os estoques cresceram. Os esforços para

atenderem as necessidades dos clientes englobam

um distribuidor com bom preço, bom portfólio e

confiável, o que depende de uma transportadora

com preço, serviço e que vai realizar as entregas.

As peças na loja: é fundamental um sistema de

gestão eficiente que vá te auxiliar na hora da venda

e não te deixar na mão com erros que gerem pre-

juízo. E na ponta, é essencial contar com um cola-

borador que não seja um balconista, mas sim um

especialista em venda de autopeças, que entenda

o seu estoque, suas aplicações e o aplique ao que

o cliente precisa.

O varejo de autopeças tem dificuldades que não ti-

nha há 20, 30 anos. Porém, são passíveis de correção.

Dificuldades do VarejoE COMO RESOLVER

CONFIRA OS 6 PRINCIPAIS EXEMPLOS:

Valores visuais paraaumentar as vendas

Um bom exemplo de conceitos visuais que alavancam

as vendas, o chamado Visual Merchandising, são as

grandes farmácias. Os produtos são organizados

minuciosamente para fazer o cliente comprar o que o

levou até a loja e também aquilo que ele não lembrava

que precisava. Desde a iluminação até os banners na

fachada da autopeça podem guiar a uma compra de

um filtro de ar ou um óleo lubrificante, por exemplo.

Veja algumas dos principais diferenciais que uma loja de autopeças pode ter para se manter competitiva

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Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 19

A província de Ontário, no Canadá, vem concentrando grandes esforços e in-

vestimentos para apoiar a inovação do setor automobilístico, para garantir que

continue ocupando posição de relevância internacional no setor, sendo o único

mercado subnacional a contar com cinco grandes montadoras (Fiat-Chrysler, Ford, Ge-

neral Motors, Honda e Toyota).

Desta vez o governo firmou parceria com o Instituto de Tecnologia da Universidade

do Ontário (UOIT), investindo C$ 4 milhões, em conjunto com C$ 1 milhão oferecido pela

empresa Magna, além de mais C$ 500 mil da própria instituição de ensino. Esta quantia

servirá para ampliar o Centro de Excelência Automotiva (ACE) da universidade, ao fim de

torná-lo o centro mais abrangente do mundo em testes aerodinâmicos e térmicos.

Por meio desta parceria, aumentará sua instalação, adicionando um Moving Grou-

nd Plane - um cinto gigante que atua como uma estrada movendo-se sob um veículo,

simulando as forças aerodinâmicas que agem contra os carros em movimento e me-

dindo as características físicas em condições do mundo real.

O Moving Ground Plane proporcionará aos alunos as ferramentas necessárias

para treinar e realizar pesquisas em um ambiente de alta tecnologia, tornando-os mais

bem preparados para inovar no mercado.

Além de ajudar empresas e pesquisadores a criar novos produtos eficientes em ter-

mos de energia, como ressalta Dave Pascoe, vice-presidente de Engenharia e Inovação e

Desenvolvimento da Magna International Inc. “O acesso a ferramentas de engenharia so-

fisticadas como esse túnel de vento permitirá que empresas como a Magna desenvolvam

produtos aerodinâmicos passivos e ativos melhores que reduzem o uso de combustível

automotivo e as emissões de CO2 no meio ambiente”.

Setor automotivo global recebe apoio do governo de Ontário

Mu

nd

o

50

Na reta final das negociações do acordo de livre

comércio entre Mercosul e União Europeia, os

europeus intensificaram a pressão por abertu-

ra do setor automotivo. Os negociadores do Cone Sul

flexibilizaram sua posição e aceitaram zerar as tarifas de

importação de carros, hoje em 35%, em 12 anos. Pela

oferta anterior, a abertura total do setor só ocorreria em

15 anos.

Os europeus, no entanto, querem um prazo ainda

mais curto: oito anos. Segundo pessoas que acom-

panham de perto o processo, pode ser uma estraté-

gia para tentar fechar em dez anos. Existe também um

embate em torno da regra de origem do setor. Hoje, os

países do Mercosul exigem que 60% das peças dos

veículos sejam fabricadas dentro do bloco.

Essa regra é resultado das características da in-

dústria local, que é bastante verticalizada. Já os eu-

ropeus, que produzem peças em vários lugares do

mundo e agregam apenas tecnologia e design nos

países de origem, querem uma regra mais frouxa.

As conversas sobre o setor automotivo domina-

ram a nova rodada de negociações, que termina hoje

em Bruxelas, na Bélgica. Depois do fracasso de fe-

char o acordo em dezembro, os dois blocos estão se

esforçando para concluir as conversas no fim deste

mês durante uma reunião em Assunção, no Paraguai.

Mas ainda há muitas resistências a serem vencidas.

Sob condição de anonimato, representantes das mon-

tadoras reclamam que o acordo vai afugentar investi-

mentos no Mercosul. Segundo eles, a Europa tem muita

capacidade ociosa e fará mais sentido exportar de lá do

que produzir aqui.

As negociações entre Mercosul e União Europeia se

arrastam há 17 anos, mas agora existe vontade política de

fechar o acordo. Tradicionalmente refratária, a Argentina

hoje é uma das maiores entusiastas. O presidente Maurí-

cio Macri quer mandar um sinal de que seu país está no-

vamente aberto ao mundo, após o período dos Kirchner.

Para o presidente Michel Temer, o acordo tam-

bém seria considerado uma vitória política. O ministro

da Fazenda, Henrique Meirelles, é a favor da abertura

do mercado, mas outros membros do governo temem

prejudicar a ainda tênue recuperação da economia.

Fonte: Folha de S. Paulo

União Europeia e Mercosul debatem setor automotivo

34

Pré-venda e Venda por telefone A porta de entrada do cliente na loja de autopeças deixou de ser, muitas vezes, a porta

da frente. Com uma busca na internet o telefone da sua loja está disponível e, a partir dali,

ele já está em processo de compra. Por isso, é primordial o atendimento com qualidade e

conhecimento para impulsionar a concretização da venda ou a ida do cliente à loja.

Controle de estoqueFazer uma análise precisa dos componentes mais vendidos é a melhor forma de antecipar a

necessidade do cliente. Além disso, o controle do que entra na loja e sai é fundamental para

minimizar custos, evitar desvios e garantir a melhor margem. A organização do estoque também

interfere na qualidade do atendimento ao cliente. Um estoque organizado e controlado permite

ao vendedor a noção exata do produto e o menor tempo para localizá-lo no sistema e na loja.

Comércio EletrônicoVocê pode não querer (ou não saber como) transformar o seu negócio do ponto físico para

o virtual. A boa notícia é que você não precisa. Mas, com as novas tecnologias e a internet

disponível para todos os potenciais compradores, é bom que você saiba que, geralmen-

te, a primeira busca para a compra é feita pela internet. Ou seja, o comprador procura

lojas, endereços e telefones, essencialmente. Nesse momento, diversos resultados com

a possibilidade de realizar a compra online vão ser apresentados. Mais uma vez: por mais

que não seja uma má ideia, você não precisa fazer a venda online. Mas, seria um grande

impulso que você elaborasse um site funcional ou até uma página em alguma rede social

para apresentar melhor seus produtos e sanar dúvidas.

Rodrigo Carvalho, diretor da Speed Work Transportes

“Uma pequena dificuldade que

enfrentamos é com a dificuldade de

embalagem de produtos com baixo valor

agregado, normalmente inadequada.

Agora, o principal problema enfrentado

envolve o número de assaltos de cargas.

A falta de segurança impacta nos custos.

Para se ter uma ideia, pagamos, à seguradora, franquia de

10% em caso de roubo da carga transportada. Em caso de

autopeças, essa franquia dobra indo para 20%”.

SegmentaçãoComo citado anteriormente, hoje há uma in-finidade de modelos e marcas e com isso, o número de componentes automotivos au-mentou muito ao longo dos anos. Por isso, há maior chance de sucesso daqueles que souberem segmentar seus serviços. Seja por importado ou nacional, marca específi-ca, ou por partes do veículo, a segmentação traz benefícios na captação do cliente e até na especialização dos colaboradores.

Alfredo Corapi, sócio proprietário da Altese Autopeças

“A maior dificuldade que encontramos no varejo é com mão de obra. O profissio-

nal não pode ser mais só um balconista, é praticamente um consultor técnico.

A diversificação dos modelos dificulta muito o trabalho no dia a dia. Há algum

tempo eram 100 modelos, hoje há 1500.

Quando há o despreparo do profissional sofremos muito com erros e

devolução de peças. Por isso, investimos em treinamentos específicos, atualização constante

e até em um curso de mecânica básica para o profissional entender o funcionamento dos

componentes que vai vender.

Outra dificuldade que encontramos é com relação aos catálogos. Pela grande variedade de mo-

delos e diferenças de peças empregadas em cada um, quando há um material mais completo é um

grande ganho no balcão na hora da venda. Um sistema de gestão eficiente da loja e um catálogo bem

feito são de grande ajuda no dia a dia”.

Colaboradores bem preparadosAí entra uma das maiores dificuldades dos va-rejos. Com o intenso e constante avanço do mercado automotivo, a necessidade de um colaborador no balcão que conheça o produ-to que está vendendo é fundamental. Além de aumentar a produtividade da loja, traz valores que não podem ser precificados como, por exemplo, a segurança que o cliente sente ao confiar na indicação da loja.

Logística ajustadaEm qualquer negócio o fornecimento é uma preocu-pação. No varejo de autopeças é fundamental que o estoque esteja em dia e pronto para a demanda dos clientes. E nesse sentido devem ser tomadas medi-das que garantam a chegada das peças encomenda-das sem sustos e no prazo. A distribuidora e a trans-portadora são fatores importantes para cumprir esses quesitos. Mas, há coisas menores e maiores que fo-gem ao controle e são rotina no Setor.

André Luiz Bastos, diretor Comercial da Riolub Distribuidora de Lubrificantes

“A maior dificuldade é saber quem realmente é seu cliente. As dificuldades nascem

desses equívocos de entendimento, pois, atender a tudo e a todos é impossível. Tanto

acredito nisso que vejo cada vez mais forte o crescimento dos especialistas por seg-

mento. Depois vem, na minha opinião, a maior dificuldade de todos os distribuidores,

a parte humana. Nosso mercado é residual, isto é, ninguém se forma para trabalhar em nosso segmento.

Sendo assim, o distribuidor precisa ter a capacidade de contratar bem e, acima de tudo, treinar bem esse

profissional. Naturalmente a capacidade intelectual e tecnológica fará toda a diferença. Cada vez mais

temos que utilizar a tecnologia para nos aproximarmos do varejo, com informações e projeções. Acredito

nas pessoas e na tecnologia para diminuirmos e melhorarmos nossas relações comerciais com o varejo”.

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22 Março de 2018 | N° 253 31In

fo B

R.1

Março de 2018 | N° 253

A s importações de auto-

móveis para passageiros

saltaram 58 por cento

em janeiro sobre igual mês do ano

passado, a 272 milhões de dó-

lares, num movimento que pode

guardar reflexo com o fim do Ino-

var Auto, divulgou o Ministério da

Indústria, Comércio Exterior e Ser-

viços (MDIC) nesta quinta-feira.

Concebido no governo da

ex-presidente Dilma Rousseff, o

Inovar Auto elevou em 30 pontos

percentuais o Imposto sobre Pro-

dutos Industrializados (IPI) sobre

veículos importados, com prazo

de vigência até dezembro. Em ja-

neiro, portanto, os veículos impor-

tados passaram a não arcar mais

com a sobretaxa.

Segundo o diretor de Estatís-

ticas e Apoio às Exportações do

MDIC, Herlon Brandão, a expira-

ção do programa pode explicar

parte do avanço na compra de

automóveis vindos de fora.

“Ele pode estar relacionado

com o fim do IPI do Inovar Auto,

e também com a maior deman-

da interna”, disse. Na véspera, o

vice-presidente de assuntos go-

vernamentais e de estratégia para

América do Sul da Ford, Rogelio

Golfarb, afirmou que as vendas

de veículos novos no Brasil em

janeiro até o dia 29 subiram qua-

se 23 por cento sobre o mesmo

período de 2017.

Na comparação com janeiro

do ano passado, a importação de

veículos da Alemanha, por exem-

plo, subiu de 8,8 milhões para

26,8 milhões de dólares.

Em relação aos automóveis

vindos da Coreia do Sul, o au-

mento foi de 4,4 milhões para

24 milhões de dólares. As com-

pras de veículos do Japão, por

sua vez, cresceram de 7,6 mi-

lhões para 21 milhões de dóla-

res em janeiro deste ano. As da

Suécia passaram de 1,2 milhão

para 6,1 milhões de dólares e,

da China, de 1,6 milhão para 3

milhões de dólares.

Brandão ressalvou, por outro

lado, que em termos de unidades,

foram comprados 4.292 veículos

a mais em janeiro sobre um ano

antes, sendo mais da metade --

2.415 -- vindos da Argentina, que

não é afetada pelo fim do Inovar

Auto, pois, assim como o México,

é um país com o qual o Brasil já

Com fim do Inovar-Auto, importações de veículos saltam 58%

possui acordo automotivo.

Diante do aumento do Pro-

duto Interno Bruto (PIB) e cres-

cimento da renda, “é natural

que aumente a demanda por

importação de automóveis”,

ressaltou Brandão.

Em 2017, a fatia dos impor-

tados nas vendas de veículos

novos no Brasil caiu a 10,9 por

cento, menor nível desde pelo

menos os 10 anos anteriores.

A expectativa da associação de

montadoras, Anfavea, é que a

participação cresça para 15 por

cento neste ano.

Brandão lembrou que ape-

sar da expansão da importação

sobre janeiro de 2017, as com-

pras de veículos importados na

realidade caíram em relação a

dezembro, quando somaram

291,1 milhões de dólares, e

novembro, quando alcançaram

328,7 milhões de dólares. Nes-

tes meses, o Inovar Auto ainda

seguia em vigência.

O governo do presidente

Michel Temer iniciou discus-

sões sobre um novo regime

automotivo, o Rota 2030, de

mais longo prazo que o Inovar

Auto, mas até agora não con-

seguiu acordo sobre as novas

diretrizes em meio a críticas do

Ministério da Fazenda, que ten-

ta controlar o quadro de dese-

quilíbrio fiscal do país.

O Inovar-Auto foi consi-

derado fora das regras pela

Organização Mundial do Co-

mércio (OMC) por diferenciar

veículos produzidos no Brasil

e importados.

Fonte: Reuters

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Magneti Marelli Cofap Aftermarket lança velas de ignição para motocicletas

Hipper Freios amplia portfólio

A Loja Virtual do Grupo Universal/Univel proporciona facilidade para

quem precisa repor o estoque com produtos de qualidade, rápida en-

trega, segurança e excelente atendimento. Tudo isso é possível e está

disponível 24h por dia!

Comprar pela internet é muito simples e, há um ano, o Grupo Uni-

versal/Univel revolucionou o mercado junto aos seus clientes propor-

cionando um novo comportamento de compras B2B. Através da Loja

Virtual, qualquer pessoa jurídica do mercado de reposição automotiva

pode comprar. É uma ferramenta simples e facilitadora para quem pre-

cisa atender seus clientes com maior rapidez.

O resultado positivo chegou logo no segundo semestre 2017. É

possível consultar o maior portfólio de produtos de reposição auto-

motiva da América Latina com mais de 22.000 itens, comprar, acom-

panhar os pedidos e abastecer o estoque sempre que necessário.

Além disso, os preços são os mesmos negociados com os agentes

comerciais que atendem presencialmente. O site divulga ainda os lan-

çamentos de novos veículos e produtos exclusivos.

Neste ano a Loja Virtual vem crescendo e conquistando a prefe-

rência dos clientes, o Grupo Universal/Univel alcançou mais de 1.300

clientes comprando regularmente e já faturou mais de R$ 2 milhões

pela plataforma. “Estamos aperfeiçoando cada vez mais o processo

de compras para manter a segurança e satisfação dos clientes”, co-

menta Deise Nóbrega, gestora do projeto.

A Hipper Freios acaba de lançar no merca-

do 17 novos itens de cubos de roda que aten-

dem a mais de 40 modelos de veículos das

montadoras Honda, Toyota, Mitsubishi, Land

Rover, Nissan, GM, Ford, Fiat e Volkswagen.

Com isso, a fabricante fortalece sua marca e

segue pioneira na oferta de discos, tambores

e cubos com o mais alto padrão de qualida-

de. Seu portfólio de produtos soma mais de

1.100 itens fabricados pela própria empresa.

O novo pacote já está disponível para os pe-

didos da rede de distribuidores. O lançamento

de vários produtos exclusivos na reposição, con-

firma a Hipper Freios como o pacote mais com-

pleto de cubos de roda no Brasil, além de refor-

çar a disposição da empresa em fazer de 2018

um ano de muitas novidades e consolidação da

marca como sinônimo de tecnologia de ponta.

A Magneti Marelli Cofap Aftermarket, empresa do segmento de re-

posição automotiva no Brasil, aproveitou o reaquecimento do mercado

de motocicletas para lançar uma nova linha de produtos dedicada aos

veículos de duas rodas: as velas de ignição Magneti Marelli. O catálogo

de velas para motos da marca chega ao mercado com 22 códigos, que

são suficientes para atender a mais de 95% da frota circulante nacional.

Disponíveis nas versões Resistiva e Standard, as velas de ignição

Magneti Marelli – marca tradicional nas competições de motovelocida-

de - são produzidas com as mais avançadas tecnologias disponíveis

atualmente, para oferecer ao mercado um produto com alto padrão de

qualidade e confiabilidade.

De aparência simples, a vela de ignição é um componente funda-

mental para o funcionamento do motor, responsável por conduzir a alta

voltagem gerada pelas bobinas de ignição para o interior da câmera de

combustão, convertendo-a na faísca elétrica – também chamada cente-

lha – necessária para inflamar a mistura de ar/combustível e garantir um

funcionamento harmônico do motor. A utilização das velas com as ca-

racterísticas corretas, indicadas pelo fabricante da motocicleta, garante

o adequado consumo de combustível e, consequentemente, redução

nos índices de emissões.

Todas as linhas de produtos com as marcas Cofap e Magneti Marelli

podem ser encontradas em todo o território nacional. Mais informações

em www.mmcofap.com.br.

E-commerce do Grupo Universal/Univel conquista o mercado de reposição

Março de 2018 | N° 25330 Março de 2018 | N° 253 23

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rica

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s.2

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Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 29N

otí

cias

BR

A recuperação da produção de

veículos seguiu consistente

em janeiro, apontam os dados

divulgados pela Anfavea, associação

que representa as montadoras insta-

ladas no Brasil. Segundo a entidade,

foram fabricadas 216,8 mil unidades no

mês passado, volume 1,5% superior ao

de dezembro e o maior patamar para

o mês desde 2014. “O crescimento na

comparação mensal é pequeno, mas

ainda assim é um número bom”, apon-

ta Antonio Megale, presidente da enti-

dade. Sobre janeiro do ano passado a

evolução foi ainda maior, de 24,6%.

Os avanços mais expressivos

aconteceram na produção de veículos

pesados. O ritmo das fábricas de cami-

nhões encolheu 5,3% na comparação

com dezembro, mas acelerou 57,2%

sobre o mesmo mês de 2017, soman-

do 7 mil unidades. Já no segmento de

ônibus a alta foi de 37,5% na compara-

ção mensal e de 70,1% na anual, para

1,8 mil chassis.

O aumento da produção de veículos

atendeu à demanda do mercado interno

e das exportações, que seguem aque-

cidas e tiveram janeiro recorde. Ainda

assim, os estoques subiram e chegaram

a 38 dias, com 228,7 mil unidades arma-

zenadas nos pátios das fábricas e con-

cessionárias. “O patamar ideal é de 30

dias. As empresas fizeram recomposição

dos estoques, que deve ser regularizado

nos próximos meses”, estima Megale.

Emprego sobe, mas ociosidade segue elevada

A retomada da produção automoti-

va impulsionou também o nível de em-

prego no setor. Foram contratadas 676

pessoas, elevando o número de fun-

cionários das montadoras para 128,9

mil trabalhadores. Ainda que de forma

lenta e gradual, as montadoras estão

em processo de aumentar o ritmo das

duas plantas, diz Megale. “Cinco em-

presas adicionaram um novo turno de

produção nos últimos meses”, conta.

Este é o caso da MAN, da Volkswagen,

Renault, General Motors e Toyota.

Segundo a Anfavea, está em queda

o número de funcionários com jornada

de trabalho reduzida pelo PSE (Progra-

ma de Sustentação ao Emprego) ou

afastados em regime de layoff. Em ja-

neiro 1,7 mil pessoas estavam afetadas

por esta medida. Durante a fase mais

aguda da crise este número chegou a

passar de 36 mil profissionais.

Mesmo com as boas notícias, no

entanto, Megale lembra que as fábricas

automotivas ainda estão bem distantes

do patamar ideal. O executivo calcula

de que a capacidade instalada no Bra-

sil varie entre 4,5 milhões e 5 milhões

de veículos por ano. Assim, a indústria

mantém 40% de seu potencial ocioso

– 37% no caso das plantas de leves e

70% para as unidades de pesados. “O

ideal é que a ociosidade fique em torno

de 20%, algo que só deve acontecer

na próxima década, quando o mercado

interno voltar ao patamar de 3 milhões

de unidades por ano”.

Produção de veículos tem o melhor janeiro desde 2014

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Março de 2018 | N° 25328 Março de 2018 | N° 253 25

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Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 29

No

tíci

as B

R

A recuperação da produção de

veículos seguiu consistente

em janeiro, apontam os dados

divulgados pela Anfavea, associação

que representa as montadoras insta-

ladas no Brasil. Segundo a entidade,

foram fabricadas 216,8 mil unidades no

mês passado, volume 1,5% superior ao

de dezembro e o maior patamar para

o mês desde 2014. “O crescimento na

comparação mensal é pequeno, mas

ainda assim é um número bom”, apon-

ta Antonio Megale, presidente da enti-

dade. Sobre janeiro do ano passado a

evolução foi ainda maior, de 24,6%.

Os avanços mais expressivos

aconteceram na produção de veículos

pesados. O ritmo das fábricas de cami-

nhões encolheu 5,3% na comparação

com dezembro, mas acelerou 57,2%

sobre o mesmo mês de 2017, soman-

do 7 mil unidades. Já no segmento de

ônibus a alta foi de 37,5% na compara-

ção mensal e de 70,1% na anual, para

1,8 mil chassis.

O aumento da produção de veículos

atendeu à demanda do mercado interno

e das exportações, que seguem aque-

cidas e tiveram janeiro recorde. Ainda

assim, os estoques subiram e chegaram

a 38 dias, com 228,7 mil unidades arma-

zenadas nos pátios das fábricas e con-

cessionárias. “O patamar ideal é de 30

dias. As empresas fizeram recomposição

dos estoques, que deve ser regularizado

nos próximos meses”, estima Megale.

Emprego sobe, mas ociosidade segue elevada

A retomada da produção automoti-

va impulsionou também o nível de em-

prego no setor. Foram contratadas 676

pessoas, elevando o número de fun-

cionários das montadoras para 128,9

mil trabalhadores. Ainda que de forma

lenta e gradual, as montadoras estão

em processo de aumentar o ritmo das

duas plantas, diz Megale. “Cinco em-

presas adicionaram um novo turno de

produção nos últimos meses”, conta.

Este é o caso da MAN, da Volkswagen,

Renault, General Motors e Toyota.

Segundo a Anfavea, está em queda

o número de funcionários com jornada

de trabalho reduzida pelo PSE (Progra-

ma de Sustentação ao Emprego) ou

afastados em regime de layoff. Em ja-

neiro 1,7 mil pessoas estavam afetadas

por esta medida. Durante a fase mais

aguda da crise este número chegou a

passar de 36 mil profissionais.

Mesmo com as boas notícias, no

entanto, Megale lembra que as fábricas

automotivas ainda estão bem distantes

do patamar ideal. O executivo calcula

de que a capacidade instalada no Bra-

sil varie entre 4,5 milhões e 5 milhões

de veículos por ano. Assim, a indústria

mantém 40% de seu potencial ocioso

– 37% no caso das plantas de leves e

70% para as unidades de pesados. “O

ideal é que a ociosidade fique em torno

de 20%, algo que só deve acontecer

na próxima década, quando o mercado

interno voltar ao patamar de 3 milhões

de unidades por ano”.

Produção de veículos tem o melhor janeiro desde 2014

Div

ulga

ção

24

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Magneti Marelli Cofap Aftermarket lança velas de ignição para motocicletas

Hipper Freios amplia portfólio

A Loja Virtual do Grupo Universal/Univel proporciona facilidade para

quem precisa repor o estoque com produtos de qualidade, rápida en-

trega, segurança e excelente atendimento. Tudo isso é possível e está

disponível 24h por dia!

Comprar pela internet é muito simples e, há um ano, o Grupo Uni-

versal/Univel revolucionou o mercado junto aos seus clientes propor-

cionando um novo comportamento de compras B2B. Através da Loja

Virtual, qualquer pessoa jurídica do mercado de reposição automotiva

pode comprar. É uma ferramenta simples e facilitadora para quem pre-

cisa atender seus clientes com maior rapidez.

O resultado positivo chegou logo no segundo semestre 2017. É

possível consultar o maior portfólio de produtos de reposição auto-

motiva da América Latina com mais de 22.000 itens, comprar, acom-

panhar os pedidos e abastecer o estoque sempre que necessário.

Além disso, os preços são os mesmos negociados com os agentes

comerciais que atendem presencialmente. O site divulga ainda os lan-

çamentos de novos veículos e produtos exclusivos.

Neste ano a Loja Virtual vem crescendo e conquistando a prefe-

rência dos clientes, o Grupo Universal/Univel alcançou mais de 1.300

clientes comprando regularmente e já faturou mais de R$ 2 milhões

pela plataforma. “Estamos aperfeiçoando cada vez mais o processo

de compras para manter a segurança e satisfação dos clientes”, co-

menta Deise Nóbrega, gestora do projeto.

A Hipper Freios acaba de lançar no merca-

do 17 novos itens de cubos de roda que aten-

dem a mais de 40 modelos de veículos das

montadoras Honda, Toyota, Mitsubishi, Land

Rover, Nissan, GM, Ford, Fiat e Volkswagen.

Com isso, a fabricante fortalece sua marca e

segue pioneira na oferta de discos, tambores

e cubos com o mais alto padrão de qualida-

de. Seu portfólio de produtos soma mais de

1.100 itens fabricados pela própria empresa.

O novo pacote já está disponível para os pe-

didos da rede de distribuidores. O lançamento

de vários produtos exclusivos na reposição, con-

firma a Hipper Freios como o pacote mais com-

pleto de cubos de roda no Brasil, além de refor-

çar a disposição da empresa em fazer de 2018

um ano de muitas novidades e consolidação da

marca como sinônimo de tecnologia de ponta.

A Magneti Marelli Cofap Aftermarket, empresa do segmento de re-

posição automotiva no Brasil, aproveitou o reaquecimento do mercado

de motocicletas para lançar uma nova linha de produtos dedicada aos

veículos de duas rodas: as velas de ignição Magneti Marelli. O catálogo

de velas para motos da marca chega ao mercado com 22 códigos, que

são suficientes para atender a mais de 95% da frota circulante nacional.

Disponíveis nas versões Resistiva e Standard, as velas de ignição

Magneti Marelli – marca tradicional nas competições de motovelocida-

de - são produzidas com as mais avançadas tecnologias disponíveis

atualmente, para oferecer ao mercado um produto com alto padrão de

qualidade e confiabilidade.

De aparência simples, a vela de ignição é um componente funda-

mental para o funcionamento do motor, responsável por conduzir a alta

voltagem gerada pelas bobinas de ignição para o interior da câmera de

combustão, convertendo-a na faísca elétrica – também chamada cente-

lha – necessária para inflamar a mistura de ar/combustível e garantir um

funcionamento harmônico do motor. A utilização das velas com as ca-

racterísticas corretas, indicadas pelo fabricante da motocicleta, garante

o adequado consumo de combustível e, consequentemente, redução

nos índices de emissões.

Todas as linhas de produtos com as marcas Cofap e Magneti Marelli

podem ser encontradas em todo o território nacional. Mais informações

em www.mmcofap.com.br.

E-commerce do Grupo Universal/Univel conquista o mercado de reposição

Março de 2018 | N° 25330 Março de 2018 | N° 253 23F

abri

can

tes.

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22 Março de 2018 | N° 253 31

Info

BR

.1

Março de 2018 | N° 253

A s importações de auto-

móveis para passageiros

saltaram 58 por cento

em janeiro sobre igual mês do ano

passado, a 272 milhões de dó-

lares, num movimento que pode

guardar reflexo com o fim do Ino-

var Auto, divulgou o Ministério da

Indústria, Comércio Exterior e Ser-

viços (MDIC) nesta quinta-feira.

Concebido no governo da

ex-presidente Dilma Rousseff, o

Inovar Auto elevou em 30 pontos

percentuais o Imposto sobre Pro-

dutos Industrializados (IPI) sobre

veículos importados, com prazo

de vigência até dezembro. Em ja-

neiro, portanto, os veículos impor-

tados passaram a não arcar mais

com a sobretaxa.

Segundo o diretor de Estatís-

ticas e Apoio às Exportações do

MDIC, Herlon Brandão, a expira-

ção do programa pode explicar

parte do avanço na compra de

automóveis vindos de fora.

“Ele pode estar relacionado

com o fim do IPI do Inovar Auto,

e também com a maior deman-

da interna”, disse. Na véspera, o

vice-presidente de assuntos go-

vernamentais e de estratégia para

América do Sul da Ford, Rogelio

Golfarb, afirmou que as vendas

de veículos novos no Brasil em

janeiro até o dia 29 subiram qua-

se 23 por cento sobre o mesmo

período de 2017.

Na comparação com janeiro

do ano passado, a importação de

veículos da Alemanha, por exem-

plo, subiu de 8,8 milhões para

26,8 milhões de dólares.

Em relação aos automóveis

vindos da Coreia do Sul, o au-

mento foi de 4,4 milhões para

24 milhões de dólares. As com-

pras de veículos do Japão, por

sua vez, cresceram de 7,6 mi-

lhões para 21 milhões de dóla-

res em janeiro deste ano. As da

Suécia passaram de 1,2 milhão

para 6,1 milhões de dólares e,

da China, de 1,6 milhão para 3

milhões de dólares.

Brandão ressalvou, por outro

lado, que em termos de unidades,

foram comprados 4.292 veículos

a mais em janeiro sobre um ano

antes, sendo mais da metade --

2.415 -- vindos da Argentina, que

não é afetada pelo fim do Inovar

Auto, pois, assim como o México,

é um país com o qual o Brasil já

Com fim do Inovar-Auto, importações de veículos saltam 58%

possui acordo automotivo.

Diante do aumento do Pro-

duto Interno Bruto (PIB) e cres-

cimento da renda, “é natural

que aumente a demanda por

importação de automóveis”,

ressaltou Brandão.

Em 2017, a fatia dos impor-

tados nas vendas de veículos

novos no Brasil caiu a 10,9 por

cento, menor nível desde pelo

menos os 10 anos anteriores.

A expectativa da associação de

montadoras, Anfavea, é que a

participação cresça para 15 por

cento neste ano.

Brandão lembrou que ape-

sar da expansão da importação

sobre janeiro de 2017, as com-

pras de veículos importados na

realidade caíram em relação a

dezembro, quando somaram

291,1 milhões de dólares, e

novembro, quando alcançaram

328,7 milhões de dólares. Nes-

tes meses, o Inovar Auto ainda

seguia em vigência.

O governo do presidente

Michel Temer iniciou discus-

sões sobre um novo regime

automotivo, o Rota 2030, de

mais longo prazo que o Inovar

Auto, mas até agora não con-

seguiu acordo sobre as novas

diretrizes em meio a críticas do

Ministério da Fazenda, que ten-

ta controlar o quadro de dese-

quilíbrio fiscal do país.

O Inovar-Auto foi consi-

derado fora das regras pela

Organização Mundial do Co-

mércio (OMC) por diferenciar

veículos produzidos no Brasil

e importados.

Fonte: Reuters

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Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 19

A província de Ontário, no Canadá, vem concentrando grandes esforços e in-

vestimentos para apoiar a inovação do setor automobilístico, para garantir que

continue ocupando posição de relevância internacional no setor, sendo o único

mercado subnacional a contar com cinco grandes montadoras (Fiat-Chrysler, Ford, Ge-

neral Motors, Honda e Toyota).

Desta vez o governo firmou parceria com o Instituto de Tecnologia da Universidade

do Ontário (UOIT), investindo C$ 4 milhões, em conjunto com C$ 1 milhão oferecido pela

empresa Magna, além de mais C$ 500 mil da própria instituição de ensino. Esta quantia

servirá para ampliar o Centro de Excelência Automotiva (ACE) da universidade, ao fim de

torná-lo o centro mais abrangente do mundo em testes aerodinâmicos e térmicos.

Por meio desta parceria, aumentará sua instalação, adicionando um Moving Grou-

nd Plane - um cinto gigante que atua como uma estrada movendo-se sob um veículo,

simulando as forças aerodinâmicas que agem contra os carros em movimento e me-

dindo as características físicas em condições do mundo real.

O Moving Ground Plane proporcionará aos alunos as ferramentas necessárias

para treinar e realizar pesquisas em um ambiente de alta tecnologia, tornando-os mais

bem preparados para inovar no mercado.

Além de ajudar empresas e pesquisadores a criar novos produtos eficientes em ter-

mos de energia, como ressalta Dave Pascoe, vice-presidente de Engenharia e Inovação e

Desenvolvimento da Magna International Inc. “O acesso a ferramentas de engenharia so-

fisticadas como esse túnel de vento permitirá que empresas como a Magna desenvolvam

produtos aerodinâmicos passivos e ativos melhores que reduzem o uso de combustível

automotivo e as emissões de CO2 no meio ambiente”.

Setor automotivo global recebe apoio do governo de Ontário

Mu

nd

o50

Na reta final das negociações do acordo de livre

comércio entre Mercosul e União Europeia, os

europeus intensificaram a pressão por abertu-

ra do setor automotivo. Os negociadores do Cone Sul

flexibilizaram sua posição e aceitaram zerar as tarifas de

importação de carros, hoje em 35%, em 12 anos. Pela

oferta anterior, a abertura total do setor só ocorreria em

15 anos.

Os europeus, no entanto, querem um prazo ainda

mais curto: oito anos. Segundo pessoas que acom-

panham de perto o processo, pode ser uma estraté-

gia para tentar fechar em dez anos. Existe também um

embate em torno da regra de origem do setor. Hoje, os

países do Mercosul exigem que 60% das peças dos

veículos sejam fabricadas dentro do bloco.

Essa regra é resultado das características da in-

dústria local, que é bastante verticalizada. Já os eu-

ropeus, que produzem peças em vários lugares do

mundo e agregam apenas tecnologia e design nos

países de origem, querem uma regra mais frouxa.

As conversas sobre o setor automotivo domina-

ram a nova rodada de negociações, que termina hoje

em Bruxelas, na Bélgica. Depois do fracasso de fe-

char o acordo em dezembro, os dois blocos estão se

esforçando para concluir as conversas no fim deste

mês durante uma reunião em Assunção, no Paraguai.

Mas ainda há muitas resistências a serem vencidas.

Sob condição de anonimato, representantes das mon-

tadoras reclamam que o acordo vai afugentar investi-

mentos no Mercosul. Segundo eles, a Europa tem muita

capacidade ociosa e fará mais sentido exportar de lá do

que produzir aqui.

As negociações entre Mercosul e União Europeia se

arrastam há 17 anos, mas agora existe vontade política de

fechar o acordo. Tradicionalmente refratária, a Argentina

hoje é uma das maiores entusiastas. O presidente Maurí-

cio Macri quer mandar um sinal de que seu país está no-

vamente aberto ao mundo, após o período dos Kirchner.

Para o presidente Michel Temer, o acordo tam-

bém seria considerado uma vitória política. O ministro

da Fazenda, Henrique Meirelles, é a favor da abertura

do mercado, mas outros membros do governo temem

prejudicar a ainda tênue recuperação da economia.

Fonte: Folha de S. Paulo

União Europeia e Mercosul debatem setor automotivo

34

Pré-venda e Venda por telefone A porta de entrada do cliente na loja de autopeças deixou de ser, muitas vezes, a porta

da frente. Com uma busca na internet o telefone da sua loja está disponível e, a partir dali,

ele já está em processo de compra. Por isso, é primordial o atendimento com qualidade e

conhecimento para impulsionar a concretização da venda ou a ida do cliente à loja.

Controle de estoqueFazer uma análise precisa dos componentes mais vendidos é a melhor forma de antecipar a

necessidade do cliente. Além disso, o controle do que entra na loja e sai é fundamental para

minimizar custos, evitar desvios e garantir a melhor margem. A organização do estoque também

interfere na qualidade do atendimento ao cliente. Um estoque organizado e controlado permite

ao vendedor a noção exata do produto e o menor tempo para localizá-lo no sistema e na loja.

Comércio EletrônicoVocê pode não querer (ou não saber como) transformar o seu negócio do ponto físico para

o virtual. A boa notícia é que você não precisa. Mas, com as novas tecnologias e a internet

disponível para todos os potenciais compradores, é bom que você saiba que, geralmen-

te, a primeira busca para a compra é feita pela internet. Ou seja, o comprador procura

lojas, endereços e telefones, essencialmente. Nesse momento, diversos resultados com

a possibilidade de realizar a compra online vão ser apresentados. Mais uma vez: por mais

que não seja uma má ideia, você não precisa fazer a venda online. Mas, seria um grande

impulso que você elaborasse um site funcional ou até uma página em alguma rede social

para apresentar melhor seus produtos e sanar dúvidas.

Rodrigo Carvalho, diretor da Speed Work Transportes

“Uma pequena dificuldade que

enfrentamos é com a dificuldade de

embalagem de produtos com baixo valor

agregado, normalmente inadequada.

Agora, o principal problema enfrentado

envolve o número de assaltos de cargas.

A falta de segurança impacta nos custos.

Para se ter uma ideia, pagamos, à seguradora, franquia de

10% em caso de roubo da carga transportada. Em caso de

autopeças, essa franquia dobra indo para 20%”.

SegmentaçãoComo citado anteriormente, hoje há uma in-finidade de modelos e marcas e com isso, o número de componentes automotivos au-mentou muito ao longo dos anos. Por isso, há maior chance de sucesso daqueles que souberem segmentar seus serviços. Seja por importado ou nacional, marca específi-ca, ou por partes do veículo, a segmentação traz benefícios na captação do cliente e até na especialização dos colaboradores.

Alfredo Corapi, sócio proprietário da Altese Autopeças

“A maior dificuldade que encontramos no varejo é com mão de obra. O profissio-

nal não pode ser mais só um balconista, é praticamente um consultor técnico.

A diversificação dos modelos dificulta muito o trabalho no dia a dia. Há algum

tempo eram 100 modelos, hoje há 1500.

Quando há o despreparo do profissional sofremos muito com erros e

devolução de peças. Por isso, investimos em treinamentos específicos, atualização constante

e até em um curso de mecânica básica para o profissional entender o funcionamento dos

componentes que vai vender.

Outra dificuldade que encontramos é com relação aos catálogos. Pela grande variedade de mo-

delos e diferenças de peças empregadas em cada um, quando há um material mais completo é um

grande ganho no balcão na hora da venda. Um sistema de gestão eficiente da loja e um catálogo bem

feito são de grande ajuda no dia a dia”.

Colaboradores bem preparadosAí entra uma das maiores dificuldades dos va-rejos. Com o intenso e constante avanço do mercado automotivo, a necessidade de um colaborador no balcão que conheça o produ-to que está vendendo é fundamental. Além de aumentar a produtividade da loja, traz valores que não podem ser precificados como, por exemplo, a segurança que o cliente sente ao confiar na indicação da loja.

Logística ajustadaEm qualquer negócio o fornecimento é uma preocu-pação. No varejo de autopeças é fundamental que o estoque esteja em dia e pronto para a demanda dos clientes. E nesse sentido devem ser tomadas medi-das que garantam a chegada das peças encomenda-das sem sustos e no prazo. A distribuidora e a trans-portadora são fatores importantes para cumprir esses quesitos. Mas, há coisas menores e maiores que fo-gem ao controle e são rotina no Setor.

André Luiz Bastos, diretor Comercial da Riolub Distribuidora de Lubrificantes

“A maior dificuldade é saber quem realmente é seu cliente. As dificuldades nascem

desses equívocos de entendimento, pois, atender a tudo e a todos é impossível. Tanto

acredito nisso que vejo cada vez mais forte o crescimento dos especialistas por seg-

mento. Depois vem, na minha opinião, a maior dificuldade de todos os distribuidores,

a parte humana. Nosso mercado é residual, isto é, ninguém se forma para trabalhar em nosso segmento.

Sendo assim, o distribuidor precisa ter a capacidade de contratar bem e, acima de tudo, treinar bem esse

profissional. Naturalmente a capacidade intelectual e tecnológica fará toda a diferença. Cada vez mais

temos que utilizar a tecnologia para nos aproximarmos do varejo, com informações e projeções. Acredito

nas pessoas e na tecnologia para diminuirmos e melhorarmos nossas relações comerciais com o varejo”.

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CA

PA

Março de 2018 | N° 25318 Março de 2018 | N° 253 35

Já se foi a época

em que era uma

tarefa “simples”

abrir e manter um

varejo de autopeças. Ter

um ponto com boa movi-

mentação e dois funcioná-

rios no balcão eram o pon-

to de partida. O resto, ia

se aprendendo na prática.

Hoje, se destacam os ges-

tores mais preparados e as

lojas e fornecedores que se

mantiverem de acordo com

os padrões mais profissio-

nais exigidos pelo merca-

do. Nos tempos modernos,

o varejo não se limita ao

balcão e traz a necessida-

de de eficiência também

de distribuidoras e trans-

portadoras que precisaram

se ajustar para atender as

novas demandas.

As principais mudanças são resultado de um

avanço do setor automotivo que dispensa explica-

ções mais profundas: os poucos modelos – e por

consequência peças – que dominavam o mercado,

se transformaram em centenas e até milhares com

ainda mais componentes e funções. Aquela loja que

atendia os principais modelos, hoje já não o faz mais.

A boa loja é aquela que é especializada. Seja em uma

montadora, seja em um sistema. A grande variedade

trouxe novas exigências.

Mesmo com lojas cada vez mais especializa-

das, os estoques cresceram. Os esforços para

atenderem as necessidades dos clientes englobam

um distribuidor com bom preço, bom portfólio e

confiável, o que depende de uma transportadora

com preço, serviço e que vai realizar as entregas.

As peças na loja: é fundamental um sistema de

gestão eficiente que vá te auxiliar na hora da venda

e não te deixar na mão com erros que gerem pre-

juízo. E na ponta, é essencial contar com um cola-

borador que não seja um balconista, mas sim um

especialista em venda de autopeças, que entenda

o seu estoque, suas aplicações e o aplique ao que

o cliente precisa.

O varejo de autopeças tem dificuldades que não ti-

nha há 20, 30 anos. Porém, são passíveis de correção.

Dificuldades do VarejoE COMO RESOLVER

CONFIRA OS 6 PRINCIPAIS EXEMPLOS:

Valores visuais paraaumentar as vendas

Um bom exemplo de conceitos visuais que alavancam

as vendas, o chamado Visual Merchandising, são as

grandes farmácias. Os produtos são organizados

minuciosamente para fazer o cliente comprar o que o

levou até a loja e também aquilo que ele não lembrava

que precisava. Desde a iluminação até os banners na

fachada da autopeça podem guiar a uma compra de

um filtro de ar ou um óleo lubrificante, por exemplo.

Veja algumas dos principais diferenciais que uma loja de autopeças pode ter para se manter competitiva

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Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 17E

con

om

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A ssociação Comercial de

São Paulo (ACSP) reper-

cute os dados do co-

mércio brasileiro divulgados pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE)

“A alta de 2% em 2017, no vare-

jo restrito, surpreendeu de forma po-

sitiva, superando ligeiramente nossa

expectativa, que era de aumento de

1,5%. É um resultado para ser co-

memorado. Contudo, não podemos

nos esquecer de que esse desem-

penho não supera as perdas dos

últimos dois anos, quando o varejo

caiu mais de 10%”, analisa Marcel

Solimeo, superintendente institucio-

nal da ACSP.

Black FridayEm relação às vendas de dezembro,

que cresceram 3,3% sobre o mesmo

mês do ano anterior, Solimeo destaca que

é consequência da introdução da Black

Friday no calendário varejista. “A Black

Friday mudou definitivamente a sazonali-

dade do comércio no fim de ano. Dezem-

bro costuma ser o mês mais forte para o

setor, mas cresceu menos do que em no-

vembro, quando as vendas subiram 6%

na mesma base de comparação. A Black

Friday redesenhou ― aparentemente de

maneira irreversível ― a sazonalidade do

varejo no último trimestre do ano”.

O superintendente acrescenta que

a Black Friday não é necessariamente

um problema para as vendas de Natal.

“Para o varejo, o que interessa é ven-

der. A Black Friday vem antecipando

vendas do Natal, fazendo com que ele

seja mais fraco. Mas não houve prejuí-

zos, e isso é importante ressaltar”, diz.

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito

(SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas

(CNDL) revela que sete em cada dez brasileiros (70%) deixaram

de pagar ou pagaram com atraso pelo menos uma conta em

2017. As contas mais comprometidas no ano passado foram:

cartão de crédito (39%), plano de internet (28%) e plano de celular

e/ou telefone fixo (26%).

De acordo com o levantamento, quase metade dos brasileiros

(47%) estão ou tiveram nos últimos 12 meses o nome incluído em

algum serviço de proteção ao crédito, sobretudo entre as classes

C, D e E (50%).

Segundo o último índice de inadimplência divulgado pelo SPC

Brasil e CNDL, cerca de 39% da população brasileira adulta está re-

gistrada em listas de inadimplência. Segundo o educador financeiro

do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, o endivida-

mento não deve impedir a pessoa de pagar todas as suas contas fi-

xas, caso contrário, corre o risco de resultar em inadimplência. “Além

disso, é recomendável poupar uma parte dos ganhos e deixar uma

quantia para arcar com as despesas variáveis do mês. E sempre

que o consumidor se vir obrigado a pagar juros, o certo é recorrer à

reserva financeira ou fazer atividades extras para aumentar a renda e

se livrar dessa situação o mais rápido possível”, orienta.

Oito em cada dez brasileiros mudam a forma de administrar os gastos após serem negativados

Dos entrevistados que já estiveram com nome sujo pelo menos

uma vez nos últimos 12 meses, 80% garantem ter mudado alguma

atitude na forma de administrar as finanças.

As principais medidas foram controlar todos os gastos (49%),

pensar melhor antes de comprar algo (39%), comprar somente quan-

do puder pagar à vista (34%), passar a economizar para lidar com im-

previstos (32%), evitar o uso do cartão de crédito (28%), não empres-

tar o nome para terceiros (23%) e cancelar o cartão de crédito (17%).

Varejo nacional surpreendeu de forma positiva

70% dos brasileiros atrasaram alguma conta em 2017

Inflação oficial é a mais baixa para janeiro desde o início do Plano Real

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Am-

plo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em

0,29% em janeiro deste ano.

Inflação para famílias com renda mais baixa fica em

0,23% em janeiro

Em dezembro de 2017, a taxa havia sido de 0,44%.

Já em janeiro de 2017, foi de 0,38%. Essa é a inflação

mais baixa para os meses de janeiro desde o início do

Plano Real, em 1994.

Os dados foram divulgados no Rio de Janeiro, pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em

12 meses, a inflação acumulada é de 2,86%.

Em janeiro, as principais altas vieram dos grupos de

transportes (1,10%) e alimentos (0,74%). Também tiveram

alta de preços os grupos de saúde e cuidados pessoais

(0,42%), despesas pessoais (0,22%), educação (0,22%),

artigos de residência (0,14%) e comunicação (0,11%).

Ao mesmo tempo, os gastos com habitação (com

deflação, ou seja, queda de preços de 0,85%) e com

vestuário (-0,98%), contribuíram para segurar a inflação

de janeiro e torná-la a menor taxa para meses de janeiro

dentro da série histórica iniciada com o Plano Real.

Fonte: Agência Brasil de Comunicação

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Março de 2018 | N° 25316 Março de 2018 | N° 253 37

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Março de 2018 | N° 25338 Março de 2018 | N° 253 15E

spec

ial A corrida pela

preferência do motorista em 2018As apostas das montadoras e os modelos que

devem se destacar na busca pelas vendas

O reaquecimento do mercado automotivo é mais um adicional para a já dis-

putada corrida, das montadoras, pela preferência dos motoristas no Bra-

sil. E com a retomada gradual das vendas, não é só o preço que passa a

ser fundamental. O brasileiro tem, cada vez mais, dado atenção a itens como ino-

vação tecnológica, design, conforto e eficiência dos modelos. Por isso, trazemos

uma lista, separada pelo portal Carro de Aluguel, dos veículos que prometem fazer

bonito em 2018. Confira os destaques:

EcoSport Freestye 4x4O novo EcoSport Freestyle 4x4 chega

ao mercado para disputar o segmento

de SUV’s compactos de entrada. Conta

com 7 airbags, central multimídia, ar-con-

dicionado digital, monitor de pressão de

pneus, sistema de posicionamento diur-

no em LED e porta-malas de 365 litros,

tudo vindo de série. Conta ainda com

motor Dragon 1.5 Flex de três cilindros,

chegando a 130/137 cv de potência.

Além de transmissão automática de con-

versor de torque de seis marchas.

Citroen C4 CactusO modelo conta com motor 1.6 aspirado

de 122 cv ou 1.6 THP (turbo com injeção

direta) e câmbio automático de seis mar-

chas da Aisin.

Primeiro SUV compacto da Citroen, o

Cactus será lançado no Brasil com de-

sign semelhante ao do modelo francês.

Enquanto na Europa, o C4 Cactus é um

modelo simples, no Brasil, ocupará a fai-

xa de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Por isso,

o modelo deve passar por algumas mu-

danças que o deixarão mais convidativo.

BMW X2 e X3 A BMW X2 é quase um modelo cupê da

X1. Espaço interno de 470L (para pas-

sageiros e bagagem), câmbio automáti-

co de dupla embreagem e sete marchas

com tração dianteira. Com o seu motor

2.0 Turbo é capaz de gerar 192 cv de

potência fazendo com que vá de 0 a 100

km/h em 7,7 segundos.

O X3 tem previsão de lançamento

para março, mas já pode ser reservado

online. Possui três versões. Na de entra-

da, o motor alcança de 0 a 100 km/h em

6,3 segundos. Já na versão mais poten-

te, faz o mesmo em 4,8 segundos.

Volvo Hybrid XC60O novo XC60, que parece ser um

XC90, mais compacto, tem uma ver-

são híbrida plug-in com tração integral,

um motor a gasolina e um motor elétri-

co, o que gera uma potência combi-

nada de 407 cavalos, indo de 0 a 100

km/h em pouco mais de 5 segundos.

Além disso, a Volvo adiciona ao SUV

a tecnologia City Safety, cujo sistema

é capaz de dar alertas, travar automa-

ticamente ou intervir na direção para

ajudar o condutor a evitar obstáculos.

Golf GTE e e-GolfO Golf GTE é um híbrido e a nomen-

clatura vem da mesma ideia utilizada

pelos motelos GT’s e GTI’s, trazen-

do uma identificação particular para

a linha híbrida da série. Já o e-Golf,

movido exclusivamente a eletricida-

de, possui motor elétrico de 136 cv

e 29 kgfm de torque instantâneos,

chegando de 0 a 100 km/h em 9,6

segundos, o Golf GTE une um motor

1.4 TSI de 150 cv e outro elétrico de

102 cv, o que dá uma combinação de

204 cv, levando-o de 0 a 100 km/h

em 7,6 s, além de uma bateria com

autonomia para percorrer cerca de 60

km somente movido a eletricidade.

BMW i3 FaceliftEsta é mais uma modificação do mo-

delo. Conta com motor com 14 cv a

mais de potência do que o modelo

anterior e 2 kgfm extra de torque.

Este elétrico vai de 0 a 100 km/h em

6,9 segundos.

Nissan LeafEssa é a segunda geração do carro

elétrico da Nissan. O novo Leaf con-

ta com autonomia de quase 400 km

com uma carga, além de direção se-

miautomática e a nova tecnologia do

e-Pedal, na qual o motorista pode

usar um único pedal que funciona

como acelerador e freio ao mesmo

tempo: conforme você tira o pé do

pedal, o carro vai parando

CR-VConsiderado o SUV mais vendido do

mundo, chegou ao Brasil em meados

de fevereiro com versão ainda maior

e mais luxuosa. Tem capacidade para

levar sete pessoas, vem com quase

toda tecnologia mecânica do Civic,

porém com design próprio. O novo

CR-V oferece 190 cv de potência e

24,7 kgfm de torque, chegando de 0

a 100 km/h em 7,8 segundos.

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14 Março de 2018 | N° 253 39

Fab

rica

nte

s.1

14 Março de 2018 | N° 253

Nakata lança bandejas de suspensão para veículos Honda

Cummins adquire divisão de baterias

NTK lança kit de sensores para veículos de competição no Brasil

juntalima

A Nakata, um dos principais fabricantes de componen-

tes para suspensão, freio, direção, transmissão e motor para

o mercado de reposição, com mais de 60 anos de atuação

no Brasil e líder em cobertura de componentes undercar, lança

bandejas de suspensão para os veículos Honda City e Fit.

O item com código NBJ7006DP atende o modelo City e Fit

(2009 a 2013), posição dianteira direita, com pivô, bucha e co-

xim. Já a bandeja com código NBJ7006EP é indicada para os

mesmos modelos City e Fit, sendo dianteira do lado esquerdo.

Conhecida também como braço oscilante, esta bandeja

trabalha em conjunto com outros componentes da suspensão,

ligando a roda ao chassi do veículo. Esta bandeja deve ser

substituída quando empenada, trincada, por desgaste de bu-

chas ou do pivô, que neste caso é embutido na própria peça.

A Cummins Inc. anunciou a aquisição da divisão de sistemas de ba-

terias elétricas automotivas Johnson Matthey do Reino Unido, subsidiária

da Johnson Matthey, especializada em sistemas de bateria de alta tensão

para veículos elétricos e híbridos. Como parte do acordo, a Cummins e a

Johnson Matthey irão colaborar com o desenvolvimento de materiais de

bateria de alta energia para aplicações em veículos comerciais pesados.

Empresas irão expandir esforços em eletrificação; obje-

tivo é desenvolvimento de novos produtos com característi-

cas de desempenho aprimoradas para aplicações comerciais

com base na experiência única e profunda de cada empresa

O acordo de aquisição e colaboração é um passo importan-

te para ambas as empresas, sendo que o novo negócio irá permitir

com que a Cummins expanda suas capacidades em eletrificação e

armazenamento de energia, contribuindo com seus esforços em se

tornar um líder global em energia eletrificada. A Johnson Matthey tem

alto potencial para desenvolver materiais de alta energia, incluindo

melhorias na fabricação da bateria de óxido de níquel e níquel (eLNO)

para aplicações de transporte dentro de seu portfólio de tecnologias.

A partir de agora, o mercado de preparação de veículos

passa a ter à disposição toda a tecnologia e qualidade da

NTK, marca da NGK do Brasil, para carros de competição,

equipados com turbos, compressores, injeção eletrônica pro-

gramável ou motores aspirados. Trata-se do lançamento de

sua linha de sensores de banda larga, também conhecidos

como sensores lineares, para o aftermarket brasileiro.

Esse componente indica em qual relação ar/combus-

tível, mistura necessária para a combustão, o motor está

trabalhando. Com isso, o preparador pode ajustar de for-

ma mais precisa essa combinação associada à rotação

do motor e outros parâmetros.

Produzido no Japão, o componente da NTK não tem apli-

cação específica, podendo ser utilizado em todos os veículos.

Componentes são destinados a modelos City e Fit fabricados de 2009 a 2013

Marca do grupo NGK é referência na fabricação de sensores para o mercado automotivo

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Março de 2018 | N° 253 Março de 2018 | N° 253 13

A venda de bebidas alcoólicas em postos de

combustíveis e em lojas de conveniência ane-

xas poderá ser proibida. É o que pretende o Pro-

jeto de Lei 8487/17, do deputado Sergio Vidigal

(PDT-ES), que altera a Lei Seca (11.705/08).

Pelo texto, o descumprimento da me-

dida será punido com multa de R$ 1.500,

aplicada em dobro no caso de reincidên-

cia no prazo de 12 meses. O projeto pre-

vê que a fiscalização da nova lei será feita

por estados, Distrito Federal e municípios.

Segundo o autor, a Lei Seca promoveu

avanços na segurança do trânsito ao pre-

ver penalidades mais severas para o con-

dutor que dirigir sob a influência de álcool.

Atualmente, essa lei já proíbe a venda de

bebidas alcoólica ao longo das rodovias fe-

derais. Entretanto, alerta Vidigal, muitos mu-

nicípios enfrentam resistência à proibição

da venda de bebidas alcoólicas em postos

de combustível dentro do perímetro urbano.

Tramita na Câmara dos Deputados o Proje-to de Lei 8159/17, do deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), que proíbe a veiculação de mensagens subliminares em meios de comunicação que pos-sam causar acidentes.

Segundo Cruvinel, há anúncios que usam si-nais sonoros como buzinas, que induzem reações e podem desconcentrar o motorista ou pedestre. “Idosos e crianças estão ainda mais sujeitos a rea-ções intempestivas, que podem trazer consequên-cias desastrosas”, afirmou.

A vedação vale para qualquer meio de comuni-cação e qualquer suporte de mídia, incluída a pu-blicidade. O produtor da mensagem que descum-prir a regra estará sujeito à multa diária de até R$ 100 mil. “Muitas vezes não é possível aos veicu-ladores a identificação de conteúdos que possam ser prejudiciais aos cidadãos”, afirmou Cruvinel.

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 8216/17, que aumenta de 65 para 70 anos a idade a partir da qual se torna obrigatória a renovação a cada três anos do exame de aptidão física e mental neces-sário à habilitação.

Apresentado pelo deputado Simão Sessim (PP--RJ), o projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

Para ele, a idade pode ser estendida para 70 anos sem prejuízos à segurança do trânsito. “Essa alteração estará mais condizente com a realidade atual de inúme-ros idosos que, cada vez mais, chegam aos 65 anos es-banjando saúde”, disse.

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto

de Lei 8198/17, que isenta taxistas e empresas de

transporte de passageiros do pagamento da Con-

tribuição de Intervenção no Domínio Econômico

(Cide) incidente sobre combustíveis.

Para conseguir a isenção, o taxista ou a empre-

sa deverá estar previamente habilitada junto à Re-

ceita Federal. A redução fiscal deverá obrigatoria-

mente refletir em uma diminuição idêntica do preço

do combustível cobrado do consumidor final.

Segundo o texto, caso o combustível adquirido

com a redução de preço não seja utilizado no trans-

porte de passageiros, a habilitação do adquirente

junto à Receita deverá ser cassada por dois anos.

A proposta também prevê multa equivalente a três

vezes o valor do desconto obtido.

Fim de propagandas que possam causar acidentes de trânsito

Alteração na renovação de CNH para idoso

Projeto isenta taxistas do pagamento de Cide

Po

lític

a

Fim das bebidas alcóolicas em postos

de combustíveis

40

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Março de 2018 | N° 253 41

Au

top

eças

12 Março de 2018 | N° 253

Sindipeças estimula a internacionalização do setor

O projeto Brasil Auto Parts – Trusted

Partners, parceria do Sindicato Nacional da In-

dústria de Componentes para Veículos Auto-

motores (Sindipeças) e da Agência Brasileira

de Promoção de Exportações e Investimentos

(Apex-Brasil), teve papel relevante no aumento

das exportações brasileiras de autopeças em

2017, que somaram US$ 7,41 bilhões. Esse re-

sultado foi 12,9% superior ao de 2016. A partir

deste ano, as autopeças para o segmento agrí-

cola terão destaque nas ações do projeto.

Sobre os negócios realizados pelas 257 empresas integrantes do Brasil Auto Parts em 2017:

• Totalizaram US$ 1,09 bilhão, 31% mais que

no anterior e cerca de 27% do total exportado;

• Os embarques destinaram-se a 124 países, de

todos os continentes;

• Foram exportados 194 diferentes produtos.

Ações previstas para 2018

Feiras internacionais para o segmento de reposição

• Automechanika Dubai, maio, Emirados Árabes

• INA Paace Automechanika, julho, México

• Automechanika Frankfurt, setembro, Alemanha

• AAPEX, outubro, Estados Unidos

• Automechanika Buenos Aires, novembro, Argentina

• Autotech Cairo, dezembro, Egito

Missão prospectiva parao segmento agrícola

• Missão Prospectiva Nampo, maio, África do Sul

Missões comerciais

• Missão comercial para a Colômbia, em abril

• Missão comercial para Costa Rica, em agosto

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breu

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As exportações de autopeças totalizaram US$ 635,9

milhões em dezembro, o que representou incremento

de 8,4% em relação a dezembro de 2016 e de 3,5%

em comparação ao mês imediatamente anterior. Em

comparação com a série histórica, dezembro regis-

trou o melhor desempenho desde 2014, mostran-

do sinais de que as exportações estão caminhan-

do para um processo de crescimento após a crise.

Mesmo com expressa parcela sendo feita in-

tercompany, é necessário ressaltar que as expor-

tações de autopeças crescem a dois dígitos des-

de junho na comparação interanual. Entre junho e

dezembro, as vendas apresentaram crescimen-

to médio de 19,4% frente a igual período de 2016.

Pelo lado das importações, contabilizaram-se

aquisições de US$ 942,2 milhões em dezembro, re-

sultado muito próximo ao de dezembro de 2016,

variação de -0,002%. Já em relação ao mês ime-

diatamente anterior, houve retração de 16,3% devi-

do a fatores sazonais. Com as exportações em alta,

o déficit comercial apresentou reversão ao longo de

2017 em relação a 2016 desde abril, quando passou

de 40,2% no acumulado do primeiro trimestre para

1,5% no encerramento do ano, em US$ 5,3 bilhões.

Quando o recorte geográfico é utilizado, nota-se que

as exportações de 2017 superaram os resultados de

2016 nos principais parceiros comerciais – aqueles que

representam mais de 70% do total. A expansão das ven-

das atingiu 21,6% na Argentina; 14,8% nos EUA; 3,2% no

México; 6,5% na Holanda; 10,3% na Alemanha e 17,6%

no Chile. Mesmo a Turquia, décimo nono destino das

nossas exportações, duplicou as aquisições dos fabri-

cantes brasileiros. Com base nas informações do minis-

tério, identificam-se apenas dois países, dentro da sele-

ção dos vinte principais destinos, em que houve redução

das vendas no ano: Tailândia (-14,2%) e Suécia (-12,8%).

Do lado das importações, é notória a ascensão da

China, México e Coreia do Sul dentre os principais mer-

cados de origem das aquisições de autopeças. Embora

os volumes sejam menores, não se pode desconsiderar

o crescimento das importações provenientes da Índia

(26,2%); Paraguai (60,9%) e República Tcheca (29,8%).

Os vinte principais mercados de exportações do se-

tor, cuja representatividade atingiu 91,4% do total, acu-

mularam vendas de US$ 6,8 bilhões em 2017. Por sua

vez, os vinte principais países de origem das importa-

ções de autopeças somaram US$ 11,9 bilhões (93,6%

do total) em 2017. Pode-se notar que o mercado in-

ternacional de autopeças prossegue altamente con-

centrado, ainda mais do que foi contabilizado em 2016.

Balança comercial de autopeças tem resultados positivos

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Au

tom

óve

is42 Março de 2018 | N° 253 11Março de 2018 | N° 253

A Jaguar Classic está reiniciando a produção do

icônico D-type, exatos 62 anos após o último

exemplar sair da linha de produção da fábrica

da marca em Coventry, em 1956. O modelo, primeiro

de uma série limitada a 25 unidades, acaba de ser apre-

sentado durante o salão Retromobile, em Paris.

Cada uma das 25 unidades do lendário carro de

corrida será meticulosamente construída por um pro-

cesso totalmente artesanal, desenvolvido pela divisão

Jaguar Land Rover Classic Works, em Warwickshire.

A série limitada é o complemento de uma ambição

original da empresa que, em 1955, planejou a constru-

ção de 100 unidades do modelo, das quais apenas 75

foram finalizadas. As 25 restantes estão sendo produ-

zidas a partir de agora, mais de seis décadas depois.

O D-type, modelo que entre 1955 e 1957 venceu

três vezes uma das mais famosas corridas de todos os

tempos – as 24 horas de Le Mans – traz debaixo do

capô um motor XK de seis cilindros. Essas 25 unidades

serão produzidas em acordo com especificações au-

tênticas e originais vigentes na Jaguar naquela época.

Tim Hannig, Diretor da Jaguar Land Rover Classic,

disse: “O Jaguar D-type é um dos carros de competi-

ção mais emblemáticos e belos de todos os tempos,

com um registro notável nas corridas de automóveis

mais difíceis do mundo. E ele continua sendo tão es-

petacular hoje. A oportunidade de continuar a história

de sucesso do D-type, ao completar sua produção

planejada em Coventry, é um daqueles projetos úni-

cos que nossos especialistas de primeira classe da

Jaguar Land Rover Classic se orgulham de cumprir”.

O D-type é o terceiro veículo de continuação da

Jaguar Classic, complementando os seis E-types Li-

ghtweight concluídos em 2014 e 2015, e nove XKSSs

construídos em 2017 e 2018.

A produção das 25 unidades do D-TYPE é possível

graças a uma pesquisa minuciosa feita pelos especialis-

tas da Jaguar Classic, que contam com acesso exclu-

sivo aos desenhos e registros de engenharia originais

da época.

Todo esse material garante que cada novo

D-type seja construído com as especificações

autênticas estabelecidas pelo gerente da equi-

pe de corrida da Jaguar na década de 1950,

Lofty England, e seu time de engenheiros.

Imag

ens:

Div

ulga

ção

Jaguar recomeça produção do

lendário D-TYPE

SsangYong Brasil anuncia Rexton e Rexton Sports para o 2º semestre

P restes a iniciar as vendas no varejo dos mode-

los Actyon Sports, Korando, Tivoli e XLV, em

março, a SsangYong Brasil, por meio de impor-

tadora oficial Venko, anuncia oficialmente a importação

do utilitário esportivo Rexton e da picape Rexton Sports

para segundo semestre do ano.

Com isso, a marca de origem coreana, que já

contará a com a picape média Actyon Sports em

sua gama de produtos a partir de março, passará a

oferecer simultaneamente dois modelos de picapes,

atendendo com maior abrangência o mercado bra-

sileiro. “A decisão em trazer a nova picape Rexton

Sports para o Brasil faz parte do nosso compromis-

so com o consumidor brasileiro. Iremos manter o

mercado atualizado no que se refere a lançamen-

tos, tecnologia e eficiência”, afir-

ma Marcelo Fevereiro, diretor de

Operações da SsangYong Brasil.

Ainda de acordo com o exe-

cutivo, “a vinda da nova picape

não irá impactar na estratégia de

vendas da Actyon Sports, dis-

ponível a partir de março nas lojas

SsangYong Brasil. Ambas as picapes serão ven-

didas no País de forma simultânea a partir de ou-

tubro e, por isso, ainda estamos definindo as

melhores configurações do modelo derivado do

SUV Rexton no que diz respeito a pacote de equi-

pamentos, capacidade de carga e combustível”.

A Rexton Sports foi anunciada na Coreia do Sul, em

Janeiro, pela SsangYong Motor Company, montadora

pertencente ao Grupo Mahindra, e será lançada oficial-

mente na 88ª edição do Salão de Genebra, na Suíça,

entre 8 e 18 de março deste ano, ocasião em que serão

divulgados mais detalhes técnicos. O modelo é todo

inspirado Novo Rexton, SUV de sete lugares que tam-

bém desembarca no mercado brasileiro ainda este ano.

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O s carros elétricos e híbridos estão ganhan-

do cada vez mais espaço em cidades im-

portantes do mundo, como Paris, Londres,

Munique, entre outras. E o Brasil parece não querer

ficar para trás. Seguindo o movimento internacional,

o Governo brasileiro deve anunciar em breve a redu-

ção do IPI da taxa máxima de 25% para 7%, que ficará

igual ao imposto atual dos carros tradicionais com mo-

tor 1.0. O objetivo é incentivar a compra deste tipo de

veículo no Brasil, já que, consequentemente, o valor de

venda será menor.

Segundo estudo recente realizado pela Fundação

Getulio Vargas, a frota mundial de veículos para passa-

geiros foi de 2 milhões em 2016, um número pequeno,

mas com grande potencial de crescimento em virtude

das ações governamentais ao redor do mundo. Em

2020, a previsão é que o número chegue a 13 milhões

e, em 2030, a 140 milhões, ou 10% da frota total de car-

ros. A França e Reino Unido, por exemplo, anunciaram

recentemente que pretendem acabar com a frota de

veículos novos movidos a gasolina e a diesel até 2040.

Além do incentivo do Governo, os consumidores

e empresários do setor ganharam mais um incentivo

para investir em carros elétricos. É que a cidade de

São Paulo vai sediar em setembro o Salão Latino Ame-

ricano de Veículos Híbridos e Elétricos. Esta não é a

primeira edição da feira de negócios, mas, este ano, o

evento será realizado por uma das maiores produtoras

de feiras do mundo, a NürnbergMesse Brasil. Também

será a primeira vez que o evento abrirá as portas para

o público final e terá um congresso sobre infraestrutu-

ra, mobilidade e motores elétricos, organizado por uma

empresa especializada em conteúdo e pesquisas de

mercado, a Hiria.

O evento promete trazer toda a estrutura e as tec-

nologias que estão a caminho da indústria automo-

bilística e que vão invadir as cidades brasileiras que

buscam mais mobilidade e menos emissão de gás

carbônico. O Salão Latino Americano de Veículos Hí-

bridos e Elétricos será realizado de 18 a 20 de setem-

bro de 2018, no Transamerica Expo. Os profissionais

do setor terão a oportunidade de assistir palestras e

participar de debates sobre “Marcos regulatórios, re-

gulamentos e políticas de incentivo”, “Cenários e ex-

pectativas para o mercado brasileiro de veículos e

mobilidade elétrica”, “Geopolítica e novo modelo de

cooperação entre indústrias e setores”, “Matéria-prima

e baterias”, “Novos paradigmas para a nova geração

de baterias”, entre outros assuntos importantes para a

atualização do mercado brasileiro de veículos elétricos.

Su

sten

tab

ilid

ade

Março de 2018 | N° 25310 Março de 2018 | N° 253 43

Com possível redução do IPI, carros elétricos ganham fôlego no Brasil

Aguardando o anúncio do Governo de redução para 7% do imposto sobre produtos industrializados, veículos sem combustão são tema de evento em São Paulo

Divulgação

Os gastos médios do proprietário de um

modelo 1.0 novo com combustível por

ano, é em torno de R$ 900 menor em

comparação há cinco anos. A economia é de-

corrente, basicamente, da melhora na eficiência

energética dos automóveis brasileiros, medida es-

tabelecida no programa Inovar-Auto e que passou

a ser obrigatória a partir do ano passado. O efeito

é sentido, não só no bolso, como também no meio

ambiente. Com base nos mesmos cálculos, anual-

mente um modelo novo deixa de queimar mais de

200 litros de combustível.

Só neste ano, a estimativa é de que R$ 2 bi-

lhões deixarão de ser gastos em combustível,

montante que, no acumulado de seis anos, atin-

girá economia de cerca de R$ 44 bilhões, segun-

do cálculos da consultoria Bright, que assessora o

Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Servi-

ços (Mdic) na discussão de políticas automotivas.

O dado da economia total leva em conta o au-

mento médio de 15% na eficiência energética dos

automóveis (exceto os movidos a diesel), porcen-

tual que deverá ser cumprido pelas fabricantes até

2022, quando novas metas de redução entrarão

em vigor. A conta também inclui a projeção de ven-

das de carros e comerciais leves flex nesse período.

No caso dos modelos compactos com motor 1.0,

o rendimento médio na estrada era de 14 km por litro

de gasolina em 2012, média que hoje é de 16,6 km/l.

Com isso, um automóvel que percorreu 20 mil km em

um ano consumiu 224 litros a menos, deixando de

gastar R$ 896, cálculo que considera o preço atual do

combustível, de cerca de R$ 4 por litro.

Com novas metas a serem estabelecidas no pro-

grama Rota 2030 (substituto do Inovar-Auto, que aguar-

da aprovação do Ministério da Fazenda), para valerem a

partir de 2022 em uma das etapas, e a partir de 2027,

na etapa seguinte, “o carro brasileiro terá condições de

competir em qualquer mercado global em termos de

legislação de emissões e consumo”, afirma Paulo Car-

damone, chefe de estratégia da Bright.

Modelos eficientes devem economizarR$ 2 bi em combustível em 2018

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Março de 2018 | N° 25344 Março de 2018 | N° 253 0944

A Mercedes-Benz liderou as vendas de ônibus

no mercado brasileiro em janeiro. A marca

emplacou 500 unidades e alcançou 61% de

participação, percentual três vezes maior que o segun-

do colocado no ranking de vendas. Os estados de São

Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os que mais

compraram ônibus no País no último mês.

“Em comparação ao volume de vendas de janeiro

deste ano, o crescimento é de 200% ante o mesmo

período de 2017, quando registramos o emplaca-

mento de 166 unidades”, ressalta Walter Barbosa,

diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-

-Benz do Brasil. “Nos segmentos urbano e rodoviá-

rio, as vendas foram estimuladas pela renovação e

ampliação de frota das empresas de ônibus”.

O executivo destaca também o excelente desem-

penho de vendas da marca no segmento de urbanos.

“Emplacamos 304 unidades e atingimos 81% de parti-

cipação em janeiro. O chassi de ônibus mais vendido foi

o modelo OF 1721”.

A Mercedes-Benz se destacou, ainda, nos rodovi-

ários com 70% de participação neste mês ao emplacar

139 unidades. O chassi de ônibus mais vendido foi o

modelo O 500 RSD, chassi de 3 eixos para operações

de médias e longas distâncias.

Soluções completasaos clientes

A Mercedes-Benz oferece aos clientes o mais

abrangente portfólio de produtos e serviços de pré e

de pós-venda, o que inclui os financiamentos do Banco

Mercedes-Benz e do Consórcio Mercedes-Benz, três

linhas de peças de reposição (genuínas Mercedes-

-Benz, remanufaturadas Renov e Alliance Truck Parts),

contratos de manutenção e assistência 24 horas, entre

outros. Este portfólio é disponibilizado pela rede de con-

cessionários, presente em todos os estados do País.

A s vendas de caminhões demonstra-

ram força em janeiro, e registraram

crescimento de 54,8% sobre as

de janeiro do ano passado, o pior mês

desde 1996. Foram vendidas 4 mil 561

unidades, volume obtido em função

da concretização de negócios si-

nalizados na Fenatran, em outubro.

Segundo a Anfavea este ano será

marcado pela alta nas vendas de

pesados, em função das demandas

do agronegócio, e nas de semipesa-

dos, modelo requisitado pelo setor de

distribuição ao varejo.

Em janeiro foram produzidos 7 mil 45 ca-

minhões, volume que cresceu 57,2% na com-

paração com o que saiu das linhas em janeiro do

ano passado. Ainda que as exportações sigam

como principal combustível das fábricas insta-

ladas aqui o mercado interno tem se mostrado

favorável às vendas a alguns setores específicos.

É o caso do extrativista – grãos, cana, minera-

ção – e outros ligados à indústria química, o qual,

segundo Luiz Carlos Moraes, vice-presidente da

Anfavea, serve de termômetro dos negócios no

País: “É um segmento que abastece a todos os

outros, e se ele vai bem significa que o País voltou

a crescer do ponto de vista dos negócios”.

No primeiro mês do ano, segundo dados da

entidade apresentados na terça-feira, 6, algumas fa-

bricantes apresentaram crescimento expressivo na

comparação com o mesmo mês do ano passado

em função das vendas fechadas durante a Fenatran.

Na categoria dos pesados as vendas chegaram a 1

mil 750 unidades, crescimento de 74,5%.

A Mercedes-Benz, por meio de comuni-

cado, disse que as consultas realizadas pe-

los clientes a partir do segundo semestre do

ano passado, que continuaram durante a Fe-

natran, ganharam efetivação em dezembro,

garantindo emplacamentos expressivos ago-

ra, em janeiro: “Aliado a isso a maior deman-

da nos segmentos de semipesados e pe-

sados foi puxada pelas vendas do varejo”.

A companhia vendeu 570 caminhões pesados

no mês passado, o maior volume das fabricantes

e mais do que o dobro do volume registrado ano

passado, quando vendeu 270 unidades. A MAN

também registrou desempenho importante sobre a

base pequena de 2017: 230 caminhões pesados

vendidos contra 73 no ano passado.

A Iveco teve crescimento parecido: 103 ca-

minhões em janeiro ante 33 unidades em 2017,

a Scania vendeu 418 unidades, alta de 52,6%, e

a Volvo apresentou crescimento de 14,3% ante

2017, com 312 unidades vendidas.

Na categoria de semipesados, em janeiro, o

maior volume de vendas registrado foi o da MAN,

com 230 unidades, 66,4% a mais do que em ja-

neiro do ano passado. Em seguida vem a Mer-

cedes-Benz, com 409 unidades, 50,9% a mais.

Fonte: AutoData

Puxado pela Fenatran, setor de pesados demonstra força em janeiro

Mercedes-Benz emplaca 500 ônibus no mercado brasileiro em janeiro

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Março de 2018 | N° 253 45

Alt

a R

od

a

08Março de 2018 | N° 253

O FUTURO E A REALIDADE

da escolheriam os combustíveis tradicionais, 13%, os híbri-

dos e 21%, outras alternativas.

“Os preços de híbridos e elétricos ainda estão em pa-

tamar elevado, o que justificaria esse quadro em nível mun-

dial. No Brasil, esta realidade torna-se mais marcante pela

falta de infraestrutura e de uma rede para reabastecimento

de carros elétricos em todo o país”, acrescentou Ayub.

Apesar de direção autônoma, mobilidade flexível e al-

ternativa elétrica ocuparem todas as cabeças pensantes na

indústria ao redor do mundo, sem ainda se saber se haverá

dinheiro para financiar tudo isso ao mesmo tempo, uma

enquete simples do Google nos EUA sobre o que os ame-

ricanos querem nos carros de hoje foi divulgada pelo site

Verge. Além do interesse pela vida a bordo dos cãezinhos

de estimação, a busca frenética é por câmeras.

A procura inclui opções além de câmeras dianteira, tra-

seira e de 360°. Agora, a demanda é grande pelas que gra-

vam tudo à frente e atrás do veículo e mesmo o movimento

periférico enquanto está rodando ou estacionado. Em caso

de acidente, ajuda a descobrir os culpados, útil também

para seguradoras. Tecnologia à mão e relativamente barata,

pois muitos modelos já possuem telas no painel.

O futuro? Que fique para o futuro...

A aceitação de novas tecnologias que vão sacudir

a indústria automobilística mundial nas próximas

décadas ainda é motivo de incerteza em vários

mercados. Para aferir a evolução de como os motoristas

encaram o cenário por vir de carros autônomos e meios de

propulsão alternativos, a consultoria Delloite atualizou uma

pesquisa com 22.000 consumidores de 17 países. Além

do Brasil, África do Sul, Alemanha, Bélgica, Canadá, China,

Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia,

Itália, Japão, Malásia, México, Reino Unido e Tailândia.

O estudo chamado Consumidor Automobilístico Glo-

bal 2018 apontou um aumento de confiança sobre o grau

de segurança dos veículos que dispensam a atuação de

um motorista para se locomoverem (nível 4 de automação)

em relação à mesma pesquisa realizada em 2017. Deve-se

notar que se trata apenas de percepção, pois a tecnologia

não está pronta, nem se sabe quanto custará (consequen-

temente sua aceitação), como será aplicada (segregada

ou aberta) e, acima de tudo, regulamentada por órgãos de

trânsito e judiciais.

O balanço geral apontou que, no ano passado, 67%

dos participantes, em média, acreditam que automóveis

totalmente autônomos não seriam seguros. Esse percen-

tual recuou para 41% no relatório compilado este ano. No

entanto, até 71% dos entrevistados disseram que a com-

provação de um histórico de segurança na operação dos

veículos é fator essencial para garantir a confiança. Em ou-

tras palavras, “quero ver, para crer”.

Na média, 45% dos participantes confiam nos fabrican-

tes de veículos tradicionais para a direção autônoma, 30%

apontam novas companhias dedicadas a essa tarefa e 25%

acreditam nas empresas de tecnologia existentes (Waymo,

Apple e outras). De acordo com Carlos Ayub, sócio da De-

loitte especializado em indústria automobilística, “52% dos

brasileiros (acima da média global) são mais confiantes nos

produtores de veículos já conhecidos”.

O estudo também apontou algum conservadorismo

quanto ao meio de propulsão nos veículos. Na média mun-

dial, 64% dos entrevistados preferem os motores a com-

bustão para os próximos anos. Outros 24% optariam por

veículos híbridos ou híbridos plugáveis e 12% apostam em

elétricos a bateria ou pilha a hidrogênio. No Brasil, 66% ain-

• • • • • • • • • • • • • • • • •

Fernando CalmonAutor da Coluna Alta Roda.

[email protected]

www.fb.com/fernando.calmon2

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Março de 2018 | N° 253

Ven

da

Mai

s46 Março de 2018 | N° 253 07

A pergunta acima é apresentada aos partici-

pantes no slide de encerramento do curso de

férias na Faculdade onde leciono sobre Téc-

nicas de Vendas.

A intenção nessa hora é abrir espaço aos alunos

para uma reflexão mais ampla abrangendo as técnicas

discutidas nas diversas modalidades de vendas estu-

dadas. Pretende também provocar uma visão de futuro,

avaliar os por quês da escolha da carreira de vendas.

A discussão gira em torno de dois pontos:

1. Quais são os comportamentos que dão

superpoderes aos vendedores de sucesso?

2. Quais alternativas de crescimento profissional

e pessoal apresenta a atividade de vendas,

seja como vendedor do varejo, do atacado ou

representante de vendas?

Nessa reflexão participam alunos que atuam pro-

fissionalmente em vendas há pouco tempo, com idade

entre 22 e 25 anos, como também pessoal experien-

te, com longa história de vida comercial. O conflito de

gerações fica evidente. Os métodos, as abordagens

contrastantes, as ferramentas persuasivas se mistu-

ram. No entanto, quando discutimos as cinco atitudes

provocativas do slide, instigando o desenvolvimento

de competências individuais, entra em campo a moti-

vação e a confiança em si.

VAMOS AOS COMENTÁRIOS DE CADA IDEIA:

Batendo a meta

Bater a meta é, e sempre será, o grande desafio

dos profissionais de vendas. O vendedor talento-

so convive naturalmente com metas – diárias, se-

manais –, seja lá o que for. Metas estarão sempre

associadas a algum nível de pressão, embora de-

vam ser realistas e exequíveis. A meta mexe com a

automotivação, promove entusiasmo, gera vontade

de enfrentar coisas novas. Funciona como um lindo

horizonte a ser tocado.

Meta é oportunidade de superação. Bater a sua

meta ou da empre-

sa é como percor-

rer o caminho que

leva o vendedor

a descobrir que é

melhor do que ima-

ginava ser. Bater a

meta dá segurança e

satisfaz o ego, sempre!

Narrando histórias de sucesso

Vendedores protagonizam

histórias diariamente, conhecendo

pessoas, ouvindo suas necessidades e

expectativas, elaborando soluções para os clientes,

fechando pedidos, recebendo nãos e desaforos tam-

bém. Tudo isso é matéria prima para a criatividade.

“Do limão façamos uma limonada!”

Prospects e clientes ativos, independentemen-

te da modalidade da venda – venda direta, indireta,

consultiva ou complexa – adoram conhecer relatos e

histórias que os ajudem nas decisões. Histórias que

os auxiliem na experiência com o produto ou serviço

a ser comprado.

Histórias de sucesso empolgam, desafiam. Des-

de que tenham legitimidade e autenticidade, perma-

necem na mente do cliente e provocam situações

semelhantes.

Considero obrigatório a todo vendedor candida-

to a superpoderes, criar o seu próprio repertório de

histórias. Com ou sem final feliz, mas que estabeleça

rapport com o seu interlocutor.

Imaginando um objetivo “fora da caixa”

Isso significa olhar depois da curva, ousar, provo-

car inéditas alternativas de compra, descobrir clientes

em mercados desconhecidos, avançar por caminhos

inexplorados. Perceber um nicho lucrativo.

Pensar fora da caixa fecha as portas para nossos

pensamentos sabotadores, que inibem nossa criativi-

dade. É desapegar-se de hábitos antigos, que já tive-

ram valor no passado, mas que no presente tornam-se

irrelevantes. É imaginar situações que façam a diferença

para você,

para o cliente e

para a empresa.

O objetivo ousado é aque-

le que tira o nosso sono – no bom sentido – e nos

empurra para a quebra de paradigmas. Imaginar o

objetivo “fora da caixa” é colocar força nas ofertas

inéditas, é alimentar nossa criatividade. É estabelecer

condições inovadoras de negociação, é agir com in-

ventividade e manter-se aberto às particularidades de

cada cliente.

Evoluindo como lídere inspirador de pessoas

Atuar em vendas nos tempos de hoje exige uma

mudança de perspectiva.

O líder em vendas deverá criar uma visão que

conecte o que os clientes desejam ardentemente re-

ceber, com o que desejamos ardentemente dar, se-

gundo o consultor norte-americano Stephen Covey

(1932-2012), autor do clássico de 1989 “Os Sete

Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”.

Vendedores se preocupam com seus próprios

empenhos para vender e atender clientes. Em contra-

partida, deverão estar focados em desenvolver e co-

ordenar esforços dos outros. Alcançar resultados tem

força persuasiva, inspira e injeta vida nas pessoas. O

principal objetivo é sempre alcançar o melhor.

Para bons vendedores, a prática da liderança

é como um músculo. Deve ser exercitado sempre,

senão atrofia.

Por Gilberto Cavicchioli

Técnicas de vendas: como quero estar em 2019?

Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.

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Março de 2018 | N° 25306 Março de 2018 | N° 253 47

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Hu

mo

rMarço de 2018 | N° 25348 Março de 2018 | N° 253 05

CAPA

Nesta ediçãoAnunciantesdesta edição

Agel/Micronair ................... 02

Rainha das Sete .................. 03

AUTOP ...................................... 06

Filrio ............................................ 07

NAT ............................................. 08

NGK ............................................ 09

Convert ...................................... 10

Spaal ......................................... 11

Wisa ............................................. 12

Elastopur .................................. 13

Riolub ........................................ 15

Feiras ......................................... 16

D’Paula / Truck ..................... 17

Vetor ............................................ 21

New Route ............................ 22

AC Araújo ............................... 23

3C Automotive/Rebuilded ..... 24

Cabovel / Fortec .................. 25

Vetor - E-klass ..................... 26

GB ................................................. 27

Seineca .................................... 29

DDA / MLC ............................ 31

Olahbrasil .............................. 32

Universal ................................. 33

Jamaica / Finder ................ 35

Bacurity / Armazém ........ 37

Juntalima / Fixacar ......... 39

Vetor .......................................... 41

Vetor - Teslla ......................... 45

Representantes .................. 47

One Way ............................... 50

Vetor .......................................... 51

PRO .......................................... 52

1819&

22Com fim do Inovar-Auto, importações de veículos saltam 58% 44

Puxado pela Fenatran, setor de pesados demonstra força em janeiro

“Nunca é tarde demais para ser aquilo que você sempre desejou ser”(George Eliot, pseudônimo de Mary Ann Evans, escritora britânica)

– Nome? – André Figueira.

– Escolaridade? – Terceiro grau

completo!

– Pois bem, seu André,

vamos começar com

perguntas simples, sobre

conhecimentos gerais,

história, geografia, ciências,

personalidades... – Certo,

pode começar.

– Quem foi Stalin? - Um cara

que cantava estalando os dedos. –

E Lênin? – Tocava nos Beatles. - O senhor

não quer dizer Lennon? – Não! Esse fazia dupla com a Lilian.

– Ah,... Leno! – Não... Cantano.

– Vamos mudar de assunto. O que é equação? – É a arte de

montar uma égua. – E equitação? – É quando a gente paga

todas a nossas dívidas.

– O que é um quelônio? – É um tipo de mineral radioativo. –

Não seria plutônio? – Não, não... esse é o nome completo do

cachorro do Mickey.

– O que é fotossíntese? – Denominação técnica para um

retratinho 3 x 4!!!

– O que é um símio? – Um cara que nasceu na Símia. – Na

Símia... Certo. E qual é a capital da Símia? – Nessa tu me

pegou: não me lembro agora...

– Quem era Pancho Villa? – Companheiro de Dom Caixote.

– O que é um caudilho? – É um ossinho que tem na ponta da

coluna e que, segundo os cientistas, comprova que o homem

tinha rabo e é descendente do macaco.

– Onde fica a vesícula? – Debaixo da clavícula.

– Onde ficam os glúteos e para que servem? – Ficam na

garganta e servem para engolir.

– Onde fica o baço? – Não é baço. É braço. São dois e ficam

antes das mãos.

– Para que servem as fibras óticas? – Para movimentar os olhos.

– Onde fica o Triângulo das Bermudas? – Qualquer boa

costureira sabe: entre o cós e o gavião.

– Quem descobriu a Lei da Gravidade? – Um médico

ginecologista francês, o Dr. Jeckyll. – Putz!!!

– E quem foi Sócrates? – Sócrates? U DOTÔ? Jogou na

seleção...! Tá vendo? Eu também conheço de futebol... não é

porque sou inteligente que não conheço de futebol...

Bate-Bola

Brasilito

Imag

ens:

div

ulga

ção

Você sabe por que o Zorro foi expulso

da Associação dos Super-Heróis?

Porque ele era muito mascarado.

É Hora

de rir

Cartao Vermelho

Na final de um importante campeonato, os dois times se enfrentam

no primeiro jogo e o time A vence por 4x2.

Nessa situação, juntou-se ao técnico o presidente do time B e

foram ver o treino do time A tentando captar algo que ajudasse no

jogo da volta; o time treinava com bonecos.

O presidente do time B mandou que comprassem bonecos para o próximo treino.

E assim foi, ao fim do primeiro treino com as novas aquisições, os

jogadores com a cabeça abaixada, passa o presidente e pergunta: – O que foi? E os jogadores responderam: – 2 a 0 para os bonecos.

Show de Bola

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Possuímosmais de 4 mil itenscadastrados no nosso catálogo online.

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Março de 2018 | N° 253 49

Nº 253 | Março 2018 | Ano 22Tiragem: 15.000 (15.000 + 1.000 Distribuição interna)

4.000 em eventos do Setor

Diretor Responsável: Azamor D. [email protected]

Diretor Comercial: Azamor D. Azamor

Chefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos [email protected]

Coord. Administrativa: Ávila C. F. [email protected]

Editoração Eletrônica: Cristhiano [email protected]

Colaboradores: Humberto Roliz e Ronaldo

Assinatura Estag.: Ávila C. F. Domingos [email protected]

JORNALISMO

Editor-chefe: Azamor D. Azamor - MTB: RJ 02386

Editor Adjunto: Fellipe [email protected]

Assistente de Redação: Vinícius [email protected]

O Brasil Peças é um jornal de publicação mensal, com Distribuição

Gratuita e dirigido ao segmento automotivo do Brasil. Seu objetivo é o

de promover a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes,

distribuidores e importadores, veiculando informações para melhor

nutrir e valorizar o segmento no varejo.

Os artigos publicados nas colunas específicas não traduzem a

opinião do jornal, nem do Editor-chefe.

Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com

a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do

setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâneos, concernente

à reflexão sobre os temas.

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anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.

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Tiragem: Aferida pelos E-DIRETA

“Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirávelé o teu nome sobre toda a terra!” Salmos 8.9

Azamor D. Azamor

Ed

ito

rial

04

Atuamos há 22 anos como uma das principais mídias da Reposição de peças do

Brasil e, nesses anos de atuação, adquirimos experiências que nos fizeram vencer

os anos difíceis que toda a cadeia Automotiva enfrentou.

As empresas do setor que investiram, empregando novas ações e mantendo

suas marcas na mídia, ganharam forças para superar a crise e continuam a avançar,

mesmo em um cenário um tanto sombrio politicamente. O número de automóveis

circulantes vem aumentando ano a ano, o que nos leva a crer que aí estão os poten-

ciais clientes do futuro imediato, pois vários são os fatores que os levam às lojas em

busca de autopeças. Por uma quebra de lanternas, faróis ou outras questões com o

carro, o número de proprietários nessa busca é bem expressivo. Hoje, a reposição

atende a demanda crescente do mercado nacional com absoluta qualidade, logísti-

ca, com distribuição em toda a cadeia de forma rápida.

Isso se chama superação, por isso fico feliz de participar desse fabuloso merca-

do, por mais de duas décadas. Quando dizem que a distribuição vai acabar, penso

e considero que um dia talvez sim, mas, neste ano, já se conta, agregado ao número

do ano anterior, com mais algumas dezenas de novos distribuidores atuando regio-

nalmente ou nacionalmente.

O que vale dizer é que esse nosso mercado é absoluto em mostrar que pre-

visões de esquerda não prosperam nesse meio, o que fica para os políticos, pois

temos muitos assuntos a tratar em 2018, sendo o principal deles o de produzir,

distribuir e varejar peças e, por fim, aplicá-las nos automóveis que não deixam de

encher as oficinas de reparação todos os dias.

Vamos aos negócios, com otimismo e efetiva ação, o que produzirá em breve um futuro de esperança e de conquistas, das quais não ficaremos de fora!

UM BOM ANOSE CONSTRÓICOM TRABALHO E ESFORÇO

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Março de 2018 | N° 253 03Te

cno

log

ia50 Março de 2018 | N° 253

Novidades high-tech para carros em 2018

A inda não será neste ano que teremos

um cenário como o do filme O Quinto

Elemento (1997), com carros voan-

do no céu, ou um automóvel como aqueles do

agente 007 James Bond, que desaparecem e

possuem ações de evacuação.

Mas, calma que não há motivo para ficar triste!

Ainda não chegamos lá, mas já temos alguns avan-

ços sendo anunciados. O mercado automobilístico

preparou muitas novidades high-tech para 2018.

Essas inovações destacam duas tendên-

cias que devem dominar o setor de automóveis

esse ano: as tecnologias autônomas e os car-

ros elétricos e híbridos.

Tecnologias autônomasFrenagem automática de emer-

gência e possibilidade também de di-

reção automática em uma velocida-

de de até 130km/h. Esses são apenas

alguns dos benefícios oferecidos pelas tec-

nologias autônomas, que chegaram para ficar.

Essas novidades são tidas como tão pro-

missoras pelo mercado de automóveis que até

empresas que não são da área automobilística,

como Google e Intel, estão desenvolvendo tec-

nologias autônomas, permitindo aos veículos que

cada vez mais operem sem a necessidade de in-

tervenção humana.

Seguem abaixo as principais novidades

high-tech para você conhecê-las melhor:

LidarO sistema LiDAR é uma tecnologia que utiliza

laser infravermelho e é capaz de criar uma visão

tridimensional, permitindo que o próprio automó-

vel, sem ajuda humana, localize-se no ambiente e

detecte outros veículos, pedestres e ciclistas, po-

dendo inclusive evitar acidentes.

BiometriaPor meio da biometria, será possível medir

o estresse dos condutores de veículos e reco-

nhecer se estiverem distraídos ou cansados.

Essa tecnologia também é capaz de medir os

batimentos do coração e outros sinais do corpo

humano que possibilitem descobrir se o motorista

está tendo problemas de saúde emergenciais.

O veículo, ao medir os níveis de estresse, seria

capaz de ajustar as cores e níveis de iluminação

automaticamente. Tudo para incentivar o relaxa-

mento e oferecer uma maior segurança na con-

dução do automóvel.

EviyosUma experiência muito chata no trânsito é

quando um motorista vem na direção contrária com

aquela luz alta que chega a desorientar. O protótipo

Eviyos, primeiro LED híbrido do mundo, foi criado

exatamente para acabar com esse problema.

Quando um automóvel vindo na direção opos-

ta é detectado, essa tecnologia faz com que os

pixels necessários sejam desligados na hora, de

maneira que não cause ao outro condutor dificul-

dades de visualização do trânsito.

Carros elétricos e híbridosComo a preocupação com o meio ambiente

vem aumentando, também cresce o número de

carros elétricos e híbridos.

A Toyota já está construindo um mercado para

o Prius Hybrid, enquanto que a Nissan tem pla-

nos de finalmente colocar à venda seu modelo

Leaf (o carro elétrico mais vendido do mundo).

A Volkswagen, por sua vez, também quer lançar

uma versão elétrica do Golf (o e-Golf) e uma híbri-

da (o Golf GTE).

A BMW tem planos de lançar em 2018 a nova

geração do i8, um modelo híbrido, compacto e

com um visual bem esportivo. O carro, que tem

portas do tipo tesoura, possui autonomia de 53

km e um motor movido a eletricidade de 145 ca-

valos instalado nas rodas dianteiras e outro turbo a

gasolina de 234 cv no eixo traseiro.

Div

ulga

ção

Março de 2018 | N° 253

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Março de 2018 | N° 25302 Março de 2018 | N° 253 51

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Nº 253MAR 2018

Varejo Nacional surpreendeu de forma positiva Pág. 36

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